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14 15 KH-29-00-408-PT-C Consultar o nosso catálogo de publicações: http://europa.eu.int/comm/environment/pubs/home.htm Comissão Europeia ISBN 92-828-9458-4 SERVIÇO DAS PUBLICAÇÕES OFICIAIS DAS COMUNIDADES EUROPEIAS L-2985 Luxembourg Preço no Luxemburgo (IVA excluído): 16 EUR 9 7 8 9 2 8 9 8 9 4 5 8 6 PT PROTECÇÃO CONTRA AS RADIAÇÕES 118 Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos Resumo A Directiva 97/43/Euratom relativa às exposições médicas, recentemente revista, estabelece os princípios gerais de protecção das pessoas em relação às exposições radiológicas médicas. Os Estados-Membros tiveram de a transpor para as suas legislações nacionais até 13 de Maio de 2000. O n.º 2 do artigo 6.º da referida directiva requer que os Estados-Membros garantam que sejam postas à disposição dos médicos responsáveis pela prescrição de exposições radiológicas médicas recomendações relativas aos critérios de prescrição adequados para as referidas exposições. A presente brochura apresenta directrizes de prescrição que podem ser usadas pelos profissionais da saúde qualificados para enviar doentes aos serviços de Imagiologia, por forma a assegurar que todos os exames sejam plenamente justificados e optimizados. Baseia-se na brochura publicada em 1998 pelo Royal College of Radiologists do Reino Unido, intitulada «Making the best use of a Department of Clinical Radiology: Guidelines for Doctors» («Optimização do recurso a um serviço de radiologia clínica - Directrizes destinadas aos médicos»). Estas directrizes de prescrição foram adaptadas por peritos europeus em Radiologia e Medicina Nuclear em colaboração com o Royal College of Radiologists do Reino Unido e podem agora ser adoptadas pelos Estados- -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de um certo número de orientações de carácter técnico elaboradas para facilitar a aplicação da directiva relativa às exposições médicas. Pode ser necessário adaptá-las às práticas locais e de prestação de cuidados de saúde. O uso sistemático de recomendações deste tipo deve melhorar a prática clínica e contribuir para reduzir o número de doentes enviados para exames complementares, o que conduzirá a uma redução das exposições radiológicas médicas. PROTECÇÃO CONTRA AS RADIAÇÕES 118

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Consultar o nosso catálogo de publicações:http://europa.eu.int/comm/environment/pubs/home.htm

Comissão Europeia

ISBN 92-828-9458-4

SERVIÇO DAS PUBLICAÇÕES OFICIAISDAS COMUNIDADES EUROPEIAS

L-2985 Luxembourg

Preço no Luxemburgo (IVA excluído): 16 EUR

9 789289 894586

PT

PROTECÇÃO CONTRA AS RADIAÇÕES 118

Directrizespara a Prescrição

de Exames Imagiológicos

Resumo

A Directiva 97/43/Euratom relativa às exposiçõesmédicas, recentemente revista, estabelece osprincípios gerais de protecção das pessoas emrelação às exposições radiológicas médicas. OsEstados-Membros tiveram de a transpor paraas suas legislações nacionais até 13 de Maiode 2000. O n.º 2 do artigo 6.º da referidadirectiva requer que os Estados-Membrosgarantam que sejam postas à disposição dosmédicos responsáveis pela prescrição deexposições radiológicas médicas recomendaçõesrelativas aos critérios de prescrição adequadospara as referidas exposições.

A presente brochura apresenta directrizes deprescrição que podem ser usadas pelosprofissionais da saúde qualificados para enviardoentes aos serviços de Imagiologia, por formaa assegurar que todos os exames sejamplenamente justificados e optimizados.

Baseia-se na brochura publicada em 1998 peloRoyal College of Radiologists do Reino Unido,intitulada «Making the best use of a Departmentof Clinical Radiology: Guidelines for Doctors»(«Optimização do recurso a um serviço deradiologia clínica - Directrizes destinadas aosmédicos»). Estas directrizes de prescrição foramadaptadas por peritos europeus em Radiologiae Medicina Nuclear em colaboração com oRoyal College of Radiologists do Reino Unidoe podem agora ser adoptadas pelos Estados--Membros como modelo.

Estas directrizes de prescrição não sãovinculativas para os Estados-Membros. Fazemparte de um certo número de orientações decarácter técnico elaboradas para facilitar aaplicação da directiva relativa às exposiçõesmédicas. Pode ser necessário adaptá-las àspráticas locais e de prestação de cuidados desaúde.

O uso sistemático de recomendações deste tipodeve melhorar a prática clínica e contribuir parareduzir o número de doentes enviados paraexames complementares, o que conduzirá auma redução das exposições radiológicasmédicas.

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Protecção contra as radiações 118

Directrizes para a Prescrição

de ExamesImagiológicos

Adaptadas por peritos representativos da Radiologia e da Medicina Nuclear

europeias

Em colaboração com o Royal College of Radiologists do Reino Unido

Sob a coordenação da Comissão Europeia

Comissão EuropeiaDirecção-Geral do Ambiente

2000

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Encontram-se disponíveis numerosas outrasinformações sobre a União Europeia na redeInternet, via servidor Europa (http://europa.eu.int)

Uma ficha bibliográfica figura no fim destapublicação

Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais dasComunidades Europeias, 2001

ISBN 92-828-9458-4

© Comunidades Europeias, 2001

Reprodução autorizada mediante indicação dafonte

Printed in Italy

IMPRESSO EM PAPEL BRANQUEADO SEM CLORO

As opiniões expressas no presente documento nãoreflectem necessariamente as opiniões daComissão Europeia. Nem esta nem qualquerpessoa que aja em nome dela podem serresponsabilizadas pela utilização que possa serfeita das informações a seguir fornecidas.

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Prefácio

As presentes directrizes para a prescrição de examesimagiológicos foram desenvolvidas com base nabrochura intitulada Making the best use of aDepartment of Clinical Radiology: Guidelines forDoctors [«Optimização do recurso a um serviço deradiologia clínica — Directrizes destinadas aosmédicos»], publicada em 1998 pelo Royal College ofRadiologists do Reino Unido (1). Foram adaptadaspor diversos grupos de peritos de vários países.Foram igualmente recolhidas as observações dassociedades de Radiologia e das sociedades deMedicina Nuclear dos Estados-Membros através dasassociações europeias de Radiologia e MedicinaNuclear. A Comissão Europeia coordenou esteprocesso.

As directrizes para a prescrição de exames podemagora ser adoptadas como modelo pelos Estados-Membros, embora se reconheça que pode ser necessária uma nova adaptação de carácter local,que atenda às práticas clínicas e de prestação deserviços. A próxima edição destas directrizes seráelaborada pelo Royal College of Radiologists(presidente do grupo de trabalho: Gillian Needham,de Aberdeen), em colaboração com a ComissãoEuropeia e os vários organismos especializados daComunidade Europeia. Estas directrizes basear-se-ãoainda mais em dados objectivos e tomarão emconsideração práticas quer europeias quer do ReinoUnido.

A Directiva 97/43/Euratom do Conselho (2)estabelece que os Estados-Membros devem promovera fixação e a utilização de níveis de referência paraexames de radiodiagnóstico e providenciarorientações neste domínio. As presentes directrizespara a prescrição de exames podem ser usadas paraesse efeito.

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A presente publicação não teria sido possível sem otrabalho de um subcomité que se reuniu três vezes em1999, com a seguinte composição:

W. Becker, Medicina Nuclear, Göttingen, Alemanha

Angelika Bischof Delaloye, presidente da AssociaçãoEuropeia de Medicina Nuclear, Lausana, Suíça

Vittorio Ciani, Comissão Europeia, Direcção-Geral doAmbiente (ENV), Bruxelas

Adrian K. Dixon, Royal College of Radiologists,Cambridge, Reino Unido

Steve Ebdon-Jackson, Department of Health,Londres, Reino Unido

Keith Harding, Medicina Nuclear, Birmingham,Reino Unido

Elisabeth Marshall-Depommier, Paris, França

Iain McCall, Presidente da Secção de Radiologia daUEMS, Oswestry, Reino Unido

Gilhian Needham, Royal College of Radiologists,Aberdeen, Reino Unido

Hans Ringertz, Associação Europeia de Radiologia,Estocolmo, Suécia

Bruno Silbermam, secretário-geral honorário daUEMS, Paris, França

Diederik Teunen, Comissão Europeia, Direcção-Geraldo Ambiente, Bruxelas

Ciska Zuur, Ministério da Habitação, doOrdenamento do Território e do Ambiente, Haia,Países Baixos

Os nossos agradecimentos a todos eles.

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Sumário

Prefácio da quarta edição (1998) dasdirectrizes do Royal College of Radiologists(RCR) ................................................................ 7

Introdução.......................................................... 11

Por que são necessários critérios deprescrição e directrizes?.............................. 11

Que recomendações se encontramdisponíveis?................................................. 12

Que imagens obter? .................................... 14

Destinatários das directrizes ....................... 14

Utilização das directrizes ............................ 15

Gravidez e protecção do feto ............................ 17

Optimizar a dose de radiação............................ 19

Doses efectivas características dos examesde radiodiagnóstico na década de 90.......... 20

Comunicação com um serviço de RadiologiaClínica................................................................ 23

Técnicas de imagiologia.................................... 24

Tomografia computorizada (TC) ............... 24

Radiologia de Intervenção (incluindo aangiografia e a terapêutica minimamenteinvasiva) ...................................................... 26

Imagiologia por Ressonância Magnética(IRM)........................................................... 27

Medicina Nuclear (MN).................................... 29

Terapêutica por Medicina Nuclear.............. 30

Ecografia (eco) .................................................. 31

Glossário............................................................ 33

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A — Cabeça (incluindo problemas ORL). 34

B — Pescoço.............................................. 40

C — Coluna vertebral................................ 43

D — Aparelho locomotor .......................... 48

E — Aparelho circulatório ........................ 57

F — Tórax ................................................. 61

G — Aparelho digestivo ............................ 64

H — Glândulas Suprarrenais e AparelhoGenito-Urinário ................................. 78

I — Ginecologia e Obstetrícia ................. 83

J — Doenças da Mama............................. 86

K — Traumatismos .................................... 90

L — Cancro ............................................... 107

M — Pediatria ............................................ 119

Selecção de referências bibliográficas .............. 131

Apêndice............................................................ 135

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Prefácio da quarta edição(1998) das directrizes do Royal College ofRadiologists (RCR) (1)

A presente brochura foi elaborada no intuito de ajudaros médicos que prescrevem exames a doentes autilizar melhor os serviços de Radiologia Clínica. Aobservância sistemática de recomendações deste tipoconduz à redução do número de doentes enviadospara exame, bem como à diminuição da exposição aradiações utilizadas para fins médicos (3) a (7). Noentanto, o objectivo principal da presente brochura éa melhoria da prática clínica. As presentesrecomendações serão ainda mais úteis se se verificarigualmente o diálogo entre clínicos e radiologistas, ouse forem integradas no processo de auditoria.Destinam-se quer aos médicos hospitalares (de todasas categorias) quer aos clínicos gerais. O editor(Adrian Dixon, de Cambridge) foi assistido pelosrestantes membros do grupo de trabalho: JohnBradshaw (Bristol), Michael Brindle (presidente doRoyal College of Radiologists, King’s Lynn), afalecida Claire Dicks-Mireaux (Londres), RayGodwin (Bury St Edmunds), Adrian Manhire(presidente do Subcomité de Avaliação do RCR,Nottingham), Gillian Needham (Aberdeen), DonaldShaw (Londres), Chris Squire (conselheiro deAuditoria Clínica do RCR), Iain Watt (Bristol) e J.Weir (decano do Departamento de Radiologia,Aberdeen). Uma vez mais, Barry Wall, da JuntaNacional de Protecção contra as Radiações, forneceugentilmente dados sobre as doses de radiação devários exames.

Após a terceira edição, registaram-se ainda maisprogressos no domínio da imagiologia porressonância magnética (IRM), facto que se reflecte

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nas actuais recomendações. A presente edição incluiigualmente recomendações sobre novas aplicações daecografia (eco), da tomografia axial computorizada(TC) e da Medicina Nuclear (MN), incluindo atomografia por emissão de positrões (TEP). Foimantida a abordagem por sistemas introduzida em1995; quase todos os comentários recebidos sugeremque este formato é mais útil do que o anterior.

Uma vez mais, especificamos se as afirmaçõesconstantes da presente brochura assentam em dadoscientíficos rigorosos. Em consonância com a políticado Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, emrelação à elaboração de directrizes clínicas (8),adoptámos a seguinte classificação:

a) ensaios clínicos controlados e randomizados,meta-análises, revisões sistemáticas; ou

b) estudos experimentais ou empíricos sólidos; ou

c) outros dados objectivos, caso assentem noparecer de peritos e sejam avalizados porautoridades conceituadas.

É interessante observar que estes sistemas declassificação se tornaram habituais em muitosaspectos dos cuidados de saúde, agora que a«Medicina Objectiva» (Evidence Based Medicine) seconverteu numa prática aceite (9) (10). A análise dosdados foi muito demorada. O grupo de trabalho estámuito grato a Rachael Harrison, que foi responsávelpor uma grande parte da pesquisa inicial de dados, noâmbito do projecto REALM, financiado pelo RoyalCollege of Radiologists (RCR). As pesquisasbibliográficas subsequentes foram efectuadas pordiversos membros do grupo de trabalho e por váriosmembros dos grupos especializados em Imagiologia,que forneceram dados muito úteis.

Foram distribuídos cerca de 85 000 exemplares daterceira edição (1995) da brochura, cujo conteúdo foi

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enaltecido em várias ocasiões pelo National HealthService Executive (NHSE) (8) (11), pelos ChiefMedical Officers do Reino Unido e pela Comissão deAuditoria (12). Importa salientar que muitos dosorganismos que a adquiriram incorporaram asrecomendações do RCR nos contratos com serviçosde Radiologia Clínica. Elas foram igualmenteadoptadas no sector privado e traduzidas porsociedades de Radiologia de outros países. Estasrecomendações são também muito utilizadas comonorma em trabalhos de auditoria (13). Algunshospitais inovadores obtiveram versões electrónicasdas recomendações, que podem ser incorporadas emsistemas de informação hospitalar. A quarta edição foijá recomendada pela Academy of Medical RoyalColleges e aprovada pela Guidelines Appraisal Unitdo St. George’s Hospital de Londres, Reino Unido.

Dadas as repercussões significativas das presentesrecomendações, o grupo de trabalho está plenamenteconsciente de que devem ser «o mais correctaspossível». Consideramos que a quarta edição,elaborada na sequência de uma vasta consulta (ver«Apêndice»), constitui uma perspectivarazoavelmente actualizada do modo como os serviçosde Radiologia Clínica devem ser utilizados em algunsdos problemas clínicos mais frequentes. Por certo queincorpora algumas opções impopulares; emdeterminados casos, recebemos pareceresdiametralmente opostos. Trata-se, provavelmente, deum facto inevitável numa das especialidades médicascom maior desenvolvimento.

Esperamos que a quarta edição seja útil e gostaríamosde continuar a receber pareceres e observaçõesfundamentados, a fim de que as presentesrecomendações possam continuar a evoluir. Apróxima edição das directrizes do RCR está previstapara 2002.

Adriam K Dixon, em nome do grupo de trabalho dasdirectrizes do RCR

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Introdução

Por que são necessários critérios de prescrição e directrizes?Um exame útil é aquele cujo resultado — positivo ounegativo — contribui para alterar a abordagem oupara corroborar o diagnóstico formulado pelo médico.Um número significativo de exames radiológicos nãosatisfaz este critério e aumenta desnecessariamente aexposição dos doentes às radiações (14). Asprincipais causas do recurso supérfluo à Radiologiasão as seguintes:

1. Repetição de exames já efectuados, porexemplo, noutro hospital, em consultas externasou em urgências. O EXAME JÁ FOIEFECTUADO? Deve-se tentar obter por todosos meios as radiografias já existentes. Nospróximos anos, esta tarefa poderá ser facilitadapela transmissão de dados digitalizados atravésde redes informáticas.

2. Pedidos de exames que provavelmente nãoirão ter consequências na abordagem dodoente, quer porque os dados «positivos»previstos são geralmente irrelevantes (comosucede com as doenças degenerativas da colunavertebral, que são tão «normais» como as cãs apartir de certa idade), quer pelo carácteraltamente improvável de um resultado positivo.É NECESSÁRIO?

3. Exames demasiado frequentes, antes de adoença ter podido evoluir, ou ter desaparecido,ou antes de os resultados poderem influenciar otratamento. É NECESSÁRIO AGORA?

4. Exames inadequados. As técnicas deImagiologia estão a evoluir rapidamente. Éfrequentemente útil consultar um especialista de

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Radiologia Clínica ou de Medicina Nuclear antesde requerer o exame. ESTE É O EXAME MAIS ADEQUADO?

5. Não fornecimento de dados clínicosnecessários e não colocação de questões a queo exame imagiológico deve responder. Nestecaso, tais omissões podem ter comoconsequência a utilização de uma técnicainadequada (como a omissão de uma projecçãoessencial). DESCREVI O PROBLEMA?

6. Excesso de exames. Alguns médicos recorremmais do que outros aos exames. Alguns doentessentem-se mais tranquilos quando são sujeitos aexames. ESTÃO A SER EFECTUADOSDEMASIADOS EXAMES?

Que recomendações se encontramdisponíveis?Nalgumas situações clínicas, há directrizes bemestabelecidas. Entendemos por directrizes:

Exposições sistematizadas destinadas a ajudar osmédicos e os doentes na tomada de decisões sobreos cuidados de saúde adequados em circunstânciasclínicas específicas (...) (Field & Lohr, 1992) (15).

Como se pode ver, uma directriz não é umaimposição rígida em relação à prática clínica, massim um conceito de boa prática nos termos do qual sepodem analisar as necessidades de cada doente. Porisso, não é uma regra absoluta, embora deva haverboas razões para que seja ignorada. Nenhum conjuntode recomendações suscita um apoio universal,devendo os problemas ser debatidos com osradiologistas.

A elaboração de directrizes foi convertida numaespécie de ciência, estando a surgir numerosos artigosrelativos a esta área em mutação. Concretamente, osperitos desenvolveram metodologias pormenorizadas

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sobre a elaboração, alteração e avaliação de directrizes(8) e (15) a (21). Se se utilizar essa metodologia, aelaboração de uma só directriz com uma basecientífica sólida constitui uma tarefa académica degrande envergadura. Para os 280 problemas clínicosabordados na presente brochura, um tal investimentode tempo e recursos afigura-se pouco prático. Noentanto, aquando da elaboração das presentesrecomendações, foi observada em grande medida afilosofia da metodologia de elaboração de directrizes.Procedeu-se, designadamente, a uma revisãobibliográfica muito vasta, tendo sido analisadas asreferências mais importantes. O Royal College ofRadiologists dispõe de um arquivo das referências emque as directrizes assentam. O pessoal de outrasespecialidades e os representantes dos doentespuderam expor livremente os respectivos pontos devista. Muitos grupos foram incentivados a comentarquestões concretas, práticas locais, etc. Gruposadequados de especialistas em técnicas de Imagiologiaprestaram um apoio activo. Houve um diálogo muitointenso com outros grupos profissionais, incluindo osrepresentantes dos doentes e todos os Medical RoyalColleges, de que resultou o apoio da Academy ofMedical Royal Colleges (ver apêndice). De facto, umdos pontos fortes das presentes recomendações é o deterem sido revistas e alteradas ao longo das quatroedições publicadas desde 1989.

As presentes recomendações coincidem com aaparição dos Appropriateness Criteria [«Critérios deadequação»] do American College of Radiologists(ACR) (22). Este, em vez de se pronunciar sobre oque considera o exame óptimo, estabelece uma listade todos os exames possíveis e atribui a cada um umapontuação (de 1 até 10), de acordo com a respectivaadequação. O consenso entre peritos foi alcançadoatravés do método Delphi alterado. O RCRacompanhou com interesse todo este processo eadoptou algumas das conclusões do AmericanCollege of Radiologists.

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Na presente brochura o valor dos dados objectivos (8)é indicado por:

a) ensaios clínicos controlados e randomizados,meta-análises, revisões sistemáticas; ou

b) estudos experimentais ou empíricos sólidos; ou

c) outros dados objectivos, caso assentem noparecer de peritos e sejam avalizados porautoridades conceituadas.

Nalgumas situações clínicas (por exemplo, a questãodo papel da ecografia numa gravidez normal), hádados contraditórios no elevado conjunto existente deexcelentes artigos científicos. Nestes casos, não sãoformuladas recomendações firmes e os dadosobjectivos são considerados de grau C. Importaigualmente salientar que foram efectuados muitopoucos ensaios aleatórios para comparar diversosprocedimentos radiodiagnósticos, em virtude quer dadificuldade da sua realização, quer da recusa deaprovação dos comités de ética.

Que imagens obter?Todos os serviços de Imagiologia devem dispor deprotocolos em relação a cada uma das situaçõesclínicas mais frequentes. Não se apresentam, por essemotivo, recomendações categóricas sobre este tema.Recordamos apenas que todos os exames devem seroptimizados, por forma a obter o máximo deinformação com um mínimo de radiação. Éimportante ter isto em mente, uma vez que o doentepode não receber o que o médico que o envia espera.

Destinatários das directrizesAs presentes directrizes destinam-se a todos osprofissionais de saúde que podem enviar doentes aosserviços de Imagiologia. Num hospital, são sobretudoúteis para os médicos recém-formados. Muitoshospitais oferecem um exemplar a todos os médicosrecém-nomeados, para fomentar a boa prática clínica.

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A gama de exames ao dispor dos vários profissionaisde saúde deve ser definida em colaboração com osespecialistas locais de Radiologia e de MedicinaNuclear, tendo em conta os recursos existentes. Asrecomendações são igualmente úteis para osinteressados na auditoria dos critérios de prescriçãopara um serviço e da carga de trabalho (13).

Utilização das directrizesA presente brochura tende a sublinhar áreas difíceisou controversas. A maior parte das páginas contémquatro colunas: a primeira especifica a situaçãoclínica que requer o exame; a segunda indica algumasdas técnicas de Imagiologia (e o nível de exposiçãoàs radiações que envolvem); a terceira inclui arecomendação (e o valor dos dados objectivosdisponíveis) sobre se a exploração é ou nãoadequada; e a quarta apresenta comentáriosexplicativos.

As recomendações utilizadas são as seguintes:

1. Indicado. Indica o ou os exames que maisprovavelmente contribuem para orientar odiagnóstico clínico e o tratamento. Podem nãocoincidir com o exame solicitado pelo médico(exemplo: ecografia, e não flebografia, em casode trombose venosa profunda).

2. Exame especializado. Trata-se de examescomplexos ou dispendiosos, habitualmenteapenas efectuados por médicos com competênciaadequada para avaliar os dados clínicos e agircom base nos resultados imagiológicos.Justificam habitualmente uma consulta pessoalde um especialista de Radiologia ou de MedicinaNuclear.

3. Não indicado inicialmente. Situações em que aexperiência comprova que o problema clínico seresolve com o passar do tempo; sugerimos,portanto, o adiamento do exame em cerca de três

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a seis semanas e a sua execução apenas caso ossintomas sejam persistentes. Um exemplo típicoé a dor no ombro.

4. Não indicado por rotina. Embora nenhumarecomendação seja absoluta, pretende-se salientarque a requisição apenas será satisfeita se omédico a justificar convincentemente. Umexemplo de tal justificação seria o pedido deuma radiografia simples num doente com dorlombar em que os dados clínicos sugiram que senão trata de uma doença degenerativa (porexemplo, suspeita de fractura vertebralosteoporótica).

5. Não indicado. Os exames pertencentes a estegrupo são aqueles em que a justificaçãoapresentada para o exame é insustentável(exemplo: UIV em caso de hipertensão).

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Gravidez e protecção do feto

• Sempre que possível, deve evitar-se a irradiaçãodo feto (23) a (25). Para tal, deve atender-seigualmente às situações em que a própria mulhernão suspeita estar grávida. Incumbe ao médicoque a envia a responsabilidade fundamental pelaidentificação de tais doentes.

• Deve perguntar-se a todas as mulheres em idadereprodutiva que se apresentem para um exameem que o feixe primário irradia, directamente oupor difusão, a zona pélvica (basicamente,qualquer radiação ionizante no espaço entre odiafragma e os joelhos), ou para umprocedimento que envolva isótopos radiactivos,se estão ou podem estar grávidas. Se a doentenão puder excluir uma possível gravidez, deveperguntar-se se há algum atraso da menstruação.

• Se a gravidez puder ser excluída, podeproceder-se ao exame. Se a doente estiver seguraou provavelmente grávida (atraso damenstruação), o radiologista e o médico que aenvia devem analisar a justificação do examerequerido e tomar a decisão sobre se o adiar paradepois do parto ou até que ocorra a menstruação.No entanto, um procedimento benéfico para amãe pode também o ser indirectamente para ofeto e o adiamento de um procedimento essencialpara uma fase mais tardia da gravidez podeaumentar o risco quer para o feto, quer para amãe.

• Se não for possível excluir uma gravidez, NÃOhouver um atraso da menstruação e oprocedimento resultar numa dose relativamentebaixa para o útero, pode proceder-se ao exame.No entanto, se o exame envolver doses

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relativamente elevadas (em quase todos osserviços, os exames mais frequentes destacategoria são provavelmente a TC abdominal epélvica, a UIV, a fluoroscopia e os exames deMN), haverá que analisar a sua justificação,tendo em conta as recomendações aprovadaslocalmente.

• Sempre que o radiologista e o médico estiveremde acordo em relação à justificação clínica dairradiação de um útero grávido oupotencialmente grávido, tal decisão deve serregistada. O radiologista deve então assegurarque a exposição seja a mínima imprescindívelpara obter a informação necessária.

• Se, apesar de todas estas medidas, se tornaróbvio que um feto foi inadvertidamente expostoa radiações, é pouco provável que o riscoreduzido da exposição fetal justifique, mesmo emcaso de doses elevadas, o risco ainda maior detécnicas invasivas de diagnóstico fetal (como aamniocentese) ou de uma interrupção dagravidez. Se tal exposição tiver ocorrido, umespecialista em física das radiações deveproceder a uma avaliação do risco individual ediscutir os resultados com a doente.

• O RCR publicou recentemente (em colaboraçãocom o NRPB e com o College of Radiographers)uma brochura sobre a protecção do feto nosexames para fins diagnósticos da mãe (25).

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Optimizar a dose de radiação

O recurso aos exames radiológicos constitui um doselementos aceites da prática clínica e justifica-se sehouver claras vantagens para o doente quecontrabalancem largamente o pequeno risco associadoàs radiações. No entanto, até mesmo pequenas dosesde radiação não são totalmente isentas de risco. Umapequena parte das mutações genéticas e das doençasmalignas da população pode ser atribuída à radiaçãonatural. A exposição no âmbito do radiodiagnóstico, aprincipal causa artificial de exposição às radiações,constitui aproximadamente um sexto da dose devida àradiação natural.

A Directiva 97/43/Euratom do Conselho (2) requerque todos os intervenientes reduzam a exposiçãodesnecessária dos doentes à radiação. Os organismosresponsáveis e as pessoas que utilizam as radiaçõesionizantes devem observar o disposto na referidadirectiva. Uma forma importante de reduzir a dose deradiação é não realizar exames desnecessários (emespecial, repetições de exames).

A dose efectiva de uma exploração radiológica é asoma ponderada das doses administradas a váriostecidos corporais, em que o factor de ponderação decada tecido depende da sua sensibilidade relativa aocancro ou a anomalias hereditárias graves induzidospelas radiações. Constitui, portanto, uma estimativada dose relacionada com o risco total devido àradiação, independentemente do modo como a dosede radiação se distribui pelo corpo.

As doses efectivas características de algumas examesradiodiagnósticos habituais oscilam entre um factorde cerca de 1 000, equivalente a um ou dois dias deradiação natural de fundo (0,02 mSv, no que respeitaà radiografia do tórax) e 4,5 anos (caso da TC do

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Doses efectivas características dos exames de radiodiagnóstico na década de 90

Procedimento Dose efectiva N.º Períododiagnóstico característica equivalente equivalente

(mSv) de Rx aproximado torácicos de radiação

naturalde fundo (1)

Exames radiológicos:Membros e articulações(excepto a anca) <0,01 <0,5 <1,5 diasTórax (simples, posteroanterior) 0,02 1 3 diasCrânio 0,07 3.5 11 diasColuna torácica 0,7 35 4 mesesColuna lombar 1,3 65 7 mesesAnca 0,3 15 7 semanasPélvis 0,7 35 4 mesesAbdómen 1,0 50 6 mesesUIV 2,5 125 14 mesesEsofagografia 1,5 75 8 mesesPapa baritada 3 150 16 mesesTrânsito intestinal 3 150 16 mesesClister opaco 7 350 3,2 anosTC da cabeça 2,3 115 1 anoTC do tórax 8 400 3,6 anosTC do abdómen ou pelve 10 500 4,5 anos

Exames com radionuclídeos:Ventilação pulmonar (Xe-133) 0,3 15 7 semanasPerfusão pulmonar (Tc-99m) 1 50 6 mesesRim (Tc-99m) 1 50 6 mesesTiróide (Tc-99m) 1 50 6 mesesOssos (Tc-99m) 4 200 1,8 anosDinâmica cardíaca (Tc-99m) 6 300 2,7 anosTEP da cabeça (F-18 FDG) 5 250 2,3 anos

(1) Média da radiação de fundo no Reino Unido = 2,2 mSv por ano. Asmédias regionais oscilam entre 1,5 e 7,5 mSv por ano.

Após parecer de B. Wall, do National Radiological Protection Board.

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abdómen). No entanto, há grandes variações entre ospaíses, e até mesmo dentro de cada país, no querespeita à radiação natural. As doses dos examesradiológicos convencionais baseiam-se nos resultados,compilados pelo NRPB, das medições das doses parao doente efectuadas entre 1990 e 1995 em 380hospitais de todo o Reino Unido. Na sua maioria, taisdoses são inferiores às indicadas em ediçõesanteriores desta brochura, que se baseavam em dadosdo início dos anos 80, o que aponta para umaevolução positiva no que respeita a uma melhorprotecção do doente. As doses da TC e dos examescom radionuclídeos baseiam-se em levantamentosnacionais efectuados pelo NRPB e pela BNMS, sendopouco prováveis diferenças significativas desde então.

Os exames radiográficos mais frequentes são os dosmembros e tórax, que envolvem doses baixas. Osexames relativamente infrequentes com doseselevadas, como a TC de corpo inteiro e os examescom bário, contribuem, no entanto, de formaimportante para a dose colectiva de uma população.As doses de alguns exames de TC, particularmenteelevadas, não têm estado a diminuir e o recurso à TCcontinua a aumentar. A TC representa hoje em diaprovavelmente metade da dose colectiva decorrentede todos os exames radiológicos. É, por conseguinte,muito importante que a requisição de uma TC sejaplenamente justificada e que se adoptem técnicas queminimizem a dose e assegurem simultaneamente aobtenção dos dados diagnósticos essenciais. De facto,algumas autoridades consideram que o risco adicionalde cancro fatal decorrente de uma TC de abdómen é,no decurso da vida de um adulto, da ordem de 1 para2 000 (sendo o risco de uma radiografia do tórax de 1para um milhão) (26). No entanto, trata-se de umpequeno excesso de risco, quando comparado com oelevadíssimo risco global de cancro (quase 1 para 3),geralmente mais do que compensado pelas vantagensdecorrentes da TC.

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Nas presentes directrizes de prescrição, as dosesforam agrupadas em intervalos largos, para ajudar omédico a compreender melhor a ordem de grandezada dose de radiação envolvida nos vários exames.

QUADRO Classificação das dosesefectivas características deradiação ionizantedecorrentes das técnicasimagiológicas maisfrequentes

Classe Dose efectiva Exemploscaracterística (mSv)

0 0 Ecografia, IRM

I <1 RxT, dos membros ou da pelve

II (1) 1-5 UIV, Rx da coluna lombar, MN (por exemplo, cintigrafia óssea), TC da cabeça e

pescoço

III 5-10 TC do tórax e abdómen, MN (por exemplo, cardíaca)

IV >10 Alguns exames de MN (por exemplo, TEP)

(1) Em quase toda a Europa, a dose média anual de radiação naturalsitua-se neste intervalo.

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Comunicação com umserviço de RadiologiaClínica

O envio de um doente para exame imagiológico égeralmente considerado um pedido de consulta de umespecialista de Radiologia ou Medicina Nuclear. Oseu parecer deve ser apresentado sob a forma de umrelatório que contribua para a abordagem de umproblema clínico.

Para evitar erros de interpretação, os formulários derequisição devem ser preenchidos de forma legível eexacta. Deve indicar-se claramente os motivos darequisição e que apresentar dados clínicos suficientespara que o especialista possa compreender osproblemas diagnósticos ou clínicos específicos que seprocura resolver através do exame radiológico.

Em certos casos, o exame mais indicado para resolvero problema pode ser um outro exame imagiológico.

Em caso de dúvida sobre a necessidade de um exame,ou sobre qual o exame mais indicado, deve serconsultado um especialista adequado de Radiologiaou Medicina Nuclear. De facto, os serviços deImagiologia estão sempre disponíveis para discutir osexames com os médicos que os solicitam. As reuniõesclínico-radiológicas periódicas constituem um bomenquadramento para tais debates e são consideradasuma forma de boa prática (27).

Embora as presentes recomendações tenham sidoamplamente apoiadas, reconhece-se que algunsserviços decidirão adaptá-las a circunstâncias epráticas de carácter local.

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Técnicas de imagiologia

Tomografia computorizada (TC)Actualmente, a TC encontra-se largamente disponívelem toda Europa. Além disso, registaram-serecentemente progressos importantes graças aodesenvolvimento da TC helicoidal e commultidetectores, que permite a aquisição de dadosvolumétricos em apneia. Estes progressos conduzirama novas oportunidades de diagnóstico, como autilização da TC helicoidal no diagnóstico da emboliapulmonar. No entanto, cada hospital tem a sua própriapolítica de aceitação de requisições de TC. Importarecordar que a TC é um exame relativamente caro,que envolve uma dose de radiação elevada. Por isso,convém sempre ponderar alternativas, sobretudotendo em conta o papel cada vez maior importante daRM. O National Radiological Protection Board doReino Unido publicou recomendações de caráctergeral em relação à TC (Protection of the Patient inX-Ray Computed Tomography) (26), de que passamosa reproduzir alguns extractos:

«Dadas as doses potencialmente elevadas que envolve,a TC apenas deve ser efectuada por um radiologistaexperiente, caso haja uma indicação clínica adequada.Os exames de crianças requerem uma ainda melhorfundamentação, dado que as radiações envolvem ummaior risco para estes doentes.

Importa ponderar o emprego alternativo,clinicamente adequado, de técnicas não ionizantes,mais seguras (ecografia e RM), ou de técnicasradiológicas com baixa dosagem.

Nas doentes grávidas, a TC do abdómen ou da pelvenão deve efectuar-se sem uma forte justificaçãoclínica e deve ser prestada especial atenção àstécnicas com baixa dosagem.

Deve procurar-se sempre minimizar a exposição dosolhos, especialmente em doentes que irão serprovavelmente sujeitos a vários exames.»

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Como sucede em relação a todas as requisições deexames radiológicos, qualquer pedido de TC que senão enquadre nas directrizes estabelecidas deve serdiscutido com um radiologista. Dada a necessidade deminimizar o âmbito do exame (e, por conseguinte, osrespectivos custo e dose de radiação), aquando darealização da TC é útil dispor das notas clínicas e dosexames imagiológicos anteriores.

Outros pormenores:

• apesar dos riscos ligados às radiações, a TCcontinua a ser o exame mais indicado paramuitos problemas clínicos do tórax e abdómen;

• a TC é ainda muito utilizada para problemasintracranianos, designadamente acidentesvasculares cerebrais e traumatismos cranianos;

• a TC continua a ser um método simples deestadiamento de muitas doenças malignas (comoos linfomas) e de monitorização da resposta aotratamento;

• a TC fornece dados pré-operatórios valiosossobre massas complexas e é muito utilizada nascomplicações pós-operatórias;

• a TC permite guiar de forma rigorosaprocedimentos de drenagem, biópsias e bloqueiosnervosos para anestesia;

• a TC é importante em caso de traumatismo;

• as próteses, aparelhos de fixação, etc. podemdegradar a qualidade das imagens de TC;

• nos doentes obesos, a TC fornece melhoresdados anatómicos do que a ecografia. Nosdoentes magros e nas crianças, a ecografia deveser utilizada sempre que possível;

• a TC do abdómen envolve uma dose de radiaçãoequivalente a 500 Rx torácicos.

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Radiologia de Intervenção (incluindo a angiografia e a terapêutica minimamente invasiva)Esta área da Radiologia encontra-se em rápidaexpansão. Embora todos os serviços de RadiologiaClínica tenham estado a executar há já muitos anosangiografias e procedimentos afins (como aangioplastia), surgiram recentemente novas técnicas.Quase todos os abcessos abdominais são hoje em diatratados através de técnicas cirúrgicas de drenagempercutânea guiada radiologicamente. Também a maiorparte das biópsias hepáticas é efectuada porradiologistas (e guiada por ecografia). As biópsias degânglios linfáticos são um procedimento de rotina emquase todas as unidades de ecografia e de TC.

As novas tecnologias estão a alargar rapidamente oâmbito de aplicação da Radiologia de Intervenção.São exemplo de tais inovações:

• a discectomia percutânea nas hérnias discaislombares (frequentemente com controlo por TC);

• a inserção percutânea de próteses em aneurismasda aorta abdominal;

• várias técnicas de tratamento de lesões hepáticasinoperáveis (como a ablação por laser sobcontrolo imagiológico);

• a IRM de intervenção com imagens «em temporeal» que permitem monitorizar as manobrasterapêuticas.

Estes exemplos de inovações recentes requerem umaestreita colaboração com os clínicos. As modalidadesde execução variam muito em função dos recursoshumanos e materiais disponíveis. Prossegue o debatea nível nacional sobre a melhor forma de levar a caboestas intervenções. As requisições de taisprocedimentos envolvem inevitavelmente um debateaprofundado entre os vários especialistas.

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Imagiologia por Ressonância Magnética(IRM)Na Europa, verificou-se um aumento substancial donúmero de sistemas de IRM. Por conseguinte, hánumerosas recomendações em relação à suautilização. De facto, graças ao recente progressotécnico e a uma experiência cada vez maior, o papeldesempenhado pela IRM continua a aumentar e ofactor limitativo de uma ainda maior expansão éfrequentemente de carácter financeiro.

Uma vez que a IRM não utiliza radiações ionizantes,deve-se preferir esta técnica nos casos em que a IRMe a TC forneçam dados semelhantes e se encontremambas disponíveis. No entanto, a IRM corre o riscode poder ser objecto de requisições inadequadas, quepoderiam conduzir a longas listas de espera. Por isso,todas as requisições de IRM devem ser aprovadas porum radiologista.

Outros pormenores:

• a IRM fornece geralmente mais informação doque a TC nos problemas intracranianos, dacabeça e pescoço e vertebrais, bem como nasanomalias músculo-esqueléticas, dadas a suaelevada sensibilidade ao contraste e capacidadede imagiologia multiplanar. Tal facto contribuipara o estabelecimento do diagnóstico e para otratamento apropriado com maior grau deconfiança. A sua utilização é cada vez maior nodomínio da oncologia;

• são exemplo dos principais progressos maisrecentes: imagiologia mamária e cardíacas porIRM; técnicas angiográficas e de intervenção;CPRM e outras técnicas de RM sensíveis aosfluidos; imagiologia funcional do cérebro porRM. No entanto, muitas destas técnicasnecessitam ainda de uma avaliação completa;

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• a IRM não está aprovada no primeiro trimestredo gravidez. No entanto, poderá vir a revelar-semais segura do que algumas das opçõesalternativas. Todos os exames imagiológicos nocontexto da gravidez devem ser discutidos com oServiço de Radiologia;

• há algumas contra-indicações claras da IRM:corpos estranhos metálicos na órbita, clipes deaneurismas, pacemakers, implantes cocleares,etc. Além disso, a IRM dá imagens de baixaqualidade em zonas próximas de próteses, etc.Vários livros de texto e monografias apresentama lista exaustiva de tais contra-indicações. Emcaso de dúvida em relação a elas, deve-seconsultar previamente o Serviço de Radiologia.

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Medicina Nuclear (MN)

Nos países da UE, a Medicina Nuclear é umaespecialidade independente e a utilização de fontesnão seladas de radionuclídeos para o diagnóstico etratamento está reservada aos especialistas de MN.Nalguns países, outros especialistas (em geral, osradiologistas) também podem prestar serviços de MN.Quaisquer que sejam as modalidades locais, face auma situação clínica determinada, deve existir umespecialista experiente que aconselhe sobre as técnicasadequadas de MN. Tais especialistas podemigualmente emitir pareceres sobre o exame específicode MN mais indicado. Também os médicos assistentesdevem indicar o problema clínico específico querequer o exame, dado que este irá determinar o tipode exame com radionuclídeos (ou outro) efectuado.

Contrariamente ao que por vezes se crê, as doses deradiação da maior parte das técnicas de MN sãoinferiores às de muitos outros exames imagiológicosconsiderados «seguros». O quadro constante dasecção relativa à minimização da dose de radiaçãocomprova que a dose efectiva da maior parte dosexames habituais de MN é consideravelmente inferiorà da TC do abdómen.

Os dados funcionais que a MN pode fornecer sãomuito valiosos. A um nível básico, a MN podedeterminar se uma dilatação da pelve renalvisualizada por ecografia se deve simplesmente a umsistema colector com elevada capacidade ou se resultade uma lesão obstrutiva. Este mesmo exame podefornecer dados sobre a percentagem da contribuiçãode cada rim para a função renal global. Exames maiscomplexos podem indicar a fracção de ejecção doventrículo esquerdo ou a distribuição do fluxosanguíneo pelo córtex cerebral.

A TEP registou ultimamente progressosespectaculares e a sua disponibilidade tem vindo a

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aumentar gradualmente. Dado a vida curta dosprincipais radionuclídeos (é muito habitual autilização da F-18 fluorodesoxiglicose, FDG, umanálogo da glicose), a TEP requer a proximidade deum ciclotrão e de uma farmácia de radionuclídeos.No entanto, o desenvolvimento de câmaras com duascabeças constitui um progresso significativo, quedeve conduzir ao aumento da sua disponibilidade;trata-se de uma questão que é actualmente objecto deum grande esforço de investigação. Uma vez quepermite detectar pequenos focos tumorais viáveis, aTEP constitui uma oportunidade excepcional no querespeita ao estadiamento de diversos cancros (como odo pulmão) e ao seu seguimento (como sucede comos linfomas), em que outras técnicas de imagiologiapodem não permitir diferenciar massas fibróticasresiduais de doença activa. Também pode fornecerdados inigualáveis sobre o metabolismo cerebral e aviabilidade miocárdica, estando várias unidades deinvestigação a estudar estas questões. Nos próximosanos, a TEP irá ser cada vez mais incorporada naprática médica. As recomendações que se seguemapontam para a sua potencial utilização nalgunsproblemas clínicos.

Terapêutica por Medicina NuclearEmbora as presentes directrizes de prescrição nãodesenvolvam este tema, vale a pena atender aoimportante papel da MN no tratamento de tumoresquer benignos, quer malignos. A glândula tiróidecontinua a ser o alvo mais importante, embora asindicações da MN estejam a sofrer uma rápidaexpansão. São exemplo de outras indicações ostumores neuro-endócrinos, as metástases ósseasdolorosas, algumas artropatias, a policitemia e osderrames malignos. A terapêutica MN de leucemias,linfomas e alguns tumores hepáticos está a serobjecto de investigação.

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Ecografia (eco)

Desde a última edição das presentes directrizes, amaioria dos serviços de Radiologia Clínica tem vindoa receber muitos mais pedidos de ecografias. Duranteeste período, registaram-se progressos em termos querde equipamento quer de experiência em ecografia everificou-se um alargamento do âmbito dos pedidos(Doppler a cores, Power Doppler, intervençõesginecológicas transvaginais, etc.). Congratulamo-noscom esta tendência, uma vez que a ecografia nãoutiliza radiações ionizantes. No entanto, há poucosdados sugestivos de que o aumento dos pedidos deecografias tenha estado associado a uma reduçãoconsiderável dos pedidos de outros examesradiológicos, e, por conseguinte, a uma redução dadose total de radiação da população.

Na realidade, o aumento da procura de ecografiasesteve associado a um aumento da procura de outrosexames radiológicos. A única excepção assinalável foia UIV, que, após a chegada da ecografia, tem sidomuito menos requisitada. No entanto, como aecografia é uma técnica não-invasiva, tambémaumentou o número total de doentes com problemasurorradiológicos que foram objecto de exame. Osserviços de Radiologia Clínica estabeleceram práticaslocais para fazer face ao aumento da carga detrabalho no domínio da ecografia.

Na prática, a aquisição de imagens ecográficas requerum técnico experiente. Até mesmo um técnico nestascondições pode não ser sempre capaz de obter imagensperfeitas em todos os doentes. A título de exemplo, aecografia pode ser difícil e insatisfatória em doentesobesos. Além disso, a distribuição dos gases intestinaispode mascarar determinados sinais. No entanto, aecografia é económica, rápida, fiável e não-invasiva,pelo que constitui um exame inicial excelente numavasta gama de problemas referidos. Por isso, sempreque possível, o exame recomendado é a ecografia.

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Como não envolve radiações ionizantes e érelativamente económica, a ecografia éfrequentemente recomendada em casos em queexames mais dispendiosos (como a TC) se nãojustificam, ou em que os recursos são limitados. Emcontrapartida, é difícil recusar um pedido de ecografiacom base no seu carácter invasivo ou nas despesasincorridas. Existe, portanto, um risco de sobrecargados serviços de ecografia com pedidos sómarginalmente justificáveis. Por conseguinte, osmédicos continuam a ter a obrigação de ponderarcuidadosamente a fundamentação de todos os seuspedidos de ecografias e de determinar se osresultados (como a confirmação de colelitíase) terãoou não repercussões na abordagem (ver Introdução —«Por que são necessários critérios de prescrição edirectrizes?»).

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GLOSSÁRIO

ABREVIATURA DEFINIÇÃO

Rx Radiografia simples, uma ou maisimagens

RxT Radiografia do tórax

RxA Radiografia do abdómen

Eco Ecografia

Estudo do esqueleto Série de Rx destinadas a revelar aexistência e o grau deenvolvimento do esqueleto

Mamografia Radiografia da mama

Esofagografia/Estudo Esofagografia/papa Ba/TI baritada/trânsito intestinal

Enteroclise Exame pormenorizado com bárioadministrado via tubonasoduodenal

UIV Urografia intravenosa

TC Tomografia computorizada

ATC Angiografia por TC

TCAR TC de alta resolução

MN Medicina Nuclear

SPECT Tomografia computorizada comemissão de fotão único

IRM Imagiologia por ressonânciamagnética

ARM Angiografia por RM

CPRM Colangiopancreatografia por RM

ASD Angiografia de subtracção digital

CPRE Colangiopancreatografiaretrógrada endoscópica

TEP Tomografia por emissão depositrões

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cess

ário

na

s le

sões

sup

rate

ntor

iais

e n

os h

emat

omas

sub

dura

is.

AIR

M d

á m

elho

res

resu

ltado

s na

s le

sões

da

foss

a cr

ania

na p

oste

rior

e n

as l

esõe

s va

scul

ares

. AM

N p

ode

ser

útil

em c

erta

s ci

rcun

stân

cias

, com

o pa

ra a

valia

r a

viab

ilida

de t

umor

al a

pós

o tr

atam

ento

, des

igna

dam

ente

A

5ap

ós r

adio

tera

pia.

Cef

alei

as:

agud

as

TC

[II

]In

dica

do [

B]

AT

C p

ropo

rcio

na d

ados

ade

quad

os e

m q

uase

tod

os o

s e

inte

nsas

caso

s de

hem

orra

gia

suba

racn

oide

ia, d

e ou

tras

he

mor

ragi

as i

ntra

cran

iana

s e

de h

idro

cefa

lia a

ssoc

iada

.

35

A — Cabeça

Page 37: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

NB

: um

a T

C n

egat

iva

não

excl

ui h

emor

ragi

a su

bara

cnoi

deia

. Em

cas

o de

dúv

ida,

dev

e pr

oced

er-s

e a

uma

punç

ão l

omba

r, se

mpr

e qu

e nã

o es

teja

con

tra-

indi

cada

(po

r ex

empl

o, e

m c

aso

de h

idro

cefa

lia

obst

rutiv

a). A

punç

ão l

omba

r ta

mbé

m p

ode

ser

nece

ssár

ia p

ara

excl

uir

uma

men

ingi

te.

IRM

[0]

ou

MN

E

xam

es

AIR

M é

pre

ferí

vel

à T

C n

as e

tiolo

gias

inf

lam

atór

ias.

[II]

espe

cial

izad

os [

C]

AM

N p

ode

ser

o ex

ame

mai

s se

nsív

el e

m r

elaç

ão à

en

cefa

lite

e po

de i

gual

men

te p

ropo

rcio

nar

dado

s su

gest

ivos

de

pert

urba

ções

cir

cula

tóri

os e

m c

aso

de

A6

enxa

quec

a.

Cef

alei

as:

crón

icas

R

x do

crâ

nio,

N

ão i

ndic

ados

A

radi

ogra

fia

é po

uco

útil

na a

usên

cia

de s

inai

s ou

seio

s pa

rana

sais

por

rotin

a [B

]si

ntom

as f

ocai

s. V

er a

sec

ção

A13

(«C

abeç

a»).

e co

luna

cer

vica

l [I

]

TC

[II

] ou

IR

M

Não

ind

icad

os p

orA

lgum

as e

xcep

ções

no

que

resp

eita

aos

esp

ecia

lista

s,

(no

que

resp

eita

às

[0]

rotin

a [B

]se

hou

ver

indí

cios

de

hipe

rten

são

intr

acra

nian

a, s

inai

s cr

ianç

as, v

er a

sec

ção

M,

que

apon

tem

par

a a

foss

a cr

ania

na p

oste

rior

ou

outr

os

«Ped

iatr

ia»)

A7

sina

is.

36

A — CabeçaPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 38: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Prob

lem

as h

ipof

isár

ios

IRM

[0]

Exa

me

Ade

mon

stra

ção

de m

icro

aden

omas

pod

e nã

oe

da s

ela

turc

aes

peci

aliz

ado

[B]

infl

uenc

iar

a ab

orda

gem

. TC

, se

se n

ão d

ispu

ser

de

IRM

. Env

iar

urge

ntem

ente

em

cas

o de

det

erio

raçã

o da

vi

são.

Alg

uns

serv

iços

usa

m a

gent

es M

N e

spec

ífic

os.

Rx

do c

râni

o [I

]N

ão i

ndic

ado

Os

doen

tes

que

nece

ssita

m d

e ex

ame

care

cem

de

IRM

A

8po

r ro

tina

[C]

ou T

C.

Sina

is q

ue a

pont

am p

ara

IRM

[0]

Indi

cado

[A

]A

IRM

é m

uito

mel

hor

do q

ue a

TC

, cuj

as i

mag

ens

são

a fo

ssa

cran

iana

pos

teri

orfr

eque

ntem

ente

deg

rada

das

por

arte

fact

os d

e A

9en

dure

cim

ento

do

feix

e

Hid

roce

falia

T

C [

II]

Indi

cado

[B

]T

C a

dequ

ada

na m

aior

par

te d

os c

asos

; IR

M p

or v

ezes

nece

ssár

ia, p

oden

do s

er m

ais

adeq

uada

em

cri

ança

s.

Eco

é o

exa

me

de p

rim

eira

esc

olha

em

lac

tent

es. M

Nut

iliza

da n

algu

ns c

entr

os, e

spec

ialm

ente

no

que

(no

que

resp

eita

às

resp

eita

à f

unçã

o do

s «s

hunt

s».

cria

nças

, ver

a s

ecçã

o M

,«P

edia

tria

»)A

10R

xIn

dica

do [

C]

AR

x po

de p

erm

itir

visu

aliz

ar t

odo

o si

stem

a va

lvul

ar.

Sint

omas

rel

ativ

os a

o T

C [

II]

Exa

me

Aav

alia

ção

dest

es s

into

mas

req

uer

com

petê

ncia

s no

ouvi

do m

édio

ou

ao

espe

cial

izad

o [B

]do

mín

io d

a O

RL

, da

neur

olog

ia o

u da

neu

roci

rurg

ia.

ouvi

do i

nter

no (

incl

uind

o ve

rtig

ens)

A11

37

A — Cabeça

Page 39: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Surd

ez n

euro

ssen

sori

al

IRM

[0]

Exa

me

AIR

M é

mui

to m

elho

r do

que

a T

C, s

obre

tudo

nos

(n

o qu

e re

spei

ta à

s es

peci

aliz

ado

[B]

neur

inom

as d

o ac

ústic

o. N

o qu

e re

spei

ta à

sur

dez

cria

nças

, ver

sec

ção

M,

infa

ntil,

ver

a s

ecçã

o M

4 («

Pedi

atri

a»).

«Ped

iatr

ia»)

A12

Pato

logi

a do

s se

ios

Rx

dos

seio

s N

ão i

ndic

ado

O e

spes

sam

ento

da

muc

osa

é um

dad

o in

espe

cífi

co q

uepa

rana

sais

pa

rana

sais

[I]

por

rotin

a [B

]po

de o

corr

er e

m d

oent

es a

ssin

tom

átic

os.

TC

[II

]E

xam

e A

TC

mel

hore

s re

sulta

dos

e da

dos

ímpa

res

sobr

e a

espe

cial

izad

o [B

]an

atom

ia ó

ssea

. São

pre

ferí

veis

téc

nica

s co

m d

oses

(no

que

resp

eita

às

baix

as. E

stá

indi

cada

em

cas

o de

ins

uces

so d

e to

da a

cr

ianç

as, v

er s

ecçã

o M

, te

rapê

utic

a m

édic

a, d

e co

mpl

icaç

ões

ou d

e su

spei

ta d

e «P

edia

tria

»)A

13tu

mor

mal

igno

.

Dem

ênci

a e

pert

urba

ções

R

x do

crâ

nio

[I]

Não

ind

icad

o Po

nder

ar e

ste

exam

e se

qua

dro

clín

ico

invu

lgar

ou

da m

emór

ia;

prim

eira

s po

r ro

tina

[B]

doen

te j

ovem

.m

anif

esta

ções

de

psic

ose

TC

[II

], I

RM

[0]

Exa

mes

A

TC

e a

SPE

CT

com

bina

das

são

útei

s na

doe

nça

de

ou M

N [

III]

espe

cial

izad

os [

B]

Alz

heim

er. A

IRM

est

á m

ais

indi

cada

nas

alte

raçõ

es

estr

utur

ais

e na

ava

liaçã

o da

«hi

droc

efal

ia

norm

oten

siva

». A

TE

Pe

a SP

EC

Tpr

opor

cion

am d

ados

fu

ncio

nais

. Os

estu

dos

do f

luxo

san

guín

eo c

ereb

ral

pode

m d

istin

guir

a d

oenç

a de

Alz

heim

er d

e ou

tras

A

14fo

rmas

de

dem

ênci

a.

38

A — CabeçaPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 40: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Les

ões

orbi

tais

TC

[II

] ou

IR

ME

xam

es

AT

C p

ropo

rcio

na d

ados

ana

tóm

icos

mai

s [0

]es

peci

aliz

ados

[B

]po

rmen

oriz

ados

, esp

ecia

lmen

te d

e es

trut

uras

óss

eas

(exe

mpl

o: d

ucto

nas

olac

rim

al).

AIR

M e

vita

a

irra

diaç

ão d

o cr

ista

lino

(em

bora

est

eja

cont

ra-i

ndic

ada

em c

aso

de s

uspe

ita d

e co

rpo

estr

anho

fer

rom

agné

tico)

. A

15N

as l

esõe

s in

tra-

ocul

ares

, pon

dera

r a

eco.

Susp

eita

de

corp

o es

tran

hoR

x da

s ór

bita

s [I

]In

dica

do [

B]

Esp

ecia

lmen

te e

m q

uem

tra

balh

a co

m m

ater

iais

m

etál

ico

aloj

ado

na ó

rbita

m

etál

icos

, fer

ram

enta

s el

éctr

icas

, etc

. Alg

uns

serv

iços

(a

ntes

de

IRM

)ut

iliza

m a

TC

. No

que

resp

eita

às

lesõ

es a

guda

s, v

er a

A

16se

cção

K, (

«Tra

umat

ism

os»)

.

Pert

urba

ções

vis

uais

Rx

do c

râni

o [I

]N

ão i

ndic

ado

AR

x si

mpl

es r

aram

ente

é ú

til. O

s es

peci

alis

tas

pode

mA

17po

r ro

tina

[C]

nece

ssita

r da

TC

ou

da I

RM

.

Epi

leps

ia d

o ad

ulto

R

x do

crâ

nio

[I]

Não

ind

icad

o A

aval

iaçã

o re

quer

com

petê

ncia

s de

esp

ecia

lidad

e.

por

rotin

a [B

]N

orm

alm

ente

dev

e in

vest

igar

-se

as c

onvu

lsõe

s de

in

ício

tar

dio,

em

bora

o d

iagn

óstic

o im

agio

lógi

co p

ossa

ser

desn

eces

sári

o ca

so e

stej

am c

lara

men

te r

elac

iona

das

com

o c

onsu

mo

de á

lcoo

l.

TC

[II

], I

RM

[0]

Exa

mes

A

s co

nvul

sões

par

ciai

s ou

foc

ais

pode

m r

eque

rer

uma

ou M

N [

III]

espe

cial

izad

os [

B]

aval

iaçã

o po

rmen

oriz

ada

se s

e co

ntem

plar

um

a in

terv

ençã

o ci

rúrg

ica.

ASP

EC

Tic

tal

max

imiz

a a

prob

abili

dade

de

loca

lizar

o f

oco.

É t

ambé

m i

mpo

rtan

te

(no

que

resp

eita

às

a im

agio

logi

a fu

ncio

nal

inte

rict

al. D

epen

de m

uito

das

cr

ianç

as, v

er s

ecçã

o M

, pr

átic

as l

ocai

s qu

e de

term

inam

as

asso

ciaç

ões

de

«Ped

iatr

ia»)

A18

proc

edim

ento

s.

39

A — Cabeça

Page 41: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

B —

Pes

coço

[no

que

resp

eita

à c

olun

a, v

er a

s se

cçõe

s C

(«C

olun

a ve

rteb

ral»

) e

K (

«Tra

umat

ism

os»)

]

Par

tes

mo

les

Nód

ulos

tir

oide

us

Eco

[0]

e M

N [

I]In

dica

dos

[B]

Dad

os m

orfo

lógi

cos;

per

mite

m g

uiar

a a

spir

ação

par

ae

hipe

rtro

fia

tiroi

deia

exam

e ci

toló

gico

, ou

a bi

ópsi

a pa

ra e

xam

e hi

stol

ógic

o.

Alg

uns

méd

icos

rea

lizam

a a

spir

ação

sem

im

agio

logi

a.

B1

Nec

essá

ria

RxT

rece

nte

para

vis

ualiz

ar t

raqu

eia.

Hip

ertir

oidi

smo

MN

[I]

, eco

[0]

Indi

cado

s [B

]Po

dem

dif

eren

ciar

ent

re d

oenç

a de

Gra

ves,

bóc

io

nodu

lar

tóxi

co e

tir

oidi

te s

ubag

uda.

Pro

porc

iona

m

dado

s fu

ncio

nais

sob

re o

s nó

dulo

s. S

ão t

ambé

m ú

teis

B

2na

s tir

oidi

tes.

Susp

eita

de

teci

do t

iroi

deu

MN

[I]

Indi

cado

[C

]A

MN

é e

xcel

ente

em

cas

o de

peq

ueno

s re

stos

de

ectó

pico

(po

r ex

empl

o,

teci

do t

iroi

deu

ectó

pico

. Em

cas

o de

bóc

iotir

óide

lin

gual

)ge

nera

lizad

o ou

mul

tinod

ular

, a e

co p

erm

ite v

isua

lizar

fa

cilm

ente

o c

resc

imen

to r

etro

este

rnal

; os

est

udos

em

te

mpo

rea

l pe

rmite

m v

er o

s ef

eito

s da

tum

efac

ção

do

pesc

oço,

etc

. AT

C/I

RM

são

nec

essá

rias

par

a vi

sual

izar

to

da o

cre

scim

ento

ret

roes

tern

al e

o c

ompr

omis

so d

a B

3tr

aque

ia.

40

B — PescoçoPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 42: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Hip

erpa

ratir

oidi

smo

Imag

iolo

gia

Exa

me

Con

sulta

r es

peci

alis

ta. D

iagn

óstic

o cl

ínic

o/bi

oquí

mic

o.

espe

cial

izad

o [C

]A

imag

iolo

gia

pode

ser

útil

par

a a

loca

lizaç

ão p

ré-

oper

atór

ia, e

mbo

ra c

irur

giõe

s ex

peri

ente

s po

ssam

del

a nã

o ca

rece

r. D

epen

de m

uito

das

prá

ticas

loc

ais

e da

di

spon

ibili

dade

de

tecn

olog

ia e

com

petê

ncia

s. A

eco,

a

MN

, a T

C e

a I

RM

são

tod

as a

dequ

adas

no

pesc

oço

B4

não

oper

ado.

Sopr

o ca

rotíd

eo

Eco

car

otíd

ea

Não

ind

icad

o R

aram

ente

se

enco

ntra

m l

esõe

s si

gnif

icat

ivas

da

assi

ntom

átic

oB

5[0

]po

r ro

tina

[B]

caró

tida

inte

rna.

Deg

lutiç

ão o

u in

alaç

ão

Ver

sec

ção

K30

(«T

raum

atis

mos

»).

de c

orpo

est

ranh

oB

6

Mas

sa d

e or

igem

E

co [

0]In

dica

do [

C]

Aec

o é

o ex

ame

de p

rim

eira

esc

olha

e p

ode

desc

onhe

cida

igua

lmen

te s

ervi

r pa

ra g

uiar

a b

ióps

ia. N

orm

alm

ente

, a

IRM

ou

a T

C a

pena

s se

faz

em s

e fo

rem

rec

omen

dada

s ap

ós o

par

ecer

clín

ico

do r

adio

logi

sta

ou d

o B

7es

peci

alis

ta.

Obs

truç

ão s

aliv

arE

co [

0] o

u In

dica

dos

[C]

Em

cas

o de

tum

efac

ção

inte

rmite

nte

rela

cion

ada

com

a

sial

ogra

fia

[II]

inge

stão

de

alim

ento

s. A

lgun

s se

rviç

os p

refe

rem

a

sial

ogra

fia

por

IRM

.

Rx

Não

ind

icad

o E

xcep

to s

e se

sus

peita

r de

um

cál

culo

no

pavi

men

to d

a po

r ro

tina

[C]

boca

, cas

o em

que

a R

x po

de s

er o

úni

co e

xam

e B

8ne

cess

ário

.

41

B — Pescoço

Page 43: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Mas

sa s

aliv

arE

co [

0]In

dica

do [

B]

Aec

o é

mui

to s

ensí

vel

e, c

aso

haja

com

petê

ncia

s a

níve

l lo

cal,

deve

ser

o e

xam

e de

pri

mei

ra e

scol

ha. A

IRM

é e

xcel

ente

qua

ndo

se t

rata

de

um p

robl

ema

exte

nso

ou r

ecid

ivan

te. H

oje

em d

ia, a

TC

é p

ouco

útil

. B

9N

ão c

onst

itui

indi

caçã

o de

sia

logr

afia

por

TC

.

Xer

osto

mia

eve

ntua

lmen

teE

co [

0],

Exa

mes

N

ão c

ostu

mam

ser

nec

essá

rias

. Asi

alog

rafi

a po

de t

erde

vida

a d

oenç

a do

tec

ido

sial

ogra

fia

[II]

es

peci

aliz

ados

[C

]va

lor

diag

nóst

ico,

mas

a M

N p

erm

ite u

ma

mel

hor

conj

untiv

oou

MN

[II

]av

alia

ção

func

iona

l. Ta

mbé

m s

e po

de r

ecor

rer

nest

esB

10ca

sos

à si

alog

rafi

a po

r IR

M.

Dis

funç

ão d

a ar

ticul

ação

Rx

[I]

Exa

me

Em

bora

as

radi

ogra

fias

pos

sam

rev

elar

ano

mal

ias

te

mpo

rom

andi

bula

res

peci

aliz

ado

[B]

ósse

as, n

a gr

ande

mai

oria

dos

cas

os s

ão n

orm

ais,

poi

s os

pro

blem

as c

ostu

mam

dev

er-s

e à

disf

unçã

o do

dis

co

artic

ular

.

IRM

[0]

ou

Exa

me

Em

cas

o de

ins

uces

so d

o tr

atam

ento

con

serv

ador

, cas

oar

trog

rafi

a [I

I]es

peci

aliz

ado

[B]

se s

uspe

ite d

e um

a al

tera

ção

inte

rna.

(de

sarr

anjo

in

tern

o). A

artr

ogra

fia

prop

orci

ona

dado

s re

alm

ente

B

11di

nâm

icos

.

42

B — PescoçoPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 44: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

C —

Co

lun

a ve

rteb

ral

Gen

eral

idad

es (

no

qu

e re

spei

ta a

os

trau

mat

ism

os,

ver

sec

ção

K,

«Tra

um

atis

mo

s»)

Doe

nças

con

géni

tas

Rx

[I]

Exa

me

Exe

mpl

o: n

a es

colio

se, R

x em

de t

oda

a co

luna

. No

espe

cial

izad

o [C

]qu

e re

spei

ta à

dor

lom

bar,

ver

secç

ão M

10

(«Pe

diat

ria»

).

IRM

[0]

Exa

me

AIR

M r

evel

a to

das

as m

alfo

rmaç

ões

da c

olun

a e

(no

que

resp

eita

às

espe

cial

izad

o [B

]ex

clui

ano

mal

ias

teca

is a

ssoc

iada

s. A

TC

pod

e se

r cr

ianç

as, v

er s

ecçã

o M

,ne

cess

ária

par

a vi

sual

izar

mel

hor

porm

enor

es ó

sseo

s,

«Ped

iatr

ia»)

C1

mas

im

port

a re

cord

ar a

irr

adia

ção

que

impl

ica.

Mie

lopa

tias:

tum

ores

, IR

M [

0]In

dica

do [

B]

AIR

M é

cla

ram

ente

a t

écni

ca d

e pr

imei

ra e

scol

ha e

min

flam

açõe

s, i

nfec

ção,

to

das

as l

esõe

s da

esp

inal

med

ula,

bem

com

o pa

ra

enfa

rtes

, etc

.av

alia

r co

mpr

essã

o m

edul

ar. A

TC

pod

e se

r ne

cess

ária

pa

ra v

isua

lizar

mel

hor

porm

enor

es ó

sseo

s. A

mie

logr

afia

ape

nas

deve

ser

efe

ctua

da s

e se

não

di

spus

er d

e IR

M, o

u fo

r im

poss

ível

efe

ctuá

-la.

AM

N

cont

inua

a s

er m

uito

util

izad

a na

des

pist

agem

de

met

ásta

ses

e na

ide

ntif

icaç

ão d

e le

sões

óss

eas

foca

is

C2

(exe

mpl

o: o

steo

ma

oste

óide

).

Co

lun

a ce

rvic

alPo

ssív

el s

ublu

xaçã

o R

x [I

]In

dica

do [

C]

Um

a R

x ce

rvic

al d

e pe

rfil

com

o d

oent

e em

fle

xão

atla

nto-

axia

lco

ntro

lada

e c

onfo

rtáv

el d

eve

reve

lar

qual

quer

su

blux

ação

sig

nifi

cativ

a em

doe

ntes

com

art

rite

43

C — Coluna vertebral

Page 45: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

reum

atói

de, s

índr

ome

de D

own,

etc

. Cas

o o

Rx

seja

po

sitiv

o ou

haj

a si

nais

neu

roló

gico

s, a

IR

M

C3

(fle

xão/

exte

nsão

) re

vela

os

efei

tos

a ní

vel

da m

edul

a.

Dor

no

pesc

oço,

R

x [I

]N

ão i

ndic

ado

As

dege

nera

ções

com

eçam

na

fase

ini

cial

da

mei

abr

aqui

algi

a, p

ossi

velm

ente

po

r ro

tina

[B]

idad

e e

gera

lmen

te n

ão e

stão

rel

acio

nada

s co

m o

s de

vido

s a

pert

urba

ções

si

ntom

as, q

ue c

ostu

mam

dev

er-s

e a

anom

alia

s di

scai

s de

gene

rativ

asou

lig

amen

tosa

s qu

e a

Rx

sim

ples

não

det

ecta

. Est

á-se

a

reco

rrer

cad

a ve

z m

ais

à IR

M, e

spec

ialm

ente

em

cas

o de

bra

quia

lgia

.

IRM

[0]

Exa

me

Con

side

rar

IRM

e e

nvio

a u

m e

spec

ialis

ta e

m c

aso

de

espe

cial

izad

o [B

]do

r in

capa

cita

nte

ou d

e si

nais

neu

roló

gico

s. A

mie

logr

afia

(as

soci

ada

à T

C)

pode

ser

oca

sion

alm

ente

ne

cess

ária

par

a um

a m

elho

r de

fini

ção,

ou

nos

caso

s em

qu

e a

IRM

se

não

enco

ntre

dis

poní

vel

ou n

ão p

ossa

ser

C

4ef

ectu

ada.

Co

lun

a to

ráci

caD

or s

em t

raum

atis

mo,

R

x [I

]N

ão i

ndic

ado

As

alte

raçõ

es d

egen

erat

ivas

sur

gem

inv

aria

velm

ente

apo

ssiv

elm

ente

dev

ida

a po

r ro

tina

[B]

part

ir d

a m

eia

idad

e. E

ste

exam

e ra

ram

ente

é ú

til c

aso

doen

ça d

egen

erat

iva

não

haja

sin

ais

neur

ológ

icos

ou

indi

caçã

o de

44

C — Coluna vertebralPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 46: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

met

ásta

ses

ou i

nfec

ção.

Con

side

rar

que

perm

ite u

ma

aval

iaçã

o m

ais

urge

nte

dos

doen

tes

idos

os c

om d

or d

e in

ício

súb

ito, p

ara

com

prov

ar c

olap

so o

steo

poró

tico

ou

outr

as f

orm

as d

e de

stru

ição

óss

ea. C

onsi

dera

r M

N e

m

poss

ívei

s le

sões

met

astá

ticas

.

IRM

[0]

Exa

me

AIR

M p

ode

esta

r in

dica

da s

e a

dor

loca

l pe

rsis

tir o

u es

peci

aliz

ado

[B]

não

resp

onde

r ad

equa

dam

ente

, bem

com

o em

cas

o de

C

5si

nais

rel

ativ

os a

os f

eixe

s es

pina

is.

Co

lun

a lo

mb

arL

omba

lgia

cró

nica

sem

Rx

[II]

Não

ind

icad

o A

s al

tera

ções

deg

ener

ativ

as s

ão f

requ

ente

s e

si

nais

de

infe

cção

ou

por

rotin

a [C

]in

espe

cífi

cas.

Mai

s va

lori

záve

is n

os d

oent

es j

oven

s ne

opla

sia

(exe

mpl

os:

men

os d

e 20

ano

s, e

spon

dilo

liste

se,

espo

ndilo

artr

ite a

nqui

losa

nte,

etc

.) o

u em

doe

ntes

mai

s id

osos

(ex

empl

o: m

ais

de 5

5 an

os).

TC

[II

], I

RM

[0]

E

xam

es

Em

cas

os d

e tr

atam

ento

dif

ícil.

Os

resu

ltado

s ne

gativ

osC

6ou

MN

[II

]es

peci

aliz

ados

[C

]po

dem

ser

úte

is.

Lom

balg

ia c

om

Imag

iolo

gia

Indi

cado

[B

]E

nvio

urg

ente

a e

spec

ialis

ta;

a IR

M é

ger

alm

ente

o

cara

cter

ístic

as p

oten

cial

-m

elho

r ex

ame.

Aim

agio

logi

a nã

o de

ve f

azer

adi

ar o

m

ente

pre

ocup

ante

s, c

omo:

envi

o ao

esp

ecia

lista

. Tam

bém

se

usa

mui

to a

MN

em

•A

pari

ção:

mai

s de

20

ouca

sos

de p

ossí

vel

dest

ruiç

ão ó

ssea

, de

dor

crón

ica

ou

men

os 5

5 an

osde

sus

peita

de

infe

cção

.

45

C — Coluna vertebral

Page 47: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

•Pe

rtur

baçõ

es d

a m

arch

aou

dis

funç

ão d

os

esfí

ncte

res

•A

nest

esia

do

perí

neo

•D

isfu

nção

mot

ora

grav

e ou

pro

gres

siva

(um

a R

x si

mpl

es «

norm

al»

pode

dar

uma

fals

a id

eia

•D

éfic

e ne

urol

ógic

o de

seg

uran

ça)

gene

raliz

ado

•A

ntec

eden

tes

de

carc

inom

a•

Mal

-est

ar s

iste

mát

ico

•H

IV•

Perd

a de

pes

o•

Abu

so d

e dr

ogas

ev

•E

ster

óide

s•

Def

orm

idad

e es

trut

ural

•D

or n

ão d

evid

a a

caus

as

mec

ânic

asC

7(n

o qu

e re

spei

ta à

s cr

ianç

as, v

er s

ecçã

o M

, «P

edia

tria

»)

46

C — Coluna vertebralPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 48: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Lom

balg

ia a

guda

por

R

x [I

I]N

ão i

ndic

ado

Alo

mba

lgia

agu

da c

ostu

ma

deve

r-se

a p

robl

emas

não

po

ssív

el h

érni

a di

scal

; po

r ro

tina

[C]

diag

nost

icáv

eis

pela

Rx

sim

ples

(o

cola

pso

ciát

ica

sem

car

acte

ríst

icas

os

teop

orót

ico

cons

titui

um

a ex

cepç

ão).

As

Rx

sim

ples

preo

cupa

ntes

(ve

r ac

ima)

«nor

mai

s» p

odem

dar

um

a fa

lsa

sens

ação

de

segu

ranç

a.

Ade

mon

stra

ção

de h

érni

a di

scal

req

uer

IRM

ou

TC

, na

s qu

ais

se d

eve

pens

ar i

med

iata

men

te s

e o

trat

amen

to

cons

erva

dor

não

for

bem

suc

edid

o.

IRM

[0]

ou

TC

N

ão i

ndic

ados

Pr

efer

e-se

ger

alm

ente

a I

RM

(m

aior

cam

po d

e vi

são,

[I

I]in

icia

lmen

te [

B]

cone

med

ular

, alte

raçõ

es p

ós-o

pera

tóri

as, e

tc.)

, que

não

en

volv

e ir

radi

ação

. Ant

es d

a in

terv

ençã

o, s

ão

nece

ssár

ias

a IR

M o

u a

TC

(ex

empl

o: i

njec

ção

epid

ural

). A

IRM

é p

refe

ríve

l à

TC

nos

pro

blem

as p

ós-

C8

-ope

rató

rios

.

47

C — Coluna vertebral

Page 49: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

D —

Ap

arel

ho

lo

com

oto

rO

steo

mie

lite

Rx

[I]

+M

N [

II]

Indi

cado

s [B

]A

cint

igra

fia

ósse

a em

dua

s ou

trê

s fa

ses

é m

ais

ou I

RM

[0]

sens

ível

que

a R

x. N

o en

tant

o, o

s se

us r

esul

tado

s sã

o in

espe

cífi

cos

e po

dem

ser

nec

essá

rios

exa

mes

es

peci

aliz

ados

de

MN

com

out

ros

agen

tes.

A

ctua

lmen

te, c

onsi

dera

-se

que

a IR

M c

om s

upre

ssão

da

gor

dura

est

á a

com

eçar

a s

er c

onsi

dera

da o

exa

me

de p

rim

eira

esc

olha

.

TC

[II

] ou

eco

E

xam

eT

C p

ara

iden

tific

ar s

eque

stro

s. A

TC

e a

eco

pod

em

[0]

espe

cial

izad

o [C

]in

dica

r o

sítio

ade

quad

o pa

ra u

ma

bióp

sia

perc

utân

ea

guia

da. A

eco

pode

ser

útil

, esp

ecia

lmen

te e

m c

rian

ças,

se

obj

ecto

s m

etál

icos

ger

arem

art

efac

tos

na I

RM

/TC

, ou

se

a M

N a

pres

enta

r re

sulta

dos

ines

pecí

fico

s de

vido

D

1a

uma

inte

rven

ção

cirú

rgic

a re

cent

e.

Susp

eita

de

tum

or ó

sseo

R

x [I

]In

dica

do [

B]

AR

x po

de c

arac

teri

zar

a le

são.

prim

ário

IRM

[0]

ou

TC

E

xam

es

AIR

M é

útil

par

a um

a m

elho

r ca

ract

eriz

ação

e

[II]

espe

cial

izad

os [

B]

nece

ssár

ia p

ara

o es

tadi

amen

to c

irúr

gico

; de

ve s

er

efec

tuad

a an

tes

de s

e pr

oced

er à

bió

psia

. AT

C p

ode

48

D — Aparelho locomotorPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 50: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

reve

lar

mai

s da

dos

ósse

os n

algu

ns l

ocai

s (c

omo

a co

luna

) e

algu

mas

les

ões

pequ

enas

. AT

C é

nec

essá

ria

se s

e nã

o di

spus

er d

e IR

M. A

IRM

é m

ais

útil

para

av

alia

r a

exte

nsão

do

tum

or. T

C d

o tó

rax

se R

xTne

gativ

a, p

ara

aval

iar

met

ásta

ses

pulm

onar

es d

e m

uito

s tu

mor

es m

alig

nos

prim

ário

s (v

er s

ecçã

o L

41,

«Can

cro»

). E

stas

obs

erva

ções

apl

icam

-se

quer

aos

D

2ad

ulto

s, q

uer

às c

rian

ças.

Tum

or p

rim

ário

dec

lara

doM

N [

II]

Indi

cado

[B

]A

MN

per

mite

a a

valia

ção

fáci

l de

tod

o o

esqu

elet

o e

é co

m p

ossí

veis

met

ásta

ses

mui

to m

ais

sens

ível

do

que

a R

x si

mpl

es, e

mbo

ra s

eja

ósse

asm

enos

esp

ecíf

ica.

Pod

em s

er n

eces

sári

as R

x de

de

term

inad

os l

ocai

s pa

ra e

xclu

ir o

utra

s ca

usas

de

mai

or

activ

idad

e (e

xem

plo:

doe

nça

dege

nera

tiva)

. No

canc

ro

da p

róst

ata,

pod

em e

mpr

egar

-se

mar

cado

res

bioq

uím

icos

(PSA

— a

ntig

énio

esp

ecíf

ico

da p

róst

ata)

par

a m

onito

riza

r a

evol

ução

do

envo

lvim

ento

óss

eo. T

ambé

ma

MN

pod

e co

ntri

buir

par

a ca

ract

eriz

ar a

les

ão (

por

exem

plo,

no

oste

oma

oste

óide

) e

é út

il no

seg

uim

ento

.

Est

udo

do

Não

ind

icad

o es

quel

eto

[II]

por

rotin

a [C

]

IRM

[0]

Exa

me

AIR

M t

em m

aior

sen

sibi

lidad

e e

espe

cifi

cida

de d

o qu

e es

peci

aliz

ado

[C]

a M

N, e

spec

ialm

ente

nas

les

ões

da m

edul

a ós

sea.

Em

D

3co

ntra

part

ida,

o s

eu c

ampo

de

visã

o é

limita

do.

49

D — Aparelho locomotor

Page 51: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Mas

sa n

as p

arte

s m

oles

IR

M [

0]In

dica

do [

B]

AIR

M é

pre

ferí

vel

à T

C n

a ex

clus

ão, d

etec

ção

e po

ssiv

elm

ente

tum

oral

ou

esta

diam

ento

dos

tum

ores

das

par

tes

mol

es (

mel

hor

devi

da a

rec

idiv

aco

ntra

ste,

pla

nos

múl

tiplo

s, d

emar

caçã

o do

fei

xe

neur

ovas

cula

r e

envo

lvim

ento

de

mús

culo

/com

part

imen

to).

AT

C é

mai

s se

nsív

el à

s ca

lcif

icaç

ões.

Est

á a

veri

fica

r-se

um

aum

ento

do

inte

ress

e pe

la e

co e

m r

elaç

ão a

det

erm

inad

as

loca

lizaç

ões

anat

ómic

as. C

onsi

dera

-se

que

a IR

M é

o

exam

e de

pri

mei

ra e

scol

ha e

m c

aso

de p

ossí

vel

reci

diva

, em

bora

haj

a ta

mbé

m d

efen

sore

s da

eco

, que

po

de s

er u

sada

par

a gu

iar

bióp

sias

. Con

side

rar

MN

D

4(p

or e

xem

plo:

TE

P).

Dor

óss

eaR

x [I

]In

dica

do [

B]

Ape

nas

para

a v

isua

lizaç

ão l

ocal

das

zon

as

sint

omát

icas

.

MN

[II

] ou

IR

M

Indi

cado

s [B

]Se

sin

tom

as p

ersi

sten

tes

e R

x si

mpl

es n

egat

ivas

. D

5[0

]

Susp

eita

de

mie

lom

aE

stud

o do

In

dica

do [

C]

Para

est

adia

men

to e

ide

ntif

icaç

ão d

e le

sões

em

que

es

quel

eto

[II]

pode

est

ar i

ndic

ada

radi

oter

apia

. Est

e es

tudo

pod

e te

r um

val

or m

uito

lim

itado

no

segu

imen

to.

50

D — Aparelho locomotorPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 52: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

MN

[II

]N

ão i

ndic

ado

Aci

ntig

rafi

a ós

sea

é fr

eque

ntem

ente

neg

ativ

a e

por

rotin

a [B

]su

best

ima

a ex

tens

ão d

a do

ença

. Con

side

rar

exam

es d

a m

edul

a ós

sea.

IRM

[0]

Exa

me

]A

IRM

é m

uito

sen

síve

l, m

esm

o qu

e lim

itada

à c

olun

a,

espe

cial

izad

o [B

à pe

lve

e à

part

e pr

oxim

al d

os f

émur

es. E

spec

ialm

ente

út

il em

cas

o de

mie

lom

a nã

o se

cret

or o

u de

ost

eope

nia

difu

sa. P

ode

serv

ir p

ara

aval

iar

a m

assa

tum

oral

e p

ara

D6

o se

guim

ento

.

Ost

eopa

tia m

etab

ólic

aE

stud

o do

N

ão i

ndic

ado

Os

exam

es b

ioqu

ímic

os c

ostu

mam

bas

tar.

Se

esqu

elet

o [I

I]po

r ro

tina

[C]

nece

ssár

io, e

ste

exam

e de

ve s

er c

ircu

nscr

ito (

por

exem

plo,

mão

s, R

xT, p

elve

e p

erfi

l da

col

una

lom

bar)

. Po

de s

er n

eces

sári

a um

a de

nsito

met

ria

ósse

a (v

er

secç

ão D

9, «

Apa

relh

o lo

com

otor

»).

MN

[II

]In

dica

do [

C]

Aci

ntig

rafi

a ós

sea

dá b

ons

resu

ltado

s em

cas

o de

co

mpl

icaç

ões.

Susp

eita

de

oste

omal

ácia

Rx

[0]

Indi

cado

[B

]R

x ci

rcun

scri

ta, p

ara

dete

rmin

ar c

ausa

de

dor

loca

l ou

D

7de

pos

síve

l le

são

dete

ctad

a po

r M

N.

MN

[II

]E

xam

e A

MN

pod

e re

vela

r au

men

to d

a «a

ctiv

idad

e» e

alg

umas

es

peci

aliz

ado

[C]

com

plic

açõe

s lo

cais

. Pod

e se

r ne

cess

ária

um

a de

nsito

met

ria

ósse

a (v

er s

ecçã

o D

9, «

Apa

relh

o D

8lo

com

otor

»).

51

D — Aparelho locomotor

Page 53: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Dor

por

pos

síve

l co

laps

o R

x [I

I] d

e pe

rfil

In

dica

do [

B]

As

proj

ecçõ

es d

e pe

rfil

reve

lam

fra

ctur

as p

or

oste

opor

ótic

oda

col

una

dors

alco

mpr

essã

o. A

MN

ou

a IR

M s

ão m

ais

útei

s pa

rae

lom

bar

dist

ingu

ir f

ract

uras

ant

igas

de

frac

tura

s re

cent

es e

po

dem

con

trib

uir

para

exc

luir

fra

ctur

as p

atol

ógic

as. A

dens

itom

etri

a ós

sea

(por

abs

orci

omet

ria

por

ener

gia

dupl

a de

Rx

[DE

XA

] ou

TC

qua

ntita

tiva)

per

mite

m

ediç

ões

obje

ctiv

as d

a m

iner

aliz

ação

óss

ea;

tam

bém

po

de s

er u

tiliz

ada

nas

oste

opat

ias

met

aból

icas

(ve

r D

9se

cçõe

s D

7 e

D8,

«A

pare

lho

loco

mot

or»)

.

Sint

omas

ini

ciai

s R

x [I

] da

In

dica

do [

C]

Pode

ser

útil

par

a de

fini

r a

caus

a, e

mbo

ra a

s er

osõe

sde

art

ropa

tiaar

ticu

laçã

o se

jam

um

sin

al r

elat

ivam

ente

tar

dio.

afec

tada

Rx

[I]

das

Indi

cado

[C

]E

m c

aso

de s

uspe

ita d

e ar

trite

reu

mat

óide

, a R

x do

s m

ãos/

pés

pés

pode

rev

elar

ero

sões

mes

mo

quan

do a

s m

ãos

sint

omát

icas

se

apre

sent

am n

orm

ais.

Rx

[II]

de

vári

asN

ão i

ndic

ado

arti

cula

ções

por

rotin

a [C

]

Eco

[0]

, MN

[II

]E

xam

es

Toda

s el

es p

odem

rev

elar

um

a si

novi

te a

guda

. AM

N

ou I

RM

[0]

espe

cial

izad

os [

C]

pode

rev

elar

a d

istr

ibui

ção.

AIR

M p

erm

ite v

isua

lizar

a

D10

cart

ilage

m a

rtic

ular

.

52

D — Aparelho locomotorPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 54: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Segu

imen

to d

e um

a R

x [I

]N

ão i

ndic

ado

Os

espe

cial

ista

s ne

cess

itam

de

Rx

para

ori

enta

r as

ar

trop

atia

D11

por

rotin

a [C

]de

cisõ

es t

erap

êutic

as.

Om

bro

dolo

roso

Rx

[I]

Não

ind

icad

o Sã

o fr

eque

ntes

as

alte

raçõ

es d

egen

erat

ivas

das

in

icia

lmen

te [

C]

artic

ulaç

ões

acro

mio

clav

icul

ares

e d

a co

ifa

dos

rota

dore

s. U

tiliz

ar m

ais

cedo

a R

x se

se

susp

eita

r de

D

12ca

lcif

icaç

ão d

os t

ecid

os m

oles

.

Prót

ese

dolo

rosa

Rx

[I]

+M

N [

II]

Indi

cado

s [B

]R

esul

tado

s no

rmai

s de

MN

exc

luem

qua

se t

odas

as

com

plic

açõe

s ta

rdia

s. A

MN

mai

s es

peci

aliz

ada

pode

di

stin

guir

ent

re d

esco

lam

ento

de

prót

ese

e in

fecç

ão.

Eco

[0]

ou

Exa

mes

G

eral

men

te a

ssoc

iado

s a

aspi

raçã

o/bi

ópsi

a/ar

trog

rafi

a.ra

dios

copi

a [I

I]es

peci

aliz

ados

[C

]E

sta

técn

ica,

que

resu

ltado

s co

nclu

dent

es, e

stá

a se

r D

13ca

da v

ez m

ais

utili

zada

.

«Im

ping

emen

to»

do o

mbr

oIR

M [

0]E

xam

e E

mbo

ra o

dia

gnós

tico

de «

impi

ngem

ento

» se

ja c

línic

o,es

peci

aliz

ado

[B]

as t

écni

cas

de i

mag

iolo

gia

estã

o in

dica

das

caso

se

cons

ider

e o

recu

rso

à ci

rurg

ia e

sej

a ne

cess

ária

um

a de

fini

ção

anat

ómic

a pr

ecis

a. N

o en

tant

o, a

s al

tera

ções

de

gene

rativ

as s

ão t

ambé

m f

requ

ente

s na

pop

ulaç

ão

assi

ntom

átic

a.

Eco

[0]

Exa

me

Os

«im

ping

emen

tos»

sub

acro

mia

is e

da

artic

ulaç

ão

espe

cial

izad

o [B

]ac

rom

iocl

avic

ular

são

pro

cess

os d

inâm

icos

que

pod

em

D14

ser

aval

iado

s po

r ec

o.

53

D — Aparelho locomotor

Page 55: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Inst

abili

dade

do

ombr

oT

C A

rtro

graf

ia

Exa

mes

A

mbo

s os

exa

mes

def

inem

bem

o l

abru

m g

leno

ideu

e a

[II]

espe

cial

izad

os [

B]

cavi

dade

sin

ovia

l. A

lgum

as t

écni

cas

de I

RM

com

ec

ogra

dien

te p

erm

item

vis

ualiz

ar b

em o

lab

rum

gl

enoi

deu

sem

rec

orre

r à

artr

ogra

fia.

Art

rogr

afia

por

E

xam

e D

15IR

M [

0]es

peci

aliz

ado

[C]

Rot

ura

da c

oifa

dos

A

rtro

graf

ia [

II],

E

xam

es

Mui

to d

epen

de d

a es

peci

aliz

ação

loc

al e

da

abor

dage

mro

tado

res

eco

[0]

ou I

RM

es

peci

aliz

ados

[B

]ci

rúrg

ica.

Tod

as e

stas

téc

nica

s re

vela

m r

otur

as d

a co

ifa

D16

[0]

dos

rota

dore

s.

Poss

ível

les

ão d

a R

x da

s In

dica

do [

B]

Pode

ser

útil

par

a es

tuda

r ar

trop

atia

s se

rone

gativ

as. A

sar

ticul

ação

sac

ro-i

líaca

arti

cula

ções

ar

ticul

açõe

s sa

cro-

ilíac

as s

ão g

eral

men

te b

em

sacr

o-il

íaca

s [I

I]vi

sual

izad

as n

uma

proj

ecçã

o A

Pda

col

una

lom

bar.

TC

[II

], o

u IR

M

Exa

mes

IR

M, M

N o

u T

C s

e as

Rx

sim

ples

for

em

D17

[0],

ou

MN

[II

]es

peci

aliz

ados

[C

]in

conc

lude

ntes

; a

IRM

não

env

olve

irr

adia

ção.

54

D — Aparelho locomotorPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 56: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Dor

da

anca

, com

R

x da

pel

ve [

I]N

ão i

ndic

ado

Rx

apen

as e

m c

aso

de s

inai

s e

sint

omas

per

sist

ente

s,co

nser

vaçã

o de

tod

a a

por

rotin

a [C

]ou

se

ante

cede

ntes

com

plex

os (

exem

plo:

pos

sibi

lidad

eam

plitu

de d

os m

ovim

ento

s de

nec

rose

ava

scul

ar, v

er s

ecçã

o D

20, «

Apa

relh

olo

com

otor

»).

(no

que

resp

eita

às

cria

nças

, ver

sec

ção

M,

NB

: a

pres

ente

rec

omen

daçã

o nã

o se

apl

ica

às«P

edia

tria

»)D

18

cria

nças

.

Dor

da

anca

, com

lim

itaçã

oR

x da

pel

ve [

I]N

ão i

ndic

ado

O

s si

ntom

as c

ostu

mam

ser

pas

sage

iros

. Rx

se s

e da

am

plitu

de d

os

inic

ialm

ente

[C

]po

nder

ar u

ma

prót

ese

da a

nca,

ou

em c

aso

de s

into

mas

mov

imen

tos

pers

iste

ntes

. TE

Ppo

de s

er ú

til s

e R

x, I

RM

e M

Nno

rmai

s.

(no

que

resp

eita

às

cria

nças

, ver

sec

ção

M,

NB

: a

pres

ente

rec

omen

daçã

o nã

o se

apl

ica

às«P

edia

tria

»)D

19cr

ianç

as.

Dor

da

anca

, com

sus

peita

R

x da

pel

ve [

I]In

dica

do [

B]

Res

ulta

do a

norm

al s

e do

ença

esta

bele

cida

.de

nec

rose

ass

éptic

aIR

M [

0]E

xam

e A

IRM

é ú

til e

m c

aso

de R

x no

rmal

, esp

ecia

lmen

te e

mes

peci

aliz

ado

[B]

doen

tes

de a

lto r

isco

. AM

N e

a T

C t

ambé

m p

odem

D

20fo

rnec

er d

ados

.

Dor

do

joel

ho, s

em

Rx

[I]

Não

ind

icad

o po

rO

s si

ntom

as f

requ

ente

men

te t

êm o

rige

m n

os t

ecid

os

bloq

ueio

da

artic

ulaç

ão

rotin

a [C

]m

oles

, que

a R

x nã

o pe

rmite

vis

ualiz

ar. S

ão f

requ

ente

sne

m r

estr

ição

da

ampl

itude

as a

ltera

ções

por

ost

eoar

tros

e. A

Rx

é ne

cess

ária

se

sede

mov

imen

tos

D21

cons

ider

ar c

irur

gia.

55

D — Aparelho locomotor

Page 57: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Dor

do

joel

ho, c

om

Rx

[I]

Indi

cado

[C

]Pa

ra r

evel

ar c

orpo

s es

tran

hos

radi

opac

os.

bloq

ueio

da

artic

ulaç

ão,

rest

riçã

o da

am

plitu

de d

e m

ovim

ento

s ou

der

ram

e ar

ticul

ar (

susp

eita

de

co

rpo

estr

anho

)D

22

Dor

do

joel

ho:

está

a s

er

IRM

[0]

Exa

me

AIR

M p

ode

cont

ribu

ir p

ara

a de

cisã

o de

se

proc

eder

cons

ider

ada

artr

osco

pia

espe

cial

izad

o [B

]ou

não

a u

ma

artr

osco

pia.

Mes

mo

em d

oent

es c

om

quad

ro c

línic

o ev

iden

te q

ue r

eque

rem

int

erve

nção

, os

ciru

rgiõ

es c

onsi

dera

m a

IR

M ú

til p

ara

dete

ctar

les

ões

D23

insu

spei

tas.

Hal

lux

valg

usR

x [I

]E

xam

e Pa

ra a

valia

ção

pré-

oper

atór

ia.

D24

espe

cial

izad

o [C

]

Susp

eita

de

fasc

iite

plan

tar

Rx

[I]

Não

ind

icad

o

As

excr

escê

ncia

s pl

anta

res

são

dado

s in

cide

ntai

s ou

de

excr

escê

ncia

do

por

rotin

a [B

]fr

eque

ntes

. AR

x ra

ram

ente

per

mite

det

ecta

r a

caus

a da

calc

âneo

dor.

Aec

o, a

MN

e a

IR

M s

ão m

ais

sens

ívei

s em

re

laçã

o às

alte

raçõ

es i

nfla

mat

ória

s, m

as a

mai

oria

dos

D

25do

ente

s nã

o re

quer

im

agio

logi

a.

56

D — Aparelho locomotorPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 58: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

E —

Ap

arel

ho

cir

cula

tóri

oD

or r

etro

este

rnal

por

R

xT[I

]In

dica

do [

B]

AR

xTnã

o de

ve a

tras

ar o

int

erna

men

to n

uma

unid

ade

poss

ível

enf

arto

do

espe

cial

izad

a. A

RxT

perm

ite a

valia

r as

dim

ensõ

es d

o m

iocá

rdio

cora

ção,

o e

dem

a pu

lmon

ar, e

tc.,

e po

de e

xclu

ir o

utra

s ca

usas

. É p

refe

ríve

l fa

zer

a ra

diog

rafi

a no

ser

viço

de

radi

olog

ia. O

s es

tudo

s de

im

agio

logi

a su

bseq

uent

es

incl

uem

exa

mes

esp

ecia

lizad

os (

MN

, art

erio

graf

ia

coro

nári

a, e

tc.)

e d

epen

dem

das

prá

ticas

loc

ais.

AM

N

prop

orci

ona

dado

s so

bre

a pe

rfus

ão m

iocá

rdic

a e

perm

ite v

entr

icul

ogra

fia.

O i

nter

esse

pel

a IR

M e

stá

a E

1au

men

tar.

Dor

pre

cord

ial

por

poss

ível

RxT

[I]

Indi

cado

[B

]So

bret

udo

para

exc

luir

out

ras

caus

as;

rara

men

te

diss

ecçã

o aó

rtic

a ag

uda

diag

nóst

ica.

TC

[II

I], I

RM

In

dica

dos

[B]

Con

sulta

r ra

diol

ogis

tas

loca

is. H

á gr

ande

s va

riaç

ões.

[0

] ou

eco

[0]

Os

equi

pam

ento

s m

oder

nos

de T

C p

ropo

rcio

nam

um

a ac

uida

de ó

ptim

a. F

requ

ente

men

te a

ssoc

iado

s à

eco

tran

stor

ácic

a, o

u, m

elho

r ai

nda,

tra

nses

ofág

ica.

AIR

M

é pr

ovav

elm

ente

o e

xam

e m

ais

prod

utiv

o e

está

a s

er

cada

vez

mai

s ut

iliza

da, a

pesa

r de

pro

blem

as l

ogís

ticos

e

de l

imita

ções

im

post

as p

or a

lgun

s si

stem

as d

e cu

idad

os i

nten

sivo

s. A

arte

riog

rafi

a ra

ras

veze

s é

nece

ssár

ia, e

xcep

to s

e os

exa

mes

aci

ma

refe

rido

s fo

rem

E

2in

conc

lude

ntes

.

57

E — Aparelho circulatório

Page 59: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Dis

secç

ão a

órtic

a: c

róni

caIR

M [

0]E

xam

e A

IRM

é o

exa

me

mai

s in

dica

do p

ara

aval

iar

alte

raçõ

es

espe

cial

izad

o [B

]da

dim

ensã

o lo

ngitu

dina

l. R

ecom

enda

-se

eco

E3

tran

seso

fági

ca e

TC

.

Poss

ível

em

bolia

pul

mon

arM

N [

II]

ou T

C

Indi

cado

s [B

]In

terp

reta

das

junt

o co

m u

ma

RxT

sim

ultâ

nea.

Pod

e se

r [I

II]

nece

ssár

io c

lari

fica

r da

dos

inco

nclu

dent

es (

exem

plo:

pr

obab

ilida

de i

nter

méd

ia).

Alg

uns

cent

ros

reco

rrem

à

eco

para

vis

ualiz

ar t

rom

bos

nas

veia

s da

s pe

rnas

, par

a co

rrob

orar

o d

iagn

óstic

o. U

m e

xam

e M

N d

e pe

rfus

ão

norm

al p

erm

ite e

xclu

ir e

mbo

lia p

ulm

onar

em

qua

se

todo

s os

cas

os. E

stá-

se a

util

izar

cad

a ve

z m

ais

a T

C

helic

oida

l co

mo

exam

e in

icia

l, an

tes

da a

ngio

graf

ia

pulm

onar

, esp

ecia

lmen

te e

m d

oent

es c

om

E4

card

iopn

eum

opat

ias

conc

omita

ntes

.

Susp

eita

de

peri

card

ite o

uR

xT[I

]In

dica

do [

B]

Pode

ser

nor

mal

; nã

o de

term

ina

o vo

lum

e ne

m o

s de

rram

e pe

ricá

rdic

oef

eito

s do

der

ram

e.

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]E

xtre

mam

ente

val

iosa

: po

de s

er f

eita

de

urgê

ncia

, em

ca

so d

e su

spei

ta d

e ta

mpo

nam

ento

car

díac

o; p

ode

reve

lar

a m

elho

r vi

a de

ace

sso

para

dre

nage

m. A

TC

é

por

veze

s ne

cess

ária

, em

cas

o de

cal

cifi

caçõ

es,

E5

locu

laçõ

es, e

tc.

58

E — Aparelho circulatórioPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 60: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Susp

eita

de

valv

ulop

atia

RxT

[I]

e In

dica

dos

[B]

Na

aval

iaçã

o in

icia

l e

em c

aso

de a

ltera

ção

do q

uadr

oec

ocar

diog

rafi

a cl

ínic

o.E

6[0

]

Det

erio

raçã

o cl

ínic

a ap

ós

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]A

eco

pode

rev

elar

com

plic

açõe

s re

med

iáve

isen

fart

o de

mio

cárd

io(c

omun

icaç

ão i

nter

vent

ricu

lar,

rotu

ra d

e m

úscu

lo

E7

papi

lar,

aneu

rism

a, e

tc.)

.

Segu

imen

to d

e do

ente

s R

xT[I

]N

ão i

ndic

ado

Ape

nas

se h

ouve

r al

tera

ção

dos

sina

is o

u si

ntom

as,

com

car

diop

atia

ou

por

rotin

a [B

]ca

so e

m q

ue p

ode

ser

útil

com

pará

-la

com

a R

xThi

pert

ensã

oE

8ef

ectu

ada

aqua

ndo

da a

pres

enta

ção.

Poss

ível

ane

uris

ma

da

Eco

da

aort

a [0

]In

dica

dos

[A]

Útil

par

a o

diag

nóst

ico,

a d

eter

min

ação

do

diâm

etro

ao

rta

abdo

min

alm

áxim

o e

o se

guim

ento

. AT

C é

pre

ferí

vel

em c

aso

desu

spei

ta d

e ro

tura

, mas

não

dev

e at

rasa

r um

a in

terv

ençã

o ci

rúrg

ica

urge

nte.

TC

[II

I] o

u IR

MIn

dica

do [

A]

TC

e I

RM

par

a de

term

inar

a r

elaç

ão c

om o

s va

sos

[0]

rena

is e

ilía

cos.

Ver

ific

a-se

um

a ca

da v

ez m

aior

pr

ocur

a de

dad

os a

nató

mic

os p

orm

enor

izad

os, d

ado

que

se p

onde

ra c

ada

vez

mai

s a

colo

caçã

o de

um

a E

9pr

ótes

e va

scul

ar p

ercu

tâne

a.

59

E — Aparelho circulatório

Page 61: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Poss

ível

tro

mbo

se d

e ve

ia

Eco

[0]

das

vei

asIn

dica

do [

A]

Mai

s se

nsív

el c

om D

oppl

er d

e fl

uxo

a co

res.

Det

ecta

pr

ofun

dado

s m

embr

os

quas

e to

dos

os t

rom

bos

clin

icam

ente

sig

nifi

cativ

os.

infe

rior

esE

xper

iênc

ia c

ada

vez

mai

or n

o qu

e re

spei

ta à

eco

de

trom

bos

das

veia

s da

per

na. P

ode

reve

lar

outr

as l

esõe

s.

Fle

bogr

afia

[II

]N

ão i

ndic

ado

Gra

ndes

var

iaçõ

es, c

onso

ante

a e

xper

iênc

ia c

om a

eco

E

10po

r ro

tina

[C]

e as

prá

ticas

ter

apêu

ticas

loc

ais.

Isqu

emia

do

mem

bro

Ang

iogr

afia

[II

I]E

xam

e A

s pr

átic

as l

ocai

s de

vem

ser

def

inid

as e

m c

olab

oraç

ãoin

feri

ores

peci

aliz

ado

[A]

com

os

ciru

rgiõ

es v

ascu

lare

s, e

m p

artic

ular

no

que

resp

eita

às

inte

rven

ções

ter

apêu

ticas

. Eco

util

izad

a na

lgun

s ce

ntro

s co

mo

exam

e de

pri

mei

ra e

scol

ha. A

E11

TC

hel

icoi

dal

e a

IRM

est

ão a

ser

des

envo

lvid

as.

Est

udo

do m

iocá

rdio

MN

[II

I]In

dica

do [

A]

AM

N é

o e

xam

e m

ais

acei

te p

ara

aval

iar

a pe

rfus

ão

mio

cárd

ica.

algu

ns s

ervi

ços

disp

õem

de

IRM

E

12ca

rdía

ca.

60

E — Aparelho circulatórioPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 62: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

F —

rax

Dor

tor

ácic

a in

espe

cífi

caR

xT[I

]N

ão i

ndic

ado

AR

xTnã

o re

vela

ano

mal

ias

em p

robl

emas

com

o a

inic

ialm

ente

[C

]do

ença

de

Tie

tze.

Asu

a pr

inci

pal

fina

lidad

e é

F1

tran

quili

zar

o do

ente

.

Tra

umat

ism

o to

ráci

coR

xT[I

]N

ão i

ndic

ado

Sina

is d

e fr

actu

ra d

a co

stel

a ap

ós u

m l

igei

ro

por

rotin

a [C

]tr

aum

atis

mo

não

alte

ram

a a

bord

agem

F

2(v

er s

ecçã

o K

, «T

raum

atis

mos

»).

Exa

mes

méd

icos

de

RxT

[I]

Não

ind

icad

o In

just

ific

ada,

exc

epto

num

peq

ueno

núm

ero

de

adm

issã

o a

um e

mpr

ego

por

rotin

a [B

]ca

tego

rias

de

risc

o (e

xem

plo:

im

igra

ntes

em

ris

co s

emou

de

desp

ista

gem

RxT

rece

nte)

. Alg

umas

dev

em s

er e

fect

uada

s po

rm

otiv

os d

e ca

ráct

er p

rofi

ssio

nal

(exe

mpl

o:

mer

gulh

ador

es)

ou p

ara

fins

de

emig

raçã

o (c

ateg

oria

2

F3

do R

eino

Uni

do).

Pré-

oper

atór

ioR

xT[I

]N

ão i

ndic

ado

Exc

epto

em

cas

o de

pos

síve

l ad

mis

são

a U

CI,

sus

peita

po

r ro

tina

[B]

de t

umor

mal

igno

ou

de t

uber

culo

se, o

u an

tes

de

ciru

rgia

car

diop

ulm

onar

. Os

anes

tesi

stas

pod

em

igua

lmen

te r

equi

sita

r R

xTno

s do

ente

s co

m d

ispn

eia,

co

m d

oenç

as c

ardí

acas

con

firm

adas

e n

os m

uito

ido

sos.

M

uito

s do

s do

ente

s co

m c

ardi

opne

umop

atia

s di

spõe

m

de R

xTre

cent

es. N

esse

cas

o, g

eral

men

te n

ão é

F

4ne

cess

ário

rep

etir

a R

xT

61

F — Tórax

Page 63: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Infe

cção

do

trac

to

RxT

[I]

Não

ind

icad

o re

spir

atór

io s

uper

ior

F5

por

rotin

a [C

]

Doe

nças

pul

mon

ar c

róni

caR

xT[I

]N

ão i

ndic

ado

A

pena

s ca

so h

aja

alte

raçã

o do

s si

nais

ou

sint

omas

.ob

stru

tiva

das

vias

po

r ro

tina

[B]

resp

irat

ória

s ou

asm

a;

segu

imen

toF

6

Pneu

mon

ia d

o ad

ulto

: R

xT[I

]In

dica

do [

A]

Para

con

firm

ar r

esol

ução

, etc

. Não

faz

sen

tido

repe

tirse

guim

ento

os

exa

mes

a i

nter

valo

s in

feri

ores

a 1

0 di

as, p

ois

a (n

o qu

e re

spei

ta à

sre

solu

ção

pode

ser

len

ta (

espe

cial

men

te n

os i

doso

s).

cria

nças

, ver

sec

ção

M,

«Ped

iatr

ia»)

F7

Poss

ível

der

ram

e pl

eura

lR

xT[I

]In

dica

do [

B]

Pode

não

det

ecta

r um

der

ram

e pe

quen

o (e

m e

spec

ial

a R

x do

tór

ax d

e fa

ce).

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]Pa

ra a

valia

r a

cons

istê

ncia

do

líqui

do e

gui

ar a

as

pira

ção.

É p

or v

ezes

nec

essá

ria

TC

par

a lo

caliz

ar

F8

mel

hor

o de

rram

e, a

valia

r co

mpo

nent

es s

ólid

os, e

tc.

62

F — TóraxPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 64: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Hem

optis

eR

xT[I

]In

dica

do [

B]

Proj

ecçõ

es p

oste

roan

teri

or e

de

perf

il.

TC

[II

I]E

xam

eM

uito

s se

rviç

os r

ecor

rem

pri

mei

ro à

TC

e d

epoi

s à

espe

cial

izad

o [B

]br

onco

scop

ia;

está

a v

erif

icar

-se

um r

ecur

so c

ada

vez

mai

or à

TC

em

pri

mei

ro l

ugar

(ve

r se

cção

L7,

«C

ancr

o»).

Con

side

rar

arte

riog

rafi

a br

ônqu

ica

nas

F9

hem

optis

es m

aciç

as.

Doe

nte

em U

CI

ou u

nida

deR

xT[I

]In

dica

do [

B]

AR

xTé

sobr

etud

o út

il em

cas

o de

alte

raçã

o do

s

de h

emod

iális

esi

ntom

as, o

u de

col

ocaç

ão o

u re

moç

ão d

e ap

arel

ho. A

RxT

diár

ia s

iste

mát

ica

está

a s

er c

ada

vez

mai

s F

10qu

estio

nada

.

Poss

ível

doe

nça

pulm

onar

TC

[II

]In

dica

do [

B]

AT

C d

e al

ta r

esol

ução

pod

e re

vela

r an

omal

ias

não

oc

ulta

visu

aliz

ávei

s na

RxT

(esp

ecia

lmen

te d

oenç

as

inte

rstic

iais

).

MN

[II

]E

xam

e A

MN

per

mite

ava

liar

a ac

tivid

ade

da d

oenç

a (p

or

exem

plo,

med

ir a

per

mea

bilid

ade

em c

aso

de a

lveo

lite)

F

11e

mon

itori

zar

os e

feito

s do

tra

tam

ento

.

63

F — Tórax

Page 65: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

G —

Ap

arel

ho

dig

esti

voTu

bo

dig

esti

voD

isfa

gia

Eso

fago

graf

ia

Indi

cado

[B

]A

esof

agog

rafi

a co

ntin

ua a

ser

rec

omen

dada

ant

es d

e [I

I]um

a ev

entu

al e

ndos

copi

a; l

ocal

iza

adeq

uada

men

te a

s le

sões

e r

evel

a o

grau

de

obst

ruçã

o ca

usad

o po

r es

teno

se, b

em c

omo

o co

mpr

imen

to d

esta

. Dem

onst

ra

mem

bran

as e

div

ertíc

ulos

. As

este

nose

s lig

eira

s po

dem

se

r de

mon

stra

das

por

um e

stud

o co

m «

mar

shm

allo

MN

[I]

Exa

me

ou o

utro

mat

eria

l só

lido.

As

pert

urba

ções

da

mot

ilida

de

espe

cial

izad

o [B

]re

quer

em f

luor

osco

pia

porm

enor

izad

a ou

MN

. Qua

ndo

se s

uspe

ita d

e di

sfun

ção

farí

ngea

, pod

e pr

oced

er-s

e a

uma

vide

oeso

fago

graf

ia, e

m c

olab

oraç

ão c

om

G1

logo

pedi

stas

.

Dor

tor

ácic

a po

r po

ssív

el

Eso

fago

graf

ia /

N

ão i

ndic

ado

Em

bora

a e

sofa

gogr

afia

sej

a út

il pa

ra r

evel

ar h

érni

a,hé

rnia

do

hiat

o ou

ref

luxo

papa

Ba

[III

]po

r ro

tina

[C]

refl

uxo

e su

as c

ompl

icaç

ões,

nem

tod

os o

s do

ente

s ne

cess

itam

des

te e

xam

e. O

ref

luxo

é f

requ

ente

e n

ão é

ne

cess

aria

men

te c

ausa

de

dor.

AM

N p

ode

ser

dem

asia

do s

ensí

vel.

Am

onito

riza

ção

do p

H é

co

nsid

erad

a o

exam

e de

fini

tivo

no d

iagn

óstic

o de

re

flux

o de

áci

do, e

mbo

ra n

ão f

orne

ça d

ados

64

G — Aparelho digestivoPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 66: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

anat

ómic

os. A

met

apla

sia

e a

esof

agite

são

mel

hor

dete

ctad

as p

or e

ndos

copi

a, q

ue t

ambé

m p

erm

ite a

bi

ópsi

a. O

s ex

ames

com

bár

io e

stão

a s

er c

ada

vez

G2

mai

s ut

iliza

dos

ante

s de

cir

urgi

a an

ti-re

flux

o.

Susp

eita

de

perf

uraç

ão

esof

ágic

aR

xT[I

]In

dica

do [

B]

AR

xTpo

de b

asta

r, a

men

os q

ue s

e pr

eten

da l

ocal

izar

a

lesã

o, c

om v

ista

à s

ua c

orre

cção

cir

úrgi

ca.

Eso

fago

graf

ia

Exa

me

Dev

e se

r ef

ectu

ada

com

mei

os d

e co

ntra

ste

[II]

espe

cial

izad

o [B

]hi

dros

solú

veis

e n

ão i

ónic

os. A

lgun

s ce

ntro

s re

corr

em à

G

3T

C.

Hem

orra

gia

dige

stiv

a R

xA[I

I]N

ão i

ndic

ado

Sem

qua

lque

r in

tere

sse.

agud

a: h

emat

emes

epo

r ro

tina

[B]

Exa

mes

com

Ba

Não

ind

icad

os

Aen

dosc

opia

per

mite

o d

iagn

óstic

o da

s le

sões

[I

I]po

r ro

tina

[A]

esof

ágic

as e

gas

trod

uode

nais

, a e

scle

rote

rapi

a de

va

rize

s, e

tc. O

s ex

ames

bar

itado

s im

pede

m a

rea

lizaç

ão

de a

ngio

graf

ia.

MN

[II

] (e

stud

oE

xam

e A

pós

endo

scop

ia. A

MN

per

mite

det

ecta

r fl

uxos

co

m e

ritr

ócit

os)

espe

cial

izad

o [B

]he

mor

rági

cos

de 0

,1 m

l/min

. Mai

s se

nsív

el d

o qu

e a

angi

ogra

fia.

O e

stud

o co

m e

ritr

ócito

s é

mai

s út

il em

ca

so d

e he

mor

ragi

a in

term

itent

e.

Ang

iogr

afia

[II

I]E

xam

e Se

se

plan

eia

ciru

rgia

ou

outr

a in

terv

ençã

o (e

xem

plo:

G

4es

peci

aliz

ado

[B]

embo

lizaç

ão)

em c

aso

de h

emor

ragi

a in

cont

rolá

vel.

65

G — Aparelho digestivo

Page 67: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Dis

peps

ia e

m d

oent

e jo

vem

Imag

iolo

gia

Não

ind

icad

o A

mai

or p

arte

dos

doe

ntes

com

men

os d

e 45

ano

s po

de(m

enos

de

45 a

nos)

(pap

a B

a [I

I] o

u po

r ro

tina

[C]

ser

trat

ada

sem

rec

urso

a e

xam

es c

ompl

exos

e é

suj

eita

endo

scop

ia [

0])

a um

a pr

ova

tera

pêut

ica

(ant

i-ul

cero

sa o

u an

ti-re

flux

o).

Papa

Ba

ou e

ndos

copi

a no

s do

ente

s qu

e nã

o re

spon

dem

. Out

ros

sina

is d

e al

arm

e qu

e de

vem

co

nduz

ir a

exa

mes

mai

s pr

ecoc

es:

dim

inui

ção

de p

eso

invo

lunt

ária

, ane

mia

, ano

rexi

a, h

emor

ragi

a G

I, d

or q

ue

requ

er h

ospi

taliz

ação

, med

icaç

ão c

om a

nti-

infl

amat

ório

s nã

o-es

teró

ides

, vóm

itos,

não

mel

hori

a G

5ap

ós o

tra

tam

ento

de

doen

tes

com

hel

icob

acte

r py

lori

.

Dis

peps

ia e

m d

oent

e m

ais

Imag

iolo

gia

Indi

cado

[C

]A

endo

scop

ia é

fre

quen

tem

ente

o e

xam

e de

pri

mei

raid

oso

(mai

s de

45

anos

)(p

apa

Ba

[II]

ou

linha

. No

enta

nto,

a p

apa

Ba

cont

inua

a s

er u

ma

endo

scop

ia [

0])

alte

rnat

iva

razo

ável

. Est

e ex

ame

deve

ser

con

side

rado

se

mpr

e qu

e os

sin

tom

as p

ersi

stam

apó

s um

res

ulta

do

nega

tivo.

Apr

inci

pal

preo

cupa

ção

é a

dete

cção

de

um

canc

ro e

m f

ase

prec

oce,

nom

eada

men

te d

e tu

mor

es

G6

subm

ucos

os.

Segu

imen

to d

e um

a úl

cera

Exa

mes

com

Ba

Não

ind

icad

os

Aci

catr

izaç

ão i

mpe

de u

ma

aval

iaçã

o ad

equa

da. A

[II]

por

rotin

a [B

]en

dosc

opia

é p

refe

ríve

l pa

ra c

onfi

rmar

a c

icat

riza

ção

com

plet

a, e

, se

nece

ssár

io, f

azer

bió

psia

s (H

elic

obac

ter

pylo

ri, e

tc.)

. Alg

uns

cent

ros

reco

rrem

a e

xam

es d

e M

N

66

G — Aparelho digestivoPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 68: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

(tes

tes

resp

irat

ório

s co

m c

arbo

no 1

4) p

ara

aval

iar

os

efei

tos

do t

rata

men

to d

a in

fecç

ão p

or h

elic

obac

ter

G7

pylo

ri.

Inte

rven

ção

cirú

rgic

a pr

évia

Exa

me

com

mei

oIn

dica

do [

B]

Para

ava

liar

a an

asto

mos

e e

o tr

ânsi

to a

trav

és d

o(r

ecen

te)

na p

arte

alta

do

de c

ontr

aste

in

test

ino

delg

ado.

apar

elho

dig

estiv

oG

8hi

dros

solú

vel

(II)

Inte

rven

ção

cirú

rgic

a pr

évia

Exa

mes

com

Ba

Não

ind

icad

os

Cot

o gá

stri

co m

elho

r av

alia

do p

or e

ndos

copi

a (g

astr

ite,

(ant

iga)

na

part

e al

ta d

o [I

I]po

r ro

tina

[B]

ulce

raçã

o, r

ecor

rênc

ia d

e tu

mor

, etc

.). P

ode

ser

apar

elho

dig

estiv

one

cess

ária

im

agio

logi

a se

ccio

nal

(eco

, TC

, etc

.), p

ara

aval

iar

doen

ça e

xtra

mur

al. A

eco

endo

scóp

ica

pode

re

vela

r re

corr

ênci

as a

nív

el d

a su

bmuc

osa.

MN

[II

]E

xam

e A

MN

pod

e fo

rnec

er d

ados

fun

cion

ais

sobr

e o

G9

espe

cial

izad

o [B

]es

vazi

amen

to

Hem

orra

gia

inte

stin

al

Trân

sito

do

Não

ind

icad

oSó

apó

s im

agio

logi

a da

s pa

rtes

alta

e b

aixa

do

tubo

crón

ica

ou r

ecor

rent

ein

test

ino

delg

ado

inic

ialm

ente

[C

]di

gest

ivo

(exa

mes

com

Ba

ou e

ndos

copi

a).

[II]

MN

[II

] E

xam

es

Se r

esul

tado

s ne

gativ

os e

m t

odos

os

outr

os e

xam

es.

(eri

tróc

itos

ou

espe

cial

izad

os [

B]

pesq

uisa

de

dive

rtíc

ulo

de

Mec

kel)

e/o

u G

10an

giog

rafi

a [I

II]

67

G — Aparelho digestivo

Page 69: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Dor

abd

omin

al a

guda

por

R

xT[I

] (d

e pé

) In

dica

do [

B]

RxA

em d

ecúb

ito p

ara

dem

onst

rar

ar l

ivre

, se

RxT

empo

ssív

el p

erfu

raçã

o ou

e

RxA

[II]

decú

bito

sup

ino.

RxA

em d

ecúb

ito s

upin

o ge

ralm

ente

éob

stru

ção

sufi

cien

te p

ara

conf

irm

ar o

dia

gnós

tico

e ob

ter

dado

s so

bre

a lo

caliz

ação

ana

tóm

ica

da o

bstr

ução

. Con

side

rar

RxA

em p

é se

o R

xAem

dec

úbito

sup

ino

for

norm

al e

se

exi

stir

um

a fo

rte

susp

eita

clín

ica

de o

bstr

ução

. N

este

s ca

sos,

rec

orre

-se

cada

vez

mai

s à

TC

(po

r ex

empl

o, p

ara

dete

rmin

ar o

loc

al e

a c

ausa

da

obst

ruçã

o).

TC

[II

]E

xam

e G

11es

peci

aliz

ado

[B]

Obs

truç

ão d

o in

test

ino

Exa

mes

com

E

xam

es

Os

exam

es c

om m

eios

de

cont

rast

e nã

o-ió

nico

s po

dem

delg

ado

mei

os d

e es

peci

aliz

ados

[B

]re

vela

r qu

er o

loc

al q

uer

o gr

au d

e ob

stru

ção.

Alg

uns

cont

rast

e [I

I]

cent

ros

reco

rrem

à T

C, q

ue p

ode

indi

car

o lo

cal

e a

G12

ou T

C [

III]

caus

a pr

ováv

el.

Obs

truç

ão c

róni

ca o

u E

xam

e B

a do

In

dica

do [

B]

Aen

tero

clis

e é

o ex

ame

de p

rim

eira

esc

olha

.re

corr

ente

do

inte

stin

o in

test

ino

delg

ado

G13

delg

ado

[II]

68

G — Aparelho digestivoPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 70: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Susp

eita

de

doen

ça d

o E

xam

e B

a do

In

dica

do [

C]

O t

râns

ito d

o in

test

ino

delg

ado

tend

e a

caus

ar u

ma

inte

stin

o de

lgad

o (e

xem

plo:

inte

stin

o de

lgad

om

enor

dos

e de

rad

iaçã

o do

que

a e

nter

oclis

e. A

lgun

s do

ença

de

Cro

hn)

[II]

cent

ros

utili

zam

a e

co e

/ou

a T

C p

ara

aval

iar

a pa

rede

in

test

inal

.

MN

(es

tudo

com

Exa

me

Aci

ntig

rafi

a co

m l

eucó

cito

s m

arca

dos

reve

la a

le

ucóc

itos

) [I

II]

espe

cial

izad

o [B

]ac

tivid

ade

e a

exte

nsão

da

doen

ça. E

ste

exam

e co

mpl

emen

ta o

s ex

ames

com

Ba.

TC

e I

RM

res

erva

das

G14

para

as

com

plic

açõe

s.

Susp

eita

de

tum

or d

o có

lon

Cli

ster

opa

co

Indi

cado

[B

]N

.B. O

s ex

ames

bar

itado

s co

m d

uplo

con

tras

te a

pena

s ou

de

doen

ça i

nfla

mat

ória

[I

II]

são

útei

s se

o i

ntes

tino

estiv

er a

dequ

adam

ente

in

test

inal

: do

r, he

mor

ragi

a,

prep

arad

o. A

lém

dis

so, d

eve

ser

feito

o e

xam

e re

ctal

de

alte

raçã

o do

s há

bito

s to

dos

os d

oent

es, p

ara

dete

rmin

ar a

exe

quib

ilida

de d

ein

test

inai

s, e

tc.

um c

liste

r op

aco

e pa

ra e

xclu

ir u

m t

umor

na

part

e te

rmin

al d

o re

cto.

Abo

a pr

átic

a re

quer

que

a

sigm

oido

scop

ia p

rece

da o

clis

ter

opac

o. A

pós

bióp

sia

de t

oda

a es

pess

ura

da p

ared

e vi

a si

gmoi

dosc

ópio

gido

, adi

ar o

clis

ter

opac

o um

a se

man

a. A

s bi

ópsi

as

efec

tuad

as n

o de

curs

o de

fib

rosi

gmoi

dosc

opia

são

ge

ralm

ente

sup

erfi

ciai

s e

o ri

sco

de p

erfu

raçã

o su

bseq

uent

e é

baix

o (i

deal

men

te, a

tras

ar 4

8 ho

ras)

. A

lgun

s ce

ntro

s ut

iliza

m a

col

onos

copi

a in

icia

lmen

te e

re

serv

am o

clis

ter

opac

o pa

ra o

s ex

ames

dif

ícei

s ou

in

com

plet

os. A

lgun

s ce

ntro

s ut

iliza

m a

TC

nos

doe

ntes

id

osos

e f

ráge

is. E

mbo

ra o

sín

drom

e do

cól

on i

rritá

vel

69

G — Aparelho digestivo

Page 71: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

seja

a c

ausa

mai

s fr

eque

nte

de a

ltera

ção

dos

hábi

tos

inte

stin

ais,

o c

liste

r op

aco

e a

colo

nosc

opia

são

G

15ne

cess

ário

s pa

ra e

xclu

ir o

utra

s et

iolo

gias

.

Obs

truç

ão a

guda

do

cólo

nC

list

er o

paco

Exa

me

O e

xam

e co

m c

ontr

aste

sim

ples

(id

ealm

ente

com

um

[I

II]

espe

cial

izad

o [B

]m

eio

de c

ontr

aste

hid

ross

olúv

el)

pode

rev

elar

um

es

trei

tam

ento

e e

xclu

ir «

pseu

do-o

bstr

ução

». A

lgun

s ce

ntro

s ut

iliza

m a

TC

, que

pod

e in

dica

r a

caus

a G

16pr

ováv

el.

Doe

nça

infl

amat

ória

R

xA[I

I]In

dica

do [

B]

Freq

uent

emen

te b

asta

par

a a

aval

iaçã

o.in

test

inal

do

cólo

nM

N (

estu

do c

omIn

dica

do [

B]

O e

xam

e co

m l

eucó

cito

s m

arca

dos

é o

mel

hor

leuc

ócit

os)

[III

]in

dica

a a

ctiv

idad

e e

exte

nsão

da

doen

ça.

Cli

ster

opa

co

Não

ind

icad

o O

clis

ter

opac

o é

peri

goso

no

meg

acól

on t

óxic

o; e

m[I

II]

por

rotin

a [B

]ca

sos

sele

ccio

nado

s, e

fect

uar

clis

ter

não

prec

edid

o de

G

17pr

epar

ação

, apó

s co

nsul

ta d

o ra

diol

ogis

ta.

Doe

nça

infl

amat

ória

C

list

er o

paco

N

ão i

ndic

ado

Dev

e pr

efer

ir-s

e o

segu

imen

to p

or c

olon

osco

pia,

par

ain

test

inal

do

cólo

n:

[III

]po

r ro

tina

[B]

iden

tific

ar u

m c

arci

nom

a em

des

envo

lvim

ento

nos

segu

imen

to a

lon

go p

razo

doen

tes

de a

lto r

isco

. No

enta

nto,

o c

liste

r op

aco

é ai

nda

freq

uent

emen

te u

tiliz

ado,

nom

eada

men

te a

pós

70

G — Aparelho digestivoPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 72: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

ciru

rgia

int

estin

al c

ompl

exa.

O c

liste

r op

aco

é ta

mbé

m

G18

pref

erid

o na

ava

liaçã

o de

fís

tula

s, e

tc.

Pro

ble

mas

ab

do

min

ais

de

cará

cter

ger

alD

or a

bdom

inal

agu

da

RxA

[II]

e R

xTIn

dica

dos

[B]

Apr

átic

a lo

cal

dete

rmin

a a

estr

atég

ia. G

eral

men

te b

asta

(que

req

ueir

a in

tern

amen

toem

[I]

a R

xAem

dec

úbito

sup

ino

(par

a vi

sual

izar

gas

es

num

hos

pita

l e

em q

ue s

eja

inte

stin

ais,

etc

.). O

RxA

em p

é nã

o es

tá i

ndic

ado

por

co

ntem

plad

a ci

rurg

ia)

rotin

a. V

erif

ica-

se a

util

izaç

ão c

ada

vez

mai

or d

a T

C

com

o ex

ame

para

«de

tect

ar t

udo»

. Eco

mui

to u

tiliz

ada

G19

com

o ex

ame

prel

imin

ar.

Mas

sa p

alpá

vel

RxA

[II]

Não

ind

icad

o po

r ro

tina

[C]

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]A

eco

reso

lve

gera

lmen

te o

pro

blem

a e

é m

uito

fi

dedi

gna

em d

oent

es m

agro

s, b

em c

omo

no e

xam

e do

qu

adra

nte

supe

rior

dir

eito

e d

a pe

lve.

TC

[II

I]In

dica

do [

A]

AT

C é

um

exa

me

alte

rnat

ivo,

útil

par

a ex

clui

r um

a G

20le

são,

par

ticul

arm

ente

em

doe

ntes

obe

sos.

Mal

abso

rção

Exa

me

Ba

do

Não

ind

icad

o A

imag

iolo

gia

não

é ne

cess

ária

par

a o

diag

nóst

ico

de

inte

stin

o de

lgad

opo

r ro

tina

[B]

doen

ça c

elía

ca, e

mbo

ra p

ossa

est

ar i

ndic

ada

na

[II]

dive

rtic

ulos

e do

jej

uno

ou n

os c

asos

em

que

a b

ióps

ia é

no

rmal

/inco

nclu

dent

e. A

TC

pod

e se

r pr

efer

ível

cas

o se

su

spei

te d

e lin

fom

a.

71

G — Aparelho digestivo

Page 73: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

MN

[I]

Exa

me

num

eros

os e

xam

es d

e M

N q

ue p

erm

item

es

peci

aliz

ado

[B]

esta

bele

cer

o di

agnó

stic

o de

mal

abso

rção

. Alg

uns

dele

s nã

o en

volv

em a

Rad

iolo

gia

(exe

mpl

o: t

este

s G

21re

spir

atór

ios)

.

Susp

eita

de

apen

dici

teIm

agio

logi

aE

xam

e Pr

átic

as m

uito

var

iáve

is, c

onso

ante

a d

ispo

nibi

lidad

e es

peci

aliz

ado

[C]

loca

l de

equ

ipam

ento

e c

ompe

tênc

ias

e o

hábi

to

corp

oral

do

doen

te. A

apen

dici

te é

ger

alm

ente

um

di

agnó

stic

o cl

ínic

o. A

imag

iolo

gia

(exe

mpl

o: e

co c

om

com

pres

são

grad

ual)

pod

e aj

udar

em

cas

os d

uvid

osos

ou

per

miti

r o

diag

nóst

ico

dife

renc

ial

com

les

ões

gine

coló

gica

s. O

mes

mo

se p

ode

dize

r da

MN

(ex

ame

com

leu

cóci

tos)

e d

a T

C d

irig

ida

para

o a

pênd

ice

(FA

CT

— f

ocus

ed a

ppen

dix

CT

). E

co r

ecom

enda

da e

m

G22

cria

nças

e m

ulhe

res

jove

ns.

Poss

ível

obs

tipaç

ão

RxA

[II]

Não

ind

icad

o M

uito

s ad

ulto

s no

rmai

s ap

rese

ntam

bas

tant

e m

atér

iapo

r ro

tina

[C]

feca

l; em

bora

pos

sa e

star

rel

acio

nada

com

um

a m

aior

du

raçã

o do

trâ

nsito

, é i

mpo

ssív

el a

valia

r o

seu

sign

ific

ado

apen

as c

om b

ase

no R

xA. N

o en

tant

o, o

(n

o qu

e re

spei

ta à

s R

xApo

de s

er ú

til p

ara

cert

os e

spec

ialis

tas

(exe

mpl

o:

cria

nças

, ver

a s

ecçã

o M

, ge

riat

ras)

, nos

cas

os e

m q

ue n

ão h

aja

resp

osta

ao

«Ped

iatr

ia»)

G23

trat

amen

to.

72

G — Aparelho digestivoPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 74: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Poss

ível

sep

ticem

ia

Eco

[0]

, TC

[II

I]

Indi

cado

s [C

]C

onsu

ltar

o ra

diol

ogis

ta;

depe

nde

mui

to d

o ab

dom

inal

; fe

bre

de

ou M

N [

III]

equi

pam

ento

e d

as c

ompe

tênc

ias

loca

is. A

eco

é or

igem

des

conh

ecid

afr

eque

ntem

ente

util

izad

a em

pri

mei

ro l

ugar

(ra

pide

z,

cust

o) e

pod

e co

nduz

ir a

o di

agnó

stic

o, s

obre

tudo

se

houv

er s

inai

s lo

caliz

ador

es;

espe

cial

men

te ú

til p

ara

o ex

ame

dos

espa

ços

subf

réni

cos/

sub-

hepá

ticos

e d

a pe

lve.

AT

C é

pro

vave

lmen

te o

mel

hor

exam

e em

te

rmos

glo

bais

: ge

ralm

ente

, ide

ntif

ica

ou e

xclu

i in

fecç

ões

e tu

mor

es. T

ambé

m p

erm

ite a

bió

psia

ga

nglio

nar

ou d

e tu

mor

es e

a d

rena

gem

de

derr

ames

(e

spec

ialm

ente

na

fase

ini

cial

do

pós-

oper

atór

io).

AM

N é

par

ticul

arm

ente

útil

cas

o nã

o ha

ja s

inai

s lo

caliz

ador

es:

leuc

ócito

s m

arca

dos

útei

s na

sép

sis

pós-

oper

atór

ia c

róni

ca;

o gá

lio a

cum

ula-

se n

os l

ocai

s G

24at

ingi

dos

por

tum

or (

exem

plo:

lin

fom

a) o

u in

fecç

ão.

Fíga

do

, ve

sícu

la b

ilia

r e

pân

crea

sPo

ssív

eis

met

ásta

ses

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]A

mai

or p

arte

das

met

ásta

ses

pode

ser

dem

onst

rada

por

he

pátic

asec

o, q

ue t

ambé

m p

erm

ite e

fect

uar

bióp

sia.

Aec

o de

ve

ser

o ex

ame

inic

ial,

embo

ra a

s m

etás

tase

s po

ssam

ter

re

flec

tivid

ade

idên

tica

à do

par

ênqu

ima

hepá

tico,

po

dend

o, p

orta

nto,

não

ser

ide

ntif

icad

as. T

C/I

RM

ut

iliza

das

subs

eque

ntem

ente

par

a ex

clui

r es

te

diag

nóst

ico,

se

a ec

o fo

r in

conc

lusi

va o

u su

rpre

ende

ntem

ente

nor

mal

, se

for

nece

ssár

io u

m

esta

diam

ento

com

plet

o, o

u se

est

iver

pre

vist

a um

a

73

G — Aparelho digestivo

Page 75: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

ress

ecçã

o he

pátic

a (v

er i

gual

men

te s

ecçã

o L

13

«Can

cro»

). R

ecen

tem

ente

, tem

-se

regi

stad

o in

tere

sse

pela

TC

hel

icoi

dal

bifá

sica

. Tam

bém

a I

RM

est

á a

ser

cada

vez

mai

s ut

iliza

da. T

em v

indo

a a

umen

tar

o in

tere

sse

pela

MN

(an

álog

os d

a so

mat

osta

tina

e T

EP)

.

TC

[II

] ou

E

xam

es

G25

IRM

[0]

espe

cial

izad

os [

B]

Susp

eita

de

hem

angi

oma

IRM

[0]

ou

Indi

cado

[B

]A

IRM

, CT

e M

N s

ão e

xam

es f

ided

igno

s qu

e he

pátic

o T

C [

III]

dem

onst

ram

out

ras

cara

cter

ístic

as d

os h

eman

giom

as e

(p

or e

xem

plo,

na

eco)

de m

uita

s ou

tras

les

ões

hepá

ticas

sol

itári

as.

MN

(es

tudo

com

E

xam

e G

26er

itró

cito

s) [

III]

espe

cial

izad

o [B

]

Icte

ríci

aE

co [

0]In

dica

do [

B]

Sens

ível

à d

ilata

ção

das

vias

bili

ares

. No

enta

nto,

a

dila

taçã

o po

de s

er p

eque

na n

a fa

se i

nici

al d

e ob

stru

ção

e na

col

angi

te e

scle

rosa

nte.

Rev

ela

cálc

ulos

bili

ares

e a

m

aior

par

te d

as d

oenç

as h

epát

icas

. Rev

ela

igua

lmen

te a

lo

caliz

ação

e a

cau

sa d

e qu

alqu

er o

bstr

ução

do

colé

doco

. Con

sulta

r o

radi

olog

ista

em

rel

ação

a e

xam

es

G27

subs

eque

ntes

(T

C, C

PRE

, CPR

M, e

tc.)

.

74

G — Aparelho digestivoPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 76: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Susp

eita

de

doen

ça b

iliar

R

xA[I

I]N

ão i

ndic

ado

AR

x si

mpl

es r

evel

a ap

enas

cer

ca d

e 10

% d

os c

álcu

los

(exe

mpl

o: c

álcu

los

bilia

res)

por

rotin

a [C

]bi

liare

s.

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]A

eco

perm

ite i

gual

men

te a

ava

liaçã

o de

out

ros

órgã

os.

Hoj

e em

dia

, a c

olec

isto

graf

ia é

rar

as v

ezes

nec

essá

ria

(exe

mpl

o: m

á vi

sual

izaç

ão c

om e

co).

Par

a ob

ter

mai

s da

dos,

pod

e se

r ne

cess

ária

TC

/end

osco

pia.

Int

eres

se

cada

vez

mai

or p

ela

CPR

M.

MN

[II

]E

xam

e N

a co

leci

stite

agu

da, a

cin

tigra

fia

bilia

r re

vela

es

peci

aliz

ado

[B]

obst

ruçã

o do

can

al c

ístic

o. T

ambé

m ú

til n

a co

leci

stite

G

28cr

ónic

a.

Panc

reat

ite a

guda

RxA

[II]

Não

ind

icad

o A

men

os q

ue d

iagn

óstic

o em

dúv

ida;

nes

se c

aso,

é

por

rotin

a [C

]ne

cess

ário

um

RxA

, par

a ex

clui

r ou

tras

cau

sas

de d

or

abdo

min

al a

guda

(ve

r G

19 «

Apa

relh

o di

gest

ivo»

).

Alg

uns

doen

tes

com

pan

crea

tite

agud

a tê

m u

ma

panc

reat

ite c

róni

ca s

ubja

cent

e, q

ue p

ode

caus

ar

calc

ific

açõe

s vi

síve

is n

o R

xA.

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]Pa

ra v

isua

lizar

cál

culo

s bi

liare

s e

diag

nost

icar

e

mon

itori

zar

o de

senv

olvi

men

to d

e ps

eudo

quis

tos;

es

peci

alm

ente

útil

em

doe

ntes

mag

ros.

TC

[II

I] o

u IR

M

Não

ind

icad

os

Res

erva

das

para

cas

os c

linic

amen

te g

rave

s (a

fim

de

[0]

por

rotin

a [B

]av

alia

r a

exte

nsão

da

necr

ose)

, de

doen

tes

que

não

mel

hora

m c

om o

tra

tam

ento

ou

de d

úvid

a so

bre

o

75

G — Aparelho digestivo

Page 77: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

diag

nóst

ico.

AT

C p

ode

ajud

ar a

pre

ver

a m

orbi

lidad

e e

a m

orta

lidad

e. A

lgun

s ce

ntro

s re

corr

em à

IR

M,

espe

cial

men

te s

e fo

r pr

ováv

el u

ma

repe

tição

fre

quen

te

G29

de e

xam

es.

Panc

reat

ite c

róni

caR

xA[I

I]In

dica

do [

B]

Para

vis

ualiz

ar c

alci

fica

ções

.

Eco

[0]

ou

TC

In

dica

dos

[B]

Aec

o po

de d

ar r

esul

tado

s co

nclu

dent

es e

m d

oent

es

[IV

]m

agro

s; a

TC

pod

e re

vela

r ca

lcif

icaç

ões.

CP

RE

[II

] ou

E

xam

es

AC

PRE

per

mite

vis

ualiz

ar a

mor

folo

gia

dos

cana

is,

IRM

[0]

espe

cial

izad

os [

C]

embo

ra e

nvol

va u

m r

isco

con

side

ráve

l de

pan

crea

tite

G30

agud

a. D

aí o

act

ual

inte

ress

e pe

la C

PRM

.

Físt

ula

bilia

r pó

s-op

erat

ória

MN

[II

]In

dica

do [

C]

Ger

alm

ente

, apó

s a

eco

ter

já r

evel

ado

a lo

caliz

ação

, et

c. A

MN

(H

IDA

) de

mon

stra

act

ivid

ade

no l

ocal

da

físt

ula.

CPR

M t

ambé

m u

tiliz

ada

nest

es c

asos

. AC

PRE

de

mon

stra

a a

nato

mia

da

físt

ula

e po

de p

erm

itir

G31

inte

rven

ção.

76

G — Aparelho digestivoPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 78: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Susp

eita

de

tum

or

Eco

[0]

, TC

[II

I]

Indi

cado

[B

]E

spec

ialm

ente

em

doe

ntes

mag

ros,

nas

les

ões

da

panc

reát

ico

ou I

RM

[0]

cabe

ça o

u do

cor

po d

o pâ

ncre

as. U

tiliz

a-se

cad

a ve

z m

ais

a ec

o en

dosc

ópic

a e

lapa

rosc

ópic

a. A

TC

(ou

a

IRM

) es

tão

mai

s in

dica

das

nos

doen

tes

obes

os, c

aso

a ec

o se

ja i

ncon

clud

ente

ou

se f

or n

eces

sári

o um

es

tadi

amen

to e

xact

o. A

CPR

E/C

PRM

pod

e ta

mbé

m

esta

r in

dica

da. A

MN

(ex

empl

o: T

EP)

pod

e aj

udar

a

G32

dist

ingu

ir e

ntre

car

cino

ma

e pa

ncre

atite

.

Susp

eita

de

insu

linom

aIm

agio

logi

aE

xam

e Se

os

exam

es b

ioqu

ímic

os f

orem

con

vinc

ente

s. A

IRM

es

peci

aliz

ado

[B]

está

a c

omeç

ar a

ser

con

side

rada

o e

xam

e de

pri

mei

ra

esco

lha,

em

bora

a T

C h

elic

oida

l (f

ase

arte

rial

) se

ja

prom

isso

ra. A

mai

or p

arte

dos

cen

tros

pro

cura

obt

er

dois

exa

mes

pos

itivo

s (T

C/M

N/I

RM

/ang

iogr

afia

) an

tes

da c

irur

gia.

Aec

o en

dosc

ópic

a e

pero

pera

tóri

a ta

mbé

m

G33

é út

il.

77

G — Aparelho digestivo

Page 79: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

H —

Glâ

nd

ula

s su

pra

rren

ais

e ap

arel

ho

gen

ito

-uri

nár

ioH

emat

úria

, mac

rosc

ópic

a E

co [

0]+

RxA

Indi

cado

[B

]Pr

átic

as l

ocai

s m

uito

var

iáve

is. A

s es

trat

égia

s de

ou

mic

rosc

ópic

a[I

I] o

u U

IV[I

I]im

agio

logi

a de

vem

ser

apr

ovad

as p

or n

efro

logi

stas

e

urol

ogis

tas

loca

is. E

m m

uito

s ce

ntro

s, o

s ex

ames

in

icia

is s

ão a

eco

+R

xA. C

aso

seja

m n

egat

ivos

, a U

IVco

ntin

ua a

est

ar i

ndic

ada

em d

oent

es c

om h

emat

úria

m

acro

scóp

ica

pers

iste

nte

ou n

os d

oent

es c

om m

ais

de

40 a

nos

com

hem

atúr

ia m

icro

scóp

ica.

Em

co

ntra

part

ida,

os

doen

tes

com

UIV

e ci

stos

copi

a no

rmai

s e

hem

atúr

ia p

ersi

sten

te d

evem

faz

er u

ma

eco,

da

do q

ue a

UIV

pode

não

rev

elar

um

tum

or r

enal

e a

ec

o po

de r

evel

ar o

casi

onal

men

te u

ma

lesã

o da

bex

iga

não

dete

ctad

a pe

la c

isto

scop

ia. V

erif

ica-

se u

m r

ecur

so

H1

cada

vez

mai

or à

TC

.

Hip

erte

nsão

(se

m s

inai

s U

IV[I

I]N

ão i

ndic

ado

AU

IVé

um e

xam

e m

uito

pou

co s

ensí

vel

em r

elaç

ão à

indi

cativ

os d

e ne

frop

atia

)po

r ro

tina

[A]

este

nose

da

arté

ria

rena

l. V

er H

3.H

2

Hip

erte

nsão

: em

adu

lto

Eco

ren

al [

0]In

dica

do [

B]

Para

ava

liar

o ta

man

ho r

elat

ivo

dos

rins

e o

asp

ecto

do

jove

m, o

u re

sist

ente

ao

parê

nqui

ma.

Aec

o nã

o é

sufi

cien

tem

ente

sen

síve

l pa

ratr

atam

ento

que

poss

a se

r ut

iliza

da c

omo

exam

e de

des

pist

agem

.

78

H — Glândulas suprarrenais e aparelho genito-urinárioPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 80: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Ren

ogra

ma

Indi

cado

[B

]A

reno

graf

ia c

om c

apto

pril

é o

mét

odo

esta

bele

cido

de

de M

N [

II]

dete

cção

de

uma

este

nose

da

arté

ria

rena

l si

gnif

icat

iva

em t

erm

os f

unci

onai

s.

Ang

iogr

afia

E

xam

es

Para

dem

onst

rar

este

nose

, cas

o se

con

side

re t

rata

men

to(A

SD [

III]

, AT

C

espe

cial

izad

os [

C]

cirú

rgic

o ou

ang

iopl

astia

.[I

II]

ou A

RM

H

3[0

])

Insu

fici

ênci

a re

nal

Eco

[0]

+R

xAIn

dica

dos

[B]

Para

det

erm

inar

as

dim

ensõ

es o

u es

trut

ura

dos

rins

, [I

I]ob

stru

ção,

etc

. N

B:

uma

eco

norm

al n

ão e

xclu

i ob

stru

ção.

MN

[II

]In

dica

do [

B]

Se a

prop

riad

a, a

ren

ogra

fia

perm

ite a

valia

r a

perf

usão

e

H4

a fu

nção

ren

ais,

bem

com

o ob

stru

ção.

Cól

ica

rena

l, do

r no

fla

nco

UIV

[II]

ou

eco

Indi

cado

s [B

]E

fect

uar

urge

ntem

ente

est

e ex

ame,

enq

uant

o ex

iste

dor

,[0

] e

RxA

[II]

um

a ve

z qu

e os

sin

ais

radi

ológ

icos

des

apar

ecem

ou

TC

[II

I]ra

pida

men

te a

pós

a ev

acua

ção

do c

álcu

lo. P

odem

ser

ne

cess

ária

s im

agen

s ta

rdia

s (a

té 2

4 ho

ras

depo

is)

para

in

dica

r o

loca

l de

obs

truç

ão. O

RxA

sim

ples

, por

si

só,

é m

uito

pou

co ú

til. A

TC

e a

eco

est

ão a

ser

cad

a ve

z m

ais

utili

zada

s, e

spec

ialm

ente

nos

doe

ntes

com

con

tra-

H5

indi

caçõ

es e

m r

elaç

ão a

os m

eios

de

cont

rast

e.

79

H — Glândulas suprarrenais e aparelho genito-urinário

Page 81: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Cál

culo

s re

nais

E

co [

0]+

RxA

Indi

cado

[C

]O

RxA

isol

ado

pode

ser

ade

quad

o pa

ra o

seg

uim

ento

(n

a au

sênc

ia d

e có

lica

[II]

de c

álcu

los

já a

nter

iorm

ente

dem

onst

rado

s ap

ós u

ma

rena

l ag

uda)

cris

e ag

uda

sem

com

plic

açõe

s. A

ntes

do

trat

amen

to,

pode

ser

nec

essá

ria

UIV

, par

a ob

ter

dado

s an

atóm

icos

. A

MN

pod

e se

r ne

cess

ária

par

a de

term

inar

a f

unçã

o H

6re

lativ

a.

Susp

eita

de

mas

sa r

enal

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]A

eco

dist

ingu

e be

m a

s m

assa

s qu

ístic

as d

as m

assa

s só

lidas

.

RxA

[II]

+U

IVN

ão i

ndic

ado

AT

C e

a I

RM

são

pre

ferí

veis

na

aval

iaçã

o[I

I]po

r ro

tina

[C]

subs

eque

nte.

AM

N p

ode

ser

nece

ssár

ia p

ara

H7

dete

rmin

ar a

fun

ção

rela

tiva.

Pros

tatis

mo

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]A

eco

perm

ite a

valia

r ig

ualm

ente

o t

ract

o su

peri

or e

o

volu

me

da b

exig

a pr

é e

pós-

mic

cion

al (

pref

eriv

elm

ente

U

IV[I

I]N

ão i

ndic

ado

com

tax

as d

e fl

uxo)

. Pod

e ig

ualm

ente

rev

elar

cál

culo

s H

8po

r ro

tina

[B]

vesi

cais

.

Susp

eita

de

tum

or m

alig

noE

co [

0]E

xam

e

Eco

tra

nsre

ctal

com

bió

psia

s gu

iada

s, a

pós

exam

e da

pró

stat

aes

peci

aliz

ado

[B]

clín

ico.

Ver

ific

a-se

alg

um i

nter

esse

pel

a IR

M e

pel

a H

9T

EP.

80

H — Glândulas suprarrenais e aparelho genito-urinárioPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 82: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Ret

ençã

o ur

inár

iaE

co [

0]In

dica

do [

C]

Eco

par

a av

alia

r os

tra

ctos

sup

erio

res

(apó

s ca

tete

rism

o e

reso

luçã

o de

dis

tens

ão v

esic

al),

des

igna

dam

ente

cas

o U

IV[I

I]N

ão i

ndic

ado

a ur

eia

perm

aneç

a el

evad

a.H

10po

r ro

tina

[C]

Susp

eita

de

mas

sa o

u do

r E

co [

0]In

dica

do [

B]

Perm

ite d

istin

guir

ent

re l

esõe

s te

stic

ular

es e

es

crot

alH

11ex

trat

estic

ular

es.

Poss

ível

tor

ção

test

icul

arE

co [

0]E

xam

e A

torç

ão é

ger

alm

ente

um

dia

gnós

tico

clín

ico.

Os

espe

cial

izad

o [C

]ex

ames

im

agio

lógi

cos

não

deve

m p

reju

dica

r a

prio

rida

de q

ue d

eve

ser

dada

à e

xplo

raçã

o ci

rúrg

ica.

nu

m t

estíc

ulo

pós-

púbe

re, p

ode

utili

zar-

se a

eco

se

os

dado

s cl

ínic

os f

orem

inc

oncl

uden

tes.

MN

[II

]E

xam

e A

s té

cnic

as d

e M

N p

odem

con

trib

uir

para

o

espe

cial

izad

o [C

]di

agnó

stic

o, e

mbo

ra s

ejam

ess

enci

ais

resu

ltado

s H

12im

edia

tos.

Infe

cção

uri

nári

a do

adu

ltoE

co [

0]+

Não

ind

icad

os

Am

aior

par

te d

os c

asos

não

req

uer

imag

iolo

gia,

R

xA[I

I] o

u U

IVpo

r ro

tina

[C]

exce

pto

em c

aso

de i

nfec

ções

rec

orre

ntes

, cól

ica

rena

l [I

I]ou

aus

ênci

a de

res

post

a ao

s an

tibió

ticos

. Lim

iar

algo

(n

o qu

e re

spei

ta à

sm

enor

no

que

resp

eita

aos

doe

ntes

do

sexo

mas

culin

o.

cria

nças

, ver

a s

ecçã

o M

, N

B:

As

pres

ente

s ob

serv

açõe

s nã

o di

zem

res

peit

o às

«P

edia

tria

»)H

13cr

ianç

as.

81

H — Glândulas suprarrenais e aparelho genito-urinário

Page 83: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Tum

ores

da

med

ula

TC

[II

I] o

u E

xam

e E

mbo

ra a

eco

pos

sa i

dent

ific

ar l

esõe

s de

ste

tipo,

a T

C

supr

arre

nal

IRM

[0]

espe

cial

izad

o [B

]e

a IR

M s

ão o

s ex

ames

que

for

nece

m m

elho

res

dado

s an

atóm

icos

. Aim

agio

logi

a es

tá r

aram

ente

ind

icad

a na

au

sênc

ia d

e da

dos

bioq

uím

icos

sug

estiv

os d

e ta

is

tum

ores

.

MN

[II

]E

xam

e A

MIB

G p

erm

ite l

ocal

izar

tum

ores

fun

cion

ais

e é

espe

cial

izad

o [B

]pa

rtic

ular

men

te ú

til n

a de

tecç

ão d

e tu

mor

es e

ctóp

icos

e

H14

met

ásta

ses.

Les

ões

do c

órte

x T

C [

III]

, MN

E

xam

e D

eve

proc

eder

-se

a co

nsul

tas

loca

is s

obre

o e

xam

e su

prar

rena

l, [I

V]

ou I

RM

[0]

espe

cial

izad

o [B

]m

ais

adeq

uado

. AT

C e

a I

RM

pod

em d

ifer

enci

ar

hipe

rald

oste

roni

smo

vári

os t

ipos

de

lesõ

es. A

MN

pod

e di

stin

guir

ent

re

prim

ário

e s

índr

ome

aden

omas

fun

cion

ais

e nã

o-fu

ncio

nais

. O m

esm

o se

e

doen

ça d

e C

ushi

ngH

15ve

rifi

ca c

om a

IR

M.

82

H — Glândulas suprarrenais e aparelho genito-urinárioPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 84: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

I —

Gin

eco

logi

a e

ob

stet

ríci

aN

ota:

tod

os o

s se

rviç

os q

ue r

ealiz

am e

cos

pélv

icos

dev

em d

ispo

rde

equ

ipam

ento

s de

eco

tra

nsva

gina

l (T

V)

Pesq

uisa

de

grav

idez

Eco

[0]

Indi

cado

[C

]O

dia

gnós

tico

por

eco

não

afec

ta a

mor

talid

ade

peri

nata

l, ex

cept

o ca

so s

e ut

ilize

a i

nter

rupç

ão s

elec

tiva

da g

ravi

dez

em c

asos

de

anom

alia

fet

al g

ross

eira

. For

nece

dado

s út

eis

sobr

e cr

onol

ogia

e g

ravi

deze

s ge

mel

ares

. C

ompr

ovou

-se

igua

lmen

te a

sua

util

idad

e na

ava

liaçã

o de

pla

cent

a pr

évia

e d

o cr

esci

men

to i

ntra

-ute

rino

. Nos

cu

idad

os e

spec

ializ

ados

das

gra

vide

zes

de a

lto r

isco

, a

eco

da a

rtér

ia u

mbi

lical

é ú

til p

ara

dete

rmin

ar a

ab

orda

gem

. Há

gran

des

dife

renç

as e

ntre

os

vári

os

I1pa

íses

no

que

resp

eita

ao

recu

rso

à ec

o ob

stét

rica

.

Susp

eita

de

grav

idez

Eco

[0]

Não

ind

icad

o O

s te

stes

de

grav

idez

são

os

mai

s ad

equa

dos.

Aec

o é

I2po

r ro

tina

[C]

útil

em c

aso

de s

uspe

ita d

e gr

avid

ez m

olar

.

Susp

eita

de

grav

idez

E

co [

0]In

dica

do [

B]

Na

sequ

ênci

a de

tes

te d

e gr

avid

ez p

ositi

vo. P

refe

rir

a ec

tópi

caI3

eco

TV

. O D

oppl

er a

cor

es a

umen

ta a

sen

sibi

lidad

e.

Gra

vide

z po

ssiv

elm

ente

E

co [

0]In

dica

do [

C]

Pode

ser

nec

essá

rio

repe

tir a

eco

apó

s um

a se

man

a in

viáv

el(e

spec

ialm

ente

se

saco

ges

taci

onal

men

or q

ue 2

0 m

m

ou d

istâ

ncia

vér

tex-

cócc

ix m

enor

que

6 m

m).

É

nece

ssár

io u

m t

este

de

grav

idez

. Em

cas

o de

dúv

ida

sobr

e a

viab

ilida

de d

e um

a gr

avid

ez, é

ess

enci

al

I4re

tard

ar a

eva

cuaç

ão d

o út

ero.

83

I — Ginecologia e obstetrícia

Page 85: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Poss

ível

mas

sa p

élvi

caE

co [

0]In

dica

do [

C]

É f

requ

ente

men

te n

eces

sári

o as

soci

ar a

eco

tr

ansa

bdom

inal

à T

V. A

eco

deve

ria

conf

irm

ar a

ex

istê

ncia

de

lesã

o e

dete

rmin

ar o

órg

ão p

rová

vel

de

orig

em. V

er s

ecçã

o L

(«C

ancr

o»).

AIR

M é

o m

elho

r ex

ame

de s

egun

da l

inha

, em

bora

a T

C t

ambé

m s

eja

I5m

uito

util

izad

a.

Dor

pél

vica

, inc

luin

do

Eco

[0]

Indi

cado

[C

]E

spec

ialm

ente

se

o ex

ame

clín

ico

for

difí

cil

ou

poss

ível

doe

nça

impo

ssív

el.

infl

amat

ória

pél

vica

ou

IRM

[0]

Exa

me

Pode

ser

útil

par

a lo

caliz

ar f

ocos

de

endo

met

rios

e de

en

dom

etri

ose

I6es

peci

aliz

ado

[B]

dim

ensõ

es s

igni

fica

tivas

.

Perd

a de

DIU

Eco

[0]

Indi

cado

[C

]

RxA

[II]

Não

ind

icad

o A

men

os q

ue e

co n

ão p

erm

ita v

isua

lizar

DIU

no

úter

o.I7

por

rotin

a [C

]

Abo

rtos

esp

ontâ

neos

E

co [

0]In

dica

do [

C]

Rev

ela

os p

rinc

ipai

s pr

oble

mas

con

géni

tos

e re

corr

ente

sad

quir

idos

.

IRM

[0]

Exa

me

Para

com

plem

enta

r os

dad

os r

elat

ivos

à a

nato

mia

es

peci

aliz

ado

[C]

uter

ina

obtid

os p

or e

co. A

lgun

s ce

ntro

s ut

iliza

m a

I8

hist

eros

salp

ingo

graf

ia.

84

I — Ginecologia e obstetríciaPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 86: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Infe

rtili

dade

Eco

[0]

Indi

cado

[C

]Pa

ra a

vig

ilânc

ia d

o fo

lícul

o du

rant

e o

trat

amen

to. P

ara

aval

iar

a pe

rmea

bilid

ade

tubá

ria.

Alg

uns

cent

ros

I9re

corr

em à

IR

M e

/ou

à hi

ster

ossa

lpin

gogr

afia

Susp

eita

de

desp

ropo

rção

P

elvi

met

ria

por

Não

ind

icad

o O

pap

el d

a pe

lvim

etri

a es

tá a

ser

cad

a ve

z m

ais

cefa

lopé

lvic

aR

x [I

I]po

r ro

tina

[B]

ques

tiona

do. A

prát

ica

loca

l de

ve s

er a

prov

ada

pelo

s ob

stet

ras.

Alé

m d

isso

, dev

e-se

util

izar

a I

RM

e a

TC

se

mpr

e qu

e po

ssív

el. A

IRM

é p

refe

ríve

l, da

do e

vita

r a

IRM

[0]

ou

TC

E

xam

es

irra

diaç

ão. A

TC

env

olve

ger

alm

ente

um

a do

se i

nfer

ior

I10

[II]

espe

cial

izad

os [

C]

à da

pel

vim

etri

a po

r R

x.

85

I — Ginecologia e obstetrícia

Page 87: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

J —

Do

ença

s d

a m

ama

Do

ente

s as

sin

tom

átic

asE

xam

e de

des

pist

agem

Mam

ogra

fia

[I]

Vár

ias

indi

caçõ

esFo

ram

ado

ptad

as e

stra

tégi

as d

ifer

ente

s em

vár

ios

país

es. E

ste

tem

a nã

o se

rá a

nalis

ado

em m

ais

porm

enor

J1

-4no

pre

sent

e do

cum

ento

.

Ant

eced

ente

s fa

mili

ares

de

Mam

ogra

fia

[I]

Exa

me

A

ctua

lmen

te, n

ão h

á da

dos

que

com

prov

em b

enef

ício

s ca

ncro

da

mam

aes

peci

aliz

ado

[C]

e há

dad

os q

ue s

uger

em d

esva

ntag

ens.

Ade

spis

tage

m

apen

as d

eve

ser

cont

empl

ada

após

a a

valia

ção

do r

isco

ge

nétic

o e

acon

selh

amen

to a

dequ

ado

sobr

e os

ris

cos

e os

ben

efíc

ios

aind

a nã

o co

mpr

ovad

os. O

con

sens

o ac

tual

ind

ica

que

a de

spis

tage

m a

pena

s de

ve s

er

cont

empl

ada

se o

ris

co d

e ca

ncro

da

mam

a ao

lon

go d

a vi

da f

or 2

,5 v

ezes

sup

erio

r ao

ris

co m

édio

. Os

cent

ros

deve

m r

ecol

her

dado

s so

bre

o se

u tr

abal

ho e

suj

eitá

-los

a

audi

tori

as. E

ste

tem

a es

tá a

ser

obj

ecto

de

um d

ebat

e ap

rofu

ndad

o. A

aval

iaçã

o su

bseq

uent

e en

volv

e ge

ralm

ente

eco

, MN

ou

IMR

, con

soan

te a

s J5

com

petê

ncia

s e

os m

eios

dis

poní

veis

a n

ível

loc

al.

86

J — Doenças da mamaPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 88: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Mul

here

s co

m i

dade

M

amog

rafi

a [I

]N

ão i

ndic

ado

Um

a m

eta-

anál

ise

reve

lou

que

as m

ulhe

res

com

ida

dein

feri

or a

50

anos

em

que

por

rotin

a [A

]in

feri

or a

50

anos

suj

eita

s a

tera

pêut

ica

horm

onal

de

fo

i, ou

est

á a

ser,

subs

titui

ção

dura

nte

mai

s de

11

anos

não

est

ão s

ujei

tas

cons

ider

ada

tera

pêut

ica

a um

ris

co m

ais

elev

ado

de c

ancr

o da

mam

a. A

s ho

rmon

al d

e su

bstit

uiçã

om

ulhe

res

com

ida

de m

aior

ou

igua

l a

50 a

nos

pode

m

ser

adeq

uada

men

te s

egui

das

no â

mbi

to d

e pr

ogra

mas

J6

de d

espi

stag

em d

o ca

ncro

da

mam

a.

Mul

here

s as

sint

omát

icas

M

amog

rafi

a [I

]Po

nder

ar n

o âm

bito

da

polít

ica

naci

onal

de

com

mam

opla

stia

de

spis

tage

m d

o ca

ncro

da

mam

ade

aum

ento

J7(v

er s

ecçã

o J1

-4, «

Can

cro»

).

Do

ente

s si

nto

mát

icas

Susp

eita

clín

ica

de c

ancr

oM

amog

rafi

a [I

]In

dica

do [

B]

Exa

mes

rad

ioló

gico

s só

apó

s en

vio

para

um

a cl

ínic

a de

de

mam

a (d

iagn

óstic

o)do

ença

s da

mam

a.

Eco

[0]

Exa

me

Am

amog

rafi

a ±

eco

deve

ser

util

izad

a no

âm

bito

es

peci

aliz

ado

[B]

da a

valia

ção

trip

la (

exam

e cl

ínic

o, i

mag

iolo

gia

e ci

tolo

gia/

bióp

sia)

. Aec

o pe

rmite

gui

ar a

bió

psia

.

MN

[II

I] o

u E

xam

es

AM

N o

u a

IRM

con

stitu

em p

or v

ezes

um

IR

M [

0]es

peci

aliz

ados

[B

]co

mpl

emen

to ú

til d

a av

alia

ção

trip

la d

e um

a le

são

J8su

spei

ta.

87

J — Doenças da mama

Page 89: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Nód

ulos

gen

eral

izad

os,

Mam

ogra

fia

[I]

Não

ind

icad

os

Na

ausê

ncia

de

outr

os s

inai

s su

gest

ivos

de

mas

talg

ia d

ifus

a,

ou e

co [

0]po

r ro

tina

[C]

mal

igni

dade

, é i

mpr

ováv

el q

ue a

im

agio

logi

a po

ssa

hipe

rest

esia

ou

retr

acçã

oin

flue

ncia

r a

abor

dage

m. A

dor

loca

lizad

a (e

não

pe

rsis

tent

e do

mam

iloJ9

gene

raliz

ada)

pod

e re

quer

er i

nves

tigaç

ão.

Mas

talg

ia c

íclic

aM

amog

rafi

a [I

]N

ão i

ndic

ado

Na

ausê

ncia

de

outr

os s

inai

s cl

ínic

os s

uges

tivos

de

por

rotin

a [B

]m

alig

nida

de o

u de

dor

loc

aliz

ada,

é i

mpr

ováv

el q

ue

J10

este

exa

me

infl

uenc

ie a

abo

rdag

em.

Mam

opla

stia

de

aum

ento

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]A

aval

iaçã

o da

int

egri

dade

dos

im

plan

tes

mam

ário

s ou

de

mas

sas

conc

omita

ntes

req

uer

com

petê

ncia

s e

equi

pam

ento

esp

ecia

lizad

os.

IRM

[0]

ou

Exa

mes

A

IRM

é h

oje

em d

ia u

m e

xam

e co

nsag

rado

na

MN

[II

I]es

peci

aliz

ados

[B

]in

vest

igaç

ão d

a ro

tura

de

impl

ante

. Pod

e ig

ualm

ente

re

vela

r tu

mor

es. A

cint

igra

fia

e a

TE

Ppo

dem

ig

ualm

ente

ser

úte

is, c

aso

os r

esta

ntes

exa

mes

sej

am

J11

inco

nclu

dent

es.

88

J — Doenças da mamaPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 90: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Doe

nça

de P

aget

M

amog

rafi

a [I

]In

dica

do [

C]

Apr

eval

ênci

a de

can

cro

da m

ama

coex

iste

nte

vari

a do

mam

iloco

nsoa

nte

os e

stud

os p

ublic

ados

, em

bora

est

a as

soci

ação

sej

a cl

ara

e ju

stif

ique

o e

nvio

ao

J12

espe

cial

ista

.

Mas

tite

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]A

eco

pode

dis

tingu

ir e

ntre

um

abc

esso

que

req

ueir

a dr

enag

em e

inf

lam

ação

dif

usa,

e, s

e ad

equa

do, p

ode

guia

r a

aspi

raçã

o. A

mam

ogra

fia

pode

ser

útil

em

cas

o J1

3de

sus

peita

de

mal

igni

dade

.

Can

cro

da m

ama

MN

de

mam

a E

xam

es

Est

á a

ser

anal

isad

o o

pape

l da

cin

tigra

fia

do g

ângl

ioE

stad

iam

ento

: ax

ilar

e ax

ila

[III

]es

peci

aliz

ados

[C

]se

ntin

ela

e da

loc

aliz

ação

Est

adia

men

to:

gera

lM

N ó

ssea

[II

]In

dica

do [

B]

Em

doe

ntes

com

tum

or p

rim

ário

com

mai

s de

2 c

m o

u co

m d

or ó

ssea

.

Eco

hep

átic

a [0

]N

ão i

ndic

ado

J14

por

rotin

a [C

]

Can

cro

da m

ama:

M

amog

rafi

a [I

]In

dica

do [

A]

Apl

icam

-se

os p

rinc

ípio

s da

ava

liaçã

o tr

ipla

. Nas

se

guim

ento

(co

ntro

lo)

reco

rrên

cias

loc

o-re

gion

ais,

a c

intig

rafi

a m

amár

ia e

a

J15

IRM

pod

em t

er u

m p

apel

a d

esem

penh

ar.

89

J — Doenças da mama

Page 91: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

K —

Tra

um

atis

mo

sC

ran

ian

os:

gen

eral

idad

esT

raum

atis

mo

cran

iano

Os

prot

ocol

os d

e ab

orda

gem

dos

tra

umat

ism

os c

rani

anos

são

fre

quen

tem

ente

suj

eito

s a

revi

sões

eva

riam

con

soan

te a

dis

poni

bilid

ade

loca

l de

TC

, a d

istâ

ncia

a p

erco

rrer

no

tran

spor

te p

ara

cent

ros

dene

uroc

irur

gia,

etc

. Pod

e se

r ne

cess

ário

ada

ptar

as

pres

ente

s re

com

enda

ções

, apó

s co

nsul

ta d

o ce

ntro

neur

ocir

úrgi

co d

a zo

na, p

ara

aten

der

a pr

oble

mas

e p

rátic

as l

ocai

s.

As

prin

cipa

is q

uest

ões

(clín

icas

e d

e ab

orda

gem

) qu

e se

col

ocam

em

cas

o de

tra

umat

ism

o cr

ania

no s

ão a

s se

guin

tes:

Clín

ica:

sina

is d

e le

são

cere

bral

?H

á in

díci

os d

e he

mor

ragi

a in

trac

rani

ana

ou d

e hi

pert

ensã

o in

trac

rani

ana?

sina

is c

líni

cos

de f

ract

ura

do c

râni

o e,

em

cas

o af

irm

ativ

o, e

xist

e af

unda

men

to?

Est

ão e

nvol

vido

s ou

tros

órg

ãos

ou z

onas

?

Abo

rdag

em:

Nec

essá

rio

inte

rnam

ento

par

a ob

serv

ação

?N

eces

sári

a T

C?

Nec

essá

rio

pare

cer

de n

euro

ciru

rgiã

o?

Est

as q

uest

ões

trad

uzem

os

aspe

ctos

mai

s im

port

ante

s da

abo

rdag

em d

este

s do

ente

s. A

s de

cisõ

es r

elat

ivas

à i

mag

iolo

gia

não

pode

m s

erco

nsid

erad

as i

ndep

ende

ntem

ente

das

que

stõe

s nã

o im

agio

lógi

cas,

com

o a

do i

nter

nam

ento

.

90

K — Traumatismos

Page 92: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

As

indi

caçõ

es h

abitu

ais

de i

nter

nam

ento

inc

luem

: co

nfus

ão o

u pe

rtur

baçã

o da

con

sciê

ncia

; de

mon

stra

ção

de f

ract

ura

em R

x do

crân

io;

sint

omas

ou

sina

is n

euro

lógi

cos;

con

vuls

ões;

nar

iz o

u ou

vido

com

LC

R o

u sa

ngue

; an

omal

ias

da c

oagu

laçã

o;in

exis

tênc

ia d

e ac

ompa

nham

ento

adu

lto e

m c

asa;

doe

nte

difí

cil

de a

valia

r (s

uspe

ita d

e le

são

não

acid

enta

l, m

edic

amen

tos

edr

ogas

, álc

ool,

etc.

). S

e se

opt

ar p

elo

inte

rnam

ento

par

a ob

serv

ação

, a i

mag

iolo

gia

torn

a-se

men

os u

rgen

te e

o d

oent

e po

de s

erm

elho

r ex

amin

ado

quan

do j

á só

brio

e m

ais

coop

eran

te. A

TC

est

á a

ser

cada

vez

mai

s ut

iliza

da c

omo

exam

e de

pri

mei

ra l

inha

nos

doen

tes

com

um

ris

co m

édio

de

lesã

o in

trac

rani

ana,

em

que

o R

x do

crâ

nio

é ge

ralm

ente

des

nece

ssár

io. O

s pr

oble

mas

de

inte

rpre

taçã

o da

s im

agen

s ou

de

abor

dage

m p

odem

ser

res

olvi

dos

graç

as a

sis

tem

as d

e tr

ansf

erên

cia

de i

mag

ens

para

cen

tros

neur

ológ

icos

bem

det

erm

inad

os.

Ano

mal

ias

intr

acra

nian

as q

ue p

odem

req

uere

rtr

atam

ento

neu

roci

rúrg

ico

urge

nte:

Les

ão i

ntra

cran

iana

com

ate

nuaç

ão e

leva

da o

u m

ista

Des

vio

das

estr

utur

as m

edia

nas,

com

o o

terc

eiro

ven

tríc

ulo

Obl

itera

ção

do t

erce

iro

vent

rícu

loD

ilata

ção

rela

tiva

do o

u do

s ve

ntrí

culo

s la

tera

isO

blite

raçã

o da

s ci

ster

nas

base

Ar

intr

acra

nian

oH

emor

ragi

a su

bara

cnoi

deia

ou

intr

aven

tric

ular

Cri

ança

sO

s tr

aum

atis

mos

cra

nian

os s

ão r

elat

ivam

ente

fre

quen

tes

nas

cria

nças

; na

mai

or p

arte

dos

cas

os, o

tra

umat

ism

o nã

o é

grav

e, p

elo

que

a im

agio

logi

a e

o in

tern

amen

to s

ão d

esne

cess

ário

s. S

e tiv

er h

avid

o pe

rda

de c

onsc

iênc

ia, s

inai

s ou

sin

tom

as n

euro

lógi

cos

(exc

epto

um

epis

ódio

de

vóm

ito)

ou u

ma

hist

ória

ina

dequ

ada

ou i

ncon

sist

ente

, é n

eces

sári

o re

corr

er à

im

agio

logi

a. A

TC

é o

mod

o m

ais

sim

ples

de

excl

uir

lesã

o ce

rebr

al s

igni

fica

tiva.

Em

cas

o de

sus

peita

de

lesã

o nã

o ac

iden

tal,

o R

x do

crâ

nio

faz

part

ein

tegr

ante

do

estu

do d

o es

quel

eto.

Alé

m d

isso

, pod

e se

r ne

cess

ária

mai

s ta

rde

IRM

do

cére

bro,

par

a do

cum

enta

r m

elho

r a

cron

olog

ia d

a le

são.

91

K — Traumatismos

Page 93: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Cab

eça:

bai

xo r

isco

de

lesã

o i

ntr

acra

nia

na

•Pe

rfei

tam

ente

ori

enta

doR

x do

crâ

nio

[I]

Não

ind

icad

o E

stes

doe

ntes

têm

ger

alm

ente

alta

e s

ão d

adas

•In

exis

tênc

ia d

e am

nési

apo

r ro

tina

[C]

inst

ruçõ

es s

obre

tra

umat

ism

os c

rani

anos

a u

ma

pess

oa•

Inex

istê

ncia

de

défi

ces

resp

onsá

vel

adul

ta q

ue o

s po

ssa

acom

panh

ar. P

odem

neur

ológ

icos

ser

inte

rnad

os s

e ta

l pe

ssoa

se

não

enco

ntra

r•

Inex

istê

ncia

de

lace

raçã

odi

spon

ível

.gr

ave

do c

ouro

cab

elud

oT

C [

II]

Não

ind

icad

o•

Inex

istê

ncia

de

por

rotin

a [C

]he

mat

oma

K1

Cab

eça:

ris

co m

édio

de

lesã

o i

ntr

acra

nia

na

•Pe

rda

de c

onsc

iênc

ia o

uT

C [

II]

ou R

xIn

dica

dos

[B]

AT

C e

stá

a se

r ca

da v

ez m

ais

utili

zada

com

o pr

imei

roam

nési

ado

crâ

nio

[I]

e Ú

NIC

O e

xam

e ne

ste

grup

o de

doe

ntes

, por

for

ma

a•

Tra

umat

ism

o vi

olen

toex

clui

r co

m s

egur

ança

um

tra

umat

ism

o cr

ania

no. S

e •

Con

tusã

o, t

umef

acçã

o nã

o se

ver

ific

ar f

ract

ura,

os

doen

tes

pode

m g

eral

men

teou

lac

eraç

ão d

o co

uro

ter

alta

e s

ão d

adas

ins

truç

ões

sobr

e tr

aum

atis

mos

ca

belu

do q

ue p

enet

ra

cran

iano

s a

uma

pess

oa r

espo

nsáv

el a

dulta

que

os

até

ao o

sso

ou m

ais

que

acom

panh

ar. S

ão g

eral

men

te i

nter

nado

s se

tal

pes

soa

se5

cmnã

o en

cont

rar

disp

onív

el. V

er s

ecçã

o M

13 (

«Ped

iatr

ia»)

92

K — TraumatismosPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 94: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

•Si

ntom

as o

u si

nais

no

que

res

peita

aos

tra

umat

ism

os n

ão a

cide

ntai

s de

ne

urol

ógic

os (

incl

uind

o cr

ianç

as. N

este

s tr

aum

atis

mos

, dev

e se

r da

da

cefa

leia

s, d

ois

ou m

ais

pref

erên

cia

à IR

M d

o cé

rebr

o pa

ra a

pes

quis

a de

les

ões

vóm

itos

ou r

egre

sso

intr

acra

nian

as, e

mbo

ra a

Rx

do c

râni

o po

ssa

aind

a se

cons

ulta

)ne

cess

ária

par

a ex

clui

r fr

actu

ras

não

dete

ctad

as p

ela

•H

istó

ria

ou e

xam

e T

C.

inad

equa

dos

(epi

leps

ia,

álco

ol, c

rian

ças,

etc

.)•

Cri

ança

s co

m m

enos

de

5 an

os:

susp

eita

de

lesã

o nã

o ac

iden

tal,

susp

eita

de

fon

tane

la t

ensa

; qu

eda

de u

ma

altu

ra s

uper

ior

a 60

cm

ou

sobr

e um

a su

perf

ície

dur

aK

2

Cab

eça:

alt

o r

isco

de

lesã

o i

ntr

acra

nia

na

•Su

spei

ta d

e co

rpo

TC

[II

]In

dica

do [

B]

Est

es d

oent

es d

evem

ger

alm

ente

ser

int

erna

dos

para

es

tran

ho o

u de

ob

serv

ação

. Se

houv

er a

tras

o na

obt

ençã

o de

TC

tr

aum

atis

mo

cran

iano

ur

gent

e, c

onsu

ltar

neur

ocir

urgi

ão. N

B: A

TC

dev

e pe

netr

ante

pode

r se

r ef

ectu

ada

no p

razo

de

4 ho

ras

após

o

•D

esor

ient

ação

ou

inte

rnam

ento

em

tod

os o

s do

ente

s co

m f

ract

uras

do

depr

essã

o do

est

ado

decr

ânio

. Não

é n

eces

sári

o um

Rx

do c

râni

o an

tes

da T

C.

cons

ciên

cia

Em

cas

o de

rin

orre

ia/o

torr

eia,

a M

N p

ode

iden

tific

ar o

•Si

ntom

as o

u si

nais

lo

cal

de o

rige

m n

a fa

se c

róni

ca.

neur

ológ

icos

foc

ais

93

K — Traumatismos

Page 95: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

•C

onvu

lsõe

s•

Rx

do c

râni

o re

vela

fr

actu

ra c

rani

ana

ou

diás

tase

das

sut

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•R

inor

reia

com

LC

R o

u ot

orre

ia c

om s

angu

e ou

L

CR

•E

stad

o ge

ral

inst

ável

, qu

e im

pede

a

tran

sfer

ênci

a pa

ra u

m

Serv

iço

de N

euro

logi

a•

Ince

rtez

a de

dia

gnós

tico

K3

Cab

eça:

ris

co m

uit

o e

leva

do

de

lesã

o i

ntr

acra

nia

na

•D

eter

iora

ção

do e

stad

o T

C [

II]

Indi

cado

[B

]O

env

io u

rgen

te p

ara

a ne

uroc

irur

gia

e a

anes

tesi

a nã

ode

con

sciê

ncia

ou

sina

isde

ve s

er a

tras

ado

pela

im

agio

logi

a.

neur

ológ

icos

(ex

empl

o:al

tera

ções

pup

ilare

s)N

B:

Efe

ctua

rT

C d

e ur

gênc

ia (

ver

secç

ão K

3,

•C

onfu

são

ou c

oma

«Tra

umat

ism

os»)

.pe

rsis

tent

e ap

esar

de

ress

usci

taçã

o

94

K — TraumatismosPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 96: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

•Fo

ntan

ela

tens

a ou

di

ásta

se d

as s

utur

as•

Feri

da a

bert

a ou

les

ão

pene

tran

te•

Frac

tura

com

af

unda

men

to o

u co

min

utiv

a•

Frac

tura

da

base

do

crân

ioK

4

Tra

umat

ism

o na

sal

Rx

do c

râni

o [I

],N

ão i

ndic

ado

Am

enos

que

req

uisi

tado

s pe

lo e

spec

ialis

ta. M

á R

x do

s os

sos

por

rotin

a [B

]co

rrel

ação

ent

re o

s da

dos

radi

ológ

icos

e a

exi

stên

cia

defa

ciai

s [I

], R

x de

form

idad

e ex

tern

a. A

abor

dage

m d

as e

quim

oses

do

dos

osso

s na

sais

na

riz

depe

nde

das

prát

icas

loc

ais:

ger

alm

ente

, o

[I]

segu

imen

to n

uma

clín

ica

OR

Lou

Max

ilofa

cial

per

mite

K

5de

term

inar

a n

eces

sida

de o

u nã

o de

Rx.

Tra

umat

ism

o or

bita

l R

x do

s os

sos

Indi

cado

[B

]E

spec

ialm

ente

em

doe

ntes

em

que

sej

a fe

chad

ofa

ciai

s [I

]po

ssív

el u

ma

frac

tura

com

esm

agam

ento

(«b

low

-out

»).

Os

espe

cial

ista

s po

dem

eve

ntua

lmen

te r

equi

sita

r IR

M

ou T

C d

e ba

ixa

dosa

gem

, esp

ecia

lmen

te c

aso

os s

inai

s K

6cl

ínic

os o

u ra

diol

ógic

os s

ejam

inc

oncl

uden

tes.

Tra

umat

ism

o or

bita

l R

x da

órb

ita

[I]

Indi

cado

[C

]Se

: 1)

pos

síve

l co

rpo

estr

anho

rad

iopa

co (

ver

secç

ão

pene

tran

teA

16, «

Cab

eça»

); 2

) ex

ame

requ

isita

do p

or

ofta

lmol

ogis

ta;

3) s

uspe

ita d

e le

são

das

pare

des

orbi

tais

.

95

K — Traumatismos

Page 97: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Eco

[0]

ou

TC

E

xam

es

Pode

ser

nec

essá

ria

eco

ou T

C d

e ba

ixa

dosa

gem

; IR

M[I

I]es

peci

aliz

ados

[B

]co

ntra

-ind

icad

a se

cor

po e

stra

nho

met

álic

o (v

er s

ecçã

o K

7A

16, «

Cab

eça»

).

Les

ão d

o te

rço

méd

io

Rx

dos

osso

s In

dica

do [

B]

Em

bora

sej

a ne

cess

ária

a c

oope

raçã

o do

doe

nte.

É

da f

ace

faci

ais

[I]

pref

erív

el r

etar

dar

a R

X n

os d

oent

es n

ão c

oope

rant

es.

Nas

cri

ança

s, a

Rx

é fr

eque

ntem

ente

des

nece

ssár

ia.

TC

de

baix

a E

xam

e C

onsu

ltar

ciru

rgiã

o m

axilo

faci

al, q

ue p

ode

requ

isita

r K

8do

sage

m [

II]

espe

cial

izad

o [B

]T

C d

e ba

ixa

dosa

gem

num

a fa

se p

reco

ce.

Tra

umat

ism

o m

andi

bula

rR

x da

man

díbu

laIn

dica

dos

[C]

No

que

resp

eita

aos

pro

blem

as n

ão t

raum

átic

os d

a [I

] ou

ort

opan

to-

artic

ulaç

ão t

empo

rom

andi

bula

r, ve

r se

cção

B11

m

ogra

fia

(OP

G)

(«Pe

scoç

o»).

K9

[I]

Co

lun

a ce

rvic

alD

oent

e co

nsci

ente

, com

R

x da

col

una

Não

ind

icad

o N

os d

oent

es q

ue o

bser

vam

tod

os o

s se

guin

tes

crité

rios

:tr

aum

atis

mo

apen

as d

a ce

rvic

al [

I]po

r ro

tina

[B]

1) p

erfe

itam

ente

con

scie

ntes

; 2)

não

int

oxic

ados

; 3)

cabe

ça e

/ou

face

sem

sin

ais

neur

ológ

icos

ano

rmai

s; 4

) se

m d

or o

u K

10hi

pere

stes

ia n

o pe

scoç

o.

96

K — TraumatismosPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 98: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Doe

nte

inco

nsci

ente

R

x da

col

una

Indi

cado

[B

]D

eve

ser

de b

oa q

ualid

ade,

par

a pe

rmiti

r um

a av

alia

ção

(ver

sec

ção

K3/

4,

cerv

ical

[I]

corr

ecta

. No

enta

nto,

a R

x po

de s

er m

uito

dif

icilm

ente

«Tra

umat

ism

os»)

exeq

uíve

l no

s do

ente

s co

m t

raum

atis

mos

gra

ves

e nã

o de

ve c

ompr

omet

er a

im

obili

zaçã

o (v

er i

gual

men

te

K11

secç

ão K

12, «

Tra

umat

ism

os»)

.

Tra

umat

ism

o do

pes

coço

R

x da

col

una

Indi

cado

[B

]A

s R

x da

col

una

cerv

ical

pod

em s

er m

uito

dif

ícei

s de

as

soci

ado

a do

rce

rvic

al [

I]av

alia

r. O

pro

cedi

men

to r

adio

lógi

co é

tam

bém

dif

ícil

e:

1) d

eve

perm

itir

a vi

sual

izaç

ão d

e C

7/T

1; 2

) de

ve

abra

nger

a a

pófi

se o

dont

óide

(ne

m s

empr

e po

ssív

el n

o ex

ame

inic

ial)

; 3)

pod

e re

quer

er p

roje

cçõe

s es

peci

ais,

T

C o

u IR

M, e

spec

ialm

ente

se

Rx

inco

nclu

dent

es o

u le

sões

com

plex

as.

TC

[II

] ou

IR

M

Exa

mes

C

onsu

ltar

o Se

rviç

o de

Rad

iolo

gia

Clín

ica.

K12

[0]

espe

cial

izad

os [

B]

Tra

umat

ism

o do

pes

coço

: R

x [I

]In

dica

do [

B]

Para

ava

liaçã

o or

topé

dica

.dé

fice

neu

roló

gico

IRM

[0]

Indi

cado

[B

]A

lgum

as l

imita

ções

no

que

resp

eita

aos

sis

tem

as d

e cu

idad

os i

nten

sivo

s. A

IRM

é o

mét

odo

mel

hor

e m

ais

segu

ro p

ara

dem

onst

rar

lesã

o in

trín

seca

da

med

ula,

co

mpr

essã

o m

edul

ar, l

esõe

s lig

amen

tosa

s e

frac

tura

s ve

rteb

rais

a m

últip

los

níve

is. C

onsi

dera

r m

ielo

graf

ia

K13

por

TC

cas

o a

IRM

se

não

enco

ntre

dis

poní

vel.

97

K — Traumatismos

Page 99: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Tra

umat

ism

o do

pes

coço

: R

x da

col

una

Exa

me

Imag

ens

obtid

as e

m f

lexã

o e

exte

nsão

(co

nsid

erar

do

r, em

bora

Rx

cerv

ical

em

es

peci

aliz

ado

[B]

fluo

rosc

opia

). M

ovim

ento

s ef

ectu

ados

pel

o do

ente

sem

inic

ialm

ente

nor

mal

; fl

exão

e e

m

ajud

a ex

tern

a, m

as s

ob v

igilâ

ncia

méd

ica.

IR

M p

ode

susp

eita

de

lesã

o ex

tens

ão [

I]se

r út

il.lig

amen

tal

K14

Co

lun

a to

ráci

ca e

lo

mb

arT

raum

atis

mo:

aus

ênci

a de

Rx

[II]

Não

ind

icad

o

O e

xam

e fí

sico

resu

ltado

s fi

dedi

gnos

nes

ta r

egiã

o.

dor

e dé

fice

neu

roló

gico

por

rotin

a [B

]Se

doe

nte

desp

erto

, ale

rta

e as

sint

omát

ico,

bai

xa

K15

prob

abili

dade

de

lesã

o.

Tra

umat

ism

o: d

or, a

usên

cia

Rx

da z

ona

Indi

cado

[B

]R

x m

ais

indi

cado

se

dor/

hipe

rest

esia

, que

da

de d

éfic

e ne

urol

ógic

o ou

do

loro

sa [

II]

sign

ific

ativ

a, a

cide

nte

rodo

viár

io d

e gr

ande

im

pact

o,

aval

iaçã

o de

doe

nte

frac

tura

ver

tebr

al c

onco

mita

nte

ou i

mpo

ssib

ilida

de d

eim

poss

ível

aval

iaçã

o cl

ínic

a do

doe

nte.

Est

á-se

a u

tiliz

ar c

ada

vez

K16

mai

s a

TC

e a

IR

M.

Tra

umat

ism

o: s

em d

éfic

e R

x [I

I]In

dica

do [

B]

neur

ológ

ico

e co

m d

orIR

M [

0]In

dica

do [

B]

Se t

ecni

cam

ente

exe

quív

el. A

TC

é f

requ

ente

men

te

utili

zada

, dad

o se

r ef

ectu

ada

por

outr

os m

otiv

os. N

o en

tant

o, a

IR

M é

o m

elho

r m

étod

o de

dem

onst

raçã

o de

98

K — TraumatismosPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 100: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

lesã

o in

trín

seca

da

med

ula,

de

com

pres

são

da m

edul

a e

K17

de f

ract

uras

ver

tebr

ais

a vá

rios

nív

eis.

Pel

ve e

sac

roQ

ueda

seg

uida

de

Rx

da p

elve

+In

dica

dos

[C]

O e

xam

e fí

sico

pod

e nã

o de

tect

ar a

nom

alia

s. P

esqu

isar

in

capa

cida

de d

e as

sum

ir

Rx

de p

erfi

l da

fr

actu

ras

do c

olo

fem

oral

, que

pod

em n

ão s

er e

vide

ntes

post

ura

em p

éan

cana

Rx

inic

ial,

até

mes

mo

com

boa

s pr

ojec

ções

de

perf

il. E

m d

eter

min

ados

cas

os, e

m q

ue a

s R

x se

jam

no

rmai

s ou

inc

oncl

uden

tes,

a M

N, a

IR

M e

a T

C

K18

pode

m s

er ú

teis

.

Hem

orra

gia

uret

ral

e le

são

Ure

trog

rafi

a In

dica

do [

C]

Para

dem

onst

rar

a in

tegr

idad

e ur

etra

l, fu

ga o

u ro

tura

.pé

lvic

are

tróg

rada

[II

]C

onsi

dera

r ci

stog

ram

a se

ure

tra

norm

al e

sus

peita

de

K19

fuga

a n

ível

da

bexi

ga.

Tra

umat

ism

o ou

dor

no

Rx

do c

ócci

x [I

]N

ão i

ndic

ado

Asp

ecto

nor

mal

é f

requ

ente

men

te e

ngan

ador

e o

s có

ccix

K20

por

rotin

a [C

]da

dos

obtid

os n

ão i

nflu

enci

am a

abo

rdag

em.

Mem

bro

su

per

ior

Tra

umat

ism

o do

om

bro

Rx

do o

mbr

o [I

]In

dica

do [

B]

Alg

umas

lux

açõe

s sã

o m

uito

dif

icilm

ente

det

ectá

veis

. N

o m

ínim

o, s

ão n

eces

sári

as p

roje

cçõe

s or

togo

nais

. Aec

o, a

IR

M e

a a

rtog

rafi

a po

r T

C t

êm u

m p

apel

a

K21

dese

mpe

nhar

nos

tra

umat

ism

os d

as p

arte

s m

oles

.

99

K — Traumatismos

Page 101: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Tra

umat

ism

o do

cot

ovel

oR

x do

cot

ovel

o In

dica

do [

B]

Para

dem

onst

rar

derr

ame.

No

segu

imen

to, a

s R

x de

[I

]ro

tina

não

estã

o in

dica

das

nas

situ

açõe

s de

der

ram

e se

m f

ract

ura

óbvi

a (v

er s

ecçã

o M

, «Pe

diat

ria»

). A

TC

e

K22

a IR

M s

ão c

ada

vez

mai

s ut

iliza

das.

Tra

umat

ism

o do

pun

hoR

x do

pun

ho [

I]In

dica

do [

B]

As

frac

tura

s do

esc

afói

de p

odem

não

ser

vis

ualiz

ávei

s no

mom

ento

da

apre

sent

ação

. Am

aior

par

te d

os

cent

ros

repe

te a

Rx

após

10

a 14

dia

s, c

aso

haja

sin

ais

clín

icos

cla

ros

e a

Rx

inic

ial

seja

neg

ativ

a. A

lgun

s se

rviç

os r

ecor

rem

à T

C, à

MN

e à

IR

M p

ara

excl

uir

esta

fra

ctur

a m

ais

cedo

. Cad

a ve

z m

aior

util

izaç

ão d

e IR

M c

omo

únic

o ex

ame.

MN

[II

] ou

IR

M

Exa

me

K23

[0]

espe

cial

izad

o [B

]

Mem

bro

in

feri

or

Tra

umat

ism

o do

joe

lho

Rx

do j

oelh

o [I

]N

ão i

ndic

ado

Esp

ecia

lmen

te c

aso

haja

sin

ais

obje

ctiv

os p

ouco

(q

ueda

/trau

mat

ism

o po

r ro

tina

[B]

sign

ific

ativ

os. S

ão i

ndic

açõe

s pa

ra r

adio

graf

ia a

fe

chad

o)in

capa

cida

de d

e m

ante

r a

post

ura

erec

ta o

u um

a gr

ande

hi

pere

stes

ia ó

ssea

, esp

ecia

lmen

te a

nív

el d

a ró

tula

ou

da c

abeç

a do

per

ónio

. AT

C/I

RM

pod

em s

er u

tiliz

adas

100

K — TraumatismosPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 102: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

se f

oram

nec

essá

rios

mai

s da

dos

(ver

sec

ção

D23

, K

24«A

pare

lho

loco

mot

or»)

.

Tra

umat

ism

o do

tor

noze

loR

x do

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noze

lo

Não

ind

icad

o C

arac

terí

stic

as q

ue j

ustif

icam

a R

x: d

oent

e id

oso,

[I]

por

rotin

a [B

]hi

pere

stes

ia m

aleo

lar,

tum

efac

ção

acen

tuad

a do

s te

cido

s m

oles

e i

ncap

acid

ade

de m

ante

r a

post

ura

K25

erec

ta.

Tra

umat

ism

o do

Rx

do p

é [I

]N

ão i

ndic

ado

Am

enos

que

haj

a hi

pere

stes

ia ó

ssea

rea

l. M

esm

o ne

sse

por

rotin

a [B

]ca

so, a

vis

ualiz

ação

da

frac

tura

rar

as v

ezes

inf

luen

cia

a ab

orda

gem

. As

Rx

do p

é e

do t

orno

zelo

rara

men

te

estã

o in

dica

das

em c

onju

nto;

nen

hum

a de

las

deve

ser

ef

ectu

ada

sem

que

haj

a um

a bo

a ju

stif

icaç

ão. A

s an

omal

ias

clín

icas

cir

cuns

crev

em-s

e ge

ralm

ente

ao

K26

ou a

o to

rnoz

elo.

Susp

eita

de

frac

tura

R

x [I

]In

dica

do [

B]

Em

bora

fre

quen

tem

ente

inc

oncl

uden

te.

de s

tres

sM

N [

II]

Indi

cado

s [B

]Pa

ra a

det

ecçã

o pr

ecoc

e, b

em c

omo

para

obt

er d

ados

K

27ou

IR

M [

0]vi

suai

s so

bre

as p

ropr

ieda

des

biom

ecân

icas

do

osso

. A

lgun

s ce

ntro

s ut

iliza

m a

eco

.

Co

rpo

est

ran

ho

Tra

umat

ism

o da

s pa

rtes

R

x [I

]In

dica

do [

B]

Todo

o v

idro

é r

adio

paco

; al

gum

as t

inta

s sã

o m

oles

: su

spei

ta d

e co

rpo

radi

opac

as. O

exa

me

radi

ológ

ico

e a

inte

rpre

taçã

oes

tran

ho (

met

al, v

idro

, po

dem

ser

dif

ícei

s; e

m p

rim

eiro

lug

ar, r

etir

ar p

enso

s

101

K — Traumatismos

Page 103: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

mad

eira

pin

tada

)m

anch

ados

com

san

gue.

Con

side

rar

a ec

o,K

28es

peci

alm

ente

em

zon

as d

ifíc

eis

de r

adio

graf

ar.

Tra

umat

ism

o da

s pa

rtes

R

x [I

]N

ão i

ndic

ado

O p

lást

ico

não

é ra

diop

aco;

a m

adei

ra s

ó ra

ram

ente

é

mol

es:

susp

eita

de

corp

o po

r ro

tina

[B]

radi

opac

a.es

tran

ho (

plás

tico,

mad

eira

)E

co [

0]In

dica

do [

B]

Aec

o da

s pa

rtes

mol

es p

ode

reve

lar

corp

o es

tran

ho

K29

não

radi

opac

o.

Inge

stão

de

corp

o es

tran

ho,

Rx

das

part

es

Indi

cado

[C

]A

pós

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e di

rect

o da

oro

fari

nge

(aon

de s

e al

oja

a po

ssiv

elm

ente

alo

jado

na

mol

es d

o pe

scoç

om

aior

par

te d

os c

orpo

s es

tran

hos)

e s

e co

rpo

estr

anho

fa

ring

e ou

na

met

ade

[I]

for

prov

avel

men

te r

adio

paco

. Pod

e se

r di

fíci

l a

supe

rior

do

esóf

ago

dist

inçã

o em

rel

ação

a c

artil

agem

cal

cifi

cada

. Am

aior

pa

rte

das

espi

nhas

de

peix

e é

invi

síve

l na

Rx.

Con

side

rar

lari

ngos

copi

a ou

end

osco

pia,

no

mea

dam

ente

se

a do

r pe

rsis

tir d

uran

te m

ais

de 2

4 ho

ras

(ver

sec

ção

K33

, «T

raum

atis

mos

»). N

B:

em c

aso

de s

uspe

ita d

e in

alaç

ão d

e co

rpo

estr

anho

por

cri

ança

s,

ver

secç

ão M

23 (

«Ped

iatr

ia»)

.(n

o qu

e re

spei

ta à

s R

xA[I

I]N

ão i

ndic

ado

cria

nças

, ver

sec

ção

M,

por

rotin

a [B

]«P

edia

tria

»)K

30

102

K — TraumatismosPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 104: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Inge

stão

de

corp

o es

tran

hoR

xT[I

]In

dica

do [

B]

Só u

ma

pequ

ena

part

e do

s co

rpos

est

ranh

os d

eglu

tidos

lis

o e

pequ

eno

é ra

diop

aca.

Nas

cri

ança

s, p

ode

bast

ar u

ma

só R

xTde

(e

xem

plo:

moe

da)

face

que

abr

anja

o p

esco

ço c

om u

ma

cert

a so

bree

xpos

ição

. No

adul

to, c

aso

o R

xTde

fac

e se

ja

nega

tivo,

pod

e se

r ne

cess

ária

um

a pr

ojec

ção

de p

erfi

l. N

a m

aior

par

te d

os c

orpo

s es

tran

hos,

o i

mpa

cto

veri

fica

-se

a ní

vel

cric

ofar

ínge

o. S

e o

corp

o es

tran

ho

não

tiver

sid

o ev

acua

do (

por

exem

plo,

apó

s 6

dias

), a

R

xApo

de s

er ú

til p

ara

defi

nir

a su

a lo

caliz

ação

.R

xA[I

I]N

ão i

ndic

ado

K31

por

rotin

a [B

]

Inge

stão

de

corp

o es

tran

ho

RxA

[II]

Indi

cado

[B

]A

mai

or p

arte

dos

cor

pos

estr

anho

s de

glut

idos

que

afia

do o

u po

ssiv

elm

ente

ul

trap

assa

m o

esó

fago

aca

ba p

or p

erco

rrer

ve

neno

so (

exem

plo:

pilh

a)ev

entu

alm

ente

tod

o o

tubo

dig

estiv

o se

m q

uais

quer

co

mpl

icaç

ões.

No

enta

nto,

a l

ocal

izaç

ão d

as p

ilhas

é

impo

rtan

te, v

isto

que

o d

erra

me

do s

eu c

onte

údo

pode

se

r pe

rigo

so.

RxT

[I]

Não

ind

icad

o A

men

os q

ue R

xAne

gativ

o.K

32po

r ro

tina

[B]

Inge

stão

de

corp

o es

tran

hoR

xT[I

]In

dica

do [

B]

As

dent

adur

as a

pres

enta

m r

adio

paci

dade

var

iáve

l; a

de

gra

ndes

dim

ensõ

es

mai

s pa

rte

das

dent

adur

as p

lást

icas

são

rad

io-t

rans

pa-

(exe

mpl

o: d

enta

dura

)re

ntes

. Se

RxT

nega

tivo

(pod

endo

suc

eder

o m

esm

o co

m a

eso

fago

graf

ia e

a e

ndos

copi

a), p

ode

ser

nece

ssár

iaK

33R

xA. O

RxT

de p

erfi

l ta

mbé

m p

ode

ser

útil.

103

K — Traumatismos

Page 105: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

rax

Tra

umat

ism

o to

ráci

co

RxT

[I]

Não

ind

icad

o A

dem

onst

raçã

o de

fra

ctur

a de

cos

tela

não

alte

ra a

su

ave

K34

por

rotin

a [B

]ab

orda

gem

.

Tra

umat

ism

o to

ráci

co

RxT

[I]

Indi

cado

[B

]R

xTde

fac

e em

cas

o de

pne

umot

órax

, der

ram

e ou

m

oder

ado

cont

usão

pul

mon

ar. U

ma

RxT

norm

al n

ão e

xclu

i le

sões

K

35aó

rtic

as e

dev

e po

nder

ar-s

e ar

teri

ogra

fia/

TC

/IR

M.

Tra

umat

ism

o to

ráci

co

RxT

[I]

Indi

cado

[C

]Pr

ojec

ção

PAe/

ou o

utra

s pa

ra r

evel

ar p

neum

otór

ax,

pene

tran

tele

são

pulm

onar

ou

derr

ame.

Eco

útil

em

cas

o de

K

36de

rram

e pl

eura

l ou

per

icár

dico

.

Susp

eita

de

frac

tura

R

x de

per

fil

Indi

cado

[C

]A

lém

do

RxT

. Con

side

rar

igua

lmen

te t

raum

atis

mo

dado

est

erno

K37

do e

ster

no [

I]co

luna

tor

ácic

a e

da a

orta

.

Tra

umat

ism

o fe

chad

o R

xAsu

pino

[II

]In

dica

dos

[B]

Eco

útil

par

a a

dete

cção

de

hem

atom

a e

de p

ossí

vel

ou p

enet

rant

e do

abd

ómen

e

erec

to [

I]le

são

de a

lgun

s ór

gãos

(ex

: ba

ço o

u fí

gado

). P

ode

ser

(inc

luin

do o

rim

)ne

cess

ária

TC

(ve

r se

cçõe

s K

40-K

42,

K38

«Tra

umat

ism

os»)

.

104

K — TraumatismosPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 106: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Susp

eita

de

trau

mat

ism

oIm

agio

logi

aIn

dica

do [

B]

Con

sulta

r ra

diol

ogis

ta. A

tend

er à

s pr

átic

as e

re

nal

disp

onib

ilida

des

loca

is. E

co b

asta

ger

alm

ente

em

cas

o de

tra

umat

ism

o lo

cal

suav

e. M

uito

s ce

ntro

s re

corr

em a

um

a U

IVlim

itada

, ape

nas

para

ver

ific

ar a

nor

mal

idad

e do

rim

con

tral

ater

al. A

lgun

s do

ente

s co

m t

raum

atis

mo

grav

e (v

er a

dian

te)

efec

tuam

TC

, o q

ue t

orna

de

snec

essá

ria

a U

IV. C

onsi

dera

r le

sões

da

arté

ria

rena

l, es

peci

alm

ente

por

des

acel

eraç

ão;

pode

ser

nec

essá

ria

arte

riog

rafi

a. M

N p

ode

ser

útil

para

ava

liar

a fu

nção

K

39re

sidu

al.

Trau

mat

ism

os

grav

esT

raum

atis

mo

grav

e —

R

x da

col

una

Indi

cado

s [B

pri

oritá

rio

esta

biliz

ar a

situ

ação

do

doen

te. N

aE

xam

e si

stem

átic

o do

ce

rvic

al [

I], R

xTav

alia

ção,

efe

ctua

r ap

enas

as

Rx

nece

ssár

ias.

AR

x da

doen

te i

ncon

scie

nte

ou

[I],

Rx

da p

elve

co

luna

cer

vica

l po

de a

guar

dar,

desd

e qu

e a

colu

na e

aco

nfus

o[I

], T

C d

a m

edul

a es

teja

m a

dequ

adam

ente

pro

tegi

das,

em

bora

se

cabe

ça [

II]

poss

a as

soci

ar a

TC

da

colu

na c

ervi

cal

à T

C d

a ca

beça

.A

s fr

actu

ras

pélv

icas

est

ão f

requ

ente

men

te a

ssoc

iada

s a

hem

orra

gias

mui

to i

mpo

rtan

tes.

Ver

sec

ções

K1-

K4

K40

(«T

raum

atis

mo

cran

iano

»).

Tra

umat

ism

o gr

ave

do

RxT

[I],

Rx

da p

elve

[I]

Indi

cado

s [B

]D

eve

ser

excl

uído

um

pne

umot

órax

. As

abdó

men

ou

da p

elve

frac

tura

s pé

lvic

as c

om a

umen

to d

o vo

lum

e pé

lvic

o es

tão

freq

uent

emen

te a

ssoc

iada

s a

hem

orra

gia

impo

rtan

te.

105

K — Traumatismos

Page 107: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

TC

do

abdó

men

In

dica

do [

B]

Exa

me

sens

ível

e e

spec

ífic

o, m

as d

emor

ado,

que

pod

e [I

II]

atra

sar

a ci

rurg

ia. A

TC

dev

e pr

eced

er a

lav

agem

per

itone

al. C

ada

vez

mai

s in

tere

sse

pela

util

izaç

ão d

a ec

o no

Ser

viço

de

Urg

ênci

a pa

ra d

emon

stra

r fl

uido

K

41liv

re e

les

ões

de ó

rgão

s m

aciç

os.

Tra

umat

ism

o to

ráci

co g

rave

RxT

[I]

Indi

cado

[B

]Po

ssib

ilita

tra

tam

ento

im

edia

to

(exe

mpl

o: p

neum

otór

ax).

TC

do

tóra

x [I

II]

Indi

cado

[B

]E

spec

ialm

ente

útil

par

a ex

clui

r he

mor

ragi

a K

42m

edia

stín

ica.

Con

side

rar

arte

riog

rafi

a.

106

K — TraumatismosPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 108: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

L —

Can

cro

Par

óti

da

Dia

gnós

tico

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]Pa

ra e

stab

elec

er a

exi

stên

cia

de m

assa

, nom

eada

men

te

nas

lesõ

es s

uper

fici

ais.

IRM

[0]

ou

TC

In

dica

dos

[B]

Úte

is n

a pa

rte

prof

unda

da

glân

dula

, ant

es d

e L

1[I

I]in

terv

ençã

o ci

rúrg

ica

com

plex

a.

Est

adia

men

toIR

M [

0] o

u T

C

Indi

cado

s [B

]E

spec

ialm

ente

se

se c

onsi

dera

int

erve

nção

cir

úrgi

ca

[II]

com

plex

a; p

ara

dete

rmin

ar a

s re

laçõ

es e

o

L2

envo

lvim

ento

do

lobo

pro

fund

o.

Lari

nge

Dia

gnós

tico

Imag

iolo

gia

Não

ind

icad

o T

rata

-se

de u

m d

iagn

óstic

o cl

ínic

o.L

3po

r ro

tina

[B]

107

L — Cancro

Mui

tos

dos

prob

lem

as c

línic

os r

elac

iona

dos

com

o d

iagn

óstic

o do

can

cro

fora

m j

á pa

rcia

lmen

te a

bord

ados

nas

sec

ções

ded

icad

as a

osvá

rios

apa

relh

os e

sis

tem

as. A

s no

tas

que

se s

egue

m d

izem

res

peito

ao

recu

rso

à im

agio

logi

a no

dia

gnós

tico,

est

adia

men

to e

seg

uim

ento

de a

lgun

s do

s tu

mor

es m

alig

nos

prim

ário

s m

ais

freq

uent

es. N

ão s

ão a

bran

gido

s os

tum

ores

mal

igno

s pe

diát

rico

s, q

ue s

ão s

empr

eab

orda

dos

a ní

vel

de e

spec

ialid

ade.

No

que

resp

eita

ao

canc

ro d

a m

ama,

ver

sec

ção

J. A

RxT

é ne

cess

ária

no

mom

ento

da

apre

sent

ação

da m

aior

part

e da

s le

sões

mal

igna

s, p

ara

dete

ctar

poss

ívei

s m

etás

tase

s. N

este

âm

bito

, a p

reoc

upaç

ão e

m r

elaç

ão à

s ra

diaç

ões

ége

ralm

ente

men

or. A

RxT

tam

bém

con

sta

de n

umer

osos

pro

toco

los

de s

egui

men

to (

exem

plo:

les

ões

test

icul

ares

). S

ãofr

eque

ntem

ente

nec

essá

rios

exa

mes

par

a m

onit

oriz

ara

evol

ução

(ex

empl

o: a

pós

quim

iote

rapi

a);

algu

ns d

ecor

rem

dos

pro

toco

los

de e

nsai

o e

não

deco

rrem

de

uma

nece

ssid

ade

clín

ica,

dev

endo

, por

tant

o, s

erad

equa

dam

ente

fin

anci

ados

.

Page 109: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Est

adia

men

toT

C [

II]

ou I

RM

In

dica

dos

[B]

AIR

M t

em a

van

tage

m d

e pr

opor

cion

ar u

ma

imag

em

L4

[0]

coro

nal

dire

cta.

Apr

azo,

ser

á o

exam

e m

ais

utili

zado

.

Glâ

nd

ula

tir

óid

eD

iagn

óstic

oE

co [

0] e

MN

[I]

Indi

cado

s [A

]V

er s

ecçã

o B

1, «

Pesc

oço»

. Abi

ópsi

a pr

ofun

da g

uiad

a po

r ec

o es

tá a

ser

cad

a ve

z m

ais

utili

zada

, L

5es

peci

alm

ente

nos

nód

ulos

fri

os d

etec

tado

s po

r M

N.

Est

adia

men

toT

C [

II]

ou I

RM

In

dica

dos

[B]

Para

ava

liar

a ex

tens

ão l

ocal

(ex

empl

o: e

nvol

vim

ento

[0

]re

tros

tern

al e

gân

glio

s).

MN

[IV

]In

dica

do [

B]

Apó

s tir

oide

ctom

ia. A

MN

tam

bém

é u

sada

no

L6

segu

imen

to, e

m c

aso

de s

uspe

ita d

e re

corr

ênci

a.

Pu

lmão

Dia

gnós

tico

Rx

PAe

de p

erfi

l In

dica

dos

[B]

Pode

, por

ém, s

er n

orm

al, e

spec

ialm

ente

em

cas

o de

do

tór

ax [

I]tu

mor

cen

tral

.

TC

[II

I]In

dica

do [

B]

Mui

tos

cent

ros

avan

çam

dir

ecta

men

te p

ara

a br

onco

scop

ia, q

ue p

erm

ite e

fect

uar

bióp

sia.

TC

mui

to

útil

para

ide

ntif

icaç

ão d

e le

sões

que

cau

sam

L

7he

mop

tises

.

108

L — CancroPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 110: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Est

adia

men

toT

C d

o tó

rax

e do

Indi

cado

[B

]A

pesa

r de

lim

itaçõ

es e

m r

elaç

ão à

esp

ecif

icid

ade

doan

dar

supe

rior

en

volv

imen

to g

angl

iona

r, et

c. A

lgun

s ce

ntro

s re

corr

emdo

abd

ómen

[III

MN

em

cas

o de

sus

peita

de

met

ásta

ses

ósse

as.

IRM

[0]

Exa

me

Con

trib

ui p

ara

apre

ciar

a i

nvas

ão l

ocal

da

pare

de

espe

cial

izad

o [B

]to

ráci

ca, e

spec

ialm

ente

nas

les

ões

apic

ais

e pe

rifé

rica

s,

bem

com

o a

inva

são

med

iast

ínic

a. C

ontr

ibui

par

a di

fere

ncia

r en

tre

aden

oma

da s

upra

rren

al e

met

ásta

se.

MN

[IV

]E

xam

e Is

olad

amen

te, a

TE

Pco

m F

DG

pod

e id

entif

icar

es

peci

aliz

ado

[B]

pequ

enos

foc

os m

etas

tátic

os;

pode

evi

tar

mui

tos

outr

os

L8

exam

es, b

em c

omo

inte

rven

ção

cirú

rgic

a in

adeq

uada

.

Esó

fago

Dia

gnós

tico

Eso

fago

graf

ia

Indi

cado

[B

]E

m c

aso

de d

isfa

gia

e an

tes

de e

ndos

copi

a.L

9[I

I]

Est

adia

men

toT

C [

III]

Indi

cado

[B

]A

pesa

r de

lim

itaçõ

es e

m r

elaç

ão à

sen

sibi

lidad

e e

espe

cifi

cida

de d

o en

volv

imen

to g

angl

iona

r. M

ais

sim

ples

do

que

a IR

M n

o qu

e re

spei

ta a

o pu

lmão

, ao

fíga

do e

aos

gân

glio

s in

tra-

abdo

min

ais.

Eco

In

dica

do [

A]

Util

izaç

ão c

ada

vez

mai

or d

a ec

o tr

anse

sofá

gica

par

a o

tran

seso

fági

ca

esta

diam

ento

loc

al, c

aso

se e

ncon

tre

disp

onív

el.

L10

[0]

109

L — Cancro

Page 111: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Fíga

do

: tu

mo

r p

rim

ário

Dia

gnós

tico

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]Id

entif

ica

a m

aior

par

te d

as l

esõe

s.

IRM

[0]

ou

TC

In

dica

dos

[B]

Se e

leva

ção

dos

mar

cado

res

bioq

uím

icos

e e

co

[III

]ne

gativ

a ou

fíg

ado

mui

to c

irró

tico.

Aex

tens

ão d

o en

volv

imen

to t

umor

al é

mel

hor

dete

rmin

ada

por

IRM

L

11ou

TC

(fa

se a

rter

ial)

.

Est

adia

men

toIR

M [

0] o

u T

C

Indi

cado

s [B

]A

IRM

é p

rova

velm

ente

o e

xam

e id

eal

para

a a

valia

ção

[III

]do

env

olvi

men

to d

e se

gmen

tos

e lo

bos.

Aec

o L

12pe

rope

rató

ria

é út

il, c

aso

se e

ncon

tre

disp

onív

el.

Fíga

do

: tu

mo

r se

cun

dár

ioD

iagn

óstic

oE

co [

0]In

dica

do [

B]

Aec

o re

vela

a m

aior

par

te d

as m

etás

tase

s e

guia

a

bióp

sia.

TC

[II

I] o

u In

dica

do [

B]

Se e

co n

egat

iva

e fo

rte

susp

eita

clín

ica.

AIR

M é

IR

M [

0]m

elho

r pa

ra a

car

acte

riza

ção

das

lesõ

es. A

port

ogra

fia

arte

rial

por

CT

é se

nsív

el, m

as i

nesp

ecíf

ica.

Hoj

e em

di

a, m

uito

s ce

ntro

s ut

iliza

m a

TC

hel

icoi

dal

trif

ásic

a ap

ós i

njec

ção

intr

aven

osa

de p

rodu

to d

e co

ntra

ste.

A

110

L — CancroPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 112: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

TC

e a

IR

M s

ão f

requ

ente

men

te p

arte

int

egra

nte

de

outr

os p

roto

colo

s de

est

adia

men

to e

seg

uim

ento

. AT

EP

está

a s

usci

tar

cada

vez

mai

s in

tere

sse

no q

ue

L13

resp

eita

aos

foc

os m

etas

tátic

os m

uito

peq

ueno

s.

Pân

crea

sD

iagn

óstic

oIm

agio

logi

aIn

dica

do [

B]

Dep

ende

mui

to d

as c

ompe

tênc

ias

loca

is e

do

hábi

to

corp

oral

. Aec

o é

gera

lmen

te ú

til n

os d

oent

es m

agro

s; a

T

C e

stá

mai

s in

dica

da n

os d

oent

es o

beso

s. A

IRM

se

rve

para

cla

rifi

car

mel

hor

dete

rmin

ados

pro

blem

as.

Bió

psia

gui

ada

por

eco

ou T

C. A

CPR

E o

u a

CPR

M

pode

m t

ambé

m s

er n

eces

sári

as. C

aso

se e

ncon

tre

disp

onív

el, a

eco

end

oscó

pica

é e

xtre

mam

ente

sen

síve

l. L

14C

ada

vez

mai

s in

tere

sse

pela

TE

P.

Est

adia

men

toT

C [

III]

ou

IRM

Indi

cado

[B

]E

spec

ialm

ente

se

se c

onsi

dera

um

a in

terv

ençã

o[0

] do

abd

ómen

cirú

rgic

a ra

dica

l. Im

port

ante

s va

riaç

ões

loca

is:

algu

ns

cent

ros

reco

rrem

à a

ngio

graf

ia e

out

ros

à T

C

L15

helic

oida

l; ta

mbé

m s

e ut

iliza

a e

co l

apar

oscó

pica

.

lon

e r

ecto

Dia

gnós

tico

Cli

ster

opa

co

Indi

cado

[B

]D

epen

de m

uito

das

prá

ticas

, das

com

petê

ncia

s e

das

[III

] ou

di

spon

ibili

dade

s lo

cais

. Ver

sec

ção

G, «

Apa

relh

o co

lono

scop

iadi

gest

ivo»

. Int

eres

se c

ada

vez

mai

or p

ela

TC

e I

RM

do

cólo

n, e

spec

ialm

ente

com

téc

nica

s de

end

osco

pia

L16

virt

ual.

111

L — Cancro

Page 113: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Est

adia

men

toE

co [

0]In

dica

do [

B]

Nas

met

ásta

ses

hepá

ticas

. Aec

o en

dolu

min

al é

útil

pa

ra d

etec

tar

inva

são

loca

l re

ctal

.

TC

[II

] ou

IR

M

Indi

cado

s [B

]E

stad

iam

ento

pré

-ope

rató

rio

loca

l pa

ra a

valia

r le

sões

[0

] do

abd

ómen

re

ctai

s an

tes

de s

e pr

oced

er à

rad

iote

rapi

a pr

é-e

pelv

eop

erat

ória

. Hoj

e em

dia

, mui

tos

cent

ros

trat

am a

s m

etás

tase

s he

pátic

as m

uito

agr

essi

vam

ente

, o q

ue p

ode

requ

erer

IR

M e

/ou

TC

por

men

oriz

adas

. IR

M e

TC

fr

eque

ntem

ente

com

plem

enta

res;

am

bas

pode

m a

valia

r ou

tros

tip

os d

e in

vasã

o ab

dom

inal

. Cad

a ve

z m

ais

L17

inte

ress

e pe

la T

EP.

Susp

eita

de

reci

diva

Eco

hep

átic

a [0

]In

dica

do [

B]

Para

as

met

ásta

ses

hepá

ticas

. Alg

umas

dúv

idas

sob

re o

va

lor

da e

co d

e ro

tina

no s

egui

men

to d

os d

oent

es

assi

ntom

átic

os.

TC

[II

I] o

u IR

M

Indi

cado

s [B

]N

as m

etás

tase

s he

pátic

as e

nas

rec

idiv

as l

ocai

s.

[0]

do a

bdóm

en

e pe

lve

MN

[IV

]E

xam

e A

TE

Pe

os a

ntic

orpo

s m

onoc

lona

is p

odem

ide

ntif

icar

L

18es

peci

aliz

ado

[B]

met

ásta

ses

hepá

ticas

e r

ecid

ivas

loc

ais.

112

L — CancroPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 114: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Rim

Dia

gnós

tico

L19

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]V

er s

ecçã

o H

7 («

Mas

sa r

enal

»).

Est

adia

men

toT

C [

III]

ou

IRM

In

dica

do [

B]

Para

ava

liar

inva

são

loca

l, en

volv

imen

to v

enos

o,

[0]

do a

bdóm

enga

nglio

nar

ou u

rete

ral,

rim

con

tral

ater

al, e

tc.

TC

do

tóra

x [I

II]

Não

ind

icad

o G

eral

men

te, a

exi

stên

cia

de m

etás

tase

s pu

lmon

ares

não

po

r ro

tina

[B]

alte

ra a

abo

rdag

em.

MN

[I]

Exa

me

AM

N c

onve

ncio

nal

perm

ite a

valia

r a

funç

ão

L20

espe

cial

izad

o [C

]co

ntra

late

ral.

Cad

a ve

z m

ais

inte

ress

e pe

la T

EP.

Susp

eita

de

reci

diva

TC

do

abdó

men

In

dica

do [

B]

Em

cas

o de

sin

tom

as q

ue s

ugir

am r

ecid

iva

em t

orno

da

[III

]zo

na d

e ne

frec

tom

ia. N

ão r

ecom

enda

da c

omo

exam

e L

21de

rot

ina

no â

mbi

to d

o se

guim

ento

.

Bex

iga

Dia

gnós

tico

Imag

iolo

gia

Não

ind

icad

o A

cist

osco

pia

é ge

ralm

ente

o m

elho

r ex

ame,

em

bora

L

22po

r ro

tina

[B]

não

seja

inf

alív

el (

exem

plo:

div

ertíc

ulo)

.

Est

adia

men

toU

IV[I

I]In

dica

do [

B]

Para

pes

quis

ar o

utro

s tu

mor

es u

rote

liais

a n

ível

dos

ri

ns e

ure

tere

s.T

C [

III]

ou

IRM

[0

] do

abd

ómen

e

pelv

eIn

dica

dos

[B]

Se s

e co

nsid

era

tera

pêut

ica

radi

cal.

AIR

M é

pr

ovav

elm

ente

mai

s se

nsív

el. A

TC

é m

uito

util

izad

a L

23pa

ra o

pla

neam

ento

da

radi

oter

apia

.

113

L — Cancro

Page 115: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Pró

stat

aD

iagn

óstic

oE

co t

rans

rect

al

Indi

cado

[B

]A

lgum

as v

aria

ções

, con

soan

te a

s co

mpe

tênc

ias

e m

eios

[0

]lo

cais

. Aec

o tr

ansr

ecta

l é

mui

to u

tiliz

ada

em

asso

ciaç

ão c

om a

bió

psia

gui

ada.

Alg

um i

nter

esse

pel

a L

24IR

M e

TE

P.

Est

adia

men

toT

C [

III]

ou

IRM

E

xam

es

[0]

da p

elve

espe

cial

izad

os [

B]

Alg

umas

var

iaçõ

es e

m r

elaç

ão à

s pr

átic

as d

e di

agnó

stic

o e

tera

pêut

ica.

Se

dete

ctad

a do

ença

pél

vica

, o

esta

diam

ento

dev

e ab

rang

er i

gual

men

te o

abd

ómen

.

MN

[II

]In

dica

do [

A]

Para

ava

liar

met

ásta

ses

ósse

as, s

e o

antig

énio

es

pecí

fico

da

prós

tata

est

iver

sig

nifi

cativ

amen

te

L25

elev

ado.

Test

ícu

loD

iagn

óstic

oE

co [

0]In

dica

do [

B]

Esp

ecia

lmen

te e

m c

aso

de d

ados

inc

oncl

uden

tes

ou

L26

norm

ais.

114

L — CancroPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 116: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Est

adia

men

toT

C d

o tó

rax,

Indi

cado

s [B

]A

ctua

lmen

te, a

abo

rdag

em d

epen

de m

uito

da

prec

isão

abdó

men

e

do e

stad

iam

ento

rad

ioló

gico

. Cad

a ve

z m

ais

inte

ress

eL

27pe

lve

[III

]pe

la T

EP.

Segu

imen

toT

C d

o ab

dóm

en

Indi

cado

[B

]A

lgun

s ce

ntro

s ai

nda

proc

edem

ao

exam

e de

rot

ina

do

[III

]tó

rax,

esp

ecia

lmen

te n

os d

oent

es s

em d

ados

bi

oquí

mic

os s

uges

tivos

da

doen

ça. A

men

os q

ue s

ejam

id

entif

icad

os f

acto

res

de r

isco

, alg

umas

dúv

idas

sob

re

se, n

o se

guim

ento

, é n

eces

sári

o ex

amin

ar t

oda

a pe

lve.

MN

[IV

]E

xam

e T

EP

perm

ite a

valia

r vi

abili

dade

das

mas

sas

resi

duai

s.L

28es

peci

aliz

ado

[C]

Ová

rio

Dia

gnós

tico

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]M

aior

par

te d

as l

esõe

s di

agno

stic

ada

por

eco

(inc

luin

do

a T

V),

lap

aros

copi

a ou

lap

arat

omia

. Alg

umas

les

ões

iden

tific

adas

por

TC

/IR

M, n

a se

quên

cia

de s

into

mas

L

29ab

dom

inai

s. I

RM

útil

par

a cl

arif

icar

pro

blem

as.

Est

adia

men

toT

C [

III]

ou

IRM

Exa

mes

M

uito

s es

peci

alis

tas

requ

isita

m T

C o

u IR

M, e

m

[0]

do a

bdóm

en

espe

cial

izad

os [

B]

com

plem

ento

do

esta

diam

ento

por

lap

arat

omia

. AT

C

L30

e pe

lve

cont

inua

a s

er o

mét

odo

mai

s fa

cilm

ente

ace

ssív

el.

Segu

imen

toT

C d

o ab

dóm

enE

xam

es

Ger

alm

ente

par

a av

alia

r a

resp

osta

à t

erap

êutic

a e

pelv

e [I

II]

espe

cial

izad

os [

B]

adju

vant

e. T

ambé

m u

tiliz

adas

, jun

to c

om o

s L

31m

arca

dore

s, p

ara

dete

ctar

rec

idiv

as.

115

L — Cancro

Page 117: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Co

lo d

o ú

tero

Dia

gnós

tico

Imag

iolo

gia

Não

ind

icad

o G

eral

men

te u

m d

iagn

óstic

o cl

ínic

o. A

IRM

pod

e se

r L

32po

r ro

tina

[B]

útil

em c

asos

com

plex

os.

Est

adia

men

toIR

M [

0] o

u T

C

Indi

cado

s [B

]A

IRM

dem

onst

ra m

elho

r o

tum

or e

a s

ua e

xten

são

[III

] do

abd

ómen

loca

l. É

tam

bém

o m

elho

r ex

ame

para

os

gâng

lios

e pe

lve

pélv

icos

. Os

gâng

lios

para

-aór

ticos

e o

s ur

eter

es d

evem

se

r ig

ualm

ente

exa

min

ados

. Act

ualm

ente

, alg

uns

L33

cent

ros

reco

rrem

à e

co t

rans

rect

al.

Susp

eita

de

reci

diva

IRM

[0]

ou

TC

E

xam

es

AIR

M d

á m

ais

indi

caçõ

es s

obre

a p

elve

. Abi

ópsi

a [I

II]

do a

bdóm

enes

peci

aliz

ados

[B

](e

xem

plo:

mas

sa g

angl

iona

r) é

mai

s fá

cil

com

a T

C.

L34

e pe

lve

Co

rpo

do

úte

roD

iagn

óstic

oE

co [

0] o

u IR

M

Indi

cado

s [B

]A

IRM

pod

e fo

rnec

er d

ados

úte

is s

obre

les

ões

beni

gnas

L

35[0

]e

mal

igna

s.

Est

adia

men

toIR

M [

0] o

u T

C

Exa

mes

A

TC

e a

IR

M p

odem

det

ecta

r at

ingi

men

to e

xtra

-[I

II]

espe

cial

izad

os [

B]

uter

ino.

No

enta

nto,

a I

RM

tam

bém

per

mite

vis

ualiz

ar

L36

a an

atom

ia i

ntra

-ute

rina

.

116

L — CancroPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 118: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Lin

fom

aD

iagn

óstic

oT

C [

III]

Indi

cado

[B

]A

TC

é ú

til p

ara

a av

alia

ção

das

zona

s ga

nglio

nare

s de

to

do o

cor

po. T

ambé

m p

erm

ite a

bió

psia

, em

bora

, se

poss

ível

, sej

a de

pre

feri

r a

exci

são

de t

odo

o gâ

nglio

.

MN

[II

I?]

Exa

me

AM

N (

gálio

) po

de r

evel

ar f

ocos

de

doen

ça o

culta

L

37es

peci

aliz

ado

[B]

(exe

mpl

o: m

edia

stin

o). T

EP

utili

zada

nal

guns

cen

tros

.

Est

adia

men

toT

C d

o tó

rax,

In

dica

dos

[B]

Tend

o em

con

ta o

síti

o da

doe

nça,

pod

e se

r ig

ualm

ente

abdó

men

e p

elve

ne

cess

ário

o e

xam

e da

cab

eça

e do

pes

coço

. Cad

a ve

zL

38[I

II]

mai

s in

tere

sse

pela

TE

P.

Segu

imen

toT

C [

III]

ou

IRM

In

dica

dos

[B]

AIR

M e

stá

a de

sem

penh

ar u

m p

apel

cad

a ve

z m

aior

[0

]no

seg

uim

ento

a l

ongo

pra

zo e

nas

mas

sas

resi

duai

s.

MN

[II

I]E

xam

e C

onsi

dera

r a

MN

, par

a a

pesq

uisa

de

lesõ

es r

eact

ivas

L

39es

peci

aliz

ado

[B]

ao g

álio

. Alg

uns

cent

ros

reco

rrem

à T

EP.

Tum

ore

s d

o a

par

elh

o l

oco

mo

tor

Dia

gnós

tico

Rx

[I]

+IR

M [

0]In

dica

dos

[B]

Aim

agio

logi

a e

a hi

stol

ogia

são

exa

mes

co

mpl

emen

tare

s. M

ais

indi

cada

s an

tes

de b

ióps

ia (

ver

secç

ão D

, «A

pare

lho

loco

mot

or»)

. MN

pod

e se

r ne

cess

ária

par

a se

ass

egur

ar d

e qu

e se

tra

ta d

e um

a L

40le

são

solit

ária

.

117

L — Cancro

Page 119: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Est

adia

men

toIR

M [

0] d

o lo

cal

Exa

mes

V

er s

ecçã

o D

, «A

pare

lho

loco

mot

or».

TC

par

a pe

squi

sa+

TC

do

tóra

x es

peci

aliz

ados

[C

]de

met

ásta

ses

pulm

onar

es.

L41

[III

]

Met

ásta

ses

de

tum

or

pri

már

io d

e o

rige

m d

esco

nh

ecid

aD

iagn

óstic

o da

les

ão

Imag

iolo

gia

Não

ind

icad

o R

aras

vez

es ú

til, e

xcep

to s

e re

quis

itado

por

pr

imar

iaL

42po

r ro

tina

[C]

espe

cial

ista

, em

doe

ntes

jov

ens

ou h

isto

logi

a fa

vorá

vel.

Mam

a —

Ver

sec

ção

J,

«Do

ença

s d

a m

ama»

118

L — CancroPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 120: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

M —

Ped

iatr

iaL

imita

r o

mai

s po

ssív

el a

exp

osiç

ão d

as c

rian

ças

aos

raio

s X

, sob

retu

do e

m c

aso

de d

oenç

as c

róni

cas.

(No

que

resp

eita

aos

tra

umat

ism

os c

rani

anos

das

cri

ança

s, v

er s

ecçã

o K

, «T

raum

atis

mos

»)

SNC

Doe

nças

con

géni

tas

IRM

[0]

Indi

cado

[C

]E

xam

e co

nclu

dent

e em

tod

as a

s m

alfo

rmaç

ões,

que

ev

ita a

irr

adia

ção.

As

cria

nças

jov

ens

nece

ssita

m

gera

lmen

te d

e se

daçã

o. C

onsi

dera

r ec

o no

s re

cém

--n

asci

dos.

AT

C 3

D p

ode

ser

nece

ssár

ia e

m c

aso

de

M1

anom

alia

s ós

seas

.

Def

orm

idad

e da

cab

eça

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]E

co i

ndic

ada

se f

onta

nela

ant

erio

r ab

erta

.po

r po

ssív

el h

idro

cefa

lia

ou a

nom

alia

das

sut

uras

Rx

do c

râni

o [I

]E

xam

e Se

sut

uras

fec

hada

s ou

a f

echa

r. IR

M i

ndic

ada

nas

espe

cial

izad

o [C

]cr

ianç

as m

ais

velh

as (

TC

pod

e se

r ut

iliza

da s

e IR

M s

e M

2nã

o en

cont

rar

disp

onív

el).

Epi

leps

iaR

x do

crâ

nio

[I]

Não

ind

icad

o Po

ucos

res

ulta

dos.

por

rotin

a [B

]

IRM

[0]

ou

MN

E

xam

e A

IRM

é g

eral

men

te m

ais

útil

do q

ue a

TC

. ASP

EC

T[I

I]es

peci

aliz

ado

[B]

icta

l e

pós-

icta

l po

de i

gual

men

te s

er u

tiliz

ada

para

M

3id

entif

icar

foc

os a

ntes

da

ciru

rgia

.

119

M — Pediatria

Page 121: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Surd

ez i

nfan

tilT

C [

II]

Exa

mes

T

C e

IR

M p

odem

ser

nec

essá

rias

em

cri

ança

s co

m

espe

cial

izad

os [

C]

surd

ez c

ongé

nita

ou

pós-

infe

ccio

sa.

M4

IRM

[0]

Hid

roce

falia

por

pos

síve

l R

x [I

]In

dica

do [

B]

AR

x de

ve a

bran

ger

todo

o s

iste

ma

valv

ular

.di

sfun

ção

de d

eriv

ação

(v

er s

ecçã

o A

10, «

Cab

eça»

)E

co [

0] o

u IR

M

Indi

cado

s [B

]E

co, s

e ex

equí

vel.

IRM

em

cri

ança

s m

ais

velh

as (

TC

, [0

]ca

so I

RM

não

est

eja

disp

onív

el).

MN

util

izad

a pa

ra

M5

aval

iar

a fu

nção

da

deri

vaçã

o.

Atr

aso

do d

esen

volv

imen

toIR

M d

o cr

ânio

Exa

me

Ver

igu

alm

ente

M15

(«P

edia

tria

»), n

o qu

e re

spei

ta a

os

por

poss

ível

par

alis

ia

[0]

espe

cial

izad

o [B

]ex

ames

óss

eos

em c

aso

de a

tras

o do

cre

scim

ento

.ce

rebr

alM

6

Cef

alei

asR

x do

crâ

nio

[I]

Não

ind

icad

o Se

per

sist

ente

s ou

ass

ocia

das

a si

nais

clín

icos

, po

r ro

tina

[B]

enca

min

har

para

exa

mes

esp

ecia

lizad

os.

IRM

[0]

ou

Exa

me

Nas

cri

ança

s, é

de

pref

erir

a I

RM

, dad

o nã

o en

volv

er

TC

[II

]es

peci

aliz

ado

[B]

irra

diaç

ão. V

er i

gual

men

te s

ecçã

o A

6 («

Cab

eça»

), n

o M

7qu

e re

spei

ta à

sus

peita

de

men

ingi

te e

enc

efal

ite.

120

M — PediatriaPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 122: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Susp

eita

de

sinu

site

Rx

dos

seio

s N

ão i

ndic

ado

Não

ind

icad

a an

tes

dos

5 an

os d

e id

ade,

um

a ve

z qu

e(v

er i

gual

men

te s

ecçã

o pa

rana

sais

[I]

por

rotin

a [B

]os

sei

os s

e en

cont

ram

pou

co d

esen

volv

idos

; o

A13

, «C

abeç

a»)

espe

ssam

ento

das

muc

osas

pod

e se

r um

sin

al n

orm

al

nest

e gr

upo

etár

io. D

epen

dend

o da

ida

de d

o do

ente

, um

a só

pro

jecç

ão c

om a

boc

a ab

erta

inc

linad

a po

de s

er

mai

s ad

equa

da d

o qu

e a

proj

ecçã

o ha

bitu

al c

om a

boc

a M

8ab

erta

.

Co

lun

a ve

rteb

ral

(no q

ue

resp

eita

aos

trau

mat

ism

os,

ver

sec

ção K

, «T

raum

atis

mos»

)

Torc

icol

o se

m t

raum

atis

mo

Rx

[I]

Não

ind

icad

o G

eral

men

te, a

def

orm

idad

e de

ve-s

e ao

esp

asm

o e

não

por

rotin

a [B

]há

alte

raçõ

es ó

ssea

s si

gnif

icat

ivas

. Cas

o pe

rsis

ta,

pode

m e

star

ind

icad

as o

utra

s té

cnic

as d

e im

agio

logi

a,

M9

após

con

sulta

.

Dor

lom

bar

ou d

o pe

scoç

oR

x [I

]In

dica

do [

B]

Nas

cri

ança

s, a

dor

lom

bar

é in

freq

uent

e na

aus

ênci

a de

um

a ca

usa

asso

ciad

a. E

m c

aso

de s

uspe

ita d

e in

fecç

ão, é

nec

essá

rio

o se

guim

ento

.

MN

[II

]E

xam

e Se

dor

per

sist

ente

e R

x no

rmai

s. Ú

til n

a es

colio

se

espe

cial

izad

o [B

]as

soci

ada

a do

r.

IRM

[0]

Exa

me

Ver

igu

alm

ente

sec

ção

C, «

Col

una

vert

ebra

l». A

IRM

es

peci

aliz

ado

[B]

perm

ite v

isua

lizar

mal

form

açõe

s da

col

una

e ex

clui

r an

omal

ias

teca

is a

ssoc

iada

s. N

os j

oven

s, a

IR

M

M10

perm

ite i

gual

men

te d

emon

stra

r le

sões

dis

cais

.

121

M — Pediatria

Page 123: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Poss

ível

esp

inha

bíf

ida

Rx

[I]

Não

ind

icad

o U

ma

vari

ante

fre

quen

te e

não

nec

essa

riam

ente

ocul

tapo

r ro

tina

[B]

sign

ific

ativ

a em

ter

mos

clín

icos

(m

esm

o em

cas

o de

en

ures

e). N

o en

tant

o, c

aso

haja

sin

ais

neur

ológ

icos

, é

M11

nece

ssár

io i

nves

tigar

.

Tuf

o pi

loso

, fos

seta

sag

rada

Rx

[I]

Não

ind

icad

o Po

de s

er ú

til e

m c

rian

ças.

por

rotin

a [B

]

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]A

eco

pode

ser

útil

no

perí

odo

neon

atal

, na

desp

ista

gem

de

anom

alia

s su

bjac

ente

s da

med

ula,

etc

.

IRM

[0]

Exa

me

Esp

ecia

lmen

te s

e ex

istê

ncia

de

sina

is n

euro

lógi

cos.

M12

espe

cial

izad

o [B

]

Ap

arel

ho

lo

com

oto

rSu

spei

ta d

e le

são

não

Rx

[I]

das

part

esIn

dica

do [

B]

Apl

icar

as

prát

icas

loc

ais;

é n

eces

sári

a um

a ac

iden

tal

por

poss

ívei

s af

ecta

das

cola

bora

ção

estr

eita

ent

re c

línic

os e

rad

iolo

gist

as.

mau

s tr

atos

à c

rian

ça

Exa

me

do e

sque

leto

nos

doe

ntes

com

ida

de i

nfer

ior

a 2

(no

que

resp

eita

aos

an

os, a

pós

cons

ulta

clín

ica.

Pod

e se

r po

r ve

zes

trau

mat

ism

os c

rani

anos

, re

quis

itado

nas

cri

ança

s m

ais

velh

as. A

TC

/IR

M p

odem

ve

r se

cção

K,

ser

nece

ssár

ias

até

mes

mo

em c

aso

de a

usên

cia

de

«Tra

umat

ism

os»)

trau

mat

ism

o cr

ania

no a

pare

nte.

122

M — PediatriaPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 124: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

MN

[II

]In

dica

do [

B]

Exa

me

sens

ível

em

rel

ação

à f

ract

ura

vert

ebra

l/de

M13

cost

ela

ocul

ta.

Tra

umat

ism

o de

um

R

x [I

]N

ão i

ndic

ado

Con

sulta

r o

radi

olog

ista

.m

embr

o: l

ado

opos

to, p

ara

por

rotin

a [B

] co

mpa

raçã

oM

14

Bai

xa e

stat

ura,

atr

aso

do

Rx

[I]

para

In

dica

do a

2-

18 a

nos:

ape

nas

mão

/pun

ho e

sque

rdos

(nã

o cr

esci

men

tode

term

inar

a

inte

rval

os

dom

inan

tes)

. Pre

mat

uros

e r

ecém

-nas

cido

s: j

oelh

o id

ade

ósse

aad

equa

dos

[B]

(exa

me

espe

cial

izad

o). P

ode

ser

nece

ssár

io f

azer

um

ex

ame

do e

sque

leto

e I

RM

, par

a vi

sual

izar

o

M15

hipo

tála

mo

e a

foss

a pi

tuitá

ria

(exa

mes

esp

ecia

lizad

os).

Sino

vite

tra

nsitó

ria

Eco

[0]

Indi

cado

[B

]A

eco

loca

liza

derr

ames

, que

pod

em s

er a

spir

ados

par

a fi

ns d

iagn

óstic

os o

u te

rapê

utic

os. A

s R

x po

dem

ser

ef

ectu

adas

mai

s ta

rde,

em

bora

dev

am s

er p

onde

rada

s em

cas

o de

sin

tom

as p

ersi

sten

tes.

Con

side

rar

MN

ou

IRM

em

cas

o de

sus

peita

de

doen

ça d

e Pe

rthe

s co

m R

x M

16si

mpl

es n

orm

ais.

Cla

udic

ação

Rx

da p

elve

[I]

Indi

cado

[C

]Pr

otec

ção

das

góna

das

utili

zada

por

rot

ina,

a m

enos

qu

e im

peça

a v

isua

lizaç

ão d

a zo

na s

uspe

ita. S

e se

co

nsid

erar

pro

váve

l um

a ep

ifis

iólis

e, s

ão n

eces

sári

os

Rx

de p

erfi

l de

am

bas

as a

ncas

.

Eco

[0]

, E

xam

es

Em

fun

ção

das

prát

icas

, com

petê

ncia

s e

mei

os l

ocai

s.M

N [

II]

ou

espe

cial

izad

os [

B]

M17

IRM

[0]

123

M — Pediatria

Page 125: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Dor

óss

ea l

ocal

izad

aR

xT[I

] e

eco

[0]

Indi

cado

s [B

]A

Rx

pode

ser

ini

cial

men

te n

orm

al. A

eco

pode

ser

útil

, so

bret

udo

em c

aso

de o

steo

mie

lite.

MN

[II

] ou

E

xam

es

Cad

a ve

z m

aior

rec

urso

à I

RM

.M

18IR

M [

0]es

peci

aliz

ados

[B

]

Res

salto

da

anca

e s

uspe

itaE

co [

0]In

dica

do [

B]

AR

x po

de s

er u

tiliz

ada

para

com

plem

enta

r os

dad

os

de l

uxaç

ãoob

tidos

atr

avés

da

eco,

ou

caso

não

haj

a as

co

mpe

tênc

ias

nece

ssár

ias

a ní

vel

loca

l. R

x in

dica

da n

os

M19

lact

ente

s m

ais

velh

os.

Susp

eita

de

doen

ça d

e R

x do

joe

lho

[I]

Não

ind

icad

o E

mbo

ra n

a do

ença

de

Osg

ood-

Schl

atte

r se

jam

vis

ívei

s O

sgoo

d-Sc

hlat

ter

por

rotin

a [C

]al

tera

ções

óss

eas,

est

as p

odem

afi

gura

r-se

nor

mai

s. A

tum

efac

ção

asso

ciad

a do

s te

cido

s m

oles

dev

e se

r M

20av

alia

da c

linic

amen

te, e

não

rad

iogr

afic

amen

te.

Pu

lmõ

es e

co

raçã

oIn

fecç

ão p

ulm

onar

agu

daR

xT[I

]N

ão i

ndic

ado

Est

ão i

ndic

ados

exa

mes

na

apre

sent

ação

e n

o po

r ro

tina

[B]

segu

imen

to, e

m c

aso

de s

inai

s ou

sin

tom

as c

línic

os

pers

iste

ntes

ou

nas

cria

nças

gra

vem

ente

doe

ntes

. C

onsi

dera

r a

nece

ssid

ade

de R

xTna

feb

re d

e or

igem

de

scon

heci

da. A

s cr

ianç

as c

om p

neum

onia

pod

em n

ão

M21

apre

sent

ar s

inai

s cl

ínic

os d

a do

ença

.

124

M — PediatriaPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 126: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Toss

e pr

odut

iva

reco

rren

teR

xT[I

]N

ão i

ndic

ado

As

cria

nças

com

inf

ecçõ

es p

ulm

onar

es r

ecor

rent

es

por

rotin

a [C

]ap

rese

ntam

ger

alm

ente

RxT

norm

ais

(com

exc

epçã

o do

es

pess

amen

to d

a pa

rede

brô

nqui

ca).

O R

xTde

rot

ina

efec

tuad

o du

rant

e o

segu

imen

to a

pena

s es

tá i

ndic

ado

caso

haj

a co

laps

o no

RxT

inic

ial.

Os

caso

s de

sus

peita

M

22de

fib

rose

quí

stic

a de

vem

ser

ref

erid

os a

o es

peci

alis

ta.

Susp

eita

de

inal

ação

de

RxT

[I]

Indi

cado

[B

]A

hist

ória

de

inal

ação

é f

requ

ente

men

te p

ouco

cla

ra.

corp

o es

tran

ho

Indi

caçã

o pa

ra b

ronc

osco

pia,

mes

mo

que

RxT

norm

al.

(ver

a s

ecçã

o K

, A

MN

/TC

pod

em s

er ú

teis

par

a de

tect

ar u

ma

ligei

ra

«Tra

umat

ism

os»)

rete

nção

de

ar. P

rátic

as l

ocai

s m

uito

var

iáve

is n

o qu

e re

spei

ta a

os e

xam

es e

m e

xpir

ação

, à f

luor

osco

pia,

à T

C

M23

e à

MN

(ci

ntig

rafi

a de

ven

tilaç

ão).

Piei

raR

xT[I

]N

ão i

ndic

ado

As

cria

nças

com

asm

a ap

rese

ntam

ger

alm

ente

RxT

por

rotin

a [B

]no

rmai

s, c

om e

xcep

ção

do e

spes

sam

ento

da

pare

de

brôn

quic

a. E

m c

aso

de p

ieir

a sú

bita

ine

xplic

ada,

a R

xTes

tá i

ndic

ada

(pod

e se

r de

vida

a i

nala

ção

de c

orpo

M

24es

tran

ho —

ver

sup

ra).

Est

rido

r ag

udo

Rx

do p

esco

ço [

I]N

ão i

ndic

ado

Aep

iglo

tite

é um

dia

gnós

tico

clín

ico,

em

bora

haj

a qu

e M

25po

r ro

tina

[B]

cons

ider

ar c

orpo

est

ranh

o (v

er s

upra

).

Sopr

o ca

rdía

coR

xT[I

]N

ão i

ndic

ado

Pode

ser

nec

essá

ria

a co

nsul

ta d

o es

peci

alis

ta;

a M

26po

r ro

tina

[C]

ecoc

ardi

ogra

fia

pode

est

ar f

requ

ente

men

te i

ndic

ada.

125

M — Pediatria

Page 127: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Ap

arel

ho

dig

esti

vo (v

er ig

ualm

ente

a s

ecçã

o G

, «Ap

arel

ho d

iges

tivo»

, em

rel

ação

a p

robl

emas

abd

omin

ais

de c

arác

ter

mai

s ge

ral)

Inva

gina

ção

inte

stin

alR

xA[I

I]In

dica

do [

C]

Prát

icas

loc

ais

requ

erem

a c

olab

oraç

ão e

stre

ita e

ntre

pe

diat

ras,

rad

iolo

gist

as e

cir

urgi

ões.

Cas

o se

dis

ponh

a de

com

petê

ncia

s, a

eco

e o

ene

ma

com

con

tras

te (

ar o

u bá

rio)

pod

em c

onfi

rmar

o d

iagn

óstic

o e

guia

r a

redu

ção.

Out

ros

exam

es

Exa

mes

M

27im

agio

lógi

cos

espe

cial

izad

os [

B]

Inge

stão

de

corp

o es

tran

ho

RxA

[II]

Não

ind

icad

o E

xcep

to n

o qu

e re

spei

ta a

os c

orpo

s es

tran

hos

(ver

a s

ecçã

o K

, po

r ro

tina

[C]

pote

ncia

lmen

te v

enen

osos

, com

o as

pilh

as. V

er s

ecçã

o«T

raum

atis

mos

»)K

, «T

raum

atis

mos

». S

e dú

vida

sob

re s

e co

rpo

estr

anho

fo

i ev

acua

do, p

ode

esta

r in

dica

da u

ma

RxA

após

6 d

ias.

RxT

[I]

Indi

cado

[C

]Se

dúv

ida

sobr

e se

cor

po e

stra

nho

foi

evac

uado

, pod

e(a

bran

gend

o o

esta

r in

dica

da u

ma

RxA

após

6 d

ias.

M28

pesc

oço)

Tra

umat

ism

o ab

dom

inal

R

xA[I

I]N

ão i

ndic

ado

Aec

o po

de s

er u

tiliz

ada

com

o ex

ame

inic

ial,

embo

ra a

ligei

ropo

r ro

tina

[C]

TC

sej

a m

ais

espe

cífi

ca, d

esig

nada

men

te n

os

trau

mat

ism

os v

isce

rais

. As

Rx

pode

m r

evel

ar l

esõe

s ós

seas

nos

tra

umat

ism

os g

rave

s. A

abor

dage

m d

os

126

M — PediatriaPR

OBL

EMA

CLÍ

NIC

OEX

AM

E[D

OSE

]RE

CO

MEN

DA

ÇÃ

O[G

RAU

]O

BSER

VAÇ

ÕES

Page 128: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

trau

mat

ism

os g

rave

s da

s cr

ianç

as é

idê

ntic

a à

dos

adul

tos

(ver

a s

ecçõ

es K

40-K

42, «

Tra

umat

ism

os

M29

grav

es,)

.

Vóm

ito e

m j

acto

Eco

[0]

Indi

cado

[A

]A

eco

pode

con

firm

ar a

exi

stên

cia

de e

sten

ose

hipe

rtró

fica

do

pilo

ro, e

spec

ialm

ente

se

os d

ados

M

30cl

ínic

os f

orem

inc

oncl

uden

tes.

Vóm

itos

reco

rren

tes

Exa

me

Não

ind

icad

o E

ste

sint

oma

pode

dev

er-s

e a

uma

gran

de v

arie

dade

de

cont

rast

ado

da

por

rotin

a [C

]ca

usas

, com

o ob

stru

ção

neon

atal

com

ref

luxo

,pa

rte

supe

rior

re

gurg

itaçõ

es e

enx

aque

ca. A

eco

é út

il pa

ra c

onfi

rmar

do

tub

o di

gest

ivo

mal

rota

ção.

No

enta

nto,

os

exam

es c

ontr

asta

dos

da

part

e su

peri

or d

o tu

bo d

iges

tivo

pode

m e

star

ind

icad

os

para

exc

luir

mal

rota

ção

até

mes

mo

em c

aso

de R

xAno

rmal

. Os

exam

es c

ontr

asta

dos

de r

ecém

-nas

cido

s de

vem

ser

con

side

rado

s ex

ames

esp

ecia

lizad

os.

Con

side

rar

MN

par

a av

alia

r o

esva

ziam

ento

gás

tric

o e

M31

refl

uxo

gast

ro-e

sofá

gico

.

Icte

ríci

a ne

onat

al

Eco

[0]

Indi

cado

[B

ess

enci

al o

exa

me

prec

oce

(men

os d

e 10

sem

anas

de

pers

iste

nte

idad

e) e

im

edia

to. A

inex

istê

ncia

de

dila

taçã

o do

s ca

nais

bili

ares

int

ra-h

epát

icos

não

exc

lui

cola

ngio

patia

ob

stru

tiva.

M32

MN

[II

]In

dica

do [

B]

127

M — Pediatria

Page 129: Directrizes para a Prescrição de Exames Imagiológicos · -Membros como modelo. Estas directrizes de prescrição não são vinculativas para os Estados-Membros. Fazem parte de

Rec

torr

agia

MN

[II

]E

xam

e Se

se

cons

ider

ar a

pos

sibi

lidad

e de

div

ertíc

ulo

de

espe

cial

izad

o [B

]M

ecke

l, ef

ectu

ar p

rim

eiro

MN

. Pod

em t

ambé

m s

er

nece

ssár

ios

exam

es c

ontr

asta

dos

do i

ntes

tino

delg

ado.

A

MN

é i

gual

men

te ú

til n

a in

vest

igaç

ão d

as d

oenç

as

infl

amat

ória

s in

test

inai

s. É

de

pref

erir

a e

ndos

copi

a ao

cl

iste

r op

aco

na a

valia

ção

de p

ólip

os e

de

doen

ça

infl

amat

ória

int

estin

al. A

eco

pode

ser

util

izad

a no

M

33di

agnó

stic

o de

qui

stos

de

dupl

icaç

ão.

Obs

tipaç

ãoR

xA[I

I]N

ão i

ndic

ado

Mui

tas

cria

nças

nor

mai

s ap

rese

ntam

mui

ta m

atér

ia

por

rotin

a [C

]fe

cal;

é im

poss

ível

ava

liar

o si

gnif

icad

o do

s si

nais

ra

diol

ógic

os. N

o en

tant

o, a

RxA

pode

aju

dar

o es

peci

alis

ta n

os c

asos

ref

ract

ário

s.

Cli

ster

opa

coN

ão i

ndic

ado

Se s

e su

spei

tar

de d

oenç

a de

Hir

schs

prun

g, p

rivi

legi

ar

por

rotin

a [B

]a

cons

ulta

do

espe

cial

ista

e a

bió

psia

em

rel

ação

aos

M

34ex

ames

rad

ioló

gico

s.

Mas

sa p

alpá

vel

abdo

min

alE

co [

0]+

RxA

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ApêndiceLista dos organismos consultados para a elaboração dasdirectrizes de 1998 do Royal College of Radiologists doReino Unido

Royal Colleges, etc.Academy of Medical Royal CollegesFaculty of Accident and Emergency MedicineFaculty of Dental Surgery, RCSFaculty of Clinical Oncology, RCRFaculty of Occupational MedicineFaculty of Public Health MedicineRoyal College of AnaesthetistsRoyal College of General PractitionersRoyal College of Paediatrics and Child HealthRoyal College of Physicians of LondonRoyal College of Physicians and Surgeons of GlasgowRoyal College of Physicians of EdinburghRoyal College of Physicians of IrelandRoyal College of PsychiatristsRoyal College of Obstetricians and GynaecologistsRoyal College of OphthalmologistsRoyal College of PathologistsRoyal College of Surgeons of EdinburghRoyal College of Surgeons of EnglandRoyal College of Surgeons of Ireland

Outras organizaçõesBritish Institute of RadiologyBritish United Provident AssociationMedical Defence UnionMedical Protection SocietyNational Radiological Protection BoardThe Patients’ Association

Associações das especialidadesAssociation of Chest RadiologistsBritish Society of Nuclear MedicineBritish Society of GastroenterologyBritish Society of Interventional RadiologyBritish Society of NeuroradiologistsBritish Medical Ultrasound SocietyBritish Society of Skeletal Radiologists

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Dental Radiology GroupPaediatric RadiologistsMagnetic Resonance Radiologists Association UKRCR Cardiac GroupRCR Breast GroupRCR Clinical Directors’ GroupRCR Interventional Radiology Sub-CommitteeRCR Nuclear Medicine Sub-CommitteeRCR Paediatric GroupRCR/RCOG Standing Committee on Obstetric ecoRCR/RCP Standing Committee on Nuclear MedicineUK Children’s Cancer Study GroupUK Neurointervention GroupA adaptação das directrizes de 1998 do Royal College ofRadiologists do Reino Unido aos critérios de prescrição daUE do ano 2000 foi efectuada após consulta de:Associação Europeia de Medicina NuclearAssociação Europeia de RadiologiaUnião Europeia de Médicos Especialistas

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Comissão Europeia

Directrizes para a Prescrição de ExamesImagiológicosProtecção contra as radiações 118

Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais dasComunidades Europeias

2001 —136 p. — 10 x 19 cm

ISBN 92-828-9458-4

Preço no Luxemburgo (IVA excluído): 16 EUR

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