Direito Civil II 1º Semestre

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DIREITO CIVIL II OBRIGAES1 semestre de 2008

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ExpedienteCurso de Direito Coletnea de Exerccios Coordenao Geral do Curso de Direito da Universidade Estcio de S Prof. Andr Clefas Ucha Cavalcanti Coordenao do Projeto Ncleo de Qualificao e Apoio Didtico-Pedaggico Coordenao Pedaggica Profa. Tereza Moura Organizao da Coletnea Profa. Thelma Arajo Esteves Fraga Colaboradores Adriana Amorim Antnio Mrcio Cossich Cleyson Mello Consuelo Aguiar HuebraLuciani Kastrup Renato Monteiro

CARO ALUNOA Metodologia do Caso Concreto aplicada em nosso Curso de Direito, centrada na articulao entre teoria e prtica, com vistas a desenvolver o raciocnio jurdico. Ela abarca o estudo interdisciplinar dos vrios ramos do Direito, permitindo o exerccio constante da pesquisa, a anlise de conceitos, bem como a discusso de suas aplicaes. O objetivo preparar os alunos para a busca de resolues criativas a partir do conhecimento acumulado, com a sustentao por meio de argumentos coerentes e consistentes. Desta forma, acreditamos ser possvel tornar as aulas mais interativas e, consequentemente, melhorar a qualidade do ensino oferecido. Na formao dos futuros profissionais, entendemos que no papel do Curso de Direito da Universidade Estcio de S to somente oferecer contedos de bom nvel. A excelncia do curso ser atingida no momento em que possamos formar profissionais autnomos, crticos e reflexivos. Para alcanarmos esse propsito, apresentamos a Coletnea de Exerccios, instrumento fundamental da Metodologia do Caso Concreto. Ela contempla a soluo de uma srie de casos prticos a serem desenvolvidos pelo aluno, com auxlio do professor. Como regra primeira, necessrio que o aluno adquira o costume de estudar previamente o contedo que ser ministrado pelo professor em sala de aula. Desta forma, ter subsdios para enfrentar e solucionar cada caso proposto. O mais importante no encontrar a soluo correta, mas pesquisar de maneira disciplinada, de forma a adquirir conhecimento sobre o tema. A tentativa de solucionar os casos em momento anterior

aula expositiva, aumenta consideravelmente a capacidade de compreenso do discente. Este, a partir de um pr-entendimento acerca do tema abordado, ter melhores condies de, no s consolidar seus conhecimentos, mas tambm dialogar de forma coerente e madura com o professor, criando um ambiente acadmico mais rico e exitoso. Alm desse, h outros motivos para a adoo desta Coletnea. Um segundo a ser ressaltado, o de que o mtodo estimula o desenvolvimento da capacidade investigativa do aluno, incentivando-o pesquisa e, consequentemente, proporcionandolhe maior grau de independncia intelectual. H, ainda, um terceiro motivo a ser mencionado. As constantes mudanas no mundo do conhecimento e, por conseqncia, no universo jurdico exigem do profissional do Direito, no exerccio de suas atividades, enfrentar situaes nas quais os seus conhecimentos tericos acumulados no sero, per si, suficientes para a resoluo das questes prticas a ele confiadas. Neste sentido, e tendo como referncia o seu futuro profissional, consideramos imprescindvel que, desde cedo, desenvolva hbitos que aumentem sua potencialidade intelectual e emocional para se relacionar com essa realidade. E isto proporcionado pela Metodologia do Estudo de Casos. No que se refere concepo formal do presente material, esclarecemos que o contedo programtico da disciplina a ser ministrada durante o perodo foi subdividido em 15 partes, sendo que a cada uma delas chamaremos Semana. Na primeira semana de aula, por exemplo, o professor ministrar o contedo condizente a Semana n 1. Na segunda, a Semana n 2, e, assim, sucessivamente. O perodo letivo semestral do nosso curso possui 22

semanas. O fato de termos dividido o programa da disciplina em 15 partes no foi por acaso. Levou-se em considerao no somente as aulas que so destinadas aplicao das avaliaes ou os eventuais feriados, mas, principalmente, as necessidades pedaggicas de cada professor. Isto porque, o nosso projeto pedaggico reconhece a importncia de destinar um tempo extra a ser utilizado pelo professor e a seu critrio nas situaes na qual este perceba a necessidade de enfatizar de forma mais intensa uma determinada parte do programa, seja por sua complexidade, seja por ter observado na turma um nvel insuficiente de compreenso. Hoje, aps a implantao da metodologia em todo o curso no Estado do Rio de Janeiro, por intermdio das Coletneas de Exerccios, possvel observar o resultado positivo deste trabalho, que agora chega a outras localidades do Brasil. Recente convnio firmado entre as Instituies que figuram nas pginas iniciais deste caderno, permitiu a colaborao dos respectivos docentes na feitura deste material disponibilizado aos alunos. A certeza que nos acompanha a de que no apenas tornamos as aulas mais interativas e dialgicas, como se mostra mais ntida a interseo entre os campos da teoria e da prtica, no Direito. Por todas essas razes, o desempenho e os resultados obtidos pelo aluno nesta disciplina esto intimamente relacionados ao esforo despendido por ele na realizao das tarefas solicitadas, em conformidade com as orientaes do professor. A aquisio do hbito do estudo perene e perseverante, no apenas o levar a obter alta performance no decorrer do seu curso, como tambm potencializar suas habilidades e competncias para um aprendizado mais denso e profundo pelo resto de sua vida.

Lembre-se: na vida acadmica, no h milagres; h estudo com perseverana e determinao. Bom trabalho.

Coordenao Geral do Curso de Direito

PROCEDIMENTOS PARA UTILIZAODAS COLETNEAS DE EXERCCIOS1. O aluno dever desenvolver pesquisa prvia sobre os temas objeto de estudo de cada semana, envolvendo a legislao, a doutrina e a jurisprudncia e apresentar solues, por meio da resoluo dos casos, preparando-se para debates em sala de aula. 2. Antes do incio de cada aula, o aluno depositar sobre a mesa do professor o material relativo aos casos pesquisados e prresolvidos, para que o docente rubrique e devolva no incio da prpria aula. 3. Aps a discusso e soluo dos casos em sala de aula, com o professor, o aluno dever aperfeioar o seu trabalho, utilizando, necessariamente, citaes de doutrina e/ou jurisprudncia pertinentes aos casos. 4. A entrega tempestiva dos trabalhos ser obrigatria, para efeito de lanamento dos graus respectivos (zero a dois), independentemente do comparecimento do aluno s provas. 5. At o dia da AV1 e da AV2, respectivamente, o aluno dever entregar o contedo do trabalho relativo s aulas j ministradas, anexando os originais rubricados pelo professor, bem como o aperfeioamento dos mesmos, organizado de forma cronolgica, em pasta ou envelope, devidamente identificados, para atribuio de pontuao (zero a dois), que ser somada que for atribuda AV1 e AV2 (zero a oito). 6. A pontuao relativa coletnea de exerccios na AV3 (zero a dois) ser a mdia aritmtica entre os graus atribudos aos exerccios apresentados at a AV1 e a AV2 (zero a dois). 7. As AV1, AV2 e AV3 valero at oito pontos e contero, no

mnimo,

trs

questes

baseadas

nos

casos

constantes

da

Coletnea de Exerccios.

Coordenao Geral do Curso de Direito

SUMRIOSEMANA 1Direito das Obrigaes. Conceito. mbito e importncia da matria. Histrico. Fontes das obrigaes. Direito comparado. 13

SEMANA 2Estrutura da relao obrigacional: sujeitos; objeto e 14 patrimonialidade da prestao, vnculo jurdico e causa. Dbito e responsabilidade. Direito alemo.

SEMANA 3Obrigaes naturais. Obrigaes reais (propter rem) e figuras afins. Distino entre obrigaes reais, nus reais e 16 obrigaes com eficcia real.

SEMANA 4Classificao das obrigaes: quanto ao objeto e ao sujeito. Obrigaes de dar coisa certa. Modalidades. Obrigaes de dar coisa incerta. Obrigaes alternativas e com prestao facultativa. 17

SEMANA 5Classificao das obrigaes: obrigaes de fazer e no fazer. Execuo genrica e especfica. Obrigaes de meio e de resultado. 19

SEMANA 6Classificao das obrigaes: obrigaes divisveis e

indivisveis.

Solidariedade.

Classificao.

Fontes

da 20

solidariedade. Extino da solidariedade. Direito comparado.

SEMANA 7Prestaes pecunirias. Dvidas de valor. Obrigao de pagamento em moeda estrangeira. Indenizao. Correo monetria. 21

SEMANA 8Extino das obrigaes: pagamento. Natureza jurdica. Elementos. Solvens e accipiens. Pagamento por terceiro interessado e no interessado. Prova, lugar e tempo de pagamento. Pagamento antecipado. 23

SEMANA 9Extino das obrigaes: formas indiretas. Pagamento por consignao. Pagamento com sub-rogao. Imputao do pagamento. Dao em pagamento. 24

SEMANA 10Extino das obrigaes: formas indiretas. Novao. 25 Compensao. Confuso. Remisso de dvidas.

SEMANA 11Transmisso das obrigaes. Cesso de crdito. Assuno de dvida. Conseqncias. 26

SEMANA 12Inexecuo das obrigaes: inadimplemento absoluto e 27 relativo. Inexecuo das obrigaes sem indenizao: caso fortuito e fora maior.

SEMANA 13Mora. Espcies. Efeitos. Mora presumida. Juros de mora e juros legais. Purgao da mora. 29

SEMANA 14Inexecuo das obrigaes: perdas e danos. Dano emergente e lucros cessantes. Clusula penal compensatria e moratria. Reduo pelo juiz. A clusula de no indenizar. Arras: confirmatrias e penitenciais. 30

SEMANA 15Atos unilaterais: promessa de recompensa. Gesto de 31 negcios. Pagamento indevido. Enriquecimento sem causa.

Nota da digitalizadora: A numerao de pginas aqui refere-se a edio digital, a paginao original encontra-se inserida entre colchetes no texto.Entende-se que o texto que est antes da numerao entre colchetes o que pertence aquela pgina e o texto que est aps a numerao pertence a pgina seguinte.

SEMANA 1Direito das obrigaes. Conceito. mbito e importncia da matria. Histrico. Fontes das obrigaes. Direito comparado.

Casos1. Norberto encontra-se profundamente perturbado, em virtude de certos comportamentos de sua filha Elaine, os quais vale a pena mencionar: cobiou o marido da irm; negou ajuda a uma senhora da vizinhana que precisava atravessar a rua e, como se no bastasse, deliberadamente, ficou alheia aos cuidados indispensveis ao desenvolvimento material e moral de seu filho menor, Otvio. Certo dia, Elaine foi surpreendida com a presena de um oficial de justia que realizou sua citao por conta de uma ao de despejo por falta de pagamento, proposta pelo seu locador, Francisco, tendo ainda recebido uma notificao quanto ao trmino do contrato de comodato de seu veculo. Analise o caso e identifique as situaes propostas a partir dos seguintes tpicos: 1 Todos os atos praticados por Elaine consistem em infraes de obrigaes decorrentes de vnculos jurdicos? 2 No caso apresentado, h a caracterizao de algum estado de sujeio? Qual a distino entre a obrigao e o estado de sujeio? 3 Pode-se afirmar que a prestao referente ao pagamento do aluguel est afeta ao direito de crdito? Esclarea a resposta, apresentando um enfoque doutrinrio. Legislao pertinente: artigos 233 e seguintes, 579, 581 e 582 do Cdigo Civil/02; Lei n 8.245/91, artigos 59 e 62; artigos

244 e 246 do Cdigo Penal. Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 4; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. 20. ed. Instituies de direito civil. Rio de Janeiro: Forense,. 2003, v. II (Teoria Geral das obrigaes). p. 3. Exposio de motivos do Anteprojeto do Cdigo Civil, parte especial, Livro II, Da atividade negociai, p. 24. [pg. 09] 2. A unificao das obrigaes pela adoo da teoria da empresa um marco alcanado pelo Cdigo Civil Italiano de 1942 e, de acordo com Renan Lotufo, uma tendncia universal, como se v nos recentes Cdigos da Provncia de Quebec, Canad, vigorando desde 1.1.1994, e da Holanda, com vigncia a partir de 1992. No Paraguai, o novo Cdigo Civil, em vigor a partir de 1.1.1986, unifica os dois ramos e nesse caminho tambm os projetos elaborados ultimamente na Argentina (FARIAS, Cristiano Chaves de et al. Direito das obrigaes. Rio de Janeiro: Lumen Jris, 2007. p. 12). Com base no texto anterior, possvel sustentarmos a tese de que o atual Cdigo Civil teria unificado o Direito civil e o antigo ramo do direito denominado de direito comercial? Justifique doutrinariamente.

SEMANA 2Estrutura da relao obrigacional: sujeitos; objeto e patrimonialidade da prestao, vnculo jurdico e causa. Dbito e responsabilidade. Direito alemo.

Questes1. Miguel celebrou contrato de locao de um apartamento com Vincius, sendo Carlos o fiador. No terceiro ms de vigncia do contrato, Miguel foi demitido e no pagou o aluguel. Analise o caso e responda justificadamente as indagaes: a) Na hiptese em anlise, qual o objeto da relao jurdica obrigacional? b) Identifique, no caso, as figuras de credor (accipiens) e devedor (solvens), respectivamente quanto entrega do bem locado no incio da relao obrigacional e quanto ao pagamento do aluguel: c) Qual a diferena entre dbito e responsabilidade/garantia? d) Esclarea se Carlos, quanto ao dbito relativo ao aluguel em atraso, possui alguma responsabilidade. 2. (XXII Concurso da Magistratura/RJ). Dbito e

responsabilidade, doutrinariamente, so diferentes. Formule um exemplo de responsabilidade sem dbito e outro de dbito sem responsabilidade. [pg. 10] A fundamentao da resposta deve ser acompanhada da indicao de dispositivos legais e/ou princpios jurdicos pertinentes. Legislao pertinente: arts. 818 a 839; arts. 37, II, da Lei n 8.245/91. Textos doutrinrios: PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v II. (Teoria Geral das Obrigaes), p. 25; FARIAS, Cristiano Chaves de et al. Direito das obrigaes. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007.

p.14.

SEMANA 3Obrigaes naturais. Obrigaes reais (propter rem) e figuras afins. Distino entre obrigaes reais, nus reais e obrigaes com eficcia real.

Questes1. Antnio Carlos pediu certa quantia a Mirtes. Na data aprazada para o pagamento, Antnio no quitou a dvida. Anos depois, encontram-se casualmente em um evento festivo e Antnio, constrangido, efetua o pagamento. Ao retornar para casa, comenta o episdio com sua esposa, que lhe informa ter aprendido, na faculdade de Direito, que no havia porque pagar a dvida, em razo da prescrio. Considerando que efetivamente estava a dvida prescrita, analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Qual a natureza da obrigao quitada por Antnio Carlos? b) A obrigao em tela dotada de exigibilidade? c) Foi vlido o pagamento efetuado? d) O Direito brasileiro protegeria o eventual interesse de Antnio Carlos em se ressarcir do valor pago? 2. Csar adquiriu um imvel e, aps se encontrar no bem, soube, por Josu, sndico do prdio, que havia dbito residual relativo a trs meses de parcela condominial no adimplida por Carlos, antigo proprietrio. Em resposta, Csar alega no ter qualquer responsabilidade sobre o pagamento, posto que a sua titularidade ulterior. Fundamenta, sobretudo, que o eventual cumprimento dessa obrigao caracterizaria enriquecimento sem

causa para o alienante. [pg. 11] Ante a questo estabelecida, responda fundamentadamente as indagaes que seguem: a) Qual a natureza da obrigao imputada a Csar? b) H exigibilidade do cumprimento da obrigao, conforme pretendido pelo condomnio, mesmo que seja comprovada a ausncia do vnculo jurdico entre as partes poca da constituio da mora? Legislao consultada: Lei n 882 e n 1.345 do Cdigo Civil. Textos Doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 11, 162165; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v II. (Teoria geral das obrigaes), p. 27-32; 38-42..

SEMANA 4Classificao das obrigaes: quanto ao objeto e ao sujeito. Obrigaes de dar coisa certa. Modalidades. Obrigaes de dar coisa incerta. Obrigaes alternativas e com prestao facultativa.

Questes1. Roberto ingressa em um consrcio para aquisio de um veculo Corsa Sedan. Por meio de um lance, passa a ter direito a receber o bem antes de findo o prazo do consrcio. A empresa administradora do consrcio, no dia da entrega do bem, informa que no poder entregar-lhe o Corsa, mas que, em virtude disso, ele poder receber um veculo Peugeout de valor superior. Roberto

no concorda e alega que tal substituio no est prevista no contrato. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Qual a natureza da obrigao? b) Como se caracteriza este tipo de obrigao? c) O inconformismo de Roberto tem amparo legal? 2. (XXVII Concurso da Magistratura/RJ). A e B realizaram um negcio jurdico em que o primeiro se obrigou a fornecer, no curso de 90 dias, por preo certo, de logo adiantado, 20 cabeas de vacas leiteiras da raa holandesa, dentre as melhores de seu pasto, no Municpio [pg. 12] de Caes. Clusula especial estabeleceu que, no dies ad quem do termo, poderia A desobrigarse, entregando, no lugar do gado, 5 cavalos da raa manga larga marchador, em criao no Haras Solar, situado no municpio vizinho. Uma sbita epidemia dizimou todo o rebanho bovino de A, impedindo a entrega das 20 vacas. B, ento, exigiu os 5 cavalos, invocando o artigo 253 do Novo Cdigo Civil. Responda objetivamente: a) Que tipo ou espcie de obrigao assumiu A? b) Como se caracteriza a obrigao assumida? c) Cabe aplicar-se, ao caso, o artigo 253 do Novo Cdigo Civil? d) Com o perecimento do objeto principal qual a conseqncia para a obrigao assumida? Legislao consultada: Lei n 253 e 313 do Cdigo Civil. Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 46, 90; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de Direito Civil. 20. ed.

Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes), p. 49-50, 116.

SEMANA 5Obrigao de fazer. Natureza jurdica. Distino entre obrigao de dar e de fazer. Obrigao de no fazer. Diviso. Riscos e responsabilidade. Obrigao de meio e de resultado.

Questes1. Um famoso mgico foi contratado para uma festa infantil, organizada para comemorar os cinco anos do filho de Gisele e Rafael. Todavia, na vspera da festa, o mgico veio a falecer. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Estamos diante de que tipo de obrigao? b) A presente obrigao se transmite aos herdeiros do mgico? 2. Sueli, vizinha de Marcondes, ajuizou ao em face deste, em razo de sofrer constantemente com os incmodos barulhos causados por ele, que no respeita sua condio de pessoa septuagenria. [pg. 13] Aps o tramitar da ao, a autora teve ganho de causa sendo o ru condenado ao pagamento de multa, caso faa barulhos excessivos novamente. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Qual a natureza da obrigao? b) Que ao poderia ser proposta na hiptese? Legislao consultada: artigos 247/251, do Cdigo Civil, e artigo 461, do CPC.

Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 68-81; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes), p. 58-66.

SEMANA 6Classificao indivisveis. das obrigaes: obrigaes divisveis Fontes e da Solidariedade. Classificao.

solidariedade. Extino da solidariedade. Direito comparado.

Questes1. (Baseada na prova da OAB-SP). Carlos, arquiteto, realizou um extenso trabalho de pesquisa, desenhos e viabilidade geogrfica para um grupo de (5) cinco amigos que pretendiam comprar um terreno. Ficou acertado, em contrato escrito, que: Os contratantes devero pagar, ao contratado, a ttulo de honorrios, o valor de dez mil reais, 30 dias aps a concluso do servio. Passados 30 dias aps o servio prestado, no ocorreu o pagamento, e Carlos deseja agora cobrar toda a quantia de um s cliente, j que ele o mais rico de todos. Os demais amigos no tm meios para arcar com a dvida. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Com base em nosso Cdigo Civil, pode Carlos efetuar a cobrana de um s dos devedores? Explique juridicamente. b) Qual a principal diferena entre os sistemas brasileiro, italiano, alemo e argentino acerca da solidariedade? [pg. 14] 2. Marcos e Brigitte obrigaram-se a entregar, Carolina e ao

Edvan, um cavalo Manga Larga, que fugiu por ter sido deixada aberta a porteira, fruto do descuido de Clio, funcionrio de Marcos e Brigitte. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Qual a natureza da obrigao assumida? b) Em razo da perda do objeto, qual o efeito jurdico? c) H responsabilidade civil? Sob qual fundamento? Legislao consultada: artigos 257 e 265 do Cdigo Civil. Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 113-121; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes), p. 69-89.

SEMANA 7Prestaes monetria. pecunirias. Dvidas de valor. Obrigao de pagamento em moeda estrangeira. Indenizao. Correo

Questes1. Elielson e Robson celebraram contrato de compra de um imvel. O valor do bem foi fixado em R$ 340.000,00. Na data do vencimento, o valor no foi pago. O contrato previa que esse valor no perderia o poder aquisitivo, em razo de eventual inflao, e poderia ser reajustado por ndice a ser estabelecido pelas partes, podendo a variao do dlar americano ser utilizada como tal se as partes no conseguissem definir outra maneira de atualizao do crdito. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos:

a) O que o princpio do nominalismo? b) Permite o ordenamento brasileiro convenes nas quais o pagamento seja feito em moeda estrangeira? c) vlida a clusula de utilizao de moeda estrangeira como critrio de atualizao? Legislao pertinente: Cdigo Civil, artigo 315 e 318; Decreto-Lei n 857/69, artigo 1. [pg. 15] Jurisprudncia: RESP. 238.239. Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 255-260; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes), p. 187-192. 2. Sinfrnio foi condenado em ao de execuo ao pagamento da quantia de R$ 150.000,00. A sentena transitou em julgado em 10/02/03. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Em caso de descumprimento da deciso judicial, de que forma ser calculada a correo monetria? b) A Lei n 6.899/81 ser aplicvel em qualquer hiptese? Legislao pertinente: Cdigo Civil, artigo 315 e 318; Decreto-Lei n 857/69, artigo 1. Jurisprudncia: RESP. 238.239. Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 255-260; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes),

p. 187-192.

SEMANA 8Extino das obrigaes: Pagamento. Natureza jurdica. Elementos. Solvens e accipiens. Pagamento por terceiro interessado e no interessado. Prova, lugar e tempo de pagamento. Pagamento antecipado.

Questes1. Csar deve R$ 5.000,00 Suzana. No dia combinado para o pagamento, o pai de Csar, Sr. Hlio, apresenta-se Suzana, oferecendo-lhe o valor da dvida. Suzana recusa, alegando que Hlio no tem interesse em faz-lo. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Hlio terceiro interessado ou terceiro no interessado? b) Tem o pai de Suzana o direito de, em seu prprio nome, consignar em pagamento? Por qu? [pg. 16] 2. Clia e Alfredo celebram, entre si, contrato de compra e venda. Estabelecem, como data de pagamento, o dia 17 de fevereiro. No prevem lugar para o pagamento. No dia do vencimento, Alfredo fica aguardando o pagamento e Clia fica aguardando a cobrana. Ambos permanecem inertes e o pagamento no efetuado. a) Qual o princpio fundamental que regula o lugar do pagamento? b) No silncio do contrato, qual a soluo jurdica apresentada pelo ordenamento? Fundamente sua resposta. Legislao pertinente: Cdigo Civil, artigo 303, 304, 304

p.u, 327. Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 241-242; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes), p. 171-176, 191-192, 263-266.

SEMANA 9Extino das obrigaes: formas indiretas. Pagamento por consignao. Pagamento com sub-rogao. Imputao do pagamento. Dao em pagamento.

Questes1. XCV Seguros ajuizou ao indenizatria para obter, de Maria da Luz, o valor de R$ 24.000,00, que desembolsou na reparao dos danos de veculo de segurado, oriundos de acidente. Alegou que, pagando os referidos danos, sub-rogou-se em todos os direitos, aes e privilgios de seu segurado. Em defesa, Maria da Luz exibiu recibo oriundo de acordo extrajudicial, firmado com o segurado, no qual esse dava plena e geral quitao por danos sofridos em decorrncia do sinistro. Assim, quitados os danos, no haveria crdito a ser sub-rogado. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) No tema pagamento, o que sub-rogao? b) Quais so as modalidades de sub-rogao e suas caractersticas? c) No caso concreto, ocorreu a sub-rogao? Justifique. [pg. 17] 2. Por meio de escritura pblica de cesso de direitos e

obrigaes, Romildo adquiriu o imvel hipotecado de Juca, no tendo, todavia, a Caixa Econmica Federal, credora hipotecria, participado do ato. Em seguida, Romildo pretende pagar a dvida de Juca e extinguir a hipoteca, sendo que a Caixa Econmica Federal nega tal possibilidade, alegando que o pagamento no pode ser feito por pessoa estranha ao vnculo obrigacional. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Juca terceiro interessado ou no interessado? b) Juca parte legtima para ingressar com ao de consignao em pagamento? Justifique. Legislao pertinente: Cdigo Civil, artigo 303, 304, 304 p.u, 346-351. Jurisprudncia: Resp. n 274.768/DF Relator Ministro Slvio de Figueiredo. Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 241-242, 287-298; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes). p. 171-176, 219-228.

SEMANA 10Extino das obrigaes: formas indiretas. Novao. Compensao. Confuso. Remisso de Dvidas.

Questes1. Cludio era devedor de uma quantia de R$ 1.000.000,00 (hum milho de reais) e contraiu, com o Banco XCZ S/A, credor daquela dvida, uma nova dvida de R$ 1.100.000,00 (hum milho e cem mil reais) para extinguir e substituir o dbito anterior.

Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) No tocante ao tema pagamento, o que ocorreu, no caso, do ponto de vista do direito de Obrigaes? b) Explique o fenmeno jurdico, indicando as suas caractersticas e modalidades. [pg. 18] 2. Em 16 de fevereiro de 2004, Joo teria que quitar uma dvida com Mrio no valor de R$ 10.000,00, relativa ao aluguel dos tratores, e, no dia seguinte, Mrio deveria entregar a Joo igual quantia, pela entrega da safra de feijes. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Podemos afirmar que estamos diante de um caso de confuso? b) Esclarea, quanto ao tema pagamento, qual seria a melhor soluo jurdica? Explique o fenmeno jurdico. Legislao pertinente: Cdigo Civil, artigos 360-384. Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 214-341; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes), p. 243-274.

SEMANA 11Transmisso das obrigaes. Cesso de crdito. Assuno de dvida. Conseqncias.

Questes1. O devedor A assume a dvida de B com C. Ocorre que B dispe, tambm, de um crdito, cujo devedor C.

Sabendo-se que a transmisso de direitos e obrigaes decorre das prprias exigncias da vida econmica, responda: a) possvel a cesso de um crdito? Em caso afirmativo, todos os crditos seriam passveis de cesso? Justifique. b) Qual a diferena entre cesso de crdito e assuno de dvida? c) Aps a assuno da dvida, A poder alegar a compensao, fruto da relao entre B e C? 2. O Banco XCV S/A ajuizou ao de resciso contratual em face de Olavo, alegando falta de pagamento. Em sua defesa, Olavo alega que o banco no tem legitimidade ativa para propor tal ao, pois cedera seu crdito em relao ao contrato que pretenderia [pg. 19] rescindir para o Banco Dinheiro S/A e que este que teria legitimidade, pois era o novo credor. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Na hiptese, houve cesso de crdito ou cesso de contrato? Qual a diferena? b) Na hiptese, em concreto, que Banco teria legitimidade para a ao de resciso contratual? Legislao pertinente: Cdigo Civil, artigos 286-303. Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 198-231; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes), p. 361-388.

SEMANA 12Inexecuo das obrigaes: inadimplemento absoluto e

relativo. Inexecuo das obrigaes sem indenizao: caso fortuito e fora maior.

Questes1. Aps anos morando em uma cidade grande, Rui resolveu mudar-se para o interior, almejando uma qualidade de vida melhor. Encantado com os imveis visitados, resolveu comprar um lote de terreno, onde, contratualmente, comprometeu-se, junto empresa, a no construir muros divisrios. Entretanto, algum tempo depois, surgiu uma Lei Municipal que obrigou, a todos os moradores, construo de muros nos terrenos. Diante do exposto, pergunta-se: a) Perante o municpio, Rui se encontra na condio de devedor ou credor? Explique. b) Ocorreu descumprimento contratual? Explique. c) H excludente de responsabilidade? Qual? d) Qual a fundamentao legal pertinente ao caso? 2. Qual a diferena entre a deteriorao e o perecimento do objeto na obrigao? [pg. 20] 3. (Baseada na prova da OAB). Carlos celebrou com Pierre, artista plstico de renome internacional, um contrato, por meio do qual este se comprometia a pintar, pessoalmente, 2 (duas) telas com motivos alusivos nova manso campestre adquirida por Carlos. Pelo trabalho, Pierre receberia a quantia de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), dos quais, R$ 100.000,00 (cem mil reais) lhe foram adiantados, e as telas deveriam ser entregues no prazo de um ano. Passado o prazo, Pierre entregou as duas obras de arte a

Carlos, as quais, contudo, foram elaboradas por Jacques, discpulo de Pierre. Carlos negou-se a receber as obras, uma vez que havia especificamente determinado que Pierre deveria ser seu autor. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Carlos poderia alegar descumprimento do contrato? b) possvel indenizao por danos morais? Justifique ambas as respostas. Legislao pertinente: Cdigo Civil, artigos 289-402. Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 347-376; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes), p. 321-358.

SEMANA 13Mora. Espcies. Efeitos. Mora presumida. Juros de mora e juros legais. Purgao da mora.

Questes1. (Prova OAB-SP 2 Fase Concurso 130). Por fora de um contrato escrito, Caio, fazendeiro no Mato Grosso do Sul, deveria restituir o cavalo de Jos (cujo stio encontra-se no interior de So Paulo) no dia 02 do ms de julho. At o ms de agosto, Caio ainda no havia restitudo o cavalo por pura desdia, quando uma forte chuva imprevisvel causou a morte do cavalo, que foi inevitvel, devido altura atingida pela gua, bem como sua fora. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: [pg. 21]

a) O que se entende por mora? b) O direito distingue a chamada mora ex re da mora ex persona. Qual a relevncia jurdica da distino? c) Caio pode ser levado a alguma condenao? d) Houve caso fortuito? Em caso positivo, gerar ele algum efeito jurdico? Esclarea. 2. Em ao de despejo por falta de pagamento, o ru requereu a purga parcial da mora e contestou, alegando que algumas parcelas cobradas no eram devidas. Diante do artigo 62, da Lei n 8.245/91, possvel tal cumulao? Legislao pertinente: Cdigo Civil, artigos 394-399; Lei n 8.245/91, artigo 62. Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 373-380; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes), p. 305-320.

SEMANA 14Inexecuo das obrigaes: perdas e danos. Dano emergente e lucros cessantes. Clusula penal compensatria e moratria. Reduo pelo juiz. A clusula de no indenizar. Arras: confirmatrias e penitenciais.

Questes1. Fabrcio e Lindomar pretendem realizar um determinado contrato e desejam saber se podem, validamente, ajustar a cumulao da clusula penal compensatria e perdas e danos,

limitados

aos

lucros

cessantes.

Esclarea da

a

questo, e

posicionando-se

tecnicamente

acerca

possibilidade

impossibilidade, luz do texto legal e da doutrina. 2. Belmiro e Arlete estabeleceram valor para a clusula penal compensatria. Em razo de descumprimento das obrigaes oriundas do contrato, Belmiro requereu sua resciso. Arete pleiteou a diminuio proporcional da referida clusula. Aduziu Belmiro, alegando que esse pedido feriria o princpio da autonomia da vontade. [pg. 22] Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) O referido contrato tem natureza de direito pessoal ou de direito real? Explique, indicando pelo menos duas caractersticas de cada direito citado. b) A diminuio proporcional da clusula penal possvel? Esclarea. Legislao pertinente: Cdigo Civil, artigos 408-416. Textos doutrinrios: GONALVES, Carlos Roberto. Teoria geral das obrigaes. 2. ed. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 384-393; PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes). p. 145-164.

SEMANA 15Atos unilaterais: promessa de recompensa. Gesto de negcios. Pagamento indevido. Enriquecimento sem causa.

Questes1. Sandra realizou compras com o carto de crdito e no

efetuou o pagamento na data aprazada. Quitou a dvida dois anos depois. Foi cobrada, alm da prestao pecuniria devida, correo monetria, comisso de permanncia e juros. Meses aps efetuar o pagamento, Sandra ajuizou ao de repetio de indbito, por entender que os juros cobrados foram abusivos. Em defesa, a administradora do carto de crdito alegou que no estaria provado o erro exigido no artigo 877, do Cdigo Civil/02. Analise o caso a partir dos seguintes tpicos: a) Qual a definio de pagamento indevido? b) Quais as duas categorias de pagamento indevido? c) Na hiptese, teria havido pagamento indevido? A lei exige a prova do erro para restituio do indbito? Legislao pertinente: Cdigo Civil, artigo 854 a 886. Textos doutrinrios: PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. v. II. (Teoria geral das obrigaes). p. 287-303. [pg. 23]Esta obra foi digitalizada e revisada pelo grupo Digital Source para proporcionar, de maneira totalmente gratuita, o benefcio de sua leitura queles que no podem compr-la ou queles que necessitam de meios eletrnicos para ler. Dessa forma, a venda deste e-book ou at mesmo a sua troca por qualquer contraprestao totalmente condenvel em qualquer circunstncia. A generosidade e a humildade a marca da distribuio, portanto distribua este livro livremente. Aps sua leitura considere seriamente a possibilidade de adquirir o original, pois assim voc estar incentivando o autor e a publicao de novas obras. Se quiser outros ttulos nos procure: http://groups.google.com/group/expresso_literario, ser um prazer receb-lo em nosso grupo.