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PROJETO FEITO DE CONCRETO E TECNOLOGIA Túnel Santa Luzia - Rodoanel mÁRIO COVAS www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica Entrevista MARCOS SOUSA: “CONSULTORES DE SEGURANÇA DEVEM OFERECER SOLUÇÕES ESPECÍFICAS PARA CADA TIPO DE PROJETO” Ano 4 • N o 37• Setembro/2014 37 9 772238 571003 ISSN 2238-5711

Digital Security 37 - Setembro de 2014

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A revista Digital Security se diferencia dos outros veículos do setor por oferecer um panorama completo do mercado, com notícias, análises, artigos e cases de sucesso com foco exclusivo em segurança eletrônica.

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Projeto feito de concreto e tecnologia

Túnel Santa Luzia - Rodoanel mÁRIO COVAS

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista

Marcos sousa:“consultores de segurança deveM oferecer soluções esPecíficas Para cada tiPo de Projeto”

An

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Editorial

3

Ano 4 · No 37 · setembro

Desde a sua criação em 2008, a organização obteve ganhos consideráveis e alcance significativo, com presença em seis continentes. Com mais de 500 membros e cerca de 3500

produtos diferentes, a organização, que surgiu em 2008 tem visto sua participação crescer entre 25% e 50% a cada ano. Nos últimos três anos o número de produtos cresceu 250% e hoje ele pode ser considerado o representante máximo da interoperabilidade entre produtos no mercado de segurança eletrônica.O que antes era uma movimentação de poucos players com o propósito de integrar sistemas e formas de funcionamento de seus produtos, hoje se tornou praticamente uma obrigação dentro do mercado de segurança. Atualmente é muito difícil encontrar empresas que não tenham seus produtos lançados de acordo com as normas de padronização ONVIF. A normatização especifica requisitos mínimos de funcionamento para que os dispositivos garantam a interoperabilidade em nível mais fundamental. E, óbvio, quanto mais funções forem consideradas, mais a organização vai evoluir para incluir esses itens de interface como parte da especificação. E, com a inovação tecnológica dos equipamentos, novas características passíveis de padronização devem surgir no mercado.Apesar de ter iniciado seus estudos e trabalhos pelo mercado de vídeo, o ONVIF sempre reconheceu a importância de outras tecnologias presentes no mercado de segurança, como controle de acesso, sistemas de alarme ou intrusão. Para que esses novos sistemas se integrem ao ONVIF é preciso uma resposta dos integrantes da organização em torno dessa necessidade. É a partir desse feedback que todo o processo se inicia.Esse retorno é o que determina, também, os próximos passos da organização. Para colher dados concretos sobre os mercados nos quais devem ser iniciados novos projetos, o ONVIF promove uma série de seminários, workshops e encontros em todo o mundo nos quais são elencadas as novas diretrizes e ideias. Esses fóruns, mais do que qualquer outra coisa, buscam levar aos usuários finais conhecimentos sobre os benefícios da padronização e, consequentemente, a possibilidade de adequar projetos da maneira mais conveniente.A representação global da ONVIF amplia e aprofunda o diálogo entre fabricantes e integradores de sistemas. A padronização, por sua vez, ressalta a importância da interoperabilidade dentro de diferentes componentes de um sistema de segurança e fortalece o mercado em termos globais, desde o fabricante até o cliente final.

Presidente & CEOPresidência e CEO

Victor Hugo [email protected]

RedaçãoEditor e Jornalista ResponsávelEduardo Boni (MTb: 27819)

[email protected]

ColaboradorRicardo Miralha

Comercial Diretor ComercialChristian Visval

[email protected]

Gerente de ContasLuciano Itamar

[email protected]

colaboradoresAlexandre Santo

Roland Feil

FinanceiroRodrigo Oliveira

[email protected]

Assistente AdministrativoIronete Soares

[email protected]

MarketingGerente de Marketing

Tomás [email protected]

AnalistaThiago Guedes

e. [email protected]

Michelle [email protected]

ArteCristina Yumi

[email protected] Bissolotti

[email protected]

João [email protected]

Web DesignRobson Moulin

[email protected]

SistemasFernanda Perdigão

[email protected]

Wander [email protected]

Digital Security Onlinewww.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplaresImpressão: Duograf

Al. Madeira, 53, cj. 92, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil

+ 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br Eduardo BoniEditor

o da padronização

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Sumário

4

Mercado

produtos e serviços

Eventos

entrevista

CASE STUDY

ARTIGOS

coluna sia

EM PROFUNDIDADE

Hytera pg6Companhia investe em recursos humanos e lançamentos para ampliar atuação no Brasil

newello pg6novo integrante chega à família

samsung techwin pg8 Empresa reforça equipe de marketing na América Latina com novo executivo

distribuidora dsi pg8 Aposta em novo mercado motiva contratação de executivos na área comercial

genBand pg10 No mercado de Comunicações, fecha parceria com Anixter Brasil

radwin pg12Companhia lança kit móvel para aplicação veicular

allied telesis pg12Empresa lança série de switches gerenciáveis para PMEs

Kantech pg14Empresa lança Intevo com o software de gerenciamento de vídeo exacqVision

acti pg16Novas câmeras da série I têm lentes com zoom e foco automáticos

software House pg16Controlador iSTAR aumenta portfólio e expande mercado

conferência digital security – soluções para o Mercado imobiliário pg18Tecnologias integradas, projetos inteligentes

seminário axis a&e pg26Conhecimento compartilhado

interseg 2014 pg32Segurança pública na prática

Marcos sousa pg40 Nesta entrevista ele fala sobre o setor e sobre os

vendedores de projetos de segurança.

rodoanel Mário covas pg40Protegido e seguro

senac amazonas pg60Monitorando o aprendizado

aeroporto de Munique pg64Perímetro protegido

glasgow Museum pg70Vigilância máxima

dallmeier pg78Como passar um camelo pelo buraco de uma agulha

sia nomeia rich cillessenpara o conselho de diretores pg84

nova edição do securing new ground será em nova iorque pg84

cftv em rodovias pg74Em alta velocidade

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Mercado

6

Marcos Terron é o novo contratado da Newello. Ele atuará como gerente comercial da empresa e, com o novo cargo, traz uma experiência de vinte anos no mercado de

distribuição e atuação junto a fabricantes nacionais e internacionais, além da atividade de consultoria para o segmento.Em seu novo cargo, o executivo terá como tarefas promover o contato direto com os canais de distribuição, integradores e empresas de segurança eletrônica. ”Além disso, vamos atuar no mercado corporativo juntamente com parceiros, dando todo o suporte necessário aos projetos para as verticais de Bancos, Indústria, Hospitais, Shoppings e outros setores”, destaca Terron. Entre as principais funções de Terron está o gerenciamento da conta da Hikvision, empresa da qual a Newello passa a ser distribuidora. “Com esse novo contrato teremos grandes desafios, como o de manter a marca entre as principais do segmento. A linha de produtos Hikvision nos permite oferecer soluções com sistemas analógicos, híbridos e digitais, para projetos de pequeno e grande porte”.Entre as próximas ações da Newello estão roadshows, que acontecerão em São Paulo e outras cidades. “Faremos

treinamentos certificados e ações de marketing muito intensas com todos os nossos parceiros comerciais a partir de agora”. DS

Hytera

Newello

chega à família

Entre as principais funções de Terron está o gerenciamento da conta da Hikvision, empresa da qual a Newello passa a ser distribuidora.

companhia investe em recursos humanos e lançamentos

A Hytera, empresa líder em fabricação de equipamentos profissionais para comunicação móvel, anuncia a contratação de novos executivos, uma recém-formada parceria com

distribuidor e lançamentos de dois produtos da linha DMR. As ações fazem parte da estratégia para ser líder de mercado nas tecnologias TETRA e DMR na América Latina, começando pelo Brasil.Na lista dos contratados está o novo gerente de Marketing, Welton Furlaneto que traz uma experiência de mais de 11 anos trabalhando na área de marketing de empresas multinacionais, e a equipe que vai liderar as iniciativas de vendas: os gerentes Magda Cravo, Débora Giardelli e Gustavo Sanches. “Juntos, eles são responsáveis por estreitar o relacionamento da Hytera com mais de mais de 360 revendas e garantir a disponibilidade dos produtos da marca para todo o Brasil”, afirma o vice-presidente de Vendas, Ricardo Bovo.A expectativa, segundo Bovo, é triplicar o número de revendas da Hytera, atualmente em 35. Para isso, a empresa firmou parceria com a Agora Telecom, distribuidora líder do mercado de radiocomunicação profissional na América Latina. “Por meio da presença da Agora Telecom em diferentes localidades do país, o objetivo é oferecer ao mercado mais acesso aos produtos e serviços da companhia”, diz.

A estratégia para o mercado brasileiro inclui ainda o lançamento de dois novos produtos. O rádio portátil PD506, menor e mais leve que outros modelos similares, e o rádio veicular sem display MD656, com 1024 canais. Os novos modelos são ideais para quem deseja migrar do sistema analógico para o digital sem investir muito. O PD506, comparado com produtos analógicos similares, tem custo 30% menor e oferece toda a confiança da tecnologia digital”, exemplicou Bovo. DS

A contratação da nova equipe da Hytera faz parte da estratégia para se tornar líder de mercado nas tecnologias TETRA e DMR na América Latina, começando pelo Brasil

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As pessoas esperam mais da tecnologia de hoje - ou em outras palavras, menos. Menos cabos, menos equipamentos, menos problemas. Por que a videovigilância seria diferente?

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Mercado

8

A Samsung Techwin anunciou a contratação de Edson Santos para assumir o cargo de Coordenador de Marketing do Cone Sul – América Latina. O executivo é graduado em Propaganda

e Marketing pela UNIP e pós-graduado em Gestão Estratégica de Marcas pela FIA/USP.O executivo tem uma trajetória de 11 anos nas áreas de vendas e marketing em empresas varejistas, farmacêuticas, hospitalares, distribuidoras, segurança e medical devices. Entre as experiências anteriores atuou em empresas como: SimbioX – Consultoria em SharePoint, DayHorc – Hospital de Olhos da Bahia, Axyon Distribuidora, Carl Zeiss Vision e Medtronic.Em sua nova função na Samsung Techwin, Edson será responsável por objetivos como estratégias de Branding para o Cone Sul, elevar a marca como Top of Mind do segmento, aplicar o Programa de Canais e capacitar o público-alvo, entre outras ações.“Temos excelentes produtos e uma das marcas mais reconhecidas no mundo por todo seu trabalho em Inovação e tecnologia. Vamos mostrar ao mercado nos próximos meses que a Samsung Techwin oferece o melhor mix de produtos com uma marca forte, que visa entregar a melhor experiência de uso ao seu público, independentemente do projeto”, ressaltou Santos. DS

Samsung Techwin

Distribuidora DSI

empresa reforça equipe de marketing

de executivos na área comercial

A distribuidora DSI nomeia Ricardo Gutierres como seu novo Diretor Comercial e Karina Terron como a nova Gerente Comercial. As contratações fazem parte da estratégia

da empresa para ser reconhecida como uma das principais distribuidoras de Soluções IP do país.Gutierres possui formação em Administração de Comércio Exterior pela UNIP e mais de 16 anos de experiência em diferentes áreas comerciais em vários setores tecnológicos e chega à DSI para contribuir com o seu conhecimento de mercado no setor de segurança IP. “Meu objetivo é desenvolver um programa eficaz, de modo que os clientes existentes e potenciais conheçam todas as opções tecnológicas que temos disponíveis. Queremos estar presentes em cada espaço como mídias informativas, redes sociais e qualquer outra ferramenta que nos permita estar mais perto de nosso cliente”, explica.Karina tem formação em Administração de Empresas pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais e possui mais de 14 anos de experiência em gerenciamento de contas e vendas. A profissional pretende utilizar o conhecimento adquirido nas grandes empresas onde atuou, como GVI Security, para

Edson Santos, da Samsung Techwin: “Queremos mostrar ao mercado que a Samsung Techwin oferece o melhor mix de produtos e tem o objetivo de entregar a melhor experiência de uso ao seu público”.

Distribuidora DSI: Ricardo Gutierres e Karina Terron chegam para fortalecer presença do grupo em todas as mídias e também junto aos clientes

consolidar a DSI como a principal distribuidora de soluções IP no mercado nacional. DS

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SWH Spectrum

SWH Spectrum

www.swhouse.com2014 Tyco Security Products

D a Ty c o S e c u r i t y P r o d u c t s

vamos longe, juntos.

Com uma equipe de aproximadamente 2.400 pessoas, o Hospital Queen Elizabeth em Barbados é considerado a instituição médica mais importante de toda ilha. Quando escolheram atualizar sua

segurança para um Sistema de Controle de Acesso e Vigilância integrado, eles confiaram na experiência da Software House para guiá-los e no poder e escalabilidade do C•Cure 9000 para alcançá-lo. Uma vez

comprovada a sua confiança, o C•CURE 9000 tem ajudado a criar um hospital mais seguro e saudável para o futuro. Para esta e outras histórias de sucesso da Software House ao

redor do mundo visite http://www.tycosecurityproducts.com/HCS_queens_hosp.aspx

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10

empresa do mercado de comunicaçõesanixter Brasil

A GENBAND, líder global em soluções de comunicações em tempo real para operadoras de telecomunicações e mercado corporativo, fechou um acordo comercial e passa, a partir de

agora, a ser distribuída pela Anixter Brasil na região da América Latina e Caribe, onde já foram realizados recentemente grandes projetos em países como Equador, Nicarágua e Brasil.Através dessa parceria, a Anixter fortalece a oferta de produtos e serviços para Comunicações Unificadas, Colaboração e Datacenters. A GENBAND vai disponibilizar todo o seu portfólio, com destaque para as soluções líderes de mercado como EXPERiUS Unified Communications e QUANTiX Session border Controller.

Fortalecimento de canaisA EXPERiUS é uma solução de voz e comunicações multimídia de alta escalabilidade e uma das soluções mais implementadas do mundo. O servidor de aplicações EXPERius integra vários recursos de áudio e vídeo, com uma plataforma de mensagens e conexão

via redes VoIP.A família de produtos QUANTIX da GENBAND é líder de mercado na linha de Session Border Controllers inteligentes para empresas e operadoras de redes fixas, móveis, a cabo e Over-the-Top. Essa linha de produtos tem tecnologia de gerenciamento de sessão inteligente que reduz a complexidade operacional e simplifica o ponto de interconexão da rede, gerenciando de forma segura o roteamento e controle de sessões de voz e multimídia em tempo real.“Com esta parceria esperamos expandir o sucesso no segmento de operadoras para o segmento Enterprise, através de um plano de crescimento e fortalecimento de canais”, afirma John Ryan, Vice-presidente Sênior de Vendas da GENBAND para a região das Américas. “Nossa parceira com a Anixter representa a combinação perfeita entre a liderança tecnológica da GENBRAND e a grande capacidade de alcance e alta escala que a Anixter possui na região”. DS

Parceria com a Anixter combina liderança tecnológica e capacidade de distribuição no Brasil

Mercado

GENBAND

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12

Produtos e Serviços

A Radwin, provedora global de soluções sem fio de banda larga abaixo de 6 GHz, anunciou a disponibilidade do kit de mobilidade FiberinMotion, que permite que os parceiros

demonstrem facilmente a alta capacidade de transmissão sem fio de aplicativos de vídeo, voz e dados em tempo real para veículos em movimento. O kit FiberinMotion tem um design personalizado e vem com um bagageiro de veículos equipado com uma Unidade Veicular Móvel da Radwin, antenas de shark-fin e uma câmera móvel de alta definição. O kit também inclui uma estação de base, duas antenas setoriais e um tablet com um sistema VMS para monitoramento de vídeo em tempo real. O equipamento permite que se faça vídeo, transmissão de voz e dados para veículos em movimento no campo, rastreamento

veicular em tempo real e também conectividade estendida fora do veículo para dispositivos pessoais através de pontos de acesso Wi-Fi integrados.Yossi Nissan, Diretor de Marketing de Produto da empresa, lembrou que muitas organizações, como a polícia, portos, ferrovias, aeroportos, minas e empresas de ônibus estão exigindo conectividade de banda larga sem fio para veículos e embarcações em movimento para melhorar as operações, a segurança e a vigilância, além de aprimorar a prestação de serviços de internet a bordo. “Agora, com o lançamento do KIT FiberinMotion, os nossos clientes podem demonstrar com facilidade as funcionalidades da solução a potenciais clientes em todos os setores”. DS

Radwin

companhia lança kit móvel

empresa lança série de para PMes

O kit permite que se faça vídeo, transmissão de voz e dados para veículos em movimento no campo, rastreamento de veículos em tempo real e também conectividade estendida fora do veículo para dispositivos pessoais através de pontos de acesso Wi-Fi integrados.

A principal característica da nova série de switches gerenciáveis para Fast Ethernet da Allied Telesis é sua capacidade de empilhamento aprimorado, que torna mais simples a configuração e o gerenciamento de rede

Allied Telesis

A Allied Telesis, empresa de Networking e uma das líderes da indústria de infraestrutura de redes, anuncia o lançamento no Brasil da linha FS970M de switches gerenciáveis para

Fast Ethernet.Essa nova série fornece uma alta performance de conectividade na borda da rede e dá suporte a diversos protocolos de segurança, com indicação para pequenas e médias empresas, além de setores de governo, educação, videovigilância e POS.A principal característica dos novos switches gerenciáveis para Fast Ethernet da Allied Telesis é sua capacidade de empilhamento aprimorado, que tornam mais simples a configuração e o gerenciamento de rede, permitindo entrada para até 24 switches com um único comando em uma única sessão de gestão.Os switches da série FS970M também podem compartilhar o mesmo endereço IP, reduzindo o número de endereços atribuídos a dispositivos de rede para gerenciamento remoto. “Com essa linha de produtos, gerenciar remotamente um novo switch na rede é tão simples quanto plugá-lo. Uma vez conectado à LAN, o dispositivo pode ser controlado

remotamente a partir de qualquer estação de trabalho”, destaca Renato Rossetto, VP de Vendas para a América do Sul da Allied Telesis.Outro destaque desta linha de switches gerenciáveis é sua característica Eco-Friendly, que garante o uso sustentável do equipamento. A Série foi especialmente desenvolvida para reduzir o consumo de energia e minimizar resíduos perigosos. Seu projeto inclui ventoinhas que minimizam a poluição sonora e chip sets que proporcionam simultaneamente alta eficiência com baixo consumo de energia, reduzindo o custo final para os usuários. DS

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www.americandynamics.net© 2014 Tyco Security Products. Todos os direitos Reservados. D a Ty c o S e c u r i t y P r o d u c t s

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Produtos e Serviços

Kantech

empresa lança intevo com o software

A plataforma Intevo é pré-configurada com a mais recente versão do EntraPass Corporate Edition, o software de gerenciamento de segurança da Kantech, que suporta a plataforma de usuário remoto EntraPass Web e o aplicativo móvel EntraPass Go

A Kantech, parte da unidade de negócios da Tyco Security Products, líder mundial em proteção contra incêndio e segurança eletrônica, anuncia o lançamento da plataforma

integrada de segurança Intevo, que inclui a última versão do VMS exacqVision.Concebida para unificar os sistemas de controle de acesso, vídeo IP e de alarme contra intrusão em pequenas e médias empresas, a plataforma Intevo integra o software EntraPass da Kantech com o VMS exacqVision em uma única solução. O sistema Intevo também inclui suporte para a linha de produtos PowerSeries da DSC e integra o painel de alarme MAXSYS, recursos que o usuário pode instalar e utilizar rapidamente.“Ao mudar para o software Exacq, a plataforma incorpora as mais importantes e intuitivas características do VMS exacqVision, como a capacidade de pesquisa de vídeo para os clientes, como parte das simplificações da plataforma integrada”, explicou Renato Prado, Gerente de Produto da Tyco Security Products do Brasil.

Rapidez na pesquisaO software exacqVision apresenta SpeedSearch, com

quadros de vídeo que preenchem automaticamente a tela depois de pesquisar, permitindo avançar na linha de tempo através do cursor. Os usuários também podem começar uma investigação mesmo enquanto estiverem baixando o vídeo, o que facilita o acesso as provas necessárias, especialmente em conexões de baixa largura de banda. O Intevo também foi aprimorado para ser utilizado junto com a série de câmeras HD Illustra da American Dynamics, suportando até 32 câmeras por sistema. Com o software exacqVision, o Intevo suporta mais de 2.000 modelos de câmeras IP, incluindo os modelos do tipo “olho de peixe” e “panorâmico” sem deformação de imagem.A plataforma Intevo é pré-configurada com a mais recente versão do EntraPass Corporate Edition, o software de gerenciamento de segurança da Kantech, que suporta a plataforma de usuário remoto EntraPass Web e o aplicativo móvel EntraPass Go, que podem ser utilizados após a instalação. O EntraPass permite aos clientes visualizar, gerenciar e reproduzir os vídeos relacionados com eventos de controle de acesso, além de executar funções cotidianas, como bloquear e desbloquear as portas. DS

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Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS)Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS)Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS)

O D-Guard Center é um poderoso sistema de controle, gerenciamento e monitoramento de imagens, integrado com mais de 2.500 dispositivos, entre câmeras IP, DVRs, NVRs, placas de captura, vídeo servers e módulos de automação.

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Programação Inteligente

Programação de ilimitados eventos e ações através do

sistema Intelligence.

Gerenciamento de Câmeras

Possibilita monitorar, gravar e transmitir ilimitadas câmeras.

Pesquisa Avançada

Poderoso sistema de busca, ocorrências podem ser

encontradas rapidamente.

Acesso Móvel

Visualização e controle através de smartphones e tablets.

Através da análise de vídeo é possível a geração de eventos através do reconhecimento de regras e padrões pré-definidos em um vídeo automaticamente, facilitando e automatizando o monitoramento e a pesquisa de imagens.

CARACTERÍSTICAS AVANÇADAS

Arquitetura descentralizada: O mesmo servidor pode ser também um cliente de monitoramento, com ilimitados níveis de conexão e ilimitados servidores nesta arquitetura.

Reconhecimento de placas automotivas (LPR): Permite o reconhecimento automático dos caracteres de uma placa de automóvel.

Acesso multi-nível: Permite acessar diretamente dispositivos conectados a qualquer D-Guard Center da mesma rede.

Matriz Virtual: Permite enviar imagens para qualquer D-Guard Center conectado à mesma rede.

Mosaico dinâmico: Permite a criação de diversos tipos de mosaicos dinamicamente.

Através da análise de vídeo é possível a geração de Através da análise de vídeo é possível a geração de através do reconhecimento de regras e Através da análise de vídeo é possível a geração de Através da análise de vídeo é possível a geração de através do reconhecimento de regras e em um vídeo automaticamente,

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ANÁLISE DE VÍDEO

INTEGRAÇÕES

Integração completa com Câmeras IP, DVRs, Video Servers, NVRs, Placas de Captura e Módulos I/O das mais variadas marcas, por protocolo nativo, possibilitando a visualização das imagens, a pesquisa remota dessas imagens, a recepção de eventos, o controle de câmeras PTZ, a recepção e transmissão de áudio, além da seleção de streams (multi-stream). Integração total com dispositivos ONVIF e RTSP, possibilitando a conexão de ilimitados dispositivos que funcionem nestes padrões.

Matriz Florianópolis SC Filial Ribeirão Preto SP Filial São Paulo SP www.seventh.com.br

Fone: (48) 3239 0200Empresa ganhadora dos prêmios de

Melhor Inovação Tecnológica para Segurança Eletrônica e Melhor Case Geral

durante a ISC Brasil 2013.

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16

Produtos e Serviços

ACTi

A ACTi anunciou o lançamento da nova linha de câmeras box com zoom da Série I, com modelos de 1 e 2 megapixels e 1080p, os modelos I24 e I25 respectivamente.

Equipadas com lentes de zoom óptico de 30x e com foco automático, essas câmeras box podem monitorar a cena a longa distância e usar o zoom para ver um item suspeito a mais de 200 metros de distância. Nesse tipo de aplicação, as câmeras podem monitorar as atividades gerais e, em seguida, aumentar o zoom para ter olhar mais atentamente qualquer tipo de problema. Além disso, a tecnologia ACTi Focus permite que a lente aproxime e dê foco com maior rapidez e precisão do que seria possível em um sistema de foco manual/ remoto, para que os usuários não percam qualquer momento crítico. Alimentado por um sensor CMOS com excelente sensibilidade a pouca luz, e junto com o ISP exclusivo da ACTI, essas câmeras podem produzir imagens com detalhes claros no modo colorido, mesmo em condições de pouca luz, permitindo ver com clareza dados coloridos em condições de iluminação em que outras

câmeras mal captariam em preto e branco. O recurso Extreme WDR também ajuda a dar detalhes claros da imagem em ambientes de alto contraste, como entradas de edifícios ou salas com janelas grandes. Além disso, com uma porta serial de borda RS-422 / RS-485, as novas câmeras da ACTi oferecem a flexibilidade de integração com scanner de PT transformando a câmera Box em um modelo PTZ, que também pode ser usada numa aplicação externa quando integrada com o case opcional (com certificação IP66 ). Além desses modelos, a ACTi também oferece uma linha de câmeras bullet Zoom de 2 megapixels para quem procura por uma solução externa com LED IR embutido. Os modelos I44 e I45 possuem zoom óptico de 30x, foco automático, sensibilidade à baixa iluminação e a tecnologia WDR Extreme.Os novos modelos da ACTi são ideais para instalações em aeroportos, estações de metrô, postos de gasolina, estradas e rodovias, parques e praças, armazéns, fábricas, linhas de produção e estacionamentos. DS

têm lentes com zoom e foco automáticos

A Software House, parte da unidade de negócios da Tyco Security Products, lança o iSTAR Ultra, um controlador em rede de portas para 32 leitores construído sobre a

plataforma Linux para melhorar a segurança e escalabilidade.O iSTAR Ultra combina suporte para controle de portas tradicional com fio, com o suporte para conjuntos de fechadura sem fio, no mesmo controlador. O controlador iSTAR Ultra suporta até 32 leitores, sendo que 16 deles podem vir dos módulos de controle de acesso com unidades de entradas/saídas, e os outros do conjunto de dispositivos de bloqueio sem fio ASSA ABLOY Aperio. O iSTAR Ultra é compatível com a última versão do sistema de segurança C-CURE 9000, o que o torna uma solução mais completa de controle de acesso.Além do aumento da capacidade dos leitores, o iSTAR Ultra também oferece maior capacidade de entradas e saídas por controlador: cerca do dobro da quantidade suportada pelo iSTAR Pro.Ideal para aplicações empresariais e governamentais, o iSTAR Ultra possui dupla porta de rede GigE e certificado FIPS 197 com encriptação de rede AES 256. Com personalização de teclas, proteção contra negação de serviço, suporte DNS e uma ferramenta incorporada de diagnóstico Web, o iSTAR Ultra traz aos clientes as inovações em segurança e confiabilidade de rede.

As características únicas de gerenciamento de potência do iSTAR Ultra, incluindo relés de saída, eliminam a necessidade de bloqueio de placas de interface de energia separadas. Um bloqueio duplo de alimentação de energia em cada ACM pode ser usado para seleção de tensão de bloqueio individual (por exemplo 12V / 24V), ou para energia armazenada em fontes externas em conformidade com códigos de segurança de vida locais.O iSTAR Ultra leva a tecnologia dos controladores da Software House para uma plataforma baseada em dispositivos, o que garante maiores níveis de segurança, segundo o Gerente de Produtos da Tyco Security Products do Brasil, Renato Prado. “O iSTAR Ultra também fornece gerenciamento de bloqueio de energia incorporado ao controlador para ajudar a diminuir os custos gerais de instalação, enquanto aumenta a capacidade do controlador. Este controlador é fundamental para nossa arquitetura incorporada e permitirá soluções de controle de acesso baseadas em nuvem no futuro”.O iSTAR Ultra da aos clientes a flexibilidade para instalações e montagem em parede ou em rack, e ajuda a conservar valioso espaço na sala de servidores. O iSTAR Ultra também suporta até 16 entradas RS-485, permitindo que os instaladores maximizem as distâncias para cada porta. DS

aumenta portfólio e expande mercado

Software House

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projetos inteligentesNova edição da Conferência Digital Security mostra como as soluções de segurança eletrônica podem ser utilizadas no mercado imobiliário para proteger e valorizar projetos

por Eduardo Boni

O hotel Mercure Jardins recebeu, no último dia 26 de agosto mais uma edição da Conferência Digital Security, desta vez voltada para o público especializado no mercado

imobiliário. Para atender a exigente plateia, executivos de Tyco Security Products, Digifort, Madis, Digicon e Grupo Policom participaram do encontro.Eder Bannitz, da Tyco Security Products, abriu o evento falando sobre a linha de produtos de sua empresa, com foco nas soluções para o mercado imobiliário, especificamente a linha de controle de acesso Kantech e o Intevo.Em relação ao sistema Kantech, Eder lembrou o baixo custo para aplicações imobiliárias e a facilidade de instalação, além da integração com sistemas de CFTV, controle de acesso e alarmes. “Uma das características desse sistema é a interface intuitiva e customizável, usando múltiplos monitores, vistas dinâmicas de vídeo e relatórios personalizados”.Bannitz também falou sobre o sistema de controle de acesso Intevo e do software embarcado EntraPass Corporate. Trata-se de um sistema que opera perfeitamente para projetos menores, administrando até 256 leitores e 10 mil usuários. “Cerca de 90% dos projetos de videomonitoramento imobiliário se encaixam nesse perfil. O equipamento vem com três licenças de estações de trabalho, que podem ser usadas para cadastro de visitante

e acesso ao sistema, além de uma estação web integrada com sistemas de intrusão e CFTV. O hardware é compatível com controladores de até quatro leitoras de todas as tecnologias.O executivo listou algumas ações possíveis com o Kantech, como definição de nível de acesso. “É possível incluir fotos, relacionar o visitante a quem recebe a visita e definir quantas vezes será permitido utilizar o cartão. Esse sistema está disponível em todas as plataformas, como estação de trabalho, interface web ou no celular”, enumerou.

Integração com sistema de intrusão Eder lembrou também da integração dos sistemas DSC e Visonic, da Tyco Security Products, com os quais é possível realizar ações como arme e desarme com cartão de acesso, teclado virtual para programação e visualização de status de todos os dispositivos, operar partições. “Tudo está acessível no mapa através de ícones interativos. Isso facilita muito o processo de trabalho, que é feito com a máxima precisão, pois tudo o que é executado no painel de intrusão pode ser trazido para a interface de controle de acesso”.O sistema também funciona como NVR, com a inclusão de câmeras de varias marcas. O Intevo conta com integração com a plataforma de arquitetura aberta de gerenciamento de vídeo exacqVision da Exacq.

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projetos inteligentes

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Entre outras características estão presentes os múltiplos canais de áudio através de câmeras IP, diversas funções de busca, armazenamento NAS, exportação de imagens e licenças gratuitas para câmeras da American Dynamics“Também é possível acessar mapas interativos e integrar o sistema com DVRs, NVRs e híbridos, além de colocar nela até 32 câmeras do mercado. A integração do VMS exacqVision com a última edição do EntraPass o transforma numa interface ainda mais potente e de fácil utilização”.

Controle de acesso robusto e eficazGilson Bezerra, gerente comercial da divisão de controle de acesso da Digicon, foi o palestrante seguinte. Ele focou sua apresentação nas tecnologias que a empresa dispõe para o mercado imobiliário, sobretudo a linha Automatic, que tem um portfólio de catracas motorizadas, bloqueio para portas deslizantes e bloqueios portáteis. “Continuamos buscando o desenvolvimento e nossas soluções de controle de acesso estão ganhando cada vez mais mercado aliando robustez e design”, afirmou Bezerra.O executivo lembrou que essa tem sido uma nova preocupação da empresa e adiantou que na próxima ISC Brasil, no ano que vem, os produtos vão seguir essa tendência.“O controle de acesso é o ponto de partida dentro dos projetos imobiliários. É ele que inicia o processo de automação predial, que integra desde o CFTV até a iluminação”.Ainda dentro da linha de produtos da empresa, Bezerra destacou as linhas Catrax, Stadium e Slide Access. “Alguns desses produtos são bastante adequados para o uso em prédios e condomínios, pois além de robustos, são feitos em vidro temperado, aço inox e tem um design pensado para valorizar o projeto de arquitetura. No caso da linha Slide Access, que possui sensores para controle de fluxo, unimos segurança, conforto e velocidade em um único

produto”, destacou.Ele também destacou o modelo torniquete, que garante alto nível de segurança em condomínios. “Atualmente existe uma grande demanda por essa tecnologia. Quando utilizada juntamente com o videomonitoramento, a eficiência é muito grande e os custos com postos de vigilância são reduzidos”.

CFTV de alta definição: múltiplas aplicações Em sua palestra, o engenheiro Marcos Paulo, do Grupo Policom, destacou as inovações em termos de CFTV IP com alta definição e mostrou as diversas aplicações para essa tecnologia.Para mostrar a importância da qualidade de imagens no videomonitoramento, ele lembrou que ainda não existem leis que atentem para a qualidade do vídeo gravado. “Temos uma lei antiga que prevê o monitoramento por câmeras de eventos temporários quando o público superior a 10 mil pessoas. Existe uma nova lei em São Bernardo que obriga que o videomonitoramento seja feito com câmeras capazes de identificar com precisão e reconhecer as pessoas que circulam nos locais”.A partir desse principio, o engenheiro explicou conceitos que o Grupo Policom utiliza em seus equipamentos, como o de Pixel por Metro. “O valor mínimo para reconhecimento do rosto de uma pessoa no vídeo é de 131 pixels por metro. Um modelo de até 164 pixels por metro garante uma câmera com custo benefício interessante”, assinalou.João Paulo lembrou que a câmera é o item mais caro de um sistema de videomonitoramento e os equipamentos que dão suporte a elas representam 69% dos recursos disponíveis. “A recomendação dos profissionais é que faça o cálculo levando em consideração a imagem que será necessária para cada ambiente. Mas se a imagem da câmera for de baixa qualidade, a qualidade da imagem será ruim, mesmo que a infraestrutura seja adequada”.

O Grupo Policom participou da Conferência Digital Security com uma palestra sobre normas e sistemas de CFTV e também com um estande na área externa do evento

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Ele enfatizou a qualidade em todo o processo de segurança eletrônica. E isso passa tanto pela escolha dos equipamentos como dos profissionais que vão fazer a instalação. “Nesse sentido, é essencial contar com um profissional qualificado, que se preocupe com os detalhes do projeto, posicionamento das câmeras e todos os cálculos”.Para finalizar, ele lembrou a valorização que o imóvel adquire depois que os sistemas de segurança são instalados. “Uma pesquisa feita pelo CBIC (Câmera Brasileira da Indústria da Construção) mostrou que o uso de equipamentos de segurança eletrônica nos imóveis tem se tornado um diferencial no momento de atribuir valor ao imóvel”.

A importância do softwareNo período da tarde, Carlos Bonilha, diretor da Digifort, falou sobre as vantagens do software da empresa para o mercado imobiliário. Ele lembrou que o software tem quatro versões, que atendem a todos os segmentos, como indústrias, comércios e, claro, espaços críticos como hospitais. A configuração pode ser feita de acordo com as necessidades do cliente. “Como estamos falando de um software de plataforma aberta, é possível integrar nele todas as tecnologias de segurança eletrônica disponíveis no mercado”, ressaltou.O software conta também com servidor web embutido, que permite disponibilizar imagens na internet. “Com essa ferramenta é possível acessar as imagens via client web e fazer toda movimentação que for necessária com as câmeras”.Entre as novidades do software está o Digifort Evidence, um módulo opcional para classificar e documentar os eventos ocorridos no sistema de monitoramento. “Com esse módulo é possível arquivar e organizar os vídeos e quaisquer arquivos

relacionados à ocorrência para pesquisa, com a emissão de relatórios gerenciais e estatísticos. Com esse sistema, é possível reduzir o tempo de pesquisa de ocorrências e de manutenção dos equipamentos envolvidos no monitoramento”.

Segurança integrada e atividades programadasO diretor da Digifort ressaltou que o sistema pode realizar uma série de eventos programáveis, deforma automatizada. “É o operador quem programa o sistema para ações de abertura de porta, liberação de uma cancela ou sistema de iluminação. Ele está baseado na criatividade. O que se imaginar, em termos de segurança eletrônica, é possível realizar”.A segurança do sistema é garantida por uma série de itens que inclui controles como usuário e senha, login com data e horário específicos e especificação de tempo de permanência. “Outra vantagem é a indicação de máquina que será usada. Isso evita fuga de imagens e a identificação por biometria registra todas as movimentações no sistema”.Ele também falou sobre o mapa sinótico, no qual + é possível desenhar nele o que se deseja monitorar, como os andares, setores, áreas de risco, com todas as câmeras, alarmes e automação. “No software, esse mapa já está pré-configurado. Basta arrastar e inserir os itens que se deseja monitorar e a programação é feita automaticamente. Todos os eventos, sejam físicos ou lógicos, podem ser programados no Digifort”, finalizou.Ana Cristina Pereira, gerente da Madis, fez uma rápida apresentação falando sobre o histórico da empresa e mostrando os produtos da marca.Em seguida, o engenheiro eletrônico Tarcisio Caddah, demonstrou o protótipo de um produto que deverá ser lançado em breve no mercado. O produto, uma espécie de cortina eletrificada batizada

Gilson Bezerra, gerente comercial da divisão de controle de acesso da Digicon, falou sobre tecnologias como a linha Automatic, que tem um portfólio de catracas motorizadas, bloqueio para portas deslizantes e bloqueios portáteis.

Eder Bannitz, da Tyco Security Products, abriu o evento falando sobre a linha de produtos de sua empresa, com foco nas soluções de controle de acesso Kantech e Intevo

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de MPAAR (Método de Proteção de Áreas de Acesso Restrito) que, ao ser instalado depois do portão de entrada da garagem, protege o condutor da ação de ladrões. “Os índices mostram que boa parte das invasões de domicílios acontecem no momento em que o morador está entrando na garagem com seu veículo. A ideia é que o morador passe por esse equipamento e a cortina eletrificada iniba a aproximação do invasor”, adiantou.

Confiança a toda provaA palestra de encerramento da conferência foi do engenheiro André Pauli, que focou no debate em torno da gestão de segurança condominial. Ele abordou vários tipos de condomínios e mostrou as suas peculiaridades, além de apresentar ferramentas utilizadas para esse tipo de atividade.“Em segurança eletrônica, é preciso estar um passo à frente e matar a tecnologia do inimigo. Se ele conseguir planejar, o jogo está perdido. Esses desafios é que movimentam o mercado”.Pauli ressaltou que o mercado de gestão está dividido em cerca de 40 áreas do conhecimento. Um das áreas mais importantes é a de segurança condominial, dentro da qual estão inclusos segmentos

como residencial, comercial, shoppings, multiuso (mistura residência, serviços e comércio), industrial e outras categorias. “Não existe uma receita de segurança eletrônica pronta. Cada segmento exige um tratamento próprio e personalizado. Como estamos em um mercado amadurecido, as soluções estão cada vez mais difíceis de serem aplicadas e o consultor deve estar preparado para enfrentar mais de quarenta tipos de ameaças que podem afetar um condomínio”. E enfatizou: O gestor de segurança não será perdoado se uma delas se concretizar”.O engenheiro disse ainda que a segurança deve estar presente desde a origem do projeto. “É inadmissível que os novos prédios não sejam preparados para receber sistemas de segurança eletrônica, como cabeamento de CFTV, alarmes e projetados para gerenciamento eficaz de vagas de estacionamento. Eliminar esses gargalos também é função do gestor de segurança em condomínios”.

Teoria da vulnerabilidadeEm sua palestra, o especialista falou também sobre a “Teoria da Vulnerabilidade”, que é o espaço de tempo entre a ameaça de falhas e a ocorrência propriamente dita. “No inicio não há ameaças. Ao longo do tempo elas vão surgindo por questões de estrutura física e operacional e, se não forem tratados adequadamente, esses gargalos tornam-se grandes problemas nos condomínios”.Nesse sentido, a gestão de riscos é fundamental nos projetos de segurança eletrônica, assim como a escolha dos equipamentos corretos que aliam tecnologia e viabilidade econômica. “É função do gestor de segurança do condomínio se atentar a isso, assim como em conhecer o perfil dos condôminos. A cada dois anos, esse perfil se modifica e ficar atento a essa mudança é essencial para manter a segurança dentro dos condomínios”.Pauli lembrou que a área de segurança está sendo normatizada aos poucos e, que o gestor de segurança tem como base a ISO 31000, que diz respeito à Gestão de Riscos. “Essa legislação que norteia o trabalho do gestor segurança e, nela há dezenas de ferramentas nas quais o gestor de segurança deve basear o seu trabalho, seguindo também as normas de segurança da ABNT”, finalizou. DS

Como sempre acontece no evento, a participação do público foi destaque na Conferência Digital Security

O consultor Andre de Pauli encerrou o evento falando sobre gestão de segurança condominial

O Tarcisio Caddah apresentou a solução

MPAAR, um sistema para evitar invasões

condominiais

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Eventos

Seminário Axis A&E

conhecimento Evento do Programa de Arquitetura e Engenharia da Axis Communications leva novos conhecimentos para especialistas em projetos de segurança eletrônica

por eduardo Boni

A Axis Communications realizou no dia 12 de agosto, em sua sede na capital paulista mais uma edição do seminário Axis A&E. O evento reuniu profissionais da empresa,

especialistas nas últimas tendências de videomonitoramento IP e os integrantes do Programa de Arquitetura e Engenharia da empresa. O encontro foi coordenado por Carlos Eduardo Machado, gerente do Programa A&E na Axis. Segundo o engenheiro, o objetivo é compartilhar conhecimentos técnicos com profissionais envolvidos em projetos que utilizam videomonitoramento, unindo informações atualizadas sobre as novas tecnologias e também dicas para enfrentar os desafios do mercado de segurança na execução de projetos de sucesso.“O seminário serve para reunir especialistas nas últimas tendências de videomonitoramento IP e os integrantes do Programa de Arquitetura e Engenharia (A&E) da Axis Communications. Considero esse programa uma ferramenta importante para manter o relacionamento da companhia com arquitetos, engenheiros e consultores técnicos independentes”, explica.O programa A&E da Axis foi implementado no Brasil no ano passado com grande sucesso. Por isso, este ano, repetiu

o formato, mas incluiu a participação de um executivo internacional, o CEO do ONVIF, Per Björkdahl. Os engenheiros Érico Batista Moreira e o próprio Carlos Eduardo Machado demonstraram algumas das principais tecnologias da empresa para os especialistas. Além das já conhecidas, como o Formato Corredor e o Edge Storage, que permite armazenar as imagens dentro da própria câmera, foi mostrado o funcionamento da gravação multiestágios, que permite criar diferentes passos de gravação em locais, tempo e taxa de frames diferentes. “A configuração é descomplicada, possibilitando o monitoramento dos storages e a otimização do gerenciamento da gravação. Além disso, a nova interface com o usuário uniu as configurações de banco de dados e arquivamento, com indicadores visuais de ocupação e estado”, esclareceu Moreira. Temas como vídeo analítico e exemplos de sua aplicação também foram apresentados no evento. Este ano, os participantes puderam conhecer mais a respeito da plataforma aberta de aplicativos, que está presente na maioria dos produtos da empresa sueca. “Trata-se de um Kit de Desenvolvimento de Software incorporado (SDK) para desenvolvimento de

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Eventos

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Seminário Axis A&E

aplicativos compatíveis, que é uma ferramenta para assegurar a compatibilidade”.Outro tópico abordado foi o de Metadados. Os especialistas explicaram que esta é uma nova tendência, onde todos os dados de streaming, exceto de vídeo e áudio, incluem resultados de analíticos de vídeo, dados das posições PTZ, e outros metadados. “O fluxo de eventos será uma tecnologia muito importante daqui para frente e, com os metadados, não será necessário que o VMS tenha um código complexo para fazer análise dos eventos. Com essa nova ferramenta, o software de gerenciamento consulta a lista de declaração de eventos da própria câmera”.

O vídeo analítico aplicado ao tráfego A solução de Análise de Incidentes também foi uma novidade no evento deste ano. Disponível nos equipamentos da Axis, ela permite detectar incidentes em tempo real. “Este sistema também é capaz de coletar dados de tráfego, melhorando o trânsito de rodovias e impedindo acidentes graves”, explicou Miranda.Também foram apresentados soluções de mapas interativos e diversas aplicações de vídeo analítico para Varejo, já mostrados durante as feiras do setor de segurança com enorme sucesso. Ferramentas como contagem de pessoas, mapas de calor que permitem entender o comportamento dos consumidores dentro desses ambientes, formato corredor e reconhecimento facial são algumas das que permitem fazer segurança de forma inteligente e não invasiva.A gravação multiestágios foi outro tema abordado durante o encontro. Ela permite criar diferentes passos de gravação em locais, tempo e taxas de frames diferentes. Além da configuração descomplicada, garante o monitoramento dos storages e a otimização do gerenciamento da gravação. “A nova interface com o usuário uniu as configurações de banco de dados e

arquivamento, com indicadores visuais de ocupação e estado”. O encontro mais uma vez foi marcado pela troca de informações e experiências entre os engenheiros e projetistas envolvidos em segurança eletrônica. “Temos a preocupação de fazer com que o mercado aprenda cada vez mais sobre as tecnologias modernas e produtos de ponta para o mercado. O consumidor final tem de saber quais são os melhores produtos para que possam fazer projetos de qualidade, independente de usaram Axis ou não”, ressaltou Machado.

Série F: a nova família de produtosDurante o evento, Erico Moreira falou sobre a Série F, uma nova linha de câmeras em miniatura próprias para uso discreto em veículos. Esta nova linha é composta por uma unidade principal, a Axis F41, e quatro modelos diferentes com lentes e sensores específicos. Na câmera F41 ficam o processador, o slot para cartão SD e outras conexões, além de recursos como o WDR com Captura Forense. Ela oferece vídeo full HD (1080p) a até 60 quadros por segundo, ideal para capturar objetos em alta velocidade. Também possui áudio bidirecional, portas de entrada e saída para integração com sistemas de alarmes, porta RS323 para integrar dados externos ao vídeo e Power over Ethernet para alimentação das câmeras através do próprio cabo de rede, além de capacidades de vídeo inteligente, como detecção de movimento.As quatro unidades com lente e sensor de imagem são conectadas à AXIS F41 por meio de um cabo que pode ter até 12 metros. Cada uma delas vem em diferente formato e tipo de lente para variados campos de visão, chegando a até 194° de ângulo de visão horizontal e classificação IP66.O WDR com Captura Forense é uma característica exclusiva para compensar o contraste de iluminação e melhorar a imagem para ajudar a esclarecer eventos e autorias. Objetos que antes apareciam escuros são apresentados com mais clareza, como se houvesse uma fonte de luz próxima a ele.“Para que um vídeo seja aceito como evidência de crime num processo, é preciso que ele permita a identificação incontestável dos envolvidos. O problema é que nem sempre a imagem é nítida o suficiente e detalhes são perdidos quando há muito contraste de luz, principalmente à noite”, explicou Moreira.

CEO do ONVIF participa do evento

Além dos especialistas, o Seminário A&E contou com uma presença ilustre: o CEO do ONVIF, Per Björkdah. Ele assistiu a todas as apresentações e foi responsável pelo encerramento do evento. Em sua palestra, Björkdah, que é uma das maiores referências em padronização tecnológica para o mercado de videovigilância, fez uma breve explanação sobre a entidade e falou sobre o atual momento da organização que vem apresentando crescimento acelerado desde que foi criada, em 2008.O especialista falou sobre os benefícios da padronização de sistemas e sobre como as empresas podem atuar dentro da organização, expondo também os benefícios para os associados.Ele lembrou também a expansão das atividades do ONVIF, que hoje está presente em seis continentes e ressaltou que a padronização do mercado deve avançar para outros itens de segurança como controle de acesso. “Tudo é feito de acordo com as respostas do mercado”, concluiu. DS

Carlos Eduardo, coordenador do Programa Axis A&E, destaca a iniciativa como uma ferramenta importante para fortalecer o relacionamento da companhia com arquitetos, engenheiros e consultores técnicos independentes

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na práticaConferência Interseg 2014 discute desafios do ensino policial no Brasil e promove exposição com as principais tecnologias disponíveis no Brasil para o mercado de segurança pública

por eduardo Boni

Ao longo dos últimos três dias, a capital catarinense recebeu as principais autoridades da segurança pública do Brasil, além de representantes das polícias dos Estados Unidos, Argentina,

Colômbia e Equador, em um fórum que discutiu a capacitação dos profissionais que atuam no setor e apresentou o que há de mais moderno em tecnologia para monitoramento e segurança. A abertura do evento contou com a presença do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do presidente da IACP, Yost Zakhary e do Secretário de Estado da Segurança Pública de Santa Catarina, César Augusto Grubba. Regina Miki, titular da Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP, que fez a palestra magna. O primeiro painel abordou uma das questões mais importantes para a segurança pública: a situação das drogas na América Latina. O assunto foi debatido Oslain Santana, diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Major General Marina Luz Bustos, subdiretora da Policia Nacional da Colômbia, Rodrigo Suarez Salgado, diretor da Polícia Nacional do Equador, e Lizette Yrizarry, diretora regional da Drug Enforcement Administration (DEA - USA). No dia seguinte, a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, participou dos debates sobre os desafios do ensino policial no país. “O que distingue o IACP de outros eventos do tipo são os painéis, a discussão com quem tem que executar a segurança pública, quem faz isso no dia a dia. É nosso dever pautar as mudanças nesta área, bem como realizar um debate sincero entre nós sobre o tema”, afirmou a secretária.

“O evento foi um sucesso e cumpriu com seus objetivos. Os debates foram muito enriquecedores, unindo a importância da capacitação e treinamento dos profissionais ao uso de novas tecnologias, que qualifica a atuação das forças de segurança pública e traz um benefício global à população. A grande presença de autoridades nacionais e internacionais no evento permitiu visibilidade às marcas que participaram da feira”, definiu Rubens Slaviski, diretor de negócios da Interseg.

Ensino policialO segundo dia do evento foi totalmente dedicado ao aprimoramento profissional. O painel sobre os desafios do ensino policial no Brasil tratou de temas como educação à distância para as forças de segurança pública e o projeto INTERCOPS, um programa de cooperação policial internacional em aeroportos, com palestras de Rogério Augusto Viana Galloro, diretor executivo da Polícia Federal, Carlos Rios, Ex-Ministro de Educação da província de Buenos Aires e Professor Titular da Universidade Tecnológica Nacional, na Argentina, Isabel Seixas de Figueiredo, Diretora do DEPAID / SENASP, Antônio Leandro Bettoni da Silva, Coronel da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, César Barreira, Doutor e Professor Titular em Sociologia e coordenador do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará, e José Vicente Tavares dos Santos, coordenador do Curso de Especialização em Segurança Pública da UFRGS.

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“As discussões da IACP Interseg envolvem os profissionais de segurança, mas interessam diretamente à sociedade. A capacitação profissional é uma demanda constante entre as forças policiais e a conferência deste ano teve um espaço importante para tratar do assunto, com o tema Aprimoramento e Capacitação Profissional em Segurança Pública, suas metas, avanços, necessidades e boas práticas na formação e capacitação dos profissionais de segurança pública”, comentou Rubens Slaviski, diretor de negócios do evento.

Experiência internacional: unindo forçasA Interseg promoveu um amplo debate sobre a forma de ação das entidades globais de inteligência, como o FBI e a Interpol, e incentivou o intecâmbio das duas forças de segurança com órgãos de segurança de outros países para oferecer apoio eficaz na prevenção de crimes como tráfico internacional, corrupção e contrabando. “O FBI é uma estrutura global, que conta com 35 mil funcionários. Por isso, a comunicação é um desafio e dependemos deste contato com a IACP para atualizar nossa biblioteca de informações”, exemplificou o consultor sênior para serviços de aplicação da lei do FBI, Ronald Ruecker.O oficial de treinamento da Interpol na Argentina, Gustavo Mellado, explicou que a entidade oferece apoio às polícias nacionais usando redes seguras de comunicação, rede de dados especializada, notificações e avisos (sobre desaparecidos, foragidos e cadáveres) e, também alianças internacionais e treinamentos. “Nossa preocupação está na capacitação para o uso das ferramentas, como foco no treinamento daqueles que, por sua vez, também treinam outros agentes”, definiu Mellado. No encerramento do painel, o gerente de Projetos do SINESP (Serviço Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas), Rogério Bernardes Carneiro, apresentou as

novidades em termos de tecnologia da informação que estão sendo desenvolvidas para integrar as bases de dados das polícias no Brasil e o modo de ação para uniformizar procedimentos como boletins de ocorrência, chamados de emergência e termos circunstanciados. A necessidade de alimentar o sistema com informações exatas foi um dos pontos mais preocupantes elencados pelo palestrante: “Não sabemos o que é pior, prender um inocente ou soltar um criminoso. Por isso temos que ter todas as informações corretas, para evitar este tipo de problema”, ressaltou Carneiro.

Exposição de soluções Paralelo à Conferência IACP aconteceu a feira Interseg, que apresentou as principais novidades da indústria e fornecedores na área de segurança. Os lançamentos do setor e as inovações para o mercado de segurança foram apresentados por 60 expositores, entre eles Rontan, BMW Motorrad, FIAT, Motorola Solutions, Helibras, Harley-Davidson, Sisgraph e Inmarsat, que mostraram novidades de transportes, soluções de comunicação via satélite, sistemas de gestão de segurança e sistemas de monitoramento com câmeras de visão noturna e armas não letais. Entre os participantes do evento estavam a Segware e a Digifort. As empresas apresentaram a parceria de integração entre o Sigma Security Suite e o Sistema Digifort de Análise de Vídeos. A parceria entre as soluções tecnológicas de segurança promete centralização do controle para o cliente final. A necessidade de garantir agilidade, eficiência e qualidade nos processos de vigilância e monitoramento fez com que Segware e Digifort pensassem em uma integração de seus sistemas. O Sigma Security Suite (da Segware) é uma plataforma que gerencia o cenário operacional, as informações importantes para a gestão e estratégia de centrais de monitoramento de alarmes e imagens. A

Entre os participantes do evento estavam a Segware e a Digifort, que apresentaram a parceria de integração entre o Sigma Security Suite e o Sistema Digifort de Análise de Vídeos. A parceria entre as soluções tecnológicas de segurança promete centralização do controle para o cliente final

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partir de uma única interface, o usuário controla o monitoramento de alarmes, vídeo, sistemas de localização por satélite, identificação de clientes e mapas interativos. Já o Sistema Digifort de análise de vídeo permite identificar aspectos das imagens, como mudanças de cenários, objetos deixados e retirados, sentido e direção e, por meio dessa análise, tomar uma ação programada. “No mercado de segurança, integração é uma peça chave. Produtos bem conectados oferecem qualidade de serviço e facilidade de acesso às informações”, explica Luiz Henrique Bonatti, diretor da Segware. Para Sandro Neves, diretor de projetos da Digifort, a parceria é oportuna. “Já era chegado o momento de o principal produto de imagem ser integrado ao principal produto de monitoramento. A junção dos dois market share gera uma demanda comercial ainda maior para ambas as empresas”, destacou.

ComercializaçãoCom a junção dos benefícios de cada tecnologia, os clientes em comum das duas empresas poderão ter controle dos serviços de proteção de maneira mais centralizada e inteligente. O cliente que monitora imagens, ao utilizar os dois serviços, vai perceber um aumento na pró-atividade do sistema. Cada evento de alarme irá acionar, por sua vez, um evento de imagem, que, além de produzir aviso sonoro, vai gravar imagens a partir de determinada câmera instalada. Será possível visualizar esse cenário tanto por meio da interface do Sigma, quanto do Digifort. A comercialização será dividida em duas situações: a primeira delas

com venda como licença de uso para um projeto que contemple alarme e imagem, como já ocorre hoje. Já a segunda, será pensada para empresas que comprovadamente prestem o serviço de monitoramento de imagens vinculado ao alarme, gerando um contrato mensal entre a Digifort e a empresa de monitoramento.Ainda na linha de monitoramento de imagens, a empresa catarinense Seventh participou do evento demonstrado os produtos D-Guard Center, para centrais de monitoramento, e o D-Guard Projects, uma solução que engloba projetos de monitoramento IP com centrais próprias, implantadas dentro de residências, instituições públicas ou empresas.

Linha completa de identificadoresA Smiths Detection, especializada em soluções de segurança para mercados civil e militar, apresentou pela primeira vez o Target-ID, uma avançada tecnologia para identificação de drogas ilícitas. Além delas, a empresa demonstrou o funcionamento de outras tecnologias para identificação de narcóticos, explosivos e químicos industriais tóxicos, todas elas certificadas em acordo com requisitos militares rigorosos e resistentes a ambientes extremos.Entre os equipamentos que a companhia demonstrou estavam o Guardion, um identificador portátil com microextração em fase sólida (SPME) que pode analisar entre 12 e 15 amostras por hora, o HazMatID Elite, um identificador de narcóticos, explosivos e químicos industriais tóxicos, e também o Multi-Mode Threat Detector (MMTD), um detector de ameaças portátil projetado para operação em condições ambientais extremas.

A A Smiths Detection, empresa de soluções de segurança para mercados civil e militar, apresentou uma vasta linha de identificadores, entre eles o Target-ID, uma avançada tecnologia para identificação de drogas ilícitas, que foi demonstrada pela primeira vez

No detalhe, o diretor de Soluções em Segurança e Radiocomunicação, Vail Gomes: “O evento é ideal para difundir as tecnologias que melhorem a precisão e alcance dos serviços das entidades de Segurança Pública. Ao mesmo tempo, é a nossa oportunidade de estreitar e estabelecer novos relacionamentos”.

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interseg 2014

Eventos

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Outras duas novidades eram o GasID, um identificador portátil de gás e vapor químico, com alto nível de precisão para medir gases e vapores em campo e o RespondeR BLS, um sistema de mesa que pode distinguir precisamente líquidos ameaçadores de líquidos benignos em garrafas fechadas de vidro e plástico, independentemente se elas são claras, translucidas ou congeladas. O equipamento utiliza tecnologia de Espectroscopia Raman comprovada em campo e em laboratório. A capacidade de examinar líquidos em garrafas lacradas reduz o tempo de inspeção, aumentando o rendimento ao verificar se há ameaças em potencial. “A Smiths Detection teve a oportunidade de mostrar soluções de ponta durante a Interseg, onde os principais tomadores de decisões na área de Segurança Pública estiveram presentes. Esperamos contribuir cada vez mais com esse setor no país e colaborar para um legado positivo à toda a população”, ressaltou Danilo Dias, CEO da empresa no Brasil.

Comunicação e videomonitoramento de qualidadeA distribuidora AGORA Telecom participou da Interseg 2014 com diversas tecnologias de comunicação e segurança. O destaque no estande da empresa foi o sistema Motobridge, da Motorola. O equipamento permite a interoperabilidade de comunicações com diversos órgãos e jurisdições da Segurança Pública e serviços, integrando diferentes frequências e tecnologias de radiocomunicação com base em qualquer rede IP para atender imediatamente ocorrências cotidianas ou emergenciais. “Através de um console e um servidor de software é possível selecionar os acontecimentos mais importantes por um tablet habilitado com o gateway Motobridge. Esse gateway permite que os agentes se comuniquem com segurança e sigilo entre os departamentos”, explica o diretor de Soluções em Segurança e Radiocomunicação, Vail Gomes.

Outra inovação foi a família de rádios digitais APX, também da Motorola, padrão APC025 Fase II, que permite aumentar a quantidade de canais na mesma faixa de frequência. Na linha de videomonitoramento, a empresa demonstrou a microcâmera AXONflex, da Taser, que pode ser acoplada aos óculos, boné, ombreira ou capacete de um agente, registrando e armazenando todas as suas ações.“Com ela, é possível avaliar o comportamento do profissional, desvendar situações controversas, analisar posturas e dar apoio a treinamentos e a capacitação da equipe. O dispositivo filma em tempo real por até 12 horas, e permite armazenamento de arquivos em vídeo, foto e áudio, que podem ser anexados a processos, ou usados em pesquisas futuras”, detalhou Gomes.Complementando a participação na Interseg 2014, a distribuidora apresentou aos visitantes o portfólio de câmeras IP e acessórios da fabricante MarchNetworks/Infinova, composto pelos modelos Dome (para ambientes internos e externos), Minidome, Speed Dome (com lente motorizada), Bullet, IP PTZ (para monitoramento de vias públicas e Cidades Digitais) e a série de equipamentos específica para ambientes extremos, com câmeras pressurizadas e à prova de explosão (IP66, IP67 e IP68). O executivo lembrou que a empresa participa da Interseg desde a primeira edição e investe para se manter como a patrocinadora do jantar de abertura do evento. “Estes três dias são a ocasião ideal para difundir as tecnologias que permitem melhorar e ampliar a precisão e alcance dos serviços das entidades de Segurança Pública, garantindo proteção, assertividade e confiabilidade às ações. Ao mesmo tempo, é a nossa oportunidade de estreitar e estabelecer novos relacionamentos que propiciem a extensão e geração de negócios e nos motivem a buscar inovações que atendam às necessidades que nos são relatadas ao longo do evento”, resumiu. DS

Na linha de videomonitoramento, a empresa demonstrou a microcâmera AXONflex, da Taser, que pode ser acoplada aos óculos, boné, ombreira ou capacete e armazena todas as ações

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Marcos Sousa

Entrevista

sua excelência,

Presença constante nos eventos de segurança do país, Marcos Sousa é um dos maiores especialistas em treinamento e consultoria do mercado de vendas no Brasil. Nesta entrevista ele fala sobre o setor, sobre os vendedores de projetos de segurança e explica como a PNL (Programação Neurolinguística) pode ser usada para motivar esses profissionais e derrubar barreiras que impedem o crescimento e a geração de lucros e benefícios.

por eduardo Boni

Digital Security: Como você enxerga o mercado de segurança no Brasil atualmente? Marcos Sousa: O mercado de segurança no Brasil apresentou uma diminuição da taxa de crescimento nos últimos dois anos, não di-ferente de outros mercados que sentiram a retração da economia mundial no mesmo período. O problema do nosso mercado não é a falta de clientes, mas a incapacidade que muitos vendedores e empresas têm de saber vender mais segurança. Muitos profissio-nais acabam por bater na porta de quem já é cliente do concorrente, quando deveriam procurar por aqueles que ainda não têm alarme, CFTV e controle de acesso. Embora tenhamos vendido muito no mercado de condomínios, ainda temos um mercado grande resi-dencial para explorar e conquistar, mas nossos vendedores sentem medo ou não sabem como e quando chegar a esses potenciais clientes. Por isso me dedico há quase duas décadas no estudo de novas e mais eficientes abordagens de vendas focadas totalmente no mercado de segurança.

Digital Security: Em sua opinião, em quais setores o segmento mais cresce?

Marcos Sousa: Tenho percebido uma maior concentração de ven-das no mercado de CFTV e Controle de Acesso. Não por acaso são dois dos mercados que mais têm apresentado inovações tecnológi-cas e conceituais, como por exemplo, a biometria, cujo preço tem se tornado cada vez mais acessível para quem deseja comprá-la. Não podemos esquecer, claro, do mercado de alarmes, que man-tém aquela receita mensal para empresas de segurança eletrônica há anos, e que ultimamente tem apresentado soluções wireless mais confiáveis e eficientes.Outro mercado em que eu aposto bastante é o de sistemas de incêndio, pois a legislação que trata de sua normalização, instala-ção e uso está bem acelerada e será certamente um divisor de águas nesse mercado. Se tivéssemos uma legislação no mercado de alarmes residenciais, perceberíamos uma melhora significativa na imagem do mercado. Essa nova imagem inibiria a atuação de empresas e pessoas aventureiras que empurram qualquer produto, quando deveriam realizar uma análise de risco mínima, porém séria, nos clientes.

Digital Security: O que falta na formação dos integradores

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os empresários querem comprar controle de processos, mudanças de atitudes dos funcionários, eficiência, competitividade, informação, inovação e lucros. as soluções de segurança são perfeitas para isso.

brasileiros? Marcos Sousa: O mercado de integração do País tem as tecnolo-gias mais modernas que existem no mundo ao alcance aqui mesmo no Brasil. Algumas dessas empresas brasileiras são referências em projetos e instalações de alguns segmentos no mundo (hospitais, portos, aeroportos…). Muitos investem em capacitação e cursos de certificação. Acredito que falta apenas aprenderem a vender mais, vender melhor, posicionar as soluções mais em termos de valor, e não somente de preço. Além disso, as empresas precisam investir na retenção dos talentos e, claro, entender que para manter o cliente não basta apenas entregar a obra conforme contratada e no prazo. Afinal, é após a compra que chega o momento da verda-de. A partir daí, saberemos se essa relação será ou não duradoura. Nessa hora, você descobre que nem todos estão disponíveis para seus clientes, quando realmente eles precisam, ou seja, na hora que surgem os problemas e imprevistos. Acredito também que os integradores brasileiros precisam aprender a vender seus produtos e serviços com maior ênfase na iniciativa privada, e não ficar depen-dendo somente de licitações de órgãos públicos, que pressionam os preços cada vez mais para baixo.

Digital Security: Em suas palestras, quais as principais preocu-pações do público? Marcos Sousa: Eu apontaria alguns pontos. Os empresários que-rem contratar vendedores no mercado de segurança, quando de-veriam treiná-los. Sem treinamento, o que acontece é uma intensa movimentação de vendedores no mercado. Consequentemente, esses vendedores acabam por levar os clientes para as empresas por onde passam.Outro ponto: eles querem aprender a escapar da armadilha do

preço baixo, pois não conseguem vender ou justificar soluções mais caras, quando o cliente já tem nas mãos propostas mais baratas.Também há uma preocupação com os vendedores que insistem em ficar na empresa esperando o telefone tocar ou pela indicação do telemarketing, quando deveriam sair a campo, ser os primeiros a bater na porta dos clientes e escapar da velha tomada de preços. Afinal, quando um vendedor atende um chamado de telemarketing já sabe que encontrará dois ou três concorrentes que disputarão esse mesmo cliente, e o critério acabará sendo o preço baixo. Justamente porque falta aos vendedores mais capacitação e desenvolver novas abordagens e técnicas de vendas.Mais uma questão é a falta de consultores de segurança e queda nos lucros. As empresas percebem que têm um ou dois profissionais com esse perfil, mas que os demais são apenas tiradores de pedido. Também tenho percebido que as empresas não conseguiram repassar os aumentos na mensalidade que cobram de seus clientes, e que a lucratividade está cada vez menor e mais comprometida. Um dos reflexos disso é o esvaziamento do departamento comercial. Antigamente eu treinava uma média de 10 profissionais por empresa. Agora encontro seis vendedores no máximo. Enfim, vendem menos porque têm menos vendedores competentes e têm menos vendedores competentes porque lucram menos.Por fim, as empresas pecam em delegar a responsabilidade do treinamento ou capacitação para seus vendedores. Com minha experiência, aprendi a reconhecer um vendedor “extraordinário”. É aquele que tem por hábito fazer coisas a mais do que os vendedores comuns (que são a imensa maioria).Os vendedores extraordinários de segurança ganham bem, porque não esperam pelas empresas para se capacitarem. Eles fazem isso por si mesmos; compram livros, fazem cursos de graduação

Marcos Sousa

Entrevista

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Marcos Sousa

Entrevista

e pós-graduação, investem em networking. São pessoas ativas na sociedade e estão sempre atualizados com as novas tecnologias. Seu sucesso tem mais a ver com o que fazem a noite do que durante o expediente de trabalho.

Digital Security: Os consultores brasileiros sabem vender pro-jetos de segurança eletrônica? Marcos Sousa: Eu diria que uma minoria, uma elite de vendedores, pode ser chamada de consultores especialistas na hora de apontar so-luções para os clientes. Afinal, poucos investem na capacitação e do-minam as principais soluções técnicas disponíveis. Muitos não desen-volveram competência para fazer um projeto completo de segurança e, quando o fazem, quando dominam as técnicas de análise de risco, ainda enfrentam o problema de apresentar o projeto para diretores da área fi-nanceira, operacional e administrativa, além do gestor de segurança. Por isso, costumo dizer que não basta saber vender segurança. É preciso ter segurança no momento de apresentar seu projeto ou solução.

Digital Security: Onde você identifica os principais erros ao se vender um projeto de segurança? Marcos Sousa: Eu apontaria o fato de fazer um projeto no estilo copy+paste, tentando fazer todos os clientes usarem o mesmo ta-manho de sapato, ou seja, o mesmo projeto ou solução. Junto a isso, há uma série de negativas: não despertar na mente do cliente o valor da solução, não manter um memorial descritivo do projeto realizado, não entregar o que prometeu e não valorizar o preço do serviço, pois muitos gestores de segurança não cobram os pro-jetos. E, por último, a grande maioria compete somente usando como ferramenta preço baixo.

Digital Security: O trabalho de vendas exige constante incen-tivo e motivação. Como o vendedor pode trabalhar isso para produzir mais e concretizar mais vendas?Marcos Sousa: O trabalho de vendas é fantástico. Você nunca

vai ver uma greve de vendedores no Brasil, pois na mesma empresa de segurança que encontramos um vendedor ordiná-rio (vendedor comum no meio ou final do ranking de vendas), também encontraremos um vendedor extraordinário (que está no topo do ranking). A razão é simples. Os extraordinários des-cobrem que seu salário é variável e proporcional ao tamanho de sua competência. Daí encontram não um motivo para uma ação, mas um propósito para uma ação – uma “propositação” que alimentará seu dia a dia com energia, entusiasmo, força e vigor. Enquanto isso, existe um batalhão de vendedores co-muns que acabam por ganhar um salário fixo todo final do mês porque não criam, nem agregam seu próprio valor na oferta que fazem, dependendo sempre das indicações do telemarketing da empresa. Vão até o cliente apenas para apresentar a empre-sa e trazer o pedido assinado. Nos meus treinamentos, meu objetivo é despertar essa motivação, que muitas vezes está adormecida nos vendedores. No final, há uma triste realidade: todos querem ganhar mais, mas poucos querem fazer mais para ganhar mais.

Digital Security: De que forma a Programação Neurolinguística pode auxiliá-lo nesse processo?Marcos Sousa: A Programação Neurolinguística foi algo muito mar-cante na minha carreira como palestrante, consultor e escritor. Apli-quei as técnicas de PNL na minha vida pessoal e obtive grandes transformações e conquistas. Afinal, ela trata do estudo da nossa forma repetitiva (programação) de pensar (neuro) e se comunicar (linguística), e de sua relação com aquilo que vivemos diariamente. Tenho me especializado cada vez mais na aplicação de técnicas de PNL na área de vendas, não só no mercado de segurança, como em outros mercados. A PNL nos ensina a entender nossas crenças, nossa forma de se comunicar interna e externamente, falar no canal certo com as pessoas (visuais, auditivas e sinestésicas), realizar apresentações

“a Pnl nos ensina a entender nossas crenças, nossa forma de se comunicar interna e externamente, reconhecer sinais de compra e construir novos hábitos. enfim, é uma ferramenta poderosa de entendimento dos seres humanos”

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eficientes, reconhecer sinais de compra, entender a linguagem corporal, criar rapport, construir novos hábitos. Enfim, é uma ferramenta poderosa de entendimento e transformação na forma de sentir, pensar e agir, e que aplico de forma específica em um de meus treinamentos.

Digital Security: Como passar ao cliente a importância da qua-lidade de produtos, quando ele procura por preços reduzidos?Marcos Sousa: Um dos maiores pecados dos vendedores é se esquecer de que ele faz parte da oferta ou solução que está vendendo. Quando o cliente enxerga empresas, produtos e ven-dedores como iguais, tudo vira um commodity, e ele decidirá pelo preço baixo. Se você chamar para sua empresa cinco ven-dedores, descobrirá que no máximo um se destaca, e os demais estão ali somente para voltar com o pedido assinado. Dos cinco, somente um oferece produtos exclusivos, soluções de acordo com a real necessidade do cliente. Meu desafio é treinar o Kit Man” ou “Kit Woman, ou seja, aquele vendedor ou vendedora que passa a semana vendendo kits de alarmes e câmeras por onde passa. Quem vende kits e produtos são os distribuidores. Os consultores de segurança devem vender o que os produtos fazem para cada cliente em particular.

Digital Security: Em sua opinião, essa política de preços ainda vai persistir por muito tempo no mercado brasileiro?Marcos Sousa: Sim. Enquanto a segurança for posicionada como um luxo e não como uma necessidade básica. Veja o caso dos condomí-nios, por exemplo. Gastam milhares de reais com fachadas, paisagis-mo, granitos importados, salas de estar e recepção luxuosas, mas na hora de decidir por um projeto que vai proteger seus filhos e bens, qualquer valor é motivo de pechincha e discussão. Afinal, acham absur-do pagar caro pela tecnologia. Nos treinamentos, lembro que o cliente sempre pensará dessa forma. O papel do vendedor é fazer o cliente enxergar o valor e não somente o preço da oferta.

Digital Security: Quais as maiores dificuldades que integrado-res enfrentam no processo de vendas?Marcos Sousa: Destacaria algumas como baixa percepção do valor estratégico da segurança, pouco investimento na área comercial das empresas; desvalorização da própria imagem do gestor de se-gurança dentro das empresas contratantes (que acabam por ocu-par alguma salinha debaixo da escada ou nos fundos do prédio), dificuldade dos gestores de segurança em aprovar compras e mais verbas no departamento de segurança e falta de assistência quan-do acontece algum problema. A carga tributária e a falta de uma legislação do setor também são complicadores.

Digital Security: De que forma associações como ABESE e ALAS podem ajudar o profissional de segurança eletrônica?Marcos Sousa: Tenho vivido intensamente esse meio associativo na-cionalmente, como nos estados através dos SIESEs e SINDESPs, pois há anos participo dos eventos, treinamentos e conversas com o em-presariado. Essas associações são importantes não só para valorizar nosso segmento e profissionais, mas fortalecer nossa imagem, gerar benefícios para os associados, capacitação e certificação para os pro-fissionais, participação em feiras internacionais e representatividade maior na hora da discussão de leis e normas no setor, como aconte-ceu recentemente com o Estatuto da Segurança, onde a ABESE teve uma atuação importantíssima para que o Ministério da Justiça e Polícia Federal reconhecessem e entendessem melhor o segmento de segu-rança eletrônica no Brasil.Atualmente, como Diretor de Treinamentos da ALAS, tenho o desafio de trabalhar para trazer cursos com certificações internacionais e gerar benefícios para nossos associados no Brasil e no mundo.

Digital Security: Como é a sua colaboração com essas associações?Marcos Sousa: Sempre estou à disposição para realizar treinamentos e palestras nos eventos promovidos pelas associações ou empresas membros, especialmente, treinamentos in-company ou roadshows promovidos pelos grandes fabricantes, importadores ou distribuidores.

Marcos Sousa

Entrevista

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Marcos Sousa

Entrevista

Digital Security: Qual a melhor maneira de levar conhecimento ao profissional de segurança?Marcos Sousa: Acho que a melhor maneira é pela repetição, ou seja, manter programas contínuos de treinamentos na área comercial, ou pelo menos, na mesma quantidade ou intensidade em que são realiza-dos treinamentos com os técnicos da empresa. Eu introduzi no merca-do brasileiro uma forma prática de treinar as equipes. No primeiro dia eu os treinava em sala de aula, e nos dias seguintes, saía em campo para vender com eles e testar nossas técnicas na prática. Depois volta-va para sala de aula para refiná-las e ajustá-las. Essa é uma experiência muito válida para transformá-los em bons profissionais.

Digital Security: Qual sua opinião sobre a legislação do merca-do de segurança eletrônica?Marcos Sousa: Acho uma fraqueza, em nosso segmento, a ausência de leis que regulamentem o mercado de segurança eletrônica. Con-seguimos avanços com leis e normas de cerca elétrica, o estatuto da segurança e, agora, a nova Lei de Incêndio. No entanto, há muito que avançar quando o assunto é legislação, principalmente, no sentido de criar barreiras para a atuação de profissionais desqualificados.

Digital Security: Suas palestras são extremamente motivado-ras e empolgantes. Qual a melhor forma dos integradores colo-carem em prática a motivação depois desses eventos?Marcos Sousa: Venho participando como palestrante dos melhore e maiores eventos de segurança do país, justamente, por falar com propriedade sobre vendas no mercado de segurança e por ser minha palestra muito bem humorada, empolgante, focada e realista. O que recomendo aos empresários é que eles sejam também uma fonte ou espelho desse entusiasmo que planto nas palestras. Ainda vejo muitas “baterias sem cargas” em minhas

palestras, sejam empresários ou vendedores, e isso não resolve nada. O que a Programação Neurolinguística nos ensina é encon-trar novas soluções para antigos e novos problemas. Afinal, se você faz o que sempre fez, encontrará o que sempre encontrou. Sou otimista e entusiasmado com o que faço. Gosto do que faço e faço o que gosto. Quem trabalha somente por um envelope no final do mês sempre ganhará pouco, e algum dia estará insatis-feito. Meu propósito é “cultivar vendedores extraordinários” por onde passo.

Digital Security: Quais as novas ferramentas que os integrado-res podem usar para alavancar o processo de vendas. E de que forma elas podem ajudá-lo a conquistar novos clientes?Marcos Sousa: Os integradores devem investir no treinamento con-tínuo de sua equipe de vendas. Particularmente, no meu método de vendas, descubro o que os clientes querem comprar e depois vendo o que eles querem comprar. Os empresários querem com-prar processos, mudanças de atitudes dos funcionários, eficiência, competitividade, informação, inovação e lucros. Eu ensino como posicionar alarmes, câmeras, controladoras de acesso e rastrea-mento como sinônimo dessas palavras. Para se ter uma ideia, um sistema de CFTV promove mudanças de atitude, eficiência nos processos, mobilidade, proximidade do bebê, distância do funcionário de áreas perigosas ou insalubres... Alarmes são usados para evitar que as pessoas entrem, mas ensino também a vendê-los para evitar que saiam e que acidentes possam ser evitados. O rastreamento não deve ser usado apenas para localizar carros e caminhões, mas também pessoas e cargas. É possível fazer muitas coisas com um sistema que, a princípio, serviria apenas para segurança. E que os empresários mais desejam é controlar processos. E as soluções de segurança são perfeitas para isso. DS

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Case Study

Túnel Santa Luzia – Rodoanel Mário Covas

ProtegidoTúnel Santa Luzia, no trecho leste do Rodoanel Mario Covas, ganha sistemas de tecnologia inteligente que compreendem videomonitoramento e equipamentos para eficiência energética para monitorar aproximadamente 50 mil veículos por dia.

por Eduardo Boni fotos Divulgação

O Rodoanel Mario Covas é uma rodovia com extensão de 170 quilômetros, que interliga alguns dois principais corredores de acesso à metrópole como a Rodovia dos Bandeirantes,

Via Anhangüera, Castelo Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Imigrantes, Anchieta, Ayrton Senna, Dutra e Fernão Dias.

Dividido entre os trechos Oeste, Leste e Sul, a rodovia é admi-nistrada por concessionárias diferentes. O trecho Leste do Rodoa-nel, que foi inaugurado em julho deste ano, tem inicio no quilometro 86 da rodovia, no entroncamento com o Trecho Sul, em Ribeirão Pires, e segue até o quilômetro 125, na ligação com a Rodovia Ayr-ton Senna, em Itaquaquecetuba. Por toda a extensão da rodovia, que é administrada pela Concessionária SPMAR, estão presentes câmeras e sistemas de videomonitoramento.

Uma das principais obras desse trecho do Rodoanel é o Viaduto Santa Luzia, que foi concebido de acordo com as normas técnicas e de segurança dos mais conceituados túneis rodoviários do mun-do para oferecer plena segurança aos usuários.

Para esse projeto foram utilizados diversos equipamentos, como sistemas de combate a incêndio, áudio, botões antipânico, siste-

mas de ventilação e exaustão de gases, portas corta fogo, entre outros sistemas de segurança. Além disso, um moderno circuito de videomonitoramento foi montado dentro do túnel, com câmeras de tecnologia IP instaladas ao longo de todo o trajeto nas duas vias, to-talizando 2160 metros. Nesse trecho foram instaladas 32 câmeras da Pelco, sendo que 28 delas são modelos fixos, utilizados para o Sistema de Detecção Automática de Incidentes, e as outras quatro são modelos PTZ, que auxiliam no sistema de CFTV. No entanto, todas elas podem ser utilizadas para monitoração visual em tempo real do túnel.

As câmeras foram instaladas também nos emboques do Túnel Santa Luzia e essa cobertura de videomonitoramento feito pela concessionária proporciona mais agilidade no atendimento a inci-dentes, garantindo maior segurança aos usuários e diminuindo o impacto no fluxo de veículos.

Projeto de alta tecnologiaO projeto de segurança dos túneis teve início em fevereiro de 2013 com as pesquisas de equipamentos e a escolha das empresas

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Túnel Santa Luzia – Rodoanel Mário Covas

participantes do projeto, que enviaram suas propostas. O processo inicial foi finalizado em agosto daquele ano, através de um acor-do com a Schneider Electric em sistema de TurnKey. Depois dessa fase, o projeto foi executado em menos de seis meses, de janeiro até julho deste ano.

A automação inteligente presente no túnel conta com 90% de tec-nologia Schneider Electric e integra sistemas de automação para di-versas funcionalidades, melhorando o monitoramento humano na via.

A companhia tem vasta experiência na construção de túneis in-teligentes e, só no Brasil, já automatizou 15 túneis entre rodoviários

e urbanos das regiões Sul e Sudeste. De acordo com Luciano San-tos, diretor comercial da Schneider, a empresa conta com soluções completas, que vão desde o projeto executivo até o fornecimento de subestações e data centers passando pela automação elétrica e eletrônica de todo o túnel. “Fornecemos soluções de engenharia avançada para o controle de tráfego urbano e interurbano de forma segura e eficiente. Para integrar os sistemas de segurança ao sof-tware, utilizamos o sistema de supervisão e controle SmartMobility Tunnel, da Schneider Electric, que realiza a integração de todos os subsistemas de segurança dos túneis e subestações”, destacou

O Túnel Santa Luzia, no trecho leste do

Rodoanel Mário Covas, tem duas pistas e

conta com sensores instalados em toda

a sua extensão para garantir um ambiente

seguro aos motoristas

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Santos.Outra novidade são os sensores espalhados por toda extensão

do túnel, que garantem um ambiente seguro aos motoristas. A tec-nologia monitora a qualidade do ar do local e faz a medição do nível de gás cabônico. Se este nível estiver elevado, o sistema permite que jatos ventiladores sejam ligados de maneira instantânea, dimi-nuindo a concentração do gás no túnel. Para atender a todo tipo de emergência, 36 botoeiras SOS foram distribuídas pelo local, que ainda conta com 218 sonofletores (cornetas acústicas) para comu-nicação de emergência com os usuários.

Além dos sistemas de detecção automática de incidentes, dos sistemas de controle e sensoriamento ambiental e dos equipamen-tos de ventilação, a companhia também forneceu tecnologia de comunicação de dados, de contagem de carros e de iluminação. Foram instaladas duas subestações modulares na entrada dos dois trechos do túnel, com no-breaks, quadros de tensão e transforma-dores que garantem o funcionamento de todo o sistema em caso de falta de energia. “Os eletrocentros são tendência no mercado de subestações pela flexibilidade, eficiência e menor custo. A solu-ção pode reduzir o consumo de energia necessário para a operação da subestação em, no mínimo, 30%. Esses sistemas modulares podem ser entregues em até metade do tempo a um custo de implantação 10% menor que os tradicionais”, destacou o executivo da Schneider Electric.

Entre os parceiros que participaram do projeto, além da Schnei-der Electric estão a Stemack, Pelco, Easys, Furukawa e Phelps Dod-ge, que forneceram todos os produtos envolvidos no projeto, desde o videomonitoramento até o sistema de infraestrutura e iluminação, obedecendo a regras de eficiência energética.

Monitoramento automático e economia de energiaO monitoramento das vias é feito através de um sistema de vídeo que possui alarme de incidente. Nessa tecnologia, conhecida como DAI (Detecção Automática de Incidentes), as câmeras são progra-madas para localizar automaticamente onde ocorreu um acidente, identificando-o pelo movimento diferente do programado.

Quando é detectada uma anormalidade, como um acidente ou a presença de uma pessoa na via, o sistema emite um alarme e mostra o acesso na tela do Centro de Controle Operacional.

No caso de um veículo parar em uma das pistas, o Sistema de Detecção Automática de Incidentes recebe imagens em tempo real do incidente, identifica a ocorrência e alerta os operadores através do sistema supervisório. A partir deste momento, o operador deverá to-mar as ações cabíveis, como envio de equipe de suporte, ambulância, bombeiros, balizamento de faixas através do Sistema de Sinalização e também o envio de mensagens de áudio aos usuários para garantir a segurança dos usuários da rodovia. O operador poderá acompanhar o incidente através das imagens de qualquer uma das 32 câmeras”,

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Túnel Santa Luzia – Rodoanel Mário Covas

Ao longo do Rodoanel o monitoramento também está presente, com câmeras IP instaladas em postes

O sistema de videomonitoramento dentro do túnel conta com modelos

fixos e PTZ, todos com tecnologia IP. Ao longo de

todo o trajeto estão presentes 32 câmeras da Pelco utilizadas

para o Sistema de Detecção Automática de Incidentes

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Túnel Santa Luzia – Rodoanel Mário Covas

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explicou Adauto Biasotto, Gerente de Operações da SPMAR. De acordo com Biasotto, o maior desafio deste projeto estava

ligado à necessidade de fazer toda a iluminação do túnel em LED. “Esta implantação atendeu a uma nova norma determinada durante a fase de implantação do projeto e, com ela, tivemos de aumentar a quantidade de lâmpadas em mais de 40 % em relação ao projeto inicial”, explicou.

Vigilância dentro do túnelTodas as ocorrências dentro dos trechos Sul e Leste do Rodoanel são monitoradas e registradas pelo Centro de Controle Operacional (CCO) da Concessionária SPMAR, localizado no quilômetro 41 do trecho Sul.

“A partir de um chamado, a equipe do centro de controle aciona as viaturas de operação, que fazem o atendimento aos usuários na rodo-via, acompanhando todas as ocorrências e monitorando o fluxo de ve-ículos. O trabalho dessa equipe é focado na eficiência e agilidade das tomadas de decisão para que vidas sejam preservadas e o fluxo de ve-ículos seja mantido na melhor condição de tráfego”, afirmou Biasotto.

Os dados e informações são coletados nas rodovias pelas equi-pes de operação e pelas câmeras espalhadas pelo Rodoanel e que estão em funcionamento permanente. Para realizar esse trabalho, os funcionáris que trabalham nos trechos Sul e Leste do Rodoanel contam com sete veículos de inspeção de tráfego, quatro unida-des de atendimento pré-hospitalar e uma ambulância UTI, além de médicos socorristas e enfermeiros a postos para as ações de

emergência. “Além disso, a concessionária dispõe de sete guin-chos, sendo cinco deles para veículos leves e dois para pesados sempre à disposição para executar resgates e prestar atendimento aos usuários e também para a remoção de veículos. Sempre que necessário, o CCO presta apoio à Polícia Militar Rodoviária (PMR) que está equipada com 42 viaturas cedidas pela Concessionária”.

Para que as imagens das câmeras cheguem ao Centro de Con-trole, as subestações, que ficam dentro do túnel, contam com o sof-

A concessionária dispõe 42 viaturas, entre as quais estão guinchos para veículos leves e pesados, além de viaturas para resgate e atendimento médico

Todo o monitoramento é feito pelo software Scada, que controla a central de alarme e os sistemas de ventilação, combate a Incêndio, áudio, controle de vandalismo em rack e também o alarme estação meteorológica e visibilímetro

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Túnel Santa Luzia – Rodoanel Mário Covas

tware Scada, que faz a transmissão através de fibra ótica dedicada.A visualização das ocorrências no sistema viário acontece den-

tro da Central de Monitoramento. Lá estão instalados monitores de 75 e 24 polegadas. Além deles, há sistemas de visualização de 24 polegadas em cada emboque do túnel, todos da marca Barco. O centro de controle está programado para que os equipamentos sejam monitorados e acionados remotamente, desde os servido-res e sistemas até monitores que recebem as imagens do circuito fechado de TV. Para gerenciar as imagens, a concessionária utiliza o software ISS, que integra as câmeras instaladas ao longo da rodovia com as câmeras que estão dentro do túnel.

Todo o monitoramento é feito pelo software Scada, que controla a central de alarme e os sistemas de ventilação, combate a Incên-dio, áudio, controle de vandalismo em rack e também o alarme es-tação meteorológica e visibilímetro, diz Biasotto.

O armazenamento das imagens é feito em um datacenter da própria concessionária, que tem capacidade para armazenar até 60 terabytes e onde as imagens ficam guardadas por até seis meses.

Cabeamento estruturadoO sistema de cabeamento do túnel foi outro ponto de atenção

dentro do projeto. O cabeamento estruturado foi construído total-mente em CAT 6 e fibra óptica.

“O objetivo era ter um sistema concebido de acordo com as normas vigentes para túneis, no qual é imprescindível a resistência a altas tem-peraturas em caso de incêndio”, destacou o exeuctivo da Schneider.O sistema de cabeamento foi um dos pontos críticos deste projeto. A contrucao do Túnel Santa Luzia obedeceu as normas NBR 5410, NBR 5419, NBR15661 e NBR15775) e, a partir delas, a equipe de engenharia da Schneider Electric Transportation elaborou um estudo das caracte-rísticas e o levantamento das demandas das cargas elétricas do local.

A partir deste levantamento foram dimensionados e especifica-dos os cabos de potência, sinal e comando, levando em considera-ção as características da carga, distância desta ao quadro, infraes-trutura e condições de acomodação para o encaminhamento.

O dimensionamento dos cabos foi revisado com softwares es-pecíficos, para verificar a validade dos resultados obtidos. “Entre-tanto, os valores utilizados foram os obtidos através do primeiro método, pois o valor para o fornecimento dos cabos é 30 a 40% menor, já que o software utiliza um fator de dimensionamento mui-to elevado. Os cálculos manuais obedeceram um fator de 25% na verificação da queda de tensão e 15% no dimensionamento do comprimento. Para o dimensionamento dos circuitos foi considera-do 20% de capacidade) para a expansão de carga”.

Para determinar os tipos de cabos, comprimentos e classe de tensão de operação, foi analisada a infraestrutura para encaminha-mento, as características dos equipamentos e a interferência dos circuitos vizinhos.

“Os desafios nessa etapa foram os projetos dos quadros de potência dos eletrocentros, como a integração de todas as funcio-nalidades do eletrocentro com o túnel”. DS

A tecnologia monitora a qualidade do ar do local e medição do nível de CO2. Se este nível estiver elevado, o sistema permite que jatos ventiladores sejam ligados de maneira instantânea, diminuindo a concentração do gás no túnel.

Todas as ocorrências dentro dos trechos Sul e Leste do Rodoanel são monitoradas e registradas pelo Centro de Controle Operacional (CCO) da Concessionária SPMAR, localizado no quilômetro 41 do trecho sul.

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Túnel Santa Luzia – Rodoanel Mário Covas

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Um dos grandes diferenciais no projeto do Trecho Leste do Ro-doanel é a tecnologia, utilizada com intuito de minimizar o im-pacto ambiental.A obra do túnel Santa Luzia foi uma das provas de que a engenha-ria pode ser utilizada para diminuir o impacto ambiental de uma obra. Nesse caso, toda brita resultante das detonações e das es-cavações foi utilizada na construção, tanto nos pavimentos asfálti-cos, como de concreto. Geralmente descartado, esse material foi reaproveitado, evitando trânsito de caminhões e consequentes emissões pelas ruas das cidades próximas. Nas obras do Trecho Leste deixaram de acontecer 22.000 viagens de caminhões. O reaproveitamento da rocha do Túnel também evitou a necessida-de de criar áreas bota-fora nas cidades impactadas pelas obras, minimizando ainda mais os impactos ambientais.O Túnel Santa Luzia foi escavado utilizando o método NATM (New Austrian Tunneling Method), desenvolvido para constru-ção de túneis nos Alpes austríacos. Sua metodologia destaca-se pela preservação e manutenção da estabilidade dos maciços rochosos em escavação, por meio da aplicação imediata de tra-tamentos e revestimentos primários, garantindo maior agilidade na obtenção dos níveis de segurança para as escavações em curso e, consequentemente, uma maior produtividade nas fren-tes de trabalho.O método construtivo utilizado é conhecido como Drill & Blast (perfurar e detonar). Neste caso, primeiramente é realizada a marcação topográfica dos furos do plano de fogo para escava-ção, possibilitando a execução da perfuração da rocha. Na se-quencia os furos são carregados com explosivos e detonados. Após a dissipação dos gases e ventilação do túnel, inicia-se a limpeza da frente de serviço, onde os caminhões transportam a rocha detonada para fora do túnel. Vale ressaltar que no caso do Trecho leste do Rodoanel, toda a rocha retirada é colocada num bota espera dentro da própria pedreira, para posteriormente ser britada e reutilizada na construção da base dos pavimentos as-

A construção do Túnel Santa Luzia

fáltico e de concreto. Depois da retirada da rocha, é feito o aba-timento de choco que consiste em romper os fragmentos de rocha remanescentes da detonação e que são passíveis de que-da. Por fim, é feito o tratamento das escavações através de con-creto projetado e atirantamento de blocos rochosos, de acordo com a classificação geológica determinada para cada avanço.

Desafios Os grandes desafios da construção do túnel foram as condições do maciço rochoso, a dinâmica de avaliação geológica de cada avanço e o monitoramento das escavações quanto a convergên-cia e possíveis recalques. Os momentos entre escavação de rocha “saudável” e rocha “fraturada” se intercalaram, exigindo atenção máxima em todas as etapas da obra. Além desses fatores, a preocupação com a segurança e integridade dos cola-boradores nas frentes de serviço e o bem-estar da comunidade obra, garantiram o menor impacto possível. Foram diversas as soluções técnicas adotadas como, por exem-plo, o tratamento com concreto projetado de alta resistência à compressão adicionado de fibras metálicas, sempre que neces-sário, e a utilização de tirantes com resistência à tração de até 10 toneladas, o que permitiu maior segurança e proporcionou maior velocidade à obra. A realização da drenagem de águas de infiltração e revestimento secundário de concreto projetado com aditivo impermeabilizante e a criação dos túneis falsos pro-tegidos por aterros nos emboques dos túneis visando garantir a segurança dos futuros usuários.Os principais equipamentos utilizados para a realização da esca-vação do túnel foram o Jumbo de Perfuração de Rocha, Perfu-ratriz de Avanço Automático (martelo de coluna), Escavadeiras, Pás carregadeiras de Pneus, Rompedores Hidráulicos, Cami-nhões Basculantes e Fora-de-Estrada, Bomba com Mangote ou Robô de concreto projetado, Manipulador Telescópico, Gerado-res, Compressores de Ar, entre outros.

A construção do Túnel Santa Luzia foi feita pelo método NATM (New Austrian Tunneling Method), desenvolvido para construção de túneis nos Alpes austríacos e contou com avançadas técnicas de engenharia civil

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SENAC Amazonas

Monitorando Unidades do SENAC do Amazonas recebem sistema de videomonitoramento analógico para inibir furtos e diminuir a violência contra funcionários

por Eduardo Boni fotos Divulgação

A aposta na Educação, com o objetivo de capacitar novos pro-fissionais, é a missão da Rede SENAC. Em suas unidades, além do ensino técnico, está presente a tecnologia. No caso

do SENAC Amazonas, que conta com dez unidades operativas, além de três unidades móveis, um sistema de videomonitoramento garante a segurança dos alunos. Antes, o sistema era deficitário e apresentava baixa qualidade das imagens, falta de visibilidade no-turna e oscilação de imagem.

O novo projeto, feito sob licitação, foi assinado pela integradora Solução Serviços Empresarias e abrangeu as unidades educacio-nais onde funcionam a Faculdade de Tecnologia - FATESE e o Cen-tro de Informática - CIN. Nesses prédios, as salas de aula, corredo-res e área externa receberam as câmeras da marca Venetian

Ao todo, foram instalados 32 modelos analógicos CCD com tec-nologia Sony Effio, que garante excelente resolução e alta fideli-dade de imagens, com alcance noturno de até 25 metros com a ativação de leds infravermelhos, permitindo cobrir áreas como salas de aula, corredores e áreas externas.

A empresa Solução Serviços Empresariais integrou o novo sistema As câmeras da Venetian estão presentes também nas áreas externas da Faculdade de Tecnologia do Amazonas

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com cabos e conectores de alta qualidade e proteção de surto elétrico, além de treinar os colaboradores para o correto uso dos equipamentos.

De acordo com Leandro Oliveira, CEO da Solução Serviços Empre-sariais, um dos pontos de maior atenção foi a estrutura do imóvel onde funciona a FATESE (Faculdade de Tecnologia), uma vez que o prédio é tombado pelo Patrimônio Histórico, o que exigiu algumas modificações no projeto para garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos sem comprometer a estrutura física da edificação. “Esse foi o maior desafio, pois é um imóvel antigo. Tivemos de tomar alguns cuidados com a estrutura local e fizemos um estudo minucioso de segurança do imóvel e o uso dos equipamentos de proteção individual. O objetivo era preservar tantos os técnicos instaladores como as particularidades estruturais do edifício, além de preservar a vida”, explicou Leandro.

O monitoramentoPara esse projeto, a Central de Monitoramento funciona dentro das salas de TI das unidades do SENAC. Nelas estão instalados os equi-pamentos que trazem as imagens captadas pelas câmeras, que chegam através do cabeamento estruturado na rede de dados.

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SENAC Amazonas

Dentro do Centro de Controle, que fica em uma sala de acesso restrito, estão monitores e servidores, além do software CMS, que gerencia as imagens. “O sistema de monitoramento atual conta com uma central de monitoramento com dois monitores e um téc-nico responsável. Usamos dois monitores para o monitoramento interno e outros dois como equipamentos de apoio fora da Central de Controle”.

As imagens são armazenadas diretamente no servidor da ins-tituição por um prazo de quatro meses e é uma garantia de que o ambiente está sendo monitorado de forma adequada, garantindo a segurança dos alunos e funcionários.

De acordo com os diretores do SENAC local, o novo sistema con-tribuiu muito para a gestão de segurança do prédio e minimizou os incidentes e pequenos problemas dentro da escola. “Hoje possu-ímos um maior conforto e sentimento seguro com o perfeito fun-cionamento do sistema. Com o novo sistema temos o resgate de imagens em tempo real e melhor aproveitamento com o monitora-mento remoto de toda a unidade”, comemora Nailson Andrade de Souza Gerente do Centro de Informática do SENAC Amazonas. DS

Os corredores também foram protegidos com o novo sistema de videomonitoramento

Pertencente ao Sistema Fecomércio, o SENAC (Serviço Na-cional de Aprendizagem Comercial) é a maior organização de formação profissional do país no setor de comércio de bens, serviços e turismo. É uma entidade nacional, autônoma, de direito privado, criado através do Decreto Lei nº 8.621, em 10 de janeiro de 1.946, presente nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.No Amazonas, o SENAC foi implantado em janeiro de 1947 e hoje conta com 10 Unidades Operativas - entre Centros de For-mação Profissional, Centros Especializados, Empresa Pedagógi-ca e Salões-escola - instaladas em Manaus e nos municípios de Manacapuru, Itacoatiara, Parintins e Tefé.Além disso, conta também com 04 Unidades Móveis: 03 carre-tas nas áreas de Turismo e Hospitalidade, Saúde e Informática e 01 unidade fluvial “balsa-escola”. Em suas unidades, da capital e do interior, a instituição ofere-ce inúmeros cursos presenciais e a distância, nas modalidades de capacitação profissional, ensino técnico, aprendizagem e pós-graduação.

Tradição de ensino na região Nordeste

Detalhe da área externa do SENAC Amazonas

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FLIR - Aeroporto de Munique

PerímetroSistema de câmeras térmicas da FLIR garante a segurança dentro e fora de um dos mais modernos aeroportos da Europa

por Por Redação

O Aeroporto de Munique, oficialmente chamado Franz Josef Strauss Airport, está localizado 28 quilômetros a nordeste de Munique, na Alemanha. O aeroporto é o segundo mais

movimentado da Alemanha em termos de tráfego de passageiros, perdendo apenas para o Aeroporto Internacional de Frankfurt.

Em poucos anos, Aeroporto de Munique tornou-se um dos prin-cipais centros de aviação europeus, além de ser um grande polo de empregos e de crescimento na região. Não bastasse isso, o Aero-

porto de Munique está se preparando para expandir ainda mais e au-mentar a sua capacidade, por isso será construída uma terceira pista.

Em 2008, pelo quarto ano consecutivo, o Aeroporto de Munique foi nomeado o vencedor do prêmio “Melhor Aeroporto da Europa” em uma pesquisa internacional feita com 8,2 milhões de passa-geiros em todo o mundo, segundo um levantamento anual reali-zado pela Skytrax, que fez a maior pesquisa sobre os padrões de qualidade para aeroportos. Os passageiros também classificaram o Aeroporto de Munique como o quinto em todo o mundo na pre-miação Skytrax World Airport, perdendo apenas para o Aeroporto Internacional de Hong Kong e os aeroportos de Singapura Changi, Seoul Incheon e Kuala Lumpur.

Segurança no aeroporto Estar entre os cinco melhores aeroportos do mundo significa que os passageiros internacionais classificaram o Aeroporto de Munique com qualidade muito alta em relação a itens como tempo de espera antes de check-in e imigração, equipes do restaurante e assistentes de lojas. No entanto, uma coisa que provavelmente não é conside-rada pelos passageiros que circulam pelo aeroporto de Munique e

O Aeroporto de Munique recebe milhares de pessoas diariamente e foi eleito o melhor da Europ, pela qualidade de serviços prestados ao público

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preencheram a pesquisa, é a segurança. Os viajantes consideram óbvio que um aeroporto seja um local onde todas as precauções de proteção e de segurança necessárias sejam tomadas. “Os passa-geiros que estão passando pelo aeroporto de Munique não apenas precisam se sentir protegidos, eles têm que estar seguros”, explica o Sr. Edlbauer, gerente de videovigilância do Aeroporto de Munique.

Para conseguir isso, além do pessoal da segurança, também é feito o patrulhamento a pé dentro do aeroporto. “Instalamos também um sistema de CFTV completo. Ao todo, temos mais de 1.000 câmeras monitorando as áreas críticas do aeroporto. Elas estão instaladas tanto dentro do aeroporto como na área externa dos arredores, que é enor-me e se estende por 1.560 hectares”, explicou o funcionário.

“Se as pessoas tentam entrar sem autorização, queremos ser avisa-dos o quanto antes. Por isso estamos monitorando o perímetro externo de todo o aeroporto. Embora não exista uma cerca para cobrir essa área, queremos saber o que está acontecendo. Se alguém quiser subir ou cortar a cerca, precisamos saber disso imediatamente para tomar as medidas necessárias e interceptar o intruso imediatamente”, enfatizou.

Vigilância sem atrapalhar o tráfego aéreo Enxergar o que está acontecendo com as câmeras do sistema de CFTV não é um problema na maioria das vezes durante o dia. Mas, durante a noite ou em condições de mau tempo, a situação muda, já que as câmeras precisam de luz para produzir a imagem. “As cercas externas do aeroporto correm em paralelo com as pistas. Os únicos pontos em que temos luz são algumas portas que podem

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FLIR - Aeroporto de Munique

ser utilizadas para os serviços de emergência, quando necessário. Em ambos os lados, este perímetro externo é uma linha reta de cerca de seis quilômetros cada”.

A instalação de luzes para iluminar o 12 quilômetros dessa cerca é um trabalho dispendioso. Além das obras que precisam ser fei-tas, ligar e manter acessas as luzes tornam o sistema ainda mais caro. E em um aeroporto, outros fatores entram em jogo.

“A cerca é paralela com a pista, e por isso, a instalação de mui-tos pontos de iluminação pode confundir os pilotos. Por isso, não queríamos essa opção. Para visualizar o que está acontecendo em torno do muro durante a noite, tivemos de instalar um sistema de amplificação de luz”.

O Sistema de Amplificação de Luz, também conhecida como tecnologia I2, amplifica pequenas quantidades de luz milhares de vezes para que os objetos possam ser vistos à noite. Esses sis-temas fazem uma varredura da área e amplificam a luz ambiente disponível para produzir uma imagem.

A amplificação de luz requer certo nível de luz ambiente, mas mesmo a luz das estrelas pode produzir uma imagem em uma noi-te sem nuvens. Uma câmera high-end pode produzir imagens im-pressionantes em uma noite de luar claro. Como o sistema exige um nível mínimo de luz ambiente, condições como nuvens pesadas podem limitar a sua eficácia. Da mesma forma, muita luz pode so-brecarregar o sistema e reduzir a sua eficácia. “E isso é exatamente o que aconteceu aqui no aeroporto de Munique. Quando os aviões estavam pousando ou decolando, suas luzes de pouso estavam atrapalhando a amplificação da luz”, explicou Edlbauer.

Quando o sistema de amplificação de luz estava pronto para a

O Aeroporto de Munique está se preparando para aumentar a sua capacidade, com a construção de uma terceira pista

Os modelos SR-100 da FLIR Systems foram instalados para monitorar o

perímetro externo. Além deles, há um sistema de CFTV. Ao todo, o Aeroporto

de Munique conta com mais de 1.000 câmeras monitorando as áreas críticas

Detalhe dos aviões nas duas pistas do Aeroporto de Munique

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As imagens acima foram feitas com uma câmera Avigilon 29 MP HD Pro real (exceto a analógica).

Nesse meio tempo, identifi cação analógica

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A Avigilon localizou um homem neste

que foi apanhado

e identifi cado por sua

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FLIR - Aeroporto de Munique

substituição, os engenheiros decidiram buscar outras tecnologias. E foi assim que as câmeras de imagem térmica entraram na história do Aeroporto de Munique.

Câmeras de imagem térmica A termografia não precisa de luz alguma para operar. Ele produz uma imagem clara nos ambientes mais escuros e em praticamente todas as condições meteorológicas. O projeto de videomonitora-mento térmico foi realizado pela Dekom Security, um distribuidor alemão da FLIR Systems, que fez uma demonstração do sistema.

A solução para o Aeroporto de Munique foi bastante simples, segundo explica o integrador. “Eles precisavam de câmeras de ima-gem térmica necessária para proteger uma linha reta de seis quilô-metros em cada lado do aeroporto. Optamos pelo modelo SR-100, uma câmera da FLIR Systems que tem excelente desempenho em termos de alcance e é capaz de detectar um alvo do tamanho de um homem a uma distância de cerca de 1,6 quilômetros”.

Conforme lembrou o responsável pela segurança do aeroporto, a câmera SR-100 apresentou-se como uma boa solução para o proble-ma. “Ela tem uma excelente combinação de desempenho de alcan-ce, qualidade de imagem e preço. Para termos a certeza de que ne-

nhuma ameaça seria detectada decidimos instalar os modelos térmicos em cada lado do aeroporto”, explicou.

Os modelos SR-100 foram instalados juntamente com uma câ-mera de CFTV, em um sistema de pan / tilt. “Dessa forma, podemos olhar para onde quisermos. Além disso, alternamos facilmente os modelos para luz do dia e imagem térmica. Durante o dia, estamos usando as câmeras de CFTV. Em condições de pouca luz e na escu-ridão total mudamos para a câmera de imagens térmicas SR-100”.

Videomonitoramento inibe ameaçasEmbora sejam usadas principalmente em ambientes escuros, as câmeras de imagem térmica são muito úteis durante o dia tam-bém. Intrusos que estão tentando esconder nas sombras são perfeitamente detectados pela imagem térmica. O contraste térmico também é muito difícil de ser ludibriado e pessoas que estão tentando se esconder tornam-se visíveis para a imagem térmica. “As imagens produzidas pela SR-100 está passando por um cabo de fibra óptica até a sala de controle. Podemos con-trolar o movimento de pan/tilt e olhar para as imagens em telas individuais ou no videowall. Se for detectada uma ameaça, é pos-sível tomar medidas imediatas”.

Assim como em qualquer grande aeroporto, garantir a segu-rança dos passageiros, aviões e respectivas tripulações, funcio-nários, além de qualquer outra pessoa que esteja no local, é uma prioridade no Aeroporto de Munique. Com as câmeras da FLIR Systems foi possível atingir esse objetivo e ter a certeza de que nenhuma ameaça atrapalhará o dia a dia das pessoas que circu-lam por lá. DS

Detalhe do totem para autoatendimento

O novo sistema de videomonitoramento da FLIR garante a segurança dos passageiros, aviões e respectivas tripulações e funcionários

A termografia produz imagens nítidas em qualquer condição climática

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Glasgow Museum

Vigilância Museu escocês protege exposições com vídeo analítico da VCA Technology

por Redação

William Herbert, o 1º Conde de Pembroke, sem dúvida, ficaria impressionado ao saber que uma armadura feita para ele há mais de 450 anos está sendo vigiada por câmeras de

segurança equipadas com vídeo analítico na Galeria de Arte e Museu de Glasgow, na Escócia. Além das peças de valor inestimável, o curador do museu estava determinado a permitir que os visitantes tivessem uma vista panorâmica sobre essa peça. Com o risco de danos involuntários causados por visitantes entusiasmados que se aproximam demais para conseguir ver de perto a peça feita por artesãos do século 16, o museu preferiu usar um software de vídeo analítico da VCA Technology para alertar a equipe de segurança para o perigo. O software foi configurado para analisar as imagens captadas pelas câmeras dome montadas no teto e que estão monitorando a exposição permanentemente. O sistema gera um alarme quando uma pessoa se desvia da área de detecção pré-estabelecida e isso permite que a equipe de segurança responda rapidamente, guiando o visitante a uma distância segura. Esta solução é apenas um de vários projetos realizados por Glasgow e que são baseados em sistema de gerenciamento visual para os museus da cidade. Em todos eles o software VCA Video Analytics foi aplicado. O software de monitoramento garante um sistema de vigilância por vídeo baseado em rede IP, que utiliza 200 câmeras para monitorar a atividade em todos os edifícios do Glasgow Museum. Com ele, a equipe de segurança pode controlar e monitorar as imagens que são captadas pelas câmeras – sejam elas ao vivo ou gravadas – através da plataforma de gerenciamento de vídeo proprietária do software Titan Vision, que também trabalha como uma plataforma de gerenciamento de segurança integrada para garantir visibilidade e controle sobre diversos outros sistemas, incluindo o de intrusão, detecção de incêndio, sistemas de controle de climatização e de acesso. “Além de ajudar a proteger essa obra de arte, o VCA Video Analytics nos ajudou a prover os museus de Glasgow com uma solução de segurança que gerou redução de custos de mais de 500 mil libras por ano e, ao mesmo tempo, equipou o pessoal de segurança com uma ferramenta poderosa para reagir rapidamente a qualquer incidente nesse sentido “, disse Graeme Anderson, Gerente Regional de Negócios da VMS. “Em alguns dos edifícios instalamos as novas câmeras que incorporam o software, mas também podemos atualizar os recursos dos antigos modelos, sempre que necessário, ligando-os com encoders da VCA Technology.”

Um software, várias açõesEm alguns dos edifícios como o Riverside Transport Museum e o Burrell Collection, o vídeo analítico da VCA Technology foi implantado como um método altamente confiável de fazer, simultaneamente, a contagem do número de visitantes que passam pelas portas de acesso. Os dados estatísticos recolhidos pelo software, que podem ser configurados para distinguir entre adultos e crianças, são usados para fundamentar os pedidos de financiamento do Glasgow Museum. Além disso, esses dados também podem ser usados para reduzir os custos através da identificação de períodos de maior movimento, permitindo o gerenciamento eficaz da equipe.Em outros locais o software está sendo utilizado para detectar qualquer movimento não autorizado como indicador de que um roubo pode estar acontecendo. Sob a ameaça potencial de um ataque terrorista, o software oferece um recurso que cria alertas se um item, como uma mala, por exemplo, for esquecido em um local por um período de tempo definido. As características de detecção de intrusão da VCA Technology Video Analytics também foram usadas para melhorar o sistema de detecção do museu nos períodos em que ele está fechado. A VCA Technology Video Analytics funciona tanto para câmeras internas quanto externas. O software pode ser usado para uma ampla gama de aplicações, incluindo detecção de intrusão, monitoramento de veículos, detecção de objetos abandonados, entre outras. Ele pode até mesmo detectar adulteração de câmera e falhas. Além disso, o software também pode ser utilizado para assegurar o cumprimento de regras de Saúde e Segurança, identificando situações potencialmente perigosas antes que elas ocorram. Os operadores podem ser alertados, por exemplo, quando as escadas de incêndio estão obstruídas ou quando os itens são deixados em calçadas. O sistema também permite que várias linhas de detecção de sobreposição e zonas sejam designadas para garantir que apenas a atividade específica seja gravada. A direção de movimento pode ser definida de modo que o software só dispare quando indivíduos ou objetos se movem em uma direção particular sobre uma área, ou quando se movimentam por esse setor sem sair dele. Em uma fração de segundos, as imagens são detectadas e classificadas. “Nós descobrimos que o software de vídeo analítico da VCA Technology é muito fácil de configurar para se adequar a cada um dos requisitos do edifício”, disse Graeme Anderson. “Da mesma forma, os operadores da sala de controle, o pessoal de segurança e gerentes de instalações do museu perceberam que, mesmo com pouco treinamento, é possível tirar o máximo proveito dos dados obtidos pelo software em conjunto com a plataforma de gestão de vídeo Titan Vision”, finalizou. DS

Case Study

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Em Profundidade

cftv

Em alta velocidadeNeste artigo vamos falar sobre o funcionamento dos sistemas de segurança por CFTV nas rodovias

por Alexandre Santos

Todas as vezes em que viajamos por uma rodovia brasileira - seja para trabalho ou passeio, devemos tomar diversas precauções e cuidados com nossa segurança. Essas medidas

vão desde as manutenções periódicas em nosso veículo até obedecer criteriosamente as leis de trânsito brasileiras. Ao longo dos anos, com o plano de concessões das rodovias no Brasil, algumas regras foram criadas para melhorar o conforto no momento de dirigir e a segurança dos usuários. Para viabilizar isto de forma tecnológica é necessário o uso de diversos equipamentos e sistemas para automação rodoviária que, se integrados, permitem que os usuários recebam mais informações e, por consequência, fiquem mais protegidos. Este sistema é chamado de ITS (Intelligent Transportation Systems) que, dentre diversos dispositivos, conta com um sistema de segurança por CFTV (Circuito Fechado de TV) que descreveremos a seguir.Um sistema de segurança por CFTV em rodovias segue os mesmos padrões de outros ambientes é composto por câmeras de vídeo monitoramento, sistemas de comunicação, servidores de gerenciamento e gravação e centro de controle operacional, montados como indica o sistema abaixo.

Fig. 1 – Arquitetura básico de um sistema de segurança por CFTV para rodovias

A função essencial do circuito fechado de televisão em uma rodovia é oferecer ao Centro de Controle Operacional a possibilidade de monitoramento remoto daquele trecho de rodovia que está sob responsabilidade da concessionária. Esse trabalho é feito de forma ininterrupta gerando informações sobre as condições de tráfego nos trechos mais significativos da rodovia e monitorando as principais ocorrências. Na maioria dos casos, esse modo de operação é de 24 horas por dia, durante sete dias por semana, de modo a não comprometer o padrão de segurança dos trechos monitorados.Em uma rodovia, os modelos de câmeras utilizados são do tipo PTZ, composta de janela translúcida, limpadores, filtro IR e sensor tipo CCD. A caixa desta câmera possui protetor contra luz do sol,

aquecedor, desembaçador de janela e grau de proteção IP66. Essa câmera geralmente é utilizada por facilitar a limpeza, já que existe a possibilidade de rotacionar para o alto e utilizar a água da chuva para uso do limpador.

Fig. 2 – Sistema de posicionamento

Culturalmente o modelo de posicionamento PTZ é o mais utilizado, mas outro modelo que vem sendo empregado com frequência é a Speed Dome, que possui características técnicas e qualitativas tão boas quanto ao modelo de Pan-Tilt-Zom. Uma das grandes barreiras na utilização de modelos dome em uma rodovia, no entanto, é a possibilidade da limpeza na lente, já que não há limpadores em sua estrutura. No entanto já existe uma ferramenta – o bastão - que é desconhecida pela maioria dos integradores, mas que pode auxiliar nesta tarefa de limpeza destes tipos de câmeras.

Fig. 3 – Speed Dome Fig. 4 – Bastão de limpeza Speed Dome

As câmeras fixas são muito utilizadas em túneis para a realização de detecção de análise de vídeo e também para o monitoramento do tráfego de pedágios e prédios administrativos das concessionárias de rodovia.

Protocolo NTCIP (National Transportation for ITS Protocol)Falando em termos de normas, o protocolo NTCIP (National Transportation for ITS Protocol) é uma família de determinações

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Em Profundidade

destinadas a assegurar a interoperabilidade e permutabilidade entre computadores e equipamentos eletrônicos de controle de tráfego de diferentes fabricantes.Dentro do NTCIP existem dois padrões de comunicação: NTCIP Center to Field e o NTCIP Center to Center. O primeiro faz a comunicação entre centro de controle e equipamentos de campo e o NTCIP Center to Center é responsável pela comunicação entre centros de controle.Existe uma especificação NTCIP para cada tipo de equipamento presente em uma automação rodoviária e o número correspondente ao CFTV é o NTCIP 1205O termo NTCIP refere-se “níveis” em NTCIP, ao invés de “camadas” para distinguir a arquitetura hierárquica aplicada a partir dos modelos definidos pelo modelo OSI (Open Systems Interconnection) da ISO e da IETF (Internet Engineering Task Force). Os cinco níveis NTCIP são: Nível de Informação, Nível de Aplicação, Nível de Transporte, Nível de Sub-rede e o Nível da Planta.

Fig. 4 – Arquitetura NTCIP

Sistema de comunicaçãoA forma de comunicação entre os dispositivos de campo e o centro de controle operacional depende do local onde o sistema será instalado. As câmeras geralmente são interligadas através de fibras ópticas monomodo utilizando conversores de mídia 10/100 Mbps entre a câmera (conversores tipo trilho din) e o nó concentrador de fibra ótica (conversores tipo rack). As fusões ópticas são executadas com nível de aceitação em 0,08 Db. Além de fibras e conversores, equipamentos como switches, cabos UTP’s e concectores, entre outros insumos são essenciais para a interligação das câmeras.Outra forma de comunicação utilizada são rádios de comunicação. Este tipo de comunicação é utilizado quando não é possível se obter infraestrutura nos pontos de instalação das câmeras.

Servidores de gerenciamento e gravaçãoO sistema de gerenciamento e gravação de imagens usualmente é baseado em software (ou conjuntos de softwares) que operem sobre plataforma computacional padrão, de preferência sobre plataforma Windows Servidor. Esse sistema tem como objetivo o gerenciamento das imagens, dos equipamentos, das imagens gravadas, dos usuários, do acesso às informações e das estações de operação. O sistema geralmente trabalha de forma redundante, de modo a permitir o funcionamento normal do sistema mesmo durante uma parada de hardware.As imagens geradas pelas câmeras geralmente são armazenadas por, no mínimo, 30 dias (24horas por dia) e por período máximo de

três anos caso as imagens captadas pelo sistema de CFTV tenham registrado incidentes que provoquem a interrupção ou alteração do fluxo de veículos. Essas imagens são classificadas por câmera, ano, mês, dia, hora, minuto e segundo.

Detecção Automática de Incidentes em rodoviasAtualmente nos projetos de sistema de segurança para rodovias, vem sendo cada vez mais solicitado o Sistema de Detecção Automática de Incidentes através das câmeras móveis. Esse tipo de sistema, que é operado em câmeras móveis, tem como objetivo utilizar as pré-posições das câmeras móveis para realizar as análises e aumentar a eficácia das equipes operacionais de uma rodovia. Nestas pré-posições, a Detecção Automática de Incidentes possui as seguintes características:

Funcionamento diuturno, sob condições climáticas desfavoráveis;• Detecção de veículos parados;• Detecção de veículos trafegando em contramão;• Detecção de veículos que trafeguem abaixo ou acima dos limites

de velocidade previamente configurados;• Detecção de pedestres e animais;• Detecção de objetos e detritos que caiam na via, provenientes de

veículos passantes.

Fig. 5 – Veículo parado Fig. 6 – Inversão de direçãoFig. 7 – Coleta de dados

Centro de Controle OperacionalO Centro de Controle Operacional é o coração da operação de uma rodovia e opera 24 horas por dia. Dentre todos os sistemas que são trabalhados neste local, o sistema de segurança por CFTV pode ser considerado um dos principais e mais importantes. Portanto, é a extensão dos olhos dos operadores e praticamente todas as ações de segurança e operacionais são realizadas através deste sistema.As rodovias que já operam com concessionárias e, com o plano de concessões que estão por vir, cada vez mais teremos no Brasil estradas mais seguras para trafegarmos. Sabemos que os sistemas de segurança em uma rodovia não se resumem apenas as câmeras de monitoramento e que, com certeza, ao longo dos anos, teremos grandes inovações tecnológicas no setor. Cabe ressaltar que por mais que a tecnologia nos auxilie nas estradas, é importante que as questões mencionadas no início deste artigo como realizar revisões no veículo antes de qualquer viagem e seguir criteriosamente as leis de trânsito sejam levadas em consideração pelo usuário.

Edge Storage

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Campanhas inteligentesprecisam de ações....

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Artigos

Dallmeier

Como passar um camelo

por * Roland Feil

A busca incessante por qualidade de imagem cada vez melhor e a tendência de câmeras megapixel e HD causam o aumento da quantidade de dados resultantes da gravação

de áreas monitoradas e, consequentemente, aumentam também a largura de banda necessária para a transmissão dessas imagens. Sendo assim, quem planeja uma rede de vídeo deve se perguntar: como é possível transmitir essa quantidade enorme de dados? Como se pode desafogar a rede da empresa e, ao mesmo tempo, garantir maior segurança dos dados? Hoje em dia, quem instala um sistema de videovigilância espera não somente um boa qualidade de imagem, mas também a exibição fluída e sem tremulação das mesmas – de preferência, não só em um computador, mas também em dispositivos móveis, como Laptops, Tablets ou Smartphones. Nesse caso, o cálculo é bem simples: quanto melhor a qualidade da imagem e mais elevada a taxa de quadros, maior é a quantidade de dados e ainda maior deve

ser a largura de banda necessária para a transmissão. Em especial quando se trata de câmeras HD e megapixel, mesmo com uma rede de banda larga, logo se chegará ao limite do possível. E ainda existe mais um ponto importante a ser observado: com frequência se esquece de que, para a transmissão de imagens, não só o download é decisivo, mas também o upload. Mesmo com uma boa conexão DSL, o upstream é consideravelmente mais lento que o downstream – o carregamento de dados atinge um gargalo!Isso leva à pergunta: como transmitir uma grande quantidade de dados através de um modo de transmissão limitado? Em outras palavras: como passar o camelo pelo buraco da agulha? Nesse caso, se o camelo representa um arquivo grande de imagem, imagine então, no caso de fluxos de vídeo, quando se tenha que passar uma cáfila inteira através do buraco da agulha. O limite de métodos de transmissão simples será alcançado, no mais tardar, quando se quiser visualizar em um monitor não somente as

Transmitir uma grande quantidade de dados através de um modo de transmissão limitado é um dos grandes dilemas do mercado de segurança. Neste artigo, discutimos uma possível solução para o problema

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Artigos

sequências de uma única câmera mas sim, de diversas câmeras em modo “multiple split” (e, com isso, vários grupos de camelos devem passar pelo buraco da agulha).Uma possível solução para esse problema é o método conhecido como “dual streaming”: o codificador gera dois fluxos, um deles é utilizado para a gravação e o outro, para a transmissão de imagens ao vivo. Portanto, é possível gravar em melhor qualidade e, ao mesmo tempo, escolher uma qualidade ligeiramente inferior para transmissão de imagens ao vivo economizando, assim, largura de banda. No entanto, “dual streaming” atinge rapidamente o seu limite quando, por exemplo, se dispõe somente de uma banda estreita, como UMTS ou rede EDGE e se queira visualizar em modo “multiple split” ou quando for necessário transmitir, ao mesmo tempo, não somente imagens ao vivo, mas também imagens gravadas – o que, na prática, representa a maioria dos casos.A solução para esses casos é um método especial de transmissão, chamado PRemote-HD, que exibe fluxos HD e megapixel até mesmo com baixa largura de banda. Como acontece com “dual streaming”, PRemote-HD também utiliza dois fluxos (streams) para gravação e transmissão. Através do uso de um processo especial

de transcodificação, PRemote-HD consegue lidar bem até mesmo com larguras de banda extremamente baixas, como em conexões móveis – o que permite fácil transmissão para Tablet ou Smartphone.E, ao contrário do “dual streaming”, com o que se pode modificar somente a qualidade de imagens ao vivo para a transmissão, com PRemote-HD também é possível economizar largura de banda para a transmissão de imagens gravadas. Com isso, não só a visualização de imagens ao vivo ocorre através de grandes distâncias na mais alta resolução, mas também a avaliação das gravações.Além disso, PRemote-HD permite split streaming, isto é, uma “multiple split” é transmitida em uma única imagem, portanto, apenas um fluxo é necessário e, com isso, se reduz correspondentemente a largura de banda necessária. Aliás, PRemote-HD funciona em todas as câmeras de rede gravadas através do método RTSP, em formato MJPEG ou H.264.

Desafogamento da rede da empresa e segurança de dadosModerna tecnologia de vídeo IP tem a grande vantagem de poder utilizar a infraestrutura de rede já existente na empresa para o equipamento de vídeo. Contudo, deve-se notar que um sistema de

Dallmeier

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Artigos

vídeo com transferência constante de grandes dados de imagem causa uma carga muito maior para a rede do que, por exemplo, o tráfego normal de e-mail. Existe então uma possibilidade de se utilizar a infraestrutura existente e, ao mesmo tempo, não sobrecarregar a rede da empresa com o sistema de vídeo?A solução está no ViProxy. Essa licença habilita a segunda interface Ethernet nos sistemas de gravação da Dallmeier e disponibiliza, com isso, uma função de proxy de vídeo no gravador. Com isso, é possível estabelecer uma rede própria para o sistema de vídeo – o que diminui a carga da intranet, proporcionando também maior segurança.Com ViProxy, o sistema de gravação assume o papel de um servidor de proxy para o sistema de vídeo, isso significa, ele age como elo e interface para comunicação entre a rede da empresa e a rede de vídeo. Com isso, é impedido o acesso direto às câmeras da rede de vídeo, pois todas as requisições para imagens ao vivo ou em modo de reprodução passam pelo gravador (= proxy de vídeo), no qual é possível configurar direitos de acesso.

Tecnicamente, isso funciona da seguinte forma: a primeira interface de ethernet no sistema de gravação é a interface padrão e está sempre ativa. Ela permite a utilização de um gateway padrão para a conexão do dispositivo com outras redes, tais como a internet.A segunda interface de ethernet, habilitada com ViProxy, é apropriada para a conexão do sistema de gravação com uma segunda rede local, o que possibilita, por exemplo, a criação de uma rede totalmente separada, dedicada às câmeras IP. Agora, a rede de vídeo está fisicamente separada da primeira rede. Isso apresenta a grande vantagem de não afetar a carga da rede “normal” da empresa com o sistema de vídeo.Além disso, a rede de vídeo não está conectada com nenhuma outra rede, tal como a internet. ViProxy age, dessa maneira, como uma firewall, que não permite o acesso sem autorização à rede de vídeo. Com isso, o sistema de vídeovigilância atende às mais altas exigências de normas de privacidade e de segurança. DS

Dallmeier

* Roland Feil, é diretor de vendas da Dallmeier

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A SIA (Security Industry Association) anunciou recentemente a nomeação de Rich Cillessen, vice-presidente de segurança corporativa da Siemens Industry Inc., para o seu Conselho

de Administração. Cillessen é um executivo sênior com um histórico na concepção de novas empresas e entrega de grandes resultados em uma carreira de mais de 15 anos, tanto no mercado nacional como internacional. Desde 2013, ele lidera a área estratégica e, de negócios e de vendas para a divisão Building Technologies da Siemens. Nessa função ele é responsável pela gestão de contas estratégicas para os clientes-chave de segurança. “A SIA tem o prazer de receber Rich em seu Conselho de Administração”, disse o presidente da SIA John Stroia, diretor de operações da The Will-Burt Company. “A Siemens tem sido um grande apoiador das iniciativas da SIA, e continua a aumentar esse apoio com o compromisso de Rich para integrar o Conselho da SIA”“Eu estive na indústria de segurança para toda a minha carreira, e estou muito contente por ter esta oportunidade de servir como um advogado e educador para empresas de segurança e seus clientes”, disse Cillessen. “Estou ansioso para me juntar ao conselho da SIA para que possamos colaborar com todas as empresas de segurança.”

Antes de chegar a Siemens, o executivo era um gerente da área responsável pela liderança estratégica e operacional da P & L , uma empresa com 130 empregados, portfólio de serviços especializados em automação predial, sustentabilidade e programas de energia renovável, segurança e sistemas de segurança. Desde que ingressou na empresa em 2000, ele diversificou sua experiência e incluiu a entrega de projetos para grandes players globais. Ele é responsável por toda a negociação em locais como Colorado, Utah, Idaho e Wyoming. Antes disso, Cillessen trabalhou na ADT como representante de vendas, gerente de contas nacionais e gerente de vendas comercial. DS

Coluna SIA

para o Conselho de Diretores

em andamento

Rich Cillessen foi escolhido para

integrar o Conselho de Diretores

A SIA (Security Industry Association) promoverá mais uma edição do Securing New Ground, a conferência de executivos da indústria de segurança, nos dias 29 e 30 de outubro de

2014, no Hotel Millennium Broadway em Nova Iorque. A agenda do evento pode ser vista no site http://www.securingnewground.com. Ao participar do evento, fornecedores de segurança tem acesso a grandes oportunidades de networking e informações valiosas sobre a indústria de segurança, apresentadas por líderes de mercado que compartilham informações relevantes da indústria. O Securing New Ground é o único evento que realmente dá as diretrizes e indica onde estão as oportunidades e indica para onde o mercado de segurança deve caminhar. O Securing New Ground é uma oportunidade para os participantes conhecerem o ponto de vista dos líderes do mercado, tendências, pesquisa e estratégias para crescimento dos negócios e lucros. O evento também é uma oportunidade para descobrir onde o dinheiro está sendo investido e como obter a sua quota de credores e investidores. Além disso, é uma oportunidade de ouvir os usuários finais e descobrir o que eles esperam de integradores de segurança, revendedores e instaladores. Na edição deste ano, os participantes vão poder ouvir palestras de grandes profissionais do mercado de segurança. Na listra de

Nova edição do Securing New Ground será em Nova Iorque

Executivo tem passagens por várias empresas do mercado de segurança

presenças confirmadas está Mike Howard, CSO da Microsoft ; Bret Arsenault, CISO da Microsoft; Tim Williams, CSO da Caterpillar; Ed Levy, vice-presidente, da MetLife Global Corporate Security; Vinay Patel, Diretor de Sistemas de Segurança Global da Oracle; Ken Damstrom, Gerente de Segurança Global da Goldman Sachs e Brian Allen, CSO da Time Warner Cable.A SIA tem desenvolvido uma série de sessões educativas, como “O Novo Mundo da Segurança”, que discute as preocupações dos profissionais de segurança. Nestas sessões, os fornecedores de segurança e participantes se reúnem para trocar informações e ouvir sobre as novas perspectivas do mercado. Dessa forma, o evento torna-se o ponto de encontro entre os executivos de segurança e usuários. Em um cenário em constante mudança, é importante para se conectar com quem define as regras do jogo e líderes da indústria, compreender as mudanças tecnológicas e ter acesso a dados que ajudarão o mercado a crescer e melhorar o valor do cliente. No Securing New Ground, executivos de nível C, profissionais de segurança, os novos operadores e investidores discutir as oportunidades e os desafios enfrentados pela indústria. Informações sobre o evento e inscrições podem ser obtidas através do site do evento. Visite o site http://www.securingnewground.com. DS

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Agenda

Setembro `14Security Essen

23 a 26 setembro - Essen - AlemanhaPor mais de quatro décadas o Security Essen permanece como o local

onde são apresentadas as inovações e onde os especialistas de segu-

rança compartilham pontos de vista sobre o desenvolvimento do mer-

cado. Aqui também é o local ideal para selar transações comerciais

internacionais de alto valor agregado.

O objetivo do evento é ajudar a consolidar o mercado de segurança e de

prevenção de incêndios e também apresentar novos mercados como se-

gurança cibernética.

Esse projeto de modernização vai fazer do evento deste ano ainda mais

atraente para o mercado internacional.

www.security-essen.de

Conferência Digital Security – Soluções de Segurança para Varejo30 de setembro - São Paulo - Brasil

A VP Group e a Revista Digital Security promovem mais um edição da con-

ferência que reúne especialistas de segurança para discutir e apresentar

soluções para uma vertical do mercado. Desta vez, o tema será Varejo e

a programação do evento terá palestrantes que vão destacar soluções de

CFTV, Controle de Acesso, software para gerenciamento de vídeo e solu-

ções integradas para controle de acesso, fluxo de pessoas, operações de

caixa, mapeamento de processos e riscos, focando em prevenção de per-

das e gestão de riscos com o auxílio da segurança eletrônica.

O público alvo será formado por executivos de redes de varejo, gerentes,

supervisores e coordenadores das áreas de Prevenção de Perdas, Gestão

de Riscos e Segurança Empresarial.

O evento acontecerá no Hotel Mercure Jardins e nele estarão representan-

tes de construtoras, Incorporadoras, engenheiros e profissionais de segu-

rança que vendem para este mercado.

www.conferencia.revistadigitalsecurity.com.br

Outubro `14IP Convention 201415 a 17 de outubro - Brusque/SC - Brasil

O evento, que acontece na cidade de Brusque, em Santa Catarina, já se

tornou um marco na agenda nacional de segurança eletrônica por ser um

encontro onde as tecnologias, tendências do mercado brasileiro tornam-se

públicas. Seguindo o mesmo formato das edições anteriores, o evento tem

como objetivo principal lançar conceitos e novidades no mercado de tecno-

logia IP voltada para segurança eletrônica.

Voltado para profissionais da área de sistemas eletrônicos de segurança, do

setor público, privado, como projetistas, engenheiros, arquitetos, técnicos

e consultores comerciais, o IP Convention é uma oportunidade única para

se conhecer troca de experiências e encontrar fabricantes, integradores e

especialistas num único lugar.

www.ipconvention.com.br

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