12

Dicionário de Ciências Cartográficas

Embed Size (px)

DESCRIPTION

O Dicionário de Ciências Cartográficas é uma obra multidisciplinar, abrangendo temas relacionados com o estudo e representação do nosso planeta e dos fenómenos que nele se situam. Esta segunda edição foi melhorada em termos gráficos, e totalmente revista e actualizada, contando agora com mais de cinco dezenas de novas entradas e com imagens adicionais. Foram ainda incluídos um glossário Português-Inglês e um glossário Inglês-Português, que, para além de servirem como índices remissivos, constituem uma ajuda importante na tradução e retroversão de termos técnicos com significados precisos que não constam nos dicionários gerais.

Citation preview

EDIÇÕ

ES TÉC

NICA

S LIDEL

Abatimento n

O ângulo entre os caminhos percorridos pelo navio relativamente à superfície (proa) e ao fundo (rumo). É causado pe-las correntes, pelo vento e pelo efeito das ondas. Trata-se de um fenómeno facil-mente perceptível por um observador ex-terior ao navio, pelo facto de este se des-locar segundo uma direcção que não co-incide com a direcção da linha proa- -popa.

> deriva; proa; rumo; triângulo da estima.

Proa

Rumo

caminho em

relação ao fundo

caminho em

relação à su

perfície

N

abatimento

Abatimento.

Abcissa m

Num sistema de coordenadas rectangula-res, a distância de um ponto ao eixo das ordenadas. A abcissa é positiva ou nega-tiva, conforme o ponto se situa, respecti-vamente, do lado positivo ou negativo do

eixo das ordenadas.

> coordenadas rectangulares; ordenada.

Aberração t

Deslocamento angular aparente da posi-ção observada de um corpo celeste rela-tivamente à sua posição geométrica, em resultado dos movimentos próprios do observador e do corpo, e do facto de a velocidade da luz ser finita. Trata-se de um fenómeno semelhante, na sua essên-cia, à inclinação aparente das gotas de chuva para um observador em movimen-to.

chuvaaparente

posiçãoaparente

posiçãoreal

chuvareal

movimento doobservador

movimento doobservador

A aberração é um fenómeno semelhante à inclina-ção aparente da chuva para um observador em movimento.

Aberração anual t

A componente da aberração causada pelo movimento de translação da Terra em torno do Sol. Em resultado deste fenó-

2 Dicionário de Ciências Cartográficas

meno, a posição aparente dos astros na esfera celeste descreve, ao longo do ano, uma elipse cujo semieixo maior mede cerca de 20,5 minutos de arco.

> aberração.

Aberração diurna t

A componente da aberração causada pela rotação da Terra em torno do seu eixo.

> aberração.

Abissal g

Relativo às partes mais profundas do oceano.

> fossa abissal; planície abissal.

Abissal, planície

Ver planície abissal.

Abrasão g

Processo de desgaste da superfície terres-tre, por acção dos sedimentos transporta-dos pelo vento, águas correntes, glaciares e ondas.

> erosão; modelado.

Abrasão marinha g

Erosão das rochas ao longo da costa, por efeito mecânico do mar e dos sedimentos por ele transportados.

> abrasão.

Abstracção cartográfica c O processo intelectual que visa a repre-sentação cartográfica dos fenómenos

geográficos. Consta basicamente de duas fases: a fase de selecção, durante a qual são escolhidos os tipos de entidades a representar; e a fase de generalização, durante a qual se organizam os dados e se escolhem as formas de representação.

> generalização cartográfica; selecção.

Acessibilidade s

Medida utilizada em análise de redes para avaliar a facilidade de acesso de um lugar a outro. Os parâmetros mais comuns afectos à acessibilidade são a distância, o tempo e o custo.

> análise de redes; impedância; optimização de

percursos.

Achatamento m

Numa elipse, a razão f=(a-b)/a, em que a e b são, respectivamente, as medidas dos semieixos maior e menor. O achatamento varia entre 0, para o círculo (a=b), e 1, para o segmento de recta (b=0).

> excentricidade.

Acidente topográfico t

Objecto concreto, fixo e permanente, da superfície terrestre. Os acidentes topo-gráficos podem ter origem natural, como os relativos ao relevo e à hidrografia, ou artificial, como as estradas e outras cons-truções. O conjunto dos acidentes topo-gráficos de uma região terrestre designa- -se por topografia dessa região. Não são acidentes topográficos as entidades de carácter abstracto, tais como os limites administrativos e as fronteiras.

> hidrografia; relevo; topografia.

Dicionário de Ciências Cartográficas 3

EDIÇÕ

ES TÉC

NICA

S LIDEL

Acre m

Unidade de área utilizada no Reino Uni-do e EUA, exactamente igual a 4840 jar-das quadradas, isto é, cerca de 4047 m2.

> jarda.

Actualização cartográfica c

Processo de correcção de uma carta que visa a sua conformidade com a realidade presente. A necessidade de actualizar as cartas advém, não só de eventuais erros que elas contenham, mas, principalmen-te, do facto de a própria realidade se alte-rar ao longo do tempo. As cartas topográ-ficas são actualizadas periodicamente, através de novas edições. As cartas náu-ticas são, por imperativos de segurança da navegação, actualizadas através da publicação periódica de Avisos aos

Navegantes ou, quando a urgência o jus-tifique, de mensagens enviadas via rádio aos navegantes no mar: os Avisos à Navegação. Algumas cartas aeronáuticas são objecto de reedições semanais.

> avisos à navegação; Avisos aos Navegantes;

sobreimpressão (da carta).

Açude g

Pequeno lago natural ou artificial, utili-zado para represar águas, especialmente para fins de irrigação.

> albufeira; barragem.

Aerofotogrametria

Ver fotogrametria.

Aeromagnetómetro t

Sensor instalado numa aeronave, desti-nado a medir a intensidade do campo magnético terrestre.

Aerotriangulação

Ver fototriangulação.

Afélio t

Ponto da órbita elíptica de um planeta ou cometa mais afastado do Sol, diametral-mente oposto ao periélio, sobre a linha das ápsides.

> ápside; periélio.

Afilática, projecção

Ver projecção afilática.

Afim, transformação

Ver transformação afim.

Afloramento g

Aparecimento da rocha-mãe à superfície do solo, por sobrelevação ou desnudação.

> batólito.

Afluente g

Curso de água que desagua noutro curso de água, considerado principal.

> confluência; rio.

Agente de erosão

Ver agente externo.

4 Dicionário de Ciências Cartográficas

Agente do modelado

Ver agente externo.

Agente externo g

Diz-se do agente do processo de erosão, isto é, das forças exteriores que modifi-cam e modelam a superfície da Terra, tal como o vento, as ondas, as correntes flu-viais e marítimas, e os glaciares.

> erosão; modelado.

AGI

Ver Association for Geographic Infor-

mation.

Carta de um atlas-portulano atribuído a Giovanni Agnese, cerca de 1550, representando a Península Ibérica e o norte de África (Sociedade de Geogra-fia de Lisboa).

Agnese, Giovanni Battista h (1514-1564)

Cartógrafo italiano do século XVI, autor de numerosos atlas contendo cartas- -portulano das costas do Mediterrâneo e Mar Negro, da Europa Ocidental e tam-bém, nos seus últimos trabalhos, da América do Sul, Índia e Indonésia. As cartas de Agnese são de pequena escala,

e ricamente decoradas, destinando-se cer-tamente a bibliotecas, mais do que a serem utilizadas no mar. Muito embora a cartografia não seja original, isto é, o autor se tenha baseado noutras cartas (em particular, em cartas portuguesas da épo-ca), é de notar o seu grau de actualização relativamente às novas descobertas.

> carta-portulano.

Agnese-Ortelius, projecção de c

Projecção pseudocilíndrica utilizada, a partir de 1540, por Giovanni Agnese e, em 1570, por Abraham Ortelius. É muito semelhante à projecção de Eckert III, diferindo desta pelo facto de os meridia-nos serem arcos de circunferência, em vez de arcos de elipse.

> Agnese, Giovanni Battista; Eckert, projecções

de; Ortelius, Abraham; projecções pseudocilíndri-cas.

Projecção de Agnese-Ortelius num mapa-mundo de Giovanni Battista Agnese, século XVI (Socie-dade de Geografia de Lisboa).

Agónico t

Diz-se dos lugares onde a declinação magnética é nula. Uma linha agónica é uma isogónica em que o valor da decli-

Dicionário de Ciências Cartográficas 5

EDIÇÕ

ES TÉC

NICA

S LIDEL

nação magnética é igual a zero.

> declinação magnética; isogónica.

Agregação c

Operação de generalização cartográfica, no âmbito da classificação, que consiste em agrupar elementos ou categorias dis-tintas de dados, com o fim de os ajustar ao propósito e escala da representação. É exemplo de uma operação de agregação a substituição dos edifícios de um quartei-rão por uma única mancha que o repre-senta, efectuada geralmente por razões de melhoria da legibilidade. Uma vez que a forma de representação e implantação são conservadas, a agregação é conside-rada um tipo de generalização estrutural.

> classificação; generalização cartográfica; gene-

ralização estrutural.

Agregação de áreas.

Agregação por atributos s Num sistema de informação geogáfica, operação de agregação, que consiste em remover as fronteiras entre polígonos adjacentes que partilham o mesmo valor de determinado atributo. Por exemplo, a criação de uma camada de distritos por agregação dos concelhos que pertencem ao mesmo distrito.

> agregação; dissolve.

3

3

33

5 5

7 7

Agregação por atributos. Os polígonos contíguos que partilham o valor 3 foram agregados num único polígono.

Agrimensor t

O profissional da Agrimensura.

> agrimensura; topógrafo.

Agrimensura t

Ramo da Topografia que se ocupa da medição das terras. Tradicionalmente, a Agrimensura utilizava instrumentos mui-to simples para a medição de distâncias e áreas, tais como fitas, réguas, esquadros, estacas e bandeirolas. Por outro lado, a avaliação das áreas no terreno era efec-tuada por subdivisão das superfícies em figuras geométricas elementares. A vul-garização dos instrumentos electrónicos de medição de ângulos e distâncias, tais como os taqueómetros electrónicos e os distanciómetros electromagnéticos, veio trazer uma maior eficácia, exactidão e celeridade à actividade do agrimensor.

> Topografia; Topometria.

Agrupamento de cartas c

Conjunto de cartas impressas numa mesma folha.

Água subterrânea g

Água acumulada abaixo da superfície, onde se infiltrou através das rochas per-

6 Dicionário de Ciências Cartográficas

meáveis ou fissuradas, ocupando o espa-ço delimitado por camadas impermeá-veis.

> aquífero.

Águas arquipelágicas g

Área oceânica enquadrada pelas ilhas de um arquipélago, fazendo parte, à luz da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, das águas territoriais do Estado.

> águas territoriais.

Águas continentais g O conjunto dos rios e lagos que integram o território de um Estado.

> águas territoriais.

Águas interiores g

O conjunto das águas marítimas ribeiri-nhas que se considera, à luz do direito internacional, deverem ser interiores à linha de base recta, a partir da qual se mede o mar territorial. As águas interio-res incluem os estuários e as baías.

> águas territoriais; mar territorial.

Águas mortas t

Diz-se da maré na situação de quadratura (quarto crescente ou quarto minguante), quando os efeitos do Sol e da Lua se con-trariam e a amplitude da maré é mínima.

> águas-vivas; maré semidiurna; quadratura.

Águas territoriais g

Diz-se das áreas submersas, marítimas e

continentais, que são consideradas, à luz do direito internacional, como fazendo parte do território de um Estado. Com-preendem as águas continentais (rios e lagos), as águas interiores (baías, estuá-rios), o mar territorial e as águas arquipelágicas. O direito de soberania do Estado aplica-se às águas territoriais, bem como ao espaço aéreo suprajacente e ao leito e subsolo do mar.

> águas arquipelágicas; águas continentais; águas

interiores; alto-mar; mar territorial; zona económi-ca exclusiva.

águas interiores

águasarquipelágicas

mar territorial

águascontinentais

Águas arquipelágicas, continentais e interiores. Juntamente com o mar territorial, fazem parte do território do Estado.

Águas vivas t

Diz-se da maré de sizígia (lua nova ou lua cheia), quando os efeitos do Sol e da Lua se somam, e a amplitude é máxima.

> águas mortas; maré semidiurna; sizígia.

Aguiar, Jorge de (séc. XV-XVI) h Cartógrafo português, autor da mais anti-

Dicionário de Ciências Cartográficas 7

EDIÇÕ

ES TÉC

NICA

S LIDEL

ga carta náutica portuguesa assinada e datada (1492) que chegou aos nossos dias. A carta representa a Europa e os arquiélagos dos Açores, Madeira, Caná-rias e Cabo Verde, bem como a costa africana até à Fortaleza de São Jorge da Mina. A sua geometria é idêntica à das cartas-portulano do Mediterrâneo, não havendo ainda indícios de incorporação da latitude observada.

> carta-portulano.

Detalhe da carta de Jorge de Aguiar, 1492 (Bei-

necke Library, Yale University).

Agulha de governo n A agulha magnética (bússola marítima) colocada a vante da roda do leme, utili-zada pelo homem do leme para o gover-no do navio.

> agulha-padrão; bússola marítima.

Agulha de inclinação

Ver bússola de inclinação.

Agulha de marear h

Antiga designação portuguesa das bússo-las marítimas.

> bússola marítima.

Agulha giromagnética n Bússola dotada de um giroscópio desti-nado a suavizar as oscilações da agulha magnética.

> bússola; girobússola.

Agulha giroscópica

Ver girobússola.

Agulha magnética nt

1. Barra ou agulha de aço magnetizada, montada num eixo em torno do qual gira livremente, e que se orienta segundo as linhas de força do campo magnético ter-restre. As agulhas podem ser montadas num eixo vertical, como nas bússolas, quando se pretende que se orientem segundo a componente horizontal do campo magnético, ou num eixo horizon-tal, como nas bússolas de inclinação, quando se pretende que se orientem segundo a sua componente vertical.

2. O mesmo que bússola marítima.

> agulha de marear; bússola; bússola de inclina-

ção; bússola marítima.

Agulha-padrão n A agulha magnética (bússola marítima) de maior confiança a bordo, utilizada para aferir todas as outras.

> agulha de governo; bússola marítima.

Air Almanac n Almanaque astronómico publicado con-juntamente pelo US Naval Observatory e pelo His Majesty Nautical Almanac Offi-

ce, contendo efemérides utilizadas em

8 Dicionário de Ciências Cartográficas

navegação aérea, tais como os ângulos horários e declinações de astros, e as horas do nascer e pôr-do-sol.

> almanaque astronómico; Almanaque Náutico;

efemérides.

Airy, elipsóide de t

Superfície de referência geodésica pro-posta, em 1830, pelo astrónomo e geode-sista britânico George Airy (1801-1892), utilizada no Reino Unido até meados do século XX.

> elipsóide de referência; superfície de referência

geodésica.

Airy, projecção de c

Projecção azimutal de erro absoluto mínimo, proposta em 1861 pelo astró-nomo e geodesista britânico George Airy (1801-1892), em cuja construção foi aplicado o método dos mínimos quadra-dos. A projecção é muito semelhante à projecção azimutal equidistante.

> projecção azimutal equidistante; projecção de

erro absoluto mínimo.

Aitoff, projecção de c

Projecção cartográfica que resulta de uma transformação efectuada sobre a projecção azimutal equidistante, de for-ma a duplicar o comprimento do Equa-dor. O globo é representado como uma elipse, cujo eixo maior (o Equador) tem o dobro do comprimento do eixo menor (o meridiano central). Foi apresentada, em 1899, pelo cartógrafo russo David Aitoff (1854-1933).

> projecção azimutal equidistante.

Projecção de Aitoff.

Aitoff-Wagner, projecção de c

Projecção cartográfica que resulta de uma transformação efectuada sobre a projecção de Aitoff, na qual os pólos são representados por segmentos curvilíneos, diminuindo assim as deformações angu-lares nas latitudes elevadas. Também conhecida por projecção de Wagner IX, foi apresentada, em 1949, pelo cartógrafo alemão Karlheinz Wagner (1906-1985).

> Aitoff, projecção de; Wagner, projecções de.

Projecção de Aitoff-Wagner, ou de Wagner IX.

Ajuda à navegação n

Objecto ou sistema exterior a um navio, instalado em terra ou no mar, que se des-tina a apoiar a condução da navegação, especialmente a determinação e controlo da sua posição. São ajudas à navegação os sistemas de radioposicionamento, as bóias, balizas, luzes e sinais de nevoeiro,

Dicionário de Ciências Cartográficas 9

EDIÇÕ

ES TÉC

NICA

S LIDEL

bem como qualquer outro objecto ou sis-tema representado nas cartas, ou referido nas publicações náuticas, que vise con-tribuir para a eficácia e segurança da navegação no mar.

> baliza; bóia; sistema de radioposicionamento.

Albedo t

Propriedade de uma superfície exposta à luz, expressa pelo quociente entre as quantidades de luz reflectida e incidente. Varia entre 0 e 1 (ou entre 0% e 100%) para, respectivamente, uma superfície que reflecte toda a luz incidente, ou que a absorve totalmente. Para a neve limpa, o albedo é superior a 80%; para o solo escuro, é inferior a 10%; para a areia, varia entre 20% e 40%. O albedo médio da Terra é de 35%; o da Lua é de 7%.

Projecção de Albers.

Albernaz

Ver Teixeira Albernaz, família.

Albers, projecção de c

Projecção cónica equivalente desenvol-vida, em 1805, pelo cartógrafo alemão

Heinrich Christian Albers (1773-1833). Distingue-se da projecção cónica equiva-lente de Lambert pelo facto de o pólo ser representado por um arco de circunferên-cia e de nela poderem ser estabelecidos um ou dois paralelos-padrão. Tem uma larga utilização em atlas, onde é empre-gue em cartas de escala pequena, e tam-bém em cartas temáticas, na representa-ção de regiões com grande extensão na direcção este-oeste.

> projecção cónica equivalente.

Mapa-mundo de Albi, c. 750. O Este está para cima (Bibliothèque Municipale de Albi).

Albi, mapa-mundo de h

A mais antiga carta da Europa Ocidental que chegou aos nossos dias. Foi dese-nhada por volta de 750 d.C., por autor desconhecido, e está guardada na cidade francesa de Albi, de onde tomou o nome. O formato é pequeno (23x29 cm) e a geografia é grosseira, claramente inspi-rada nos mapas TO: o mundo conhecido aparece circundado por água, a direcção

10 Dicionário de Ciências Cartográficas

leste está para cima, e tanto o Mar Ver-melho como o rio Ganges parecem desa-guar no Mediterrâneo.

> mapa TO.

Al-Biruni, Abu Rayhan h

(973-c. 1050)

Sábio persa, nascido no actual Turque-menistão, que dedicou a sua vida a viajar pela Ásia Central, e a estudar e escrever sobre temas variados, entre os quais a Matemática, a Astronomia e a Geografia. Al-Biruni foi um dos cientistas e filóso-fos mais importantes da época que se seguiu à expansão muçulmana na Índia e Península Ibérica, tendo contribuído para a preservação da ciência e cultura gregas, até estas terem sido redescobertas duran-te o Renascimento europeu. No âmbito da Cartografia, deixou o seu nome ligado a uma projecção globular, conhecida por projecção de Al-Biruni, ou projecção de Nicolosi.

> Nicolosi, projecção de.

Albufeira g

1. Lago de origem marinha, ocasional-mente invadido pelas águas do mar.

2. Área alagada resultante de represa arti-ficial.

> açude; barragem; laguna; restinga.

Alfanumérico s

Termo que qualifica os caracteres alfabé-ticos, numéricos e de pontuação utiliza-dos nos computadores.

> ASCII; dados alfanuméricos.

Algar g

Poço ou garganta natural, estreita e pro-funda, originada pela dissolução do cal-cário. Os algares dão, frequentemente, acesso a grutas formadas pelo mesmo processo.

> relevo cársico.

1 11 01 11 0

1 11 01 01 0

1 01 01 01 1

1 01 11 00 1

1 00 11 10 1

1 10 10 10 1

0 10 10 11 1

0 11 10 11 1

0 11 00 11 0

0 22 11 22 0

1 32 22 23 1

1 33 22 33 1

1 33 22 33 1

1 32 22 23 1

0 22 11 22 0

0 11 00 11 0

0 11 00 11 0

0 22 01 02 0

1 02 02 03 1

1 03 22 00 1

1 00 22 30 1

1 30 20 20 1

0 20 10 22 0

0 11 00 11 0

x

=

Álgebra de mapas. A multiplicação de duas camadas matriciais.

Álgebra de mapas s

Método de análise espacial em que duas ou mais camadas de um sistema de informação geográfica são combinadas para produzir uma única. A designação tem origem na natureza destas combina-ções, as quais se assemelham a operações algébricas. Por exemplo, uma camada que contenha a aptidão do uso do solo para a agricultura pode ser obtida por multiplicação de duas outras, em que a primeira representa os constrangimentos legais ao uso do solo (por exemplo, 1 para permissão e 0 para proibição) e a segunda representa a aptidão para vários