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PUB Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: [email protected] Ano 11 - n.º 119 - junho 2016 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira PUB Especial Expo Gondomar: milhares de pessoas visitaram certame gondomarense > Pág. 11 a 15 Centro Social da Lomba: instituição festejou 31.º aniversário > Pág. 18 Amor Electro atuam em Rio Tinto no dia 15 de julho > Pág. 22 Sociedade André Cardoso: entrevista exclusiva ao 14.º classificado da Volta a Itália > Pág. 44 EXCLUSIVO > Págs. 8 e 9 Desporto > Págs. 28 e 29 Contratos de Associação: escolas de Gondomar pronunciam-se sobre a polémica Reportagem Vivacidade: Movimento em defesa do Rio Tinto: década de luta pelo rio em retrospetiva Prémio de Poesia de Fânzeres comemora 25ª edição > Pág. 27 Cultura

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Ano 11 - n.º 119 - junho 2016 Diretor: Miguel Almeida - Dir. Adjunto: Pedro Santos Ferreira

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Especial Expo Gondomar: milhares de pessoas visitaram certame gondomarense> Pág. 11 a 15

Centro Social da Lomba: instituição festejou 31.º aniversário> Pág. 18

Amor Electro atuam em Rio Tinto no dia 15 de julho> Pág. 22

Sociedade

André Cardoso: entrevista exclusiva ao 14.º classificado da Volta a Itália> Pág. 44

EX

CL

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I VO

> Págs. 8 e 9

Desporto

> Págs. 28 e 29

Contratos de Associação: escolas de Gondomar pronunciam-se sobre a polémica

Reportagem Vivacidade: Movimento em defesa do Rio Tinto:década de luta pelo rio em retrospetiva

Prémio de Poesia de Fânzeres comemora 25ª edição> Pág. 27

Cultura

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2 VIVACIDADE JUNHO 2016

Editorial

SUMÁRIO:

BrevesPágina 4

ReportagemVivacidadePáginas 8 e 9

SociedadePáginas 6 a 24

CulturaPáginas 25 a 27

DestaquePáginas 28 a 29

PolíticaPáginas 30 a 38

DesportoPáginas 39 a 44

Empresas & NegóciosPágina 45 a 47

OpiniãoPáginas 49 a 51

LazerPáginas 52 e 53

EmpregoPágina 54

PRÓXIMA EDIÇÃO28 de julho

BISTURI | Henrique Villalva

De forma cada vez mais evidente, os portugueses en-contram no espaço público o seu lugar de eleição para ocupação dos tempos livres. O exercício físico, o convívio, as festas abertas, a animação de grandes espaços tornaram-se na sala de estar da maioria dos cidadãos, independente-mente das idades e da época do ano.

Nunca como hoje as pes-soas passaram tanto tempo na rua. E os lugares de elei-ção assumem as mais diver-sas formas. São circuitos de manutenção, pistas pedonais e velocipédicas, jardins, pra-ças, esplanadas, e tudo o que se possa imaginar.

Há depois espaços de trân-sito natural, por razões espe-cíficas: os mercados, as feiras, os cemitérios, as igrejas, os edifícios públicos, etc. Estes, mesmo quando não têm con-

centrações de grandes massas, registam, todavia, uma grande intensidade de movimentos.

Vem esta reflexão a propó-sito da higiene pública, e da importância das casas de ba-nho públicas. No que à higie-ne pública diz respeito, todos sabemos que há lugares por onde não se pode passar, por-que são verdadeiros mictórios ou casas de banho a céu aber-to. Um nojo, normalmente de cheiros nauseabundos…

É sabido, por outro lado, que as casas de banho públi-cas são espaços de muito di-fícil manutenção e higiene, sobretudo porque a falta de civismo é aterradora por qua-se todos os locais. Mas ainda assim, elas são a menos má das respostas que podem ser dadas aos problemas de hi-giene pública dos espaços de grande circulação de pessoas.

O concelho de Gondomar

tem umas dezenas de casas de banho públicas em espa-ços públicos. Normalmente a sua limpeza e manutenção está confiada às Juntas de Freguesia, e a maioria locali-za-se junto às igrejas, cemité-rios, feiras e mercados, locais de exercício físico, e parques desportivos. Infelizmente, muitas delas acusam enorme desgaste de equipamentos, e falta de higiene.

Vale a pena que os autarcas visitem estes espaços e ava-liem a sua importância e esta-do de conservação e limpeza. Em muitos casos, com peque-nos investimentos é possível melhorar substancialmente aqueles locais, apostando em equipamentos mais resisten-tes e de mais fácil limpeza. Ao aproximar-nos do ano eleito-ral, este será, certamente, um bom serviço prestado aos ci-dadãos… ■

Casas de banho públicas, precisam-se

José Ângelo PintoAdministrador da Vivacidade, S.A.Economista e Docente Universitário

Caros leitores,

Perguntaram-me hoje o que tinha acontecido de melhor e de pior recen-temente em Gondomar. A resposta foi automática.

O melhor acontecimento dos últimos tempos em Gondomar foi, sem dúvida, a meia maratona designada por D’Ouro Run que se revelou, na sua terceira edi-ção mais um enorme sucesso a todos os níveis: organização, disciplina, competi-tividade e resultado para o Município. A única nota negativa tem a ver com a ine-xistência de casas de banho em quantida-de suficiente para permitir que os atletas possam fazer uma boa corrida apenas com o peso estritamente necessário.

Na quantidade de pequenas coisas que

é sempre possível encontrar nas quais existe descuido ou desleixo das entidades responsáveis, houve uma com que tive contacto e que me chocou especialmente. Numa altura em que se fala de investi-mentos fantásticos para criar o designado Parque Urbano de Rio Tinto é lamentável que a outrora formosa e bem organizada Quinta das Freiras esteja agora num total estado de quase abandono, com todos os candeeiros partidos e com os fios elétri-cos arrancados para não referir o estado deplorável da maior parte das cercas e vedações.

Não parece que seja muito complica-do ou caro resolver e colocar em pleno funcionamento coisas tão simples como meia dúzia de pontos de iluminação. Apelo a quem de direito para que se pos-sa resolver rapidamente. ■

FICHA TÉCNICARegisto no ICS/ERC 124.920Depósito Legal: 250931/06

Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873)Redação: Pedro Santos Ferreira (CP-10017)Departamento comercial: Serafim Ribeiro (Tel.: 910 600 079)Paginação: Rita LopesAdministração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de ComunicaçãoSocial, S.A.Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteAdministrador: José Ângelo da Costa PintoDetentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda.Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteTel.: 919 275 934

Colaboradores: Ana Portela, André Cam-pos, Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Elisabete Castro, Germana Rocha, Guilher-mina Ferreira, Henrique de Villalva, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodri-gues, João Pedro Sousa, José António Fer-reira, José Luís Ferreira, José Pedro Oliveira, Luís Alves, Luís Monteiro, Luís Pinho Costa, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rui Nó-voa, Rui Oliveira, Salomé Ferreira, Sandra Neves e Tiago Nogueira.

Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio: www.vivacidade.orgFacebook: facebook.com/vivacidadegondomarE-mail: [email protected]: [email protected]

Por altura do São João, o riotintense Lino Santos constrói todos os anos uma cascata san-joanina alusiva a Rio Tinto. Este ano a cascata ocupa um espaço de 11 metros quadrados e conta com elementos identificativos da cidade: a Igreja Matriz, o rio Tinto, o campo do SC Rio Tinto, o Centro de Saúde, entre outros. A cascata está ex-posta na Rua Paulo da Gama, em Rio Tinto.

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para [email protected]

É inadmissível que a Câmara de Gondomar tenha efetuado obras na Rua da Felgueira em Ba-guim do Monte e tenha colocado setas de seleção M15, no pavimento (junto ao entroncamento com a Rua Miguel Torga e AV.ª Arquitecto Valentim Oli-veira) a indicar que a Rua tem apenas um sentido e no sentido contrário não colocou qualquer sinal vertical de sentido proibido. Ora, se um condutor circular na Rua Miguel Torga e virar à direita para a Rua da Felgueira, nada o impede da fazer isso, no entanto, arrisca-se a bater de frente com um condu-tor que circule naquela artéria e se coloque na via da esquerda conforme indicam as setas no pavimen-to. É de bradar aos céus, pois esta situação já está a acontecer há mais de duas semanas.

O leitor,Manuel Silva

Foto DR

Foto DR

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4 VIVACIDADE JUNHO 2016

Breves

“Quanto + Separas + Ganhas” reciclou papel e embalagens nas escolas

O concurso “Quanto + Separas + Ganhas”, que se realizou entre 16 de novembro do ano passado e 27 de maio, permitiu reciclar mais de 139 mil quilos de papel e embalagens nas 94 es-colas do ensino público e privado do concelho. A iniciativa insere-se no Plano de Ação do Pla-no Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos de Gondomar.

Ala de Gondomar destaca-se no Campeonato Nacional de Cadetes e sub-21

A Ala de Nun’Álvares de Gondomar con-quistou mais três títulos nacionais no Cam-peonato Nacional de Cadetes e sub-21. A prova realizou-se nos dias 21 e 22 de maio na cidade de Lamego. Os títulos pertencem aos atletas Mi-guel Cunha e Raquel Martins.

Alunos da Secundária de Valbom conquistam bolsas de estudo

Dois alunos do 12.º ano da Secundária de Valbom venceram um concurso de Matemática na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Dou-ro (UTAD) e ganharam assim bolsas de estudo para esta instituição. Pedro Machado e Cátia Viana integraram um grupo de oito alunos que concorreram contra estudantes de três escolas de Trás-os-Montes no MATUTAD.

Il Divo (en)cantaram GondomarO quarteto Il Divo atuou no Multiusos de

Gondomar a 11 de junho num concerto com casa cheia. O espetáculo representou a pri-meira visita do grupo ao Norte de Portugal. O concerto serviu de apresentação ao disco “Amor & Pasion”.

Foto DR

CA Pedras Rubras vence 6.º Torneio Manolito

O Clube Académico Pedras Rubras foi o vencedor do 6.º Torneio Manolito nas categorias Benjamins e Infantis. O clube da Maia derrotou o Atlético Desportivo Polenenses na final de Benjamins por 4-3, após grandes penalidades, e venceu o Matosinhos Futsal na final de Infan-tis, por 2-3. O Torneio Manolito é organizado anualmente pela Juventus da Triana Futebol Clube.

Rio Tinto recebe 16.º Festival de Folclore

O Largo do Mosteiro, Rio Tinto, vai ser pal-co do 16.º Festival de Folclore no dia 2 de ju-lho. A iniciativa tem início pelas 21h30 e conta com a presença de cinco grupos de folclore, com destaque para os representantes locais, o Grupo Etnográfico da Escola Preparatória de Rio Tinto.

Noite Branca de Gondomar abre candidaturas para animação

No próximo dia 3 de setembro, Gondomar volta a vestir-se de branco. As candidaturas para a animação da Noite Branca de Gondomar es-tão abertas até ao próximo dia 15 de julho e será dada preferência “às propostas mais originais que se enquadrem no conceito do evento”, infor-ma o Município de Gondomar.

Secundária Rio Tinto recebeu V Dia do Clube

A Escola Secundária de Rio Tinto foi palco da 5ª edição do “Dia do Clube”, iniciativa que reúne adeptos, jogadores e dirigentes da estru-tura do FC Porto para debater o clube. Passa-ram pela Secundária de Rio Tinto cerca de 200 portistas.

Colégio Paulo VI é campeão nacional de ginástica acrobática

Ana Silva e Sofia Silva, ginastas da equipa de desporto escolar do Colégio Paulo VI, são campeãs nacionais de ginástica acrobática de desporto escolar. A equipa conquistou o título na Fase Final Nacional, em Aveiro.

“Conta-me um conto” já tem premiados

A cerimónia de entrega de prémios da ini-ciativa “Conta-me um Conto” realizou-se no dia 3 de junho, na Junta de Freguesia de Fânzeres. Rodrigo Fonseca da Silva, na categoria do 2.º ci-clo, e Ana Catarina Gonçalves Cardoso, no 3.º ciclo, foram eleitas vencedoras. A iniciativa foi organizada pela União de Freguesias de Fânze-res e São Pedro da Cova.

Concerto ‘Marea Negra’ no Largo do Souto

O Círculo Portuense de Ópera e a Banda Militar do Porto vão executar a obra ‘Marea Ne-gra’ de Antón Alcalde Rodríguez com trechos de Zarzuela. O concerto realiza-se no dia 2 de julho, pelas 21h30, no anfiteatro do Largo do Souto, em Gondomar (São Cosme).

Município comemora 169.º aniversário da Convenção de Gramido

A Câmara Municipal de Gondomar vai as-sinalar o 169.º aniversário da Convenção de Gramido com uma conferência subordinada ao tema “Gramido, lugar de paz: os documentos da Junta do Porto”. Luís Cabral, antigo diretor da Biblioteca Municipal do Porto, será o orador convidado da iniciativa marcada para o dia 2 de julho, às 18h, na Casa Branca de Gramido.

VIII Encontro de Coros Infanto-Juvenis

O Monte Crasto vai receber o VIII Encon-tro de Coros Infanto-Juvenis, no dia 2 de julho, pelas 21h30. O evento reúne os coros infantis de Santo Amaro de Oeiras, do Conservatório de Música de Vale do Sousa, o Coral Juvenil de Rio Tinto e o Kyrios – Coro Infanto-Juvenil.

João Pereira é prata no Campeonato Nacional de Boccia

O atleta gondomarense João Pereira ficou classificado em 2.º lugar no Campeonato Nacio-nal de Boccia, prova disputada entre os dias 28 e 29 de maio, em Setúbal. Ao Vivacidade, João Pereira mostrou-se confiante para disputar o Campeonato de Portugal, nos dias 16 e 17 de junho, na Póvoa de Varzim.

Marchas Populares regressam a São Pedro da Cova

No dia 2 de julho, pelas 21h30, as marchas populares regressam a São Pedro da Cova, pró-ximo à Junta de Freguesia. A iniciativa da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova insere-se nas Festas aos Padroeiros São Pedro e São Paulo.

Tum Tum Tum no Auditório Municipal de GondomarO projeto Tum Tum Tum apresentou no dia

12 de junho a 1ª Mostra no Auditório Municipal de Gondomar. O espetáculo de entrada gratuita contou com a presença dos diferentes grupos do projeto e está inserido num conjunto de apre-sentações anuais que pretende divulgar o traba-lho do Tum Tum Tum.

Foto DR

Paulo Ferreira vence “Óscares” dos documentários independentes

Paulo Ferreira, produtor gondomarense, recebeu dois prémios no Hollywood International Independent Documentary, festival descrito como os “Óscares” dos documentários independentes. O cineasta venceu nas categorias de documentário e de melhor fotografo de ‘timelapse’.

Foto DR

Quatro dias de marionetas em GondomarA 2ª edição do Encontro Internacional de

Marionetas realizou-se entre os dias 26 a 29 de maio. Durante quatro dias decorreram vários espetáculos de títeres em vários locais do con-celho.

Foto DR

Fernando Allegro no Rotary Club de GondomarO presidente do Conselho de Administra-

ção do Centro Hospitalar do Porto, Fernando Solari Allegro, foi o convidado da reunião fes-tiva de jantar com palestra do Rotary Club de Gondomar, no dia 31 de maio, no restaurante “Sucesso dos Grelhados”.

“Freguesias em Movimento” está de voltaA iniciativa “Freguesias em Movimento”,

organizada pela União de Freguesias de Fân-zeres e São Pedro da Cova, está de regresso com novas caminhadas e aulas desportivas. Para julho estão previstas mais três caminha-das (10, 17 e 31) distribuídas entre as duas freguesias.

Foto DR

I Encontro de Tradições em Rio Tinto

O Grupo de Danças e Cantares do Cen-tro Social de Soutelo promoveu o I Encontro de Tradições no dia 11 de junho, no Largo do Mosteiro, em Rio Tinto. A iniciativa contou com a participação de quatro grupos oriundos de Gondomar, Covilhã, Ovar e Famalicão.

Foto DR

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Concentração de clássicos e pré-clássicos em GondomarO Clube Gondoclássicos de Portugal pro-

moveu a 19 de junho a VIII Concentração de Clássicos e Pré-clássicos de Gondomar, no Lar-go da Feira de São Cosme. O rally fotográfico “Conhecer Gondomar” foi o ponto alto de um dia dedicado às máquinas de outros tempos.

Foto DR

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6 VIVACIDADE JUNHO 2016

Sociedade

"Uma das nossas maiores dificuldades foi a eliminação de vestígios fascistas na autarquia"Serafim Gesta, 80 anos, fun-dou em fevereiro de 1975 o jornal “O Diálogo”, um periódico que retratou os principais acontecimentos políticos, sociais e culturais vividos na freguesia duran-te o Processo Revolucionário em Curso, após 40 anos de ditadura.

Em que contexto político, económico e social surge o jornal “O Diálogo”, em São Pedro da Cova?

Após o 25 de Abril de 1974, São Pedro da Cova era gerido por uma Junta de Fre-guesia que tinha sido nomeada no regime anterior. Uma das obrigações das Forças Armadas (FA) era reunir pessoas que fi-zessem cumprir o seu programa a nível local, através de brigadas de dinamização cultural enquadradas nas FA. Assim sendo, escolheram indivíduos reputados e da sua confiança política.

Museu Mineiro expõe 21 originais do jornal “O Diálogo”

O Museu Mineiro de São Pedro da Cova inaugurou a 22 de maio a exposição temporária de originais do jornal “O Diálogo”, com as edições publicadas entre fevereiro de 1975 a julho de 1977. A mostra teve inicio com uma tertúlia com o professor Adriano Rangel, subordinada ao tema “PREC em São Pedro da Cova”.

> Serafim Gesta no Museu Mineiro de São Pedro da Cova

Foto DR

Foto PSF

Foto PSF

Eu e outros amigos tivemos que assu-mir perante as FA a garantia de eliminar despojos do fascismo em São Pedro da Cova. Uma das nossas maiores dificulda-des era a eliminação de vestígios fascistas na autarquia, foi um processo muito difícil. Mais difícil ainda porque depois tínhamos que nomear indivíduos para assumirem esses cargos e nós queríamos pessoas com um perfil dinâmico e cultural. Lá consegui-mos nomear pessoas da nossa confiança e colocamo-los na frente da autarquia, mas foi um período complicado.

E como é que a liberdade chega à po-pulação?

Numa segunda fase foi preciso infor-mar as pessoas em relação aos seus direitos. Em São Pedro da Cova havia muita gente pobre, falida e dominada. Quando as minas começam a pagar indemnizações pagam com quase 40% de desvalorização e isso revoltou-nos.

Tivemos que criar órgãos de esclare-

cimento público que pudessem chegar às pessoas e é nesse âmbito que pensamos na criação deste jornal, “O Diálogo”, para dar voz a essa gente.

Como foi recebido o jornal?Foi muito bem recebido. A nossa única

dificuldade era o financiamento. Entretan-to, tinha surgido antes o jornal “O Demo-crata”, que foi uma ponte política para o 25 de Abril. No fundo, “O Diálogo” veio dar continuidade ao trabalho do jornal “O De-mocrata”, com uma ampla cobertura dada ao 22 de maio de 1975, que foi um clarão enorme na freguesia.

Nessa dia o povo descobriu os crimes

que tinham sido cometidos nas minas. Foi aí que nasceu o Centro Revolucionário Mi-neiro (CRM) com estruturas próprias e ve-rificaram-se grandes conquistas após esse acontecimento.

Como é que “O Diálogo” conseguiu impor-se na freguesia?

Foi sobretudo através dos seus títulos e das notícias de proximidade. As notí-cias abrangiam a vida escolar, associativa e cultural da freguesia. Em 1976, o jornal destaca-se com o 1.º aniversário do CRM. Contudo, houve sempre um problema de financiamento e o jornal teve que chegar ao fim por falta de recursos. Até acabar foi sempre financiado por mim.

Julgo que depois deste jornal, sem con-tar com o boletim da Junta de Freguesia, São Pedro da Cova nunca mais teve um jornal da freguesia.

Qual era a tiragem do jornal?Eram impressos cerca de mil exempla-

res, porque quanto mais imprimisse mais dispendioso era. O jornal era distribuído nas escolas, coletividades e nos sindicatos.

Ainda assim, o jornal defendia uma ideologia política de esquerda...

Não nego isso. Era um jornal de esquer-da mas nunca foi um jornal de um partido.

Quando é que despertou para o jorna-lismo?

Sempre fui uma pessoa que gostava de ler e escrever. Comecei a escrever para o

jornal “Sopa dos Pobres” e depois passei a escrever para “A Voz de Ermesinde”. Mais tarde escrevi para o “Correio do Douro” e para o “Comércio de Gondomar”. Em 1961, ainda na ditadura, eu e o Germano Silva formamos “A Voz Pedroense”. Sou investi-gador há 50 anos e continuo a estudar São Pedro da Cova em geral e o fenómeno das minas em particular.

Atualmente está patente no Museu Mineiro de São Pedro da Cova uma expo-sição temporária sobre o jornal “O Diálo-go”. É um reconhecimento do contributo do jornal para a freguesia?

Sem dúvida. O jornal foi um importante meio de esclarecimento popular e tornou--se um documento histórico da freguesia. Agora falta contar a história do 22 de maio de 1975. Eu quero contar essa história e até já posso dar o título do meu próximo livro: “A história de uma revolução”. Ninguém conhece as conquistas sociais e económicas que resultaram desse dia. Chegamos a ter reuniões com ministros e tivemos vitórias esmagadoras sobre a Companhia das Mi-nas. Essa será a minha próxima história.

Podemos esperar uma biografia do Serafim Gesta (Mazola)?

Está projetada para sair no próximo ano e o autor será o Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias de São Pedro da Cova. O Daniel disse-me que queria fazer a mi-nha biografia e eu deposito nele a minha confiança [risos]. ■

Texto: Pedro Santos Ferreira

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São Bento das Peras

8 a 17 de julho

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8 VIVACIDADE JUNHO 2016

Reportagem Vivacidade

Movimento em Defesa do rio Tinto: organização comemora 10.º aniversário a defender o rio TintoO Movimento em Defesa do Rio Tinto completou no dia 5 de ju-nho o seu 10.º aniversário. Ao Vivacidade, alguns dos membros da organização riotintense recordaram a história do grupo e as conquistas alcançadas durante uma década de luta.

da freguesia, que no entender do mem-bro do MOVE “despertou os riotintenses para os verdadeiros problemas do rio”.

“A diferença deste Movimento foi apresentar críticas e soluções sustentadas em provas e projetos”, afirma Eugénia Fa-ria.

Para a defensora do rio Tinto a carac-terística marcou a diferença para os res-tantes movimentos e elevou a considera-ção das entidades pelo MOVE.

O Movimento acabou por ser reco-nhecido, “em certas alturas”, pela Junta de Freguesia de Rio Tinto e pela Câma-ra Municipal de Gondomar. Contudo, o Movimento preferiu tornar-se indepen-dente.

“A associação da Junta nunca foi con-tínua nem formal. Houve um apoio ini-cial da Junta e do Município mas isso levantou alguma polémica política e a partir de uma altura quisemos tornar-nos independentes dessas entidades, sobre-tudo na realização das nossas iniciativa”, aponta Paulo Silva.

Entre as atividades regulares do MOVE inserem-se as caminhadas pelo

rio, ações de limpeza das margens, con-tactos com a população, plantações de árvores, entre outras atividades.

Para os membros do Movimento a data agora assinalada – 10.º aniversário – representa “um percurso longo e cansati-vo marcado por várias conquistas”.

“Mostramos que o Rio Tinto existia e que poderia ser uma ativo enorme para a cidade, mostramos que o Rio Tinto tem futuro se não for agredido e identifica-mos os problemas do rio: linhas residuais e de saneamento interligadas, ligações di-retas ao rio, poluição das margens, entre outros...”, recorda Paulo Silva.

Texto: Pedro Santos Ferreira

Quanto à possibilidade de replicar a ação do Movimento às restantes fregue-sias e rios do concelho, os membros ad-mitem que Gondomar “beneficiaria de uma intervenção ambiental mais ativa”, contudo, afirmam, “o Movimento dificil-mente será replicado, por falta de tempo dos ativistas”. “Temos diferentes ativida-des profissionais e não temos possibilida-de de ter outro impacto municipal”, escla-rece Eugénia Faria.

O grupo organiza reuniões com regu-laridade “nos cafés de Rio Tinto” e conta atualmente com 12 membros ativos. As-sim preparam as iniciativas do MOVE,

Em 1996, nascia em Rio Tinto um movimento de cidadãos que se unia em defesa do principal curso de água natural da cidade, o rio que dá nome à freguesia. Na altura o Movimento em Defesa do Rio Tinto (MOVE) arrancava com os propó-sitos de defender o rio, as suas margens e o património ligado ao rio.

“Esses foram os principais objetivos do Movimento e mantêm-se atuais”, afir-ma Paulo Silva, membro do MOVE.

“Este rio sempre foi maltratado e só um grupo de lunáticos imaginou que po-deria ter outro tipo de tratamento e de relação com a comunidade.

Foi um início informal e com um do-cumento inicial que ainda continua atual, porque apesar das evoluções ainda nada está implementado no terreno e isso faz com que o Movimento continue a fazer sentido”, explica Paulo Silva.

O crescimento do grupo ativista foi conseguido através do trabalho de sen-sibilização para o rio feito nas escolas

> Sensibilização para a erosão e destruição das margens do rio > O Movimento promove várias campanhas em defesa do rio ao longo do ano

> Marta Macedo, Acácio Martins, Dalila Martins, Eugénia Faria, Paulo Silva e António Moreira do Movimento em defesa do Rio Tinto

Foto DR

Foto DR

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9VIVACIDADE JUNHO 2016

Movimento em Defesa do rio Tinto: organização comemora 10.º aniversário a defender o rio Tinto

“Muitas vezes negaram-nos espaços porque não nos reconhe-ciam legalidade”

António Moreira reconhece vantagens e desvantagens na ausência de reconhecimento legal do MOVE. O ativista refere que a questão já foi tema de debate “por várias vezes”. “A institucionalização do Movimento foi muito discutida entre nós. Muitas vezes negaram-nos espaços porque não nos reconheciam legalidade. No entanto, foi precisamente essa informalidade que reuniu em torno do Movimento muitas mais pessoas, a par da nossa preparação técnica, que faz com que as entidades tenham em consideração as nossas propostas”, afirma ao nosso jornal.

entre as quais se insere o Dia do Rio, ins-titucionalizado em 2008, pela Junta de Rio Tinto.

“Foi uma data marcante e muito po-sitiva para nós. Além disso, com o atual presidente da Junta de Rio Tinto o Dia do Rio é assinalado de forma mais signifi-cativa e as iniciativas realizadas provam que o Movimento continua a existir”, diz António Moreira.

Por fim, os membros deixam um de-sejo para o 10.º aniversário do Movimen-to, a criação da figura do guarda-rios – já adotada pela Lipor – por parte da Câma-ra de Gondomar e prometem manter-se

vigilantes em relação ao rio e às entidades que o agridem.

“Vamos continuar atentos ao nosso ritmo”, conclui Paulo Silva.

“ETAR do Meiral foi uma derrota para nós”

“Durante muito tempo centramos a nossa ação no combate às agressões do rio, nomeadamente à ETAR do Meiral. Essa questão foi uma derrota para nós porque durante muito tempo defende-mos o encerramento daquela ETAR, mas não conseguimos atingir esse objetivo por casmurrice técnica.

A história é conhecida”, lamenta Pau-lo Silva.

Ainda assim, o membro do movimen-to mostra-se satisfeito com a alternativa da construção do intercetor da ETAR do Meiral, apresentada pelas autarquias do Porto e Gondomar e a Agência Portugue-sa do Ambiente (APA).

“Foram dados passos significativos, nomeadamente com o Plano Diretor Mu-nicipal (PDM), mas é esse caso que nos faz entrar em conflito com o presidente da Câmara de Gondomar.

O Movimento gostou da primeira proposta do PDM, mas não foi essa ver-são que foi aprovada”, atesta o ativista Paulo Silva.

“Há aspetos positivos e negativos no projeto do Parque Urbano de Rio Tinto”

Em relação ao projeto apresentado pela Câmara de Gondomar para o Par-que Urbano de Rio Tinto, os membros do MOVE manifestam dúvidas sobre a ideia lançada pela autarquia.

“Há aspetos positivos e negativos no projeto do Parque Urbano de Rio Tinto. Destacamos o corte da Rua da Ranha e a ligação pedonal dos diferentes espaços como principal aspeto positivo.

Por outro lado, não percebemos por-que é que existe a Avenida do Rio que não desemboca em lado nenhum, não perce-bemos a criação de parque de estaciona-mento naquela zona e não percebemos porque é que a Ribeira da Castanheira

não é desentubada com o corte da Rua da Ranha”, afirma Paulo Silva.

O ativista espera que a construção de novas infraestruturas rodoviárias “não sirvam para dar capacidade construtiva a terrenos adjacentes”.

“Fazemos votos que assim seja. Espe-ramos que esta proposta não mude radi-calmente, como aconteceu com a primei-ra proposta do PDM”, refere o membro do MOVE que manifesta desconfiança em relação às “poucas dúvidas levantadas pelo presidente da Junta de Rio Tinto ao projeto apresentado pelo Município”. ■

> O rio Tinto é o principal curso de água natural da cidade > As Caminhadas em defesa do rio estão já na 9ª edição

> Marta Macedo, Acácio Martins, Dalila Martins, Eugénia Faria, Paulo Silva e António Moreira do Movimento em defesa do Rio Tinto

Foto PSFFoto PSF

Foto PSF

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10 VIVACIDADE JUNHO 2016

Sociedade

POSTO DE VIGIAManuel TeixeiraJornalista e Professor Universitário

Referendo do Reino Unido servirá de álibi a Costa?

1 – Desde há largas semanas que as campainhas de todas as institui-ções, nacionais e estrangeiras, que monitorizam a economia portuguesa tocam incessantemente alertando para os riscos do caminho que o país tem vindo a seguir. Basicamente, as referidas instituições temem que as metas macroeconómicas traçadas pelo atual Governo não sejam atingi-das, implicando novas medidas de austeridade.

É já praticamente certo que o Governo terá de fazer uma retificação orçamental, para reajustamento de metas, e de algumas rubricas, tanto no plano da despesa como na receita. O grave não é o recurso a este instrumento, a que, aliás, o anterior executivo recorreu múltiplas vezes. Grave é saber quais as razões que levam os governos a terem de rever os números dos orçamentos, em função das previsões iniciais, quando confrontados, mais tarde, com a dura realidade.

2 – No caso concreto do atual Governo o que se tem vindo a consta-tar é o aumento da despesa pública, enquanto a receita demonstra fragi-lidades acentuadas em diversas das suas rubricas. Todavia, o executivo mantém-se firme nas suas opções, dizendo que o importante é assegurar uma rigorosa execução orçamental, e dar cumprimento às promessas eleitorais.

Ora, por maior que seja o otimismo governamental, a realidade de-monstrará, a curto prazo, que as coisas são bem mais complexas, e que os números falam mais alto. Mas também já é perceptível o reajusta-mento do discurso oficial: a culpa não é de quem governa, mas sim da conjuntura internacional, nomeadamente da economia europeia, que dá sinais de abrandamento.

3 – Acresce, em favor de António Costa, a circunstância de os elei-tores do Reino Unido terem optado, em referendo, pela saída da União Europeia. As ondas de choque deste terramoto político não pouparão, sobretudo, o espaço europeu no seu todo. Inevitavelmente entraremos num longo período de instabilidade que, no mínimo, terá um efeito bru-tal na retração do investimento.

Inevitavelmente os dois próximos anos serão de enorme incerteza; até porque o Reino Unido é a segunda mais forte economia da União Europeia, e uma das mais poderosas do mundo. Portugal não escapará a este terramoto, já que o Reino Unido é o nosso quarto principal cliente em matéria de exportações. E António Costa terá aqui mais um precioso alibi, para poder dizer que, afinal, a culpa foi do referendo… ■

A 2ª Run Social realizou-se no dia 21 de maio, junto ao estádio do SC Rio Tinto. Ismael Queirós venceu a corri-da mas o valor apurado (350 euros) foi a grande conquista para a cons-trução do Centro Geriátrico de Sou-telo.

Run Social apoia construção do Centro Geriátrico de Soutelo

do evento.“A Run Social correspondeu às expectativas. Tive-mos mais gente do que no ano passado e de manhã tivemos a Run Kids que teve também uma boa ade-são, com 50 crianças a correr”, afirmou Tiago Silva.A prova deverá regressar no próximo ano com a garantia de continuidade da Run Kids, a novidade desta edição. ■

PASSATEMPOO JORNAL VIVACIDADE OFERECE DUAS INSCRIÇÕES NA CORRIDA DA GONDOMAR NIGHT RUN ÀS PRIMEIRAS DUAS PESSOAS QUE FAÇAM “LIKE” NAS PÁGINAS DE FACEBOOK DO VIVACIDADE E DA GONDOMAR NIGHT RUN E QUE RESPONDAM CORRETAMENTE À QUESTÃO:

QUAL O PADRINHO DA SEGUNDA EDIÇÃO DA PROVA?DEVERÁ SER ENVIADO UM E-MAIL PARA [email protected], COM OS SEGUIN-TES DADOS::: NOME:: DATA DE NASCIMENTO

:: N.º CC/BI :: E-MAIL

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NÃO SE ESQUEÇA DE FAZER “LIKE” EM:

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Cerca de 350 pessoas participaram na corrida, ca-minhada e Run Kids inseridas na 2ª Run Social. A prova organizada pelo Centro Social de Soutelo, Relata Talentos e Run River – Escola de Atletismo de Rio Tinto teve como objetivo principal a recolha de fundos para apoiar a construção do Centro Ge-riátrico do Centro Social de Soutelo. Ao Vivacidade, Tiago Silva, organizador da Run Social, confirmou o sucesso da iniciativa que an-gariou um valor de 350 euros destinados à causa

Pódio da corrida:

1.º - Ismael Queirós2.º - Ricardo Carvalho3.º - Rui Pedro Silva

Foto PSF

> Ismael Queirós, vencedor da 2ª Run Social

Foto PSF

Foto DR

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12 VIVACIDADE JUNHO 2016

Especial

A Expo Gondomar realizou-se entre os dias 26 e 29 de maio, no Multiusos de Gondomar. O certame marcou o regresso ao concelho de uma feira que mostra aos visitantes a atividade empresarial de Gondomar. Milhares de pessoas visitaram os 182 stands em expo-sição.

Expo Gondomar: certame acolheu milhares de pessoas durante quatro dias

Como avalia a primeira Expo de Gondomar?

ficadas do tecido empresarial gondoma-rense.

“Tivemos uma surpresa na adesão dos expositores, cujo interesse foi elevado, e na afluência do público. O grande objetivo desta feira era dar a conhecer a excelência da produção industrial e da atividade eco-nómica de Gondomar, além de permitir aos empresários alguns contactos, sobre-tudo entre empresários gondomarenses”, realça o vereador municipal.

Carlos Brás realça a realização de “ex-celentes iniciativas inseridas no evento” e a aposta ganha na exposição do espaço exterior ao Multiusos. “O espaço exterior também foi uma aposta ganha pela diver-

“Foi sem dúvida uma iniciativa importante. Deixo desde já um conselho à Câmara Municipal de Gondomar, acho que é uma iniciativa que devem repetir nos próximos anos porque é importante, quer para as pessoas que não conhecem as empresas e passam a conhecer quer para os próprios expositores. Não fazia ideia que existiam tantas empresas nesta locali-dade. Sem dúvida que a presença neste evento é para repetir”

Vítor Costa, do Grupo VC

“A exposição serviu para conhecer e mostrar o que há em Gondomar. Te-mos tido contactos, clientes com questões e uma grande procura. Fiquei a conhecer indústrias do concelho que não fazia ideia que existiam. Recorro fora de Gondomar porque não sabia, mas vou passar a recorrer a empresas desta região. Sem dúvida estou disposto a repetir a presença neste evento”

Miguel Moura, da Habigás

Texto: Pedro Santos Ferreira

“O nosso balanço é francamente posi-tivo”, começa por afirmar Carlos Brás, ve-reador do Desenvolvimento Económico e Empreendedorismo da Câmara Municipal de Gondomar.

Ao Vivacidade, o autarca mostra-se sa-tisfeito com a realização da Expo Gondo-mar, certame que contou com 182 stands em exposição e milhares de visitantes. Du-rante quatro dias foi possível conhecer as indústrias de ourivesaria e marcenaria de Gondomar, bem como atividades diversi-

> O certame trouxe milhares de pessoas ao Multiusos de Gondomar

> Carlos Brás, vereador do Desenvolvimento Ecónmico e Empreendedorismo da Câmara de Gondomar > Cristiana Viana foi eleita Miss Gondomar

Foto PSFFoto PSF

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13VIVACIDADE JUNHO 2016

Expo Gondomar: certame acolheu milhares de pessoas durante quatro dias

Como avalia a primeira Expo de Gondomar?

Especial

sidade que trouxe ao evento e pela curiosi-dade que suscitou nos visitantes.

Queríamos recuperar o espírito da Agrindústria com o espaço exterior e criamos um espaço mais ligado ao setor primário”, disse o vereador do Empreen-dedorismo.

O responsável pela organização do evento prometeu “rentabilizar o espaço” e “dar mais visibilidade a alguns setores industriais” na próxima edição da Expo Gondomar.

“Isto é só o começo”, afirmou Marco Martins

Para o presidente da Câmara Muni-cipal de Gondomar a 1ª edição da Expo Gondomar representou apenas “o come-ço”. Na breve intervenção que antecedeu a visita inaugural à exposição, o edil gondo-

“O balanço que fazemos desta participação é muito positivo. Foi a primeira vez que entramos neste tipo de exposições ao público e foi uma experiência bastante agradável. Queremos mostrar as pessoas que trabalham connosco e as tecnologias que temos na nossa clínica dentária. A organização do evento está de parabéns”

João Azevedo, da Dental Doctors

“A data da Expo Gondomar não está adequada. Julgo que deveria ser na altura das Festas do Rosário. O nosso melhor dia foi no domingo, mas sexta feira foi um dia para esquecer. Houve alguns contactos mas não tantos quanto aqueles que esperaríamos. Acho que falta divulga-ção promocional ao evento. Estivemos cá por uma questão de repre-sentação de Baguim do Monte. Nascemos em Gondomar e é importante estarmos presentes num evento do concelho”

Fernando Soares , da TecLusa

marense reforçou a intenção do Município apostar “nos empresários e nas pessoas” do concelho.

“Estamos aqui pelos investidores e por aqueles que vocês empregam.

Na campanha eleitoral percebemos a falta de ligação que existia entre vários setores e também percebemos que havia necessidade de colocar as empresas a con-versar.

Assumimos, por isso, o compromisso de recuperar a Agrindústria, não a feira do passado, mas aquilo a que chamámos a Agrindústria do século XXI e que, agora, denominamos de ExpoGondomar”, afir-mou o autarca.

Durante o discurso, Marco Martins recordou o objetivo do certame: “mostrar o que de melhor se faz em Gondomar, a inovação, a tecnologia, mas também recu-

perar a história, respeitando o passado”. O presidente do Município salientou

ainda as oportunidade geradas pelo novo Plano Diretor Municipal, assim como o novo regulamento de taxas “que permite às empresas uma redução anual de 10% por aquilo que paga à Câmara por cada cinco novos postos de trabalho criados”.

Cristiana Viana eleita Miss Gondo-mar

Cristiana Viana sucedeu a 29 de maio a Teresa Barbosa no título de Miss Gondo-mar. Vinte e um anos depois, Gondomar voltou a ter um concurso de beleza muni-cipal, inserido na Expo Gondomar.

A gondomarense arrecadou o ceptro numa prova com três passagens realizada na Sala D’Ouro do Multiusos de Gondo-mar.

As concorrentes Daniela Dimitrov e Teresa Fidalgo foram eleitas, respetiva-mente, segunda e primeira damas de hon-ra de Cristiana Viana.

A Miss Gondomar 2016 tem acesso direto à final do Miss Portuguesa, que se realizará no mês de julho.

A iniciativa dá continuidade ao antigo título Miss Portugal e elege as represen-tantes portuguesas aos principais certa-mes de beleza mundiais.

A organização Miss Portuguesa, par-ceira da Câmara Municipal de Gondomar na promoção do evento, possui os direitos de Portugal e representa o país nos cinco concursos Grand Slam internacionais.

Assim, a Miss Portuguesa deverá re-presentar Portugal e constituir uma marca e imagem internacional do país nas suas participações internacionais. ■

> A Expo de Gondomar contou com 52 iniciativas realizadas em paralelo com o evento > Marco Martins, presidente do Município de Gondomar inaugurou a exposição

Foto PSF

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16 VIVACIDADE JUNHO 2016

Sociedade

A Polícia Municipal de Gondo-mar festejou o 15.º aniversário com a realização do I Trail das Fardas, uma iniciativa despor-tiva solidária, a 11 de junho, no Parque Tecnológico de Gon-domar. Artur Teixeira, coman-dante da unidade, falou ao Vi-vacidade.

Quinze anos após a sua criação, a Polícia Municipal de Gondomar (PMG) comemorou o aniversário da unidade num registo infor-mal, com a organização de uma prova despor-tiva solidária. O I Trail das Fardas decorreu a 11 de junho, com partida e chegada nas insta-lações da PMG, sediada no Parque Tecnológi-co de Gondomar.

A corrida de montanha organizada pela Câmara Municipal de Gondomar e a Associa-

Polícia Municipal de Gondomar celebrou 15.º aniversário

ção S4L, em parceria com a Polícia Municipal, reuniu cerca de 300 pessoas com o intuito de apoiar os militares da Guarda Nacional Re-publicana, Hugo Ernano e José Pinto, que se encontram suspensos e impedidos de exercer a sua profissão auferindo apenas um terço dos seus vencimentos, após duas mortes aciden-tais. Ao Vivacidade, Artur Teixeira, coman-dante da PMG, mostra-se satisfeito com a “di-ferente comemoração de aniversário” e admite

O Bazar Bai-me à Loja come-morou no mês de junho o 1.º aniversário da iniciativa de venda de usados, artesanato, velharias e colecionismo, com a 6ª edição do evento, no par-que de estacionamento da Rua 25 de Abril, em São Cosme.

Sessenta expositores participaram na edição especial de aniversário do Bazar Bai-me à Loja, iniciativa que completou um ano no dia 11 de junho. A venda de produtos usados, velharias, artigos de colecionismo e peças de artesanato realizou-se no parque de estacionamento da Rua 25 de Abril, em Gondomar (São Cosme).

“Temos tido um feedback muito posi-tivo, inclusivamente da Câmara Municipal, e até já nos associamos à autarquia na 5ª edição, no Largo do Souto. Foi uma edição muito boa, talvez a melhor que tivemos até hoje e esperamos conseguir implementar o conceito em Gondomar e conseguir que o Bazar se torne uma iniciativa regular”, ex-plicou Nuno Martins, promotor do Bazar.

Em relação ao futuro da iniciativa, o or-ganizador prometeu novidades em breve e avançou, ao nosso jornal, com a possibili-dade de rumar a Rio Tinto. “Estamos com

Bai-me à Loja: bazar comemorou 1.º aniversário

algumas surpresas e possivelmente vamos para Rio Tinto ou para Valbom, mas vamos avançar com as novidades no nosso Face-book”, concluiu Nuno Martins.

“Podemos encontrar de tudo e mais alguma coisa”

Questionado sobre o que podemos en-contrar no Bazar Bai-me à Loja, Rui Pais, membro da equipa do Bai-me à Loja, enu-mera artigos novos, artesanato e peças fei-tas à mão. “Podemos encontrar de tudo e mais alguma coisa. Gostamos de preservar essa diversidade porque quanto mais oferta tivermos, melhor”, referiu o organizador. ■

O Município de Gondomar associou-se, uma vez mais, aos festejos do Dia Mundial da Criança. Nos dias 4 e 5 de junho, o Pólis de Valbom re-cebeu milhares de crianças e adultos.

Insufláveis, escalada, remo, canoagem, ténis, voleibol, basquetebol, jogos tradicio-nais, ateliers de expressão plástica, pinturas faciais, entre outras atividades estiveram ao dispor dos mais novos durante dois dias de festa em Gramido.

A Câmara Municipal de Gondomar

Gondomar associou-se ao Dia Mundial da Criança

celebrou assim o Dia Mundial da Criança com iniciativas para todos os gostos levan-do ao Pólis de Valbom milhares de pessoas.

A comemoração do Dia Mundial da Criança decorreu em paralelo com a come-moração do Dia Mundial do Ambiente, no Centro de Educação Ambiental da Quinta do Passal.

União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova também festejou

A União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, em parceria com os agrupamentos de escolas do território e as associações de pais, também assinalou a data com a realização de diversas ativida-des na Escola Secundária de São Pedro da Cova. Animação circense, corridas de karts e dança não faltaram à festa. ■

Foto PSF

estar disponível para “repetir o festejo informal no próximo ano, caso a organização do evento assim entenda”. A propósito do 15.º aniversá-rio, o responsável máximo da unidade policial do concelho destaca o trabalho desenvolvido ao longo de quinze anos na área administrativa de Gondomar no que diz respeito à segurança. “Por vezes as pessoas julgam que somos a po-lícia da Câmara Municipal de Gondomar, mas o que somos é mais uma força de autoridade

que zela pelos bens públicos e que atua exclusi-vamente no concelho. Não somos uma polícia menor, somos uma polícia que cumpre a sua missão e que está sempre ao serviço dos muní-cipes de Gondomar”, afirma Artur Teixeira. O comandante destaca a criação de uma Central Única de Segurança, o reordenamento do sis-tema orgânico de Proteção Civil, a criação de uma linha verde disponível 24h por dia (800 200 135), o reforço do número de agentes dis-poníveis e a mudança de imagem da unidade, “aspetos positivos e de valorização do papel da Polícia Municipal”.

“Estamos aqui [Parque Tecnológico de Gondomar] sediados desde 2014 e, desde en-tão, é óbvia a aposta do Município na PMG. Nós queremos corresponder a essa aposta”, prometeu o comandante da força municipal, que destacou ainda a “extraordinária relação estabelecida com as outras forças de segurança e socorro do concelho”.

“Temos reuniões regulares e trabalhamos em conjunto em prol dos nossos munícipes”, concluiu Artur Teixeira. ■

> Artur Teixeira, Comandante da Polícia Municipal de Gondomar

Foto DR

> Dia Mundial da Criança na Escola Secundária de São Pedro da Cova

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17VIVACIDADE JUNHO 2016

Sociedade

O Rio Tinto em Festa decorreu entre os dias 8 e 12 de junho, no espaço da antiga feira da cidade. Zé Amaro, o “cowboy apaixonado” foi a estrela--maior do evento e teve casa cheia.

Rio Tinto em Festa: Zé Amaro foi estrela-maior do evento

A 2ª edição do Rio Tinto em Festa con-tou com um cartaz reforçado por parte da organização do evento, a empresa Encan-tos & Talentos. Os Amigos da Onça, Toy, Zé Amaro, Nelo Silva e os Batida de Côco atuaram nos cinco dias de festa na cidade, num evento que contou também com a 15ª edição da Feira de Artesanato de Rio Tinto.

“Este ano o Rio Tinto em Festa ficou mais próximo daquilo que pretendemos criar neste evento. Não queremos conti-nuar a ter uma simples Festa da Cerveja com o conceito de baile, queremos criar um festival de música popular portuguesa e foi isso que fizemos este ano”, afirma Carlos

Ferreira, responsável pela organização do evento.

Ao Vivacidade, o promotor do Rio Tin-to em Festa aponta Zé Amaro como uma “aposta ganha”, contudo, lamenta a fraca adesão do público ao concerto do músi-co Toy. “Estava mau tempo e nesse dia foi pouco aconselhável estar ao ar livre. Não tivemos o público que esperávamos mas nos restantes dias do evento a adesão do

público correspondeu às nossas expectati-vas”, refere.

Carlos Ferreira admite a hipótese de reconsiderar o modelo de ingresso no Rio Tinto em Festa. “As pessoas ficaram inco-modadas com o custo da entrada no evento mas em qualquer parte pagariam mais para ver artistas como o Toy e o Zé Amaro. Es-tamos a ponderar criar um pacote familiar, mas ainda temos que estudar a melhor so-

lução com a Junta de Rio Tinto”, conclui o organizador.

“Correu dentro das expectativas ape-sar de reconhecermos que há aspetos a melhorar”

Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, avalia a mais recen-te edição do Rio Tinto em Festa como “po-sitiva”, apesar de reconhecer que o evento pode melhorar.

Na opinião do autarca, o evento “cor-reu dentro das expectativas mas pode me-lhorar”. “Os bilhetes têm que ser repensa-dos mas isto serviu para percebermos qual é o melhor modelo. Parece-me melhor o esquema da 1ª edição com a aquisição de um bilhete válido para todos os dias do evento. Ainda assim consideramos esta edição positiva e está garantida a continui-dade do Rio Tinto em Festa. Estes canto-res fazem com que o evento seja falado em Portugal porque promovem-no nas suas redes sociais”, diz o presidente da Junta de Rio Tinto. ■

> O concerto do Zé Amaro teve casa cheia

Foto PSF

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18 VIVACIDADE JUNHO 2016

Sociedade

Centro Social da Lomba festejou 31.º aniversárioO Centro Social da Lomba, Instituição Particular de So-lidariedade Social (IPSS) da freguesia da Lomba, festejou no final de maio o 31.º ani-versário com um conjunto de iniciativas. Ao Vivacidade, Joaquim Viana, presidente da direção da IPSS destaca o “trabalho desenvolvido por uma instituição de referên-cia”.

O 31.º aniversário do Centro Social da Lomba (CSL) foi comemorado com um conjunto de iniciativas dinamizadas pela instituição. A 21 de maio realizou-se o j a n t a r de aniversá- rio que contou com f a d o s ao vivo e s e r -viu para an- garia-ção de fun- dos a favor do CSL.

O momento de convívio contou tam-bém com a atuação do Grupo de Ballet da Lomba e serviu para homenagear os di-rigentes, colaboradores e associados que ao longo de 31 anos contribuíram para a instituição.

No dia 22 de maio teve lugar a bên-ção da nova viatura do CSL após a missa da instituição. No mesmo dia realizou-se ainda um Leilão Solidário, no Largo Nossa Senhora do Ó.

As festividades ficaram concluídas ao final da tarde com o bolo gigante de ani-

versário, decorado no local.

“É uma instituição de topo”, afirma Joaquim Viana

Joaquim Viana, presiden-te da direção do Centro

Social da Lomba, não tem dúvidas em con-siderar a instituição “de topo” no que diz respeito à resposta

social. “Na Lomba esta instituição repre-

senta a única instituição de âmbito

social que faz este tipo de trabalho e é tam-bém a única que gera emprego na fregue-sia. Somos uma instituição de topo, apesar de estarmos situados numa freguesia do concelho altamente condicionada”, refere o dirigente do CSL.

Para o responsável pela entidade, as maiores dificuldades são “a sustentabili-dade financeira e a resistência ao serviço prestado na comunidade local”. “A cultura desta gente ainda não privilegia a quali-dade de vida. Além disso, as pessoas têm dificuldades financeiras e culturais que os

leva a resistir ao tipo de serviço que ofere-cemos”, lamenta Joaquim Viana, que acusa também a Junta de Freguesia da Lomba de estar “de costas voltadas para o CSL”.

“Desde 2013, a Junta está de costas voltadas para nós, não nos apoia e boicota as nossas ações. Esta tomada de posição não é boa para ninguém porque é uma di-vergência pessoal”, refere o presidente da IPSS, que espera ver a situação resolvida “para bem da comunidade”.

Contudo, é no futuro da instituição que deposita total confiança. “Temos uma estrutura residencial com 47 camas e neste momento estamos com capacidade total e temos uma lista de espera superior a 100

O CSL nasceu de uma Associação de Reformados, com o intuito de encami-nhar indivíduos com idade igual ou su-perior a 65 anos, na resolução dos seus problemas. Em 1993 surge como Centro de Dia e, mais tarde, com Serviço de Apoio Domiciliário. Em 2005 é criado o Lar de Terceira Idade. Já em 2014 entra em funcionamento a Estrutura Residen-cial Nossa Senhora do Ó, que beneficia 47 idosos.

História do Centro Social da Lomba:

> As comemorações do 31º aniversário realizaram-se em maio

> Joaquim Viana, presidente do Centro Social da Lomba

> Edifício-sede da instituição

> Benção da nova viatura do Centro Social da Lomba

pessoas”, aponta. Ao nosso jornal, o presidente da dire-

ção do CSL há 12 anos salientou ainda os 31 anos de “trabalho, desafios e dificulda-des vencidas e de empenho na causa so-cial”.

O 31.º aniversário da instituição ficou também marcado pela escolha de um pa-drinho para o CSL.

Foi eleito Silvério Cordeiro, presi-dente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho. ■

Foto PSFFoto PSF

Foto DR

Texto: Pedro Santos Ferreira

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19VIVACIDADE JUNHO 2016

Sociedade

Universidade Sénior de Rio Tinto festejou 2.º aniversárioA Universidade Sénior de Rio Tinto festejou o 2.º aniversá-rio do projeto a 2 de junho, no auditório da Escola Secundá-ria de Rio Tinto.

O projeto de aprendizagem da Junta de Freguesia de Rio Tinto dedicado aos muní-cipes com vontade de aprender celebrou o 2.º aniversário na Escola Secundária de Rio Tinto, local onde teve início a Universidade Sénior de Rio Tinto (USRT).

Alunos e professores comemoraram a implementação do projeto na freguesia e o rápido crescimento da USRT.

“É um projeto solidificado. É o maior projeto implementado em Rio Tinto e pro-vavelmente em Gondomar também”, disse Nuno Fonseca, presidente do Conselho Executivo da instituição.

Ao Vivacidade, o presidente da Junta de Rio Tinto, sublinha a obra realizada em

apenas dois anos. “Esta Universidade é tão grande que conta com um enorme núme-ro de pessoas envolvidas e já é reconhe-cida por todos. No Encontro Nacional de Universidades Seniores, no dia 28 de maio, fomos chamados para receber um prémio por sermos a Universidade Sénior com o maior número de alunos inscritos de todo o país. Posso dizer que nesse dia levamos duas camionetas de alunos a Mafra”, real-

çou o dirigente da Universidade Sénior rio-tintense.

Nuno Fonseca adiantou ainda a possi-bilidade de trazer novas disciplinas no pró-ximo ano letivo e garantiu a reformulação do Centro Cultural de Rio Tinto, sede da USRT, durante o período de férias. “Vamos aproveitar para reformular o espaço que precisa de ser adaptado, graças à enorme procura que temos registado”, afiançou.

Conceição Loureiro, diretora da USRT, mostrou-se orgulhosa pelo trabalho desen-volvido no projeto. “Depois de me ter sido dado a conhecer o projeto percebi que era a resposta que faltava em Rio Tinto.

Hoje temos uma Universidade que nos envaidece”, reconheceu. A cerimónia con-tou também com a presença de Luís Fili-pe Araújo, vice-presidente da Câmara de Gondomar, e Aníbal Lira, presidente da Assembleia Municipal.

A Universidade Sénior de Rio Tinto conta atualmente com 27 docentes e mais de 300 alunos. O 3.º ano letivo do projeto tem início no próximo mês de setembro.

Multiusos recebeu festa de final do ano letivo

No dia 17 de junho, a Sala D’Ouro do Multiusos de Gondomar recebeu a festa de final do ano letivo da USRT. “Realizamos uma festa final do ano letivo em grande e enchemos a Sala D’Ouro do Multiusos”, concluiu Nuno Fonseca. ■

Penguin Con: mais de 200 pessoas visitaram convençãoA Junta de Freguesia de São Pedro da Cova recebeu no dia 18 de junho a Penguin Con 2016, convenção anual dedi-cada aos jogos de mesa, tabu-leiro e RPG’s.

“Sheriff of Nottingham”, “Battlegroup”, Dungeons & Dragons”, “Pathfinder” e “War Machine” são alguns dos exemplos dos jogos que estiveram disponíveis na Penguin Con 2016, em São Pedro da Cova.

A 1ª edição do evento recebeu mais de 200 visitantes, entre fãs e curiosos, que co-nheceram e experimentaram novos jogos durante a convenção.

“O balanço foi muito positivo. A con-venção tem a particularidade de podermos experimentar os jogos e essa característica

é diferenciadora. Tivemos staff preparado para acompanhar as pessoas e explicar as regras de cada jogo”, disse Daniel Ferreira, organizador do evento.

Ao dispor dos visitantes estiveram mais de 100 jogos, tendo o “Passe-trappe” des-pertado o maior interesse nos visitantes da Penguin Con.

Daniel Ferreira pretende dar continuida-de ao evento tornando-o anual.

“É sem dúvida uma iniciativa a repe-tir”

Pedro Barbosa, do executivo da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, acompanhou o evento durante todo o dia e espera dar continuidade à convenção.

“Para a União de Freguesias a realiza-ção de um evento deste género é positiva. O evento está mais direcionado para adul-tos mas também é aberto aos mais novos e é sem dúvida uma iniciativa a repetir”, afir-mou o jovem autarca. ■

Foto PSF

Rancho Folclórico de Zebreiros comemorou 57.º aniversárioO Rancho Folclórico de Ze-breiros comemorou a 19 de maio o 57.º aniversário da coletividade. Iniciativa marcou lançamento da re-vista quadrimestral do Ran-cho.

Cinquenta e sete foguetes lançados du-rante o içar das bandeiras marcaram o iní-cio das festividades do 57.º aniversário do Rancho Folclórico de Zebreiros.

A comemoração serviu ainda para a di-reção da coletividade apresentar uma revis-ta quadrimestral, com o intuito de registar e divulgar os projetos, atividades, presenças e comemorações do Rancho e uma rede protocolar, que consiste na possibilidade dos associados usufruírem de descontos junto do comércio local.

O primeiro número da revista contou com a colaboração de várias entidades do concelho, com uma mensagem especial para os leitores d’ “A Rabela”, nome da re-vista.

A sessão solene de aniversário contou com as presenças de Marco Martins, pre-

sidente da Câmara de Gondomar, Aníbal Lira, presidente da Assembleia Municipal, Isidro Sousa, presidente da União de Fre-guesias de Foz do Sousa e Covelo, Fernan-do Ferreira, presidente da Federação de Folclore Português e Manuel Pinto, presi-dente da Federação das Coletividades do Concelho de Gondomar, entre outras enti-dades. ■

Foto DR

> Conceição Loureiro, Nuno Fonseca e Luís Filipe Araújo

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20 VIVACIDADE JUNHO 2016

SociedadePUB

Centenas de pessoas e ani-mais juntaram-se no dia 22 de maio, na Quinta das Freiras, no âmbito da iniciativa Rio Tinto Cão e Gato. O evento terá nova edição em 2017.

Um dia dedicado aos cães e gatos dos riotintenses e gondomarenses. Foi assim o Rio Tinto Cão e Gato, iniciativa promovi-da pela Junta de Freguesia de Rio Tinto e pelas lojas Petlandia e Petoutlet.

Durante o dia 22 de maio a Quinta das Freiras recebeu centenas de pessoas e ani-mais que conviveram e participaram na mini maratona, meia maratona e no des-file canino.

“Contamos com uma excelente mas-sa humana num espaço agradável. Hou-ve espírito de confraternização e partilha entre as pessoas e os animais. Além dis-so, alargamos o evento às associações que trabalham todos os dias em prol dos ani-mais abandonados”, disse Nuno Fonseca,

Rio Tinto Cão e Gato juntou pessoas e animais

presidente da Junta de Rio Tinto, ao nosso jornal, após garantir a continuidade do evento no próximo ano.

Já Adão Teixeira, organizador do Rio Tinto Cão e Gato, considerou a iniciativa “excelente” e mostrou-se satisfeito com a “grande adesão” das pessoas e dos respe-tivos animais. “Estes eventos que juntam as pessoas ao ar livre e que proporcionam domingos passados em família fazem fal-ta a qualquer localidade e são sempre im-portantes, sobretudo quando envolvem animais. O Rio Tinto Cão e Gato dá às pessoas a possibilidade de conviver e de cãoviver”, concluiu o responsável pelas lo-jas Petlandia e Petoutlet. ■

Foto PSF

Tributo aos Queen no Multiusos de GondomarOs God Save The Queen/DSR vão atuar no dia 12 de novem-bro, no Multiusos de Gondomar.

Aquela que é considerada a melhor banda de tributo aos Queen, os God Save The Queen/DSR, vão atuar em Portugal pela primeira vez, nos próximos dias 11 e novembro, no Campo Pequeno de Lisboa, e no dia 12, no Multiusos de Gondomar.

O vocalista Pablo Padín, a soprano Da-niela Ratti, a banda e mais de 120 músicos em palco entre coros e orquestra, prome-tem um espetáculo único num concerto inédito em Portugal, com o objetivo de homenagear os 25 anos do desapareci-mento de Freddie Mercury.

Os concertos prometem assim recriar os hits da banda liderada pelo vocalista Freddie Mercury, lenda inigualável do pa-norama musical mundial.

A direção musical do espetáculo será do Maestro Cristiano Silva, um profundo conhecedor dos Queen que conta com a colaboração da Orquestra Filarmónica das Beiras. ■

Foto DR

> Pablo Padín, vocalista do Grupo

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21VIVACIDADE JUNHO 2016

Sociedade

Município inaugurou praia fluvial de MelresO Município de Gondomar inaugurou a 18 de junho a Praia Fluvial de Melres com um conjunto de iniciativas e o descerramento da placa come-morativa no local.

Após as praias da Lomba e Zebreiros terem garantido a classificação fluvial, chegou a vez do areal de Melres ver as suas águas certificadas para a presente época balnear, que dura até ao dia 15 de setembro.

Marco Martins, presidente da Câ-mara Municipal de Gondomar, e José

Andrade, presidente da União das Fre-guesias de Melres e Medas, descerraram a placa comemorativa da praia fluvial de Melres a 18 de junho, após a realização de um conjunto de iniciativas inseridas nos festejos da designação fluvial.

Durante o período de intervenções foi dado destaque aos ligeiros melho-ramentos, nomeadamente no parque de estacionamento e nos sanitários da estrutura, realizados na Praia Fluvial de Melres.

O Município de Gondomar vai ga-rantir a segurança dos espaços balneares através da presença de dois nadadores-salvadores em permanência, em cada uma das três praias fluviais. ■

a presença de Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, Maria José Cardoso, do executivo da União de Freguesias, padre Andrade, pároco de Fânzeres e Alfredo Machado, do Rancho Regional de Fânze-res.

“Destaco as solenidades em honra dos santos padroeiros, a iniciativa dos tapetes florais e a componente da música popular, porque os Diapasão vão regressar às Fes-tas de Fânzeres”, afirmou o autarca Daniel Vieira.

Para o pároco da Vila de Fânzeres, “as festas representam um momento de união para o povo e, por isso, devem ser o me-lhor possível”, referiu o padre Andrade du-rante a apresentação do programa.

Por sua vez, Alfredo Machado desta-cou o “regresso da tradição e das pessoas à freguesia” e a presença de vários grupos estrangeiros no Festival de Folclore, ini-ciativa inserida nas Festas da Vila de Fân-zeres.

O programa das Festas da Vila de Fân-zeres tem este ano um custo de 30 mil eu-ros.

Festas aos Padroeiros São Pedro e São Paulo já decorrem

Paralelamente às Festas da Vila de Fânzeres estão já em curso as Festas aos

O grupo de baile Diapasão vai marcar presença nas Fes-tas da Vila de Fânzeres no dia 1 de julho. As comemorações em honra da Sr.ª Auxiliadora, Santa Bárbara e São Vicente já têm cartaz fechado.

Diapasão animam Festas da Vila de FânzeresPadroeiros São Pedro e São Paulo, em São Pedro da Cova. As festividades iniciaram no dia 25 de junho e prolongam-se até ao dia 3 de julho. As Marchas Populares de São Pedro da Cova, inseridas nas Festas aos Padroeiros, realizam-se no dia 2 de ju-lho, pelas 21h30. A procissão solene ocor-re no dia seguinte, pelas 18h. ■

As Festas da Vila de Fânzeres são orga-nizadas pela Paróquia do Divino Salvador de Fânzeres, União de Freguesias de Fân-zeres e São Pedro da Cova e contam com o apoio da Câmara Municipal de Gondo-mar.

A apresentação do programa [ver cai-xa] das festividades realizou-se a 14 de junho, no salão nobre da Junta de Fregue-sia de Fânzeres. A iniciativa contou com

Jantar solidário doou seis mil euros ao Centro Paroquial de Baguim

O restaurante “O Cardeal” acolheu 164 pessoas num jantar solidário realizado a favor do Centro Social e Paroquial de Ba-guim do Monte. No total foram angariados 6.100 euros, verba esta que o Restaurante

Foto DR

No dia 23 de maio realizou-se um jantar solidário a favor do Centro Social e Paroquial de Baguim do Monte. A iniciativa recolheu seis mil euros a favor da instituição baguinense.

Cardeal ofereceu na íntegra à instituição presidida pelo Padre Lucindo Silva.

O Centro Social e Paroquial de Ba-guim tem como principal valência o lar de idosos, situado na Rua da Felgueira.

Obra ABC promoveu jantar de sensi-bilização para a instituição

A Obra ABC, Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de Rio Tinto, organizou também um jantar solidário no dia 25 de maio, na Quinta da Morgadinha.

O encontro teve como objetivo princi-pal a sensibilização da comunidade para o trabalho desenvolvido pela instituição.

A Obra ABC está a desenvolver uma campanha solidária que reverte a favor das obras de beneficiação do edifício principal da IPSS.

“Calculamos que a intervenção deve-rá rondar os 100 mil euros. Estes blocos foram inaugurados em 1991/92 e nunca sofreram uma intervenção desde então”, explica o Padre Camilo Neves, pároco res-ponsável pela Obra ABC. ■

Foto PSF

Programação das Festas da Vila de Fânzeres:

1 de julho:22h – Diapasão;

2 de julho:21h – Procissão de Velas e Missa;21h45 – Encontro de Dança;

3 de julho: 10h – Procissão, Banda Associativa Re-creativa Eixense e Fanfarra de Escutei-ros de Fânzeres;11h – Missa solene;16h – Banda da Associação Recreativa Eixense;21h15 – Associação Recreativa Flôr de Fânzeres;21h45 – Duo Realce23h45 – Fogo de artifício

Foto DR

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22 VIVACIDADE JUNHO 2016

Sociedade

Centros Escolares de Gondomar e Valbom inauguram Núcleos Fundação PTForam inaugurados a 1 de junho, no Centro Escolar de Gondomar e de Valbom, os Núcleos Fundação PT que per-mitem às Unidades de Multi-deficiência das escolas contar com novas tecnologias de co-municaçãoo e informação.

Computadores, tablets e soluções tec-nológicas especiais passaram a estar ao dispor dos professores do ensino especial dos Centros Escolares de Gondomar e de Valbom, respetivamente.

A inauguração dos equipamentos decorreu no início do mês de junho e contou com a presença de Paulo Garcez, responsável pelo Departamento de De-senvolvimento de Soluções Digitais da PT, que explicou a importância da cria-ção dos núcleos com o objetivo de “colo-car a tecnologia ao serviço da responsabi-

lidade social e da inclusão social, escolar e profissional”. Segundo o próprio, os Centros Escolares passaram a contar com “tecnologias de acesso ao PC, telemóvel e tablet para cegos, deficientes motores e com atrasos no desenvolvimento cogni-tivo”.

“Queremos ser um parceiro tec-nológico entre instituições de forma a criarmos uma sinergia de recursos, mas também de conhecimentos, sendo que as nossas áreas de atuação passam pela acessibilidade digital, educação, saúde e bem-estar”, sublinhou Paulo Garcez.

Ana Paula Barbosa, diretora do Agru-pamento de Escolas de Valbom, e Esme-ralda Pimenta, diretora do Agrupamen-to de Escolas Júlio Dinis, mostraram-se satisfeitas pela implementação do projeto nos respetivos Centros Escolares.

“Os equipamentos vão ajudar os nos-sos alunos a ter uma inclusão mais fácil, quer comunicacional quer social”, desta-cou Ana Paula Barbosa.

Por fim, José António Macedo, presi-dente da União das Freguesias de Gon-domar (São Cosme), Valbom e Jovim, sublinhou a importância de ajudar “quem

mais necessita do nosso apoio”. “O nosso propósito é conseguir com que as crian-ças com necessidade educativas especiais tenham uma melhor aprendizagem e es-tejam em pé de igualdade com o resto da comunidade escolar”, salientou o autarca.

Em ambos os estabelecimentos de ensino, os convidados foram recebidos com atuações dos alunos das unidades de multideficiência, acompanhados de cole-gas de outros anos escolares.

Recorde-se que a inauguração dos Núcleos Fundação PT realizou-se no Dia Mundial da Criança. ■

> Paulo Garcez e José António Macedo inauguraram os equipamentos

Foto PSF

Festas de Rio Tinto têm cartaz fechadoDe 8 a 17 de julho, Rio Tin-to está em festa. As Festas em Honra de São Bento das Peras e São Cristóvão contam este ano com um reforço orçamen-tal patrocinado pela Junta de Rio Tinto e a Câmara Munici-pal de Gondomar.

As Festas em Honra de São Bento das Peras e São Cristóvão têm início a 8 de julho e prolongam-se até ao dia 17.

O programa [ver caixa] conta com um investimento reforçado da Junta de Freguesia de Rio Tinto e da Câmara Mu-nicipal de Gondomar. “Haverá um in-vestimento significativo.

Comparando valores podemos afir-mar que este ano o orçamento da festa aumenta cerca de 300%. Vamos passar de uma despesa de 3500 euros para 12 mil euros”, afirma Nuno Fonseca, presi-dente da Junta de Rio Tinto.

Segundo o próprio, “a organização dos espetáculos passou inteiramente para a Junta”.

“A Câmara Municipal de Gondomar

vai trazer a Rio Tinto os Amor Electro e a Junta vai oferecer o fogo-de-artifício e toda a animação de palco durante os restantes dias”, refere o autarca.

As Festas de Rio Tinto são organiza-das pela Comissão de Festas de São Ben-to das Peras e São Cristóvão, Junta de Rio Tinto e Câmara de Gondomar.

Amor Electro atuam em Rio Tinto no dia 15 de julho

O presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, anun-ciou publicamente o concerto dos Amor

Electro na Avenida do Rio, dia 15 de ju-lho, em Rio Tinto.

O anúncio foi feito durante a sessão solene das comemorações do 21.º ani-versário da elevação de Rio Tinto a Ci-dade e insere-se nas Festas em Honra de São Bento das Peras e São Cristóvão.

“Achamos que era altura de voltar a investir em Rio Tinto e nas Festas da Ci-dade.

O São Bento das Peras e São Cris-tóvão são as principais festas da cida-de e a Câmara vai oferecer a Rio Tinto o concerto dos Amor Electro, tal como

fazemos em Gondomar, nas Festas do Concelho”, adiantou o presidente do Município.

Assim, a banda liderada por Marisa Liz deverá trazer a Rio Tinto êxitos mu-sicais como “A Máquina”, “Rosa Sangue” e “Só é Fogo se Queimar”. ■

Programação das Festas:

9 de julho – Conjunto musical “Ami-gos da Onça”;

10 de julho – I Encontro Internacional de Música Popular;

11 de julho – Missa solene em honra de São Bento das Peras; Grandiosa ses-são de fogo de artifício;

12 e 14 de julho – Eliminatórias Rio Tinto Karaoke;

15 de julho – Concerto “Amor Elec-tro”;

16 de julho – Concerto “Prata Latina”;

17 de julho – Majestosa Procissão em honra de São Bento das Peras e São Cristóvão; Final Rio Tinto Karaoke;

Foto DR

Foto PSF

> Amor Electo, atração principal das festas

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24 VIVACIDADE JUNHO 2016

Sociedade

Dia Mundial do Médico de Família celebrado em GondomarOs médicos de família da Uni-dade de Saúde Familiar de Fânzeres celebraram o Dia Mundial do Médico de Famí-lia através da promoção da saúde, no Salão Paroquial da freguesia.

Foi sob o lema “Vamos pôr Portugal em Movimento e sem Fumo” que os médicos de família da Unidade de Saúde Familiar de Fân-zeres comemoraram o Dia Mundial do Médi-co de Família, em Fânzeres.

Durante o dia comemorativo realizaram-se várias atividades: uma sessão de esclareci-mento, distribuição de panfletos e assistência

a vídeos sobre a importância do exercício fí-sico regular e da abstinência do tabaco. Rea-lizou-se ainda uma aula de fitness que incluiu exercícios de mobilidade geral, dança, condi-cionamento físico, yoga e alongamentos.

O evento contou com assistência mé-dica permanente e visou promover hábitos alimentares saudáveis aliados à prática de atividade física regular.A iniciativa contou também com a colaboração da União de Fre-guesias de Fânzeres e São Pedro da Cova e da Paróquia de Fânzeres.

O Dia Mundial do Médico de Família foi celebrado em cerca de 60 localidades do país, em resposta ao desafio lançado pela Associa-ção Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, com o objetivo de alertar a população para estilos de vida saudáveis. ■

Alunos de Gondomar vencem concurso nacional promovido pela ANQEPOs “Animah”, alunos do Cur-so Vocacional de Animação Sociocultural do Agrupamen-to de Escolas n.º 1 de Gondo-mar, apresentaram no dia 3 de junho, no Jamor, o Hino dos Cursos Profissionais, fru-to do primeiro lugar no con-curso nacional promovido pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Pro-fissional (ANQEP).

O grupo foi criado no decorrer do mó-dulo “Portugal e a sua História” da disci-plina de Português, onde os formandos compunham músicas para facilitar a apren-dizagem. Este método de ensino levou à participação em várias atividades escolares e posteriormente em diversos palcos fora da Escola Secundária de Gondomar.

“Acreditaram, trabalharam e consegui-ram” chegar ao primeiro lugar no concurso “Sintoniza-te!” com o hino dos cursos pro-fissionais, que foi gravado em estúdio e no

Dia do Ensino Profissional – 3 de junho - foi apresentado a todas as escolas do país.

“Gostavas de produzir a banda sonora do ensino profissionalizante? Então Sin-toniza-te!”

A ANQEP apresentou outro concurso para encontrar uma música que possa ser utilizada na realização de uma coreografia para a promoção dos cursos profissionais de nível IV, onde foi proposto aos jovens que frequentam um curso de nível secun-dário associado à aprendizagem de uma profissão ou curso do ensino artístico espe-cializado, a criação de uma música apelati-va e com potencial viral. ■

Foto DR

D. Januário Torgal debateu emigração no Museu Mineiro de São Pedro da CovaJanuário Torgal Ferreira, bis-po emérito das Forças Arma-das e Segurança, participou na iniciativa “Encontra-te com...” a 13 de junho, no Mu-seu Mineiro de São Pedro da Cova. Em debate esteve a emi-gração “ontem e hoje”.

como o edifício que hoje é Museu Mineiro. “Houve aqui muito sangue derramado.

Houve gente nesta terra que, por motivos políticos e profissionais, tiveram problemas injustificáveis.

Se alguma vez se disser que em São Pedro da Cova não houve povo, pergunto onde houve povo então?”, começou por di-zer o convidado.

A conversa avançou para os anos 70 do século XX, época em que os portugueses fugiram para França.

Januário Torgal considerou a história de vida destes emigrantes “uma lição espan-tosa de trabalho e vida”, tendo conhecido portugueses que viveram em bairros de lata nos arredores de Paris.

“Os portugueses viviam em péssimas condições em Paris. Porque é que iam para lá? Porque não tinham emprego e não acre-ditavam num futuro melhor em Portugal. Tiveram que pensar nos seus filhos e netos”, afirmou Januário Torgal.

Por fim, “para que não se repitam as dificuldades vividas no passado”, o bispo emérito das Forças Armadas reclamou a criação de novos postos de trabalho, re-munerados de forma justa e que permitam combater a pobreza e problemas associados à emigração.

Recorde-se que nos anteriores “Encon-tra-te com...” realizados no Museu Mineiro de São Pedro da Cova participaram per-sonalidades com o professor José Pinto da Costa, o jornalista Rui Araújo, a cantora Ana Bacalhau e o professor José Barata-Moura. ■

> Daniel Vieira e D. Januário Torgal Ferreira

Foto PSF

Foto PSF

A União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova convidou D. Januário Torgal Ferreira para uma conversa infor-mal subordinada ao tema “Emigração on-tem e hoje”.

O debate moderado por Daniel Vieira, presidente da autarquia local, recordou o sacrifício do povo mineiro e dos “malteses” que habitaram as Casas da Malta, constru-ções que albergavam trabalhadores mi-neiros oriundos de outras localidades, tal

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25VIVACIDADE JUNHO 2016

Cultura

Festival Gasómetro regressa de 8 a 10 de julhoO Festival Gasómetro está de regresso a São Pedro da Cova entre os dias 8 e 10 de julho. Quinta do Bill e O’Porto Wind Orchestra são cabeças de car-taz do evento.

O grupo O’Porto Wind Orchestra, projeto musical que vai unir em pal-co cerca de 150 músicos dirigidos pelo maestro Afonso Costa, vai ser respon-sável pelo concerto de abertura do Fes-tival Gasómetro 2016, no dia 8 de julho, no espaço da feira de São Pedro da Cova. O concerto ocorrerá após a tradicional sessão solene que inaugura o evento or-ganizado pela Associação Estrelas de Sil-veirinhos.

No dia 9 de julho sobem ao palco os Quinta do Bill, banda que se afirmou no panorama nacional com o tema “Filhos da Nação”. O grupo formado por Car-los Moisés, Carlos Calado, Paulo Bizar-ro, Jorge Costa, Miguel Urbano e Dalila Marques promete recordar os principais temas da discografia dos Quinta do Bill

no Gasómetro 2016.Para o último dia do Festival fica re-

servada uma tarde de folclore e um sarau de dança.

Durante os três dias do Gasómetro estão disponíveis tasquinhas, insufláveis, sessões de fado ao jantar, expositores de artesanato, entre outras atividades aber-tas ao público. ■

Quadras de São Pedro da Cova batem recorde de participaçãoForam 445 o número de qua-dras apresentadas no 33.º Concurso das Quadras Popu-lares ao São Pedro 2016. A en-trega de prémios realiza-se no dia 2 de julho, na Junta de São Pedro da Cova.

A 33ª edição do concurso de quadras populares da União de Freguesias de Fân-zeres e São Pedro da Cova bateu o recorde do número de quadras e de participantes. No total foram apresentadas a concurso 445 quadras, das quais 398 na categoria adulto e 47 na categoria sub18, num to-tal de 98 autores, dos quais 14 apresenta-ram-se pela primeira vez. Face à edição passada regista-se um aumento superior a 100 quadras.

“O balanço é muito positivo. O núme-ro de participantes na iniciativa aumen-tou de forma considerável e na categoria sub18 não registamos um aumento do

número de participantes, mas mantive-mos o número da edição anterior. Esta é uma iniciativa que queremos manter no futuro”, garantiu Maria José Cardoso, do executivo da União de Freguesias, ao nosso jornal.

A cerimónia da entrega de prémios está marcada para o dia 2 de julho, no auditório da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova. Serão premiados os dez primeiros classificados e o vencedor da categoria sub18. ■

Foto DR

Maria Alice Dias renova mandato no Orfeão de Rio TintoMaria Alice Dias renovou o mandato na presidência do Orfeão de Rio Tinto. A toma-da de posse realizou-se no dia 11 de junho, na sede da coleti-vidade.

A Direção e a Mesa da Assembleia Geral do Orfeão de Rio Tinto tomaram posse para o biénio 2016/2017, após as eleições realizadas a 29 de abril deste ano.

Maria Alice Dias foi reeleita presiden-te da coletividade riotintense tendo Ma-nuel Armando Dias sido eleito presidente da Mesa da Assembleia Geral.

“Esta direção terá que ser coesa, terá que ter mais vivência coletiva e grande intensidade. O desafio é grande mas a vontade será maior. Os obstáculos têm sido ultrapassados com a resiliência de quem não desiste. Esperamos desafios difíceis e dias difíceis”, começou por afir-mar a presidente da direção do Orfeão de

Rio Tinto. A dirigente associativa termi-nou o seu discurso depois de assumir o compromisso de “fazer crescer o Orfeão”.

A tomada de posse contou ainda com a presença de Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, Sá Reis, da Junta de Rio Tinto, e Emílio Ferreira, da Fede-ração das Coletividades do Concelho de Gondomar.

“Tenho afinidade e carinho com o Orfeão e desejo-vos felicidades para o fu-turo. Sei que trabalham por amor à cami-sola e que vão manter essa dedicação. Es-pero também que continue a existir esta afinidade com a Junta”, concluiu o Nuno Fonseca. ■

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FullSteam vencem 17.º Tiro ao RockA banda matosinhense FullS-team foi a vencedora do 17.º Festival de Música do Clube de Caça e Pesca de Aguiar. O concurso conhecido como “Tiro ao Rock” contou este ano com a participação de oito bandas.

O rock dos Fullsteam levou a me-lhor sobre as restantes sete bandas que se apresentaram a concurso no 17.º Festival de Música do Clube de Caça e Pesca de Aguiar. O “Tiro ao Rock” regressou ao Parque da Minhoteira nos dias 10, 11 e 18 de junho.

A 17ª edição do concurso contou com a participação das bandas Ana Paris (Gon-domar), Innovembro (Vila Nova de Gaia), Frantic Heads (Maia), Tontura (Maia), Fullsteam (Matosinhos), Just the Tip (Bra-gança), Off Time (Vila nova de Gaia) e Sete Pedras na Mão (Vila das Aves).

“O grande vencedor foi, efetivamente,

o próprio Festival e também as novas ge-rações de músicos, que com este reerguer asseguram a continuidade de um festival onde os jovens músicos têm oportunidade de mostrar os seus trabalhos. Outro gran-de vencedor é o Clube de Caça e Pesca de Aguiar e todos os membros da direção presidida por Manuel Santos. Esta é de igual modo uma vitória de todas as bandas que participaram e uma vitória de todos aqueles que tornaram possível a realização da 17ª edição do Tiro ao Rock”, afirma Ar-mindo Sousa, da organização do Festival.

Recorde-se que o Tiro ao Rock é um dos concursos de bandas mais antigos do país. ■

Foto DR

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26 VIVACIDADE JUNHO 2016

Cultura

8 de julho: Orquestra Cordas Dedilhadas do Minho – 21h30, Auditório da Banda Musical de Melres;9 de julho: Dúo Chamorro-Mateo – 21h30, Monte Crasto;10 de julho: Orquestra Portuguesa de Guitar-ras e Bandolins – 17h, Auditório Municipal de Gondomar;

Concertos do Festival:

Município promoveu concertos de jazz em GondomarA Câmara Municipal de Gondomar organizou um ciclo de concertos de jazz, entre os dias 21 e 26 de junho, em Gondomar (São Cosme).

As bandas Combo Jazz, da Escola Profissio-nal de Música de Espinho, Combo Jazz, da Esco-la Superior de Artes, Música e Espetáculo, Jogo de Damas, Serlem Brass Melres Jazz Band e AP Quarteto foram responsáveis pelos espetáculos realizados no âmbito da iniciativa “Gondomar Jazz”, um ciclo de concertos de jazz promovido pelo Município de Gondomar, entre os dias 21 e 26 de junho.

A iniciativa promovida pelo pelouro da Cul-tura da Câmara de Gondomar dividiu-se entre o terraço da Biblioteca Municipal de Gondomar e o Auditório Municipal de Gondomar.

“A aposta nesta iniciativa é semelhante a to-das as outras.

Queremos diversificar a oferta cultural de Gondomar apesar de sabermos que nunca con-seguiremos uma oferta totalmente completa. Consideramos, ainda assim, que o jazz era uma

lacuna e que faltava essa oferta no Município”, ex-plicou Luís Filipe Araújo, vereador da Cultura do Município.

A acompanhar os concertos decorreu também uma sessão didática de jazz em piano, contrabaixo e bateria promovida pelo trio do grupo Jogo de Da-mas.

Os concertos do “Gondomar Jazz” tiveram en-trada livre. ■

> Concerto do Grupo Jogo de Damas

Foto DR

* Mestre em Medicina DesportivaCoordenador da Unidade Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do Hospital lusíadas PortoCoordenador da secção do Pé e Tornozelo da SPOTDiretor do Departamento Médico do Vitória SCMembro do Bording Educacional Europeu da EFAS

Rio Tinto... uma cidade viva

Estimado leitores, resolvi dar-vos uma “folga” em maté-ria de temas de saúde e afins... Bem falar da vida e do meio onde nos rodeia é falar em saúde também.

Quero antes de mais deixar aqui um forte abraço e a constatação do meu orgulho em ter um presidente da Câma-ra como o Dr. Marco Martins e não menos um presidente da Junta como o Dr. Nuno Fonseca. Porque as palavras escritas num órgão publico têm outra responsabilidade, a estas duas pessoas, riotintenses, um forte abraço e continuem o vosso caminho, que é certamente na boa direção. Saúdo os dois por motivos diferentes, o Marco Martins porque com a sua equipa teve a coragem de contrariar interesses sinistros (no mínimo) e avançar com um investimento num projeto pai-sagístico, na zona da Quinta das Freiras e antigo mercado de Rio Tinto, onde interesses antigos pairavam para mais uma vez tirar contrapartidas económicas. Se fosse no tempo de “outros senhores” não sei o que se passaria, ou melhor, sei, muitas coisas aconteceram noutros tempos que não temos saudades. Em relação ao Nuno Fonseca quero manifestar o meu contentamento com a motivação que o move na sua função de presidente da Junta, com a organização de tantas manifestações públicas e culturais na freguesia que têm des-tacado Rio Tinto como cidade de futuro. Um destaque para a medalha de Mérito da Cidade que este ano foi entregue ao comandante dos Bombeiros Voluntários de Rio Tinto, representando esta Instituição, após proposta da comissão nomeada para esse efeito, à qual pertenço mas que infeliz-mente não tenho contribuído da melhor forma, nos últimos tempos. Aliás, devo uma explicação... Tal como poderão ler no n.º 100 deste jornal, na página principal afirmava que não pretendia deixar a minha terra, onde os meus pais me registaram apesar de ter nascido no Porto. “Só em condi-ções especiais” me ausentaria de Rio Tinto, terra que jamais esquecerei e onde sempre vivi e cresci. Ora, essa condições ditas especiais aconteceram, não só de origem profissional, abraçando projetos de chefia no Hospital Lusíadas-Porto e na Clínica Médica da Foz (uma das clínicas mais antigas e prestigiadas do Porto) bem como projetos internacionais, com destaque no Bording Educacional Europeu da Socie-dade do Pé e Tornozelo e na Investigação Doutoral da Uni-versidade de Santiago de Compostela, entre outros. Obvia-mente não estarão excluídos alterações de ordem pessoal, mas deixa-me a satisfação dos meus filhos se manterem em Rio Tinto.

Por tudo isto, perceberão os estimados leitores que os elogios aos nossos autarcas, quer da Câmara quer da Fre-guesia, são sinceros e isentos de interesses (muito menos sinistros), pois não me movem interesses pessoais, dada a minha ausência, que espero temporária de Rio Tinto. A mi-nha posição, dá-me o alento e o à vontade para escrever o que realmente penso e não o que poderei dizer por interesse.

Todos juntos vamos fazer da nossa terra, Rio Tinto, para sempre uma terra onde viver seja um prazer, com o orgulho de pertencer a uma das mais belas zonas de Portugal, a área metropolitana do Porto.

Até breve... ■

VIVA SAÚDEPaulo Amado*Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

Festival de Música de Plectro realiza-se de 8 a 10 de julhoO Município de Gondomar e a As-sociação Cultural de Plectro vão or-ganizar um Festival Internacional de Música de Plectro entre os dias 8 e 10 de julho, em diversos locais do concelho.

A Câmara Municipal de Gondomar e a As-sociação Cultural de Plectro, cuja principal va-lência é a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins (OPGB) uniram-se para organizar o 1.º Festival Internacional de Música de Plectro (FIMP) em Gondomar.

O evento contará com uma série de espetá-culos musicais e atividades associadas à música de plectro.

Assim, no dia 8 de julho arranca o FIMP com o concerto da Orquestra Cordas Dedilhadas do Minho, no Auditório da Banda Musical de Mel-res. A 9 de julho atuam os espanhóis do Dúo Chamorro-Mateo, no Monte Crasto. No último dia do Festival atua a OPGB no Auditório Muni-cipal de Gondomar.

Paralelamente aos concertos vai ter lugar

uma oficina de bandolim e guitarra (9 de julho), às 9h30, na Biblioteca Municipal; uma masterclass de guitarra com Pedro Mateo (9 de julho), às 9h30, no Lugar do Desenho da Fundação Júlio Resende;

Para o último dia do FIMP está reservada uma conferência com Pedro Chamorro sobre o tema “Os instrumentos de Plectro na Europa”, às 11h, na Casa Branca de Gramido. ■

Foto DR

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27VIVACIDADE JUNHO 2016

Cultura

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Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres comemora 25ª ediçãoA União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova apresentou publicamente a 25ª edição do Prémio Nacio-nal de Poesia da Vila de Fân-zeres a 9 de junho, na Junta de Fânzeres.

participação de Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias, e os ex-presidentes da Junta de Fânzeres José Martins, Ernesto Augusto e Fernanda Vieira, bem como o criador do Prémio, António Pacheco.

“Tive a lata de propor a criação de um Prémio de Poesia e ainda bem que o fiz. Fe-lizmente tive a sorte de contar com o pre-sidente da altura, José Martins”, recordou o fundador do Prémio.

Já Daniel Vieira apontou a 25ª edição da iniciativa como “uma data de afirmação para o Prémio”, que nos últimos anos tem vindo a perder participantes.

“Procuramos dar um novo impulso ao Prémio porque verificamos uma quebra na participação. No entanto, queremos dar continuidade a esta iniciativa e contribuir para a afirmação das tradições de Fânze-res”, ressalvou o presidente da União de Freguesias. A data limite para a entrega dos trabalhos é até 12 de agosto.

O prémio final consiste na publicação em livro da obra premiada, numa edição de 200 exemplares, dos quais 50 reverterão

para o autor.

Obras vencedoras em exposição na Biblioteca de Fânzeres

No âmbito da comemoração da 25ª edição do Prémio de Poesia, a União de Freguesias vai promover uma exposição

dos 24 livros vencedores, na Biblioteca de Fânzeres.

A mostra estará patente de 2 de julho a 12 de agosto e terá uma tertúlia inaugural com a presença de um dos vencedores do Prémio, Boaventura de Sousa Santos, e um momento de poesia. ■

> A apresentação realizou-se na junta de Fânzeres

Foto PSF

O Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres cumpre este ano a sua 25ª edição. A iniciativa teve a sua 1ª edição em 1990, com os objetivos de comemorar o 1.º ani-versário da elevação a Vila da Freguesia de Fânzeres, a promoção do gosto pela escrita e, particularmente, da poesia enquanto gé-nero literário.

Desde então o Prémio afirmou-se no panorama cultural da região e do país e tem contado com centenas de participantes ao longo das últimas 24 edições.

Para comemorar a data redonda, a União de Freguesias promoveu a apresen-tação pública da próxima edição com a

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28 VIVACIDADE JUNHO 2016

Destaque

Contratos de associação dividem ensino público e privadoEm causa está a redução de turmas com financiamento do Esta-do no próximo ano letivo. A polémica instalada após um estudo do Ministério de Educação que analisa a rede de estabelecimen-tos do ensino particular e cooperativo com contrato de associa-ção, ditou, em Gondomar, o fim do financiamento de turmas no Externato Paulo VI. A decisão divide os responsáveis pelos estabelecimentos de ensino no concelho.

No ano letivo 2016/2017 vão abrir 273 turmas de início de ciclo com contra-to de associação, menos 57% face às 657 turmas que abriram este ano. O decrésci-mo é resultado do estudo do Ministério de Educação que a p o n t a a redução d e f i n a n c i a -m e n t o do Es-t a d o a ins-t itui-ç õ e s d e e n -s i -

no particular ou cooperativo. Em Gondomar, foi analisado o caso

do Externato Paulo VI, que mantém, desde 1995, um contrato de associação com o Estado. A análise da rede públi-ca promovida pelo Estado ditou o fim de turmas financiadas no início do próximo ano letivo, após considerar o tempo de deslocação a pé e de carro, a taxa de ocupação e a distância ao esta-belecimento privado em cau-sa de 27 escolas – de 3.º ciclo e ensino secundário – de Gondomar, Porto, Valongo, Vila Nova de Gaia e Maia.

O Vivacidade pro-curou auscultar a opi-

nião dos principais responsáveis pela Educação no concelho.

“A situação de Gondo-mar tem uma história de 20 anos”

Lília Silva, diretora do Agrupamento de Escolas de Gondomar n.º 1, recorda

ritório com características muito especí-ficas. Creio que em Gondomar qualquer uma das escolas públicas tem capacidade para receber os alunos que vão para o ensino secundário”, refere a diretora.

A dirigente da ESRT aprova a reco-mendação do Ministério

da Educação e conside-ra-a “uma questão de

justiça e equidade para com o serviço público”. “No fun-

do, os colégios têm condições

de trabalho d i f e -

r e n -t e s

das escolas. Beneficiam do dinheiro pú-blico mas cumprem as regras do priva-do”, conclui Luísa Pereira.

A Escola Secundária de Rio Tinto tem 1500 alunos a frequentar o ensino secundário.

“Todos têm o direito de escolher o futuro dos seus filhos, mas terão que ter condições para assumir as suas es-colhas”

Ana Paula Barbosa, diretora do Agrupa-mento de Escolas

de Valbom, c o n s i d e r a que “a prio-ridade do E s t a d o devem ser as escolas pú-blicas”.

“No início dos contratos de as-s o c i a -

“uma história de 20 anos” em Gondo-mar, no que diz respeito aos contratos de associação.

“Na altura os alunos inscreviam-se na escola pública e após a distribuição por turmas verificavam-se os alunos ex-cedentes, que iam depois para o Colégio Paulo VI. O contrato supria essa neces-sidade e era pertinente, contudo, a rea-lidade alterou-se ao longo dos anos”, afirma.

A diretora considera que a Escola Secundária de Gondomar tem hoje capacidade para receber mais alu-nos do 10.º ao 12.º ano e não en-tende a renegociação contínua dos contratos de associação.

“A tutela esteve sempre aler-tada para esta realidade, quer por mim quer pelo diretor que me antecedeu, mas os contratos foram sendo re-negociados por sucessivos governos”, lamenta Lília Silva, que admite ter perdido alunos para o Colégio Paulo VI.

A Escola Secundária de Gondomar t e m cerca de

1500 alu-nos a fre-

quentar o e n s i n o

s e c u n -dário.

“Em Gondomar qualquer uma das escolas públicas tem capacidade para receber esses alunos”

Luísa Pereira, diretora do Agrupa-mento de Escolas de Rio Tinto n.º 3, onde está inserida a Escola Secundária de Rio Tinto (ESRT), não vê grande impacto na recomendação do estudo do Governo.

“A decisão não afeta a Escola Secun-dária de Rio Tinto porque somos um ter-

Texto e Fotos: Pedro Santos Ferreira

> Lília Silva, diretora da Escola Secundária de Gondomar

>Luísa Pereira, diretora da Escola Secundária de Rio Tinto

>Ana Paula Barbosa, diretora da Escola Secundária de Valbom

>Teresa Gandra, diretora da Escola Secundária de São Pedro da Cova

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29VIVACIDADE JUNHO 2016

Destaque

Contratos de associação dividem ensino público e privadoção existiam menos escolas e o número de alunos em Gondomar era excessivo, face à oferta educativa. Nessa altura jus-tificava-se a existência de uma escola privada. Contudo, com a requalificação mais recente da Parque Escolar passou a existir uma capacidade de resposta a toda a população estudantil do concelho. Assim sendo, deixa de fazer sentido a existência de um contrato de associação entre o Estado e o Colégio Paulo VI”, ad-mite a diretora da Escola Secundária de Valbom.

A responsável reconhece o impacto da “concorrência do Externato”, senti-da no núme- ro de alunos que t rans it am do 9.º para o 10.º ano. “ S e m p r e sentimos essa con-c o r r ê n - cia porque tínhamos alunos que iam para o Paulo VI. Nunca foi um número sig- ni f icat ivo

n e m

que nos preocupasse muito. Ainda as-sim, pagamos os nossos impostos e po-demos ver os nossos empregos em risco ao financiarmos o sistema de ensino pri-vado que está em concorrência connos-co”, refere Ana Paula Barbosa.

A Escola Secundária de Valbom tem 220 alunos a frequentar o ensino secun-dário.

“Após as obras de renovação da Par-que Escolar não se justifica a continui-

dade destes contratos”Em São Pedro da Cova, Te-

resa Gandra dirige os destinos da Escola Secundária. A res-ponsável pela instituição con-corda com a recomendação do Ministério da Educação e

vê com bons olhos o fim do contrato de associação estabelecido com o Colégio Paulo VI.

A diretora da escola desde 2000 aponta “um impacto indireto e reduzi-do” para a Secundária de São Pedro da Cova, mas reconhece uma disputa com o Colégio Paulo VI “em relação à captação dos melhores alunos”.

“O Colégio deveria ter as mesmas re-gras que nós, no entanto, eles podem es-colher os alunos que querem a frequen-tar aquele estabelecimento de ensino”, lamenta.

Quanto à qualidade de ensino, a res-ponsável educativa admite uma maior facilidade da instituição privada em

atingir os lugares cimei-ros do ranking nacio-

nal. “É muito fácil ter a qualidade do Pau-lo VI se pudermos escolher os alunos

que vão fre-quentar o

e n s i n o s e c u n -dário”, a f i r -ma.

A Esco-la Se-c un-dária

de São Pedro da Cova tem um total de 268 alunos a frequentar o ensino do 10.º ao 12.º ano escolar.

“O estudo do Governo é ridículo”Rui Castro e Dulce Machado, direto-

res do Externato Paulo VI, mostram-se críticos face à recomendação do Minis-tério da Educação. Para os dirigentes do Colégio o estudo “é rídiculo”.

“A análise compara-nos com 27 es-colas, 18 delas de ensino básico, quando o nosso contrato é válido apenas para o ensino secundário. Ou estamos perante incompetência pura ou é um caso de má-fé”, lamenta Rui Castro.

Ao nosso jornal, o diretor recorda o início do contrato de associação naquela instituição privada por necessidade do Governo. “Começamos com uma turma

e no ano seguinte o Ministério tornou a contactar-nos para fazermos um contra-to de associação para o ensino secundá-rio. Esse contrato permitiu-nos crescer de uma forma mais rápida. Iniciamos com seis turmas, depois pas-samos a ter 12 e atingimos as 18 turmas, no terceiro ano do contrato”, re-corda Rui Castro.

Nos últimos anos o número de turmas do Colégio em con-trato de associação já tinha sido reduzi-do, contudo, a insti-tu ição f i c a ago-ra

impedida de abrir novas turmas no início do próximo ano letivo.

“Ainda não sabemos a decisão final, porque não foi oficialmente comunica-da, mas já informamos os pais dos alu-nos e decidimos fazer um desconto na propina para os que querem continuar os seus estudos aqui. No entanto, esta luta ainda não está terminada”, afirma a diretora Dulce Machado.

O Colégio Paulo VI tem cerca de 450 alunos a frequentar o ensino secundário.

“Não me foi pedida opinião sobre esse assunto”

Aurora Vieira, vereadora da Câmara de Gondomar com o pelouro da Edu-cação, não comenta o caso específico do concelho em matéria de contratos de associação. A autarca reconhece, contudo, a necessidade de um “ensino para todos e de qualidade”.

“O ensino tem que ser atribuído a todos e há capacidade para isso em Gondomar, com um ensino de qualidade. Se os pais dos alu-nos preferem optar pelo ensino privado devem ter essa liberdade”, afirma a ve-readora.

“Uma grande par-te das escolas estava em situação de sub-

-aproveitamento”Ao nosso jornal, Alexandra Leitão,

secretária de Estado Adjunta e da Edu-cação, reitera o “cumprimento da lei” quando questionada sobre a redução no

financiamento de turmas com contrato de associação.

“Os contratos de associação destinam-se a servir as zonas ca-renciadas de oferta de estabeleci-mentos de ensino público. Têm, portanto, um caráter temporário, no sentido em que, a partir do

momento em que passe a existir oferta de estabelecimen-

tos de ensino públi-co, deixa de haver

enquadramento legal para a sua

c e l e b r a ç ã o”, afirma a se-cretária de

Estado, que considera a decisão “uma medida de gestão da rede escolar”.

“Todos os colégios vão poder abrir turmas de início de ciclo, se assim o en-tenderem. O que vai acontecer no próxi-mo ano letivo é que nas zonas onde há escolas públicas com capacidade para receber alunos, o Estado não financiará as turmas de início de ciclo”, explica a governante.

Quanto aos alunos que já frequentam o ensino secundário, a secretária de Es-tado garante o financiamento dos con-tratos existentes.

“O Estado financiará, precisamen-te para não interromper os percursos

académicos, as turmas constituídas ante-

riormente, até ao final dos respeti-vos ciclos”, con-clui Alexandra Leitão. ■

>Teresa Gandra, diretora da Escola Secundária de São Pedro da Cova

>Rui Castro e Dulce Machado, diretores do Externato Paulo VI

>Aurora Vieira, vereadora da Educação do Municipío de Gondomar

>Alexandra Leitão, secretária de Estado da Educação

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30 VIVACIDADE JUNHO 2016

Política

“Eixo + Habitação” encerra candidaturas no final do mêsTermina no final deste mês o período de entrega de candi-daturas ao “Eixo + Habita-ção”, no âmbito do programa “Social +”.

A quarta fase do programa “Eixo + Habitação” encerra no dia 30 de junho. O programa que visa atribuir um apoio mensal para pagamento de renda de casa ou crédito à habitação.

Esta é a quarta fase do programa – que é um dos quatro vetores do “Social +”, programa que, no Município de Gon-domar, elenca apoios na área da habita-ção, alimentação e saúde, bem como um fundo de emergência – sendo que quem é beneficiado num semestre não deve can-didatar-se no seguinte.

Recorde-se que o apoio dado às fa-mílias tem a duração de meio ano, sendo

salvaguardada a privacidade dos candi-datos na atribuição de apoio mensal para pagamento de renda ou crédito habita-ção.

A documentação relativa ao progra-ma “Eixo + Habitação” está disponível no site da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia está também disponível para prestar esclarecimentos adicionais aos munícipes. ■

Foto DR

Município aprovou concurso para construção do intercetor de Rio TintoA Câmara Municipal de Gon-domar aprovou a 22 de junho, por unanimidade, a abertura do concurso público interna-cional para a construção do intercetor de Rio Tinto.

O Município de Gondomar deu mais um passo na construção do intercetor de Rio Tinto. Em reunião, o executivo camarário aprovou, por unanimidade, o programa de procedimento, o caderno de encargos e o projeto de execução que permite a abertura do concurso público internacional para a construção do inter-cetor de Rio Tinto.

Recorde-se que a construção do in-tercetor de Rio Tinto foi alvo de uma candidatura ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) em agosto do ano

passado, tendo sido aprovada em dezem-bro de 2015. A empreitada no valor de 7,9 milhões de euros tem um custo de projeto global avaliado em 9,2 milhões de euros.

Autarquia vai criar Gabinete de Apoio ao Emigrante

Na mesma reunião a autarquia apro-vou ainda a criação de um Gabinete de Apoio ao Emigrante no Município de Gondomar, através de um protocolo cele-brado com a Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas. “Deste modo, Gondomar reconhece, na prática e com ações concretas, a necessi-dade de apoiar e acompanhar os cidadãos que pretendem emigrar, aos que já se en-contram nos países de acolhimento e aos que tenham já regressado definitivamen-te a Portugal”, conclui a nota de imprensa do Município. ■

Gondomar aprova novo modelo de gestão da STCPO Estado, a Sociedade de Transportes Coletivos do Por-to (STCP) e os Municípios de Gondomar, Maia, Matosi-nhos, Porto, Valongo e Vila Nova de Gaia aprovaram, a 25 de junho, o novo modelo de gestão para a STCP.

Está garantida a sustentabilidade da STCP. O compromisso foi dado no Mu-seu do Carro Elétrico, no Porto, pelo Ministro do Ambiente, João Matos Fer-nandes, que considerou a decisão toma-da pelo Estado, STCP e municípios “uma transformação decisiva”. O memorando de entendimento estabeleceu um novo modelo de gestão da STCP.

“Ao assumir o financiamento de uma obrigação de serviço público originada por serviços que serão sempre deficitá-rios, dão condições para que a empresa seja pela primeira vez sustentável. Não com EBITDA [resultados antes de impos-tos, juros, amortizações e depreciações] zero, mas com EBITDA positivo desde o

primeiro momento. Isso significa que a empresa fica em condições de operar de forma equilibrada, mas também de co-meçar a suportar o investimento na reno-vação dos seus ativos que é essencialmen-te a sua frota”, afirmou Matos Fernandes.

O governante realçou que “se os mu-nicípios financiarem a rede que enten-dem adequada e possível para o serviço das suas populações, o Estado não aban-donará nunca a sua política social e con-tinuará a apoiar as pessoas com maior debilidade económica em resultado dos tarifários sociais”. O aditamento ao con-trato de serviço público ainda terá que ser assinado, para a entrada em vigor do modelo a 1 de janeiro do próximo ano. ■

Foto DR

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31VIVACIDADE JUNHO 2016

Política

Município de Gondomar oferece manuais escolares a 5000 criançasNo dia 25 de maio, a Câmara Municipal de Gondomar im-plementou por unanimidade uma norma que visa o total fi-nanciamento dos manuais es-colares do 1.º ciclo a todos os alunos das escolas públicas do Município, a partir do próxi-mo ano letivo.

Dado o custo elevado dos livros, que no início de todos os anos letivos reve-la-se numa destabilização da economia doméstica e que se consubstancia em desigualdades entre as crianças, numa re-união da Câmara, o executivo alterou o Plano Estratégico de Ação Social Escolar

(PEASE) de forma a que todos os alunos do 1º ciclo das escolas públicas do Muni-cípio tenham acesso a manuais escolares gratuitos a partir do próximo ano letivo.

Esta decisão, que resulta de um com-promisso eleitoral e traduz uma aspira-ção das associações de pais e das próprias escolas do concelho, continua a assegurar os auxílios económicos para material es-colar necessário ao desenvolvimento das atividades curriculares para os alunos ca-renciados.

Com vista a garantir a igualdade de oportunidades de acesso a sucesso esco-lares a todos os alunos que estão atual-mente inseridos no PEASE, este plano abrange cerca de 5000 crianças do ensino público. ■

Foto DR

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Parque das Serras do Porto em discussão públicaA classificação das serras que constituem o futuro Parque das Serras da Área Metropoli-tana do Porto, com territórios em Valongo, Paredes e Gondo-mar, está em discussão públi-ca até 5 de agosto.

O salão nobre da Câmara Municipal de Gondomar recebeu a 28 de junho a sessão de esclarecimento relativa à clas-sificação das serras de Santa Justa, Pias, Castiçal, Flores, Santa Iria e Banjas como paisagem protegida regional no âmbito do projeto do futuro Parque das Serras.

O período de discussão pública teve início em Paredes, dia 27 de junho, e con-tinuou em Valongo, dia 29, estando aber-to até ao dia 5 de agosto.

Assim, as pessoas e entidades interes-sadas poderão endereçar os seus contri-

butos à Associação de Municípios Parque das Serras do Porto, responsável pelo processo.

De acordo com informação das autar-quias, esta discussão pretende “divulgar o projeto e esclarecer a população" e, para isso, decorrerão sessões de apresentação da proposta.

Estão disponíveis para consulta docu-mentos como a proposta de regulamento de gestão e limites e está igualmente dis-ponível o formulário que deve ser utiliza-do para apresentar contributos.

O Parque das Serras do Porto está a ser preparado por uma equipa técnica intermunicipal com elementos das três autarquias e é coordenado pela arquite-ta Teresa Andresen, tendo sido aprovado em reunião do Conselho Metropolitano do Porto (CmP) em abril do ano passado.

Recorde-se que o Parque terá uma área total de seis mil hectares. ■

Município apresentou Parque Urbano de Rio Tinto O Parque Urbano de Rio Tinto foi apresentado a 19 de maio, na rotunda das Piscinas. A obra com 36.500 metros qua-drados representa um investi-mento de 2,6 milhões de euros suportados pela autarquia.

“Dissemos, em campanha, que íamos parar com o betão.

É o que estamos aqui a fazer, parar com o betão no centro de Rio Tinto”, afir-mou Marco Martins, presidente da Câ-mara Municipal de Gondomar.

O edil gondomarense começou por recordar a história da freguesia, o entu-bamento do rio, em 1996, a destruição do mercado, em 2002, e o projeto da cons-trução de quatro torres no terreno da feira, em 2010, que foi chumbado pela CCDR. Já em 2012 foi apresentado outro

projeto, também de construção em altu-ra, no terreno contíguo à Avenida de Rio Tinto, que “felizmente não avançou”.

“Tivemos de resolver problemas, re-vogar o plano de pormenor para aqui aprovado, esperar pela aprovação de um novo Plano Diretor Municipal, adquirir terrenos e esperar pelo visto do Tribunal de Contas que afasta qualquer dúvida ou suspeita que se possa colocar”, destacou Marco Martins.

A apresentação formal do projeto foi feita por Luís Filipe Araújo, vice-pre-sidente da Câmara Municipal de Gon-domar, que não hesitou em classificar a iniciativa como um “salto civilizacional” para a freguesia e as suas gentes.

O projeto esteve exposto na Junta de Freguesia, no Centro Cultural, no Parque Nascente e na Escola Secundária de Rio Tinto para acolher contributos e ideias dos riotintenses até ao dia 6 de junho. ■

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32 VIVACIDADE JUNHO 2016

cida a decisão da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) para a criação de Equipas de Intervenção Permanente (EIP’s) no Município”, informa a Câmara de Gon-domar em nota de imprensa.

Aberto concurso para recrutamento até 200 postos de trabalho

Durante a reunião pública foi tam-bém aprovada a abertura de um concurso para recrutamento até 200 postos de tra-balho para o ensino de Atividades de En-riquecimento Curricular para o ano letivo 2016/2017. ■

Política

Câmara aprova subsídio para associaçõeshumanitárias de voluntários

O Município aprovou um subsídio ex-traordinário de 173 mil euros para as Asso-ciações Humanitárias de Bombeiros Voluntá-rios de Gondomar. A decisão foi deliberada na reunião pública da Câmara de Gondomar, realizada em Medas, no dia 8 de junho.

Assim, a autarquia vai atribuir um subsí-dio às cinco associações humanitárias, con-forme deliberação de 20 de janeiro deste ano. “O contrato prevê que esse apoio se estabeleça com base na cobertura territorial, geográfica e volume de serviços de cada corpo de bom-beiros, durante o ano em curso, através de uma dotação naquele montante e critérios a aprovar pela Câmara Municipal, após conhe-

A Câmara Municipal de Gondomar aprovou, por unanimidade, a contratuali-zação extraordinária de mais de 173 mil euros no âmbito do contrato firmado pelo Município com as Associações Humanitá-rias de Bombeiros Voluntários de Gondo-mar.

Foto DR

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Orçamento Participativo entra na fase de execução

A fase de votação do Orçamento Par-ticipativo de Rio Tinto fica concluída a 30 de junho. Após a eleição da proposta vencedora o projeto entrará em fase de execução até ao final do ano.

O Orçamento Participativo (OP) da Junta de Freguesia de Rio Tinto está prestes a entrar na fase final. Após o pe-ríodo de votação da proposta vencedora - que encerra à data da publicação deste jornal – segue-se a fase de execução da obra.

“Estamos agora na fase de votação do OP. Esta é a 3ª fase da iniciativa e estou ansioso que chegue o dia 30 de junho para saber quais são os projetos vence-dores. Avançamos depois para a fase de realização da obra. O projeto vencedor terá que ficar pronto até ao final do ano”, afirma Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto.

Durante a fase de votação a Junta optou por incluir uma novidade na pla-

taforma online que permite “gostar” das restantes propostas a concurso.

“Desta forma as pessoas podem votar no projeto que mais gostam e deixar fee-dback nos outros projetos que considera-rem interessantes. Assim percebemos o interesse das pessoas. Posso garantir que há projetos a votação que vão ser adotados pela Junta”, referiu o autarca riotintense.

Recorde-se que o OP de Rio Tinto teve em votação 17 propostas. A verba desti-nada à proposta vencedora é de 10 mil euros.■

Foto DR

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Gondomar marcou presença no Congresso Internacional das Cidades Educadoras

O Município de Gondomar esteve presente no 14ª Congresso Internacional das Cidades Educadoras, entre os dias 1 e 4 de junho, na Argentina. Aurora Viei-ra, vereadora da Educação da Câmara de Gondomar, levou duas experiências locais na bagagem.

O “Plano Estratégico para a Educa-ção Especial” e o programa “Aluno au-tarca por um dia em Gondomar: Assem-bleia Municipal de alunos de Gondomar e Executivo Municipal de alunos de Gondomar” foram as experiências que a autarquia gondomarense elegeu para apresentar no 14.º Congresso Interna-cional das Cidades Educadoras, em Ro-sário, Argentina.

A comitiva liderada por Marco Mar-tins, presidente do Município de Gon-domar, contou ainda com Aurora Vieira, vereadora da Educação, e Luís Lobo, ad-junto do Gabinete de Apoio à Vereação da autarquia.

“A participação no Congresso Inter-nacional das Cidades Educadoras foi uma opção deste executivo e constata-mos que a nossa inclusão na Rede de

Cidades Educadoras (RCE) trouxe-nos a capacidade de estarmos presentes numa rede de trabalho muito vantajosa para a Educação do Município”, destaca Aurora Vieira, em declarações ao nosso jornal.

Para a vereadora responsável pelo pe-louro da Educação do Município, Gon-domar “tem crescido dentro da Rede e

Política

VIVACIDADE JUNHO 201634

passou a ser membro-participante no Congresso Internacional, no segundo ano após a adesão do concelho à RCE”.

Segundo a própria, o objetivo do exe-cutivo municipal “assenta na promoção de projetos que sirvam para uma apren-dizagem das crianças dentro e fora das escolas”, apontando como vantagem o “envolvimento dos jovens na vida das suas cidades”.

No 14.º Congresso Internacional das Cidades Educadoras, Portugal foi o país que apresentou o maior número de ex-periências educativas.

O Congresso encerrou com a Assem-bleia-Geral da Associação Internacional de Cidades Educadoras que elegeu Lis-boa para Cidade Educadora, bem como a passagem de testemunho do Congres-so para Cascais. ■

> Marco Martins, Aurora Vieira e Luís Lobo, na Argentina

> Aurora Vieira no uso da palavra

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36 VIVACIDADE JUNHO 2016

Política

verificou a degradação do revestimento exterior e das coberturas, graves proble-mas de humidade e infiltrações nas habi-tações, estragos nos interiores de diversos apartamentos, manutenção de coberturas em fibrocimento, “material que representa graves riscos para a saúde e cuja retirada se impõe como prioritária”.

Em comunicado, a CDU reconhece que a Câmara de Gondomar “está a par destas situações – quer por avaliação própria, quer por repetidas denuncias e pedidos de au-xílio dos moradores”, contudo, a coligação reclama a urgência da resolução dos pro-blemas detetados durante a visita ao local. ■

Uma delegação da CDU Gon-domar visitou a 19 de junho o Bairro do Monte, em Valbom. Após a visita a CDU reclamou uma intervenção urgente na-quele espaço.

CDU exige intervenção urgente no Bairro do Monte

Joaquim Barbosa, vereador da CDU na Câmara Municipal de Gondomar, eleitos municipais da coligação e dirigentes locais do PCP visitaram a 19 de junho o Bairro do Monte, em Valbom, para auscultar os mo-radores e ouvir as suas preocupações.

Após a visita, em comunicado, a CDU Gondomar expressou a vontade de “exigir uma intervenção urgente neste bairro”.

“Reafirmando o direito constitucional à habitação digna para todos os cidadãos, a CDU, não deixará de pugnar pela resolução dos problemas destes moradores que vivem em condições pouco dignas e de preocu-pante insalubridade”, pode ler-se na nota de imprensa.

Durante a visita a delegação da CDU

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Qualidade da educação debatida pela Juventude Socialista de GondomarNo dia 18 de maio, a “Avalia-ção e Qualidade em Educa-ção” e os “Contratos de asso-ciação com o ensino privado” estiveram em debate no audi-tório da escola Secundária de Rio Tinto.

Para desmistificar alguns “tabus” da educação e das escolas, a Juventude So-cialista (JS) de Gondomar promoveu um debate sobre as avaliações das escolas e a qualidade do ensino em Portugal.

O debate contou com a presença do presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, da vereadora da Educa-ção do Município, Aurora Vieira, do De-legado Regional Norte da DGEstE, José Mesquita, e do presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Nuno Fonseca.

O painel de oradores foi composto pelo presidente da JS Gondomar, Diogo Augusto, o presidente da Confederação

Nacional das Associações de Pais (CON-FAP), Jorge Ascensão e o secretário de Estado da Educação, João Costa. O mo-derador deste debate foi o jornalista Pau-lo Silva.

“Portugal tem ainda um défice de qua-lificações da população e tem como desa-fio para o sistema educativo o combate à retenção – hoje, 35% dos jovens com 15 anos já experimentaram pelo menos uma retenção, ainda que saibamos que repro-var não conduz a melhores aprendiza-gens.” – frisou o secretário de Estado da Educação.

Também foi abordada a questão dos alunos com necessidades educativas espe-ciais, que após a escolaridade obrigatória enfrentam um panorama de desigualdade e alteração de princípios não só na Edu-cação como nos cuidados de Saúde, onde os Ministérios da Saúde e da Educação estão a ponderar medidas para melhorar a inclusão na vida ativa destas pessoas e a melhoria na qualidade de vida. ■

Câmara de Gondomar lança programa Idade D’OuroO Município de Gondomar lançou a 9 de junho o progra-ma Idade D’Ouro, no pavilhão Multiusos, perante mais de cinco mil pessoas. O programa destina-se a todos os muníci-pes de idade igual ou superior a 60 anos.

Marco Martins, presidente da Câma-ra Municipal de Gondomar, anunciou o lançamento do programa Idade D’Ouro, projeto da autarquia dedicado aos mu-

nícipes com idade igual ou superior a 60 anos.

O autarca anunciou para setembro o início de passeios que permitirão conhe-cer Gondomar, além de iniciativas pon-tuais que promoverão a atividade física regular e diversificada nas várias fregue-sias do concelho. O programa consiste na atribuição de um cartão que proporciona descontos em atividades e serviços pro-movidos pelo Município (50% de descon-tos na mensalidade das piscinas munici-pais) e por outras entidades no comércio local.

“Tivemos cerca de dois anos a prepa-rar o programa e a arranjar verbas para lança-lo e é verdade que hoje podíamos

apenas enviar-vos a informação por cor-reio, mas não, decidimos entregar aqui, decidimos fazer uma festa para celebrar convosco e a verdade é que temos mais de treze mil inscritos neste programa”, afir-mou o presidente do Município.

O lançamento do programa Idade D’Ouro contou ainda com um espetáculo musical, intitulado “Reviver”, que pro-porcionou uma tarde de convívio com uma viagem pelo passado.

“Preparamos um espetáculo que vos permite reviver e recordar, mas acima de tudo um espetáculo de honra e de ho-menagem. E não se esqueçam que em se-tembro vão encontrar uma surpresa tão ansiada na vossa caixa de correio. Vamos retomar o programa de passeios para to-dos, mas diferentes, não é para estarem fechados numa quinta, não é para esta-rem fechados no campo, serão passeios inovadores”, concluiu o presidente do Município. ■

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> Marco Martins apresentou programa Idade D'Ouro

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38 VIVACIDADE JUNHO 2016

Política

OPINIÃO

O Consumidor ao adquirir um bilhete para um espetáculo de música cria a séria convicção de que o evento vai ocorrer da forma como o mesmo foi programado e anunciado, estando, nessa medida, protegido pela legislação vigente.

Por essa razão, o promotor do evento deverá devolver aos espectadores o valor pago pelos bilhetes em caso de não realização do espetáculo no local, na data e na hora marcados, numa eventual substituição do programa ou de artistas principais; ou ainda quando se verifique uma verdadeira interrupção do espetáculo.

Convém, contudo, alertar o Consumidor que se a interrupção do espetáculo ocorrer após o seu início, o promotor poderá recusar-se ao reembolso do preço dos bilhetes quando aquela tenha ocorrido por motivos de força maior, entendendo-se como tais, os incêndios, inundações, ciclones, tremores de terra e outras causas naturais que diretamente impeçam a sua realização.

No caso apresentado, se o concerto foi cancelado porque não teve espectadores suficientes, então o promotor deverá reembolsar o consumidor do valor pago pelos bilhetes que comprou.

De todo o modo, nestes casos, a DECO aconselha todos os consumidores a apresentar uma reclamação directamente ao promotor do espetáculo e ainda a pedir informações directamente à Inspeção-geral das Actividades Culturais (IGAC).

Mariana Almeida, jurista da DECO

Para pedidos de informação e apoio em questões de consumo e/ou de sobre-endividamento dirija-se à Delegação Regional do Norte da DECO ou ao Gabinete de Apoio ao Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia tem um protocolo de colaboração com a DECO e presta apoio gratuito aos munícipes. ■

Comprei um bilhete para um festival de música, contudo o mesmo foi cancelado, pela ausência de adesão por partes de espectadores. Posso pedir o reembolso do valor pago?

Bombeiros da Areosa-Rio Tinto recebem medalha de mérito da cidadeOs Bombeiros Voluntários da Areo-sa-Rio Tinto foram distinguidos com a medalha de mérito da cidade de Rio Tinto no 21.º aniversário da Ci-dade de Rio Tinto.

mérito. Sem falsas modéstias, julgo que esta distin-ção é inteiramente merecida”, disse o comandante dos BVART, que recordou o objetivo da instituição aos presentes “queremos proteger os riotintenses, os munícipes de Gondomar, o concelho, o distrito e o país”. “A capacidade que temos nestes 94 anos de luta está aqui reconhecida”, concluiu o dirigente.

“Os laços que nos unem são fortes e precisam de ser intensificados dia a dia”

Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, encerrou os discursos políticos a lembrar a impor-tância da união entre as freguesias de Rio Tinto e Baguim do Monte.

“Somos tratados como duas freguesias mas jun-tas somos maiores do que mais de 250 concelhos de Portugal. Os laços que nos unem são fortes e precisam de ser intensificados dia a dia. Sabemos que os 20 anos de falta de desenvolvimento não se resolvem num ápice, mas os investimentos anuncia-dos são fundamentais e vão sair do papel”, afirmou o autarca socialista.

Já Nuno Coelho, presidente da Junta de Baguim, aproveitou a ocasião para questionar a ausência de alguns elementos partidários representados nas As-sembleias de ambas as freguesias. “Felizmente os representantes do meu partido estão aqui represen-tados”, apontou antes de ressalvar as conquistas da elevação de Rio Tinto a cidade. “É necessário refletir sobre as conquistas do título de cidade e podemos falar de obras como o metro e os Centros de Saú-de, os novos projetos e as mais recentes conquistas para as populações das duas freguesias”, disse Nuno Coelho.

Já Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, salientou a representação do Município na sessão solene e os novos investimentos em Rio Tinto, nomeadamente o Parque Urbano, a constru-ção do intercetor do rio Tinto e o Centro de Saúde de Baguim do Monte. ■

A Junta de Freguesia de Rio Tinto foi anfi-triã da sessão solene das comemorações do 21.º aniversário da Cidade de Rio Tinto. A cerimónia realizou-se a 21 de junho e contou com os tra-dicionais discursos políticos e com a entrega da medalha de mérito da cidade, que distinguiu o trabalho desenvolvido pelos Bombeiros Volun-tários da Areosa-Rio Tinto (BVART).

José Costa e Silva, comandante da divisão, recebeu a distinção das mãos dos autarcas Nuno Fonseca e Nuno Coelho, presidentes das Juntas de Freguesia de Rio Tinto e Baguim, respetiva-mente.

“Expresso aqui o meu orgulho nesta conde-coração e no reconhecimento desta medalha de

> Momento da entrega da medalha de mérito da cidade

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> Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto

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Desporto

39VIVACIDADE JUNHO 2016

UMA ESCOLA DE RESULTADOS

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Ricardinho reeleito melhor jogador de futsal do mundoO jogador gondomarense, de 30 anos, esteve à frente do es-panhol Miguel Sayago Martí ‘Miguelin’ e o brasileiro Fa-bricio Bastezini ‘Gadeia’, na votação que distingue e pre-meia os melhores do mundo de 2015.

Pela terceira vez, Ricardinho venceu o título de “Melhor do Mundo”, tendo ga-nho pela primeira vez em 2010, ano em que o Benfica foi considerado a melhor equipa, numa época que terminaria com a conquista do título europeu (UEFA Fut-sal Cup), frente aos espanhóis do Interviú, com o resultado 3-2. Em 2014, foi a segun-da vez que foi premiado.

No que se refere à categoria de melhor equipa de 2015, numa competição onde os “encarnados” também estavam presentes, a distinção coube aos espanhóis do Inter

Movistar, atual clube de Ricardinho, se-guidos do Kairat Almaty, do Cazaquistão e do Carlos Barbosa, do Brasil.

Foram também nomeados Miguel Ân-gelo, do Sporting, para jogador-revelação, o italiano Alex Merlim, também do clube anterior, para melhor jogador, e o treina-dor do Benfica, Joel Rocha, mas ficaram sem lugar no pódio.

O espanhol Adolfo Fernandez foi pre-miado entre as revelações de 2015 e Jesús Velasco Tejada, também de Espanha, foi eleito o melhor treinador. ■

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FIDES Gondobasket campeão nacional da 2ª divisão distritalA equipa sub14 do FIDES Gondobasket sagrou-se cam-peã nacional da 2ª divisão da Associação de Basquetebol do Porto. A “final four” dispu-tou-se entre os dias 17 e 19 de junho no Multiusos de Gondo-mar.

Os escalões sub14, sub16 e sub18 masculi-nos e sub19 femininos disputaram a “final four” da 2ª divisão da Associação de Basque-tebol do Porto (ABP). No escalão sub14 masculinos o título ficou em casa, após o FIDES Gondobasket, equi-

pa de Valbom, derrotar o Dragon Force por três pontos (60 - 57). O título foi conquista-do por uma equipa composta por 18 atletas todos eles formados no clube.Durante três dias o Multiusos de Gondo-mar foi palco de eleição para os adeptos do basquetebol. Estiveram presentes 24 equipas que representaram 16 clubes da ABP.

Club 5Basket venceu no escalão femininoO Club 5 Basket, equipa de Rio Tinto, tam-bém conquistou o título distrital na catego-ria sub14 femininos, após derrotar a União Académica António Aroso por 63 – 45. Este é o terceiro título distrital do clube riotin-tense (o primeiro feminino) que completa quatro anos no dia 25 de julho. ■

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40 VIVACIDADE JUNHO 2016

Desporto

Mais de 2200 participaram na 3ª D’Ouro RunMilhares de pessoas partici-param na 3ª Meia Maratona D’Ouro Run Gondomar. A prova regressou a Gramido para a sua 3ª edição – a 2ª como meia maratona – e re-gistou um crescimento na pro-cura pelos 10 e 21km.

Fernando Lemos, atleta da equipa Gre-cas, foi o grande vencedor da Meia Mara-tona D’Ouro Run Gondomar. O gondo-marense completou os 21 quilómetros da prova em 1h09m58s [ver caixa].

Este ano, o evento desportivo que per-corre a zona ribeirinha do concelho rece-beu 2270 inscritos, no total das três mo-dalidades (meia maratona, mini maratona e caminhada), e registou um aumento do número de participantes na categoria dos 21km.

“Tivemos uma adesão de última hora muito grande e encerramos as inscrições três dias antes da prova para garantirmos a entrega de camisolas e medalhas a todos os participantes.

Infelizmente falhamos a entrega de medalhas a 50 participantes após a corri-da mas essas medalhas serão enviadas por correio”, afirma Carlos Ferreira, organiza-dor da D’Ouro Run.

A corrida ficou marcada pelo calor que se fez sentir ao longo de todo o percurso, situação colmatada com a instalação de cinco chuveiros e um reforço de última hora no abastecimento de água aos atle-tas. “Foi uma prova dura de realizar pelo calor que se fez sentir. Antes da corrida tivemos o cuidado de enviar newsletters a todos os participantes a solicitar que se hidratassem bem antes do evento porque sabíamos que ia estar muito calor”, explica Carlos Ferreira.

Vencedores da 3ª D’Ouro Run:

Fernando Lemos – vencedor meia maratona:“É ótimo vencer em casa. Ganhei distância e depois tentei correr para bater a minha marca pessoal. Foi a primeira vez que participei e fiquei agradado com o percurso da prova”

Hortense Tenda – vencedora meia maratona:“Comecei a correr há pouco tempo e esta é a minha segunda meia marato-na. Fico muito contente por vencer e sinto-me honrada”

Sérgio Rodrigues – vencedor mini maratona:“Moro relativamente perto e treino nesta zona ao fim de semana. Venci a 1ª edição, nos 15km. O percurso é bonito mas é duro”

Marta Marques – vencedora mini maratona:“A paisagem é magnífica e motivadora mas foi difícil superar a prova com este calor. É sempre bom ganhar num percurso excelente”

Marco Martins – presidente da Câmara Municipal de Gondomar:“Estava em baixo de forma mas felizmente consegui fazer a prova em menos de uma hora. Vale a pena apostar no desporto em Gondomar. Esta corrida já vai na 3ª edição e continua a crescer”

A 3ª D’Ouro Run contou com a parti-cipação de 1041 atletas na meia maratona, 653 na mini maratona e 570 pessoas na caminhada.

“O nosso objetivo é homologar a pro-va”

A pensar no futuro, Carlos Ferreira, da Event Sport, espera homologar a Meia Maratona D’Ouro Run no próximo ano, ano em que Gondomar é Cidade Europeia do Desporto. “O nosso objetivo é homo-

logar esta corrida para marcarmos de vez presença no calendário nacional. Há mui-tos atletas que gostariam e vir aqui fazer tempos mínimos para outros eventos e queremos tornar isso possível. Além disso, pretendemos despertar o interesse dos es-trangeiros pelo evento, meta que começou a ser atingida já nesta edição”, conclui o diretor da prova.

A Meia Maratona D’Ouro Run é orga-nizada pela Event Sport e pelo Município de Gondomar. ■

Foto PSFFoto PSF

Foto PSF

> Partida da 3ª D'Ouro Run

> Fernando Lemos venceu a meia maratona

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41VIVACIDADE JUNHO 2016

Desporto

TABELACLASSIFICATIVADE FUTEBOL

CNS - Fase SubidaZona NorteP.12345678

EquipaVizelaFafeBragançaEstarrejaVilaverdense FCGondomarAnadiaFC Pedras Rubras

Pontos313023191614128

ÙÙ

CNS - FaseManutenção - Série C

EquipaSC SalgueirosSousenseCinfãesAmaranteSC CoimbrõesVila RealTirsenseSobrado

Pontos4033333230302816

P.12345678

ÙÙÙ

Divisão Pro-EliteNacional - AF PortoP.123456789

1011121314151617181920

ÙÙ

EquipaAliança de GandraValadares GaiaRebordosaParedesSC Rio TintoAliados LordeloOliv. DouroVila MeãLixaAD GrijóPedrouçosPadroenseBaiãoFC VilarinhoBarrosasLeçaS. Pedro da CovaCandalSerzedoPerafita

Pontos8781806359555150484845434141403938373532

Ù

SC Rio Tinto realizou 2ª Gala do clube

O SC Rio Tinto juntou a família desporti-va em Gondomar para a realização da 2ª Gala do clube. O momento de festa serviu também para distinguir atletas, técnicos e dirigentes do clube.

Jorge Pina, presidente da direção do Sport, levou para casa o prémio carreira [ver

caixa], numa noite em que saíram distingui-dos António Oliveira, coordenador de junio-res e iniciados sub15, Ana Cláudia Monteiro, fisioterapeuta, Acácio Martins, vice-presi-dente da área financeira, Vítor Neves, capitão

CCD Urban Night Bike realiza-se a 9 de julho

O Centro Cultural e Desportivo (CCD) dos Trabalhadores da Câmara de Gondomar volta a organizar o CCD Urban Night Bike a 16 de julho. A prova de ciclismo conta este ano com um percurso de 24km traçado en-tre as freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom, Fânzeres, Rio Tinto e Baguim do Monte.

Ao Vivacidade, Paulo Ferreira, ex-ciclis-ta profissional, vogal da direção do CCD Gondomar e padrinho da prova, atesta o sucesso da iniciativa. “Estavam todos com medo da organização desta prova na 1ª edi-

ção, mas foi um sucesso. Tivemos quase 200 pessoas e na 2ª edição tivemos mais de 300 pessoas, por isso, este ano, queremos crescer ainda mais”, afirma o organizador do Urban Night Bike.

Segundo o padrinho da prova, em par-ceria com o ex-ciclista Cândido Barbosa, o objetivo principal é “criar uma etapa de ciclismo que englobe o Paulo Ferreira e o

CCD Gondomar, através do envolvimento de trabalhadores da Câmara de Gondomar, sócios e não sócios do CCD, e público em geral”.

Relativamente ao futuro do CCD Urban Night Bike, o ex-atleta espera dar continui-dade à iniciativa e torná-la ainda maior, “se possível a passar em todas as freguesias de Gondomar”. ■

A 3ª edição do CCD Urban Ni-ght Bike está marcada para o dia 9 de julho. A prova notur-na de ciclismo vai percorrer as freguesias urbanas de Gondo-mar.

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O Sport Clube Rio Tinto reali-zou a 2ª Gala Sport a 18 de ju-nho, na Sala D’Ouro do Mul-tiusos de Gondomar.

Vencedores da 2ª Gala Sport:Prémio Carreira: Jorge Pina;Atleta do Ano: Fábio Maia (Infantis sub13);Atleta Revelação: Rúben Ferreira (Juvenis)Capitão: Vítor Neves (Juniores);Treinador: António Oliveira (Juniores e Iniciados sub15);Fisioterapeuta/Massagista: Ana Cláudia Monteiro;Dirigente: Acácio Martins;Colaborador: Francisco Freitas.

da equipa juniores, Rúben Ferreira, atleta ju-venil, Francisco Freitas, departamento de in-formática e comunicação e Fábio Maia, atleta infantis sub13.

Rio Tinto Cup repete sucesso da 1ª ediçãoO SC Rio Tinto voltou a repetir o sucesso

da 1ª edição com a realização da Rio Tinto Cup, entre os dias 25 e 26 de junho, no Es-tádio Cidade de Rio Tinto. A prova contou com a participação de 20 clubes e mais de 500 atletas de formação.

O Sport Clube Rio Tinto (sub8), o Gon-domar Sport Clube (sub7 e sub9), o Sport Clube Montezelo (sub10), o Estrelas Futebol Clube de Fânzeres (sub11 e sub12) e o New Team Canidelo (benjamins) foram os vence-dores do torneio. ■

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42 VIVACIDADE JUNHO 2016

Desporto

Carlos Alberto Costa é o novo presidente da AD São Pedro da CovaCarlos Alberto Costa tomou posse como presidente da As-sociação Desportiva de São Pedro da Cova a 15 de junho, no Estádio do Laranjal.

Costa admitiu a necessidade de “tornar a equipa mais competitiva, liquidar to-das as dívidas à Associação de Futebol do Porto e Águas de Gondomar”. “Além disso, queremos captar mais jo-vens e fazer o clube crescer nos próxi-mos anos. Para isso, estamos disponíveis para chegar a acordo com alguns ele-mentos da lista adversária, porque todas as opiniões são válidas para esta dire-ção”, afirmou o presidente recém-eleito.Por sua vez, Ernesto Soares, da lista A, valorizou “o grupo de associados que se moveu em prol do clube” e lamentou “a campanha na tentativa de denegrir a lis-ta A com mentiras como o fim da equipa sénior”. “Jamais poderíamos fazer isso ao clube porque é uma instituição representativa da nossa freguesia”, esclareceu Ernesto Soares.Já Carlos Rodrigues, presidente cessan-te, admitiu estar “de consciência tran-quila” pelo trabalho desenvolvido. “Consegui os meus objetivos antes de sair do clube e no próximo ano o São Pedro da Cova vai voltar a disputar a Di-visão de Elite”, concluiu o ex-presidente do clube. ■

A AD São Pedro da Cova realizou eleições a 13 de junho, no edifício da Junta de Freguesia. A votos foram duas listas (A e B) mas só uma

saiu vencedora, a lista B, li-

derada por C a r l o s

A l b e r t o C o s t a , o novo p r e s i -d e n t e

do clu-be minei-

ro. Em declara-ções ao nosso jornal, Carlos

Gondomar Night Run: 2ª edição traz novidades à corrida noturnaNo dia 16 de julho, Gondomar volta a iluminar-se com a 2ª edição da Gondomar Night Run. Luís Pereira, organiza-dor do evento, adiantou as novidades da prova ao Viva-cidade.

A Gondomar Night Run está de regresso. A prova que recebeu mais de mil pessoas na primeira edição volta a iluminar as ruas de São Cosme à noite, num percurso de

10 quilómetros para os adeptos da corrida e de seis quilómetros para os amantes da caminhada.“No ano passado a prova surpreendeu pela positiva pelo número de participantes, pelo conceito e pela dinâmica criada pe-las luzes nas cabeças dos participantes. Os comentários foram muito positivos e deci-dimos repetir este ano”, afirma Luís Perei-ra, da Associação Desportiva Ultra Trail Radical, entidade organizadora da prova, em parceria com a Câmara Municipal de Gondomar e com o apoio da Confraria Santo Isidoro e Nossa Senhora da Lapa.“Esta prova tem uma particularidade que não foi pensada inicialmente. Passa na capela do Monte Crasto, na Quinta da Azenha, nos Capuchinhos e na Capela do Calvário. Muita gente já me perguntou se a prova tinha carácter religioso. Não tem, mas são os pontos mais interessantes de Gondomar”, refere o organizador.Face à 1ª edição o percurso da prova so-freu alterações forçadas pela impossibi-lidade de cortar o trânsito nos principais

acessos à cidade. “É o percurso possível, a polícia assim o obrigou, mas espero que os participantes gostem deste percurso, tanto da corrida como da caminhada”, diz Luís Pereira.

Confraria aprova a Gondomar Night RunJoão Gonçalves, presidente da Confraria de Santo Isidoro e Nossa Senhora da Lapa aprova a realização da Gondomar Night Run e a passagem pela Capela do Monte Crasto. “Para nós a prova é importante porque passa aqui [Monte Crasto] novamente e isso é maravilhoso.

André Pereira apadrinha 2ª edição

André Pereira, atleta gondomaren-se campeão nacional de corta-mato curto, é o padrinho da 2ª Gondomar Night Run e vai marcar presença na prova.

Inscrições entram na se-gunda fase a 1 de julho

As inscrições para a prova estão dis-poníveis na plataforma www.lap2go.com. A partir do dia 1 de julho o custo de inscrição na corrida aumen-ta para os 13 euros, já a caminhada passa a custar sete euros.

Os atletas que vão participar na prova e na caminhada vão ficar a conhecer o Monte e isso é sempre bom para divulgarmos o espaço”, referiu o presidente da Confraria em declarações ao nosso jornal. ■

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43VIVACIDADE JUNHO 2016

Desporto

Ricardo Quaresma e um golo para a eternidade

VIVA DESPORTOTiago NogueiraJornalista / licenciado em psicologia

Aconteceu uma vez mais, 90 minutos jogados e o marcador dava um empate no encontro da nossa seleção frente à Croácia. O jogo foi, então, para prolongamento e aí o coração bateu mais forte... A partida estava muito fechado, muitos homens na zona da bola, a tática bem por cima da técnica, até que... minuto 117, Rui Patrício faz uma belíssima defesa após uma cabeçada de Perisic, recuperação de bola para Portugal e aí já ninguém ousou ficar sentado. Fomos todos ao lado de Renato Sanches naquela correria louca, "vai miúdo" foi a frase durante aqueles segundos até a bola chegar a Nani, que fez um passe pouco ortodoxo, mas bastante eficaz... A redondinha sobrou para Ronaldo que rematou de pronto, Subasic ainda defendeu, mas o homem de quem se fala, o homem que tantas vezes é injustamente criticado... Ricardo Quaresma estava no sítio certo e encheu de alegria os corações de todos os portugueses!

Agora teremos pela frente a seleção polaca, com um futebol agradável, positivo, que gosta de ter a bola e de se assumir no jogo. Lewandowski, Blaszczykowski, Krychowiak e Piszczek como principais nomes, sendo que o extremo-esquerdo Grosicki é um desequilibrador nato, muito veloz, e o guarda-redes Fabianski está a apresentar-se a um nível muito elevado neste Campeonato da Europa. Quanto aos outros encontros teremos também um País de Gales vs Bélgica, numa partida que, perante aquilo que têm mostrado, auguro performances espantosas de Gareth Bale e de Eden Hazard. Estão a ser as principais figuras das suas seleções e transformar-se-ão, com certeza, em verdadeiras dores de cabeça para as defesas adversárias.

Alemanha vs Itália é o prato forte destes quartos-de-final do Europeu. Os transalpinos mandaram os espanhóis mais cedo para casa, com uma vitória clara por 2-0, onde foi possível observar a disciplina tática e a frieza italiana no seu esplendor. E nem que as regras fossem diferentes e o jogo tivesse 10 horas, Gianluigi Buffon sofria um golo nesse duelo de titãs, impressionante! Representar a pátria naquilo em que temos real valor é e deverá ser sempre um motivo enorme de orgulho e, ao mesmo tempo, de compromisso. Estas verdadeiras lendas do futebol entendem isto na perfeição e, por isso, são tão importantes para os seus países.

Andrea Pirlo, ausência de peso neste Europeu, afirmou também que o seu selecionador é um verdadeiro líder e isso nota-se à distância... "Quando ele (Antonio Conte) está zangado, um balneário é um dos sítios mais perigosos que podes imaginar!".

Fernando Santos podia também (e devia!) mexer mais cedo e melhor no jogo. Sendo que o seu 1x4x4x2 inicial é muitas vezes transformado num 1x4x3x3 anárquico, onde falta profundidade e velocidade. Ainda assim, a fase de grupos e os oitavos fazem parte do passado... E o passado serve somente para fomentar a evolução, aprendendo com os erros. Todos esperamos que neste caso específico isso aconteça, dado que, tal como acontecia em Robben Island, este possível sucesso seria um verdadeiro alívio para todos aqueles que sentem e entendem a importância de Portugal vencer um Campeonato da Europa! ■

Gala Gondoméritos distinguiu atletas do Gondomar Futsal ClubeÀ 3ª edição a Gala Gondoméritos mudou-se para a Sala D’Ouro do Multiusos de Gondomar. O even-to anual do Gondomar Futsal Clu-be distinguiu os melhores atletas da época 2015/2016, no dia 4 de junho

O Gondomar Futsal Clube organizou a 3ª Gala Gondoméritos no pavilhão Multiusos de Gondomar. O evento anual que visa distinguir os atletas, técnicos, dirigentes e membros do clube reuniu este ano cerca de 700 pessoas.

Telmo Viana, presidente da direção da cole-tividade, conduziu a parte inicial da cerimónia que marcou também o 20.º aniversário do Gon-domar FC. “Podemos hoje dizer que para além da promoção da prática desportiva do Atletis-mo, da Dança e do Futsal, o Gondomar Futsal Clube é um exemplo na promoção e organização de eventos no nosso concelho”, apontou o diri-

gente em declarações ao nosso jornal. Telmo Viana, também distinguido nos Gondo-

méritos [ver caixa], fez também um balanço posi-tivo da temporada que agora encerra. “No futsal reativamos os escalões de formação, na dança so-mos cada vez mais solicitados para estar presentes em diversos saraus do Grande Porto e no atletismo, para além do aumento significativo do número de

> Sala D'Ouro do Multiusos lotada

Distinções da 3ª Gala Gondoméritos:

Atletismo:Atleta do Ano Estrada – Eduardo Brandão;Atleta do Ano Trail – Lucinda Sousa;Prémio de Mérito Desportivo – Filipe Leitão;

Dança:Prémio de Mérito Desportivo – Cidália Martins;

Futsal: Prémio de Mérito Desportivo – Manuel Azevedo;Prémio Mérito e Gratidão – Telmo Viana;Desempenho do Ano – Rui Viana;Colaborador do Ano – Susana Carvalho;Parceiro do Ano – RunPorto;

atletas, temos ainda três atletas que poderão alcan-çar o título nacional nos Campeonatos Nacionais de Trail e a Lucinda Sousa, que tenta obter a melhor classificação de sempre de uma atleta portuguesa no Circuito Mundial de Ultra Trail”, referiu o presiden-te do Gondomar FC.

A Gala Gondoméritos regressa no próximo ano “e poderá deslocar-se para a nave central do Multiu-sos”, segundo Telmo Viana.

A apresentação da gala ficou a cargo de Deolin-da Pinto e Pedro Gonçalves. ■

> Telmo Viana, presidente do Gondomar Fulsal Clube

Foto PSF

Foto PSF

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44 VIVACIDADE JUNHO 2016

Desporto

André Cardoso: “O grande objetivo é participar no Tour e ganhar uma etapa no Giro ou na Vuelta”Aos 31 anos, André Cardoso, ciclista gondomarense, obteve o 3.º melhor resultado portu-guês na Volta a Itália. Em en-trevista ao Vivacidade, o atle-ta da equipa norte-americana Cannondale traça os objeti-vos para as próximas Voltas e confirma a vontade de estar presente nos Jogos Olímpicos 2016.

Quando é que desperta a tua paixão pelo ciclismo?

Quando era criança, curiosamente no Centro Ciclista de Gondomar (CCG). Na al-tura a sede da associação era no Tara-lhão e já na altura o CCG realizava uma prova de ciclismo para os mais novos. Eu morava perto do CCG e do ciclista gondoma-rense Paulo Ferreira. Tudo isso despertou-me para a modali-dade. Foi então que comecei a treinar com o Paulo Ferrei-ra, o Pedro Barnabé, o Cân-dido Barbosa, entre outros, e aprendi muito com eles.

A curiosidade trans-formou-se em profissão...

Sim, acabou por acon-tecer isso. Fui para a As-sociação Desportiva Leões Cabanenses, em Jovim, passei ainda pela equipa de ciclismo do Gondo-mar e depois segui o meu percurso até à Cannondale.

Q u a n d o é que surge a tua al-c u n h a , o “Xo-las”?

Surgiu na escola, em Gondomar. A al-cunha pegou e passou para o ciclismo, mas é mais conhecida em Portugal. Lá fora ainda não sabem disso [risos].

E a especialidade, trepador? É a minha melhor arma e é de facto a mi-

nha especialidade.

A tua mais recente conquista foi o 14.º lugar no Giro d’Itália. Foi a tua melhor par-ticipação em provas World Tour e o 3.º me-lhor resultado português a nível mundial...

São dados importantes para a minha car-reira. A equipa tinha um grande lí-

der, mas surgiram alguns problemas

de saúde e o meu papel era acompanhá-lo sempre. Con-

tudo, no Giro o meu objetivo era

disputar uma eta-pa e vencê-la.

Esse ob-jetivo ficou por cum-prir...

Infeliz-mente. No entanto, o re s u l t a d o que conse-gui é muito bom, mas ganhar uma

etapa é mais marcante.

Foste o único

português em prova,

ao longo da Volta a Itália foste

recebendo apoio dos portugue-ses?

Recebo sempre mensagens de apoio, mas durante a competição nunca falei português. Ainda as-sim, nas partidas e nas chegadas

das etapas ouvia sempre algumas pessoas gritarem por mim.

Quais são as próximas competi-

ções que vais disputar?A próxima competição em que vou entrar

é na Volta à Polónia, de 12 a 18 de julho. De-pois realizam-se os Jogos Olímpicos e a Volta a Espanha.

Acredito que posso estar nos Jogos Olím-picos, mas o selecionador é que tomará essa opção.

Vou dedicar-me ao máximo e espero par-ticipar na modalidade de ciclismo de estrada. Já participei nos Jogos Olímpicos de Pequim e gostaria de repetir a presença no Rio de Ja-neiro.

Na Volta a Espanha vais lutar por vencer uma etapa?

Vai ser difícil mas é o meu objetivo.

Em que patamar ficam a Volta a Portugal e a Volta a França?

Sempre disse que gostava de participar na Volta a França. É o ponto alto do ciclismo e todos querem chegar ao Tour. Já participei durante muitos anos na Volta a Portugal e tive perto de a vencer, mas não penso muito nis-so. Ganhei a etapa rainha e em 2007 fui “rei da montanha”.

Gostava de ganhar uma Volta a Portugal mas não vivo obcecado por isso. O grande ob-jetivo é participar no Tour e ganhar uma etapa no Giro ou na Vuelta.

Acompanhas o ciclismo em Portugal?Sem dúvida. Era importante que a modalidade cres-

cesse em Portugal. Temos ciclistas jovens com talento e profissionalismo de grandes equipas.

Julgo que a equipa do FC Porto pode mu-dar o paradigma do ciclismo nacional.

No final das grandes provas regressas sempre a Gondomar...

Sim, volto para casa e para a família. Passo muito tempo fora e é sempre importante re-gressar a casa.

“O Lance deu projeção à modalidade mas também trouxe a descrença no ciclismo”

Na tua opinião, o doping ainda abala o ciclismo?Ficamos desiludidos com toda a his-tória do Lance Armstrong e foi triste para a modalidade. Hoje os ciclistas ainda pagam essa fatura porque o Lance deu projeção à modalidade mas também trouxe a descrença no ciclismo. É uma página negra da his-tória da modalidade, sobretudo para a geração de ciclistas do Armstrong. Como se combateu a herança deixada pelo Armstrong?Com muito controlo antidoping, um controlo mais rigoroso e apertado.

Tens referências que te inspiram na modalidade?

Admiro muitos ciclistas em meu redor. É o caso do Joaquim Rodríguez “Puri-to”, é uma estrela, um ciclista humilde e enorme. Admiro o Alberto Contador. A nível nacional julgo que o Rúben Guerreiro vai dar cartas no ciclismo. A competir em Portugal, julgo que o Ra-fael Reis pode ter um grande futuro.

Gondomar é o meu refúgio. Gosto de trei-nar aqui e as pessoas são carinhosas e valori-zam o meu trabalho.

No ano passado foste nomeado atleta do ano na Gala do Desporto da Câmara de Gondomar. Foi um reconhecimento do teu trabalho?

Sim, é sempre importante sermos reco-nhecidos. Ser homenageado pelo meu traba-lho no ciclismo é bom e faço questão de levar Gondomar comigo.

Não tive problema nenhum de perder para o Ricardinho porque admiro-o muito [risos]. ■

Foto PSF

Texto: Pedro Ferreira e Tiago Nogueira

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45VIVACIDADE JUNHO 2016

Empresas & Negócios

Escola Profissional de Gondomar em fériasTerminado o ano letivo, chega a época mais desejada por to-dos os jovens: as férias de ve-rão! No entanto, o entusiasmo pelas “férias grandes” pode ra-pidamente transformar-se em tédio e frustração por haver poucas atividades disponíveis para os jovens se ocuparem durante este longo período de descanso escolar.

A pensar nos alunos e nos jovens do concelho de Gondomar, a Escola Pro-fissional de Gondomar promove a 1ª edição do projeto “EPG em Férias” que pretende proporcionar, num ambiente estimulante e promotor do desenvolvi-mento intelectual, umas férias animadas e muito divertidas.

Com este projeto pretende-se, tam-bém, motivar os jovens para a escola e a sua importância num ambiente lúdico.

O projeto EPG em Férias foi criado

para oferecer e proporcionar aos jovens dos 15 aos 20 anos, um conjunto diver-sificado de atividades práticas de caráter criativo e pedagógico.

Assim, os participantes podem ins-crever-se em atividades como: workshop de fotografia e Photoshop, yoga, torneio de videojogos, workshop de técnicas de maquilhagem, praia torneio de matra-quilhos, workshop de bateria, parque aquático, torneio de ping pong, wor-kshop de t-shirts, luta de balões de água e sessões de cinema.

Serão 12 dias espetaculares, de 11 a 28 julho, onde os jovens serão acompa-nhados por formadores especializados em todas as atividades.

No que respeita aos preços das ativi-dades, a escola pensou em valores sim-bólicos de forma a dar oportunidade a todos de usufruírem de um verão fan-tástico. Não há desculpas para ficar em casa!

Para consultar o programa e o regu-lamento, bem como, para se inscreverem nas atividades os jovens podem dirigir-se à escola ou inscrever-se diretamente através da página de Facebook da Escola Profissional de Gondomar. ■

‘Fashion Truck’ trouxe moda e beleza ao Parque NascenteO Parque Nascente recebeu, entre os dias 9 e 12 de junho, o “Fashion Truck – moda e bele-za sobre rodas”. O evento ofe-receu experiências gratuitas aos apaixonados pela moda e beleza.

O Parque Nascente recebeu, entre os dias 9 e 12 de junho, o “Fashion Truck – moda e beleza sobre rodas”. O evento ofereceu experiências gratuitas aos apai-xonados pela moda e beleza.Durante quatro dias o Centro Comercial Parque Nascente acolheu a iniciativa “Fashion Truck – moda e beleza sobre rodas”. O evento chegou a Portugal pela mão da Klepiérre, empresa detentora do sho-pping, e passou ainda por Guimarães e Portimão durante o mês de junho.

A inauguração do road-trip de li-festyle realizou-se no dia 9 de junho e contou com as presenças de Pimpinha Jardim, Carla Ascenção, Carolina Patro-cínio, Jessica Athayde e as bloggers de moda Monica Lice e Mafalda Nunes.

As celebridades tiveram oportuni-dade para usufruir em primeira mão de várias experiências de moda, beleza e li-festyle e proporcionaram breves conver-sas sobre tendências de moda aos mais curiosos.A iniciativa gratuita e aberta ao público, para homens e mulheres, veio a Portugal após passar por várias cidades espanholas. O evento contou com vários espaços de beleza, maquilhagem e unhas e profissionais que deram aos partici-pantes dicas de beleza e moda.

Ao Vivacidade, Carlota Varela-Cid, diretora de marketing do Parque Nas-cente, mostrou-se satisfeita com a pre-sença do “Fashion Truck” em Rio Tinto. “O nosso principal objetivo é que as pes-soas que nos visitam diariamente sejam as mais privilegiadas com esta experiên-cia". ■

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46 VIVACIDADE JUNHO 2016

Empresas & Negócios

“A Cozinha do Cruzeiro”: gastronomia regional conquistou Rio TintoO restaurante “A Cozinha do Cruzeiro” reabriu ao pú-blico a 17 de junho de 2015. Desde então a gastronomia regional do espaço tem vin-do a conquistar novos clien-tes com pratos como a vitela comida à colher com farrapo velho e o cabrito assado.

Um ano após a abertura do restaurante “A Cozinha do Cruzeiro”, João Pinhei-ro, proprietário do espaço, considera--se satisfeito com a aposta na cozinha regional “que tem conquistado clientes todos os dias”. Sita no Largo do Cruzeiro, 293, em Rio Tinto, “O Cruzeiro”, como é conhecido, implantou-se na cidade com o sucesso da vitela comida à colher com farrapo velho, o cabrito assado e o bacalhau à

lagareiro, entre outros pratos de suces-so que fazem a ementa do restaurante.O segredo para a qualidade? “Está na qualidade da carne, que é da região de Baião, e da cozinheira, a Zulmira, que

tem prazer a cozinhar e até já ganhou vários prémios de gastronomia”, expli-ca João Pinheiro, que prefere manter a variedade do cardápio do restaurante para continuar a surpreender quem o visita.“Na restauração não podemos parar. Se dermos sempre a mesma ementa aos clientes eles fartam-se. A nossa ideia é darmos continuidade a este projeto e brindar os clientes com novas combinações e pratos novos”, re-fere o gerente.Justamente a pensar nos clientes, a mais recente remodelação da cozinha do restaurante traz também uma novi-dade na ementa que promete surpreen-der os clientes [ver caixa].De segunda a sábado, “A Cozinha do Cruzeiro” tem disponível um menu económico que inclui sopa, prato do dia, pão, bebida e café por 5,50 euros. Ao domingo, dia de cabrito, aconselha--se reserva de mesa e do cabrito, que é “servido na hora”. O restaurante tem também um serviço take-away, disponível todos os dias, e uma sala com capacidade para mais de 50 pessoas.

“Planos não nos faltam”O crescimento do restaurante não está nos planos mais próximos da gerência, contudo não descartam a possibilidade e admite que “planos não faltam”, no-meadamente a criação de um serviço de entregas ao domicílio e a abertura de outro espaço da “Cozinha do Cru-zeiro”.Certa é a vontade de participar nos

concursos gastronómicos do concelho “após consolidar o restaurante”, adian-ta João Pinheiro.

“Aqui o cliente não espera muito tem-po e queremos manter essa caracte-rística”O tempo de espera é um dos fatores que mais preocupa a equipa do res-taurante. João Pinheiro admite que é “sempre possível melhorar”, mas con-sidera que o cliente “não espera muito tempo” pelos pratos feitos na hora. “Aqui o cliente não espera muito tem-po e queremos manter essa caracterís-tica. Por exemplo, nós fazemos o ba-calhau à lagareiro e demoramos cerca de 20 minutos a servir o cliente, que é um período de espera muito aceitável”, conclui o proprietário. ■

“Espetada Terra e Mar” é novidade

A espetada “Terra e Mar” é a mais recente novidade do restaurante “A Cozinha do Cruzeiro”. A iguaria está pronta a ser servida e a “surpreender os nossos clientes”, diz João Pinheiro.Ao Vivacidade, Pedro Dias, cozinhei-ro do restaurante, aponta também a criação de uma nova tábua de aperi-tivos com alheira, broa frita, moelas, salpicão, presunto, azeitonas, polvo, entre outros aperitivos, como uma das próximas novidades da “Cozinha do Cruzeiro”.

> Interior do restaurante

> Pedro Dias e João Pinheiro, do restaurante "A Cozinha do Cruzeiro"

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47VIVACIDADE JUNHO 2016

Empresas & Negócios

A Águas de Gondomar lançou a 20 de maio a myAQUA, uma aplicação gratuita para smar-tphones que permite ao cliente gerir os seus dados pessoais.

“Para usufruir destas facilidades, bastará aceder à app no telemóvel e registar-se com o seu número de entidade, NIF e e-mail. Se já tem acesso à sua área de cliente no nos-so site, então não necessitará de mais nada, basta entrar com os seus atuais dados de login”, informa o comunicado da Águas de Gondomar.A aplicação está disponível para telemóveis Android (versão 4.0 ou superior), iPhone (versão iOS 7.0 ou superior) e Windows Phone (versão 7.5 ou superior).■

A 19 de maio de 2016 – dia do Português em Festa - o Colégio Paulo VI comemorou a nossa língua materna com várias atividades que tiveram como objetivo celebrar e nobilitar a língua e literatura portugue-sas.A homenagem à língua portuguesa come-çou logo de manhã com a final do Concur-so de Leitura Expressiva, para os alunos do segundo ciclo. O referido concurso teve como grandes vencedores os alunos Maria Eduarda Oliveira (1.º lugar) – 5.ºB; Vera Carminé Gandra (2.º lugar) – 5.ºB; Eduar-do Barbosa Fernandes (3.º lugar) – 5.ºA.Ao princípio da tarde, ocorreram as VII Olimpíadas da Língua e Literatura Portu-guesas, para o terceiro ciclo, que tiveram como campeões olímpicos: 7.º Ano – An-dré Moreira, Gonçalo Gonçalves e Inês Silva – 7.ºC; 8.º Ano – Maria Alexandra

Águas de Gondomar lança aplicação para smartphones

Português em festa no Colégio Paulo VI

A empresa Águas de Gondomar (AdG) lan-çou recentemente a aplicação myAQUA, um serviço gratuito para smartphones que permite ao cliente consultar e gerir os seus dados, faturas, pagamentos, comunicar leituras e receber alertas de acordo com as suas preferências.A aplicação permite alterar ou atualizar os dados pessoais, comunicar leituras com va-lidação online, consultar a data da última leitura efetuada pela empresa e pelo cliente, receber alertas para comunicar a leitura, verificar se existem contas por regularizar (futuras e notas de crédito), aceder a refe-rências de pagamento, aderir ao envio da fatura eletrónica e ao débito direto e ainda comunicar anomalias.

Macedo, Raquel Gesta e Sofia Sá – 8.ºC; 9.º Ano - Isabel Dantas, Bianca Oliveira e Francisco Almeida – 9.ºB.De tarde, na biblioteca do Colégio Paulo VI, teve lugar um encontro com o escri-tor Valter Hugo Mãe. A atividade foi um momento inolvidável para os muitos alu-nos do ensino secundário, encarregados de educação e professores que tiveram a oportunidade e o privilégio de dialogar com um dos autores que, embora jovem, é um nome grande da literatura portuguesa contemporânea, vencedor, entre outros, do Prémio José Saramago com a obra “O Remorso de Baltazar Serapião”, definida por Saramago como “um tsunami linguís-tico, estilístico, semântico e sintáctico”. ■

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49VIVACIDADE JUNHO 2016

Opinião: Vozes da Assembleia da República

Eternamente à espera de Dr. Godot?Luís Monteiro | BE

A crise financeira de 2008 não obrigou apenas a uma alteração do comporta-mento da banca privada com os Estados, a economia real e os povos. Vive-se hoje uma abrupta alteração das relações so-ciais. O fosso entre pobres e ricos acen-tuou-se, os direitos fundamentais são sistematicamente atacados em Estados-Nação que, aparentemente, apresentavam estabilidade democrática. Em França, os jovens que lutam contra o novo código do trabalho de Hollande sofrem repres-são policial diariamente. As tradicionais soluções políticas protagonizadas pelo chamado “centrão” estão a esvaziar-se. Isso abre portas a soluções à esquerda mas a ascensão do populismo neofascista é uma preocupação constante – a política de austeridade representa a maior porta aberta que a Europa alguma vez criou para o retorno a uma sociedade sem tole-

rância, que ataca direitos sociais e fomen-ta o racismo e a exclusão social.

O combate pela defesa de uma Educa-ção Pública passa hoje por uma frente ampla que consiga criar laços de contacto entre os vários atores e atrizes do setor, desde estudantes a professores e funcio-nários, investigadores e pedagogos.

Isso não significa que nós, estudantes, não tenhamos um papel basilar na luta por uma Escola Pública e não podemos estar à espera que alguém lute por nós. E para um combate que almeje a conquista de vitórias necessita, obrigatoriamente, em primeiro lugar de uma capacidade de leitura e proposta políticas afinadas e consistentes e, em segundo lugar, de or-ganização capaz de juntar massas em tor-no das nossas ideias.

O Tratado Orçamental é a maior amea-ça à ideia de um Estado Social pois obriga

os governos nacionais a cumprir a meta do défice de 0,5% e fecha a porta a in-vestimento público. Não aceitamos que a nossa geração tenha menos qualidade de vida, que os direitos diminuam e o direito a sermos felizes esteja cada vez mais inal-cançável nem permitimos que a Escola nos imponha essa ideia.

Quase findo este ano letivo, é hora de fazer um balanço alargado das políticas no Ensino Superior.

Ainda que consigamos ver uma melho-ria nas verbas e políticas públicas para a Ciência e Investigação, o mesmo não se pode dizer sobre o estado a que o Ensino Superior chegou. À medida que, nos úl-timos anos, se impôs uma política agres-siva de cortes nas «despesas», implemen-tou-se um novo modelo de gestão nas instituições universitária.

O modelo fundacional veio roubar de-

mocracia e impor uma lógica mercan-tilista, onde a Sonae tem mais peso nos conselhos gerais para decidir políticas de propinas do que os próprios estudantes. Este modelo, que desresponsabiliza o Es-tado das suas obrigações, acaba por sig-nificar, a médio prazo, uma privatização do ensino.

Para esse combate, é necessário contar com estudantes, professores, investigado-res. Mas não nos enganemos: esta maté-ria não colhe o apoio do Ministro Manuel Heitor – um dos entusiastas deste mode-lo.

Findo este ano letivo, impõe-se a per-gunta à comunidade académica: começa-mos agora a trilhar um novo rumo para o ensino superior ou vamos estar, como nos contou Samuel Beckett, á espera de Godot? ■

A política do “faz de conta”Germana Rocha| PSD

Vivemos, atualmente, numa sociedade dividida perante cenários inconsistentes que vão sendo diariamente apresentados. O atual Governo vai fazendo a gestão do quotidiano, sem a devida e necessária pla-nificação e sem uma visão estratégica para o futuro do País e dos Portugueses.

Todos os dias, são, infelizmente, conhe-cidos dados oficiais muito preocupantes, no sentido de que as coisas não estão a cor-rer bem: as exportações a descer, o desem-prego a aumentar, a economia e as contas públicas a deslizar, o investimento público e privado a desaparecer e o Governo lide-rado por António Costa em permanente campanha eleitoral, a fazer de conta que está tudo bem!

Portugal precisa urgentemente de refle-xão, de coerência política, de perceber que caminho queremos e podemos percorrer. É preciso analisar, estudar os dossiês, per-ceber o que é melhor para o País, tendo por base análises isentas e credíveis, adotando as melhores soluções e não de continuar a meter a cabeça na areia!

No dia 8 de junho, o PSD apresentou e discutiu no Parlamento um Projeto de Re-solução que visava um debate urgente e necessário relativo à situação da Seguran-ça Social, que imediatamente, foi rejeitado pela maioria de esquerda, quando, como todos sabemos é a sobrevivência do Estado Social que está em causa.

Não é possível António Costa falar em

“enorme consenso”, em matéria de refor-mas estruturais, quando, apenas, decide em função de meras razões ideológicas e de subserviência à Geringonça.

O nosso Sistema Financeiro chegou à situação que todos conhecemos, no caso “BANIF” a esquerda unida recusou que se fizesse uma Auditoria Externa proposta pelo PSD, concordando com a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Quanto à Caixa Geral de Depósitos e à necessidade de injetar mais quatro mil mi-lhões de euros dos contribuintes, a esquer-da tudo tem feito para que não se avance com a abertura de um Inquérito Parlamen-tar, por se tratar de um banco público! Mas no que diz respeito à alteração ao Estatuto

do Gestor Público, com vista ao aumen-to dos salários dos 19 administradores da Caixa, as críticas por parte da esquerda são tão suaves, tão suaves, que quase passam despercebidas... e aí o que é público já deve ter por base o privado!

Mas, a questão de fundo, nesta matéria, deveria ser a de que os Portugueses têm o direito de saber o que de facto se passou, durante a gestão das sucessivas adminis-trações, neste caso da CGD, pagas por dinheiro exclusivamente público, ou seja, por todos nós. Por isso, independentemen-te de ideologias partidárias, a verdade, tem de vir ao de cima, doa a quem doer! ■

Afinal quanto dinheiro será preciso? E porquê?Cecília Meireles | CDS

Há já quase dez anos que os portugue-ses têm assistido, entre a incredulidade e a indignação, a sucessivos escândalos na Banca nacional. Começou com o BPN, depois foi o BPP, os problemas no BCP, o BES e o Banif. Agora ficamos a saber que também a Caixa Geral de Depósitos estará a atravessar momentos difíceis e precisará de uma capitalização. Ou seja, precisará de mais dinheiro.

Em primeiro lugar, teria sido boa ideia este assunto ser tratado de forma mais res-ponsável.

Se de facto é preciso capitalizar a CGD, então o Governo devia ter feito as prepara-ções que achasse necessárias, e depois en-

tão anunciado as coisas ao País, deixando muito clarinho quanto dinheiro dos con-tribuintes ia ser preciso, e porquê.

Em vez disso, aquilo que temos são boa-tos, incertezas e perguntas sem resposta. Afinal quanto dinheiro será preciso? E por-quê? É absolutamente incompreensível que não seja dada nenhuma explicação e que o Governo e os partidos que o sustentam tudo façam para que não haja uma resposta a estas perguntas tão básicas. Assim como é absolutamente espantoso que seja pre-ciso fazer uma Comissão Parlamentar de Inquérito para conseguir a resposta a estas perguntas tão básicas. Sobretudo partidos como o BE, que em comissões passadas

tantas perguntas fizeram, parecem agora ter perdido completamente a curiosidade e até ter vontade de calar algumas verdades. Então se fazia sentido apurar tudo sobre a má gestão de bancos privados (e fazia mesmo), a que propósito é que não se quer apurar nada sobre um banco que é público e, logo, de todos nós? Ou partidos como o PCP, também cheios de rigor com a Banca, mas muito pouco dispostos a aplicar essas regras quando se trata da banca pública. É vital que fique bem claro que aquilo que está a ser discutido não é, de maneira ne-nhuma, a privatização da Caixa Geral de Depósitos. Bem pelo contrário. Aquilo que tem que ser apurado é a gestão que foi feita

daquele banco, so-bretudo a sua política de crédito – muito dele aplicado em proje-tos completamente ruinosos. E também de quanto dinheiro estamos a falar. Não deixa de ser impressionante a facilidade com que se fala de milhares de milhões como se fos-se indiferente mais um ou menos um. Isto é completamente inaceitável seja onde for, quanto mais num país como Portugal, que passou e infelizmente ainda passa por mui-tas dificuldades.

Para concluir, o Governo ainda acha que a prioridade no meio de tudo isto é aumen-tar o número de administradores da CGD e subir-lhes o salário. É lamentável. ■

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50 VIVACIDADE JUNHO 2016

Opinião: Vozes da Assembleia da República/Municipal

É preciso repor as freguesias extintas pelo PSD e CDSJosé Luís Ferreira | PEV

Assinalamos re-centemente o cente-

nário da Lei 621, de 23 de junho de 1916, que institui as freguesias em Portugal.

Com essa Lei, as paróquias civis passaram a designar-se freguesias, e a junta de paróquia passou a designar-se Junta de Freguesia. Estava assim consumada a diferença entre estrutura civil, a freguesia e a estrutura eclesiástica, a pa-róquia.

Mas foi preciso esperar pela Constituição de 76 para que as freguesias assumissem o impor-tante trabalho que hoje desenvolvem junto das populações e foi também a Constituição de 76 que atribuiu a natureza democrática às fregue-

sias.Assim, nos termos da nossa Constituição, as

freguesias fazem parte integrante da Organiza-ção Democrática do Estado.

E ao longo do tempo as freguesias foram de-senvolvendo o seu importante trabalho junto das pessoas, enquanto primeiro patamar do poder, dando resposta às necessidades e preo-cupações dos cidadãos, mas também contri-buindo para o desenvolvimento do país e para a coesão nacional.

Mas apesar da importância que as freguesias representam para a nossa democracia e para as populações, um século depois, um Governo, do PSD e do CDS, recorde-se, decide protago-nizar um feroz ataque às freguesias e ao Poder

Local Democrático.Na verdade, o Governo anterior, viria a im-

por, aquilo a que chamou de “Reforma Admi-nistrativa”, mas que ficou conhecido pelo “pro-cesso de extinção de freguesias”.

Com graves prejuízos para a coesão nacio-nal, para a perda de identidade local, para o agravamento das desigualdades entre os ci-dadãos no acesso aos equipamentos e para o empobrecimento democrático, o Governo an-terior prosseguiu no seu propósito.

Manifestando um completo desprezo pela vontade das populações e dos seus órgãos au-tárquicos que se pronunciaram contra a agre-gação das suas freguesias, o Governo anterior, de uma assentada, procedeu à extinção de mais

de um milhar de freguesias por todo o país e removeu da nossa democracia cerca de 20 mil eleitos de freguesia.

Numa altura em que evocamos o centenário da Lei que institui as freguesias, será oportuno lembrar a necessidade de proceder com urgên-cia, não só à reposição das freguesias extintas pelo anterior Governo, mas também repor o regime jurídico de criação de freguesias ante-rior à dita “reorganização administrativa” do anterior governo, porque o Governo do PSD e do CDS, nesse processo, também inibiu a AR de criar qualquer freguesia.

Estes dois compromissos são a nosso ver a melhor forma de evocar o centenário da insti-tuição de freguesias no nosso país. ■

Honrar CompromissosJoana Resende | PS

No passado mês de maio, o executivo hon-

rou mais um compromisso dado em campa-nha, um dos mais importantes para o desen-volvimento do nosso Concelho, e em particular para a cidade de Rio Tinto: o Parque Urbano de Rio Tinto.

Estes parques, dotados com condições am-bientais adequadas, são determinantes para o desenvolvimento de atividades físicas e o lazer de toda a comunidade. Ou seja, podem con-tribuir na redução da prevalência de sedenta-rismo e auxiliar na promoção da saúde e bem estar, além de possibilitar o aumento do nível de atividade física dos ativos. Percebe-se que além de políticas públicas que incentivem a

construção e revitalização destes espaços, são de igual importância projetos que supram as necessidades dos seus frequentadores e comu-nidade em geral.

Ou seja, é preciso que estes ambientes sejam percebidos positivamente para que as pessoas se sintam atraídas e motivadas a frequentá-los, e também desfrutem, de forma satisfatória, dos benefícios que o desenvolvimento de ativida-des nestes locais pode proporcionar.

O local eleito para erguer o Parque Urbano de Rio Tinto, foi “durante muitos anos, fusti-gado, abandonado e maltratado”, palavras do nosso presidente Marco Martins, e que nós rio-tintenses pudemos constatar durante anos. Re-cordámos por exemplo o entubamento do rio,

em 1996, a destruição do mercado, em 2002, e o projeto de 2010 de construção de quatro tor-res no terreno da feira (que felizmente a CCDR reprovou).

Desde a campanha a esta apresentação, o percurso foi longo mas consistente, e acima de tudo claro e transparente para que se pudessem dissipar todas as dúvidas.

Foi necessário revogar o Plano de Pormenor aprovado para o local, terminar a elaboração do novo Plano Diretor Municipal e esperar pela sua aprovação em Assembleia Municipal, adquirir terrenos limítrofes, e esperar pelo aval do Tribunal de Contas para todo o processo.

Por definição, as áreas verdes tornam-se re-ferências nos grandes centros urbanos, estando

mais associadas à função recreativa, porque oferecem diversos tipos de atividades, além de funcionarem como ponto de socialização. Portanto, considerando-se a necessidade de espaços mais adequados para a prática de ativi-dade física ao ar livre, bem como para um lazer satisfatório, os parques urbanos, são os locais que apresentam os maiores potenciais para es-tes objetivos.

O Parque Urbano de Rio Tinto é um sinal de compromisso mas também de modernidade e de desenvolvimento do nosso concelho.

É uma palavra de afirmação na qualidade de vida da sua população, bem como da pre-sença de Gondomar na área metropolitana do Porto. ■

Repor as freguesias, cumprindo a vontade das populações!Diana Ferreira | PCP

Aquando da dita “reorganização admi-

nistrativa”, imposta pelo então governo PSD/CDS, o PCP denunciou os crité-rios artificialmente criados para a sua imple-mentação, bem como as consequências de um processo que atropelou a vontade popular e desrespeitou princípios e formas de participa-ção democrática profundamente entrosados na natureza própria do Poder Local.

PSD e CDS extinguiram mais de mil fregue-sias no país (nove em Gondomar, que deram origem a quatro Uniões de Freguesias). Esta foi uma opção política e ideológica, espelhada também no Pacto de Agressão, que pretendeu

subverter o Poder Local Democrático e que se traduziu no empobrecimento do nosso regime democrático.

Se financeiramente o impacto foi pratica-mente nulo, do ponto de vista da proximidade das autarquias e dos eleitos às populações, as consequências foram muito negativas: perdeu-se a proximidade característica deste nível de Poder Local, com a redução de cerca de 20 mil eleitos de freguesia; dificultou-se a capacidade de intervenção na resolução de problemas; per-deu-se a identidade e reduziu-se a capacidade de reivindicação das populações.

É que, enquanto representantes das popu-lações, os eleitos de freguesia davam, muitas

vezes, voz às reivindicações das populações, levando-as a outros níveis de poder – uma voz “incómoda” que o então governo PSD/CDS tentou aniquilar.

Ao contrário do propagandeando, a extinção de freguesias não reforçou a coesão territorial, significou sim o aumento das assimetrias re-gionais já existentes e o abandono de popula-ções – em muitos casos a extinção da freguesia correspondeu ao desaparecimento da entidade que sobrava, depois do encerramento de servi-ços públicos de proximidade.

Desde sempre que o PCP se opôs à estratégia de desmantelamento do Poder Local Democrá-tico protagonizada por PSD e CDS. Rejeitámos

uma perspetiva de reorganização territorial ba-seada em critérios cegos e que ignoraram total-mente a realidade concreta de cada território. A reorganização administrativa deve atender às necessidades das populações e às caracterís-ticas de cada território, respeitar a opinião das populações e defender os seus interesses.

Cumprindo o compromisso assumido, o PCP apresentou na Assembleia da República um Projeto de Lei que pretende estabelecer um regime para a reposição das freguesias e pro-moveu um debate sobre esta matéria.

Cá estamos, como sempre estivemos, dispo-níveis para travar esta luta, ao lado das popu-lações.■

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51VIVACIDADE JUNHO 2016

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

Acordamos com a notícia de que o BRE-XIT venceu no referendo pela permanência de Inglaterra na União Europeia.

Com esta decisão dos ingleses todos nos interrogamos para onde vai o Reino Unido. Muito vai mudar, se calhar tudo vai mudar. Como é que vai ficar a situação da Escócia? Em meu entender fica aberto por parte dos escoceses exigirem a sua independência, mas também a Irlanda pode escolher a unificação. A vitória do BREXIT é sem duvida um passo forte de desagregação da União Europeia, que incapaz de responder aos anseios das pessoas e de perceber o mundo onde estamos insiste numa política marcada por uma economia estagnada e por um desemprego muito ele-vado. Se continuarem a insistir nestas polí-ticas não duvido que este será o primeiro de muitos referendos que se realizam por toda a Europa, não é por acaso que vários partidos já o vieram exigir.

Que não se atrevam a aplicar sanções ao nosso País. Exige-se que tenham decência. Há questões muito mais importantes a tratar do que aplicação de sanções ao nosso País. Este é o momento da Europa refletir sobre si própria, percebendo que o seu desígnio não pode continuar a ser o de mais austeridade. O Bloco de Esquerda realizou nos dias 25 e 26 de Junho a X Convenção Nacional, com o lema “Mais Força para Vencer”, onde aprovou a sua estratégia politica e elegeu a Mesa Na-cional que vai dirigir o Partido nos próximos dois anos.

O Bloco de Esquerda é hoje uma força in-dispensável para a transformação política no nosso país. Muitas têm sido as propostas que temos apresentado sobre o emprego, o Estado social, o combate à corrupção, à submissão europeia, às finanças, e muitas mais, que são do conhecimento geral. A clareza política do Bloco e a sua disponibilidade para o diálogo

pós-eleitoral, assente em bases políticas claras, potenciou a relação de forças que permitiu re-tirar a direita do governo e assim acabar com o empobrecimento, iniciando um caminho de devolução do que nos foi roubado pelo an-terior governo do PSD/CDS/TROIKA.

Um dos desafios da Convenção foi o de dar continuidade a este caminho que provou alargar o espaço eleitoral, como ficou prova-do nas legislativas e nas presidenciais, o cami-nho a seguir será o aprofundar o enraizamen-to do Bloco.

No próximo ano teremos as eleições au-tárquicas. Em Gondomar, como no resto do país, o Bloco terá como objetivo o alarga-mento da sua representação nos municípios e freguesias, passando pela conquista de voz ativa em cada executivo promovendo a trans-formação à esquerda, estando disponível para assumir todas as responsabilidades e contri-buindo para isolar e derrotar a direita nos ór-

gãos autárquicos.Continuaremos a lu-

tar para que no próximo orçamento de Esta-do se recupere as pensões, se criem mais em-pregos, uma escola pública com mais meios, dar resposta a quem mais precisa, combater a precariedade e o abuso do trabalho precário.

No próximo orçamento temos de exigir a recuperação dos rendimentos do trabalho proteger o Estado social e parar as privatiza-ções.

Se Bruxelas impuser sanções ou aumento de impostos, o Bloco avança com proposta de referendo sobre a posição de Portugal na UE.

Queremos mais força à esquerda e quere-mos uma nova relação de forças, sem pôr em causa a relação que temos, para um reforço do trabalho em prol da vida coletiva e não para ser só parceiro de Governo mas ter mais força para governar. ■

Sanções a Portugal serão declaração de GuerraRui Nóvoa | BE

Defender o “Polis”Pedro Oliveira | CDS-PP

A infraestrutura “Polis” de Gondomar tem vindo a tornar-se, cada vez mais, numa importante referência de lazer para muitos gondomarenses, que o utilizam para retem-perar o equilíbrio físico e psicológico como também para o convívio de amigos e familiar sendo, e tendencialmente mais, um destino quase que quotidiano dos gondomarenses, de todas as idades.

Tal importância, sempre crescente, exige uma particular responsabilidade da concer-nente entidade gestora – a Câmara Municipal – que, com certeza já percebeu quão estraté-gica é a influência do “Polis” no potenciar do bem-estar de tantos munícipes. Ora, e apesar de assim ser, a verdade é que tem sobrado uma inusitada apatia dos responsáveis muni-cipais na sua gestão, a qual devendo ser pró--ativa, isto é, interligada com a sua relevância e com a cativação de novos utilizadores mo-

tivados pela qualidade funcional que suporta, se tem mostrado antes “levezinha” e desligada da essencialidade que granjeou desde que foi colocada ao serviço dos gondomarenses.

São várias as omissões patenteadas pelos atuais responsáveis municipais, na prosse-cução de uma boa gestão de tão inestimável equipamento municipal que, a persistirem, conduzirão obviamente a uma degradação que não sendo, por ora, dramática, se tornará bem mais difícil de reverter depois, para além dos perigos ampliados para a integridade de quem dele usufrui.

Assim, cremos competir ao Município as-sumir uma diferente postura relativa e que melhor salvaguarde a boa funcionalidade do “Polis”, pelo que urge:

- Defender a qualidade da sua área envol-vente, nomeada e prioritariamente das praias fluviais de Gramido e Ribeira de Abade cuja

salubridade das suas águas muito deixam a desejar, por influência de descargas indevidas emergentes de um funcionamento que con-tinua, no mínimo, impróprio, da ETAR de Gramido. Agora que o Verão se iniciou e que a afluência às ditas praias se exponencia, tor-na-se avisado proceder-se à limpeza e desma-tação dos respetivos areais como à realização de análises sistemáticas à qualidade das suas águas, por forma a se salvaguardar a saúde dos seus vários utentes, designadamente e em função dos resultados obtidos, mediante a co-locação de painéis advertindo todos para ali se não banharem, caso tal se justifique. Igual-mente se impõe neste período de verão, a ga-rantia de funcionamento pleno (sete dias por semana), das casas-de-banho situadas junto à Casa Branca de Gramido e Lavandeira.

- Cumprir-se a manutenção e reabilitação ao longo do “Polis”, das suas diferentes áreas

ajardinadas, sinaléti-ca, recipientes para re-síduos e bebedouros.

- A colocação de novos passadiços em zo-nas que se mostrem mais críticas, intervindo desde já e transitoriamente nesses espaços, enquanto a respetiva substituição se não con-suma.

- A limpeza de paredes, muros e bancos vandalizados, nomeadamente com grafites.

Sendo as aduzidas intervenções aquelas que defendem a eficiência mínima do equi-pamento “Polis”, importa que os responsáveis municipais interiorizem a noção de que não basta promover a criação/instalação de novos equipamentos, tornando-se fundamental que ab initium haja a preocupação pela inerente conservação, sob pena de se poderem trans-formar em indecorosos “elefantes brancos”, beneficiando ninguém. ■

Pela Escola Pública! Sempre!António Valpaços | CDU

Foi absolutamente impressionante a ma-nifestação, do passado dia 18 em Lisboa, que reuniu dezenas de milhares de pessoas que uniram as suas vozes em defesa da Escola Pública.

Mas o que mais impressionou é que ne-nhum dos pais, professores, alunos, funcioná-rios e outros membros da comunidade edu-cativa que desciam a Avenida da Liberdade se manifestou contra ninguém. Simplesmente se manifestaram pelo cumprimento do pre-ceito constitucional em matéria de Ensino e Educação – a Escola Pública!

É conhecido pela generalidade da popula-ção o contexto em que surgiu esta manifesta-ção: nove colégios privados deixaram de ter contrato de associação com o Estado (sensi-

velmente metade dos abrangidos por aquele regime e cerca de 1,5 % do total do universo de instituições particulares e cooperativas a operarem em Portugal), tendo-se constatado que existe capacidade de resposta pública nas áreas em que aqueles desenvolviam atividade.

Na manifestação que fora promovida a 29 de maio, suportada por entidades e organiza-ções que pugnam por uma liberdade de esco-lha condicionada ao financiamento público, exaltou-se uma visão elitista sobre o Ensino e a sua subjugação ao negócio. E não é essa visão que, felizmente, a Constituição da Re-pública consagra!

Vejamos: o artigo 75.º da CRP determina que compete ao Estado a criação de uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que

cubra as necessidades de toda a população.Naturalmente que existiram dificuldades,

desde a Revolução, em cumprir na plenitude este preceito constitucional pelo que foi cria-do o Estatuto das Escolas do Ensino Particu-lar Cooperativo que instituiu os contratos de associação, a serem celebrados com escolas particulares situadas em zonas carecidas de escolas públicas.

Infelizmente, em 2015, o governo PSD/CDS celebrou contratos de associação com colégios privados que não corres-pondiam a carências da rede e visavam financiar esses colégios, em prejuízo do investimento necessário e legalmente im-perativo que o Estado tem que fazer na Escola Pública.

O Ministério da Educação decidiu ago-ra, e bem, repor a legalidade e só permitir a celebração de novos contratos quando se verificar manifesta incapacidade da Escola Pública dar resposta às necessida-des da população escolar.

Por isso, se o anterior governo não tivesse celebrado contratos de associação em desres-peito pela Constituição não teríamos chega-do a este ponto!

O que é preciso mesmo é reforçar a Esco-la Pública, Gratuita, Universal, Inclusiva e de Qualidade para todos e, ao mesmo tempo que se entenda, sem nenhuma dúvida, que os contratos de associação só existirão quando a rede pública não consiga dar resposta.■

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52 VIVACIDADE JUNHO 2016

Lazer

Amor: Estará muito carente, procure ser mais optimista quanto ao seu futuro sentimental.Saúde: Tendência para dores de cabeça.Dinheiro: Período favorável, aproveite bem este momento para dinamizar a sua vida financeira.

Amor: O seu coração está um pouco dividido, pense bem qual o caminho que deve seguir, procure não ferir os sen-timentos dos outros.Saúde: Faça uma limpeza geral aos seus dentes para po-der ter um sorriso radiante.Dinheiro: A vitalidade e esforço que tem demonstrado no trabalho serão muito favoráveis para si.

Amor: O amor e o carinho reinarão na sua relação afecti-va, aproveite para avançar para um compromisso.Saúde: Tente controlar as suas emoções para que o seu sistema nervoso não se ressinta de forma negativa.Dinheiro: Não haverá nenhuma alteração significativa na sua vida profissional, e as finanças estão estabilizadas.

Amor: Prepare um jantar especial romântico para a sua cara-metade. Saúde: Procure relaxar mais para não andar muito tenso. Aprenda a descontrair.Dinheiro: Poderá ser surpreendido negativamente ao veri-ficar o seu saldo bancário, por isso previna-se contra sur-presas menos agradáveis e aprenda a poupar!

Amor: Dê mais atenção aos seus familiares, eles também precisam de si e sentem a sua falta.Saúde: Previna-se contra o colesterol evitando alimentos que lhe são prejudiciais.Dinheiro: Pode ter uma promoção ou assumir novas res-ponsabilidades no local onde trabalha.

Amor: A sua sensualidade e beleza vão partir muitos co-rações, não se surpreenda com uma declaração de amor. Saúde: Vigie a sua alimentação, consuma alimentos me-nos calóricos e evite abusar do sal.Dinheiro: Esta é uma óptima altura para reduzir os seus gastos pois conseguirá fazer poupanças neste período.

Amor: Deixe o ciúme de uma vez por todas e aproveite bem os momentos a sós com o seu companheiro.Saúde: Cuidado com os excessos alimentares. Dinheiro: Não peça um empréstimo neste mês, os tem-pos não estão favoráveis para contrair dívidas de qualquer género.

Amor: Se ainda não encontrou o amor da sua vida prepa-re-se, pois está mais perto do que imagina!Saúde: Faça exercício físico ao ar livre, o contacto com a Natureza far-lhe-á muito bem.Dinheiro: Provável aumento das suas finanças, pode apro-veitar para pôr algum dinheiro de parte.

Amor: Cuide da sua aparência física para conquistar quem mais deseja ter a seu lado.Saúde: Procure o seu médico de imediato se notar algum sintoma menos comum.Dinheiro: Irá conseguir atingir os seus objectivos, graças a ajudas inesperadas que irão surgir.

Amor: O amor poderá bater-lhe à porta, por isso fique atento e mostre-se disponível para a mudança.Saúde: Procure fazer uma vida mais saudável e corte de vez com qualquer vício. Dinheiro: Esta não é uma boa altura para investir em ne-gócios de vulto ou compras que envolvam muito dinheiro.

Amor: Procure controlar as suas variações de humor para evitar discussões desnecessárias.Saúde: Procure fazer uma alimentação mais equilibrada diversificando os alimentos e apostando mais nos legumes e verduras.Dinheiro: Não corra riscos desnecessários no que toca a gastos e a investimentos, seja prudente.

Amor: Dê mais atenção ao seu companheiro, ele pode es-tar mais carente do que é habitual.Saúde: Vá ao médico e aproveite este mês para fazer exa-mes de rotina.Dinheiro: Seja mais exigente consigo, só assim conseguirá atingir o sucesso tão desejado e cumprir com os objectivos a que se propôs.

HORÓSCOPOMaria HelenaSocióloga, taróloga e apresentadora

210 929 [email protected]

A receita sem papel é uma nova forma de prescrição e de levanta-mento dos seus medicamentos na farmácia. Entrou em vigor a 1 de abril de 2016, mas atualmente es-tamos num período de transição, em que tanto a receita em papel, como a receita electrónica podem ser utilizadas. Pode receber a sua receita de três formas diferentes: guia de tratamento em papel, men-sagem no telemóvel (SMS) ou via e-mail, sendo por isso importante atualizar os seus dados na Unida-de de Saúde Familiar. Na SMS ou e-mail só pode visualizar o código da prescrição, sendo que apenas a Guia de Tratamento tem informa-ção relativa aos medicamentos, número de embalagens e prazos

de validade. Este modelo electró-nico permite a prescrição, em si-multâneo, de diferentes tipologias de medicamentos, ou seja, a mes-ma receita poderá incluir fármacos comparticipados e não compartici-pados. Mantém-se a possibilidade da receita ser válida por 30 dias ou 6 meses. A receita não necessita de ser dispensada integralmente, sendo que poderá optar por aviar todos os produtos prescritos, ou apenas parte deles, sendo possível levantar os restantes em farmácias diferentes e em datas distintas.

A sua prescrição ficará numa base de dados segura, acessível a partir do Portal do Utente (www.portaldoutente.pt). A sua inscrição neste Portal permite a consulta e

reimpressão das suas Guias de Tratamento. Assim, se optou, por exemplo, pela prescrição apenas por SMS e por engano apagou a mensagem que lhe foi enviada, po-derá aceder aos dados constantes na mensagem original através do Portal do Utente.

No caso de ser um cidadão es-trangeiro que recorre ao sistema nacional de saúde, pode também ter acesso à receita sem papel, através de um número de telemó-vel ou e-mail válidos para que lhe seja remetida a guia de tratamen-to. Em alternativa pode solicitar a impressão da guia de tratamento, que contém todos os dados neces-sários à dispensa dos medicamen-tos na farmácia. ■

VIVA PREVENIDOAna Cláudia AlmeidaInterna de Medicina Geral e Familiar da Unidade de Saúde Familiar de Fânzeres

Receita sem papel – o que mudou?INGREDIENTES. 1 peito frango. 1 alheira caça. 1 limão. 1 cabeça de alhosal q.b.pimenta q.b.

Para o Arroz. 1 arroz. 1 pacote de grelos congelados. 2 latas de cogumelos. azeite. 1 cebola. sal q.b. pimenta q.b

Preparação:Abrir o peito de frango e temperar com sal, pimenta, alho e limão, deixar marinar.Preparar a alheira tirando a pele e jun-tando um pouco de salsa. Em seguida rechear o peito de frango com a alheira, fechar com um palito e marcar numa frigi-deira em seguida vai ao forno.

Preparação do arroz:Em primeiro lugar descongelar os grelos no forno, quando tiverem descongelados retirar a água e gratinar num tacho, com cebola e alho picados, sal e pimenta, re-servar.Num tacho com cebola picada e azeite, gratinar os cogumelos em seguida juntar os grelos anteriormente preparados, jun-tar a água e deixar ferver,temperar com sal e pimenta q.b, quando estiver a ferver juntar o arroz e deixar cozer.Ps: O arroz tem que ficar malandrinho (Não pode ficar seco)nar brilhante e coza no forno previamente aquecido a 200° C durante 30-35 minu-tos, até ganhar volume e ficar dourada.

Chef João Paulo Rodrigues* docente na Actual Gest

PEITO DE FRANGO RECHEADO COM ALHEIRA E ARROZ DE GRELOS E COGUMELOS

RECEITA CULINÁRIA

Foto DR

SOLUÇÕES:

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53VIVACIDADE JUNHO 2016

Lazer

Joãozinho chega a casa todo feliz e grita para a mãe:- Mãe, eu descobri que sou mais inteligente que a professora.- E como descobriste isso, meu filho?- É simples, eu passei de ano e ela continua no mesmo!

Um maluco encontra-se com outro que leva um macaco pela trela e pergunta-lhe:- Aonde vais com o animal?Responde o outro:- O meu vizinho pediu-mo emprestado para trocar o pneu do carro!

AGENDA CULTURAL VIVACIDADEEXPOSIÇÕES

Até 1 de julho Priscila Cunha “Desde a natureza passando pelo humano”, na Biblioteca Municipal de Gondomar

De 1 de julho até 13 de agosto Onda Bienal em Gondomar, no Audi-tório Municipal de Gondomar

Até 31 de agosto PortoCartoon 2016, “Tema Livre”, na Casa Branca de Gramido

Até 1 de outubro “O Diálogo”, jornal de São Pedro da Cova, no Museu Mineiro de São Pedro da Cova

MÚSICA21h30, 2 de julho Concerto Marea Negra, no anfiteatro do Largo do Souto

21h30, 2 de julho VII Encontro de Coros Infanto-Juve-nis, no Monte Crasto

De 8 a 10 de julho Festival Gasómetro 2016, no largo da feira de São Pedro da Cova

De 8 a 10 de julhoFestival Internacional de Música de Plectro, em Gondomar

DIVERSOS17h30, 2 de julhoTertúlia com o Prof. Dr. Boaventura de Sousa Santos, na Biblioteca de Fânzeres

18h, 2 de julhoConferência “Gramido, lugar de paz: os documentos da Junta do Porto”, na Casa Branca de Gramido

Até 3 de julhoFestas aos Padroeiros São Pedro e São Paulo, em São Pedro da Cova

Envie a sua foto para [email protected]

Local: Lagoas de Gens, GondomarVIVA FOTO | Adão Soares

CARTOON | Ricardo Ferreira

Alterações nos pagamentos multibancoVIVA TEC | Fábio Silva

Desde o início de junho, a SIBS, entidade que gere os pagamentos multibanco em Portugal, lançou alterações na forma como são feitas as transações nos terminais.

Segundo um esclarecimento da própria empresa, o cliente pode escolher o modo como vai fazer o seu paga-mento. A SIBS explica que, sempre que um cartão dispo-nibiliza várias formas de pagamento, “o seu titular passa a ter a possibilidade de escolher, no próprio terminal, a mar-ca que pretende utilizar para efetuar aquele pagamento específico”. Ora, como uma parte “significativa” dos cartões em Portugal agrega duas marcas - Multibanco e outra mar-ca internacional (Visa, Mastercard, Maestro, por exemplo) – essas opções passam a estar disponíveis e é o cliente que escolhe qual delas usar.

No caso dos cartões de crédito, passa a ser possível es-colher entre o pagamento a crédito e o Multibanco normal. Nota para o facto de só ser possível escolher esta forma de transação nos cartões que estejam preparados para essa modalidade.

Quanto aos cartões de débito, a operação será sempre efetuada dessa forma. Assim, a DECO informa que “a mu-dança não representa custos adicionais para o consumidor” e que este pode escolher qualquer uma das opções porque “não está em causa a modalidade de pagamento”.

Do lado dos comerciantes, a história poderá ter outros contornos, segundo a associação de defesa do consumi-dor. Para a DECO, as alterações efetuadas podem implicar custos diferentes “consoante o contrato celebrado com os prestadores de serviços de pagamento”, pois as opções apresentadas “têm custos diferentes para o dono do TPA (Terminal de Pagamento Automático)”, embora “tais dife-renças sejam hoje mais ténues do que em tempos pas-sados”.

Apesar do impacto nulo ou mínimo que a mudança pos-sa acarretar, a DECO defende que tanto o Banco de Portu-gal, como os emissores de cartões, deveriam ter fornecido informações mais completas sobre as alterações efetuadas. Por sua vez, a SIBS esclarece que os comerciantes e con-sumidores que tenham qualquer dúvida deverão contactar o seu banco ou instituição de pagamento.

DESPORTO21h, 9 de julho3.º CCD Urban Night Bike, em Gon-domar

21h30, 16 de julho2.º Gondomar Night Run, em Gondomar

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54 VIVACIDADE JUNHO 2016

Emprego

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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua dis-ponibilização e a sua publicação.

Telefone 224 662 510R. Padre Augusto Maia, 26 / 4420-225 GondomarE-mail: [email protected]

CENTRO DEEMPREGO

DE GONDOMAR

Profissão MEDIDOR-ORÇAMENTISTA

Nº de Oferta 588608188

Regime TEMPO COMPLETO. CONTRATO SEM TERMO.

Informação COM EXPERIÊNCIA EM ORÇAMENTAÇÃO NA ÁREA CONSTRUÇÃO CIVIL

Freguesia MELRES

Profissão COSTUREIRA

Nº de Oferta 588690832

Regime TEMPO COMPLETO. A TERMO CERTO.

Informação COM MUITA EXPERIÊNCIA - CORTE, COSTURA, ARRANJOS, ETC.

Freguesia BAGUIM DO MONTE

Profissão TROLHA/ASSENTADOR DE REVESTIMENTOS

Nº de Oferta 588658586

Regime TEMPO COMPLETO. CONTRATO SEM TERMO.

Informação MÍNIMO 15 ANOS EXPERIÊNCIA. COLOCAÇÃO AZULEJOS, TIJOLEIRAS, REBOCO.

Freguesia RIO TINTO

Profissão TÉCNICO VENDAS

Nº de Oferta 588691462

Regime TEMPO COMPLETO.CONTRATO A TERMO.

Informação PART-TIME. TERMO CERTO.

Freguesia RIO TINTO

Profissão CARPINTEIRO

Nº de Oferta 588649183

Regime TEMPO COMPLETO. CONTRATO SEM TERMO.

Informação OFICIAL DE 1ª, ENCARREGADO GERAL (GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DOS TRABALHOS).

Freguesia GONDOMAR

Profissão TÉCNICO WEB

Nº de Oferta 588690732

Regime TEMPO COMPLETO. CONTRATO A TERMO.

Informação COM EXPERIENCIA EM PROGRAMAÇÃO, DESENVOLVER SITES NA INTERNET

Freguesia RIO TINTO

Profissão TROLHA E PEDREIRO

Nº de Oferta 588689421

Regime TEMPO COMPLETO. CONTRATO A TERMO INCERTO.

Informação TROLHA E PEDREIRO. COM EXPERIÊNCIA.

Freguesia MELRES

Profissão ELETRICISTA CONSTRUÇÃO CIVIL

Nº de Oferta 588690416

Regime TEMPO COMPLETO. CONTRATO A TERMO.

Informação OFICIAL COM EXP. MÍNIMA 10 ANOS.LEITURA DE PROJETOS E AFINS.

Freguesia RIO TINTO

Profissão MARCENEIRO

Nº de Oferta 588674112

Regime TEMPO COMPLETO. CONTRATO A TERMO.

Informação MONTAGEM E ACABAMENTO DE MÓVEIS. COM EXPERIÊNCIA.

Freguesia JOVIM

Profissão EMPREGADA/O MESA

Nº de Oferta 588680830

Regime TEMPO PARCIAL. TERMO CERTO.

Informação COM EXPERIÊNCIA. MEDIDA ESTÍMULO EMPREGO

Freguesia RIO TINTO

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