Direito Processual Civil II - 2011.2

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II - RJ ALUNO Ttulo Resposta do Ru. Conceito. Atitudes do Ru ao ser citado. Prazos. Princpios. Defesas do Plano Processual e da Ao. Defesas do Plano do Mrito: Indiretas e Diretas. Nmero de aulas por semana Nmero de semana de aula Tema

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Resposta do Ru. Conceito. Atitudes do Ru ao ser citado. Prazos. Princpios. Defesas do Plano Processual e da Ao. Defesas do Plano do Mrito: Indiretas e Diretas.

Objetivos

O estudante dever ser capaz de compreender as diversas atitudes que podem ser adotadas pelo ru ao ser citado em um processo instaurado em face dele. Ao final da exposio do professor dever o aluno ser capaz de identificar, dentre as modalidades de repostas do ru, aquelas que consistem defesas (processuais e de mrito) e contra-ataque (reconveno). Para o alcance destes objetivos necessria uma exposio da diferena entre a relao processual e a de direito material, sabendo-se que o ru ora se defende no plano processual as preliminares na contestao e as excees com autuao prpria ora se defende no plano do mrito, onde se faz presente a relao de direito material, resistindo pretenso do autor, alegando defesas de mrito indiretas como as objees e as excees substanciais ou de direito material - ora de forma direta, negando o fato ou dando ao fato narrado pelo autor outra configurao. Compreender que o ru deve apresentar suas defesas observando as diversidades de ritos, como o ordinrio, o sumrio, os especiais e o sumarssimo dos Juizados Especiais. O estudante dever ser preparado para compreender a nova sistemtica de resposta do ru no substitutivo do anteprojeto do novo Cdigo de Processo Civil, especialmente em relao ao desaparecimento da reconveno no futuro procedimento comum, substituda pelo pedido contraposto na nica pea de resistncia contestao - e da Ao Declaratria incidental. Compreender, ainda, que as excees como pea autnoma tambm deixam de ser contempladas no novo CPC.

Estrutura de contedo

1 Atitudes do ru ao ser citado: 1.1-Reconhecer a procedncia do pedido; 1.2-Permanecer omisso; 1.3-Oferecer impugnao ao valor da causa; 1.4-Responder; 1.4.1-Apresentar defesas: Defesas processuais e de mrito, indiretas e diretas; 1.4.2-Contra-atacar.

2 Respostas do ru: 2.1Contestao; 2.2Exceo (incompetncia, impedimento e suspeio); 2.3-Reconveno;

3 Prazos para oferecimento de resposta: 3.1-No procedimento ordinrio; 3.2-No procedimento sumrio; 3.3-Nos Juizados especiais. Recursos fsicos

Lousa e Data-show.

Aplicao prtica e terica

Gabriel promove ao de conhecimento em face de Fabiana. Na petio inicial narra que a r sua fiadora, como consta no contrato de mtuo assinado com Ado. Como devedora solidria assumiu a obrigao de pagar, porm vencida a dvida no a quitou no prazo avenado, apesar de insistentemente interpelada. Citada, transcorridos 05 (cinco) dias, a r chama ao processo o devedor principal, Ado. Indaga-se: a) Qual o prazo para a r oferecer contestao, considerando que a ao corre pelo rito ordinrio?

Fundamente a resposta.

b)

O chamamento ao processo acarreta a suspenso do prazo para a apresentao da resposta do ru? Justifique.

c)

A

contestao

e

a

reconveno na

devero pea

ser de

oferecidas

simultaneamente,

mesma

resistncia? Justifique.

d)

Se o ru ao contestar o pedido do autor alegar a ilegitimidade da parte autora e a litispendncia em razo de existncia anterior de outra ao entre as mesmas partes, com a mesma causa de pedir e o mesmo pedido e, no mrito aduzisse que j pagou, e seno fosse as o pagamento defesas do j ru teria seriam ocorrido do a prescrio, plano

processual e do mrito.

QUESTO OBJETIVA

Nas denominadas defesas indiretas (ou processuais), antes de discutir o mrito, o ru poder alegar inmeros obstculos de natureza processual (formal), EXCETO. (Exame da OAB/MG agosto de 2003). a) b) c) d) litispendncia, autorizao; improcedncia do pedido; perempo; conexo e continncia. defeito de representao ou falta de

Consideraes adicionais

Pesquisa na doutrina 1) Jos Carlos Barbosa Moreira, O Novo Processo Civil Brasileiro, 25 ed. Ed. Forense: Rio de Janeiro, 2007, captulo I, parte I; 2) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lmen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XII, parte II; 3) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avanado de Processo civil, v. I, Ed. RT: So Paulo, captulo XXV; 4) Humberto Theodoro Jnior, Curso de Direito Processual Civil, v I,

52 edio. Ed. Forense: Rio de Janeiro, captulo XVI, 56/57, 52 edio. 2011.

Ttulo

Contestao. Princpios. Prazo. No rito ordinrio, rito sumrio e rito sumarssimo. Defesas do Plano Processual e da Ao. Defesas do Plano do Mrito: Indiretas e Diretas. Princpio da Eventualidade. nus da impugnao especificada. Iseno do nus. Conte

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Contestao. Princpios. Prazo. No rito ordinrio, rito sumrio e rito sumarssimo. Defesas do Plano Processual e da Ao. Defesas do Plano do Mrito: Indiretas e Diretas. Princpio da Eventualidade. nus da impugnao especificada. Iseno do nus. Conte

Objetivos

O estudante dever ser capaz de compreender a contestao como uma das modalidades de resposta do ru, que consiste na sua defesa por excelncia. Identificar os diferentes prazos para o oferecimento: no rito ordinrio, rito sumrio, nos especiais e no sumarssimo dos Juizados especiais, bem como identificar as defesas processuais (preliminares) e de mrito cabveis em sede de contestao. Compreender ao final da exposio do professor a importncia do princpio da eventualidade - concentrao das defesas (art.300) e as consequncias do seu descumprimento para o ru. Compreender, ainda, que certas matrias de ordem pblica podem ser alegadas depois da contestao, excepcionalmente (art. 303 do CPC).

Estrutura de contedo

1 Contestao: 1.1-conceito; 1.2-Prazo: 1.2.1No rito ordinrio; 1.2.2No rito sumrio; 1.2.3-Nos Juizados especiais. 1.3-Princpio da eventualidade; 1.4-Princpio da concentrao;

1.5-Defesas alegveis; 1.5.1-defesas de mrito: Diretas e indiretas; 1.5.2-defesas processuais - preliminares de contestao. 1.6-nus da impugnao especificada e a iseno desse nus; 1.7-Contestao por negativa geral. Novas alegaes depois da contestao. Recursos fsicos

Quadro e Data-show.

Aplicao prtica e terica

Juvenal pretende promover ao em face de Valdo para postular a condenao do ru a lhe entregar certa coisa mvel, objeto de contrato celebrado pelas partes. O valor do bem de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Procura um advogado de sua confiana e o contrata para promover a medida judicial cabvel. Indaga-se:

a)

O autor tem escolha, no caso, para adotar o rito que lhe convm na ao a ser proposta? Poderia ser adotado o rito sumrio do CPC? Fundamente a resposta.

b)

Qual o prazo para o ru se defender nos ritos ordinrio, sumrio e sumarssimo? Fundamente a resposta.

c)

O advogado do ru, se retirar os autos do cartrio, quando comea a correr o prazo para oferecer contestao? Justifique.

QUESTO OBJETIVA

So matrias que o juiz pode conhecer de ofcio e a qualquer tempo e grau de jurisdio: (OAB/SP-ABRIL/2007).

a) ilegitimidade de partes; b) prescrio;

c) incompetncia absoluta; d) todas esto corretas. Consideraes adicionais

Pesquisa na doutrina 1) Jos Carlos Barbosa Moreira, O Novo Processo Civil Brasileiro, 25 ed. Ed. Forense: Rio de Janeiro, 2007, captulo I, parte I; 2) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lmen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XII, parte II; 3) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avanado de Processo civil, v. I, Ed. RT: So Paulo, captulo XXV; 4) Humberto Theodoro Jnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio de Janeiro, captulo XVI, 56/57, 52 edio, 2011.

Ttulo

Excees: Exceo de Incompetncia, Suspeio e Impedimento. Legitimidade. Prazo. Efeitos das Excees. Cabimento. Procedimentos. Precluso. Deciso e sua natureza. Recurso cabvel.

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Excees: Exceo de Incompetncia, Suspeio e Impedimento. Legitimidade. Prazo. Efeitos das Excees. Cabimento. Procedimentos. Precluso. Deciso e sua natureza. Recurso cabvel.

Objetivos

O estudante dever ser capaz de compreender as excees como modalidade de resposta do ru, atravs da qual apresenta defesas de natureza processuais, que visam prestigiar o princpio do Juiz natural, afastando-o por suspeio ou impedimento (parcialidade) ou por no ser o competente em razo de descumprimento da regra de competncia de foro (critrio territorial ou em razo do valor e, ainda, identificar o procedimento a ser adotado na hiptese de oferecimento de cada uma das excees. Compreender a natureza da deciso judicial e o recurso adequado, bem como ser noticiado que provavelmente no novo CPC as excees passaram a integrar a nica pea de resistncia, para prestigiar a informalidade, a economia processual e a simplicidade. O aluno deve ser informado que as excees, como forma de resposta do ru, no substitutivo do anteprojeto do novo CPC desaparecer, e que as alegaes de incompetncia do juzo, relativa ou absoluta, suspeio e impedimento sero feitas na nica pea de resistncia contestao -, o que causar economia processual, celeridade e efetividade da prestao jurisdicional.

Estrutura de contedo

1 Exceo: 1.1-conceito; 1.2-natureza; 1.3Espcies: 1.3.1-Exceo de incompetncia; 1.3.2-Exceo de impedimento;

1.3.3-Exceo de suspeio; 1.4-cabimento; 1.5-prazo; 1.6-efeitos; 1.7-procedimento; 1.8-natureza da deciso; 1.9-Recurso.

Recursos fsicos

Quadro e Data-show.

Aplicao prtica e terica

QUESTO Snia promove ao de conhecimento, pelo rito ordinrio, em face de Mrcia para postular a condenao da r a lhe pagar a importncia de R$ 50.000,00 decorrentes de servios prestados. Narra na inicial, como causa de pedir, que celebrou contrato com a r para execuo de servios profissionais de assessoria especial e que cumpriu com a sua obrigao. A ao foi distribuda para a 5 Vara Cvel da Comarca da Capital, observado o foro competente, porque ambas as partes tem domiclio no Municpio do Rio de Janeiro, no bairro de Laranjeiras, cujos jurisdicionados esto afetos s Varas Centrais da Capital. Citada, a r oferece contestao e, ainda, argiu a suspeio do Juiz, lotado na referida Vara, por ser amigo ntimo da parte autora. Indaga-se:

a) O Juiz pode de plano rejeitar a exceo de suspeio? Fundamente a resposta.

b) O processamento da exceo, em razo do juiz no admitir a alegao de sua imparcialidade, acarreta que efeito processual? Justifique e fundamente.

c) O foro de eleio pode ser desconsiderado pelo Juiz? Fundamente

a resposta. Assinale a alternativa correta em relao s excees: (OAP/SPJANEIRO/2006) a) o juiz que for parte em processo j definitivamente julgado est impedido de julgar causa substancialmente idntica de que participou; b) ultrapassado o prazo de contestao, no fica preclusa a faculdade de opor exceo de impedimento porque esta se funda em razes de ordem pblica; c) a suspeio arguida contra todos os membros do Tribunal Regional Federal desloca o conhecimento da exceo para a competncia do STF; d) o oferecimento de exceo de incompetncia absoluta suspende o processo, mesmo que apresentada em pea autnoma. Consideraes adicionais Pesquisa na doutrina 1) Jos Carlos Barbosa Moreira, O Novo Processo Civil Brasileiro, 25 ed. Ed. Forense: Rio de Janeiro, 2007, captulo I, parte I; 2) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lmen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XII, parte II; 3) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avanado de Processo civil, v. I, Ed. RT: So Paulo, captulo XXV; 4) Humberto Theodoro Jnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio de Janeiro, captulo XVI, 58, 52 edio. 2011.

Ttulo

Reconveno. Conceito. Requisitos Gerais e Especficos. Cabimento. Legitimidade. Conexo. Uniformidade de Procedimentos. Desnecessidade da Reconveno nas Aes de Natureza Dplice (alcance da afirmativa). Procedimento. Extino do Processo Principal e su

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Reconveno. Conceito. Requisitos Gerais e Especficos. Cabimento. Legitimidade. Conexo. Uniformidade de Procedimentos. Desnecessidade da Reconveno nas Aes de Natureza Dplice (alcance da afirmativa). Procedimento. Extino do Processo Principal e su

Objetivos

O estudante dever ser capaz de compreender que no se trata propriamente de resposta do ru, e sim ao proposta pelo ru em face do autor, nos mesmos autos em que est sendo demandado. Dever, ainda, identificar que se trata de instituto que atende o princpio do acesso justia e da efetividade da prestao jurisdicional, alm dos princpios da economia e da celeridade da prestao jurisdicional. Ao estudante deve ser informado que no projeto do novo CPC a reconveno desaparecer e ser substituda pelo pedido contraposto, que feito na prpria contestao, alis como ocorre no rito sumrio do CPC e sumarssimo dos Juizados Especiais.

Estrutura de contedo

1 Reconveno: 1.1-conceito; 1.2-natureza; 1.3-Prazo; 1.4-Cabimento 1.4.1Requisitos genricos; 1.4.2Requisitos especficos;

1.5-Procedimento 1.6-Descabimento no rito sumrio, juizados especiais e demais aes de natureza dplice. Recursos fsicos

Quadro e Data-show.

Aplicao prtica e terica

QUESTO

Pedro ajuizou ao de cobrana em face de Cristiano alegando que este lhe dera um duro golpe quando da celebrao de um contrato de compra e venda, acusando-o de estelionatrio e ladro e requerendo, ao final, sua condenao para lhe devolver as arras que haviam firmado o negcio. Cristiano, citado, contesta as acusaes e ingressa com reconveno em face do advogado signatrio da petio inicial, ao argumento de que as expresses usadas eram desnecessrias e ofensivas, fora do amparo da imunidade profissional do advogado. O juiz no recebe a reconveno e determina que a inicial seja distribuda livremente, afirmando que o caso no se enquadra nas hipteses legais que permitem o pleito reconvencional.

Indaga-se: a) b) Agiu corretamente o Juiz? Justifique a resposta Quais so os requisitos de admissibilidade da reconveno? Justifique c) A reconveno pode ser oferecida depois da contestao, se esta foi oferecida antes de esgotado o prazo de 15 dias, no rito ordinrio. Justifique.

QUESTO OBJETIVA Indique a alternativa correta em relao reconveno. A reconveno, se o ru quiser ajuiz-la: a) b) pode ser no mesmo momento da contestao; deve ser no mesmo momento da contestao;

c) d)

s pode se o ru oferecer contestao; deve ser deduzida como captulo da contestao.

Consideraes adicionais

Pesquisa na doutrina 1) Jos Carlos Barbosa Moreira, O Novo Processo Civil Brasileiro, 25 ed. Ed. Forense: Rio de Janeiro, 2007, captulo I, parte I; 2) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lmen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XII, parte II; 3) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avanado de Processo civil, v. I, Ed. RT: So Paulo, captulo XXV; 4) Humberto Theodoro Jnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio de Janeiro, captulo XVI, 59, 52 edio, 2011.

Ttulo

Revelia. Conceito. Revelia Relevante e Irrelevante. Revelia no Rio Sumrio. Revelia nos Juizados Especiais de Causas Cveis. Efeitos da Revelia. Alterao do Pedido na Revelia. Efeito Sanatrio Parcial da Revelia (art. 322, pargrafo nico do CPC). Produ

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Revelia. Conceito. Revelia Relevante e Irrelevante. Revelia no Rio Sumrio. Revelia nos Juizados Especiais de Causas Cveis. Efeitos da Revelia. Alterao do Pedido na Revelia. Efeito Sanatrio Parcial da Revelia (art. 322, pargrafo nico do CPC). Produ

Objetivos

O estudante dever ser capaz de compreender o instituto da revelia e identificar o seu fato gerador e seus efeitos no procedimento ordinrio, no procedimento sumrio, nos especiais e nos Juizados especiais. Tambm dever ser capaz de diferenciar a revelia relevante da irrelevante. Compreender o efeito sanatrio parcial da revelia (322 do CPC). Ainda, o aluno dever ser capaz de compreender que o juiz mesmo diante da revelia relevante pode determinar a produo de provas ao autor da ao sobre o fato constitutivo do seu direito. Compreender que a revelia nos Juizados Especiais tem da Lei 9099/95) outra configurao, at porque se o ru no comparece audincia de conciliao ser considerado revel (art.20

Estrutura de contedo

1 Revelia: 1.1-conceito; 1.2-fato gerador: 1.2.1No procedimento ordinrio; 1.2.2No procedimento sumrio; 1.2.3-Nos Juizados especiais. 1.3-Efeitos: 1.3.1-efeito material: 1.3.1.1-Presuno de veracidade dos fatos afirmados

pelo autor. 1.3.2-Efeitos processuais: 1.3.2.1-Julgamento antecipado da lide; 1.3.2.2-Prazos fluem em cartrio. 1.4-Revelia relevante e revelia irrelevante; 1.5-sanatria parcial da revelia; 1.6-produo de provas pelo ru revel; 1.7-causas impeditivas da decretao da revelia.

Recursos fsicos

Quadro e Data-show.

Aplicao prtica e terica

QUESTO Isabel props ao em face de Daniel e Tiago, pedindo a condenao dos rus ao pagamento de quantia exigida em virtude da prtica de ato ilcito por ambos no mesmo dia e hora do evento danoso. No prazo legal, somente Daniel ofereceu contestao, negando sua participao no ato narrado pela autora na sua inicial. Os autos so encaminhados ao Juiz para as providncias cabveis. Indaga-se: a) A revelia de Tiago torna dispensvel em relao prova dos fatos expostos pelo autor? Justifique. b) A resposta seria a mesma se Daniel houvesse se limitado apenas a negar a ocorrncia de prejuzos para Isabel? Justifique. c) Considerando as respostas dos itens anteriores cabvel a propositura da ao declaratria incidental? Justifique. d) Somente o Curador especial pode oferecer contestao por negao geral? Fundamente.

QUESTO OBJETIVA

Considere que Raimundo citado para tomar conhecimento de ao

ajuizada contra si, tenha deixado de apresentar contestao, restando caracterizada a revelia. Em face dessa situao hipottica, assinale a opo correta: a) como defesa ato privativo do ru, reputar-se-o

verdadeiros os fatos afirmados pelo autor, ainda que, havendo pluralidade de rus e sendo litisconsrcio unitrio, um deles conteste o pedido do autor; b) os prazos contra Raimundo correro independentemente de intimao, salvo se ele tiver patrono nos autos; c) o autor da ao poder alterar o pedido sem necessidade de citar Raimundo novamente; d) Raimundo poder intervir no processo apenas at o encerramento da fase de instruo. Consideraes adicionais

Pesquisa na doutrina 1) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lmen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XII, parte II; 2) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avanado de Processo civil, v. I, Ed. RT: So Paulo, captulo XXVIII; 3) Humberto Theodoro Jnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio de Janeiro, captulo XVI, 60, 52 edio, 2011.

Ttulo

Providncias Saneamento Princpio do do

Preliminares.

Conceito. Etapa Explcita Sanveis e Especificao de

de

Processo

(Nulidades (Rplica).

Insanveis). provas.

Contraditrio

Conseqncias da Existncia de Vcio Insanvel. Nmero de aulas por semana Nmero de semana de aula Tema

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Providncias Saneamento Princpio do do

Preliminares.

Conceito. Etapa Explcita Sanveis e Especificao de

de

Processo

(Nulidades (Rplica).

Insanveis). provas.

Contraditrio

Conseqncias da Existncia de Vcio Insanvel. Objetivos

O estudante dever ser capaz de identificar o momento processual dentro do qual ser adotada, se for o caso, as providncias preliminares adequada para cada caso concreto. Para tanto dever compreender que se trata do momento processual em que a atuao do juiz bastante acentuada na direo do processo, tratando-se da fase dentro do itinerrio processual em que ocorre o saneamento explcito e o momento tambm de assegurar o princpio constitucional do contraditrio, buscando a efetividade da prestao jurisdicional. Compreender que nesta fase, quando cabvel, o autor dever ser ouvido em rplica se o ru alegar, em sua defesa, matria de mrito indireta e, ainda, preliminares (defesas processuais), e se alegar tambm a de mrito direta. Nessa fase processual pode ocorrer se tornada litigiosa a relao jurdica sobre a qual o autor fundamenta o pedido, a propositura da ao declaratria incidental.

Estrutura de contedo

1 Providncias preliminares: 1.1-conceito; 1.2-fase saneadora do processo; 1.3Princpio do contraditrio; 1.4Espcies de providncias preliminares: 1.4.1-Especificao de provas; 1.4.2-Declarao incidente;

1.4.3-Rplica. Recursos fsicos

Quadro e data-show.

Aplicao prtica e terica

QUESTO

Foi proposta ao de conhecimento por Juvenal em face de Neusa, cobrando o valor de R$ 37.000,00 (trinta e sete mil reais). A r citada ofereceu contestao onde alega ter efetuado o pagamento, juntando o recibo. Porm, antes, preliminarmente, alegou a ilegitimidade ativa da autora, porque celebrou contrato com a sua me e esta que poderia promover legitimamente a ao em juzo. Indaga-se: a) O que deve determinar o juiz para a regularidade da

relao processual? Fundamente. b) As providncias preliminares se justificam havendo

revelia relevante do ru? Justifique a resposta. c) A especificao de provas cabvel depois da fase

postulatria? Justifique.

Questo Objetiva

Sobre providencias preliminares incorreto afirmar, que fase:

a) b) c) sanveis; d)

do itinerrio processual do procedimento ordinrio; processual onde se assegura o contraditrio; processual onde o juiz determina a eliminao de vcios

processual que se aplica tambm no rito sumrio.

Consideraes adicionais

Pesquisa na doutrina 1) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lmen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XII, parte II; 2) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avanado de Processo civil, v. I, Ed. RT: So Paulo, captulo XXIX; 3) Humberto Theodoro Jnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio de Janeiro, captulo XVII, 61, 52 edio 2011.

Ttulo

Ao Declaratria Incidental. Conceito. Legitimidade. Cabimento. Requisitos. Prejudicialidade. Momento da Propositura. Revelia (nova citao, art. 321). Procedimento. Finalidade e Recurso cabvel e sua controvrsia.

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Ao Declaratria Incidental. Conceito. Legitimidade. Cabimento. Requisitos. Prejudicialidade. Momento da Propositura. Revelia (nova citao, art. 321). Procedimento. Finalidade e Recurso cabvel e sua controvrsia.

Objetivos

O estudante dever ser capaz de compreender que se trata de uma ao onde se faz presente necessariamente a prejudicialidade, transformando a questo que seria decidida incidentemente em questo principal para sobre ela fazer coisa julgada. Essencial que a relao jurdica sobre a qual o autor funda o seu pedido se torne litigiosa pelo teor da defesa do ru ou da sua contestao. A Ao Declaratria Incidental na edio do novo CPC desaparecer, porque constar um artigo no captulo da coisa julgada no sentido que os efeitos dela se estendem s questes prejudiciais.

Estrutura de contedo

1 Ao declaratria incidental: 1.1-conceito; 1.2-natureza; 1.3-finalidade; 1.4Legitimidade; 1.5-momento da propositura; 1.6-Requisitos genricos e especficos; 1.7-procedimento; 1.8-recurso.

Recursos fsicos

Quadro e data-show.

Aplicao prtica e

QUESTO

terica Ronaldo promoveu ao reivindicatria em face de Bernardo e sua mulher Marina. No prazo da resposta, apenas Marina apresentou contestao, onde suscitou a nulidade do contrato de compra e venda. Ronaldo, intimado para manifestar-se sobre a nulidade do contrato, oferece Ao Declaratria Incidental para obter o reconhecimento da validade do contrato. Citado os rus para oferecer impugnao ao pleito contido na ADI, Bernardo argiu, em preliminar, a falta de interesse do autor da ADI, por ter sido revel na ao principal

Indaga-se: a) No caso cabvel a ao declaratria incidental? Fundamente a resposta.

b) a revelia de um dos rus impede a propositura da ADI? Justifique.

c) Qual a finalidade da ao declaratria incidental? Justifique

QUESTO OBJETIVA

Sobre a ao declaratria incidental correto o que se afirmar: a) pode ser deduzida pelo ru da ao principal quando a relao jurdica de direito material deduzida em juzo pelo autor torna-se litigiosa; b) processa-se em qualquer juzo, ainda que relativamente

incompetente; c) est entre aquelas a que no se sujeita o vencido s multas e despesas do processo; d) necessria e ser admitida em qualquer processo e fase processual e a deciso nela proferida faz coisa julgada material.

Consideraes adicionais

Pesquisa na doutrina 1) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lmen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XII, parte II; 2) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avanado de Processo civil, v. I, Ed. RT: So Paulo, captulo XXII; 3) Humberto Theodoro Jnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio de Janeiro, captulo XVII, 61, 52 edio. 2011.

Ttulo

Julgamento conforme o Estado do Processo. Extino do Processo. Julgamento Antecipado da Lide. Audincia Preliminar de Conciliao e de Ordenao do Processo. Das Provas. Conceito. Teoria Geral das Provas. Caractersticas da Prova. Objeto da Prova. Fina

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Julgamento conforme o Estado do Processo. Extino do Processo. Julgamento Antecipado da Lide. Audincia Preliminar de Conciliao e de Ordenao do Processo. Das Provas. Conceito. Teoria Geral das Provas. Caractersticas da Prova. Objeto da Prova. Fina

Objetivos

O estudante dever ser capaz de identificar que o desfecho do itinerrio processual pode ocorrer em existindo vcio insanvel (extino sem resoluo do mrito) ou com exame de mrito nas hipteses previstas no art. 269, II a V do CPC e, ainda, porque a causa se encontra madura para julgamento (art. 330, I e II do CPC), no vaso de julgamento antecipado da lide. No sendo caso de extino do processo sem resoluo do mrito ou de prolao de sentena com resoluo de mrito, o juiz, em se tratando de direito disponvel, designa audincia preliminar, cujo foco a conciliao e se frustrada, promove o ltimo saneamento do processo, se necessrio, fixa os pontos controvertidos da demanda e defere as provas orais a serem realizadas na audincia. O aluno dever ser capaz, ainda, de compreender a importncia da produo da prova e que a falta de comprovao dos fatos alegados pelas partes acarreta conseqncias desfavorveis pretenso deduzida em juzo para o autor da ao fato constitutivo do seu direito - ou para o ru, em relao ao fato extintivo ou impeditivo do direito do autor, alegado pelo ru. Compreender que as provas tm o seu momento de ser produzida dentro do itinerrio processual de regra na audincia, as provas orais - e que cabe ao juiz dar o seu valor segundo o seu convencimento, desde que a deciso seja motivada com os elementos constantes dos autos.

Estrutura de contedo

1 Julgamento conforme o estado do processo: 1.1-extino do processo; 1.2-julgamento antecipado da lide

1.3-audincia preliminar. 2Das Provas. 2.1 - Finalidade e destinatrio das provas. Valor das provas e Sistema Processual.Poderes de instruo do Juiz. nus da prova e o Sistema das Provas. 2.2 - Conveno sobre as provas e sua possibilidade. Meios de prova.Procedimento probatrio. Produo das provas. Prova por meio eletrnico. Confisso. Prova Documental, Testemunhal, Pericial e Inspeo Judicial. Recursos fsicos

Quadro e data-show.

Aplicao prtica e terica

QUESTO Amadeu promove ao de conhecimento em face de Lauro para postular a condenao do ru a lhe pagar a quantia de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), em razo do ato ilcito pratica pelo ru. Citado, o ru na contestao alega a perda da exigibilidade da pretenso do autor prescrio pelo que deve ser julgado, imediatamente, improcedente o pedido do autor. Diz, ainda, que o juiz ao examinar a alegao do ru, dentre outras, constantes da pea de resistncia, dever decidir imediatamente a lide. Em outro giro, vencida a alegao de prescrio, postula o depoimento pessoal do autor e produo de prova testemunhal para comprovao dos fatos que ope ao pleito do autor. Indaga-se: a) Qual deciso deve proferir o juiz, constatando que ocorreu a prescrio? Fundamente. b) Qual a razo da deciso ser desde logo proferida? Justifique. c) caso de julgamento antecipado da lide? Justifique. d) Poderia o juiz determinar de ofcio o depoimento pessoal das partes? Fundamente. e) Em que momento do processo so produzidas as provas orais?

Fundamente. QUESTO OBJETIVA Relativamente audincia preliminar de conciliao prevista no art.

331 do Cdigo de Processo Civil, podemos afirmar corretamente: a) ao versar a causa sobre direitos que permitam transao obrigatria a audincia de conciliao; b) deve ser realizada posteriormente ao saneamento do feito, no qual o juiz fixa os pontos controvertidos e fixa as questes processuais pendentes; c) se o direito em litgio no admitir transao, ou se as circunstncias da causa evidenciarem ser improvvel sua obteno, o juiz poder, desde logo, sanear o processo e ordenara produo de provas; d) obrigatria em todos os litgios, ainda que as

circunstncias da causa evidenciem sua improbabilidade. A sua no realizao, mesmo quando no admitida transao, constitui grave ofensa ao princpio do devido processo legal.

Consideraes adicionais

Pesquisa na doutrina 1) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lmen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XII, parte II; 2) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avanado de Processo civil, v. I, Ed. RT: So Paulo, captulo XXX; 3) Humberto Theodoro Jnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio de Janeiro, captulo XVII, parte VI. Pesquisa na doutrina, ainda: 1) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lmen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XIV, parte II; 2) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avanado de Processo civil, v. I, Ed. RT: So Paulo, captulo XXXI; 3) Humberto Theodoro Jnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio de Janeiro, captulo XVIII, parte VI. Pesquisa na doutrina, ainda a considerar: 1) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lmen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XII, parte II; 2) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avanado de Processo civil, v. I, Ed. RT: So Paulo, captulo XXX; 3) Humberto Theodoro Jnior, Curso de Direito Processual Civil, v I, Ed. Forense: Rio de Janeiro, captulo XVII, 62, edio de 2011.

Ttulo

Audincia de Instruo e julgamento. Compreenso. Caractersticas. Atos Preparatrios. Antecipao e Adiamento. Conciliao e seu Procedimento. Instruo e Julgamento. Sentena. Conceito. Espcies: Terminativa e Definitiva. Publicao. Irretratabil

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Audincia de Instruo e julgamento. Compreenso. Caractersticas. Atos Preparatrios. Antecipao e Adiamento. Conciliao e seu Procedimento. Instruo e Julgamento. Sentena. Conceito. Espcies: Terminativa e Definitiva. Publicao. Irretratabil

Objetivos

O estudante dever ser capaz de compreender que a realizao da audincia de instruo e julgamento s deve acontecer, quando se faz necessrio a produo da prova oral, no sendo caso de julgamento conforme o estado do processo ou de julgamento antecipado da lide. Deve, ainda, o aluno compreender o procedimento a ser adotado durante a AIJ.

O estudante dever ser capaz, ainda, de compreender que a sentena o momento da fase cognitiva do processo, alm de refletir a entrega da prestao jurisdicional reclamada pelo autor, cumprindo o juiz o seu ofcio. O estudante dever ser capaz, ainda, ao final da aula, de compreender as formas de tutelas especficas, atravs das quais no se busca reparao genrica. Alm disto, dever ao final da exposio do professor compreender que o cumprimento do julgado determinado de ofcio pelo juiz e, que, nesses casos inexiste processo autnomo de execuo, para tanto utiliza o juiz de meios de coero, de sub-rogao ou de medidas de apoio para alcanar a plena satisfao do direito do jurisdicionado que buscou em juzo a soluo do litgio.

Estrutura de contedo

1 Audincia de instruo e julgamento: 1.1-cabimento; 1.2-conceito;

1.3princpios informadores; 1.4antecipao e adiamento; 1.5-procedimento: 1.5.1-abertura; 1.5.2-tentativa de conciliao; 1.5.3-produo de provas; 1.5.4-debates orais. 1.6-oferecimento de memoriais. 1.7-julgamento.

2 Sentena: 1.1-conceito; 1.2-espcies: 1.2.1Sentena terminativa e sentena definitiva. 1.3-Publicao e irretratabilidade. 1.4-intimao. 1.5-elementos essenciais: 1.5.1-relatrio; 1.5.2-fundamentao; 1.5.3-dispositivo. 1.6-classificao das sentenas de mrito: 1.6.1-meramente declaratria; 1.6.2-constitutiva; 1.6.3-condenatria. 1.6.4-mandamental; 1.6.5-executiva lato senso. 1.7-Interpretao;

1.8-princpio da congruncia; 1.9-clareza e preciso; 2.0-efeitos; 2.1-sentena liminar. 2.2- tutela especfica nas obrigaes de fazer, no fazer e entregar coisa. Correo e Integrao da sentena. Juzo de retrao. Apreciao das obrigaes de emitir vontade. Recursos fsicos

Quadro e data-show.

Aplicao prtica e terica

Questo Foi proposta ao de conhecimento, pelo procedimento ordinrio, por Marcelo em face de Renato, onde postula, na inicial, a desconstituio do negcio jurdico celebrado pelas partes por vcio na manifestao de vontade, ou seja, coao moral. O ru citado ofereceu contestao, alegando que autor no tem razo em sua postulao, em considerao que o ato foi presenciado por duas testemunhas que podero atestar que a vontade foi livremente manifestada pelo autor da ao. O feito correu regularmente e realizada a audincia preliminar onde no foi possvel a conciliao. Foi designada audincia de instruo com deferimento de provas orais indicadas pelas partes na fase postulatria. Colhida prova oral em audincia e realizado os debates orais foi encerrada a fase instrutria. A seguir, o Juiz designa data de leitura da sentena.

Indaga-se:

a) Quais so as etapas do itinerrio processual da audincia, em relao colheita das provas? Fundamente.

b) Pode o juiz adiar a audincia e designar outra data e hora para a sua finalizao? Qual o significada indivisvel?Justifique-a. da audincia ser uma e

c) A sentena a ser proferida terminativa ou definitiva?

d) Se o pedido fosse julgado improcedente a sentena teria que natureza jurdica? Justifique. QUESTO OBJETIVA Sobre audincia de instruo e julgamento incorreto afirmar: a) b) c) ela realizada antes do julgamento antecipado da lide; realizado quando se faz necessrio colher prova oral; o depoimento pessoal das partes colhido na audincia de instruo, de regra; d) o perito presta esclarecimento na audincia de instruo julgamento. Consideraes adicionais

Pesquisa na doutrina 1) Jos Carlos Barbosa Moreira, O Novo Processo Civil Brasileiro, 25 ed. Ed. Forense: Rio de Janeiro, 2007, captulo IV, parte I; 2) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lmen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XII, parte II; 3) Cssio Scarpinella Bueno, Curso sistematizado de direito processual civil, v. II, So Paulo: Saraiva, 2007, captulo IX, Parte IV; 4) Humberto Theodoro Junior, Curso de Direito Processual Civil, v. I, Forense: Rio de Janeiro, 2006, captulo XVIII, 72 e Captulo XIX, 73, 74, 75 e 78, 52 edio. 2011.

Pesquisa na doutrina ainda: 1) Cssio Scarpinella Bueno, Curso sistematizado de direito processual civil, t. I, So Paulo: Saraiva, 2007, p. 331 e 344. 2) Humberto Theodoro Junior, Curso de Direito Processual Civil, v. I, Forense: Rio de Janeiro, captulo XIX, p. 550 e seguintes. 3) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, Lmen: Rio de Janeiro, 2005, captulo XV, p. 433 e seguintes; 4) Cssio Scarpinella Bueno, A nova etapa da reforma do Cdigo de Processo Civil. So Paulo: Saraiva, 2006; 5) Luiz Guilherme Marinoni, Curso de Processo Civil, v. II, 6 ed. Ed RT,: So Paulo, 2007, captulo 15, parte II.

Pesquisa na doutrina ainda: 1) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lumen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XV, parte II; 2) Cssio Scarpinella Bueno, Curso sistematizado de direito processual civil, v. II, So Paulo:

Saraiva, 2007, cap. I, parte V. 3) Luiz Guilherme Marinoni, Curso de Processo Civil, v.II, 6 ed. Ed. RT: So Paulo, 2007, captulo XV, parte II; 4) Humberto Theodoro Junior, Curso de Direito Processual Civil, v. I, Forense: Rio de Janeiro, captulo XIX, Parte VI.

Ttulo

Coisa Julgada. Conceito. Coisa Julgada Formal e Material. Limites Objetivos e Subjetivos da Coisa Julgada. Fundamento da Coisa Julgada. Precluso. Questes Prejudiciais na Sentena. Coisa julgada. Situaes excepcionais: Causas de Estado. Relao Jurdica

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Coisa Julgada. Conceito. Coisa Julgada Formal e Material. Limites Objetivos e Subjetivos da Coisa Julgada. Fundamento da Coisa Julgada. Precluso. Questes Prejudiciais na Sentena. Coisa julgada. Situaes excepcionais: Causas de Estado. Relao Jurdica

Objetivos

O estudante dever ser capaz de compreender o instituto da coisa julgada e a necessidade do poder pblico buscar o alcance da segurana jurdica das relaes jurdicas entre as pessoas. Compreender que a coisa julgada est entre as garantias individuais do cidado (art. 5, XXXVI da CRFB). Compreender, tambm, que hoje esse princpio vem sendo relativizado em homenagem ao da dignidade da pessoa humana, que alm de constar de nosso ordenamento positivo de direito natural, enquanto o princpio da coisa julgada uma fico jurdica necessria e se encontra amparada apenas no direito positivo. Exemplos como a prova gentica (DNA) a coisa julgada inconstitucional e a sentena inconstitucional, essas ltimas j previstas em nosso ordenamento processual. Compreender a disciplina prpria da coisa julgada nas aes de estado e, em especial, etc.) e, nas relaes sobretudo, continuativas que (prestao de alimentos, nas aes

envolvem direitos difusos, coletivos e individuais homogneos (processo coletivo). Alm disto, compreender que certas decises devem passar necessariamente por uma segunda apreciao, para segurana das relaes jurdicas. Estrutura de contedo

1.1 Coisa julgada: 1.1-conceito; 1.2-natureza; 1.3-fundamento; 1.4Coisa julgada formal e material;

1.5Limites objetivos; 1.6-limites subjetivos; 1.7-Precluso e eficcia preclusiva da coisa julgada; 1.2-causas de estado; 1.2-aes que versem sobre relao continuativa; 1.3Coisa julgada e terceiros adquirentes de bens litigiosos; 1.4coisa julgada nas demandas coletivas; 1.5-relativizao da coisa julgada; 1.6-duplo grau obrigatrio de jurisdio. Recursos fsicos

Quadro e Data-show.

Aplicao prtica e terica

QUESTO Dbora, representada por sua me, Nadir, interps recurso de apelao cvel, inconformada com a sentena prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 5 Vara Cvel da comarca de Porto Alegre - RS, que julgou improcedentes os pedidos formulados na ao de investigao de paternidade, cumulada com alimentos aforada contra Alex. A apelante sustentou que as provas sobre as quais se funda a deciso, que foi proferida em primeira instncia, no conferem ao julgamento a certeza necessria, face ao direito tutelado. Requereu, desta forma, a realizao de exame de DNA pelo Laboratrio Central de Sade Pblica de Porto Alegre a fim de modificar a deciso proferida pelo juzo singular. Devidamente intimado, o apelado apresentou contra-razes. Argiu, preliminarmente, a incidncia dos efeitos da coisa julgada, posto ter a apelante ajuizado, previamente, ao com o mesmo fim. O representante ministerial de primeira instncia opinou pela converso em diligncia para a realizao do exame gentico. Indaga-se: A) A coisa julgada pode ser relativizada no caso acima? Resposta

fundamentada e justificada. B) A relativizao da coisa julgada fere o art. 5, XXXVI da Constituio Federal? Resposta fundamentada e justificada. C) Em que casos a doutrina e jurisprudncia vm admitindo a relativizao da coisa julgada? Resposta fundamentada e justificada. QUESTO OBJETIVA A coisa julgada pode se estender motivao da sentena no caso de: a) b) c) d) acolhimento das alegaes de prescrio ou decadncia; aes que versem sobre direitos no patrimoniais; propositura de ao declaratria incidental. Revelia.

Consideraes adicionais

Pesquisa na doutrina: 1) Alexandre Freitas Cmara, Lies de Direito Processual Civil, v. I, 16 ed. Ed. Lumen Juris: Rio de Janeiro, 2007, captulo XVI, parte II; 2) Cssio Scarpinella Bueno, Curso sistematizado de direito processual civil, v. II, So Paulo: Saraiva, 2007, cap. II, parte V. 3) Luiz Guilherme Marinoni, Curso de Processo Civil, v.II, 6 ed. Ed. RT: So Paulo, 2007, captulos IV e VI , parte III; 4) Humberto Theodoro Junior, Curso de Direito Processual Civil, v. I, Forense: Rio de Janeiro, captulo XIX, 78 e 79, 52 edio. 2011; 5) Luiz Rodrigues Wambier, Curso Avanado de Processo Civil, v. I, Ed. RT: So Paulo, captulo XXXVI.

Ttulo

Juizados Especiais de Causas Cveis dos Estados e Federais e da Fazenda Pblica. Adoo do rito sumarssimo. Critrios norteadores. Competncia. Critrio de adoo. Competncia relativa dos Juizados Especiais Estaduais e a Absoluta nos Federais e no da Fa

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1 11 Juizados Especiais de Causas Cveis dos Estados e Federais e da Fazenda Pblica. Adoo do rito sumarssimo. Critrios norteadores. Competncia. Critrio de adoo. Competncia relativa dos Juizados Especiais Estaduais e a Absoluta nos Federais e no da Fa

Objetivos

O estudante dever ser capaz de compreender as razes, de natureza constitucional, da criao dos juizados especiais como instrumento de democratizao do acesso justia, especialmente para os membros integrantes da camada social mais desfavorecida da nossa sociedade, que encontra esse vis de forma gratuita e onde possvel alcanar rapidamente a soluo da lide. Compreender que a diretriz alcanar a conciliao, da, o itinerrio processual comear com uma audincia de conciliao e, ainda, com previso, de arbitragem, instrumento valioso de mediao. Compreender, em razo das suas peculiaridades, os sujeitos do processo e que os atos praticados pelo juiz e pelas partes so dotados de simplicidade e informalidade. O chamamento do ru feito pela citao via correio, como regra, como as intimaes. Compreender, ainda, que pelas peculiaridades do rito a revelia se manifesta de forma diversa da prevista no CPC. Os atos processuais se concentram na audincia de conciliao, instruo e julgamento e que o recurso no JEC e no JEF o inominado dirigido para o prprio Juizado que os encaminha, feito o juzo de admissibilidade positivo, distribuio para uma das Turmas Recursais, que julga de forma rpida e com expedio de acrdo objetivo, se rejeitar o recurso e se acolher dever tambm de forma simples redigir a fundamentao e o dispositivo do acrdo. A fase executiva bastante simplificada para dar efetividade prestao jurisdicional.

Estrutura de contedo

Juizados Especiais de Causas Cveis da Justia dos Estados e Fedeerais e da Fazenda Pblica. 11.1 Competncia. Natureza da competncia 11.2 Partes. Capacidade. Legitimidade.Atos processuais e do Pedido, Cumulao de Pedidos. 11.3 Citaes, Intimaes e Revelia e seus efeitos

11.4 Conciliao e Arbitragem 11.5 Audincia de conciliao. Audincia de Instruo e Julgamento 11.6 Sentena. Recursos. Cumprimento de Sentena e Execuo. Embargos. Recursos fsicos Aplicao prtica e terica Quadro e data-show. Questo 1

JLIO promove ao em face de Aguinaldo perante o Juizado Especial Cvel de Bangu. Postula a condenao do ru a pagar a quantia de R$ 3.100,00 (trs mil e cem reais), a titulo de dano material, conforme comprovao documental. Citado, o ru comparece sesso de conciliao, no tendo sido possvel a conciliao das partes, apesar do esforo do conciliador. Intimado da audincia, o ru comparece acompanhado de advogado, onde oferece defesa oral, sendo colhidos os depoimentos pessoais e ouvidas testemunhas indicadas pelas partes. Foram feitas, com autorizao do juiz, rpidas alegaes finais e, em seguida, foi prolatada sentena, julgando improcedente o pedido do autor. O vencido recorre alegando a nulidade da audincia. Sustenta, em suas razes, que o juiz no alertou o autor da possibilidade de contar com assistncia judiciria, tendo comparecido audincia sem patrocnio, enquanto o ru estava acompanhado de advogado, dando-se uma manifesta desigualdade no necessrio contraditrio. Postula, ainda, na pea de interposio do recurso inominado, a gratuidade de justia, inclusive com dispensa do preparo. INDAGA-SE: a) O recurso inominado dever ser acolhido diante da alegao de nulidade da audincia? Justifique. b) O juiz poder conceder, na fase recursal, assistncia judiciria ao recorrente e, ainda, dispens-lo do preparo? Justifique c) A previso de preparo no afrontaria o princpio do acesso justia, das pessoas integrantes da camada social mais desprotegida de nossa populao? Justifique d) No mbito dos Juizados Especiais de Causas Cveis possvel a concesso de tutela antecipada? Justifique. e) Como se comporta a doutrina e a jurisprudncia sobre a questo? Justifique.

QUESTO OBJETIVA

incorreto afirmar-se que, nos Juizados Especiais Cveis, no cabvel a cumulao de pedidos: a) simples e sucessiva; b) eventual: c) alternativa; d) todas as alternativas acima esto incorretas.

Consideraes adicionais

Pesquisa

de

doutrina,

consultar

o

livro

Curso

de

Direito

Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr. Ed. Forense, Vol. III, 43 edio, 2011, Captulo LXXXIII, 246/251 e livro Manual dos Juizados Especiais Cveis Estaduais e Federais, Joel Dias Figueira Jnior. Ed. Forense, 2006, pgs. 23/30 e 32/33, alm dos Enunciados do FONAJEJ e do ETRSJRJ.

Ttulo

Juizados Especiais da Justia dos Estados, Federais e da Fazenda Pblica. Instruo. Provas. Resposta do Ru. Sentena. Recursos. Turmas Recursais. Uniformizao de Jurisprudncia nos Juizados Federais e da Fazenda Pblica. Turmas de Uniformizao.

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Juizados Especiais da Justia dos Estados, Federais e da Fazenda Pblica. Instruo. Provas. Resposta do Ru. Sentena. Recursos. Turmas Recursais. Uniformizao de Jurisprudncia nos Juizados Federais e da Fazenda Pblica. Turmas de Uniformizao.

Objetivos

O aluno dever ser capaz de:

identificar as diferenas nos institutos processuais entre o procedimento nos juizados especiais federais e o procedimento nos juizados especiais estaduais e o da Fazenda Pblica;

compreender a importncia da criao de procedimentos mais cleres, mais informais; analisar a prevalncia do princpio da inafastabilidade do acesso justia nos juizados especiais federais; analisar o cabimento dos recursos nas Turmas Recursais e o Recurso Extraordinrio; compreender as razes da adoo da uniformizao de jurisprudncia, como instrumento de segurana nas relaes jurdicas e prestgio para o Poder Judicirio;

Estrutura de contedo

solucionar os casos propostos com base no contedo estudado.

12: Juizados Especiais da \Justia dos Estados, Federais e da Fazenda Pblica.

12.1.

Audincia

de

instruo

e

julgamento.

Oralidade.

Concentrao dos atos. 12.2. Provas. Colheita na audincia das Provas orais 12.3. Resposta do ru. Contestao escrita ou oral na audincia. Pedido Contraposto.

12.4.

Sentena.

Elaborao

com

simplicidade.

Proibio

de

sentena Ilquida. 12.5. Recursos. Inominado. Interposio. Prazo. Embargos de Declarao e Recurso Extraordinrio. Procedimentos. 12.6. Turmas Recursais. Competncia. Deciso singela. Colegiado. 12.7. Uniformizao de Jurisprudncia nos Juizados Federais e nos Juizados da Fazenda Pblica. Turmas de Uniformizao. Procedimento. Competncia do STJ para dirigir controvrsias. Recursos fsicos

Quadro e data-show.

Aplicao prtica e terica

Questo

Amlia ingressa com ao em face do INSS, perante o Juizado Especial Cvel da Unio. Narra, como causa de pedir, que foi companheira do segurado Altino, j falecido, postulando a penso por morte. Informa que a viva do ex-segurado, de nome Arlete, vem recebendo integralmente a penso por morte, no valor de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais). O Juiz ao examinar a petio inicial, determina, em seu despacho, que a autora promova a citao de Arlete, pena de extino do feito.

INDAGA-SE:

a) Agiu corretamente o juiz ao determinar a integrao no plo passivo da viva do ex-segurado? Justifique

b) Caberia o ingresso voluntrio de Arlete nos autos? Qual seria a forma de interveno de terceiros, sabendo-se da proibio prevista no art. 10 da Lei 9099/95? Justifique-as.

c) Se a autora tivesse residncia em local desprovido de Justia Federal, onde deveria promover a ao? Fundamente.

QUESTO OBJETIVA correto afirmar que no Juizado Especial Cvel da Unio cabe: a) deferimento, de ofcio ou a requerimento das partes, de cautelares, no curso do processo, para evitar dano de difcil reparao; b) recurso especial para o STJ; c) o reexame necessrio das sentenas condenatrias da Unio; d) o cumprimento de sentena que condenam em obrigao de fazer por exclusiva iniciativa do vencedor da demanda.

Consideraes adicionais

DOUTRINA Consultar as obras: Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr. Ed. Forense, 2011, 43 edio Captulo LXXXIV, 252 a 263, e livro Manual dos Juizados Especiais Cveis Estaduais e Federais, Joel Dias Figueira Jnior. Ed. Forense, 2006, pgs. 23/30 e 32/33; Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr. Ed. Forense, 2010 e livro Manual dos Juizados Especiais Cveis Estaduais e Federais, Joel Dias Figueira Jnior. Ed. Forense, 2006, pgs. 201/203 e 276/277.

Ttulo

Procedimentos Especiais de Jurisdio Contenciosa e Voluntria. Razo da sua adoo dos procedimentos especiais de jurisdio contenciosa. Peculiaridades do Direito Material. Caractersticas. Ordinarizao da maioria dos procedimentos. Presena de Aes d

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1 13 Procedimentos Especiais de Jurisdio Contenciosa e Voluntria. Razo da sua adoo dos procedimentos especiais de jurisdio contenciosa. Peculiaridades do Direito Material. Caractersticas. Ordinarizao da maioria dos procedimentos. Presena de Aes d

Objetivos

O estudante dever ser capaz de:

identificar a distino das aes de jurisdio voluntria das aes de jurisdio contenciosa; compreender a atuao do Poder Judicirio nas aes de jurisdio voluntria; analisar o objetivo da consignao em pagamento; solucionar os casos propostos sempre sustentando a pesquisa em doutrina jurisprudncia.

Estrutura de contedo

Procedimentos

Especiais

de

Jurisdio

Contenciosa

e

Voluntria e Ao de Consignao em pagamento. 13.1. Razo da adoo dos procedimentos especiais de jurisdio contenciosa e voluntria; 13.2. Peculiaridades do Direito Material. Caractersticas. Ordinarizao da maioria dos ritos, aps a fase postulatria 13.3. Presena de Aes de Natureza Dplice; Distines entre as jurisdies; 13.4. Ao de Consignao em Pagamento. Consignao Extrajudicial. Descabimento deste rito nas consignaes resultantes de relao locatcia. Petio Inicial e sua elaborao. Resposta do Ru 13.5. Depsito insuficiente e a sentena valendo como ttulo executivo que pode ser promovida nos mesmos autos. Sentena. Recursos fsicos Aplicao prtica e terica Quadro e data-show. Questo Alexandre promove ao de consignao em pagamento em face de Empresa de Locao de Servios So Mateus Ltda. Alega, em sua

inicial, que celebrou contrato de prestao de servios com a r, prevendo a clusula quarta do contrato o pagamento mensal de R$ 1.000,00, (hum mil reais), que se encontram atrasados desde janeiro do corrente ano, j passados quatro meses. Narra que os servios foram prestados corretamente pela r, que, porm passou momentaneamente por dificuldades financeiras, razo do inadimplemento de suas obrigaes. Compareceu diversas vezes ao escritrio da r, que recusou, sistematicamente, receber os valores ofertados, conforme consta do contrato. Citada, a r oferece contestao e nega-se a levantar o depsito efetuado, sob alegao de que insuficiente, no tendo sido incorporados ao valor do principal os juros legais e a correo monetria. O feito correu regularmente e o juiz julgou improcedente o pedido do autor, sob fundamento de que o valor do depsito feito insuficiente, no tendo sido complementado, apesar de ter sido dada oportunidade para tal pelo juiz. INDAGA-SE: a) A insuficincia do valor consignado pode acarretar a improcedncia do pedido do autor, embora intimado para complementar o valor depositado? Fundamente. b) A consignao em pagamento poderia ser extrajudicial? Fundamente. QUESTO OBJETIVA 0s procedimentos de jurisdio contenciosa foram criados em razo da: a) peculiaridade do direito material, que exige a elaborao da petio inicial com cumprimento de novos elementos, no previstos no elenco do art. 282 do CPC; b) presena do princpio da oralidade em todo o seu itinerrio processual; c) natureza dplice em todas as suas aes; d) impossibilidade de adoo, em qualquer de suas fases as normas do procedimento ordinrio.

Consideraes adicionais

DOUTRINA. Consultar as obras: Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2011, 43 edio, 199/200; o livro Curso Avanado de Processo Civil Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007,; o livro Curso de Direito Processual Civil Vol. III, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, pgs. 506/512; e livro Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3 Ernane Fidlis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007; consultar o livro Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2010; o livro Curso Avanado de Processo Civil Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, pgs. 273/279; o livro Curso de Direito Processual Civil Vol. III, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, pgs. 506/512; e livro Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3 Ernane Fidlis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, pgs. 411/423; Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, pgs. 11/53; o livro Curso Avanado de Processo Civil Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, pgs. 135/148; o livro Curso de Direito Processual Civil Vol. III, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, pgs. 220/250; e livro Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3 Ernane Fidlis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, pgs. 04/20.

Ttulo

Procedimento de Jurisdio Contenciosa. Ao de Depsito. Petio Inicial. Contestao. Alternativas do ru. Entrega da Coisa. Depsito da Coisa. Consignao em pagamento quando existe impossibilidade fsica de entregar (perda do bem). Impossibilidade jur

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Procedimento de Jurisdio Contenciosa. Ao de Depsito. Petio Inicial. Contestao. Alternativas do ru. Entrega da Coisa. Depsito da Coisa. Consignao em pagamento quando existe impossibilidade fsica de entregar (perda do bem). Impossibilidade jur

Objetivos

O estudante dever ser capaz de:

identificar o cabimento da ao de depsito pelas peculiaridades do direito material; compreender a converso da ao de busca e apreenso em alienao fiduciria na ao de depsito; as razes pelo descabimento da priso do depositrio (Smula Vinculante 25 do STF). Identificar as diferenas entre os trs interditos possessrios e as razes da adoo de procedimentos especiais, bem como a importncia da distino entre posse nova e velha;

compreender o verdadeiro alcance da natureza dplice das aes possessrias e a de ser tratada como sentena executiva ou mandamental

compreender a importncia do direito de posse no nosso ordenamento de direito material e processual e sua proteo de cunho social;

Estrutura de contedo

solucionar os casos propostos, utilizando a doutrina e a jurisprudncia.

Procedimentos das aes de Depsito e Possessrias 14.1. Ao de Depsito. Petio Inicial. Contestao. Alternativas do ru. Entrega da coisa. Depsito. Consignao do Valor da Coisa 14.2. Impossibilidade fsica e jurdica e as solues. 14.3. Sentena Executiva. Cumprimento de sentena pelo procedimento do art. 475-J do CPC. 14.4 Aes Possessrias. Fungibilidade. Posse Nova e Velha. Liminar. Procedimento dos interditos possessrios. Natureza Dplice na hiptese do art. 922 do CPC e pedido contraposto. Petio inicial.

Cumulao

de

pedidos.

Liminar.

Sentena

Executiva

e

Mandamentais. Recursos fsicos Quadro e data-show.

Aplicao prtica e terica

Questo Leonardo promove ao de reintegrao de posse em face de Osrio. Narra, como causa de pedir, que o ru invadiu a sua propriedade, na sua ausncia, destruindo plantaes e uma garagem que servia de guarda de veculos. Postula, ainda, indenizao por perdas e danos, decorrentes dos estragos na plantao e pela destruio da garagem. Citado, o ru contesta o pedido alegando que no praticou nenhum esbulho em propriedade alheia. Ao contrrio, adquiriu o bem que estava venda, tendo-lhe sido exibida procurao, por instrumento pblico, onde o autor outorgou poderes expressos para alienar o imvel Administradora Confiana. Oferece o ru, ainda, reconveno para que seja declarada a validade da escritura de compra e venda do imvel, assinada pelo ru e pelo procurador do autor, considerando que o autor no reconhece como vlida a operao de compra e venda do imvel, objeto da presente ao. INDAGA-SE: a) A ao possessria tem natureza dplice? Justifique a resposta. b) cabvel a reconveno oferecida pelo ru? Justifique a resposta. Questo Objetiva So caractersticas das aes possessrias: a) natureza dplice, fungibilidade e possibilidade de de pedidos; b) fungibilidade e impossibilidade de litisconsrcio; c) carter dplice, fungibilidade e impossibilidade de formao de litisconsrcio; d) fungibilidade, impossibilidade de litisconsrcio e possibilidade de cumulao de pedidos; e) carter dplice e impossibilidade de litisconsrcio. cumulao

Consideraes adicionais

DOUTRINA Ao de Depsito Consultar as obras: Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2011, 43 edio, Captulo LIX , 202/203 e Captulo LXII, 210/212; o livro Curso Avanado de Processo Civil Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, pgs. 150/159; o livro Curso de Direito Processual Civil Vol. III, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, pgs. 251/260; e livro Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3 Ernane Fidlis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, pgs. 21/28; Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, pgs. 53/74; o livro Curso Avanado de Processo Civil Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, pgs. 150/159; o livro Curso de Direito Processual Civil Vol. III, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, pgs. 251/260; e livro Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3 Ernane Fidlis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, pgs. 21/28. DOUTRINA Aes Possessrias Consultar as obras: Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, pgs. 117/146; o livro Curso Avanado de Processo Civil Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, pgs. 178/192; o livro Curso de Direito Processual Civil Vol. III, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, pgs. 278/378; e livro Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3 Ernane Fidlis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, pgs. 43/57; Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, pgs. 117/146; o livro Curso Avanado de Processo Civil Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, pgs. 178/192; o livro Curso de Direito Processual Civil Vol. III, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, pgs. 278/378; e livro Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3 Ernane Fidlis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, pgs. 43/57.

Ttulo

Procedimento de Jurisdio Contenciosa e Voluntria. Ao de Usucapio. Da Usucapio Constitucional. Estatuto Rural e Estatuto da Cidade. Da Usucapio de Terras Particulares do CPC. Procedimentos. Questo prejudicial (defesa com alegao de usucapio

Nmero de aulas por semana Nmero de semana de aula Tema

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Procedimento de Jurisdio Contenciosa e Voluntria. Ao de Usucapio. Da Usucapio Constitucional. Estatuto Rural e Estatuto da Cidade. Da Usucapio de Terras Particulares do CPC. Procedimentos. Questo prejudicial (defesa com alegao de usucapio

Objetivos

O aluno dever ser capaz de:

identificar o cabimento ao de usucapio previsto na Constituio da Repblica no CPC e na Lei do Estatuto da Terra. compreender as diferentes hipteses de cabimentos da ao de usucapio; analisar as situaes limtrofes para o cabimento da ao especfica com base no tipo de posse; identificar os documentos que preenchem os requisitos para a ao monitria; compreender a diferena entre o procedimento monitrio do procedimento executrio; analisar a fase executiva do mandado monitrio e da sentena nos embargos monitria; solucionar os casos concretos com pesquisa na doutrina e jurisprudncia.

Estrutura de contedo

Procedimento de Jurisdio Contenciosa e Voluntria 15.1. Ao de Usucapio. Constitucional: Rural e do Estatuto da Cidade. Defesa alegando usucapio e seus efeitos na Sentena. Usucapio de Terras particulares do CPC. Procedimentos. Petio Inicial. Contestao e Sentena e seus efeitos 15.2. Ao Monitria. Mandado Monitrio e fez efeitos. Defesa do Ru (Embargos. Natureza Jurdica. Cabimento da reconveno. Acolhimento e rejeio dos embargos. Sentena e seus efeitos. Cumprimento da sentena 15.3. Jurisdio Voluntria. Natureza Jurdica. Caractersticas. Discusso sobre possibilidade da presena de lide em algumas situaes. Deciso

sem observncia do princpio da estrita legalidade e seu alcance. Sentena. A coisa julgada. Recursos fsicos Quadro e data-show.

Aplicao prtica e terica

Questo Samanta promove ao de usucapio de imvel em face de Gustavo, pelo procedimento especial. Narra, como causa de pedir, que em 1989 encontrou abandonado o imvel localizado na Rua Pinheiro, 300, passando a ocup-lo como se fosse dona, sem nenhuma oposio. O autor tomou conhecimento que o imvel foi ocupado anteriormente pelo ru, recebido de herana de seu tio, falecido em 1986. Requereu a citao da pessoa em nome de quem est registrado o imvel (o ru), bem como dos confinantes e por edital, dos rus em lugar incerto e dos eventuais interessados. Citados, apenas compareceu em juzo o ru, alegando, em contestao, que recebeu o imvel por herana de seu tio, com clusula de inalienabilidade, pelo que no pode ser objeto de usucapio. O feito correu regularmente, tendo o juiz julgado improcedente o pedido, considerando o gravame da inalienabilidade impeditivo da aquisio da coisa pela usucapio, pena de se burlar a clusula estabelecida em testamento. INDAGA-SE: a) A deciso judicial est correta? Justifique b) A usucapio forma originria ou derivada de aquisio do domnio? Justifique Questo Objetiva 1. O advento da ao monitria insere-se no contexto da reforma do CPC, visando simplificar e agilizar o procedimento, buscando uma efetividade maior da prestao da tutela jurisdicional. correto afirmar que: a) a principal caracterstica da ao monitria a possibilidade de dispensa do processo de conhecimento pleno para se atingir a formao do ttulo executivo; b) a ao monitria compete a quem pretender, com base em prova escrita com eficcia de ttulo executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungvel ou de determinado bem mvel; c) os embargos monitrios dependem de cauo;

d) a deciso sobre a expedio de mandado de pagamento ou de entrega da coisa s pode ocorrer com a participao do ru no processo, obedecendo-se o princpio do contraditrio. Consideraes adicionais

DOUTRINA Consultar o livro Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, pgs. 171/202; o livro Curso Avanado de Processo Civil Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, pgs. 201/212; o livro Curso de Direito Processual Civil Vol. III, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, pgs. 390/409; e livro Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3 Ernane Fidlis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, pgs. 66/82; Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, pgs. 157/170; o livro Curso Avanado de Processo Civil Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, pgs. 193/200; o livro Curso de Direito Processual Civil Vol. III, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, pgs. 379/389; e livro Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3 Ernane Fidlis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, pgs. 58/65.

DOUTRINA Consultar as obras: Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, pgs. 357/376; o livro Curso Avanado de Processo Civil Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, pgs. 250/268; o livro Curso de Direito Processual Civil Vol. III, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, pgs. 481/498; e livro Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3 Ernane Fidlis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, pgs. 179/187; Curso de Direito Processual Civil, Vol. III, Humberto Theodoro Jr., Ed. Forense, 2007, pgs. 357/376; o livro Curso Avanado de Processo Civil Processo Cautelar e Procedimentos Especiais V. 3, Luis Rodrigues Wambier e outros, Ed. RT, 2007, pgs. 250/268; o livro Curso de Direito Processual Civil Vol. III, Misael Montenegro Filho, Ed. Atlas, 2007, pgs. 481/498; e livro Manual de Direito Processual Civil, Vol. 3 Ernane Fidlis dos Santos, Ed. Saraiva, 2007, pgs. 179/187.