12
Mês do Sável e da Lampreia FEVEREIRO 20 | N°458 ANO XL | PREÇO 1,20 EUROS | MENSAL DIRETORA RAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO p12 Agrupamento recebe alunos e professores do Programa Erasmus + Vila Nova da Barquinha prepara-se para mais uma grande mostra gastronó- mica. Vem aí a 26.ª edição do Mês do Sável e da Lam- preia. A partir de 8 de fe- vereiro prove estas iguarias nos restaurantes aderentes e ganhe visitas ao Castelo de Almourol e Centro de Interpretação Templário. Concurso nacional de leitura em Vila Nova da Barquinha O Agrupamento de Escolas de Vila Nova da Barquinha recebeu alunos e professo- res de Castelnovo ne Monti (Itália), Daugavpils (Letó- nia), Zaventem (Bélgica) e Paterna (Espanha), no âmbi- to programa Erasmus+. O Centro Cultural acolheu a Fase Municipal do Con- curso Nacional de Leitura, numa organização da Rede de Bibliotecas Escolares, uma parceria do Agrupa- mento de Escolas com a Câmara Municipal. p06 p06 Previsto no Plano Inter- municipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Médio Tejo (PIAAC- MT), este projeto prevê um conjunto de ações para os níveis de ensino: 1º, 2º, 3º ciclos e secun- dário. p02 Médio Tejo "Adapta-(se)" é o novo projeto da CIMT dirigido ao público escolar Autarcas do Médio Tejo voltam a assumir posição sobre aeródromo de Tancos p09

DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

Mês do Sável e da Lampreia

FEVEREIRO 20 | N°458 ANO XL | PREÇO 1,20 EUROS | MENSAL DIRETORA RAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO

p12

Agrupamento recebe alunos e professores do Programa Erasmus +

Vila Nova da Barquinha prepara-se para mais uma grande mostra gastronó-mica. Vem aí a 26.ª edição do Mês do Sável e da Lam-preia. A partir de 8 de fe-vereiro prove estas iguarias nos restaurantes aderentes e ganhe visitas ao Castelo de Almourol e Centro de Interpretação Templário.

Concurso nacional de leitura em Vila Nova da Barquinha

O Agrupamento de Escolas de Vila Nova da Barquinha recebeu alunos e professo-res de Castelnovo ne Monti (Itália), Daugavpils (Letó-nia), Zaventem (Bélgica) e Paterna (Espanha), no âmbi-to programa Erasmus+.

O Centro Cultural acolheu a Fase Municipal do Con-curso Nacional de Leitura, numa organização da Rede de Bibliotecas Escolares, uma parceria do Agrupa-mento de Escolas com a Câmara Municipal. p06 p06

Previsto no Plano Inter-municipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Médio Tejo (PIAAC- MT), este projeto prevê um conjunto de ações para os níveis de ensino: 1º, 2º, 3º ciclos e secun-dário.

p02

Médio Tejo "Adapta-(se)"é o novo projeto da CIMT dirigido ao público escolar

Autarcas do Médio Tejo voltam a assumir posição sobre aeródromo de Tancos

p09

Page 2: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

02NÓSNovoAlmourol

FEVEREIRO 2020

Dançarinos de todo o país na Barquinha

CIR Dance Moita do Norte

O CIR Dance Moita do Nor-te deu inicio à época de Dança Desportiva de 2020, com a or-ganização da 1.ª Eliminatória da Taça de Portugal, Campeo-nato Nacional de Sub 21, Cam-peonato Nacional de Seniores 1 Open e das 10 Danças.Um evento de sucesso e grande adesão por parte dos dançari-nos e espectadores provenientes de todo o país, que rumaram ao Pavilhão de Vila Nova da Bar-quinha, no passado dia 18 de janeiro de 2020, para a prova da época desportiva.Resultados dos atletas CIR Dance Moita do Norte- 1° Eli-minatória da Taça Nacional de

Portugal:- Martim & Sofia Valada – Ju-venis Iniciados – 2.º lugar.- Paulo Cortesão & Beatriz Salgueiro-Absolut Open Down – 1.º lugar.- João Figueiredo & Bruna Valada-Juventude intermédios– 5.º lugar.- João Correia & Ana Rita Fer-reira - Adultos Open–4.º lugar.Resultados - Campeonato Na-cional:- João Correia & Ana Rita Fer-reira – Sub 21–2.º lugar.- Luís Gonçalves & Ana Isabel Alves-Seniores 1 Open – 6.º lugar.

Barquinha Saudosa cantou os Reis na Câmara e Centro Cultural

Como é tradição, nos primeiros dias do ano cantam-se canções de Reis e Janeiras. O Grupo de Cantares Barquinha Saudo-sa cumpriu este costume bem português, dia 7 de janeiro, no

TEXTO e FOTO PÉRSIO BASSO

Centro Cultural e no Edifício dos Serviços Municipais de Vila Nova da Barquinha, de-sejando Bom Ano a autarcas e munícipes.

Barquinha acolhe formação de Professores BibliotecáriosTEXTO e FOTO PÉRSIO BASSO

Sob o tema “Projetos na Biblio-teca - Flexibilizar para Inovar” realizou-se, dia 14 de janeiro de 2020, na Sala Estúdio do Cen-tro de Estudos de Arte Con-temporânea, em Vila Nova da

Barquinha, uma sessão de for-mação para Professores Biblio-tecários.Esta foi a terceira de um con-junto de ações que estão a ser desenvolvidas em alguns mu-

nicípios do Médio Tejo, acom-panhados pela Coordenadora Interconcelhia da Rede de Bi-bliotecas Escolares, Prof.ª Ana Paula Ferreira. Insere-se no âmbito do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE), um trabalho desenvolvido em parceria entre a Câmara Mu-nicipal e o Agrupamento de Escolas de Vila Nova da Bar-quinha.Com a presença da Vereado-ra responsável pelo pelouro da Educação, Marina Honório, nesta sessão foram abordados os diversos pontos da Ordem de Trabalhos, entre os quais a realização do ponto de situa-ção relativamente aos planos de ação das bibliotecas, partilha de projetos, entre outros assuntos.

Page 3: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

FACEBOOK.COM/JORNAL-NOVO-ALMOUROL

PUBLICIDADE 03FEVEREIRO 2020

ANUNCIE NESTE ESPAÇ[email protected]

Page 4: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

04 NÓSNovoAlmourol

FEVEREIRO 2020

Dom Ramiro

As artes e os artistas

Técnico de Cultura

OPINIÃO CARLOS VICENTE

No tempo do fascismo, dizem os humoristas que era muito mais fácil fazer humor e mais difícil passar no crivo da aceitação por parte do regime ou do sistema. Tal como a arte padronizada pelo “belo” e preterida pelo gro-tesco ou por uma realidade que se queria escondida.Hoje, a aceitação é total pela conformidade com os padrões em uso. Se condeno sou retro-grado, se aceito (hoje que se aceita tudo) ou se é Maria que vai com as outras ou se tendea mostrar uma intelectualidade que nos separa dos demais… passando por um nicho qualifi-cativo do nada ou da permissão do absurdo do imoral e da or-dem latente.É então a arte um absurdo?!! A arte não. Talvez os artistas mais mediáticos. Mas, sendo eles osprodutores da arte que se faz, estamos perante um mundo que se aceita tal como é, de cadaum dos lados da barricada. E, sempre foi como foi, uma pro-jeção da sua atualidade da suaforça ou do seu poder respon-dendo ao outro PODER, o de

quem pode e de quem a dita. Ouseja, o que ela (arte) é no mo-mento próprio. Depois é passa-do.E, tal como os dias sempre di-ferentes, mas fazendo parte do mês, do ano ou do século,também ela o foi, é, ou será re-presentatividade dos nossos dias, da nossa contemporanei-dade.Um balde de lixo de hoje, será uma prova no amanhã da nossa identitariedade da nossarazão de estar no mundo.Talvez feliz… sinónimo da vida que se tinha e que não é mais possível ou talvez sinónimo dodesastre que derrubou a histó-ria ou (ainda) talvez um novo pulsar de outra era, a de outragaláxia de outros saberes e ma-neiras de fazer o mundo, tão longe da de então!Da arte hoje… pelo que ela tem de ser. É o mundo, afinal de con-tas que fornece as “armas” aoartista e como tal, representati-va da sociedade e sempre será contestadamente cíclica até quenum “estadium” maior a arte será o próprio artista.

Estará patente de 2 de fevereiro a 22 de março, no Convento do Carmo, a exposição de pintura «Olhares sobre Torres Novas», de Reis Vieira, integrada no programa Artistas de Cá.Natural de Rendufas e a residir na cidade de Torres Novas, Reis Vieira tem-se dedicado à cria-ção de miniaturas ao mesmo tempo que tem desenvolvido o gosto por técnicas artísticas, como autodidata. Nos últimos anos tem-se dedicado ao dese-nho e à pintura, tendo particu-lar gosto pelo uso de pastel seco sobre papel.O programa municipal Artistas de Cá consiste na mostra de trabalhos de artesãos, artistas e autodidatas de Torres Novas ou a residir no concelho, apai-xonados pelas artes plásticas e decorativas.A inauguração da exposição está marcada para dia 2 de feve-reiro, às 16 horas, no Convento do Carmo.A exposição poderá ser visita-da de segunda a sexta das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30. A entrada é gratuita.

A NERSANT – Associação Empresarial da Região de San-tarém apresentou o progra-ma Melhor Turismo 2020, às empresas do setor, na sua sede em Torres Novas e na Startup Santarém, no dia 16 de janeiro. O Melhor Turismo 2020 é um programa de formação-ação desenvolvido pela NERSANT em parceria com a CTP – Con-federação do Turismo Portu-guês.Trata-se de um programa de formação e consultoria que junta duas componentes funda-mentais - a formação na empre-sa e a consultoria especializada e adaptada a cada uma das em-presas.“Todo o trabalho de formação e consultoria é realizado nas pró-prias empresas participantes, pelo que, na verdade, é como se fosse um fato feito à medida de cada empresa participante, em que os formadores e consultores do programa procuram respon-der às necessidades específicas de cada empresa”, explicou Mó-nica Silva, técnica do Departa-mento de Formação e Qualifi-cação da NERSANT.Assim, o programa Melhor Tu-rismo tem como grandes objeti-vos proporcionar formação aos trabalhadores devidamente en-quadrada na estratégia e neces-sidades da empresa e intensifi-car a formação de empresários e gestores.O programa pretende contri-buir para modernizar os mo-

delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir novas es-tratégias de comercialização e marketing, melhorar a qualida-de dos serviços prestados, diver-sificar mercados, e consolidar a presença on-line da empresa.

As mais valias de um progra-ma de formação-açãoComo mais valias, este pro-grama oferece a dimensão di-ferenciadora da modalidade de formação-ação e proporciona resposta a problemas concre-tos de cada empresa, através da disponibilização de consultores seniores. O programa permite a realização de um Diagnóstico completo à empresa,a definição do Plano de Ação da empresa, assim como a implementação e acompanhamento do Plano de Ação. Inclui a formação de trabalhadores na empresa, e, fi-nalmente, a avaliação de resul-tados.Com uma duração de 10 meses, o programa apresenta ainda um custo reduzido para as empre-sas, uma vez que é financiado a 90%.O programa começa por fa-zer o Diagnóstico completo à empresa, após o que é definido com o gestor o Plano de Ação da empresa. Segue-se a imple-mentação do Plano de Ação, tendo como constante atenção à Avaliação das medidas imple-mentadas.

Programa Melhor Turismo 2020 oferece formação e consultoria às empresas da região

NERSANT

«Olhares sobre Torres Novas» de Reis Vieira no Convento do Carmo

EXPOSIÇÃO

O Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal, acolhe no próximo dia 4 de fevereiro, pelas 21h30m, o Concerto de Jovens Talentos, integrado no V Coimbra World Piano Meeting, que se marcará pela elevada qualidade artística e técnica dos jovens pianistas.Este Concerto decorre no âm-bito do Protocolo de Colabora-ção, assinado entre o Município de Sardoal e a Academia In-ternacional de Música “Aquiles Delle Vigne”, que visa o fo-

mento de atividades culturais que acrescentem valor cultural aos munícipes de Sardoal e de concelhos vizinhos, divulgando, simultaneamente, o trabalho da Academia. Ainda no âmbito deste Proto-colo, decorrerá no final do mês de junho, início do mês de julho, o V Encontro Internacional de Piano de Sardoal que, à seme-lhança dos anos anteriores, trará ao Sardoal grandes promessas do piano a nível mundial.

V Coimbra World Piano Meeting com concerto em Sardoal

Page 5: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

FACEBOOK.COM/JORNAL-NOVO-ALMOUROL

REGIÃO 05FEVEREIRO 2020

A bem dizer...

A multiplicação da morte

Historiador, Consultor Cultural

OPINIÃO ANTÓNIO MATIAS COELHO

A morte do general iraniano Qasem Soleimani, ocorrida na madrugada do terceiro dia des-te ano em Bagdade, foi um ato terrorista.Soleimani foi abatido por mís-seis disparados por drones nor-te-americanos quando viajava, de automóvel, nas proximida-des do aeroporto internacional de Bagdade. Não morreu de acidente de viação: foi assassi-nado. E como foi um estado que o assassinou, é de terrorismo de estado que estamos a falar. Ora, da mesma forma que não há di-tadores maus e ditadores bons, também não há terrorismo mau e terrorismo bom. Há terrorismo e o terrorismo é sempre péssi-mo.Dizem os americanos que de-cidiram a sua eliminação e o presidente Donald Trump que a autorizou que Soleimani, ele próprio, era um terrorista. Tal-vez fosse. Mas o que é que o mundo ganhou, pelo menos no imediato, com a sua execução?O general foi transformado em mártir e o seu funeral, que du-rou quatro dias e acabou por ser uma monumental ação de propaganda do regime político iraniano, congregou milhões de pessoas que gritavam «Morte à América», incendiando mais ainda os ódios e acentuando a sede de vingança. Em Kerman, terra natal de Soleimani onde o corpo foi a sepultar, a multidão acabou por provocar vítimas em si própria, quando uma ataba-lhoada debandada causou 56 mortos e mais de 200 feridos. E pergunta-se: vale a pena morrer tanta gente para enterrar um homem, por mais importante que ele seja?Mas o absurdo maior ainda es-tava para vir. No dia seguinte o Irão disparou mísseis sobre uma base norte-americana no

Iraque em jeito de retaliação e pelo meio surge a notícia de que um avião comercial ucraniano tinha caído nas proximidades do aeroporto de Teerão, pouco depois de levantar voo. O Irão apressou-se a dizer que fora um acidente, alguma avaria, coi-sas que acontecem… Mas dias depois, sem poder continuar a enganar o mundo, acabou re-conhecendo que o avião civil, confundido com um míssil ame-ricano, foi abatido pelo sistema antiaéreo iraniano. Morreram mais 176 inocentes.O que irá resultar daqui? No mo-mento em que escrevo – mea-dos de janeiro – não é certo que a retaliação do Irão fique pelas insipientes e inofensivas ações contra posições dos Estados Unidos. Mais tarde ou mais cedo haverá novos ataques, sejam eles militar e politicamente as-sumidos pelo regime dos aiato-las ou perpetrados por qualquer grupo, por ele clara ou discreta-mente apoiado. Parece inevitá-vel a escalada da violência que, com tantos problemas que já existem, o mundo bem poderia dispensar.A decisão do senhor Trump de eliminar o general Soleima-ni desencadeou isto tudo. E o mais que se verá, com prejuízo para todos e para os americanos também porque, como bem diz o nosso povo, «quem semeia ventos colhe tempestades» e «quem com ferros mata com fer-ros morre».Não é certamente por este ca-minho, o da multiplicação da morte, que se constrói a paz no mundo nem o entendimento entre os homens e as civiliza-ções. Por aqui é para a guerra que se vai. E para o cortejo de desgraças e de sofrimento que ela sempre traz consigo.

No próximo dia 15 de feverei-ro, a ZêzereTrek vai organizar uma nova edição do “Passeio Fotográfico – Cascatas de Vila de Rei”.O programa da iniciativa inclui um percurso que dará a oportu-nidade aos fãs de fotografia de poderem, sem pressas ou quais-quer percalços, fotografar as cascatas de Vila de Rei presen-tes no conhecido ‘PR1 – Trilho das Cascatas’. O percurso estará igualmente aberto ao público em geral que tenha gosto pela Natureza e pelo pedestrianismo.A concentração para o percur-

so está marcada para as 09h00, junto ao Mercado Municipal de Vila de Rei, com o Passeio a iniciar-se quinze minutos de-pois. Pelas 13h30, no final da atividade, tem lugar um almoço convívio em Vila de Rei. Todos os interessados deverão procurar informações adicio-nais ou realizar a sua inscrição (custo de 20€ com direito a reforço alimentar, almoço, se-guros e acompanhamento com guia) através do endereço de correio eletrónico [email protected] ou do número 934 877 160.

Em 2020 o BONS SONS rea-liza-se de 13 a 16 de agosto, na aldeia de Cem Soldos, concelho de Tomar.Este ano dá-se início ao terceiro ciclo na vida do BONS SONS e é altura de dar lugar a uma nova geração de pessoas, que cresceu com o festival, e é também o re-sultado do trabalho de formação e capacitação realizado ao longo dos anos. Neste sentido, Miguel Atalaia é o novo diretor artístico do BONS SONS, sucedendo a Luís Ferreira, fundador e diretor artístico do festival desde 2006.Integrando a equipa do festival desde o início do segundo ciclo, em 2014, Miguel Atalaia tem sido responsável pelas ativida-des que envolvem a comunidade de Cem Soldos e tem feito parte da equipa de comunicação, sen-do um dos designers do festival. Depois de uma edição em cheio, com 33.800 visitantes, mais de 50 concertos, cerca de 80 espe-táculos e atividades paralelas, 250 artistas, mais de 500 volun-tários envolvidos, um documen-tário e um livro, numa verda-deira aldeia em manifesto, com muita música, dança, histórias encenadas, performances, ins-talação fotográfica, conversas, debates, jogos tradicionais, bur-ros de Miranda, percursos artís-ticos, oficinas de música, visitas guiadas e um mural, chegamos ao 11.º BONS SONS.Inicia-se, assim, uma nova fase no BONS SONS, com novas ideias, novas orientações, novas gerações, novas lideranças, mas também com a mesma lógica de pensamento e continuidade, o mesmo empenho, o mesmo amor, o mesmo sentimento de partilha com artistas, parceiros e visitantes, a mesma vontade de inovar em cada edição, o mesmo foco na capacitação e formação, o mesmo e incrível espírito de comunidade e de intergeracio-nalidade, na mesma aldeia em manifesto de sempre.

ZêzereTrek organiza Passeio Fotográfico pelas Cascatas de Vila de Rei

Festival Bons Sons 2020:13 a 16 de agosto

O Clube de Natação do Tejo iniciou o ano com um conjunto de resultados muito interessan-tes, em mais uma jornada de apuramento, que se realizou no passado dia 19 de Janeiro 2020, nas Piscinas Municipais do En-troncamento, onde estiveram presentes 166 nadadores em representação de 16 clubes, da Associação de Natação do Dis-trito de Santarém (ANDS).O CNTejo participou com oito nadadores– Carolina Car-pinteiro, Hugo Leitão, Raquel Lopes, Henrique Martins, Íris Simões, Jorge Neves, João Pires e Tiago Vital, que foram acom-panhados pelo Técnico Nuno Afonso.

Com uma equipa bastante jo-vem, apesar de muitas faltas por motivos escolares, mostra mais uma vez que pretende elevar e divulgar o concelho de Vila Nova da Barquinha a patamares de destaque.Todos os nadadores deram o seu melhor ao estabeleceram 10 novos recordes pessoais, sendo um bom indicativo para esta fase da época.Destaque para Carolina Car-pinteiro, que nadou quatro provas, vencendo todas (50B, 100B, 50M e100M); Henrique António (2o 50 e 100C) e Tia-go Vital (4o nos 50 e 100B).

A direção do CN Tejo

Jornadade Apuramentode Categorias

CN TEJO

Page 6: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

06 NÓS FEVEREIRO 2020

NovoAlmourol

O Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha acolheu a Fase Municipal do Concurso Nacional de Leitura (CNL), dia 21 de janeiro, numa orga-nização da Rede de Bibliote-cas Escolares, uma parceria do Agrupamento de Escolas com a Câmara Municipal.A 14.ª edição do Concurso Na-cional de Leitura (CNL) está a decorrer, seguindo-se as Fases Intermunicipal e Nacional, até ao dia 6 de junho de 2020, dia da grande final, em Oeiras.São destinatários do Concurso Nacional de Leitura os alunos dos 1.º, 2.º, 3.º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário.O objetivo principal do CNL é estimular o gosto e o prazer da leitura para melhorar o domínio da língua portuguesa, a com-preensão e os hábitos de leitura.O PNL2027 disponibiliza no respetivo portal recomendações de livros que poderão ser usa-dos como referência em todos os momentos do CNL para os

alunos de todas as idades e ní-veis de ensino, bem como para professores e bibliotecários.Em Vila Nova da Barquinha as obras selecionadas foram “Espanta-Pardais”, de Maria Rosa Colaço (3.º e 4.º anos), “Sempre do teu lado”, de Ma-ria Teresa Maia Gonzalez (5.º e 6.º anos) e “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”, de Luis Sepúlveda (7.º, 8.º e 9.º anos).A iniciativa do Plano Nacional de Leitura (PNL2027) articu-la-se com a Rede de Bibliote-cas Escolares (RBE); Direção--Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB); Camões - Instituto da Coo-peração e da Língua (Camões, IP); Direção-Geral de Admi-nistração Escolar/Direção de Serviços de Ensino e das Esco-las Portuguesas no Estrangei-ro (DGAE/DSEEPE) e com a Rádio Televisão Portuguesa (RTP), responsável pela cober-tura televisiva do evento.

Centro Cultural acolheu fasemunicipal do Concurso Nacional de LeituraTEXTO E FOTOS PÉRSIO BASSO

Chama-se Médio Tejo Adapta--(se) e é o novo projeto da Co-munidade Intermunicipal do Médio Tejo dirigido ao público escolar.Previsto no Plano Intermuni-cipal de Adaptação às Altera-ções Climáticas do Médio Tejo (PIAAC- MT), aprovado em junho de 2019, em Conselho Intermunicipal, este projeto prevê um conjunto de ações para os níveis de ensino: 1º, 2º, 3º ciclos e secundário.Falamos de várias iniciativas a realizar durante este ano 2020.Em concreto: prevê-se a criação e desenvolvimento de uma apli-cação/jogo educacional e inte-rativo destinado à população infantil, em idade escolar, que passa pela utilização em dispo-sitivos móveis de uma aplicação relacionada com a problemática das alterações climáticas.Pretende a CIM do Médio Tejo que o desenvolvimento da aplicação/jogo possa servir como uma ferramenta didática de forma a alertar as camadas mais jovens para o problema transversal das alterações cli-máticas. Para o sucesso da ação, a aplicação vai conter informa-ção sobre: o cenário atual; qual o cenário para o futuro; quais as

Médio Tejo "Adapta-(se)"é o novo projeto da CIMT dirigido ao público escolar

medidas de prevenção e adap-tação, não descurando os riscos associados ao problema, entre outras.Outras ações previstas no Mé-dio Tejo Adapta-(se) dizem res-peito a iniciativas de divulgação, comunicação e sensibilização.Neste campo, e já em elabora-ção, estão previstos a distribuir junto da comunidade escolar diversos materiais: (brochuras, livros, folhetos, e/ou outro tipo de material equivalente com a mesma finalidade, bem como apoio nas metodologias de di-vulgação), e ainda apoio nos conteúdos da aplicação/jogo.A CIM do Médio Tejo vai ga-rantir a distribuição gratuita dos materiais de forma a cum-prir os objetivos propostos: fazer chegar a mensagem e o alerta ao maior número possível de alunos.Neste projeto pretende-se tam-bém a realização de uma expo-sição temporária (rotativa) a ser realizadas em escolas, de modo a serem expostas temáticas rela-cionadas com as alterações cli-máticas, sobretudo recorrendo a exemplos onde seja visível o im-pacto das alterações climáticas.De salientar que todos os pro-dutos criados e executados no

âmbito desta ação serão tam-bém disponibilizados em for-mato digital, num site que fica-rá brevemente disponível.O Médio Tejo Adapta-(se) enquadra-se na candidatura ao aviso PO SEUR - 08-2017-20 “Ações imateriais - Produção de informação e conhecimento (cartografia) e ações de comu-nicação e sensibilização sobre riscos associados às alterações climáticas”, eixo prioritário 2 “Promover a adaptação às alte-rações climáticas e a prevenção e gestão de riscos”.Este projeto, que compreende um investimento total de cerca de 375.150,00€ e 281.362,50€ de fundo de coesão, tem como objetivo principal a divulgação, comunicação e sensibilização sobre riscos associados às alte-rações climáticas.Os treze concelhos do Mé-dio Tejo: Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha, são englo-bados neste projeto que tem como foco a sensibilização das crianças e jovens para um pro-blema que urge pôr na ordem do dia.

O CIEC- Centro Integrado de Educação e Ciência comemora o seu sétimo aniversário.E, sete anos depois, continua-mos a acreditar!Na Ciência, no ensino experi-mental, nos nossos visitantes, nos nossos parceiros, nos sorri-sos das "nossas" crianças, na ca-

CIEC comemorasétimo aniversário

pacidade de fazer mais, melhor e ir mais além!Um sincero agradecimento a todos os que continuam, tal como nós, a acreditar e nos apoiam nesta jornada!Imensamente gratos!

A Associação CIEC

TEXTO e FOTO CIMT

Page 7: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

FACEBOOK.COM/JORNAL-NOVO-ALMOUROL

PUB 07FEVEREIRO 2020

Page 8: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

08 VÁRIOS FEVEREIRO 2020

Município atribui 42 bolsas de estudo no ensino superior

Tomar

O Município de Tomar vai atribuir 42 bolsas de estudo a alunos naturais do concelho, ou nele residentes há mais de cinco anos, que se encontram a frequentar o ensino superior. A proposta de atribuição foi apro-vada em reunião de Câmara de 21 de janeiro, após análise téc-nica feita pelos serviços.Candidataram-se, no presente ano letivo, 75 alunos, menos dez do que no ano anterior, dos quais 28 são renovações. Foram excluídos aqueles que não cum-priam as regras previstas no re-

gulamento, nomeadamente re-ferentes à naturalidade, ao tipo de curso, falta de aproveitamen-to escolar, valor do rendimento per capita ou da bolsa atribuída pela Direção Geral do Ensino Superior (DGES).Os candidatos aprovados vão receber do Município bolsas que se situam entre os 30 e os 125 euros mensais, sendo que o valor das mesmas, no caso de sete deles, está ainda dependen-te do valor da bolsa a atribuir pela DGES.

Os servidores mais empenha-dos na politica, seja lá onde for, apresentam sempre no seu caderno reivindicativo de inten-ções o bem-estar da população, o direito à felicidade e à plena satisfação dos seus anseios e orientações.A cartilha dos seus programas mascara-se dessas tentações com o método aliciante e se-dutor dirigido a uma sociedade (de bonecos?) segundo os seus interesses pessoais.Na verdade, essa teoria da conspiração, tendo em vista a conquista do voto popular é vulgarmente utilizada como modelo de satisfação desses profetas aspirantes ao poder, pois que, logo que empoleira-dos e protegidos, mandam às malvas os programas hipocrita-mente encartilhados.Lisboa, à beira mar plantada e a Barquinha, à beira Tejo encos-tada, receberam como dádiva e recompensa da sua vocação para esses feitos o testemunho e a presença pública de alguns vultos de “peso” da política no advento da República Nacional.A Monarquia agonizava numa turbulência que minava as es-truturas existentes, abalada fatalmente pelos efeitos do regicídio, tomando vacilante a continuidade de uma governa-ção desnorteada, falida.A evidência e a ameaça dos si-nais pronunciavam a mudança de 1910, com a implantação de um novo modelo de governa-ção.Os propósitos reformistas ti-nham, por objetivo, a sedução de melhores padrões de vida para o povo sofredor martiriza-do por gritantes desigualdades.E ele, o povo, enganado e des-

protegido, acolheu fervorosa-mente esse engano, esquecido das lições do passado, tão assim que, desde cedo, manobrava descaradamente para que a mu-dança fosse um sucesso.Assim aconteceu, na Barquinha, desde cedo, de acordo com uma provocação de 1907, nestes pre-ciso termos:

AO POVO DOCONCELHO DA BARQUINHA

As Commissões Municipal e Parochial republicanas de bar-quinha, a exemplo do que se tem feito em outras villas e ci-dades, e, convictas de que só a Republica pode dar a Liber-dade, Instrucção e Economia de que tanto carece este nosso infeliz Portugal, resolveu que se realize nesta villa um comicio publico no dia 2 de fevereiro, ao qual virão discursar alguns dos principaes vultos do Partido Re-publicano.Tem-se desde já como certo, que virão falar o sabio professor e ilustre membro do Directorio Republicano, Dr. Bernardino Machado, o intemerato tributo e deputado do povo, Dr. Antó-nio José d`Almeida, e o notável publicista e distincto director de A Lucia Dr. Brito Camacho, que com a sua palavra inspira-da e auctorizada darão a maior imponeucia á grande reunião popular. Ao comicio cidadãos! Viva a Patria! Viva a Liberdade! Viva o Partido Republi-cano! Viva o Povo do concelho da Barquinha!

Barquinha, 27 de janeiro de 1907.

As Commissões Munici-pal e Parochial da Barquinha

O comício principia ás 3 horas da tarde Na praça de touros

Este manifesto, marcadamen-te político, é surpreendente e interrogativo pela confissão à mesma causa, sem reservas de organizações historicamente afastadas dessa unidade puriti-zante. Sendo certo que a cumplicida-de da Igreja com o poder políti-co nem sempre é uma novidade mais ou menos disfarçada, nes-te caso da Vila Barquinhense, conjugam-se os esforços na ten-tativa de alcançar uma mudan-ça convincente e futurista. As formalidades desta questão tão desnudada, não viram as costas medrosamente as con-sequências antes as afrontam indiferentemente, por prováveis raízes.O Cónego António Martins da Silva foi pároco da Barquinha de 1893 a 1908. É, nesse último nomeado Presidente da Câma-ra pelo espaço de dois meses, cessando o seu mandato por ter sido transferido, para dife-rente concelho. Haveria de vol-tar a esta vila, como pároco de 22/01/1922 a 22/07/1930 e de 21/09/1930 a 14/03/1933. Esta primitiva dualidade de fun-ções, talvez explique a cumplici-dade que animava o espírito dos autores de tão seguras e aguer-ridas intenções.O divórcio viria com a Implanta-ção da República, a nível nacio-nal, contrariando explicitamen-te a unidade local do passado, numa separação autoritária, sem recurso.

Importâncias da Barquinha

OPINIÃO ANTÓNIO LUÍS ROLDÃO

RECORDAÇÃOSeu marido, filho, pai, sogros, ir-mãos, cunhados, sobrinhos e res-tante família recordam com eterna saudade este seu ente querido na passagem do 8º aniversário do seu falecimento.

No dia 09 de Fevereiro de 2020, pe-las 09h15, será celebrada missa pelo seu eterno descanso, na Igreja Ma-triz de Atalaia.

Que repouse para sempre na paz do Senhor.

Fernanda IsabelRibeiro Martins Borges

ATALAIA

Nasceu – 29 Jan 1965Faleceu – 09 Fev 2012

Cerca de 250 livros foram doa-dos pelo Município de Sardoal, através da Biblioteca Muni-cipal, a uma escola secundária de Ribeira Grande, na Ilha de Santo Antão, em Cabo Verde.Os livros doados são títulos que

a Biblioteca Municipal possuía em duplicado, disponibilizando, deste modo, o acesso e fruição de livros num país com limita-dos recursos.Recorde-se que, em fevereiro de 2019, numa campanha promo-

Município de Sardoal faz doação de livros a Cabo Verde

vida pelo Município de Sardoal, foram recolhidos cerca de 900 livros, doados à Biblioteca do Complexo Educativo António Manoel Martins na Ilha do Sal, em Cabo Verde.

A Câmara Municipal assinou recentemente o contrato com a empresa que fará a instalaçãode rede Wi-Fi na vila de Cons-tância, nomeadamente: na zona da Praça Alexandre Herculano,do POMTEZE, do Espa-ço Cidadão, do Largo Cabral Moncada, dos Paços do Con-celho e no Pavilhão e na Pisci-na Municipal.O processo de instalação da rede Wi-Fi na vila de Cons-tância resulta de uma candida-tura efetuada pelo Município à União Europeia, através do portal WiFi4EU.O Município de Constância viu aprovada a sua candidatura, sendo-lhe atribuído o voucher

Rede Wi-Fi em Constância

que permitiu proceder à assina-tura do contrato com empresa, que dentro de pouco tempo dará início às respetivas insta-lações.A iniciativa WiFi4EU tem como objetivo proporcionar acesso à Internet de alta qua-lidade a residentes e visitantes dos principais centros de vida da comunidade local, como parques, praças, bibliotecas ou edifícios públicos, contribuindo para: a redução da exclusão di-gital, especialmente em comu-nidade de áreas rurais e locais remotos e para o aumento do acesso aos serviços públicos on-line que melhoram a qualidade de vida das comunidades.

Page 9: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

FACEBOOK.COM/JORNAL-NOVO-ALMOUROL

REGIÃO 09FEVEREIRO 2020

Autarcas do Médio Tejo voltam a assumir posição e pedem reunião sobre aeródromo de TancosTEXTO e FOTO CIMT

Os autarcas do Médio Tejo deliberaram, dia 16 de janeiro, por unanimidade, no Conse-lho Intermunicipal da CIM do Médio Tejo, solicitar uma reu-nião, com caracter de urgência, ao Ministro das Infraestruturas e da Habitação.Reiterando uma posição as-sumida anteriormente, os au-tarcas querem obter uma defi-nição política clara e objetiva sobre o aeródromo de Tancos, uma infraestrutura aeronáutica essencial para a região do Mé-dio Tejo e para o interior.Os autarcas recordam que o atual Aeródromo Militar de Tancos, situado no Polígono militar de Tancos, no concelho de Vila Nova da Barquinha, é uma infraestrutura gerida pelo Exército Português.A ex-Base Aérea n.º 3, da For-ça Aérea, está dotada de duas pistas de 2440m e 1200m de comprimento, respetivamen-

te. Ambas apresentam grande potencial, contudo, carecem de intervenções urgentes nas in-fraestruturas aeronáuticas adja-centes. Uma intervenção, com a conservação ou criação de novas infraestruturas tendo em vista o desenvolvimento da região e da coesão nacional, contribui-ria para atenuar assimetrias de desenvolvimento desta região muitas delas em zonas de baixa densidade.Desde há largos anos se tem vin-do a equacionar a pertinência de aproveitamento desta infraes-trutura, conjugando funções militares e civis, para criação de um aeroporto regional (Estudo CEDREL 1999).A criação de um aeroporto re-gional permitiria dar resposta adequada a atividades empresa-riais, militares, de turismo cul-tural, de lazer e religioso que há muito se reclamam e permiti-riam uma penetração no merca-

do internacional das empresas da área da indústria automóvel (em Abrantes), os curtumes (Alcanena), os têxteis, a explo-ração florestal, a madeira, o mo-biliário (Sertã, Mação e Vila de Rei) e o papel (em Constância e Torres Novas), reivindicação há muito sufragada pelos empresá-rios locais.Sabendo da presença de in-fraestruturas ferroviárias: em Almourol, Tancos, e no En-troncamento (linha do Leste e do Norte); da plataforma logís-tica na região (Riachos-Torres Novas-Entroncamento); de duas estradas confinantes, A23 e a A13, os membros do Con-selho Intermunicipal do Médio Tejo salientam que a abertura de um aeroporto civil-militar em Tancos permitiria alavancar a dinâmica económica de toda região e o potencial turístico dos milhões de passageiros que se dirigem a Fátima.

A Câmara Municipal de Abrantes anunciou que, após auscultação dos feirantes e dos Abrantinos, decidiu manter em definitivo em Rossio ao Sul do Tejo a Feira de S. Matias. A edição de 2020 decorre de 14 de fevereiro a 8 de março e está repleta de animação.Para Manuel Jorge Valamatos, Presidente da Câmara Mu-nicipal de Abrantes, “neste quase um ano de mandato te-nho, juntamente com a minha equipa, procurado ouvir sem-pre os Abrantinos e as demais entidades ligadas ao passado, presente e futuro do municí-pio. Tendo-se realizado visitas ao Vale da Fontinha com os feirantes, foi-nos manifestado

que, por diferentes fatores, não era o local mais propício e que era preferencial manter a feira no Aquapolis Sul.Solicitaram assim que a reali-zação da feira de S. Matias se mantivesse no Rossio, permi-tindo que o mercado semanal se realize durante os doze meses do ano.A Feira de S. Matias volta a es-tar preenchida de carrosséis e outros divertimentos, espaços com jogos eletrónicos, barra-cas de quinquilharia, exposição e venda de viaturas e de al-faias agrícolas, bares, roulottes de farturas, pipocas e algodão doce.

Novos equipamentos para os bombeiros em 2020

A direção e o comando dos Bombeiros de Vila Nova da Barquinha deslocaram-se a duas empresas de transforma-ção de veículos e fabricação de equipamentos de proteção indi-vidual, na região do Porto, para observar o processo de fabrico, negociar a aquisição da nova ambulância de socorro, observar

e comprar equipamentos indi-viduais de combate a incêndios urbanos e equipamentos respi-ratórios ARICA. Os materiais serão entregues ao nosso Cor-po de BV durante o primeiro trimestre de 2020, melhorando assim a segurança dos operacio-nais e a resposta aos pedidos de socorro.

Vila Nova da Barquinha

Feira de S. Matias decorre de 14 de fevereiro a 8 de março

Abrantes

A nova direção da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova da Barquinha esteve dia 7 de janeiro de 2020, no edifício dos Paços de Concelho, para apresentação de cumprimentos ao Presidente da Câmara, Fer-nando Freire. O autarca recebeu os novos órgãos sociais daquela

Presidente da Câmararecebe órgãos sociais da SCMB

TEXTO e FOTO PÉRSIO BASSO

Vila Nova da Barquinha

IPSS, constituída por Hélder Silva (Provedor), António Ma-ção (Vice-provedor), João Gra-lha (1.º Secretário), António Costa (Tesoureiro) e Manuel Germano (Vogal), para os pró-ximos 4 anos de mandato.

TEXTO e FOTO BOMBEIROS BARQUINHA

Page 10: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

010 REGIÃONovoAlmourol

FEVEREIRO 2020

Filósofo

OPINIÃO ALVES JANA

Marca d’ Água

O trabalho

Yoga para crianças na Biblioteca Municipal do Entron-camento

A nossa cultura do trabalho e sobre o trabalho precisa de ser repensada.Nascemos numa civilização de matriz greco-judaica. Ora, na Bíblia, logo quase a abrir, o tra-balho é resultado de uma con-denação: Adão e Eva portaram--se mal, por isso foram expulsos do paraíso e condenado a tra-balhar, a “comer o pão com o suor do seu rosto”. Quanto aos gregos, o trabalho era para os escravos: os homens livres dedi-cavam-se ao ócio, que não signi-ficava preguiça, mas tempo para aprender e debater ideias e para o governo da vida da cidade. Com estas raízes, o trabalho só pode ser visto como algo muito negativo: deixar de trabalhar é o caminho da dignidade.É a vida monástica que inverte a situação. Os beneditinos têm por lema “Ora et Labora” (Reza e Trabalha). O trabalho tem aqui uma dimensão positiva, é a continuação do acto criador de Deus. Mas era no mosteiro. Ora a maioria da população não vivia no mosteiro, antes traba-lhava como “servos” explorados para senhores muitas vezes sem escrúpulos e que viam, eles pró-prios, o trabalho como uma hu-milhação. O trabalho só podia, assim, continuar a ter um valor social negativo. É com a Reforma protestante que as coisas se alteram signi-ficativamente. Como os protes-tantes não têm vida conventual, o trabalho passou a ter valor na construção da sociedade civil, ou seja, da cidade. Além disso, o trabalho, enquanto fonte de riqueza, passou a ser lido como sinal da predilecção por parte de Deus, logo praticado com afinco. Não é difícil ver como o mapa dos países protestantes, do Norte da Europa, é ao mes-mo tempo, no geral, o mapa dos países ricos e o mapa dos paí-ses mais responsáveis no que à vida colectiva diz respeito. Não é, não poder ser, por acaso. Os países do Sul, ao contrário, valo-rizam menos o trabalho (e mais a festa e o convívio) e investem

menos dedicação na qualidade da cidade que formam.Sim, o convívio, o lazer, a festa, a alegria partilhada, o sabor da vida são valores que importa cultivar. Mas também é verda-de que só pelo trabalho e com esforço se constrói uma obra que vá além da mediania. Ah, eu sei que esta afirmação não está na moda, não é bem vista, vai em contra-corrente. Mas isso é entre nós. Sinal de que a cul-tura dominante tem do trabalho uma imagem negativa. Entre nós. Mas cada um de nós reivin-dica padrões de elevada qua-lidade quando é servido pelos outros. Afinal, em que ficamos? A qualidade dá trabalho. A ele-vação é difícil. Se queremos ter um futuro de qualidade, devemos rever a nossa cultura sobre o trabalho e do nosso compromisso connos-co e com os outros. Se quere-mos ter uma vida de realização positiva, temos de repensar a ideia negativa do trabalho.Até porque se anuncia um “fu-turo sem trabalho”, porque os autómatos nos vão substituir e porque há quem pense que a solução é ganharmos dinheiro sem trabalhar.- Onde é isso?, pergunta entu-siasmado aquele que só traba-lha porque não consegue ter di-nheiro de outro modo. Sinal de que está alinhado com a nossa cultura tradicional. Mas a nossa tradição tem sido, sobretudo, de fome, de dívida, de subde-senvolvimento, de ignorância, de atraso... relativamente aos países onde o trabalho tem uma cotação positiva. Afinal, o que queremos?Se queremos um futuro melhor, de qualidade, de vida boa, o ca-minho não pode ser o da boa vida. Mas também não é pelo trabalho escravo, humilhante, como tantas vezes ele tem sido, que lá chegamos. Trabalho rima com riqueza, mas também tem de rimar com dignidade, com respeito integral pela pessoa humana de cada trabalhador. Vale?

Aprovado Plano de Economia Circular para o Médio TejoTEXTO e FOTO CIMT

O Município do Entroncamen-to aposta na continuidade do Yoga para crianças durante o 1º semestre de 2020, tendo em conta o sucesso obtido com a atividade nas sessões realizadas durante o ano de 2019.As sessões de yoga, dinamizadas pela instrutora Elsa Arrojado, pretendem estimular de forma criativa e cooperativa o poten-cial de cada criança como um todo, com as suas capacidades criativas, intuitivas, éticas, físi-cas, emocionais e intelectuais.A primeira sessão realiza-se no dia 4 de fevereiro e as próximas estão agendadas para os dias 7 de março, 4 de abril, 2 de maio e 6 de junho de 2020 entre as 11h30 e as 12h30, na sala infan-to-juvenil, da Biblioteca Muni-cipal. A atividade destina-se a crian-ças entre os 4 e os 10 anos, a entrada é livre e sem inscrição prévia, sendo apenas necessário roupa prática.

A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo volta a colocar o tema da Economia Circular na ordem do dia e a dar pas-sos importantes neste âmbito. No passado dia 16 de janeiro aprovou, em Conselho Inter-municipal, o Plano Intermuni-cipal de Economia Circular da Região do Médio Tejo.Para elaboração do plano fo-ram realizadas um conjunto de ações, nomeadamente: uma análise à Central de Compras da CIM do Médio Tejo, no que diz respeito às compras públi-cas, às principais tendências e prioridades estratégicas, boas práticas e objetivos em matéria de Economia Circular noutras áreas de intervenção. Foi ainda elaborado um relatório diag-nóstico que incidiu nas estra-tégias a adotar e foram auscul-tados os municípios associados da CIM do Médio Tejo sobre o assunto, tendo-se chegado, por fim, ao Plano de Economia Circular.O documento é estruturado em seis eixos de atuação a se-rem desenvolvidos na região do Médio Tejo:·Uso eficiente de recursos, ao nível da gestão eficiente da energia, água, efluentes e outros recursos relevantes;·Compras públicas ecológicas e circulares, tendo por base os critérios ecológicos e de circu-laridade nos procedimentos de compra;·Logística, transporte e mobi-lidade circular no transporte público e privado de pessoas e de bens de consumo;·Gestão circular de fluxos de materiais e resíduos na valori-zação de resíduos e no desen-volvimento de novos produtos de origem biológica;·Educação, sensibilização e

parcerias, através da educação ambiental e a adesão a inicia-tivas nacionais e internacionais sobre o tema;·Ecodesign de produtos/ser-viços e construção sustentável que preveem o prolongamento da vida útil, a reutilização, reci-clagem e reparação, bem como a renovação de edifícios e desen-volvimento de novos produtos.De salientar que o Plano In-termunicipal de Economia Circular resulta de uma can-didatura– Apoiar a Economia Circular no setor das compras públicas - tendo sido assinado o contrato de financiamento, entre a CIM do Médio Tejo e o Fundo Ambiental em agosto de 2018. Este projeto, que com-preende um investimento total de 73.295,70€ e 58.636,56€ de cofinanciamento, tem como objetivo principal a definição de um plano interno de boas prática, totalmente, dedicado à Economia Circular.Desde então, para além da ela-boração do plano intermunici-pal, foram realizadas formações aos técnicos municipais sobre o tema e foram incluídos cri-térios de Economia Circular no âmbito do Acordo Quadro das refeições escolares a serem futuramente adotados pelas entidades aderentes da Central de Compras da CIM do Médio Tejo.Ao longo destes meses, a CIM do Médio Tejo tem participa-do em diversas ações onde o tema da Economia Circular é um foco e faz parte do Centro Green Deal (Pacto Ecológico Europeu), sendo um autêntico plano de desenvolvimento eco-nómico da Europa/ e da região Centro para as próximas déca-das.

Page 11: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

FACEBOOK.COM/JORNAL-NOVO-ALMOUROLREGIÃO 011FEVEREIRO 2020

Os Passos de Sísifo

Paz

Professor Coordenador do Instituto Politécnico de Tomar

OPINIÃO LUIZ OOSTERBEEK

Núcleo de Produtores PROVE procura novos agricultores

" Será o dia da partida o dia do encontro?

E dir-se-á que o meu anoitecer foi na verdade a minha madru-

gada?E o que devo dar àquele que

abandonou o seu arado no rego, ou ao que parou a prensa

da sua adega?Deverá o meu coração transfor-mar-se numa árvore carregada

de frutos e dar-lhos"

Kahlil Gibran, O Profeta, 1921

Um. O carro é confortável e na minha cabeça estão ainda muito coloridas as imagens da cidade do Livro, como lhe chamaram os gregos, na verdade Jbeil para os libaneses, como antes para os fenícios, ou a cidade da Mon-tanha de El (a designação do di-vino, que não pode ser nomea-do). Tons de castanho e de mar na fortaleza de Byblos, onde se revelam sete milénios de urba-nismo, combinando a elegância dos sarcófagos reais com a du-reza das espessas muralhas, tes-temunhos de uma riqueza feita de comércio e de um sofrimento instalado como palco perma-nente de guerras entre outros senhores, maiores, do Levante. Tons de verde, branco, amarelo, azul, no extraordinário Museu de Arte Contemporânea, instala-do na montanha, com obras de artistas de todo o mundo, des-pojado de modas arquitetónicas e apenas concentrado no futuro, ou no diálogo com El. Dois. As ruas estão cheias, e há muita alegria e esperança no ar. Há revolta, mas não se vê raiva, apenas uma profunda vontade de mudar. É sempre imprevi-sível por onde se pode circu-lar, porque as ruas são, volta e meia, bloqueadas. As forças de

segurança estão, vê-se nas suas caras, do lado de quem se ma-nifesta. Jovens, velhos, sunitas, maronitas, ateus, colegas, ju-deus, xiitas, alunos, ….E comi-da. Muita e boa comida. À hora do jantar as barricadas desapa-recem, numa espécie de trégua medieval, pois os confrontos pa-recem ter horário. Na televisão há discursos, mas não percebo nada. Nas ruas todos misturam árabe, inglês e francês. Sim, o multilinguismo existe e pode--se praticar à escala de uma na-ção inteira. A cultura também: todos parecem saber o que é o neolítico, quem eram os hititas, quando é que os egípcios por ali andaram, quais as caracterís-ticas arquitetónicas herdadas dos persas e, claro quais as ino-vações locais que todos esses foram buscar aos povos de co-merciantes do Levante Norte, para depois as espalharem por todo o mediterrâneo. Três. Converso com um sapa-teiro. Explica-me que Jbeil se construiu como espaço entala-do entre os Persas e os Egípcios, apurando uma capacidade co-mercial e diplomática que pro-tegeu a cidade, quase sempre, da guerra e da destruição. Diz--me que esta é a mais antiga ci-dade do mundo com ocupação ininterrupta. E, na verdade, eu já tinha podido ver a sobrepo-sição de casas no centro históri-co. Conta que os gregos vinham ali buscar papiro egípcio para os seus livros, e daí terem-lhe dado o nome de Byblos, pelo qual nunca se reconheceram. E, depois, adianta que não teve dinheiro para estudar mas vivia bem, a produzir queijo artesa-nal, mas que os impostos, a cor-rupção e os conflitos na região o tinham atirado para a pobreza, com um rendimento mensal in-suficiente para ele, e menos ain-

da para a mulher e os três filhos. Melhor do que os 40% de de-semprego real, escondidos por estatísticas facilmente desmen-tidas na rua. E que, por isso, a mulher e os filhos tinham ido “a salto”, através da Síria e da Tur-quia, a caminho da Alemanha. Estavam agora na Grécia, e lá pelo menos comiam 3 vezes ao dia, embora pouco e de má qua-lidade, e esperavam conseguir de lá sair para os países onde as pessoas são tratadas como pes-soas. Serão?Quatro. Dezoito confissões religiosas dominantes, uma história muito parecida com a dos portugueses, aliados mais temidos que estimados, uma vontade de conversar apesar de alguns tabus, e uma difusa consciência de que a paz é um bem que foi mais vezes imposto por impérios do que construído por diálogos. Na memória da maior parte das sociedades nos últimos quatro milénios, a paz ocorreu essen-cialmente como exceção. Não apenas a paz é frágil, como muitas vezes se refere, como a regra é a violência e a guerra na resolução dos conflitos. É por isso que, ao mesmo tempo que os processos de integração e globalização têm, contra as apa-rências, diminuído a dimensão e escala dos conflitos e guerras, todos os passos que contrariem esses processos de integração tendem a favorecer o recuo da paz, como se verifica atualmen-te na Europa. Agora que alguns, mais excitados, buscam o con-flito e a rutura, no governo, nas universidades e nos clubes de bairro, talvez valha a pena lem-brar que Portugal não está fora do mundo e que as suas mura-lhas são frágeis.

O Núcleo de Produtores PRO-VE do Ribatejo Interior está a procurar novos agricultores para o integrar e compor, semanal-mente, os cabazes com produtos hortofrutícolas.Os novos produtores que se queiram juntar a este projeto, com quase 10 anos de implan-tação no Ribatejo Interior, têm de estar coletados nas Finanças, ter as suas explorações instala-das nos concelhos de Abrantes, Constância ou Sardoal e dispo-nibilidade para todas as sema-nas garantir o fornecimento de vários produtos para comporem o cabaz.O Núcleo PROVE do Ribatejo Interior entrega os cabazes com legumes, tubérculos, ervas aro-máticas e frutas, semanalmente, às sextas-feiras, entre as 16h30 e as 19h30, no Centro Comer-cial Millenium, para cerca de 50 consumidores.Os cabazes são compostos por hortofrutícolas da época, e va-riam entre os 10 e 6 euros, con-soante a sua dimensão. O cabaz

grande, de sete a nove quilos, é pensado para uma família de quatro elementos. Já o pequeno, de cinco a sete quilos, é com-posto para servir famílias de dois elementos.Integrar o Núcleo de Produ-tores PROVE permite aos agricultores terem mais uma oportunidade de escoarem a sua produção, complementan-do o seu rendimento familiar e podendo praticar o preço justo, sem intermediários, pelos seus hortofrutícolas. E, ainda, trocar experiências e conhecimentos com os outros agricultores.Durante cerca de uma déca-da, os produtores do PROVE já comercializaram mais de 15 mil cabazes de hortofrutícolas, que permitiram abastecer mais de 150 famílias de Abrantes, Constância e Sardoal, gerando uma faturação de cerca de 127 mil euros.Para mais informações, contac-te a TAGUS, pelo email [email protected] ou telefone 241 106 000.

TAGUS

Page 12: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Autarcas do Médio … › wp-content › uploads › 2020 › 02 › NA... · 2020-02-01 · delos de negócio e as práticas de gestão, introduzir

012 POR AGORA É TUDO FEVEREIRO 2020

Novo Almourol

Título Jornal Novo Almourol Propriedade Associação Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo NIF 505056755 Diretora Raquel Botelho Chefe de Redação NA Colaboradores Cidália Delgado Opinião Luiz Oosterbeek, António Luís Roldão, Alves Jana, Luís Mota Figueira, Carlos Vicente, Miguel Pombeiro, Rita Inácio, António Matias Coelho, António Carraço, Margarida Barbosa Edição Gráfica Pérsio Basso e Paulo Passos Fotografia Novo Almourol Paginação Novo Almourol Publicidade Ana Rita Fonseca Departamento Comercial 249 711 209 - [email protected] Jornal Mensal do Médio Tejo Registo ERC nº 125154 Impressão FIG - Indústrias Gráficas SA Rua Adriano Lucas 3020-430 Coimbra Tel. 239 499 922 Fax. 239 499 981 Tiragem Média Mensal 3500 ex. Depósito Legal 367103/13 Redação e Administração Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo - Largo do Chafariz, 3 - 2260-407 Vila Nova da Barquinha Site www.ciaar.pt Email [email protected] Site https://novoalmourol.eu/

Novo Almourol

Regularize a sua assinatura

Os Assinantes são a base do Jornal Novo Almourol e o seu contributo é o que o faz perdurar no tempo. Perante a impossibilidade de fazer a coleta porta a porta de todos os as-sinantes pedimos que o façam através de transferência bancária de forma cómoda e segura.Caso tenha dúvidas acerca dos anos pagos e/ou em atraso pode contactar--nos ou deslocar-se à sede do Jornal.Agradecemos o seu contributo.

Através do IBAN:PT50 0035 0876 000 12074130 13

ou contacte:Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo

Largo do Chafariz Nº32260-419 Vila Nova da Barquinha

[email protected]: 249 711 209

Agrupamento de Vila Nova da Barquinha recebe programa Erasmus+TEXTO E FOTOS PÉRSIO BASSO

Pela primeira vez o Agrupamento de Es-colas de Vila Nova da Barquinha partici-pou no programa europeu de intercâm-bio escolar Erasmus+, com a realização de um Congresso Internacional de Geo-logia, entre os dias 20 e 24 de janeiro de 2020.Vasco Lourenço, Professor coordena-dor do projeto, fez um balanço muito positivo da iniciativa que proporcionou uma vasta troca de experiências entre os participantes. Dentro de semanas está prevista a deslocação de alunos de Vila Nova da Barquinha à Bélgica, onde irão participar num congresso de Biologia, para dar continuidade ao projeto "Scien-

ce is all around".No último dia de atividades, alunos e professores tiveram oportunidade para visitar o Castelo de Almourol e o novo Centro de Interpretação Templário de Almourol, em Vila Nova da Barquinha, onde foram recebidos pelo curador do Centro, Manuel J. Gandra e pelo Pre-sidente da Câmara, Fernando Freire.O responsável pelo executivo camará-rio participou ainda na cerimónia de encerramento do projeto, onde foram entregues os diplomas de participação e feitas as despedidas das comitivas dos vários países participantes.