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Ano XXIX • Nº 342 SETEMBRO 2017 Preço 1.25 (IVA incluido) Director: Paulo Pimenta SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas – SINTRA Telef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80 Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26 FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRA Telef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34 FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFAL Telef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97 BREVEMENTE NA TERRUGEM A Funerária Quintino e Morais 25 Anos de serviço com Competência e Honestidade www.funerariaquintinoemorais.pt E-mail: [email protected] Funeral Social: 391,50Funeral Económico: 676,00Atendimento Permanente: 808 201 500 29 anos a informar Coração Amarelo Rotary Club Causas Solidárias em Sintra CLÍNICA DENTÁRIA ORTODÔNTICA -ORTODÔNTIA FIXA E REMOVÍVEL -DENTISTERIA GERAL -PRÓTESE ZIRCÓNIO E FIXA DE CERÂMICA -BLOCO CIRÚRGICO COM ANESTESIA GERAL -IMPLANTOLOGIA - URGÊNCIAS AV. COMBATENTES DA GRANDE GUERRA, 130 - 1º ESQ 1495-036 ALGÉS TELS.: 21 410 38 15 | 96 207 85 78 www.clinicasmedicasoliviodias.pt Email: [email protected] Amadora festejou aniversário Concerto de Salvador entoado com emoção Dia 1 de Outubro expresse a sua opinião Escola Náutica Infante D. Henriques a navegar com rumo ao futuro

Director: Paulo Pimenta Escola Náutica Amadora festejou ... · Fotos: J.R. e LPSC C M Y CM MY CY CMY K C M Y CM MY CY CMY K “Aprecie sabores, viva bons momentos

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Ano XXIX • Nº 342Setembro 2017

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Dia 1 de Outubroexpresse a sua opinião

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25 Setembro 2017 | O CORREIO DA LINHA 2

Atletismo e BTT duasjoias do Linda a Pastora

O Linda-a-Pastora Sporting Clube, se-deado em Linda-a-Pastora no Concelho de Oeiras, a fazer 66 anos de existência, continua a trabalhar em prol do des-porto e também na área social.Segundo José Manuel Isidro, presiden-te da Direção, em conversa como “O Correio da Linha”, o Clube começou a dar os primeiros passos em 1941, quan-do um grupo de jovens resolveu prati-car Futebol, vindo a constituir o clube a 22 de Agosto.Não foi um começo fácil, conseguindo apenas ao fim de nove anos, ter uma sede social, num edifício cedido por, Abel Gravata, mas com o compromis-so de ser desocupado se o proprietário dele necessitasse. Em 1959 foram aprovados os estatutos do clube, passando, a partir desta data, o Linda-a-Pastora Sporting Clube, a es-tar filiado na Associação de Futebol de Lisboa.A ocupação da sede foi interrompida em 1962, mas mais uma vez a falta de sede foi resolvida por um benemérito, Vitorino Assis, que disponibilizou um terreno para construção da sede, cuja construção foi, nesse tempo, avaliada em 48 contos, estabelecendo o contrato firmado com o proprietário do terreno, que ao fim de oito anos de utilização passariam a pagar renda.Ao longo dos anos seguintes a equipa de Futebol do Linda-a-Pastora teve bom desempenho, com alguns bons jogadores ao seu serviço, sendo de des-tacar, Vítor Gonçalves, que viria a ser cedido ao Atlético Clube de Portugal por uma época e depois a ingressou no Sporting Clube de Portugal, onde fez uma boa carreira.Refere José Manuel Isidro, que da mes-ma forma com que o Futebol levou a bons resultados, também causou gran-des danos, porque o Clube não conse-guia suportar as despesas que lhe eram

exigidas e o acumular de problemas le-vou ao encerramento do Clube durante sete anos.Reaberto por um grupo de pessoas e com a ajuda do então vereador da Câmara de Oeiras, José Manuel Constantino, o Clube iniciou uma nova fase. Em 1981, na passagem dos 40 anos de existência, é conhecida a intensão do proprietário da sede de lhes vender o edifício, o que levou a Direção da altura a nomear uma comissão, para conseguir os fun-dos necessários, composta pelos sócios, Domingos Veloso, José Manuel Isidro e Carlos Manuel Maurício Pereira e pelos membros da Direção, António Maria do Nascimento, Fernando dos Santos Serra e Pedro Maria Gordo.Das iniciativas desta comissão destaca--se a emissão de títulos de participação, no valor de 500 escudos, que muitos sócios adquiriram, neste esforço apoia-ram também a Câmara Municipal de Oeiras e do Governo Civil de Lisboa, sendo a compra da sede concretizada em 1983.Mais tarde foi também adquirido o edi-fício contiguo, com ajuda da Câmara de Oeiras, que permitiu alargar as instala-ções, para o que foi necessário realizar obras, que beneficiaram de protocolos com a DGTDU e a Câmara Municipal de Oeiras, tendo estas obras ficado concluídas em Junho de 2002, dando origem ao que hoje é a sede do Linda-a-Pastora Sporting Clube. O Clube, além do Futebol, interrom-pido por não haver capacidade eco-nómica para o manter, teve secções desportivas de Futsal, Ténis de Mesa, Xadrez, Pesca Desportiva, Atletismo e Matraquilhos, tendo bastantes êxi-tos nestas modalidades, de que resta o Atletismo e agora há também a moda-lidade de BTT.No Atletismo é extensa a lista de pré-mios conseguidos pelos atletas do Clube, não só a nível regional e na-cional com internacionalmente, tendo conseguido 18 vitórias nas 35 edições do troféu da Câmara de Oeiras e é exemplo, a nível internacional, a vitó-ria de um atleta na Maratona de Albi-Telouse em 1989, ou a vitória coletiva, na Maratona de Albi-Telouse em 1990, onde os atletas do Linda-a-Pastora ob-tiveram honrosas classificações. Recentemente o atleta, M80, José Bom, vice-campeão nacional do lançamen-to do martelo, esteve a representar o Clube no Campeonato da Europa de Atletismo Master-Aarhus, na Dinamarca.A seção de Atletismo movimenta 219

atletas, com 70, nos escalões femininos e 149, nos escalões mas-culinos. Em finais de 2012, foi criada a Secção de BTT, que tem como responsável o vice--presidente do Clube, Rui Vasco Santos, e de que fazem parte uma dezena de atletas, com a particularidade de todos eles serem sócios do Clube.Estes atletas têm participado em diver-sos passeios de BTT pelo país, nome-adamente a ligação entre a Capela de São João Baptista em Linda-a-Pastora e o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, realizada em 2013.O BTT, que tem uma função mais lúdi-ca de que competitiva, este ano foi rea-lizada a prova “BTT do Vale do Jamor”, que, decorreu a 10 de Setembro, por todo o Vale do Jamor, entre o Santuário de Nossa Senhora da Rocha e o Palácio de Queluz, numa distância de 35 quiló-metros. Salienta o presidente do clube, que na colaboração da organização dos eventos e não só, se tem destacado um nome, Paulo Canas, “que tem sido in-cansável”.Em 2014 foi criada a secção de TRAIL, sendo Clube inscrito na Associação de Trail Running de Portugal, com alguns atletas a participar em provas de TRAIL a nível do país, tendo, no primeiro ano, um atleta ficado no quadro de honra da modalidade, ao vencer no escalão M 45.Nas instalações do Clube está a fun-cionar, por iniciativa da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas, um polo da Universidade Sénior, es-tando disponível insino nas áreas da informática, trabalhos em papel e lín-guas, tendo inscritos cerca de 40 alu-nos, o que traz vida a esta zona e foi uma forma que o presidente da União de Freguesias encontrou para ajudar o

Clube. Para além disso, funciona também nestas instalações, um serviço de Assistência Social, com consultas por marcação, permitindo que as pessoas que moram nesta zona não tenham que se deslocar a Carnaxide para resolver os seus problemas.Refere o presidente da Direção do Linda-a-Pastora Sporting Clube, que a Câmara deveria ajudar também o Clube nesta vertente social, para além da parte desportiva, já que estas insta-lações “levam todo o dinheiro do clu-be” para a sua manutenção, e se nin-guém ajudar, o futuro é muito incerto.Esclarece José Manuel Isidro, que este edifício consome todos os meses mais de duas centenas de euros de energia, apesar de estarem a cortar em tudo o que é possível, o bar não dá lucro e está aberto porque é o ponto de encontro, sobretudo para as pessoas idosas que vivem nas imediações e não têm outro espaço de convívio.O Clube tem 106 sócios, a União de Freguesias de Carnaxide e Queijas, dá alguma ajuda, a Câmara de Oeiras também, há empresas que têm apoia-do, mas tudo junto não chega para as despesas, acontecendo mesmo que, nas deslocações dos atletas, eles o façam pelos seus próprios meios, por o Clube não poder suportar os transportes. Outro problema que é referido prende--se com a renovação dos corpos ge-rentes, pois o presidente do Linda-a-Pastora, que já está à frente do Clube

O CORREIO DA LINHA | 25 Setembro 2017 3

Por iniciativa o Linda-a-Pastora Sporting Clube, realizou-se a primei-ra edição da prova, “BTT do Vale do Jamor”, no dia 10 de Setembro, tendo registado a inscrição de 166 atletas, dos quais 125 cortaram a meta, o que é jus-tificado pela dureza do percurso, que, todavia, foi elogiado devido à sua bele-za e qualidade.Ivo Pais, da Oficina de Bicicletas Irmãos Pais, foi o primeiro a cortar a meta,

há muitos anos, gostava de ver apa-recer gente nova para tomar conta do Clube e continuar a prestar este serviço à população.Todavia José Manuel Isidro, ao ter este desabafo não significa que pretenda de-sistir, o Linda-a-Pastora Sporting Clube continua o seu trabalho, somando êxi-tos, no campo desportivo, mas também com a utilização das instalações no campo social.

Textos: Alexandre GonçalvesFotos: J.R. e LPSC

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seguido de Esmeraldo Lopes, da Saertex Portugal-Edaetech, ambos abaixo de 01h50, tendo vencido os es-calões de Elites e Veteranos B, respetivamente. Nos escalões de veteranos venceram, Artilio Batista, como individual, nos Veteranos C, e Jorge Lemos, do Clube Desportivo em

Movimento, em Veteranos A. Nos Sub-17, foi Diogo Oliveira da Nicola Bike Team, o primeiro a cortar a meta. Nas Senhoras, foi Lara Pereira, da Matilha, a vencer o escalão de Veteranas Femininas.A Direção do Linda-a-Pastora Sporting Clube, considera que face ao sucesso deste 1.º “BTT Vale do Jamor”, ficou aberta a porta para uma segunda edi-ção.

BTT no Vale do Jamor

25 Setembro 2017 | O CORREIO DA LINHA 4

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Luís Filipe Baptista entrou nesta esco-la em 1977 como aluno, voltou em 87 como professor e desde 2014 é o ho-mem do leme, o presidente da Escola Náutica Infante D. Henrique (ENIDH), a única escola de formação de Oficiais da Marinha Mercante e quadros supe-riores para o sector Marítimo-Portuário.Criada no tempo da Marinha de Guerra, situava-se na Rua do Arsenal, junto ao Terreiro do Paço, em Lisboa, quando, em 1924, um decreto-lei sepa-rou as águas entre a formação militar e a formação civil, criando oficialmen-te a Escola Naval e a Escola Náutica. A Escola Náutica permaneceu nessas mesmas instalações até vir para Oeiras, em 1972, mudando também para o nome que hoje tem. Nos anos 90, alar-gou a formação essencialmente para marinheiros à gestão logística e aero-portuária e hoje tem 750 alunos, quase metade nessa área.Prestes a fazer 93 anos de vida, passou naturalmente por muitas fases e dife-rentes conjunturas, mas o balanço que se faz agora é o dos últimos três anos, quase quatro, que fazem o mandato do presidente Luís Filipe Baptista. Um balanço “positivo”, diz, que, ape-sar de deixar para outros a apreciação, assegura que lhe têm chegado mensa-gens a congratulá-lo pelo trabalho fei-to e a incentivar a recandidatar-se nas eleições a decorrer em Dezembro deste

ano. Para começar, conseguiu um au-mento do número de alunos. Logo na primeira fase de candidaturas foram preenchi-das 62% das va-gas disponíveis, o “valor mais alto

dos últimos nove anos”, conta o presi-dente. Admite que o aumento de candi-daturas ao ensino superior que se veri-ficou este ano, em todo o país, deu o seu contributo, mas sabe que esta escola foi a primeira opção de quem lá foi parar, o que indica que estão ali porque querem e não porque não conseguiram entrar noutra escola ou área. Para isso, apostou na visibilidade da ENIDH, participando em conferên-cias, feiras, e diversas iniciativas em Portugal e no estrangeiro. Eventos que ajudam a mostrar a cre-dibilidade da escola dentro e fora do país, como as Conferências do Mar ou o Ocean’s Meeting, onde estiveram a debater a sustentabilidade dos oceanos com a Ministra do Mar e das Pescas, Ana Paula Vitorino, o secretário exe-cutivo da UNESCO, cientistas, econo-mistas e especialistas portugueses e estrangeiros, mas também eventos que aproximam a ENIDH dos alunos e can-didatos. É o caso das feiras de emprego, da participação habitual na Futurália, e do Embarque de Verão a bordo do Creoula, em que este ano participaram 35 alunos da escola e a que o presidente quer dar continuidade, já que era uma prática habitual, que se perdeu há 15 anos. Há também a abertura da escola à comunidade, como o Dia Aberto, em que é possível visitar as instalações e experimentar os simuladores, a aber-

tura às coletividades, como a Paço d’Artes que organizou uma exposição de fotogra-fia na ENIDH, ou a utilização da escola como mesa de voto em altura de eleições. “É uma escola com futuro e cabe-nos a nós manter este sec-tor do conhecimento bem vivo”. Uma tare-fa que não é fácil, até porque diz que houve um “divórcio” entre o Estado e a Marinha Mercante, e que, ape-

sar dos discursos oficiais de apologia ao mar, não há inves-timento suficiente e não se dá a conhecer ao público a realidade deste mercado de trabalho, que, garante, tem muita empregabi-lidade. Se é certo que a Marinha Mercante hoje já não é como an-tigamente, assegura que “pode-mos crescer pelo estrangeiro”, já que “segundo um relatório de uma agência internacional, haverá um défice de 150 mil oficiais na Marinha Mercante a nível internacional. Portanto temos um papel importante. Se conseguirmos for-mar oficiais para a marinha mercante comunitária, que é o nosso alvo princi-pal, acho que temos uma enorme mar-gem e, mesmo assim, nunca conseguirí-amos atingir números muito elevados, mas podemos perfeitamente colocar mais oficiais”. Além disso, há ainda a abertura de linhas para o Brasil, em que está a ser dada preferência a licenciados portugueses e o sector do turismo, até porque a escola tem credibilidade lá fora: “A perceção da ENIDH pelos es-trangeiros é melhor do que a nacional”, refere, sendo reconhecida como uma escola de prestígio nesta área.Assim, apostou também numa “campa-nha de internacionalização” com pro-tocolos de Erasmus e estágios profissionais, que atraiu já mais de uma centena de alunos estrangeiros, vindos de Espanha, Polónia, Irlanda e do outro lado do oceano, do Panamá. Esta tem sido uma aposta importante, não só para os alunos como para o funcionamento da escola, porque “se se diminui o número de alunos nacionais, diminuem as recei-

tas”. E as receitas são essenciais para fazer face às despesas que cada curso comporta. Além dos gastos normais de uma instituição académica, há que manter os simuladores, laboratórios, embarcações, comunicações e máqui-nas marítimas, treinos em piscina para situações de salvamentos no mar, asse-gurar estágios que dão acesso à carta oficial, oferecer outras experiências de treino em contexto real aos alunos e recuperar as instalações – a biblioteca, a piscina que estava em mau estado, e os 150 alojamentos para quem vem de longe que se prevê estarem prontos no final de setembro. “O ensino náutico é um ensino caro e muito específico e não temos tantos re-cursos quanto gostaríamos”. Em 2012,

O CORREIO DA LINHA | 25 Setembro 2017 5

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houve também um corte nos subsídios aos armadores que recebiam estagiá-rios diminuindo a oferta de entidades de estágio que já por si não era suficien-te para tantos licenciados, por isso, Luís Filipe Batista apostou também em pro-tocolos com empresas internacionais, como por exemplo o protocolo com um armador alemão que recebe dezenas de alunos. Por cá, além do sector in-dustrial há o sector do turismo, como a Douro Azul ou os ferryboats para a Madeira. “Na área da gestão portuá-ria há boa recetividade por parte dos empregadores e a escola tem todas as condições para ser uma escola cada vez maior e mais dinâmica. Acho que a ca-pacidade de crescimento é grande”.No dia 28 de Setembro a escola celebra o seu aniversário organizando o Dia da ENIDH, a partir das 15 horas. Neste dia, depois das intervenções de abertura do presidente, do presidente do conselho geral e do presidente da associação de alunos, premeiam o melhor aluno de cada curso, um prémio que também foi criado neste mandato, e para o qual se estabeleceram parcerias com empresas, que oferecem, equipamentos informá-ticos, ou dinheiro ou estágios. “É uma forma de interligar a sociedade com a escola, de os alunos sentirem que as empresas estão interessadas e atentas”.No final recebem a visita da Ministra do Mar, Ana Vitorino ou de um repre-sentante, para encerrar a cerimónia, seguindo-se a atuação da NautiTuna, a tuna da ENIDH criada também neste mandato e que “Já tem umas músicas próprias. Está sempre em evolução” e um beberete. A ENIDH oferece seis cursos de licen-ciatura, três de mestrado e ainda cur-sos técnicos superiores profissionais de curta duração com estágio final, forma-ções que permitem obter certificação internacional podendo trabalhar em qualquer marinha mercante mundial.

Textos: Marta BernardoFotos: J.R. e ENIDH

Dia 2 09:00 - Hastear da Bandeira na Associação. Dia 5 08:30 - Hastear da Bandeira na Associação. 09:00 - Hastear da Bandeira J. Freg. De Queluz. 09:30 - Missa na Igreja de Queluz pelos falecidos . 11:00 - Romagem ao Cemitério de Queluz. 21:30 - Teatro “Viagem para Além do Muro”. Dia 7 21:30 - Concerto Musical pelo Grupo “CLIP” Dia 14 15:30 - Palestra sobre o Povo Saloio. Dia 22 15:00 - Sessão Solene. Geminação com os Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo

Dia 28/29 - Exposição Fotográfica.

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Presidente visita Centrode Saúde de Queluz...

Exposição de olaria no GAVE

Orquestra de Sopros em Sintra

... e mercado

As obras de construção do novo Centro de Saúde de Queluz es-tão em fase de conclusão. No edifício da antiga Escola Básica na Rua D. Fernando II, em Que-luz, estão a ser realizadas obras de recuperação, reconversão e ampliação, no espaço que rece-berá 30 mil utentes daquela área de residência.A nova Unidade de Saúde de Queluz é composta por duas unidades de saúde familiar constituídas por 14 gabinetes médi-cos, 14 gabinetes de enfermagem, 2 sa-las administrativas e por um gabinete de Pedopsiquiatria, do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca composto por 5 gabinetes médicos, 1 gabinete de enfermagem, 1 sala administrativa, 1 sala de atividades ocupacionais, 1 sala de psicomotricidade e 1 sala de reuni-ões (partilhada), cujas obras estruturais estão concluídas, encontrando-se ape-nas em fase de acabamentos.“Este centro de saúde é uma necessida-de da população há vários anos. A obra

está praticamente concluída e servirá esta população com a dignidade que merece” referiu Basílio Horta.O novo Centro de Saúde de Queluz é financiado em 30% pela autarquia, que cedeu o terreno e é responsável pelo projeto. O presidente da Câmara re-lembrou que, em Sintra, “há um grande investimento na área da saúde com a construção de 5 centros de saúde a de-correr e o concurso público para o pro-jeto do novo hospital de Sintra lançado ainda em setembro, num valor total de 40 milhões de euros”.

O projeto de reabilitação da nave infe-rior do Mercado de Queluz, com um investimento de 550 mil euros da au-tarquia, prevê a construção de grandes áreas, numa área total de 1200m2: Nave destinada a descargas, armazenamen-to de secos e refrigerados, serviços de apoio aos funcionários e vendedores (casas de banho, balneários e vestiários, copa), áreas técnicas e espaço destina-do a vendas composto por: 2 lojas com acesso interior e exterior ao mercado e montra exterior, 4 lojas com acesso ex-terior e montra no interior do mercado, 6 espaços de “meia loja” constituídos por pequenos nichos dentro do mer-cado; 8 bancadas de venda com apoio de água para peixarias e 8 bancadas de venda sem apoio de água para hortíco-

las e flores. “O que estamos a ver são obras de de-molições e a fase inicial da instalação de condutas de esgotos, de um projeto que trará uma nova vida ao Mercado de Queluz, proporcionando melhores condições para comerciantes e clien-tes”, mencionou Basílio Horta no local.Devido ao elevado estado de degrada-ção do edifício serão realizadas também obras de reabilitação da rede elétrica e de telecomunicações, estabilidade, saneamento, águas, segurança contra incêndios e intrusão, paisagismo, re-vestimentos interiores e pavimentos das bancadas (prevê-se a instalação de sistema de pulverização de hortícolas e peixe), paredes e tetos e serão elimina-das barreiras arquitetónicas exteriores.

Para provar que não há ida-de certa para aprender a tocar um instrumento musi-cal, a nova Orquestra de So-pros para adultos e seniores arranca já a 3 de outubro, no Conservatório de Música de Sintra, com aulas às terças--feiras das 19.15h às 20.45h. Nos dias 19 e 26 de setem-bro, as aulas são abertas a todos os que desejem expe-rimentar os instrumentos

e tomar um primeiro contacto com o modelo de aprendizagem. Se sempre sonhou aprender música ou procura uma atividade para ocupar o tempo li-vre, junte-se a este projeto!Em duas aulas - de naipe (grupo de instrumentos) e tutti - à terça-feira das 19.15h às 20.45h, dirigidas por profes-sores do Conservatório, os alunos terão a possibilidade de conhecer os diferen-tes instrumentos, até ao momento de escolherem o que querem aprender, e vão adquirindo os seus conhecimentos teóricos e práticos em simultâneo e em grupo. De forma a manter a motivação dos alunos, estão previstas apresenta-ções trimestrais ao público.Os instrumentos são cedidos pelo Con-servatório durante as aulas e não é im-prescindível o estudo em casa. Podem ser escolhidos os seguintes instrumen-tos: Clarinete, Flauta Transversal, Sa-xofone alto, Saxofone tenor, Trompete, Trompa, Tuba, Trombone e Bombardi-no.Até 3 de Outubro, a matrícula neste curso tem um desconto de 20%, com uma propina anual de 540,00 €, que pode ser paga em 10 prestações. Para além do custo das aulas, a propina in-clui: quota inicial e quota anual de as-sociado do Conservatório, matrícula, impressos, seguro escolar, utilização do instrumento e partituras.

O GAVE - Grupo de Artistas do Vale de Eureca realizou na sede /Espaço Cultural, junto ao Palácio de Queluz, uma exposição de olaria sob o tema "Olaria Tradicional de S.Pedro do Cor-val" do Concelho de Reguengos de Mon-saraz no dia 16 de Setembro. Na sala de exposição César Cruz presentes de-zenas de trabalhos das 6 olarias par-ticipantes, Bulhão, Quintas, José Cartaxo, Marcelino Paulino, Egídio Santos e Patalim, estando patente nas restantes salas diversos trabalhos dos artesões do GAVE. No espaço exterior da sede, foi apresentada uma prova de vi-nhos alentejanos, Montes da Serra, assim como diversos produtos re-gionais, queijos, pão e enchidos da região, a animação contou com a par-ticipação musical de Luís Nascimento ao saxofone, tocando diversos temas de fado. A exposição do GAVE con-tou com o apoio do Município de Re-guengos de Monsaraz e da União das Freguesias de Queluz e Belas, estando presentes Paula Alves e Ana Pacheco, da União de Freguesias Queluz/Belas,

António Cartaxo presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro do Corval, João Paulo e Anabela Caeiro do Muni-cípio de Reguengos de Monsaraz, José Casimiro da União de Freguesias da Agualva/Mira Sintra, alem de diversas pessoas que se associaram e este evento A exposição está presente até o dia 16 de Outubro 2017.

O CORREIO DA LINHA | 25 Setembro 2017 7

Soldados do RAAA1 relembrados

Bombeiros de Queluz ganham OP

Ficha TécnicaMedalha de Mérito Municipal Grau Prata

concedida pela CM Oeiras em 2014

29 anos a informar

O Estatudo Editorial encontra-se na pagina da Internet

jOrnal Mensal de aCTualidadeadministração, redacção e Publicidade: rua Prof. Mota Pinto, loja 4 2780-275 Oeiras • Tel. 21 443 00 95 • Tlm. 91 326 35 67 www.ocorreiodalinha.pt • [email protected]

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A União de Freguesias de Massamá e Monte Abraão apresentou, no passado dia 7 de setembro, as propostas finalistas das votações da IV edição do Orçamento Parti-cipativo, para o qual contou com um total de 803 votos, num período de votação compreendido entre 3 de ju-lho e 1 de setembro de 2017.Num conjunto de 14 propostas, a gran-de vencedora foi a proposta “Aquisição de Ambulância de Socorro” (proposta 14), que teve como proponente Marisa Pereira e contou com um total de 331 votos. Destacam-se ainda, em segundo lugar, a “Nutrifun Fot Kids: Saúde no Bairro (proposta 10), com 84 votos e, em terceiro lugar, “Acessos Pedonais” (proposta 13), com 78 votos. Segundo Marisa Pereira, “Sabendo que as três freguesias de Queluz, concelho de Sintra, somam cerca de 78040 habi-tantes residentes numa área de 7 km2 e reconhecendo o papel fundamental

da Associação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Queluz quanto à proteção, por qualquer forma ao seu alcance de vidas e bens, pretendemos o reforço desta entidade com a aquisição de uma ambulância de socorro”. Este será o grande objetivo da proposta ven-cedora, que pretende garantir uma res-posta operacional adequada ao número de ocorrências “sabendo que atualmen-te os Bombeiros de Queluz respondem numa proporção de uma ambulância por 15033 habitantes”. A União de freguesias das Juntas de Massamá e Monte Abraão contou tam-

bém, nos passados dias 8, 9 e 10 de setembro com a Feira Medieval, realizada no Parque 25 de Abril. Esta 3ª edição do evento contou com uma recriação do típico mercado medieval, da queimada galega, co-nhecida na época como tendo propriedades so-brenaturais para afas-tar os maus espíritos e das animadas tavernas medievais.

O Regimento de Artilharia Antiaé-rea Nº1 (RAAA1), na qualidade de herdeiro dos costumes e tradições do antigo Regimento de Artilharia An-tiaérea Fixa (RAAF), homenageou os 25 militares do RAAF que há 51 anos pereceram no combate a um incêndio na Serra de Sintra, numa cerimónia que decorreu no RAAA1, em Queluz, e na Serra de Sintra, em 07 de setembro de 2017.A cerimónia iniciou-se com a pres-tação das Honras Regulamentares o Comandante das Forças Terrestres, em Regime de Suplência, Major-General Fernando Joaquim Alves Cóias Ferrei-ra, entidade que presidiu à cerimónia, com uma Guarda de Honra no exterior do Regimento, defronte ao RAAA1, seguindo-se a celebração de uma missa na capela do Regimento em memória

de todos aqueles Militares que perde-ram a vida no combate ao incêndio. A cerimónia prosseguiu depois para o “Pico do Monge”, na Serra de Sintra, local onde decorreu a cerimónia mi-litar com a respetiva homenagem aos militares falecidos.A efeméride concluiu-se com uma ro-magem ao local onde foram encontra-dos os corpos dos Militares, havendo lugar ainda para a deposição de 25 gerberas junto aos ciprestes plantados, simbolizando os Militares tombados naquele fatídico dia de 1966.Das diversas entidades presentes esti-veram Forças de Segurança, Agentes da Autoridade Nacional de Proteção Civil, e diversas corporações de Bom-beiros. Ainda de assinalar a presença de familiares e amigos dos Militares falecidos, já habitual nesta efeméride.

1/10/2017

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Rotary Club de Sintra já entregou mil cadeiras de rodas

Se ouvir um grupo de pessoas a tratar-se por “companheiros” provavelmente está na presença do Rotary Club de Sintra. Para quem não conhece, e nas palavras da presidente Maria Fernanda Godinho, “(rotary) é uma rede que se foi alargando desde 1905, nos Estados Unidos, por um grupo de empresários. Vivíamos tempos difíceis, não havia Estado Providência, não havia apoios de parte nenhuma. Os grandes industriais percebiam que havia potencial mas não havia confiança. Formaram então um grupo fechado, com ética e companheirismo, para poderem fazer negócios entre si. Depressa perceberam que não chegariam a lado nenhum se não tivessem consigo empregados com boas condições, condições essas que os motivassem. A regra era que em cada grupo rotário só poderia haver um profissional de cada área. A partir daí foi-se alargando, primeiro às famílias dos colaboradores e foi crescendo. Havia possibilidade de todos ganharem. Rapidamente chegou à Europa e a Madrid, especificamente. Em 1926 foi fundado o Rotary Club de Lisboa. A ditadura de Franco fechou o Rotary Club de Madrid mas o clube de Lisboa conseguiu nunca ser fechado. Convenceram Salazar que não se passava nada de mal, apesar de, por vezes, haver alguém a controlar as reuniões”. Álvaro Camara de Sousa, diretor de Serviço à Comunidade e tesoureiro do Rotary Club de Sintra, acrescenta que os rotários sintrenses formaram o clube oficialmente em 1979, reunindo-se semanalmente para debater os mais diversos assuntos ligados aos projetos e pessoas que ajudam. “Nós não tratamos de tudo mas tentamos abrir portas para resolver diversas situações, usando sempre um grande profissionalismo”, explica-nos Álvaro. A presidente Maria Fernanda Godinho diz-nos ainda que “Rotary não substitui o Estado Providência mas quer fazer a diferença e mostra que às vezes basta mudar pequenas coisas para mudar toda a vida de uma pessoa”. Os rotários trabalham diariamente para melhorar a vida da comunidade e, por vezes, os seus projetos ajudam não só os residentes do concelho onde estão presentes mas também outros cantos do país. Um dos grandes casos de sucesso, posto em prática por este

núcleo é o projeto «Dê uma Tampa à Indiferença» que, resumidamente, dá cadeiras de rodas a quem delas precisa. Álvaro Camara de Sousa contou-nos que “havia muitos garrafões com tampas espalhados e

queríamos saber onde se poderiam entregar. Levámos a ideia para o clube e 2 companheiros cederam 1 armazém para guardar as tampas. Levámos 6 meses a conseguir a primeira tonelada. Em 6 meses arranjámos mais 6 toneladas, ou seja, mais 6 cadeiras de rodas.Estas tampas são transportadas em camiões, que levam as tampas para uma empresa de reciclagem. Cada tonelada resulta então no valor de uma cadeira de rodas. Este grupo de companheiros têm outros projetos que desenvolvem ao longo de cada ano rotário (começando a 1 de julho), e cada ano é o presidente que decide, com sugestões dos rotários, quais são as ideias a concretizar. A presidente Maria Fernanda explica-nos que “companheirismo (convívio entre pessoas que se identificam), profissionalismo, liderança, colaboração e paz mundial. Não temos só atenção à comunidade à nossa volta. Temos também atenção aos outros

clubes e ao panorama internacional”, são as características chave dos Clubes Rotários. Os projetos são os mais variados, desde bolsas de estudo, prémios de mérito escolar, cabazes de natal, recolha de alimentos e dádivas de sangue. Os residentes do concelho estão também convidados a participar nas atividades como as palestras que se realizam ao longo do ano, no Hotel Tivoli, em Sintra. No mês de agosto, o tema debatido foi a “Origem do termo e do povo saloio” e, no mês de setembro, as atenções viram-se para “Famílias de Sintra – 50 anos depois”, com o Professor Doutor Daniel Sampaio. O Rotary Club foca-se, para além do apoio à comunidade, na alfabetização/

educação, na saúde/irradicação à poliomielite (doença infectocontagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, que o Rotary Club combate e compromete-se a continuar esta campanha até não existir nenhum caso em todo o mundo), cuidados materno-infantis e cultura. Porque fazem os companheiros rotários todo este trabalho? A presidente justifica da seguinte forma: “os neurocientistas dizem que dar traz felicidade. E, de facto, acho que eles se calhar têm razão. Quando as pessoas descobrem que dar é melhor que receber, as pessoas dão”.

Textos: Lara Faria

Fotos: J.R. e RCS

O CORREIO DA LINHA | 25 Setembro 2017 9

Visite das 15 às 22H - Tel. 919144819 - Encerra à 2ºfeira(Junto ao palacio de Queluz)

O Seu espaço

Binómios em SintraNuma organização A.R.C. – Associação Resgate Cinotécnico, com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Colares, irão reali-zar-se de 29 de setem-bro a 1 de outubro no concelho de Sintra os 5o Exercícios peracionais de Busca e Sal-vamento de Sintra (EOS 2017) .A A.R.C., fundada em 2008, é uma as-sociação humanitária sem fins lucrati-vos composta exclusivamente por vo-luntários que se dedicam ao treino de cães para detectarem tanto vítimas so-terradas em escombros como perdidas em grandes áreas. São inúmeras as ope-rações de socorro em que os seus cães

estão aptos a intervir, tais como: abalos sísmicos, desabamentos de terras, co-lapsamento de edifícios, acidentes emobras de construção, explosões, pessoas que se perdem durante passeios pedes-tres, etc.Em 2016, estiveram presentes aproxi-madamente 68 participantes (perfa-zendo 28 binómios), de nove equipas cinotécnicas (oficiais e civis, nacionais e espanholas) e os exercícios tiveram a duração total de 24 horas no terreno, em ambiente operacional, com um to-tal de 62.000 m2 de área batida. Estes valores são indicadores da envergadu-ra deste evento anual e do grau de exi-gência a que são submetidas as equipas participantes.Este ano, a A.R.C. estará envolvida na organização da 5a edição dos Exercí-cios Operacionais de Busca e Salvamento de Sintra (EOS 2017), contando com cerca de 70 participantes. À semelhança de edições anteriores, prevê-se a participação de várias equipas de busca e sal-vamento caninas ofi-ciais e civis,estando já confirmada a presença do Grupo

Operacional Cinotécnico da PSP, do Núcleo Cinotécnico do Corpo de Fu-zileiros, do Grupo Operacional Cino-técnico do Corpo da Guarda Prisional, da Secção Cinotécnica da Força Aérea e da Unidade Cinotécnica de Resgate do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa, assim como de equipas civis de busca e salvamento com cães portugue-sas e espanholas.

No primeiro dia, 29 de setembro, pelas 20h00 terá lugar a receção e instalação das equipas, no Quartel dos Bom-beiros Voluntários de Colares, seguidas de briefing às equipas participantes, que an-tecederá os trabalhos noturnos de busca, que terão início pelas 23h00. Os exercícios de busca e salvamento, na área de

Sintra, irão decorrer sem interrupções (regime non-stop), trabalhando as equi-pas alternadamente, em turnos de 4 ho-ras, para assegurar o descanso dos res-petivos binómios. O sábado, dia 30 de setembro, será igualmente preenchido com exercícios de busca e salvamento em regime non-stop, assim como com demonstrações do Núcleo Cinotécni-co do Corpo de Fuzileiros e do Grupo Operacional Cinotécnico do Corpo da Guarda Prisional.No último dia, 1 de outubro, os traba-lhos serão dados por terminados por volta das 13h00, seguindo-se um almo-ço convívio para os participantes, com entrega dos certificados de participação e a presença confirmada de um dos pa-drinhos ARC, o ator Jorge Mourato.

Universidade Sénior dá aulas

O II Festival Iminente by Vhils decor-reu nos dias 15,16 e 17 de Setembro, no Jardim Municipal de Oeiras, num am-biente de grande expressão artística, o publico que esgotou o espaço, compre-endeu que a arte e a música estiveram apaixonadas e relacionadas entre si, o conselheiro deste matrimónio foi o pró-prio jardim que recebeu as peças ar-tísticas e inspirou a sua criação, sendo que algumas obras ficam já residentes no jardim, para se juntarem às que aí nasceram na primeira edição, deixando uma marca para que Vhils pudesse re-gressar.Viver novos momentos de grande cum-plicidade entre o público e artistas são as barreiras habituais que se vivem em grandes eventos.Se por um lado é normal que o publi-co sinta que o artista deve ser colocado

num pedestal, também normal que o mesmo público, que adora o seu artista, tenha oportunidade de conviver lado a lado. Algumas peças tiveram a possibilidade da interação com os visitantes, outras apenas foram companhia para as selfies nas redes sociais, mas todas elas são testemunha da felicidade que receber jovens de espírito.Apresentando um cartaz musical que vai desde Allen Halloween até Carmi-nho ou que vai desde o workshop de graffiti até ao intervencionismo anti--trump (houve um punching bag com cara do presidente dos E.U.A para quem quisesse praticar) o Festival Imi-nente promete continuar a desafiar to-dos a ficarem em casa!

Textos: Adilson Lima Fotos: Diogo Gonçalo

É no dia 25 de setembro que terá início mais um ano letivo na Universidade Sé-nior Intergeracional de Agualva e Mira Sintra. Os alunos poderão contar com instalações remodeladas e com novas disciplinas e professores, podendo es-colher desde aulas deInformática, Inglês, História entre mui-tas outras novidades.O projeto em questão teve início em 2013, pelas mãos do atual executivo da autarquia, na tentativa de oferecer ao público sénior da freguesia uma ativi-dade que preenchesse o tempo livre de que muitos deles dispõem, conjugando duas fortes vertentes, a lúdica e a de aprendizagem. À semelhança de anos anteriores, contam com mais de duas centenas de alunos que terão aulas de segunda a sexta-feira, entre as 9h00 e as 18h30. Neste novo ano letivo excecio-nalmente, uma aula que será lecionada aos sábados de manhã.Após uma remodelação e humanização do espaço na Travessa da Capela em Agualva-Cacém, bem perto do Largo da República, todas as condições para

continuar a desenvolver um projeto que contribui, inequivocamente, para as metas face ao envelhecimento ativo dos munícipes. De notar que as inscri-ções abriram no dia 14 de setembro, nos balcões da Junta de Freguesia em Agualva e em Mira Sintra nos horário habituais, sendo que os alunos necessi-tam apenas de apresentar o seu docu-mento de identificação e preencher um formulário no momento da inscrição.

Oeiras recebeu Iminente

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Amadora apresentou projecto Escola Segura

e apresenta OP

Amadora festejou 38 anos

No Eco Espaço da Amadora teve lugar no dia oito a assinatura do Contrato de Parceria para a implementação do Projeto Escola Segura, entre o Município da Amadora, a Associação de Solidariedade Social Vencer, Casal Popular da Damaia e os Agrupamentos de Escolas da Amadora.Paralelamente a este ato, procede-se à receção dos patrulheiros do projeto Escola Segura, que se considera pio-neira no envolvimento de idosos em atividades de vigilância e patrulha de parques e jardins e no acompanhamen-to de crianças à escola.Os 26 idosos, reformados, estarão, durante todo o ano letivo, a ajudar as crianças a atravessar as passadeiras junto às escolas do concelho, auxilian-do os mais novos e dando-lhes ensina-mentos sobre prevenção e segurança rodoviária.Este projeto Escola Segura que foi im-plementado no ano letivo de 1998/99, consiste na colocação, numa passadei-ra previamente selecionada junto às escolas, de uma pessoa credenciada e devidamente equipada, cuja função é garantir o atravessamento, em segu-

rança, dos alunos. Os patrulheiros têm formação ministrada pela Polícia de Segurança Pública.Esta atividade exercida pelos mais ido-sos pretende também contribuir para que se sintam mais valorizados pela sociedade, ocupem o seu tempo livre e aumentem o seu rendimento dispo-nível.

O Município da Amadora comemorou o seu 38.º aniversário, com diversas iniciativas lúdicas e culturais, entre os dias dois e 17 de Setembro.No dia 11 de Setembro, Dia do Município, teve lugar a cerimónia do Hastear da Bandeira, às 12h00, nos Paços do Concelho, em que partici-pou a banda da SFCIA, Sociedade Filarmónica Comércio e Indústria da Amadora. Apos esta cerimónia a pre-sidente da Câmara, Carla Tavares, dirigiu-se ao presentes, começando por dizer que ao longo destes 38 anos foram ultrapassadas barreiras e abertos novos espaços para a popu-lação, conseguiram todos juntos, “con-jugar liberdade com esperança”, consegui-ram todos juntos, “ga-nhar confiança e fé no futuro.Agradeceu, a presi-dente, a todos quan-tos no passado e no presente, contribu-íram e contribuem para o desenvolvi-mento do Concelho e para melhorar as condições de vida dos munícipes e no final do seu discurso, referiu que o futuro está na Educação e por isso é preciso que seja combatido o abandono escolar.

Está aberta a votação para o Orçamento Participativo (OP) da Amadora 2018, até 17 de Outubro.São 16, as propostas deste ano, em áre-as como a requalificação e beneficiação de espaços públicos urbanos, aquisi-ção de um veículo de socorro para os Bombeiros Voluntários da Amadora e Cruz Vermelha Portuguesa, uma biblioteca informal num parque, um concurso de montras de Natal, e na área do desporto, o prolongamento de uma ciclovia e a requalificação de uma estrutura de apoio a um complexo des-portivo.

Das iniciativas que decorreram ao longo dos dias dedicados a este ani-versário, destacamos a abertura da Exposição 0 Figura (Zero Figura), uma homenagem à gravadora, Marina dos Santos, com mostra de gravura de au-tores e oficinas em Portugal.Esta exposição está patente na Galeria Municipal Artur Bual, Casa Aprígio Gomes até 15 de Outubro. No Parque Central da Amadora, decor-reram as Festas no Parque, com vários divertimentos, como carrinhos de cho-que, carrosséis e insufláveis, bebidas, farturas e pipocas, numa organização

da Junta de Freguesia de Mina de Água.A Festa dos Sabores, com gastronomia, artesanato, brinquedos tradicionais, música com artistas como Ricardo Silva, Orduett e Romana, decorreu no Parque Delfim Guimarães, com organização da Junta de Freguesia da Venteira. Uma exposição dos trabalhos elabora-dos pelos alunos do Clube Universitário Tempos Livres da Amadora (CUTLA), esteve patente no Parque Delfim Guimarães, com Organização da Junta de Freguesia da Venteira.“Amadora Jazz”, teve lugar no

Logradouro dos Recreios da Amadora, com “Projeto The Quartet me-ets The Great American Songbook” e “Projeto Quinteto Matita Perê”, que interpretou obras de Carlos Jobim, atuações enriquecidas com ilustra-ções ao vivo de Cristina Viana.Os Trovante, que com-pletam este ano 40 anos, estiveram presentes, no Parque Central. Este evento teve organização da Câmara da Amadora

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O CORREIO DA LINHA | 25 Setembro 2017 11

Teatro para Séniores

Amadora vaiter novo Hospital

e poio dos SIMAS.A VIII Feira de Arte Contemporânea da Amadora, organizada pelo CACAB, (Círculo Artístico e Cultural Artur Bual), decor-reu, na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos. O 15.º Festival de Folclore, organi-zado pelo Rancho Folclórico Dançar é Viver, teve lugar no Parque Delfim Guimarães e contou com grupos tradicionais de várias zo-nas do país. O Cante Alentejano esteve nestas co-memorações, apresentando no Parque Delfim Guimarães, o Grupo Coral Feminino “Estrelas Alentejanas” da Damaia, o Grupo Coral “Raízes do Cante” de Cuba, o Grupo Coral e Etnográfico de V.N.S. Bento, o Grupo Coral “Amigos do Barreio”, o Grupo Coral “Amigos do Alentejo”, do Feijó e o Grupo Coral “Alentejano da S.F.R.A.A.” da Amadora.Realizaram-se também o “Sunset Music Party”, frente da Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos e a Festa do Livro, nesta Biblioteca.Foi inaugurada a ex-posição “A mão in-teligente” de Raquel Roque Gameiro (1889-1970), que através da ilustração e aguarela tem como propósito apresentar, pela pri-meira vez, um pano-rama retrospetivo so-bre a obra da artista. A exposição está organi-

Estão abertas as inscrições para o novo curso “Acordar para o teatro … para se-niores”, que irá decorrer até dezembro, na Biblioteca Municipal Fernando Pitei-ra Santos. O curso irá realizar-se duas vezes por mês, nas segundas e últimas quartas-feiras de cada mês, nas seguin-tes datas: 27 setembro, 11 e 25 outubro, 8 e 22 novembro, e 13 e 27 dezembro.Perto do Natal, haverá um espetáculo

final deste projeto, onde participarão também as crianças que frequentam o curso de teatro infantojuvenil.Participação gratuita | Necessária ins-crição prévia.Tem como objetivo proporcionar a vi-vência do teatro às pessoas idosas, des-cobrindo como a procura e a construção das personagens ajuda a desbloquear a exercitar sentimentos escondidos, ou timidamente revelados assim como o autoconhecimento.Propõe-se que todos os participantes integrem um projeto de teatro onde desempenham um papel específico e individual, com o grupo e também com as crianças que integram o projeto “Acordar para o Teatro… para jovens” já a decorrer na Biblioteca, resultando assim num espetáculo final Intergera-cional ( avós e netos).

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Visite a nova colecção Outono/Inverno 2017

As obras do Hospital Monsanto, vo-cacionado para a saúde mental, loca-lizado em Alfragide, estão em fase de conclusão, estando prevista a sua inau-guração até final de 2017, foram recen-temente visitadas pela presidente da Câmara Municipal da Amadora, Carla Tavares, que teve oportunidade de co-nhecer, no local, a filosofia do projecto e os diferentes ambientes que estão a ser criados para acolher doentes nacionais e estrangeiros.O Hospital Monsanto, que configura o mais relevante investimento privado no domínio da saúde mental nos últimos 40 anos, em Portugal, aposta no trata-mento das demências, com duas uni-dades de tratamento distintas: unidade de curta duração (destinada a doentes psiquiátricos agudos, para tratamen-to de depressões, doenças bipolares, anorexias, bulimias, neuroses, psicoses e adições) e uma unidade residencial de média e longa duração (destinada a doentes em fase pós-aguda, para tra-tamento de doenças degenerativas e/ou com causas geriátricas, tais como demências, Alzheimer, Parkinson e al-terações comportamentais).O Hospital Monsanto, que representa um investimento de 5 milhões de euros, e terá capacidade para 126 camas (66 na abertura e mais 60 num segunda fase, que incluirá também a integração de novos serviços), distribuídas por duas alas com três tipologias de quarto (indi-vidual, duplo e triplo).O Hospital Monsanto, que abrirá com perto de 80 funcionários, incluindo mais de 20 médicos, começará por rece-ber os residentes da Clínica Senhor da Serra, em Belas, que acolhe actualmen-te perto de 30 doentes.

zada em diversos núcleos apresen-tando, contexto biográfico, pintura de costumes, caricatura, ilustração e artes gráficas e botânica. Patente na Casa Roque Gameiro a expo-sição vai estar patente até 25 de Fevereiro de 2018.O Quorum Ballet, apresentou nos Recreios da Amadora, uma criação de Daniel Cardoso que faz homena-gem à incontornável figura portugue-sa, Aristides de Sousa Mendes. Este espetáculo foi organizado pela AQK Associação Cultural e Câmara da Amadora. O 13.º Encontro de Concertinas teve

como palco o Parque Delfim Guimarães, que acolheu os 14 grupos musicais de diversos pontos do país. Este encon-tro foi uma organização da Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Carenque, Grupo de Concertinas. No campo desportivo o aniversá-rio contou com o 29º Passeio de Cicloturismo GC Estrelas da Amadora, com uma extensão de 60 quilómetros, percorrendo o Concelho da Amadora e as ruas da cidade. Com um churrasco no final, teve organização do Grupo de Cicloturismo Estrelas da Amadora. Realizaram-se também a Corrida do Aqueduto, com 10 quilómetros, e a Caminhada pela Igualdade, com cinco quilómetros.Todas as iniciativas realizadas no âm-bito das comemorações do aniversá-rio contaram com o apoio da Câmara Municipal da Amadora.

Textos: Alexandre GonçalvesFotos: J.R. e CMA

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Linda-a-Velha celebrou PadroeiraAs Festas de Linda-a-Velha, em Honra de Nossa Senhora do Cabo, padroeira desta localidade, decorreram de nove a 17 de Setembro, or-ganizadas pela União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, em parceria com a Irmandade de Nossa Senhora do Cabo. No Jardim das Amendoeiras, no Palácio dos Aciprestes, estiveram à disposição do público, áreas com artesanato e restauração, os tradicionais divertimen-tos e “stands” com instituições locais. Com duas vertentes, uma cultural e outra religiosa, destacamos na vertente cultural, a abertura das festas, no dia nove, com um desfile da Banda da Liga dos Amigos de Castelo Novo, desde a Capela de Linda-a-Velha até ao recinto das festas, na noite deste dia a atuação do cantor, Berg, no palco principal. No dia 10, animação com a Arrufarte, fazendo uma arruada, que desfilou da Praceta António Cruz até ao Jardim das Amendoeiras, ao início da noite teve lu-gar o concerto do artista, Melão. Dia 13 atuação da dupla, Vítor Ginga e Beto, dia 14, noite dedicada ao Fado, dia 15, atuou a Banda Covers, Lady in Red, dia 16, a cantora Micaela, dia 17, Fernando Correia & Matilde.Também fizeram parte deste programa atuações do grupo de danças da Nova Atena, de Folkzitas da Associação de Dança Popular, da Tuna da ACSA/USILA, do Rancho do Casal do Rato, do coro da Dinâmica Sénior e do Centro Cultural de Algés.

A Quinta Urbana Pedagógica de Linda-a-Velha esteve aberta ao público no dia 17, e realizou uma desfolhada.Na vertente religiosa, no dia nove teve lugar, às 21h00, a Procissão das Velas, com início na Capela de Nossa Senhora do Cabo e término na Igreja Matriz, nes-te dia teve início também a Novena da Padroeira. No dia 10, na Igreja Matriz, realizou-se um Concerto de Órgão, em honra da Padroeira. O dia 17, foi o ponto alto do programa religioso, com celebração de Missa e a realização da Procissão Solene, com início às 17h00, na Igreja Matriz, per-correndo diversas artérias de Linda-a-Velha, como a Rua dos Lusíadas, a Av. 25 de Abril, a Av. D. Pedro V ou a Av. Tomás Ribeiro, com paragem na Capela, onde ficou a imagem, re-gressando depois a procissão à Igreja Matriz. As Festas de Linda-a-Velha em honra de Nossa Senhora do Cabo, con-taram com apoio da Câmara Municipal de Oeiras e da Fundação Marquês de Pombal.

Visita aos Esgotos de LisboaA Águas do Tejo Atlântico e a Ciência Viva realizaram uma visita aos Esgotos de Lisboa, no dia 24 de agosto. Esta vi-sita, realizada apenas uma vez por ano, deu a conhecer à população a complexa rede de esgotos na cidade, que garante que a água residual seja devolvida com qualidade ao rio Tejo. A visita começou no Terreiro do Paço, onde os participantes conheceram um complexo sistema de controlo de cau-dal que recebe as águas residuais da zona da baixa de Lisboa e que as en-caminha para tratamento, ao mesmo tempo que bloqueia a entrada de água do rio Tejo.Os visitantes seguiram, depois, até à Estação Elevatória das Agência, uma infraestrutura escondida no solo que bombeia as águas residuais até à ETAR de Alcântara. O Caneiro de Alcântara é outra das infraestruturas que foi apresentada. Trata-se de uma antiga ribeira enca-nada nos finais da primeira metade do século XX, com dimensões que atingem os 9 metros de diâmetro, que transpor-ta graviticamente as águas residuais oriundas da Zona Norte de Lisboa e de parte da Amadora, até à ETAR de Alcântara. O público seguiu para a Estação de Tratamento de Águas Residuais de Alcântara, a maior ETAR do País, ser-

vindo cerca de 800.000 habitantes da zona ocidental da cidade de Lisboa e de parte dos municípios de Amadora e Oeiras. A ETAR funciona como uma Fábrica de Água que trata a água residual, devol-vendo-a ao rio Tejo ou reutilizando-a para diversos fins, como rega e lava-gens, quer na própria instalação, quer pelo município de Lisboa. As lamas resultantes do processo de tratamento são também valorizadas, nomeada-mente como fertilizante agrícola.Um dos aspetos mais inovadores desta Fábrica é o seu telhado verde, com 27 mil m², que permite reduzir o impacto paisagístico desta grande infraestrutu-ra, situada junto a um parque florestal. O telhado verde traz ainda um melhor isolamento térmico e acústico das ins-talações.A área de atuação da Águas do Tejo Atlântico abrange os municípios de Alcobaça, Alenquer, Amadora, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Bombarral,

Cadaval, Caldas da Rainha, Cascais, Lisboa, Loures, Lourinhã, Mafra, Nazaré, Óbidos, Odivelas, Oeiras, Peniche, Rio Maior, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.

EdItal nº 221 /17

Oeiras, 01 de Setembro de 2017

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10 mil na marginal

Mercado no Palmeiras

Ciclo do Fado

Uma vida

O Mercado Despedida de Verão, decorreu nos dias 15, 16 e 17 no Palmeiras Shopping, em Oeiras, or-ganizado pelo Cantinho Tradicional, loja 20.Este Mercado, que se re-alizou pelo terceiro ano consecutivo, apresentou uma grande variedade de produtos de várias re-giões do continente, dos Açores e Madeira, como mel, vinhos, licores, azei-tes, queijos, fumeiro, fo-lares ou conservas.

Além de disponibilizar produtos re-gionais, este evento teve também ani-mação, com um espetáculo de fados a cargo de Marcelo da Costa e dos mú-sicos, Guilherme Carvalhais e António Parreira.Segundo Iolanda Silva, do Cantinho Tradicional, o Mercado decorreu muito bem, com muita adesão do público, es-tando previsto para a última semana de Novembro a realização de um Mercado de Natal.

A nossa passagem pela vida pode resu-mir-se apenas a viver os dias sem olhar à volta, ou usar a vida para, de algum modo, contribuir para o bom desenvol-vimento da sociedade.Uma das formas de intervenção é o jor-nalismo, chegando a ser classificados, os jornalistas, como a “consciência da sociedade”. Um desses jornalistas, que no seu tra-balho, na Imprensa Regional, também esteve ligado ao jornal “O Correio da Linha” e que está aposentado, mas con-tinua a chamar a atenção para os pro-blemas, merece destaque nesta edição.António Felício, é natural do Lobito (Angola), o que levou a que grande par-te da sua vida, estivesse ligada ao mar, praticando desportos náuticos, como Natação, Remo, Caça Submarina mas principalmente a Vela, seu desporto de eleição e onde obteve diver-sos prémios. Colaborou, como locutor no, Rádio Clube do Sul de Angola, mais tarde de-signado Rádio Clube do Lobito e recorda ter apre-sentado o Duo Ouro Negro, na sua primeira deslocação a Angola.Em 1963, com a transferên-cia para Benguela, devido à sua atividade profissional na banca, foi também cola-borador do Rádio Clube de Benguela.Em 1966, aceitou a transfe-rência para Portugal, mas manteve o contacto com a rádio e foi correspon-dente do Rádio Clube de Benguela.Em 1971 passou a residir no Concelho de Cascais, já que, queria estar perto do mar. Com a chegada das chamadas “rádios pi-ratas”, resolveu concorrer e foi logo aceite, face à sua experiência.Inicialmente fez o progra-ma, “Suave é a Noite”, mais tarde fez o “Café da Manhã”, que alterou para “Baía de Cascais”, onde

incluía entrevistas com personalida-des, de que refere, Walter Lopes (mú-sico brasileiro) Carlos Teixeira e Viana Mendes, diretores do Jornal da Costa do Sol e da revista A Zona, respetiva-mente, José Man (artista plástico), José d’Encarnação (professor catedrático, arqueólogo, jornalista) José Abrantes (ex-profissional de futebol), Óscar Guimarães (presidente da Junta de Freguesia de Cascais). Convidado por Viana Mendes para trabalhar no jornal “A Zona”, aceitou e após a sua reforma do trabalho bancá-rio, passou a dedicar por inteiro o seu tempo à comunicação social.Refere como “excelentes” os anos de trabalho na Comunicação Social Regional, de que guarda muito boas re-cordações. Lamenta o estado a que che-gou a Imprensa Regional que teve um enorme vigor e hoje “quase não existe”.Para além dos prémios que conquis-tou no desporto, na Imprensa Regional foram-lhe atribuídos, o Prémio de Reportagem da Câmara Municipal de Cascais, Medalha de Mérito Jornalístico e Diploma da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana, Placas de Agradecimento do Desportivo Monte Real e da Associação de Setas de Lisboa, Troféu de Agradecimento pela colaboração no Autódromo do Estoril e também do Autódromo, o Medalhão João Pedro Teotónio Pereira. António Felício, hoje quase com 80 anos, refere sem vaidade, que sente que ao longo da vida fez algo de útil na Imprensa Regional.

O ciclo “Vozes do Fado” trará a Oeiras oito espetáculos, entre fadistas consa-grados e as novas vozes que surgem neste género musical Património Cul-tural Imaterial da Humanidade. O ci-clo, totalmente dedicado a este estilo musical português, que irá decorrer de 22 de setembro a 17 de novembro de 2017, às sextas-feiras, pelas 22H00, terá como palcos os auditório munici-pais Eunice Muñoz, em Oeiras e Ruy de Carvalho, em Carnaxide.Nathalie abre este segundo ciclo Vozes do fado, no dia 22 de setembro, no Au-

ditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras, o mesmo local onde terão lugar os seguintes espetáculos: concerto “Ma-ria da Nazaré convida Rodrigo Rebelo de Andrade e Vânia Conde” (dia 29 de setembro), Ricardo Ribeiro (dia 6 de outubro) e Teresinha Landeiro (13 de outubro).Depois, já no Auditório Ruy de Carva-lho, em Carnaxide, seguem-se Maria Emília (27 de outubro), Hélder Mouti-nho (3 de novembro), Filipa Cardoso (10 de novembro) e, por fim, Aldina Duarte (17 de novembro).

A Corrida do Tejo, que decorreu dia 24, foi um sucesso com cerca de 10 mil corredores a participarem nesta prova de estrada de 10 kms, entre Algés e a Praia da Torre, em Oeiras. Jesus España e Ercília Machado foram os grandes vencedores, nas categoriais masculina e feminina, com os tempos finais de 30m37s e 35m00s, respetivamente.Esta conquista foi a cereja no topo do bolo, que se veio juntar ao segundo e terceiro lugares que tinha conquistado em outras edições da Corrida do Tejo. Estou radiante com esta prova magní-fica, que é belíssima”, destaca a vencedora Ercília Machado.Já o vencedor Jesus España, que havia já conquistado também o segundo e terceiro lugares da Corrida do Tejo, realça que esta foi uma vitória impor-

tante no seu trabalho de preparação e classificação para o campeonato euro-peu e destaca a qualidade da organização da Cor-rida do Tejo. No pódio, para a categoria masculi-na, estiveram ainda com os atletas Paulo Pinheiro (Sport Lisboa e Benfica) e Nuno Carraça (União Recreativa e Cultural da Abrunheira) com os se-

gundo e terceiro lugares com os tempos de 30m51s e 31m02s, respetivamente.Entre as mulheres, destaque para Cláu-dia Pereira (GDF) que ficou em se-gundo lugar com o tempo de 35m24s e Sandra Teixeira (Sporting Clube de Portugal) que ocupou o terceiro lugar do pódio graças ao tempo 36m07s.A Corrida do Tejo encerrou assim em grande a sua 37ª edição e ao longo das suas várias edições foram mais de 260 mil os participantes a cortar a meta des-ta que é a prova de estrada mais antiga de Portugal.

25 Setembro 2017 | O CORREIO DA LINHA 14

Festival de jogos em Cascais

Festas de Paço de Arcos

Nova publicação

Feira Setecentista em Queluz

Caminhada pela Saúde Mental

As festas de Paço de Arcos, no Concelho de Oeiras, em Honra do Senhor Jesus dos Navegantes, decorreram entre 25 de Agosto e três de Setembro, no jardim de Paço de Arcos, com espetáculos musicais, cultura, divertimentos para as crianças, venda de artesanato, roupas e flores, com as tasquinhas, restauração e as indispensáveis farturas e pipocas, mas também com a vertente religiosa, cujo ponto alto foi a procissão do Senhor Jesus dos Navegantes. Da vertente religiosa destas festas, destacamos, no dia 25, a procissão que saiu da Capela do Senhor Jesus dos Navegantes para a Igreja Paroquial com a Imagem do Senhor Jesus dos Navegantes, a passar pela Rua Costa Pinto, Praceta Dionísio Matias, Rua Oliveira Raposo, Av. Senhor Jesus dos Navegantes e Igreja Paroquial.Dia 27 realizou-se a Missa Solene na Igreja Paroquial e a procissão do Senhor Jesus dos Navegantes, que percorreu a vila, passando pela Rua José Oliveira Raposo, Praceta Dionísio Matias, Rua Dr. Ilídio Teixeira Vasconcelos, Rua Luciano Cordeiro, Rua Dionísio Matias, Rua Costa Pinto, Rua Cândido dos Reis, Rua Marquês de Pombal, Av. Marginal, Bênção dos barcos e do mar, Travessa da Praia, Travessa da Ermida e Capela do Senhor Jesus dos Navegantes.Dia dois de Setembro, teve lugar uma

Conferência no Salão Paroquial e dia três, Missa de Ação de Graças na Igreja Paroquial.Do programa cultural de desportivo destacamos, no dia 25 de Agosto, dia da abertura das festas, a atuação da Banda do Jamor, no Palco do Ringue.No dia 26 foi inaugurado no Salão Nobre do CDPA, o 14º Salão da Vila, com Pintura Escultura e Fotografia, de 21 artistas, promovido pela Paço de Artes, Associação de Artistas Plásticos de Paço de Arcos, com homenagem a Vitor Martinez, que apresentou uma exposição de fotografia designada, “Manipulações”.Vitor Martinez, que não se considera um artista, diz ser a fotografia mais um “hobby”, um passatempo, resultante da influência de seu pai, que também fazia fotografia, mas refere, que apesar começar a fazer fotografia na sua juventude, tinha mais vontade de seguir uma carreia artística como músico, o que não se chegou a concretizar.Depois do serviço militar começou a trabalhar numa empresa de artes gráficas e foi adquirindo mais sensibilidade para a fotografia, até que, lendo o jornal, “A Capital”, apercebeu-se da realização de um concurso de fotografia, ao qual decidiu concorrer, no tema Lisboa e o Tejo, tendo como resultado, ter-lhe sido atribuído o prémio Kodak, cujo prémio era uma máquina fotográfica, filmes e revelações gratuitas durante um ano, o que marcou a sua atividade no campo da fotografia, que foi evoluindo nos conhecimentos e na exigência com esse trabalho, até aos dias de hoje.Neste mês de Setembro Vitor Martinez, tem prevista mais uma exposição, em conjunto com a artista Ana Camilo, na seda da Paço de Artes.No dia 26, atuaram no palco de coreto, a “Dance Academy” e no Palco do Ringue,“Nova Onda”.Na vertente desportiva, realizaram-se o VII Torneio de Futsal Feminino organizado pela Cooperativa Nova Morada e a Regata Patrão Lopes.

Depois do lançamento da colecção Os Livros Estão Loucos e do Caderno de Memó-rias de Difícil Acesso, com o jo-vem Santiago Castelo, a Guerra e Paz reforça a aposta no mercado num regis-to onde ainda não tinha dado cartas: o humor infanto-juvenil. O Livro das Pia-das é indicado para todas as crianças (e adultos) a partir dos sete anos. Cheio de cor, com muitas ilustrações e dese-nhos, este é um livro onde não fal-tam piadas, curiosidades e adivinhas. Para rir sem parar.

Entre os dias 14 e 17 de setembro, o Palácio de Queluz encheu-se de longas cabeleiras, trajes de época e iguarias provenientes do sécu-lo das Luzes. Mais de uma cen-tena de vendedores, nacionais e internacionais, juntaram-se para dar a conhecer aos visitantes os sabores e saberes desta época. A animação definiu o ambiente do século XVIII com danças, música e malabarismo, entre outras atra-ções, que recriaram o clima vi-venciado neste século, no Palácio de Queluz, como espaço de lazer.

Organizada em par-ceria pela Junta de Freguesia de Queluz e Belas e pela Casa de Saúde da Idanha e a Casa de Saúde do Telhal, decorreu no dia 10 de Setembro, a III Corrida e Caminhada pela Saúde Mental. Com início às 10h00, na Casa de Saúde da Idanha e chega-da ao Parque Urbano Felício Loureiro, em Queluz, contou a colaboração da Academia do CCRD Belas e o Life Gymnasium, que realizaram o aque-cimento dos participantes. Esta inicia-tiva pretende sensibilizar a população para a importância do exercício físico na promoção e manutenção da saúde mental.Queluz recebeu a 1.ª edição da Feira Gourmet, Street Food, nos dias um a três de Setembdo, no jardim Almeida

Araújo, com muitas propostas para provar e degustar.Este evento mostrou e permitiu a pro-va do que de melhor se oferece em Portugal, ao nível de, vinhos, doces regionais, queijos compotas, etc. mas também teve música, com destaque para o “sunset” de jazz “chillout”, realizado pelo AbacatDuo (William Fonseca/guitarra & João Grácio/pia-no), também a presença do Grupo de Motard Titans 412.

O Cascais Games Vault decorreu nosdia 9 e 10 de Setembro, na sua pri-meira edição, os números oficiais de visitas foram de 1832 pessoas, no total dos dois dias, com um conjunto muito abrangente de actividades. A activida de principal foi o campeonato nacional de Magic the Gathering com 246 Joga-dores, estando em competição jogado-res de 8 anos a bater-se com o jogador de 40 anos, o estudante a bater-se con-tra o médico, famílias inteiras a diver-tirem-se com jogos de tabuleiro, jogos de miniaturas que geraram um bom ambiente, não pode faltar também os videojogos e até as demonstrações de

vários tipos ligados aos temas. "Fazia falta um evento deste género na área de Cascais - Sintra direccionado aos jogos mas com uma vertente familiar / inter-gerações, Alcabideche mostrou-se uma aposta muito boa, pois permitiu que se deslocalizasse dos centros ditos "nor-mais" este tipo de actividades e ao mes-mo tempo aproximou as pessoas de di-ferentes zonas" referiu Cláudio Santos, organizador deste torneio e acrescenta "Estamos a idealizar uma segunda edi-ção, considerando todo o feedback que tivemos, e esperamos devolver este evento melhorado e com um foco mui-to claro nas pessoas".

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Visite a nova colecção Outono/Inverno 2017

Linda-a-velha

Concerto Salvador Sobralencantou público com emoçãoA agenda estava cheia neste verão, mas no dia 29 de Agosto, Salvador Sobral teve que cancelar os concertos que ain-da lhe faltavam e já não foi ao Festival F, em Faro, nem a Anadia. O motivo: “indicação médica”.O regresso aos palcos só estava previs-to para 8 de setembro, nos Jardins do Casino Estoril, no âmbito do Festival Internacional de Cultura de Cascais, para um concerto gratuito. Especulou-se sobre o seu estado de saú-de, alguns meios de comunicação social davam-lhe três meses de vida, mas, dias depois, novo comunicado na sua pági-na de facebook confirmava o concerto de Cascais. Contudo, seria o último, “antes de abandonar temporariamente os palcos”. Num vídeo, explicava que estava na altura de “entregar o corpo à ciência”. Pediu reserva, sobretudo a esses “meios de comunicação de porca-ria” que lhe davam três meses de vida há muito tempo, explicou, e garantia que seria uma ausência temporária, apenas sem data de regresso marcada. “Hello, até já”.Mais de três mil pessoas foram ao con-certo do “Até já”, um espetáculo de mú-sica, boa disposição, gratidão e muita emoção. Salvador começou por pregar uma partida ao público, dizendo que infelizmente não ia poder atuar, mas rapidamente se riu “Estou a brincar!”. A pedido do músico, telemóveis só nos últimos 20 minutos, e assim foi. Durante duas horas, os olhos ficaram postos no palco, os ouvidos atentos à música e às palavras do cantor e o cora-ção nas mãos, quer pela carga emotiva do concerto, quer porque centenas de

balões brancos em forma de coração se erguiam por entre o público para expressar o cari-nho e esperança ao músico. Já não era segredo que Salvador sofria de insuficiência cardía-ca. “Estou sensibilizado com esta coisa dos corações.Algum deles irá servir. Vou receber todo o vosso amor e levá-lo dentro de uma caixinha”. Estava lançado o mote para o concer-to que se seguiria e não demorou para que as lágrimas lhe caíssem, e alguém no público lhe ati-rasse: “Vai correr tudo bem!”. A noi-te continuou assim, com a apresentação do álbum “Excuse Me”, sendo as mú-sicas interrompidas aqui e ali por uma falha de voz ou um choro: “Não é fácil cantar com um nó na garganta constante”, explicava. Estava quase no final do concerto quan-do, “surpresa”, a irmã, Luísa Sobral, surge no palco para o momento que muitos já conheciam: o famoso dueto fraterno para cantar a música “Amar pelos dois”, que levou Portugal a ven-cer o Festival Eurovisão da Canção, pela primeira vez em 53 anos, desde que participa no evento. E aí as lágrimas caíram-lhe em força.

Primeiro, ainda levou as mãos à cara, mas depois a cabeça teve que apoiar no ombro da irmã que o abraçou. O refrão conti-nuou com a voz do pú-blico e a música de André Rosinha, no contrabaixo, Bruno Pedroso na bateria e Júlio Resende no piano, músico este que também faz parte da sua nova banda, Alexander Search, mais virada para o rock.Na onda de emoções, Salvador agradeceu ao público a sua presença que se manteve firme

numa noite em que o frio também re-solveu aparecer, pediu desculpa pelas vezes em que se “excedeu”, referindo--se a episódios como os do concerto de solidariedade a Pedrógão Grande,

Juntos por Todos, no MEO Arena, ex-plicando que teve alguma dificuldade em digerir a fama, mas que estava ul-trapassado.Estava na altura de terminar, antes que se “tornasse uma vergonha alheia, um bocado deprimente” e fechou o concer-to com uma música cantada e tocada ao piano dedicada aos seus pais “va-lentes” que, disse, “têm sido incríveis comigo!”. No final, sem mais palavras, agradeceu e saiu.Salvador Sobral está agora internado no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, para que a “ciência” tome conta dele.

Textos: Marta Bernardo Fotos: Diogo Gonçalo

Tel. 214195555Av. 25 de Abril 20-A

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