46
DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL LEGISLAÇÃO ESPECIAL 2ª - Parte Parte Professor: Rubens Correia Junior Professor: Rubens Correia Junior 1

DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

DIREITO PENAL III

LEGISLAÇÃO ESPECIALLEGISLAÇÃO ESPECIAL

2ª 2ª -- ParteParte

Professor: Rubens Correia JuniorProfessor: Rubens Correia Junior

1

Page 2: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

DIREITO PENAL DIREITO PENAL TEORIA DO CRIMETEORIA DO CRIMETEORIA DO CRIMETEORIA DO CRIME

2

Page 3: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ INFRAÇÃOINFRAÇÃO PENALPENAL;;

∗∗ CritérioCritério bipartidobipartido ;;

∗∗ ArtArt.. 11°° dada LICPLICP

Teoria do crime

∗∗ CrimeCrime éé infraçãoinfração penalpenal queque aa leilei cominacominapenapena dede reclusãoreclusão ouou dede detençãodetenção ..

∗∗ AA contravençãocontravenção éé aa infraçãoinfração penalpenal queque aa leileicominacomina penapena dede prisãoprisão simplessimples ;;

Page 4: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ CONCEITOCONCEITO DEDE CRIMECRIME;;

∗∗ TibérioTibério Deciano,Deciano, formulaçãoformulação sistemáticasistemática dododelito,delito, emem 15901590,, “fato“fato humanohumano proibidoproibido porpor lei,lei,sobsob ameaçaameaça dede pena,pena, parapara oo qualqual nãonão seseapresentavaapresentava justajusta causacausa parapara aa escusaescusa ..””

Teoria do crime

apresentavaapresentava justajusta causacausa parapara aa escusaescusa ..””∗ É o fato humano proibido pela lei penal *;∗ Conceito material de crime;∗ O crime é um fato humano que lesa ou expõe a perigo bens

jurídicos protegidos;∗ “É o fato humano lesivo a um interesse capaz de

comprometer as condições de existência, edesenvolvimento da sociedade” *

*conceitos inspirados em BETTIOL

Page 5: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ PARTE ESPECIAL E PARTE GERALPARTE ESPECIAL E PARTE GERAL

•• 11°° -- DisposiçõesDisposições genéricasgenéricas – aplicação da lei penal,concurso de agentes, concurso de crimes, medida desegurança, ação penal, extinção de punibilidade;

REVISÃO

segurança, ação penal, extinção de punibilidade;

•• 22°° -- InfraçõesInfrações PenaisPenais emem espécieespécie – normas penaisincriminadoras e sanções correspondentes –sistematizado de acordo com o bem jurídico atingido;

Page 6: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ TEORIA GERAL DO CRIME

∗ CRIME É :

∗ FATO TÍPICO CONDUTA - DOLO E CULPA

REVISÃO

∗ NEXO CAUSAL/NEXO DE IMPUTAÇÃO

RESULTADO

TIPICIDADE

Page 7: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ TEORIA GERAL DO CRIME

∗∗ ANTIJURÍDICO ANTIJURÍDICO ESTADO DE NECESSIDADE

LEGITIMA DEFESA

ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL

REVISÃO – TEORIA DO CRIME

ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL

EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO

∗ CULPÁVEL INELEGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE

IMPUTABILIDADE

∗ RESPONSÁVEL

Page 8: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ CONDUTA:

∗∗ A conduta é um comportamento humano dirigido a A conduta é um comportamento humano dirigido a uma finalidade(vontade dirigida a um fim)uma finalidade(vontade dirigida a um fim)

Teoria do crime

∗ RESULTADO:

∗ É a materialização da situação hipotética descrita no tipo;

Page 9: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ NEXO CAUSAL:

∗∗ NexoNexo causalcausal éé oo vínculovínculo existenteexistente entreentre aa condutaconduta dodo agenteagente ee

oo resultadoresultado porpor elaela produzidoproduzido

∗ Art. 13 considera-se causa a ação ou omissão sem a qualo resultado não teria ocorrido (como ocorreu);

Teoria do crime

∗ O agente não deve interferir na cadeia causal∗∗ OO exemploexemplo dodo galhogalho dede árvore!!árvore!!

∗ Teoria da equivalência dos antecedentes: Tudo o quecontribui para o resultado é causa desse resultado.

∗ Desde que a conduta contribua para o resultado, será causado mesmo.

∗∗ RegressoRegresso InfinitoInfinito::

Page 10: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ NEXO CAUSAL:

∗ b) da causalidade adequada, que considera causa do eventoapenas a ação ou omissão do agente apta e idônea a gerar oresultado.

∗ Segundo o que dispõe essa corrente, a venda lícita da arma

Teoria do crime

∗ Segundo o que dispõe essa corrente, a venda lícita da armapelo comerciante não é considerada causa do resultado morteque o comprador produzir, pois vender licitamente a arma, porsi só, não é conduta suficiente a gerar a morte.

∗ Ainda é preciso que alguém que efetue os disparos quecausarão a morte. É censurada por misturar causalidade comculpabilidade;

Page 11: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ NEXO CAUSAL:

∗ c) da imputação objetiva, pela qual, para que uma conduta sejaconsiderada causa do resultado é preciso que: 1) o agentetenha, com sua ação ou omissão, criado, realmente, um risco

Teoria do crime

tenha, com sua ação ou omissão, criado, realmente, um risconão tolerado nem permitido ao bem jurídico; ou 2) que oresultado não fosse ocorrer de qualquer forma, ou; 3) que avítima não tenha contribuído com sua atitude irresponsável oudado seu consentimento para o ocorrência do resultado.

Page 12: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ TIPICIDADE:

∗∗ ZafaroniZafaroni:: OO tipotipo penalpenal éé umum instrumentoinstrumento legal,legal, logicamentelogicamentenecessárionecessário ee dede naturezanatureza predominantementepredominantemente descritiva,descritiva, queque

Teoria do crime

necessárionecessário ee dede naturezanatureza predominantementepredominantemente descritiva,descritiva, quequetemtem porpor funçãofunção aa individualizaçãoindividualização dede condutascondutas humanashumanaspenalmentepenalmente relevantesrelevantes

∗ CONDUTA(DOLO E CULPA):

Page 13: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ O dolo:

∗ Art. 18 ° - Quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco deproduzi-lo

∗ Dolo é a vontade e consciência dirigidas a realizar a conduta

Teoria do crime

∗ Dolo é a vontade e consciência dirigidas a realizar a condutaprevista no tipo penal incriminador;

∗ Dolo é uma vontade determinada que pressupõe conhecimentodeterminado;

∗ Consciência Saber o que está fazendo;

∗ Vontade – atua com dolo aquele que mesmo não querendo deforma direta aceita o resultado e não se importa com a ocorrência;

Page 14: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ TEORIA DO DOLO:

∗ DOLO DIRETO / DOLO EVENTUAL /DOLOALTERNATIVO

∗ Dolo direto, específico à conduta que o agente se presta.∗ Dolo indireto - Em dolo alternativo e eventual.

Teoria do crime

∗ Dolo indireto - Em dolo alternativo e eventual.∗ Dolo eventual o agente não se importa com o resultado,

assumindo assim o risco de produzi-lo (adotado pelo código);∗ Alternativo é aquele em que o agente, mesmo não se

importando com o resultado (conforme o eventual), jáassumiu o risco de produzi-lo, não importando porém com agravidade de sua conduta. Ex. O agente quer lesionar oumatar, não se importando com o resultado que possaproduzir.

Page 15: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ TEORIA DO DOLO:

∗ Teoria da vontade – é a teoria adotada no CódigoPenal.

∗ VONTADE + CONSCIÊNCIA∗ Art . 18 - cp

Teoria do crime

∗ Art . 18 - cp∗ ELEMENTOS DO DOLO:∗ Consciência ou Representação: a) conduta; b)

resultado; c) nexo causal entre conduta e resultado;objetivo do crime; d) meios empregados econseqüências necessárias da conduta delituosa.

∗ Vontade – é a vontade de realizar a conduta e produziro resultado.

Page 16: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ CULPA COSCIENTE x DOLO EVENTUAL

∗ DISPUTAS DE RACHA:Entendimento do STJ é incoerente;

Teoria do crime

∗ CULPA IMPRÓPRIA:§ 1° DO ART. 20 CP.

∗ Descriminantes putativas∗ Por política criminal decidiu o legislador que

na presença de um erro putativo inevitável, o agente responde a título de culpa.

Page 17: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ TEORIA GERAL DO CRIME

∗∗ ANTIJURÍDICO ANTIJURÍDICO ESTADO DE NECESSIDADE

LEGITIMA DEFESA

ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL

REVISÃO – TEORIA DO CRIME

ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL

EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO

Page 18: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ Estado de necessidade

∗ Art. 24 do CP - Quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

Teoria do crime

sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.∗∗ Perigo atual não provocado pela vontade do agente.Perigo atual não provocado pela vontade do agente.

∗∗ Bem jurídico do agente ou de terceiro ameaçado.Bem jurídico do agente ou de terceiro ameaçado.

∗∗ Inexigibilidade de sacrifício do bem jurídico ameaçado (o bem jurídico Inexigibilidade de sacrifício do bem jurídico ameaçado (o bem jurídico ameaçado é de valor igual ou superior ao bem jurídico a ser sacrificado).ameaçado é de valor igual ou superior ao bem jurídico a ser sacrificado).

∗∗ Inexistência de dever legal de enfrentar o perigo.Inexistência de dever legal de enfrentar o perigo.

∗∗ Conhecimento da situação de perigo (elemento subjetivo da excludente).Conhecimento da situação de perigo (elemento subjetivo da excludente).

∗ Ex. Titanic!!!

Page 19: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ Legitima Defesa

∗ Art. 25 do CP - a defesa necessária utilizada contra umaagressão injusta, atual ou iminente, contra direitopróprio ou de terceiro que inclui sempre o usomoderado, proporcional e necessário.

Teoria do crime

moderado, proporcional e necessário.∗ agressão injusta, que esteja em curso ou na iminência de ocorrer;

∗ a repulsa, utilizando-se os meios necessários;

∗ a moderação no uso dos meios de defesa;

∗ o conhecimento da agressão e a consciência de sua atualidade ouiminência e de seu caráter injusto (elemento subjetivo).

∗ Ex. Davi e Golias!!!

Page 20: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ Estrito cumprimento do dever legal

∗ Art. 23 do CP - consiste na realização de um fato típico, por força do desempenho de uma obrigação imposta por lei, nos exatos limites dessa obrigação".

Teoria do crime

∗ Ex. Jack Bauer!!!

Page 21: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ Exercício regular de um Direito

∗ Art. 23 do CP – Faculdade de agir atribuída peloordenamento jurídico (lato sensu) a alguma pessoa,pelo que a prática de uma ação típica nãoconfigurando um ilícito.

Teoria do crime

configurando um ilícito.

∗∗ a correção dos filhos por seus pais;a correção dos filhos por seus pais;

∗∗ prisão em flagrante por particular;prisão em flagrante por particular;

∗∗ penhor forçado (art. 779 do CP);penhor forçado (art. 779 do CP);

∗∗ no expulsar, na defesa em esbulho possessório no expulsar, na defesa em esbulho possessório recenterecente

∗∗ Caco de vidro no muro????Caco de vidro no muro????

Page 22: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ TEORIA GERAL DO CRIME

∗ CULPÁVEL INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE

REVISÃO – TEORIA DO CRIME

POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE

IMPUTABILIDADE

∗ RESPONSÁVEL

Page 23: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ Inexigibilidade de conduta diversa:

Como causas excludentes da exigibilidade de condutadiversa, a doutrina costuma apontar a Coação MoralIrresistível e a Obediência Hierárquica.

Teoria do crime

“Consiste na expectativa social de um comportamentodiferente daquele que foi adotado pelo agente.Somente haverá exigibilidade de conduta diversaquando a coletividade podia esperar do sujeito quetivesse atuado de outra forma” Fernando Capez.

Page 24: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ Inexigibilidade de conduta diversa:

∗ Art. 22 do CP – Coação Moral irresistível e obediênciahierárquica.

Teoria do crime

∗∗ Causa supralegal de exclusão de culpabilidade;Causa supralegal de exclusão de culpabilidade;

∗∗ Ex: a pessoa clara e induvidosamente ameaçada e a Ex: a pessoa clara e induvidosamente ameaçada e a perigo;perigo;

Page 25: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ Potencial conhecimento da ilicitude

∗∗ ArtArt.. 2121 –– erroerro dede proibiçãoproibição

∗ aceitável, desculpável, escusável

∗ Possibilidade de que o agente tenha, no momento da

Teoria do crime

∗ Possibilidade de que o agente tenha, no momento daação ou omissão, conhecimento do caráter injusto dofato.

∗ O juiz se orienta por aspectos objetivos (meio social doagente, tradição e costumes locais, formação cultural,nível intelectual, resistência emocional e psíquica,etc...)

Page 26: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

Teoria do crime

ERRO DE PROIBIÇÃO ERRO DE TIPO

Apreciação sobre Interpretação distorcida

Potencial consciência da ilicitude:Potencial consciência da ilicitude:

equivocadaa injustiça do que ato(interpretação distorcidada norma);

da realidade (ñ vislumbrano tipo fatos descritoscomo elementares oucircunstâncias;

Exclui consciência dailicitude, podendo excluirda culpabilidade;

Exclui o dolo;

Page 27: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ Imputabilidade:

∗∗ ArtArt.. 2626 –– CausaCausa dede isençãoisenção dede penapena;;

∗∗ AoAo tempotempo dada açãoação ouou dada omissãoomissão eraera

Teoria do crime

∗∗ AoAo tempotempo dada açãoação ouou dada omissãoomissão eraerainteiramenteinteiramente incapazincapaz dede entenderentender oo carátercaráterilícitoilícito dodo ato,ato, ouou determinardeterminar--sese segundosegundo ooprópriopróprio entendimentoentendimento ;;

Page 28: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ A dosimetria da pena encontra-se prevista no TítuloTítulo II,II, CapítuloCapítuloIII,III, artsarts.. 5959 aa 7676 dodo CódigoCódigo PenalPenal (Decreto-lei 2.848, de

DOSIMETRIA PENAL

III,III, artsarts.. 5959 aa 7676 dodo CódigoCódigo PenalPenal (Decreto-lei 2.848, de07.12.1940) e intitula-se "DA"DA APLICAÇÃOAPLICAÇÃO DADA PENA”PENA”..

∗ No art. 68, "caput" e seu parágrafo único, estão as regras com

as quais deverá o juizjuiz procederproceder àà dosagemdosagem dadapenapena aa serser cominadacominada aoao condenadocondenado

28

Page 29: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ TodosTodos osos crimescrimes apresentamapresentam umum penapena emem abstrato,abstrato, comcom umaumaprevisãoprevisão emem abertoaberto..

∗∗ HomicídioHomicídio SimplesSimples:: 66 aa 2020 anosanos..

DOSIMETRIA PENAL

∗∗ PenaPena emem abstratoabstrato CálculoCálculo emem concretoconcreto

∗∗ DosimetriaDosimetria PenalPenal // ArtigoArtigo 6868 c/cc/c 5959 aa 7676

29

Page 30: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ DOSIMETRIADOSIMETRIA

DOSIMETRIA PENAL

30

Page 31: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ NELSONNELSON HUNGRIAHUNGRIA PRECONIZOUPRECONIZOU OO SISTEMASISTEMA TRIFÁSICOTRIFÁSICO::

∗∗ 11 –– CircunstânciasCircunstâncias JudiciaisJudiciais;; (( ArtArt.. 5959 ))

∗∗ 22 –– CircunstânciasCircunstâncias LegaisLegais;; (Art(Art.. 6161 aa 6565))

∗∗ 33 –– CircunstânciasCircunstâncias CausaisCausais;; (Art(Art.. 1414,, 1616 ,, 2929,, 6969,, etcetc))

DOSIMETRIA PENAL

∗∗ 33 –– CircunstânciasCircunstâncias CausaisCausais;; (Art(Art.. 1414,, 1616 ,, 2929,, 6969,, etcetc))

∗∗ 11 ee 22 –– PenasPenas ProvisóriasProvisórias

∗∗ 33 –– PenaPena DefinitivaDefinitiva

∗∗ 44 –– MudançasMudanças dede RegimeRegime;; (Penas(Penas Alternativas)Alternativas) ouou suspensãosuspensãocondicionalcondicional dada penapena–– nãonão fazfaz parteparte dada dosimetriadosimetria penalpenal

31

Page 32: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ NELSONNELSON HUNGRIAHUNGRIA PRECONIZOUPRECONIZOU OO SISTEMASISTEMA TRIFÁSICOTRIFÁSICO::

∗∗ primeiraprimeira fasefase:: analiseanalise dada circunstânciascircunstâncias judiciaisjudiciais∗∗ circunstânciascircunstâncias constantesconstantes dodo artart.. 5959 dodo CPCP..∗∗ AoAo finalfinal dada primeiraprimeira fasefase éé fixadafixada aa penapena--basebase..

∗∗ segundasegunda fasefase:: analiseanalise dasdas circunstânciascircunstâncias legaislegais∗∗ circunstânciascircunstâncias agravantesagravantes ouou atenuantesatenuantes previstasprevistas nosnos artsarts..

DOSIMETRIA PENAL

∗∗ circunstânciascircunstâncias agravantesagravantes ouou atenuantesatenuantes previstasprevistas nosnos artsarts..6161 ee segssegs.. dodo CPCP

∗∗ aoao finalfinal fixafixa--sese aa penapena provisóriaprovisória∗∗ terceiraterceira fasefase:: analiseanalise dasdas causascausas dede aumentoaumento ouou diminuiçãodiminuição dede

penapena,,∗∗ encontradasencontradas nana parteparte geralgeral ee parteparte especialespecial∗∗ SãoSão expressasexpressas porpor fraçõesfrações ((aumentaaumenta--sese dada metademetade,, diminuidiminui--sese

dede doisdois terçosterços,, etc)etc) ∗∗ aa penapena resultanteresultante destedeste processoprocesso seráserá aa penapena finalfinal

32

Page 33: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ AA dosimetriadosimetria fazfaz parteparte dodo processoprocesso dede conhecimentoconhecimento::

∗∗ ProcessoProcesso dede conhecimentoconhecimento –– TrabalhaTrabalha comcom umauma crisecrise dedecertezacerteza ee vaivai findarfindar incertezaincerteza SENTEÇASENTEÇA –– TransTrans.. EmEm julgadojulgado..

DOSIMETRIA PENAL

∗∗ ProcessoProcesso dede execuçãoexecução –– TrabalhaTrabalha comcom umauma crisecrise dede satisfaçãosatisfação eeoo juizjuiz vaivai agrediragredir aa esferaesfera materialmaterial dodo cidadãocidadão –– direitodireito aaliberdadeliberdade

∗∗ ProcessoProcesso CautelarCautelar –– situaçõessituações qq nãonão podempodem esperaresperar oodesenrolardesenrolar dodo processoprocesso –– PericulumPericulum inin libertatlibertat fumusfumus bombomiurisiuris

33

Page 34: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ PodePode--sese FixarFixar aa penapena--basebase aquémaquém dodo mínimomínimo ouou alémalémdodo máximomáximo descritodescrito nana lei?lei?

∗ Corrente usada hodiernamente:

∗∗ 11°° Fase: não se supera nem o mínimo nem mesmo o Fase: não se supera nem o mínimo nem mesmo o

DOSIMETRIA PENAL

∗∗ 11°° Fase: não se supera nem o mínimo nem mesmo o Fase: não se supera nem o mínimo nem mesmo o máximomáximo

∗∗ 22°° Fase: para beneficiar o Réu, não se pode superar o Fase: para beneficiar o Réu, não se pode superar o máximo, mas sim o mínimomáximo, mas sim o mínimo

∗∗ 33°° Fase: PodeFase: Pode--se superar o máximo, como também o se superar o máximo, como também o mínimomínimo

34

Page 35: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗11 –– CircunstânciasCircunstâncias JudiciaisJudiciais;; (( ArtArt.. 5959 ))

∗∗ NãoNão existeexiste quantumquantum legallegal ficafica aa critériocritério dodo juizjuiz;;

∗∗ CulpabilidadeCulpabilidade:: ReprovabilidadeReprovabilidade SocialSocial dada CondutaConduta;;

∗∗ AntecedentesAntecedentes:: Reincidente?Reincidente?

∗∗ CondutaConduta SocialSocial:: ComoComo oo réuréu sese dádá nana sociedadesociedade queque oo cercacerca;;

DOSIMETRIA PENAL

∗∗ CondutaConduta SocialSocial:: ComoComo oo réuréu sese dádá nana sociedadesociedade queque oo cercacerca;;

∗∗ MotivosMotivos:: AsAs razõesrazões queque oo levaramlevaram aa cometercometer aa condutaconduta antianti--socialsocial;;

∗∗ CircunstânciasCircunstâncias dodo CrimeCrime::∗∗ ConseqüênciasConseqüências:: ResultadoResultado desproporcionaldesproporcional terrívelterrível

∗∗ PesonalidadePesonalidade:: ModoModo comocomo aa pessoapessoa sese apresentaapresenta;;

∗∗ ComportamentoComportamento dada vítimavítima:: sese estáestá dede algumaalguma formaformacontribuiucontribuiu parapara oo fatofato

35

Page 36: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗11 –– CircunstânciasCircunstâncias JudiciaisJudiciais;; (( ArtArt.. 5959 ))∗∗ CULPABILIDADE DO SENTENCIADO :CULPABILIDADE DO SENTENCIADO :

– dimensionar a culpabilidade pelo grau de intensidade dareprovação penal– Dois dos elementos da culpabilidade:

DOSIMETRIA PENAL

– Dois dos elementos da culpabilidade:

∗o potencial conhecimento da ilicitude∗a exigibilidade de conduta diversa

∗ É um exame de valoração, de graduação que deverá expressar oplus da conduta típica

∗ Expressões utilizadas em sentenças– "o agente ter agido de má-fé, sem importar-se com seu

semelhante que sofreu o prejuízo “36

Page 37: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ CIRCUNSTÂNCIASCIRCUNSTÂNCIAS LEGAISLEGAIS::

∗∗ CIRCUNSTÂNCIASCIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTESAGRAVANTES::∗∗ CircunstânciasCircunstâncias presentespresentes nosnos artsarts.. 6161 ee 6262 dodo CódigoCódigo PenalPenal

somentesomente;;∗∗ NãoNão majoramajora aa penapena acimaacima dodo máximomáximo legallegal;;

DOSIMETRIA PENAL

∗∗ CIRCUNSTÂNCIASCIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTESATENUANTES::∗∗ PrevistasPrevistas nono artart.. 6565 ee aindaainda nono artart.. 6666 (previsão(previsão dede umauma

atenuanteatenuante genéricagenérica )) dodo CPCP∗∗ NãoNão reduzreduz aa penapena abaixoabaixo dodo mínimomínimo legallegal∗∗ ComoComo quantificarquantificar àsàs circunstânciascircunstâncias::

∗∗ NãoNão háhá disposiçãodisposição legallegal∗∗ JurisprudênciaJurisprudência

∗∗ 11//66 dada penapena mínimamínima inin abstratoabstrato∗∗ AoAo finalfinal temtem--sese aa fixaçãofixação dada penapena provisóriaprovisória37

Page 38: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ CIRCUNSTÂNCIASCIRCUNSTÂNCIAS LEGAISLEGAIS::

∗∗ CompensaçãoCompensação::

∗∗ ÉÉ possívelpossível aa compensaçãocompensação dasdas agravantesagravantes comcomatenuantesatenuantes..

∗∗ PoisPois taistais causascausas estãoestão previstasprevistas nana mesmamesma fasefase:: FaseFase

DOSIMETRIA PENAL

∗∗ PoisPois taistais causascausas estãoestão previstasprevistas nana mesmamesma fasefase:: FaseFaseLegalLegal..

∗∗ ÉÉ vedadovedado aa compensaçãocompensação –– interinter--fasesfases

∗∗ SomenteSomente aa reincidênciareincidência alcançaalcança crimescrimes dolososdolosos ee culpososculposos..

38

Page 39: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ CIRCUNSTÂNCIASCIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTESAGRAVANTES::∗∗ Reincidência x Antecedentes:Reincidência x Antecedentes:

∗∗ SúmulaSúmula 241241 STJSTJ

∗∗ “A“A reincidênciareincidência PenalPenal nãonão podepode serser consideradaconsiderada comocomo

DOSIMETRIA PENAL

∗∗ “A“A reincidênciareincidência PenalPenal nãonão podepode serser consideradaconsiderada comocomo

circunstânciacircunstância agravanteagravante e,e, simultaneamente,simultaneamente, comocomo

circunstânciacircunstância judicial”judicial”

∗∗ DeveDeve sese considerarconsiderar aa ReincidênciaReincidência apenasapenas nana fasefase legallegal;;

∗∗ CasoCaso hajahaja maismais dede umauma reincidênciareincidência aiai simsim podepode--sese

considerarconsiderar nana fasefase judicial,judicial, comocomo mausmaus antecendentesantecendentes;;

39

Page 40: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ CIRCUNSTÂNCIASCIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTESATENUANTES::

∗∗ Nominadas X InominadasNominadas X Inominadas

DOSIMETRIA PENAL

∗∗ Nominadas X InominadasNominadas X Inominadas

∗∗ Art. 65 X Art. 66Art. 65 X Art. 66

∗∗ Para que não tenha motivos de beneficiamento que fiquem de Para que não tenha motivos de beneficiamento que fiquem de fora da análise do Juiz.fora da análise do Juiz.

40

Page 41: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ RESUMÃORESUMÃO::

∗∗ ConstatarConstatar sese oo crimecrime éé qualificadoqualificado ouou simplessimples,, antesantes dede iniciariniciar ààdosimetriadosimetria..

∗∗ AA dosagemdosagem devedeve partirpartir sempresempre dodo limitelimite mínimomínimo,, nemnem umum diadia aamenos,menos, nemnem umum diadia aa maismais..

DOSIMETRIA PENAL

∗∗ ExplicarExplicar ee justificarjustificar cadacada operaçãooperação dede aumento/diminuiçãoaumento/diminuiçãocausacausa agravante/atenuantesagravante/atenuantes..

∗∗ AplicarAplicar nana primeiraprimeira fasefase asas circunstânciascircunstâncias judiciais(artjudiciais(art.. 5959),), nãonãopodendopodendo fixarfixar penapena alémalém dodo MáximoMáximo ee aquémaquém dodomínimo(SUMULAmínimo(SUMULA STJ)STJ)..

∗∗ JustaporJustapor asas circunstânciascircunstâncias atenuantesatenuantes ee agravantes,agravantes,estabelecendoestabelecendo aa quantidadequantidade dede cadacada aumentoaumento ouou diminuiçãodiminuiçãosemsem excederexceder oo mínimomínimo ee oo MaximoMaximo,, fundamentandofundamentando..41

Page 42: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ TERCEIRATERCEIRA FASEFASE::

∗∗ AnáliseAnálise dasdas causascausas dede aumentoaumento ouou diminuiçãodiminuição dede penapena,,

��EncontradasEncontradas nana parteparte geralgeral ee parteparte especialespecial

��SãoSão expressasexpressas porpor fraçõesfrações ((aumentaaumenta--sese dada metademetade,, diminuidiminui--sese

DOSIMETRIA PENAL

��SãoSão expressasexpressas porpor fraçõesfrações ((aumentaaumenta--sese dada metademetade,, diminuidiminui--sesedede doisdois terçosterços,, etc)etc)

��aa penapena resultanteresultante destedeste processoprocesso seráserá aa penapena finalfinal

42

Page 43: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ EncontraremEncontrarem --se dispersas no Código se dispersas no Código

Parte geral – Ex.: tentativa, concurso formal, crime continuado

Parte especial – Ex.: art. 157 §2º, art. 155 §1º § 2º

∗ Facilmente identificáveis

DOSIMETRIA PENAL

sempre expressas por uma fração (aumenta-se da metade, diminui-se de um a dois terços, etc).

∗ Ordem de aplicação :primeiramente são aplicadas as causas de aumento de pena e,

em seguida, as causas de diminuição de pena.A causa de diminuição de pena em razão da tentativa (art. 14,II, do CP) será sempre a última a ser aplicada.

∗∗ PenaPena podepode ultrapassar os limites mínimos e máximosultrapassar os limites mínimos e máximos43

Page 44: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗ As causas de aumento e diminuição de pena são os últimoselementos a serem levados em conta na fixação da pena.

∗ Apesar de encontrarem-se dispersas no Código (tanto na

DOSIMETRIA PENAL

∗ Apesar de encontrarem-se dispersas no Código (tanto naparte geral – v.g. tentativa, concurso formal, crimecontinuado – como na parte especial – v.g. art. 157, §2º, doCP), são facilmente identificáveis por virem sempreexpressas por uma fração (aumenta-se da metade, diminui-se de um a dois terços, etc).

∗ Primeiramente são aplicadas as causas de aumento depena e, em seguida, as causas de diminuição de pena.

44

Page 45: DIREITO PENAL III - afag.com.br PENAL III - 2° PARTE... · Prof. Rubens Correia Jr. ∗∗CONCEITO DEDE CRIME CRIME; ∗∗Tibério Deciano, formulação sistemáticasistemática

Prof. Rubens Correia Jr.Prof. Rubens Correia Jr.

∗∗ ParaPara sese chegarchegar àà penapena definitiva,definitiva, oo procedimentoprocedimento aa serserseguidoseguido devedeve constarconstar dede::

∗∗ 11.. AdequaçãoAdequação típica,típica, verificandoverificando--sese qualqual oo máximomáximo ee oo mínimomínimo dada penapenaprevistaprevista;;

∗∗ 22.. ObtençãoObtenção dada PenaPena MédiaMédia ((PMdPMd),), atravésatravés dada somasoma dada mínimamínima comcom aa

DOSIMETRIA PENAL

∗∗ 22.. ObtençãoObtenção dada PenaPena MédiaMédia ((PMdPMd),), atravésatravés dada somasoma dada mínimamínima comcom aamáxima,máxima, dividindodividindo--sese oo resultadoresultado porpor doisdois;;

∗∗ 33.. FixaçãoFixação dada PenaPena BaseBase (PB),(PB), dentrodentro dosdos limiteslimites mínimomínimo ee máximo,máximo,tendotendo emem vistavista asas circunstânciascircunstâncias judiciaisjudiciais dodo artart..5959 dodo CPCP ((11ªª etapa)etapa)..

∗∗ 44.. OperaçãoOperação comcom asas circunstânciascircunstâncias legaislegais (Atenuantes(Atenuantes ee Agravantes),Agravantes),previstasprevistas nosnos artsarts.. 6161,, 6262,, 6565 ee 6666 dodo CP,CP, quandoquando presentespresentes elevandoelevandoouou abaixandoabaixando aa PenaPena BaseBase aa critériocritério dodo JulgadorJulgador ((22ªª etapa)etapa)..

∗∗ 55.. DiminuiçãoDiminuição ouou AumentoAumento dede PenaPena BaseBase parapara fixaçãofixação dada penapenadefinitiva,definitiva, sese tivertiver sidosido reconhecidareconhecida algumaalguma causacausa dede diminuiçãodiminuição ououaumentoaumento ((33ªª etapa)etapa).. 45