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conjunto de dinamicas enviadas pela Margarida
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Dinâmica : 30 segundos
Participantes: 10 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Debate.
Objectivo: Estimular a participação de todos por
igual nos debates e conversas e evitar
interrupções paralelas.
Material: Nenhum.
Descrição: O coordenador apresenta um tema a
ser discutido pelo grupo. Baseado neste tema,
cada participante tem trinta segundos para
falar sobre o assunto apresentado, sendo que
ninguém pode ultrapassar o tempo estipulado,
ao mesmo tempo que os outros participantes
devem manter-se em completo silêncio. Se o
comentário terminar antes do fim do tempo,
todos devem manter-se em silêncio até o final
deste tempo. No final, o tema pode ser, então,
debatido livremente. O coordenador também
pode desviar, utilizando como tema, por
exemplo, "saber escutar e falar", introduzir
questões como:
* Sabemos respeitar e escutar (e não
simplesmente ouvir) a opinião do outros?
* Conseguimos sintetizar as nossas opiniões de
maneira clara e objetiva?
Dinâmica A formiga
Dinâmica – A Formiga (A formiga é imaginária,
não é de verdade)
Objectivo: criar um clima mas amigável entre
os participantes, mostrando que só devemos
desejar ao outro aquilo que desejamos para nós
mesmos.
Público Alvo: De todas as idades
Procedimento:
Os participantes devem formar um círculo - o
animador explica para o grupo que devem
passar a formiga ao seu companheiro de forma
bem suave, sem feri-la ou matá-la. Ele inicia a
dinâmica da seguinte forma: coloca formiga
imaginária em qualquer parte do corpo do seu
companheiro e este por sua vez deve passá-la
para a pessoa que está ao seu lado (um a um)
até que todos do círculo tenham recebido a
formiga e ela retorne à pessoa que começou.
Depois disso, o animador dará ordem para que
um a um beije o lugar onde colocou a formiga
no seu colega...... este é um momento de
descontracção, de constrangimento, porque
muitos põem a formiguinha no lugar mais
esquisito possível, e agora terá de beijar no
local.... é muito divertido...... porque vão ter de
beijar mesmo.
Dinâmica : A palavra chave
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos.
Pode-se trabalhar em equipas.
Material: Oito Cartões para cada equipa. Cada
um deles contém uma palavra: Amizade,
liberdade, diálogo, justiça, verdade,
companheirismo, bravura, ideal, etc. Os cartões
são colocados em um envelope.
Desenvolvimento:
- O animador organiza as equipas e entrega o
material de trabalho.
- Explica a maneira de executar a dinâmica. As
pessoas retiram um dos cartões (do envelope);
cada qual fala sobre o significado que atribui à
palavra.
- A seguir, a equipa escolhe uma das palavras e
prepara uma frase alusiva.
- No plenário, começa-se pela apresentação de
cada equipa, dizendo o nome dos integrantes e,
em seguida, a frase alusiva à palavra escolhida.
5- Avaliação: - Para que serviu o exercício? -
Como nos estamos a sentir?
Dinâmica : Artista
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 minutos.
Material: Lápis, papel e vendas.
Descrição: A facilitadora entrega a cada
participante uma venda. De seguida pede para
que cada participante desenhe com os olhos
vendados uma:
- Casa
- Nessa casa coloque janelas e portas.
- Ao lado da casa desenhe uma árvore.
- Desenhe um jardim circundando a casa, sol,
nuvens, aves a voar, etc.
- Uma pessoa com olhos, nariz e boca.
Ao tirarem as vendas todos devem fazer uma
exposição dos desenhos passando de um por
um, os participantes dirão como foi a
experiência de fazer o desenho solicitado com
os olhos vendados e como seria realizar uma
tarefa sem ter o conhecimento necessário.
Dinâmica : Árvore da Vida, Árvore da
Morte
Objectivo: Reflectir sobre os sinais de vida e
morte no bairro, na comunidade, na família, no
grupo…
Material: um galho de árvore seca, um galho de
árvore verde, caneta ou pincel e pedaços de
papel.
Desenvolvimento: Em pequenos grupos
descobrir os sinais de vida e morte que existem
no bairro, na família, etc. Depois, diante da
árvore seca e verde vão explicando para o
grupo o que escreveram e penduraram na
árvore.
Variação: Podem-se separar atitudes que nos
levam à vida ou à morte nos relacionamentos
ou ainda, com a natureza.
Dinâmica: Movendo-se entre obstáculos
Material necessário: garrafas, latas, cadeiras ou
qualquer outro objecto que sirva de obstáculo,
e lenços que sirvam como vendas para os
olhos.
Desenvolvimento: Os obstáculos devem ser
distribuídos pela sala. As pessoas devem
caminhar lentamente entre os obstáculos sem a
venda, com a finalidade de gravar o local em
que eles se encontram.
As pessoas deverão colocar as vendas nos
olhos de forma que não consigam ver e
permanecer paradas até que lhes seja dado um
sinal para iniciar a caminhada. O animador com
auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente
e sem barulho, tirarão todos os obstáculos da
sala. O animador insistirá em que o grupo tenha
bastante cuidado, em seguida pedirá para que
caminhem mais rápido. Após um tempo o
animador pedirá para que todos tirem as
vendas, observando que não existem mais
obstáculos.
Compartilhar: Discutir sobre as dificuldades e
obstáculos que encontramos no mundo,
ressaltando porém que não devemos temer,
pois com confiança, vontade e sem medo
conseguimos ultrapassar todos os obstáculos.
Dinâmica: Dinâmica dos Recadinhos
MATERIAL: Papel e Caneta
Fazer um círculo entre as pessoas presentes e
cada um coloca o seu nome na folha e de
seguida passa a folha para pessoa do lado.
Conforme cada um recebe uma folha, deve
deixar um recado com elogios, palavras de
ânimo ou conforto, versos, etc.
No final, cada um receberá sua própria folha
com mensagens especiais para guardar de
recordação.
É uma actividade muito especial e interessante
pois normalmente recebe-se elogios que nem
se imagina receber.
Dinâmica: Recordações da infância
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Experiência de Vida.
Objectivo: Proporcionar o conhecimento
recíproco da infância de cada participante.
Material: Perguntas preparadas pelo
coordenador em número superior ao número de
participantes.
Observação: Deve-se evitar perguntas que
levem a recordações tristes.
Descrição: Cada participante recebe
aleatoriamente uma pergunta e lê em voz alta
para os demais, respondendo-a de seguida. As
perguntas podem ser reutilizadas.
Propostas de perguntas:
- Como era o seu melhor amigo(a)?
- Como o seu pai gostaria que você fosse?
- O que você imaginava ser quando fosse
grande?
- Quais os seus sonhos de infância?
- Qual a melhor lembrança do seu padrinho?
- Qual a melhor lembrança do seu pai?
- Qual a melhor lembrança da sua infância?
- Qual a melhor lembrança da sua mãe?
- Qual a sua primeira grande alegria?
Caixeiro-viajante
Objectivo: Estimular a COMUNICAÇÃO. Como
falar com um objectivo específico para uma
determinada assistência de modo concreto e
claro sem pouco tempo. Como tornar atraente a
mensagem que se transmite.
Material necessário: diferentes produtos para os
participantes de cada grupo.
Descrição da Dinâmica: o coordenador da
dinâmica deve motivar as pessoas a se
imaginarem como alguém que está numa feira
pública a vender alguma coisa para os milhares
de espectadores.
Pode ser um objecto ou uma ideia.
Divididos em grupos, os participantes escolhem
o que irão vender. De seguida, cada um expõe
o seu discurso de vendedor para o restante
grupo em 2 minutos. O vendedor, deve
gesticular, animar, gritar, fazer o que for
preciso para vender o produto (ou ideia).
Depois que todos tenham feito a sua “venda”, o
grupo avalia e escolhe o melhor vendedor.
Reunidos, cada grupo apresenta o seu melhor
vendedor. Podem, inclusive, resolver que todo o
grupo tentará vender um mesmo produto. Faz-
se uma votação para escolher o melhor
vendedor, justificando as razões da escolha
HIERARQUIZAR PROBLEMAS
Objectivo: indicar comunitariamente os
problemas e juntos discernir prioridades.
Material necessário: copo descartável com água
tingida de vermelho, vários alfinetes, papel e
caneta.
Descrição da dinâmica: em pequenos grupos,
discute-se quais são os maiores problemas
enfrentados em determinada área (saúde,
educação, trabalho, moradia...).
Cada pessoa escolhe três problemas que
considera os mais importantes. Em grupo,
coloca-se um copo descartável (plástico ou
papel) cheio de água com tinta vermelha.
Explica-se que o copo com a água significa o
povo com os seus valores, sua vida, suas
esperanças.
A cada problema indicado pelos sujeitos,
corresponde um alfinete que se crava no copo,
de maneira a que a água tingida começe a sair
pelos furos (cada furo equivale a um ferida de
sofrimento).
Caso a água tingida se acabe ainda antes de
todos os terem apresentado, pode-se
acrescentar mais água tingida, simbolizando
que se recebeu ajuda do exterior.
Enfiados todos os alfinetes, os participantes
devem responder qual buraco se deve tapar
primeiro e porquê.
É impotante que, à medida que os sujeitos vão
falando dos problemas, alguém os anote num
papel
DESENHO DOS PÉS
Objectivo: socializar, integrar, perceber a
necessidade de assumir compromissos, crescer,
valorizar-se.
Material necessário: uma grande folha de papel
e lápis colorido para cada participante.
Descrição da dinâmica: o coordenador da
dinâmica motiva todos os participantes a
desenharem num grande papel o próprio pé. De
seguida, encaminha a discussão, de forma a
que todos os participantes tenham
oportunidade de dizer o que pensam:
1.Todos os pés são iguais?
2.Estes pés caminham muito ou pouco?
3.Por que precisam caminhar?
4.Caminham sempre com um determinado
objectivo?
5.Quanto já caminhamos para chegar onde
estamos?
Após esta discussão, lembrar de pessoas que
lutaram por objectivos concretos e conseguiram
alcançá-los. Terminada a discussão, o
coordenador da dinâmica convida a todos que
escrevam no pé que desenharam algum
compromisso concreto que irão assumir.
O BONECO
Objectivo: discutir com o grupo a importância
de todos participarem, valorizando as suas
características próprias, e estabelecendo
acções em conjunto.
Material necessário: papel e caneta para cada
pessoa (ou grupo)
Descrição da dinâmica: até 10 pessoas: cada
um recebe uma folha de papel e, afastados uns
dos outros, desenham uma parte do corpo
humano. Em seguida, as pessoas se reúnem e
tentam montar um boneco a partir do que
desenharam (provavelmente haverá muitas
mãos e pés e nenhuma perna ou nenhum olho).
O coordenador pergunta então:
1.Qual a semelhança (e a diferença) entre o
boneco que se montou e o próprio grupo?
2.Quanto nosso grupo não tem olhos (ou boca,
perna, braço, pescoço...) o que acontece?
3.Quando o grupo tem muitas bocas (pernas,
braços, mãos, olhos...) o que acontece?
4.Como podemos mudar esta situação no
grupo. Dêem exemplos concretos.
No final da discussão, os participantes acabam
de desenhar as partes do boneco que ainda
faltam, dizendo da importância destas partes.
A COLAGEM
Objectivo: comunicar uma mensagem de
maneira criativa, usando instrumentos simples
e material impresso disponível (revistas,
jornais, etc.)
Objectivos: comunicar o resultado da reflexão
de um grupo sobre um tema, ajudar um grupo a
resumir as ideias mais importantes de uma
discussão; que todas as pessoas de um grupo
se expressem e trabalhem juntas.
Material necessário: uma cartolina para cada
grupo, revistas, jornais, tesouras, cola.
Descrição da dinâmica: o coordenador da
dinâmica explica em que consiste a colagem: é
um cartaz feito por diversas pessoas, com
recortes, fotos, ou outros, para comunicar o que
pensam sobre determinado tema.
Os grupos, de 5 a 8 pessoas discutem o tema.
Procuram fotos, recortes, letras de jornais e
outros para expressar o que discutiram.
Colam tudo numa cartolina. As diferentes
colagens são apresentadas em assembleia e
discute-se o que cada colagem quis dizer. As
pessoas que fizeram a colagem podem
complementar as interpretações, se for preciso.
CAÇA TESOURO
Objectivo: Ajudar as pessoas a memorizarem os
nomes uma das outra, desinibir, facilitar a
identificação entre pessoas parecidas.
Material necessário: Uma folha com o
questionário e um lápis ou caneta para cada
um.
Descrição para dinâmica: O coordenador
explica aos participantes que agora se inicia um
momento em que todos terão a grande
hipótese de se conhecerem. A partir da lista de
descrições, cada um deve encontrar uma
pessoa que se encaixe em cada item e colocar
o seu nome na linha.
1-Alguém com a mesma cor de olhos que os
seus: ____________________________
2-Alguém que viva numa casa sem
fumadores________________________________
3-Alguém que já tenha morado noutra
cidade______________________________
4-Alguém cujo primeiro nome tenha mais de
seis letras________________________
5-Alguém que use
óculos__________________________________________
______
6-Alguém que esteja com a camisola da mesma
cor que a sua___________________
7-Alguém que goste de
verde______________________________________
8-Alguém que tenha a mesma idade que
você________________________________
9-Alguém que esteja de meias
azuis_______________________________________
10-Alguém que tenha um animal de estimação
(Qual?)________________________.
Obs: Pode-se aumentar a quantidade de
questões ou reformular estas, depende do tipo
ou do tamanho do grupo.
A HISTORIA
Objectivo:
É um momento de descontracção, ajuda a
desenvolver a criatividade e a capacidade de se
trabalhar em grupo.
Material necessário:
Uma folha com 20 substantivos, 10 adjectivos e
5 verbos para cada grupo. Papel e caneta para
que possam anotar a história que tiverem
inventado.
Descrição da dinâmica:
Cada equipa tem que inventar uma história em
que entrem as palavras anotadas na folha de
papel, na sequência em que estão anotadas. Os
substantivos e adjectivos devem ter os mais
diferentes significados para que a história se
torne bem mais interessante.
O coordenador da dinâmica explica o que terá
que ser feito e os grupos terão cinco minutos
para preparar a sua história.
Cada grupo lê a sua história em voz alta para os
demais. Ganha a equipa que respeitar melhor a
sequência dada na folha, que usar todas as
palavras, que tiver feito a história dentro do
prazo.
DIZENDO POR DIZER
Objectivo:
A partir de uma frase pronta, a pessoa
desenvolva ideias coerentes. E aprenda a
manifestar sua opinião.
Material necessário:
Uma frase para cada participante.
Descrição da dinâmica:
Cada participante recebe uma frase (ou
escolhe.
O coordenador da dinâmica dá 15 minutos para
que cada um, em silêncio, organize as ideias
para, em 5 minutos, explicar o significado da
frase e elabore um discurso que convença o
grupo de que a afirmação é verdadeira.
O grupo deve ter um cronometrista e todos os
participantes devem anotar o que pensam do
discurso de cada um dos companheiros do
grupo.
O coordenador deve estar atento para que não
seja um debate de ideias, mas análise da lógica
e da capacidade de convencimento de quem
está a falar.
Sugestões de frases:
1. A bomba está prestes a explodir
2. O circo vale mais do que o pão.
3. Um por todos, todos por um.
4. A causa verde dá dinheiro.
Última edição por Ana Jorge dia Sex Fev 06,
2009 1:14 am, editado 1 vezes
____________________________________
SLOGAN
Material necessário:
Papel e caneta para todos os participantes.
Descrição da dinâmica:
O coordenador explica o que é um slogan:
É uma mensagem ou ideia simples,
apresentada numa frase original, sintética,
sonora, visualizável, fácil de memorizar e que,
ao ser divulgada, seja de fácil entendimento e
de fácil repetição. Alguns exemplos podem ser:
É melhor perder um minuto na vida que perder
a vida num minuto;
O coordenador encaminha a formação de
grupos e pede que cada grupo faça um slogan
sobre o conteúdo principal discutido durante o
encontro, ou sobre qualquer outro assunto.
De seguida, cada grupo apresenta o slogan que
inventou e também o processo que fez para
chegar a ele.
O grupo completo escolhe dois ou três slogans
que considerem os melhores. O slogan pode vir
acompanhado de desenhos, cartazes, música
ou encenação.
BAILE DE MASCARAS
Objectivo:
Comparar a auto-imagem com a imagem que
os outros têm de determinada pessoa.
Material necessário: Nenhum.
Descrição da dinâmica:
O coordenador explica aos participantes que
eles vão-se preparar para um baile de
máscaras.
Deverão comportar-se de acordo com a
máscara que receberem, porque ninguém vai
definir a sua própria máscara.
Um participante sai da sala por instantes, o
grupo decide que máscara lhe vai dar, a partir
do seu comportamento, suas atitudes diante do
grupo, seu modo de ser, das suas
características mais acentuadas. Ou seja, ele
pode receber a máscara de um bicho, de uma
planta, de um objecto, de outra pessoa, etc.
O participante retorna à sala e o grupo
comunica que máscara escolheu e pedem que o
sujeito explique porque recebeu esta máscara.
Depois, o grupo apresenta a reflexão feita.
Deve-se observar (e anotar) as reacções do
indivíduo.
O processo repete-se com todos os
participantes do grupo.
O coordenador deve estar atento para que o
diálogo aconteça, dando espaço para o sujeito
que está mascarado e para o grupo que está a
mascarar.
Deve-se evitar que o grupo ridicularize alguém.
Após o "baile", pode haver um momento em
que todos dizem o que sentiram durante a
dinâmica.
O Construtor Cego
Objectivo:
Trabalhar com limitações, habilidades, trabalho
em equipa, comunicação.
Duração: 25 minutos aproximadamente.
Material Necessário:
Cartolina cortada em vários tamanhos e
formatos, papel de alumínio, tesoura, cola e
agrafador para cada dupla.Venda para os olhos
e cordel para amarrar as mãos.
Procedimento:
1. Formar duplas, onde um representará o
papel de um cego (com a venda nos olhos) e o
outro ficará com as mãos atadas (amarrar as
mãos para trás.).
2. Cada dupla deverá confeccionar um
recipiente para armazenar água da chuva,
imaginando-se que estão numa ilha deserta e
árida e o prenúncio de um temporalaproxima-
se.
Para isso, terão 15 minutos para a construção.
3. Após o tempo estipulado, invertem-se os
papéis da dupla e reinicia-se a confecção de
outro recipiente;
4. Comentários.
Observações: Pode-se permitir ou não a
construção completa do recipiente. Fica a
critério do animador.
A Casa
Objectivo:
Proporcionar a auto-avaliação de valores,
história de vida pessoal, rever-se ou projetar-se
em objectos ou ambientes, relembrando
situações.
Duração:
Aproximadamente 40 minutos.
Material Necessário:
Equipamento de som (CD, cassete ou similar),
com a música relaxante.
Procedimento:
Antes de iniciar, o animador contextualiza o
grupo, dizendo que cada pessoa irá visualizar,
mentalmente, a sua casa (ou algum ambiente,
local onde já viveu, com que tenha
familiaridade) e se identificar com algum
objecto, projectando-se a si próprio nesse
objecto.
Convidar os participantes a se espalharem pelo
ambiente, no chão, que deverá estar sem
cadeiras e limpo.
Colocar a música e sugerir que, durante a
execução, as pessoas procurem “viajar” até o
local que gostariam de recordar ou “estar”
nesse momento.
Escolher o objecto ou ambiente desse local
lembrando e projetar-se nele.
Pensar em como seria se fossem o próprio
objecto ou ambiente e por quê.
Cada pessoa poderá escrever as suas
“imagens” ou, simplesmente, no final,
verbalizar os seus sentimentos ou relatos.
O que significa voltar para casa? Como é o meu
lar?
Última edição por Ana Jorge dia Sex Fev 06,
2009 1:15 am, editado 1 vezes
____________________________________
O Preço do Stresse
Objectivo:
Este é um exercício simples que leva os
participantes a examinar a forma como
alocam recursos para resolver os seus
problemas. Tornar os participantes do
grupo conscientes dos recursos que usam
para resolver problemas. Levar os
participantes a realocar os recursos de
forma a torna-los mais produtivos.
Duração: 10 a 15 minutos
Material Necessário:
Dinheiro de jogar no valor de 100€ para
cada participante.
Procedimento:
a. Informe os membros do grupo que eles
vão atribuir preços aos seus problemas.
Antes de começarem, entretanto, eles
devem identificar tanto os grandes como os
pequenos problemas que enfrentam
diariamente.
b. Depois de terem cumprido esta etapa,
dá-se a cada um dinheiro trocado (moedas
e notas de todos os valores) no valor de
100€.
c. Diz-se que eles devem destinar parcelas
de dinheiro para os problemas que
identificaram. As quantidades alocadas
devem representar a quantidade de tempo
que empregam todos os dias para resolver
especificamente esses problemas.
d. Quando todos tiverem completado essa
etapa, pede-se que registem os valores que
alocaram para cada um dos problemas.
e. A próxima etapa é pedir-lhes que
refaçam o exercício, porém, de acordo com
o que acham que seria um investimento
mais lógico do tempo e dos recursos de que
dispõem para cada problema.
f. Eles devem registar as novas quantias e
comparar com as quantias originais. A
realocação desses recursos deve ser
discutida e os participantes devem anotar
que mudanças vão fazer após o término da
dinâmica.
Observações: Pontos para discussão:
1. Qual é a diferença entre as quantias
alocadas nas duas etapas?
2. Alguém não ficou surpreso com as
diferenças?
Torre de Controlo
Duração: Aproximadamente 20 minutos.
Material Necessário:
Um apito, uma cadeira, uma caixa com
panos, fitas, chapéus…
Procedimento:
Disposição do grupo: em semicírculo, de
frente para o animador.
Etapa I:
- Desafiar o grupo a responder, com
prontidão, às orientações da torre de
comando.
- Quem orienta é o animador.
- Mediante 4 sinais, os participantes agirão
de forma diferenciada:
* 1 palma: deslocar-se pela sala, usando
somente um pé e movimentando os braços
para cima;
* 2 palmas: sentar-se no chão;
* 3 palmas: caminhar segurando o joelho;
* 1 apito: formar um círculo.
O facilitador realiza um treio. A seguir, varia
os comandos e vai eliminando aqueles que
responderem de forma incorreta.
Etapa II:
Solicitar um voluntário. Ao se apresentar, o
voluntário deverá criar novas formas de
comando e conduzir a actividade. Colocar à
sua disposição uma caixa com alguns
objectos intermediários (panos, chapéus,
fitas). Escolher mais um ou dois voluntários
tendo em atenção para que o tempo
máximo no comando seja de 5 minutos por
pessoa.
Finalização: Em círculo, abrir espaços para
comentários, sentimentos, dificuldades,
facilidades e outros que o grupo julgar
importantes. Relacionar a actividade à
necessidade da prontidão para responder
às exigência diárias.
Observações: As ordens podem ser
alteradas consoante a forma e a
capacidade de cada grupo.
Bazar da Troca
Objectivo:
Reflectir sobre mudanças de
comportamento, redimensionamento de
atitudes, valores.
Duração: Aproximadamente 50 minutos.
Material Necessário: Mesa, cartolina e
caneta.
Procedimento:
O animador deverá, com antecedência,
montar um espaço para o bazar, com o
nome “Bazar da Troca”.
a. Solicitar um voluntário que irá até o
canto do bazar para fazer a sua troca.
Esse voluntário poderá trocar de tudo no
bazar: tristeza, problemas, calvície,
egoísmo, etc. Para isso, ele deverá escolher
alguém do grupo para efectuar a troca -
essa pessoa será o “dono”
CIRCUNSTANCIAL do bazar. Esse “dono”
procederá da mesma forma que o anterior
e, assim, sucessivamente, até que todos
tenham passado pelo bazar.
b. Aquilo que se deixa no bazar não pode
ser devolvido.
c. A pessoa que vai trocar dirige-se ao
“dono” do bazar e diz: “Eu tenho muita
INTOLERÂNCIA e gostaria de fazer uma
troca consigo, onde eu possa ganhar um
pouco da sua PACIÊNCIA - o que gostaria
receber de mim?”.
d. O “dono” do bazar diz: “Aceito a sua
INTOLERÂNCIA, desde que você me passe
"FORÇA DE VONTADE”.
e. E, assim, sucessivamente, até que os
outros “donos” de bazar e “trocadores” se
revesem.
Finalizar com um bom relaxamento,
levando os participates a sentirem-se,
realmente, livres dos seus “fardos”.
Proceder a outros comentários.
A Viagem
Objectivo:
Processar escolhas, trazer à consciência os
critérios inconscientes que utilizamos para
processar escolhas.
Duração: Aproximadamente 1 hora.
Material Necessário: Fotos de pessoas
famosas em grande quantidade.
Procedimento:
1. Colocar fotos de pessoas famosas em
grande quantidade
2. Informar os participantes, que cada um
ganhou uma viagem para duas pessoas e
que as pessoas que planeavam levar
tiveram um imprevisto de última hora e
poderão ser substituídas.
3. Portanto, cada participante, deverá
escolher entre as fotos espalhadas, três
pessoas com que teriam prazer em fazer
esta viagem e três pessoas com quem
jamais viajariam e explicar o porquê de
cada escolha.
Observações: Esta dinâmica tem o
objectivo de trazer a tona, os critérios de
avaliação de cada um, os valores, a
discriminação, os pressupostos, os rótulos,
a subjectividade com que realizam cada
escolha, as suas pré-concepções, etc
Remédio para o Coração
Objectivo:
Aprofundar relacionamentos, possibilitar a
auto-ajuda, companheirismo.
Duração: Aproximadamente 40 minutos.
Material Necessário: Cápsulas de remédio
vazias, equipamento de som (CD, cassete
ou similar), frases em papel bem
pequeninas.
Procedimento:
a. Preparar as frases e colocá-las,
previamente, dentro das cápsulas.
b. Falar que foi lançado no mercado,
recentemente, um remédio supermilagroso,
e que as pessoas, ao tomá-lo, nunca mais
se sentirão doentes.
c. “Nós trouxemos algumas cápsulas desse
remédio hoje para vocês e vamos distribuí-
las”.
d. Distribuir as cápsulas aos participantes e
solicitar que não tomem ainda o seu
“remédio”.
e. Sugerir que cada pessoa abra a sua
cásula e, quem quiser, leia a mensagem
nela contida.
f. Sugerir que as pessoas troquem as suas
mensagens.
É opcional o animador pedir alguns
comentários
A coisa mais importante do mundo
Objectivo:
Propiciar o desenvolvimento da auto-
estima. Ideal para ser utilizada na
sensibilização para a Saúde.
Material Necessário:
Uma caixa com uma abertura e um espelho
dentro, em condições de refletir a imagem
de quem olha por fora.
Procedimento:
Averiguar com grupo quais são as sete
maravilhas do mundo.
Quando umas quatro já tiverem sido
citadas, desviar para a maravilha que
vamos poder contemplar agora.
Maravilha maior que todas essas citadas, e
que não está incluída em nenhum sistema
de classificação.
Desenvolvimento:
Pedir que cada um venha até o centro da
sala e olhe dentro da caixa, para
contemplar a coisa mais importante do
mundo.
Exigência: ninguém pode dizer nada,
enquanto todos não a tiverem visto.
Processamento:
Perguntar ao grupo:
Quem viu realmente a coisa mais
importante do mundo?
O que você viu é realmente a coisa mais
importante para si?
A partir dos comentários do grupo pode-se
criar um clima de reflexão em torno da
importância que temos atribuído às
questões relativas ao nosso bem-estar.
Eu Queria… Eu quero
Objectivo:
Exercitar a determinação, o fazer
acontecer, a automotivação para se fazer
comprometer com os desejos pretendidos.
Procedimento:
Esta vivência é simples, porém muito
profunda, exatamente porque sugere às
pessoas, de uma forma muito rápida e
prática, o redimensionamento da sua forma
de pensar e visualizar os seus objectivos.
Lembra-se quando era criança?
Decididamente, “EU QUERO” estava
sempre em alta, e de uma forma
determinada.
a. Pedir aos participantes para que fiquem
o mais confortavelmente possível nas suas
cadeiras, relaxados.
b. “Experimentem fechar os olhos durante
quinze segundos… Durante esse tempo,
procurem pensar em algo, alguma coisa,
sonho, objectivo, que possam ‘verbalizar’
mentalmente: EU QUERIA MUITO… EU
QUERIA…”.
c. Dar um sinal para que todos abram os
olhos.
d. “Mudem de posição nas suas cadeiras e
fechem, mais uma vez, os olhos durante
mais quinze segundos”.
e. “Desta vez, pensem em algo que possam
‘verbalizar’, mentalmente: EU QUERO
MUITO… EU QUERO…”.
f. Sinalizar para que abram os olhos e
proceder alguns comentários:
-> O que foi mais significativo: quando
vocês pensaram EU QUERIA ou EU QUERO?
-> Qual foi o desejo que vocês “viram”
realizado?
-> EU QUERIA dá a ideia de quê?
*** Para quase 100% das pessoas, EU
QUERO tem uma diferença significativa
positiva do EU QUERIA.
Quando elas pensam “EU QUERO”, já se
vêem a realizar os seus desejos.
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O Amigo Secreto
Material Necessário:
- Estrelas com os nomes dos participantes
- CD música clássica
- Folhas papel
- Canetas e lápis coloridos
- Crachás
Procedimento:
a) Entregar aos participantes estrelas com
o nome de outro participante, solicitando
aos mesmos guardar sigilo quanto ao nome
recebido e se for o próprio nome devolver
ao animador e, tirar outro.
b) Colocar uma música clássica de fundo.
Solicitar a todos que caminhem pela sala e
observe disfarçadamente a pessoa cujo
nome está com ele, continuar caminhando
e pensando de que forma poderia
representar a pessoa.
c) Solicitar para que todos desenhem como
imagina ser a pessoa em questão, quanto
a:
- O que ela gosta de comer
- Qual a cor preferida
- Que presente daria a esta pessoa
d) Os participantes apresentam a pessoa
cujo nome está com ele. O apresentado
coloca-se no final, concordando ou
discordando e argumentando os porquês.
Identificação Pessoal com a Natureza
Objectivos: Auto conhecimento
Material:
Imagens da natureza, papel e caneta.
Desenvolvimento:
1. Contemplação da natureza.
Cada um procura um elemento na natureza
que mais lhe chama a atenção e reflectir:
Porque o escolhi? O que ele me diz?
APRENDER COM OS PROBLEMAS
OBJECTIVO
Reflectir, aceitar e aprender com as
vivências problemáticas, dolorosas e/ou
conflituosas
I. O animador solicita aos participantes que
seleccionem uma pessoa do grupo que lhe
inspire confiança.
II. O animador indica-lhes para que se
sentem frente a frente e pensem numa
situação problemática, dolorosa ou
desagradável, a qual um deles deve relatar
ao seu companheiro, enquanto o escuta
atentamente, sem comentários nem
críticas, só expressando a sua comprensão.
Uma vez que terminado, a pessoa que
escuta deverá perguntar-lhe o que pensa o
que lhe pode ter ensinado esta experiência.
III. Ao terminar esta actividade, trocam-se
os papéis, e realiza-se o mesmo
procedimento.
IV. Comenta-se em grupo o exercício.
V. O animador guia o processo, para que o
grupo analise como se pode aplicar o que
aprenderam à sua vida.
BOAS OU MÁS NOTÍCIAS
OBJECTIVO
Que os participantes percebam o impacto
que o ambiente tem na sua atitude pessoal.
MATERIAL:
Cartazes com uma mensagem positiva
diferente em cada um.
DESENVOLVIMENTO
I. O animador inícia uma breve conversação
com o grupo: A quem lhe aconteceu algo
esta semana que queira partilhar com o
grupo? Que notícia da actualidade nacional
vos chamou a atenção?
II. O animador divide o grupo em subgrupos
de quatro participantes cada um.
III. O animador mostra-lhes o títulos das
notícias, fotografías e pergunta ao grupo:
Sabiam destas notícias?
O animador escuta algumas opiniões e
comenta: Os meios de comunicação
destacam mais as notícias negativas que as
positivas. Às vezes somos contagiados e
nas nossas conversas diárias fazemos algo
parecido; destacamos mais o mal que nos
acontece que o bom. Cada um recorde as
coisas boas que lhe aconteceram o ano
passado. Escolha uma delas e comente-a
com o seu grupo.
VI. As equipas escolhem aquela que mais
impacto lhes causou e o protagonista
partilha-a com todo o grupo.
V. As pessoas escolhidas pelas equipas
partilham a sua boa notícia.
VI. Cada boa notícia provoca em nós muitos
sentimentos, faz-nos valorizar a vida.
VII. Na cartolina estão coladas mensagens
positivas. O animador convida
representante de cada equipa a retirar uma
mensagem.
VIII. Indica-lhes que têm que trabalhar
sobre a importância que tem a mensagem
que seleccionaram na sua atitude.
IX. Os subgrupos reúnem-se e um
representante de cada subgrupo apresenta
as conclusões a que chegaram.
X. O animador guia o processo, para que o
grupo analise como se pode aplicar o que
foi aprendido à sua vida.
Caça ao criminoso
Trata-se de uma dinâmica muito útil em
grupos pouco estruturados.
São distribuídas 27 pistas (todas
verdadeiras) de um crime e o objectivo é
descobrir quem matou, quem morreu, qual
o objecto do crime, qual o seu motivo e a
que horas aconteceu o mesmo.
No entanto, há ainda outras regras: as
pistas são distribuídas aleatoriamente entre
todos os participantes e nenhum
participante pode trocar as suas pistas com
os restantes. De tal modo que o grupo deve
estruturar-se de modo que cada um possa
ler a(s) sua(s) pista(s) aos restantes.
Revela-se uma actividade interessante,
hilariante e geradora de conflito e
discussão intra-grupo.
Normalmente gera-se grande confusão que
o próprio grupo deve gerir sem a
intervenção do formador. No final o grupo
estrutura-se e chega, normalmente, às
respostas pretendidas.
O Circo
Objectivo
Analizar a situação actual do grupo
Saber como cada participante do grupo vê
os restantes membros.
Material
Cartões com as funções do circo (Imagens
e/ou Escrito) [Um baralho para cada
participante]
Desenvolvimento
Somos artistas de um circo. A tarefa é dar a
cada um dos companheiros o papel que
pode desempenhar, dadas as
características que foram descobertas ao
longo dos encontros, reuniões, palestras,
atividades, etc. realizadas com ele.
Cada um escolhe os cartões com os papéis
atribuídos a cada um dos parceiros,
pensando sempre o porquê daquela
escolha.
Depois abre-se um breve espaço para
discussão e debate de ideias.
Exemplos de Funções
Empresário
Bailarino(a)
Fakir
Trapezista
Lança Chamas
Acrobata
Apresentador
Maquilhador
Malabarista
Salto Mortal
Director de Orquestra
Músico
Mágico
Domador de Feras
Equilibrista
Palhaço
Domador de pulgas
Etc...
Troca de Personalidades
Objectivos
Identificar a própria personalidade através
de outros membros do grupo
Discutir temas com o ponto de vista
diferente do seu
Material
Cartões com diferentes características e
comportamentos de personalidade (amigo,
rezingão, desinteressado...) [tantos quanto
o número de sujeitos do grupo]
Desenvolvimento
Distribui-se um cartão a cada sujeito e
propõe-se a discussão de um tema que
agrade a todos.
O Objectivo será que cada um se comporte
consoante o papel que lhe calhou.
Observações
Pode no final da dinâmica gerar-se um
debate ou partilha de ideias e sentimentos.
Por exemplo, se alguém identificou uma
característica própria em algum
companheiro: como se sentiu?
Como se sentiram a discutir com uma
característica diferente da sua? foi fácil? é
fácil colocar-se no lugar de outro?
Última edição por Ana Jorge dia Sex Fev 06,
2009 1:18 am, editado 1
vezes____________________________________
de empatia e estimular o processo de
conhecimento do outro.
MATERIAL:
Papel e lápis.
PROCESSO:
O animador explica que “todos nós temos
características que são mais marcantes e
visíveis aos outros”.
Distribuir papel e lápis, onde cada pessoa
escreverá uma frase que resume aquilo que
ela é e o que faz de melhor.
Exemplo:
(José) “Sou um batalhador incansável pela
justiça.”
(Roberta) “Sou sensível à miséria e não me
canso de ajudar os pobres.”
Fixar os papéis no peito, e todos, ao som de
uma música (suave) passeiam pela sala,
lendo as frases dos demais.
Solicitar que formem pares ou tríades com
as pessoas cujas frases lhes
chamaram a atenção.
Retornar após (mais ou menos) quinze
minutos para o grupo maior, onde
os membros de cada dupla (ou tríade)
apresentam um ao outro, salientando os
aspectos positivos do encontro.
CAIXINHA DE SURPRESAS
OBJECTIVOS:
Despertar e exercitar a criatividade do
grupo.
MATERIAL:
Caixinha com tiras de papel onde se deve
escrever previamente algumas
tarefas engraçadas, som com cd ou
gravador.
PROCESSO:
Formar um círculo. A caixinha deverá
circular de mão em mão, até que o som da
música pára simultaneamente.
Aquele que estiver com a caixinha no
momento em que a música parar, deverá
tirar de dentro da caixinha um papel com a
tarefa e executá-la.
Como é que me vêem… e eu, como é
que me vejo?
Objectivo:
Observação e tomada de consciência dos
aspectos positivos e negativos da própria
personalidade e da personalidade dos
outros.
Material:
Lápis e folhas de papel
Desenvolvimento:
O animador convida os participantes a
sentarem-se em círculo e distribui por cada
membro uma folha de papel e um lápis.
Cada membro do grupo tem um número
que o representa. Na folha que lhes foi
entregue coloca-se uma sequência
progressiva de números, tantos quanto o
número de pessoas envolvidas no jogo.
Os participantes, no espaço da folha a
seguir ao número representativo de cada
pessoa, escrevem uma apreciação
sintética, ou um adjectivo, ou uma
característica que diga respeito ao membro
que possui tal número, não esquecendo de
escrever também o próprio número. O
animador recolha as folhas – que devem ser
anónimas – e lê em voz alta tudo o que foi
escrito pelo grupo a respeito de um
determinado membro identificado pelo
número que lhe foi dado antes. Deste
modo, obtem-se um conjunto de
caracteristticas da personalidade de cada
um dos componentes do grupo, tal como
aparecem aos olhos dos outros.
Sugestões para o animador:
O animador convida cada um dos
participantes a comentar, aceitar,
discordar, ou aprovar tudo o que foi dito e
sublinhado pelos restantes membros do
grupo.
Tapete mágico
Objectivos
Reforçar o conhecimento interpessoal num
grupo e ajudar a criar um clima que
favoreça um o seu adequado
funcionamento.
Material
Uma folha de cartolina, pano ou tapete.
Breve descrição
A dinâmica consiste em propor aos
participantes a realização de uma
actividade com o objectivo de aprofundar o
conhecimento interpessoal através da
partilha de informações sobre um objecto
com significado pessoal que tenham
consigo no momento de realização da
actividade.
Dinamização
Reunir os participantes de modo a formar
uma roda (sentados no chão) e colocar no
centro da mesma a folha de cartolina, pano
ou tapete. Começar por apresentar a
actividade enumerando os seus propósitos
e descrevendo-a sucintamente.
Pedir que cada participante (incluindo o
animador) coloque sobre o "tapete mágico"
um objecto que tenha consigo e ao qual
atribua um significado pessoal relevante.
Depois de todos terem colocado o
respectivo objecto informar que a parte da
dinâmica que se vai realizar em seguida é
facultativa (ainda que importante tendo em
atenção os objectivos) e que durante a
realização da mesma os participantes não
devem comentar nada do que for dito ou do
que acontecer.
Informa, então, que os participantes, um de
cada vez e começando pelo animador,
devem revelar ao grupo o objecto que
colocaram no tapete e partilhar com o
grupo qual o significado especial que tal
objecto tem para si.
A exploração da dinâmica pode incidir
sobre a concretização dos objectivos
(ficámos a conhecermo-nos melhor?) e/ou
sobre o que cada um sentiu (foi fácil
participar?).
Observações
Importa ter presente que esta dinâmica só
deve ser realizada com um grupo onde o
conhecimento e as interacções
interpessoais sejam já significativos.
O animador deve ter consciência de que a
dinâmica pode, ocasionalmente, provocar
um clima fortemente emotivo com o qual o
animador poderá ter de lidar.
Poderá ter de dar algum suporte (não
verbal) a participantes que se emocionem
mais no decorrer da actividade e evitar que
comentários ou atitudes não verbais
possam ferir elementos mais fragilizados,
contribuindo para desunir, em vez de unir o
grupo.
A maior ou menor emoção que colocar na
apresentação do seu próprio objecto poderá
condicionar fortemente o desenrolar da
dinâmica.
Dar e receber afecto
Objectivos
Experimentar situações relacionadas com
dar e receber afecto.
Breve descrição
Dinâmica que permite aos participantes
experimentar uma situação em que têm de
dar e receber afectos em grupo. Pode
contribuir para facilitar a livre expressão de
emoções positivas no relacionamento
interpessoal num grupo e, em alguma
medida, trabalhar a auto-estima dos
participantes.
Dinamização
O animador, pede ao grupo que forme uma
roda, e começa por apresentar o exercício,
salientando que para a maioria das
pessoas, dar e receber afecto levanta
algumas dificuldades. Por vezes, é mesmo
mais fácil criticar, dizer mal, do que elogiar,
dizer bem.
A proposta desta actividade é a de permitir
que experimentar e, se possível,
ultrapassar tais dificuldades de um modo
intenso.
O animador solicita que um membro se
ofereça voluntariamente para se colocar no
centro do círculo com os olhos fechados.
Depois pede que os membros, um de cada
vez e evitando silêncios demorados,
exprimam os seus sentimentos positivos
em relação ao membro que está no centro
através de frases curtas que comecem pelo
nome do participante (João, gosto de ti!,
João acho que és uma pessoa inteligente,
etc.).
Permitir que todos os que desejem ocupem,
à vez, o centro do círculo para
experimentarem a sensação de receber
afectos.
Num segundo momento, e se desejarmos
uma experiência mais intensa repetir a
dinâmica do seguinte modo: o voluntário no
centro pode ter os olhos abertos e reagir de
modo não verbal aos elogios; os elementos
do grupo devem aproximar-se do voluntário
no centro procurando olha-lho nos olhos
enquanto lhe dizem a mesma frase curta
que pode ser complementada por um gesto
não-verbal de afecto (um beijo, um abraço,
um tocar nas mãos, etc.).
A exploração do exercício deve incidir nos
sentimentos sentidos pelos participantes
quando exprimiram e/ou quando receberam
afectos.