23
DIREITO FINANCEIRO CAPÍTULO I – O que é Direito Financeiro? - A atividade fnanceir a é atividade meio, instrumental, que, apesar de não atender diretamente as necessidades da coletividade, possibilita o alcance dos fns colimados pelo Estado, constituindo base de toda atividade estatal. - Se eetiva através de recebimentos e pagamentos eitos em moeda. - Atividade fnanceira – campos: a !eceita – cap ta" ão de recursos# b $estão – administra"ão desses recursos e conserva"ão do patrim%nio p&blico# c 'espes a – emprego dos r ecursos para a reali(a"ão dos fns visados pelo Estado. - At ividade fnanceira e atividade econ%mica – ambas são ormas de obter recursos escassos, mas esta é praticada por particulares e tem fnalidade pr)pria# - Atividade fnanceira e atividade pol*tica – ambas incorporam o moment o autorit+rio da decisão, mas a primeira não tem o fm de manter o equil*brio dos poderes do Estado nem o de reali(ar pol*ticas p&blicas# - At ividade fnanceira e atividade administrativa – ambas são ormas espec* fc as de administra"ão das fnan"as do estado, mas esta tem obetivos claros representados pela presta"ão de servi"os p&blicos. - incia das /inan"as e 'ireito /inanceiro: tm o mesmo obeto, mas dierem no tipo de abordagem. 0 en%meno é o mesmo, mas são diversos os obetivos e os métodos. - onceito: 'ireito /inanceiro é o ramo do 'ireito 1&blico que tem como obeto de estudo a atividade fnanceira do Estado. 'iante dos elementos ornecidos pela incia das /inan"as, normati(a a atividade fnanceira do Estado, urisdici(ando- a. - onunto de normas ur*dicas que comp2em o direito /inanceiro: receita 3receitas não tribut+rias , despesa, crédito p&blico, or"amento, responsabilidade fscal e contr ole da e4ecu"ão or"ament+ria. - Autonomia: 0 'ireito /inanceiro é mero cap*tulo do 'ireito Administrativo, enquanto o 'ireito 5ribut+rio é departamento do 'ireito /inanceiro. 6 clara a autonomia did+tica desse ramo do 'ireito, que possui numerosos princ*pios peculiares e sistema normativo pr)prio, com estrutura legal de regncia bem defnida: !788 – arts. 9 a 9; e <=> a <=?# @ei n. .>B7= e @ n. <<7. - 'ireito /inanceir o e 'ireito onstitucional: este constitui a base de toda a ordem ur*dica, é a onte de onde o 'ireito /inanceiro e4trai suas regras, afnal, a onstitui"ão dedicou nove t*tulos para assentar as bases da atividade fnanceira do Estado. - 'ireito /inanceiro e 'ire ito Administ rativo: a atividade fnanceira do Estado, obeto do 'ireito /inanceiro, é o meio que proporciona o uncionamento das demais atividades da Administra"ão 1&blica para a consecu"ão de seus fns. - 'ireito /inanceiro e 'ireito 5 ribut+rio: este regula a rela"ão obrigacional tribut+ria, ou sea, parte da receita, que é um dos campos da atividade fnanceira do Estado. - 'ireito /inanceiro e 'ireito ivil: a receita do Estado pode ter origem também na rui"ão de seus bens ou na sua e4plora"ão lucrativa, ou, ainda, nas doa"2es e Ceran"as acentes, incidindo, assim, institutos do 'ireito ivil, + que as rela"2es ur*dicas, nesses casos, serão disciplinadas pelo direito privado. - 'ireito /inanceir o e 'ireito omercial: o primeiro se vale de conceitos e normas importadas do &ltimo, como investimentos e invers2es fnanceiras. - 'ireito /inanceir o e 'ireito 1enal: este criminali(ou v+rias inra"2es D legisla"ão fnanceira, or"ament+ria e de controle. - 'ireito /inanceiro e 'ireito 1rocessual ivil: a intera"ão se d+ quando o tema é o regime de precat)rios.

Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 1/23

DIREITO FINANCEIRO

CAPÍTULO I – O que é Direito Financeiro?

- A atividade fnanceira é atividade meio, instrumental, que, apesar de não atenderdiretamente as necessidades da coletividade, possibilita o alcance dos fns colimados peloEstado, constituindo base de toda atividade estatal.- Se eetiva através de recebimentos e pagamentos eitos em moeda.- Atividade fnanceira – campos:

a !eceita – capta"ão de recursos#b $estão – administra"ão desses recursos e conserva"ão do patrim%nio p&blico#c 'espesa – emprego dos recursos para a reali(a"ão dos fns visados pelo Estado.

- Atividade fnanceira e atividade econ%mica – ambas são ormas de obter recursosescassos, mas esta é praticada por particulares e tem fnalidade pr)pria#- Atividade fnanceira e atividade pol*tica – ambas incorporam o momento autorit+rio dadecisão, mas a primeira não tem o fm de manter o equil*brio dos poderes do Estado nem ode reali(ar pol*ticas p&blicas#- Atividade fnanceira e atividade administrativa – ambas são ormas espec*fcas deadministra"ão das fnan"as do estado, mas esta tem obetivos claros representados pelapresta"ão de servi"os p&blicos.- incia das /inan"as e 'ireito /inanceiro: tm o mesmo obeto, mas dierem no tipo deabordagem. 0 en%meno é o mesmo, mas são diversos os obetivos e os métodos.- onceito: 'ireito /inanceiro é o ramo do 'ireito 1&blico que tem como obeto de estudo aatividade fnanceira do Estado. 'iante dos elementos ornecidos pela incia das /inan"as,normati(a a atividade fnanceira do Estado, urisdici(ando-a.- onunto de normas ur*dicas que comp2em o direito /inanceiro: receita 3receitas nãotribut+rias, despesa, crédito p&blico, or"amento, responsabilidade fscal e controle dae4ecu"ão or"ament+ria.- Autonomia: 0 'ireito /inanceiro é mero cap*tulo do 'ireito Administrativo, enquanto o

'ireito 5ribut+rio é departamento do 'ireito /inanceiro. 6 clara a autonomia did+tica desseramo do 'ireito, que possui numerosos princ*pios peculiares e sistema normativo pr)prio,com estrutura legal de regncia bem defnida: !788 – arts. 9 a 9; e <=> a <=?# @ei n..>B7= e @ n. <<7.

- 'ireito /inanceiro e 'ireito onstitucional: este constitui a base de toda a ordem ur*dica, éa onte de onde o 'ireito /inanceiro e4trai suas regras, afnal, a onstitui"ão dedicou novet*tulos para assentar as bases da atividade fnanceira do Estado.- 'ireito /inanceiro e 'ireito Administrativo: a atividade fnanceira do Estado, obeto do'ireito /inanceiro, é o meio que proporciona o uncionamento das demais atividades daAdministra"ão 1&blica para a consecu"ão de seus fns.

- 'ireito /inanceiro e 'ireito 5ribut+rio: este regula a rela"ão obrigacional tribut+ria, ou sea,parte da receita, que é um dos campos da atividade fnanceira do Estado.- 'ireito /inanceiro e 'ireito ivil: a receita do Estado pode ter origem também na rui"ãode seus bens ou na sua e4plora"ão lucrativa, ou, ainda, nas doa"2es e Ceran"as acentes,incidindo, assim, institutos do 'ireito ivil, + que as rela"2es ur*dicas, nesses casos, serãodisciplinadas pelo direito privado.- 'ireito /inanceiro e 'ireito omercial: o primeiro se vale de conceitos e normasimportadas do &ltimo, como investimentos e invers2es fnanceiras.- 'ireito /inanceiro e 'ireito 1enal: este criminali(ou v+rias inra"2es D legisla"ão fnanceira,or"ament+ria e de controle.- 'ireito /inanceiro e 'ireito 1rocessual ivil: a intera"ão se d+ quando o tema é o regimede precat)rios.

Page 2: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 2/23

- 'ireito 5ribut+rio 'ireito /inanceiro: os ramos tm conceitos, obetos, campos deatua"ão e leis de regncia distintas.

TRIBUTÁRIO FINANCEIRO

!ela"ão obrigacional tribut+ria. Atividade fnanceira do Estado, comnase no sistema or"ament+rio.

1olo ativo: Estado#1olo passivo: particular 3contribuinte ourespons+vel

Fos dois polos: )rgãos ou entidadesp&blicas, disputando espa"o naelabora"ão e e4ecu"ão do or"amentop&blico.

!egula as rela"2es entre fsco econtribuinte até o pagamento do tributo.

ome"a sua seara a partir do pagamentodo tributo.

* COPET!NCIA- Art. B, G<H, !788: compete concorrente"ente D Inião, aos Estados e ao '/ legislarsobre direito fnanceiro, sendo que a Inião limitar-se-+ a estabelecer as normas gerais.- A competncia da Inião para legislar sobre normas gerais não e4clui a co"#et$ncia%u#&e"entar dos Estados, '/ e Junic*pios, que podem preencCer os espa"os em brancodei4ados pelas normas gerais, adaptando-as de acordo com as particularidades regionais elocais, ou sea, os demais entes tm competncia para editar as normas específcas  –co"#et$ncia concorrente 'ertica&.- Formas gerais de 'ireito /inanceiro no Krasil:

a. @ei n. .>B7=#b. @ n. <<7 3@!/.

- L+ a competncia concorrente cumulativa é e4ercida pelos Estados e '/ quando a Iniãose omite em elaborar as normas gerais. 6 cumulativa porque esses entes estãoautori(ados, nesse caso, a legislar em sede de normas gerais como em sede de normasespec*fcas, mas apenas para atender Ds suas peculiaridades.- Sobrevindo as normas gerais, dar-se-+ a suspensão da efc+cia da lei estadual, no que lCeor contr+rio. 0u sea, não se trata nem de suspensão da lei por completo nem mesmo derevoga"ão da lei estadual.

Page 3: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 3/23

CAPÍTULO II – (i%te"a or)a"entrio

- 0r"amento p&blico: instrumento através do qual os cidadãos, por meio de lei aprovadapor seus representantes no 1arlamento, f4am despesa e prevem a receita para o per*odode um ano Mperiodicidade do or"amentoN a partir da determina"ão dos servi"os p&blicosque serão prestados pelo Estado e dos demais obetivos da pol*tica or"ament+ria, bemcomo da defni"ão de quais, e de que orma, setores da sociedade fnanciarão a atividade

estatal Mescalonamento da carga tribut+riaN.- 0 or"amento é ato do 1oder @E$OS@A5OP0, embora sea de competncia privativa do Ceedo E4ecutivo a apresenta"ão do proeto or"ament+rio.

+ Nature,a -ur./ica /o or)a"ento0a. 12 corrente: or"amento é lei material, ato ur*dico com verdadeira substQncia

normativa#b. 32 corrente: o or"amento, dependendo da legisla"ão de regncia, pode ser, em

uma de suas partes, ei"ão de lei material, sendo lei ormal no restante. 0 or"amentodas despesas é ato administrativo, enquanto o or"amento das receitas tribut+rias é

lei material.c. 42 corrente: o or"amento é lei meramente ormal. 0 or"amento não é lei emsubstQncia, mas tem orma de lei. Fão seria material porque não produ( qualquerregra ur*dica, ordem ou proibi"ão.

+ Nature,a -ur./ica no Bra%i&0a. Até a Emenda nH <7=?: ato-condi"ão.b. A partir da Emenda nH <7=?: or"amento p&blico é entendido como lei, com o

princ*pio da anualidade tribut+ria, sendo o or"amento um ato fnal do 1oder@egislativo.

+ (i%te"a or)a"entrio0 planos: Mvincula"ão permanente e cont*nuaN.:. 0r"amento fscal#.:. or"amentos de investimentos das empresas#.:. or"amento da seguridade social.

• 'esde a edi"ão da @ei n. .>B7= oi adotada no Krasil a ideia do or"amento-programa.

• O5-eti'o% da pol*tica or"ament+ria:

a. Assegurar austamentos na aloca"ão de recursos#b. $arantir a estabilidade econ%mica#c. onseguir austamentos na distribui"ão da renda e da rique(a.

• Fun)6e% principais do or"amento:- 1ol*tica#- !eguladora#- Econ%mica:

* Défcit  – adotada em épocas de desemprego, devendo o Estado inetar recursos e4trasna economia#

* Superávit   – per*odos de crescimento da renda nacional, possibilitando ao Estadoeetuar poupan"a#* Equilíbrio – per*odos de crescimento do endividamento p&blico.

Page 4: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 4/23

- Ao lado da receita, deve operar o princ*pio tribut+rio da capacidade contributiva, enquantodo lado da despesa deve operar o da redistribui"ão de renda.- 0 or"amento no Krasil n7o é i"#o%iti'o. 0 E4ecutivo pode, por convenincia ouoportunidade, escolCer as despesas que serão eetivadas.- !esponsabilidade na gestão fscal pressup2e ação planejada e transparente.- 0 planeamento é uma atividade constante, ininterrupta, perene, que undamenta,precede e acompanCa a elabora"ão or"ament+ria e deve estar sempre presente em todas

as eseras de governo e em todos os entes da /edera"ão.- A rela"ão entre planeamento governamental e or"amento é muito estreita# este éinstrumento para a consecu"ão dos obetivos e metas estabelecidos por aquele.- 5odo o sistema or"ament+rio – @'0, 11A, @0A – deve estar orientado pelo temaplaneamento, dada a sua instrumentalidade e seus eeitos.- /ederalismo é princ*pio constitucional or"ament+rio geral. 1enetra em todos os princ*piosvinculados D usti"a e D seguran"a.+ Proce%%o /e /e%centra&i,a)7o 8%ca&0 9atore% que -u%ti8ca"0.:. econ%micos#.:. culturais, pol*ticos, institucionais#

.:. geogr+fcos.- Janobras que atentam contra o ederalismo fscal brasileiro: /undo de estabili(a"ão /iscal,edi"ão da @ei Randir 3@ nH 897?=, @ nH <<7 3@!/ e vincula"2es constitucionais derecursos or"ament+rios a despesas previamente determinadas.- 1ilares da @!/: #&ane-a"ento, tran%#ar$ncia  e contro&e. A transparncia das contasp&blicas condu( D legitimidade do or"amento.

* PRINCÍPIO( OR:AENTÁRIO(0

LE;ALIDADE- Fão Caver+ despesa p&blica que não estea autori(ada pela lei do or"amento

- Art. <=;, caput, !- Art. <=9, ! – veda"2es- 6 competncia e4clusiva do Cee do E4ecutivo abrir os créditos or"ament+rios –suplementares ou especiais – autori(ados em lei, mediante edi"ão de decreto 3@ei n..>B7=- 0 super+vit fnanceiro apurado no fnal de um e4erc*cio, reerente D aplica"ão dosrecursos de determinado undo, não podem ser destinados no or"amento subsequente adespesas estranCas D fnalidade do respectivo undo.

*UNIDADE- 0r"amento uno, ou sea, cada ente ederado tem apenas um or"amento, o que não querdi(er que sea em um s) documento, mas que seam apresentados em lei &nica.- A lei or"ament+ria compreende:

<0< o or"amento fscal,<0< o or"amento de investimento das empresas estatais e<0< o or"amento da seguridade social.

* UNI=ER(ALIDADE- 0 or"amento deve incluir todas as receitas e todas as despesas reerentes aos 1oderes

1&blicos 3vedadas quaisquer dedu"2es, inclusive as relativas aos undos, )rgãos eentidades da administra"ão direta e indireta.- A lei or"ament+ria deve incluir todas as receitas  e todas as despesas  reerentes aos1oderes 1&blicos

Page 5: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 5/23

- 'eve compor o or"amento fscal e da seguridade social a programa"ão das autarquias,inclusive especiais e unda"2es institu*das e mantidas pelo poder 1&blico, bem como dasempresas p&blicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que a Inião,direta ou indiretamente, detenCa a maioria do capital social com direito a voto E TIE!EEKAJ !EI!S0S '0 5ES0I!0 [email protected] Entidades que não recebem recursos do 5esouro: operam em regime de direito privado- Estão FORA do or"amento da Inião:

  <0<  os undos de incentivos fscais, que fgurarão e4clusivamente como inorma"2escomplementares ao proeto de lei or"ament+ria#<0<  os conselCos de fscali(a"ão de profss2es regulamentadas, constitu*dos comoautarquias#<0< as empresas que recebam recursos da Inião apenas sob a orma de participa"ãoacion+ria, de pagamento pelo ornecimento de bens e pela presta"ão de servi"os, depagamento de empréstimos e fnanciamentos concedidos, e de transerncias paraaplica"ão em programas de fnanciamento, nos termos dos arts. <;?, O, c e B>?, G<H,!788

- !788: 6 vedada a utili(a"ão, sem autori(a"ão legislativa espec*fca, de recursos dos

or"amentos fscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir défcit deempresas, unda"2es e undos, inclusive dos mencionados no art. <=;, G ;H- 6 necess+rio o detalCamento das ontes de fnanciamento do investimento de cadaentidade, de orma a evidenciar a origem dos recursos- 0r"amento da seguridade social: dota"2es destinadas a atender Ds a"2es de sa&de,previdncia e assistncia social- As contribui"2es sociais são 5!OKI50S, submetendo-se ao mesmo regime imposto Dsdemais espécies tribut+rias- 0 or"amento deve tra(er a previsão de receita e f4a"ão de despesa e4pressas em valoresbrutos, sem dedu"2es ou compensa"2es

- 0 princ*pio é de grande importQncia para a transparncia or"ament+ria, poisinstrumentali(a o equil*brio fnanceiro do Estado e avorece o controle parlamentar sobre asfnan"as p&blicas.

* ANUALIDADE- 0 or"amento deve ser proetado para determinado per*odo. Fo caso brasileiro, o e4erc*ciofnanceiro coincide com o ano civil.- A periodicidade interessa dos pontos de vista pol*tico, fnanceiro e econ%mico.- Anualidade or"ament+ria Anualidade tribut+ria.- Anualidade tribut+ria U anterioridade da lei V prévia inclusão or"ament+ria

- 0 or"amento deve ser proetado para determinado per*odo. 0 e4erc*cio fnanceiro coincidecom o ano civil 3lei n. .>B7=- /undamentos:

<0< a previsão or"ament+ria não pode ter uma e4istncia ilimitada#<0< maior controle da sua e4ecu"ão#<0< prote"ão do contribuinte: revisão peri)dica da carga tribut+ria.

- FEFWIJ investimento cua e4ecu"ão ultrapasse um e4erc*cio fnanceiro poder+ seriniciado sem 1!6POA inclusão no 11A.- As normas pertinentes ao or"amento di(em respeito D gestão de recursos do Estado e Ddespesa p&blica, matérias alCeias D rela"ão de tributa"ão.

- Fão é poss*vel combinar normas do sistema or"ament+rio com normas do sistematribut+rio para que operem em avor do Estado ou do contribuinte.- 0 or"amento fscal não é condi"ão de vigncia nem de efc+cia de norma que institui,maora, redu( ou suprime tributo.

Page 6: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 6/23

* PROIBI:>O DO E(TORNO DE =ERBA(- 6 vedada a transposi"ão, o remaneamento ou a transerncia de recursos de umacategoria de programa"ão para outra ou de um )rgão para outro, sem prévia autori(a"ãolegislativa.- Estreita correla"ão com o princ*pio da legalidade.- !788: 6 vedada a institui"ão de undos de qualquer nature(a, sem prévia autori(a"ão

legislativa- 6 princ*pio or"ament+rio, e não tribut+rio, motivo pelo qual sueito passivo da obriga"ãotribut+ria não pode invoc+-lo.- OmportQncia da não-aeta"ão prévia da receita de impostos – d+ liberdade ao elaboradorde pol*ticas p&blicas, possibilitando a aloca"ão de recursos.- Tran%#o%i)7o: realoca"ão no Qmbito dos programas de trabalCo, dentro do mesmo)rgão#- Re"ane-a"ento: realoca"ão na organi(a"ão de um ente p&blico com destina"ão derecursos de um )rgão para outro#- Tran%9er$ncia: realoca"ão de recursos entre as categorias econ%micas de despesas,

dentro do mesmo )rgão e do mesmo programa de trabalCo.

* N>O+=INCULA:>O DA RECEITA DE IPO(TO(- 6 proibida a aeta"ão da receita de impostos a )rgão, undo ou despesa# s) a ! podedeterminar essa vincula"ão.- 'esvincula"ão tempor+ria de recursos or"ament+rios: desvincula"ão de receitas da Inião3'!I- A vincula"ão, por ser prévia, universal e indiscriminada, provoca distor"2es na aloca"ãode recursos, comprometendo a otimi(a"ão do retorno da despesa p&blica.

* ECLU(I=IDADE- A lei or"ament+ria não poder+ conter dispositivo estranCo D previsão da receita e Df4a"ão de despesa.- 0 or"amento, por sua nature(a, é lei tempor+ria, dotada de autorrevoga"ão.- A ! e4clui dessa proibi"ão a autori(a"ão para a abertura de créditos suplementares e asopera"2es de crédito.- 'eve ser f4ado, contudo, o limite em valores absolutos ou em percentuais e observado oprinc*pio da proibi"ão do estorno de verbas.

* E@UILÍBRIO OR:AENTÁRIO- 0 or"amento deve apresentar receitas equivalentes Ds despesas.- Ompl*cito na !788- 1ode ser visto em duas vertentes: a cont5i&  – independentemente da origem dasreceitas, o or"amento deve ser aprovado com igualdade entre receitas e despesas# e aecon"ica – fcariam e4clu*das as cCamadas receitas credit*cias, pois o equil*brio se davapor serem as despesas fnanciadas e4clusivamente com as receitas pr)prias.- Regime de gestão fscal responsável – vertentes:

.:. cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas

.:. obedincia aos limites e Ds condi"2es quanto D ren&ncia de receita, gera"ão de

despesas e endividamento p&blico.

* PRO;RAA:>O- 0 or"amento deve ser elo entre planeamento e a"2es governamentais.

Page 7: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 7/23

- Odeia de or"amento-programa.- E4igncia de programa"ão na !788: 11A

* DI(CRIINA:>O OU E(PECIALIA:>O- 'etalCamento da receita e da despesa- 5ransparncia e controle de gastos p&blicos- Fo modelo or"ament+rio brasileiro – classifca"2es da despesa:

.:. 1or esera or"ament+ria#

.:. 1or esera institucional#

.:. 1or esera uncional-program+tica#

.:. 1or nature(a de despesa- 0 or"amento p&blico deve ser padroni(ado.

Page 8: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 8/23

CAPÍTULO III – Lei% or)a"entria%

* Ti#o% e nature,a autori,ati'a /a% &ei% or)a"entria%- 5rs leis or"ament+rias: a que institui o 11A, a que estabelece as diretri(es 3@'0 e a queaprova o or"amento anual [email protected] Essas leis tm vigncia tempor+ria e processo legislativo peculiar, sendo de iniciativaprivativa e vinculada do Cee do E4ecutivo.

- !: elaborado no <H ano do mandato do Cee do E4ecutivo# vigncia de anos.- "D#: editada no <H semestre de cada ano.- "#!$ elaborada no BH semestre# vigncia no ano seguinte.- ada 11A se desdobra em @'0Xs e cada @'0 orienta a correspondente @0A.- As leis or"ament+rias brasileiras não são impositivas, tm nature(a autori,ati'a.

* PPA- Estabelece, de orma regionali(ada Mnas > eserasN, as diretri(es, obetivos e metas daadministra"ão p&blica ederal, estadual e municipal para as despesas de capital e outrasdelas decorrentes e para as relativas aos programas de dura"ão continuada 3como Kolsa

/am*lia.- E4emplos:.:. diretri(es: descentrali(ar o ornecimento de merenda escolar.:. obetivos: erradicar a poliomielite no pa*s.:. meta: matricular ; milC2es de estudantes no ensino undamental.:. despesas de capital: constru"ão de Cospitais, estradas etc.:. despesas decorrentes das despesas de capital: despesa com pessoal necess+ria parao uncionamento do Cospital que ser+ constru*do.:. programa de dura"ão continuada: Kolsa /am*lia

- 1rinc*pios que orientam o 11A:A. identifca"ão clara dos obetivos e das prioridades do governo#K. integra"ão do planeamento e do or"amento#. promo"ão da gestão empreendedora#'. garantia da transparncia#E. est*mulo a parcerias#/. gestão orientada para os resultados#$. organi(a"ão das a"2es de governo em programas.

+ Ti#o% /e #rora"a% /o PPA0

1<  1rogramas fnalísticos  – bens e servi"os ligados diretamente D sociedade, cuos

resultados são pass*veis de mensura"ão.3< 1rogramas de apoio %s políticas p&blicas e áreas especiais  – bens e servi"os oertados aopr)prio Estado, podendo ser compostos inclusive por despesas de nature(a tipicamenteadministrativa.- 0 11A NÃO contempla a"2es de manuten"ão administrativa, pagamento de bene*ciosprevidenci+rios nem encargos fnanceiros.- 0 11A é lei ormal, dependendo do or"amento anual para ter efc+cia quanto D reali(a"ãodas despesas. onstitui mera programa"ão ou orienta"ão, não vinculando o @egislativo. Autoriza  reali(a"ão de investimentos relevantes e  proíbe  os grandes investimentos eprogramas de dura"ão continuada nele não contemplados.- Pigncia, pra(os, elabora"ão e organi(a"ão: @ei omplementar- 0 1roeto do 11A, para vigncia até o fnal do <H e4erc*cio fnanceiro do mandatopresidencial subsequente, ser+ encaminCado até meses antes do encerramento do <H

Page 9: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 9/23

e4erc*cio fnanceiro 341G  e devolvido para san"ão até o encerramento da sessãolegislativa 33313G.- Pigncia: > &ltimos anos do mandato do Cee do E4ecutivo e no <H ano do mandatosubsequente.

*LDO- Onstrumento de planeamento de curto pra(o elaborado nas > eseras do governo.

- onsubstanciada em lei anual, de iniciativa privativa e vinculada do Cee do E4ecutivo.- 5ramita na asa @egislativa no <H semestre de cada ano.- onte&do:

.:. metas e prioridades da administra"ão p&blica

.:. orienta a elabora"ão da @0A

.:. disp2e sobre altera"2es na legisla"ão tribut+ria

.:. estabelece pol*ticas de aplica"ão das agncias ofciais de omento- Ondica as despesas de capital priorit+rias para o e4erc*cio seguinte

- Fun)7o: uncionar como elo entre o planeamento, de médio pra(o M11AN e o proeto

or"ament+rio para e4ecu"ão imediata, aprovado na @0A. EscolCe os programas priorit+riosna e4ecu"ão do or"amento do ano seguinte.- 6 um plano prévio, que não cria direitos subetivos para terceiros nem tem efc+cia ora darela"ão entre os 1oderes do Estado. Fão vincula o ongresso quanto D elabora"ão da @0A.- Ontegrar+ o proeto de @'0 Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metasanuais, em valores correntes 3moeda corrente e constantes, 3para o e4erc*cio a que sereerirem e para os dois seguintes relativas a:

. receitas,

. despesas,

. resultado nominal – dieren"a entre receitas e despesas p&blicas

. resultado prim+rio – dieren"a entre valores não-fnanceiros das receitas e das despesasMdéfcit prim+rio7 super+vit prim+rioN. montante da d*vida p&blica.

- Até o fnal dos meses de maio, setembro e evereiro, o E4ecutivo demonstrar+ e avaliar+ ocumprimento das metas fscais de cada quadrimestre em audincia p&blica na omissãomista de or"amento do ongresso Facional ou equivalente nas asas @egislativas estaduaisou municipais.- onstitui in'ração administrativa contra as leis de fnanças p&blicas propor @'0 sem asmetas fscais

- Anexo de Riscos Fiscais – nele devem ser avaliados os passivos contingentes e outrosriscos capa(es de aetar as contas p&blicas.- ontingncia: é uma condi"ão ou situa"ão cuo resultado fnal, avor+vel ou desavor+vel,depende de eventos uturos incertos.- 1assivos contingentes: obriga"2es potenciais, decorrentes de lei ou contrato, que poderãosurgir no decorrer do e4erc*cio seguinte, aetando o equil*brio entre receitas previstas e asdespesas f4adas. 1or serem incertas, não constam e4pressamente no or"amento.

- Anexo específco – conter+ os obetivos das pol*ticas monet+rias, credit*cia e cambial eas metas de inYa"ão para o e4erc*cio subsequente.

- Pigncia, pra(os, elabora"ão e organi(a"ão: @ei omplementar- 0 1roeto deve ser encaminCado até 8 meses e meio antes do encerramento do e4erc*ciofnanceiro H1JG e devolvido para san"ão até o encerramento do <H per*odo da sessãolegislativa 31KKG.

Page 10: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 10/23

- Embora a vigncia ormal da @'0 sea maior que um ano, ela tra"a metas e prioridades daAdministra"ão apenas para o e4erc*cio subsequente. 'eve ter Carmonia com o 11A vigenteno e4erc*cio seguinte, que ainda não oi aprovado.

*LOA- Oniciativa privativa e vinculada do Cee do E4ecutivo

- E4ecu"ão imediata- ompreende:

.:. o or"amento fscal

.:. o or"amento de investimento das empresas estatais

.:. o or"amento da seguridade social- ( vedado consignar na "#! crédito com fnalidade imprecisa ou com dotação ilimitada.- 0 proeto da @0A ser+ encaminCado até meses antes do encerramento do <H e4erc*ciofnanceiro 341G  e devolvido para san"ão até o encerramento da sessão legislativa33313G.- rédito or"ament+rio: autori(a"ão através de lei de or"amento ou de créditos, adicionais,

para a e4ecu"ão de programa, proeto ou atividade ou para desembolso de quantoaportada a obeto de despesa, vinculado a uma categoria econ%mica, e, pois, a umprograma. Odentifca"ão qualitativa.- 'ota"ão or"ament+ria: medida ou quantifcação monet+ria do recurso aportado a umprograma, atividade, proeto, categoria econ%mica ou obeto de despesa.- A lei or"ament+ria é organi(ada na orma de créditos or"ament+rios, aos quais sãoconsignadas dota"2es.- 'ota"ão é o montante de recursos fnanceiros com que conta o crédito or"ament+rio. 'ota"ão – identifca"ão quantitativa 3quanto gastar#rédito or"ament+rio – identifca"ão qualitativa 3em que, como e onde gastar

- Fão C+ crédito or"ament+rio sem a sua respectiva dota"ão e vice-versa.

* CICLO OR:AENTÁRIO- ada tipo de lei or"ament+ria – 11A, @'0, @0A – tem seu ciclo pr)prio.- /ases do processo or"ament+rio:

<. Elabora"ão do proeto de lei or"ament+ria#B. 5ramita"ão do proeto no @egislativo#>. E4ecu"ão do or"amento aprovado#. ontrole da e4ecu"ão do or"amento p&blico.

* E&a5ora)7o /o #ro-eto /e LOA

- 0 processo se desenvolve no Qmbito do sistema de planeamento e or"amento doE4ecutivo.- 0 proeto ser+ encaminCado para o @egislativo até 41<<- @!/: transparncia durante o processo de elabora"ão, mediante incentivo D #artici#a)7o#o#u&ar e reali(a"ão de au/i$ncia% #5&ica% – 0r"amento participativo.- ompete #ri'ati'a"ente ao 1residente da !ep&blica encaminCar ao ongresso o 11A, a@0A e a @'0, que serão estabelecidos por leis de iniciativa do EMecuti'o<- 0 1residente da !ep&blica poder+ enviar mensagem ao ongresso para propor)#D+,!-.# nos proetos relativos ao 11A, @0A e @'0, enquanto não iniciada a vota"ãoda parte cua altera"ão é proposta, na omissão de 0r"amento.

- Art. >B, @ei .>B7=: Se não receber a proposta or"ament+ria no pra(o f4ado nasonstitui"2es ou nas @eis 0rgQnicas dos Junic*pios, o 1oder @egislativo considerar+ comoproposta a @ei de 0r"amento vigente.

Page 11: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 11/23

- (TF: entende que o art. =<, G<H, Zb[, !788, tem aplica"ão circunscrita Ds iniciativasprivativas do Cee do E4ecutivo Fe/era&, na )rbita e4clusiva dos Territrio% Fe/erai%.

 !rt/ 01/ ! iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou ,omissão da ,2mara dos Deputados3 do Senado +ederal ou do

,ongresso 4acional3 ao residente da Rep&blica3 ao Supremo 5ribunal +ederal3 aos5ribunais Superiores3 ao rocurador67eral da Rep&blica e aos cidadãos3 na 'orma enos casos previstos nesta ,onstituição/

8 19 6 São de iniciativa privativa do residente da Rep&blica as leis que$

6 dispon:am sobre$

b; organi<ação administrativa e judiciária3 matéria tributária e orçamentária3serviços p&blicos e pessoal da administração dos 5errit=rios/

- 0 @egislativo, o Ludici+rio, o J1 e o 5ribunal de ontas elaborarão suas respectivaspropostas de despesas, que serão encaminCadas para o E4ecutivo, para eeitos deconsolida"ão e apresenta"ão ao @egislativo.- 1roposta de or"amento da Seguridade Social: elaborada de orma integrada pelos )rgãosrespons+veis pela sa&de, previdncia e assistncia social, tendo em vista as metas eprioridades estabelecidas na @'0, assegurada a cada +rea a gestão de seus recursos.

* Tra"ita)7o /o #ro-eto no Lei%&ati'o

* Pro-eto &ei%&ati'o- As leis or"ament+rias estão sueitas, de modo geral, ao processo legislativo comum – arts.;? a =?, !788#- E4ce"ão: normas correspondentes D tramita"ão dos proetos de leis or"ament+rias naomissão de 0r"amento – arts. <=; a <=?, !788 – processo legislativo especial.

* Co"i%%7o i%ta /e P&ano% Or)a"ento% P5&ico% e Fi%ca&i,a)7o

- Art. <==, G<H, !788

- abe D omissão e4aminar e emitir #arecer sobre:

1. os projetos de lei relativos ao !3 "#!3 "D# e aos créditos adicionais>

2. as contas apresentadas anualmente pelo residente da Rep&blica>

3. os planos e programas nacionais3 regionais e setoriais/

4. E?ercer o acompan:amento e a fscali<ação orçamentária3 sem prejuí<o da atuaçãodas demais comiss@es do ,ongresso e de suas casas/

5. projetos de lei que alterem quaisquer das leis orçamentárias3 como as re'erentes %s

autori<aç@es do E?ecutivo para proceder transposição3 remanejamento e trans'erAncia dedotação orçamentária/

Page 12: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 12/23

- omposi"ão: membros titulares U > 'eputados V < Senadores, com igual nH desuplentes.- Se orem constatados ind*cios de despesas não autori(adas:

I< a omissão de 0r"amento solicitar+ D autoridade governamental respons+vel que, nopra(o de /ia%, preste os esclarecimentos necess+rios.

II<  Fão prestados os esclarecimentos ou considerados insufcientes, a omissãosolicitar+ ao 5ribunal de ontas pronunciamento conclusivo no pra(o de 4 /ia%.

III<  Entendendo o 5ribunal irregular   a despesa, a omissão, se ulgar que o gastopoder+ causar dano irrepar+vel ou grave lesão D economia p&blica, propor+ ao ongressosua %u%ta)7o.

* Au/i$ncia% #5&ica%- !788: art. ;8

G BH - Ds comiss2es, em ra(ão da matéria de sua competncia, cabe:

OO - reali(ar audincias p&blicas com entidades da sociedade civil#

- @!/: determina a reali(a"ão das mesmas, em avor da  5!AFS1A!\FOA 'A $ES5]0/OSA@, durante os processos de elabora"ão e de discussão do 11A, da @0A e da @'0 –obetivo: debater e aprimorar o proeto de lei or"ament+ria.- As audincias p&blicas que tiverem como obeto o debate de assuntos relacionados aoscampos tem+ticos regimentais das comiss2es permanentes do Senado e da Qmara de'eputados serão reali(adas sob a coordena"ão da omissão de 0r"amento, na orma dereuni2es conuntas.- 1oderão ser reali(adas audincias p&blicas regionais para debater determinado proetoquando de interesse de Estado ou !egião $eogr+fca.

* E"en/a% ao #ro-eto /e &ei or)a"entria- lassifca"ão das emendas ao proeto de lei or"ament+ria:

<. Tuanto D FINALIDADEa Emendas ao teMto – destinadas a alterar o te4to dos dispositivos do proeto de @0A#

b Emendas D receita – destinadas a alterar a estimativa da receita com o fm de corrigirerros7 omiss2es, inclusive as que prop2em redu"ão da mesma 3e4: no caso de ren&ncia#0F'O^_ES:

•  5er recebido, previamente ao e4ame da compatibilidade e da adequa"ãoor"ament+ria e fnanceira, parecer avor+vel de mérito, na asa de 0rigem, pelasomiss2es 1ermanentes#

• Estar, até o fm do pra(o para apresenta"ão de emendas, instru*do com estimativade ren&ncia de receita dele decorrente, oriunda do E4ecutivo ou de )rgão técnicoespeciali(ado em matéria or"ament+ria do @egislativo.

c Emendas D /e%#e%a  – destinadas a alterar a proposta de f4a"ão de despesa.

lassifcadas em > categorias:• Emenda de re"ane-a"ento: prop2e acréscimo ou inclusão de dota"2es e,

simultaneamente, como onte e4clusiva de recursos, a anula"ão equivalente dedota"2es constantes do proeto, EE50 as de !eserva de ontingncia. Essa

Page 13: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 13/23

emenda s) pode ser aprovada mediante anula"ão das dota"2es indicadas na pr)priaemenda, observada a compatibilidade das ontes de recursos.

• Emenda de a#ro#ria)7o: prop2e acréscimo ou inclusão de dota"2es e,simultaneamente, como onte de recursos, a anula"ão equivalente de recursosintegrantes da !eserva de !ecursos e outras dota"2es defnidas no 1arecer1reliminar aprovado pelo 1len+rio da omissão de 0r"amento.

• Emenda de cance&a"ento: prop2e e4clusivamente a redu"ão de dota"2esconstantes do proeto de lei or"ament+ria.

* Emendas ao projeto de lei orçamentáriaB. Tuanto D NATUREA DO PROPONENTE

a Emendas de co"i%%7o – apresentadas pelas omiss2es 1ermanentes do Senado ou daQmara de 'eputados. 'everão:<. ser apresentadas untamente com a ata de reunião que decidiu por sua apresenta"ão#B. ter car+ter institucional e relevante interesse nacional 3vedada a destina"ão a entidadesprivadas, salvo se contemplarem programa"ão constante do proeto#>. conter, em sua ustifca"ão, elementos, critérios e )rmulas que determinem a aplica"ão

dos recursos, em un"ão da popula"ão benefciada pela respectiva pol*tica p&blica, quandose tratar de transerncias volunt+rias de interesse nacional.1odem ser apresentadas:

- até emendas 3B de apropria"ão, B de remaneamento – comiss2es cua competnciaestea restrita a uma s) sub+rea tem+tica#

- até 8 emendas 3 de apropria"ão, de remaneamento – comiss2es cua competnciaabrana mais de uma sub+rea tem+tica.

b Emendas de bancada e%ta/ua& – apresentadas pelas bancadas estaduais do ongressoFacional, relativas a matérias de interesse de cada Estado ou '/.

'everão:<. Ser apresentadas untamente com a ata de reunião que decidiu por sua apresenta"ão,aprovada por 4J dos 'eputados e 34 dos Senadores da respectiva Inidade da /edera"ão.B. Odentifcar de orma precisa o seu obeto, vedada a designa"ão genérica de programa"ãoque possa contemplar obras distintas ou possam resultar, na e4ecu"ão, em transernciasvolunt+rias, convnios ou similares para mais de um ente ederativo ou entidade privada#>. Fo caso de proetos, contemplar alternativamente a:

- proeto de grande vulto, conorme defnido na lei do 11A- proeto estruturante, nos termos do 1arecer 1reliminar, especifcando-se seu obeto e

sua locali(a"ão

. Fo caso de atividades7opera"2es especiais:restringir-se Ds modalidades de aplica"ãoZgoverno estadual[ e Zaplica"ão direta[1odem ser apresentadas:

- no m*nimo 1  e no m+4imo 3  emendas de apropria"ão, além de 4  deremaneamento.

c Emendas in/i'i/uai% – iniciativa de cada parlamentar, que poder+ apresentar até 3emendas ao proeto.

Tuanto D FINALIDADE Tuanto D NATUREA '01!010FEF5E

Emendas ao te4to Emendas de omissão

Emendas D receita Emendas de bancada estadual

Page 14: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 14/23

Emendas D despesa- de remaneamento- de apropria"ão- de cancelamento

Emendas individuais

- As emendas serão apresentadas na omissão de or"amento, que sobre elas emitir+parecer, e apreciadas, na orma regimental, pelo plen+rio das duas asas do ongresso

Facional.- Emendas ao proeto de @0A ou aos proetos que o modifquem s) podem ser aprovados3art. <==, G>H:

• se orem compat*veis com o 11A e a @'0#

• se indicarem os recursos necess+rios, admitidos apenas os provenientes de anula"ão dedespesas, e4clu*das as incidentes sobre:

*dota"2es para pessoal e seus encargos,*servi"o da d*vida 3d*vida e4terna, pagamento de uros, encargos adicionais e

parcelas de amorti(a"ão dos empréstimos contra*dos unto a agentes sediados em pa*sesestrangeiros#

*transerncias tribut+rias constitucionais para Estados, Junic*pios e '/#• se orem relacionadas com a corre"ão de erros ou omiss2es ou com dispositivos do te4to do

proeto de lei.- A onstitui"ão e4ige a indica"ão dos recursos que darão suporte para as despesaspretendidas, não se admitindo, para tanto, modifca"2es na previsão de receitas, querseam por aumento de arrecada"ão, quer seam por contrata"ão de empréstimos oufnanciamentos.- 6 poss*vel que, no Qmbito da omissão de 0r"amento, seam apresentados destaquespara vota"ão em separado, a requerimento de:

<0< membro da omissão de 0r"amento#

<0< coordenador de Kancada Estadual ou membro da omissão de 0r"amento por eleautori(ado#

<0<  presidente de omissão 1ermanente da Qmara dos 'eputados ou do Senado/ederal ou membro de omissão autori(ado pelo respectivo presidente.

- 0betivos dos pedidos de destaque:a< incluir, suprimir ou restabelecer dispositivo ou parte de dispositivo suprimido do te4to

legal#5< incluir, aumentar, cancelar, suprimir, redu(ir ou recompor dota"ão cancelada#c< aumentar ou redu(ir receita.

- S5/: o poder de emendar proetos de lei, que se reveste de nature(a eminentementeconstitucional, qualifca-se como prerrogativa de ordem pol*tico-ur*dica inerente aoe4erc*cio de atividade legislativa.- Essa prerrogativa pode ser legitimamente e4ercida pelos membros do @egislativo, desdeque, respeitadas as limita"2es estabelecidas na !788, as emendas parlamentares:

<0< não importem aumento da despesa prevista no proeto de lei#<0< guardem afnidade l)gica 3pertinncia com a proposi"ão original#<0<  tratando-se de proetos or"ament+rios, observem as restri"2es do art. <==, G>H,

!788.- S5/: assentou a impossibilidade ur*dica de se propor A'OF contra emenda parlamentar D

proposta or"ament+ria do E4ecutivo, por se tratar de ato concreto.

* A#ro'a)7o #ro"u&a)7o e #u5&ica)7o /a &ei or)a"entria

Page 15: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 15/23

- 1roetos de lei relativos ao 11A, @0A, @'0, créditos adicionais e que versem sobrealtera"2es nas leis or"ament+rias: discutidos e votados em sessão conunta, apreciadospelas duas asas do ongresso, na orma do regimento comum.- Pota"ão conclu*da – proeto de lei enviado ao 1residente da !ep&blica – san"ão- 0u, se consider+-lo, no todo ou em parte, inconstitucional ou contr+rio ao interessep&blico – veto total ou parcial no #ra,o /e 1 /ia% tei%, contados do recebimento –comunica"ão em J ora% ao 1residente do Senado.

- 'ecorridos <; dias, o silncio do 1residente implicar+ san"ão.- Fo caso de veto: ser+ apreciado em sessão conunta, dentro de 4 /ia% a contar de seurecebimento, s) podendo ser reeitado pelo voto da "aioria a5%o&uta dos 'eputados eSenadores, em e%crut.nio %ecreto.- Se o veto não or mantido: proeto enviado para promulga"ão ao 1residente da !ep&blica.- Se a lei não or promulgada em J: nos casos de san"ão t+cita ou derrubada do veto, o1residente do Senado a promulgar+.- Se este não o f(er, em igual pra(o: caber+ ao Pice-1residente do Senado a(-lo.- 0 que se promulga e publica é a @EO, e não seu proeto, + que no momento dapromulga"ão, este + se transormou em lei 3san"ão presidencial ou derrubada do veto.

- 1ublicada a lei, n7o se aplica a regra da @O que di( que salvo disposi"ão em contr+rio, alei come"a a vigorar em todo o 1a*s ; dias depois de sua publica"ão ofcial, isso porque avigncia da lei or"ament+ria é muito bem defnida: <7< a ><7<B.

* =eto /e /e%#e%a% e u%o /o% recur%o% corre%#on/ente%- Art. <==:

8B9 6 #s recursos que3 em decorrAncia de veto3 emenda ou rejeição do projeto de leiorçamentária anual3 fcarem sem despesas correspondentes poderão ser utili<ados3con'orme o caso3 mediante créditos especiais ou suplementares3 com prévia e

específca autori<ação legislativa/- A utili(a"ão de recursos que seriam utili(ados nas despesas vetadas pelo 1residente da!ep&blica e cuos vetos não oram reeitados pelo ongresso dar-se-+ por meio de créditosadicionais 3especiais ou suplementares, que serão incorporados ao or"amento + eme4ecu"ão, por meio de &ei e%#ec.8ca, sempre.- Fão cabe ao @egislativo simplesmente reeitar o proeto de @0A# pode emendar aproposta, mas não reeit+-la pura e simplesmente. A elabora"ão do or"amento p&blico étarea aeta D asa @egislativa.- As restri"2es impostas pelo art. <==, G>H, !, para emendar o proeto de lei or"ament+rianão inviabili(am a tarea atribu*da ao @egislativo de dar a palavra fnal no que di( respeito Dlei de or"amento.- 'o lado das despesas, podem ser realocados os recursos de todos os proetos, atividades

e opera"2es especiais, SA@P0 as dota"2es reservadas para pagamento de pessoal e seusencargos, servi"os da d*vida e transerncias tribut+rias constitucionais para Estados,Junic*pios e '/.- Se o proeto de @0A encaminCado ao E4ecutivo or ruim, na avalia"ão do @egislativo, o queesse 1oder deve a(er é proceder aos austes que entender necess+rios, aprovar o proetode lei conorme seu arb*trio e encaminCar o proeto aprovado ao E4ecutivo 3posi"ãoesposada pelo S5/.- Fa orma do processo legislativo, os vetos apostos pelo Cee do E4ecutivo serãosubmetidos D aprecia"ão fnal do @egislativo, que poder+ derrub+-los.

* EMecu)7o /o or)a"ento a#ro'a/o*EMecu)7o or)a"entria e 8nanceira

- A e4ecu"ão do or"amento pode ser vista sob duas dimens2es 3)ticas distintas do mesmoen%meno, reali(a"ão do or"amento p&blico, sendo indissoci+veis:

Page 16: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 16/23

a< OR:AENTÁRIA- oncreti(a"ão do proeto ideali(ado na @0A no que tange D arrecada"ão da receitaestimada e ao processamento da despesa f4ada, do empenCo até o pagamento.

5< FINANCEIRA- Jovimenta"ão das disponibilidades de cai4a do ente governamental.Arrecada"ão de receitas: ingressos de recursos fnanceiros#1agamentos das despesas: sa*das de dinCeiro do cai4a.

- omo se concreti(a a eMecu)7o or)a"entria /a receita`!: Através de atos que transormam a receita estimada em valores arrecadados pelaentidade. Essa arrecada"ão pode se originar de:

.:. rui"ão dos bens da entidade

.:. e4plora"ão lucrativa desses bens 3receitas origin+rias

.:. atos praticados no e4erc*cio da autoridade impositiva do ente estatal. E4: penalidadespecuni+rias, tributos.- !eceitas de capital – provenientes de atos de constitui"ão de d*vidas ou de aliena"ão debens ou direitos.- Tuais as ases da eMecu)7o or)a"entria /a /e%#e%a`!: EmpenCo: ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obriga"ão de

pagamento, pendente ou não de implemento de condi"ão#@iquida"ão: verifca"ão do direito adquirido pelo credor, tendo por base os t*tulos edocumentos comprobat)rios do respectivo crédito#1agamento: ato pelo qual o Estado recebe quita"ão de sua obriga"ão e se processa atravésde via banc+ria, mediante ordem banc+ria ou cCeque nominativo.- Tuando a lei e4ige, o empenCo é precedido da licita"ão.6 Em suma3 a e?ecução orçamentária di< respeito % movimentação do orçamento doe?ercício3 através de registros das receitas arrecadadas3 bem como dos empen:os dasdespesas3 no sistema orçamentário/

- omo se processa a eMecu)7o 8nanceira`

!: 1elo recolCimento das receitas e pelo pagamento das despesas. Aqui se e4ecuta aprograma"ão fnanceira, que consiste em:

.:. cronograma de desembolso#

.:. Yu4o de cai4a previamente estabelecido#

.:. limites de saques peri)dicos contra o tesouro p&blico previamente f4ados.

6 Em suma3 a e?ecução fnanceira di< respeito % movimentação das disponibilidades decai?a3 através dos dep=sitos e saques dos recursos3 que são registrados no sistemafnanceiro/- E4ecu"ão or)a"entria – utili(a"ão dos cré/ito% consignados no or"amento ou @0AE4ecu"ão 8nanceira – utili(a"ão de recur%o% fnanceiros, visando atender D reali(a"ão dosproetos e7ou atividades atribu*das Ds unidades or"ament+rias pelo or"amento.- rédito: dota"ão, autori(a"ão de gasto ou sua descentrali(a"ão#!ecurso: dinCeiro, saldo de disponibilidade banc+ria.- @ei n. .>B7=: imediatamente ap)s a promulga"ão da lei de or"amento, e com base noslimites nela f4ados, o E4ecutivo aprovar+ um quadro de cotas trimestrais da despesa quecada unidade or"ament+ria fcar+ autori(ada a utili(ar. 3Disponibilidade do ponto de vistaorçamentário- @!/: até > dias ap)s a publica"ão dos or"amentos, nos termos em que dispuser a @'0, oE4ecutivo estabelecer+ o programa"ão fnanceira e o cronograma de e4ecu"ão mensal dedesembolso. 3Disponibilidade do ponto de vista fnanceiro- Sistema or"ament+rio: atos de nature(a or"ament+ria – previsão de receita, f4a"ão dedespesa, cancelamento de créditos, descentrali(a"ão de créditos, empenCo de despesa.

- Sistema fnanceiro: ingressos e dispndios de recursos, entradas e sa*das, registro depagamentos e recebimentos de nature(a or"ament+ria e e4tra-or"ament+ria.

* Rera% /a LRF #ara a eMecu)7o 8nanceira e or)a"entria

Page 17: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 17/23

- As previs2es de receita observarão as normas técnicas e legais# considerarão os eeitosdas altera"2es na legisla"ão, da varia"ão do *ndice de pre"os, do crescimento econ%micoou de qualquer outro ator relevante, e serão acompanCadas de demonstrativo de suaevolu"ão nos &ltimos > anos, da proe"ão para os > seguintes Dquele a que se reerirem, eda metodologia de c+lculo e premissas utili(adas.- A @0A conter+ RESERC! DE ,#45474,!, cua orma de utili(a"ão e montante, defnidocomo base na receita corrente l*quida, serão estabelecidos na @'0.- @!/ - Art. B. 6 vedado ao titular de 1oder ou )rgão p&blico, nos &ltimos dois

quadrimestres do seu mandato, contrair obriga"ão de despesa que não possa ser cumpridaintegralmente dentro dele, ou que tenCa parcelas a serem pagas no e4erc*cio seguinte semque Caa sufciente disponibilidade de cai4a para este eeito.

- 1 - Art. >;?-K< 0rdenar ou autori(ar a inscri"ão em restos a pagar, de despesa que nãotenCa sido previamente empenCada ou que e4ceda limite estabelecido em lei: 1ena  +deten"ão, de = 3seis meses a B 3dois anos.

- 0s saldos de dota"2es reerentes Ds despesas não reali(adas deverão ser anulados.ontudo, Cavendo interesse da Administra"ão, essas despesas poderão ser reempenCadas,até o montante de saldos anulados, D conta do or"amento do e4erc*cio seguinte, observada

a mesma classifca"ão or"ament+ria.- /undo Social de Emergncia U /undo de Estabili(a"ão Econ%mica- @!/, art. 8H: 1ar+grao &nico. 0s recursos legalmente vinculados a fnalidade espec*fcaserão utili(ados e4clusivamente para atender ao obeto de sua vincula"ão, ainda que eme4erc*cio diverso daquele em que ocorrer o ingresso.- Se verifcado, ao fnal de um bimestre, que a reali(a"ão da receita poder+ não comportaro cumprimento das metas de resultado prim+rio ou nominal, estabelecidas no ane4o deJetas /iscais, os 1oderes e o J1 promoverão, por ato pr)prio e nos montantes necess+rios,nos > dias subsequentes, limita"ão de empenCo e movimenta"ão fnanceira.- 'ei4ar de e4pedir essa limita"ão é inra"ão administrativa, processada e ulgada pelo

 5ribunal de ontas e punida com multa de > dos vencimentos anuais do agente que lCe

der causa – responsabilidade pessoal.

- N7o serão obeto de limita"ão: as despesas que constituam obriga"2es constitucionais elegais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do servi"o da d*vida, e asressalvadas pela @'0.- Segundo a @!/, no caso de omissão do @egislativo, Ludici+rio e J1: o E4ecutivo poder+limitar os valores fnanceiros, segundo critérios f4ados pela @'0. 0 S5/, todavia,%u%#en/eu a e8ccia desse dispositivo.- !, art. ??, G;H V art. <B9, G=H: Durante a e?ecução orçamentária do e?ercício3 o udiciárioe o ) no poderão reali<ar despesas ou assumir de obrigaç@es que e?trapolem os limitesestabelecidos na lei de diretri<es orçamentárias3 exceto  se previamente autori<adas3

mediante a abertura de cr!ditos sup"e#entares ou especiais/- @!/, art. ?H: G o  Até o fnal dos meses de "aio, %ete"5ro  e 9e'ereiro, o 1oderE4ecutivo demonstrar+ e avaliar+ o cumprimento das metas fscais de cada qua/ri"e%tre,em audincia p&blica na omissão de 0r"amento do ongresso Facional ou equivalentenas asas @egislativas estaduais e municipais.- Essas audincias serão instrumentali(adas com os relat)rios resumidos de e4ecu"ãoor"ament+ria e relat)rios de gestão fscal.

- G ;o Fo pra(o de Q /ia% ap)s o encerramento de cada semestre, o KAEF apresentar+,em reunião conunta das comiss2es tem+ticas pertinentes do ongresso Facional,avalia"ão do cumprimento dos obetivos e metas das pol*ticas monet+ria, credit*cia e

cambial, evidenciando o impacto e o custo fscal de suas opera"2es e os resultadosdemonstrados nos balan"os.

Page 18: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 18/23

* Contro&e /a eMecu)7o /o or)a"ento #5&ico- Jissão prec*pua do controle pol*tico-administrativo, levado a eeito pelo ongresso,

 5ribunal de ontas e controle interno de cada 1oder.- Fem sempre esse controle é posterior. Pale ressaltar o contro&e conco"itante,eetivado no momento da e4ecu"ão or"ament+ria pelos instrumentos de fscali(a"ão:levantamentos3 auditorias3 inspeç@es3 acompan:amentos e monitoramentos/

* O #ro5&e"a /o or)a"ento anua& n7o a#ro'a/o

- Envolve os princ*pios da legalidade 3não Caver+ despesa sem lei que a autori(e e dauniversalidade 3todas as despesas devem constar na lei de or"amento.

- Art. >;?-'<  0rdenar despesa não autori(ada por lei: 1ena +  reclusão, de < 3um a 3quatro anos.

- 5ambém é ato de improbidade administrativa ordenar ou permitir a reali(a"ão dedespesas não autori(adas em lei.

- Tuais as quatro alternativas apontadas para a solu"ão do problema`

a< EMecu)7o e" quota% /uo/eci"ai% /o or)a"ento /o ano anterior

Fão C+ como se a(er novamente tudo o que + oi e4ecutado no ano anterior.

5< Autori,a)7o /e a5ertura /e cré/ito% a/icionai% eMtraor/inrio% 'ia "e/i/a#ro'i%ria

Se o crédito é adicional, pressup2e-se que e4ista um or"amento prévio aprovado.

Ademais, a ! s) admite abertura de créditos e4traordin+rios quando or para

atender a despesas imprevis*veis e urgentes 3guerra, como"ão interna, calamidadep&blica.

c< A#ro'a)7o /e &ei autori,ati'a /a a5ertura /e cré/ito% a/icionai% e%#eciai%Solu"ão apresentada por Losé Aonso da Silva, com ulcro no art. <==, G8H, !:ZG 8H - 0s recursos que, em decorrncia de veto, emenda ou reei"ão do proeto delei or"ament+ria anual, fcarem sem despesas correspondentes poderão serutili(ados, conorme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, comprévia e espec*fca autori(a"ão legislativa.[0corre que não é poss*vel que o @egislativo simplesmente reeite o proeto de lei deor"amento.

Além disso, a edi"ão de créditos especiais presume a prévia aprova"ão da @0A./< EMecu)7o /o #ro-eto /e LOA enca"ina/o #e&o EMecuti'o ao Lei%&ati'o atéque e&a %e-a a#ro'a/a<

0 S5/ + decidiu que não é poss*vel a e4ecu"ão provis)ria da proposta or"ament+riaem caso de não-aprova"ão do proeto até o fm da sessão legislativa.Entretanto, esta é a alternativa que tem sido utili(ada na esera ederal.

- Fão é poss*vel editar norma que resolva os problemas decorrentes do atraso naaprova"ão das leis or"ament+rias.

*A&tera)6e% or)a"entria%- A programa"ão or"ament+ria é ormalmente aprovada em lei – @0A – e, portanto, somente

outra lei pode alter+-la, vedada a edi"ão de medidas provis)rias sobre matéria relativa aor"amento e créditos adicionais.- nica e4ce"ão: concernente D presen"a, na pr)pria lei or"ament+ria, de autori(a"ão paraabertura de créditos adicionais suplementares e admite a abertura de crédito e4traordin+riomediante a edi"ão de medida provis)ria.

Page 19: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 19/23

- W+ duas técnicas de altera"ão do or"amento em e4ecu"ão:

<. Judan"a quantitativa – Cré/ito% a/icionai%  – suplementares, e4traordin+rios ouespeciais#B. Judan"a qualitativa – E%torno /e 'er5a%  – remaneamento, transposi"2es outranserncias de recursos.

- motivos que podem dar origem aos créditos adicionais:a< varia"2es de pre"o de mercado dos bens e servi"os a serem adquiridos para consumoimediato ou uturo#5< incorre"2es no planeamento, programa"ão e or"amenta"ão das a"2es governamentais#c< omiss2es or"ament+rias#/< atos que independem da a"ão volitiva do gestor.

- > motivos que podem dar origem ao estorno de verbas:a< reorma administrativa#5< repriori(a"ão das a"2es governamentais#c< repriori(a"2es de gastos.

- Estas &ltimas dão margem a reormula"2es or"ament+rias nos trs n*veis deprograma"ão: institucional, program+tica e de gastos, sob as denomina"2es deremaneamentos, transposi"2es e transerncias de recursos de uma dota"ão para outra oude um )rgão para outro.

CRSDITO( ADICIONAI( E(TORNO DE =ERBA(Judan"a quantitativa Judan"a qualitativaFecessidade da e4istncia de recursos !eprograma"ão por repriori(a"ão das a"2es

- Art. >, lei .>B: G <H onsideram-se recursos para o fm deste artigo, desde que nãocomprometidos:

OOO - os resultantes de anula"ão parcial ou total de dota"2es or"ament+rias ou de créditosadicionais, autori(ados em @ei.

- Art. <=9, P, !: 6 vedado a abertura de crédito suplementar ou especial sem préviaautori(a"ão legislativa e sem indica"ão dos recursos correspondentes.

- S) é poss*vel o emprego da técnica dos créditos adicionais quando a anula"ão parcial outotal da dota"ão or"ament+ria ocorrer em avor de crédito or"ament+rio alocado no mesmo)rgão e na mesma categoria de programa"ão.

- A ! permite, e4cepcionalmente, que o legislador da @0A conceda créditos adicionaissuplementares, mas não C+ permissão equivalente quanto D técnica do estorno de verbas.

- Tuando se trata de aloca"ão, no or"amento em e4ecu"ão, de recursos provenientes desuper+vit fnanceiro apurado em balan"o patrimonial do e4erc*cio anterior, de e4cesso dearrecada"ão ou de opera"2es de crédito, a via do crédito adicional suplementar não possuirestrição, SA@P0 as regras estabelecidas na pr)pria lei or"ament+ria.

- 0 problema reside apenas quando se a( realoca"ão de recursos de anula"ão parcial outotal de dota"2es or"ament+rias constantes do or"amento.

Page 20: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 20/23

* Cré/ito% a/icionai%

- 0 que são créditos adicionais`

!: Autori(a"2es de despesa, concedidas pelo @egislativo, não computadas ou

insufcientemente dotadas na @ei de or"amento. 3#or &ei e%#ec.8ca

- Serão adicionadas Dquelas + contempladas na @0A, mediante &ei e%#ec.8ca, ressalvadaa aculdade de concessão de autori(a"ão para abertura de créditos adicionaissuplementares na pr)pria @0A e admitida a possibilidade de abertura de créditoe4traordin+rio mediante a edi"ão de "e/i/a% #ro'i%ria%.

- Tuais as duas situa"2es que enseam abertura de créditos adicionais`

1< E4istncia, na lei de or"amento, de autori(a"2es de despesas insufcientemente dotadas

– suplementares#

3<  Fecessidade de autori(a"2es de despesa não computadas na lei de or"amento –especiais ou e4traordin+rios.

- omo se classifcam os créditos adicionais`

a/ (u#&e"entare% – destinados a reor"o de dota"ão or"ament+ria#

b/  E%#eciai%  – destinados a despesas para as quais não Caa dota"ão or"ament+riaespec*fca#

c/ EMtraor/inrio% – destinados a atender despesas imprevis*veis e urgentes, como asdecorrentes de guerra, como"ão interna ou calamidade p&blica.

* Autori,a)7o e a5ertura /e cré/ito% %u#&e"entare% e e%#eciai%

- réditos suplementares e especiais: autori(ados por lei e abertos por decreto doE4ecutivo.

- Especiais: autori(ados sempre em lei espec*fca e também mediante autori(a"ãoconstante na pr)pria @0A.

- A abertura de tais créditos depende da e4istncia de recursos fnanceiros dispon*veis paraocorrer D despesa e ser+ precedida de e4posi"ão ustifcativa.

- 'esde que não comprometidos, os recursos que podem ser utili(ados para esse fm são:

a< Super+vit fnanceiro apurado em balan"o patrimonial do e4erc*cio anterior 3dieren"apositiva entre o ativo e o passivo fnanceiro V saldos dos créditos adicionais transeridos Vopera"2es de crédito a eles vinculadas# são os recursos fnanceiros que restaram livres dae4ecu"ão do or"amento do ano anterior#

Page 21: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 21/23

5< !ecursos provenientes de e4cesso de arrecada"ão 3saldo positivo das dieren"asacumuladas ms a ms entre a arrecada"ão prevista e a reali(ada#c< !ecursos resultantes de anula"ão parcial ou total de dota"2es or"ament+rias ou decréditos adicionais, autori(ados em lei 3diere do remaneamento, transposi"ão etranserncia#/< 1roduto de opera"2es de crédito autori(adas 3empréstimos sem direcionamento efnanciamentos de bens ou servi"os. 0KS: Aqui não se incluem as A!0s, que não transitampelo or"amento.

- Iltimamente as @'0 da Inião tm estabelecido que os créditos adicionais suplementares,autori(ados na lei or"ament+ria, serão abertos, no Qmbito dos 1oderes @egislativo e

 Ludici+rio e do J1, por atos:.:. dos 1residentes da Qmara dos 'eputados, do Senado e do 5I#.:. dos 1residentes do S5/, do 5L do '/ e 5errit)rios e dos 5ribunais Superiores#.:. do 1$!.

- 5al norma conYita, entretanto, com o art. B da @ei .>B7=, que di( que os créditossuplementares serão abertos por decreto do E4ecutivo.

* Autori,a)7o e a5ertura /e cré/ito% eMtraor/inrio%

- S) ser+ admitida para atender a despesas imprevis*veis e urgentes.- A ! ala em AKE!5I!A do crédito e4traordin+rio, sem passar pela autori(a"ão.- Onstrumento C+bil para se promover a abertura de créditos e4traordin+rios: "e/i/a#ro'i%ria<- 0 S5/ entende que os E%ta/o% podem adotar medidas provis)rias mediante sua previsãona onstitui"ão Estadual. 0 mesmo ocorre no Qmbito "unici#a&, sendo as medidasprovis)rias editadas pelo 1reeito e analisadas pelo @egislativo local, desde quee4pressamente autori(ado na onstitui"ão do Estado-membro e na @0J, observado omodelo b+sico da !788.- Se não Couver tal previsão na constitui"ão estadual ou na @0J, a sa*da ser+ a edi"ão damp com base na !788.

* =i$ncia #&urianua& /o% cré/ito% a/icionai% e%#eciai% e eMtraor/inrio%- Esses créditos terão vigncia no e4erc*cio fnanceiro em que orem autori(ados, SA@P0 seo ato de autori(a"ão or ormulado nos &ltimos meses daquele e4erc*cio, caso em que,reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao or"amento do e4erc*ciofnanceiro subsequente 3se e4istir dieren"a entre o total autori(ado e aberto e o montanteempenCado.- Essa regra F]0 contempla os créditos suplementares.

- @ei .>B7=: Art. ;. 0s créditos adicionais terão vigncia adstrita ao e4erc*cio fnanceiroem que orem abertos, salvo e4pressa disposi"ão legal em contr+rio, quanto aos especiais ee4traordin+rios.

6 Esses tipos de crédito s= podem ser suplementados se o ato autori<ativo de abertura játiver dispositivo autori<ando a respectiva suplementação/

- 0s empenCos que correm D conta de créditos com vigncia plurianual, que não tenCamsido liquidados, s) serão computados como !estos a 1agar no &ltimo ano de vigncia docrédito.

- 0s empenCos que, por se reerirem a despesas ainda não liquidadas, dei4arem de serinscritos em !estos a 1agar, no fnal do <H ano de vigncia dos créditos plurianuais, serão

lan"ados nas denominadas F,ontas de ,ompensaçãoG , ou, mais especifcamente, nosubgrupo Z,ontas de ,ontrole[.

Page 22: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 22/23

* E%torno /e 'er5a%

- 5rata-se de realoca"2es de recursos or"ament+rios de uma categoria de programa"ãopara outra, ou de um )rgão para outro, sempre dependendo de autori(a"ão a serconsignada em &ei e%#ec.8ca.

- 6 o princ*pio da &ea&i/a/e  que e4ige lei em sentido estrito e o princ*pio da

eMc&u%i'i/a/e que afrma que ela é espec*fca.

- REANEAENTO(0 realoca"2es na organi(a"ão de um ente p&blico, com destina"ão derecursos de um )rgão para outro. EM: em uma reorma administrativa# e4tin"ão de um)rgão.

0KS: Se Couver necessidade de criar um cargo novo, a ser custeado com recursos aindanão contemplados no or"amento, a Administra"ão dever+ providenciar a abertura de umcrédito adicional.

- TRAN(PO(I:E(0 realoca"2es no Qmbito dos programas de trabalCo, dentro do mesmo)rgão# envolve realoca"2es até o n*vel de subt*tulo 3locali(ador do gasto. EM: a entidadedesiste de construir a estrada vicinal, + programada e inclu*da no or"amento, deslocandoseus recursos para a constru"ão de um edi*cio, também + programada e inclu*da noor"amento. Assim, basta que a lei autori(e a realoca"ão.

- TRAN(FER!NCIA(0 realoca"2es de recursos entre categorias econ%micas de despesas,dentro do mesmo )rgão e do mesmo programa de trabalCo, ou sea, repriori(a"2es degastos. EM: o ente deve decidir entre realocar recursos para a manuten"ão de umamaternidade 3'espesas orrentes ou adquirir novos computadores para o setor

administrativo dessa maternidade 3'espesas de apital, que unciona bem, ainda que comcomputadores antigos. Aqui as atividades envolvidas continuam em ranca e4ecu"ão.

- Situa"2es:

a/ Realocação de recursos de uma categoria de programação para outra>

b/ Destinação de recursos de um =rgão para outro 3remaneamento.

- 0 cCee do E4ecutivo não pode se utili(ar da técnica dos créditos adicionais para realocarrecursos nos casos t*picos de remaneamento, transposi"ão ou transerncia.

- 0 rol de e4ce"2es eitas no art. <=;, G8H é 5AA5OP0, numerus clausus: a @0A não podedar autori(a"ão para o E4ecutivo proceder a remaneamentos, transposi"2es outranserncias de um )rgão para outro ou de uma categoria de programa"ão para outra.

- G 8H A lei or"ament+ria anual não conter+ dispositivo estranCo D previsão da receita e Df4a"ão da despesa, não se incluindo na proibi"ão a autori(a"ão para abertura de créditossuplementares e contrata"ão de opera"2es de crédito, ainda que por antecipa"ão dereceita, nos termos da lei.

- #s créditos adicionais suplementares abertos com base na autori<ação concedida na pr=pria lei orçamentária e com 'undamento em aporte de recursos oriundos da anulação parcial ou total de dotaç@es orçamentárias s= podem ocorrer quando se tratar dedeslocamento de recursos dentro do mesmo =rgão e da mesma categoria de programação/

Page 23: Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

7/26/2019 Direito Financeiro Capítulos 1, 2 e 3

http://slidepdf.com/reader/full/direito-financeiro-capitulos-1-2-e-3 23/23

EM: deslocamento de recursos or"ament+rios destinados a pagamentos de di+rias paradespesas com pessoal.

- !emaneamentos de recursos de um )rgão para outro e transposi"2es ou transernciasde uma categoria de programa"ão para outra somente podem ser autori(ados por meio delei espec*fca.

- 'esvio de verbas: é a transposi"ão de recursos de determinada dota"ão para outra semprévia autori(a"ão legal. Art. ><;, 1: 'ar Ds verbas ou rendas p&blicas aplica"ão diversada estabelecida em lei: 1ena de deten"ão, de < a > meses ou multa.

- onstitui ato de improbidade administrativa inYuir de qualquer orma para a aplica"ãoirregular da verba p&blica.