Direito Processual Penal V

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  • 7/25/2019 Direito Processual Penal V

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    EMERJ CP V Direito Processual Penal V

    Tema I

    Processo de execuo das penas. - Execuo das penas privativas de liberdade. - Regimes. Regresso deregime. Reflexes sobre a denominada regresso cautelar de regime de cumprimento da pena privativa deliberdade. - Das autorizaes de sada. - Da remio.

    Notas de Aula1

    1. Execuo penal

    A Lei de Execues Penais, Lei 7.2!"#$ dora%ante LEP , & a'lic(%el a 'artir de)ue *o*ento, no curso da 'ersecu+o 'enal Al&* da clara -i'tese e* )ue -( o tr/nsitoe* 0ul1ado da sentena condenatria, na or*a do arti1o !3 da LEP, -( tr4s -i'teses e*)ue & a'lic(%el *es*o antes deste *o*ento. Ve0a a re1ra 1eral nor*ati%a5

    6Art. !3. ransitando e* 0ul1ado a sentena )ue a'licar 'ena 'ri%ati%a deli8erdade, se o r&u esti%er ou %ier a ser 'reso, o Jui9 ordenar( a ex'edi+o de 1uiade recol-i*ento 'ara a execu+o.:

    De 'lano, consi1ne;se )ue a execu+o 'ro%isria da 'ena s & 'osse1unda -i'tese & )uando, diante da 'roi8i+o da reformatio in peus, -(condena+o al%e0ada a'enas 'or recurso da deesa, e 0( -(, no

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    2F Estando o 'rocesso e* 1rau de recurso, se* ex'edi+o da 1uia derecol-i*ento 'ro%isria, Ks >ecretarias desses r1+os ca8er+o ex'edi;la e re*et4;laao 0uo8re%indo condena+o transitada e* 0ul1ado, o 0uendo assi*, n+o & conce8o8re o arti1o 73 do CP, & necess(ria a tessitura de al1uns co*ent(rios5

    6Li*ite das 'enasArt. 73 ; te*'o de cu*'ri*ento das 'enas 'ri%ati%as de li8erdade n+o 'ode ser

    su'erior a ?! trintaN anos.Reda+o dada 'ela Lei nH 7.2!G, de .7.G#$N H ; Ouando o a1ente or condenado a 'enas 'ri%ati%as de li8erdade cu0a so*ase0a su'erior a ?! trintaN anos, de%e* elas ser uniicadas 'ara atender ao li*ite*(xi*o deste arti1o. Reda+o dada 'ela Lei nH 7.2!G, de .7.G#$N 2H ; >o8re%indo condena+o 'or ato 'osterior ao in

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    Este arti1o consolida o a*i1erado li*ite de trinta anos da 'ena 'ri%ati%a deli8erdade. Este 'ra9o & considerado limite de c!rcere, 'ara a *aior corrente, e n+o'ar/*etro de todos os c(lculos da execu+o, co*o a're1oa tese deensi%a. Ve0a5 a correntedeensi%a, de Del*anto e Luis R&1is Prado, entende )ue uniicar si1niica, literal*ente,tornar uno, n+o a9endo sentido a exist4ncia de duas 'enas u*a 'ara 8ene

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    ranscri+o da Qic-a Disci'linar Ks ls. TT2, atestando o seu co*'orta*entocarcer(rio, lo1o a's a 'u8lica+o do Decreto Presidencial, co* sendo6exce'cional:.Certid+o de casa*ento Ks ls. 7!T. 'edido oi conte*'lado co* os 'areceres a%or(%eis do E1r&1io Consel-oPenitenci(rio do Estado ls. T#"T#2N e do ilustre re'resentante do Minist&rioP8lico ls. TG?"TG3N.Eis, e* si*, & 'oss

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    'roerira, no sentido do indeeri*ento do -a8eas cor'us, n+o 're0udicaria o *ane0ode e%entual a+o de re%is+o cri*inal CPP, art. T2N, u*a %e9 )ue n+o a%anou noexa*e da exist4ncia ou n+o dos re)uisitos da continuidade deliti%a. Reiterou, dessaor*a, o entendi*ento de )ue a an(lise da i*'etra+o exi1iria o re%ol%i*ento detodo o )uadro e*'

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    siste*a 'risional '(trio &progressivo com possibilidade de regresso. =este, ocondenado inicia o cu*'ri*ento e* deter*inado re1i*e, e se cu*'re os re)uisitos, 'assa are1i*e *ais 8rando, sendo 'oss

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    de*ora na reali9a+o do exa*e le%ar ao cu*'ri*ento co*'leto da 'ena antes *es*o )ue oexa*e se0a eeti%ado, a 0uris'rud4ncia 0( entendeu )ue se trata de constran1i*ento ile1al.

    A s*ula %inculante 2T?, ainda )ue n+o dedicada ao te*a, reora a corrente*a0orit(ria, co*o se %4 na 'arte inal de seu texto5

    6>*ula Vinculante 2T5 Para eeito de 'ro1ress+o de re1i*e no cu*'ri*ento de'ena 'or cri*e -ediondo, ou e)ui'arado, o 0ue1undo re)uisito & o bom comportamento carcer!rio, re)uisito )ue &o80eti%a*ente %eriicado5 8asta )ue n+o co*eta altas no curso do c(rcere 'ara serconsiderado detento de 8o* co*'orta*ento. Co*etida alta, n+o -( 8o* co*'orta*ento.

    A)ui %ale u*a co1ita+o5 su'on-a;se )ue o a1ente cu*'ria a 'ena e* re1i*eec-ado, e, 'ouco te*'o antes de 'reenc-er o re)uisito te*'oral, co*ete alta 1ra%e. te*'o )ue, antes desta alta, co*'ortou;se 8e*, ser( des're9ado, tendo )ue reiniciar aconta1e* de no%o 'er

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    6C $!!3$ " >P. AYEA> CRP>. Relatora Ministra LARBA VA]. r1+oJul1ador ; OB=A RMA. Data do Jul1a*ento5 7""2!!G. Data daPu8lica+o"Qonte5 DJe $"2"2!!G.E*enta5 AYEA> CRP>. EXEC^ PE=AL. E>PR. PR@RE>>^DE RE@BME. REOB>B YJEBV. AR. 2 DA LEB DE EXEC^PE=AL. LEB =.H .$T$"!7. APLBCA^ RERABVA. LEB PE=AL MAB>@RAV>A. PR@RE>>^ PR >AL. BMP>>BYBLBDADE. REOB>B>YJEBV. REALB]A^ DE EXAME [email protected]>>BYBLBDADE OA=D A> PECLBARBDADE> DA CA>A A>>BM RECME=DAREM. RDEM PARCBALME=E C=CEDBDA.. re)uisito o80eti%o necess(rio 'ara a 'ro1ress+o de re1i*e 'risional dos cri*es-ediondos e e)ui'arados, 'raticados antes da entrada e* %i1or da Lei n.H.$T$"!7, & a)uele 're%isto no art. 2 da Lei de Execu+o Penal. A exi14ncia docu*'ri*ento de 2"3 dois )uintosN ou de ?"3 tr4s )uintosN da 'ena i*'osta, co*ore)uisito o80eti%o 'ara a 'ro1ress+o de re1i*e aos condenados 'or cri*es-ediondos, tra9ida 'ela Lei n.H .$T$"!7, 'or ser e%idente*ente *ais 1ra%osa, n+o

    'ode retroa1ir 'ara 're0udicar o r&u.2. entendi*ento desta Corte & no sentido de )ue de%e* ser res'eitados os

    'erQ, 'or&*, -( decises o'ostas, )ue re'uta* o re1i*e do*iciliar exce'cional

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    necess(rio, 'ortanto, )ue o 'reso se0a 'osto e* li8erdade, at& )ue sur0a a %a1a no re1i*ea8erto.

    6Art. 7. >o*ente se ad*itir( o recol-i*ento do 8eneici(rio de re1i*e a8ertoe* resid4ncia 'articular )uando se tratar de5B ; condenado *aior de 7! setentaN anos

    BB ; condenado aco*etido de doena 1ra%eBBB ; condenada co* il-o *enor ou deiciente

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    A 'r(tica de cri*e doloso, do inciso B, de%e ser lida co*o condena+o 'or cri*edoloso 'raticado 'osterior*ente K 'ro1ress+o. Contudo, o >J, no inor*ati%o $27,entendeu )ue a 'r(tica de cri*e doloso & alta 1ra%e, sendo *oti%o de re%o1a+o doli%ra*ento condicional, e 'or isso, 'or si s, ta*8&* 0ustiica a re1ress+o. Ve0a5

    6LBVRAME= C=DBCB=AL. >>PE=>^. QALA @RAVE.=oticia* os autos )ue o 'aciente o8te%e o 8eneP, DJ 3"!"2!!7. C 3.?7G;R>, Rel.

    Min. Qelix Qisc-er, 0ul1ado e* #"?"2!!.:

    A alta 1ra%e &, ent+o, outro *oti%o de re1ress+o da 'ena, e tais altas est+o nosarti1os 3 e 32 da LEP sendo as altas le%es e *&dias re1ula*entadas 'or leis estaduaisN5

    6Art. 3. Co*ete alta 1ra%e o condenado K 'ena restriti%a de direitos )ue5B ; descu*'rir, in0ustiicada*ente, a restri+o i*'ostaBB ; retardar, in0ustiicada*ente, o cu*'ri*ento da o8ri1a+o i*'ostaBBB ; ino8ser%ar os de%eres 're%istos nos incisos BB e V, do arti1o ?G, desta Lei.:

    6Art. 32. A 'r(tica de ato 're%isto co*o cri*e doloso constitui alta 1ra%e e,)uando ocasione su8%ers+o da orde* ou disci'lina internas, su0eita o 'reso

    'ro%isrio, ou condenado, se* 're0u

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    *odiica+o do re1i*e ori1inal, 'ortanto, & 'oss

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    Este arti1o, 'ara al1uns, se)uer teria sido rece'cionado 'ela CRQY de G##, 'oisesta 'erda dos dias re*idos consistiria e* oensa ao direito ad)uirido, 'ois a re*i+o & u*acontra'resta+o ao tra8al-o do 'reso. A s*ula %inculante G, toda%ia, es'ancou )ual)uerdiscuss+o5 o dis'ositi%o & %(lido. Ve0a5

    6>*ula Vinculante G5 dis'osto no arti1o 27 da Lei nH 7.2!"G#$ Lei deExecu+o PenalN oi rece8ido 'ela orde* constitucional %i1ente, e n+o se l-e a'licao li*ite te*'oral 're%isto no ca'ut do arti1o 3#.:

    racioc

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    BB ; cu*'ri*ento **ula $!, >J5 Para o8ten+o dos 8ene

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    )asos )onc#etos

    Ouest+o

    PEDR* foi condenado a + anos de recluso no regime inicial fec)ado e apelou da

    sentena, pretendendo ser absolvido. as, como durante o processo permaneceu preso,situao em 'ue se encontra )! mais um ano, provando 'ue se fez coisa ulgada para oinistrio P/blico, 'ue seu recurso ainda no fora ulgado, 'ue prim!rio, 'ue tem bomcomportamento no c!rcere e promessa segura de emprego, re'uereu, no uzo da execuo,a progresso para o regime semi-aberto, e argumentou 'ue preenc)e os re'uisitos legaispara tanto, pois prim!rio. 0ndaga-se se, nas circunst1ncias, tendo em vista o princpioconstitucional da presuno de inoc2nciae o disposto no art. %34 da 5ei n6. 7.&%389:, opedido de progresso uridicamente possvel. ;undamente.

    Res'osta K Ouest+o

    De acordo co* a Resolu+o ? do C=J, rec&* editada, 0( transcrita, 8e* co*o as*ula T do >Q, a execu+o 'ro%isria & 'oss

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    2G.$.2!!3N C G!#G?">P DJ de 2?..2!!7N C #7#!">P DJ de2.3.2!!TN. RC G2#72"M@, rel. Min. C(r*en Lcia, 27..2!!7. RC;G2#72N:

    Ouest+o 2

    P, rel. Min. Ellen @racie, T.?.2!!. C;

    !!!#7N.:

    Mic-ell =unes Midle0 Maron 15

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    Tema II

    Processo de execuo das penas Ccontinuao. - Do livramento condicional. - Das penas restritivas dedireito. - Da suspenso condicional.

    Notas de Aula4

    1. !e*"me +"sc"pl"na# +",e#enc"ado - !++

    arti1o 32 da LEP co*ina o RDD. Re%e0a5

    6Art. 32. A 'r(tica de ato 're%isto co*o cri*e doloso constitui alta 1ra%e e,)uando ocasione su8%ers+o da orde* ou disci'lina internas, su0eita o 'reso

    'ro%isrio, ou condenado, se* 're0u

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    As -i'teses de ca8i*ento do RDD s+o5 'r(tica de cri*e doloso, 'elo 'reso, )ueocasione tu*ulto carcer(rio, na or*a do caputdo arti1o 32 da LEP 'resos )ue a'resente*alto risco 'ara o esta8eleci*ento 'risional ou 'ara a sociedade, na or*a do H do *es*oarti1o -i'tese esta )ue & critic(%el, ante a extre*a luide9 da ex'ress+o 6alto risco:,*ar1eando su80eti%idade *uito 1rande na sua deini+o e a sus'eita de 'artici'a+o e*

    )uadril-a ou or1ani9a+o cri*inosa.A inclus+o do 'reso e* RDD de'ende de decis+o 0udicial, tendo le1iti*idade 'arare)uerer esta san+o disci'linar o diretor do esta8eleci*ento 'risional, ou outra autoridadead*inistrati%a, )ual)uer outra )ue ten-a interesse na execu+o 'enal. Ve0a o arti1o 3$ daLEP5

    6Art. 3$. As sanes dos incisos B a BV do art. 3? ser+o a'licadas 'or ato *oti%adodo diretor do esta8eleci*ento e a do inciso V, 'or 'r&%io e unda*entado des'ac-odo 0ui9 co*'etente.Reda+o dada 'ela Lei nH !.7G2, de H.2.2!!?N H A autori9a+o 'ara a inclus+o do 'reso e* re1i*e disci'linar de'ender( dere)ueri*ento circunstanciado ela8orado 'elo diretor do esta8eleci*ento ou outraautoridade ad*inistrati%a. Bnclu

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    =a -i'tese de condena+o transitada e* 0ul1ado, a execu+o da 'ena icar( a car1odo 0ui9 ederal, conor*e o arti1o $H da lei e* tela5

    6Art. $H A ad*iss+o do 'reso, condenado ou 'ro%isrio, de'ender( de decis+o'r&%ia e unda*entada do 0uJ.

    'ra9o de dura+o deste cu*'ri*ento de 'ena e* 'res

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    =as co*arcas do interior, as 'enas restriti%as de direito s+o executadas 'elo 'r'rio0ui9 sentenciante. =a ca'ital, a interdi+o de direitos e a 'resta+o de ser%ios s+oexecutadas 'ela VEP o restante ta*8&* & executado 'elo sentenciante.

    E* re1ra, a 'ena restriti%a de direitos & aplicada'elo 0ui9 sentenciante, e executada'or ele ou 'elo 0ui9 da execu+o, 'ortanto. Mas -( 'ossi8ilidade de o 0ui9 da execu+o

    a'licar, ele 'r'rio, a 'ena restriti%a de direitos, na or*a do arti1o #! da LEP56Art. #!. A 'ena 'ri%ati%a de li8erdade, n+o su'erior a 2 doisN anos, 'oder( sercon%ertida e* restriti%a de direitos, desde )ue5B ; o condenado a este0a cu*'rindo e* re1i*e a8ertoBB ; ten-a sido cu*'rido 'elo *enos "$ u* )uartoN da 'enaBBB ; os antecedentes e a 'ersonalidade do condenado indi)ue* ser a con%ers+oreco*end(%el.:

    de di

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    =esse sentido, o C n. G?.#37, Ce9ar Peluso, DJ de T.!.!G e o C n. GG.###, de)ue ui relator, DJ de 2.2.!. rde* concedida.:

    6RQBC. E=RPECE=E. >Y>BB^. PE=A. 'aciente oi condenado e incurso nas 'enas do art. ?? da Lei n. .?$?"2!!T. ri8unal a 'uo, K %ista do $H, redu9iu;as e* seu 1rau *(xi*o, icando

    esta8elecido u* ano e oito *eses de reclus+o e* re1i*e inicial*ente ec-ado 'arao cu*'ri*ento da 'ena. Bnicial*ente, destacou o Min. Relator )ue a >exta ur*adeste >u'erior ri8unal %e* ad*itindo a su8stitui+o da 'ena *ais 1ra%osa desdeo 0ul1a*ento do C ?2.$G#;R>, DJ 7"$"2!!$. Destacou, ta*8&*, )ue o >Q, no

    0ul1a*ento do C #2.G3G;>P, entendeu )ue conlita co* a 1arantia deindi%iduali9a+o da 'ena art. 3H, XLVB, da CQ"G##N a i*'osi+o, *ediantenor*a, do cu*'ri*ento da 'ena e* re1i*e inte1ral*ente ec-ado, no%ainteli14ncia do 'rincP, DJe #"G"2!!G C 2.G$7;M@, DJe?"#"2!!G C 7T.77G;M, DJe $"$"2!!#, e REs' TT.?T3;>C, DJe 7"$"2!!#. C#.77T;R>, Rel. Min. =ilson =a%es, 0ul1ado e* #"?"2!!.:

    arti1o $$, $H, do CP, esta8elece a restaura+o da 'ena 'ri%ati%a de li8erdade)uando a restriti%a de direitos or descu*'rida. Ve0a5

    6Art. $$. As 'enas restriti%as de direitos s+o autIno*as e su8stitue* as 'ri%ati%asde li8erdade, )uando5 Reda+o dada 'ela Lei nH G.7$, de GG#NB ; a'licada 'ena 'ri%ati%a de li8erdade n+o su'erior a )uatro anos e o cri*e n+oor co*etido co* %iol4ncia ou 1ra%e a*eaa K 'essoa ou, )ual)uer )ue se0a a 'enaa'licada, se o cri*e or cul'osoReda+o dada 'ela Lei nH G.7$, de GG#NBB ; o r&u n+o or reincidente e* cri*e doloso Reda+o dada 'ela Lei nH G.7$, deGG#NBBB ; a cul'a8ilidade, os antecedentes, a conduta social e a 'ersonalidade docondenado, 8e* co*o os *oti%os e as circunst/ncias indicare* )ue essasu8stitui+o se0a suiciente.Reda+o dada 'ela Lei nH G.7$, de GG#N

    H VEADN Bnclu

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    $H A 'ena restriti%a de direitos con%erte;se e* 'ri%ati%a de li8erdade )uandoocorrer o descu*'ri*ento in0ustiicado da restri+o i*'osta. =o c(lculo da 'ena

    'ri%ati%a de li8erdade a executar ser( dedu9ido o te*'o cu*'rido da 'enarestriti%a de direitos, res'eitado o saldo *

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    $H VEADN Bnclu

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    )asos )onc#etos

    Ouest+o

    Em %+83:8&33+, u'erior ri8unal de Justia, o co*eti*ento dealta 1ra%e, e*8ora interro*'a o 'ra9o 'ara o8ten+o do 8ene

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    de re1i*e, n+o o a9 'ara ins de concess+o do li%ra*ento condicional, 'orconstituir re)uisito o80eti%o n+o conte*'lado no art. #? do Cdi1o Penal.2. A Lei n.H !.7G2"2!!?, ao dar no%a reda+o ao art. 2 da Lei de Execu+oPenal, aastou a exi14ncia do 'arecer da Co*iss+o &cnica de Classiica+o e dasu8*iss+o do condenado a exa*e cri*inol1ico, 'ara o deeri*ento de 8ene. AYEA> CRP>. Relator Ministro @ QER=A=DE>.r1+o Jul1ador ; >EXA RMA. Data do Jul1a*ento5 2?"!?"2!!. Data daPu8lica+o"Qonte5 DJe 2"!$"2!!.E*enta5 AYEA> CRP>. PRCE>> PE=AL. EXEC^.PR@RE>>^ DE RE@BME. EXAME CRBMB=L@BC. =E@ABVA DYE=EQbCB. P>>BYBLBDADE. =^ PREE=CBME= D REOB>B

    >YJEBV.. De acordo co* o art. 2 do Lei de Execues Penais, co* a reda+o dada 'elaLei nH !.7G2"!?, s+o re)uisitos )ue de%e* ser 'reenc-idos 'ara a concess+o deli%ra*ento condicional5 cu*'ri*ento de ao *enos "T u* sextoN da 'ena, se n+oreincidente, e 8o* co*'orta*ento carcer(rio, nada ex'licitando acerca danecessidade do exa*e cri*inol1ico, 'odendo o Ma1istrado, exce'cional*ente,le%ar e* conta as concluses do exa*e cri*inol1ico diante das 'eculiaridades dacausa, desde )ue o aa e* decis+o concreta*ente unda*entada.2. Assi*, 'ara o i* de 'ro1ress+o de re1i*e, o exa*e cri*inol1ico &, e* tese,dis'ens(%el. oda%ia, se reali9ado e co* conclus+o desa%or(%el ao 'aciente, de%eser considerado.?. =a -i'tese, o 'edido oi ne1ado 'elo Ju

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    privativa de liberdade a > anos, %3 meses e &3 dias de recluso em regime aberto, mantida,todavia, a multa. @ pena privativa de liberdade restou substituda por duas restritivas dedireito, consistentes em prestao de servios H comunidade e prestao pecuni!ria C+3sal!rios-mnimos. * Iribunal determinou o cumprimento das penas restritivas de direito apartir da publicao do ac"rdo. 0rresignada, a defesa de =*#E50I* recorreu da deciso

    do Iribunal, alegando ser inconstitucional a determinao de execuo provis"ria da penarestritiva de direitos e 'ue esta violaria o princpio da no-culpabilidade. Diante dos fatos,decida, fundamentadamente, se cabvel ou no a execuo provis"ria da pena restritivade direitos.

    Res'osta K Ouest+o 2

    A execu+o 'ro%isria de 'ena restriti%a de direitos & inad*iss, Rel. Min. a*ilton Car%al-ido, 0ul1ado e* #""2!!$.:6Bnor*ati%o 2$?, >J.EXEC^ PRVB>RBA. PE=A RE>RBBVA DE DBREB>. 'oss*. n.2T7;>JN. Precedentes citados do >Q5 C #$.3TT;M@, DJ 2""2!!$ C#?.G7#;R>, DJ 2#"3"2!!$ C #.?$!;R, DJ 22"?"2!!2 do >J5 C 2?.7!$;R>,DJ 2G"G"2!!? REs' 3!?.G7$;>C, DJ #""2!!$, e C ?2.772;>C, DJ ?"3"2!!$.C $.373;PR, Rel. Min. @ilson Di'', 0ul1ado e* G"$"2!!3.:

    6C ?G$T3 " >P. AYEA> CRP>. Relator Ministro =APLE^ ==E>.MABA QBL. r1+o Jul1ador ; OB=A RMA. Data do Jul1a*ento5!3""2!!G. Data da Pu8lica+o"Qonte5 DJe 3"2"2!!G.E*enta5 AYEA> CRP> PREVE=BV. DB>PE=>A BLE@AL DELBCBA^ AR. #G DA LEB #.TTT"G?N. PACBE=E OE RE>P=DE APRCE>> EM LBYERDADE. >E=E=A C=DE=ARBA C=QBRMADA

    EM >E@=D @RA. PE=A5 ? A=> E T ME>E> DE DEE=^,>Y>BbDA PR RE>RBBVA DE DBREB. EXPEDB^ DE @BA DERECLBME= PRVB>RB. BMP>>BYBLBDADE.B=ADMB>>BYBLBDADE DA EXEC^ DA PE=A A=E> D Rg=>BEM JL@AD DA C=DE=A^. AR. $7 DA LEP. PARECERMB=B>ERBAL PELA DE=E@A^ DA RDEM. RDEM C=CEDBDA, =E=A=, CM A RE>>ALVA D E=E=DBME= EM C=RRB DRELAR, PARA DEERMB=AR A >>PE=>^ DE EVE=AL

    Mic-ell =unes Midle0 Maron 25

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    EXEC^ DA PE=A RE>RBBVA DE DBREB>, A OE RA=>BEEM JL@AD A DECB>^ C=DE=ARBA.. art. 27, 2o. da Lei #.!?#"G!, )ue esti'ula -a%er a'enas o eeito de%oluti%onos Recursos Es'ecial e Extraordin(rio, & 'osterior K Lei de Execu+o Penal Lei7.2!"#$N, de%endo;se, 'ois, diante do a'arente conlito de nor*as, entender 'eladerro1a+o, neste 'onto, da lei *ais anti1a, inclusi%e e* a'reo K >*ula 2T7">J.2. Entretanto, este ri8unal e o Pretrio Excelso 0( ir*ara* o entendi*ento deser ex'ressa*ente %edada a execu+o 'ro%isria de 'ena restriti%a de direitos, o)ue de%e ocorrer a'enas a's o tr/nsito e* 0ul1ado da decis+o condenatria, noster*os do art. $7 da Lei 7.2!"#$ LEPN. >J ; C #G.3!$">P, Rel. Min. JA=E>BLVA, DJ #.2.!7 e >Q ; C ##.$?"M@, Rel. Min. CE]AR PEL>, DJ2?.!3.!TN, orienta+o a ser se1uida co* a ressal%a do 'onto de %ista do Relator.?. Parecer do MPQ 'ela dene1a+o da orde*.$. rde* concedida, co* a ressal%a do entendi*ento e* contr(rio do Relator,

    'ara deter*inar a sus'ens+o de e%entual execu+o da 'ena restriti%a de direitosi*'osta ao 'aciente, at& )ue transite e* 0ul1ado a decis+o condenatria.:

    6C G##!7 " R>. AYEA> CRP>. Relator Ministro =APLE^ ==E>MABA QBL. r1+o Jul1ador ; OB=A RMA. Data do Jul1a*ento53"!G"2!!G. Data da Pu8lica+o"Qonte5 DJe ?"!"2!!G.

    E*enta5 AYEA> CRP> PREVE=BV. PACBE=E C=DE=AD A A= E T ME>E> DE RECL>^, PELA PRBCA DE LE>^ CRPRALDE =ARE]A @RAVE AR. 2G, o. B D CPYN. C=CE>>^ DE>R>B>, PEL PRA] DE ? A=>. PRE>A^ DE >ERVB> hCM=BDADE = PRBMEBR A= D YE=EQbCB AR. 7#, o. DCPYN. MDALBDADE EQEBVA DE EXEC^ PE=AL. EQEB>>PE=>BV D> RECR>> E>PECBAL E EXRARDB=RBB=ERP>>. B=ADMB>>BYBLBDADE DA EXEC^ PRVB>RBA DEPE=A RE>RBBVA DE DBREB> PRECEDE=E> D >J E D >QN.>L^ OE DEVE >ER APLBCADA h C=DB^ PREVB>A PARA >R>B>. PARECER D MPQ PELA DE=E@A^ DA RDEM. RDEMC=CEDBDA, PARA DEERMB=AR A >>PE=>^ DA C=DB^BMP>A A PACBE=E, A OE RA=>BE EM JL@AD A DECB>^

    C=DE=ARBA, R=A=D >EM EQEB DECB>^ A=ERBR OEB=DEQERBRA LBMB=ARME=E SRB.. Este ri8unal e o Pretrio Excelso ir*ara* o entendi*ento de serex'ressa*ente %edada a execu+o 'ro%isria de 'ena restriti%a de direitos, o )uede%e ocorrer a'enas a's o tr/nsito e* 0ul1ado da decis+o condenatria, noster*os do art. $7 da lei 7.2!"#$ LEPN. C #G.3!$">P, Rel. Min. JA=E >BLVA,DJ #.2.!7 e >Q;C ##.$?"M@, Rel. Min. CE]AR PEL>, DJ2?.!3.!TN.2. Constitui o sursis, eeti%a*ente, %erdadeira *odalidade de execu+o dacondena+o ; i*'ondo ao r&u re'ri*enda *enos se%era, de car(ter e*inente*ente

    'eda11ico ;, e, 'ortanto, inad*iss

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    ende o 'rinc

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    Tema III

    Processo de execuo das penas Ccontinuao.- Execuo das penas pecuni!rias.- 0ndulto.- Reabilitao.-Execuo das medidas de segurana.

    Notas de Aula5

    1. Execuo da pena de multa

    A *ulta & u*a 'ena. A's o tr/nsito e* 0ul1ado da condena+o ao 'a1a*ento de*ulta, 'or&*, esta 'ena assu*e nature9a 0ur

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    2. Execuo das med"das de se*u#ana

    A doena *ental 'ode sur1ir e* tr4s *o*entos distintos no 'rocesso, 1erandoconse)u4ncias di%ersas. Ve0a*os.

    A doena *ental 'ode ser conco*itante ao co*eti*ento do cri*e. =este caso,

    a'lica;se o )ue 're%4 o arti1o 3 do CPP, )ue esta8elece )ue o 'rocesso 'rosse1uir(, co*a no*ea+o de u* curador, 'er*itindo a e%entual a'lica+o de *edida de se1urana, aoinal.

    6Art. 3. >e os 'eritos conclue os 'eritos assi* concluil%a Qrancodeende )ue o arti1o ?7# do CPP re1ula*enta a execu+o 'ro%isria de *edidas de

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    se1urana, e este dis'ositi%o n+o oi alterado 'ela LEP, 'ois a 'r'ria reor*a 'enal deG#$, )ue criou a LEP, alterou o arti1o $2 do CP, no )ual o le1islador e9 ex'ressa *en+oK *edida de se1urana antes do tr/nsito e* 0ul1ado. Ve0a os dis'ositi%os5

    6Detra+oArt. $2 ; Co*'uta*;se, na 'ena 'ri%ati%a de li8erdade e na *edida de se1urana, ote*'o de 'ris+o 'ro%isria, no Yrasil ou no estran1eiro, o de 'ris+o ad*inistrati%ae o de interna+o e* )ual)uer dos esta8eleci*entos reeridos no arti1o anterior.Reda+o dada 'ela Lei nH 7.2!G, de .7.G#$N.:

    6Art. ?7#. A a'lica+o 'ro%isria de *edida de se1urana o8edecer( ao dis'ostonos arti1os anteriores, co* as *odiicaes se1uintes5B ; o 0ui9 'oder( a'licar, 'ro%isoria*ente, a *edida de se1urana, de o

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    Para Mira8ete, n+o 'ode*os a'licar este arti1o su'ra, 'ois ele oi re%o1ado 'elaLEP, )ue e* seu arti1o #? esta8elece )ue o 'ra9o & indeter*inado5

    6Art. #?. Ouando, no curso da execu+o da 'ena 'ri%ati%a de li8erdade, so8re%ierdoena *ental ou 'ertur8a+o da sade *ental, o Jui9, de oo8re%indo condena+o 'or ato 'osterior ao inJ, e* recente 'osiciona*ento, adota u*a )uarta orienta+o, de ]aaroni eRo1&rio @reco5 de%e;se ter co*o 'ar/*etro o arti1o !G do CP, ou se0a, de%e;se to*ar e*conta o *(xi*o da 'ena 're%ista e* a8strato, encaixar tal %alor na ta8ela do arti1o !G, e o'ra9o 'rescricional ali 're%isto ser( o te*'o *(xi*o de conten+o e* *edida dese1urana.

    6Prescri+o antes de transitar e* 0ul1ado a sentenaArt. !G ; A 'rescri+o, antes de transitar e* 0ul1ado a sentena inal, sal%o o

    dis'osto nos H e 2H do art. ! deste Cdi1o, re1ula;se 'elo *(xi*o da 'ena'ri%ati%a de li8erdade co*inada ao cri*e, %eriicando;se5 Reda+o dada 'ela LeinH 7.2!G, de .7.G#$NB ; e* %inte anos, se o *(xi*o da 'ena & su'erior a do9eBB ; e* de9esseis anos, se o *(xi*o da 'ena & su'erior a oito anos e n+o excede ado9eBBB ; e* do9e anos, se o *(xi*o da 'ena & su'erior a )uatro anos e n+o excede aoitoBV ; e* oito anos, se o *(xi*o da 'ena & su'erior a dois anos e n+o excede a)uatroV ; e* )uatro anos, se o *(xi*o da 'ena & i1ual a u* ano ou, sendo su'erior, n+oexcede a doisVB ; e* dois anos, se o *(xi*o da 'ena & inerior a u* ano.Prescri+o das 'enas restriti%as de direitoPar(1rao nico ; A'lica*;se Ks 'enas restriti%as de direito os *es*os 'ra9os

    're%istos 'ara as 'ri%ati%as de li8erdade. Reda+o dada 'ela Lei nH 7.2!G, de.7.G#$N.:

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    3. !ea'"l"tao

    A rea8ilita+o & u*a *edida de 'ol

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    6Art. 3G?. Ca8er( a'ela+o no 'ra9o de 3 cincoN dias5 Reda+o dada 'ela Lei nH2T?, de 2?.2.G$#N...NBB ; das decises deiniti%as, ou co* ora de deiniti%as, 'roeridas 'or 0ui9sin1ular nos casos n+o 're%istos no Ca'+o ta*8&* eeitos da condena+o5Reda+o dada 'ela Lei nH 7.2!G, de.7.G#$NB ; a 'erda de car1o, un+o '8lica ou *andato eleti%o5 Reda+o dada 'ela Lei nHG.2T#, de H.$.GGTNaN )uando a'licada 'ena 'ri%ati%a de li8erdade 'or te*'o i1ual ou su'erior a u*ano, nos cri*es 'raticados co* a8uso de 'oder ou %iola+o de de%er 'ara co* aAd*inistra+o P8lica Bnclu

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    BBB ; a ina8ilita+o 'ara diri1ir %e

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    )asos )onc#etos

    Ouest+o

    @FDRK foi condenado como incurso no art. %47, &6, 0, do da 5EP.

    Res'osta K Ouest+o

    ( )uatro orientaes so8re o te*a5 Luis Ql(%io @o*es deende )ue de%e sera'licado o arti1o T#2 do CPP, e a *edida de se1urana durar( no *(xi*o o restante da'ena )ue ora a'licada Mira8ete deende )ue se a'lica o arti1o #? da LEP, )ue esta8elece)ue o 'ra9o & indeter*inado o >Q di9 )ue o te*'o total de 'ri%a+o da li8erdadeindi%idual, considerando a 'ena e a *edida de se1urana, n+o 'ode ultra'assar trinta anos,na or*a do arti1o 73 do CP e o >J, e* recente 'osiciona*ento, adota u*a )uartaorienta+o, de ]aaroni e Ro1&rio @reco, )ue deende )ue de%e;se ter co*o 'ar/*etro oarti1o !G do CP, ou se0a, de%e;se to*ar e* conta o *(xi*o da 'ena 're%ista e* a8strato,encaixar tal %alor na ta8ela do arti1o !G, e o 'ra9o 'rescricional ali 're%isto ser( o te*'o*(xi*o de conten+o e* *edida de se1urana.

    Ve0a os 0ul1ados a8aixo5

    6C $$7G$ " >P AYEA> CRP>. Relator Ministro @BL>= DBPP. r1+oJul1ador ; OB=A RMA. Data do Jul1a*ento !#""2!!3. Data daPu8lica+o"Qonte DJ 2#""2!!3 '. ?22.E*enta5 CRBMB=AL. C. EXEC^. MEDBDA DE >E@RA=A>Y>BBVA DE PE=A PRBVABVA DE LBYERDADE. DE>B=ER=A^C=DBCB=AL. A@RAV EM EXEC^ D MB=B>RB PjYLBC.R OE PERMA=ECE B=ER=AD. EMP DE CMPRBME= DAPE=A CRPRAL EXCEDBD. MARBA =^ A=ALB>ADA PELRBY=AL A O. >PRE>>^ DE B=>g=CBA. QLA@RA=EC=>RA=@BME= BLE@AL. RDEM C=CEDBDA DE QbCB.B. i'tese na )ual o ar1u*ento tra9ido na i*'etra+o, reerente ao 'leito deextin+o da *edida de se1urana a'licada ao 'aciente e* su8stitui+o K 'enacor'oral, so8 o unda*ento de ter se encerrado o 'ra9o da 'ena 'ri%ati%a de

    li8erdade i*'osta na sentena condenatria, n+o oi o80eto de de8ate e decis+o 'or'arte do ri8unal a )uo.BB. E%idenciado )ue a Corte Estadual n+o analisou a 'retens+o do 'aciente, aa'recia+o da irresi1na+o 'or esta Corte ocasionaria inde%ida su'ress+o deinst/ncia.BBB. Veriicada a ocorr4ncia de la1rante constran1i*ento ile1al, de%e ser concedidaorde* de -a8eas cor'us de o

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    BV. A *edida de se1urana 're%ista no Cdi1o Penal & a'licada ao ini*'ut(%el, no'rocesso de con-eci*ento e te* 'ra9o indeter*inado, 'erdurando en)uanto n+oor a%eri1uada a cessa+o da 'ericulosidade.V. A *edida de se1urana 're%ista na Lei de Execues Penais & a'licada )uando,no curso na execu+o da 'ena 'ri%ati%a de li8erdade, so8re%ier doena *ental ou

    'ertur8a+o da sade *ental, sendo adstrita ao te*'o de cu*'ri*ento da 'ena'ri%ati%a de li8erdade ixada na sentena condenatria, so8 'ena de oensa Kcoisa 0ul1ada.VB. Veriicado o cu*'ri*ento inte1ral da *edida de se1urana su8stituti%a, de%eser deter*inada sua extin+o.VBB. a8eas Cor'us n+o con-ecido.VBBB. rde* concedida de o

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    circunst1ncias e tendo em vista o disposto no art. ::, :6 do

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    a'licada 'elo Jui9ado Es'ecial Cri*inal de%e rece8er o *es*o trata*ento 'eloJui9ado Cri*inal Co*u*, a'licando;se o art. 3 do CP co* a reda+o dada 'elaLei n.H G.2T#"GT. A's a %i14ncia da reerida Lei, a 'ena de *ulta 'assou a serconsiderada t+o;so*ente d

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    Tema I/

    Processo de execuo das penas Ccontinuao. - 0ncidentes de execuo.

    Notas de Aula6

    1. 0"#amento cond"c"onal

    A nature9a 0ur

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    co*'orta*ento carcer(rio, co*'ro%ado 'elo diretor do esta8eleci*ento,res'eitadas as nor*as )ue %eda* a 'ro1ress+o. Reda+o dada 'ela Lei nH !.7G2,de H.2.2!!?N H A decis+o ser( se*'re *oti%ada e 'recedida de *aniesta+o do Minist&rioP8lico e do deensor.Reda+o dada 'ela Lei nH !.7G2, de H.2.2!!?N 2H Bd4ntico 'rocedi*ento ser( adotado na concess+o de li%ra*ento condicional,indulto e co*uta+o de 'enas, res'eitados os 'ra9os 're%istos nas nor*as %i1entes.BncluQ no inor*ati%o 3?!, e* caso extre*a*ente'eculiar5

    6Li%ra*ento Condicional e Exa*e Cri*inol1ico ; 2A ur*a concluiu 0ul1a*ento de -a8eas cor'us e* )ue se discutia se o exa*ecri*inol1ico constituiria, ou n+o, re)uisito 'ara a o8ten+o do 8ene

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    cinco da se1unda 'ara a o8ten+o de no%o 8enee a no%a condena+o 1erar reincid4ncia, ent+o, ter()ue cu*'rir ao *enos )uatro anos e *eio 'ara o8ter no%a li8erdade condicional se ora'enas *au antecedente, cu*'rir( ao *enos tr4s anos. Para a corrente da DeensoriaP8lica, extre*a*ente 8en&ica, so*ar;se;+o os 'ra9os totais de a*8as as 'enas, e do totalse co*'utar( a)uilo )ue 0( oi eeti%a*ente cu*'rido no caso, cinco anos lanar;se;(este dado no total da 'ena, e se su'erar o li*ite necess(rio u* tero, se 'ri*(rioN, 0( estar(a'to a no%o li%ra*ento, 'elo )ue se)uer ser( recol-ido ao c(rcere. E 'ara u*a terceira

    corrente, *ais e)uili8rada, so*ar;se;+o as 'enas totais no caso, )uator9e anos e se%eriicar( )uanto te*'o restou de c(rcere a ser cu*'rido 'ara, deste total a8ater;se5 secu*'riu eeti%os tr4s anos de c(rcere, e de u*a 'ena de )uator9e anos ele 'recisariacu*'rir u* tero )uatro anos e oito *eses ser( recol-ido 'ara cu*'rir, neste exe*'lo,*ais u* ano e oito *eses, at& o no%o li%ra*ento ser 'osse, na -i'tese anterior, o se1undo cri*e osse co*etido durante o 'er

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    Para n+o -a%er esta 6conta*ina+o: de u* te*'o 'elo 'ercentual do outro cri*e,de%e ser calculado de or*a a'artada5 as 'enas n+o ser+o so*adas, ou se0a, e* rela+o K'ri*eira condena+o, cu*'rir( u* tero, e e* rela+o K se1unda, cu*'rir( dois teros dote*'o.

    Por i*, %ale di9er )ue a re%o1a+o do 8eneQ disse no inor*ati%o 33,so8resursis'rocessual, *as cu0o racioc

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    )asos )onc#etos

    Ouest+o

    LRELMR0* restou condenado por violao ao disposto no artigo %&%, caput, do

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    . 'ra9o 'ara a o'osi+o de e*8ar1os declaratrios, no /*8ito 'enal, & de doisdias, consoante deter*ina os arts. TG do Cdi1o de Processo Penal e 2T? doRe1i*ento Bnterno do >u'erior ri8unal de Justia.2. As )uestes le%antadas 'elo ora Recorrente, nos e*8ar1os declaratrios o'ostos,ao ar1u*ento de n+o tere* sido a'reciadas 'or ocasi+o do 0ul1a*ento do*anda*us, n+o 'ode*, nesse *o*ento, sere* analisadas 'or esta Corte, so8 'enade inde%ida su'ress+o de inst/ncia.?. =+o se %islu*8ra, no caso es'ecul 'ara ares'ecti%a instru+o.2. E* 7 de a1osto lti*o, 'rolatei a se1uinte decis+o56PLbCBA QEDERAL ; AA^ JDBCBRBA ; C>DBA.. Eis as inor*aes 'restadas 'elo @a8inete5 Ju

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    citada cidade n+o teria condies de *anter o extraditando recol-ido. VossaExcel4ncia a8riu %ista ao extraditando )ue re)uereu a res'ecti%a transer4ncia 'arao 7H Re1i*ento de Ca%alaria Mecani9ada Ex&rcito =acionalN ou o Re1i*entoJu%4ncio Le*os Yri1ada Militar do Rio @rande do >ulN, cu0os co*andantes VossaExcel4ncia a8riu %ista ao extraditando )ue re)uereu a res'ecti%a transer4ncia 'arao 7H Re1i*ento de Ca%alaria Mecani9ada Ex&rcito =acionalN ou o Re1i*entoJu%4ncio Le*os Yri1ada Militar do Rio @rande do >ulN, cu0os co*andantescolocara*;se a dis'osi+o 'ara a8ri1ar o extraditando. Vossa Excel4ncia, ent+o,deter*inou osse* ou%idos os Re1i*entos *encionados.Viera* as *aniestaes co* res'ostas ne1ati%as K transer4ncia, 'or n+odis'ore* de instalaes , indicando, inclusi%e, o Pres

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    Tema /

    Ieoria geral das nulidades. Evoluo da teoria das nulidades. *ula 32?, >Q5 =o 'rocesso 'enal, a alta da deesa constitui nulidadea8soluta, *as a sua deici4ncia s o anular( se -ou%er 'ro%a de 're0u

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    i*'ossi8ilitados de exercer a ad%ocacia e, 'or conse1uinte, seria* nulos os atos'or eles 'raticados. tri8unal de ori1e*, contudo, concluJ *anti%era esse entendi*ento e destacara )ue a alta deca'acidade 'ostulatria s i*'licaria nulidade, se co*'ro%ada a deici4nciat&cnica na deesa, o )ue n+o ocorrera nos autos. A i*'etra+o reitera%a )ue aaus4ncia do *encionado 'ressu'osto 'rocessual K &'oca da a+o 'enal teriacausado si* 're0u, rel. Min. C(r*en Lcia, ?.!.2!!G.:

    Para o >Q, di1a;se, se0a a nulidade a8soluta ou relati%a, a nuliica+o do ato s sedar( se co*'ro%ado o 're0u

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    ( duas orientaes so8re o te*a. ourin-o deende )ue, a'esar de sere* institutosdistintos, seus eeitos s+o exata*ente os *es*os5 as conse)u4ncias s+o id4nticas, 'ois oCPP tratou;os da *es*a or*a, no arti1o 3T$, ou se0a, -( a nulidade 'rocessual. Ve0a5

    6Art. 3T$. A nulidade ocorrer( nos se1uintes casos5B ; 'or inco*'et4ncia, sus'ei+o ou su8orno do 0ui9BB ; 'or ile1iti*idade de 'arteBBB ; 'or alta das r*ulas ou dos ter*os se1uintes5aN a denncia ou a )ueixa e a re'resenta+o e, nos 'rocessos de contra%enes

    'enais, a 'ortaria ou o auto de 'ris+o e* la1rante8N o exa*e do cor'o de delito nos cri*es )ue deixa* %estu're*o ri8unal Qederal e nos ri8unais de A'ela+o, o )uoru* le1al 'arao 0ul1a*entoBV ; 'or o*iss+o de or*alidade )ue constitua ele*ento essencial do ato.Par(1rao nico. correr( ainda a nulidade, 'or deici4ncia dos )uesitos ou dassuas res'ostas, e contradi+o entre estas. Bnclu

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    'ossi8ilidade de leitura da sentena de 'ronncia no 'len(rio do tri8unal do 0riCPP5 6Art. $7#. Durante os de8ates as 'artes n+o 'oder+o, so8 'ena de nulidade,a9er reer4ncias5 B K decis+o de 'ronncia, Ks decises 'osteriores )ue 0ul1ara*ad*iss

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    a8soluta. Mas o Min. Relator o8ser%ou )ue a *at&ria ora exa*inada recente*ente'ela >exta ur*a no C 2.22;RJ e reiterou seu entendi*ento de )ue a oiti%ada teste*un-a se* a o8ser%/ncia da orde* 're%ista no no%el *odelo 'rocessualn+o altera o siste*a acusatrio. Diante disso, a ur*a cassou a li*inar e dene1ou aorde*. C ??.T33;DQ, Rel. Min. =ilson =a%es, 0ul1ado e* #"2"2!! %erBnor*ati%o n. $2N.:

    Ve0a a1ora a 'osi+o da >exta ur*a, constante do inor*ati%o $# do >J5

    6ADBk=CBA. AR. 22 D CPP. =VA REDA^.Bn casu, iniciada a audi4ncia de instru+o, o *a1istrado sin1ular indeeriu o 'edidodo Minist&rio P8lico MPN, ora i*'etrante, de )ue osse 'ri*eira*ente deeridaKs 'artes a 'ossi8ilidade de in)uirir as teste*un-as, nos ter*os do art. 22 do CPP,co* a no%a reda+o dada 'ela Lei n. .TG!"2!!#. Diante disso, o MP 'ro'Isrecla*a+o no ri8unal a )uo, a'ontando error in 'rocedendo, contudo o 'leito oii*'ro%ido. Ad%eio da< o -a8eas cor'us, no )ual se ale1a nulidade a8soluta doreerido ato 'rocessual 'or ino8ser%/ncia das re1ras contidas no *encionadodis'ositi%o le1al. =o caso, o 0ui9 de 'ri*eiro 1rau concedeu Ks 'artes ao'ortunidade de )uestionar as teste*un-as direta*ente. A aus4ncia dessa r*ula,

    'ara o Min. 1 Qernandes %oto %encedorN, 1era a nulidade a8soluta do ato, 'oisaeta o interesse '8lico e a 1arantia da a'lica+o dos 'rincu'eriorri8unal 0( se *aniestou no sentido de )ue a *era in%ers+o da orde* de atos

    'rocedi*entais, 'or si s, n+o ense0a nulidade do eito. Destarte, n+o se 'odeol%idar ainda o dis'osto no art. 3TT do CPP. =a -i'tese, e* nen-u* *o*ento, oi*'etrante ex'licitou )ual o 're0u

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    'aciente. De in

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    6A*'la Deesa5 Cita+o e Bnterro1atrio no *es*o Dia ; 2A Min. C(r*en Lcia, relatora, dene1ou a orde*, no )ue oi aco*'an-ada 'eloMin. Ricardo Le[ando[s\i. Enati9ou )ue, consoante de*onstrado nos autos, aDeensoria P8lica assistira o 'aciente n+o desde o *o*ento e* )ue -ou%era acita+o e o interro1atrio, *as ainda na ase do in)u&rito 'olicial, )uando, u*ase*ana antes do rece8i*ento da denncia, a*iliares da)uele 'rocurara* talr1+o. Consi1nou, ainda, )ue, durante o reerido interro1atrio, o *a1istradono*eara o *es*o deensor '8lico )ue 0( aco*'an-a%a o caso e )ue, inclusi%e,

    'ro'usera, dias antes, incidente de insanidade *ental do acusado. Assi*, tendo e*conta )ue o 'aciente n+o se encontra%a se* deensor, re'utou n+o ter -a%ido

    're0u

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    ex'edi+o de al%ar( de soltura, -a0a %ista )ue, na lin-a da 0uris'rud4ncia destaCorte, a nulidade da condena+o resta8elece o tQ i*'licaria su'ress+o de inst/ncia. Vencido o Min. Marco Aur&lio, )ue, 'orentender )ue a continuidade deliti%a de%eria ser inter'retada de or*a a 8eneiciaro 'aciente, deeria o [rit, 'ara aastar o 8ice a'ontado 'ela Procuradoria;@eral daRe'8lica )uanto K inaiana8ilidade do delito i*'utado e* ra9+o do cri*econtinuado, e concluir )ue, 'or se tratar de direito de deesa e 'or -a%er articula+oa te*'o, o 're0u

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    6Art. 37!. A alta ou a nulidade da cita+o, da inti*a+o ou notiica+o estar(sanada, desde )ue o interessado co*'area, antes de o ato consu*ar;se, e*8oradeclare )ue o a9 'ara o nico i* de ar1_i;la. 0ui9 ordenar(, toda%ia, asus'ens+o ou o adia*ento do ato, )uando recon-ecer )ue a irre1ularidade 'oder(

    're0udicar direito da 'arte.:

    A alta ou nulidade da co*unica+o 'ode ser sanada 'elo *ero co*'areci*ento dointeressado ou seu 'atrono constituQ5

    6Bnterro1atrio e Entre%ista Reser%ada co* DeensorA ur*a iniciou 0ul1a*ento de -a8eas cor'us e* )ue se ale1a constran1i*entoile1al decorrente da aus4ncia de cita+o do 'aciente e da n+o concess+o do direitode entre%ista reser%ada co* o seu deensor, o )ue acarretaria a nulidade a8soluta

    da a+o 'enal. Adu9 a i*'etra+o )ue o oicial de 0ustia, n+o locali9ando o'aciente, 'rocedera K cita+o de ?f 'essoa, no caso, a ex;co*'an-eira da)uele,8e* co*o )ue, co* o ad%ento da Lei !.7G2"2!!?, seria de%er do *a1istradoasse1urar ao acusado a citada entre%ista reser%ada, na )ual 'oder( rece8erorienta+o t&cnica de seu deensor, a i* de 'ro'iciar *aior se1urana e a*'litudede deesa. Min. Dias ooli, relator, indeeriu o [rit. endo e* conta oco*'areci*ento es'ont/neo do 'aciente ao interro1atrio, entendeu )ue a cita+o,e*8ora irre1ular, o'erara seu sentido. Ade*ais, enati9ou )ue, durante tal ato, orano*eado deensor '8lico, o )ual i9era 'er1untas e 'osterior*ente a'resentaradeesa 'r&%ia e ale1aes inais. Consi1nou, ainda, n+o -a%er 'ro%a de )ue n+oti%esse sido 1arantido ao 'aciente o direito de entre%ista reser%ada, i*'u1na+oesta n+o ar1_ida nos *o*entos 'rocessuais o'ortunos. E* di%er14ncia, o Min.Marco Aur&lio concedeu a orde* 'ara declarar insu8sistente o 'rocesso a 'artir do

    %alientou )ue a n+oale1a+o desse %

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    >e1undo este dis'ositi%o, so*ente os atos decisrios e os )ue dele deri%are* s+oanulados, con%alidando;se os de*ais. 'ro8le*a est( na aten+o, -o0e, ao 'rinc

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    Ouest+o

    Em caso de crime de furto de computador do 0F##, autar'uia federal, foiinstaurado in'urito policial unto a determinada delegacia de polcia civil e, concludasas investigaes, os autos do in'urito foram remetidos H +o Jos& da Costa Rica 'ro+o Jos& da CostaRica i*'ede o bis in idem. Para o >Q, n+o -( )ual)uer 8ice.

    Ve0a a 0uris'rud4ncia5

    6>Q. B=QRMABV =H ?T.

    Mic-ell =unes Midle0 Maron 56

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    RE Cri*inal5 Co*'et4ncia da Justia Co*u* e >>. RE $?37.E* recurso extraordin(rio cri*inal, a aus4ncia de 're)uestiona*ento n+o i*'ede aconcess+o de -a8eas cor'us de oiste*a jnico de >ade ; >>.Entendeu;se )ue, n+o o8stante a exist4ncia de decis+o, 0( transitada e* 0ul1ado,declarando a co*'et4ncia da 0ustia ederal 'ara o 0ul1a*ento do caso, estariacaracteri9ada, na es'&cie, a nulidade a8soluta de tal decis+o, e* ace dainco*'et4ncia do 0uP DJ de 2#.2.7#N C 7#$G">PDJ de $.#.G3N C 7777"R> DJ de 2.?.GGN. RE $2G7"R>, rel. Min. Carlos

    Yritto, $.G.2!!$. RE;$2G7N.:

    Ouest+o 2

    ual a modalidade de erro 'ue motiva a declarao de nulidade da sentenaB

    Res'osta K Ouest+o 2

    rata;se de error in procedendo.Ve0a a 0uris'rud4ncia5

    6C 2$2! " RJ. AYEA> CRP>. Relator Ministro PAL MEDB=A. Relator'" Acrd+o Ministro LB OA@LBA YARY>A. r1+o Jul1ador ; >EXARMA. Data do Jul1a*ento G"!$"2!!3. Data da Pu8lica+o"Qonte DJ!3"!?"2!!7 '. ?#.E*enta5 AYEA> CRP>. LARCb=B. B=ORB PLBCBAL.

    =LBDADE>. =^ C=AMB=A^ DA A^ PE=AL. D>BMERBA DAPE=A. ERR BLE@ALBDADE. B=CRRk=CBA. CRBME ELE=CAD

    =A LEB #.!72"G!. PR@RE>>^ DE RE@BME. BMP>>BYBLBDADE.C=>BCB=ALBDADE D AR. 2H, H, DA LEB DE CRBME>EDB=D>. RDEM DE=E@ADA.. entendi*ento desta Corte & 'ac CRP>. Relator Ministro QELBX QB>CER. r1+oJul1ador ; OB=A RMA. Data do Jul1a*ento !3"!2"2!!$. Data daPu8lica+o"Qonte DJ !#"!?"2!!$ '. 2G#.

    Mic-ell =unes Midle0 Maron 57

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    E*enta5 PRCE>>AL PE=AL. AYEA> CRP>. RBY=AL D JjRB.AY>LVB^. A=LA^. JL@AME=. APELA^. ERR.QRMLA^. OE>B. CA^ MRAL BRRE>B>bVEL. QALA DECRRE>P=Dk=CBA. C=CEB JRbDBC =LBDADE [email protected] ; =a coa+o *oral, o coator exi1e )ue o coato 'rati)ue u* ato ilCER. r1+o Jul1ador ; OB=ARMA. Data do Jul1a*ento 2!""2!!7. Data da Pu8lica+o"Qonte DJe!?"!?"2!!#.E*enta5 PE=AL. RECR> E>PECBAL. AR. G3, D, DA LEB #.22"G.ACRD^ RA=>BAD EM JL@AD, MB>> EM RELA^ hQBXA^ D OA=M C=DE=ARB. >PRBME= EM OE>^

    DE RDEM. A>k=CBA DE =LBDADE. MARC B=ERRPBV DAPRE>CRB^ P=BBVA. =ECE>>BDADE DE QBXA^ DA PE=A =Mb=BM LE@AL. REC=ECBME= DA PRE>CRB^ DA PREE=>^P=BBVA PELA PE=A APLBCADA.B ; A o*iss+o )uanto K ixa+o do )uantu* de 'ena e* acrd+o transitado e*

    0ul1ado )ue deu 'ro%i*ento a recurso es'ecial 'ara condenar os recorridos n+o oei%a de nulidade, 'ois trata;se de *ero erro *aterial.BB ; Desta or*a, tal acrd+o, e* sendo a 'ri*eira condena+o nos autos, constitui*arco interru'ti%o da 'rescri+o, conor*e o dis'osto no art. 7, inciso BV, doCdi1o Penal.BBB ; De outro lado, ixando;se a 'ena no *

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    DA PRE>CRB^. EXB=^ DA P=BYBLBDADE. RECR>PREJDBCAD.. B*'e;se, inicial*ente, a corre+o de erro *aterial constante da decis+oa1ra%ada, 'ois onde se l4 se* recurso do Minist&rio P8lico, na %erdade, e* setratando de a+o 'enal 'ri%ada, o certo& se* recurso do )uerelante.2. Pac CRP>. PRCE>>AL PE=AL. RY OALBQBCADE LARCb=B E=AD. ALE@A^ DE CERCEAME= DE DEQE>A

    =^ VB>LMYRAD. =ECE>>BDADE DE DBLA^ PRYARBA. ERRMAERBAL =A >E=E=A. =LBDADE. B=EXB>k=CBA. REPARA^ AOALOER MME=. B=DEQERBME= D DBREB DE APELAR EMLBYERDADE. QALA DE Q=DAME=A^ DA PRB>^ CAELAR.BLE@ALBDADE.. Bnexiste cercea*ento de deesa na es'&cie, u*a %e9 )ue os 'edidos reali9ados

    'ela Deesa, %isando K 'rodu+o de 'ro%as, ora* indeeridos 'elo Ju

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    ?. A an(lise das in*eras incon1ru4ncias ocorridas na sentena, *or*ente 'orocasi+o de erro na indi%iduali9a+o das aes atri8u

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    Ieoria geral das nulidades Ccontinuao. Fulidades nos recursos e na reviso criminal.

    Notas de Aula8

    1. Nul"dades

    A an(lise do arti1o 3T$ do CPP, 0( transcrito, 'ro'u1na ainda outras )uestes so8renulidades. Re%e0a*os este arti1o, 'or sua rele%/ncia5

    6Art. 3T$. A nulidade ocorrer( nos se1uintes casos5B ; 'or inco*'et4ncia, sus'ei+o ou su8orno do 0ui9BB ; 'or ile1iti*idade de 'arteBBB ; 'or alta das r*ulas ou dos ter*os se1uintes5aN a denncia ou a )ueixa e a re'resenta+o e, nos 'rocessos de contra%enes

    'enais, a 'ortaria ou o auto de 'ris+o e* la1rante8N o exa*e do cor'o de delito nos cri*es )ue deixa* %estu're*o ri8unal Qederal e nos ri8unais de A'ela+o, o )uoru* le1al 'arao 0ul1a*entoBV ; 'or o*iss+o de or*alidade )ue constitua ele*ento essencial do ato.Par(1rao nico. correr( ainda a nulidade, 'or deici4ncia dos )uesitos ou dassuas res'ostas, e contradi+o entre estas. BncluQ, 1era nulidaderelati%a. Ouestes relacionadas a ca'acidade do ad%o1ado, nos ter*os da s*ula 32? do>Q s+o consideradas nulidades relati%as, de%endo a 'arte a'ontar o 're0u*ula 32?, >Q5 =o 'rocesso 'enal, a alta da deesa constitui nulidadea8soluta, *as a sua deici4ncia s o anular( se -ou%er 'ro%a de 're0u

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    'rinci'al %

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    r&u 'ode ser citado, ou inti*ado, e interro1ado no *es*o dia Para o >Q, n+o e6reco*end(%el: cita+o e interro1atrio no *es*o dia 'or&*, se n+o -ou%e 're0uQ, & causa de nulidaderelati%a, isto &, de%e ser de*onstrado o 're0uQ, n+o & causa de nulidade,

    'or)ue o arti1o $7#, B, do CPP n+o 'er*ite *ais a leitura da 'ronncia e* 'len(rio, e 'orisso n+o -a%eria, neste excesso, o 'oder de inluenciar inde%ida*ente o /ni*o dos 0urados5

    6Art. $7#. Durante os de8ates as 'artes n+o 'oder+o, so8 'ena de nulidade, a9erreer4ncias5Reda+o dada 'ela Lei nH .T#G, de 2!!#NB K decis+o de 'ronncia, Ks decises 'osteriores )ue 0ul1ara* ad*issQ, 'ois e* ra9+o do 'ar(1raonico do arti1o $72 do CPP cada 0urado rece8e u*a c'ia da 'ronncia, e 'ode ainda -a%erinlu4ncia inde%ida so8re sua con%ic+o5

    6Art. $72. Qor*ado o Consel-o de >entena, o 'residente, le%antando;se, e, co*ele, todos os 'resentes, ar( aos 0urados a se1uinte exorta+o5 Reda+o dada 'elaLei nH .T#G, de 2!!#NE* no*e da lei, concito;%os a exa*inar esta causa co* i*'arcialidade e a 'roerira %ossa decis+o de acordo co* a %ossa consci4ncia e os dita*es da 0ustia.s 0urados, no*inal*ente c-a*ados 'elo 'residente, res'onder+o5Assi* o 'ro*eto.

    Mic-ell =unes Midle0 Maron 63

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.792.htm#art185http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.792.htm#art185http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.792.htm#art185http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.792.htm#art185http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.792.htm#art185http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11689.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11689.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11689.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11689.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11689.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11689.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11689.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.792.htm#art185http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.792.htm#art185http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.792.htm#art185http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.792.htm#art185http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11689.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11689.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11689.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11689.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11689.htm#art1
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    Par(1rao nico. 0urado, e* se1uida, rece8er( c'ias da 'ronncia ou, se or ocaso, das decises 'osteriores )ue 0ul1ara* ad*issendo assi*, e* )ue 'ese a 'osi+o do >Q, o excesso de lin1ua1e* na 'ronnciade%e ser considerado causa de nulidade relati%a.

    0ui9 'ode na 'ronncia recon-ecer )ualiicadora )ue n+o esta%a* na denncia,'ara o >Q, 'ois esta Corte entende )ue a )ualiicadora & circunst/ncia da 'ena, al1o )ue o0ui9 te* total 'ossi8ilidade de con-eci*ento. Para a Deensoria, 'or&*, n+o 'ode de or*aal1u*a, 'ois & oensa aos 'rince o acusado 'reso n+o or condu9ido, o 0ul1a*ento ser( adiado 'ara o

    'ri*eiro dia desi*'edido da *es*a reuni+o, sal%o se -ou%er 'edido de dis'ensade co*'areci*ento su8scrito 'or ele e seu deensor. Bnclu

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    )asos )onc#etos

    Ouest+o

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    MABRBA, QB PRVBD PARCBALME=E APEL DEQE=>BV PARAAYRA=DAR A PE=A PRBVABVA DE LBYERDADE DA R E RE@BMEB=BCBAL DE >E CMPRBME= E =E@AD PRVBME= A APELMB=B>ERBAL.

    =+o se con-ece 'or unani*idade a 'reli*inar de nulidade do 'rocesso suscitada'ela deesa, 'or inco*'et4ncia a8soluta do 0u

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    recluso e est! foragida. Posteriormente, a auizou reviso criminal, buscando a anulaoda sentena e o recol)imento do mandado de priso expedido em seu desfavor. @rgumentou'ue, H poca do fato, era menor de dezoito anos e 'ue a den/ncia mencionou erradamentea data de seu nascimento. Provou o alegado com a certido de se nascimento e com fol)ade sua identificao do 0nstituto ;lix Pac)eco. Fas circunst1ncias, indaga-se 'ual a

    soluo a ser adotada 'uanto a Reane.Res'osta K Ouest+o 2

    (, no *

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    Notas de Aula9

    1. An&l"se pontual espec"al - #esoluo de uestes

    =este ca'

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    )ue decretou a 'ris+o n+o est( 're%ento, 'ois s -( 're%en+o )uando -ou%er a 'r&%iadistri8ui+o.

    Assi*, o 'ro*otor de%e suscitar conlito de co*'et4ncia, n+o sendo caso deconlito de atri8uies, eis )ue )uando 0( -ou%er al1u*a cautelar, n+o & *ais caso deconlito de atri8uies so*ente durante o in)u&rito & caso de conlito de atri8uies,

    sal%o se ti%er al1u*a cautelar.Ouest+o ?

    ISJ eAda entende* )ue si*, 'ois & u* direito su80eti%o do acusado, 'odendo o MP o a9er na)ualidade de custos legis *as -( corrente contr(ria.

    Ouest+o 3

    * inistrio P/blico denunciou Elesbo pela pr!tica do fato descrito no art. %7%do

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    0nterposto pelo P o recurso cabvel, deve Elesbo ser intimado para oferecercontrarrazesB

    Res'osta K Ouest+o 3

    A s*ula 7!7 do >Q res'onde ex'ressa*ente a )uest+o56>*ula 7!7, >Q5 Constitui nulidade a alta de inti*a+o do denunciado 'araoerecer contra;ra9es ao recurso inter'osto da re0ei+o da denncia, n+o asu'rindo a no*ea+o de deensor dati%o.:

    Ouest+o T

    *ferecida 'ueixa substitutiva, o 'uerelante pediu, em alegaes finais, a absolviodo 'uerelado, por'ue este ressarciu os danos decorrentes do ilcito. * inistrio P/blico,a seu turno, se manifestou no sentido da absolvio, por'ue, a seu sentir, no )avia provasuficiente para uma condenao. Iendo em vista o princpio da correlao entre o pedido e

    a prestao urisdicional, poder! o 'uerelado vir a ser condenadoB

    Res'osta K Ouest+o T

    'rinci'io da correla+o est( li1ado ao 'edido narrado na denncia e a sentena, o)ue n+o & o caso da )uest+o. A'lica;se a)ui o arti1o ?#3 do CPP5

    6Art. ?#3. =os cri*es de a+o '8lica, o 0ui9 'oder( 'roerir sentenacondenatria, ainda )ue o Minist&rio P8lico ten-a o'inado 'ela a8sol%i+o, 8e*co*o recon-ecer a1ra%antes, e*8ora nen-u*a ten-a sido ale1ada.:

    Para a Deensoria, o arti1o ?#3 su'ra & inconstitucional, 'ois )uando o MP 'ede aa8sol%i+o est( retirando a 'retens+o condenatria, e se* essa o 0ui9 n+o 'ode condenar.

    Ouest+o 7

    0nstaurado determinado in'urito policial, vem a ser prematuramente ar'uivado,muito embora ! contasse com mais do 'ue razo!vel 'uadro para imediata propositura daao penal. 0nconformado, K?0*, delegado 'ue fora encarregado das investigaes,decide dar incio a novo in'urito policial, ainda 'ue com id2ntico obetivo, dizer,investigar os mesmos fatos 'ue originaram a deflagrao da'uele primeiro feito. *corre'ue o indiciado contesta a atitude de K?0*, alegando inclusive 'ue toda e 'ual'ueriniciativa deveria partir da autoridade udici!ria 'ue decidira pelo ar'uivamento.

    Pergunta-seJEst! correta a provid2ncia adotada pela autoridade policialBual a natureza urdica da deciso de ar'uivamentoB@ 'uem se confere legitimidade para desar'uivar autos de in'urito policialBEm sendo efetivamente desar'uivado o referido in'urito policial, poderia ser

    deflagrada, de imediato, ao penalB

    Res'osta K Ouest+o 7

    Mic-ell =unes Midle0 Maron 71

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    =+o est( correta, 'ois est( ultra'assando a decis+o de ar)ui%a*ento, su'erando estadecis+o. =+o 'ode instaurar outro in)u&rito 'ara a'urar o *es*o ato, su'erando a decis+ode ar)ui%a*ento.

    rata;se de decis+o ter*inati%a.

    A le1iti*idade & do P@J.=+o, 'or)ue a s*ula 32$ do >Q, nesse caso, exi1e 'ro%a no%a. desar)ui%a*ento & 'ara continuar in%esti1ando. Ve0a5

    6>*ula 32$, >Q5 Ar)ui%ado o in)u&rito 'olicial, 'or des'ac-o do 0ui9, are)ueri*ento do 'ro*otor de 0ustia, n+o 'ode a a+o 'enal ser iniciada, se*no%as 'ro%as.:

    Ouest+o #

    ;@T0@F@, ovem professora estadual, decide pela propositura de ao penalprivada em face de E50U@TEIV, sob a alegao de 'ue tivera sua dignidade atingida em

    razo de seu munus, durante festa realizada no clube 'ue fre'Nentavam. @ssim 'ue, porseu advogado, opta por distribuir 'ueixa-crime a uma das varas criminais da capital, na'ual se v2 narrado o fato e indicado o rol de testemun)as. Prescinde ;@T0@F@, todavia, deprocedimento investigat"rio preliminar, ! 'ue, segundo seu advogado, o in'urito policialem sede de ao penal privada seria instrumento absolutamente desprezvel. Distribuda aexordial, os autos so remetidos ao Par'uet Estadual para manifestao.

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    processo teve andamento normal, culminando com a condenao do ru por a'uele crime.* imputado 'ue, no curso do feito, nada alegara, apela, em tempo )!bil, pretendendo adeclarao de nulidade do processo por falta de prova material da infrao penal, sob ofundamento de 'ue o boletim mdico-)ospitalar de socorro no pode servir de prova dasleses corporais sofridas pelo ofendido.

    Pergunta-seJ a nulidade argNida merece acol)idaB ;undamente.Res'osta K Ouest+o !

    >e a *aterialidade or co*'ro%ada 'or outra 'ro%a, n+o ser( caso de nulidade.

    Ouest+o

    * Promotor de =ustia em exerccio na &> ?ara

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    Res'osta K Ouest+o 2

    =+o, 'ois a 'artir do *o*ento )ue -( 'ro%a no%a, n+o & 'reciso desar)ui%ar oin)u&rito, 'odendo desde lo1o a0ui9ar a a+o. Ve0a a s*ula 32$ do >Q.

    6>*ula 32$, >Q5 Ar)ui%ado o in)u&rito 'olicial, 'or des'ac-o do 0ui9, are)ueri*ento do 'ro*otor de 0ustia, n+o 'ode a a+o 'enal ser iniciada, se*no%as 'ro%as.:

    Ve0a )ue a)ui n+o se trata de not

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    Para a deensoria, o MP n+o 'ode in%esti1ar, 'ois & 'arte, e co*o 'arte, n+ocondu9iria a in%esti1a+o de or*a isenta. Al&* disso, entende )ue o MP a'enas iscali9a aati%idade da 'olicia, n+o 'odendo reali9ar essa un+o.

    Essa 'osi+o 0( oi su'erada no >Q, 'or&*, 'odendo o MP reali9ar in%esti1a+o.

    Ouest+o Te or caso de anteci'ar a a'lica+o da LEP, autori9a, si*, desde )ue 'ara 'er*itir8enee o )ue se a8orda, a)ui, & a execu+o 'ro%isria no *odelo 6'ris+oauto*(tica:, o8ser%ar;se;ia o teor da s*ula 2T7 do >J5

    6>*ula 2T7, >J5 A inter'osi+o de recurso, se* eeito sus'ensi%o, contradecis+o condenatria n+o o8sta a ex'edi+o de *andado de 'ris+o.:

    corre )ue esta 'ris+o auto*(tica, se* cautelaridade, ere o 'rinc

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    Para Polastri, a 0usta causa n+o & condi+o da a+o, *as al1o inerente a todas asaes. >ua aus4ncia & causa de re0ei+o da denncia, na or*a do arti1o ?G3, BBB, do CPP5

    6Art. ?G3. A denncia ou )ueixa ser( re0eitada )uando5 Reda+o dada 'ela Lei nH.7G, de 2!!#N....N

    BBB ; altar 0usta causa 'ara o exerc

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    =este caso, a cautelaridade est( na so*a do inciso B e BBB do arti1o su'ra 'ois o BB,'ara a *el-or doutrina, est( inserido no BN.

    A 'ris+o decorrente de sentena recorrQ, 8asta a teste*un-a co*'arecer e* audi4ncia e narrar o ato cri*inoso.

    Ouest+o 2?

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    =+o, 'or)ue si*'les*ente n+o -ou%e in&rcia do MP.

    Ouest+o 2$

    ediante viol2ncia, da 'ual resultou leso corporal simples na vtima, Iciosubtraiu de

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    Ouest+o

    =oa'uim, industrial, foi procurado por determinada pessoa 'ue se disse portadorde um recado de determinado fiscal de tributos. * recado era o de 'ue =oa'uim deveria

    pagar vultosa 'uantia, a fim de evitar sua autuao por infrao tribut!ria. *intermedi!rio alertou =oa'uim 'ue nada comentasse e 'ue o fiscal l)e telefonaria para asnecess!rias combinaes. * fiscal telefonou e o ofendido gravou a conversa, entregando afita ao inistrio P/blico, 'ue denunciou o servidor p/blico, 'ue acabou condenado combase na gravao da conversa. * ru apelou 'uerendo ser absolvido, por'ue suacondenao se baseou em prova obtida por meio ilcito. 0ndaga-se se o apelante tem razo.;undamente.

    Res'osta K Ouest+o

    =+o se trata de cri*e, 'ois ele esta%a sendo extor)uido -( le1