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DIREITO PROCESSUAL PENAL - PROF. MARCELO DAEMON
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Direito Processual
Penal
PROF Marcelo Daemon
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DIREITO PROCESSUAL PENAL - PROF. MARCELO DAEMON
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INQURITO POLICIAL
Art. 4 A polcia judiciria ser exercida pelas autoridades policiais no territrio de suas respectivas circunscries e ter por
fim a apurao das infraes penais e da sua autoria.
Conceito de inqurito policial: trata-se de um procedimento preparatrio da ao penal, de carter
administrativo, conduzido pela polcia judiciria e voltado colheita preliminar de provas para apurar a prtica
de uma infrao penal e sua autoria. Seu objetivo precpuo a formao da convico do representante do
Ministrio Pblico
a funo de acusador; a confisso do ru considerada a rainha das provas; h ausncia de contraditrio
reconhecido o direito ao ofendido e a qualquer cidado; predomina a liberdade de defesa e a isonomia entre as partes no
processo; vigora a publicidade do procedimento; o contraditrio est presente; existe a possibilidade de recusa do julgador;
h livre sistema de produo de provas; predomina maior participao popular na justia penal e a liberdade do ru a
regra
-se pela diviso do processo em duas grandes fases: a instruo preliminar, com os
elementos do sistema inquisitivo, e a fase de julgamento, com a predominncia do sistema acusatrio. Num primeiro
estgio, h procedimento secreto, escrito e sem contraditrio, enquanto, no segundo, presentes se fazem a oralidade, a
publicidade, o contraditrio, a concentrao dos atos processuais, a interveno de juzes populares e a livre apreciao das
provas. Nosso sistema misto.
valendo-se este da polcia para a preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio. Os rgos
policiais so a polcia federal, a polcia rodoviria federal, a polcia ferroviria federal, a polcia civil, a polcia militar e o
corpo de bombeiros militar.
Pargrafo nico. A competncia definida neste artigo no excluir a de autoridades administrativas, a quem por lei seja
cometida a mesma funo.
Art. 5o Nos crimes de ao pblica o inqurito policial ser iniciado:
I - de ofcio;
II - mediante requisio da autoridade judiciria ou do Ministrio Pblico, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver
qualidade para represent-lo.
ao penal. Admite-se que outros sejam seus alicerces, desde que prevista em lei a funo investigatria da autoridade
(inqurito militar), os chefes de reparties pblicas ou corregedores permanentes (sindicncias e processos
administrativos), os promotores de justia (inqurito civil, voltado a apurar leses a interesses difusos e coletivos), os
funcionrios de repartio florestal e de autarquias com funes correlatas, designados para atividade de fiscalizao
(inqurito da polcia florestal), os parlamentares, durante os trabalhos das Comisses Parlamentares de Inqurito, entre
outras possibilidades.
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-se em incondicionada e condicionada.
Enquanto a primeira no exige a participao da vtima, solicitando expressamente a atuao do Estado, a segunda no
prescinde da representao, que a manifestao do ofendido para ver apurado o fato criminoso e punido seu autor
penal, determina, por sua conta e atravs de portaria, a instaurao do inqurito.
obre o acontecimento;
-lhe a ocorrncia, bem como quando o promotor ou o juiz
requisitar a sua atuao.
1o O requerimento a que se refere o no II conter sempre que possvel:
a) a narrao do fato, com todas as circunstncias;
b) a individualizao do indiciado ou seus sinais caractersticos e as razes de convico ou de presuno de ser ele o autor
da infrao, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;
c) a nomeao das testemunhas, com indicao de sua profisso e residncia.
2o Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inqurito caber recurso para o chefe de Polcia.
Recurso ao chefe de Polcia: atualmente, considera-se o Delegado-Geral de Polcia, que o superior mximo exclusivo da
Polcia Judiciria. H quem sustente, no entanto, cuidar-se do Secretrio da Segurana Pblica.
3o Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existncia de infrao penal em que caiba ao pblica poder,
verbalmente ou por escrito, comunic-la autoridade policial, e esta, verificada a procedncia das informaes, mandar
instaurar inqurito.
4o O inqurito, nos crimes em que a ao pblica depender de representao, no poder sem ela ser iniciado.
5o Nos crimes de ao privada, a autoridade policial somente poder proceder a inqurito a requerimento de quem tenha
qualidade para intent-la.
-la como causa suficiente nica para a instaurao de inqurito, ao menos na
modalidade da delatio criminis. Ao encaminhar a comunicao por escrito, deve a pessoa identificar-se. Se a forma
escolhida for oral, a autoridade policial colher, no ato, os dados identificadores do indivduo.
-RS, DJe 03.11.2009; HC 57.018-SP, DJe 22.03.2010; HC 113.176-AL, DJe 31.08.2009, e HC
31.042-RJ, DJe 03.08.2009 (HC 172.009-SP, 6. T., rel. Maria Thereza de Assis Moura, 23.11.2010, v.u.); TFR-4: A denncia
annima no se presta para a instaurao imediata de inqurito policial nem para fundamentar quebra de sigilo de
comunicao telefnica; todavia, no deve de pronto ser desconsiderada, pois a autoridade pblica competente
poder/dever realizar diligncias preliminares visando aferir a respectiva plausibilidade, atuando com cautela e
discrio.Recolhidos dados suficientes a constatar a verossimilhana dos fatos narrados, possvel, em decorrncia, a
instaurao das medidas cabveis.
-se da denncia da ocorrncia de uma infrao penal e, se possvel, do seu autor, autoridade
policial, feita por qualquer do povo.
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lica, condicionada representao da vtima, d ensejo ao
pargrafo em comento. Se a convenincia de instaurao da ao penal, legitimando o Ministrio Pblico a agir, pertence
ao ofendido, natural que tambm a investigao policial somente possa ter incio com a provocao do interessado
representao, uma vez que o Ministrio Pblico no legitimado a agir.
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prtica da infrao penal, a autoridade policial dever:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que no se alterem o estado e conservao das coisas, at a chegada dos peritos
criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relao com o fato, aps liberados pelos peritos criminais;
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observncia, no que for aplicvel, do disposto no Captulo III do Ttulo Vll, deste Livro, devendo o
respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareaes;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras percias;
VIII - ordenar a identificao do indiciado pelo processo datiloscpico, se possvel, e fazer juntar aos autos sua folha de
antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condio econmica, sua
atitude e estado de nimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contriburem para a
apreciao do seu temperamento e carter.
X - colher informaes sobre a existncia de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficincia e o nome e o
contato de eventual responsvel pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. (Includo pela Lei n 13.257, de
2016)
is lhe chega ao conhecimento, deve o delegado proceder tal
como disposto neste artigo.
indiciamento do suspeito, esclarea, nos autos do inqurito, as razes que a levaram quela eleio. Afinal, como o
indiciamento ato constrangedor, deve tratar-se de ato motivado, permitindo parte prejudicada (indiciado) question-lo,
impetrando habeas corpus. No mesmo prisma, a Lei 11.343/2006 (art. 52, I) exige especifique a autoridade policial a
justificao da classificao feita (se trfico ou porte para uso, por exemplo)
ouvido a leitura do auto de interrogatrio realizado, a fim de lhe assegurar maior idoneidade
Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infrao sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poder
proceder reproduo simulada dos fatos, desde que esta no contrarie a moralidade ou a ordem pblica.
-se
importante fonte de prova.O ru no est obrigado a participar da reconstituio do crime, pois
ningum obrigado a produzir prova contra si. Somente o far se houver interesse da defesa
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-se a reconstituio do crime que ofenda a moralidade (regras ticas de
conduta, espelhando o pudor social) e a ordem pblica (segurana e paz sociais).
Art. 8 Havendo priso em flagrante, ser observado o disposto no Captulo II do Ttulo IX deste Livro.
to
policial e investigao criminal. Realizada a priso, aps flagrante delito, apresentado o indivduo detido para a lavratura
do auto
Art. 9 Todas as peas do inqurito policial sero, num s processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso,
rubricadas pela autoridade.
se inicial de persecuo
penal, o que torna o inqurito policial um procedimento formal, completamente burocratizado, pois exige peas escritas ou
datilografadas, todas rubricadas pela autoridade competente. tambm por isso ser ele um procedimento formal e
documentado que no perde o seu carter de gerador de prova
Art. 10. O inqurito dever terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso
preventivamente, contado o prazo, nesta hiptese, a partir do dia em que se executar a ordem de priso, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiana ou sem ela.
as investigaes policiais, que se refiram a indivduo preso em flagrante ou preventivamente, deve ser cumprido risca,
pois cuida de restrio ao direito fundamental liberdade
-se de norma processual penal material, que lida com o direito liberdade, logo, no deixa de
ter cristalino fundo de direito material. Por isso, entendemos deva ser contado como se faz com qualquer prazo penal, nos
termos do art. 10 do Cdigo Penal, incluindo-se o primeiro dia (data da priso) e excluindo-se o dia final.
o previsto na Lei de Drogas (Lei 11.343/2006, art. 51): 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e 90 (noventa)
dias, caso esteja solto. Podem esses prazos ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministrio Pblico, mediante pedido
justificado da autoridade policial.
esteja o sujeito preso ou solto, possuindo o promotor apenas 2 dias para oferecer denncia (Art. 10. Ter forma sumria,
nos termos do CPP,
1o A autoridade far minucioso relatrio do que tiver sido apurado e enviar autos ao juiz competente.
2o No relatrio poder a autoridade indicar testemunhas que no tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde
possam ser encontradas.
3o Quando o fato for de difcil elucidao, e o indiciado estiver solto, a autoridade poder requerer ao juiz a devoluo
dos autos, para ulteriores diligncias, que sero realizadas no prazo marcado pelo juiz.
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem prova, acompanharo os autos do inqurito.
Art. 12. O inqurito policial acompanhar a denncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.
esentada pelo Ministrio Pblico, quando a ao for
pblica; a queixa a pea acusatria inicial, oferecida pela vtima, atravs de seu advogado, quando a ao for privada.
cia, nos casos de infraes de menor
potencial ofensivo (contravenes penais e crimes a que a lei comine pena mxima no superior a dois anos, cumulada ou
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no com multa). Assim, tomando conhecimento de um fato criminoso, a autoridade policial elabora um termo contendo
todos os dados necessrios para identificar a ocorrncia e sua autoria, encaminhando-o imediatamente ao Juizado Especial
Criminal, sem necessidade de maior delonga ou investigaes aprofundadas. o que dispe a Lei 9.099/95, no art. 77, 1.:
Para o oferecimento da denncia, que ser elaborada com base no termo de ocorrncia referido no art. 69 desta Lei, com
dispensa do inqurito policial, prescindir-se- do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida
por boletim mdico ou prova equivalente
Art. 13. Incumbir ainda autoridade policial:
I - fornecer s autoridades judicirias as informaes necessrias instruo e julgamento dos processos;
II - realizar as diligncias requisitadas pelo juiz ou pelo Ministrio Pblico;
III - cumprir os mandados de priso expedidos pelas autoridades judicirias;
IV - representar acerca da priso preventiva.
cional
de exercer o controle externo da atividade policial (art. 129, VII),
relatrio e expor toda a prova colhida, dando por concludo seu trabalho. Entretanto, como menciona o artigo em
comento, no se encerra totalmente a sua funo, tendo em vista que o interesse conjunto do Estado (investigao,
acusao e julgamento) descobrir, sempre que possvel, a verdade real. Logo, possvel que, aps a concluso do
inqurito, outras provas sejam colhidas pelo delegado, motivo pelo qual devem ser encaminhadas s mos da autoridade
judiciria competente.
instruo criminal, caber a priso preventiva do agressor, decretada pelo
juiz, de ofcio, a requerimento do Ministrio Pblico ou mediante representao da autoridade policial (Lei da Violncia
Domstica, Lei 11.340/2006, art. 20, caput )
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no 3 do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 (Cdigo Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criana e do
Adolescente), o membro do Ministrio Pblico ou o delegado de polcia poder requisitar, de quaisquer rgos do poder
pblico ou de empresas da iniciativa privada, dados e informaes cadastrais da vtima ou de suspeitos. (Includo pela Lei n
13.344, de 2016) (Vigncia)
Pargrafo nico. A requisio, que ser atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conter: (Includo pela Lei n 13.344,
de 2016) (Vigncia)
I - o nome da autoridade requisitante; (Includo pela Lei n 13.344, de 2016) (Vigncia)
II - o nmero do inqurito policial; e (Includo pela Lei n 13.344, de 2016) (Vigncia)
III - a identificao da unidade de polcia judiciria responsvel pela investigao. (Includo pela Lei n 13.344, de 2016)
(Vigncia)
Art. 13-B. Se necessrio preveno e represso dos crimes relacionados ao trfico de pessoas, o membro do Ministrio
Pblico ou o delegado de polcia podero requisitar, mediante autorizao judicial, s empresas prestadoras de servio de
telecomunicaes e/ou telemtica que disponibilizem imediatamente os meios tcnicos adequados como sinais,
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informaes e outros que permitam a localizao da vtima ou dos suspeitos do delito em curso. (Includo pela Lei n
13.344, de 2016) (Vigncia)
1o Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estao de cobertura, setorizao e intensidade de
radiofrequncia. (Includo pela Lei n 13.344, de 2016) (Vigncia)
2o Na hiptese de que trata o caput, o sinal: (Includo pela Lei n 13.344, de 2016) (Vigncia)
I - no permitir acesso ao contedo da comunicao de qualquer natureza, que depender de autorizao judicial,
conforme disposto em lei; (Includo pela Lei n 13.344, de 2016) (Vigncia)
II - dever ser fornecido pela prestadora de telefonia mvel celular por perodo no superior a 30 (trinta) dias, renovvel
por uma nica vez, por igual perodo; (Includo pela Lei n 13.344, de 2016) (Vigncia)
III - para perodos superiores quele de que trata o inciso II, ser necessria a apresentao de ordem judicial. (Includo pela
Lei n 13.344, de 2016) (Vigncia)
3o Na hiptese prevista neste artigo, o inqurito policial dever ser instaurado no prazo mximo de 72 (setenta e duas)
horas, contado do registro da respectiva ocorrncia policial. (Includo pela Lei n 13.344, de 2016) (Vigncia)
4o No havendo manifestao judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente requisitar s empresas
prestadoras de servio de telecomunicaes e/ou telemtica que disponibilizem imediatamente os meios tcnicos
adequados como sinais, informaes e outros que permitam a localizao da vtima ou dos suspeitos do delito em
curso, com imediata comunicao ao juiz. (Includo pela Lei n 13.344, de 2016)
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado podero requerer qualquer diligncia, que ser realizada, ou
no, a juzo da autoridade.
legal, bem como o indiciado a pessoa oficialmente apontada como suspeita pela prtica do crime podem requerer ao
presidente do inqurito, que a autoridade policial, a realizao de alguma diligncia que considerem til busca da
verdade real (ouvida de alguma testemunha, realizao de exame pericial etc.), podendo ser este pleito deferido ou
indeferido, sem necessidade de qualquer fundamentao. O inqurito um procedimento administrativo investigatrio,
no envolto pelo contraditrio,
Art. 15. Se o indiciado for menor, ser-lhe- nomeado curador pela autoridade policial.
Curador: a pessoa que tem por funo proteger e orientar o menor de 21 anos
Art. 16. O Ministrio Pblico no poder requerer a devoluo do inqurito autoridade policial, seno para novas
diligncias, imprescindveis ao oferecimento da denncia.
-se de hiptese excepcional e indispensvel ao oferecimento da denncia,
quando as investigaes forem encerradas pela autoridade policial, que remete os autos ao frum, acompanhado de seu
relatrio. Se o promotor ainda no formou a sua opinio delicti, porque entende faltar alguma diligncia considerada
fundamental, pode requerer o retorno para continuidade das investigaes.
Art. 17. A autoridade policial no poder mandar arquivar autos de inqurito.
policial, pode pedir o seu arquivamento, dando por encerradas as possibilidades de investigao. No atribuio da polcia
judiciria dar por findo o seu trabalho, nem do juiz, como se pode ver na prxima nota, concluir pela inviabilidade do
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prosseguimento da colheita de provas. possvel, no entanto, que o representante do Ministrio Pblico requeira o
arquivamento, a ser determinado pelo magistrado, sem qualquer fundamento plausvel
-se que, por intermdio do habeas corpus, a pessoa eleita pela autoridade
policial como suspeita possa recorrer ao Judicirio para fazer cessar o constrangimento a que est exposto, pela mera
instaurao de investigao infundada O indiciamento, como j se viu, mais grave ainda, pois faz anotar, definitivamente,
na folha de antecedentes do sujeito a suspeita de ter ele cometido um delito.
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inqurito pela autoridade judiciria, por falta de base para a denncia, a
autoridade policial poder proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notcia.
encerramento do inqurito: A deciso que determina o arquivamento do
inqurito no gera, em regra, coisa julgada material, podendo ser revista a qualquer tempo, inclusive porque novas provas
podem surgir.
al, por despacho do juiz, a requerimento do Promotor de Justia, no
pode a ao penal ser iniciada, sem novas provas.
concluso extrada pelo Ministrio Pblico (rgo que requer o arquivamento), encampada pelo Judicirio (rgo que
determina o arquivamento), de se tratar de fato atpico (irrelevante penal) deve ser considerada definitiva.
representante do Ministrio Pblico chega concluso de no haver crime, por ter o indiciado (ou mero investigado) agido
sob alguma excludente de ilicitude (estado de necessidade, legtima defesa, estrito cumprimento do dever legal, exerccio
regular de direito ou consentimento do ofendido), bem como em situao de excluso da culpabilidade (erro de proibio
escusvel, coao moral irresistvel, obedincia hierrquica ou inexigibilidade de conduta diversa), no h cabimento em se
reabrir, futuramente, a investigao policial, a pretexto de terem surgido novas provas. A nica exceo a excluso da
culpabilidade por doena mental, tendo em vista a possibilidade de se aplicar medida de segurana
Art. 19. Nos crimes em que no couber ao pblica, os autos do inqurito sero remetidos ao juzo competente, onde
aguardaro a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou sero entregues ao requerente, se o pedir, mediante
traslado.
Aguardo em cartrio ou entrega ao ofendido: dispe a lei que, concludo o inqurito, quando a ao for de natureza privada
Art. 20. A autoridade assegurar no inqurito o sigilo necessrio elucidao do fato ou exigido pelo interesse da
sociedade.
a
e preliminar ao penal, deve ser sigiloso, no submetido, pois, publicidade que rege o processo.
prova que, j documentados em procedimento investigatrio realizado por rgo com competncia de polcia judiciria,
digam respeito ao exerccio do direito de defesa
Pargrafo nico. Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial no poder mencionar
quaisquer anotaes referentes a instaurao de inqurito contra os requerentes.
Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado depender sempre de despacho nos autos e somente ser permitida quando o
interesse da sociedade ou a convenincia da investigao o exigir.
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Pargrafo nico. A incomunicabilidade, que no exceder de trs dias, ser decretada por despacho fundamentado do Juiz,
a requerimento da autoridade policial, ou do rgo do Ministrio Pblico, respeitado, em qualquer hiptese, o disposto no
artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963)
Art. 22. No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrio policial, a autoridade com exerccio
em uma delas poder, nos inquritos a que esteja procedendo, ordenar diligncias em circunscrio de outra,
independentemente de precatrias ou requisies, e bem assim providenciar, at que comparea a autoridade
competente, sobre qualquer fato que ocorra em sua presena, noutra circunscrio.
Providncias emergenciais: autoriza a lei processual penal que a autoridade policial, em diligncia noutra circunscrio,
tendo conhecimento de fato relevante, ocorrido na sua presena, tomar todas as providncias cabveis, at a chegada do
colega que efetivamente tem atribuio para o local. Exemplo disso pode ser a priso em flagrante de algum, cujo auto
ser, posteriormente, lavrado pela autoridade competente.
Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inqurito ao juiz competente, a autoridade policial oficiar ao Instituto de
Identificao e Estatstica, ou repartio congnere, mencionando o juzo a que tiverem sido distribudos, e os dados
relativos infrao penal e pessoa do indiciado.
EXERCCIOS
1) A respeito do inqurito policial, assinale a alternativa correta.
a) Segundo a doutrina, arquivamento indireto do inqurito policial o fenmeno de ordem processual que decorre de
quando o titular da ao penal deixa de incluir na denncia algum fato investigado ou algum dos indiciados, sem expressa
manifestao desse procedimento, e o juiz recebe a denncia sem remeter a questo ao chefe institucional do Ministrio
Pblico.
b) Na viso do pretrio excelso, a deciso que determina o arquivamento do inqurito policial, a pedido do Ministrio
Pblico, quando o fato nele apurado for considerado atpico, produz, mais que precluso, coisa julgada material, impedindo
ulterior instaurao de processo que tenha por objeto o mesmo episdio, mesmo com a existncia de novas provas.
c) Uma das caractersticas do inqurito a sua publicidade, uma vez que a Constituio Federal assegura a publicidade dos
procedimentos realizados por autoridades pblicas.
d) Em regra, admite-se recurso contra a deciso que arquiva os autos do inqurito policial.
e) Segundo o CPP, o inqurito dever terminar no prazo de 5 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver
preso preventivamente, contado o prazo, nessa hiptese, a partir do dia em que se executar a ordem de priso, ou no prazo
de 15 dias, quando estiver solto, mediante fiana ou sem ela.
2) Se um procurador da Repblica atuante em primeira instncia requer o arquivamento do inqurito policial e o juiz
federal discorda, ele dever remeter os autos para
a) o procurador-geral de Justia.
b) o procurador-geral da Repblica.
c) a cmara de coordenao e reviso.
d) outro juiz federal.
e) outro procurador da Repblica.
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3) As formas de instaurao do inqurito policial variam de acordo com a natureza do delito. Nos casos de ao penal
pblica incondicionada, a instaurao do inqurito policial pode se dar:
a) de ofcio pela autoridade policial; mediante requisio do Ministrio Pblico; mediante requerimento do ofendido; e por
auto de priso em flagrante;
b) de ofcio pelo Ministrio Pblico; mediante requisio da autoridade policial; mediante requerimento do ofendido; e por
auto de priso em flagrante;
c) de ofcio pela autoridade policial; mediante requerimento do Ministrio Pblico; mediante requisio do ofendido; e por
auto de resistncia;
d) de ofcio pelo Ministrio Pblico; mediante requisio da autoridade policial; mediante requerimento do ofendido; e por
auto de resistncia;
e) de ofcio pela autoridade policial; mediante requerimento do Ministro da Justia; mediante requisio do ofendido; e por
auto de resistncia.
4) O inqurito policial, nos crimes em que a ao pblica depender de representao,__________ ; nos crimes de ao
privada, a autoridade policial somente poder proceder a inqurito___________. Assinale a alternativa que preenche,
correta e respectivamente, as lacunas.
a) depende de queixa crime para sua instaurao aps colher o consentimento da vtima ou de terceiro
patrimonialmente interessado na investigao do fato
b) pode ser instaurado independentemente dela, mas s pode embasar ao penal aps manifestao positiva da vtima
aps oferecimento de queixa crime
c) s pode ser iniciado se no houver transcorrido o prazo decadencial de seis meses quando acompanharem a
representao do ofendido o nome e qualificao de ao menos trs testemunhas
d) no poder sem ela ser iniciado a requerimento de quem tenha qualidade para intent-la
e) depende de queixa crime para sua instaurao aps oferecimento de queixa crime
5) Com relao s previses relativas ao Inqurito Policial no Cdigo de Processo Penal, correto afirmar que
a) o inqurito, nos crimes em que a ao pblica depender de representao, poder, sem ela, ser iniciado, mas seu
encerramento depender da juntada desta.
b) durante a instruo do Inqurito Policial, so vedados os requerimentos de diligncias pelo ofendido, ou seu
representante legal; e pelo indiciado, em virtude da sua natureza inquisitorial.
c) nos crimes em que no couber ao pblica, os autos do inqurito permanecero em poder da autoridade policial at a
formalizao da iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, condio esta obrigatria para a remessa dos autos ao
juzo competente.
d) todas as peas do inqurito policial sero, num s processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, nesse caso,
rubricadas pela autoridade.
e) qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existncia de infrao penal em que caiba ao pblica poder, por
escrito, comunic-la autoridade policial, sendo vedada a comunicao verbal.
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6) Brenda, empregada domstica, foi presa em flagrante pela prtica de um crime de furto qualificado contra Joana, sua
empregadora. O magistrado, aps requerimento do Ministrio Pblico, converteu a priso em flagrante em preventiva.
Nessa hiptese, de acordo com o Cdigo de Processo Penal, o prazo para concluso do inqurito policial ser de:
a) 05 (cinco) dias;
b) 10 (dez) dias;
c) 15 (quinze) dias, improrrogveis;
d) 15 (quinze) dias, prorrogveis por deciso judicial;
e) 30 (trinta) dias.
7) Foi instaurado inqurito policial para investigar a prtica de um crime de homicdio que teve como vtima Ana. Apesar de
Wagner, seu marido, ter sido indiciado, no foi reunida justa causa suficiente para oferecimento da denncia, razo pela
qual foi o procedimento arquivado na forma prevista em lei. Trs meses aps o arquivamento, a me de Ana descobriu que
a filha havia lhe deixado uma mensagem de voz no celular uma hora antes do crime, afirmando que temia por sua
integridade fsica, pois estava sozinha com seu marido em casa e prestes a contar que teria uma relao extraconjugal.
Diante desses fatos, de acordo com a jurisprudncia majoritria dos Tribunais Superiores, correto afirmar que:
a) nada poder ser feito, tendo em vista que o arquivamento do inqurito policial fez coisa julgada material;
b) poder ser oferecida denncia, apesar de o inqurito no poder ser desarquivado em virtude da coisa julgada material
que fez seu arquivamento;
c) caber desarquivamento do inqurito policial pela autoridade competente diante do surgimento de provas novas;
d) nada poder ser feito, pois a gravao de voz existia antes do arquivamento do inqurito, logo no pode ser includa no
conceito de prova nova;
e) poder a autoridade policial realizar o desarquivamento a qualquer momento, assim como pode por ato prprio
determinar o arquivamento do inqurito.
8) procedimento investigatrio, cuja principal finalidade a obteno de justa causa para a propositura da ao penal.
Sobre o inqurito policial correto afirmar que:
a) procedimento prvio imprescindvel;
b) poder ser arquivado diretamente pela autoridade policial;
c) sigiloso, razo pela qual o defensor do indiciado no poder ter acesso a elemento de prova algum, ainda que
documentado no procedimento investigatrio;
d) depender de representao, caso a investigao trate de crime em que a ao penal seja pblica condicionada;
e) prescindvel, logo uma faculdade da autoridade policial instaur-lo ou no, ainda que haja requisio do Ministrio
Pblico.
9) Jeremias foi preso em flagrante delito pelo cometimento do fato previsto no art. 157, 2 , I e II, do Cdigo Penal, e no
mesmo dia decretada a priso preventiva com a legtima finalidade de garantir a ordem pblica. Com base nestes dados,
sob pena de caracterizado o constrangimento ilegal (CPP, art. 648,
II), impe-se que o inqurito policial esteja concludo no prazo mximo de
a) 60 dias.
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b) 10 dias.
c) 05 dias.
d) 15 dias.
e) 30 dias.
10) Em relao ao inqurito policial, correto afirmar que:
a) constitui-se em um procedimento administrativo sigiloso; possui como justa causa a existncia de uma infrao penal,
em tese, no alcanada por qualquer causa extintiva da punibilidade, sendo unilateral, dispensvel e escriturado, cujo
destinatrio o legitimado para o exerccio da ao penal. Permite o direito de defesa; dependendo do tipo de infrao
penal a ser apurada, a sua instaurao precedida de representao ou requerimento do ofendido ou a quem tenha
qualidade para represent-lo; tem previso legal de prazo para ser concludo e relatado. Algumas provas nele produzidas
no tm necessidade de renovao em juzo;
b) constitui-se em um procedimento administrativo sigiloso; possui como justa causa os indcios de autoria e a existncia de
uma infrao penal, em tese, no alcanada por qualquer causa extintiva da punibilidade, sendo unilateral, dispensvel e
informal, cujo destinatrio o Ministrio Pblico. No permite o exerccio do direito de defesa; qualquer que seja a infrao
penal a ser apurada a sua instaurao no est condicionada prvia manifestao do ofendido ou a quem tenha qualidade
para represent-lo; tem previso legal de prazo para ser concludo e relatado. Quaisquer provas nele produzidas tm
necessidade de renovao em juzo;
c) constitui-se em um processo administrativo sigiloso; possui como justa causa os indcios de autoria e a existncia de uma
infrao penal, em tese, no alcanada por qualquer causa extintiva da punibilidade, sendo unilateral, indispensvel e
escriturado, cujo destinatrio o Ministrio Pblico. No permite o direito de defesa; dependendo do tipo de infrao
penal a ser apurada a sua instaurao precedida de representao ou requerimento do ofendido ou a quem tenha
qualidade para represent-lo; tem previso legal de prazo para ser concludo e relatado. Algumas provas nele produzidas
no tm necessidade de renovao em juzo;
d) constitui-se em um processo administrativo sigiloso; possui como justa causa a existncia de uma infrao penal, em
tese, no alcanada por qualquer causa extintiva da punibilidade, sendo bilateral, dispensvel e informal, cujo destinatrio
o legitimado para o exerccio da ao penal. Permite o direito de defesa; qualquer que seja a infrao penal que necessita
de apurao a sua instaurao no est condicionada prvia manifestao do ofendido ou a quem tenha qualidade para
represent-lo; tem previso legal de prazo para ser concludo e relatado. Quaisquer provas nele produzidas tm
necessidade de renovao em juzo;
e) constitui-se em um procedimento administrativo sigiloso; possui como justa causa os indcios de autoria e a existncia de
uma infrao penal, em tese, no alcanada por qualquer causa extintiva da punibilidade, sendo unilateral, indispensvel e
escriturado, cujo destinatrio o legitimado para o exerccio da ao penal. No permite o direito de defesa; dependendo
do tipo de infrao penal a ser apurada, a sua instaurao precedida de representao ou requerimento do ofendido ou a
quem tenha qualidade para represent-lo; tem previso legal de prazo para ser concludo e relatado. Algumas provas nele
produzidas no tm necessidade de renovao em juzo.
11) Em relao ao inqurito policial e ao penal, correto afirmar:
a) Depois de ordenado o arquivamento do inqurito pela autoridade judiciria, por falta de base para a denncia, a
autoridade policial poder proceder a novas pesquisas, se de outras tiver notcia.
b) Nos crimes de ao penal de iniciativa pblica condicionada, a ao penal somente pode ser intentada mediante
representao do ofendido, mas a autoridade policial pode instaurar inqurito policial de ofcio.
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c) direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, j documentados em
procedimento investigatrio realizado por rgo com competncia de polcia judiciria, digam respeito ao exerccio do
direito de defesa, salvo quando decretado o sigilo do inqurito policial.
d) O perdo concedido por um dos querelantes se estender aos demais.
e) No se admite renncia tcita na ao penal de iniciativa privada.
12) Quando o acusado no informa quem seu advogado, o encaminhamento de cpia integral dos autos de priso em
flagrante para a Defensoria Pblica
a) obrigao legal da autoridade policial.
b) recomendvel pela praxe forense, mas no tem previso legal.
c) obrigatrio, apenas, quando no arbitrada fiana pela autoridade policial.
d) deciso discricionria a ser analisada, caso a caso, pela autoridade policial.
13) No tocante ao inqurito policial correto afirmar:
a) Para qualquer modalidade criminosa, o inqurito policial dever terminar no prazo de 10 (dez) dias se o indiciado tiver
sido preso em flagrante ou estiver preso preventivamente, ou no prazo de 30 (trinta) dias, quando estiver solto.
b) O inqurito policial pode ser arquivado por determinao da Autoridade Policial se, depois de instaurado, inexistirem
provas suficientes da autoria e materialidade do crime em apurao.
c) Em razo do princpio da oficiosidade do inqurito policial, a Autoridade Policial tem a obrigao de instaurar tal
procedimento de ofcio sempre que tiver notcia da prtica de qualquer crime.
d) O inqurito policial possui valor probatrio relativo, mesmo porque os elementos de informao no so colhidos sob a
gide do contraditrio e da ampla defesa, nem na presena do Juiz por ser um procedimento investigatrio que visa reunir
provas da existncia (materialidade) e autoria de uma infrao penal, sua instaurao dispensvel para a propositura da
ao penal.
14) O inqurito policial, atividade especfica da polcia denominada judiciria tem prazo certo para a concluso das
investigaes segundo o Cdigo de Processo Penal, devendo encerrar em regra:
a) Em 10 dias para indiciado preso ou em 30 dias para indiciado solto.
b) Em 5 dias para indiciado preso ou em 15 dias para indiciado solto.
c) Em 15 dias independentemente de o indiciado estar preso ou solto.
d) Em 15 dias independentemente de o indiciado estar preso ou solto.
Gabarito:
1. B
2. C
3. A
4. D
5. D
6. B
7. C
8. D
9. B
10. A
11. A
12. A
13. D
14. A