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Direção Veicular e Deficiência Física UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL Um Guia sobre os direitos à Habilitação Especial, isenção de impostos em produtos e serviços e as tecnologias e adaptações para direção de automóveis e para o transporte de passageiros em carros e vans.

Direção Veicular e Deficiência Física - UFPR · ... também conhecido como Auto Escola. ... das sobre como o deficiente físico, residente em Curiti-ba e proximidades, ... que

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Direção Veicular e

Deficiência Física

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL

Um Guia sobre os direitos à Habilitação Especial,

isenção de impostos em produtos e serviços e as

tecnologias e adaptações para direção de automóveis

e para o transporte de passageiros em carros e vans.

SIGLAS E TERMOS

Adaptação veicular - Processo de modificação da estrutura ou do funcionamento de

um veículo para atender as necessidades especiais de um motorista ou de seus

passageiros.

AVC - Acidente Vascular Cerebral.

CFC - Centro de Formação de Condutores, também conhecido como Auto Escola.

CNH - Carteira Nacional de Habilitação

Comandos primários do veículo - São os comandos essenciais para locomover e

direcionar o veículo até o seu destino: acelerador, freio, volante, embreagem e cambio.

Comandos secundários do veículo - São os comandos do veículo que são acionados

em situações especiais, de forma mais simples e rápida, e que geralmente não necessi-

tam da atenção focada do motorista: luzes, setas de direção, pisca alerta, buzina, limpa

vidros, desembaçador, freio de serviço (freio de mão), vidros manuais ou elétricos, ar

condicionado, ignição, etc.

CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito

DETRAN- Departamento Estadual de Trânsito

Direção adaptada - É o processo de modificação de comandos primários ou secundá-

rios de um veículo para auxiliar um motorista na tarefa de conduzir este veículo.

Hemicorpo - Refere-se exatamente a metade direita ou a metade esquerda de um

corpo (hemicorpo direito e hemicorpo esquerdo). Existem problemas neurológicos que

podem afetar o hemicorpo de uma pessoa, de forma à enfraqueça-lo ou paralisá-lo, co-

mo exemplo o AVC.

Membros inferiores - Refere-se a parte inferior do corpo: quadril, coxa, joelho, perna

e pé; divididos em membro inferior direito e esquerdo.

Membros superiores - Refere-se ao ombro, braço, cotovelo, antebraço e mão; sendo

divididos em membro superior direito e esquerdo.

Terapia Ocupacional - Profissão de nível superior que atua na área da saúde, na

educação e na comunidade, com o objetivo de promover maior participação e engaja-

mento ocupacional em atividades cotidianas importantes para a promoção, prevenção e

restauração da saúde e do bem-estar.

Veículo automotor apropriado - Veículo que foi adaptado especialmente para

atender as necessidades de um motorista com uma deficiência física específica.

Veículo convencional - Veículo sem nenhum equipamento de adaptação.

Veículo híbrido - Veículo que possui adaptações que podem ser retiradas ou anuladas

facilmente, e vice-versa, tornando-se tanto um veículo automotor apropriado quanto

um veículo convencional.

UFPR - Universidade Federal do Paraná

I

DIREÇÃO VEICULAR E DEFICIÊNCIA FÍSICA

Sumário

II

APRESENTAÇÃO....................................................................................................

PÚBLICO ALVO......................................................................................................

ELABORAÇÃO........................................................................................................

O DIREITO DE DIRIGIR.........................................................................................

ISENÇÃO DE IMPOSTOS........................................................................................

COMO SOLICITAR ISENÇÃO DE IMPOSTOS NA COMPRA DE VEÍCULO ZERO KM.............

QUEM TEM DIREITO ÀS ISENÇÕES..........................................................................

VAGAS DE ESTACIONAMENTO ESPECIAIS..............................................................

PROCESSO DE HABILITAÇÃO ESPECIAL.................................................................

ALTERAÇÃO PARA MOTORISTAS HABILITADOS.....................................................

ONDE ENCONTRAR CFC ESPECIALIZADA...............................................................

RESTRIÇÕES E ADAPTAÇÕES.................................................................................

ONDE ADAPTAR OU MODIFICAR VEÍCULO.............................................................

AS ADAPTAÇÕES VEICULARES...............................................................................

1 ACELERADORES E FREIOS MANUAIS.....................................................................

Aceleradores e Freios Manuais de Alavanca “Puxa-Empurra”........................

Aceleradores e Freios Manuais de Alavanca “Abaixa-Empurra”......................

Aceleradores e Freios Manuais de Alavanca “Pressiona-Empurra”..................

Aceleradores Manuais em Aro..................................................................

Freios Manuais de Alavanca.....................................................................

2 PEDAIS ESPECIAIS.............................................................................................

Pedais de Aceleração à Esquerda..............................................................

Prolongadores de Pedais.........................................................................

3 EMBREAGENS E CAMBIOS ESPECIAIS...................................................................

4 POMOS GIRATÓRIOS PARA VOLANTE....................................................................

5 EMPUNHADURAS GIRATÓRIAS PARA VOLANTE.......................................................

6 CONTROLES DE COMANDOS SECUNDÁRIOS..........................................................

Controles Remotos de Comandos Elétricos.................................................

Receptor de Voz em Italiano....................................................................

Acionadores de Freio de Estacionamento...................................................

7 RAMPAS, PLATAFORMAS E GUINCHOS..................................................................

Rampas................................................................................................

Plataformas Elevatórias...........................................................................

Guinchos Elétricos..................................................................................

8 BANCOS GIRATÓRIOS........................................................................................

9 FIXADORES DE CADEIRAS DE RODAS...................................................................

10 PRANCHAS DE TRANFERÊNCIA...........................................................................

ÚLTIMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE ADAPTAÇÕES..................................................

ESCOLHA DO VEÍCULO E DO SERVIÇO DE ADAPTAÇÃO..............................................

ESCOLHA DAS ADAPTAÇÕES..................................................................................

REFERÊNCIAS E LEGISLAÇÕES UTILIZADAS..........................................................

IMAGENS UTILIZADAS (FONTES)..........................................................................

ALGUNS AGRADECIMENTOS..................................................................................

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Pág. 24

APRESENTAÇÃO

Um Guia sobre direção de automóveis,

transporte pessoal e deficiência física

Este Guia foi criado para esclarecer as possíveis dúvi-

das sobre como o deficiente físico, residente em Curiti-

ba e proximidades, deve proceder para:

1. Voltar a dirigir, começar a dirigir ou utilizar

automóveis;

2. Conseguir a Carteira Nacional de Habilitação

(CNH);

3. Solicitar isenção de impostos em automóveis

novos e produtos relacionados;

4. Modificar o automóvel de forma a torná-lo acessí-

vel e seguro para dirigir ou ser transportado.

Assim, este Guia apresenta informações sobre como e

onde as pessoas com deficiência ou seus familiares po-

dem fazer valer seus direitos quanto ao transporte uti-

lizando automóvel pessoal.

Além de todas estas informações, será dada maior

atenção às adaptações veiculares disponíveis em

Curitiba, mas que também podem ser encontradas em

vários outros locais do país. Muitas imagens ajudam a

esclarecer sobre os tipos de adaptações, sua utilidade e

funcionamento.

O Guia também apresenta uma lista de locais onde se

pode adquirir uma adaptação veicular em Curitiba

e região, de acordo com cada necessidade, bem como

informações sobre o processo de aprendizagem para

dirigir usando veículo especial.

PÚBLICO ALVO

Este material é destinado à pessoas com deficiência física e condutores com mobilidade

reduzida, com o objetivo de ajudá-los principalmente no processo de aquisição de CNH e

adaptação veicular, mas também em suas atividades cotidianas de uso de automóveis e no

transporte pessoal.

Também foi concebido para auxiliar profissionais da reabilitação, em especial terapeutas

ocupacionais, envolvidos na reabilitação de pessoas com deficiência física e na mobilidade, e

que se preocupam com o retorno máximo da funcionalidade destas pessoas em seu dia-a-dia.

1

a

b

Universidade Federal do Paraná

Setor de Ciências da Saúde

Departamento de Terapia Ocupacional

ELABORAÇÃO

Este Guia é resultado de uma

pesquisa sobre o desempenho de

motoristas com deficiência na ati-vidade de direção de automóveis,

fazendo parte do projeto intitula-

do “Estudo descritivo do desem-

penho na direção de automóveis de sujeitos sequelados por Aci-

dente Vascular Cerebral (AVC)”, e

compondo o produto final do Tra-balho de Conclusão de Curso inti-

tulado “Produtos e Tecnologias de

Assistência em Direção e Acessibi-lidade de Automóveis para o

Deficiente Físico, Disponíveis no

Mercado Curitibano”, do acadêmi-

co do curso de Terapia Ocupacio-nal da Universidade Federal do

Paraná (UFPR) Thiago Biadola.

Esta pesquisa foi coordenada e orientada pelo Prof. Dr. Renato

Nickel, terapeuta ocupacional e

docente do Departamento de Te-rapia Ocupacional da UFPR.

A versão digital deste Guia está

disponível no blog da disciplina de

Terapia Ocupacional Aplicada à Neurologia, também do curso de

Terapia ocupacional da UFPR, sob

o endereço:

www.toneurologiaufpr.wordpress.com

Autorizamos a divulgação deste material em outros sites e blogs

relacionados à temática, contanto

que disponível na íntegra, preser-vando a identidade dos autores e

com citação da fonte.

Bloco Didático II - Terapia Ocupacional UFPR

Campus Jardim Botânico - Curitiba - PR

DIREÇÃO VEICULAR E DEFICIÊNCIA FÍSICA

2

c

d

O DIREITO DE DIRIGIR

Pessoas com deficiência física leve, moderada

ou grave podem voltar à dirigir, contanto que

passem por avaliação médica especializada,

por processo de habilitação em Centro de

Formação de Condutores Especializado, sejam

aprovados em exames do DETRAN e, em mui-

tos casos, possuam um veículo automotor

apropriado, ou seja, um automóvel adaptado

ou modificado especialmente para atender as

suas necessidades especiais.

ISENÇÃO DE IMPOSTOS

Condutores e usuários de automóveis que possuem alguma deficiência física, compro-

vada por laudo médico, possuem direito às isenções dos seguintes impostos na

compra de veículos ZERO km próprio:

Além destes impostos previstos na compra do veículo, condutores e usuários de auto-

móveis com deficiência física também possuem o direito à isenção do IPVA, que é o

imposto sobre a propriedade de veículos, o qual é cobrado anualmente.

IPI

=

Imposto sobre

produtos

industrializados

ICMS

=

Imposto sobre

circulação de

mercadorias

IOF

=

Imposto sobre ope-

rações de crédito,

cambio e seguro

COMO SOLICITAR A ISENÇÃO DE IMPOSTOS NA COMPRA DE VEÍCU-

LO ZERO KM:

Se a pessoa com deficiência já for Habilitada, deverá solicitar:

a) Laudo médico especial emitido pelo DETRAN; e

b) Carteira de Habilitação com a observação da necessidade de carro adap-

tado ou não.

Se a pessoa com deficiência não for Habilitada, deverá solicitar:

Laudo médico especial junto ao serviço público ou privado de saúde, que

seja integrado ao Sistema Único de Saúde (SUS)

De posse dos documentos necessários para cada caso, conforme descrito acima, os

condutores deverão procurar as Receitas Federal e Estadual para entrar com pedido

de isenção fiscal.

3

e

DIREÇÃO VEICULAR E DEFICIÊNCIA FÍSICA

VAGAS DE ESTACIONAMENTO ESPECIAIS

Segundo a Resolução 304 do CONTRAN, de 18 de dezembro de 2008, todo o esta-

belecimento que possua estacionamento regulamentado deverá destinar 2% de suas

vagas para veículos que transportem pessoas com deficiência e com dificuldades de

locomoção. No Paraná é possível obter a credencial para utilizar estas vagas

especiais em qualquer cidade do Estado.

Para solicitar a credencial de utilização de

vagas especiais para deficiente, deve-se

apresentar no DETRAN de sua cidade o

laudo médico atualizado, constando a

deficiência ou dificuldade de locomoção –

se a pessoa não for condutora - e a CNH

especial - se a pessoa for condutora.

A credencial dura em média 2 anos no Pa-

raná, e leva cerca de 10 dias para ficar

pronta, sem nenhum custo.

Somente pessoas com credencial poderão

estacionar nas vagas destinadas aos defi-

cientes. A credencial deverá ficar visível

no painel do veículo, e o mesmo deverá

respeitar os limites da vaga e do espaço

destinado ao embarque e desembarque

do passageiro.

Utilizar uma vaga destinada ao deficiente

sem possuir credencial caracteriza infra-

ção leve, prevista no Art. 181, inciso XVII

do Código de Trânsito Brasileiro.

Exemplo de veículo estacionado de forma

irregular: Sem credencial à mostra e sobre o

espaço destinado ao embarque e desembarque

de passageiros.

♦ Artrite Reumatoide

♦ Artrose

♦ Artrodese

♦ Amputações

♦ AVC

♦ Cardiopatia

♦ Patologias da Coluna

♦ Doenças Degenerativas

♦ Doenças Neurológicas

♦ DORT/LER

♦ Escoliose Acentuada

♦ Encurtamento de Membros

♦ Falta de Força e Sensibilidade

♦ Linfoma

♦ Má Formação

♦ Lesão Manguito Rotador

♦ Neuropatias Diabéticas

♦ Parkinson

♦ Paraplegia

♦ Paralisia

♦ Poliomielite

♦ Próteses Internas/ externas

♦ Doença Renal Crônica

♦ Síndrome do Túnel do carpo

♦ Tetraparesia

♦ Talidomia

♦ Tendinite Crônica

DEFICIENTES FÍSICOS, MENTAIS, VISUAIS, AUTISTAS E PESSOAS COM CÂNCER

QUEM TEM DIREITO ÀS ISENÇÕES?

4

f

g

PROCESSO DE HABILITAÇÃO ESPECIAL

Para dar entrada no processo de habilitação para dirigir é necessário, primeiramente,

que a pessoa com deficiência vá até o DETRAN com os seguintes documentos:

Carteira de Identidade (RG);

Cadastro de Pessoa Física (CPF);

Comprovante original de endereço; e

Duas fotos coloridas (em Curitiba não é necessário)

Após dar entrada no processo, o DETRAN encaminhará a pessoa com deficiência para a

realização dos seguintes exames médicos:

1. Exame visual: determinará se a pessoa possui condições visuais para dirigir e se

existe a necessidade de uso de lentes corretivas ou não. Somente se for aprovado

neste exame o candidato passará para o próximo exame

2. Avaliação de junta médica especial: a pessoa será submetida a exame de apti-

dão física e mental para averiguar se possui capacidades para dirigir e se há

necessidade ou não de veículo adaptado, ou seja, se há necessidade de

adaptações em veículo de aprendizagem e quais deverão ser estas adaptações.

3. Avaliação prática: esta avaliação só é feita quando não é possível saber se o can-

didato com deficiência é capaz de dirigir um veículo convencional ou adaptado so-

mente pelos exames clínicos da junta médica especial. Esta avaliação pode ser fei-

ta com o veículo parado ou em movimento.

Após passar por estes exames, o candidato irá receber um dos seguintes resultados:

1) Apto: quando está pronto para realizar processo de habilitação em Centro de Forma-

ção de Condutores (CFC) utilizando veículo convencional (sem adaptações ou restri-

ções); ou

2) Apto com restrições: quando o candidato está pronto para realizar processo de

habilitação em CFC especializada utilizando veículo adaptado ou com alguma restrição;

ou

3) Inapto temporariamente: quando o candidato não está autorizado a realizar o

processo de habilitação. Neste caso, o candidato poderá recorrer da decisão junto ao De-

tran, solicitando novas avaliações médicas.

Desta forma, todos os candidatos com deficiência que obtiveram resultado apto ou apto

com restrições poderão se matricular e iniciar sua formação em um CFC. A única dife-

rença é que os candidatos aptos com restrições receberão um Laudo do DETRAN que

indicará quais as modificações veiculares que o veículo de aprendizagem deverá conter.

Assim, este candidato só poderá se matricular em CFC que possuir o veículo de

aprendizagem apropriado (adaptado conforme o Laudo do DETRAN).

Todos estes exames iniciais são pagos pelo candidato, não estando inclusos ou

devendo ser cobrados novamente pelo CFC em que o candidato se matricular.

5

DIREÇÃO VEICULAR E DEFICIÊNCIA FÍSICA

ONDE ENCONTRAR CFC ESPECIALIZADA

Em Curitiba, atualmente, há um único CFC atendendo candidatos à CNH com deficiên-

cia, a Auto Escola Piloto

Após passar por todas as aulas teóricas no CFC matriculado, pela prova de Legislação

no DETRAN e pelas aulas práticas em veículo apropriado (adaptado) no CFC, o candi-

dato passa por último pelo exame prático no DETRAN, devendo utilizar novamente o

veículo apropriado, ou seja, o mesmo veículo utilizado durante a aprendizagem no

CFC.

O candidato aprovado nesta etapa receberá sua CNH especial pelo correio.

Esta CNH possuirá um código que identificará qual a modificação que o veículo precisa

ter ou qual a restrição do motorista.

ALTERAÇÃO PARA MOTORISTAS HABILITADOS

O motorista que já possuía CNH e adquiriu uma deficiência física ou doença que

comprometa ou dificulte a atividade de dirigir com segurança também precisará

passar por exames médicos no DETRAN para saber se pode continuar dirigindo e se

necessitará de adaptações veiculares e alterações em sua CNH.

Assim, é necessário ir até o DETRAN e solicitar os mesmos exames médicos anterio-

res. Somente após passar por todos os exames o condutor saberá se precisará adap-

tar seu veículo e renovar sua carteira ou se não há necessidade de renovar sua car-

teira.

Em alguns casos é necessário que o condutor passe por novo processo de aprendi-

zagem em CFC especializada com veículo automotor apropriado, enquanto em outros

casos só haverá necessidade de o condutor solicitar a renovação da CNH com o novo

código de adaptação obrigatória ou restrição, e adaptar seu veículo, dependendo da

decisão médica.

Auto Escola Piloto:

Rua Mal. José Agostinho dos Santos, 260 - Capão da Imbuia -

Curitiba, Paraná.

Telefones: (41) 3266-9948 / (41) 3016-9100.

6

RESTRIÇÕES E ADAPTAÇÕES

Estas são as restrições ou adaptações que poderão constar em uma CNH e que apare-

cerão nos Laudos do DETRAN para o candidato com deficiência que passar no exame

médico*:

RESTRIÇÕES E ADAPTAÇÕES CÓDIGO NA

CNH

Obrigatório uso de lentes corretivas A

Obrigatório uso de próteses auditiva B

Obrigatório uso de acelerador à esquerda C

Obrigatório uso de veículo com transmissão automática D

Obrigatório uso de empunhadura/ manopla/ pomo no volante E

Obrigatório uso de veículo com direção hidráulica F

Obrigatório uso de veículo com embreagem manual ou com auto-

mação de embreagem ou com transmissão automática

G

Obrigatório uso de acelerador e freio manual H

Obrigatório uso de adaptação dos comandos de painel ao volante I

Obrigatório uso de adaptação dos comandos de painel para os

membros inferiores e/ou outras partes do corpo

J

Obrigatório uso de veículo com prolongamento da alavanca de cam-

bio e/ou almofadas (fixas) de compensação de altura e/ou profun-

didade

K

Obrigatório uso de veículo com prolongadores dos pedais e/ou ele-

vação do assoalho e/ou almofadas (fixas) de compensação de altu-

ra e/ou profundidade

L

Vedado dirigir em rodovias e vias de trânsito rápido T

Vedado dirigir após o pôr-do-sol U

Outras restrições X

7

* Inclusas somente as adaptações e restrições referentes ao uso de automóveis, não citando as adaptações

ou restrições referentes à motocicletas.

ONDE ADAPTAR OU MODIFICAR UM VEÍCULO

DIREÇÃO VEICULAR E DEFICIÊNCIA FÍSICA

Em Curitiba:

Mecânica Beto

Rua Eleusina Plaisant, 700 - Santa Quitéria, Curitiba, PR.

Telefone: (41) 3029-5354 / Web site: http://www.mecanicabeto.com.br/

HN Adaptações

Rua Raposo Tavares, 1099 - Pilarzinho, Curitiba, PR.

Telefone: (41) 3338-2015 / Web site: http://www.hnadaptacoes.com.br/

SM Adaptações

Rua Willian Both, 2123 - Boqueirão, Curitiba, PR.

Telefones: (41) 3521-0092 / (41) 3528-0092

Web site: http://smadaptacao.com.br/

Em Ponta Grossa:

CD Car

Av. Visconde de Taunay, 2500 - Contorno, Ponta Grossa, PR.

Telefones: (42) 3225-6482 / (42) 9937-4477 (celular)

Web site: http://www.cdcar.com.br/site/a-empresa.html

8

h

Os Aceleradores e

Freios Manuais de Ala-

vanca tipo “Puxa-

E m p u r r a ” s ã o

alavancas instaladas

próximas ao volante

do veículo que permi-

tem ao motorista ace-

lerar o veículo utili-

zando somente uma

mão: puxando em

sentido ao motorista para acelerar e empurrando em

sentido ao painel do veículo para frear.

Existem diferentes modelos destas adaptações, que

podem ser desde uma alavanca simples com pegada

na horizontal (1.a) ou na vertical (1.b) até uma ala-

vanca com comandos secundários inseridos (botões

de setas, buzina ou luzes) (1.c). Existe também um

modelo de alavanca no estilo “manche” instalado

próximo ao cambio do veículo (1.d), funcionando

também através de comandos puxa ou empurra.

AS ADAPTAÇÕES VEICULARES

Nesta seção separamos as adaptações veiculares encontradas em Curitiba e proximida-

des, através de uma pesquisa documental e de campo realizada entre 2013 e 2014 (ver

pág. 2), juntamente com imagens de boa parte das adaptações.

As adaptações foram divididas em grupos de acordo com sua função, posição ou manuseio.

As imagens ajudarão o leitor a entender melhor do que se trata cada equipamento. E, em

cada uma das adaptações, é descrito para qual o tipo de limitação física é melhor indicada

e em qual categoria (código) de adaptações do DETRAN se enquadra.

1 ACELERADORES E FREIOS MANUAIS

Aceleradores e Freios Manuais “Puxa-Empurra” são

indicados para pessoas que possuem deficiências em

membros inferiores que impedem ou dificultam a utili-

zação dos pedais do veículo. Geralmente são indicadas

em conjunto com uma adaptação de volante e carro

automático ou com adaptação de embreagem (ver pág.

14, 15 e 16) de forma que o motorista possa controlar

o volante totalmente com uma única mão e com outra

mão acelerar e frear.

9

1.a 1.b

1.c

1.d

Os Aceleradores e Frei-

os Manuais de Alavanca

t i p o “ P r e s s i o n a -

Empurra” permitem ao

motorista acelerar e

frear utilizando mo-

vimentos menores de

uma única mão:

pressionando-se um

botão para acelerar e

empurrando em direção ao painel para frear.

Além de um modelo com botões opcionais (1.g, 1.h) existe

um modelo tipo “satélite” somente para aceleração (1.i),

utilizado entre os dedos da mão, onde o veículo é acelerado

somente com o polegar, como mostra a figura 1.i.

DIREÇÃO VEICULAR E DEFICIÊNCIA FÍSICA

Os Aceleradores e Freios Manuais de Alavanca tipo

“Abaixa-Empurra” também permitem ao motorista

acelerar e frear utilizando apenas uma de suas

mãos: Abaixando a alavanca para acelerar e

empurrando a alavanca para frear.

Estão disponíveis modelos de alavancas simples

para ambas as mãos (1.e) e modelos com botões

opcionais (1.f) de comandos secundários.

Todos atendem ao

código H das restrições e

adaptações do DETRAN.

Aceleradores e Freios Manuais “Abaixa-Empurra”

são indicados para os mesmos tipos de condutores

e em conjunto com os mesmos tipos de adaptações

descritos anteriormente nos tipos “puxa-empurra”.

A única diferença é que estes aceleradores facilitam

o movimento de aceleração, pois o motorista usa o

próprio peso do braço para acelerar. Ou seja, é

também indicado para aqueles que possuem leve

fraqueza de membros superiores.

Aceleradores e Freios Manuais “Pressiona-Empurra” são

indicados para pessoas que possuem deficiências em membros

inferiores e também alguma deficiência de movimento ou força

em membros superiores. Geralmente são indicadas em conjun-

to com uma adaptação de volante e carro automático ou com

adaptação de embreagem (ver pág. 14, 15 e 16), além de um

Freio Manual (pág. 12) quando for o modelo “satélite” (1.i),

para que o motorista possa também conduzir o volante com

uma mão e frear com a outra mão (1.i).

10

1.e

1.f

1.g 1.h

1.i

1 ACELERADORES E FREIOS MANUAIS (continuação)

Os Aceleradores Manuais em Aro no Volante

são aceleradores eletrônicos localizados jun-

to ao volante e de fácil remoção. São ótimas

opções de aceleradores, pois permitem ao

motorista acelerar o veículo utilizando

movimentos simples, sem precisar retirar as

mãos do volante: para acelerar basta

pressionar o aro em direção ao volante ou

para longe do volante.

Existem modelos de aro sobre o volante (à

frente) (1.j, 1.m) que podem ser acionados

usando-se o polegar e/ou a parte de dentro

da mão (palma da mão); e modelos sob o

volante (atrás) (1.n), que podem ser aciona-

dos usando os outros dedos da mão

(indicador, anular, médio ou mínimo), pres-

sionando o aro contra o volante ou empur-

rando o aro em sentido ao painel.

Aceleradores Manuais em Aro são indicados

para pessoas com deficiências em membros

inferiores que impedem ou dificultam a

utilização dos pedais do veículo. Geralmente

são indicados em conjunto com um Freio

Manual de Alavanca (pág. 12) e veículo auto-

mático ou com embreagem adaptada (ver

pág. 14), de forma que possam frear, acele-

rar e fazer curvas utilizando somente as

mãos, sempre sobre o volante.

Uma vantagem deste tipo de acelerador é que não

há necessidade de combinação com adaptações

para o volante, como os aceleradores e freios ma-

nuais anteriores. Outra vantagem é que o Aro fica

localizado próximo de vários comandos secundá-

rios, como setas, buzina, luzes, farol, etc.,

ajudando o motorista a acionar estes comandos

sem precisar tirar as mãos do Aro e do volante ou

sem precisar de outras adaptações para acionar

estes comandos.

Porém, para se frear é necessário um Freio Manual

de Alavanca próximo ao volante (pág. 12).

Todos atendem ao código H

das restrições e

adaptações do DETRAN.

11

1.j

1.m

1.n

Os Freios Manuais de Alavanca são alavancas

instaladas próximas ao volante do veículo que

permitem ao motorista frear utilizando somente

uma das mãos sem a necessidade de retirá-la do

volante (ou sem afastá-la demais do volante).

Basta empurrar a alavanca para frente ou para

baixo para se frear o veículo.

Existem modelos de alavanca de freio que pas-

sam horizontalmente atrás do volante (1.o, 1.p)

ou verticalmente ao lado do volante (1.q).

Os Freios Manuais de Alavanca na horizontal po-

dem ser feitos de uma alavanca sem botões

opcionais para comandos secundários (1.o) ou

com botões opcionais para comandos secundá-

rios (1.p). São acionados empurrando-se a

alavanca contra o painel.

Os Freios Manuais de Alavanca na vertical (1.q)

também possuem botões opcionais para até

quatro comandos secundários do veículo, e são

acionados abaixando-se a alavanca, como mos-

trado na figura 1.q.

DIREÇÃO VEICULAR E DEFICIÊNCIA FÍSICA

Freios Manuais de Alavanca

são também indicados para

pessoas com deficiências em

membros inferiores que

impedem ou dificultam a

utilização do pedal de freio.

Geralmente são indicados em

conjunto com Aceleradores

Manuais em Aro e veículos

automáticos ou com adapta-

ção de embreagem (ver pág.

14).

Por estarem localizados próxi-

mo ao volante e serem leves

(1.q), têm a vantagem de se-

rem utilizados sem que o mo-

torista retire a mão do

volante.

12

1.o

1.p

1.q

Os Pedais de Aceleração à Esquerda são pedais

instalados ao lado esquerdo dos pedais do veículo

que possibilitam ao motorista acelerar e frear o

veículo utilizando-se somente o pé esquerdo.

Estão disponíveis mode-

los de pedais do tipo

escamoteável (2.a), que

pode ser elevado quando

não for utilizado; do tipo

suspenso e removível,

que pode ser removido

quando não for utilizado;

e do tipo fixo ao solo

(2.b), que também pode

ser removido e possui

uma proteção contra

acionamentos indeseja-

dos do pedal acelerador

direito.

2 PEDAIS ESPECIAIS

Pedais de Aceleração à

Esquerda são indicados para

motoristas que possuem

deficiências no membro

inferior direito ou em todo

hemicorpo direito. São

geralmente indicados em

veículos automáticos ou em

conjunto com adaptações

de embreagem (pág. 14),

de forma que o motorista

possa realizar a aceleração

e frenagem do veículo usan-

do somente o pé esquerdo

e alinhado no assento do

veículo.

Atendem ao código C das

restrições e

adaptações do DETRAN.

Os Prolongadores de Pedais são alavancas com

pedais instaladas sobre os pedais originais do

veículo, de forma a prolongar o tamanho destes

pedais para que pessoas com nanismo (baixa

estatura) possam acionar todos os pedais com

independência.

Existem modelos de pedais que são fixos ao solo,

removíveis somente por desparafusamento, e

modelos de pedais fixos aos pedais originais, que

podem ser do tipo parafusado (2.c) ou somente

encaixados (2.d), ambos também removíveis.

Os Prolongadores de Pedais são indicados para pes-

soas com nanismo. Para estes motoristas indica-se

também, em alguns casos, o uso de almofadas

fixas para o assento do veiculo, um prolongador da

alavanca de cambio e/ou um pomo para volante

(pág. 14) de forma que todos os comandos do veí-

culo possam ser acionados, mesmo para os casos

mais acentuados de nanismo. Atendem ao código L

das restrições e

adaptações do DETRAN.

13

2.a

2.b

2.c

2.d

Os Pomos Giratórios, também conhecidos como manoplas de

volante, são pequenos pomos fixados no volante do veículo,

que giram em torno de seu próprio eixo, permitindo que o

motorista gire totalmente o volante do veículo utilizando so-

mente uma mão. Existem muitos modelos de pomos dispo-

níveis, de diferentes materiais, cores e tamanhos, e que po-

dem ser divididos em 2 tipos: os removíveis (4.a), que são

retirados por encaixe e desencaixe completo; e os escamote-

áveis (4.b) os quais retira-se somente o pomo e sua haste,

enquanto sua base permanece no volante parafusada.

A Automação de Embreagem é um

sistema instalado na embreagem ou

entre a embreagem e o cambio do

veículo que facilita a troca de marchas

ou realiza a troca de marchas

automaticamente.

Existem dois modelos destas adapta-

ções: a embreagem eletrônica ou com-

putadorizada (3.a) que automatiza

completamente a troca de marcha do veículo;

e a embreagem por sensor infravermelho

(3.b), onde basta encostar a mão no cambio

para que a embreagem seja acionada, possi-

bilitando a troca da marcha manualmente.

3 EMBREAGENS E CAMBIOS ESPECIAIS

4 POMOS GIRATÓRIOS PARA VOLANTE

A Automação de Embreagem é indicada

para motoristas com deficiências em

membros inferiores que dificultem a utiliza-

ção do pedal de embreagem. A versão

“infravermelho” é mais indicada para

aqueles com deficiência em um único

membro inferior (não precisam de Acelera-

dor Manual) e em conjunto com Acelerador

à Esquerda para aqueles que possuem

deficiências em membro inferior direito.

DIREÇÃO VEICULAR E DEFICIÊNCIA

FÍSICA

Apesar da possibilidade de automatizar a embrea-

gem, adquirir um veículo automático de fábrica é,

muitas vezes, mais vantajoso, devido a qualidade e

garantia do sistema de marcha e à crescente popu-

larização deste tipo de veículo Brasil.

Atendem ao código G das restrições

e adaptações do DETRAN.

Os Pomos Giratórios são indicados para pessoas com deficiên-

cias em membros inferiores, ou em um hemicorpo ou em um

dos membros superiores, sendo assim aconselhado o uso em

conjunto com veículo com câmbio automático ou com embrea-

gem adaptada nos três casos. Indica-se também o uso em con-

junto com Pedais de Aceleração à Esquerda para condutores

com deficiência em hemicorpo direito, e com Aceleradores

Manuais e câmbio automático ou embreagem adaptada para

condutores com deficiências em membros inferiores.

Atendem ao código E

das restrições e

adaptações do DETRAN.

14

3.a 3.b

4.a

4.b

As Empunhaduras Giratórias para volante,

assim como os Pomos Giratórios, permitem ao

motorista girar completamente o volante utili-

zando somente um membro superior, sem reti-

rá-lo do volante.

Existem vários modelos destas empunhaduras:

os modelos de duas hastes (5.a, 5.b) e de três

hastes (5.c, 5.d), que podem ser do tipo remo-

vível ou escamoteável (que se retira somente

as hastes, como na imagem 5.a); o modelo de

uma haste (ou basculante) (5.e); e os modelos

de Copo ou Garfo (5.f). Todos são giratórios, o

que auxilia na função de virar e girar o volante

por completo.

5 EMPUNHADURAS GIRATÓRIAS PARA VOLANTE

As Empunhaduras Giratórias para volante de uma,

duas e três hastes são indicadas para motoristas

com deficiências em membros inferiores e leves defi-

ciências de membros superiores ou de mão. As de

duas e três hastes (5.a, 5.b, 5.c, 5.d) vem sendo

indicadas, inclusive, para tetraplégicos com melho-

res funções residuais de membros superiores e tron-

co, pois auxiliam no “encaixe da mão” e na manu-

tenção da mão na empunhadura de forma segura,

sendo indicadas em conjunto com Aceleradores Ma-

nuais com comandos secundários, ou Controle

Auxiliar no encosto de cabeça (pág. 19) e em carros

com direção hidráulica e câmbio automático.

Empunhaduras do tipo Copo e Forquilha (5.e, 5.f)

são indicadas para pessoas com amputação ou má

formação em dedos, mãos ou antebraço (até próxi-

mo a altura do cotovelo), que tenham ou não defici-

ências em membros inferiores, por também permiti-

rem um “encaixe” e manutenção do membro fixo na

empunhadura, sendo indicada em conjunto com os

mesmos equipamentos anteriores.

Atendem ao código E

das restrições e

adaptações do DETRAN.

15

5.a

5.b

5.c

5.d

5.e 5.f

Os Acionadores de Freio de Estaciona-

mento são adaptações que minimizam

o esforço do motorista e facilitam o

travamento e destravamento do “freio

de mão”. Existe

um modelo que

prolonga a haste

do freio e um mo-

delo automático

de botão no pai-

nel.

O Receptor de Voz em Italiano é um dispositivo

de voz instalado próximo do motorista que recebe

comandos de fala do motorista para acionar os

comandos secundários. Pode ser indicado para

motoristas com maiores comprometimentos

motores, como o caso da

tetraplegia. A desvan-

tagem deste sistema é

que ele opera somente no

idioma italiano, sendo

necessário que o condu-

tor saiba ou aprenda os

comandos neste idioma.

Os Controles Remotos de

Comandos Elétricos são

pequenos controles que

reúnem os principais co-

mandos secundários do

veículo em um único lo-

cal, facilitando o aciona-

mento destes comandos.

Os principais modelos são: Central Giratória de 12

funções junto ao volante (6.a); Central de 12

funções com pomo giratório (6.b) ou de 7 funções

com pomo giratório e escamoteável (6.c), ambos

junto ao volante; e Controle Auxiliar de 7 funções

embutido no encosto de cabeça (6.d).

6 CONTROLES DE COMANDOS SECUNDÁRIOS

Controles Remotos de Comandos Elétricos do tipo

Central Giratória (6.a) e Central com Pomo Giratório

(6.b, 6.c) possuem as mesmas indicações que as

descritas nos Pomos Giratórios (pág.14), podendo ser

usados no lugar destes. Já o Controle Auxiliar no

encosto de cabeça (6.d) é mais indicado para mo-

toristas com tetraplegia, pois podem ser embutida

três funções no apoio de cabeça e outras funções

num apoio de braço ou no painel, instalado em con-

junto com Aceleradores Manuais, Empunhaduras de

Volante de três hastes e em carros com direção

hidráulica e câmbio automático, de modo que o moto-

rista possa acionar os comandos sem desencaixar

seus membros superiores das outras adaptações.

Atendem aos código I, E ou J

das restrições e adaptações do DETRAN.

16

6.a

6.b

6.c

6.d

6.e 6.f

As Rampas são estruturas dobráveis

ou recolhíveis, feitas de materiais

rígidos e resistentes, que auxiliam

passageiros cadeirantes a acessarem

seus veículos.

As Rampas podem ser manuais de

uma dobra (7.a), de duas dobras

(7.b) ou elétrica recolhível (7.d). E-

xistem modelos que dobram e se

transformam em maletas para

facilitar o transporte a armazenamen-

to da rampa dentro do veículo (7.c).

O modelo de rampa elétrica recolhível

(7.d) está disponível somente em

conjunto com portas elétricas, o que

pode não ser vantajoso por desca-

racterizar o veículo e comprometer

sua garantia original.

7 RAMPAS, PLATAFORMAS E GUINCHOS

Rampas são indicadas para o transporte

de passageiros cadeirantes em carros

maiores e vans, pois auxiliam no acesso

ao veículo, seja de forma independente

(o próprio cadeirante manuseando sua

cadeira de rodas) ou por intermédio de

seus acompanhantes, que também se

beneficiam da função da Rampa neste

aspecto.

17

7.a

7.b

7.c 7.d

Guinchos Elétricos são estruturas elétricas que

recolhem a pessoa e sua cadeira de rodas ou

somente sua cadeira de rodas para dentro do

veículo.

Existem alguns modelos disponíveis, que são: o

Guincho de Alça Recolhedora (7.f) que puxa a

cadeira de rodas para dentro do veículo através

de uma alça; os Guinchos com Braço de Carrega-

mento (7.g, 7.h), que recolhe somente a cadeira

de rodas para dentro do veículo (7.g) ou para

dentro de um suporte fixo externamente (7.h); e

o Guincho com braço de carregamento para a pes-

soa.

As Plataformas Elevatórias são estruturas

eletro-hidráulicas instaladas em Vans e Micro-

ônibus para auxiliar no acesso de passageiros

cadeirantes. Os únicos modelos disponíveis

são todos similares, sendo eletro-hidráulicos e

acionados por controle remoto (7.e). Desta

forma, facilitam o acesso e reduzem os esfor-

ços tanto do cadeirante quanto do acompa-

nhante ou motorista, sendo excelentes opções

para quem precisa transportar cadeirantes

diariamente.

DIREÇÃO VEICULAR E DEFICIÊNCIA FÍSICA

Estes Guinchos Elétricos podem ser indicados tanto para facilitar o transporte de passageiros cadei-

rantes, quanto para auxiliar motoristas cadeirantes a guardarem suas cadeiras de rodas. O Guincho

de Alça Recolhedora (7.f) é indicado para colocar passageiros cadeirantes dentro do

veículo, enquanto os demais Guinchos são úteis para motoristas cadeirantes, de forma que,

após se transferir para o banco do motorista, ele pode acionar o guincho para recolher sua

cadeira de rodas. Para ajudá-lo na tarefa de transferência, recomenda-se o uso ou de Bancos

Giratórios (pág. 19) ou de Pranchas de transferimento (pág. 20).

18

7.e

7.f

7.g

7.h

Os Fixadores de Cadeiras

de Rodas são dispositi-

vos que mantêm a pes-

soa e sua cadeira de ro-

das firmemente fixos ao

solo do veículo, de forma

a garantir a segurança

dos passageiros cadei-

rantes.

Só existe uma marca de fixadores que foi aprovada nos diferentes testes de segu-

rança nos vários países ao redor do mundo, que é a Q’straint® (9.a, 9.b).

Fixadores de cadeiras de Rodas são indicados para auxiliar no transporte seguro de

passageiros cadeirantes dentro de furgões, vans e micro-ônibus.

8 BANCOS GIRATÓRIOS

Os Bancos Giratórios são bancos auxiliares para a transferência de motoristas ou passagei-

ros cadeirantes para o interior do veículo.

Dividem-se em três tipos básicos: o Banco Giratório Transformável (8.a), que se transfor-

ma em uma cadeira de rodas para ajudar nas transferências; o Banco Giratório Mecânico

(8.b), o qual é movimentado manualmente pelo motorista ou passageiro; e o banco Girató-

rio Eletrônico (8.c), o qual é movimentado por controle remoto.

9 FIXADORES DE CADEIRAS DE RODAS

Bancos Giratórios são indicados principalmente para cadeirantes e em conjunto com

guinchos de cadeira de rodas para os casos em que o cadeirante for o motorista. Também

podem ser úteis para demais motoristas com deficiências de membros inferiores que

dificultem a tarefa de adentrar ao veículo e sentar no banco de motorista apropriadamente.

19

8.a 8.b 8.c

9.a 9.b

As Pranchas de Transferência são pequenas platafor-

mas instaladas ao lado do banco do motorista ou do

passageiro. Elas auxiliam motoristas ou passageiros

cadeirantes a adentrarem o interior do veículo, em

seus respectivos assentos.

Estão disponíveis nos modelos: manual (10.a, 10.b,

10.c), no qual o motorista ou passageiro abaixa e

desdobra a prancha ao lado do banco para realizar a

transferência e em seguida a eleva novamente; e mo-

delo elétrico (10.d, 10.e), no qual todo o processo

de desdobramento ou elevação é realizado por contro-

le elétrico.

10 PRANCHAS DE TRANSFERÊNCIA

Pranchas de Transferência são indicadas para auxilia-

rem cadeirantes a se transferirem para o banco de um

veículo por conta própria, seja como motorista ou

passageiro. O espaço existente entre o banco do moto-

rista ou o banco de passageiro e a cadeira de rodas po-

de dificultar a tarefa de transferência para o assento.

As Pranchas de

Transferência pre-

enchem este espa-

ço, auxiliando a

transferência da

cadeira de rodas

para a prancha e,

em seguida, para o

a s s e n t o d o

veículo.

Para motoristas,

pode ser indicada

em conjunto com

os Guinchos Elétri-

cos, para auxiliar

no recolhimento da

cadeira de rodas

após a transferên-

cia (pág. 18).

DIREÇÃO VEICULAR E DEFICIÊNCIA FÍSICA

20

10.a

10.b

10.c

10.e

10.f

ÚLTIMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE ADAPTAÇÕES

Nas escolha de veículos novos utilizando isenções de impostos (pág. 3), dê prefe-

rência aos veículos com câmbio automático e direção hidráulica, pois, além de

auxiliarem na condução, podem diminuir a necessidade de mais adaptações. Além

disso, são mais adequados às demais adaptações (por exemplo: uma direção hi-

dráulica facilita muito o uso de pomos e empunhaduras giratórias de volante).

As concessionárias de algumas montadoras já possuem programas especiais para

pessoas com deficiência. Por exemplo: Honda Conduz, Fiat Autonomy, Acesso Ford,

Programa de Inclusão Chevrolet, Programa Mobilidade Volkswagen, Renault Acesso,

Direção Especial Nissan, entre outros. Nestes programas, pessoas com deficiência

são auxiliadas no processo de aquisição de veículo com isenção de impostos e na

escolha de veículo adequado para transporte (muitos modelos “prontos” de fábrica

estão surgindo), bem como no processo de adaptação do veículo zero km para a di-

reção adaptada. Nestas concessionárias são apresentadas parcerias com empresas e

marcas que realizam a modificação do veículo na própria concessionária ou em suas

instalações, de forma que o veículo novo já sai adaptado da concessionária (de

acordo com as indicações do DETRAN). Porém, o motorista paga toda a modifica-

ção veicular separadamente e sem isenções de impostos, pois a política de

isenção de impostos para pessoas com deficiência ainda não cobre este tipo de pro-

duto e serviço.

Uma segunda opção para o motorista que gostaria de repensar ou escolher melhor

os modelos, tipos e preços ou formas de pagamento das adaptações, dentro do que

lhe foi prescrito pelo DETRAN (considerando que existem muitos modelos para cada

uma das prescrições do DETRAN) e dentro daquilo que melhor se enquadra nos e-

quipamentos que aprendeu a utilizar em um CFC, é levar seu veículo zero km em

empresas especializadas em adaptação veicular (pág. 8). Nestas empresas,

muitas são as opções e escolhas de modelos disponíveis, as formas de pagamento,

entre outros fatores e vantagens.

Para aqueles que encontrarem dificuldades financeiras para adquirir as adaptações

necessárias, existem ainda opções de empréstimos especiais para deficientes, com

juros reduzidos e possibilidade de pagamento em múltiplas parcelas. É o exemplo da

Linha BB Acessibilidade, do Banco do Brasil, que disponibiliza até R$ 30.000,00

de empréstimo para que uma pessoa com deficiência física possa adaptar seu veícu-

lo, bastando que esta apresente seus documentos pessoais, a CNH especial com a

indicação de adaptação do DETRAN e um orçamento feito em uma empresa que

preste o serviço. Os juros deste empréstimo são menores que o rendimento de uma

conta poupança, o que facilita a quitação desta fatura posteriormente, que pode ser

paga em até 60 meses.

ESCOLHA DO VEÍCULO E DO SERVIÇO DE ADAPTAÇÃO

21

Na escolha das adaptações, 3 pontos precisam ser considerados*:

1. Se as adaptações alteram as configurações originais do veículo: qualquer equipa-

mento que altere as configurações originais do veículo, ou seja, que precise re-

mover ou modificar alguma estrutura original do veículo, não é recomendado,

especialmente para carros novos, pois pode comprometer o seguro e a garantia

do veículo. A maioria dos equipamentos descritos neste Guia não alteram as con-

figurações originais do veículo, porém o motorista deve ficar atento a esta ques-

tão.

2. Se as adaptações tornam o veículo “híbrido”: para motoristas com deficiência

que utilizam o mesmo veículo que motoristas sem deficiência são recomendadas

adaptações de fácil remoção, desmonte ou anulação, de forma a tornar o

veículo híbrido, ou seja, capaz de ser conduzido por motoristas com ou sem de-

ficiência. A maioria dos equipamentos descritos neste Guia são de fácil remoção

e capazes de tornar o veículo híbrido, porém o motorista deve sempre questionar

os vendedores sobre esta questão ao escolher uma adaptação.

3. Qual o modelo ou marca oferece maior custo-benefício: por já existirem muitas

marcas diferentes de equipamentos para adaptação veicular, tanto nacionais

quanto internacionais, as diferenças de preços, o tempo de manutenção e o tem-

po de garantia contra defeitos e avarias podem mudar significativamente de uma

marca para outra. Portanto, é preciso ficar atento a estes fatores (especialmente

a questão da garantia: quanto tempo de uso e quais tipos de problemas cobre).

Como a maioria das empresas de adaptação veicular não

fornecem equipamentos de todas as marcas, pode ser necessário visitar ou

contatar mais de uma empresa até encontra o melhor produto.

* As adaptações precisam obrigatoriamente seguir a prescrição do DETRAN

contidas na CNH do motorista.

Por existirem muitos modelos de diferentes marcas que fabricam as adaptações

veiculares, nem sempre as adaptações receberão o nome utilizado neste

Guia, podendo haver pequenas diferenças de uma marca ou modelo para outro.

Os nomes aqui utilizados expressam somente os títulos mais comumente utiliza-

dos para um mesmo tipo de adaptação ou que mais caracterizam a adaptação

descrita.

DIREÇÃO VEICULAR E DEFICIÊNCIA FÍSICA

ESCOLHA DAS ADAPTAÇÕES

22

REFERÊNCIAS E LEGISLAÇÕES UTILIZADAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NRB 14970: acessibilidade em veículos automotores – parte1: requisitos de dirigibilidade. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NRB 14970: acessibilidade em veículos automotores – parte 2: diretrizes para avaliação clínica do condutor com mobilidade reduzida. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NRB 14970: acessibilidade em veículos automotores – parte 3: diretrizes

para avaliação clínica do condutor com mobilidade reduzida em veículo automotor apropriado. Rio de Janeiro, 2003.

BB Crédito Acessibilidade. Disponível em: <http://www.bb.com.br/portalbb/page17,19314,500363,0,0,1,1.bb>. Acesso em: 20/07/2014

BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro: instituído pela Lei nº 9.503, de 23-9-97.3ª ed. Brasília: DENATRAN, 2008.

BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução n. 168, de 14 de dezembro de 2004. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 55, p. 36, 22 mar. 2005. Seção 1, PT. 1.

BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução n. 304, de 18 de dezembro de 2008. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 248, p. 293, 22 dez. 2008. Seção 1, PT. 1.

BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO. Resolução n. 425, de 27 de novembro de 2012. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 237, p. 53, 10 dez. 2012. Seção 1, PT. 1.

BRASIL. Decreto-lei n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. In: Acessibilidade: cartilha de orientação – implementação do decreto 5296/04, CREA, SC, v. 1, n.1, p. 77-98, 2004.

CAVALCANTI, A.; MOREIRA, C. S.; CAVENAGHI, C. E.; GALVÃO, C. Adaptação Veicular. In: CAVALCANTI, A.; GALVÃO, C. Terapia ocupacional: fundamentação & prática. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. p. 473-479.

CORNWALL MOBILITY CENTRE. Vehicle Adaptation Ilustration Catalogue. Reino Unido, 2010. Catálogo. Disponível em: <http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=9&cad=rja&uact=8&ved=0CIEBEBYwCA&url=http%3A%2F%2Fwww.cornwallmobilitycentre.co.uk%2Fvehicle%2Fdocuments%2FAdaptationIllustrationCat08ver2.doc&ei=aQ1hU5K8O6bt2QWFt4DwAw&usg=AFQjCNHt_jPTcAcvtz2L1Svg73C18m0rDA&sig2=FMxoRtQzYKum92ZTHZvJog&bvm=bv.65636070,d.b2U>. Acessado em: 20/07/2014.

DETRANMG: Como Tirar Carteira de Habilitação Especial. Disponível em: http://www.detranmg.net.br/como-tirar-carteira-de-habilitacao-especial/ . Acesso em: 01/10/2014.

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DETRANPR: Vagas especiais de Estacionamento. Disponível em: http://www.detran.pr.gov.br/modules/catasg/servicos-detalhes.php?tema=motorista&id=225 . Acesso em: 01/10/2014.

GM COACHWORK. Mobility Adaptations & Vehicle Modifications Catalogue: Driver Solution, Restraints, Seating, Specialist Con-versions, Vihicle Accessories, Vehicle Access. Devon, Reino Unido, 2012. Catálogo. Disponível em: < http://www.gmcoachwork.co.uk/vehicle-modifications.html>. Acesso em: 20/07/2014.

GUERREIRO, H.; FREITAS, L. D. Investigação dos tipos e usabilidade dos equipamentos para adaptação veicular. In: ALVES DE OLI-VEIRA, A. I.; LOURENÇO, J. M. Q.; LOURENÇO, M. G. F. Perspectiva da Tecnologia Assistiva. Belém: Eduepa, 2008. p. 109-113.

GUIDOSIMPLEX. Faça o Simplex. São Paulo, Reatech, 2014. Catálogo.

GUIDOSIMPLEX. Liberi di Guidare. Roma, 2012. Catálogos. Disponível em: <http://www.guidosimplex.it/cataloghiflip/catalogo_c/index.html>, <http://www.guidosimplex.it/cataloghiflip/catalogo_a/index.html>, e <http://www.guidosimplex.it/cataloghiflip/catalogo_b/index.html>. Acessado em: 20/07/2014.

GUIDOSIMPLEX. Qualita’ Garantita Guidoseimplex. Curitiba, 2014. Catálogo. (cedido por SM Adaptações)

H.N. ADAPTAÇÕES. Catálogo de produtos. Curitiba, 2013. Catálogo.

KIVI MOBILITY FREEDON. Catálogo Adapt Auto. São Paulo, Reatech, 2014. Catálogo.

KIVI MOBOLITY FREEDON. Hand Controls Made in Kivi. Curitiba, 2014. Catálogo. (Cedido por Mecânica Beto)

MECÂNICA BETO. Adaptação de veículos. Disponível em: < http://mecanicabeto.com.br/adaptacao/direcao#.UxHar-NdWRJ>. Acessa-do em: 20/07/2014.

RESENDE, M. G. A.; CAVALCANTI, A.; ANDRADE, V. S. Veículo adaptado: caracterização de suas adaptações e do perfil de seus con-dutores. Cad. Ter. Ocup. UFSCAR, São Carlos, v. 20, n. 1, p. 73-80, 2012.

23

IMAGENS UTILIZADAS (FONTES)

24

ALGUNS AGRADECIMENTOS:

♦ Ao Sandro, da Mecânica Beto, por ceder à pesquisa uma explicação detalhada de cada uma das adaptações para

direção veicular, além de uma grande quantidade de imagens para a criação deste Guia;

♦ Às empresas SM Adaptações e H.N Adaptações, por igualmente auxiliarem na pesquisa cedendo alguns dos seus

catálogos e imagens de produtos e informações sobre suas adaptações veiculares;

♦ À CD Car por também ceder dados e imagens para a pesquisa por e-mail, e pela prontidão em ajudar;

♦ À Auto Escola Piloto que, mesmo por telefone, explicou detalhadamente e sanou algumas dúvidas sobre o pro-

cesso de aprendizagem e de aquisição da CNH para pessoas com deficiência.

♦ E à professora Rita Aparecida Bernardi Pereira, terapeuta ocupacional e docente do Departamento de Terapia

Ocupacional da UFPR, que auxiliou na revisão da versão final deste Guia.

Capa - Foto tirada na XIII Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Esporte Adaptado

(XIII REATECH); editado pelo autor.

Imagem a - Gentilmente cedida pela empresa Mecânica Beto.

Imagens b ; c - Fotos tiradas na XIII Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Esporte

Adaptado (XIII REATECH); editadas pelo autor.

Imagem d - Blog de Terapia Ocupacional Aplicada à Neurologia, da UFPR (link na pág. 2).

Imagens e ; f - Do autor.

Imagem g - Retirada do blog esta vaga não é sua nem por um minuto;

(www.estavaganaoesua.wordpress.com/)

Imagens h ; 1.a - Gentilmente cedidas pela empresa Mecânica Beto; editadas pelo autor.

Imagem 1.b - Foto tirada na XIII Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Esporte Adaptado

(XIII REATECH); editado pelo autor.

Imagens 1.c ; 1.d ; 1.e - Gentilmente cedidas pela empresa Mecânica Beto; editadas pelo autor.

Imagem 1.f - Do catálogo de produtos gentilmente cedido pela empresa SM Adaptações, editada pelo autor.

Imagens 1.g ; 1.h - Gentilmente cedidas pela empresa Mecânica Beto; editadas pelo autor.

Imagem 1.i - Do catálogo de produtos gentilmente cedido pela empresa SM Adaptações, editada pelo autor.

Imagem 1.j - Foto tirada na XIII Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Esporte Adaptado

(XIII REATECH); editado pelo autor.

Imagens 1.m ; 1.n ; 1.o - Gentilmente cedidas pela empresa Mecânica Beto; editadas pelo autor.

Imagem 1.p - Do catálogo de produtos gentilmente cedido pela empresa SM Adaptações, editada pelo autor.

Imagens 1.q ; 2.a ; 2.b - Gentilmente cedidas pela empresa Mecânica Beto; editadas pelo autor.

Imagem 2.c - Do catálogo de produtos gentilmente cedido pela empresa SM Adaptações, editada pelo autor.

Imagens 2.d ; 3.a - Gentilmente cedidas pela empresa Mecânica Beto; editadas pelo autor.

Imagem 3.b - Do catálogo de produtos gentilmente cedido pela empresa SM Adaptações, editada pelo autor.

Imagem 4.a - Foto tirada na XIII Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Esporte Adaptado

(XIII REATECH); editado pelo autor.

Imagens 4.b ; 5.a ; 5.b ; 5.c ; 5.d - Gentilmente cedidas pela empresa Mecânica Beto; editadas pelo autor.

Imagens 5.e ; 5.f - Do catálogo de produtos gentilmente cedido pela empresa SM Adaptações, editada pelo autor.

Imagem 6.a - Gentilmente cedida pela empresa Mecânica Beto; editada pelo autor.

Imagem 6.b - Do catálogo de produtos gentilmente cedido pela empresa SM Adaptações, editada pelo autor.

Imagem 6.c ; 6.d - Gentilmente cedidas pela empresa Mecânica Beto; editadas pelo autor.

Imagem 6.e - Do catálogo de produtos gentilmente cedido pela empresa SM Adaptações, editada pelo autor.

Imagem 6.f ; 7.a ; 7.b ; 7.c ; 7.d - Gentilmente cedidas pela empresa Mecânica Beto; editadas pelo autor.

Imagem 7.e - Do catálogo de produtos gentilmente cedido pela empresa SM Adaptações, editada pelo autor.

Imagem 7.f - Foto tirada na XIII Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Esporte Adaptado

(XIII REATECH); editado pelo autor.

Imagem 7.g - Gentilmente cedidas pela empresa Mecânica Beto; editadas pelo autor.

Imagem 7.h - Do catálogo de produtos gentilmente cedido pela empresa SM Adaptações, editada pelo autor.

Imagem 8.a - Foto tirada na XIII Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Esporte Adaptado

(XIII REATECH); editado pelo autor.

Imagem 8.b - Do catálogo de produtos gentilmente cedido pela empresa SM Adaptações, editada pelo autor.

Imagem 8.c - Gentilmente cedidas pela empresa Mecânica Beto; editadas pelo autor.

Imagens 9.a ; 9.b - Retiradas do site da Q’Straint (http://www.qstraint.com/pt_na/)

Imagens 10.a ; 10.b ; 10.c ; 10.d ; 10.e ; 10.f - Gentilmente cedidas pela empresa Mecânica Beto; editadas pelo autor.

Departamento de Terapia Ocupacional da UFPR

Av. Prof. Lothário Meissner, 632 - Jardim Botânico,

Curitiba - Paraná

(041) 3361-3780

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DIREÇÃO VEICULAR E DEFICIÊNCIA FÍSICA

Universidade Federal do Paraná