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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA 3º Curso de Mestrado em Hidráulica e Recursos Hídricos DIMENSIONAMENTO HIDROLÓGICO E HIDRÁULICO DE PASSAGENS INFERIORES RODOVIÁRIAS PARA ÁGUA PLUVIAIS Francisco José Paulos Martins

DIMENSIONAMENTO HIDROLÓGICO E …§ões/Tese... · Bacia tipo WES. DIMENSI O NAMENTO HIDROLÓGICO E HIDRÁULICO DE PA SSA G E NS INFERIORES RODOVIÁRIAS PARA ÁGUA PLUVI A IS 4 -

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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE

COIMBRA

3º Curso de Mestrado em Hidráulica e Recursos Hídricos

DIMENSIONAMENTO HIDROLÓGICO E HIDRÁULICO DEPASSAGENS INFERIORES RODOVIÁRIAS PARA ÁGUA PLUVIAIS

Francisco José Paulos Martins

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Objectivos do estudo

sistematizar os métodos de dimensionamento hidrológico;

sistematizar os métodos de dimensionamento hidráulico;

elaborar um programa de cálculo automático que permita:

i calcular o caudal de ponta de cheia em bacias hidrográficas;

i o dimensionamento hidráulico de passagens hidráulicas;

i estimar o custo total de passagens hidráulicas;

aplicar do programa de cálculo automático a casos de estudo;

utilização sistemática do programa de cálculo, de modo a obter elementos para pré-dimensionamento hidrológico, hidráulico e económico.

1 - CONSIDERAÇÕES GERAISDI

MEN

SION

AMEN

TO H

IDRO

LÓGI

CO E

HID

RÁUL

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ENS

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S

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Passagem hidráulica tipo

Uma passagem hidráulica é constituída por:

estrutura de entrada;

conduta (designada por aqueduto);

estrutura de saída;

estrutura de dissipação de energia (se necessário).

DIM

ENSI

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ENTO

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ROLÓ

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S IN

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Estrutura do texto

I - INTRODUÇÃ0

II - DIMENSIONAMENTO HIDROLÓGICO

III - DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO

IV - PROGRAMA DE CÁLCULO AUTOMÁTICO

V - APLICAÇÃO DA METODOLOGIA PROPOSTA A CASOS DE ESTUDO

VI - PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PASSAGENS HIDRÁULICAS

VII - SÍNTESE E CONCLUSÕES. PROPOSTAS FINAISDIM

ENSI

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Formulações mais utilizados para calcular o caudal de ponta de cheia:fórmula racional;

fórmula de Temez;

método do SCS (Soil Conservation Service);

método de Mockus;

método de David.

2 - DIMENSIONAMENTO HIDROLÓGICO

Cálculo da intensidade média de precipitação:curvas IDF de Matos e Silva (1986);

curvas IDF de Brandão (1995) ou Brandão e Rodrigues (2000).

Cálculo do tempo de concentração de bacias hidrográficas:fórmula de Kirpich (Pickering e David);

fórmula Temez;

fórmula do SCS.

Coeficientes de escoamento:número de escoamento segundo o SCS;

coeficiente de escoamento a utilizar no método racional (Chow, 1964 ou fórmula de Choupas,1995) ;

coeficiente de escoamento (fórmula de Temez).

DIM

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3 - DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICODI

MEN

SION

AMEN

TO H

IDRO

LÓGI

CO E

HID

RÁUL

ICO

DEPA

SSAG

ENS

INFE

RIOR

ES R

ODOV

IÁRI

AS P

ARA

ÁGUA

PLU

VIAI

S

Procedimentos de cálculo mais utilizados :

U. S. Bureau of Public Roads (preconizado pela BRISA e pela JAE);

Hydraulic Design Series Nº 5 (recomendado por U.S. Federal Highway Administration);

Chow;

Bodhaine (French).

Tipo doescoamento

Forma deescoamento

Controlo doescoamento Hw / D Tw / D Tw / hc

6

IIIIIIIVVVI

Superfície livreSuperfície livreSuperfície livreSob pressãoSuperfície livreSob pressão

EntradaSaídaSaídaSaídaEntradaSaída

< 1,5< 1,5< 1,5> 1,0≥ 1,5≥ 1,5

≤ 1,0≤ 1,0≤ 1,0> 1,0≤ 1,0≤ 1,0

< 1,0< 1,0> 1,0

---

Tipos de escoamentos através de aquedutos:

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AIS

Tipos de escoamentos em aquedutosTipo I – Altura crítica à entrada

Tipo II – Altura crítica à saída

Tipo III – Regime lento no aqueduto

7

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AIS

Tipo IV – Saída submersa 8

Tipo V – Regime rápido à entrada

Tipo VI – Secção cheia com saída livre

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AIS Dissipação de energia a jusante das estruturas de saída de

passagens hidráulicas:

enrocamento de protecção (V < 4,5 m/s);

bacia tipo PWD (Public Work Department da Austrália);

bacia tipo WES (United States Corps of Engineeres);

canais com soleira em degraus;

bacia tipo SAF (Saint Anthony Falls);

bacias do tipo III e IV do USBR (United States Bureau of Reclamation);

bacias de dissipação de energia por impacto (com ou sem blocos de dissipação);

estruturas de queda;

estruturas de dissipação de energia com gabiões;

estruturas de dissipação de energia com macrorugosidades.

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Bacia tipo PWD

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Bacia tipo WES

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4 - PROGRAMA DE CÁLCULO AUTOMÁTICO

PROGRAMA PRINCIPALHIDROPAS

Dimensionamento Hidrológico e Hidráulico dePassagens Inferiores Rodoviárias para Águas Pluviais

Selecção do tipode

dimensionamento

SUB-PROGRAMAHIDCALC

Dimensionamento Hidráulico

SUB-PROGRAMAQPONTA

Dimensionamento Hidrológico

Fim da Simulação – Saída de Resultados – Memória descritiva

SUB-PROGRAMAESTIMA

Estimativa de custo

QPONTA

HIDCALC

ESTIMA

DIMENSIONAMENTO COMPLETO

12

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- Est. comparativo (Tcentra1)

- Giandotti (Tgiandot) - SCS (Tscs) - Temez (Ttemez) - Kirpich (Tkirp) - David (Tdavid) - Pickering (Tpick)

- schaake (Tschaak) - Onda cinemática (Tondcin) - Izzard (Tizzard) - Linsley e Morgali (Tlinsl) - Kerby (Tkerb)

- Estudo comparativo (Qdim)

- Fórmulas cinemáticas: * Fórmula Racional (Racion) * Fórmula do SCS (SCS) * Normas da JAE (JAE) * Fórmula de Giandotti (GIandot) * Fórmula de Mockus (Mockus)

- Fórmulas empíricas: * Fórmula de Iskowski (Iskowski) * Fórmula de Forti (Forti) * Fórmula de Pagliaro (Pagliar)

- Fórmulas de Loureiro (Loureiro)- Hidrograma Unitário (Unitar)

Tempo de concentraçãoTCentra

-Opções consideradas:

PrecipitaçõesCurvas IDF

Precipitação totalPrecipitação útil

Coeficiente de escoamentoCoeficiente de escoamento do SCSCoef. de escoamento da F. RacionalCoef. de escoamento de Temez

Metodologias de cálculo:

SUB-PROGRAMAQPONTA

Dimensionamento hidrológico

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hu > D

Hw/D > 1,5 e cont. a jusante.

Hw/D> 1,00 e Tw/D> 1,00

HW > HWmaxTW > TWmax

Regime UniformeRUniform

Cálculo da altura uniforme

Regime críticoRCrítico

Cálculo da altura crítica

Escoamento sobpressãoPressão

Cálculo das perdas de carga

Dissipassão de energiaDissip

Altura de água a jusante (TW)

Altura de água a montante (HW)

Curvas de regolfoCRegolf

Cálculo do perfil da superfície livre

Controle do escoamento

Pré - dimensionamento

SUB-PROGRAMAHIDCALC

Dimensionamento Hidráulico

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Definição da classe do aquedutoRotura por compressão diametral

Classe I, II, III ou IV

Definição do tipo de aquedutoQuanto ao tipo de assentamento

Tipo A ou B

Defenição da geometriaVolume de betão armado

Aqueduto de secção circularDiâmetros com interesse técnico-económico

0,60 - 0,80 - 1,00 - 1,20 - 1,50 - 1,80 (m)

Aqueduto de secção rectangularSecção com interesse técnico económico

Quando o diâmetro da secção circular for superior a 1,5 m

ORÇAMENTOMemória descritiva

Órgão complementares

Definicão da secção do aqueduto

SUB-PROGRAMAESTIMA

Estimativa orçamental

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5 - APLICAÇÃO DA METODOLOGIA PROPOSTA A CASOS DE ESTUDO

Empreitadas da BRISA

A1 - AUTO-ESTRADA DO NORTE Sublanço Pombal - Condeixa (COBA)

A6 - AUTO-ESTRADA MARATECA / ELVAS Sublanço Estremoz - Borba (LUSOÁREA, Consultores)

A6 - AUTO-ESTRADA MARATECA / ELVAS Sublanço Montemor-o-Novo / Évora (Tecnofisil)

A9 - C.R.E..L. ESTÁDIO NACIONAL / ALVERCA Sublanço Loures - Bucelas (COBA)

A12 - AUTO-ESTRADA SETÚBAL / MONTIJO (ENGIVIA , Consultores de engenharia )

Empreitadas da JAE

Ligação do IP3 ao IP5 - Variante a Viseu

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6 - PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PASSSAGENS HIDRÁULICAS

Dimensionamento hidrológico

Tempo de concentração

tc = 1.400A0.500

tc = 4.865A0.428

0

10

20

30

40

50

60

70

1 10 100 1000

Área (ha)

Tem

po d

e co

ncen

traç

ão (m

in)

Tempos de concentração calculados pelo programa HIDROPAS

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Caudal de ponta de cheia

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 2500

Área (ha)

Caud

al (m

3/s)

CN = 100

CN = 95

CN = 85

CN = 80

CN = 70

CN = 90

Caudal de ponta de cheia para um período de retorno de 50 anos. Região pluviométrica A

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Dimensionamento hidráulico

0123456789

1011121314

0.0 0.4 0.8 1.2 1.6 2.0 2.4 2.8 3.2 3.6 4.0 4.4 4.8 5.2

Hw (m)

Q (m

3/s)

D = 1,50

D = 1,20

D = 1,00

D = 0,80

D = 0.7737Q0.3921

0.20

0.40

0.60

0.80

1.00

1.20

1.40

1.60

1.80

2.00

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Q (m3/s)

D (m

)

• PH’s de secção circular.

• Estrutura de entrada com muros de ala.

• Controlo à entrada.

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Estimativa de custos (Dez. 99)

Custo(cl.II) = 30.28D1.74

Custo(cl.III) = 32.08D1.72

Custo(cl.IV) = 33.77D1.75

10152025303540455055606570

0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5

Diâmetros (m)

Cust

os (1

000

escu

dos)

Custos para aquedutos de secção circular do tipo B.

Custo(cl.II) = 19.12D1.68

Custo(cl.III) = 20.93D1.67

Custo(cl.IV) = 22.64D1.71

0

5

1015

20

25

3035

40

45

50

0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5

Diâmetros (m)

Cus

tos

(100

0 es

cudo

s)

Custos para aquedutos de secção circular do tipo A.

20

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Custo = 106.79 D1.20

60

80

100

120

140

160

180

0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5

Diâmetro (m)

Cust

o (1

000

escu

dos)

Custos de estruturas de entrada e de saída com muros de ala.

Custo = 123.93D0.71

Custo = 174.19D0.41

80

100

120

140

160

180

200

220

0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5

Diâmetro (m)

Cus

to (1

000

escu

dos)

Custos de estruturas de entrada em recipiente.

21Estimativa de custos (Dez. 99)

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PAR

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UA P

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AIS

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

5500

6000

6500

7000

7500

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100Comprimento (m)

Cust

os (1

000

escu

dos) D =1,20 m

D =1,00 m

D =0,80 m

D =0,60 m

D =1,50 m

Classe IV

Custos de PH’s com aqueduto do tipo B e classe IV.

Classe IV

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Comprimento (m)

Cus

tos

(100

0 es

cudo

s)D =1,20 m

D =1,00 m

D =0,80 m

D =0,60 m

D =1,50 m

Custos de PH’s com aqueduto do tipo A e classe IV.

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Estimativa de custos (Dez. 99)

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7 - SÍNTESE E CONCLUSÕES. PROPOSTAS FINAIS

O estudo efectuado e os resultados obtidos conduzem às seguintesconsiderações e conclusões:

são de aplicação corrente em Portugal diversos métodos cinemáticos para a determinação de caudais de ponta de cheia em bacias hidrográficas de PH’s, sendo o de maior divulgação o baseado na fórmula racional;

os valores dos caudais de ponta cheia obtidos pelos métodos do SCS (Soil Conservation Service), de Mockus e de Temez são da mesma ordem de grandeza;

o cálculo da intensidade de precipitação é, geralmente, efectuado através das curvas IDF de Matos e Silva (1986), existem no entanto curvas IDF mais recentes e obtidas com informação udométrica mais vasta (Brandão e Rodrigues, 2000);

as fórmulas de utilização mais frequente para cálculo do tempo de concentração são as de Kirpich (Pickering e David), SCS e Temez;

Síntese e conclusões

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o tempo de concentração em bacias de PH’s não deve ser inferior a 5 min, uma vez que, para pequenas bacias (< 5 ha), o caudal de ponta de cheia é sobreavaliado devido às elevadas intensidades de precipitação que resultam da extrapolação das curvas IDF;

os tipos de escoamentos mais utilizados no dimensionamento hidráulico de aquedutos são os escoamentos com controlo à entrada, pois nestes casos o caudal admitido apenas é condicionado pela altura de água a montante, pelo tipo de estrutura de entrada e inclinação do aqueduto;

o dimensionamento hidráulico de aquedutos é frequentemente efectuado pela metodologia proposta pelo U.S. Bureau of Public Roads;

para velocidades de escoamento à saída dos aquedutos superiores a 4,50 m/s não é aconselhável a utilização de enrocamentos de protecção, devido às dimensões do enrocamento a utilizar, pelo que se recorre a estruturas de dissipação de energia;

por razões técnico-económicas, as passagens hidráulicas mais comuns em Portugal sãode secção circular com estrutura de entrada em recipiente, ou com muros de ala, estrutura de saída com muros de ala e enrocamento de protecção a jusante da estrutura de saída.

Síntese e conclusões (cont.)24

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As acções que se julgam mais relevantes para a continuação do estudo sobre o dimensionamento de PH’s são:

aperfeiçoamento do programa de cálculo automático desenvolvido, nomeadamente na interface gráfica, de modo a tornar possível a sua utilização em conjunto com programas de desenho assistido por computador;

inclusão no programa HIDROPAS de rotinas de dimensionamento hidráulico de aquedutos de secções diferentes das circulares e rectangulares;

estudo em modelo físico de estruturas de entrada e de saída, que, para além de permitirem o estudo das perdas de carga localizadas, permitam averiguar a sua influência no escoamento ao longo do aqueduto;

estudo do escoamento em aquedutos com degraus.

Propostas finais 25