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Direito sumular tst esquematizado

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  1. 1. HISTRICO DA OBRA 1 edio: fev./2011; 2a tir., maio/2011 2 edio: jan./2012
  2. 2. Rua Henrique Schaumann, 270, Cerqueira Csar So Paulo SPCEP 05413-909 PABX: (11) 3613 3000 SACJUR: 0800 055 7688 De 2 a 6, das 8:30 s 19:30 [email protected] Acesse:www.saraivajur.com.br Filiais AMAZONAS/RONDNIA/RORAIMA/ACRE Rua Costa Azevedo, 56 Centro Fone: (92) 3633-4227 Fax: (92) 3633-4782 Manaus BAHIA/SERGIPE Rua Agripino Drea, 23 Brotas Fone: (71) 3381-5854 / 3381-5895 Fax: (71) 3381-0959 Salvador BAURU (SO PAULO) Rua Monsenhor Claro, 2-55/2-57 Centro Fone: (14) 3234-5643 Fax: (14) 3234-7401 Bauru CEAR/PIAU/MARANHO Av. Filomeno Gomes, 670 Jacarecanga Fone: (85) 3238-2323 / 3238-1384 Fax: (85) 3238-1331 Fortaleza DISTRITO FEDERAL SIA/SUL Trecho 2 Lote 850 Setor de Indstria e Abastecimento Fone: (61) 3344-2920 / 3344-2951 Fax: (61) 3344-1709 Braslia GOIS/TOCANTINS Av. Independncia, 5330 Setor Aeroporto Fone: (62) 3225-2882 / 3212-2806 Fax: (62) 3224-3016 Goinia MATO GROSSO DO SUL/MATO GROSSO Rua 14 de Julho, 3148 Centro Fone: (67) 3382-3682 Fax: (67) 3382-0112 Campo Grande MINAS GERAIS Rua Alm Paraba, 449 Lagoinha Fone: (31) 3429-8300 Fax: (31) 3429-8310 Belo Horizonte PAR/AMAP Travessa Apinags, 186 Batista Campos Fone: (91) 3222-9034 / 3224-9038 Fax: (91) 3241-0499 Belm PARAN/SANTACATARINA Rua Conselheiro Laurindo, 2895 Prado Velho Fone/Fax: (41) 3332-4894 Curitiba PERNAMBUCO/PARABA/R. G. DO NORTE/ALAGOAS Rua Corredor do Bispo, 185 Boa Vista Fone: (81) 3421-4246 Fax: (81) 3421-4510 Recife RIBEIRO PRETO (SO PAULO)
  3. 3. Av. Francisco Junqueira, 1255 Centro Fone: (16) 3610-5843 Fax: (16) 3610-8284 Ribeiro Preto RIO DE JANEIRO/ESPRITO SANTO Rua Visconde de Santa Isabel, 113 a 119 Vila Isabel Fone: (21) 2577-9494 Fax: (21) 2577-8867 / 2577-9565 Rio de Janeiro RIO GRANDE DO SUL Av.A. J. Renner, 231 Farrapos Fone/Fax: (51) 3371-4001 / 3371-1467 / 3371-1567 Porto Alegre SO PAULO Av.Antrtica, 92 Barra Funda Fone: PABX (11) 3616-3666 So Paulo
  4. 4. ISBN 978-85-02-14936-6 Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Klippel, Bruno Direito sumular esquematizado - TST / Bruno Klippel. - 2. ed. So Paulo : Saraiva, 2012. Bibliografia. 1. Direito do trabalho - Jurisprudncia - Brasil I. Titulo. ndices para catlogo sistemtico: 1. Brasil: Direito sumular do trabalho 34:331(81) (094.9) 2. Brasil: Smulas: Direito do trabalho 34:331(81) (094.9) 3. Smulas trabalhistas: Brasil: Direito do trabalho 34:331(81) (094.9) Diretor de produo editorial Luiz Roberto Curia Gerente de produo editorial Lgia Alves Editor Jnatas Junqueira de Mello Assistente editorial Sirlene Miranda de Sales Produtora editorial Clarissa Boraschi Maria Arte, diagramao e reviso Know-how Editorial Servios editoriais Camila Artioli Loureiro, Kelli Priscila Pinto Capa Aero Comunicao Produo grfica Marli Rampim Data de fechamento da edio: 5-12-2011 Dvidas? Acesse www.saraivajur.com.br Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prvia autorizao da Editora Saraiva. A violao dos direitos autorais crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Cdigo Penal.
  5. 5. Aos queridos professores Flvio Cheim Jorge, Marcelo Abelha Rodrigues e Trek Moyses Moussalem, por tudo o que representamemminha formao jurdica. Sou grato por tudo o que fizerampor mimat hoje, razo pela qual essa vitria tambm de vocs!
  6. 6. Como no poderia deixar de ser, agradeo aos meus pais, Gildazio e Telma, por todo carinho, amor e dedicao. Vocs so exemplos de pais e amigos. minha segunda me, Mariza Quintino do Nascimento, por todo carinho e pacincia. Ao meu irmo e amigo, Rodrigo Klippel, por tudo o que fez e faz por mim. Catarina, minha cunhada preferida, pela alegria que contagia nossa famlia. Ao sobrinho-afilhado mais lindo que Deus poderia me dar, Roberto Cavalcanti von Sohsten Klippel, dono do sorriso mais sem-vergonha do mundo! Agora tambm incluo o meu segundo sobrinho, Pedro Cavalcanti Von Sohsten Klippel, que igualmente trar alegrias ao tio coruja. A todos os meus amigos, parte importantssima da minha vida, representados por Joo Guilherme Souza Pelio. Isadora Vilaa Oliveira Klippel, minha esposa, por tudo o que representa em minha vida e, principalmente, por me dar a oportunidade de ser pai de Marina Vilaa Oliveira Klippel, que j acorda sorrindo para o papai, fazendo minha vida ainda melhor. Minha receita para a felicidade: tenham filhos, pois bomdemais!!! Ao professor Pedro Lenza, por toda ajuda na elaborao da obra. Aos funcionrios da Editora Saraiva, pelo carinho com os autores e suas obras. A todos os meus alunos, em especial da Faculdade UNIVIX, em Vitria-ES, por serem fonte de inspirao para meu trabalho. Por fim, aos meus leitores, que fizeram o Direito Sumular Esquematizado TST um sucesso j em sua 1 edio. Muito obrigado e tenham certeza de que nosso trabalho todo voltado para vocs. Contem comigo para auxili-los nessa maratona de estudos que o curso de graduao em Direito, bem como os concursos pblicos. Espero que apreciem a nova edio e aguardo sugestes e crticas. Forte abrao. Bruno Klippel
  7. 7. Durante o ano de 1999, pensando, naquele primeiro momento, nos alunos que prestariam o exame da OAB, resolvemos criar um estudo que tivesse linguagem fcil e, ao mesmo tempo, contedo suficiente para as provas e concursos. Depois de muita dedicao, batizamos o trabalho de Direito constitucional esquematizado, na medida em que, em nosso sentir, surgia uma verdadeira e pioneira metodologia, idealizada com base em nossa experincia dos vrios anos de magistrio, buscando sempre otimizar a preparao dos alunos, bem como atender s suas necessidades. A metodologia estava materializada nos seguintes pilares: esquematizado: verdadeiro mtodo de ensino, em que a parte terica apresentada de forma direta, em pargrafos curtos e em vrios itens e subitens. Por sua estrutura revolucionria, rapidamente ganhou a preferncia nacional, tornando-se indispensvel arma para os concursos da vida; superatualizado: com base na jurisprudncia do STF, Tribunais Superiores e na linha dos concursos pblicos de todo o Pas, o texto encontra-se em consonncia com as principais decises e as grandes tendncias da atualidade; linguagem clara: a exposio fcil e direta traz a sensao de que o autor est conversando com o leitor; palavras-chave ( keywords): a utilizao do azul possibilita uma leitura panormica da pgina, facilitando a recordao e a fixao do assunto. Normalmente, o destaque recai sobre o termo que o leitor grifaria com o seu marca- texto; formato: leitura mais dinmica e estimulante; recursos grficos: auxiliam o estudo e a memorizao dos principais temas; provas e concursos: ao final de cada captulo, o assunto ilustrado com a apresentao de questes de provas e concursos ou por ns elaboradas, facilitando a percepo das matrias mais cobradas, bem como a fixao do assunto e a checagem do aprendizado. Inicialmente publicado pela LTr, poca, em termos de metodologia, inovou o mercado editorial. Apartir da 12 edio, passou a ser editado pela Saraiva, quando, ento, se tornou lder de vendas. Realmente, depois de tantos anos de aprimoramento, com a nova cara dada pela Editora Saraiva, no s em relao moderna diagramao mas tambm em razo do uso da cor azul, o trabalho passou a atingir tanto os candidatos ao Exame de Ordem quanto todos aqueles que enfrentam os concursos em geral, sejam da rea jurdica ou mesmo aqueles de nvel superior e mdio (rea fiscal), assim como os alunos de graduao e demais profissionais do direito. Alis, parece que a professora Ada Pelegrini Grinover anteviu, naquele tempo, essa evoluo do Esquematizado. Em suas palavras, ditas em 1999, escrita numa linguagem clara e direta, a obra destina-se, declaradamente, aos candidatos s provas de concursos pblicos e aos alunos de graduao, e, por isso mesmo, aps cada captulo, o autor insere questes para aplicao da parte terica. Mas ser til tambm aos operadores do direito mais experientes, como fonte de consulta rpida e imediata, por oferecer grande nmero de informaes buscadas em diversos autores, apontando as posies predominantes na doutrina, sem eximir-se de criticar algumas delas e de trazer sua prpria contribuio. Da leitura amena surge um livro fcil, sem ser reducionista, mas que revela, ao contrrio, um grande poder de sntese, difcil de encontrar mesmo em obras de autores mais maduros, sobretudo no campo do direito. Atendendo ao apelo de vrios concurseiros do Brasil, resolvemos, com o apoio incondicional da Editora Saraiva, convidar professores e autores das principais matrias dos concursos pblicos, tanto da rea jurdica como da rea fiscal, para lanar a Coleo Esquematizado. Metodologia pioneira, vitoriosa, consagrada, testada e aprovada. Professores com larga experincia na rea dos concursos pblicos. Estrutura, apoio, profissionalismo e know-how da Editora Saraiva: sem dvida, ingredientes suficientes para o sucesso da empreitada, especialmente na busca de novos elementos e ferramentas para ajudar os nossos ilustres concurseiros! Ao perceber uma forte tendncia das bancas examinadoras em relao ao conhecimento da jurisprudncia dos tribunais, tivemos a honra de contar com o primoroso trabalho de Bruno Klippel, que soube, com maestria, analisar cada uma das Smulas do TST e apontar os seus principais pontos, destacando-se a origem do entendimento, seus aspectos materiais e
  8. 8. processuais, assim como a inter-relao das matrias, o que, certamente, ser de grande valia no s para os concursos pblicos mas tambm para os operadores do direito. Bruno advogado, mestre pela Faculdade de Direito de Vitria (FDV) e doutorando em Direito do Trabalho pela Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo (PUC/SP). Professor em universidades e cursos preparatrios, trouxe, com efeito, um maravilhoso, srio, denso, atual e vasto presente para a comunidade jurdica. Assim, no temos dvida de que o presente trabalho contribuir para encurtar o caminho do meu ilustre e guerreiro concurseiro na busca do sonho dourado! Sucesso a todos! Esperamos que a Coleo Esquematizado cumpra o seu papel. Novamente, em constante parceria, estamos juntos e aguardamos qualquer crtica ou sugesto. Pedro Lenza E-mail: [email protected] Twitter: @pedrolenza
  9. 9. J nos foi dito que um prefcio deve ter uma medida certa. A medida justa para servir de aperitivo para o texto que se aproxima nas pginas seguintes. No pode ser um biombo que isola o leitor do livro, mas, ao contrrio, uma ponte imperceptvel e suave entre eles. Nessa toada, pode-se dizer que este pioneiro trabalho, ora lanado pela consagrada Editora Saraiva, muito importante, pelo menos, sob trs enfoques diferentes. O primeiro o fato de que d a importncia devida jurisprudncia (Smulas), que, no por acaso, tem sido realada e tornada importante diramos at decisiva fonte de direito nos diversos segmentos e ramos das cincias jurdicas. Tm-se na presente obra, nada mais nada menos que todas as Smulas do TST, devidamente atualizadas e comentadas em linguajar claro, conciso e com a profundidade adequada e pertinente ao fim operativo deste trabalho. O segundo o fato de que no se trata de um trabalho isolado de direito processual e direito material, antes o inverso. Pelos comentrios que se observa, o autor navega densamente nos dois planos e faz as devidas pontes entre os mesmos, estabelecendo a exata medida, em cada comentrio, da importncia do direito material e do direito processual do trabalho na formao de cada smula. O terceiro o fato de que este um livro para aqueles que militam com o Direito do Trabalho (material e processual) que acompanha o papel ligeiro, direto e operativo da cincia trabalhista, seja no campo do direito material ou processual. A densidade do livro e sua tessitura mostram ao leitor que possvel ser profundo e conciso ao mesmo tempo. Esses trs aspectos j seriam por si ss suficientes para abandonar a leitura deste prefcio e abrir as pginas que se seguem, e no haveria nenhum pecado nesta atitude. Mas preciso dizer que se a iniciativa da Editora Saraiva deve ser aplaudida, registre-se que esses aplausos devem ser estendidos, efusivamente, para a escolha do autor da obra, o Dr. Bruno Klippel, mestre em Direito e doutorando pela renomada PUC-SP. O autor, desde quando fora nosso aluno, sempre se mostrou destacado, dedicado e comprometido com a vida acadmica e no por acaso ostenta aqui, no Esprito Santo, uma posio de destaque no meio docente, e, em especial, com o Direito Processual do Trabalho. Alis, a dedicao de famlia, j que seu irmo, Rodrigo Klippel, conhecido nacionalmente, e, seu pai, Gildazio Klippel, esto h muito inclinados na vida acadmica, o que s refora a sua veia voltada para o ensino jurdico do Direito. Enfim, fechando este Prefcio, digo, conectando esta ponte, temos a enorme honra de apresentar o autor e sua obra para os operadores do Direito, e, em especial, queles que militam com o Direito do Trabalho. Ter-se- com este trabalho uma densa e imprescindvel ferramenta que certamente lograr xito sem favor algum no mercado editorial. Parabns Saraiva, parabns Bruno! Marcelo Abelha Flvio Cheim Jorge
  10. 10. com grande alegria que apresento a 2 edio do Direito Sumular Esquematizado TST. A alegria se deve recepo da obra no mercado editorial, alcanando milhares de exemplares vendidos j em sua 1 edio, tornando-se, assim, um dos mais populares sobre Smulas do TST. Certamente, esse sucesso se deve aos seguintes fatores: qualidade dos livros da Editora Saraiva, competncia do Prof. Pedro Lenza e, especialmente, a voc, leitor, incansvel na busca pelo conhecimento e que nos faz querer sempre produzir o melhor material para estudo! Nesta 2 edio, fiz as alteraes necessrias em decorrncia da Resoluo n. 174/2011 do TST, que, alm de criar quatro novas smulas, de ns. 426, 427, 428 e 429, alterou e cancelou diversas outras. Todas as alteraes esto tratadas nesta edio que ora apresento. Alm disso, de maneira a tornar o livro sempre melhor, fiz correes e melhorias no texto, algo absolutamente normal, j que o autor deve sempre buscar expor suas ideias da forma mais clara, objetiva e fcil possvel. Tambm foram inseridas questes de concursos dos anos de 2010 e 2011, de diversas bancas examinadoras e dos vrios cantos do Brasil, de forma a que o nosso propsito, que preparar o candidato para tais provas, seja atingido. Para tanto, devemos atentar para as questes que so cobradas nos concursos mais recentes. Por fim, a Lei n. 12.506/2011, que regulamentou o aviso prvio proporcional, foi devidamente analisada nas smulas relacionadas ao assunto, tornando o livro ainda mais atualizado para o seu estudo. Espero que gostem do resultado da 2 edio. Suas crticas e sugestes podem ser encaminhadas diretamente para o e-mail [email protected]. Forte abrao, Vitria-ES, dezembro de 2011 Bruno Klippel E-mail: [email protected] Site: www.brunoklippel.com.br Twitter: @brunoklippel Facebook: brunoklippel Youtube: brunoklippel
  11. 11. Historico da obra Agradecimentos Apresentao Prefcio Nota do Autor 2 Edio Smula n. 1 Prazo judicial Smula n. 2 Gratificao natalina Smula n. 3 Gratificao natalina Smula n. 4 Custas Smula n. 5 Reajustamento salarial Smula n. 6 Equiparao salarial. Smula n. 7 Frias Smula n. 8 Juntada de documento Smula n. 9 Ausncia do reclamante Smula n. 10 Professor Smula n. 11 Honorrios de advogado Smula n. 12 Carteira profissional Smula n. 13 Mora Smula n. 14 Culpa recproca Smula n. 15 Atestado mdico Smula n. 16 Notificao Smula n. 17 Adicional de insalubridade Smula n. 18 Compensao Smula n. 19 Quadro de carreira Smula n. 20 Resilio contratual Smula n. 21 Aposentadoria Smula n. 22 Equiparao salarial Smula n. 23 Recurso Smula n. 24 Servio extraordinrio Smula n. 25 Custas Smula n. 26 Estabilidade Smula n. 27 Comissionista Smula n. 28 Indenizao Smula n. 29 Transferncia Smula n. 30 Intimao da sentena Smula n. 31 Aviso prvio Smula n. 32 Abandono de emprego Smula n. 33 Mandado de segurana. Deciso judicial transitada em julgado Smula n. 34 Gratificao natalina Smula n. 35 Depsito recursal. Complementao Smula n. 36 Custas Smula n. 37 Prazo Smula n. 38 Recurso Smula n. 39 Periculosidade Smula n. 40 Processo administrativo Smula n. 41 Quitao Smula n. 42 Recurso Smula n. 43 Transferncia Smula n. 44 Aviso prvio Smula n. 45 Servio suplementar Smula n. 46 Acidente de trabalho Smula n. 47 Insalubridade Smula n. 48 Compensao Smula n. 49 Inqurito judicial Smula n. 50 Gratificao natalina Smula n. 51 Norma regulamentar. Vantagens e opo pelo novo regulamento. Art. 468 Da CLT Smula n. 52 Tempo de servio
  12. 12. Smula n. 53 Custas Smula n. 54 Optante Smula n. 55 Financeiras Smula n. 56 Balconista Smula n. 57 Trabalhador rural Smula n. 58 Pessoal de obras Smula n. 59 Vigia Smula n. 60 Adicional noturno. Integrao no salrio e prorrogao em horrio diurno Smula n. 61 Ferrovirio Smula n. 62 Abandono de emprego Smula n. 63 Fundo de garantia Smula n. 64 Prescrio Smula n. 65 Vigia Smula n. 66 Tempo de servio Smula n. 67 Gratificao. Ferrovirio Smula n. 68 Prova Smula n. 69 Resciso do contrato Smula n. 70 Adicional de periculosidade Smula n. 71 Alada Smula n. 72 Aposentadoria Smula n. 73 Despedida. Justa causa Smula n. 74 Confisso Smula n. 75 Ferrovirio Smula n. 76 Horas extras Smula n. 77 Punio Smula n. 78 Gratificao Smula n. 79 Tempo de servio Smula n. 80 Insalubridade Smula n. 81 Frias Smula n. 82 Assistncia Smula n. 83 Ao rescisria. Matria controvertida Smula n. 84 Adicional regional Smula n. 85 Compensao de jornada Smula n. 86 Desero. Massa falida. Empresa em liquidao extrajudicial Smula n. 87 Previdncia privada Smula n. 88 Jornada de trabalho. Intervalo entre turnos Smula n. 89 Falta ao servio Smula n. 90 Horas in itinere. Tempo de servio Smula n. 91 Salrio complessivo Smula n. 92 Aposentadoria Smula n. 93 Bancrio Smula n. 94 Horas extras Smula n. 95 Prescrio trintenria. FGTS Smula n. 96 Martimo Smula n. 97 Aposentadoria. Complementao Smula n. 98 FGTS. Indenizao. Equivalncia. Compatibilidade Smula n. 99 Ao rescisria. Desero. Prazo Smula n. 100 Ao rescisria. Decadncia Smula n. 101 Dirias de viagem. Salrio Smula n. 102 Bancrio. Cargo de confiana Smula n. 103 Tempo de servio. Licena-prmio Smula n. 104 Frias. Trabalhador rural Smula n. 105 Funcionrio pblico. Quinqunios Smula n. 106 Aposentadoria. Ferrovirio. Competncia Smula n. 107 Ao rescisria. Prova Smula n. 108 Compensao de horrio. Acordo Smula n. 109 Gratificao de funo Smula n. 110 Jornada de trabalho. Intervalo Smula n. 111 Equiparao salarial Smula n. 112 Trabalho noturno. Petrleo Smula n. 113 Bancrio. Sbado. Dia til Smula n. 114 Prescrio intercorrente Smula n. 115 Horas extras. Gratificaes Smula n. 116 Funcionrio pblico. Cedido. Reajuste salarial Smula n. 117 Bancrio. Categoria diferenciada Smula n. 118 Jornada de trabalho. Horas extras
  13. 13. Smula n. 119 Jornada de trabalho Smula n. 120 Equiparao salarial. Deciso judicial Smula n. 121 Funcionrio pblico. Gratificao de produtividade Smula n. 122 Revelia. Atestado mdico Smula n. 123 Competncia. Art. 106 da CF Smula n. 124 Bancrio. Hora de salrio. Divisor Smula n. 125 Contrato de trabalho. Art. 479 da CLT Smula n. 126 Recurso. Cabimento Smula n. 127 Quadro de carreira Smula n. 128 Depsito recursal Smula n. 129 Contrato de trabalho. Grupo econmico Smula n. 130 Adicional noturno Smula n. 131 Salrio mnimo. Vigncia Smula n. 132 Adicional de periculosidade. Integrao Smula n. 133 Embargos infringentes Smula n. 134 Salrio. Menor no aprendiz Smula n. 135 Salrio. Equiparao Smula n. 136 Juiz. Identidade fsica Smula n. 137 Adicional de insalubridade Smula n. 138 Readmisso Smula n. 139 Adicional de insalubridade Smula n. 140 Vigia Smula n. 141 Dissdio coletivo Smula n. 142 Gestante. Dispensa Smula n. 143 Salrio profissional Smula n. 144 Ao rescisria Smula n. 145 Gratificao de natal Smula n. 146 Trabalho em domingos e feriados, no compensado Smula n. 147 Frias. Indenizao Smula n. 148 Gratificao natalina Smula n. 149 Tarefeiro. Frias Smula n. 150 Demisso. Incompetncia da Justia do Trabalho Smula n. 151 Frias. Remunerao Smula n. 152 Gratificao. Ajuste tcito Smula n. 153 Prescrio Smula n. 154 Mandado de segurana Smula n. 155 Ausncia ao servio Smula n. 156 Prescrio. Prazo Smula n. 157 Gratificao Smula n. 158 Ao rescisria Smula n. 159 Substituio de carter no eventual e vacncia do cargo Smula n. 160 Aposentadoria por invalidez Smula n. 161 Depsito. Condenao a pagamento em pecnia Smula n. 162 Insalubridade Smula n. 163 Aviso prvio. Contrato de experincia Smula n. 164 Procurao. Juntada Smula n. 165 Depsito. Recurso. Conta vinculada Smula n. 166 Bancrio. Cargo de confiana. Jornada de trabalho Smula n. 167 Vogal. Investidura. Recurso Smula n. 168 Prescrio. Prestaes peridicas. Contagem Smula n. 169 Ao rescisria. Justia do trabalho. Depsito prvio Smula n. 170 Sociedade de economia mista. Custas Smula n. 171 Frias proporcionais. Contrato de trabalho. Extino Smula n. 172 Repouso remunerado. Horas extras. Clculo Smula n. 173 Salrio. Empresa. Cessao de atividades Smula n. 174 Previdncia. Lei n. 3.841/1960. Aplicao Smula n. 175 Recurso adesivo. Art. 500 Do CPC. Inaplicabilidade Smula n. 176 Fundo de garantia. Levantamento do depsito Smula n. 177 Dissdio coletivo. Sindicato. Representao Smula n. 178 Telefonista. Art. 227, E pargrafos, da CLT. Aplicabilidade Smula n. 179 Inconstitucionalidade. Art. 22 da Lei n. 5.107/1966 Smula n. 180 Ao de cumprimento. Substituio processual. Desistncia Smula n. 181 Adicional. Tempo de servio. Reajuste semestral. Lei n. 6.708/1979 Smula n. 182 Aviso prvio. Indenizao compensatria. Lei n. 6.708, de 30.10.1979 Smula n. 183 Embargos. Recurso de revista. Despacho denegatrio. Agravo de instrumento. No cabimento Smula n. 184 Embargos declaratrios. Omisso em recurso de revista. Precluso
  14. 14. Smula n. 185 Embargos sob interveno do banco central. Liquidao extrajudicial. Juros. Correo monetria. Lei n. 6.024/1974 Smula n. 186 Licena-prmio. Converso em pecnia. Regulamento da empresa Smula n. 187 Correo monetria. Incidncia Smula n. 188 Contrato de trabalho. Experincia. Prorrogao Smula n. 189 Greve. Competncia da justia do trabalho. Abusividade Smula n. 190 Poder normativo do TST. Condies de trabalho. Inconstitucionalidade. Decises contrrias ao STF Smula n. 191 Adicional. Periculosidade. Incidncia Smula n. 192 Ao rescisria. Competncia e possibilidade jurdica do pedido Smula n. 193 Correo monetria. Juros. Clculo. Execuo de sentena. Pessoa jurdica de direito pblico Smula n. 194 Ao rescisria. Justia do trabalho. Depsito prvio Smula n. 195 Embargos. Agravo regimental. Cabimento Smula n. 196 Recurso adesivo. Prazo Smula n. 197 Prazo Smula n. 198 Prescrio Smula n. 199 Bancrio. Pr-contratao de horas extras Smula n. 200 Juros de mora. Incidncia Smula n. 201 Recurso ordinrio em mandado de segurana Smula n. 202 Gratificao por tempo de servio. Compensao Smula n. 203 Gratificao por tempo de servio. Natureza salarial Smula n. 204 Bancrio. Cargo de confiana. Caracterizao Smula n. 205 Grupo econmico. Execuo. Solidariedade Smula n. 206 FGTS. Incidncia sobre parcelas prescritas Smula n. 207 Conflitos de leis trabalhistas no espao. Princpio da lex loci executionis Smula n. 208 Recurso de revista. Admissibilidade. Interpretao de clusula de natureza contratual Smula n. 209 Cargo em comisso. Reverso Smula n. 210 Recurso de revista. Execuo de sentena Smula n. 211 Juros de mora e correo monetria. Independncia do pedido inicial e do ttulo executivo judicial Smula n. 212 Despedimento. nus da prova Smula n. 213 Embargos de declarao. Suspenso do prazo recursal Smula n. 214 Deciso interlocutria. Irrecorribilidade Smula n. 215 Horas extras no contratadas expressamente. Adicional devido Smula n. 216 Desero. Relao de empregados. Autenticao mecnica desnecessria Smula n. 217 Depsito recursal. Credenciamento bancrio. Prova dispensvel Smula n. 218 Recurso de revista. Acrdo proferido em agravo de instrumento Smula n. 219 Honorrios advocatcios. Hiptese de cabimento Smula n. 220 Honorrios advocatcios. Substituio processual Smula n. 221 Recursos de revista ou de embargos. Violao de lei. Indicao de preceito. Interpretao razovel Smula n. 222 Dirigentes de associaes profissionais. Estabilidade provisria Smula n. 223 Prescrio. Opo pelo sistema do fundo de garantia do tempo de servio. Termo inicial Smula n. 224 Competncia. Ao de cumprimento. Sindicato. Desconto assistencial Smula n. 225 Repouso semanal. Clculo. Gratificaes por tempo de servio e produtividade Smula n. 226 Bancrio. Gratificao por tempo de servio. Integrao no clculo das horas extras Smula n. 227 Salrio-famlia. Trabalhador rural Smula n. 228 Adicional de insalubridade. Base de clculo Smula n. 229 Sobreaviso. Eletricitrios Smula n. 230 Aviso prvio. Substituio pelo pagamento das horas reduzidas da jornada de trabalho Smula n. 231 Quadro de carreira. Homologao pelo conselho nacional de poltica salarial. Eficcia Smula n. 232 Bancrio. Cargo de confiana. Jornada. Horas extras Smula n. 233 Bancrio. Chefe Smula n. 234 Bancrio. Subchefe Smula n. 235 Distrito federal e autarquias. Correo automtica dos salrios. Inaplicabilidade da Lei n. 6.708/1979 Smula n. 236 Honorrios periciais. Responsabilidade Smula n. 237 Bancrio. Tesoureiro Smula n. 238 Bancrio. Subgerente Smula n. 239 Bancrio. Empregado de empresa de processamento de dados Smula n. 240 Bancrio. Gratificao de funo e adicional por tempo de servio Smula n. 241 Salrio-utilidade. Alimentao Smula n. 242 Indenizao adicional. Valor Smula n. 243 Opo pelo regime trabalhista. Supresso das vantagens estatutrias Smula n. 244 Gestante. Estabilidade provisria Smula n. 245 Depsito recursal. Prazo Smula n. 246 Ao de cumprimento. Trnsito em julgado da sentena normativa Smula n. 247 Quebra de caixa. Natureza jurdica Smula n. 248 Adicional de insalubridade. Direito adquirido Smula n. 249 Aumento salarial setorizado. Tabela nica Smula n. 250 Plano de classificao. Parcelas antiguidade e desempenho. Aglutinao ao salrio
  15. 15. Smula n. 251 Participao nos lucros. Natureza salarial Smula n. 252 Funcionrio pblico. Cedido. Reajuste salarial Smula n. 253 Gratificao semestral. Repercusses Smula n. 254 Salrio-famlia. Termo inicial da obrigao Smula n. 255 Substituio processual. Desistncia Smula n. 256 Contrato de prestao de servios. Legalidade Smula n. 257 Vigilante Smula n. 258 Salrio-utilidade. Percentuais Smula n. 259 Termo de conciliao. Ao rescisria Smula n. 260 Salrio-maternidade. Contrato de experincia Smula n. 261 Frias proporcionais. Pedido de demisso. Contrato vigente h menos de um ano Smula n. 262 Prazo judicial. Notificao ou intimao em sbado. Recesso forense Smula n. 263 Petio inicial. Indeferimento. Instruo obrigatria deficiente Smula n. 264 Hora suplementar. Clculo Smula n. 265 Adicional noturno. Alterao de turno de trabalho. Possibilidade de supresso Smula n. 266 Recurso de revista. Admissibilidade. Execuo de sentena Smula n. 267 Bancrio. Valor do salrio-hora. Divisor Smula n. 268 Prescrio. Interrupo. Ao trabalhista arquivada Smula n. 269 Diretor eleito. Cmputo do perodo como tempo de servio Smula n. 270 Representao processual. Mandato expresso. Ausncia de firma reconhecida Smula n. 271 Substituio processual. Adicionais de insalubridade e de periculosidade Smula n. 272 Agravo de instrumento. Traslado deficiente Smula n. 273 Constitucionalidade. Decretos-leis ns. 2.012/1983 e 2.045/1983 Smula n. 274 Prescrio parcial. Equiparao salarial Smula n. 275 Prescrio. Desvio de funo e reenquadramento Smula n. 276 Aviso prvio. Renncia pelo empregado Smula n. 277 Sentena normativa. Conveno ou acordo coletivos. Vigncia. Repercusso nos contratos de trabalho Smula n. 278 Embargos de declarao. Omisso no julgado Smula n. 279 Recurso contra sentena normativa. Efeito suspensivo. Cassao Smula n. 280 Conveno coletiva. Sociedade de economia mista. Audincia prvia do rgo oficial competente Smula n. 281 Piso salarial. Professores Smula n. 282 Abono de faltas. Servio mdico da empresa Smula n. 283 Recurso adesivo. Pertinncia no processo do trabalho. Correlao de matrias Smula n. 284 Correo monetria. Empresas em liquidao. Lei n. 6.024/1974 Smula n. 285 Recurso de revista. Admissibilidade parcial pelo juiz-presidente do Tribunal Regional do Trabalho. Efeito Smula n. 286 Sindicato. Substituio processual. Conveno e acordo coletivos Smula n. 287 Jornada de trabalho. Gerente bancrio Smula n. 288 Complementao dos proventos da aposentadoria Smula n. 289 Insalubridade. Adicional. Fornecimento do aparelho de proteo. Efeito Smula n. 290 Gorjetas. Natureza jurdica. Ausncia de distino quanto forma de recebimento Smula n. 291 Horas extras. Habitualidade. Supresso. Indenizao Smula n. 292 Adicional de insalubridade. Trabalhador rural Smula n. 293 Adicional de insalubridade. Causa de pedir. Agente nocivo diverso do apontado na inicial Smula n. 294 Prescrio. Alterao contratual. Trabalhador urbano Smula n. 295 Aposentadoria espontnea. Depsito do fgts. Perodo anterior opo Smula n. 296 Recurso. Divergncia jurisprudencial. Especificidade Smula n. 297 Prequestionamento. Oportunidade. Configurao Smula n. 298 Ao rescisria. Violncia de lei. Prequestionamento Smula n. 299 Ao rescisria. Deciso rescindenda. Trnsito em julgado. Comprovao. Efeitos Smula n. 300 Competncia da justia do trabalho. Cadastramento no PIS Smula n. 301 Auxiliar de laboratrio. Ausncia de diploma. Efeitos Smula n. 302 Processo administrativo Smula n. 303 Fazenda pblica. Duplo grau de jurisdio Smula n. 304 Correo monetria. Empresas em liquidao. Art. 46 do ADCT/CF Smula n. 305 Fundo de garantia do tempo de servio. Incidncia sobre o aviso prvio Smula n. 306 Indenizao adicional. Pagamento devido com fundamento nos artigos 9 da Lei n. 6.708/1979 e 9 da Lei n. 7.238/1984 Smula n. 307 Juros. Irretroatividade do Decreto-lei n. 2.322, de 26.02.1987 Smula n. 308 Prescrio quinquenal Smula n. 309 Vigia porturio. Terminal privativo. No obrigatoriedade de requisio Smula n. 310 Substituio processual. Sindicato Smula n. 311 Benefcio previdencirio a dependente de ex-empregado. Correo monetria. Legislao aplicvel Smula n. 312 Constitucionalidade. Alnea b do art. 896 da CLT Smula n. 313 Complementao de aposentadoria. Proporcionalidade. Banespa Smula n. 314 Indenizao adicional. Verbas rescisrias. Salrio corrigido Smula n. 315 Ipc de maro/1990. Lei n. 8.030, De 12.04.1990 (Plano Collor). Inexistncia de direito adquirido Smula n. 316 Ipc de junho/1987. Decreto-lei n. 2.335/1987 (Plano Bresser). Existncia de direito adquirido
  16. 16. Smula n. 317 Urp de fevereiro/1989. Lei n. 7.730/1989 (Plano Vero). Existncia de direito adquirido Smula n. 318 Dirias. Base de clculo para sua integrao no salrio Smula n. 319 Reajustes salariais (gatilhos). Aplicao aos servidores pblicos contratados sob a gide da legislao trabalhista Smula n. 320 Horas in itinere. Obrigatoriedade de cmputo na jornada de trabalho Smula n. 321 Deciso administrativa. Recurso Smula n. 322 Diferenas salariais. Planos econmicos. Limite Smula n. 323 Urp de abril e maio de 1988. Decreto-lei n. 2.425/1988 Smula n. 324 Horas in itinere. Enunciado n. 90. Insuficincia de transporte pblico Smula n. 325 Horas in itinere. Enunciado n. 90. Remunerao em relao a trecho no servido por transporte pblico Smula n. 326 Complementao de aposentadoria. Prescrio total Smula n. 327 Complementao de aposentadoria. Diferenas. Prescrio parcial Smula n. 328 Frias. Tero constitucional Smula n. 329 Honorrios advocatcios. Art. 133 da CF/1988 Smula n. 330 Quitao. Validade Smula n. 331 Contrato de prestao de servios. Legalidade Smula n. 332 Complementao de aposentadoria. Petrobras. Manual de pessoal. Norma programtica Smula n. 333 Recursos de revista. Conhecimento Smula n. 334 Competncia. Ao de cumprimento. Sindicato. Desconto assistencial Smula n. 335 Embargos para a seo especializada em dissdios individuais contra deciso em agravo de instrumento oposto a despacho denegatrio de recurso de revista Smula n. 336 Constitucionalidade. 2 do art. 9 do decreto-lei n. 1.971, de 30.11.1982 Smula n. 337 Comprovao de divergncia jurisprudencial. Recursos de revista e de embargos Smula n. 338 Jornada de trabalho. Registro. nus da prova Smula n. 339 CIPA. Suplente. Garantia de emprego. CF/1988 Smula n. 340 Comissionista. Horas extras Smula n. 341 Honorrios do assistente tcnico Smula n. 342 Descontos salariais. Art. 462 Da CLT Smula n. 343 Bancrio. Hora de salrio. Divisor Smula n. 344 Salrio-famlia. Trabalhador rural Smula n. 345 Bandepe. Regulamento interno de pessoal no confere estabilidade aos empregados Smula n. 346 Digitador. Intervalos intrajornada. Aplicao analgica do art. 72 da CLT Smula n. 347 Horas extras habituais. Apurao. Mdia fsica Smula n. 348 Aviso prvio. Concesso na fluncia da garantia de emprego. Invalidade Smula n. 349 Acordo de compensao de horrio em atividade insalubre, celebrado por acordo coletivo. Validade Smula n. 350 Prescrio. Termo inicial. Ao de cumprimento. Sentena normativa Smula n. 351 Professor. Repouso semanal remunerado. Art. 7, 2, da Lei n. 605, De 05.01.1949 e art. 320 da CLT Smula n. 352 Custas prazo para comprovao Smula n. 353 Embargos. Agravo. Cabimento Smula n. 354 Gorjetas. Natureza jurdica. Repercusses Smula n. 355 Conab. Estabilidade. Aviso DIREH n. 2 de 12.12.1984 Smula n. 356 Alada recursal. Vinculao ao salrio mnimo Smula n. 357 Testemunha. Ao contra a mesma reclamada. Suspeio Smula n. 358 Radiologista. Salrio profissional. Lei n. 7.394, de 29.10.1985 Smula n. 359 Substituio processual. Ao de cumprimento. Art. 872, Pargrafo nico, da CLT. Federao. Legitimidade Smula n. 360 Turnos ininterruptos de revezamento. Intervalos intrajornada e semanal Smula n. 361 Adicional de periculosidade. Eletricitrios. Exposio intermitente Smula n. 362 FGTS. Prescrio Smula n. 363 Contrato nulo. Efeitos Smula n. 364 Adicional de periculosidade. Exposio eventual, permanente e intermitente Smula n. 365 Alada. Ao rescisria e mandado de segurana Smula n. 366 Carto de ponto. Registro. Horas extras. Minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho Smula n. 367 Utilidades in natura. Habitao. Energia eltrica. Veculo. Cigarro. No integrao ao salrio Smula n. 368 Descontos previdencirios e fiscais. Competncia. Responsabilidade pelo pagamento. Forma de clculo Smula n. 369 Dirigente sindical. Estabilidade provisria Smula n. 370 Mdico e engenheiro. Jornada de trabalho. Leis ns. 3.999/1961 e 4.950-A/1966 Smula n. 371 Aviso prvio indenizado. Efeitos. Supervenincia de auxlio-doena no curso deste Smula n. 372 Gratificao de funo. Supresso ou reduo. Limites Smula n. 373 Gratificao semestral. Congelamento. Prescrio parcial Smula n. 374 Norma coletiva. Categoria diferenciada. Abrangncia Smula n. 375 Reajustes salariais previstos em norma coletiva. Prevalncia da legislao de poltica salarial Smula n. 376 Horas extras. Limitao. Art. 59 da CLT. Reflexos Smula n. 377 Preposto. Exigncia da condio de empregado Smula n. 378 Estabilidade provisria. Acidente do trabalho. Art. 118 da Lei n. 8.213/1991. Constitucionalidade. Pressupostos Smula n. 379 Dirigente sindical. Despedida. Falta grave. Inqurito judicial. Necessidade
  17. 17. Smula n. 380 Aviso prvio. Incio da contagem. Art. 132 do Cdigo Civil de 2002 Smula n. 381 Correo monetria. Salrio. Art. 459 da CLT Smula n. 382 Mudana de regime celetista para estatutrio. Extino do contrato. Prescrio bienal Smula n. 383 Mandato. Arts. 13 e 37 do CPC. Fase recursal. Inaplicabilidade Smula n. 384 Multa convencional. Cobrana Smula n. 385 Feriado local. Ausncia de expediente forense. Prazo recursal. Prorrogao. Comprovao. Necessidade Smula n. 386 Policial militar. Reconhecimento de vnculo empregatcio com empresa privada Smula n. 387 Recurso. Fac-smile. Lei n. 9.800/1999 Smula n. 388 Massa falida. Arts. 467 e 477 da CLT. Inaplicabilidade Smula n. 389 Seguro-desemprego. Competncia da justia do trabalho. Direito indenizao por no liberao de guias Smula n. 390 Estabilidade. Art. 41 da CF/1988. Celetista. Administrao direta, autrquica ou fundacional. Aplicabilidade. Empregado de empresa pblica e sociedade de economia mista. Inaplicvel Smula n. 391 Petroleiros. Lei n. 5.811/1972. Turno ininterrupto de revezamento. Horas extras e alterao da jornada para horrio fixo Smula n. 392 Dano moral. Competncia da justia do trabalho Smula n. 393 Recurso ordinrio. Efeito devolutivo em profundidade. Art. 515, 1, do CPC Smula n. 394 Art. 462 do CPC. Fato superveniente Smula n. 395 Mandato e substabelecimento. Condies de validade Smula n. 396 Estabilidade provisria. Pedido de reintegrao. Concesso do salrio relativo ao perodo de estabilidade j exaurido. Inexistncia de julgamento extra petita Smula n. 397 Ao rescisria. Art. 485, IV, do CPC. Ao de cumprimento. Ofensa coisa julgada emanada de sentena normativa modificada em grau de recurso. Inviabilidade. Cabimento de mandado de segurana Smula n. 398 Ao rescisria. Ausncia de defesa. Inaplicveis os efeitos da revelia Smula n. 399 Ao rescisria. Cabimento. Sentena de mrito. Deciso homologatria de adjudicao, de arrematao e de clculos Smula n. 400 Ao rescisria de ao rescisria. Violao de lei. Indicao dos mesmos dispositivos legais apontados na rescisria primitiva Smula n. 401 Ao rescisria. Descontos legais. Fase de execuo. Sentena exequenda omissa. Inexistncia de ofensa coisa julgada Smula n. 402 Ao rescisria. Documento novo. Dissdio coletivo. Sentena normativa Smula n. 403 Ao rescisria. Dolo da parte vencedora em detrimento da vencida. Art. 485, III, do CPC Smula n. 404 Ao rescisria. Fundamento para invalidar confisso. Confisso ficta. Inadequao do enquadramento no art. 485, Viii, do CPC Smula n. 405 Ao rescisria. Liminar. Antecipao de tutela Smula n. 406 Ao rescisria. Litisconsrcio. Necessrio no polo passivo e facultativo no ativo. Inexistente quanto aos substitudos pelo sindicato Smula n. 407 Ao rescisria. Ministrio pblico. Legitimidade ad causam prevista no art. 487, Iii, a e b, do CPC. As hipteses so meramente exemplificativas Smula n. 408 Ao rescisria. Petio inicial. Causa de pedir. Ausncia de capitulao ou capitulao errnea no art. 485 Do cpc. Princpio iura novit curia Smula n. 409 Ao rescisria. Prazo prescricional. Total ou parcial. Violao do art. 7, XXIX, da CF/1988. Matria infraconstitucional Smula n. 410 Ao rescisria. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade Smula n. 411 Ao rescisria. Sentena de mrito. Deciso de tribunal regional do trabalho em agravo regimental confirmando deciso monocrtica do relator que, aplicando a Smula n. 83 do TST, indeferiu a petio inicial da ao rescisria. Cabimento Smula n. 412 Ao rescisria. Sentena de mrito. Questo processual Smula n. 413 Ao rescisria. Sentena de mrito. Violao do art. 896, a, da CLT Smula n. 414 Mandado de segurana. Antecipao de tutela (ou liminar) concedida antes ou na sentena Smula n. 415 Mandado de segurana. Art. 284 do CPC. Aplicabilidade Smula n. 416 Mandado de segurana. Execuo. Lei n. 8.432/1992. Art. 897, 1, da CLT. Cabimento Smula n. 417 Mandado de segurana. Penhora em dinheiro Smula n. 418 Mandado de segurana visando concesso de liminar ou homologao de acordo Smula n. 419 Competncia. Execuo por carta. Embargos de terceiro. Juzo deprecante Smula n. 420 Competncia funcional. Conflito negativo. TRT e vara do trabalho de idntica regio. No configurao Smula n. 421 Embargos declaratrios contra deciso monocrtica do relator calcada no art. 557 do CPC. Cabimento Smula n. 422 Recurso. Apelo que no ataca os fundamentos da deciso recorrida. No conhecimento. Art. 514, II, do CPC Smula n. 423 Turno ininterrupto de revezamento. Fixao de jornada de trabalho mediante negociao coletiva. Validade. Smula n. 424 Recurso administrativo. Pressuposto de admissibilidade. Depsito prvio da multa administrativa. No recepo pela constituio federal do 1 do art. 636 da CL Smula n. 425 Jus postulandi na justia do trabalho. Alcance Smula n. 426 Depsito recursal. Utilizao da guia GFIP. Obrigatoriedade Smula n. 427 Intimao. Pluralidade de advogados. Publicao em nome de advogado diverso daquele expressamente indicado. Nulidade Smula n. 428 Sobreaviso Smula n. 429 Tempo disposio do empregador. Art. 4 da CLT. Perodo de deslocamento entre a portaria e o local de trabalho ndice das Questes Questes de Concursos Referncias ndice Remissivo
  18. 18. DIREITO SUMULAR SMULA N. 1 PRAZO JUDICIAL (mantida) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Quando a intimao tiver lugar na sexta-feira, ou a publicao com efeito de intimao for feita nesse dia, o prazo judicial ser contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se no houver expediente, caso em que fluir no dia til que se seguir. A Smula n. 1 do TST, atinente contagem do prazo judicial (processual), foi mantida pela Resoluo n. 121/2003 do TST, publicada no DJ nos dias 19, 20 e 21.11.2003. Trata-se de tema importante; porm, de fcil entendimento. Para analis- lo, preciso fixar algumas premissas. A contagem dos prazos processuais d-se no processo do trabalho de acordo comas prescries dos arts. 774 e 775 da CLT, bem como dos arts. 177 e seguintes do CPC, de aplicao subsidiria. O tema j foi objeto de diversas outras smulas, entre as quais as de ns. 16 e 262 , que sero oportunamente analisadas em sua inteireza, bastando, nesse momento, a meno s mesmas. Nos termos do art. 774 da CLT, os prazos processuais contam-se (...) a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificao, daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o expediente da Justia do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na sede da Junta, Juzo ou Tribunal. O texto legal demonstra o que se denomina incio do prazo , que ocorre com o conhecimento do ato pela parte . Diferentemente do direito processual civil, em que, nos termos do art. 241 do CPC, o incio do prazo se d com a juntada do mandado cumprido ou do AR, no processo do trabalho o conhecimento do ato basta ao incio do prazo, tendo em vista a preocupao com a celeridade processual , reflexo do princpio da proteo e do carter alimentar das verbas pleiteadas. Resta diferenciar incio do prazo e incio da contagem do prazo. Este ltimo d-se no primeiro dia til seguinte ao incio do prazo , seguindo-se a regra inserta nos arts. 775 da CLT e 184 do CPC. Aquele afirma que os prazos estabelecidos neste Ttulo contam-se com excluso do dia do comeo e incluso do dia do vencimento, (...). O dispositivo do Cdigo de Processo Civil possui redao praticamente idntica. Neste ponto, h que se destacar a OJ n. 146 da SBDI-2 , que afirma: A contestao apresentada em sede de ao rescisria obedece regra relativa contagem de prazo constante do art. 774 da CLT, sendo inaplicvel o art. 241 do CPC. Assim, de forma a exemplificar, se o reclamante for notificado no dia 02.02.2009 (segunda-feira) para, em cinco dias, impugnar documento juntado aos autos pelo reclamado, o incio do prazo ser no prprio dia 02.02.2009, sendo que o incio da contagem do prazo ser dia 03.02.2009. Acaso expedida notificao postal ao reclamado em 06.04.2009 (segunda-feira), o incio do prazo ser dia 08.04.2009 (quarta-feira), sendo o incio da contagem do prazo dia 09.04.2009 (quinta-feira). Tal fato explica-se pela aplicao da Smula n. 16 do TST , a ser ainda analisada em profundidade, que cria uma presuno relativa de recebimento da comunicao postal no prazo de 48 horas. Entende o TST, nos termos da smula anteriormente citada, que presume-se recebida a notificao 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu no recebimento ou a entrega aps o decurso desse prazo constitui nus de prova do destinatrio. Adentrando especificamente no tema da Smula n. 1 do TST, destaca-se que, se a intimao for realizada na sexta-feira, diante da previso do art. 775 da CLT, bem como do art. 184 do CPC, a excluso do primeiro dia (a prpria sexta-feira) faz com que o incio da contagem do prazo se d no primeiro dia til seguinte , geralmente segunda-feira. Porm, em sendo este dia no til, o prazo ter sua contagem iniciada no primeiro dia til. A regra no traz dificuldades na prtica. Por ltimo, por ser regra de aplicao mais rara e, assim, passvel de esquecimento, destaca a Smula n. 262 do TST a intimao realizada no sbado; portanto, em dia em que no h expediente forense. Nessa hiptese, o incio do prazo se dar no primeiro dia til seguinte, por exemplo, segunda-feira, sendo que o incio da contagem do prazo , nesta hiptese, ser na tera-feira. Assim, quando a intimao for realizada no sbado, considera-se feita no primeiro dia til seguinte, excluindo-se o mesmo e contando-se o prazo nos termos do art. 775 da CLT. EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. No tendo sido publicado o acrdo por
  19. 19. meio de dirio eletrnico, o prazo recursal comea a fluir no primeiro dia til aps a publicao (Smula n. 1 do TST). No ocorre violao de dispositivos constitucionais no acrdo emque se considerou intempestivos os primeiros embargos de declarao. Embargos de declarao que se rejeitam, comaplicao de multa. (ED-ED-AIRR 1634/1989-002-05-40.1, Relator Ministro: Pedro Paulo Manus, Data de Julgamento: 01.04.2009, 7 Turma, Data de Publicao: 07.04.2009) SMULA N. 2 GRATIFICAO NATALINA (cancelada) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 devida a gratificao natalina proporcional (Lei n. 4.090, de 1962) na extino dos contratos a prazo, entre estes includos os de safra, ainda que a relao de emprego haja findado antes de dezembro. A Smula n. 2 do TST, atinente gratificao natalina nos contratos de safra, foi cancelada pela Resoluo n. 121/2003 do TST, publicada no DJ nos dias 19, 20 e 21.11.2003. O cancelamento da smula deu-se em virtude da insero do 3 ao art. 1 da Lei n. 4.090/62 , cuja redao a seguinte: (...) A gratificao ser proporcional: I na extino dos contratos a prazo, entre estes includos os de safra, ainda que a relao de emprego haja findado antes de dezembro (...). A desnecessidade da smula mostra-se clara, tendo em vista que o referido pargrafo, inserido pela Lei n. 9.011/95, trouxe para o texto legal a mesma ideia sedimentada pela jurisprudncia do TST. Assim, faz jus ao recebimento de 13 proporcional o trabalhador safrista, ainda que o vnculo de emprego termine antes de dezembro, sendo que o pagamento feito de forma proporcional, acrescendo-se 1/12 a cada ms trabalhado, ou parcela superior a 15 dias. SMULA N. 3 GRATIFICAO NATALINA (cancelada) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 devida a gratificao natalina proporcional (Lei n. 4.090, de 1962) na cessao da relao de emprego resultante da aposentadoria do trabalhador, ainda que verificada antes de dezembro. A Smula n. 3 do TST, que fazia meno ao recebimento de 13 salrio na cessao do contrato por aposentadoria, foi cancelada pela Resoluo n. 121/2003 do TST, publicada no DJ nos dias 19, 20 e 21.11.2003. Assim como a Smula n. 2, a presente foi cancelada em virtude da Lei n. 9.011/2005, que inseriu expressamente na Lei n. 4.090/62, que trata do instituto da gratificao natalina (13 salrio), o inc. II do 3 do art. 1, que assim dispe: (...) A gratificao ser proporcional: II na cessao da relao de emprego resultante da aposentadoria do trabalhador, ainda que verificada antes de dezembro. Diante do texto legal, mostra-se desnecessria a manuteno da smula. No h qualquer dvida acerca da matria. Trata- se, inclusive, de aplicao de raciocnio lgico: se o 13 proporcional devido at no pedido de demisso, por que no seria na aposentadoria? Anica hiptese em que no devido na justa causa. SMULA N. 4 CUSTAS (cancelada) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 As pessoas jurdicas de direito pblico no esto sujeitas a prvio pagamento de custas, nem a depsito da importncia da condenao, para o processamento de recurso na Justia do Trabalho. A Smula n. 4 do TST , que faz meno ao pagamento de custas processuais e depsito recursal, como requisitos de admissibilidade dos recursos trabalhistas, foi cancelada pela Resoluo n. 121/2003 do TST, publicada no DJ nos dias 19, 20 e 21.11.2003. O cancelamento deu-se em virtude da insero do art. 790-Ada CLT , que regulamenta o tema. Assim, entendeu o TST pela desnecessidade de manuteno da smula em apreo. Dispe o art. 790-A da CLT que: So isentos do pagamento de custas, alm dos beneficirios de justia gratuita: I a Unio, os Estados, o Distrito Federal, os Municpios e respectivas autarquias e fundaes pblicas federais, estaduais ou municipais que no explorem atividade econmica; (...). Segundo o dispositivo legal, os entes pblicos listados, mesmo condenados, no precisam efetuar o pagamento das custas processuais para recorrer, no gerando, por isso, a desero recursal. Nessas hipteses, as custas processuais sero pagas apenas ao final . Trata-se de mais uma prerrogativa da Fazenda Pblica em juzo , uma vez que os demais entes devem efetuar o pagamento das custas como pressuposto recursal, no prazo de interposio do recurso cabvel. Porm, a prerrogativa no atinge as entidades fiscalizadoras do exerccio profissional, tais como OAB, CREA, CRA, CREFITO, entre outros, de acordo com a previso expressa do art. 790-A, pargrafo nico.
  20. 20. Tambm no se aplica o entendimento da smula, hoje cancelada, e do art. 790-A da CLT s empresas pblicas e sociedades de economia mista . Para ambas, o regime jurdico de direito privado , ou seja, equiparam-se a empresas privadas para todos os efeitos jurdicos, inclusive processuais. Portanto, caso no efetuem o pagamento das custas, o recurso ser considerado deserto, sendo, por consequncia, inadmitido por ausncia de preparo. Especificamente acerca das sociedades de economia mista, o TST, por meio da Smula n. 170 , pronunciou-se da seguinte forma: os privilgios e isenes no foro da Justia do Trabalho no abrangem as sociedades de economia mista, ainda que gozassem desses benefcios anteriormente ao Decreto-lei n. 779, de 21.08.1969. H, ainda, a necessidade de se fazer meno, mesmo que superficial, Smula n. 86 do TST, que dispe: No ocorre desero de recurso da massa falida por falta de pagamento de custas ou de depsito do valor da condenao. Esse privilgio, todavia, no se aplica empresa em liquidao extrajudicial. Com relao ao depsito recursal, a regra exatamente a mesma; contudo, a previso legal encontra-se no Decreto-lei n. 779/69, bem como na Instruo Normativa n. 3/93 do Tribunal Superior do Trabalho, ou seja, as pessoas jurdicas de direito pblico no realizam o depsito recursal, com exceo das entidades de fiscalizao das profisses, empresas pblicas e sociedades de economia mista. O depsito recursal, nos termos do art. 889 da CLT, necessrio para que os recursos trabalhistas sejam admitidos, processados e julgados, sendo uma quantia estipulada pela Presidncia do TST, a ser depositada na conta vinculada de FGTS do reclamante, que ser utilizada, caso a deciso transite em julgado favoravelmente ao obreiro, na execuo do crdito trabalhista. Trata-se, portanto, de importante mecanismo para garantir futura execuo trabalhista. Mesmo tendo sido cancelada a smula, por haver disciplina legal da matria, algumas consideraes sero realizadas. Em primeiro lugar, tratando-se de garantia de eventual execuo, natural que sua exigncia esteja vinculada condenao em pecnia, no sendo lcito exigir depsito na condenao a um fazer, no fazer ou entrega de coisa. Nestes precisos termos, a Smula n. 161 do TST que oportunamente ser analisada. Em segundo lugar, o trabalhador no precisa efetuar o depsito recursal , pois se recorrente, porque teve sua pretenso afastada pelo Poder Judicirio, razo pela qual no h condenao em pecnia, salvo se for condenado em reconveno. Mesmo nessa hiptese, no h depsito recursal. Por fim, o Decreto-lei n. 779/69 afirma em seu art. 1, IV, que: Art. 1 Nos processos perante a Justia do Trabalho, constituem privilgio da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municpios e das autarquias ou fundaes de direito pblico federais, estaduais ou municipais que no explorem atividade econmica: (...) IV a dispensa de depsito para interposio de recurso. SMULA N. 5 REAJUSTAMENTO SALARIAL (cancelada) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prvio, beneficia o empregado pr-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salrios correspondentes ao perodo do aviso, que integra o seu tempo de servio para todos os efeitos legais. A Smula n. 5 do TST, que fazia meno ao reajustamento salarial durante o aviso prvio, foi cancelada pela Resoluo n. 121/2003, publicada no DJ nos dias 19, 20 e 21.11.2003. O cancelamento deu-se em virtude da incluso do 6 do art. 487 da CLT , promovida pela Lei n. 10.218, de 11.04.2001, com redao idntica da antiga smula. No havendo mais qualquer discusso sobre a questo, ante o reconhecimento legislativo expresso, o TST entendeu no haver mais necessidade na manuteno da referida smula. Adentrando ao tema, o que a smula garantia, e hoje garantido pelo 6 do art. 487 da CLT, o direito ao reajuste salarial coletivo, mesmo estando o empregado de aviso prvio . Em primeiro lugar, reajuste coletivo no apenas aquele que se estende a toda categoria, podendo ser o reajuste conferido aos empregados de uma empresa ou de um setor, desde que abranja a todos os empregados (da empresa ou do setor), entre eles, aqueles que esto cumprindo aviso prvio. A razo para o reconhecimento do direito ao reajuste encontra-se na parte final do dispositivo legal, quando reconhece que o perodo do aviso prvio integra o contrato de trabalho para todos os efeitos. Um deles o recebimento de reajustes salariais. Outro a contagem do tempo para fins de clculo de 13 proporcional e frias proporcionais, em que se inclui mais 1/12 pelos 30 dias de aviso prvio. Vale ressaltar ainda que, independentemente do pagamento do aviso prvio ser realizado no prazo legal ou de forma antecipada, o trabalhador far jus ao reajuste salarial, pois a antecipao do pagamento no faz com que seja rompido o liame contratual, sendo que seu fim se d, em regra, quando expirado o prazo de 30 dias descrito no art. 7, XXI, da CRFB/88. Em suma, durante o aviso prvio, continuam em vigor todas as clusulas do contrato de trabalho , devendo as partes cumprirem com as obrigaes legais e contratuais, submetendo-se ainda aos preceitos da boa-f contratual, de aplicao mais do que reconhecida no mbito laboral.
  21. 21. SMULA N. 6 EQUIPARAO SALARIAL. ART. 461 DA CLT (redao do item VI alterada na sesso do Tribunal Pleno realizada em 16.11.2010) Res. 172/2010, DEJT em 19, 22 e 23.11.2010 I Para os fins previstos no 2 do art. 461 da CLT, s vlido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministrio do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigncia o quadro de carreira das entidades de direito pblico da administrao direta, autrquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente. (ex-Smula n. 06 alterada pela Res. 104/2000, DJ 20.12.2000) II Para efeito de equiparao de salrios em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de servio na funo e no no emprego. (ex-Smula n. 135 RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) III A equiparao salarial s possvel se o empregado e o paradigma exercerem a mesma funo, desempenhando as mesmas tarefas, no importando se os cargos tm, ou no, a mesma denominao. (ex-OJ da SBDI-1 n. 328 DJ 09.12.2003) IV desnecessrio que, ao tempo da reclamao sobre equiparao salarial, reclamante e paradigma estejam a servio do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situao pretrita. (ex-Smula n. 22 RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) V A cesso de empregados no exclui a equiparao salarial, embora exercida a funo em rgo governamental estranho cedente, se esta responde pelos salrios do paradigma e do reclamante. (ex-Smula n. 111 RA 102/1980, DJ 25.09.1980) VI Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, irrelevante a circunstncia de que o desnvel salarial tenha origem em deciso judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal, de tese jurdica superada pela jurisprudncia de Corte Superior ou, na hiptese de equiparao salarial em cadeia, se no demonstrada a presena dos requisitos da equiparao em relao ao paradigma que deu origem pretenso, caso arguida a objeo pelo reclamado. (item alterado na sesso do Tribunal Pleno realizada em 16.11.2010) VII Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, possvel a equiparao salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeio tcnica, cuja aferio ter critrios objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 n. 298 DJ 11.08.2003) VIII do empregador o nus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparao salarial. (ex-Smula n. 68 RA 9/1977, DJ 11.02.1977) IX Na ao de equiparao salarial, a prescrio parcial e s alcana as diferenas salariais vencidas no perodo de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-Smula n. 274 alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) X O conceito de mesma localidade de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princpio, ao mesmo municpio, ou a municpios distintos que, comprovadamente, pertenam mesma regio metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 n. 252 inserida em 13.03.2002) A Smula n. 6 do TST , que se refere ao importante tema da equiparao salarial, foi alterada pela Resoluo n. 172/2010 do TST, publicada no DEJT dos dias 19, 22 e 23.11.2010, modificando o inc. VI , de forma a inserir tema importante no direito do trabalho, qual seja, a equiparao salarial em cadeia. Em primeiro lugar, destaca-se que a CLT dispe a respeito do direito equiparao salarial em seu art. 461, afirmando que, sendo idntica a funo, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponder igual salrio, sem distino de sexo, nacionalidade ou idade. Os pargrafos do mesmo artigo dissecam o instituto, os quais sero oportunamente analisados. Para MAURCIO GODINHO DELGADO,1 equiparao salarial a figura jurdica mediante a qual se assegura ao trabalhador idntico salrio ao do colega perante o qual tenha exercido, simultaneamente, funo idntica, na mesma localidade, para o mesmo empregador. Verifica-se que o instituto tem ntida relao com o princpio da isonomia, tratado, em especial, no art. 5, caput, da CRFB/88, ao dispor que todos so iguais perante a lei. Se todos so iguais perante a lei, no h por que existir desigualdade salarial entre empregados que laboram com a mesma perfeio tcnica, realizam o mesmo trabalho, para o mesmo empregador, na mesma localidade. Em sntese, so esses os requisitos da equiparao salarial descritos na CLT. Dissecando o instituto, faz-se mister analisar o termo funo. O advogado snior de uma empresa exerce a mesma funo do advogado jnior da mesma empresa? O auxiliar de servios gerais exerce a mesma funo do auxiliar administrativo? Se for levado em considerao o nome da funo, certamente a resposta ser negativa. Porm, funo muito mais do que o nomen juris que lhe foi atribudo. Para fins de equiparao salarial, funo significa o trabalho que desenvolvido pelos obreiros (reclamante e paradigma). Se o trabalho realizado pelo advogado snior (paradigma) o mesmo do advogado jnior (reclamante), igualando- os em critrios de produtividade e tcnica, ambos realizam idntica funo, estando preenchido o primeiro requisito equiparao salarial. Portanto, pouco importa o nome atribudo ao cargo . O que ser analisado na reclamao trabalhista que visa a equiparao, inclusive por meio de percia, so as atribuies do cargo, em suma, o que era realizado no dia a dia pelos trabalhadores, suas responsabilidades, tcnicas, produtividade etc. Tal o entendimento externado pelo inc. III da smula em anlise, conforme acima transcrito. Existem, contudo, duas excees legais. A primeira refere-se segunda parte do caput do art. 461 da CLT, que afirma ser trabalho de igual valor aquele realizado entre pessoas cuja diferena de tempo de servio no for superior a 2 (dois) anos. Cria-se, como se v, uma presuno absoluta (iure et de iure ) de que o empregado que se encontra na funo h mais de 2 (dois) anos pode perceber remunerao superior aos demais, no havendo direito equiparao. Assim, se Joo j exerce a funo de administrador na empresa h mais de 2 (dois) anos em relao a Jos, no ter este direito equiparao, mesmo preenchendo todos os demais requisitos. Apresuno legal de que o paradigma, que j exerce a funo h mais de 2 (dois) anos, possui maior qualificao para a atividade , por conta de sua maior experincia, o que justifica a diferena salarial. Complementando a dico legal, a smula em estudo, em seu inc. II, afirma que o prazo de 2 (dois) anos contado na
  22. 22. funo, e no no emprego . Assim, se o empregado j trabalhar h mais de 20 (vinte) anos na empresa, mas possuir 1 (um) ano na funo, poder haver equiparao dos demais para com ele, caso realizem a mesma funo e percebam remunerao menor. Outro fator excludente da equiparao salarial a existncia de quadro de carreira (plano de cargos e salrios) , em que os empregados galgam promoes de acordo com padres preestabelecidos, sendo que a ascenso se d por antiguidade ou merecimento. Assim, mesmo realizando funes idnticas, os obreiros podem ocupar posies dspares no quadro da carreira, ou por possurem mais tempo de empresa (tendo sido promovidos por antiguidade), ou por terem realizado cursos reconhecidos pela empresa (hiptese em que podem ser promovidos por merecimento). A ascenso no quadro de carreira faz com que os empregados, em determinados perodos ou em virtude de esforo pessoal, venham a ter algum valor agregado s suas remuneraes. Tais quadros de carreira so muito comuns na esfera pblica e nas grandes empresas . Aexistncia do referido instrumento de progresso na carreira impede a equiparao . Porm, trata-se de instrumento laboral formal, no bastando a simples formulao e aplicao pela empresa. Para o reconhecimento do quadro de carreira como excludente da equiparao, imprescindvel a homologao pelo Ministrio do Trabalho, conforme inc. I da Smula n. 6 do TST. Tal exigncia tem por intuito evitar quadros de fachada, criados simplesmente para burlar a lei trabalhista e livrar-se dos pedidos de equiparao salarial. Ademais, o Ministrio do Trabalho somente homologar o referido quadro se houver previso de promoo tanto por antiguidade quanto por merecimento, de forma alternada, pois essas so as exigncias dos 2 e 3 do art. 461 da CLT. Com relao aos quadros de carreira dos entes pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional, no h necessidade de aprovao pelo Ministrio do Trabalho . Tratando-se de entidades regidas pelo direito pblico, detentoras de diversas prerrogativas, oriundas do regime jurdico de direito pblico, basta a aprovao do quadro de carreira pela autoridade competente, por meio de ato administrativo. Ainda sobre o assunto, destaca-se a Smula n. 19 do TST , que afirma a competncia da Justia do Trabalho para processar e julgar demanda que tenha por objeto direito fundado em quadro de carreira . Assim, qualquer reclamao trabalhista em que se pretenda, por exemplo, discutir promoo no efetivada de acordo com as normas do quadro ser da competncia desta justia especializada. Mais comentrios sero realizados no momento adequado. Em continuao ao tema, frisa-se que, em geral, as reclamaes trabalhistas so ajuizadas aps o encerramento do contrato de trabalho, quando individuais ou plrimas, pelo medo de represlias do empregador, que, a qualquer momento, utilizando-se de seu direito potestativo, poder pr fim, sem justa causa, ao liame jurdico trabalhista. Desta forma, na maioria das vezes, os fatos narrados e o pedido de equiparao fazem meno a fatos passados, em que o reclamante afirma ter trabalhado na mesma funo que o paradigma, porm, percebendo quantia menor. No h qualquer justificativa para se exigir que ambos estejam a servio do estabelecimento, se o pedido refere-se situao pretrita . Os dois podem estar trabalhando ainda na empresa, ou apenas um deles, ou nenhum. O importante que tenham trabalhado concomitantemente naquele perodo apontado na petio inicial, ou seja, o trabalho deve ter sido simultneo. Neste ponto, reside uma importante diferenciao entre trabalho simultneo e sucessivo. Se o trabalho entre A e B for simultneo e estiverem presentes os demais requisitos legais, h direito equiparao. Contudo, se o labor de ambos for sucessivo, descabe falar em equiparao. Desta forma, se A exercia a funo de Administrador, percebendo remunerao de R$ 5.000,00, e, aps sua demisso, foi contratado para a sua vaga o empregado B, no ter este direito a perceber o mesmo salrio, no havendo qualquer ilegalidade se o empregador ofertar, por exemplo, R$ 4.000,00 (claro que deve ser respeitado o teto mnimo previsto para as diversas profisses). Tambm no h direito equiparao salarial quando o paradigma trabalhador adaptado em virtude de deficincia fsica ou mental atestada pela Previdncia Social, tendo em vista que o trabalhador estar desenvolvendo as atividades em funo diversa da qual foi contratado, podendo, em razo disso, perceber remunerao superior aos demais empregados da empresa que exercem idntica funo. Situao interessante encontrada no inc. V da Smula n. 6 do TST, referente cesso de empregados entre rgos governamentais. Se determinado rgo x cede um empregado ao rgo y, para desenvolver as funes para as quais existe empregado do prprio rgo y, devero aqueles perceber o mesmo salrio, uma vez estarem, mesmo temporariamente, sob a direo do mesmo empregador. Porm, a equiparao somente ser possvel se os salrios do reclamante e do paradigma forem pagos pelo mesmo rgo governamental . Em sendo os salrios pagos por rgos distintos, no h direito equiparao. Seguindo na anlise dos incisos da Smula n. 6, chega-se ao item VI, que prescreve: presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, irrelevante a circunstncia de que o desnvel salarial tenha origem em deciso judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurdica superada pela jurisprudncia de Corte Superior. Aanlise da norma gera o seguinte entendimento: se o paradigma percebe quantia maior em virtude de deciso judicial, e o reclamante realiza exatamente a mesma funo, com a mesma perfeio, ao mesmo empregador, na mesma
  23. 23. localidade, tambm h de ser beneficiado pela deciso judicial , mesmo no tendo participado da relao processual e sabendo-se que a deciso judicial gera efeitos inter partes. Por questo de isonomia material, reconhece-se o direito ao salrio igual, mesmo diante de tais particularidades. Mesmo que a coisa julgada gere efeitos apenas para os litigantes, reflexamente produzir efeitos na esfera jurdica do reclamante, que ter direito equiparao, salvo, conforme a norma inserta no mesmo inciso da smula em comento, tratar-se de vantagem pessoal ou de tese j superada no Poder Judicirio. Com relao s vantagens pessoais, como o adjetivo demonstra, as vantagens so prprias daquele empregado, no sendo possvel o seu reconhecimento aos empregados que no preenchem os requisitos legais. J com relao tese jurdica superada no Poder Judicirio, mostra-se a norma bastante lgica. Se a tese jurdica, da qual emanou o aumento salarial do paradigma, j foi superada por outro entendimento atual, somente h direito para aqueles atingidos pelos efeitos da coisa julgada. Para mais ningum. Qualquer outro empregado que pudesse ajuizar uma demanda visando o reconhecimento do mesmo direito teria sua pretenso negada, ante a mudana de entendimento. A Resoluo n. 172/2010 do TST incluiu, dentro das excees previstas no inc. VI, a ausncia de demonstrao dos requisitos legais na equiparao salarial em cadeia, caso aquela seja arguida pelo reclamado. O tema equiparao salarial em cadeia mostra-se relativamente novo no direito do trabalho brasileiro, tendo sido analisado por algumas vezes no TST, que vem entendendo por reconhecer o direito equiparao salarial, desde que presentes os pressupostos legais. A deciso judicial abaixo transcrita demonstra que o TST permite a equiparao salarial em cadeia, desde que demonstrado o preenchimento dos requisitos legais em relao ao paradigma original. Vejamos: EQUIPARAO SALARIAL EM CADEIA. SMULA 6 DO TST.A identidade funcional (aqui entendida como ocupao de cargos de igual nomenclatura) no equivale identidade de funo de que cogita o art. 461 da CLT.A incidncia do itemVI da Smula 6 desta Corte (hiptese emque o desnvel salarial resulta de deciso judicial) somente se justifica se estiverempresentes os pressupostos do art. 461 da CLT. Assim, a despeito da orientao contida na Smula 6 do TST, persiste a necessidade de preenchimento dos requisitos previstos no art. 461 da CLT, razo por que se o paradigma indicado pelo reclamante foi beneficiado por deciso judicial em processo em que se postulava tambm equiparao salarial com outro paradigma necessrio que o preenchimento dos requisitos do art. 461 da CLT se d tambm entre o reclamante e o paradigma original, uma vez que se mostra possvel que o reclamante exera as mesmas funes que o paradigma por ele indicado, mas que esse requisito no seja cumprido quanto ao paradigma original. Recurso de Embargos de que se conhece e a que se nega provimento. (E-RR 167540-86.2004.5.03.0014, Relator Ministro: Joo Batista Brito Pereira, Data de Julgamento: 18.08.2011, Subseo I Especializada emDissdios Individuais, Data de Publicao: 02.09.2011) Assim, pode ocorrer de A buscar equiparar-se salarialmente a B, que se equiparou em demanda judicial a C, desde que A prove o preenchimento dos requisitos legais em relao a C. Seguindo, entendia-se que no havia possibilidade de equiparao salarial em trabalhos intelectuais, por exemplo, de professores, tendo em vista a impossibilidade de aferir a igualdade tcnica. claro que no podem ser utilizados para fins de equiparao critrios subjetivos, como o nvel de inteligncia, a disposio para lecionar, a capacidade de aprender novas tcnicas. Pode-se e, em verdade, bastante salutar a equiparao por critrios objetivos, servindo, para todas as profisses, a realizao de cursos de ps-graduao, mestrado, doutorado, extenso etc. No existem razes para desigualar salarialmente dois professores do curso de medicina de uma faculdade se ambos possuem o curso de mestrado na rea mdica. Porm, a desigualdade salarial mostra-se isonmica se um detentor de diploma de mestrado e outro de doutorado e o segundo percebe quantia maior. Tal situao at salutar para o empregado e o empregador, pois o primeiro ter estmulo para estudar e o segundo contar com profissionais cada vez mais qualificados. Esse o pensamento consagrado na Smula n. 6 do TST, que em seu inc. VII afirma: Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, possvel a equiparao salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeio tcnica, cuja aferio ter critrios objetivos. O importante destacar que os critrios no podem ser subjetivos, sob pena de o empregado discriminado pleitear equiparao salarial. Da mesma forma ocorre com os cargos ou funes de confiana, em que vivel o pleito de equiparao, a despeito da maior dificuldade em comprovar a presena dos requisitos legais, em especial o desenvolvimento da mesma funo. Um breve esclarecimento faz-se necessrio acerca do salrio recebido por unidade de obra. Retomando o exemplo dos professores, sabe-se que, em regra, a remunerao paga por hora/aula. Assim, cada hora/aula trabalhada corresponde a determinado valor. Logo, o professor que trabalhar mais horas/aula por ms perceber quantia maior do que o que trabalhar menos. No haver desigualdade salarial nessa situao se o valor da hora/aula foi igual para ambos, uma vez que os dois possuem a mesma qualificao, conforme j mencionado. A percepo de quantia superior no decorre do fato de o valor de sua hora/aula ser superior, e sim em virtude de um possuir maior carga horria em relao ao outro. A explicao serve para todos os empregados que recebem salrio por unidade de obra. As normas sobre o nus da prova, constantes nos arts. 818 da CLT e 333 do CPC, so retratadas pelo inc. VIII, que afirma ser nus do empregador provar os fatos impeditivos, extintivos ou modificativos do direito do reclamante . Assim, caber ao empregador demonstrar que o reclamante e o paradigma no exerciam a mesma funo; que o paradigma possua melhor tcnica ou produtividade; que o paradigma encontra-se na funo h mais de 2 anos; que os empregadores so diferentes; que reclamante e paradigma laboraram em municpios diversos ou que nunca trabalharam simultaneamente, tratando- se, em verdade, de sucesso na funo, dentre outros fatos que podem ser alegados. Caso esses fatos no sejam provados,
  24. 24. ser julgada procedente a reclamao trabalhista de equiparao salarial. Adentrando no requisito mesmo empregador, tem-se que, apesar de ser considerado de fcil entendimento, traz ainda algumas incertezas com relao ao denominado grupo de empresas. A prova de que reclamante e paradigma trabalharam na mesma empresa, ou seja, perante o mesmo empregador, facilmente realizada por meio da CTPS de ambos, em que constar os contratos de trabalho firmados pelo mesmo ente. Porm, dvidas surgem quando reclamante e reclamado no laboraram diretamente para a mesma empresa, e sim para empresas diversas, porm formadoras de um grupo econmico. Pode haver equiparao entre ambos? Duas so as posies doutrinrias. Aprimeira, minoritria, entende pela impossibilidade de equiparao salarial, pois, apesar de reconhecer a solidariedade passiva pelos dbitos trabalhistas, no aceita a tese da solidariedade ativa, em que o grupo econmico seria, em verdade, o empregador nico. Porm, a corrente majoritria, refletida na Smula n. 129 do TST, a ser melhor detalhada posteriormente, adota o entendimento de que o grupo econmico o empregador nico do trabalhador, razo pela qual a solidariedade tanto ativa quanto passiva. Tanto assim que a referida smula afirma que a prestao de servios a mais de uma empresa do mesmo grupo econmico, durante a mesma jornada de trabalho, no caracteriza a coexistncia de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrrio . Se o contrato de trabalho nico, mesmo o labor sendo desenvolvido perante diversas empresas do grupo, maior razo existe para equiparar salarialmente os empregados que desenvolvem idntica funo dentro do grupo de empresas . Acerca do assunto, MAURCIO GODINHO DELGADO afirma que essa possibilidade acatada pela maioria da jurisprudncia, uma vez que a figura do empregador nico, gerada pela responsabilidade dual de seus entes integrantes, tida como vigorante no Direito do Trabalho do pas.2 claro que o empregador ou as empresas do grupo econmico devem estar situados dentro de determinados limites territoriais, de forma a no gerar uma situao de desigualdade, ao se equiparar empregados que residam em estados da federao diferentes, em que o nvel de vida e o nvel salarial so totalmente dspares. Para tanto, o prprio caput do art. 461 da CLT prev expressamente mesma localidade. Interpretando-se a expresso, chegou-se concluso, em especial por meio do inc. X da Smula n. 6 do TST, que o conceito engloba o mesmo municpio ou, no mximo, a mesma regio metropolitana. Assim, a equiparao ser possvel se reclamante e paradigma laborarem no mesmo municpio ou em municpios pertencentes mesma regio metropolitana. Assim, um gerente de supermercado que labora em Recife/PE no poder equiparar-se ao gerente da filial de Garanhuns/PE, tendo em vista tratar-se de municpios diversos. Porm, um tcnico de edificaes de uma construtora com sede em Vitria/ES poder equiparar-se ao colega que labora na filial de Cariacica/ES, pois so municpios pertencentes Regio Metropolitana da Grande Vitria. Por fim, na anlise do inc. IX da Smula, em relao prescrio dos crditos oriundos de equiparao salarial, a regra a mesma do art. 7, XXIX, da CRFB/88, ou seja, a prescrio quinquenal, atingindo os crditos anteriores aos cinco anos contados do ajuizamento da ao. De acordo com Carta Maior, so direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social: ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos aps a extino do contrato de trabalho. Desta forma, ajuizada demanda trabalhista visando a equiparao em 2009, referente ao perodo de 2002 a 2009, quando do despedimento, restaro prescritos os crditos anteriores a 2004, tendo em vista a prescrio quinquenal. EQUIPARAO SALARIAL. QUADRO DE CARREIRA NO HOMOLOGADO. Somente o quadro de carreira homologado pelo rgo competente do Ministrio do Trabalho e Emprego impede a equiparao salarial positivada no art. 461 da CLT (Smula n. 6, item I, do TST). Recurso conhecido e provido. (RR 164/2001-101-22-00.0, Relator Ministro:Aloysio Corra da Veiga, Data de Julgamento: 29.06.2005, 5 Turma, Data de Publicao: 12.08.2005) RECURSO DE REVISTA EQUIPARAO SALARIAL NUS DA PROVA. Dos termos do acrdo regional, no possvel aferir se o Reclamante desincumbiu-se do nus de comprovar a identidade de funes . Para que se pudesse reconhecer o direito equiparao salarial, seria necessrio proceder ao reexame do conjunto ftico-probatrio dos autos, medida vedada pela Smula n. 126/TST. Recurso de Revista no conhecido. (RR 832/2001-001-17-00.9, Relatora Ministra: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Data de Julgamento: 31.05.2006, 3 Turma, Data de Publicao: 23.06.2006) SMULA N. 7 FRIAS (mantida) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A indenizao pelo no deferimento das frias no tempo oportuno ser calculada com base na remunerao devida ao empregado na poca da reclamao ou, se for o caso, na da extino do contrato. A Smula n. 7 do TST foi mantida pela Resoluo n. 121/2003 do TST, publicada no DJ nos dias 19, 20 e 21.11.2003, tratando de importante tema de Direito do Trabalho, qual seja, a base de clculo da indenizao das frias no gozadas.
  25. 25. Em primeiro lugar, as frias constituem um perodo de interrupo do contrato de trabalho, em que o empregado se v dispensado da prestao de seu labor, enquanto o empregador mantm todas as obrigaes contratuais. Trata-se de perodo utilizado para o empregado descansar, aps um longo perodo de trabalho. Trata-se, portanto, de instituto relacionado sade e medicina do trabalho, razo pela qual despendeu o legislador diversos dispositivos da CLT para a sua disciplina. Destaca-se que as frias individuais so gozadas aps um perodo aquisitivo de 12 meses de trabalho contnuo, em que, gradativamente, o empregado vai conquistando, ms a ms, o direito ao gozo de frias, de no mnimo 30 dias. Fala-se que o empregado faz jus ao descanso anual de forma gradativa, pois, caso o liame contratual venha a terminar antes de completado o prazo de 12 meses, desde que o rompimento no se d por justa causa , far jus ao pagamento de 1/12 de frias por ms trabalhado, as chamadas frias proporcionais, acrescidas de adicional de 1/3 sobre o valor do salrio de frias, garantido pela CRFB/88 em seu art. 7, XVII. Completado o prazo de doze meses de trabalho, tecnicamente conhecido como perodo aquisitivo, o empregado faz jus ao perodo de descanso, que dever ser garantido pelo empregador dentro dos prximos 12 meses , denominado como perodo concessivo. H que se ressaltar que o perodo concessivo , em regra, o que melhor aproveita ao empregador, e no ao empregado, ou seja, no o empregado que diz ao empregador quando quer sair de frias, mas, sim, o contrrio. O empregador impe ao empregado o perodo de frias, de forma a atender aos interesses do seu negcio. Aredao do art. 134 da CLT no deixa qualquer dvida: As frias sero concedidas por ato do empregador, em um s perodo, nos 12 (doze) meses subsequentes data em que o empregado tiver adquirido o direito. A remunerao das frias ser aquela vigente quando de sua concesso. Assim, se Joo ingressou na empresa em 03.02.2007, percebendo a quantia de R$ 1.000,00, e entrou em gozo de frias em 10.04.2008, quando recebia R$ 2.000,00, o pagamento das frias, acrescidas de 1/3, ser realizada sobre o salrio atual, e no o originrio, de quando o obreiro iniciou as atividades. Sempre que as frias forem regularmente concedidas, conforme o artigo mencionado, ou seja, dentro do perodo concessivo, sero nominadas de frias simples. Contudo, quando as frias no forem concedidas dentro do perodo concessivo, conforme prev o art. 134 da CLT, teremos as frias em dobro, nomenclatura que demonstra a necessidade de pagamento de uma indenizao ao empregado, que representa o dobro do salrio devido no perodo. Deve-se ter cuidado, pois o perodo de descanso continua igual (30 dias, em regra). Somente a remunerao das frias que se apresenta em dobro. Nos termos do art. 137 da CLT: Sempre que as frias forem concedidas aps o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagar em dobro a respectiva remunerao. Surgiu na jurisprudncia a discusso a respeito do valor da remunerao devida nessas hipteses, se aquela devida quando do perodo concessivo desrespeitado ou da poca do ajuizamento da demanda/resciso do contrato de trabalho. A resposta ao questionamento simples: decorrido o perodo concessivo, o empregado perde o direito s frias ou este ainda subsiste? Claro que subsiste. Assim, as frias ainda podem ser gozadas, mesmo que a destempo. Dessa forma, no h que se remunerar com um valor defasado as frias que esto sendo gozadas hoje. Sendo o direito de gozo atual, assim tambm deve ser a remunerao. Pouco importa se as frias gozadas hoje deveriam ter sido concedidas em 2007 para fins de remunerao. Pensamento contrrio somente iria de encontro ao princpio da proteo , em sua acepo da situao mais benfica, pois os empregadores deixariam de conceder frias no momento adequado para, posteriormente, com base no salrio antigo, oportunizarem aos empregados o perodo de descanso. Por fim, a Smula n. 7 do TST faz a distino entre remunerao da poca da reclamao e remunerao devida quando da extino do contrato . Tal fato ocorre pela possibilidade de ajuizamento da reclamao trabalhista em que se pleiteia o pagamento das frias em dobro dar-se durante a vigncia do contrato de trabalho, em que o reclamante pode exigir a fixao por sentena da poca daquelas, ou aps o trmino do contrato, o que, alis, muito mais comum, tendo em vista o medo de retaliaes por parte do empregador. Na primeira hiptese, o salrio a ser considerado para fins de indenizao o da data do ajuizamento da demanda trabalhista. Na segunda hiptese, considerar-se- o ltimo salrio, ou seja, aquele vigente poca da resciso contratual. RECURSO DE REVISTA. 1. NULIDADE. NEGATIVA DE PRESTAO JURISDICIONAL. INOCORRNCIA. Quando a deciso se mostra bemlanada, comestrita observncia das disposies dos arts. 93, IX, da Constituio Federal, 458 do CPC e 832 da CLT, no se cogita de nulidade, por negativa de prestao jurisdicional. Recurso de revista no conhecido. 2. RECUPERAO SALARIAL. Havendo insurgncia quanto majorao salarial do Autor, no h que se cogitar de ausncia de contestao, restando inclume o art. 302 do CPC. Recurso de revista no conhecido. 3. DOBRA SALARIAL. Concluindo o Regional que a controvrsia restou devidamente fundamentada, afasta-se a possibilidade de ofensa ao art. 467 da CLT. Recurso de revista no conhecido. 4. FRIAS. Aindenizao pelo no deferimento das frias no tempo oportuno ser calculada com base na remunerao devida ao empregado na poca da reclamao ou, se for o caso, na da extino do contrato (Smula 7/TST) . Recurso de revista conhecido e provido. (RR 639749/2000.3, Relator Ministro:Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento: 09.05.2007, 3 Turma, Data de Publicao: 01.06.2007)
  26. 26. SMULA N. 8 JUNTADA DE DOCUMENTO (mantida) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A juntada de documentos na fase recursal s se justifica quando provado o justo impedimento para sua oportuna apresentao ou se referir a fato posterior sentena. A Smula n. 8 do TST , que se refere juntada de documentos na fase recursal , foi mantida pela Resoluo n. 121/2003 do TST, publicada no DJ nos dias 19, 20 e 21.11.2003. O texto faz meno a importantes institutos de direito processual, de aplicao tanto no mbito civil quanto no trabalhista. Os princpios da eventualidade e da precluso esto intimamente ligados possibilidade excepcional de juntada de documentos na esfera recursal. Sabe-se que toda relao processual fruto da reunio lgica de atos, cujo intuito alcanar a coisa julgada material e, por consequncia, a paz social, ameaada pelo conflito de direito material. Para que a referida relao processual possa alcanar sua finalidade primordial, diversas normas devem ser respeitadas. Vrios so os deveres, direitos e nus de todos aqueles que participam do processo. De forma reflexa, o respeito a todos eles, tais como o contraditrio, a ampla defesa, a imparcialidade, entre outros, visa garantir o denominado due process of law, ou seja, o devido processo legal. Dois importantes princpios processuais intimamente relacionados com a marcha avante do processo so eventualidade e precluso. Os dois princpios encontram-se umbilicalmente relacionados, sendo a precluso uma consequncia do desrespeito eventualidade. Sendo o processo instrumento lgico, criou o legislador determinadas fases processuais, em que alguns atos so vistos de forma abundante, como atos de postulao e instruo. Na primeira fase do processo, que vai at a apresentao da defesa do ru, os atos de postulao so analisados de forma concentrada. naquela fase que o autor traz os fundamentos da sua pretenso e formula seus pedidos. Tambm naquele momento que o ru refuta as pretenses do autor, bombardeando seus fundamentos, contrapondo-os. J na fase instrutria, verificam-se, em sua maioria, atos relacionados produo das provas. Aplicando-se os preceitos atinentes aos princpios da eventualidade e da precluso s fases processuais referidas, temos que a ausncia de determinado pedido ou fundamento na petio inicial, salvo hipteses excepcionais, no poder ser sanada posteriormente, bem como o no requerimento de determinado meio de prova pela parte ensejar, em regra, a perda da mesma, com a consequente impossibilidade de produo posterior. Verifica-se que, se o nus processual no for desenvolvido em determinado evento, momento, aquele sofrer precluso, perda. O que foi at aqui explicado pode ser aplicado apresentao da prova documental. Nos termos do art. 283 do CPC, os documentos essenciais propositura da ao devem ser juntados mesma, ou seja, a prova documental existente quando do ajuizamento da ao deve acompanhar a petio inicial , sob pena de precluso, ou seja, sob pena de no poder ser colacionada aos autos posteriormente. No tocante defesa do ru, a contestao o momento adequado para trazer aos autos todos os documentos de que disponha aquele, sob pena de precluso. O art. 396 resume com preciso o assunto: compete parte instruir a petio inicial (art. 283), ou a resposta (art. 297), com os documentos destinados a provar- lhe as alegaes. Trata-se, por bvio, de norma de carter relativo, que pode sofrer temperamentos em algumas situaes. Por certo, situaes excepcionais podem ocorrer em que se faa necessria a juntada posterior de documentos , em especial, os novos, conhecidos pela parte aps o momento processual adequado ou produzidos aps aquele. Por isso, a regra do art. 396 do CPC excepcionada pelas normas contidas nos arts. 397 e 517 do CPC, sendo que o primeiro dispe sobre a juntada posterior de documentos novos aos autos e o segundo sobre a apresentao de fatos novos na seara recursal. Verifica-se que o legislador andou bem ao permitir a juntada posterior de documentos, assim como a formulao de fatos novos, desde que provada a impossibilidade de faz-los em momento anterior. Esse fato contribuiu sobremaneira para o princpio da busca pela verdade real, corolrio da moderna cincia processual. O Tribunal Superior do Trabalho, ao editar a Smula n. 8, mesclou os j citados arts. 397 e 517 do CPC, permitindo que as partes faam juntar aos autos documentos na fase recursal, condicionando demonstrao de que era impossvel a juntada anterior (justo impedimento para sua oportuna apresentao) ou que fazem meno a fato posterior sentena . Na prtica forense, usualmente se utiliza desse preceito para requerer a juntada de documentos que no se encontravam em poder das partes ou cuja existncia se desconhecia. Com relao segunda hiptese, pode-se fazer juntar aos autos laudos de exames realizados posteriormente sentena, que corroboram os que j foram juntados, demonstrando a leso ocasionada pelo acidente de trabalho. Em sntese, o que a Smula n. 8 do TST reconhece a possibilidade, excepcional, de serem juntados aos autos documentos antes inexistentes ou de cuja existncia no se sabia, desde que justificado o requerimento pela parte.