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Mérito Lojista BRASIL Prêmio contempla as melhores parcerias do varejo ANO 37 - Nº 499 ABRIL 2012 - R$ 9,90 Edição Especial E MAIS: Análise dos 17 segmentos premiados Autoridades e instituições que se destacaram no ano 2011

Dirigente Lojista Especial

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Revista edição especial

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MéritoLojista

BRASILPrêmio contempla as melhores parcerias do varejo

ANO 37 - Nº 499 ABRIL 2012 - R$ 9,90

Edição Especial

E MAIS:• Análise dos 17 segmentos

premiados• Autoridades e instituições que se

destacaram no ano

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AutomaçãoEmissor de Cupom Fiscal

Materiais de ConstruçãoReservatório - Caixa d`agua

ServiçosBanco Cooperativo

ServiçosFinanceira / Sistema CDC

Cama, Mesa e BanhoCama

MóveisCozinha de Aço

óticaRelógios

MóveisEstofados

ServiçosCartão de Débito

MóveisColchões

ModaConfecção Feminina

Veículo de TransporteUtilitário

ServiçosAssistência Médica

MóveisQuarto

óticaArmações de óculos de grau

ServiçøsRef. Crédito / inf.cadastrais

ServiçosTransportadora

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ComunicaçãoJornal Estadual (CE)

ComunicaçãoJornal Estadual (BA)

ComunicaçãoJornal Estadual (RN)

ComunicaçãoJornal Estadual (PI)

ComunicaçãoJornal Estadual (MA)

MídiaRevista de Circulação Nacional (CE)

ComunicaçãoJornal Estadual (AL)

ComunicaçãoJornal Estadual (PR)

ServiçosAssistência Médica

MídiaJornal especializado em negócios

ComunicaçãoJornal especializado em negócios

ComunicaçãoJornal Estadual (RR)

ComunicaçãoJornal Estadual (SC)

ComunicaçãoJornal Estadual (AP)

ComunicaçãoJornal Estadual (MG)

ComunicaçãoJornal Estadual (PE)

Destaque Responsabilidade SocioambientalAcamjg

DestAque MArketinG DuDAlinADestAque eMPreenDeDorisMo ibyte DestAque inovAção beto CArrero WorlDDestAque exCelênCiA CoMerCiAl MáquinA De venDAs

Destaque Mérito Lojista Do anoFábriCA FortAlezA DestAque eConoMiA GuiDo MAnteGADestAque FoMento FinAnCeiro bAnCo Do norDeste Do brAsil DestAque PArlAMentAr GAribAlDi Alves Filho

ComunicaçãoJornal Estadual (AC)

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6 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

NestaEDIÇÃO

O modesto desempenho do va-rejo brasileiro no ano passado, em comparação com 2010, revela o quanto o panorama socioeconômico do Brasil comprometeu o poder de compra da população.

Apesar disso, alguns setores, como o de equipamentos e mate-rial de escritório, informática e co-municação, apresentaram cresci-mento favorável.

Essas e outras informações so-bre o cenário varejista de 2011 e as expectativas do setor para este ano são destaques desta edição especial da revista Dirigente Lojista. A análise também apresenta panoramas seto-riais de cada um dos 17 segmentos homenageados na 33ª edição do Prêmio “Mérito Lojista”, promovido pela CNDL como forma de celebrar o bom relacionamento entre o varejo e a sua rede de fornecedores.

Além de reconhecer os parceiros mais importantes dos lojistas, esta edi-ção do prêmio, considerado o Oscar do varejo nacional, destacou as perso-nalidades e instituições que desempe-nharam papel relevante no cenário so-cioeconômico do país, em 2011. São histórias de sucesso que, em alguns casos, mudaram realidades sociais e, em outros, trouxeram verdadeiras inovações para o setor. Sinal de que, mesmo aparentemente isoladas, algu-mas ações podem se revelar transfor-madoras para a sociedade.

Boa leitura!Juliana Tavares

Editora

Presidente - Roque Pellizzaro Jr 1º Vice-Presidente - Vitor Augusto KochVice-Presidente - Adão Henrique Vice-Presidente - Francisco H. P. Alves Vice-Presidente - Geraldo César de Araújo Vice-Presidente - José César da Costa Vice-Presidente - Melchior Luiz D. de Abreu F.diretor AdministrAtiVo e FinAnceiro - Sílvio Antônio de Vasconcelos Souzadiretor do dAsPc - Roberto Alfeu P. Gomesdiretor cdL JoVem - Samuel Torres Vasconcelos

diretoresRalph Baraúna Assayag Maurício Stainoff Sérgio Alexandre Medeiros Jair Francisco Gomes Marcelo Caetano Rosado Maia Batista Mustafá MorhyJunior Paulo N. Gasparoto Ilson Xavier Bozi Maria do Socorro Teixeira Noronha Antônio Xará Fernando Luis Palaoro Francisco Régis Cavalcante Dias

diretoriAs esPeciAisAdilson Schuenke Emanuel Silva Pereira Celso Vilela Guimarães José Manoel Ramos Antoine Youssef Tawil Geovanne Gualberto Telles Valdir Luiz Della Giustinna Marcelo Salles Barbosa Egnaldo Pedro da Silva

DIRETORIA CNDL

conseLho suPeriorRomão Tavares da Rocha Aliomar Luciano dos Santos Geruza Lúcia Reinholz de Nazareth Francisco Freitas Cordeiro Álvaro Cordoval de Carvalho

conseLhos FiscAiseFetiVos - Eduardo Melo Catão, Marcelino Campos, Alberto Fontoura Nogueira da Cruz suPLentes - Milton Araújo, Divino José Dias, Jayme Tassinari

suPerintendente - André Luiz PellizzaroGerente - Kleber Sérgio Carvalho SilvasuPerVisão - Luiz SantanaconseLho deLiberAtiVo do sPc brAsiL:Presidente Itamar José da SilvaVice-Presidente - José César da Costa

conseLho de AdministrAção do sPc brAsiL:Presidente - Roberto Alfeu Pena GomesVice-Presidente - Melchior Luiz Duarte de Abreu Filhodiretor FinAnceiro - Sílvio Antônio de Vasconcelos SouzaVice-diretor FinAnceiro - Marcelo Salles Barbosadiretor de comunicAção - Dr. Francisco de FreitassuPerintendente Nival Martins JúniorconseLho FiscAL do sPc brAsiL Luiz An-tônio Kuyava, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antoine Youssef Tawil.

diretor GerAL

Fernando Sant’Anna [email protected] resPonsáVeL

Juliana Tavares (MTb. 15019)JornAListAs: Kelli Gomes, Ligia Sanches,Tatiane SeoaneProJeto GráFico e diAGrAmAção: Guto LeiriãoimAGens: Shutterstock

Produção GráFicA: Teixeira Gráfica e Editora

rio de JAneiro

Triunvirato Desenvolvimento Empresarial Ltda.Milla de [email protected] São José, 40 – 4º andar Centro – 20010-020 Rio de Janeiro – RJ Fone: (21) 2611-7996

Assinatura e Serviço ao [email protected]

www.cndl.org.br - (61) 3213-2000

A revista dirigente Lojista – edição especial Prêmio

mérito Lojista é produzida pela: cs comunicação

Page 7: Dirigente Lojista Especial
Page 8: Dirigente Lojista Especial

AOS LOjISTAS

8 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Visa. Aceito e desejado em milhares de estabelecimentos.

A empresa de cartão de crédito vencedora do Prêmio Mérito Lojista é a mesma aceita no supermercado, na farmácia da esquina, na lojinha de R$ 1,99, na mercearia da rua de baixo, na quitanda da Dona Maria, na barraquinha de hot dog, no mercadinho, no hipermercadinho, no super-hipermercadinho, no mercadão, na loja de roupas, na floricultura, no barzinho, no boteco, na balada, no restaurante, na padaria, no quiosque da praia, no sorveteiro, no moço do biju, na tiazinha do chiclete, na lanchonete da rua de cima, na lanchonete da rua de baixo, na vendinha da Dona Iracema, na sapataria do Heitor, no parque de diversões, no fliperama, na feira de quarta-feira, na feirinha de domingo no shopping, na pizzaria, no motoboy da pizzaria delivery, no massagista, no brechó, no restaurante por quilo, no restaurante por quilo vegetariano, na confeitaria, na doceria, na casa de frios, na cafeteria, na loja de pão de queijo, na lanchonete do aeroporto, no barzinho na rodoviária, na rodoviária que tem um barzinho, na moça da trufa, na livraria e no sebo, na lojinha de conveniência e no posto também, no armarinho, na livraria que só vende livros de arte, na livraria que só vende livros de culinária, na livraria que não vende só livros, na banca de jornal da Paulista, na loja de aquário, na fábrica de parafusos, na autopeça, no funileiro, na ótica da Dona Marlene, no cabeleireiro, no podólogo, na pedicure e na manicure, no acupunturista, na escolinha de inglês, na academia, no museu, no cinema, no teatro, na festinha de fim de ano da escola, no parque, na barraca de algodão-doce, no vendedor de maçã do amor, no quiosque de telefone celular no shopping, no fotógrafo que penteia o seu cabelo, no pet shop, em todas as shops, no ateliê do Firmino, na loja de colchõezzzz do Dennis, na barraquinha de bijuteria da praia, na papelaria perto da escola, na agência de viagens, no botequim, no açougue, no alambique do “Seu” Pereira, na escolinha de espanhol do Juan Carlos, no site que vende brinquedos antigos, no site que vende artigos esportivos, no site que simplesmente vende, no site de MP3, na loja de CDs, no sebo de vinil, nas lojinhas da galeria do rock, na banca de camisetas de rock, na banca de camisetas de samba (se existir, deve aceitar), no carrinho de churros, na funilaria do Ricardinho, no estacionamento da balada, no estacionamento do restaurante, no estacionamento do restaurante que vira balada, no sapateiro, na lavanderia, na costureira, no alfaiate, na bordadeira (se ainda existir, deve aceitar), no estádio de futebol, no ginásio de basquete, no show de rock a que o Kleber quer ir, na vendinha do Osmar, na barraca de coco, na banca de garapa, na lojinha chique, na lojinha fashion que ainda vão descobrir que é chique, no brechó que vende roupa nova, no departamento comercial do jornal do bairro, na moça do caixa que nunca tem troco, no relojoeiro do centro, na assistência técnica de câmera fotográfica (com filme), no chinês que vende câmera fotográfica (sem filme), na loja de fantasias que só funciona perto do carnaval, na loja de enfeites que só funciona no Natal, na loja de tecidos, na loja de móveis e eletrodomésticos, no balconista da padaria que estava sem balinha de troco, na pista de boliche, no paintball, na butique de toy art, no antiquário, na loja de produtos diet do Léo, na bicicletaria e aonde mais você for.Fonte: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Considerado, com toda a justiça, o “oscar” do va-rejo brasileiro, a celebra-

ção dos destaques do comércio faz o reconhecimento e o congra-çamento dos fornecedores, distri-buidores, prestadores de serviços e meios de comunicação de nosso país. o Mérito lojista é o momento de reconhecer a todos que se de-dicaram com determinação, inova-ção e qualidade para movimentar o comércio e atender os anseios dos consumidores, inseridos num mercado de transformações cada vez mais rápidas.

A festa mostra também que ao lado da tecnologia, da ges-tão, do marketing e da resposta às necessidades do mercado, o atendimento e a equipe são funda-mentais para o sucesso de qual-quer empreendimento. em outras palavras, o ser humano é o grande diferencial com seu talento, criativi-dade e capacidade de superação, proporcionando a satisfação e o encantamento do cliente.

os bons resultados do setor do varejo, tão fundamentais para a ge-ração de empregos e arrecadação de impostos, são frutos de uma relação harmônica entre indústria, prestadores de serviço e comér-cio. este faz a grande ponte entre a indústria e o consumidor, reali-zando sonhos, disponibilizando os produtos desejados, facilitando

o crédito, a fim de construir esta grande travessia.

o troféu “Deusa da Fortuna” tornou-se um cobiçado símbolo, homenageando profissionais e em-presas que se destacam nas áreas de inovação, empreendedorismo, qualidade, Marketing, responsa-bilidade social, Atendimento e ex-celência de Produtos. A láurea tem uma tradição de credibilidade e res-peito não somente para o setor pro-dutivo, mas para toda a sociedade.

o Mérito lojista consagrou-se em sua história por representar um amplo e diversificado painel do va-rejo brasileiro, com sua produção, sua indústria, sua distribuição, seu comércio e seus porta-vozes. toda

esta cadeia produtiva atua perfeita-mente integrada com o lojista que tem no associativismo um sistema eficaz de união em torno de ob-jetivos comuns, onde os ganhos coletivos são prioritários e razão de existir do movimento.

Promovido desde 1980 pela CnDl e sPC brasil, o Mérito lojista conta com apoio imprescindível das FCDls, CDls e lojistas, pois estes escolhem e votam diretamente nos laureados. Dessa forma, o Prêmio “Mérito lojista” caracteriza-se por ser uma homenagem compartilha-da entre todos os votantes que de-mocraticamente escolhem os gran-des vencedores do varejo brasileiro para o aplauso de todos nós.

“o ser humano é o grande diferencial com seu talento, criatividade e capacidade de superação”

roque PeLLizzAro Junior Presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas)

Construindo o sucesso, com

muito mérito

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Page 9: Dirigente Lojista Especial

Visa. Aceito e desejado em milhares de estabelecimentos.

A empresa de cartão de crédito vencedora do Prêmio Mérito Lojista é a mesma aceita no supermercado, na farmácia da esquina, na lojinha de R$ 1,99, na mercearia da rua de baixo, na quitanda da Dona Maria, na barraquinha de hot dog, no mercadinho, no hipermercadinho, no super-hipermercadinho, no mercadão, na loja de roupas, na floricultura, no barzinho, no boteco, na balada, no restaurante, na padaria, no quiosque da praia, no sorveteiro, no moço do biju, na tiazinha do chiclete, na lanchonete da rua de cima, na lanchonete da rua de baixo, na vendinha da Dona Iracema, na sapataria do Heitor, no parque de diversões, no fliperama, na feira de quarta-feira, na feirinha de domingo no shopping, na pizzaria, no motoboy da pizzaria delivery, no massagista, no brechó, no restaurante por quilo, no restaurante por quilo vegetariano, na confeitaria, na doceria, na casa de frios, na cafeteria, na loja de pão de queijo, na lanchonete do aeroporto, no barzinho na rodoviária, na rodoviária que tem um barzinho, na moça da trufa, na livraria e no sebo, na lojinha de conveniência e no posto também, no armarinho, na livraria que só vende livros de arte, na livraria que só vende livros de culinária, na livraria que não vende só livros, na banca de jornal da Paulista, na loja de aquário, na fábrica de parafusos, na autopeça, no funileiro, na ótica da Dona Marlene, no cabeleireiro, no podólogo, na pedicure e na manicure, no acupunturista, na escolinha de inglês, na academia, no museu, no cinema, no teatro, na festinha de fim de ano da escola, no parque, na barraca de algodão-doce, no vendedor de maçã do amor, no quiosque de telefone celular no shopping, no fotógrafo que penteia o seu cabelo, no pet shop, em todas as shops, no ateliê do Firmino, na loja de colchõezzzz do Dennis, na barraquinha de bijuteria da praia, na papelaria perto da escola, na agência de viagens, no botequim, no açougue, no alambique do “Seu” Pereira, na escolinha de espanhol do Juan Carlos, no site que vende brinquedos antigos, no site que vende artigos esportivos, no site que simplesmente vende, no site de MP3, na loja de CDs, no sebo de vinil, nas lojinhas da galeria do rock, na banca de camisetas de rock, na banca de camisetas de samba (se existir, deve aceitar), no carrinho de churros, na funilaria do Ricardinho, no estacionamento da balada, no estacionamento do restaurante, no estacionamento do restaurante que vira balada, no sapateiro, na lavanderia, na costureira, no alfaiate, na bordadeira (se ainda existir, deve aceitar), no estádio de futebol, no ginásio de basquete, no show de rock a que o Kleber quer ir, na vendinha do Osmar, na barraca de coco, na banca de garapa, na lojinha chique, na lojinha fashion que ainda vão descobrir que é chique, no brechó que vende roupa nova, no departamento comercial do jornal do bairro, na moça do caixa que nunca tem troco, no relojoeiro do centro, na assistência técnica de câmera fotográfica (com filme), no chinês que vende câmera fotográfica (sem filme), na loja de fantasias que só funciona perto do carnaval, na loja de enfeites que só funciona no Natal, na loja de tecidos, na loja de móveis e eletrodomésticos, no balconista da padaria que estava sem balinha de troco, na pista de boliche, no paintball, na butique de toy art, no antiquário, na loja de produtos diet do Léo, na bicicletaria e aonde mais você for.Fonte: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

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ínDiCe

edição

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10 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Automação

Cama, Mesa e Banho

Eletrodomésticos Eletroeletrônicos

Informática

Materiais de Construção

Papelaria Serviços

48

Moda

88

6864

60 84

80 100 104

Page 11: Dirigente Lojista Especial

12Varejo 2011-12

Especialistas analisam o cenário varejista em 2011 e

apontam expectativas do setor para este ano

25Varejo Premiado

A lista completa dos ganhadores do Prêmio “Mérito

Lojista” e os homenageados desta edição

120Artigo

Varejo Ligado em Corrente Contínua

Destaques

30 Mérito Lojista do Ano

32 Inovação

34 Empreendedorismo

36 Excelência Comercial

38 Fomento Financeiro

40 Marketing

42 Responsabilidade Social

44 Parlamentar

46 EconomiaComunicação

Bazar UD Calçados

Veículo de Transporte

Móveis Otica

Entretenimento Iluminação

52 56

7672

9692

108 112

Page 12: Dirigente Lojista Especial

esPeCiAl i 2011 - 2012

12 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

esperando pordiAs meLhores

A alta inflação balançou o mercado, mas analistas consideram que o desempenho do comércio foi positivo, em 2011. Governo deverá mirar para a alta da inflação

Page 13: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 13

diAs meLhores

Em um ambiente de baixa competitividade dos pro-

dutos brasileiros no exterior e recuo da demanda

doméstica, a produção da indústria se manteve

praticamente estagnada em 2011. Por outro lado, o mercado

internacional, em meio à crise dos déficits em alguns países

da Europa e nos EUA, e as incertezas quanto à retomada do

crescimento americano, impactaram fortemente a atividade

global. No Brasil, no entanto, como o grau de abertura ainda

é relativamente pequeno e o mercado doméstico é relevante,

os efeitos da crise foram menores.

“Neste cenário, vale destacar a importante mudança na

postura do governo que, no fim do ano passado, mudou

de atitude e lançou medidas incentivadoras ao consumo,

melhorando as condições de financiamento e reduzindo os

tributos”, conta Simone Bernardino, assessora econômica

da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do

Estado de São Paulo (Fecomercio). “A expectativa é de que

estas medidas de estímulo causem efeito com maior inten-

sidade neste ano, gerando mais atividade do mercado do-

méstico”, diz. A economia brasileira cresceu 2,7% no

ano passado, contra os 7,5% registrados em 2010.

“O dinamismo da economia esteve anco-

rado no mercado de consumo interno. A

expansão abaixo do potencial do Brasil

foi comprometida pelas medidas macro

tomadas no início de 2011 na área de

crédito com o objetivo de frear a inflação

em alta, bem como os juros elevados e a

taxa de desemprego, que chegou a subir para

7,1% em abril, na Região Metropolitana de São

Paulo”, afirma a economista da Fecomercio.

O comércio varejista brasileiro cresceu 6,7% em 2011,

abaixo dos 10,9% de 2010. O volume do faturamento do

comércio ultrapassou, pela primeira vez, a casa de um tri-

lhão de reais no ano passado, influenciados pela conjunção

de variáveis positivas para o consumo, como a confiança

do consumidor no seu emprego. No entanto, o Programa

Page 14: Dirigente Lojista Especial

esPeCiAl i 2011 - 2012

14 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

A expansão abaixo do potencial

do Brasil foi comprometida pelas medidas macro tomadas

no início de 2011 na área

de crédito com o objetivo

de frear a inflação em

alta, bem como os juros

elevados e a taxa de

desemprego

de Administração de Varejo (Provar),

detectou que o varejo cresceu 10%

no ano passado. No agitado mês de

dezembro, o crescimento de 2011

foi de 3,2%, em relação a 2010. “Na

comparação de dezembro de 2009 e

dezembro de 2010, a evolução foi de

17%”, recorda Claudio Felisoni, pre-

sidente da instituição.

InfluênciasAs medidas adotadas pelo go-

verno para frear o crédito e com isto

segurar a alta da inflação – associa-

das ao cenário externo complicado e

ainda ao próprio processo de matu-

ração do mercado nacional, além de

um aumento das dividas familiares

– levaram a uma pequena queda do

poder de compra da população, em

2011. Além disso, as políticas eco-

nômicas adotadas pelo Banco Cen-

tral afetaram a concessão de crédito

com prazos menores e juros maio-

res. “Com a adoção de uma política

de redução da taxa básica de juros

e desoneração fiscal, incluindo a re-

dução do Imposto sobre Produtos In-

dustrializados (IPI)

de eletrodomésti-

cos da chamada

linha branca, pelo

governo, no último

trimestre de 2011,

é que foi possível

estimular as com-

pras em alguns

segmentos”, infor-

ma Felisoni.

A população

empregada, a

massa real de

salários e a ex-

pansão do cré-

dito para consu-

mo sustentaram o crescimento das

vendas no comércio, principalmente

o varejista, em ritmo superior ao re-

gistrado pela atividade industrial. No

caso da indústria, o câmbio valoriza-

do tornou o produto nacional mais

caro no exterior e as mercadorias im-

portadas mais convidativas para os

consumidores domésticos.

A margem de desenvolvimen-

to da economia do setor industrial

se descolou para os setores de co-

mércio e serviços nos últimos anos,

o que acabou por reduzir o poten-

cial de crescimento da indústria em

comparação a outros setores. “O de-

sempenho negativo da indústria nos

preocupa bastante, dada à importân-

cia deste setor para a manutenção

do atual nível de emprego e renda,

grandes sustentáculos do consumo

de nosso mercado interno”, diz Ro-

que Pellizzaro Júnior, presidente da

Page 15: Dirigente Lojista Especial

Promoção de assinatura anual do jornal impresso e digital com desconto de 14,40% sobre o preço do jornal em relação à compra diária dos exemplares avulsos no período de 12 meses, acrescida de um mês gratuito ao término do período. Pagamento em até 12 vezes de R$ 53,90, com cartão de crédito (American Express, MasterCard, Visa e Dinners) e débito em conta corrente. Caso o assinante não se manifeste de forma contrária, para sua maior comodidade, a assinatura será renovada automaticamente ao término do período contratado, aos preços então vigentes. A assinatura está

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Page 16: Dirigente Lojista Especial

esPeCiAl i 2011 - 2012

16 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

mercAdo Aquecido O volume do faturamento do comércio ultrapassou, pela primeira vez, a casa de um trilhão de reais no ano passado, influenciados pela conjunção de variáveis positivas para o consumo, como a confiança do consumidor no seu emprego.

Confederação Nacional de Dirigen-tes Lojistas (CNDL).

O setor agropecuário apresentou melhor desenvolvimento, fruto de uma boa produtividade e de um ce-nário de consumo interno e externo muito elevado das principais com-modities agrícolas. Este segmento apresentou safra recorde com des-taques para as culturas de algodão, fumo, arroz e soja, favorecidos pelas condições climáticas. Por outro lado, a pecuária e a exploração florestal apontaram fraco desempenho.

As análises do Provar confirmam que algumas atividades no varejo tiveram atuação positiva apesar do cenário pouco favorável, como mó-veis e eletrodomésticos, que cresceu

73% acima da média, e artigos de uso pessoal e doméstico, com au-mento de 60%, influenciados positi-vamente pelas medidas de desone-ração fiscal tomadas pelo governo, no final de 2011.

As áreas que demonstraram de-sempenho mais baixo foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédi-cos, perfumaria e cosméticos, com 1,3%; tecidos, vestuário e calçado cresceram 20% abaixo da média do varejo; e livros, jornais, revistas e pa-pelaria, subiram 47%, também abai-xo da média.

A atividade industrial fechou 2011 com crescimento praticamente nulo e os primeiros números de 2012 vie-

ram abaixo do esperado, segundo

A população empregada, a massa real de salários e a expansão do crédito

para consumo sustentaram o crescimento

das vendas no comércio

Page 17: Dirigente Lojista Especial

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Page 18: Dirigente Lojista Especial

esPeCiAl i 2011 - 2012

18 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

informações da Fecomercio. Em ja-

neiro deste ano, a produção nacional

apresentou queda de 3,4% na com-

paração com o mesmo período de

2010. “Apesar disso, projetamos taxa

de crescimento positivo para este

ano na indústria”, completa a espe-

cialista da Fecomercio.

Expectativas para este anoNesta realidade de constante de-

saceleração da atividade industrial

brasileira, a tarefa deste ano para

o governo é reduzir a taxa de juros,

que ainda é alta no País, por conta

de um período de inflação galopan-

te e risco de descontrole ao primeiro

sinal de crise externa. “Estes fatores

contribuem para que a taxa de juros

cobrados ao consumidor se estabi-

lize em uma faixa elevada durante

muito tempo, o que é ruim para to-

dos: consumidor, varejo e indústria”,

explica Pellizzaro, da CNDL. Outro

ponto importante é a redução dos

custos embutido nos preços das

mercadorias e serviços, além dos ju-

ros do crédito rotativo.

Assim, a adoção de medidas mo-

netárias (queda dos juros e reversão

das medidas macroprudenciais) e

fiscais (corte de IOF nos emprésti-

mos às pessoas físicas, reduções de

IPI na linha branca), bem como o ex-

pressivo aumento do salário mínimo

devem produzir impactos favoráveis

sobre a trajetória de crescimento da

economia, considerando a hipótese

de se ter taxa de inflação menor do

que a atual. “Enquanto prevalecerem

os bons indicadores, as vendas dos

varejistas tendem a crescer e isso

será essencial para manter os índi-

ces de evolução geral da economia,

compensando os fracos resultados

dos anos anteriores”, prevê Simone.

Ainda de acordo com Simone

Bernardino, o desafio do governo em

2012 se concentra nos efeitos das

crises externas sobre a economia

brasileira, já que esta é a única vari-

ável, de curto prazo, que ainda deixa

dúvida, dado que não há como esti-

mar o desdobramento do problema

de dívidas soberanas na Europa.

Contudo, os ajustes de conten-

ção de consumo promovidos pelo

governo em dezembro de 2010 e

início de 2011, por meio do aperto

no crédito (elevação dos depósitos

compulsórios e maior exigência nos

financiamentos para automóveis),

reduziu claramente o ímpeto dos

consumidores. No entanto, com a re-

versão destas medidas em meados

A tarefa deste ano para o governo é

reduzir a taxa de juros, que

ainda é alta no País

indispensávelMuito obrigado a todos os lojistas e à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas pela escolha de VEJA como o Melhor Veículo de Circulação Nacional. Esse reconhecimento, que acontece pela 16a vez, reflete o comprometimento da revista com seus leitores e é sempre uma motivação a mais para novas conquistas. Ler é indispensável

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indispensávelMuito obrigado a todos os lojistas e à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas pela escolha de VEJA como o Melhor Veículo de Circulação Nacional. Esse reconhecimento, que acontece pela 16a vez, reflete o comprometimento da revista com seus leitores e é sempre uma motivação a mais para novas conquistas. Ler é indispensável

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esPeCiAl i 2011 - 2012

20 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

o País precisa avançar na direção de mudanças estruturais, melhorando o déficit de investimentos em infraestrutura

do ano passado, a atividade voltou a

se recuperar, a taxa de desemprego

retomou sua trajetória de redução e

o crédito voltou a mostrar expansão.

Para este ano, Claudio Felisoni, do

Provar, também acredita que o gover-

no deve manter as medidas que esti-

mulam o consumo, apesar da queda

da taxa de investimentos. “O gover-

no deve continuar incentivando os

segmentos que cresceram em 2011,

como bens duráveis, que são setores

que, além de incrementar o varejo no

Brasil, asseguram o aumento elevado

do Produto Interno Bruto (PIB)”, afirma.

ConcorrênciaDiante de uma conjuntura interna-

cional atribulada e a sobrevalorização

do Real – provocada pela guerra cam-

bial – o mercado interno necessita,

agora, melhorar a competitividade dos

produtos brasileiros. “Mas para ocupar

o espaço destinado aos emergentes,

o País precisa avançar na direção de

mudanças estruturais, melhorando o

déficit de investimentos em infraestru-

tura, a complexidade da legislação tra-

balhista, os encargos sobre a folha de

pagamentos, os gastos excessivos do

governo e a ineficiência da máquina

administrativa”, acredita Simone.

Segundo a Fecomercio, a indús-

tria brasileira padece das limitações

competitivas impostas por uma série

de barreiras burocráticas, logísticas

e tributárias. No entanto, a supera-

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esPeCiAl i 2011 - 2012

22 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

ção dessas mazelas depende de

um Estado menos dado a confis-

cos, que promova a desoneração e

a modernização de toda a cadeia de

produção e distribuição.

“Neste sentido, reverter o câm-

bio desfavorável às nossas exporta-

ções, deter a inundação de dólares

e preservar o mercado interno são

objetivos louváveis, que serão al-

cançados quando o governo gas-

tar menos e souber conviver com

uma carga tributária decrescente.

Por fim, o Brasil só se tornará uma

nação líder de fato quando conse-

guir se organizar como economia

de mercado, aberta à pesquisa e

à transferência de conhecimento,

com um Estado mais ágil e menos

burocrático”, pontua Simone.

Para estimular o setor, a CNDL

espera que o fomento e a atuação

de ferramentas que previnam e re-

duzam a inadimplência e aumentem

a recuperação de crédito sejam os

grandes focos para 2012. “Além dis-

so, a instituição planeja trabalhar no

Congresso no sentido de ver apro-

vadas medidas que promovam a

justiça fiscal para as micro e peque-

nas empresas, além de propor pro-

jetos que sejam bons para o con-

sumidor e para o desenvolvimento

sustentável do comércio brasileiro”,

finaliza Pellizzaro, presidente da

Confederação.

Reverter o câmbio

desfavorável às nossas

exportações, deter a

inundação de dólares e preservar o mercado interno são objetivos louváveis, que serão

alcançados quando o

governo gastar menos

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O Prêmio Mérito Lojista Brasil 2011 elegeu o SPC Brasil o melhor prestador de serviços no segmento: Referência de Crédito – Informações Cadastrais. Esse troféu representa o valor do trabalho de nossa equipe e rea�rma o compromisso que estabelecemos com o Brasil.

Nossa equipe vale mérito!

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esPeCiAl i PrêMio Mérito lojistA

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 25

A 33ª edição do Prêmio “Mérito lojista” mantém a tradição de pro-mover e valorizar os esforços de fornecedores, imprensa e presta-dores de serviços que foram parceiros dos lojistas em 2011. Promo-vida pela Confederação nacional de Dirigentes lojistas desde 1980, a cerimônia de entrega do prêmio acontecerá no dia 12 de abril, no Centro de eventos e Convenções brasil 21, em brasília, e reunirá representantes do varejo, do governo e das empresas premiadas.

Ao todo, 83 empresas, divididas em 17 categorias de mercado, foram premiadas. os vencedores foram escolhidos por voto direto dos lojistas de todo o brasil, cuja amostra foi definida levando-se em consideração a importância e participação das categorias no mercado varejista brasileiro, de todos os ramos do comércio. A premiação levou em conta um conjunto de ações desenvolvidas em prol do varejo brasileiro pelos diferentes parceiros, entre elas a qualidade do produto oferecido, preço, serviço, atendimento, pro-moção e propaganda.

A somatória dos votos de cada categoria/segmento levou somen-te a um ganhador – que será agraciado no dia da cerimônia com o troféu Mérito lojista, uma estatueta da Deusa da Fortuna, conce-bida pelo artista plástico Gustavo nakle. Considerada o “oscar do varejo”, o troféu simboliza abundância, honra, riqueza e poder.

Como nos anos anteriores, a premiação também homenageia pessoas e empresas que se destacaram em 2011 por seu desem-penho no varejo ou seus esforços em prol do Movimento lojista.

nesta edição especial, a revista Dirigente lojista especial “Mérito lojista”, oferece ao leitor um breve panorama sobre as realizações dos homenageados, além de ter preparado uma análise do de-sempenho de todos os segmentos premiados em 2011, apontan-do as principais expectativas de empresários, executivos e asso-ciações setoriais para 2012. Confira nas próximas páginas.

varejo premiado

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esPeCiAl i PrêMio Mérito lojistA

26 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

reConheCiMento Aos PArCeirosConfira a lista completa dos ganhadores do prêmio Mérito lojista brasil 2011

AUTOMAçãO

emissor de Cupom Fiscal.... SWEDAsoftware Gerencial................ IONICS

BAZAR/ UD

Camping e lazer................... MORCristais...................................SAINT GOBAINCutelaria................................TRAMONTINAlouças..................................SCHMIDTvidros....................................SAINT GOBAIN

CALçADOS

Feminino...............................AZALEIAinfantil....................................ORTOPÉMasculino..............................FERRACINItênis.....................................OLYMPIKUS

CAMA, MESA E BANHO

banho...................................BUDDMEYERCama....................................ALTENBURGMesa.....................................TEKA

ELETRODOMÉSTICOS

Ar Condicionado...................CÔNSULlinha branca.........................BRASTEMP

ELETROELETRÔNICOS

som e imagem.....................SONYAparelho Celular....................NOKIA

ENTRETENIMENTO

bicicletas...............................SUNDOWNbrinquedos............................ESTRELAjogos eletrônicos..................SONY

ILUMINAçãO

Cabos....................................PIALinterruptores e tomadas........PIALlâmpadas.............................PHILIPS

INFORMÁTICA

Computadores......................INTELimpressora............................HPsuprimentos..........................MULTILASER

MATERIAIS DE CONSTRUçãO

Argamassa............................QUARTZOLITChuveiros e Aquecedores.....LORENZETTICimento.................................VOTORANTIMFerragens e segurança.........STAM

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esPeCiAl i PrêMio Mérito lojistA

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 27

reConheCiMento Aos PArCeirosConfira a lista completa dos ganhadores do prêmio Mérito lojista brasil 2011

Ferramentas..........................COOPERTOOLSlouças..................................DECAMetais e Acessórios..............MEBERPisos e Azulejos....................ELIANEPortas e janelas....................SASAZAKIreservatório / Caixa d’água..ETERNITtintas e Acessórios...............BASF SUVINILtubos e Conexões................TIGRE

MODA

Feminina................................MALWEEinfantil ...................................MARISOLjovem ...................................PITT JEANSMasculina...............................LACOSTE

MóVEIS

Colchões...............................CASTORCozinha.................................BENTECCozinha de Aço.....................ITATIAIAestandes e rakes.................MADESAestofados..............................HERVALinfantil....................................KAPPESBERGquarto ...................................HENNsala........................................MOVELAR

óTICA

Arm. de Óculos de Grau.......TECNOLlentes de Grau......................VARILUXÓculos de sol .......................RAYBANrelógio..................................TECHNOS

PAPELARIA

Cadernos..............................TILIBRAescrita e Corretivos................BICPapel.....................................CHAMEX

SERVIçOS

Administradora deCartão de loja.......................FININVESTAssistência Médica...............UNIMEDbanco Comercial...................BANCO DO BRASILbanco Cooperativo................SICREDICartão de Crédito..................VISACartão de Débito (suporte)...CIELOCia Aérea..............................TAMentrega rápida.....................SEDEXFinanceira / sistema CDC.....LOSANGOoperadora de telefonia Fixa..EMBRATELoperadora de telefonia Móvel..TIMProvedor de Acesso internet.BRTURBOrefeições Convênio..............TICKETreferência de Créditoinformações Cadastrais........SPCseguradora...........................MAPFREtransportadora......................BRASPRESS

VEÍCULO DE TRANSPORTE

Automóvel.............................HONDAMotocicleta............................SUZUKIutilitário.....................................MERCEDES BENZ

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esPeCiAl i PrêMio Mérito lojistA

28 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

MÍDIA/ COMUNICAçãO jornal especializado em negócios .................................VALOR ECONOMICOrádio AM...................................CBNrádio FM....................................JOVEM PANrede nacional de televisão.......REDE GLOBOrevista de Circulação nacional.....................................VEJArevista especializada em negócios...................................EXAMEjornal estadual – Al ............o jornAljornal estadual – bA ............A tArDejornal estadual – Ce ............o Povojornal estadual – es ............A tribunAjornal estadual – Go ............o PoPulArjornal estadual – Mt ............A GAzetAjornal estadual – Ms ............o ProGressojornal estadual – PA ............o liberAljornal estadual – Pb ............jornAl Correio DA PArAíbAjornal estadual – Pe ............jornAl Do CoMMerCiojornal estadual – Pi ............Diário Do Povo Do PiAuíjornal estadual – rn ............A tribunA Do nortejornal estadual – AC ............A GAzetAjornal estadual – AP ............jornAl Do DiAjornal estadual – MA ............o estADo Do MArAnhãojornal estadual – MG ............o estADo De MinAsjornal estadual – ro ............Diário DA AMAzoniAjornal estadual – AM ............A CritiCAjornal estadual – DF ............Correio brAsiliensejornal estadual – ro ............Diário DA AMAzoniAjornal estadual – Pr ............A GAzetA Do Povojornal estadual – rr ............jornAl rorAiMA hojejornal estadual – sC ............Diário CAtArinensejornal estadual – se ............jornAl DA CiDADe

HOMENAGEADOS Destaque responsabilidade socioambientalAssociação dos Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho (Acamjg)

Destaque MarketingDudalina

Destaque empreendedorismoIbyte

Destaque inovaçãoBeto Carrero World

Destaque excelência ComercialMáquina de Vendas

Destaque Mérito lojista do AnoFábrica Fortaleza

Destaque economiaGuido Mantega

Destaque Fomento FinanceiroBanco do Nordeste do Brasil

Destaque Parlamentar Garibaldi Alves Filho

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technos.com.br

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DestAque i

30 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Aquisições LucrAtiVAs

A M. Dias Branco segue firme no propósito de expandir a sua liderança nos mercados de biscoitos e massas no brasil

Líder nacional e na Améri-ca Latina na fabricação de massas e biscoitos, a M.

Dias Branco S.A é, segundo ranking de 2010 da Euromonitor Internatio-nal, a sexta maior do mundo na ca-tegoria de biscoitos e a quarta maior do mundo na categoria de massas. Os números não deixam dúvida quanto a grandiosidade da empre-sa: em 2011, a sua receita líquida atingiu R$ 2.911 milhões, apresen-tando um crescimento de 19,1% em relação a 2010.

Além da marca Fortaleza, a M. Dias Branco engloba a Adria, Basilar, Isabela, Zabet, Richester, Puro Sa-bor, Finna e Vitarella – o que garante a presença dos produtos da empre-sa em todo o território nacional. Em 2011, com o objetivo de fortalecer a sua atuação, principalmente nas re-giões Norte e Nordeste, a empresa adquiriu as marcas Pilar, Pellagio, Salsito e Estrela – essa última es-pecializada no comércio de snacks e bolos, considerados produtos de maior valor agregado.

As aquisições representam um marco para a M. Dias Branco, mas não só isso. Como se tratam de em-presas com margens menores do que as consolidadas pela compa-nhia, a administração tem pela frente o desafio de buscar a melhoria da eficiência operacional de ambas.

Além dos investimentos em aqui-sições, ao longo de 2011 a compa-

nhia investiu R$ 142,5 milhões na ampliação, modernização e manu-tenção de seu parque industrial.

Em 2012, a empresa deverá con-tinuar reforçando as suas marcas, explorando regiões que apresentem potencial de melhoria de vendas. A M. Dias Branco pretende, ainda, expandir e pulverizar a sua base de clientes (com foco no pequeno e médio varejo), ampliando vendas de novos produtos (com maior valor agregado e alinhados às tendên-cias de consumo) e intensificando o cross selling. No tocante à sua es-tratégia, a companhia acredita que poderá alcançar seus objetivos para este e demais anos, principalmente por meio de três pilares decisivos: fortalecimento de sua posição com-petitiva, expansão orgânica e por aquisições.

Em 2011, a M. Dias Branco investiu R$ 142,5 milhões na ampliação, modernização e manutenção de seu parque industrial

Mérito lojistA Do Ano

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32 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

diVersão PArA A FAmíLiAMaior parque temático da América latina, o beto Carrero World vive uma excelente fase de expansão

O sonho de se tornar uma das maiores áreas de en-tretenimento do mundo

começou há 20 anos. Na época, a ideia de se investir no maior parque temático da América Latina era con-siderada um tanto quanto audaciosa e fora da realidade brasileira. Hoje, eleito o melhor parque temático do Brasil, o Beto Carrero World (BCW) é orgulho nacional: possui mais de 100 atrações, zoo com quase mil animais, shows e brinquedos radi-cais espalhados por 14 milhões de metros quadrados.

Atrações diversificadas, porém, não são suficientes para garantir o su-cesso de um empreendimento como o BWC. De acordo com o diretor de Marketing e Vendas do parque, Geni-nho Goes, o mercado de parques e diversão sempre é influenciado por vários aspectos como economia e clima. Além disso, apesar da melho-ria do poder aquisitivo do brasileiro, o que fez com que o item lazer tenha se tornado uma das prioridades na vida do cidadão, há uma necessidade de aprimoramento contínuo nos serviços oferecidos. “Por isso que o parque foi totalmente remodelado em 2011”, diz.

Segundo Goes, além de investi-mentos em infraestrutura e mão de obra especializada que garantiram a melhoria de todos os equipamen-

tos existentes, o parque repaginou algumas áreas e inovou nas atra-ções. “Foi o caso da instalação da Fire Whipe, a única montanha russa invertida do país”, informa.

Localizado na pacata cidade de Balneário de Penha, em Santa Cata-rina, o BCW se transformou em uma das mais fortes referências turísticas do Estado – o que justifica a recente fase de expansão por qual vem pas-sando. “Registramos um crescimen-to de 20% ao ano, em média. Índi-ce que não acontece com todos os segmentos”, garante Goes. Segundo ele, só em 2011, 1,3 milhão de pes-soas visitaram o empreendimento. “Somos um parque multitemático com brinquedos para toda a família.”

Além de investimentos em infraestrutura e mão de obra especializada, o parque repaginou algumas áreas e inovou nas atraçõesGeninho Goesdiretor de marketing e vendas do BCW

inovAção

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34 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

consumo conscienteIbyte ocupa primeira posição na fabricação de compu-tadores no Ceará e continua a se expandir pelo nordeste

Inaugurada em 2000, a Ibyte surgiu como revendedora de produtos de informática e fabri-

cante de computadores. A empresa apostou na alta tecnologia e expan-diu os negócios passando a atuar no setor de varejo. Hoje, a Ibyte é a maior empresa na comercialização e fabricação de tecnologia no Ceará, produzindo desktops, notebooks e netbooks, com várias certificações.

Com um mix de mais de três mil produtos das linhas informática, en-tretenimento e home, a empresa atua com 7 lojas em Fortaleza e 3 em ou-tros estados, localizadas nos princi-pais shoppings e corredores comer-ciais. Em 2010, inaugurou a primeira filial fora do Ceará, na cidade de São Luis, no Maranhão. Em 2011, abriu lojas em Natal, no Shopping MidWay, e em Fortaleza, no Shopping Via Sul. Este ano, a Ibyte já abriu a segunda filial em São Luis, no Shopping da Ilha, e chegou no Shopping Benfica, em Fortaleza. E o plano de expansão terá continuidade com o lançamen-to de outras lojas em Terezinha e em Juazeiro do Norte, no Ceará.

O faturamento da Ibyte cresceu consideravelmente em 2010-2011, registrando um aumento de 32%, em relação ao ano anterior. Segundo Pedro Ivo Mendes Frota, diretor de Compras e Marketing da empresa,

os resultados positivos foram pos-síveis graças a algumas medidas tomadas, como a otimização nos processos de logística, que possi-bilitou a diminuição nos preços diri-gidos aos consumidores finais, e a uma postura diferenciada perante o público das lojas. “Nossos consulto-res procuram identificar quais são as reais necessidades dos consumi-dores para orientar qual é a melhor compra, fazendo com que o cliente leve para casa o que realmente pre-cisa”, informa. “É uma forma de in-centivar o consumo consciente.”

A empresa também criou o Ibyte Service. “Também proporcionamos aos clientes uma nova experiência de compra: em nossas lojas, eles podem ‘degustar’ os produtos antes de comprá-los”, revelou.

“Nossos consultores procuram identificar quais são as reais necessidades dos consumidores para orientar qual é a melhor compra” Pedro iVo mendes FrotA, diretor de compras e marketing da Ibyte

eMPreenDeDorisMo

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36 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

exCelênCiA CoMerCiAl

estruturA consoLidAdAPresente em 301 cidades, a Máquina de vendas encer-rou 2011 como o grupo de maior cobertura territorial do país

A incorporação da Eletro Shopping pela Máquina de Vendas, no ano pas-

sado, aumentou a capilaridade da rede, especialmente na região Nor-deste. A medida representou para a empresa, que fechou 2011 com um faturamento acima de R$ 7 bilhões, a consolidação das ações iniciadas um ano antes, após a fusão da Insi-nuante com a Ricardo Eletro e, em seguida, com a City Lar.

De acordo com Luiz Carlos Ba-tista, fundador da Insinuante e presi-dente do Conselho de Administração da Máquina de Vendas, o desem-penho positivo da rede se deve ao cenário enfrentado pelo varejo no Brasil, de modo geral. “O aumen-to da disponibilidade de crédito em 2011 favoreceu o crescimento do consumo no país. Paralelamente a isso, pudemos alcançar resultados mais favoráveis, a despeito da crise econômica na Europa, devido à que-da das taxas de juros no segundo semestre do ano, aliado ao aumen-to dos salários e ao crescimento do emprego formal”, explica.

A Máquina de Vendas não apre-sentaria resultados tão satisfatórios se não fizesse a lição de casa. De acordo com Batista, em 2011, toda a rede passou por uma fase de me-lhoria dos processos internos, com foco no ganho de eficiência em áreas

importantes para o negócio, como logística e crédito. Além disso, foram feitos investimentos na reestruturação da Central de Relacionamento com o Cliente. “Também criamos uma rede de fidelização dos clientes por meio do cartão de crédito MV SHOP, com benefícios exclusivos, como descon-tos e facilidades de pagamento,” diz.

Outro ponto estratégico para o grupo, segundo o executivo, é a área de e-commerce: a empresa cresceu mais de 300%, com um catálogo de mais de 20 mil itens.

Para 2012, a rede pretende inau-gurar mais 80 lojas. Com a redução do IPI sobre a linha branca, a baixa dos juros e o aumento do salário mí-nimo, não será difícil para a empresa conquistar as metas do ano.

“Pudemos alcançar resultados mais favoráveis, a despeito da crise econômica na Europa, devido à queda das taxas de juros” Luiz cArLos bAtistA, fundador da Insinuante e presidente do conselho de administração da Máquina de Vendas

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38 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

FoMento FinAnCeiro

crédito FáciLBNB oferece acordos com as associações de lojistas do nordeste que contribuem com o varejo regional

O Banco do Nordeste (BNB) é o agente financeiro in-dutor do desenvolvimento

do varejo nordestino. Tanto que, em 2011, firmou acordos de mais de R$ 2 bilhões com empresas do setor, de todos os portes. “Na medida em que o BNB financia a implantação, relo-calização e modernização de empre-endimentos, favorece a ampliação do segmento e o aquecimento da economia”, diz Paulo Ferraro, diretor de negócios do banco. “Algo que fica muito evidente no varejo porque a disponibilização de crédito para ca-pital de giro e formação de estoques dos lojistas contribui para a elevação do faturamento das empresas, o que incrementa as vendas.”

Além da ação de fomento por meio de programas de crédito, o banco disponibiliza outros produtos e serviços para o setor, como conta empresarial, cheque especial, co-brança, produtos para investimentos (carteira de clientes, depósitos a pra-zo, fundos de investimento, poupan-ça), dentre outros.

Mas é uma ação diferenciada que está estimulando o varejo regional. Desde 2009, o banco oferece o Nor-deste Franquias com o objetivo de dispensar atendimento diferenciado às empresas franqueadas, facilitando o acesso ao crédito aos empreende-dores. “Por meio do Nordeste Fran-

quias, franqueados e franqueadores com atuação em todo o Nordeste, norte de Minas Gerais e norte do Es-pírito Santo podem contar com toda a gama de produtos do Banco do Nor-deste, com muito mais facilidades”, informa Ferraro. “O BNB compreen-de que o varejo necessita de crédi-to subsidiado, rápido, adequado às suas necessidades. As parcerias que oferecemos são uma forma de apoio para além da oferta de crédito e de serviços bancários. Os resulta-dos têm sido motivadores”, garante.

Para 2012, o BNB planeja algu-mas ações que pretendem incenti-var ainda mais o setor. “Pretende-mos oferecer linhas de crédito de longo prazo, com juros subsidiados e bônus de adimplência.”

“Ao financiar a implantação, relocalização e modernização de empreendimen-tos, o BNB favo-rece a amplia-ção do setor e o aquecimento da economia” PAuLo FerrAro, diretor de negócios do Banco do Nordeste

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40 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

MArketinG

muLheres de cLAsseem pouco mais de dois anos, Dudalina vira objeto de desejo de executivas e profissionais liberais de todo o país

Fundada em 1957, a Duda-lina é uma empresa catari-nense que se consolidou no

segmento de camisas para homens. Desde 2010, porém, são as mulheres que se tornaram o principal público--alvo da companhia. “Percebemos que não há, no mercado, coleções exclusivas de camisas para mulhe-res executivas e profissionais libe-rais. E as que existiam, se resumiam a poucas opções de peças”, explica o diretor de Marketing da empresa, Edinho Vasques. “Investir neste seg-mento foi um tiro certeiro da marca.”

E que tiro. Em 2011, as camisas femininas responderam por 15% do faturamento da empresa, que fechou o ano em R$ 270 milhões.

Com a demanda crescente por produtos de qualidade entre as mu-lheres e a possibilidade de abocanhar um filão, a empresa não pensou duas vezes em investir cerca de R$ 10 mi-lhões para estabelecer a sua entrada no varejo, incluindo ações de Marke-ting. Em pouco mais de dois anos, a marca abriu 30 lojas em todo o país. “É no ponto de venda que tenho a chance de apresentar a minha marca aos clientes e perceber as suas reais necessidades e desejos”, explica o diretor de Marketing. “É por isso que não poupamos esforços para promo-ver nossas lojas e, por esse motivo, algumas que são estratégicas para a

marca oferecem a grupos muito es-pecíficos de clientes eventos voltados para executivos, como happy hours e lançamento de livros. Uma maneira simpática e bem sucedida que en-contramos de prestigiá-los e fortale-cer a marca entre os públicos A e B.”

Vasques também reforça a im-portância dos altos investimentos em mídia como indispensáveis para a consolidação da Dudalina no mer-cado. “Somos a prova de que o tripé ponto de venda, mídia e produto de qualidade faz a sua marca imbatí-vel.”, garante.

A expectativa é que, em 2012, se-jam abertas mais de 40 lojas femini-nas em todo o país. “Estamos estu-dando, ainda, a possibilidade de abrir lojas em Milão, Londres e Nova York.”

“Somos a prova de que o tripé ponto de venda, mídia e produto de qualidade faz a sua marca imbatível.”edinho VAsques, diretor de marketing da Dudalina

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42 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

resPonsAbil iDADe soCioAMbientAl

Lixo extrAordinárioAssociação de catadores se sobressai no desenvolvi-mento de projetos de inclusão social e geração de renda

O aterro sanitário do Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro, é conside-

rado um dos maiores da América La-tina. Destino do lixo de cinco cidades da Baixada Fluminense, além de 85% dos detritos produzidos na cidade do Rio de Janeiro, chegou a receber cerca de oito mil toneladas diárias de lixo. Não por acaso, sua grandiosida-de estimulou inúmeras reportagens e um documentário: o filme Lixo Extra-ordinário, produzido pelos diretores brasileiros João Jardim e Karen Harley e que mostra a maneira como peças de arte produzidas pelo artista plástico Vik Muniz a partir de resíduos sólidos transformou a vida e as visões de mun-do de sete catadores da Associação dos Catadores do Aterro Metropolita-no do Jardim Gramacho (Acamjg). É o discreto trabalho da Acamjg, porém, que, de fato, merece reconhecimento.

Criada em 2004 como forma de pensar em novas formas de garantir trabalho e renda para os catadores diante do primeiro anúncio de fecha-mento do aterro, em 2006, a Acamjg não tardou a assumir outras funções. Naquele ano, além da própria sede, inaugurou o polo de reciclagem, que hoje conta com 118 catadores e 1480 cadastrados. Mas é o Centro de Re-ferência em Coleta Seletiva Valter dos Santos que vem contribuindo para mudar a realidade local a partir de

projetos sociais de qualificação para os catadores, seus familiares e de-mais interessados do entorno.

“Temos projetos de inclusão di-gital e reforço escolar, voltado para os filhos dos nossos associados, até aulas de fotografia, cidadania, maquiagem, aquarela e educação sexual, voltados para as crianças da comunidade”, explica Glória Cris-tina dos Santos, diretora financeira da Acamjg.

Tantas ações contribuíram para que a Acamjg ganhasse visibilidade e se tornasse modelo de cooperativa do setor. Em 2012, a entidade pre-tende iniciar parceria com grandes geradores de resíduos sólidos e au-mentar a coleta em mais 170 tonela-das ao mês.

Tantas ações contribuíram para que a Acamjg ganhasse visibilidade e se tornasse modelo de cooperativa do setor

ESTADO DE MINAS. 84 ANOS COM MUITOS MOTIVOS PARA COMEMORAR.

O GRANDE JORNAL DOS MINEIROS, COM VOCÊ, ONDE VOCÊ ESTIVER.

Fontes: (1) Projeção MG, calculada pelos Diários Associados dos títulos Estado de Minas, O Tempo, Hoje em Dia, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, Valor Econômico, Diário do Comer-cio, Pampulha e Brasil Econômico. Bases Ipsos: Estudos Marplan/EGM - Mercado Grande BH e IVC Estado Minas Gerais. Período: Out./10 a Set./11. (2) Aumento da carteira nos últimos 2 anos (Fevereiro 2012 x Fevereiro 2010). (3) Crescimento de 5%. IVC - Média seg./dom. VA + ASS - Mercado Mineiro - out./11 x out./10. (4) Setores: Beleza e Estética (+94%), Material de Construção (+36%), Tecnologia (+26%), Telecomunicações (+17%), Alimentos e Bebidas (+14%) e Imobiliário (+3%).

Mantivemos a liderança absoluta entre os jornais Premium¹.

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Page 43: Dirigente Lojista Especial

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Page 44: Dirigente Lojista Especial

DestAque i

44 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

PArlAMentAr

bem sociALA desoneração da folha de pagamento em vários setores contribuiu para alavancar o crescimento do varejo em 2011

No primeiro ano do governo da presidente Dilma Rous-sef, o varejo brasileiro se

beneficiou com a ampliação das fai-xas do Super Simples, que reduziu o tributo das empresas optantes em R$ 4,8 bilhões por ano. Também não é possível deixar de fora a consolidação do Programa do Empreendedor Indi-vidual, que legalizou a atividade do trabalhador autônomo do comércio, da indústria ou da prestação de ser-viço, a custo reduzido (apenas 5% so-bre o salário mínimo de contribuição previdenciária, mais R$ 1 de ICMS ou R$ 5 de ISS). As medidas contri-buíram para alavancar o crescimento do varejo. É por essa razão que o mi-nistro da Previdência Social, Garibal-di Alves Filho é homenageado nesta edição do prêmio “Mérito Lojista”.

“Como senador, sei da importân-cia dos lojistas para a economia de todos os municípios do Brasil. Basta lembrar o papel decisivo que o con-sumo interno teve para que o nosso país superasse as recentes crises na economia mundial”, disse ele. “Como ministro da Previdência Social, vejo de perto a força do pagamento dos benefícios previdenciários para a economia das cidades. Em mais de 60% delas, os recursos ultrapassam o Fundo de Participação dos Muni-cípios, o FPM, aquecendo todos os meses o comércio local.”

É por essa razão que Garibaldi acredita que o aumento real de 7,5% no salário mínimo deve colocar mais R$ 33 bilhões na economia.

O ministro da Previdência Social também aponta a desoneração da folha de pagamento em vários seto-res como medida importante para o aquecimento do varejo, no ano pas-sado. “O governo deve ampliá-la para mais setores”, garante.

Para 2012, Garibaldi aponta al-gumas medidas que deverão ser adotadas pelo governo na área de Previdência Social, entre elas, já em fase de estudo, está a mudança no sistema de pensões, considerado por todos extremamente generoso. “Da maneira como está definido hoje, o sistema não é justo.”

“Como senador, sei da importância dos lojistas para a economia de todos os municípios do Brasil”GAribALdi ALVes FiLho, ministro da Previdência Social

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DestAque i

46 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

eConoMiA

estAbiLidAde FinAnceirAAdoção de mecanismos de incentivo à indústria permiti-ram bom desempenho do varejo em 2011

O varejo desempenha um papel importante no ce-nário econômico brasilei-

ro. Com um volume anual de vendas superior a R$ 100 bilhões e represen-tando mais de 10% do PIB do Brasil, o setor é responsável por gerar um número importante de empregos for-mais, além de ter crescido de forma consistente nos últimos quatro anos.

A política econômica tem promo-vido um crescimento maior nos últi-mos anos, com geração de emprego e renda. Mesmo num quadro de crise mundial, com impacto também sen-tido pelo Brasil – evidenciado pela desaceleração do PIB em 2011 –, a economia do País continuou criando postos de trabalho formais e am-pliando a renda da população. Esses fatores foram decisivos para garantir um crescimento de 6,7% nas vendas do varejo no ano passado.

A prorrogação da redução do IPI para eletrodomésticos da linha bran-ca até junho de 2012 e o lançamento do Crescer (Programa Nacional de Microcrédito), que já emprestou mais de R$ 1,2 bilhão para pequenos em-preendedores, também beneficiou o setor. De acordo com o ministro Gui-do Mantega, esses primeiros resulta-dos mostram que é possível demo-cratizar o acesso ao crédito no país. “Este é um crédito produtivo, que

ajuda a gerar empregos, sustentar o crescimento e fortalecer ainda mais o nosso mercado interno. Para o varejo, beneficia especialmente os pequenos comerciantes”, afirmou o ministro.

Em 2012, a esperada aceleração do crescimento econômico deve contribuir para um ano bastante posi-tivo para o varejo em 2012. O aumen-to dos incentivos previstos no Plano Brasil Maior, além dos investimentos do Programa de Aceleração do Cres-cimento (PAC 2) para mais de R$ 42 bilhões, e os adicionais R$ 41 bilhões destinados ao programa Minha Casa Minha Vida serão fundamentais para garantir o crescimento sustentável da economia. De acordo com Mante-ga, “essas medidas irão aumentar a massa salarial e fortalecer ainda mais o mercado interno”.

“O crédito produtivo ajuda a gerar empregos, sustentar o crescimento e fortalecer ainda mais o nosso mercado interno”Guido mAnteGA, ministro da Fazenda

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AutoMAção CoMerCiAl

48 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 49: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 49

ConsuMo ProVidenciALA população, agora com maior poder econômico, procura

cada vez mais shoppings para se divertir, aumentando a

demanda na automação comercial

O bom momento econô-

mico brasileiro alavan-

cou o setor de auto-

mação comercial em 2011. Isso se

deve ao investimento imobiliário na

construção de grandes shoppings

e na população, que agora passou

a fazer investimentos em franquias

de lojas. “Essas duas vertentes ge-

raram grande procura por produtos

de automação, como câmeras de

segurança, softwares, impressoras,

leitores de código de barras etc.”,

argumenta Araquen Pagotto, presi-

dente da Associação Brasileira de

Automação Comercial (Afrac). Nos

próximos anos, ele assegura que

o crescimento do setor será ainda

maior com a chegada de eventos

como as Olimpíadas e a Copa do

Mundo ao Brasil.

Para atender a esta demanda, o

setor de automação terá um gran-

de desafio: encontrar profissionais

qualificados. Para isso, as empre-

sas de tecnologia priorizam a con-

tratação de estagiários e jovens

aprendizes. “Mas ainda há a neces-

sidade de universidades passarem

a sugerir soluções para as deman-

das do varejo, com a abertura de

cursos especializados nas áreas de

venda e marketing. Isso contribuiria

para que o profissional não venha

despreparado para o mercado”, es-

clarece Pagotto.

O setor de automação comercial

evolui constantemente e também

requer alta tecnologia. Segundo

Pagotto, nas feiras já estão sendo

apresentados novos processos de

automação, como a identificação

através da íris dos olhos. “Essa tec-

nologia permitirá ao cliente cadas-

trado ser identificado, juntamente

com seus gostos e preferências, ra-

pidamente dentro da loja, possibili-

OS VENCEDORESeMissor De CuPoM FisCAlsWedA

soFtWAre GerenCiAlionics

Page 50: Dirigente Lojista Especial

AutoMAção CoMerCiAl

50 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

o bom momento econômico brasileiro alavancou o setor de automação comercial em 2011

A expectativa da sweda para 2012 é aumentar os investimentos em produção e desenvolvimento local

tando o direcionamento para onde

for conveniente”, diz.

Novidades como esta podem ser

vistas na maior feira de automação

comercial da América Latina, a Au-

tocom. Na última edição, realizada

em 2011, o evento contou com cerca

de nove mil visitantes e 125 marcas

expositoras. “O mercado de automa-

ção comercial gira em torno de R$

1, 4 bilhão por ano, com venda de

produtos, soluções e serviços para

o comércio”, informa Fábio Lazzarini,

diretor executivo da IDETI Eventos,

empresa organizadora da feira.

Mercado turbinadoCom 79 anos de atuação no

mercado, a Sweda Automação Co-

mercial, vencedora do prêmio “Mé-

rito Lojista” na categoria Emissor

de Cupom Fiscal, tem foco no va-

rejo e na fabricação de produtos e

no atendimento e suporte ao clien-

te. “As vendas em 2011 cresceram

8,3% em relação ao ano anterior.

Projetamos crescimento de 20%

para este ano em função da nova

linha de produtos e soluções que

estamos implantando em diversos

clientes corporativos”, garante o

diretor executivo da Sweda, Marco

Antonio Dias Ribeiro. Segundo ele, a

expectativa da empresa para 2012 é

aumentar os investimentos em pro-

dução e desenvolvimento local.

A Ionics Technology, vencedo-

ra do prêmio “Mérito Lojista” na

categoria Software Gerencial, que

desde seu nascimento demons-

trou inovação ao automatizar in-

formações de abastecimento em

postos de combustíveis, até hoje

lança produtos de vanguarda nos

segmentos de controle de abaste-

cimento de frotas. Em 2011, desen-

volveu um dispositivo que permite

monitorar todo o abastecimento e

interromper imediatamente o flu-

xo de combustível em frotas. “Em

2011, o crescimento da empresa foi

23% maior do que em 2010. Hoje,

com este lançamento, a expecta-

tiva é implantar nossa solução em

clientes da America Latina e Cen-

tral até o final de 2012”, conclui Ivan

Figueira, gerente administrativo fi-

nanceiro da Ionics Technology.

Fábio LAzzArini, diretor executivo da IDETI Eventos

“O mercado de automação comercial gira em torno de R$ 1, 4 bilhão por ano”

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Page 51: Dirigente Lojista Especial

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Page 52: Dirigente Lojista Especial

bAzAr i uD

52 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 53: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 53

o AntiGo e o novo se comPLetAmCom linhas de produtos cada vez mais inovadoras, a

indústria de bazar e utilidades domésticas acompanha as

principais tendências mundiais, mas se rende ao estilo retrô

A indústria de utilidades

domésticas demonstra,

a cada ano, estar ali-

nhada às principais tendências de

países conceituados pela produção

de peças, que além de úteis, ino-

vam pela sofisticação e beleza. Este

mercado é tão aquecido que só em

São Paulo acontece, por ano, qua-

tro grandes feiras, como a ABUP

Show, Paralela Gift, Craft Design e

Gift Fair.

Destinada aos lojistas e profis-

sionais ligados à área, a feira orga-

nizada pela Associação Brasileira

das Empresas de Utilidades e Pre-

sentes, a ABUP Show 2012, reuniu

116 expositores do Brasil inteiro,

que apresentaram lançamentos

para todos os ambientes da casa,

demonstrando a aceleração nas

vendas em decorrência da grande

alta no mercado de construção ci-

vil. Uma comprovação na alta deste

setor é o aumento de 6% dos visi-

tantes em relação ao ano passado.

Dentre esses profissionais, quase

14 mil efetivaram compras “Além

dos valores arrecadados com as

vendas na feira, as empresas expo-

sitoras tradicionalmente trabalham

na divulgação e vendas de seus

lançamentos por aproximadamente

três meses, elevando esse fatura-

mento”, salienta Cecília Rima, pre-

sidente da ABUP.

As perspectivas para 2012 são

as melhores possíveis para o seg-

mento, com destaque para a área

de decoração e utilidades domés-

ticas. “O Brasil é a bola da vez por

conta do crescimento econômico.

O reflexo disso foi a grande procu-

ra de profissionais de fora do país

para visitar a feira”, brinda Cecília.

As vendas geradas pelo seg-

OS VENCEDORESCAMPinG e lAzermor

CristAissAint GobAin

CutelAriAtrAmontinA

louçAsschmidt

viDrossAint GobAin

Page 54: Dirigente Lojista Especial

bAzAr i uD

54 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

mento de utilidades domésticas na

Internet exemplifica a aceleração do

setor, em 2011. Segundo pesquisa

trimestral de intenção de compras

pela Internet feita pela E-bit Infor-

mação em parceria com o Instituto

Provar, 10,5% das pessoas pesqui-

sadas no primeiro trimestre de 2010

tinham a intenção de fazer compras

de utilidades domésticas pela In-

ternet, contra 11,6%, no mesmo

período em 2011. Este percentual

teve uma queda no início de 2012

de 10,9%, mas o valor de investi-

mento pelo produto adquirido é de

R$ 233,00 em 2012, R$ 228,00 em

2011 e R$203,00 reais em 2010,

expressando o aumento do poder

aquisitivo da população brasileira.

Qualidade e inovaçãoO design de peças retrô é a ten-

dência marcante para 2012. De pe-

ças de decoração a utensílios para

cozinha, o ar vintage volta à cena

dando um toque de nostalgia aos

ambientes com miniaturas de carros

antigos, placas de metal com de-

senhos e propagandas que fizeram

sucesso em décadas passadas.

A Tramontina, uma das contem-

pladas pelo prêmio “Mérito Lojista”

na categoria UD/Bazar, começou

na arte da cutelaria em uma peque-

na ferraria em Carlos Barbosa, no

interior do Rio Grande do Sul, com

o lançamento do primeiro canivete

Santa Bárbara. Presente em mais

de 120 países, a empresa comple-

tou, em 2011, 100 anos de existên-

cia – ocasião em que aproveitou

para enfatizar a internacionalização

da marca nos próximos 100 anos,

desta vez não apenas na distribui-

ção, como também na produção.

Para festejar a data, uma série de

edições comemorativas de produ-

tos – e que reforçaram a tendência

retrô do setor – foi lançada no ano

passado, entre eles a Facas Da-

maski, cujo cabo foi produzido ar-

tesanalmente em madeira nobre e

detalhes em osso, como no início

do século.

De peças de decoração a utensílios para cozinha, o ar vintage volta à cena dando um toque de nostalgia aos ambientes

As vendas geradas pelo segmento de utilidades domésticas na internet exemplifica a aceleração do setor em 2011, de acordo com dados do Provar

AbuP shoW 2012Mais de 6% de aumento no número de visitantes na

edição deste ano

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CAlçADos

56 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

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DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 57

CresCenDo A PAssos LArGosnos últimos trinta meses, o setor de calçados cresceu em

média 10% ao ano, mesmo com a concorrência acirrada de

produtos importados.

O excelente desempenho

do setor de calçados ao

longo dos últimos anos,

no Brasil, tem uma razão de ser: me-

didas governamentais limitaram a

importação de calçados da China; e

o reaquecimento do mercado inter-

no, melhorou a renda do brasileiro,

impulsionando o setor. No entanto,

tais medidas, isoladamente, não

são suficientes para brecar o inte-

resse do consumidor por produtos

importados.

É por essa razão que a Asso-

ciação Brasileira da Indústria de

Calçados (Abicalçados) procura

incentivar o setor, promovendo o in-

vestimento em design e tecnologia

para calçados, além de investir na

construção de marcas próprias no

mercado internacional. “O calçado

nacional, hoje, já é visto como um

produto criativo, original e com ca-

racterísticas inerentes à personali-

dade do brasileiro, como a simpatia

e a alegria”, informa Milton Cardoso,

presidente da Abicalçados. “Não

por acaso, em 2011, registramos um

crescimento de 10% nas vendas”.

Algumas medidas de incentivo,

como políticas antidumping, vêm

sendo implantadas pelo governo

como forma de expandir o setor cal-

çadista. “Por cobrar uma sobretaxa

para produtos importados, as medi-

das antidumping pretendem brecar

a concorrência desleal. Outra ação

que merece destaque e que vem con-

tribuindo para o setor é o constante

treinamento dos fiscais da Receita Fe-

deral para a identificação de fraudes

nas importações”, explica Cardoso.

Novos ares para 2012Outra medida tomada para esti-

mular o mercado interno, em 2012,

OS VENCEDORESFeMininoAzALeiA

inFAntilortoPé

MAsCulinoFerrAcini

tênisoLYmPiKus

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CAlçADos

58 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

segundo o presidente da Abical-

çados, é o programa Plano Brasil

Maior, implementado pela presi-

dente Dilma Roussef em agosto do

ano passado, e que traça uma nova

política industrial, tecnológica, de

serviços e de comércio exterior do

governo federal, com o objetivo de

defender e tornar mais competitiva

a indústria brasileira diante do mer-

cado internacional.

A permissão para desconto

imediato dos impostos pagos na

aquisição de máquinas para a in-

dústria e a desoneração da folha

de pagamento para os setores que

empregam grande volume de mão

de obra, como os de confecção,

calçados, móveis e programas de

computadores, também deve servir

como impulsionador do setor.

“Trata-se de uma reação do go-

verno frente às dificuldades impos-

tas ao setor exportador por conta da

valorização da moeda brasileira”, diz

Cardoso, que também ressaltou a

importância da parceria entre a Abi-

calçados e a Agência Brasileira de

Promoção de Exportações e investi-

mentos (Apex – Brasil) para o setor.

“Essa aliança resultou no programa

de promoção da exportação de cal-

çados nacionais, o Brasil Footwear.”

De acordo com o executivo, além

de incentivar a exportação dos pro-

dutos nacionais, o programa facilita

a exposição das marcas nos prin-

cipais eventos internacionais. “As

feiras são a porta de entrada para

os principais mercados mundiais de

moda”, diz.

Para Carlos Ajita, presidente da

Associação Brasileira dos Lojistas de

Artefatos e Calçados, o varejo é muito

fiel às fábricas brasileiras e não abre

mão das marcas nacionais nas prate-

leiras das lojas. “É visível o interesse

das empresas em atender às neces-

sidades do consumidor”, enfatiza.

É o caso da Azaléia, vencedora

do prêmio “Mérito Lojista” na catego-

ria Calçado Feminino, que, há mais

de 50 anos no mercado, tem como

grande inspiração a mulher brasilei-

ra. Além da marca homônima, que

oferece produtos que custam entre

R$ 39 e R$ 69, a empresa tem a A/Z,

grife mais sofisticada destinada a

mulheres das classes A e B.

“o calçado nacional, hoje, já é visto como um produto criativo, original e com características inerentes à personalidade do brasileiro, como a simpatia e a alegria” Milton Cardoso,presidente da Abicalçados

“é visível o interesse das empresas em atender às necessidades do consumidor brasileiro”Carlos Ajita,presidente da Associação Brasileira dos Lojistas de Artefatos e Calçados

miLton cArdoso, presidente da Abicalçados

“As medidas antidumping pretendem frear a concorrência desleal”

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CAMA, MesA e bAnho

60 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

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DIRIGENTE LOjISTA • ABRIL 2012 • 61DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 61

sonoProFundoimpactado pela perda de competitividade no mercado

internacional, setor espera por equilíbrio nos preços e mais

produção na indústria

O ano passado para o

setor de Cama, Mesa

e Banho no Brasil foi

complicado por dois motivos. O

principal se deve ao aumento do

custo da matéria prima algodão,

seu principal componente, e à gran-

de entrada de produtos asiáticos no

País. A menor demanda dos países

desenvolvidos e a queda na com-

petitividade dos produtos brasilei-

ros por conta dos juros altos e do

câmbio sobrevalorizado também

causaram a desaceleração do setor

industrial, em 2011.

Um importante movimento, em

2011, se deu devido à elevação de

tarifas, por parte da indústria, que

causou reação negativa do varejo.

Esta situação mudou no final do ano

com a reorganização do mercado.

Contudo, o setor fechou 2011 apre-

sentando uma queda de 15%, em

relação a 2010. “O desafio deste

ano será impedir um novo decrés-

cimo, já que não conseguiremos

recuperar este resultado”, diz Ulrich

Kuhn, conselheiro da Associação

Brasileira da Indústria Têxtil e de

Confecção (Abit).

Outro obstáculo são as relações

com a Argentina, que desde 2009

enfraqueceram seus laços comer-

ciais neste setor, devido à atual po-

lítica protecionista. Kuhn relembra

ainda que há duas décadas o País

chegou a exportar 50% de sua pro-

dução em cama, mesa e banho.

“Abastecíamos boa parte do mundo

neste setor”, completa. Atualmente,

as exportações não atingem 10% de

sua parcela total.

A questão agora é o governo fa-

vorecer maior competitividade das

empresas brasileiras, com juros

menos elevados, infraestrutura mais

OS VENCEDORES

bAnhobuddmeYer

CAMAALtenburG

MesAteKA

Page 62: Dirigente Lojista Especial

CAMA, MesA e bAnho

62 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

o governo deve favorecer maior competitividade das empresas brasileiras, com juros menos elevados e investimentos em infraestrutura

As exportações para 20 países foram responsáveis por 8% do faturamento total da Altenburg, em 2011

Glaucio Gil, diretor comercial da Altenburg

“Em 2011, a empresa investiu no mix de produtos mais duráveis e fabricados com tecnologia limpa”

eficiente e melhor legislação tra-

balhista. “O Brasil deveria também

resolver a questão do custo embu-

tido nos preços das mercadorias.

Sem embargo, com a alta inflação

e a perda de competitividade, não é

possível manter a receita de despe-

sa equilibrada”, afirma Kuhn.

Dados do Informe Conjuntural

elaborado pela Confederação Na-

cional da Indústria (CNI) reforçam

as informações do setor. De acordo

com o estudo, se não for ampliada

a competitividade para permitir aos

produtos brasileiros enfrentar os

asiáticos, tanto internamente quan-

to nas exportações, a economia

brasileira repetirá, em 2012, o fraco

desempenho do ano passado. Nas

previsões da CNI para 2012, mais

uma vez não será a indústria o mo-

tor do crescimento do País, mas o

consumo das famílias, cujo aumen-

to de 4% deverá manter a equação

atual de crescimento.

Linhas naturaisNo segmento Cama, a Altenburg,

ganhadora do prêmio “Mérito Lojis-

ta”, registrou crescimento de 25%,

em 2011. As exportações para 20

países foram responsáveis por 8%

do faturamento total da companhia.

“Os mercados principais são os

países da América Latina, mas

vendemos colchas, travesseiros,

edredons e protetores de colchões

também para o Canadá e o Orien-

te Médio. Os Estados Unidos ainda

oferecem restrições aos têxteis bra-

sileiros”, conta Gláucio Gil, diretor

comercial da empresa.

Em 2011, a empresa investiu no

mix de produtos mais duráveis e fa-

bricados com tecnologia limpa, que

reduzem os impactos ambientais.

As novidades foram os lençóis, col-

chas e edredons feitos em 180 fios,

em “ecopercal”, que não passa pelo

processo químico de alvejamento

e utiliza menos água no processo

produtivo, o que reduz os impac-

tos ao meio ambiente. A Altenburg

apostou ainda na linha Blend, cuja

proposta é a mistura de materiais, e

na Blend Malha, que mistura as ino-

vações de edredom e cobertor no

mesmo produto.

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Page 64: Dirigente Lojista Especial

eletroDoMéstiCos

64 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 65: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 65

FornoAquecidoCom preços reduzidos e investimentos em expansão da

rede de atendimento do varejo, o comércio de produtos de

linha branca espera crescer acima da média em 2012

Desde 2004, as despesas

de consumo das famí-

lias brasileiras registram

aumento. No ano passado, mesmo

com a crise internacional e a desa-

celeração da economia, a evolução

nas compras aumentou em 4,1% e

atingiu o valor de R$ 2,4 bilhões,

superando o crescimento do Pro-

duto Interno Bruto (PIB), que ficou

em 2,7%.

Um dos fatores que incentiva-

ram estes números foi a expansão

das redes de atendimento para via-

bilizar a incorporação da nova clas-

se média emergente ao mercado

de consumo, além do aumento da

renda, do emprego e a expansão

do crédito.

No setor de eletrodomésticos,

desde a aprovação do Imposto so-

bre Produtos Industrializados (IPI),

no final do ano passado, registrou

crescimento gradativo das vendas

no varejo. Em dezembro, a evolução

foi de 26,11%, passando a 27,30%

em janeiro e 31,84% em fevereiro,

ou seja, uma média de 28,42%.

Os resultados da economia

brasileira em 2011 demonstraram,

ainda, que o varejo faturou R$ 776

bilhões, excluindo veículos e peças

automotivas. Com os grandes in-

vestimentos em novas lojas, equi-

pamentos, estoques de produtos,

inovação, tecnologia e a desonera-

ção do IPI, 2012 poderá ultrapassar

a marca dos R$ 800 bilhões.

Segundo projeções do Índice

Antecedente de Vendas (IAV), es-

tudo realizado pelos associados do

Instituto para Desenvolvimento do

Varejo (IDV), a evolução das vendas

em abril deste ano será de 6,2% e

OS VENCEDORES

Ar ConDiCionADocÔnsuL

linhA brAnCAbrAstemP

Page 66: Dirigente Lojista Especial

eletroDoMéstiCos

66 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Desde a aprovação do imposto sobre Produtos industrializados (iPi), no final do ano passado, o setor registrou crescimento gradativo das vendas

Com 5% de crescimento, o mercado entre brasil e euA subiu de US$ 56,6 milhões para us$ 59,4 milhões

em maio, de 5,6%. Por isto, o ins-

tituto acredita que o governo deva

manter a desoneração do IPI para

os eletrodomésticos de linha bran-

ca. O ministro da Fazenda, Guido

Mantega, aprovou a renovação do

IPI até junho deste ano. A expecta-

tiva é de contar com uma prorroga-

ção para até o final de 2012.

Números do setorA produção física na linha bran-

ca fechou 2011 estável, na compa-

ração com 2010. No acumulado em

12 meses até janeiro deste ano, o

setor mostra evolução de 0,6%.

Com as importações, o ano

registrou entradas de US$ 2,8 bi-

lhões, 7,2% acima das apontadas

em 2010. Ao analisar as exporta-

ções, nota-se queda nas vendas

externas de eletrodomésticos, que

caíram 8,1%, no ano passado. Em

2010, as exportações movimenta-

ram US$ 849,4 milhões, enquanto,

em 2011, foram US$ 780,6 milhões,

de acordo com dados da Associa-

ção Brasileira da Indústria Elétrica e

Eletrônica (Abinee).

Somente nas relações entre Bra-

sil e Argentina, a queda foi de 26,1%,

passando de US$ 351,4 milhões,

em 2010, para US$ 259,7 milhões,

no ano passado. Neste mesmo pa-

tamar ficaram as negociações com

os países da União Europeia. Na

comparação entre um ano e outro,

a queda foi de 20,1%: os US$ 46,9

milhões em 2010 diminuíram para

R$ 37,5 milhões.

A maior queda, de 62,3%, foi com

a China, que dos US$ 6,4 milhões

negociados em 2010, passou para

US$ 2,4 milhões, no ano passado.

Apenas com os EUA as exportações

apresentaram resultados positivos.

Com 5% de crescimento, o mercado

entre os dois países subiu de US$

56,6 milhões para US$ 59,4 milhões.

Ainda de acordo com dados da

Abinee, o faturamento do setor de

eletrodomésticos em 2011 alcançou

os R$ 16,3 milhões, registrando, as-

sim, um aumento de 5% em relação

a 2010, quando o ano fechou com

receita de R$ 15,5 milhões.

Mercado de eletrodomésticos, dados da Abinee mostram que o faturamento do

setor alcançou, em 2011, R$ 16,3 milhões no Brasil

Page 67: Dirigente Lojista Especial
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eletroeletrôniCos

68 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 69: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 69

MerCADobem LiGAdoAtraídos pelas novas tecnologias, consumidores

compraram mais em 2011. Contudo, a instabilidade do

dólar no ano passado deixou algumas pedras no caminho

Em 2011, o setor de ele-

trodomésticos, motivado

pela diversidade de novi-

dades e tecnologia implantada nos

aparelhos, apresentou desenvolvi-

mento de 63% acima da média das

vendas no varejo. Consumidores de

todas as classes que ainda mantêm

o seu poder de compra foram sedu-

zidos, principalmente, pelos celula-

res digitais e as televisões finas 3D

e colocaram estes produtos no topo

da lista dos mais vendidos no Brasil.

“Com o poder de aquisição tam-

bém da classe C e as facilidades de

financiamento, todos optam por pro-

dutos mais avançados. As novidades

do mercado deixaram de ser produ-

tos de luxo”, afirma Sérgio Santos, di-

retor do curso de pós-graduação em

Inteligência de Mercado da ESPM e

especialista em eletroeletrônico.

Para manter este ritmo, segundo

Claudio Felisoni, presidente do Pro-

grama de Administração de Varejo

(Provar/Ibevar), o mercado precisa

também de políticas anticíclicas e

olhar com atenção a questão do au-

mento do dólar. De acordo com os

especialistas, o grande desafio do

setor, neste ano, será a expansão

de produtos brasileiros fora do País.

Devido à demanda mundial en-

fraquecida, o setor industrial enfren-

ta forte competição graças ao preço

relativamente mais caro dos produ-

tos. Já no mercado interno, a indús-

tria compete com a invasão de pro-

dutos importados, de forma que o

comércio doméstico direciona parte

crescente de suas compras para

as importações. “Com a desvalori-

zação do real em relação ao dólar,

as expectativas têm de ser modera-

das”, completa Santos.

Sem embargo, a redução da taxa

OS VENCEDORES

soM e iMAGeMsonY

APArelho CelulArnoKiA

Page 70: Dirigente Lojista Especial

eletroeletrôniCos

70 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

básica de juros aprovada pelo Co-

mitê de Política Monetária (Copom)

e as estimativas de novos cortes po-

dem estabilizar os índices de consu-

mo progressivo e, assim, manter a

economia do Brasil em crescimen-

to. “Não esperamos resultados ne-

gativos, mas também nem melhores

que os do ano passado”, comenta

Sérgio Santos, da ESPM.

Além das novas tecnologias,

uma boa alternativa para as empre-

sas este ano é o investimento no

mercado virtual. Felisoni alerta para

o crescimento de 40% nas vendas

pela rede, em 2011, enquanto o co-

mércio em lojas subiu 10%. “Isso é

decorrente do número de pessoas

comprando PCs, principalmente

das classes mais baixas”, explica.

ReposicionamentoA estratégia da Sony, premiada

no “Mérito Lojista” na categoria Som

e Imagem, é de reposicionamento

da marca no mercado brasileiro,

buscando a aproximação com to-

dos os perfis de consumidor. Neste

último ano, a empresa investiu em

treinamentos em fotografia digital

para diversos níveis de conhecimen-

to e, com isso, vendeu mais de 15

mil cursos em seis meses.

“Desenvolvemos uma pesquisa

em cerca de 1200 residências, que

revelou os hábitos de compras do

brasileiro e como ele interage com

marcas e produtos eletrônicos”,

revela o gerente geral de vendas e

negócios diretos da Sony Brasil, An-

derson Gracias. O resultado origi-

nou o desenvolvimento de diversos

produtos, incluindo o mini system

batizado de Shake – que tem potên-

cia três vezes superior à de um apa-

relho de som comum – e modelos

de câmeras digitais Cyber-shot com

cores e recursos especialmente de-

senvolvidos para as preferencias

dos consumidores brasileiros.

Com as novidades no merca-

do tão positivas, a Sony continuará

apostando em lançamentos. Nes-

te ano, a marca investirá em no-

vos produtos, como os tablets e o

videogame PS Vita. Em 2012, a em-

presa estima registrar um cresci-

mento próximo dos 30%.

em 2011, o setor de eletrodomés-ticos apresentou desenvolvimen-to de 63% acima da média das vendas no varejo

Devido à demanda mundial enfraquecida, o setor industrial enfrenta forte competição graças ao preço relativamente mais caro dos produtos

Anderson GrAciAs,gerente geral de vendas e negócios diretos da Sony

“Pesquisa revelou os hábitos de compras do brasileiro”

foto

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ção

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entreteniMento

72 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 73: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 73

AMeAçAexternAProdutos importados crescem na preferência do

consumidor brasileiro em tempos de estabilidade

econômica

O aumento do poder aqui-

sitivo da população bra-

sileira nos últimos anos

e o dólar favorável para a importa-

ção contribuíram para alavancar o

índice de brinquedos importados no

Brasil. Para se ter uma ideia deste

crescimento, cerca de 45% do fa-

turamento anual do setor vem das

importações. A preferência do con-

sumidor foi se desenvolvendo ano

após ano: em 2009, os brinquedos

vindos de fora do país tiveram um

faturamento de R$ 1.269 milhões; já

em 2010, foi de R$ 1.410 milhões.

Apesar da grande concorrência

externa, a produção nacional conta-

bilizou crescimentos: no ano de 2009,

o ganho foi de R$ 1.441 milhões; em

2010, o faturamento chegou a marca

de R$ 1.714 milhões, segundo esti-

mativa do Radar Comercial.

Para enfrentar a concorrência

desleal de brinquedos fabricados

por países que não primam pela

qualidade e que chegam de forma

fraudulenta no Brasil, algumas medi-

das foram tomadas. “Além das medi-

das antidumping da Receita Federal,

estamos cobrando das autoridades

aduaneiras um controle rígido dos

produtos que chegam em nossos

portos e também por meio das fron-

teiras”, informa Synésio Batista da

Costa, presidente da Associação

Brasileira de Fabricantes de Brinque-

dos (Abrinq). “Outra medida impor-

tante é o trabalho de conscientiza-

ção dos lojistas e da população para

que não comprem brinquedos sem o

selo do Inmetro, que assegura que o

produto segue as regras internacio-

nais de normalização, avaliação da

conformidade e acreditação.”

Para 2012, a expectativa de fatu-

ramento do setor de brinquedos é

de R$ 6,4 bilhões, 9% a mais do que

em 2011.

OS VENCEDORES

biCiCletAssundoWn

brinqueDosestreLA

joGos eletrôniCossonY

Page 74: Dirigente Lojista Especial

entreteniMento

74 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

“Com mais de 208 lança-mentos só em 2011, a estimati-va da empresa é de que em 2012 tenhamos um crescimento en-tre 20 e 25%.”Aires Leal Fernandes, diretor de Marketing da Estrela

“Além das medidas antidumping da receita Federal, esta-mos cobrando controle mais rígido dos produtos que chegam em nossos portos e fronteiras”Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq

A Brinquedos Estrela, ganhadora

do prêmio “Mérito Lojista” na cate-

goria Brinquedos, já produziu, em 75

anos desde a sua fundação, cerca de

25 mil brinquedos diferentes, num to-

tal de mais de 1,2 bilhão de unidades

distribuídas em todo país. A empresa

trabalha, hoje, com fábricas em Itapi-

ra (SP), Três Pontas (MG) e Ribeiró-

polis (SE). “Com mais de 208 lança-

mentos só em 2011, a estimativa da

empresa é de que em 2012 tenhamos

um crescimento entre 20% e 25%. Um

presente para todos nós que estamos

trabalhando com muito empenho

para que isso aconteça”, afirma Aires

Leal Fernandes, diretor de Marketing

da empresa.

Duas rodasA fabricação de bicicletas tam-

bém sofreu com a grande concorrên-

cia dos importados: em 2011, houve

um aumento de 75% na importação

e queda de 8% na produção nacio-

nal. Mesmo assim, a indústria de fa-

bricantes de bicicletas considerou o

ano positivo. “Estimamos um acrés-

cimo de aproximadamente 10% em

valor das bicicletas, o que reflete a

venda de produtos de melhor qua-

lidade. Vimos também mais um ano

em que a produção migrou para os

fabricantes formais”, comenta Edu-

ardo Musa, vice-presidente do Sin-

dicato Interestadual da Indústria de

Materiais e Equipamentos Ferroviá-

rios e Rodoviários (Simefre).

Com a política de substituição

tributária adotada pelo governo em

2008, houve uma desaceleração da

produção informal de bicicletas. Isso

contribuiu para o aquecimento do

setor. Antes dessa medida, a pro-

dução informal de bicicletas atingia

cerca de 50% da produção nacional.

As projeções para 2012 na produ-

ção e vendas domésticas de bicicle-

tas não devem sofrer grandes altera-

ções, com a fabricação de 5 milhões

de unidades, apesar do aumento da

alíquota de importação de 20% para

35% em setembro de 2011. “Na nos-

sa opinião, a nova alíquota não será

suficiente para reduzir as importa-

ções, mas deve evitar o crescimento

das vendas”, acrescenta Musa.

sYnésio bAtistA dA costA presidente da Abrinq

“O trabalho de conscientização dos lojistas e da população é fundamental”

foto

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ção

Page 75: Dirigente Lojista Especial
Page 76: Dirigente Lojista Especial

iluMinAção

76 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 77: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 77

FuturoPromissorCom a retomada da construção civil e a confirmação da

realização de eventos importantes, como a Copa e as

olimpíadas, o setor vê oportunidade única de crescimento

Depois de um passado

de incertezas, marcado

sobretudo pelo quarto

semestre de 2008 – quando os lan-

çamentos de imóveis tiveram uma

abrupta redução por conta da crise

que assolou o mundo –, finalmente

o setor de iluminação mostra que

são boas as perspectivas de cresci-

mento para o próximo ano. Segundo

dados do Sindicato da Indústria de

Lâmpadas e Aparelhos Elétricos de

Iluminação do Estado de São Paulo

(Sindilux) e da Associação Brasileira

da Indústria de Iluminação (Abilux),

o Brasil mostrou capacidade de se

recuperar do abalo financeiro logo

nos primeiros meses de 2009 e,

com a realização de novos empre-

endimentos, o setor de lâmpadas

voltou a aquecer.

Em 2011, o faturamento em ilu-

minação foi da ordem de R$3,7 bi-

lhões. “Em 2012, a expectativa de

crescimento não chegará a dois

dígitos como o esperado, ficando

em torno de 7%”, afirma Carlos Edu-

ardo Uchôa Fagundes, presidente

da Abilux.

Os principais entraves para o

crescimento do setor, no país, es-

tão relacionados aos altos impostos

praticados pelo governo, juros para

financiamento, taxa cambial, custo

de logística, custo do investimento e

a concorrência com os produtos im-

portados. “Além disso,” ele comple-

ta, “estamos cautelosos quanto ao

real impacto da crise internacional,

no Brasil, e do temor de escassez

de recursos.”

Para os próximos anos, todavia, o

especialista informa que a realização

da Copa e das Olimpíadas, que in-

centiva a construção de hotéis e vilas

olímpicas, trará um impacto positivo

na produção da indústria, consoli-

dando o crescimento do setor.

OS VENCEDORES

CAbosPiAL

interruPtores e toMADAsPiAL

lâMPADAsPhiLiPs

Page 78: Dirigente Lojista Especial

iluMinAção

78 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Depois de um passado de incertezas, finalmente o setor de iluminação mostra que são boas as perspectivas de crescimento para o próximo ano

Em 2011, considerando os produtos de iluminação, partes e alguns componentes com exceção das lâmpadas, foram exportados US$ 30,789,346

Um passo de cada vezHá alguns anos, as vendas para o

mercado externo não eram o foco da

maioria dos empresários e mesmo

assim foram alcançados saldos po-

sitivos. Hoje, o Brasil participa com

0,7% do mercado mundial de ilumi-

nação, segundo a Abilux. Em 2011,

considerando os produtos de ilumi-

nação, partes e alguns componentes

com exceção das lâmpadas, foram

exportados mais de US$ 30 milhões,

segundo dados da Aliceweb (siste-

ma de análise das informações de

comércio exterior via Internet), da

Secretaria de Comércio Exterior do

Ministério do Desenvolvimento, In-

dústria e Comércio Exterior (MDIC).

De acordo com o sistema, os

produtos exportados com maior

aceitação são as luminárias com

LED para área externa e interna, sis-

tema de iluminação, trilhos eletrifica-

dos e decorativos residenciais.

Para fomentar a exportação de

produtos fabricados pelos associa-

dos, a Abilux, em parceria com a

Agência Brasileira de Promoção de

Exportações e Investimentos (APEX-

-Brasil), desenvolveu o Lux Export,

um programa de exportação do se-

tor que conta com investimentos de

aproximadamente R$3.700 milhões

para 2012 e 2013. “Para atender a

este novo mercado externo, as in-

dústrias do setor estão investindo

na capacitação e contratação de

mão de obra qualificada e na com-

pra de equipamentos para aumentar

o potencial e a qualidade da produ-

ção”, esclarece Fagundes.

A Phillips, vencedora do prêmio

“Mérito Lojista” na categoria, refle-

te bem essa onda positiva do setor.

Com vendas de 25,4 bilhões de eu-

ros em 2010, a empresa é líder de

mercado em soluções de iluminação

com eficiência energética e novas

aplicações de iluminação, assim

como em produtos de estilo de vida

para bem-estar pessoal.

Em 2011, a empresa lançou a pri-

meira lâmpada LED compatível com

os soquetes das lâmpadas das resi-

dências, a Philips EnduraLED A21,

que consome apenas 17 watts de

energia. Para 2012, a empresa anun-

ciou que pretende aumentar as ven-

das de seus produtos verdes para

30% das receitas totais, além de in-

vestir 1 bilhão de euros em inovação

verde e melhorar a eficiência energé-

tica de escritórios e fábricas em até

25% nos próximos cinco anos.

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ção

cArLos eduArdo FAGundes, presidente da Abilux

“Estamos cautelosos quanto ao real impacto da crise internacional, no Brasil”

Page 79: Dirigente Lojista Especial

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inForMátiCA

80 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

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DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 81

novAs conFiGurAçõesinstabilidades da natureza e do mercado mexeram com o mercado de PCs e impressoras no ano passado, mas expectativas para 2012 são promissoras

A desvalorização do Real,

a alta do dólar e as difi-

culdades para a aquisi-

ção de HDs, devido às enchentes na

Tailândia, balançaram o mercado de

computadores, notebooks, tablets e

impressoras no ano passado.

No mercado mundial, de acordo

com o grupo de pesquisa Gartner,

as vendas de computadores caíram

1,4% no último trimestre de 2011,

em comparação com o mesmo pe-

ríodo de 2010 – com 92,2 milhões

de unidades comercializadas, em

consequência da baixa demanda na

Europa Ocidental e Estados Unidos.

No Brasil, no último trimestre de

2011, foram vendidos 4,2 milhões

de computadores, sendo 40,8%

desktops e 59,2% notebooks e ne-

tbooks. Neste mesmo período, o

mercado de PCs na América Latina

cresceu 11,2 % com 9,3 milhões de

unidades vendidas.

Em relação ao comércio de ne-

tbooks, estes tiveram redução de

18%, principalmente por conta do

crescimento do mercado de tablets

e de notebooks. Para a consultoria

IDC, o motivo é que grande par-

te dos usuários buscam o netbook

como um segundo computador

para navegação na internet – e o ta-

blet pode oferecer uma experiência

de uso muito mais apropriada.

Para 2012, a IDC estima que,

pela primeira vez, metade das casas

no Brasil terá pelo menos um com-

putador, o que representa vendas

de aproximadamente 17,6 milhões

de unidades este ano. Com isso, o

número de casas com computador

deverá chegar a pouco mais de 30

milhões. A IDC prevê ainda que se-

rão comercializados 2,2 milhões de

tablets e 15,5 milhões de smartpho-

nes no Brasil, neste ano.

No total, o faturamento da indús-

OS VENCEDORES

CoMPutADoresinteL

iMPressorAhP

suPriMentosmuLtiLAser

Page 82: Dirigente Lojista Especial

inForMátiCA

82 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

A previsão da Abinee para 2012 é de que o faturamento da indústria eletroeletrônica no brasil alcance o montante de R$ 152,5 bilhões

Para 2012, a iDC estima que, pela primei-ra vez, meta-de das casas no Brasil terá pelo menos um computador

tria elétrica e eletrônica em 2011 no

país deverá chegar a R$ 134,9 bi-

lhões, o que representa um cresci-

mento de 8%, em relação a 2010 (R$

124,4 bilhões), segundo previsões

da Associação Brasileira da Indús-

tria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

Este resultado ficou abaixo das ex-

pectativas para o ano passado, que

eram de incrementos de 13%.

Nos últimos anos, as exporta-

ções perderam participação nos ne-

gócios da indústria eletroeletrônica:

de 20,4% em 2005, para 9,7%, em

2011. De acordo com a Abinee, com

este cenário, a atividade do setor

está dependendo cada vez mais do

mercado interno. As vendas de pro-

dutos elétricos e eletrônicos para o

exterior deverão somar US$ 7,88 bi-

lhões, o que somaria 3% acima das

vendas realizadas em 2010.

A previsão da Abinee para 2012

é de que o faturamento da indústria

eletroeletrônica no Brasil alcance o

montante de R$ 152,5 bilhões, com

um aumento de 13%, em compara-

ção com 2011.

As exportações deverão crescer

5%, alcançando US$ 8,3 bilhões, en-

quanto as importações aumentarão

cerca de 15%, atingindo US$ 46,1 bi-

lhões. Em relação aos investimentos,

a expectativa é que, em 2012, eles

permaneçam por volta de 2% do fa-

turamento, atingindo R$ 3,4 bilhões.

Impressão positivaPara Roberta Nogueira, busi-

ness planing do Grupo de Imagem

e Impressão da HP Brasil – vence-

dora do prêmio Mérito Lojista na

categoria Impressoras – o bom de-

sempenho do setor no último ano

foi impulsionado por algumas ten-

dencias, como a mobilidade, a tran-

sição do analógico para o digital e

o modelo de prestação de serviços

da empresa.

Focada no posicionamento do

mercado brasileiro, a companhia in-

vestiu alto em marketing. “A expec-

tativa para 2012 é de crescimento.

Para isso, o principal enfoque é cap-

turar páginas impressas em todos

os segmentos e investir em soluções

de impressão e em suas aplicações

no mercado”, diz Roberta. Em 2011,

o faturamento global da HP na área

de imagem e impressão foi de U$

26 bilhões, um crescimento de 36%,

em relação a 2010.

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ção

robertA noGueirA, business planing da HP Brasil

“A expectativa da empresa é de crescimento”

Page 83: Dirigente Lojista Especial
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MAteriAis De Construção

84 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 85: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 85

sinAisPositiVossetor de materiais de construção viu ritmo de crescimento

desacelerar em 2011, mas tem bons motivos para esperar

ótimos resultados neste ano

A desaceleração marcou o

ritmo da indústria de ma-

teriais de construção em

2011, mas o contrário deve ocorrer

neste ano. Para se ter uma ideia,

no início do ano passado, a Asso-

ciação Brasileira de Materiais de

Construção (Abramat) esperava um

crescimento anual de 9% no fatura-

mento real (descontando a inflação)

do setor. O ano passou e o aumento

concreto ficou no patamar de 2,9%,

de acordo com o presidente da enti-

dade, Walter Cover.

“As medidas de contenção da in-

flação que o governo introduziu no

início de 2011 tiveram como efeito

redução do crédito. Este foi um dos

principais motivos para a diferença

entre o faturamento esperado pela

Abramat e o que foi apurado no final

do ano”, comenta Cover. Outro fator

foi o desempenho abaixo do previs-

to de dois programas federais com

impacto direto no setor: Minha Casa

Minha Vida e o Programa de Acele-

ração do Crescimento (PAC).

Nuances do setor também são

importantes para entender o que

ocorreu em 2011. Segundo Cover, o

faturamento de empresas de produ-

tos de base (como cimento, aço e

tubulações) manteve-se no mesmo

patamar de 2010. Já a receita de

produtos de acabamento subiu 8%.

“Os materiais de acabamento

tiveram melhor desempenho em

razão do estágio das obras. Houve

um volume muito grande de início

de obras em 2010, com conclusão

no ano passado”, explica o presi-

dente da Abramat.

Portas abertasO desempenho da Sasazaki, ven-

cedora do prêmio “Mérito Lojista” na

categoria Portas e Janelas do setor

de materiais de construção, ilustra

OS VENCEDORES

ArGAMAssAquArtzoLit

CiMentoVotorAntim

Chuveiros e AqueCeDoresLorenzetti

FerrAGens e seGurAnçAstAm

FerrAMentAscooPertooLs

louçAsdecA

MetAis e ACessÓriosmeber

Pisos e AzulejoseLiAne

PortAs e jAnelAssAsAzAKi

reservAtÓrio / CAixA D’áGuAeternit

tintAs e ACessÓriosbAsF suViniL

tubos e ConexõestiGre

Page 86: Dirigente Lojista Especial

MAteriAis De Construção

86 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

“As medidas de contenção da inflação que o governo introduziu no início de 2011 tiveram como efeito a redução do crédito”Walter Cover, presidente da Associação Brasileira de Materiais de Construção

“o mercado da construção manteve-se aquecido, favorecendo a venda de portas e janelas de aço e de alumínio”Leonardo Sasazaki, vice-presidente da Sasazaki

o cenário oferecido pela Abramat.

De acordo com vice-presidente da

companhia, Leonardo Sasazaki, a

empresa registrou crescimento de

10% em seu faturamento, em com-

paração com o ano anterior.

“Apesar do desaquecimento da

economia nacional, o mercado da

construção manteve-se aquecido,

favorecendo a venda de portas e

janelas de aço e de alumínio”, co-

menta. A Sasazaki apostou em pla-

nejamento estratégico direcionado

para o crescimento, com investi-

mentos contínuos em desenvolvi-

mento de produtos, atualização de

equipamentos e processos, além

da modernização do parque fabril.

Em 2011, a companhia executou

a instalação de uma nova linha de

produção de esquadrias de alumí-

nio com capacidade de produção

de mil peças por dia e a ampliação

da área construída da fábrica de

alumínio, ampliando o complexo in-

dustrial, localizado em Marília (SP),

de 75 mil m² para 78 mil m², além

da ampliação da linha de produtos.

“Também entrou em operação um

Centro de Distribuição na unidade

da empresa localizada em Jaboa-

tão dos Guararapes (PE), intensifi-

cando a eficiência logística da em-

presa”, acrescenta Sasazaki.

O portfólio cresceu com portas

pivotantes da linha Aluminium e de

toda a linha Alumifit, focados em

públicos distintos.

Segundo Leonardo Sasazaki, a

parceria entre a empresa e as re-

vendas do setor é um dos fatores

que determinam a força da marca.

“Para dar suporte às lojas, realiza-

mos treinamentos nas revendas,

dispomos de promotores de ven-

das nas lojas e oferecemos várias

opções de showrooms, em tama-

nhos adequados para atender a pe-

quenos, médios e grandes lojistas.”

A Sasazaki aposta em um au-

mento de 20% no faturamento de

2012. O cenário, até agora, é favo-

rável, de acordo com Walter Cover,

da Abramat. Para 2012, a expectati-

va da entidade é de crescimento de

4,5% no faturamento real do setor

(10%, sem descontar a inflação).

LeonArdo sAsAzAKi, vice-presidente da Sasazaki

“Para dar suporte às lojas, realizamos treinamentos nas revendas”

foto

: div

ulga

ção

Page 87: Dirigente Lojista Especial

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Eternit. Mais de 70 anos de vida. E ainda melhor com o tempo.

Há mais de 7 décadas, a Eternit vem fortalecendo seu envolvimento

com milhões de brasileiros. Nesse tempo todo, a empresa ofereceu total

qualidade em produtos da construção civil. Foi assim que conquistou a

liderança no mercado de telhas de fibrocimento. E é assim que está fazendo

o maior sucesso no segmento de louças sanitárias, onde vem atuando há

2 anos e apresentando linhas modernas e exclusivas. Mas não para por aí.

A Eternit também sempre esteve atenta a se modernizar e se posicionar à

frente de tendências. Tudo mantendo uma relação de imenso respeito com o

meio ambiente, os consumidores, os colaboradores, os fornecedores e seus

acionistas. Afinal, sucesso só ganha valor quando laços de amizades são

intensificados. E os laços mais fortes são justamente aqueles construídos

e renovados ao longo do tempo.

tempo é o maior dosconstrutores:

constrói histórias,constrói sucessos e constrói amizades.

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Page 88: Dirigente Lojista Especial

MoDA

88 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 89: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 89

CresCiMentotAmAnho GGo aumento do poder aquisitivo da classe média e o fácil

acesso às linhas de crédito impulsionou o setor têxtil no ano

passado

Quem acha que a aquisi-

ção de vestuário é uma

compra supérflua, não

imagina o poder de sua abrangên-

cia e do alto índice de empregos

gerado, sobretudo se comparado

com outros setores. Com um fatu-

ramento de R$ 90 bilhões por ano,

a indústria da moda mantém em ati-

vidade 30 mil empresas e emprega

mais de 8 milhões de profissionais

diretos e indiretos. Segundo o BN-

DES, nenhum setor da indústria de

transformação tem maior potencial

para gerar empregos do que o setor

têxtil e de produção.

Além disso, o setor têxtil contribui

ativamente para o aumento de renda

e oportunidade de emprego, sendo

o principal contratante de mulheres

“chefe de família”, absorvendo todos

os níveis da pirâmide social. Segun-

do dados da Associação Brasileira

da Indústria Têxtil e de Confecção

(Abit), o setor arrecada 3,5% do Pro-

duto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

O investimento em maquinário

nos últimos dois anos reflete o otimis-

mo no setor. Em 2010, gastou-se US$

2 bilhões de dólares em equipamen-

tos. Em 2011, o saldo de investimen-

to foi de US$ 2,5 bilhões, sinalizando

uma valorização do produto nacional,

além de confiança no futuro.

A estimativa do mercado é que

2012 seja um ano favorável. “A ex-

pectativa de faturamento para este

ano é de US$ 63 bilhões, gerando

aumento na massa de rendimento

de 2,5%”, analisa Aguinaldo Diniz

Filho, presidente da Abit.

Até 2014, a pretensão do setor é

de abertura de novos mercados, am-

pliação de acordos internacionais,

investimento em tecnologia e design

para o aumento da competitividade

com o mercado externo e melhor ca-

pacitação dos profissionais da área.

OS VENCEDORES

FeMininAmALWee

inFAntilmArisoL

joveMPitt JeAns

MAsCulinALAcoste

Page 90: Dirigente Lojista Especial

MoDA

90 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

segundo o BNDES, nenhum setor da indústria de transformação tem maior potencial para gerar empregos do que o setor têxtil e de produção

Dados da Associação Brasileira da indústria têxtil e de Confecção (Abit) mostram que o setor arrecada 3,5% do Produto Interno Bruto (Pib) brasileiro

Com 44 anos de vida e mais de

50 milhões de peças produzidas, a

Malwee é um exemplo do desem-

penho positivo do setor. Eleita pelo

“Mérito Lojista” a melhor empresa

na categoria Moda, Confecção Fe-

minina – a empresa abriu sete lojas-

-conceito na cidade de São Paulo e

Belo Horizonte, em 2011, somando

ao todo mais de 25 mil pontos de

venda multimarcas no país. O inves-

timento pretendeu reforçar o seu ob-

jetivo de continuar sendo a melhor

parceira do canal multimarca.

Em 2012, a Malwee objetiva fo-

car a produção na sustentabilidade,

com destaque para o lançamento

da nova malha que possui em seu

processo produtivo o reaproveita-

mento do óleo de cozinha, além de

fios provenientes de retalhos e gar-

rafas PET.

Novos rumosQuando René Lacoste mudou

a maneira de se vestir dentro das

quadras de tênis, substituindo a ca-

misa de manga comprida e tecido

plano pela t-shirt para lhe dar maior

conforto, não imaginava que após

75 anos a sua marca se tornaria um

estilo de vida com produtos que vão

desde roupas, relógios e óculos até

perfumes e têxteis para o lar.

Hoje, a Lacoste Brasil, ganha-

dora do prêmio “Mérito Lojista” na

categoria Confecção Masculina,

mostra sinais de querer ampliar o

seu alcance. Com o objetivo de

conquistar um público mais jovem

e feminino, sem abandonar os con-

sumidores atuais, a empresa adotou

três pilares estratégicos nas vendas:

além de renovar o mix de produtos,

redefiniu a comunicação visual nos

pontos de venda e novo padrão de

layout internacional, o que deixou o

ambiente das lojas com um ar mais

leve e elegante, permitindo que o

cliente tenha mais envolvimento e

identificação com a marca. O resul-

tado disso foi um crescimento de

39% em volume de vendas e 43%

em faturamento em 2011.

Já para 2012, o objetivo da em-

presa é crescer 20% em faturamen-

to, com o alinhamento de uma es-

tratégia focada em assertividade de

investimentos e fortalecimento do

desejo da marca.

foto

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ulga

ção

AGuinALdo diniz FiLho, presidente da Abit

“A expectativa de faturamento para este ano é de US$ 63 bilhões”

Page 91: Dirigente Lojista Especial

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Page 92: Dirigente Lojista Especial

MÓveis

92 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 93: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 93

CAsA novA, móVeis noVossetor moveleiro pega carona no aumento do índice de

aquisição de imóveis nos últimos anos e espera que o

desempenho em 2012 seja ainda mais otimista

Entusiasmados com o

aumento do faturamen-

to de 11,6% no ano de

2010, em comparação com o ano

anterior, o setor moveleiro não fe-

chou o ano de 2011 como o espe-

rado: em comparação com 2010,

o crescimento do setor foi de

apenas 0,7%.

Segundo pesquisa da Confede-

ração Nacional da Indústria (CNI), a

maior queda do setor, em 2011, foi

registrada no mês de março, quan-

do o resultado foi 23,8% menor que

o mesmo mês do ano anterior. Já

o melhor resultado foi obtido em

junho, quando o faturamento foi

16,8% maior que o mesmo período

de 2010.

Vários fatores influenciaram para

a desaceleração do crescimento

do segmento, entre eles a reces-

são externa e a alta capacidade de

endividamento dos brasileiros, que

puxou para baixo o desempenho do

setor em 2011. “Os consumidores,

agora com mais dinheiro no bolso,

preferiram priorizar a troca de carro

e a compra da casa própria”, expli-

ca Lipel Custódio, diretor executivo

da Associação Brasileira das Indús-

trias do Mobiliário (Abimóvel). “Já

para a indústria, há uma previsão

de crescimento na ordem de 5%

na produção e de 3% nas exporta-

ções”, relata Lipel.

Isso porque o ano de 2012 é

esperado com otimismo: apesar

da recessão mundial dos últimos

anos, o padrão de vida do brasileiro

aumentou. Segundo levantamento

realizado anualmente pelo Centro

de Estudos Industriais (CSIL, de

Milão, Itália), o comércio mundial

de móveis vem crescendo mais

rapidamente que a produção nos

OS VENCEDORES

ColChõescAstor

CozinhAbentec

CozinhA De AçoitAtiAiA

estAnDes e rAkes CoMbinADosmAdesA

estoFADosherVAL

inFAntilKAPPesberG

quArtohenn

sAlAmoVeLAr

Page 94: Dirigente Lojista Especial

MÓveis

94 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

o setor não tem poupado esforços para investir em peças que garantem conforto e sofisticação para todos os públicos e bolsos

segundo levantamento realizado anualmente pelo CSIL, o comércio mundial de móveis vem crescendo mais rapidamente que a produção nos últimos dez anos

últimos dez anos. Em 2008, atin-

giu seu pico registrando US$ 118

bilhões. No ano seguinte, como re-

flexo da crise mundial, caiu 19% em

relação aos resultados do ano an-

terior, ficando em US$ 96 bilhões.

A partir de 2010, no entanto, o se-

tor voltou a se recuperar, atingindo

US$ 107 bilhões.

A expectativa de aumento de

vendas no setor já reflete na amplia-

ção no número de empregados. Em

janeiro deste ano, o setor abriu cer-

ca de 1.808 novos postos de traba-

lho: uma alta de 9.4% em relação ao

mesmo mês em 2011, quando fo-

ram abertos 1.653 novos postos. No

ano de 2012, o setor já garante mais

de 268 mil empregos formais, uma

alta de 0,7% sobre o total registrado

em dezembro de 2011, de acordo

com o Ministério do Trabalho.

Conforto e luxoUma vez que o brasileiro já ad-

quiriu seu apartamento e seu imó-

vel, cuidar do próprio conforto pare-

ce ser a tendência. É por essa razão

que o setor não tem poupado esfor-

ços para investir em peças que ga-

rantem conforto e sofisticação para

todos os públicos e bolsos.

Essa, pelo menos, é a filoso-

fia da Henn Móveis, vencedora do

prêmio “Mérito Lojista” na categoria

Mobiliário de Quarto. “A cada cole-

ção buscamos incorporar um pou-

co das necessidades e anseios dos

consumidores”, comenta Bruno

Henn, presidente da Henn Móveis.

“Por isso, a empresa está sempre

de olho nas tendências internacio-

nais. Este ano, por exemplo, esta-

mos priorizando uma nova linha na

cor licor com toques de strass, o

que confere luxo ao ambiente.”

De acordo com o presidente

da empresa, estão previstas para

este ano o lançamento de mais de

noventa itens no mercado. “Não

deixamos de lado a preocupação

com a responsabilidade ambiental:

utilizamos somente madeira de re-

florestamento como matéria prima

e os resíduos dos materiais são

destinados à reciclagem”, garante.

FábricA dA henn móVeis Produção de nova linha focada no luxo

e conforto do ambiente

foto

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ção

Page 95: Dirigente Lojista Especial
Page 96: Dirigente Lojista Especial

ÓtiCA

96 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 97: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 97

visão PrecisAindústria ótica passa por onda de crescimento e investe

em design e tecnologia, mas tem desafios a enfrentar no

mercado nacional

O design e a tecnologia

permitem que as pes-

soas usem óculos sem

preconceito”. A declaração de Ben-

to Alcoforado, presidente da Asso-

ciação Brasileira da Indústria Óptica

(Abióptica) dá a tônica do cresci-

mento do setor nos últimos anos.

Em 2011, a entidade registrou

faturamento de R$ 19 bilhões das

empresas do setor, o que represen-

ta um crescimento de 22%. Para

este ano, a previsão é de 25% de

expansão. “Antes, os óculos eram

tratados como artigos de saúde e

geravam certa rejeição. Desde a

década de 1990, com as chegada

das grifes no segmento, isto mu-

dou”, comenta Alcoforado.

A ideia é que as grifes interna-

cionais do mundo da moda – Pier-

re Cardin, Armani e Calvin Klein, as

primeiras a criar óculos – trouxeram

ao mercado uma nova maneira de

se lidar com o acessório. “Eles fize-

ram aprimoramentos e exigências

importantes para o desenvolvimen-

to deste setor”, comenta o especia-

lista. “Por outro lado, a tecnologia

introduzida nas lentes contribuiu

para o bom desempenho da indús-

tria ótica”, explica Alcoforado. As

lentes grossas e esteticamente des-

favoráveis, as chamadas “fundo de

garrafa”, caíram em desuso, substi-

tuídas por lentes mais finas.

Tecnologia de cores, que permi-

tem usar os mesmos óculos em am-

bientes fechados e escuros ou du-

rante o dia, além de proteção contra

raios UVA e UVB, armações mais le-

ves e anatômicas são outras caracte-

rísticas apontadas por Alcoforado no

desenvolvimento da indústria ótica.

Luxo e desafiosAs ações da Luxottica ilustram

esta situação do mercado. Como o

OS VENCEDORES

ArMAções De ÓCulos De GrAutecnoL

lentes De GrAuVAriLux

ÓCulos De solrAYbAn

relÓGiotechnos

Page 98: Dirigente Lojista Especial

ÓtiCA

98 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

em 2011, a entidade registrou faturamento de R$ 19 bilhões das empresas do setor, o que representa um crescimento de 22%.

A Abióptica esclarece que as pessoas estão investindo em óculos de melhor qualidade – e a ascensão econômica tem levado o público a buscar produtos de grife.

próprio nome sugere, a companhia

trabalha com óculos de grifes de

luxo e esportivas e acaba de trazer

ao Brasil os novos óculos da linha

Rare Prints, da Ray-Ban. A marca

foi vencedora na categoria óculos

de sol no prêmio “Mérito Lojista”.

A coleção inclui temas excêntricos

e divertidos, voltados a quem está

antenado na moda.

Um dos modelos traz a estampa

Typedelic, com cores psicodélicas e

textos “Paz e Amor”, inspirados pe-

los movimentos dos anos 1960. Já

a Color-Block é inspirada na cultura

pop de Mondrian, com blocos colo-

ridos de diferentes nuances e com-

binações de cores que permite criar

transparência em toda a armação.

A indústria ótica precisa conside-

rar que tecnologia e design acarretam

custos. A Abióptica esclarece que as

pessoas estão investindo em óculos

de melhor qualidade – e a ascensão

econômica observada no País nos

últimos anos tem levado o público a

buscar produtos de grife. “É importan-

te observar, porém, que óculos mais

caros não são necessariamente os

melhores, mas os que possuem mais

valor agregado”, explica Alcoforado.

Para ele, a indústria ótica enfren-

ta ainda um desafio de expansão no

mercado. “Precisamos propagar a

necessidade de uso de óculos”, de-

clara. Ele cita dados da Organização

Mundial da Saúde (OMS), segundo

os quais 50% da população mun-

dial tem algum tipo de deficiência

visual. “No Brasil, são 100 milhões

de pessoas. Mas, destas, apenas

38 milhões usam lentes corretivas.”

Alcoforado acredita que o ser-

viço militar e o exame de carteira

de motorista são os grandes alia-

dos na disseminação de óculos no

mercado nacional. “Mas falta cons-

ciência por conta própria”, ressalta.

Estudos mostram que problemas

de aprendizagem e acidentes de

trabalho são decorrentes, em mui-

tos casos, de deficiência visual não

identificada e não tratada.

Outro desafio está no combate à

pirataria. “Nos últimos seis anos, 55

milhões de unidades de óculos fo-

ram apreendidas no Brasil. Destas,

90% passaram por análises e todas

foram reprovadas: não tinham pro-

teção solar e eram fabricadas com

materiais recicláveis e de lixo hospi-

talar”, descreve Alcoforado.

bento ALcoForAdo,presidente da Abióptica

“Precisamos propagar a necessidade de uso de óculos entre a população”

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ção

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PAPelAriA

100 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 101: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 101

PAPelmAis VALorizAdootimistas com o cenário atual, as fabricantes direcionam

suas estratégias para o mercado internacional e em

novidades para os consumidores

O crescimento na produ-

ção de papel, em 2011,

atingiu 9,8 milhões de to-

neladas, representando aumento de

apenas 0,4%, na comparação com

2010. Com a valorização do produto

importado, a venda do produto para

outros países teve queda de 1,1%,

somando US$ 7,2 bilhões. As impor-

tações, também caíram entre um ano

e outro, chegando a 3,1%.

Segundo dados da Associação

Brasileira de Celulose e Papel (Bra-

celpa), o principal mercado ainda é

a América Latina, que apresentou

participação de 56% da receita de

exportação de papel. A Europa e a

América do Norte foram responsá-

veis por 18% e 10% da receita de ex-

portação, respectivamente. A Bracel-

pa apresenta também preocupação

com os impactos do atual cenário

econômico na zona do euro e as al-

tas taxas de desemprego nos Esta-

dos Unidos, nos resultados de 2012.

No mercado nacional, para An-

tônio Martins Nogueira, presidente

do Sindicato do Comércio Varejista

de Material de Escritório, Escolar e

de Papelaria de São Paulo e Região

(SIMPA-SP), as épocas sazonais (dia

das mães, dos pais, dos professores,

das crianças, da secretária etc.) fo-

ram as mais motivadoras deste mer-

cado, em 2011. “Com exceção do

Volta às Aulas, que desde a criação

do programa “Aluno Presente” – em

2006, por parte do governo estadual

– deixou de ser uma época rentável

para as papelarias”, comenta. Para

2012, o SIMPA estima crescimento

na ordem de 5 a 7% no setor.

Já as expectativas da Bracelpa

para este ano estão nos avanços dos

planos de expansão da base flores-

tal e nos investimentos em tecnolo-

OS VENCEDORES

CADernostiLibrA

esCritA e Corretivosbic

PAPelchAmex

Page 102: Dirigente Lojista Especial

PAPelAriA

102 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

As expectativas da bracelpa para este ano estão nos avanços dos planos de expansão da base florestal e nos investimentos em tecnologia de plantio

A Chamex apresentou um aumento de 9% em relação a 2010 em suas vendas líquidas, totalizando US$ 1.190 bilhão

gia de plantio, baseados em estudos

genéticos. Um agente incentivador

desta iniciativa seriam os dados di-

vulgados pela Organização das Na-

ções Unidas para Agricultura e Ali-

mentação (FAO), que afirmam que a

população mundial chegará aos oito

bilhões de pessoas até 2025.

Novidades para o clientePara a Chamex, vencedora do

prêmio “Mérito Lojista” na categoria

Papel, o ano foi positivo. A fabrican-

te apresentou um aumento de 9%

em relação a 2010 em suas vendas

líquidas, totalizando US$ 1.190 bi-

lhão. O mercado doméstico obteve

participação de 50% dentro de sua

produção total do ano passado, de

aproximadamente um milhão de to-

neladas de papel.

Junto a investimentos em pes-

quisas, com o objetivo de captar a

percepção de seus clientes, a em-

presa aderiu às novas embalagens

para a linha de papéis Chamex e In-

ternational Paper que, nesta marca,

consiste em micro pontos de ar que

auxiliam o processo de selagem da

embalagem, tornando mais fácil a

abertura. Além disso, uma nova pá-

gina web mais interativa, com jogos,

vídeos e animações sobre o proces-

so produtivo do papel, entrou para a

rede no segundo semestre do ano

passado.

Também com nova embalagem,

a linha de papéis Chamequinho co-

meçou a ser comercializada em ou-

tros países da América Latina como

Argentina, Paraguai e Peru. “A de-

cisão de exportar o produto foi to-

mada após a identificação de uma

oportunidade no mercado, compro-

vada por distribuidores e executi-

vos dos três países”, explica Sérgio

Canela, gerente geral de negócios

da Chamex.

“Em 2011, toleramos a concor-

rência desleal. O mercado domés-

tico ainda é impactado, principal-

mente, pelo desvio de finalidade

de uso do papel imune”, conta Ca-

nela. A empresa produtora de pa-

pel espera crescer de 3% a 5 %

na América Latina e no Brasil nos

próximos anos.

sérGio cAneLA,gerente geral de negócios da Chamex

“Mercado doméstico ainda é impactado pelo desvio de finalidade do uso do papel”

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serviços

104 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 105: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 105

PArCeriAsindisPensáVeisCom a necessidade de agilidade em serviços para,

principalmente, facilitar a vida de seus clientes, as empresas

apostam em soluções móveis e virtuais

Quanto mais mobilidade,

mais eficiência. Por isto,

as empresas de serviços

tiveram a mesma estratégia em 2011:

investir alto em parcerias e tecnolo-

gias com operadoras e fabricantes de

telefonia móvel do País com o objetivo

de ganhar destaque no mercado e fa-

cilitar a vida dos consumidores.

Com o uso de cartões de paga-

mento, por exemplo, os consumi-

dores podem reduzir custos de ma-

nuseio de dinheiro em espécie e o

tempo de espera nas filas de caixas.

Ao mesmo tempo, os produtos de

pagamento podem ajudar as empre-

sas de todos os portes a administrar

seu fluxo de caixa, rastrear as despe-

sas e ampliar os negócios.

Para de Rubén Osta, diretor-ge-

ral da Visa do Brasil, ganhadora do

prêmio “Mérito Lojista” na categoria

Cartões de Crédito, um fator positi-

vo para isto é que o cenário atual se

apresenta bastante favorável diante

de um diálogo entre a indústria de

meios eletrônicos de pagamento e os

órgãos reguladores. “Além disso, em

2011, houve a manutenção do nível

de crescimento da indústria, maior

penetração e utilização de cartão

de pagamento e a migração de pa-

gamentos ineficientes para os meios

eletrônicos”, afirma o executivo.

Em 2012, a Visa pretende au-

mentar o uso de seus produtos em

pontos de venda, como comércios,

instituições financeiras, empresas e

governos e, também, expandir seu

mercado fora do Brasil, investindo

em áreas geográficas de alto poten-

cial que ainda estão em fase inicial

de migração para a moeda digital.

Para a Cielo – vencedora do “Mé-

rito Lojista” na categoria Cartão de

Débito (Suporte) –, em 2011, o foco

OS VENCEDORES

ADMinistrADorA De CArtão De lojAFininVestAssistênCiA MéDiCAunimedbAnCo CoMerCiAlbAnco do brAsiLbAnCo CooPerAtivosicrediCArtão De CréDitoVisACArtão De Débito (suPorte)cieLoCiA AéreAtAmentreGA ráPiDAsedexFinAnCeirA / sisteMA CDCLosAnGooPerADorA De teleFoniA FixAembrAteLoPerADorA De teleFoniA MÓveltimProveDor De ACesso internetbrturboreFeições ConvênioticKetreFerênCiA De CréDito / inForMA-ções CADAstrAissPcseGurADorAmAPFretrAnsPortADorAbrAsPress

Page 106: Dirigente Lojista Especial

serviços

106 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Com o uso de cartões de pagamento, os consumidores podem reduzir custos de manuseio de dinheiro em espécie

As empresas de serviços investiram alto em parcerias e tecnologias com operadoras e fabricantes de telefonia móvel do País

foi oferecer o melhor pacote de ser-

viços ao lojista. Para isto, a empresa

de cartão de débito desembolsou

R$ 360 milhões em máquinas POS

e em terminais móveis (GPRS). “Ou-

tros R$ 300 milhões serão investidos

em 2012 para garantir a tecnologia

eficiente e o crescimento continuado

da companhia”, conta Rômulo Dias,

presidente da Cielo. Em 2011, a em-

presa capturou R$ 320 bilhões em

transações, o equivalente a 7,6% do

PIB brasileiro. A companhia também

aumentou as vendas dos lojistas

através de seu programa de premia-

ções e descontos.

Entregas rápidasAs soluções móveis também se

destacaram em 2011 nos serviços de

encomendas expressas da empre-

sa Correios, o Sedex, premiado no

“Mérito Lojista” na categoria Entrega

Rápida. Com participação de 28,8%

na receita de vendas da empresa,

que atingiu R$ 13,715 bilhões e cres-

cimento de 8,7%, em relação a 2010,

seus investimentos se direcionaram

às soluções de comunicação digital.

As apostas nesta inovação alcança-

ram os R$ 200 milhões. Para 2012,

a companhia estima investimentos

de R$ 847 milhões. Outro plano para

este ano é atuar mais no exterior com

abertura de escritórios e subsidiárias,

além de buscar o controle ou partici-

pação acionária em outras empresas.

A Braspress, vencedora do “Mé-

rito Lojista” na categoria Serviços/

Transportes, registrou faturamento

operacional, em 2011, de R$ 793

milhões: índice que representa au-

mento de 16,8 %, em relação ao

ano anterior. “Para 2012, prevemos

a expansão das operações da nos-

sa área de transporte e distribuição,

assim como nas nossas operações

logísticas, com a inauguração de

várias filiais”, assegura Urubatan He-

lou, diretor-presidente da empresa.

Entre as novidades, Helou aponta

o lançamento de dois novos termi-

nais: um em Campo Grande (MS) e

outro em Santa Maria (RS). “Este úl-

timo, interligará, em 24 horas, todo o

interior do estado do Rio Grande do

Sul, como já acontece nos estados

de São Paulo e Paraná’’, finaliza.

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ção

urubAtAn heLou, diretor-presidente da Braspress

“Para 2012, prevemos a expansão das operações da nossa área de transporte e distribuição”

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veíCulo De trAnsPorte

108 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

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DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 109

Pé noAceLerAdorsetor automotivo, com exceção do segmento de máquinas

agrícolas, cresce principalmente em importações. A

expectativa para 2012 é de estabilidade no mercado

Ainda com o balanço da

economia no segundo

semestre do ano passa-

do, as vendas de automóveis fecha-

ram 2011 com resultados positivos.

As diversas possibilidades de finan-

ciamentos, o estável poder de com-

pra dos consumidores brasileiros e

os prazos para pagamento cada vez

mais acessíveis serviram de estímu-

lo ao comércio de veículos no Brasil.

De acordo com a Associação Nacio-

nal dos Fabricantes de Veículos Au-

tomotores (Anfavea), as vendas no

País registraram recorde com 3,63

milhões de unidades comercializa-

das. Este número significa um au-

mento de 3,4% em relação a 2010.

A produção atingiu o número de

3,406 milhões de unidades, regis-

trando um crescimento de 0,7%,

na comparação com 2010, quando

foram produzidos 3,381 milhões de

carros. As exportações apresenta-

ram um aumento de 7,7% em rela-

ção a 2010, com 541,568 mil uni-

dades vendidas. Já o comércio de

carros importados registrou partici-

pação de 23,6% do total de vendas,

enquanto, em 2010, esta parcela era

de 18,8%.

Com 76,608 mil carros licencia-

dos, segundo a Anfavea, a Honda,

vencedora na categoria Automóveis

no prêmio “Mérito Lojista”, investirá

em novos modelos neste ano. Em

sua 9ª geração, o Honda Civic 2012

terá mais uma etapa de evolução de

um modelo que vem se desenvol-

vendo desde 1972. O outro lança-

mento é o Honda CR-V 2012.

Crescimento geralNo total, o setor automotivo – que

inclui automóveis, comerciais leves,

caminhões, ônibus, motocicletas,

máquinas agrícolas, implementos

rodoviários e outros meios de trans-

OS VENCEDORES

AutoMÓvelhondA

MotoCiCletAsuzuKi

utilitáriomercedes benz

Page 110: Dirigente Lojista Especial

veíCulo De trAnsPorte

110 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Novas possibilidades de financiamentos, poder de compra estável e os prazos para pagamentos acessíveis serviram de estímulo ao comércio de veículos

Apenas no segmento de automóveis e comerciais leves as vendas subiram 4,34%, totalizando 3,096 milhões de unidades emplacadas

porte, como carretinhas para jet sky

–, entre janeiro e novembro do ano

passado, vendeu 5,2 milhões de

veículos no Brasil, apresentando

crescimento de 6,8%, em relação ao

mesmo período de 2010, conforme

dados da Federação Nacional da

Distribuição de Veículos Automoto-

res (Fenabrave).

Apenas no segmento de automó-

veis e comerciais leves as vendas

subiram 4,34%, totalizando 3,096

milhões de unidades emplacadas.

Ainda de acordo com as informa-

ções da Fenabrave, o aumento es-

perado para todo o ano é de 5,9%

para automóveis e comerciais leves,

e de 8,3% para o setor em geral.

As vendas de caminhões so-

maram 157,046 mil unidades nos

primeiros onze meses do ano pas-

sado, contra 139,952 mil do mesmo

período de 2010, registrando, as-

sim, uma alta de 12,21%. O comér-

cio de ônibus subiu 21,36%, com

31,176 mil veículos vendidos. Já

com os transportes de duas rodas,

as vendas, que também registraram

aumento, o número foi de 1,747 mi-

lhão de motocicletas comercializa-

das, com evolução de 8,76%, entre

janeiro e novembro de 2010.

O único segmento que apresen-

tou retração foi o de máquinas agrí-

colas. Das 53,691 mil máquinas ne-

gociadas no varejo em 2010, no ano

passado passaram para 52,606 mil,

apresentando queda de 2,02%.

Enquanto isso, a maior evolução

do setor esteve nas negociações

de carretas para transporte de mo-

tos, barcos e outros. No acumulado

de 2011, analisado pela Fenabra-

ve, foram comercializadas 74,942

mil unidades, contra 59,509 mil do

mesmo período de 2010, num cres-

cimento de 25,93%. Por último, o

segmento de implementos rodoviá-

rios registrou acréscimo de 3,35%,

saltando de 51,793 mil unidades

para 53,526 mil.

Ainda que também tenha senti-

do os reflexos da crise na Europa, a

Fenabrave considera a estabilidade

do mercado e conclui crescimento

de 5,9% para automóveis e comer-

ciais leves e de 8,3% para o todo o

setor em 2011.

setor AutomotiVoNo Brasil, foram vendidos, entre janeiro e

novembro do ano passado, 5,2 milhões de veículos

Page 111: Dirigente Lojista Especial

INFORMAÇÃOCOM CREDIBILIDADE? VAI PRO JC.

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453 mil leitores de segunda a domingo,91% deles nas classes ABC**

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Page 112: Dirigente Lojista Especial

CoMuniCAção

112 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Page 113: Dirigente Lojista Especial

DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 113

CoMuniCAçAoPArA todosMesmo com a melhoria do poder aquisitivo, a maioria da

população ainda prefere tv e rádio para se informar

e se divertir

Os veículos de comu-

nicação tem papel de

grande importância na

inclusão e desenvolvimento da ci-

dadania. E para a maioria da popu-

lação, o rádio e a televisão ainda

são os maiores canais de informa-

ção e entretenimento dos brasilei-

ros, mesmo com a melhoria da con-

dição social da população.

Segundo o relatório do Instituto

Meta Pesquisa de Opinião, a tele-

visão aberta é o canal de comuni-

cação mais utilizado pelas pessoas,

sendo a preferida para 83,5% dos

entrevistados. O rádio também é

ouvido por uma parcela expressi-

va das pessoas, sendo preferido

por 80,3% da população – embora

este seja um número inferior ao da

audiência da televisão, constitui um

índice significativo.

Com a maioria da população as-

sistindo televisão, há também maior

demanda no volume de receita do

mercado publicitário, como aponta

o levantamento de 2011 do Instituto

Brasileiro de Geografia Economia e

Estatistica (IBGE). De acordo com

dados da Pesquisa de Serviços de

Publicidade e Promoção, realizada

pela Associação Brasileira de Emis-

soras de Rádio e Televisão (Abert)

em parceria com a Associação Bra-

sileira de Agências de Publicidade

(ABAP), sozinha, a mídia movimen-

ta 56,1% do investimento total das

empresas em publicidade. Já o

rádio fica à frente da internet, ocu-

pando o terceiro lugar do total das

verbas, 7%, e perde apenas para

a mídia impressa, jornais e revis-

tas, que ficam com 20% da receita.

“Os números demonstram a grande

multiplicidade de anunciantes priva-

dos, o que garante a sustentabilida-

OS VENCEDORESjornAl esPeCiAlizADo eM neGÓCiosVALor economico

ráDio AMcbnrádio FmJoVem PAn

reDe nACionAl De televisãorede GLobo

revistA De CirCulAção nACionAlVeJA

revistA esPeCiAlizADA eM neGÓCiosexAme

jornAis estADuAis(Al) o JornAL, (bA) A tArde, (Ce) o

PoVo, (es) A tribunA, (Go) o PoPuLAr, (Mt) A GAzetA, (Ms) o ProGresso, (PA) o LiberAL, (Pb) JornAL correio dA

PArAíbA, (Pe) JornAL do commer-

cio, (Pi) diário do PoVo do PiAuí, (rn) A tribunA do norte, (AC) A GAzetA, (AP) JornAL do diA, (MA) o estAdo do

mArAnhão, (MG) o estAdo de minAs, (ro) diário dA AmAzoniA, (AM) A crí-

ticA, (DF) correio brAsiLiense, (ro) diário dA AmAzoniA, (Pr) A GAzetA

do PoVo, (rr) JornAL rorAimA hoJe,

(sC) diário cAtArinense, (se) JornAL dA cidAde

Page 114: Dirigente Lojista Especial

CoMuniCAção

114 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

“os números demonstram a grande multiplicidade de anunciantes privados, o que garante a sustentabilidade econômica dos veículos e a sua independência” Emanuel Soares Carneiro, presidente da Abert

“estes números são positivos graças ao quadro econômico, mas também ao fato de que o conteúdo editorial está cada vez mais atraente”Roberto Muylaert, presidente da Aner.

de econômica dos veículos e a sua

independência”, afirma o presidente

da Abert, Emanuel Soares Carneiro.

Para o meio editorial, a receita

publicitária é de somente 7% do

bolo. Mesmo assim, o faturamen-

to publicitário foi de R$ 2 bilhões,

um aumento de 3,5% em relação

a 2010, com a circulação de 434

milhões de exemplares vendidos,

segundo a Associação Nacional de

Editores de Revistas (Aner). “Estes

números são positivos graças ao

quadro econômico, mas também

ao fato de que o conteúdo editorial

está cada vez mais atraente, com

acesso permitido também através

da mídia digital”, explica Roberto

Muylaert, presidente da Aner.

Posição vencedoraA Gazeta do Acre, um dos ga-

nhadores do Prêmio “Mérito Lojista”,

tem a circulação média diária de 6

mil exemplares no final de semana.

“Isso representa 68,18% do merca-

do em relação aos três jornais diá-

rios locais”, relata Tiago Martinello,

subeditor do jornal. Já o jornal Valor

Econômico, também agraciado pelo

prêmio na categoria Jornal Especia-

lizado em Negócios, reforça a pre-

sença com novas tecnologias, entre

elas opções de acesso à cobertura

do Valor com sistema “android” em

smartphones e tablets. “Nosso de-

safio é entender com profundidade

esses movimentos, expandindo o

conteúdo para todas as plataformas

e, assim, levando informação com

qualidade ao leitor”, ressalta Marci-

liano Antonio Silva Junior, diretor de

Marketing e Circulação do Valor.

A Jovem Pan FM, vencedora da

categoria Rádio FM, destaca-se pe-

las inovações desde a sua fundação,

na década de 1970. Exemplo disso foi

a implantação do sistema de frequ-

ência modulada. Hoje, a rádio, foca-

da no público jovem, explora o bom

humor e a irreverência como uma de

suas características principais.

A CBN, outra ganhadora do “Mé-

rito Lojista” na categoria Rádio AM,

tem em seu slogan, “a rádio que

toca noticias”. Foi a primeira do País

com sistema de noticias “all news”.

Hoje, presente nas principais cida-

des brasileiras, possui quatro emis-

soras próprias e 26 afiliadas.

mArciLiAno AntÔnio siLVA Jr. diretor de marketing e circulação do Valor

“Nosso desafio é expandir o conteúdo para todas as plataformas”

foto

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ulga

ção

Page 115: Dirigente Lojista Especial

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Sua inteligência merece respeito!

Page 116: Dirigente Lojista Especial

ArtiGo i Abril 2012

116 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

Tales de Mileto, filosofo

pré-socrático, tido como

marco inicial da filosofia

ocidental, foi o primeiro a notar e

registrar um fenômeno que mudaria

definitivamente o mundo. Reparou

que ao esfregar um âmbar (resina

fóssil) a um pedaço de pele de car-

neiro pequenos materiais passavam

a ser atraídos pela referida resina.

Tales, ao realizar o experimento des-

crito, propiciava a manifestação da

força da energia elétrica.

o vArejo liGADo eMcorrente contínuAProF. dr.cLAudio FeLisoni de AnGeLoPresidente do Conselho do PROVAR – FIA

Dois mil e quinhentos anos se

passaram. Ao longo destes mais

de dois milênios, a energia elétrica

e suas características foram sendo

estudadas, e seus atributos iden-

tificados. Na medida em que o

inusitado passava a ser conhecido

surgiam as aplicações. Ou seja, a

exemplo de um animal selvagem, a

energia elétrica, uma vez dominada,

deixava sua forma bruta e desco-

nhecida, para amoldar-se às conve-

niências da vida humana.

Essa incorporação da energia

elétrica na sociedade se deu, en-

tretanto, não de forma repentina e

previsível. Por certo, em decorrência

das descobertas que se faziam sobre

a dinâmica dos elementos inerentes

e condicionadores dessa forma de

energia, imaginava-se quais seriam

os próximos achados ou ainda os

possíveis usos do que se acabava de

descobrir. Uma visão, portanto, sem-

pre limitada, como alguém que dirige

em uma estrada com neblina. Pode-

-se ver um pouco menos, se a neblina

é espessa, ou um pouco mais, se as

condições assim o permitem. Porém,

não se vê a estrada toda.

Contudo, mesmo não sendo

possível divisar o percurso em sua

inteireza, a estrada tem sua própria

natureza. A crise da Eastmam Kodak

é emblemática. Depois de concebe-

rem a câmera digital em seus labora-

tórios, a gigante do setor não seguiu

com esses esforços por medo dos

resultados acabarem por concorrer

com os filmes fotográficos por ela

produzidos. Em decorrência dessa

escolha, a empresa, outrora símbolo

de eficácia empresarial, vê-se agora

forçada a se desfazer de patentes

para fazer frente aos prejuízos que se

acumularam.

Ora os avanços da computação,

os mecanismos de transferência de

dados e a própria evolução indica-

vam que os filmes haviam chegado

ao ocaso. Porém, presos no que já

haviam vivido, os dirigentes da Ko-

dak foram incapazes de distinguir,

foto

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ção

Page 117: Dirigente Lojista Especial

Aguardando anúncio

A Gazeta do Mato Grosso

Page 118: Dirigente Lojista Especial

ArtiGo i Abril 2012

118 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012

com os olhos encharcados pela né-

voa, os sinais do novo caminho.

Essas experiências, a evolução

da energia elétrica e o exemplo da

gigante que se apequena dão boas

pistas para examinar a estrada do

comércio rumo ao futuro, principal-

mente diante do fenômeno das com-

pras virtuais. No Brasil, as compras

pela rede de computadores não che-

gam ainda a 5% das

vendas do varejo. Entretanto, a ve-

locidade de expansão em relação

às lojas físicas é pelo menos quatro

vezes maior.

Vê-se aí, na rapidez com que o

movimento se dissemina, uma im-

portante mensagem. Não mais se

vende apenas CD e DVDs, livros e

revistas, vende-se tudo pela inter-

net. Tudo que pode ser comparado

apenas pelo preço, itens idênticos

ou praticamente idênticos, separa-

dos pela distância de apenas alguns

poucos clics.

Vê-se claramente um movimento

de grandes e pequenos varejistas

motivados pelas oportunidades

ou ameaças vindas a bordo

dos bytes da internet.

Porém, pouco se

vê relativamente a

um novo modo

de pensar e

agir em termos

das próprias

lojas físicas.

As lojas não

podem ter como recurso apenas o

preço. Se assim for será o mesmo

que um lutador enfrentar um outro

dispondo apenas de um dos bra-

ços. É preciso diferenciar. É preciso

que as lojas criem uma experiência

agradável onde o consumidor se

sinta acolhido e vivencie situações

que transcendam os aspectos me-

ramente objetivos. Sem dúvida é

difícil, porém, há exemplos disso.

As lojas da Apple seguem nessa li-

nha. A forma das lojas, seus produ-

tos, a maneira de atender com um

significado que está além do produ-

to em si mesmo.

Não há dúvida que um ajuste

de camadas tectônicas está em

curso. A temperatura vai subindo,

pequenas bolhas se formam e são

visíveis. Progressivamente, a ele-

tricidade vai seguindo em corrente

contínua e não alternada, mudando

e configurando o novo cenário. É

preciso se preparar para um futuro

novo, e não apenas um futuro mais

adiante no tempo.

no brasil, as compras pela rede de computadores não chegam ainda a 5% das vendas do varejo. entretanto, a velocidade de expansão em relação às lojas físicas é pelo menos quatro vezes maior.

Page 119: Dirigente Lojista Especial

Impacto, frequência e 52 anosde relacionamento com o Distrito Federal.

Há 52 anos, os Diários Associados chegaram a Brasília e hoje formam o maior grupo de comunicação do Centro-Oeste. São jornais, TV, rádios, internet e mídia indoor, que garantem a efi cácia de sua estratégia de comunicação e levam conteúdo de qualidade e credibilidade ao público com o maior poder

aquisitivo do país. Diários Associados: sempre presente na vida das pessoas com muito mais conteúdo.

Chapado sem volume

Chapado com volume

Chapado com borda

Volume com degradêR:0 G:181 B:121C:67 M:27 Y:13 K:0

R:0 G:98 B:148C:94 M:61 Y:21 K:4

R:82 G:155 B:192C:67 M:27 Y:13 K:0

R:75 G:114 B:53C:73 M:34 Y:100 K: 22

R:142 G:188 B:63C:50 M:6 Y:100 K: 0

R:178 G:209 B:116C:34 M:2 Y:71 K:0

R:252 G:217 B:217C:0 M:18 Y:7 K:0

• Cobertura de 63% da população do DF 1.

• Mais de 11.2 milhões de impactos semanais 1.

• 88% de participação na leitura de jornais no DF 1.

• 39% de participação na audiência de TV ou rádio no DF 1.

• Mais de 4 milhões de visitantes únicos nos sites, canais, blogs e portais mensalmente 2.1Fonte Ipsos: Estudos Marplan EGM – Brasília/DF – Janeiro/11 a Dezembro/11 – Filtro: Ambos 13 + anos (2.047.690).2Fonte: Google Analytics – Visitantes Únicos de Fevereiro/11 Portal Correioweb, CB.com, Vrum e Lugarcerto.

Page 120: Dirigente Lojista Especial

malwee.com.br

Malwee. Pela 17ª vez, vencedora na categoriamoda feminina.

Acabamos de ganharmais um prêmio Mérito Lojista.

Tá aí um belo jeito de lançar a novacampanha Outono-Inverno.

MW-0049-12 - ANUNCIO PREMIO CNDL 2012 APROVADO.indd 1 01/03/12 11:40