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Direito PROCESSUAL CIVIL II Professora Ms Andrea Tavares Ferreira de Assis

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Direito PROCESSUAL CIVIL IIProfessora Ms Andrea Tavares Ferreira de Assis

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SOCIEDADE E DIREITO

CONFLITOS SOCIAIS

NECESSIDADE, BEM, UTILIDADE, INTERESSE, CONFLITO DE INTERESSES, PRETENSÃO RESISTIDA E LIDE

FORMAS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS DE INTERESSES: autotutela, conciliação, mediação, jurisdição estatal e arbitragem.

JURISDIÇÃO (FUNÇÃO PACIFICADORA): clássica x neoconstitucional

JURISDIÇÃO E O ESTADO CONTEMPORÂNEO

ACESSO À JUSTIÇA E DECISÕES JUSTAS

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

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Necessidade

Bem da vida

Interesse/

UtilidadeConflito de Interesses

Pretensão Resistida

LIDE AÇÃO

JURISDIÇÃO

PROCESSO•Procedimento

TRILOGIA ESTRUTURAL DO DIREITO PROCESSUAL: JURISDIÇÃO, AÇÃO E PROCESSO

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O direito civil (material) é que vai regular como se dá uma compra e venda, uma locação, a reparação de um prejuízo, o que acontece com os bens de um morte ou qualquer situação

própria das relações civis. No entanto, se essas regras de direito material não forem observadas entre as pessoas que se

relacionam na sociedade, será necessário acionar o Estado-juiz, para que o conflito seja resolvido por meio do direito

processual.

Direito Material x Direito Processual

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• O direito material (ou substancial) é o conjunto de normas e princípios que buscam o regramento da vida em sociedade, regulando as diversas relações jurídicas, atribuindo os bens aos indivíduos

• O direito processual é o complexo de normas e princípios que regem o exercício da jurisdição, buscando organizar o trâmite do processo.

Direito Material x Direito Processual

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FORMAÇÃO DOPROCESSO

Quando a ação é considerada proposta? Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado. (Art. 312 do CPC)

EFEITOS DA CITAÇÃO VÁLIDA:Art . 240. A ci tação vál ida , a inda quando ordenada por juízo incompetente , induz li t ispendência , torna li t igiosa a coisa e constitui em mora o devedor , re ssa lvado o d isposto nos ar ts . 397 e 398 da Le i no 10 .406 , de 10 de j ane i ro de 2002 (Código Civ i l ) .§1o A interrupção da prescrição , operada pelo despacho que ordena a c i tação, a inda que proferido por ju ízo incompetente , retroagirá à data de propositura da ação.§2o Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias , as providências necessárias para viabi l izar a c i tação, sob pena de não se apl icar o disposto no § 1o .§3o A parte não será pre judicada pela demora imputável exclus ivamente ao serviço judiciário .§4o O efei to retroativo a que se refere o § 1o apl ica-se à decadência e aos demais prazos ext int ivos previs tos em le i .

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SUSPENSÃO DO PROCESSO

QUANDO SUSPENDE-SE O PROCESSO?

Art. 313. Suspende-se o processo:I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;II - pela convenção das partes;III - pela arguição de impedimento ou de suspeição;IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas;V - quando a sentença de mérito:

a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente;b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo;

VI - por motivo de força maior;VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo;VIII - nos demais casos que este Código regula.

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SUSPENSÃO DO PROCESSO

IX - pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causaX - quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se pai .

§1o Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689.§2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses;II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

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SUSPENSÃO DO PROCESSO

§3o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução de mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o procurador deste.§4o O prazo de suspensão do processo nunca poderá exceder 1 (um) ano nas hipóteses do inciso V e 6 (seis) meses naquela prevista no inciso II.§ 5o O juiz determinará o prosseguimento do processo assim que esgotados os prazos previstos no § 4o.§6o No caso do inciso IX, o período de suspensão será de 30 (trinta) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente. §7o No caso do inciso X, o período de suspensão será de 8 (oito) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.

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SUSPENSÃO DO PROCESSO

É permitido praticar ato processual durante a suspensão do processo?

Durante a suspensão é vedado praticar qualquer ato processual, podendo o juiz, todavia, determinar a realização de atos urgentes a

fim de evitar dano irreparável, salvo no caso de arguição de impedimento e de suspeição. (Art. 314 do CPC)

O resultado de uma sentença cível depende de um julgamento criminal?Art. 315. Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato delituoso, o juiz pode determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a justiça criminal.

§1o Se a ação penal não for proposta no prazo de 3 (três) meses, contado da intimação do ato de suspensão, cessará o efeito desse, incumbindo ao juiz cível examinar incidentemente a questão prévia.§ 2o Proposta a ação penal, o processo ficará suspenso pelo prazo máximo de 1 (um) ano, ao final do qual aplicar-se-á o disposto na parte final do § 1o.

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Como que o processo se extingue?A extinção do processo dar-se-á por sentença. (art. 316 do CPC)

EXTINÇÃO DO PROCESSO

O que é uma sentença?Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento do juiz por meio do qual, com fundamento nos arts. 485 e 487 , ele põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução . (art. 203, §1º do CPC)

Quais as formas de extinção do processo? O processo pode ser extinto com resolução do mérito nas

hipóteses do art. 485 do CPC O processo pode ser extinto com resolução do mérito nas

hipóteses do art. 487 do CPC

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EXTINÇÃO DO PROCESSO

Princípio da primazia do julgamento de mérito

Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.

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Procedimento comum no CPC/2015

PARTE ESPECIAL LIVRO I - DO PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA TÍTULO I - O PROCEDIMENTO COMUM

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO II - DA PETIÇÃO INICIAL CAPÍTULO III - DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO CAPÍTULO IV - DA CONVERSÃO DA AÇÃO INDIVIDUAL EM AÇÃO COLETIVA (art. 333 vetado) CAPÍTULO V - DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO CAPÍTULO VI - DA CONTESTAÇÃO CAPÍTULO VII - DA RECONVENÇÃO CAPÍTULO VIII - DA REVELIA CAPÍTULO IX - DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E DO SANEAMENTO CAPÍTULO X - DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO CAPÍTULO XI - DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO CAPÍTULO XII - DAS PROVAS CAPÍTULO XIII- DA SENTENÇA E DA COISA JULGADA CAPÍTULO XIV- DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA

TÍTULO II - DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA TÍTULO III - DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

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Procedimento comum(processo de conhecimento)

O Procedimento Comum é típico do processo de conhecimento (cognição) e também tem aplicação subsidiária aos procedimentos especiais e ao processo de execução (art. 318 do NCPC).

A atividade jurisdicional desenvolvida no procedimento comum é exauriente e se desenvolve no sentido de acertar o direito da parte por meio de uma sentença meramente declaratória, constitutiva ou condenatória.

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Fase Postulatória

Petição Inicial

Audiência de Conciliação e

Mediação

Reações do Réu

Fase Saneadora/Ordinatória

Providências Preliminares e Saneamento

Julgamento Conforme o Estado do Processo

Fase Probatória

Audiência de Instrução e Julgamento

Produção de Provas

Fase Decisória

Sentença

Coisa Julgada

Liquidação de Sentença

Cumprimento de Sentença

Requerimento

Intimação do devedor

Impugnação ou pagamento da

dívida

Procedimento Comum (processo de conhecimento) Nova Fase

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O direito de ação é constitucionalmente garantido (art. 5º, XXXV da CF) e consagra o princípio do acesso à Justiça ; o processo, por sua vez, é o instrumento por meio do qual a Jurisdição soluciona a lide; por fim, a petição inicial , primeiro ato do processo, é a representação física do ato de postular uma providência jurisdicional , onde se concretiza o direito de ação , rompendo a inércia da Jurisdição.

PETIÇÃO INICIAL(ART S . 31 9 A 331 DO NCPC)

PETIÇÃO INICIAL(ART S . 31 9 A 331 DO NCPC)

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Pet

ição

Inic

ial

Requisitos (arts. 319 e 320 do NCPC)

Emenda (art. 321 do NCPC)

Pedido (arts. 322 a 329 do NCPC)

Indeferimento (arts. 330 e 331 do NCPC)

PETIÇÃO INICIAL(ART S . 31 9 A 331 DO NCPC)

PETIÇÃO INICIAL(ART S . 31 9 A 331 DO NCPC)

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Alteração da ident i f icação da competênc ia do órgão jur isd ic ional .

Ampl iação do ro l de qual i f i cação das partes ( inc iso I I do ar t . 319 do NCPC).

Pos s ib i l idade de o autor requerer ao ju iz d i l igências necessár ias para obtenção das informações d ispostas no inc iso I I do ar t . 319 do NCPC.

A pet ição in ic ia l não será indefer ida se, a despe i to da fa l ta de informações a que se refere o inc iso I I do ar t . 319 do NCPC, for poss íve l a c i tação do réu .

A pet ição in ic ia l não será indefer ida pelo não atendimento ao di spo sto no inc iso I I do ar t . 319 do NCPC se a o btenção de ta is info rmações tornar imposs íve l ou excess ivamente oneroso o acess o à just i ça .

Inc lusão da opção do autor pela rea l i zação ou não de aud iênc ia de conci l iação ou de mediação .

REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL(ART S . 31 9 E 3 20 DO NCPC)

REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL(ART S . 31 9 E 3 20 DO NCPC)

Quais são as novidades entre os requisitos da petição inicial?Quais são as novidades entre os requisitos da petição inicial?

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O prazo para emendar passou a ser de 15 (quinze) dias.

A determinação pode ser de emenda ou complementação.

O juiz deverá indicar com precisão o que deve ser corrigido ou completado.

EMENDA À PETIÇÃO INICIAL(ART. 3 21 DO NCPC )

EMENDA À PETIÇÃO INICIAL(ART. 3 21 DO NCPC )

Houve alteração na determinação de emenda da petição inicial? Sim!

Houve alteração na determinação de emenda da petição inicial? Sim!

Cabe recurso contra decisão que determina a emenda da petição inicial? Não! Porque não consta no rol taxativo do art. 1015 do NCPC.

Cabe recurso contra decisão que determina a emenda da petição inicial? Não! Porque não consta no rol taxativo do art. 1015 do NCPC.

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Considera-se inepta a petição inicial quando:I - lhe fa l tar pedido ou causa de pedir ;I I - o pedido for indeterminado, ressalvadas as h ipóteses legais em que se permi te o pedido genér ico;I I I - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;IV - cont iver pedidos incompat íveis entre s i .

INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL(ART S . 33 0 E 331 DO NCPC)

INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL(ART S . 33 0 E 331 DO NCPC)

Quando a petição inicial será indeferida?I - for inepta;I I - a parte for manifestamente i legít ima;II I - o autor carecer de interesse processual;IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.

Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de

empréstimo, de f inanciamento ou de alienação de bens , o autor terá de, sob

pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações

contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o

valor incontroverso do débito .Nessa hipótese, o valor incontroverso

deverá continuar a ser pago no tempo e modo contratados.

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Art. 331. Indeferida a petição inicial , o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.§ 1o Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso.§ 2o Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para a contestação começará a correr da intimação do retorno dos autos, observado o disposto no art. 334.§ 3o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença.

INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL(ART S . 33 0 E 331 DO NCPC)

INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL(ART S . 33 0 E 331 DO NCPC)

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pedido imediato – é a providência jurisdicional solicitada pelo autor (relaciona-se com o direito processual).

pedido mediato – constitui o bem jurídico pretendido (relaciona-se com o direito substancial)

Ex.: Em uma ação de cobrança, a condenação constitui no pedido imediato , ao passo que o recebimento do crédito se constitui no pedido mediato .

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

Como deverá ser feito o PEDIDO?

O PEDIDO delimita da lide, ou seja, direciona o que será julgado na sentença.

O PEDIDO delimita da lide, ou seja, direciona o que será julgado na sentença.

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O pedido deve ser certo (art. 322 do NCPC) - é pedido expresso, pelo menos no que diz respeito ao gênero do objeto pretendido.

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

O pedido deve ser determinado (art. 324 do NCPC) - é o pedido cujo objeto foi individuado quanto à quantidade e qualidade.

Ex.: O autor, em uma ação de indenização, pede a condenação do réu em perdas e danos. Aqui o pedido e certo, mas não determinado.

Ex.: O autor, em uma ação de cobrança, pede que o réu seja condenado a pagar R$ 1.000,00. Nesse caso, o pedido é certo e determinado.

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O Pedido Genérico é admitido? Sim, nas seguintes hipóteses:

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

(art. 324, §1º do NCPC)

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Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência , inclusive os honorários advocatícios .(art . 322 , §1º do NCPC)

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

A interpretação do pedido considerará

o conjunto da postulação e observará o

princípio da boa-fé.

(ar t . 322 , §2 º do NCPC)

Na ação que tiver por objeto cumprimento de

obrigação em prestações sucessivas , essas serão consideradas incluídas

no pedido, independentemente de declaração expressa do

autor, e serão incluídas na condenação,

enquanto durar a obrigação, se o devedor,

no curso do processo, deixar de pagá-las ou de

consigná-las.(ar t . 323 do NC PC)

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Pedido ALTERNATIVO

Art. 325. O pedido será al ternativo quando, pela natureza da obrigação , o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo.Parágrafo único. Quando, pela lei ou pelo contrato , a escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o direi to de cumprir a prestação de um ou de outro modo, a inda que o autor não tenha formulado pedido al ternativo.

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

Pedido SUCESSIVO ou SUBSIDIÁRIO

Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária , a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.Parágrafo único. É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles.

Exemplo: João financia um imóvel da CEF e vem pagando devidamente as parcelas. Decorrido um ano, a proprietária (CEF) do referido bem o aliena a um terceiro. João propõe ação formulando pedido sucessivo: a reivindicação do imóvel e, se o Juiz não entender cabível, ao menos, a devolução das parcelas pagas com correção.

Exemplo: Pedro vende para João um cavalo por meio de contrato. Um dia após a aquisição do semovente, João verifica que o cavalo não tem os dentes de trás. Ingressa com uma ação formulando pedido alternativo para o réu. Ou bem se devolve o dinheiro, o autor devolve o cavalo ou se faz um abatimento no preço, pois se comprou o cavalo com todos os dentes.

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Posso cumular ? Sim!É lícita a cumulação , em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.

Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum , sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum.

São requisitos de admissibilidade da cumulação que:I - os pedidos sejam compatíveis entre si;II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

(art . 327 do NCPC)

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Pedido de obrigação INDIVISÍVEL

Art. 328. Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, aquele que não participou do processo receberá sua parte, deduzidas as despesas na proporção de seu crédito.

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

PEDIDO(ART S . 32 2 A 32 9 DO NC PC )

Alteração do PEDIDOArt. 329. O autor poderá:I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;II - até o saneamento do processo , aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir.

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1ª) Quando a causa dispensar a fase instrutória, independentemente da citação do réu , o pedido que contrariar:I - e n u n c i a d o d e s ú m u l a d o S T F o u d o S TJ ;I I - a c ó r d ã o p r o f e r i d o p e l o S T F o u S TJ e m j u l g a m e n t o d e r e c u r s o s r e p e t i t i v o s ;I I I - e n t e n d i m e n t o f i r m a d o e m I R D R o u d e a s s u n ç ã o d e c o m p e t ê n c i a ;I V - e n u n c i a d o d e s ú m u l a d e t r i b u n a l d e j u s t i ç a s o b r e d i r e i t o l o c a l .

2ª) O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição .

IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO(ART. 33 2 D O NCPC)

IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO(ART. 33 2 D O NCPC)

O juiz poderá indeferir liminarmente o Pedido? Sim! Nas seguintes hipóteses: (art . 332 do NCPC)

Não interposta a apelação , o réu será intimado do trânsi to

em julgado da sentença .

Interposta a apelação , o ju iz poderá retratar-se em 5

(c inco) dias .

Se houver retratação , o ju iz determinará o prosseguimento do processo, com a ci tação do

réu, e , se não houver retratação , determinará a

citação do réu para apresentar contrarrazões , no prazo de 15

(quinze) dias .

Não interposta a apelação , o réu será intimado do trânsi to

em julgado da sentença .

Interposta a apelação , o ju iz poderá retratar-se em 5

(c inco) dias .

Se houver retratação , o ju iz determinará o prosseguimento do processo, com a ci tação do

réu, e , se não houver retratação , determinará a

citação do réu para apresentar contrarrazões , no prazo de 15

(quinze) dias .

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AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 0U DE MEDIAÇÃO

(ART. 33 4 D O NCPC)

AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 0U DE MEDIAÇÃO

(ART. 33 4 D O NCPC)

Novidade integral promovida pelo CPC/2015

A citação do réu será em regra para comparecer à audiência de concil iação e mediação e não, como no CPC/73, para apresentar contestação.

Finalidade – celeridade e efetividade na prestação jurisdicional.

Quem é o conciliador ou mediador? Pessoa, de preferência não o juiz, que atuará necessariamente na audiência de concil iação ou de mediação, observando o disposto no CPC, bem como as disposições da lei de organização judiciária.

Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido , o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias , devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.

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Pode haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação? Sim, não podendo exceder a 2 (dois ) meses da data de real ização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes .

Como será feita a intimação do autor para a audiência? Na pessoa de seu advogado.

Quando a audiência não será realizada?I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, des interesse na composição consensual ; I I - quando não se admitir a autocomposição. Como as partes manifestam seu desinteresse na audiência? O autor deverá indicar, na petição inicial , seu desinteresse na autocomposição , e o réu deverá fazê-lo, por petição , apresentada com 10 (dez) dias de antecedência , contados da data da audiência .

Se houver litisconsórcio todos deverão manifestar o desinteresse na realização da audiência? Sim!

A audiência pode realizar-se por meio eletrônico? Sim , nos termos da le i .

AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 0U DE MEDIAÇÃO

(ART. 33 4 D O NCPC)

AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 0U DE MEDIAÇÃO

(ART. 33 4 D O NCPC)

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Qual a consequência para o não comparecimento injustificado das partes na audiência? Será considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até 2% da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa , revert ida em favor da União ou do Estado .

É necessária a constituição de advogado para audiência? Sim , as partes devem es tar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos . A parte poderá constituir representante? Sim , por meio de procuração específ ica , com poderes para negociar e transigir.

Se a autocomposição for obtida qual será o procedimento? Será reduzida a termo e homologada por sentença , const i tuindo t í tulo execut ivo a ser cumprido no próprio processo.

AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 0U DE MEDIAÇÃO

(ART. 33 4 D O NCPC)

AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 0U DE MEDIAÇÃO

(ART. 33 4 D O NCPC)

A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o início da seguinte.

A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o início da seguinte.

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Inércia – revelia Contestação (defesa indireta e direta) Reconvenção Requerer o desmembramento do litisconsórcio (a r t . 113 , §2 º , C PC ) Denunciar a lide (a r t . 126 , CPC) Chamar ao processo (ar t . 131 , CPC) Requerer a falsidade de documento apresentada pelo autor

(a r t . 430 , CPC) Requerer a exibição de documento ou coisa em face do autor/e

ou terceiro (a r ts 397 e 401 , C PC ) Reconhecer a procedência do pedido (ar t . 487 , I I I , “a” , C PC ) – com

redução de metade dos honorários advocatícios (a r t . 90 , §4 º , CPC)

Inércia – revelia Contestação (defesa indireta e direta) Reconvenção Requerer o desmembramento do litisconsórcio (a r t . 113 , §2 º , C PC ) Denunciar a lide (a r t . 126 , CPC) Chamar ao processo (ar t . 131 , CPC) Requerer a falsidade de documento apresentada pelo autor

(a r t . 430 , CPC) Requerer a exibição de documento ou coisa em face do autor/e

ou terceiro (a r ts 397 e 401 , C PC ) Reconhecer a procedência do pedido (ar t . 487 , I I I , “a” , C PC ) – com

redução de metade dos honorários advocatícios (a r t . 90 , §4 º , CPC)

REAÇÕES DO RÉU(ART S . 33 5 A 34 6 DO NC PC )

REAÇÕES DO RÉU(ART S . 33 5 A 34 6 DO NC PC )

Ao ser citado como o réu poderá se comportar?

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CONTESTAÇÃO(ART S . 33 5 A 34 2 DO NC PC )

CONTESTAÇÃO(ART S . 33 5 A 34 2 DO NC PC )

O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:

I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu;III - de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.

• Prazo• Princípio da eventualidade (art. 336, NCPC)• Princípio da impugnação específica (art. 341, NCPC)• Preliminares e prejudiciais de mérito (art. 337, NCPC)• Substituição do réu (art. 338, NCPC)• Nomeação à autoria??? (art. 339, NCPC)• Arguição de incompetência absoluta e relativa (art. 340, NCPC)

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RECONVENÇÃO(ART. 34 3 D O NCPC)

RECONVENÇÃO(ART. 34 3 D O NCPC)

Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

§ 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.§ 2o A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.§ 3o A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.§ 4o A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.§ 5o Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual.§ 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.

Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

§ 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.§ 2o A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.§ 3o A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.§ 4o A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.§ 5o Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual.§ 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.

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REVELIA(ART S . 34 4 A 34 5 DO NC PC )

REVELIA(ART S . 34 4 A 34 5 DO NC PC )

Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.

Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.

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Da Não Incidência dos Efeitos da Revelia

Se o réu não contestar a ação , o juiz , veri f icando a inocorrência do efeito da revelia , ordenará que o autor espec i f ique as provas que pre tenda produzi r, s e a inda não as t iver ind icado .

Ao réu revel será l íc i ta a produção de provas , contrapostas às a legações do autor, desde que se f aça representar nos autos a tempo de prat i car os atos processua is ind ispensáve is a essa produção .

DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E DO SANEAMENTO

(ARTS . 3 47 A 35 3 D O NCPC )

DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E DO SANEAMENTO

(ARTS . 3 47 A 35 3 D O NCPC )

Findo o prazo para a contestação, o juiz tomará, conforme o caso, as providências preliminares :

Do Fato Impeditivo,

Modificativo ou Extintivo do

Direito do Autor

Se o réu a legar fa to impedi t ivo ,

modi f i ca t ivo ou ext int ivo do d i re i to do

autor, es te será ouvido no prazo de

15 (quinze) dias , permit indo-lhe o juiz a produção de prova .

Das Alegações do Réu

Se o réu alegar qualquer das matér ias pre l iminares ( art . 337,

NCPC)) , o juiz determinará a oi t iva do autor no prazo de 15

(quinze) dias , permitindo-lhe a produção de prova .

Verif icando a exis tência de irregularidades ou de víc ios

sanáveis , o ju iz de terminará sua correção em prazo nunca superior

a 30 ( tr inta) d ias .

Cum pridas as pro v idências pre l iminares o u não hav endo

necessidade delas , o ju iz p ro fer i rá ju lga men t o co n fo r me

o est a d o d o p r o cesso .

Cum pridas as pro v idências pre l iminares o u não hav endo

necessidade delas , o ju iz p ro fer i rá ju lga men t o co n fo r me

o est a d o d o p r o cesso .

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Extinção do ProcessoOcorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts . 485 e 487, incisos II e III , o juiz proferirá sentença . E a decisão que disser a respeito a apenas parcela do processo , será impugnável por agravo de instrumento .

Extinção do ProcessoOcorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts . 485 e 487, incisos II e III , o juiz proferirá sentença . E a decisão que disser a respeito a apenas parcela do processo , será impugnável por agravo de instrumento .

DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO

(ART S . 35 4 A 3 57 DO NCPC)

DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO

(ART S . 35 4 A 3 57 DO NCPC)

Julgamento Antecipado do MéritoO juiz julgará antecipadamente o pedido , proferindo sentença com resolução de mérito , quando:

I - não houver necessidade de produção de outras provas;II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349.

Julgamento Antecipado Parcial do Mérito

O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela

deles:

I - mostrar-se incontroverso;II - estiver em condições de

imediato julgamento, nos termos do art. 355.

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DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO

(ART S . 35 4 A 3 57 DO NCPC)

DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO

(ART S . 35 4 A 3 57 DO NCPC)

Julgamento Antecipado Parcial do Mérito

A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou i l íquida .

A parte poderá l iquidar ou executar, desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução , ainda que haja recurso contra essa interposto . E, se houver trânsito em julgado da decisão , a execução será definitiva.

A l iquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares , a requerimento da parte ou a critério do juiz.

Recurso: agravo de instrumento (art. 1015, inc. I I do NCPC).

Julgamento Antecipado Parcial do Mérito

A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou i l íquida .

A parte poderá l iquidar ou executar, desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução , ainda que haja recurso contra essa interposto . E, se houver trânsito em julgado da decisão , a execução será definitiva.

A l iquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares , a requerimento da parte ou a critério do juiz.

Recurso: agravo de instrumento (art. 1015, inc. I I do NCPC).

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DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO

(ART S . 35 4 A 3 57 DO NCPC)

DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO

(ART S . 35 4 A 3 57 DO NCPC)

Do Saneamento e da Organização do Processo

O juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:

I - resolver as questões processuais pendentes, se houver;II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.

Do Saneamento e da Organização do Processo

O juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:

I - resolver as questões processuais pendentes, se houver;II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.

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DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO

(ART S . 35 4 A 3 57 DO NCPC)

DO JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO

(ART S . 35 4 A 3 57 DO NCPC)

Realizado o saneamento, as partes têm o direi to de pedir esclarecimentos ou solici tar a justes , no prazo comum de 5 (cinco) dias , f indo o qual a decisão se torna estável .

As partes podem apresentar ao juiz , para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direi to, a qual , se homologada, vincula as partes e o juiz .

Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito , deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja fei to em cooperação com as partes , oportunidade em que o juiz , se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.

Caso tenha s ido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz f ixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. E O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez) , sendo 3 ( t rês) , no máximo, para a prova de cada fato.

O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados.

Caso tenha s ido determinada a produção de prova peric ial , o juiz deve observar o calendário para sua realização. E as pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências .

Realizado o saneamento, as partes têm o direi to de pedir esclarecimentos ou solici tar a justes , no prazo comum de 5 (cinco) dias , f indo o qual a decisão se torna estável .

As partes podem apresentar ao juiz , para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direi to, a qual , se homologada, vincula as partes e o juiz .

Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito , deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja fei to em cooperação com as partes , oportunidade em que o juiz , se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.

Caso tenha s ido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz f ixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. E O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez) , sendo 3 ( t rês) , no máximo, para a prova de cada fato.

O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados.

Caso tenha s ido determinada a produção de prova peric ial , o juiz deve observar o calendário para sua realização. E as pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências .

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FASE PROBATÓRIA(ART S . 3 58 A 4 8 4 DO NCPC)

FASE PROBATÓRIA(ART S . 3 58 A 4 8 4 DO NCPC)

Audiência de Instrução e Julgamento Abertura Instrução e Debates Julgamento

Provas Da Produção Antecipada da Prova Da Ata Notarial Do Depoimento Pessoal Da Confissão Da Exibição de Documento ou Coisa Da Prova Documental Dos Documentos Eletrônicos Da Prova Testemunhal Da Prova Pericial Da Inspeção Judicial

Provas Da Produção Antecipada da Prova Da Ata Notarial Do Depoimento Pessoal Da Confissão Da Exibição de Documento ou Coisa Da Prova Documental Dos Documentos Eletrônicos Da Prova Testemunhal Da Prova Pericial Da Inspeção Judicial

O art. 139, VI do NCPC confere ao juiz o poder, além de dilatar prazos processuais, de modificar a ordem de produção das provas.

Distribuição dinâmica do ônus da prova: prevista no art. 373 § 1º do NCPC, será admitida desde que não gere encargo excessivo para a parte.

A prova emprestada foi positivada, devendo respeitar o contraditório, nos termos do art. 372 do NCPC.

Os dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos poderão constar da ata notarial (art. 384 do NCPC).

Foi implementada também a prova técnica simplificada, para questões de menor complexidade, na qual a prova pericial poderá ser substituída pela inquirição de profissional perito na área (art. 464 do NCPC).

Se for produzida prova pericial, poderá ser consensual em casos passíveis de resolução por auto composição e com partes capazes: as partes poderão indicar juntas um mesmo perito, que substitui, para todos os efeitos, o que seria nomeado pelo juiz (art. 471 do NCPC).

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Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.§ 1o Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.§ 2o Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1o.§ 3o São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte.§ 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário.

Art. 204. Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.

Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.§ 1o Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.§ 2o Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1o.§ 3o São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte.§ 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário.

Art. 204. Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485. Princípio da primazia do julgamento do mérito

Princípio da adstrição Elementos da sentença Motivação dos atos judiciais

SENTENÇA E COISA JULGADA(ART S. 485 A 508 DO NC PC)

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SENTENÇA E COISA JULGADA(ART S. 485 A 508 DO NC PC)

Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.

Não fazem coisa julgada: I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.

Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo: I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença; II - nos demais casos prescritos em lei.

A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.

É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a preclusão.

Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.

Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.

Não fazem coisa julgada: I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.

Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo: I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença; II - nos demais casos prescritos em lei.

A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.

É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a preclusão.

Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.

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Considerações Geraissobre as

TUTELAS PROVISÓRIAS(arts. 294 à 311 do NCPC)

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TUTELA PROVISÓRIA

URGÊNCIA

CAUTELAR ANTECIPADA

EVIDÊNCIA

Antecedente AntecedenteIncidental Incidental

Incidental

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Características das TUTELAS PROVISÓRIAS• Requerimento da parte - em regra, sendo a tutela satisfativa e a tutela

cautelar, tutelas de direito, a sua obtenção pela parte está condicionada à existência de um pedido (princípio da demanda, arts. 2º e 141 do NCPC).

• A tutela provisória pode ser concedida sem a oitiva da parte contrária (art. 9º, parágrafo único, incisos I e II do NCPC).

• Recurso cabível - contra decisão que nega, concede ou posterga indevidamente a apreciação do pedido de tutela provisória: Agravo de Instrumento (art. 1.015, I, NCPC). Se for concedida na sentença caberá: Apelação (art. 1.013, §5º, NCPC).

• Despesas processuais - a tutela provisória incidental independe de pagamento de custas.

• A tutela provisória quando concedida, conserva a sua eficácia na pendência do processo, mas pode ser a qualquer momento, revogada ou modificada.

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Características das TUTELAS PROVISÓRIAS• A tutela provisória conservará a sua eficácia inclusive durante a

suspensão do processo, salvo decisão em contrário.

• Adequação da técnica executiva para efetivação da tutela provisória - o juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória (art. 8º e art. 139, inc. IV, NCPC).

• Fundamentação clara e precisa - a decisão que conceder, negar, modificar ou revogar a tutela provisória, o juiz deverá motivar de modo claro e preciso seu convencimento (art. 93, IX, CF; art. 489, NCPC).

• Competência para apreciação do pedido de tutela provisória - ao juízo da causa, ou ao juiz competente do processo principal, quando a tutela provisória for antecedente.

• Competência para apreciação do pedido de tutela provisória nos recursos - ressalvada disposição especial, do Tribunal competente para examinar o mérito do recurso.

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•Antecipada

Tutela Provisória de Urgência

•Cautelar

Tutela Provisória de Urgência

Satisfativa Acautelatória

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Requisitos para a concessão da tutela cautelar ou antecipada

(art. 300 do NCPC)

Probabilidade de Direito

Perigo de Dano ou o risco ao

resultado útil do processo

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Características das tutelas de urgência

• Antecedente ou Incidental• Caução (art. 300, §1º, NCPC)

• Liminar (art. 300, §2º, NCPC)

• Audiência de justificação prévia• Perigo de irreversibilidade da tutela

antecipada (art. 300, §3º, NCPC)

• Responsabilidade civil (art. 302, NCPC)

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Tutela de Urgência Cautelarart. 301, NCPC

Arresto

Arrolamento de Bens

Registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração

do direito

Sequestro

Formas de efetivação da Tutela Cautelar

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Procedimento (arts. 303 e 304 do NCPC)

Tutela Antecipada ANTECEDENTE

Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.

Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.

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A tutela antecipada concedida de forma antecedente torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso e o processo será extinto:

A tutela antecipada concedida de forma antecedente torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso e o processo será extinto:

a tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito;

qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida estabilizada, para instruir a petição inicial da ação que visa a sua revisão, reforma ou invalidação, sendo prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida;

o direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo;

a decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes.

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Procedimento (arts. 305 a 310 do NCPC)

Tutela Cautelar ANTECEDENTE

A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

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A TUTELA DE EVIDÊNCIA será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

• ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;

• as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante (nesse caso o juiz poderá decidir liminarmente);

• se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa (nesse caso o juiz poderá decidir liminarmente);

• a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.