19
C.D.U. 582.26(al2.l1 CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS DIATOMÂCEAS(BacillarioplLyceae) DA LAGOA DA JANSEN (SÃO LuIs - MA) Guacyra de Lavôr Fernandes(l) RESUMO A L~goa Jansen é um ecossistema eutrófico ou em processo de eutrofizaçao, de baixa salinidade, situada em um dos bairros no vos de são Luís-Ma e, devido ao processo de poluição biológica que vem sofrendo há alguns anos, este ambiente despertou a curiosidade para que se fizesse um estudo integrado visando a um melhor conheci mento da sua estrutura e dinâmica ambiental. O presente_trabalho representa uma primeira contribuição ao estudo das diatomaceas (Bacillariophyceae) da referida lagoa e faz parte do projeto integrado "Estudos bioecolôgicos da Lagoa da lan sen", desenvolvido em convénio firmado entre o Governo estadual ea Universidade Federal do Maranhão. Foram identificadas 65 formas de diatomáceas, sendo 48 a nível de esp~cie e 17 apenas a nível de g~nero.Qualitativamente,des tacaram-se as espécies marinhas (66,11%) e salobras (22,03%), tend~ as espécies limnéticas (11,86%) desempenhado papel secundário. 1 INTRODUÇÃO A Lagoa Jansen e um ecossistema que pode ser conside rado eutrófico ou em processo de eutrofização, apresentando prQ blemas oriundos da poluição bio lógica causada pelos dejetos ne "la lançados tanto pelos esgotos de conjuntos residenciais mos, como pelas palafitas ladas às sua.smargens. " .• próx~ insta A Lagoa Jansen repr~ senta um corpo de água fechado com uma pequena comunicação com a água do mar, havendo penetr~ çao desta apenas por ocasião das grandes marés. Este ambiente pode ser classificado como uma lagoa artificial formada a partir do represamento de um igarapéttgarª pe Ana Jansen), devido ao ater ro e conseqüente construção da (DProfessora Assistente da Universidade Federal do Maranhão, com exercício no Laboratório de Hidrobiologia - LABOHIDRO da UFMA. 34 Cad. Pesq. são Luís, 3 (2): 34 - 52, jul./dez. 1987

DIATOMÂCEAS(BacillarioplLyceae) DA JANSEN (SÃO LuIs - MA ... 1(6).pdf · CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS DIATOMÂCEAS(BacillarioplLyceae) DA LAGOA DA JANSEN (SÃO LuIs ... rio de Hidrobiologia

  • Upload
    lekhanh

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

C.D.U. 582.26(al2.l1

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS DIATOMÂCEAS(BacillarioplLyceae) DA LAGOADA JANSEN (SÃO LuIs - MA)

Guacyra de Lavôr Fernandes(l)

RESUMO

A L~goa Jansen é um ecossistema eutrófico ou em processode eutrofizaçao, de baixa salinidade, situada em um dos bairros novos de são Luís-Ma e, devido ao processo de poluição biológica quevem sofrendo há alguns anos, este ambiente despertou a curiosidadepara que se fizesse um estudo integrado visando a um melhor conhecimento da sua estrutura e dinâmica ambiental.

O presente_trabalho representa uma primeira contribuiçãoao estudo das diatomaceas (Bacillariophyceae) da referida lagoa e fazparte do projeto integrado "Estudos bioecolôgicos da Lagoa da lansen", desenvolvido em convénio firmado entre o Governo estadual e aUniversidade Federal do Maranhão.

Foram identificadas 65 formas de diatomáceas, sendo 48 anível de esp~cie e 17 apenas a nível de g~nero.Qualitativamente,destacaram-se as espécies marinhas (66,11%) e salobras (22,03%), tend~as espécies limnéticas (11,86%) desempenhado papel secundário.

1 INTRODUÇÃOA Lagoa Jansen e um

ecossistema que pode ser considerado eutrófico ou em processo deeutrofização, apresentando prQblemas oriundos da poluição biológica causada pelos dejetos ne

"la lançados tanto pelos esgotosde conjuntos residenciaismos, como pelas palafitasladas às sua.smargens.

" .•

próx~insta

A Lagoa Jansen repr~

senta um corpo de água fechadocom uma pequena comunicação coma água do mar, havendo penetr~çao desta apenas por ocasiãodas grandes marés.

Este ambiente podeser classificado como uma lagoaartificial formada a partir dorepresamento de um igarapéttgarªpe Ana Jansen), devido ao aterro e conseqüente construção da

(DProfessora Assistente da Universidade Federal do Maranhão, comexercício no Laboratório de Hidrobiologia - LABOHIDRO da UFMA.

34 Cad. Pesq. são Luís, 3 (2): 34 - 52, jul./dez. 1987

rodovia Maestro João Nunes, queocorreu por volta do ano de 1974,rodovia esta que liga o bairrodo são Francisco à praia Pontada Areia (Fig. 1).

Em ambientes aquáticos,as Bacillariophyceae (diatom~ceas) costumam desempenh~r relevante papel na produção da matéria,orgânica, ocupando ,portanto,grande destaque na manutenção daeconomia ambiental.

o presente comunicadorepresenta a primeira contribuiçao para o conhecimento das diatomáceas constituintes do microfitoplancton de águas salobrasdo Estado do Maranhão, tendo sido elaborado dentro de um planode pesquisa mais amplo, cujo o~jetivo é caracterizar o ecossistema da Lagoa da Jansen.

Portanto, os resultados apresentados, além de esclarecerem acerca da composição dasBacillariophyceae da flora plan~tônica, também servirão para co~plementar os estudos ecológicosrealizados na referida lagoa.

Vale salientar que, devido ao pequeno tamanho de aIguns organismos, só foi possívela identificação até o nível degênero, em relação a ce~o numero de espécimes, com os recursos

de que dispomos.

2 MATERIAL E M2~sAs amostràs de plân~

ton foram obtidas através de arrastos horizontais superficiaisutilizando-se rede com aberturade malha de 48 um, boca de 30centímetros de diâmetro e comum metro de comprimento, obtendo-se um total de 12 amostras,tendo s~do todas analisadas.

Foram escolhidos trêspontos de coleta, conforme indicado no Fig. I, tendo sido realizadas coletas nos meses dejunho, agosto, outubro e dezembro de 1985.

Para fixação do material, foi utilizada solução deformalina a 4% neutralizada.

Com o objetivo de observar os finos detalhes estruturais das frústulas para a ide~tificação das diatomáceas, foraromontadas lâminas permane~tes obedecendo ao método deMULLER-MELCHERS FERRANDO/:'.&

(1956), tendo sido utilizadobálsamo do Canadá para a montagem das Lâm í.na s .

As lâminas permane~tes a partir das quais foi elaborado o presente trabalhoacham-se arquivadas no Laboratório de Hidrobiologia - LABORI

Cad. Pesq. são Luís, 3 (2): 3~ - 52, jul./dez ..1987 35

DRO da Universidade FederalMaranhão - UFMA.

do

3 RESULTADOS

Foram identificados 34

generos de Baaillariophyaeae,se~

do 11 da subclasse CENTRICAE e23 da subclasse PENNATAE. A subclasse CENTRICAE esteve represe~tada pelos gêneros:Cosainodisaus

(8 spp ,),Cyclote l.l:a (3 spp) , Bid

dulphia(3 spp) ,Actinoptychus (2

spp) ,Melosira(2 spp) ,Triceratium

(1 spp e 1 var.) e Arachnoidis

cus~Cerataulus~Eupodiscus~ Pol~

myxus e Skeletonema, com apenasuma espécie.

Da subclasse PENNATAEocorreram:Nitzschia(5 spp)~ Gyr~

sigma(3:spp.),Hantzschia ( 2spp.).,SurireHa(2 spp.) I e comapenas uma espécie os gênerosAmphora~Campylodiscus~ Campyl~

neis~Cocconeis~Eiploneis~ Euno

tia~Frickea~Navicula~Plurosigma~

Synedra e Tropidoneis. Apenas anível de gênero, foram identificadas:Amphora~Cymbella~ Fragil~

ria~Gomphonema~Licmophora, Masto

glia e pinularia.

Levando em conta o numero de amostras onde uma diatomacea ocorreu em relação ao núm~ro total das amostras, foi calc~lada a freqüência de ocorrência(Tab. 2 e Fig. 2), tendo sido

36

adotada a seguinteçao:

classifica

(R) Rara(~ 5%)

(PF) Pouoo freqüente(5%- 30%)

(F) Freq(lente(30%. 50%)

(MF)Muito Freqüente (> 50%)

As diatomáceas muitofreqüentes foram:Diploneis bom

bus. Amphora sp .• Cosainodiscus

oculus-iridis., CycloteHa stri~

ta,Navicula viridula, Nitzschia

granulata e Nitzschia linearis.

Foram freqüentes asBacillariophyceae:Coscinodiscus

sp., Gyrosigma balticum,Coscin~

discus lineatus,Cyclotella sp.~

Skeletonema costatum~ Cocconeis

sp.~ Cymbella sp.~ Eunotia fl~

xuosa, Nitzschia sigma, Sunedra

sp.~ Coscinodiscus radiatus.

Cyclotella stylorum~ Melosi~a

hustedtii~ Melosina sulcata,Tri

ceratium favus,Nitzschia obtu

sa, Nitzschia sp., Pleurosigma

normanii e Sunedra ulna.

As demais diatomáceasse apresentaram pouco freqüe~.tes, não tendo ocorrido nenhumarara.

Através de bibliogr~fia especifica, foi feito um levantamento sobre a classificação ecológica da maioria das espécies identificadas e os dadosobtidos foram lançados na Tabe

Cad. Pesq. são Luís, 3 (2): 34 - 52, jul.jdez. 1987

la abaixo CTab. 11.

TABELA 1 - Classificação ecológica das BaciZZariophyc~tte da Lagoada Jansen (São LuíS--11A), no período de j un h e Zde e emb r o de1985.

Classifica ão Ecológica N9 Especies %

MarinhaNerítica LitoralNerítica PlanctônicaOceânica

SalobraLirnnetica

1816

5

13

7

30,5127,128,4~

22,0311,86

TOTAL 59 loo,aoPela análise desta Ta

bela, verifica-se que o total deespécies em termos de classificação ecológica difere do numerode espécies identificadas, podegdo isso ser explicado devido aofato de algumas espécies poderocupar mais de um habitat, comoé o caso de Biddu lphia Laeoi.e que.segundo RIVERA(1973), é uma esp~cie de águas doces e salobras,m~soalóbia, comum em estuários.

Na Lagoa da Jansen,pr~dominaram as espécies marinhas esalobras, sobre as limnéticas.

Das espécies marinhas,30,51% são neriticas litorais p~dendo apresentar hábito bentônico, desenvolvendo-se nos sedirnentos ou outro substrato ou entãoaderidas a outros organismos,ocorrendo, neste caso,comensali~mo por epifitismo. As espécies

marinhas neriticas planctônicasati'1<;T-lramo percentual de 27,12%e a~ espécies marinhas oceânicas, 8,48%, sendo,portanto, asespécips neriticas mais representativas do que as oceânicas.

As espécies de águassalobras juntamente com as marinhas parecem desempenhar impoEtante papel no ecossistema, te~do as espécies salobras apresentado percentual de 22,03%.

Foram identificadasapenas espécies limnéticas representando percentual de 11,86%,o que parece indicar em termosqualitativos o papel secundáriodesempenhado pelas diatomáceasdulciaquicolas.

Cad. pesq. são Luis, 3 (2): 34 - 52, jul./dez. 1987 37

RELAÇÃO E ECOLOGIA DAS ESP~CIES IDENTIFICADAS

1 Actinoptychus splendens (Shadbolt) RalfsCUPP, 1943 : 67Espécie marinha, litoral, eualôbia e eurialina (MOREIRA FILHOet alli, 1967).Ocorrência: Pl/junho e agosto.

2 Actinoptychus undulatus EhrenbergCUPP, 1943 : 67Espécie marinha, nerítica, freqUentemente encontrada no plân~ton (CUPP, 1943).Ocorrência: Pl/agosto

3 Arachnoidiscus ehrenbergii BaileyCUPP, 1943 : 66Espécie litoral, encontrada ocasionalmente no p~incton(CUPP, 1943)Ocorrência P2/junho e agosto

4 Biddulphia laevis (Ehrenberg) HustedtHUSTEDT, 1930 : 852Espécie de águas doces e salobras, mesoalóbia, comum em estuarios (RIVERA et alii, 1973).Ocorrência Pl/outubro.

5 Biddulphia longicruris (Bailey) GrunowCUPP, 1943 : 154Espécie marinha, p1anctônica, nerítica (RIVERA, 1973).Ocorrência: P2/outubro.

6 Biadulphia regia (Schultze) Ostenfe1dPAVILLARD, 1926 : 56Espécie marinha planctônica, euriterma e eurialina(HUSTEDT, 1930 : 834) Neritica (SANTISTEVAN, 1976).Ocorrência: Pl/junho, P3/outubro.

7 Cerataulus smithii RalfsCLEVE - EULER, 1951 : 20Espécie marinha, litoral, mesoalôbia a polialóbia.(MOREIRA FILHO et alii, 1975).Ocorrência: P2/dez2mbro

38 Cad. Pesq. são Luis, 3 (2): 34 - 52, ju1./dez. 1987

8 Coscinodiscus centraZia Ehrenberg (~USTEDT, 19~Q : 444)Esp~cie marinhB planct~nica nerftica e oceinica e tamb~mtuarina (H1JSTEDT, 1930).Ocorrência: P2/junho e agosto

Coscinodiscus curvatuZus Grunow

es

9

HUSTEDT, 1930 : 406Espécie marinha, planctônica, pelãgica(MOREIRA FILHO, 1966) Nerítica (CUPP, 1943).Ocorrência: P2/agosto e P3/outubro.

10 - Coscinodiscus excentricus EhrenbergHUSTEDT, 1930 388Espécie marinha, p1anctônica, nerítica, cosmopolita ( MOREIRAFILHO et a1ii, 1971).Ocorrência: P1/agosto e P2/dezembro

Coscinodiscus jonesianus (Grevil1e) OstenfeldtHUSTEDT, 1930 438

11 -

Espécie marinha, encontrada com freqUência no p1âncton nerítico, cosmopolita (MOREIRA FILHO, 1961, po1ia16bia(MOREIRA FILHO et a1ii, 1975); comum em aguas subtropicais(HENDER,1964).Ocorrência P1/junho e agosto.

12 - Coscinodiscus Zineatus EhrenbergHUSTEDT, 1930 392Espécie oceânica, mas freqUentemente nerítica(CUPP, 1943)Ocorrência P1/junho e outubro; P2/agosto e dezembro;P3/ago~to.

13 - Coscinodiscus oculus-iridis EhrenbergCUPP, 1943 62Espécie marinha , p1anctônica, nerítica, cospo1ita ( MORE IRAFILHO et alii, 1975).Ocorrência: P1/junho,zembro; P3/agosto.

14 - Coscinodiscus perforatus EhrenbergCDPP, 1943 : 61

I

agosto e outubro; P2/junho,agosto e de

Espécie nerítica ~ .e ocean~ca, cosmopolita de aguas .temperadase quentes (PLACIER, 1965)Ocorrência: P2/junho

Cad. Pesq. são Luís, 3 (2): 34 - 52, jul./dez. 1987 39

15 - Coscinod-iecue radi at ue Eh.r anb e.rgCUPP, 1~43 : 56Espécie oceânica e nerítica, cosEopo1ita (CUPP. 1943);Ocorrência: P11agosto; P21junho e agosto; P3/dezembro.

16 - Cyclotella meneghiniana (Kutzing) GrunowHUSTEDT, 1930 : 341Espécies de águas doces e salobras. Cosmopolita (RIVERA etalii, 1973).Ocorrência P3/agosto

17 - Cyclotella striata (Kutzing) GrunowHUSTEDT, 1930 : 344Espécie marinha, litoral, mesoalóbia e eurialina, típica deáguas salobras (MOREIRA FILHO et alii, 1975).Ocorrência: Pl/junho e agosto; P2/junho, agosto e dezembro;P3/junho e dezembro.

18 - Cyclotella styllorum BrightwellHUSTEDT, 1930 : 348Espécie marinha, litoral (MOREIRA FILHO et alii, 1974).Ocorrência: Pl/junho; P2/junho e dezembro; P3/dezembro.

19 - Eupodiscus antiquus CoxHOREIRA FILHO, 1961 14Esp~cie marinha ncrítica, rara nas costas brasileiras - (MOREIRA FILHO, 1961).Ocorrência: rI/junho

20 - Melosina hustedtii KrasskeKRASSKE, 1939Especie de águas doces estagnadas ou correntes, em geral pr~sente em grande quantidade (RIVERA, 1970)Ocorrência: Pl/junho e outubro; P2/outubro.

21 - Melosira sulcata (Kutzing) EhrenbergBRUNEL, 1962 : 34Espécie marinha, litoral, eurialina (BRUNEL, 1962).Ocorrência: Pl/agosto e outubro; P2/junho.

40 Cad. pesq. são Luís, 3 (2): 34 - 52, ju1./dez. 1987

22 - Sk.el-e t onema aostatum (Gre.ville) eleveCllPP, 1943 : 43Esp~cie marinha, p1anct;nica neritica. Euria1ine e euriterma,encontrada nas mais diferentes temperaturas e sali'nidades(BRQNEL,1962).Ocorrência: Pl/junho e outubro; P2/junho, outubro edezembro.

23 - TX'iaeX'atium favus EhrenbergVAN HEURCK, 1896 : 475Esp~cie marinha. neritica, po~endo ser encontrada emrios. Euria1ina (MOREIRA FILHO, 1961).Ocorrência: Pi/junho e agosto; P2/junho e dezembro

24 - TX'iceX'atium favus var quadX'ata GrunowEsp~cie marinha, litoral, euria1ina (MOREIRA FILHO, 1961)

estuá

Ocorrência: P1/junho.

25 - AmphipX'ora alata (Ehrenberg) KutzingP~RAGALLO & PÉRAGALLO, 1897-1908 : 184Esp~cie maririha, li.toral e mesoa16bia (MOREIRA FILHO et alii,1975) .Ocorrência: P2/dezembro

26 - Campylodiscus alypeus EhrenbergVAN HEURCK, 1896Esp~cie marinha, litoral, euria1ina e cosmopolita (SOURNIA,1968)Ocorrência: Pl/agosto

27 - Campylaneis grevillei (w. Smith) GrunowPÉRAGALLO & PÉRAGALLO, 1897-1908 : 23Espécie marinha, litoral (MOREIRA FILHO et alii, 1968)Ocorrência : PI/junho

28 - Caaconeis scutellum EhrembergPÉRAGALLO & PÉRAGALLO, 1897 - 1908 :Espécie ~arinha, litoral (MOREIRA FILHO et alii, 1971)Ocorrência: Pl/junho e agosto; P3/junho

29 - Diplaneis bambus EhrenbergHUSTEDT, 1933Espécie marinha, epifita, ocasional no p1âncton neritico, mesoa16bia, euria1ina, cosmopolita.Ocorrência: Pl/junho, agosto e outubro;P2/junho,agosto, outubro e dezembro; P3}agosto e dezemhro.

Cad. Pesq. sio LuIs, 3 ·(2): 34 - 52, ju1./dez. 1987 41

30 - Pr i eke a l.euri e ian a (Grevi.lle) He.í.d en

SCHMIDT, li55-l959Espécie marinha, litoral,mesoalóbia, eurialina (MOREIRA FILHO & M. KUTNER, 1962).Ocorrência: pl/junho e agosto; P2/agosto.

31 - Gyrosigma balticum (Ehrenberg) Rabenh.

CLEVE-EULER, 1952 : 11Espécie de águas salobras, encontrada em estuários e lagunascosteiras (MOREIRA FILHO, 1961).Ocorrência: Pl/junho, agosto e outubro; P2/junho e dezembro;P3/dezembro.

32 - Gyrosigma fasciola (Ehrenberg) CleveHENDEY, 1964 : 248Espécie de agua salobraOcorrência: P2/dezembro e P3/dezembro

33 - Gyrosigma spencerii (Quekett) CleveCUPP, 1943 194Espécie de água salobra, água doce, mesoalóbia, alcaliófila ,eurialina (MOREIRA FILHO & MOREIRA I.M. 1984).Ocorrência: Pl/agosto e P2/junho.

34 - Hantaschia amphioxus (Ehrenberg) GrunowEspécie de água doce, agua salobra, oligosaprobia, rupícola,muscicola (MOREIRA FILHO & MOREIRA, I.M., 1984)Ocorrênc ia : P 11 junho

35 - Hantaschia virgata(Roper) GrunowRIVERA, P. & VALDEBENITO, H., 1979 44Espécie marinha, litoral (RIVERA, P. & VALDEBENITO, 1979).Ocorrência: Pl/agosto.

36 - Nitaschia granulata GrunowCLEVE-EULER, 1951 56Espécie marinha, litoral, estl1arina, mesoalóbia e eurialina(MOREIRA FILHO et alii, 1975).Ocorrência: Pl/junho, agosto e outubro; P2/junho e dezembro;P3/agosto e dezembro.

42 Cad. Pesq. são Luís, 3 (2): 34 - 52, ju1./dez. 1987

37 - Nitzschia hungarica GrunowRENDER, VI5lEspécie estuarina (SANTISTEVAN, 1976)Ocorrência: Pl/outuBro.

38 - Nitzschia obtusa W. SmithBOVER, 1927 : 516Espécie comum em aguas estuarinas (SANTISTEVAN, 1976)Ocorrência: Pl/junho e agosto; P2/dezembro;P3/dezémb··o.

39 - Nitzschia sigma (Kutzing) Wm. SmithSMITH, W.M., 1853 : 39Espécie cosmopolita, em aguas salobras principalmente(RIVERA,P. & VALDEBENITO, H., 1979); também encontrada nas iguas doces(CHOLNOKY), 1970.Ocorrência: Pl/agosto; P2/junho, agosto e dezembro;P3/ dezémbro.

40 - Pleurosigma normanii RalfsCUPP. 1943 : 196Espécie das mais comuns e de ampla distribuição desde os trópicos até os mares polares (SANTISTEVAN,1976). Presente ocasionalmente no plânc~on litoral.(CUPP,1943).Ocorrência: Pl/agosto; P2/junho e dezembro; P3/dezembro.

41 - Surirella febigerii LewisSCHMIDT, 1855 - 1959.Espécie marinha, litoral, eurialina (MOREIRA FILHO et alii,1967) .Ocorrência PI - P2/agosto

42 - Synedra ulna (Nitcsch.) EhrenbergHUSTEDT, 1959 : 195Espécie de água doce, planctônica e 01igoa1õbia (MOREIRA FILHO et alii, 1975).Ocorrência : P 2/j unho, ago sto e dez emb ro; P 3 /junho

Cad. Pesq. sio Luis, 3 (2): 34 - 52, jul./dez. 1987 43

43 - T~opidoneis seriata eleveTeixeira & KUTNER, 1961 : 17Espécie marinna, litoral. meroplanctônica e polialóbia( MOREIRA FILHO et alii, 1975).Ocorrência: P2/outubro.

4 - DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

Pelo curto períodoamostrado(jun-dez/85), nao se p~de ter uma idéia exata sobre aflórula diatomológica da Lagoada Jansen durante as estações doano, representando o presente tr~balho um estudo preliminar sobreas Bacillariophyceae deste ecossistema. Apesar disso, os resultados obtidos parecem indicaruma relativa riqueza da flóruladiatomológica, tendo sido identificadas 47 espécies e uma variedade, ficando 17 itens apenas anível de genero.

As diatomáceas que maisse destacaram em termos de freqÜência de ocorrência, tendo sido classificadas como muito freqüentes, foram: Diploneis bombU5, Amphora sp, CO$cinodiscusoculus-iridis.Cyclotella striata, Navicula viridula, NitzschiagranuZata e Nitzschia linearis.

Nenhuma das diatomáceas identificadas apresentoufreqüência de ocorrência de 100%,não havend~portanto, táxons pe~

44

manentes.

Em relação ao hábito,na Lagoa ia Jansen predominaramas espécies marinhas e salobrassobre as limnéticas.

SUMMARYThe pond Jansen is

an eutrophic ecosystem, or atleast an ecosystem heading foreutrophication, with lCM salinity,situated in one of the newsuburbs of são Luís, in the Maranhão state, Brazil. The bio10gi6al pollution the pond wassuffering during the last fewyears, called for an integratedstudy,in order to achieve abetter knowledge of the systemr sstructure and environmentaldynamics.

The present paper isa first contribution to thestudies ofdiatoms( Baci Zlarioph]iceae) of this pond and makespart of the integrated project"Bioecological studies of thepond Jansen", developed in an

Cad. Pesq. são LuíSi 3 (2): 34 - 52, jul./dez. 1987

agreement between the state'sgovernment and the Federal University of Maranhão.

In this study 65 formsof diatoms were identified,whichof 48 at species level and 17only at the generic level. Qual!tatively ~he marine (66,11%) andbrackish (22,03%) species arepredominant whereas the limneticspecies (11,86%) assume only asecondary role.

5. REFE~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOYER, C.S. 1927.Synopsis ofNorth American Diatomaceae.Part 1-11. Proc. Acad. Nat.Sci., Philad. 79, Suppl.

BRUNNEL,J.1962.Le phytoplancktonde Ia Baie de Chaleurs. Contr.Dept. Pecheries, Montreal,2..!1-365.

CLEVE-EULER,D.1952.Die Diatomeenvon Schweden und Finland. Kungliga Svenska VetenkapsdemiensKandlingar ,Stockholm,l(3):1-153.

CLEVE-EULER, S .1961.Die Diatomeenvan Schweden und Finland. KungligaSvenska Vetenkapsderr\ÍensKand1ingar, Stoakholm,:?(1):1;"163.

CUPP, E.E. 1943. Marine planktandiatam af the west caast afNorth America. B. Scripps Inst.

Oceanogr., ~ : 1J.. •• 237.

HENDEY,N ~L1964.BacUlariophyceae(Diatoms). In:An Introductaryaccountof the smaller algaeaf British Coastal Waters,Londan, Milner & Sono

HUSTEDT,F.1930.Die kiesselalgenDeutschlandes,Osterreichs undder Schweiz. In: RABENHORSTS,L. (ed) Kryptogamen ':'-flor.avanDeustschland,Osterreich underSchweiz. AkademischeVerlagsgesellschaft, Geest &Portigk - G. Leipzing, V. 7 ,920 p.

HUSTEDT,F .1930.Die SuasswassesFlora Mitteleuropas - Ver1agvon Gustaf Fischer, 466 p.

HUSTEDT,F .1933.DieKieselalgen.In:Rabenhorsts, L. Kryptagamen -Flora von Deutsch1ands, Osterreich und der Schweiz.7 (2), pags. 321-432.

KRASSKE, G. 1939. Zurkieselalgen - floraSud/chilesArch.Hidrobiol., Stuttgart,35 (3): 350-468.

MORElRA-FILHO, H. 1961. Diatomáceas da Baía de Guaratuba. Boletim pniversidade Federal doparaná,Bot.,Curitiba,2: 1-35.

MORElRA-FILHO, H. 1966.buição ao estudo das

ContriBaciltã:

.Cad. Pesq. são Luis, 3 (2): 34 - 52, jUl./dez. 1987 45

riophyceae (Piatomáceas) noAgar~Agar (Gelosa) eAgarófitos,Boletim UniVersidade Federaldo paraná, 'Botânica, Curi tiba,16 : 1~55.

MOREIRA~FILHO, H. & KUTNER, M.B.1962. Contribuição para o conhecimento das diatomáceas domanguezal de Alexandra(Baia deparanaguá ~ Paraná). BoletimUniversidade Federal do Paraná, Botânica, Curitiba, (4)1~24.

MOREIRA~FILHO, H., MARUO, Y.; MºREIRA, I.M.V. 1967.Diatomáceasda Enseada de Porto Belo (Estado de Santa Catarina - Brasil).Boletim da Universidade Federal do paraná, Botânica, Curitiba, ~ : 1~13.

MORElRA-FILHO, H.; MARUO, Y.; MºREIRA, I.M.V.; ESKINAZI -LEÇA,E. Diatomáceas da Lagoa OlhoD'água - Pernambuco.Boletim daUniversidade Federal do Paranâ;: Botânica, Curitiba. 21:1-17.

MORE IRA-FILHO , H.; MOREIRA, I.M.V.; PAJARE, A.A. & TRIPPIA, I.I.M. 1971. Diatomáceas do Porto Sa1averry (Província de Truji110 - Peru). Boletim da Universidade Federal do paraná,Botânica, Curitiba, ~ 1-28.

MOREIRA-FILHO, H; MOREIRA, I.M.

46

V.; CECY, 1.1. 1974.Diatomáceasdo Rio Guamá (Foz do rio Be1ém-Estado do Pará). Leandra,Rio de Janeiro, (4-5) 123-135.

MOREIRA-FILHO, H.;MOREIRA, I.M.V. & CECY, 1.1. 1975. Diatomáceas da Baia de paranaguá( E~tado do paraná - Brasil) Chrysophyta Baci11ariophyceae, Bo1etim do Museu Botânico MUnicipal, Curi tiba, (20) 1-23.

MOREIRA-FILHO, H. & MORE IRA , I.M.V. 1984. Catálogo(Chrysophyta-Baci11ariophyceae)marinhase estuarinas do paraná, Brasilo Acta Biológica paranaense, 13 (1,2,3,4) : 3-49.

PLACIER, S.A. 1965. Diatomáceasy silicof1agelados de Ia Bahiade Valparaiso. Rev.Biol.Mar.,Va1paraiso, (1,2 e 3) :61-120,mayo.

NEWELL, G.H & NEWELL,R.C. 1963.Marine p1ankton a pratica1guide. London, HutchinsonEducat. Ltd. 221. p.

PAVILLARD, J. 1926 .. Bacillarialeso In: Schmidt, J. (org:) Report on the Danish Oceanographical expedition 1908- 1910to the Mediterranean and adjacent seas. Copenhagen, Andr.Fred. Hyst. & Sono V. 2 p.

1-72 .

Cad. Pesq. são Luis, 3 (2): 34 - 52, jul./dez. 1987

P~RAGALLO , H..& ptRAGALLO, M.

1897. DiatoI11ITíésmarines deFrance et des districtis voisins. Paris, J.Têmpere,491. p.

RlVERS, P. 1970. Diatomeas de10s Lagos Ranco, Laja y LagunaChica de San Pedro, (Chile),Gayana, Botânica, Universidadede Concepción (20).

RIVERA, P.R.; PARRA, B.O.; Gonzalez, M.S. 1973. FitoplânctondeI Estero Lenga,Chile.Gayana,Concepción, Botânica,23:1-93.

RIVERA, P. & VALDEBENITO, H.1979. Diatomeas recolectadasen Ias desenbocaduras de losRios Chivilingo, Laraquete yCarampangue, Chile. Gayana, Botânica, Universidade de Concepción (35) : 3-93, may.

SANTISTEVAN, R.J. 1976.Diatomeasy silicoflagelados deI fitoplâncton deI Golfo de Guayªquilo Guayaquil,Instituto Oce~nografico de La Armada, 54 p.

SCHMIDT, A, 1955-1959. Atlas derdiatomaceenkunde. Leipzig,taf.1-480.

SILVA, M.G.G. 1982. Diatomâceas(Bacillariophyceae) da plataforma continental de pernarnbuco - Brasil. Recife, 345 p.Di~sertação de Mestrado. Univer

"; ...s.idadeFederal Rural de Pernarnbuco, Recif!\!.

SOURNIA, A. 1968. Diatoméesplanctoniques du Canal de Mozarnbiqueet de l'Ile Maurice.Memoire Orstom, Paris, (3)1-120.

TEIXEIRA, C.A. & KUTNER, M.B.B.1961 - Contribuição para o c~nhecir~nto das diatomâceas daregião de Cananéia. BoletimInstituto Oceanogrâfico daUniversidade de são Paulo, sãoPaulo, 11 (3) 41-65.

VAN HEURCH, H. 1896. A treatiseon the diatomaceae. London,Willian Wesley & Sono 559 p.

ENDEREÇO DO AUTOR

GUACYRA DE LAVOR FERNANDESLaboratório de Hidrobiologia/CORSUPUnivers idade Federaldo MaranhãoLargo dos Arnores,21 - CentroTel.: (098) 222-631905.000 SÃO Luís -MA.

Cad. Pesq. são LuIs, 3 (2): 34 - 52, jul./dez. 1987 47

TABELA 2 - Fre4llincia de ocorr~ncia das BaDillariophyeeae da Lagoada Jansen(Sã'o Luís-MA), em quatro campanhas durante oano de 1985, em tr~s pontos de coleta.

MESES AMOSTRADOS JUNHO AGOSTO OUTUBRO DEZEMBROESTAÇÕES DE COLETA PI P2 P3 Pl P2 P3 PI P2 P3 Pl P2 P3

BACILLARIOPHYCEAE(DIATOMÁCEAE)CENTRICAEActinoptychus splendens x xActinoptychus undulatus xArachnoidiscus ehrenhergii x xBiddulphia laevis xBiddulphia longicruris xBiddulphia regia x xCerataulus smithii xCoscinodiscus centralis x xCoscinodiscus curvatulus x xCoscinodiscus excentricus x xCoscinodiscus jonesianus x xCoscinodiscus lineatus x x x x xCoscinodiscus oculus-iridis x x x x x x xCoscinodiscus perforatus xCoscinodiscus radiatus x x x xCoscinodiscus sp x x x x x xCyclotella meneghiniana xCyclotella sp x x x x xCyclotella striata x x x x x x xCyclotella styllorum i x x x xEupodiscus antiquus xl1elosira hustedtii x x x xMelosira sp x xMelosira sulcata x x x xpolymyxus coronalis x xSkeletonema costatum x x

Ix x x

Tr-icerat ium favus I x x x xTriceratium favus var quadra ta xOutras Espécies I

x x x

PENNATAEAchnantes sp xAmphiprora alata xAmphora sp x x x x x x x xCampylodiscus clypeus xCampyloneie grevilei xCocconeis scutellum x x xCocconeis sp x x x x xCymbella sp x x x x xDiploneis bambus x x x x x x x x xEunotia flexuosa x x x x x

48 Cad. pesq. são Luís, 3 (2): 34 - 52, ju1./dez. 1987

TAB.ELA 2 - Fre.qUência de ocorrência das Ba.cillariQphyceae da Lagoada Janse.n (São Luís--'MA), em quatro campanha-s durante oano de Ig85. em tr;s pontos de coleta.

Cont ...--

MESES AMOSTRADOS JUNHO AGOSTO OUTUBRO DEZEMBRO

ESTAÇÕES DE COLETA PI P2 P3 PI P2 P3 PI P2 P3 PI P2 P3

Eunutia sp x xFragilaria sp xFrickea lewisiana x x xGomphonema sp xGyrosigma balticum x x x x x xGyrosigma fasciola x xGyrosigma sp x .K xGyrosigma spencerii x xGyrosigma/Pleurosigma x xHantzschia amphioxus xHantzschia virgata xLicmopho.t'a sp xMastoglia sp x x xNavicula sp x x xNavicula viridula x x x X .K X xNitzsohia granulata x x x x x x xNitzschia hungarica xNitzschia linearis x x x x x x xNitzschia obtusa x x x xNitzschia sigma x x x x xNitzschia sp x x x xPinnularia sp x x xPleurosigma no rmani i. x x x xSurirella febigerii x xSurirella ovata x xSynedra sp x x x x xSynedra ulna x ;K x x'l'ropidoneis seriata x

Outras espeCles x x x x x x x x x x

Cad. Pesq. sio Luis, 3 (2): 34 - 52, ju1./dez. 1987 49

"O

(1)til..a·

(w

(J'1o

TABELA 3 - Dados de profundidade local, temperatura da superfície e sa1inidade da L~goa da Jansen, em três pontos de coleta durante o período de junho a dezembro/8S.

o~p.· PONTO 1 PONTO 2 PONTO 3DIA ~S/ANO

Profud. Transp Profud Transp Profud. Transp.HORA Local T(oe) (m) SO/oo HORA Local T(oe) (m) SO/oo HORA Local Teoe) (in) SO;oo

(m) (m) (in)

03 Junho/8S 16:30 5.00 25,0 1,15 4,50 17:00 4,40 23,5 1,08 4,76 17:35 1,50 24,0 1,4S 4,50

01 Agosto/8S 15:05 4,34 26,0 1,19 4,32 15:35 4,19 23,0 1,2 4,32 16:15 1,35 25,0 1,32 4,07

02 Outubro/8S 9:28 4,40 26,0 1,15 14,42 9:47 4,25 28,0 1,10 13,90 10:10 2,00 27,0 1,16 14,16

02 Dezembro/85 10:15 4,40 26,5 l,1S 23,94 10:35 5,10 23,0 1,09 24,46 11 :00 1,30 26,0 1,20 24,20

ti)~tO

l?'10".cii

,....IV

W11:oo

U'1IV

w.~I-'·<,p.(1)N

I-'\O00-..J

c:r%.J UJ

o

.CI'l

-o ou• ·ctC:I CI'l

o••••••~cC•..

Cad. pesq. Sao Luis, 3 (2): 34 - 52, jU1./dez. 1987

t.....i j ·r

c

!

z /I ~ {UJ oCI'l 8zc:r 53"") ..- ~c:r I ..o c •c tic:r

..J :Ic ~o ~ cCI i 8c:r ••• c.J c .•ml

!•11I..J

o 2~ Q)

'0 "8Q)

0'0'O 11I

o~[oN 11IoÕ E() o.o ()t) ~'0-8o oQ.~o 11I

~ Q)

51

fliRlRluiJ ~M~'p·COlcinodicus oculus - iridisç~ U!.iJlN.

~~~ 1J..!.!ll!J/lm!llii1l..llb.11J. /..iJJ.f.QdJCqlcinodi:cul sp,(lil.!WgfEÇ ~CqlclnQdircus tuuaua.ç~sp.~,I,ron,mo ~~sp.,y~sp.tuaeua usuuus~§.Jtj~

~~,p.COlcinodilcuS cssüsuaç~sJ~~ l1Ja1H1jj

~~iliUliltiJI.I11 tHJaliillK/J1R atuuss:liiHKbiR sp.l!iHIni1l.f!1JJ. =tJii~1liJJ.9.~ IUUi1JuJ1t:dniJl iUWSl..tJfl.(iu~.~·p·~sp.~,p.~.".MliDflRlli..b..v..l IfliHJI1JJ.l.Arqcbaoltlilcu, ~g1L§dJIJdtWi1l 1.IgjJ;Cg'''IfOdt'CVI ~CaSCiOOdJI(1II ~CclfioQdi,cUf ~

Cq,ciaodi"", ~lú1fI.IiaI sI'.l!.W:t.V4JU =IlO.Il.J.~t./..UJlIl.LIl.

'b'~~'iXIJU.i= IIU.llH.liiG)'rollgmo / P/,uroslgma~lHiQI.f.Ú.·SJi.lfl.IJ/g ~t!ln1I1fWy~ JIlIJiJIJJUJaIIiRJfIIIUJR tssxaalJlsi.lRIJi$ teaeisisau:~llIli1lJl.iCp,cloqdi,cul ~çy~fl1I./lI~~ fllJIJ.QJl1LL~W.Jl.I~Q~~sp.AIU/Ji/l.CW ~kiMJqy~ ~Y.JHJakR.tJ1kY.I.RiW.l1l.l.Ui.1WWq~JR·~~S".tiIlIúllbi9. ~1I1Ji.U.iIl

~lifÇm4/C-9"9'9 .p.~~'CDLIfI1lIIM ULimR

FIG. 2 - Frequência de ocorrência das Bac///ariophyceaena Lagoa da Jansen (São LUIS - MA) em quatrocampanhas efetuadas durante o ano de 1985, em

três pontos de coleto,

52 Cad. pesq. são Luís, 3 (2) 34 - 52, jul./dez. 1987