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Direito de Família Casamento FAMESC – Viviane Bastos Referência: Carlos Roberto Gonçalves

Direito de Família Casamento

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Direito de Família Casamento. FAMESC – Viviane Bastos Referência: Carlos Roberto Gonçalves. O Direito de Família e a Constituição. REPRESENTA UMA RUPTURA DE PARADIGMAS ARTIGO 226 – a família é a base da sociedade ARTIGO 226, §6º - igualdade entre os filhos - PowerPoint PPT Presentation

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Direito de FamíliaCasamentoFAMESC – Viviane BastosReferência: Carlos Roberto Gonçalves

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O Direito de Família e a Constituição

REPRESENTA UMA RUPTURA DE PARADIGMASARTIGO 226 – a família é a base da sociedadeARTIGO 226, §6º - igualdade entre os filhosARTIGO 226, §5º - igualdade entre o homem e a mulherARTIGO 226, §3º e 4º - ENTIDADE FAMILIAR, famílias monoparentais.ARTIGO 226, §7º - escolha de planejamento familiar

#Alargamento do conceito de família#A Carta Constitucional não é um sistema

hermético e fechado aceita atualizações suas regras e princípios conforme a necessidade social. Ex: bens de família, união estável, concubinato.

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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA

• 1 – PRINCÍPIO DO RESPEITO À DIGNIDADE HUMANA, artigo 1º, III CF – dando ao direito de família características humanas, vem insculpido pelas bases de sustentação e compreensão dos direitos humanos.

• 2 – PRINCÍPIO DA IGUALDADE JURÍDICA DOS CÔNJUGES E DOS COMPANHEIROS, artigo 226, §5º CF, artigos 1567, par. Único e 1568 – acaba com o poder marital.

• 3 – PRINCÍPIO DA IGUALDADE JURÍDICA DE TODOS OS FILHOS, artigo 227, §6º c/c artigos 1596 a 1659 CC.

• 4 – PRINCÍPIO DA PATERNIDADE RESPONSÁVEL E PLANEJAMENTO FAMILIAR, artigo 226, §7º CF c/c artigo 1565, §2º CC – Lei n. 9253/96.

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PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA

• 5 – PRINCÍPIO DA COMUNHÃO PLENA DE VIDA, baseada na afeição entre os cônjuges ou conviventes, artigo 1511CC – sua dissolução é consequência da extinção da affectio e não da culpa de qualquer dos cônjuges.

• 6 – PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE CONSTITUIR UMA COMUNHÃO DE VIDA FAMILIAR – artigo 1513CC, abrange artigos 1565, 1642, 1643, 1639, 1634 CC e artigo 226, §7º CF.

• 7 – PRINCÍPIO DA AFETIVIDADE, agregação da família e sua formação. (plena comunhão de vida) Lei Maria da Penha, artigo 5º, I e ECA Artigo 25, parágrafo único (vinculo de afinidade e afetividade)

• CONCEITO DE FAMÍLIA (ARTIGO 226, §3º CF) alargamento

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DO CASAMENTO• Historicamente o casamento deixa de ser uma

estrutura material para se tornar o adorno da sociedade e sua base nas relações públicas e

privadas.• SCHOPENHAUER “em nosso hemisfério monógamo, casar é perder metade de seus

direitos e duplicar seus deveres.”• Clóvis Beviláqua “O casamento é um contrato

bilateral e solene, pelo qual um homem e uma mulher se unem indissoluvelmente, legalizando por ele suas relações sexuais, estabelecendo a

mais estreita comunhão de vida e de interesses, e comprometendo-se a criar e educar a prole, que

de ambos nascer.”

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DO CASAMENTO• Modernamente a concepção sobre casamento

vem se alterando e não tarda ter um novo conceito expressamente aceito e previamente estabelecido.

• Lamartine Corrêa de Oliveira define como “o negócio jurídico de direito de Família por meio do qual um homem e uma mulher se vinculam através de uma relação jurídica típica, que é a relação matrimonial. Esta é uma relação personalíssima e permanente, que traduz ampla e duradoura comunhão de vida.”

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NATUREZA JURÍDICA DO CASAMENTO

• Várias são as concepções:• Concepção clássica – individualista ou contratualista – considera o casamento um CONTRATO, cuja validade e eficácia decorreriam exclusivamente da vontade das partes. (artigos 1515)•Concepção institucionalista ou supraindividualista – para essa corrente o casamento é produto de uma instituição social, com suas solenidades previamente estabelecidas pelo legislador.

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NATUREZA JURÍDICA DO CASAMENTO

• Terceira corrente de natureza eclética ou mista – sendo vista com um ato complexo, sendo o somatório de uma instituição e contrato. No entanto, é visto como um contrato de mecanismos diversos, haja vista que no casamento o interesse é também pessoal, moral e não puramente patrimonial na sua efetivação. • É em verdade um contrato especial, de direito de

família, sendo sua situação jurídica a fonte de seu surgimento, organizados conforme regras Estatais, para cumprir assim o interesse de duas pessoas.

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NATUREZA JURÍDICA DO CASAMENTO

• O casamento é ato, negócio, contrato ou instituição.

• Sentido do art. 1514 do Código Civil. Comunhão plena de vida e o sentido do art. 1.566.

• Casamento civil e religioso com efeitos civis.

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DO CASAMENTOa) gratuidade de celebração e, com relação à pessoa cuja pobreza

for declarada sob as penas da lei, também de habilitação, registro e da primeira certidão (art.1512);

b) regulamentação e facilitação do registro civil do casamento religioso (art.1516);

c) redução da capacidade do homem para casar para 16 anos (art.1517);

d) previsão somente dos impedimentos absolutos, reduzindo-se o rol (art.1521);

e) Tratamento das hipóteses de impedimentos relativamente dirimentes do CÓDIGO CIVIL1916 não mais como impedimentos, mas como casos de invalidade relativa do casamento (art.1550);

f) substituição dos antigos impedimentos impedientes ou meramente proibitivos pelas causas suspensivas (art.1523);

g) exigência da homologação da habilitação para o casamento pelo juiz (art.1526);

h) casamento por procuração mediante instrumento público, com validade restrita a 90 dias;

i) consolidação da igualdade dos cônjuges, aos quais compete à direção da sociedade conjugal, com o desaparecimento da figura o chefe de família (art.1565 e 1567)

j) oficialização do termo sobrenome e possibilidade de adoção do utilizado pelo outro por qualquer dos nubentes (art.1565, § 1º).

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DO CASAMENTO• Ato solene• Organizado de forma pública• Plenitude entre nubentes com igualdade de

direitos e deveres – artigo 226, §5º CF • Concepção de forma permanente – EC 66/2010• Diversidade dos sexos (ADI 4277 e ADPF 132 –

5/05/2011 - Resolução do CNJ n. 175, de 14 de maio de 2013)

• Negócio jurídico puro ou simples, por não comportar termo ou condição

• Escolha livre dos nubentes

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DO CASAMENTO• HABILITAÇÃO PARA O CASAMENTO:

• Consiste na apresentação de documento para o oficial de cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais. Sendo necessário à homologação do Juiz.

• Os documentos necessários estão arrolados nos incisos do art.1.525 do Código Civil:

• I – certidão de nascimento;• II – autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal

estiverem, ou ato judicial que a supra;• III – declaração de duas testemunhas maiores, parentes ou não, que

atestem conhecê-los e afirmem não existir impedimento que os iniba a casar;

• IV – declaração do estado civil, do domicílio e da residência atual dos contraentes e de seus pais, se forem conhecidos;

• V – certidão de óbito do cônjuge falecido, de sentença declaratória de nulidade ou de anulação de casamento, transitada em julgado ou do registro da sentença de divórcio.

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DO CASAMENTO• Com possibilidade de gratuidade (artigo 1512 CC

c/c artigo 226, §1º CF).“Artigo 1512 – O casamento é civil e gratuita a sua celebração.Parágrafo único. A habilitação para o casamento, o registro e a primeira certidão serão isentos de selos, emolumentos e custas, para as pessoas cuja pobreza for declarada, sob as penas da lei.”• Conversão de união estável em casamento (artigo

226, §3º CF c/c Lei 9278/96)

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DA CAPACIDADE PARA O CASAMENTO

• Capítulo II – LIVRO IV• Artigos 1571 ao 1520• IDADE HÁBIL – 16 anos para mulher e homem com

autorização dos responsáveis.• Não havendo concordância entre os responsáveis, a

contenda será resolvida no judiciário (artigo 1631), assim como até a celebração pelos pais, tutor ou curador, levando o pedido de revogação ao Judiciário para final decisão.

• Casos excepcionais (artigo 1520), relativo aos crimes contra os costumes, contra o menor ou a menor, ou o estado de gravidez, suprimento judicial. (artigo 1551c/c 1641, III – Súmula 377STF)

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CONCEITO DE CASAMENTO

• Artigo 1511. O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.

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IMPEDIMENTOS PARA O CASAMENTO

• Os requisitos essenciais do casamento são diferença de sexo, consentimento e celebração na forma da lei. Faltando qualquer deles o casamento é inexistente. Porém, outros requisitos devem ser observados para a validade e regularidade do casamento. A sua inobservância fulmina de nulidade o ato.

• a) Impedimento dirimente absoluto (público) – a penalidade aqui é a nulidade do casamento (art.1.521 do Código Civil);

• b) Impedimento dirimente relativo (privado, particular ou relativo) – a sanção aqui é a anulabilidade do casamento (art.1.550 do Código Civil);

• c) Causas Suspensivas – a sanção aqui consiste na perda do direito de escolher o regime de bens, devendo se casar pelo regime da Separação Legal Obrigatória de Bens (art.1.523 Código Civil)