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Vivemos tempos extraordinariamente difíceis, a situação económica é muito má, a situação social degrada-se a todo o momento, é preciso baixar custos, é preciso, cortar, cortar cortar …… é o que ouvimos a todo o momento. É notícia de abertura de telejornais, é notícia de fecho, é sempre a mesma coisa. Acima de tudo é imperioso travar o desânimo e deitar à terra a semente com a ideia de construir novas oportunidades, estes são tempos de transformação, de mudança, de adaptação a novas exigências e a novos desafios.
Uns dirão, onde vamos encontrar recursos para novas iniciativas? Dirão outros, vamos mudar e conseguir chegar a bom porto criando valor acrescentado e gerando desenvol-vimento!
Uns dirão, isso são quimeras! Não há recursos.
Outros dirão, vamos combater o desperdício e libertar meios através da implementação de novas metodologias de ges-tão que maximizem a eficácia e a eficiência, libertando recursos materiais, financeiros e organizacionais. A organi-zação do trabalho tem aqui um papel importante, diria mais, decisivo no crescimento futuro da nossa economia. E o leitor pertence aos “uns” ou aos “outros”?
(continua na p.2)
Tudo começou com a vontade de um
grupo de professores do Projeto 12-15
que uniram esforços para por de pé esta
ferramenta de comunicação a que cha-
mamos jornal dos 12-15. Através dela
pretendemos cimentar as diversas ativi-
dades do projeto, algumas das quais
muitas vezes nasciam durante o ano
letivo e, por falta de divulgação, não lhes
era dada a devida atenção.
O jornal cresceu, ganhou consistência e, a partir deste número, vai tornar-se ainda mais abrangente. Embora com o mesmo nome, Jornal dos 12-15, vamos ter agora
a responsabilidade de cobrir as ativi-dades de toda a escola. Esta tarefa será com certeza trabalhosa, mas sem dúvida que a vamos levar a cabo com um enorme prazer.
João Silva
RASGAR OS CAMINHOS DO FUTURO
N E S T A
E D I Ç Ã O :
Notícias da nossa
Escola 2
Um dia de filma-
gens na escola 3
Aconteceu no
Projeto 12-15 4
Assembleias Ge-
rais de Orienta-
ção
5
Comemorações
de efemérides 6 -
8
Amadora BD 10
Festa de Natal 12
Última hora 18
Desporto na
EIPDA
9
Informação 17
Vozes da nossa
escola 14-
16
Mais um ano, mais vida, mais jornal...
H E W L E T T - P A C K A R D
Jornal Projeto 12-15
J A N E I R O D E 2 0 1 3 N Ú M E R O 7
P O N T O S D E
I N T E R E S S E E S -
P E C I A I S :
Filme promocional
sobre a EIPDA;
Festa de Natal ;
Vozes dos alunos e
professores/
formadores da escola.
Diretor: João Silva Revisão: Paula Leandro Edição Gráfica: Manuela Fonseca
Uma mensagem do Sr. Administrador Delegado da EIPDA, Engenheiro Adelino Serrras
Cerimónia de Entrega do Certificado EFQM no passado dia 3 de dezembro na EIPDA da Venda Nova
Boss AC
Tudo sobre a festa de Natal da nossa escola na página 12
P Á G I N A 2
“A Cidade Inventada”
Uma cidade caracteriza-se por um estilo de vida particular dos seus habitantes, pela urbanização (infraestrutura, organização, serviços de transporte, etc), pela concentração de atividades económicas dos setores secundário e terciário, etc. As atividades primárias (agricultura, pecuária) são destinadas à zona rural.
É muito frequente a utilização do conceito de cidade em conjunto com outros termos, por exemplo:
É muito frequente a utilização do conceito de cidade em conjunto com outros termos, por exemplo:
Cidade histórica: é uma parte preservada da cidade onde se concentram os edifícios e monumentos mais antigos;
Cidade universitária: é um conjunto de prédios destinados ao estudo, desporto e lazer, residência e outros serviços para os estudantes;
Cidade digital: significa a implantação de recursos tecnológicos diversos, como por exemplo, internet sem fio distribuída gratuitamente em diversos pontos da cidade, para promover o desenvolvimento social e económico de uma comunidade.
Cidade é uma área densamente povoada onde se agrupam zonas residenciais, comerciais e industriais. O significado de cidade (zona urbana, ambiente urbano) opõe-se ao de campo (zona rural). Cidade é a sede do município (uma divisão administrativa autónoma dentro de um Estado), a área onde existe concentração de habitantes.
Cada Estado é composto por um conjunto de cidades, sendo que uma delas é considerada a capital de Estado por abrigar a sede administrativa e ser o principal centro de atividades de um Estado ou de um conjunto de Estados (País).
RASGAR OS CAMINHOS DO FUTURO (continuação)
A Escola Intercultural e das Profissões utiliza várias ferramentas complementares de gestão visando a libertação de recursos, a última que estamos a introduzir é a metodologia Kaizen Lean.
O método Kaizen é uma ferramenta poderosa no combate ao desperdício. Este sempre foi o nosso lema, o combate ao “muda” (desperdício). Esta metodologia permite chegar resultados concretos, tornando possível decidir rapidamente sobre um processo ou sobre uma área, a fim de melhorá-los. Esta filosofia baseia-se na premissa de que `Hoje melhor do que ontem, ama-nhã melhor do que hoje! Para o Kaizen, é sempre possível fazer melhor, nenhum dia deve passar sem que alguma melhoria tenha sido implementada, seja ela na estrutura da organização ou no indivíduo.
O paradigma de gestão mudou. Temos de fazer mais e melhor com menos recursos. Será este o caminho para uma boa gestão e para a sustentabilidade de qualquer Instituição. Este vai ser o desafio da EIPDA, é chegado o momento de mudar a nossa cultura, de partilhar com os melhores o resultado do nosso trabalho, de partilhar com os que estão a começar o nosso conhecimento e de partilhar com os que já se encontram a meio deste caminho as nossas experiências. Fazer kaizen, é uma atitude que se assume diariamente, é uma procura constante da melhoria. O nosso lema sempre foi: empenhamo-nos no que fazemos e fazemos bem. Diria, agora, (…) fazemos bem com qualidade e promovemos um serviço de excelência. Este é o nosso compromisso diário. Esta é a nossa postura. Este é, e será o nosso caminho.
Estamos a rasgar novos caminhos que nos são impostos pelo sangue que nos corre nas veias há mais de 800 anos.
Utilizando as palavras de Manuel Pinha e Cunha e Arménio Rego, (…) “ Liderar positivamente é, (…), ver a realidade como um mundo repleto de oportunidades a conquistar e não como um mundo de oportunidades perdidas (…).” Esta sempre foi a postura da Gestão de Topo da EIPDA.
Sempre encarou que “Liderar é um privilégio, uma maratona e uma fonte de poder para mudar as coisas.” Acreditamos que “ Os líderes positivos nutrem e aproveitam as forças dos seus colaboradores. Metem as mãos à obra, cientes de que o seu poder reside em servir os outros. Os líderes não positivos queixam-se da vida e perdem a oportunidade de servir. (…).”
Nós estamos aqui, junto ao cais, mesmo ao lado dos velhos do restelo, para embarcar num mar de oportunidades.
Administrador Delegado da EIPDA, Engenheiro Adelino Serras
Cerimónia de Entrega do Certificado EFQM
No decorrer da cerimónia foi apre-
sentado pela primeira vez ao público
o vídeo institucional da Escola. O
jantar, fornecido pelo restaurante-
escola Oficina dos Sabores, serviço
de restauração da Escola, teve a
participação dos formandos dos
últimos anos da área da restauração.
No dia 3 de Dezembro a Escola
Intercultural das Profissões e do Des-
porto da Amadora assinalou a obtenção
do 1º nível de Excelência da European
Foundation for Quality Management
(EFQM), entregue pela Associação
Portuguesa para a Qualidade (APQ),
com uma cerimónia na qual estiveram
presentes funcionários, formadores e
parceiros.
Este ano letivo, os alunos do Projeto 12-15 vão explorar o tema “A Cidade Inventada”, trabalho de onde surgirá uma exposição na Casa Museu Roque Gameiro.
O que é uma cidade ?
“Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje!”
Um dia de filmagens na Escola Intercultural das Profissões e do Desporto da Amadora
P Á G I N A 3 N Ú M E R O 7
“Tu és mais forte e sei que
no fim vais vencer
Sim, acredita num novo
amanhecer
Não tenhas medo, sai à rua
e abraça alguém
E vai correr bem, tu vais
ver”
Boss AC - ”Tu és mais forte”
Camaradagem, espirito de entreajuda e boa disposição foram os ingredientes certos para que no passado dia
10 de novembro as filmagens para que o vídeo promocional da Escola tivesse sido um sucesso.
Eis aqui alguns dos momentos:
“Só perdes se não tentares E não desistas se falhares (…)
Torna o teu sonho real, acorda Limpa as lágrimas e luta (…)”
“não fiques em casa parado à espera que mudem (…)
Muda a tua atitude, vais ver que és capaz (…)”
“Um dia tudo fará sentido E vais ver que terás o prémio merecido
És o que és, não és o que tens A tua essência não se define pelos teus bens (…)”
P Á G I N A 4
Os alunos do Projeto 12-15 participaram nas atividades desenvolvidas por quatro formandos franceses do Cémea de Bordeús.
4 de outubro – Dia Mundial do Animal
Formandos do CEMÉA de Bordéus descobrem o Projeto 12-15
João Silva, oferecer às pessoas um
folheto, realizado por eles, onde apela-
vam aos cuidados a ter com os animais.
A iniciativa foi um sucesso, não só
porque os alunos da turma I se portaram
verdadeiramente bem, como a maioria
das pessoas reagiu de bom agrado à
abordagem dos alunos.
Podem ver alguns dos folhetos
oferecidos nas páginas do nosso jornal.
Rita Amado
Para comemorar o Dia Mundial
do Animal, no dia 4 de outubro
de 2012, os alunos da turma I foram à
comunidade, acompanhados pela pro-
fessora Rita Amado e pelo professor
Visita de alunos estrangeiros ao Projeto 12-15
No início do mês de outubro, um grupo de quatro jovens formandos do Cémea (Centre d’Entrainement de Méthodes d’Éducation Nouvelle - Centro de Treino de Métodos de Educação Ativa) de Bordéus - França, escolheram o Projeto 12-15 como objeto de um breve está-gio. Ao longo de varias tardes, acompanharam o formador João Silva nas suas aulas de Artes e Comunicação para a Vida, contactando
com os alunos do Projeto 12-15 e as características próprias deste projeto. No final da estadia do grupo, os quatro formandos - Kateleen, Djémila, Dimitri e Jeoffrey - preparam atividades que desenvolveram com os alunos do Projeto 12-15. Vejam algumas das imagens recolhidas!
1.ª ASSEMBLEIA GERAL DE ORIENTAÇÃO P Á G I N A 5 N Ú M E R O 7
Num instante o primeiro perí-odo já passou e em Janeiro tere-mos novamente a nossa reunião. Ficamos à espera de todos os encarregados de educação da turma L. Não faltem! A vossa presença é muito importante!
A Diretora de Turma, Paula Leandro
Este ano a primeira reunião de pais da turma L foi um pouco diferente. Sabendo nós que os pais também precisam de partilhar as suas alegrias e os seus problemas, fizemos no final um pequeno lan-che convívio. O objetivo foi que todos nos ficássemos a conhecer um pouco melhor e assim nos pudéssemos preparar para que este ano letivo corresse o melhor possível.
prémios do Concurso de Ortografia realizado na disciplina de Língua Portugue-sa. Os alunos distinguidos foram:
- 1.º lugar: Issac Correia (turma K) e André Gonçalves (turma I);
- 2.º lugar: Daniel ——- (turma J) e Vasco Costa (turma L);
- 3.º lugar: Sandro Mendes (turma K) e Daniel Varela (turma I).
Parabéns a todos eles!
Finalmente, a Assembleia terminou com os presentes a desejaram umas festas felizes para todos e um bom início de ano 2013.
A segunda Assembleia Geral de Orientação do Projeto 12-15 teve lugar no dia 13 de dezembro, contando com a presença do Diretor do Pólo, da psicóloga do projeto, do mediador Bruno, do formador João Silva, dos professores e alunos do projeto.
Os diversos intervenientes fizeram o balanço do 1.º período, salientando a importância de os alunos virem todos os dias às aulas e empenharem-se nas tarefas escolares de maneira a terem o maior sucesso ao longo das suas vidas. Também se agradeceu a todos os contribuem para o bom funcionamento do projeto.
Após todos terem terminados as suas intervenções, procedeu-se à entrega dos
2.ª ASSEMBLEIA GERAL DE ORIENTAÇÃO
CONVÍVIO DE ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA TURMA L
“Nesta vida
quero ter
Pé firme em leve
dança
Com todo o saber de adulto
Todo o brincar de criança”
Agostinho da Silva
No dia 14 de outubro de 2012, reali-zou-se uma assembleia geral de orientação, na Escola Intercultural das Profissões e do Desporto da Amadora, com a presença dos alunos do projeto 12-15, professores e funcionários.
Na mesa estava um representante de cada turma, o diretor João Pereira, a psicóloga Helena Silva, a representante dos professores Rita Amado e o professor João Silva, que dinamizou toda a assem-bleia.
O diretor deu as boas vindas a todos os alunos e professores; os representantes de cada turma falaram do que a escola precisa e agradeceram o que a escola tem, e aos professores e funcionários por todo o apoio dado neste início de ano letivo; a Dr. Helena falou da importância dos alunos se respeitarem uns aos outros; e a profes-sora Rita Amado pediu aos alunos que não se metessem com drogas, que aproveitas-sem o projeto e tudo o que a escola lhes
tem para oferecer. Os presentes decidiram organizar uma
feira para angariar dinheiro para comprar um espelho para a casa de banho dos rapazes e tapetes para ambas a s casas de banho.
Para terminar foram entregues as cartas realizadas no âmbito das comemo-rações do dia Mundial dos Correios.
Texto realizado pelos alunos da Turma I
Sabes o que é
a motivação? A palavra motivação vem do latim
movere , que significa "mover". A
motivação é, então, aquilo que é
suscetível de mover o indivíduo, de o
levar a agir para atingir algo (o obje-
tivo), e de lhe produzir um comporta-
mento orientado.
P Á G I N A 6
O nosso marco do correio.
Entrega das cartas na
1.ª Assembleia Geral de
Orientação do ano letivo 2012/2013.
Exposição sobre a efeméride presente no
bar da escola.
Dia Mundial dos Correios – 12 de outubro Para comemorar o Dia Mundial
dos Correios, os alunos do Projeto
12-15 escreveram cartas aos seus
colegas, professores ou funcioná-
rios da escola. As mesmas foram
entregues, com muito entusiasmo,
no dia da Assembleia Geral de
Orientação.
É de salientar que esta ativida-
de só foi possível com o apoio que
os correios deu, uma vez que
enviaram postais, envelopes se
selos fora de uso, para que os
alunos tivessem oportunidade de
experimentar enviar uma carta com
tudo o que isso implica.
Para terminar, não deixem de
visitar a exposição que se encon-
tra no Bar da Escola, sobre os
correios e a sua história Rita Amado
Cuidar da Nossa Escola... É importante!
As nossas castanhas estão quentinhas e deliciosas!!!!!
Um pouco da nossa turma fantástica e obrigada aos professores que tornaram possível este magusto.
O Magusto da Turma L
´Conversámos e lanchámos!
BOLO DE S.MARTINHO Ingredientes: 500g de castanhas cozidas 250g açúcar 100g de margarina de girassol 5 ovos 2 colheres de chá de fermento Preparação: Num recipiente, colocar as castanhas cozidas e passar até ficarem em puré. Noutro, bater bem o açúcar com a manteiga e juntar as gemas. Acres-centar a esta mistura o puré de castanhas, o fermento e, finalmente, as claras em castelo. Por fim, levar ao forno a 180º em forma untada com manteiga e polvilhada com farinha, durante cerca de 40 minutos. Convém que não coza muito porque fica muito bom se ficar um pouco húmido!
P Á G I N A 7 N Ú M E R O 7
Halloween - A Noite das Bruxas
O Halloween é uma abreviatura de All Hallows Eve - (véspera de Todos os Santos), que era a noite das bruxas. Acreditava-se que,
nessa noite, os fantasmas voltavam à Terra em busca de alimento e companhia para levarem para o outro mundo. Assim, as pessoas
pensavam que se saíssem de casa nessa noite, podiam encontrar almas penadas. Por isso, para não serem reconhecidas pelos fan-
tasmas, usavam máscaras quando saíam de casa, para serem confundidas com os espíritos que andavam à solta a tentarem apanhar
almas vivas. E para manter os espíritos afastados das suas casas, as pessoas colocavam tigelas de comida à porta para os satisfazer
e os impedir de entrar.
A tradição de dar doces, guloseimas e frutas veio dos duendes (e da Irlanda), que eram considerados maus pelos
antigos celtas. Nessa noite eles gostavam de pregar partidas ("tricks") aos humanos. Para lhes agradar e evitar as
suas maldades, as pessoas deixavam doces e frutas ("treats") à porta das suas casas. Daí surgiu a famosa frase
"trick ou treat" que dizem as crianças norte-americanas (e canadianas) quando celebram o Halloween, o Dia das
Bruxas, e pode ser traduzida como "doce ou travessura".
Para celebrar o Halloween no Projeto 12-15, as
professoras de inglês prepararam um série de
atividades para se divertirem todos.
Toca a campainha para dar início às aulas, os
alunos entram nas suas salas e realizam a primeira
atividade proposta: a decoração das salas. A sala
12 da turma I tinha como tema “Abóboras e morce-
gos”; a sala 10 da turma J, “Abóboras e bruxas”; a
sala 11 da turma K, “Abóboras e aranhas” e a sala
5 da turma L, “Abóboras e fantasmas”. Os alunos
empenharam-se na
decoração das suas
salas para viver a
festividade com
pompa e circuns-
tância e prepararam
-se para a segunda
atividade os jogos.
Na sala 5, os alunos tinham de realizar o jogo
“Constrói o esqueleto”, os alunos tinham de montar
um esqueleto e pendura-lo na sala, o mais rápido
recebia um doce. Na sala 10, os alunos brincavam
ao “trick or treat”, sentaram-se numa roda de cadei-
ras e tinham um saquinho com vários cartões,
alguns com a palavra "trick" e outros com a pala-
vra "treat", enquanto tocava a música, o saquinho
foi passando de aluno para aluno. Quando parava
a música, a pessoa
que estivesse com o
saco nas mãos
tirava um papel e lia.
Se dissesse "treat",
ganhava um doce e
se fosse "trick", tinha
que responder a uma pergunta sobre um tópico das
diferentes disciplinas; Na sala 11, tínhamos o jogo
“Encontra o fantasma”, aqui o aluno que encontras-
se o fantasma escondido, ganhava um doce. Na
sala 12, tínhamos o jogo da bruxa. Cada um dos
alunos com os olhos vendados tinha de colocar a
verruga no nariz da bruxa, se o conseguisse fazer,
recebia um doce. A animação era evidente e a
vontade de doces também! Ai, a conta do dentista!
Por último, os alunos assistiram a um filme
relacionado com o Halloween: “A Famíla Adams”
….The End…
Paula Leandro
Vânia Lopes
O Halloween do Projeto 12-15
DOCE DE ABÓBORA Ingredientes:
1 kg de abóbora amarela sem casca nem pevides
750g de açúcar
raspa de 1 laranja
1 pau de canela
Preparação:
Deita-se dentro de uma panela a abóbora bem lavada, sem casca, nem pevides e cortada em pedaços pequenos. Junta-se-
lhe o açúcar, a raspa de laranja e o pau de canela. Mexe-se para misturar tudo e leva-se a lume brando para cozer lenta-mente.
De vez em quando mexe-se com uma colher de pau para não pegar ao fundo e deixa-se atingir o ponto de estrada (quando se
deita um pouco de doce num prato e ao passar com a colher de pau, forma-se uma "estrada").
Retira-se do lume e deixa-se arrefecer, deita-se dentro de frascos.
É ótimo servido com nozes.
O que eu achei das atividades do Halloween?
Os alunos comentam...
Foi fantástico e muito divertido. Gostei de todos os jogos. Foi muito fixe. (Iúri Baessa, turma I)
Achei fixe. Foi muito bom e para o ano queremos mais para ser fixe. (Lucas de Souza, turma I)
Eu achei que foi bom. (Algira Té, turma I)
Achei muito bem e gostei. (Filip Dorot, turma I)
Achei muito fixe. Gostei de todos os jogos. (Alexandre Graça, turma I)
Eu achei uma atividade muito engraçada e eu gostei de todas as atividades. (Andelson de Sá, turma I)
Eu achei que foi muito bom. Os jogos eram fixes. (Daniela Varela, turma I)
Eu gostei muito das atividades do Halloween, o que gostei mais foi de construir um esqueleto. Os jogos foram muito fixes. (Eveline Robalo, turma I)
Foi bem fixe! Gostei, se fosse na outra escola estávamos a trabalhar. (Teresa Suzy, turma J)
Eu achei que foi divertido e muito engraçado, embora fosse muito lento. (Ednilson, turma J)
Eu achei que as atividades foram boas e interessantes. O jogo que gostei mais foi o de procurar o fantasma. (Sandro Diogo, turma J)
P Á G I N A 8
Consumo de tabaco e as suas consequências No passado dia 17 de novem-
bro comemorou-se o dia Mundial
do Não Fumador e neste dia
pretende-se alertar para a necessi-
dade de adotar hábitos de vida
saudáveis e alertar para os malefí-
cios do tabaco incentivando todos
aqueles que fumam a deixar de o
fazer.
Tabaco é o nome comum dado
às plantas do género Nicotiana
originárias da América do Sul. Os
povos indígenas da América acre-
ditavam que o tabaco tinha pode-
res medicinais e usavam-no em
cerimónias. Foi trazida para a
Europa pelos espanhóis, no início
do séc. XVI. Era mascado ou
então, aspirado sob a forma de
rapé (depois de secar as suas
folhas).
O hábito de fumar o tabaco
como mera demonstração de
ostentação originou-se na Espanha
com a criação daquilo que seria o
primeiro charuto. Tal prática foi
levada a diversos continentes e,
somente por volta de 1840, come-
çaram os relatos do uso do cigarro.
Embora o uso do cigarro tenha
tomado enormes proporções a
partir da Primeira Guerra Mundial
(1914-1918), foi apenas em 1960
que foram publicados os primeiros
relatos científicos que mostravam o
cigarro como nocivo à saúde.
O tabagismo independente-
mente da qualidade, quantidade ou
frequência, é a principal causa de
morte em todo o mundo.
Para comemorar o dia, os alu-
nos das turmas L e K elaboraram
alguns trabalhos para sensibilizar a
comunidade educativa. Os seus
trabalhos foram reunidos num único
cartaz e estão expostos no bar da
escola.
Ana Rita Coutinho
Deixa de fumar
Tens muito para aprender e amar
Nem tentes pegar um cigarro para experimentar
Pode-te matar e contaminar
Vai tapar o teu ar e não vais poder sentir o cheiro do mar
Todos juntos vamos largar
Para começarmos a navegar
E ninguém se vai matar
Este é o conselho que eu vou dar
Não toques porque pouco a pouco vais-te matar!!!
Ricardo Brito, Turma K Se a tua morte queres chamar,
O tabaco tens de fumar.
Mara Varela, Turma
Não fumes porque o cigarro “arruma-te”!
Sandro Mendes, Turma K
P Á G I N A 9 N Ú M E R O 7
O Rugby As nossas escolas são locais privilegiados
para a abordagem e prática de todos os despor-
tos. O rugby como desporto coletivo não é exce-
ção à regra, e enquanto matéria de ensino para a
nossa escola em particular e a escola em geral
é excelente.
As mudanças curriculares, bem como as
necessidades e motivações dos jovens que
frequentam os nossos pólos tornam-se cada vez
mais importantes ao ponto de considerar que se
torna importante por parte do nosso professor de
educação física, encontrar novas soluções e
novas motivações no decorrer do processo de
ensino-aprendizagem.
Através das matérias a lecionar no nosso
pólo, e em particular do rugby, tem como objeti-
vos a atingir: divulgar e fomentar em toda a
comunidade escolar (Escola Intercultural das
Profissões), a importância dos valores éticos em
todas as práticas desportivas e sociais e estimu-
lar nos nossos alunos o respeito pelo(s) outro(s),
visando uma melhoria das atitudes comporta-
mentais no dia a dia. O rugby, é com toda a
certeza uma mais valia "na" e "para" a nossa
escola. Amílcar Calvinho
Esta prova, organizada pelo mediador Basúla
Lemba e o prof.º Amílcar, teve como "Patrono" o
nosso professor Francisco Leite, prematuramente
desaparecido.
Foi um enorme sucesso já que, aliada ao bom
tempo no decorrer da prova, houve boa disposição
e um enorme fair-play. A competição contou com
cerca de 100 alunos pertencentes aos dois pólos e
envolveu ainda mais quatro colaboradores na
organização.
Teve como atividade a desenvolver a divulgação a
toda a escola das regras básicas do espirito des-
portivo; a motivação dos alunos para o seu cum-
primento, quer das aulas de Educação Física
(alunos do projeto 12-15), como nas competições
intra e inter-turmas.
Agradecemos o apoio incondicional por parte dos
orgãos de gestão de ambos os pólos.
Amílcar Calvinho
COOPERAÇÃO E SOLIDARIEDADE É A NOSSA "ARA PACIS" Futsal para todos os nossos alunos
Prova de atletismo/ Corta mato No dia 12 de dezembro de 2012, na pista de atletismo (Corta Mato Escolar) dos comandos da Amadora, num dia de chuva e frio, os nossos alunos/atletas da escola Intercultural, Pólo da Reboleira, tiveram uma participação magnífica, cheia de desportivismo e sucesso.
Participaram 8 alunos/atletas, em vários escalões - Infantis-B masculinos, Iniciados Masculinos e Juvenis masculi-nos.
Os resultados superaram as expectativas de todos:
2º lugar - David Mendes Turma I
2º lugar - Sandro Diogo Turma J
7º lugar - Filip Dorot Turma I
8º lugar - Pedro Andrade Turma J
9º lugar -Lucas Souza Turma I
10º lugar - Emanuel Berlan Turma I
11º lugar - Edgar Varela Turma K
18º lugar - André Gonçalves Turma I
Os professores da turma I, ficaram tristes pelos alunos Iúri Baessa e Daniel Varela não terem comparecido na prova.
A todos os atletas participantes muitos parabéns pelo seu empenho e ao, Professor Amílcar Calvinho, também parabéns pela dedicação e investimento nesta juventude.
Aos pais e Encarregados de Educação, que semanalmente acompanham os jovens um muito obrigada.
O Corfbasquetebol é um desporto coletivo praticado por
equipas mistas (dois homens e duas mulheres) inventado
pelo prof.º Amílcar. O seu criador pretendeu um jogo que
pudesse ser praticado por jovens de ambos os géneros,
não fosse muito dispendioso, solicitasse uma atividade
física geral e que fosse atraente para os jovens.
Esta prova realizou-se nos meses de outubro, novem-
bro e dezembro, com a participação de todas as turmas do
Pólo da Reboleira .Esta competição envolveu alunos,
professores e mediadores.
Foi um grande sucesso, com as equipas a competir
com grande empenho e Fair Play.
Agradecemos a prestimosa ajuda do formador João
Silva que se envolveu intensamente na promoção do
torneio: o nosso muito obrigado.
Torneio de CorfBasquetebol
P Á G I N A 1 0
No Amadora
BD 2012:
«histórias de BD
sobre pessoas
concretas, com
exemplos que
possam levar os
visitantes a olhar
para a sua própria
vida.»
Amadora BD
Decorreu, no passado dia 7 de novembro, uma visita ao Festival Amadora BD 2012. Os alunos da Escola Intercultu-ral tiveram, assim, oportunidade de conhecer um pouco mais do que melhor se faz em banda desenhada a nível internacional. Os alunos saíram da escola no autocarro escolar e dirigiram-se ao Fórum Luís de Camões, onde foram recebi-dos por um guia, que lhes deu as explicações necessárias para uma melhor compreensão do que iam observando. Este ano o Festival Internacional foi dedicado à autobiogra-fia. Os alunos tiveram ainda a oportunidade de ver, ao vivo, uma tarântula do Egito, localizada na sala de comemoração dos cinquenta anos do Homem-Aranha. As visitas terminaram no auditório com o visionamento de algumas curtas-metragens de animação. Os alunos reconheceram o interesse cultural desta iniciativa da Câmara Municipal, sendo que o Festival é já parte integrante da vida cultural da nossa cidade. No final da visita, houve ainda tempo para tirar algumas fotografias de grupo, para mais tarde recordar.
Filipa Magalhães (formadora de Viver em Português)
Decorreu no passado mês de novembro o festival de banda
desenhada da Amadora este ano dedicado à autobiografia, um
tema mais contemporâneo, sobre identidade e o indivíduo, e
que procura histórias reais, explicou o diretor do Amadora BD,
Nelson Dona.
A exposição central, dedicada à autobiografia, apresentou
obras de autores portugueses e estrangeiros que tenham esse
olhar umbilical, que sejam protagonistas e narradores da sua
própria história, como os norte-americanos Justin Green e
Robert Crumb e os franceses Edmond Baudoin e Fabrice
Neaud.
Justin Green, com obra inédita em Portugal, e que estará
presente no AmadoraBD, é considerado um dos precursores
da banda desenhada autobiográfica norte-americana.
Paulo Monteiro, o autor este ano em destaque, e que venceu
no ano passado o prémio de melhor álbum com O amor infini-
to que te tenho e outras histórias, Marco Mendes, que editou
o livro Diário Rasgado, Marcos Farrajota, Pedro Brito e João
Mascarenhas são alguns dos autores portugueses que inte-
gram a exposição central, comissariada pelo investigador
Pedro Moura.
O objetivo foi encontrar «histórias de BD sobre pessoas con-
cretas, com exemplos que possam levar os visitantes a olhar
para a sua própria vida.»
Das exposições que tiveram patentes nos dois pisos do Fórum
Luís de Camões, destacam-se, por exemplo, a do autor francês
de ascendência portuguesa Cyril Pedrosa, a propósito do
lançamento do livro Portugal, e o projeto ambicioso O infante
Portugal, com história de José de Matos-Cruz, que será
ilustrada por vários autores portugueses.
As turmas do Sistema Aprendizagem
visitaram o Amadora BD
Alunos da Escola Intercultural visitam Festival Internacional Amadora BD 2012
Os alunos comentam...
TMB1 A visita foi muito divertida! Gostamos muito da curta-metragem. A secção que mais apreciámos foi a Happy Sex! TL1 Achamos a secção do Happy Sex muito interessante! A curta-metragem não foi explícita e acabamos por não entender a mensagem que se pretendia transmitir. A TL1 agradece a visita de estudo. TCP1 A visita de estudo foi do nosso agrado, mas devia ter demorado mais tempo. Apreciámos a original forma de representação, através da árvore genealógica. Gostamos muito da curta-metragem! TCP2 Gostámos do happy sex e curta metragem. Ah! O algodão doce e as pipocas eram uma delicia. TSF1 Gostamos de sair da escola, mas a BD não nos chamou muito a atenção!
TMB1 A visita foi muito divertida! Gostamos muito da curta-metragem. A secção que mais apreciámos foi a Happy Sex! TL1 Achamos a secção do Happy Sex muito interessante! A curta-metragem não foi explícita e acabamos por não entender a mensagem que se pretendia transmitir. A TL1 agradece a visita de estudo. TCP1 A visita de estudo foi do nosso agrado, mas devia ter demorado mais tempo. Apreciámos a original forma de representação, através da árvore genealógica. Gostamos muito da curta-metragem! TCP2 Gostámos do happy sex e curta metragem. Ah! O algodão doce e as pipocas eram uma delicia. TSF1 Gostamos de sair da escola, mas a BD não nos chamou muito a atenção!
50 anos do Homem Aranha P Á G I N A 1 1 N Ú M E R O 7
histórias do “cabeça de teia” são publicadas
pela Panini.
4. Quem tem mais de 40 não se esquece do
desenho do Homem-Aranha, produzido
entre 1967 e 1970. Ao todo, foram 52 episó-
dios divididos em três temporadas. O dese-
nho pode ter caído no esquecimento, mas a
música-tema, composta por Paul Francis
Webster e Bob Harris e regravada pelos
Ramones, não.
5. Betty Brant, Debra Whitman, Liz Allen,
Glory Grant e Gwen Stacy. Essas são
apenas algumas das muitas namoradas de
Peter Parker. Mas nenhuma delas foi tão
sortuda quanto a modelo Mary Jane Wat-
son, que se casou com o alter-ego do
Aranha em 1987, na edição “Spider-Man
Annual 21”.
6. Uma das histórias mais famosas do Ho-
mem-Aranha foi escrita por Gerry Conway e
ilustrada por Gil Kane. Lançada em 1973, “A
Noite em que Gwen Stacy Morreu” conta o
trágico final do primeiro amor da vida de
Peter Parker. Na história, a moça morre
após ser jogada de uma ponte pelo Duende
Verde.
7. Nenhum outro super-herói coleciona
tantos inimigos quanto o Homem-Aranha.
Ao todo, são mais de 20. O primeiro vilão
uniformizado a dar as caras em uma história
do aracnídeo foi Dmitri Smerdyakov, o
Camaleão. Criado em 1963, é um espião
russo especializado em disfarces.
8. Nem o Duende Verde, nem o Dr. Octo-
pus. O vilão que esteve mais perto de dar
um fim ao Homem-Aranha chama-se Ser-
gei Kravinoff, o Kraven. Em “A Última
Caçada de Kraven”, escrita por J.M. De-
Matteis e ilustrada por Mike Zeck, Kraven
chegou a enterrar o Aranha vivo depois de
atirar nele com um rifle.
9. A franquia do Homem-Aranha é uma das
mais rentáveis do cinema. Juntos, os três
filmes dirigidos por Sam Raimi e estrelados
por Tobey Maguire faturaram US$ 2,4
bilhões. Nos anos 70, o herói ganhou uma
série de TV estrelada pelo ator Nicholas
Hammond, uma das crianças do clássico A
Noviça Rebelde.
10. O Homem-Aranha tem admiradores
famosos, como o presidente dos EUA,
Barack Obama. Quando soube que Obama
colecionava gibis do herói, o editor-chefe
da Marvel, Joe Quesada, teve a ideia de
produzir um com o presidente. A edição de
nº 583, de janeiro de 2009, vendeu 350 mil
exemplares.
Fontes: “Mundo dos Super-Heróis”, da Editora Europa;
“Super-Heróis – Coleção 100 Respostas”, da Editora Abril; e
“Super-Heróis nos Desenhos Animados”, de André Morelli.
1.Para criar o Homem-Aranha, Stan Lee
buscou inspiração no The Spider (O
Aranha), um justiceiro mascarado que
fazia sucesso nos pulp-fictions – revisti-
nhas de bolso impressas em papel de
péssima qualidade – da década de 30.
No início, Lee escrevia e Steve Ditko
desenhava as histórias do Aranha.
2. Em agosto de 1962, quando foi lança-
da, a edição de nº 15 da “Amazing
Fantasy” custava 12 centavos. Hoje em
dia, um exemplar não sai por menos
que US$ 42 mil em sites de leilão. Pare-
ce muito, mas a nº 1 da “Action Co-
mics”, que traz a primeira aparição do
Super-Homem, é estimada em US$ 350
mil.
3. No Brasil, o Homem-Aranha chegou
em 1968, data de publicação da revista
“O Poderoso Thor”, da Editora Ebal. Ao
longo dos anos, o Aracnídeo passou por
diversas editoras, como Bloch, Rio
Gráfica Editora e Abril. Atualmente, as
Os “12-15” Associam-se às comemorações dos 50 anos do Homem Aranha com trabalhos feitos
em sala de aula .
Dez curiosidades sobre o Homem-Aranha:
P Á G I N A 1 2
Festa de Natal
No passado dia 14 de dezembro, comemorou-se o encerramento do primeiro período letivo com
uma grandiosa festa de Natal realizada no auditório da Escola Intercultural das Profissões e do Desporto
situado nas instalações da Venda Nova. Não faltaram boa disposição e talento neste importante momen-
to de convívio da nossa escola.
Obrigada a todos os participantes e parabéns pela vossa performance!
"Usa a ca-
pacidade
que tens. A
floresta
ficaria mais
silenciosa
se só o me-
lhor pássa-
ro cantas-
se."
Henry Dyke
Decorações e Presépios de Natal
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Os alunos do Projeto 12-15 decoraram o espaço escolar exterior e as salas de aulas com imaginação e materiais reciclados.
Contaram com a preciosa ajuda da formadora Elisabete Martins que, nos ateliês de Cerâmica e Reciclagem, levou os nossos
jovens a elaborarem decorações, presépios e postais de Natal originais.
Receita para um Natal Feliz
Ingredientes:
Amor ; Carinho ; Afeto ; Desejos ; Família ;
Partilha
Junta-se o amor, o carinho e o afeto numa travessa e mexe-se bem.
Acrescenta-se uma pitada de desejos e batem-se com uma família.
Unta-se as partilhas e cozem-se as alegrias e no fim temos uma famí-
lia satisfeita, reunida à volta de uma mesa recheada de coisas boas,
para celebrar um Natal perfeito.
Feliz Natal !!!
Eveline Robalo , Turma I
A turma L deseja a todos os professores, funcionários e alunos um Natal com muita felicidade na companhia das suas famílias.
Bom Ano Novo, para todos …. e voltem com juízo!!!
Turma L
Mensagem de Ano Novo Desejo a todos um bom ano novo. tenham umas boas festas com as suas famílias. boa sorte para todos.
Natalino Varela, turma L
"O homem nunca sabe do que é capaz, até que o tenta." Charles Dickens
A Todos um Bom Natal
Refrão: A todos um bom Natal (bis) Que seja um bom Natal Para todos nós. No Natal pela manhã Ouvem-se os sinos tocar Há uma grande
alegria No ar Refrão Nesta manhã de Natal Há em todos os países Muitos milhões de meninos Felizes Refrão Vão aos saltos pela casa
Descalços ou em chinelas Procurar as suas prendas Tão belas Refrão Depois há danças de roda As crianças dão as mãos No Natal todos se sentem Irmãos
We wish you a Merry Christmas We wish you a Merry
Christmas;
We wish you a Merry
Christmas;
We wish you a Merry
Christmas and a Happy
New Year.
Good tidings we bring to
you and your kin;
Good tidings for Christmas
and a Happy New Year.
Oh, bring us a figgy pud-
ding;
Oh, bring us a figgy pud-
ding;
Oh, bring us a figgy pudding
and a cup of good cheer
We won't go until we get
some;
We won't go until we get
some;
We won't go until we get
some, so bring some out
here
We wish you a Merry
Christmas;
We wish you a Merry
Christmas;
We wish you a Merry
Christmas and a Happy
New Year.
P Á G I N A 1 4
Visita de antigos alunos à escola
Resumo da Minha História... O texto que, abaixo se apresenta, é o testemunho de um jovem, o Malula
Filipe, que passou por esta escola há uns anos atrás e aqui concretizou
grande parte do seu percurso escolar.
Destacou-se pelo seu comportamento exemplar, demonstrando, desde
sempre, grande respeito tanto por colegas como por professores e diretores. O
seu percurso escolar ao longo dos 6 anos pautou-se pela evidência de grande
motivação, empenho e interesse por conseguir concretizar e atingir objetivos
que, neste caso, foi a conclusão do 12.º ano de escolaridade através de uma
via profissionalizante.
Não posso deixar de agradecer também ao Malula por ter passado pelas
nossas vidas e de, à sua forma, ter contribuído para que todos os que traba-
lharam com ele se tornassem pessoas melhores, incluindo eu, pois vimos
reconhecido no brilhante percurso deste aluno o resultado do nosso trabalho.
Helena Silva
“Sou Malula, entrei na Escola Intercultural e do Desporto
da Amadora, em outubro de 2000, fiz aqui o 5ª, 6º, 7º 8º e 9º
anos e o curso de Desporto, tirado em três anos, o primeiro
curso de desporto desta escola.
Na altura, os cursos eram subsidiados pelo Estado e pelo
fundo social europeu, do qual não recebi nenhum cêntimo
porque não tinha os documentos em dia. Mesmo com a incerte-
za de obter os certificados de habilitações prossegui, pois o
objetivo de concluir a formação era maior do que qualquer
incerteza ou subsídio que eu pudesse usufruir e que sabia que
os meus colegas ganhavam, com a graça de Deus e com a
ajuda de alguém em especial, a Dra. Helena, consegui concluir
o curso de desporto, sem receber um cêntimo.
No dia 21 de dezembro 2003, concluía o curso de desporto
e no dia 22 de dezembro de 2003 começava o curso de eletrici-
dade com equivalência ao 12º Ano, na sede desta escola, na
Venda Nova, na qual, no fim de 2006, concluí com sucesso o
curso de eletricidade e já recebia o subsídio. Mas, o mais
importante, foi ter conseguido alcançar os objetivos que eu
tinha que era fazer do 5.º ao 12º ano com formação profissio-
nal.
Muitos dos meus colegas ficaram pelo caminho, por falta
de objetivos, muitos vinham à escola só para ganhar o dinheiro,
na qual se exibiam com novas sapatilhas, novos telemóveis, e
roupas de marca.
Na verdade não passaram daí, a turma de desporto 1 (D1)
tinha 14 alunos, D2 tinha 15, e a turma da carpintaria não sei
quantos eram, só sei que tiveram que juntar estas três turmas
para terem alunos suficientes para fazerem o 7ª, 8ª, e 9ª anos.
De todos estes alunos, só quatro terminaram esta proeza e,
destes quatro alunos, só eu e outro colega concluímos o 12.º
ano.
Hoje sou eletricista profissional e exerço esta atividade
desde janeiro de 2007 e estou inscrito na Direção Geral de
Energia. Em março deste ano, constituí a minha própria
família e mudei-me para França.
Nesta escola, entrei um adolescente e saí daqui um
homem feito e sinto-me orgulhoso pelo meu percurso.
Espero que este depoimento ajude todos os alunos desta
escola que possam estar nas mesmas circunstâncias, para
que tenham objetivos e que lutem para os conseguir concluir.
Agradecimentos
Eu agradeço à Escola das Profissões e do Desporto da
Amadora, agradeço aos meus colegas das turmas do
desporto D1, D2 e D3 e às outras turmas da escola, e à
Direção que faz tudo o que está ao seu alcance para
ajudar os alunos, aos coordenadores dos cursos, aos
diretores, aos psicólogos e professores e, em especial, à
Dra. Helena Silva que tenho como uma mãe.
Antes de frequentar o Projeto 12-15, achava que escola era podre e que não ia gostar nada. Agora, eu acho que é espetacular, muito fixe.
Eveline Robalo, turma I Antes de frequentar o Projeto 12-15, achava que era uma escola fixe da maneira que a Dra. Helena falou, fiquei com curiosidade. Agora, eu acho que é uma boa escola com oportunidades, aproveitamentos e muito mais.
Teresa Suzy, turma J Antes de frequentar o Projeto 12-15, achava que não era fixe. Agora, eu gosto.
Emanuel Berlan, turma I
Antes de frequentar o Projeto 12-15, achava que era um projeto bom. Que era uma boa escola para não faltar. Agora, acho que é uma boa escola, mas ainda não tive boas notas.
Filip Dorot, turma I
Opinião dos novos alunos
sobre o Projeto 12-15 antes
e depois de o conhecer
Antes de frequentar o Projeto 12-15, achava que tinha muita violência. Agora, eu acho que é fixe. Os professores são bons, os diretores de turma também são bons. Agora, eu gosto.
Lucas de Souza, turma I
Antes de vir para esta escola pensava que era uma escola normal como as outras. Depois de conhecer melhor esta escola verifiquei que a mesma reúne boas condições e que se convive mais.
Anónimo, Turma K
O que gosto nesta escola? E o que não gosto?
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O que eu gosto nesta escola é: as aulas, as
professoras, o recreio, o bar, a sala de jogos,
os assistentes operacionais e os intervalos. Eu
também gosto quando as professoras estão
em cima de nós porque quer dizer que elas
querem que nós passemos de ano. Eu gosto
muito de aprender e vim para esta escola
para mudar de vida e desde que estou aqui
mudei para melhor.
O que eu não gosto nesta escola é: as
confusões, as bocas que as pessoas mandam,
quando tratam as professoras mal, os interva-
los que são pequenos, que mandem lixo para
o chão, que façam a D. Lurdes limpar a toda
a hora o que nós sujamos. Também não gosto
que tratem mal os alunos.
Carolina, turma K
Qual a profissão que gostarias de ter no futuro?
Eu gosto de muitas coisas nesta escola…Eu gosto dos alunos novos porque eles são diverti-
dos e simpáticos. Gosto dos professores novos são fixes e simpáticos e muito atenciosos. Gosto
do nosso novo bar que tem mais condições que o ano passado. E eu não gosto…eu adoro a
professora Ana Coelho!
Não gosto de muita coisa…Não estou a gostar de alguns professores, mas não dos novos
mas sim dos professores do ano passado, não gosto que os professores falem mal comigo como
eles não gostam que eu fale mal com eles. Como eu erro com eles também eles também erram
comigo. Não gostei por terem fechado os PIEF’s este ano. Não gosto de ver os alunos deitarem
o lanche para o chão, a brincarem com o lanche, por exemplo, a atirarem o pão uns aos outros.
Isso é o que não GOSTO…
Nicole, turma K
Eu gostaria que a escola fosse maior, que tivesse mais alunos para podermos ter mais
atividades e para todos conviverem melhor. Não gosto muito da escola porque é pequena, tem
poucos alunos e é de madeira. As salas de aula deveriam ser maiores e de parede de tijolo,
não de madeira. Gosto muito dos mediadores desta escola pois têm-me dado bons conselhos.
Gosto de alguns professores, tipo a professora de português e o professor de educação física.
Gosto também muito da professora Ana coelho que por vezes se chateia connosco. Também
gosto muito das professoras de inglês e de matemática apesar de às vezes as professoras se
chatearem comigo. Eu compreendo isso porque as professoras querem dar as suas aulas e nós
não deixamos. Mas nós todos vamos tentar mudar o comportamento. Se todos concordarem
com isso eu concordo e desejo um bom final de ano para todos.
Ricardo, turma K
É complicado pois ainda não pensei nisso, mas já que
a pergunta foi colocada eu gostaria de ser professor
de artes marciais, mais especificamente de muay thai.
O porque dessa profissão? Essa arte marcial consis-
te em defesa pessoal (que na minha opinião nos
tempos de hoje é bem necessária) por esse motivo
era essa a profissão que eu gostaria de ter no
futuro.
Prós e contras…Vou ser direto, a parte boa é
saberes lutar e ensinares as tuas aptidões aos teus
alunos, a parte má e que até conseguires chegar a
professor “levas” bastante.
Anónimo, turma K
Eu gostaria de ser guarda-redes de futsal na equipa do Sporting Clube De Portugal porque o meu pai
(Roberto Pereira Correia) já foi treinador de uma equipa de futebol em Cabo Verde. Se não tivesse
futuro no futsal queria ser cozinheiro e participar no programa Hell’s Kitchen nos Estados Unidos da
América. Assim tornava-me conhecido e trabalhava com os melhores chefes do mundo.
Issac, turma K
A profissão que eu gostava de ter no
futuro era futebolista, porque gosto de
jogar futebol com os meus amigos e
divertimo-nos muito. Assim posso
ganhar muito dinheiro para comprar as
coisas que eu mais gosto e também
passo a viajar e conhecer lugares que eu
desconheço. Passo a ser muito conheci-
do pelas pessoas de várias terras e posso
participar em vários campeonatos. O
dinheiro que eu ganhar é para ajudar a
minha família e amigos.
Sandro, turma K
O que eu gosto nesta escola é de
algumas aulas, de alguns professores e dos
intervalos.
Eu só gosto de alguns professores
porque só alguns são fixes. Os professores
que são fixes deixam pôr músicas na aula.
Não gosto dos que estão sempre a refilar.
O que eu não gosto é de os intervalos
serem pequenos de resto gosto de tudo. Eu
gostava que os intervalos fossem maiores
para estar mais com os meus amigos.
Eu gostava de não ter testes porque assim
não tínhamos de estudar.
Daniela, turma K
O que mais gosto nesta escola é: a disciplina de matemática e a disciplina de educação
física. Gosto também dos professores de matemática e de informática, da professora do primeiro
ciclo, do professor de artes e do professor de física. O que não gosto nesta escola: da disciplina
de inglês e da disciplina de português, porque temos que trabalhar muito nelas.
Anónimo, turma K
Professores Únicos
Olá, somos da turma I e estamos a escrever
este texto para podermos dizer o que achamos dos
professores.
Na nossa opinião, nesta escola temos excelen-
tes professores, gostamos muito das aulas do pro-
fessor João Silva, ele é divertido, muito carinhoso e
atencioso.
Também gostamos das nossas professoras Rita
Amado e Vânia Lopes, para nós são como segun-
das mães, estão sempre em cima querendo o nosso
bem, são pessoas espetaculares.
Queremos também agradecer à professora Hele-
na pelo apoio e pela compaixão, sempre que temos
algum problema ela está lá para ajudar, tem sempre
paciência para nos aturar.
Adoramos todos vocês, para nós são a nossa
família e sabemos que podemos contar convosco.
Beijos, Yuri e Eveline ( Turma: I)
A é o Alexandre Pinto que gosta de vinho Tinto. A é a Algira que é mesmo gira. A é o Andelson gosta muito do Emenson. A é o André que esta sempre na chaminé. C é o Cláudio que gosta muito de ir ao estádio. D é o Daniel que tem um grande anel. D é o David que quer namorar a Ingrid. D é o Diogo apagou um grande fogo.
E é o Emanuel que é como o mel. E é a Eveline a quem eu chamo ma cousine. F é o Filipe que nasceu em Monchique. I é o Iúri que tem um robi. J é a jussara que tem uma arara. L é o Lucas que gosta de orcas. S é a Sofia é parecida com uma afia.
Eveline Robalo, Turma I
Abecedário sem juízo da turma I
Sérgio Alves, T.S.F. 1
P Á G I N A 1 6
A Arte de Ensinar
A arte de ensinar não se aprende.
Para se ensinar tem que existir uma,
diria, vocação inata. É muito mais
importante ter-se conhecimentos medi-
anos e conseguir transmiti-los na sua
maioria do que ser, o que se chama,
um génio mas nada, ou quase nada,
passar para os seus discentes. A rela-
ção que se cria entre o tutor e o apren-
diz também é essencial. Estamos em
tempos de mudanças sociais, sejam
elas quais forem, e consequentemente
os paradigmas pedagógicos estão a
alterar-se. Por muito difícil que seja,
cabe ao professor a sua adaptação a
esta nova realidade. Muitos dizem que
“o ensino já não é o que era” e têm
razão. Eu, em vez de conotar negativa-
mente esta frase, prefiro refletir e dar
passos que motivem os alunos para se
empenharem e investirem na sua mais
rica peça, o cérebro. Diria que a mu-
dança é inversamente proporcional à
idade do indivíduo, no entanto, já vi
cotas mais atualizados do que alguns
jovens. Esta afirmação é pessoal e
meramente percecional, sem qualquer
tipo de estudo para a confirmar e é
afirmada com base de uma experiência
de vida. É certo que todos nós temos
de mudar e cabe-nos dar esse passo.
Olho à minha volta e vejo muitos do-
centes que se recusam a mudar e não
conseguem ver que estão fora de
tempo porque, “sempre foi assim” e os
malandros d’ ”os alunos é que não me
compreendem”. Felizmente que a
maioria não é assim. Neste tempo de
mudança estão a aparecer muitas
formas diferentes de ensinar, especial-
mente relacionadas com o uso das
novas tecnologias da informação e
comunicação (TIC). É neste sentido
que as turmas de Técnico de Instalação
Solares Fotovoltaicos (TSF) irão cons-
truir uma maquete que represente, de
forma real, a obtenção desta “energia
limpa”, a energia solar. Isto só é possí-
vel devido à tecnologia estar suficiente-
mente evoluída e estes equipamentos
já se encontram disponíveis no merca-
do. Esta construção permite reforçar e
melhorar todos os ensinamentos feitos
em aula convencional.
Carlos Sardinha
Formador da componente técnica
Quando dás um passo no
sentido da educação, a
educação dá um passo no
teu sentido.
Hoje sim, posso dizer que a
TVT3 conseguiu triunfar,
posso também realçar que todos
ganhamos um poder, poder este de
criar e mostrar que somos capazes.
Lembrem-se meus caros, “Grandes
poderes exigem grandes responsabili-
dades".
Todos temos as nossas qualidades,
mas uma pessoa comum é a única que
interessa, e as outras são por ela.
Vá com garra e determinação e mos-
tre:
Que a arte de decorar não é uma
opinião, é um conhecimento.
Porque o único lugar onde o sucesso
vem antes do trabalho é no dicionário...
Boa sorte para todos.
TVT- Turma de Valores e Talentos
Martinho Pontes
Mensagem para turma TVT3
Lembro-me de ser pequenina e de ouvir falar sobre liber-
dade, que antes não era nada assim… E agora… Agora eu per-
gunto-me… Será que alguma coisa mudou? Será que possuímos
mesmo essa liberdade que dizemos que temos? Porque eu
não vejo essa liberdade de que tanto falaram, e muito menos
de expressão. Vejo o povo a ser manipulado, a votar sem
esperança em quem não acredita. Votam em políticos sem
rosto, porque isto… Isto é face oculta.
Vejo a população a manifestar o seu desagrado quanto às
condições de trabalho a que se sujeita e o que recebem em
troca são polícias a cercá-los, que mais parecem cães raivosos
prestes a atacar a qualquer momento. Acredito que muitos
desses manifestantes, são pessoas que trabalham em áreas que
não têm nada a ver com a área em que se formaram… Crianças
que cresceram, estudaram para conseguirem trabalhar na área
com que sempre sonharam… E agora o país encontra se neste
mísero estado, e sentem-se frustrados, e o que ouvem em
resposta é «pelo menos tens um trabalho».
Os media tentam controlar a mente da população, tentam
impingir a crise às pessoas… Eu não vejo televisão, peço a toda
a gente para a desligar por momento e pensar por si próprio.
Podemos estar numa pior fase, mas os centros comerciais continuam a ter uma enchente de pessoas a comprarem o que
precisam e o que não precisam! Também podemos agradecer
esse facto, à quantidade terrível de anúncios publicitários que
nos bombardeiam diariamente… Lamento, mas a crise é tudo,
menos geral.
Como é que nos consideramos livres a viver neste sistema?
Como é que podemos dizer que somos livres se vivemos na
escravidão? Porque a escravidão não foi abolida, foi apenas
alargada de maneira a incluir nos a todos. Já ouviram falar de
Escravatura Moderna? E onde é que a palavra Liberdade entra
nisto pergunto-me eu… Quem me dera que os problemas que
enfrentamos fossem tão poucos como os que eu mencionei...
Contudo, não é o caso e enquanto não houver uma consciencia-
lização geral nada disto irá mudar.
Nunca iremos ser livres, nem viver em paz. Eu não quero
passar a minha vida a trabalhar para juntar bens materiais, e
muito menos para juntar dinheiro. O caixão não tem gavetas,
temos é que reunir experiências enquanto somos vivos,
porque é só isso que levaremos connos-
co. Temos que lutar pela liberdade,
pelos direitos iguais, pelo respeito,
acabar com o preconceito, com o racis-
mo… O maior passo de todos, é começar-
mos por nós mesmos. É preciso não ter
medo… Só iremos ser livres quando
matarmos o medo que nos escraviza.
Revoltem-se! Não se conformem… Juntos somos mais fortes, temos que nos unir.
Um só povo, uma só nação. One Love.
Débora Canoa, T.I. E1
A Energia Solar
P Á G I N A 1 7 N Ú M E R O 7
A energia solar é um recurso natural e uma
fonte de energia quase inesgotável que natural‐
mente nos contempla e que pode ser u lizada
de diversas formas, como na conversão em
energia térmica para aquecimento de águas
sanitárias, quer na produção de energia elétrica
para u lização domés ca ou industrial, dentro
de outras. É efe vamente um recurso de ines ‐
mável valor.
Por outro lado, a vertente ambiental com a
consequente defesa do ambiente, assume cada
vez mais um papel preponderante na nossa
conduta enquanto habitantes deste planeta. A
produção de energia limpa, com a consequente
diminuição da produção de gases com efeito de
estufa, subprodutos das grandes centrais de
produção de energia, é cada vez mais uma
orientação firme e concreta.
Existem dois pos de instalações solares, a
Solar Térmica e a Solar Fotovoltaica.
Solar Térmico
Os coletores ou painéis solares térmicos
transformam a radiação solar em energia térmi‐
ca, u lizada para o aquecimento de águas sani‐
tárias domés cas, ou outros fins, como o aque‐
cimento de águas de piscinas, ou até apoio à
clima zação domes ca e industrial.
Solar Fotovoltaico
Os sistemas solares fotovoltaicos são u li‐
zados para produção de energia elétrica a par r
da energia solar. Existem instalações autóno‐
mas, sem ligação á rede pública onde toda a
energia produzida é consumida pelo u lizador,
e as instalações ligadas á rede pública, onde a
energia produzida pelo sol é vendida e injetada
na rede.
No primeiro caso a poupança vem através
da u lização própria, não havendo necessidade
de comprar a energia, e no segundo caso, a
vantagem vem do valor que o Microprodutor
recebe pela energia injetada, sendo feito o
acerto mensal na fatura da EDP, ou outro forne‐
cedor.
O efeito fotovoltaico.
O efeito fotovoltaico é um fenómeno que
transforma a energia luminosa do sol em ener‐
gia elétrica recorrendo a células fotovoltaicas.
os módulos fotovoltaicos, convertem a energia
solar diretamente em corrente elétrica.
As células solares fotovoltaicas são cons ‐
tuídas por materiais semicondutores, normal‐
mente compostos de silício. Dada a abundancia
de silício na Terra trata‐se de uma matéria
prima não poluente u lizada na construção dos
módulos solares.
Uma instalação solar é normalmente com‐
posta por diversos componentes com funções
dis ntas:
· Módulos solares – Captam a energia solar
e transformam‐na em energia elétrica.
· O inversor é o equipamento responsável
pela conversão da energia con nua prove‐
niente dos módulos solares em energia
alterna que poderá ser u lizada nas
nossas casas.
· Quando queremos ter energia disponível
mesmo durante a noite ou durante um dia
sem sol, u liza‐se um grupo de baterias
que subs tuem os módulos solares.
Microgeração energé ca
A microgeração de energia elétrica, consiste
na possibilidade de produção descentralizada
de energia elétrica por parte de um consumidor
par cular ou empresa, u lizando equipamentos
de pequena escala, tais como painéis solares
fotovoltaicos, geradores eólicos, mini hídricas,
etc.
A designação de Produtor é atribuída a
qualquer consumidor de energia elétrica com
contrato a vo de consumo de energia e que
deseje produzir energia elétrica a par r de uma
fonte renovável para posterior comercialização
da mesma á rede pública.
A instalação técnica que produz a energia,
designa‐se Unidade de Microprodução (UM) e
será instalada no local do ponto de consumo. A
energia produzida pela UM é na sua totalidade
injetada e vendida á rede pública de distribui‐
ção de energia (RESP).
Texto e imagens cedidos pela ConTechArt Lda
José Carlos Cardoso
Nos dias 26 e 28 de novembro e 10 e 12 de dezembro os alunos da Escola das Profissões puderam assistir e participar numa ação de formação e debate sobre “Sexualidade saudável” promovida pelo Centro de Saúde da Damaia. Foram vários os temas debatidos acerca da sexua-lidade e os alunos puderam assim esclarecer várias dúvidas sobre esta temática. Testemunhos dos alunos
“…as enfermeiras Céu e Fátima do centro de saúde da Damaia vieram à escola para nos falarem de sexualidade saudável. Foram vários temas falados como: métodos contracetivos como a pílula e preservativo, as consequên-cias de uma relação sexual desprotegida, drogas, higiene,
doenças sexualmente transmissíveis como o HIV, namoro e muitos mais assuntos.
Ao longo da conversa sentimo-nos à vontade para falar de qualquer tema que estivesse a decorrer, tive oportunida-de de discutir vários assuntos dar a minha opinião e receber informação de quem sabe pois muitos jovens falam com amigos e isso resulta na transmissão de informação errada que pode levar a consequências graves.
As melhores pessoas para falarmos são os nossos pais que também nos podem encaminhar para um profissional, para aqueles mais independentes tem muita informação no centro de saúde da sua residência.
Apesar de ter gostado e acompanhado a conversa, acho que todos os jovens necessitam que os esclareçam
mais e orientem para este tema que muitos consideram assunto tabu.”
Anónimo, Turma J
“…esta participação foi para informar todos os alunos para terem cuidado com o sexo, eu aconselharia aos meus colegas a participarem na ação.”
Daniel Silva, Turma I
“ Falou-se sobre preservativo, pílula e relações sexuais. Na altura senti que ainda era cedo de mais para ser pai. Tive oportunidade para esclarecer as minhas dúvidas.”
André, Turma I
Ação de formação e debate sobre “Sexualidade saudável”
Dona Lurdes,
Os alunos do Projeto
12-15, agradecem o cari-
nho e a dedicação que nos
tem dado.
Racismo no avião
Uma mulher branca, de aproximadamente
50 anos, chegou ao seu lugar na classe
económica e viu que estava ao lado de um
passageiro negro. Visivelmente perturbada,
chamou a comissária de bordo.
- 'Qual o problema minha .. senhora?',
pergunta a comissária..
- 'Não está a ver?' - respondeu a senhora
colocaram-me ao lado de um negro. Não
posso ficar aqui. Têm de me dar outra
cadeira'
- 'Por favor, acalme-se' - disse a hospedeira -
‘infelizmente, todos os lugares estão ocupa-dos. Porém, vou ver se ainda temos algum
disponível’.
A comissária afastou-se e voltou alguns
minutos depois.
- 'Senhora, como eu disse, não há nenhum
outro lugar livre na classe económica. Falei
com o comandante e ele confirmou que não
temos mais nenhum lugar na classe econó-mica. Temos apenas um lugar na primeira
classe'.
E antes que a mulher fizesse algum comen-
tário, a comissária continua:
-'Veja, é incomum que a nossa companhia
permita à um passageiro da classe económi-
ca sentar-se na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o coman-
dante pensa que seria escandaloso obrigar
um passageiro a viajar ao lado de uma
pessoa desagradável’.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissá-
ria prosseguiu:
- 'Portanto senhor, caso queira, por favor,
pegue na sua bagagem de mão, pois reserva-mos para o senhor um lugar na primeira
classe...'
E todos os passagei-
ros próximos, que,
estupefatos assistiam
à cena, começaram a
aplaudir, alguns de
pé.
Os alunos do Projeto 12-15 Algira Té e Iúri Baessa venceram o primeiro e o segundo
lugares, respetivamente, no Concurso do Postais de Natal Ecológicos promovido pela
Agência Portuguesa do Ambiente.
Estão de PARABÉNS!!!
A EIPDA representada com distinção num Concurso de Postais Reciclados
Claúdio Alves, Turma I
Um agradecimento muito especial a todos os que
contribuíram para a edição deste jornal!
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