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PROPOSTAS PARA um MARANHÃO com DESENVOLVIMENTO E JUSTIÇA SOCIAL COLIGAÇÃO TODOS PELO MARANHÃO PCdoB - PDT - PP - PPS - PROS - PSB - PSDB - PTC - SD

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Propostas políticas governador do MA.

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  • ProPostas Para um Maranho com DesenvolviMentoe Justia social

    COLIGAO TODOS PELO MARANHOPCdoB - PDT - PP - PPS - PROS - PSB - PSDB - PTC - SD

  • A nova gerao, precisamente como a minha, deve estar preparada para a luta, para rijos combates, que exigem bravura e

    inteligncia.(Ignacio Rangel, Discurso em 1979)

    Continuamos a considerar que impositiva a opo por um modelo de plena

    utilizao dos fatores disponveis com mximo aproveitamento do potencial de

    recursos naturais e mxima difuso social do crescimento econmico

    (Bandeira Tribuzi, Formao Econmica do Maranho)

    S tem um critrio fundamental para a descoberta das coisas: o enfrentamento dos

    problemas a partir do encontro prtico com a realidade

    (Manoel da Conceio, Cho de Minha Utopia)

    Maio/2014

  • 5Esse texto muito mais do que a soma de letras reunidas em uma folha de papel. Ele no foi escrito apenas com tinta, nem produto apenas de um discurso racional sobre o Maranho. Cada linha foi tecida por muitas mos, com fios chamados ESPERANA. Ouvimos as atuais geraes de maranhenses, mas tambm a reverberao das vozes dos que nos antecederam nessa luta e deixaram um legado com o qual aprendemos e ao qual reverenciamos. As centenas de reunies que elaboraram essas ideias foram marcadas por uma extraordinria energia transformadora chamada F. Estamos nessa caminhada com muita emoo, compartilhando as dores do nosso povo. A luz da nossa estrada vem do brilho dos olhares dos nossos irmos. Com eles, olhamos confiantes para o futuro. Sentimos e somos impulsionados pela fora do vento que sopra do nosso litoral s nascentes do Rio Parnaba, que vai das suas margens ao leste at as guas do Gurupi e do Tocantins. Esse vento se chama MUDANA.

    Propostas para um Maranho com Desenvolvimento e Justia social

    chegada a hora do Maranho!O Maranho dos nossos SONHOS um estado unido,

    um Maranho de todos ns. No um estado dividido entre includos e excludos. uma terra em que as suas imensas riquezas naturais e culturais geram oportunidades para todos. um lugar onde todos tm direito dignidade, traduzida numa educao de qualidade, acesso sade, gua, saneamento, casas boas para morar. Desejamos um estado que promova a cooperao e a paz, em vez do dio e da perseguio poltica. O Maranho um Estado com muitas RIQUEZAS, mas nosso povo POBRE. Um triste paradoxo que no precisa se perpetuar. No h nenhuma determinao suprema que nos

    O Maranho pelo qual lutamos um lugar de JUSTIA SOCIAL. Nossas crianas e jovens tm direito educao de qualidade, para ter oportunidades. Mas hoje o que vemos so estruturas educacionais sem condies de fazer com que os alunos aprendam o necessrio, no tempo certo. Nossas famlias tm direito a uma sade digna, perto das suas casas, comeando pela Ateno Bsica. Mas hoje temos o menor nmero de mdicos por habitante e o menor investimento proporcional em ateno bsica do Brasil. Todo maranhense tem direito a uma vida saudvel. Mas isso no ser realidade enquanto continuarmos a ser o pior Estado em acesso a gua, saneamento e habitao do Brasil. Ou enquanto um em cada quatro irmos maranhenses viver abaixo da linha da pobreza. Nossas cidades tm direito paz e segurana. Mas dispomos do menor nmero de policiais por habitante da Nao. Mudar esse quadro colocar em primeiro lugar a igualdade de direitos e oportunidades como valores que inspiram todas as aes governamentais.

    No Maranho que queremos a PRODUO ser intensamente estimulada, no campo e na cidade. Vamos dar especial ateno agricultura, pecuria, pesca e aquicultura, a fim de abastecer o nosso Estado com ALIMENTOS e para que, mediante a gerao de renda, o nosso mercado interno seja ampliado. Vamos implementar uma POLTICA INDUSTRIAL

    condene a essa situao. Substituindo o modelo de poucos para poucos, vamos concretizar um projeto de todos para todos. hora de uma poltica moderna e transformadora.

    O destino do Maranho o DESENVOLVIMENTO. Temos recursos naturais, posicionamento geogrfico estratgico e privilegiado em relao s grandes rotas do comrcio internacional, mltiplas vocaes econmicas, energia, gua abundante, terras frteis, belas paisagens, enorme potencial turstico e diversidade cultural. E, entre todas as nossas riquezas, a maior delas o nosso povo: acolhedor, trabalhador, honesto, capaz de empreender, possuidor de tenacidade para enfrentar os desafios do dia-a-dia.

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  • democrtica e ousada, com a verticalizao das cadeias produtivas e a implantao de Distritos Industriais em todas as regies. Todos os cidados e cidads maranhenses tm o direito de usufruir da riqueza gerada pelo trabalho de todos. Hoje, o nosso INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) est nos ltimos lugares no Brasil. O Maranho dos nossos sonhos um Estado entre os lderes do Nordeste e exemplo para o Brasil por suas polticas pblicas.

    O Maranho necessita de HONESTIDADE para a construo de um novo futuro. O setor privado deve ser chamado a empreender e investir em ambiente de transparncia e respeito s leis, sem ser submetido a chantagens ou favorecimentos ilcitos. A corrupo deve ser combatida todos os dias e o exemplo deve vir dos altos escales governamentais.

    Queremos um Maranho governado com PARTICIPAO POPULAR e amplo controle social. Um Estado mobilizador, que promova a solidariedade e as parcerias. Os Conselhos de Direitos devem ser valorizados e ouvidos. A populao deve ser informada sobre o dinheiro pblico disponvel e convidada para falar suas prioridades. A gesto deve ser municipalista e descentralizada, atendendo a todas as regies do nosso imenso e belo territrio.

    VAMOS VIRAR A PGINA DO PASSADO, com democracia e alternncia no poder. O Maranho governado por um nico grupo h quase 50 anos. Existe uma relao direta entre a forma como nosso Estado governado e a situao em que o povo vive. Esse grupo dominante trata o patrimnio pblico como se fosse um monoplio privado. Eles apostam no sofrimento do nosso povo como mecanismo de manuteno do poder poltico, obtido eleio a eleio com promessas que se repetem, e depois no saem do papel. Tentam submeter todo o sistema poltico lgica da cooptao, asfixiando lideranas, jornalistas e entidades que ousam discordar de suas polticas. Contudo, chegada a hora de o Maranho

    respirar com liberdade e otimismo quanto ao futuro. COM FORA E F, VAMOS FAZER PREVALECER

    UMA POLTICA MODERNA E TRANSFORMADORA. Os trabalhadores e empresrios do nosso Estado construram, nestes anos todos, muitas conquistas que vamos preservar, para que tenhamos um grande encontro: da riqueza do Maranho com o seu povo, do Palcio dos Lees com a sociedade.

    O financiamento dessas aes vir das seguintes fontes:

    a. Combate corrupo, s obras superfaturadas, aos desperdcios e aos gastos excessivos de autoridades governamentais (avies e helicpteros utilizados abusivamente, alimentos de luxo, propagandas em empresas familiares etc);

    b. Captao eficiente de recursos federais e de organismos multilaterais;

    c. Destinao planejada das Emendas ao Oramento Geral da Unio apresentadas pela Bancada Maranhense no Congresso Nacional;

    d. Reorientao do oramento pblico, de acordo com as novas prioridades;

    e. Crescimento da arrecadao tributria, sem aumento de impostos;

    f. Parcerias pblico-privadas;g. Auditoria e repactuao negociada de contratos

    referentes a despesas continuadas.

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  • um governo de todos e para todos, baseado no dilogo

    Nosso primeiro passo para implantar uma poltica moderna e transformadora mudar o governo e o jeito de governar. Uma mudana no s de nomes, de partidos, de grupos, mas sim de postura e de conduta. Queremos e vamos inaugurar uma nova poltica no Estado, baseada no dilogo e no respeito s pessoas.

    No Maranho dos nossos sonhos no h donos do poder, h projetos de governo. No Maranho que queremos impera o esprito republicano e o primado do interesse pblico.

    O movimento Dilogos percorreu mais de 100 cidades e falou com mais de 30.000 pessoas

    Queremos solues construdas e debatidas coletivamente. Por isso, h um ano, iniciamos o movimento Dilogos pelo Maranho, movimento que j nos fez percorrer mais de 100 cidades. Conversamos diretamente com

    mais de 30.000 pessoas, em reunies partidrias, plenrias setoriais e temticas, para aprofundar ainda mais nosso conhecimento sobre o Maranho, bem como para colher propostas a fim de colocar nosso Estado no rumo certo.

    Esse nmero ampliado enormemente pelas centenas de milhares de pessoas impactadas por postagens nas redes sociais. Esse movimento forte nas redes e nas ruas, e pulsa no ritmo das batidas de milhes de coraes repletos de esperana e de coragem para lutar.

    Estamos promovendo uma grande mobilizao cvica das foras vivas do Maranho, para resgatar a dvida social do governo com a populao. E vamos continuar a incentivar os DILOGOS, antes e depois da eleio. Por isso mesmo, esse documento apresenta um conjunto de ideias que esto abertas ao debate, para aperfeioamento. Constituem um ponto de

    partida, a ser aprofundado por intermdio da plataforma digital dos Dilogos pelo Maranho e nas reunies que prosseguiro.

    Para a escolha das propostas que agora so sintetizadas, levamos em conta a intensidade com que elas apareceram nas reunies e plenrias, bem como o impacto concreto que tero na vida dos cidados e cidads do Maranho.

    As propostas que marcam o resultado da primeira etapa do movimento Dilogos pelo Maranho esto baseadas nas seguintes Diretrizes Programticas:

    Implantarumagestoadministrativahonesta,transparente e competente, com valorizao real dos servidores pblicos e metas de desempenho com eles pactuadas. As leis sero cumpridas por todos e em favor de todos.

    Combateracorrupoeincentivarocontrolesocialdasaes governamentais. Respeitar o dinheiro pblico como um bem pertencente a todos.

    AumentaraproduonoMaranho,nocampoenascidades.

    Reduzirasdesigualdadeseapobreza,construindoumanova gerao de polticas sociais e de direitos.

    Executarasaesnecessriasparaquealcancemosumaeducao adequada s necessidades de nosso tempo.

    Priorizaraesparaaconquistadeumasadepresentena vida das famlias.

    Garantiraseguranapblica,combatendofortementeotrfico de drogas, a pistolagem e as quadrilhas que cometem crimes violentos.

    Adotarprojetosdedesenvolvimentocomsustentabilidadeambiental.

    Implementarpolticasdehabitaoesaneamentoemtodas as cidades do Maranho.

    Valorizaraculturaeasidentidadesmaranhenses.Concretizarpolticasdeesporteelazercomocaminhos

    para a promoo da paz e da boa convivncia nas comunidades.Fazerumgovernodescentralizado,municipalistae

    participativo.

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  • Propostas

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  • de policiais e bombeiros disponveis para atender aos cidados maranhenses. Aumentar o investimento em equipamentos, Polcia Cientfica e Inteligncia. Motivar e comandar as equipes do sistema de segurana. Os novos policiais que forem contratados atuaro, prioritariamente, em programas de Policiamento Comunitrio, conjugando planejamento, preveno e represso - sempre com a intensa participao das comunidades.

    4. Implantar o Pacto Pela Vida. O programaestabelecer um novo modelo de governana da segurana pblica no Estado. Elaborado em Pernambuco, o Pacto reconhecido como uma das polticas pblicas mais bem sucedidas na rea de segurana no Pas. No Maranho, ir articular as polticas de preveno e represso ao crime, numa ao conjunta entre governo e comunidade. Trata-se de poltica pblica transversal e integrada, construda de forma pactuada com a sociedade, em articulao permanente com o Poder Judicirio, o Ministrio Pblico, a Defensoria Pblica, a Assembleia Legislativa, os municpios e a Unio. O Maranho ser dividido em reas Integradas de Segurana, que recebero recursos e efetivo policial de acordo com suas necessidades. Cada uma dessas reas ter uma meta de reduo de crimes, que ser acompanhada diretamente pelo governador em reunies mensais com as Polcias Civil e Militar, na presena de lderes polticos e comunitrios de cada regio.

    5. Os direitos hoje negados aos policiais seroconcedidos mediante negociao, abrangendo: critrios justos e transparentes para promoes; fim da aplicao do Regulamento Disciplinar do Exrcito (RDE); aumentos de remunerao compatveis com as necessidades; respeito jornada de trabalho e demais direitos trabalhistas.

    6. Aumentar a rede e as vagas nos estabelecimentospenais do Estado, executando convnios com o Ministrio da Justia, bem como investir em um sistema de apoio s penas

    1. Programa gua para Todos. Garantir gua ebanheiro na casa de todos os maranhenses. Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano 2013 (PNUD e IPEA), somente metade da populao maranhense vive em casas com gua encanada e banheiro. Para os municpios no atendidos pela CAEMA, sero feitos convnios com o governo do estado. Em todo o Estado, sero implementadas as aes previstas no Decreto n 7.535/2011 (Programa gua para Todos, do Governo Federal)

    2. Programa Minha Casa, Meu Maranho. Essaproposta transforma o governo do Estado em parceiro do Governo Federal tambm na construo de casas, com a meta de reformar ou construir 200 mil unidades habitacionais no Maranho.

    3. Programa Segurana para Todos. Dobrar o nmero

    Ns que defendemos a alternncia de poder no Maranho, unidos em uma grande aliana, apresentamos sociedade propostas construdas com a ampla participao da sociedade. Entendemos que a forma coletiva de elaborao deste documento orienta para a prtica futura de aprimoramento da gesto pblica, tendo por base compromissos claros e exeqveis assumidos desde o perodo da campanha eleitoral. Foiexatamenteembuscadevnculosmaisfortesentreo debate eleitoral e as prioridades administrativas dosnovos governos que a Lei n 12.034/2009 da qual fui Relator na Cmara dos Deputados fixou, de modo inovador, a necessidade de registro dos Programas de Governo perante a Justia Eleitoral.Seguem as 65 Propostas cuja concretizao levar o Maranho a uma nova realidade de DESENVOLVIMENTO e JUSTIA.

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  • 10. Reestruturao do rgo Gestor da Polticade Assistncia Social, de Comando nico no Estado, em conformidade com as aes propostas na Norma Operacional Bsica do Sistema nico da Assistncia Social-NOB/SUAS;

    11. Assegurar o cofinanciamento para implementaodas aes dos Centros de Referncia de Assistncia Social-CRAS e dos Centros de Referncia Especializados de Assistncia Social- CREAS, fortalecendo essas unidades pblicas estatais institudas no mbito do SUAS. Tais unidades possuem interface com as demais polticas pblicas e articulam, coordenam e ofertam os servios, programas, projetos e benefcios da Assistncia Social;

    12. Ampliao dos recursos de cofinanciamento paracobertura dos 217 municpios maranhenses no tocante aos Benefcios Eventuais, previstos na Lei Orgnica da Assistncia

    alternativas e no mtodo APAC para execuo penal. Grande parte do enorme problema de insegurana que o Maranho vive nasce da precariedade do seu sistema prisional. A finalidade das aes governamentais ser assegurar o respeito aos direitos humanos e impedir que criminosos possam articular, de dentro dos presdios, a violncia nas ruas.

    7. Reestruturar todo o sistema administrativo deapoio e assistncia tcnica agricultura familiar, com destaque Agncia Estadual de Pesquisa Agropecuria e de Extenso Rural do Maranho AGERP e ao ITERMA. O quadro tcnico desses rgos ser ampliado e incentivado. Esses rgos passaro a ser vinculados Secretaria da Agricultura Familiar, que ser criada e ter oramento crescente ano a ano.

    8. Aplicar os recursos do Fundo de Combate Pobreza (FUMACOP) em aes especficas de insero produtiva das famlias e em melhoria nas condies de habitao e saneamento, bem como na continuidade de programas em andamento que sejam avaliados positivamente pelos destinatrios. O Fundo contar com um Conselho Gestor especfico, com a participao das Universidades, Igrejas, entidades empresariais e da classe trabalhadora. O papel do Conselho garantir mais probidade, transparncia e eficcia nos gastos do Fundo, alm de buscar parcerias com o setor empresarial e com a sociedade civil.

    9. Desenvolver aes destinadas a, progressivamente,retirar da linha de pobreza extrema as famlias maranhenses. Faremos isso tendo como ferramenta o Cadastro nico dos Programas Sociais no Estado do Maranho, o que permitir ampliar e integrar os programas sociais dirigidos erradicao da pobreza no Estado. Vamos estimular a economia solidria e o empreendedorismo para esses segmentos, visando ampliao da renda familiar.

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  • Social-LOAS, que so de carter suplementar e provisrio, prestados aos cidados e s famlias em virtude de nascimento, morte, situaes de vulnerabilidade temporria e de calamidade pblica;

    13. Reestruturar o atendimento da FUNAC, atravs doestabelecimento de parceria com os municpios, viabilizando os meios necessrios para que crianas e adolescentes em conflito com a Lei e em medidas socioeducativas sejam atendidas no prprio municpio. Incluem-se aes junto famlia,

    fortalecendo vnculos afetivos e familiares.

    14. Criar o Programa Mais Mdicos Maranho. Afinalidade combater o dficit de profissionais no Estado, j que o Maranho possui somente 0,7 mdicos para cada 1.000 habitantes (a pior relao do pas). O Programa vai complementar o Mais Mdicos do Governo Federal, abrangendo as seguintes iniciativas:

    I. articulao e parceria com a Universidade Federal do Maranho para que implante integralmente, com a qualidade e

    velocidade necessrias, os Cursos de Medicina de Imperatriz e Pinheiro;

    II. criar mais um curso de Medicina na UniversidadeEstadual do Maranho, em regio no atendida pelos cursos existentes;

    III. implantar progressivamente carreira de Estadopara os mdicos, similar a dos juzes, garantindo presena de profissionais em todas as regies, estabilidade, remunerao adequada e promoes por mrito.

    15. Instituir bolsas complementares ao Programade Valorizao do Profissional da Ateno Bsica (PROVAB), do Ministrio da Sade, visando criao de mais vagas de mdicos, enfermeiros e dentistas no Maranho, priorizando as regies mais carentes.

    16. Fortalecimento da equipe tcnica da Secretariade Sade para apoiar os municpios no desenvolvimento da Estratgia de Sade da Famlia, de acordo com as Normas Nacionais.

    17. Pagamento de complementao ao piso salarialdos agentes comunitrios de sade e de endemias, em atuao cooperada com os municpios.

    18. Implantao de projeto de reestruturaoregionalizada dos servios assistenciais de referncia nas especialidades de mdia e alta complexidade.

    19. Redefinir as Regies de Sade formadas pormunicpios de fronteira dos Estados do Maranho/Piau, Maranho/Par e Maranho/Tocantins, possibilitando acesso universal aos usurios do sistema nico de sade, sem barreiras e constrangimentos atualmente existentes, em conformidade com o Ministrio da Sade.

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  • 20. Implantao das Redes de Sade em todasas Regies: Cegonha, Ateno Psicossocial, Urgncias e Emergncias, Reabilitao de Danos, Oncologia e outras enfermidades crnicas.

    21. Reorientao do Plano Diretor de Investimento(PDI) visando implementao das Redes de Sade nas regies de sade, com informaes da realidade de todas as unidades de sade, visando ao planejamento de investimentos em reformas, ampliaes e aquisio de equipamentos.

    22. Realizao da nova Programao Geral de Aes eServios em Sade, buscando garantir a assistncia sade, o fortalecimento da Ateno Bsica e a implantao da Vigilncia em Sade.

    23. Restabelecer e manter o funcionamento de todasas unidades de sade da rede estadual, com qualidade e eficincia, merecendo especial destaque os Hospitais Regionais (inclusive os financiados com recursos do BNDES Governo Federal).

    24. Criar e manter Centros Regionais de Reabilitao,com servios de fisioterapia, medicina especializada em ortopedia, prteses, atendimentos em fonoaudiologia, terapia ocupacional e servio social. Ser buscada parceria com o Hospital Sarah, visando obteno de orientao tcnica para o bom funcionamento do sistema.

    25. Fortalecer e descentralizar o Instituto OswaldoCruz, para que seus servios estejam mais acessveis em todas as regies do Estado.

    26. Condicionar transferncias voluntrias de recursosaos municpios implantao de aes de ateno integral sade da mulher e de creches no territrio municipal.

    27. Criar o programa permanente de valorizaoda docncia, com a redefinio de faixas salariais para cada nvel da carreira e os critrios de avano mediante cursos de qualificao e tempo de servio. Vamos garantir remunerao adequada para os professores e trabalhadores da educao da rede estadual. As melhores prticas nessa matria mostram que para atrair novos talentos preciso no apenas pagar melhor, mas tambm investir na qualificao contnua do docente e estabelecer uma carreira com estgios definidos que permitam a progresso por mrito.

    28. Criar Universidades estaduais regionalizadas,com oramento prprio e autonomia administrativa, visando dar maior velocidade s decises administrativas, aproximar

    as instituies das comunidades e ampliar o nmero de vagas pblicas e gratuitas. Sob a coordenao direta do Governador, implantar o Conselho Universitrio do Maranho, com a participao de representantes da UFMA, IFMA, UEMA e todas as instituies privadas existentes no territrio maranhense, de modo a integrar universidades e faculdades no esforo de universalizao do ensino, bem como na produo de cincia e

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  • tecnologia adequadas ao novo projeto de desenvolvimento do Maranho.

    29. Promover a educao profissionalizante comoprioridade do sistema e em direta conexo com as atividades do setor privado, incluindo-se a atualizao profissional para inserir os trabalhadores nos novos mercados de trabalho. A rede estadual de educao profissional, que ser criada, vai atuar em articulao com as unidades do Instituto Federal (IFMA) e do Sistema S, hoje em funcionamento em todas as regies do Estado. Vamos transformar a UNIVIMA no Instituto Estadual de Educao, Cincia, Tecnologia do Maranho -IEMA. Ser o brao do Estado para o ensino profissionalizante. O Maranho carece de uma entidade que execute a poltica estadual para educao profissional. Assim teremos o equivalente estadual do IFMA, como a UEMA o equivalente estadual da UFMA.

    30. Criar um padro estadual de ensino fundamental,em parceria com os municpios, com um currculo estruturado para cada srie e que defina o que o aluno deve aprender em cada etapa. Daremos UEMA o papel de centro coordenador do currculo estadual para o ensino fundamental e mdio. O Programa Darcy Ribeiro ser fortalecido e ampliado.

    31. Aumentar a Rede de Ensino em Tempo Integral.Atualmente apenas 0,5% dos alunos do Ensino Mdio estudam em perodo integral no Estado. Essa deficincia precisa ser sanada, pois as escolas de tempo integral so comprovadamente mais eficientes. Nossa meta de governo criar novas vagas na rede estadual de tempo integral, possibilitando uma escola de mais qualidade, com reforo escolar, esporte e cultura.

    32. Implantar, em parceria com os Municpios, comas Universidades, Igrejas e Entidades da Sociedade Civil o Programa Estadual de Combate ao Analfabetismo, de modo a

    superar os atuais indicadores que apontam a presena de cerca de 1 milho de maranhenses analfabetos.

    33. Promover a recuperao e a expanso da RedeFsica Escolar garantindo a salubridade dos espaos de aprendizagem, visto que atualmente nem todos os municpios dispem de prdios escolares adequados s atividades do ensino mdio. Vamos reformar todas as escolas para que elas se transformem em espaos humanizados, confortveis e dignos dos trabalhadores da educao e dos nossos jovens.

    34. Adotar um Programa de Educao do Campo, emparceria com os movimentos sociais, com vistas insero da juventude nas atividades produtivas da Agricultura Familiar.

    35. Concretizar todas as aes necessrias para quea internet possa ser acessvel a todos, com destaque para o Programa CIDADES DIGITAIS (parceria do Ministrio dasComunicaes, Ministrio do Planejamento, da Telebras, do Inmetro e do BNDES). Vamos buscar a capacitao e incluso digital da populao por meio da instalao de laboratrios

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  • espalhados por todo Estado e com acesso Internet. Eles fornecero tambm internet gratuita para a populao que estiver prxima de cada laboratrio.

    36. Criar a Secretaria de Transparncia e Controle, semque seja criado nenhum novo cargo comissionado. A estrutura da nova Secretaria ser advinda do remanejamento de cargos do Gabinete do Governador e da Casa Civil. A Secretaria ir realizar o controle interno da administrao, garantir o cumprimento da Lei de Acesso Informao, apurar denncias e fiscalizar a execuo das despesas pblicas, inclusive as realizadas mediante convnios. A Corregedoria Geral do Estado e a Controladoria Geral do Estado sero integradas nova Secretaria. Haver concurso pblico para ampliao de quadro efetivo estvel e independente.

    37. Adotar ferramentas de planejamento participativo,em parceria com a Assemblia Legislativa, visando elaborao do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e da Lei Oramentria Anual (LOA).

    38. Instituir o Programa de Assistncia Tcnica aosMunicpios (PROMUNICIPIO), para viabilizar a apresentao de projetos adequados s exigncias tcnicas do Governo Federal e do prprio Governo do Estado, alm de propiciar orientaes para a clere e eficaz prestao de contas dos convnios executados.

    39. Ampliar o benefcio fiscal de dispensa parcial dopagamento do saldo devedor do ICMS, nos casos de indstrias classificadas como de alta relevncia para o desenvolvimento do Maranho (por exemplo, agroindstrias) ou estabelecidas em municpios com baixo IDH.

    40. Alterar a legislao sobre cobrana do ICMS notocante diferena de alquotas nas aquisies interestaduais relativas a microempresas e pequenas empresas optantes do SIMPLES. O objetivo criar novas faixas de faturamento e percentuais para efeito de cobrana do citado imposto, no caso indicado, beneficiando mais de 100 mil empresas em todo o Estado. A medida trar mais capacidade de investimento,competitividade e empregos no segmento.

    41. Implantar uma poltica industrial ousada, queaproveite a oferta de gs (com a construo de gasodutos), energia (inclusive elica), gua e matrias-primas, qualificando os trabalhadores maranhenses. Seja para exportaes, seja para o crescente mercado interno do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o Maranho tem uma localizao geogrfica que um importante diferencial competitivo, que ser adequadamente explorado.

    42. Investir na estruturao e na promoo detodos os polos de turismo interno e internacional atualmente explorados no Maranho. Os investimentos sero voltados prioritariamente aos seguintes segmentos: sol e praia; ecoturismo e turismo de aventura; cultura; negcios e eventos.

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  • 43. Investir na pesca e na aquicultura com assistncia tcnica, apoio financeiro e estruturas qualificadas de transporte e comercializao.

    44. Concluir todas as estradas vinculadas aos recursos do BNDES (Governo Federal). Apoiar as prefeituras na recuperao permanente das estradas vicinais, especialmente as destinadas ao escoamento da produo, complementando o trabalho das mquinas entregues pelo PAC (Governo Federal) aos municpios em 2013 e 2014. Vamos investir para que o asfalto chegue aos grandes povoados dos municpios.

    45. Manter permanentemente uma Mesa de Negociao com as entidades representativas dos servidores pblicos, visando ao encaminhamento e a solues para reivindicaes relativas remunerao, planos de carreiras, programas de capacitao e condies de trabalho.

    46. Adotar, sob a coordenao da Secretaria de Planejamento, um sistema de metas de desempenho para todas as reas de governo. As metas sero pblicas e fiscalizadas pela sociedade. As primeiras metas, que sero implantadas em fevereiro de 2015, iro se referir aos seguintes pontos:

    I. Melhoria dos indicadores da qualidade educacional;II. Reduo da mortalidade infantil e materna;III. Reduo de crimes, especialmente os violentos e o

    trfico de drogas;IV. Nmero de novas habitaes construdas;V. Quantidade de residncias atendidas por sistemas

    de abastecimento dgua e por banheiros.

    47. Criar a Empresa Estadual de Transportes Urbanos, para captar mais recursos federais, exercer articulao com os municpios de regies metropolitanas e prestar assistncia tcnica, com foco prioritrio na Ilha de So Lus e entorno (So Lus, So Jos de Ribamar, Pao do Lumiar, Raposa, Bacabeira, Rosrio, Santa Rita, Baixada); na regio de Imperatriz e

    municpios vizinhos; e no eixo Coroat-Cod-Caxias-Timon-Teresina.

    48. Implantar o Programa Maranhense de Biocombustveis, desenvolvendo projetos de gerao de energia renovvel que se integrem ao mercado internacional e possam abrir mais oportunidades agricultura familiar.

    49. Cuidar de todas as Unidades de Conservao criadas no territrio maranhense, para que elas cumpram funes econmicas e ecolgicas. O objetivo de preservao do meio ambiente no pode ser incompatvel com investimentos e a gerao de empregos. Ser conferida especial nfase s reas de Preservao Permanente (APPs), essenciais para que nossos rios no morram.

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  • 50. Concluir o Zoneamento Econmico-Ecolgico doMaranho. Implantar parmetros transparentes e cleres para a concesso de Licenciamento Ambiental, nos termos da Lei Complementar n 140/2011.

    51. Cumprir a Poltica Nacional de Resduos Slidose prestar auxlio tcnico aos municpios para a sua aplicao correta e clere no mbito de cada cidade.

    52. Em parceria com o Governo Federal e com o setorprivado, implantar as aes do Programa Viver sem Limites, para pessoas com deficincia (Decreto n 7.612/2011).

    53. Apoiar as rdios comunitrias, os jornais regionaise os blogs noticiosos, a fim de garantir o direito humano comunicao de modo universal.

    54. Garantir que, at o fim do mandato, todas ascidades maranhenses disponham de estruturas adequadas para o esporte e atividades culturais.

    55. Expandir, para todas as regies maranhenses, oPrograma Pontos de Cultura, do Governo Federal, assegurando apoio financeiro e tcnico aos grupos culturais.

    56. Priorizar as polticas pblicas para a juventude,especialmente as relacionadas formao profissional, gerao de oportunidades e apoio ao empreendedorismo.

    57. Apoiar projetos de expanso da economiasolidria como estruturantes de um novo modelo de desenvolvimento.

    58. Combater as violaes de direitos humanos epromover a igualdade constitucional e legal em favor dos segmentos sociais discriminados.

    59. Viabilizar, em parceria com o Governo Federal, queos Conselhos Tutelares recebam kits de equipamentos para o exerccio de sua misso de implementar o Estatuto da Criana e do Adolescente.

    60. Implantar o Programa de Formao de Doutores,elevando o nmero de bolsas concedidas pela FAPEMA. Vamos tambm apoiar e fortalecer os Programas de Ps-Graduao Stricto Sensu existentes no estado e incentivar a implantao de novos Programas. Aplicaremos uma poltica de descentralizao para atingir todas as regies do estado.

    61. Programa INOVA MARANHO. muitoimportante que as descobertas cientficas e tecnolgicas sejam transformadas em inovao, por meio de novos produtos, novos processos ou novos servios. Um sistema vibrante de inovao fundamental para a converso dos ganhos, advindos da cincia e tecnologia, em ganhos sociais. O Programa Inova Maranho ser composto por uma srie de projetos:

    LeiEstadualdaInovaoA Lei da Inovao ser de suma importncia, pois

    regulamentar o repasse de recursos pblicos para que empresas invistam na inovao, tornando-se mais competitivas.

    FundodaInovaoSer criado pela Lei da Inovao. um ponto crucial da

    Lei, pois a criao do Fundo Estadual da Inovao ir assegurar recursos para investimentos na inovao.

    SeloEmpresaInovadoraO projeto Empresa Inovadora consistir em uma

    estratgia de incentivo Inovao no setor produtivo. Por meio deste projeto, busca-se estimular a capacidade de inovao nas empresas para que estes se tornem mais competitivas.

    PrmiodeInovaoTecnolgicaA premiao uma excelente estratgia para o

    reconhecimento, valorizao e incentivo aos nossos jovens

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  • acadmicos e empresrios que investiram na inovao tecnolgica. O prmio Inova Maranho permitir descobrir talentos e transformar muitas idias inovadoras em oportunidades de negcio, gerando emprego e renda para os maranhenses.

    62. Implantar a Rede Solidariedade, em parceria comas Igrejas, de modo a que elas auxiliem na implementao de polticas sociais nas comunidades em todo o Estado.

    63. Implantar o Programa MAIS BOLSA-FAMLIA (13),para que as famlias beneficirias que tenham filhos em escola pblica possam adquirir todo o MATERIAL ESCOLAR para uma adequada aprendizagem. O programa consistir no pagamento de uma parcela a mais do benefcio mediante Carto Material Escolar. As micro e pequenas empresas em todo o territrio maranhense, do ramo de livrarias e papelarias, tambm sero beneficiadas com mais vendas propiciadas pelo Programa.

    64. Criar um programa que garanta gratuitamentea primeira Habilitao para todos os jovens que no possam pagar as taxas atualmente cobradas no DETRAN e Autoescolas.

    65. Levar os servios de Proteo ao Consumidor(PROCON) a todas as regies do Estado, visando inclusive melhoria na prestao de servios continuados (por exemplo, fornecimento de energia, telefonia celular e acesso

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