Dimensões da prática profissional do Serviço Social Cláudia Mônica

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    A S D IM E N S G E S D A p R A T IC A P R O F IS S IO N A LD O S E R V IC O S O C IA L

    Cljudi.a Honica des San10S'

    Em: J{//gQ (;rm co,"" ()hI~tc centr;r/ ~j dllllerirOes tid pIilkJ prafiIS/C!(1;J1 doseN/co $IXi.I/ e PO! objl!l/vo ti{)f~

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    ~ importame destaca, qVE nxo enconrramos reterenctal bib'iogr;ific:o q~nenatasse. espectucam ente. de aSSUniO " d imens6es da prauca proflsslonal", A pesardo lIa5(0 uso do rermo dimens6es , na llteratura do servko sccla l.' tanto quandoos auto res se ref erem}; p ra tica c rcns stona l quando . .bordam a fQrmac,:~oc rc lis sicna l,~ detrmnacao de: seu senndo 11:iO e prectsa. Esse temauca enconna-se dtlurda nodebate scbre a formacao orcnssrcnel e/cu na rerlexao sabre- 0 exercrcic prafi5~;0r1afdo asststeere social. AI~umH croducees privilegiam uma cerermmada dimeMjo.rendc-se 0 culoaco de selleruer SL J~ relacao com as demats.' 0 propr io termodimen!o nem sempre aparece , ouuas des~ii!mao ;~es ,-como"competenc la" "elemen tosf undamen ta ls'. "a sp ecto s do saber- Iaz er' "p ressupo sro s', "ceterm ln acces" "ctrenuesque orientam a prauca", "perspecrlva', embem sao empreaadas pa (a Iazer reterencia.1 um mesmo ob jero .o Lerma dim e n s s o remelt a. proptiedad es, mas nc senndo de selJScressupostos, de ~1 .J ~sdtrecoes, de seus pnnclpios fundam encns. q ue ccnmbuempara a ccncrereacac da prOn$~!O e que rmmdm ~ sua base. Asslm. estaremosccnstderandc dinums~e8,aq ui, a$ v an as "el(r~ fl$O e$~qUE d ete rm ln am a p ro fi~ s:loe suas parncula ndades. E~~.H "

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    I A S D I I 1 [ N S O [ S D A P / l A T iC A P R O F I S S I O N A I D O S E R V I C O S O C /A I1 . 1 A D IM E N s A o T E C N I C O - O P E R A T IV A

    a service social e ume des proftssoes inseridas na dlvlsac social e tecnicsdo trabalho. CU ii!5 atfvidades se dneclcnem :. reeulacao das relacoes socials. Essecampo ccmrlbul. asslm, (om Q processc de producao materlel e parrlclpe, pelomesmo mcvlmemo da reproducac material da Iorca de rrabalho desenvclvendcacoes de enfrenramenro des dlversas exc.essces da "quesuo sccta! '; Segundolamamoro (2000, c , 20), trata-se de urn" crcussec CQI1SIItllfda e consnunme deproleros protlssfonals 'que sao indissociaveis des crcretos soctennos que lhesof ere ce rn m atrlz es e valcres" Desse modo as mudancas sofndas com e no modode croducac capitalista se refletem - nao de manerra dueta ou rmedlata - sobre aconsunncao d o ; profisS-:i.Q.A hisloriogrMia do servrco scc!al indica que as vanadas dJmeniQ~ia quenos refertmcs nE'S Ie-uabalhc uveram pesos drrerenctadcs nos. distlntos prolerosproflsslonats' ccnstrurdos a partir de dnerenres drrecees scclats assum fdas pelaprctlssao em dltererues conjunturas. Ou seta, cs d uerentes projeros probsslonafsrrezem em ~eL Jbole dilerentes conoucees e em eses as otm ensees da tm ervencaoA dimen~d'Q tecnko-cperauva da p~lica D rofiS~ iQ Il;.!L porem . e a cue rn ais se d esra cana hisloriografla do service social, no sennoo de que fez parte do debate. de umaforma cu de outra, de todos as crcietos profis~ionalss_ Em alguns proletos, [evepostcao hegemonfca. lsto e , hcuve uma htcenroua da concepcao instrumental emdetrtmemc de uma concepcao de rel~(~o com JS demats dimensces. NfSllO S adlmensac encc -pc jt lce e ! "c amu fla da ", e a d lmensao reoncc -me tcdo lc arc a sub sn tu rdaPOf 'dOl!(nn~.

    2 5

    " Segll~I;JO Neue (~'5'I'''. P. 9596) or prcletos P,(]Ii~'iamis ,3Q comnuldcs pot om sujEilQ~c:lIEli\'O ~ respecti~~ ~~tt~li.mil a .I~!K,lo ~ a socloloGiL Talllo 0 seMCO o;o.:i.:lld.. C,UM,qUdllla a serocc scctal de GIUPO e orB~nil~GiO social d~ ccrnumdaoe. pOI Wdn alu le n, e xi& iam i rm a b as e soclolOglca Vl;l'I~d~Pilf. 0 Iaro mciJr posllivo e as reiacoes Itmd(ln~i!

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    A dlmens ac tecntco-cperauva fol preponderanre. no exercfcto e na formacaoproflsslonal, prmctpalmente a partir de meados de 1940 , quando se ~J lid~ um arnrluenc!a do servtco social ncrte-em erk anc no B rasil, que I"~i~I" Ioualecer na Sdecades de 1950 e 1960 , tornando hegem6nkonem ultima. t com a ceneuacacdes rdetas cosnlvtstas durkhelmiana~ e com seu desdobnmentc Iuncronahsta quese fonalece no servko socref ume enr< !se nas ati",d~des reenlcas de vies rnseurnencal,pauradas 11a raclonaltdade formal absrrata. A tecnlca e utlllrade tendo "um fim emsl mesnu", de modo -,aD olftko', pretendendo uma nectralfdade. Esse perfcdc rnarcaa 'tecnlclsmo' do service social

    ES1a lntluencta am bui urn carater tecnlco-ctennnco d esse campo, devido: 1 0 fundcnaltsmc em voga nos Estados U nidos. N ao se rcrnpe, enneramo. com ~heranca < :at6Ik< :t-europ~ia, credcmrnante no cenartc brasuetro. Pessandc a tnl.er~lIi!com as ctenclas sod;! .i!. a croussao corneca a se preocupar com 0conheomerucda rea'ldade. par meio O dO ~6 da soctclcara, mas nmbem da nfcsorta. da .'1 11 -nocotoata e da psicologia social. E , pcrern, 0 perfil tecnccrauco das sn cra s SOC;I< :~Ode belli (Qrpl,lm. ,,~ ilJlli~ . social, oia frd[emld~de ~rislr

    7 ~ ~~ra~l~rrsti.:, da inrlu~n~Ia ~~rop~l~ a ~leQ(~p~(~Q (l-m , re-cnsnanteacac &.1 sccreuace,t Il~I~ ql,l~ "nmnlra.~.M$ a espectat enuse d.lda .i I qeesuc da cedem seudc care i~"fundamenrai q ,Lre O J: !Ssll1ences scetars ewssem U lfl~ fmma,~o dou[rln .1r1a e mOM I.

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    Na decade de 19.60, sob tI e;~id,,, d ... autocracia burguesa-, 0 vervlro soc!a!passa pOI UIl1 momenta importante ...rn QUI:-repe n~~ ~u.;t lorm~c;:~o e i ntervencfotunro a r. . a l idade b,a~il!;i'~ N ee se nata, pwem, de u rn movlm ento lsolaoo. masdo reflexo da corliunlI,Jra social. pclnlca e eccnomlca da America L anna. que N ettor 19"90) denomlna de prccesso de 'renovacac do semco socta!" Esse processod e reno vacao e bastante conuadltcrtc e hetercgeneo demrc da cetegcrta. A omssrno tempo que rraz ern seu bolo segmen (OS q ue re IQ (.;:am Q regime a m o r n a n o .brasrlerro vigerll- ~ eocca, trar tembem um outre sesmenro que 0 quesnona e selhe oeee. 'trara-se, pcnantc de urn movlmemo endcgeno c exogeno a protlssac

    De forma geral pode-s.e dtrer que esse movlmento val se ceor ~ herancaintelectual e cultural da profis.s:lo au! enuo. acenando para novas concepceesreeucas. idE-ol6gic,o.s e pcln lcas . N etto (19901 . contorme nota de rodepe numeroonce. id"enlifiCur8~ua, 0 sel~iw !OociJI arncutou jbase do ruri~nio ! : I I ! SCI~i crJ~iNes e da U~UI'II.;c~(t "r~ti(J e ~ ~alid~~Jo II!-Dlicill. bern~OIllOildl m~r'ii~i tecncas ~ que eli! ~E prendern," 27

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    Asslm, 0 exercrclo protlsslonel se lortalece em ; t C ;C ': I " , ~ - como respcstas hrequlslcces le lras ';0 pzoflss lonal - que ccm lnuem cemradas rim individuos, vrsroscomo desalustados. A f> tntersecces entre cs desajusram em os ! 3 a esmuure socialsao reccnhecldas, mas n:i.o quesuonadas. Por conta dtssc. as acoes centram-se na~d~pt':'- ;.1 :0 do sujelro ac melo. s.~o ecces "eoucauvas' que rnrerterem nos valcres eno, costumes das classes populates. ReqLli5il;lriH~ a panicip.a;o:;dO popular, mas sobcorurole. Hoi. com i550, urna 8r~nde [ lIEOCU[MO:; .1iO rom recmcas adequadas . atntervencao: a tecnltlcacao e a ; ;m[ ll i; !c ;ao das Iuncoes Q . : ; prchssec sac eslo[r;cs erndtrecao as demandas postes. EntretAnlO, nao Sf' mila rna!s de recnlcas doutrlnarlas,mas do aperfei~o.)rnfntO recnrco e ctenunco. fundamentadc ne scclclcsja viapostuvtsmc e ccncepcao runctcnal/srsremcaA penpecnv ... de 'tnrencsc de rupture", per SU-i I vez, tentou romper com aherenca lntelecruel I" cultural do service social, rrez endo para 0 debate a ccncepcacmanlsre. E~5a concepcj o, marc ...de por ulna ractonehdade crfnce e rellexiv a , uouxencvos elementos Que ajudaram a reuensar O~ irrstrumeruais recnlco-operauvos doservice scctal bern como a servrco soctal enquanto pratica polnlca . .1 ! unldadeentre recne e urauce e iI v isao de totalid ade

    Essa perspective ccnseguto chams r ~[erl-!;lopara 0 canter politico desmsrrumentars tecmco-operauvos, nega ndc urna SIJPOSI;; neutral ldade 1i0 seumanu se !c , d ele nd id a pela IH~O instrumental, de cunhc formal. Segundo Irtndaoe[2000, p. 396),

    _0 usc; aos iJlstromenros imp!ic,; umil habllidade uknlco-poffllcr ~(II! li/ji

    e e m do domfflio do! pror:edfmcntos e(J[fetru jM''? d "plic;l'(_jo des r~glJ5 QUI1Imprimem e&ir!-nc!~ PQr exemplo, J reJf/lar;:o de- emrevlSI

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    12 A D IMENIAO n:6RICO -METODO lOGICAPara Gceua (1998, c. 12): '0 'f,ner do esststente social exlge 0 conheclmemc

    da ~iIU.aC;;~O, do cotidiano da ~1I:!: prauca, des melos e condlcoes de reallzacao. daspcssrbllldades que ~ realldade ccntem e des rencenclas Que S.U ilSacces podencdesencadear". Asstm , ~ necessaric a esse proftsslcnal em f fundamemadc peruma teorta scdsl. A escolha de uma perspectlva tecrko-merodologtca 9aSSi1 pelossujeilos, mas nac de forma eleaorla otJ Individual e slm per melc do conhec imentodes lu ndamentos I!pistemol6iic:os e lllcsctkos, da apreensao oas Imp ltc acccs po-H"icil~ de cada teori ... e do metoda desencadeadc 1'01 tal escolhaN esse senttdo, GUN i;; [1998J apoma para duas venentes consuufdas. apanir do secu!c XV !II, que se ...fasram da nlosolta classlca de certz onrclog lco. aprirneira configurada pelc h lstcrkismc alemao e pele scclologfa compreensfva det-tax Weber, e :I seeunda pelc posmvlsrno crtado PO I C omre e modernlzado perDurkhelm . A aurora ressalta que eS~JS vertenres nao s~o anregcnlces. apesar dese re rn df feren te s. Seus .a5pE!-CtO~ conve rgen te s s:io 0 oensamemc k arntano de base. aemergl!ncia de ambes no periodo ca indumializa(~o e a delesa da laklzacfc dactenda, vista como unlca lorma de conheclmemo. Ambas as venemes concetemdencla como arividade raclonel.obleuva e slstemence.e ambes edctam uma perspecnvaraoonallsta e agnosuca ria forma de conceber a soctedade,

    Adtlcrenca baslca esta no posluvlsmc de D urkhelm - posltfvtsmc SQ~iol6gko- fundado na razao fcrmallradora Ele e 0 respcnsevel pels instilucioll~ li~ ~O ;~ Q doparadJgm~ da .aclcnalldade lormal-absuna na enallse das esnuturas socials, umaVel que SL11lpreccucacac se estende para uma jnrervencac nesta socledede paraalem de urn m etodo de conhecim ento.

    o pensamenro posltlvlsta pede ser resumfdo nas segulntes teses. a realldadese ccnsttrul essenctalmenre nequtlo que nossos sen lidos podem percebet as clenclasscctars e as clencles naturals ccmpanllhem de um mesmo tundamentc 16 g i~Q emetocologko. dln lnaulndo-se. apenas. no cb jetc de eswdQ : exlste uma distln~~ofundamental entre fete e valet e J clencla deve se ocuper do tate, desvencllhantio-S.; do V~~O I

    Com base nessas prernis~ils conclul-se que: .3; socfedade humana e re2uladApor leis naruuis qLJE dtingem 0 Iunclonamertto d~ vida ~Od31;

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    lig.ildo]o agravamenrc da 'cuesuc scclal'" nil passagem do captellsmo ccncorrencleipara 0caortahsmo monoccusta T al agravamemc lrnenslftcou a organizaC ;ao e a lutedo , rrab alh edc res v rsanc c .a conquista de m e~hore5 ccnckoes de vida. A ordereburguesa. por sua vez , vla-se lmpulslonada ~ cferecer "solucoes" Que", mtntmnassem

    A buses de "sclucac' PM" as sequelas da 'QueH~O sccta!'. per pane doEstado, e penneada pels racionalkiade posldvlsta. que se ( o n r i 8 I 1 r - a v < ' l num dessupones para se pensar 0 socel II OS sujelros tcrnem-se rneros Ol:ljl"IO~, e 0 social~ viS IO segundo ume once enco-moral. '0 ' que leva . a p~k oI0 8i~.1 ';:.lC das relaceesscciais. Ou seta, as ex [)ress~es da "quesno social" s!io natadas como exrem as aslnstlrufcses da socfedade bureuesa. portanro reduaidas a cuesrac moral." deapc-ltnzadas e encarades com e cb letc de aom ini~ lr'iI( !'io recnrca

    Esse raclonalldade formal-absrrata Inlhn nos crecedtmencos de- rmervencaodo se rv lco sccral, i nCQlpmando elem entos do sem cc IO c i: ;1 n cr te -a rn encano , dentreeles os 'melodo5~ de lIab~lho com tncrvrduos, grupos O ! comunidades, 0 servicesccral de caso, ~ predominant- no i nicic de rnsutuc tcna luacac do service social e.de acordo cern observacac de Dentes (~995), ~II" centra-se nos fen6m~no5 Intra-psiq u ic cs , va lo ruandc 0 funclonam em o $ 06 011do indill' iduo, rendo com o referendaa rnetodclcgia psicanahtica. A:;sim, s e! i:l tl'ld o e sre JUIOr, nesce memento n~o houve,O Lr houve m tn tm sm enre uma lnfluencla da corren te Iuncfona ltsta

    No final da 5eilU rlda O uene t-tundlal. tntroiera-se no service social 0 "me-rode" de !:Il1PO , esre, com 0 apO IIE! da reorta functonellna americana que .a.ind.;r.locendc cs mdlvlducs. vlsa lonalece-lcs per melc da ccnclvencre grr.rp~ I

    N~ decada de 19S0, lnkfa-se a Jplic, ; ;~~o do "metodo" de cornumdade nosew rco social. que se deserw cve ate F inal da deceda ,r:-! i:u~nu~ N eue ( 1 990 . p. 1 40 ')jndka na hrstcnoaraha da croussso [r~.1venenres prolrssiunais no que se relere anD esenvobrmente de C omunrdade: 'U na coneme QUI' eerapcle para 0 D C os prccedt-rnenros ~ as representacces ~tr.a.di.;;;iortais,a?!!Il~s eherandc 0embnod a s u a tn te rv en -c ; < i . o ; ouua, QLlE pensa 0 DC ems cerspecdva mecrossccietena. succndc medancassocioeconornlcas eurunnals, m as sem pre no bo]o d o o rd en amen to c '_ IJ ~"u.dCU :QUmA F lLHQ , 1'1'82, ~ , 21 l q ee ~ e!!l~cln~ ecmc- '0 C oC II1JU MlOde prob lem as conecos.~o~iJ;, E Q~omi,o~ que Q ~ul"2imem(l da (I~~ operjriJ im!l"'~ no curse d.1 ,()nSlitLIi~J(l ,,~~otlrd~C >llfirm~ . 'D e urn eunc

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    A entase no "como lazer" esta presente nos processes de case. grupo ecomunldade e marca 0 'rnetodoloetsmo" na naletorta tnrelectual desta proftssao.a proces5.0 de renovacgo maroa Q plulOIlismo'] teorko-rnetcdologlcc no seNI~O

    social, cua ride, pela primeira I'~~, evldenciam-se n~m~ campo onentacces otsumas,n~o nec es sa rtamerue antagonk I V I ' ; Osocial - . n e s s a v e r t e ra e c r l u c o -c l a le u c a de inspir~~,ao marxista, ccncebe-seuma unldade entre (eolia e pratka. Para Neno (1939, p. 143-144), a lefb:ao LE'6Ii

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    Em Kamevama [1'989. p. IDO L enccnnamos refJ",~c semelhante:la f~QrtJ el J lorm

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    s:io d lv ld ldas de acordc com -3.5venemes

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    COlli .3 , exe ge rad a a horda gem ;;0 'como tarer" tecructsta e tnsuumental. Allrma auntdade entre reorta e prarlca. erure competencia tecnlca e p.oU lica. A nova basecurricular pril'ilti!gi~ enhm, uma reoria social cruica cue permits urn metcdo deacreensao do stneuler como expressac da totalidade social.

    E~sa crcecsta ru mculer constltul-se de tr~s nuclece tundamemacac teo-rlco-hlsrenca des conftzuracoes ~6C]o-IKon6m lees, culturals, pclfnces '" tecrrcasdo ser soc:~a!: fundamentos da parnculartdade da formacao soctc-hurenca dasocledade braslterra msenda na dw rsao m ternacronal do nabalhc e fundamema-0;::10do uebalho ptoflselonal

    A -despeito dessas duemzes. Que atnda e5L~O em fase de implemenracsonos CU ISOS de service scctal, ale hero" presenctamos. rom basrante freqnencta, o~prcltsslonafs reclamarem de ume slJposta di~tan;:i~ entre iecrta e prance. de-nuncfando urn "academlctsmc" da pratlce protlsslonel. Esse poslclcnamento apontapara um quesucnamerao de debate teonco-metodoloeco ne academ ia: como estaosendo mm lsrradas as dlsopltnas e qual concepcao de teorta e metodolog ta perpassa0 . proftsslonals?

    13 AD IMENIAO IT ICO -PO linCAPor qUE dlmensac etlco-po lluca> Para R io~ (2001), a ldela de polluce esta

    assccada t J de poder 0 podernao se separa da lorca, que sao cs melos cue poss ib ilitam.nlluir no compcnamentc humeno. Asslm, a dlmensao polrtlca constmmva das p ra ncessoclars S lJ/ge ja na jnrenclonalldade cesses pra rlcas: cu seta, 0 faro de se ter a lntencacx ou 1. de se optar pela acre x ou y . rnosrra a tnsercac poH [k :~ de SEtJ aeente, H eller[apud Rlos, 2001, p. 41 J nos esdarece "ser colftico e remer partido e tom a r panidc~ignili.::;, n~o licar lndlferente em face das altern ...rivas scclets, participar e produrlr emrelecac corn too .. ~ vid;. civil e social" 'lcmar partido lmcllca se ccmprcmerer. para secomprcmeter e n ec es se rlc inlerir valores scbre 0 'obletc' de nosso compromenmento.da f 0 carater erlco-polnlcc do comprcmerlmenro, S Il: illb il uma rellexao crutca scbredetermrnadcs valcres pre:;(!nt!1 na acao hum ane, " se rode acao dos homens sobre Jsociedsde ~ urna acao politics, h a uma tnurnseca relacao entre enca e rojuea

    Com essa ccmcreensao. pode-se aurmar que a lmensao encc-pohnca Sernprese ler cresenre na eranca pmftsuonal do service scctal. 0 Que nso ~ignifiL a duerQU~ ela loi semnre visfvel ~ orcnssao. C ome .alirmtl lamamoro (1992 . p. 1141 .Q~i~nifiC:ldo social da cronssac na di\,j~~o soda! f' temica do rrebetho e politico.uavesudo, porern de uma .l;p!ll"enc;ia de atlvidades dlspersas. descomlnuas. man-t:r6pic~~. Ainda, segundo lamarncrc [IAMAMOTO . 1992 , p. 121 l 0 servlco socials 6 pede se lnstltuclonallzer 'como pane de uma e s u . a ; t e E l i a do b loco no poder, quearncula Inreresses hom ogenlzados pelc grande c~picar.

    Dessa fcrrna.nota-se Queo careter oolmco da p(~(ictl proltsstcnal seconfiguradesde seu suralmenro dentro das relacees de coder presentes na scoedade .. Essecerater tndepende des ob lenvos e da etuacao do pronsstona l, IsolacamenteSegundo conflrm a lam arnoto (1992, p. 1:22), 0 carater poltucc da croflssac

    H se conltglHa /l"J mMJOd l'm qUI!.J W:1 .;JW.'r;;10 ~ Ml;)riz.Jd~por eSI[~(rBf~! ded~~s.e;vo/lJdJ! IM(oio amjuflw diJyodediJde .quesew!parilf~Jm "tf,,~5 do

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    [frida, ae QIJ(ra~ o~~flirmoS dJ sor:ieriJde ;;i'lll, e-eXpfeUJm nJ5 polRicJ~soans publicils e pri~~t1"s e IH)$ argilfl!smo~ in!iIi{lJdofMi:: {lOS rJljillS IrJDd-IhJmm mmo J!iSrslenleJ mda/s; {rfl{II-!iedl!Of6iIm~mO~ de coerao e h~mol1l

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    acesar de lnovador, reahzou-se nac sem problemas. devido a lall.'l de acumulo nareuexao sabre f O s s a remanca.06dlgo de Etlca Profi~sional, crtadc em 1986, eum ex emplc cess a slruaca o. S eg un do N e uo (1999}, se us a va nc es se Ilz eram senn r,ptincipalmente. no embltc de sua dfmensao pchtica, per romper com 0 conservado-rlsmo no cue se relere ac cornpromeumeruc da plofiss~o com as c la sses rr abalhado-ras. Pcrem . no qLJE Sf' refere a cutras dtmensoes - eucas e prcftssicnats - , deixou adesejer. [ em " problema QLJe val s us clta r S L I . a revis:ao em 19 '9"2 . sendo garantido eacrovado 0 1101'0 C6digo de Iuca de Protlesao". f amda na decada de 1990 Quese g ara rn e 0 e nsin o d a ~ tic _a .v isla c omo pnond ad e 1 1 i 1 tcrm acac prcnsslonal doasststente social. O s c:onleudos e os Iundam entos desse dlsctplfna rcnrn revrstcse antcutedos eo ennno das ouuas dlsciphnas cresenres nas novas dtretrtz es cum eu-J are s menoonada s a nte nc rmen te .A dtmensao eucc-pctutca d a p ro ftssa o. n a d ec ad a de 199 0 , e sta v tn cu ladasobretudc it defesa des dfrenos sccta!s. fortalecidcs com a nova ConstillJit;:

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    urn p .. node d .. avances e retrocessos, que se relletem nas dem andas e nasresp osras cad es cele cro ussac. Em relacao as dem en das, segu nd o Gu erra. m antem -S I!as nadicicn ..is, que se submetem a urn prccessc de ; lIua l, l;o.C: lO ,onvvendo com;IS em erg entes. A ssfm , (em c s: dem and as de setores om am rado s pela le< lrli(uIC l(:olOda secredede c ivil ,pe la i!m plia(:io des d lre ltcs so ctals e ceta consuu ...ac d a dd edan ta- B .u...ntidos na reform s ccnsutuclonek parricipa.;:la des asslstentes soctals nao ra an lz ac ac popula r e adm tn lsna ca c publtce: ap cio ao s sin dicalo s e aos movlm ento ssccials: etenctmenrc II~necessldades c.on(lE'liB i rnedtatas para intermediar a prestacaode sew lcos baslccs. acees scctauz aderas, acees esnrnutedcras de lnrerterencla popularna democratnacao ca socledade e de polmzacao das demandas sccta's: gesuc dese r vos socla !s . a ss es sona Be renc :ia l;q uehdade 10YI.Em relJo;:lo as resposus. cbservam-se os segulntes encernlnhamentos.estebelectm en ro d e altancas com as classes eccu lares organ iz ad as, ten do em v ista arrenslormacao soctat e a oemccauzacao dc pals; defesa des direitcs scclats. pesqufsas;resg ate d a a sststen da so cia l, m as VISla como dheltc social; vi~biliz< l(~oco ac e~~odacccutacao as rnrormacees: rentanva de rcmctmento (om onuces uneladcras/d te rnehsta s, anr acao crohsucnal com qual tlkacac le6rLCJ, tec raca e . prtnc tcelmenreeucc-cclmca: carecrracao e jcrtaledmentc da pu( i< .:ip aa ,o p opula r. no senudc def a z e l face a ssus m reresses de subslstende.

    C cnrudc. come iii esslnelamos, esse comunnna e urn campo fem l para 3rencvacac da razao instrumental. com seus prtnclplcs e vatores conservadcres ere ac lc na do s, re tc rc an dc (I lndlviduallsmo. 0 eeolsmc e 0 ccnsum tsmo, em suasmars ahas expressoes. D e acordo com Gu erra (20001, esse panorama indde noserv ic e soc ia l, reauraltrandc um vith 1130 de rodo abandonado pela prcussao.com o as aspectos pslcclogtz am es das lelac;oe~ socials, a resconsabtluacac do In-dtvlduc per sue vlda e a busca par rncdelos de tmervencao. A perspective moder-ntzedcra parece E'merBir mats urna vet pela presence d e rres asp ecto s: 0 agucamen todo ccnservadonsm o uotco da ordern b UI1 lU E!I:l," h tpertrofia da perspectlva lnc lvtdua-lista e a expanssc da racionahdade do mercado.E~S3 tenden cta in c i de dire-laments ria dtm ensac etlco-pclltlca da praucaprcnsnonal, pot Iortalecer ecees discriminatcnas, mcrennes. lndfvlduallstas epragm .a.tius. Nega-se uma etka "ernancipatoti .. - untlrandc 0 {ermo de Barrocc(1999) - tao dcremente concuurada cela categoria.

    2 0 D E B A T E C O N T E H P O I iA N E O A U N /D A D E D O D IV E R S ON o decorrer deste artigo, prccuremcs dellnear como se desenvclve asolmensces da pranca prcftsuonal do service social .(I partir d e necesstdad esso clo -blstcrtcas. en dceen as e ex og enes

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    o q ue p re te nd emos enlatlrar. aqut, ~ tustamenre a concepcao de unidededas dlmensoes de pranca pronsslonel. Tal concep~~o que - nne e debauda acenasrIO service social" - comeca a assum lr visib"il~dade .a partir da direcac de "rntencaode rupnna" do processo de renovacao do service Sodal, rid decada de 1980> se setruensffka na decade d 1990, Q uando a p.,atka plD ;i~~ional !lanha desracue nadiscusssc da form ;;< ;ao proffsstcnat as p ro prlo s e qc lv cco s [1~ apreensao da recrtesocial de- t-tarx ocaslonaram olstorcoes na lettusa das dill1en~oe~: Dr~ prjvil . ..grandea d lm ensa c poirlica em detrtmentc da dimens~o t~cnica; Oi~ comoreendendo adimer'lslo etlca apenas no campo de normatneca ora subestimando a teres doreterenctal teortco-metodoioelco de cartr poshblste. [evando a ulna rupture rolrucadlsscctada de urna rupture teorica com a heranca ccnservadotaRios (2001), chama ~ atencac para a tmportancfa das ctmensoes tecntce epclitica na ccmcetencl .. do ecucador, Para ela, essas dtmensoes sac estreltamemearuculedas per melc de dimensao etica. Esta, pet seu teet de responsebtllcade ede cornprom isso, poderia evnar cra rk as coltncf sta s e recmcfstas. Estando a etlcaasscd a de a escolhas. no processc de escolher as tecnlcas a serem lHHizadas. neecac i~ever!e urn ccm pcnem e eucc-colluco. Segundo essa aurora (RIO S, ZOOLp. 67]: "a euca e medtecae. mas rarnbern smtese d ... tecnica e da polltic a. E~aestaexpressa na escclhe tecnice e polftica des conteudos, des merodos. do sistema deavallaca o, etc. 0 0 1 . 1 ela tem de desvenda-los. 0 educador enquento pronsslona l epcrtedcr de valoracac IO'msua ~r~tka.

    Rics ressalta, alnda, que a dlmensac pchtica se distingue (dldancamenre)da dtmensac tecmca. m~s esta ~ inotssoctavel dacuela. Iu regras. as tecnicas, naotern fim em si mesmas: a elas S~Q imputados vslores determlnados pel. dimensacetfcc-polnka que Jhes da l.e!r;~o.

    Os elementos tecnlccs eastern nurn derermtnadc processo his!6rico; pouanto,'PiHiI aoreender esses elemeruos, laz-se necessene ~ ...preensac da direcac historicaque os produztu, Para Nosella (1983). a recntca tambem rJ~O antecede 0 pclmcc,

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    '_onde fiQlle l'Jlf/denC/Jth ililecessi'd.ide de se substil/lj{ 0 !'elho arsenal deromperendJs tecnsas que impliciJYiI nam eompromisso po/flieo reit;lon.inoou cooservedoc com am novo conjunto de (ic()/(,1s au, em']", com umimefodologi.J rddle,j/mente f.lO~,j, tS{O ~ uma merad%liJ .;om Uffl.i ~r~iz' 01.{ponlo de 'f/5li SfJbsfiinriViJmenfe diieren(e Q/l~ POSSd nosr {!conctetuer omnol'(} compronnssopolflleo {NOJEllA: /981, p. 9I},

    NeSSI! debate sob re as ctmensees de crarlca proftsslcnal. ha uma grandepreocupecao des aurores com a dlmensac recmce. Essa dtmensso, a m eu ver, ebastante pclem rcs no melo ptofissiorl~t, polariz ando dots tloos de creocucacoes.uma da academ ia e outre des prousslonan da m rervencao, A academia chama astencao para 0 perigo de 0 enstno da pratic

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    A meu ver o "r~cf' ptotnslonal n ae j:1 I)d e ii!' lI!du~lr ,i UI~ o!Iirrl;'l'

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    cornpetanctas tecmcas nac ~ufgir~o do l1 :3d:3, etas orectsam ser constnndas. Eleindica 0 cem tnho para essa censuucac-

    _P.155,J-jr" Jnte5 pelJ aftic;; ~rFJdJ' js r.eo:floloo";Js btSIMume{ue geud.as 113I!S/e-fJ sos l/l re.esse! (i~$ ~{i'J.jis d.js~(:s dom!flt1f1Ir1:>, ( ' ii inwrpo{,,,JQ dee/t'merl(05 vesosos dil w/WrJ p;;Hildii H! dilrJ de form,;, at/Ni",:;! e aenllo deum esplttk; dl'{f!~re '" CPO;{o; 1111 11" : 2 jul/del 2000COUTINHO,C~I IQS Nelson, Netas sobre Ci"3dJ"i~ e MMemid~de-_ PrJiJ Verme!l!a- Esmdosd~ Pairtiu e Iecna So-:iM - U FR.I. vol. I - I~sernesrre ~o! 1997_D ArHAS , Jme L Pel~pe(li",~~ do Funcronausmo e ;~!.J~ pesccbramenics ([I;) Service S\l(i~1.Cs o emo s ADeS5- Ensirro em Sl!lVi~Q SQ~j~l; plurallsrno e lcrmacjo croftssronel. n. 4,Julho( i " E " 191$FALEI~OS:, J . vlcenre. He(o. io ioei i l eldeolDgi~ co TrillJiijl!(}So.:iJll5~o Pclulo; Cor,n, 1981.GENT llLI, g ecuet. R~tl~S.eIll

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    __ .A~f~.r/Q.k-m'ro:o.c;..{S:;0PaulQ..o..l1",;:,.I";I"jI5__ .tRl!)~nl:ld1!nl:lo1~ dl b'~o IfI!I-IJW'It5'I~1 ee if1'Ilm SI](I~I, Ir.t A.IlhIi,jftJ WfiNfflt..i.::;r!:lIi:"'M'I'tiR~1'(I dt '2000.~AMOTQ. M:...ild~ V. Arrilk.-r.t~j ;;':'rilr~~..:000f.j) 1 lJ .fI1W1 ... S o .;;(,lJ !m ~r.r().CFI:S: ' ; ; f100!__ . /J07o'J~(Jo ~ C(KI~~trf(J..r.:;. S~a!;)r.f..N - r f t 1 J r r u C t W Q 1 1 : i J { I p"ljl{l;~~i:,.I'~9:t:__ . CilMII'IIO. P..~; ~if! Sn.4tr 'JJ,;x;.#1JO Il},~/J PiI",,~llm;,: Cl)ll)Hi';;:~!.AT~In.!i.~ME' t / l ,MA. t4l;lbl,l.: r-CrJlJrnir, CEDE~ 5 . a o P liu lo .:Co rl1 :r , n l:' 1~ .!Ib rii d e 1~83 .RlD!i.ltr.f'.l nh.l.Atotrl!odD.. Jtk;l~CMJ~~~~I!oP.:lI.JID: COI~20al.: iA J C~[:I':: LH . IIT .J ns. C .OO !If . C~ r:c~""'JDkn1~ hMl ~o f 11L11D:. (o ltC" I,.1 '195.~VI .....Jl ~rnH'JI.Com~I~ P c . l i ' J : k . ~ i:! ccmercmnec lknl'::lIotO pP:,ml!od~ DII~rdJ.1 ~ Qfiu[J;] f'IIiIi~do~R~I.:l~~ Cdlu4C!MS. !J!5I1:iiUIe.:~i!'l,.lI" 15 .IIIi:~~1ko 198].SIL'VAl:!iIL\GIa,tr1Q.r;W)Ir.lld;t O~5CJE1J1r:(I~~~e~.~oo~~-ml~tkrIJPw,~:S,la.PlIuIO":GaIt!I!':.I>;'>;':i.TA:lt..lD.AnlIQ~olllrJoX.L [;J,r':Wffilhnea a :!ilt:nllkolda 60 Inmu:trnlolllknocD,,;)ptn.:1I'CIookl'l'il;O S ect . . I.ln: AI'M'.I' cf,j WfENf'c-SS. 6r.ll:I(II .. 0 " ( 1 1 . L 2.,j)I)I)___ ~o-iJplBc~o:1olJJSiro.=!.II~~.Jin-"o~~Pro!i~~!ti'J 'k(tJoa.X uF~/.m. Tmd~ [:t.I;N..1~!i!'IIIf1'"IL~ 19$'o;oVASCONCElOS, An.ll MJrlll de A P1Jfl6 tf{) S~ro ~ - COOfIWW. ~')!I!tJ.~J.:j e~~31'r1'.:!:1'e1J'(t~li~V{.r~~. 2002v.l.lQIJEl,. A . . " 5 . . f]JfWllfd cUlfUl1 ~ tJ!oJlIn@iro-:f~ e f~ rr-i. ~ 9'5