45
DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

DIREITO CONSTITUCIONAL IIORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA

ESMAPEProf. Jorge Araújo

Page 2: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

2

ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA

É o conjunto de normas constitucionais que regulam as relações monetárias entre os indivíduos (entre si) e entre estes e o Estado

Page 3: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

3

ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA

Seu objetivo é organizar os elementos ligados à distribuição efetiva de bens, serviços, circulação de riquezas e uso da propriedade

Page 4: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

4

ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA

Segundo a doutrina, o sentido proposto pelos arts. 170 a 192 instaurou no Brasil a Constituição econômica

Page 5: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

5

CONSTITUIÇÃO ECONÔMICA

É a parte da Constituição encarregada de regular direitos e deveres dos agentes econômicos e delimitar o regime financeiro do Estado

Page 6: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

6

CONSTITUIÇÃO ECONÔMICA

Determina os campos de atuação das iniciativas pública e privada, das relações capital e trabalho, bem como os princípios da atividade econômica

Page 7: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

7

CONSTITUIÇÃO ECONÔMICACONTEÚDO

Princípios Gerais (arts. 170 a 181); Política Urbana (arts. 182 e 183); Política Agrícola, fundiária e reforma

agrária (arts. 184 a 191); Sistema Financeiro Nacional (art. 192)

Page 8: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

8

FUNDAMENTOS DA ORDEM ECONÔMICA

Valorização do trabalho humano; e

Livre iniciativaObs: Ver art. 1º, inciso IV, CRFB/88.

Page 9: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

9

FUNDAMENTOS DA ORDEM ECONÔMICA

Valorização do trabalho:- O trabalho deve fazer jus a uma contrapartida monetária que o torne materialmente digno (e quanto ao art. 7º, IV – salário mínimo?)

Page 10: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

10

Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais:

IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; (Ver ADIn 1.442, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 3-11-2004, Plenário, DJ de 29-4-2005.)

Page 11: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

11

FUNDAMENTOS DA ORDEM ECONÔMICA

Livre iniciativa:- Seu conteúdo ideológico demonstra que o constituinte optou pelo modelo econômico capitalista

Page 12: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

12

CAPITALISMO

“Sistema econômico no qual as relações de produção estão assentadas na propriedade privada dos bens em geral, especificamente dos de produção, na liberdade ampla, principalmente de iniciativa e de concorrência e, consequentemente, na livre contratação de mão-de-obra” (André Ramos Tavares)

Page 13: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

13

FUNDAMENTOS DA ORDEM ECONÔMICA

Livre iniciativa (aspectos):- Liberdade de investimento- Liberdade de organização- Liberdade de contratação

Page 14: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

14

PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA

Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

Page 15: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

15

PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA (art. 170)

I - soberania nacional; (art. 1º, I)II - propriedade privada; (art. 5º, XXII)III - função social da propriedade; (art. 5º, XXIII)IV - livre concorrência; (art. 173, § 4º)V - defesa do consumidor; (art. 5º, XXXII)

Page 16: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

16

PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA (art. 170)

VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (art. 23, VI)

Page 17: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

17

PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA (art. 170)

VII - redução das desigualdades regionais e sociais; (art. 3º, III)VIII - busca do pleno emprego;IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (LC 123, 14/12/2006)

Page 18: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

18

POLÍTICA URBANA (arts. 182 e 183)

É o conjunto de providências que visam à ordenar os espaços habitáveis, organizando todas as áreas em que o ser humano exerce funções sociais indispensáveis à sua sobrevivência (habitação, trabalho, recreação, lazer e circulação)

Page 19: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

19

POLÍTICA URBANA (arts. 182 e 183)

A Constituição de 1988 foi pioneira ao consagrar um capítulo à política urbana (Ver art. 21, XX; e 23, IX)

Conjunto de normas de ordem pública com imposições urbanísticas derivados do Poder de Polícia do Estado-Administração

Page 20: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

20

PODER DE POLÍCIA (Art. 78, Lei nº 5.172, de 25/10/1966 – Código Tributário Nacional)

Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

Page 21: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

21

POLÍTICA URBANA (arts. 182 e 183)

Normas que abrangem atividades e setores ligados ao bem-estar social (segurança, desenvolvimento, funcionalidade, conforto e estética da cidade)

Se necessário, condicionam e restringem o uso da propriedade e o direito de construir, por meio de obrigações positivas (fazer), negativas (não fazer) ou permissivas

Page 22: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

22

POLÍTICA URBANA (arts. 182 e 183)

A política de desenvolvimento urbano é executada pelo Poder Público Municipal com base nas diretrizes gerais fixadas no Estatuto das Cidades (Lei nº 10.257, de 10/07/2001)

Page 23: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

23

POLÍTICA URBANA (arts. 182 e 183)

A política de desenvolvimento urbano tem por objetivo ordenar o plano de desenvolvimento da função social da cidade e garantir o bem-estar social de seus habitantes

Page 24: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

24

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Plano Diretor (art. 182, § 1º) Função social da propriedade urbana (art.

182, § 2º) Desapropriação de imóveis urbanos (art.

182, § 3º) Imposição de exigências aos

proprietários de solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado (art. 182, § 4º)

Page 25: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

25

PLANO DIRETOR

“Complexo de normas legais e diretrizes técnicas para o desenvolvimento global e constantes do Município, sob os aspectos físico, social, econômico e administrativo, desejado pela comunidade local” (Helly Lopes Meirelles)

Page 26: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

26

POLÍTICA AGRÁRIA (Arts. 184 a 191)

Conjunto de preceitos constitucionais que possibilitam a intervenção do Poder Público com o objetivo de dar cumprimento à função social da propriedade

Page 27: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

27

POLÍTICA AGRÁRIA (Legislação)

Estatuto da Terra (Lei 4.504, 30/11/1964)

Política Agrária (Lei 8.174, 30/01/1991)

Reforma Agrária (Lei 8.629, 25/02/1993)

ITR (Lei 9.393, 19/12/1996)

Page 28: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

28

POLÍTICA AGRÁRIA (Arts. 184 a 191)

Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

Page 29: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

29

POLÍTICA AGRÁRIA (Art. 185)

São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;II - a propriedade produtiva.

Page 30: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

30

POLÍTICA AGRÁRIA (Art. 186)

A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:

Page 31: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

31

POLÍTICA AGRÁRIA (Art. 186)

I - aproveitamento racional e adequado;

II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;

Page 32: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

32

POLÍTICA AGRÁRIA (Art. 186)

III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

Page 33: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

33

POLÍTICA AGRÍCOLA (Art. 187)

A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participação efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como dos setores de comercialização, de armazenamento e de transportes

Page 34: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

34

POLÍTICA AGRÍCOLA (Art. 187)

A política agrícola e fundiária está fundamentada em três aspectos:- A função social da propriedade- O Planejamento agrícola- A reforma agrária

Page 35: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

35

POLÍTICA AGRÍCOLA (Art. 188)

A destinação de terras públicas e devolutas será compatibilizada com a política agrícola e com o plano nacional de reforma agrária.

Page 36: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

36

TERRAS DEVOLUTAS

São terrenos públicos, ou seja, propriedades públicas que nunca pertenceram a um particular, mesmo estando ocupadas

São bens da União (art. 20, II)

Page 37: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

37

TERRAS DEVOLUTAS

Com a descoberta do Brasil, todo o território passou a integrar o domínio da Coroa Portuguesa. Destas terras, largos tratos foram trespassados aos colonizadores, mediante as chamadas concessões de sesmarias e cartas de data, com a obrigação, aos donatários, de medi-las, demarcá-las e cultivá-las, sob pena de comisso (reversão das terras à Coroa)

Page 38: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

38

TERRAS DEVOLUTAS

As terras que não foram trespassadas, assim como as que caíram em comisso, constituem as terras devolutas. Com a independência do Brasil, passaram a integrar o domínio imobiliário do Estado brasileiro, englobando todas essas terras que não ingressaram no domínio privado por título legítimo ou não receberam destinação pública

Page 39: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

39

USUCAPIÃO URBANO (Art. 183 )

Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

Page 40: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

40

USUCAPIÃO RURAL (Art. 191)

Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

Page 41: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

41

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

A exemplo das Constituições da Alemanha (1949) e de Portugal (1976) a Constituição brasileira de 1988, inovando na ordem interna, destinou um capítulo para tratar do Sistema Financeiro Nacional

Page 42: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

42

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (art. 192)

O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram.

Page 43: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

43

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (art. 192)

A Emenda à Constituição nº 40, de 29 de maio de 2003 revogou todos os incisos do art. 192 e, com isso, desconstitucionalizou o conteúdo básico da matéria referente ao Sistema Financeiro Nacional

Page 44: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

44

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (art. 192)

Dentre as normas constitucionais revogadas estava a que limitava a taxa de juros anual ao percentual de 12% a.a. (art. 192, § 3º) e que havia sido declarada pelo STF como norma de eficácia limitada (Súmula nº 648 e Súmula Vinculante nº 7)

Page 45: DIREITO CONSTITUCIONAL II ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA ESMAPE Prof. Jorge Araújo

45

SÚMULAS DO STF

“A norma do §3º do artigo 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional nº 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicação condicionada à edição de lei complementar.”- Súmula 648 (24/09/2003)- Súmula Vinculante 7 (11/06/2008)