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1 Advogado Professor Universitário (Facha e Unirio) Mestre e Doutor em Direito Da Cidade - Uerj [email protected] DIREITO DE FAMÍLIA Prof. Eduardo Domingues PROGRAMA I: DIREITO DE FAMÍLIA II: ENTIDADES FAMILIARES III: RELAÇÕES DE PARENTESCO IV: FILIAÇÃO V: DIREITO PROTETIVO VI: CASAMENTO VII: EFEITOS JURÍDICOS DO CASAMENTO E REGIMES DE BENS VIII: UNIÃO ESTÁVEL E HOMOAFETIVA IX: DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL E DO CASAMENTO X: ALIMENTOS A Família na História o Família é um fato social. É uma instituição, que tem sua organização baseada nos laços de afetividade e na mútua assistência, é uma forma de se apropriar e manter bens. Através da Família a pessoa se acultura, adquire valores, se prepara para integrar à sociedade. o No Direito Romano era vista como um todo do qual o homem era o chefe (status familiae, religião, estado). o Na Idade Média passa a ter estreita ligação com a propriedade, existia a partir do casamento que tem sua natureza contratual acentuada. o Na Modernidade o caráter afetivo da família ganha maior proporção. o Atualmente o Estado se preocupa com cada integrante de família individualmente, a família não mais é fundada apenas no matrimônio.

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1

Advogado

Professor Universitário

(Facha e Unirio)

Mestre e Doutor em Direito Da Cidade - Uerj

[email protected]

DIREITO DE FAMÍLIA

Prof. Eduardo Domingues

PROGRAMA

I: DIREITO DE FAMÍLIA

II: ENTIDADES FAMILIARES

III: RELAÇÕES DE PARENTESCO

IV: FILIAÇÃO

V: DIREITO PROTETIVO

VI: CASAMENTO

VII: EFEITOS JURÍDICOS DO CASAMENTO E REGIMES DE BENS

VIII: UNIÃO ESTÁVEL E

HOMOAFETIVA

IX: DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL E DO CASAMENTO

X: ALIMENTOS

A Família na História

o Família é um fato social. É uma instituição, que tem sua organização baseada nos laços de afetividade e na mútua assistência, é uma forma de se apropriar e manter bens. Através da Família a pessoa se acultura, adquire valores, se prepara para integrar à sociedade.

o No Direito Romano era vista como um todo do qual o homem era o chefe (status familiae, religião, estado).

o Na Idade Média passa a ter estreita ligação com a propriedade, existia a partir do casamento que tem sua natureza contratual acentuada.

o Na Modernidade o caráter afetivo da família ganha maior proporção.

o Atualmente o Estado se preocupa com cada integrante de família individualmente, a família não mais é fundada apenas no matrimônio.

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Entidades Familiares

o Derivada do Casamento (§§1º e 2º)

o Derivada da União Estável (§3º)

o Monoparental (§4º e ECA, Lei nº 8.069/90, art. 25)

Socioafetiva

Princípios Constitucionais e Família

Dignidade da Pessoa Humana

Igualdade de gênero

Solidariedade familiar

Proteção Integral a Crianças, Adolescentes e Idosos

Proibição do Retrocesso Social

Afetividade

Intervenção Mínima do Estado

Proteção à Família

Bem de Família artigos 1.711/1.722 CC e Lei 8.009/90

CF/88 artigo 226, §§7º e 8º, 227, 230.

Desenvolvimento do indivíduo na Família – CF/88 artigo 226 §§ 5º e 6º, 227, §5º e 229.

Decreto-lei 3.200/41

Lei 8.245/91 – Locações, artigo 11, I e 47, III

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Relações de Parentesco

Natural / Biológico / Consanguíneo

Civil: Adoção e Afinidade

Socioafetivo

Relações de Parentesco

Você

Linha reta ascendente

2º grau

Linha reta descendente

1º grau

3º grau

4º grau

5º grau

Filho

Terceiro neto

Bisneto

Neto

Quarta Avó

Terceiro Avô

Bisavô

Avô

Mãe 1º grau

2º grau 3º grau

4º grau

Relações de Parentesco

Você Irmão Bi

Mãe Pai

2º grau

2º grau Sobrinho

Sobrinho neto

3º grau

4º grau

Linha colateral / transversal

Filho

Irmão Uni Irmão Uni

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Relações de Parentesco

Você Irmão Primo

Mãe

Avó

2º grau 4º grau

Sobrinho

Sobrinho neto

3º grau

4º grau

Linha colateral / transversal

Filho

Tio

F d Primo

3º grau

Tio Avô 4º grau

Filiação

Biológica

Adotiva

Socioafetiva

Da Filiação

Antes da CF/88:

legítimos: havidos dentro do casamento

ilegítimos naturais: pais não eram casados, mas não havia

impedimentos matrimoniais, podendo a filiação ser legitimada pelo casamento posterior dos pais

espúrios: havia impedimentos para o casamento, o filho poderia ser adulterino ou incestuoso

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Lei 8.560/92 - Investigação de Paternidade

Art. 1° O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito: I - no registro de nascimento; II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório; III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado; IV - por manifestação expressa e direta perante o juiz, ainda que o reconhecimento não

haja sido o objeto único e principal do ato que o contém. Art. 2° Em registro de nascimento de menor apenas com a maternidade estabelecida, o

oficial remeterá ao juiz certidão integral do registro e o nome e prenome, profissão, identidade e residência do suposto pai, a fim de ser averiguada oficiosamente a procedência da alegação.

§ 5o Nas hipóteses previstas no § 4o deste artigo, é dispensável o ajuizamento de ação de investigação de paternidade pelo Ministério Público se, após o não comparecimento ou a recusa do suposto pai em assumir a paternidade a ele atribuída, a criança for encaminhada para adoção. (Redação dada pela Lei nº 12,010, de 2009)

§ 6o A iniciativa conferida ao Ministério Público não impede a quem tenha legítimo interesse de intentar investigação, visando a obter o pretendido reconhecimento da paternidade. (Incluído pela Lei nº 12,010, de 2009)

Lei 8.560/92 - Investigação de Paternidade

Art. 2o-A. Na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos. (Incluído pela Lei nº 12.004, de 2009).

Parágrafo único. A recusa do réu em se submeter ao exame de código genético - DNA gerará a presunção da paternidade, a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório. (Incluído pela Lei nº 12.004, de 2009).

Art. 3° E vedado legitimar e reconhecer filho na ata do casamento. Parágrafo único. É ressalvado o direito de averbar alteração do

patronímico materno, em decorrência do casamento, no termo de nascimento do filho.

Investigação de Paternidade

Status familiae – estado familiar – ação de estado – imprescritível.

Súmula 149 STF.

Efeitos financeiros prescrevem?

Investigação Avoenga

Ação negatória de paternidade.

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Da Filiação - Presunções

Presunção de paternidade em relação ao filho da mulher casada. Filho é considerado do marido mesmo em inseminação artificial heteróloga (1.597).

Barriga de aluguel.

Resolução 2013/2013 -CFM

VII - SOBRE A GESTAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO (DOAÇÃO TEMPORÁRIA DO ÚTERO)

As clínicas, centros ou serviços de reprodução humana podem usar técnicas de RA para criarem a situação identificada como gestação de substituição, desde que exista um problema médico que impeça ou contraindique a gestação na doadora genética ou em caso de união homoafetiva.

1 - As doadoras temporárias do útero devem pertencer à família de um dos parceiros num parentesco consanguíneo até o quarto grau (primeiro grau – mãe; segundo grau – irmã/avó; terceiro grau – tia; quarto grau – prima), em todos os casos respeitada a idade limite de até 50 anos.

2 - A doação temporária do útero não poderá ter caráter lucrativo ou comercial.

Resolução 2013/2013 -CFM

3 - Nas clínicas de reprodução os seguintes documentos e observações deverão constar no prontuário do paciente:

- Termo de Consentimento Informado assinado pelos pacientes (pais genéticos) e pela doadora temporária do útero, consignado. Obs.: gestação compartilhada entre homoafetivos onde não existe infertilidade;

- relatório médico com o perfil psicológico, atestando adequação clínica e emocional da doadora temporária do útero;

- descrição pelo médico assistente, pormenorizada e por escrito, dos aspectos médicos envolvendo todas as circunstâncias da aplicação de uma técnica de RA, com dados de caráter biológico, jurídico, ético e econômico, bem como os resultados obtidos naquela unidade de tratamento com a técnica proposta;

- contrato entre os pacientes (pais genéticos) e a doadora temporária do útero (que recebeu o embrião em seu útero e deu à luz), estabelecendo claramente a questão da filiação da criança; - os aspectos biopsicossociais envolvidos no ciclo gravídico-puerperal;

- os riscos inerentes à maternidade; - a impossibilidade de interrupção da gravidez após iniciado o processo gestacional, salvo em casos

previstos em lei ou autorizados judicialmente; - a garantia de tratamento e acompanhamento médico, inclusive por equipes multidisciplinares, se

necessário, à mãe que doará temporariamente o útero, até o puerpério; - a garantia do registro civil da criança pelos pacientes (pais genéticos), devendo esta documentação

ser providenciada durante a gravidez; - se a doadora temporária do útero for casada ou viver em união estável, deverá apresentar, por

escrito, a aprovação do cônjuge ou companheiro.

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Da Proteção Integral – ECA 8.069/90

Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.

§ 1o Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

§ 2o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

§ 3o A manutenção ou reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em programas de orientação e auxílio, nos termos do parágrafo único do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

§ 4o Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014)

Da Adoção – ECA 8.069/90

Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.

§ 1o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)

§ 2o É vedada a adoção por procuração.

Da Adoção – ECA 8.069/90

ECA artigos 39 a 52-D Interesse social, visando o melhor para a criança e

não apenas atender o interesse dos pais adotivos. Adotante: maior de 18 anos 16 anos a mais que o adotando consentimento dos pais naturais do adotando adotante pode ser casado, solteiro, divorciado (junto

com o ex-cônjuge), companheiro

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Da Adoção – ECA 8.069/90

Adotando:

terá que consentir de for maior de 12 anos

pode ser maior de 18 anos

perde os vínculos com a família natural, salvo os impedimentos matrimoniais

Será sempre através de procedimento judicial

É estabelecido vínculo familiar entre o adotando e a família do adotante

Da Adoção

Internacional – Decreto nº 3.087/99 Intuitu Personae - RECURSO ESPECIAL - AFERIÇÃO DA

PREVALÊNCIA ENTRE O CADASTRO DE ADOTANTES E A ADOÇÃO INTUITU PERSONAE - APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DO MENOR - VEROSSÍMIL ESTABELECIMENTO DE VÍNCULO AFETIVO DA MENOR COM O CASAL DE ADOTANTES NÃO CADASTRADOS - PERMANÊNCIA DA CRIANÇA DURANTE OS PRIMEIROS OITO MESES DE VIDA - TRÁFICO DE CRIANÇA - NÃO VERIFICAÇÃO - FATOS QUE, POR SI, NÃO DENOTAM A PRÁTICA DE ILÍCITO - RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (REsp 1172067/MG, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/03/2010, DJe 14/04/2010)

Do Poder Familiar

Código Civil artigos 1.583 / 1.590; 1.630 / 1.638; 1.694 / 1.710; CF 227 / 229; Lei 8.069/90 Conceito: poder-dever dos pais de criar e educar os

filhos menores, tendo-os em sua companhia e guarda, zelando pelo seu aptrimônio.

Origens no Direito Romano sendo um poder do pater familiae como absoluto e ilimitado sobre a pessoa dos filhos.

Atualmente condicionado ao bem estar da criança (CF artigos 226 §8º e 227, ECA artigo 3º)

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Lei Menino Bernardo

Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em

relação à criança ou ao adolescente que: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

Lei Menino Bernardo

Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

V - advertência. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho

Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)

Do Poder Familiar

Estão sujeitos ao poder familiar os filhos menores (1.630)

Exercício do poder familiar (1.634) Criação, guarda, representação e assistência dos filhos (1.634) Divergência entre os pais (1.631)

Usufruto e administração dos bens dos filhos sob autoridade parental (1.689)

Representação e assistência dos filhos (1.690)

Autorização judicial para alienação ou constituição de gravame em relação ao patrimônio dos filhos (1.691)

Curador Especial – intervenção do Ministério Público (1.692)

Bens não sujeitos ao usufruto dos pais (1.693)

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Do Poder Familiar

Extingue-se: (1.635) morte dos pais ou filho; emancipação; maioridade; adoção; decisão judicial (1.638)

Suspende-se: (1.637) abuso de autoridade; falta de cumprimento dos deveres legais, levar os bens dos filhos à ruína, condenação dos pais por decisão irrecorrível em crime com pena superior a dois anos de prisão.

Perda por decisão judicial (1.638) castigar imoderadamente o filho, deixá-lo ao abandono, praticar atos contrários à moral e aos bons costumes, incidir reiteradamente nas faltas que determinam a suspensão do poder familiar.

Direito Protetivo

1. Proteção aos filhos e seu patrimônio

2. Estatuto da Criança e do Adolescente

3. Tutela, Curatela e Tomada de Decisão Assistida

4. Mulheres e Idosos

5. Bem de Família

Do Casamento

Contrato ou Instituição?

Contrato: depende da vontade das partes, pode ser dissolvido, normas disponíveis.

Instituição: regras impostas pelo Estado e cogentes, cônjuges apenas aderem e os efeitos se produzem automaticamente.

Para Silvio Rodrigues tem natureza mista, sendo um contrato de direito de família. Negócio jurídico bilateral, mas com normas cogentes e efeitos previstos em lei, sendo um ato complexo.

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Do Casamento

Características:

Solenidade

Dissolubilidade

Finalidades do Casamento:

Disciplinar as relações sexuais

Proteger à prole

Mútua assistência

Criação da Família

Do Casamento

Casamento civil X religioso

Até 1861 só religioso na Igreja Católica. Após 1861 é autorizado o

casamento civil.

Em 1891 passa a ser obrigatório o casamento civil (Constituição da

República).

Em 1934 é conferido efeito civil ao casamento religioso (Constituição). Somente regulamentado pela Lei nº 379 de 1937.

Do Casamento

O casamento é sempre regido pelo Direito Civil, devendo haver habilitação, nos termos da lei civil. Apenas a celebração pode ser religiosa.

É necessário que a Religião seja reconhecida pelo Estado, e a autoridade celebrante tenha poderes para o ato. Os nubentes não podem ter impedimentos para casar.

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Da Capacidade

Capacidade: requisito de validade, NÃO É IMPEDIMENTO.

Idade núbil 16 anos para homens e mulheres, com consentimento dos pais (1.517).

Pode ser autorizado o casamento de menor de 16 anos? (art. 1.520)

Dos impedimentos

Impedimentos 1.521 e 1.522 (impedimentos absolutamente dirimentes C.C. 1916).

NÃO PODEM CASAR.

Interesse público - MP e o oficial do Registro Civil devem suscitar os impedimentos.

É permitido o casamento de colaterais de terceiro grau em conformidade com o Decreto-lei 3.200/41, artigos 1º / 3º e Lei 5.891/73.

Infringindo impedimento, o casamento é nulo (1.548, II).

Das causas suspensivas

Causas Suspensivas 1.523 e 1.524 (impedimentos impedientes C.C. 1916):

NÃO DEVEM CASAR.

Interesse privado, só podem ser alegadas pelo interessado. A pena é patrimonial (1.641), que pode ser retirada provando a ausência de prejuízo para terceiros.

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Da Habilitação Matrimonial

Finalidade:

Evitar o consentimento afoito

Permitir o conhecimento das obrigações, deveres e responsabilidades

O formalismo contribui para estabilidade da instituição

Verificar a capacidade e legitimação dos nubentes

Permitir a oposição de impedimentos e causas suspensivas

Da Habilitação Matrimonial

Procedimento da Habilitação: C.C artigos 1.525 / 1.532; Lei 6.015/73 – Registros Públicos, artigos 67 e seguintes Requerimento feito perante oficial do registro civil da circunscrição do

domicílio dos nubentes, juntando os documentos necessários.

Homologação do pedido pelo juiz do registro civil apenas se houver impugnação.

Proclamas – edital para conhecimento de terceiros que podem opor impedimentos em 15 dias. Dispensa das proclamas (1.527, p. único)

Expedição de certidão para casamento com prazo de 90 dias. Falta de assinatura do requerimento, publicação dos editais não gera

nulidade do ato, se não tiver prejuízo para terceiros.

EXAME PRÉ-NUPCIAL

Da Celebração do Casamento

Portas abertas 2 testemunhas (4 se os nubentes não souberem

ler) Manifestação inequívoca da vontade de contrair

matrimônio (art.s 1.514 e 1.535)

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Da Celebração do Casamento

SITUAÇÕES ESPECIAIS Suspensão nos casos do artigo 1.538 Nubente gravemente enfermo 1.539 Casamento nuncupativo 1.540 Casamento por procuração Autoridade diplomática (18 LINDB)

Das Provas do Casamento

Certidão do registro

Justificação

Posse do estado de casados: nome, fama, tratamento

Do Casamento Nulo

Falta de discernimento

Infringência de impedimento

Preterir solenidade ou forma prevista em lei (166, IV)

A nulidade pode ser arguida por qualquer interessado ou pelo MP.

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Do Casamento Anulável

Idade

Vício de vontade (coação, erro essencial)

Realizado por mandatário

Incompetência da autoridade

Anulabilidade pode ser requerida por representante do menor ou pelo próprio cônjuge

Do Casamento Anulável

Coação

Ameaça de mal grave e iminente

Ao próprio, pessoa da família

Temor reverencial não é coação

Do Casamento Anulável

Erro Essencial: ignorância de situação de fato anterior ao casamento que torne insuportável a vida em comum

Crime

Defeito físico irremediável ou moléstia grave

Doença mental grave

Prazos 1.560.

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O Casamento Putativo

Mesmo anulável produzirá efeitos quanto aos filhos e em relação ao cônjuge de boa-fé e a terceiros.

Casamento inexistente: ausência de vontade, de autoridade celebrante ou identidade de sexo. Controvérsia na doutrina sobre utilidade. Caio Mário ação para desconstituir o registro. Não há nulidade sem previsão legal.

Putativo: boa-fé de um ou ambos os cônjuges, fazendo valer para o inocente o regime de bens, as convenções antenupciais (e as doações?).

Efeitos Jurídicos do Casamento

Sociais: cria a família, status familiae

Pessoais: Estabelece a comunhão de vida com deveres recíprocos

fidelidade recíproca

vida em comum, no domicílio conjugal

mútua assistência

sustento, guarda e educação dos filhos

respeito e consideração mútuos

Vínculo de afinidade

Presunção de paternidade

Emancipação

Alteração do nome Resp 662799

Efeitos Jurídicos do Casamento

Patrimoniais:

Vigência do regime de bens

Alimentos

Direito sucessório

Direito previdenciário

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Regime de Bens entre os Cônjuges

Pacto antenupcial: convenção solene sobre os efeitos patrimoniais do casamento. O menor precisa de assistência para celebrar o pacto? Código Civil artigo 1.654.

Até 26/12/1977 regime legal era o da comunhão universal, após essa data passou a ser o da comunhão parcial. EC nº 9 (divórcio) e Lei 6.515/77.

Regime de Bens entre os Cônjuges

Princípios dos regimes de bens: Mutabilidade Acessoriedade Liberdade de escolha (em alguns casos)

Temporariedade

Regimes legais: Comunhão Parcial

Separação de Bens (obrigatória)

Regimes convencionais (mediante pacto antenupcial) Comunhão Universal

Separação de Bens (convencional) Participação Final nos Aqüestos

Comunhão Universal Art.s 1.667/1.671

Uma massa patrimonial, vedada a constituição de empresa (977). Bens que não se comunicam

Recebidos por doação ou herança com cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados

Bens existentes e adquiridos na constância do casamento com cláusula de incomunicabilidade

Bens gravados de fideicomisso e o direito do fideicomissário Dívidas anteriores ao casamento, salvo se reverterem em proveito comum Doações antenupciais feitas por um cônjuge ao outro com incomunicabilidade Bens de uso pessoal de do trabalho

Frutos percebidos ou vencidos durante o casamento Proventos do trabalho de cada cônjuge As pensões e meios-soldos, montepios, etc... Presunção sobre os bens móveisSúmula 49 STF

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Separação de bens Art.s 1.687 e 1.688

Duas massas patrimoniais distintas

- É possível alienar e gravar bens imóveis sem outorga conjugal. O mesmo vale para o empresário casado em relação aos bens da empresa (978)

- Vedada a constituição de empresa (977 – Separação Obrigatória)

- Súmula 377 STF

Comunhão Parcial Art.s 1.658 / 1.666

Bens particulares, não se

comunicam Anteriores ao casamento Obrigações anteriores ao

casamento Adquiridos por fato eventual Recebidos por doação ou

sucessão e os sub-rogados em seu lugar

Recebidos por doação herança ou legado em favor do casal

Obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo se houver benefício para o casal

Bens de uso pessoal de do trabalho

Benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge

Proventos do trabalho de cada cônjuge

As pensões e meios-soldos, montepios, etc...Presunção sobre os bens móveis

Três massas patrimoniais (uma de cada consorte e aquestos)

• Aqüestos, bens que se

comunicam: – Bens adquiridos

onerosamente

– Obrigações provenientes de

atos ilícitos que resultaram em proveito para o casal

– Frutos dos bens comuns e particulares

Participação final nos aquestos Art.s 1.672 / 1.686

Bens que não se comunicam

Bens anteriores ao

casamento e adquiridos por liberalidade

As dívidas, salvo se houver proveito comum

Presunção sobre os bens móveis

Bens que se comunicam

Adquiridos

onerosamente na vigência do matrimônio

As dívidas em proveito comum

Presunção sobre os bens móveis

• 1º momento – duas massas patrimoniais; 2º momento três massas patrimoniais.

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Regimes de bens

Na prática, a Separação Obrigatória e a Participação Final nos Aquestos levam à comunhão parcial, salvo separação convencional com cláusula expressa no sentido da incomunicabilidade

Do concubinato e da união estável

Concubinato puro: pessoas sem impedimentos matrimoniais que viviam como se casados fossem.

Os filhos eram considerados ilegítimos, ainda que reconhecidos.

Após a CF/88 essa situação ficou sendo conhecida com companheirismo, sobretudo com a vinda da lei 8.971/94, a relação era tratada com cível e não de família. Somente com a lei 9.278/96 o instituto passou a ser chamado de união estável e as pessoas de conviventes, a competência foi alterada para juízo de família.

União estável

Concubinato impuro ou sociedade de fato (981): pessoas com impedimentos matrimoniais, mas que viviam como se casados fossem, ou em amasia. Os filhos só podiam ser reconhecidos após o óbito do pai, em testamento ou por ação. Sendo situação de incesto os filhos jamais poderiam ser reconhecidos.

O Código Civil trata a relação como de direito obrigacional (1.727).

A jurisprudência reconhecia direitos à amante para evitar o enriquecimento sem causa, concedendo a ela indenização por serviços prestados, súmulas 380 e 382 STF. Esforço Comum??

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União estável

CF/88 – artigo 226 § 3º - era entendido como de eficácia contida, necessitando de regulamentação para exata delimitação dos efeitos jurídicos aplicáveis.

Lei 8.971/94 – regula alimentos (art. 1º), sucessão concedendo o usufruto vidual (art. 2º, I e II), a totalidade da herança na falta de descendentes e ascendentes (art. 2º, III) e meação (art. 3º).

Lei 9.278/96 – regulamenta a CF, derrogando parcialmente a lei anterior. Trata dos requisitos para a união estável (sem qualquer prazo, art. 1º), dos direitos e deveres (art. 2º), regime de bens – meação e administração do patrimônio comum (art. 5º), alimentos e direito real de habitação (art. 7º), da conversão em casamento (art. 8º) e da competência do juízo de família (art. 9º).

União estável

É possível união estável putativa, ou mais de uma união? A putativa sim, no caso de a pessoa constituir duas relações com pessoas diferentes (piloto de avião).

Podem adotar ECA 42. Direito ao benefício do bem de família Lei 8.009/90.

Código Civil artigos 1.723 / 1.727

União Homoafetiva

União estável

Requisitos da convivência: (1.723) pública contínua duradoura intuitu familiae ausência de impedimentos permitido a pessoas separadas de fato ou

judicialmente

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União estável

Direitos e deveres dos conviventes: (1.724)

lealdade

respeito e assistência

guarda, sustento e educação dos filhos

Aplica-se o regime da comunhão parcial (1.725)

Conversão em matrimônio (1.726)

Concubinato (1.727)

Da Dissolução da Sociedade Conjugal

EC nº66/2010

Separação judicial (cautelar de separação de corpos, alimentos, arresto de bens)

Divórcio

Reconhecimento e dissolução de união estável

Culpa na separação – mesmo o cônjuge culpado pode receber alimentos indispensáveis a sua sobrevivência 1.702 e 1.704.

Da Dissolução da Sociedade Conjugal

Poder familiar e guarda dos filhos – a separação não altera a obrigação de prestar alimentos aos filhos, a guarda pode ser exclusiva de um dos pais ou compartilhada. Aquele que detiver a guarda é responsável pelos atos ilícitos praticados pelo filho

A separação faz cessar o regime de bens, entendendo a doutrina que seus efeitos retroagem à data da separação cautelar, se houver.

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Dos Alimentos

Obrigação de prestar assistência material (in natura ou em dinheiro) aos familiares (parentes e cônjuge / companheiro).

Alimentos para os menores abrangem: alimentação, habitação, vestimenta, lazer, educação, saúde.

Alimentos para maiores de 18 anos são os necessários para a sobrevivência, compatível com a condição social do alimentando.

Binômio: necessidade – capacidade

Dos Alimentos

Diversas espécies de alimentos

• Em razão do poder familiar

• Em razão do parentesco

Entre pais e filhos, extensivo a todos os ascendentes, primeiro os mais próximos depois os mais remotos (1.696). Na falta de ascendentes segue-se a linha sucessória (1.697)

Dos Alimentos

• Em razão da sociedade conjugal

Cônjuge / companheiro inocente tem direito a alimentos compatíveis com sua condição social (1.702 e 1.694)

O culpado pode receber alimentos indispensáveis à sobrevivência (1.704)

Constituição de relação matrimonial do credor faz cessar a obrigação alimentar (1.708)

• Em razão de ato ilícito

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Dos Alimentos

Efeitos jurídicos da obrigação de alimentar

A sentença de alimentos faz coisa julgada formal e material?

Transmissibilidade do dever de prestar alimentos? (1.700)

Irrenunciabilidade, irrepetibilidade, divisibilidade, impenhorabilidade.

Alimentos provisionais nos termos da lei 5.478/68.

Prisão civil pela dívida de alimentos.