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dezembro 2011 - ano 1 - número 1 última palavra: O novo papel do profis- sional de segurança do trabalho- 20 Dedo de prosa: com Maria Itayra Padilha - 11 resenha do livro: Metodologia da Pesquisa em Saúde para Iniciantes - 13 Na estante: Bilhete de Plataforma - 18 lancamentos: 5 novos títulos no mercado - 8 Acontece: A agenda social da Difusão - 4 Saúde Saúde O Cuidado da mulher evoluiu, mas ainda enfrenta grandes desafios Página 15

Difusão Saúde

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A revista da Difusão Editora para profissionais e estudantes da área de Saúde. Confira!

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Page 1: Difusão Saúde

dezembro 2011 - ano 1 - número 1

última palavra: O novo papel do prof is-sional de segurança do trabalho- 20

Dedo de prosa: com Maria Itayra Padilha - 11

resenha do livro: Metodologia da Pesquisa em Saúde para Iniciantes - 13

Na estante: Bilhete de Plataforma - 18

lancamentos: 5 novos títulos no mercado - 8

Acontece: A agenda social da Difusão - 4

SaúdeSaúde

O Cuidado da mulher evoluiu, mas ainda enfrenta grandes desaf ios

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Editorial

Para o volta às aulas, nossa dedicação de sempre

L eitor, a Difusão Editora, como em todos os anos, está atenta às ne-cessidades do seu público e pronta a oferecer o que nossos clientes

mais precisam no volta às aulas: publicações de qualidade.

Nós preparamos lançamentos para este período que discutem o que há de mais atual no mercado, trazendo a tona novas práticas e procedi-mentos em Saúde.

Além disso, nossa equipe está empenhada para que as publicações estejam sempre acessíveis, atualizadas e adequadas a seus públicos.

Com esse posicionamento, pretendemos contribuir para o aperfeiçoa-mento de estudantes, docentes e profissionais do setor, disseminando conhecimento.

Sem contar que queremos dividir com você mais uma vitória: o primeiro número da Difusão Saúde. Essa publicação é mais um canal de relacio-namento conosco, que desejamos que renda ótimos frutos.

Boa leitura,

Michelle Aranha Diretora Executiva da Difusão Editora

Diretora:Michelle Fernandes

Aranha

Editora: Genilda Murta

MTB 43.761-SP

Editora assistente:Gabriela Torres

CONTEÚDO EDITORIAL:Core comunicaçãowww.corecomunicacao.com.br

Revisão de textos:core comunicação

Projeto gráf ico e diagramação:

Farol Editorial & Design

Istockphoto.com

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ParceriaDifusão firma parceria com a Editora Senac Rio

índice

8Dedo de ProsaMaria Itayra Padilha, autora de“Enfermagem: História de Uma Profissão”, fala sobre desafios da carreira

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Acontece- Difusão marca presença no 63o CBEn - Congresso

Brasileiro de Enfermagem- Encontro Internacional de Enfermagem discute uso

de novas tecnologias em sala de aula

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LançamentosA Difusão lança cinco titulos

13OpniãoMetodologia da Pesquisa em Saúde para Iniciantes

151820

Nossa ÁreaCuidado da mulher evoluiu, mas ainda enfrenta grandes desafios

Na EstanteBilhete de Plataforma

Última PalavraO novo papel do profissional de segurança do trabalho

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Acontece

Difusão marca presença no

Lançamentos da editora Chamaram atenção de congressistasA Difusão Editora, compro-

metida com a profissio-nalização e consolidação do se-tor de Saúde, participou do 63º Congresso Brasileiro de Enfer-magem (CBEn), no período de 3 a 6 de outubro, no Centro de Cultura e Exposições Ruth Car-doso, em Maceió.

A editora esteve presente na sessão de lançamentos com os livros “Educação em Saúde: de-safios para uma prática inova-dora”, de Maria Madalena Ja-nuário Leite, Cláudia Prado e Heloísa Helena Ciqueto Peres, e “Enfermagem: história de uma profissão”, de Maria Itayra Pa-

dilha, Miriam Borenstein e Iraci dos Santos, que desvenda a ca-minhada progressiva dessa ati-vidade ao longo dos séculos.

O congresso teve como objeti-vo oferecer atualização técnica, científica e política aos profis-sionais de enfermagem.

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A Difusão Editora promoveu, em 3 de novem-bro, na Escola de Enfermagem da Universi-

dade de São Paulo, a primeira edição do Encon-tro Internacional de Enfermagem, que teve como tema “Novas tecnologias para a formação docen-te em Enfermagem”.

O evento, realizado em parceria com o GEPETE, reuniu docentes da área para debater o uso das novas tecnologias em sala de aula, promovendo um espaço para a troca de ideias e experiências.

A programação foi aberta com o painel “Tecno-logias da informação e comunicação: universo

de possibilidades no ensino de enfermagem”, que contou com a participação de Raquel Accia-rito Motta, do Centro Universitário São Camilo, e Débora Cristina Alavarce, do Núcleo de Ensino e Pesquisa do Instituto Paulista de Geriatria e Ge-rontologia José Ermírio de Moraes.

Raquel destacou os avanços do ensino à distância em Enfermagem. “O ensino à distância pode ser muito proveitoso para alunos e docentes. Mas, é preciso adequar o conteúdo exposto em sala para essa nova plataforma de ensino. Falta integrar no-vas possibilidades metodológicas e tecnológicas para trabalhar a informação”, afirmou.

Encontro Internacional de Enfermagem discute uso de novas tecnologias

em sala de aulaSimulação e novo perfil do aluno

estiveram entre os temas abordados

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Ela também definiu o novo perfil dos alunos uni-versitários, que se tornaram mais questionadores e tecnológicos. “Em meio a tanta oferta de infor-mação na internet, eles esperam que os professo-res os orientem e os direcionem ao conhecimento. Muitas vezes, os alunos estão utilizando métodos do século XXI e os docentes do XIX, falta sintonia entre eles”, assinalou.

Já Débora dividiu com os presentes os resultados atingidos na USP com o uso das novas tecnologias no ensino da enfermagem. A docente mencionou o sucesso dos blogs, por exemplo, em sala de aula, que forçam os alunos a pesquisarem e a produzirem conteúdo, gerando conhecimento coletivamente.

“É preciso planejar o uso dessas novas tecnologias no ensino em geral, do contrário o objetivo acaba se perdendo. Vídeos, simulações e gráficos, quan-do utilizados corretamente, podem tornar fácil a assimilação de conteúdos complexos”, declarou.

A palestra “Simulação no Ensino de Enfermagem”, ministrada pelo professor José Carlos Amado Mar-tins, da Escola Superior de Enfermagem de Coim-bra, de Portugal, também fez parte do encontro.

Na ocasião, o docente apresentou o funcionamen-to do simulador de sua instituição de ensino, que permite preparar com mais exatidão o aluno para o trabalho em campo.

“A simulação garante a segurança do paciente e o conforto dos estudantes. Tudo é feito seguindo à risca os procedimentos em campo, reproduzindo com exatidão à realidade”, afirma.

Entre os presentes, o resultado do encontro foi mais que positivo. “O evento trouxe temas perti-nentes ao nosso dia a dia e atuais. É muito impor-tante essa troca de informação para construirmos respostas a essas dúvidas”, afirmou Olga Laura Ge-ralde, da Universidade Positivo.

Já Taís Verônica Cardoso, da Universidade Federal Fluminense, pretende inserir o que viu na progra-mação em sala de aula. “Saí daqui cheia de ideias.

O tema não poderia ser mais alinhado ao momen-to que vivemos. Aprendi como direcionar melhor o uso dessas novas ferramentas”, explicou.

O mesmo vale para Débora de Oliveira, do Colé-gio Standard. “As discussões levaram novas opor-tunidades para as escolas técnicas, que nem sempre têm os mesmos recursos que as univer-sidades. Parabenizo a Difusão Editora pela inicia-tiva”, resumiu.

A iniciativa marcou o pré-lançamento do II Sim-pósio Internacional de Enfermagem, que deverá ocorrer em março de 2012.

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N uma parceria promissora a Difu-são Editora e a Editora Senac Rio,

juntas, publicam livros de excelência com ambos os selos. “Estamos muito fe-lizes com essa parceria, que trará tanto frutos para as empresas, como para as instituições de ensino e grupos de pes-quisa, que terão acesso a um portfólio ainda maior”, afirma Michelle Aranha, di-retora-executiva da Difusão Editora.

Para este “volta as aulas”, o lançamen-to “Manual de Segurança e Saúde no Trabalho – Normas Regulamentado-ras – NRs”, de Antonio Tadeu da Costa, “Bilhete de Plataforma – 2ª Edição”, de Dereck Doyle, e “Farmacologia Huma-na Básica”, escrito por Vinícius Henri-que Pedrosa Soares, já serão comercia-lizados por meio da parceria.

Parceria

Difusão firma parceria com a editora senac rio

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Lançamentos

Bilhete de Plataforma: vivências em Cuidados PaliativosDereck Doyle

A Difusão, em co-edição com a Editora Senac Rio, lança a segunda edição da obra “Bilhete de Plataforma: vivências em Cuidados Paliativos”, de Dereck Doyle, que atua há mais de 20 anos nesta área, sendo o primeiro vice-presidente da Associação Europeia de Cuidado Paliativo.

O livro narra a sensibilidade e esforços necessários aos pro-fissionais que lidam com pacientes terminais através de histórias reais, emocionantes e surpreendentes. Na obra, o leitor ainda acompanha temas como eutanásia e suicí-dio assistido.

O autor conta que o título surgiu a partir do momento que percebeu que os pacientes se sentiam confiantes e seguros no local do tratamento. “Os pacientes, ao invés de acharem os lugares tristes, trágicos ou depressivos, os achavam segu-ros. Ali, podiam contar a sua história livremente”, afirma

A obra, com 176 páginas, é voltada a estudantes e profissio-nais da Saúde que atuam com Cuidados Paliativos.

Farmacologia Humana Básica Vinicius Henrique Pedrosa Soares

Com linguagem acessível, ilustrações e quadros autoexpli-cativos, “Farmacologia Humana Básica”, escrito por Vinícius Henrique Pedrosa Soares, pós-graduado em Farmacologia Clínica e mestre em Neurociências pela Universidade Fe-deral Fluminense, chega ao mercado.

A obra é uma ótima ferramenta para facilitar o aprendiza-do da disciplina pelos alunos de farmacologia e da área de Saúde em geral. “O livro foi organizado para que o aluno possa construir, gradativamente, seu conhecimento sobre os temas abordados nos capítulos. Além disso, é um títu-lo de médio porte que facilita o transporte, uma vez que esse é um grande problema encontrado pelos alunos”, ex-plica o autor.

O intuito da obra é motivar o estudante a ler sobre a matéria, tendo contato com as principais questões acerca do tema.

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Manual de Segurança e Saúde no Trabalho Normas Regulamentadoras – NRsAntonio Tadeu da Costa

A publicação “Manual de Segurança e Saúde no Tra-balho – Normas Regulamentadoras – NRs”, de Antonio Tadeu da Costa, chega a sua sexta edição, possibilitan-do o acesso às Normas Regulamentadoras publicadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, além das prin-cipais legislações que tratam do tema.

O volume, agora, contempla até a NR 34, com todas as portarias e anexos atualizados até 13 de setembro de 2011. Além disso, o manual está revisado de acor-do com as novas regras ortográficas e é publicado em coedição com a editora Senac Rio.

A nova edição, que faz parte da série Segurança e Saú-de no Trabalho, passou de 880 páginas para 1060 e será comercializado por R$ 52.

Enfermagem em Saúde ColetivaLuzia Fernandes Millão e Maria Renita Burg Figueiredo

Um dos lançamentos da Difusão Editora para este volta às aulas é “Enfermagem em Saúde Coletiva”, or-ganizado por Luzia Fernandes Millão e Maria Reni-ta Burg Figueiredo, que compila a experiência de 27 anos das organizadoras em saúde coletiva, além do conhecimento de outros 15 autores colaboradores.

O intuito da obra é discutir os procedimentos de saúde coletiva que se manifestam no cotidiano das unidades básicas e situar a prática de Enfermagem nesse cenário, além de contribuir para o desenvolvi-mento dos profissionais da área.

O livro possui 424 páginas, custa R$ 84,00 e prefácio assinado por Ricardo Burg Ceccim, pós-doutor em Antropologia Médica pela Universitat Rovira I Virgi-li (URV), em Tarragona, Espanha, professor-associa-do na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pesquisador líder de Educação e Ensino de Saúde pelo Conselho Nacional de Desenvolvimen-to Científico e Tecnológico (CNPq) e coordenador do EducaSaúde – Núcleo de Educação, Avaliação e Pro-dução Pedagógica em Saúde da UFRGS.

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Educação em Saúde: Tecnologias Educacionais em FocoOutra novidade do portfólio da Difusão é “Educa-ção em Saúde: Tecnologias Educacionais em Foco”, organizado por Elizabeth Teixeira e Vera Maria Sa-bóia, que orienta estudantes, profissionais técnicos e docentes sobre aspectos teóricos e práticos do ensino da saúde. Nesse segundo volume da série, o foco serão as novas tecnologias que podem ser aplicadas para aperfeiçoar a prática profissional.

A publicação aborda os três tipos de tecnologia aplicadas na Saúde, que são: Educacional, forma-do por dispositivos para a mediação de processos

de aprendizado, Assistencial, aplicada para mediar processos de cuidar, e Gerencial, para mediação de processos de gestão nos diferentes sistemas de saúde. Sendo assim, o livro é um ótimo instrumen-to para os profissionais da área que desejam se atu-alizar a cerca do uso de novos recursos na Saúde.

O título, que dá continuidade à série Educação em Saúde e tem prefácio assinado por Elisabeta Alber-tina Nietsche, coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Enfermagem e Saúde (Gepes/UFSM), da Universidade Federal de Santa Maria.

* Para adquirir os lançamentos da Difusão Editora, entre em contato no telefone (11) 4227.9400 ou acesse

www.difusaoeditora.com.br.

Elizabeth Teixeira e Vera Maria Sabóia

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Maria Itayra Padilha, uma das autoras de “Enfermagem: História de Uma Profissão”,

fala sobre desafios da carreira

Dedo de prosa

A pesquisadora Maria Itayra Padilha, organizadora e uma das autoras do livro “Enfermagem: História de Uma Profissão”, concedeu uma entrevista exclusiva à Difusão Saúde, onde abordou os desafios

da profissão e a inspiração para escrever sua obra, que resgata a história da Enfermagem e valoriza a tra-jetória desses profissionais. A seguir, confira mais desse bate-papo.

Difusão Saúde – Este livro já é considerado inovador por existirem pouquíssimas obras em português sobre a história da Enfermagem. Como surgiu a inspiração para escrevê-lo?

Maria Itayra Padilha – Sem-pre tive a pretensão de escrever sobre a história da profissão, desejo que se intensificou na década de 1990. Quando co-mecei a pesquisar sobre a his-tória da Enfermagem, percebi que os livros que existiam sobre o assunto no Brasil estavam de-satualizados. No entanto, esse era um projeto que exigia mui-ta dedicação, por isso, acabei adiando.

Em 2008, depois que voltei do meu pós-doutorado na Lawren-ce Bloomberg Faculty of Nur-sing, em Toronto, no Canadá, reuni um grupo de pesquisa-

Acredito que o lançamento do livro e a divulgação da história da profissão seja uma maneira de valorizar o profissional e reforçar o ensino deste conteúdo nos cursos de graduação, pós-graduação e técnicos.

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dores e interessados em história da Enfermagem que fazia parte do Grupo de Estudos da Histó-ria do Conhecimento da Enfermagem e Saúde (GEHCES), vinculado ao Programa de Pós-Gra-duação em Enfermagem da UFSC, e iniciamos o primeiro projeto, que se deu com uma série de seminários a respeito da história da Enfermagem, que mais tarde deram escopo à obra.

DS – Em sua opinião, o que a obra agrega à Enfermagem?

MIP – Acredito que o lançamento do livro e a divulgação da história da profissão sejam uma maneira de valorizar o profissional e reforçar o ensino deste conteúdo nos cursos de graduação, pós-graduação e até mesmo técnicos.

Você só entende sua profissão, compreende comportamentos e processos evolutivos quando conhece a sua história. Isto também ajuda a tra-çar perspectivas e oportunidades para o exercício profissional. Acredito que essas sejam as princi-pais contribuições do livro para a Enfermagem, que, como profissão tem apenas 150 anos, e ain-da irá se aperfeiçoar e se desenvolver muito.

DS – Partindo desse contexto, que perspecti-vas você aponta para a profissão após a pu-blicação do livro?

MIP – A Enfermagem é um campo com muitas possibilidades de atuação. A assistência domici-liar, por exemplo, ainda crescerá muito e é uma área com pouquíssimos profissionais atuando no Brasil, enquanto já é uma atividade consolidada em outros países.

A aplicação das pesquisas à prática também tem bastante perspectiva de crescimento, assim como surgirão mais cursos de qualificação profissional.

DS – Para você, quais os principais desafios da profissão atualmente?

MIP – Os profissionais de Enfermagem ainda não são valorizados como deveriam, principalmente, tratando-se de remuneração, condições de traba-lho e carga horária condizente e adequada para oferecer uma assistência de qualidade.

Outro grande obstáculo é implantar o trabalho interdisciplinar nas unidades de Saúde, mostrar que ele deve ser feito em equipe. Diferentes pro-fissionais, como enfermeiros, médicos, psicólo-gos, nutricionistas, entre outros, devem trabalhar em conjunto em prol do paciente, respeitando cada um sua área de atuação.Por outro lado, um ponto que percebi com a pes-quisa para a elaboração do livro é que os enfer-meiros brasileiros são extremamente dedicados e responsáveis, mesmo quando não há as condi-ções ideais de trabalho.

DS – Para finalizar, como acredita que as no-vas tecnologias podem ajudar na rotina dos profissionais de Saúde?

MIP – Essas novas tecnologias auxiliam os profis-sionais de Saúde e contribuem para que ocorra o menor número de erros no cuidado do paciente. Além disso, essas inovações permitem que eles tenham mais tempo para prestar um atendimen-to humanizado.

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RESENHA DO LIVRO “METODOLOGIA

DA PESQUISA EM SAÚDE PARA INICIANTESAUTORA: ANA

MARIA DYNIEWICZ, Doutora em Enfermagem; Docente de pós-graduação em disciplina Metodologia da Pesquisa; Orientadora de Projetos de Pesquisa nas Áreas de Saúde e de Educação.

Trata-se de um texto primorosamente escrito para que o leitor en-contre no prazer de sua leitura, o sabor do saber instigado pela arte de aprender a pesquisar no mundo da ciência e no campo da vida e saúde humana.

É um livro que vem preencher um lugar importante, na construção do conhecimento, na sistematização do pensar e do fazer o andamento de uma investigação científica, emprestando-lhe um sentido interrogativo como atitude do pesquisador. Esta é uma das marcas diferenciais deste para outros muitos livros de Metodologia da Pesquisa já escritos.

Além do mais, sua autora dispensou a presença de trechos longos e densos. Ao contrário disso, dispôs seu texto, quebrando-o, em algumas informações mais áridas, inserindo figuras que, mais lembram a presen-ça de um figurante das cenas do pesquisar.

OPiNIÃO

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Este toque de arte do ensinar-aprender, mostra, por parte da autora, o reconhecimento ao leitor, em sua real qualidade de ser um sujeito pensante e dese-nhista de sua aprendizagem. Tudo se passa ao lon-go do livro, de modo tão firme e suave, que a inquie-tação esperada de iniciantes em aprendizagem de elaboração de projetos de pesquisa vai se tornando adequadamente confortável.

Destaque-se, como exemplo, a paciência pedagó-gica presente em cada recorte e sua proposta de tecer momentos de “chamadas à reflexão”, em que o leitor vai se surpreendendo ao fazer suas pau-sas e conversar consigo mesmo, com prazer oníri-co, galgando separar-se de sofrimentos e sair em busca sensível de seus possíveis projetos.

Há um movimento textual subjacente nas figuras, desenhos, epígrafes colocadas de modo a entrela-çar “ciência – arte” agregando à leitura do texto, a atratividade, esta que prende a atenção do leitor iniciante ou não, fazendo emergir a alegria da sua própria descoberta.

A distribuição em capítulos, mesmo na lógica da evo-lução do processo da pesquisa, modula uma circulari-dade ao incluir o ensino-aprendizagem como tônica parceria do pesquisador, imprimindo, pelos exercícios propostos textualmente, a abertura do leitor para se mostrar sujeito crítico, ativo, reflexivo, criterioso, e, so-bremodo, consciente e ético em suas escolhas inves-tigativas e, em compromisso com a contribuição dos estudos e possíveis transformações.

A abrangência social revelada em temas e pro-blemas pertinentes ao campo da saúde, trazidos, a título de ilustração ao leitor, falam por si sós da

Ao longo do livro, tudo se passa de modo tão firme e suave, que a inquietação esperada de iniciantes em aprendizagem de elaboração de projetos de pesquisa vai se tornando adequadamente confortável.

procedente e farta experiência da escritora, em pes-quisas desta natureza. Quem sabe, por isto mesmo, a exemplificação e a argumentação, provocadas neste modo escrito de ensinar como fazer pesquisa, façam despontar o prazer do iniciante em pesquisa e, quiçá, mais que este, também a paixão de prosse-guir como um pesquisador, continuadamente.

Neste aspecto, o livro publicado pela Dra Ana Maria Diniewicz se expressa tanto em sua qualidade polí-tica como em sua condição formal, permitindo-nos ver, ademais, a afinação e a coerência entre o que o livro apresenta e a vida profissional da sua autora.

Acrescente-se ainda que, dificilmente, tem se conse-guido tanta leveza para o ensino de metodologia da pesquisa em saúde, e, no entanto, este texto é ma-gistral em sua proposição pedagógica, que forta-lece o interesse dos iniciantes em pesquisa e dá fi-sionomia ao livro, quando dá visibilidade à inerente relação da pesquisa com o ensino e destes com uma prática qualificada no campo profissional da saúde.

Estivesse eu, na prática docente de metodologia da pesquisa, com estudantes de graduação, não hesi-taria em ter como indicação de estudos, o teor deste livro, pelo esmero da sua apresentação textual, tão adequada a um excelente livro didático, mas tam-bém, pela competência da sua autora em entre-tecer, sua composição, com valores que aguçam a curiosidade e o prazer, do iniciante, em prosseguir no caminho investigativo, como inesgotável fonte de ensino-aprendizagem.

Lygia Paim Livre Docente e Doutora em Enfermagem

Professora Titular – UFRJ

Cuidado da mulher evoluiu, mas ainda

enfrenta grandes desafios14

Page 15: Difusão Saúde

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“É preciso priorizar esse cuidado, afinal, falar de saúde da mulher é falar do futuro das próximas gerações”, Márcia Cangiani Fabbro, uma das organizadoras do livro “A Enfermagem em Saúde da Mulher”

De acordo com Márcia Cangia-ni Fabbro e Aida Victória Garcia Montrone, organizadoras do livro “Enfermagem em Saúde da Mu-lher”, que será lançado pela Difu-são Editora, as mulheres sofrem os impactos do estresse da tripla jor-nada em sua saúde, já que se di-videm em vários papéis, como de mãe, profissional e esposa.

Cuidado da mulher evoluiu, mas ainda

enfrenta grandes desafios

Nossa área

“Precisam existir políticas pú-blicas de apoio à mulher traba-lhadora que realmente sejam cumpridas. Ainda vivemos em um país de muitas desigual-dades, onde ser mulher ainda gera menos oportunidades e acesso a serviços de saúde. É preciso priorizar esse cuidado, afinal, falar de saúde da mulher é falar do futuro das próximas gerações”, afirma Márcia.

As autoras ainda salientam que, embora o cuidado du-rante o pré-natal e gestação já estejam bastante popula-rizados, bem como a preven-ção ao câncer de mama, ainda

E las conquistaram o merca-do de trabalho e rompe-

ram dogmas, porém ainda en-frentam desafios no cuidado de sua saúde. A falta de políti-cas públicas eficazes e a carac-terística inerente de priorizar a assistência ao outro ainda co-locam em risco a vida de milha-res de brasileiras.

Busca por qualidade de vida e tratamento igualitário estão entre as novas barreiras dos profissionais de saúde.

Page 16: Difusão Saúde

existem questões pouco conhecidas quando se fala em saúde da mulher.

“Não só o cuidado durante a ges-tação é importante. Existem diver-sos outros aspectos da vida da mu-lher que os profissionais de saúde precisam levar em consideração ao assisti-las, como climatério, sexua-lidade e violência contra a mulher, especialmente permeados pela

perspectiva de gênero. Isso preci-sa se tornar rotina no atendimento a elas, inclusive essa abordagem é um dos diferenciais do nosso títu-lo”, reforça Aida.

Essa atenção ao gênero é fundamen-tal para que elas conquistem mais saúde e qualidade de vida. É dever dos profissionais de saúde conhece-rem mais sobre essas questões para

que seja praticado o atendimento hu-manizado, mais próximo da paciente e que possibilite, de fato, a prevenção de outras doenças.

“O enfermeiro tem papel importantís-simo na disseminação desses conhe-cimentos que, inclusive, promovem a participação dos homens na saúde se-xual e reprodutiva feminina, permitin-do o exercício pleno dos direitos sexu-ais e reprodutivos de todas as pessoas”, destacam as organizadoras.

Além de promover esse acesso igualitário à saúde, outro desafio no atendimento à mulher é a busca por qualidade de vida e bem-estar.

Segundo Dr. Ivaldo da Silva, profes-sor do departamento de Ginecologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), os profissionais de saú-de que assistem às mulheres têm um novo desafio pela frente, voltar a en-xergá-las como um todo.

“Existem diversos aspectos da vida da mulher que os profissionais de saúde precisam levar em consideração ao assisti-las, como climatério, se-xualidade e violência”, Aida Victória Garcia Montrone, uma das organizadoras do livro “A Enfermagem em Saúde da Mulher”

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“Os profissionais de saúde fo-ram se tornando cada vez mais especialistas, o que também aconteceu no cuidado com a mulher. Agora, o desafio é re-troceder, ou seja, voltar a vê--las como um todo, cuidando de sua saúde física e mental, es-tando atento a tudo que possa interferir em seu bem-estar. Tra-ta-se de reviver o conceito de médico de família”, explica.

O especialista também reforça que ouvir é uma das principais ferramentas dos profissionais em contato com esse público. A sensibilidade para dialogar com a paciente é fundamental para diagnosticar a raiz dos proble-mas de saúde.

O Dr. João Bosco Machado, pre-sidente da Comissão de Masto-logia da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Gi-necologia e Obstetrícia), concor-da com essa diretriz e também reforça que fatores preventivos devem ser sempre repassados às pacientes.

“Elas precisam ter acesso as infor-mações sobre prevenção, como prática de atividades físicas, ali-mentação balanceada e consul-tas rotineiras ao ginecologista. A prevenção ainda é a melhor ma-

“O desafio é retroceder, ou seja, voltar a vê-las como um todo, cui-dando de sua saúde física e mental, estando atento a tudo que pos-sa interferir em seu bem-estar”

Dr. Ivaldo da Silva, da Unifesp

neira de lidar com doenças como o câncer de colo de útero, uma das principais causas de morte entre as mulheres todos os anos”, completa.

Também é importante ressaltar a desigualdade na assistência à mulher em território nacio-nal, já que nas regiões Norte e Nordeste os recursos são limi-tados e muitas mulheres não têm acesso a informação. Nes-ses locais, o papel de educador do profissional de saúde ganha ainda mais relevância.

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E ssa agradável leitura traz ao cenário da saúde uma temática bastante ne-cessária aos tempos atuais: os Cuidados Paliativos e que vem sendo pra-

ticada e divulgada há décadas pelo autor. Tais cuidados devem ser integrais e contínuos visando o alívio da dor, o controle dos sintomas e uma melhor qualidade de vida aos pacientes com doenças crônicas em fase avançada e aos familiares.

Na estante

Derek Doyle, Bilhete de

Palataforma: Vivências

em Cuidados Paliativos,

tradução de Marco Tullio de

Assis Figueiredo e Maria das

Graças Mota Cruz de Assis

Figueiredo- Difusão Editora,

São Caetano do Sul, SP2009.

Título original:Oxkord

Textbook of Palliative

Medicine, 176 p.

Bilhete de Plataforma

Essa agradável leitura traz ao cená-rio da saúde uma temática bastan-te necessária aos tempos atuais: os Cuidados Paliativos e que vem sen-do praticada e divulgada há décadas pelo autor. Tais cuidados devem ser integrais e contínuos visando o alí-vio da dor, o controle dos sintomas e uma melhor qualidade de vida aos pacientes com doenças crônicas em fase avançada e aos familiares.

A necessidade de cuidar e não ape-nas curar é a prioridade, as interven-ções nos âmbitos físicos, psicológi-cos, social e espiritual têm foco no ser humano em toda a sua dimen-são, estando ele no hospital, em casa ou em uma hospedaria.

Apesar de ainda nos defrontarmos com o paradigma dos avanços tecno-lógicos e com a formação e interven-ções dos profissionais de saúde, a fi-losofia dos Cuidados Paliativos é um movimento crescente. Conforto, dig-nidade e compaixão são ingredientes essenciais durante todo esse processo.

Essa obra não apresenta instruções ou conceitos de maneira estática, mas sim, a trajetória de um ser humano que dedicou a vida à medicina em toda a sua essência, buscando interagir da melhor maneira com seus pacientes, aprendendo com cada um deles.

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Divulgação

Esse livro é dividido em 11 capítulos e, desde a introdução até o final, o lei-tor é convidado a adentrar no mun-do individual de cada paciente. São relatadas histórias reais de vivências com pacientes e familiares, trazendo à tona questões bioéticas importan-tes, como: eutanásia, suicídio assistido, distanásia, ortotanásia, comunicação entre paciente, familiares e equipe de saúde, o processo da morte e o mor-rer, o distanciamento e despreparo da equipe e cuidadores, a importância da verdade e confiança mútua, sendo uma contribuição inestimável e enco-rajadora para muitos profissionais que pretendem atuar nessa área. Histórias reais de pacientes, onde o riso e o cho-ro se alternam como na vida.

A contribuição de Derek Doyle nesse livro é tão tocante, que é impossível não embarcarmos na metáfora do “Bi-lhete de Plataforma”, onde os profissio-nais acompanham o processo do ado-ecer, juntamente com o paciente e se despedem a cada estação. É um con-vite a qualquer leitor e, principalmen-te, aos profissionais que atuam nesse campo, a se apaixonarem pela missão do cuidar, através não somente da ma-neira como é contada sua experiência como médico, mas da forma com que vivenciou as histórias de seus pacien-tes e familiares, transbordando com-petência, humildade e compaixão.

“A necessidade de cuidar e não apenas curar é a prioridade, as intervenções nos âmbitos físicos, psicológicos, social e espiritual têm foco no ser humano em toda a sua dimensão, estando ele no hospital, em casa ou em uma hospedaria.”

Derek Doyle é uma das maiores au-toridades em Cuidados Paliativos no mundo. Com formação na Edinburgh Medical School, teve sua trajetória de-dicada aos Cuidados Paliativos desde 68. Fundou a Associação de Medicina Paliativa da Grã – Bretanha e Irlanda, foi o primeiro vice-presidente da As-sociação Europeia de Cuidados Palia-tivos e do Conselho Nacional de Cui-dados Paliativos da Inglaterra e Pais de Gales, Presidente da Associação Internacional de Cuidados Paliativos e Editor-Chefe do Oxford Textbook de Medicina Paliativa.

Esta é uma leitura profunda e obriga-tória para aqueles que se propõem a trabalhar neste campo, tendo o autor como um exemplo de atuação com comprometimento, confiança e aci-ma de tudo, humildade. Derek Doy-le é sem dúvida, um exemplo de de-dicação a medicina como essência e nesse pequeno livro, seus sábios en-sinamentos levam qualquer profis-sional de saúde a sentir-se como um viajante, compartilhando o signifi-cado da vida do outro, mas também questionando e refletindo o signifi-cado de sua própria existência.

Ana Georgia Cavalcanti de Melo - Psicó-loga Clínica especializada em Oncolo-gia e Cuida-dos Paliativos e Advogada. Fundadora e primeira pre-sidente da Associação Brasileira de Cuidados Pa-liativos. Publi-sher da Revis-ta Meaning e Revista Brasi-leira de Cuida-dos Paliativos.

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Page 20: Difusão Saúde

O novo papel do profissional de segurança do trabalho

Por Wilson Célio Maioli

E m termos de normatização, critérios de elaboração de programas, expansão de normas especí-ficas, criação de meios de monitoramento e ferramentas para manter a segurança em evidên-

cia, o Brasil cresceu e evoluiu muito e se apresenta como forte e capacitada nação em respeitar todas as normas internacionais impostas e necessárias para o bem comum dos trabalhadores no mundo.

última palavra

Porém, o Brasil ainda mutila e mata “assustado-ramente” trabalhadores brasileiros em suas jor-nadas de trabalho, pecando na utilização des-sas “maravilhosas” ferramentas de prevenção, que, por sinal, são de excelência, mas ainda não perfeitas no uso adequado.

Não podemos também, ficar só na crítica fer-renha às nossas falhas, porém algo precisa ser

feito para que possamos na totalidade de nossas atividades econômicas, sermos realmente priori-tários com seriedade nas aplicações dos meios de prevenção e postarmos na liderança de uma me-lhor segurança e saúde ocupacional.

Para sermos justos, existem vários segmentos e grupos de empresas que nos representam com excelência e aplicam programas de gestão de se-

As futuras Normas Regulamentadoras que estão em dis-cussão pública, serão reforços necessários e evolucionistas para que o Brasil atinja de vez, sua plenitude no sistema de gestão na segurança e saúde no trabalho.

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Divulgação

gurança acima do otimismo, supe-rando na competência da preserva-ção da vida humana e produzindo com extraordinária produtividade.

Com relação às nossas dívidas com a prevenção, não podemos omitir, mas é preciso citar aqui, que as ino-vações estão em pleno avanço. Por volta do ano 2000, na produção de calçados, por exemplo, o “sapatei-ro” sentava literalmente em uma “lata de 20 litros”, usada como “ca-deira” para o exercício de suas ati-vidades. Hoje, a pespontadeira uti-liza de rico assento ergonômico, representando assim, a evolução do sistema da ergonomia em be-nefício de melhores condições de trabalhos em diversos setores eco-nômicos, impostas pelas regulari-zações de normas e o empenho do empregador do setor.

Somos ricos sim, na evolução e na inovação dos métodos de aplicação dos programas preventivos, mas se faz necessário, que as empresas pas-sem a capacitar seus dirigentes, prin-cipalmente os das bases operacionais, com maior desenvoltura no gerencia-mento de pessoas, usando prioritaria-mente as técnicas específicas.

As definições tomadas pela comis-são tripartite é um dos maiores avan-ços que o Brasil conquistou, pois se tornou uma ferramenta exemplar, com a participação do trabalhador nas decisões de como se deve agir com segurança, referente à evolução de nossas normas específicas.

Acredito que ainda estamos “ador-mecidos” com a evolução rápida de

medidas preventivas com inúmeras inovações no setor, pois o profissio-nal de segurança deixou a muito tem-po, de ser apenas o entregador de EPI (Equipamento de Proteção Individu-al) e fiscalizador de campo, para ocu-par definitivamente, o gerenciamen-to do sistema de segurança e saúde ocupacional, com a participação dos trabalhadores, integrando com rea-lismo à produção, mantendo sempre a vida como prioridade.

Destaco o surgimento responsável do higienista, do ergonomista, do fisioterapeuta ocupacional, do te-rapeuta ocupacional, do psicólogo ocupacional, somados aos profis-sionais já existentes no SESMT (Ser-viços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Tra-balho), comprovando o nosso cres-cimento no setor prevencionista com responsabilidade.

As futuras Normas Regulamentado-ras que estão em discussão pública, serão reforços necessários e evolucio-nistas para que o Brasil atinja de vez, sua plenitude no sistema de gestão na segurança e saúde no trabalho.

O nexo técnico epidemiológico pre-videnciário, apesar de ser muito cri-ticado por mexer de vez no bolso do empregador, representa uma das belíssimas ferramentas na preven-ção da saúde e integridade física de nossos trabalhos, pois exige refor-mulação séria no meio de trabalho e possibilita que os programas de ge-renciamento da SSO tenham resulta-dos de excelência, em benefí cio do bem-estar comum.

Wilson Célio MaioliTécnico de Segurança do Trabalho, Coordenador de Cursos de Segurança do Trabalho, palestrante, idealizador e mantenedor do site www.norminha.net.br

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