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Director: Abel Matos Santos Ano 1 Número 8 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares – Preço: 1 – Registo ERC 124937 – ISSN 1646-4222 Boas Festas e Próspero Ano Novo Feliz Natal Destaques Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores. Na Rota das Freguesias, com Joaquim Banha, presidente da Junta de Santana do Mato. Página 38 Os Corujas, comemoram 20 Anos de existência. Páginas 18 e 19 Santa Casa, conheça a instituição que tanto faz por quem precisa. Páginas 4 e 5 Tegael, vence galardão e apresenta nova imagem e instalações em Coruche. Páginas 24 e 25 Gonçalo Ribeiro Telles, fala do polémico murete do rio Sorraia em “O Campo e a Vila” Página 9 O Mar e Portugal, civilizações que Mattos Chaves nos revela. Página 22 Inicia-se aqui a publicação de um suplemento dedicado à tauromaquia, arte tão queri- da das nossas gentes. Destaque para a reabertura da Escola de Toureio de Coruche e para a criação da Confraria Gastronómica do Toiro Bravo.

Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

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Page 1: Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

Director: Abel Matos Santos – Ano 1 • Número 8 • 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares – Preço: € 1 – Registo ERC 124937 – ISSN 1646-4222

Boas Festas e Próspero Ano Novo

Feliz Natal

Destaques

Os artigos assinados são da inteiraresponsabilidade dos seus autores.

Na Rota das Freguesias, comJoaquim Banha, presidente daJunta de Santana do Mato.

Página 38

Os Corujas, comemoram 20 Anosde existência.

Páginas 18 e 19

Santa Casa, conheça a instituiçãoque tanto faz por quem precisa.

Páginas 4 e 5

Tegael, vence galardão e apresentanova imagem e instalações emCoruche.

Páginas 24 e 25

Gonçalo Ribeiro Telles, fala dopolémico murete do rio Sorraia em“O Campo e a Vila”

Página 9

O Mar e Portugal, civilizaçõesque Mattos Chaves nos revela.

Página 22

Inicia-se aqui a publicaçãode um suplemento dedicadoà tauromaquia, arte tão queri-da das nossas gentes.

Destaque para a reaberturada Escola de Toureio deCoruche e para a criação daConfraria Gastronómica doToiro Bravo.

Page 2: Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

Estamos de novo naépoca do Natal. Cadavez mais “consumistas”,

já poucos se lembram que ospresentes não são o mais im-portante, mas sim o afecto e oapoio que devemos partilharuns com os outros, para umconvívio são e feliz, onde a aju-da aos mais desvalidos é umanecessidade de, e para, todos.

Por isto mesmo, este pri-meiro número de Natal do Jor-nal de Coruche, apresenta umavisão global de uma das maisimportantes e meritórias insti-tuições do nosso concelho, aSanta Casa da Misericórdia deCoruche, que Patrícia Leal foiconhecer.

Também nos devemos lem-brar, em especial nestas datasque nos inspiram à reflexão, dequem nos faz bem, e desta for-ma, a nós coruchenses, reco-

nhecer a grandiosa obra que oSr. Major Luíz Alberto de Oli-veira nos deixou e assinar asubscrição pública a favor dareposição da sua estátua.

Nesta linha, uma referênciapara o Sr. Juiz da Irmandade deNossa Senhora do Castelo,Eng. Gonçalo Dias, que tendofeito um mandato notável, pro-move ainda o lançamento do2.º DVD da procissão e dahistória da Irmandade. Um le-gado que fica, e sem custos,pois ao contrário de outros, con-seguiu mecenas para a obra.

O ilustre arquitecto RibeiroTelles, vem mais uma vez,num artigo de excelência edesenhos da sua autoria, emdefesa da nossa terra, a propó-sito do despropositado murete,junto ao rio, que se está a con-struir e que no mínimo obriga areflexão, para não me adiantar.

Os parabéns aos Corujas,que comemoram os seus 20anos de existência, a queAlberto Paiva se dedicou, e sepropôs a fazer a história para onosso jornal. De notar a cola-boração de João Sobral Barros,com a sua coluna desportiva“Fora de Jogo”, o que muitoagradeço.

Uma referência muito espe-cial para os nossos colabora-dores, articulistas, assinantes,leitores e anunciantes, peloenorme apoio que têm dado ao“nosso” Jornal de Coruche.

A equipa que faz este jor-nal, deseja a todos um SantoNatal e uma excelente passa-gem para um Ano Novo de2007, repleto de muitas felici-dades.

____Abel Matos Santos

Director

2 O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006

Fundador, Proprietário e Director: Abel Matos SantosCP: TE 463 ([email protected])

Redacção: Av. 5 de Outubro, 357-3.º B. 1600-036 LisboaRua de Salvaterra de Magos, 95. 2100-198 Coruche • Fax: 243 675 693

Editor: ProCoruche - NIPC: 507700376Registo na ERC n.º 124937Depósito Legal: 242379/06 ISSN: 1646-4222Tiragem: 5000 exemplares Periodicidade: MensalCoordenação, Paginação e Grafismo: Manuel Gomes Pinto

Agenda e Notícias: ([email protected])Redactor Principal: João Carlos Louro (CP 7599)Assistente Redacção : Patrícia LealAssinaturas e Publicidade: Isabel Pinto, Conceição Louro, Fernanda Balhé([email protected]) • Tlm: 91 300 86 58 e 96 314 63 88Contabilidade: Manuel Alves dos SantosImpressão: Empresa do Diário do Minho, Lda, Braga.Colaboraram neste número: Abel Matos Santos, Alberto Francisco, AlbertoPaiva, Ana Leão, António Baptista, Carlota Barros Alarcão, Carlos Brotas,Domingos da Costa Xavier, Fernanda Balhé, Gonçalo Dias, Gonçalo RibeiroTelles, João Sobral Barros, João Carlos Louro, João Costa Pereira, JoaquimMesquita, José Leite Perry, Luís Martins, Marlene Mendes, Mariazinha Alarcãode Macedo, Manuel Alves dos Santos, Manuel Lobeiro, Manuel Pinto, MiguelMattos Chaves, Moreira da Silva, Patrícia Leal, Pedro Dias, Pedro Vargas, RicardoRaposo, Silvia del Quema, Búzios, Cáritas Coruche, NDCA, GAO, GI-CMC, GI-Verdes, Gov. Civil Santarém, Nersant, ANF.Fotografias: Abel Matos Santos, António e Manuel Badajoz, Alberto Paiva,Carlota Barros Alarcão, Carlos Brotas, João Carlos Louro, João Costa Pereira,Joaquim Mesquita, Maria do Castelo Santos, Manuel Pinto, Moreira da Silva,Patrícia Leal, Pedro Dias, Pedro Vargas, Silvia del Quema, Búzios, CMC,GCS, Nersant e Revista Ruedo Ibérico.Web: Henrique Lima Cartoon: Pedro Nascimento

www.ojornaldecoruche.com

Estamos de novoa festejar o Natal

Parabéns Diário do Minho!

EE D I TD I T O R I A LO R I A L

A Empresa do Diário doMinho, de Braga, queimprime e envia o Jornal deCoruche aos nossos assi-nantes, transferiu o seuequipamento gráfico paraum novo pavilhão no parqueindustrial Grundig, emFerreiros, Braga.

Esta mudança resulta daaqui sição de novos e mod-ernos equi pamentos gráfi-cos com tecno logia deponta, que vêm dotar estaempresa de capacidadesmais avançadas que lhepermitem prestar um serviçoainda melhor aos seusclientes e nomeadamente aonosso jornal.

A inauguração das insta-lações e Bênção por SuaEx.ª Ver.ma o SenhorArcebispo Primaz, D. JorgeFerreira da Costa Ortiga,realizou-se no passado dia24 de Novembro, a que seseguiu um Verde de Honra.

A toda a equipa do Diáriodo Minho, que connosco tra-balha, nomeadamente o Dr.

Luís Carlos, o Sr. Roger, oSr. Joaquim, as Sr.ªsFernanda, Sónia e Célia,bem como todos aqueles quetornam possível que o Jornalde Coruche seja produzidocom a qualidade a que já noshabituaram.

Muitos Parabéns doJornal de Coruche!

Fernanda Maria Ferreira de Carvalho Pinto, Presidente da AssembleiaMunicipal de Coruche, torna público que:

Ao abrigo das competências que lhe estão conferidas pela alínea b) doArtigo 54º da Lei Nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei Nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e de acordo com o Artigo 14º do Regimento daAssembleia Municipal, convoca a Assembleia Municipal para uma SessãoOrdinária, a realizar no dia 15 de Dezembro de 2006, pelas 21.00 horas, naSala das Sessões do Edifício dos Paços do Concelho, com a seguinte Ordemdo Dia:

1. VIII ALTERAÇÃO EM REGIME SIMPLIFICADO AOPLANO DIRECTOR MUNICIPAL - OVELHAS

2. DESAFECTAÇÃO DO DOMÍNIO PÚBLICO PARA ODOMÍNIO PRIVADO DO MUNICÍPIO DA ESCOLA GAS-PAR ALVES

3. PROJECTO DE REGULAMENTO GERAL DOS MERCA-DOS E FEIRAS DO MUNICÍPIO DE CORUCHE

4. GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA 20075. ORÇAMENTO PARA 20076. TABELA DE TAXAS E LICENÇAS PARA 20077. ACTIVIDADE E SITUAÇÃO FINANCEIRA DO MUNI-

CÍPIO

Coruche, 5 de Dezembro de 2006 A Presidente da Assembleia Municipal

Fernanda Maria Ferreira de Carvalho Pinto

E D I T A L

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 3

O Presidente da Autarquia de Coru-che, considera desadequado a escolha doBiscainho para a localização do novoServiço de Urgência Básico (SAB).Dionísio Mendes, refere que o local ade-quado para se instalar este novo serviço éo actual Centro de Saúde de Coruche, pormelhor servir os munícipes e as popu-lações, evitando a construção de um edi-fício de raiz que não serve as populaçõesdo Concelho. “Com este enquadramento,80% da população do concelho deCoruche irá ficar mais longe das urgên-cias do que está hoje. A população deCoruche, Lamarosa, Erra, Couço e San-tana do Mato vão ter de andar mais 20quilómetros, enquanto somente o Biscai-nho, Fajarda e Branca ficam mais per-to”, referiu.

A Câmara de Benavente manifesta-secontra esta solução, porque fica maislonge das urgências médico-cirúrgicas doHospital de Vila Franca de Xira.

No passado dia 28 de Novembro, apopulação de Benavente reuniu-se emplenário para protestar contra o fecho dasurgências do Centro de Saúde de Bena-vente. Esta iniciativa foi apoiada por una-nimidade pela Câmara Municipal. Bena-vente junta-se assim a Salvaterra eCoruche nos protestos contra o encerra-mento dos seus serviços de urgência.

Os três autarcas, já manifestaram oseu desagrado e a sua posição frontal-mente contra o fecho dos seu SAP em

troca de uma UBU – Unidade Básica deUrgência, a construir de raiz no Biscai-nho. Este local não serve a estas popu-lações, tornando mais caro e inacessível oacesso a esta UBU.

Carmem Pignatelli, a secretária deEstado da Saúde, recebeu os autarcas e ascríticas, mas parece não compreender aspopulações. Para os autarcas, esta medidavai afectar negativamente mais de 70 milhabitantes e será nociva também para oServiço Nacional de Saúde.

____Nota do Director:Mais uma vez Governo socialista está

cego, surdo e mudo, exigindo a mobiliza-ção das populações, desta vez para defen-derem a sua Saúde!

O que será a população do Couço ter deir ao Biscainho ao médico. Se Coruche estálonge, o Biscainho muito mais e depois setiver mal é evacuado para Santarém!?

O mesmo se passará com os habitantesde Coruche, que se sentirem mal, terão deir ao Biscainho e depois voltar para tráspara ir para Santarém. Onde será que ostécnicos do Ministério da Saúde estão comcabeça? Não se vê logo que usaram réguae esquadro para escolher o local. O melhoré virem ao terreno ver a realidade e saíremdos gabinetes!!!

Esperemos que as gentes de Coruchetambém se mobilizem contra estas medi-das!

AMS

Coruche, Salvaterra eBenavente contralocalização do novo

serviço de urgências

A Federação Portuguesa de Caça,foi recebida pelo Governo, nasequência da publicação da nova leide uso e porte de arma de caça. AFENCAÇA está preocupada com oimpacto, que esta lei terá na reduçãodo número de caçadores.

Segundo Jacinto Amaro, presi-dente da FENCAÇA, “esta lei visaos caçadores com menos recursoseconómicos e os caçadores com maisidade. Além do curso, que terão defazer, para renovar a licença de usoe porte de arma, as pessoas quevivem de uma reforma bastantebaixa não terão hipótese de renovara licença por causa dos custos. Às deidade mais avançada, as desloca-ções para fazer o curso a Lisboa,poderão desmotivá-las.

Face a esta situação, poderãodeixar de ser caçadores ou entãopoderemos assistir a um fenómenode clandestinidade. Ou seja, em vez

de tirarem o curso, não o tiram econtinuam a caçar. Foram estas aspreocupações, que transmitimos àSecretaria de Estado da Admi-nistração Interna e algo terá de serfeito, pois mostramos disponibili-dade para minimizar estes efeitos. AFederação irá candidatar-se, atra-vés de formadores para abrir escolasonde serão ministrados os cursos.Numa primeira fase, pensamos abriruma escola por distrito e, nas fasesseguintes, uma por concelho”,adiantou Jacinto Amaro.

Ainda segundo a FENCAÇA,estão-se a perder caçadores em todoo País, devido às exigências no sec-tor. Por exemplo, desde há três ouquatro anos, dos cerca de 270 milcaçadores no ano passado, apenastiraram a licença 215 mil.

____João Louro

A Associação de Caçadores doCouço vai fazer obras na sua sede,uma sala de aula da escola primáriaencerrada, cedida pela autarquia hácerca de 3 anos.

A Câmara vai colaborar nas obrasde ampliação através de um contratoprograma onde se compromete aceder os materiais de construção e aassociação a mão-de-obra.

FENCAÇA Preocupada

Associação de Caçadoresdo Couço em obras

As 3 famílias realojadas no bairrodo matadouro, em casa de habitaçãosocial construídas pela Câmara deCoruche, vão pagar a modesta quan-tia de 100 euros por mês.

Estas famílias viviam em casas

sem condições nesse mesmo local eDionísio Mendes, edil local, referiuque os valores foram calculadosatravés dos rendimentos das famí-lias, representando um valor muitoabaixo do mercado.

Habitação social– rendas a 100 euros

NNoovvaa lleeii ddee uussoo ee ppoorrttee ddee aarrmmaa ddee ccaaççaa

CARTOON

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 20064

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Com quase 450 anos deexistência, esta instituição mui-to se tem debruçado sobre ascarências da população maisidosa do concelho. O Jornal deCoruche foi conhecer maissobre a sua história, os seusprojectos e as suas ambiçõesfuturas.

Quatro séculos de vidaFundada em 1558, a Santa

Casa da Misericórdia subsistiunos primeiros tempos atravésde esmolas. Mais tarde atingiua sua autonomia não apenaspelas heranças e legados deixa-dos por benfeitores, mas tam-bém através da anexação dasConfrarias de Nossa Senhorada Conceição e Nossa Senhorada Purificação e São Brás.

Desde os primórdios da suafundação, a Misericórdia sem-pre se preocupou com os maisdesfavorecidos, sendo um espa-

ço onde cada indivíduo dá erecebe consoante as suas possi-bilidades.

A Santa Casa é, portanto,uma irmandade cujo objectivose prende com o apoio peranteas desigualdades sociais, maisvocacionada para o acompa-nhamento dos idosos do conce-

lho de Coruche. Este apoio édado pelo Lar de Idosos, Cen-tro de Dia, e Apoio Domiciliá-rio. No entanto, a actividadesocial da instituição não estárelacionada apenas com estessectores, dado que a saúde e aeducação são também fortale-cidas através de acordos decooperação com outras SantasCasas, com outras Instituiçõesde Solidariedade Social e atécom o Estado, no desenvolvi-mento de projectos.

Pelo interior da InstituiçãoInternamente a Santa Casa

é composta por três órgãossociais, – Assembleia Geral,Mesa Administrativa e o Defi-nitório ou Conselho Fiscal. Aligação entre estes órgãos, no-meadamente a Mesa Adminis-trativa, a quem é delegado opoder por um período de trêsanos, e os diferentes departa-mentos da Instituição é feitaatravés da Directora coordena-dora e dos mesários.

A Misericórdia tem, actual-mente, 555 irmãos. No entanto,

este número pode aumentar,sendo os únicos requisitos àadmissão, a maioridade, a naturalidade do concelho de Coru-che, uma boa reputação sociale moral, a aceitação da doutri-na e moral cristãs e o compro-metimento ao pagamento deuma quota anual.

Os vários “braços” da San-ta Casa

Ao serviço da Misericórdiaestão setenta pessoas, subdivi-didas pelos diferentes departa-mentos.

A Santa Casa tem um vastopatrimónio, que é o conjuntodos bens adquiridos a títulolegal pela Misericórdia, ondese incluem ímóveis como porexemplo a Herdade e a Igreja,tendo como preocupação pri-

mordial a conservação e a re-cuperação dos monumentosedificados e imóveis. A Igrejada Misericórdia, que data igual-mente de 1558, tem sido umadessas preocupações, daí quemuitas peças tenham sido járestauradas. Aliás, duas dessasobras, as esculturas das Santas

Mães e o Cristo, permanecemno Museu Municipal.

A Igreja, pelo grande caris-ma e história que representapara a população, tem sido pal-co de inúmeras actividadesreligiosas e culturais, – cele-brações da Semana Santa, aMissa todas as sextas-feiras,peças de teatro e concertos demúsica barroca –, que enalte-cem o seu interior.

Um departamento impor-tante da instituição são osserviços administrativos, quetêm vindo a desenvolver pla-nos de modernização da SantaCasa. Para o próximo ano osobjectivos deste departamentosão o estabelecimento de par-cerias para o desenvolvimentode projectos em estudo, a pro-moção do voluntariado e deacções de formação. A infor-mática, nomeadamente o pro-jecto da futura página on-line,está para breve.

Um dos apoios financeiros-da Santa Casa é a Farmácia daMisericórdia, onde não só sepromove a Instituição, mastambém se fornece à popula-ção de Coruche um serviço demaior qualidade através dadistribuição, dispensa e utiliza-ção racional dos fármacos.

Os três grandes departa-mentos da Santa Casa da Mise-

ricórdia vêem o apoio aos ido-sos como a principal base depreocupação. O Apoio Domi-ciliário, o Centro de Dia e oLar de Idosos, providenciam oscuidados básicos e o apoiosocial e humano necessário àspessoas que dele carecem.

O Apoio Domiciliário, conhecido pelas Samaritanas,presta os cuidados diários aosidosos que, por doença, defi-ciência ou outro impedimentonão o conseguem fazer autono-mamente. Este serviço iniciadopelo antigo provedor Eng. LuísDias, cobre todo o concelho,chegando, por dia, a fazer cer-ca de 70 visitas.

Também inaugurado em1995 pelo Eng. Luís Dias, oCentro de Dia “Dias André”presta o serviço adequado aosidosos para que estes per-maneçam no seu ambientesócio-familiar. Os voluntários,que embora reformados insis-tem em contribuir, auxiliam osfuncionários através da assis-tência e acompanhamento deactividades de lazer com aos

idosos. Estes últimos, recorremcada vez mais ao Centro deDia, onde se sentem acompa-nhados e acarinhados.

O Lar de Idosos do Monteda Barca, a grande aposta emtermos orçamentais da SantaCasa para o ano de 2006, pro-põe aos carenciados a ajuda de

Santa CCasa dda MMisericórdia–– ppoorr ddeennttrroo ddaa IInnssttiittuuiiççããoo

Patrícia Leal *

EM DIRECTO

Page 5: Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

que necessitam. Com a tutela-do da Segurança Social deSantarém, a Santa Casa daMisericórdia de Coruche, pos-sui e gere um Lar com capaci-

dade para 80 residentes quetêm direito aos cuidados médi-cos, medicamentos, alimen-tação, alojamento e higienediárias.

O Lar do Monte da Barca,pelo seu carácter gratuito, temuma extensa lista de espera.Contudo, nem as obras deremodelação vão colmatar esteproblema dado que os melho-ramentos visam a moderniza-ção e alargamento do espaço enão a capacidade do alojamen-to, providenciando assim umamaior qualidade de vida aosque lá residem.

Estas obras tiveram inícioem Maio do corrente ano eprevê-se a sua conclusão noinício de Abril próximo. Comum custo de aproximadamente660 mil euros, dos quais 25%são financiados pela CMC, –que está a par do resultado doestudo de envelhecimento populacional patente no concelho–, a remodelação do Lar foiassente numa enorme preocu-pação por parte da actual mesaadministrativa. O respeito peloambiente foi uma dessas pre-ocupações, pelo que vão serinstalados painéis solares, como objectivo de aproveitamentoda energia solar e geotérmica,e uma nova rede de esgotos,onde funcionará ETAR biológica de tratamento de resíduos.Uma outra particularidade daobra é a centralização, naque-las instalações, da zona derefeições, da cozinha e lavan-daria, para apoio aos restantessectores da Santa Casa.

A Instituição tem vindo aincutir o espirito da responsabilidade na família, o que temsurtido efeitos positivos, vistoque de ano para ano, são cadavez mais os residentes que saemdo Lar para ir passar a QuadraNatalícia com a família. O Na-tal na instituição, é uma festa,onde além dos tradicionais pre-sentes, existe Missa, um almo-ço com a família e um baileonde todos participam.

Voluntariamente VoluntárioO voluntariado visa pro-

mover as iniciativas de ajudalocal bem como fomentar umacidadania activa e de melhoriadas condições de vida. As áreasde maior incidência do volun-tariado são o Lar de Idosos e oCentro de Dia, onde os volun-tários promovem actividadesde lazer e de aprendizagem dasvárias artes, nomeadamente asartes manuais, os bordados,entre outras. Essencialmentesão os reformados que, nãoquerendo estar sem ocupação,usam a sua experiência de vidaprofissional para ajudar quemnecessita.

Do Papel à RealidadeNa actualidade a Instituição

tem vindo a tentar organizar-se

e desenvolver-se para que cadadepartamento fique apto a re-solver com a maior brevidadepossível os problemas que sur-gem no concelho. Este desen-volvimento tem sido concreti-zável desde que, em 2003, aactual mesa administrativa re-quisitou um estudo para esta-belecer um plano de acção.

Este plano, que tinha porbase o estudo da população,revelou o problema do envelhecimento progressivo dos habi-tantes do concelho de Coruche.Desta forma, a Santa Casaadquiriu as bases que tornaramviáveis os futuros projectos demelhoria social e humana.

O plano, apelidado de“Misericórdia Século XXI”,vai permitir à instituição umamelhoria significativa das in-fra-estruturas de apoio à popu-lação idosa. A Santa Casa daMisericórdia tem em mãos umprojecto, a desenvolver nopróximo mandato, para umaUnidade de Cuidados Conti-nuados. Este plano de saúde, aacontecer, seria uma cooper-ação entre a Instituição e oCentro de Saúde, sob a tutelado Ministério da Saúde.

A Unidade de CuidadosContinuados é uma forma dedar o apoio necessário aosidosos que, saindo do Hospitalde Santarém, continuam apre-cisar de cuidados médicos e de

enfermagem continuados. Nor-malmente verifica-se que estaspessoas recorrem com frequên-cia à enfermaria do Lar. Comtrinta vagas disponíveis paraeste projecto, este problemaseria significativamente redu-zido, permitindo a sua reabili-tação e integração.

Integrado na UCC, pre-vêem-se os cuidados paliativospara doentes terminais emregime de apoio domiciliário.

Actualmente o grande objec-tivo da Santa Casa da Miseri-córdia de Coruche é que a rees-truturação iniciada em 2005,continue em 2007, dado quemuitas ideias estão em projec-

to, e muitos projectos estão jáem curso. A nós, população ecidadãos interessados cabe-nosajudar, o mais que pudermos,para que muitos mais projectossejam elaborados, iniciados econcluídos, para o bem do con-celho, das gerações mais anti-gas e das gerações vindouras.

____* Jornalista

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 5

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No próximo número

• Entrevista à Provedora, Sr.ªDona Graça Ribeiro da Cu-nha e ao Sr. Vice-ProvedorJosé Maria Bento

• Obras de Misericórdia• Eng.º Luis Dias – A Obra

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 20066

A miúda do gás, deslocou-se a Coruche para participar nacampanha de Inverno Pluma,“elas andam aí”. A empresaPereira, Rouxinol & Compa-nhia, com sede na vila e dis-tribuidora oficial da Galp Gás,foi uma das empresas selec-cionadas para este evento.

O Eng. Vítor Rouxinol, ge-

rente da empresa, adiantou que“a iniciativa foi um sucesso, acampanha consiste em con-quistar uma maior quota demercado em relação aos nos-sos concorrentes. A Galp Gásoferece como estímulo, aosprováveis consumidores, nocaso de troca, o redutor eseguro. A nossa empresa, teve

o privilégio de ser selecciona-da para este evento, e dá-nosforça para enfrentar novosdesafios. Pertencemos ao qua-dro de honra da Galp Gás, e,mais orgulhoso me sinto porCoruche fazer parte do roteiroda Galp Gás para este tipo deeventos. Somos líderes de mer-cado no concelho e a nível do

distrito ocupamos o quintolugar no ranking. Com a vindada miúda do gás a Coruche,agitamos a Vila e população. Amiúda saiu de Coruche encan-tada, pela forma como as pes-soas a receberam”, salientou oEng. Vítor Rouxinol.

____JCL

A miúda do gás veio a Coruche– empresa Pereira e Rouxinol foi a anfantriã

A raça conhecida como“Sorraia” foi trabalhada econservada durante cerca decinquenta anos pela família doDr. Ruy d´Andrade, na Herdadeda Agolada, concelho de Co-ruche.

O núcleo principal origináriocontinua nas mãos dos seus des-cendentes, nomeadamente, doEng.º José Luis Sommer d´An-drade, que o mantem, estuda,conserva e melhora, na sua Her-dade de Font´Alva, junto a Elvas.

Foi criada uma Reserva doCavalo Sorraia no vizinho con-celho de Alpiarça.

(www.sorraia.net)É pena que o Município

Coruchense nunca tenha tidouma visão estratégica para en-carar esta raça com a importân-cia mundial que ela tem.

Em 1994 foi criada pordescendentes do Dr. Ruy d´An-drade a AICITPS –AssociaçãoInternacional do Cavalo IbéricoTipo Primitivo-Sorraia

(www.aicsorraia.fc.ul.pt).____

João Costa Pereira

Dr. Ruy d'Andrade junto a umaégua Sorraia afilhada (1960) © 2006

AICS. Todos os direitos reservados.

O nosso Cavalo Sorraia

No passado dia 18 de No-vembro, a Junta de Freguesia daErra organizou o XV Convíviode Reformados e Idosos da Fre-guesia. O Convívio teve lugarno salão de festas da Quinta daVárzea do Sorraia e foi uma vezmais um grande dia de convívioe de confraternização entre ospresentes.

Entre uma dança e uns dedosde conversa, foi dia de esqueceras dificuldades e as dores deuma vida de trabalho. A magní-fica gastronomia ali servida foido agrado de todos os presentes,contando com vários pratos,frutas e doces e claro, como nãopodia deixar de ser as castanhase a água-pé, lembrando umalinda tarde de São Martinho.

A festa era para os mais ve-lhos, mas esta Junta contou coma presença do Sr. Presidente daCâmara e do seu executivo, bemcomo de vários membros daAssembleia de Freguesia daErra, que não deixaram deapoiar esta iniciativa.

O executivo da Junta mos-trou-se agradado com o númerode participantes estar a aumen-tar ano após ano, não só por darum sinal de satisfação e con-tentamento, mas também peloaumento da longevidade.

A Junta de Freguesia da Erraagradece a presença de todos, eespera contar com maior adesãona próxima edição.

_____Carlos Brotas

XV Convívio deReformados na Erra

Afinal, os panificadores deCoruche e Couço poderão ven-der os seus produtos ao domi-cílio.

Foi esta a decisão do exe-cutivo camarário após as alte-

rações introduzidas no regula-mento de venda ambulante,que foi agora aprovado. Con-tudo a Assembleia Municipalainda terá que ratificar estasdecisões.

Panificadores podemvender porta-a-porta

Aautarquia de Coruche e a deSantarém, apoiaram a candidatu-ra da Vila de Barrancos àPresidência da Assembleia-Geralda União Internacional dasCidades e Vilas Taurinas (UNI-CIVITAS), que era detida pelacidade de Vila Franca de Xira.

A votação foi realizada em

Novembro, na Câmara Munici-pal da Azambuja, tendo aDirecção também sido “deslo-cada”, por 2 anos, para osmunicípios de Olivença (Terri-tório Português sob adminis-tração de Espanha), Arles (Fran-ça) e Angra do Heroísmo (Aço-res). Até agora a Direcção da

UNICIVITAS esteve na Moitado Ribatejo.

A UNICIVITAS é compostapor 18 municípios, e, esta mu-dança de Direcção é assumidacomo um factor para mais visi-bilidade a alargamento, dandoênfase à internacionalização domovimento.

Coruche apoia BarrancosVila Franca de Xira deixa de liderar cidades taurinas

O Padeiro ambulante, figura de antigamente, em desfile no Cortejo das Festas deCoruche no passado mês de Agosto

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 7

Símbolos e Metáforas

O Pinheiro EléctricoEntre nós o “modernismo”, foi um

quase efémero movimento de inte-lectuais e artistas, “desabafo” em paíspequeno de nação (à época) dita grandee não dura, acto reservado de um gruporestrito, urbano, decadente e até con-denável se vistas as coisa à luz da “dis-ciplina de moral e religião dos bancosda escola”, quem deu sinais de futuro,inventando-o e vivendo-o, e nos legoualgum caminho para a permanente necessidade deinvenção de uma nova estética.

Mas, por restrito e pouco divulgado, do mo-vimento os frutos foram escassos e o processodefinhou. É que nós, “os tugas”, somos poucodados a intelectualismos. Queremos é dinheiro“pró bife” e “prá cervejola”, e já agora, luzes…,muitas luzes.

Por isso a nossa “vida moderna” tem vindo aser “actualizada” como vai calhando.

E este “calhar” é o regalo de alguns que, deforma pouco ética, e na ausência de uma críticaséria, abusam nas “cenouras”. O pior de tudo éque o fazem descaradamente e sem pudor, e nós,“burros”, cá vamos contentes e com luzes…,muitas luzes.

Penso até que, quem vê daqui, com ironia diráque esta é que é a verdadeira época das “luzes”.

Estamos já no Natal, tempo de paz e de com-pras. Sei-o porque tenho a minha varanda viradapara ele, este enorme símbolo que, à noite, me ilu-mina. Não, ele não é um anjo da guarda quem meilumina, e não me protege, este símbolo moderno,antes pelo contrário, ele é o tal “pinheiro eléctri-co”, o maior “pinheiro eléctrico” da Europa, quiçádo Mundo.

Há coisas fantásticas, não há?Acontece que é em plena baixa de Lisboa que,

desde há dois anos pelo Natal, no Terreiro doPaço, surge tão grande e eufórico luzeiro, o tal “pi-nheiro eléctrico”, desencadeando assim uma

enorme e humilhante romaria de gente e carros,para ver tão brilhante fenómeno e de tão apagadosignificado.

– Do Marquês ao Terreiro do Paço não cabenem mais um carro, – dizem-me.

Pasmo de espanto, e com grande dificuldadeem respirar devido à elevadíssima poluição, agita-do e nervoso, revoltado corro. Fujo assustado co-mo quem tem medo, sim, puro medo de tão irra-cional situação.

O que vejo assusta-me, por isso fujo para nãome pôr aos gritos com aquela pobre gente, coita-dos, que, se calhar, vendo bem as coisas nem terãoculpa.

Vejo o que, com um “pinheiro eléctrico”, sãocapazes de fazer às pessoas e a esta cidade, essasinqualificáveis entidades; um banco, um canal detelevisão e a “toda poderosa” Autarquia de Lisboa.

Rapidamente concluo que vivo numa cidadede consumistas apáticos, deslumbrados e mortí-feros cidadãos.

– É pá, lá estás tu, isso não interessa, deixa amalta divertir-se, – dizem-me.

Divertir-se? Quem? Quero que vão mas é ...ganhar juízo. Correrem atrás de luzes, isso aindaassim, seria (talvez) o mal menor, acontece que euvivo aqui, nesta mortífera poluição e nesteinsuportável barulho, e.. luzes, muitas luzes…, enão estou a gostar nada.

Manuel Pinto

Para colaborar nesta rubrica envie, por e-mail([email protected]) ou via CTT, as imagens

ou situações que deseje ver publicadas.

É na hora dos alunos saírem das aulasque alguém se lembra de despejar osecopontos, obrigando os alunos aterem de usar a estrada. Será que nãopodem mudar o horário de despejo dosecopontos?

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A toda a população do Concelhoe em particular aos fregueses da Erra

desejamos Bom Natale Próspero Ano Novo

Travessa da Escola2100-623 Vila Nova da Erra

Telefone e Fax: 243 679 462E-mail: [email protected]

Em tempo decheia as ovelhasnão tiveram outroremédio senão“invadir” a Vila.

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Amavelmente, fez-nos che-gar o Sr. José Leite Perry, ainformação e respectivo docu-mento comprovativo de que osúltimos Estatutos, o Regula-mento das Eleições e da Posse eo Regulamento Disciplinar, daIrmandade de Nossa Senhora doCastelo, foram aprovados naAssembleia Geral realizada em

17 de Janeiro de 1997, sendoJuiz o Sr. Luís da Cruz Ferreira.

O referido documento dáconta da aprovação canónica doArcebispo de Évora, Sr. D.Maurílio de Gouveia, com datade 18 de Janeiro de 1997, sendoassim estes últimos estatutosaqueles que estão em vigor.

Sobre a história daIrmandade

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 20068

A R R E N D A - SS ECASA DE HABITAÇÃOCOM 4 ASSOALHADAS

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em Santo Antonino – CORUCHE

Área do Armazém – 290 m2Área do Anexo – 265 m2

Informações ppelo ttelef. 2243 6679 9953

Tribunal Judicial de CorucheSecção Única

Est. da Lamarosa - St.º Antonino - Palácio da Justiça - 2100-042 CorucheTelef: 243 610 380 Fax: 243 617 230 Mail: [email protected]

AVISOProcesso: 95/06.3TBCCH – Interdição / InabilitaçãoRequerente: Idalina Maria Ribeiro MadelinoRequerido: Maria Madalena Ribeiro dos Santos e outro(s)...

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Ina-bilitação em que é requerido Maria Madalena Ribeiro dos Santos,solteira, domicílio: Rua Nova, 2100-651 Biscainho, para efeito de serdecretada a sua interdição por incapacidade permanente global.

O Juiz de DireitoDr. Afonso Dinis Nunes

O Oficial de JustiçaMaria da Graça M. B. Vicente

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Nos termos do Art.º 19 dos estatutos, convoco uma Assembleia Geral Ordinária da Irmandade de Nossa Senhora doCastelo, para o dia 10 de Dezembro de 2006 a realizar no salão Paroquial pelas 10 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto 1 - Eleição dos novos corpos sociais, a realizar entre as 10h e as 14 horas.

Findo o acto eleitoral a Assembleia Geral reiniciará os seus trabalhos às 17 horas, no mesmo local, com a seguinteordem de trabalhos:

Ponto 1 - Apresentação do resultado eleitoral.

Ponto 2 - Admissão de novos irmãos.

Ponto 3 - Outros assuntos de interesse da Irmandade.

Se à hora não estiverem presentes a maioria dos irmãos, convoco ao abrigo do n.º 1 do artigo 18, uma segundaAssembleia para as 10h30m.

Segundo o Regulamento de eleições da INSC, as listas propostas a sufrágio deverão:

AArrttiiggoo 22

1 - As listas para a eleição da Mesa Administrativa, da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal deverão conter os nomesdos membros efectivos e dos suplentes, entendendo-se que estes serão designados em último lugar.

2 - Só os lugares de Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Juiz da Mesa Administrativa e Presidente do ConselhoFiscal deverão ser descritos na listas concorrentes às eleições.

3 - Só serão aceites listas que concorrem com candidatos a todos os órgãos sociais.

4 - Se as listas contiverem nomes em excesso, consideram-se não inscritos todos aqueles que ultrapassem o númeronecessário dos membros efectivos e suplentes

6 - Só podem ser submetido à votação as listas que forem apresentadas por um número mínimo de 18 irmãos, no plenogozo dos seus direitos sociais e que derem entrada na Secretaria do Cartório Paroquial, até às 17 horas do quinto dia útil ante-rior à data designada para o acto eleitoral.

De acordo com as disposições Regulamentares da Eleições da Irmandade, a entrega das listas deverá ocorrer até aodia 30 de Novembro.

Por decisão do Pároco e do Presidente da Assembleia Geral, a entrega das listas deverá ocorrer na Secretaria doCartório Paroquial e não na secretaria da Irmandade não condicionando deste modo o horário de entrega das mesmas.

Coruche, 14 de Novembro de 2006

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

António Alberto Gonçalves Ferreira

Irmandade ddeNossa SSenhora ddo CCastelo

Coruche

A Irmandade de NossaSenhora do Castelo (INSC),realiza a sua Assembleia Geralno próximo dia 10 de Dezem-bro pelas 10 horas no salãoparoquial.

Nesse mesmo dia, pelas 18horas, no auditório do pavilhãoMunicipal, será apresentada

oficialmente a página da inter-net da INSC (www.nscastelo.pt)e o novo filme em DVD dedi-cado a Nossa Senhora do Cas-telo, estando todos os coru-chenses e devotos da Senhorado Castelo convidados a assistir.

Aproveito para informarque foi recentemente constitui-

da uma comissão que irá pro-mover a constituição de movi-mento pró-vida com o objecti-vo de esclarecer a populaçãosobre o referendo ao aborto,aberto a todos os coruchenses.

____Gonçalo Dias

Irmandade lança novo DVD– e sítio na Net, dia 10 de Dezembro

PPRROOMMOOÇÇÃÃOO DDEE NNAATTAALLOfereça 1 DVD por 12,5 euros, ou os 2 por 20 euros

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 9

Desde sempre, a cidade oua vila e o campo, constituíamuma unidade em que a existên-cia do povoado dependia doespaço agrícola envolvente eeste, em grande medida, não sejustificava sem aquele.

Nos livros de horas renas-centistas, cada mês é represen-tado pela actividade agrícolaque durante ele se realizava,incluindo a caça, mas nas ilu-minuras, a cidade ou a vila, deperto ou afastada, está semprerepresentada.

Nos dias de hoje, em todo omundo, devido à dimensão dofenómeno urbano, procura-serepetir a situação atrás referida,face ao graves problemas cul-turais, ambientais e económi-cos que um “pseudo desenvol-vimento” baseado no cresci-mento desmedido das cons-truções e no artificialismo dosequipamentos urbanos.

Portugal tem hoje 200 milcasas vazias e as concen-trações urbanas cada vezmais dificultadas nos abas-

tecimento alimentar.Segundo o conhecido jorna-

lista americano James Knuster, ofim do petróleo barato assina asentença de morte da nossa so-ciedade e afirma “a produçãode alimentos vai ser um prob-lema. À medida que rareiem osbens intermédios à base depetróleo e gás, a agriculturaindustrial vai recuar. Vamoster de produzir a alimentaçãomais próximo do local ondehabitamos e a uma escala maisreduzida”, em face desta situ-

ação prevê que “as vilas terãomais possibilidades de ser bemsucedidas do que as grandesmetrópoles, as quais vão ter,provavelmente, de contrair-sefortemente”. Coruche não de-ve, portanto, esquecer o “cam-po” da lezíria do Sorraia queestá em sua frente.

O planeamento de Coruchenão deve continuar a permitir aconstrução e impermeabiliza-ção do solo da lezíria, mesmoao longo das vias de acesso,como tem vindo a suceder,

com grande prejuízo para umaeconomia regional.

Entre a Vila e o “Campo”há uma ligação, não só físicamas também cultural e umamemória histórica a manter.A “charneira” dessa ligação éo Sorraia cujas margensdeveriam manter o bucolis-mo das árvores ripícolas, osuporte ecológico dos sal-gueiros e caniços e os cami-nhos adjacentes adequados àcontemplação e ao passeio.

Transformar essas mar-gens em paredões de pedra ebetão coroados por curiosi-dades próprias de “jardinspúblicos” do século XIX epor um murete de cimentoque corta a visibilidade dorio e do “campo”, para quemnão estiver a ele encostado, éum atentado à dignidade davila e à cultura.

A visibilidade do horizonteque se contempla e espreitados enfiamentos de vistas ras-gantes que a vila proporciona,está completamente compro-

metida por aquele murete. Res-ta-nos subir ao Castelo paraadmirar o que resta do rio e davastidão da Lezíria.

As duas margens do Sorraiadeveriam constituir, com opróprio leito de cheia do rio,não só uma estrutura biológicade suporte da vida fluvial, co-mo também uma unidade esté-tica de paisagem, apenas seadmitindo “inter-faces” pontu-ais, construídos possivelmentenos lugares dos antigos portosribeirinhos de Coruche ou emsítios que o crescimento da vilao justificasse.

____Gonçalo Ribeiro Telles, Arq.

No próximo número:3 – Encosta. Barrocas

2 – O Campo e a VilaArq. Gonçalo Ribeiro Telles

CONHCER CORUCHE

Legenda do desenho

1 – Antiga Charneca. Montado2 – Castelo3 – Escosta. Barrocas4 – Vila5 – Rio6 – Campo. Lesíria

Legenda do desenho

V – Ponto de vista do Castelo

V1 – Ângulo de visão rasante horizontal com o rio

V2 – Ângulo de visão limitado

A – Margem elástica ecológica amortecedora

B – Paredão inerte, aumento de velocidade

C – Margem exposta (em terra)

L – Leito de cheia – máxima

I – Situação integrando a Vila e o Campo

II – Situação isolando visualmente o Campo da Vila

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uma explicação clara para estefacto, mas o optimismo sentidopelas pessoas na primaverapode contrastar com a depressãoe desespero sentidas pelos suici-das. Este contraste pode intensi-ficar o desespero e levar ao sui-cídio. Contudo, é pura especu-lação.

Estudos revelam também

que os suicídios tendem a ocor-rer mais á segunda-feira e deque não há evidências consis-tentes para o mito de que asfases da lua possam influir nosuicídio.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200610

A forma deliberada de acabar com a vida, o acto suicidaé uma das principais causas de morte nos EUA e asegunda principal causa de morte entre jovens adultos.

CARACTERÍSTICASDO SUICIDA

Diversas tentativas de des-crever o suicida tipo foramdesenvolvidas, no entanto osfactores idiossincráticos sãotantos que a aplicação destesperfis deve ser muito cuidadosa.

Contudo, apresentamos natabela variáveis que podem in-fluir no suicídio.

Além dos itens apresenta-dos na tabela, existem certosgrupos de maior risco. É o casodos adolescentes, idosos, alco-ólatras, pessoas que vivem so-zinhas e grupos profissionaiscomo os liberais, médicos,

dentistas, advogados e psicólo-gos. Isto parece decorrer deviverem sob maiores níveisstress e depressão.

ESTAÇÕES E DIASDA SEMANA

Já em 1897 um estudo rea-lizado em vários países euro-peus revela que a taxa de suicí-dios era mais elevada nos seismeses mais quentes do que nosseis meses mais frios.

Dados mais recentes confir-mam os anteriores e apontampara um pico de actos suicidasno final da primavera ou noinício do verão. Não existe

O Suicídio (Parte II)

* Assistente de Saúde EspecialistaServiço de Psiquiatria

do Hospital de Santa Maria, LisboaMestre em Psicologia da Saúde

Dr. Abel Matos Santos *

VIVER COM SAÚDE

A - ALMEIDARua da Misericórdia, 16 2100-134 Coruche Tel. 243 617 068

B - FRAZÃORua Direita, 64 2100-167 Coruche Tel. 243 660 099

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D - MISERICÓRDIALargo S. Pedro, 4 2100-111 Coruche Tel. 243 610 370

– OLIVEIRARua do Comércio, 72 2100-330 CouçoTel. 243 650 297

– S. JOSÉRua Júlio Dinis, Nº 3 - B 2100-405 LamarosaTel. 243 724 062

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Estrada da Lamarosa2100-042 CorucheTelef: 243 610 500 Fax: 243 617 431

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Extensão de Saúde CouçoRua Sacadura Cabral

2100-345 Couço243 669 080 - 243 650 109

Biscaínho - 243 689 129Lamarosa - 243 724 113As farmácias do Couço e Lamarosa estão sempre de serviço, por serem as únicas.

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DEZEMBRO 2006

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Autor: Daniel Sampaio

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junto ao Centro deSaúde

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ARRENDAM-SEARRECADAÇÕES

MITOS SOBRE O SUICÍDIONeste quadro apresentam-se alguns mitos sobre o suicídio, é importante que se saiba que

são falsos conceitos e afirmações e podem levá-lo a interpretar mal e a ignorar importantessinais que podem levar à morte.

As pessoas que falam de suicídio não cometem suicídioFalso, entre 60 a 80% das pessoas que cometem suicídio, comunicam essa intenção anteci-padamenteOs suicídios e tentativas de suicídio estão na mesma classe de comportamentoFalso, algumas pessoas tentam matar-se enquanto outras cometem gestos de suicídio comoforma de pedirem ajuda ou comunicarem a forma da profundidade do seu desesperoApenas as pessoas deprimidas cometem suicídioFalso, pessoas deprimidas suicidam-se, mas as pessoas muito deprimidas muitas vezes não têmsequer força para tentar esse acto, só o fazendo quando estão a melhorar. O suicídio pode tam-bém ser encarado como uma solução reflectida para outro problema, que não a depressão.O suicídio é mais frequente em meses chuvosos do que em meses ensolaradosFalso, existem até estudos que as taxas de suicídio aumentam com o chegar da PrimaveraAs tendências suicidas são hereditáriasFalso, em termos genéticos o que se pensa é que há uma base para algumas depressões e parabaixos níveis de serotonina que estão associados ao suicídio

PREDICTORES DO SUICÍDIO

Mais informaões emwww.tu-importas.com

Se pensa em suicídio, dirija-sea qualquer serviço de saúde.

A solução existe!

FALHOU O PROGRAMADE PREVENÇÃO

E COMBATE À SIDA

No início do passado mês deOutubro, o Sr. Coordenador

nacional responsável peloprograma nacional deprevenção da infecçãoVIH/SIDA, Henrique

Barros, declarou publica-mente que o actual plano deprevenção e combate falhoue que no dia 1 de Dezembro(dia mundial de luta contra

a SIDA) entrará em dis-cussão pública o novo plano.

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 11

PARA AS FAMÍLIAS

Conte até dez… e previna aobesidade das crianças e jovens!

A obesidade é considerada pela Orga-nização Mundial de Saúde como a epide-mia do século XXI, constituindo assim umdramático problema de saúde pública.

A obesidade é uma doença. Na exclusi-va dependência da obesidade e já nas cri-anças ou jovens, podem ocorrer outrasdoenças tais como a diabetes tipo 2, ahipertensão, a alteração das gorduras dosangue entre outras. O descontentamentocom a imagem corporal e a baixa auto-esti-ma são por vezes responsáveis pelo maurendimento escolar e pela depressão emadolescentes obesos.

A ocorrência de obesidade durante ainfância condiciona um elevado risco dasua persistência bem como das suas com-plicações, na idade adulta.

Sendo uma doença crónica é umadoença difícil e frustrante de tratar.

A melhor atitude é pois a sua prevenção.Esta começa já antes da gravidez e assentanum lema: hábitos saudáveis de vida pa-ra toda a família. Desenvolver um estilode vida activo, reduzir as horas de seden-tarismo, saber que tudo se pode comer mashá que saber escolher quando e como… sãoas 10 regras simples para prevenir a obesi-dade das crianças e jovens.

1. A mulher em idade fértil, bem como agrávida, devem ter um adequado estadonutricional, de modo a permitir um cresci-mento fetal harmonioso e que o recém-nascido tenha um peso dentro dos limitesdo normal.

2. O aleitamento materno deve serincentivado até pelo menos aos 4-6 mesesde vida e a diversificação alimentar (refei-ções à colher de alimentos que não o leite)deverá ocorrer entre os 4 e os 6 meses devida do bebé. O leite de vaca nunca deveráser introduzido antes dos 12 meses e pref-erencialmente depois dos 2-3 anos.

3. Devem ser incentivadas as refeiçõesem família, a horários fixos, no local ade-quado, sem a companhia da TV. “Comadevagar … e converse!”

4. Não se devem saltar refeições.Comece bem o dia com o pequeno-almoço,(porque não à mesa?) uma refeição nobrequer para o rendimento escolar quer para ocontrole diário do apetite. A partir dos 2anos de idade o leite e derivados deverãoser semi-desnatados (meio-gordo) e nuncadeverão ser consumidos às refeições princi-pais mas apenas ao pequeno-almoço, ameio de manhã e no lanche da tarde, numadose diária de 500-750ml.

5. Institua a regra do “fim- de-semana efestas” relativamente ao consumo de ali-mentos com muitas calorias (doces e gor-duras) bem como às bebidas açucaradas. Asbebidas com gás deverão ser consumidasexcepcionalmente pois para além de con-terem açúcar (calórico e provocador decáries) prejudicam a formação ósseaconduzindo ao risco de osteoporose.

6. Comece o almoço e o jantar com umprato de sopa. A palma da mão define a“dose diária” de carne ou peixe; não a exce-da pois só contribuirá para o aumento dopeso! Coma duas a 3 peças de fruta variadapor dia e…beba sempre água, durante efora das refeições.

7. As famílias devem envolver-se naimplementação de hábitos saudáveis naescola dos filhos, ao nível da cantina, dobufete e da actividade física.

8. Mexa-se... em família ou com os ami-gos: andar a pé, passear, andar de bicicletaou quaisquer outras actividades lúdicas. Sefor possível, acrescente a este estilo de vidaactivo a prática regular de uma actividadedesportiva que desenvolva as capacidadesfísicas, estruture a personalidade e o carác-ter …e dê prazer!

9. Reduza o tempo diário das activi-dades sedentárias nomeadamente as horas aver televisão, a jogar computador ou outrosjogos informáticos. A televisão no quartoincentiva ao isolamento e à fragmentaçãoda família e apela à inactividade e ao con-sumo.

10. Respeite o plano das consultas desaúde infantil e do adolescente que constamno Boletim de Saúde Infantil e Juvenil. Senotar um aumento rápido do peso e cor-pulência do seu filho, consulte o seuMédico de Família ou Pediatra.

Luta contra a obesidadeRastreio de Obesidade Infanto-Juvenil

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Page 12: Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

Daniel Sampaio foi a pri-meira figura nacional que oJornal de Coruche trouxe ànossa terra para uma confe-rência subordinada ao tema“Famílias e Adolescentes” epara a apresentação do seunovo livro “Lavrar o Mar”.

A iniciativa teve lugar noauditório do museu munici-

pal, cedido pela Câmara deCoruche, que foi muito pe-queno para acolher as cente-nas de pessoas que quiseramir ouvir o médico psiquiatrae escritor.

Dionísio Mendes, Presi-dente da Câmara, e AbelMatos Santos, Director des-te jornal e colaborador de

Daniel Sampaio, apresen-taram e moderaram a sessão.

Pais, educadores, profes-sores e jovens faziam parteda numerosa plateia queouviu atentamente as pala-vras de Daniel Sampaio eque puderam interagir colo-cando as suas questões einquietações relativas à edu-cação e vivências dos jo-vens, no seu contexto social,familiar e escolar.

Questões sobre comolidar com os jovens, comoeducar com amor e disci-plina, como gerir os confli-tos do dia-a-dia em família,horários, internet, castigos,prémios, drogas, e outros,foram tratados com a habit-ual elevação e sapiência deDaniel Sampaio.

Quanto ao seu novo livro“Lavrar o Mar”, que contoucom a colaboração de Eulá-lia Barros, que através detrocas de email com o autor,abordou o tema da escolarevisitando e apontando no-vas linhas de reflexão sobreo ensino e a aprendizagem.

Esta obra pretende dar aconhecer novas formas deagir e abrir caminho a outrasmaneiras de pais e educa-dores lidarem com os ado-lescentes, sendo um desen-volvimento actual do livroque Daniel Sampaio escre-veu há 12 anos, “Inventem--se novos pais”.

O Jornal de Corucheagradece muito a presençado distinto Professor DanielSampaio, inaugurando as-sim a vinda de várias perso-nalidades que o Jornal pre-tende trazer à nossa vila.

____Carlota Alarcão

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200612

Daniel Sampaio em CorucheO Jornal de Coruche trouxe o autor para uma Conferência

sobre “Famílias e Adolescentes”e apresentação do seu novo livro “Lavrar o Mar”

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Page 13: Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 13

- Natação - 1 de Novembro/ Abrantes - Torneio de Nataçãoda Cidade - A Búzios de Co-ruche alcançou o 8.º lugar e anível individual destacaram-seJoão Pedro Pereira, com tempode apuramento para os Zonaisem várias distâncias. Os res-tantes elementos, conseguiramtempos para os Regionais.

4 de Novembro / Sines -Campeonato Regional de Clu-bes - Esta competição visavaapurar o vencedor da Taça doRibatejo. Conseguimos um 8.ºlugar, dando-nos uma boa per-spectiva para o apuramento da4ª Divisão que estava a chegar.

11 de Novembro / TorresNovas - Fase de Qualificaçãopara o Campeonato Nacional da4.ª Divisão - Foi a primeira pro-va da Escola de Natação Búziosa nível nacional e nada decep-cionante. A nível masculino,conseguimos um 18.º lugargeral entre 19 e em femininos,um 9.º lugar entre 16 equipas,que nos permite participar noscampeonatos nacionais da 4.ªdivisão, em Torres Novas.

18 e 19 de Novembro /Santarém - Torneio Regionalde Fundo Infantis e Juvenis eApuramento de Categorias - Ostorneios de Fundo são constituí-

dos por 2 provas para cada ele-mento, os 400 metros Estilos eos 1500m Livres para os Ho-mens, e, 800 metros Livres paraFemininos. Participámos com 4elementos (João Pedro Pereira,João Carlos Pereira, AdrianaSacramento Lopes e João Antó-nio Silva). Todos os elementosconseguiram melhorar os seustempos, mas destacamos as 4medalhas conseguidas por JoãoPedro e João Carlos Pereira.

Os elementos mais velhosconseguiram tempos para osRegionais na totalidade das pro-vas inscritas e os elementos“Rockies” da equipa (FilipeDias, Francisco Silva, MárioAmorim e Tatiana Simões),conseguiram tempos para osRegionais.

26 de Novembro / Ourém -1.º Torneio do Circuito deCadetes - Foi a primeira provada maioria dos elementos e ape-sar do nervosismo, demonstraram uma boa performancetécnica.

A época desportiva daClasse de Triatlo vai iniciar-seem Dezembro, este ano com 10elementos, sendo alguns estrea n-tes. A equipa irá realizar 5 trei-

nos semanais (2 de água, 2 decorrida e 1 de bicicleta), com oobjectivo de participar no maiornúmero possível de provas.

Natação SincronizadaO apuramento para o campeo-

nato nacional de natação sincro-nizada, carece da realização deprovas de acesso aos atletas,realizados pela Federação Por-tuguesa de Natação. A Escola deNatação aguarda a realizaçãodas provas, pelo que vão apenas

participando em encontros deexibição.

Pólo Aquático - 28 de Ou-tubro - Piscinas de Coruche -Encontro Amigável - BúziosCoruche 0, Torres Novas 2.

Próximas Competições09 de Dezembro - Torneio

em Santarém e 16 de Dezembro- Prova de Orientação - Parquedo Sorraia. 20 de Dezembro -Jantar de Natal da Búzios.

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200614

A dieta mediterrânica

Ao estudar os hábitos alimen-tares das diferentes populações,a comunidade médica interna-cional verificou que a alimen-tação, rica em azeite, dos paísescosteiros do Mediterrâneo podiaexplicar os níveis reduzidos decolesterol no sangue e uma bai-xa incidência de doenças car-diovasculares dos povos medi-terrânicos, em comparação comos habitantes da América doNorte e Europa Central.

Surgiu assim a expressão“dieta mediterrânica”, na tenta-tiva de recuperar as tradiçõesalimentares dos habitantes dabacia do Mediterrâneo (Portu-gal, Itália, França, Grécia, Espa-nha, entre outros).

Este conceito não é novo, ejá no início da década de 60, umestudo havia demonstrado que opadrão alimentar mediterrânicoé um dos mais saudáveis domundo.

Os resultados deste estudorevelaram que em países onde adieta é tradicionalmente rica em

gorduras vegetais (como o azei-te), registam uma incidênciamuito menor do enfarte domiocárdio, enquanto nos EUA,Finlândia e Holanda, onde severifica um consumo elevado degorduras saturadas, há uma altaincidência desta doença coro-nária. Estudos posteriores vier-am confirmar estas conclusões eprovar que o azeite é fundamen-tal.

O azeite é um sumo de fruta100% natural, que conserva osabor, aroma, vitaminas, antio-xidantes e todas as propriedadesda azeitona.

O azeite é rico num tipo degordura saudável (gordura mo-noinsturada) que reduz o maucolesterol (LDL) no sangue,mantendo o nível de “bom” co-lesterol (HDL). Deste modopermite um equilíbrio saudávelentre estes dois tipos de coles-terol.

O mau colesterol deposita-senas paredes internas das arté-rias, estreitando-as e causandoarterosclerose, que pode con-duzir a um enfarte do coração e

à paragem cardíaca. O bomcolesterol, pelo contrário, pro-tege-nos do enfarte do coração.Pelos seus efeitos saudáveissobre a gordura do sangue, oazeite diminui o risco do enfartecardíaco.

O azeite, pelo seu alto teorem ácidos gordos monoinsatu-rados, é também aconselhado nadiabetes, influenciando os valo-res do açúcar e gordura nosangue.

Quanto ao aparelho digesti-vo, o azeite é bem tolerado peloestômago. Diminui a secreçãode ácidos estomacais, o que pro-duz efeitos muito positivos nasúlceras do estômago e do intes-tino delgado.

Além disso, o azeite tem umefeito preventivo na formaçãode pedras e actua com uma aux-iliador da digestão. Também po-de proteger alguns tipos de can-cro, particularmente o da mama.

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Foi no dia 25 de Novembroque a Associação Recreativa,Cultural e Desportiva Fajar-dense, festejou os seus 30 anosde existência. Das comemora-ções para sócios e colaborado-res, constou um Almoço pelas12 horas, com Porco no Espeto,seguido de Jogo de Futebol acontar para o campeonato doInatel, entre o Fajardense e oBiscainho.

Depois do esforço veio oJantar de Confraternização, on-de actuou o Rancho Folclóricoda Fajarda e se seguiu um Bailecom muita dança.

Bruno Coelho, actual presi-dente da Associação, salientouque “os trinta anos foram assi-nalados com altos e baixos,porque a vida associativa atrav-essa uma grave crise. Os apoiossão escassos, temos de desen-volver diversas actividades ao

longo do ano, para sobreviver,apesar dos apoios da Junta daFajarda e Câmara de Coruche.

Actualmente, no futebolestamos a participar no campe-onato do INATEL, estamos apreparar a captação de jovenspara a prática da modalidade.O cicloturismo e actividadesradicais marcam presença na

Associação, não esquecendoactividades culturais. Este pro-jecto terá continuidade, se apopulação se aproximar cadavez mais dos elementos daDirecção”, afirmou Bruno Coe-lho.

Parabéns à AssociaçãoR.D.C. Fajardense.

JCL

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 15

Associação Fajardense faz 30 anos

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A Junta de Freguesia do Couço organizou no passado dia 11 deNovembro, um concerto de Jazz com o “Quinteto de Jazz de Lisboa”,que se realizou na Casa do Povo, pelas 21,30 horas, tendo revertidoas receitas a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro.Um Bem Haja, por estas iniciativas!

A música de qualidadeinterpretada por músicos mui-to bons é alimento para qual-quer “boca” ávida de alimentopara o espírito. E a avidez estáonde está um Homem sensível.Seja na grande urbe mais “aber-ta” a estas coisas, seja numafreguesia rural, ribatejana aroçar o Alentejo logo ali.

Prova provada o que sepassou no dia de São Martinhona Vila do Couço. A Junta deFreguesia, um pouco a “con-tra-vapor”, promoveu o con-certo. As expectativas, até qua-se há hora do começo, eram aspiores possíveis.

Pese a receita apurada nasentradas ser destinada à LigaPortuguesa Contra o Cancro,

temia-se que não houvesse“fome” para comer tal “ali-mento”.

– Que o Couço não era poi-so para tais músicos.

– Que, ainda se fosse “um”Quim Barreiros! Vá que nãová. A malta gosta de animaçãoe brejeirice.

– Cá agora música para“intelectuais”. Disse-se. Disse--se mas falharam todos os quenão acreditaram.

Salão da Casa do Povo cheio,ambiente de grande receptivida-de para o que se ia passar a se-guir. Primeiros acordes, a vozde Zé Carvalho surge clara, tim-brada, melodiosa, sentida.

Acompanham-na a bateriae as teclas, e, o Sax de Nanã

Sousa Dias, de um virtuosismode “estremecer por dentro” se-guro, variado, entregue. O pú-blico rompe com os primeirosaplausos.

O ambiente fica no pontopara receber o que se segue e oque se segue é música, portu-guesa toda ela, de Zeca Afonsoa Ary, dada ali de uma formacristalina a deixar “gostosura”para mais. Noite mágica!

Afinal o Couço também éterra capaz para “comer” domelhor que se pode servir nu-ma bandeja de cultura.

Por certo, o Sorraia que ali“nasce”, aplaudiu e quer mais...

____João Costa Pereira

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Page 16: Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200616

Cartas ao Director

Ao ler o alerta apontado pelo Digno Senhor João de Matos Cravidão, refe-rente à situação em que se encontra o nosso Coruchense, as lágrimas de conster-nação banharam-me a cara, receoso de não haver, num dos maiores concelhos dopaís, entidades ou forças vivas que salvem o nosso maior representante.

Nascido por volta dos anos 1928, equipados de negro como corujas, aquelepunhado de boas vontades, lá foram desbravando o caminho espinhoso da vida,para no amanhã, serem o orgulho de todos os coruchenses.

Chefiados por aquele grande Senhor Manuel Casimiro, foram alicerçando asparedes do clube que, dentro em pouco, havia de alimentar com alguns dos seusatletas, a selecção do distrito de Santarém.

É bom recordar que antes já tínhamos nas nossas fileiras, apenas e só, o me-lhor guarda-redes de todos os tempos do distrito, de nome Senhor José Matias.

Chegados ao ano de 1935, equipados com uma vestimenta muito bonita,tivemos um conjunto amador (para mim o melhor de sempre) para deles saírempara o Belenenses, o Alfredo (Charuto), e, mais tarde o Rodrigues (???) para oTorriense, ainda lembrado como um dos melhores avançados que pisaram o rel-vado do meu também admirado Torriense.

Depois de taças e campeonatos ganhos, fomos Campeões Nacionais da 3.ªDivisão Nacional da época 1953/54. Razão natural da minha face envelhecidapelos meus 89 anos, ser banhada de lágrimas de saudade, por aquelas almas quedentro do campo desportivo davam tudo o que tinham em defesa da sua camiso-la e das gentes do nosso concelho.

Todos me merecem o maior respeito, mas três nomes vou citar que me mar-caram em toda a minha vida. São eles, o José Ferreira e o Jorge Potier, meus cole-gas colegiais que até hoje os não esqueci.

O outro, o grande senhor internacional de futebol de nome Dr. AbrantesMendes, porquanto passasse por Torres Vedras, me procurava para me cumpri-mentar e abraçar. Que a todos, Deus lhes dê o descanso merecido.

Agradecendo o apelo feito pelo digno Senhor João de Matos Cravidão, exor-to a todos os habitantes do nosso concelho, a não deixarem morrer o clube que àcusta de grandes sacrifícios, projectou o nome da nossa terra, por todos os can-tos da nossa Pátria.

Alvitro fazer-se uma subscrição por todo o nosso concelho, certo que o nos-so povo não deixará morrer o nosso querido Coruchense e que para o qual, ape-sar da minha pequena reforma, podem contar com uma pequena dádiva de 50euros.

Agradeço ao povo da minha terra a atenção dispensadaAlberto Francisco

Major Luíz Alberto de OliveiraEx.mo Senhor Director do Jornal de CorucheExcelência

Acabo de saber através do jornal por V. Ex.ª muito bem dirigido que jácomeçou a subscrição pública para reposição no lugar devido do busto do grandeSenhor de Coruche, Major Luíz Alberto de Oliveira.

Assim, e por não viver na minha querida terra, não poderei subscrever omeu nome numa dessas listas que me irá chocar profundamente, porquanto,sendo um “Zé Ninguém”, tenho desde 1994 a 2005 alertado às câmaras e aopovo do nosso concelho, para se repor nos seus devidos lugares, as estátuas donosso Major e do lavrador benemérito Snr. António Feliciano Teixeira.

Parece-me que, numa carta ao Sr. Director, lhe prometi 50 euros para a subs-crição, e assim, peço-vos que me diga a quem os devo endereçar. Se por ventu-ra não forem necessários para aquele fim, agradeço que os faça chegar à nossaBanda Sociedade Instrução Coruchense.

Com os desejos de muitas felicidadesAlberto Francisco______________________________

Nota do Director: Agradecendo o apoio das centenas de pessoas que jáassinaram a subscrição pública a favor do nosso Major, informo que não deveser entregue qualquer quantia em dinheiro para este fim. O que é necessáriosão as assinaturas que serão depois entregues na Câmara de Coruche para queesta proceda à reposição da estátua ou que permita que a comissão constituídapara esse fim, o faça, angariando nessa altura o dinheiro que for necessário.

Caro amigo,

li atentamente o artigo do vosso jornal, edição 7, acerca do Sr. Major LuizAlberto de Oliveira. Concordo plenamente que se reponha aquilo que não sedeveria ter retirado. Se me é permitido gostaria de dizer o seguinte: Temos defacto razões mais que suficientes para mostrarmos a nossa gratidão por tudo oque o Sr. Major fez por Coruche.

Contava-me o meu pai que, nos anos 1928/29, foi seu impedido no Quartelde Caçadores 5 e dele só tinha a dizer bem. Era o meu pai que lhe tratava de tudoo que ele lhe pedia, incluindo dos cavalos, já que era ferrador a sua profissão.Conheceu-o bem e sempre atestou da sua nobreza, honestidade e ajuda a quemera de Coruche, defendendo e ajudando.

Foi de facto uma pessoa boa, sem dúvida!Alberto Paiva Nunes Ribeiro

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Alvitre em proldo nossoCoruchense

Morreu o jornalista Germano PachecoO jornalista da Rádio Pernes, Germano Pacheco, veio a falecer

no passado dia 25 de Novembro no Hospital Distrital de Santarémonde já se encontrava internado devido a doença.

A Comunicação Social perdeu um bom profissional e o Jornalde Coruche endereça as condolências à família enlutada.

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 17

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Votos de Feliz Natal e PrósperoAno Novo

JUNTA DE FREGUESIADE BISCAINHO

O executivo da Junta de Freguesia de Biscainhodeseja a todos os Portugueses, e em especial à popu-lação de Biscainho, que vivam um Natal com paz e

alegria, é o desejo que formulamos nesta época.

Fazendo igualmente votos para que o Ano Novoreforce os valores de um Portugal

mais Solidário.

O PresidenteJoaquim Rodrigo dos Santos Paulino

Estrada Municipal 515, n.º 602100-651 Biscainho – Coruche

Telefone e Fax: 243 689 115E-mail: [email protected]

Comércio electrónicoDr.ª Marlene Mendes *

ESPAÇO LEGIS

Em época natalícia ocomércio abre as suas portasprolongando os respectivosperíodos de funcionamento, aoferta Natal após Natal con-segue sempre surpreender-nosface à grande diversidade.

A emergência da globaliza-ção, do “mundo global” pro-porciona-nos actualmente umanova forma de comprar, atra-vés do designado comércioelectrónico, enquadrado nasociedade da informação e daeconomia digital.

Neste quadro de desenvol-vimento tecnológico o comér-cio electrónico traduz-se nanegociação realizada por viaelectrónica, isto é, através doprocessamento e transmissãoelectrónicos de dados, incluin-do texto, som e imagem.

Comercialização que podeassumir duas modalidades, porum lado, o comércio electróni-co indirecto como aquele emque existe encomenda elec-trónica de bens, que têm de ser

entregues fisicamente por meiodos canais tradicionais comoos serviços postais ou osserviços privados de correioexpresso. E que por isso, estádependente de vários factoresexternos, como a eficácia dosistema de transportes.

Por outro lado, o comércioelectrónico directo, que con-siste na encomenda, pagamen-to e entrega directa (em linha)de bens incorpóreos, comoprogramas de computador,conteúdos de diversão ou ser-viços de informação. Estamodalidade de comércio elec-trónico, explora todo o poten-cial dos mercados electrónicosmundiais, uma vez que permitetransacções electrónicas semdescontinuidades à escala glo-bal, isto é, sem fronteiras geo-gráficas.

As vantagens do comércioelectrónico traduzem-se nochamado “comércio sem pa-pel” no just in time e na possi-bilidade de acesso rápido e

actualizado a diversas fontesde informação e de forneci-mento de bens, com comodi-dade, conveniência e simplici-dade online 24 horas por dia,365 dias por ano, em qualquerparte, desde que possua umaligação à Internet.

A promoção desta novamodalidade de comércio de-pende da segurança técnica ejurídica dos intervenientes. Enesta medida deve-se atender acertas questões específicas docomércio electrónico, comosejam a validade dos contratoscelebrados à distância por viaelectrónica, o valor jurídicodas assinaturas digitais e dosserviços de certificação e, ain-da, o regime da actividade dasinstituições de moeda elec-trónica.

Actualmente, aprovado oregime jurídico dos documen-tos electrónicos e das assina-turas digitais, procedeu-se àequiparação da factura elec-trónica à factura em suporte

papel. Desenvolvem-se técni-cas de encriptação e cifragemde modo a garantir a confiden-cialidade das mensagens elec-trónicas até porque a maioriados pagamentos em linha seefectua através de códigos decartões electrónicos de paga-mento (visa).

Também essencial é a defe-sa do consumidor, âmbito emque assumem particular impor-tância as directivas relativasaos contratos à distância ecláusulas abusivas, ambas commanifesto interesse no domíniodo comércio electrónico comconsumidores, consagrando nor-mas imperativas de protecção.

De facto, a directiva sobrecontratos à distância confereao consumidor um prazo míni-mo de sete dias úteis para“rescindir” o contrato celebra-do, nomeadamente pela Inter-net. No nosso país, o diplomade transposição desta directiva,alargou o prazo mínimo para14 dias.

No entanto, existem igual-mente riscos, na medida emque, actualmente, quem pre-tender fazer comércio elec-trónico com consumidores eu-ropeus vê-se confrontado como risco de se sujeitar a tantasjurisdições quantas as ordensjurídicas do domicílio dos con-sumidores, para além de, emtransacções internacionais, terde considerar os valores detaxas alfandegárias, quandohaja lugar ao seu pagamento.

No intuito de promover ecomprar com confiança, existea Associação de ComércioElectrónico em Portugal, quepoderá visitar em www.portu-galacep.org, para conhecercentenas de lojas na Internetonde pode fazer as suas com-pras com toda a confiança, e aquem poderá recorrer paraaconselhamento em matéria decomércio electrónico.

____* Advogada

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Vamos tentar explicar aquilo que hámais de vinte anos aconteceu e que já nãoé fácil relatar sem ter acesso a docu-mentação diversa para fazer o historial.Mas esperemos que ao longo dos próxi-mos números do Jornal de Coruche pos-samos ir dando a conhecer o mais fiel-mente possível o que aconteceu ao longodestes 20 anos e como tudo começou e sedesenvolveu até determinada altura. Apartir dai já não é da conta deste cronistamas de quem depois dele veio e ou estáaté aos dias de hoje. Uma coisa é certa,peço imensa desculpa por alguma falhaou lapso, mas são já mais de 20 anos enaturalmente que para trás poderá ficaralgo ou alguém.

Como tudo começou!Como qualquer pai e creio que numa

ida a Espanha, comprei um par de patinspara o meu filho. Começou a brincar comos patins no terraço de cimento de minhacasa e já com alguns amigos, tive que os“correr” de lá, tal era o barulho que fazi-am. Propus que procurassem outro local,e assim foi, indo para as traseiras dasescolas primárias, onde o terreno eracimentado e com mais espaço, tendovindo a juntar-se mais e mais amigos.Toca de arranjar roupa, paus de tábua afazer de sticks, e qualquer bola servia,excepto as de hóquei que magoavamporque ainda não tinham protecções.Esta azáfama começou a despertar aatenção das pessoas, de alguns pais e dofalecido Pitacas que tinha sido atleta ejogador de hóquei em Lisboa no “C.F. OsBelenenses”, e, lá ia dizendo aos rapazesisto ou aquilo e ensinando o que sabia.

Paralelamente os pais em conversauns com os outros iam fazendo conjec-turas e dando palpites. Como tenho umirmão em Almeirim que à época era sec-cionista do “Hóquei Clube os Tigres”onde me deslocava frequentemente aopavilhão para ver hóquei, pois semprehavia gostado deste desporto. Claro queatravés do meu irmão lá consegui unssticks velhos e usados e umas bolas.

Entretanto, as conversas entre os paisiam-se desenvolvendo, principalmente

eu próprio, o Júlio Felismino e o JoãoManuel Tadeia, juntando-nos à mesa docafé Coruja, para fazer planos sobre atarefa de orientar os filhos no hóquei. Osmiúdos cada vez tinham mais entusias-mo e cada vez mais gente se juntava paraos ver “jogar”. Isto levou a que tivésse-mos de pedir à CMC que nos cedesse umespaço, que veio a ser o pavilhão deSanto Antonino.

A partir daqui tudo avançou maisrápido, quer as reuniões com os pais àmesa do café Coruja, quer na RVS quetambém dava os primeiros passos no seuimprovisado estúdio na travessa do hospi-tal velho, entrevistas de propaganda e cap-tação de miúdos e muitos mais. Foi tal aevolução dos praticantes que os patinsiniciais mais simples já não serviam ealguns compraram botas grossas de cabe-dal e aparafusaram-nas às bases. Outroscompraram patins profissionais e tudoavançou muito rapidamente. Ao ponto deexistir tanto interesse que o Sr. PadreElias, antigo praticante de hóquei, se jun-tava ao treino com os rapazes de quandoem vez.

A logística de tal azáfama já envolviamuitos pais e entrevistas na rádio sobre ofuturo, já era banal, como que fazendoparte de um passatempo ou de um pro-grama. Por falta de espaço e condiçõespara a modalidade, decidiu marcar-seuma reunião para decidir o que fazer.Várias foram as propostas que surgiram ehouve uma do falecido Sr. Luís Caprichode se falar com o “G.D. O Coruchense”para nos tornar-mos uma secção do clube.

Foi dado um prazo para a reflexão elevado a pensar que tal seria viável, poraltura do cortejo do Campino, o Júlio Fe-lismino cedeu a sua carrinha de caixaaberta e colocou-se lá uma baliza dehóquei que a CMC já tinha adquirido e osrapazes vestiram-se com o equipamentodo Coruchense, os patins e os sticks eforam lá dentro, no cortejo. Pode-se dizerque o povo ficou boquiaberto com estainiciativa, que nunca pensaram que jáestivesse neste estado de desenvolvi-mento.

Entretanto na última e derradeira ten-

tativa de negociar o nosso vínculo aoCoruchense, foi-nos dado o não definiti-vo. Pessoalmente não fiquei muito“triste”, pois não era a solução do meuagrado. Entretanto ao nosso grupo, jun-tou-se o Felício Varela, o DamásioBrotas (já falecido) e outros que agoranão me recordo, reunimos e decidimoscriar um clube. Saiu um nome de entre 2ou 3 sugestões e decidiu-se usar o nome“Sport Club Os Corujas” e o Felício maisfamiliarizado com as papeladas faloucom o Dr. Carlos Camilo que nos alertoupara a dificuldade de podermos usar apalavra “Sport”. Veio a segunda hipótese,que foi sempre a do meu agrado e a queveio a ficar, “Os Corujas – Ginásio Clubede Coruche”. Este nome veio dar maisabrangência e ecletismo ao clube, poden-do vir a englobar outras actividadesdesportivas.

Assim, fez-se uma quermesse paraangariar verbas para o clube por altura da

feira de São Miguel, tendo já no anoanterior o Júlio cedido a carrinha paravender bebidas na noite do fogo de artifi-cio junto ao rio e no Rally de Portugal naErra, alem de rifas e cabaz de natal.

O Felício ficou encarregue das buro-cracias e da “escrita contabilística”,tendo entretanto aberto um escritório decontabilidade numa parte da loja dedesporto do Nuno Caçador que tambémse juntou ao grupo.

Todas estas acções ajudaram aocrescimento dos Corujas e foi precisoarranjar um treinador profissional. Postoisto indiquei o nome do treinador Lapaque havia de desenvolver os Corujas,tendo vindo a fazer um excelente traba-lho, não só no aperfeiçoamento técnicoda patinagem, mas também na disciplinae nas tácticas, modelo competitivo e detreino físico.

Fui incumbido de o contratar. Lá fui acasa do Lapa em Almeirim, ao lado dacasa do meu irmão, e, muito falamosnessa noite, pois para se contratar umapessoa não se querem pressas nemmostrar interesse exagerado, tanto maisque não havia muito dinheiro e levava aindicação de só lhe poder dar 12.000$00escudos por mês com transportes erefeições. Bom assinou por 10.500$00escudos.

É evidente que pouco tempo depois, ocontrato foi revisto e o seu a seu dono, e,o Lapa foi aumentado, tendo sido semdúvida um homem com H grande queconsidero o melhor treinador dos Corujasde sempre até hoje.

Por esta altura surge o amigo JoãoRodrigues que não fez parte dos fun-dadores, mas que foi fundamental para o

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200618

Alberto Paiva Ribeiro *

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Parabéns aos CorujasComemoram no dia 5 de Dezembro os20 anos de existência

“Os Corujas – Ginásio Clube de Co-ruche”, foram fundados a 5 de De-zembro de 1986 no cartório notarialde Coruche perante o notário Lic. Fir-mino Ruivo de Sousa e a ajudanteMaria Luísa Marçal, tendo ficadocom sede na Rua de Olivença, com oobjectivo de desenvolver actividadesdesportivas, culturais e recreativas, e,tendo como fundadores os seguinteselementos;

1.º Felício José Varela Cachola2.º Alberto Paiva Nunes Ribeiro3.º Manuel Alves dos Santos4.º Patrício Manuel dos Santos5.º João Manuel Tadeia6.º Elias Serrano Martins7.º Júlio Augusto Felismino8.º António Damásio Coelho Brotas9.º António dos Santos Júnior10.ºAdriano Barroso Coelho11.º Nuno dos Santos Caçador Martins12.ºAntónio Francisco Peseiro Serrão

“Publicado no página 1210 do DR III Série- n.º 28 de 3/2/97”

20 Anos1986-2006

Boas Festas

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clube e veio a ter grandedestaque pelo seu sentido deresponsabilidade e apaziguadore dinamismo.

Entretanto surge a necessi-

dade de um emblema para oclube, que acabou por ser feitopor Albino Dinis e aprovado porunanimidade em mais umareunião na minha garagem. Era

também preciso arranjar umasede social para o clube. Láfomos tentando, andamos de ruaem rua, o grupo pró-fundação, enada encontrávamos. Mas era

preciso arranjar uma sede paralegalizar-mos o clube e numanoite eu e o Sr. Padre Eliasfomos a casa do Sr. AntónioJosé Teixeira, porque alguémnos tinha dito que ele tinha umacasa com duas janelas para opátio do café Coruja e porta paraa rua de Olivença. Quer o Sr.Teixeira quer a sua mulher Sr.ª

D.ª Maria Helena disseram logoque sim senhor. No outro dia jáo Sr. José Mesquita tinha achave para nos entregar noescritório do Sr. Teixeira.

Mas o Sr. António José Tei-xeira tinha autorizado o Sr.Serafim (este arrendatário docafé Coruja, curioso local ondetudo isto nasceu) a guardar ládois bilhares velhos que tinharetirado do café até o propri-etário dos mesmos os lá ir bus-car. O Sr. Teixeira disse que da-va um jeito de os colocar noutrolocal, mas o Sr. Serafim iniciouuma confusão que meteu a GNRalegando que aquele espaçofaria também parte do arrenda-mento do café Coruja.

Resultado, enviou-se toda adocumentação para legalizar oclube, com publicação em Diá-rio da República, num local on-de nunca podemos entrar e combastantes projectos nas nossascabeças para desenvolver o es-paço como sede e comercial-mente como receita para “OsCorujas”. Como isto terminouficará para outra altura.

O que importa é que “OsCorujas” nasceram e três diasdepois da sua constituição nomeu local de trabalho, no feri-ado de 8 de Dezembro de 1986,cai fulminado com um enfartedo miocárdio e internado de ur-gência no Hospital de SantaMaria. O que veio a seguir po-derá ou não ser contado numapróxima edição.

Parabéns pois aos “Os Coru-jas” pelos seus “Vinte Anos”, atodas as Direcções que ao longodeste tempo por lá passaram,bem como a todas as pessoas eatletas que estando ou não emcargos directivos sempre aju-daram o clube a ser maior, bemcomo a todas as entidades que oajudaram a fundar e a sobreviver.

Aproveito para desejar atodos um Santo e Feliz Natal noconvívio com as famílias e odesejo de um Novo Ano commuita saúde.

____

PS. Nota à redacção e ao seuDirector Sr. Dr. Abel MatosSantos

Uma palavra de agradeci-mento pelo convite que teve agentileza de fazer à minha pes-soa. Peço desculpa se por omis-são não mencionei algum facto,mas creia que apesar de estar afazer um enorme esforço pararecordar o que se passou durantevinte e tal anos, o que me mobi-lizou foi o espírito de construir.

No entanto, é com muitoagrado que vejo hoje tantos jo-vens que passaram pelos Co-rujas e os vejo felizmente beminstalados na vida, com bonscursos superiores, letrados, co-mo é o caso de V.ª Ex.ª. É umagrande honra e satisfação saberque valeu a pena o trabalho, oesforço, o sacrifício e as priva-ções mesmo a nível económico.Sinto-me muito honrado.

Por vezes levo-me a pensarnos perigos que os jovens vivi-am na época e os que lhe pode-ria ter acontecido se não estives-sem nos Corujas a praticar des-porto? A todos bem hajam nassuas vidas e daquilo que pudecontribuir para o bem-estar detodos só posso sentir orgulho esatisfação. A todos muito e mui-to obrigado e muitas felicidadespara o vosso futuro.

O amigo

Alberto Paiva Nunes Ribeiro

_________________________

Nota do Director: Por tersido um daqueles jovens quenaquela época se iniciou noHóquei ao mesmo tempo que osCorujas se iniciaram, não possodeixar de me associar às felici-tações devidas a todos aquelesque ao longo de vinte anosderam muito do seu tempo, din-heiro e tempo familiar em prolde tantos jovens que beneficia-ram da prática desportiva e dosão convívio que a família dosCorujas sempre proporcionou.

Um agradecimento especialpara o Sr. Alberto Paiva, que foisem dúvida alguma a alma e aenergia do clube durante muitosanos e sem as quais provavel-mente nunca teria existido.

Muito obrigado e parabéns!

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 19

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Escola Secundária deCoruche fica sem pavilhãoA Escola Secundária de

Coruche não vai ser contempla-da com quaisquer verbas peloPIDDAC – Plano de Investi-mentos e Despesas de Desen-volvimento da AdministraçãoCentral, obrigando centenas de

alunos a ficar sem pavilhãogimnodesportivo para a práticaactividade física e de aulas.

Aliás o governo não con-templa nenhuma verba paraequipamentos escolares noConcelho de Coruche para o

ano de 2007.A autarquia de Coruche,

ainda propôs ao ministériosuportar temporariamente ocusto da obra, mas foi rejeitadapelo governo.

____

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Como já referi, em artigoanterior, Portugal foi um dos16 países fundadores destaorganização internacional, decarácter intergovernamental,fundada em 16 de Abril de1948, após os trabalhos desen-volvidos em Paris, a partir de 12de Junho de 1947, com o objec-tivo de discutir a proposta doGeneral George Marshall, deajuda á reconstrução europeia.

Participaram pela parte por-tuguesa o Ministro dos Negó-cios Estrangeiros, de então, Dr.Caeiro da Matta e o nosso Em-baixador em Paris, Dr. RuyTeixeira Guerra.

Portugal fez parte do Comi-té Executivo inicial, juntamentecom a França, a Grécia, a Ho-landa, a Inglaterra, a Itália e aNoruega. Participou na organi-zação em diversos níveis. O Dr.Teixeira Guerra, em representa-ção do nosso país, chegou mes-mo a ocupar o alto cargo de Pre-sidente do Comité Executivo daOECE. Portugal, tendo manifes-tado reservas, de início, à ajudaMarshall, veio em 24 de Novem-bro de 1948 a formalizar o pedi-do de adesão ao referido apoio.

Em Março de 1958 o Comitéda OECE abordou um problemadelicado para Portugueses eIngleses: o problema da inclu-são das províncias ultramari-nas portuguesas, na futuraZona de Livre Câmbio. De refe-rir, como curiosidade, que adenominação de Colónias haviasido extinta pela Lei n.º 2066 de27 de Junho de 1953, na qual seextinguia o «Império ColonialPortuguês» e se passava a adop-tar a denominação de «Provín-cias Ultramarinas». Não cabeneste artigo uma consideraçãomais profunda sobre o tema esobre as suas consequênciaspolíticas e administrativas.

O Reino Unido estudoueste tema e o nosso Embaixa-dor da altura em Londres, Dr.Pedro Thetónio Pereira enviou

em 19 de Agosto de 1958, umtrabalho elaborado pelo Comitédo Conselho Europeu das Fede-rações Industriais, que estudavao assunto. Nesse documento sereferia que o volume de comér-cio entre o Reino Unido e aCommonwealth era de 45% fa-ce à totalidade do seu comércioexterno, o que levantava proble-mas de monta á sua políticacomercial europeia.

Na referida reunião, e sobreo assunto, o Subsecretário deEstado do Orçamento portu-guês, Dr. Correia de Oliveira,fez uma declaração clarificandoa posição portuguesa, na qualfrisou os seguintes pontos:

Em primeiro lugar que oGoverno português pensava queas Províncias Ultramarinas nãodeviam fazer parte da Zona deLivre Câmbio durante um deter-minado período de tempo. Noentanto referia que as condiçõesconstitucionais portuguesas tor-navam difícil a sua exclusãodefinitiva. Ou seja, Portugal nãoqueria que as Províncias Ultra-marinas entrassem de imediatomas queria negociar um prazopara que as mesmas viessem aentrar. Esse espaço de temposerviria para adequar as suaseconomias ao eventual embate.

Noutro passo da declaraçãoafirmava que Portugal estavadisposto a aceitar as fórmulasque conviessem aos outrosmembros e que respeitassem osprincípios da Constituição Por-tuguesa, deixando claro que seas províncias portuguesas fos-sem alvo de discriminação ne-gativa, Portugal reservar-se-ia odireito de reorientar as suasimportações.

Em face desta posição deforça do Governo português oPresidente da OECE em exer-cício, o Sr. Faure, remeteu oassunto para a elaboração futurade um estudo adequado, acres-centando que “era difícil aceitaro princípio geral de inclusão,

mas que considerava necessárioestudar os casos especiais, comoo das Províncias Portuguesas,sem todavia comprometer oarranjo previsto no Tratado deRoma que visava mais o interes-se dos territórios ultramarinos,que os interesses mercantis dasmetrópoles”.

O Presidente Faure acres-centou ainda “verificar que nãohavia conflito de princípios,reconheceu grande importânciapolítica ao assunto e prometeuentender-se com os represen-tantes de Portugal, da França, daBélgica e da Holanda, sobre osestudos a realizar”.

A sustentação da posiçãopolítica do governo portuguêsexposta pelo Subsecretário doOrçamento baseava-se no factode “o direito constitucional por-tuguês declarar, sob forma im-perativa, a unidade política eeconómica de todas as partesdo território português” e maisadiante explicava que “a unida-de política já tinha sido levadaa efeito”, e que “a unidade eco-nómica, reconhecendo emboraos perigos de uma comunicaçãosúbita entre regiões com grausde desenvolvimento desiguais,seria realizada em diversas eta-pas”.

Frisava ainda, na sua comu-nicação que as exportações,das províncias ultramarinasportuguesas, para os seis daCEE, no período de 1953-55,significavam 25% do total dasexportações desses territórios eque o governo português nãodesejava diminuir o peso queesses países tinham nas mes-mas. Pretendia sim, reforçar oslaços que uniam as provínciasportuguesas aos mercados euro-peus. Terminava a sua exposi-ção dizendo que se estavam adesenvolver esforços no sentidode importar mais bens dos paí-ses da OECE.

Da análise documental soulevado a crer que esta posição

de Portugal foi baseada, emgrande medida, dada a conso-nância dos conteúdos, por umestudo levado a efeito pelo Mi-nistério do Ultramar que tinhacomo objectivo principal “serpresente à Comissão que estudaa associação de Portugal àZona de Comércio Livre Euro-peia”, sobre os territórios ultra-marinos.

O referido estudo, de 24 pá-ginas, tirava algumas conclu-sões nomeadamente a de que opaís não podia deixar de ter asmaiores reservas em associar assuas províncias ultramarinas,“dadas as repercussões que amesma provocaria nas relaçõeseconómicas entre a Metrópole eo Ultramar, no domínio da cir-culação das mercadorias, pes-soas e capitais, como no desen-volvimento económico do Ultra-mar”. No entanto, acrescentavao referido estudo nas suas con-clusões, que Portugal não pode-ria nem deveria ficar alheado doproblema, nem se deveria afas-tar completamente a hipótese deassociação, dando mesmo aindicação de que o país deveriaestudar a possibilidade de ade-são, (à Zona de Livre Câmbio)explorando a possibilidade de amesma ser condicionada, comcondições favoráveis para Por-tugal, desde que aceites pelosoutros países da Organização.

Entretanto a Inglaterra pro-pôs que a criação da Zona deLivre Câmbio, englobasse ospaíses que futuramente fariamparte do Mercado Comum e osrestantes países industrializadosda OECE.

No seguimento desta pro-posta foi criado um grupo detrabalho, destinado a procederaos estudos necessários à verifi-cação da viabilidade da mesma.Estudos que tiveram o seu final,com a conclusão dos trabalhosdo referido grupo, em Dezem-bro do mesmo ano, em que seconcluía pela viabilidade da pro-

posta Inglesa. Este Grupo de tra-balho, ficou conhecido no seioda organização como o n.º 17.

Em Outubro o Conselho daOECE tinha decidido que a Co-missão intergovernamental, oComité Maudling, procedesseaos estudos necessários e ini-ciasse as negociações com osvários países, sobre a criação dareferida zona, de forma a avaliardas condições de cada um emparticipar em tal espaço.

Nos meios governamentaisportugueses, e no seio da OECE,havia dúvidas se Portugal esta-ria em condições de pertencer,como membro de pleno direito,à projectada Zona.

Portugal, através do Embai-xador Teixeira Guerra, a pro-pósito deste tema tinha feitosaber, em 26 de Novembro, queseria difícil aderir à referida zo-na, pelo menos nas condiçõesconstantes da proposta britânica.Esta considerava apenas a ade-são de Nações Industrializadas,o que não era manifestamente,na altura, o caso de Portugal, paísque, segundo os seus respon-sáveis, era caracterizado comoum país «em vias de desenvol-vimento».

Assim e para o caso por-tuguês foi nomeada uma comis-são de peritos da organização,liderada pelo Presidente doBanco Central da Noruega,M. Melander.

Esta apresentou um extenso,e exigente, inquérito destinado aser respondido pelas autori-dades portuguesas e visitouPortugal em Outubro, levando aefeito várias visitas de estudopelo país. No inquérito formula-do, sobretudo sobre questõeseconómico-financeiras, Portu-gal foi chamado a justificar oconceito de República Corpo-rativa, para além de ser solicita-do a pronunciar-se sobre a polí-tica governamental de carácter

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200620

Dr. Miguel Mattos Chaves *

A UNIÃO EUROPEIA

do pós-guerra aos nossos dias– Portugal e a OECE/OCDE * Gestor de Empresas

e Doutorando em Estudos Europeus pela Universidade Católica

Inserção de Portugal no Mundo (parte II)

> Continua na página 26

Feliz Natal

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O aproveitamento dos marescomo factor de poder alternativoaos poderes continentais, só foipossível com o aparecimentodas técnicas de domínio da na-vegação e as técnicas de ma-terial de guerra. No séc. XVIIdizia-se que quem dominasse omar, dominava o comérciomundial; quem dominasse ocomércio mundial dominava asriquezas do mundo; quem domi-nasse as riquezas do mundo,dominá-lo-ia.

Este contraponto entre o po-der Continental e o Poder Marí-timo foi feito por vários autoresdentre os quais Jacques Pirenneque estabeleceu uma compara-ção entre as características dasCivilizações marítimas e conti-nentais e o Almirante AlfredThayer Mahan que dissertou so-bre a estratégia naval e sobre oselementos do poder marítimo.

Jaques Pirenne(1) estabeleceua seguinte grelha de comparaçãoentre as características das Civi-lizações com Poder Marítimo eas com Poder Continental:

(ver quadro ao lado) >

As comparações deste autorsão, como se pode verificar, deíndole sociológica e vêem com-plementar outras de outros auto-res eminentes. Quase todas ascaracterísticas, descritas peloautor, aplicam-se ao caso de Por-tugal, com maior ou menor graude rigor.

O Almirante Mahan(2), outroautor do Poder Marítimo, come-çava por quantificar o mar comouma superfície dominante doglobo terrestre – 9/12 avos dasuperfície total do planeta –descrevendo-o como um excep-cional meio de comunicação en-tre povos e civilizações, neces-sário à permuta de riquezas.Este meio apresenta, segundo oautor, vantagens múltiplas sobreas comunicações via terrestre,

nomeadamente porque as comu-nicações via marítima são maisrápidas, menos dispendiosas egeradoras de maiores riquezas ede mais rápido progresso.

Mahan falava ainda das

condições que afectam o podermarítimo, que para ele são: a po-sição insular, onde não há fron-teiras terrestres a defender, oque possibilita ao Estado dispordos seus efectivos mais livre-

mente e com alta liberdade estra-tégica; e acrescentava que estaposição seria ainda mais favo-rável se situasse em áreas vitaiscomo o domínio de estreitos e derotas de passagem de comércio.

Como características físicaselencava como principais, agre-gadas às primeiras, a de possuirbons portos e rios profundos enavegáveis, condição necessáriapara se desenvolverem marinhas(de guerra e mercantis) neces-sárias à criação de riqueza, sema qual não há poder. Por outrolado costas baixas e de fácil aces-so, permitiriam às populaçõesfixarem-se no litoral.

Um território não muito ricoem recursos faria com que sebuscassem riquezas no exteriore isso explica que Estados comoa França não se tivessem atiradopara a exploração marítima,dado ser rica em recursos natu-rais diversos. O carácter nacionaldas populações é outro factor queMahan refere como sendo im-portante. Diz que a aptidão deum Povo para o comércio édeterminante para a conquistade poder através do mar. E cita,a este propósito, o exemplo dosportugueses e dos espanhóis,(por contraponto aos inglesesmais realistas e produtivos), da-do que os primeiros buscavamriquezas sem que estas viessema traduzir-se em reais benefícios

para os respectivos estados. Nãoobstante a sua posição invejá-vel, junto ao Atlântico e Medi-terrâneo e a sua forte compo-nente nacional, faltou-lhes, se-gundo o autor, bom planeamen-to e organização.

Descreve, também, o carác-ter de governo como essencialpara a aquisição do poder marí-timo e para a sua preservação.Elabora o seu pensamento à vol-ta da possibilidade de o EstadoDemocrático ter mais condiçõespara o domínio do mar. O quecomo sabemos não correspondeinteiramente à verdade do passa-do e portanto discutível.

Por outro lado Mackinder(3)

discorrendo sobre este assuntoestabeleceu um axioma que fi-cou famoso nas Relações Inter-nacionais: partindo da hipótesede que se chegasse a haver umapotência que dominasse o“Heartland”, (que segundo elepoderia ser ou a Alemanha, ou aRússia ou a China) e esta potên-cia desenvolvesse, para além doseu poder terrestre, o podernaval, então poderia vir a con-quistar a “Ilha Mundial” que se-ria constituída pela Eurásia epela África e assim dominar to-do o Mundo. E proferiu a céle-bre máxima de “quem dominaro Heartland domina a IlhaMundial e quem dominar a IlhaMundial domina o Mundo”.

Mas posteriormente, em1943, já com a percepção de quea Rússia era a potência domi-nante na parte continental euro-asiática, afirmou que se os paí-ses marítimos ocidentais conse-guissem fazer do Atlântico Nor-te uma via de cooperação e liga-ção entre a Europa e o Conti-nente Americano (norte) seriapossível conter a eventual potên-cia dominante do “Heartland”,no caso a União Soviética.

____Miguel Mattos Chaves

Gestor de Empresas e Doutorando em Estudos Europeus

pela Universidade Católica______

(1) Pirenne, Jaques - Les Grands Courantsde l'Histoire Universelle - ed. de laBaconniére - Paris -1948

(2) Mahan, Alfred Thayer - The Influenceof Sea Power upon History - LittleBrown & Co. - London - 12ª Edição

(3) Mackinder, H. John. - citado porAlmeida, Políbio Valente - Do Poderdo Pequeno Estado - Lisboa 1990, porCarvalho, Virgílio - op.cit. e porMartins, François - Geopolítica eGeoestratégia op.cit.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200622

– Extrovertidas, vivem em con-tacto com outras civilizações;

– A Cultura é o resultado de sín-teses resultantes das trocas devalores materiais e espirituaiscom outros Povos;

– Sociedades constituídas porgrupos sociais abertos em ter-mos políticos e religiosos

– Geram o individualismo e a con-corrência, que embora gerandotensões, produzem riqueza

– O poder é descentralizado ten-dendo para a democracia, lib-eralismo, tolerância

– A sua riqueza baseia-se natroca, no comércio e na possede bens perecíveis que, porisso mesmo, permitem umaelevada mobilidade social

– A sua expansão faz-se pelocontacto e dá lugar ao colonia-lismo, com vocação para a in-dependência dos povos trazi-dos à convivência

– As suas relações com outrosPovos fizeram-se de formamais harmónica, a maior dis-tância entre civilizações bas-tante desiguais, o que tudocontribuiu para um melhor emais rápido conhecimento doMundo

– Introvertidas, vivem para osseus próprios valores que ten-dem a sobrevalorizar;

– Criam uma noção de superi-oridade, recusando acultu-rações;

– Constituídas por grupos soci-ais fechados, com uma estru-tura coesa exclusivamentenacional

– O indivíduo submete-se aogrupo e este pratica uma into-lerância e disciplina fanáticas

– O poder é centralizado eautocrático tendendo para odespotismo

– A sua riqueza reside na terra,na posse de bens de raiz,transmitidos de forma rígidae, por isso, criando clãs dom-inantes

– A sua expansão – i.e., a formade criar mais riqueza – é porconquista e dá lugar aosatelitismo, com vocaçãopara a incorporação final dospovos conquistados

– A sua relação com outrospovos faz-se de forma rígidae próxima provocando escas-sas mudanças culturais

O MAR e PORTUGAL (parte III)

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Page 23: Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 23

Telef.: 243 618 [email protected] 5 de Outubro(edifício Mercado Municipal)

2100 Coruche

A TascaA TascaRestaurante – Cervejaria – Marisqueira

ESPECIALIDADES:

Cozinha Tradicional • Carnes Nacionais • Peixes FrescosDoces Regionais • Mariscos Frescos

O Tribunal da Relação deÉvora, dando total provimentoao Recurso apresentado peloGAO, no âmbito do ProcessoPenal que corre na Comarca deElvas relativo às obras ilegaisefectuadas na Ponte de NossaSenhora da Ajuda, determinouque o Tribunal Judicial de Elvasrealizasse a Instrução Penal na-queles autos, devendo ser cons-tituídos arguidos os represen-tantes do Governo Espanhol(Ministro do Fomento, DirectorGeneral de Carreteras e Sub-director General de Arquitectu-ra), os Administradores da So-ciedade Freyssinet, SA, e os Pre-sidentes do Instituto Portuguêsdo Património Arquitectónico eda Câmara Municipal de Elvas.

Oportunamente, o GAO par-ticipou das referidas entidadespela prática de crimes públicosde dano (quanto aos governan-tes espanhóis e aos adminis-tradores da empresa emprei-teira) e de denegação de justiça(quanto aos titulares das institu-ições portuguesas), ilícitoscometidos com a intervençãoclandestina e ilegal no indicado

Imóvel de Interesse Público – aPonte de Nossa Senhora daAjuda, situada entre Elvas eOlivença – em Março de 2003,tendo-se constituído Assistentenos autos.

Em acórdão claro e impres-sivo, o Tribunal da Relação deÉvora decidiu agora, “conce-dendo provimento ao recurso,revogar o despacho recorrido,que deverá ser substituído poroutro que admita o requerimen-to para abertura de instruçãoformulado, não ocorrendo fun-damento legal impeditivo”.

O GAO, congratulando-secom o Acórdão ora proferido,aguarda com muita expectativao desenvolvimento do processopenal – que, como Assistente,continuará a acompanhar – con-fiando que, naturalmente, nãodeixará de ser apurada a respon-sabilidade das entidades argui-das, designadamente a dos repre-sentantes do Governo Espanhol.

Pode consultar-se o texto doAcórdão em:www.olivenca.org/imagens/TRelacao_Evora_Prc_2170_05.pdf

GAO

É a associação daqueles quena sua juventude foram escu-teiros no CNE – Corpo Nacio-nal de Escutas – EscuteirosCatólicos Portugueses. É umaassociação de escutismo adulto,privada, de âmbito nacional,sem fins lucrativos. Os princí-pios e a Lei do Escuteiro são osmesmos dos associados daFNA.

A FNA é quase tão antigacomo o CNE, muito provavel-mente desde que os iniciadoresdo Movimento (dos anos 20 e30) tiveram que, por razões dassuas vidas profissionais oufamiliares, ceder os seus “luga-res” a uma segunda geração dedirigentes a fim de o trabalhoiniciado pudesse ser continuado.

E, aqui e ali, foram surgindonúcleos de “antigos”, uns por-ventura mais disponíveis queoutros, auxiliando fundamental-mente os serviços locais e regio-nais, para que não parasse aacção educativa iniciada. Sen-tida essa carência, logo em

1939, o CNE cria a “União dosAntigos Escutas”, que apareceucomo mais uma “nova” Secçãodo Movimento, mas sem auto-nomia e independência. A ideianão vingou. Só em 1955, o CNEcriou a “Fraternidade de NunoÁlvares”, mencionada nos seusEstatutos e Regulamento Geral,mas desta vez como Associaçãoautónoma e distinta, possibili-tando a organização aos seus“antigos” filiados. Em 1976 temnovo impulso, com um pequenogrupo de ex-dirigentes do CNE,arranca decididamente para aorganização e expansão.

Criam os primeiros Estatutose elegem os Órgãos Nacionais.Em 1997 a Conferência Episco-pal aprova os Estatutos. EmJaneiro de 2003 é admitida co-mo associação-membro pelaInternational Scout and GuideFellowship, a Organização Mun-dial dos “Antigos” Escuteiros eGuias.

No Verão de 2003 realizou oIV Acampamento Nacional em

Mangualde. Em 2004 realizouuma a Peregrinação Nacionalque juntou em Fátima, numajornada de fé e louvor, milharesde escuteiros de todas as gera-ções. Em 2005 realizou “Fó-runs” por todo o país, para apro-fundar o saber “Para que serve aFraternidade”, culminando no“Fórum Nacional”, donde saiu o“Plano Estratégico até 2010”.

Na abertura oficial das come-morações do cinquentenário,Sua Santidade o papa João Pau-lo II concedeu a Bênção Apos-tólica penhor de graças e fa-vores eclesiais. Em 2006 realizao V ACANAC e 1.º JamboreeInternacional da FNA, em S.Jacinto.

Olivença

Tribunal da Relação dá razão ao GAO –Grupo dos Amigos de Olivença e determina aabertura de Instrução

Governantes doEstado Espanholarguidos emprocesso penal

O que é a “A Fraternidadede Nuno Álvares (FNA)”

O serviço “à comunidade”ou a prestação de qualquer boaacção em prol do próximo,insere-se, quase sempre nocalendário em volta do períododo “Natal” e parece mais umaprenda, ou uma dávida que, umaobrigação moral de qualquercristão ou cidadão de espíritoaberto em praticar o bem.

Em qualquer altura do anohá sempre solidão, esquecimen-to, fome e exclusão, e tambémnão é por parecer o que acimadissemos que o deixaremos defazer. Algumas das mos nossasorganizações estão vocaciona-das para funções específicas,como garantir um mínimo desubsistência um tecto e algumalimento e, ou higiene básica,no entanto um dos males demaior dimensão e danos nãocontabilizáveis é a solidão e oua exclusão. Dias, semanas, me-ses e anos sem ter com quemconversar, ficar eternamente àespera de quem não aparece eremoer os pensamentos e as an-gustias sem ter quem as escute.

Por vezes não é preciso maisdo que estar presente, ao dar-mos atenção a quem dela neces-sita, contribuímos não só paraabrandar a solidão como faze-mos a sua inclusão no meiosocial em que nos encontramos.

Claro que se minorarmos asdificuldades e carências comque deparamos melhor, mas,nem sempre é o mais importantepara alguns dos nossos conci-dadãos, pois ao analisar-mosalguns casos concretos, depara-mos com pessoas de idadeavançada, com pequenas refor-mas que mal lhes garantem asubsistência mas que funda-mentalmente estão sozinhas,mais ou menos esquecidas pelosfamiliares, em suma, abandon-adas…

Uma das situações já tratadanas reuniões do Núcleo da FNAé precisamente as visitas a pes-soas que até são do nosso con-hecimento, que vivem sozinhase precisam de algum convívio eatenções. Não é preciso grandeorganização para o efeito, poisem termos individuais qualquerde nós pode e deve fazer o queestiver ao seu alcance, no entan-to, se houver alguma organiza-ção podemos trocar entre nós oscontactos e diversificarmos asnossas visitas para aumentar oconvívio com o maior númerode pessoas e se possível aliviaralgumas das suas dificuldades.

No Agrupamento de Escu-teiros a situação também jávariadas vezes foi equacionadae algumas vezes posta em práti-

ca. O convívio com pessoas ido-sas em quantidade que permitafazer uma festa “fogo de conse-lho” e proporcionar algumasatisfação, somente em lares deterceira idade tem algum efeitoe foi isso mesmo que aconteceue parece parece-me que estánovamente programado activi-dades desse tipo. Também umaequipa de pioneiros ou cami-nheiros, com as suas violas, can-ções escutistas e peças de fogode campo pode dar alguma ale-gria e convívio a quem precisa.

O Natal é aquilo que nósquisermos que seja e dura tam-bém o tempo que quisermos quedure, olhemos em nosso redor enão precisaremos de procurarmuito para vermos o que neces-sita da nossa atenção e da nossaajuda. Teremos o cuidado denão cairmos na ajuda a “profis-sionais” da lamuria mas ajude-mos aqueles que infelizmenteaté conhecemos bem de mais.

____Moreira da Silva

Votos de

Feliz Natal

Natal, todo ao ano…

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Galardão Empresa do AnoMelhores performances empresariais de 2004 distinguidas em Santarémpelo Nersant e o Jornal O Mirante

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200624

Uma noite de aplausosencheu a Casa do Campino,em Santarém, na passadasexta-feira. A Tegael, distin-guida com o prémio “Em-presa do Ano 2004” foi agrande estrela do evento“Galardão Empresa do Ano”,onde foram ainda premiadasa TVE e a RTR. Na categoriadas distinções por nomeação,José Júlio Eloy, pela empresaAgroRibatejo, recebeu ogrande enaltecimento com oprémio “Carreira Empre-sarial”. A Presidente do Con-selho de Administração daSoctip, Cristina Costa foinomeada “Mulher Empresá-ria”. A distinção para o“Jovem Empresário” foi en-tregue a Sérgio Valinho, daFonteval. ___

Três empresas e três em-presários da região de Santa-rém foram distinguidos, napassada sexta-feira, dia 10,com o prémio “Galardão Em-presa do Ano 2004”, atribuídoanualmente pela Nersant e pelojornal “O Mirante”. Os aplau-sos de uma assistência de mais

de 170 pessoas, onde os em-presários estiveram em maio-ria, ecoaram pela Casa do Cam-pino, em Santarém, este anopalco do evento que, segundoJosé Eduardo Carvalho, Presi-dente da Nersant, procura ele-var o empreendedorismo e ainiciativa ao patamar que me-recem. “Distinguindo os queapresentaram melhores perfor-mances no decorrer do ano2004, estamos a premiar o es-forço de todos aqueles quenuma conjuntura económicaextremamente difícil e comple-xa continuam a criar riqueza evalor neste país que os tratamal e não lhes dá o devidoreconhecimento”.

O concelho de Corucherecebeu um dos grandesprémios da noite, coma distinção da empresa

Tegael -Telecomunicações,Gás e Electricidade, SA

Aqui sedeada desde 1983, aempresa iniciou actividadededicando-se à instalação deredes eléctricas de baixa emédia tensão e de redes fixas

de telecomunicações tendo co-mo cliente estratégico a EDP.Depois desse período, e com oaparecimento das redes de tele-comunicações móveis, a Tegaelpassou a concentrar o seu corebusiness nesta área sendo aTMN o seu cliente de referência.

Com o virar do século, a“Empresa do Ano 2004” sentiunecessidade de aumentar assuas competências no domínioda electricidade de alta tensão.Com uma aposta clara na for-mação dos recursos humanos,a Tegael criou apetências nestesector trabalhando, sobretudo,com clientes institucionais co-mo a EDP e a REN, mas direc-cionando também a sua activi-dade para o mercado das ener-gias renováveis.

Actualmente, a empresapossui recursos e valênciaspara actuar qualitativamenteem diferentes áreas de negó-cios. A internacionalização temsido igualmente uma forteaposta, consubstanciada naprestação de serviços em Es-panha, nos Palop’s e na Repú-blica da Irlanda, país onde está,desde 2003, a renovar toda alinha de baixa e média tensão.

Em 2004, a empresa tinhanos seus quadros 170 trabalha-dores e obteve um volume denegócios de 20,4 milhões deeuros.

Na categoria “PME doAno 2004”, foi também distin-guida uma empresa do sectordas instalações eléctricas, ins-talações técnicas de telecomu-nicações e ainda arquitecturade águas.

A TVE – Engenharia Valedo Tejo foi, assim, outras dasempresas galardoadas, queassim vê reconhecida a fideli-dade aos lemas da competên-cia, do rigor e da dedicação,que afirma ter privilegiado.

A empresa sedeada emTorres Novas, tem ao seuserviço um grupo de pessoascom catorze anos de trabalhoem conjunto, o que tem permi-tido não somente a consoli-

dação da sua posição no mer-cado português, mas também aentrada no mercado externo.

Em Portugal, é uma dasonze empresas que integramum Agrupamento Complemen-tar de Empresas sob o nomeMondejo, cujo objectivo éprestar trabalhos à EDP. Pro-curando sempre servir o clientecom a máxima responsabili-dade e profissionalismo, a em-presa empenhou-se na Certifi-cação da Qualidade, que obte-ve em 2002. Contando actual-mente com mais de 400 traba-lhadores, a empresa pretendeconsolidar a sua posição nomercado nacional e dar conti-nuidade à aposta ganha nainternacionalização.

O prémio para a “Micro-empresa do Ano 2004” foiatribuído à RTR – Torneariae Frezagem, Lda.

Localizada em Vila Chãde Ourique, surgiu em 1996,pela mão do seu ainda actualgerente que trabalhou mais de20 anos como profissional dasOGMAs, em Alverca. Numcurto espaço de tempo, a em-presa, especializada em traba-lhos de metalomecânica ligeirae pesada, viu crescer as solici-tações, que motivaram também

o aumento das suas instalações. Tendo sempre como objec-

tivo a satisfação total do cli-ente, a RTR investiu recente-mente cerca de 200 mil eurosem equipamento que permitiunão só um aumento de produ-tividade, mas também a renta-bilização do tempo. Um inves-timento que acabou por seratenuado com a candidatura aoFAIME.

Simpatia, qualidade e preçoscompetitivos são palavras-cha-ve da empresa que conta actual-mente com cinco trabalhadorese que afirma continuar a apostarnum projecto “com rostos”.

Na concessão dos três re-feridos prémios são pondera-dos os seguintes critérios:

– Crescimento do VAB(2003-2004)

– Crescimento do Volumede Vendas (2003 – 2004)

– Crescimento dos Resul-tados Líquidos (2003 – 2004)

– Investimento efectuado– Produtividade– Rentabilidade das Vendas– Rentabilidade dos Capi-

tais Próprios– Autonomia Financeira– Postos de Trabalho criados

EM DESTAQUE

O Sr. Eng. Nobre de Castro recebeu o “Galardão Empresa do Ano 2004”em nome da TEGAEL

TEGAEL de Corucheeleita “Empresa do Ano”

> continua na página 26

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Cada um reivindica o quepode, neste mundo dos Deusesem que gostamos de ser, e, por-que não parecer.

Considero ter vivido quasecomo ninguém os inícios daescola de toureio de Coruche, namedida em que foi no quadradi-to plano que se forma ao cimo

da ladeira, adosado às escadasque levam à estrada nova, hojebem crismada de avenida deNossa Senhora do Castelo, naminha rua, que tudo começou.

Acaso fortuito e afortunado,que me tornou aficionado, dadoque me foi dado assistir à maislonga feira taurina da ibéria –durava todo o ano – e inseriu naminha matriz marcas indeléveis.

Tudo começou com a des-medida aficíon do José Simões,que um dia sonhou ser toureiro,e, foi. Juntaram-se-lhe o Rebola,o Sacramento, o Luís Garcia e o

Jorge Marques, e os treinos su-cediam-se diariamente. Saben-do da existência de tal grupoacercou-se deles o saudoso XicoSusana, que com uma vida pas-sada como carpinteiro na abe-goaria da Câmara, jamais pôs delado o sonho de se fazer tou-reiro, o que com a importanteajuda dos irmãos Badajoz, jávelho cumpriu, averbando nocurriculum a alternativa de ban-darilheiro profissional.

O grupo foi dando boa contade si, e, em tempos em que emCoruche por ocasião das Festasem honra de Nossa Senhora doCastelo havia uma mini feirataurina (que saudades…outrostempos) resolveram apresentar--se na garraiada que dia 18 deAgosto fechava o ciclo. Tal foi odesempenho, que o António eManuel Badajoz, toureiros fei-tos e de prestígio atesourado,resolveram pegar no grupo edeles fazer gente no “mundillo”.

Assim foi, Simões andoupara diante e não demoroumuito que se tornasse matadorde toiros, Jorge Marques actuoude novilheiro, mas depressacambiou o oiro pela prata e comtal estatuto se fez figura. Sacra-

mento também de prata se feztoureiro, e, se bem que outros sequedassem pelo caminho, qualíman, o grupelho inicial soubeconciliar o interesse de quasetudo o que queria ser toureiro eque de Coruche demandava.

Em declínio a “Escola daGolegã”, Coruche, através dosirmãos Badajoz, montou cáte-dra, e de todo o mundo taurinoafluíram jovens para por cá serelacionarem com a técnica que

Dr. Domingos da Costa Xavier *

SS OBREOBRE TTOIROIR OSOS

Tauromaquiasuplemento

CORUCHECORUCHELISBOALISBOA

Especial idade Carne na BrasaEspecial idade Carne na Brasa

Cruzamento de CorucheTel. 243 618 319

Encerra à Segunda-feira

R. das Necessidades, 18-20Tel. 213 958 304/5Fax 213 958 306Tlm. 917 505 313

Encerra ao Domingo

Rejubilo…! AAí eestá dde nnovo– AA EEscola dde TToureio dde CCoruche

António Badajoz, Manuel Badajoz, José Tinoca e Manuel Barreto, em Santarém, a 11 de Outubro de 1992

Manuel Badajoz e António Badajoz em Cascais

Manuel Badajoz a bandarilhar em Vila Franca de Xira

Manuel Badajoz na Praça México, 1971 José Simões, Madrid, 1960

> continua na página seguinte

Director: Abel Matos Santos • Registo ERC 124937Este suplemento é parte de O Jornal de Coruche nº 8 de 1 de Dezembro de 2006

Não pode ser vendido separadamente.

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lhes possibilitou o confrontoleal com esse animal belo enobre que é o toiro bravo.

De México vieram MarceloAcosta e Henrique Fraga, daGuatemala Sérgio Cozano (quepara lá abalou com a técnica dotoureio e com a nossa belíssimae exótica Conceição Marti-nho…). De Espanha vários vie-ram, mas que se destaque JoséPuerto, Sanluquenho que che-gou a matador.

Portugueses, que se diga quetudo o que foi à época alguémno mundo do toiro por cá foipassando; Jorge Nunes, JorgeDomingues, César Marinho,que se vestiam de prata, LeonelGil, Júlio Gomes, Óscar Ros-mano, José Falcão e até Amadeudos Anjos, que vestiram de oiro,Pimentel e Marecos, Pepe Vul-tos e muitos outros que se que-daram como novilheiros.

Victor Mendes, a quem An-

tónio Badajoz concedeu a alter-nativa de bandarilheiro, em tem-pos em que Parreirita Ciganoera a vedeta da Escola, e quecomo é sabido construiu à modaantiga uma carreira que culmi-nou tão só com o desempenhocomo matador de toiros quemais tempo permaneceu entreos dez primeiros do “escalafón”ibérico.

E, ainda com as promissorascarreiras de João Lorena e JoséAlexandre, que depois de novil-heiros com interesse, acabaramde prata, sendo que Alexandre éhoje um dos taurinos ibéricoscom maior interesse, dedicadoque está às questões empresari-ais e apoderamentos.

Quando Manuel Badajoz mecomunicou o restabelecimentoda escola, quase me emocionei.Relembrei a sã convivialidadecom os rapazecos que Coruchedemandavam com o intuito deser toureiros.

Recordei as cenas bizarras,dos petiscos de cobra do Falcão,às mudanças de nome dos rapa-zes, o que de imediato explico.

Joaquim Silva (já haviaum…) de imediato passou aMonsarenho e mais giro foi ocaso de Joaquim Boa Morte.Quando o rapaz (hoje Se-nhor…) disse como se chama-va, o António Badajoz logo lhedisse que com tal nome não oqueria na escola, mas agradadocom a pinta do moço, logo per-guntou – Olha lá, onde é quemoras? Ao que o moço respon-deu – Na Barroca, em VilaFranca. Tá bem, podes ficar,mas a partir de agora és oJoaquim Barroca.

Não é o momento, nem devoquerer agora historiar a gran-deza da Escola de Toureio deCoruche, e as recordações apasso expendidas não são maisque isso mesmo.

No entanto não posso deixarde evocar os tempos, que vivi,em que António Badajoz actua-va de cigarra e o mano Manuelde Formiga, sendo que com ainspiração de um e o trabalho deoutro, a Escola de Toureio deCoruche se transformou atéagora no caso mais profícuoentre todas as estruturas de for-mação taurina que no país exis-tiram.

Quando são os irmão Bada-joz que me dizem, que com oapoio da autarquia e da praça detoiros de Coruche, a Escola vol-ta a funcionar, com esperança,rejubilo…

____* Médico veterinário

e escriba taurino

Suplemento de O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • 1 de Dezembro de 20062 Tauromaquiasuplemento

DDeesseejjaammoossaa ttooddooss

uumm SSaannttoo NNaattaallee uumm ffeelliizz

AAnnoo NNoovvoo

SS OBREOBRE TTOIROIR OSOS

> continuação da página anterior

Rejubilo…! Aí está de novo

António e Manuel Badajoz, Jorge Marques e António Sacramento em Beja, a 10/8/79

Manuel Badajoz em Vila Franca de Xira, a 9 de Setembro de 1962

Alternativa de Francisco Suzana, em Coruche, a 30 de Setembro de 1963

José Falcão e Ricardo Chibanga, na Figueira da Foz em 4 de Agosto de 1974, naquelaque foi a última corrida de José Falcão em Portugal

António Badajoz no Campo Pequeno em 1956

Manuel Badajoz em Santarém, a 13 de Junho de 1974

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3Tauromaquiasuplemento Suplemento de O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • 1 de Dezembro de 2006

A Escola de Toureio de Coruche

Irmãos Badajoz nas Caldas da Raínha, em 1973

José Falcão em Santarém, a 14 de Junho de 1964

Com José Simões, em Coruche,a 16 de Agosto de 1962

José Falcão na 1.ª corrida mista da praça de Santarém, 1964

José Falcão numa tenta, em 14 de Abril de 1961, na casa de Srª D.ª Mariana Passanha

Manuel Badajoz, nos Açores, Ilha Terceira, em 1986Mareco e Pimentel na Escola de Toureio com Manuel Badajoz, com António Badajoz aser entrevistado por Guerra do Correio da Manhã

Óscar Rosmano no México

António Badajoz na Praça México, a 1 de Janeiro de 1956

António Badajoz em Espanha, Barcelona, Março de 1955

Manuel Badajoz em Coruche a 16 de Agosto de 1974, com Mário Coelho ao quite

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Este Natal

Nacional € 20Resto do Mundo € 30

Assinatura Anual

Nota do Director:

O Jornal de Coruche saúdaa reactivação da Escola deToureio de Coruche, em boahora dinamizada pelos coru-chenses António e ManuelBadajoz, felicitando a autar-quia pelo apoio demonstrado.

Desejamos os maiores su-cessos na difícil e honrosa mis-são de retomar o ensino das ar-tes do toureio apeado às gentesda nossa terra e de todo o mun-do taurino, em especial comolocal de acolhimento para aocupação dos jovens numa sãactividade, perpetuando o espí-rito e a tradição taurina de Co-ruche.

Um bem haja e um grandeabraço!

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C O N F R A D E SASSEMBLEIA GERAL

PROVEDOR - Domingos da Costa Xavier (Presidente)CONTRA PROVEDOR - Amílcar Ferreira Malhó (vice-

-presidente)AJUDA ROUPEIRO - Sofia Bento Sousa

DIRECÇÃOMAIORAL - Manuel Jorge Couceiro da Costa (Presidente)CONTRA MAIORAL - Dionísio Mendes (vice-presidente)AJUDA EGUARÍÇO - Gonçalo Potier Dias (Tesoureiro)

CONSELHO FISCALFEITOR - João José Santos Andrade (Presidente)

CONTRA FEITOR - Francisco Silva Tomás (vice-presidente)AJUDA ABEGÃO - Francisco Armando Fernandes

MESTRE DE CERIMÓNIASCHANCELER - Isabel Maria Amado

Sendo também entronizados na qualidade de fundadores;Luís Filipe Marques, Mónica Gomes Tomáz, Noélia Nunes daCosta, e também António Eloy, António Francisco V. Teixeira,António Pontes, João Costa Pereira, João Telles Branco, José

Fernando Potier, José Ferrão Lourenço, José Ribeiro daCunha, José Luís Gomes, Manuel Carvalho Oliveira, Maria

João Sousa, Sandra Oliveira, Sílvia del Quema

Cajado, Natural, ElementarInstrumento de trabalho econtençãoElogio em si da simplicidadeAqui, em todo o seu fulgorCeptro investidor

Embora,Quão primordial se afirme(é de todo verdadeiro…)Como bordão de campinoComo vara de pastorComo apoio de romeiro.

Ao bordão se encosta ohomem!Também com ele se protege,(isto é sério, assim otomem…,)Quando o bravo arremeteE a cornada promete.

Cajado, mero e rústicoPau talhado…

Para várias funções fadado!Cajado, bordão, bordão,cajadoVero de toque, de toque …encantado.

Defesa do povo, do povoamparo,Ajuda de Reis se a pé andadoApoio de santos,De José…a Iago

Cajado, bordãoAi, bordão, cajadoQue toca de leve(toca como deve)

Eis-te … entronizadoQue, confrade, amigo,Leal, confirmadoPor tua vontade…É este o teu fado!

Diz-se, que o Homem sonhae a obra nasce. Em verdade,por razões, que sei agora, decircunstância, o Dr. DionísioMendes sonhou com uma Con-fraria Gastronómica do ToiroBravo, que hoje é uma gratarealidade. Viciados que esta-mos todos no zurzir dos po-líticos, que se assinale aqui ahonrosa excepção, para queCoruche agradeça ao seu Pre-sidente da Câmara o facto deter sonhado, e, que assinaleque estando eu presente desdea primeira hora, jamais me foidado a notar qualquer politiza-ção doa actos.

Sempre se procurou a hete-rogeneidade concepcional e seevitou a municipalização dacoisa, sem que mesmo assimsendo, o Presidente da Câmarade Coruche se escusasse a con-ferir à novel confraria o seuapoio possível, sendo que nãoé de somenos que tenha dis-ponibilizado espaço nobre, noMuseu Municipal para sedeprovisória.

Desde a primeira hora queCoruche se orgulha de mini-mizar o seu papel em tudo isto,evitando guerras de comadrese concitando esforços vários.

Mas, a obra avançou, soube

agrupar um escol considerávelde personalidades, e, no passa-do dia 19 de Novembro, no es-paço bonito do pátio do museumunicipal, aconteceu a entro-nização dos confrades, em ceri-mónia que se revestiu de extre-ma dignidade e em que com-pareceram dezassete confrariasconvidadas.

Sendo a Confraria Gastro-nómica do Toiro Bravo defen-sora do potencial de uma raçaautóctone, é óbvio que se esco-lhesse para madrinha uma con-génere e assim a ConfrariaGastronómica da Carne Barro-sã deu-nos essa honra, bem

assim como a Confraria Gas-tronómica do Ribatejo, queescolhemos por respeito ànossa zona de implantação. Foibonito…!

Os trajes, capas tradicionaise chapéu à portuguesa, foramidealizados pelo bom gosto daconfrade Isabel Amado e, una-nimemente se dizia que sãolindos, os textos, lema, com-promisso e ladainha, couberama este humilde escriba, e aquise publicam para memória fu-tura e sobretudo para que Co-ruche e o país saibam o que nacerimónia se passou, e com omesmo intuito, também aquivos deixo as palavras que mecoube proferir no acto.

Adendo ainda os primeirosnomes que integram a confra-ria, sendo que (para que seentendam) os mesmos sãoacompanhados por velhas desi-gnações em uso nos nossoscampos que substituem as ha-bituais titulações estatutárias.

____Domingos da Costa Xavier

Suplemento de O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • 1 de Dezembro de 20064 Tauromaquiasuplemento

FABRICO PRÓPRIO

TTALHOALHORua Direita, n.º 78

Telefone: 243 679 398

SALSICHARIASALSICHARIAR. Vasconcelos Porto, 29

2100-167 Coruche

Telefone: 243 619 649

REGISTO VETERINÁRIO OFICIAL

Confraria Gastronómicado Toiro Bravo já existe!

Coruche de Parabéns

LEMA

Sendo os lusos sabo-res um alfobre de

tesoiros, damos relevoaos valores da nobre

carne dos Toiros.

COMPROMISSO

Aceito o toque e aresponsabilidade emacto de plena liber-dade. Confrade quesou testemunho doude ampla lealdade

com a carne de toiroproteína de oiro queurge proteger e, eupor direito jurado a

preceito querodefender.

LADAINHA DA ENTRONIZAÇÃO

A Confraria do toiro Bravo tem comoobjectivo a investigação, defesa, pro-moção e consumo da carne de raça detouro bravo, apoiando a promoção deeventos gastronómicos que incluam a

carne de toiro bravo.A Confraria tem morada na Rua

Júlio Maria de Sousa, n.º 14.2100-192 Coruche, com o email:

[email protected].

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5Tauromaquiasuplemento Suplemento de O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • 1 de Dezembro de 2006

A Confraria Gastronómicado Toiro Bravo surge, e assu-me-se, como dinamizadora decausa estimável.

De há tempos que venhodizendo, que a sua finalidadeprimeira se destina a transfor-mar um nicho de lixo num ni-cho de luxo, sendo nossa obri-gação intrínseca quer o afirmar,quer o provar.

Vejamos o toiro bravo con-stitui o produto pecuário quemelhores resultados zootécni-cos evidencia, e é com algumpudor que vos digo, taurinoassumido que sou, que neces-sitei que um inglês, com quemme cruzei num congresso emque participei no âmbito doque foi profissionalmente aminha actividade principal –médico veterinário – mo dis-sesse.

É sabido que a zootecniaenquanto ciência é uma “in-venção” anglo-saxónica, comresultados provados, de quesão exemplos os produtos bio-lógicos quase artificiais, visí-veis em raças fabricadas, docão ao bovino.

Será despiciendo que voslembre o Doberman, os porcosLandrace ou Largewhite, aselaboradas vacas Jersey comleites que hoje já se afiambramcom valores de quase quarentepor cento de matéria lipidica, eos inúmeros ovinos, capazesdas mais variadas especiali-dades do leite à carne e até à lã,de que as variedades Shetlandou Mohair serão as linhasamplamente melhoradas maisconhecidas, sendo que as suasdesignações de raça até incor-poram de forma prestigiante asmarcas comerciais. Pese o eunão ser apreciador da mentali-dade anglófila, tenho que reco-nhecer liminarmente que nestamatéria se revelaram artistas.

Posto este intróito, situemo-nos. Foi de facto este inglês(Andrew Morgan) com que mecruzei, que me alertou para aeficácia dos resultados da ga-nadaria brava, traduzidos nacolocação no mercado de pro-dutos, no caso os toiros bravos,capazes de responder às neces-sidades do momento, nomea-damente quando se revelouabsolutamente necessário en-contrar reses que servissem aonovo toureio, exibido nas are-nas a partir de Fernando “ElGallo”, seus filhos Rafael eJoselito, e, Juan Belmonte.

Declinando o toureio depernas e começando a impor-seo toureio de braços, o que con-

trariava o axioma de “Lagartijo”que afirmava que quando o toirovinha, ou se afastava o toureiroou o afastava o toiro, havia queencontrar matéria prima queservisse os tempos de talmudança no conceito da arte.

Presto os ganaderos se aco-modaram e desenvolveram toi-ros que servissem, sendo que

entre todos sobressaiu Ataná-sio, que em curtas parições,elegeu e colocou nas arenasanimais tão diferentes do ante-rior que os caricaturistas daépoca logo os satirizavam sobo apodo de “peritas en Dulce”.

Mas habituado que estou afaladuras taurinas, deixem-meque contrarie a vontade de con-

tinuar por esse caminho e denovo (sem perder de vista queo principal aproveitamento dotoiro bravo reside no explorardas suas características cogniti-vas – recordem que o toirobravo é importante, como se dizna gíria, pelo que leva dentro,que não pelo fenótipo que exi-be…) me situe no aqui nos traz.

Ora, as características mor-fológicas do toiro bravo quehoje se consideram ideais paraa função primeira – a lide – sãocoincidentes com o que se quertenha de boas peças de talho. Operfeito toiro de lide não deveser nem basto nem zancudo,deve ser de fina lâmina e pelelustrosa (e a pela é quase sem-pre o espelho dos órgãos…)baixo de agulhas e aprumos,recto de coluna, amorrilhado epossante de rins, o que implicaé óbvio pelo que estou dizen-do, que de tal anatomia resul-tam peças no desmanche eapós limpeza dos destroços dalide, potencialmente nobres.Por mais que o não queira,tudo está tão interligado, queme vejo obrigado à mistura dasideias, o que decerto me per-doarão, face ao fim em vista.

Combinando, o acto quepresenciam ocorre na lealíssi-ma vila de Coruche, que NossaSenhora do Castelo protege,terra transtagana que já GilVicente cantou, quando em seuauto “O Juiz da poeira” pôs navoz do protagonista – “Quemquiser vir arrendar as char-necas de Coruche, são ricasterras guardadas, que nuncaforam lavradas, e, que matospara pão …”.

É sabido que a qualidade daterra sempre justifica a quali-dade dos gados, e, a louvadaqualidade já se traduziu em“intensa”, tanto quanto o con-

ceito o consentia à época, pro-dução pecuária, em que o “ga-do da terra” (assim se chama-va…) assumia importantecomponente económica. Tantaque a lavoura local o utilizavatambém como pagamento dacôngrua pascal, razão quiçáporque me permitia consideraros monges do Monte da Barcaos primeiros ganaderos debravo nacionais, ao invés do quefalsamente para aí prolifera.

De como, e, porquê

> continua na página seguinte

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Eu explico. Recebendo “ga-do da terra” em dacção da côn-grua, tiveram a preocupação deregistar proveniências, apartarlinhas, eleger reprodutorespradeadores e registar des-cendências, práctica em quefradescamente foram imitadospelos cistercistenses de Alco-baça (e não se assustem, queestes possuíam por oferendasde misericórdia e promessas,talhões importantes na lezíriaribatejana…), podendo tam-bém assim ser consideradosdos primeiros ganaderos, sen-do que em meu critério o quedistingue o ganadero do merocriador é a sua preocupação deregisto de reatas e ligações, comesperançosas quase certezassobre os produtos que de talresultam.

Que se não estranhe o quedisse, que ainda hoje, FreiElias Salgueiro, dominicanoilustre e ganadero da São Mar-tinho, cria gado bravo comdestino a lide, mas também aoabate, de forma a que tal carne

constitua suprimento proteicopara as refeições que ministraaos muitos desfavorecidos quepululam nas redondezas da suaparóquia lisboeta de São Paulo.Quero dizer, e que nunca oesqueçam, os toiros também secomem. Como aparte, que vosdiga que muito nos alegraria opoder contar no próximo capí-tulo com a insigne figura deFrei Elias, como nosso con-frade capelão. A ver vamos…

Mas, dizia-vos eu atrás ereitero, que os toiros tambémse comem; Barrancos (um casoconcreto…) que o diga, e, aeste respeito que acrescenteque a morte dos toiros em talterra (a que quero…) se inicioupela necessidade comezinha esimplista de os matar, sabidoque se não podem comer vivos.

Em verdade, a refeição decarne bovina, nos primórdios,anual, que a morte dos toirosnas corridas propiciava, insere-se no que os etno-antropólogosdefinem sociologicamente co-mo Bodo-disruptivo. Não me

podendo alongar por aqui, so-mente vos peço que retenhamo que atrás vos disse – os toirostambém se comem, e, bravosque são não se deixam comervivos.

Posto isto, que volte aoprincipio para que me expli-que. Quando afirmei que umadas intenções fundamentaisque nos move é a transforma-ção de um nicho de lixo numnicho de luxo (vi por ai sorri-sos marotos quando o disse…)tenho as minhas razões.

Com base no dado real deque após corrido o toiro bravonos oferece uma carne fatiga-da, dada a hiper produção deadrenalina que a lide motiva, oque se vem a traduzir tambémem excesso de ácido láctico, osagentes de comercializaçãotêm desvalorizado excessiva-mente a carne de toiro, pelasrazões expostas, e, sobretudoem virtude da asneira incrívelque foi o arrasar da nossa redede abate, com extinção detodos os matadouros munici-

pais em nome, de pretensas enunca provadas regras dehigiene ditadas pela poderosaEuropa, e, aleatória economiado sector, o que obriga a abatesdesfasados dos animais lida-dos, muitas vezes obrigados alongas deslocações e a inegáv-el alteração febril.

Todas as tonterias referidas,conduziram a carne de toiroapós o abate à sua transfor-mação industrial no domínioda alimentação de animaiscarnívoros, isto é, os cãezinhosde estimação. Ora, conscientesde que os recursos são escassose que não somos tão ricos quepossamos desperdiçar tão avul-tado potencial de material pro-teico, aqui estamos, e temosque convir que os agentes eco-nómicos começam a dar sinaisde que a situação se está ainverter, a exemplo do que jáse passou com as carnes prove-nientes do nosso potencialcinegático.

Além do exposto, conside-remos ainda quer os refugos de

tenta quer os excedentes, poismuitas vezes o ganadero con-sidera oportuno conduzir aoabate directo o que não con-segue com dignidade escoar,evitando assim o abastarda-mento da sua bitola negocial, etudo isto se come, e deve co-mer como ementa de luxo, da-do que não existe actualmenteraça bovina tão ecológica noseu maneio quanto a brava.

Por assim ser, vale a penaque a presente confraria exista,e bem que espero que comtodo este naco de texto que vosli, me tenha claramente feitoentender, e que da nossa exis-tência e esforço resultem dig-nos estudos científicos quefundamentem e promovam anossa verdade.

Muito obrigado por tãoatentamente me terem escuta-do. Satis Verborum (basta depalavras).

____Texto de Domingos da Costa Xavier

e fotos de João Costa Pereira

Suplemento de O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • 1 de Dezembro de 20066 Tauromaquiasuplemento

> continuação da página anterior De como, e, porquê

Não é invulgar que os tou-reiros necessitem (como se dizna gíria) cruzar o charco paraque se possam afirmar. Assimaconteceu com Julian Lopez “ElJuli”, com José Tomás ou comAntónio Barrera, para que aquirefira casos recentes.

Para México vai partir omatador Nuno “Velásquez” embusca de sucesso, e disse-nosque parte com seis contratos fir-

mados na bagagem. Em Méxicojá se encontra o novilheiro JoãoDiogo Fera, a actuar em diver-sas tentas de ganaderos que oacolhem e a repetir actuaçõescomo aconteceu no passado dia28 em Nuevo Laredo.

Todo o triunfo do mundo paraos toureiros a pé portugueses, quesendo tão pobre o meio, bem quenecessitamos de figuras.

DCX

Portugueses no México

A empresa da praça de toirosdo Campo Pequeno, a Socieda-de de Renovação Urbana Cam-po Pequeno (SRUCP, SA) foidistinguida pela revista espa-nhola “6 Toros 6” como a me-lhor instituição tauromáquica de2006. Transcrevemos a decisãodo júri:

“Uma das grandes notíciasda temporada foi a recuperaçãoda praça lisboeta do CampoPequeno, a cargo da SRUCP,presidida por Henrique Borges eGóes Ferreira, com Rui BentoVasques como Director Taurino.

Que nesse magnifico recintovoltem a ser realizadas corridasde toiros é importante por váriosmotivos. O primeiro, sem dúvi-da, pelo efeito que, a médio pra-zo, pode ter como impulsion-ador do toureio em Portugal;depois porque se recuperou umapraça histórica, carregada detradição, que se encontrava numestado lamentável de degrada-ção; finalmente, porque à voltado Campo Pequeno se criou umgrande recinto comercial e delazer, que deu vida não apenas àpraça de toiros, como a uma das

zonas mais nobres de Lisboa.Contudo, o mais importante detudo é a sua esplêndida utiliza-ção como praça de toiros, comcarteis de grande categoria, umbelíssimo recinto, frequentadopor um público heterogéneo,composto por aficionados vete-ranos e por jovens que estão,pela primeira vez, a tomar con-tacto com o mundo do toureio.

Lisboa, com tanta tradiçãono toureio espanhol, e templodo toureio a cavalo, está denovo no activo. Em boa hora”.

____

Prémio de “6 Toros 6” para aempresa do Campo Pequeno

“De lá para cá” é o tema daexposição de pintura de JoãoBorges, inaugurada no passadodia 7 de Novembro, no PalácioGalveias, ao Campo Pequeno,em Lisboa e que ficará patenteao público até ao dia 7 de Janei-ro de 2007.

Com um total de 48 quadros,João Borges, que realiza a suasétima exposição, exibe tam-bém a sua faceta de aficionado àfesta de toiros, através de três

telas de tema tauromáquico.João Borges, advogado, é

um dos administradores da So-ciedade de Renovação UrbanaCampo Pequeno, SA, entidadeque explora a praça de toiros doCampo Pequeno e faz da pintu-ra um dos seus hobbies.

Profundamente influenciadopela corrente surrealista, trans-mite à tela os seus tons e os seusdesejos, através de uma pinturaque classifica, do ponto de vista

conceptual, como “relativa-mente onírica e de grande varie-dade na abordagem final, entreo figurativo e o abstracto”.

A exposição surgiu na se-quência de um convite da Câ-mara Municipal de Lisboa epoderá ser visitada de terça asexta-feira, das 10 às 19 horas eaos sábados e domingos das 14às 19.

____Paulo Pereira-SRUCP

João Borges expõe no Palácio Galveias

No moderno palácio madri-leno de Vistalegre, tauródromoque substituiu a velhinha “cha-ta” de Carabanchel, ocorrerá a2, 3, 6 e 7 de Dezembro um con-junto de novilhadas sem pica-dores, com semi-finais a 8 e 9do mesmo mês e final a 10, comorganização da Fundação “ElJuli” e da Federação Ibérica deEscolas Taurinas.

O representante português é

André Rocha, da vilafranquenseescola José Falcão, e actua dia 6pelas 12 horas, compartindocartel com Miguel Tendero, deAlbacete, com Roman Perez deSalamenca, com Javier Cortezde Madrid, com Jonatan Lopezde Ronda e com Jerónimo Del-gado de Dehesa de Calvaches.

Como se costuma dizer, “queDeus reparta a sorte!”.

DCX

V Troféu Oportunidadede Vistalegre

O novilheiro Nuno Casqui-nha tem ao dispor da aficíon um“site”, sitio como devemos di-zer à portuguesa, em que se pro-põe informar sobre a sua car-reira. Para quem interesse aquifica o seu endereçowww.nunocasquinha.no.comunidades.net

Nuno Casquinha na Net

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No nosso último númeroficou provado e à evidência quesou um coordenador da páginataurina, que não coordena. Meaculpa…

A distância faz das suas, e oprojecto “O Jornal de Coruche”começa a ter tal dimensão quecreio já ultrapassa o voluntaris-mo do Doutor Abel Matos San-tos, seu fundador, proprietário edirector, a ponto de que se tornenecessário algum concerto deideias, não vão os honoráveisleitores cobrar-nos as discrepân-cias.

Quem nos lê, e nomeada-mente faz o favor de ler o que eupróprio escrevo, decerto já de-tectou a minha total discordân-cia sobre o toque do hino nacio-nal na praça de toiros do CampoPequeno, em fim de corrida. Emverdade, aparte o solo pátrio quese representa por si, malgrado“patos bravos” e autárquicos in-teresses espúrios lhe não tribu-tarem o respeito devido, pereneque é e vivido em mero emprés-timo agora, que nos não per-tence, mas sim aos vindouros.No presente, temos três símbo-los nacionais que se impõemsobre todos os outros – OPresidente da República en-quanto tal (goste-se ou não dasua pessoa, o que nos merecerespeito é o que representa…), aBandeira, símbolo flamante quediz de nós onde quer queondeie, e, o Hino, e só os Deu-ses sabem o grato que nos éouvi-lo nos momentos grandes(ou pequenos…) em que atravésdele assumimos a nossa condi-ção de lusa gente.

Aliás tão importantes sãoestes três símbolos que estãoprioritária e devidamente regu-lamentados no protocolo deestado. O que refere às relaçõescom Presidente, Bandeira eHino, têm regras estritas quedevemos em pleno uso de cida-dania respeitar.

A banalização de qualquerum deles é atentado ao patrio-tismo, de todo a evitar, e porexemplo no que reporta à ban-deira não imaginam o que mecustou vê-la misturada na bancado peixe (ou na das couves) coma mercadoria, quando um bra-sileiro que comanda uns rapazesque dão chutos se lembrou demandar o seu uso indiscrimi-nado a Portugal, no que aliás foisecundado por quem já se man-ifestou disponível para um diase candidatar a presidente (ser-vir diz ele… ah!ah!ah!) e que seconhece por ai como “pregadordos domingos”.

Noutras circunstâncias,aquando da efectivação deumas corridas de toiros alcun-hadas de reais, verberei quandoescrevi sobre as mesmas aausência na praça da bandeiranacional, mal substituída peloque hoje mais não é que simplesestandarte da Casa de Bragança,tendo até escrito na altura que opretendente ao inexistente tronoexibia enquanto cidadão por-tuguês, bilhete de identidade epassaporte da República Portu-guesa, que exibem os símbolosrespeitantes, e por assim ser ouo individuo que os exibe osrejeita e se declara apátrida, ounão queiram os promotores das

corridas ser mais papistas que opapa, ignorando o símbolomaior do País, Estado e Naçãoque nos foi berço.

Com tudo o que digo, que senão infira a minha opção sobre osistema politico, dado que aquinão estou a confessar animosi-dade contra a monarquia, comotão pouco me estou a declararincondicional e fervoroso repu-blicano, dado que tais opçõesintimas, são passíveis de seremdirimidas em sede própria, quenão em artiguelhos de jornal.

Quanto ao hino, tal é o meurespeito por ele que escutá-lotem quase sempre o condão deme emocionar, e (orgulhosa-mente…) foi por minha suges-tão que se cantou em Barrancos,no inicio das corridas, faz anos,no auge na confusão.

Ora, esclarecidos tais pontosde vista, prólogo que já vaimuito longo, vamos lá ao queagora interessa. Na secção “EEsta Hein!”, o jornal publicou oseu apoio à bizarria do hino to-cado em fim de corrida no Cam-po Pequeno. Discordo, e discor-do em absoluto, pelas meras ra-zões que explicito. Certo é, quesei que o que o jornal quis de-clarar foi o respeito ao hino na-cional.

O Hino nacional jamais sedeve banalizar, e, a fazer-seouvir, tal deve acontecer obriga-toriamente quando o Presidenteda República surge para assistirà função no camarote presiden-cial, (e tal, com a pessoa que aomomento assume o cargo, pa-rece que nos próximos anos nãoacontecerá, o que como por-tuguês muito me entristece…)ou facultativamente, quando ascircunstâncias o aconselham,como o sejam a condecoraçãocom insígnia nacional na arena a

um interveniente, como já acon-teceu com mestre João Núncioou com Diamantino Viseu, parareferir o caso de artistas que jános deixaram e não ferir suscep-tibilidades. Tudo o resto, só atítulo deveras excepcional, edeve merecer profundo cuidado.

A “práctica” que pretendeminstituir já nos ofereceu na tem-porada transacta situações per-feitamente caricatas. Por exem-plo, quando Ponce cá actuou,realizava o “paseíllo” de saída,desata a tocar o hino, montes degente fazia sinalefas da trin-cheira, e, o valenciano aturdidolá se parou a meio da arena semque tenha percebido se aquiloera elogio ou era castigo. Quecoisa balseira…

Depois, por norma, acabadaa corrida, ou foi tão chata que senão deve honrar o momento, oufoi tão boa que nada deveimpedir o extravasar da alegriaaos presentes, para que livre-mente vitoriem os toureiros,como é devido a quem triunfou.Já imaginaram o inusitado deuma saída em ombros, e depoiso arrancar do hino, sem que otoureiro vitorioso o respeite, ou,mais ridículo ainda, o arrancardo hino com o toureiro em om-

bros “de um qualquer capita-lista” (como em Espanha se des-ignam os homens que se dis-põem a ser cavalos por momen-tos a troco de propina que lhesgoverna o álcool de uma sem-ana)?

Mais grave ainda; na famosacorrida em que deu alternativa aseu neto Manuel, mestre Daviddespediu-se na arena do públicoque fervorosamente o aplaudiu,rodeado de todos os outrosintervenientes, filhos e netos.Quando o clima estava prestes aatingir o auge e o povo a romperpara a arena para carregar emombros o mestre, zás, começa atocar o hino e o respeito devidoao mesmo pôs o pagode em sen-tido e arrefeceu o ambiente,como se toneladas de gelo ti-vessem caído na arena, frustran-do-se assim a oportunidade dehonrar devidamente a sua figuracumbre.

É preciso muito cuidadocom estas coisas. O hino é umrespeitoso prémio (ouvem-nodesportistas no podium), é pro-va de portugalidade, é factor decoesão nacional e jamais se po-de transformar em algo que seacerque ao ridículo!!!

Domingos da Costa Xavier

7Tauromaquiasuplemento Suplemento de O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • 1 de Dezembro de 2006

TALHO E SALSICHARIAMaria Claudina Bizarro & Filhos, Lda.

VVoottooss ddee uumm SSaannttoo NNaattaall ee ddee uumm FFeelliizz AAnnoo NNoovvoo

• Enchidos tradicionais(receita d'avó)

• Carne de porco da melhorqualidade

• Cabrito e borrego de tenra idade,alimentados a bom feno e pasto

• A excelência da carne de bovinoé proveniente de raçasportuguesas oriundas da nossaregião(Mirandês, Bravo, Mertolengo eAlentejano)

Tel. 243 675 765Mercado Municipal2100 Coruche

Que me perdoem, discordo!!!

Isabel Ramos esteve no passado dia 8 de Novembro noprograma Taurino de Joaquim Mesquita, da Rádio Voz doSorraia de Coruche. A cavaleira praticante falou duranteuma hora dos seus feitos, do muito trabalho que temdesenvolvido e dos seus objectivos de se afirmar nopanorama taurino.

Esta entrevista que Isabel Ramos deu ao programa vaipassar na Rádio Club Montreal do Canadá, no seu progra-ma “Sol e Toiros”, de António Salvador.

Isabel Ramos na RVS

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Suplemento de O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • 1 de Dezembro de 20068 Tauromaquiasuplemento

O grupo de forcados Ama-dores de Coruche realizou nosábado, 18 de Novembro, o seutradicional almoço de fim detemporada, reunindo um consi-derável número de pessoas,entre actuais e antigos forca-dos, seus familiares e amigos.

De salientar a presença dequase todos os antigos cabos,convidados do grupo, onde en-tre os convivas se encontravamtaurinos coruchenses como osirmãos António e Manuel “Ba-dajoz”, Carlos “Biscainho”, oPresidente da Câmara Munici-pal, também ele um antigo ele-mento do grupo, alguns órgãosde comunicação social daespecialidade, com destaquepara a presença do Jornal deCoruche, revista Ruedo Ibéricoe do site Tourobravo.com.

Ao almoço é já tradição atípica feijoada, bem regada adespoletar a coragem aos maisafoitos para uma tarde ondenão faltaram as reses bravaspara uns matarem saudades,outros se afirmarem, mas omais bonito e salutar da tardefoi o convívio e a oportunidadeque houve de relembrar os

momentos mais importantes datemporada vividos pelo grupoatravés da projecção de vídeose fotografias de uma tempora-da para recordar.

Durante a tarde houve va-cas, onde foi apresentada umanova trupe cómica taurina co-ruchense, e, também algunsantigos forcados e amigos do

Grupo que mostraram a suaarte de toureiro a pé.

Houve ainda tempo paraum brinde, acompanhado comum gostoso porco no espetoem fim de festa, que se prolon-gou pela noite dentro.

O Jornal de Coruche agra-dece o convite do Grupo deForcados Amadores de Coru-

che para estar presente no seualmoço de encerramento dasua temporada 2006, desejan-do a todos os Forcados, seusfamiliares e amigos, um Santoe Feliz Natal, um Ano Novo re-cheado de saúde e uma épocade 2007 repleta de grandes tri-unfos!

Texto e fotos de Joaquim Mesquita

Almoço de Fim de Temporada dos Forcados

Rabejando João Costa Pereira, e, na pega de caras, Galamba, ambos mostrando que ainda estão em excelente forma.

telefs. 243 617 502 - 243 617 544 - 243 617 592 • fax 243 617 196

o seu banco em Coruche

telefs. 243 689 333 - 243 689 369 • fax 243 689 380

DELEGAÇÃO NO BISCAÍNHO

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Sediada na Zona Industrialdo Monte da Barca, em Coru-che, a Tegael – Telecomuni-cações, Gás e Electricidadeapresentou as suas renovadasinstalações no passado dia 11de Novembro. O investimentode 800 mil euros no novo edifí-cio, representa uma aposta naexigência de qualidade nasáreas administrativa, financei-ra, de qualidade, segurança eambiente.

A Tegael apresentou tam-bém a sua nova imagem, comuma forte imagem ligada àenergia eólica, uma das suasfortes apostas para o futuropróximo.

Nesta festa de inauguração,estiveram presentes várias per-sonalidades nacionais, region-ais e locais, tendo o SenhorSecretário de Estado da Indús-tria e da Inovação, CastroGuerra, tecido rasgados elo-gios à “aposta de futuro que aTegael imprime na sua activi-dade, apostando na expansãodo mercado e nas exportações,incorporando os saberes dosprofissionais portugueses”, sa-lientou.

Segundo Nobre Castro,Presidente da Tegael “a empre-sa é a maior empregadora pri-vada do Concelho de Coruche,e uma importante empregado-ra da região, com 234 traba-lhadores do concelho de Coru-che e limítrofes, dos seus cercade 275 empregados, encon-

trando-se internacionalizadaem Espanha, Marrocos, CaboVerde, São Tomé e Príncipe ena Irlanda, estando a prepa-rar-se para entrar no ReinoUnido através de um projectona Escócia”.

Angola é também “um dosmercados desejados pela em-presa que tem vindo a diversi-

ficar a aposta na exportaçãode serviços”, referiu NobreCastro.

Dionísio Mendes, presiden-te da Câmara de Coruche, des-tacou a importância da Tegael,no tecido económico e socialdo Concelho, o bom nível sala-rial praticado pela empresa. Oautarca referiu que, “a Tegael é

um exemplo a promover”.Dionísio Mendes, aproveitouuma vez mais, a presença deum membro do governo, parapedir ao secretário de Estado,Castro Guerra, para que o go-verno tenha uma atenção espe-

cial para as acessibilidades doconcelho, nomeadamente, paraa conclusão do IC 10 e IC 13uma velha aspiração dos autar-cas e da população.

____João Louro

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 25

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económico, nomeadamente so-bre os planos de Fomento, esobre outros extensos e com-plexos assuntos. A resposta dePortugal foi igualmente extensatendo sido entregue ao Comitéem Maio de 1958.

Cabe aqui uma nota explicati-va sobre uma teoria mal conhe-cida do público, desenhada pe-los teóricos da República Corpo-rativa, que pelo seu inegávelinteresse não resisto a reproduzir:

“A expressão RepúblicaCorporativa significa que acolectividade soberana não éformada por indivíduos isola-damente considerados como tal,mas por sociedades primárias(elementos estruturais da Na-ção) – família, organismos cor-porativos e poderes locais (au-tarquias locais), nos quais seagrupam indivíduos e por inter-médio dos quais estes exercemos seus direitos políticos. Todasas actividades económicas daNação, nos termos da Consti-tuição portuguesa, devem estarrepresentadas no seio de orga-nismos corporativos, abertostanto a portugueses como aestrangeiros”.

No fundo, com cambiantes,a representação dos interessesdos cidadãos junto dos poderesinstituídos continua a fazer-sedesta forma na sociedade por-tuguesa, como o leitor bem po-derá verificar na sua análise daactualidade.

Na sequência das respostasdo Governo, o Senhor Melan-der (Presidente do Banco Cen-tral da Noruega e Presidente doGrupo de Trabalho nº 21 daOECE), e os seus colegas Srs.Gérard Bauer (Representanteda Suíça na OECE) e J.F. Cahan(Secretário Geral Adjunto daOECE), produziram um docu-mento, que ficou conhecido, dealguns, como o “Relatório

Melander”, mas cujo título realé: “Rapport du Groupe D’ExpertsPresidé para M. Melander auPresident du Comite Intergou-vernemental sur les demandesde la Delegation du PortugalRelatives aux conditions deParticipation de ce Pays a la Zo-ne de Libre Echange”. As con-clusões deste relatório vieram aser muito importantes para asfuturas negociações de entradade Portugal na EFTA, mas a issome referirei em futuro artigo.

Entretanto em Janeiro de1958, entravam em vigor osTratados da CEE e do Euratome em Novembro do mesmo anoo Ministro Francês da Informa-ção fazia saber públicamenteque a França não aceitava a cons-tituição da Zona de ComércioLivre, proposta pela Inglaterra.

A Inglaterra respondeu coma convocação de uma reuniãosecreta, a que já atrás me referi,na qual deveriam estar presentesa Áustria, a Dinamarca, a No-ruega, a Suécia e a Suíça.

A propósito o Dr. Ferreira daFonseca escreveu de Haia di-zendo que De Gaulle e Ade-nauer tinham abandonado aideia da criação da zona de livrecâmbio, porque teriam preferidoa alternativa francesa de umarede de acordos bilaterais entrea CEE e os vários países inter-essados.

Estava consumada a divi-são entre os países da OECE.De um lado os países do blocoCEE, do outro, dois grupos: osconvocados pela Inglaterrapara uma resposta ao bloco dosseis, e os outros países que nãoestavam enquadrados em nen-hum dos blocos.

Iremos ver, em futuros ar-tigos, como Portugal se colo-cou neste xadrez político-eco-nómico, da Europa do pós--guerra até aos nossos dias.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200626

> Continuação da página 20

Inserção de Portugal no Mundodo pós-guerra aos nossos dias

– Portugal e a OECE/OCDE

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Na categoria das distinçõespor nomeação, José Júlio Eloy,pela empresa AgroRibatejo,recebeu o grande enalteci-mento com o prémio “Carrei-ra Empresarial”. Tendo aban-donado o 5.º ano do liceu parair trabalhar com o pai que fun-dara a empresa em 1954, o em-presário com 52 anos de acti-vidade empresarial afirma quefoi com ele que aprendeu a serhomem e a administrar umafirma.

Seguiu-lhe as pisadas e de-dicou-se ao trabalho de corpo ealma. Toda a vida. Até aos diasde hoje, gerindo a empresa quese dedica à comercialização demáquinas, peças e acessóriospara todo o tipo de tractoresagrícolas e industriais de movi-mentação de terra.

A ligação que teve cominstituições de Santarém comoos Bombeiros, o Albergue Dis-trital ou o Grémio do Comércioderam-lhe uma aprendizagemque aplicou na gestão daempresa e na relação com osfuncionários.

Conta, actualmente, com 16colaboradores e tem a seu ladodois filhos que o ajudam a per-petuar o sonho do seu pai. Éconsiderado um homem depostura firme, dedicado e em-penhado, tanto na vida, comono trabalho.

Outro dos grandes mo-

mentos da noite foi a nomea-ção “Mulher Empresária”atribuída à Presidente doConselho de Administraçãoda Soctip – Sociedade Tipo-gráfica, Cristina Costa.

Fundada pelo seu avô, Fer-nando Zambujo Ferreira, há 70anos, no Bairro Alto, em Lis-boa, local onde na época esta-vam sedeadas todas as gráficasde jornais, a Soctipo muda-se,no início da década de 50, paraa Estefânia e em finais dosanos 80 para a Portela de Saca-vém até chegar, em 2001, aoPorto Alto, onde permanece.

Trata-se de uma empresafamiliar, tanto a nível de capitalcomo do conselho de admi-nistração, que actua no forneci-mento de produtos e serviços decomunicação gráfica, no seg-mento de médias e grandes tira-gens nas áreas editorial, publici-tária e marketing. Foi pela mãode Cristina Costa que, em 2004,a empresa enveredou pela inter-nacionalização, representandoactualmente 8% da produçãototal.

O futuro passa pelo alarga-mento da produção no estran-geiro, sobretudo no mercadofrancês, e por um crescimentosustentável na área social e am-biental. A empresa conta com190 trabalhadores cuja con-vivência assenta numa comuni-cação informal. Uma culturaherdade do avô que, em 1945,foi homenageado pelo sindicatodos gráficos por ser a primeiraentidade do sector a pagar oDomingo de trabalho aos seusfuncionários.

A Mulher Empresária de

2004 tem 43 anos, é licenciadaem direito e possui uma pós-graduação em Gestão de Em-presas. É Presidente do Conse-lho de Administração da empre-sa desde 1996, cargo ao qualascendeu depois de ter passadopor outros departamentos.

A distinção para o “JovemEmpresário” foi entregue aSérgio Valinho, sócio-gerenteda Fonteval.

Tendo começado a trabalhar,desde cedo, na empresa decarnes fundada pelo pai. Depoisde passar pela área dos mármo-res e granitos, surge a oportu-nidade de abrir, juntamente como seu irmão, uma representaçãode uma marca nacional de pro-dutos de filtragem e purificaçãode água, na zona centro do país.

Além de sócio-gerente, tra-balha há cerca de seis anos naárea técnica da sua empresa queconta actualmente com cincocolaboradores. Empenhada emmanter-se na vanguarda dos sis-temas de filtragem de água, aempresa aposta claramente naprestação de uma assistência té-cnica de qualidade e na fideliza-ção dos clientes.

De salientar, que todos osprémios e nomeações no âmbitodo “Galardão Empresa do Ano”contam com o patrocínio dasseguintes entidades: Banco Es-pírito Santo, Caixa Geral de De-pósitos, CCDRLVT, Comunida-de Urbana da Lezíria do Tejo,Instituto de Emprego e Forma-ção Profissional e da empresaPetroibérica.

____Nersant

Ana Leão

> continuação da página 24

Galardão Empresa do Ano

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 27

PP ENSENS AMENTAMENTOSOS

Desculpem a falta de...Luis António Martins *

… vontade, convicção elucidez em escolher um temapara a crónica deste mês. Eu seié Natal. Devia escrever qual-quer coisa natalizada em queapregoasse à vontade e ao res-peito pelo outro como se faz emtantos jornais e revistas do país.Mas já não tenho paciência paramorais instantâneas que duramo mesmo que as montras de 1 a25 Dezembro, no período emque consumimos sem limite,para depois nos sentirmos cul-pados pelos excessos recorren-do, por isso, a uma qualquerespécie de acto bondoso repen-tino, em que sussurramos incon-scientemente “Viste oh Jesus?Eu vou às compras mas sou boapessoa”. Jesus acena que sim,quanto mais não seja por estarem vésperas do seu aniversário.

Ou por outra. Podia apelar àgula natalícia, fazendo a maltasentir-se mal por comer tantoenquanto X crianças morrem defome por cada hora que passa,mas tornar-me-ia num falsomoralista porque também eusou um adepto feroz da gula,natalícia ou não.

E porque não opinar sobre oaborto? Melhor não, duvido quenão me deixasse dormir a meioda crónica.

E que mais? A educação?Não me parece, é um assuntodemasiado sério e sem soluçãoaparente, pelo que qualquer opi-

nião agravaria a busca da solu-ção inexistente – e sim estou aser pessimista.

Ah! Pensei em problemati-zar politicamente a questão doMajor Luíz Alberto, pois quer-me parecer que muito boa gentepensa que esta subscrição é umaespécie de regresso ao passadoem que fascistas e comunistaslutam entre si. Aqui entre nós, agrande diferença entre Fascismoe Comunismo, é que o primeirofoi o problema, e o segundo asolução errada do problema.São gémeos. Nasceram do mes-mo ventre – o génio humano.Retomando.

Esqueçamos as politiquicese esse malvado vírus históricoda direita e da esquerda. É ohomem e a homenagem aos ser-viços prestados à nossa terra queestão aqui em causa. Deixemo--nos de memórias sádicas.

É óbvio que o Major não é oD. Sebastião, mas a este últimoo máximo que podemos fazer éesperá-lo em dias de nevoeiro, eao major uma simples home-nagem ao benéfico e visível quefez. Ainda hoje por exemplousamos as pontes que ele inau-gurou. Ou preferem barcos amotor?

Alonguei-me demasiado.Podia criticar o governo ou a

câmara, mas não me apetece(deve ser o espírito natalício),ou falar de bola, mas não me

alegra. E toiros? Já chega. Safa.De filosofia também não, de-pois dizem que sou maluco. Jásei vou contar uma história.Breve, prometo. Carlos casoucom Maria e foram felizes. Umdia apareceu Rui, matou Carlos,e levou Maria (que desconheciao assassino) a comer gelados demorango. FIM!

Onde está o mal, o bem, obom e o mau? Uma acção é boaporque Deus gosta dela, ouDeus gosta dela porque ela éboa? Eis um bom trabalho decasa que aqui vos deixo. Fala-mos na próxima edição. Fina-lizo, então desejando-vos mui-tas boas acções ao longo domês. É de aproveitar, meus ca-ros, porque agora...só para De-zembro do ano que vem.

Ps: Desejo-vos Boas Festasporque está incluído na minhalista de boas acções, o que vosdesejo mesmo é boa gula, confi-ante de que uma acção é boa sea maioria dos mortais a aprovar.

Na perfeição divina, estáimplícito o Bom humor. Pode--se escrever sem pudores, massempre com um olho no ho-mem, a fingir que se está a res-peitá-lo, visto ele ofender-semais facilmente que o próprioDeus. Adeus!

Ps2: Acabei por conseguirfazer a crónica.

____* Estudante de Filosofia

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CONVOCATÓRIADe harmonia com os Estatutos do C.R.I.C. – Centro de Reabilitação e

Integração de Coruche, cap. VI, art.º 17.1, convoco a Assembleia Geral para reunirem sessão ordinária, no dia 14 de Dezembro de 2006, às 15h00m, na sede doC.R.I.C., na Rua de Moçambique n.º 20, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Informações.2. Apreciação e votação do programa de acção para o ano 2007.3. Apreciação e votação do orçamento previsto para o ano de 2007.4. Alteração de Estatutos.5. Eleição dos Corpos Sociais.

Se à hora atrás referida não estiver presente a maioria dos sócios do C.R.I.C.,a Assembleia Geral terá inicio 1 hora depois, em segunda convocatória, com qual-quer número de presenças.

Coruche, 22 de Novembro de 2006.

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralJoaquim Banha

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Conheço o Arqtº. GonçaloRibeiro Telles desde que come-cei a tomar conhecimento dascoisas à minha volta.

Num determinado períododa minha vida tive o privilégiode me iniciar na política à som-bra do seu saber.

Nesse tempo ouvi as suaslições sobre ambiente e ordena-mento do território e bebi o quepude desse manancial de conhe-cimento e de estudo a que dedi-cou muito da sua vida.

Sei, há muito, dos seus pla-nos para Coruche. Mesmo antesde 1974.

Nunca entendi nem entendocomo, NINGUÉM, nem antesnem depois do 25 de Abril, te-nha tido a preocupação de pôrem execução os trabalhos, con-siderados de Mestre do Arqui-tecto, para a nossa Vila.

Mais. Chocou-me a Exposi-ção que o Museu Municipal le-vou a efeito sobre a obra deGonçalo Ribeiro Telles. E cho-cou-me porque quem escreve ediz isto:

“Dando enfoque aos projec-

tos do Arq. Ribeiro Telles para avila de Coruche – projectos nun-ca implementados – pretende-secom esta exposição:

1) Dar a conhecer esses mes-mos projectos.

2) Minimizar o desencontroentre uma obra de nível nacio-nal e internacional e a vila deCoruche – segunda casa do Ar-quitecto.

3) Criar condições para de-senvolver acções de sensibiliza-ção junto da comunidade – e dacomunidade escolar em particu-lar – para a necessidade do orde-namento do território como po-tenciador de qualidade de vida eminimizador de problemas eco-lógicos.”

E continua a não aplicar na-da do que o Arquitecto tem pen-sado e estudado para Corucheou anda a ver se chega a perce-ber os planos existentes ou en-tão sou eu que não percebo nadado que se passa.

Insuficiência da minha parte.Admito modestamente.

____João Costa Pereira

Dúvidas ouinsuficiência

A Corart realizou um belíssi-mo magusto no dia de São Mar-tinho, dia 11 de Novembro, nassuas instalações no largo PortoJoão Felício.

O Presidente da Corart, Sr.José Pirralho Tanganho, bemcomo todos os seus membros

presentes, receberam amavel-mente o nosso Jornal e os convi-dados que trouxe a Coruche,para a conferência do Prof. Da-niel Sampaio no Museu Muni-cipal. Os nossos agradecimen-tos.

A Associação de Artesanato

de Coruche, aproveitou comesta iniciativa para tambémexpor e vender artesanato locale regional, Petiscos, DoçariaRegional, tudo de qualidadesuperior e ainda, a indispensávelágua-pé e o abafadinho a acom-panhar as boas castanhas.

CORART realiza magusto

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200630

NOTÍCIAS DO DISTRITO

Nos dias 20 e 27 de Novem-bro, a Nersant abriu as portasa uma interessante iniciativaque colocou frente a frentejovens empreendedores, em-presários de longa data e ou-tros organismos da região, no-meadamente entidades finan-ceiras (Garval, Sociedades deCapital de Risco, Banca).

O evento, teve lugar emTorres Novas, nas instalações daAssociação Empresarial, ins-creveu-se no âmbito do Apoiar-Micro, um projecto de apoio à

criação de microempresas, de-senvolvido pela Nersant e atra-vés do qual estão já a ser alvo deacompanhamento constante 14ideias de negócio.

Com esta iniciativa a Ner-sant pretendeu concretizar doisobjectivos fundamentais. Desdelogo, incentivar os jovens em-preendedores a apresentarempublicamente as suas ideias denegócio, na certeza de que daassistência poderão surgirsugestões de melhoria para osseus próprios projectos, tendoem conta a longa experiência de

actividade empresarial de algunsdos empresários presentes.

Um segundo objectivo direc-ciona-se para o estabelecimentode parcerias que constituamuma mais-valia para as novasideias de negócio e que deverãonaturalmente surgir deste con-tacto, não apenas ao nível em-presarial (futuros fornecedores,clientes, parceiros), mas tam-bém financeiro, já que em am-bas as sessões estarão presentesas principais instituições ban-cárias, a Garval, sociedades decapital de risco, etc.

Diálogo entre jovensempreendedores, empresáriose entidades financeirasO objectivo é favorecer a troca de experiências entre jovens empreende-dores e empresários de longa data, bem como dar a conhecer novas ideiasde negócio, geradas no âmbito do programa ApoiarMicro, com vista àcaptação de potenciais investidores.

No sentido de estimular oempreendedorismo e o surgi-mento de novas ideias em-presariais na região de San-tarém, bem como facilitar oseu acesso ao financiamento,foi constituída, em Julho de2006, a Plataforma FiniciaEixo II Santarém.

Dela fazem parte a Nersant,o IAPMEI, a Sociedade de Ca-pital de Risco PME Capital e asprincipais entidades de ensinosuperior e profissional da região,que, em conjunto, disponibili-zam um instrumento de finan-ciamento muito atractivo paranegócios emergentes de peque-na escala (entenda-se: novasempresas ou empresas constituí-das há menos de 12 meses),desde que apresentem um forteconteúdo de inovação.

Assim, um promotor que de-seje ser apoiado deve apresentaro seu projecto de investimentojunto da Plataforma, desde que

este envolva um mínimo de 50mil euros e um máximo de 100mil euros.

Caso as entidades dinamiza-doras entendam que o plano denegócios apresentado apontapara a viabilidade do projecto, ea Sociedade de Capital de Ris-co, neste caso, a PME Capitalaprove a operação, esta disponi-biliza 90% da verba total ne-cessária para o projecto apresen-tado, até um máximo de 45 mileuros, o que, no caso de projec-tos com um valor de investi-mento de 50 mil Euros, signifi-ca que o promotor fica com umesforço de apenas 5 mil eurosem capital próprio.

Esta partilha de risco, signi-ficativamente elevada para aprática normal das Sociedadesde Capital de Risco, é possibili-tada pelo facto da PME Capitalpoder descontar parte dessecapital no Fundo de Sindicaçãode Capital de Risco, gerido peloIAPMEI, o mesmo é dizer, por

fundos públicos. Ao envolverassociações empresariais e insti-tuições de ensino superior, poli-técnico e profissional locais, oIAPMEI pretende criar umarede de parcerias que permitauma análise mais detalhada econhecedora dos projectos can-didatos, bem como um acom-panhamento nos primeiros mes-es dessas novas empresas.

Os promotores candidatospodem inclusivamente solicitarapoio na configuração do Planode Negócios.

Para aceder a este instru-mento de apoio, basta contactarqualquer uma das entidadesdinamizadoras que fazem parteda Plataforma Finicia – Eixo IISantarém, estando a Nersantinteiramente disponível paraprestar esclarecimentos, atravésdo telefone 249 839 500 ou doe-mail [email protected]

____Ana Leão - Nersant

Financiamento até 45 mil eurospara negóciosemergentesOrientado para start-up's que apresentem projectos de forte conteúdo deinovação.

Finicia Eixo II

A empresa Águas do Riba-tejo, criada para gerir o sanea-mento e fornecimento de águana região do Ribatejo, afinalsempre vai avançar. Quem oafirmou foi Sousa Gomes, pres-idente da CULT e também domunicípio de Almeirim, naAssembleia geral da Comu-nidade Urbana do Médio Tejo,realizada no passado mês deNovembro.

A celeuma foi criada após ainterposição de uma providên-cia cautelar no Tribunal Admi-nistrativo de Leiria por uma dasempresas preteridas no concur-so lançado para o efeito da cri-ação da Águas do Ribatejo,providência cautelar que foiagora rejeitada pelo tribunal.

Contudo, Sousa Gomes, nãose livrou das críticas da bancadado PSD na CULT, pelo facto dedo pacote de apoios para o for-necimento de água não ter sidoaprovado pela União Europeia,ao invés do que aconteceu como saneamento. Gomes respon-deu dizendo que é “somente umatraso até ao próximo pacote deapoios da União Europeia”.

Contudo as obrs do saneamentovão avançar, num valor orçadoem mais de 41 milhões de euros.

A empresa Águas do Riba-tejo será constituída por priva-dos na proporção de 49% epelos municípios em 51%. ACULT é composta pelos conce-lhos de Alpiarça (PS), Azambuja(PS), Benavente (CDU), Cartaxo(PS), Chamusca (CDU),Coruche (PS), Golegã (PS), RioMaior (PS), Salvaterra de Magos(BE) e Santarém (PSD). Nestesmunicípios a taxa de forneci-mento de água ronda os 97% e osaneamento básico os 66%.

Recentemente Moita Flores,edil de Santarém, tem alimenta-do a polémica ao pedir a demis-são do administrador executivoda CULT, por alegadamenteeste ter permitido atrasos noprocesso de negociação dasÁguas de Santarém.Os restantesmunicípios não gostaram muitode Flores ter tentado negociarisoladamente contrapartidascom o consórcio vencedor, oque levou o concorrente preteri-do a interpor a providênciacautelar.

“Águas do Ribatejo”segue em frente

No passado dia 3 de No-vembro, a CULT solicitou aintervenção do Tribunal deContas, Inspecção-Geral deFinanças e Inspecção-Geral daAdministração do Território.

Esta decisão vem no segui-mento da uma carta do Presi-dente da Câmara Municipal deSantarém, em resposta a outraremetida pela direcção da Cult,onde segundo estas, são for-muladas pelo Senhor Presi-dente da Câmara Municipal deSantarém algumas afirmaçõesque mais não são que sériassuspeições sobre alguns pro-

cessos na CULT.Assim, a direcção da Junta

da CULT, reunida em reuniãoextraordinária no passado dia 3de Novembro, pelas 19 horas,deliberou por unanimidade re-querer inquérito aos projectos“Ribatejo Digital” e “Águas doRibatejo”.

Este inquérito vai respon-der também à solicitação insis-tentemente apresentada peloDr. António Torres, Adminis-trador Executivo da CULT, quehá vários meses solicita que sefaçam investigações ao seudesempenho na CULT.

CULT requer inquéritos em causa os projectos “RibatejoDigital” e “Águas do Ribatejo”

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 31

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Como já vem sendo hábito,o Núcleo Nersant do Cartaxo e aCâmara Municipal aproveitam arealização da ExpoCartaxo paraconvidar algumas empresas daregião a abrirem as suas portas,dando a conhecer os seus produ-tos, processos de fabrico, inves-timentos futuros, bem como aabordarem os entraves ao desen-volvimento.

Uma iniciativa que ganhaforça pelo facto da organizaçãoconvidar para esta visita algunsserviços desconcentrados doEstado, como o IAPMEI ou aDirecção Geral de Empresa,bancos, comunicação social, etc.,que, este ano, também corres-ponderam com a sua presença.

Com mais de 30 anos deexistência, a Tipografia Nova-gráfica do Cartaxo foi a primei-ra anfitriã. Com uma facturaçãode cerca de 240 mil contos, aempresa, localizada na E.N. nº3orgulha-se de nunca ter precisa-do de uma equipa de comerci-ais. “Aqui tem funcionado o"passa-a-palavra" dos nossosclientes que sabem que traba-lhamos com qualidade, desdesempre. Algumas empresas es-tão connosco desde o primeiromomento e continuam a confiarno nosso trabalho”, refere Fer-nando Gaivoto, sócio-gerente.Com cerca de 85% dos seusclientes sedeados em Lisboa,esta tipografia de apenas 23colaboradores, justifica o seupoder concorrencial com umconstante esforço de actualiza-ção. “Actualização de máqui-nas, de processos, de competên-cias é fundamental neste sector.Quem não evolui, morre. Temosque ser rápidos na resposta,

mas sem descurar na qualidadedo material impresso. Nuncacomo hoje o cliente foi tão exi-gente”.

Também a Vidreira J.M.Fernandes, localizada na ZonaIndustrial da Lapa, desde 1998(apesar da empresa ter surgidoem 1991, em Aveiras de Cima)conhece bem o sentido dapalavra exigência. Do seu port-folio de clientes constam impor-tantes projectos em centroscomerciais, como servem deexemplo o Colombo, o FórumAlmada, o Fórum Montijo ou oCentral Park de Algés; e emhotéis de renome. A empresa,com apenas 11 colaboradores,foi também a responsável pelo

fornecimento de vidros para seisHealth Clubs sob a insígniaHolmes Place. “O facto de ser-mos das poucas empresas por-tuguesas seleccionadas pelaHolmes Place para entrar nesteprojecto, é sinal da nossa quali-dade. Hoje, a nossa postura éfazer bem, mesmo que isso sig-nifique produzir menos. Nãovamos pela estratégia do baixopreço”, salienta Joaquim Fer-nandes. Procurando prestar umserviço cada vez mais completo,a J.M. Fernandes criou, emNovembro de 2004, a empresaAlumínios J.M. Fernandes, aoperar conjuntamente nas mes-mas instalações.

A necessidade de inovaçãolevou também a empresa aadquirir recentemente novasmáquinas que permitem opti-mizar o modo de trabalho, entreelas, os classificadores de vidroe a ponte suspensa. O futuro davidreira passa pela ampliaçãodo espaço, a curto prazo, tendo

como objectivo construir umshowroom e melhorar toda aárea administrativa, bem comoautonomizar a zona de oficina.

A visita não terminou semuma paragem na Iberomármore,também a laborar na ZonaIndustrial da Lapa. A empresa,que foi fundada em 1994, noâmbito do programa das Inicia-tivas Locais de Emprego(ILE's), tem na sua origem umasociedade composta por quinzeelementos, todos eles antigostrabalhadores da extinta fábricade Mármores de Portugal.

Trabalhando todo o tipo depedras para a construção civil, aempresa consolidou, com o pas-sar dos anos, a sua posição nomercado nacional, tendo adqui-rido uma especialização notávelque lhe tem aberto as portastambém para a internacionaliza-ção, nomeadamente para merca-dos como a Arábia Saudita. “Onosso grau de especializaçãopermite-nos ter uma rapidez equalidade de resposta que nosdistingue da concorrência”,salientou Francisco Nico, umdos accionistas da empresa.

No final, Pedro Ribeiro, Vi-ce-Presidente do Município doCartaxo, mostrou-se muito sa-tisfeito com o resultado da ini-ciativa. “Para lá das dificul-dades inerentes à actividadeempresarial e do contexto quenos afecta, que é difícil, a von-tade de investir por parte dosempresários do nosso concelhoé grande, como é grande o seuespírito de iniciativa, espírito deempreendedorismo e capaci-dade para enfrentar as dificul-dades. É, por isso, nossa obri-gação dar visibilidade a estetrabalho, mas também contac-tar no terreno com os seus pro-blemas e, em conjunto com al-gumas das entidades que estive-ram presentes, encontrar solu-ções para as dificuldades daeconomia local. Estas três em-presas são exemplo de que épossível fazer de momentos difí-ceis, momentos de novas opor-tunidades, por isso temos aquiempresas que já se virarampara o mercado externo, queinvestiram em novos equipa-mentos, que criaram novos pro-dutos”.

Nersant

Empresas abrem portasem tempo de ExpoCartaxoA iniciativa reuniu, mais uma vez, autarcas, representantes dos serviçosdescentralizados do Estado, entre os quais o IAPMEI e a Direcção Geralda Empresas, entidades bancárias e comunicação social

No passado dia 30 de Ou-tubro, a Ministra da Educaçãohomologou 11 cartas escolaresdas 21 do Distrito de Santarém.A cerimónia realizou-se em Vilado Conde, onde António Ga-nhão, presidente da edilidade deBenavente esteve com MariaLurdes Rodrigues, em represen-tação da Associação Nacionalde Municípios Portugueses.

As cartas dos municípios dodistrito de Santarém homolo-

gadas foram as de Santarém,Torres Novas, Salvaterra deMagos, Chamusca, Constância,Coruche, Golegã, Rio Maior,Sardoal, Vila Nova de Barqui-nha e Benavente.

A carta educativa é uminstrumento de de planeamentoe ordenamento, fundamentalpara as câmaras receberem ver-bas para as escolas, fazendouma projecção até ao ano de2011.

Distrito homologa11 Cartas Escolares

É esta a opinião do PSD deSantarém, que criticou forte-mente a “atitude passiva” dosdeputados do partido socialistaeleitos pelo distrito de Santarém.

Isto tudo porque estes acei-tam as políticas e propostas doexecutivo de Sócrates para aregião, “penalizando-a”.

Deputados distritais do PS nãodefendem as populações

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200632

NOTÍCIAS DO DISTRITO

A visita das comitivas rome-nas ao distrito de Santarém foipositiva. Foi este o balançoefectuado no passado dia 5 deNovembro pelo GovernadorCivil de Santarém e o Presi-dente do Conselho Regional deDâmbovita, que registaram osucesso da geminação atravésda realização de diversas acti-vidades de cooperação.

Na sequência do protocoloassinado em Julho, três dele-gações (política, técnica e cul-tural) oriundas da Roménia,país que irá aderir à UniãoEuropeia em Janeiro de 2007,deslocaram-se, na passada se-mana, ao distrito com o objec-tivo de conhecerem a sua real-idade e, principalmente, a for-ma como a região se relacionacom os fundos comunitários.Para Paulo Fonseca, “a Romé-nia precisa de encontrar par-ceiros na EU”, manifestando oseu contentamento por San-tarém ser o primeiro aliado.Gheorghe Ana afirmou que setrata de uma “oportunidade dever o percurso de Portugalcomo membro da EU”, não sóao nível nacional, mas tambémlocal, daí que tenham partici-pado na deslocação presidentesde Câmara de Dâmbovita. Oacesso aos fundos comuni-tários não é feito “de qualquermaneira”, sublinhou o Presi-dente do Conselho Regional,realçando a aprendizagemobtida pelos membros técnicosquanto à necessidade de elabo-ração de projectos. Esta foiuma das conclusões das váriasvisitas efectuadas pelas trêsdelegações, que incluíram asComunidades Urbanas do Mé-dio Tejo e da Lezíria do Tejo, aComissão de Coordenação eDesenvolvimento Regional deLisboa e Vale do Tejo, Nersante Câmaras Municipais, paraalém do contacto com algumasdas tradições ribatejanas.

A visita ficou também mar-cada, em resultado do acordode cooperação, pelo dia doEncontro das Regiões Gemi-nadas de Santarém e Dâmbo-vita, no âmbito do Festival

Nacional de Gastronomia, on-de toda a confecção foi daresponsabilidade de cozinhei-ros romenos. Na mesma altura,na Roménia, quatro fadistasribatejanos tiveram oportu-nidade de participar no Festi-val Internacional de Romance,em Târgoviste, capital de Dâ-mbovita. Paulo Fonseca des-tacou ainda o já acordado aces-so privilegiado das empresasdo distrito de Santarém aosconcursos públicos lançadosnaquela região e a realizaçãode um encontro anual de âm-bito universitário, que envolve

os Institutos Politécnicos deSantarém e de Tomar e a Uni-versidade de Wallachia. Pre-tende-se também que esta coo-peração se estenda às autar-quias, acrescentando às gemi-

nações existentes (Cartaxo –Pucioasa e Santarém – Târgo-viste) a união entre Tomar eMoreni, Ferreira do Zêzere eFieni e as localidades-natal dosdois responsáveis políticos,Atouguia, Ourém, e Vulcana.A presença de jornalistasromenos no distrito represen-tou a vontade de se efectuarum intercâmbio ao nível dacomunicação social, preten-dendo-se a divulgação deacontecimentos de Santarémnos órgãos de Dâmbovita evice-versa.

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Visita de comitivasromenas foi positiva

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Vida de Cristovaloriza turismodo distrito

Valorizar e promover o turis-mo e a cultura do distrito foi oprincipal objectivo da visita doGovernador Civil de Santarémno passado dia 15 de Novembroàs obras do espaço temáticoVida de Cristo, em Fátima.Paulo Fonseca aproveitou parafalar da necessidade de umarequalificação estratégica paraaquela localidade.

O novo local de cariz reli-gioso surpreendeu o Governa-dor Civil pela sua “dimensão degrande alcance” e pelo poten-cial que poderá adquirir como oúnico espaço desta naturezaexistente no mundo. Neste sen-tido, é importante proceder-se auma maior divulgação destaedificação, em particular, e doturismo religioso, em geral, que“deve ser promovido por todasas entidades oficiais”, defend-eu. “Estou muito empenhado narequalificação estratégica deFátima, porque não tem tido adevida atenção”, afirmou PauloFonseca, para quem “as pesso-as precisam de sair daqui comvontade de voltar”. A qualifi-cação urbana, a promoção turís-tica e o apoio às entidades narecepção aos peregrinos –como, por exemplo, o ensino delínguas estrangeiras aos agentesde protecção civil para melhoratendimento aos estrangeiros –são algumas das soluções parareforçar o peso de Fátima nosector religioso mundial.

O espaço temático Vida deCristo pretende, como o próprionome diz, fazer um retrato dopercurso de Jesus Cristo na

Terra, sendo o único do géneroao nível mundial. Serão recria-dos vários episódios da sua vidaem 33 cenários, representandocada ano da sua vida, numambiente que, segundo CarlosReis, administrador do espaço,“permitirá às pessoas recuar 2mil anos”, apoiado por efeitossonoros e de iluminação. Numtotal de quatro mil metrosquadrados e seis pisos (doispara estacionamento, dois parao comércio – regional e geral –e dois para as reconstruçõescénicas), está prevista a suainauguração para a primeirasemana de Abril de 2007, apósum investimento de 12 milhõesde euros.

O projecto, desenvolvidodurante 18 anos, irá empregarcerca de 130 trabalhadores eperspectiva-se a visita de 200mil pessoas por ano, com oobjectivo de contrariar a tendên-cia da sazonalidade das peregri-nações, ou seja, atrair pessoas aFátima durante o Inverno.

Todo o espaço foi pensado,projectado e elaborado por por-tugueses e as lojas da zona com-ercial estão sujeitas a umprocesso de venda, onde todo oequipamento necessário, inde-pendentemente do sector deactividade, é instalado pelaadministração. “Não quero queaconteça aquilo que Fátimaestá a passar com a ASAE,porque tenho a Vida de Cristoaqui em cima”, justificou oresponsável.

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 33

A ExpoCartaxo, que termi-nou no dia 1 de Novembro,apresentou um número elevadoe diverso de expositores quetraduzem a sua importância nocontexto local e regional, co-mo salientou Salomé Rafael,Vice-Presidente da Nersant.“A ExpoCartaxo é já recon-hecida como um dos maisimportantes certames empre-sariais da região, onde mais de60 empresas dão a conhecer osseus produtos e serviços, cer-tos de que lhes permite estab-elecer contactos muito interes-santes”. Recordando que, naorigem do certame, que cele-bra a sua oitava edição, estáuma parceria celebrada entre oNúcleo Nersant do Cartaxo e orespectivo Município, SaloméRafael salientou ainda outrosfrutos desse esforço conjuntopara dinamizar o tecido empre-sarial.

“A parceria entre a Câma-ra e a Nersant tem dado outrosfrutos que são de salientar,bem demonstrativos da mais-valia que representa a coope-ração entre o sector público eo sector privado. Falo doParque de Negócios do Carta-xo, que, dos cinco a criar nestedistrito, será o maior, em ter-mos de área para venda e quedará origem a mais de 1400novos postos de trabalho. Car-

taxo prepara-se para se assu-mir como uma importanteregião com forte capacidadede captação de investimento”.

Paulo Caldas, Presidente daCâmara do Cartaxo, aplaudiu oesforço das empresas do con-celho que se têm mantido em-penhadas em contrariar umaconjuntura económica recessiva.

“Os empresários aqui pre-sentes são a expressão de umaluta contra as dificuldadeseconómicas que os têm abala-do, são exemplo da coragem,do trabalho, da dedicação esobretudo da qualidade”. Acrise, essa, segundo o autarca,começa a ser ultrapassada eprojectos concretizados, comoa ligação directa do Cartaxo àA1 “dão ainda mais incentivoao nosso trabalho”. Aprovei-tando a presença do membro

do governo, Paulo Caldas dei-xou ainda um apelo para queos processos de licenciamentoinerentes à instalação de áreasde localização empresarial se-jam agilizados.

Uma solicitação que nãoficou sem a resposta de JorgeLacão. O Secretário de Estadoda Presidência do Conselho deMinistros, marcando presençano momento de abertura docertame, anunciou a simplifi-cação dos instrumentos deordenamento do território, quetanto têm afectado as empre-sas. “É inadmissível que pro-cessos de licenciamento aocargo da administração públi-ca estejam anos e anos àespera do último papel e doúltimo parecer”.

____Nersant

ExpoCartaxo reforçadinamismo económico

NOTÍCIAS DO DISTRITO

SANTARÉM

TORRES NOVAS

ALMEIRIM CARTAXO

O Governador Civil doDistrito de Santarém, PauloFonseca, visitou o Museu deCera, em Fátima, Ourém, nopassado dia 15 de Novembro,tendo como objectivo principal

o da valorização da perspectivaturística da região, bem comoo acompanhamento da evolu-ção das obras que se encon-tram a decorrer no Santuáriode Fátima.

Governador Civil visitaMuseu de Cera

Os candidatos à Distrital daJSD de Santarém, estão em“guerra” por causa das eleiçõespara a sua comissão políticadistrital.

João Heitor, candidato pelalista J, recorreu para o Conse-

lho de Jurisdição Nacional daJSD, com o intuito de impu-gnar a vitória de Vânia Neto,que sugiu à frente da lista A.Vânia Neto venceu com 65votos contra os 54 de JoãoHeitor.

Eleições para a Distritalda JSD em causa

A Vereadora da CDU da Câ-mara Municipal de Almeirim,dirigente do Partido Ecologista“Os Verdes”, Manuela Cunha,vai exigir explicações, na próxi-ma reunião de câmara, que terálugar segunda-feira, dia 6 deNovembro, aos membros doconselho de administração daALDESC, também vereadoresda Câmara Municipal de Almei-rim, sobre a retirada das cadei-ras aos funcionários que assegu-ram o atendimento público naspiscinas municipais geridas poresta empresa.

Para a eleita da CDU, oconselho de administração daALDESC confunde disciplina,organização e eficácia, que aliásela própria não demonstra, com

prá t i casque lem-bram ve-lhos tem-pos e queestão longe de primar pelaeficácia nos resultados, quedevem visar a melhoria doatendimento aos utentes.

Para além desta questão, areunião de câmara vai aindadebater, por iniciativa da CDU:A clarificação das competênciasdos diversos órgãos autárquicossobre o cemitério de Almeirim eas medidas de adaptação dostransportes colectivos de cri-anças/transportes escolares doconcelho às novas exigênciaslegais.

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II Feira do Livro recebeescritores com arroz doce“Amar depois de Amar-te”

de Fátima Lopes foi um doslivros em destaque na II Feirado Livro de Torres Novas, quedecorreu no Pavilhão de Expo-sições da Nersant, de 30 deNovembro a 3 de Dezembro,que contou com a presença daconhecida apresentadora de te-levisão.

O autor de livros infanto-ju-venis, Alexandre Honrado, mar-cou também presença no even-to. Entre as suas obras maisconhecidas está “Uma chuvadana careca”, com mais de 60 milexemplares vendidos.

João Braga e o seu livro “Aieste meu coração” esteve tam-

bém disponível para uma con-versa com os leitores no dia 2 deDezembro.

Nas prateleiras da II Feira doLivro de Torres Novas, estive-ram presentes dezenas de edi-toras e centenas de títulos dediversos autores, que a juntar aosimultâneo do III Festival deArroz Doce e a IV edição daFeira dos Stocks de Torres No-vas, fez deste fim de semanaprolongado um conjunto deagradáveis sensações e prazeres.

No Festival do Arroz Doceestiveram vários participantesao prémio do melhor arroz doce,que contou com a presença doChefe Silva.

As Arrozeiras Mundiarrozde Coruche, sob a administra-ção do nosso conterrâneo Sr.José Manuel Potier, patroci-naram o grande tacho de arrozdoce deste ano, com 30kg dearroz, 75 litros de leite e 15 kgde açúcar, que foi oferecido aosvisitantes.

Page 42: Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

Sendo este um artigo sobredesporto, não poderia deixar decomeçar por falar sobre o sem-pre apetecido derby lisboetaentre o Sporting e o Benfica. OBenfica venceu por 2-0 e foi ojusto vencedor. Este era umjogo para as duas equipas portudo o que envolve um encon-tro com estas características,mas analisando friamente, ojogo era bem mais decisivopara o Benfica do que para oseu rival. Para o Benfica, avitória era o único resultadoque lhe interessava sob pena dese atrasar irremediavelmentena luta pelo título, já para oSporting, a derrota não iriabeliscar as suas aspirações rumoà conquista do campeonato.

Não tendo realizado umaexibição fantástica em termos

qualitativos, o Benfica estevemelhor naquilo que é real-mente importante, ou seja, naeficácia defensiva e principal-mente ofensiva. Entrou melhorno jogo e isso deu-lhe tranqui-lidade para ser uma equipapragmática e cínica, uma car-acterística que ainda não tinha-mos visto na equipa orientadapor Fernando Santos. O Spor-ting teve durante o jogo, maiscaudal ofensivo, mas pouco setraduziu em perigo para a bal-iza defendida por Quim. A estarealidade não é alheia a máforma em que se encontraLiedson, e a verdade é que oSporting sem um levezinhodecisivo é uma equipa comgrandes dificuldades para mar-car golos e exemplo disso sãoos últimos jogos da liga e da

liga dos Campeões.Para o Benfica, esta vitória

significou muito. Conseguiupela segunda vez ganhar forade casa e logo contra o rival,afastando a ideia de que aequipa não produzia fora doEstádio da Luz e relançou-seoutra vez na corrida pelo título.Esta é uma equipa em crescen-do e com potencial para fazermelhor quando jogadores co-mo Rui Costa e Karagunis jog-arem com regularidade naequipa. Agora, a final de Man-chester. Boa sorte!!

O mês de Novembro foi ummês relativamente calmo nãofosse o caso José Veiga abalaro país. Já muito se disse sobreeste episódio e por isso queriaapenas referir que os principaisintervenientes, José Veiga e o

Sporting, ficaram mal na foto-grafia. José Veiga, acusado dedesviar 3,2 milhões de Eurosrelacionados com a transferên-cia do João Pinto, parece de-masiado ligado a todo o pro-cesso para quem pretende pas-sar a mensagem de uma liga-ção meramente amigável comJoão Pinto e não profissional.

O Sporting por sua vez saide algum modo comprometidopor tendo vindo na altura van-gloriar-se de ter contratadoJoão Pinto a custo zero quandoafinal a transferência envolveuaparentemente valores naordem dos 4 milhões de Euros.A justiça encarregar-se-á, espe-ramos nós, de tudo esclarecer,a bem da verdade.

Para terminar queria fazerreferência a alguns atletas

Portugueses que se têm desta-cado ao longo deste ano e par-ticularmente no mês de No-vembro. Vanessa Fernandes,uma grande campeã e umaatleta excepcional, e FrancisObikwelu, um exemplo de per-severança e humildade, vence-ram com toda a justiça oprémio de melhores Atletas doAno pela Confederação deDesporto.

De sublinhar ainda os triun-fos de Telma Monteiro e AnaCachola no Europeu de Judosub-23 confirmando o excelen-te trabalho desenvolvido pelarespectiva Federação.

Um abraço e Bom Natal!!

____Comentador de Desporto

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200634

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A Saúde é um bem inestimável para os cidadãos e as respostas às suas necessidades têm que terestruturas de proximidade para que o seu impacto na qualidade de vida das populações seja eficaz.O Concelho de Coruche tem beneficiado de um conjunto de serviços de qualidade na área da saúde,dentro os quais um Serviço de Atendimento Permanente que dá resposta nas 24 horas à maior partedas necessidades da população, nomeadamente doença aguda, urgência e nalguns casos emergência.A Assembleia Municipal de Coruche, reunida em Sessão Extraordinária de 29 de Novembro de2006, ao ter conhecimento do Relatório da Comissão Técnica de Apoio ao Processo deRequalificação da Rede de Urgência Geral, manifestou a sua preocupação em relação ao novo SUB(Serviço de Urgência Básica) projectado criar em Biscainho – Coruche, e deliberou, por maioriao seguinte:

1. Dadas as características geo-demográficas do Concelho de Coruche e a distância aoServiço de Urgência Médica-Cirúrgica ou Polivalente mais próximo, considera ser deprimordial importância a criação de um SUB (Serviço de Urgência Básica) que sirva osinteresses dos utentes do Concelho.

2. O SAP (Serviço de Atendimento Permanente) actualmente a funcionar nas 24 horas noCentro de Saúde de Coruche deverá manter-se em funcionamento, pelo menos até àcompleta instalação e funcionamento do SUB a criar.

3. No caso do SUB a criar ter de servir os utentes dos três Concelhos (Coruche, Salvaterrade Magos e Benavente) a respectiva localização deverá:a) Ter a concordância dos Presidentes das Câmaras referidas;b) Servir de igual modo as necessidades e anseios dos utentes dos três Concelhos em ter-

mos de Saúde;c) Ter em consideração os pareceres técnicos emanados no Relatório, nomeadamente em

termos de “tempo de resposta do socorro ao local” e “tempo de trajecto ao Serviço deUrgência”.

Coruche, 29 de Novembro de 2006 A Presidente da Assembleia Municipal

Fernanda Maria Ferreira de Carvalho Pinto

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GABINETE DE CONTABILIDADE

JSD de Coruche elegeu nova concelhiaNo passado dia 4 de Novembro, foram eleitos os novos membros da Mesa do Plenário e daComissão Política da JSD de Coruche, que tem agora como presidentes respectivos, PedroDourado e Maria Rita Paulo.

Page 43: Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

Passam agora 26 anos após ofatídico dia 4 de Dezembro de1980, onde perderam a vida oPrimeiro Ministro da altura,Francisco Sá Carneiro, SnuAbecassis (companheira de SáCarneiro), o Ministro da Defesa,Adelino Amaro da Costa, MariaManuel Amaro da Costa (mu-lher de Amaro da Costa) oChefe de Gabinete do Ministroda Defesa, António PatrícioGouveia e os pilotos Jorge Albu-querque e Alfredo de Sousa.

O avião Cessna que desco-lou da Portela, tinha como desti-no a cidade do Porto, onde ialevar os seus ocupantes para umcomício da campanha eleitoralpara as eleições presidenciais doGeneral Soares Carneiro, apoia-do pela AD, que congregava oPSD, o CDS e o PPM.

Em situações ainda hoje poresclarecer a apurar, mas quecada vez mais apontam para atese do atentado, levaram aodespenhamento da aeronave so-bre o bairro de Camarate, adja-cente ao aeroporto de Lisboa.

As origens ou causas destemorticínio, parece residir numainvestigação que o Ministro daDefesa Amaro da Costa estava arealizar sobre o desaparecimen-to de cerca de 42 milhões deeuros (valor actual) do chamado

Fundo de Defesa do Ultramar,criado pelo Ministério da De-fesa para suprir as necessidadesde armamento das forças arma-das portuguesas que combatiamna guerra do Ultramar, admi-nistrado por este ministério até arevolução do 25 de Abril de1974.

A partir daí passou a ser geri-do pelo Conselho da Revoluçãoe pelo Chefe de Estado-Maiordas Forças Armadas, e, apesarda guerra ter acabado logo apóso 25 de Abril, o fundo de defesado ultramar continuou a existir.

A Constituição é revista e oConselho da Revolução é extin-to e Adelino Amaro da Costachama a si a decisão de vendade armas ao exterior do ter-ritório nacional e é quando desa-parecem os tais 42 milhões deeuros. Só há cerca de 3 anos sesoube do desaparecimento dessaverba, devido à abertura doarquivos do dito fundo de defesado ultramar, os quais foraminvestigados pela inspecção ge-ral de finanças, sabendo-se quedesapareceram através de con-tas paralelas sem qualquer regis-to contabilístico das mesmas.

Outra das causas apontadasparece ser a venda de armaspara o Irão que Amaro da Costaproibiu categoricamente na vés-

pera do seu assassinato e quemisteriosamente no dia 6 deDezembro de 1980, ou seja,dois dias depois do putativocrime de Camarate, a venda tersido feita, apesar da proibiçãodo malogrado e saudoso Amaroda Costa. Tudo aponta para que

Amaro da Costa fosse o alvo, enão Sá Carneiro que em cima dahora decidiu ir naquele avião, jáque estava programado outrotransporte para ele.

Resta à História julgar, poisparece que a Justiça Portuguesase mostra impotente para o

fazer, bem como a maior parteda classe política portuguesa. SeDeus quiser, saberemos um diase estes homens pereceram ounão à morte de cobardes assassi-nos e criminosos.

Que Deus os tenha em paz!

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 35

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Assasinato de Camarate!? A história julgará…

O Partido Socialista deCoruche que apoia e sustenta oexecutivo camarária dirigidopor Dionísio Mendes, referiuem comunicado que o princi-pal objectivo da reunião mar-cada pela Senhora Presidenteda Assembleia Municipal, quepertence ao grupo Municipalda (CDU/PCP), propósito dostemas Saúde, Parque de Negó-cios e Águas do Ribatejo, não

era o de tratar destes assuntosmas sim atacar o Presidente daCâmara e todo o executivo doPS. Mais refere que a bancadacomunista apresenta um “totaldescontrolo na discussão edesalinhamento na votaçãodas propostas”.

O PS diz ainda eu nãoentende o porquê da convoca-ção de duas Assembleias Extra-ordinárias apenas com interva-

lo de um mês.O PS acusa a Presidente da

Assembleia Municipal a ban-cada comunista de “incapaci-dade na programação e agen-damento dos trabalhos naAssembleia Municipal”, levan-do a que convoquem mais “As-sembleias Extraordinárias, quedão origem a mais despesas,tal como se prova na propostade orçamento para o ano de2007, na qual a Sr.ª Presidente,curiosamente comparando como ano de 2006, propõe umaumento no orçamento em cer-ca de 150%”.

Lamenta ainda, “a tentativade associar Dionísio Mendes,edil de Coruche ao Caso Co-ruchense e a de responsabi-lizar o actual executivo sobre ademora na aquisição do ter-reno para o Parque de Negó-cios, quando a bancada Co-munista em Dezembro de 2004chumbou na Assembleia umaproposta de pedido de autoriza-ção por parte da Câmara paraarranque desse processo”.

O PS vai mais longe e acusaos comunistas de “falta de per-sonalidade política” e de “in-duzir os Presidentes das Juntas

de Freguesia CDU a não vota-rem a favor dos protocolos en-tre a Câmara e as Juntas,quando estes os tinham votadofavoravelmente nas Fregue-sias”.

Para concluir, os socialistasreferem um “demasiado evi-dente défice democrático de-notado pela bancada comu-nista da CDU, e pela SenhoraPresidente deste órgão, e ain-da alguma incapacidade e per-missiva anarquia já verificadana condução das assembleias”.

____AMS

PS de Coruche insatisfeito com a oposiçãoAbel Matos Santos

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200636

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A Associação Couço Jovem realizou no passado dia29 de Outubro o 1.º Passeio BTT Couço, por um per-curso com uma extensão total de 34Km.

O Passeio percorreu uma vasta área da Freguesia doCouço, no concelho de Coruche, que devido às caracterís-ticas da charneca e às recentes chuvadas, proporcionouum percurso com dificuldade média numa manhã húmidae solarenga.

Compareceram 103 betetistas para usufruir de trilhosde terra a rasgar paisagens sorraianas, híbridas de Alentejoe Ribatejo, de beleza inigualável.

Como definido pela organização o almoço-convívioentre todos os participantes aconteceu por volta das 13horas, com uma ementa composta de canja de galinha docampo e churrasco variado, tudo regado a vinho tinto ecerveja.

Após o almoço-convívio foi apresentado aos betetistasuma exibição das fotos do percurso, dando azo à satis-fação geral e a inevitáveis sorrisos e gargalhadas.

Sendo esta a primeira edição de um Passeio BTT naFreguesia do Couço e pela adesão, e entusiasmo, de par-ticipantes e organizadores, prevê-se um futuro simpáticopara uma aposta séria no panorama concelhio e regionalnas “lides” das Bikes todo-o-terreno.

As fotografias e o vídeo do Passeio estão disponíveisno blog:

www.asscoucojovem.blogs.sapo.pt____

Pedro Miguel Dias

Passeio BTTno Couço

Votos de Boas Festas

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Joaquim Banha está a cum-prir o segundo mandato comopresidente da Junta de fregue-sia de Santana do Mato. Apo-sentado da TAP, dedica-se atempo inteiro a defender osinteresses e a resolver os pro-blemas dos habitantes da suafreguesia. Para os mais críti-cos, em relação à gestão dafreguesia, recorda o reforçonas últimas autárquicas damaioria absoluta por parte doPartido Socialista.

Joaquim Banha foi recente-mente eleito, presidente daANAFRE a nível distrital,cargo que irá ocupar nos próxi-mos dois anos, prometendo amesma dedicação e defesa dosautarcas das freguesias.

Envolvido na vida políticaautárquica desde 1976, sente-se orgulhoso de ter sido o pres-idente da concelhia do PS,aquando da conquista da Câ-mara de Coruche à CDU.

Actualmente, o presidenteda junta de Santana do Mato,acumula ainda o cargo, de pre-sidente da concelhia do PS,após dois anos de ausência.__

JC – Ao ver reforçada amaioria absoluta nas últimaseleições autárquicas, sentiuque o eleitorado da freguesialhe deu uma prova de confi-ança e que acredita no pro-jecto do actual executivo?

JB – Penso que sim, depoisde quatro anos à frente dos des-tinos da freguesia e agora com oreforço da equipa que me acom-panha, melhoramos os resulta-dos nas últimas eleições. Temosuma maioria absolutíssima, comnove elementos eleitos, a CDUtem apenas três elementos e oPSD não tem qualquer elemen-to. O eleitorado da freguesiaacreditou nesta equipa, devidoao trabalho realizado no anteriormandato.

JC – Mas as críticas porparte da oposição CDU, querna campanha quer no anteri-or mandato, foram por vezessentidas por si?

JB – Quando essas críticaseram lançadas pelo PCP/CDU,da nossa parte, obviamente,teriam de existir respostas.Entendo, que as críticas erammais de alarido por parte doPCP/CDU, mas a nossa grandevitória teve por base o trabalhoe o desenvolvimento da fre-

guesia. Isto demonstra que, ascríticas da CDU não tiveramimpacto no eleitorado, antespelo contrário, retiraram-lheeleitorado. Penso que a actualoposição CDU mudou deestratégia e não está a seguir aconversa balofa como anterior-mente. Penso que a CDU caiunum cenário derrotista, com o“bota-abaixo” que utilizou nacampanha e durante o nossomandato. Como agora não têm

argumentos, a oposição doPCP/CDU, limita-se a convo-car assembleias municipaiscom custos para os munícipes,alimentando o partido, com se-nhas de presença por parte dosseus vogais.

JC – Quais os projectospara a freguesia durante estemandato?

JB – Só quem anda no ter-reno, como este executivo, co-nhece as necessidades daspopulações. Nem o Poder Cen-tral, o Governo Civil ou até porvezes a própria Câmara, co-nhecem essas necessidadesporque não aparecem no ter-reno. Veja-se o exemplo domau tempo dos últimos tem-pos, nós estivemos no terreno erespondemos aos apelos daspopulações dentro das nossaspossibilidades. Os projectosque são prioritários, as ruas quefaltam alcatroar, a última fase darede de esgotos e ETAR e oabastecimento de água a algunsmoradores. Recordo que en-quanto o PCP/CDU esteve a go-vernar este concelho, o sanea-mento básico foi esquecido.

Quem vive hoje, no dia adia, com os seus freguesessente que é uma necessidade arede de esgotos. A construçãoda casa mortuária em Santanado Mato é uma necessidade,

para velar os defuntos, estamosna fase da aquisição do terrenoe projecto. O reforço do pontãoda Afeiteira e a ponte da ribeirado Divôr, são prioridades paraos próximos tempos.

JC – De resto, marca pre-sença nas reuniões do execu-tivo da Câmara, onde exigemelhores condições para asua freguesia?

JB – Penso que é nos locaispróprios que se devem trans-

mitir as nossas ideias, reivindi-cando junto do executivo ca-marário. Se alguém iria serprivilegiado em conversa como executivo poderia ser eu, maspenso que o devo fazer noslocais próprios. Estou na vidapolítica autárquica desde 1976,comecei pela Assembleia deFreguesia de Coruche, Assem-bleia Municipal, Vereador daCâmara durante quatro manda-tos e agora sou presidente daJunta.

Faço isto com gosto, gostoda política e tenho o dever departicipar e reivindicar o bemestar da freguesia nos locaispróprios. Temos um novo pro-tocolo com a Câmara para otransporte de alunos, penso queé essencial, aguardamos a che-gada de uma nova carrinha quejá adquirimos.

JC – Como presidente elei-to da ANAFRE distrital, con-corda que as Juntas deveri-am ter mais verbas e com-petências?

JB – Penso que sim! Devodizer que transmiti essa ideiaao Secretário de Estado noslocais próprios. Como exem-plo o transporte de alunos acerca de 40 Kms. Antes dotransporte poder circular, terá otractor e o rodo de arranjarem aestrada. Muitas pessoas, e

DESCRITIVO DA FREGUESIA

De salientar a forma como se escreve Santa Ana do Mato– é uma povoação que remonta, não se sabe ao certo, aoséculo XIV. Pela carta do Padre Manuel de Matos da Silva,datada de 30 de Abril de 1758, a freguesia de Santa Ana doMato possuía 98 fogos e 305 pessoas de comunhão e 58menores; junto da igreja apenas se acolhiam 10 pessoas,mas pela freguesia havia moradas espalhadas pelas ses-marias.

Era seu orago a gloriosa Santa Ana que, segundo alenda, foi encontrada no meio do mato, daí a associação depalavras Santa Ana do Mato. O padre da freguesia era“capelão de curar”, tendo “de próprio” 4 moios de pão mea-dos de centeio e 20 mil réis de rendimento uns anos por out-ros. Tinha juiz de vintena e escrivão da mesma. Colhia ape-nas centeio, tendo o campo coberto de mato.

Servia-se do correio de Montemor-o-Novo. Passou a per-tencer ao concelho de Coruche a partir do ano de 1490. Énos nossos dias uma povoação do concelho de Coruche,distrito de Santarém. Situada a 13 km de Coruche e 60 kmde Évora é sede de freguesia com o mesmo nome desde1985 (já havia sido sede de freguesia paroquial no séc. XV).

É uma zona essencialmente ou quase totalmente agríco-la, onde predominam culturas tais como: tomate, arroz,trigo, centeio, cevada, aveia, uva, produtos hortícolas, etc.Predomina como actividade mais produtiva nos mesesquentes do ano a extração da cortiça (tirada de cortiça).

Orago: Santa AnaActividades económicas: Extracção de lenha e cortiça,

produção de carvão e agricultura diversaFestas e romarias: Santa Ana (Julho)Património cultural e edificado: Igreja de Santa Ana,

fontanário, fontes de Pau e do Povo e Cruzeiro da IgrejaInteresse turístico: Sobreiro da Herdade da AfeiteiraArtesanato: Artigos em cortiçaGastronomia: Cozido à portuguesa

NA ROTA DAS FREGUESIAS

A Freguesia deSantana do Matoem entrevista a Joaquim Banha, Presidente da Junta de Freguesia

www.cm-coruche.pt

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200638

Campo de Jogos do Santanense

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quem governa o País, desconhecemestes pormenores. Já que não dão maisdinheiro, que nos façam chegar benefí-cios fiscais, que possamos pagar menosimpostos com aquisição de viaturas aoserviço das populações. Penso que asJuntas de Freguesia deveriam ter com-pensações no gasóleo, a exemplo dosagricultores, porque trabalhamos para a

causa pública. Em Santana do Mato,temos uma área de 150 Km2 e temos dereparar muitas estradas de terra batida,cerca de 162 Kms.

JC – Quais as iniciativas naCultura, Desporto e Acção Social, nafreguesia?

JB – Realizamos anualmente oEncontro de Reformados da Freguesia,onde se juntam centenas de pessoas eonde servimos um almoço e lanche.Temos um protocolo com a AssociaçãoSanta Ana, no que concerne ao CentroSocial, para o apoio à 3.ª idade aodomicílio e o grande sonho é a cons-trução de um Lar de Idosos. Estamos nafase de acordo com a Segurança Socialpara a transformação e obras no Centro

Social, nomeadamente casas de banhopara idosos e deficientes.

Recordo que, a freguesia tem umapopulação bastante idosa e com tendên-cia a aumentar. Para fixar a populaçãona freguesia, em minha opinião, passapela revisão do PDM. Lembro que, nafreguesia já existe uma grande comu-nidade de brasileiros, romenos e ucra-

nianos que estão bem integrados. Agoraseria necessário, fixar os jovens nafreguesia, porque temos grande poten-cial económico e não existe desem-prego. Damos apoio ao Santanense eCarapuçanense no futebol, RanchoFolclórico “Os Camponeses” e tenhopena de terem terminado as popularesFestas em Honra de Santa Ana.Esperamos que a tradição volte o maisrápido possível a exemplo da Festa dasTrindades, a Benção do Gado, umafesta única que se fazia na freguesia nosbons velhos tempos.

____Entrevista de

João Carlos Louro

No Natal,Comércio Tradicional

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 39

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A exemplo de edições anteriores, aCâmara Municipal de Coruche e Asso-ciação de Comerciantes de Coruche,estão a promover a campanha, “noNatal faça compras no comérciotradicional”.

A iniciativa tem a colaboração dasJuntas de Freguesia do concelho e estáa decorrer desde dia o 1 de Dezembro eprolonga-se até 6 de Janeiro de 2007.Esta campanha, visa promover as com-pras da quadra natalícia nas lojas davila e do concelho. Por cada 25 eurosde compras no comércio tradicional osclientes recebem uma senha numeradaque deverá contar com a sua identifi-cação, contacto telefónico ou morada eo carimbo do lojista.

O sorteio com os prémios serápúblico e efectuado no dia 12 de Janei-ro de 2007, ás 16 horas, na sala de ses-sões do edifício dos paços do concelho.

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200640

O Senhor Dr. João Machado de Barros, comemo-rou no passado dia 18 de Novembro a bonita idade de99 anos.

Numa época onde o governo pede para todos tra-balharem até mais tarde, o Dr. Machado de Barros con-tinua a fazê-lo diariamente a caminho do seu escritóriode Agente Oficial da Propriedade Industrial - Registode Marcas e Patentes, em Lisboa.

É o agente da propriedade industrial e intelectual

mais antigo de Portugal em actividade, continuando adescontar para a segurança social e a pagar impostos.

Possuidor de uma vastíssima cultura e de um espíri-to jovial, pleno de charme e boa disposição, continua amostrar uma vitalidade e conhecimento da actualidadeque poucos possuem em Portugal.

Ao decano advogado, avô da mulher do nossodirector, o Jornal de Coruche renova os votos deparabéns.

GI-CMC

O 1º. Encontro do sector cor-ticeiro, que se realizou no passa-do dia 28 de Outubro, no audi-tório municipal de Coruche,serviu para mostrar todas aspotencialidades e desafios futur-os da fileira da cortiça e para omunicípio local apresentar oprojecto do Observatório doSobreiro e da Cortiça.

Este novo projecto da Câ-mara Municipal de Coruchepretende defender e incentivar acultura do sobreiro; apoiar pro-jectos de investigação destina-dos a aprofundar o conheci-mento dos problemas bemcomo das virtudes dos sobreirose ao desenvolvimento e melho-ramento das utilizações industri-ais da cortiça; defender e prote-ger as manchas florestais suberí-colas; criação de um laboratóriopara apoio aos estudos científi-cos sobre o sobreiro e a cortiça;

promover eventos relacionadoscom a fileira da cortiça. Parale-lamente ao observatório dosobreiro e da cortiça, a autarquiade Coruche pretende, ainda,criar um centro educativo ambi-ental e um parque temático,onde as actividades a desenvol-ver giram em torno do sobreiroe da cortiça.

O painel de oradores do 1º.Encontro do Sector Corticeirofez uma apresentação da fileirada cortiça, num contexto his-tórico, social e económico. Osinvestigadores do Instituto Su-perior de Agronomia, Profes-sores Doutores Helena Pereira eJoão Santos Pereira, tiveramintervenções viradas para as car-acterísticas únicas da plantasobreiro e da matéria-prima cor-tiça. Os académicos fizeramainda contextualização históricae geográfica da cultura do mon-

tado de sobro e da utilização dacortiça.

Para João Santos Pereira “sePortugal tivesse que escolheruma árvore como símbolonacional, com certeza que essaárvore seria o Sobreiro”.

O Presidente da Associaçãode Produtores Florestais de Co-ruche, Eng. Miguel Teles Brancofalou do futuro do montado desobro, a visão dos produtores e assuas expectativas em relação ofuturo da cultura. Para o finalficou a intervenção de AntónioAmorim, o empresário e presi-dente da APCOR focalizou aevolução da Indústria da Cortiçano presente e no futuro. AntónioAmorim fez questão de deixarbem claro que o maior desafiopara o negócio, é conseguirvencer aqueles que pretendem“matar” a cortiça em favor dosplásticos e seus derivados.

No final do 1.º Encontro doSector Corticeiro, o Presidenteda Câmara Municipal voltou alembrar que “Coruche quer afir-mar-se como a Capital Mundialda fileira da cortiça, já somosos maiores produtores mundiaisa nível concelhio, estamos con-victos que depois de concluir-mos o Observatório da Cortiçae do Sobreiro seremos tambémos primeiros em tecnologia einvestigação”.

Na sequência desta vontadedo município de Coruche seafirmar mundialmente, há aindaa notícia de que a Câmara Muni-cipal integra a comissão instal-adora eleita para concretizar aRede Europeia de Regiões Cor-ticeiras. O primeiro encontro detodos os interessados na criaçãodesta Rede, aconteceu nos pas-sados dias 13 e 14 de Outubro,em Espanha, na Catalunha.

O Presidente Dr. DionísioMendes participou neste pri-meiro encontro e foi um dosautarcas presentes mais empe-nhado na concretização efectivadeste projecto, que pretendejuntar entidades públicas e pri-vadas ligadas à fileira da cortiça,de Portugal, Espanha, França eItália, principais países produ-tores. Há ainda a intenção dedesenvolver esforços de coope-ração com países do Magreb,como Marrocos, Tunísia e Argé-lia, onde existe também algumaprodução.

O autarca coruchense admiteque o principal objectivo destafutura Rede Europeia de Regi-ões Corticeiras é fazer lobby emfavor do sector corticeiro e obterfinanciamentos conjuntos daUnião Europeia, isto numa altu-ra em que outros materiais setentam impor à cortiça.

Coruche, capital mundial daCortiça apresenta Observatóriodo Sobreiro e da Cortiça

Comemora os seus 99 anosde idade

50 900 Hectares de montado de sobro, 8 400 toneladasde produção média anual de cortiça e 2 milhões de rolhas por dia

João Machado de BarrosO Decano da Propriedade Industrial

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150 anos após a primeiraviagem, o comboio continua, naperspectiva de “Os Verdes”, aser um meio de transporte defuturo, o menos poluente, omais económico do ponto devista energético, o mais seguro eo que menos impacto tem sobrea paisagem e o meio envolvente.

Desde o fim do séc. XIX queo comboio deu, sem dúvida, umvaliosíssimo contributo para amobilidade das pessoas e dasmercadorias, tendo tambémassumido um papel fundamen-tal no desenvolvimento do nos-so país e em particular das regi-ões que serve e que atravessa.Exemplo disso foi o contributodado pela linha do Douro e assuas linhas afluentes (Tâmega,Tua, Corgo, Sabor…) ao desen-volvimento da região do AltoDouro vinhateiro e do nordestetransmontano.

Por todas estas razões, “OsVerdes” não podem entendernem aceitar a falta de visãoestratégica e de futuro deste go-verno, e dos outros que o ante-cederam, em relação à ferrovia.Em plena crise energética, coma ameaça que pesa sobre o plan-eta e mais concretamente sobreo nosso país como consequênciadas alterações climáticas, esendo Portugal o país da Europaque mais tem vindo a aumentaras suas emissões de CO2 devi-do, em particular, ao aumentodas emissões do sector rodoviá-rio, o governo propõem-se encer-rar mais linhas férreas e levar a

cabo um conjunto de políticasque despromovem a ferrovia eque levam os cidadãos a recor-rer cada vez menos ao comboio,tanto para transporte de pas-sageiros como para de mercado-rias (aumento de preços, desco-ordenação de horários, encerra-mento de estações, etc.).

“Os Verdes” não se deixamludibriar pelas iniciativas dascomemorações dos 150 anos daferrovia, da CP, REFER e doGoverno, que não são mais doque acções de branqueamentodas políticas de desmembra-mento e desvalorização dotransporte ferroviário português,com os impactes que daí têmadvindo para o isolamento daspopulações, para o abandonodas regiões e para o crescimentodo transporte rodoviário.

Apesar de tudo, “Os Verdes”esperam ainda que o plano fer-roviário que amanhã será anun-ciado, venha contrariar essatendência e colocar a ferrovia nolugar pioneiro de transporte dofuturo. Para que isto aconteça, énecessário que toda a prioridade

de investimento do plano não seconcentre no TGV que, para“Os Verdes”, não é uma priori-dade, pois não vai responder ànecessidade de mobilidade dosportugueses nem do desenvolvi-mento das regiões.

E por isso, “Os Verdes” con-sideram que a melhor home-nagem a prestar à ferrovia emPortugal neste momento decomemoração, por parte dogoverno, seria recuar na decisãoem relação ao encerramento daslinhas férreas, entre as quais aslinhas do Corgo, Tua e Tâmegae canalizar o investimento paraa modernização da ferrovia,como a urgente necessidade damodernização da linha do douroe o desvio da linha do norte naregião de Santarém, entre outras.

Nestes 150 anos, “Os Ver-des” não podiam deixar desaudar e prestar homenagem aostrabalhadores ferroviários destepaís e a todos quantos deram umcontributivo para a construção efuncionamento dos caminhos-de-ferro portugueses.

GI-Verdes

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 41

O Grupo Parlamentar “OsVerdes” recebeu em audiência oSindicato dos Professores noEstrangeiro (SPE) o qual denun-ciou um conjunto de irregulari-dades e situações extremamentepreocupantes que ameaçam obom funcionamento e a prosse-

cução dos objectivos do ensinodo português no estrangeiro(EPE), designadamente no quediz respeito a tornar acessível ecom qualidade à população por-tuguesa emigrante (em especialaos de segunda geração) o dire-ito ao ensino da cultura e língua

portuguesa, condição de afir-mação do país.

Por este motivo, o deputadodos “Verdes” Francisco MadeiraLopes, questionou através derequerimento o Governo sobre asituação do ensino de portuguêsno estrangeiro.

“Os Verdes” preocupados comensino de português no estrangeiro

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200642

O que é a Sexualidade?

Nem sempre é com naturali-dade e facilidade que os paisabordam as questões relativas àsexualidade. A questão da sexu-alidade mudou tão rapidamente,nas últimas décadas, que deixouos pais meio perdidos. Resu-mindo, fugimos ao essencial –onde nasce o desejo.

Para nós, existe uma neces-sidade de alcançar um estadode paz e satisfação com a vida,a que chamamos felicidade eque está intimamente vincula-da ao principio do prazer: aobtenção de felicidade e viveragradavelmente, é esse o maiorpropósito das nossas vidas. Noentanto, para alcançar essa feli-cidade, deparamo-nos com trêsgrandes fontes de sofrimentoque a todos nos envolve: a con-sciência da fragilidade do nos-so corpo, inevitavelmente con-denado à decadência, a nossaimpotência diante as forças danatureza e, principalmente, onosso relacionamento com asoutras pessoas.

Para a natureza, a únicacoisa que de facto parece im-portar é a preservação da espé-cie. O indivíduo tem importân-cia apenas enquanto veículodessa preservação. Neste senti-do, torna-se fácil entender aenorme força do impulso sexu-al e o seu papel fundamental naexistência humana.

Segundo a OrganizaçãoMundial de Saúde, a sexuali-dade é como “uma energia quenos motiva a procurar contacto,afecto, prazer, bem-estar e queinfluencia pensamentos, acçõese interacções”. Por outras pala-

vras, a sexualidade é relaçãohumana, é relação afectiva. Istoé, a sexualidade é uma lingua-gem do corpo, para exprimirmais do que o corpo. É uma lin-guagem que se encontra desde onosso nascimento.

O Papel dos Pais noDesenvolvimento daSexualidade dos seus

Filhos.

Devemos reflectir sobre oque queremos transmitir aosnossos filhos. Avaliar a cadamomento se os nossos compor-tamentos transmitem o quepretendemos, os modelos queestamos a oferecer, os horizon-tes que lhes mostramos, pois osnossos posicionamentos influ-enciarão os comportamentos eos sentimentos das crianças ejovens, marcando-os de dife-rentes formas.

À semelhança de outrosaspectos, a educação sexualconstruímo-la mesmo quandojulgamos que não a fazemos.Ela é inerente à vida, desde ospequenos hábitos de todos osdias – no mudar as fraldas, nodar banho, no deitar os filhos,nos afectos e carícias, nosolhares – aos aspectos tão vas-tos como as nossas opiniões,entusiasmos e críticas acercados acontecimentos, proble-mas e valores.

Na Infância …

O recém-nascido já chegaao mundo com a sua sexuali-dade. O acto de chupar, mor-der, reter e eliminar as fezes e aurina, bem como a manipu-lação dos órgãos genitais, sãotodos carregados de sensaçõesgeradoras de prazer. Aqui oprazer não é o do gozo sexual,aqui o prazer é o de existir num

ambiente capaz de reconheceras necessidades da criança.

Nos primeiros anos de vidado bebé toda a relação estáligada ao tocar, às carícias, àsrespostas dadas às necessi-dades que a criança vai mani-festando, ao contacto corporalque se permite e se promove.Trata-se de estimular a capaci-dade de comunicar, de desen-volver sentimentos associadosà segurança e à confiança, quepermitirão equilibrar e estrutu-rar as reacções afectivas que sedesenvolverão no percurso devida.

Por volta dos dois anos deidade iniciar-se-á o processo deensino à criança do controlodos músculos que permitem apossibilidade de contenção eexpulsão das fezes e da urina.E, simultaneamente, a apren-dizagem da limpeza do corpo.Travam-se as “lutas” do bacio.Os pais desejam que a criançapasse a utilizá-lo sempre quesente necessidade e esta vaiaproveitar a possibilidade decontrolo para os seus momen-tos de oposição e jogos de afir-mação. É desejável que este pro-cesso seja realizado com tran-quilidade, aceitando o ritmo decada criança.

Aos três anos, habitualmentechamada “idade dos porquês”, atemática sexual está presente:as diferenças entre sexos, asdiferenças de roupas, de jogos,a sua própria origem (de ondevêem os bebés?). Paralelamen-te às dúvidas e curiosidadesque coloca, a criança exploraráo próprio corpo, tentando con-hecer e promover as sensaçõesque ele produz. É a fase doreconhecimento do seu sexo,do toque e da observação. Mui-tos pais sentem-se perturbadoscom as atitudes masturbatóriasdos filhos, colocando várias

questões: “não será um vício?”,“será normal?”, “como devoreagir?”. Há os que mandam“lavar as mãos porque é por-caria”, outros chegam a amea-çar os filhos que “lhes cortama pilinha”.

No entanto, é uma atitudenormal do desenvolvimento,em que o auto-erotismo desem-penha um importante papel nasprimeiras idades. É possívelorientar a criança, sem culpabi-lizar, a ter essas manifestaçõesna intimidade dizendo frasesdo tipo “faz antes isso no teuquarto”. Será pois de apelar àserenidade, evitando atitudesrepressivas ou culpabilizantes,pouco facilitadoras da pro-moção do bem-estar com seucorpo.

A certa altura, a criançadescobre que há uma intimi-dade dos pais de que ela nãofaz parte, é rejeitada dessa in-timidade. Caberá aos pais com-preender, com ternura, esta fa-se de crescimento, marcando,no entanto, os limites e desejosdos seus filhos. Os filhos de-vem aprender a respeitar aexistência de intimidades quese passam só entre os pais, semque isso corresponda a um sen-timento de perda de amor.

Sugestões para Pais:

Não existe nenhuma idadeou situação especialmente cer-ta ou errada para iniciar o nos-so filho no conhecimento dasexualidade humana. Contudo,com o aproximar da puberdadee se a criança nunca colocouqualquer questão pode precisarde incentivo e ajuda dos paisna abordagem do tema. A pos-sibilidade de compartilhar comos pais os seus sentimentosterá a ver com as oportunida-des de diálogo que foram sen-

do desenvolvidas desde a in-fância. Deste modo:

– Tente estar atento às suasatitudes, não impondo os seusvalores, mas sim, contribuindopara que as crianças e jovensconstruam os seus própriosvalores e ideias.

– A conversação tem queser um diálogo. Pergunte o quepensam, sentem e sabem. Per-gunte o que os incomoda.

– As questões sexualizadasque as crianças põem, tal comotodas as perguntas, merecem anossa atenção e respostas cla-ras, verdadeiras e adaptadas àssuas idades.

Não perca a próxima edi-ção do panfleto com o tema:A Descoberta da Sexualidade –Adolescência.

Cáritas Paroquial de Coruche

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Cáritas Paroquial de Coruche

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Travessa do Forno n.º 16-18,2100-210 Coruche

Telefs: 243 679 387 / 934 010 534

O atendimento é realizado àssegundas-feiras à tarde

Equipa Técnica:Isabel Miranda

(Psicóloga Clínica/Coordenadora)Mauro Pereira

(Psicólogo Clínico/Psicoterapeuta)Nuno Figueiredo

(Psicólogo Clínico)Gonçalo Arromba

(Estagiário de Psicologia Clínica)

À Descoberta da Sexualidade– A Infância“...em todas as idades, desde o nascimento até à morte, não há pensamento, sentimentoou acto do indivíduo que não contenha em si a procura de prazer”

Françoise Dolto

Boas Festas

Page 51: Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 43

Nesta quadra de Natal, emque todas as famílias tentamreunir-se, há por vezes umpouco mais de tempo do que éhabitual para conversar. E essaconversa, que para mim foi tãosurpreendente, encheu-me deemoção e esperança no futuro.

Conversavam calmamente oAvô e a sua neta Francisca. Oavô tentava dar-lhe conselhossobre o que entendia ser felici-dade, dizendo-lhe: Se tu nãoestudares, não podes ser feliz!Nenhum ignorante é feliz !

E a Francisca respondeu-lhe:Depende da sua noção de felici-dade, Avô.

O avô continuou: É que nãochega só estudar. É preciso tam-bém que tenhas boas notassenão o teu futuro estará com-prometido. Não consegues arran-jar um bom emprego, e portantonão serás feliz.

(Este o conceito de felicida-de do Avô que havia sempresido um aluno destacado, e valo-

rizando acima de tudo a inteli-gência.)

Mas, a Francisca, corajosa,frontal, cheia de luz e transpa-rência da sua alma de adoles-cente e com a certeza dada pelasua convicção da verdade, con-tinuou:

– Sabe avô, para mim a feli-cidade é outra coisa.

Primeiro, é ter saúde, poissem ela é difícil ser feliz.

Segundo, é gostar de mimmesma para poder gostar detodos os meus amigos e poderestar junto deles quando preci-sarem de mim. Ser recta e justa,ajudar os outros, e só depois darimportância aos estudos. É claroque tenho que estudar, masnunca o estudo estará em pri-meiro lugar. É mais importantepara mim ser uma pessoa debem, que possa espalhar Amor áminha volta. Assim, não só sereifeliz, como consigo fazer osoutros felizes. Eu assim soufeliz, Avô!

A conversa continuou sem

que o avô demovesse a neta dassuas convicções, o que não odeixava nada feliz, pois via oseu conceito de felicidade serposto em causa.

Mas eu, que ao lado ouvia aconversa, estava também nãosó feliz como comovidamenteagradecida por aquela lição deesperança.

Afinal era esse o sentido doNatal! Jesus nasceu para nos dara esperança de uma Vida Nova eera uma adolescente que noscomprometia com essa certeza.

Senti-me na obrigação de lhedizer:

Obrigada, Francisca, poressa lição. Foi brilhante… tãobrilhante como a luz da estrelaque desde o Oriente guiou osReis Magos até á gruta deBelém. Que a estrela da sua vidaa ilumine sempre e que nunca seafaste do caminho do bem.

Assim, de certeza que a hu-manidade será mais Feliz!

____* Educadora de Infância

“CONVERSAS DE NATAL”ou UMA LIÇÃO DE VIDA

EDUCAR AGORA

Mariazinha A.C.B. Macedo*

Queridos Pais;Quebro a sequência das nossas conversas sobre o que é educar, paravos falar de Uma Conversa de Natal, que para mim foi uma lição devida dada por uma adolescente.Desta vez… a Educadora foi ela.

Desejamos a todosum Feliz Natal,

com os votos sincerosde um óptimo 2007.

Era uma vez. . . Coruche!

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Page 52: Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200644

• BAPTISMOS •

Igreja de São João BaptistaDia 26 – Tomás José Godinho Patrício

Igreja do CasteloDia 11 – Concha Mendes DuarteDia 11 – Inês Sofia Silvério VicenteDia 11 – Matilde Isabel Chaveiro CondessoDia 18 – Miguel Alexandre Parreira Jerónimo

• FALECIMENTOS •Dia 29/10 – Avelino dos Santos Serrão, 81 anosDia 5/11 – António Emídio, 84 anosDia 6/11 – Maria Rosaria Rodrigues, 72 anos Dia 7/11 – Maria Jacinta, 83 anosDia 8/11 – João Luís da Silva Pereira, 75 anosDia 12/11 – João Nunes, 79 anos

Dia 13/11 – Maria Guilhermina Lamas, 74 anosDia 13/11 – Bárbara Maria Ventura, 70 anosDia 14/11 – Adelina da Silva, 85 anosDia 14/11 – Francisco Manuel Freixo, 40 anos Dia 14/11 – Joaquina Maria de Oliveira Esgueira, 80 Dia 14/11 – João Ferreira, 82 anosDia 15/11 – Marçal Alves Luís, 86Dia 16/11 – António da Luz, 89 anosDia 19/11 – Francisco Lopes, 67 anosDia 20/11 – Joaquim Prudêncio, 89Dia 25/11 – Clara Rosa dos Santos, 68 anosDia 26/11 – José Manuel Serrão, 78Dia 29/11 – Mariana Joaquina, 80Dia 29/11 – Antónia Maria Marques, 91 anosDia 29/11 – Rosa Marquez Ramalho Durão, 66 anosDia 30/11 – Manuel Feliciano Louro, 66 anos

Informação das agências funerárias de Coruche

Informações dda PParóquia dde CCoruche NNovembro dde 22006

ConclusãoSe esperançosamente acredi-

tarmos que os nossos jovensrepresentarão a mudança, entãopoderemos estar redondamenteenganados. O indicador e o po-legar de ambas as mãos terãoprovavelmente uns músculosbem desenvolvidos, mas sóesses. A consola e os comandosdos videojogos requerem umadestreza manual destes quatrodedos, que só se consegue comtreino árduo, sistemático e sem-pre exigente. “Bater” recordes équanto custa na era digital! Étalvez este, o principal motivoporque cerca de 45% dos nossosrapazes dos l5 aos 24 anos e60% das raparigas na mesmafaixa etária responderam queocupam habitualmente os seustempos livres em actividadessedentárias. É também prova-velmente, a opção mais fre-quente da cerca de 60% das cri-anças dos 7 aos 11 anos de idadeque durante mais de duas horaspassam defronte do pequenoecrã aos Sábados e Domingos(Negrão, L., 2005).

Nas últimas décadas, evidên-cias científicas comprovadasdemonstraram várias vezes que

a prática regular da actividadefísica proporciona importantesbenefícios na saúde, parecendoexistir uma forte relação entreinactividade física e obesidade,nomeadamente nas crianças(Pate, 1995).

Foram essencialmente estasquestões que levaram o grupode Educação Física de EscolaSecundária de Coruche no pre-sente ano lectivo a desenvolvereste trabalho de diagnóstico,sensibilizando os alunos para aadopção de um estilo de vidasaudável e alertando para aimportância da aptidão física nasaúde, bem como a salubridadealimentar, procurando controlaro peso corporal evitando dese-quilíbrios (instabilidade no pesoe excesso de peso).

Neste contexto, entendemosa aptidão física como um estadocaracterizado pela capacidadede realizar as tarefas diárias comvigor e por traços e capacidadesque estão associados a um baixorisco de desenvolvimento dedoenças hipocinéticas. Este éportanto um conceito de aptidãofísica relacionado com a saúde eque estão relacionados com asfunções do dia a dia e com a

manutenção da saúde. No seuconceito (saúde) é por vezesencarada numa perspectiva re-ducionista, como mera ausênciade doença, porem é hoje defini-da pela Organização Mundial deSaúde como um estado de com-pleto bem-estar físico, psíquicoe social. Foi nesta medida que anossa preocupação se centrouigualmente naquela que é apon-tada como a “A Doença doSéculo XXI”, a obesidade.

Na verdade, vivemos numasociedade paradoxal: incentiva-se o ideal de um corpo magro,mas a realidade é a elevadaprevalência dos níveis de obesi-dade. Na Europa, mais de 14milhões de crianças sofrem deexcesso de peso e três milhõesjá ultrapassaram a barreira queleva à obesidade

(Nabais, R., 2005). As crian-ças obesas e com excesso depeso de países como Malta,Grécia, Itália e Portugal já ultra-passaram os 30%. Consideradapela Organização Mundial deSaúde como a epidemia globaldo século XXI, já anteriormentereferenciada, a obesidade vaiprovocar, pela primeira vez em200 anos, uma diminuição da

esperança de vida entre os maisnovos.

A professora Isabel doCarmo, responsável por um tra-balho produzido em 2004, diag-nosticou que mais de metadedos adultos portugueses é obesoou tem excesso de peso, 51% dapopulação tem peso a mais e15% integra as várias categoriasde obesos (Carmo, Teles et al.2004).

Parece evidente que a pro-moção da Saúde e da ActividadeFísica na escola é um dadoinquestionável. Desta forma po-deríamos aduzir algumas inter-venções para “educar” estes jo-vens a ser adultos mais saudá-veis:

– Criar condições favoráveisà concretização de novas reali-dades de prática de actividadefísica, por oposição às activi-dades mais tradicionais, nemsempre ajustadas às motivaçõesdos mais jovens.

– Garantir nas aulas deEducação Física a diminuiçãode inactividade, que por vezes ébastante acentuada e que nãofavorece a empatia com a pró-pria noção de ser activo.

– Alterar as condições dos

espaços físicos da nossa escolapara melhorar a aptidão física eo reforço de uma consciência eresponsabilidade individual doassumir uma prática de vidaactiva (o pavilhão é imprescin-dível).

– Elaborar conteúdos pro-gramáticos sobre o tema “Estilode Vida Saudável”, que incluaminformação sobre alimentaçãosaudável e sobre a vida activa,aproveitando nomeadamente asdisciplinas de Área de Projectoe Formação Cívica, que deverãoser leccionados preferencial-mente no 8° ano.

Ao nível da política autár-quica será importante que seentenda que as motivações quelevam a que a sociedade con-temporânea pratique desportosão: a saúde, a condição física ea ocupação dos tempos livres eque as actividades físicas e des-portivas “avulsas”, para pode-rem ser um factor positivodevem partir da organização deprojectos integrados em progra-mas de desenvolvimento, por-que só estes permitem um pla-neamento global e ajustado.

Determinantes do Nível de Condição FísicaGrupo de Educação Física da Escola Secundária de CorucheSantos, J., Raposo, R., Reis, J., Faustino, J., Moura, C. (2006)

Nota do Director: É de assinalar e saudar o grupo de investigadores que realizaram este trabalho cientifico que nos chegou à redacção e do qual publicamos as suasconclusões. É de valorizar e apoiar este tipo de estudos que permitem conhecer a realidade de uma dada população e a partir deles implementar medidas, neste caso,para prevenir a obesidade através da promoção da actividade física. Um bem haja a este grupo da Escola Secundária de Coruche, que prova que se podem desenvolvertrabalhos de qualidade e de relevo.

Aptidão Física dos Alunos da EscolaSecundária de Coruche

Tel. 243 618 810 – Fax 243 618 410

Quinta da Bica, Foros de Rebocho2100-040 Coruche

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Criação de cabras•

Fabricação de produtosde leite de cabra

Agropecuária, Lda.

Não houve casamentos no mês de Novembro

Em Santana do Mato, oSporting Clube Santanense vaiter de usar até ao final da épocacontentores como balneários,

devido ao facto de não ter ver-bas para poder construir unsnovos. Tudo isto acontece nonovo parque desportivo que até

possui um campo de relvadosintético.

Esperemos que o Pai Natalseja generoso!

Sporting Clube Santanense – Contentores são os balneários

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A Medicina Chinesa trataanimais há cerca de cinco milanos, sobretudo cavalos, poiseram um bem precioso já nessaaltura, embora por razões difer-entes das de hoje. Um tão longoperíodo de trabalho é uma ópti-ma escola de observação dosresultados dos tratamentos, ser-vindo para comprovar os efeitosde cada tipo de terapêutica uti-lizada para cada patologia.Contudo, no Ocidente, apesarde a Acupunctura estar em vogadesde os anos 60/70, o tratamen-to dos animais com esta tera-pêutica ainda é uma novidade.

Foi com as corridas de ca-valos de Hong Kong e Macauque os ocidentais começaram aaperceberem-se do valor dasagulhas em animais que tinhamfortes controles anti-dopping…O aumento da resistência, aestimulação da capacidade deconcentração, os efeitos anti-in-flamatório e analgésico, sãocenários que a Medicina Chine-sa promove, tanto em humanoscomo em animais.

As corridas, graças às apos-tas, fazem girar quantias de din-heiro avultadas, ter um cavaloparado por estar a tomar, porexemplo, um anti-inflamatórioque acusa no controle dedopping, é um custo assombro-so. Foram os australianos quemprimeiro – pela lei da proximi-dade – lançou o uso de acupunc-tores nas ‘quadras’ de cavalosde corridas.

Hoje em dia ingleses, norte-americanos, alemães, além dosaustralianos, são só alguns dosque promovem corridas e quetêm procurado a Acupunctura ea própria Medicina Chinesa noseu todo, para preparar e trataros cavalos. Foi por esta via quese generalizou, nestes países, ouso da Medicina Chinesa paraos animais, tendo os cães osegundo lugar da lista de quembeneficia destes tratamentos,seguidos dos gatos e depois dosoutros animais domésticos decompanhia.

Armas de Guerra

Mas na realidade, historica-mente, os primeiros a seremtratados foram os cavalos em-pregues nas guerras, os médicosque acompanhavam os senhoresfeudais nos campos de batalhado império chinês tanto tra-tavam os guerreiros como osanimais. Antes de uma batalhaos cavalos eram alvo de acu-punctura para, por exemplo, au-mentar a resistência e acalmá-

-los. Depois de uma batalharecebiam tratamento como osdonos, pois eles faziam parte dasarmas de guerra da antiga China.

Hoje em dia, a MedicinaChinesa é utilizada de formageneralizada nos cavalos decompetição, nas corridas decavalos a Acupunctura e Fito-terapia (planta medicinais chi-

nesas) são muito utilizadas pelaVeterinária como um meio de,sem dopping, estimular os cava-los e tratá-los das lesões. NoOcidente, está menos difundidado que para humanos, no entan-to a Alemanha e o Reino Unidojá a têm disponível em muitosconsultórios especializados ouem clínicas veterinárias. Espa-nha vai pelo mesmo caminho,em Portugal a situação está atra-sada... Contudo, a MedicinaChinesa pode ajudar em situ-ações muito comuns e para asquais a medicina veterináriaconvencional é eficaz de formasagressivas. O aumento da resis-tência e o acalmar dos cavalos éum exemplo clássico dissomesmo. Claro que depois háresultados que são mais espec-taculares, embora apareçammenos casos. A fertilidade é umdesses casos ou as naviculites…

Acupunctura eFitoterapia

As disciplinas da MedicinaChinesa mais utilizadas nos ani-mais são a Acupunctura e aFitoterapia. A Acupunctura é ainserção de agulhas filiformes

descartáveis em pontos muitoparticulares do corpo, feita me-diante diagnóstico prévio. AFitoterapia é o uso de plantasmedicinais chinesas para me-lhorar determinadas patologiasa longo prazo. A MedicinaChinesa é uma das mais antigasdoutrinas médicas ainda em usocorrente e alberga um conjunto

de procedimentos terapêuticosem plena evolução e moderniza-ção sem desprezar os seusmilenares recursos e postulados.

A Medicina Chinesa é provi-da de doutrina, diagnóstico eterapia próprios e, tal comoqualquer outra medicina, temcomo principal objectivo atingira cura dos pacientes, no entantoé altamente preventiva e, noscavalos em especial, esse é umdos seus papéis fundamentais.Nos animais utiliza-se aindacom frequência outra das disci-plinas desta medicina, que é amassagem Tuína, sendo algoque muitas vezes é até ensinadoaos donos para ministrarem reg-ularmente.

Na doença não é vista comono Ocidente, é antes considera-da um desequilíbrio energético,baseando-se na ideia de quetudo é Energia (Qi) com doispólos a considerar (o Yin e oYang), quando há desequilíbrioentre os dois há a desarmoniaque gera a doença. Assim, hádois grandes grupos de patolo-gias: as devidas a ‘vazios’ deenergia e a consequência de‘excessos’ de energia. A energiacircula em canais no nossocorpo, chamados meridianos, e

é ao longo deles que se encon-tram os pontos de acupunctura.O efeito das agulhas é equiva-lente à gestão de um rio, ou seja,quando colocamos uma agulhano meridiano ou vamos abrir oufechar uma comporta, de modoa aumentar ou diminuir o caudalde energia a jusante ou a mon-tante daquele ponto.

A Medicina Chinesa nãotrata apenas sintomas, alivia-ose segue o seu tratamento paraum desaparecimento completo,mediante a cura do problemaque leva aos sintomas. Mas háque prevenir também, pois épossível eliminar tendênciasenergéticas para determinadasdoenças, podendo com um bomdiagnóstico avaliar-se desdecedo que desequilíbrio energéti-co existe antes dos seus sin-tomas surgirem. Este diagnósti-co energético faz-se, nos ani-mais, através da pulsação eapreciação geral do animal,além da conversa a ter com odono.

O Processo

O tratamento pode durarentre cinco a oito semanas, mashá casos que levam mais tempoindo até às 14 semanas, normal-mente só se faz uma sessão deacupunctura por semana, mastambém aí podem surgir excep-ções. Claro, que para uma acçãopreventiva ou de preparaçãopara um determinado esforço,como uma competição porexemplo, o ideal é fazer acu-

punctura no máximo um diaantes do esforço, nalgumas situ-ações, horas antes.

O benefício é para o dono epara o animal, pois os custos sãorelativamente baixos e a ausên-cia de ‘químicos’ permite opçõesseguras para animais de com-petição. A prevenção/prepara-ção é, no entanto, uma apostapara a vida, enquanto que umtratamento de dores lombarespode ser definitivo e ter apenasrecidiva anos mais tarde, tratá-vel do mesmo modo facilmente.Mas Portugal já está a entrar noritmo europeu de aderir a estasmedicinas alternativas tambémpara os animais, embora emEspanha já se façam mais fre-quentemente tratamentos deAcupunctura paralelos à consul-ta de veterinária, cá a Universi-dade Lusófona, curso de Vete-rinária, tem tido um papelessencial na divulgação destaterapêutica, com semináriostemáticos de grande qualidade.É um patamar vencido naaceitação do método.

Agulhas e Plantas para TratarAnimais Pela Dr.ª Sílvia Del Quema

formada em Medicina Chinesa

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 45

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Page 54: Director: Abel Matos Santos– Ano 1 Número 8 1 de ... A1N08 site.pdfDirector: Abel Matos Santos– Ano 1• Número 8• 1 de Dezembro de 2006 – Mensal – Tiragem: 5 000 exemplares

Avé Maria

JOAQUINA FLORIPESNasceu em Coruche a 16 de Novembro de 1927 e faleceu, ambém em

Coruche, a 18 de Outubro de 2006, a Exmª. Snrª. Dª. Joaquina Floripes,esposa do nosso conterrâneo Senhor Manuel Tomás.

A família enlutada vem manifestar o seu agradecimento a todas as pessoasque os acompanharam nos momentos de dor, durante o velório,

o funeral e a missa de 7.º Dia.Para todos vai a nossa profunda gratidão.

Pai Nosso

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Nos dias 17 e 18 deOutubro, forçados pelascondições insatisfatóriasde trabalho, os profes-sores aderiram entusiasti-camente à greve nacionalde professores. Natural-mente, os alunos ficaramtodos entusiasticamentedesapontados, e ao longodos dois dias foram infe-lizes vítimas da ociosi-dade.

Naturalmente também,como qualquer classe so-cial que se preze (e tam-bém porque tinham acor-dado cedo para absoluta-mente nada), foi o deverdos alunos mostrar o seudesagrado publicamenteem vários sítios ao longodo dia. As manifestaçõesdos estudantes não pas-saram despercebidas, maspodem ter sido mal inter-pretadas.

Eu, por exemplo, nosegundo dia fui mostrar omeu desagrado no OeirasParque com vários cama-radas, e deixámos marcasda nossa presença nossítios mais importantes

(como o salão de jogos enaquelas cadeiras às coresconvenientemente postasnos corredores). Não fuilá, como me acusaram,comer um gelado e jogaruns matrecos com os ami-gos. Isso é uma calúnia!Uma mentira como tantasoutras espalhadas nessesdois dias pelos políticossem escrúpulos a tentarbanalizar as nossas mani-festações. Nós, como tan-tos outros alunos, fomosmanifestar-nos contra agreve dos professores noslugares mais “curtidos”(porque é lá que se atrai asatenções dos media) queconhecíamos.

A esmagadora maioriados alunos não faz a mín-ima ideia porque é que osprofessores fizeram gre-ve, mas eu sinto que devi-am dizer-nos. Nós fomosainda menos compreendi-dos que eles. A nossagreve foi escondida e pas-sou sem ninguém dar porela, e nem sequer nosexplicam porque o fizer-am. E durante dois dias

inteiros todos nós (osalunos) chorámos e fize-mos sentir a nossa raivapor não haver aulas (nemsequer de substituição,“catano”!!).

Foram de facto diastristes. Dias em que mi-lhares de estudantes fize-ram coisas sem qualquervalor académico, destro-çados por dentro, por te-rem corrido com eles dasescolas… No entanto, enão pensem que eu nãosofri durante a greve, osprofessores têm todo odireito de fazer greve enão devemos odiá-los poreles assim decidirem

Portanto, professores,se tiverem mesmo quevoltar a fazê-lo, não va-mos impedir-vos… só pe-ço que pensem no nossosofrimento e que nos te-nham em consideração…

Obrigado.

____Luís Falcão

Aluno do 10.º ano, Oeiras

A greve contra a greve

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O Judo em Coruche contin-ua com força e vitalidade,desta vez com a realização nanossa vila no passado dia 11 deNovembro, do Estágio Nacio-

nal de Ju-Jitsu, com a partici-pação de mais de 50 atletas detodo o País, e, organizado pelaFederação de Ju-Jitsu e Disci-plinas Associadas de Portugal.

O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 2006 47

DESPORTO E LAZER

João Carlos Louro *

* Jornalista

Estágio Nacionalde Ju-Jitsu

A Casa do Benfica emCoruche comemorou o seu8.º aniversário, no passadodia 30 de Novembro, na suasede em Coruche.

Realizou-se um beberetede confraternização, a partir

das 20 horas para todos osassociados.

Durante a festa foi entre-gue o “Prémio Dedicação” aCelestino Manuel CustódioNeves e Vítor Manuel daSilva.

Casa do Benfica deCoruche faz 8 anos

União Figueirenseem últimoCampeonato Distrital de Futebolda 1.ª Divisão – 1.ª FASE – SÉRIE B

O percurso do União Figueirense continuacomplicado, com a descida ao último lugar databela classificativa. Por outro lado, oFazendense subiu ao desejado 1.º lugar queconquistou ao Ouriquense.

13. Jornada

Benavente 2 - 1 União FigueirenseAbitureiras 1 - 7 Ouriquense

Fazendense 6 - 2 MoçarrienseSalvaterrense 1- 3 União Almeirim

União Desp. Santarém 1- 0 Águias Alpiarça

7. Jornada

Cartaxo 6 - 0 CorucheAlcobertas 6 - 0 Paço dos NegrosFazendense 5 - 1 Carregueirense

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No domingo, dia 3 de Dezembro, a partir das10:00 horas, realizou-se no PavilhãoGimnodesportivo de Santarém, a primeira jornadada Liga de Portugal por equipas em Judo.

Trata-se de uma prova já existente em váriospaíses como a Espanha e a Alemanha, em que asequipas se defrontam mutuamente ao longo de 3três jornadas. Findas as mesmas, as oito primeirasclassificadas defrontar-se-ão num regime de eli-minatórias – à imagem do que habitualmente sepratica.

Esta primeira edição da prova conta com algu-mas das mais prestigiadas equipas nacionais, comoa equipa campeã nacional, e com a nossa já bemconhecida Casa do Benfica de Santarém.

A organização da prova coube à Associação deJudo do Distrito de Santarém, através do seudepartamento de SportsEvents.

____Pedro Vargas

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Futsal – 1.ª Divisão Distrital Femininos - Série B

A equipa feminina de Futsal do CADCoruche, continua a marcar boa presença, como seu 3.º lugar na classificação geral, apesar daderrota com o Cartaxo.

Força meninas!

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O Jornal de Coruche • Ano 1 - Número 8 • Novembro de 200648

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Opel Astra Caravan. 1.7 DTI 5p (Diesel) 2004BMW 320 D Touring 150 CV 5p (Diesel) 2003VW Polo 1.2 12V 5p 2003Mercedes C-220 CDI STW 5p (Diesel) 2003Mercedes E-220 STW Eleg. 2002Skoda Fabia 1.4 16v Break 5p 2001Opel Corsa 1.7 DTI 5p (Diesel) 2001VW Golf 1.4 16v 5p 2001VW Golf 1.9 TDI 25 Anos 5p (Diesel) 2000Land Rover Freelander 2.0 DI 5p (Diesel) 1999

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Trezentos sessenta e seisanos volvidos da rejeição dopovo português por qualquersentimento iberista com a sub-sequente reconquista da Inde-pendência de Portugal, o ano de2006 foi marcado pelas decla-rações em cerimónia públicapelo Ministro das Obras Públi-cas e Telecomunicações, MárioLino, ao considerar-se “Iberistaconfesso”, o que se traduziuefectivamente numa expressãoa favor de uma união ibéricaentre Portugal e Espanha, comsede política em Madrid.

A sociedade civil portuguesainsurgiu-se desde então contraas declarações, inclusivé foramapresentadas em São Bento e naProcuradoria-Geral da Repú-blica cartas de protesto e queixaspor parte de civis e militares.

Em mais uma comemoraçãodo Primeiro de Dezembro, orga-nizado pela Sociedade Históricada Independência de Portugal(SHIP) e a Câmara Municipalde Lisboa (CML), em evocaçãoaos Heróis Restauradores e faceaos recentes apelos ao iberismode certos quadrantes políticosnacionais, foi salientado porCarmona Rodrigues, Presidente

da CML que“não podemoscontinuar a evo-car a memória”dos conjuradosdo 1.º de De-zembro de 1640“sem nada fa-zermos em proldo futuro”, jáJorge Rangel,Presidente da So-

ciedade Histórica da Indepen-dência de Portugal reafirmouque a SHIP rejeita qualquer tipode sentimento iberista e que asociedade civil portuguesa devepreservar os tradicionais valoresnacionais bem como assumircomo desígnio, os grandes desa-fios de Portugal.

____Vitório Rosário Cardoso

Sociedade ccivil ccomemora

Restauração ddaIndependência

O sentido nacional, que é o sentidodas pátrias e o sentido de identidade,é insubstituível