1. HISTRICO DA OBRA 1 edio: fev./2011; 2a tir., maio/2011 2
edio: jan./2012
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4. ISBN 978-85-02-14936-6 Dados Internacionais de Catalogao na
Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Klippel,
Bruno Direito sumular esquematizado - TST / Bruno Klippel. - 2. ed.
So Paulo : Saraiva, 2012. Bibliografia. 1. Direito do trabalho -
Jurisprudncia - Brasil I. Titulo. ndices para catlogo sistemtico:
1. Brasil: Direito sumular do trabalho 34:331(81) (094.9) 2.
Brasil: Smulas: Direito do trabalho 34:331(81) (094.9) 3. Smulas
trabalhistas: Brasil: Direito do trabalho 34:331(81) (094.9)
Diretor de produo editorial Luiz Roberto Curia Gerente de produo
editorial Lgia Alves Editor Jnatas Junqueira de Mello Assistente
editorial Sirlene Miranda de Sales Produtora editorial Clarissa
Boraschi Maria Arte, diagramao e reviso Know-how Editorial Servios
editoriais Camila Artioli Loureiro, Kelli Priscila Pinto Capa Aero
Comunicao Produo grfica Marli Rampim Data de fechamento da edio:
5-12-2011 Dvidas? Acesse www.saraivajur.com.br Nenhuma parte desta
publicao poder ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a
prvia autorizao da Editora Saraiva. A violao dos direitos autorais
crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do
Cdigo Penal.
5. Aos queridos professores Flvio Cheim Jorge, Marcelo Abelha
Rodrigues e Trek Moyses Moussalem, por tudo o que
representamemminha formao jurdica. Sou grato por tudo o que
fizerampor mimat hoje, razo pela qual essa vitria tambm de
vocs!
6. Como no poderia deixar de ser, agradeo aos meus pais,
Gildazio e Telma, por todo carinho, amor e dedicao. Vocs so
exemplos de pais e amigos. minha segunda me, Mariza Quintino do
Nascimento, por todo carinho e pacincia. Ao meu irmo e amigo,
Rodrigo Klippel, por tudo o que fez e faz por mim. Catarina, minha
cunhada preferida, pela alegria que contagia nossa famlia. Ao
sobrinho-afilhado mais lindo que Deus poderia me dar, Roberto
Cavalcanti von Sohsten Klippel, dono do sorriso mais sem-vergonha
do mundo! Agora tambm incluo o meu segundo sobrinho, Pedro
Cavalcanti Von Sohsten Klippel, que igualmente trar alegrias ao tio
coruja. A todos os meus amigos, parte importantssima da minha vida,
representados por Joo Guilherme Souza Pelio. Isadora Vilaa Oliveira
Klippel, minha esposa, por tudo o que representa em minha vida e,
principalmente, por me dar a oportunidade de ser pai de Marina
Vilaa Oliveira Klippel, que j acorda sorrindo para o papai, fazendo
minha vida ainda melhor. Minha receita para a felicidade: tenham
filhos, pois bomdemais!!! Ao professor Pedro Lenza, por toda ajuda
na elaborao da obra. Aos funcionrios da Editora Saraiva, pelo
carinho com os autores e suas obras. A todos os meus alunos, em
especial da Faculdade UNIVIX, em Vitria-ES, por serem fonte de
inspirao para meu trabalho. Por fim, aos meus leitores, que fizeram
o Direito Sumular Esquematizado TST um sucesso j em sua 1 edio.
Muito obrigado e tenham certeza de que nosso trabalho todo voltado
para vocs. Contem comigo para auxili-los nessa maratona de estudos
que o curso de graduao em Direito, bem como os concursos pblicos.
Espero que apreciem a nova edio e aguardo sugestes e crticas. Forte
abrao. Bruno Klippel
7. Durante o ano de 1999, pensando, naquele primeiro momento,
nos alunos que prestariam o exame da OAB, resolvemos criar um
estudo que tivesse linguagem fcil e, ao mesmo tempo, contedo
suficiente para as provas e concursos. Depois de muita dedicao,
batizamos o trabalho de Direito constitucional esquematizado, na
medida em que, em nosso sentir, surgia uma verdadeira e pioneira
metodologia, idealizada com base em nossa experincia dos vrios anos
de magistrio, buscando sempre otimizar a preparao dos alunos, bem
como atender s suas necessidades. A metodologia estava
materializada nos seguintes pilares: esquematizado: verdadeiro
mtodo de ensino, em que a parte terica apresentada de forma direta,
em pargrafos curtos e em vrios itens e subitens. Por sua estrutura
revolucionria, rapidamente ganhou a preferncia nacional,
tornando-se indispensvel arma para os concursos da vida;
superatualizado: com base na jurisprudncia do STF, Tribunais
Superiores e na linha dos concursos pblicos de todo o Pas, o texto
encontra-se em consonncia com as principais decises e as grandes
tendncias da atualidade; linguagem clara: a exposio fcil e direta
traz a sensao de que o autor est conversando com o leitor;
palavras-chave ( keywords): a utilizao do azul possibilita uma
leitura panormica da pgina, facilitando a recordao e a fixao do
assunto. Normalmente, o destaque recai sobre o termo que o leitor
grifaria com o seu marca- texto; formato: leitura mais dinmica e
estimulante; recursos grficos: auxiliam o estudo e a memorizao dos
principais temas; provas e concursos: ao final de cada captulo, o
assunto ilustrado com a apresentao de questes de provas e concursos
ou por ns elaboradas, facilitando a percepo das matrias mais
cobradas, bem como a fixao do assunto e a checagem do aprendizado.
Inicialmente publicado pela LTr, poca, em termos de metodologia,
inovou o mercado editorial. Apartir da 12 edio, passou a ser
editado pela Saraiva, quando, ento, se tornou lder de vendas.
Realmente, depois de tantos anos de aprimoramento, com a nova cara
dada pela Editora Saraiva, no s em relao moderna diagramao mas
tambm em razo do uso da cor azul, o trabalho passou a atingir tanto
os candidatos ao Exame de Ordem quanto todos aqueles que enfrentam
os concursos em geral, sejam da rea jurdica ou mesmo aqueles de
nvel superior e mdio (rea fiscal), assim como os alunos de graduao
e demais profissionais do direito. Alis, parece que a professora
Ada Pelegrini Grinover anteviu, naquele tempo, essa evoluo do
Esquematizado. Em suas palavras, ditas em 1999, escrita numa
linguagem clara e direta, a obra destina-se, declaradamente, aos
candidatos s provas de concursos pblicos e aos alunos de graduao,
e, por isso mesmo, aps cada captulo, o autor insere questes para
aplicao da parte terica. Mas ser til tambm aos operadores do
direito mais experientes, como fonte de consulta rpida e imediata,
por oferecer grande nmero de informaes buscadas em diversos
autores, apontando as posies predominantes na doutrina, sem
eximir-se de criticar algumas delas e de trazer sua prpria
contribuio. Da leitura amena surge um livro fcil, sem ser
reducionista, mas que revela, ao contrrio, um grande poder de
sntese, difcil de encontrar mesmo em obras de autores mais maduros,
sobretudo no campo do direito. Atendendo ao apelo de vrios
concurseiros do Brasil, resolvemos, com o apoio incondicional da
Editora Saraiva, convidar professores e autores das principais
matrias dos concursos pblicos, tanto da rea jurdica como da rea
fiscal, para lanar a Coleo Esquematizado. Metodologia pioneira,
vitoriosa, consagrada, testada e aprovada. Professores com larga
experincia na rea dos concursos pblicos. Estrutura, apoio,
profissionalismo e know-how da Editora Saraiva: sem dvida,
ingredientes suficientes para o sucesso da empreitada,
especialmente na busca de novos elementos e ferramentas para ajudar
os nossos ilustres concurseiros! Ao perceber uma forte tendncia das
bancas examinadoras em relao ao conhecimento da jurisprudncia dos
tribunais, tivemos a honra de contar com o primoroso trabalho de
Bruno Klippel, que soube, com maestria, analisar cada uma das
Smulas do TST e apontar os seus principais pontos, destacando-se a
origem do entendimento, seus aspectos materiais e
8. processuais, assim como a inter-relao das matrias, o que,
certamente, ser de grande valia no s para os concursos pblicos mas
tambm para os operadores do direito. Bruno advogado, mestre pela
Faculdade de Direito de Vitria (FDV) e doutorando em Direito do
Trabalho pela Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo (PUC/SP).
Professor em universidades e cursos preparatrios, trouxe, com
efeito, um maravilhoso, srio, denso, atual e vasto presente para a
comunidade jurdica. Assim, no temos dvida de que o presente
trabalho contribuir para encurtar o caminho do meu ilustre e
guerreiro concurseiro na busca do sonho dourado! Sucesso a todos!
Esperamos que a Coleo Esquematizado cumpra o seu papel. Novamente,
em constante parceria, estamos juntos e aguardamos qualquer crtica
ou sugesto. Pedro Lenza E-mail: [email protected] Twitter:
@pedrolenza
9. J nos foi dito que um prefcio deve ter uma medida certa. A
medida justa para servir de aperitivo para o texto que se aproxima
nas pginas seguintes. No pode ser um biombo que isola o leitor do
livro, mas, ao contrrio, uma ponte imperceptvel e suave entre eles.
Nessa toada, pode-se dizer que este pioneiro trabalho, ora lanado
pela consagrada Editora Saraiva, muito importante, pelo menos, sob
trs enfoques diferentes. O primeiro o fato de que d a importncia
devida jurisprudncia (Smulas), que, no por acaso, tem sido realada
e tornada importante diramos at decisiva fonte de direito nos
diversos segmentos e ramos das cincias jurdicas. Tm-se na presente
obra, nada mais nada menos que todas as Smulas do TST, devidamente
atualizadas e comentadas em linguajar claro, conciso e com a
profundidade adequada e pertinente ao fim operativo deste trabalho.
O segundo o fato de que no se trata de um trabalho isolado de
direito processual e direito material, antes o inverso. Pelos
comentrios que se observa, o autor navega densamente nos dois
planos e faz as devidas pontes entre os mesmos, estabelecendo a
exata medida, em cada comentrio, da importncia do direito material
e do direito processual do trabalho na formao de cada smula. O
terceiro o fato de que este um livro para aqueles que militam com o
Direito do Trabalho (material e processual) que acompanha o papel
ligeiro, direto e operativo da cincia trabalhista, seja no campo do
direito material ou processual. A densidade do livro e sua
tessitura mostram ao leitor que possvel ser profundo e conciso ao
mesmo tempo. Esses trs aspectos j seriam por si ss suficientes para
abandonar a leitura deste prefcio e abrir as pginas que se seguem,
e no haveria nenhum pecado nesta atitude. Mas preciso dizer que se
a iniciativa da Editora Saraiva deve ser aplaudida, registre-se que
esses aplausos devem ser estendidos, efusivamente, para a escolha
do autor da obra, o Dr. Bruno Klippel, mestre em Direito e
doutorando pela renomada PUC-SP. O autor, desde quando fora nosso
aluno, sempre se mostrou destacado, dedicado e comprometido com a
vida acadmica e no por acaso ostenta aqui, no Esprito Santo, uma
posio de destaque no meio docente, e, em especial, com o Direito
Processual do Trabalho. Alis, a dedicao de famlia, j que seu irmo,
Rodrigo Klippel, conhecido nacionalmente, e, seu pai, Gildazio
Klippel, esto h muito inclinados na vida acadmica, o que s refora a
sua veia voltada para o ensino jurdico do Direito. Enfim, fechando
este Prefcio, digo, conectando esta ponte, temos a enorme honra de
apresentar o autor e sua obra para os operadores do Direito, e, em
especial, queles que militam com o Direito do Trabalho. Ter-se- com
este trabalho uma densa e imprescindvel ferramenta que certamente
lograr xito sem favor algum no mercado editorial. Parabns Saraiva,
parabns Bruno! Marcelo Abelha Flvio Cheim Jorge
10. com grande alegria que apresento a 2 edio do Direito
Sumular Esquematizado TST. A alegria se deve recepo da obra no
mercado editorial, alcanando milhares de exemplares vendidos j em
sua 1 edio, tornando-se, assim, um dos mais populares sobre Smulas
do TST. Certamente, esse sucesso se deve aos seguintes fatores:
qualidade dos livros da Editora Saraiva, competncia do Prof. Pedro
Lenza e, especialmente, a voc, leitor, incansvel na busca pelo
conhecimento e que nos faz querer sempre produzir o melhor material
para estudo! Nesta 2 edio, fiz as alteraes necessrias em decorrncia
da Resoluo n. 174/2011 do TST, que, alm de criar quatro novas
smulas, de ns. 426, 427, 428 e 429, alterou e cancelou diversas
outras. Todas as alteraes esto tratadas nesta edio que ora
apresento. Alm disso, de maneira a tornar o livro sempre melhor,
fiz correes e melhorias no texto, algo absolutamente normal, j que
o autor deve sempre buscar expor suas ideias da forma mais clara,
objetiva e fcil possvel. Tambm foram inseridas questes de concursos
dos anos de 2010 e 2011, de diversas bancas examinadoras e dos
vrios cantos do Brasil, de forma a que o nosso propsito, que
preparar o candidato para tais provas, seja atingido. Para tanto,
devemos atentar para as questes que so cobradas nos concursos mais
recentes. Por fim, a Lei n. 12.506/2011, que regulamentou o aviso
prvio proporcional, foi devidamente analisada nas smulas
relacionadas ao assunto, tornando o livro ainda mais atualizado
para o seu estudo. Espero que gostem do resultado da 2 edio. Suas
crticas e sugestes podem ser encaminhadas diretamente para o e-mail
[email protected]. Forte abrao, Vitria-ES, dezembro de 2011
Bruno Klippel E-mail: [email protected] Site:
www.brunoklippel.com.br Twitter: @brunoklippel Facebook:
brunoklippel Youtube: brunoklippel
11. Historico da obra Agradecimentos Apresentao Prefcio Nota do
Autor 2 Edio Smula n. 1 Prazo judicial Smula n. 2 Gratificao
natalina Smula n. 3 Gratificao natalina Smula n. 4 Custas Smula n.
5 Reajustamento salarial Smula n. 6 Equiparao salarial. Smula n. 7
Frias Smula n. 8 Juntada de documento Smula n. 9 Ausncia do
reclamante Smula n. 10 Professor Smula n. 11 Honorrios de advogado
Smula n. 12 Carteira profissional Smula n. 13 Mora Smula n. 14
Culpa recproca Smula n. 15 Atestado mdico Smula n. 16 Notificao
Smula n. 17 Adicional de insalubridade Smula n. 18 Compensao Smula
n. 19 Quadro de carreira Smula n. 20 Resilio contratual Smula n. 21
Aposentadoria Smula n. 22 Equiparao salarial Smula n. 23 Recurso
Smula n. 24 Servio extraordinrio Smula n. 25 Custas Smula n. 26
Estabilidade Smula n. 27 Comissionista Smula n. 28 Indenizao Smula
n. 29 Transferncia Smula n. 30 Intimao da sentena Smula n. 31 Aviso
prvio Smula n. 32 Abandono de emprego Smula n. 33 Mandado de
segurana. Deciso judicial transitada em julgado Smula n. 34
Gratificao natalina Smula n. 35 Depsito recursal. Complementao
Smula n. 36 Custas Smula n. 37 Prazo Smula n. 38 Recurso Smula n.
39 Periculosidade Smula n. 40 Processo administrativo Smula n. 41
Quitao Smula n. 42 Recurso Smula n. 43 Transferncia Smula n. 44
Aviso prvio Smula n. 45 Servio suplementar Smula n. 46 Acidente de
trabalho Smula n. 47 Insalubridade Smula n. 48 Compensao Smula n.
49 Inqurito judicial Smula n. 50 Gratificao natalina Smula n. 51
Norma regulamentar. Vantagens e opo pelo novo regulamento. Art. 468
Da CLT Smula n. 52 Tempo de servio
12. Smula n. 53 Custas Smula n. 54 Optante Smula n. 55
Financeiras Smula n. 56 Balconista Smula n. 57 Trabalhador rural
Smula n. 58 Pessoal de obras Smula n. 59 Vigia Smula n. 60
Adicional noturno. Integrao no salrio e prorrogao em horrio diurno
Smula n. 61 Ferrovirio Smula n. 62 Abandono de emprego Smula n. 63
Fundo de garantia Smula n. 64 Prescrio Smula n. 65 Vigia Smula n.
66 Tempo de servio Smula n. 67 Gratificao. Ferrovirio Smula n. 68
Prova Smula n. 69 Resciso do contrato Smula n. 70 Adicional de
periculosidade Smula n. 71 Alada Smula n. 72 Aposentadoria Smula n.
73 Despedida. Justa causa Smula n. 74 Confisso Smula n. 75
Ferrovirio Smula n. 76 Horas extras Smula n. 77 Punio Smula n. 78
Gratificao Smula n. 79 Tempo de servio Smula n. 80 Insalubridade
Smula n. 81 Frias Smula n. 82 Assistncia Smula n. 83 Ao rescisria.
Matria controvertida Smula n. 84 Adicional regional Smula n. 85
Compensao de jornada Smula n. 86 Desero. Massa falida. Empresa em
liquidao extrajudicial Smula n. 87 Previdncia privada Smula n. 88
Jornada de trabalho. Intervalo entre turnos Smula n. 89 Falta ao
servio Smula n. 90 Horas in itinere. Tempo de servio Smula n. 91
Salrio complessivo Smula n. 92 Aposentadoria Smula n. 93 Bancrio
Smula n. 94 Horas extras Smula n. 95 Prescrio trintenria. FGTS
Smula n. 96 Martimo Smula n. 97 Aposentadoria. Complementao Smula
n. 98 FGTS. Indenizao. Equivalncia. Compatibilidade Smula n. 99 Ao
rescisria. Desero. Prazo Smula n. 100 Ao rescisria. Decadncia Smula
n. 101 Dirias de viagem. Salrio Smula n. 102 Bancrio. Cargo de
confiana Smula n. 103 Tempo de servio. Licena-prmio Smula n. 104
Frias. Trabalhador rural Smula n. 105 Funcionrio pblico. Quinqunios
Smula n. 106 Aposentadoria. Ferrovirio. Competncia Smula n. 107 Ao
rescisria. Prova Smula n. 108 Compensao de horrio. Acordo Smula n.
109 Gratificao de funo Smula n. 110 Jornada de trabalho. Intervalo
Smula n. 111 Equiparao salarial Smula n. 112 Trabalho noturno.
Petrleo Smula n. 113 Bancrio. Sbado. Dia til Smula n. 114 Prescrio
intercorrente Smula n. 115 Horas extras. Gratificaes Smula n. 116
Funcionrio pblico. Cedido. Reajuste salarial Smula n. 117 Bancrio.
Categoria diferenciada Smula n. 118 Jornada de trabalho. Horas
extras
13. Smula n. 119 Jornada de trabalho Smula n. 120 Equiparao
salarial. Deciso judicial Smula n. 121 Funcionrio pblico.
Gratificao de produtividade Smula n. 122 Revelia. Atestado mdico
Smula n. 123 Competncia. Art. 106 da CF Smula n. 124 Bancrio. Hora
de salrio. Divisor Smula n. 125 Contrato de trabalho. Art. 479 da
CLT Smula n. 126 Recurso. Cabimento Smula n. 127 Quadro de carreira
Smula n. 128 Depsito recursal Smula n. 129 Contrato de trabalho.
Grupo econmico Smula n. 130 Adicional noturno Smula n. 131 Salrio
mnimo. Vigncia Smula n. 132 Adicional de periculosidade. Integrao
Smula n. 133 Embargos infringentes Smula n. 134 Salrio. Menor no
aprendiz Smula n. 135 Salrio. Equiparao Smula n. 136 Juiz.
Identidade fsica Smula n. 137 Adicional de insalubridade Smula n.
138 Readmisso Smula n. 139 Adicional de insalubridade Smula n. 140
Vigia Smula n. 141 Dissdio coletivo Smula n. 142 Gestante. Dispensa
Smula n. 143 Salrio profissional Smula n. 144 Ao rescisria Smula n.
145 Gratificao de natal Smula n. 146 Trabalho em domingos e
feriados, no compensado Smula n. 147 Frias. Indenizao Smula n. 148
Gratificao natalina Smula n. 149 Tarefeiro. Frias Smula n. 150
Demisso. Incompetncia da Justia do Trabalho Smula n. 151 Frias.
Remunerao Smula n. 152 Gratificao. Ajuste tcito Smula n. 153
Prescrio Smula n. 154 Mandado de segurana Smula n. 155 Ausncia ao
servio Smula n. 156 Prescrio. Prazo Smula n. 157 Gratificao Smula
n. 158 Ao rescisria Smula n. 159 Substituio de carter no eventual e
vacncia do cargo Smula n. 160 Aposentadoria por invalidez Smula n.
161 Depsito. Condenao a pagamento em pecnia Smula n. 162
Insalubridade Smula n. 163 Aviso prvio. Contrato de experincia
Smula n. 164 Procurao. Juntada Smula n. 165 Depsito. Recurso. Conta
vinculada Smula n. 166 Bancrio. Cargo de confiana. Jornada de
trabalho Smula n. 167 Vogal. Investidura. Recurso Smula n. 168
Prescrio. Prestaes peridicas. Contagem Smula n. 169 Ao rescisria.
Justia do trabalho. Depsito prvio Smula n. 170 Sociedade de
economia mista. Custas Smula n. 171 Frias proporcionais. Contrato
de trabalho. Extino Smula n. 172 Repouso remunerado. Horas extras.
Clculo Smula n. 173 Salrio. Empresa. Cessao de atividades Smula n.
174 Previdncia. Lei n. 3.841/1960. Aplicao Smula n. 175 Recurso
adesivo. Art. 500 Do CPC. Inaplicabilidade Smula n. 176 Fundo de
garantia. Levantamento do depsito Smula n. 177 Dissdio coletivo.
Sindicato. Representao Smula n. 178 Telefonista. Art. 227, E
pargrafos, da CLT. Aplicabilidade Smula n. 179
Inconstitucionalidade. Art. 22 da Lei n. 5.107/1966 Smula n. 180 Ao
de cumprimento. Substituio processual. Desistncia Smula n. 181
Adicional. Tempo de servio. Reajuste semestral. Lei n. 6.708/1979
Smula n. 182 Aviso prvio. Indenizao compensatria. Lei n. 6.708, de
30.10.1979 Smula n. 183 Embargos. Recurso de revista. Despacho
denegatrio. Agravo de instrumento. No cabimento Smula n. 184
Embargos declaratrios. Omisso em recurso de revista. Precluso
14. Smula n. 185 Embargos sob interveno do banco central.
Liquidao extrajudicial. Juros. Correo monetria. Lei n. 6.024/1974
Smula n. 186 Licena-prmio. Converso em pecnia. Regulamento da
empresa Smula n. 187 Correo monetria. Incidncia Smula n. 188
Contrato de trabalho. Experincia. Prorrogao Smula n. 189 Greve.
Competncia da justia do trabalho. Abusividade Smula n. 190 Poder
normativo do TST. Condies de trabalho. Inconstitucionalidade.
Decises contrrias ao STF Smula n. 191 Adicional. Periculosidade.
Incidncia Smula n. 192 Ao rescisria. Competncia e possibilidade
jurdica do pedido Smula n. 193 Correo monetria. Juros. Clculo.
Execuo de sentena. Pessoa jurdica de direito pblico Smula n. 194 Ao
rescisria. Justia do trabalho. Depsito prvio Smula n. 195 Embargos.
Agravo regimental. Cabimento Smula n. 196 Recurso adesivo. Prazo
Smula n. 197 Prazo Smula n. 198 Prescrio Smula n. 199 Bancrio.
Pr-contratao de horas extras Smula n. 200 Juros de mora. Incidncia
Smula n. 201 Recurso ordinrio em mandado de segurana Smula n. 202
Gratificao por tempo de servio. Compensao Smula n. 203 Gratificao
por tempo de servio. Natureza salarial Smula n. 204 Bancrio. Cargo
de confiana. Caracterizao Smula n. 205 Grupo econmico. Execuo.
Solidariedade Smula n. 206 FGTS. Incidncia sobre parcelas
prescritas Smula n. 207 Conflitos de leis trabalhistas no espao.
Princpio da lex loci executionis Smula n. 208 Recurso de revista.
Admissibilidade. Interpretao de clusula de natureza contratual
Smula n. 209 Cargo em comisso. Reverso Smula n. 210 Recurso de
revista. Execuo de sentena Smula n. 211 Juros de mora e correo
monetria. Independncia do pedido inicial e do ttulo executivo
judicial Smula n. 212 Despedimento. nus da prova Smula n. 213
Embargos de declarao. Suspenso do prazo recursal Smula n. 214
Deciso interlocutria. Irrecorribilidade Smula n. 215 Horas extras
no contratadas expressamente. Adicional devido Smula n. 216 Desero.
Relao de empregados. Autenticao mecnica desnecessria Smula n. 217
Depsito recursal. Credenciamento bancrio. Prova dispensvel Smula n.
218 Recurso de revista. Acrdo proferido em agravo de instrumento
Smula n. 219 Honorrios advocatcios. Hiptese de cabimento Smula n.
220 Honorrios advocatcios. Substituio processual Smula n. 221
Recursos de revista ou de embargos. Violao de lei. Indicao de
preceito. Interpretao razovel Smula n. 222 Dirigentes de associaes
profissionais. Estabilidade provisria Smula n. 223 Prescrio. Opo
pelo sistema do fundo de garantia do tempo de servio. Termo inicial
Smula n. 224 Competncia. Ao de cumprimento. Sindicato. Desconto
assistencial Smula n. 225 Repouso semanal. Clculo. Gratificaes por
tempo de servio e produtividade Smula n. 226 Bancrio. Gratificao
por tempo de servio. Integrao no clculo das horas extras Smula n.
227 Salrio-famlia. Trabalhador rural Smula n. 228 Adicional de
insalubridade. Base de clculo Smula n. 229 Sobreaviso.
Eletricitrios Smula n. 230 Aviso prvio. Substituio pelo pagamento
das horas reduzidas da jornada de trabalho Smula n. 231 Quadro de
carreira. Homologao pelo conselho nacional de poltica salarial.
Eficcia Smula n. 232 Bancrio. Cargo de confiana. Jornada. Horas
extras Smula n. 233 Bancrio. Chefe Smula n. 234 Bancrio. Subchefe
Smula n. 235 Distrito federal e autarquias. Correo automtica dos
salrios. Inaplicabilidade da Lei n. 6.708/1979 Smula n. 236
Honorrios periciais. Responsabilidade Smula n. 237 Bancrio.
Tesoureiro Smula n. 238 Bancrio. Subgerente Smula n. 239 Bancrio.
Empregado de empresa de processamento de dados Smula n. 240
Bancrio. Gratificao de funo e adicional por tempo de servio Smula
n. 241 Salrio-utilidade. Alimentao Smula n. 242 Indenizao
adicional. Valor Smula n. 243 Opo pelo regime trabalhista. Supresso
das vantagens estatutrias Smula n. 244 Gestante. Estabilidade
provisria Smula n. 245 Depsito recursal. Prazo Smula n. 246 Ao de
cumprimento. Trnsito em julgado da sentena normativa Smula n. 247
Quebra de caixa. Natureza jurdica Smula n. 248 Adicional de
insalubridade. Direito adquirido Smula n. 249 Aumento salarial
setorizado. Tabela nica Smula n. 250 Plano de classificao. Parcelas
antiguidade e desempenho. Aglutinao ao salrio
15. Smula n. 251 Participao nos lucros. Natureza salarial Smula
n. 252 Funcionrio pblico. Cedido. Reajuste salarial Smula n. 253
Gratificao semestral. Repercusses Smula n. 254 Salrio-famlia. Termo
inicial da obrigao Smula n. 255 Substituio processual. Desistncia
Smula n. 256 Contrato de prestao de servios. Legalidade Smula n.
257 Vigilante Smula n. 258 Salrio-utilidade. Percentuais Smula n.
259 Termo de conciliao. Ao rescisria Smula n. 260
Salrio-maternidade. Contrato de experincia Smula n. 261 Frias
proporcionais. Pedido de demisso. Contrato vigente h menos de um
ano Smula n. 262 Prazo judicial. Notificao ou intimao em sbado.
Recesso forense Smula n. 263 Petio inicial. Indeferimento. Instruo
obrigatria deficiente Smula n. 264 Hora suplementar. Clculo Smula
n. 265 Adicional noturno. Alterao de turno de trabalho.
Possibilidade de supresso Smula n. 266 Recurso de revista.
Admissibilidade. Execuo de sentena Smula n. 267 Bancrio. Valor do
salrio-hora. Divisor Smula n. 268 Prescrio. Interrupo. Ao
trabalhista arquivada Smula n. 269 Diretor eleito. Cmputo do perodo
como tempo de servio Smula n. 270 Representao processual. Mandato
expresso. Ausncia de firma reconhecida Smula n. 271 Substituio
processual. Adicionais de insalubridade e de periculosidade Smula
n. 272 Agravo de instrumento. Traslado deficiente Smula n. 273
Constitucionalidade. Decretos-leis ns. 2.012/1983 e 2.045/1983
Smula n. 274 Prescrio parcial. Equiparao salarial Smula n. 275
Prescrio. Desvio de funo e reenquadramento Smula n. 276 Aviso
prvio. Renncia pelo empregado Smula n. 277 Sentena normativa.
Conveno ou acordo coletivos. Vigncia. Repercusso nos contratos de
trabalho Smula n. 278 Embargos de declarao. Omisso no julgado Smula
n. 279 Recurso contra sentena normativa. Efeito suspensivo. Cassao
Smula n. 280 Conveno coletiva. Sociedade de economia mista.
Audincia prvia do rgo oficial competente Smula n. 281 Piso
salarial. Professores Smula n. 282 Abono de faltas. Servio mdico da
empresa Smula n. 283 Recurso adesivo. Pertinncia no processo do
trabalho. Correlao de matrias Smula n. 284 Correo monetria.
Empresas em liquidao. Lei n. 6.024/1974 Smula n. 285 Recurso de
revista. Admissibilidade parcial pelo juiz-presidente do Tribunal
Regional do Trabalho. Efeito Smula n. 286 Sindicato. Substituio
processual. Conveno e acordo coletivos Smula n. 287 Jornada de
trabalho. Gerente bancrio Smula n. 288 Complementao dos proventos
da aposentadoria Smula n. 289 Insalubridade. Adicional.
Fornecimento do aparelho de proteo. Efeito Smula n. 290 Gorjetas.
Natureza jurdica. Ausncia de distino quanto forma de recebimento
Smula n. 291 Horas extras. Habitualidade. Supresso. Indenizao Smula
n. 292 Adicional de insalubridade. Trabalhador rural Smula n. 293
Adicional de insalubridade. Causa de pedir. Agente nocivo diverso
do apontado na inicial Smula n. 294 Prescrio. Alterao contratual.
Trabalhador urbano Smula n. 295 Aposentadoria espontnea. Depsito do
fgts. Perodo anterior opo Smula n. 296 Recurso. Divergncia
jurisprudencial. Especificidade Smula n. 297 Prequestionamento.
Oportunidade. Configurao Smula n. 298 Ao rescisria. Violncia de
lei. Prequestionamento Smula n. 299 Ao rescisria. Deciso
rescindenda. Trnsito em julgado. Comprovao. Efeitos Smula n. 300
Competncia da justia do trabalho. Cadastramento no PIS Smula n. 301
Auxiliar de laboratrio. Ausncia de diploma. Efeitos Smula n. 302
Processo administrativo Smula n. 303 Fazenda pblica. Duplo grau de
jurisdio Smula n. 304 Correo monetria. Empresas em liquidao. Art.
46 do ADCT/CF Smula n. 305 Fundo de garantia do tempo de servio.
Incidncia sobre o aviso prvio Smula n. 306 Indenizao adicional.
Pagamento devido com fundamento nos artigos 9 da Lei n. 6.708/1979
e 9 da Lei n. 7.238/1984 Smula n. 307 Juros. Irretroatividade do
Decreto-lei n. 2.322, de 26.02.1987 Smula n. 308 Prescrio
quinquenal Smula n. 309 Vigia porturio. Terminal privativo. No
obrigatoriedade de requisio Smula n. 310 Substituio processual.
Sindicato Smula n. 311 Benefcio previdencirio a dependente de
ex-empregado. Correo monetria. Legislao aplicvel Smula n. 312
Constitucionalidade. Alnea b do art. 896 da CLT Smula n. 313
Complementao de aposentadoria. Proporcionalidade. Banespa Smula n.
314 Indenizao adicional. Verbas rescisrias. Salrio corrigido Smula
n. 315 Ipc de maro/1990. Lei n. 8.030, De 12.04.1990 (Plano
Collor). Inexistncia de direito adquirido Smula n. 316 Ipc de
junho/1987. Decreto-lei n. 2.335/1987 (Plano Bresser). Existncia de
direito adquirido
16. Smula n. 317 Urp de fevereiro/1989. Lei n. 7.730/1989
(Plano Vero). Existncia de direito adquirido Smula n. 318 Dirias.
Base de clculo para sua integrao no salrio Smula n. 319 Reajustes
salariais (gatilhos). Aplicao aos servidores pblicos contratados
sob a gide da legislao trabalhista Smula n. 320 Horas in itinere.
Obrigatoriedade de cmputo na jornada de trabalho Smula n. 321
Deciso administrativa. Recurso Smula n. 322 Diferenas salariais.
Planos econmicos. Limite Smula n. 323 Urp de abril e maio de 1988.
Decreto-lei n. 2.425/1988 Smula n. 324 Horas in itinere. Enunciado
n. 90. Insuficincia de transporte pblico Smula n. 325 Horas in
itinere. Enunciado n. 90. Remunerao em relao a trecho no servido
por transporte pblico Smula n. 326 Complementao de aposentadoria.
Prescrio total Smula n. 327 Complementao de aposentadoria.
Diferenas. Prescrio parcial Smula n. 328 Frias. Tero constitucional
Smula n. 329 Honorrios advocatcios. Art. 133 da CF/1988 Smula n.
330 Quitao. Validade Smula n. 331 Contrato de prestao de servios.
Legalidade Smula n. 332 Complementao de aposentadoria. Petrobras.
Manual de pessoal. Norma programtica Smula n. 333 Recursos de
revista. Conhecimento Smula n. 334 Competncia. Ao de cumprimento.
Sindicato. Desconto assistencial Smula n. 335 Embargos para a seo
especializada em dissdios individuais contra deciso em agravo de
instrumento oposto a despacho denegatrio de recurso de revista
Smula n. 336 Constitucionalidade. 2 do art. 9 do decreto-lei n.
1.971, de 30.11.1982 Smula n. 337 Comprovao de divergncia
jurisprudencial. Recursos de revista e de embargos Smula n. 338
Jornada de trabalho. Registro. nus da prova Smula n. 339 CIPA.
Suplente. Garantia de emprego. CF/1988 Smula n. 340 Comissionista.
Horas extras Smula n. 341 Honorrios do assistente tcnico Smula n.
342 Descontos salariais. Art. 462 Da CLT Smula n. 343 Bancrio. Hora
de salrio. Divisor Smula n. 344 Salrio-famlia. Trabalhador rural
Smula n. 345 Bandepe. Regulamento interno de pessoal no confere
estabilidade aos empregados Smula n. 346 Digitador. Intervalos
intrajornada. Aplicao analgica do art. 72 da CLT Smula n. 347 Horas
extras habituais. Apurao. Mdia fsica Smula n. 348 Aviso prvio.
Concesso na fluncia da garantia de emprego. Invalidade Smula n. 349
Acordo de compensao de horrio em atividade insalubre, celebrado por
acordo coletivo. Validade Smula n. 350 Prescrio. Termo inicial. Ao
de cumprimento. Sentena normativa Smula n. 351 Professor. Repouso
semanal remunerado. Art. 7, 2, da Lei n. 605, De 05.01.1949 e art.
320 da CLT Smula n. 352 Custas prazo para comprovao Smula n. 353
Embargos. Agravo. Cabimento Smula n. 354 Gorjetas. Natureza
jurdica. Repercusses Smula n. 355 Conab. Estabilidade. Aviso DIREH
n. 2 de 12.12.1984 Smula n. 356 Alada recursal. Vinculao ao salrio
mnimo Smula n. 357 Testemunha. Ao contra a mesma reclamada. Suspeio
Smula n. 358 Radiologista. Salrio profissional. Lei n. 7.394, de
29.10.1985 Smula n. 359 Substituio processual. Ao de cumprimento.
Art. 872, Pargrafo nico, da CLT. Federao. Legitimidade Smula n. 360
Turnos ininterruptos de revezamento. Intervalos intrajornada e
semanal Smula n. 361 Adicional de periculosidade. Eletricitrios.
Exposio intermitente Smula n. 362 FGTS. Prescrio Smula n. 363
Contrato nulo. Efeitos Smula n. 364 Adicional de periculosidade.
Exposio eventual, permanente e intermitente Smula n. 365 Alada. Ao
rescisria e mandado de segurana Smula n. 366 Carto de ponto.
Registro. Horas extras. Minutos que antecedem e sucedem a jornada
de trabalho Smula n. 367 Utilidades in natura. Habitao. Energia
eltrica. Veculo. Cigarro. No integrao ao salrio Smula n. 368
Descontos previdencirios e fiscais. Competncia. Responsabilidade
pelo pagamento. Forma de clculo Smula n. 369 Dirigente sindical.
Estabilidade provisria Smula n. 370 Mdico e engenheiro. Jornada de
trabalho. Leis ns. 3.999/1961 e 4.950-A/1966 Smula n. 371 Aviso
prvio indenizado. Efeitos. Supervenincia de auxlio-doena no curso
deste Smula n. 372 Gratificao de funo. Supresso ou reduo. Limites
Smula n. 373 Gratificao semestral. Congelamento. Prescrio parcial
Smula n. 374 Norma coletiva. Categoria diferenciada. Abrangncia
Smula n. 375 Reajustes salariais previstos em norma coletiva.
Prevalncia da legislao de poltica salarial Smula n. 376 Horas
extras. Limitao. Art. 59 da CLT. Reflexos Smula n. 377 Preposto.
Exigncia da condio de empregado Smula n. 378 Estabilidade
provisria. Acidente do trabalho. Art. 118 da Lei n. 8.213/1991.
Constitucionalidade. Pressupostos Smula n. 379 Dirigente sindical.
Despedida. Falta grave. Inqurito judicial. Necessidade
17. Smula n. 380 Aviso prvio. Incio da contagem. Art. 132 do
Cdigo Civil de 2002 Smula n. 381 Correo monetria. Salrio. Art. 459
da CLT Smula n. 382 Mudana de regime celetista para estatutrio.
Extino do contrato. Prescrio bienal Smula n. 383 Mandato. Arts. 13
e 37 do CPC. Fase recursal. Inaplicabilidade Smula n. 384 Multa
convencional. Cobrana Smula n. 385 Feriado local. Ausncia de
expediente forense. Prazo recursal. Prorrogao. Comprovao.
Necessidade Smula n. 386 Policial militar. Reconhecimento de vnculo
empregatcio com empresa privada Smula n. 387 Recurso. Fac-smile.
Lei n. 9.800/1999 Smula n. 388 Massa falida. Arts. 467 e 477 da
CLT. Inaplicabilidade Smula n. 389 Seguro-desemprego. Competncia da
justia do trabalho. Direito indenizao por no liberao de guias Smula
n. 390 Estabilidade. Art. 41 da CF/1988. Celetista. Administrao
direta, autrquica ou fundacional. Aplicabilidade. Empregado de
empresa pblica e sociedade de economia mista. Inaplicvel Smula n.
391 Petroleiros. Lei n. 5.811/1972. Turno ininterrupto de
revezamento. Horas extras e alterao da jornada para horrio fixo
Smula n. 392 Dano moral. Competncia da justia do trabalho Smula n.
393 Recurso ordinrio. Efeito devolutivo em profundidade. Art. 515,
1, do CPC Smula n. 394 Art. 462 do CPC. Fato superveniente Smula n.
395 Mandato e substabelecimento. Condies de validade Smula n. 396
Estabilidade provisria. Pedido de reintegrao. Concesso do salrio
relativo ao perodo de estabilidade j exaurido. Inexistncia de
julgamento extra petita Smula n. 397 Ao rescisria. Art. 485, IV, do
CPC. Ao de cumprimento. Ofensa coisa julgada emanada de sentena
normativa modificada em grau de recurso. Inviabilidade. Cabimento
de mandado de segurana Smula n. 398 Ao rescisria. Ausncia de
defesa. Inaplicveis os efeitos da revelia Smula n. 399 Ao
rescisria. Cabimento. Sentena de mrito. Deciso homologatria de
adjudicao, de arrematao e de clculos Smula n. 400 Ao rescisria de
ao rescisria. Violao de lei. Indicao dos mesmos dispositivos legais
apontados na rescisria primitiva Smula n. 401 Ao rescisria.
Descontos legais. Fase de execuo. Sentena exequenda omissa.
Inexistncia de ofensa coisa julgada Smula n. 402 Ao rescisria.
Documento novo. Dissdio coletivo. Sentena normativa Smula n. 403 Ao
rescisria. Dolo da parte vencedora em detrimento da vencida. Art.
485, III, do CPC Smula n. 404 Ao rescisria. Fundamento para
invalidar confisso. Confisso ficta. Inadequao do enquadramento no
art. 485, Viii, do CPC Smula n. 405 Ao rescisria. Liminar.
Antecipao de tutela Smula n. 406 Ao rescisria. Litisconsrcio.
Necessrio no polo passivo e facultativo no ativo. Inexistente
quanto aos substitudos pelo sindicato Smula n. 407 Ao rescisria.
Ministrio pblico. Legitimidade ad causam prevista no art. 487, Iii,
a e b, do CPC. As hipteses so meramente exemplificativas Smula n.
408 Ao rescisria. Petio inicial. Causa de pedir. Ausncia de
capitulao ou capitulao errnea no art. 485 Do cpc. Princpio iura
novit curia Smula n. 409 Ao rescisria. Prazo prescricional. Total
ou parcial. Violao do art. 7, XXIX, da CF/1988. Matria
infraconstitucional Smula n. 410 Ao rescisria. Reexame de fatos e
provas. Inviabilidade Smula n. 411 Ao rescisria. Sentena de mrito.
Deciso de tribunal regional do trabalho em agravo regimental
confirmando deciso monocrtica do relator que, aplicando a Smula n.
83 do TST, indeferiu a petio inicial da ao rescisria. Cabimento
Smula n. 412 Ao rescisria. Sentena de mrito. Questo processual
Smula n. 413 Ao rescisria. Sentena de mrito. Violao do art. 896, a,
da CLT Smula n. 414 Mandado de segurana. Antecipao de tutela (ou
liminar) concedida antes ou na sentena Smula n. 415 Mandado de
segurana. Art. 284 do CPC. Aplicabilidade Smula n. 416 Mandado de
segurana. Execuo. Lei n. 8.432/1992. Art. 897, 1, da CLT. Cabimento
Smula n. 417 Mandado de segurana. Penhora em dinheiro Smula n. 418
Mandado de segurana visando concesso de liminar ou homologao de
acordo Smula n. 419 Competncia. Execuo por carta. Embargos de
terceiro. Juzo deprecante Smula n. 420 Competncia funcional.
Conflito negativo. TRT e vara do trabalho de idntica regio. No
configurao Smula n. 421 Embargos declaratrios contra deciso
monocrtica do relator calcada no art. 557 do CPC. Cabimento Smula
n. 422 Recurso. Apelo que no ataca os fundamentos da deciso
recorrida. No conhecimento. Art. 514, II, do CPC Smula n. 423 Turno
ininterrupto de revezamento. Fixao de jornada de trabalho mediante
negociao coletiva. Validade. Smula n. 424 Recurso administrativo.
Pressuposto de admissibilidade. Depsito prvio da multa
administrativa. No recepo pela constituio federal do 1 do art. 636
da CL Smula n. 425 Jus postulandi na justia do trabalho. Alcance
Smula n. 426 Depsito recursal. Utilizao da guia GFIP.
Obrigatoriedade Smula n. 427 Intimao. Pluralidade de advogados.
Publicao em nome de advogado diverso daquele expressamente
indicado. Nulidade Smula n. 428 Sobreaviso Smula n. 429 Tempo
disposio do empregador. Art. 4 da CLT. Perodo de deslocamento entre
a portaria e o local de trabalho ndice das Questes Questes de
Concursos Referncias ndice Remissivo
18. DIREITO SUMULAR SMULA N. 1 PRAZO JUDICIAL (mantida) Res.
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Quando a intimao tiver lugar na
sexta-feira, ou a publicao com efeito de intimao for feita nesse
dia, o prazo judicial ser contado da segunda-feira imediata,
inclusive, salvo se no houver expediente, caso em que fluir no dia
til que se seguir. A Smula n. 1 do TST, atinente contagem do prazo
judicial (processual), foi mantida pela Resoluo n. 121/2003 do TST,
publicada no DJ nos dias 19, 20 e 21.11.2003. Trata-se de tema
importante; porm, de fcil entendimento. Para analis- lo, preciso
fixar algumas premissas. A contagem dos prazos processuais d-se no
processo do trabalho de acordo comas prescries dos arts. 774 e 775
da CLT, bem como dos arts. 177 e seguintes do CPC, de aplicao
subsidiria. O tema j foi objeto de diversas outras smulas, entre as
quais as de ns. 16 e 262 , que sero oportunamente analisadas em sua
inteireza, bastando, nesse momento, a meno s mesmas. Nos termos do
art. 774 da CLT, os prazos processuais contam-se (...) a partir da
data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificao,
daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que
publicar o expediente da Justia do Trabalho, ou, ainda, daquela em
que for afixado o edital na sede da Junta, Juzo ou Tribunal. O
texto legal demonstra o que se denomina incio do prazo , que ocorre
com o conhecimento do ato pela parte . Diferentemente do direito
processual civil, em que, nos termos do art. 241 do CPC, o incio do
prazo se d com a juntada do mandado cumprido ou do AR, no processo
do trabalho o conhecimento do ato basta ao incio do prazo, tendo em
vista a preocupao com a celeridade processual , reflexo do princpio
da proteo e do carter alimentar das verbas pleiteadas. Resta
diferenciar incio do prazo e incio da contagem do prazo. Este ltimo
d-se no primeiro dia til seguinte ao incio do prazo , seguindo-se a
regra inserta nos arts. 775 da CLT e 184 do CPC. Aquele afirma que
os prazos estabelecidos neste Ttulo contam-se com excluso do dia do
comeo e incluso do dia do vencimento, (...). O dispositivo do Cdigo
de Processo Civil possui redao praticamente idntica. Neste ponto, h
que se destacar a OJ n. 146 da SBDI-2 , que afirma: A contestao
apresentada em sede de ao rescisria obedece regra relativa contagem
de prazo constante do art. 774 da CLT, sendo inaplicvel o art. 241
do CPC. Assim, de forma a exemplificar, se o reclamante for
notificado no dia 02.02.2009 (segunda-feira) para, em cinco dias,
impugnar documento juntado aos autos pelo reclamado, o incio do
prazo ser no prprio dia 02.02.2009, sendo que o incio da contagem
do prazo ser dia 03.02.2009. Acaso expedida notificao postal ao
reclamado em 06.04.2009 (segunda-feira), o incio do prazo ser dia
08.04.2009 (quarta-feira), sendo o incio da contagem do prazo dia
09.04.2009 (quinta-feira). Tal fato explica-se pela aplicao da
Smula n. 16 do TST , a ser ainda analisada em profundidade, que
cria uma presuno relativa de recebimento da comunicao postal no
prazo de 48 horas. Entende o TST, nos termos da smula anteriormente
citada, que presume-se recebida a notificao 48 (quarenta e oito)
horas depois de sua postagem. O seu no recebimento ou a entrega aps
o decurso desse prazo constitui nus de prova do destinatrio.
Adentrando especificamente no tema da Smula n. 1 do TST, destaca-se
que, se a intimao for realizada na sexta-feira, diante da previso
do art. 775 da CLT, bem como do art. 184 do CPC, a excluso do
primeiro dia (a prpria sexta-feira) faz com que o incio da contagem
do prazo se d no primeiro dia til seguinte , geralmente
segunda-feira. Porm, em sendo este dia no til, o prazo ter sua
contagem iniciada no primeiro dia til. A regra no traz dificuldades
na prtica. Por ltimo, por ser regra de aplicao mais rara e, assim,
passvel de esquecimento, destaca a Smula n. 262 do TST a intimao
realizada no sbado; portanto, em dia em que no h expediente
forense. Nessa hiptese, o incio do prazo se dar no primeiro dia til
seguinte, por exemplo, segunda-feira, sendo que o incio da contagem
do prazo , nesta hiptese, ser na tera-feira. Assim, quando a
intimao for realizada no sbado, considera-se feita no primeiro dia
til seguinte, excluindo-se o mesmo e contando-se o prazo nos termos
do art. 775 da CLT. EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO
EM RECURSO DE REVISTA. No tendo sido publicado o acrdo por
19. meio de dirio eletrnico, o prazo recursal comea a fluir no
primeiro dia til aps a publicao (Smula n. 1 do TST). No ocorre
violao de dispositivos constitucionais no acrdo emque se considerou
intempestivos os primeiros embargos de declarao. Embargos de
declarao que se rejeitam, comaplicao de multa. (ED-ED-AIRR
1634/1989-002-05-40.1, Relator Ministro: Pedro Paulo Manus, Data de
Julgamento: 01.04.2009, 7 Turma, Data de Publicao: 07.04.2009)
SMULA N. 2 GRATIFICAO NATALINA (cancelada) Res. 121/2003, DJ 19, 20
e 21.11.2003 devida a gratificao natalina proporcional (Lei n.
4.090, de 1962) na extino dos contratos a prazo, entre estes
includos os de safra, ainda que a relao de emprego haja findado
antes de dezembro. A Smula n. 2 do TST, atinente gratificao
natalina nos contratos de safra, foi cancelada pela Resoluo n.
121/2003 do TST, publicada no DJ nos dias 19, 20 e 21.11.2003. O
cancelamento da smula deu-se em virtude da insero do 3 ao art. 1 da
Lei n. 4.090/62 , cuja redao a seguinte: (...) A gratificao ser
proporcional: I na extino dos contratos a prazo, entre estes
includos os de safra, ainda que a relao de emprego haja findado
antes de dezembro (...). A desnecessidade da smula mostra-se clara,
tendo em vista que o referido pargrafo, inserido pela Lei n.
9.011/95, trouxe para o texto legal a mesma ideia sedimentada pela
jurisprudncia do TST. Assim, faz jus ao recebimento de 13
proporcional o trabalhador safrista, ainda que o vnculo de emprego
termine antes de dezembro, sendo que o pagamento feito de forma
proporcional, acrescendo-se 1/12 a cada ms trabalhado, ou parcela
superior a 15 dias. SMULA N. 3 GRATIFICAO NATALINA (cancelada) Res.
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 devida a gratificao natalina
proporcional (Lei n. 4.090, de 1962) na cessao da relao de emprego
resultante da aposentadoria do trabalhador, ainda que verificada
antes de dezembro. A Smula n. 3 do TST, que fazia meno ao
recebimento de 13 salrio na cessao do contrato por aposentadoria,
foi cancelada pela Resoluo n. 121/2003 do TST, publicada no DJ nos
dias 19, 20 e 21.11.2003. Assim como a Smula n. 2, a presente foi
cancelada em virtude da Lei n. 9.011/2005, que inseriu
expressamente na Lei n. 4.090/62, que trata do instituto da
gratificao natalina (13 salrio), o inc. II do 3 do art. 1, que
assim dispe: (...) A gratificao ser proporcional: II na cessao da
relao de emprego resultante da aposentadoria do trabalhador, ainda
que verificada antes de dezembro. Diante do texto legal, mostra-se
desnecessria a manuteno da smula. No h qualquer dvida acerca da
matria. Trata- se, inclusive, de aplicao de raciocnio lgico: se o
13 proporcional devido at no pedido de demisso, por que no seria na
aposentadoria? Anica hiptese em que no devido na justa causa. SMULA
N. 4 CUSTAS (cancelada) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 As
pessoas jurdicas de direito pblico no esto sujeitas a prvio
pagamento de custas, nem a depsito da importncia da condenao, para
o processamento de recurso na Justia do Trabalho. A Smula n. 4 do
TST , que faz meno ao pagamento de custas processuais e depsito
recursal, como requisitos de admissibilidade dos recursos
trabalhistas, foi cancelada pela Resoluo n. 121/2003 do TST,
publicada no DJ nos dias 19, 20 e 21.11.2003. O cancelamento deu-se
em virtude da insero do art. 790-Ada CLT , que regulamenta o tema.
Assim, entendeu o TST pela desnecessidade de manuteno da smula em
apreo. Dispe o art. 790-A da CLT que: So isentos do pagamento de
custas, alm dos beneficirios de justia gratuita: I a Unio, os
Estados, o Distrito Federal, os Municpios e respectivas autarquias
e fundaes pblicas federais, estaduais ou municipais que no explorem
atividade econmica; (...). Segundo o dispositivo legal, os entes
pblicos listados, mesmo condenados, no precisam efetuar o pagamento
das custas processuais para recorrer, no gerando, por isso, a
desero recursal. Nessas hipteses, as custas processuais sero pagas
apenas ao final . Trata-se de mais uma prerrogativa da Fazenda
Pblica em juzo , uma vez que os demais entes devem efetuar o
pagamento das custas como pressuposto recursal, no prazo de
interposio do recurso cabvel. Porm, a prerrogativa no atinge as
entidades fiscalizadoras do exerccio profissional, tais como OAB,
CREA, CRA, CREFITO, entre outros, de acordo com a previso expressa
do art. 790-A, pargrafo nico.
20. Tambm no se aplica o entendimento da smula, hoje cancelada,
e do art. 790-A da CLT s empresas pblicas e sociedades de economia
mista . Para ambas, o regime jurdico de direito privado , ou seja,
equiparam-se a empresas privadas para todos os efeitos jurdicos,
inclusive processuais. Portanto, caso no efetuem o pagamento das
custas, o recurso ser considerado deserto, sendo, por consequncia,
inadmitido por ausncia de preparo. Especificamente acerca das
sociedades de economia mista, o TST, por meio da Smula n. 170 ,
pronunciou-se da seguinte forma: os privilgios e isenes no foro da
Justia do Trabalho no abrangem as sociedades de economia mista,
ainda que gozassem desses benefcios anteriormente ao Decreto-lei n.
779, de 21.08.1969. H, ainda, a necessidade de se fazer meno, mesmo
que superficial, Smula n. 86 do TST, que dispe: No ocorre desero de
recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de
depsito do valor da condenao. Esse privilgio, todavia, no se aplica
empresa em liquidao extrajudicial. Com relao ao depsito recursal, a
regra exatamente a mesma; contudo, a previso legal encontra-se no
Decreto-lei n. 779/69, bem como na Instruo Normativa n. 3/93 do
Tribunal Superior do Trabalho, ou seja, as pessoas jurdicas de
direito pblico no realizam o depsito recursal, com exceo das
entidades de fiscalizao das profisses, empresas pblicas e
sociedades de economia mista. O depsito recursal, nos termos do
art. 889 da CLT, necessrio para que os recursos trabalhistas sejam
admitidos, processados e julgados, sendo uma quantia estipulada
pela Presidncia do TST, a ser depositada na conta vinculada de FGTS
do reclamante, que ser utilizada, caso a deciso transite em julgado
favoravelmente ao obreiro, na execuo do crdito trabalhista.
Trata-se, portanto, de importante mecanismo para garantir futura
execuo trabalhista. Mesmo tendo sido cancelada a smula, por haver
disciplina legal da matria, algumas consideraes sero realizadas. Em
primeiro lugar, tratando-se de garantia de eventual execuo, natural
que sua exigncia esteja vinculada condenao em pecnia, no sendo
lcito exigir depsito na condenao a um fazer, no fazer ou entrega de
coisa. Nestes precisos termos, a Smula n. 161 do TST que
oportunamente ser analisada. Em segundo lugar, o trabalhador no
precisa efetuar o depsito recursal , pois se recorrente, porque
teve sua pretenso afastada pelo Poder Judicirio, razo pela qual no
h condenao em pecnia, salvo se for condenado em reconveno. Mesmo
nessa hiptese, no h depsito recursal. Por fim, o Decreto-lei n.
779/69 afirma em seu art. 1, IV, que: Art. 1 Nos processos perante
a Justia do Trabalho, constituem privilgio da Unio, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municpios e das autarquias ou fundaes de
direito pblico federais, estaduais ou municipais que no explorem
atividade econmica: (...) IV a dispensa de depsito para interposio
de recurso. SMULA N. 5 REAJUSTAMENTO SALARIAL (cancelada) Res.
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O reajustamento salarial coletivo,
determinado no curso do aviso prvio, beneficia o empregado
pr-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente
os salrios correspondentes ao perodo do aviso, que integra o seu
tempo de servio para todos os efeitos legais. A Smula n. 5 do TST,
que fazia meno ao reajustamento salarial durante o aviso prvio, foi
cancelada pela Resoluo n. 121/2003, publicada no DJ nos dias 19, 20
e 21.11.2003. O cancelamento deu-se em virtude da incluso do 6 do
art. 487 da CLT , promovida pela Lei n. 10.218, de 11.04.2001, com
redao idntica da antiga smula. No havendo mais qualquer discusso
sobre a questo, ante o reconhecimento legislativo expresso, o TST
entendeu no haver mais necessidade na manuteno da referida smula.
Adentrando ao tema, o que a smula garantia, e hoje garantido pelo 6
do art. 487 da CLT, o direito ao reajuste salarial coletivo, mesmo
estando o empregado de aviso prvio . Em primeiro lugar, reajuste
coletivo no apenas aquele que se estende a toda categoria, podendo
ser o reajuste conferido aos empregados de uma empresa ou de um
setor, desde que abranja a todos os empregados (da empresa ou do
setor), entre eles, aqueles que esto cumprindo aviso prvio. A razo
para o reconhecimento do direito ao reajuste encontra-se na parte
final do dispositivo legal, quando reconhece que o perodo do aviso
prvio integra o contrato de trabalho para todos os efeitos. Um
deles o recebimento de reajustes salariais. Outro a contagem do
tempo para fins de clculo de 13 proporcional e frias proporcionais,
em que se inclui mais 1/12 pelos 30 dias de aviso prvio. Vale
ressaltar ainda que, independentemente do pagamento do aviso prvio
ser realizado no prazo legal ou de forma antecipada, o trabalhador
far jus ao reajuste salarial, pois a antecipao do pagamento no faz
com que seja rompido o liame contratual, sendo que seu fim se d, em
regra, quando expirado o prazo de 30 dias descrito no art. 7, XXI,
da CRFB/88. Em suma, durante o aviso prvio, continuam em vigor
todas as clusulas do contrato de trabalho , devendo as partes
cumprirem com as obrigaes legais e contratuais, submetendo-se ainda
aos preceitos da boa-f contratual, de aplicao mais do que
reconhecida no mbito laboral.
21. SMULA N. 6 EQUIPARAO SALARIAL. ART. 461 DA CLT (redao do
item VI alterada na sesso do Tribunal Pleno realizada em
16.11.2010) Res. 172/2010, DEJT em 19, 22 e 23.11.2010 I Para os
fins previstos no 2 do art. 461 da CLT, s vlido o quadro de pessoal
organizado em carreira quando homologado pelo Ministrio do
Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigncia o quadro de carreira
das entidades de direito pblico da administrao direta, autrquica e
fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade
competente. (ex-Smula n. 06 alterada pela Res. 104/2000, DJ
20.12.2000) II Para efeito de equiparao de salrios em caso de
trabalho igual, conta-se o tempo de servio na funo e no no emprego.
(ex-Smula n. 135 RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) III A
equiparao salarial s possvel se o empregado e o paradigma exercerem
a mesma funo, desempenhando as mesmas tarefas, no importando se os
cargos tm, ou no, a mesma denominao. (ex-OJ da SBDI-1 n. 328 DJ
09.12.2003) IV desnecessrio que, ao tempo da reclamao sobre
equiparao salarial, reclamante e paradigma estejam a servio do
estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situao
pretrita. (ex-Smula n. 22 RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) V A cesso
de empregados no exclui a equiparao salarial, embora exercida a
funo em rgo governamental estranho cedente, se esta responde pelos
salrios do paradigma e do reclamante. (ex-Smula n. 111 RA 102/1980,
DJ 25.09.1980) VI Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT,
irrelevante a circunstncia de que o desnvel salarial tenha origem
em deciso judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente
de vantagem pessoal, de tese jurdica superada pela jurisprudncia de
Corte Superior ou, na hiptese de equiparao salarial em cadeia, se
no demonstrada a presena dos requisitos da equiparao em relao ao
paradigma que deu origem pretenso, caso arguida a objeo pelo
reclamado. (item alterado na sesso do Tribunal Pleno realizada em
16.11.2010) VII Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da
CLT, possvel a equiparao salarial de trabalho intelectual, que pode
ser avaliado por sua perfeio tcnica, cuja aferio ter critrios
objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 n. 298 DJ 11.08.2003) VIII do
empregador o nus da prova do fato impeditivo, modificativo ou
extintivo da equiparao salarial. (ex-Smula n. 68 RA 9/1977, DJ
11.02.1977) IX Na ao de equiparao salarial, a prescrio parcial e s
alcana as diferenas salariais vencidas no perodo de 5 (cinco) anos
que precedeu o ajuizamento. (ex-Smula n. 274 alterada pela Res.
121/2003, DJ 21.11.2003) X O conceito de mesma localidade de que
trata o art. 461 da CLT refere-se, em princpio, ao mesmo municpio,
ou a municpios distintos que, comprovadamente, pertenam mesma regio
metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 n. 252 inserida em 13.03.2002) A
Smula n. 6 do TST , que se refere ao importante tema da equiparao
salarial, foi alterada pela Resoluo n. 172/2010 do TST, publicada
no DEJT dos dias 19, 22 e 23.11.2010, modificando o inc. VI , de
forma a inserir tema importante no direito do trabalho, qual seja,
a equiparao salarial em cadeia. Em primeiro lugar, destaca-se que a
CLT dispe a respeito do direito equiparao salarial em seu art. 461,
afirmando que, sendo idntica a funo, a todo trabalho de igual
valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade,
corresponder igual salrio, sem distino de sexo, nacionalidade ou
idade. Os pargrafos do mesmo artigo dissecam o instituto, os quais
sero oportunamente analisados. Para MAURCIO GODINHO DELGADO,1
equiparao salarial a figura jurdica mediante a qual se assegura ao
trabalhador idntico salrio ao do colega perante o qual tenha
exercido, simultaneamente, funo idntica, na mesma localidade, para
o mesmo empregador. Verifica-se que o instituto tem ntida relao com
o princpio da isonomia, tratado, em especial, no art. 5, caput, da
CRFB/88, ao dispor que todos so iguais perante a lei. Se todos so
iguais perante a lei, no h por que existir desigualdade salarial
entre empregados que laboram com a mesma perfeio tcnica, realizam o
mesmo trabalho, para o mesmo empregador, na mesma localidade. Em
sntese, so esses os requisitos da equiparao salarial descritos na
CLT. Dissecando o instituto, faz-se mister analisar o termo funo. O
advogado snior de uma empresa exerce a mesma funo do advogado jnior
da mesma empresa? O auxiliar de servios gerais exerce a mesma funo
do auxiliar administrativo? Se for levado em considerao o nome da
funo, certamente a resposta ser negativa. Porm, funo muito mais do
que o nomen juris que lhe foi atribudo. Para fins de equiparao
salarial, funo significa o trabalho que desenvolvido pelos obreiros
(reclamante e paradigma). Se o trabalho realizado pelo advogado
snior (paradigma) o mesmo do advogado jnior (reclamante),
igualando- os em critrios de produtividade e tcnica, ambos realizam
idntica funo, estando preenchido o primeiro requisito equiparao
salarial. Portanto, pouco importa o nome atribudo ao cargo . O que
ser analisado na reclamao trabalhista que visa a equiparao,
inclusive por meio de percia, so as atribuies do cargo, em suma, o
que era realizado no dia a dia pelos trabalhadores, suas
responsabilidades, tcnicas, produtividade etc. Tal o entendimento
externado pelo inc. III da smula em anlise, conforme acima
transcrito. Existem, contudo, duas excees legais. A primeira
refere-se segunda parte do caput do art. 461 da CLT, que afirma ser
trabalho de igual valor aquele realizado entre pessoas cuja
diferena de tempo de servio no for superior a 2 (dois) anos.
Cria-se, como se v, uma presuno absoluta (iure et de iure ) de que
o empregado que se encontra na funo h mais de 2 (dois) anos pode
perceber remunerao superior aos demais, no havendo direito
equiparao. Assim, se Joo j exerce a funo de administrador na
empresa h mais de 2 (dois) anos em relao a Jos, no ter este direito
equiparao, mesmo preenchendo todos os demais requisitos. Apresuno
legal de que o paradigma, que j exerce a funo h mais de 2 (dois)
anos, possui maior qualificao para a atividade , por conta de sua
maior experincia, o que justifica a diferena salarial.
Complementando a dico legal, a smula em estudo, em seu inc. II,
afirma que o prazo de 2 (dois) anos contado na
22. funo, e no no emprego . Assim, se o empregado j trabalhar h
mais de 20 (vinte) anos na empresa, mas possuir 1 (um) ano na funo,
poder haver equiparao dos demais para com ele, caso realizem a
mesma funo e percebam remunerao menor. Outro fator excludente da
equiparao salarial a existncia de quadro de carreira (plano de
cargos e salrios) , em que os empregados galgam promoes de acordo
com padres preestabelecidos, sendo que a ascenso se d por
antiguidade ou merecimento. Assim, mesmo realizando funes idnticas,
os obreiros podem ocupar posies dspares no quadro da carreira, ou
por possurem mais tempo de empresa (tendo sido promovidos por
antiguidade), ou por terem realizado cursos reconhecidos pela
empresa (hiptese em que podem ser promovidos por merecimento). A
ascenso no quadro de carreira faz com que os empregados, em
determinados perodos ou em virtude de esforo pessoal, venham a ter
algum valor agregado s suas remuneraes. Tais quadros de carreira so
muito comuns na esfera pblica e nas grandes empresas . Aexistncia
do referido instrumento de progresso na carreira impede a equiparao
. Porm, trata-se de instrumento laboral formal, no bastando a
simples formulao e aplicao pela empresa. Para o reconhecimento do
quadro de carreira como excludente da equiparao, imprescindvel a
homologao pelo Ministrio do Trabalho, conforme inc. I da Smula n. 6
do TST. Tal exigncia tem por intuito evitar quadros de fachada,
criados simplesmente para burlar a lei trabalhista e livrar-se dos
pedidos de equiparao salarial. Ademais, o Ministrio do Trabalho
somente homologar o referido quadro se houver previso de promoo
tanto por antiguidade quanto por merecimento, de forma alternada,
pois essas so as exigncias dos 2 e 3 do art. 461 da CLT. Com relao
aos quadros de carreira dos entes pblicos da administrao direta,
autrquica e fundacional, no h necessidade de aprovao pelo Ministrio
do Trabalho . Tratando-se de entidades regidas pelo direito pblico,
detentoras de diversas prerrogativas, oriundas do regime jurdico de
direito pblico, basta a aprovao do quadro de carreira pela
autoridade competente, por meio de ato administrativo. Ainda sobre
o assunto, destaca-se a Smula n. 19 do TST , que afirma a
competncia da Justia do Trabalho para processar e julgar demanda
que tenha por objeto direito fundado em quadro de carreira . Assim,
qualquer reclamao trabalhista em que se pretenda, por exemplo,
discutir promoo no efetivada de acordo com as normas do quadro ser
da competncia desta justia especializada. Mais comentrios sero
realizados no momento adequado. Em continuao ao tema, frisa-se que,
em geral, as reclamaes trabalhistas so ajuizadas aps o encerramento
do contrato de trabalho, quando individuais ou plrimas, pelo medo
de represlias do empregador, que, a qualquer momento, utilizando-se
de seu direito potestativo, poder pr fim, sem justa causa, ao liame
jurdico trabalhista. Desta forma, na maioria das vezes, os fatos
narrados e o pedido de equiparao fazem meno a fatos passados, em
que o reclamante afirma ter trabalhado na mesma funo que o
paradigma, porm, percebendo quantia menor. No h qualquer
justificativa para se exigir que ambos estejam a servio do
estabelecimento, se o pedido refere-se situao pretrita . Os dois
podem estar trabalhando ainda na empresa, ou apenas um deles, ou
nenhum. O importante que tenham trabalhado concomitantemente
naquele perodo apontado na petio inicial, ou seja, o trabalho deve
ter sido simultneo. Neste ponto, reside uma importante diferenciao
entre trabalho simultneo e sucessivo. Se o trabalho entre A e B for
simultneo e estiverem presentes os demais requisitos legais, h
direito equiparao. Contudo, se o labor de ambos for sucessivo,
descabe falar em equiparao. Desta forma, se A exercia a funo de
Administrador, percebendo remunerao de R$ 5.000,00, e, aps sua
demisso, foi contratado para a sua vaga o empregado B, no ter este
direito a perceber o mesmo salrio, no havendo qualquer ilegalidade
se o empregador ofertar, por exemplo, R$ 4.000,00 (claro que deve
ser respeitado o teto mnimo previsto para as diversas profisses).
Tambm no h direito equiparao salarial quando o paradigma
trabalhador adaptado em virtude de deficincia fsica ou mental
atestada pela Previdncia Social, tendo em vista que o trabalhador
estar desenvolvendo as atividades em funo diversa da qual foi
contratado, podendo, em razo disso, perceber remunerao superior aos
demais empregados da empresa que exercem idntica funo. Situao
interessante encontrada no inc. V da Smula n. 6 do TST, referente
cesso de empregados entre rgos governamentais. Se determinado rgo x
cede um empregado ao rgo y, para desenvolver as funes para as quais
existe empregado do prprio rgo y, devero aqueles perceber o mesmo
salrio, uma vez estarem, mesmo temporariamente, sob a direo do
mesmo empregador. Porm, a equiparao somente ser possvel se os
salrios do reclamante e do paradigma forem pagos pelo mesmo rgo
governamental . Em sendo os salrios pagos por rgos distintos, no h
direito equiparao. Seguindo na anlise dos incisos da Smula n. 6,
chega-se ao item VI, que prescreve: presentes os pressupostos do
art. 461 da CLT, irrelevante a circunstncia de que o desnvel
salarial tenha origem em deciso judicial que beneficiou o
paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese
jurdica superada pela jurisprudncia de Corte Superior. Aanlise da
norma gera o seguinte entendimento: se o paradigma percebe quantia
maior em virtude de deciso judicial, e o reclamante realiza
exatamente a mesma funo, com a mesma perfeio, ao mesmo empregador,
na mesma
23. localidade, tambm h de ser beneficiado pela deciso judicial
, mesmo no tendo participado da relao processual e sabendo-se que a
deciso judicial gera efeitos inter partes. Por questo de isonomia
material, reconhece-se o direito ao salrio igual, mesmo diante de
tais particularidades. Mesmo que a coisa julgada gere efeitos
apenas para os litigantes, reflexamente produzir efeitos na esfera
jurdica do reclamante, que ter direito equiparao, salvo, conforme a
norma inserta no mesmo inciso da smula em comento, tratar-se de
vantagem pessoal ou de tese j superada no Poder Judicirio. Com
relao s vantagens pessoais, como o adjetivo demonstra, as vantagens
so prprias daquele empregado, no sendo possvel o seu reconhecimento
aos empregados que no preenchem os requisitos legais. J com relao
tese jurdica superada no Poder Judicirio, mostra-se a norma
bastante lgica. Se a tese jurdica, da qual emanou o aumento
salarial do paradigma, j foi superada por outro entendimento atual,
somente h direito para aqueles atingidos pelos efeitos da coisa
julgada. Para mais ningum. Qualquer outro empregado que pudesse
ajuizar uma demanda visando o reconhecimento do mesmo direito teria
sua pretenso negada, ante a mudana de entendimento. A Resoluo n.
172/2010 do TST incluiu, dentro das excees previstas no inc. VI, a
ausncia de demonstrao dos requisitos legais na equiparao salarial
em cadeia, caso aquela seja arguida pelo reclamado. O tema
equiparao salarial em cadeia mostra-se relativamente novo no
direito do trabalho brasileiro, tendo sido analisado por algumas
vezes no TST, que vem entendendo por reconhecer o direito equiparao
salarial, desde que presentes os pressupostos legais. A deciso
judicial abaixo transcrita demonstra que o TST permite a equiparao
salarial em cadeia, desde que demonstrado o preenchimento dos
requisitos legais em relao ao paradigma original. Vejamos:
EQUIPARAO SALARIAL EM CADEIA. SMULA 6 DO TST.A identidade funcional
(aqui entendida como ocupao de cargos de igual nomenclatura) no
equivale identidade de funo de que cogita o art. 461 da CLT.A
incidncia do itemVI da Smula 6 desta Corte (hiptese emque o desnvel
salarial resulta de deciso judicial) somente se justifica se
estiverempresentes os pressupostos do art. 461 da CLT. Assim, a
despeito da orientao contida na Smula 6 do TST, persiste a
necessidade de preenchimento dos requisitos previstos no art. 461
da CLT, razo por que se o paradigma indicado pelo reclamante foi
beneficiado por deciso judicial em processo em que se postulava
tambm equiparao salarial com outro paradigma necessrio que o
preenchimento dos requisitos do art. 461 da CLT se d tambm entre o
reclamante e o paradigma original, uma vez que se mostra possvel
que o reclamante exera as mesmas funes que o paradigma por ele
indicado, mas que esse requisito no seja cumprido quanto ao
paradigma original. Recurso de Embargos de que se conhece e a que
se nega provimento. (E-RR 167540-86.2004.5.03.0014, Relator
Ministro: Joo Batista Brito Pereira, Data de Julgamento:
18.08.2011, Subseo I Especializada emDissdios Individuais, Data de
Publicao: 02.09.2011) Assim, pode ocorrer de A buscar equiparar-se
salarialmente a B, que se equiparou em demanda judicial a C, desde
que A prove o preenchimento dos requisitos legais em relao a C.
Seguindo, entendia-se que no havia possibilidade de equiparao
salarial em trabalhos intelectuais, por exemplo, de professores,
tendo em vista a impossibilidade de aferir a igualdade tcnica.
claro que no podem ser utilizados para fins de equiparao critrios
subjetivos, como o nvel de inteligncia, a disposio para lecionar, a
capacidade de aprender novas tcnicas. Pode-se e, em verdade,
bastante salutar a equiparao por critrios objetivos, servindo, para
todas as profisses, a realizao de cursos de ps-graduao, mestrado,
doutorado, extenso etc. No existem razes para desigualar
salarialmente dois professores do curso de medicina de uma
faculdade se ambos possuem o curso de mestrado na rea mdica. Porm,
a desigualdade salarial mostra-se isonmica se um detentor de
diploma de mestrado e outro de doutorado e o segundo percebe
quantia maior. Tal situao at salutar para o empregado e o
empregador, pois o primeiro ter estmulo para estudar e o segundo
contar com profissionais cada vez mais qualificados. Esse o
pensamento consagrado na Smula n. 6 do TST, que em seu inc. VII
afirma: Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT,
possvel a equiparao salarial de trabalho intelectual, que pode ser
avaliado por sua perfeio tcnica, cuja aferio ter critrios
objetivos. O importante destacar que os critrios no podem ser
subjetivos, sob pena de o empregado discriminado pleitear equiparao
salarial. Da mesma forma ocorre com os cargos ou funes de confiana,
em que vivel o pleito de equiparao, a despeito da maior dificuldade
em comprovar a presena dos requisitos legais, em especial o
desenvolvimento da mesma funo. Um breve esclarecimento faz-se
necessrio acerca do salrio recebido por unidade de obra. Retomando
o exemplo dos professores, sabe-se que, em regra, a remunerao paga
por hora/aula. Assim, cada hora/aula trabalhada corresponde a
determinado valor. Logo, o professor que trabalhar mais horas/aula
por ms perceber quantia maior do que o que trabalhar menos. No
haver desigualdade salarial nessa situao se o valor da hora/aula
foi igual para ambos, uma vez que os dois possuem a mesma
qualificao, conforme j mencionado. A percepo de quantia superior no
decorre do fato de o valor de sua hora/aula ser superior, e sim em
virtude de um possuir maior carga horria em relao ao outro. A
explicao serve para todos os empregados que recebem salrio por
unidade de obra. As normas sobre o nus da prova, constantes nos
arts. 818 da CLT e 333 do CPC, so retratadas pelo inc. VIII, que
afirma ser nus do empregador provar os fatos impeditivos,
extintivos ou modificativos do direito do reclamante . Assim, caber
ao empregador demonstrar que o reclamante e o paradigma no exerciam
a mesma funo; que o paradigma possua melhor tcnica ou
produtividade; que o paradigma encontra-se na funo h mais de 2
anos; que os empregadores so diferentes; que reclamante e paradigma
laboraram em municpios diversos ou que nunca trabalharam
simultaneamente, tratando- se, em verdade, de sucesso na funo,
dentre outros fatos que podem ser alegados. Caso esses fatos no
sejam provados,
24. ser julgada procedente a reclamao trabalhista de equiparao
salarial. Adentrando no requisito mesmo empregador, tem-se que,
apesar de ser considerado de fcil entendimento, traz ainda algumas
incertezas com relao ao denominado grupo de empresas. A prova de
que reclamante e paradigma trabalharam na mesma empresa, ou seja,
perante o mesmo empregador, facilmente realizada por meio da CTPS
de ambos, em que constar os contratos de trabalho firmados pelo
mesmo ente. Porm, dvidas surgem quando reclamante e reclamado no
laboraram diretamente para a mesma empresa, e sim para empresas
diversas, porm formadoras de um grupo econmico. Pode haver
equiparao entre ambos? Duas so as posies doutrinrias. Aprimeira,
minoritria, entende pela impossibilidade de equiparao salarial,
pois, apesar de reconhecer a solidariedade passiva pelos dbitos
trabalhistas, no aceita a tese da solidariedade ativa, em que o
grupo econmico seria, em verdade, o empregador nico. Porm, a
corrente majoritria, refletida na Smula n. 129 do TST, a ser melhor
detalhada posteriormente, adota o entendimento de que o grupo
econmico o empregador nico do trabalhador, razo pela qual a
solidariedade tanto ativa quanto passiva. Tanto assim que a
referida smula afirma que a prestao de servios a mais de uma
empresa do mesmo grupo econmico, durante a mesma jornada de
trabalho, no caracteriza a coexistncia de mais de um contrato de
trabalho, salvo ajuste em contrrio . Se o contrato de trabalho
nico, mesmo o labor sendo desenvolvido perante diversas empresas do
grupo, maior razo existe para equiparar salarialmente os empregados
que desenvolvem idntica funo dentro do grupo de empresas . Acerca
do assunto, MAURCIO GODINHO DELGADO afirma que essa possibilidade
acatada pela maioria da jurisprudncia, uma vez que a figura do
empregador nico, gerada pela responsabilidade dual de seus entes
integrantes, tida como vigorante no Direito do Trabalho do pas.2
claro que o empregador ou as empresas do grupo econmico devem estar
situados dentro de determinados limites territoriais, de forma a no
gerar uma situao de desigualdade, ao se equiparar empregados que
residam em estados da federao diferentes, em que o nvel de vida e o
nvel salarial so totalmente dspares. Para tanto, o prprio caput do
art. 461 da CLT prev expressamente mesma localidade.
Interpretando-se a expresso, chegou-se concluso, em especial por
meio do inc. X da Smula n. 6 do TST, que o conceito engloba o mesmo
municpio ou, no mximo, a mesma regio metropolitana. Assim, a
equiparao ser possvel se reclamante e paradigma laborarem no mesmo
municpio ou em municpios pertencentes mesma regio metropolitana.
Assim, um gerente de supermercado que labora em Recife/PE no poder
equiparar-se ao gerente da filial de Garanhuns/PE, tendo em vista
tratar-se de municpios diversos. Porm, um tcnico de edificaes de
uma construtora com sede em Vitria/ES poder equiparar-se ao colega
que labora na filial de Cariacica/ES, pois so municpios
pertencentes Regio Metropolitana da Grande Vitria. Por fim, na
anlise do inc. IX da Smula, em relao prescrio dos crditos oriundos
de equiparao salarial, a regra a mesma do art. 7, XXIX, da CRFB/88,
ou seja, a prescrio quinquenal, atingindo os crditos anteriores aos
cinco anos contados do ajuizamento da ao. De acordo com Carta
Maior, so direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de
outros que visem melhoria de sua condio social: ao, quanto aos
crditos resultantes das relaes de trabalho, com prazo prescricional
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite
de dois anos aps a extino do contrato de trabalho. Desta forma,
ajuizada demanda trabalhista visando a equiparao em 2009, referente
ao perodo de 2002 a 2009, quando do despedimento, restaro
prescritos os crditos anteriores a 2004, tendo em vista a prescrio
quinquenal. EQUIPARAO SALARIAL. QUADRO DE CARREIRA NO HOMOLOGADO.
Somente o quadro de carreira homologado pelo rgo competente do
Ministrio do Trabalho e Emprego impede a equiparao salarial
positivada no art. 461 da CLT (Smula n. 6, item I, do TST). Recurso
conhecido e provido. (RR 164/2001-101-22-00.0, Relator
Ministro:Aloysio Corra da Veiga, Data de Julgamento: 29.06.2005, 5
Turma, Data de Publicao: 12.08.2005) RECURSO DE REVISTA EQUIPARAO
SALARIAL NUS DA PROVA. Dos termos do acrdo regional, no possvel
aferir se o Reclamante desincumbiu-se do nus de comprovar a
identidade de funes . Para que se pudesse reconhecer o direito
equiparao salarial, seria necessrio proceder ao reexame do conjunto
ftico-probatrio dos autos, medida vedada pela Smula n. 126/TST.
Recurso de Revista no conhecido. (RR 832/2001-001-17-00.9, Relatora
Ministra: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Data de Julgamento:
31.05.2006, 3 Turma, Data de Publicao: 23.06.2006) SMULA N. 7 FRIAS
(mantida) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A indenizao pelo no
deferimento das frias no tempo oportuno ser calculada com base na
remunerao devida ao empregado na poca da reclamao ou, se for o
caso, na da extino do contrato. A Smula n. 7 do TST foi mantida
pela Resoluo n. 121/2003 do TST, publicada no DJ nos dias 19, 20 e
21.11.2003, tratando de importante tema de Direito do Trabalho,
qual seja, a base de clculo da indenizao das frias no gozadas.
25. Em primeiro lugar, as frias constituem um perodo de
interrupo do contrato de trabalho, em que o empregado se v
dispensado da prestao de seu labor, enquanto o empregador mantm
todas as obrigaes contratuais. Trata-se de perodo utilizado para o
empregado descansar, aps um longo perodo de trabalho. Trata-se,
portanto, de instituto relacionado sade e medicina do trabalho,
razo pela qual despendeu o legislador diversos dispositivos da CLT
para a sua disciplina. Destaca-se que as frias individuais so
gozadas aps um perodo aquisitivo de 12 meses de trabalho contnuo,
em que, gradativamente, o empregado vai conquistando, ms a ms, o
direito ao gozo de frias, de no mnimo 30 dias. Fala-se que o
empregado faz jus ao descanso anual de forma gradativa, pois, caso
o liame contratual venha a terminar antes de completado o prazo de
12 meses, desde que o rompimento no se d por justa causa , far jus
ao pagamento de 1/12 de frias por ms trabalhado, as chamadas frias
proporcionais, acrescidas de adicional de 1/3 sobre o valor do
salrio de frias, garantido pela CRFB/88 em seu art. 7, XVII.
Completado o prazo de doze meses de trabalho, tecnicamente
conhecido como perodo aquisitivo, o empregado faz jus ao perodo de
descanso, que dever ser garantido pelo empregador dentro dos
prximos 12 meses , denominado como perodo concessivo. H que se
ressaltar que o perodo concessivo , em regra, o que melhor
aproveita ao empregador, e no ao empregado, ou seja, no o empregado
que diz ao empregador quando quer sair de frias, mas, sim, o
contrrio. O empregador impe ao empregado o perodo de frias, de
forma a atender aos interesses do seu negcio. Aredao do art. 134 da
CLT no deixa qualquer dvida: As frias sero concedidas por ato do
empregador, em um s perodo, nos 12 (doze) meses subsequentes data
em que o empregado tiver adquirido o direito. A remunerao das frias
ser aquela vigente quando de sua concesso. Assim, se Joo ingressou
na empresa em 03.02.2007, percebendo a quantia de R$ 1.000,00, e
entrou em gozo de frias em 10.04.2008, quando recebia R$ 2.000,00,
o pagamento das frias, acrescidas de 1/3, ser realizada sobre o
salrio atual, e no o originrio, de quando o obreiro iniciou as
atividades. Sempre que as frias forem regularmente concedidas,
conforme o artigo mencionado, ou seja, dentro do perodo concessivo,
sero nominadas de frias simples. Contudo, quando as frias no forem
concedidas dentro do perodo concessivo, conforme prev o art. 134 da
CLT, teremos as frias em dobro, nomenclatura que demonstra a
necessidade de pagamento de uma indenizao ao empregado, que
representa o dobro do salrio devido no perodo. Deve-se ter cuidado,
pois o perodo de descanso continua igual (30 dias, em regra).
Somente a remunerao das frias que se apresenta em dobro. Nos termos
do art. 137 da CLT: Sempre que as frias forem concedidas aps o
prazo de que trata o art. 134, o empregador pagar em dobro a
respectiva remunerao. Surgiu na jurisprudncia a discusso a respeito
do valor da remunerao devida nessas hipteses, se aquela devida
quando do perodo concessivo desrespeitado ou da poca do ajuizamento
da demanda/resciso do contrato de trabalho. A resposta ao
questionamento simples: decorrido o perodo concessivo, o empregado
perde o direito s frias ou este ainda subsiste? Claro que subsiste.
Assim, as frias ainda podem ser gozadas, mesmo que a destempo.
Dessa forma, no h que se remunerar com um valor defasado as frias
que esto sendo gozadas hoje. Sendo o direito de gozo atual, assim
tambm deve ser a remunerao. Pouco importa se as frias gozadas hoje
deveriam ter sido concedidas em 2007 para fins de remunerao.
Pensamento contrrio somente iria de encontro ao princpio da proteo
, em sua acepo da situao mais benfica, pois os empregadores
deixariam de conceder frias no momento adequado para,
posteriormente, com base no salrio antigo, oportunizarem aos
empregados o perodo de descanso. Por fim, a Smula n. 7 do TST faz a
distino entre remunerao da poca da reclamao e remunerao devida
quando da extino do contrato . Tal fato ocorre pela possibilidade
de ajuizamento da reclamao trabalhista em que se pleiteia o
pagamento das frias em dobro dar-se durante a vigncia do contrato
de trabalho, em que o reclamante pode exigir a fixao por sentena da
poca daquelas, ou aps o trmino do contrato, o que, alis, muito mais
comum, tendo em vista o medo de retaliaes por parte do empregador.
Na primeira hiptese, o salrio a ser considerado para fins de
indenizao o da data do ajuizamento da demanda trabalhista. Na
segunda hiptese, considerar-se- o ltimo salrio, ou seja, aquele
vigente poca da resciso contratual. RECURSO DE REVISTA. 1.
NULIDADE. NEGATIVA DE PRESTAO JURISDICIONAL. INOCORRNCIA. Quando a
deciso se mostra bemlanada, comestrita observncia das disposies dos
arts. 93, IX, da Constituio Federal, 458 do CPC e 832 da CLT, no se
cogita de nulidade, por negativa de prestao jurisdicional. Recurso
de revista no conhecido. 2. RECUPERAO SALARIAL. Havendo insurgncia
quanto majorao salarial do Autor, no h que se cogitar de ausncia de
contestao, restando inclume o art. 302 do CPC. Recurso de revista
no conhecido. 3. DOBRA SALARIAL. Concluindo o Regional que a
controvrsia restou devidamente fundamentada, afasta-se a
possibilidade de ofensa ao art. 467 da CLT. Recurso de revista no
conhecido. 4. FRIAS. Aindenizao pelo no deferimento das frias no
tempo oportuno ser calculada com base na remunerao devida ao
empregado na poca da reclamao ou, se for o caso, na da extino do
contrato (Smula 7/TST) . Recurso de revista conhecido e provido.
(RR 639749/2000.3, Relator Ministro:Alberto Luiz Bresciani de
Fontan Pereira, Data de Julgamento: 09.05.2007, 3 Turma, Data de
Publicao: 01.06.2007)
26. SMULA N. 8 JUNTADA DE DOCUMENTO (mantida) Res. 121/2003, DJ
19, 20 e 21.11.2003 A juntada de documentos na fase recursal s se
justifica quando provado o justo impedimento para sua oportuna
apresentao ou se referir a fato posterior sentena. A Smula n. 8 do
TST , que se refere juntada de documentos na fase recursal , foi
mantida pela Resoluo n. 121/2003 do TST, publicada no DJ nos dias
19, 20 e 21.11.2003. O texto faz meno a importantes institutos de
direito processual, de aplicao tanto no mbito civil quanto no
trabalhista. Os princpios da eventualidade e da precluso esto
intimamente ligados possibilidade excepcional de juntada de
documentos na esfera recursal. Sabe-se que toda relao processual
fruto da reunio lgica de atos, cujo intuito alcanar a coisa julgada
material e, por consequncia, a paz social, ameaada pelo conflito de
direito material. Para que a referida relao processual possa
alcanar sua finalidade primordial, diversas normas devem ser
respeitadas. Vrios so os deveres, direitos e nus de todos aqueles
que participam do processo. De forma reflexa, o respeito a todos
eles, tais como o contraditrio, a ampla defesa, a imparcialidade,
entre outros, visa garantir o denominado due process of law, ou
seja, o devido processo legal. Dois importantes princpios
processuais intimamente relacionados com a marcha avante do
processo so eventualidade e precluso. Os dois princpios
encontram-se umbilicalmente relacionados, sendo a precluso uma
consequncia do desrespeito eventualidade. Sendo o processo
instrumento lgico, criou o legislador determinadas fases
processuais, em que alguns atos so vistos de forma abundante, como
atos de postulao e instruo. Na primeira fase do processo, que vai
at a apresentao da defesa do ru, os atos de postulao so analisados
de forma concentrada. naquela fase que o autor traz os fundamentos
da sua pretenso e formula seus pedidos. Tambm naquele momento que o
ru refuta as pretenses do autor, bombardeando seus fundamentos,
contrapondo-os. J na fase instrutria, verificam-se, em sua maioria,
atos relacionados produo das provas. Aplicando-se os preceitos
atinentes aos princpios da eventualidade e da precluso s fases
processuais referidas, temos que a ausncia de determinado pedido ou
fundamento na petio inicial, salvo hipteses excepcionais, no poder
ser sanada posteriormente, bem como o no requerimento de
determinado meio de prova pela parte ensejar, em regra, a perda da
mesma, com a consequente impossibilidade de produo posterior.
Verifica-se que, se o nus processual no for desenvolvido em
determinado evento, momento, aquele sofrer precluso, perda. O que
foi at aqui explicado pode ser aplicado apresentao da prova
documental. Nos termos do art. 283 do CPC, os documentos essenciais
propositura da ao devem ser juntados mesma, ou seja, a prova
documental existente quando do ajuizamento da ao deve acompanhar a
petio inicial , sob pena de precluso, ou seja, sob pena de no poder
ser colacionada aos autos posteriormente. No tocante defesa do ru,
a contestao o momento adequado para trazer aos autos todos os
documentos de que disponha aquele, sob pena de precluso. O art. 396
resume com preciso o assunto: compete parte instruir a petio
inicial (art. 283), ou a resposta (art. 297), com os documentos
destinados a provar- lhe as alegaes. Trata-se, por bvio, de norma
de carter relativo, que pode sofrer temperamentos em algumas
situaes. Por certo, situaes excepcionais podem ocorrer em que se
faa necessria a juntada posterior de documentos , em especial, os
novos, conhecidos pela parte aps o momento processual adequado ou
produzidos aps aquele. Por isso, a regra do art. 396 do CPC
excepcionada pelas normas contidas nos arts. 397 e 517 do CPC,
sendo que o primeiro dispe sobre a juntada posterior de documentos
novos aos autos e o segundo sobre a apresentao de fatos novos na
seara recursal. Verifica-se que o legislador andou bem ao permitir
a juntada posterior de documentos, assim como a formulao de fatos
novos, desde que provada a impossibilidade de faz-los em momento
anterior. Esse fato contribuiu sobremaneira para o princpio da
busca pela verdade real, corolrio da moderna cincia processual. O
Tribunal Superior do Trabalho, ao editar a Smula n. 8, mesclou os j
citados arts. 397 e 517 do CPC, permitindo que as partes faam
juntar aos autos documentos na fase recursal, condicionando
demonstrao de que era impossvel a juntada anterior (justo
impedimento para sua oportuna apresentao) ou que fazem meno a fato
posterior sentena . Na prtica forense, usualmente se utiliza desse
preceito para requerer a juntada de documentos que no se
encontravam em poder das partes ou cuja existncia se desconhecia.
Com relao segunda hiptese, pode-se fazer juntar aos autos laudos de
exames realizados posteriormente sentena, que corroboram os que j
foram juntados, demonstrando a leso ocasionada pelo acidente de
trabalho. Em sntese, o que a Smula n. 8 do TST reconhece a
possibilidade, excepcional, de serem juntados aos autos documentos
antes inexistentes ou de cuja existncia no se sabia, desde que
justificado o requerimento pela parte.