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DIREITO EMPRESARIAL

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DIREITO EMPRESARIAL. Parte Geral Por muito tempo entendeu-se o direito Comercial como aquele que regula a profissão dos comerciantes e os atos comerciais. Atualmente centra-se na idéia de empresa, que significa a organização dos fatores de produção. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: DIREITO  EMPRESARIAL

DIREITO EMPRESARIAL

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Parte Geral

Por muito tempo entendeu-se o direito Comercial como aquele que regula a profissão dos comerciantes e os atos comerciais.

Atualmente centra-se na idéia de empresa, que significa a organização dos fatores de produção.

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O Código Civil de 2002 adotou a teoria de empresa.Teoria de Empresa – centra-se na atividade profissional organizada para produção, circulação de serviços ou bens. Seu objeto é, portanto, a empresa.

O Código Civil 2002 não definiu empresa, definiu empresário ( Art. 966)É o profissional, que exerce atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Empresa é o resultado da atividade do empresário ( OAB/DF 2005)

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Capacidade das partes, para exercer atividades empresariais.

De acordo com o Art. 3º do Código Civil são:

Absolutamente incapazes os menores de 16 anosRelativamente incapazes maiores de 16 e menores de 18 anos, neste caso, precisam de assistência para exercer atividades comerciais.

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Portanto a capacidade é pressuposto da atividade empresária.

OBS: maiores de 16 e menores de 18 anos terão capacidade plena, nos caso s do Art. 5º do CC/2002.

§ 1º do Art. 1.011 do Código Civil, nos traz um rol de pessoas que se encontram impedidas de comerciar.

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O empresário casado mesmo sob o regime de comunhão total, poderá :

-Sem necessidade de outorga conjugal.

- Alienar bens imóveis que integram o patrimônio, uma vez que esses entes não integram o patrimônio pessoal, mas sim o da empresa.

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Livros comerciais

Todos os empresários estão sujeitos as obrigações de:a) Registrar-se no órgão de comércio ( Art.

967 CC)b) Escriturar livros comerciaisc) Levantar balanço patrimonial anualmente

(Art. 1.179 CC)

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Segundo os Arts. 178 e 179 do CPC os livros comerciais tem eficácia probatória, sendo que para fins penais.

-Os livros comerciais públicos se equiparam a documentos públicos, conforme disciplina o § 2º do Art. 297 CP

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Conseqüências da escrituração irregular:- Não poderá promover ação de verificação de contas para instrumentar pedido de falência.-Presumir-se – ão como verdadeiros os fatos alegados pela parte ( art. 378 do CPC)-Configuração de crime falimentar

OBS. Apontamentos dos livros comerciais são sigilosos, não podendo se oposto em face a decisões judiciais ou atividades fiscais.

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Em princípio o empresário:Pessoa física ou jurídica independentemente do ramo de atividade e da forma societária, está obrigado a escriturar os livros obrigatórios.

OBS: microempresários e empresários de pequeno porte não optantes pelo SIMPLES estão dispensados de escriturar livros ( Art. 970 e 1.179 CC)

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Os optantes pelo Simples manterão a escrituração regular de 02 livros: o caixa e o registro de inventário ( Art. 7º da lei 9.317/96).

Para as empresas individuais não optantes não existe obrigação legal de escrituras.

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Espécies de livros

Existe diferenças entre livros empresariais( D.Comercial) e livros do empresário ( D. Tributário).

Os livros empresariais podem ser: facultativos ou obrigatórios.

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Obrigatórios – escrituração imposta.Facultativos – empresário usa para o melhor controle do seu negócio.obrigatórios se divide em: -Comuns – obrigatórios a todos os empresários.-Especiais – escrituração imposta apenas a uma categoria de empresários. -No direito brasileiro, existe apenas 01 livro comum – o Diário ( art. 1.180 CC).

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Livros obrigatórios especiais -Livro de registro duplicatas – para empresários que duplicatas.art. 19 da Lei 5.474/68

Livro de entrada e saída de mercadorias - empresário que explora armazém geral.

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Livros especiais para sociedades por ações :

-Registro de ações nominativas-Transferência de ações nominativas-Atas de Assembléia Geral-Presença de acionistas etc.OBS: lista longaEx: leiloeiros, corretores navais etc.

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Nome Comercial - identifica o empresário.Tradicionalmente entende a doutrina que a proteção ao nome tem a ver com a proteção ao crédito (Art. 1.166)As juntas comerciais não registrarão nomes semelhantes dentro de sua área de competência.

Para as limitadas o nome comercial deve designar o objeto da sociedade ( §º do Art. 1.158).

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Nome comercial apresenta 2 modalidades:

1- firma ou razão social:-Só pode ter por base o nome civil do empresário-Privativa dos empresários individuais e sociedades de pessoas.OBS: as limitadas também podem usar.

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Denominação Social:

-Pode ter por base tanto o nome civil do empresário como um elemento fantasia.-Privativa da sociedade de capitais

OBS: As limitadas também podem usar.O nome empresarial não pode ser objeto de alienação (Art. 1.164 do CC)

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Registro de comércio

-Remonta as corporações de ofício da idade média-Base fundamental, o requisito da publicidade com o fim de determinar quem exercia a atividade comercial.

Compete a União legislar sobre os registros públicos e junta comercial. Lei 8.934/94 que regulamenta a matéria.O registro público de empresas mercantis encontra-se a cargo do DNRC ( Departamento Nacional de Registro do Comércio) e das Juntas Comerciais, que possuem competência Estadual.DNRC – integrante do Ministério do desenvolvimento-Indústria e comércio O DNRC é o órgão máximo do sistema.

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Órgão sem função executiva ( não realiza registro)

Compete-lhe :

-Fixar diretrizes gerais para a prática doa atos registrários praticados pelas juntas comerciais, acompanhando a aplicação e corrigindo distorções.

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Junta Comercial – órgão da administração estadual

Cabe:-Execução do registro de empresas -Averbações-Assentamento de práticas mercantis -Habilitação e nomeação de tradutores públicos e interpretes-Expedição de carteira de exercício profissional de empresário.

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Junta Comercial – Trata-se de um órgão de subordinação híbrida:Ao DNRC subordina-se as matérias técnicas de registro de empresas.Ao governo do estado submete-se a subordinação administrativa.

OBS: O governador não pode expedir decreto referente a registro de sociedade. O DNRC não pode interferir no funcionalismo ou dotação orçamentária.

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Em suma – em se tratando de questões do direito comercial a subordinação hierárquica ao DNRC.

Já em termos de direito administrativo e financeiro, diz respeito ao Poder Executivo Estadual de que faça parte.