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1 Diretoria de Programas - DIPRO PROVISÃO DE INFRA-ESTRUTURA ESCOLAR DIRETRIZES AMBIENTAIS - SALVA-GUARDAS COORDENAÇÃO GERAL DE ESTUDOS E ANÁLISES CGEAN/FUNDESCOLA Brasília março/2005 SUMÁRIO 1. Introdução ........................................................................................................................................................................................................... 3 E1191 Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized closure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized closure Authorized

DIRETRIZES AMBIENTAIS - SALVA-GUARDAS · O Projeto de Provisão de Infra-estrutura escolar não atenderá as localidades onde haja a necessidade de deslocamento e reassentamento da

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    Diretoria de Programas - DIPRO

    PROVISÃO DE INFRA-ESTRUTURA ESCOLAR

    DIRETRIZES AMBIENTAIS - SALVA-GUARDAS

    COORDENAÇÃO GERAL DE ESTUDOS E ANÁLISES – CGEAN/FUNDESCOLA

    Brasíliamarço/2005

    SUMÁRIO

    1. Introdução ........................................................................................................................................................................................................... 3

    E1191

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    1.1. Proteção ao Meio Ambiente .................................................................................................................................................................................... 3

    1.2. Reassentamento das Populações Atingidas ............................................................................................................................................................. 3

    1.3. Informativo quanto ao local do Licenciamento Ambiental ........................................................................................................................................... 3

    1.4. Cuidados adicionais na execução das obras............................................................................................................................................................. 4

    2. Programas Ambientais........................................................................................................................................................................................ 4

    2.1. Prevenção/Contenção de Processos Erosivos e de Instabilização .............................................................................................................................. 4

    2.2. Controle da Poluição nos Canteiros de Serviço e Locais das Obras............................................................................................................................ 7

    2.3. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas........................................................................................................................................................... 9

    2.4. Recomposição da Vegetação/Plantios Paisagísticos ............................................................................................................................................... 11

    2.5. Saúde e Segurança do Trabalho ........................................................................................................................................................................... 14

    3. Fluxogramas ..................................................................................................................................................................................................... 23

    3.1. Prevenção/Contenção de Processos Erosivos e de Instabilização ............................................................................................................................ 23

    3.2. Controle da Poluição nos Canteiros de Serviços e Locais das Obras ........................................................................................................................ 23

    3.3. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas......................................................................................................................................................... 23

    3.4. Recomposição da Vegetação/Plantios Paisagísticos ............................................................................................................................................... 23

    3.5. Saúde e Segurança do Trabalho ........................................................................................................................................................................... 23

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    1. Introdução

    1.1. Proteção ao Meio Ambiente

    No orçamento para a implantação das obras administrativas do Programa Fundescola, foram previstos serviços correspondentes à"Proteção ao Meio Ambiente", propostos nos Programas Ambientais indicados nos documentos do financiador - BIRD, além dos Projetos deEngenharia e Arquitetura propriamente ditos.

    Os Programas Ambientais (Capítulo 2) traduzem-se em um conjunto de ações, ligadas basicamente aos impactos provocados pelaconstrução civil, buscando soluções para alguns dos processos de degradação ambiental.

    1.2. Reassentamento das Populações Atingidas

    O Projeto de Provisão de Infra-estrutura escolar não atenderá as localidades onde haja a necessidade de deslocamento ereassentamento da população local, para uma área sem riscos ambientais.

    1.3. Informativo quanto ao local do Licenciamento Ambiental

    Dentre as ações e medidas preconizadas nesses documentos, algumas já constam de normas e prescrições do próprio setor daconstrução, uma vez que sua execução garante a conservação das condições da edificação, enquanto outras situam-se mais especificamente naótica da conservação ambiental "latu sensu". O cumprimento dessas ações e medidas constitui responsabilidade afeta aos Estados, quedependerão em vários casos da atuação das firmas empreiteiras contratadas para a execução das obras, de forma a atender as preocupaçõesformuladas tanto pelo agente financiador - BIRD, quanto pelo órgãos federais, estaduais e municipais afetos à matéria, além das população quepor ventura recorram às Consultas Públicas.

    Em termos de atendimento às prescrições legais por parte das firmas empreiteiras, destacam-se as seguintes providências, obrigatoriamente a cargo dasfirmas, sem ônus para as Secretarias Estaduais:

    a) Obtenção de licenças junto aos Órgãos Ambientais para:

    • instalação e funcionamento dos canteiros de obras e instalações industriais• exploração de empréstimos, jazidas e pedreiras (quando ainda não licenciadas)• locais de bota-fora (quando externos à faixa de domínio)

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    b) Apresentação de projetos de canteiro de obras e instalações industriais, assim como de projetos de recomposição das áreas de empréstimo,jazidas e bota-foras, para aprovação dos órgãos estaduais/municipais responsáveis, visando o licenciamento antes do início de sua exploração:

    • apresentação de projeto geral dos canteiros de obras (depósitos, oficinas, escritórios, alojamentos, refeitórios, etc.) e instalações industriais, contemplando adestinação de resíduos sólidos e líquidos segundo sua periculosidade, bem como instalações e medidas relativas ao controle de poeira, fumaça e ruídos, para aobtenção de licença órgãos estaduais/municipais responsáveis.

    1.4. Cuidados adicionais na execução das obras

    • Qualquer obra deve ser imediatamente interrompida na hipótese de ser encontrado material que aparente ter valor arqueológico, histórico,paleontológico ou cultural de qualquer espécie;

    • Na hipótese acima, o gerente de projeto e as autoridades competentes devem ser notificados;

    • Os objetos encontrados devem ser protegidos da melhor maneira possível por meio de recobrimento dos mesmos com plásticosprotetores e até mesmo pela interdição da área onde se encontram;

    • Providências devem ser tomadas para impedir o acesso aos objetos encontrados;

    • Aqueles que transgredirem a proibição acima referida deverão ser alvos de penas administrativas e se for o caso, de processo judicial;

    • O reinício das obras só poderá ser feito após a anuência da autoridade competente.

    2. Programas Ambientais

    2.1. Prevenção/Contenção de Processos Erosivos e de Instabilização

    2.1.1. Justificativa

    A suscetibilidade à erosão por fluxo concentrado, detectada em alguns trechos construtivos e viários, e a existência de ravinamentos evoçorocas ameaçando a via pública, tornam necessária a prevenção de situações de risco e a correção de processos ativos existentes.

    Da mesma forma, situações problemáticas observadas quanto ao embasamento físico podem ocasionar problemas de instabilidade nasvias de acesso e na própria construção, se as ações das obras não forem acompanhadas por medidas específicas.

    Estas situações referem-se aos riscos de instabilizações de encostas (deslizamentos), de taludes de corte (quedas de blocos e de barreiras) e de taludes deaterro (afundamentos, escorregamentos).

    2.1.2. Objetivos

    O objetivo deste Programa é o de identificar e analisar causas e situações de risco quanto à ocorrência de processos de erosão einstabilização e prevenir situações que possam vir a comprometer a construção, ou mesmo atingir áreas limítrofes externas às faixas de domínio.

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    2.1.3. Escopo

    De posse das informações sobre os trechos críticos, quanto aos aspectos de geologia, suscetibilidade dos solos à erosão e presença deprocessos ativos, bem como das informações dos Projetos de Arquitetura e Engenharia, deverão ser relacionadas as áreas potencialmente maisfrágeis. As atividades deste Programa referem-se às etapas de Detalhamento do Projeto e Execução das Obras.

    Em cada uma das etapas acima citadas, deverão ser levadas em conta as "Recomendações Relativas à Proteção Ambiental"apresentadas no final deste Capítulo.

    a) Etapa de Elaboração dos Projetos

    Na elaboração dos Projetos de Terraplenagem e de Drenagem deve haver a preocupação de prevenir a ocorrência de erosões e deinstabilidades dos taludes. As áreas mais suscetíveis a esses problemas, identificadas pelos estudos geológicos e geotécnicos, deverão serobjeto de prospecções, ensaios e estudos complementares para pesquisar as causas mais prováveis dessas ocorrências.

    Com relação aos problemas de erosão laminar, carregamento do material da superfície do talude pela ação das águas, sua prevenção éfeita através de um projeto adequado da drenagem superficial, com o emprego dos dispositivos usuais, tais como:

    • valetas de proteção, dispostas a montante dos "off-sets" das vias públicas, para interceptar as águas que poderão atingir o talude do corte ou do aterro;• sarjetas, utilizadas na plataforma das vias para coletar a água que incide sobre a mesma, conduzindo-a até lançá-la em ponto adequado para afastá-la do corpo

    viário;• descidas d'água, empregadas nos pontos baixos dos aterros e nos locais onde o fluxo d'água na sarjeta estiver próximo da capacidade de escoamento da

    mesma;• dissipadores de energia, para atenuar a velocidade da água, diminuindo o risco de erosão do terreno natural, meios fios e demais dispositivos.

    As Secretarias Estaduais responsáveis pelas construções deverão disponibilizar especificação de projeto de drenagem superficial para osdispositivos correntes que são dirigidos para a solução da drenagem e que farão parte do Caderno de Encargos, que devem ser considerados noProjeto. Observa-se que os projetos devem evitar as descargas em pontos do terreno natural que ofereçam grandes desníveis em relação aofundo do talvegue mais próximo, causa freqüente da destruição dos sistemas de drenagem e, até, da própria via, nos processos de retroerosão.De todo modo, especial atenção deverá ser dada ao lançamento de águas pluviais em córregos e talvegues, devendo este lançamento serprevisto com proteção adequada (soleiras) para evitar o aparecimento de sulcos de erosão ou rupturas remontantes (material resistente ao arrastejunto à saída das águas).

    É também importante para a prevenção da erosão laminar, que o projeto defina o grau de compactação adequado, a ser observado naexecução dos aterros e apresente o projeto tipo e os detalhes do revestimento vegetal para a proteção dos taludes de corte e aterro.

    Quanto aos fenômenos naturais (processos erosivos, notadamente voçorocas) passíveis de serem desencadeados/intensificados emfunção da implantação, ou não, de dispositivos de drenagem, devem ser obedecidas as recomendações adiante, principalmente nos trechoscríticos detectados, tanto pela presença de processos ativos, como pela suscetibilidade à erosão:

    • O projeto de drenagem deverá considerar com especial cuidado estas áreas potenciais.• Realização de estudos específicos para estabilização das voçorocas que ameaçam a construção.

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    Tais estudos devem compreender:

    - reconhecimento do processo de gênese da erosão;

    - levantamentos planialtimétricos com detalhes suficientes para a caracterização e os projetos;- estudo hidrológico;- dados físicos do processo (cubagem, substrato geológico, cobertura pedológica);- elaboração de projetos específicos.

    Com relação aos problemas de instabilidade de taludes, cabe distinguir o caso dos aterros daqueles dos cortes e das encostas naturais.

    No caso dos aterros a instabilidade é motivada, em geral, pela fundação inadequada sobre terreno pantanoso (solos moles). O projetodeverá indicar, em cada caso, a solução a ser adotada, sendo que os mais usuais consistem na remoção da camada mole, adensamento damesma, execução de drenos de areia o/ou de bermas de equilíbrio. Outra causa de instabilidade ocorre quando o terreno de fundação teminclinação transversal pronunciada, sendo indispensável, nesse caso, que o projeto determine o escalonamento do terreno natural, previamente àconstrução do aterro, para propiciar uma boa solidarização entre ambos. Poderão também ser constatadas situações de instabilidade quando ainclinação do talude for muito íngreme (é usual adotar inclinação de 2 V : 3H, ou menor), ou quando o aterro for muito alto, projetando-se nessecaso bermas de equilíbrio ou obras de contenção dimensionadas de acordo com as características dos materiais constituintes do aterro.

    Quanto à instabilidade de taludes de cortes, ou de encostas naturais, destacam-se os casos de queda de blocos, que se desprendem dasuperfície exposta e os de "deslizamentos", por ruptura ao cisalhamento, que ocorrem com mais freqüência na época das chuvas, quando omaciço está saturado de água.

    As precauções que podem ser tomadas na fase da elaboração de projeto consistem, no caso de "queda de blocos", em determinar aremoção do material suscetível de se desprender do talude (tal como matacões semi-engastados no mesmo), ou então a sua fixação, por meio dechumbadores adequados. Em alguns casos justifica-se a adoção de bermas ou de barreiras que impeçam que as pedras que venham a sedesprender do talude atinjam a pista de rolamento.

    No caso de risco de deslizamento, as medidas usualmente projetadas incluem a instalação de drenos de taludes, a construção de murosde arrimo, a suavização de declividade e/ou a construção de bermas no próprio talude. São soluções dispendiosas que requerem estudosespecíficos, em cada caso. Medidas rotineiras, que devem ser sempre previstas no projeto, correspondem àquelas relativas à drenagem doscortes (superficial e profunda), com a utilização dos dispositivos usuais.

    b) Etapa de Execução das Obras

    A obra deve resultar de um projeto, implantado por empreiteiro através de uma execução controlada por um sistema de controle dequalidade aprovado pelas Secretarias Estaduais.

    A realização do controle também deverá seguir a sistematização estabelecida nas Especificações Gerais. Deve-se ressaltar que, para sereficaz, o controle deve ser feito antes, durante e depois da execução.

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    O controle antes da execução consiste em verificar se os materiais a serem empregados satisfazem às especificações requeridas, se a locação do serviço aser executado está correta, se estão bem definidas as atividades a serem desenvolvidas, se os recursos necessários são adequados e estão disponíveis, e se osserviços preparatórios foram executados a contento.

    O controle durante a execução consiste na verificação, à medida que os serviços progridem, das larguras, espessuras e cotas da obra emcomparação às do projeto, dos volumes de serviço, dos procedimentos construtivos, das densidades obtidas etc. A simples inspeção visual e oacompanhamento da execução permitem muitas vezes detectar problemas tais como a utilização de materiais sem a qualidade requerida ou aexecução deficiente, que poderiam, se passassem despercebidos, criar graves problemas para o desempenho e a durabilidade da obra.

    O controle após a execução é bem simples, desde que as verificações de qualidade e de quantidade tenham sido feitas adequadamente. Consistirá emverificar se não existem, ou se não surgem, com a circulação dos equipamentos e veículos ao longo da obra, pontos ou áreas deficientes, que necessitem serrefeitos ou reparados desde logo.

    2.1.4. Órgãos Intervenientes

    - Proponente - responsável pela efetivação e Coordenação do Programa Fundescola.- Empreiteiras - responsáveis pelos projetos, pela execução e pelo controle de qualidade.- Agente Financiador – responsáveis pela supervisão das operações, garantindo a qualidade final.

    2.1.5. Duração e Período

    Este Programa deverá ser implantado durante a execução das obras, e mantido na etapa de conservação, durante toda sua vida útil.

    2.2. Controle da Poluição nos Canteiros de Serviço e Locais das Obras

    2.2.1. Justificativa

    Em função das alterações no ambiente, (principalmente quanto à poluição das águas, solo, ar), que deverão ocorrer nas áreas das obras,canteiros, caminhos de serviço, pedreiras e seus entornos, devem ser efetivadas medidas preventivas e corretivas, visando eliminar/reduzir osefeitos deletérios.

    2.2.2. Objetivos

    São objetivos deste programa:

    - minimizar as alterações na qualidade das águas de rios e riachos à jusante de obras e canteiros;

    - minimizar a presença de insetos, roedores, serpentes, odores e poluição do solo e do lençol freático;

    - controlar o nível de ruídos e de poluição do ar, principalmente nas proximidades de áreas de ocupação urbana.

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    2.2.3. Escopo

    O programa abrange as seguintes atividades:

    a) Quanto aos Canteiros de Serviço

    - A regularização do terreno a ser ocupado pelo canteiro de serviço deve ser restrita apenas às áreas efetivamente utilizadas, limitando as áreas a seremcompactadas e impermeabilizadas.

    - Execução de sistema de drenagem superficial no canteiro, com dispositivos de contenção e condução das águas pluviais, evitando surgimento de processoserosivos nas áreas limítrofes.

    - Extrações de materiais do solo deverão ser limitadas a locais aprovados e distantes no mínimo 15 metros de áreas críticas como encostas, solos propensos aerosão e áreas de drenagem.

    - Controle sanitário e monitoramento das condições de higiene dos canteiros, refeitórios e alojamentos.- Implantação de fossas sépticas e respectivos sumidouros de acordo com as novas técnicas da ABNT, para disposição dos esgotos domésticos produzidos nos

    canteiros (vestiários, alojamentos e refeitórios).- Disposição de resíduos sólidos provenientes dos canteiros e refeitórios e de resíduos industriais em bota-fora adequadamente implantado nas proximidades dos

    canteiros, com as seguintes características:

    • distância de pelo menos 200 m de cursos d'água;• lençol freático a pelo menos 5 m do nível da base do bota-fora;• evitar áreas com vegetação florestal, talvegues, nascentes ou outras áreas de preservação, conforme a legislação vigente;• base do aterro em solo de baixa permeabilidade.

    - Implantação de dispositivos (valetas, tanques separadores, etc.) para contenção de sólidos, óleos e graxas, visando evitar seu carreamento pelas chuvas, oumesmo por risco de acidentes e vazamentos. Estas medidas devem ser adotadas em áreas de estocagem de materiais; de operações de lavagem de veículos emáquinas, preparação de concreto e usinagem de asfalto; áreas de manipulação e armazenamento de combustíveis, de lubrificantes e de materiais explosivos.

    - A central de concreto, quando próxima a áreas de ocupação, terá como equipamento de controle um filtro de manga, com sistema de limpezaperiódica manual, permitindo controlar a poluição do ar por finos.

    - A área onde é permitida à manutenção dos equipamentos deverá estar claramente demarcada.- Quando da desativação do canteiro, a área deverá ser devidamente recuperada, com a remoção de pisos, áreas concretadas, entulhos em geral, regularização da

    topografia e drenagem superficial e cobertura vegetal (ver Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas). Se localizado próximo a áreas urbanizadas, deveráser avaliada sua possível utilização pelo setor público ou pelo setor privado.

    - Deverá ser estabelecido um procedimento diário de limpeza em toda a área de abrangência da obra.b) Quanto às Obras em Geral

    - As áreas alocadas pelas obras devem ser estritamente delimitadas visando restringir as interferências no meio (desmatamento, compactaçãodesnecessária do solo, problemas de erosão e assoreamento), em especial em áreas limítrofes a vegetação florestal e a cursos d'água.

    - Os serviços de execução das obras serão monitorados de modo a restringir as ações tão somente às áreas que obrigatoriamente serão atingidas, evitandoulteriores processos de degradação do entorno.

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    - Em correspondência, a travessia de rios, várzeas, talvegues, as características geológicas e de drenagem demandam cuidados especiais quando da execuçãodas bases e fundações e movimentos de terra, visando evitar agravar os problemas de assoreamento. É proibido o uso de madeira oriunda de matas ciliarespara escoramento e/ou formas de obras em concreto.

    - Quando da escavação mecanizada nas terraplanagens, o material deverá ser mantido com umidade tal que a escavação se dê sem a emissão exagerada departículas, principalmente em locais próximos a áreas de ocupação. Da mesma forma, deverão ser mantidas umedecidas as vias de serviço não pavimentadas eas pilhas de material granulado.

    No transporte de material particulado, utilizar somente caminhões com carrocerias cobertas com lonas.

    - Deverá ser controlado o fluxo de veículos leves e pesados gerado pelas obras, para verificação das exigências do PROCONVE - Programa de Controle dePoluição do Ar por Veículos Automotores.

    - Operar equipamentos ruidosos no período noturno somente a uma distância superior a 200 m da residência mais próxima. De modo geral, evitar aconcentração de atividades com alta geração de ruído a menos de 70 m de residências, mesmo quando a operação for realizada durante o dia.

    - Fiscalização de veículos para verificação do nível de ruídos e manutenção das características originais do sistema de escapamento, em atendimento à resoluçãoCONAMA de 08/92 referente a este tema.

    - A velocidade máxima permitida em um raio de 200 m da obra deverá ser de 25 Km/h e de 20 km/h no local da obra.- Quando necessário deve-se umedecer as vias de acesso e o local da construção a fim de reduzir a quantidade de poeira gerada.

    2.2.4. Órgãos Intervenientes e Responsabilidade

    • Proponente - responsável pela implantação e fiscalização das medidas apontadas no Programa.• Empreiteiras - responsáveis pela execução, operação e bom desempenho das medidas apontadas no Programa.• Agente Financiador – responsáveis pela supervisão das operações, garantindo a qualidade final.

    2.2.5. Duração e Período

    A duração do Programa é restrita à duração das obras, em cada Lote de Construção.

    2.3. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas

    2.3.1. Justificativa

    Tendo em vista as alterações que irão ocorrer em função das obras civis e de pavimentação, quanto aos aspectos de solo, drenagemnatural e paisagem, devem ser efetivadas medidas preventivas e corretivas para recuperar as áreas degradadas.

    Considera-se aqui que as situações compreendidas na implantação da obra são devidamente contempladas pelas medidas de projeto(topográficas, de drenagem e paisagismo).

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    Este programa refere-se portanto à proposição de medidas não apenas nos locais limítrofes ao traçado e na área de influência diretadeste, mas também aos afastados, desde que diretamente atingidos pelas ações relacionadas com as obras, tais como as áreas de empréstimo ebota-fora, jazidas, áreas destinadas a canteiros de obra e instalações industriais, inclusive após sua desativação.

    2.3.2. Objetivos

    - Estabelecer procedimentos para a escavação em pedreiras, jazidas e áreas de empréstimo.- Estabelecer parâmetros para a restauração de áreas alteradas, após sua utilização.

    2.3.3. Escopo

    O Programa compreende as seguintes atividades:

    a) Selecionar as áreas (localização, canteiros, jazidas, bota-fora) em situações sem problemas ambientais, principalmente quanto à presença de vegetação,interferência em cursos d'água, áreas de proteção aos mananciais e proximidade a áreas de ocupação urbana.

    b) Para as áreas de extração (jazidas, areais), realizar Plano de Lavra, a ser apresentado aos órgãos ambientais do Estado para aprovação, definindo o volume aser extraído, a geometria da escavação, prevendo-se obras de reentaludamento em degraus e proposta de recomposição da configuração do terreno após autilização da área.

    c) Limitar os desmatamentos ao estritamente necessário.d) Retirada e estocagem da camada de solo fértil. Recomenda-se, como forma de manutenção das potencialidades do substrato, que a espessura máxima da pilha

    de solo estocado não supere 2,50 m.e) Sua superfície deverá ser protegida contra erosão e lixiviação pelas águas pluviais e contra a insolação direta, através de cobertura por camada de material

    morto (“mulching”).f) No caso de areais, monitorar e fiscalizar as áreas de extração, procurando métodos exploratórios adequados, resguardando-se as condições das margens dos

    cursos d'água, evitando seu desbarrancamento e a perda das formações ciliares.g) O Plano de Restauração ou Plano de Recuperação das Áreas Degradadas (incluindo áreas de bota-fora, empréstimo, jazidas, pedreiras, areais, locais

    desativados pelos canteiros) deve contemplar, no mínimo:

    • características da área em estudo, notadamente das condições de solo, drenagem natural e topografia;• plano de recomposição topográfica, com modelo geométrico da topografia local, reduzindo declividades extremas e suavizando as cristas, evitando oaparecimento de pontos críticos de erosão ou instabilidade.

    h) Em função do tipo de solo, deverá ser estabelecida a inclinação média dos taludes, ou mesmo ser adotada uma inclinação de 33o (1V:3H).

    • especificação e quantificação do revestimento vegetal de proteção a ser utilizado na área.

    2.3.4. Órgãos Intervenientes e Responsabilidades

    • Proponente - responsável pela efetivação e coordenação do Programa.• Proprietários de pedreiras e Empreiteiros - responsáveis pela concepção, detalhamento e implantação do Programa.• Agente Financiador – responsável pela supervisão das obras.

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    2.3.5. Duração e Período

    Os Planos de Lavra terão duração prevista correspondente à duração das obras dos respectivos trechos de construção.

    A execução dos Planos de Recuperação das Áreas Degradadas deverá iniciar-se imediatamente após o término da exploração.

    2.4. Recomposição da Vegetação/Plantios Paisagísticos

    A utilização da vegetação na complementação do projeto da pavimentação é uma medida que abrange vários objetivos, desde os deordem específica ao meio biótico, quanto à manutenção da diversidade da flora e da fauna locais; como para: contenção e prevenção desurgimento de processos erosivos e de instabilidade de cortes, aterros e de margens de cursos d'água; conforto térmico, acústico e de proteção àpoluição por poeiras; sinalização visual e de segurança ao longo do percurso.

    2.4.1. Recuperação de Áreas Degradadas e/ou Sujeitas a Processos Erosivos

    [A] Justificativa

    A vegetação tem papel importante na estabilidade do solo. O manto florestal amortece o impacto da chuva, regularizando e reduzindo oescoamento superficial ("run-off") e aumentando o tempo de absorção da água pelo subsolo. A vegetação impede a ação direta da água da chuvasobre o manto de alteração, contribuindo para evitar a erosão e a instabilidade das encostas.

    Conforme evidenciadas na caracterização dos meios físico e biótico, a maior parte dos fenômenos de movimento de massa observados (voçorocas,rastejos, queda de barrancas de rios) está associada a áreas de pastagem, revestimento vegetal que protege pouco o solo, expondo-o à ação erosiva das águas.

    Deve-se portanto destacar a importância da revegetação imediata das áreas desnudas, principalmente dos taludes, a fim de evitar osurgimento de processos erosivos e de instabilidade no corpo estradal e reduzir o carreamento de partículas para os sistemas de drenagem. Ocontrole dos processos erosivos propicia a redução dos assoreamentos e da turbidez das águas, fatos que se refletem na qualidade das águasdos rios e na ictiofauna. O corte de árvores em áreas que não sejam as da construção devem ser proibidos, qualquer que seja a razão.

    [B] Objetivos

    Este programa visa reduzir/controlar as interferências no meio, pela utilização adequada da proteção vegetal. Para isso são dadosparâmetros para os projetos de revegetação, sendo previstas duas situações principais:

    • os plantios compreendidos na área construída, a serem contemplados no projeto, referentes principalmente à proteção de taludes de corte e aterro;• os plantios de locais degradados pelas obras tais como áreas desativadas após sua utilização como empréstimos, bota-foras, pedreiras, canteiros e instalações

    de serviço - mesmo que não abarcados na faixa de domínio; plantios de controle de processos erosivos ativos (voçorocas) que hoje comprometem a pista;recuperação das margens de rios e várzeas, afetados pelas obras de implantação de corta-rios, pontes, interceptação de talvegues e pelas atividades de extraçãode areia.

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    [C] Escopo

    O programa abrange as seguintes atividades:

    • Definição, por Lote de Construção, das áreas que necessitam plantio de recuperação, devido as diferentes características físicas e de projeto.• Efetivação do Projeto de Restauração Ambiental visando a adequação das condições de topografia e drenagem superficial (ver PLANO DE RECUPERAÇÃO

    DE ÁREAS DEGRADADAS).• Realização do Projeto de Plantio a ser efetuado por técnico com experiência na área (engenheiro florestal, agrônomo ou paisagista) e aprovado pelo Órgão

    Ambiental responsável.• Execução dos plantios, após a devida restauração das condições de solo e topografia.

    As principais recomendações, para as diferentes situações abarcadas por este Programa, referem-se a:

    a) Plantio em Taludes de Corte e Aterro

    O tratamento dos taludes representa uma situação em que mais se deve exigir da qualidade dos plantios, por motivos de segurançaquanto à instabilização das encostas e surgimento de processos erosivos, mais do que devido a aspectos paisagísticos, em que pese esteaspecto seja grandemente favorecido.

    A situação de exposição do subsolo ou de camadas do solo de baixa fertilidade e a necessidade de proteção a curto prazo, faz com que agramagem e/ou a hidrossemeadura sejam as formas de plantio mais usualmente utilizadas, visando o revestimento da superfície desprotegida.

    A hidrossemeadura tem a vantagem de rapidez e facilidade de execução, notadamente em taludes muito inclinados e altos, permitindouma composição de espécies diferenciadas de gramíneas e leguminosas. Mas na prática tem-se revelado um processo caro, cujos resultados sãoàs vezes insatisfatórios pela dificuldade de acompanhamento e correção dos plantios.

    A gramagem, em placas com fixação por estacas ou por tela metálica normalmente resolve a proteção superficial do solo.

    Deve ser observado que a estabilização dos taludes, tanto de corte como de aterro de maior fragilidade, não depende apenas da proteçãosuperficial dada pela cobertura de gramíneas e espécies alastrantes e por seu sistema radicular, mas também por sistemas radiculares maisprofundos, tais como os oferecidos por arbustivas e, até, árvores, como os bambus e os eucaliptos. É portanto necessária a introdução dearbustos e trepadeiras alastrantes, tolerantes à acidez comum dos solos expostos, que protegerão o terreno e ajudarão o desenvolvimento dasucessão natural de revegetaçåo realizada por espécies pioneiras locais, arbustivas e arbóreas.

    Para os taludes de aterro, recomenda-se particular cuidado na base da saia do aterro. O plantio não deve se limitar ao talude, mas deveavançar no solo natural, para assegurar proteção eficiente no contato com o terreno existente e a vegetação remanescente, prevenindo erosões eescorregamentos. Aqui, o plantio deve considerar espécies arbustivas e cespitosas, principalmente em situações onde o solo natural éencharcado e nas proximidades de linhas de drenagem e cruzamento de talvegues.

    Na revegetação de taludes, a especificação dos plantios deverá ser feita sobre projeto geométrico, levando em conta as dimensões dotalude e todos os elementos construtivos existentes, notadamente os projetos de drenagem, caixas coletoras, bueiros, escadas, dispersores etc,

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    visando não interferir no sistema, mas auxiliar a proteção do solo, principalmente em correspondência à saída das águas dos coletores para adrenagem natural.

    De modo geral, embora as condições de solo demandem, para o bom desempenho da cobertura vegetal, a escarificação do terreno e seuenriquecimento com adubação primária e disposição de solo fértil, as proporções das obras e as declividades dos taludes inviabilizam, na maioriados casos, estas medidas. Entretanto, haverá situações, por exemplo de taludes de aterro com saias de declives menos acentuados, ondedeverão ser obedecidas as recomendações quanto ao preparo do terreno, especificados para as áreas degradadas, conforme exposto no item aseguir.

    Na maioria dos casos, as recomendações remetem ao acompanhamento da pega da cobertura graminosa, realização de regas quando necessário e a suasubstituição ou complementação no caso de falhas na cobertura vegetal.

    b) Recomposição Vegetal de Áreas Degradadas

    Refere-se a uma ampla gama de situações, como citado nos objetivos do Programa: locais degradados pelas obras, complementação dosprojetos de controle de erosões, recuperação das margens de rios etc.

    A especificação da vegetação irá ocorrer após a restauração das condições de topografia e drenagem, (ver PLANO DE RECUPERAÇÃODE ÁREAS DEGRADADAS), mas é implícito que as áreas devem ser tratadas na mesma ótica de projeto e aprovadas em conjunto pelos órgãosresponsáveis.

    O projeto não deverá contar apenas com a especificação de plantio, mas deverá compreender:

    - Caracterização geoecológica do local, principalmente quanto às condições climáticas e à pluviosidade;- Reconhecimento da geometria e condições de drenagem da área;- Características da vegetação regional, principalmente quanto ao reconhecimento das espécies nativas de caráter pioneiro, visando, com sua utilização,

    aproximar o projeto do processo natural de sucessão vegetal (pioneiros, intermediários – clima);- Contatar órgãos de fomento estaduais e municipais, visando o suprimento de sementes e mudas;- Especificações de melhoria da qualidade do solo superficial, prevendo:

    • escarificação profunda, no sentido das curvas de nível, para atenuar a compactação dos solos, melhorar as condições de infiltração das águas epossibilitar o enraizamento da futura cobertura vegetal;

    • aplicação de corretivos e fertilizantes, calagem, adubação NPK, inoculação com bactérias "Rhizobium" para garantir o crescimento satisfatório dasleguminosas;

    • distribuição da camada de solo fértil, prevendo-se pelo menos 15 cm nos taludes e 25 cm nas áreas de menores declividades.- Especificação da vegetação a ser utilizada

    Na restauração de áreas degradadas, a seleção da vegetação deve dar prioridade ao uso de espécies com capacidade de promovermelhorias na disponibilidade de nutrientes no solo; que tenham capacidade de proteger o solo, sistema radicular superficial e/ou profundo,formação de dossel, etc.; tenham crescimento rápido para produção de biomassa, gerando matéria orgânica e fertilizando o solo através daformação de “litter” e processos de decomposição. Em segundo lugar será observado o valor intrínseco da vegetação, tanto quanto à utilização deespécies ocorrentes nas formações vegetais da região como quanto ao valor paisagístico.

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    As recomendações quanto à especificação da vegetação, melhoria das condições do solo e detalhamento dos projetos, devem refletir assituações mais ou menos emergenciais das áreas a serem restauradas.

    Nas situações menos problemáticas, (como a restauração das áreas de canteiros, bota-fora e empréstimo) e sem graves riscos deocorrência de processos erosivos, pode ser considerada apenas a proteção superficial do solo, propiciando condições para uma sucessão vegetalnatural. Embora aqui situadas, as recuperações de caminhos de serviço deverão ser precedidas por escarificações, voltadas à descompactaçãoequivalente à subsolagem nas atividades agrícolas.

    Já em situações de necessidade de recuperação e controle de processos erosivos (margens, rios, contenção de voçorocas, taludes nasáreas de empréstimo e jazidas) e mesmo quando for necessária a constituição de maciças populações (nas orlas de proteção de matasparcialmente atingidas, criação de maciços interligando matas remanescentes etc.), a especificação dos plantios deve considerar asnecessidades de cada situação.

    No primeiro caso, deve ser dada prioridade a espécies com capacidade de proteger o solo, principalmente pelo desenvolvimento dos sistemas radicularestanto superficiais (gramíneas e leguminosas), como profundos (taquaras, eucaliptos, mimosáceas etc). No segundo, além de espécies de crescimento rápido, deveser observada a dominância nas associações vegetais que ocorrem na região, maximizando a utilização de espécies autóctones, mesmo que de caráter pioneiro,visando a recolonização da flora e da fauna.

    Especialmente nas situações de restauração de margens de rios e várzeas colocam-se os dois problemas, tanto de contenção deprocessos erosivos como de recuperação da continuidade das formações ciliares, com sua diversidade florística específica.

    [D] Órgãos Intervenientes e Responsabilidades

    • Proponente - responsável pela efetivação e coordenação do Programa.• Empreiteiras - responsáveis pelos projetos e por sua execução.

    [E] Duração e Período

    A execução dos projetos de recomposição natural deve ocorrer imediatamente após o preparo das áreas durante as obras, no caso dosplantios de taludes e recomposição de processos erosivos, e imediatamente após o término de utilização, no caso de áreas de empréstimo,jazidas, etc.

    2.5. Saúde e Segurança do Trabalho

    2.5.1. Justificativas

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    Os serviços de construção civil envolvem riscos para os trabalhadores neles engajados. A as escavações feitas por processos manuais, bem comodiversas outras atividades inerentes à esses serviços, constituem fatores propícios à ocorrência de acidentes com os trabalhadores. Além disso as condições dealojamento e de trabalho, bem como o contato com ambientes e comunidades diferentes daqueles que lhe são familiares, podem afetar as condições de saúde dostrabalhadores.

    A adoção de um Programa que contribua para a adoção sistemática de algumas práticas relativamente simples, adiante descritas, poderáreduzir a ocorrência desses problemas e/ou possibilitar a atenuação de suas conseqüências, tanto nos trabalhos requeridos à implantação,quanto na posterior execução da obra.

    2.5.2. Objetivos

    Reduzir os riscos e atenuar as conseqüências de acidentes, assegurando condições necessárias à preservação da saúde dostrabalhadores.

    O programa propõe uma série de medidas visando a capacitação dos canteiros com equipamentos de saúde, além de orientarempreiteiras no sentido de implementar medidas que previnam a ocorrência de acidentes de trabalho. Desta forma, as características doprograma são eminentemente preventivas, podendo entretanto funcionar como corretivas, na medida em que incorpora a prestação de primeirossocorros aos trabalhadores acidentados.

    Os objetivos do programa são resumidos a seguir:

    - Atendimento de Primeiros Socorros e Ambulatorial: Esta medida deverá ser implantada diretamente nos canteiros das firmas empreiteiras.

    - Manutenção de um serviço de remoção de pessoas acidentadas no decorrer do processo de trabalho para locais onde possam receber atendimento adequado.Esta medida mostra-se de particular importância nos canteiros localizados em municípios com menores recursos para atendimento de acidentados, onde osdeslocamentos até cidades de médio porte é problemático.

    - Realização de Exames Médicos: Esta medida tem caráter eminentemente preventivo. Consiste na realização de exames médicos na época da contratação demão-de-obra, identificando eventuais doenças infecto-contagiosas que devam ser tratadas antes da incorporação de novos operários, notadamente ostransferidos de fora da região, para trabalhar nas obras. Para aumentar sua eficiência, estes exames deverão repetir-se periodicamente. Em geral adota-secomo prática recomendável a realização de exames semestrais.

    - Oferta de Lazer: Ainda que não vinculada estritamente a um problema de saúde física dos trabalhadores, esta medida tem efeitos positivos sobre as condiçõesde saúde em geral, particularmente pelo alívio de tensões psíquicas provocadas pelo grau de confinamento dos operários instalados em alojamentos.

    - Prevenção de Acidentes: Este tópico consiste em implantar programas já usualmente exigidos por Comissões Internas de Prevenção de Acidentes - CIPA.Compõe-se de uma série de medidas visando minorar os riscos de acidentes, tais como: utilização de capacetes e roupas apropriadas, sinalização de orientaçãoaos usuários, determinação de áreas de acesso restrito e suas implicações em termos de medidas de segurança adicionais, campanhas de alerta aostrabalhadores sobre riscos inerentes a determinado tipo de atividade, campanhas de motivação para redução de acidentes, etc.

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    - Treinamento de Pessoal: Consiste em propiciar aos encarregados, operadores e motoristas das obras de construção e de conservação, cursos rápidos paracapacitá-los à prestação de primeiros socorros e medidas de prevenção de acidentes, para aumento das condições de segurança dos trabalhadores da obra.

    Deve-se salientar que a maior parte das medidas propostas são usualmente adotadas em obras similares. Cabe como recomendação final sua efetivaimplantação nos diversos canteiros, sempre enfatizando sua importância em locais mais desprovidos de serviços médicos e de saúde em geral.

    2.5.3. Escopo

    Medidas para a preservação das condições de saúde

    a) instalações da obra:As medidas em consideração compreendem os cuidados relativos às instalações da obra, que deverão ser projetadas pelas firmas empreiteiras, em

    conformidade com as recomendações a seguir:

    • O acampamento do pessoal, cuja localização será afastada da áreas insalubres, deverá contar com água potável em quantidade adequada, com disposição dosesgotos sanitários em fossas sépticas e sumidouros, instalados a distância segura de poços de abastecimento d'água e de talvegues naturais, e deverá sermantido em boas condições de conservação e de limpeza. O acampamento deverá ser dimensionado de acordo com o número de trabalhadores que atenderá,

    sendo que os dormitórios contarão com área mínima, por pessoa, da ordem de 2,5 m2, e o pé direito de toda a edificação será de 2,8 m. Deverá ser previsto umlavatório para cada grupo de 1O pessoas, equipado com os recursos para todos os fins de higiene.

    • O lixo degradável deverá ser enterrado ou incinerado, com os necessários cuidados, num e noutro caso, para não poluir mananciais subterrâneos e para nãoprovocar incêndios.

    b) Atendimento médico:

    • A firma empreiteira deverá levantar os equipamentos de saúde existentes no(s) município(s) próximo(s) à obra e avaliá-lo(s), com vistas à possibilidade deconseguir o atendimento da população vinculada à obra, a qual em sua maioria reside nesse(s) município(s). O atendimento deverá incluir os exameslaboratoriais obrigatórios na contratação dos trabalhadores, para o controle das doenças endêmicas. Recomenda-se a instalação de um ambulatório médicojunto ao canteiro de obras, com as condições necessárias para prover os primeiros socorros aos trabalhadores da empreiteira, e encaminhamento aos serviçosde saúde disponíveis na área. Com relação à contratação do pessoal, recomenda-se adotar a prática de exames médicos dos candidatos a emprego, para evitar aadmissão de portadores de doenças contagiosas. Considera-se que a sistemática proposta, de controle das doenças por ocasião da contratação do pessoal,permite dispensar a celebração de convênios para controle suplementar.

    c) Medidas relacionadas à Segurança do Trabalho

    • Práticas de Segurança

    É vetado aos operários:- a construção de fogueiras- o uso de armas de fogo (exceto se autorizado pela segurança)- o uso de bebidas alcoólicas

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    - caçar e pescar

    Recomenda-se que as firmas empreiteiras forneçam todo o apoio às Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs), analisandosuas sugestões e implementando-as sempre que possível.

    • Segurança dos Pedestres

    Rotas de acesso de pedestres devem estar claramente demarcadas. Manter no local, materiais extras para sinalização, como placas, cones, etc. para queos pedestres estejam sempre em segurança durante a obra.

    • Vestuário Protetor

    Quem trabalha junto a máquinas em operação não deve usar roupas muito folgadas ou mal arrumadas, pois mangas soltas ou acessóriosinadequados poderão ser envolvidos pelas partes móveis.

    • Escavação de Valas

    Muitos acidentes ocorrem devido a desmoronamentos durante as aberturas de valas, principalmente em solos orgânicos ou encharcados.

    Sempre que for realizada manualmente uma escavação de mais de 1,5 metro de profundidade, deve-se estudar a possibilidade dedesmoronamento e determinar a necessidade ou não de escoramento. Em caso de dúvida, efetuar o escoramento.

    • Operações com Equipamentos

    Descuidos por parte daqueles que operam máquinas e veículos, ou trabalham nas suas vizinhanças, constituem provavelmente a causade maior número de acidentes ocorridos com o pessoal de obras, do que os ocasionados por qualquer outro motivo.

    .. jamais permitir uma pessoa extra na cabine de qualquer máquina, a não ser que haja assento disponível para essa finalidade

    .. não permitir que pessoas viagem dentro da caçamba ou do carregador frontal, ou de uma pá de arrasto, ou de modo geral na parte externa de qualquer tipo deequipamento

    .. não sair do assento de carregador ou trator, antes que a caçamba ou lâmina tenha sido abaixada até o solo. Nunca deixar que qualquer uma dessas máquinasfique com a caçamba ou lâmina em posição levantada.

    .. não estacionar o equipamento em taludes íngremes

    .. se for necessário executar um trabalho com o trator com a lâmina levantada (tal como a substituição de lâminas), mantê-la bem freada e calçada, de modo quenão corra risco de cair.

    .. nunca operar uma máquina cujas condições de funcionamento não sejam boas, e que apresentem problemas nos freios, na direção, etc.

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    .. não permanecer dentro de uma cabine de caminhão de caçamba, quando ele estiver sendo carregado com blocos de pedras

    .. manter uma vigilância absoluta sobre qualquer pessoa que se encontre na frente ou atrás da máquina em operação

    .. assegurar-se de que as correntes de transmissão e engrenagens possuem coberturas protetoras

    As pessoas que trabalham nas vizinhanças de equipamentos e máquinas, devem observar sempre as recomendações a seguir:

    .. nunca pegar "carona" em máquinas e caminhões, principalmente sem que o operador saiba que isso está acontecendo

    .. nunca executar trabalhos sob uma lâmina ou caçamba de carregador em posição levantada, exceto se constatado anteriormente que estejam muito bemtravadas e calçadas

    .. manter-se bem afastado de cabos que estejam sendo utilizados para puxar quaisquer objetos

    .. supor sempre que o operador de um equipamento não pode ver as pessoas ao redor, ou nas proximidades da máquina.

    Sempre que constatada a falta de segurança na execução dos serviços, comunicar aos superiores e à CIPA para que tomem asprovidências necessárias.

    • Trabalhos nas Proximidades de Cabos de Eletricidade

    A conservação dos cabos de eletricidade é da responsabilidade da companhia de energia elétrica, que possui pessoal habilitado para executar tal serviço.O único papel do pessoal de obras, no caso de constatar qualquer problema com esses cabos, é o de comunicar o problema e o local à companhia responsável.Quando a lança de um guindaste, ou de um "dragline", fica embaraçada num cabo de alta tensão, o operador não se encontrará em perigoenquanto permanecer na máquina. Mas no momento em que ele deixar a máquina poderá ser eletrocutado. A energia elétrica de um cabo de altavoltagem é tão forte que pode formar arcos maiores que meio metro, que poderão eletrocutar uma pessoa que se aproxime da máquina. Háalguns procedimentos a serem obedecidos, em ocorrências desse tipo:

    .. o operador deve permanecer na máquina, por todo o tempo necessário para desligar o cabo;

    .. não deverá ser permitido a ninguém aproximar-se, dentro de um raio de 3 metros;

    .. a companhia de energia elétrica deve ser comunicada imediatamente, para providenciar o corte da corrente;

    .. somente quando a companhia de energia elétrica confirmar que a corrente está cortada é que o operador poderá abandonar o seu lugar na máquina.

    • Medidas de Primeiros Socorros

    O pessoal do ambulatório médico, bem como os encarregados das atividades de construção e de conservação, devem ser treinados paraa prestação de primeiros socorros aos trabalhadores acidentados em serviço.

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    As práticas para prestar os primeiros socorros, relacionados com os tipos mais comuns de ferimentos, referem-se a: cortes, queimaduras,choques elétricos, fraturas, picadas de insetos, mordidas de cobras, ataques de insolação, golpes, afogamento e inalação ou contato da pele comprodutos químicos venenosos.

    As seguintes recomendações devem ser obedecidas na prestação dos primeiros socorros:

    .. o primeiro socorro deve sempre ser prestado no local do acidente: todo ferimento deve merecer cuidados de limpeza e desinfecção, o sangue que escorre deveser estancado e as feridas cobertas;

    .. acidentados com fraturas não devem ser transportados, sem que antes elas sejam razoavelmente imobilizadas.

    .. devem ser tomados cuidados especiais com os acidentados inconscientes, vítimas de acidentes graves. Nestes casos, eles não podem ser puxados, rolados ouempurrados, nem pelos braços nem pelas pernas. São necessárias três pessoas para levantar um adulto acidentado em estado grave, e a vítima deve sertransportada deitada de lado. O eixo formado pela cabeça, pescoço e tronco deve ser mantido em linha reta, qualquer que seja o plano em que esteja a vítima;

    .. não se deve dar água ou outro líquido ao acidentado;

    .. no caso de um objeto penetrar no corpo de um acidentado e lá permanecer, não deve ser retirado senão pelo Médico ou por um Enfermeiro habilitado, quedisponha de recursos para enfrentar as conseqüências dessa providência. O ferido deve ser transportado com o objeto mantido no ferimento.

    • Cortes e Feridas:

    .. A ferida deve ser lavada com água limpa, ou água oxigenada. Fazer tantas lavagens quantas necessárias para boa limpeza da lesão.

    .. Estancar, por compressão ou por garroteamento, o sangue que escorre:

    • Compressão:

    .. Usa-se um chumaço de algodão, um lenço limpo, um pedaço de pano ou o que o socorrista tiver no momento. A compressão deve ser uniformee feita diretamente sobre a ferida, durante mais ou menos 5 minutos, dependendo do local e da quantidade de sangue que escorre. Para se evitarque o sangue volte a correr, faz-se um curativo compressivo com um chumaço de algodão, gaze, ou pano, e aperta-se em torno do ferimento.

    • Garroteamento:

    .. Este processo só deve ser empregado em último caso, quando o sangue escorre tanto que ponha em perigo a vida do acidentado. Ogarroteamento é usado nos ferimentos dos braços e pernas e consiste em passar-se, em torno do membro ferido, um lenço, uma corda, umcinto, um cipó, uma atadura de gaze, etc., apertando fortemente. O garrote deve ser afrouxado de 10 em 10 minutos.

    • Queimaduras:

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    .. Nas queimaduras, é mais importante a extensão atingida do corpo, do que o grau de queimadura. A queimadura deve ser tratada como uma ferida e dentro das3 primeiras horas, deve-se adotar o seguinte procedimento:

    .. Retirar a roupa queimada e suja do local da queimadura e da zona em volta.

    .. Lavar a região queimada, sempre com cuidado para não aumentar as dores do acidentado.

    .. Depois de lavada, passar vaselina esterilizada ou medicamento específico, como pomada de Furacin, Picrato de Butesin ou Paraqueimol. Sendo usado umdestes medicamentos, não haverá necessidade de cobrir a queimadura com gaze.

    Os tratamentos subseqüentes, como aplicação do soro antitetânico e curativos, devem ser feitos por Enfermeiro habilitado ou Médico.

    • Choques Elétricos

    .. O primeiro cuidado do socorrista é livrar a vítima do contato com a corrente. Se não houver condições de desligar a corrente, não se deve, de modo algum,tentar afastar o acidentado com as mãos ou outra qualquer parte do corpo. Não tocar na vítima. Para movê-la, deverá usar um pedaço de madeira seca, umacorda ou pedaço de pano. A vítima pode ser amarrada e arrastada para fora do contato com o agente causador do choque.

    .. Medidas a se tomar para evitar choques:

    ... ao fazer serviço próximo de rede elétrica, tomar o máximo cuidado e se possível, chamar o eletricista para desligá-la antes;

    ... não tocar, nem para reparos ou substituição, em equipamentos elétricos. Chamar o eletricista sempre que necessário;

    ... usar, para trabalhar com eletricidade, equipamentos apropriados e material de proteção adequado;

    ... não fazer uma extensão para aparelhos elétricos ou lâmpadas, usando fio velho ou descoberto;

    ... não tocar em aparelhos elétricos caso esteja-se com pés ou roupas molhados;

    ... não trocar fusíveis às escuras;

    ... nunca tocar em fio elétrico caído no chão, ou preso à parede. Para afastá-lo, usar um pedaço de madeira seca ou outro material não condutor.

    • Fraturas

    .. As fraturas podem ser de várias espécies e sua importância e gravidade residem na sua localização e extensão.

    .. Nas fraturas do crânio, da coluna vertebral e ossos dos membros inferiores, a vítima deve ser sempre transportada em maca ou padiola.

    .. Nas fraturas, os membros devem ser imobilizados, e tudo pode servir para imobilização provisória: talas de madeira, cabos de vassoura, sarrafos, galhos secosde árvore, ou qualquer material rígido. O material de imobilização deve ser acolchoado, ou revestido de qualquer coisa que impeça ferimento na pele da vítimae que seja macio e confortável. O socorrista deverá improvisar as coisas, porque nem sempre se dispõe de material adequado ao socorro.

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    • Picadas de Insetos e Animais Venenosos

    .. Cobras

    ... É útil ao socorrista ter noções de algumas características das espécies venenosas. Elas têm a cauda curta e grossa; a cabeça, em geral, se destaca do corpoe tem a forma triangular e as escamas são iguais às do corpo. A mordedura da cobra venenosa é diferente da não venenosa. Enquanto na não venenosa ospontos de penetração dos dentes são iguais, nas venenosas existem dois orifícios maiores, que correspondem aos 2 dentes em forma de agulha.

    ... Em caso de dúvida, tratar a vítima como se fosse picada por cobra venenosa:

    .... Limpar bem a ferida.

    .... Colocar um garrote alguns centímetros acima da ferida, sendo afrouxado de 5 em 5 minutos.

    .... Aplicar o soro antiofídico polivalente.

    .... Posteriormente, aplicar o soro antitetânico.

    .. Abelhas

    ... A gravidade da ferroada da abelha está relacionada com o número de picadas que a vítima recebe. Se a picada for no pescoço ou na cabeça é maisperigosa.

    ... Providências a adotar:

    ... Tirar, em seguida, o ferrão da pele, com pinça ou com ponta de faca esterilizada. Não se deve comprimir o ferimento.

    ... Sobre o local da ferroada pode-se colocar compressas de água com vinagre (três colheres de sopa de vinagre para um litro de água), ou compressascom água gelada ou papa de água com bicarbonato de sódio. Poderá também ser aplicado, no local, água de barbear mentolada. Estas últimasprovidências podem também ser usadas para picadas de outros insetos.

    • Insolação

    A insolação é devida à exposição demorada aos raios solares. Pode aparecer subitamente, caindo a pessoa ao solo desacordada,entrando em coma, com falta de ar, forte dor de cabeça, etc. As vezes, antes de perder os sentidos, a pessoa fica com a face avermelhada, tontae temperatura elevada, podendo atingir até 42 graus centígrados.

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    Em locais sem recursos médicos, deve o socorrista agir rapidamente, empregando a água como melhor remédio, afrouxar o colarinho,cinto, etc., aplicando banhos com água fria ou mesmo compressas, ou bolsas de gelo. O corpo pode ser envolvido em lençóis ou toalhasmolhados.

    A vítima de insolação deve ser colocada à sombra. Se houver possibilidade, usar os banhos de imersão, que dão muito bom resultado.

    • Afogamentos

    Retirar a vítima da água. Deitá-la de lado, fazendo o socorrista pressão com os joelhos nas costas do afogado, e ao mesmo tempo apertara barriga e o peito com as mãos. Retirar a dentadura (quando for o caso) e com o dedo introduzido na boca da vítima, limpá-la de detritos decomida lançados pelo vômito, secreções, etc. Deitar a vítima de bruço, para iniciar a massagem nas costas, com as duas mãos, apertando dabase das costelas para o pescoço.

    Se houver parada respiratória, ou parada cardíaca, iniciar imediatamente a respiração boca a boca, e massagem cardíaca externa.

    - Componente de Treinamento do PessoalAs instruções para a adoção sistemática das práticas de segurança, inclusive a capacitação para a prestação dos primeiros socorros,

    deverão constituir módulos do treinamento dos operadores e dos encarregados das atividades de construção.

    2.5.4. Órgãos Intervenientes

    Pode-se antever que uma série de órgãos deverão ser acionados durante a execução do programa, tanto para a sua efetiva implantaçãocomo para a fiscalização da realização. Dentre estes, destaca-se com maior importância o Proponente responsável pela obra, Empreiteiras(execução do programa), e Secretarias Estaduais de Saúde (fiscalização).

    A responsabilidade pela implementação do programa proposto é das empreiteiras que atuarão nos diversos canteiros de construção,contando com a assessoria dos órgãos mencionados acima.

    2.5.5. Duração e Período

    As medidas propostas deverão ser implementadas no início da construção da obra, devendo ser mantidas e monitoradas durante todo oseu período de execução.

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    3. Fluxogramas

    3.1. Prevenção/Contenção de Processos Erosivos e de Instabilização

    3.2. Controle da Poluição nos Canteiros de Serviços e Locais das Obras

    3.3. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas

    3.4. Recomposição da Vegetação/Plantios Paisagísticos

    3.5. Saúde e Segurança do Trabalho

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