Direito Da Seguridade Social Aula 00

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  • Aula 00

    Direito da Seguridade Social p/ Procurador da Fazenda Nacional (PGFN) - 2015 - ComVideoaulas

    Professor: Ali Mohamad Jaha

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    Teoria e Questes Comentadas

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    AULA 00 Tema: AULA DEMONSTRATIVA. Assuntos Abordados: 1. Seguridade Social. 1.1. Conceituao. 1.2. Organizao e Princpios Constitucionais. Sumrio Pgina Saudaes Iniciais. --- 01. Direito Previdencirio Conceito. --- 02. Seguridade Social. --- 03. Financiamento da Seguridade Social Parte Constitucional.

    ---

    04. Sade. --- 05. Previdncia Social. --- 06. Assistncia Social. --- 07. Competncia Legislativa da Seguridade Social e da Previdncia Social.

    ---

    08. Resumex da Aula. --- 09. Questes Comentadas. --- 10. Questes Sem Comentrios. --- 11. Gabarito das Questes. --- Observao importante: Este curso protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n. 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d outras providncias. Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente atravs do site Estratgia Concursos. =)

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    Apresentao.

    Ol Concurseiro!

    Meu nome Ali Mohamad Jaha, Engenheiro Civil de formao, Especialista em Administrao Tributria e em Gesto de Polticas Pblicas. Sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) aprovado no concurso de 2010. Venho ministrando cursos de Direito Previdencirio, Legislao Previdenciria, Legislao da Sade, Legislao Especfica e/ou Discursivas desde 2011 neste respeitado e conceituado site de preparao para carreiras pblicas, no qual se encontrou ou ainda se encontram disponveis os seguintes cursos: 01. Direito Previdencirio p/ RFB;

    02. Direito Previdencirio p/ Analista Judicirio (STJ);

    03. Questes Comentadas de Direito Previdencirio p/ ATA/MF;

    04. Direito Previdencirio p/ AFRFB, ATRFB e ATA - 2. Turma - 2012/2012;

    05. Legislao Previdenciria p/ AFT - 1. Turma - 2012/2012;

    06. Direito Previdencirio p/ AJAJ/TRF-5;

    07. Tcnicas e Temas para as Provas Discursivas - RFB/2012;

    08. Legislao Previdenciria p/ ATPS-MPOG;

    09. Legislao da Sade p/ ATPS-MPOG;

    10. Legislao da Assistncia Social p/ ATPS-MPOG;

    11. Direito Previdencirio p/ AFRFB e ATRFB - 3. Turma - 2013/2013;

    12. Legislao Previdenciria p/ AFT - 2. Turma - 2013/2013;

    13. Vigilncia Sanitria p/ ANVISA (Noes);

    14. Legislao Previdenciria p/ SERPRO;

    15. Vigilncia Sanitria p/ ANVISA (Curso Complementar p/ Especialistas);

    16. Polticas de Sade e Sade Pblica p/ ANVISA;

    17. Legislao Previdenciria p/ APOFP/SEFAZ-SP;

    18. Legislao do SUS p/ Ministrio da Sade;

    19. Direito Previdencirio p/ Delegado de Polcia Federal;

    20. Direito Previdencirio e Legislao Previdenciria p/ TCE-MS; 21. Seguridade Social e Legislao Previdenciria p/ AFT - 3. Turma - 2013/2013; 22. Seguridade Social e Legislao Previdenciria p/ AFT Questes Comentadas - 2013/2013; 23. Direito Previdencirio p/ AJAA/TRT-8;

    24. Direito Previdencirio p/ Analista do INSS;

    25. Histrico, Fundamentos e Legislao Especfica do Audiovisual p/ ANCINE; 26. Financiamento e Regulao do Setor Audiovisual no Brasil p/ Especialista em Regulao da ANCINE (rea 1); 27. Direito Previdencirio p/ AJAJ e OJAF/TRT-5;

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    28. Legislao sobre Seguridade Social p/ Procurador Federal (AGU);

    29. Direito Previdencirio p/ AJAJ e OJAF/TRT-17;

    30. Legislao da FUNASA (Especialidade 3);

    31. Direito Previdencirio p/ AJAJ e OJAF/TRT-15;

    32. Direito Previdencirio p/ TRF-3 (AJAJ, OJAF e TJAA);

    33. Direito Previdencirio p/ TRT-2 (AJAJ e OJAF);

    34. Direito Previdencirio p/ TCDF (ACE e AAP - Cargo 7);

    35. Legislao do MTE; 36. Direito Previdencirio p/ Receita Federal do Brasil - 4. Turma - 2014/2014; 37. Legislao da CAIXA;

    38. Direito Previdencirio e Previdncia Social p/ RioPREV;

    39. Direito Previdencirio p/ TRT-16 (AJAJ e OJAF);

    40. Curso Regular de Direito Previdencirio 1. Turma 2014/2014; 41. Direito Previdencirio Questes Comentadas p/ AFRFB 2014; 42. Curso de Tcnicas e de Temas para a Receita Federal 2014;

    43. Direito Previdencirio p/ INSS 2. Turma 2014/2014; 44. Legislao da AGU;

    45. Legislao da SEP;

    46. Legislao da CONAB;

    47. Direito Previdencirio p/ TRF-4 (AJAA e TJAA); 48. Seguridade Social e Legislao Previdenciria p/ AFT - 3. Turma - 2013/2013,; 49. Direito Previdencirio p/ TRF-4 Tcnicas e Temas para o Estudo de Caso; 50. Legislao do Setor de Telecomunicaes ANATEL/2014, e; 51. Direito da Seguridade Social p/ PFN.

    Ainda sobre minha carreira no servio pblico, meu primeiro contato

    com o mundo dos concursos foi de forma muito amadora e sem grandes pretenses. Em 2003, quando ainda cursava Engenharia na Universidade Estadual de Maring/PR (UEM), prestei o concurso para Escriturrio do Banco do Brasil, sem estudar absolutamente nada, sendo aprovado e convocado algum tempo depois.

    Em 2005, ano em que conclu minha graduao, fui aprovado no

    concurso para Tcnico Judicirio do Tribunal de Justia do Paran, sendo convocado logo em seguida. Neste ano, ainda, fui aprovado para Tcnico Administrativo da Secretaria de Administrao e Previdncia do Estado do PR (SEAP/PR) e para Engenheiro Civil do municpio de Paranava/PR (minha cidade natal).

    Em 2006, fui aprovado e convocado para Analista e Tcnico de

    Infraestruturas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Embora tenha galgado tantas aprovaes, decidi no

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    tomar posse em nenhum desses cargos e prossegui no ramo da Engenharia (meu erro...). No final de 2007 esbocei um planejamento de estudos para o prximo concurso de AFRFB, iniciando-os para valer somente em meados de 2008.

    O final do ano de 2008 e o ano de 2009 foram os mais pesados da

    minha vida. Foi a fase de Concurseiro Profissional, em que trabalhava entre 8 e 9 horas por dia em canteiro de obras (com sol, chuva, vento, frio, areia, terra, cimento, etc.) e era antipatizado na instituio em que trabalhava (pois a gerncia descobriu que eu estudava para RFB e, desde ento, minha vida profissional ficou prejudicada). Muitos amigos ou conhecidos meus tambm se queixam da mesma perseguio sofrida ao longo de sua vida laboral por parte de chefes e patres assim que esses tomam conhecimento da inteno do empregado em sair da empresa. Isso comum!

    Quando chegava em casa era preciso abdicar de tudo que gostava

    (famlia, amigos e diverso) para estudar as disciplinas do ltimo edital de AFRFB (2005), at altas madrugadas. Mas enfim, graas a Deus, no concurso de AFRFB/2010, fui um dos grandes vitoriosos, nomeado e lotado inicialmente na Inspetoria de Ponta Por/MS, (fronteira com Pedro Juan Caballero Paraguai), posteriormente na Inspetoria de Corumb/MS (fronteira com Puerto Quijarro Bolvia), e, atualmente, na Delegacia de Cascavel/PR, 5. maior cidade do meu querido e estimado Estado, com aproximadamente 305.000 habitantes.

    Em 2010 ainda, prestei concurso do MPU por consider-lo bastante

    interessante, conquistando o 3. lugar do cargo de Analista de Oramento no estado do Mato Grosso do Sul. No obstante, nesse mesmo ano, realizei o concurso para Analista Judicirio do Tribunal Regional do Trabalho (8. Regio Judiciria), e embora tenha sido meu primeiro contato com Direito do Trabalho, fui um dos aprovados e convocados pelo egrgio Tribunal.

    Agora que j me apresentei e falei brevemente da minha jornada de

    concurseiro, apresentarei o trabalho que irei realizar no site Estratgia Concursos para o seu concurso. =) O Curso.

    Em mais uma oportunidade, com imenso prazer e satisfao que informo que ministrarei um novo curso na rea previdenciria, no caso, o nosso Curso de Seguridade Social voltado especificamente para o certame de Procurador da Fazenda Nacional (PFN), que um

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    excelente cargo jurdico, onde se exige o bacharelado em Direito e registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Em outras palavras, estamos diante de um dos cargos mais importantes do Poder Executivo Federal, que compe o primeiro escalo ao lado dos Procuradores Federais, dos Advogados da Unio, dos Auditores-Fiscais da Receita Federal, dos Auditores-Fiscais do Trabalho e dos Delegados de Polcia Federal.

    Apesar de no existir um edital previamente publicado, devo

    ressaltar, com muita veemncia, que os concursos em geral, e principalmente os elitistas, como o caso, exigem uma prvia e slida preparao para que o aluno obtenha a sua sonhada aprovao. Alm disso, tudo aponta, claramente, que teremos um novo certame em 2015, como pode-se observar do pedido do Sr. Advogado Geral da Unio:

    Aviso n. 105/AGU Braslia, 15 de abril de 2014. A Sua Excelncia a Senhora MIRIAM BELCHIOR Ministra de Estado do Planejamento, Oramento e Gesto Assunto: Abertura de Concurso Pblico para o provimento de cargos de Procurador da Fazenda Nacional (PFN). Senhora Ministra, Em aditamento ao Aviso n. 099/AGU, de 08 de abril de 2014, que versa sobre a abertura de concurso pblico para o provimento de cargos de Advogado da Unio, solicito a Vossa Excelncia, nos termos do Art. 10, 3., do Decreto n. 6.944, de 21 de agosto de 2009, a confirmao da existncia de disponibilidade oramentria para cobrir as despesas com o provimento de 250 cargos de Procurador da Fazenda Nacional no exerccio de 2015, pelas razes expendidas na NOTA PGFN/DGC/DAE N. 319/2014, cuja cpia segue anexa. Atenciosamente, LUS INCIO LUCENA ADAMS Advogado-Geral da Unio

    O pedido fala inicialmente em 250 vagas, mas acredito que esse

    quantitativo ser majorado em, no mnimo, 50%, chegando em 375 vagas. Est previso tem amparo legal, conforme dispe o Art. 11 do Decreto n. 6.944/2009, que regula os concursos pblicos do Poder Executivo Federal, a saber:

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    Art. 11. Durante o perodo de validade do concurso pblico, o Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto (MPOG) poder autorizar, mediante motivao expressa, a nomeao de candidatos aprovados e no convocados, podendo ultrapassar em at 50% o quantitativo original de vagas.

    No obstante, no ltimo certame de PFN, realizado pela ESAF em

    2012, o edital previa inicialmente apenas 70 vagas, entretanto, TODOS os 297 classificados foram nomeados no decorrer do perodo de validade do concurso. Logo, acredito em, no mnimo, 500 vagas para PFN. =)

    Quanto a remunerao, o cargo de PFN ocupa o topo do Poder

    Executivo juntamente com os outros cargos j citados do primeiro escalo federal. Somando o subsdio ao auxlio alimentao e ao auxlio sade (devido ao servidor e aos seus dependentes), e considerando que o servidor tenha apenas um dependente, temos os seguintes nmeros aproximadamente:

    Cargo: Inicial: Final:

    Procurador da Fazenda Nacional (2015) 17.000,00 21.900,00

    Convenhamos, uma remunerao muito atrativa e no s isso! O

    cargo em si apresenta atribuies e competncias muito interessantes na rea tributria.

    Particularmente, se ao invs de ser graduado em Engenharia Civil

    fosse graduado em Direito, com certeza teria dedicado todos os meus esforos para me tornar Procurador da Fazenda Nacional. O cargo de PFN guarda grande correlao com as atividades exercidas pela Receita Federal do Brasil, s que com um vis mais jurdico. =)

    Para se ter uma ideia do que estou falando, esto entre as

    competncias dos PFN (Lei Complementar n. 73/1993):

    a) Apurar a liquidez e certeza da dvida ativa da Unio de natureza tributria, inscrevendo-a para fins de cobrana, amigvel ou judicial; b) Representar privativamente a Unio, na execuo de sua dvida ativa de carter tributrio, e; c) Representar a Unio nas causas de natureza fiscal.

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    Dando continuidade, qual o objetivo do meu curso? Fazer com que voc, caro concurseiro, realize uma excelente prova de Seguridade Social no prximo concurso para PFN. Esse material est sendo elaborado para ser seu NICO MATERIAL DE ESTUDOS!

    O curso abordar toda parte terica, toda parte legislativa, as dicas

    necessrias e muitas questes recentes da ESAF (a nossa banca), CESPE, FCC, FGV e Cesgranrio. Quando o assunto no for abordado pelas questes disponveis, irei elaborar algumas no mesmo estilo. Esse curso ser a sua nica fonte de estudos para Seguridade Social, pois eu sei o quo estressante e pouco eficiente ter que estudar mais de um material por disciplina, afinal j fui um concurseiro. =)

    2 IHHGEDFN dos cursos que tenho ministrado tem sido muito

    positivo e satisfatrio! Alm da imensa alegria que tenho ao acompanhar a aprovao muitos alunos meus em vrios certames, tenho recebido excelentes avaliaes por partes desses.

    Por fim, no posso deixar de informar, com muito orgulho, que nos

    ltimos concursos da RFB, realizados em 2012 e em 2014, onde a banca tambm ESAF e o nvel de exigncia parelho com o dos certames de PFN, tive a felicidade de encontrar quase 900 alunos entre os aprovados da Receita Federal do Brasil! =) Edital x Cronograma das Aulas.

    Esse o edital do concurso de 2012 e, provavelmente, ser o edital para o certame de 2015: 1. Seguridade social.

    1.1. Conceituao. 1.2. Organizao e Princpios Constitucionais.

    2. Regime Geral de Previdncia Social.

    2.1. Segurados obrigatrios. 2.2. Conceito, Caractersticas e Abrangncia: Empregado, Empregado Domstico, Contribuinte Individual, Trabalhador Avulso, Segurado Especial. 2.3. Segurado Facultativo: Conceito, Caractersticas.

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    2.4. Filiao dos Segurados. 2.5. Manuteno e Perda da Qualidade de Segurado. 2.6. Dependentes.

    3. Empresa e Empregador Domstico: Conceito Previdencirio. 4. Financiamento da Seguridade Social.

    4.1. Receitas da Unio. 4.2. Receitas das Contribuies Sociais: dos Segurados, das Empresas, do Empregador Domstico, do Produtor Rural, do Clube de Futebol Profissional, sobre a Receita de Concursos de Prognsticos, decorrentes do Trabalho Prestado em Obras de Construo Civil, Receitas de outras Fontes. 4.3. Salrio de Contribuio.

    4.3.1. Conceito. 4.3.2. Parcelas Integrantes e parcelas No Integrantes.

    4.4. Arrecadao e Recolhimento das Contribuies destinadas Seguridade Social.

    4.4.1. Obrigaes da Empresa e demais Contribuintes. 4.4.2. Prazo de Recolhimento. 4.4.3. Recolhimento Fora do Prazo: Juros, Multa e Atualizao Monetria. 4.4.4. Obrigaes Acessrias. 4.4.5. Reteno e Responsabilidade Solidria: Conceitos, Natureza Jurdica e Caractersticas.

    4.5. Iseno das Contribuies para a Seguridade Social.

    4.5.1 requisitos para a Iseno. 4.5.2 Remisso e Anistia.

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    4.6 Decadncia e prescrio das Contribuies Seguridade Social.

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    vez que no existe mais esse instituto na legislao previdenciria. Tambm devo informar que qualquer alterao no novo edital gerar alterao automtica desse nosso curso, ou seja, o nosso curso auto adaptvel. =)

    Diante do edital supracitado, esse ser o cronograma do curso:

    Aula 00 Aula Demonstrativa. 22/08/2014

    Aula 01

    Tema: Seguridade Social na Constituio Federal. Assuntos Abordados: 1. Seguridade Social. 1.1. Conceituao. 1.2. Organizao e Princpios Constitucionais.

    22/08/2014

    Aula 02

    Tema: Previdncia Social e seus Beneficirios. Assuntos Abordados: 2. Regime Geral de Previdncia Social. 2.1. Segurados Obrigatrios. 2.2. Conceito, Caractersticas e Abrangncia: Empregado, Empregado Domstico, Contribuinte Individual, Trabalhador Avulso, Segurado Especial. 2.3. Segurado Facultativo: Conceito, Caractersticas. 2.5. Manuteno e Perda da Qualidade de Segurado. 2.6. Dependentes. 3. Empresa e Empregador Domstico: Conceito Previdencirio.

    06/09/2014

    Aula 03

    Tema: Financiamento da Seguridade Social. Assuntos Abordados: 4. Financiamento da Seguridade Social. 4.1. Receitas da Unio. 4.2. Receitas das Contribuies Sociais: dos Segurados, das Empresas, do Empregador Domstico, do Produtor Rural, do Clube de Futebol Profissional, sobre a Receita de Concursos de Prognsticos, decorrentes do Trabalho Prestado em Obras de Construo Civil, Receitas de outras Fontes.

    21/09/2014

    Aula 04

    Tema: Salrio de Contribuio. Assuntos Abordados: 4. Financiamento da Seguridade Social. 4.3. Salrio de Contribuio. 4.3.1. Conceito. 4.3.2. Parcelas Integrantes e Parcelas No Integrantes.

    06/10/2014

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    Aula 05

    Tema: Arrecadao e Recolhimento das Contribuies destinadas Seguridade Social. Assuntos Abordados: 4. Financiamento da seguridade social. 4.4. Arrecadao e Recolhimento das Contribuies destinadas Seguridade Social. 4.4.1. Obrigaes da Empresa e demais Contribuintes. 4.4.2. Prazo de Recolhimento. 4.4.3. Recolhimento fora do Prazo: Juros, Multa e Atualizao Monetria. 4.4.4. Obrigaes acessrias. Reteno e Responsabilidade solidria: conceitos, natureza jurdica e caractersticas. 4.5. Iseno das Contribuies para a Seguridade Social. 4.5.1. Requisitos para a Iseno. 4.5.2. Remisso e Anistia. 4.6. Decadncia e Prescrio das Contribuies Seguridade Social.

    21/10/2014

    Aula 06

    Tema: Obrigaes Acessrias, Reteno e Responsabilidade Solidria. Assuntos Abordados: 4. Financiamento da Seguridade Social. 4.4. Arrecadao e Recolhimento das Contribuies destinadas Seguridade Social. 4.4.4. Obrigaes Acessrias. 4.4.5. Reteno e Responsabilidade Solidria: Conceitos, Natureza Jurdica e Caractersticas.

    05/11/2014

    Aula 07

    Tema: Filiao dos Segurados. Assuntos Abordados: 2. Regime Geral de Previdncia Social. 2.4. Filiao dos Segurados.

    20/11/2014

    Aula 08 Tema: Resumex Completo. Assuntos Abordados: Reviso Geral do Curso.

    05/12/2014

    AULA DEMONSTRATIVA.

    Prezado aluno, essa Aula Demonstrativa apresentar apenas

    algumas pginas da Aula 01, e tratar do Tema Seguridade Social na Constituio Federal.

    Por sua vez, a Aula 01 contar com aproximadamente 125

    pginas de contedo e trar aproximadamente 125 questes comentadas ao final.

    Por fim, tudo que for apresentado nessa aula ser repetido

    na Aula 01. =)

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    01. Direito Previdencirio Conceito.

    Direito Previdencirio o ramo do direito pblico que estuda a organizao e o funcionamento da Seguridade Social. Especificamente, no Brasil, a Seguridade Social tratada na Constituio Federal de 1988 em captulo prprio, entre os artigos 194 e 204, o que demonstra grande preocupao do constituinte originrio quanto previdncia social, a assistncia social e a sade. 02. Seguridade Social.

    Sem dvida, para as bancas de concursos pblicos, a melhor definio de Seguridade Social aquela presente na CF/1988, Art. 194:

    A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia social.

    Partindo da redao do artigo, podemos entender que a Seguridade

    Social exercida pelo Poder Pblico e pela Sociedade. A princpio, muitos podem pensar de forma errnea, que a Seguridade um dever exclusivo do Estado. O Estado deve agir sim! Deve proporcional sade, assistncia e previdncia sua populao, mas a sociedade deve conjuntamente, participar dessas aes sob forma de contribuio, ou seja, custeando as aes implementadas no mbito da Seguridade. Portanto, a Seguridade Social esse conjunto integrado de aes pblicas (Estado) e privadas (Sociedade).

    Um segundo aspecto a ser extrado do artigo, que a Seguridade Social se desmembra em trs reas: Sade, Previdncia e Assistncia Social. De forma esquemtica:

    Seguridade Social = Previdncia + Assistncia Social + Sade

    Em resumo, ter Seguridade Social = ter PAS FRPVPHVPR

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    A organizao da Seguridade Social dever do Estado, nos termos da lei, especificamente a Lei n. 8.212/1991, e deve obedecer aos seguintes Princpios Constitucionais: 1. Universalidade da cobertura e do atendimento (UCA):

    Esse princpio garante dois aspectos da Seguridade Social:

    universalidade da cobertura e universalidade do atendimento. A universalidade da cobertura demonstra que a Seguridade Social

    tem como objetivo cobrir toda e qualquer necessidade de proteo social da sociedade em geral, como a velhice, a maternidade, casos de doena, invalidez e morte.

    J a universalidade do atendimento demonstra que a Seguridade

    Social tem como objetivo atender todas as pessoas, pelo menos em regra. Deve-se ressalvar que a Sade direito de todos, a Previdncia direito apenas das pessoas que contriburam por meio das contribuies sociais, e a Assistncia Social direito de quem dela necessitar, independentemente de contribuio Seguridade Social. Fique tranquilo, iremos aprofundar esses conceitos em momento oportuno. =) 2. Uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais (UEBS):

    Esse princpio segue o alinhamento do Direito do Trabalho, presente

    na CF/1988, e prev que no deve haver diferena entre trabalhadores urbanos e rurais. A prestao do benefcio ou do servio ao segurado deve ser o mesmo, independentemente de ser ele um trabalhador do campo ou da cidade.

    O benefcio de aposentadoria, por exemplo, no pode ser de valor

    inferior aos trabalhadores rurais, bem como o atendimento mdico posto disposio do mesmo, de qualidade inferior aos prestados aos trabalhadores urbanos.

    Numa interpretao mais ampla, constata-se que o princpio da

    Uniformidade e equivalncia dos benefcios tem inspirao no princpio FRQVWLWXFLRQDOGDLJXDOGDGHWRGRVVmRLJXDLVSHUDQWHDOHLVHPGLVWLQomRGHTXDOTXHUQDWXUH]D CF/1988, Art. 5., caput). 3. Seletividade e distributividade na prestao dos benefcios e servios (SDBS):

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    Esse princpio traz conceitos do glorioso Direito Tributrio, a saber: Seletividade e Distributividade. A prestao de benefcios e servios sociedade no pode ser infinita. Convenhamos, por mais que o governo fiscalize e arrecade as contribuies sociais, nunca haver oramento suficiente para atender toda a sociedade.

    Diante dessa constatao, deve-se lanar mo da Seletividade, que

    nada mais do que fornecer benefcios e servios em razo das condies de cada um, fazendo de certa forma uma seleo de quem ser beneficiado. Como exemplos claros, temos o Salrio Famlia, que devido apenas aos segurados de baixa renda. No adianta ter 7 filhos e uma remunerao de R$ 30.000,00 por ms. Para receber Salrio Famlia, necessrio comprovar que voc um segurado de baixa renda. Isso Seletividade. O mesmo vale para o Auxlio Recluso.

    E Distributividade? uma consequncia da Seletividade, pois ao se

    selecionar os mais necessitados para receberem os benefcios da Seguridade Social, automaticamente estar ocorrendo uma redistribuio de renda aos mais pobres. Isso distributividade.

    Por fim, considero importante citar a seguinte passagem do ilustre

    autor Frederico Amado (Direito e Processo Previdencirio Sistematizado, Editora JusPodivm, 4. Edio, 2013):

    $VHOHWLvidade dever lastrear a escolha feita pelo legislador dos benefcios e servios integrantes da seguridade social, bem como os requisitos para a sua concesso, conforme as necessidades sociais e a disponibilidade de recursos oramentrios, de DFRUGRFRPRLQWHUHVVHS~EOLFR

    4. Irredutibilidade do valor dos benefcios (IRRVB):

    Quando foi escrito esse princpio constitucional, no longnquo ano de

    1988, o Brasil passava por uma dcada conturbada, sendo que o principal problema da poca era a inflao galopante dos preos. Um litro de leite custava 1.200,00 unidades monetrias no ms de janeiro, j no ms seguinte, 2.000,00 unidades monetrias. O constituinte originrio no teve dvidas, e decidiu proteger os usurios da Seguridade Social contra a desvalorizao do benefcio.

    Atualmente, a irredutibilidade do valor dos benefcios garantida

    por meio de reajuste anual, geralmente em valor igual ou superior ao da inflao do mesmo perodo. Imagine o absurdo de um benefcio de aposentadoria nunca ser reajustado? No primeiro ano, o benefcio seria razovel, compatvel com as necessidades do aposentado. No segundo

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    ano, iria apertar um pouco o cinto. No quinto ano o aposentado j estaria mendigando no semforo. E se esse aposentado vivesse at prximo aos 90 anos? No gosto nem de imaginar.

    Quanto a esse princpio constitucional bom frisar que o mesmo

    apresenta duas vertentes a serem observadas:

    W Aos benefcios da Seguridade Social (Sade e Assistncia) esto garantidos a preservao do valor nominal, que aquele definido na concesso de determinado benefcio e nunca reajustado, mantendo sempre o mesmo valor de face, e;

    W Aos benefcios da Previdncia Social esto garantidos a

    preservao do valor real, que aquele que tem o seu valor definido na concesso do benefcio, mas reajustado anualmente (em regra), para manter o seu poder de compra atualizado.

    Observe que apenas os benefcios da Previdncia Social so

    assegurados a preservao do valor real (poder de compra). Em suma, com o passar do tempo, os benefcios no podero perder o seu poder de compra. Imagine que um aposentado receba R$ 1.100,00 em 2013, e que esse benefcio tenha um poder de compra de 1 cesta bsica. Passado um ano, o benefcio reajustado para R$ 1.110,00, mas o seu poder de compra cai para o equivalente a 0,85 cesta bsica. Nesse caso no houve a preservao do valor real do benefcio.

    O Art. 201, 4. da CF/1988 apenas uma aplicao do princpio

    da irredutibilidade:

    assegurado o reajustamento dos benefcios para preservar-lhes, em carter permanente, o valor real, conforme critrios definidos em lei.

    Por fim, devo ressaltar que antigamente o STF defendia que o

    princpio da irredutibilidade preservava apenas o valor nominal dos benefcios, enquanto que a maioria dos autores ptrios defendia que tal princpio defendia o valor real dos benefcios. Atualmente no resta dvida quanto ao posicionamento do STF:

    "Este Tribunal fixou entendimento no sentido de que o disposto no art. 201, 4, da Constituio do Brasil, assegura a reviso dos benefcios previdencirios conforme critrios definidos em lei, ou seja, compete ao legislador ordinrio definir as diretrizes para conservao do VALOR REAL do benefcio. Precedentes." (AI 668.444-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 13-11-2007,

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    Segunda Turma, DJ de 7-12-2007.) No mesmo sentido: AI 689.077-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 30-6-2009, Primeira Turma, DJE de 21-8-2009.

    5. Equidade na forma de participao no custeio (EFPC):

    A Seguridade Social financiada pelas contribuies sociais, isso fato, mas como realizada essa arrecadao? De cara, devemos ter o cuidado de no confundir equidade com igualdade. Equidade quer dizer que pessoas com o mesmo potencial contributivo devem contribuir de forma semelhante, enquanto que pessoas com menor potencial contributivo devem contribuir com valores menores. Estamos diante, novamente, de outro princpio do Direito Tributrio, o Princpio da Capacidade Contributiva.

    A Lei n. 8.212/1991, que alm de dispor sobre a organizao da Seguridade Social, institui o Plano de Custeio da prpria Seguridade Social, e traz diversas formas de participao no custeio! O empregado e o empregado domstico, por exemplo, contribuem com 8%, 9% ou 11% sobre as suas respectivas remuneraes, sendo que o valor mximo de remunerao o teto do RGPS (Regime Geral da Previdncia Social), atualmente no valor de R$ 4.390,24. J as empresas, por exemplo, contribuem com 20% sobre a folha de pagamento, sem respeito a teto nenhum. Como se percebe, a empresa tem um nus muito maior que um empregado, isso equidade: quem pode mais, paga mais! 6. Diversidade da base de financiamento (DBF):

    A base de financiamento da Seguridade Social deve ser a mais

    ampla e variada possvel. A Seguridade tem como base a folha de pagamento das empresas, o lucro das empresas, a remunerao dos empregados, os valores declarados pelos contribuintes facultativos, entre outras fontes de arrecadao. Essa diversidade necessria para que em caso de crise econmica em qualquer dos setores, que essa no venha a prejudicar a arrecadao das contribuies, e por consequncia, comprometer a prestao dos benefcios populao.

    A manuteno da Seguridade Social to importante, que a prpria

    CF/1988 admite uma ampliao da base de financiamento, conforme podemos extrair da primeira parte do Art. 195, 4.:

    A lei poder instituir outras fontes destinadas a garantir a manuteno ou expanso da seguridade social.

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    7. Carter democrtico e descentralizado da administrao, mediante gesto quadripartite, com participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos rgos colegiados (DDQ):

    Esse princpio visa participao da sociedade, em geral, na gesto da Seguridade Social. A gesto da Seguridade democrtica (participa quem tem interesse), descentralizada (pessoas de vrios setores diferentes podem participar) e quadripartite. E o que isso significa? Quer dizer que obrigatria a participao de 4 classes, sendo, trabalhadores, empregadores, aposentados e Governo, nas instncias gestoras da Seguridade Social, que so: CNPS (Conselho Nacional da Previdncia Social) e CRPS (Conselho de Recursos da Previdncia Social).

    Resumindo tudo isso num quadrinho para voc no esquecer:

    Princpios Constitucionais da Seguridade Social

    1 UCA Universalidade da Cobertura e do Atendimento

    2 UEBS Uniformidade e Equivalncia dos Benefcios e Servios s populaes urbanas e rurais

    3 SDBS Seletividade e Distributividade na prestao dos Benefcios e Servios.

    4 IRRVB Irredutibilidade do Valor dos Benefcios.

    5 EFPC Equidade na Forma de Participao no Custeio.

    6 DBF Diversidade da Base de Financiamento.

    7 DDQ

    Carter Democrtico e Descentralizado da administrao, mediante gesto Quadripartite, com participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos rgos colegiados.

    O mais importante aqui, alm de internalizar os conceitos que

    representam esses princpios, realmente DECOR-LOS ou MEMORIZ-LOS (chame como quiser!), pois as bancas adoram mistur-los. Quer um exemplo? Em vez de trazer o princpio da Universalidade da cobertura e do atendimento e Uniformidade e equivalncia dos benefcios, invertem-se os conceitos reescrevendo-os...

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    Uniformidade da cobertura e do atendimento.

    Universalidade de equivalncia dos benefcios; ... o que muitas vezes passa despercebido pelo candidato que

    precisa resolver a prova dentro do tempo determinado. Ento, muito cuidado! O que parece simples pode ser na verdade uma pegadinha de mau gosto!

    Por fim, vamos comentar brevemente o Princpio /H[ 7HPSXV

    5HJLW$FWXPTXHHPODWLPVLJQLILFD27HPSRUHJHR$WR(PRXWUDVpalavras, os atos jurdicos so regidos pela lei vigente da poca em que ocorreram.

    No obstante, para tal princpio cabem duas excees:

    Retroatividade: aplicao de determinado ato normativo para

    fatos ocorridos anteriormente a sua vigncia, e;

    Ultratividade: aplicao de determinado ato normativo para fatos ocorridos posteriormente a sua revogao.

    Diante do exposto, temos que, em regra, o ato normativo a ser

    aplicado aquele que est em vigor na data da prtica do fato. No obstante, caso o fato produza efeitos jurdicos que se prolongam no tempo, existe a possibilidade de aplicar o disposto em novo ato normativo, sem que isso afete as expectativas dos interessados.

    (...) 04. Sade.

    Continuando em nossos estudos, vamos agora apresentar cada uma das reas da Seguridade Social, sendo: Sade, Previdncia e Assistncia Social. Vamos iniciar pela Sade! J adianto que esse assunto, em regra, no essencial para as provas de concursos pblicos, mas irei apresentar todas as disposies constitucionais, com os devidos comentrios. Vamos comear? =)

    Na CF/1988, o Art. 196 traz as linhas gerais sobre a Sade:

    A sade direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do

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    risco de doena e de outros agravos e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo, proteo e recuperao.

    Do artigo acima conseguimos vislumbrar que a sade um direito

    de todos, no se exigindo nenhuma contribuio por parte da pessoa usuria. Qualquer pessoa, pobre ou rica, tem direito de ser atendido nos postos pblicos de sade, sem distino. Podemos perceber claramente isso nas campanhas de vacinao para a populao. Nada cobrado ou previamente exigido daqueles que se dirigem aos postos de vacinao.

    Art. 197. So de relevncia pblica as aes e servios de sade, cabendo ao Poder Pblico dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentao, fiscalizao e controle, devendo sua execuo ser feita diretamente ou atravs de terceiros e, tambm, por pessoa fsica ou jurdica de direito privado.

    A Sade de extrema relevncia ao Estado, provavelmente seja o

    setor mais sensvel do governo. A regulamentao, fiscalizao e controle da Sade cabem ao Estado. Por sua vez, a execuo de aes e servios de sade cabem tanto ao Estado quanto Iniciativa Privada (Pessoas Jurdicas Hospitais e Pessoas Fsicas Mdicos).

    O artigo seguinte trata do SUS (Sistema nico de Sade):

    Art. 198. As aes e servios pblicos de sade integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema nico (SUS), organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralizao, com direo nica em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais; III - participao da comunidade.

    O artigo 198 informa que a sade ser tratada de forma

    regionalizada e hierarquizada, constituindo o SUS (Sistema nico de Sade), sendo os incisos I, II e III as diretrizes do SUS.

    O SUS ser financiado com recursos do Oramento da Seguridade Social de cada um dos entes polticos, alm de outras fontes. Essas disposies encontram-se no 1. do Art. 198 e fazem correlao ao Art. 195 que define que a Seguridade Social ser financiada por todos os entes polticos. Correlao lgica! Se os entes polticos iro financiar a

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    Seguridade Social, tambm iro automaticamente financiar a Sade, pois a Sade apenas uma rea da Seguridade Social, ou seja, a Sade est inserida dentro da Seguridade Social. Vejamos o dispositivo:

    1. O sistema nico de sade (SUS) ser financiado, nos termos do art. 195, com recursos do oramento da seguridade social, da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, alm de outras fontes.

    Existe a obrigao constitucional dos entes polticos aplicarem um

    valor mnimo de recursos na Sade. Essa obrigao encontra-se no Art.198 2.:

    2 A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios aplicaro, anualmente, em aes e servios pblicos de sade recursos mnimos derivados da aplicao de percentuais calculados sobre:

    I no caso da Unio, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no 3; II no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadao dos impostos a que se refere o art. 155 (ITCMD, ICMS e IPVA) e dos recursos de que tratam os arts. 157 (Repartio das Receitas Tributrias) e 159, inciso I, alnea a (FPE Fundo de Participao dos Estados e do Distrito Federal), e inciso II (10% do IPI aos Estados e Distrito Federal), deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municpios; III no caso dos Municpios e do Distrito Federal, o produto da arrecadao dos impostos a que se refere o art. 156 (IPTU, ITBI e ISS) e dos recursos de que tratam os arts. 158 (Repartio das Receitas Tributrias) e 159, inciso I, alnea b (FPM Fundo de Participao dos Municpios) e 3 (25% dos 10% do IPI aos Estados e Distrito Federal).

    (...)

    06. Assistncia Social.

    Vamos iniciar agora o estudo na terceira rea da Seguridade Social, a Assistncia Social. Esse campo, ao contrrio da Previdncia que contributiva (s usufrui dos benefcios quem contribui ou contribuiu), e da Sade que disponibilizada a qualquer pessoa (pobre ou rico, independentemente de contribuio), uma rea que somente os

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    necessitados podem utilizar! Sim, a Assistncia Social somente aos necessitados, independentemente de contribuies Seguridade Social. Em ltima instncia, uma forma de o governo tentar reduzir o sofrimento das camadas mais pobres da sociedade. O Art. 203 da CF/1988 define Assistncia Social, bem como cita seus objetivos:

    Art. 203. A assistncia social ser prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuio seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia e velhice; II - o amparo s crianas e adolescentes carentes; III - a promoo da integrao ao mercado de trabalho; IV - a habilitao e reabilitao das pessoas portadoras de deficincia e a promoo de sua integrao vida comunitria; V - a garantia de um salrio mnimo de benefcio mensal pessoa portadora de deficincia e ao idoso que comprovem no possuir meios de prover prpria manuteno ou de t-la provida por sua famlia, conforme dispuser a lei.

    O inciso IV referente habilitao e reabilitao das pessoas

    portadoras de deficincia, trata de um servio da Assistncia Social e no da Previdncia Social, como as provas tentam enganar o candidato. Preste ateno a esse detalhe!

    Da mesma forma, o inciso V que versa sobre garantia de um salrio mnimo de benefcio mensal pessoa portadora de deficincia e ao idoso, trata de um benefcio da Assistncia Social e no da Previdncia Social. Tome cuidado com essa diferena!

    A Assistncia Social tratada apenas na CF/1988? No, ela tratada em lei prpria, a Lei n. 8.742/1993, conhecida como LOAS (Lei Orgnica da Assistncia Social). Essa lei traz critrios que definem quais portadores de deficincia e idosos tero direito ao benefcio da Assistncia Social. A norma objetiva, e reza que far jus ao benefcio mensal de um salrio mnimo:

    Idoso: com idade superior a 65 anos, cuja famlia tenha uma renda mensal de no mximo 1/4 de salrio mnimo por pessoa.

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    Pessoa portadora de deficincia: Dever comprovar que a deficincia obstrui a sua participao plena e efetiva na sociedade em igualdade de condies com as demais pessoas e, assim como os idosos, que sua famlia no perceba renda mensal superior a 1/4 de salrio mnimo por pessoa.

    So critrios objetivos e bem rgidos! A inteno realmente ajudar

    a camada mais pobre e necessitada da sociedade.

    E quem financia a Assistncia? A Seguridade Social, conforme CF/1988, Art. 195, ser financiada pelos oramentos dos entes polticos e pelas contribuies sociais. Afinal, a Assistncia mais uma subdiviso da Seguridade, assim como a Previdncia e a Sade.

    O Art. 204 trata do financiamento e das diretrizes da Assistncia Social:

    Art. 204. As aes governamentais na rea da assistncia social sero realizadas com recursos do oramento da seguridade social, previstos no art. 195, alm de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:

    I - descentralizao poltico-administrativa, cabendo a coordenao e as normas gerais esfera federal e a coordenao e a execuo dos respectivos programas s esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistncia social (EBAS); II - participao da populao, por meio de organizaes representativas, na formulao das polticas e no controle das aes em todos os nveis.

    Como se pode extrair dos incisos acima, a coordenao geral da

    Assistncia Social pertence esfera federal, enquanto que a execuo das aes concernentes a ela cabe esfera estadual, municipal e s EBAS. Por isso podemos classificar a Assistncia Social como descentralizada. E a populao no fica de fora! Participa da formulao das polticas e no controle das aes realizadas.

    (...)

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    09. Questes Comentadas. 01. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2012): A sociedade financia a seguridade social, de forma indireta, entre outras formas, por meio das contribuies para a seguridade social incidentes sobre a folha de salrios.

    A Sociedade financia a Seguridade Social de forma direta e indireta, inclusive por meio das contribuies sobre a folhas de salrios. Essa afirmao est clara no Art. 195, inciso I, alnea a:

    Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio;

    Cuidado com esses detalhes da literalidade! =)

    Errado.

    02. (Juiz do Trabalho/TRT-3/2013): A Seguridade Social abrange a Previdncia Social, a Assistncia Social (prestaes pecunirias ou servios prestados a pessoas alijadas de qualquer atividade laborativa) e a Sade Pblica (fornecimento de assistncia mdico-hospitalar, tratamento e medicao), estes dois ltimos sendo prestaes do Estado devidas independentemente de contribuio.

    Como determina a Constituio Federal, temos os seguintes ramos da Seguridade Social:

    - Sade: direito de todos e dever do Estado, ou seja, no importa a condio da pessoa, ela sempre ter direito ao SUS. Essa prestao universal e independe de prvia contribuio.

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    - Assistncia Social: devida apenas as pessoas que necessitam, independentemente de prvia contribuio. - Previdncia Social: devida apenas aos segurados que contriburam previamente para o Regime Geral de Previdncia Social. o nico ramo contributivo.

    Certo.

    03. (Analista de Comrcio Exterior/MDIC/ESAF/2012): Nos termos da atual redao da Constituio, so objetivos estabelecidos para a organizao da seguridade social, entre outros, a seletividade e distributividade na prestao dos benefcios e servios.

    As bancas adoram cobrar o nome dos princpios

    constitucionais da Seguridade Social, com o objetivo de enganar voc, mas no caia nesse tipo de armadilha! Lembre-se do nosso quadro:

    Princpios Constitucionais da Seguridade Social

    1 UCA Universalidade da Cobertura e do Atendimento

    2 UEBS Uniformidade e Equivalncia dos Benefcios e Servios s populaes urbanas e rurais

    3 SDBS Seletividade e Distributividade na prestao dos Benefcios e Servios.

    4 IRRVB Irredutibilidade do Valor dos Benefcios.

    5 EFPC Equidade na Forma de Participao no Custeio.

    6 DBF Diversidade da Base de Financiamento.

    7 DDQ

    Carter Democrtico e Descentralizado da administrao, mediante gesto Quadripartite, com participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos rgos colegiados.

    Decore esse quadro! Ele salva vidas na prova! Certo.

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    04. (Advogado da Unio/AGU/CESPE/2012): Com base na jurisprudncia do STF, correto afirmar que o direito proteo da seguridade social, no Brasil, garantido apenas aos segurados de um dos regimes previdencirios previstos em lei. O indivduo que no contribui para nenhum desses regimes no faz jus referida proteo.

    No Brasil, conforme a jurisprudncia do STF, existe o direito proteo da seguridade social, entretanto nem sempre essa proteo exigir uma contrapartida contributiva por parte do segurado.

    Temos que ter em mente que a Seguridade Social abarca direitos protetivos relativos Previdncia, Assistncia e Sade (PAS)

    A Previdncia o nico ramo contributivo da Seguridade, ou seja, s poder usufruir dos benefcios previdencirios apenas os segurados filiados ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS) que com ele contribuem financeiramente.

    Por sua vez, a Assistncia devida apenas s pessoas que

    dela necessitar, enquanto que a Sade direito de todos e dever do Estado, ou seja, qualquer pessoa, rica ou pobre, pode usufruir da sade pblica.

    Errado.

    05. (Procurador Federal/AGU/CESPE/2013): A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos poderes pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia social, sendo que a universalidade da cobertura e do atendimento, bem como a uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais esto entre os objetivos em que se baseia a organizao da seguridade social no Brasil.

    A questo trouxe exatamente o conceito constitucional de Seguridade Social, bem como citou 2 objetivos constitucionais da Seguridade Social! Questo perfeita! =) Certo.

    06. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010):

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    luz da Organizao da Seguridade Social, a Previdncia Social, a Educao e a Assistncia Social so partes da Seguridade Social.

    Conforme dispe o Art. 194 da CF/1988, a Seguridade Social dividida em trs reas: Previdncia Social, Assistncia Social e Sade, o que forma o mnemnico PAS. A Educao no faz parte da Seguridade Social. Errado.

    07. (Defensor Pblico/DPE-AM/FCC/2013): A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos Poderes Pblicos e da sociedade, destinados a assegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia social. Nesta seara, nos termos das previses constitucionais, correto afirmar que as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios destinadas seguridade social constaro dos respectivos oramentos, no integrando o oramento da Unio.

    Conforme dispe o texto constitucional, temos as seguintes disposies presentes no Art. 195, 1.:

    As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios destinadas seguridade social constaro dos respectivos oramentos, no integrando o oramento da Unio.

    Como se depreende da literalidade do dispositivo, no

    oramento da Unio, constar apenas receitas da Unio destinadas a Seguridade Social. No haver captura das receitas estaduais, distritais e municipais, em prol da Seguridade Social. Em resumo, todo ente poltico (Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios) deve contribuir com a Seguridade, mas com oramentos separados. Nada de juntar tudo no caixa da Unio! Certo.

    08. (Analista Judicirio rea Judiciria/STJ/CESPE/2012): Segundo a CF, as contribuies das entidades beneficentes de assistncia social esto entre as fontes de recursos destinados ao financiamento da seguridade social, juntamente com os recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos estados, do Distrito Federal e dos municpios.

    A questo bastante recente e cobrou a literalidade da Constituio:

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    Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro;

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social, no incidindo contribuio sobre aposentadoria e penso concedidas pelo regime geral de previdncia social de que trata o art. 201; III - sobre a receita de concursos de prognsticos. IV - do importador de bens ou servios do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    Em suma, as contribuies das entidades beneficentes de

    assistncia social NO esto entre as fontes de recursos destinados ao financiamento da Seguridade Social. Errado.

    09. (Tcnico do Seguro Social/INSS/FCC/2012): correto afirmar que a Seguridade Social compreende a Assistncia Social, a Sade e a Previdncia Social.

    Essa questo tambm recente e cobra os mesmos dizeres do caput do Art. 194 da CF/1988:

    A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia social.

    Certo.

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    10. (Juiz Federal Substituto/TRF-1/CESPE/2013): A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos poderes pblicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos ao trabalho, sade, previdncia e assistncia social.

    Questo de altssimo nvel (Magistratura Federal) cobrando a literalidade da Constituio Federal! Sempre bato nessa tecla: cuidado com a literalidade da lei! =)

    Por sua vez, a assertiva est quase correta, s errou ao

    afirmar que o Trabalho est entre os ramos da Seguridade Social! Lembre-se: Seguridade Social = Previdncia Social +

    Assistncia Social + Sade. Errado.

    11. (Analista de Comrcio Exterior/MDIC/ESAF/2012): A assistncia social ser prestada a quem dela necessitar, mediante contribuio, pois apresenta natureza de seguro social, sendo ainda realizada mediante recursos do oramento da seguridade social, previsto no art. 195 da Constituio, alm de outras fontes.

    A banca fez uma baguna no enunciado desse concurso!

    Primeiramente, conforme dispe a CF/1988, a Assistncia Social ser prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuio Seguridade social.

    Alm disso, a Previdncia que tem natureza de seguro social,

    uma vez que voc recolhe periodicamente as contribuies sociais SDUD TXH QR PRPHQWR TXH RFRUUHU XP VLQLVWUR LGDGH DYDQoDGDpor exemplo), voc possa utilizar os respectivos benefcios (no caso, aposentadoria por idade).

    Por fim, a parte final da questo est correta, uma vez que as

    aes governamentais na rea da Assistncia Social sero realizadas com recursos do oramento da seguridade social, previstos no art. 195, alm de outras fontes. Errado.

    12. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010):

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    luz da Organizao da Seguridade Social, a Sade possui abrangncia universal, sendo qualquer pessoa por ela amparada.

    Lembra-VH GR $UW GD &)" (OH VH LQLFLD DVVLP $VD~GH p GLUHLWR GH WRGRV $ Sade a nica rea da Seguridade Social que qualquer pessoa pode usufruir, independentemente de ser pobre ou rico e independentemente de contribuio por parte do segurado. Lembrando que a Previdncia Social devida apenas aos segurados que com ela contribui, e a Assistncia Social devida apenas a quem dela necessitar, independentemente de contribuio. Certo.

    13. (Juiz Federal Substituto/TRF-1/CESPE/2013): Constituem objetivos da seguridade social a universalidade e a uniformidade da cobertura e do atendimento e a inequidade na forma de participao no custeio.

    As bancas adoram cobrar o nome dos princpios constitucionais da Seguridade Social, com o objetivo de enganar voc, mas no caia nesse tipo de armadilha! Lembre-se do nosso quadro:

    Princpios Constitucionais da Seguridade Social

    1 UCA Universalidade da Cobertura e do Atendimento

    2 UEBS Uniformidade e Equivalncia dos Benefcios e Servios s populaes urbanas e rurais

    3 SDBS Seletividade e Distributividade na prestao dos Benefcios e Servios.

    4 IRRVB Irredutibilidade do Valor dos Benefcios.

    5 EFPC Equidade na Forma de Participao no Custeio.

    6 DBF Diversidade da Base de Financiamento.

    7 DDQ

    Carter Democrtico e Descentralizado da administrao, mediante gesto Quadripartite, com participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos rgos colegiados.

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    Errado.

    14. (Procurador/MP-TCE-BA/CESPE/2010): O conceito de seguridade social compreende a sade, a previdncia e a assistncia social e est positivado expressamente no ordenamento jurdico brasileiro, tanto no texto constitucional quanto na legislao infraconstitucional.

    Primeiramente vou deixar a dica para o estudante: conhea bem a letra da lei! A Seguridade Social sempre cobrada em sua literalidade legal, independentemente se o concurso para nvel mdio ou para nvel superior.

    Voltando questo, o conceito de seguridade est positivado (expresso, descrito) tanto na CF/1988 quanto na legislao previdenciria, a saber:

    CF/1988: Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia social. Lei n. 8.212/1991: Art. 1 A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos poderes pblicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo sade, previdncia e assistncia social. Decreto n. 3.048/1999: Art. 1 A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos poderes pblicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo sade, previdncia e assistncia social.

    Certo.

    15. (Analista Judicirio Execuo de Mandados/TRT-1/FCC/2013): As contribuies sociais destinadas ao financiamento da seguridade social s podero ser exigidas no exerccio financeiro seguinte quele em que haja sido publicada a lei que as instituiu ou aumentou, desde que decorridos noventa dias da data da publicao da lei.

    Observe o texto constitucional, especificamente o Art. 195:

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    6 - As contribuies sociais de que trata este artigo (Contribuies Sociais para a Seguridade Social) s podero ser exigidas aps decorridos 90 (noventa) dias da data da publicao da lei que as houver institudo ou modificado, no se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b" (Anterioridade Anual).

    Estamos diante de uma regra de produo de efeitos

    financeiros. Em outras palavras, aps a publicao da lei que criou a contribuio social, a partir de quando ela poder ser exigida pelo Estado? No caso das contribuies sociais, o Estado, por meio da Receita Federal do Brasil, deve aguardar 90 dias para iniciar a exigncia dessa nova contribuio (Anterioridade Nonagesimal ou Mitigada). Como se extrai da norma constitucional, o dispositivo afastou a Anterioridade Anual (CF/1988, Art. 150, inciso III, alQHDEFXMDHVVrQFLDGL]TXHRWULEXWRVyVHUiH[LJLGRno exerccio financeiro seguinte ao daquele em que a lei de instituio (ou de majorao) do tributo foi publicada. Em suma, as contribuies sociais podem ser exigidas em 90 dias, aps a publicao da lei instituidora, sem a necessidade de aguardar o incio do exerccio financeiro seguinte ao da publicao da referida lei. Errado.

    16. (Defensor Pblico/DPE-CE/CESPE/2008): No ordenamento jurdico brasileiro, a seguridade social, assim como sua abrangncia, foi positivada pela Constituio Federal de 1988, que contm todas as aes de Estado a serem realizadas nas reas sociais, especificamente: assistncia e previdncia social, sade, combate fome e educao fundamental.

    Questo de certame jurdico! E novamente, cobrou a literalidade de nossa constituio. Voc se lembra desse esqueminha:

    Seguridade Social = Previdncia + Assistncia Social + Sade

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    A Seguridade Social no abarca o combate fome e a educao fundamental. Errado.

    17. (Analista-Tributrio/RFB/ESAF/2012): Compete ao Poder Pblico, nos termos da lei, organizar a seguridade social com base nos objetivos constitucionais, sendo que entre esses, pode-se citar o da prevalncia dos benefcios e servios s populaes rurais.

    Olha a banca cobrando a literalidade! No existe prevalncia dos benefcios e servios s populaes rurais! O princpio (ou objetivo) constitucional correto o seguinte:

    Uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais (UEBS);

    Errado.

    18. (Analista Judicirio rea Administrativa/TRT-5/FCC/2013): 1RkPELWRGR'LUHLWR3UHYLGHQFLiULRDVH[SUHVV}HVVHJXULGDGHVRFLDOHDVVLVWrQFLD VRFLDO VmR VLQ{QLPDV SXUDV UHYHODQGR VLVWHPDV LGrQWLFRVque so universalizados, contributivos e contam com a participao obrigatria da Unio, de empregadores e empregados.

    A Seguridade Social composta de 3 ramos: Previdncia Social, Assistncia Social e Sade, conforme dispe a CF/1988.

    Logo, a Assistncia Social no se confunde com a Seguridade

    Social. =)

    Errado. 19. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010): luz da Organizao da Seguridade Social, a Assistncia Social, por meio de sistema nico e centralizado no poder central federal, pode ser dada a todos os contribuintes individuais da Previdncia Social.

    Na verdade, a Sade que organizada na forma de sistema nico, o SUS (Sistema nico de Sade), e no a Assistncia Social. E outra, a Sade direito de todos e no somente dos segurados contribuintes individuais. Errado.

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    20. (Juiz do Trabalho/TRT-3/2013): Previdncia Social o sistema pelo qual, mediante contribuio, as pessoas vinculadas a algum tipo de atividade laborativa e seus dependentes ficam resguardadas quanto a eventos de infortunstica (morte, invalidez, idade avanada, doena, acidente de trabalho, desemprego involuntrio), ou outros que a lei considere que exijam um amparo financeiro ao indivduo (maternidade, prole, recluso), mediante prestaes pecunirias (benefcios previdencirios) ou servios.

    A questo traz um excelente conceito de Previdncia Social! Complementando, temos que a ideia da Previdncia Social equivalente de uma contratao de seguro comum, como dos veculos, por exemplo. Voc compra um veculo e faz o seguro! Voc paga um valor estipulado por ano, e caso sofra algum sinistro, o VHJXURFREUHHVVDRFRUUrQFLD4XDQGRRVHJXUDGRFRQWULEXLSDUDDPrevidncia, ele est contratando um seguro. Logo, quando ocorrer algum sinistro (idade avanada, invalidez ou morte, por exemplo), estar coberto pelos benefcios previdencirios. Essa a ideia! =) Certo.

    21. (Analista de Comrcio Exterior/MDIC/ESAF/2012): O art. 195 e seus incisos da Constituio, ao disporem sobre o custeio da seguridade social, passaram a prever contribuio a cargo dos aposentados e pensionistas, sendo vedado aos Estados-membros ou Municpios editarem disciplina em contrrio.

    No incide contribuio social sobre a aposentadoria e a penso concedida pelo RGPS. Observe o texto constitucional:

    Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social, no incidindo contribuio sobre aposentadoria e penso concedidas pelo regime geral de previdncia social de que trata o art. 201 (Contribuio do Segurado);

    Errado.

    22. (Auditor-Fiscal/RFB/ESAF/2010):

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    Nos termos do disposto na Constituio Federal de 1988, a seguridade social ser financiada pela Unio e pelo plano gestor dos Estados e Municpios.

    A Seguridade Social ser financiada pela sociedade, pelos

    recursos dos oramentos de todos os entes polticos (Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios), alm das contribuies sociais 3DUD ILFDU GH DOHUWD D &) QmR FLWD R WHUPR SODQRJHVWRUHm seu Art. 195. Observe a redao:

    Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das contribuies sociais.

    Errado.

    (...)

    Acabamos aqui a Aula Demonstrativa. Espero que voc tenha

    gostado e que possamos finalizar juntos esse curso, rumo a sua aprovao no cargo de Procurador da Fazenda Nacional. =)

    Fique com Deus. Forte Abrao.

    ALI MOHAMAD JAHA

    [email protected] [email protected] www.facebook.com/amjaha

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