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 DICIONÁRIO JURÍDICO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO

DICIONÁRIO JURÍDICO - Ok 29-05-07

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DICIONRIO JURDICO TRABALHISTA E PREVIDENCIRIO

DICIONRIO JURDICO TRABALHISTA E PREVIDENCIRIO

CPIA NO AUTORIZADA CRIME RESPEITE O DIREITO AUTORAL

LIONS EDITORA

DICIONRIO JURDICOTRABALHISTA E PREVIDENCIRIODr. Jeferson Camillo

Produo Grfica: Veralucia Oliveira Vieira Digitao: Luciane Mengue Preto Diagramao: Nelson Mengue Surian Capa: Anderson Viana Leite Reviso: Dr. Jeferson Camillo (rev. tcnica) Nelson Mengue Surian (rev. gramatical)

1. Edio 2007

DIREITOS RESERVADOS E PROTEGIDOS. Proibida a reproduo, mesmo parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas grficos, microflmicos, fotogrficos, reprogrficos, fonogrficos e videogrficos. Vedada a memorizao e/ou a recuperao total ou parcial bem como a incluso de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados, sem autorizao prvia da editora por escrito. Essas proibies aplicam-se tambm s caractersticas grficas da obra e sua editorao. A violao dos direitos autorais punvel como crime (cf. Art. 184 e Pargrafos, do Cdigo Penal c.c. Lei n. 6.895, de 17Dez80 e Lei n. 8.635, de 16Mar93) com pena de priso e multa, conjuntamente com busca e apreenso e indenizao diversas (cf. Arts. 122, 123, 124, 126, da Lei n. 5.988, de 14Dez73 Lei dos Direitos Autorais).

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Depsito Legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto n. 1.825, de 20.12.1907

Dados Internacionais de Catalogao na Publicao CIP ( Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil ) Camillo, Jeferson Dicionrio jurdico : trabalhista e previdencirio / Jeferson Camillo So Paulo : Lions Editora, 2.004. Bibliografia. 1. Direito Brasil Dicionrios. 2. Direito do trabalho Brasil Dicionrios. 3. Direito previdencirio Brasil Dicionrios I. Ttulo 03-6486 ndices para Catlogo Sistemtico : 1. Brasil : Direito trabalhista e previdencirio : Dicionrios 34:331:368.4 (81) (03) CDU-34:331:368.4 (81) (03)

PREFCIOA ENORME UTILIDADE DO SENTIDO DAS PALAVRAS A necessidade do rigor terminolgico foi, sem nenhum favor, ampliada com a instituio do mais importante dos ttulos institudos pelo constituinte de 1988. De fato, ao objetivo de implantao do Estado do Bem Estar, a Constituio Federal corresponde pondo uma Ordem Social destacada, separada, no Ttulo VIII do seu texto. Perceberam os constituintes, claro, que tanto o Direito ao Trabalho, do qual deriva o Direito do Trabalho, quanto o Direito Previdencirio formam o instrumental indispensvel para que alcancemos, um dia, o bem de todos. Mediante adequados critrios de poltica social, as pessoas se vero protegidas pela comunidade e pelo Estado. O presente Dicionrio traz importantes esclarecimentos conceituais sobre cada termo, cada verbete, cada vocbulo que interessa ao Direito Social, ncleo comunitrio dos direitos humanos, de modo a torn-los inteligveis at mesmo aos operadores do direito que no militam nessa seara. O autor, conhecedor profundo da Ordem Social constitucional de 1988 e dedicado estudioso das questes sociais, nos traz utilssimo instrumento de trabalho que, cedo, se tornar referencial de consulta obrigatria para quem quer que queira conhecer os termos e conceitos do Direito do Trabalho e do Direito Previdencirio. JEFERSON CAMILLO demonstra-se especialista em questes trabalhistas e previdencirias, no se curvando diante da terminologia por vezes hermtica e pouco esclarecedora, onde conceitos elementares so vertidos em linguajar pouco apropriado para o trabalho dos operadores jurdicos. Perceberemos, ao longo do texto, que a curiosidade intelectual segue num crescendo e que, no raro, voltamos ao mesmo verbete para comparar seu sentido com outros a que faz necessria remisso. Destarte, mais do que um simples Dicionrio, a obra se apresenta como conjunto de lies tpicas (a tpica, desde Aristteles, a arte de interpretar os lugares lgicos mais comuns) de extrema utilidade. Subscrever este prefcio uma satisfao para mim, posto que o Dicionrio Jurdico Trabalhista e Previdencirio ser de grande utilidade para estudantes, profissionais do Direito e mesmo para os leigos que tenham algo a apreender desses dois captulos do Direito Social. WAGNER BALERA Professor Titular de Direitos Humanos da Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo Coordenador do Programa de Ps-Graduao em Direito Previdencirio

APRESENTAOO AUTOR E A OBRA No irei procurar palavras nem figuras de retrica para justificar a presena desta obra do caro Irmo Jeferson Camillo de Oliveira. Basta para dar uma idia do valor desta obra, a prpria personalidade do autor, principalmente para aqueles que tm o privilgio de conviver com ele. Da obra em si, depreende-se atravs de uma simples anlise tratar-se de uma sntese, sem as limitaes que a nossa mente experimenta diante de qualquer coisa nova; portanto, entendemos ser esta obra a resultante de um profundo estudo tcnico que, mesmo sendo matria aparentemente rida, tratada com leveza e propriedade pelo autor, com a certeza de agradar os leitores, mesmo os mais cticos e exigentes. Jeferson entendeu desde muito jovem que a vida uma viagem e que nada mais algum possui do que as prprias obras. A grande lio desta obra que Jeferson Camillo no despreza nenhum tipo de racionalismo, no obstante a roupagem mais ou menos enganadora de sua obstinada humildade. Estamos certos de que o autor no produziu o Dicionrio Jurdico Trabalhista e Previdencirio para alardear sabedoria, mas to somente para dividir com todos seus conhecimentos, pois essa a faceta nobre que identifica os grandes homens. Nada mais podemos acrescentar a respeito do autor e da obra; seria irreverncia de nossa parte querer ir alm. Uma emoo profunda me invade ao lembrar que o Grande Arquiteto do Universo ao abenoar o nosso Brasil, Terra da promisso, inspirou e geometrizou um de seus grandes homens JEFERSON CAMILLO DE OLIVEIRA. So Paulo, outubro de 2003 Jos Carlos do Prado MI

AGRADECIMENTOsUso no s a inteligncia que tenho, mas tambm toda que eu puder tomar emprestado. Woodrow Wilson

Ningum escreve um livro sozinho. Foi o que aconteceu nestas pginas. Embora subscritas por mim, elas no veriam a luz do dia sem a contribuio e participao de um elevado nmero de pessoas. Devo uma singular palavra de gratido a NELSON MENGUE SURIAN, Diretoria Executiva do ISEPP INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS PREVIDENCIRIOS E PROFISSIONALIZANTES e, em particular ao Dr. ANTONIO MIRANDA RAMOS, do Conselho Diretor, pelo grande apoio. Tambm no poderia deixar de mencionar o paciente trabalho de digitao de LUCIANE MENGUE PRETO. A vocs sou muito grato. Dr. Jeferson Camillo

DEDICATRIAUm dos mais elevados deveres humanos o dever do encorajamento... fcil rir dos ideais dos homens; fcil despejar gua fria no seu entusiasmo; fcil desencorajar os outros. O mundo est cheio de desencorajadores. Temos o dever de encorajar-nos uns aos outros. Muitas vezes uma palavra de reconhecimento, ou de agradecimento, ou de apreo, ou de nimo tem mantido um homem em p. Willian Barclay

Este trabalho dedicado aos amigos PROF. JOO LUIZ DE FREITAS VALLE NETTO Dr. LIZETE SALES DE MEDEIROS renomados pesquisadores do I.N.S.S. e os maiores responsveis pela minha introduo ao estudo da matria e ao ingresso no ISEPP INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS PREVIDENCIRIOS E PROFISSIONALIZANTES. A eles o conceito de mestre, tanto pelo que sabem como pelo que fazem, cai-lhes como uma luva. E tambm para as minhas filhas YASMIN e GABRIELLE, donas do que sou e serei, e dos meus sonhos, pois a melhor pregao a do bom exemplo. E, os que sofrem na frente tm a obrigao de orientar os que vm atrs. Assim, no queira ser bravo, quando basta ser inteligente. Minhas filhas, qualquer homem pode desejar alguma coisa, mas s os ousados e destemidos a alcanaro. VERALUCIA VIEIRA CAMILLO, meu amor, minha esposa, verdadeira companheira e amiga, do tipo que diz: eu vou junto, e quem me ensinou que as aes confirmam as palavras; que pequenas oportunidades podem ser o comeo de grandes empreendimentos; que a grandeza de nossas vidas se deve aos obstculos que tivemos de vencer; e que sempre me diz que quando eu no souber mais o que dizer, o que fazer ou o caminho a seguir, devo sorrir... Isso far minha mente descansar, gerando raios de luz, de paz, e trazendo orientao minha alma. Dr. JEFERSON CAMILLO AUTOR

NOTA DO AUTORCada manh, na frica, uma gazela se levanta. Sabe que dever correr mais rpido do que o leo, ou ser morta. Cada manh, na frica, um leo se levanta. Sabe que dever correr mais rpido do que a gazela, ou morrer de fome. Portanto, quando surge o sol, no importa se s leo ou gazela, melhor comear a correr j.

O homem , por princpio, um poderoso agente provocador de mudanas no ambiente. Mas oferece, paradoxalmente, fortes resistncias s mudanas de si mesmo. Destarte, enquanto o meio ambiente continuamente e rapidamente transformado, o homem s o lentamente, e muito mais em aspectos circunstanciais que estruturais. Dessa maneira, enriquecem-se muito mais os tratados das cincias humanas que a prpria experincia vital do ser humano. O projeto de escrever este dicionrio jurdico trabalhista e previdencirio iniciouse em janeiro de 1990, logo aps ter concludo meu primeiro livro MANUAL PRTICO DO PROCESSO TRABALHISTA publicado pela editora JALOVI (cf. esgotado). Naquela poca no resisti ao desejo de tentar essa nova empreitada, embora no conhecesse as dificuldades que certamente seriam encontradas. Neste sentido, tornou-se evidente a necessidade de reunir numa s obra os conceitos e as figuras fundamentais com que devem lidar juzes, advogados, estudantes e empresrios, com a enumerao dos principais vocbulos tanto de natureza especial, trabalhista e previdenciria, como tambm de carter geral, mas de uso freqente. Sem ter cunho enciclopdico, esta obra tem por objetivo atender as necessidades e finalidade maior de ultrapassar o limite da simples classificao terminolgica para tambm, e com as restries adequadas, acrescentar os esclarecimentos julgados teis. Nela o estudioso encontrar referncias lei, doutrina e jurisprudncia que facilitaro o exerccio da sua atividade profissional. Entendo que um dicionrio deve ser a fonte para a consulta daqueles que necessitam compreender o exato significado das palavras que pretendem utilizar e, no mbito jurdico, os vocbulos nem sempre so unvocos e muitos dependem de explicaes amplas, em prejuzo da objetividade esperada. Noutro aspecto, tinha em mente que esta obra deveria revestir-se de simplicidade, considerando-se que os seus destinatrios so tcnicos e leigos. Assim, o dicionrio jurdico trabalhista e previdencirio tanto deveria servir a advogados e estudantes de Direito como a empresrios, contadores, empregados de departamento pessoal etc. e conciliar o respeito aos conceitos e expresses tcnicas com o desprendimento que permite atingir uma esfera maior de leitores, confesso no ter sido tarefa muito fcil. E sei que os especialistas, verdadeiros operadores do Direito, sabero entender essa dificuldade e os propsitos que nos motivaram. Neste dicionrio jurdico trabalhista e previdencirio, o leitor encontrar os Enunciados da Smula da jurisprudncia predominante do TST, TFR e STF, sendo esta uma grande vantagem, pois h a facilidade oferecida aos leitores de encontrar, com rapidez, o enunciado que procura, partindo dos verbetes em ordem alfabtica. Sendo certo que quele que no estiver imediatamente interessado na busca de qualquer enunciado, sua leitura, ao acaso, servir, sem dvida, de orientao para quando a pesquisa se fizer necessria. certo que, nos dias atuais, em que os temas mais importantes do Direito do Trabalho foram objeto de enunciados, tanto do TST, como do TRF e, sobretudo, do STF, no se pode desconhec-los se quiser agir de acordo com a jurisprudncia predominante

daqueles Tribunais Superiores. E acreditamos ser o suficiente para o que se pretende o destino da obra. Mesmo assim, no pude fugir responsabilidade cientfica de obedecer, com as ressalvas j mencionadas, os padres tradicionais. Neste dicionrio jurdico alinham vocbulos considerados de importncia fundamental e absolutamente indispensveis. Repetimos, no temos a pretenso de faz-lo enciclopdico, mas no se limita simples conceituao e acrescenta dados e indicaes julgados teis para a soluo do problema de quem o consulta. Neste contexto, intimamente relacionado ao assunto aqui abordado, como no poderia deixar de ser, esto reunidos institutos prprios da legislao do direito trabalhista e previdencirio, o qual merece uma ateno toda especial. Por isso envidamos todos os nossos esforos no sentido de conceituar e definir com eficcia o verdadeiro significado de cada palavra. Est pois s mos dos mestres, dos alunos e do pblico estudioso este modesto trabalho. Espero contar com as sugestes de quantos possam contribuir para o aprimoramento desta obra, restando-nos agora aguardar dos competentes o veredicto, que esperamos no nos ser inteiramente desfavorvel. So Paulo SP, 1 de fevereiro de 2.007. Dr. JEFERSON CAMILLO DE OLIVEIRA AUTOR

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLASAc Agdo. Agte. Al AP BNH CBO CEME CF CFMO CGT CIPA CISE CLPS CLT CNPE CNPS CONCLAT CRPS CRTM CSTM CUT D ou Dec Acrdo Agravado Agravante Agravo de Instrumento Agravo de Petio Banco Nacional de Habitao Classificao Brasileira de Ocupao Central de Medicamentos Constituio Federal Conselho Federal de Mo-de-Obra Central Geral dos Trabalhadores Comisso Interna de Preveno de Acidentes Conselho Interministerial de Salrios de Empresas Estatais Consolidao das Leis de Previdncia Social Consolidao das Leis do Trabalho Conselho Nacional de Poltica e Emprego Conselho Nacional de Poltica Salarial Confederao Nacional das Classes Trabalhadoras Conselho de Recursos da Previdncia Social Conselho Regional do Trabalho Martimo Conselho Superior do Trabalho Martimo Central nica de Trabalhadores Decreto Empresa de Processamento de Dados da Previdncia Social Dissdio Coletivo Departamento Intersindical de Estatstica e Estudos Scio Econmicos Decreto-lei Documento Delegacia Regional do Trabalho Delegacia do Trabalho Martimo Embargos Embargado Embargante Enunciado do Tribunal Superior do Trabalho Excipiente

DATAPREV DC DIEESE DL ou Dec.-lei Doc. DRT DTM E Ebdo. Ebte. En Exte.

Exto. FGTS FLPS FPAS FUNABEM

Exceto Fundo de Garantia do Tempo de Servio Fundo de Liquidez da Previdncia Social Fundo de Previdncia e Assistncia Social Fundao Nacional para o Bem-Estar do Menor Fundo de Assistncia ao Trabalhador Rural Instituto de Administrao Financeira da Previdncia Social Instituto Nacional de Assistncia Mdica da Providncia Social Insituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria Instituto Nacional de Previdncia Social Instituto de Previdncia e Assistncia dos Servidores do Estado Junta de Conciliao e Julgamento Junta de Recursos da Previdncia Social Justia do Trabalho Lei Legio Brasileira de Assistncia Lei Orgnica da Previdncia Social Meritssima Ministrio da Previdncia e Assistncia Social Ministrio do Trabalho Organizao Internacional do Trabalho Portaria Programa de Assistncia ao Servidor Pblico Servio Especial de Bolsas de Estudo Programa de Integrao Social Portaria Ordem de Servio Programa de Assistncia ao Trabalhador Rural Relao Anual de Informaes Sociais Regulamento de Benefcio da Previdncia Social Reclamado Reclamante Regulamento de Benefcios da Previdncia Social Regulamento de Custeio da Previdncia Social Reconvindo Reconvinte Recurso Ordinrio Recurso Ordinrio em Dissdio Coletivo

FUNRURAL IAPAS INAMPS INCRA INPS IPASE JCJ JRPS JT L LBA LOPS MM. MPAS MT OIT P PASEP PEBE PIS POS

PRORURAL RAIS RBPS Rcdo. Rcte. REBEPS RECUPS Revdo. Revte. RO RO-DC

RR SENAC SENAI SINE SINPAS SPS STF Susdo. Suste. TFR TP TRT TST USI

Recurso de Revista Servio Nacional de Aprendizagem Comercial Servio Nacional de Aprendizagem Industrial Sistema Nacional de Emprego Sistema Nacional de Previdncia e Assistncia Social Secretaria da Previdncia Social Supremo Tribunal Federal Suscitado Suscitante Tribunal Federal de Recursos Tribunal Pleno Tribunal Regional do Trabalho Tribunal Superior do Trabalho Unio Sindical Independente

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AABANDONO DE EMPREGO Smula 32 TST Configura-se o abandono de emprego quando o trabalhador no retornar ao servio, no prazo de 30 dias, aps a cessao do benefcio Previdencirio, nem justificar o motivo de no o fazer. Smula 62 TST O prazo de decadncia do direito do empregador de ajuizar inqurito contra o empregado que incorre em abandono de emprego contado a partir do momento em que o empregado pretendeu seu retorno ao servio. Smula 73 TST Falta grave, salvo a de abandono de emprego, praticada pelo empregado no decurso do prazo do Aviso Prvio, dado pelo empregador, retira aquele direito indenizao. ABONO ANUAL 1. o benefcio devido ao segurado da previdncia social urbana que haja percebido auxlio-doena por mais de 6 meses em determinado ano e a dependentes que, pelo mesmo perodo, pelo menos, hajam percebido auxlio-recluso. 2. O Abono Anual devido, tambm, aos aposentados e aos pensionistas. Seu valor igual a 112 do total recebido no ano de calendrio e pago at o dia 15 de janeiro do ano seguinte ao vencido. Corresponde a uma 13. mensalidade aos beneficirios. 3. V. arts. 65 a 67 da CLPS e art. 151 do REBEPS. ABONO DE PERMANNCIA Smula 91 TFR O reajuste do abono de permanncia, a partir da vigncia do decretolei n. 795, de 1969, obedece ao critrio das variaes do salrio mnimo. ABONO DE PERMANNCIA EM SERVIO 1. o benefcio devido ao segurado da previdncia social urbana que, tendo tempo para se aposentar por tempo de servio, continua, porm, na atividade. 2. O perodo de carncia o mesmo da aposentadoria por tempo de servio, isto , 60 contribuies mensais. Seu valor corresponde a 25% do salrio-de-benefcio para o segurado com 35 anos ou mais de atividade e 20% para os que tenham entre 30 e 35 anos de atividade. 3. Quando o segurado se aposenta, este benefcio deixa de ser concedido. O mesmo ocorre quando de sua morte. O reajustamento de seu valor feito como para os demais benefcios, no variando com o salrio do segurado. concedido a partir da data do requerimento. 4. Para o ex-combatente o abono concedido aos 25 anos de servio. 5. V. art. 43 da CLPS e arts. 65 e 66 do REBEPS. ABSOLVIO DE INSTNCIA Smula 216 STF Para Decretao da Absolvio de Instncia pela paralisao do processo por mais de trinta dias necessrio que o autor, previamente intimado, no promova o andamento da causa. AO 1. o direito de movimentar o rgo jurisdicional, para o fim de obter um pronunciamento sobre uma pretenso resistida. 2. A ao no se confunde com o direito material, podendo existir a ao sem que o reclamante tenha razo, fenmeno perfeitamente explicado pelos processualistas modernos e decorrente da autonomia do direito de ao. 3. No plano dos conflitos individuais o direito de ao hoje substitui a autodefesa. 4. A ao a conseqncia de haver o Estado assumido, atravs de largo processo histrico, a tutela da ordem jurdica, proibindo o emprego da violncia na defesa privada do direito, exatamente nisso que consiste a funo jurisdicional, cabendo s pessoas requerer a sua interveno para proteo de um eventual direito, se no for possvel a soluo pacfica do conflito.

AO

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AO CONDENATRIA

5. Ao um direito exercido atravs de um 8. No observadas as condies da ao, o autor ser considerado carecedor de ao. instrumento denominado processo. 9. A ao considerada como um direito 6. As aes trabalhistas classificam-se em: autnomo, tem trs elementos: a. sujeitos; b. a) Aes Declaratrias: Quando destinadas objeto; e, c. causa firmao da existncia ou inexistncia de 10. Objeto da ao , em primeiro lugar, a uma relao jurdica. obteno de uma sentena e, em segundo Exs.: Ao declaratria de relao de emprego; lugar, a obteno de um bem jurdico. ao declaratria de cargo; ao declaratria de emprego de servio; ao declaratria de sal- 11. A causa, que o fundamento de exerccio da ao, pressupe um direito e um fato a rio; ao declaratria de local de trabalho. ele contrrio, ambos gerando o nascimento b) Aes Constitutivas: Quando visam de uma pretenso jurdica. constituio, modificao ou extino de 12. Ao, que no se confunde com processo, uma relao jurdica. um direito assegurado de modo geral, de pr Exs.: Inqurito judicial para apurao de em movimento o rgo jurisdicional e dele falta grave e resciso do contrato de trabalho obter um pronunciamento. O processo o do empregado estvel: ao de pai para meio atravs do qual esse direito exercido. rescindir o contrato de trabalho prejudicial sade ou moralidade do filho menor; ao de Smula 150 STF Prescreve a execuo no anulao de suspenso; ao de anulao de mesmo prazo de prescrio da ao. advertncia; ao de transferncia; ao de AO CAUTELAR anulao de rebaixamento de funo. 1. Destina-se a obter uma medida cautelar. c) Aes Condenatrias: Quando destina2. V. Processo Cautelar. das aplicao de uma sano. Exs.: Ao condenatria de indenizao; 3. V. Medidas Cautelares. AO COLETIVA 1. V. Dissdio coletivo. Smula 190 TST Decidindo ao coletiva ou homologado acordo nela havido, o Tribunal Superior do Trabalho exerce o poder normativo constitucional, no podendo criar ou hoExs.: Execuo de sentena; execuo de mologar condies de trabalho que o STF tempo de conciliao; execuo de custas julgue interativamente inconstitucionais. judiciais. AO COMINATRIA e) Aes Cautelares: Quando visam conSmula 500 STF No cabe a Ao Comiservao de um estado de fato ou de direito e natria para compelir-se o ru a cumprir tm carter provisrio e preliminar. obrigaes de dar. So as aes Cautelares previstas no Cdigo de Processo Civil (arrestos, busca e apreen- AO CONDENATRIA 1. As aes Condenatrias so aquelas que so, protesto etc.). conferem ao vencedor o poder de pedir, a 7. So condies do direito de ao trabalhista, seu favor, a execuo judicial. a possibilidade jurdica do pedido (impossibilidade jurdica haveria no caso de ao de no 2. As aes Condenatrias visam imposiestvel), a legitimao para a causa (funcio- o de uma relao jurdica ao sujeito passinrio pblico no tem legitimao ad causam vo da obrigao. na ao trabalhista) e a legitimao para 3. A finalidade da ao condenatria consisprocesso (o menor de 12 a 18 anos assistido te em obter dos rgos jurisdicionais uma prestao ulterior encaminhada a realizao pelo seu responsvel legal). ao condenatria de aviso prvio; ao condenatria de 13. salrio; ao condenatria de diferenas salariais; ao condenatria de remunerao de frias. d) Aes Executrias: Quando fundadas num ttulo executrio.

AO CONSTITUTIVA

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AO DECLARATRIA

do direito declarado. Assim, sua caracterstica fundamental a aplicao de uma sano. 4. As principais caractersticas da ao condenatria so: formao de um ttulo executrio que sujeitar o perdedor, passvel, portanto, de uma execuo; contm uma ordem do juzo dirigido ao abrigado para que cumpra a prestao jurisdicional. Exs.: Ao condenatria de 13. salrio; ao condenatria de remunerao de frias; ao condenatria de saldo de salrios; ao condenatria de comisses etc.

mento, no faz outra coisa seno pr em evidncia o que no mundo do direito j existia. A nica novidade trazida pela providncia a consistente em eliminar oficialmente a falta de certeza que at ento deixava em sombra a verdadeira vontade da lei. 3. As Aes Declaratrias so positivas ou negativas, conforme destinadas afirmao da existncia ou da inexistncia. 4. As Aes Declaratrias distinguem-se das Aes Condenatrias porque no so executveis, j que oo tm sano. Observe-se que toda sentena, mesmo a condenatria, declarativa, enquanto contm um reconhecimento de direitos do autor: com maior razo o a sentena absolutria, que nega fundamento pretenso. O direito que em um momento determinado apresentava-se incerto, adquire certeza mediante a sentena e a norma abstrata converte-se, assim, em prescrio concreta. Mas a ao de condenao requer um fato contrrio ao direito e por isso a ao condenatria tem uma dupla funo: no s declara o direito, mas tambm prepara a via para a obteno, ainda contra a vontade do obrigado, do cumprimento de um prestao. Ao contrrio, a sentena meramente declaratria no requer um estado de fato contrrio ao direito, mas basta um estado de incerteza sobre o direito, e por isso no obriga a ningum, limitando-se a declarar ou negar a existncia de uma situao jurdica, vale dizer que insuscetvel de execuo, porque a declarao judicial basta para satisfazer o interesse do autor.

AO CONSTITUTIVA 1. As aes constitutivas trabalhistas, sem se limitarem simples declarao de direito e sem estatuir uma condenao do reclamado ao cumprimento de uma prestao, criam, modificam ou extinguem um direito ou uma relao jurdica. 2. Com a sentena, a principal caracterstica a de fazer nascer uma nova situao jurdica para a qual indispensvel a interveno do Juiz. No necessitam de ato material conseqente, pois a prpria sentena j produz todos os efeitos desejados e suficientes para a ordem jurdica. 3. Os seus efeitos estendem-se erga omnes. Exs.: Inqurito judicial para apurao de falta grave, pleiteando a desconstituio da relao de emprego estvel; reclamao de empregado para rescindir contrato a prazo pagando indenizao ao empregador; ao do pai para rescindir contrato de trabalho prejudicial sade ou moralidade do filho menor; ao do marido para rescindir contrato de trabalho da mulher, prejudicial 5. So requisitos da ao declaratria: ao vnculo familiar ou esposa; ao de anula- a) um estado de incerteza sobre a existncia o de suspenso disciplinar; ao de anulao ou interpretao de uma relao jurdica; de transferncia ilcita etc. b) a existncia de um eventual prejuzo AO DECLARATRIA decorrente dessa incerteza, j ocorrido ou 1. A ao declaratria trabalhista aquela na passvel de ocorrer; qual o interesse do reclamante limita-se c) a inexistncia de outro meio para fazer afirmao da existncia de uma relao cessar essa incerteza. Exs.: Ao declaratria jurdica. O seu efeito unicamente declarar e de relao de emprego; ao declaratria de proclamar como irrevogvel a existncia ou qualificao profissional; ao declaratria de inexistncia de um preceito primrio at esse obrigao de exercer determinado cargo; ao momento incerto. declaratria de tempo de servio; ao decla2. A situao jurdica permanece imutvel, no ratria de valor do salrio; ao declaratria sentido de que o Juiz, com o seu pronuncia- da jornada de trabalho a que se obrigam as

A

AO DE ACIDENTES DO TRABALHO

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AO EXECUTRIA

partes; ao declaratria da localidade onde o trabalho deve ser prestado diante dos termos obscuros do contrato. Smula 258 STF admissvel reconveno em ao declaratria. AO DE ACIDENTES DO TRABALHO Smula 234 STF So devidos honorrios de advogado em ao de acidentes do trabalho julgada procedente. Smula 238 STF Em caso de acidente de trabalho, a multa pelo retardamento da liquidao exigvel do segurador sub-rogado, ainda que autarquia. Smula 240 STF O depsito para recorrer em ao de acidente de trabalho exigvel do segurador sub-rogado, ainda que autarquia. AO DE COBRANA Smula 87 TFR Compete Justia Comum Estadual o processo e julgamento da Ao de Cobrana de contribuies sindicais. Smula 269 TFR O Mandado de Segurana no substitutivo de Ao de Cobrana. AO DE COBRANA DE CONTRIBUIES SINDICAIS Smula 87 TFR Compete Justia Comum Estadual o processo e julgamento da Ao de Cobrana de contribuies sindicais. AO DE COBRANA DO CRDITO PREVIDENCIRIO Smula 107 TFR A ao de cobrana do crdito previdencirio contra a Fazenda Publica est sujeita a prescrio qinqenal estabelecida no Decreto n. 20.910, de 1932. AO DE CUMPRIMENTO Smula 180 TST Nas aes de cumprimento, o substitudo processualmente pode, a qualquer tempo, desistir da ao, desde que, comprovadamente, tenha havido transao. AO DE DEPSITO 1. Tem por fim exigir a restituio da coisa depositada. 2. Aplicvel, subsidiariamente, o disposto nos arts. 902 a 906 do CPC. Smula 619 STF A priso do depsito judicial pode ser decretada no prprio processo

em que se constituiu o encargo, independentemente da propositura de ao de depsito. AO DE PRESTAO DE CONTAS 1. cabvel sempre que algum tem o direito de exigir de outrem a prestao de contas. 2. Comear com inicial para o Juiz Presidente que ordenar a citao do ru para apresentar defesa, tudo segundo os trmites previsto pelo Cdigo de Processo Civil. Prestada as contas, ambas as partes podero manifestar-se sobre elas. Se o ru no prestar contas, o Juiz proferir sentena, declarando no lhe ser lcito impugnar mais as contas que o autor apresentar. Prestadas as contas, o Juiz as examinar, inclusive com o auxlio de percia, julgando-as corretas ou incorretas. 3. Aplicvel, subsidiariamente, o disposto nos arts. 914 a 919, do CPC. AO EXECUTRIA 1. As aes executrias trabalhistas visam realizao coativa de um direito legalmente certo. 2. A sua finalidade a obteno do cumprimento, mediante o auxlio da fora jurisdicional, de uma obrigao imposta por uma sentena judicial ou por outro ttulo jurdico ao qual a lei confere a mesma fora executria. Da as suas duas modalidades, a execuo de sentena judicial e as aes executivas. 3. Diferem das aes constitutivas porque, enquanto as sentenas constitutivas j contm todos os elementos para que na ordem jurdica sejam refletidos os seus efeitos, naqueles faz-se necessrio o emprego de uma fora que altere a realidade concreta do mundo fsico, meio pelo qual os efeitos da ao executria sero sentidos. 4. As aes executrias pressupem a existncia de um ttulo jurdico em que se fundam, necessrio que a lei aponte quais os ttulos que so dotados desse poder e que podem ser contratuais e judiciais, os primeiros decorrentes do acordo de vontade e os segundos de ato jurisdicional. Com efeito, nulla executio sine titulo. O ttulo executrio , portanto, um documento do qual resulta declarada ou legalmente certa a tutela que o direito concede a um interesse determinado.

AO JUDICIAL

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AO RESCISRIA

b) A ao ser ajuizada por petio escrita, acompanhada da documentao em que se fundar e, especialmente, se for o caso, do ttulo de domnio; c) Recebida a inicial, o ru ser citado para que, no prazo de cinco dias, demita de si a posse dos bens ou conteste o pedido; d) Se o ru no contestar a ao, nem devolver os bens, o Juiz determinar que se expea mandado para retomada dos bens; e) Contestada a ao dentro do prazo legal, tomar ela o rito ordinrio; f) A contestao s se poder fundar: no fato de no estar o bem em poder do ru; tratando-se de imvel residencial, no fato de no ter sido ele ocupado por fora do contrato individual de trabalho e, sim, mediante contrato de locao, regido pela lei civil; na nulidade do ttulo de domnio. na inexistncia da obrigao de devolver o bem; g) A devoluo dos bens no eximir o ru AO JUDICIAL de indenizar as perdas e danos que sejam Smula 260 STF O exame de livros co- pedidos e que sero apurados em liquidao merciais, em Ao Judicial, fica limitado s e sentena. transaes entre os litigantes. 3. Aplicvel o disposto nos arts. 920 a 933, do CPC, no que for compatvel com o proAO POPULAR cesso trabalhista. Smula 101 STF O mandado de segurana AO RESCISRIA no substitui a ao popular. Smula 365 STF Pessoa jurdica no tem 1. Ao destinada a anular sentena transitalegitimidade para propor ao popular. da em julgado. 2. A ao rescisria admissvel na Justia AO POSSESSRIA 1. Objetiva manter ou reintegrar algum na do Trabalho. Est previsto pelo artigo 836, da Consolidao, que dispe: vedado aos posse de coisa. rgos da Justia do Trabalho conhecer de 2. O anteprojeto de RUSSOMANO a prev questes j decididas, executados os casos com o nome de restituio de posse e com expressamente previstos neste ttulo e a ao o seguinte procedimento: rescisria, que ser admitida no prazo de 2 a) Podem ajuizar ao de restituio de anos, nos termos da legislao processual posse os empregados e os empregadores para civil. reaverem bens que se encontrem em poder 3. O prejulgado n. 16, do Tribunal Superior da parte contrria como conseqncia da do Trabalho a acolhe. prestao de servios; o empregador contra o empregado para obter a devoluo do prdio 4. A ao rescisria regida pelo art. 485 do residencial que lhe tenha sido dado para CPC. moradia, por fora de clusula do contrato Smula 83 TST No cabe ao rescisria individual de trabalho e a ttulo de pagamen- por violao literal de lei, quando a deciso rescindenda estiver baseada em texto legal to remuneratrio; de interpretao controvertida nos Tribunais. No processo comum pode ser um ato judicial (sentena), um ato de particular (cambial) etc. No processo trabalhista h trs ttulos executrios indiscutveis, a sentena, o termo de conciliao e as custas calculadas. Desde logo, sem a necessidade de processo de conhecimento, permitem a execuo judicial que tem incio com os atos de constrangimentos patrimonial do devedor. No entanto, como os acordos trabalhistas so judiciais e extrajudiciais, cabe verificar se estes ltimos tambm so dotados da mesma eficcia. Da resposta a essa pergunta resulta a exata qualificao da demanda a ser instaurada. Se os acordos extrajudiciais so ttulos executrios trabalhistas, desnecessria se faz a fase de cognio, cabendo desde logo a execuo. Se, ao contrrio, no tem fora de ttulo executrio, preciso propor a reclamao para que seja, atravs dela, formado a ttulo executrio, no caso a sentena judicial. A doutrina no se pronuncia sobre o assunto.

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AO RESCISRIA

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ACIDENTE DO TRABALHO

Smula 99 TST Ao recorrer de deciso condenatria em ao rescisria, resultante do acolhimento desta, deve o empregador vencido depositar o valor da condenao no prazo legal, sob pena de desero (CLT, art. 999, pargrafo 1.). Smula 100 TST O prazo de decadncia, na ao rescisria, conta-se do trnsito em julgado da ltima deciso proferida na causa, seja de mrito ou no. Smula 107 TST indispensvel a juntada, inicial da ao rescisria, da prova do trnsito da deciso rescindenda, sob pena de indeferimento liminar. Smula 144 TST cabvel a ao rescisria, no mbito da Justia do Trabalho. Smula 158 TST Da deciso do Tribunal do Trabalho em ao rescisria, cabvel o recurso ordinrio para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organizao judiciria trabalhista. Smula 169 TST Nas aes rescisrias ajuizadas na Justia do Trabalho e que s sero admitidas nas hipteses dos arts. 798 a 800 do Cdigo de Processo Civil de 1939, desnecessrio o depsito a que aludem os arts. 488, n. II, e 494 do Cdigo de Processo Civil de 1973. (Alterada pela Smula n. 194 TST). Smula 192 TST No sendo conhecidos o recurso de revista e o de embargos, a competncia para julgar a ao que vise a rescindir a deciso de mrito do Tribunal Regional do Trabalho. Smula 194 TST As aes rescisrias ajuizadas na Justia do Trabalho sero admitidas, instrudas e julgadas conforme os Artigos 485 usque 495 do Cdigo de Processo Civil de 1973, porm, desnecessrio o depsito prvio a que aludem os artigos 488, inciso II, e 494 do mesmo Cdigo. Smula 134 TFR No cabe a ao rescisria por violao de literal disposio de lei se, ao tempo que foi prolatada a sentena rescindenda, a interpretao era controvertida nos Tribunais, embora posteriormente se tenha fixado favoravelmente pretenso do autor. Smula 252 STF Na ao rescisria, no esto impedidos Juzes que participaram do julgamento rescindendo.

Smula 264 STF Verifica-se a prescrio intercorrente pela paralisao da ao rescisria por mais de cinco anos. Smula 338 STF No cabe ao rescisria no mbito da Justia do Trabalho. Smula 343 STF No cabe ao rescisria por ofensa a literal disposio de lei, quando a deciso rescindenda se tiver baseado em texto legal de interpretao controvertida nos Tribunais. Smula 514 STF Admite-se rescisria contra sentena transitada em julgado, ainda que contra ela no se tenha esgotado todos os recursos. Smula 515 STF A competncia para ao rescisria no do STF quando a questo federal, apreciada no recurso extraordinrio ou no Agravo de Instrumento, seja diversa da que foi suscitada no pedido rescisrio. AO TRABALHISTA V. Ao. ACIDENTE o evento casual e danoso que afeta a capacidade de trabalho, determinando o afastamento da atividade e dando ensejo a auxliodoena e a assistncia mdica, ambulatorial, hospitalar ou sanatria. Smula 122 STF Para elidir a revelia o atestado mdico deve declarar expressamente a impossibilidade de locomoo do empregador ou seu preposto no dia da audincia. ACIDENTE DO TRABALHO 1. o evento casual, danoso para a capacidade laborativa e relacionado com o trabalho subordinado prestado empresa, urbana e rural. 2. Por equiparao, so acidentes do trabalho a doena profissional e a do trabalho e o acidente sofrido pelo trabalhador avulso e o presidirio que execute trabalho remunerado e, por extenso, o acidente sofrido pelo empregado no local e no horrio de trabalho, em conseqncia de: a) ato de sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiro, inclusive companheiro de trabalho. b) ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho. d) ato de pessoa privada do uso da razo.

ACIDENTE DO TRABALHO

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ACIDENTE DO TRABALHO

e) desabamento, inundao ou incndio. f) outro caso fortuito ou decorrente de fora maior. 3. O acidente sofrido pelo empregado, ainda que fora do local e horrio de trabalho: a) na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade da empresa; b) na prestao espontnea de qualquer servio empresa, para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito; c) em viagem a servio da empresa, seja qual for o meio de locomoo utilizado, inclusive veculos de propriedade do emprego; d) no percurso da residncia para o trabalho ou deste para aquela. O acidente de trabalho pode ocasionar uma das seguintes conseqncias, quanto capacidade laborativa do segurado: I incapacidade temporria; II incapacidade parcial e permanente; III incapacidade total e permanente; IV necessidade de maior esforo para o exerccio da prpria profisso; e V morte. 4. A incapacidade temporria a impossibilidade transitria para exercer a atividade, verificada pelo INPS. A palavra impossibilidade deve ser tomada no sentido de ser totalmente impossvel ao segurado sequer locomover-se, como tambm no sentido de ser inconveniente sua locomoo pelo risco de sua prpria vida ou da de terceiros, ou de agravamento do seu estado. 5. A incapacidade parcial e permanente a reduo definitiva da capacidade de trabalho do acidentado, reduo esta que afeta o exerccio da sua profisso. 6. A incapacidade total e permanente a perda total da capacidade de trabalho, de tal forma que o acidentado fique impossibilitado de exercer toda e qualquer atividade. 7. Necessidade de maior esforo para o exerccio da prpria profisso o resultado de uma perda anatmica ou reduo de funo. O acidentado continua a exercer a mesma atividade. Independentemente de perodo de carncia, o acidente de trabalho d direito, conforme uma seqncia, a uma ou vrias

das seguintes prestaes: assistncia mdica (nesta includa a cirrgica, a hospitalar, a farmacutica e a odontolgica), reabilitao profissional, auxlio-doena, aposentadoria por invalidez, peclio por morte. 8. A expresso acidente de trabalho, em sentido amplo, sinnima da locao infortnio do trabalho (Quando a CLPS foi baixada, ela consolidou a Lei n. 5.316, de 14-09-67, que foi alterada pela lei n. 6.367, de 19.10.76; REBEPS. art. 220 a 269). Smula 46 TST As faltas ou ausncias decorrentes de acidentes do trabalho no so considerados para efeitos de durao de frias e clculo da gratificao natalina. Smula 35 STF Em caso de acidente do trabalho ou de transporte, a concubina tem direito de ser indenizada pela morte do amsio, se entre eles no havia impedimento para o matrimnio. Smula 198 STF As ausncias motivadas por acidentes do trabalho no so descontveis do perodo aquisitivo das frias. Smula 229 STF A indenizao acidentria no exclui a do direito comum, em caso de dolo ou culpa grave do empregador. Smula 230 STF A prescrio de ao de acidente do trabalho conta-se do exame pericial que comprovar a enfermidade ou verificar a natureza da incapacidade. Smula 232 STF Em caso de acidente do trabalho so devidas dirias at doze meses, as quais no se confundem com a indenizao acidentria nem auxlio-enfermidade. Smula 234 STF So devidos honorrios de advogado em ao de acidente do trabalho julgada procedente. Smula 235 STF competente para a ao de acidente do trabalho a justia cvel comum, inclusive em segunda instncia, ainda que seja parte autarquia seguradora. Smula 236 STF Em ao do trabalho, a autarquia seguradora no tem insero de custas. Smula 238 STF Em caso de acidente do trabalho, a multa pelo retardamento da liquidao exigvel do segurador sub-rogado, ainda que autarquia.

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AES PLRIMAS

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ADICIONAL EVENTUAL

Smula 311 STF No tpico acidente do trabalho, a existncia de ao judicial no exclui a multa pelo retardamento da liquidao. Smula 314 STF Na composio do dano por acidente do trabalho ou de transporte, no contrrio lei tomar para base da indenizao o salrio do tempo de percia ou da sentena. Smula 337 STF A controvrsia entre o empregador e o segurador no suspende o pagamento devido ao empregado por acidente do trabalho. Smula 434 STF A controvrsia entre seguradores indicados pelo empregador na ao de acidente do trabalho no suspende o pagamento devido ao acidentado. Smula 464 STF No clculo da indenizao por acidente do trabalho inclui-se, quando devido, o repouso semanal remunerado. Smula 465 STF O regime de manuteno de salrio, aplicvel ao IAPM e ao IAPETEC, exclui a indenizao tarifada na lei de acidentes do trabalho, mas no o benefcio previdencirio. Smula 501 STF Compete justia ordinria estadual o processo e o julgamento, em ambas as instncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas contra a unio, suas autarquias, empresa pblicas ou sociedades de economia mista. Smula 529 STF Subsiste a responsabilidade do empregador pela indenizao decorrente de acidente do trabalho, quando o segurador, por haver entrado em liquidao, ou por outro motivo, no se encontrar em condies financeiras de efetuar, na forma da lei, o pagamento que o seguro obrigatrio visava garantir.

coletivo ou conveno coletiva, exceto quanto ao trabalho da mulher. ACORDO COLETIVO Smula 190 TST Decidindo a ao coletiva ou homologando acordo nela havido, o Tribunal exerce o Poder Normativo Constitucional no podendo criar ou homologar condies de trabalho que o Supremo Tribunal Federal julgue interativamente inconstitucional. Smula 167 TFR A contribuio previdenciria no incide sobre o valor da habitao fornecida por empresa agro-industrial, a ttulo de liberalidade, a seus empregados, em observncia a acordo coletivo de trabalho. ACUMULAO DE PRESTAES 1. o fato de o beneficirio usufruir simultaneamente de duas ou mais prestaes previdencirias. No so acumulveis, por sua prpria natureza, os diversos tipos de aposentadoria, o auxlionatalidade quando o pai e a me forem segurados, porque, neste caso, o titular do direito, a criana, o mesmo. So acumulveis, por exemplo, auxlio-doena e salrio famlia, todas as aposentadorias e salrio famlia, assistncia mdica com auxlio-doena ou com as aposentadorias, entre outras hipteses. 2. V. art. 25 CLPS e arts. 331 a 333 REBEPS. ADICIONAIS Smula 459 STF No clculo da indenizao por despedida injusta, incluem-se os adicionais ou gratificaes que, pela habitualidade, se tenham incorporado ao salrio.

ADICIONAL DE ANTIGIDADE Smula 79 TST O adicional de antigidade, AES PLRIMAS pago pela FEPASA, calcula-se sobre o salSmula 36 TST Nas aes plrimas as custas rio-base. incidem sobre o respectivo valor global. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ACRDO V. Insalubridade. 1. Julgamento proferido pelos tribunais. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 2. V. art. 163 do CPC. V. Periculosidade. ACORDO Smula 108 TST A compensao de hor- ADICIONAL EVENTUAL rio semanal deve ser ajustada por acordo Smula 63 TST A contribuio para o escrito, no necessariamente em acordo Fundo de Garantia do Tempo de Servio

ADICIONAL NOTURNO

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AERONAUTA

incide sobre a remunerao mensal devida 3. A forma do aditamento outra petio ao empregado, inclusive horas extras e adi- com o pedido aditado e a exposio dos fatos cionais eventuais. que o determinam. 4. Aditamento no o mesmo que modificaADICIONAL NOTURNO o do pedido. Enquanto aditar aduzir, Smula 60 TST O Adicional Noturno, pago modificar substituir, mudar o pedido. com habitualidade, integra o salrio do 5. Feita a citao, defeso ao autor modifiempregado para todos os efeitos. car o pedido ou a causa de pedir, sem o Smula 130 TST O regime de revezamento consentimento do ru, mantendo-se as mesno trabalho no exclui o direito de emprega- mas partes, salvo as substituies permitidas do ao Adicional Noturno, face derrogao por lei. do artigo 73, da CLT, pelo artigo 157, item 6. V. art. 264, CPC. III, da Constituio de 18-09-1946. Smula 213 STF devido o adicional de ADJUDICAO servio noturno, ainda que sujeito o empre- 1. Aquisio dos bens vendidos judicialmengado ao regime de revezamento. te em praa pelo prprio exeqente. Smula 214 STF A durao legal da hora de servio noturno (52 minutos e 30 segun- ADJUDICANTE dos) constitui vantagem suplementar que no 1. Exeqente que adquire os bens judicialmente vendidos em praa. dispensa o salrio adicional. Smula 313 STF Provada a identidade ADMINISTRADORES DE SOCIEDADE entre o trabalho diurno e o noturno, devido Smula 466 STF No inconstitucional a o adicional quanto a este, sem limitao do incluso de scios e administradores de art. 73, pargrafo 3., da CLT, independensociedades e titulares de firmas individuais temente da natureza da atividade do emprecomo contribuintes obrigatrios da Previgador. dncia Social. Smula 402 STF Vigia Noturno tem direito ADMISSO PARCIAL a salrio adicional. Smula 528 STF Se a deciso contiver as ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIO partes autnomas, a admisso parcial, pelo Smula 181 TST O adicional por tempo de presidente do Tribunal a quo, de recurso servio, quando estabelecido em importe extraordinrio que sobre qualquer delas se fixo, est sujeito ao reajuste semestral da Lei manifestar, no limitar a apreciao de n. 6.708/79. todas pelo STF, independentemente de Smula 90 TFR Ao servidor estatutrio interposio de Agravo de Instrumento. que optou pelo regime celetista, na forma da Lei n. 6.184, de 1974, assegurado o direito ADVOGADO gratificao adicional por tempo de servio V. Procurador. correspondente aos perodos anteriores AERONAUTA opo (CLT). 1. a pessoa habilitada pelo Ministrio da ADICIONAL REGIONAL Aeronutica para exercer funo remunerada Smula 84 TST O Adicional Regional, a bordo da aeronave civil nacional. institudo pela Petrobrs, no contraria o art. 2. Tem regime especial de aposentadoria. 165, item XVII, da Constituio. Contando 45 anos de idade a 25 de servio pode retirar-se da atividade, recebendo da ADITAMENTO previdncia social uma renda de tantos 1/30 1. Aditar significa acrescentar. de seu salrio-de-benefcio quantos forem 2. Aditamento da inicial significa acrescentar seus anos de servio, sem ultrapassar 95% desse salrio. algo ao pedido.

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AFASTAMENTO

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AGRAVO DE INSTRUMENTO

3. Se houver uma interrupo voluntria de sua atividade por perodo superior a 2 anos, a contagem dos 25 anos de servio recomea. 4. Para concesso de auxlio-doena ou aposentadoria por invalidez, os critrios de incapacidade so mais delicados. Sua verificao se faz por junta mdica de que participa um mdico-perito da previdncia social e sua declarao feita pela Diretoria de Sade da Aeronutica. 5. V. art. 39 da CLPS e art. 163 a 171 do REBEPS. AFASTAMENTO Smula 219 STF Para a indenizao devida ao empregado que tinha direito a ser readmitido e no foi, levam-se em conta as vantagens advindas sua categoria no perodo do afastamento. AFASTAMENTO DA ATIVIDADE 1. o fato que serve de termo inicial para a aposentadoria por velhice e por tempo de servio se o segurado apresentar o requerimento antes de se desligar ou at 180 dias aps. Consta ela da Carteira de Trabalho e Previdncia Social do empregado. Em caso contrrio, isto , se requerida a aposentadoria depois de 180 dias do afastamento da atividade, ser a data do requerimento que servir de termo inicial. 2. Se o afastamento da atividade for determinado por deciso de um dos rgos da previdncia social, contra a qual foi interposto um recurso, este ter efeito suspensivo. 3. O afastamento da atividade tambm importante para a concesso do auxliodoena e da aposentadoria por invalidez pois ambos so concedidos a partir do 16. dia de afastamento. 4. V. art. 31, pargrafo 5., art. 37, pargrafo 1., art. 41, pargrafo 3., e art. 212, todos, da CLPS. 5. V. art. 44, N. I a III, e art. 76 do REBEPS. 6. V. Lei n. 6.950, de 05/11/81. AGRAVO Smula 228 STF No provisria a execuo na pendncia de Recurso Extraordinrio, ou de Agravo destinado a faz-lo admitir.

Smula 506 STF O Agravo a que se refere o artigo 4. da Lei n. 4.348, de 26-06-64, cabe somente do despacho do Presidente do STF que defere a suspenso da liminar em Mandado de Segurana, no do que a denega. AGRAVO DE INSTRUMENTO 1. o recurso cabvel contra despacho do Juiz negado seguimento a recurso. sabido que o Juiz, ao despachar recurso, examina os seus pressupostos, verificando se as custas foram pagas, se h depsito prvio, se foi observado o prazo e se o recorrente est legitimado. Se o Juiz indeferir o processamento do recurso por falta de um desses requisitos ou por qualquer outra razo, o interessado pode ingressar com agravo de instrumento, que se destina a provocar o exame do cabimento do recurso indeferido, pelo rgo jurisdicional que o apreciaria caso tivesse sido processado. Assim, do despacho que nega seguimento a recurso ordinrio para o Tribunal Regional, cabe agravo de instrumento para esse Tribunal. Do despacho do Juiz que indeferir processamento ao agravo de petio, cabe agravo de instrumento para o Tribunal. Do despacho do Presidente do Tribunal que nega seguimento revista, cabe agravo de petio para o Tribunal Superior de Trabalho etc.; 2. O agravo de instrumento interposto no prazo de 08 dias para o Juiz que negou processamento ao recurso. A parte contrria ser notificada da sua interposio, para contraminut-lo em igual prazo. Como esse recurso no tem efeito suspensivo, o processo principal continuar a sua tramitao normal. O processamento do agravo ser em instrumento separado, com a extrao de cpias das peas necessrias dos autos principais. Essa autuao ser remetida, aps a contraminuta, segunda instncia. O agravo julgado pelo tribunal que ser competente para conhecer do recurso cuja interposio foi denegada (art. 897, pargrafo 3., CLT). Muito embora o agravo de instrumento no tenha efeito suspensivo e o seu processamento desenvolve-se em autuao separada para no ser prejudicado o andamento do processo principal, a lei autoriza o Juiz a sobrestar a tramitao do processo principal se inter-

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AGRAVO DE INSTRUMENTO

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AGRAVO DE PETIO

posto agravo de instrumento, quando julgar conveniente (art. 897, pargrafo 1., CLT). Se tal ocorrer, uma razo de ordem prtica aconselha a desnecessidade da formao de instrumento separada, que destinado unicamente a permitir o prosseguimento do processo. Com o agravo, os autos principais de ao sobrestada podem subir para o Tribunal, que proferir a deciso. Essa restringe-se a uma matria: o cabimento ou no do recurso. Se o Tribunal julgar que o recurso incabvel, o processo principal continuar a sua tramitao, caso no tenha sido interrompido, ou reiniciar a sua tramitao, caso tenha sido paralisado. Se o agravo de instrumento for provido, ento o Juiz da instncia ordinria agravada ter que mandar processar o recurso cujo seguimento negou, seguindo-se os demais atos. Smula 183 TST So incabveis Embargos para o Tribunal Pleno contra deciso em Agravo de Instrumento oposto a despacho denegatrio de Recurso de Revista, inexistindo ofensa ao artigo 153, pargrafo 4., da Constituio Federal. Smula 228 STF No provisria a execuo na pendncia de Recurso Extraordinrio, ou de Agravo destinado a faz-lo admitir. Smula 287 STF Nega-se provimento ao Agravo quando a deficincia na sua fundamentao, ou na do Recurso Extraordinrio, no permitir a exata compreenso da controvrsia. Smula 288 STF Nega-se provimento a Agravo para subida de Recurso Extraordinrio, quando faltar no traslado o despacho agravado, a deciso recorrida, petio de Recurso Extraordinrio ou qualquer pea essencial compreenso da controvrsia. Smula 289 STF O provimento do Agravo por uma das turmas do STF, ainda que sem ressalva, no prejudica a questo do cabimento do recurso extraordinrio. Smula 315 STF Cabe Agravo no ato do processo, e no agravo de petio, do despacho que no admite a reconveno. Smula 342 STF Cabe Agravo no ato do processo, e no Agravo de petio, do despacho que no admite a reconverso.

Smula 405 STF Denegado o mandado de segurana pela sentena, ou no julgamento do Agravo dela interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da deciso contrria. Smula 425 STF O Agravo despacho no prazo legal no fica prejudicado pela demora da juntada, por culpa do cartrio; nem o Agravo entregue em cartrio no prazo legal, embora despachado tardiamente. Smula 506 STF O agravo a que se refere o art. 4. da Lei n. 4.348, de 26-06-64, cabe somente do despacho do presidente do STF que defere a suspenso da liminar em mandado de segurana; no do que a denega. Smula 515 STF A competncia para a ao rescisria no do STF quando a questo federal, apreciada no recurso extraordinrio ou no Agravo de Instrumento, seja diversa da que foi suscitada no pedido rescisrio. Smula 528 STF Se a deciso contiver partes autnomas, a admisso parcial, pelo Presidente do Tribunal a quo, de Recurso Extraordinrio que sobre qualquer delas se manifestar, no limitar a apreciao de todas pelo STF, independentemente de interposio de Agravo de Instrumento. AGRAVO DE PETIO 1. o recurso contra decises do Juiz Presidente nos Embargos Penhora e Embargos Praa. 2. Cabe agravo de petio das decises do Juiz ou presidente, nas execues (art. 897, letra a, CLT). 3. O agravo de petio recurso do processo de execuo. No cabvel no processo de conhecimento. 4. H vrios tipos de decises na execuo: a) as decises interlocutrias; b) as interlocutrias denominadas mistas ou terminativas. c) as decises definitivas. 5. As duas oportunidades nas quais o Juiz decide definitivamente na execuo de sentena so os Embargos Penhora e os Embargos Praa. Pode tambm, decidir os artigos de liquidao julgando-os no pro-

AGRAVO DE PETIO

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AGRAVO REGIMENTAL

vados. Nesses trs casos cabe agravo de petio, contra as decises proferidas em embargos penhora, embargos praa e artigos de liquidao julgados no provados. 6. A lei abre campo para que outras decises de execuo tambm sejam agravveis, j que no faz essa restrio. Assim, despacho que determina o levantamento dos depsitos da execuo agravvel; o despacho que negar o levantamento, passvel de agravo. A nica restrio natural ao agravo de petio refere-se, portanto, aos despachos interlocutrios simples, que so de mera rotina e andamento do processo, e que, se agravveis, seria impraticvel o desenvolvimento do processo, truncando que ficaria com sucessivos recursos impedindo a sua marcha para frente. De qualquer modo, a amplitude do texto legal no um mal, porque permite sempre um policiamento da segunda instncia sobre os atos praticados pela instncia ordinria nas execues de sentena. 7. A jurisprudncia tem admitido agravo de petio nos casos de despacho que anula acordo e pe termo sua execuo, por ser terminativo da instncia. O pleno, do Tribunal Superior do Trabalho, j decidiu que os agravos normalmente tm em mira despachos interlocutrios. Todavia, o dispositivo da alnea a, do art. 897, da CLT, expresso, e no distingue, para excluir, as decises interlocutrias. Na verdade, a exata delimitao do mbito do agravo de petio ainda est por ser feita, quer pela doutrina, quer pela jurisprudncia. A prtica judiciria indica, no entanto, a convenincia da sua utilizao no como recurso indiscriminado contra toda e qualquer deciso do Juiz na execuo de sentena, mas somente contra aquelas proferidas em embargos penhora e embargos praa. Nem mesmo contra a sentena de liquidao deve ser admitido o recurso, porque o Juiz, em embargos penhora, poder modific-la.

quando os primeiros funcionarem como Juzes singulares (art. 610, letra b), trazendo aperfeioamento mas ainda conservando uma amplitude que nos parece contrariar os interesses da execuo e prejudicar a sua celeridade. 9. O agravo de petio interposto no prazo de 08 dias e no tem efeito suspensivo, facultado, porm, ao Juiz sobrestar, quando julgar conveniente, o andamento do efeito, at julgamento do recurso (art. 897, pargrafo 1., CLT). 10. Observados os pressupostos processuais, como o prazo, pagamento de custas e deste que esteja efetivamente garantido o Juiz pela penhora que antecedeu os embargos agravados, o agravo ser processado pelo Juiz, abrindo-se vista parte contrria, para contraminut-lo no prazo de 08 dias. Em seguida, o Juiz ordenar a subida dos autos para o Tribunal Regional, onde o agravo ser apreciado, ou pelo Tribunal quando no dividido em Turmas, ou pela Turma para qual for distribudo, nos Tribunais divididos em Turmas. Ser designado relator, revisor, a Procuradoria oficiar, o processo ser colocado em pauta, tudo como nos demais procedimentos recursais em segunda instncia. 11. Da deciso proferida pelo Tribunal no cabe recurso de revista (art. 896, pargrafo 4., CLT). AGRAVO EM RECURSO DE REVISTA Smula 315 STF Indispensvel o translado das razes da Revista para julgamento, pelo TST, do Agravo para sua admisso. AGRAVO REGIMENTAL 1. o recurso fundado no Regimento Interno do Tribunal.

2. O Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho, aprovado pela Resoluo Administrativa N. 71, de 13/12/1971, prev 8. O anteprojeto de RUSSOMANO suprime o recurso de Agravo Regimental (art. 153); o agravo de petio e estabelece o recurso de 3. Cabe agravo regimental: apelao, no s para as decises da Junta na fase declaratria, mas tambm para as deci- a) do despacho do Presidente de Turma de ses terminativas do efeito proferidas pelos indeferir o recurso de embargos; Juzes do trabalho e pelos Juzes de direito b) do despacho do Presidente do Tribunal ou nas liquidaes e execuo de sentena ou Turmas que indeferir o agravo de petio;

AGRAVO REGIMENTAL

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ALEGAES FINAIS

c) do despacho do Presidente do Tribunal que conceder ou negar efeito suspensivo ou recurso ordinrio, em dissdio coletivo de carter econmico; d) do despacho do Relator que negar prosseguimento a recurso de revista ou agravo de instrumento; e) do despacho do Relator que indeferir a petio de ao rescisria. f) do despacho do Presidente de Turma que deferir, em parte, o recurso de embargos, que ser processado nos autos principais, a fim de que dele conhea, como preliminar, o Tribunal Pleno, por ocasio de julgamento dos embargos.

da Constituio Federal de 1967, no cabe recurso extraordinrio das decises de Juiz singular.

AJUDA DE CUSTO 1. a quantia recebida por empregados, em carter eventual, que tem em vista ajud-los em despesas espordicas com a prestao do servio. 2. Com critrio acima exposto, no deveria integrar o salrio-de-contribuio, mesmo porque, legalmente, entende-se por salriode-contribuio a remunerao efetivamente percebida... (CLPS, art. 138). A orientao da previdncia social, porm, tem sido no sentido de mandar incorporar o valor total da 4. O agravo ser apresentado por petio no ajuda de custo no salrio-de-contribuio. prazo de 08 dias (art. 153) e o prazo para 3. As ajudas de custo do aeronauta no intepagamento dos emolumentos de traslados e gram o referido salrio (RECUPS, art. 41). instrumentos ser de 08 dias, aps a sua extrao, sob pena de desero (art. 155). AJUSTE TCITO Impugnado ou no o agravo, ser relator o Smula 152 TST O fato de constar do prolator do despacho, sem direito a voto. recibo de pagamento de gratificao, o carNos casos de agravo de despacho do Presi- ter liberalidade no basta, por si s, para dente do Tribunal ou de Turmas indeferido excluir a existncia de um ajuste tcito. agravo de petio e de despacho do Presidente de Turma que deferir em parte o recur- ALADA so de embargos, ser o processo distribudo a 1. a quantia alm da qual o Juiz no pode um relator (art. 154, pargrafo nico), se- conhecer ou julgar. guindo-se os demais trmites prprios do 2. o valor atribudo causa e que limita a procedimento recursal. competncia do Juiz. 5. Alm das hipteses gerais de agravo regi- 3. Nas causas de valor at dois salrios mental previstas no artigo 153, outro disposi- mnimos admitido o rito sumrio do protivo do mesmo Regimento o admite no caso cesso trabalhista. de despachos do Presidente do Tribunal, do Smula 71 TST A alada fixada pelo Corregedor-Geral, dos Presidentes de Turmas valor dado causa na data do seu ajuizamenou dos Relatores de Processos da competncia to, desde que no impugnado, sendo inaltedo Tribunal e que ser julgado pelo Pleno rvel no curso do processo. (art. 21, I, letra e). Smula 502 STF Na aplicao do art. 839, Smula 195 TST No cabem embargos do CPC, com a redao da Lei n. 4.290, de para o Pleno de deciso de Turma do Tribu- 05.12.63, a relao valor da causa e salrio nal Superior do Trabalho, prolatada em mnimo vigente na capital do Estado, ou do agravo regimental. territrio, para o efeito de alada, deve ser Smula 599 STF So incabveis Embargos considerada na data do ajuizamento do de Divergncia de deciso de Turma em pedido. Agravo Regimental. ALEGAES FINAIS A.I. N. 6 1. o pronunciamento final das partes conSmula 527 STF Aps a vigncia do A.I. sistente numa sntese da lide exposta oralN. 6, que deu nova redao ao art. 114, III, mente ou por escrito ao Juiz.

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ALIENAO

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ANALOGIA

2. Terminada a instruo, podero as partes aduzir razes finais em prazo no excedente a dez minutos para cada uma. Nada impede a apresentao, antecipada ou no ato, de memorial. No obrigatria a presena do procurador nesta fase. Alis, as partes, aps o depoimento pessoal, esto desobrigadas de permanecer na audincia. 3. Nas alegaes finais, o advogado expe as suas concluses sobre o caso, resumidamente, apontando Junta os aspectos favorveis ao seu cliente. ALIENAO Smula 32 TFR Na execuo por carta (CPC, art. 747 c/c art. 658), os embargos do devedor sero decididos no Juzo Deprecante, salvo se versarem unicamente vcios ou defeitos da penhora, avaliao ou alienao dos bens. ALIENAO MENTAL 1. Fato que d direito, independentemente de perodo de carncia, percepo de auxliodoena ou aposentadoria por invalidez pelo segurado e, aos seus dependentes, direito penso, ocorrendo morte do segurado. 2. V. art. 24, pargrafo 3., a, da CLPS. ALIMENTOS 1. quando o cnjuge separado do segurado recebe alimentos arbitrados judicialmente, ocorrendo a morte deste, a penso ser concedida ao referido cnjuge at o valor dos alimentos e o restante ser rateado entre os demais dependentes, inclusive a companheira. 2. V. art. 57, pargrafo 2., da CLPS. 3. V. art. 69, pargrafo 3., do REBEPS. ANALOGIA 1. a relao de semelhana entre coisas distintas. 2. O sentido prprio e restrito, extrado do uso matemtico, o de igualdade de relao, como o empregou PLATO. Noutro sentido, quer dizer extenso provvel do conhecimento mediante o uso de semelhanas genricas que se podem aduzir entre situaes diversas, como empregado na filosofia moderna e contempornea. 3. Na Cincia Jurdica, analogia explicada como sendo um mtodo consistente em

trasladar para uma situao de fato a uma regra b que no lhe diretamente aplicvel, mas que se refere a uma situao anloga. procedimento de indagao e aplicao do Direito, em virtude do qual se aplica a norma estabelecida para caso, em outro caso no previsto, em razo da igualdade essencial que existe entre ambos. Funda-se, a analogia, sobre o princpio de identidade dos motivos da norma jurdica, diante de dois casos que suscitam igual raciocnio jurdico, um deles previsto por uma norma, outro, no. O Juiz tomar uma norma que regula hiptese semelhante, aplicando-a ao caso que precisa decidir, porque as razes de decidir prestamse a ambos os casos. 4. O Juiz do Trabalho est autorizado a usar a analogia, por fora do disposto no artigo 8., da CLT. Assim, ao atuar o direito material falta de norma prevendo expressamente o caso em julgamento, recorrer norma destinada a hiptese diferente, porm s o far desde que as mesmas razes inspirem e fundamentem as duas situaes. 5. So pressupostos da analogia que devero ser observados: a) um caso no previsto em lei; b) semelhana entre os casos, o no previsto em lei e o previsto. c) semelhana fundamental e real e no simplesmente acidental entre ambos. 6. A analogia legal (analogia legis) e doutrinria (analogia juris) conforme a operao lgica desenvolva-se sobre a lei ou a doutrina. 7. FERRARA classificou a analogia em intencional e involuntria, conforme o legislador omita deliberadamente certas situaes que no acredita ainda amadurecidas para uma disciplina prpria, ou desde que a insuficincia de regulamentao jurdica provenha de involuntria omisso ou falta de viso. 8. DE CASTRO classificou a analogia em prpria e imprpria: a. Analogia Prpria ocorre quando a vontade da lei seja firme no sentido de produzir um determinado resultado jurdico, deixando dentro de um espao diversas possibilidades sem concretiz-las;

ANOTAES CART. PROFISSIONAL

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APOSENTADORIA

b. Analogia Imprpria ocorre quando no h nenhuma disposio sequer geral e no especificada, caso em que o Juiz, segundo DE CASTRO, ter que construir uma norma nova, o que no , para o autor, analogia. Smula 612 STF Ao trabalho rural no se aplicam, por analogia, os benefcios previstos na Lei n. 6.367, de 19.10.76. ANOTAES DA CARTEIRA PROFISSIONAL Smula 225 STF No absoluto o valor probatrio das anotaes da Carteira Profissional. ANTECIPAO DE CONTRIBUIES 1. No permitido antecipar o reconhecimento de contribuio para com isto gerar direito a benefcios. 2. V. art. 219 da CLPS. 3. V. art. 427 do REBEPS. ANTIGO SEGURADO 1. a pessoa que perdeu a condio de segurado, pelo fato de ter deixado atividade abrangida pela previdncia social e no ter passado para a situao de contribuinte em dobro. 2. Filiando-se esta pessoa previdncia social no prazo mximo de 5 anos contados da perda da condio de segurado, mesmo que seja ela maior de 60 anos, ter assegurado o direito a todas as prestaes previdenciais. 3. A situao de antigo segurado uma das condies para que o maior de 70 anos perceba o benefcio denominado renda mensal vitalcia. 4. V. arts. 5., pargrafos 4. e 5., e art. 73 da CLPS. ANULAO Smula 6 STF A revogao ou anulao, pelo Poder Executivo, de aposentadoria ou qualquer outro ato aprovado pelo Tribunal de Contas, no produz efeitos antes de aprovada por aquele Tribunal, ressalvada a competncia revisora do Judicirio. APARELHO DE PRTESE 1. o substituto ou sucedneo de uma parte do corpo que foi perdida ou de um rgo ou parte dele ou auxlio de uma funo natural.

2. Deve ser fornecido pela previdncia social ao acidentado do trabalho se a perda e/ou reduo da capacidade de trabalho, resultantes do acidente, puderem ser atenuados com o seu uso, sem prejuzo das demais prestaes. 3. V. art. 169, pargrafo 6., CLPS. APELAO Smula 597 STF No cabem embargos infringentes de acrdo que, em mandado de segurana, decidiu por maioria de votos a apelao. APOSENTADO 1. a pessoa que trabalhou e contribuiu para a previdncia social e que, por invalidez, velhice ou tempo de servio, recebe uma renda mensal da mesma previdncia social, estando proibida de trabalhar no caso de invalidez, mas no nos outros. 2. O aposentado que volta a trabalhar, na mesma ou em outra atividade, obrigado a filiar-se novamente previdncia social e para ela contribuir, tendo direito apenas a prestaes decorrentes da situao de aposentado, como abono anual, assistncia mdica e farmacutica e ao peclio quando deixar definitivamente a atividade sujeita chamada previdncia social urbana. 3. V. art. 5., pargrafo 3., e art. 112 da CLPS. 4. V. arts. 91 a 95 do REBEPS. APOSENTADORIA 1. a retirada do trabalhador da atividade em virtude da ocorrncia de um risco normal da existncia. 2. o retirement dos ingleses, retiro dos italianos e retraite dos franceses. 3. renda previdencial decorrente desse afastamento d-se tambm o nome de aposentadoria, quando seria mais conveniente denomin-la de penso. 4. A aposentadoria no Brasil pode ser por invalidez, velhice e tempo de servio. 5. Mesmo as chamadas aposentadorias especiais levam em conta o fator idade e/ou tempo de servio. 6. V. Benefcio.

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APOSENTADORIA

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APOSENTADORIA

Smula 3 TST devida a gratificao natalina proporcional (Lei n. 4.090, de 1962) na cessao da relao de emprego resultante da aposentadoria do trabalhador, ainda que verificada antes de dezembro. Smula 21 TST O empregado aposentado tem direito ao cmputo do tempo anterior aposentadoria, se permanecer a servio da empresa ou a ela retornar. Smula 52 TST O adicional de tempo de servio (qinqnios) devido, nas condies estabelecidas pelo artigo 19 da Lei n. 4.345, de 1964, aos contratos sob regime da CLT, pela empresa que se refere a mencionada lei, inclusive para fins de complementao de aposentadoria. Smula 72 TST O prmio-aposentadoria institudo por norma regulamentar da empresa no est condicionado ao disposto no pargrafo 3. do art. 17 da Lei n. 5.107/66. Smula 92 TST O direito complementao de aposentadoria, criado pela empresa, com requisitos prprios, no se altera pela instituio de benefcio Previdencirio por rgo oficial. Smula 97 TST Instituda a complementao de aposentadoria, por ato da empresa, expressamente dependente de sua regulamentao, as condies destes devem ser observadas como parte integrante da norma. Smula 106 TST incompetente a Justia do Trabalho para julgar ao contra a Rede Ferroviria Federal, em que ex-empregado desta pleiteie complementao de aposentadoria, elaborao ou alterao de folhas de pagamento de aposentados, se por essas obrigaes responde rgo da Previdncia Social. Smula 160 TST Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo aps cinco anos, o trabalhador ter direito de retornar ao emprego, facultado, porm, ao empregador, indeniz-lo na forma da lei. Smula 8 TFR No constitui obstculo concesso da dupla aposentadoria de que trata a Lei n. 2.752/1956, art. 1. e pargrafo nico, em favor de ferrovirio da Estrada de Ferro Central do Brasil, o fato de deter a condio de extranumerrio da Unio Federal data da autarquizao da referida Estra-

da, e nessa situao ter sido posto sua disposio, nela obtendo modificaes e melhorias funcionais. Smula 9 TRF O aumento de 30% do decreto-Lei n. 1.348, de 1974, no que respeita aos funcionrios aposentados anteriormente implantao do plano de classificao de cargo, incide sobre a totalidade dos respectivos proventos. Smula 84 TFR A aposentadoria assegurada no artigo 197, letra c, da Constituio Federal, aos ex-combatentes, submete-se, quando ao clculo dos proventos, aos critrios da legislao previdenciria, ressalvada a situao daqueles que, na vigncia da Lei n. 4.297, de 1963, preencheram as condies nela previstas. Smula 6 STF A revogao ou anulao, pelo poder executivo, de aposentadoria ou qualquer outro ato aprovado pelo Tribunal de Contas, no produz efeitos antes de aprovada por aquele tribunal, ressalvada a competncia revisora do judicirio. Smula 10 STF O tempo de servio militar conta-se para efeito de disponibilidade e aposentadoria do Servidor Pblico Estadual. Smula 37 STF No tem direito de se aposentar pelo Tesouro Nacional o servidor que no satisfazer as condies estabelecidas na legislao do servio pblico federal, ainda que aposentado pela respectiva instituio previdenciria, com direito, em tese, a duas aposentadorias. Smula 217 STF Tem direito de retornar ao emprego, ou ser indenizado em caso de recusa do empregador, o aposentado que recupera a capacidade de trabalho dentro de cinco anos a contar da aposentadoria, que se torna definitiva aps esse prazo. Smula 220 STF A indenizao devida a empregado estvel, que no readmitido ao cessar sua aposentadoria, deve ser paga em dobro. Smula 371 STF Ferrovirio que foi admitido como servidor autrquico no tem direito a dupla aposentadoria. Smula 372 STF A Lei n. 2.752, de 10.4.56, sobre a dupla aposentadoria, aproveita, quando couber, a servidores aposentados antes de sua publicao.

APOSENTADORIA COMPULSRIA

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APOSENTADORIA ESPECIAL

APOSENTADORIA COMPULSRIA 1. o benefcio previdencial concedido em razo de requerimento do empregador, sendo, assim, obrigatrio para o empregado. 2. O empregador pode requerer tal aposentadoria quando o empregado tiver completado 70 anos de idade, se do sexo masculino, e 65 anos de idade, se do sexo feminino, e desde que preenchido o perodo de carncia de 60 contribuies. Assim, uma modalidade de aposentadoria por velhice, aplicando-se a ela os demais aspectos desta. O empregador dever pagar ao empregado optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de Servio a metade da indenizao simples pelo tempo de servio anterior a 1. de janeiro de 1967 (data da entrega em vigor da Lei n. 5.107, de 13 de setembro de 1966) ou em dobro para aqueles com 10 ou mais anos de servio, e ao no-optante a mesma metade de indenizao por todo o tempo de servio at a data da aposentadoria. O optante levanta os depsitos do FGTS. 3. V. art. 37, pargrafo 3., da CLPS. 4. V. art. 50 da REBEPS. APOSENTADORIA DO AERONAUTA 1. uma modalidade de aposentadoria que combina os fatores idade e tempo de servio com vantagens para o aeronauta, se comparada esta aposentadoria com as gerais. 2. concedida se o aeronauta contar 45 anos de idade e 25 de servio, no valor de tantos 1/30 do seu salrio-de-benefcio quantos forem seus anos de servio, sem ultrapassar 95% do mesmo. 3. Se houver uma interrupo voluntria da atividade por perodo superior a 2 anos, a contagem dos 25 anos de servio recomea. 4. V. art. 39 da CLPS. 5. V. arts. 163 e seg. REBEPS. APOSENTADORIA DO EX-COMBATENTE 1. uma modalidade de aposentadoria por tempo de servio conferida ao ex-combatente. 2. concedida aos 25 anos de servio, em qualquer atividade vinculada previdncia social, com carncia de 60 contribuies. considerado como tempo de servio militar prestado durante a guerra de 1939 a 1945.

3. A renda mensal da aposentadoria por tempo de servio igual a 95% do salriode-benefcio. 4. A aposentadoria por invalidez tambm concedida em condies mais vantajosas, sendo seu valor igual a 100% do salrio-debenefcio. 5. V. art. 88 da CLPS. 6. V. art. 172 do REBEPS. APOSENTADORIA DO JORNALISTA 1. uma modalidade de aposentadoria por tempo de servio conferida a jornalista. 2. concedida aos 30 anos de servio, com renda mensal de 95% do salrio-de-benefcio, com perodo de carncia de 24 contribuies. 3. V. art. 40 da CLPS. 4. V. art. 160 da REBEPS. APOSENTADORIA ESPECIAL 1. denominada de especial a aposentadoria concedida aos trabalhadores em atividades penosas, insalubres e perigosas, conforme quadro classificatrio dessas atividades, baixado em anexo ao REBEPS (Dec. N. 83.080, de 24/01/79). 2. Conforme o referido quadro, o trabalho nessas atividades ser de 15, 20 ou 25 anos. , pois, uma modalidade de aposentadoria por tempo de servio. 3. A carncia de 60 contribuies mensais e a renda equivalente a 70% do salrio-debenefcio, mais 1% desse salrio at o mximo de 30% por ano de atividade abrangida pela previdncia social ou de contribuio recolhida em dobro, considerados como de atividade os perodos de gozo de auxliodoena ou aposentadoria por invalidez. 4. O benefcio concedido a partir do desligamento da atividade, se requerido dentro de 180 dias desse desligamento ou da entrada do requerimento, se requerido aps os 180 dias. 5. O jornalista pode optar por essa aposentadoria. O segurado que tiver trabalho subseqentemente em diferentes atividades insalubres, penosas ou perigosas e em atividade comum, sem preencher em nenhuma delas o prazo mnimo para a aposentadoria, poder somar os respectivos perodos.

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APOSENTADORIA ESTATUTRIA

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APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

6. V. arts. 38 e 127 da CLPS. 7. V. arts. 60 e 64 do REBEPS. 8. V. Dec. N. 87.374, de 08/07/82, que alterou o art. 60 do REBEPS. APOSENTADORIA ESTATUTRIA Smula 56 TRF Faz jus a aposentadoria estatutria o ferrovirio servidor da administrao direta que haja optado pelo regime da CLT aps implementar 35 (trinta e cinco) anos de servio efetivo. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 1. o benefcio concedido ao segurado considerado incapaz para o trabalho e insuscetvel de reabilitao para atividade que lhe garanta a subsistncia. 2. Essa situao verificada mediante exame mdico perante a previdncia social, salvo em caso de segregao compulsria. 3. O perodo de carncia de 12 contribuies mensais e a renda equivalente a 70% do salrio-de-benefcio, mais 1% por ano de atividade abrangida pela previdncia social, considerados como de atividade os perodos de gozo de auxlio-doena ou aposentadoria por invalidez, que tenha sido cancelada at a morte do segurado e este est impedido de trabalhar em qualquer atividade, sob pena de perder o beneficio. 4. A aposentadoria por invalidez pode ter sido precedida de auxlio-doena se a percia mdica inicialmente tiver considerado o segurado portador de uma incapacidade temporria. Neste caso, passa de um benefcio para outro. Em caso contrrio, a aposentadoria por invalidez devida a partir do 16. dia de incapacidade para os empregados (que tm o salrio-enfermidade at o 15. dia de incapacidade) e para os titulares de firma individual e os diretores, scios gerentes, scios solidrios, scios cotistas que recebem prolabore, scios de indstria de qualquer empresa. Se estes segurados deixarem passar mais de 30 dias entre a data de afastamento da atividade e o requerimento, valer a data do requerimento. Para os demais segurados devida a partir da entrada do requerimento.

5. As seguintes causas do direito aposentadoria por invalidez, independente do perodo de carncia: a. tuberculose ativa; b. lepra; c. alienao mental; d. neoplastia maligna; e. cegueira; f. paralisia irreversvel; g. cardiopatia grave; h. doena de Parkison; i. espondiloartrose anquilosante; j. nefropatia grave ou estados avanados da doena de Piaget (ostete deformante). 6. Ocorrendo invalidez antes de completado o perodo de carncia, em hipteses que no haver direito aposentadoria, mas apenas devoluo das contribuies feitas, em dobro e com juros de 4% ao ano. 7. Ocorrendo a recuperao da capacidade de trabalho, a aposentadoria pode ser cancelada a qualquer momento. 8. Cancelada a aposentadoria, existir ou no o direito de retorno funo que o empregado exercia anteriormente na empresa, conforme o seguinte esquema: Existe Direito de Retorno Funo: a. Se a recuperao do segurado se der para a mesma funo no prazo de cinco anos do incio da incapacidade; b. Cessao imediata da aposentadoria e direitos do art. 475 da CLT. Inexiste Direito de Retorno Funo: a. Se a recuperao se der aps cinco anos, mesmo que seja para a mesma funo; b. Se a recuperao se der no prazo de cinco anos, mas no for total; c. se a recuperao se der no prazo de cinco anos, mas for para funo diversa. d. Cancelamento gradativo da aposentadoria em 18 meses e ausncia dos direitos do art. 475 da CLT. 9. Antes de completados cinco anos, a aposentadoria por invalidez sempre considerada provisria.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

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APOSENT. INVALIDEZ ACIDENTRIA

10. Se o segurado filiar-se previdncia social j enfermo ou com alguma leso, apenas no caso de incapacidade por progresso ou agravamento, da enfermidade ou da leso, poder receber aposentadoria por invalidez. 11. Para o trabalhador rural a aposentadoria por invalidez concedida apenas na hiptese de ser ele o chefe ou arrimo de unidade familiar. ela concedida a partir da data do laudo mdico que concluir pela capacidade. Poder ser revista enquanto o empregado no completar 55 anos de idade e cessar, na hiptese de recuperao da capacidade de trabalho, a partir do segundo ms seguinte quele em que acorrer a verificao da recuperao. O valor neste caso ser igual a metade do salrio mnimo vigente no pas. No caso do empregador rural, a renda ser de 90% de 1/12 da mdia dos trs ltimos valores sobre os quais incidiu a sua contribuio anual. 12. A partir dos 55 anos de idade a aposentadoria pode ser considerada definitiva, porque o segurado fica dispensado de submeter-se a exames mdicos. 13. V. arts. 35 e 36 da CLPS; e arts. 42 a 45 e 294 a 296 do REBEPS. 14. V. Benefcio. Smula 160 TST Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo aps 5 (cinco) anos, o trabalhador ter direito de retornar ao emprego, facultado, porm, ao empregador, indeniz-lo na forma de lei. Smula 171 TFR No clculo da renda mensal do benefcio de aposentadoriainvalidez considerado como de atividade o perodo em que o segurado tenha percebido auxlio-doena ou outra aposentadoriainvalidez. Smula 217 STF Tem direito de retornar ao emprego, ou ser indenizado em caso de recusa do empregador, o aposentado que recupera a capacidade de trabalho dentro de cinco anos a contar de aposentadoria, que se torna definitiva, aps esse prazo. Smula 220 STF A indenizao devida a empregado estvel, que no readmitido ao cessar sua aposentadoria, deve ser paga em dobro.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTRIA 1. A aposentadoria por invalidez em virtude de acidente do trabalho concedida ao segurado que for considerado incapaz para o trabalho e para atividade que lhe garanta a subsistncia. 2. A aposentadoria por invalidez pode preceder o auxlio-doena acidentrio. Se logo de incio for possvel enquadrar-se a conseqncia do acidente dentre aquelas invalidantes, a aposentadoria ser deferida imediatamente, aps o salrio-enfermidade. Caso contrrio, haver primeiramente a concesso do auxlio-doena. Seu valor igual ao salrio-de-contribuio do dia do acidente, sem desconto algum, no podendo ser inferior ao salrio-de-benefcio do acidentado. 3. Quando a invalidez do acidentado for tal que o obrigue a ter assistncia constante de outra pessoa o valor da aposentadoria ser majorado em 25%. 4. As condies que o segurado deve apresentar para ter direito ao mencionado acrscimo so: cegueira total, perda de nove dedos das mos, paralisia dos dois membros inferiores, desde que: a. um tero inferior da coxa ou acima e o outro nvel da articulao tbio-trsica; b. ao nvel das articulaes tbio-trsicas ou acima, quando a prtese for impossvel; c. perda de uma das mos e dos dois ps, mesmo que seja possvel a prtese; d. perda de um membro inferior e outro superior desde que: d.1 acima do tero inferior, respectivamente, do brao e da perna; d.2 acima do tero inferior, respectivamente, do antebrao e da coxa; e. alterao das faculdades mentais, com grave perturbao da vida orgnica e social; f. doena que exija contnua permanncia no leito. 5. A invalidez d tambm direito ao peclio. 6. Na previdncia social rural a aposentadoria por invalidez acidentaria concedida na incapacidade total e definitiva, a partir do dia

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APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIO 40

APOSENTADORIA POR VELHICE

do acidente ou do dia seguinte ao trmino do auxlio-doena. Seu valor de 75% do maior salrio mnimo do pas. 7. V. Lei n. 6.367/76. 8. V. arts. 232 a 235, 323 e 324 do REBEPS, e Anexo VI. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIO 1. o benefcio que tem por base o complemento pelo segurado de determinado nmero de anos de servio. Tecnicamente no se justifica, pois aquele fato, por si s, no constitui uma contingncia. 2. Se o benefcio estivesse ligado a uma poltica de emprego, tendo a inteno de afastar do mercado de trabalho determinado nmero de pessoas mais idosas para dar lugar aos mais jovens, ento no seria permitido o retorno atividade a esses aposentados. Mas no o que acontece. O aposentado por tempo de servio pode voltar a atividade, acumulando renda ou aposentadoria e do trabalho. 3. O benefcio concedido aos 30 ou 35 anos de servio. O homem, com 30 anos de servio, recebe 80% do salrio-de-benefcio e a mulher 95%. Por ano de servio excedente a 30, o homem ter um acrscimo de 3%, de forma que, com 35 anos atinge 15%, portanto, no total, 95%. Considera-se tempo de servio, alm dos perodos do trabalho em atividade atualmente abrangida pela previdncia social, mesmo que anteriores sua instituio, o tempo em que o segurado recebeu auxlio-doena ou aposentadoria por invalidez (que tenha sido cancelada), o tempo de contribuio em dobro, o tempo de servio militar, obrigatrio ou voluntrio, desde que esse tempo no tenha sido computado para aposentadoria nas Foras Armadas ou no servio pblico. 4. O tempo de servio deve ser comprovado por documento, seja no momento em que a aposentadoria requerida, ou mesmo antes. Pode haver receio de que determinada empresa se extinga, e com ela, documentos comprobatrios de tempo de servio no registrado em carteira. Assim o segurado pode, mediante um procedimento denomina-

do justificao administrativa (art. 220 da CLPS) com um comeo de prova material, requerer previdncia social a prova de seu tempo de servio. A prova exclusivamente testemunhal no aceita. Esta prova tambm pode ser feita em ao judicial. 5. O perodo de carncia de 60 contribuies mensais e o benefcio concedido a partir da data do requerimento e para os empregados da data do desligamento do emprego, se o requerimento for feito antes ou dentro de 180 dias desse desligamento ou da data do requerimento, se ele for apresentado aps 180 dias. 6. V. arts. 41 a 43 da CLPS. 7. V. arts. 51 a 59 do REBEPS. 8. V. Formulao IAPAS/SAF N. 35, de 26.07.83. APOSENTADORIA POR VELHICE 1. o benefcio concedido ao segurado que completa 65 anos de idade, se do sexo masculino, e 60 anos de idade, se do sexo feminino. 2. A velhice uma contingncia coberta pela previdncia social porque um fenmeno natural que acarreta o debilitamento da acuidade visual e auditiva, endurecimento dos msculos, perda da agilidade articular etc. E que, portanto, fez com que a pessoa seja rejeitada pelo mercado de trabalho. Alm disto, h aspectos sociais e psicolgicos que provocam um desinteresse do prprio trabalhador pela sua atividade. 3. A incapacidade do trabalhador pode ser fsica ou econmica. A fsica est explicada e a econmica est baseada na rejeio que o mercado de trabalho faz a idosos, especialmente em pases de populao jovem, como o Brasil. O fundamento da diferena de idade para homens e mulheres seria, para alguns, o envelhecimento precoce da mulher, em virtude, seja de causas constitucionais, seja de condies de vida, pois as mulheres geralmente acumulam as funes de donade-casa com a de profissionais. mais razovel e jurdico aceitar como fundamento da diferena de tratamento a contrapartida ao maior esforo e dedicao da mulher trabalhadora, j que ela acumula duas tarefas, ambas de interesse social e no s privado.

APREGOAR

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ARBITRAMENTO

4. O perodo de carncia de 60 contribuies mensais e a renda da aposentadoria por velhice igual a 70% do salrio-de-benefcio mais 1% por ano de contribuio ou de atividade ligada previdncia social, ou de contribuio em dobro, at o mximo de 25%. A renda no poder exceder 95% do salrio-de-benefcio. 5. O benefcio concedido a partir da data do requerimento e para os empregados da do desligamento do empregado, se o requerimento for feito antes ou dentro de 180 dias desse desligamento ou da data do requerimento, se ele for apresentado aps 180 dias. 6. V. arts. 46 a 50 do REBEPS.

ger os interesses que gravitam na rbita jurdica. Prope, diante disso, que as omisses do empregador acima mencionadas sejam sancionadas, talvez de forma eficaz, com punies de carter administrativo ou de natureza econmica, tais como seqestro, o corte de emprstimos e de eventuais favores fiscais, sem excluso da cobrana executiva da dvida e a imposio de multa. Adverte, ainda, que a lei exageradamente severa, no campo penal, acaba no sendo cumprida. Os freqentes casos de absolvio pelo reconhecimento da inexistncia de antijuricidade ou de culpabilidade, por motivo de fora maior, caso fortuito ou mero comportamento culposo, acabaro por desmoralizar a lei e o seu esperado efeito intiAPREGOAR midativo. A poca prpria para recolhimen1. Chamar. to vai at o ltimo dia do ms seguinte que2. Anunciar. le a que se refere contribuio devida, 3. Ato pelo qual o Porteiro de Auditrio tanto de empregado, quanto de trabalhadores chama as partes e testemunhas para a sala de autnomos. audincia. 4. V. art. 149 da CLPS. 5. V. art. 167, N. II, do RECUPS. APRENDIZ Smula 134 TST Ao menor no aprendiz ARBITRAMENTO devido o Salrio Mnimo integral. 1. A forma mais antiga de soluo das contendas entre os particulares o arbitramento APRENDIZAGEM Smula 205 STF Tem direito a salrio e a ele se refere Gaudemet como o sistema integral o menor no sujeito aprendizagem que substitui a vingana privada da sociedade homrica. Os adversrios confiavam a um metdica. terceiro a deciso do caso, aceitando-a como APROPRIAO INDBITA justa. Trata-se, portanto, de um meio de 1. Constitui crime de apropriao indbita justia margem do processo pblico, no (art. 168 do Cdigo Penal), a falta de reco- qual um Juiz particular ou rbitro determina lhimento ao IAPAS, na poca prpria, de a soluo que as partes se comprometem a contribuio ou outra importncia arrecada- aceitar. da dos segurados ou do pblico. 2. Cabanellas o define como toda deciso 2. Consideram-se, para esse fim, pessoal- ditada por um terceiro com autoridade para mente responsveis o titular da firma indivi- isso, em uma questo ou assunto nos quais dual, scios, scios solidrios, gerentes as partes, por interesses divergentes, submediretores ou administradores da empresa, tem sua deciso. abrangida pela previdncia social. 3. Muitas vezes, ens