Diocese de Santos - SP 03 · 2018-07-30 · Coração de Cristo e cumprir humildemente, fielmente e corajosamente ... Palavra de Deus Leitor - Leitura do Evangelho segundo São Lucas

Diocese de Santos - SP

Círculos Bíblicos03

� Dicas Iniciais

Neste livro há 5 Círculos Bíblicos que destacam a “Iniciação à Vida Cris-tã”, que está contemplada no Programa 2 – Igreja, Casa da Iniciação à Vida Cristã – do nosso Plano Diocesano de Evangelização, e uma celebração de encerramento. A proposta é que os Círculos Bíblicos contribuam para uma maior aproximação dos leigos com a Palavra de Deus em toda a nossa Dio-cese e ajudem a criar um ambiente propício na sua Paróquia para realizar a Assembleia Paroquial. Portanto, organize sua agenda para que os Círculos sejam feitos antes da realização da Assembleia Paroquial.Quem deve fazer os Círculos Bíblicos?

Todos devem fazer os Círculos Bíblicos. O maior número possível de pes-soas devem se reunir e fazer os Círculos Bíblicos: Ministros Extraordinários da Eucaristia, Catequistas, Juventude, Equipes de Nossa Senhora, Pastoral Familiar, Novas Comunidades, enfim, todas as pastorais, serviços, movimen-tos... Todos os grupos que se reúnem em nossa paróquias devem fazer os Círculos Bíblicos.Como fazer o Círculo Bíblico?

Reúna um grupo. Pode ser em uma sala na Paróquia, ou na casa de um dos participantes. Importante que a sala tenha uma pequena ambientação: uma Bíblia e uma vela acesa sobre uma mesa no centro e o Plano Diocesano de Evangelização. Todos devem levar a sua Bíblia para acompanhar as leituras.

A organização ajuda na oração e na reflexão.Antes de iniciar, defina quem será ANIMADOR, LEITOR 1, LEITOR 2, LEI-

TOR 3 e LEITOR 4. Defina quem fará a Leitura Bbíblica. A oração inicial e final de todos os encontros estão nas páginas 4 e 5 deste livreto.

Pronto. Com isso definido, crie um ambiente de silêncio e de reflexão, e dê início à celebração do Círculo bíblico. Quanto ao tempo

Não tenha pressa. Os Círculos terão duração de 45 minutos a 1 hora. Pode ser que o assunto seja envolvente, porém, procure encerrar a celebração dentro deste tempo. A PARTILHA DA PALAVRA deve durar entre 15 a 30 minutos. Ter um horário para iniciar e para acabar é muito importante. Dessa forma os participantes podem se organizar.

LEMBRE-SE: Antes de terminar o encontro, marcar a data para o próximo Círculo.

CÍRCULOS BÍBLICOS - 03 3

� APRESENTAÇÃO

Em clima de oração e discernimento, vamos nos preparar para as Assembleias Paroquiais e Diocesana. Mas não queremos somente realizar um bom planejamento, mas crescermos no caminho de con-versão pessoal e pastoral, para sermos uma Igreja mais missionária, acolhedora e misericordiosa.

A Igreja existe para evangelizar. O Papa Francisco, na Evangelii Gaudium (sobre a Evangelização no mundo atual), nos inidica uma direção para onde devemos caminhar: “Cada cristão e cada comuni-dade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar este chamado: sair da própria co-modidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (EG 20).

A tarefa é desafiadora, mas o Papa também nos diz que a Igreja “em saída” é a comunidade de discípulos missionários que experi-mentou a “alegria do Evangelho”. Por isso, está capacitada para agir sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzi-lhadas dos caminhos para convidar os excluídos (cf. EG 24).

É o que estamos buscando: um caminho de construção do plano de evangelização para nossa Diocese de Santos, de acordo com o Objetivo Geral das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil: “EVANGELIZAR, a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária, profética e mi-sericordiosa, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo”.

Os Círculos Bíblicos nos ajudarão neste caminho, em clima de escuta da Palavra de Deus, de oração, de partilha comunitária.

Nossa Senhora do Rosário, Padroeira de nossa Diocese, com sua presença amorosa e sua intercessão, nos ajude a sermos comunida-des evangelizadoras com muito ardor e fé.

Dom Tarcísio Scaramussa, SDBBispo de Santos

Julho de 2017

DIOCESE DE SANTOS - 20174

� Oração inicial (para todos os encontros)Animador - Estamos aqui reunidos em nome do Pai, do Fi-

lho e do Espírito Santo. Amém!Animador - Invoquemos o Espírito Santo:Ó divino Espírito Santo, dai-nos:

Todos - Um coração grande, aberto à vossa silenciosa e for-te palavra inspiradora; fechado às ambições mesqui-nhas; alheio a qualquer desprezível competição hu-mana, compenetrado do sentido da santa Igreja.

Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao Coração do Se-nhor Jesus.

Um coração grande e forte, para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos.

Um coração grande e forte, para superar as provações, tédio, cansaço, de-silusão e ofensa.

Um coração grande e forte e constante, até o sacrifício quando for neces-sário.

Um coração grande e forte e constante cuja felicidade é palpitar com o Coração de Cristo e cumprir humildemente, fielmente e corajosamente a vontade do Pai em nossa missão.

Amém. (Beato Papa Paulo VI).


� Oração final (para todos os encontros)Animador - Com a oração do Ano Jubilar Mariano (300 anos do achado

da imagem de Nossa Senhora Aparecida), peçamos a ajuda de Nossa Senhora para as nossas Assembleias Paroquiais e Diocesana, e para que nossa Igreja na Diocese de Santos seja verdadeiramente missionária, acolhedora, misericordiosa.

Oração Jubilar: 300 Anos de Bênçãos Todos - Senhora Aparecida, Mãe Padroeira, em vossa singela imagem, /

há 300 anos aparecestes nas redes dos três benditos pescadores / no Rio Paraíba do Sul. / Como sinal vindo do céu, / em vossa cor, / vós nos dizeis que para o Pai não existem escravos, / ape-nas filhos muito amados. / Diante de vós, embaixadora de Deus, / rompem-se as correntes da escravidão! / Assim, daquelas re-des, / passastes para o coração e a vida / de milhões de outros filhos e filhas vossos. / Para todos tendes sido bênção: / peixes em abundância, / famílias recuperadas, / saúde alcançada, / co-rações reconciliados, / vida cristã reassumida. / Nós vos agrade-cemos tanto carinho, tanto cuidado! / Hoje, em vosso Santuário e em vossa visita peregrina, / nós vos acolhemos como mãe, / e de vossas mãos recebemos o fruto de vossa missão entre nós: / o vosso Filho Jesus, nosso Salvador. / Recordai-nos o poder, a for-ça das mãos postas em prece! / Ensinai-nos a viver vosso jubileu com gratidão e fidelidade! / Fazei de nós vossos filhos e filhas, / irmãos e irmãs de nosso Irmão Primogênito, Jesus Cristo, Amém!

Animador - Nossa Senhora do Rosário, Padroeira de nossa Diocese!Todos: Rogai por nós.


1º Encontro - Aprendendo a escutar com o Mestre“Então, disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-

-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1,38)

� Oração inicial

� Introdução ao tema Animador: Querido irmão, querida irmã, estamos iniciando os nossos en-

contros de Círculo Bíblico. Neste, e nos próximos, refletiremos sobre nossa caminhada de fé, para nos tornarmos, cada vez mais, Discípulos-missio-nários de Jesus. Para isso, precisamos nos aproximar mais de Jesus para aprender com Ele: aprender a escutar, a viver, a segui-Lo, aprender a cele-brar com Ele, e aprender a anunciar o Evangelho assim como Ele o fez. É nessa disposição como aprendizes que nos propomos a rezar e a celebrar estes Círculos Bíblicos. Que o Senhor nos ensine os caminhos para o disci-pulado e nos dê a coragem para sermos missionários da Vida Nova.

Leitor 1: É preciso escutar como Maria escutou. Maria, ao escutar a voz de Deus, agiu, aceitou, concebeu Jesus em seu ventre. No encontro com sua prima Isabel resumiu, com força e alegria, a importância da Palavra de Deus em sua vida. Isso é exemplo para nossa vida de cristãos também.

� Palavra de DeusLeitor - Leitura do Evangelho segundo São Lucas (Lc 1, 39-56)

39Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às mon-tanhas, a uma cidade de Judá. 40Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. 43Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? 44Pois assim que a voz de tua sauda-ção chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. 45Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cum-prir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas! 46E Maria dis-se: Minha alma glorifica ao Senhor, 47meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gera-ções, 49porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. 50Sua misericórdia se estende, de geração em


geração, sobre os que o temem. 51Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. 52Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. 53Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. 54Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, 55conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre. 56Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa.

Palavra da Salvação Todos: Glória a Vós Senhor.

� Para refletir – Partilha da Palavra Animador: O Espírito de Cristo nos chama a trilharmos um caminho de

conversão pessoal e pastoral. Para escutar, é preciso aprender a calar, mas também a falar o que vai no coração. Após a pergunta, podemos res-ponder espontaneamente:

Leitor 1: Quando Maria reconhece a importância de tudo o que estava acontecendo, ela se expressa com o Magnificat. Em seu canto ela vê a bon-dade de Deus que eleva os humildes e sacia de bens os marginalizados. Já experimentamos o Amor de Deus em nossa vida, de tal forma, que nos sen-timos construtores da “Civilização do Amor”?

(Momento de partilha)Leitor 2: Somos chamados a promover em nossas comunidades, uma ver-

dadeira ‘Iniciação à Vida Cristã’ que nos torne adultos na fé, responsáveis por nossa vida de batizados e que tenha a Palavra de Deus e a Eucaristia como centro da nossa vida. Estamos vivendo uma paixão por Jesus que nos torne discípulos dEle e anunciadores apaixonados de seu Evangelho?

(Momento de partilha)Leitor 3: Maria, depois de dar graças a Deus por sua imensa bondade,

parte para servir a sua prima Isabel. A Palavra de Deus tem nos impulsiona-do a sermos “igreja em saída”, a irmos ao encontro dos mais necessitados, em nossa comunidade, em nossas casas, nas ruas, nas “periferias existen-ciais e geográficas”?

(Momento de partilha)

� Orando pela VidaAnimador: Não basta ter ‘ouvido falar de Jesus’. Devemos nos aproximar

dele para poder conhecê-lo melhor. É assim que fazemos com aqueles que


se tornam nossos amigos. Primeiro nos aproximamos, tentamos conhecê-los e, finalmente, se estabelece o forte laço da amizade.

Todos: Ensina-nos, Senhor, a encontrar o teu rosto no rosto dos humildes, no rosto dos pobres e oprimidos.

Leitor 1: Esse encontro com Jesus é fruto de uma graça que nós recebe-mos do próprio Deus misericordioso, agindo na vida de cada um de nós.


Animador: Sem dúvida, este encontro pessoal com Jesus é fruto de uma experiência de fé, que ocorre a partir do momento que o nosso coração se abre e deseja experimentar a presença viva de Jesus caminhando conosco.


Leitor 2: “Isto deveria nos levar a contemplar os rostos daqueles que so-frem: indígenas, afrodescendentes, mulheres, jovens que jamais consegui-rão um bom trabalho, pobres e desempregados, migrantes e tantos outros abandonados pela sociedade. Os excluídos não são somente “explorados”, mas nossa sociedade os transforma em “supérfluos” e “descartáveis” (Doc. Aparecida, n. 5).


Animador: É no encontro com estes filhos de Deus, abandonados por todos, que haveremos de encontrar o rosto de Cristo. Escutando os clamores destes que sofrem, aprenderemos melhor a escutar Jesus.


Leitor 3: Como é bom nós O amarmos, embora não O tenhamos visto, n’Ele crermos e o nosso coração transbordar de uma alegria que não cabe em palavras (cf 1Pd 1,8). Nos sentirmos discípulos do Mestre.


Animador: Saber escutar é o caminho para aprender. Precisamos escutar a Palavra de Deus, escutar os documentos da Igreja, escutar o nosso Plano Diocesano de Evangelização, e perceber que somos convidados a ser uma Igreja misericordiosa, acolhedora, missionária. Somos convocados a cantar o Magnificat com Maria para, juntos, construirmos o Reino de Deus.

� Oração Final


� Canto Final : Quando Teu Pai Revelou o segredo F A7Quando Teu Pai revelou o segredo a Maria Bb FQue, pela força do Espírito, conceberiaGm C7 F C/E DmA ti Jesus, ela não hesitou logo em responder: Bb G7 C7Faça-se em mim, pobre serva o que a Deus aprouver F A7Hoje imitando a Maria que é imagem da Igreja Bb FNossa família outra vez te recebe e deseja Gm C7Cheia de fé, de esperança e de amor F C/E Dm G7 C7 FDizer sim a Deus. Eis aqui os teus servos, Senhor!

Refrão: Dm A7 Bb FQue a graça de Deus, cresça em nós sem cessar! Bb A7 Dm C7 FE de ti nosso Pai, venha o Espírito Santo de amor Dm C7 FPra gerar e formar Cristo em nós

Segunda Parte: F A7Por um decreto do Pai ela foi escolhida Bb FPara gerar-te, ó Senhor que és origem da vida Gm C7 F C/E DmCheia do Espírito Santo no corpo e no co ra ção Bb G7 C7Foi quem melhor cooperou com a tua missão F A7Na comunhão recebemos o Espirito SantoBb FE vem contigo Jesus o teu Pai sacrossanto Gm C7 F C/E DmVamos agora ajudar-te no plano da salvação: G7 C7 FEis aqui os teus servos, Senhor!

Refrão: ....


2º Encontro: Aprendendo a Viver com o Mestre Como missionária, Maria apresenta Jesus para o mundo:

“Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,5).


� Introdução ao temaAnimador – Querido irmão, querida irmã, sejam bem vindos a este nosso

segundo encontro, em que teremos a alegria de refletir sobre o texto de João 2, 1-12, que relata o primeiro Sinal de Jesus. É por isso que os primeiros ca-pítulos do Evangelho de São João são chamados de Livro dos Sinais. Este primeiro sinal é realizado numa festa de casamento, as Bodas de Caná, para manifestar a Sua Glória. Jesus transformou 600 Litros de água em vinho. Diz o Papa Francisco: “O exemplo de Jesus é paradigmático para a Igreja (...). Ele Inaugurou a sua vida pública com o Sinal de Caná, realizado em um ban-quete de núpcias (Amoris Laetitia, n° 64). Caná é uma pequena Vila, situada no meio das montanhas, no norte da Galileia. Refletiremos o significado des-se primeiro Sinal na vida dos discípulos de ontem e de hoje, assim como na vida da comunidade.

� Palavra de Deus Leitor – Leitura do Evangelho de São João 2, 1–12.

AS BODAS DE CANÁ

1No terceiro dia, houve um casamento em Caná da Galiléia, e a mãe de Jesus estava lá. 2Também Jesus e seus discípulos foram convidados para o casamento. 3Faltando o vinho, a mãe de Je-sus lhe disse: “Eles não têm vinho!” 4Jesus lhe respondeu: “Mulher, para que me dizes isso? A minha hora ainda não chegou”. 5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei tudo o que ele vos disser!” 6Estavam ali seis talhas de pedra, de quase cem litros cada, destinadas às purificações rituais dos judeus. 7Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”! E eles as encheram até à borda. 8Então disse: “Agora, tirai e levai ao encarregado da festa”. E eles levaram. 9O encarregado da festa provou da água mudada em vinho, sem saber de onde viera, embora os serventes que tiraram a água o soubessem. Então, chamou o noivo 10e disse--lhe: “Todo mundo serve primeiro o vinho bom e, quando os con-


vidados já beberam bastante, serve o menos bom. Tu guardaste o vinho bom até agora”. 11Este início dos sinais, Jesus o realizou em Caná da Galiléia. Manifestou sua glória, e os seus discípulos cre-ram nele. 12Depois disso, Jesus desceu para Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos. Lá, permaneceram apenas alguns dias. Palavra da Salvação: Glória a vós Senhor

� Para refletir - Partilha da Palavra Animador – No contexto deste Ano Mariano, olhando para a vida pessoal,

familiar e comunitária, como podemos entender este texto de João, a partir de nossa missão de discípulos missionários? O que este texto nos ensina sobre a nossa missão de “apresentar” Jesus a todas as pessoas?

(Momento de partilha)Leitor 1 - Maria é a protagonista desta festa de casamento. Percebendo

a tristeza pela falta de vinho, ela toma a iniciativa e pede aos serventes para olharem para Jesus e para “fazerem tudo o que ele disser” (jo 2,5). Podemos perguntar: o que falta hoje ao nosso povo? Quais são as suas carências, suas necessidades? O que Jesus nos pede?

(Deixar os participantes citar algumas necessidades). Animador – As “Bodas de Caná” é a festa de Deus para a qual todos so-

mos convidados: como podemos participar desta festa hoje? O que é motivo de alegria, de vitória em nossa comunidade que devemos festejar?


� Cântico: Maria de NazaréPadre ZezinhoTom: E(intro) E F#m B E C#m F#m B E (A5)

E F#m B7 EMaria de Nazaré, Maria me cativou, E F#m B7 EFez mais forte a minha fé, e por filho me adotou. Bm E7 A Am EÀs vezes eu paro e fico a pensar e sem perceber me vejo a rezar. C#m F#m B7 EE meu coração se põe a cantar, pra virgem de Na..zaré. Bm7 E7 A Am EMenina que Deus amou e escolheu, pra Mãe de Jesus, o Filho de Deus.


C#m F#m B7 EMaria que o povo inteiro elegeu, Senhora e Mãe do céu.

C#m F#m B7 E C#m F#m B7 EA...ve Maria, A...ve Maria, A...ve Mari......a, Mãe de JesusE F#m B E C#m F#mA...ve Maria, A..ve Maria, A...ve Mari......a, B EMãe de Jesus.

E F#m B7 EMaria que eu quero bem, Maria do puro amor E F#mIgual a você, ninguém B7 EMãe pura do meu Senhor Bm E7 AEm cada mulher que a terra criou Am EUm traço de Deus Maria deixou C#m F#mUm sonho de Mãe Maria plantou B EPro mundo encontrar a paz Bm E AMaria que fez o Cristo falar Am EMaria que fez Jesus caminhar C#m F#mMaria que só viveu pra seu Deus B EMaria do povo meu.

C#m F#m B7 E C#m F#m B7 EA...ve Maria, A...ve Maria, A...ve Mari......a, Mãe de JesusC#m F#m B7 E C#m F#m B7 EA...ve Maria, A..ve Maria, A...ve Mari......a, Mãe de Jesus

Link para ouvir a música: https://youtu.be/BHBUTwlUo-M

� Orando pela vidaLeitor 1 – “Jesus foi convidado para o casamento e os seus discípulos

também” (Jo 2,2). Maria, que já estava na festa, percebe que não havia mais vinho suficiente, e ela vai dizer a Jesus: ‘Eles não têm mais vinho”. Como


Mãe, ela faz um pedido ao Filho, na certeza de ser atendida. Todos: Ensina-nos, Maria, a sermos Igreja, a família de Jesus, na qual se

derrama o seu amor.Leitor 2 – Na Catequese do Papa Francisco sobre as Bodas de Caná –

“Encontramos a expressão ‘Jesus e seus discípulos’ (Jo 2,2). Aqueles que Jesus chamou para segui-lo ligou-os a si em uma comunidade e, agora, como uma única família, são convidados todos para as bodas”.

Todos: Ensina-nos, Maria, a sermos Igreja, a família de Jesus, na qual se derrama o seu amor.

Leitor 3 – “Dando início ao seu ministério público nas Bodas de Caná, Jesus se manifesta como o esposo do Povo de Deus, anunciado pelos pro-fetas, e nos revela a profundidade da relação que nos une a Ele: é uma nova aliança de amor. O que há no fundamento da nossa fé? Um ato de misericór-dia com o qual Jesus nos ligou a si. E a vida cristã é a resposta a esse amor, é como a história de dois apaixonados. Deus e o Homem se encontram, se buscam, se abraçam e se amam: justamente como o amado e a amada no Cântico dos Cânticos. Tudo o mais é consequência dessa relação. A Igreja é a família de Jesus, na qual se derrama o seu amor. É este amor que a Igreja protege e quer dar a todos” (Papa Francisco).


Animador – Como ouvimos, esse primeiro Sinal de Jesus foi para mani-festar a glória de Deus, com a surpresa do mestre-sala – “Todo homem serve primeiro o vinho bom e...Tu guardaste o vinho bom até agora!” (Jo 2,10). Podemos remeter ao tema sinótico (os três primeiros Evangelhos), do vinho novo e do vestido novo (Mc 2, 21-22). Tanto nos três primeiros Evangelhos, como no de João, aparece uma precisão que terá seu peso na definição da fé: algo de velho deve desparecer para dar lugar a algo de novo. Para tanto a fé exige conversão. Que Maria nos ensine a perceber a presença de seu Filho nos acontecimento da História, no nosso cotidiano de vida.


� Oração Final

� Canto Final: Na Festa da VidaTom: F F C71 - Na festa da vida, sem par, Caná põe a mesa pois não!


Gm C7 F C7Na mesa não pode faltar nem vinho, nem risos, nem pão! F GmMaria, que e mãe, ali vai. Os noivos tem Mãe em Caná. Bb F Gm C7 FJesus quer saber a hora do Pai, Maria lhe diz: “e já!”

F C7 Dm A7 Bb Fdim F G7 CMaria, Maria, vem por, Mãe querida, Jesus, pão da vida na mesa do Altar! F C7 Dm A7 Bb Bdim F C Dm Gm C7 FMaria, Maria, sem ti não há festa: O vem, fica nes-ta, pra nada faltar! F C72 - O vinho já esta bem no fim, sem ele alegria não há: Gm C7 F C7Não pode ficar triste assim a festa do amor em cana. F GmDe manso Maria correu e diz a Jesus o que quer: Bb F Gm C7 FO vinho sobrou, a festa cresceu! Deus fez, so por ti, mulher! F C73 - Escutem o que Ele disser e façam o que Ele mandar Gm C7 F C7Assim essa santa mulher ensina a palavra escutar. F GmNas talhas a água se faz um vinho que espanta os hebreus: Bb F Gm C7 FAssim sempre tem união, festa a paz o povo que escuta a Deus.

F C74 - Maria em cana revelou Jesus, a que veio e quem e, Gm C7 F C7E a Fe, esta Mae revelou em Pedro, Tiago e Andre. F GmSeus filhos em torno do Altar, o Mae, te rezamos assim: Bb F Gm C7 FAjuda-me a crer! Ensina-me a amar! E a festa será sem fim! F C75 - Deus vem para a festa do amor, Poe vinho na mesa e nos diz: Gm C7 F C7“Deus quer ver voce, sim senhor, no céu e na terra feliz!” F GmAqui Deus reparte seu pão e a gente aprendendo então vai: Bb F Gm C7 FPartilha o que tem e canta o refrao: “so quem quer o irmão, tem Pai!”

Link para ouvir a musica: https://www.youtube.com/watch?v=nIk_gPz43-g


3º Encontro: Aprendendo a seguir o Mestre“’Rabi, onde moras?’ ‘Vinde e vede.’” (Jo 1, 38-39)


� Introdução ao temaAnimador – Querido irmão, querida irmã, estamos iniciando o nosso ter-

ceiro encontro de Círculo Bíblico, que nos ajuda a nos aproximar mais da Pa-lavra de Deus, assim como Nossa Senhora ouvia e guardava essas palavras de sabedoria em seu coração. No encontro de hoje, vamos refletir e rezar sobre como devemos seguir Jesus, fazendo de nossas vidas um evangelho vivo. ‘Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi’, diz Jesus. (Jo 15, 16) Se a vocação à alegria do amor é o apelo fundamental que Deus inscreve no coração do discípulo e da discípula, a fim que a sua experiência possa frutificar, a fé é dom do alto e, ao mesmo tempo, reposta ao sentir-se escolhido e amado”. (Doc. Preparatório XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos).

� Palavra de Deus Leitor – Leitura do Evangelho segundo João. (Jo 1, 35-39)

35No dia seguinte, João estava lá, de novo, com dois dos seus discípulos. 36Vendo Jesus caminhando, disse: “Eis o Cordeiro de Deus”! 37Os dois discípulos ouviram esta declaração de João e pas-saram a seguir Jesus. 38Jesus voltou-se para trás e vendo que eles o seguiam, perguntou-lhes: “Que procurais?” Eles responderam: “Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?” 39Ele respondeu: “Vin-de e vede”! Foram, viram onde morava e permaneceram com ele aquele dia. Era por volta das quatro horas da tarde.

Leitor 1 – A nossa vocação à vida cristã nos coloca os desafios do mundo no qual vivemos: o viver uma vida de fé engajada na comunidade e na so-ciedade.

Todos – Foram, viram onde morava e permaneceram com ele aquele dia.Leitor 2 – Por isso, a vocação e o discipulado comportam duas caracte-

rísticas: a do servir e a do testemunhar. Discípulos e discípulas missionários “sal da terra e luz do mundo”.

Todos – Foram, viram onde morava e permaneceram com ele aquele dia.


Leitor 3 – Assim sendo, somos chamados a ser instrumentos de Deus no discipulado, que é serviço, testemunhando a Fé na Vida.

Todos – Foram, viram onde morava e permaneceram com ele aquele dia.Leitor 4 – Chamados a viver e servir à vida plena testemunhamos o ser

família: do Povo de Deus e família dos seres humanos, a serviço da Vida e da Esperança.

Todos – Foram, viram onde morava e permaneceram com ele aquele dia.

� Para refletir – Partilha da Palavra Animador – Aprendemos a seguir o Mestre na vocação e no discipulado,

motivando a todos para a beleza da vocação cristã de ser humano diante dos desafios do mundo em que vivemos, e incentivando para uma vida de fé e engajamento na comunidade e na sociedade.

Leitor 1 – Olhando para nosso bairro, nossa cidade, quais são, hoje, as luzes e sombras na nossa vida e na vida da nossa sociedade?

(Momento de Partilha)Leitor 2 – O cristão, a cristã, como discípulo de Jesus, através da escuta

da Palavra, se entende como “sal da terra e luz do mundo” para transformar a sociedade?

(Momento de Partilha)Leitor 3 – Chamados à vida plena o discípulo e a discípula são missioná-

rios na família, na comunidade e na sociedade. Nos vemos como uma “Igreja em saída” na alegria do anúncio do Evangelho?

(Momento de Partilha)

� Orando pela vidaAnimador – “Na busca do sentido a dar à própria vida, dois discípulos de

João, o Batista, ouvem Jesus dirigir-lhes uma pergunta: ‘O que procurais?’ Ele os chama para um percurso interior e, ao mesmo tempo, a uma disponi-bilidade a colocar-se concretamente em movimento, sem saber bem aonde é que isto os levará”. (Doc. Preparatório XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos).

Leitor 1 – Também Maria teve de peregrinar e percorrer na fé os mesmos caminhos que nós, buscando, pouco a pouco, o Rosto e a Vontade do Pai. Como nós.

Todos – “Será um encontro memorável, a tal ponto, que se recorda da hora em que teve lugar”.


Leitor 2 – Na Anunciação, o anjo faz a Maria o convite do Senhor: “Eis que conceberás...”. E ela responde: “Faça-se”. Maria entrega-se fiel e de maneira livre a sua liberdade para se tornar a “Serva do Senhor”, para que seja feita apenas a vontade Dele.


Leitor 4 – O Senhor nos convida a participar da sua intimidade: “Vinde e Vede!”. Nos chama a penetrar em sua morada, a morada do Amor que é um imenso e intenso oceano de ternura. Abre-nos a porta para fazermos a pro-funda experiência do seu Deus, nosso Deus, seu Pai, nosso Pai.


� Oração Final

� Canto Final C- F- Bb Eb C-1- Em águas mais profundas/ Vamos lançar as nossas redes/ D- G7 C-E, sem mais descansar/ Saciaremos nossa sede/ C7 F- Bb Eb G7 De sermos uma igreja/ Toda ministerial/ C- F- G7 C-Na graça recebida/ Junto à fonte batismal.

C- F- Bb Ab EbAssembléia dos chamados/ Escolhidos aos ministérios/ C- F- G7 C-Em missão pela Trindade/ Coração deste mistério.

C- F- Bb Eb C-2- Formamos um só corpo/ Vocacionado à santidade/ D- G7 C-Diversos nos carismas/ Mas a serviço da unidade/ C7 F- Bb Eb G7 Doando a nossa vida/ Em favor da humanidade/ C- F- G7 C-Discípulo do mestre/ Vida entregue, em oblação.


4º Encontro: Aprendendo a celebrar com o mestre“Tende em vos os mesmos sentimen-tos de Jesus Cristo”. (Filipenses 2,5)


� Introdução ao temaAnimador – Querido irmão, querida irmã, estamos iniciando o nosso quar-

to encontro de Círculo Bíblico. No encontro de hoje vamos rezar e refletir sobre a importância da partilha na celebração litúrgica e na vida. Assim como o início da vida de uma criança envolve toda a família, este deveria ser o “espírito” da comunidade dos cristãos frente a cada novo membro que chega e que se propõe a fazer o “itinerário da iniciação à vida cristã” para tornar-se também discípulo missionário do Mestre Jesus.

� Palavra de DeusLeitor –A multiplicação dos pães - Jo 6. 1 a 13

1Depois disso, Jesus foi para o outro lado do mar da Galiléia, ou seja, de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, vendo os si-nais que ele fazia a favor dos doentes. 3Jesus subiu a montanha e sentou-se lá com os seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5Levantando os olhos e vendo uma grande multi-dão que vinha a ele, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que estes possam comer?” 6Disse isso para testar Filipe, pois ele sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzen-tos denários de pão bastariam para dar um pouquinho a cada um”. 8Um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas, que é isso para tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei as pessoas sentar--se”. Naquele lugar havia muita relva, e lá se sentaram os homens em número de aproximadamente cinco mil. 11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Depois que se fartaram, disse aos discípulos: “Juntai os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” 13Eles juntaram e encheram doze cestos, com os pedaços que sobraram dos cinco pães de cevada que comeram.


� Para refletir – Partilha da Palavra Animador – Às vezes, damos tanta importância para o milagre de Jesus -

a água que se transforma em vinho, o pão que se multiplica – que perdemos de vista a atitude de Jesus para com as pessoas, para as quais destinavam--se o vinho e o pão. Em sua Mensagem para o “Dia Mundial dos Pobres (que este ano será celebrado no dia 19 de novembro, uma semana antes da Festa de Cristo Rei), o Papa Francisco faz uma triste constatação: “Conhecemos a grande dificuldade que há, no mundo contemporâneo, de poder identificar claramente a pobreza. E todavia esta interpela-nos todos os dias com os seus inúmeros rostos marcados pelo sofrimento, pela marginalização, pela opressão, pela violência, pelas torlturas e a prisão, pela guerra, pela priva-ção da liberdade e da dignidade; pela ignorância e pelo analfabetismo, pela emergência sanitária e pela falta de trabalho; pelo tráfico de pessoas e pela escravidão, pelo exílio e a miséria, pela migração forçada. A pobreza tem o rosto de mulheres, homens e crianças explorados para vis interesses, espe-zinhados pelas lógicas perversas do poder e do dinheiro. Como é impiedoso e nunca completo o elenco que se é constrangido a elaborar à vista da po-breza, fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferança generalizada.”

E, nós, também somos sofremos desta “indiferença generalizada” para com estas situações de pobreza? Ou conseguimos nos organizar, como co-munidade de cristãos, para partilhar os nossos dons, os nossos bens, a nos-sa vida com os mais necessitados?

(Momento de partilha)Leitor 1 - Nos dias de hoje, e inspirados pelas propostas de nosso Plano

Diocesano de Evangelização, o que significa repartir o pão? Que “tipo” de pão precisa ser repartido em nossas comunidades? (Pão da cultura, pão do trabalho, pão da moradia...)


� CantoBastariam Dois Pães e Dois PeixesTom: C C F CBastariam dois pães e dois peixes e o milagre do amor. F C D7 G7Pra acabar com tanta fome e acabar com tanta dor. C F CBastariam dois pães e dois peixes e o milagre do amor. F C G C


Pra acabar com tanta fome e acabar com tanta dor. C F1. Jesus, vendo a multidão, Sabendo que tinham fome. G C G CPediu a quem tivesse alguma coisa pra aqueles homens. G C G CE repartiu o peixe e o pão. Criou, assim, a comunhão.

C F2. Maria, em seu fogão, Cozeu um pouco de pão. G C G CDepois repartiu aos filhos como se fosse o seu coração. G C G CRefez o gesto de Nosso Senhor. Refez o gesto de seu amor.

C F3. O Cristo agora vem, E dá-se entre os irmãos. G C G CSacia a cada um Com o pão da vida e a vida do pão. G C G CEssa é a lei de Nosso Senhor: Não há medidas para o amor!

� Orando pela vidaLeitor 1 – Diversos momentos da vida de Jesus apontam para a alegria de

celebrar a vida, pois Ele sempre reconhece no outro a sua essência, a sua dignidade de filhos de Deus. Jesus é aquele que acolhe, é aquele que não julga, é aquele que chora a morte do amigo, que se comove diante da fé de uma estrangeira.

Todos – Ensina-nos, Senhor, a repartir o pão, a perdoar e a acolher.Leitor 2 - A acolhida, o encontro e o perdão são momentos fortes de nosso

jeito de celebrar, como aprendemos de Jesus. Mas há ainda um ensinamento de Jesus muito importante que não podemos esquecer: podemos dizer que é o ápice de nossa celebração, o ápice do nosso ser cristão:

Todos – Ensina-nos, Senhor, a repartir o pão, a perdoar e a acolher.Leitor 3 - “E ele se deu a conhecer ao partir do pão (Lc 24,13-35). Os dis-

cípulos de Emaús relatam a experiência do encontro com o Senhor quando ele “partiu o pão’. A nova Aliança, nas palavras de Jesus, na última ceia, é revelada pelo ‘partir do pão’. A Partilha é o sinal distintivo nas primeiras co-munidades de cristãos: “Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo” (At 2, 46-47).

Todos – Ensina-nos, Senhor, a repartir o pão, a perdoar e a acolher.


Leitor 4 - A partilha do pão marcou diversos momentos da vida de jesus. Como um roteiro celebrativo, em Jesus, o pão repartido alimenta milhares de pessoas em um momento de acolhida, encontro e perdão. O pão multi-plicado, assim como a água transformada em vinho em Caná, sacia as ne-cessidades do povo. Sacia a fome. Sacia a sede. Traz o sustento e a alegria. Nossas celebrações não podem ser vazias, frias, distantes, impessoais, indi-ferentes aos “rostos dos pobres” que nos rodeiam. Nossas celebrações de-vem apontar para a realidade, incluir a vida para transformá-la no Evangelho alegre da Boa Nova do Reino da Vida.

Todos – Ensina-nos, Senhor, a repartir o pão, a repartir a vida, a construir comunidade, a sermos profetas da Esperança.

� Oração Final

� Canto Final: Por um pedaço de pãoPadre ZezinhoTom: F F C7Por um pedaço de pão e por um pouco de vinho Gm C7 Bb C7 FEu já vi mais de um irmão se desviar do caminho F7 BbPor um pedaço de pão e por um pouco de vinho Gm F Bb C7 F F7Eu também vi muita gente encontrar novamente o caminho do céuGm F Bb C7 FEu também vi muita gente voltar novamente ao convívio de Deus

C7 Bb FPor um pedaço de pão e um pouquinho de vinho C7 Bb FDeus se tornou refeição e se fez o caminho Dm Gm Bb C7 FPor um pedaço de pão, por um pedaço de pãoDm Gm Bb C7 F C7Por um pedaço de pão, por um pedaço de pão

F C7Por não ter vinho nem pão, por lhe faltar a comida Gm C7 Bb C7 FEu já vi mais de um irmão desiludido da vida


F7 BbE por não dar do seu pão, e por não dar do seu vinhoGm F Bb C7 F F7Vi quem dizia ser crente, perder de repente os valores moraisGm F Bb C7 FVi que o caminho da paz só se faz com justiça e direitos iguais

F C7Por um pedaço de pão e por um pouco de vinhoGm C7 Bb C7 FEu já vi mais de um irmão tornar-se um homem mesquinho F7 BbPor um pedaço de pão e por um pouco de vinhoGm F Bb C7 F F7Vejo as nações em conflito e este mundo maldito por não partilharGm F Bb C7 F F7Vejo metade dos homens morrendo de fome, sem Deus e sem lar


5ºEncontro: Aprendendo a anunciar com o mestre“Jesus começou a percorrer as redonde-zas, ensinando nos povoados” (Mc 6,6)


� Introdução ao temaAnimador – Irmãos e irmãs, neste nosso quinto encontro de Círculo Bí-

blico vamos refletir sobre a importância de sermos discípulos missionários, anunciadores da Boa Nova do Reino da Vida. A Igreja é a Casa da Palavra, o lugar onde o discípulo missionário aprende a interpretar a Palavra, e o envia a anunciá-la a todas as nações.

� Palavra de DeusLeitor – Leitura do Evangelho segundo Marcos, Capítulo 6, 2-13 No sábado, “Jesus” começou a ensinar na sinagoga, e muitos dos que o

ouviam se admiravam. “De onde lhe vem isso?”, diziam. “Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E esses milagres realizados por suas mãos? Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, Joset, Judas e Simão? E suas irmãs não estão aqui conosco?” E mostravam-se chocados com ele. Jesus, então, dizia-lhes: “Um profeta só não é valorizado na sua própria terra, entre os parentes e na própria casa”. E não conseguiu fazer ali nenhum milagre, a não ser impor as mãos a uns poucos doentes. Ele se admirava da increduli-dade deles.

Palavra da Salvação: Glória a vós, Senhor.

� Para refletir – Partilha da PalavraAnimador – No evangelho o Mestre Jesus apresenta os três pontos bási-

cos que deviam marcar a atitude dos discípulos missionários e missionárias que anunciavam o Evangelho: hospitalidade, partilha do alimento, partilha e acolhida aos excluídos. Em nossa comunidade, quais as dificuldades encon-tradas para anunciar a Palavra do Mestre Jesus? Temos essas “atitudes” de Jesus em nosso agir missionário?

(Momento de partilha)Animador - “O discípulo missionário precisa estar de tal modo familiari-


zado com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra que, mesmo pres-sionado, não se sinta abalado, continue solidamente firmado em Cristo Je-sus e, por seu testemunho, interpele os corações que o questionam” (DGAE 2015-2019).Em nossa comunidade, estamos sendo solidamente formados para dar testemunho de Cristo? Ou nos abalamos com facilidade diante dos desafios de viver a fé nos dias de hoje?

(Momento de partilha)Animador - Para a Igreja ir ao encontro dos que estão fora, precisa prepa-

rar os seus discípulos missionários, dar-lhes formação bíblica. Como está a formação bíblica paroquial?

� Orando pela vidaAnimador – A Igreja também é Casa da Leitura Orante da Palavra, da

animação Bíblica de toda a Pastoral e da Liturgia. A Palavra é lida a partir da realidade em que o discípulo missionário está inserido. A Palavra ilumina a vida e a transforma com o testemunho do discípulo. A mesma Palavra, que ilumina e tempera a realidade com o sal da justiça e da paz, também é cele-brada todas as vezes que a comunidade se reúne para partilhá-la, e receber a eucaristia, o pão vivo descido do céu que sustenta o discípulo missionário no aprendizado com o Mestre Jesus e no anúncio do Evangelho.

Todos - Ensina-nos, Senhor, a sermos discípulos missionários e a anun-ciar o teu Evangelho.

Leitor 1 - Na ação pastoral, cada agente se alimenta da Palavra de Deus e bem alimentado com a mensagem dominical e diária aplica as lições do Mestre jesus no relacionamento comunitário, familiar e profissional. Em todas as ações o discípulo missionário é desafiado a testemunhar sua fé no Mestre Jesus.


Leitor 2 - Toda a evangelização está fundada sobre esta Palavra escutada, meditada, vivida e testemunhada. A Sagrada Escritura é fonte da evangeliza-ção. Por isso, é preciso formar-se continuamente na escuta da Palavra” (EG 174).


Leitor 3 - “É fundamental que a Palavra revelada fecunde radicalmente a catequese e todos os esforços para transmitir a fé. A evangelização requer a familiaridade com a Palavra de Deus, e isto exige que dioceses, paróquias


e todos os grupos católicos proponham um estudo sério e perseverante da Bíblia e promovam igualmente a sua leitura orante pessoal e comunitária” (EG 175).


� Oração Final

� Canto Final

Como São BelosPadre Jonas AbibCifra: PrincipalexibiçõesTom: CINTRO: C

C F G Em7 Am7 Dm7 G CComo são belos os pés do mensageiro que anuncia a paz. F G Em7 Am7 Dm7 G CComo são belos os pés do mensageiro que anuncia o Senhor.

F G Em7 Am7 Dm7 G CEle vive, Ele reina, Ele é Deus e Senhor F G Em7 Am7 Dm7 G CEle vive, Ele reina, Ele é Deus e Senhor

C F G Em7 Am7 Dm7 G CO meu Senhor chegou com toda glória! Vivo Ele está, Ele está! F G Em7 Am7 Dm7 G CBem junto a nós seu Corpo Santo a nos tocar. E vivo eu sei Ele está!

� (LEMBRETE: Para o próximo encontro, trazer comidas e bebidas para realizarmos um lanche comunitário).


ROTEIRO CELEBRATIVOComentário: Irmãos e irmãs sejam todos bem-vindos! Hoje nos reunimos para agradecer a Deus pelo encontro que tivemos com

Ele e com nossos irmãos por meio dos círculos bíblicos. Durante os encon-tros aprendemos o que é caminhar com o Mestre, para que, escutando e vivendo com Ele, sejamos capazes de celebrar na vida o que professamos com a boca.

Todos: Ensina-nos, Senhor, a sermos teus discípulos! Que sejamos capa-zes de viver e anunciar a Tua Palavra!

� Canto: Me Chamastes para CaminharDirigente: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo!Todos: Amém.Dirigente: O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em

nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

, ENTRADA DO PLANO DIOCESANO DE EVANGELIZAÇÃO

Dirigente: Neste momento vamos acolher com alegria o nosso Plano Diocesano de Evangelização. Ele é o indicativo do Espírito Santo, sinal da união de nossa caminhada enquanto Igreja na Diocese de Santos, para o anúncio do Reino de Deus em nossas cidades na Baixada Santista.

� Canto: Quero ouvir teu apelo Senhor

, A pessoa que leva o Plano Diocesano apresenta-o a toda a comunidade. Enquanto o segura na mão, todos dizem:

Todos: Senhor, iluminai-nos para que, com a luz do Teu Espírito, seja-mos capazes de concretizar nas nossas comunidades o Plano Diocesano de Evangelização.


, Colocar o plano de Evangelização em um lugar de destaque

� Iluminando a RealidadeDirigente: Com o auxílio do Espírito Santo de Deus, os “Cinco Programas”

contemplados no Plano de Evangelização são “luzes” para nossa missão em nossas comunidades, paróquias e Diocese. Contemplemos cada um des-ses programas:

, Para cada programa entrar uma vela, como símbolo da luz da ação do Espírito Santo de Deus. Enquanto se lê o comen-tário a vela entra em procissão.

1ª Vela: A primeira vela representa o “Programa 1: Igreja em estado per-manente de missão”. Somos chamados a promover uma nova consciência entre os batizados: procurando ser uma comunidade mais acolhedora e anunciadora da Boa Nova em todos os ambientes.

, A vela é posta próxima ao Plano Diocesano de Evangelização

Todos: Ajuda-nos, Senhor, a sermos teus discípulos aonde formos. Que sejamos presença viva do Cristo Ressuscitado nos lugares por onde pas-sarmos.

, Entra a segunda vela

2ª Vela: A segunda vela representa o “Programa 2: Igreja, casa de ini-ciação à vida cristã”. Nossas comunidades são lugares de encontro com o Ressuscitado e com os irmãos. Este programa tem como intenção ressaltar a vocação de toda comunidade cristã: promover o encontro com Cristo e favo-recer uma educação madura na fé.



Todos: Que sejamos como as primeiras comunidades mencionadas em Atos dos Apóstolos: “Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos após-tolos, no partir do pão e nas orações”. (At. 2,42). Ajudai-nos, Senhor, a ser-mos uma “Igreja, Casa de Iniciação à Vida Cristã”, capaz de refletir o amor de Deus num mundo imerso na escuridão da violência, da desesperança, do sofrimento que só gera morte.

, Entrada da terceira vela

3ª Vela: A terceira vela representa o “Programa 3: Igreja: Lugar de ani-mação bíblica da vida e da pastoral”. Sabemos que a Escuta da Palavra de Deus é atitude essencial nas nossas vidas. Com a luz desta terceira vela, queremos renovar nosso compromisso de ler e viver cada vez mais a Palavra de Deus.


Todos: Senhor, auxilia-nos a sermos teus discípulos que meditam sem cessar tua Palavra. Que Possamos vivê-la todos os dias, bem como inseri-la cada vez mais em nossas famílias.

, Entrada da quarta vela

4ª Vela: A quarta vela representa o “Programa 4: Igreja: comunidade de co-munidades”, que tem como objetivo ressaltar e fomentar a promoção da vida em comunidade, para construir cada vez mais o espírito de fraternidade e de família de Deus, num mundo onde reina o egoísmo, o individualismo e a ne-cessidade de satisfação dos desejos pessoais como o sentido maior da vida.



Todos: Que possamos, Senhor, superar as barreiras do comodismo e da indiferença, para sermos uma comunidade que encanta e acolhe. Que seja-mos capazes de perdoar e criar laços de fraternidade e paz.

, Entrada da quinta vela

5ª Vela: A quinta vela representa o “Programa 5: Igreja a serviço da Vida Plena para todos”, Que tem como objetivo implementas nas Comunidades Eclesiais ações que respondam aos desafios dos Pólos de atenção Pastoral e tornem mais forte nossa presença nas “periferias existencias e geográfi-cas”.


Todos: Ajuda-nos, Nossa Senhora, a sermos uma Igreja mais acolhedora e misericordiosa para com nossos irmãos mais necessitados. Que não seja-mos indiferentes às dores do próximo!

� Acolhendo a Palavra Dirigente: Com alegria, vamos neste momento acolher a Palavra de

Deus, luz para as nossas vidas, famílias, comunidades e para nosso Plano Diocesano de Evangelização.

� Canto: Eu vim para escutarLeitura: At. 2,1-4:Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos – Tendo-se completado o dia de

Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como o agitar-se de um vendaval impetuoso, que encheu toda a casa onde se encontravam. Apareceram-lhes, então, línguas como de fogo, que se repartiam e que pousaram sobre cada um deles. E todos ficaram re-pletos do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia se exprimirem. – Palavra do Senhor.

Todos: Graças a Deus.

� Partilhando1- O que nos diz a Palavra?


2- Como podemos ser Evangelizadores “cheios” do Espírito de Deus?3- Iluminado pela Palavra, o que o Plano de Evangelização significa para

a nossa comunidade?4- A partir dos círculos bíblicos, que nos motivam a viver o discipulado de

Cristo de uma maneira mais intensa, o que ainda nos falta para sermos discí-pulos missionários corajosos e apaixonados pela causa do Reino nas nossas cidades da Baixada Santista?

� Oração Final Dirigente: Nesta oração final agradeçamos pelos frutos da nossa comuni-

dade, em busca da realização do nosso Plano Diocesano de Evangelização. A partir de nossa realidade, e na escuta atenta da Palavra de Deus, estas têm sido nossas ações de evangelização em torno de nossas comunidades:

, Entram fotos, ou outros símbolos, que remetam às ações pastorais das comu-nidades nesse processo de implantação do Plano Diocesano de Evangelização.

Todos: Obrigado, Senhor, por estar presente em nosso meio, nos ani-mando e nos impulsionando na busca de um mundo novo e no anúncio do Evangelho.

Dirigente: Rezemos todos juntos: Pai-Nosso...

� Canto Final: Alma Missionária

, Momento de partilha: Após a celebração realizar um lanche comunitário com todos os presentes

Expediente: Elaboração: Equipe de Assessoria Pastoral (EAP). Diagramação: Assessoria de Comunicação da Diocese de Santoswww.diocesedesantos.com.br // www.facebook.com/diocesedesantos [email protected]


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Diocese de Santos - SP 03 · 2018-07-30 · Coração de Cristo e cumprir humildemente, fielmente e corajosamente ... Palavra de Deus Leitor - Leitura do Evangelho segundo São Lucas