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Agrupamento de escolas da Batalha Ano lectivo 2011/2012 Filosofia Índice INTRODUÇÃO................................................................................................................3 DIREITOS UNIVERSAIS DAS MULHERES.....................................................................5 DIA DA MULHER...............................................................................................................6 AS MULHERES DO MUNDO..........................................................................................7 MULHERES DO MUNDO.......................................................................................................8 A MULHER AFRICANA.......................................................................................................10 MULHER INDIANA............................................................................................................12 A MULHER EUROPEIA.......................................................................................................14 A MULHER ISLÂMICA……………………………………………………………………..17 MULHER CHINESA............................................................................................................26 HOMEM E MULHER: O QUE OS SEPARA....................................................................28 “UMA BATALHA DE CADA VEZATÉ VENCER A GUERRA...........................................................29 HOMOFOBIA...................................................................................................................31 MISANDRIA E ANDROFOBIA........................................................................................32 CONCLUSÃO: ...............................................................................................................33 BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................34 2 Grupo 1

Direitos das mulheres

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Filosofia

Índice

INTRODUÇÃO................................................................................3

DIREITOS UNIVERSAIS DAS MULHERES........................................5

DIA DA MULHER..............................................................................6

AS MULHERES DO MUNDO...........................................................7

MULHERES DO MUNDO.........................................................................8

A MULHER AFRICANA........................................................................10

MULHER INDIANA.............................................................................12

A MULHER EUROPEIA........................................................................14

A MULHER ISLÂMICA……………………………………………………………………..17

MULHER CHINESA............................................................................26

HOMEM E MULHER: O QUE OS SEPARA.......................................28

“UMA BATALHA DE CADA VEZ…ATÉ VENCER A GUERRA”................................29

HOMOFOBIA...................................................................................31

MISANDRIA E ANDROFOBIA............................................................32

CONCLUSÃO:...............................................................................33

BIBLIOGRAFIA.................................................................................34

2Grupo 1

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Filosofia

3Grupo 1

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Filosofia

Introdução

Este trabalho trata as diferenças de género em várias sociedades,

culturas e religiões. A abordagem das questões de género focam

sobretudo as distinções que são culturalmente construidas entre os

sexos.

Desde os tempos primórdios que o estatuto da mulher é

geralmente inferior ao do homem, como podemos constatar com a

nossa pesquisa.

A diferença entre sexos também pode ser denominada de

sexismo, o que significa priviligiar um dos sexos.

As ações que diferenciam os sexos são principalmente: acharem

que um sexo é superior ao outro; que a mulher e o homem são

profundamente distintos, mesmo além das diferenças biológicas e

que essas devem refletir-se em aspectos socias como nos direitos.

As diferenças de género (ou diferença de sexos) são distinções de

características biológicas e/ou fisiológicas geralmente associadas

entre os sexos masculino e feminino.

O sexismo contra as mulheres é denominado de machismo,

chauvinismo ou misoginia. As pessoas que praticam o sexismo não

são sempre pessoas do sexo oposto, muitas das vezes pessoas desse

mesmo sexo são influenciadas pela forma como a cultura age no seu

todo, dogmatismo.

Muitos indivíduos justificam a sua posição machista com o facto de

as características biológicas do homem serem geralmente superiores

ás da mulher, como a força e a altura.

O sexismo contra o homem é regularmente denominado de

misandria ou androfobia.

A homofobia é também uma forma de diferenciação de géneros,

sendo que esta é a intolerância a pessoas homosexuais. A homofobia

é vista como um comportamento crítico e hostil tal como

discriminante. A

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transfobia é a descriminação de pessoas transexuais, travestis e

transgéneros.

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Direitos universais das mulheres

Segundo a Organização das Nações Unidas os 12 direitos das mulheres são:

1. Direito à vida;

2. Direito à liberdade e a segurança pessoal;

3. Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação;

4. Direito à liberdade de pensamento;

5. Direito à informação e a educação;

6. Direito à privacidade;

7. Direito à saúde e a protecção desta;

8. Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família;

9.Direito à decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los;

10. Direito aos benefícios do progresso científico;

11. Direito à liberdade de reunião e participação política;

12.Direito a não ser submetida a torturas e maltrato;

6Grupo 1

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DIA DA MULHER

O dia da mulher nasceu no contexto da primeira guerra mundial e da segunda revolução industrial.

No seguimento destes acontecimentos, a mão-de-obra feminina foi incorporada, em grande escala, na indústria.

No entanto as suas condições de trabalho eram doentias e perigosas e, por isso, motivo de protesto por parte das trabalhadoras. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em várias partes do mundo, destacando-se Nova Iorque, Berlim, Viena (1911) e São Petersburgo (1913).

O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado dia 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória do protesto contra as más condições de trabalho das operárias da indústria do vestuário de Nova York .

No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de Março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e na Suíça.

Poucos dias depois, a 25 de Março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras.

O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de Setembro de 2001, sendo por isso este o acontecimento associado à origem do Dia Internacional da Mulher- Dia 8 de Março, apesar de ser recordado num dia diferente.

A verdade é que actualmente o dia da mulher é considerado um dia comemorativo e tem um carácter comercial muito forte, o que não era pretendido aquando da sua origem.

No entanto, não significa que seja de todo desvantajoso. Pelo contrário mostra que já não é necessário lembrar constantemente à sociedade que a mulher é igual ao homem.

7Grupo 1

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As mulheres do mundo

8Grupo 1

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MULHERES DO MUNDO

Um pouco por todo o mundo é conhecida a posição da mulher.

Quer seja pela maneira como é tratada ou pela maneira como é vista aos olhos da sua cultura, a verdade é que desde sempre a mulher foi desvalorizada.

Os actos violência mais cruéis são permitidos para castigar qualquer ofensa ao homem, proibições que afectam o seu sentido maternal e transtornam a mulher quer a nível físico quer a nível psicológico, entres outros aspectos são apenas alguns exemplos da maneira como vive a mulher no mundo- DISCRIMINADA.

O machismo é a principal forma de discriminação.

O machismo não é algo recente. Na época de sua origem, nada era questionado pelas mulheres, pois elas não tinham acesso aos estudos e tinham poucos conhecimentos, logo não faziam nenhuma reflexão acerca do assunto nem acerca e da sua condição, limitavam-se a aceitar.

A partir da metade do século XX, as mulheres passaram a ter um maior acesso ao conhecimento e aos estudos, inclusive à filosofia. A partir desse maior acesso tinham maneira e argumentos para reivindicar os seus direitos.

Machista é todo aquele que não acredita numa igualdade de direitos entre homem e mulher. Um exemplo, existem homens e mulheres que acreditam que as tarefas domésticas são um dever somente da mulher.

9Grupo 1

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O machismo não passa de uma forma de opressão, de uma ideologia criada por sociedades de classes.

Nasceu com a história da humanidade na qual, como já foi referido anteriormente, a mulher era considerada inferior mas vai morrendo com o avanço da sociedade e com a emancipação da mulher.

Existem várias maneiras de por esta discriminação em prática, como por exemplo:

Infidelidade, Violência doméstica, Diferença de direitos, Na prática de desporto.

Infelizmente ainda é testemunhado em milhares de aldeias mulheres e homens que acreditam que existem determinadas funções destinadas apenas às mulheres ou apenas aos homens. Para combater este facto é necessário instruir as pessoas e leva-las a pensar em situações hipotéticas e extremas para que cheguem por si próprios á conclusão de que a partilha é a melhor maneira de conviver em sociedade.

Isto porque as pessoas que vivem nessas aldeias são normalmente de classes com um nível de educação mais baixo e por isso bastante dogmáticas.

Cada cultura tem as suas regras específicas e, nos exemplos que se seguem, demonstra-se como vive e sofre a mulher em cada canto do mundo.

10Grupo 1

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A MULHER AFRICANA

Desde há longos anos que a mulher africana tem sabido

enfrentar com amor e coragem uma luta gigantesca provocada

por diversos motivos.

Lutou contra a opressão colonial, contra a fome e miséria teve

que se deslocar de uma terra para outra à

procura de sobrevivência e por causa das

guerras civis em muitos dos países

Africanos. Elas têm lutado

incansavelmente para conseguir modificar

os conceitos da sociedade em relação aos

direitos das mulheres.

Têm demonstrado uma coragem

impressionante e apesar das imensas

dificuldades que lhes têm sido

apresentadas não perderam a alegria e

demonstram uma força inquebrantável

para conseguirem alcançar o seu objectivo

principal:

DIREITOS IGUAIS E UMA SOCIEDADE

MAIS JUSTA

Apesar dos passos dados resta ainda um longo caminho a

percorrer: É grande o número de mulheres vítimas da exclusão social,

da violência familiar e cultural, com os Direitos Humanos

fundamentais negados...

11Grupo 1

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Filosofia

A luta pela igualdade e pelo desenvolvimento continua, sabendo

que até a vitória final haverá entretanto necessidade de instruir

milhões e milhões de mulheres e de crianças até progredirem para

sociedades actuais.

A mulher em África tem independência económica. Embora

culturalmente esteja submetida aos seus parentes masculinos e a

determinados rituais para ser completamente aceite na sociedade,

mas também é uma mulher com problemas de fome, violência e

exclusão.

Hoje em dia as mulheres em África continuam a dominar o poder

económico, se tiver em conta a manutenção das famílias e dos lares,

a maior parte das famílias são mantidas na sua maioria por mulheres.

Como reconhecimento da situação difícil em que se encontrava a

maioria das mulheres do continente, foi criado o dia da mulher

africana -31 de Julho- para as homenagear, um avanço no combate

contra a desigualdade de géneros.

12Grupo 1

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MULHER INDIANA

“Venha o que vier, precisarei me adaptar, pois as mulheres têm de fazer sacrifícios, porque neste país as coisas são feitas para os homens. (Shobha Choudhary, casada desde os oito anos)”

Quando uma mulher se casa, com um marido escolhido pelos seus

pais, que tem obrigatoriamente de ser da mesma casta (grupo social

hereditário).

A mulher só pode chamar o

marido pelo seu nome no dia do

casamento, a partir daí vai viver

para casa dos pais do marido e

tem de obedecer a tudo o que

ele e a sua mãe dizem, apesar

dos pais da noiva terem de pagar o dote (montante significativo)á

familia do noivo para que há-já casamento. Este acto faz com que

muitos casamentos sejam baseados em intereses e não em

sentimentos o que acarreta mais infelicidade para a já miserável vida

da mulher

Quando uma mulher fica grávida de uma menina o mais usual é ser

obrigada a recorrer ao fetocidio pela familia do noivo. O fetocidio é a

razão da desporporção de sexos na Índia.

O grande motivo é por que o filho homem vai continuar os

negócios e tomar conta da família na ausência do pai. Os negócios

nunca vão poder ser continuados por uma filha mulher porque “a

mulher não tem pulso firme como o homem para controlar negócios”.

Auxiliando esta justificação para a negação dos direitos da mulher, os

indianos ainda acrescentão o pagamento do dote, um peso para os

baixos orçamentos familiares.

13Grupo 1

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Filosofia

Em tempos antigos quando o marido morria, praticava-se o sati que

consistia em cremar a mulher viva juntamente com o cadáver do

marido, mas com uma lei que proíbe essa tradição, as mulheres

indianas viúvas de hoje usam um sári branco que significa a sua

viúvez e a perda do seu prestígio, que já não era muito na sua

sociedade, tendo que se “desenrascar” sozinhas, muitas vezes

definhando á beira do rio Ganges, o rio maior da índia.

No pequeno estado

montanhoso de Meghalaya,

no leste da Índia, opera um

sistema matrilinear em que

propriedades e riquezas

passam de mãe para filha

ao contrário do que

acontece em todo o resto

da índia, onde todos os

bens e negócios passam de pai para filho.

"Se é uma menina, haverá grandes comemorações na família do

lado de fora. Se é um menino, você ouvirá eles murmurarem

educadamente que 'O que Deus quiser nos dar está bom'."

A única informação encontrada acerca do domínio das mulheres na

India foi a informação acima referida por citações de um homem

residente nessa região, o que nos leva intuitiva a reparar na

desproporcionalidade da igualdade dos géneros. Em toda a Índia a

mulher é dominada pelo homem e apenas neste pedaço do país a

mulher carrega a liderança.

14Grupo 1

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A MULHER EUROPEIA

São encontrados na bíblia textos sobre a primeira mulher, Eva, que

foi criada a partir de um modelo, Adão.

Eva, portanto, é parte de um homem, originada de sua costela e

não concebida directamente por Deus, que criou o homem à sua

imagem e semelhança. Nesta representação, ela assume uma

posição de inferioridade.

Eva é a extensão de Adão, que é filho de um Deus masculino.

Carrega, ainda, a responsabilidade de tê-lo induzido a comer o fruto

da Árvore do Conhecimento, acarretando-lhes a expulsão do Paraíso,

tendo o homem de trabalhar para garantir a sua subsistência e a

mulher de ser submissa e de sentir dor na hora do parto.

Partindo destes pressupostos, a mulher também nesta cultura é um

ser inferior, culpada pela tentação do homem e dos seus pecados.

Tinha meramente funções sexuais, de reprodução e de cumprir

tarefas consideradas humilhantes para o

homem.

Mas a mulher ocidental é mais evoluída

culturalmente que a mulher oriental, e não se

deixou ficar numa posição de inferioridade.

Começou tudo com a promoção da

igualdade nos direitos contratuais e de

propriedade para homens e mulheres, e na

oposição de casamentos arranjados.

Seguiu-se a conquista do direito ao voto e

assim, pouco a pouco, a mulher foi conquistando alguns dos seus

direitos. Estes movimentos foram apenas alguns de muitos outros

realizados por mulheres como Voltairine de Cleyre, Margaret Sanger e

também pela portuguesa Beatriz Ãngelo conhecidas como feministas,

devido ao movimento do feminismo.

15Grupo 1

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Filosofia

Actualmente a mulher ocidental tem uma vida mais facilitada

embora ainda existam diferenciações, nomeadamente a nível de

salários para o mesmo emprego e de educação.

No entanto, em alguns países essa diferença é muito pouca ou

quase inexistente. Em alguns países considerados desenvolvidos a

homossexualidade feminina já é uma realidade e o seu casamento já

é permitido, algo que podemos agradecer ao feminismo pois, sem

isso, tal coisa seria considerado absurdo e severamente castigado.

Mas as desigualdades ainda persistem:

O fosso salarial entre homens e mulheres continua a ser de

18% em média, na União Europeia, com condições de trabalho

cada vez mais precárias para as mulheres.

A violência dos homens contra as mulheres mata mais de mil

mulheres na Europa todos os anos. Esta violência é

simultaneamente uma consequência da desigualdade e um

obstáculo à igualdade.

16Grupo 1

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Filosofia

As doutrinas económicas actuais têm consequências

particularmente graves param as mulheres. A maioria das

pessoas que vivem em condições de pobreza são mulheres,

muitas delas idosas.

Em diversos países da UE, é negado às mulheres o direito de

decidirem livremente sobre o seu corpo e a sua sexualidade,

sendo também proibido ou seriamente limitado o acesso a

serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o aborto a

preços acessíveis.

Continuam a ser as mulheres a despender grande parte do

tempo à prestação de cuidados, aos filhos e à família, sendo

este trabalho não remunerado. A falta de serviços de apoio à

prestação de cuidados à família a preços acessíveis é uma

realidade em toda a Europa.

As estruturas de decisão nacionais e europeias continuam a ser

extremamente desequilibradas em termos de género. As

mulheres só representam uma média de 23% dos deputados

nacionais (2009).

17Grupo 1

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Filosofia

MULHER ISLÂMICA

Existe, infelizmente, um pouco por todo o mundo mulheres que

sofrem discriminação.

O caso de maior relevância que confirma este horrível facto é o

caso das mulheres islâmicas.

Estas mulheres são desde cedo ensinadas a

obedecer quer pela sua mãe quer pela imposição

de poder do seu pai. Podíamos culpar as mães

mas elas também não tiveram acesso ao ensino

e não sabem que do lado de lá das fronteiras do

seu país existe um mundo livre onde algumas

mulheres já têm quase tanta liberdade como os homens e partilham

os mesmos direitos.

No entanto, a mulher islâmica não tem direitos. Embora possam

constar na constituição do seu país, nas aldeias mais pequenas, que

por vezes não constam no mapa, estes direitos não são postos em

prática. Isto acontece porque o homem conseguiu dominar a mulher,

impedindo-a de ter acesso ao ensino e ao resto do mundo, impondo a

sua vontade e o seu poder.

A mulher islâmica e a religião

O islamismo sustenta que tanto o papel do homem como o da

mulher são igualmente merecedores de respeito, isto é, segundo o

seu ponto de vista o trabalho é dividido entre os sexos, o que é

benéfico não só para eles como para a sociedade.

Tendo em conta a cultura em que estamos inseridos, a divisão de

trabalho que eles põem em pratica é vista como desigual.

No entanto, os seguidores desta religião acreditam que as

tradições islâmicas apoiam uma igualdade entre os sexos.

18Grupo 1

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Filosofia

O Alcorão afirma que para Deus não existe qualquer diferença

entre os sexos:

"Quanto aos muçulmanos e às muçulmanas, aos fiéis e às fiéis, aos

consagrados e às consagradas, aos verazes e às verazes, aos

perseverantes e às perseverantes, aos humildes e às humildes, aos

caritativos e às caritativas, aos jejuadores e às jejuadoras, aos

recatados e às recatadas, aos que se recordam muito de Deus e às

que se recordam d'Ele, saibam que Deus lhes tem destinado a

indulgência e uma magnífica recompensa." (Alcorão 33:35)

"A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for fiel,

concederemos uma vida agradável e premiaremos com uma

recompensa, de acordo com a melhor das suas acções." (Alcorão

16:97)

No entanto essa diferença existe e é justificada pelo papel de cada

um dos sexos na sociedade, isto é, os direitos e responsabilidades de

uma mulher são iguais aos do homem, mas não necessariamente

idênticos a eles.

Igualdade e identidade são duas coisas diferentes, afirmam as

tradições islâmicas - a primeira é desejável e a última não.

Contudo, a igualdade exigida pelas tradições islâmicas tem que ser

vista num contexto mais amplo, se quisermos que seja compreendida

adequadamente.

Por exemplo, uma vez que os

muçulmanos têm em conta a

diferenciação dos papéis como

natural e desejável na maioria dos

casos, as responsabilidades

económicas são do homem, a fim

19Grupo 1

Page 19: Direitos das mulheres

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Filosofia

de proporcionar um equilíbrio nas diferenças físicas entre homens e

mulheres, por causa da responsabilidade maior que a mulher carrega,

no que se refere à reprodução e às actividades de criação e educação

que são necessárias ao bem-estar da sociedade.

Assim, afirmar que os homens da família são responsáveis pelo

sustento económico das mulheres, ou que as mulheres não são

igualmente responsáveis, não é um impedimento ou uma negação da

igualdade de sexos.

Pelo contrário, é uma obrigação a ser cumprida pelos homens,

como uma compensação por outra responsabilidade que envolve uma

habilidade específica das mulheres.

Contudo, este facto dificulta uma possível ascensão da mulher na

medida em que, para sobreviver, necessita de poder económico que

não lhe é dado nesta cultura, estando sempre dependente do marido

ou de um homem.

A justificação para o que denomina-mos de discriminação, segundo

os islamicos é: “Se as mulheres islãmicas sentirem qualquer tipo de

discriminação em qualquer lugar ou tempo, a culpa não é do

islamismo mas sim da natureza não islâmica de sua sociedade, e do

fracasso dos islamicos em atender às suas tradições.”

20Grupo 1

Page 20: Direitos das mulheres

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Filosofia

A verdade é que o alcorão pode ser interpretado de várias formas.

Se a igualdade entre sexos e o direito da mulher está presente neste

documento sagrado, a verdade é que a permissão e a justificação

para a desigualdade também ai se encontram pressentes.

Seguindo os seus exemplos, os crentes em Maomé e seus

familiares, maltratam as mulheres.

Nesta cultura a mulher é um ser inferior pois é considerada menos

inteligente e menos religiosa devido às suas condições naturais que a

impedem de cumprir as obrigações impostas pela religião. Por

exemplo, durante a menstruação não podem jejuar quando isso era

suposto.

Uma mulher virgem - seja criança ou adulta- pode casar sem o seu

consentimento, seguindo o exemplo dos mais antigos lideres do

islamismo:

“Maomé casou com Aisha que lhe foi prometida em casamento

quando tinha apenas seis anos de idade. Casaram quando a menina

contemplou nove anos.”

A justificação para a poligamia também consta no alcorão e não

deixa de ser um acto humilhante para a mulher e de certo modo

glorificante para o homem. Em livros como Al-Fiqh ala al-Mazahib al-

Arbaa o homem pode ter até quatro mulheres e se alguma morrer ou

se divorciar pode até casar com uma quinta esposa.

Ao homem é também lhe permitido ter relações sexuais com um

número ilimitado de escravas, pois no acto da sua compra o direito a

essas relações está implícito.

Este acto é justificado pelos profetas que dizem ter “ a potência

sexual de quarenta homens”.

21Grupo 1

Page 21: Direitos das mulheres

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Filosofia

A mulher islâmica e a familia

Algumas das famílias islâmicas são extensas, pois existem várias

que vivem com três ou mais gerações de parentes (avós, pais, tios,

tias e suas descendências) e devido á prática de poligamia.

As crianças destas famílias não

sentem a falta dos pais que

trabalham porque são cuidadas

pelas mulheres da casa.

As tradições islâmicas têm uma

forte participação da família no

que diz respeito aos casamentos.

Enquanto a maior parte das

mulheres discorda com o

planeamento do seu casamento feito pelos seus familiares. No

entanto, os islâmicos defendem que esta prática é vantajosa pois

assegura casamentos baseados em princípios mais sólidos e dá pouco

relevo à atracção física, ao desejo sexual e ao amor.

As leis e a mulher islâmica

-É absolutamente proibido às mulheres qualquer tipo de

trabalho fora de casa, incluindo professoras, médicas,

enfermeiras, engenheiras, etc;

-É proibido às mulheres andar nas ruas sem a companhia de um

“nmahram” (pai, irmão ou marido);

-É proibido falar com vendedores homens;

-É proibido ser tratada por médicos homens, mesmo que em

risco de vida;

22Grupo 1

Page 22: Direitos das mulheres

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Filosofia

-É proibido o estudo em escolas, universidades ou qualquer

outra instituição educacional;

-É obrigatório o uso do véu completo

(burca) que cobre a mulher dos pés à

cabeça;

-É permitido chicotear, bater ou

agredir verbalmente as mulheres

que não usarem as roupas adequadas

(burca) ou que desobedeçam a uma

ordem talibã;

-É permitido chicotear mulheres em público se não estiverem

com os calcanhares cobertos;

-É permitido atirar pedras publicamente a mulheres que

tenham tido sexo fora do casamento, ou que sejam suspeitas de tal

(ex. violação);

-É proibido qualquer tipo de maquilhagem (foram cortados os dedos a

muitas mulheres por pintarem as unhas);

-É proibido falar ou apertar as mãos de

estranhos;

-É proibido à mulher rir alto (nenhum

estranho pode sequer ouvir a voz da

mulher);

-É proibido usar saltos altos que possam

produzir sons enquanto andam, já que

nenhum homem pode ouvir os passos de uma mulher;

-A mulher não pode usar táxi sem a companhia do marido, pai ou

irmão;

-É proibida a presença de mulheres em rádios, televisão ou qualquer

outro meio de comunicação;

23Grupo 1

Page 23: Direitos das mulheres

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Filosofia

-É proibido andar de bicicleta ou motocicleta, mesmo com seus

“maharams”;

-É proibido o uso de roupas que sejam coloridas, ou seja, “que

tenham cores sexualmente atraentes”;

-Os transportes públicos são divididos em dois tipos, para homens e

mulheres, pois os dois não podem viajar no mesmo;

-É proibida a participação de mulheres em festividades;

-É proibido o uso de calças compridas mesmo debaixo do véu;

-As mulheres estão proibidas de lavar roupas nos rios ou locais

públicos;

-As mulheres não se podem deixar fotografar ou filmar;

-Todos os lugares com a palavra “mulher” devem substitui-la, por

exemplo: O Jardim da Mulher deve passar a chamar Jardim da

Primavera;

-Fotografias de mulheres não podem ser impressas em jornais, livros

ou revistas ou penduradas em casas e lojas;

-As mulheres são proibidas de aparecer nas varandas das suas casas;

-O testemunho de uma mulher vale metade do testemunho

masculino;

-Todas as janelas devem ser pintadas de modo a que as mulheres não

sejam vistas dentro de casa por quem estiver do lado de fora;

-É proibido às mulheres cantar;

-Os alfaiates são proibidos de costurar roupas para mulheres;

-É completamente proibido assistir a filmes, televisão, ou vídeo;

-As mulheres são proibidas de usar as casas

de banho públicas (apesar da maioria não ter

casa de banho em casa).

“Algumas mudanças…”

24Grupo 1

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Filosofia

A estilista libanesa Aheba Zalvetti criou o “burquini”, isto é, uma

mistura de burca com biquíni, mas mais reservado pois cobre toda a

mulher, com excepção do rosto e dos pés.

Esta veste é composta por uma espécie de véu, uma camisola de

manga comprida e calças longas. Tem um tecido muito versátil para a

prática de desporto (natação, voleibol e futebol de praia). A federação

iraniana de natação, por exemplo, que nunca enviou nenhuma mulher

às Olimpíadas, já adoptou um uniforme inspirado no burquíni como

uniforme oficial para competições internacionais.

Apenas no Mundial de Jogos para Mulheres Muçulmanas é que elas

podem usar a roupa que quiserem, pois é um evento somente para

mulheres.

Este exemplo não pede ser considerado uma evolução da

cultura muçulmana uma vez que os direitos da mulher ainda não são

respeitados. A mulher, apesar de já poder practicar desporto e ir á

praia ainda não é livre de usar as roupas que desejar e escolher e o

tipo de desporto que quer practicar uma vez que é condicionada

pela roupa.

Em todas as culturas existem certas tradições e regras que

condicionam a vida das pessoas, principalmente a vida das mulheres.

No caso do islamismo, os homens são vistos como superiores ás

mulheres. Por exemplo, o nascimento de um rapaz é acolhido com

mais entusiasmo do que o de uma rapariga (muitas vezes, quando

nascem raparigas, são mortas a nascença).

Mesmo antes do profeta Muhammad, a mulher era vista como um

fardo indesejável, uma fonte de desgraça e humilhação para a

família. Eram tratadas como brinquedos nas mãos dos homens e não

tinham direito à herança.

Com o aparecimento do profeta Muhammad pouco mudou, pois as

mulheres continuam a ser mal tratadas e sem direito á liberdade.

25Grupo 1

Page 25: Direitos das mulheres

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Filosofia

A mulher islâmica é apesar das opiniões e justificações dos homens

da sua cultura discriminada.

A sua posição é considerada inferior á do homem e isso

reflecte-se na sua vida e na maneira como é tratada pela sua

sociedade.

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Filosofia

MULHER CHINESA

São ainda incontáveis os casos de países em que a igualdade entre

Homens e Mulheres não passa de uma miragem.

A discriminação feminina é uma realidade sentida na China.

As mulheres Chinesas sofrem discriminação no trabalho, na

educação e no acesso a serviços de saúde.

Diz a conhecida "política" que um casal não pode ter mais do que

um filho e, de preferência, ele deve ser do sexo masculino. Um

segundo filho apenas é permitido nos casos em que o primeiro seja

uma rapariga.

Por isto, a China cedo ficou conhecida como o país em que vigora a

chamada "política do filho único". No caso de um casal dar origem a

mais nascimentos do que o

legalmente permitido é obrigado ao

pagamento de pesadas multas o que

tem consequências prejudiciais nos

magros orçamentos da esmagadora

maioria das famílias.

Talvez um dos aspectos mais

desumanos desta lei é o aborto

obrigatório para todas as mulheres solteiras e para aquelas que

voltem a engravidar, depois de já terem tido o "filho único.

Não é tido em conta o tempo de gestação, nem sequer a

possibilidade de traumas psicológicos, mais ou menos complicados.

Nos casos em que ela recusa o aborto, a detenção é o primeiro passo.

Uma detenção que nunca se sabe quanto tempo pode durar, nem em

que condições... Até que a concordância com o aborto acabe por

acontecer.

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Filosofia

Depois de a mulher se casar é obrigada a ir viver para casa dos

pais do marido, situação que agrava a total dominação masculina.

A seguir a esta dominação, o mais comum é que chegue

a violência. Não só do marido para com a mulher, como também da

parte da família dele para com ela.

O que agrava esta situação é o facto de que, na China, um caso de

violência só é crime quando o agressor pertence a uma família

diferente da do agredido. Desculpabilizando, assim, os actos violentos

entre elementos do mesmo agregado familiar.

São mudanças na lei como a acima referidas que entristecem

de certo modo a mulher na medida em que tem mais um obstáculo

na sua luta pela liberdade. No entanto este é dos mais difíceis de

ultrapassar uma vez que podem facilmente ser presas durante longos

períodos de tempo, os que as desprende da luta pelos seus direitos.

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Filosofia

Homem e mulher: o que os separa

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Filosofia

“UMA BATALHA DE CADA VEZ…ATÉ VENCER A GUERRA”

A igualdade entre o homem e a mulher é um ideal a atingir pela

humanidade.

Apesar das grandes diferenças existentes em algumas culturas, a

verdade é que a pouco e pouco esta batalha vai sendo vencida.

É na Europa e na América que estes factos são mais notórios pois,

nestes continentes a grande parte dos

países que deles fazem parte são

considerados como desenvolvidos em a

qualidade de vida de toda a população é

bastante melhor, o que inclui educação,

respeito dos direitos entre outros

factores, cruciais para uma sociedade

sem diferença de géneros.

Exemplo disso mesmo é a notícia seguinte sobre os países

nórdicos:

“Os países nórdicos são os que mais respeitam a igualdade

entre homens e mulheres, seguidos pelos restantes países

europeus.

No outro extremo estão países como o Brasil, a Índia, o

Paquistão e o Egipto, revela um estudo publicado pelo Fórum

Económico Mundial, que mostra grandes disparidades nos 58

países analisados.

O estudo - o primeiro do género que tenta quantificar as

desigualdades entre os sexos através do nível de participação

da mulher na vida política e económica e dos índices de

30Grupo 1

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Filosofia

acesso à educação e à saúde -, situa nos cinco primeiros

lugares a Suécia, a Noruega, a Islândia, a Dinamarca e a

Finlândia.

31Grupo 1

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Filosofia

Na lista dos 15 primeiros países desta lista estão outros dez

da União Europeia, aos quais se juntam a Nova Zelândia, na

sexta posição, o Canadá, na sétima, e a Austrália, na décima

posição.

A Grã-Bretanha aparece em oitavo lugar, a Alemanha no

nono, a França no 13ª, à frente da Bélgica (20º), Portugal

(23º) e Espanha (27º). Os países europeus pior colocados são

a Itália (45º) e a Grécia (50º).”( página da educação, arquivo vivo,

nº146)

No entanto esta guerra está, infelizmente, muito longe de ser vencida.

Ainda existem muitas discriminações não só ás mulheres como também a pessoas homossesuais e, numa menor escala ao homem.

32Grupo 1

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Filosofia

HOMOFOBIARelativamente às diferenças entre pessoas com orientações

sexuais diferentes ainda há muito por mudar, principalmente no que

toca a casais homossexuais.

O seu casamento já é legal em muitos países, mas apenas em

países desenvolvidos. E mesmo nestes existe por vezes muita

discriminação e rejeição.

Segue uma notícia que serve de exemplo.

“Apesar de proibida a discriminação, homens gays não podem doar sangue

“Uma norma nacional considera inapto à doação qualquer homem

que se tenha relacionado sexualmente com outro homem no período

de 12 meses. O mesmo vale para heterossexuais que, no mesmo

período, se relacionaram sexualmente com várias parceiras.”

Ora se em países considerados desenvolvidos isto acontece, o que

acontecerá em países mais desfavorecidos?

Como é óbvio a homossexualidade não existe nestes países. Ou

melhor ela existe mas é ignorada o que trás sofrimento a muitas

pessoas com essa orientação sexual.

33Grupo 1

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Filosofia

MISANDRIA E ANDROFOBIA

Pelo trabalho desenvolvido até aqui é fácil entender e concluir que é pouca a discriminação feita ao homem. Apesar de existir, é feita por uma minoria de mulheres no mundo e, geralmente, por feministas extremas.

Misandria é o ódio ou desprezo ao sexo masculino. Teve origem no feminismo radical, tendo sido influenciado pela figura de Valerie Solanas.

A androfobia é o medo irracional de homens. É um caso do foro psicológico que leva indirectamente á discriminação do homem. ´

É no entanto rara e leva a que sejam publicadas perguntas do género do exemplo que se segue em redes sociais.

“Alguma menina além de mim tem ANDROFOBIA ou sou a única da face da terra! Devo mudar de planeta?Eu sou uma aberração da natureza, tenho 18 anos e nunca cheguei perto de beijar um rapaz fico completamente gelada só de me aproximar uns 20cm de um homem . Procurei uma psicóloga e descobri que tenho ANDROFOBIA (medo de homem) queria saber se só eu sou uma aberração? Meninas respondam por favor!”

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Filosofia

Conclusão:

Com este trabalho concluímos que as mulheres continuam a ser

as mais descriminadas em todos o mundo pois a desigualdade entre

géneros continua a ser muita principalmente nos países em

desenvolvimento o que um mundo “tão desenvolvido” como o nosso

não devia suportar. Das mulheres espera-se obediência, beleza e

principalmente muito trabalho, já dos homens espera-se, força,

competitividade, autoridade e poucos sentimentos.

No entanto, continua-se a lutar por igualdade de género, ou

seja igualdade de ser e estar para todas as pessoas, e não igualdade

entre os sexos, o que não é nem possível nem apetecível. Esta

igualdade pressupõe o direito de escolher sem obstáculos ou

interditos sexualmente definidos. Ou seja, sem discriminações.

Ninguém tem o direito de tratar um grupo de pessoas como

sendo de menor valor, menos merecedores ou menos dignos de

respeito. Discriminações deste tipo revelam ignorância por parte de

quem as pratica e dogmatismo. É importante estarmos sempre

abertos a novas ideias uma vez que se encontramos num mundo em

constante mudança e evolução, que temos que acompanhar se

queremos fazer parte dele como cidadãos activos.

"A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada." (Maomé)

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BIBLIOGRAFIA

As fontes para a elaboração deste trabalho foram as seguintes:

http://mulheresislamicas.blogspot.pt/ http://www.sbmrj.org.br/Mulheres-tradicoes.htm http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2267941/discriminacao- entre-homem-e-mulher http://pt.wikipedia.org/wiki/Sexismo e discriminação

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