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Crianças visitam Loja Social JANEIRO 20 | N°458 ANO XL | PREÇO 1,20 EUROS | MENSAL DIRETORA RAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO p04 Visita guiada às obras de arte pública Artejo No âmbito do Dia Mun- dial do Voluntariado, a Loja Social de Vila Nova da Barquinha recebeu, dia 5 de dezembro, a visita dos alunos do Jardim-de- -infância de Vila Nova da Barquinha. Alunos do CEAC expoem em Tomar O Município de Vila Nova da Barquinha promoveu, no dia 14 de dezembro, uma visita, guiada por Carlos Vicente, às obras de arte pública do pro- jeto Artejo que se encontram por todo o concelho. A exposição anual dos alu- nos do CEAC- Centro de Estudos de Arte Contem- porânea, de Vila Nova da Barquinha, pode ser vista no CAI - Centro de Arte & Imagem, em Tomar. p09 p08 O português João Ferrei- ra, do MF Grupo, clube de Vila Nova da Barqui- nha, brilhou na mais re- cente edição do Ironman Cozumel, no México, disputada no dia 24 de novembro. p02 Atleta do clube barquinhense MF Grupo brilha no México Venda de Natal chega novamente a Vila Nova da Barquinha p06

DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Venda de Natal … · 2019-12-23 · Vila Nova da Barquinha rece-beu, dia 5 de dezembro, a visita dos alunos do Jardim-de-infân - cia de Vila

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Crianças visitam Loja Social

JANEIRO 20 | N°458 ANO XL | PREÇO 1,20 EUROS | MENSAL DIRETORA RAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO

p04

Visita guiada às obras de arte pública Artejo

No âmbito do Dia Mun-dial do Voluntariado, a Loja Social de Vila Nova da Barquinha recebeu, dia 5 de dezembro, a visita dos alunos do Jardim-de--infância de Vila Nova da Barquinha.

Alunos do CEAC expoem em Tomar

O Município de Vila Nova da Barquinha promoveu, no dia 14 de dezembro, uma visita, guiada por Carlos Vicente, às obras de arte pública do pro-jeto Artejo que se encontram por todo o concelho.

A exposição anual dos alu-nos do CEAC- Centro de Estudos de Arte Contem-porânea, de Vila Nova da Barquinha, pode ser vista no CAI - Centro de Arte & Imagem, em Tomar.

p09 p08

O português João Ferrei-ra, do MF Grupo, clube de Vila Nova da Barqui-nha, brilhou na mais re-cente edição do Ironman Cozumel, no México, disputada no dia 24 de novembro.

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Atleta do clube barquinhense MF Grupo brilha no México

Venda de Natal chega novamente a Vila Nova da Barquinha

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02NÓSNovoAlmourol

JANEIRO 2020

Crianças visitam Loja SocialTEXTO E FOTO PÉRSIO BASSO

No âmbito do Dia Mundial do Voluntariado, a Loja Social de Vila Nova da Barquinha rece-beu, dia 5 de dezembro, a visita dos alunos do Jardim-de-infân-cia de Vila Nova da Barquinha.A iniciativa, da Associação de Pais daquele estabelecimen-to de ensino, com o apoio do Agrupamento de Escolas e da Câmara Municipal, teve como objetivo sensibilizar os mais pequenos para a questão do voluntariado na sociedade de hoje e a importância de equi-pamentos como a Loja Social

na prestação de apoio aos mais desfavorecidos.As crianças deram também o seu contributo para este serviço que disponibiliza a famílias ca-renciadas alimentos, roupa, cal-çado, brinquedos e conta com serviços de balneário e lavan-daria. A contribuição por parte da comunidade é fundamental, seja a partir de doações de bens materiais ou géneros alimenta-res, bem como a partir da pres-tação de serviços mediante a realização de voluntariado.

O Coronel de Infantaria Para-quedista Paulo António Santos Cordeiro, Comandante do Re-gimento de Paraquedistas desde novembro de 2019, foi recebido nos Paços do Concelho de Vila Nova da Barquinha, dia 12 de dezembro, pelo Presidente da Câmara Municipal, Fernando Freire.Residente em Vila Nova da Barquinha, Paulo Cordeiro dei-

Novo Comandante dosParaquedistas recebido nos Paços do Concelho

xou em outubro o cargo de Staff Officer (Land), no Joint Force Command Naples ( JFCNP), em Nápoles, Itália, para agora assumir funções de comando na unidade militar sedeada na Praia do Ribatejo, concelho de Vila Nova da Barquinha.Nas suas palavras, o responsá-vel pelo executivo deu as boas vindas ao novo Comandante, salientando as boas relações de

cooperação entre as duas en-tidades. Por seu lado, o novo Comandante do Regimento de Paraquedistas reiterou o con-tributo dos militares ao nosso concelho e anunciou que pre-tende incrementar uma maior relação com o Agrupamento de escolas.Paulo António dos Santos Cor-deiro nasceu em 05 de maio de 1965 na freguesia da Lapa, Lisboa. Ingressou na Academia Militar em 1985 e terminou a sua formação superior em Ciências Militares – Infanta-ria em 1990. Foi voluntário no Corpo de Tropas Paraquedis-tas – CTP onde se apresentou em julho de 1990, integrando definitivamente os quadros do CTP em julho de 1991 após o ciclo de formação aeroterrestre e do tirocínio de boina.

TEXTO E FOTO PÉRSIO BASSO

Espetáculo de magia "Lanydrac & Faty"TEXTO e FOTO PÉRSIO BASSO

O Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha foi palco do espetáculo de magia "Lanydrac & Faty", dia 15 de dezembro. A iniciativa, dirigida ao públi-co infanto-juvenil, inseriu-se nas atividades de celebração da quadra festiva para com os fun-cionários do Município de Vila

VN Barquinha

Nova da Barquinha, que incluiu também um jantar convívio promovido no dia 13. No final do espetáculo de ilusionismo seguiu-se a habitual entrega de lembranças aos filhos dos cola-boradores da autarquia até aos 12 anos de idade.

CLAS reune com presença do diretor regional da Segurança Social

O Conselho Local de Ação So-cial (CLAS) de Vila Nova da Barquinha reuniu no passado dia 29 de novembro, no auditó-rio do Centro Cultural.A sessão, dirigida pelo Presi-dente da Câmara, Fernando Freire, acompanhado pela Ve-readora responsável pelo Pe-

TEXTO PÉRSIO BASSO FOTO ANA ALVES

louro, Marina Honório, teve como convidado Renato Bento, diretor do Centro Distrital de Santarém da Segurança Social.Na Ordem de Trabalhos da reunião de Plenário do CLAS estiveram temas como a apre-sentação de resultados da Rede Local de Intervenção Social –

RLIS, a apresentação e Aprova-ção do Regulamento Interno do CLAS-Barquinha, a apresenta-ção do "Projeto Maria", comba-te ao fenómeno da violência do-méstica e no namoro, (iniciativa da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo), entre outros assuntos.

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PUBLICIDADE 03JANEIRO 2020

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04 NÓSNovoAlmourol

JANEIRO 2020

Dom Ramiro

Festas Felizes

Técnico de Cultura

OPINIÃO CARLOS VICENTE

Um bom Natal… seja o que for um bom Natal. Sabemos das mil facetas que pode ter.Mas, claro que com a harmonia familiar, deverá ser o padrão mais desejado.Costumo nestes dias “se tiver tempo” olhar em volta, para a singularidade e pacatez do que me envolve. A Arte está ali ao canto, esperando um desa-fio… e, foi com ela que convivi nos últimos anos, de maneira séria como gosto, oferecendo--a aos outros, através das suas próprias mãos, porque sei que

melhora as suas vidas, as dos que as “envolvem” e por fim o “todo” que os cerca.Reconheço essa importância e por isso tenho lutado para que faça parte da “minha” comuni-dade e transforme este espaço à beira rio, cheio de história, es-tórias de arrais, batelões e bar-caças de tão grandes memórias que originaram fados, poesias, pinturas…Não parecendo! São os meus desejos de Festas felizes a que esta “Quadra” obriga.

O Município de Vila Nova da Barquinha promoveu, no dia 14 de dezembro uma visita, guiada por Carlos Vicente, às obras de arte pública do projeto Artejo. Artistas como Vhils, Manuel João Vieira, Violant e Carlos Vicente assinam as 11 interven-ções de arte pública espalhadas pelas ruas das vilas e aldeias do

Visita guiada às obras de arte pública Artejo

concelho.O ARTEJO é um projeto ar-tístico com a comunidade, promovido em parceria com a Fundação EDP e a Câma-ra Municipal de Vila Nova da Barquinha e surge integrado no ARTE PÚBLICA Fundação EDP, um programa com âmbito nacional e orientação para terri-

tórios de baixa densidade, como instrumento de inclusão social.ARTEJO pretende democra-tizar o acesso à arte e permitir o envolvimento da população em novas experiências cultu-rais, bem como estimular o desenvolvimento local através da realização de intervenções artísticas em espaço público.

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REGIÃO 05JANEIRO 2020

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Através do IBAN:PT50 0035 0876 000 12074130 13

ou contacte:Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo

Largo do Chafariz Nº32260-419 Vila Nova da Barquinha

[email protected]: 249 711 209

A bem dizer...

Greta quê?

Historiador, Consultor Cultural

OPINIÃO ANTÓNIO MATIAS COELHO

Anda morno este fim de outono como têm andado outros an-tes dele. Por dezembro adiante temos visto a temperatura na nossa terra chegar aos 20 graus e a mínima, em algumas noites, não baixar dos 12, como se fosse março ou abril. E chove pouco, muito menos do que precisa-ríamos que chovesse para nos livrarmos desta seca que há muito veio e por cá ficou.Está diferente o clima, não há que duvidar, em comparação com o que conhecíamos em tempos passados. Recordo-me de em gaiato, há coisa de meio século, ter de me encasacar nesta altura do ano para ir à es-cola e de me socorrer de luvas, gorros e meias grossas para me proteger do frio intenso que tudo gelava à nossa volta. Lem-bro-me bem de em alguns anos, por ocasião do Natal, chover de dia e de noite, dias e dias a fio, sendo frequentes as cheias. E de os trabalhadores do campo, contratados na praça de jorna para trabalhar de sol a sol, te-rem de ficar em casa, às vezes semanas inteiras, forçados a um descanso que não queriam e minguados de recursos por-que, não trabalhando, mesmo sem culpa nenhuma, não teriam féria no sábado nem comer para dar aos filhos…Alterações climáticas são coi-sa natural. A história da Terra é abundante nelas, desde as grandes glaciações aos perío-dos de aquecimento. Nas aulas de História medieval, por exem-plo, os alunos aprendem que a temperatura média na Europa terá aumentado cerca de dois graus entre os séculos XI e XIII e há estudos que sustentam que a temperatura no nosso continen-te, entre 950 e 1100, foi a mais alta dos últimos dois mil anos, mais alta mesmo do que é nos dias de hoje.Períodos de aquecimento e de arrefecimento do clima fazem parte da evolução normal do

planeta, sucedendo-se a espa-ços largos, em períodos lon-gos de centenas ou milhares de anos, tão longos que só ao cabo de várias gerações haveria passado tempo suficiente para ocorrerem alterações significa-tivas. O que é estranho no que se passa agora é que no tempo de uma vida, em meio século ou menos, a pessoa se aperceba de que o clima está a mudar, que as estações do ano já não são o que eram, que nos vestimos de for-ma diferente do que costumáva-mos fazer em ocasiões idênticas de anos anteriores, que a chuva já não cai como caía.Significa isto que o que está a acontecer e nós presenciamos com espanto e apreensão pode muito bem ser, não apenas o que se diz, mas o concurso de dois fenómenos em simultâneo: um ciclo de aquecimento natural e um aumento acrescido da tem-peratura por efeito do chamado aquecimento global resultante do efeito de estufa. Este último é provocado pela atividade hu-mana, em especial pela queima de combustíveis fósseis, mas o primeiro é ditado pela natureza, sem que o homem nisso possa ter qualquer intervenção. Que andamos fazendo mal à Terra e à Vida há dois longos séculos, desde que iniciámos a Revolu-ção Industrial, é uma evidente certeza. Mas está por saber que parte da mudança climática em curso será resultado da própria evolução natural.Vem isto a propósito do fenó-meno em que se transformou a jovem Greta, uma miúda sue-ca que, de repente, aparece a abrir telejornais, na capa dos periódicos e a discursar nas tri-bunas internacionais como se fosse – ou, se calhar, é… – uma personagem importante. Tão importante que muitos políticos se lhe rendem e lhe dispensam atenções e deferências só de-vidas a figuras de topo. Numa destas manhãs que antecedeu a

cimeira de Madrid sobre o clima, liguei a televisão e lá estava ela. Ela, não: o barco dela ou o barco em que ela viajava, cruzando o Atlântico da América para Lis-boa. Mudei de canal e a imagem era a mesma. Tentei terceira hi-pótese e nada mudou. Dezenas e dezenas de jornalistas e ope-radores de câmara foram en-volvidos nesta megaoperação, em terra e no mar, como se uma divindade estivesse para dar à costa. Fez-me lembrar aque-las situações, profundamente ridículas e inúteis, de se estar tempos infindos à frente do te-levisor a acompanhar o auto-carro que transporta a seleção nacional de futebol ou a equipa de um clube na sua viagem para o estádio, como se isso tivesse algum relevo ou ponta de inte-resse. No caso da miúda sueca ainda foi pior, porque a chegada à doca de Santo Amaro estava prevista para o início da manhã e, tendo havido atraso (resta saber por que motivo), só acon-teceu quase a horas de almoço. Toda aquela gente e toda aque-la parafernália estiveram mo-bilizadas durante uma manhã inteira para ver chegar um barco com uma garota que iria seguir de comboio para Madrid, num espetáculo mediático sem jeito nem justificação.O mundo de hoje vive muito destas encenações. E destas personagens, quase sempre meteóricas e efémeras, que produz, alimenta e depois aban-dona. A jovem Greta, subtraída à escola que obrigatoriamente deveria frequentar, é provavel-mente uma delas. Dá a cara de miúda generosa, galvanizando muita gente de todas as idades e nisso sendo meritória, mas prestando-se a uma gigantesca maquinação que há de servir inúmeros e inconfessáveis inte-resses, de muito diferentes ti-pos. E um dia, mais próximo do que distante, será apenas Greta. Greta quê?

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06 NÓS JANEIRO 2020

NovoAlmourol

Venda de Natal chega novamente a Vila Nova da Barquinha

TEXTO MAGDA FILIPE (Aluna do segundo ano de jornalismo da licenciatura em Comunicação Social da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes)FOTO PÉRSIO BASSO

O Serviço de Ação Social do Município de Vila Nova da Barquinha, em colaboração com a Comissão de Parceiros da Loja Social, organizou no-vamente uma venda de Natal e, como nas edições anteriores, os produtos postos para venda são angariados a partir da comuni-dade local.Esta atividade tem-se realizado desde 2007 e tem como prin-cipal objetivo a angariação de fundos para a Loja Social.O evento realizou-se entre os dias 17 e 20 de dezembro no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha.“Este evento previa não só a an-gariação de fundos para a Loja Social, como também o envol-vimento da comunidade local com o projeto”, refere Rita Viei-ra, Técnica Superior de Serviço

Social da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha.A iniciativa contou com a co-mercialização de vários arti-gos, nomeadamente acessórios, artigos de decoração, estética, bricolage, utensílios de cozinha, entre outros.Os fundos angariados rever-teram para a Loja Social que, segundo Rita Vieira, “é um pro-jeto que visa potenciar a criação de respostas mais adequadas às problemáticas sociais patentes nos dias de hoje”. A Loja Social tem ainda a fi-nalidade de contribuir para a promoção e integração social do individuo, família e comuni-dade, estimulando a sua parti-cipação ativa e privilegiando o trabalho em Rede com os par-ceiros locais.

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PUB 07JANEIRO 2020

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08 VÁRIOS JANEIRO 2020

A Final da Taça de Portugal realizou-se dia 23 de novembro, em Pombal, onde a Escola CIR DANCE Moita do Norte este-ve presente, obtendo resultados que demonstram todo o traba-lho de uma época de dança des-portiva:- Martim & Sofia Valada – Ju-venis Iniciados – 8º lugar- Paulo Cortesão & Beatriz Salgueiro - Absolut Open Down – 1º lugar- João Figueiredo & Bruna Va-lada - Juventude intermédios – 6º lugar- David Correia & Lara Santo - Adultos intermédio – 2º lugar- João Correia & Ana Rita Fer-reira - Adultos pré Open – 1º lugar- João Correia & Ana Rita Fer-reira - Adultos Open – 5º lugar- Luís Gonçalves & Ana Isabel Alves - Seniores 1 Open – 3º lugarTodos os resultados alcançados nesta época foram possíveis

com a dedicação de alunos, pais e professores.Um agradecimento especial para o CIR (Ex-Tuna) e para a Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, que des-de sempre se disponibilizaram para o apoio nesta época de dança desportiva 2019.Entramos em grande em 2020, com nova época desportiva, e um campeonato a 18 de Janeiro de 2020 realizado no Pavilhão

Dança desportiva de Moita do Norte termina o ano em grande

Atleta do clube barquinhense MF Grupo brilha no MéxicoO português João Ferreira, do MF Grupo, clube de Vila Nova da Barquinha, brilhou na mais recente edição do Ironman Co-zumel, no México, disputada no dia 24 de novembro.O atleta completou os 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,195 km de corrida com o tempo de 8h43min, uma mar-ca que lhe permite entrar no top 20 mundial da modalidade, sendo o primeiro português na estreia a conseguir o feito.João Ferreira concilia uma vida profissional na PSP, com oito horas de trabalho por turnos, com os treinos intensos para as grandes provas internacionais. "Competi contra profissionais que treinam praticamente 40h semanais, descansam e comem em perfeitas condições... Eu por vezes tive que sair de turnos da noite, dormir 3/4h no máximo e sair para treinar para conseguir cumprir as minhas 20-25h de treino semanal! A conjugar com o trabalho na PSP não dá para mais", revela o atleta.

Ironman

Em Portugal, João Francisco Cristóvão Ferreira, nascido a 04/11/1993 é atualmente líder

do Ranking Nacional de Triatlo Longo 2019.

Oliveira do Mouchão com 3350 anos em 2º lugarno concurso“Árvore do Ano”

Abrantes

A árvore mais antiga do país ficou em segundo lugar no con-curso de “Árvore do Ano”, par-tilhando o pódio com o “Casta-nheiro de Vales” de Tresminas, em Vila Pouca de Aguiar, ven-cedora do concurso, e a “Can-foreira de Bencanta”, em Coim-bra, que ficou em terceiro lugar.O concurso “Árvore do Ano” é organizado pela União da Flo-resta Mediterrânica (UNAC), surgiu em 2011 e tem como objetivo “destacar a importância das árvores antigas na herança cultural e natural, que merece toda a nossa atenção e proteção. Ao contrário de outros concur-sos, a Árvore Europeia do Ano não se foca apenas na beleza, no tamanho ou na idade da árvore, mas sim na sua história e rela-ções com as pessoas”, explica a UNAC em comunicado.Com 3.350 anos, certificada pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD)

em 2016, a Oliveira do Mou-chão, em Cascalhos, Mouriscas, tem um perímetro base de 11,2 metros, um perímetro à altura do peito de 6,5 metros e uma altura de tronco até às primeiras pernadas de 3,2 metros.Este ano, das 35 candidaturas recebidas, o júri - constituído por António Bagão Félix (au-tor do livro Trinta árvores), Rui Queirós (ICNF – processos de classificação de Arvoredo de interesse público) e António Gonçalves Ferreira (presidente da UNAC) - selecionaram as 10 árvores que foram sujeitas a votação.A vencedora desta primeira fase foi o Castanheiro de Vales, que irá representar assim Portugal no concurso europeu “Tree of the Year”. Durante o mês de fe-vereiro de 2020, todos poderão escolher a sua árvore preferida a nível Europeu através de um sistema de votação on-line.

TEXTO ANDRÉ VENTURA (Aluno do segundo de jornalis-mo da licenciatura em Comunicação Social da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes)

Municipal de Vila Nova da Barquinha, que reúne as seguin-tes competições:1ª jornada da Taça de Portugal Standard e latinas, Campeona-to Nacional de Seniores I Open Standard e Latinas e Campeo-nato Nacional de SUB21 Stan-dard e Latinas.

Escola CIR DANCE Moita do Norte

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REGIÃO 09JANEIRO 2020

Cineteatro São João recebeu Ação de Capacitação para o Turismo Militar

Segunda Brigada de Sapadores Florestais entrou ao serviçono Médio TejoTEXTO e FOTO CIMT

Decorreu no dia 6 de dezembro, no Cineteatro S. João, no En-troncamento, a Ação de Capa-citação para o Turismo Militar: Instruções e Reforço de Capa-cidades, Museologia e Patrimó-nio Histórico-Militar.O evento contou com a presença do Presidente da Câmara Mu-nicipal, Jorge Faria, da Verea-dora Tília Nunes, do Coronel Luís Albuquerque, do Museu Militar de Lisboa, Ana Fontes, do Museu Nacional Ferroviário e Carla Rego, da Techn&Art do Instituto Politécnico e Tomar.Foram tecidas várias considera-ções a respeito da temática do Turismo Militar e do trabalho desenvolvido pela Associação

de Turismo Militar Português, em parceria com o Techn&Art e com a Turismo do Centro de Portugal.Tratou-se de uma ação vocacio-nada para sensibilizar e infor-mar agentes, públicos e priva-dos, que trabalhem o Turismo e a História Militar Nacional, sobre as boas práticas no do-mínio da ativação turística do Património Histórico-Militar, seguida de almoço-debate com especialistas convidados. No período da tarde houve lugar a visita técnica acompanhada pelo Coronel Luís Albuquerque às reservas do Museu Militar no Entroncamento.

Entroncamento

Assinalou-se, dia 2 de dezem-bro, a efetivação da segunda Brigada de Sapadores Flores-tais ao serviço da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.No total ficarão disponíveis, e ao serviço dos treze municípios associados da CIM do Médio Tejo, 29 sapadores florestais e uma técnica superior, uma vez que a CIM do Médio Tejo já era titular de uma primeira Brigada com cerca de 14 profissionais, a que se juntaram ontem 15.A sessão de boas vindas e assi-naturas de contratos realizou-se no auditório da CIM do Médio Tejo, em Tomar, onde os 28 ho-mens e uma mulher agora ao serviço se apresentaram e fala-ram da sua experiência no ramo florestal.Presente no momento, Miguel Pombeiro, secretário executivo da CIM do Médio Tejo, deu as boas vindas a todos os no-vos profissionais e recordou o arranque do processo. Explicou que, numa primeira fase, a ope-racionalização da 1ª brigada de sapadores florestais teve o apoio da Associação de Agricultores de Abrantes, Constância, Sar-doal e Mação e da AFLOMa-ção – Associação Florestal do Concelho de Mação, que per-mitiu a concretização de já um

ano de trabalho.“Hoje começa de facto o tra-balho em pleno desta segunda Brigada”, afirmou o secretá-rio executivo, tendo salientado que, da parte da CIM do Mé-dio Tejo, “há todo o interesse e empenhamento em criarmos as melhores condições de traba-lho, para que não falte nenhum recurso para a execução de um bom trabalho”.Miguel Pombeiro exaltou a im-portância de “um bom trabalho de equipa”, tendo dito haver uma componente que diz res-peito somente aos novos sapa-dores “que é o esforço de cada um para que haja um bom am-biente de trabalho, sendo isso fundamental”.Em termos operacionais, as duas Brigadas de Sapadores se-rão divididas por quatro bases instaladas em Abrantes, Mação, Cardigos (Mação) e Tomar. O centro operacional e de ma-nutenção fica localizado em Abrantes, em concreto no Pólo da CIM do Médio Tejo.Os 29 sapadores florestais fica-rão afetos à Unidade de Orde-namento e Gestão do Território / Recursos Naturais da CIM do Médio Tejo e ficarão responsá-veis por um conjunto de fun-ções concretas, tais como: A exposição anual dos alunos do

CEAC- Centro de Estudos de Arte Contemporânea, de Vila Nova da Barquinha, no CAI -

Alunos do CEAC expoem em Tomar

Centro de Arte & Imagem, em Tomar, foi inaugurada no dia 3 de dezembro e pode ser vista até ao dia 6 de março de 2020.

· Instalação e manutenção da rede primária de defesa da flo-resta contra incêndios, conso-lidação e pós-fogo, bem como nas ações de estabilização de emergência;· Silvicultura de caráter geral;· Silvicultura preventiva no âm-bito dos incêndios florestais, na vertente da gestão de combustí-vel florestal, com recurso a téc-nicas manuais, moto manuais, mecânicas ou pelo uso de fogo controlado, entre outras;· Manutenção e proteção de po-voamentos florestais, no âmbito da gestão florestal e do controlo de agentes bióticos nocivos;· Manutenção e beneficiação de infraestruturas de defesa da flo-resta e apoio à gestão florestal;· Sensibilização das populações para as normas de conduta em matéria de proteção florestal, nomeadamente no âmbito do uso do fogo, da limpeza das flo-restas e da fitossanidade;. Vigilância armada, ações de primeira intervenção em incên-dios florestais e apoio a opera-ções de rescaldo e vigilância ativa pós-rescaldo, no âmbito da proteção civil, sendo ainda um agente de proteção civil, nos termos da Lei de Bases da Proteção Civil, aprovada pela Lei n27/2006, de 3 julho, alte-rada e republicada pela Lei nº 80/2015, de 3 de agosto.Com a entrada ao serviço destes novos profissionais, a CIM do Médio Tejo, devidamente coor-denada com os treze municípios da região, dá um passo impor-tante no trabalho de manuten-ção da rede primária de defesa da floresta contra incêndios, numa região que tem sido fus-tigada constantemente, nos úl-timos anos, pelos grandes fogos.

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010 REGIÃONovoAlmourol

JANEIRO 2020

Filósofo

OPINIÃO ALVES JANA

Há países mais TPC que outros. Quais são os seus lugares nos índices de desenvolvimento humano?

Marca d’ Água

TPC

Mação alarga suporte dos custos das refeiçõesdos alunos até ao secundárioUma sociedade com matriz SAD

(ver NA anterior) não é susten-tável. Felizmente a nossa so-ciedade não é apenas SAD, mas também organizada a partir de outros princípios, apesar de aquele modelo estar cada vez mais a corroer-nos por dentro: “Nunca se consumiram tantas drogas como agora”, “Mortes com drogas na estrada dispara-ram na última década”…Imaginemos, porém, outra ma-triz ou conjunto de valores a organizar a vida individual e a coletiva: TPC.T de trabalho. Ao invés do mo-delo português dominante – “se o trabalho dá saúde que traba-lhem os doentes”, “ o que é pre-ciso é sorte” –, o trabalho como construção, criação e realização pessoal e coletiva. Trabalhar não tem de ser um mal de que queremos libertar-nos; pode ser um gosto, uma vocação, uma aventura partilhada. Neste tem-po de robots prometidos e temi-dos, querem convencer-nos de que o trabalho é condenação. Não é: pode ser um valor – so-bretudo para pessoas inteligen-tes.P de partilha. Não é ter e afer-rolhar sempre mais que nos faz felizes, mas partilhar. Parti-lhar um espaço, uma refeição, uma tarefa, uma aventura, até o próprio corpo. Partilhar é pôr em comum, dar e receber, con-siderar e ser considerado. O ser humano não é feito para a soli-dão, mas para a vida partilhada com gosto. Vale muito mais dois dedos de entrecosto grelhado e comido entre risos com amigos, que uma lagosta num ambiente de indiferença ou luta por um poder sempre escasso quando disputado.C de cidadania, isto é, de cons-trução efetiva da cidade ou sociedade organizada que de facto formamos com os que nos são próximos e distantes. Viver é viver “com” outros, a nível local, nacional e global, e isso acar-reta problemas, que precisam de ser resolvidos; e a vida, por-que humana, pode sempre ser

melhorada. A cidadania é isso, resolver os problemas que nos são comuns e caminhar para os sonhos que nos alimentam.Bem vistas as coisas, trabalho, partilha e cidadania são valores que se reforçam mutuamente: trabalho com outros formando a cidade que habitamos e na qual trabalhamos para resolver os problemas que nos são co-muns… Uma vida construída em TPC cria bons resultados pessoais, familiares, profis-sionais, coletivos… Podemos mesmo dizer que TPC é o fun-damento da Paz e o contrário da guerra. TPC cria abundância, o contrário da ganância militante.Podem argumentar que TPC é um poema ingénuo, longe do que são as formas de vida que conhecemos. Não é verdade: há países mais TPC que outros. Quais são os seus lugares nos índices de desenvolvimento hu-mano? Há um trabalho cultural a fazer, que consiste em alimentar por dentro esta nossa sociedade, tanto a nível nacional como lo-cal, através de novas formas de vida com matriz TPC, trabalho, partilha e cidadania. Podemos fazer experiências e avaliar os resultados, tanto objetivos como ao nível do bem estar das pessoas envolvidas. Aliás, todos nós, desde que nascemos, te-mos vindo a fazer a experiência disso mesmo. Só falta, se é que falta, tomarmos consciência dos resultados.

A Câmara Municipal de Mação vai, a partir de janeiro de 2020, suportar as despesas inerentes à alimentação (almoço) dos alunos do 2.º ciclo, 3.º ciclo e Ensino Secundário do Agrupa-mento de Escolas Verde Hori-zonte – Mação. Esta proposta foi aprovada em Reunião de Câmara de 27 de novembro de 2019, por proposta do seu Presi-dente, e vem reforçar o Apoio às Famílias com crianças e jovens em idade escolar contribuindo, assim, para um alívio financeiro dos seus gastos mensais.Para Vasco Estrela, Presidente da Câmara Municipal de Ma-ção, "trabalhamos para os nos-sos Munícipes pelo que é nosso propósito garantir-lhes as me-lhores condições para residirem e se manterem neste Concelho, assim como o seu bem-estar e qualidade de vida. Este é mais um passo dentro daquela que é a nossa atuação para, sobretudo, tornar o dia-a-dia dos Maçaen-ses cada vez mais confortável".Esta medida vem complemen-tar a que este Executivo já tinha implementado em 2016, de su-porte das refeições das crianças dos jardins-de-infância e 1.º ci-clo do Concelho que se alarga agora a todos os ciclos de ensi-no. Insere-se numa política de apoio às famílias que tem vários anos, em várias áreas, com vá-rios tipos de apoios.Vasco Estrela realça que "estas, entre outras medidas procuram também combater a interiori-dade e proporcionar condições ideais para o estabelecimento de famílias com filhos, numa área tão fundamental como é a educação. Procuramos dar forma a um projeto assente na igualdade de oportunidades e no apoio a um ensino de qua-lidade sendo um esforço con-siderável cujo retorno se pro-cura que seja um bom nível de aproveitamento das crianças e jovens do Concelho de Mação”.

Decorrida a primeira semana do ""LINK” – estamos todos ligados" - a Comunidade Inter-municipal do Médio Tejo faz um balanço positivo deste novo serviço do Transporte a Pedido.Através do sistema de reservas do novo serviço é possível cons-tatar que foram transportados trinta passageiros, através do LINK, sendo os destinos mais utilizados os de Abrantes, To-mar - Abrantes e Torres Novas.De referir que é em Abran-tes onde se verifica uma maior utilização do “LINK”, apesar das cidades de Tomar, Torres Novas e Ourém também apre-sentarem resultados interessan-tes. Os horários mais utilizados são sem dúvida os horários da manhã (8h00) e os respeitantes ao período da tarde (15h30 e 18h00).De salientar que, para assinalar o arranque do “LINK”, a CIM do Médio Tejo lançou um pas-satempo à população que ter-minou dia 19 de dezembro.Os cinco participantes com as frases mais apelativas, que juntaram as palavras “LINK” e “Médio Tejo”, poderão experi-mentar gratuitamente o novo serviço de Transporte a Pedi-do que oferece ligações diretas e rápidas entre as cidades do Médio Tejo, por uma semana (até ao limite de duas viagens por dia).Recorde-se que o “LINK” é o novo serviço do Transporte a

“LINK” está aí para unir uma regiãoTEXTO e FOTO CIMT

Pedido (TAP) da CIM do Mé-dio Tejo.O serviço possibilita a circu-lação, nos dias úteis, entre to-das as cidades do Médio Tejo, Abrantes, Entroncamento, Fá-tima, Ourém, Tomar e Torres Novas, com intervalos de 2,5h em 2,5h.Para utilizar basta o cliente re-correr ao sistema de reservas, que são feitas através do núme-ro de telefone gratuito 800 209 226, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), no horário das 9h00 às 15h00 do dia útil an-terior ao que o cliente pretende viajar. Mas não fica por aqui: o LINK tem reservas online (transporteapedido.mediotejo.pt/Reservas), que deverão ser realizadas também até às 15h00 do dia anterior à viagem, mas durante todos os dias da sema-na.Todos os serviços de Transporte a Pedido beneficiam atualmen-te de um desconto atribuído no âmbito do PART - Programa de Apoio à Redução Tarifária. Neste sentido, com o LINK é possível fixar o custo de bilhe-te a preço reduzido entre 3€ e 4€ para todas as ligações entre cidades do Médio Tejo, sendo possível usufruir de 30% de des-conto na aquisição de carteira de 10 bilhetes pré-comprados. O Projeto é cofinanciado pelo Fundo Ambiental através do Programa de Apoio à Redução Tarifária.

Projeto cofinanciado pelo Fundo Ambiental através do Programa de Apoio à Redução Tarifária.

Tomar

AbrantesEntroncamento

Torres Novas

Fátima

Ourém

• Terminal Rodoviário• Centro• Hospital

• Hospital• Estação Ferroviária• Lar dos Ferroviários

• TerminalRodoviário/Av. DomJosé Alves

• Santuário Rua Cónego Nunes Formigão

• Mercado• Bombeiros / Avenida

Dom Nuno Álvares Pereira

• Terminal Rodoviário• Hospital• Instituto Politécnico de Tomar

• Terminal Rodoviário• Centro Comercial• Hospital

Abrantes08:0010:3013:0015:3018:00

Abrantes10:3013:0015:3018:0020:30

Abrantes10:3013:0015:3018:0020:30

Abrantes08:0010:3013:0015:3018:00

Tomar 08:3511:0513:3516:0518:35

Tomar 09:5512:2514:5517:2519:55

Entronc. 10:0512:3515:0517:3520:05

Entronc. 08:2510:5513:2515:5518:25

Ourém09:0011:3014:0016:3019:00

Ourém09:3012:0014:3017:0019:30

T. Novas09:5012:2014:5017:2019:50

T. Novas08:4011:1013:4016:1018:40

Fátima09:1511:4514:1516:4519:15

Fátima09:1511:4514:1516:4519:15

+ info e reservas onlinetransporteapedido.mediotejo.ptou contacte a central de reservas através do número 800 209 226

Agora é possível circular pelas cidades do Médio Tejo através do Transporte a Pedido.

Serviço disponível em dias úteis

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FACEBOOK.COM/JORNAL-NOVO-ALMOUROLREGIÃO 011JANEIRO 2020

Os Passos de Sísifo

Sucesso

Professor Coordenador do Instituto Politécnico de Tomar

OPINIÃO LUIZ OOSTERBEEK

Formandos da TAGUSem agricultura biológica visitam EPDRA

"Disse-me: ‘Se vamos muito devagar, arriscamo-nos a uma insolação. Mas se vamos muito depressa, transpiramos e na igreja apa-nhamos calor e frio’. Tinha razão. Era um beco sem saída."

Albert Camus

O outono não esmoreceu a cul-tura de Sucesso que, como é sa-bido, tem uma irmã mais nova e irrequieta, a Inovação e outra mais velha, a Solidão.Procurei rapidamente a palavra no Google, pesquisando alguns jornais diários nacionais e in-ternacionais, e tive sucesso! Em quase todos apareceu a palavra, associada a atividades diversas: o sucesso de um desportista, mesmo tendo sofrido uma le-são; o sucesso de uma empre-sa, mesmo tendo despedido funcionários; o sucesso de um modelo educativo, mesmo ten-do piorado os indicadores em ciência e literatura; o sucesso de muitas amizades, mesmo sendo virtuais; o sucesso de uma estu-dante, mesmo que tenha deixa-do de ir à escola….Os maiores sucessos da atua-lidade parecem ser os indivi-duais. E são muitos, mesmo quando as vidas dos coletivos parecem acumular tensões, do Chile à Venezuela, passando por Hong-Kong, Ankara, Londres ou Kinshasa. Parece-me que se trata de verdadeiros sucessos, no sentido rigoroso, etimológi-co, da palavra: são sequências (Sub) de movimentos (Cedere), são aproximações, deslocamen-tos no espaço. Não são “êxitos” (exitus = saída), pois também não parecem conduzir a ne-nhum lugar, mas acompanham os tempos atuais de crescente mobilidade e são movimentos

circulares, infinitos, cujo propó-sito é o de se moverem. O sucesso é, assim, “o que acon-teceu”, e a cultura do sucesso é, com isso, uma cultura de pas-sado memorialista (mas não de história) e sequencialista: não admite a diversidade, é totali-tária no discurso e consiste em certificar que tem sucesso quem sucedeu, quem veio na sequên-cia de outro alguém e, possivel-mente, quem será sucedido por um terceiro alguém. Numa sociedade que, visivel-mente se transforma, ou é em-purrada para a transformação, o sucesso parece ser, assim, uma inconsciente estratégia de resis-tência à mudança, mais próxima do doente deprimido que evita o êxito de sair da cama e viver a realidade, do que da líder que converte o real (realis + izare) num processo de transforma-ção. O Sucesso é um congelador temporal.O sentido das palavras vai-se alterando com o tempo, ga-nhando novas camadas e senti-dos. Porém, elas não perdem as suas raízes, tal como um edifício pode mudar a decoração da fa-chada, mas permanece depen-dente das suas fundações. A valorização do Sucesso não parece, pois, ser uma estratégia eficiente para algo mais do que ficar na cama, procurando co-miseração alheia e o placebo da autoajuda. Ela tem dado espaço crescente ao frenesim da per-manente inovação (uma espécie de “Princípio de Peter” da pós--modernidade) e ao desespero da crescente solidão na multi-dão, onde aliás têm soçobrado muitos dos bem-sucedidos. O paradigma do Sucesso, esse misto de insolação e frio em perpétua imobilidade, a que se referia Camus, marca sem dúvi-

da os tempos da depressão e do produtivismo caricaturado por Orwell. É um paradigma triste, desesperante, e que se prolon-ga, como em qualquer depres-são, na cosmética que substitui as transformações: no ensino da melhoria administrativa, na revolução do totalitarismo bem--intencionado, na alimenta-ção universal contaminada, no alargamento infinito do consu-mo para todos de bens de má qualidade, na gestão financeira em regime de “Dona Branca”. E é um paradigma velho, que se repete já não como a novidade de uma surpreendente tragé-dia mas como o aborrecimento repetitivo de uma ligeira farsa, em que no fim do espetáculo se poderão ir coroando peque-nos napoleões, entre políticos que banalizam a violência e a misoginia e prestidigitadores universitários que iludem a sua paralisia culpando os bois.Parece-me, porém, que o su-cesso desses napoleões será inevitavelmente sucedido por algo que humanos num mundo em mudança não deixarão de construir, com base na reflexão transformadora da coesão so-cial, na ação prudente da con-vergência transformadora e na valorização fraterna da solida-riedade. Até lá, Boas Festas!

It had become usual to give Napoleon the credit for every

successful achievement and every stroke of good fortu-

ne. You would often hear one hen remark to another,

“Under the guidance of our Lea-der, Comrade Napoleon, I have

laid five eggs in six days”;George Orwell

Os alunos do curso de opera-dor agrícola - agricultura bio-lógica visitaram, no dia 4 de dezembro, a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes, com a TAGUS. Esta é a terceira formação financiada que a Associação de Desenvol-vimento Integrado do Ribatejo Interior realiza, no âmbito do POISE - Programa Operacio-nal da Inclusão Social e Empre-go, do Fundo Social Europeu.Os 16 alunos, que frequentam o curso a decorrer no Sardoal, ficaram a conhecer as ofertas formativas e, ainda, os vários trabalhos agrícolas e de produ-ção animal que este estabeleci-mento de ensino de Abrantes dinamiza. Assim, puderam ob-servar in loco algumas das prá-ticas abordadas durante as au-las, aplicadas em contexto real. Apesar da EPDRA não ser uma exploração agrícola em modo de produção biológica, esta vi-sita foi muito produtiva para os alunos, pois a escola tenta ao máximo optar pelo orgânico e pelas melhores práticas para os solos e as plantas.Desde o segundo semestre de 2018, a TAGUS já dinamizou um curso de comércio e encon-tra-se a promover o segundo em agricultura biológica no seu território de intervenção. Estas formações financiadas da As-sociação de Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior apoiaram até ao momento mais de 50 pessoas em situação de fragilidade social, como são os casos dos desempregados e dos

beneficiários de Rendimento Social de Inserção (RSI).Reforçar o apoio à pequena agricultura, contribuir para o rejuvenescimento do tecido social das zonas rurais e dar resposta às necessidades de re-cursos humanos qualificados para este sector, que é o mais relevante da economia local, são as finalidades destas ações da TAGUS. E, ainda, fazer a liga-ção às linhas de apoio do De-senvolvimento Local de Base Comunitária Rural (DLBC Rural), que a Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior gere.Com a formação em agricultu-ra biológica pretende-se que os formandos adquiram aptidões como executar as operações culturais de preparação, manu-tenção e fertilização do solo, proteção das plantas, rega e co-lheita, segundo os princípios do modo de produção biológico. Já com o curso na área do comér-cio, o intuito foi dotar os alu-nos da capacidade de realizar as funções necessárias à produção e comercialização agrícola.Cada formação teve a duração de 300 horas, em horário labo-ral. Aumentar as competências e promover a empregabilidade na região foram os objetivos da TAGUS com estas iniciativas, que com este projeto interveio na ação social, um dos sectores prioritários da sua estratégia, juntamente com a agricultura, os produtos locais, o turismo, a educação e as microempresas.

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012 POR AGORA É TUDO JANEIRO 2020

Novo Almourol

Título Jornal Novo Almourol Propriedade Associação Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo NIF 505056755 Diretora Raquel Botelho Chefe de Redação NA Colaboradores Cidália Delgado Opinião Luiz Oosterbeek, António Luís Roldão, Alves Jana, Luís Mota Figueira, Carlos Vicente, Miguel Pombeiro, Rita Inácio, António Matias Coelho, António Carraço, Margarida Barbosa Edição Gráfica Pérsio Basso e Paulo Passos Fotografia Novo Almourol Paginação Novo Almourol Publicidade Ana Rita Fonseca Departamento Comercial 249 711 209 - [email protected] Jornal Mensal do Médio Tejo Registo ERC nº 125154 Impressão FIG - Indústrias Gráficas SA Rua Adriano Lucas 3020-430 Coimbra Tel. 239 499 922 Fax. 239 499 981 Tiragem Média Mensal 3500 ex. Depósito Legal 367103/13 Redação e Administração Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo - Largo do Chafariz, 3 - 2260-407 Vila Nova da Barquinha Site www.ciaar.pt Email [email protected] Site https://novoalmourol.eu/

Novo Almourol

Nuns tempos marcados pela incerteza política mundial, pelas alterações climá-ticas com especial enfoque no nosso rio Tejo, evoquemos o melhor que temos: os sentimentos de humanidade, de frater-nidade, de solidariedade, de esperança, de justiça, de paz e de desenvolvimento. Estes sentimentos são mais vivificados nas pequenas comunidades, como a nos-sa, onde temos uma rede social atuante e onde a proximidade se pode fazer com mais facilidade.

Em 2020, vamos continuar a apostar na educação, na cultura, no turismo, nos percursos pedonais, na regeneração urbana, no saneamento básico na parte norte da freguesia da Praia do Ribate-jo, na receção a novas empresas no novel “ninho” bem como no Centro de Negó-cios, em Atalaia.

O crescimento económico e a criação de emprego são objetivos fundamen-

tais face à ação da política municipal que priorizou a fixação das pessoas e a renovação das gerações. Os últimos dados estatísticos são animadores e devem-se à implementação de políti-cas sociais e fiscais indutoras de novos investimentos e suscetíveis de captar novas famílias certamente atraídas por novos equipamentos públicos e esco-lares, serviços, cultura, zonas de lazer que proporcionem melhor qualidade de vida e bem-estar.

Celebrar o Natal é, assim, para cada um de nós, para cada família e para cada comunidade, certeza de vida nova, crença de renovação, de esperança e de confiança.

BOAS FESTAS!

Fernando Freire, Presidente da Câmara