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para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais Diretrizes Básicas Ministério da Justiça 2005

Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

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para construção, ampliação e reformade estabelecimentos penais

Diretrizes Básicas

Ministério da Justiça 2005

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Ministério da JustiçaConselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

Diretrizes Básicaspara construção,

ampliação e reforma deestabelecimentos penais

Brasília-DF2005

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Ministério da JustiçaConselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

Endereço:Esplanada dos Ministério, Ed. sede, sala 30370.064.900 Brasília - DFTelefone: (61) 3429.3463Fax: (61) 3224.6649Correio eletrônico: [email protected]: www.mj.gov.br/cnpcp

Brasil. Conselho Nacional de Política Criminal e Pe-nitenciária.

Diretrizes básicas para construção, ampliação ereforma de estabelecimentos penais. - Brasília: CNPCP,2005.

?p.

1 Estabelecimentos penais - construção, amplia-ção e reforma.

CDD?

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

Ministro de Estado da JustiaMárcio Thomaz Bastos

Secretário ExecutivoLuiz Paulo Teles Barreto

Presidente do CNPCPAntônio Cláudio Mariz de Oliveira

Diretor do DEPENMaurício Kuehne

Brasília2005

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MINISTÉRIO DA JUSTIÇAConselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP)

MEMBROSAntônio Cláudio Mariz de Oliveira – PresidenteVetuval Martins Vasconcelos – 1º Vice-presidente

Maurício Kuehne – 2º Vice-presidenteAna Sofia Schmidt de OliveiraBernardino Ovelar Arzamendia

Carlos Martins AnticoCarlos Lélio Lauria Ferreira

Carlos WeisCésar Oliveira de Barros Leal

Clayton Alfredo NunesEdison José Biondi

Eleonora de Souza LunaFrederico Guilherme Guariglia

Laertes de Macedo TorrensMario Julio Pereira da Silva

Pedro Sérgio dos SantosRicardo de Oliveira Silva

Rogério Etzel

CONSELHO EDITORIALCésar Oliveira de Barros Leal

Maurício KuehneVetuval Martins Vasconcelos

COORDENADORA DE EDIÇÃO DA REVISTALuciane Espíndola de Amorim Souza

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

Sumário

ANEXO I - Orientações Gerais para a Construção, Ampliação e Reforma de Estabelecimentos Penais em Parceria com oGoverno Federal -----------------------------------------------------------------13

ANEXO II -Normas para a apresentação de Projetos de Construção,Ampliação e Reforma de Estabelecimentos Penais e para aCelebração de Convênios com a União --------------------------------------17

ANEXO III - Conceituação e Classificação deEstabelecimentos Penais -------------------------------------------------------27

ANEXO IV - Regras para a Elaboração de Projetos Específicos ---------29

ANEXO V - Elaboração de Projetos Arquitetônicos -----------------------36

ANEXO VI - Programas para Estabelecimentos Penais -------------------42

ANEXO VII - Critérios Gerais de Medição para a Elaboração do Orçamento -------------------------------------------------------------------67

ANEXO VIII -Conceituação dos Projetos de Arquitetura eEngenharia para Estabelecimentos Penais -----------------------------------74

ANEXO IX -Documentação Modelo Ministério da Justiça/DEPEN ----92

GLOSSÁRIO ------------------------------------------------------------------ 103

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

RESOLUÇÃO Nº 03, DE 23 DE SETEMBRO DE 2005.(*)

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICACRIMINAL E PENITENCIÁRIA - CNPCP, Dr. Antônio Cláudio Mariz deOliveira, no uso de suas atribuições legais e regimentais, tendo em vistamanifestação unânime do Conselho na reunião ordinária realizada aos dozedias do mês de setembro do ano de 2005, na cidade de Brasília; consideran-do os trabalhos realizados pela Comissão designada por esta Presidência,bem como pelo Diretor do Departamento Penitenciário Nacional nos ter-mos das Portarias que seguem e considerando, finalmente, a necessidadede reformulação das Diretrizes para elaboração de projetos e construção deunidades penais no Brasil,

resolve:

Art. 1º - Editar as Diretrizes Básicas para construção, ampliação ereforma de estabelecimentos penais, conforme constam dos Anexos de I aX desta Resolução, revogado o disposto na Resolução nº. 16, de 12 de de-zembro de 1994.

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRAPresidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

(*) Publicada no DOU nº 189, de 30/09/05 – Seção 1, p. 93.

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PORTARIA Nº 05, E 10 DEZEMBRO DE 2004 (*)

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICACRIMINAL E PENITENCIÁRIA – CNPCP, Dr. Antônio Cláudio Mariz deOliveira, no uso de suas atribuições legais e regimentais, resolve:

Art. 1º - Designar os Conselheiros Maurício Kuehne e César Oliveirade Barros Leal para analisar e reformular a Resolução nº 16, de 12/12/1994, com o apoio do DEPEN/SNJ/MJ.

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRAPresidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

(*) Publicada no Diário Oficial da União, de 14 de dezembro de 2004.

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

PORTARIA Nº 18, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2005 (*)

O Senhor Diretor do Departamento Penitenciário Nacional, no uso desuas atribuições, e em atendimento ao disposto na Portaria nº 05, de 10/12/2004, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, resolve:

Art. 1º - Designar os técnicos: o Engenheiro William de OliveiraBlanck, CREA nº 75416-D/MG, Chefe da Divisão de Engenharia da Coor-denação Geral e Apoio aos Sistemas Penitenciários Estaduais, a ArquitetaAdriana Salles Galvão Leite, CREA nº 11.215-D/DF, Chefe da Divisão deFiscalização da Coordenação Geral do Sistema Penitenciário Federal, re-presentantes do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Jus-tiça; o Engenheiro Waldir dos Santos Moreira, CREA nº 975-D/MT, repre-sentante do Estado do Mato Grosso; o Engenheiro Augusto Cezar A. Kruel,CREA nº 20.713/RS, representante do Estado do Rio Grande do Sul; oEngenheiro Luiz Carlos Giublin Junior, CREA 10545-D/PR, representantedo Estado do Paraná; o Engenheiro Nathaniel Peregrino Bloomfield, CREAnº 5.444-D/DF representante do Distrito Federal e a Engenheira ClotildesVicente Nuzzi Barbosa, CREA nº 5060683931/D-SP, representante do Es-tado de São Paulo, para sob a presidência do primeiro, compor comissãoincumbida de proceder a estudo para a reformulação e atualização da Reso-lução nº 16, de 12 de dezembro de 1994, do Conselho Nacional de PolíticaCriminal e Penitenciária – CNPCP.

Art. 2º - Nos impedimentos eventuais do Presidente, o segundo mem-bro representante do Ministério da Justiça assumirá os encargos da Presi-dência da Comissão.

Art. 3º - O período para execução e conclusão dos trabalhos será de15 (quinze) dias a contar da data de publicação desta Portaria.

Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

CLAYTON ALFREDO NUNES

*) Publicada no Diário Oficial da União, de 22 de fevereiro de 2005.

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ANEXO I

Orientações Gerais para a Construção, Ampliação e Reforma deEstabelecimentos Penais em Parceria com o Governo Federal

1. IntroduçãoEste trabalho visa a consolidar um novo marco na relação de coopera-

ção entre o Ministério da Justiça e as Unidades da Federação, no tocante àsiniciativas de construção, ampliação ou reforma de estabelecimentos penais.

Os balanços realizados pelo Departamento Penitenciário Nacional/DEPEN dão conta de que cerca de 40% (quarenta por cento) das vagasexistentes no sistema penitenciário brasileiro foram geradas a partir damobilização de recursos da União, acumulados na figura do Fundo Peni-tenciário Nacional/FUNPEN (FUNPEN em Números. Ministério da Jus-tiça, Brasil: 2004).

Associada aos demais projetos apoiados pelo Departamento, essa es-tatística dá a dimensão da intensidade com que se desenvolve a parceriaentre o Governo Federal e as Unidades da Federação na área da execuçãopenal, e reflete a necessidade de que os contornos dessa relação estejamsempre bem definidos, tanto do ponto de vista técnico quanto do ponto devista político.

A elaboração deste documento se inscreve num esforço conjuntopara alcançar dito objetivo, contando com a participação dos própriosinteressados, tendo sido formada uma Comissão específica nesse sentido,que reuniu representantes do DEPEN e de diversas Secretarias locais, soba coordenação do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciá-ria/CNPCP, através dos Conselheiros Maurício Kuehne e César Oliveirade Barros Leal, designados por meio da Portaria nº 05, de 10 de dezembrode 2004, publicada no Diário Oficial de 14 de dezembro de 2004, com ofim de analisar e reformular a Resolução nº 16, de 12/12/1994, com oapoio do DEPEN/SNJ/MJ.

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2. Possibilidades, requisitos e elementos essenciais para a concessãodo financiamento

Nas demandas voltadas à celebração de convênios para construção,ampliação e reforma de estabelecimentos penais, o DEPEN tornará dispo-níveis às Unidades da Federação interessadas os elementos técnicos neces-sários, compostos pelos seguintes itens:

a) projeto básico de arquitetura;b) projeto básico de engenharia; ec) planilha orçamentária estimativa (sem terreno e fundação).

Por se tratar de um projeto modelo, portanto sem condicionamento aoterreno, o material disponibilizado deverá ser adequado pelo Estado às va-riáveis locais do terreno e de sua situação, como infra-estrutura (água, es-goto, luz, telefone, entre outras), acesso, terraplanagem, fundações e outrascorrelacionadas.

A elaboração e a oferta de tais projetos-padrão implicam um importantesalto de qualidade na gestão da política penitenciária nacional. A experiênciarevela que, sobretudo em função da carência de equipes técnicas, muitas dasUnidades da Federação vinham transferindo a empresas privadas a responsa-bilidade pela elaboração dos projetos. Dado que, na maioria dos casos, asempreiteiras têm compromisso apenas com o resultado financeiro de seusempreendimentos, nem sempre os estabelecimentos eram concebidos emharmonia com as finalidades e circunstâncias da execução penal.

A par disso, poderá a Unidade da Federação apresentar seu projetoespecífico, desde que respeite as diretrizes contidas nos seguintes anexos:

II – normas para elaboração de projetos e para a celebração de convê-nios visando à construção, ampliação e reforma de estabelecimentospenais;III – conceituação e classificação dos estabelecimentos penais;IV – regras para elaboração de projetos específicos;V – elaboração de projetos arquitetônicos;VI – programas para estabelecimentos penais;VII – critérios gerais de medição para elaboração de orçamentos;VIII – conceituação dos projetos de arquitetura e engenharia para es-

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tabelecimentos penais;IX – documentação modelo Ministério da Justiça/DEPEN; eX – glossário.Ao trabalhar com essas duas estratégias de colaboração com as Uni-

dades da Federação – a oferta de projetos-padrão e a fixação de diretrizespara a elaboração de projetos próprios –, o Ministério da Justiça procuracriar condições para cumprir suas atribuições legais, no sentido de assistirtécnica e financeiramente os sistemas locais na implementação dos princí-pios e regras estabelecidos na LEP e de prezar por sua fiel aplicação emtodo o território nacional.

A adoção do projeto-padrão e das diretrizes, contudo, não deve se darde maneira inflexível. Os técnicos do DEPEN podem analisar solicitaçõesde alteração nas especificações, inclusive com o fim de dotar o padrão demateriais alternativos, característicos de cada região do País, levando-seem conta a segurança, economia e durabilidade.

O CNPCP, por sua vez, apreciará as ponderações dos gestores locaisquanto a excepcionalidades que justifiquem a elaboração de projetos pró-prios em desacordo com o previsto neste documento.

3. ProcedimentosA Unidade da Federação deverá apresentar os projetos básicos de

implantação arquitetônica e de engenharia, acompanhados dos respectivosorçamentos e da especificação completa do bem a ser produzido ou adqui-rido e, no caso de obras, instalações ou serviços, o projeto básico conformeo inciso IX do artigo 6° da Lei N° 8.666, de 21 de junho de 1993, com vistasà análise e aprovação do Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entidade cre-denciada, regendo-se a celebração do convênio pelos termos do que se achadescrito no Anexo II.

A Licitação e Execução das Obras deverão ser realizadas de acordocom a legislação vigente, sob responsabilidade exclusiva da Unidade daFederação. A supervisão será feita por técnicos do Ministério da Justiça/DEPEN ou por entidade credenciada. Ao mesmo tempo, a Unidade da Fe-deração deverá manter profissionais habilitados nas áreas de engenharia earquitetura para a fiscalização e o acompanhamento dos serviços.

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As visitas de supervisão serão periódicas. O técnico responsável de-verá elaborar relatório de vistoria da obra, que contenha, no mínimo:

a) situação do cronograma físico-financeiro dos serviços;b) fidelidade na execução dos projetos arquitetônicos e complementares;c) atendimento às especificações técnicas e memoriais descritivos de

todos os projetos; ed) relatório fotográfico.

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* No que diz respeito à conceituação e à classificação de estabelecimentos penais, estedocumento adota as previsões contidas expressamente na Lei 7.210, de 11-07-1984.

ANEXO II

Normas para a apresentação de Projetos de Construção, Ampliação eReforma de Estabelecimentos Penais* e para a Celebração deConvênios com a União

1. Competência para a solicitação de recursosCaberá à Secretaria de Justiça da Unidade da Federação (ou à reparti-

ção responsável pela gestão do sistema penitenciário no âmbito local) soli-citar ao Ministério da Justiça recursos para a construção, ampliação, refor-ma ou aquisição de equipamentos dos estabelecimentos penais, a saber:

a) penitenciárias;b) colônias agrícolas, industriais ou similares;c) centros de observação criminológica;d) hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico; ee) cadeias públicas.

As Prefeituras Municipais poderão também solicitar recursos para aconstrução, ampliação e reforma de estabelecimentos penais, devendo opleito ser devidamente analisado e aprovado pela Secretaria responsávelpelo Sistema Penitenciário local e, somente, após, encaminhado ao Minis-tério da Justiça/DEPEN e/ou entidade credenciada.

As solicitações de construção, reforma e ampliação de estabelecimentosdeverão ser feitas separadamente às de aquisição de equipamentos, salvoquando estes dependam de instalações, tais como os equipamentos de cozi-nha, lavanderia, panificação e outros industriais, que poderão fazer partedo objeto para convênio de obras civis.

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Além dos recursos do Ministério da Justiça/DEPEN, poderão ser obti-dos recursos oriundos de outras fontes da União, para atender às mesmasfinalidades. Todos os pedidos dirigidos ao DEPEN e/ou entidade credencia-da serão, porém, objeto de análise quanto à viabilidade técnica e prioridade.

2. Encaminhamento da SolicitaçãoAs solicitações devem ser encaminhadas através de oficio dirigido

ao Ministério da Justiça/DEPEN e acompanhadas da seguinte do-cumentação:

a) No caso de utilização de projeto-padrão do Ministério da Justiça/DEPEN:! memorial justificativo;! plano de trabalho;! memorial descritivo do terreno (Anexo IX);! projeto básico formado pelo padrão com as devidas adequações e

incluindo todos os levantamentos e estudos, alem dos projetos deimplantação, instalações, infra-estrutura e outros complementa-res não existentes no modelo fornecido porque estão relaciona-dos com o terreno;

! projeto básico de implantação e de infra-estrutura; e! documentação complementar.

b) No caso de projeto específico:! memorial justificativo;! plano de Trabalho;! memorial descritivo do terreno (Anexo IX);! projeto básico de arquitetura e de implantação; e! orçamento do projeto básico de arquitetura e de implantação do-

cumentação complementar.Após o regular recebimento dessa documentação, será formado um

processo para a análise do Ministério da Justiça/DEPEN e/ou de entidadecredenciada.

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3. Documentação NecessáriaPara a análise de qualquer processo referente à construção, reforma,

ampliação ou aquisição de equipamentos de estabelecimento penal, é ne-cessária a apresentação da documentação técnica e do ofício já referido,que são conceituados a seguir:

3.1. OfícioÉ o documento pelo qual o interessado se dirige ao (à) Senhor(a) Mi-

nistro (a) da Justiça ou ao (à) Diretor(a) do DEPEN, solicitando os recursosfinanceiros necessários à implementação de projeto de construção, reformae ampliação de estabelecimentos penais. Deverá ser formulado pela Secre-taria competente ou por ela ratificado.

3.2. Memorial JustificativoÉ o documento no qual o interessado expõe o motivo da solicitação

no ofício.A viabilidade da proposição deve ser caracterizada de modo a permi-

tir a aferição de que a decisão sobre o investimento a ser realizado estáfundamentada em razões objetivamente inscritas nas metas institucionaisda gestão local, tanto em relação ao tipo/regime, categoria e segurança doestabelecimento, quanto em relação à sua localização.

A experiência acumulada ao longo dos mais de vinte anos que sucede-ram à edição da Lei de Execução Penal revela um dos mais marcantes dis-tanciamentos entre as pretensões normativas e a realidade social. Da pro-posta original de se instituir um sistema coerente, fundado na perspectivaharmônica do apenado à vida em sociedade, e concebido em termos daintervenção tecnicamente planejada do Estado, a partir de um corpo funci-onal multidisciplinar, o que se observou um pouco por toda a parte foi oadvento de posições improvisadas, que seguramente corroboraram para quea questão prisional fosse se tornando, pouco a pouco, um dos assuntos me-nos bem resolvidos de toda a esfera institucional do Brasil.

Nesse contexto, a tarefa de elaboração do memorial justificativo deveser compreendida antes de tudo como a oportunidade de traduzir um movi-mento de reflexão e planejamento da administração local, impulsionado

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pela perspectiva de boa prestação dos serviços penais.A aplicação desse viés de planejamento na política local de geração

de vagas, ademais, acompanha as mais modernas orientações de gestão depolíticas públicas. Na medida em que envolve a necessidade da fixação demetas e da instituição de mecanismos de monitoramento e avaliação deresultados, fica sugerido um contínuo repensar dos caminhos e sentidosque vêm sendo decalcados na execução da política penitenciária e na reali-zação dos objetivos programáticos da Lei de Execução Penal.

Reconhece-se que, em alguns casos, é extremamente difícil apresen-tar referências objetivas sobre esse tipo de empreendimento. Todavia, algu-mas das Unidades da Federação já demonstram estar desenvolvendo essacompetência, havendo estabelecido inclusive seus planos diretores para aexpansão e a organização do sistema penitenciário. De outra parte, o Go-verno Federal vem buscando dar sua parcela de contribuição para essamudança de cultura, pela criação ou pelo aperfeiçoamento de mecanismosou ferramentas gerenciais como o Sistema de Informações Penitenciárias –o INFOPEN, cujo rol de indicadores propõe elementos fundamentais parao desencadeamento desse processo.

Sem prejuízo dessas variadas situações, porém, sugere-se sejam con-sideradas as indicações metodológicas a seguir discriminadas, que contem-plam aspectos de relevância para conhecimento das necessidades do setor.

Em termos de região (área de abrangência do estabelecimento penalproposto), é relevante apresentar informações, bem como suas fontes deobtenção, sobre:

a) a evolução da população urbana e rural, indicando quais os muni-cípios ou povoados que serão abarcados pelo estabelecimento;

b) a população penitenciária total da Unidade da Federação e da região;c) o tipo ou regime, categoria e situação das pessoas presas na uni-

dade da federação, bem como a capacidade de lotação real e adescrição dos demais estabelecimentos penais existentes, comsua localização;

d) a capacidade atual necessária e a projetada para os próximoscinco anos;

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e) a quantidade de pessoas presas com condenação em cadeias pú-blicas;

f) o número de mandados de prisão expedidos e não cumpridos;g) as estatísticas sobre a distribuição da população prisional por

sexo, faixa etária, origem, grau de instrução, aptidão profissionale tipo penal praticado, com destaque para o perfil de condena-ções criminais da região;

h) os índices de reincidência da unidade da federação e da região;i) o número de fugas, evasões e motins ano a ano, nos últimos cinco

anos;j) os meios e vias de transportes disponíveis para acesso ao estabe-

lecimento penal proposto;k) a organização e a estrutura dos serviços essenciais (água, esgoto,

energia) ou de infra-estrutura (já sistematizados ou não);l) a distância entre o estabelecimento penal a ser construído e a

malha urbana do município (mapa, escala, indicando a localiza-ção do estabelecimento em relação à malha urbana);

m) as estratégias institucionais em curso para a execução dos servi-ços penais, destacando como estarão organizados, como se preten-de desenvolver a reintegração social dos apenados, qual a estrutu-ra sócio-econômica da região e como ela pode influir positivamen-te nesse processo, qual o perfil criminológico etc.

No que se refere a aspectos institucionais, é preciso anexar, obrigato-riamente, manifestações formais do Ministério Público e do Poder Judiciá-rio sobre a validade da proposição do projeto. Essa exigência tem por obje-tivo assegurar a inclusão do estabelecimento na rede de serviços legais ejudiciários concernentes à atividade da execução penal.

3.3. Memorial Descritivo do TerrenoÉ o documento com os dados técnicos do terreno em que se pretende

construir: a localização, as dimensões, a topografia geral, as condições físi-cas para aproveitamento com culturas e criações, a existência de rede deabastecimento de água, luz, telefone, esgoto, gás, transporte coletivo etc.

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Deverão ser descritos os limites do terreno, esclarecendo se a área pertenceà parte rural ou urbana do município, conforme modelo do DEPEN dispo-nibilizado em anexo. Deve ser incluído um relatório fotográfico do terreno.

3.4. Projeto BásicoCaso o interessado opte pela elaboração de projeto específico, deverá

apresentar ao Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entidade credenciada pro-jeto básico, que é parte integrante do Plano de Trabalho, constando de:

a) levantamento plani-altimétrico do terreno;b) sondagem geológica;c) projeto de terraplanagem;d) projeto básico de arquitetura, constando de locação, plantas bai-

xas, planta de cobertura, cortes, elevações e detalhes de todos oselementos constituintes da proposta, permitindo o perfeito enten-dimento do partido arquitetônico;

e) planta de situação e locação do muro externo e guaritas, alambra-dos, módulos, definição dos níveis, perfil natural do terreno, perfilprojetado do terreno, estacionamento, hortas, canchas poliesporti-vas, pavimentação etc;

f) planta de situação, constando a localização do terreno em relaçãoao perímetro urbano do município, com suas respectivas distânci-as e indicações da infra-estrutura existente (rede de energia elétri-ca, rede telefônica, rede de água e esgoto, sistema viário, sistemade transporte coletivo etc);

g) caderno de encargos e especificações técnicas;h) memorial descritivo do projeto arquitetônico básico; ei) planilha orçamentária detalhada estimativa de quantitativos de ser-

viços e custos por blocos, de implantação e global (Anexo IX).

3.5. Documentos Complementaresa) anotação de responsabilidade técnica do projeto básico de arqui-

tetura;b) documentação de posse do imóvel (terreno) onde será edificado o

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estabelecimento penal, em conformidade com a normatização vi-gente;

c) planilha orçamentária resumida (Anexo IX );d) cronograma físico-financeiro por blocos e global;e) laudo da Vigilância Sanitária;f) licença prévia do órgão ambiental da Unidade da Federação, sobre

a área edificante;g) certidão do órgão de saúde (para o Setor de Saúde, Resolução nº

07, de 14/5/03 do CNPCP);h) certidão do órgão de saúde mental (para Hospital de Custódia e

Tratamento Psiquiátrico);i) termo de indicação de responsabilidade técnica;j) manifestação prévia do órgão de abastecimento de água e sanea-

mento básico local;k) relatório fotográfico;l) manifestação prévia do órgão de distribuição de energia elétrica

local; em) Composição do BDI (Bonificação de Despesas Indiretas).

Observações:1. A critério do Ministério da Justiça/DEPEN, conforme as particularida-des, peculiaridades e localização da obra, alguns documentos acimapoderão ser dispensados e outros poderão ser solicitados.2. O BDI deverá conter apenas gastos que contabilmente são classifica-dos como despesas indiretas, a saber: administração central, ISS, PIS,COFINS, CPMF, mobilização e desmobilização, gastos financeiros eseguros/imprevistos. Qualquer outro gasto deverá ser incluído analitica-mente na planilha orçamentária como custo direto.

4. Análise do SolicitadoCom a abertura do processo de solicitação de recursos para a constru-

ção, ampliação, reforma ou aquisição de equipamentos de estabelecimen-tos penais através de convênio, o mesmo tramitará pelo Ministério da Jus-

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tiça/DEPEN e/ou entidade credenciada para a análise do cumprimento dasexigências legais. Aprovada nesta instância, será feita a análise técnica combase no projeto básico e a documentação apresentada nos itens 3.4 e 3.5retromencionados.

5. ConvênioApós a análise e aprovação de todos os documentos e havendo dis-

ponibilidade de recursos, será firmado o Convênio.

5.1. O Termo de Convênio deverá, obrigatoriamente, prever, comoobrigações da Unidade da Federação, o seguinte:

a) a contrapartida financeira pactuada entre as partes, respeitando oslimites fixados no instrumento firmado;

b) em caso de contratação de terceiros ou aquisição de materiais para aconstrução do objeto do Convênio, a promoção de licitação públicana modalidade que couber, observadas as disposições da Lei nº 8.666,de 21.06.93, e legislação posterior aplicável, que trate do assunto;

c) a fiscalização do objeto do convênio deverá ser executada atravésde engenheiro ou arquiteto formalmente designado pela Secretariada Unidade da Federação convenente, com registro no CREA (Con-selho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). O refe-rido profissional será o Responsável Técnico da obra e o elementode contato com o Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entidade cre-denciada. A Secretaria convenente deverá dar ao mesmo todo oapoio logístico, enquanto perdurar a execução da obra, para levara bom termo seus encargos;

d) em caso de contratação de terceiros para a construção do objeto doConvênio, a previsão, no Edital de Licitação, de:! ampla divulgação do mesmo, em pelo menos três veículos de

comunicação de circulação nacional, além da divulgação ofi-cial obrigatória;

! a utilização do custo total da planilha orçamentária aprovadapelo Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entidade credenciadapara a execução dos serviços, como limite máximo admitido para

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

participação no certame licitatório;e) a execução e demais providências atinentes à obra, que deverá ser

edificada segundo os projetos integrantes do processo de solicita-ção dos recursos, devidamente aprovados, sendo que os serviçosde engenharia deverão ser dirigidos por profissional registrado noCREA;

f) a remessa, para o Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entidade cre-denciada, no prazo de 60 dias contados do julgamento da licitação,de cópia da ata correspondente, da homologação, da adjudicação eda ordem de serviço;

g) a manutenção da correspondência entre o projeto executado e oprojeto aprovado. Na hipótese de haver alguma modificação quese mostre absolutamente indispensável, no curso da obra, deveráser a mesma submetida à previa aprovação do Ministério da Justi-ça/DEPEN e/ou entidade credenciada;

h) o encaminhamento, ao Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entida-de credenciada, por intermédio do responsável técnico, de relató-rio mensal atinente ao estágio da obra, para cada Convênio, enri-quecido com fotografias. Esse relatório não dispensa outros escla-recimentos que o Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entidade cre-denciada venha a julgar necessários para melhor análise do desen-volvimento da obra;

i) a aposição na obra, em lugar visível ao público, de placa alusiva aoauxílio financeiro recebido do Ministério da Justiça/DEPEN, con-forme as Normas Gerais para Placas de Obras;

j) a permissão, em qualquer fase da obra, para que o Ministério daJustiça/DEPEN e/ou empresa credenciada supervisione a execu-ção da mesma, comprometendo-se a fornecer ao representante cre-denciado, sem nenhuma restrição, todas as informações concer-nentes ao fiel cumprimento das cláusulas pactuadas no Convênio;

k) a observância, no prazo global para a execução do convênio, de:a. procedimentos licitatórios;b. execução dos serviços; e

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c. recebimento definitivo dos serviços.l) o encaminhamento do Termo de Recebimento Definitivo, dentro

do prazo de vigência do convênio, acompanhado da indicação dedois engenheiros ou arquitetos do quadro de funcionários da Uni-dade da Federação convenente, sendo que um deles será, obrigato-riamente, o Responsável Técnico do convênio.

5.2. Em contrapartida, o Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entidadecredenciada se obriga a:

a) providenciar a publicação do Convênio no Diário Oficial da União,dentro de 20 dias de sua assinatura;

b) supervisionar a execução da obra, a fim de verificar se, em seudesenvolvimento, estão sendo observados os projetos e especifi-cações aprovadas pelo Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entida-de credenciada; e

c) indicar técnico, que atue na condição de seu representante, parapresidir a comissão de aceitação, incumbida de lavrar o Termo deAceitação Definitiva;

Nos casos de reformas em unidades em funcionamento, o Ministérioda Justiça/DEPEN e/ou entidade credenciada poderá receber parcial e pro-gressivamente os serviços, propiciando a utilização imediata da obra.

Aplicados os recursos, a Unidade da Federação apresentará ao Minis-tério da Justiça/DEPEN e/ou entidade credenciada a prestação de contas,que deverá ser instruída com relatório e elaborada conforme as determina-ções contidas na normatização vigente.

Em caso de não utilização total ou parcial dos recursos repassados, aUnidade da Federação deverá promover o recolhimento da importância re-cebida do Ministério da Justiça/DEPEN, de conformidade com as normasvigentes.

Constatada a utilização dos recursos repassados em objetivos nãodefinidos no convênio, o Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entidade cre-denciada determinará a imediata devolução da importância irregularmen-te aplicada.

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

ANEXO III

Conceituação e Classificação de Estabelecimentos Penais

1. Conceituação

a) estabelecimentos penais: todos aqueles utilizados pela Justiça coma finalidade de alojar pessoas presas, quer provisórios quer conde-nados, ou ainda aqueles que estejam submetidos à medida de se-gurança;

b) estabelecimentos para idosos: estabelecimentos penais próprios,ou seções ou módulos autônomos, incorporados ou anexos a esta-belecimentos para adultos, destinados a abrigar pessoas presas quetenham no mínimo 60 anos de idade ao ingressarem ou os quecompletem essa idade durante o tempo de privação de liberdade;

c) cadeias públicas: estabelecimentos penais destinados ao recolhi-mento de pessoas presas em caráter provisório, sempre de segu-rança máxima;

d) penitenciárias: estabelecimentos penais destinados ao recolhimentode pessoas presas com condenação à pena privativa de liberdadeem regime fechado;

d.1) penitenciárias de segurança máxima especial: estabelecimentospenais destinados a abrigar pessoas presas com condenação emregime fechado, dotados exclusivamente de celas individuais;

d.2) penitenciárias de segurança média ou máxima: estabelecimen-tos penais destinados a abrigar pessoas presas com condenação emregime fechado, dotados de celas individuais e coletivas;

e) colônias agrícolas, industriais ou similares: estabelecimentos pe-nais destinados a abrigar pessoas presas que cumprem pena emregime semi-aberto;

f) casas do albergado: estabelecimentos penais destinados a abrigarpessoas presas que cumprem pena privativa de liberdade em regi-me aberto, ou pena de limitação de fins de semana;

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g) centros de observação criminológica: estabelecimentos penais deregime fechado e de segurança máxima onde devem ser realizadosos exames gerais e criminológico, cujos resultados serão encami-nhados às Comissões Técnicas de Classificação, as quais indica-rão o tipo de estabelecimento e o tratamento adequado para cadapessoa presa;

h) hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico: estabelecimentos pe-nais destinados a abrigar pessoas submetidas a medida de segurança.

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

ANEXO IV

Regras para a Elaboração de Projetos Específicos

1. PesquisaA elaboração de projetos para a construção de estabelecimentos pe-

nais deverá ser precedida de levantamento de dados e informações que com-provem a necessidade de construção, direcionada à categoria, ao tipo, aoregime e à espécie do estabelecimento pretendido.

2. Capacidade dos Estabelecimentos PenaisA fixação da capacidade máxima e mínima tem a importância de orien-

tar a elaboração e a definição dos projetos para os estabelecimentos penais,pois, sempre que se definir uma capacidade, há que se ter em mente a neces-sidade imediata de acomodação e as ampliações que forem projetadas (planodiretor de ocupação da área). Além disso, há que se avaliar paralelamente ascaracterísticas administrativas e de tratamento do sistema penitenciário daUnidade da Federação, bem como o tipo ou regime, a categoria e segurança.

Levando tudo isso em conta, esta resolução estima diversos padrõesde lotação, dispostos na tabela abaixo:

CAPACIDADE GERAL DOS ESTABELECIMENTOS PENAIS

*Casos justificados e aprovados tecnicamente: maior ou menor capacidade

lanePotnemicelebatsEedadicapaC

amixáM

edadicapaC

aminíM

laicepsEamixáMaçnarugeSedairáicnetineP *003 *06

amixáMuoaidéMaçnarugeSedairáicnetineP *008 *003

ralimisuolairtsudnI,alocírgAainôloC *000.1 *06

ralimisuoodagreblAodasaC *021 *02

acigólonimirCoãçavresbOedortneC *003 *06

acilbúPaiedaC *008 *03

ocirtáiuqisPotnematarTeaidótsuCedlatipsoH *021 *02

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O conjunto penal tem capacidade ilimitada, desde que os diversos es-tabelecimentos que o compõem respeitem as capacidades para ele fixadasanteriormente e sejam no conjunto independentes entre si ou estanques.

Em nenhuma hipótese, um módulo de celas poderá ultrapassar a ca-pacidade de 200 pessoas presas.

A capacidade de cada refeitório não poderá ser superior à metade dacapacidade do módulo.

Em todas as penitenciárias e cadeias públicas que possuam celas coleti-vas, deverá ser previsto um mínimo de celas individuais (em torno de 5% dacapacidade total), para o caso de necessidade de separação da pessoa presaque apresente problemas de convívio com os demais por período determina-do (Portaria Ministério da Justiça/DEPEN nº 01, de 27.01.2004, em anexo).

No caso de penitenciária de segurança máxima, além de permitirem aseparação da pessoa presa que apresente problemas de convívio com asdemais, as celas individuais servirão para abrigar pessoa presa de altapericulosidade ou que, por colaborar em procedimento judicial ou inquéri-to policial, venha a ter sua integridade física posta em risco.

3. Parâmetros Arquitetônicos para a Acomodação de Pessoas Presas

A cela individual é a menor célula possível de um estabelecimentopenal. Neste cômodo devem ser previstos cama e área de higienização pes-soal com pelo menos lavatório e aparelho sanitário, alem da circulação. Ochuveiro pode ser configurado fora da cela em local determinado. Podemainda ser projetados: mesa com banco, prateleiras, divisórias, entre outroselementos de apoio. Caso se opte também pode ser incluído o chuveirodentro da cela. A área mínima deverá ser de 6 metros quadrados, incluindoos elementos básicos – cama e aparelho sanitário, independente de o chu-veiro se localizar fora da cela ou não. A cubagem mínima é de 15 metroscúbicos. O diâmetro mínimo é de 2 metros.

Os parâmetros da cela acima descritos não se aplicam para celas desaúde que seguem normas próprias.

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

A cela coletiva é qualquer cômodo com a mesma função de uma celaindividual, porém com capacidade para abrigar mais de uma pessoa presasimultaneamente. A seguir é colocado um quadro de valores mínimos deárea, diâmetro e cubagem para serem adotados no projeto arquitetônico,com base em sua capacidade.

DIMENSÕES MÍNIMAS PARA CELAS

edadicapaC)agav(

opiT aminíMaerÁm( 2)

ortemâiD)m(ominíM

megabuCm(aminíM 3)

10 laudividnialeC 00,6 00,2 00,51

20

avitelocaleC

00,7 01,2 05,71

30 05,7 02,2 57,81

40 00,8 03,2 00,02

50 00,9 04,2 05,22

60 00,01 05,2 00,52

No caso do uso de três camas superpostas (beliches de três camas)deverá ser previsto um pé-direito mínimo de três metros, independente-mente de exigir-se uma cubagem menor.

No caso do chuveiro se localizar fora da cela coletiva, poderão sersubtraídos 0,96 m2 da área em relação ao valor mínimo fixado na tabelaacima, sem prejuízo do parâmetro de diâmetro equivalente.

4. Localização

Para a localização de conjuntos ou estabelecimentos penais, os parâ-metros a serem considerados são os seguintes: a facilidade de acesso, apresteza das comunicações e a conveniência socioeconômica, ou seja, oaproveitamento dos serviços básicos e de comunicação existentes (meiosde transportes, rede de distribuição de água, de energia e serviço de esgotoetc.) e das reservas disponíveis (hídricas, vegetais, minerais etc.), bem comoas peculiaridades do entorno.

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Os conjuntos ou estabelecimentos penais não devem, de modo geral,ser situados em zona central da cidade ou em bairro eminentementeresidencial. Entretanto, as colônias e as casas de albergado, se não puderemser instaladas nas proximidades de local onde existam oportunidades detrabalho e de escola, deverão localizar-se pelo menos onde haja facilidadede meios de transportes.

Os estabelecimentos penais deverão estar localizados de modo a faci-litar o acesso e a apresentação dos processados em juízo.

As áreas metropolitanas e os centros regionais deverão ser prioritáriosna escolha de locais para a construção de conjuntos ou estabelecimentospenais de maior porte.

A origem das pessoas presas é um dos indicadores básicos de locali-zação, de modo a não impedir ou dificultar sua visitação e a preservar seusvínculos para a futura reintegração harmônica à vida em sociedade.

A gleba em que se edificarem os estabelecimentos com atividadeshortigranjeiras, agrícolas, pecuárias ou florestais, ou ainda, mistos, deveráter área suficiente e demais condições adequadas à boa exploração das ati-vidades especificas, com as variações, conforme o clima, o solo etc., decada região.

Na escolha deve-se evitar terreno muito acidentado, de aterro ealagadiço, tendo em vista o alto custo gerado por movimentos de terra efundações especiais.

Além de considerar-se as diretrizes constantes deste documento, de-verão ser cumpridas as normas do código de posturas municipal ou legisla-ção análoga.

5. Muros e Alambrados

São de dois tipos os muros e alambrados nos estabelecimentos penais:a) os que cercam áreas de segurança (áreas de permanência prolon-

gada ou de circulação de pessoas presas); eb) os que cercam o estabelecimento de maneira geral.

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

De acordo com a segurança específica de cada estabelecimento penal,sugere-se sejam utilizados alambrados para cercar ou setorizar áreas inter-nas, o que minimiza a dificuldade por parte dos agentes ou guarda externana fiscalização das pessoas presas; e para cercar de maneira geral os edifí-cios do conjunto que seja utilizado o muro ou alambrado. No caso de pátiospara banhos de sol contíguos deverá ser usado muro ao invés de alambrado.

O muro poderá ser substituído por qualquer outro elemento que al-cance o mesmo objetivo, devendo, porém, ser consultado o Ministério daJustiça/DEPEN e/ou entidade credenciada para aprovação preliminar.

No caso de estabelecimentos penais, de regime fechado, o muro oualambrado externo que limita o estabelecimento deverá ter no mínimo 6,00mde altura acima do nível do solo, incluindo-se, se for o caso, nesta altura, apassarela de circulação para a segurança externa. O muro poderá tambémpossuir guaritas de vigilância, dotadas de equipamentos de iluminação e alar-me, posicionados em locais estratégicos e com distância que não comprome-ta a segurança do estabelecimento penal. Recomenda-se que as guaritas pos-suam mictórios e lavatórios e acesso vertical individual. O acesso à passarelae às guaritas deverá localizar-se em um único ponto, facilitando a segurança.

O muro não poderá, em hipótese alguma, possuir saliências oureentrâncias em sua face interna.

É recomendável que os muros externos que limitam os estabeleci-mentos penais sejam implantados de forma a permitir a circulação de viatu-ras em todo seu perímetro, facilitando seu patrulhamento.

6. Afastamento e Recuos Necessários

6.1. Penitenciárias, Cadeias Públicas, Presídios, Casas do Albergado,Centros de Observação, Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiá-trico e Colônias ou Similares

Os afastamentos e recuos mínimos são condicionados pelas caracte-rísticas da barreira a ser adotada no projeto e deverão obedecer às determi-nações abaixo colocadas, lembrando-se que as dimensões mínimas tratadaspodem influir sobre o dimensionamento dos terrenos. Considera-se que as

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dimensões são relativas entre os alinhamentos laterais, frontais e posterio-res mais externos das edificações e as barreiras físicas correspondentes.

1. Quando a barreira física adotada for opaca (muro, por exemplo) adistância mínima entre esta e o alinhamento das edificações compresença de presos deverá ser de dez metros. Quando os edifíciosnão tiverem presença de presos esta dimensão deverá ser de, nomínimo, a altura da barreira já contabilizado o passadiço, se esseexistir.

2. Quando a barreira física adotada for permeável (alambrado ou cer-ca, por exemplo) a distância mínima entre essa e o alinhamentodas edificações com presença de presos deverá ser de quinze metros.Quando os edifícios não tiverem presença de presos esta dimensãodeverá ser de, no mínimo, dez metros.

3. No caso previsto no item dois ainda deverá ser previsto um perí-metro de segurança externo, correspondente e paralelo a toda abarreira, quando esta utilizar materiais cortantes ou perfurantes. Operímetro externo terá a função de afastar pessoas de fora do meiopenitenciário da barreira, como medida de prevenção contra aci-dentes no contato com os materiais letais ou que provoquem lesão.A distância mínima entre a linha externa e a barreira deverá ser deseis metros. Também deverá ser providenciada sinalização queadvirta do risco de morte ou da maculação da integridade física.

7. Acessos e Circulações

Um dos primeiros aspectos a ser considerado é o que diz respeito àlocalização das diversas unidades, sua interligação e aglutinação, que deveser levada em conta para possibilitar um bom fluxo de pessoas presas efuncionários.

O acesso de pedestres e veículos deve ser único, através de portalespecífico e mediante vistoria.

A preocupação de se restringir ao máximo esse acesso tem por objeti-vo conseguir um maior controle na entrada, saída e circulação de pessoas.

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

Nos espaços livres do terreno do estabelecimento penal é convenienteverificar a área necessária para circulação de veículos, viaturas de abasteci-mento, bem como os locais de paradas junto às entradas etc. Também éimportante estabelecer a circulação de pedestres por acessos apropriados.

Preferencialmente, o estacionamento de veículos para funcionáriosdeve ser exclusivo. O estacionamento para o público deve ser previsto forada área de segurança.

Quanto às circulações adotadas na área prisional (módulo de celasindividuais ou coletivas), a exigência é a largura mínima de 1,50m paracorredores que possuam celas em apenas uma de suas laterais e de 2,00mpara celas nas duas laterais. Nas passagens cobertas que interligam os mó-dulos, a largura mínima deve ser de 2,50m.

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ANEXO V

Elaboração de Projetos Arquitetônicos

1. PartidoA criatividade deve ser estimulada na elaboração de um projeto para

estabelecimento penal, porém há alguns aspectos que devem ser considera-dos para que atinja o objetivo a que se propõe a edificação. Deve-se terconsciência da importância que tem a definição de uma linha de projetoque poderá vir a facilitar a administração e manutenção do edifício propos-to e, conseqüentemente, influir no comportamento das pessoas que delefazem uso. É fundamental favorecer as instalações com um mínimo de con-forto, procurando soluções viáveis que permitam um grau de segurançanecessário.

É importante observar no terreno proposto sua topografia e insolação,levando-se em conta as condições climáticas regionais, respeitando as par-ticularidades quanto à aeração, ventilação e iluminação.

A princípio, todos os partidos são aceitáveis, mas terá que ser com-provada sua eficácia quanto à funcionalidade e segurança.

Será admitida a adoção de qualquer tipo de sistema construtivo paraos estabelecimentos penais, desde que sejam atendidas todas as diretrizesaqui contidas e que se garantam a solidez e segurança da edificação. Assimsendo, dependendo do setor em que estiver situado o módulo e de sua ne-cessidade de segurança, poderá a edificação ser executada em: alvenaria detijolos, alvenaria de blocos de concreto, alvenaria de concreto armado, con-creto armado moldado in loco, concreto armado pré-moldado, concreto ar-mado pré-fabricado, em aço modular etc.

A seguir, são relacionadas algumas recomendações de caráter geralque visam a subsidiar a escolha do partido, em que se preconiza:

a) planejar as ampliações dos estabelecimentos desde o início do pro-jeto, para que as várias dependências destinadas a assistir a pessoapresa possam vir a ser dimensionadas de acordo com a capacidadetotal a ser atingida;

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

b) compreender a área total do estabelecimento penal a ser construí-do entre os limites de 12,00 a 65,00m2 de área construída por pes-soa presa (inclusive pátios de sol descobertos) e a área total deterreno entre os limites de 20,00 e 100m2 de área de terreno porpessoa presa, como forma de fixar a taxa de ocupação;Área Mínima de Terreno por vaga para a população presa con-forme a capacidade máxima prevista, o tipo do estabelecimen-to e a verticalização da arquitetura. (m²/vaga)

edadicapaC

otnemicelebatsEedopiT

amixáM.geS/acilbúPaiedaC laicepsEamixáM.geS

aerréT lacitreV aerréT

saserpsaossep005éta 03 02 08

saserpsaossep008éta 04 53 -

c) fazer uso de áreas verdes, visando a humanizar o ambiente diárioda pessoa presa sem deixar de lado as particularidades da propostacom relação aos parâmetros de segurança;

d) considerar como unidade de vivência as alas celulares, que alémdas celas, devem contar com áreas para lazer diário, refeitório epátio; esta medida, além de organizar melhor os fluxos internos noestabelecimento, permite uma melhor seleção de pessoas presassegundo sua categoria;

e) evitar sobrecarregar e superpor fluxos nas escadas e circulaçõespor onde transitem pessoas presas;

f) evitar o uso de subsolos, por uma questão de salubridade;g) caracterizar no projeto um zoneamento geral intencional que per-

mita a organização de cada fluxo de circulação em particular;h) interligar blocos isolados, quando o partido escolhido assim defi-

nir a construção, por passarelas cobertas, fechadas lateralmente ounão, segundo o grau de segurança do estabelecimento;

i) ter em conta um cuidado especial na escolha de elementos de com-posição e de fachada, devido à possibilidade de utilização dosmesmos como esconderijos para pessoas ou objetos;

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j) evitar barreiras visuais que possam criar pontos cegos em áreas desegurança, tais como: muralhas, corredores de circulação, acessose telhados etc.

2. Recomendações Gerais

Além dos aspectos já abordados com relação ao partido, foram reuni-das algumas recomendações que, a seguir, são elencadas:

2.1 As construções deverão obedecer à ordem de segurança máximaespecial ou máxima, nos aspectos construtivos e em todos os ma-teriais empregados.

2.2 As edificações devem ser econômicas quanto ao custo da constru-ção, considerando-se também o material a empregar, objetivando aredução das despesas que venham a demandar com a manutenção eo funcionamento, sem, contudo, acarretar prejuízo das condiçõesmínimas de comodidade, indispensáveis para a segurança e a pre-servação dos direitos fundamentais da pessoa humana.

2.3 Os estabelecimentos devem ser edificados em terreno que favore-ça sua implantação e que preferencialmente possuam condiçõesnaturais adequadas.

2.4 Deve ocorrer a centralização de serviços médicos (acessórios eafins), técnicos e outros que exijam aparelhagem de vulto.

2.5 Quando forem exigidos novos estabelecimentos, as edificaçõespenais existentes não deverão ser demolidas, desde que possamcontinuar sendo utilizadas para os mesmos fins ou outros, aindaque necessitando de reformas ou adaptações.

2.6 Os pilares devem, de preferência, ser embutidos na alvenaria.2.7 Sempre que possível, devem ser evitados revestimentos com ma-

teriais abrasivos no interior dos estabelecimentos.2.8 Os pisos e outros materiais deverão ser laváveis e resistentes, per-

mitindo uma prática e eficiente manutenção e conservação.2.9 Todos os esgotos deverão ser lançados em caixa de inspeção situ-

ada na parte externa contígua às celas; os ralos no interior dascelas serão em PVC.

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

2.10 As partes externas deverão ser convenientemente drenadas, per-mitindo o perfeito escoamento das águas pluviais, protegendo,assim, as construções; recomenda-se que as tubulações devemter no máximo 200 mm de diâmetro por linha.

2.11 Todos os estabelecimentos penais devem ser munidos de pára-raios instalados no ponto mais alto da construção, bem como deaparelhagem contra incêndio.

2.12 A fiação elétrica, os quadros e caixas de passagem enterradas,caixas de incêndio e reservatórios d’água devem ser especial-mente protegidos com trancas de segurança e cadeados, e situa-dos em locais de difícil acesso às pessoas presas.

2.13 Para a cobertura deverá ser usado material adequado de acordocom as peculiaridades de cada região, prevendo-se a convenienteventilação, e proteção, com a adoção de esquemas técnicos espe-ciais que atendam às condições climáticas regionais.

2.14 Os registros de incêndio (pontos de água) deverão ficar em locaisapropriados e de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros,sendo que as mangueiras e os respectivos requintes deverão ficarem locais seguros e restritos aos funcionários.

2.15 Os beirais dos edifícios de celas, oficinas, escolas, enfim dos lu-gares que a pessoa presa freqüente, ou os que possuam em seuentorno pátios que a pessoa presa utilize, deverão ter proteçãopara evitar seu acesso ao telhado. Essa proteção poderá ser dearame farpado ou espiral laminado, fixado em suportes metálicoschumbados na parede ou viga, logo abaixo do beiral, que deveráter seus caibros ou ripas ocultados por forro de madeira ou chapametálica, ou ainda, balanço na laje do prédio em questão.

2.16 As paredes, sempre que possível, deverão ser lisas, de pinturalavável.

2.17 Não deverá ser utilizado material combustível nos estabelecimen-tos penais, tais como: tinta a óleo ou produtos graxos;

2.18 As questões de salubridade das celas devem ser analisadas em ca-ráter regional, tomando-se as precauções necessárias quanto aosmateriais aplicados, sua disposição, ou as necessárias adaptações.

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2.19 Não devem ser colocados no interior das celas, por medidas desegurança, os seguintes elementos:a) registros, torneiras, válvulas de descargas de latão ou metálicas;b) chuveiros metálicos;c) luminárias sem grade protetora;d) azulejos e cerâmicas (ladrilhos); ee) todo objeto que possa transformar-se em arma ou servir de

apoio ao suicídio.2.20 As portas das celas, quando não forem de grade, deverão possuir

visor com comando de abertura, que possibilite a melhorvisualização de seu interior e de suas instalações pelo guarda. Seisso não for possível apenas com um visor, instalar-se-ão tantosquantos forem necessários na parede contígua à porta.

2.21 As portas das celas, quando fechadas, não deverão possuir folgasde nenhuma espécie, devendo para tanto ser estudados mecanis-mos que propiciem o trabalho das trancas sob pressão.

2.22 As portas das celas deverão sempre abrir para fora e todas em umsó sentido, possibilitando ao guarda visualizar a pessoa presa atéseu completo acesso à cela. Essas portas, também, poderão sercorrediças, com comando centralizado ou não.

2.23 O mobiliário das celas, refeitório e auditório deverá ser, preferen-cialmente, de alvenaria ou concreto, e, especificamente quanto acamas, deve-se fazer uso da malha de aço ao invés de ferragemcomum, havendo furos em dimensões compatíveis para assegu-rar a ventilação necessária. No caso de estabelecimentos de regi-me fechado e segurança máxima, deverá ser executado mobiliá-rio em concreto.

2.24 Deve ser prevista iluminação artificial em todas as dependênciasdo estabelecimento, bem como gerador de emergência que entra-rá em funcionamento caso ocorra pane na subestação principalou falta de energia.

2.25 A iluminação artificial externa deverá ser executada da periferiapara o interior ou da parte superior para a inferior. Neste caso, ospostes de iluminação deverão ter altura mínima equivalente ao

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

dobro da cumeeira da cobertura dos telhados e permitir total ilu-minação das fachadas, pátios e coberturas.

2.26 Todos os serviços das celas, como iluminação artificial, descarganas bacias turcas, água nos chuveiros, poderão contar com co-mando externo centralizado (de acordo com as peculiaridades decada estabelecimento) e obedecer a horários pré-estabelecidosobrigatoriamente nos estabelecimentos de segurança máxima es-pecial e opcionalmente nos de segurança máxima.

2.27 As luminárias das celas e dos corredores podem ficar embutidasno forro e protegidas por grades de ferro, que lhes vedem o aces-so por parte do usuário, sendo sua manutenção feita através dealçapão situado sobre a carceragem.

2.28 Nas instalações sanitárias para alojamentos de estabelecimentosde regime aberto, deve-se dar preferência a mictórios e lavatóriostipo calha.

2.29 As aberturas dos compartimentos deverão obedecer a um mínimode 1/8 da área de seu piso. Excluem-se dessa obrigatoriedade oscompartimentos que servem de corredores e passagens com áreaigual ou inferior a 10,00m2. Quando a iluminação/ ventilação forzenital deverá atender também ao mínimo de 1/8 da área do piso.

2.30 A ventilação deverá corresponder a no mínimo 50% da área deiluminação, controlada ou não, dependendo das necessidades cli-máticas da região.

2.31 As áreas dos vãos de iluminação e ventilação fixadas aqui serãoalteradas respectivamente para 1/6 e 1/4 da área do piso, sempreque a abertura leve para o terraço coberto, alpendre avarandado ecirculação lateral coberta com até 3,00m.

2.32 Não serão considerados ventilados ou iluminados os comparti-mentos cuja profundidade, a partir da abertura iluminante, formaior que 03 vezes seu pé-direito. No caso de oficinas, capelas,cinemas, auditórios, será permitida uma profundidade de até 05vezes o pé-direito.

2.33 Não será admitido beliche superior a três camas. A dimensão mí-nima de uma cama será de 0,70m x 1,90m.

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ANEXO VI

Programas para Estabelecimentos Penais

A diferença essencial entre os vários tipos de estabelecimentos penaisestá na categoria das pessoas presas que os ocuparão.

Essa diferença de categoria provocará, na elaboração dos projetos, aparticularização para cada tipo de estabelecimento, de características técni-cas próprias de localização ou mesmo de tratamento, adequação e dimen-sionamento de seus espaços físicos.

Os projetos para estabelecimentos penais deverão prever, conforme ocaso, local para:

a) instalações de administração;b) assistência religiosa e culto (salão para múltiplas atividades, cape-

la ecumênica/ auditório);c) ensino e biblioteca;d) prática de esportes e lazer;e) oficinas de trabalho;f) refeitório;g) cozinha (caso a Unidade da Federação produza a comida no esta-

belecimento);h) lavanderia;i) enfermaria;j) parlatório;k) visitas reservadas aos familiares;l) assistência jurídica;m) assistência social;n) alojamento para agentes (dependendo da escala de cada Unidade

da Federação);o) assistência médica / odontológica;p) almoxarifado;q) alojamento para guarda externa;

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

r) solário;s) visitas íntimas;t) berçário ou creche; eu) estágio para estudantes universitários

É aconselhável a destinação da mesma dependência para mais de umafinalidade ou uso, desde que haja compatibilidade como é o caso, por exem-plo, da capela ecumênica, que poderá servir como área de múltiplo uso(festas, reuniões, palestras, visitas etc.).

Consideram-se parte das instalações da administração, embora nãolocalizados no módulo específico, o alojamento e as demais dependênciaspara pessoal que pernoita no estabelecimento:

a) o alojamento dos agentes penitenciários poderá, preferencialmen-te, ser situado junto à entrada do estabelecimento ou do edifícioonde será localizada essa, tendo, anexas, as dependências destina-das à revista de pessoas e objetos que entram e saem da unidade; e

b) o alojamento da guarda externa deverá estar situado de modo aimpedir trânsito de seus componentes dentro do recinto do estabe-lecimento, ou seu contato com as pessoas presas.

Nos estabelecimentos penais situados em regiões carentes, a enfer-maria poderá ter mais amplitude, constituindo um módulo de saúde, comadequados serviços médicos, inclusive de odontologia e farmácia, para aten-dimento de urgência. Para isso, deverá haver precauções, quanto à sua loca-lização e via de acesso, de modo a evitar contato das pessoas, que ali vãoreceber assistência, com os presos.

Os locais para visitas reservadas dos familiares e visitas íntimas deverãoconstituir módulo próprio, isolado dos demais, com via de acesso disposta demodo a evitar contato dos visitantes com a população prisional em geral. Deve-rão ser formados por acomodações autônomas para visitas íntimas, pátios co-bertos e descobertos, sanitários, revista, controle do agente, entre outros.

Nas edificações com mais de um pavimento, as dependências de mai-or circulação de pessoas presas e de público, bem como as que tiverem desuportar maior sobrecarga, exigência de fluxos e atividades, deverão, pre-ferencialmente, ser situadas no pavimento térreo.

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Nos conjuntos penais, cada estabelecimento deverá ter suas próprias pre-cauções de segurança, conforme, respectivamente, a categoria, o tipo ou o regi-me e a espécie. Esse dispositivo também se aplica aos estabelecimentos cujosmódulos, isoladamente ou constituindo seções, têm destinações específicas.

As guaritas da guarda externa deverão ser ocupadas pelos guardas daPolicia Militar ou guardas civis especialmente treinados para esta finalida-de, de acordo com a legislação da Unidade da Federação. O acesso a elas ouao passadiço que possa interligá-las será feito por fora do estabelecimento,de modo a não permitir o contato entre a guarda externa e as pessoas presas.A quantidade, a disposição e a intercomunicação das guaritas deverão serestudadas em consonância com o regime e o tipo de segurança do estabele-cimento proposto.

Quanto aos estabelecimentos médico-penais e aos módulos de saúde deestabelecimentos de outras categorias, devem ser observadas também as normaspertinentes do Ministério da Saúde, em sintonia, porém, com estas Diretrizes.

Cada módulo ou conjunto de celas individuais ou coletivas deverá serdotado de áreas reservadas para: refeição e lazer das pessoas presas, assimcomo pátios cercados para banho de sol.

O solário de uso das pessoas presas deverá ter sua área dimensionadaconsiderando um índice de, no mínimo, 6,00m² por indivíduo. A área totalpode ser calculada sobre o número de usuários, considerando que o soláriopoderá ser utilizado em forma de rodízio pelas diversas pessoas presas domódulo. Ainda deverá ser considerado um diâmetro mínimo que varia deacordo com o número de usuários, conforme tabela abaixo.

Tabela de Dimensionamento dos Solários das Pessoas Presas

soiráusuedoremúN )m(ominíMortemâiD m(aminíMaerÁ 2)

)laudividnialec(10 00,2 00,6

40éta20 00,3

oiráusurop00,641éta50 00,6

41edamica 00,01

Page 47: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

45

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

O diâmetro mínimo exigido para solário é de 10,00m, devendo, noentanto, possuir uma área, por pessoa presa, de 6,00m2. Salientamos que osolário poderá ser utilizado em forma de rodízio pelas diversas pessoaspresas dos módulos.

Na hipótese de não existência de um chuveiro em cada cela, deveráser previsto compartimento para banho com um ponto para chuveiro paracada cinco pessoas presas, até o máximo de 12 pontos, e tantos outros com-partimentos para o que exceder este máximo.

O estabelecimento para mulheres deverá ser dotado de seção paragestantes e parturientes e de creche com a finalidade de assistir a criançadesamparada, cuja responsável esteja presa.

Mesmo que haja uma administração geral para o conjunto penal ou acentralização de serviços comuns, como guarda externa, cozinha, lavanderiaetc., cada estabelecimento deverá ser fisicamente autônomo, com caracterís-ticas e precauções de segurança concernentes à sua categoria, a seu tipo e aseu regime, bem como, se for o caso, à sua espécie. Deve ser observada aseparação entre as pessoas presas, conforme o sexo e a faixa etária, possibili-tando, em qualquer estabelecimento, tratamento prisional adequado, comexercício dos direitos e cumprimentos dos deveres que compõem o statusjurídico do condenado, quando for esse o caso, ou tendo presente a presunçãode inocência, quando se tratar de pessoa presa em situação provisória.

Deverá ser feito um estudo de segurança específico para dotar o esta-belecimento, de acordo com sua categoria, tipo e regime, de elementos queauxiliem a guarda interna e externa no controle das pessoas presas, visitan-tes e até mesmo do pessoal administrativo.

Recomenda-se, também a obediência ao alinhamento, tanto para as fa-ces quanto para as empenas dos edifícios, de forma a facilitar a vigilância.

Os estabelecimentos penais deverão levar em conta a acessibilidadepara deficientes físicos, prevista na Lei n 10.098, de 19/12/00.

1. Caracterização de SetoresO programa do projeto deve ser elaborado de forma a caracterizar,

através do uso, os setores que devem estar zoneados a fim de promover um

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46

fluxo ordenado de pessoas e veículos. Definem-se a seguir os setores deuma forma geral:

a) setor externo, onde o fluxo se componha de pessoas estranhas aoestabelecimento (visitas), guarda externa e pessoal administrativo;

b) setor intermediário, onde possam vir a circular pessoas dos setoresexterno e interno; e

c) setor interno, onde o uso é exclusivamente de pessoas presas epessoal em serviço.

2. Programas

2.1 Cadeias Públicas, Penitenciárias e Colônias Penais Agrícolas,Industriais ou Similares

2.1.1. SETOR EXTERNO

a) Módulo da Guarda Externa

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

adraugadodnamocarapalaS- 00,51

ovitartsinimdaoiopaeoidárarapalaS- 00,03

samraedalaS- 00,6

aninimef/anilucsamairátinasoãçalatsnI- 00,4

oirótiefer/ahnizoC- 00,51

)oirássecenosac(.mef/.csamadraugadoirótimroD- 00,06

)oirássecenosac(adraugadairátinasoãçalatsnI- 00,42

azepmiledlairetamedotisóped-LMD- 00,2

edsorumsonodazilacolalerassapaarapocinúossecA-

oãçetorpedsatiraugedaçnaruges

oditrapomocodrocaeD

.ocinôtetiuqra

oiráitseV- 00,21

seõçalucriC- 00,71

Page 49: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

47

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

Situar-se-á fora do estabelecimento penal, promovendo apenas a vigi-lância externa.

Por motivo de segurança, a subestação de energia elétrica, central degás, castelo d´água e cisterna deverão ser implantados próximos a estemódulo. Este abriga a Polícia Militar ou guarda de segurança externa, po-dendo ser anexo ao módulo de administração com acesso individual.

O número de leitos da guarda externa deve ser na razão de 2/3 do núme-ro de guardas. O número de guardas, por sua parte, deve ser no mínimo 3vezes superior ao número de guaritas existentes no estabelecimento penal.

b) Módulos para Agentes Penitenciários

Este módulo abriga a guarda interna, cuja função é controlar a entradae saída de pessoas presas, de visitantes, de viaturas e a segurança interna doestabelecimento penal. Este módulo poderá ser contíguo ao módulo da ad-ministração.

ALOJAMENTO

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

setnegasodoirótimroD- 00,06

mef/csamsetnegasodairátinasoãçalatsnI- 00,42

aifehcedalaS- 00,21

oninimefeonilucsamsoiráitseV- 00,42

azepmiledlairetamedotisóped-LMD- 00,2

seõçalucriC- .ocinôtetiuqraoditrapomocodrocaeD

c) Módulo de Recepção e Revista

Destina-se a controlar a entrada e saída de pessoas, veículos, perten-ces e materiais. Deverá ser a entrada principal do estabelecimento penal.

Page 50: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

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d) Módulo de Administração

Funcionando como órgão central de controle e administração, abrigaa diretoria do estabelecimento e suas dependências administrativas.

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

saserpsaossepedatsiveR- 00,9

airátinasoãçalatsnI- 00,4

oidáreelortnocedalaS- 00,9

atsiveredroteS- ²m59

)setnatisiv(arepseedalaS- sadatisivsaserpsaossep001/²m04

oninimefeonilucsamsetnatisivedsoirátinas- ²m02

)saserpsaossep(secnetrepedalaS- arutetiuqraamocodrocaeD

)sedadinu2(ovitartsinimdaoiopaarapalaS- arutetiuqraamocodrocaeD

aserpaossepedotnemibecerarapalaS- arutetiuqraamocodrocaeD

seõtropedelortnocarapalaS- arutetiuqraamocodrocaeD

azepmiledlairetamedotisóped-LMD- 00,3

ossecaedairatroP-

airátinasoãçalatsnI- arutetiuqraamocodrocaeD

ohlabartedaerÁ- arutetiuqraamocodrocaeD

oãçpeceredaerÁ- arutetiuqraamocodrocaeD

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

- llaH adartneed .amargorpmocodrocaeD

oãinuerarapasemmocroteridoarapalaS- 00,03

roteridairátinasoãçalatsnI- 05,2

oãçpecer/airátercesalaS- 00,9

roterid-ecivoarapalaS- 00,51

ainofeletarapalaS- 00,4

Page 51: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

49

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

2.1.2. SETOR INTERMEDIÁRIO

a) Módulo de Triagem/Inclusão

Este módulo destina-se a receber a pessoa presa quando de sua entra-da no estabelecimento.

A permanência da pessoa presa deverá ser a mais breve possível, ape-nas o tempo necessário para ser devidamente fichada e identificada. Estemódulo só será incluído no programa do estabelecimento caso não existauma triagem única na Unidade da Federação.

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

setnegaarapalaS- 00,9

setnegaarapairátinasoãçalatsnI- 00,3

secnetrepalaS- 00,53

oãçacifitnediedalaS- 00,6

airaebrabalaS- 00,8

anilucsamairátinasoãçalatsnI- 00,3

aninimefairátinasoãçalatsnI- 00,3

sedadinu01(airátinasoãçalatsnimocsiaudividnisaleC- ) alec/²m00,6

oiráloS- .amargorpomocodrocaeD

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

xorexarapalaS- 00,6

oiráutnorparapalaS- 00,03

)sedadinu3(ovitartsinimdaoiopaarapalaS- 00,54

seõinueredalaS- 00,51

lartneCodafiraxomlA- 00,49

saninimef/sanilucsamsairátinasseõçalatsnI- 00,03

soiránoicnufarapoirótiefeR- 00,63

Page 52: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

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b) Módulo de Assistência à Saúde

Provê assistência médica, farmacológica e psicológica à pessoa pre-sa em caráter preventivo e curativo.

Deverá ser consultada a regulamentação específica da área na Reso-lução N° 07/2004, do CNPCP, e na Resolução ANVISA N° 050/2002.

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

arepseedaleC- 0,6

oirátinasmocsetnegaedelortnoC- 0,6

ocidéMoirótlusnoC- 05,7

ocigólocisPoirótlusnoC- 05,7

oirótarobalaraplairetamedatelocedalaS- 6,3

megamrefnEedotsoPesarutus,sovitarucedalaS- 00,21

)sedadinu20(oãçavresbOedaleC- 00,9

setneicaparapoirátinaS- 6,1

aicámraF- 5,1

odaziliretselairetamedlartneC- 0,9

airapuoR-edadraugarapoirámrA

apuor

azepmiLedlairetaMedotisópeD- 00,2

edúasedepiuqeaaraponinimefeonilucsamsoirátinaS- )adac(6,1

c) Módulo de Tratamento Penal

Serviço Social/Serviço Jurídico

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

)sedadinu40(salaS- )adac(00,6

)oninimef/onilucsam(sairátinaSseõçalatsnI- 00,4

saserpsaossepedotnemidnetaaraparepsE- 00,6

)sedadinu60(soirótalraP- 00,51

Page 53: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

51

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

d) Módulo de Serviços

Este módulo deverá conter cozinha, lavanderia, almoxarifado, pada-ria etc. e, preferencialmente, usar a mão de obra das pessoas presas, servin-do como curso profissionalizante. A cozinha poderá ser centralizada e adistribuição deverá atender aos vários refeitórios do estabelecimento.

Estas áreas estão sujeitas à análise e aprovação dos órgãos estaduaisresponsáveis pela regulamentação sanitária.

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)AHNIZOC

atsinoicirtunadalaS 00,21megasepeotnemibeceR 00,41

açuoledmegavaL 00,81otnemilaedoãçcoceoraperP 00,241

socimrétseõclaB 00,8airáidasnepseD 00,02

sohnirracotnemanoicatsE 00,6)aramâcetna,soinícital,semugel,senrac(acifírogirfaramâC 00,72

)seuqnatmoc(otrebocoçivresedoitáP 00,21setnegaarapoirótiefeR 00,51

).mef/.csam()oirótiefer(airátinasoãçalatsnI 00,21AIREDNAVAL

)saserpsaossep(airátinasoãçalatsnI 00,4

ohlabartedaerÁ 00,84

seuqnatmocotrebocoitáP 00,21otrebocsedoitáP 00,02

OÃÇACIFINAPoraperpedaerÁ 00,63

asnepseD 00,41oirátinaS 00,3

LARTNECODAFIRAXOMLA 00,49SETNEGAARAPALAS 00,9

SEÕÇALUCRICamocodrocaeD

.arutetiuqra

Page 54: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

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2.1.3. SETOR INTERNO

a) Módulo Polivalente

Este espaço se destina, primordialmente, à prática de cerimônias ecultos religiosos, peças teatrais e visitas de familiares.

b) Módulo de Visitas Íntimas

Destina-se a propiciar à pessoa presa o acesso à visita íntima dos(as)esposos(as) ou companheiros(as).

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

atrebocaerÁ- aserpaossepadacarap5,1

atrebocsedaerÁ- aserpaossepadacarap5,4

saninimefsairátinasseõçalatsnI- 00,61

sanilucsamsairátinasseõçalatsnI- 00,61

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

setnegaarapelortnoC- 00,6

)saserpsaossep001/.nu2(setíus/sotnematrapA- etíus/00,7

airapuoR- 00,3

azepmiLedlairetaMedotisópeD- 00,3

c) Módulo de Ensino

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

osuolpitlúmedalas/acetoilbiB- 00,06

)sedadinu6(aluaedalaS- 00,252

)saserpsaossep(airátinasoãçalatsnI- 00,21

seõçalucriC- arutetiuqraamocodrocaeD

Page 55: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

53

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

d) Módulo de Oficinas

Sempre com sentido profissionalizante, será utilizado para ajudar a re-cuperação das pessoas presas para o convívio social e também para o traba-lho remunerado. Opcional para estabelecimento tipo “cadeia pública”.

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

elortnocedalaS- 00,9

airátinasoãçalatsnI- 00,21

ohlabartedaerÁ- 00,004

seõçalucriC- arutetiuqraamocodrocaeD

e) Módulo de Vivência Coletiva

Este módulo deverá representar unidade autônoma, contando comespaços que sejam usados pelas pessoas presas em seu dia-dia, tais como:área coberta para refeitório, lazer, pátio de banho de sol etc.

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

elortnocedalaS- 00,6

airátinasoãçalatsnI- 00,2

salecedalA-edseõçadnemocersàrednetaáreveD

.saminímseõsnemidesedadicapac,oremún

anretxeairátinasoãçalatsnI- 00,9

)cteosuitlum,oirótiefer(atrebocaerÁ- 00,56

loSedoitáP- aserpaosseprop00,6

seõçieferedoãçiubirtsiD- 00,51

seõçalucriC- arutetiuqraamocodrocaeD

Tendo em vista a adoção de penitenciária com capacidade de 800 pes-soas presas, este módulo poderá ser implantado 13 vezes, com a comple-mentação de sua capacidade com módulo de vivência individual (celas).

Page 56: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

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f) Módulo de Vivência Individual

Este módulo será implantado para abrigar pessoas presas de altapericulosidade e indisciplinadas, além daquelas que, por lei, devem estarseparadas dos demais.

2.2 – Cadeias Públicas

2.2.1. SETOR EXTERNO

a) Módulo de Administração / Serviços

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

elortnocalaS- 00,6

airátinasoãçalatsnI- 00,2

saleCedalA-,oremúnedseõçadnemocersarednetaáreveD

.saminímseõsnemidesedadicapac

anretxeairátinasoãçalatsnI- 00,9

,oirótiefer(atrebocaerÁ-)cteosuitlum

00,54

loSedoitáP- aserpaosseprop00,6

seõçieferedoãçiubirtsiD- 00,7

seõçalucriC- arutetiuqraamocodrocaeD

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

oãçpeceR- 00,6

airaterceS- 00,9

ovitartsinimdaoiopA- 00,9

oãçeriD- 00,9

atsiveR- 00,3

Page 57: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

55

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

2.2.2. SETOR INTERNO

a) Módulo de Vivência

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

rezalarapatrebocaeráoirótiefeR-

CWmoc00,03

CWmocetnegaarapalaS- 00,4

oãçiubirtsidarapapoC- 00,4

otrebocsedoitáP- 00,03

laudividnialeC-,oremúnedseõçadnemocersàrednetaáreveD

.saminímseõsnemidesedadicapac

avitelocaleC-,oremúnedseõçadnemocersàrednetaáreveD

.saminímseõsnemidesedadicapac

ardauq/losedohnabarapoitáP-

avitropse

,oremúnedseõçadnemocersàrednetaáreveD

.saminímseõsnemidesedadicapac

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

oirótalraP- 00,6

odagovdA- 00,9

ocilbúpeoiránoicnufarapCW- 00,4

oirátinasmoc,setnegaarapotnemajolA- 00,9

ahnizoC- 00,21

oirótiefeR- 00,21

airednavaL- 00,9

Page 58: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

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2.3. - Centro de Observação

2.3.1. SETOR EXTERNO

a) Módulo da Guarda Externa

b) Módulo de Administração

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

adraugadodnamocedalaS- 00,9

airátinasoãçalatsni/adraugadodnamocodoirótimroD- 05,6

oirótiefer/ratsE- 00,21

apoC- 00,4

samraedalaS- 00,4

airapuoR- 00,2

oirótimroD- 00,4

adraugadoirátinaS- 00,4

ovitartsinimdaoiopaarapalaS- 00,9

airatroP- 00,9

aninimefatsiveR- 00,4

anilucsamatsiveR- 00,4

anilucsamairátinasoãçalatsnI- 00,2

aninimefairátinasoãçalatsnI- 00,2

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

arepse/oãçpeceR- 00,01

elortnoC- 00,2

ocilbúpesoiránoicnufarapCW- 00,4

ovitartsinimdaoiopaedalaS- 00,9

airatercesarapalaS- 00,9

CWmocoãçeridarapalaS- 00,9

secnetrepedadraugarapalaS- 00,9

Page 59: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

57

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

2.3.2. SETOR INTERMEDIÁRIO

a) Módulo de Observação

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

seõinueredalaS- 00,02

aicámraF- 00,4

oçivresedsetnegaaraporiehnabmocotnemajolA- 00,61

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

oãçpecer/arepsE- 00,01

laregacinílC- 00,9

arucsearamâc/aigoloidaR- 00,31

aigolopitoiB- 00,9

aifargolafecneortelE- 00,9

aigolotnodO- 00,9

seõinueredalaS- 00,9

soiránoicnufarapsoirátinaS- 00,4

CWmocetnegaarapalaS- 00,4

soiráitsevmocsocidémarapalaS- 05,01

oiráitsevmocsoriemrefnearapalaS- 05,01

aigogadeP- 00,9

aigolocisP- 00,9

airtaiuqisP- 00,9

salpitlúmsedadivitA- 00,21

acidírujaicnêtsissA- 00,9

laicosaicnêtsissA- 00,9

Page 60: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

CNPCP - Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

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b) Módulo de Serviços

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

lartnecahnizoC- 00,05

soiránoicnufarapoirótiefeR- 00,9

onilucsamoiráitseveoriehnaB- 00,8

oninimefoiráitseveoriehnaB- 00,8

airapuor/airednavaL- 00,02

laregodafiraxomlA- 00,04

2.3.3. SETOR INTERNO

a) Módulo de Vivência

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

oãçavresboaraplaicepsealeC- 00,6

avitelocaleC- VIoxenAediV

CWmocetnegaarapalaS- 00,4

airapuoR- 00,2

oãçieferedoãçiubirtsidarapapoC- 00,4

CW/ceatrebocrezaledaerá/oirótiefeR- 00,03

avitropseardauq/losedohnabarapoitáP- 00,001

setnelavilopsalasuosanicifO- 00,03

Page 61: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

59

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

2.4 – Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico

2.4.1. SETOR EXTERNO

a) Módulo da Guarda Externa

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

adraugadodnamocodalaS- 00,9

adraugadodnamocodoirótimroD- 00,5

adraugadodnamocodoriehnaB- 05,1

oirótiefer/ratsE- 00,21

apoC- 00,4

samraedalaS- 00,4

azepmiledlairetamedotisóped-LMD- 00,2

adraugadoirótimroD- 00,9

adraugadoriehnaB- 00,4

ovitartsinimdaoiopaarapalaS- 00,9

b) Módulo de Administração

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

- llaH arepseedalase 00,21

anitnaC- 00,8

onilucsamCW- 00,4

oninimefCW- 00,4

ortsigereoãçpeceR- 00,8

)laossepeedadilibatnoc,oviuqra,oãçacinumoc(airaterceS- 00,02

lairetamedefehC- 00,8

Page 62: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

CNPCP - Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

60

2.4.2. SETOR INTERMEDIÁRIO

a) Módulo de Curta Permanência ( Triagem)

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

axiaCeairaruoseTedalaS- 00,8

CWmocacinílcairoteriD- 00,21

airáterces/arepsE- 00,21

CWmocavitartsinimdaaifehcuoairoteriD- 00,21

acidírujaicnêtsissA- 00,01

megamrefneedaifehcedalaS- 00,01

aicámraF- 00,4

atsivertneedalaS- 00,9

acetoilbibeseõinueredalaS- 00,02

azepmiledlairetamedotisóped-LMD- 00,2

apoC- 00,6

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

- llaH adartneed 00,21

oãçpecereairatroP- 00,4

soviuqraeairaterces,sodualedalaS- 00,21

oninimefeonilucsamCW- 00,4

ocidémoirótlusnoC- 00,9

CWmocacidírujaigolocispedoirótarobaL- 00,21

aifargolafecneorteleedalaS- 00,21

arepseedalaS- 00,21

megamrefneedotsoP- 00,8

soriehnabmocsiaudividnisotrauQ- 00,21

Page 63: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

61

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

b) Módulo de Tratamento Ambulatorial

A farmácia deve constar do programa do módulo de administração.A sala de repouso deve ser contígua ao posto de enfermagem.As janelas externas deverão ser altas (1,50m acima do piso interno).

odanimircsidamargorPsaminímsaerÁ

m( 2)

ocidémoirótlusnoC- 00,9

CWmocsaigruricsaneuqepedalaS- 00,41

otsopedalaS- 00,6

oãçaziliretseemegamrefneedoçivreS- 00,8

)oãçavresbo/potielmoc(otnematarteemaxeedalaS- 00,21

)oriehnabmoc(aiparetixaleredalaS- 00,42

opurgmeaiparetocisparapalaS- 00,03

)otielrop(CWmoc)sotiel30éta(anilucsamosuoperedalaS- 00,6

)otielrop(CWmoc)sotiel30éta(aninimefosuoperedalaS- 00,6

oirátnedoirótlusnoC- 00,9

aigolocispedoirótlusnoC- 00,9

laicosoçivresarapalaS- 00,9

)soiránoicnuf(onilucsamCW- 00,2

)soiránoicnuf(oninimefCW- 00,2

)setneicap(onilucsamCW- 00,2

)setneicap(oninimefCW- 00,2

apoC- 00,6

Page 64: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

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62

c) Módulo de Convivência

d) Módulo de Serviços

Cozinha

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

)sortaet,saicnêrefnoc,sotluc(etnelavilopoãlaS-

uoaossep/p2m00,100,03

,soirátinas5:saserpsaossep05adac/ponilucsamCW-

uosoirótcim2esoirótaval300,21

esoirátinas3:saserpsaossep03adac/poninimefCW-

uosoirótaval200,8

uoaserpaosseprop²m00,2:oirótiefeR- 00,42

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

elortnoceoãçpeceR- 00,2

lasnemasnepseD- 00,8

airáidasnepseD- 00,4

)s(ariedaleg)s(aaraplacoL- 05,1

seõçiefersadoraperpedlacoL- 05,1

oãçcocedlacoL- 05,1

)seõ(oãçieferrivresarap)seõ(oãclaB- 05,1

)sajednabsadoãçulovededêhciugmoc(ravalaraplacoL- 05,1

azepmiledlairetamedotisóped-LMD- 05,1

)sotser(megavaleoxiL- 05,1

soiránoicnufsodoiráitseveoriehnaB- 00,4

O dimensionamento das peças deve ser proporcional à população deinternos que irão fazer uso destes serviços.

Page 65: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

63

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

Lavanderia

Este módulo deverá conter um almoxarifado geral.

2.4.3. SETOR INTERNO

a) Módulo de Internação

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

launammegavalarapseuqnatmoclacoL- 05,1

)oruodaroc(sapuoredmegacesaraplacoL- 05,1

acinâcemmegavalarapseuqnatmoclacoL- 05,1

arutsoC- 05,1

apuorrassaparaplacoL- 05,1

airapuoR- 00,2

otisópeD- 00,2

CW- 00,2

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

soriehnabmocsiaudividnisotrauQ- 00,21

edoãlas/oirótiefer)otrebocoitáp(olpitlúmosuedalaS-

)onretni/p(acitsánig00,2

3,sorievuhc2,soirátinas5:sonilucsamsovitelocsoriehnaB-

sonretni52adacarap,soirótaval3esoirótcim00,02

5,sorievuhc8,soirátinas8:soninimefsovitelocsoriehnaB-

sanretni52adacarap,soirótaval00,03

)adac(LMDeoxil,sedadilitU- 00,2

airapuoR- 00,2

azelebuoairaebrabarapalaS- 00,81

oriehnab/c)a(oriemrefnearapotrauQ- 00,21

)oviuqraeoãçartsinimda,elortnoc(megamrefneedotsoP- 00,9

)otnemalosi(ovisnetniotnematarteotrauQ- 00,41

apoC- 00,8

Page 66: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

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64

A capacidade do módulo não deverá ultrapassar 60 leitos e a quanti-dade de quartos individuais será de 5% da capacidade total do módulo.

b) Módulo de Oficinas (Laborterapia)

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

)otielrop(airamrefnE- 00,6

airamrefnearaporiehnaB- 00,3

oçivresedalas/megamrefneedotsoP- 00,21

setnelavilopsardauq/otrebocsedoitáP- 00,001

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

)sadigetorpesadatpadasaniuqám(sanicifO- 00,05

otisópeD- 00,9

ratsE- 00,63

CW- 00,6

Todas as máquinas serão adaptadas e protegidas para execução de traba-lhos apropriados aos pacientes. Além do já descrito deverá constar do progra-ma uma quadra polivalente para prática de esportes com salão para ginástica.

c) Módulo de Terapia Intensiva (Alta Periculosidade)

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

oriehnabmocsiaudividnisotrauQ- 00,21

- llaH adartneed 00,21

oriehnabealas-etnamocotnemalosiedotrauQ- 00,41

megamrefneedotsoP- 00,6

oçivresedalaS- 00,8

oriehnabmoc,otnematarteemaxeedalaS- 00,51

ratseedalaS- 00,51

)oãçalucricuooçivresedalasanoirámra(airapuoR- 00,51

azepmiledlairetamedotisóped-LMDeedadilituedalaS- 00,6

Page 67: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

65

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

d) Módulo de Tratamento de Toxicômanos

Poderá também ser previsto anexo ao hospital.

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

)a OÃÇARTSINIMDA

- llaH adartneed 00,42

oãçpecereairatroP- 00,4

oninimefeonilucsamCW- 00,2

CWmocoãçeridarapalaS- 00,41

)adac(seratnemelpmocsovitartsinimdasoçivresarapalaS- 00,21

)b OIRÓTALUBMA

)adac(oirótlusnoC- 00,9

)oãçavresboarapotielmoc(otnematarteemaxeedalaS- 00,21

).cteacitsánig,aiparetocisp(aiparetedalaS- 00,63

).ctesartselap,seõinuer,lausivoidua(etnelavilopalaS- 00,24

)c OÃÇANRETNI

oriehnabmoclaudividniotrauQ- 00,21

sonretni30arapovitelocotrauQ- 00,21

esoirótaval30,soirátinas30mocovitelocoriehnaB-uosonretni02adacarap,oirótcim10

00,9

uoonretnirop2m00,1,ovitelocratsE- 00,63

oãçartsinimdaarapoirátinasmocotrauQ- 00,21

setropsearapetnelavilopardauQ- 00,004

Page 68: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

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66

2.5 – Casa do Albergado

2.5.1 – SETOR EXTERNO

a) Módulo de Administração

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

elortnoc/oãçpecer/airatroP- 00,9

setnegaarapotnemajolA- 00,9

airatercesarapalaS- 00,9

oãçeridarapalaS- 00,9

oninimefeonilucsamCW- 00,2

2.5.2 – SETOR INTERMEDIÁRIO

b) Módulo de ServiçoodanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

asnepsed/ahnizoC- 00,51

airednavaL- 00,4

airapuoR- 00,2

CW- 00,2

oirótiefeR- 00,21

2.5.3 – SETOR INTERNO

c) Módulo de Vivência

Observação: Para todos os programas discriminados, o compartimento deno-minado banheiro deverá possuir instalação de lavatório, sanitário e chuveiro, e odenominado WC deverá possuir todas as instalações do banheiro, exceto o chuveiro.

odanimircsidamargorP m(saminímsaerÁ 2)

)sotiel06(oriehnabmocotnemajolA- 00,003

oriehnabmoclaudividniotrauQ- 00,6

acetoilbibarapalaS- 00,9

CWmocoirótiefeR- 00,52

Page 69: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

67

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

ANEXO VII

Critérios Gerais de Medição para a Elaboração do Orçamento

Este documento tem por objetivo auxiliar os técnicos no levanta-mento dos quantitativos dos materiais e serviços para elaboração de orça-mento detalhado a ser enviado ao Ministério da Justiça/DEPEN e/ou enti-dade credenciada.

1. DemoliçõesTodo material proveniente da demolição será retirado e depositado

em local a ser determinado pelo responsável da obra. Recomendam-se, nashipóteses abaixo discriminadas:

a) demolição de edifício: utilizar medição pela área construída em m2;b) demolição de estrutura de madeira e metálica: utilizar medição

pela área de projeção horizontal em m2;c) demolição e retirada de telhas de barro, cimento, amianto, alumí-

nio, plástico e aço galvanizado: utilizar medição pela área de pro-jeção horizontal em m2;

d) demolição de revestimento de paredes e forros: utilizar mediçãoda área deduzindo-se todos os vãos de áreas superiores a 1,70m2,em m2;

e) demolição de forros de gesso, madeira etc., inclusive estrutura desustentação: utilizar medição pela área de forro, descontando-sevãos de área superior a 1,00m2, em m2;

f) demolição de alvenaria de tijolo: utilizar medição da área dos pa-nos, deduzindo-se todos os vãos de área superior a 0,50m2, pilarese vigas com dimensões superiores a 0,40m (na secção). A seguir,determina-se o volume em função da espessura, em m3;

g) demolição de paredes divisórias de tábuas e chapas: utilizar medi-ção da área dos panos deduzindo-se todos os vãos de área superiora 1,70m2, em m²;

Page 70: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

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h) demolição de concreto armado ou simples: utilizar medição pelometro cúbico real;

i) demolição de pavimentação: utilizar medição pelo metro quadradoreal; e

j) demolição de esquadrias: utilizar medição pela área real, em m².

2. Movimento de Terraa) movimento de terra com corte e aterro compensado e volume de

corte excedente, incluindo transporte interno e externo deve serapresentado em m³; e

b) movimento de terra com corte e aterro compensado e com volumede aterro por empréstimo, inclusive transporte interno e externodeve ser apresentado em m³.

3. Escoramento da TerraMedição de superfície de terra escorada em m².

4. Sondagens e Fundaçõesa) escavação para sapatas, blocos e vigas de fundação: utilizar medi-

ção pelo volume em m³, no aterro, não devendo ser computadoeventuais desmoronamentos;

b) lastro de concreto simples para fundações: utilizar medição pelaárea do lastro em m²;

c) concreto para sapatas, blocos e vigas de fundações: utilizar medi-ção pelo volume calculado nas plantas de forma em m³, no caso decruzamento ou interferência entre peças, medir uma só vez o volu-me da interpenetração;

d) estacas: utilizar medição dos comprimentos, separando por tipo esecção na obra com verificação simultânea no projeto. Nas estacaspré-moldadas, o comprimento será aquele das peças efetivamente

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69

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

cravadas, tolerando-se um comprimento local, determinado pelaprofundidade da perfuração (isto é, independente da cota de arra-samento e da base alargada da estaca) em m; e

e) tubulões a céu aberto ou ar comprimido; na medição incluem-seconcreto, armadura, forma e escavação:

- Fuste – medindo por metro linear executado; e- Base alargada – medida pelo volume real executado em m3.

5. Estruturaa) de concreto armado: utilizar medição pelos volumes calculados

nas plantas de formas. No caso de cruzamento ou interferênciaentre peças, medir uma só vez o volume da interpenetração. Naslajes e painéis, não serão descontados os vazios iguais ou inferio-res a 1,00m2;

b) de concreto pré-moldado: utilizar medição da área limitada pelaface externa dos pilares em m2; e

c) metálica: utilizar medição da área limitada pela face externa dospilares, em m².

6. Alvenarias em ElevaçãoMedição pelas áreas (em m²) dos panos de alvenaria, deduzindo-se

os vãos de área superior a 0,50m2. A parte estrutural que interfere nas alve-narias será totalmente descontada.

As alvenarias de pedra serão medidas em volume (em m³), descon-tando-se vãos com áreas superiores a 1,50m2.

Quando da execução de alvenarias mistas, separar o volume corres-pondente a cada tipo de material.

7. Instalações ElétricasMedição baseada na relação completa de materiais fornecida pelo pro-

jetista específico.

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70

8. Instalação HidrossanitáriaMedição baseada na relação completa de materiais fornecida pelo

projetista específico.

9. Impermeabilizaçãoa) na impermeabilização do topo do embasamento utilizar medição

pelo desenvolvimento da área do capeamento, em m2;b) no lastro de concreto simples para pisos, utilizar medição pela área

real, descontando interferência de áreas maiores que 0,30m2, emm²; e

c) na aplicação de elastômeros, camadas asfálticas ou termomecânicas,utilizar medição pelo desenvolvimento da área impermeabilizada,considerando-se os dobramentos verticais, deduzindo-se todo equalquer vão, em m2.

10. Coberturaa) no telhamento, utilizar medição pela área de projeção horizontal,

calculada a partir do perímetro formado por beira e bica ou telhavirada. Consideram-se, inclusive, calhas galvanizadas ou plásti-cas, rufos, capote, beira e bica e algerozes, em m2 ; e

b) no madeiramento, utilizar medição pela área de projeção horizon-tal, calculada a partir do perímetro formado por peças externasdestinadas à sustentação das telhas, em m2.

11. Esquadriasa) de madeira

! nas portas externas, e internas de 1 ou 2 folhas, guichês e janelas,utilizar área medida a partir das faces externas das caixas e mar-cos em contato com revestimento, em m2; e

! nos balcões, armários sob bancadas de pia e lavatório revestidos

Page 73: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

71

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

ou não com laminados pintados, envernizações ou encerados, uti-lizar medição por área real de um lado da vista principal medidosa partir do piso ao tampo pelo comprimento da peça, em m2;

b) metálicas

! nos caixilhos basculantes, fixos com ou sem ventilação perma-nente, de correr ou tipo maximar, portas e grades de ferro, deabrir ou de correr, chapeados ou não; portas pantográficas e por-tinholas de chapa de ferro, utilizar medição pela área calculada apartir do vão de luz, em m2;

! nas grades de proteção, utilizar medição pelo metro quadradoreal da grade, desenvolvendo-se eventuais dobramentos, em m2;

! nas portas de aço, e chapa ondulada ou tiras articuladas, gradesarticuladas em malha retangular ou losangular, utilizar mediçãopela área calculada a partir do vão de luz, com sua altura acresci-da de 0,30m, em m2; e

! no guarda corpo para escadas, terraços e patamares, utilizar me-dição pelo comprimento real, desenvolvido segundo seus deta-lhes em elevação, em m;

12. Revestimentosa) nos chapiscados, emboços, rebocos simples, rústicos e especiais,

utilizar medição pelas áreas revestidas, descontando-se vãos deárea superior a 1,70m2, em m²;e

b) nas pastilhas, litofinas, cerâmicas, azulejos, mármores, lambris eforros, utilizar medição pela área real, descontando-se todo e qual-quer vão ou interferência, mas acrescentando-se a área desenvol-vida de faixas, espaletas ou dobras, em m² .

13. Pisos, Rodapés, Soleiras e Peitoris.a) nos pisos em geral, utilizar medição pela área real, em m²;b) nos rodapés, quando não computados no piso, utilizar medição

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pelos comprimentos reais, em m;c) nas soleiras e peitoris, utilizar medição pelos comprimentos reais,

em m; ed) nos degraus, utilizar medição pelo metro linear de degrau (nele

incluído o piso e espelho), em m.

14. Vidrosa) nos vidros lisos ou fantasia, quando não incluídos na esquadria,

utilizar medição pela área real de peça colocada, em m²;b) nos espelhos de cristal, portas e divisões de vidro temperado, utili-

zar medição pelo metro quadrado real, considerando-se inclusosnas quantidades de serviços e eventuais, todas as ferragens (fecha-duras, puxadores, dobradiças ou pivôs, suportes etc.); e

c) nos vidros aramados, quando não incluídos na esquadria, utilizarmedição pela área real da peça colocada, arredondando-se paramais as medidas em múltiplas de 25cm, em m².

15. Serviços Geraisa) em serviços de ajardinamento, utilizar medição pelas áreas e volu-

mes reais, em m² e m³; eb) para mesas de refeitório e oficina e bancadas de lavatório, utilizar

medição pela área de projeção horizontal, em m².

16. Pinturasa) na caiação interna e externa, tinta hidrófuga, látex, óleo sem massa

corrida, em paredes e tetos, utilizar medição pelas áreas pintadas,descontando-se vãos superiores a 2,00m2, em m²;

b) na pintura interna com látex, epóxi ou óleo em paredes e tetos commassa corrida, utilizar medição pela área efetivamente pintada, de-duzindo-se eventuais espaletas desenvolvidas, em m²;

c) na pintura a óleo, grafite ou alumínio em madeira, alumínio ou

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73

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

estrutura metálica (galpões, passadiços e beirais), utilizar mediçãopelo metro quadrado de projeção horizontal;

d) nas esquadrias de madeira com caixilho, envernizadas, enceradasou pintadas, utilizar medição pela área obtida a partir do vão deluz, multiplicada por 3, em m²;

e) nas esquadrias de ferro, sem caixilho, utilizar medição pela áreaobtida a partir do vão de luz, multiplicada por 2, em m²;

f) no verniz, cera ou pintura de lambris, utilizar medição pela áreareal do lambri, em m².

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ANEXO VIII

Conceituação dos Projetos de Arquitetura e Engenharia paraEstabelecimentos Penais

Este Anexo tem a finalidade de conceituar os projetos que deverão serapresentados ao Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entidade credenciada,após a análise e aprovação do Projeto Básico de Arquitetura.

1. Projetos que deverão ser apresentados após a aprovação final doProjeto Básico (Anexo II, item 3.4)

1.1. No caso da utilização de projeto padrão do Ministério da Justiça/DEPEN.

1.1.1. Levantamento plani-altimétrico/cadastral do terreno com:as curvas de nível a cada metro, indicação do norte, data, perímetro do terre-no com a medida dos lados da poligonal, ângulos internos, deflexões e áreas,cota dos vértices da poligonal e outros pontos de interesse, Referência deNível (RN) devidamente caracterizada e de fácil localização e identificação:

a) ruas adjacentes com nomes, dimensões, tipo de pavimentação exis-tente e arborização existente;

b) redes de força e luz, água, esgoto, águas pluviais, telefone etc.;c) localização de árvores, construções, muros etc.;d) adutoras, emissários, redes de alta tensão etc., indicando largura

ou seção;e) planta de localização do terreno na cidade ou localidade, com cita-

ção dos dados de registro no cadastro municipal, indicação dasvias de acesso e das distâncias aproximadas ao centro; e

f) quando a área a ser levantada não for delimitada por elementosprecisos e permanentes, deverão ser utilizados marcos de concretocravados, facilmente identificáveis e que ofereçam condições depermanecer inalterados ao longo do tempo.

Page 77: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

75

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

1.1.2 Sondagem geológica à percussão e ensaios de penetraçãoestática:

a) deverá atender à NB-12;b) em casos especiais deverá ser procedida a sondagem geológica

rotativa;c) localização do terreno e descrição dos serviços executados;d) as cotas deverão referir-se ao RN do levantamento plani-altimétrico;e) perfis prováveis das camadas e as indicações gráficas das caracte-

rísticas do terreno;f) memorial descritivo do tipo e processo de sondagem e equipamen-

tos utilizados;g) parecer sobre o provável comportamento do subsolo e eventuais

cuidados a observar em relação às fundações; eh) resultado dos testes de percolação (absorção do terreno), sempre

que não houver rede pública de coleta de esgoto.

1.1.3. Projeto executivo de implantação arquitetônica:

a) todos os dados do levantamento plani-altimétrico pertinentes de-verão ser transcritos para o projeto de implantação arquitetônica;

b) perfis do terreno com respectivas cotas;c) perfis projetados com a indicação das construções existentes com

respectivas cotas, buscando a melhor projeção para compensaçãoentre corte e aterro;

d) cota dos platôs, com a indicação das declividades e sentido doescoamento das águas pluviais;

e) indicação das calçadas, acessos, rampas, escadas etc.;f) locação das edificações, com a representação em plantas de todas

as unidades construtivas, inclusive quadras esportivas, reservató-rios d’água, cabines de transformação etc., com a indicação desuas dimensões externas, recuos em relação às divisas;

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g) indicação das cotas de nível das soleiras externas das unidadesconstrutivas;

h) estatística da obra incluindo no mínimo: área do terreno, área a cons-truir, área útil, taxa de ocupação e extensão de muros externos;

i) paisagismo: representação em locação precisa das árvores que in-tegrarão o ambiente paisagístico, com indicação das existentes (apreservar) e das que devem ser plantadas;

j) detalhamentos específicos de execução, julgados necessários, a fimde possibilitar melhores esclarecimentos às executoras; e

l) memorial descritivo.

1.1.4. Projeto de fundações:

a) deverá obedecer a prescrição da NB-51 da ABNT;b) para fundações diretas deverá apresentar a planta de locação das

sapatas, cotas de apoio, dimensões, cortes, tensão admissível doterreno etc.;

c) para fundações profundas deverá apresentar planta de locação dospilares com as respectivas cargas, cotas de arrasamento, tipo, pro-fundidade e seção transversal das estacas;

d) detalhes do escoramento de cavas e de construções vizinhas, senecessário;

e) dimensões e localização das espera dos pilares;f) detalhes de armaduras e formas, indicando inclusive aspectos rela-

cionados com as ligações dos diversos elementos de fundação;g) tabelas de aço, concreto e formas, indicando, em relação a cada

um, tipo, qualidade, resistência característica do concreto, nume-ração, posicionamento,ganchos, dobramentos etc., com quantitati-vos levantados separadamente por prancha, bem como o resumodas quantidades globais; e

h) memorial descritivo.

Page 79: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

77

Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

1.1.1.5. Projeto executivo de implantação hidrossanitária/prevenção contra incêndios/drenagem/águas pluviais, inclusiverelação de materiais e memorial descritivo:

a) traçado das redes de esgoto e de fornecimento de água das respec-tivas concessionárias locais mais convenientes ao atendimento;

b) localização do cavalete com hidrômetro, em local adequado, defácil acesso e com distâncias que satisfaçam as condições mínimasprevistas em normas técnicas ou da concessionária;

c) traçado do alimentador predial de água proveniente da rede públicade abastecimento, devidamente dimensionado para atendimento àdemanda prevista e com indicação do ponto de conexão à rede;

d) localização e dimensionamento de cisternas subterrâneas e/ou re-servatórios elevados, em função das características do terreno ecotas de implantação, do melhor atendimento às unidades constru-tivas, da necessidade de minimização de custos, das imposiçõestécnicas do sistema de prevenção e combate a incêndio;

e) localização de poço freático ou artesiano, quando não houver redepública de abastecimento de água, como definição do tipo de poço,profundidade aproximada do poço freático previsto, ou profundi-dade média dos poços artesianos existentes na região, vazões apro-ximadas e necessárias, tipo de revestimento em função das condi-ções do subsolo etc.;

f) indicação e dimensionamento de bomba de sucção e recalque, comdefinição de seu tipo e potência;

g) definição e indicação dos elementos componentes do sistema decaptação e afastamento de águas pluviais, das interligações com arede de águas pluviais através de caixas de passagem, com defini-ção de dimensões, bitolas, materiais e inclinação mínima, dandoseus perfis com cotas definidas em projeto e disposição final emcoletor público de águas pluviais ou outra solução;

h) definição e indicação dos elementos componentes do sistema dedissipação de energia hidráulica para terminais de águas pluviaisem terrenos areníticos sujeitos ao fenômeno da erosão, ou quandoas velocidades da água nesses pontos determinarem a necessidade

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de utilização desses elementos de dissipação;i) traçado da rede de coleta de esgoto, com caixas de inspeção, com

definição de dimensões, bitolas, materiais e inclinação mínima,dando seus perfis com cotas definidas em projeto, bem como darede pública de coleta e remoção, ou fossa séptica e sumidouro ouvalas de infiltração, de acordo com as características do terreno ede conformidade com as respectivas normas técnicas da ABNT;

j) definição e indicação do sistema fossa séptica-sumidouro, ou so-lução alternativa, com base no teste de percolação do terreno ealtura do lençol freático, dando seus perfis em cotas definidas noprojeto, locação precisa, dimensões, bitolas, capacidade e materiala utilizar;

k) definição e indicação dos elementos de drenagem profunda, nassituações em que se verifique sua necessidade, tendo por base aaltura do lençol freático e o coeficiente de percolação do terreno,definindo diâmetros, materiais e inclinações mínimas, bem comocaixas de interligação à rede de águas pluviais;

l) deverão ser evitadas declividades de tubulações contrárias ao sen-tido de caimento do terreno, bem como a intersecção de redes dis-tintas do projeto hidráulico-sanitário, sempre tomando em contaas cotas definidas no projeto;

m) especificação de materiais e serviços abordará a definição dosmateriais a serem empregados, impondo-lhes qualidades (condi-ções mínimas a serem satisfeitas) e modo de aplicação, de confor-midade com as recomendações e instruções dos respectivos fabri-cantes e com as normas técnicas oficiais;

n) as especificações detalhadas serão digitadas em papel branco, ta-manho A4 ou ofício, com as folhas numeradas, tituladas, datadas eassinadas pelo autor do projeto; e

o) a relação de materiais deverá ser digitada em formulário de papelbranco, tamanho A4 ou ofício, de modo que permita cópias perfei-tamente legíveis, com todas suas folhas devidamente numeradas,tituladas, datadas e assinadas pelo autor do projeto.

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

1.1.6. Projeto executivo de implantação elétrica/ telefônica/alarme/ lógica/ sonorização/ pára-raios/ cabine de transforma-ção, inclusive a relação de materiais e memorial descritivo:

a) traçado da rede de distribuição de energia da concessionária localmais conveniente ao atendimento;

b) traçado da rede da concessionária de telecomunicações mais ade-quada ao atendimento;

c) localização da entrada de energia e do quadro de medição, emlocal adequado, de fácil acesso e com distâncias que satisfaçam ascondições mínimas previstas em normas técnicas;

d) desenho detalhado dos elementos constitutivos do conjunto entra-da-medição, com as posições relativas dos mesmos, suas dimen-sões e distâncias;

e) traçado do duto de proteção do ramal alimentador, com dimensio-namento do alimentador;

f) localização do quadro geral de distribuição;g) traçado dos dutos de proteção dos ramais parciais de distribuição,

com dimensionamentos de duto e ramal;h) composição do quadro geral de distribuição, considerando as dis-

tâncias mínimas de afastamento, com a distribuição equilibradadas cargas dos ramais pelas fases e o correspondente dimensiona-mento dos disjuntores;

i) localização e dimensionamento do pára-raios, com especificaçãode seu tipo e raio de ação, de conformidade com a localizaçãorelativa da(s) unidade(s) construtiva(s), ou reservatório d’água,sobre o qual o mesmo será instalado. Deverá constar, ainda, o de-talhamento de contorno da descida através do teto e ao longo daparede;

j) definição, especificação, localização, dimensionamento e detalhesde quaisquer outras instalações, visando a orientar sua adequadaexecução;

l) o executor deverá examinar as condições locais quanto ao que serelaciona com eventuais ligações, reforços e extensões da rede de

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energia elétrica, por cuja execução será responsável, fazendo-osconstar do orçamento, de conformidade com o previsto neste ca-derno;

m) a especificação de materiais e serviços abordará a definição dosmateriais a serem empregados, impondo-lhes qualidades (condi-ções mínimas a serem satisfeitas) e maneira de aplicação, de con-formidade com as recomendações e instruções dos respectivos fa-bricantes e com as normas técnicas oficiais;

n) as especificações detalhadas serão digitadas em papel branco, ta-manho A4 ou oficio, com as folhas numeradas, tituladas, datadas eassinadas pelo autor do projeto; e

o) a relação de materiais deverá ser digitada em formulário de papelbranca, tamanho A4 ou oficio, de modo que permita cópias perfei-tamente legíveis, com todas suas folhas devidamente numeradas,tituladas, datadas e assinadas pelo autor do projeto.

1.1.7. Projeto específico para muro externo com passarela eguaritas (arquitetônico, estrutural, fundações, elétrico, telefôni-co, alarme, sonorização e águas pluviais):

a) o projeto arquitetônico do muro externo deverá conter: planta bai-xa com localização do muro, guaritas e acesso; todas as elevaçõesapresentando o perfil natural do terreno e o projetado interna eexternamente com indicação de profundidades; indicação das co-tas no pé do muro, interna e externamente, e cota no topo do muroem todos os pontos de deflexão da poligonal do mesmo; cotar eindicar as inclinações das passarelas (máximo 4%), com possibili-dade de colocação de escadas, com no máximo 5 (cinco) degraus,pra atingir a declividade máxima;

b) o projeto estrutural do muro poderá ser desenvolvido com os se-guintes sistemas construtivos: em concreto armado maciço (de-vendo ser evitado sempre que possível, devido à dificuldade naexecução em função de sua grande altura), em placas de concretopré-moldadas e em blocos de concreto simples com resistência

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

mínima à compressão de 6 MPa, armados e preenchidos com con-creto estrutural em toda sua extensão na área abaixo do nível doterreno e até, no mínimo, a metade de sua altura acima do nível doterreno;

c) o projeto estrutural deverá conter: planta de locação das funda-ções, com sua especificação, dimensões, cotas e seções transver-sais; detalhe dos escoramentos das valas necessárias à execuçãodo mesmo; projeto de formas constando todos os elementos cons-trutivos (painéis, vigas, blocos, pilares passarelas etc.); projeto dearmaduras constando todos os elementos construtivos (painéis,vigas, blocos, pilares passarelas etc.); resumo de materiais do pro-jeto (formas, aço e concreto estrutural); e

d) o projeto elétrico do muro deverá conter: tubulação e fiação dealimentação das guaritas e refletores do muro; tubulação e fiaçãodo sistema de alarme; tubulação e fiação do sistema telefônico,memorial descritivo e relação de materiais.

1.2. Em caso de projeto específico

1.2.1. Projeto Executivo de Arquitetura

Antes da apresentação definitiva do projeto de arquitetura do estabe-lecimento penal solicitado, deverá ser enviado ao Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entidade credenciada o anteprojeto, que será analisado e de-volvido ao solicitante com as modificações que se fizerem necessárias.

A apresentação do anteprojeto e projeto deve obedecer às especifica-ções da ABNT, de acordo com a NB-8, que fixa as condições gerais quedevem ser observadas na execução dos desenhos técnicos.

Os componentes gráficos do anteprojeto e projeto arquitetônico são:- planta de situação;- plantas baixas (pavimentação, cobertura,etc.);- cortes;- elevação;

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- detalhes construtivos; e- memorial descritivo.

Planta de Situação

Nela deve constar a implantação de todos os prédios no terreno (exis-tentes e a construir, caso se trate de ampliação ou reforma), na escala de1:500 ou em outra menor, se houver necessidade.

Também devem ser indicadas as divisas do terreno, ruas limítrofes,acessos, estacionamentos, espaço para circulação de veículos e pedestres,linha de orientação Norte-Sul, cotas e outros elementos indispensáveis àsua compreensão.

Nesta prancha serão locados os módulos a serem construídos, área emmetros quadrados por módulo, área total da construção e do terreno; alémdisso, a taxa de ocupação do terreno também deve ser apresentada.

A capacidade prisional deve ser indicada por módulo, além da capaci-dade total do estabelecimento penal.

Caso se trate de ampliação ou reforma, deve ser informada a novacapacidade prisional, bem como a existente, e também as vagas queporventura sejam desativadas.

Plantas Baixas

A denominação dos módulos deverá ser destacada na prancha. No quese refere aos pavimentos, devem ser fornecidas plantas baixas na escala de1:100 ou 1:50, com todos os elementos cotados e suas finalidades indicadasdentro dos elementos por extenso, além de sua área, obedecendo à termino-logia dos elementos descritos nos Programas para Estabelecimentos Pe-nais, constantes deste documento.

Devem ser indicadas, também, janelas, portas com abertura das fo-lhas e atendendo aos vãos mínimos exigidos, aparelhos sanitários, banca-dos com pias etc.

É indispensável a indicação das camas e beliches em pelo menos umadas celas individuais ou coletivas projetadas, desde que seja usado o mes-

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

mo layout em ambientes semelhantes.No caso de reformas ou ampliações, os elementos que serão demoli-

dos ou construídos deverão estar coloridos, de acordo com a convenção,em amarelo e vermelho, respectivamente. As reformas devem ser relacio-nadas e indicadas dentro dos elementos e por extenso ou em abreviações,desde que legendadas na mesma prancha.

Cortes

Deverão ser apresentados pelo menos dois cortes, um longitudinal eoutro transversal para cada tipo de módulo, na escala 1:100 ou 1:50, devi-damente cotados, e se necessários, cortes específicos, para melhor compre-ensão do projeto.

Elevações

Deverão ser apresentadas todas as elevações na escala 1:100 ou 1:50,indicando-se o material de acabamento ou revestimento externo.

Detalhes Construtivos

Para melhor compreensão do projeto, deverão ser apresentados osseguintes detalhes:

- da cela individual ou coletiva em escala 1:20;- dos fechamentos dos vãos das celas (ou ambientes de permanência

prolongada das pessoas presas) para iluminação e ventilação(esquadrias ou janelas) em escala adequada;

- das camas ou beliches para as pessoas presas em escala adequada;- das portas e grades de segurança (celas etc.);- das guaritas ou torres de observação; e- outros, conforme solicitação do Ministério da Justiça/DEPEN e/

ou entidade credenciada.Todas as pranchas devem conter, além dos dados técnicos, o nome do

Estabelecimento Penal, do Município e Unidade da Federação onde será cons-

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truído, o nome e a assinatura do autor do projeto, que deverá estar regular-mente inscrito no CREA (indicado o nº de registro) e da autoridade responsá-vel pelo pedido, além de indicação da escala, data de elaboração, numeraçãodas pranchas e seu conteúdo. Essas pranchas devem ser remetidas em 3 viaspara o Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entidade credenciada.

Memorial Descritivo

É o documento no qual se descreve o procedimento adotado para aconstrução do estabelecimento e os materiais que deverão ser empregados.Este instrumento deve acompanhar o Anteprojeto ou Projeto em sua apre-sentação e deverá ser remetido em 3 (três) vias para o Ministério da Justiça/DEPEN e/ou entidade credenciada, devidamente assinadas por profissio-nal regularmente inscrito no CREA (indicado o nº de registro).

1.2.2. Projeto estrutural executivo em concreto armado:

a) o projeto da estrutura em concreto armado ou protendido deveráestar compatível com os demais projetos especializados referentesà mesma edificação;

b) o projeto estrutural em concreto armado e em concreto protendidodeverá obedecer rigorosamente às prescrições da NB-1 e NB-116,respectivamente, em suas edições mais atualizadas;

c) na avaliação do carregamento o projetista deverá obedecer rigoro-samente às prescrições das NB-5 e NB-599;

d) no caso de lajes mistas deverão ser obedecidas rigorosamente asprescrições da NB-4;

e) planta de locação dos pilares, com as respectivas cargas;f) plantas de formas de todas as peças estruturais;g) plantas gerais de locação de vigas, lajes e pilares;h) detalhe das armaduras e formas dos elementos estruturais (pilares,

vigas, lajes etc.), indicando inclusive aspectos relacionados comsuas ligações;

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

i) tabela de aço, concreto e formas, indicando, em relação a cada ume, no que couber, tipo, qualidade, quantidade (comprimentos, áre-as, volumes e pesos, sem acréscimos), resistência característica doconcreto, numeração, posicionamento, ganchos, dobramentos etc.,com quantitativos levantados separadamente para cada prancha,bem como o resumo das quantidades globais;

j) outras indicações julgadas convenientes ou necessárias; el) quando se tratar de obra em concreto protendido, deverão ser con-

siderados, além dos citados acima, os seguintes itens:l.1) planta contendo a distribuição dos cabos de protensão;l.2) tabela dos cabos usados, comprimento unitário e total doscabos, tipos e quantidade das ancoragens, comprimento das bai-nhas, com quantitativos parciais e globais por prancha, assim comoum resumo do quantitativo para a estrutura global;l.3) detalhes de armadura de fretagem dos cabos;l.4) detalhes de elevação dos cabos de protensão;l.5) tipo de aço adotado;l.6) tipo de bainha adotada;l.7) força de protensão para uma cordoalha. Perda de protensãono macaco. Indicar se deve haver compensação da perda;l.8) tensão no cabo de protensão;l.9) resistência característica do concreto; el.10) outras indicações julgadas convenientes ou necessárias.

1.2.3. Projeto estrutural executivo para cobertura, do qualdeverá constar:

a) a estrutura do telhado poderá ser: de madeira, de aço e de concretoarmado;

b) se a estrutura do telhado for em concreto armado, o respectivoprojeto poderá incorporar-se ao projeto estrutural em concreto ar-mado;

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c) as posições das tesouras, vigas ou arcos;d) as posições dos caibros, terças, ripas, contraventamentos, pontaletes,

peças horizontais de apoio etc., bem como as medidas e seções decada peça;

e) o tipo de cobertura, sua disposição e indicações necessárias;f) a espécie de madeira ou tipo de perfis metálicos a utilizar com as

respectivas bitolas, resistência adotada e consumo (para madeiras,em m³/m² de projeção horizontal do telhado);

g) corte transversal e elevação das tesouras, vigas ou arcos, com to-das as medidas e detalhes executivos;

h) cortes longitudinais do telhado, com medidas e detalhes de caibros,terças, ripas, contraventamentos e outras peças;

i) detalhes de talas, estribos, cavilhas, braçadeira, mãos francesas,tábua testeira, beirais etc.;

j) tabela com quantitativos de material feita separadamente por pran-cha, bem como o resumo das quantidades globais; e

l) outras indicações julgadas convenientes ou necessárias.1.2.4. Projeto executivo das instalações hidrossanitárias/preven-ção contra incêndio/ águas pluviais/ instalações especiais:

a) traçado da rede de distribuição de água até os pontos de consumo,com indicações do tipo e diâmetro da tubulação, localização dosregistros e outros dados importantes;

b) localização de aquecedores de água, seu tipo e capacidade;c) traçado da tubulação de água quente, com localização dos regis-

tros e indicação do isolamento térmico a utilizar;d) indicação e diâmetros dos tipos de calhas, rufos, rincões e condu-

tores de águas pluviais a serem utilizados na edificação;e) traçado dos ramais de esgotos em lajes rebaixadas de pavimentos

superiores e pontos de descida dos tubos de queda, com indicaçãodo tipo e diâmetro dos tubos;

f) traçado dos ramais de esgoto dos pavimentos térreos, caixas de

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

passagem e pontos de conexão com tubos de queda de pavimentossuperiores, com indicação de tipos, dimensões, bitolas etc;

g) localização dos pontos de prumada das tubulações de ventilação,com indicação de tipos e bitolas;

h) localização e tipos de aparelhos a serem utilizados para as diversasfinalidades;

i) definição, localização e traçado dos elementos componentes do sis-tema de prevenção e combate a incêndio, inclusive equipamentos,com indicação de tipo, dimensões, bitolas, capacidade, potência etc;

j) plantas arquitetônicas, em escala de 1:50, contendo, com as respecti-vas características, bitolas, dimensões, entre outras informações:! colunas ou prumadas de tubulações que passam pelo pavimento

considerado;! todas as canalizações de qualquer instalação; e! destaques dos componentes a serem detalhados;

l) planta(s) de estrutura de edificação, em escala 1:50, com indicaçãodas passagens de canalização através dos elementos estruturais erespectivos detalhamentos, estes em escala mínima de 1:20;

m) jogo de detalhes, em escala mínima de 1:20, onde constem asdevidas especificações, características, dimensões, bitolas etc.,abrangendo:! planta e esquema das instalações de água fria;! seções, desenvolvimentos e fixação de calhas, rufos, rincões e

condutores de águas pluviais;! aspectos importantes a observar no assentamento, isolamento,

fixações e conexões de tubulações;! instalação de aparelhos e respectivos acessórios;! detalhes e disposições construtivas importantes de instalações

de prevenção e combate a incêndio; e! outros detalhamentos julgados necessários e esclarecedores;

n) a memória ou roteiro de cálculo deverá citar, obrigatoriamente, osprocessos e critérios adotados, com citação das tabelas ou ábacos

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usados;o) os materiais e equipamentos serão especificados, indicando os ti-

pos, modelos, marcas (quando for necessário estabelecer padrãomínimo de qualidade), protótipos e demais características, de modoa não haver dúvida na identificação;

p) os materiais e equipamentos especificados deverão ser escolhidosdentre os que não forem de fabricação exclusiva;

q) na relação de materiais e equipamentos serão eles grupados racio-nal e homogeneamente, de modo que permita melhor apreciação efacilidade em sua aquisição, individualmente para cada um dosmódulos; e

r) o memorial descritivo fará uma exposição geral do projeto, daspartes que o compõem e dos princípios em que se baseou, apresen-tando, ainda, justificativa que evidencie o atendimento às exigên-cias estabelecidas pelas respectivas normas técnicas; explicará a(s)solução(ões) apresentada(s), evidenciando sua compatibilidade como projeto arquitetônico e com os demais projetos especializados esua exeqüibilidade.

1.2.5. Projeto de instalações especiais:

a) fazem parte destes itens os seguintes serviços: projeto de instala-ções de GLP, projeto de vapor e caldeiras, projeto de instalaçõesde câmaras frigoríficas e outros que porventura se fizerem neces-sários;

b) deverá conter todos os pormenores referentes às instalaçõesprojetadas e equipamentos a serem utilizados, de modo que permi-ta a compreensão global e detalhada;

c) as instalações projetadas e os equipamentos especificados deve-rão ser compatíveis com as exigências de utilização, eficiência,economia e durabilidade das referidas instalações;

d) o projeto especializado deverá estar perfeitamente integrado ecompatibilizado com os demais projetos especializados ou com aedificação e instalações já existentes; e

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

e) as instalações especiais e equipamentos deverão ser projetados demodo a possibilitar facilidade à execução de eventuais reparos e àsoperações de manutenção.

1.2.6. Projeto executivo elétrico / telefônico / alarme / lógica /sonorização

a) localização dos quadros de distribuição;b) localização dos pontos de consumo de energia elétrica, com as

respectivas cargas, seus comandos e identificação dos circuitos;c) traçado da rede de condutos, com as respectivas bitolas e tipos;d) representação simbólica dos condutores, nos condutos, com iden-

tificação das respectivas bitolas, tipos e circuitos a que pertencem;e) localização das caixas, suas dimensões e tipos;f) localização dos aterramentos com identificação e dimensões dos

componentes;g) simbologia e convenções adotadas;h) jogo de detalhes, em escala até 1:20, abrangendo, no mínimo:

! passagens de condutos através de juntas de dilatação;! caixas de passagem subterrâneas;! disposição de aparelhos e equipamentos em caixas ou quadros;! conexões de aterramento; e! soluções para passagem de condutos através de elementos es-

truturais.i) serão feitos esquemas para as instalações gerais, tanto elétricas

como telecomunicações, em que constem os elementos mínimosexigidos pelas respectivas concessionárias;

j) serão feitos diagramas unifilares, discriminando os circuitos, car-gas, seções dos condutores, tipo de equipamentos no circuito, dis-positivos de manobra e proteção e fases a conectar, para cada qua-dro de medição e de distribuição;

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l) serão feitos esquemas elétricos para comandos de motores, circui-tos acionados por minuterias, circuitos de sinalização e outros queexijam esclarecimentos maiores para as ligações;

m) para cada quadro de distribuição, será elaborado um quadro decarga que contenha um resumo dos elementos de cada circuito,tais como:! número do circuito;! fases em que o circuito está ligado;! cargas parciais instaladas (quantidade e valor em ampéres);! carga total, em ampéres e quilowats;! queda de tensão; e! fator de potência etc.

n) todos os materiais e serviços deverão ser devidamente especifica-dos, estipulando as condições mínimas aceitáveis de qualidade;

o) os materiais e equipamentos serão especificados, indicados tipos,modelos, marcas (quando for necessário estabelecer padrão míni-mo de qualidade), protótipos e demais características, tais como,corrente nominal, tensão nominal, capacidade disruptiva para de-terminada tensão, número de pólos etc., de modo que não hajadúvida na identificação;

p) os materiais e equipamentos especificados deverão ser escolhidosdentre os que não forem de fabricação exclusiva;

q) a relação de materiais e equipamentos será feita racional ehomogeneamente, a fim de permitir melhor apreciação e facilida-de na aquisição, individualmente para cada um dos módulos;e

r) o memorial descritivo fará uma exposição geral do projeto, daspartes que o compõem e dos princípios em que se baseou, apresen-tando, ainda, justificativa que evidencie o atendimento às exigên-cias estabelecidas pelas respectivas normas técnicas. Explicará asolução apresentada, evidenciando sua compatibilidade com o pro-jeto arquitetônico e com os demais projetos especializados e suaexeqüibilidade.

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

1.2.7. Levantamento plani-altimétrico/cadastral do terrenodoado: mesma conceituação do item 1.1.1 retromencionado.

1.2.8. Sondagem geológica à percussão e ensaios de penetraçãoestática: mesma conceituação do item 1.1.2 retromencionado.

1.2.9. Projeto executivo de implantação arquitetônica: mesmaconceituação do item 1.1.3 retromencionado.

1.2.10. Projeto de fundações: mesma conceituação do item 1.1.4retromencionado.

1.2.11. Projeto executivo de implantação hidrossanitária/preven-ção contra incêndio/ drenagem/ águas pluviais: mesma concei-tuação do item 1.1.5 retromencionado.

1.2.12. Projeto executivo de implantação elétrica/ telefônica/alarme/ lógica/ sonorização/ pára-raios/ cabine de transforma-ção: mesma conceituação do item 1.1.6 retromencionado.

1.2.13. Projeto específico para o muro externo com passarela eguaritas (arquitetônico, estrutural, fundações, elétrico, telefôni-co, alarme, sonorização e águas pluviais): mesma conceituaçãodo item 1.1.7 retromencionado.

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ANEXO IX

Documentação Modelo Ministério da Justiça/DEPEN

Seguem os modelos e padrões de documentos que integram o pleitopara celebração de convênio, conforme o Anexo II, a saber.

Formulário de Levantamento e Dados do Terreno Escolhido.

Planilha Orçamentária Detalhada

Planilha Orçamentária Resumida

Cronograma Físico Financeiro

Termo de Indicação de Responsabilidade Técnica

É importante sempre a Unidade da Federação consultar previamenteo setor responsável pela elaboração dos documentos para se certificar desua atualização.

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

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otnemaleviN4.3 )(leváiraVodanilcnI%)(oãçanilcni-)(etnatsnoCodanilcnI)(onalPoloS5.3 )(soudíseRedorretA)(odagalA)(odagalAetnemacidoireP)(oceS

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oxiLedateloC8.5 )N/S(?etnetsixElevómIodedadeirporPedoãçatnemucoD.60

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20 seranimilerPsoçivreS

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60 )oiráilibomesiéniaP(airanevlAedsederaP

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01 açnarugesedsedargeseõtroP-airehlarreS

11 seõçatnemivaP

1.11 anretnI

2.11 anretxE

3.11 oiráloS

21 sohlerapAeseõçalatsnI

1.21 acirtélE

2.21 augÁ

3.21 otogsE

4.21 sáG

5.21 oicnêcnI

6.21 açnarugesedametsiS

7.21 )racificepse(sartuO

8.21 sotnemabacaesohlerapA

31 otogsEedonitseD

41 ortuo/edeRàoãçagiL/odnuforpoçoP

51 anretsiC/augá'doletsaC

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

TOTAL DO OBJETO

61 seõçazilibaemrepmI

71 ahlaruM

1.71 airanevlAeD

1.1.71 aruturtse-arfnI

2.1.71 aruturtse-arpuS

3.1.71 satirauG

2.71 otercnoCeD

1.2.71 aruturtse-arfnI

2.2.71 aruturtse-arpuS

3.2.71 satirauG

81 arbOadoãçatnemelpmoC

91,aicnêgremerodaregsanepa(oicífidEodsotnemapiuqE

)oidnêcniàetabmoceabmobotom,rodamrofsnart

liviCarbOadlareGlatoT :edIDBraredisnoC

:seõçavresbO

SOTNEMAPIUQE-IIETRAP

02 siareGsotnemapiuqE

1.02 edúaSàaicnêtsissAedaerÁaD

2.02 ahnizoCaD

3.02 airednavaLaD

4.02 socinôrteleortelE

5.02 açnarugeSeD

6.02 ohlabarTedaerÁaD

sotnemapiuqEsodlareGlatoT datupmocátseoãN IDBoo:seõçavresbO

Page 98: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

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LIVICARBO-ADAHLATEDAIRÁTNEMAÇROAHLINALP

:oãçaredeFadedadinU

:airáterceS

:otielP

aicnêreferedsêmeetnoF

:adíurtsnoCaerÁ:otejorPodsodaD :edadicapaC:ataD :ocincéTlevásnopseRmetI.º.n

oçivreSodoãçircseD .nU .tnauQotsuCoirátinU

otsuClatoT

%metI

%latoT

0.1 SOTEJORPmetiodlatoT

0.2 SERANIMILERPSOÇIVRES1.2 seõçilomeD2.2 siagelsasepseD1.2.2 sotsopmiesaxat,saçneciL

metiodlatoT0.3 SAIRÓSIVORPSEÕÇALATSNI1.3 ctesacalp,seõcarrab,semupaT2.3 arboadoãçacoL3.3 )zuleaugá(seõçalatsniedoãçagiL

metiodlatoT0.4 ARRETMESOHLABART1.4 onerretodazepmiL2.4 seõçavacsE3.4 onerreTodmeganerDedametsiS3.4 arretedotnemicenrofeadariteR4.4 etropsnarT5.4 oãçatcapmoCemeganalparreT

metiodlatoT0.5 SERATNEMELPMOCSARBOEARUTURTSEARFNI1.5 seõçacifidE1.1.5 siaicifrepusseõçadnuF1.1.1.5 launamoãçavacsE2.1.1.5 odatcapmocorretaeR3.1.1.5 mumocariedamedamroF4.1.1.5 06-AC/05-ACoãçamrA5.1.1.5 =kcfotercnoC6.1.1.5 otercnocodotnemaçnaL7.1.1.5 atirBedortsaL

2.1.5 )satnicesocolb,sacatse(sadnuforpseõçadnuF1.2.1.5 otnemapiuqeodetropsnarT2.2.1.5 oãçavarc/oãçarufreP3.2.1.5 oãçavacsE4.2.1.5 odatcapmocorretaeR5.2.1.5 amroF6.2.1.5 06-AC/05-ACoãçamrA

Page 99: Diretrizes Basicas Estabelecimentos Penais

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

7.2.1.5 =kcfotercnoC

8.2.1.5 otercnocodotnemaçnaL

9.2.1.5 atirBedortsaL

2.5 ahlaruM

1.2.5 )satnicesreidar/satapas(siaicifrepusseõçadnuF

1.1.2.5 launamoãçavacsE

2.1.2.5 odatcapmocorretaeR

3.1.2.5 mumocariedamedamroF

4.1.2.5 06-AC/05-ACoãçamrA

5.1.2.5 =kcfotercnoC

6.1.2.5 otercnocodotnemaçnaL

7.1.2.5 atirBedortsaL

2.2.5 )satnicesocolb,sacatse(sadnuforpseõçadnuF

1.2.2.5 otnemapiuqeodetropsnarT

2.2.2.5 oãçavarc/oãçarufreP

3.2.2.5 oãçavacsE

4.2.2.5 odatcapmocorretaeR

5.2.2.5 amroF

6.2.2.5 06-AC/05-ACoãçamrA

7.2.2.5 =kcfotercnoC

8.2.2.5 otercnocodotnemaçnaL

9.2.2.5 atirBedortsaL

3.5 anretsiCeaugá'daxiaC

1.3.5 )satnicesreidar/satapas(siaicifrepusseõçadnuF

1.1.3.5 launamoãçavacsE

2.1.3.5 odatcapmocorretaeR

3.1.3.5 mumocariedamedamroF

4.1.3.5 06-AC/05-ACoãçamrA

5.1.3.5 =kcfotercnoC

6.1.3.5 otercnocodotnemaçnaL

7.1.3.5 atirBedortsaL

2.3.5 )satnicesocolb,sacatse(sadnuforpseõçadnuF

1.2.3.5 otnemapiuqeodetropsnarT

2.2.3.5 oãçavarc/oãçarufreP

3.2.3.5 oãçavacsE

4.2.3.5 odatcapmocorretaeR

5.2.3.5 amroF

6.2.3.5 06-AC/05-ACoãçamrA

7.2.3.5 =kcfotercnoC

8.2.3.5 otercnocodotnemaçnaL

9.2.3.5 atirBedortsaL

metiodlatoT

0.6 ARUTURTSE-ARPUS

1.6 seõçacifidE

1.1.6 amroF

2.1.6 oãçamrA

3.1.6 =kcfotercnoC

4.1.6 otercnocodotnemaçnaL

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2.6 ahlaruM1.2.6 amroF2.2.6 oãçamrA3.2.6 =kcfotercnoC4.2.6 otercnocodotnemaçnaL

3.6 anretsiCeaugá'daxiaC1.3.6 amroF2.3.6 oãçamrA3.3.6 =kcfotercnoC4.3.6 otercnocodotnemaçnaL

metiodlatoT

0.7 ODÍURTSNOCOIRÁILIBOMESIÉNIAP,SEDERAP1.7 sairanevlA2.7 siaicepsesoirósividsotnemelE3.7 sodazavsotnemelE

4.7sadoãçejorpeoãçisopmocedsotnemelE

)ctesocilátemsesirb(sadahcaf5.7 odíurtsnocoiráiliboM

metiodlatoT

0.8 SNEGARREFESIROTIEP,SAIRDAUQSE1.8 ariedaM2.8 aciláteM3.8 sirotieP4.8 snegarreF

metiodlatoT

0.9 SORTUO,OTANOBRACILOP,SORDIV1.9 =pseosilordiV2.9 =pseodamraordiV3.9 =pseodadnilbordiV4.9 =.pseotanobraciloP5.9 ohlepsE

metiodlatoT

0.01 SEÕÇETORPESARUTREBOC1.01 sarutreboC2.01 odahletodaruturtsE3.01 arutrebocedlairetaM4.01 seõçazilibaemrepmI1.4.01 sarutreboceD2.4.01 augáedaxiaceD3.4.01 satnuJ

metiodlatoT

0.11 ONRETXEEONRETNI-SOTNEMITSEVER1.11 ocsipahC2.11 oçobmE3.11 ocobeR4.11 socimârecsohlirdal,sojeluzA5.11 arutniP6.11 ossegedorroF

metiodlatoT

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

0.21 AIREHLARRES1.21 racificepse-seõtroP2.21 ).nim(mm61=DaçnarugesedsedarG3.21 ,sarudahcef,snegarreF

metiodlatoT

0.31 SEÕÇATNEMIVAP1.31 anretnioãçatnemivaP1.1.31 odatnemiC2.1.31 anitinarguoetiromraM3.1.31 socimârecsohlirdaL4.1.31 arielosesépadoR

2.31 anretxeoãçatnemivaP1.2.31 sadaçlaC3.2.31 oiráloS4.2.31 otnemanoicatse/otnemaurrA1.4.2.31 axiacadoraperpearutrebA2.4.2.31 adaudargatirB3.4.2.31 etnagilasonimuteboãçamirpmI4.4.2.31 zilibaemrepmiasonimuteboãçamirpmI5.4.2.31 QUBC/cacitlafsaoãçatnemivaP6.4.2.31 satejrasesaiuG

metiodlatoT

41 SOHLERAPAESEÕÇALATSNI1.41 acirtélE1.1.41 zuL2.1.41 açroF3.1.41 enofeleT4.1.41 oãçacinumocretnI5.1.41 oãsiveleT6.1.41 sacirtélEsagracseDartnocoãçetorP

2.41 sáGeairátinas-ordiH1.2.41 augÁ2.2.41 otogsE3.2.41 siaivulpsaugÁ4.2.41 sáG5.2.41 oidnêcnI

6.2.41àoãçagiL/otogsEedotnematarTedoãçatsE

ortuo/edeR7.2.41 ortuo/edeRàoãçagiL/odnuforPoçoP

3.41 odanoicidnoCrA4.41 )oãtsuaxe(acinâceMoãçalitneV5.41 )sotnopesotudsanepa(açnarugeS6.41 )cteagracatom,serodavelE(sacinâceM7.41 sotnemelpmocesohlerapa,siatem,saçuoL8.41 sadacnabesoirámrA

metiodlatoT

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51 ARBOADOÃÇATNEMELPMOC1.51 oãçazinabrU2.51 lausivoãçacinumoC3.51 setseT4.51 laregazepmiL

metiodlatoT61 *SOTNEMAPIUQE1.61 abmobotomedotnujnoC2.61 rodareGopurG3.61 rodamrofsnarT

metiodlatoT)$R(oteriDotsuC-latoT

IDB %)$R(labolGrolaV

:seõçavresbO

.IDBoratupmocmes,etnednepedniahlinalpamuropmocmevedsotnemapiuqEsortuO)*(:atoN

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Diretrizes básicas para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais

SOTNEMAPIUQE-ADAHLATEDAIRÁTNEMAÇROAHLINALP

:oãçaredeFadedadinU

:airáterceS

:otielP

:adíurtsnoCaerÁ:otejorPodsodaD =paC:ataD :ocincéTlevásnopseRmetI.º.n

otnemapiuqEodoãçircseD .nU .tnauQotsuCoirátinU

otsuClatoT

%metI

%latoT

0.1 EDÚASÀAICNÊTSISSAADSOTNEMÁPIUQE1.1 socigólotnodOsotnemapiuqE2.1 siairotalubmAsotnemapiuqE3.1 socigóloceniGsotnemapiuqE

metiodlatoT0.2 AHNIZOCADSOTNEMAPIUQE1.2 oãçcoCedaerÁ2.2 megavaLedaerÁ3.2 oraperPedaerÁ4.2 )acifírogirFaramâC(meganezamrAedaerÁ

metiodlatoT0.3 AIREDNAVALADSOTNEMAPIUQE1.3 megavaLedaerÁ2.3 sardnalaCedaerÁ

metiodlatoT0.4 SOCINÔRTELEORTELESOTNEMAPIUQE

1.4,XBAP(anretnIoãçacinumoCeainofeleT

)cteserodacinumocretni2.4 )sacitsúcasaxiac,mosedohlerapA(moS

metiodlatoT0.5 AÇNARUGESEDSOTNEMAPIUQE1.5 oedíVedodahceFametsiS2.5 lateMedserotceteDsiatroP3.5 raluleCainofeleTedserodaeuqolB4.5 semralaeserosneS

metiodlatoT0.6 OIDNECNIAETABMOCEDSOTNEMAPIUQE1.6 serotnitxE

metiodlatoT)$R(labolGrolaV

:seõçavresbO

sodaticilresmevedsotnemapiuqesooãinUadsatnoCedlanubirTodoãçatneiroodnugeS:atoN.livicarboadetnemadarapes

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ANEXO X

Glossário

Módulo de Celas: é o conjunto de celas (individuais e/ou coletivas) quepodem ser dispostas em alas (corredores) e possuem a estrutura intrínsecaàs atividades primordiais e cotidianas dos presos como, por exemplo, refei-tório, pátio descoberto (solário) e pátio coberto. Normalmente, possui umaentrada única assistida por um controle de agentes de segurança penitenci-ária. O módulo de celas recebe denominações variadas de acordo com aunidade federativa ou região: raio, bloco, pavilhão, vivência, entre outros.

Área Mínima de Cela: é a área construída delimitada pelas faces internasdas paredes que compõem o espaço da cela, incluindo a área de higienização,paredes e divisórias internas, além do mobiliário construído.

Cubagem Mínima de Cela: é o volume delimitado pelas faces internas dasparedes, pisos e tetos que compõem o espaço da cela, incluindo a área dehigienização, paredes e divisórias internas, alem do mobiliário construído.

Diâmetro Mínimo: é a circunferência com diâmetro mínimo que pode serinscrita na área delimitada pelas faces internas que descrevem o espaço.

Solário: é a área que permite o banho de sol. É caracterizada como umpátio descoberto ou coberto com estruturas vazadas, cuja área de projeçãodos elementos de fechamento da cobertura (pérgula, telas, grades, ou simi-lares) não seja superior a 45% da superfície em questão, ou seja, a área deluz mínima deve ser de 55% em relação à superfície do pátio. Os beiraisexistentes nos pátios para banho de sol poderão ser desconsiderados desdeque tenham uma projeção máxima equivalente à metade da empena que ossuporta, não podendo ultrapassar os três metros.

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