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DINAMICAS DE GRUPO VOLTADAS PARA O ESTUDO DO EVANGELHO

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DINAMICAS DE GRUPO

VOLTADAS PARA O ESTUDO DO EVANGELHO

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DINÂMICAS DE GRUPO

1) Dinâmica voltada para o estudo do Evangelho Objetivos • Sermão da Montanha como caminho de autotransformação. • A felicidade como uma possibilidade para o homem na Terra. • Como o homem pode atingir essa felicidade. • Quando Jesus nos coloca: “Buscai o Reino de Deus e a sua Justiça e tudo mais

vos será acrescentado”, esta busca se concretiza através do entendimento e sobretudo da vivência das Leis de Deus. É no cumprimento dessas leis que o Ser Humano deve direcionar a sua vida na busca da perfeição.”

- Vamos , hoje, analisar o Cumprimento da Lei a partir da frase lapidar de Jesus: “Com efeito eu vos asseguro que se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus” Desenvolvimento

• Colocar a frase em forma de cartaz . • Solicitar aos participantes que leiam a frase apresentada e relacionem este

ensinamento de Jesus com a sua vivência de justiça no Mundo. • Partilha no grupão de alguns voluntários .

Fala da Coordenação: Jesus, na passagem evangélica( Mt V:17 e 18/EE cap.I ), nos traz uma nova reflexão sobre as leis de Deus trazidas por Moisés. Ele não veio revogá-las, mas expressar a verdadeira essência que cabe ao ser humano para vivenciá-las. São seis reflexões ( Mt,V: 20 a 43 ) das quais trouxemos as quatro que em nossa opinião atendem mais de perto aos nossos objetivos atuais. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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2) AS OFENSAS - O ADULTÉRIO - A NÃO RESISTÊNCIA – O AMAR AOS INIMIGOS

Desenvolvimento: Dividir o grupo em equipes e distribuir para cada uma as passagens evangélicas selecionadas: AS OFENSAS “Ouvistes o que foi dito aos antigos não matarás. Eu porém vos digo que todo que se magoa contra seu irmão, estará sujeito a julgamento; e quem chamar seu irmão de tolo estará sujeito ao tribunal; e quem chamá-lo louco estará sujeito ao vale dos gemidos. Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, vai primeiro te reconciliar com teu irmão e depois vem apresentar tua oferta.” Como você, sinceramente. lida com as ofensas? As que você recebe e com aquelas que você provoca? O ADULTÉRIO Ouviste o que foi dito: ’não adulterarás’ Eu porém vos digo, que todo o que olha uma mulher casada, cobiçando-a, já adulterou com ele em seu coração. Se pois teu olho te faz tropeçar arranca-o e lança –o de ti; pois te convém mais que se perca um de teus membros, do que o teu corpo seja lançado na geena” Identifique como o adultério apareceu em sua vida e como você lidou com ele. A NÃO-RESISTÊNCIA “Ouviste o que foi dito ‘olho por olho e dente por dente’ . Eu porem vos digo não resistais ao mau, mas a qualquer que te bate na face direita, volta-lhe também a outra; ao que quer entrar em juízo contigo e tirar-te a túnica, dá-lhe também a capa; e quem te obriga a andar mil passos, vai com ele dois mil. Dá a quem te pede, e a quem te solicita empréstimos, não voltes as costas. Identifique os núcleos de resistência em sua vida e como você lida com essa situação

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-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O AMAR AOS INIMIGOS “Ouviste o que foi dito: ‘amaras o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo’. Eu porém vos digo: amai vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que vos torneis filhos de vosso Pai que está nos céus que faz levantar-se o sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. Porque se amardes aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem o mesmo os publicanos? Esse saudardes somente a vossos irmãos, que fazeis de especial? Não fazem o mesmo os gentios. Sede vós, pois perfeitos, como é perfeito vosso Pai Celestial. Identifique os seus inimigos internos e como você lida com eles. CONDUÇÃO PELO FACILITADOR:

• Solicitar que representantes das equipes apresentem suas conclusões. • Fazer o fechamento após a apresentação das equipes:

As Ofensas A justiça antiga não matarás como interrupção da vida física - digna de castigo. Jesus e a nova justiça - o homicídio moral é tão ou mais grave do que aquele e portanto passível de resgate doloroso. Assim temos 3 gradações de conseqüências: 1º o desgosto ou mágoa – quem se magoa permanecendo ressentido e sem perdoar, embora fique calado, perde a sintonia com Deus que é Amor; como, porém, o sofrimento é íntimo o seu resgate é pessoal, o seu julgamento é interno ;

2º quem se ofende com algo e se destempera , agredindo o outro com palavras de desprezo adquire um carma grupal já que sua ação ofendeu outra pessoa;

3º quem se ofende e exteriorizando a sua ira atribuindo ao outro palavras caluniosas, se torna culpado perante o tribunal geral porque a calúnia se espalhada não pode mais ser desfeita e o prejuízo causado não consegue ser remediado; foi pois adquirido carma coletivo que só pode ser resgatado pelo processo reencarnatório.

Demonstrando a superioridade do amor, Jesus salienta que este é superior ao sacrifício. Deixa ali a sua oferta e vá primeiro reconciliar-se com o teu irmão, mostrando-nos que a adoração e mesmo a oração não tem efeito se não estamos vivendo na freqüência do amor.

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O Adultério Neste passo Jesus esclarece as relações entre os dois sexos tocando em dois pontos essenciais: o adultério e o divórcio. Para Ele o adultério constituía-se a partir do olhar de desejo dos movimentos emocionais intenso que no interno do Ser pode dar origem ao ato. O adultério na lei mosaica era a infidelidade da espôsa ou da noiva ao seu senhor e que eram mortas a pedradas. Jesus perdoa a adúltera mas não perdoa a infidelidade nem o erro; tanto que continuando chama-nos a atenção sobre os escândalos. Tudo que traz tropeço para nós ou para os outros deve ser arrancado. Daí é preciso estar vigilante com relação aos nossos atos e as conseqüências que eles podem provocar para os outros. A Não-Resistência Neste trecho Jesus cita a lei do talião abolindo-a completamente e ordena que vivamos segundo a não-resistência. Não resistir ao mau nos propicia a permanência inalterável da paz espiritual. A bofetada na face direita exprime claramente o PERDÃO que não revida na mesma moeda. O tirar a túnica e oferecer o manto é o do perdão generoso em que se cede mais do que nos é exigido; o andar mil milhas é o não desistir do outro oferecer novas oportunidades quando solicitado. Não lutar a fim de não perder a paz espiritual. O atender aos pedidos de favores é ocasião de manifestar a nossa generosidade O dar a quem pede emprestado sem exigir retorno é o exemplo do desapego. O Amar aos Inimigos Neste trecho Jesus nos traz o aperfeiçoamento da lei do amor. Os inimigos devem ser amados, não apenas perdoados; deve-se fazer o bem a quem nos faça mal; que se deve abençoar os que nos amaldiçoam e orar pelos que nos difamam ou perseguem seguindo assim o exemplo do Pai que é Pai de todos e que ama a todos bons e maus concedendo a todos as mesmas oportunidades. Figurando o mal pelo negativo e o bem pelo positivo e perdão pelo zero temos as seguintes equações: ( --1 ) + ( --1 ) = --2 ( --1 ) + 0 = --1 ( --1 ) + ( +1 ) = 0 Prova-se , assim matematicamente que só o bem é capaz de extirpar o mal É a lição do AMOR INCONDICIONAL Encerramento : Leia novamente as frases que você recebeu e procure trabalhar durante a semana a superação que o Mestre está lhe pedindo através dela. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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3) A REGRA DE OURO

OBJETIVO: Sensibilizar os participantes para a importância do outro em nosso crescimento pessoal e como Jesus nos oferece o maior ensinamento de convivência de relacionamento interpessoal. QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: Qualquer número. DESENVOLVIMENTO

• Retomar a aula sobre Reforma Íntima colocando que o nosso processo de crescimento é sempre solidário e não solitário. Precisamos do nosso irmão, do nosso próximo para evoluirmos uma vez que não somos auto suficientes. Assim, vamos analisar o papel do outro em nossa evolução.

• Distribuir a cada componente do grupo meia folha de papel de ofício e solicitar que responda, no papel, a seguinte pergunta: O que eu tenho de melhor para oferecer ao meu próximo?

• Solicitar que colem a resposta no peito e que depois andem pela sala para que os demais companheiros possam tomar conhecimento do seu oferecimento.

• Após alguns minutos solicitar que andem pela sala de olhos fechados e quando a música parar abram os olhos e forme uma dupla com o companheiro mais próximo.

• Partilhem como essas qualidades foram conquistadas e como elas se manifestam em sua vida.

• Agora troquem as qualidades com o companheiro dizendo-lhes: “Troco com você parte da minha experiência de vida”.

• Partilha no grupão de alguns voluntários • Distribuir com as duplas os marcadores de papel com a frase “Tudo aquilo,

portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas. Mt. 7:12”

• Solicitar que as duplas analisem a lição evangélica e estabeleçam relações com o papel do próximo em nosso crescimento e o nosso papel no crescimento do próximo: família, colegas e amigos.

• Partilha no grupão Fala da Coordenação sobre:

• A interdependência entre todos os seres cria o equilíbrio no universo • A relação equilibrada com o outro é uma necessidade e um anseio do ser

humano. • A dificuldade de vivermos um relacionamento equilibrado. • A lição do Mestre: tomemos como forma de relacionarmos com o outro a nossa

experiência e as nossas próprias necessidades. Podemos entender as necessidades do outro a partir do contato com as nossas necessidades.

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• Conclusão: solicitar que leiam durante a semana o Cap. XI do Evangelho Segundo o Espiritismo.

Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas.

Mt. 7:12

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4) A PARÁBOLA DOS TALENTOS

OBJETIVO: Sensibilizar os companheiros para a necessidade do serviço na Casa Espírita, identificando a capacidade de cooperação que todos possuem. QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: Qualquer número.

DESENVOLVIMENTO Ler toda a parábola, sem os títulos. Abrir para uma breve partilha: quem a conhece, qual a parte ou as parte que mais lhes tocaram, que ensinamentos é possível identificar. Informar que vamos analisa-la considerando aspectos da nossa reforma íntima. Apresentar a parábola dividida segundo os tópicos abaixo: PARÁBOLA DOS TALENTOS

I O CRÉDITO

Um homem viajando para o estrangeiro, chamou seus servos e entregou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois, a outro um. A cada um de acordo com a sua capacidade. E partiu.

II ADMINISTRANDO O CRÉDITO

Imediatamente o que recebeu cinco talentos saiu a trabalhar com eles e ganhou outros cinco. Da mesma maneira o que recebeu dois ganhou outro dois. Mas aquele que recebeu um só tomou-o e foi abrir uma cova no chão e o enterrou.

III A PRESTAÇÃO DE CONTAS

Depois de muito tempo, o senhor daqueles servos voltou e pôs-se a ajustar contas com eles. Chegando aquele que recebera cinco talentos, entregou-lhe outros cinco dizendo: “Senhor, tu me confiaste cinco talentos. Aqui estão outros cinco que ganhei”. Disse-lhe

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o senhor: “Muito bem servo bom e fiel!. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei”. Chegando também o dos dois talentos, disse “Senhor, tu me confiaste dois talentos. Aqui estão outros dois que ganhei”. Disse-lhe o senhor: “Muito bem, servo bom e fiel! Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei.” Por fim, chegando o que tinha recebido um talento, disse: “Senhor, eu sabia que és um homem que colhes onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste. Assim, amedrontado, fui enterrar o teu talento no chão. Aqui tens o que é teu”.

IV A RECOMPENSA DA AÇÃO

A isso respondeu-lhe o senhor: “Servo mau e preguiçoso, sabias que eu colho onde não semeei e que ajunto onde não espalhei? Pois então devias ter depositado o meu dinheiro com os banqueiros e ao voltar, eu receberia com juros o que é meu. Tirai-lhe o talento que tem e dai-o àquele que tem dez, porque a todo aquele que tem será dado e daquele que não tem será tirado. Quanto ao servo inútil, lançai-o fora nas trevas: ali haverá choro e ranger de dentes!” . Mateus 25: 14-30 1ª Parte O CRÉDITO Colocar a transparência ou cartaz sobre o Crédito e proceder a leitura oral. Explicar o que significa crédito do ponto de vista econômico: adiantamento em dinheiro; o que é devido a alguém; adiantar ou dar em confiança. Do ponto de vista espiritual é tudo que nos é dado pela Providência Divina para facilitar o nosso processo evolutivo. Dentro dessa premissa pergunta-se por que os servos receberam créditos diferentes? Rápida partilha em duplas. Partilha no grupo de alguns voluntários Fala do Facilitador sobre alguns dos investimentos que a Providência Divina nos faculta: um planeta para reencarnarmos, o Livre Arbítrio, a Proteção Espiritual, a Família , o Trabalho, os Afetos os Amigos etc. Ao reencarnarmos trazemos conosco a herança das experiências que vivenciamos em vidas anteriores assim existem os mais e os menos experientes. Logo, a cada um segundo a sua experiência. Solicitar que os participantes façam contato com os talentos que possuem, como experiências reencarnatórias e definam de um a cinco , quantos talentos acham que trouxeram para essa reencarnação. Partilha de voluntários. 2ª Parte ADMINISTRANDO O CRÉDITO Leitura da parábola. Solicitar que analisem esta parte identificando situações em sua vida administradas de forma semelhante às apresentadas na parábola. Partilha rápida em trios. Solicitar que individualmente identifiquem o seu padrão de administração dos investimentos espirituais que receberam: utiliza-os bem, razoavelmente ou enterra-os. Que nota você se daria com relação a esta administração. Partilha de Voluntários.

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Fala do Facilitador sobre a administração dos talentos que recebemos ao reencarnar e do cuidado que precisamos ter no seu real aproveitamento. Essa administração define o nosso padrão de vida , a clareza que possuímos do nosso plano reencarnatório e do nosso processo evolutivo atual. 3ª Parte A PRESTAÇÃO DE CONTAS Leitura da passagem evangélica e explicar que na vida nada é de graça. Recebemos os investimentos do Senhor, mas temos que prestar contas e isso se faz através pela avaliação dos resultados referentes ao aproveitamento dos talentos que recebemos. Individualmente vamos avaliar esse aproveitamento identificando que tipo de servo somos, se o Senhor pode confiar em nós. Avaliem que talentos você conseguiu multiplicar e quais estão enterrados. Partilha de voluntários. Fala do Facilitador sobre ser fiel ao Senhor. Fiel vem da palavra fides que deu origem à palavra fidelidade. Ser fiel é manter a sua fidelidade. Fidelidade de princípios e de atitudes. A fidelidade como a honestidade não permitem variações. Ou se é fiel ou não. 4ª Parte A RECOMPENSA DA AÇÃO Leitura da passagem evangélica. Solicitar que em equipes os participantes analisem com cuidado essa parte da parábola , buscando identificar o que o Senhor quis dizer sobre depositar o dinheiro com os banqueiros; e por que tirar de quem não tem para dar a quem tem muito. Partilha do resultados das equipes. Fala conclusiva do facilitador. Segundo Carlos Pastorino em seu Sabedoria do Evangelho, a Parábola dos Talentos poderia chamar-se de a Parábola da Economia Espiritual. Ela nos faz refletir sobre o como administramos os recursos que a Providência Divina coloca ao nosso dispor para facilitar o nosso processo evolutivo. Cabe-nos a responsabilidade do bom ou do mau aproveitamento desses recursos. Entretanto alguns pontos ficam claros : nenhum de nós adentra à encarnação sem recursos uns mais outros menos dependendo do seu aproveitamento em vidas anteriores. Outro ponto de reflexão é que as oportunidades de crescimento são iguais para todos assim tanto o que recebeu cinco como o que recebeu dois multiplicaram seus talentos na mesma proporção: 100%. Isso porque ambos aproveitaram de forma semelhante os recursos recebidos. Desse modo não se justifica a resposta do servo que apenas recebeu um talento. Não soube ser fiel no pouco como poderá receber responsabilidades ou a confiança do senhor? Entregar o talento aos banqueiros pode ser analisado do ponto de solicitar-se ajuda quando se sente dificuldades na administração dos nossos talentos . Muitos são os banqueiros encarnados e desencarnados que o Senhor coloca á nossa disposição quando não conseguimos vencer as dificuldades, os desafios sozinhos. Dar a quem mais tem, refere-se: quem sabe aproveitar bem os seus talentos, mais responsabilidades ,mais confiança, mais recursos espirituais são oferecidos. Mas, àquele que enterra o que possui perde a oportunidade do crescimento espiritual e volta para o outro lado da vida sem

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resultados e precisará de nova oportunidade agora sem contar com aquele recurso para sua evolução. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

5) AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO OBJETIVO: Sensibilizar os participantes para a convivência fraterna e aceitação do outro DESENVOLVIMENTO Distribuir e ler a parábola. “O Reino dos Céus é comparado a um rei que quis tomar contas a seus servos. E tendo começado a tomar as contas, apresentou-se-lhe um que lhe devia dez mil talentos. E como não tivesse com que pagar, mandou o seu senhor que o vendessem a ele, e a sua mulher, e a seus filhos, e tudo o que tinha para ficar pago da dívida. Porém, o tal servo, lançando-se-lhe aos pés, fazia-lhe esta súplica: Tem paciência comigo, que eu te pagarei tudo. Então o senhor, compadecido daquele servo, deixou-o ir livre e perdoou-lhe a dívida. E tendo saído este servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem dinares; e lançando-lhe a mão à garganta o asfixiava, dizendo-lhe: Paga-me o que me deves. E o companheiro, lançando-se-lhe aos pés rogava, dizendo: Tem paciência comigo, que eu te satisfarei de tudo. Porém ele não atendeu: retirou-se e fez que o metessem na cadeia até pagar a dívida. Porém os outros servos, seus companheiros, vendo o que se passava, sentiram-no fortemente e foram dar parte a seu senhor de tudo o que tinha acontecido. Então o fez vir seu senhor e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei a dívida toda, porque me vieste rogar isso; não devias , logo, compadecer-te igualmente do teu companheiro, assim como eu me compadeci de ti? E, cheio de cólera, mandou seu senhor que o entregassem aos algozes, até pagar toda a dívida. Assim também vos tratará meu Pai celestial, se não perdoardes, do íntimo de vossos corações, aquilo que vos tenha feito vosso irmão.” Mt. 18:23-25 Dividir em grupos e solicitar que cada grupo e estabeleça as possíveis relações entre essa parábola as nossas dificuldades evolutivas e a Misericórdia do Pai em nossas vidas. Partilha de alguns voluntários Distribuir a letra da Oração de S. Francisco e solicitar que em dupla partilhem as lições contidas na oração e o tema estudado Coloque a música sobre a oração. Peça que ouçam em silêncio absorvendo a mensagem que é passada. Após alguns minutos em silêncio, solicitem que cantem dando-se conta dos seus sentimentos. Colocar em forma de cartaz a frase: Amai ao próximo como a si mesmo Solicite que cada participante coloque, em uma palavra, o sentimento que oferece ao grupo nesse momento. Fechamento da Coordenação: retomar a regra de ouro. Colocando também em forma de cartaz:

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Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas. Mt. 7:12

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- DINÂMICAS DE GRUPO A PARTIR DE MÚSICAS FUNDAMENTAL É SER FELIZ OBJETIVO: Promover o conhecimento e a integração do grupo. DESENVOLVIMENTO Colocar em cada lado dos ombros dos participante um pedaço de fita adesiva e lhes dê duas folhas de papel em branco. Dividir a letra da música Princípio do Prazer de Geraldo de Azevedo duas partes e dar cada parte a um participante.

Fundamental é ser feliz Geraldo Azevedo Juntos, vamos esquecer. Tudo que doeu em nós. Nada vale tanto para rever O tempo em que ficamos sós Faz a tua luz brilhar Pra iluminar a nossa paz O meu coração me diz Fundamental é ser feliz Juntos, vamos acordar o amor Carícias, canções Deixa entrar o sol da manhã A cor do som Eu com você, sou muito mais O princípio do prazer Sonho que o tempo não desfaz O meu coração me diz Fundamental é ser feliz Solicitar que procurem na sala o companheiro que possui a outra parte da letra. Solicitar que em dupla apreciem a letra da música, assinalando o verso que mais lhes chamou atenção e porque. Partilha no grupão de alguns voluntários. Colocar a música e pedir que cantem e dancem.

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Solicitar que peguem a 2ª folha e escrevam uma frase que exprima o seu compromisso com a vida. Partilha de alguns voluntários. Pedir que amassem a folha e formem uma bola. Facilitador: Esta bola representa a vida de cada um. Como a vida é algo que deve ser vivida com alegria vamos brincar com a nossa vida, jogando com essa bola sem contudo descuidarmos del. Não a deixem cair, nem a percam. Agora vamos desamassar a bola com todo cuidado e carinho essa é a nossa vida e só nós podemos cuidar dela. Coloque a folha junto ao peito e cuidadosamente vá desamassando a folha. Não se incomode com as mossas do papel . Possuímos muitas cicatrizes em nossa vida e cada uma delas representa um aprendizado. Uma vida sem ela é uma vida em branco. Podemos fazer da nossa vida o que quisermos, aqui, vamos transformar a nossa vida numa flor. Solicitar que cada participante transforme o seu papel numa flor, não importa de que tipo. Uma vida precisa de base e sua flor também, portanto pegue aoutra folha e forme uma base e para prender essa base, peça ajuda do companheiro da direita. Retire do seu ombro o adesivo e faça a base para sua flor. Não esqueça de lhe agradecer. Agora, coloque a base na flor e peça ajuda para prendê-la , ao companheiro da esquerda, da mesma forma anterior. Olhe e sua flor ela representa uma bela construção na sua vida . E como a vida é doação, ofereça sua flor para alguém dessa sala. Reparem nessa sala alguns receberam várias flores e outros nenhuma. Na vida é assim, alguns recebem muito, outros recebem pouco. Mas cada de um nós pode mudar essa desigualdade, podemos dividir com o outro o que nos sobra. Agora vamos cantar a música porque fundamental é ser feliz --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

6) FAZENDO CONTATO COM A SUA ESSÊNCIA DIVINA OBJETIVO: Promover o contato com a nossa auto-estima DESENVOLVIMENTO

Distribuir a letra da música: FOI DEUS QUEM FEZ VOCÊ Luiz Ramalho Foi Deus que fez o céu, o rancho das estrelas Fez também o seresteiro para conversar com elas. Fez a lua que prateia a minha estrada de sorrisos E a serpente que expulsou mais de um milhão do paraíso Foi Deus quem fez você, foi Deus que fez o amor

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Fez nascer a eternidade num momento de carinho Fez até o anonimato dos afetos escondidos E a saudade dos amores que já foram destruídos Foi Deus. Foi Deus que fez o vento que sopra os teus cabelos Foi Deus que fez o orvalho que molha o teu olhar, teu olhar. Foi Deus que fez a noite e o violão plangente Foi Deus que fez a gente somente para amar. ( bis)

Facilitador: Solicitar que ouçam a música em silêncio e procurem sintonizar com a mensagem que transmite, dando-se conta dos sentimentos sensações e pensamentos que afloram ao ouvir a música. Partilhe com o companheiro do lado essas experiências. Colocar em cartaz “Vós sois deuses. Tudo que Eu faço podeis fazer até mais.” Solicitar que com base nessa fala de Jesus analisem como está a auto-estima de cada um. Partilha de alguns voluntários. Agora, cante a música baixinho buscando sintonizar com as emoções que ela lhe passa. Olhe ao redor buscando sentir a essência divina dos companheiros ao seu redor, sorria enquanto faz isso. Levante e ande pela sala em silêncio e quando a música parar abrace o companheiro mais próximo e diga-lhe: A essência divina que habita em mim saúda a essência divina que habita em você. ( Coloque a música e para algumas vezes para que os participantes partilhem com o máximo de companheiros. Agora cante e dance a música expressando a sua alegria de viver. Partilha de voluntários. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

• VIVÊNCIA SOBRE A PAZ OBJETIVO: Sensibilizar os participantes para vivência cotidiana da Paz DESENVOLVIMENTO

Revivendo o dia: andar pela sala no ritmo em que cada situação oferece ( trabalho, vivência doméstica, escola etc..) Parar e dar-se conta de sua respiração e como está o seu corpo. Identificar os pontos de tensão e seu nível de satisfação interior. Identifique o reflexo desses estados no seu convívio com o outro. Mudança de ritmo: colocar uma música suave e aplicar alguns exercícios respiratórios e de relaxamento físico. Ao final do exercício, solicitar que voltem a andar pela sala pensando nas mesmas situações anteriores e vão se dando conta das mudanças pelas quais vai passando. Partilha de alguns voluntários.

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Distribuir a letra da música Paz pela Paz de Nando Cordel e solicitar que a ouçam em silêncio.

PAZ PELA PAZ Nando Cordel A paz do mundo começa em mim Se eu tenho amor com certeza sou feliz Se eu faço o bem ao meu irmão Tenho a grandeza dentro do meu coração Chegou a hora da gente construir a paz Ninguém suporta mais o desamor Paz pela Paz – pelas crianças Paz pela Paz – pela floresta Paz pela Paz – pela coragem de mudar Paz pela Paz –pela justiça Paz pela Paz – a liberdade Paz pela paz – pela beleza de te amar Paz pela Paz – pro mundo novo Paz pela Paz – a esperança Paz pela Paz – pela coragem de mudar Agora leia a música ( sem o som) dando-se conta de como ela atinge o seu coração. Partilhe essa experiência com o companheiro ao lado Agora ai sentados cantem a música baixinho deixando que ela penetre em todo o seu corpo, coração e mente. Enquanto canta vá lembrando de coisas pessoas e fatos bons de sua vida. Fala do Coordenador sobre o investimento no exercício contínuo de atitudes pacificadoras como uma forma eficaz de irmos conquistando o hábito da pacificação interna que nos conduz a pacificação externa. Convidar os companheiros para levantarem e vivenciarem a paz ,que os invade nesse momento, com os companheiros de atividade. Com pequenos gestos , sorrindo, tocando levemente o outro vá transmitindo-lhe a paz que você vive neste momento. Conclusão apresentação da transparência ou cartaz A Paz é uma conquista derivada de um processo contínuo de aperfeiçoamento. “Um gesto de amor inspira esperança e paz ( Joanna de Ângelis). --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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7) COMO UMA ONDA NO MAR OBJETIVO: trabalhar com o grupo temas como: mudança e processo evolutivo. Promover integração do grupo. DESENVOLVIMENTO Distribuir com os participantes folhas e com alguns versos da letra música. COMO UMA ONDA NO MAR LULU SANTOS/ NELSON MOTA Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia Tudo passa Tudo sempre passará. A vida vem em ondas como o mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é Igual ao que a gente viu a um segundo Tudo muda o tempo todo, no mundo Não adianta fugir, Nem mentir pra si mesmo Agora, há tanta vida lá fora Aqui dentro Sempre, como uma onda no mar Como uma onda no mar (Bis) Solicitar que cada um procure completar a sua música buscando com os demais companheiros os versos que não possua, estabelecendo um tempo conforme o número de participantes. Enquanto isso o facilitador observa o comportamento dos participantes. Quem sai a procura, quem fica apenas esperando, quem disponibiliza, quem compete, quem acaba logo e quem não consegue terminar. Esgotado o tempo verifique quem terminou o exercício ou não e solicitem que partilhem com os demais as facilidades ou de dificuldades encontradas. Fala do facilitador sobre o comportamento observado sem contudo personalizar. Solicitar que agora cada um escolha uma frase que represente seu momento evolutivo Partilha no grupão de alguns voluntários Fala do facilitador: aproveitando as reflexões dos participantes analisar pontos como: O processo evolutivo, como um processo de contínua mudança. Que não podemos nos furtar a essas mudanças porque seremos compelidos muitas vezes pela dor. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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8) ENCONTROS E DESPEDIDAS OBJETIVO: Introduzir e desenvolver o tema encarne e desencarne DESENVOLVIMENTO Ler a letra sem a música e solicitar aos presentes identificarem as frases que mais lhes chamaram atenção e por que. ENCONTROS E DESPEDIDAS Milton Nascimento/Fernando Brant Mande notícias do mundo de lá Diz quem fica Me dê um abraço Venha me apertar, tô chegando. Coisa que gosto é poder partir sem ter planos Melhor ainda é voltar quando quero. Todos os dias é um vai e vem A vida se repete na estação Tem gente que chega pra ficar Tem gente que vai pra nunca mais Tem gente que vem e quer voltar Tem gente que vai e quer ficar Tem gente que veio só olhar Tem gente a sorrir e a chorar E assim, chegar e partir São só dos lados da mesma viagem O trem que chega É o mesmo trem da partida A hora do encontro é também despedida A plataforma desta estação É a vida desse meu lugar (bis) É a vida... Partilha no grupão de alguns voluntários Facilitador: Fazer uma síntese participativa dos pontos que eles identificaram, considerando as seguintes lições: 1ª Estrofe A lição mais evidente: A relação encarne e desencarne como dois lados da mesma viagem. A vida como algo único em que encarne e desencarne são apenas duas faces Os dois mundos em estreita convivência O nosso desejo em saber notícias do lado de lá

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Abraço para quem chega: a alegria do nascimento Poder partir sem planos: quando existe a confiança do bom aproveitamento da encarnação. Voltar quando quero: a possibilidade do espírito evoluído em organizar sua reencarnação 2ª Estrofe Os diversos tipos que chegam em cada plano Os que reencarnam e vivem intensamente sua reencarnação. Tem gente que já completou sua reencarnação na Terra e não precisa mais voltar Tem gente que não está feliz com sua encarnação e deseja retornar ao mundo físico. Tem os que desencarnam mas desejam permanecer na terra ás vezes perturbando os encarnados sem entender sua própria situação. Os que vêm só olhar, aqueles que desencarnam cedo, não precisam permanecer por muito tempo. Tanto de um lado como do outro da vida tem os que estão bem, mas também os que estão em sofrimento e dores. 3ª Estrofe Nascer e morrer são dois lados da mesma viagem. Quem nasce no plano físico encontra sua nova família e despede-se da família espiritual. O mesmo se dá no desencarne Quando nascemos estamos inexoravelmente nos preparando para a partida Porque a plataforma dessa estação é a vida: a vida é dádiva que o Senhor nos outorgou. A maior prova da nossa filiação divina é termos vida e vida eterna. CONCLUSÃO A reencarnação como um dos princípios básicos da D E. que nos explica a justiça divina em nossas vidas. E oportunidade educativa que nos propicia o crescimento. O entendimento de que a vida é única nos ajuda a entender a morte como algo natural e que faz-se necessária em nossa vida como estágio que precisamos passar. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- OUTRAS DINÂMICAS

9) A HISTÓRIA DO CARPINTEIRO OBJETIVO: Reflexão sobre de que maneira construímos nossas vidas. Trabalhar a Lei de Causa e Efeito. QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: Qualquer quantidade. Um velho carpinteiro estava para aposentar-se. Ele contou a seu chefe os seus planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas e viver uma

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vida mais calma com sua família. Claro que ele sentiria falta do pagamento mensal, mas ele necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores funcionários e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial,e foi dada a autoridade para ele construi-la como quisesse. O carpinteiro consentiu, mas com o tempo ficou fácil perceber que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e se utilizou de mão-de-obra e matérias-primas de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira. Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro. "Esta é a sua casa, meu presente para você”. Foi um choque, uma vergonha. Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente. Não teria sido tão relaxado. Agora ele teria de morar numa casa feita de qualquer maneira. Assim acontece conosco: temos a liberdade de viver como queremos. Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, nós olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente. Pense em você como o carpinteiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente. É a única vida que você construirá. Mesmo que você tenha somente mais um dia de vida, este dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade. Na placa da parede está escrito: "A vida é um projeto de você mesmo". Quem poderia dizer isso mais claramente? Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o resultado de suas atitudes e escolhas que fizer hoje. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

10) A VAQUINHA E O SITIOZINHO OBJETIVO: Reflexão sobre mudanças. QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: Qualquer número. Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou de longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita... Durante o percurso, ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também, com as pessoas que mal conhecemos.

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Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... Então, se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: Neste lugar não há sinais de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui? E o homem, calmamente, respondeu: Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc. para o nosso consumo; e assim vamos sobrevivendo. 0 sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:

- Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá embaixo.

0 jovem arregalou os olhos, espantado, e questionou o Mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu Mestre, foi cumprir a ordem.

Assim fez, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e, um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar, contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.

Assim fez, e, quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e, chegando lá, foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos. E o caseiro respondeu:

- Continuam morando aqui. Espantado, ele entrou correndo na casa e viu que era a mesma família que visitara antes com o Mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):

- Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?

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E o senhor, entusiasmado, respondeu:

- Nós tínhamos uma vaquinha, que caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. Assim, alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora...

PONTO DE REFLEXAO : Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência com a rotina. Descubra qual é a sua. Aproveite esse novo ano e a proximidade do final do milênio para empurrar sua “ vaquinha" morro abaixo. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

11) MÁQUINA DX XSCRXVXR OBJETIVO: Reflexão sobre a importância da participação de cada um para os resultados da equipe. QUANTIDADE DE APRTICIPANTES: Qualquer número. - - - - - - - - - - - - - - Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr um modxlo antigo, funciona bxm, com xxcxção dx uma txcla. Há 42 txclas qux funcionam bxm, mxnos uma, x isso faz uma grandx difxrxnça. Às vxzxs, mx parxcx qux mxu grupo x como a minha máquina dx xscrxvxr, qux nxm todos os mxmbros xstão dxsxmpxnhando suas funçõxs como dxviam, qux txm um mxmbro achando qux sua ausxncia não fará falta... Vocx dirá: "Afinal, sou apxnas uma pxça sxm xxprxssão x, por isso, não farxi difxrxnça x falta à comunidadx." Xntrxtanto, para uma organização podxr progrxdir xficixntxmxntx, prxcisa da participação ativa x consxcutiva dx todos os sxus intxgrantxs. Na próxima vxz qux vocx pxnsar qux não prxcisam dx vocx, lxmbrx-sx da minha vxlha máquina dx xscrxvxr x diga a si mxsmo: "Xu sou uma pxça importantx do grupo x os mxus amigos prxcisam dx mxus sxrviços!" Pronto, agora consertei a minha máquina de escrever. Você entendeu o que eu queria te dizer? Percebeu a sua imensa participação na vida daqueles ao seu redor? Percebeu que assim como tem pessoas que são importantes para nós, também, somos importantes para alguém?

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Lembre-se de que somos parte do Universo e como tal somos uma peça que não podemos faltar no quebra-cabeça da vida... --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

12) COMANDANTE LEÓN OBJETIVO: Aquecimento. QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: Qualquer quantidade; CUIDADOS: O facilitador deve estar visível para todos. Os participantes devem estar sentados em cadeiras e ter o corpo livre para os movimentos. INSTRUÇÕES: O facilitador transmite para o grupo a letra da “canção” do Comandante Leon, pedindo que a repita. Após, explica que os participantes devem cantar acompanhando os movimentos, conforme abaixo: O COMANDANTE LEÓN (sentados, batendo as mãos nos

joelhos) COMANDAVA MIL SOLDADOS COMANDAVA MORRO ACIMA (levantam-se, mãos para cima) COMANDAVA MORRO ABAIXO (sentados, batendo as mãos nos joelhos) QUANDO ESTAVA EM CIMA, EM CIMA (levantam-se, mãos para cima) QUANDO ESTAVA EM BAIXO, EM BAIXO (sentados, batendo as mãos nos joelhos) QUANDO ESTAVA NO MEIO (semi-levantados, mãos para frente) NÃO ESTAVA EM CIMA (levantam-se, mãos para cima)

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NEM ESTAVA EM BAIXO (sentados, mãos nos joelhos)

ORIENTAÇÕES PARA O FACILITADOR

13) IMPACTO DOS VALORES – O RIM ARTIFICIAL

OBJETIVOS

� Explorar processos decisórios nos quais estejam envolvidos juízos de valor � Estudar procedimentos de solução de problemas em grupo � Identificar o impacto das atitudes e dos valores individuais na tomada de

decisão em grupo TAMANHO DO GRUPO

� Subgrupos de cinco a sete pessoas

TEMPO NECESSÁRIO

� 60 minutos

MATERIAL (para cada participante)

� Folha de instruções � Folha de resumos biográficos � Folha de perfis psicológicos � Folha de análise do exercício

ARRANJO FÍSICO

� Uma sala grande o suficiente para acomodar confortavelmente todos os

participantes PROCESSO

� O orientador apresenta, sucintamente, o objetivo do exercício. Ele pode

iniciar discutindo o papel dos juízos de valor nas tomadas de decisão em grupo, chamando a atenção para o fato de que isso é mais fácil quando se trabalha com problemas objetivos – entretanto, quando se fala de

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problemas subjetivos, não existe resposta correta ou solução perfeita. Nesses casos, o que trabalha e atua é o bom senso, sendo que, algumas vezes, nenhuma das soluções propostas se mostra perfeita ou satisfaz totalmente os integrantes do grupo de trabalho. Nesses casos, cabe ao grupo ponderar as circunstâncias e as várias alternativas e recorrer a seus valores internos para tomar uma decisão.

� O orientador não deve se esquecer de que discutir os objetivos e aspectos teóricos subjacentes ao exercício, como primeiro passo no processo, constitui uma abordagem dedutiva e diretiva. Há orientadores que preferem não fornecer nenhum tipo de esclarecimento e deixar que o grupo seja autêntico e genuíno em seu comportamento. Posteriormente, na análise com o grupo maior, o orientador expõe todas as alternativas juntamente com os objetivos, aspectos e processos.

� O orientador forma pequenos grupos e distribui a folha de instruções, a folha de resumos biográficos, a folha de perfis psicológicos e a folha de análise do exercício, solicitando aos participantes que leiam o material no tempo por ele estipulado. Para aumentar o realismo do exercício, o orientador pode dizer que realmente existe a Clínica Nefrológica São Paulo, em São Paulo, onde está instalado um rim artificial, e que ali é mantida uma equipe encarregada de selecionar os pacientes que deverão utiliza-lo.

� É estipulado o prazo de 30 minutos para que os grupos encontrem uma solução, podendo-se solicitar que especifiquem os critérios empregados. Quando o tempo estiver esgotado, o orientador instruirá os grupos a avaliar o trabalho realizado, de acordo com o roteiro constante da folha de análise do exercício “O rim artificial”.

� O orientador pode ressaltar que os candidatos são, na verdade, estereótipos de determinados grupos de pessoas (por exemplo, o cientista dedicado; a mulher profissionalizada; o líder estudantil). Se desejar, pode pedir que cada participante reavalie a sua decisão, encarando os candidatos por outros estereótipos ( por exemplo, se Antônio fosse um negro racista ).

ORIENTAÇÕES PARA O FACILITADOR VARIAÇÕES

� Os dados biográficos dos candidatos podem ser modificados

� Para um seminário de treinamento gerencial, a situação pode ser modificada de forma a determinar, num corte de pessoal, os empregados que permanecerão e os que serão demitidos.

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� Para tornar o problema mais complexo, o orientador poderá esperar para distribuir os perfis psicológicos quando os grupos já tiverem decidido.

� A decisão pode ser tomada primeiro individualmente e, após, em grupo.

� O exercício pode ser enriquecido pela técnica da dramatização (por exemplo, com uma entrevista dos candidatos ).

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- RIM ARTIFICIAL

14) FOLHA DE INSTRUÇÕES

Um extraordinário equipamento, o “rim artificial”, está instalado na Clínica Nefrológica São Paulo, na capital do estado de São Paulo. Prodígio da engenhosidade tecnológica, a máquina é a única esperança de vida para pessoas portadoras de doenças renais graves.

Na verdade, a máquina trabalha como um rim para pessoas que já não têm os seus funcionando. Sendo ligados à máquina durante 24 horas por semana, os pacientes com deficiência renal podem permanecer vivos indefinidamente ou até que sejam vítimas de quaisquer outras doenças não relacionadas com seus rins.

Há inúmeros problemas associados à utilização da máquina, pois há mais pessoas necessitando utilizá-la do que sua capacidade suporta. De fato, apenas cinco pessoas podem utilizá-la ao mesmo tempo.

Os médicos examinam todos os pacientes que se candidatam a sua utilização e determinam aqueles que mais poderiam ser beneficiados por ela; são eliminados os pacientes portadores de outras doenças, para as quais o rim artificial serviria apenas como paliativo.

Os médicos responsáveis por essa triagem entregam à administração da clínica a lista dos pacientes recomendados. No presente caso em estudo, os médicos acabam de submeter à aprovação da administração os nomes de cinco pacientes candidatos à utilização do rim artificial. A administração da clínica passa a decisão a um comitê formado para esse fim.

O comitê recebe uma pequena biografia de cada paciente. Supõe-se que cada paciente tenha a mesma chance de permanecer vivo se lhe for permitido usar a máquina. Assim, o comitê deve decidir que paciente poderá ter acesso a ela.

Você deve agir como se fosse um dos membros desse comitê. Lembre-se de que há apenas uma vaga e de que você deve decidir qual dessas cinco pessoas irá preenchê-la. O comitê deve chegar a uma conclusão unânime a respeito da pessoa que poderá sobreviver, e você deve decidir que critério utilizará para fazer sua escolha.

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A única informação médica que você possui é a de que as pessoas com idade acima de 40 anos poderão beneficiar-se menos do rim artificial do que as que estiverem abaixo dessa faixa etária (embora todas tenham esperanças de melhorar com o uso do rim artificial).

A decisão é sua.

ANTÔNIO

Resumo Biográfico Sexo masculino, brasileiro, 27 anos. Casado há cinco anos. Uma filha de três anos. Esposa gravidade de seis meses. Atualmente empregado como mecânico de automóveis numa oficina próxima ao centro da cidade. Cursa uma escola noturna e estuda mecânica de motores diesel. Não está envolvido com nenhum serviço comunitário. Planeja abrir sua própria oficina mecânica de motores diesel, logo que completar o curso. Perfil Psicológico Apesar de sua origem humilde (nasceu e criou-se numa favela), tem boa formação e aparenta não ter a menor ligação com marginais. É extremamente devotado a sua família e parece ser um ótimo marido e um pai dedicado. A capacidade de crescimento profissional de Antônio é, todavia, limitada, e seu rendimento na escola secundária não foi dos melhores, apesar de não possuir antecedentes de delinqüência e de ser sempre reconhecido por seus mestres como um aluno bastante esforçado. É pouco provável que consiga concretizar seus planos de ter uma oficina própria – ele deverá continuar como empregado até o fim de sua vida. Sua esposa tem curso de Secretariado e boas condições para conseguir emprego, apesar de Antônio tê-la desencorajado, pois fizeram um acordo mútuo de que ela deveria dedicar-se somente ao lar e aos filhos. Antônio parece não ter consciência da gravidade de sua enfermidade.

ABIGAIL

Resumo Biográfico Sexo feminino, brasileira, 30 anos. Casada há 11 anos. Cinco filhos (um menino de 10, um menino de 8, uma menina de 7, outra de 5 e uma menor de 4 meses). Marido comerciante, possui e dirige um bar e uma pequena lanchonete. Instrução secundária. Nunca trabalhou fora. O casal acaba de comprar uma casa num bairro bem situado e Abigail está planejando decora-la, para testar a sua aptidão e analisar se tem talento para ingressar num curso de decoração de interiores. Participa de vários grupos comunitários ligados a atividades religiosas.

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Perfil Psicológico

Um dos membros da equipe que a examinou descreveu-a como uma religiosa fanática. É presidente de uma associação religiosa, e os únicos assuntos que lhe interessam são sua religião e seus filhos. Embora tenha demonstrado recentemente algum interesse em decoração de interiores, não ficou claro se esse interesse era real ou forjado pelo fato de saber que seria entrevistada. Parece conformada com sua doença e resignada com sua eventual morte. Seu marido trabalha muito, tem boa saúde e goza do respeito de seus filhos. A mãe de Abigail, que também vive com a família, cuida de praticamente tudo o que se refere às crianças.

ALBERTO

Resumo Biográfico Sexo masculino, brasileiro, 19 anos. Solteiro, porém anunciou seu noivado recentemente, estando com casamento marcado para este semestre. Atualmente estuda em uma grande universidade, onde cursa Filosofia e Letras. Espera um dia doutorar-se e trabalhar como professor universitário. Participa de atividades políticas em várias organizações estudantis. Tem vários poemas publicados em revistas literárias de Belo Horizonte. Seu pai é comerciante (possui um armarinho especializado em artigos para homens) e sua mãe, falecida. Tem duas irmãs menores (11 e 15 anos). Perfil Psicológico

Típico líder estudantil, Alberto é um aluno brilhante, que conta com o respeito da maioria de seus professores e colegas, mas parece confuso em relação ao seu futuro. É uma pessoa amarga, e está quase paranóico a respeito de sua doença. Seu pai investiu muito tempo, dinheiro e emoções nele, e seu grande sonho seria ver Alberto tornar-se Advogado. Seu relacionamento com seu pai não é bom e, em relação às suas irmãs, parece nutrir pouco afeto, embora elas o considerem muito. Seu futuro sogro, que é um próspero homem de negócios, espera que ele ingresse na empresa de sua família, assim que ele se formar.

ALFREDO

Resumo Biográfico Sexo masculino, brasileiro, 42 anos. Casado há 21 anos. Dois filhos (um menino de 18 e uma menina de 15), ambos estudantes secundários. Físico e pesquisador da Faculdade de Medicina, trabalha atualmente num projeto de vacina contra o câncer. Integra a Equipe de Serviços de Saúde da Universidade Estadual, é membro da Associação Médica do Estado e do Rotary Clube, tendo assumido uma posição de liderança em atividades comunitárias nos últimos dez anos. Perfil Psicológico

Está profundamente abalado com sua atual condição física, e reconhece que isso está interferindo em seu trabalho. Parece muito ligado às atividades de pesquisa. Foi extremamente difícil, para a equipe que o examinou, conseguir que falasse de

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seu trabalho em termos que todos pudessem entender. Suas relações familiares estão tensas há algum tempo, devido à excessiva dedicação profissional. À equipe que o examinou, pareceu ser um indivíduo mentalmente perturbado, que dentro em breve poderá vir a necessitar de auxílio psiquiátrico.

ANA

Resumo Biográfico Sexo feminino, brasileira, 34 anos. Atualmente trabalha como secretária executiva de uma grande fábrica, onde ingressou assim que deixou a Escola de Comércio. Membro da Sociedade de Canto Coral da Cidade, foi solista da encenação de Natal do Messias de Haendel. Tem participado ativamente em várias organizações feministas e colabora em instituições de caridade. Perfil Psicológico

É uma mulher controlada e introvertida. O protótipo da mulher profissionalizada. Ficou claro, para a equipe que a entrevistou, que sua natural agressividade e suas tendências combativas predispõem-na negativamente em relação a qualquer tipo de relação conjugal, não sendo de todo impossível que tenha tendências lésbicas. Seus chefes a consideram indispensável. Seu trabalho é irretocável e suas atividades na Associação das Mulheres Cristãs e em instituições de caridade têm sido muito apreciadas. É benquista por todos os que a conhecem, embora pareça ter poucos amigos íntimos (se é que tem algum). Parece resignada com sua morte. Chegou mesmo a dizer que se conformaria se outra pessoa fosse indicada para o tratamento com o rim artificial. Seu desprendimento pareceu absolutamente sincero.

FOLHA DE ANÁLISE

Seguem algumas questões a que cada membro do grupo deverá responder, procurando descrever e avaliar o processo de tomada de decisão enquanto o grupo esteve envolvido. Não é necessário limitar-se às questões propostas, podendo ser acrescentados outros comentários que, a seu critério, sejam pertinentes. Após cada membro do grupo ter completado suas observações, o grupo deverá reunir-se e discuti-las. O grupo deve designar um representante para fazer um relato de suas conclusões para o plenário que se reunirá a seguir.

1. Quem foi escolhido e por quê?

2. A tarefa teria sido mais fácil, caso vocês tivessem recebido maiores informações sobre cada candidato?

3. Qual foi a influência, na tomada de decisão, das informações recebidas sobre os perfis psicológicos?

4. Até que ponto o grupo foi tentado a não tomar a decisão conscientemente, optando por escolher os candidatos por sorteio (ou seja, jogando “cara ou coroa”, disputando “nos palitinhos”, ou usando quaisquer outros métodos aleatórios)?

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5. Até que ponto o grupo tentou tornar o objetivo um julgamento essencialmente subjetivo, pela criação de fórmulas, tabelas de pontos etc., a fim de classificar os candidatos numericamente? Esses métodos foram eficazes?

6. Até que ponto o grupo apresentou soluções fora do comum, tais como propor que cada candidato utilizasse a máquina por um quinto do tempo disponível ou que se deixasse morrer todos os candidatos?

AVALIAÇÃO FINAL

Esperamos que você tenha percebido que cada um de nós, em determinadas circunstâncias, emprega métodos e parâmetros diferentes, particulares e pessoais na tomada de decisões, seja individualmente ou em grupo. Algumas vezes, somos flexíveis e mudamos de opinião em razão de conceitos formulados por outras pessoas; outras vezes, não. Algumas vezes, sentimo-nos muito mal quando temos que abrir mão de nossos desejos e crenças; em outras ocasiões, não lhes damos muita importância, e deixamos a outros a tarefa de decidir.

O momento é de reflexão.

Por que isso é assim? O que isso tem a ver com sua forma de encarar o mundo? Alguém do grupo o surpreendeu positivamente? E negativamente? Por quê? O que isso tem a ver com o que esperamos das pessoas?

Aproveite o espaço a seguir para registrar sua reflexão sobre o tema.

15) DINÃMICA DO PRESENTE

OBJETIVO: Integração. INSTRUÇÕES: Confeccionar um “presente” a partir de várias caixas, uma dentro da outra. Embalar cada caixa com papel de presente. À medida que os participantes forem abrindo cada “presente” (caixa), deverão ler a mensagem que consta do seu “presente” e escolher o próximo participante que, na sua opinião, possui a qualidade descrita no final da sua mensagem. Sugere-se que a última caixa contenha bombons ou algo que possa ser distribuído com todos os participantes no final da atividade.

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QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: Deve ser igual à quantidade de mensagens. Caso o facilitador queira incluir mais participantes, deve criar mais mensagens.

MENSAGENS QUE DEVERÃO ESTAR EM CADA CAIXA PARABÉNS! VOCÊ FOI A PESSOA ESCOLHIDA PARA INICIAR A BRINCADEIRA, POR SER UMA PESSOA EXTROVERTIDA. NÃO FIQUE COM O PRESENTE, OFEREÇA-O A UMA PESSOA TÍMIDA. SER UMA PESSOA TÍMIDA TAMBÉM TEM SUAS VANTAGENS, PERMITE TIRAR GRANDES CONCLUSÕES, POIS O FATO DE MANTER-SE MAIS CALADA, TEM OPORTUNIDADE DE PRESTAR MUITA ATENÇÃO EM TUDO. MAS O PRESENTE TAMBÉM NÃO É SEU. OFEREÇA-O A UMA PESSOA PRUDENTE. A PRUDÊNCIA É UMA GRANDE QUALIDADE. VOCÊ NUNCA EMBARCA NUMA CANOA FURADA. MAS NÃO SE ESQUEÇA QUE UMA PITADA DE IMPULSIVIDADE E OUSADIA É INDISPENSÁVEL. SENDO AGORA UMA PESSOA IMPULSIVA, ENTREGUE O PRESENTE A UMA PESSOA FALADEIRA. A PESSOA FALADEIRA NÃO DEIXA PASSAR NADA SEM DAR O SEU APARTE. CUIDADO! "O PEIXE MORRE PELA BOCA". ALÉM DISSO, A FALADEIRA ESTÁ SEMPRE ATENTA PARA NÃO PERDER NADA. APESAR DE FALAR MUITO E TER BOM PODER DE PERSUASÃO, O PRESENTE TAMBÉM NÃO É SEU. PASSE PARA UMA PESSOA ALEGRE. A ALEGRIA É CONTAGIANTE. OS ALEGRE SÃO SEMPRE BEM-VINDOS. É BOM TER AO LADO PESSOAS COM ALTO ASTRAL. CONTINUE ASSIM, NÃO SÓ DANDO A IMPRESSÃO, MAS VIVENDO A VIDA PLENAMENTE NA

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ALEGRIA. PENA QUE O PRESENTE NÃO SEJA SEU. PASSE-O A UMA PESSOA AMIGA. "AMIGO É COISA PRÁ SE GUARDAR DENTRO DO PEITO...". UM AMIGO FIEL É UM REFÚGIO PODEROSO, E QUEM O ENCONTRA, ACHOU UM TESOURO. AMIGO LEAL NÃO TEM PREÇO E NADA SE IGUALA AO SEU VALOR. DEMONSTRE TODA SUA AMIZADE E DÊ ESSE PRESENTE A UMA PESSOA SENSÍVEL. O SENSÍVEL SE ENVOLVE COM FACILIDADE. VAI FUNDO E SOFRE MUITO. ESTEJA SEMPRE ALERTA. SUA PARTICIPAÇÃO É MUITO IMPORTANTE NAS GRANDES DECISÕES, DEVIDO SUA SENSIBILIDADE. BOA DICA DE DECISÃO: DECIDA-SE A DAR ESTE PRESENTE A UMA PESSOA CRIATIVA. QUE BOM QUE VOCÊ FOI CONSIDERADA UMA PESSOA CRIATIVA. ISSO FACILITA MUITAS VEZES A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE FORMA INÉDITA, QUEBRANDO OS PARADIGMAS. DEMONSTRE ESSA SUA QUALIDADE, DANDO ESSE PRESENTE A UMA PESSOA PONDERADA. A PONDERAÇÃO REFLETE EQUILÍBRIO. E, NUM GRUPO, É SEMPRE NECESSÁRIA A PRESENÇA DE ALGUÉM EQUILIBRADA. POR ISSO, CONTINUE BEM-VINDA ENTRE NÓS E, EQUILIBRADA COMO É, PASSE ESSE PRESENTE PARA UMA PESSOA PRESTATIVA. É TÃO BOM QUANDO SE DESCOBRE O VALOR DE "ESTAR A SERVIÇO". MAS CUIDADO, NEM SEMPRE O OUTRO ENTENDE A SUA PROPOSTA E, ÀS VEZES, SE DESENCADEIA O PROCESSO DE EXPLORAÇÃO. COMO AQUI NÃO É O CASO, PRESTE-SE A DOAR ESSE PRESENTE A UMA PESSOA OTIMISTA.

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O OTIMISTA CRÊ EM SI E NOS QUE O CERCAM. É CAUTELOSO NO TRATO COM OS OUTROS. ACREDITA NA CAPACIDADE DE TRIUNFAR NA VIDA, PORQUE O TRIUNFO É SEMPRE RESULTADO DE ESFORÇO CONSCIENTE EFICIENTE, EFICAZ E EFETIVO. COM TODO SEU OTIMISMO, TRANSFIRA ESSE PRESENTE PARA UMA PESSOA BOA. SER BOM É TÃO FÁCIL, PENA QUE POUCOS LANÇAM MÃO DA SUA BONDADE. POR QUE NÃO SER BOM? O SENDO, ESPALHAMOS AO REDOR O PERFUME SUTIL DO BEM-QUERER, QUE FAZ A VIDA TORNAR-SE MELHOR. COM MUITA BONDADE, PASSE O PRESENTE PARA UMA PESSOA SOCIÁVEL. O SOCIÁVEL FAZ MUITAS AMIZADES E FACILITA O ENTROSAMENTO DO GRUPO. CONTINUE ASSIM, POIS É MUITO BOM CONVIVER COM VOCÊ. PASSE O PRESENTE PARA UMA PESSOA IMPULSIVA. É COM ESSA CARACTERÍSTICA QUE SE REVELAM AS EMOÇÕES VERDADEIRAS E, MUITAS VEZES, OS SENTIMENTOS OCULTOS. E HÁ COISA MELHOR DO QUE VIVER AS EMOÇÕES VERDADEIRAMENTE E "DEIXAR ROLAR O SENTIMENTO?" NUM IMPULSO, DÊ ESSE PRESENTE A UMA PESSOA GENEROSA. A VOCÊ QUE FOI CONSIDERADA UMA PESSOA GENEROSA: "É BELO DOAR, QUANDO SOLICITADO - É MAIS BELO, PORÉM, DAR SEM SER SOLICITADO, POR HAVER APENAS COMPREENDIDO". E PARA OS GENEROSOS, PROCURAR QUEM RECEBERÁ, É UMA ALEGRIA MAIOR AINDA QUE A DE DAR. O GENEROSO NOS FALA DE AMOR, RESPEITO AO PRÓXIMO, SOLIDARIEDADE, COMPREENSÃO, PARTILHA, PERDÃO..... POR ISSO, O PRESENTE É SEU. FAÇA VALER A SUA GENEROSIDADE! QUE ESTEJAMOS JUNTOS NOS PRÓXIMOS ENCONTROS. QUE DEUS NOS ILUMINE A TODOS DOTANDO-NOS DE MUITOS MOMENTOS DE FELICIDADE EM NOSSAS VIDAS. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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16) Dinâmica: Os cegos e o elefante

OBJETIVO: Reflexão e integração sobre o trabalho em equipe e a visão de conjunto. Desenvolvimento de Grupos. QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: Qualquer número.

OS CEGOS E O ELEFANTE

(Malba Tahan) Achavam-se seis cegos sentados à beira de uma

estrada, pedindo esmola. Ouviram falar do elefante, mas não faziam a menor idéia desse animal.

Um belo dia, aconteceu de cruzar a estrada um elefante domesticado. Não podendo enxergar, pediram ao guia para examinar o animal com as mãos.

O primeiro cego apalpou o elefante e disse: - Já sei ! O elefante é como um muro, forte e áspero. O segundo passou a mão pelas presas e afirmou: - Engana-se, meu amigo. O elefante é mais parecido com lanças do

que com muros. O terceiro correu os dedos pela tromba do animal e disse com

segurança: - Os dois estão enganados. Quem não percebe que o elefante é

parecido com uma grande cobra ? O quarto cego, porém, abraçou uma das pernas do animal e disse: - O pior cego é aquele que não quer ver ! O elefante, sem dúvida, é

como uma palmeira. Tenho certeza que é redondo e alto que nem um coqueiro.

O quinto cego, homem alto, levantando a mão, tocou a orelha do

elefante, examinou-a e afirmou com segurança: - Parecem tontos ! O elefante é um grande leque. Aproximou-se, finalmente, o sexto cego e, segurando o elefante pelo

rabo, exclamou: - Quanta cegueira ! Vocês não entendem coisa alguma ! O elefante é

apenas um pedaço de corda !

O guia, então, tocou o elefante e continuou a viagem, deixando os cegos a discutir à beira da estrada.

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REFLITA:

� A nossa compreensão da realidade de trabalho está restrita ao conjunto de

atividades que fazemos ou conseguimos ter a visão do conjunto das atividades da nossa equipe ?

� Estamos tentando perceber e compreender a visão de mundo dos nossos companheiros, com suas particularidades, talentos e limitações ?

� Abordamos os problemas do dia-a-dia sempre da mesma forma ou procuramos perceber a realidade através de outros sentidos ou pessoas?

� Compreendemos que uma equipe é composta de habilidades complementares que contribuem para melhores resultados no trabalho ?

17) DINÂMICA SOBRE INFERÊNCIAS OBJETIVO: Reflexão sobre como tiramos conclusões a partir de julgamentos equivocados ou precipitados. Fazer um paralelo sobre o que disse o Cristo: “ Não Julgueis”. QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: Essa atividade pode ser realizada com pequenos ou grandes grupos. Contudo, deve haver cuidado, quando for utilizado com grandes grupos (máximo de 80 participantes), em função do tempo de análise e discussão.

INSTRUÇÕES Leia a história abaixo e suponha que tudo o que se diz nela é verdade. Leia com atenção. Não tente decorar o texto.

Leia as frases sobre esta história na próxima página e decida se cada uma

é verdadeira, falsa ou não pode ser determinada com base na história. Assinale “V” se a frase for verdadeira, “F” se for falsa, e “?” se você não puder decidir com base nas informações dadas. Se tiver dúvida quanto a qualquer parte de uma frase, assinale o ponto de interrogação.

Tome as frases uma por vez, pela ordem... não volte para alterar qualquer uma das respostas que tiver dado. E nem releia as frases anteriores, depois de tê-las respondido. Se fizer isso, você irá distorcer o teste.

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A HISTÓRIA Ivanir Barros, gerente geral da Editora Ribeirão, recebeu um telefonema do gerente regional do nordeste, Pedro Maldonado. Durante o telefonema, Ivanir falou sobre a possibilidade de Pedro mudar a filial para um depósito reformado em Recife. Pedro disse que Magalhães, que saíra recentemente da Faculdade de Arquitetura, poderia fazer o projeto da reforma, e Ivanir concordou que valeria a pena entrevistar Magalhães.

AFIRMAÇÕES SOBRE A HISTÓRIA

AFIRMAÇÕES V F ?

1) A Editora Ribeirão é uma empresa Limitada.

2) O homem que comanda a Editora Ribeirão se chama Ivanir Barros

3) Pedro Maldonado telefonou para Ivanir Barros

4) pedro e Ivanir estavam em cidades diferentes

5) pedro e Ivanir discutiram a possibilidade de mudar a filial de Recife para outro prédio

6) Ivanir iniciou a conversa sobre a mudança da filial

7) A história diz que Magalhães é arquiteto qualificado

8) Ivanir e Pedro conversaram sobre a contratação de um arquiteto recém-formado chamado Magalhães

9) Pedro não disse a Ivanir nada que soubesse sobre Magalhães

10) Ivanir prometeu entrevistar Magalhães

11) O ponto central da história é que um homem telefona a outro para recomendar um terceiro.

12) Ivanir e Pedro falaram de um arquiteto recém-formado

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chamado Magalhães

13) A história não deixa bem claro se Ivanir tinha reservas quanto à competência de Magalhães em projetos arquitetônicos

14) Ivanir Barros é gerente na Editora Ribeirão.

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18) MESTRE E DISCÍPULO OBJETIVO: Reflexão sobre a importância da humildade. QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: Qualquer número. "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus, cap. V, v.3) Segundo um conto indiano, certo homem procurou um mestre e pediu-lhe para ser seu discípulo. Com intuição espiritual, percebeu o mestre que o homem não estava ainda preparado para ser instruído. Por isso lhe perguntou: - Você sabe o que precisa fazer para ser meu discípulo? O homem respondeu que não e pediu ao mestre que lhe dissesse. - Bem, disse o mestre, você precisa ir buscar água, apanhar lenha, cozinhar e trabalhar muitas horas em serviços pesados. Precisa também estudar. Está disposto a fazer tudo isto? O homem respondeu: - Sei agora o que o discípulo precisa fazer. Diga-me, por favor: e o mestre, o que ele faz? - Ah, o mestre fica sentado, e em sua maneira recolhida dá as instruções espirituais. - Entendi, disse o homem. - Nesse caso, não quero ser seu discípulo. Por que não faz de mim um mestre? Todos nós desejamos ser mestres. É preciso, porém, que antes de nos tornarmos mestres, aprendamos a ser discípulos. Precisamos aprender a humildade. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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19) SE OVOS VOASSEM...

OBJETIVO: Desenvolver a criatividade. Integrar o grupo, através da união de competências diferentes para a solução de um problema. Trabalhar a escassez de recursos, principalmente nos Centros Espíritas e no ESDE, quando precisamos gerar resultados. QUANTIDADE DE PARTICIPANTES: Seis equipes de no máximo 5 pessoas. Instruções A missão de sua equipe será deixar cair um ovo cru de galinha, de uma altura mínima de três metros, diretamente no chão, sem quebrar ou danificar o ovo de qualquer maneira. O ovo não poderá tocar em nada durante a queda. Vocês terão os seguinte recursos: Duas folhas de papel ofício Um ovo de galinha 30 centímetros de fita adesiva (durex) 2 balões um metro de barbante O limite de tempo é de 20 minutos, depois do que a solução deverá ser demonstrada ao facilitador. Haverá um ovo adicional à disposição para essa demonstração, mas somente no final do exercício. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------