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DIREITO ADMINISTRATIVO CONCURSO SEDS Prof. LILIAN KRZYZANOWSKI Email: [email protected]

Direito Administrativo Concurso Seds - Tv Orvile - 20-09

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  • DIREITO ADMINISTRATIVO CONCURSO SEDS

    Prof. LILIAN KRZYZANOWSKI

    Email: [email protected]

  • ORGANIZAO ADMINISTRATIVA

    1) CONCEITO:

    * Conjunto de orgaos, entidades e pessoas instituidas para a consecuo dos objetivos do Estado.

    * a estruturao das pessoas, entidades e rgos que iro desempenhar as funes administrativas, definir o modelo do aparelho administrativo do Estado.

  • FORMAS DE PRESTAO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA

    FORMA CENTRALIZADA-

    -Ocorre quando a atividade exercida pelo proprio Estado, ou seja, pelo conjunto orgnico que lhe compe a intimidade, pelos seus rgos.

    - A prestao feita pela propria Administrao Direta que composta pelas pessoas politicas: Unio, Estados, Municipios e DF.

  • FORMA DESCONCENTRAO:

    - Para que o ente federativo (Unio, Estado e Municipio e DF) possa exercer o seu grande leque de atribuies e responsabilidades, considerando que titular e executor das atividades administrativas, preciso uma organizao e distribuio interna dessas competencias (uma diviso interna das tarefas).

  • FORMA DESCENTRALIZAO:

    -Buscando uma maior eficiencia e especializao no exercicio da funo pblica, o Estado poder transferir a responsabilidade pelo exercicio de atividades administrativas que lhe so pertinentes a pessoas juridicas auxiliares por ele criadas com esse fim ou para particulares.

    -Nesse caso o ente passa a atuar indiretamente, pois o faz por intermdio de outras pessoas.

  • DESCONCENTRAO X DESCENTRALIZAO

    DESCONCENTRAO

    -Distribuio dentro da mesma pessoa jurdica.

    - Baseia-se na hierarquia

    -Ex: Transferncia entre orgaos da mesma pessoa poltica.

    DESCENTRALIZAO

    -Deslocamento para uma nova pessoa jurdica

    - No existe hierarquia, mas h controle e fiscalizao.

    - Ex: Transferncia para as pessoas da Adm. Indireta ou para particulares.

  • ADMINISTRAO DIRETA

    Ou Centralizada- consiste no conjunto de rgos pblicos que compe a estrutura dos entes federativos.

    So elas: UNIO, ESTADOS, MUNICIPIOS E DF, cada qual com sua estrutura administrativa e seus rgos.

    Essas pessoas gozam de privilegios tributrios, tal como a imunidade reciproca para os impostos, alm das prerrogativas processuais.

    Seus bens esto protegidos pelo regime pblico.

  • ADMINISTRAO INDIRETA

    composta por entidades que possuem personalidade juridica propria e so responsaveis pela execuo de atividades administrativas qu necessitam ser desenvolvidas de forma descentralizada.

    So elas: AUTARQUIAS,FUNDAES PBLICAS, EMPRESAS PBLICAS E AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E OS CONSORCIOS PBLICOS.

  • ORGANIZAO ADMINISTRATIVA

    ADMINISTRAO DIRETA

    1. Unio

    2. Estados Membros

    3. Distrito Federal

    4. Municpios

    ADMINISTRAO INDIRETA

    1. Autarquias

    2. Fundaes

    3. Empresas pblicas

    4. Sociedades de economia mista

  • ADMINISTRAO INDIRETA

    Com advento da Lei n11.107/05 surgem os consorcios publicos que podem ser formalizados entre os entes pblicos: a Unio, Estados,Municipios e DF para gestao associada de servios pblico de interesse comum.

  • Caracteristicas Comuns Aplicaveis a todas as pessoas da ADM. INDIRETA

    a)Personalidade jurdica prpria, e por isso, com responsabilidade sobre seus atos, patrimnio e receitas.

    b)criao e extino condicionada a previsao legal

    c)finalidade especifica, definida pela lei de criao.

    d)sem fins lucrativos, no sendo possivel a aquisio de lucro;

  • e) no esto subordinadas administrao direta, mas esto sujeitas a controle.

  • AGENCIAS REGULADORAS sua funo regular a prestao de servios pblicos e

    organizar e fiscalizar esses servios a serem prestados por concessionrias ou permissionrias, com o objetivo garantir o direito do usurio ao servio pblico de qualidade. No h muitas diferenas em relao tradicional autarquia, a no ser uma maior autonomia financeira e administrativa, alm de seus diretores serem eleitos para mandato por tempo determinado.

    Essas entidades tm as seguintes finalidades bsicas:

    a) fiscalizar servios pblicos (ANEEL, ANTT, ANAC, ANTAC);

    b) fomentar e fiscalizar determinadas atividades privadas (ANCINE);

    c) regulamentar, controlar e fiscalizar atividades econmicas ( ANP);

    d) exercer atividades tpicas de estado ( ANVS, ANVISA e ANS).

  • AGENCIAS EXECUTIVAS

    so pessoas jurdicas de direito pblico que podem celebrar contrato de gesto com objetivo de reduzir custos, otimizar e aperfeioar a prestao de servios pblicos. Seu objetivo principal a execuo de atividades administrativas. Nelas h uma autonomia financeira e administrativa ainda maior.

    So requisitos para transformar uma autarquia ou fundao em uma agncia executiva:

    a) tenham planos estratgicos de reestruturao e de desenvolvimento institucional em andamento;

    b) tenham celebrado contrato de gesto com o ministrio supervisor. Jos dos Santos Carvalho Filho cita como agncias executivas o INMETRO e a ABIN.

  • AGENTES PBLICOS

    Todas as pessoas que desempenham atividade administrativa transitoriamente ou no com ou sem remunerao.

    Espcies:

    1) AGENTES POLITICOS

    2)SERVIDORES PBLICOS

  • SERVIDORES PBLICOS

    I. Servidores estatutrios detentores de cargos pblicos e submetidos a um estatuto, lei

    especfica.

    II. Empregados pblicos detentores de empregos pblicos e submetidos a uma lei geral (CLT).

    III. Servidores temporrios so aqueles que desempenham funo e so contratados por prazo

    determinado para suprir necessidades temporrias de excepcional interesse pblico (CF, 37,

    IX).

  • O agente poltico aquele detentor de cargo eletivo, eleito por mandatos transitrios, como os Chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo, alm de cargos de Diplomatas, Ministros de Estado e de Secretrios nas Unidades da Federao, os quais no se sujeitam ao processo administrativo disciplinar

  • So eles:

    a) chefes do Poder Executivo (Presidente da Repblica, Governadores, Prefeitos e seus vices) e seus auxiliares imediatos (Ministros e Secretrios);

    b) membros do Poder Legislativo (Deputados, Senadores e Vereadores);

    c) membros do Poder Judicirio (Magistrados);

    d) membros do Ministrio Pblico (Promotores, Procuradores de Justia e Procuradores da Repblica); e

    e) membros dos Tribunais de Contas (Ministros e Conselheiros).

  • I. AGENTE POLTICO (estatutrio)

    II.SERVIDOR ESTATAL

    (AD/AI)

    1. Servidor

    Pblico

    (AD/ Aut./

    Fund.Pub)

    ADIN 2135 ***

    a) servidor titular de cargo pblico

    (estatutrio)

    b) servidor titular de emprego

    pblico (celetista)

    2. Servidores das pessoas governamentais de

    direito privado

    (EP/ SEM) - empregados regime celetista

    III. PARTICULAR EM ATUAO COLABORADORA COM O PODER PBLICO

    2. CLASSIFICAO

  • III) agentes temporrios (servidores temporrios): contratados por tempo determinado para atender necessidade temporria de excepcional interesse pblico (CF, art. 37, IX). No ocupam cargos nem postos, mas apenas exercem funes pblicas por tempo determinado. Os temporrios federais so regidos pela Lei 8.745/93 e, secundariamente, pela Lei 8.112/90;

    b) celetistas: so os empregados pblicos, regidos pela CLT e pelas convenes coletivas de cada categoria. Ocupam empregos pblicos e trabalham em entidades de Direito Privado da Administrao Indireta. A eles aplicam-se alguns dos dispositivos constitucionais relativos aos servidores pblicos, como a obrigatoriedade de concurso pblico e a proibio de acumulao de cargos, empregos e funes pblicas.

  • IV.Particulares em colaborao com o Estado so os chamados agentes delegados, que desempenham funo pblica por delegao do poder pblico. Podem ser:

    A) Concessionrios e permissionrios do servio pblico.

    B) Agentes honorficos so aqueles que desempenham funo pblica em razo de sua

    condio cvica, como o jurado ou o mesrio.

  • a) agentes honorficos (requisitados para a prestao de atividade pblica): so convocados, designados ou nomeados transitoriamente em razo de sua honorabilidade ou notria capacidade tcnica. Exercem funo pblica momentnea e, por isso, no esto sujeitos s regras constitucionais referentes proibio de acumulao de cargos, empregos e funes pblicas. Entre os agentes honorficos, tm-se os jurados e os mesrios;

    b) agentes delegados: so particulares que recebem a incumbncia da execuo de determinada atividade, obra ou servio pblico e o realizam em nome prpria, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob a permanente fiscalizao do delegante (Meirelles, 2007, p.). Tm responsabilidade objetiva no tocante aos danos causados a particulares. Nesse caso, a responsabilidade do Estado subsidiria, ou seja, a obrigao de pagar a indenizao surge apenas se o particular for insolvente. So agentes delegados: concessionrios e permissionrios de obras e de servios pblicos, serventurios de cartrios no estatizados, leiloeiros, tradutores e intrpretes pblicos e qualquer pessoa que execute uma atividade estatal delegada;

  • c) agentes credenciados (contratados por locao civil de servios): aqueles que recebem a incumbncia de representar a Administrao Pblica em determinado evento ou na prtica de determinada atividade, mediante remunerao. Ex.: advogado estrangeiro que representa a Unio em um processo no corte de Nova Iorque;

    d) gestores de negcios pblicos (agentes de fato necessrio): exercem funes pblicas em situaes emergenciais, sem autorizao da Administrao Pblica. Ex.: qualquer pessoa do povo que realize uma priso em flagrante (Cdigo de Processo Penal, art. 320). Em vista da excepcionalidade da situao, sua atuao considerada lcita. Situao diversa a do agente de fato putativo, que, de m-f, se faz passar por agente pblico. Nesse caso, alm da atuao ser ilcita, a pessoa responde pelo crime de usurpao de funo pblica (Cdigo Penal, art. 328).

  • AGENTES PBLICOS NA CONSTITUIO FEDERAL

    1) Exigncia de concurso pblico tanto na administrao direta quanto na administrao indireta (CF,37, II), ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e

    exonerao. Cargos em comisso so para atribuies de direo, chefia e assessoramento (CF, 37, V).

    2) Prazo de validade do concurso pblico: at dois anos, prorrogvel uma nica vez, por igual perodo

    (CF, 37, III).

  • O art. 37 da CF/88 expe os Princpios da Administrao Pblica: A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia

    A figura mostra um funcionrio pblico (lembre da administrao pblica) limpando o Congresso Nacional.LIMPE!!!!

    L = Legalidade I = Impessoalidade M = Moralidade P = Publicidade E = EficinciaObservao: estes princpios esto expressos na CF/88. H outros princpios que esto elencados nas leis n 9784/99 e 8666/93.

  • 3) Prioridade na nomeao (CF, 37, IV). OBSERVAO: Vedao de novo concurso na Lei 8.112/90,

    art. 12, 2.

    4) Reserva de percentual a portadores de deficincia (CF, 37, VIII).

    OBSERVAO: Na Lei 8.112/90, art.13, 2, at 20%.

    5) O servidor civil tem direito a livre associao sindical (CF, 37, VI).

    OBSERVAO: O servidor militar no tem direito a associao sindical nem de fazer greve (CF,142, 3, IV);

  • 6. Direito de greve: o servidor civil pblico pode fazer greve nos termos de lei especfica (CF,

    37, VII). A lei especfica ainda no existe. Ainda que no exista ainda a lei especfica, o STF tem

    assegurado o direito de greve nos Mandados de Injuno 608, 670 e 812, onde determinou a

    aplicao da Lei 7.783/89, que regulamenta o direito de greve do trabalhador da iniciativa privada.

    OBSERVAO: normalmente o que perguntado no concurso se a norma de eficcia limitada.

    A resposta sim.

  • 7. Teto remuneratrio (CF, 37, XI): o limite mximo que o servidor pode receber.

    I. Teto absoluto: o vencimento do Ministro do STF;

    II. Subtetos:

    a. Nos municpios, ningum pode ganhar mais que o prefeito;

    b. Nos Estados, h diviso por poderes:

    1. No Poder Executivo, ningum pode ganhar mais que o governador.

    2. No Poder Legislativo, ningum pode ganhar mais que os deputados estaduais ou

    distritais.

  • 3. No Poder Judicirio, ningum pode ganhar mais que o desembargador do TJ.

    OBSERVAO: O subteto do juiz estadual o subsdio do desembargador estadual

    e do juiz federal o subsdio do Ministro do STF, porm o STF anulou esta regra,

    pois a diferenciao dos subsdios dos juzes estaduais e federais era discriminatria.

  • 8) Irredutibilidade dos vencimentos (CF, 37, XV): no possvel reduzir a remunerao do servidor,

    ressalvado o dispositivo nos incisos XI e XIV.

    9) Acumulao remunerada de cargos pblicos (CF, 37, XVI): A regra a impossibilidade de acumulao de cargos. As excees, quando h a compatibilidade de horrios, so:

    a. Dois cargos de professor; b. Cargos de tcnico e de professor. O tcnico aqui

    de cunho cientfico. c. Dois cargos da rea de sade com profisso

    regulamentada.

  • 10. Obrigatoriedade do regime jurdico nico (CF, 39).

    11. Estabilidade (CF, 41): A estabilidade adquirida aps trs anos de efetivo exerccio em cargo de

    provimento efetivo. Obviamente s aps aprovao em estgio probatrio (4).

    12. Disponibilidade (CF, 41, 3): Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor ficar

    em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio, at seu aproveitamento

    em outro cargo.

  • 13) Aposentadoria (CF, 40): Com a EC 41/2003, houve o fim da aposentadoria com proventos integrais. Atualmente, o clculo da aposentadoria leva em conta as 80% maiores contribuies.

    Para quem ingressou no servio pblico antes de dezembro/2003, aplica-se a regra antiga.

    Trouxe ainda a EC 41/2003 a contribuio para aposentados ou pensionistas. So modalidades de aposentadoria:

    I. Aposentadoria por invalidez permanente (CF, 40, I). Os proventos, em regra, sero

    proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio,

    molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel na forma da lei.

    II. Aposentadoria compulsria (CF, 40, II): Quando o servidor completar 70 anos de idade ser

    compulsoriamente aposentado com proventos proporcionais ao tempo de contribuio.

  • III. Aposentadoria voluntria (CF, 40, III): a. Quase integral. Requisitos: 1. Dez anos de efetivo servio pblico. 2. Cinco anos no cargo em que ir se aposentar. 3. Se homem, trinta e cinco anos de contribuio e sessenta

    anos de idade e, se mulher, trinta anos de contribuio e cinqenta e cinco anos

    de idade. 4. Se professor do ensino pblico infantil, fundamental ou

    mdio, o tempo de contribuio e a idade sero diminudos em cinco anos (CF,

    40, 5). b. Proventos proporcionais em relao ao tempo de

    contribuio. Requisitos: 1. Dez anos de efetivo servio pblico. 2. Cinco anos no cargo em que ir se aposentar. 3. Se homem, ter 65 anos de idade e, se mulher, ter 60 anos

    de idade.

  • Entidades

    Caracter. AUTARQUIAS FUNDAES EMPRESA PBLICA

    SOCIEDADE DE ECONOMIA

    MISTA

    Criao Exigida a sua criao por lei

    especfica

    Autorizada a criao por

    lei especfica (criada pelo

    Poder Pblico)

    Autorizada a criao por

    lei especfica

    - capital

    exclusivamente pblico

    - qualquer forma de

    sociedade

    - admitida no capital da

    empresa a participao

    de outras pessoas de

    direito pblico interno e

    tambm entidades da

    adm. Indireta da Unio,

    Estados, DF e Municpios,

    desde que a maioria do

    capital votante

    permanea de

    propriedade da Unio

    Autorizada a criao por lei

    especfica

    - forma de sociedade

    annima

    Personalidade

    Pblico (personalidade,

    nasce com a lei que a institui,

    independentemente de

    registro)

    - Pblicas ou Privadas

    - necessidade de

    inscrio de seus atos

    constitutivos ou no

    Registro Civil das

    Pessoas Jurdicas

    (privada)

    Privado

    (necessidade de transcrio no registro pblico)

    Atuao

    Dever ser outorgado servio

    pblico tpico, e no

    atividades industriais ou

    econmicas, ainda que de

    interesse coletivo.

    Atividade atribuda ao

    Estado no mbito social

    (sade, educao,

    cultura, meio ambiente,

    assistncia)

    Prestao de servios

    pblicos industriais ou

    atividades econmicas

    em que o Estado tenha

    interesse prprio ou

    considere convenientes

    coletividade

    Servios pblicos de natureza

    industrial, ou atividade

    econmica de produo ou

    comercializao de bens,

    suscetveis de produzir renda

    e lucro, que o Estado reputa

    de relevante interesse coletivo

    ou indispensvel Segurana

    Nacional

    I- Esquema Entidades da Administrao Indireta e paraestatais 1 Administrao Indireta

  • Entidades

    Caracter.

    AUTARQUIAS FUNDAES EMPRESA

    PBLICA

    SOCIEDADE DE

    ECONOMIA MISTA

    Pessoal

    - regime estatutrio ou

    celetista, ou outro

    qualquer que a lei

    estabelecer

    - exige a realizao de

    concurso pblico,

    bem como a vedao

    de cargos, empregos,

    funes pblicas.

    ** Se a autarquia

    dedicar-se explorao

    de atividade

    econmica, impe-se-

    lhes, o mesmo regime

    das empresas privadas.

    - regime celetista

    - equiparao aos

    funcionrios

    pblicos para fins

    de acumulao de

    cargos, para fins

    criminais e para fins

    de improbidade

    administrativa

    - para fins criminais somente os empregados das empresas

    governamentais que desempenhem

    servio pblico (para as empresas que

    exeram atividade econmica, no

    aceitvel essa equiparao)

    - equiparao para fins de improbidade

    administrativa

    - LIMITE AO TETO DA REMUNERAO

    DOS SERVIDORES PBLICOS esto sujeitos todos recebem RECURSOS DA

    UNIO, ESTADOS, DF ou dos

    MUNICPIOS para pagamento de

    despesas de pessoal ou de custeio em

    geral.

    Bens

    - so alienveis apenas nos termos e

    condies previstos em lei

    - so insuscetveis de usucapio

    - no podem ser objetos de direitos reais de

    garantia, pois no so excutveis

    - processo especial de execuo

    Esto sujeitos LICITAO

    [i

  • Entidades

    Caracter. AUTARQUIAS FUNDAES EMPRESA PBLICA

    SOCIEDADE DE ECONOMIA

    MISTA

    Privilgios (fiscais e

    tributrios)

    - imunidade tributria

    recproca a impostos

    (bens, rendas e

    servios) apenas quando vinculados a

    suas finalidades

    essenciais ou delas

    decorrentes

    - prescrio qinqenal

    - prazo em qudruplo

    para contestar e em

    dobro para recorrer

    - pagamento das custas

    s a final quando,

    vencidas

    - dispensa de exibio

    de instrumento de

    mandato em juzo,

    pelos procuradores de

    seu quadro de pessoal,

    para a prtica de atos

    processuais.

    No esto sujeitos ao

    concurso de credores

    - mesmas as de direito

    privado gozam dos

    privilgio inerentes

    autarquias

    (obrigatoriedade da

    licitao, extenso

    da imunidade,

    vedao

    acumulao de

    cargos pblicos

    etc.)

    - todos os dispositivos

    constitucionais

    referentes s

    fundaes pblicas

    alcanam as

    privadas. Para as

    fundaes estes

    privilgios

    independem da

    personalidade

    jurdica

    So desprovidos de privilgios fiscais

    Foro competente

    .questes eleitorais JUSTIA ELEITORAL

    .causas acidentrias JUSTIA COMUM

    .questes trabalhistas (pessoal sob regime

    celetista) JUSTIA DO TRABALHO

    (pessoal regime

    estatutrio) JUSTIA FEDERAL

    .demais lides JUSTIA FEDERAL

    .questes eleitorais JUSTIA ELEITORAL

    .causas acidentrias JUSTIA COMUM

    .questes trabalhistas (pessoal sob regime celetista) JUSTIA DO TRABALHO

    .demais lides JUSTIA FEDERAL Obs: Atentar EMPRESA PBLICA, apesar de ser

    empresa privada, tem foro privativo da JUSTIA

    FEDERAL para as causas que no envolverem

    questes eleitorais, acidentrias e trabalhistas

    Ressalvada a competncia

    das Justias Especializadas,

    o foro para as demais causas

    da

    JUSTIA COMUM

  • Entidades

    Caracter.

    SERVIOS SOCIAIS

    AUTNOMOS ORGANIZAES SOCIAIS

    ORGANIZAO DA

    SOCIEDADE CIVIL DE

    INTERESSE PBLICOS

    ENTIDADES DE APOIO

    Exemplos

    SENAI, SESC, SESI, SENAC ( no

    prestam servio pblico delegado pelo

    Estado mas atividade privada de

    interesse pblico)

    Organizaes sociais so entidades privadas sem fins lucrativos que recebem subveno do governo

    para prestarem servios de

    relevante interesse pblico.

    Privilgios

    (fiscais e

    tributrios)

    - podem instituir com autorizao

    legal para arrecadao e utilizao na

    sua manuteno CONTRIBUIES PARAESTATAIS

    (contribuies compulsrias), quando

    no forem subsidiadas diretamente

    por recursos oramentrios da

    entidade que as criou.

    - no gozam de privilgios adm.

    nem processuais, salvo quando a lei

    instituidora expressamente lhes

    conceder.

    Trata-se de uma espcie de terceirizao dos servios. O poder

    pblico transfere a terceiros a responsabilidade de ofertar

    determinado servio com maior participao e controle social sob o argumento de que esse servio

    ser ofertado de forma mais eficiente, mais econmica e mais eficaz. o que explica o gestor

    pblico do Ministrio da Educao, Lucas Maciel.

    Regulada pela legislao brasileira, a definio de Organizao da

    Sociedade Civil de Interesse Pblico (OSCIP) fruto da Lei Federal 9.790, de maro de 1999, que institui uma

    qualificao aplicvel a pessoas jurdicas de direito privado sem fins econmicos (ou seja, associaes ou fundaes). Tal lei exige uma srie

    de disposies estatutrias e organizacionais para que uma

    entidade possa ser qualificada como OSCIP..

    Contrato

    Devem elaborar e publicar

    regulamentos prprios definindo as

    regras relativas aos contratos que

    venham a ser celebrados

    - dispensada a licitao para os bens e

    recursos que lhe so repassados,

    dispensando-se a licitao, mediante

    PERMISSO DE USO, consoante

    clusula expressa do Contrato de

    Gesto.

    No se enquadram no conceito as entidades com objetivo de obter lucro ou organizadas para gerar benefcios privados.

    Tambm esto fora da classificao as instituies que, embora sem fins econmicos, esto voltadas representao

    de categorias profissionais, como sindicatos, ou disseminao de credos religiosos, assim como, cooperativas e instituies

    de sade ou educao privadas e no-gratuitas.