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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ANO LXVII - Nº 040 - QUARTA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2012 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVII - Nº 040 - QUARTA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2012 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2011/2012)

PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

1ª VICE-PRESIDENTE ROSE DE FREITAS – PMDB-ES

2º VICE-PRESIDENTE EDUARDO DA FONTE – PP-PE

1º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB-TO

2º SECRETÁRIO JORGE TADEU MUDALEN – DEM-SP

3º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

4º SECRETÁRIO JÚLIO DELGADO – PSB-MG

1º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PMDB-MS

2º SUPLENTE MANATO – PDT-ES

3º SUPLENTE CARLOS EDUARDO CADOCA – PSC-PE

4º SUPLENTE SÉRGIO MORAES – PTB-RS

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 47ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SOLENE, MATUTINA, DA 2ª SES-SÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGIS-LATURA, EM 20 DE MARÇO DE 2012

– Ata sucinta2 – ATA DA 48ª SESSÃO DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LE-GISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 20 DE MARÇO DE 2012

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Expediente

OFÍCIOS

Nº 88/12 – Do Senhor Deputado Jilmar Tatto, Líder do PT – que indica o Deputado Paulo Ferrei-ra para integrar a Comissão de Desenvolvimento Urbano. .................................................................. 07453

Nº 89/12 – Do Senhor Deputado Jilmar Tatto, Líder do PT – que indica o Deputado Paulo Ferreira para integrar a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. .............................................. 07454

Nº 90/12 – Do Senhor Deputado Jilmar Tatto, Líder do PT – que solicita o desligamento do Depu-tado Cândido Vacarezza da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. ............ 07454

Nº 91/12 – Do Senhor Deputado Jilmar Tatto, Líder do PT – que indica o Deputado Cândido Va-carezza para integrar a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. ...................................... 07454

Nº 186/12 – Do Senhor Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do PMDB – que indica o De-putado Darcísio Perondi para integrar a Comis-são Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 7.663/10. ................................................................ 07454

Nº 86/12 – Da Senhora Deputada Luciana Santos, Líder do Bloco PSB/PTB/PCdoB – que in-dica os Vice-Líderes do referido Bloco. ................. 07454

Nº 304/12 – Do Senhor Deputado Bruno Araú-jo, Líder do PSDB – que indica o Deputado Vaz de Lima para integrar o Grupo de Trabalho destinada a analisar a questão da dívida dos Estados com a União...................................................................... 07455

Nº 309/12 – Do Senhor Deputado Bruno Araú-jo, Líder do PSDB – que indica o Deputado Reinaldo Azambuja para Vice-Líder do referido Partido. ...... 07455

Nº 38/12 – Do Senhor Deputado Antonio Car-los Magalhães Neto, Líder do Democratas, que indi-ca o Deputado Paulo Cesar Quartiero para integrar a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. ................................................................ 07455

Nº 69/12 – Do Senhor Deputado Sarney Filho, Líder do Bloco PV/PPS – que indica o Deputado Arnaldo Jordy para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao PL nº 6.826/10. .... 07455

Nº 17/12 – Da Bancada do Bloco PV/PPS – que comunica a escolha do Deputado Rubens Bueno para Líder do referido Bloco. ...................... 07455

Nº 23/12 – Do Senhor Deputado Wilson Filho, Presidente da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, que comu-nica a apreciação do PL nº 2.337/11. .................... 07459

Nº 20/12 – Do Senhor Deputado Marcelo Reinaldo Moreira, Presidente da Comissão de De-senvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, que comunica a apreciação do PL nº 1.047/11. .... 07459

Nº 6/12 – Do Senhor Deputado Sebastião Bala Rocha, Presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, que comunica a aprovação do PL nº 2.941/08. ............................ 07459

IV – Pequeno ExpedienteSILAS CÂMARA (PSD – AM) – Realização

pelo Governador do Estado do Amazonas, Omar Aziz, de novos investimentos no Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – PROSA-MIM ........................................................................ 07459

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP) – Transcurso do 29º aniversário da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – ASSETJ. Estagnação das negociações entre o Governo Federal e centrais sindicais a respeito do reajuste de aposentadorias e pensões com valores acima do salário mínimo. Empenho na alteração do fator previdenciário. ............................................... 07459

LUIZ COUTO (PT – PB) – Matéria Percepção sobre a participação de homossexuais nas Forças Armadas, veiculada pela revista Carta Capital. ..... 07460

BENEDITA DA SILVA (PT – RJ) – Congra-tulações à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB pelo lançamento da 49ª Campanha da Fraternidade sobre o tema Fraternidade e saú-de pública e com o lema Que a saúde se difunda

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07436 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

sobre a terra. Realização da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. .................................................................. 07460

AMAURI TEIXEIRA (PT – BA) – Repactua-ção de dívidas dos agricultores nordestinos junto ao sistema bancário. Matéria sobre a ameaça de extinção do umbuzeiro, veiculada pelo programa Globo Repórter, da Rede Globo de Televisão. .... 07460

GERALDO RESENDE (PMDB – MS) – Alerta sobre a greve de médicos e odontólogos vinculados à Secretaria Especial de Saúde Indígena, no Estado de Mato Grosso do Sul. Desempenho insatisfatório do órgão. Crise social reinante na Reserva Indígena de Dourados. ........................................................ 07461

JORGINHO MELLO (PSDB – SC) – Realiza-ção da 21ª Festa Nacional da Cebola, no Município de Ituporanga, Estado de Santa Catarina. ............ 07462

SANDRO ALEX (Bloco/PPS – PR) – Instala-ção de agências do INSS nos Municípios de Piraí do Sul e Palmeira, Estado do Paraná. Criação de varas do trabalho em municipalidades paranaen-ses. Transcurso do 308º aniversário de fundação do Município de Castro, no Paraná. ..................... 07462

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Rea-lização da reforma tributária. ................................. 07463

CARLOS SOUZA (PSD – AM) – Apresenta-ção, à Comissão de Minas e Energia, de requeri-mento para realização de ato de fiscalização e con-trole de investimentos e de auditoria operacional na empresa ELETROBRAS Amazonas Energia. ....... 07463

MARCON (PT – RS) – Lançamento do Pro-grama Nacional de Educação no Campo – PRO-NACAMPO. ............................................................ 07463

CABO JULIANO RABELO (Bloco/PSB – MT) – Escolha dos representantes militares dos Municí-pios de Rondonópolis e Juscimeira, Estado de Mato Grosso, para o pleito eleitoral de 2012. ................. 07464

PAULO FEIJÓ (Bloco/PR – RJ) – Homena-gem ao ex-Vereador Admardo Azevedo Gama, do Município de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro. ....................................................... 07464

GLAUBER BRAGA (Bloco/PSB – RJ) – Rea-lização, pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional, da chamada Marcha das Formigas, a favor da reforma tributária, em Brasília, Distrito Federal. ..................................................... 07465

JOÃO ANANIAS (Bloco/PCdoB – CE) – Maté-ria Falta de juízes em 61 cidades ameaça eleições no Ceará, publicada pelo jornal O Povo, sobre de-núncia da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Ceará. .................................................................... 07465

DÉCIO LIMA (PT – SC) – Transcurso do 80º aniversário de fundação da Rádio Clube de Blume-nau, Estado de Santa Catarina.............................. 07465

DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP) – Transcurso do Dia Mundial da Síndrome de Down. ................. 07466

JONAS DONIZETTE (Bloco/PSB – SP) – Ocorrência de confronto entre as torcidas do Gua-rani Futebol Clube e da Associação Atlética Ponte Preta, no Município de Campinas, Estado de São Paulo. Apelo às autoridades policiais de intensifi-cação da segurança por ocasião de jogo entre as duas equipes. ........................................................ 07467

BERNARDO SANTANA DE VASCONCELLOS (Bloco/PR – MG) – Empenho do orador na busca de acordo consensual para a votação do projeto de lei sobre a instituição do novo Código Florestal brasileiro. ............................................................... 07467

GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB – PE) – Instalação de fábrica da empresa Nissin-Ajinomoto Alimentos Ltda. no Município de Glória do Goitá, Estado de Pernambuco. Renegociação de dívidas dos agricultores nordestinos junto ao sistema ban-cário. ...................................................................... 07467

COSTA FERREIRA (PSC – MA) – Encami-nhamento de indicação ao Poder Executivo para conclusão das obras de reestruturação e amplia-ção do Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado, em São Luís, Estado do Maranhão. ..... 07468

EDINHO BEZ (PMDB – SC) – Realização de audiência pública no Senado Federal destinada ao debate do Projeto de Resolução do Senado nº 72, de 2010, acerca do recolhimento do ICMS em operações interestaduais com bens e mercadorias importados. Posicionamento do orador contrário à aprovação da matéria. ........................................... 07469

CELSO MALDANER (PMDB – SC) – Lan-çamento do Programa Nacional de Educação no Campo – PRONACAMPO...................................... 07470

JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB – AP) – Apresentação pela oradora de emendas orçamen-tárias para a construção de creches nos Municípios de Macapá e Santana, Estado do Amapá. ........... 07471

DOMINGOS DUTRA (PT – MA) – Atro-pelamento e morte de ciclista pelo empresário Thor Batista, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. ..................................................... 07471

JOSÉ STÉDILE (Bloco/PSB – RS) – Participa-ção do orador em comitiva do Governador do Esta-do do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, em visita a obras viárias. Transcurso do Dia do Bibliotecário. . 07471

WALDENOR PEREIRA (PT – BA) – Anúncio de realização do Seminário Regional de Inclusão Social e Produtiva, promovido pelo orador, no Mu-nicípio de Macaúbas, Estado da Bahia. ................ 07472

LEONARDO MONTEIRO (PT – MG) – Par-ticipação no VI Fórum Mundial da Água, realizado em Marselha, França. ........................................... 07472

JANDIRA FEGHALI (Bloco/PCdoB – RJ) – Urgente investigação de denúncias de corrupção praticada em hospital universitário. ...................... 07472

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07437

ELIENE LIMA (PSD – MT) – Falecimento do empresário Eloimar Crema, no Município de Prima-vera do Leste, Estado de Mato Grosso. ............... 07472

JHONATAN DE JESUS (PRB – RR) – Indigna-ção do orador com a suspensão de procedimentos cirúrgicos no Hospital Regional de Ceilândia, Distrito Federal, por falta de energia elétrica. .................... 07472

VALMIR ASSUNÇÃO (PT – BA) – Promoção, pela União das Prefeituras da Bahia, de encontro destinado à discussão de novas medidas para en-frentamento da seca no Estado. Insuficiência de recursos liberados pelo Ministério da Integração Nacional para o atendimento às populações atin-gidas pela estiagem. Participação na comitiva do Embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Arvelaiz, em visita ao Município de Ilhéus, Estado da Bahia. ............................................................... 07472

IZALCI (Bloco/PR – DF) – Necessidade de apuração de denúncias de envolvimento de Parla-mentares com a contravenção. .............................. 07474

ZECA DIRCEU (PT – PR) – Inauguração pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de unidades básicas de saúde e de outras obras em municipalidades paranaenses. Criação do curso de Medicina no Centro Universitário de Maringá – CESUMAR. ...................................................... 07474

IRINY LOPES (PT – ES) – Reassunção do mandato parlamentar pela oradora. Participação do Governador do Estado do Espírito Santo, Re-nato Casagrande, em audiência pública no Senado Federal destinada ao debate sobre a alteração da cobrança do ICMS em operações interestaduais. Defesa de manutenção do Fundo para o Desen-volvimento das Atividades Portuárias – FUNDAP no Estado. Necessidade de realização de acordo a respeito da proposta de distribuição de royalties de petróleo da camada pré-sal. ............................. 07475

CÉSAR HALUM (PSD – TO) – Defesa de apro-vação dos Projetos de Lei de nºs 3.172 e 3.173, de 2012, respectivamente, sobre o regime de cálculo das contribuições sociais PIS/PASEP E COFINS relativas às receitas decorrentes de prestação de serviços de energia elétrica e à extinção de encar-gos setoriais na tarifa de energia elétrica. Realiza-ção, pela Frente Parlamentar em Defesa dos Con-sumidores de Energia Elétrica e Combustíveis, de audiências públicas em municipalidades brasileiras em prol da aprovação das matérias....................... 07475

ÍRIS DE ARAÚJO (PMDB – GO) – Associa-ção da oradora ao discurso proferido pelo Deputado Izalci a respeito da necessidade de adoção, pela Casa, de providências sobre denúncia de envolvi-mento de Parlamentares com a contravenção. ..... 07476

JUNJI ABE (PSD – SP) – Agradecimento ao Deputado César Halum pelas referências elo-giosas. Vocação agrícola do País. Manutenção de áreas consolidadas no processo de reformulação do Código Florestal brasileiro. ............................... 07476

RONALDO CAIADO (DEM – GO. Pela or-dem.) – Congratulação ao Deputado Junji Abe pelo discurso proferido em defesa da manutenção de áreas consolidadas no processo de reformulação do Código Florestal brasileiro. ............................... 07477

FRANCISCO PRACIANO (PT – AM) – Atua-ção parlamentar do orador contra a corrupção. Não inclusão na pauta de votações da Casa de propo-sições destinadas ao combate à corrupção. ........ 07477

V – Grande ExpedienteNELSON MARQUEZELLI (Bloco/PTB – SP)

– Defesa de rejeição pela Casa da proposta de cria-ção do novo Código Florestal brasileiro aprovada pelo Senado Federal.............................................. 07477

Aparteantes: VALDIR COLATTO (PMDB – SC), LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS), GIOVANNI QUEIROZ (PDT – PA), LEANDRO VILELA (PMDB – GO). .................................................................... 07478

VICENTINHO (PT – SP. Pela ordem.) – Pre-sença no Distrito Federal de delegação capitaneada pelo Vereador Cláudio Manuel Melo, em busca da alocação de recursos públicos para o Município de Rio Grande da Serra, Estado de São Paulo. ......... 07484

ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA) – Protesto contra a criação e a expansão pela FUNAI de áreas indígenas no Estado do Pará. Prejuízos causados a agricultores paraenses pela criação da Floresta Nacional do Jamanxim. Criação do novo Código Florestal brasileiro. Defesa de rejeição do Projeto de Lei nº 7.672, de 2010, proibitivo da aplicação de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degra-dante na educação do criança e do adolescente, a chamada Lei da Palmada. ..................................... 07484

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB – CE), CARLOS SOUZA (PSD – AM), DEVANIR RIBEIRO (PT – SP), DOMINGOS DUTRA (PT – MA), MIRIQUINHO BATISTA (PT – PA). ............... 07485

LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG. Pela ordem.) – Temas incluídos na pauta de reunião do PR. ........................................................................ 07491

BENEDITA DA SILVA (PT – RJ. Pela or-dem.) – Defesa de votação pela Casa do projeto sobre a Lei Geral da Copa do Mundo de Futebol de 2014. ............................................................ 07492

DOMINGOS DUTRA (PT – MA. Pela ordem.) – Apelo às autoridades governamentais para adoção de providências no sentido da imediata conclusão da reforma no Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís, Estado do Maranhão, e da duplicação de trecho da BR-135, no Estado. .............................................................. 07492

SUELI VIDIGAL (PDT – ES. Pela ordem.) – Inauguração de policlínica no Bairro Planalto Serra-no, no Município de Serra, Estado do Espírito Santo, construída com recursos de emenda orçamentária da oradora. Saudação a lideranças comunitárias da municipalidade. ...................................................... 07493

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07438 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

JOÃO ANANIAS (Bloco/PCdoB – CE. Pela or-dem.) – Transcurso do 90º aniversário de fundação do PCdoB. Ajuizamento, pelo Ministério Público do Estado do Pará, de ação criminal contra o coronel da reserva Sebastião Rodrigues de Moura, o Se-bastião Curió, pelos crimes de sequestro e ocul-tação do cadáver de militantes políticos durante a Guerrilha do Araguaia. ........................................... 07494

PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Leitura de Ato da Presidência sobre a constituição de Co-missão Especial destinada ao exame do Projeto de Lei nº 1.572, de 2011, acerca da instituição do Código Comercial. ................................................. 07494

MIRIQUINHO BATISTA (PT – PA. Pela ordem.) – Lançamento do Programa Nacional de Educação no Campo – PRONACAMPO. ............................... 07496

BOHN GASS (PT – RS. Pela ordem.) – Lançamento, pela Presidência da República, do Programa Nacional de Educação no Campo – PRONACAMPO. ................................................ 07496

ANTONIO BULHÕES (PRB – SP. Como Lí-der) – Defesa de proibição do consumo de bebidas alcoólicas em estádios durante a Copa do Mundo de Futebol de 2014. ............................................... 07497

JOSÉ ROCHA (Bloco/PR – BA. Pela ordem.) – Participação de membros da Comissão de Turis-mo e Desporto no Fórum promovido pelos Estados não sedes da Copa do Mundo de Futebol de 2014, realizado em Goiânia, Estado de Goiás. ............... 07497

SEVERINO NINHO (Bloco/PSB – PE. Pela ordem.) – Aplausos à Presidenta Dilma Rousseff pelo posicionamento adotado em prol da moralidade pública. União do Parlamento em torno da aprovação do projeto sobre a Lei Geral da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e do novo Código Florestal bra-sileiro. Apoio do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à nomeação dos novos Líderes do Governo nas duas Casas do Congresso Nacional. .............. 07497

NELSON PADOVANI (PSC – PR. Pela ordem.) – Defesa de rejeição do dispositivo da Medida Pro-visória nº 552, de 2011, destinado à prorrogação da isenção do recolhimento de impostos nas ope-rações de importação e venda de trigo. ................ 07498

ROMERO RODRIGUES (PSDB – PB. Pela ordem.) – Homenagem ao ex-Senador e poeta Ro-naldo José da Cunha Lima, ao ensejo do transcurso do 76º aniversário natalício. ................................... 07498

JÚLIO CAMPOS (DEM – MT. Pela ordem.) – Inviabilidade da votação do projeto de criação do novo Código Florestal brasileiro aprovado no Se-nado Federal. ......................................................... 07500

CELSO MALDANER (PMDB – SC. Pela or-dem.) – Posse da nova Diretoria da Associação Co-mercial e Industrial de Chapecó, Estado de Santa Catarina. ................................................................ 07501

VANDERLEI SIRAQUE (PT – SP. Pela ordem.) – Recolhimento de assinaturas para criação da Fren-

te Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil. ............................................... 07501

JOÃO DADO (PDT – SP. Pela ordem.) – Ajui-zamento de agravo de instrumento no Supremo Tribunal Federal contra o Projeto de Lei nº 1.992, de 2007, sobre a instituição do regime de previ-dência complementar dos servidores públicos federais. ............................................................ 07502

ANDRÉ MOURA (PSC – SE. Pela ordem.) – Desligamento do Sr. Ricardo Teixeira do Co-mitê-Executivo da Federação Internacional de Futebol – FIFA e da Presidência do Comitê Or-ganizador Local da Copa do Mundo de 2014. Visita do Deputado Estadual João Daniel, de Sergipe, à Casa. ............................................. 07502

PAES LANDIM (Bloco/PTB – PI. Pela ordem. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Exces-so de burocracia na concessão de financiamentos pelo Banco do Nordeste do Brasil. Protesto contra a não construção de centro cultural pela institui-ção bancária no Município de Parnaíba, Estado do Piauí. ...................................................................... 07503

VALMIR ASSUNÇÃO (PT – BA. Pela ordem.) – Acerto da concessão, pelo Supremo Tribunal Fe-deral, de habeas corpus ao líder dos trabalhado-res rurais sem terra José Rainha Júnior. Presença no plenário do Deputado Estadual João Daniel, de Sergipe. ................................................................. 07503

EVANDRO MILHOMEN (Bloco/PCdoB – AP. Pela ordem.) – Solicitação à Presidência de início da Ordem do Dia. .................................................. 07503

PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Respos-ta ao Deputado Evandro Milhomen. ...................... 07503

WALDENOR PEREIRA (PT – BA. Pela or-dem.) – Lançamento, pelo Governo Federal, do Programa Nacional de Educação no Campo – PRO-NACAMPO. Presença, na Casa, do Vereador Gilson Alves Cardoso, do Município de Candiba, Estado da Bahia. Saudações a correligionários da munici-palidade. ............................................................... 07504

AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Pela ordem.) – Existência de quorum regimental para o início da Ordem do Dia. Inconstitucionalidade da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 215, de 2000, sobre a inclusão, entre as competências exclu-sivas do Congresso Nacional, da aprovação de demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e da ratificação das demarcações já homologadas. .................................................... 07504

RONALDO NOGUEIRA (Bloco/PTB – RS. Pela ordem.) – Transcurso do 20º aniversário de emancipação político-administrativa dos Municí-pios de Coqueiros do Sul e Almirante Tamandaré, Estado do Rio Grande do Sul. ............................... 07505

ÍRIS DE ARAÚJO (PMDB – GO. Pela ordem.) – Indignação com as denúncias de fraudes em lici-tações realizadas por hospitais públicos do País, re-

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07439

veladas pelo programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão. Necessidade de combate à corrupção na rede pública de saúde. ..................................... 07505

CARLOS SOUZA (PSD – AM. Pela ordem.) – Apresentação à Comissão de Minas e Energia de requerimento de realização pelo órgão, em con-junto com o Tribunal de Contas da União – TCU, de ações de fiscalização e controle e de auditoria na empresa ELETROBRAS Amazonas Energia. ...... 07505

LUIZ ALBERTO (PT – BA. Pela ordem.) – So-licitação à Presidência de início da Ordem do Dia. .. 07506

PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Respos-ta ao Deputado Luiz Alberto. ................................ 07506

ÁTILA LINS (PSD – AM. Pela ordem.) – Ne-cessidade de adoção, pelo Ministério de Minas e Energia, de providências acerca da ocorrência de constantes apagões em Manaus, Estado do Ama-zonas. ................................................................... 07506

ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD – SC. Pela ordem.) – Solicitação à Presidência de início da Ordem do Dia. .................................................. 07506

PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Respos-ta ao Deputado Onofre Santo Agostini. ................. 07506

PADRE JOÃO (PT – MG. Pela ordem.) – Lan-çamento, pelo Governo Dilma Rousseff, do Progra-ma Nacional de Educação no Campo – PRONA-CAMPO. ................................................................ 07506

LIRA MAIA (DEM – PA. Pela ordem.) – Ra-zão do atraso no início da Ordem do Dia. Defesa de manutenção de áreas consolidadas no processo de reformulação do Código Florestal brasileiro. .... 07507

ARNALDO JORDY (Bloco/PPS – PA. Pela ordem.) – Votação pela Casa da proposta de refor-mulação do Código Florestal brasileiro. Expectativa de votação do projeto sobre a Lei Geral da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Defesa de proibição do consumo de bebidas alcoólicas em estádios du-rante o evento. Repúdio a interferências externas na legislação brasileira. ......................................... 07507

MENDONÇA FILHO (DEM – PE. Pela ordem.) – Equívoco da decisão do Tribunal Superior Eleito-ral proibitiva da veiculação de propaganda eleitoral pelas redes sociais até 5 de julho de 2012. Apre-sentação de projeto de lei sobre a consideração da Internet como território livre de comunicação. ....... 07508

EDUARDO AZEREDO (PSDB – MG. Pela or-dem.) – Equívoco da decisão do Tribunal Superior Eleitoral proibitiva da veiculação de propagandas eleitorais pelo Twitter. ............................................ 7508

NAZARENO FONTELES (PT – PI. Pela or-dem.) – Participação do orador em São Luís, Ma-ranhão, do lançamento da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional da Assembleia Legislativa do Estado, e em Buenos Aires, Argenti-na, de reuniões da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO e da Frente

Parlamentar de Combate à Fome na América Latina e Caribe. ................................................................ 07509

ÁTILA LINS (PSD – AM. Pela ordem.) – Vincu-lação entre a crise financeira mundial e a elevação das taxas de desemprego no Estado do Amazonas. Lançamento do edital de construção do Porto do Polo Industrial de Manaus. Reforma do Aeroporto de Carauari. ........................................................... 07509

PAULO FEIJÓ (Bloco/PR – RJ. Pela ordem.) – Participação do orador em reunião do PR no Mu-nicípio de São Fidélis, Estado do Rio de Janeiro, com vistas às eleições municipais de 2012. ......... 07510

LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB – SP. Pela or-dem.) – Realização pela Câmara dos Deputados de seminário internacional para debate da regulação da comunicação pública. ...................................... 07510

ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA. Pela ordem.) – Implantação do Plano de Desenvolvimento Aero-portuário do Estado da Bahia. ............................... 07511

DUARTE NOGUEIRA (PSDB – SP. Pela or-dem.) – Preocupação com o crescente enfraqueci-mento da indústria nacional. Necessidade de pres-são da sociedade organizada e das entidades re-presentativas do setor para adoção pelo Governo Federal de medidas para a recuperação do parque industrial brasileiro. ............................................... 07512

JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG. Pela or-dem.) – Atividades realizadas pela CPMI destinada à investigação de denúncias de violência contra a mulher. .................................................................. 07513

AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Pela ordem.) – Lançamento pela Presidenta Dilma Rousseff do Programa Nacional de Educação no Campo – PRO-NACAMPO. Apoio à mobilização de assalariados rurais em Brasília, Distrito Federal. Reivindicações da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG ao Governo Federal. ........ 07513

CLÁUDIO PUTY (PT – PA. Pela ordem.) – En-caminhamento de propostas de reforma tributária ao Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda por membros da bancada federal petista. ............. 07514

ASSIS CARVALHO (PT – PI. Pela ordem.) – Saudações ao ex-Líder do Governo na Casa Deputado Cândido Vaccarezza e ao seu sucessor, Deputado Arlindo Chinaglia. Participação em se-minário sobre o Programa de Liderança Executiva em Desenvolvimento da Primeira Infância na Uni-versidade de Harvard, Estados Unidos da América. Encontro do orador com o Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, para dis-cussão do Projeto de Lei nº 3.334, de 2012, sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, e da Proposta de Emenda à Constituição nº 71, de 2011, para regulamentação do comércio eletrônico. Manifestação de boas-vindas ao Deputado Afonso Florence. ................................................................ 07515

PAULO MALUF (PP – SP. Pela ordem.) – Ele-vado consumo de produtos importados no País.

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07440 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Apelo ao Ministro da Fazenda no sentido do forta-lecimento da indústria nacional. ............................ 07515

ELCIONE BARBALHO (PMDB – PA. Pela ordem.) – Implantação do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça na Câmara dos Deputados. .... 07516

AFONSO FLORENCE (PT – BA. Pela ordem.) – Importância das medidas do Governo Federal para a redução dos impactos da seca sobre a agricultu-ra familiar, especialmente no semiárido brasileiro. Sugestão à Presidenta Dilma Rousseff de edição de medida provisória em benefício dos agricultores de baixa renda. ...................................................... 07516

DR. ALUIZIO (Bloco/PV – RJ. Pela ordem.) – Defesa de instituição de CPI, na Casa, destinada a investigar as causas de recorrente vazamento de petróleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, em área sob a explora-ção da empresa multinacional Chevron................. 07516

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela or-dem.) – Realização, pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, de solenidade de concessão do Prêmio Mérito Lojista Brasil, no Centro de Con-venções de Brasília, Distrito Federal. Revitalização do comércio lojista brasileiro. ................................. 07517

LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem.) – Nota assinada pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da Casa, pela Frente Parlamentar Am-bientalista, pela Frente Parlamentar de Apoio aos Povos Indígenas, pela Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilom-bolas, pelo Conselho Indigenista Missionário, pela Coordenação Nacional de Articulação de Comu-nidades Negras Rurais Quilombolas e pela Arti-culação dos Povos Indígenas do Brasil, contra a Proposta de Emenda à Constituição nº 215, de 2000, sobre definição de competência para de-marcação de terras indígenas, criação de áreas de proteção ambiental e reconhecimento de áreas remanescentes de quilombolas. .......................... 07517

PADRE JOÃO (PT – MG. Pela ordem.) – Elo-gio ao Programa Nacional de Educação no Cam-po – PRONACAMPO, lançado pelo Governo Dilma Rousseff. ................................................................ 07518

ÁTILA LINS (PSD – AM. Pela ordem.) – Reas-sunção do mandato pelo Prefeito Angelus Figueira, do Município de Manacapuru, Estado do Amazonas, por decisão do Ministro Gilson Dipp, do Tribunal Superior Eleitoral. .................................................. 07518

NEWTON LIMA (PT – SP. Pela ordem.) – Elo-gio ao Governo Dilma Rousseff pelo lançamento do Programa Nacional de Educação no Campo – PRO-NACAMPO. Lançamento da pedra fundamental do edifício principal do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET, nas dependências da Universidade Federal de São Carlos, Estado de São Paulo. Criação da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional. ............................................ 07519

VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP. Pela or-dem.) – Conclusão do relatório da Comissão Es-pecial destinada ao estudo das causas e conse-quências do consumo abusivo de álcool entre os cidadãos brasileiros. Contrariedade à liberação da venda e consumo de bebidas alcoólicas em está-dios durante jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014. ................................................................. 07519

ALFREDO SIRKIS (Bloco/PV – RJ. Pela or-dem.) – Gravidade de novo vazamento de petróleo na Bacia de Campos, Estado do Rio de Janeiro, em área sob a exploração da empresa multinacional Chevron. Conveniência de aplicação de recursos oriundos da exploração de petróleo da camada pré-sal em pesquisa e produção de energia limpa e renovável. ........................................................... 07520

MIRIQUINHO BATISTA (PT – PA. Pela or-dem.) – Apresentação, à Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, de requerimento de realização de seminário sobre a criação do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e do Plano de Ação Federal para a Zona Costeira. ................................................................ 07520

ROGÉRIO MARINHO (PSDB – RNº Pela or-dem.) – Participação do Deputado Claudio Cajado em missão oficial da Casa no Panamá. Necessidade de elevação dos investimentos na educação pública e de melhora da gestão do setor. ......................... 07522

PEDRO UCZAI (PT – SC. Pela ordem.) – Congratulações à Presidenta Dilma Rousseff pelo lançamento do Programa Nacional de Educação no Campo – PRONACAMPO. Realização, pelo Gover-no Federal, de investimentos na área educacional. Defesa de aprovação, pela Comissão de Finanças e Tributação, de projeto de lei referente às univer-sidades comunitárias. ............................................ 07522

CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS – SC. Pela ordem.) – Posicionamento da oradora contrário à liberação de venda de bebidas alcoólicas nos es-tádios brasileiros durante os jogos da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Protesto contra interferências externas na legislação brasileira. Reunião da Co-missão Parlamentar Mista de Inquérito destinada à investigação de denúncias de violência contra a mulher. ................................................................... 07523

DR. CARLOS ALBERTO (PMN – RJ. Como Líder) – Transcurso do 3º aniversário de funciona-mento da Operação Lei Seca no Estado do Rio de Janeiro. Saudação aos integrantes da missão. ..... 07523

ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP. Como Líder) – Expectativa quanto ao julga-mento, pelo Supremo Tribunal Federal, do proces-so instaurado contra os envolvidos no escândalo do mensalão. Reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre a quitação de dívida mi-lionária do Partido dos Trabalhadores com o Banco Rural. ..................................................................... 07524

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07441

PRESIDENTE (Marco Maia) – Aviso ao Plená-rio sobre a não votação de medidas provisórias em decorrência de acordo de Líderes. Cancelamento da Ordem do Dia. Convocação de sessão extraor-dinária para a votação dos Projetos de Lei de nºs 5.279-A, de 2009, sobre normas para as eleições de Parlamentares do MERCOSUL, e 301-A, de 2007, a respeito dos crimes de violação do direito internacional humanitário. ...................................... 07525

STEPAN NERCESSIAN (Bloco/PPS – RJ. Pela ordem.) – Falecimento do cantor Jorge Goulart. ................................................................. 07525

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS:

INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR – PE) – Sucesso do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Realização de obras de infra-estrutura por meio da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2. .............. 07525

CÂNDIDO VACCAREZZA (PT – SP) – Ar-tigo Saúde não tem preço, veiculado pelo site Brasil 247. Artigos Os pilares que sustentam o Programa Brasil Maior e Royalties – todos de-vem ceder, divulgados pelo site do jornal Brasil Econômico. ...................................................... 07526

MENDONÇA PRADO (DEM – SE) – Reali-zação pelo orador de palestras em Estados sobre temas relacionados à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Impor-tância da ligação entre as áreas de segurança e educação. ........................................................... 07528

SANDES JÚNIOR (PP – GO) – Aumento do número de matrículas em escolas de tempo inte-gral do ensino fundamental no País. Relevância do Programa Mais Educação lançado pelo Governo Federal. Congratulação à Presidenta Dilma Rous-seff pelos avanços na área educacional. ............... 07529

IRACEMA PORTELLA (PP – PI) – Defesa da prioridade na Casa à tramitação do Projeto de Lei nº 1.435, de 2011, sobre os fundamentos e a política do agroturismo. ......................................... 07530

ANTONIO BULHÕES (PRB – SP) – Trans-curso do Dia Internacional Contra a Discriminação Racial. Combate ao racismo no País. .................... 07530

LEONARDO QUINTÃO (PMDB – MG) – Efei-tos da crise financeira mundial sobre a economia brasileira. Defesa de redução da taxa básica de juros pelo Banco Central. Exorbitância das taxas de juros praticadas pelo sistema bancário no País. .................................................................. 07531

PADRE TON (PT – RO) – Greve dos traba-lhadores na construção de usinas hidrelétricas no Rio Madeira, Estado de Rondônia. Solicitação ao Governo Federal de acompanhamento das nego-ciações para o fim do movimento grevista. ........... 07532

WALTER FELDMAN (PSDB – SP) – Acerto das ações governamentais destinadas ao com-

bate às drogas em São Paulo, Estado de São Paulo. ............................................................. 07533

VI – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-

TADO PAES LANDIM (Bloco/PTB – PI e como Líder) NO PERÍODO DESTINADO A COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 027, REALIZADA EM 5 DE MARÇO DE 2012 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Reportagem Niéde Gui-don vai pedir ajuda financeira à presidente Dilma, de André Pessoa, publicada pelo jornal Diário do Povo, de Teresina, Estado do Piauí. Necessidade de des-tinação de recursos para a manutenção do Parque Nacional Serra da Capivara, no Estado. Importância da conclusão das obras do Aeroporto Internacional de São Raimundo Nonato, para o desenvolvimento do turismo ecológico no parque e região. Atuação do Presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, José Ayrton dos Santos Junior, em prol do Parque Nacional Serra da Capivara. ............... 07541

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO PAES LANDIM (Bloco/PTB – PI) NO PERÍO-DO DESTINADO A COMUNICAÇÕES PARLAMEN-TARES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 034, REALIZADA EM 8 DE MARÇO DE 2012 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Congratulações à Deputada Ja-nete Capiberibe, ao ensejo do transcurso do Dia Internacional da Mulher. Encontro do orador com o Desembargador Antônio Souza Prudente, do Tribu-nal Regional Federal de Brasília. Defesa da criação de cargos de desembargador federal para o TRF da 1ª Região ou da criação de outros tribunais fe-derais, com a redistribuição de sua competência jurisdicional. ........................................................... 07542

3 – ATA DA 49ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, NOTURNA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 20 DE MARÇO DE 2012

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Expediente IV – Ordem do DiaIVAN VALENTE (PSOL – SP. Pela ordem.) –

Homenagem póstuma ao Presidente de Honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC, Aziz Nacib Ab’Saber. .............................. 07553

PRESIDENTE (Marco Maia) – Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 5.279-A, de 2009, sobre o estabelecimento de normas para as eleições de Parlamentares do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL. ................................................ 07555

PRESIDENTE (Marco Maia) – Votação de requerimento de retirada do projeto da pauta. ...... 07555

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados MAURÍCIO QUIN-

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07442 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

TELLA LESSA (Bloco/PR – AL), DR. ROSINHA (PT – PR). ..................................................................... 07555

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP. Pela ordem.) – Conclusão, pelo Senado Federal, das votações da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 270, de 2008, sobre o direito de recebimento de proventos integrais com paridade pelo servidor público aposentado por invalidez permanente. ..... 07556

PRESIDENTE (Marco Maia) – Rejeição do requerimento. ......................................................... 07556

MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (Bloco/PR – AL) – Pedido de verificação. ............................... 07556

MENDONÇA FILHO (DEM – PE) – Pedido de verificação conjunta. ......................................... 07556

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados MENDONÇA FILHO (DEM – PE), SIBÁ MACHADO (PT – AC), ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP), MAU-RÍCIO QUINTELLA LESSA (Bloco/PR – AL), CHI-CO ALENCAR (PSOL – RJ), AFONSO HAMM (PP – RS), DR. PAULO CÉSAR (PSD – RJ), RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR), CESAR COLNAGO (PSDB – ES), ACELINO POPÓ (PRB – BA). ........ 07556

CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Como Lí-der) – Veiculação pela TV Globo de denúncia de corrupção em licitações promovidas pelo Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira, do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Anúncio de apresentação de reque-rimento de criação de CPI destinada à investigação de denúncias de esquema de corrupção em licita-ções de hospitais federais. Apelo aos Deputados de adesão ao requerimento de criação da CPI. .... 07557

TONINHO PINHEIRO (PP – MG. Pela ordem.) – Denúncia de corrupção no processo de liberação pelos Ministérios de recursos às municipalidades brasileiras. ............................................................. 07558

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado EDMAR ARRUDA (PSC – PR). ........................................................................ 07558

Usou da palavra para orientação da respecti-va bancada o Sr. Deputado HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB – RN). ............................................ 07558

JILMAR TATTO (PT – SP. Como Líder) – De-fesa de votação do projeto de lei sobre as eleições da Representação brasileira no Parlamento do Sul – PARLASUL. ........................................................ 07558

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado RATINHO JUNIOR (PSC – PR). ........................................................... 07560

BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE. Como Líder) – Criação de CPI destinada à investigação de frau-des em licitações públicas. Apreciação pela Casa das propostas referentes à realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014 e à reformulação do Código Florestal brasileiro. .................................... 07560

PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerramento da votação. ............................................................ 07561

Rejeição do requerimento. ........................... 07561Usaram da palavra pela ordem, para registro

de voto, os Srs. Deputados ALESSANDRO MOLON (PT – RJ), ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV – SP), ANDRÉ MOURA (PSC – SE), BERINHO BANTIM (PSDB – RR). ........................................................ 07570

Usou da palavra para proferir parecer ao pro-jeto, pela Comissão de Finanças e Tributação, o Sr. Deputado CLÁUDIO PUTY (PT – PA). .................. 07570

Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado DELEGADO PROTÓGENES (Bloco/PCdoB – SP). ........................................................ 07571

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados ZÉ GERALDO (PT – PA), CÉSAR HALUM (PSD – TO), VILALBA (PRB – PE). ..................................................................... 07571

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados AMAURI TEIXEIRA (PT – BA), RONALDO CAIADO (DEM – GO). .................................................................... 07571

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados ADEMIR CAMILO (PSD – MG), ANTÔNIO ROBERTO (Bloco/PV – MG), JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG), TONINHO PINHEI-RO (PP – MG), NATAN DONADON (PMDB – RO), IRACEMA PORTELLA (PP – PI), SABINO CASTELO BRANCO (Bloco/PTB – AM), JÚLIO CESAR (PSD – PI), WOLNEY QUEIROZ (PDT – PE), FERNAN-DO COELHO FILHO (Bloco/PSB – PE), NATAN DONADON (PMDB – RO), CHICO D’ANGELO (PT – RJ), PAULO PIAU (PMDB – MG), OZIEL OLIVEI-RA (PDT – BA), ABELARDO CAMARINHA (Bloco/PSB – SP), JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG), FERNANDO FERRO (PT – PE). ........................... 07572

PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerramento da discussão. ......................................................... 07572

Existência de emendas ao projeto. .............. 07572Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado

RONALDO CAIADO (DEM – GO). ........................ 07574Usou da palavra o Sr. Deputado DR. ROSI-

NHA (PT – PR), Relator da matéria....................... 07574Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado

RONALDO CAIADO (DEM – GO). ........................ 07574Usou da palavra para proferir parecer às

emendas de Plenário, pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, o Sr. Deputado DR. ROSINHA (PT – PR). ..................................... 07575

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado LEANDRO VILELA (PMDB – GO). ....................................................................... 07575

Usou da palavra para proferir parecer às emendas de Plenário, pela Comissão de Finanças e Tributação, o Sr. Deputado CLÁUDIO PUTY (PT – PA). ..................................................................... 07575

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07443

Usou da palavra para proferir parecer às emendas de Plenário, pela Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania, o Sr. Deputado JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA). ............................ 07575

PRESIDENTE (Marco Maia) – Votação de requerimento de adiamento da votação da matéria por duas sessões. .................................................. 07575

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados GERALDO THADEU (PSD – MG), DR. ROSINHA (PT – PR). ................ 07575

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados EDUAR-DO CUNHA (PMDB – RJ), EDUARDO AZEREDO (PSDB – MG), GERALDO THADEU (PSD – MG), MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (Bloco/PR – AL), ARTHUR LIRA (PP – AL), MENDONÇA FILHO (DEM – PE). ........................................................... 07576

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado VITOR PAULO (PRB – RJ). .. 07576

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados ANDRÉ FI-GUEIREDO (PDT – CE), RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR), RONALDO NOGUEIRA (Bloco/PTB – RS). ........................................................................ 07576

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado SILVIO COSTA (Bloco/PTB – PE). .......................................................... 07577

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados EDMAR AR-RUDA (PSC – PR), GEORGE HILTON (PRB – MG), CHICO ALENCAR (PSOL – RJ), DR. CARLOS AL-BERTO (PMN – RJ). .............................................. 07577

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados DR. ROSINHA (PT – PR), HENRIQUE EDU-ARDO ALVES (PMDB – RN), ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC). .............................................................. 07577

Usou da palavra para orientação da res-pectiva bancada o Sr. Deputado DR. ROSINHA (PT – PR). .............................................................. 07577

PRESIDENTE (Marco Maia) – Aprovação do requerimento. ......................................................... 07577

CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela ordem.) – Registro de voto contrário ao adiamento da vota-ção do projeto. ....................................................... 07578

Usou da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, o Sr. Deputado BRIZOLA NETO (PDT – RJ)...................................................... 07578

PRESIDENTE (Marco Maia) – Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 301-A, de 2007, que define condutas que constituem crimes de viola-ção do direito internacional humanitário, estabelece normas para a cooperação judiciária com o Tribunal Penal Internacional e dá outras providências. ....... 07578

PRESIDENTE (Marco Maia) – Votação de requerimento de apreciação do projeto em regime de urgência. ........................................................... 07578

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP). ........................... 07578

Usou da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, o Sr. Deputado NELSON BORNIER (PMDB – RJ). ......................................................... 07578

Usou da palavra pela ordem o Sr. Depu-tado ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP). ........................................................ 07578

Usaram da palavra pela ordem, para re-gistro de voto, os Srs. Deputados NILTON CA-PIXABA (Bloco/PTB – RO), CARLOS MAGNO (PP – RO). ............................................................. 07578

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado ANTONIO CARLOS MEN-DES THAME (PSDB – SP). ................................... 07578

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados SIBÁ MACHA-DO (PT – AC), EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ), GLAUBER BRAGA (Bloco/PSB – RJ), HUGO NA-POLEÃO (PSD – PI), AFONSO HAMM (PP – RS), MENDONÇA FILHO (DEM – PE), ANDRÉ FIGUEI-REDO (PDT – CE), RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR), EDMAR ARRUDA (PSC – PR), ANTONIO BULHÕES (PRB – SP), CHICO ALENCAR (PSOL – RJ), DR. CARLOS ALBERTO (PMN – RJ), BRU-NO ARAÚJO (PSDB – PE), EDIVALDO HOLANDA JUNIOR (Bloco/PTC, MA), MENDONÇA FILHO (DEM – PE), BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE). ...... 07579

AFONSO HAMM (PP – RS. Pela ordem.) – Implementação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de plano de apoio à co-mercialização da safra de arroz. Transcurso do Dia da Agricultura e do Dia Mundial da Água. Imedia-ta aprovação pela Casa do novo Código Florestal brasileiro. ............................................................... 07580

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC). .............................................................. 07581

SIBÁ MACHADO (PT – AC. Pela ordem.) – Homenagem póstuma ao geógrafo brasileiro Aziz Ab’Saber. Importância de criação da Zona de Pro-cessamento de Exportação – ZPE do Estado do Acre. ...................................................................... 07582

CLAUDIO CAJADO (DEM – BA. Pela ordem.) – Cobrança de providências do Governo Federal diante das denúncias de desvio de recursos públi-cos destinados à saúde pública no Estado do Rio de Janeiro. ............................................................. 07582

JAIR BOLSONARO (PP – RJ. Pela ordem.) – Inconstitucionalidade de dispositivos da Comissão Nacional da Verdade. ............................................. 07582

DELEGADO PROTÓGENES (Bloco/PCdoB – SP. Pela ordem.) – Realização, nas dependências da Casa, de exposição ao ensejo do transcurso do 90º aniversário de fundação do Partido Comunista do Brasil – PCdoB. Realização pelo Senado Fede-

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07444 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

ral de sessão solene em homenagem ao partido. Repúdio à exposição humilhante imposta ao advo-gado brasileiro Adib Abdouni e familiares, por oca-sião da retenção de seus passaportes na área de embarque do Aeroporto de Guarulhos, Estado de São Paulo, para voo aos Estados Unidos da Amé-rica. Improcedência da vinculação, por autoridades norte-americanas, da família brasileira de origem libanesa a atividades terroristas. ........................... 07583

Usou da palavra para orientação da respectiva bancada o Sr. Deputado IZALCI (Bloco/PR – DF). 07583

RONALDO CAIADO (DEM – GO. Pela ordem.) – Posição do Democratas contrária ao requerimento de urgência para votação da matéria. Conveniência de exame mais aprofundado sobre o assunto em pauta. ..................................................................... 07583

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS). .............................................................. 07584

NEWTON LIMA (PT – SP. Pela ordem.) – Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional. ................................................. 07584

ARTHUR OLIVEIRA MAIA (PMDB – BA. Pela ordem.) – Destaque da classificação do Prefeito José Dias, do Município de Jaborandi, Estado da Bahia, no Índice FIRJAN de Gestão Fiscal. .......... 07584

AROLDE DE OLIVEIRA (PSD – RJ. Pela or-dem.) – Defesa de novo pacto federativo. Estado de penúria da maioria dos Municípios brasileiros, conforme o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal. ........ 07584

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Encerra-mento da votação. ................................................. 07584

Aprovação do requerimento. ........................ 07584Usou da palavra pela ordem, para re-

gistro de voto, o Sr. Deputado SILVIO COSTA (Bloco/PTB – PE). .................................................. 07595

RONALDO BENEDET (PMDB – SC. Pela or-dem.) – Transcurso do 63º aniversário de emanci-pação político-administrativa do Município de Turvo, Estado de Santa Catarina...................................... 07595

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado MENDONÇA FILHO (DEM – PE). ......................... 07595

ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem.) – Con-gratulações à Presidenta Dilma Rousseff pelo lan-çamento do Programa Nacional de Educação no Campo – PRONACAMPO...................................... 07595

DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP. Pela ordem.) – Encontro de membros do PSB com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destinado ao de-bate do novo Código Florestal brasileiro................ 07595

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB). ........................................................ 07595

OSMAR TERRA (PMDB – RS. Pela ordem.) – Posicionamento favorável de membros do PMDB à aprovação do projeto de lei sobre o novo Código Florestal brasileiro. ................................................. 07595

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 301-A, de 2007, que define condutas que constituem crimes de viola-ção do direito internacional humanitário, estabelece normas para a cooperação judiciária com o Tribunal Penal Internacional e dá outras providências. ....... 07595

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Votação de requerimento de retirada do projeto da pauta. ........ 07596

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado DOMINGOS SÁVIO (PSDB – MG). ....................................................... 07596

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Consulta aos Líderes sobre a possibilidade de retirada do projeto da pauta. .................................................... 07596

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Deputa-dos BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB), ESPE-RIDIÃO AMIN (PP – SC), FERNANDO FERRO (PT – PE), GLAUBER BRAGA (Bloco/PSB – RJ). ........... 07596

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE), BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB), POLICARPO (PT – DF). ................................ 07597

Usaram da palavra pela ordem os Srs. De-putados FRANCISCO ARAÚJO (PSD – RR), MEN-DONÇA FILHO (DEM – PE), ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC), RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR), MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ). ................................ 07597

PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Retirada, de ofício, do projeto da pauta. ............................... 07597

Encerramento da Ordem do Dia. ................. 07597RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB – CE.

Pela ordem.) – Registro de voto. Transcurso do 57º aniversário de atividade parlamentar do Deputado Mauro Benevides. Outorga do título de Cidadão Sobralense ao Parlamentar. .................................. 07597

RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR. Pela ordem.) – Homenagem póstuma ao cantor Jorge Goulart. .................................................................. 07598

DOMINGOS DUTRA (PT – MA. Pela ordem.) – Presença no plenário do Prefeito Jorge Eduardo Gonçalves de Mello, do Município de Lagoa Grande do Maranhão. Participação de membros da Comis-são de Direitos Humanos e Minorias em negocia-ções a respeito dos atingidos pela construção de barragens nos Estados de Rondônia e do Pará. ... 07599

Usou da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, o Sr. Deputado MARCELO CASTRO (PMDB – PI). .......................................................... 07599

SEVERINO NINHO (Bloco/PSB – PE. Pela ordem.) – Sensatez quanto à retirada de projetos de lei constantes na pauta. .................................... 07599

EDINHO BEZ (PMDB – SC. Pela ordem.) – Desempenho de Municípios do Estado de Santa Catarina com base no Índice FIRJAN de Gestão Fiscal – IFGF, da Federação das Indústrias do Es-tado do Rio de Janeiro. .......................................... 07599

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07445

ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem.) – Con-gratulações à Presidenta Dilma Rousseff e ao Mi-nistro da Educação, Aloizio Mercadante, pelo lan-çamento do Programa Nacional de Educação no Campo – PRONACAMPO. .................................... 07600

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, a Sra. Deputada FÁTIMA BEZERRA (PT – RN). ....................................................................... 07600

WALTER FELDMAN (PSDB – SP. Pela ordem.) – Assassinato de cidadãos judeus por terrorista em Toulouse, França. Defesa do desarquivamento de projeto de lei referente a terrorismo no Brasil. ....... 07601

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS:

CARLOS MAGNO (PP – RO) – Homenagem ao Hospital de Câncer de Barretos, ao ensejo do transcurso do cinquentenário de sua fundação. Ins-talação de unidades da instituição hospitalar nos Municípios de Porto Velho e Ji-Paraná, Estado de Rondônia. .............................................................. 07601

LEONARDO MONTEIRO (PT – MG) – Para-lisação nacional de professores em prol do cumpri-mento da Lei Federal nº 11.738, de 2008, sobre o piso salarial nacional dos profissionais do magisté-rio público da educação básica. Solidariedade aos trabalhadores na educação em sua luta, especial-mente os do Estado de Minas Gerais. ................... 07601

CARLOS BRANDÃO (PSDB – MA) – Adia-mento da conclusão das obras de reforma do Ae-roporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís, Estado do Maranhão. ...... 07602

AUGUSTO CARVALHO (Bloco/PPS – DF) – Elevação do Imposto de Renda incidente sobre os salários dos trabalhadores brasileiros. .................. 07603

SANDRA ROSADO (Bloco/PSB – RN) – Lan-çamento, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, da Campanha da Fraternidade de 2012 sobre o tema Fraternidade e Saúde Pú-blica e com o lema Que a saúde se difunda sobre a terra! ................................................................ 07603

ALINE CORRÊA (PP – SP) – Interesse de outros países nos programas sociais lançados pelo Governo brasileiro, especialmente o Programa Luz para Todos. ............................................................ 07604

ANDRÉ ZACHAROW (PMDB – PR) – Desig-nação do orador para membro titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desen-volvimento Rural da Casa. Importância de propostas destinadas à proteção do produtor rural. Retração do Produto Interno Bruto – PIB do agronegócio bra-sileiro. Necessidade de votação pela Casa do proje-to de lei sobre a reformulação do Código Florestal brasileiro para a garantia da segurança jurídica da atividade agropecuária. Defesa de conciliação en-tre a produção agrícola e a preservação do meio ambiente no processo de criação do novo Código Florestal. ................................................................ 07605

RONALDO BENEDET (PMDB – SC) – Trans-curso do 63º aniversário de emancipação político--administrativa do Município de Turvo, Estado de Santa Catarina. Retrospectiva do processo de cria-ção da municipalidade. ......................................... 07606

V – Encerramento4 – PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 150/2012 – Do Sr. Toninho Pinheiro – Altera a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, para elevar o limite das despesas com pessoal dos Estados e do Distrito Federal com a melhoria da remuneração dos professores. ............................. 07651

Nº 151/2012 – Do Sr. Jilmar Tatto – Acres-centem-se o inciso XVI ao § 5º – B e o § 22 – D do art. 18, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; tendo pareceres: da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, para acrescen-tar outras atividades às já passíveis de opção pelo Simples Nacional. ................................................. 07652

PROJETOS DE LEI

Nº 3.474/2012 – Do Sr. Onofre Santo Agos-tini – Altera o §4º do art. 12 da Lei nº 8.212 de 24 de junho de 1991, que dispõe sobre a organização da seguridade social, institui o Plano de Custeio, e dá outras providências. .......................................... 07653

Nº 3.475/2012 – Do Sr. Mendonça Filho – Al-tera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, e dá outras providências. .......................................... 07653

Nº 3.476/2012 – Do Sr. Nilson Leitão – Dispõe sobre a forma de pagamento do auxílio financeiro da União aos Estados e Municípios que abrigarão sedes e subsedes dos jogos da Copa das Confe-derações e Copa do Mundo de Futebol no Brasil em 2013 e 2014. Respeitando a Lei de Responsa-bilidade Fiscal, isenta os municípios de baixo IDH, bem como a capacidade de endividamento e a pre-visão de investimentos dos estados e municípios em saúde, educação e segurança pública, previstos sobre a respectiva jurisdição. ................................ 07654

Nº 3.477/2012 – Do Sr. William Dib – Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que Institui o Código de Trânsito Brasileiro. .................. 07656

Nº 3.478/2012 – Do Sr. Nelson Padovani – Estabelece a dedução das despesas com medi-camentos de uso contínuo da base de cálculo do imposto de renda das pessoas físicas. .................. 07658

Nº 3.479/2012 – Do Sr. Augusto Coutinho – Altera o art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para estabelecer a obrigatoriedade de instalação de medidor de combustível digital em veículos au-tomotores. .............................................................. 07659

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07446 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Nº 3.480/2012 – da Sra. Flávia Morais – Al-tera a Lei nº 12.213, de 20 de janeiro de 2010, modificando as regras para a dedução do imposto de renda das doações feitas por pesssoas físicas e jurídicas aos Fundos Nacional, Estaduais e Mu-nicipais do Idoso. ................................................... 07660

Nº 3.481/2012 – Do Sr. Alexandre Leite – Dispõe sobre uso de explosivos na destruição ou rompimento de obstáculo para o crime de Furto e dá outras providências. .......................................... 07662

Nº 3.482/2012 – Do Sr. Alfredo Sirkis – Acres-centa dispositivo à Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, para obrigar à publicação do inteiro teor das licenças ambientais. ........................................ 07663

Nº 3.483/2012 – Do Sr. Miriquinho Batista – Dispõe sobre a criação do Serviço Social de Aquicultura e Pesca (SESAP) e do Serviço Na-cional de Aprendizagem de Aquicultura e Pesca (SENAP). ........................................................... 07664

Nº 3.484/2012 – Do Sr. Marco Tebaldi – Es-tabelece critérios para a Isenção dos Emolumen-tos Cartoriais de Registro de Imóveis e dá outras providências. .......................................................... 07665

Nº 3.485/2012 – Do Sr. Marco Tebaldi – Dis-põe sobre a instalação do sistema de segurança de portas giratórias com detector de metais nas casas lotéricas e agências dos correios que funcionem como correspondentes bancários. ......................... 07666

Nº 3.486/2012 – Do Sr. Carlaile Pedrosa – Acrescenta dispositivo à Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003, que “Dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências”. ..... 07668

Nº 3.487/2012 – Do Sr. Jerônimo Goergen – Dispõe sobre a comercialização, a estocagem e o trânsito de arroz, trigo, feijão, cebola, cevada e aveia e seus derivados importados de outros paí-ses, para consumo e comercialização interno, e dá outras providências. .............................................. 07668

Nº 3.488/2012 – da Sra. Manuela D’ávila – Altera a redação do art. 72 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Penal. ..................................................................... 07669

Nº 3.489/2012 – Do Sr. Eduardo Azeredo – Dispõe sobre o incentivo à criação de brigadas de voluntários municipais............................................ 07670

PROJETO DE RESOLUÇÃO

Nº 117/2012 – Do Sr. Miriquinho Batista – Cria, no âmbito da Câmara dos Deputados, o Programa de Promoção da Conservação e Uso Racional da Água. ..................................................................... 07674

INDICAÇÕES

Nº 2.723/2012 – Do Sr. César Halum – Sugere ao Ministro da Justiça o aumento do efetivo da Po-lícia Rodoviária Federal no Estado do Tocantins. .. 07675

Nº 2.724/2012 – Do Sr. Francisco Praciano – Sugere à Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a edição de ato normativo que esta-beleça obrigação, a juízes e tribunais, de encami-nharem semestralmente, ao CNJ, relatórios sobre o andamento de processos que presidem, referentes a atos de improbidade administrativa e a crimes contra a administração pública. ............................. 07676

Nº 2.725/2012 – da Sra. Flávia Morais – Su-gere o envio de Indicação ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Educação, que adote medidas efetivas para cobrar dos Estados e Muni-cípios o cumprimento do piso nacional do magis-tério. ....................................................................... 07677

Nº 2.726/2012 – Do Sr. Francisco Araújo – Su-gere ao Ministério da Educação encaminhamento de providências para avaliar as experiências de flexibi-lização curricular no ensino superior decorrentes da adoção das Diretrizes Curriculares Nacionais e, se for o caso, proceder à correção de seus rumos. ... 07678

Nº 2.727/2012 – Do Sr. Miriquinho Batista – Sugere ao Ministério do Meio Ambiente a realiza-ção de campanha de educação, conscientização e conservação do meio ambiente; uso de embalagens duradouras; descarte de embalagens plásticas e reaproveitamento de embalagens. ........................ 07680

Nº 2.728/2012 – Do Sr. Miriquinho Batista – Sugere ao Ministro do Esporte, a inscrição, nas placas comemorativas de inauguração dos estádios de futebol, dos nomes dos trabalhadores da cons-trução civil que contribuíram para sua edificação ou reforma. ................................................................. 07681

Nº 2.729/2012 – Do Sr. Valadares Filho – Su-gere a Presidenta da República a inclusão do Esta-do de Sergipe no Roteiro Turístico para a Copa do Mundo 2014, divulgado pelo Ministério do Turismo em janeiro deste ano. ........................................... 07681

Nº 2.730/2012 – Do Sr. Nelson Padovani – Sugere ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sugerindo a adoção de medidas de proteção e estímulo à produção nacional de trigo. ................................................................... 07681

Nº 2.731/2012 – Do Sr. Rubens Bueno – Su-gere o envio de Indicação ao Ministério da Fazen-da, relativo a reivindicações dos agricultores de Marechal Cândido Rondon, município em situação de emergência, atingido pela longa estiagem que assola o Estado do Paraná. ................................... 07682

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

Nº 1.906/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, referen-tes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especifican-do cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos. ................... 07683

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07447

Nº 1.907/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – Solicita informações ao Senhor Ministro de Esta-do das Cidades, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de em-penho e pagamento, com os respectivos valores e objetos. .................................................................. 07683

Nº 1.908/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado da Cultura, referentes à relação de todos os Mu-nicípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de em-penho e pagamento, com os respectivos valores e objetos. ............................................................ 07683

Nº 1.909/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respecti-vos valores e objetos. ............................................ 07683

Nº 1.910/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – So-licita informações ao Senhor Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, refe-rentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especifican-do cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos. ................... 07684

Nº 1.911/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – Solicita informações ao Senhor Ministro de Esta-do da Educação, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de em-penho e pagamento, com os respectivos valores e objetos. .................................................................. 07684

Nº 1.912/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – Solicita informações ao Senhor Ministro de Esta-do do Esporte, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficia-dos com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos. ................................................ 07684

Nº 1.913/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – So-licita informações ao Senhor Ministro de Estado da Integração Nacional, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficia-dos com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos. ............................................................... 07685

Nº 1.914/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado

da Justiça, referentes à relação de todos os Mu-nicípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de em-penho e pagamento, com os respectivos valores e objetos. ............................................................ 07685

Nº 1.915/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado da Saúde, referentes à relação de todos os Mu-nicípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de em-penho e pagamento, com os respectivos valores e objetos. ............................................................ 07685

Nº 1.916/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado dos Transportes, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de em-penho e pagamento, com os respectivos valores e objetos. .................................................................. 07686

Nº 1.917/2012 – Do Sr. Osmar Serraglio – Solicita informações ao Senhor Ministro de Esta-do do Turismo, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficia-dos com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos. ................................................ 07686

Nº 1.918/2012 – Do Sr. Severino Ninho – Solicita Informações ao Ministro da Educação, Sr. Aloizio Mercadante, sobre as vagas nas faculdades de medicina que obtiveram conceito insatisfatório nas avaliações do Ministério. ................................. 07686

Nº 1.919/2012 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – Solicita informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro de Estado do Trabalho e Emprego, Dr. Paulo Roberto Pinto. ........................................................ 07687

Nº 1.920/2012 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – Solicita informações ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro de Estado do Trabalho e Emprego, Dr. Paulo Roberto Pinto. ........................................................ 07687

Nº 1.921/2012 – da Sra. Manuela D’ávila – Solicita informações ao Exmo. Senhor Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, sobre a as-sistência do Estado brasileiro à família do brasileiro Roberto Laudísio, morto pela polícia australiana na cidade de Sydney. ................................................. 07688

Nº 1.922/2012 – Do Sr. Rubens Bueno – soli-cita informações ao Ministro de Estado da Fazenda sobre gastos em propaganda, publicidade e patro-cínio do Banco do Brasil. ....................................... 07688

REQUERIMENTO DE INSTITUIÇÃO DE CPI

Nº 9/2012 – Do Sr. Delegado Protógenes – Requeremos, nos termos do § 3º do art. 58 da Constituição da República, combinado com os arts.

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07448 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

35 a 37, do Regimento da Câmara dos Deputados, a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito composta por 25 (vinte e cinco) membros e igual número de suplentes, com a finalidade de, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, investigar as práticas criminosas desvendadas pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal. ................................................. 07689

REQUERIMENTOS

Nº 4.678/2012 – Do Sr. Francisco Praciano – Reitera solicitação já formulada em Requerimento anterior, a fim de que seja criada Comissão Tem-porária para dar parecer à Proposta de Emenda Constitucional nº 192/2007, que “acrescenta o inciso XVI ao art. 93 da Constituição Federal”, determinando que juízes e tribunais encaminhem semestralmente, ao Conselho Nacional de Justi-ça, relatórios sobre o andamento de processos que presidem, relativos a atos de improbidade administrativa e a crimes contra a administração pública. ................................................................ 07690

Nº 4.679/2012 – Do Sr. Waldemir Moka – Re-quer o registro da Frente Parlamentar do Coopera-tivismo (Frencoop} perante a Mesa da Câmara dos Deputados. ............................................................ 07690

Nº 4.680/2012 – Do Sr. Raul Lima – Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário, do Pro-jeto de Lei 2960 de 2011, que fixa o Piso salarial nacional dos Jornalistas. ....................................... 07690

Nº 4.681/2012 – Do Sr. Alex Canziani – Re-quer a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei nº 1.834, de 2011, que “Dispõe sobre a cria-ção de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região e dá outras providências”. ...................................................... 07691

Nº 4.682/2012 – Do Sr. Alex Canziani – Re-quer Voto de Pesar Pela morte do Vereador Armando Marcon, de Rancho Alegre, Paraná ...................... 07691

Nº 4.683/2012 – Do Sr. Ronaldo Benedet – Requer a Inclusão na Ordem do Dia da PEC Nº 153 de 2003, que “altera o Art. 132 da Constituição Federal no que tange a regulamentação da carreira de Procurador Municipal”. ..................................... 07691

Nº 4.684/2012 – Do Sr. Ruy Carneiro – Re-quer inclusão na Ordem do Dia do Plenário do PL 1472/2007. ............................................................. 07691

Nº 4.685/2012 – Do Sr. Ruy Carneiro – Re-quer inclusão na Ordem do Dia do Plenário da PEC 443/2009. ............................................................... 07692

Nº 4.686/2012 – Do Sr. Ruy Carneiro – Re-quer inclusão na Ordem do Dia do Plenário da PEC 515/2010. ............................................................... 07692

Nº 4.687/2012 – Do Sr. Cleber Verde – Requer retirada de tramitação do PL 1.260/2011. ............. 07692

Nº 4.688/2012 – Do Sr. Cleber Verde – Requer a retirada de tramitação do PL 1.089/2011 ........... 07692

Nº 4.689/2012 – Do Sr. Junji Abe – Requer a instalação de Comissão Especial, a fim de proferir parecer sobre o PL 5476/2001. ............................. 07692

Nº 4.690/2012 – da Sra. Jandira Feghali – Requer inclusão na Ordem do Dia do PL 1.831/11, que dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, define jurisdição e dá outras providên-cias. ....................................................................... 07693

Nº 4.691/2012 – Do Sr. Antonio Balhmann – Requer inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555 de 2006, que dá nova redação ao § 21 do art. 40 da Constituição Federal, e dá outras providências ......................... 07693

Nº 4.692/2012 – Do Sr. Jilmar Tatto – Re-quer urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 301/2007, que “Define condutas que constituem crimes de violação do direito internacional humani-tário, estabelece normas para a cooperação judici-ária com o Tribunal Penal Internacional e dá outras providências”. ....................................................... 07693

5 – DESPACHOS DO PRESIDENTE

OFÍCIOS

Nº 1.224/R e 254/P – STF, 03/12 – CAPADR, 04/11-GAB-522. ..................................................... 07693

PROPOSIÇÕES

PEC 144/2012, PRC 114/2012, PFC 56/2011, PFC 58/2011, PFC 59/2011, PFC 60/2011, PFC 61/2011, PFC 63/2012, PFC 64/2012, REQ 4084/2011, REQ 4400/2012, REQ 4401/2012, REQ 4494/2012, REQ 4514/2012, REQ 4525/2012, REQ 4581/2012, REQ 4611/2012, REQ 4612/2012, REQ 4634/2012, REQ 4653/2012, REQ 4672/2012. ..... 07693

6 – ATO DA PRESIDÊNCIA– Designa o Deputado Cândido Vaccarezza

como Coordenador do Grupo de Trabalho para ana-lisar a questão da dívida dos Estados com a União, em aditamento ao Ato da Presidência que o criou em 19-3-12. ........................................................... 07696

COMISSÕES

7 – ATASa) Comissão de Constituição e Justiça e de

Cidadania, 2ª Reunião (Ordinária), em 13-3-12. ... 07696b) Comissão de Desenvolvimento Urbano, 1ª

Reunião (Instalação e Eleição), em 07-3-12. ........ 07697c) Comissão de Educação e Cultura, 5ª Reu-

nião (Ordinária), em 27-4-11. ................................ 07698d) Comissão de Minas e Energia, 2ª Reunião

(Ordinária), em 14-3-12. ........................................ 07700e) Comissão de Seguridade Social e Família,

2ª Reunião (Ordinária), em 14-3-12. ..................... 07703f) Comissão de Turismo e Desporto, 46ª Reu-

nião (Extraordinária – Audiência Pública), em 07-12-11, 47ª Reunião (Ordinária), em 14-12-11 e 48ª

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07449

Reunião (Extraordinária – Audiência Pública), em 14-12-11. ............................................................... 07706

8 – DESIGNAÇÕESa) Comissão de Agricultura, Pecuária, Abas-

tecimento e Desenvolvimento Rural, em 20-3-12. . 07708b) Comissão de Defesa do Consumidor, em

20-3-12. ................................................................. 07709c) Comissão de Finanças e Tributação, em

20-3-12. ................................................................. 07709d) Comissão de Fiscalização Financeira e

Controle, em 20-3-12. ............................................ 07711e) Comissão de Seguridade Social e Família,

em 20-3-12. ........................................................... 077119 – PARECERES

– PL 2941-C/2008, PL 1047-A/2011, PL 2337-A/2011. .................................................... 07711

SEÇÃO II

10 – PORTARIAS Nº 14, 15 e 16, de 2012, da 1ª Secretaria,

referente ao credenciamento de entidades de classe. ............................................................... 07718

11 – MESA12 – LÍDERES E VICE-LÍDERES13 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO14 – COMISSÕES

SUPLEMENTO

– Ato da Mesa nº 28, de 2012, sairá publicado em suplemento a este Diário. ................................

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07450 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

SEÇÃO I

Ata da 47ª Sessão, Solene, Matutina, em 20 de março de 2012

Presidência dos Srs.: Jorge Tadeu Mudalen, 2º Secretário, Mauro Benevides, Edinho Araújo, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

Ata da 47ª (quadragésima sétima) Sessão da Câmara dos Deputados, Solene, Matutina, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatu-ra, em 20 de março de 2012. Às 10h33min, o Sr. Mauro Benevides, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno, no exercício da Presidência, declarou aberta a sessão e deu por dispensada a leitura da ata da sessão anterior. O Sr. Presidente informou que a sessão destinou-se à homenagem aos cinquenta anos do Hospital do Câncer de Bar-retos-São Paulo; saudou convidados presentes; prestou as devidas homenagens; e convidou para comporem a Mesa os Srs. Henrique Duarte Prata, Diretor-Geral do Hospital do Câncer de Barretos; Emanoel Mariano Carvalho, Prefeito Municipal de Barretos; Humberto Parini, Prefeito Municipal de Jales; Guilherme Montanari, Secretário de Governo de Barretos; Pérola Maria Fonseca Cardoso, Verea-dora da Câmara Municipal de Jales e coordenadora do Hospital do Câncer de Barretos; e Nelson Mar-quezelli, PTB/SP. O Sr. Presidente convidou todos a ouvirem o Hino Nacional; a assistirem ao vídeo institucional; proferiu o discurso do Sr. Marco Maia, Presidente da Câmara dos Deputados; e concedeu

a palavra aos Srs. Edinho Araújo, autor do requeri-mento; e Nelson Marquezelli, pelo PTB. Nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno, assu-miu a Presidência o Sr. Edinho Araújo e concedeu a palavra ao Sr. Newton Lima, pelo PT. Assumiram sucessivamente a Presidência os Srs. Jorge Ta-deu Mudalen, 2º Secretário; e Edinho Araújo, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno. Usaram da palavra os Srs. Jorge Tadeu Mudalen, pelo Democratas; Edinho Bez, pelo PMDB; Jonas Donizette, pelo PSB; Vanderlei Macris, pelo PSDB; Roberto de Lucena, pelo PV; Francisco Araújo, pelo PSD; Emanoel Mariano Carvalho; e Henrique Duarte Prata. Usou da palavra pela ordem o Sr. Ronaldo Caiado. O Sr. Presidente registrou a presença de convidados, reiterou as homenagens prestadas, agradeceu a presença de todos e, às 12h10min, encerrou a sessão.

Inocêncio Oliveira, Presidente – Geraldo Resende, Secretário.

As notas taquigráficas desta sessão solene poderão ser solicitadas ao Departamento de Taqui-grafia, Revisão e Redação.

Ata da 48ª Sessão, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 20 de março de 2012

Presidência dos Srs.: Marco Maia, Presidente, Inocêncio Oliveira, 3º Secretário, Jorge Tadeu Mudalen, 2º Secretário, Ronaldo Caiado, Zequinha Marinho,

Luiz Couto, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

Às 14 horas comparecem à casa os srs.:

Marco MaiaRose de FreitasEduardo GomesJorge Tadeu MudalenInocêncio OliveiraGeraldo ResendeCarlos Eduardo CadocaPartido Bloco

RORAIMA

Berinho Bantim PSDB Francisco Araújo PSD

Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Roraima 3

AMAPÁ

Janete Capiberibe PSB PsbPtbPcdobSebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá 2

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PvPpsAsdrubal Bentes PMDB Beto Faro PT Cláudio Puty PT

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07451

Giovanni Queiroz PDT Lira Maia DEM Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Zé Geraldo PT Zequinha Marinho PSC Total de Pará 10

AMAZONAS

Carlos Souza PSD Francisco Praciano PT Rebecca Garcia PP Total de Amazonas 3

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marcos Rogério PDT Moreira Mendes PSD Natan Donadon PMDB Padre Ton PT Total de Rondônia 5

ACRE

Sibá Machado PT Taumaturgo Lima PT Total de Acre 2

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT César Halum PSD Júnior Coimbra PMDB Laurez Moreira PSB PsbPtbPcdobLázaro Botelho PP Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins 6

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Cleber Verde PRB Costa Ferreira PSC Domingos Dutra PT Edivaldo Holanda Junior PTC PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPedro Novais PMDB Sarney Filho PV PvPpsTotal de Maranhão 8

CEARÁ

André Figueiredo PDT Ariosto Holanda PSB PsbPtbPcdobChico Lopes PCdoB PsbPtbPcdobDanilo Forte PMDB Edson Silva PSB PsbPtbPcdobGorete Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtb

João Ananias PCdoB PsbPtbPcdobJosé Guimarães PT Manoel Salviano PSD Mauro Benevides PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Ceará 12

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Hugo Napoleão PSD Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar PSD Marcelo Castro PMDB Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB PsbPtbPcdobPaes Landim PTB PsbPtbPcdobTotal de Piauí 8

RIO GRANDE DO NORTE

Felipe Maia DEM Henrique Eduardo Alves PMDB Rogério Marinho PSDB Sandra Rosado PSB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do Norte 4

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Efraim Filho DEM Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Romero Rodrigues PSDB Total de Paraíba 5

PERNAMBUCO

Augusto Coutinho DEM Bruno Araújo PSDB Fernando Ferro PT Gonzaga Patriota PSB PsbPtbPcdobJoão Paulo Lima PT José Augusto Maia PTB PsbPtbPcdobLuciana Santos PCdoB PsbPtbPcdobMendonça Filho DEM Pedro Eugênio PT Severino Ninho PSB PsbPtbPcdobSilvio Costa PTB PsbPtbPcdobVilalba PRB Total de Pernambuco 12

ALAGOAS

Celia Rocha PTB PsbPtbPcdobRosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRui Palmeira PSDB Total de Alagoas 3

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07452 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

SERGIPE

Andre Moura PSC Mendonça Prado DEM Valadares Filho PSB PsbPtbPcdobTotal de Sergipe 3

BAHIA

Afonso Florence PT Amauri Teixeira PT Antonio Brito PTB PsbPtbPcdobAntonio Carlos Magalhães Neto DEM Claudio Cajado DEM Daniel Almeida PCdoB PsbPtbPcdobJosias Gomes PT Lucio Vieira Lima PMDB Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Márcio Marinho PRB Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia 14

MINAS GERAIS

Antônio Andrade PMDB Bernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbCarlaile Pedrosa PSDB Dimas Fabiano PP Domingos Sávio PSDB Eduardo Barbosa PSDB George Hilton PRB Geraldo Thadeu PSD Gilmar Machado PT Jairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB PsbPtbPcdobJoão Magalhães PMDB José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLeonardo Monteiro PT Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMárcio Reinaldo Moreira PP Marcos Montes PSD Marcus Pestana PSDB Mauro Lopes PMDB Newton Cardoso PMDB Odair Cunha PT Padre João PT Paulo Piau PMDB Renzo Braz PP Toninho Pinheiro PP Vitor Penido DEM Total de Minas Gerais 26

ESPÍRITO SANTO

Cesar Colnago PSDB Dr. Jorge Silva PDT Iriny Lopes PT Paulo Foletto PSB PsbPtbPcdobTotal de Espírito Santo 4

RIO DE JANEIRO

Aureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBenedita da Silva PT Dr. Paulo César PSD Fernando Jordão PMDB Glauber Braga PSB PsbPtbPcdobHugo Leal PSC Jandira Feghali PCdoB PsbPtbPcdobJean Wyllys PSOL Marcelo Matos PDT Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRodrigo Maia DEM Simão Sessim PP Vitor Paulo PRB Walney Rocha PTB PsbPtbPcdobZoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio de Janeiro 15

SÃO PAULO

Antonio Bulhões PRB Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arnaldo Faria de Sá PTB PsbPtbPcdobCândido Vaccarezza PT Carlos Zarattini PT Delegado Protógenes PCdoB PsbPtbPcdobDevanir Ribeiro PT Dr. Ubiali PSB PsbPtbPcdobEdinho Araújo PMDB João Dado PDT João Paulo Cunha PT Jonas Donizette PSB PsbPtbPcdobJunji Abe PSD Luiz Fernando Machado PSDB Luiza Erundina PSB PsbPtbPcdobMissionário José Olimpio PP Nelson Marquezelli PTB PsbPtbPcdobNewton Lima PT Otoniel Lima PRB Ricardo Berzoini PT Roberto de Lucena PV PvPpsRoberto Freire PPS PvPpsVanderlei Macris PSDB Vanderlei Siraque PT Vaz de Lima PSDB Vicente Candido PT Vicentinho PT Total de São Paulo 27

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07453

MATO GROSSO

Cabo Juliano Rabelo PSB PsbPtbPcdobHomero Pereira PSD Nilson Leitão PSDB Total de Mato Grosso 3

DISTRITO FEDERAL

Izalci PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPolicarpo PT Total de Distrito Federal 2

GOIÁS

Armando Vergílio PSD Flávia Morais PDT Leandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB PsbPtbPcdobPedro Chaves PMDB Ronaldo Caiado DEM Sandes Júnior PP Sandro Mabel PMDB Total de Goiás 8

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Giroto PMDB Mandetta DEM Total de Mato Grosso do Sul 3

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Assis do Couto PT Dr. Rosinha PT Edmar Arruda PSC Eduardo Sciarra PSD Leopoldo Meyer PSB PsbPtbPcdobLuiz Carlos Setim DEM Luiz Nishimori PSDB Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Reinhold Stephanes PSD Rosane Ferreira PV PvPpsRubens Bueno PPS PvPpsSandro Alex PPS PvPpsZeca Dirceu PT Total de Paraná 15

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Edinho Bez PMDB Jorginho Mello PSDB

Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini PSD Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina 8

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT Jeronimo Goergen PP José Stédile PSB PsbPtbPcdobLuis Carlos Heinze PP Marcon PT Nelson Marchezan Junior PSDB Paulo Pimenta PT Ronaldo Nogueira PTB PsbPtbPcdobVilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul 14

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Ha-

vendo número regimental, declaro aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. GERALDO RESENDE, 1º Suplente de

Secretário, servindo como 2° Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE

Of no 88/PT

Brasília, 20 de março de 2012

Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelên-

cia para indicar o deputado Paulo Ferreira (PT – RS), como membro titular na Comissão de Desenvolvimento Urbano-CDU.

Atenciosamente, – Deputado Jilmar Tatto, Líder do PT

Defiro. Publique-se. Em 20-3-12. – Marco Maia, Presidente

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07454 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Of no 89/PT

Brasília, 20 de março de 2012

Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência

para indicar o deputado Paulo Ferreira (PT – RS), como membro suplente na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional-CREDN

Atenciosamente, – Deputado Jilmar Tatto, Líder do PT

Defiro. Publique-se. Em 20-3-12. – Marco Maia, Presidente

Of no 90/PT

Brasília, 20 de março de 2012

Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência

no sentido de solicitar a retirada do deputado Cândi-do Vacarezza (PT – SP), da titularidade da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática--CCTCI.

Atenciosamente, – Deputado Jilmar Tatto, Líder do PT

Defiro. Publique-se. Em 20-3-12. – Marco Maia, Presidente

Of nº 91/PT

Brasília, 20 de março de 2012

Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Excelentíssimo Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência

para indicar o Deputado Cândido Vacarezza (PT/SP), como membro titular na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania-CCJC.

Atenciosamente, – Deputado Jilmar Tatto, Líder do PT

Defiro. Publique-se. Em 20-3-12. – Marco Maia, Presidente

OF/GAB/I/Nº 186

Brasília, 20 de março de 2012

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Deputado

Darcísio Perondi passa a integrar, na qualidade de su-plente, a Comissão Especial destinada a proferir pare-cer ao Projeto de Lei nº 7.663, de 2010, que “acres-centa e altera dispositivos à Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, para tratar do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas, dispor sobre a obrigatoriedade da classificação das drogas, introduzir circunstâncias qualificadoras dos crimes previstos nos arts. 33 a 37, definir as condições de atenção aos usuários ou de-pendentes de drogas e dá outras providências”, em vaga existente.

Por oportuno, renovo a Vossa Excelência protes-tos de estima e consideração. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do PMDB

Publique-se. Em 20-3-12. – Marco Maia, Presidente

Ofício Nº 86/2012

Brasília, 20 de março de 2012

Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados Brasília-DFNesta

Assunto: Indicação de Vice-Líderes do Bloco PSB – PTB e PCdoB.

Senhor Presidente,Solicito a Vossa Excelência a indicação dos

Deputados Osmar Junior (PCdoB – PI), Chico Lo-pes (PCdoB – CE) e Jandira Feghali (PCdoB – RJ), como Vice-Líderes do Bloco PSB/ PTB/PCdoB – em substituição aos Deputados Alice Portugal (PCdoB – BA), Jô Moraes (PCdoB – MG) e Evandro Milhomen (PCdoB – AP).

Respeitosamente, – Deputada Luciana Santos, Líder do Bloco PSB/ PTB / PCdoB.

Defiro. Publique-se. Ao Sr. Diretor-Geral.Em 21-3-12. – Marco Maia, Presidente

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07455

Of. nº 304/2012/PSDB

Brasília, de março de 2012

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Assunto: Indicação de Membro Grupo de Trabalho

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Vaz De

Lima, como membro titular, para integrar o Grupo de Trabalho destinado a analisar a questão da dívida dos Estados com a União.

Respeitosamente, – Deputado Bruno Araújo, Líder do PSDB

Defiro. Publique-se. Em 20-3-12. – Marco Maia, Presidente

Of. nº 309/ 2012/PSDB

Brasília, 20 de março de 2012

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Assunto: Indicação de Vice-Líder

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Reinaldo

Azambuja, como Vice-Líder do Partido da Social De-mocracia Brasileira – PSDB.

Respeitosamente,– Deputado Bruno Araújo Líder do PSDB

Defiro. Publique-se. Ao Sr. Diretor-Geral.Em 20-3-12 – Marco Maia Presidente.

Ofício nº 38-L/Democratas/12

Brasília, 20 de março de 2012

Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Paulo

Cesar Quartiero para integrar, como membro suplen-

te, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em substituição ao Deputado Fábio Souto.

Respeitosamente,– Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas

Defiro. Publique-se. Em 20-3-12. – Marco Maia, Presidente

Ofício nº 69/12/LIDPV

Brasília, 20 de março de 2012

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Assunto: Indicação Comissão Temporária

Senhor Presidente,Em atenção ao Ofício SGM/P n° 742/2011, in-

dico a Vossa Excelência o deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA) para integrar, na condição de Suplente, a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei n° 6.826, de 2010, do Poder Executivo, que “dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira a dá outras providências”.

Atenciosamente,– Deputado Sarney Filho, Líder do Bloco PV – PPS.

Defiro. Publique-se. Em 20-3-12. – Marco Maia, Presidente

OF/LID/N° 17/2012

Brasília de março de 2012

Excelentíssimo SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Assunto: Escolha do Líder do Bloco PV – PPS

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, de acordo com o

art. 9°, § 2° do Regimento Interno, que fui eleito Líder do Bloco PV – PPS – por decisão das Bancadas do Partido Popular Socialista – PPS e Partido Verde – PV – a partir desta data.

Atenciosamente,– Deputado Rubens Bueno, Líder do Bloco PV – PPS.

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07456 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07457

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07458 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07459

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Ofício Presidente nº 23/2012 – CAINDR

Brasília, 14 de março de 2012

A Sua Excelência o Senhor Deputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do PL nº 2.337/11.

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regimen-

to Interno, comunico a Vossa Excelência a apreciação do Projeto de Lei nº 2.337, de 2011, por este Órgão Técnico.

2. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publica-ção da referida Proposição e do Parecer a ela oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Wilson Filho, Presidente.

Publique-se.Em 20-3-12. – Marco Maia, Presidente.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Ofício-Pres. nº 20/2012-CDEIC

Brasília, 14 de março de 2012

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Publicação do Projeto de Lei nº 1.047/2011

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Regi-

mento Interno, comunico a Vossa Excelência a apreciação do Projeto de Lei nº 1.047/2011, por este Órgão Técnico.

2. Solicito a Vossa Excelência autorizar a publi-cação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Respeitosamente, – Deputado Márcio Reinaldo Moreira, Presidente.

Publique-se.Em 20-3-12. – Marco Maia, Presidente.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

Of. P-6/12-CTASP

Brasília, 14 de março de 2012

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação de projeto de lei

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no art. 58 do Re-

gimento Interno, comunico a V. Exª que a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em

reunião ordinária realizada hoje, aprovou o Projeto de Lei nº 2.941/08 – do Senado Federal – que “dis-põe sobre a difusão por órgãos públicos dos direitos fundamentais e dos direitos humanos, especialmente os que tratam de mulheres, crianças e adolescentes”.

Atenciosamente, – Deputado Sebastião Bala Rocha, Presidente.

Publique-se.Em 20-3-12. – Marco Maia, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-sa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Silas Câmara.O SR. SILAS CÂMARA (PSD – AM. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Estado do Amazonas anunciou, por intermédio do Governador Omar Aziz, o início da licitação de mais um etapa de um programa vitorioso e que tem trazido à cidade de Manaus e ao povo manauara um novo estilo de vida, que é o in-vestimento de mais 280 milhões de dólares no Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – PROSAMIM.

O Governador Omar Aziz esteve no Paraguai e contratou o financiamento. Milhares de famílias serão beneficiadas por esse programa, que tem trazido alen-to, qualidade de vida e renda, porque o PROSAMIM também faz capacitação e treinamento de mão de obra, de pessoas retiradas de áreas degradadas e de áreas alagadas da cidade de Manaus.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, queria deixar registrado o grande momento do aniversário de 29 anos da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo – ASSE-TJ, que foi comemorado na última sexta-feira. A partir da luta da ASSETJ e da APAMPESP, criamos a Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado de São Paulo – FESPESP, que tem tido uma grande luta.

Lamento que, da reunião das centrais sindicais com o Governo, não se avançou nada em relação ao aumento real dos aposentados que ganham mais de um salário mínimo e à questão do fator previdenciário, que queremos alterar de qualquer maneira, porque o prejuízo é muito grande para todos os trabalhadores.

Quero cobrar do Governo e desta Casa uma postura para que tenhamos oportunidade de garantir o aumento real para os aposentados e a mudança no que se refere ao fator previdenciário.

Queremos, sem dúvida nenhuma, cumprimen-tar o Senado da República, que já está concluindo...

(O microfone é desligado.)

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07460 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, de acordo com matéria publicada pela revista Carta Ca-pital, “estudo realizado pelo IPEA revelou que o pre-conceito contra homossexuais nem sempre é regra nas Forças Armadas. Estudo do IPEA sobre Defesa Nacional avaliou a percepção da sociedade sobre os homossexuais nas Forças Armadas. As respostas atro-pelam o preconceito e, às vezes, a homofobia militar.”

A revista Carta Capital publicou esta matéria, com dados por região e por nível de escolaridade, e se verifica que os maiores índices de preconceito es-tão no grupo de menor escolaridade e na Região Sul.

Solicito que a referida matéria seja registrada nos Anais da Casa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORA-DOR

A SRA. BENEDITA DA SILVA (PT – RJ. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna parabenizar a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil pelo lançamento da 49ª Campanha da Fraternidade, cujo tema é Fraternidade e saúde pública, com o lema Que a saúde se difunda sobre a terra.

Dentro desse esforço da CNBB de fraternidade e fé, tive oportunidade de participar de um café com D. Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janei-ro, cujo tema foi “o processo de organização para a Jornada Mundial da Juventude”, que se realizará na cidade do Rio de Janeiro, em 2013.

A expectativa é que o Rio receba cerca de 4 mi-lhões de jovens de todo o mundo. A Jornada da Juven-tude no Rio será a primeira realizada na América do Sul e representará uma grande confraternização, reunindo os cristãos e também os adeptos de outras religiões.

Tenho certeza de que o povo carioca receberá esses jovens com muito carinho, confirmando nossa tradição de abraçar todas as manifestações religiosas, com respeito e igualdade.

Em seu pronunciamento sobre a Campanha da Fraternidade, D. Leonardo Steiner, Secretário-Geral da CNBB, ressaltou como conquistas das últimas déca-das “o aumento da expectativa de vida da população, a redução da mortalidade infantil, a erradicação de algumas doenças infecto parasitárias, a eficácia das campanhas de vacinação e do tratamento da AIDS e destacou como desafios a serem vencidos as longas filas para o atendimento à saúde, a demorada espe-ra para a realização de exames, a falta de vagas nos hospitais públicos e a falta de medicamentos. Sem deixar de mencionar a situação em que se encontra a saúde indígena, dos quilombolas e da população que vive nas regiões mais afastadas”.

Com esta campanha, a CNBB busca alertar a sociedade e o Governo para uma questão que aflige a maioria da população brasileira e que, apesar dos significativos avanços alcançados nas últimas décadas, muito ainda há por ser feito para alcançarmos um bom e pronto atendimento da nossa população.

Obrigada.O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, acabo de assinar um documento encaminhado pelo Deputado Gonzaga Patriota, coordenador da bancada do Nordeste, pedindo à Presidenta Dilma para rever a dívida dos agricultores do Nordeste.

Fiz, na semana passada, um requerimento de indicação para que a Presidenta Dilma dê aos agri-cultores do Nordeste que estão sofrendo com a seca tratamento igual ao que os gaúchos receberam. Estou o

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07461

tempo todo no Ministério da Integração e no Ministério do Desenvolvimento Agrário pedindo políticas para os agricultores que estão sofrendo com a seca.

Sr. Presidente, deixo aqui o registro de um artigo que diz que a árvore mais típica da caatinga, o umbu-zeiro, está ameaçada de extinção. É a caatinga ame-açada pela seca, a caatinga ameaçada pelo latifúndio.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, leio a matéria Especialista alerta para a extinção de árvore típica da caatinga, divulgada no Globo Repórter, da TV Globo.

Dia a matéria:

“O umbuzeiro, uma árvore emblemática da caatinga, está ameaçado. Seus frutos são consumidos por toda a população do semi-árido. O botânico José Alves, da UNIVASF, resume sua importância em poucas palavras: ‘O umbuzeiro matou a fome e a sede de mui-to sertanejo’.

Ele conta que as árvores de umbuzeiro encontradas atualmente na caatinga são mui-to velhas, com mais de 100 anos de idade. E explica que o motivo disso é a procura dos animais por ela.

‘Você não encontra mais árvore jovem por conta do forrageio, dos caprinos. Esses animais consomem as folhas, as flores, os frutos e até as sementes do umbuzeiro, o que inviabiliza a sua recuperação’, diz.

O especialista aponta uma solução para o problema: a mudança no manejo de animais, como bodes. ‘Tem que haver áreas de prote-ção. Temos que escolher se vamos cercar as áreas para os caprinos usarem ou se vamos cercar os umbuzeiros para as árvores se re-cuperarem.’

Você conhece a maniçoba? Ela é a ‘se-ringa da caatinga’, de acordo com o botânico José Alves. A sua borracha tem um papel es-sencial na região. O especialista explica que o seu látex movimentava todo o comércio local.

‘Essa borracha ajudava na confecção de pneus e luvas de medicina. Representa um látex de grande qualidade. É uma borra-cha natural com o poder de evitar rejeição em processos cirúrgicos’, aponta o especialista, que reforça ainda a importância de resgatar o uso sustentável da maniçoba na caatinga.”

Muito obrigado.

O SR. GERALDO RESENDE (PMDB – MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, trago um assunto que tem preocupado a po-pulação indígena, não só de Dourados, mas do Mato Grosso do Sul e do País.

No ano de 2010, o Governo sinalizou, com a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI, uma das quatro secretarias do Ministério da Saúde, que iria resolver definitivamente a situação de saúde da população indígena, retirando esta incum-bência da Fundação Nacional de Saúde.

Passado pouco mais de um ano, a saúde indí-gena, ao contrário, teve retrocesso. E esse retrocesso está sendo exteriorizado com a paralisação dos mé-dicos, odontólogos e servidores em Mato Grosso do Sul – tenho certeza de que isso vai-se espalhar por todo o País – por falta de pagamento do salário do mês de fevereiro.

Cobramos providências urgentes para resolver essa situação.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com profunda preocupação que realizo um apelo. Os 38 médicos e 32 odontólogos que atendem nas aldeias do Mato Grosso do Sul estão em greve desde o último dia 12 por falta de recebimento do salário do mês de fevereiro, que deveria ter sido depositado no dia 7 de março, o que não ocorreu até a presente data.

A cada novo descaso como este, reforça-se a ideia de que foi vendida para a comunidade tradicio-nal uma ilusão com a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena, no ano de 2010. O órgão, que era para coordenar e executar ações para a temática que empresta seu nome à secretaria, atualmente vem de-sempenhando um serviço muito aquém do esperado e, por incrível que pareça, nos fazendo ter saudade de quando a saúde indígena era de responsabilidade da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).

De acordo com informações do Conselho Distrital de Saúde Indígena (CONDISI), o Fundo Nacional de Saúde do Ministério da Saúde repassa a quantia anual de 30 milhões de reais para a ONG Missão Evangéli-ca Caiuá. Esse recurso é investido no pagamento dos mais de 700 servidores que atuam em todo o Estado. O total será repassado em quatro parcelas. Porém, neste ano, apenas uma delas foi repassada à Missão, não havendo informação a respeito das razões do atraso nem da perspectiva da data do pagamento.

Em Dourados, que abriga uma das mais popu-losas aldeias do País, atuam sete médicos e cinco dentistas nas aldeias. Apenas 30% desse efetivo está

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atuando, de forma revezada, entre os profissionais em paralisação.

Por isso, quero deixar o alerta de que o pagamento desses profissionais deve ser realizado o quanto antes, para que o atendimento seja restabelecido. Se com o atendimento sendo feito normalmente, muitas vezes a vida já é dura para estas comunidades que enfrentam a falta de estrutura todos os dias, imaginem sem os médicos para socorrer nas aldeias.

O índice de violência na Reserva de Dourados é altíssimo, e isto não é segredo algum. Essa comu-nidade enfrenta surtos de alcoolismo e drogas, que resultam em assassinatos e tentativas de homicídio. Também temos a informação de que indígenas vicia-dos estão vendendo a cesta básica que recebem do poder público para manter o vício. Nessa reserva, se-gundo dados do Ministério Público Federal, a taxa de homicídios entre os guarani-kaiowás, no ano passado, foi de 210 por 100 mil habitantes, 795% a mais do que a média nacional.

Aliado a esses problemas sociais na reserva, a falta de médicos nos remete a uma crise cruel que enfrentamos, em 2005, quando perdemos muitas de nossas crianças para a desnutrição. Foi preciso muita luta para reverter esse quadro. Mesmo assim, ainda temos muitos desafios pela frente.

Hoje a cidade de Dourados tem a primeira Vila Olímpica Indígena do Brasil, graças à atuação deste Parlamentar, que viabilizou os recursos para as obras. O complexo é uma alternativa para tirar os jovens da droga e do álcool, encontrando nos esportes um meca-nismo para uma vida melhor. Desde que inaugurado, em maio do ano passado, o complexo se manteve fechado para a população. A responsável pela gestão da Vila Olímpica é da Prefeitura de Dourados, que se manteve omissa neste período. Foi necessária a intervenção do Ministério Público Federal, que obrigou o Município a cumprir sua responsabilidade, levando-a a anunciar o início das atividades para os próximos 15 dias.

A comunidade indígena também luta para saber sobre os recursos que foram repassados pelo Fundo Nacional de Saúde para a Prefeitura de Dourados, na ordem de 1,8 milhão de reais, para investimentos na reserva. Esse assunto ganhou a mídia nacional no ano passado. Enquanto postos de saúde na reserva estavam deteriorados, com falta de medicamentos nas prateleiras e com agentes de saúde em péssimas condições de trabalho, o recurso que foi repassado ao longo dos anos de 2009, 2010 e 2011 estava na conta da Prefeitura.

Em outubro do ano passado, a Prefeitura prome-teu à comunidade, segundo os indígenas, que faria a compra de equipamentos e viaturas para a saúde. Se-

riam duas ambulâncias e 10 carros para as equipes. Até o momento, a comunidade não tem informações sobre a expectativa de entrega desses veículos. Enquanto isso, a comunidade sofre com a frota sucateada, que fica abandonada no pátio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI).

Como se nota, Sr. Presidente, são muitos os pro-blemas enfrentados na Reserva Indígena de Dourados, o que nos leva a supor que um atraso ainda maior no pagamento dos salários dos profissionais da saúde in-dígena vai na contramão da busca de soluções para os inúmeros revezes sofridos pela comunidade indígena.

Muito obrigado pela atenção. O SR. JORGINHO MELLO (PSDB – SC. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, no último fim de semana, estive na cidade de Ituporanga, onde acon-teceu a 21ª Festa Nacional da Cebola.

O nosso Prefeito, Osni Francisco de Fragas, o Vice-Prefeito, Ivan França, e o Dr. Leonardo coorde-naram essa que é uma grande festa nacional. Só para V.Exa. ter ideia, o Ministro da Agricultura e o Governa-dor de Santa Catarina, Raimundo Colombo, estiveram presentes.

Hoje Ituporanga produz 100 mil toneladas de cebola por ano, e o Estado de Santa Catarina, 400 mil toneladas. Portanto, é notável a importância de Ituporanga e dessa Festa Nacional, que no domingo recebeu aproximadamente 50 mil pessoas no parque que é modelo para todo o Estado de Santa Catarina.

Faço este registro, Sr. Presidente, ao tempo em que cumprimento, de forma especial, o nosso querido Prefeito Lourinho.

Muito obrigado. O SR. SANDRO ALEX (Bloco/PPS – PR. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro que o Mi-nistério da Previdência Social encaminhou ofício a mim em que confirma a aplicação de emenda parlamentar da minha autoria para a construção de agências do INSS nos Municípios de Piraí do Sul e Palmeira, no Estado do Paraná. Quero agradecer ao Ministro Ga-ribaldi Alves e a toda a sua equipe a criação dessas duas agências em alguns Municípios do Estado.

Na última semana, aprovamos no plenário desta Casa projeto que cria 11 varas do trabalho no Paraná: Apucarana, Bandeirantes, Cascavel, Colombo, Cornélio Procópio, Francisco Beltrão, Pato Branco, Ponta Gros-sa, Porecatu, São José dos Pinhais e Toledo.

Eu fui o Relator dessa matéria na Comissão de Constituição e Justiça. Quero agradecer à Desem-bargadora Rosemarie Diedrichs, do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, e a toda a sua equipe. É um avanço da Justiça do Trabalho no Paraná.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07463

Finalmente, registro o aniversário, no dia de on-tem, da cidade de Castro, que completou 308 anos. Nós conseguimos viabilizar 500 mil reais para a Escola Cavanis e 500 mil reais para o hospital do Município de Castro.

Parabéns e boa semana a todos!O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a reforma tributária, centro de segui-das discussões neste plenário em várias sessões le-gislativas, permanece ainda sem solução, gerando, em consequência, descompasso entre as nossas unidades federadas, sem que o Congresso delibere sobre maté-ria de inquestionável relevância para o País, evitando desencontros fiscais, habitualmente registrados, que terminam em demandas judiciais, após longos anos de pendência, em todas as instâncias, notadamente o Superior Tribunal de Justiça.

Logo mais, no âmbito da Comissão de Constitui-ção e Justiça e a de Assuntos Econômicos do Sena-do Federal, o tema será objeto de abordagem, com a participação também de alguns Governadores, dispos-tos a apresentar razões que possam dirimir dúvidas, sempre presentes em debate de tamanha magnitude, para o qual convergem as atenções, igualmente, de entidades de classe, notadamente as que envolvem o empresariado brasileiro, nas diversas áreas geográficas.

O Governador Cid Ferreira Gomes anunciou on-tem, em nossa Capital, que aqui estaria para expor os seus pontos de vista, formulando, obviamente, su-gestões capazes de pôr fim a tantas discordâncias, especialmente no que concerne à cobrança do tributo: se na origem ou no destino, dúvida dilemática que há perdurado ao longo do tempo.

A Câmara dos Deputados, por sua vez, já tem elaborado versão definitiva sobre a polêmica matéria, nos termos de parecer da lavra do nosso colega Sandro Mabel, embora a proposição não haja sido submetida ao exame do Plenário, à falta de uma consensualida-de, capaz de assegurar trâmite exitoso por entre as diversas bancadas.

Agora, é a Casa dirigida pelo Senador José Sar-ney, que toma a frente da palpitante definição, ouvindo sobre isso os chefes dos executivos estaduais, na bus-ca de alternativas viáveis que ajustem os interesses conflitantes na atual conjuntura.

Confiamos em que a rearticulação ora proces-sada possa caminhar sem embargos, permitindo a obtenção de entendimento, sobrelevando condições de garantir tranquila fórmula reformista, de tonalidade conciliatória, o que tornará bem mais fácil a manifes-tação do Congresso Nacional.

É essa a nossa expectativa, cujo deslinde passa a ser esperado nos próximos dias.

O SR. CARLOS SOUZA (PSD – AM. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, acabo de apresentar nesta Casa requerimento, por meio da Comissão de Minas e Energia, da qual sou titular, em que peço providên-cias ao Tribunal de Contas da União para que realize a fiscalização e o controle de possíveis investimentos realizados pela ELETROBRAS Amazonas Energia, além de auditoria operacional, para verificar a quali-dade dos serviços que a empresa presta à cidade de Manaus e ao Estado do Amazonas.

Em menos de 3 meses, houve em Manaus 3 apagões – não falo dos “apaguinhos”, que acontecem todos os dias –, que deixaram quase 2 milhões de habitantes às escuras. Há cerca de 4 anos, pedimos ao Ministro de Minas e Energia que não federalizasse essas empresas, pois a situação ficaria pior.

O SR. MARCON (PT – RS. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, na manhã de hoje, participamos no Palácio do Planalto, ao lado da Presidente Dilma Rousseff e do Ministro da Educação, Aloizio Mercadan-te, do lançamento do Programa Nacional de Educação no Campo – PRONACAMPO, que beneficia diretamente os filhos de agricultores, jovens, índios e quilombolas.

Trata-se de um programa muito importante, tanto na área de educação e de pedagogia, quanto na de infraestrutura, para esse povo humilde e trabalhador que mora no meio rural. É um projeto que abrange a educação de todos aqueles que vivem no meio rural, para que esses jovens e suas famílias permaneçam no campo.

Trata-se de uma iniciativa importante, pois man-tém os jovens e suas famílias no campo, evitando a grande ocorrência do êxodo rural no País.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados e demais servidores desta Casa, a Presidenta Dilma Rousseff anunciou, nesta terça-feira, dia 20, o Programa Nacio-nal de Educação no Campo (PRONACAMPO) para impulsionar a qualidade da educação rural. O progra-ma prevê construção e reforma de escolas, qualifica-ção de professores e criação de grades curriculares e disciplinas específicas, adaptadas à realidade dos estudantes que vivem na zona rural.

As escolas localizadas em áreas rurais respondem por 12% das matrículas de educação básica no País. Os indicadores educacionais do campo são bastante inferiores aos verificados nas áreas urbanas. Enquan-to a taxa de analfabetismo no País entre a população com mais de 15 anos é 9,6%, na zona rural o índice

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07464 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

sobe para 23,2%. Apenas 15% dos jovens de 15 a 17 anos do campo estão no ensino médio e só 6% das crianças até 3 anos têm acesso à creche.

O programa também prevê a construção de novas escolas, cursos de formação continuada para professo-res e melhoria na infraestrutura das unidades – cerca de 11 mil escolas do campo ainda não contam com luz elétrica, número que representa 15% do total. Segundo relatório do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a maioria também não tem labo-ratório, biblioteca ou espaços de lazer.

O PRONACAMPO foi encomendado por Dilma ao Ministério da Educação em 2011, ainda na gestão do ex-Ministro Fernando Haddad. O processo de ne-gociação também envolveu reuniões entre entidades e movimentos sociais ligados ao campo e o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho – saudamos todos pela excelente iniciativa.

Obrigado, Sr. Presidente. O SR. CABO JULIANO RABELO (Bloco/PSB

– MT. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, meu pronunciamento de hoje se dirige a todos os militares do Brasil, para que sigam o exemplo das cidades de Rondonópolis e Juscimeira, no meu querido Estado do Mato Grosso, onde os militares se uniram, numa pré-via, e escolheram o Cabo Duque, em Rondonópolis, e o Sargento Carlos, em Juscimeira, como representan-tes para o pleito de 2012, mostrando aos militares do Brasil que chegou a hora de tirarmos a mordaça que temos na boca e começarmos, por meio da política, a reivindicar nossos direitos.

Meu abraço aos companheiros Cabo Duque e Sargento Carlos. Que Deus os abençoe nessa dura e árdua jornada!

O SR. PAULO FEIJÓ (Bloco/PR – RJ. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, quero desta tribuna prestar minha homenagem a um dos políticos de maior retidão, ex-Vereador com muitos serviços prestados ao Município de Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro: meu amigo Admardo de Azevedo Gama.

Com 95 anos de idade, muito lúcido, é homem público de muitas amizades. No sábado passado, par-ticipamos de uma homenagem na residência do nosso amigo Admardo Gama, com a presença de dezenas de Vereadores, atuais e de outras legislaturas, o que mostra o reconhecimento de toda a região a esse ho-mem público que está de parabéns.

Um abraço ao nosso amigo Admardo Gama.Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, senhoras e senhores, crianças, jovens e pessoas com deficiência que me ouvem, veem e leem pela Rádio Câmara, pela TV Câmara, pela Internet e por redes sociais e, inclusive, os que me acompanham pela Lín-gua Brasileira de Sinais – LIBRAS, em particular, ilus-tres cidadãos do meu Estado, Rio de Janeiro, a quem tenho o orgulho de aqui representar, é com incontida satisfação que venho à tribuna desta insigne Casa de leis prestar minha homenagem ao ex-Vereador Admar-do Azevedo Gama, que com 95 anos é uma porção viva da história política do Município de Campos dos Goytacazes, no norte do Estado do Rio de Janeiro.

O ex-Vereador Admardo Gama recebeu, no último dia 17 de março, uma justa homenagem, quando cole-gas que com ele atuaram na Câmara de Vereadores, na década de 70 e 80, reuniram-se em uma sessão solene e informal, em um almoço, em sua residência, na Baixada Campista.

Na presença da família, de colegas de sua época na Câmara e de Vereadores atuais, pude presenciar a emoção nos olhos de Admardo Gama, que a todos tocou com a sua lucidez, inteligência e bom humor do alto de seus 95 anos.

Fico feliz de ter podido participar desse momen-to tão rico da história da política de Campos, nessa homenagem singela ao ex-Vereador Admardo Gama, que consegui viabilizar com a ajuda do ex-Vereador Waldebrando Silva, que atuou comigo em uma das le-gislaturas da Câmara de Municipal de Campos em que tivemos a honra de termos como colega o ex-Vereador Admardo Gama.

A idade do ex-Vereador Admardo Gama acen-tuou-lhe características de seu caráter de retidão e de probidade que o tornaram um político respeitado por todos. Admardo Gama sempre foi reconhecido ao longo de sua jornada política por sua sabedoria, por sua capacidade de diálogo, pela habilidade com a qual lidou sempre na soma entre contrários, destacando-se pelas posições equilibradas, pelas decisões e postu-ras coerentes.

Na homenagem realizada no dia 17 de março, neste último sábado, Admardo desfilou coerência, falou sobre a política nacional, reconhecendo os atributos de liderança do Presidente Lula, observando as difi-culdades vividas pela Presidente Dilma e dando uma lição de equilíbrio que deveria servir de reflexão para qualquer político.

Fui Vereador por dois mandatos e, em um des-tes mandatos, o primeiro, tive a oportunidade de atuar ao lado do ex-Vereador Admardo Gama, quando ele cumpria seu último período parlamentar. Foi uma ex-periência rica, única e rara a do convívio com Admar-

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07465

do, mostrando-se um político inteligente, polido, com elevado espírito público e com uma educação que o destacava.

O ex-Vereador Admardo Gama opunha-se na política com respeito aos seus adversários, expondo suas posições com clareza, sem contudo apelar para ataques de ordem pessoal, dessa forma, tornando-se uma referência para todo e qualquer Parlamentar que deseja construir sua trajetória pela ética e pelo com-promisso popular.

Quantos são os desvios, os descaminhos na política brasileira hoje e quantos foram os homens públicos que abandonaram suas carreiras por ques-tões diversas? Quantos poderiam ter tido um destino diferente se tivessem tido um pouco do caráter do ex--Vereador Admardo Gama assimilados em sua cami-nhada política?

O legado que o ex-Vereador Admardo Gama deixa para a história política de Campos e para todo o Brasil é o da Política com “P” maiúsculo, da política exercida em benefício do povo, dedicada a servir à população, em sua defesa e por seus interesses.

O ex-Vereador Admardo Gama revela o segredo da longevidade: “Eu tenho a felicidade de não ter malda-de no coração. Não guardo ódio de ninguém. O homem que carrega ódio no coração vive menos”, receitou.

Muito obrigado!O SR. GLAUBER BRAGA (Bloco/PSB – RJ. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, venho manifestar meu apoio à Marcha das Formigas, que acontece no dia 22 de março na Espla-nada dos Ministérios.

Trata-se de uma realização do Sindicato Na-cional dos Procuradores da Fazenda Nacional, que, entre outras medidas, visa a uma reforma tributária justa, para que tenhamos a simplificação do sistema, eliminando-se os inúmeros tributos sobre o consumo e substituindo-os pelo Imposto sobre o Valor Agrega-do, o que tornaria mais justa e equilibrada a tributação.

A concretização do mandamento constitucional e as administrações tributárias dos entes federativos são atividades essenciais ao funcionamento do Esta-do e terão recursos prioritários para a sua realização.

É preciso que tenhamos uma tributação sobre as grandes fortunas, e não sobre a alimentação daqueles que, é claro, necessitam de uma diferenciação de ca-ráter e natureza tributária, para o bem do nosso País, para o bem do Brasil.

Muito obrigado.O SR. JOÃO ANANIAS (Bloco/PCdoB – CE.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero destacar manchete de hoje do jor-nal O Povo, principal meio de comunicação do Esta-

do do Ceará: Falta de juízes em 61 cidades ameaça eleições no Ceará.

Trata-se de denúncia da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Ceará, que trata da gravidade da questão. Juiz de comarca do interior responde pela sua comarca, às vezes por comarcas vizinhas, que estão vacantes, e ainda pela Justiça Eleitoral, em um ano eleitoral como este.

Então, consideramos que isso contribui ainda mais com a morosidade da Justiça, e quem paga esse ônus é a nossa população.

Gostaria que considerasse lido o meu pronun-ciamento, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje foi no-ticiado em manchete do jornal O Povo: Falta de juízes em 61 cidades ameaça eleições no Ceará. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE), esse quadro agrava-se ainda mais em função de ter-mos servidores da Justiça no interior sem formação adequada, cedidos por Prefeituras e Câmaras Muni-cipais. Há juízes despachando processos de cidades vizinhas, tendo que dar conta dos processos de suas comarcas e ainda respondendo pela Justiça Eleitoral em cada uma delas, com a aproximação do período eleitoral de 2012.

Essas denúncias foram feitas pelo Presidente da OAB-CE, Valdetário Monteiro.

A morosidade da Justiça é um fato com o qual todos concordam e essa questão concorre diretamente com isso. Além de a sobrecarga dos juízes nos Muni-cípios já ser grande, imaginem nesses Municípios que sequer têm um!

Quem paga pesado ônus é a população, que já tem acesso difícil à prestação jurisdicional e que, dian-te desse quadro, se distancia ainda mais da Justiça, instância indispensável para dirimir e julgar as deman-das da sociedade.

Faço, como representante do povo do Ceará, ape-lo ao Tribunal de Justiça do Ceará no sentido de que busque corrigir essa incômoda situação que aflige todos.

Era só, Sr. Presidente.Peço que meu pronunciamento seja divulgado

nos meios de comunicação desta Casa.O SR. DÉCIO LIMA (PT – SC. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, faço o registro aqui – acom-panhado do ilustre colega Celso Maldaner, que, tenho certeza, também é signatário – de que a primeira emis-sora de rádio de Santa Catarina e a quarta emissora de rádio do País, a Rádio Clube de Blumenau, no último dia 19, comemorou seus 80 anos.

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07466 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Trago a V.Exa. um pronunciamento que discorre sobre os 80 anos da história da pioneira Rádio Clube de Blumenau, cidade de que tive a honra de ser Pre-feito por 8 anos.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, quero hoje saudar a nossa querida Rádio Clube de Blumenau AM, que comemorou, na segunda-feira, dia 19 de março, 80 anos de atividades. São oito décadas levando entretenimento e informação para toda a co-munidade da região.

A Rádio Clube foi a primeira emissora de rádio de Santa Catarina e a quarta do País, o que nos cau-sa grande orgulho, tanto para Blumenau quanto para o Estado.

A Rádio Clube de Blumenau integra, desde 2001, a Força do Rádio, junto com as irmãs mais no-vas, a Rádio Nereu Ramos AM e FM 90. Hoje é líder de audiência no segmento AM, principalmente entre o público feminino de 30 a 59 anos, das classes B e C.

Fundada em 19 de março de 1932, por João Me-deiros Júnior, com o prefixo inicial de Rádio Cultura de Blumenau, a emissora passou a operar de forma experimental a partir de 1934. A rádio foi pioneira na produção de programas de variedades e na participa-ção de animadores de estúdio, depois chamados de locutores e comunicadores.

Foi em 1936 que a emissora passou a denominar--se Rádio Clube de Blumenau, quando obteve a con-cessão do Governo de Getúlio Vargas, ficando famosa em todo o Estado com o prefixo PRC-4.

Os mais velhos ainda lembram, saudosos, dos programas de auditório, humorísticos e musicais, das radionovelas e das transmissões esportivas.

A programação era de anúncios e músicas e o programa mais conhecido era Peça sua música, onde os ouvintes ofereciam músicas para os namorados e namoradas. O programa permaneceu no mesmo horário por quase 50 anos, embalando os corações.

Eram tempos românticos, quando muitas vezes a programação era interrompida porque os equipamen-tos esquentavam muito.

A Rádio Clube de Blumenau, segundo o historia-dor blumenauense Adalberto Day, foi a primeira emis-sora de Santa Catarina a transmitir um jogo de futebol.

Nestas oito décadas no ar, grandes comunica-dores comandaram os microfones da Rádio Clube de Blumenau, como Manoel Pereira Junior, Reinaldo de Oliveira Ferreira, Carlos Braga Muller, Nelson Ro-sembrock (com seu inesquecível Picape da Frigideira), José Gonçalves, José Reinoldo Rosembrock, Tesou-

ra Junior e Rodolfo Sestren (profundos conhecedores do futebol e do esporte catarinense) e Enei Mendes.

Hoje, a responsabilidade de informar e animar através dos microfones da Rádio Clube de Blumenau cabe ao time formado por Elza Aparecida, Rose Leite, Kátia Regina, Farley J. Santos (outro decano na rádio catarinense), Cristiano Nunes, Nelson Carlos, Napoleão Bernardes, Alexandre Pereira e pastor Marcos Giusti.

Com fã incondicional do rádio como forma de ex-pressão plena, democrática e universal, Sr. Presiden-te, não poderia deixar de fazer este registro e saudar especialmente o diretor da Rádio Clube de Blume-nau, Edélcio José Vieira, o querido Tcheco, e seu filho, Evelásio Vieira Neto, que responde pela coordenação da programação da emissora.

Parabéns, Rádio Clube de Blumenau pelos seus 80 anos de vida plena!

Parabéns a esta maravilhosa família Vieira, por estar presente todos os dias na vida da população com um trabalho de informação séria e fidedigna, o que a torna exemplo maior da força da comunicação.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, amanhã, dia 21 de março de 2012, será celebrado o primeiro Dia Internacional da Síndrome de Down.

O Brasil e outros 196 países celebrarão essa data, quando teremos oportunidade, mais uma vez, de quebrar preconceitos, possibilitar a inclusão social e educacional mais efetiva e eficaz, com oportunidade e respeito para as diferenças e necessidades especiais dessa população. Na sede da ONU, em Nova Iorque, haverá a conferência Construindo o Nosso Futuro.

Como Presidente da Federação das APAES do Estado de São Paulo, determinei que essa conquista seja comemorada publicamente nas praças das cida-des de São Paulo, em visitas aos rádios e jornais de todas as nossas cidades.

Não só comemoraremos, mas vamos lembrar todas as conquistas já obtidas, as pesquisas médicas e genéticas realizadas, conquistas na Fisioterapia, na Fonoaudiologia e na Psicologia, que tanto beneficia-ram as pessoas com Síndrome de Down.

Esta data também nos dará um impulso para reduzir ainda mais o preconceito e concretizar a ideia de inclusão.

Por isso, parabéns.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, amanhã, dia 21 de março de 2012, será celebrado oficialmente

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07467

o primeiro Dia Internacional da Síndrome de Down. Nós, do Movimento Apaeano, especialmente as APAEs do Estado de São Paulo, onde tenho a honra de ser o Presidente da Federação Estadual, e que lutamos por maiores conquistas para todas as pessoas com deficiência, inclusive as com Síndrome de Down, acha-mos importante destacar um dia comemorativo para o tema, pois assim poderemos falar dele livremente, demonstrando a competência dessas pessoas muito mais do que as suas limitações. Poderemos, neste dia, destacar também a importância dos direitos humanos e sociais que todos temos, mas que frequentemente é negado a essas pessoas.

O Brasil e outros 196 países celebrarão essa data e nós teremos oportunidade de quebrar preconceitos, possibilitar a inclusão social e educacional mais efetiva e eficaz, com oportunidade e respeito pelas diferenças e necessidades especiais dessa população.

Na sede da ONU, em Nova Iorque, haverá a con-ferência Construindo o nosso futuro, onde especialistas e representantes de todos os continentes irão discutir temas relacionados à educação inclusiva, participação política, vida independente e pesquisas científicas que envolvam a Síndrome de Down, consequentemente, também estarão falando nesses mesmos aspectos de todas as outras deficiências.

Determinei, como Presidente da Federação das APAES do Estado de São Paulo, que essa conquista seja comemorada publicamente nas praças das nos-sas cidades, em visitas a jornais e rádios locais, para que seja dada a devida importância a essa data, que é uma grande conquista do Movimento Apaeano, da Associação Brasileira de Síndrome de Down, das as-sociações Pestalozzi e de tantas outras instituições que lutaram por isso.

Não só comemoraremos, mas esta data nos pos-sibilitará lembrar todas as conquistas já obtidas, as pesquisas médicas relacionadas à genética e a con-duta fisioterápica, fonoaudiológica e psicológica que nos deram muito conhecimento sobre a Síndrome de Down e nos possibilitou buscar auxílio em diferentes áreas e a inclusão no mercado de trabalho, como a preparação deles para a vida universitária.

Essa data também nos dará impulso para redu-zir ainda mais o preconceito e concretizar a ideia de inclusão social.

Eu, como Presidente da Federação das APAEs do Estado de São Paulo, me sinto orgulhoso ao per-ceber que os olhares do mundo amanhã estarão vol-tados para essas pessoas, que os temas que lutamos diariamente estarão sendo discutidos por milhões de pessoas em todo o mundo e que mais um passo para nossas conquistas será o dia 21 de março de 2012.

Parabéns aos que representarão o Brasil na Con-ferência da ONU e a todas as pessoas que lutam dia a dia para superarem suas dificuldades, sendo a maior delas o preconceito ainda existente.

Obrigado.O SR. JONAS DONIZETTE (Bloco/PSB – SP.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, hoje, pela manhã, foi sepultado no Cemitério da Saudade, em Campinas, Anderson Ferreira, com 28 anos, torcedor do Guarani, vítima de mais um confronto entre torcidas organizadas no chamado dérbi.

Preocupa-me, Sr. Presidente, porque essa vio-lência vem causando cada dia mais vítimas. No próxi-mo final de semana, comemoraremos 100 anos desse confronto, o dérbi campineiro, disputa entre o time do Guarani e o time da Ponte Preta.

O futebol é para ser uma alegria, é para ser um divertimento, não uma tristeza como essa para uma família que perde um ente querido.

Então, deixo meu apelo aqui às autoridades po-liciais para que aumentem ainda mais a segurança neste espetáculo de sábado, o jogo, o dérbi, para que não ocorram acontecimentos tristes como esse.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. BERNARDO SANTANA DE VASCON-

CELLOS (Bloco/PR – MG. Sem revisão do orador.) – Ilustre Presidente, amigo Inocêncio Oliveira, nosso querido Deputado, faço este breve comunicado para lembrar que temos trabalhado todas as Lideranças, seja da Base do Governo, como é o nosso caso, seja da Oposição, em prol do consenso em torno do Código Florestal, importante lei que votaremos nesta Casa.

Sr. Presidente, muito mais do que sua impor-tância – talvez seja a matéria mais importante que votaremos neste ano –, esse Código discorre sobre princípios constitucionais inquebráveis, como o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a impossibilidade de se incriminar hoje quem agiu no passado na forma da lei, muitas vezes incentivado e até mesmo financiado pelo nosso Estado.

Temos que tomar muito cuidado. As modificações feitas no Senado em sua maioria até trouxeram avan-ços, mas fizeram um texto complexo, que demandará muito estudo.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB – PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Governador Eduardo Campos recebeu, ontem, os diretores da empresa japonesa Nissin-Aji-nomoto para instalar mais uma fábrica no Estado de Pernambuco.

Queremos fazer este registro e, ao mesmo tem-po, agradecer aos mais de 80 Sras. e Srs. Deputados da bancada do Nordeste que subscreveram um docu-

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07468 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

mento que vamos entregar à Presidenta da República, Dilma Rousseff, para ver se conseguimos a renegocia-ção das dívidas dos agricultores, fruticultores, enfim, dos pequenos produtores rurais que estão em débito, com suas propriedades indo a leilão.

Eu iria dar entrada neste documento agora, mas ainda falta a assinatura de alguns Deputados da banca-da do Nordeste. Eu vou aguardar para que, se possível, possamos levar à Presidenta não apenas o nosso apoio, mas também o nosso pedido para renegociação des-sas dívidas dos agricultores e fruticultores do Nordeste.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Governa-dor Eduardo Campos recebeu, nesta semana, diretores da Nissin-Ajinomoto, companhia que se prepara para inaugurar uma fábrica em Glória do Goitá, Município da Mata Norte pernambucana. O início das operações da unidade está previsto para novembro deste ano e a planta será a primeira do grupo japonês fora do eixo Rio-São Paulo.

A joint venture formada pela fabricante do ma-carrão Nissin com a produtora do tempero Ajinomoto desembarca em Glória do Goitá atraída por uma pro-jeção de crescimento de 5% ao ano do mercado de macarrão instantâneo.

Atualmente, o Brasil é o décimo país em total de consumo de macarrão instantâneo no mundo. A locali-zação geográfica de Pernambuco e o trabalho feito pelo Governo do Estado para atrair o investimento também foram decisivos para a instalação da fábrica, segundo o Diretor-Presidente da Nissin Brasil, Mitsuaki Morihiro.

“Sentimos realmente que o Governo abriu as portas para nós e aqui estamos mais perto dos con-sumidores nordestinos. Sem dúvida, no atual ritmo de crescimento, vamos ter de ampliar a capacidade muito em breve”, afirmou o japonês.

O grupo detém as marcas Cup Noodles, Nissin Lámen e Nosso Sabor, entre outras, e representa hoje 39% das vendas em Pernambuco, 45% na região e 60% no Brasil. A produção local vai atender o Norte e Nordeste do País.

“É mais um grupo de visão global, que nos ajuda a atrair outros investimentos estruturadores para cá”, frisou o Governador.

A Nissin-Ajinomoto possui 30 fábricas ao redor do mundo e atualmente constrói outras duas unidades no Vietnã e na Tailândia.

A fábrica de Glória do Goitá vai ocupar um ter-reno maior que 22 campos de futebol. As obras estão na fase de fundação e geram neste momento 500

empregos diretos. Destes, 90% são de trabalhadores oriundos do próprio Município.

A Nissin-Ajinomoto está investindo 46 milhões de reais na unidade, que terá capacidade para produzir até 1.200 pacotes de macarrão instantâneo por minuto. Quando entrar em pleno funcionamento, a expectativa é que 215 empregos diretos sejam abertos.

Mitsuaki Morihiro assegurou que irá acelerar a construção da fábrica e elogiou a mão de obra per-nambucana: “O povo pernambucano é disciplinado e cumpridor de suas missões. Nossa intenção é con-cluir as obras o mais rápido possível e contribuir com o desenvolvimento da região, que tem previsão de ser um dos maiores mercados de macarrão instantâneo do mundo”, disse.

O SR. COSTA FERREIRA (PSC – MA. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, venho de forma reiterada envidando esforços com vistas ao término das obras do Aeroporto Inter-nacional Marechal Hugo da Cunha Machado, de São Luís, Maranhão.

Nesse esforço, adotei o expediente da indicação, na qual instei a Secretaria de Aviação Civil e a INFRA-ERO a que atendessem aos nossos reclamos pela reto-mada da normalidade no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, onde o caos está instalado há 1 ano.

Por isso, solicito a urgente conclusão da obra interminável nas estruturas do terminal de passagei-ros do Aeroporto. Isso é um descaso e uma omissão inconcebível, se considerarmos o quanto o Aeroporto representa para a economia do Estado do Maranhão.

Solicito que seja construído um outro terminal de passageiros do lado oposto ao do atual para atender à grande demanda.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho envidando de forma reiterada esforços com vistas ao término das obras do Aeroporto Cunha Machado, de São Luís, Maranhão.

Nesse esforço, adotei o expediente da indica-ção, na qual instei a Secretária de Aviação Civil e a INFRAERO a que atendessem aos reclamos do povo maranhense pela retomada da normalidade no Ae-roporto Marechal Cunha Machado, onde o caos está instalado há 1 ano.

Os prazos de conclusão das obras vão sendo ultrapassados sem nenhuma responsabilidade. A ter-ceira foi em dezembro, sob ameaça de paralisação e até abandono da obra pela construtora EP Engenharia, contratada sem licitação.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07469

A construtora EP Engenharia voltou a descumprir o prazo previsto para 31 de janeiro. Agora, estimou o dia 27 de maio para concluir as obras, atrasadas desta vez por causa do baixo número de empregados, uma demonstração clara do descaso. Creio que esse prazo possa ser descumprido outra vez, já que apenas 40% da obra estão concluídos.

O descaso com a coisa pública vem do início, quando os responsáveis pelo Aeroporto permitiram a deterioração das estruturas a ponto de comprometer a segurança do público. Ou seja, nada de realmente significativo será acrescido à estrutura do Aeroporto.

Por isso, solicito a urgente conclusão da obra in-terminável nas estruturas do terminal de passageiros do Aeroporto Cunha Machado. É um descaso e uma omissão inconcebíveis se considerarmos o quanto o Aeroporto representa para a economia de São Luís e do Maranhão.

Como reconhece o site da INFRAERO: “O Ae-roporto Internacional Marechal Cunha Machado é a principal porta de entrada do Estado do Maranhão e contribui para o desenvolvimento social, cultural e econômico do Estado. O Estado do Maranhão, e em especial a área de influência metropolitana, da Capital São Luís, vem se destacando como polo de investi-mentos industriais e turísticos, com oportunidades de crescimento econômico sustentável, promoção da in-clusão social e redução das desigualdades regionais”.

Em outubro de 2011 o Aeroporto Cunha Macha-do ultrapassou seu limite operacional em 25%, com um crescimento três vezes a média nacional, o que justifica maior atenção por parte da INFRAERO e do Governo Federal, um apelo racional de que as obras precisam ser concluídas com rapidez.

Obras concluídas, nada realmente de novo será acrescentado. Aproveito o ensejo para sugerir a cria-ção de outro terminal de passageiros no lado oposto do atual, do lado do Bairro São Raimundo, servido por mais uma pista de pouso e decolagem.

Este empreendimento aproveitaria as amplas vias que estão sendo construídas no Bairro São Raimundo pela Governadora Roseana Sarney, como opção par desafogar o trânsito na área. O antigo terminal depen-de de uma via estreita, facilmente congestionável, algo inaceitável para um aeroporto internacional.

Nesse sentido, encaminharei indicação à Secretá-ria de Aviação Civil para propor esse empreendimento, que, de fato, trará evolução operacional ao Aeroporto Cunha Machado, para pouso, decolagem e conforto para os passageiros.

Muito obrigado.O SR. EDINHO BEZ (PMDB – SC. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, meus colegas Parlamen-

tares, gostaria de informar que agora está havendo uma reunião, no Senado Federal, para discussão do Projeto de Resolução do Senado nº 72, de 2010, com a presença do Governador de Santa Catarina, Rai-mundo Colombo, e também de outros Governadores.

Essa resolução estabelece alíquotas do ICMS para Estados importadores e remete a cobrança so-mente aos entes da Federação que são os destinos dos produtos.

A primeira discussão sobre o projeto contará com a participação de Governadores de Estados di-retamente prejudicados pela medida, como é o caso de Santa Catarina.

Estão presentes os Governadores de Goiás, Mar-coni Perillo, de Santa Catarina, Raimundo Colombo, do Espírito Santo, Renato Casagrande, e do Ceará, Cid Gomes.

Para aqueles que podem participar, trata-se de reunião importantíssima para a discussão dessa re-solução.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na quali-dade de membro do Fórum Parlamentar Catarinense, tomo a palavra para alertar e informar os Parlamenta-res catarinenses que está sendo realizada nesta tarde uma audiência pública, com a presença do Governador do Estado de Santa Catarina, Raimundo Colombo, no Senado Federal para tratar do Projeto de Resolução do Senado nº 72, de 2010, que estabelece alíquota do ICMS para Estados importadores e remete a cobran-ça somente aos entes da Federação que são destino dos produtos.

A primeira discussão do projeto contará com a participação de Governadores de Estados que seriam diretamente prejudicados pela medida, como é o caso de Santa Catarina.

Confirmaram presença no debate os Governa-dores de Goiás, Marconi Perillo, de Santa Catarina, Raimundo Colombo, do Espírito Santo, Renato Casa-grande, e do Ceará, Cid Gomes.

Também foram convidados o Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, o Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, e o Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Hamilton Dias de Souza.

Pela legislação atual, em operações interesta-duais de produtos e serviços, as receitas de ICMS são partilhadas entre o Estado de origem e o Estado de destino das mercadorias. Essa sistemática abran-ge também mercadorias de procedência estrangeira,

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07470 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

sendo seu Estado de origem aquele pelo qual tais produtos chegam ao País.

Para aquecer suas economias, alguns Estados reduziram a incidência do ICMS sobre importação, atraindo para seu território empresas especializadas em comprar produtos estrangeiros para revenda (tra-dings) e produtores nacionais que precisam importar maquinários e outros bens de produção. A medida foi adotada pelos Estados do Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina, entre outros, na forma de programas de estímulo à importação.

A prática, no entanto, tem sido apontada pelo setor industrial como uma das causas do sucateamento da indústria nacional. Os benefícios fiscais estimulariam a compra de produtos importados, em detrimento dos nacionais. O Projeto de Resolução nº 72, de 2010, reverteria a situação ao determinar que a tributação de ICMS dos bens e mercadorias importados ocorra exclusivamente no Estado em que se der o consumo, independentemente do local por onde o produto in-gressou no País. Para não prejudicar os Estados onde há programas de incentivos a importações, estão em discussão compensações e saídas econômicas que amenizem a perda de arrecadação.

A versão atual do projeto, que está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, estabelece a redução gradativa das alíquotas do ICMS para 2% até 2015, mas o Governo já sinalizou que pretende fixar a alíquota do ICMS em 4%, sem período de transição, já em 2012.

Precisamos nos unir para enfrentar este Projeto de Resolução nº 72, que ameaça nossa economia com estagnação e desemprego.

A argumentação de que se trata de uma guerra fiscal é superficial. Querem derrubar no Congresso Nacional os benefícios fiscais concedidos por Santa Catarina e mais 13 Estados brasileiros, com reflexos no preço final dos produtos para o consumidor brasi-leiro e até mesmo para o controle da inflação.

O Estado investiu cerca de 2,5 bilhões de reais para modernizar e ampliar seus terminais portuários, nos últimos 4 anos, com expressivos resultados para o desenvolvimento. A competição fiscal dos portos pro-moveu o desenvolvimento regional, aumentou a arreca-dação e contribui para o crescimento do PIB do Brasil.

Se a Resolução 72 passar, a cidade de Itajaí, que tem o segundo maior porto em movimentação de contêineres do Brasil, por exemplo, vai perder 20% da arrecadação de ICMS, cerca de 40 milhões de re-ais por ano, sem contar com a terrível perspectiva de desemprego.

Para o Estado, a estimativa de redução na arre-cadação é assustadora: 2,5 bilhões de reais por ano.

Essa é uma luta que deve contar com a partici-pação do nosso Governador Raimundo Colombo, de empresários, de trabalhadores e de todos nós, Parla-mentares catarinenses aqui no Congresso Nacional.

Encerro dizendo que estarei presente nessa au-diência pública debatendo o tema.

Era o que tinha a dizer.O SR. CELSO MALDANER (PMDB – SC. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, eu quero expressar aqui o nosso orgulho pelo lançamento, hoje pela manhã, no Palácio do Planalto, pela Presidente Dilma Rousseff, de um grande pro-grama, o Programa Nacional de Educação no Campo – PRONACAMPO.

Esse programa tem quatro eixos principais – Ges-tão e Práticas Pedagógicas; Formação de Professores; Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissio-nal e Tecnológica; Infraestrutura Física e Tecnológica –, cujas metas estão previstas para o período 2012-2014. Mais de 3 milhões de estudantes receberão material didático em sua comunidade, de acordo com sua realidade.

Quero, então, parabenizar a Presidente Dilma pelo programa, muito importante para a juventude rural no nosso País, em que as famílias dos trabalhadores rurais serão valorizadas.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, faço o registro de mais uma importante iniciativa do Governo na política de educação no campo, ao mesmo tempo em que venho parabenizar a ação em favor de milha-res de agricultores.

O Programa Nacional de Educação no Campo – PRONACAMPO, lançado nesta manhã pela Pre-sidente Dilma Rousseff, vai oferecer apoio técnico e financeiro aos Estados, Distrito Federal e Municípios para implementação da política de educação do cam-po, atendendo escolas rurais e quilombolas.

Segundo o Ministério da Educação, no campo, 23,18% da população com mais de 15 anos é anal-fabeta e 50,95% não concluiu o ensino fundamental. Multiplico essa importante informação, divulgada pela Presidência da República, para que todos os Municípios tenham acesso a esse importante programa.

O PRONACAMPO está dividido em quatro ei-xos – Gestão e Práticas Pedagógicas; Formação de Professores; Educação de Jovens e Adultos e Educa-ção Profissional e Tecnológica; Infraestrutura Física e Tecnológica –, cujas metas estão previstas para o período 2012-2014.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07471

Mais de 3 milhões de estudantes receberão ma-terial didático relacionado à realidade do campo por meio do Programa Nacional do Livro Didático. Já o Programa Mais Educação oferecerá atividades de acompanhamento pedagógico, práticas vinculadas à agroecologia, iniciação científica, direitos humanos, cultura e arte popular, esporte, lazer, memória e his-tória das comunidades tradicionais.

A meta é atender 10 mil escolas com educação integral até 2014.

A formação de professores também receberá atenção especial, com oferta de aperfeiçoamento para professores do campo e de escolas quilombolas. Além disso, o PRONACAMPO apoiará a oferta de formação inicial, continuada e pós-graduação para professores, gestores e coordenadores pedagógicos que atuam na educação básica do campo. Também serão oferecidos cursos de licenciatura em educação do campo pelas instituições públicas de ensino superior.

Para desenvolver a educação de jovens e adul-tos e a educação profissional e tecnológica, o Governo Federal pretende expandir a oferta de cursos voltados ao desenvolvimento do campo nos institutos federais. O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego no Campo apoiará a inclusão social dos jo-vens e trabalhadores do campo. Para isso, serão dedi-cadas 120 mil bolsas de estudo do PRONATEC Campo.

O quarto eixo do PRONACAMPO, que trata da infraestrutura física e tecnológica das escolas, apoiará a construção de 3 mil escolas e a aquisição de 8 mil ônibus escolares até 2014. Além da estrutura física, o PRONACAMPO promoverá a educação digital e o uso pedagógico da informática nas escolas do cam-po e quilombolas por meio da instalação de recursos digitais em 20 mil escolas até 2014.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Celso Maldaner, o Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Jorge Tadeu Mudalen, 2º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) – Concedo a palavra à Deputada Janete Capiberibe.

A SRA. JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB – AP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, apresentei emenda destinando mais de 2 milhões de reais para a Prefeitura de Macapá construir três creches, nos bair-ros Cidade Nova, Cuba de Asfalto e Novo Horizonte, e uma na comunidade Quilombola do Curiaú.

Na campanha, o Prefeito Roberto Góes prometeu que construiria dez creches. Está saindo da Prefeitura e não construiu nenhuma, apesar de ter os recursos,

os 2 milhões de reais na Caixa Econômica Federal para construir as quatro creches.

No Amapá, em 2010, estavam matriculadas em creches só 2.367 crianças, o pior indicador da Região Norte.

Para Santana, o segundo maior Município, do Prefeito Antônio Nogueira, destinei 1,5 milhão de reais. Três creches, nos bairros Igarapé da Fortaleza, Nova União e Parque das Laranjeiras, foram construídas. Vão receber 612 crianças de 0 a 5 anos.

Sr. Presidente, peço a divulgação deste pronun-ciamento nos órgãos de comunicação da Casa.

Muito obrigada.O SR. DOMINGOS DUTRA (PT – MA. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, no domingo houve um acidente no Rio de Janeiro que reflete a tragédia e as injustiças no País.

Vítima: Wanderson Pereira dos Santos, auxiliar de caminhoneiro, negro, “palafitado”, tendo como veículo uma bicicleta velha. Foi morto quando levava comida para um parente com doença mental.

Acusado: Thor Batista, branco, morador de um dos bairros mais ricos do Brasil. Vinha de um passeio, conduzindo um brinquedo no valor de 2 milhões de reais, uma McLaren.

Essa é a tragédia. O mais cômico é que agora Thor Batista quer responsabilizar Wanderson como culpado pelo acidente. Não se espante o Brasil se ele entrar na Justiça para que esse negro indenize aquele brinquedo de 2 milhões de reais!

Este é o Brasil em que vivemos.Lamentavelmente, fica aqui o meu protesto, como

negro e quilombola.O SR. JOSÉ STÉDILE (Bloco/PSB – RS. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, ontem pela manhã acompanhei o Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e o Secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, nosso colega Deputado, hoje assumindo essa importante Secretaria do Governo do Rio Grande do Sul, na visita a uma obra importante e necessária para a região metropolitana, a RS-118.

No final do encontro, Sr. Presidente, tivemos uma grata surpresa: o Governador do Estado anunciou que na próxima semana apresentará à comunidade do Rio Grande do Sul os estudos da RS-010, importante ro-dovia que ligará a autoestrada a Novo Hamburgo, pas-sando pelas cidades de Cachoeirinha, Sapucaia, Es-teio e São Leopoldo e indo até Sapiranga. É uma grata surpresa essa importante obra no Rio Grande do Sul.

Queria aproveitar a oportunidade para parabe-nizar todos os bibliotecários do País, que fazem um grande trabalho de educação em nossas bibliotecas, pelo transcurso do seu dia, neste mês de março.

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07472 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

O SR. WALDENOR PEREIRA (PT – BA. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, no próximo dia 23 de março, sexta-feira, o nosso mandato estará promoven-do no Município de Macaúbas, no Vale do Paramirim, interior do Estado da Bahia, o importante Seminário Regional de Inclusão Social e Produtiva.

Nós queremos convidar os Prefeitos e os Verea-dores, as lideranças políticas, sindicais e comunitárias daquela importante região para participarem desse seminário, em que serão debatidos, como tema prin-cipal, os principais programas federais e estaduais de combate à pobreza. Estaremos tratando dos Programas Luz para Todos, Água para Todos, Brasil sem Miséria, Vida Melhor, entre outros que têm a intenção objetiva de erradicar a pobreza no Estado da Bahia.

Portanto, queremos saudar a população do Vale do Paramirim, no Estado da Bahia, e convidar todos a participarem do importante seminário que estaremos promovendo no próximo dia 23 de março.

O SR. LEONARDO MONTEIRO (PT – MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, quero comunicar que participei, na semana passada, do dia 12 ao dia 17, representando a Comis-são do Congresso Nacional, formada por Senadores e Deputados, do VI Fórum Mundial da Água, realizado em Marselha, na França, com a participação de 140 países.

Foi um momento importante o debate sobre a questão da água, não só pela importância que tem no Brasil, em Minas Gerais, considerado a caixa d’água, como também no mundo inteiro. Estivemos discutindo a questão da gestão da água, da preservação da água.

Tivemos também a oportunidade, durante o Fó-rum, de participar de uma reunião de Parlamentares do mundo inteiro, para discussão do tema da água.

Quero agradecer à Direção e à Presidência da Câmara, ao Deputado Marco Maia, a minha indicação para participar do VI Fórum Mundial da Água.

A SRA. JANDIRA FEGHALI (Bloco/PCdoB – RJ. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, venho à tribuna apenas para um curto, mas forte registro da nossa repulsa, como militante há 30 anos pela saú-de pública, à corrupção no serviço público de saúde.

As matérias recentes apenas amplificam atitu-des que envergonham o nosso País e nos levam a uma indignação muito grande. Temos lutado tanto por recursos públicos no campo da saúde – Emenda 29, Imposto sobre Grandes Fortunas, batalhas por contra-tações de profissionais de saúde, concursos públicos, infraestrutura, medicamentos – e, de repente, vemos estampado, dentro de um hospital universitário, cor-ruptos e corruptores fazendo ir para o ralo recursos da sociedade brasileira que salvam vidas na ponta do sistema.

Deixo aqui a nossa repulsa e a nossa solidarie-dade à apuração dos fatos.

O SR. ELIENE LIMA (PSD – MT. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero registrar, com pesar, o falecimento de Eloimar Crema. Ontem participei, no Município de Primavera do Leste, do seu funeral. O jovem empresário, de 50 anos de idade, foi acometido por um câncer e, infelizmente, veio a falecer.

Quero aqui externar os nossos pesares aos seus familiares: aos pais, Mário Crema e Dona Eloir Crema; à esposa, Dona Euzenir Crema; aos filhos, Eduardo, Tiago e Marineide Crema; e aos irmãos, Mário César e Sônia Crema.

Pudemos perceber, no funeral, a comoção, em Primavera do Leste e Paranatinga, pela perda do ca-rismático e jovem empresário Eloimar Crema.

O SR. JHONATAN DE JESUS (PRB – RR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu quero aqui re-gistrar a minha indignação por um fato que ocorreu hoje no Hospital Regional de Ceilândia, aqui em Brasília, e cobrar das autoridades, do Governador Agnelo e da Secretária de Saúde do Distrito Federal.

Hoje, enquanto os pacientes foram anestesiados, preparados para todas as cirurgias – eu estava como interno, estudante de Medicina, acompanhado por uma equipe de cirurgiões e residentes –, faltou energia, e o hospital não tinha um gerador preparado para man-ter as cirurgias. Os pacientes estavam anestesiados e tiveram que ficar ali, sendo manualmente ventilados, porque não havia como manter a cirurgia. E foram desentubados – tiveram que fazer a reversão das ci-rurgias –, já dentro do centro cirúrgico anestesiados.

Estavam ali um paciente que iria fazer mastecto-mia, um paciente com apendicite e uma paciente de colecistectomia.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT – BA. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero fazer dois registros.

O primeiro é que hoje em Salvador, na Bahia, o Prefeito Luiz Caetano, de Camaçari, está fazendo uma reunião com 84 Municípios para discutir a situação da seca no Estado da Bahia, precisamente no Semiári-do. É uma situação delicada: só há previsão de chuva para o final do ano, e já temos 1 ano de seca. Então, o Prefeito Luiz Caetano, Presidente da União das Pre-feituras da Bahia – UPB, está fazendo uma reunião de emergência para discutir a questão com o Ministro da Integração Nacional.

Outro registro que quero fazer é o da visita do Embaixador da Venezuela, no final de semana, a Ilhéus, onde tivemos a oportunidade, juntamente com o Pre-

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07473

feito de Ilhéus, de ir aos assentamentos de reforma agrária discutir a questão do cacau.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, volto a esta tribuna para externar minha crescente preocupação com a situação da seca na Bahia. Agora já são 84 os Municípios baianos em situação de emergência, con-forme os últimos dados divulgados pela Defesa Civil do Estado, agravando ainda mais o quadro no interior do Estado e exigindo providências maiores dos Go-vernos Federal e Estadual.

Hoje em Salvador, na sede da União das Prefei-turas da Bahia – UPB, os 84 Prefeitos dos Municípios em situação de emergência vão estar reunidos para discutir que providências emergenciais podem ser ado-tadas para auxiliar a população atingida pela seca. O Presidente da UPB e Prefeito de Camaçari, Luiz Ca-etano, convocou essa reunião com os Prefeitos por entender que novas medidas precisam ser adotadas, em caráter emergencial, uma vez que os 10 milhões de reais já liberados pelo Ministro da Integração Na-cional, Fernando Bezerra, no último dia 12, referem-se à ajuda emergencial para 75 Municípios, mas agora já são 84 que sofrem com a seca.

Esses recursos já liberados para os 75 Municípios, destinados à aquisição de cestas básicas e transporte de água em carros-pipas, contudo, são insuficientes para atender às demandas de quem perdeu tudo com a seca. Imaginem agora, que já são 84 Municípios em situação de emergência! Todos eles estão em situa-ção de extrema penúria, com perdas de até 100% na lavoura e pecuária de subsistência, onde os pequenos agricultores são as principais vítimas.

Leve-se em conta, ainda, que as chuvas nessas regiões mais afetadas pela seca, na Bahia, normal-mente ocorrem no período entre o final de outubro e março, o que, como já estamos findando o mês de março, significa que até o próximo mês de outubro não teremos chuvas. Isso torna ainda mais grave a situa-ção. Não havendo chuvas, significa para os agricultores de uma forma geral que não haverá plantio. E, mes-mo que venha a chover de forma isolada em algumas áreas, estas chuvas não serão suficientes para suprir as necessidades pluviais nesses Municípios, ou seja, repor aguadas e preparar o solo para o plantio, princi-palmente de feijão e milho.

A estiagem já causou a redução em 100% da produção da agricultura familiar, nesses Municípios atingidos, e outros prejuízos na criação de rebanhos e dificuldade em água potável. A Defesa Civil da Bahia (CORDEC) estima que mais de 1.050.000 pessoas se

encontram nas áreas atingidas pelas estiagens. Como se trata de um problema cíclico, que se repete quase todos os anos, é preciso, além das ações emergenciais, medidas mais duradouras que venham a minimizar o sofrimento das populações em futuros períodos de estiagem. E aí me refiro a programas de abertura de poços e construção de bebedouros, prorrogação de dé-bitos dos pequenos agricultores, criação de uma linha de crédito emergencial, a fundo perdido, para quem perdeu toda a produção e criação, limpeza e amplia-ção de aguadas, construção de cisternas de captação e recuperação de lavouras e pastagens.

Não podemos nos esquecer que, a exemplo do que acontece com as chuvas, que causam tragédias em várias localidades no País, a seca, se não destrói casas e estradas, como as chuvas, também causa mortes, desagregação social e enormes prejuízos para a população e para as cidades. Logo, tem que haver uma grande mobilização de prefeitos e sociedade ci-vil como um todo para chamar a atenção do Governo Federal para essa que também é uma tragédia de grande alcance social.

Lembro bem, Sras. e Srs. Deputados, que por 3 anos e 3 meses fiquei à frente da Secretaria de De-senvolvimento Social e Combate à Pobreza na Bahia, tendo como um dos órgãos colegiados justamente a Defesa Civil. E um dos problemas mais graves que enfrentamos foi justamente a questão da seca. Para enfrentá-la, tivemos que elaborar um programa perma-nente de atendimento a mais de 120 Municípios, que praticamente todos os anos viviam os problemas da seca. Na zona rural desses Municípios, onde a estia-gem é mais sentida, eram mais de 2 milhões de habi-tantes que sofriam com a falta de chuvas.

E o que fizemos? Implantamos um programa de distribuição de cisternas de emergência para arma-zenar a água distribuída por carros-pipas, adquirimos milhares de cestas básicas para apoiar as famílias castigadas pela seca e, além disso, criamos um pro-grama de construção, limpeza e ampliação de açudes. E mais: qualificamos os processos de reconhecimento dos decretos municipais de situação de emergência, de modo a não permitir que fossem perdidos os pra-zos para obtenção de apoio do Governo Federal. Só não tínhamos os recursos para linhas de crédito. Mas aí é que entram as ações do Governo Federal para socorrer Municípios e população.

São ações, Sras. e Srs. Deputados, que, além do caráter emergencial que a situação exige, têm uma função mais duradoura, pois criam condições para que o sertanejo possa conviver com as adversidades do clima, em condições melhores de vida. Mas, para que isso seja levado a efeito, é preciso recursos, que

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07474 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

o Governo do Estado, sozinho, não tem condições de bancar, sendo necessária a ajuda federal.

Sr. Presidente, gostaria que este discurso fosse registrado pelo programa A Voz do Brasil e demais meios de comunicação da Casa.

Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputa-dos, no último final de semana tivemos o prazer de acompanhar o Embaixador da República Bolivariana da Venezuela em visita oficial ao Município de Ilhéus, a convite do Prefeito Newton Lima, com o objetivo de estreitar os laços entre os dois Países amigos, espe-cialmente na área agrícola do cacau e derivados.

Inicialmente, portanto, gostaria de agradecer ao Prefeito Newton Lima e a toda a sua equipe de tra-balho, em especial ao Secretário Municipal de Ações Regionais, Murilo Brito, pela atenção e carinho mani-festados nesta atividade.

Ao mesmo tempo, agradecemos ao Embaixa-dor da Venezuela, Maximilien Arvelaiz, pela aceitação dessa agenda, sob todos os aspectos, muito positiva.

No Município de Ilhéus, o Sr. Embaixador presen-ciou o renascimento entusiasta da pujança econômica do cacau, a preservação da biodiversidade oriunda da CABRUCA, conhecendo todo o ciclo do cacau no Brasil até o chocolate, seu produto final.

Recebidos na CEPLAC e na Biofábrica do Cacau, responsável pela produção de mudas e sua distribui-ção, pudemos transmitir à autoridade venezuelana o potencial da Bahia e sua gente que nasceu e cresceu na cultura do cacau.

A Venezuela, que retoma agora a agricultura do cacau, ela que já foi no passado a primeira do mundo em produção e exportação, tem, com os Municípios baianos que cultivam o cacau, muito a compartilhar em experiência técnica e pesquisa cientifica, no obje-tivo comum de combate às ameaças das pragas que surgem nesta lavoura.

Posso assegurar, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que o Embaixador ficou bastante impres-sionado com o que presenciou em Ilhéus, Arataca, Uruçuca e toda a região produtiva e amante do cacau.

A impressão que recolhi dessa viagem é que muito em breve estaremos celebrando com o Ministério da Agricultura da Venezuela um acordo de cooperação técnica envolvendo o Município de Ilhéus, a CEPLAC, a CABRUCA e a Biofábrica do Cacau, alavancando mais ainda o fortalecimento da economia latino-americana, especialmente a rentável economia do cacau.

Enquanto conhecia a região, em companhia da Prefeita Maria Ângela, de Camacan, do Vice-Prefeito de Arataca, Rozano Sá, da Vice-Prefeita de Uruçuca, Fernanda Silva, da Secretária de Estado da Mulher na Bahia, companheira Vera Lúcia, do Deputado Federal

Josias Gomes, do Deputado Estadual Marcelino Galo, de Vereadores, lideranças, representantes do MST, visitamos o Assentamento Terra Vista, em Arataca, local que impressionou e emocionou o Embaixador Maximilien, particularmente pela recuperação ambien-tal, produção de alimentos e conhecimento que está sendo construído naquela comunidade.

Ontem mesmo, o Sr. Embaixador nos telefonou, agradecendo a oportunidade da visita a Ilhéus, Arata-ca e Uruçuca, reuniu sua equipe de conselheiros para relatar a importância da viagem e nos informou que nos próximos dias estará reunido com o Ministro da Agricultura da Venezuela para tratar, com prioridade, sobre o tema.

Aqui, na tribuna da Câmara, saúdo os compa-nheiros de Ilhéus, Arataca e Uruçuca, em especial os companheiros do Assentamento Terra Vista, pela be-líssima recepção ao Sr. Embaixador durante o almoço servido na Escola Técnica Milton Santos.

Sra. Presidente, gostaria que este discurso fosse registrado pelo programa A Voz do Brasil e demais meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. IZALCI (Bloco/PR – DF. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, quero reforçar um pedido à Mesa.

O Deputado Miro Teixeira apresentou semana passada um documento para que a Mesa tomasse providências no sentido de apurar os telefones que foram detectados na Operação Monte Carlo. Parece--me que são 15 telefones Nextel.

O primeiro é do Senador Demóstenes Torres, e a Folha de S.Paulo já divulgou que o segundo é do Chefe de Gabinete do Governador Agnelo Queiroz, Cláudio Monteiro. Fala-se até no Supremo, no Minis-tro Gilmar Mendes.

Então, para que não pairem dúvidas, para que o caso não fique generalizado, precisamos apurar exa-tamente quem são os Parlamentares envolvidos – di-zem que o número já chegou a 80 – nessa operação que aconteceu em Goiás e, provavelmente, aqui em Brasília. Isso é para que não pairem dúvidas sobre a desonestidade dos nossos Parlamentares.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) – Fui

informado de que há um requerimento de informações que já foi encaminhado.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) – Com a palavra o Deputado Zeca Dirceu.

O SR. ZECA DIRCEU (PT – PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres Deputados e Deputa-das, quero apenas destacar a visita que fará o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao noroeste do Estado

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07475

do Paraná para inaugurar investimentos vultosos que se têm realizado não só na cidade de Maringá, mas em vários outros Municípios do Estado.

É um conjunto muito grande de unidades bási-cas de saúde, uma Unidade de Pronto Atendimento, a expansão e a ampliação do Programa SAMU. O Mi-nistro poderá não só observar, acompanhar, mas já inaugurar alguns desses investimentos, como também comemorar, com toda a comunidade acadêmica do noroeste do Paraná, com toda a juventude do Estado, o credenciamento do curso de Medicina para o Centro Universitário de Maringá – CESUMAR.

Dessa maneira o Ministro, com atitudes e resul-tados, mostra a importância do seu trabalho à frente do Ministério da Saúde.

Ficam aqui os meus cumprimentos e o meu re-conhecimento.

A SRA. IRINY LOPES (PT – ES. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, assumo pela primeira vez a tribuna desta Câmara, de-pois de deixar o Ministério do primeiro escalão do Go-verno da Presidenta Dilma. Retorno a esta trincheira importante, a esta Casa, para o meu trabalho como Deputada Federal.

Quero fazer dois registros importantes. Hoje, em Brasília, temos a presença do nosso Governador, Re-nato Casagrande, que neste momento abre um debate numa audiência pública no Senado sobre um assunto da mais absoluta importância para todos nós. Temos compromisso para com o Brasil, somos sustentação e aliados da Presidenta Dilma e estamos de acordo com o debate sobre a distribuição de ICMS no Brasil e a prevenção que o País precisa ter para que a crise internacional não nos cause prejuízos.

Porém, queremos registrar que o Estado do Espíri-to Santo precisa ser visto de uma maneira diferente, na medida em que o fundo de suas atividades portuárias, que está prevalecendo há mais de 40 anos, não pode ser extinto e substituído sem que tenhamos um prazo de transição para que o Governo possa dialogar com as empresas, inclusive preservando os interesses dos Municípios beneficiários da distribuição dos recursos gerados pelos Impostos de Importação e Exportação.

Pedimos a solidariedade, a compreensão e a sensibilidade de nossa Presidenta Dilma e do conjun-to do Governo, do Ministro Guido Mantega, para que consigamos resolver esse problema da melhor forma possível.

Concluímos dizendo que também sobre o Espí-rito Santo há outra questão de muita importância, um acordo que esta Casa precisa gerar, produzir, prota-gonizar, para preservar os Estados que já vinham re-cebendo royalties de petróleo, no sentido de que pos-

samos fazer a repartição dos recursos, que são, sim, riqueza da Nação brasileira. Já vínhamos trabalhando nesse sentido e, inclusive, arcamos com um conjun-to de responsabilidades como Estado produtor. Essa é a nossa concepção. Estamos nesta Casa fazendo esse esforço. Esperamos que isso seja coroado pelo esforço dos Líderes, pelo esforço de todos nós, para que não percamos o que já vínhamos recebendo e que construamos um método de repartição digno da população brasileira.

Muito obrigada. O SR. CÉSAR HALUM (PSD – TO. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, nobres Parlamentares, venho a esta tribuna falar sobre os dois projetos de lei apresentados nesta Casa pela Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Combustíveis, os Projetos de Lei nºs 3.172 e 3.173, de 2012. Os dois trabalham no sentido de reduzir a tarifa de energia elétrica no Brasil – a energia elétrica é fun-damental, e o preço justo é uma obrigação.

Nós não podemos votar nesta Casa, Sr. Presi-dente, medidas provisórias que tragam incentivo fis-cal e isenção do PIS, PASEP e COFINS para diversos segmentos e não concedermos também essa isenção da COFINS para a energia elétrica, que é um bem ex-tremamente necessário.

O Projeto de Lei nº 3.172 pede justamente isso. Não queremos a isenção para zero, como temos numa medida provisória a ser apreciada por esta Casa, re-duzindo a COFINS do trigo importado para zero. Nós estamos dando incentivo a produtos fabricados ou produzidos em outro país, e a nossa energia elétri-ca pagando COFINS de 9,25%. Queremos que essa taxa seja reduzida para 3,65%, o que está previsto no Projeto de Lei.

O outro projeto que a Frente Parlamentar também apresentou é o que solicita a extinção dos encargos se-toriais na tarifa de energia elétrica, que hoje significam 10,9% do total da conta de luz do cidadão brasileiro.

Nós não queremos também causar prejuízos e atrapalhar o desenvolvimento do País e o planejamen-to do Governo. O projeto pede que esses encargos setoriais sejam extintos em 5 anos, gradativamente.

Essa Frente tem apresentado um bom trabalho. De sua formatura constam 240 Parlamentares, e agora vamos iniciar uma caminhada pelo Brasil. No dia 12 de abril, a Frente fará sua primeira audiência pública na cidade de Manaus; no dia 13, na cidade de Boa Vista. Vamos começar a andar por todo o Brasil em audiên-cias públicas, coletando assinaturas em um grande abaixo-assinado para a aprovação dos Projetos de Lei nºs 3.172 e 3.173.

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07476 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

É um planejamento da Frente, que tem como Vice-Presidente o Deputado Chiquinho Escórcio, que tem sido um baluarte nesta luta. Como 2º Vice-Pre-sidente, temos o Deputado Junji Abe, de São Paulo, que nos tem ajudado. A Frente planeja chegar à Casa com 3 milhões de assinaturas, em um grande abaixo assinado, para a aprovação dos dois projetos de lei.

Acho que o Brasil tem de entender que a redu-ção da tarifa de energia elétrica é um bem necessário ao nosso desenvolvimento e ao crescimento do nosso PIB. A indústria e o comércio clamam por isso; o setor produtivo rural também, assim como o setor residen-cial. Portanto, o Brasil espera da Casa a aprovação dos dois projetos de lei.

Muito obrigado.A SRA. ÍRIS DE ARAÚJO (PMDB – GO. Sem re-

visão da oradora.) – Sr. Presidente, estava chegando ao plenário e ouvi pelo rádio as palavras do Deputado Izalci a respeito da Operação Monte Carlo, que está colocando toda a Câmara sob suspeita na questão dos rádios habilitados nos Estados Unidos. Já existe inclusive algo a respeito, e a Câmara deve tomar pro-vidências.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) – Tenho um requerimento de informações.

A SRA. ÍRIS DE ARAÚJO – Sim, gostaria de me associar às palavras do Deputado Izalci, porque não podemos permitir que um sem-número de pessoas que pegaram esses rádios coloquem sob suspeita toda a Câmara.

Está-se dizendo que Parlamentares têm esses rádios Nextel.

Quero apenas reforçar a palavra do nobre De-putado Izalci.

Obrigada.O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) –

Está registrado.O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) –

Com a palavra o Deputado Junji Abe.O SR. JUNJI ABE (PSD – SP. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, nobre Deputado Jorge Tadeu Mudalen – vejo a seu lado um grande e ilustre repre-sentante de São Paulo, o Deputado Nelson Marque-zelli –, boa tarde!

Quero, primeiramente, agradecer as palavras ca-rinhosas e generosas do Presidente da Frente Parla-mentar Mista em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Combustível, César Halum. Obrigado pela generosidade.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desta tri-buna e neste pequeno espaço de tempo de que dispo-nho, tento fazer ecoar para todos os rincões de nosso

generoso Brasil que estamos diante de uma grande encruzilhada.

Eu sou filho e neto de produtores rurais – terceira geração, que recebeu os ensinamentos do avô e do pai imigrantes, que iniciaram a exploração da agricul-tura, tão importante para a geração de empregos e de riquezas, e isso nos velhos tempos em que, no Brasil, nossa produção agrícola era simbolizada praticamente apenas pela cafeicultura. Mas nós éramos produtores, e até hoje continuamos produzindo verduras e legu-mes, tendo ainda como um braço de auxílio a nosso orçamento a floricultura.

Com isso trago, sem nenhuma emoção, sem ne-nhuma paixão, uma mensagem: nós, brasileiros, preci-samos reconhecer que a população urbana depende imprescindivelmente da produção agrícola, depende de nós, depende da agricultura.

Digo isto com o peito cheio de amor pelo Brasil: não existe no mundo país com tantas favorabilidades para a agricultura. Aliás, desde menino ouço dizer que Deus foi generoso com este País, que deu a ele a vo-cação da agricultura. E é por meio da agricultura que estamos equilibrando o sentido maior da economia.

Mas, Sras. e Srs. Deputados, estamos diante de um fato extremamente preocupante. Saiu da Câma-ra aprovado o Código Florestal, e com ele a certeza de que teríamos consagradamente a manutenção da área consolidada. Posteriormente votado no Senado, sentíamos que houve, apesar de toda a boa vontade, distorção da essência de nosso Código Florestal: vio-lentaram a área consolidada.

Eu, que sou pequeno produtor e, modestamente, um líder rural – já ocupei a presidência de sindicato rural, já fui diretor e associado de cooperativas –, ve-nho aqui prestar esse depoimento.

Por favor, nobres Sras. e Srs. Deputados, res-peitem a nossa atividade, respeitem o Brasil, porque, acima de tudo, este imenso País, com quase 196 mi-lhões de habitantes, precisa fervorosamente que con-tinuemos produzindo.

Diante da ameaça de distorção do Código Flores-tal, já sinto na pele e no coração que muitos produto-res não poderão continuar. Tenho como exemplo para o Brasil inteiro nosso querido Estado de São Paulo, onde praticamente 200 mil propriedades estão abaixo de quatro módulos fiscais.

De acordo com o exame que fazemos dessa questão, teremos cerca de 450 mil hectares sem con-dições de dar continuidade à agricultura. Esse não é o Brasil que nós queremos, esse não é o Brasil dos brasileiros que amam esta terra. O Brasil dos brasilei-ros é o Brasil da agricultura forte, ao lado da cidade, que tanto precisa de nós.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07477

Obrigado, Sr. Presidente, por esta oportunidade.O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) –

Pela ordem, tem a palavra o Deputado Ronaldo Caiado. O SR. RONALDO CAIADO (DEM – GO. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, infeliz-mente não foi possível que o nobre orador me conce-desse um aparte para que eu pudesse cumprimentá-lo.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) – V.Exa. poderá apartear o Deputado Nelson Marque-zelli, que falará em breve, porque temos uma reunião da Mesa agora.

O SR. RONALDO CAIADO – Sr. Presidente, não preciso de mais de 30 segundos, pois quero apenas cumprimentar o orador, que representa como ninguém o pequeno produtor e sabe a penalização que o Có-digo Florestal causará aos pequenos produtores com até quatro módulos fiscais.

Meus parabéns ao Deputado Junji Abe.O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) –

Com a palavra o Deputado Francisco Praciano. Depu-tado Nelson Marquezelli, em seguida.

S.Exa. dispõe de 5 minutos.O SR. FRANCISCO PRACIANO (PT – AM. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, cidadãos brasileiros, eu exerci quatro mandatos de vereador em Manaus e em todos eles coloquei o combate à corrupção na minha pauta.

O primeiro mandato de vereador foi quase que dedicado apenas ao combate à corrupção. O segundo foi dedicado ao combate à corrupção e à defesa dos direitos estudantis. O terceiro foi dedicado ao comba-te à corrupção, à defesa dos direitos estudantis e dos serviços públicos, como o abastecimento de água em Manaus. O quarto, de novo, ao combate à corrupção e a mais alguma coisa.

Quando cheguei a esta Casa, eu me inscrevi na Frente Parlamentar de Combate à Corrupção – Fren-te que hoje presido. Eu poderia passar 1 hora falando sobre ações do Ministério Público na Justiça e sobre as várias ações de minha vida parlamentar no comba-te à corrupção. Eu passaria 1 hora contando histórias de combate à corrupção, mas eu não teria nenhuma história de sucesso para contar ao povo brasileiro e a esta Casa.

Tenho feito a minha parte, mas não tenho tido sucesso nenhum. E sabem por quê? Porque as insti-tuições brasileiras não colaboram com essa luta. Na Câmara Municipal de Manaus, em quatro mandatos, ninguém colaborava. A própria Câmara não colaborava. A Assembleia não colaborava, os Tribunais de Contas estavam anexados ao Poder Executivo. A Justiça e o Ministério Público engavetavam quase todos os pro-

cessos, quase todas as representações. Ou seja, já era difícil trabalharmos no combate à corrupção.

Nesta Casa, companheiro Vicentinho, já fiz de tudo. Dirijo a Frente Parlamentar de Combate à Cor-rupção de acordo com as funções desta Casa. Não queremos saber quem é o corrupto, já não estamos interessados nisso – pelo menos agora, sob minha pre-sidência. Não queremos discutir Gautama, Satiagraha ou qualquer outra das cerca de 1.500 operações da Polícia Federal nos últimos 8 anos. Deixamos esses aspectos pontuais e concretos com o Ministério Públi-co, com a Polícia Federal.

Queremos – isto, sim – que esta Casa coloque o combate à corrupção em pauta. Temos 160 projetos de lei e PECs dormitando nas gavetas desta Casa. Já conversei com o Presidente da Casa, já mandei ofí-cio para todas as Lideranças de partidos que fazem a pauta da Casa. Já me dirigi ao mundo, já gritei em congressos sobre o assunto. Nenhum avanço!

Agora, no Rio de Janeiro, um belo de um escân-dalo – mas só mais um entre os 1.500 ou 2.000 es-cândalos que temos visto nos últimos 8 anos no País. É só mais um!

Sr. Presidente, se esta Casa não se conscientizar de que é sua função aperfeiçoar o Estado brasileiro em relação às leis, pelo menos as leis de combate à corrupção, não vamos avançar. Se esta Casa não ti-ver a consciência de que o próprio Estado brasileiro não está desenhado para o combate à corrupção e à improbidade, este País não vai avançar.

Devo entregar, por estes dias, a outro companhei-ro, a Presidência da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, lamentando – não denunciando – que esta Casa, nos últimos 5 anos, não tenha colocado em pau-ta um projeto sequer voltado ao combate à corrupção.

Há 30 projetos prontos para serem apreciados pelo Plenário da Casa, mas a Mesa e as Lideranças dos partidos não conseguem colocar em pauta um único projeto, uma única PEC sequer – mesmo o povo brasileiro gritando e saindo às ruas pedindo o comba-te à corrupção, a redução da corrupção, que tem um impacto extremamente negativo na vida do brasileiro e na economia do País.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) –

Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTE

Concedo a palavra ao Sr. Deputado Nelson Mar-quezelli.

O SR. NELSON MARQUEZELLI (Bloco/PTB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e

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07478 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Srs. Deputados, a votação do Código Florestal não é uma questão de Governo, e sim de Estado.

A agricultura brasileira não poderá sofrer solução de continuidade por força de desavisados e desinfor-mados, adeptos do atraso econômico e social.

O Brasil mudou, Sr. Presidente, e mudou para melhor, principalmente graças ao esforço desenvolvi-do pelo ex-Presidente Lula, que sempre entendeu a importância da agricultura brasileira para a geração de superávit na nossa balança comercial, com o estanca-mento do processo inflacionário e a transferência dos recursos gerados pelo campo para geração de empre-go, pagamento de nossa divida externa e diminuição da pobreza no País.

Esse marco histórico e econômico devemos ao agricultor brasileiro.

Se pegarmos a evolução dos índices de infla-ção e dos preços dos alimentos dos últimos 10 anos, veremos que os alimentos tiveram papel relevante na sustentação dos preços e no combate à inflação.

Fiz esse introito, Sr. Presidente, para relembrar aos menos conhecedores do campo, muito deles tra-vestidos de líderes ecológicos, que a instituição de um novo marco legal florestal deve ser analisada com cri-térios justos, sempre pensando-se no equilíbrio entre a produção agrícola e o respeito ao nosso meio ambiente.

O agricultor brasileiro, Sr. Presidente, é aquele que acorda de madrugada para produzir o alimento do povo brasileiro, e ele deve ser respeitado em toda a sua inteireza profissional.

Voltemos à análise do Código.Não é possível que, depois de longos 13 anos de

luta e trabalho nesta Casa, só agora o Senado Federal tenha encontrado a fórmula mágica para atender ao desafio de fazer um novo Código Florestal, moderno e eficaz. O texto lá inovado traz insegurança jurídica e econômica para o País.

Analisemos ponto a ponto a matéria.Já no artigo primeiro é imposto um texto que

causará insegurança jurídica quanto à aplicação da lei, pois se consagra que as florestas e demais formas de vegetação nativas são reconhecidas de utilidade e são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação e, especialmente, a nova lei, o novo Código Florestal, estabelecerão.

Não é possível que tenhamos no texto legal uma aberração jurídica de tamanha grandeza.

Como pode o agricultor brasileiro trabalhar com tranquilidade, sabendo que sua área de preservação permanente e de reserva legal poderão a qualquer tempo ser desapropriadas a bem do interesse do País?

Mais adiante, também não concordamos com a limitação do pousio a 25% da propriedade, com pra-zo de 5 anos, e com o novo conceito da área abando-nada, ligado ao conceito de produtividade do imóvel. Isso abre espaço para graves riscos de uma desapro-priação direta.

O art. 18, § 3º, também não pode ser aceito por esta Casa, pois a alteração não constava do texto aprovado pela Câmara dos Deputados.

Sr. Presidente, este Código, em hipótese algu-ma, pode vir à votação e ser aprovado por esta Casa. Se não respeitarmos o direito adquirido da população brasileira e também da agricultura nacional, não é pos-sível votarmos uma lei que retroagirá 300, 400, 500 anos, e penalizará gerações de agricultores. Hoje está na terra o tataraneto daquele que a desmatou anos atrás. Esses descendentes produzem alimentos para a mesa do povo brasileiro e produtos para a nossa pauta de exportações. Sem área consolidada, não é possível aprovarmos o Código, em cima da agricultura nacional e, indiretamente, de todas as cidades e popu-lações urbanas deste País. Porque não é só o homem do campo que será penalizado. Penalizados também serão o operário brasileiro, as famílias de baixa ren-da, que não terão recursos para comprar alimentos. Só em São Paulo, quase 1 milhão de hectares serão banidos da área produtiva brasileira. Só em São Pau-lo! O que acontecerá é que os alimentos terão seus preços majorados e o povo pobre, o operário, o traba-lhador nacional, terá que custear do próprio bolso um Código impensado, que não analisou as consequên-cias da mudança.

O Sr. Valdir Colatto – V.Exa. me concede um aparte, Deputado?

O SR. NELSON MARQUEZELLI – Pois não, De-putado Valdir Colatto.

O Sr. Valdir Colatto – Deputado Nelson Marque-zelli, V.Exa. toca neste Grande Expediente num dos temas mais importantes que o Brasil precisa discutir, um tema que já está sendo tratado desde 2004. Quero cumprimentar V.Exa. pelo pronunciamento e o Deputa-do Ronaldo Caiado pela presidência da sessão neste momento. Com certeza, o agricultor brasileiro está sen-do discriminado nessa questão da área consolidada. Vejam a injustiça que fazem com nossos agricultores: quem mora numa palafita, num casebre, numa casa pobre em qualquer beira de rio deste País, está ilegal, ambientalmente falando; quem mora numa mansão em área urbana, como a área do Lago Paranoá ou de qualquer outro lago, ou no litoral brasileiro, está legal e pode ficar lá tranquilo jogando esgoto na água. Está tudo certo. Temos que começar a mostrar isso ao País. Esta não é uma questão só da área rural, é um assunto

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do Brasil. Eu já disse antes que, se a agricultura não é importante para o Governo, que ela seja importante para o Brasil. É isso o que estamos discutindo, De-putado Ronaldo Caiado. Precisamos mostrar isto. O desafio é este. Por que o agricultor tem que se afastar dos rios, se a civilização sempre esteve perto deles, até se iniciou perto deles? Toda civilização fez isso. O Brasil está se afastando dos rios, das águas. Deputa-do Nelson Marquezelli, precisamos cuidar da água, do esgoto, do lixo, mas não como fazem na sua terra com o Rio Tietê, um esgoto a céu aberto. Ninguém fala nis-so. Não existe ambientalista que toque nesse assunto! Precisamos acertar isso. Por que o produtor tem que constituir um fundo ou dar parte do seu patrimônio – 20% no Sul, 35% no Centro-Oeste, 80% na Amazô-nia – para ajudar na preservação do meio ambiente, e nós que moramos nas cidades não precisamos dar nada? Aliás, quero fazer uma proposta, no sentido de nós criarmos um fundo na Câmara dos Deputados em que cada morador de uma determinada região tenha que aplicar uma porcentagem do seu salário, para pre-servar o meio ambiente. O morador da Região Norte teria que colocar no fundo 80% do seu salário; o da Região Centro-Oeste, 35%; e nós, da Região Sul, 20%, a fim de preservar o meio ambiente. Cada funcionário desta Casa colocaria 20% nesse fundo, 35% ou 80%, dependendo de onde é oriundo. O Brasil faça isto, aí sim nós vamos resolver a questão do meio ambiente, nós vamos recuperá-lo. Vamos buscar o replantio de milhões de hectares, de 85 milhões de hectares segun-do o Ministério da Agricultura, de 33 milhões segundo o Ministério do Meio Ambiente, e por aí afora. Deixo aqui o desafio, Deputado Ronaldo Caiado, de criar-mos um grande fundo, do nosso patrimônio, como o que querem impor ao agricultor ao proibi-lo de utilizar as áreas consolidadas. Se houver área consolidada na área rural, com certeza, Deputado Caiado, vamos apresentar uma emenda para que se mantenham as áreas consolidadas na área urbana. Está escrito lá, APP. E o que é APP? Está lá, no art. 4º. APP – ou Área de Preservação Permanente, é aquela, na área urbana ou rural, que está a 30 metros de qualquer leito de rio de até 10 metros, até 500 metros, dependendo da largura do rio, e nas montanhas, nas encostas e por aí afora. Vamos implantar isso no Brasil. Assim eu acho que está tudo certo, que nós podemos equilibrar o jogo. Parabéns pelo seu trabalho, Deputado, e pela oportunidade do seu pronunciamento sobre o nosso Código, como já fez aqui também o nosso Deputado Junji Abe. Obrigado.

O SR. NELSON MARQUEZELLI – Deputado Valdir Colatto, a EMBRAPA fez uma estimativa da área agrícola a ser perdida só nos quatro módulos fiscais.

Serão no Brasil 11 milhões, 664 mil, 687 hectares, uma área maior que a de certos países da Europa, maior do que muitos países que militam no mercado interna-cional, maior que muitos Estados brasileiros. Um país que está em crescimento não pode se dar ao luxo de dispensar 11 milhões e 600 mil hectares de área pro-dutiva. Nós precisamos, além de manter essas áreas produzindo, procurar agregar outras áreas, áreas de-gradadas, áreas que estão sendo mal utilizadas pe-las propriedades agrícolas, pelo Governo, área verde, seja quem for o proprietário, para que tenhamos mais produção. Não precisamos de um Código que anula 11 milhões e 600 mil hectares, até quatro módulos fis-cais. E acima de quatro módulos fiscais, quantos nós vamos eliminar?

Vejam o exemplo do meu Estado, São Paulo. Nós temos o Rio Paraná, o Rio Grande, o Rio Tietê, que atravessa o Estado de ponta a ponta, o Rio Pi-racicaba, o Rio Pardo, o Rio Paranapanema e outros rios de porte. O Código Florestal vai desativar suas margens produtivas, 100 metros de cada lado, na sua extensão, ignorando que muitas margens de rios são compostas de piçarra, ou de pedras naturais, ou de morros íngremes, onde nem é possível fazer plantio, onde não existe vegetação, áreas que não podem ser aproveitadas.

E nós vamos com essa lei dar ao Ministério Pú-blico uma arma, uma arma a esses meninos que estão ingressando agora na promotoria pública. Acionando a Internet, fazendo buscas no Google, vão poder exi-gir dos proprietários uma cobertura florestal de 15 a 100 metros ao longo das margens dos rios do Brasil. É inacreditável a falta de bom senso, a falta de sensi-bilidade dos que propõem um Código dessa natureza. E nós vamos precisar votar um Código que prejudica a família produtiva do Brasil, sem nenhuma exceção, a família de todos que trabalham na agricultura.

Ouço o aparte do Deputado Luis Carlos Heinze.O Sr. Luis Carlos Heinze – Deputado Marquezelli,

hoje, durante o almoço, V.Exa. disse que seu Estado tem 8.800 rios, córregos...

O SR. NELSON MARQUEZELLI – São 8.880 pequenos córregos.

O Sr. Luis Carlos Heinze – Imagine o Rio Grande do Sul e o Paraná, Deputado Giovani Cherini; ou seu Estado de Goiás, Deputado Ronaldo Caiado. Imagi-nem, no Brasil inteiro, 15, 30, 50 e 100 metros. Dão os 11 milhões de hectares que o Dr. Evaristo, competen-temente, levantou. O Deputado Valdir Colatto fez aqui uma afirmação. Queria que os funcionários da Casa, que os Parlamentares... Eu vou além. Queria ver se isso fosse feito com a PETROBRAS, com as empresas de petróleo, com a Vale do Rio Doce, com os bancos,

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com as megaempresas multinacionais, queria ver se elas tivessem que doar 20%, 35%, 70%...! Ah, o mundo teria desabado, Deputado Marquezelli! Mas como os produtores rurais são 5 milhões e 200 mil, dos quais 90% são pequenos produtores, todo mundo mete a mão. Nós, nesta Casa, vamos mexer na lei atual e di-zer que a responsabilidade agora vai ser do produtor. A lei de hoje diz que é do Estado brasileiro, mas nós vamos mudar isso e transferir essa responsabilida-de para o produtor rural, pequeno, médio ou grande. Parabéns pelo seu discurso, Deputado Marquezelli. Esta Casa, o Deputado Marco Maia, os Líderes do Governo têm que trazer com urgência esta matéria à votação. O Líder Henrique Eduardo Alves propôs em dezembro que a data máxima fosse 6 e 7 de março, mas já estamos no dia 20 de março e ainda não vo-tamos. Querem nos dar um balão e deixar para votar o Código só depois da Rio+20. Não. Temos que votar com urgência a matéria, dada a sua relevância para a sociedade brasileira. Muito obrigado.

O SR. NELSON MARQUEZELLI – A preserva-ção das águas, em qualquer país do mundo, não se faz através da cobertura vegetal, mas sim combatendo esgotos, produções agrícolas em margem do rio sem que haja curva de nível, sem proteção, porque essas plantações podem jogar na água defensivos, adubo em excesso. É assim que se preserva a qualidade da água, e não com cobertura vegetal. Cobertura vegetal só protege nascentes, minas de água, não o rio que corre. Na correnteza do rio, na margem, não adian-ta cobertura vegetal, florestas. Nas margens de rio é preciso haver curva de nível em altura suficiente, para que o rio não receba das áreas plantadas defensivos e adubos de má qualidade, que podem se misturar com a água.

Pois não, companheiro Giovani Cherini.O Sr. Giovani Cherini – Deputado Nelson Mar-

quezelli, quero parabenizá-lo pelo brilhante discurso e pela sua posição em relação ao Código Florestal. Eu também acho que nós temos que votar essa matéria logo, para termos um marco legal na agricultura e a partir dele criarmos uma nova tese, uma nova visão: quem polui tem que pagar, e quem preserva tem que receber. Não existe outra saída no mundo capitalista que não essa. Nós não temos como dizer a um cida-dão que ele tem que dar parte da sua propriedade particular para ajudar a sociedade. Nós temos é que fazer com que aquele que polui pague pela poluição. O Brasil vende hoje 3 milhões e 800 mil automóveis por ano, petróleo... Enfim, há aqui uma infinidade de em-presas que poluem. Depois de aprovado o Código aqui na Câmara, temos que fazer como se faz lá em Nova Iorque, onde eles economizam 1 bilhão de dólares por

ano pagando aos agricultores para preservar a água. É isso o que nós temos de fazer. Não adianta querer fazer socialismo no meio rural e capitalismo na cidade.

O SR. NELSON MARQUEZELLI – V.Exa. Tem razão.

O Sr. Giovani Cherini – Essa é a fórmula. Para-béns, Deputado Marquezelli, pelo seu trabalho. Este projeto tem que ser votado o mais rápido possível.

O SR. NELSON MARQUEZELLI – Deputado Giovani Cherini, V.Exa. tem razões, e muitas. Veja bem, no Estado de São Paulo há mais de 8 mil cór-regos. E o que é um córrego? Não é um rio, porque ele quer 15 metros. Mas ele diz o limite no Código, e todos aqueles que têm no mínimo uma cobertura ve-getal de cada lado da margem de 15 metros... Há rios com 10 metros, com 8 metros, com 6 metros, com 5 metros. Há córregos com 2 metros, com 1 metro de largura! Córregos onde se produzem hortaliças, frutas de mesa, como morangos e similares, verduras em grande quantidade, para abastecer a Capital de São Paulo, flores, como em Holambra e nas cooperativas todas. Na região de Rio Pardo há produção de cebola e de batata em quantidade suficiente para abastecer o Brasil e ainda exportar para vários países da América do Sul e até da Europa.

Aonde chegaremos se exigirmos da população que produz à margem de pequenos riachos de 1 me-tro, de 1 metro e meio, de 2 metros, 15 metros de cada lado? Como vamos trabalhar o processo de irrigação que estamos implantando agora no Nordeste com a transposição do Rio São Francisco? O que fazer às margens do Rio São Francisco? Há quilômetros e quilômetros, um canal d’água em cujas margens vão produzir – já estão produzindo – uva.

Como vamos fazer para a largura ser de, no mí-nimo, 15 metros? Em alguns lugares ela vai ser de 30 metros, de 40 metros. Nas represas vamos ter mais de 70 metros, mais de 80 metros. Como desalojar a grande quantidade de produtores que estão às mar-gens desses rios? Como vamos fazer no Rio Grande do Sul, onde a melhor uva para a produção de vinho está na encosta de morros, na lateral de morros? Sa-bem por que elas estão lá? Para ficarem protegidas do vento sul. O morro serve de proteção para a produção.

Como vamos fazer com a bananicultura do Vale do Ribeira? As margens dos rios, de todos, produzem bananas. Como vamos fazer com a única produção de chá do País, que é feita no Sul? A plantação também está nas encostas, perto de pequenos riachos, para que se possa molhá-la.

O Código atual fere o direito adquirido. Como va-mos fazer onde não há área consolidada? E área con-solidada, Deputados, existe para os dois lados: quem

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desmatou consolidou, e quem não desmatou também consolidou. Não se pode desmatar.

Desta forma vamos preservar 62% das matas e florestas do País. Ora, não existe país que tenha mais de 5% do seu território com cobertura vegetal. Nós es-taremos preservando para o mundo 62% de nossas terras agricultáveis, terras em condições de produzir, em condições de dar uma vida melhor ao povo brasileiro.

Pois não, meu Líder.O Sr. Leandro Vilela – Quero parabenizar V.Exa.

pelo brilhante pronunciamento e compartilhar des-te momento extremamente importante. Sem dúvida nenhuma esta Casa não pode retroceder, não pode simplesmente aceitar aquilo que muitas vezes é uma vontade de Governo. A vontade dos produtores é que este País seja justo. O Governo, que muitas vezes in-centivou o desmatamento para aumentar a produção, agora quer novamente colocar a conta em cima do homem do campo, do produtor rural. Cumprimento V.Exa. Esta Casa precisa manter a coerência, precisa manter o que votou, precisa aprovar um Código Flo-restal que seja não do interesse do Governo, mas do interesse do produtor rural, do homem do campo, do setor produtivo e do agronegócio brasileiro. Parabéns, Deputado Nelson Marquezelli.

O SR. NELSON MARQUEZELLI – Muito obrigado.Deputado, V.Exa. sabe que, se aprovarmos o

Código sem área consolidada, o Estado de Goiás vai ter um grande prejuízo. As maiores áreas produtoras de soja estão no Estado de Goiás.

Estamos hoje vendo a aberração de um investi-mento feito há mais de 100 anos, há 200 anos no Brasil. Aqueles que trabalham com meio ambiente acham que para deixar uma terra agricultável basta estalar os de-dos, e ela fica pronta no dia seguinte. Não sabem que para desmatar, limpar e deixar a terra em condições produtivas são necessários muitos anos, gerações, até para se mudar o conceito de Cerrado pobre para área produtiva. Isso demora anos.

Agora, numa penada apenas, com a aprovação do Código, veremos o absurdo de se retirar a produção, só em propriedades de até quatro módulos fiscais, de mais de 11 milhões e 500 mil hectares.

Eu não voto esse Código. Só votarei se nele esti-ver consagrada a área consolidada. Quem desmatou, quem produz até hoje, quem lutou para que este País crescesse, para que tivéssemos este crescimento, pre-cisa ter o amparo desta Casa, precisa ter o reconheci-mento dos Deputados. Nós não podemos colocar numa vala comum aqueles que realmente trabalharam para produzir e aqueles que desmataram para especular com madeira. Nós não podemos permitir isso. Temos que separar o joio do trigo. Área consolidada é a espinha

dorsal do novo Código. Se houver, esta Casa aprova o Código Florestal brasileiro que está sendo apresen-tado; se não houver, esta Casa não pode aprová-lo. O Governo Dilma, o Governo Lula, o Governo Fernando Henrique e todos os Governos dos últimos 50 anos pregaram que tínhamos que plantar. “Plante que o João garante.” Quem não se lembra desse slogan? “Plante que o Governo financia.”

Quantos bilhões e bilhões do Banco do Brasil, com a simples aprovação do Código, serão jogados no lixo? E o sacrifício de gerações e gerações para fazer tornar essas áreas produtivas? Agora, numa penada só, tira-se a área consolidada, porque é o que meia dúzia de ambientalistas defendem, com pressão inter-nacional sobre o Governo brasileiro.

Chega! Nunca mais podemos aviltar o direito adquirido dos brasileiros. Jamais poderemos reduzir a área produtiva do Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a votação do Código Florestal não é uma questão de governo, e sim de Estado.

A agricultura brasileira não poderá sofrer solução de continuidade por força de desavisados e desinfor-mados, adeptos do atraso econômico e social.

O Brasil mudou, Sr. Presidente, e mudou para melhor, principalmente graças ao esforço desenvol-vido pelo ex-Presidente Lula, que sempre entendeu a importância da agricultura brasileira para a geração de superávit na nossa balança comercial, com o es-tancamento do processo inflacionário e a transferência dos recursos gerados pelo campo para a geração de emprego, o pagamento da nossa dívida externa e a diminuição da pobreza no País.

Esse marco histórico e econômico devemos ao agricultor brasileiro.

Se pegarmos a evolução dos índices de infla-ção e dos preços dos alimentos dos últimos 10 anos, veremos que os alimentos tiveram papel relevante na sustentação dos preços.

Fiz esse introito, Sr. Presidente, para relembrar aos menos conhecedores do campo, muito deles tra-vestidos de líderes ecológicos, que a instituição de um novo marco legal florestal deve ser analisada com cri-térios justos, sempre pensando-se no equilíbrio entre a produção agrícola e o respeito ao meio ambiente.

O agricultor brasileiro, Sr. Presidente, é aquele que acorda às 4 horas da manha para produzir o ali-mento do povo brasileiro, e ele deve ser respeitado em toda a sua inteireza profissional.

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07482 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Voltemos agora à análise do texto que em breve votaremos na Câmara dos Deputados.

Não é possível que, depois de longos 13 anos, só agora o Senado Federal tenha encontrado a fórmula mágica para atender ao desafio de fazer um Código Florestal moderno e eficaz.

Estamos conscientes de que o substitutivo do Deputado Paulo Piau, com algumas modificações, será o ideal para o agricultor brasileiro.

O texto inovado no Senado Federal traz insegu-rança jurídica e econômica ao País.

Analisemos ponto a ponto: Já no primeiro artigo é imposto um texto que

causará insegurança jurídica quanto à aplicação da lei, ao se consagrar que as florestas e demais formas de vegetação nativas são reconhecidas de utilidade e são bens de interesse comum a todos habitante do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação e, especialmente, a nova lei, o novo Código Florestal, estabelece.

Não é possível que tenhamos no texto legal uma aberração jurídica como essa.

Como pode o agricultor brasileiro trabalhar com tranquilidade, sabendo que a qualquer tempo a sua propriedade poderá ser desapropriada em nome de um pseudointeresse comum?

Mais adiante, também não concordamos com a limitação do pousio a 25% da propriedade, com prazo de 5 anos, e com o novo conceito de área abandona-da, ligado ao conceito de produtividade do imóvel. Isso abre espaço para graves riscos de desapropriação.

O art. 18, § 3º, também não poder ser aceito por esta Casa, pois a alteração não constava do texto aprovado pela Câmara dos Deputados.

É inadmissível a suspensão imediata das ativida-des agrícolas em áreas desmatadas após 7 de julho de 2008, com a publicação do novo Código.

O texto aprovado pelo Senado Federal também impôs o estabelecimento de regra para que o órgão ambiental tenha a obrigação de embargar obra ou ati-vidade para uso alternativo do solo fora das hipóteses legais. O texto da Câmara era autorizativo, e dizia a redação do texto que o órgão ambiental “poderia em-bargar” e não que “deveria embargar”. A inteligência dos nobres Senadores ultrapassa o limite do bom senso. A elasticidade da interpretação legislativa é que causa insegurança jurídica no País.

O art. 54 também é inovador ao determinar que o proprietário faça a proposta de reserva legal e deixe a cargo do órgão ambiental a viabilidade do registro simplificado no CAR para a agricultura familiar.

Insurgimo-nos também contra as alterações feitas no art. 60, §§ 4º e 5º, que alteraram o texto da Câmara

dos Deputados, que previa a suspensão das sansões quando da adesão ao PRA. O Senado Federal só permi-te a suspensão das sansões após a assinatura de TAC.

E agora a maior das aberrações, Sr. Presidente, o desvirtuamento da Emenda nº 164, o principal pon-to aprovado pela Câmara dos Deputados no texto do Código Florestal.

O Senado Federal agora inova o texto ao exigir a recomposição de parte da propriedade, entre 15 e 100 metros, para os pequenos agricultores brasileiros, de até quatro módulos fiscais, o que causaria impacto devastador na agricultura familiar.

Somente com essa penada do Senado Federal o Brasil perderia 11.664.687 hectares, o que repre-sentaria uma diminuição de R$6.593.608.000,00 no faturamento da agricultura brasileira.

Sr. Presidente, são mais de 6 bilhões de reais o que vão tirar do agronegócio brasileiro.

Isso é de uma irresponsabilidade sem tamanho. Quem vai pagar essa conta na hora que chega-

rem os títulos dos bancos? Não vamos compactuar com esse texto esdrúxu-

lo que quer ser empurrado goela abaixo na Câmara dos Deputados.

Peço ao ilustre Presidente que inclua nos Anais desta Casa tabela de estimativa do impacto para os pequenos agricultores.

Tive o cuidado de fazer um levantamento dos rios que cortam os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A perda da área plantada nestes Estados au-menta substancialmente os números que acabei de apresentar.

Com base na proposta aprovada no Senado Fe-deral, dos 196 rios do Estado de São Paulo, com ex-tensão total de 6.496 quilômetros, nós teríamos uma perda de 130.461 hectares da área plantada.

No Estado de Minas Gerais, do total de 26 rios, com extensão total de 5.974 quilômetros, a perda é de 120.032 hectares.

Em Goiás, de 25 rios, com extensão de 5.999 quilômetros, a perda é 120.600 hectares.

Esses dados demonstram o quanto a redução da área plantada em beira de rios será caótica para a produção agrícola brasileira.

Outros exemplos com que devemos nos preocu-par são as pastagens em encostas de morros.

Tive a oportunidade, durante o programa Palavra Aberta, da TV Câmara, de fazer esta crítica:

“Sítios e pequenas propriedades na en-costa de serras serão totalmente prejudicados. Um pasto inclinado, que pode estar com os dias contados caso o novo Código Florestal seja aprovado.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07483

Com esse Código sendo aprovado da forma como está no substitutivo do Senado, grande parte da área de pasto está em área de proteção por declividade. Então essas áreas não poderiam ser usadas mais para pastagem, da forma como está previsto no Código. O que é uma insensatez no nosso entender, porque, a pastagem não estando degradada, não há nenhum problema.

Só na região de Bragança Paulista, no meu Estado, saem 65 milhões de litros de lei-te por ano. Cidades do Vale do Paraíba, que produzem quase 120 milhões de litros, tam-bém podem perder áreas por causa do relevo.

A perda poderia chegar a 40% da produ-ção caso aprovássemos esse substitutivo do Senado Federal.”

Sr. Presidente, se esse Código Florestal existisse em Israel, o povo israelense iria morrer de fome, pois 80% da produção de alimentos lá é feita na beira dos rios, por sistema de irrigação.

O mesmo aconteceria com a produção de uva na Califórnia, com a produção de alimentos no Rio Mississipi, com a produção nos Alpes Suíços, com a produção de arroz nos países do sudeste asiático, com o café na Colômbia e nas encostas dos morros de Minas Gerais, com a produção às margens do Rio Nilo, no Egito, com as áreas desérticas do Peru e os bananais do Vale do Ribeira.

Não podemos alterar as áreas consolidadas para a produção agrícola, e devemos focar na proteção das águas, nas curvas dos rios, cujas margens são variadas.

Em São Paulo nós temos cerca de 5.800 rios com menos de 2 metros de margem e 18.500 córregos com 1,30 metro de margem, e, da forma como esta redigido o texto do Senado, nós iríamos acabar com o plantio de hortaliças, feijão, arroz irrigado, banana, milho ver-de, cebola, batata, alho e frutas de mesa.

Esse monstrengo jurídico quer destruir a agri-cultura brasileira.

Como impor a recomposição de vegetação na-tiva de áreas produtivas, se elas foram ocupadas em consonância com a lei que estava em vigência naquela época. Não podemos retroagir para prejudicar milhares e milhares de produtores rurais.

A utopia legislativa é tão grande que os próprios programas do Governo irão para o lixo.

Um desses programas, que é o grande sonho de realização da nossa Presidenta Dilma Rousseff, o PAC, seria podado em 200 mil hectares de área irri-gada, impossibilitando a geração de milhares e milha-res de empregos para pequenos produtores rurais no Nordeste brasileiro.

O projeto intitulado Mais Irrigação, com orça-mento de 10 bilhões de reais, seria inviabilizado pela insensibilidade colocada no texto do projeto de Código Florestal pelo Senado Federal.

Finalizo, Sr. Presidente, afirmando que só po-demos planejar bem o atual desenvolvimento se não recorrermos ao caminho do desperdício de recursos, e com uma agricultura forte.

Somos favoráveis à proteção ambiental no desen-volvimento, causa nobre e virtuosa, mas não concor-damos que meio ambiente e desenvolvimento agríco-la sejam antagônicos. Eles podem e devem caminhar juntos e harmônicos.

Muito obrigado.

TABELA A QUE SE REFERE O ORADOR

Durante o discurso do Sr. Nelson Mar-quezelli, o Sr. Jorge Tadeu Mudalen, 2º Se-cretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Ronaldo Caiado, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

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07484 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Caiado) – Antes de passar a palavra ao Deputado Zequinha Marinho, con-cedo a palavra ao Deputado Vicentinho, por 5 minutos.

O SR. VICENTINHO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, venho sempre a esta tribuna para falar de assuntos de interesse do nosso povo trabalhador, mas hoje, excepcionalmente, vou falar de um povo espe-cífico, também muito trabalhador e digno. Vou falar do povo morador de uma cidade considerada o pulmão do ABC, que não está no código da região do ABC, mas é uma região de um povo muito bonito, muito lutador. Refiro-me a Rio Grande da Serra.

Sr. Presidente, nobres Deputados, está conosco esta semana uma delegação muito digna, composta pelo nosso querido companheiro Cláudio Manoel Melo, mais conhecido por Claudinho da Geladeira, um dos melhores Vereadores daquela cidade, uma das figuras mais dignas que conheci em minha vida, ao lado do Presidente do nosso partido no Município, companheiro Benedito Araújo, acompanhado do Secretário Erick de Paula. Sejam bem-vindos, companheiros!

Rio Grande da Serra, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectadores, ouvintes da Rá-dio Câmara, povo do Brasil, é uma cidade pequena, parece uma ilha, é quase 100% rodeada por manan-ciais, uma cidade que também tem seus problemas, como a questão da segurança pública, da saúde, dos transportes. Muitas vezes falta lazer para aquela que-rida cidade. E o Claudinho da Geladeira, proeminen-te político dessa cidade, que está aqui conosco, meu companheiro, é um dos grandes lutadores em sua defesa. Ele veio aqui, Sr. Presidente, exatamente em busca de apoio para Rio Grande da Serra. Como eles sabem, a pedido deles, tenho mandado, a cada ano, companheiro Zequinha Marinho, verbas para esse Mu-nicípio, quase 1 milhão de reais, que é pouco, verba para pronto-socorro, quadra poliesportiva, infraestrutu-ra urbana, para a feira que ainda não deu certo – falta resolver essa questão –, e outras verbas mais. Quem vai àquela cidade percebe que ela precisa efetivamente de um carinho muito especial do poder público federal.

O companheiro Claudinho da Geladeira está cum-prindo nesses dias uma missão que, para mim, quem deveria cumprir eram os Prefeitos. Ele veio a Brasília para falar com os Ministros, para ver como funciona a destinação das verbas, para defender sua cidade e o interesse do seu povo.

Por isso, querido companheiro Claudinho, meu pronunciamento é exclusivo a respeito de vocês. Você, Claudinho, que tem uma história muito bonita e um fu-turo brilhante, está predestinado a atuar cada vez mais em defesa da cidade e da região do ABC.

Os meus companheiros, os Deputados Filipe e Vanderlei Siraque, são daquela região. Queremos dar todo o apoio a você. Já indicávamos verba para a cidade, e agora, com a sua presença aqui, iremos reforçar nosso pleito.

Estive lá recentemente, ocasião em que visita-mos a comunidade, e vimos que os jovens precisam de oportunidade de lazer, de cultura, de trabalho.

Por esse motivo, quero deixar registrado para os nobres Deputados, sobretudo para nossos telespec-tadores, o meu carinho e os parabéns a este homem que está aqui entre nós. Vamos ao Senado daqui a pouco, depois ele terá outros contatos com Ministros e Ministras, no caso, a Ministra Miriam Belchior, o Mi-nistro Aloizio Mercadante, entre outros.

Claudinho, que a missão que você está vindo cumprir na Capital Federal não seja em vão. Oxalá os Prefeitos deste Brasil assim fizessem, aqui viessem.

Claudinho, você representa a cidade, possa até chamá-lo de embaixador de Rio Grande da Serra, da-quela cidade amada e querida que precisa do apoio de todos nós e merece.

Conte conosco, irmão. Seja bem-vindo!Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Caiado) – Dando

continuidade, passamos a palavra ao segundo orador inscrito no Grande Expediente, Deputado Zequinha Marinho, do PSC do Pará, por 25 minutos.

O SR. ZEQUINHA MARINHO (PSC – PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, voltamos depois de muito tempo ao Grande Expediente. O sorteio nem sempre dá sorte, Deputado Miriquinho Batista. No ano passado, eu não consegui ser sorteado. Mas, felizmente, parece que este ano a sorte mudou.

Trago, nesta oportunidade, algumas preocupa-ções do meu Estado, principalmente das populações das regiões ribeirinhas. O Pará é o maior Estado da região amazônica, praticamente todo habitável, com extraordinário potencial, com cerca de 7 milhões e 700 mil habitantes, sendo que boa parte da população re-side no interior.

Vou fazer aqui breve relatório para, primeiro, entrar no assunto que eu desejo abordar na tarde de hoje.

O Estado do Pará tem sido, digamos assim, vi-timado pela FUNAI com a criação e também com a expansão de áreas indígenas. Em qualquer região encontramos situações nas quais esse procedimento da FUNAI tem trazido conjunturas delicadas na área social, porque quando ela expande uma área, atinge centenas ou milhares de famílias.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07485

Na região de São Félix do Xingu, 2.600 famílias terão que abandonar a expansão da Reserva Indígena Apyterewa até agosto.

Antes um pouquinho, no Município de Pau D’Arco, mais precisamente ao sul do Estado, na Reserva Indí-gena Las Casas, nas terras tituladas pelo antigo GE-TAT, um órgão do Governo militar que regularizou boa parte do Araguaia e Tocantins, lamentavelmente, as pessoas que viviam em áreas consolidadas tiveram que deixar suas terras, tiveram de abandoná-las, e até hoje sequer receberam um centavo de indenização, Deputado Benevides.

Neste momento, trava-se grande debate com a nova expansão da área indígena, no Município de São Geraldo do Araguaia, dividindo com o Município de Marabá. Projetos do INCRA consolidados, assen-tamentos consolidados. Famílias estão sendo atingi-das neste momento e não sabem o que fazer da vida, porque a FUNAI avança, ela tem a força, e a área tem que ser entregue a um pequenino grupo de índios que não tem o que fazer com aquelas terras que já estão abertas, com plantações de agricultura ou capim para a pecuária. Esse é um aspecto.

Na Transamazônica, na região dos Municípios de Medicilândia e Uruará, há uma tragédia social: reser-vas indígenas sendo expandidas e atingindo assenta-dos. Muitas dessas famílias foram levadas para essa região há mais de 30 anos, quase 40 anos, quando a Transamazônica começou a ser aberta. E ali vivem seu drama e seu carma.

Em Marajó e outras regiões, temos a fotografia de uma política executada pela FUNAI, desprovida de responsabilidade, de inteligência e de qualquer tipo de entendimento que um ser humano normal possa ter, pelo menos de solidariedade àquele outro seu seme-lhante que ali mora. O negócio é expandir a reserva, aumentar a área indígena, largar à sorte famílias pau-pérrimas que não têm o que fazer, senão buscar uma forma de vir aumentar a periferia urbana das cidades. E aí todo mundo sabe o que vai acontecer com elas.

A situação é crítica com relação à FUNAI.Mas não é só a FUNAI que comete equívocos no

Estado do Pará. Há a indiscriminada criação de reser-vas ambientais em cima de áreas consolidadas, aber-tas. Nós estamos vivendo um pesadelo nesta Casa – a bancada, eu e outros companheiros – com relação à FLONA, a Floresta Nacional do Jamanxim, à margem esquerda da BR-163, que atinge o Município de Novo Progresso, pois são mais de mil famílias moradoras antigas. Hoje, hipoteticamente falando, dormem tran-quilos. Amanhã, amanhecem dentro de uma reserva. E a partir dali, em que pese estar ali há 25, 30 anos, você é um invasor de reserva.

Vejam a situação que um decreto, feito aqui, num escritório arrumadinho do Planalto Central, pode fazer com a vida de um cidadão na Amazônia!

Na FLONA do Jamanxim, temos florestas nacio-nais, reservas extrativistas, parques nacionais, parques ecológicos, uma série de mosaicos, de figuras de reser-vas ambientais. Entre os prejudicados pelas reservas indígenas e pela criação de reservas ambientais no Estado do Pará há hoje mais de 20 mil famílias, gente que não sabe o que fazer da vida.

E prestem atenção, meus queridos companhei-ros desta Casa, 46,5% das famílias paraenses vivem com menos de meio salário mínimo por mês. É quase a metade da população do Estado, 46,5% das famílias paraenses são pobres. Em outras palavras, beirando a miséria, em que pese o programa Bolsa Família estar chegando lá também.

A grande concentração dessa pobreza paraense está na zona rural. São pessoas atingidas por essas reservas indígenas e ambientais. É um balanço social cruel que só vendo, assistindo, conversando e ouvido o choro desse povo que se tem condições de entender quanto sofrimento essa gente passa no meu Estado.

Onde quero chegar com toda essa conversa, com todas essas ponderações? É que hoje, Deputado Mauro Benevides, está na pauta...

O Sr. Mauro Benevides – Eu quero fazer uma breve intervenção ao discurso de V.Exa., com uma abordagem sobre esse tema. Apenas quero lhe dizer que dentro, talvez, de 5 a 10 minutos a Comissão de Constituição e Justiça vai deliberar sobre a PEC nº 215, que versa exatamente sobre o problema da área indígena em nosso País em termos de demarcação. Já estamos sendo convocados, porque, dentro de 5 minu-tos, segundo se anuncia, a Comissão vai decidir sobre essa matéria. Daí por que me antecipei a oferecer este aparte a V.Exa. para falar da palpitância desse tema que V.Exa. aborda com abrangência e conhecimento profundo dessa temática. Cumprimentos a V.Exa. pelo discurso que faz.

O SR. ZEQUINHA MARINHO – Obrigado, De-putado Mauro Benevides.

Eu só quero falar de minha expectativa em rela-ção a essa PEC, porque tudo isso é feito através de decreto, a partir de Brasília. Em um País onde a de-mocracia é consolidada, onde se julga haver uma so-ciedade civilizada, decreto tem de ser uma exceção, porque decreto representa um tempo que não quere-mos mais, o tempo da ditadura, onde os direitos da cidadania foram cerceados.

Se quisermos criar reservas ambientais ou in-dígenas, que as criemos, mas de forma democrática. Mandem um projeto de lei para esta Casa, para o Con-

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07486 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

gresso Nacional, vamos analisá-lo, debater com os in-teressados diretamente no processo, com os Governos de Estado, com os Municípios, com as comunidades, com as pessoas, com a sociedade, como se faz com qualquer outro tipo de lei em que se tenha o interesse de fazê-lo de forma transparente.

Mas, queridos, eu quero aqui mencionar a minha preocupação, digamos, ao abordar esses temas, por causa do projeto de lei que cria o novo Código Flo-restal brasileiro.

Muita coisa tem sido negociada, e temos avan-çado, é bem verdade, mas resta um pedacinho ali que é um veneno para mais de 100 mil habitantes do meu Estado. Eu não falo dos outros seis Estados da Ama-zônia, mas só de um, o Pará.

O meu Estado, principalmente a região norte do Pará, suas estradas, ou suas ruas, são rios pequenos, médios ou grandes, ou, como chamamos lá, ribeirões, córregos, grotas, grotões.

Se votarmos o Código Florestal com a redação atual, que trata a respeito das margens de pequenos rios ou de até 10 metros de largura, não vamos mexer com mais de 20 mil famílias, não, que hoje já estão de-sabrigadas e sem rumo na vida por causa das reservas indígenas e ambientais – esses já estão no olho da rua, sem saber o que fazer da vida –, nós vamos mexer com mais de 100 mil habitantes que vivem às margens dos nossos pequenos rios da Amazônia. Aqui usa-se um carro, uma moto, uma bicicleta, lá se usa canoa.

A casinha do caboclo da Amazônia, via de regra, não é feita na ribanceira do rio, não; é feita dentro do rio. Ele levanta forquilhas lá dentro, suspende, cons-trói um tablado e faz a sua casa ali em cima, faz uma escadinha e desce até a canoa.

Você anda num córrego porque o efeito da maré lhe permite fazer isso. A maré sobe, a maré baixa, e, quando ela sobe, você vai onde quer por um corrego-zinho insignificante, porque ele tem condições de levar uma embarcação a qualquer lugar que você queira.

Senhores, se não bastassem os problemas cau-sados pelas reservas indígenas e ambientais, se esta Casa votar o Código Ambiental da forma como está posto, vamos acabar com a vida não só de 20 mil fa-mílias, não, vamos passar das 60 mil famílias, mais de 100 mil habitantes, em torno de 150 mil habitantes, em todo o Estado do Pará.

Se somarmos toda a região amazônica, no mí-nimo, 35% a 40% dos habitantes daquela região se-rão atingidos. Ou nós respeitamos esse cidadão que mora lá e admitimos a possibilidade da consolidação da área como ela está, ou, então, nós vamos ter de direcionar todo o dinheiro do PAC e outras verbas para reassentar essas pessoas, porque não haverá o que

fazer, infelizmente, com a vida de milhares e milhares e milhares de caboclos da Amazônia que vivem dentro do rio o tempo todo, que moram, como eu disse, não nas ribanceiras, às vezes, mas dentro do rio, com a sua casinha, com a sua cabana. É a vida. Ele nasceu ali, o pai dele nasceu ali, o avô dele nasceu ali, o bisa-vô, o trisavô, a geração, quando ainda, possivelmente, eram índios.

É, essa é a verdade. Esta Casa precisa conhecer o Brasil, esta Casa, Deputado Carlos, precisa conhecer as entranhas deste País e o seu povo.

Concedo a V.Exa. um aparte.O Sr. Carlos Souza – Obrigado, Deputado Ze-

quinha. Eu estava atento ao seu discurso desde que V.Exa. começou a falar e não resisti em pedir um apar-te a respeito dessa situação tão premente. Deputado Zequinha, V.Exa. diz muito bem que existem vários Brasis dentro deste Brasil. São vários Brasis. Tem o Brasil do Norte, e poucos – que fazem leis ou que têm influência e são fortes para poder fazer valer as suas leis que estão colocando em pauta – conhecem sua realidade. Mas é uma realidade, Deputado Zequi-nha, de uma Amazônia toda, de um universo, de um grande celeiro de uma potencialidade imensurável. Poucos sabem que aquilo ali existe e como essas pes-soas vivem nesse grande rincão. O senhor tem muita razão, Deputado, em relação aos nossos ribeirinhos, que moram ao lado dos rios, que moram na beira dos rios, que moram dentro dos rios. Como essas pesso-as vão conseguir sobreviver? Muitas dessas famílias já vivem uma situação de penúria. Esses ribeirinhos, Deputado Zequinha, vivem à margem daqueles rios onde há enchente e vazante, que são as secas e as cheias, e eles se utilizam daquelas terras para plantar os hortifrutigranjeiros, sobrevivendo dessa atividade. Portanto, Deputado Zequinha, louvo mais uma vez sua atitude, sua preocupação e me incorporo às suas rei-vindicações para que possamos não votar esse Código Florestal da maneira que está, em detrimento dessa população sofrida, humilde, mas que temos que tratar com muito respeito. Obrigado, Deputado, e parabéns.

O SR. ZEQUINHA MARINHO – Obrigado, De-putado Carlos Souza.

Como estava dizendo, é preciso que se conheça o Brasil. O Deputado Nelson Marquezelli, que me an-tecedeu nesta tribuna, falava do produtor, e precisa-mos respeitar, ajudar, entender a sua história de vida ali. A terrinha é aquela. Ele faz questão de preservar a nascente e a corrente dos córregos, dos pequenos rios, porque é dali que ele tira a água que vai irrigar sua produção.

Quero dizer aos senhores que o caboclo da Ama-zônia é o brasileiro que menos impacta.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07487

O Sr. Devanir Ribeiro – Deputado, concede-me V.Exa. um aparte?

O SR. ZEQUINHA MARINHO – Agora mesmo, Deputado.

É o caboclo, é o brasileiro que menos impacta, ele mora, vive ali, sabe lidar...A sua descendência ou a sua ascendência sabe contar a história da sua terra.

Precisamos rever isso porque, além de essa pes-soa não dar conta de replantar uma largura de terra de 15 metros, ela não tem para onde ir, ela não tem onde fazer uma nova casa, até porque não dá conta de fazer, ela sobrevive. O que a pessoa planta, ela não vende, ela só come, ela apenas sobrevive: tira do rio o sustento, complementa com a mandioca e outras coisinhas para poder dar sequência à vida.

Deputado Devanir.O Sr. Devanir Ribeiro – Eu estava muito atento,

meu querido Deputado Zequinha, ao seu pronuncia-mento. Embora não entenda muito de Amazônia, eu sou de São Paulo, quando V.Exa. fala das enchentes dos rios – eu conheço de visita o seu Estado, mas não vivo lá –, quando diz que as leis ou os decretos são feitos nos gabinetes arejados dos grandes centros, principalmente nos de Brasília, sede do Poder Cen-tral, quero dizer-lhe que nós também sofremos em nossos Estados, nós temos nosso Vale do Ribeira, nós temos bairros na cidade da Capital de São Paulo que ficam até 6 meses com água no teto das casas. Lá moram brasileiros de norte a sul, de leste a oeste. Essas pessoas lá residem com sua família em busca de uma oportunidade na vida, em São Paulo, que às vezes não encontram em outros lugares. Mas quero parabenizá-lo pela exposição de motivos. Confesso a V.Exa. que sou um homem urbano, não sou rural, mas tenho andado no meu Estado e tenho visto uma grita muito grande com relação à tradição das famílias que lá estão há 300, 400 anos plantando em determinadas áreas e que agora, com este novo Código, poderão ser impedidas de plantar. O que fazer com essas pesso-as que há 300 ou 400 anos estão naquelas terras e que agora não poderão mais utilizá-las? Isso no meu Estado; imagine V.Exa. no seu. Eu estava prestando atenção. V.Exa. disse que hoje há 7 milhões de brasi-leiros no seu Estado tão grande. Na nossa cidade, há 11 milhões, 8 milhões e pouco de eleitores que vão votar nas próximas eleições. Imagine o tamanho dos nossos problemas. Eu estava prestando atenção, por-que gosto de ouvir, para aprender como vive aquele pessoal ribeirinho da Amazônia, como sobrevive – não vive –, com todas essas agruras, e com todas as ca-beças pensantes que estão nos grandes escritórios com ar-condicionado, bem servidas, e nunca foram lá para ver de fato aquela realidade, que é do começo do

século, é da história, e permanece até hoje no século XXI. Muito obrigado, Deputado Zequinha.

O SR. ZEQUINHA MARINHO – Eu é que agra-deço, Deputado Devanir.

Deputado Domingos Dutra.O Sr. Domingos Dutra – Deputado Zequinha Ma-

rinho, obrigado pelo aparte. Parabenizo-o pela reflexão. Tenho perfeita concordância com V.Exa. quando afir-ma que é preciso que o Parlamento, para produzir leis duradouras, o faça a partir da realidade. Infelizmente, nosso Parlamento produz leis que não refletem a di-versidade cultural, a diversidade regional, a diversida-de humana. Muitos produzem leis aqui sem conhecer a realidade do catador de caranguejo, do quebrador de coco do Maranhão, daquele que vive do camarão, do lavrador que ainda faz roça no toco. Portanto, con-cordo plenamente com V.Exa. Com relação ao Códi-go Florestal, que é uma matéria complexa, acho que se extraem do discurso de V.Exa. duas coisas. Uma: é preciso que esta Casa saia daqui e vá ao encontro do povo. Na Comissão de Direitos Humanos, vou fa-zer o que for possível para dar mobilidade e visibilida-de fora de Brasília, indo aos locais onde as violações ocorrem. E a segunda: o Código Florestal merecia ser mais discutido com as pessoas mais simples, para que as mudanças refletissem essa diversidade que V.Exa. tão bem fala do Estado do Pará, que é vizinho do meu Estado do Maranhão. Parabéns pelo pronunciamento!

O SR. ZEQUINHA MARINHO – Obrigado, De-putado Domingos Dutra.

Estamos finalizando, mas ainda vou dar um aparte ao Deputado Miriquinho Batista. Antes faço uma con-sideração. Os Prefeitos estão um tanto desligados do processo de discussão sobre o Código Florestal. Esses pequenos rios, córregos ou grotões, como chamamos na Amazônia, também passam dentro de algumas cida-des. E tem cidade em cima, por cima, de tudo quanto é jeito. Se aprovarmos essa lei hoje, teremos que ver o fazer com as cidades também, porque tem cidade de tudo que é tamanho por este País afora, cortadas por grotões, rios, igarapés, e a lei tem que ser cumprida por todos. É preciso ter cuidado.

Deputado Miriquinho, por favor.O Sr. Miriquinho Batista – Deputado Zequinha

Marinho, primeiro, quero parabenizar V.Exa. pela re-flexão que hoje traz a esta Casa. V.Exa., que foi De-putado Estadual, hoje Deputado Federal e um grande conhecedor do Estado do Pará e do nosso povo, pontua muito bem essa questão da regularização fundiária que precisa ser trabalhada – e bem – no Estado do Pará, e essa questão do Código Florestal. Estamos discutindo o Código mas há muitas outras coisas que precisamos discutir, como a regularização da nossa costa, da nos-

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07488 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

sa Marinha, o gerenciamento costeiro, quanto a esse povo que precisa ser atendido pelo Estado brasileiro. Há um debate exatamente sobre isso, levantei uma audiência pública para fazer a discussão na Comissão da Amazônia sobre o gerenciamento costeiro. V.Exa. faz parte da Comissão e sabe da importância. Então, quero parabenizar V.Exa. pelo tema que traz hoje a esta Casa e dizer que nós precisamos cuidar bem dessa questão, principalmente a dos ribeirinhos do Brasil, da Amazônia e do Estado do Pará.

O SR. ZEQUINHA MARINHO – Muito obrigado, Deputado Miriquinho Batista.

Concluo meu pronunciamento desta tarde defen-dendo a posição de respeitar aquilo que já existe. Não podemos permitir que se avance. Precisamos preservar, precisamos fazer alguma coisa com muita responsa-bilidade, com muito critério. Precisamos conhecer os efeitos e as consequências de uma lei que, de repen-te, é aprovada aqui de qualquer maneira, e amanhã não saberemos o que fazer com a vida de centenas de milhares de habitantes deste País, porque nós não temos respostas para dar. Nós não temos.

Com certeza, não será o IBAMA que irá tomar conta dessa gente. Com certeza, não serão os Minis-tros aqui. Vai sobrar para nós que estamos lá, no ba-tente, de frente à população, e depois não vamos ter como explicar isso.

Então, vamos votar sabendo o que fazemos, para evitar que amanhã ocorra o que está acontecendo hoje, com a expansão das reservas indígenas, com a ex-pansão e criação de novas reservas ambientais, que infernizam a vida de todos. Lamentavelmente, não se tem uma resposta a dar.

Sr. Presidente, muito obrigado pela complacên-cia do tempo.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o novo Código Florestal está em pauta nesta Casa para ser votado hoje. E justamente no dia em que poderá ser levado à votação eu fui sorteado para falar no Grande Expediente e para defender milhares de famílias que vivem às margens dos rios.

Nobres pares, o texto do novo Código Florestal no que diz respeito às Áreas de Preservação Perma-nente (APPs) de parte da vegetação nativa determi-na a recomposição de 15 metros de largura para rios de até 10 metros de largura. Rios com leitos maiores deverão ter APPs entre 30 e 100 metros. Diante des-sa situação, não podemos esquecer que a aprovação do Código do jeito que está irá prejudicar milhares de

pessoas que vivem às margens dos rios e que também sobrevivem do rio.

Esses moradores vivem, plantam e pescam, e com isso garantem o sustento da família. O novo Có-digo inviabiliza essas propriedades. O rio é fonte de vida para eles, além é claro de ser, em muitas regiões, o único acesso às comunidades vizinhas e aos gran-des centros. Nós utilizamos os carros e eles utilizam as canoas, nós estacionamos os nossos carros nas garagens e eles amarram suas canoas nas árvores ou em paus que sustentam sua casa. Votar no novo Códi-go Florestal com essa redação irá prejudicar a vida de milhares de ribeirinhos que, como disse antes e volto a repetir, tiram do rio a sua sobrevivência.

Peço aos nobres colegas que pensem na situação dessas famílias antes de aprovar o projeto. Analisem o impacto que será causado a muitas famílias que hoje não teriam outro lugar para morar.

Outro assunto a ser abordado é o da Lei da Palmada. No mundo contemporâneo, marcado pelo progresso da ciência e pela evolução da tecnologia, vivemos um paradoxo: contactamos em tempo real, como se diz, navegadores da Internet, a milhares de quilômetros de distância, mas nos comunicamos cada vez menos com aqueles que nos são mais próximos e mais caros: nosso cônjuge, nossos filhos, nossa fa-mília, enfim, tantas e tão sedutoras são as opções de lazer e de entretenimento, da televisão ao Facebook, do videogame ao Twitter.

Quase não nos sobra tempo para a conversa à mesa, para a troca de ideias e de experiências, para o convívio familiar que estreita e fortalece o relaciona-mento de gerações, quando pais e filhos falam e ou-vem, ensinam e aprendem, em contínuo e edificante diálogo, que deve ter por fundamento o amor, o bem--querer, a boa vontade, a amizade, a compreensão, o respeito mútuo e a afeição recíproca.

Assim, a família deixa de ser um ente genealó-gico, uma unidade social e se vai transformando em mero agrupamento de pessoas, adultos e jovens que apenas vivem na mesma casa, encontram-se sob o mesmo teto. O preocupante é que tal desagregação, que se inicia no núcleo familiar, leva à degradação social, com a perda de valores morais e de princípios éticos, o que acaba por destruir o presente de um povo, comprometer o futuro de uma nação.

Diante desse processo, em curso no Brasil e em outros países, entende-se que os governantes se jul-guem no dever de agir, em favor do interesse coletivo e do bem comum. Assim, tramitou nesta Casa o Projeto de Lei nº 7.672, de 2010, originário do Poder Execu-tivo, em cuja ementa se lê: “Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07489

Criança e do Adolescente, para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tra-tamento cruel ou degradante”.

É a famosa Lei da Palmada, que manda que se faça à legislação em vigor o seguinte acréscimo: “A criança e o adolescente têm o direito de serem edu-cados e cuidados pelos pais, pelos integrantes da fa-mília ampliada, pelos responsáveis ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou vigiar, sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação, ou qualquer outro pretexto.”

Para os efeitos da Lei, considerar-se-á castigo corporal “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente”. Por tratamento cruel ou degradante, ter-se-á a “conduta que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança ou o adolescente”. Como es-perado, a intervenção direta no cotidiano familiar e na educação dos filhos gerou grande polêmica, em que se manifestam pais, professores, psicólogos, psica-nalistas, pedagogos, Parlamentares, juristas e outros profissionais com interesse na questão.

Reconheça-se, a princípio, que o debate é meri-tório, por despertar a opinião pública para o problema educacional, para a decadência da instituição familiar, para a incúria dos pais com relação aos filhos, para a nossa responsabilidade quanto às gerações que nos sucedem, despreparadas para compreender o mundo, enfrentar os desafios e vencer na vida. Cumpre-nos, porém, discutir o tema com sensatez e com civilidade, longe do radicalismo e do preconceito, sem a intran-sigência e a exaltação de ânimo que frequentemente convertem o diálogo em bate-boca, e o bate-boca em briga.

Declaro, nesses termos, que sou contra a cha-mada Lei da Palmada, pelo disposto com que, mesmo involuntariamente, reprime um dos alicerces da estru-tura familiar: os meios com que pais e mães contam na educação dos filhos, para dotá-los da consciência da responsabilidade, da disciplina, do dever, do direito alheio, do respeito para com o próximo. Sem eles, coí-be-se perigosamente a autoridade materna e paterna.

Que fique bem claro: não estamos a defender a violência, o espancamento, a agressão, o tratamento cruel e degradante, a que não se devem submeter não apenas as crianças, mas nenhum homem, ne-nhuma mulher, conforme prescreveu, já em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Não nos esqueçamos de que a violência começa com a falta de argumentos; é, pois, a arma dos sem razão, dos que covardemente se valem da superioridade física

contra os que a eles se sujeitam, os dependentes, os menores, os mais fracos.

Há poucas semanas, teve grande repercussão, em Brasília, o flagrante de um pai que surrou com o cinto o filho de apenas 3 anos e 8 meses de idade, à porta de uma instituição de ensino na Asa Sul. Signi-ficativamente, um jornal publicou matéria sobre o epi-sódio com o título “Vale dar palmadas para educar os filhos?”, como se todas as reações dos adultos, em situações como aquela, fossem as mesmas, em qua-lidade e rigor, e não se diferenciassem pela natureza e pela força que as caracterizem.

Preso, o pai brasiliense admitiu o descontrole, reconheceu o excesso e confessou-se arrependido. Outra, naturalmente, é a situação de umas palmadas no bumbum, dadas não com o propósito de agredir, de machucar, de fazer sofrer, mas apenas para que o filho pequeno, ainda sem a noção do certo e do erra-do, perceba que não deve repetir determinada ação. Sem o objetivo de afrontar ninguém, continuo a crer, como nossos pais e avós, que umas palmadinhas de vez em quando não fazem mal a ninguém.

Assim fomos criados, eu e, acredito, a maior parte da geração a que pertenço. Nem por isso nos torna-mos adultos problemáticos, complexados, traumatiza-dos, revoltados com a educação que recebemos. Pelo contrário: sou – e aqui faço questão de falar apenas por mim – eternamente grato a meus pais pela rigidez e pelo rigor com que, logo cedo, me incutiram a noção do bem, do caráter, da honra, do dever, da disciplina, da responsabilidade e do respeito para com os outros.

Preocupam-nos, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, a exorbitância e o arbítrio com que possa valer a chamada Lei da Palmada. Justa para reprimir a violência, a agressão e o sadismo contra a criança, poderá haver quem a queira invocar, também, quando pais e mães derem palmadas nos filhos em público, ou não os deixarem sair de casa como castigo, com o que poderão ser acusados de mantê-los em cárce-re privado... O problema está, pois, não na justificada aplicação da lei, mas na desmedida, no abuso, bem ao gosto dos “mais realistas do que o rei”, que sem-pre os há.

Lembre-se, como ilustração, a ditadura militar, que impôs à sociedade brasileira o Ato Institucional nº 5, de cruciante memória. Indagado sobre a suspen-são dos direitos políticos e das garantias individuais, respondeu, com inteligência e saber político, o então Vice-Presidente da República, Pedro Aleixo: “O que me assusta não é o que farão os generais, mas o que serão capazes de fazer os guardas da esquina...”

A questão é complexa, pelas causas e conse-quências que a caracterizam. Fruto da nova realidade

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07490 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

que a todos nos diz respeito, mães e pais renunciaram pouco a pouco ao que lhes toca na criação dos filhos, abriram mão da autoridade que lhes é inerente e de-legaram a outras instituições – à escola, sobretudo – responsabilidades e deveres que são intransferíveis. De fato, não compete a professores, diretores e pedagogos prover os estudantes da educação que devem receber em casa, no ambiente do lar, no cotidiano da família.

Hoje, o que se vê são muitos jovens sem a ideia de limites a obedecer e de valores a observar, errone-amente criados com a certeza de que tudo podem e a eles tudo se deve. Aos profissionais do ensino que reclamam do desinteresse, da insubordinação, da in-disciplina, da afronta, da ofensa moral e, às vezes, até da agressão física que sofrem nas salas de aula, deve-se perguntar: se não respeitam os próprios pais, esses alunos haverão de respeitar os professores?

Antigamente, quando chamados à escola em razão de problemas com os filhos, os pais se dispu-nham a saber o que realmente se dera, e que fazer em casa para que não se repetisse a queixa. Hoje, tal-vez a maioria chegue aos diretores e professores com quatro pedras na mão, em defesa antecipada do aluno que não pode ser advertido, suspenso e, em hipótese nenhuma, reprovado.

As consequências são desastrosas: uma gera-ção em parte egoísta, egocêntrica, superprotegida e infantilizada, que não pode ser contrariada, na ilusão de que é o centro do mundo. Totalmente despreparados para a vida, inúmeros jovens acabam por se perder no enganoso refúgio da maconha, do crack, da cocaína e da violência gratuita, quando, sob o efeito da bebida, matam e morrem nas estradas e nas ruas. Ou quando queimam um índio – como aconteceu há 15 anos, em Brasília – não porque fosse índio, conforme disseram na polícia: achavam que era um mendigo, testemunho assustador de alienação, de vazio moral e de insen-sibilidade humana.

Volto a afirmar, para que me compreendam: não sou contra nenhuma lei, mas contra os excessos que podem ser cometidos. À falta de uma boa legislação, engrena-se a marcha à ré na história, e o povo renuncia aos direitos humanos e à justiça social que tanto lhe custam. Veja-se o Estatuto da Criança e do Adolescen-te, que vige desde 1990: sem ele, não haveria como apenar a exploração do trabalho infantil, nem como assegurar aos jovens a saúde, a educação, o apoio, a proteção e o tratamento especial a que têm direito.

Com todos esses cuidados, que põem nosso Estatuto entre os melhores e mais avançados que existem, continuam a sofrer nossas crianças diversos tipos de agressão, da violência doméstica ao abandono nas ruas, do bullying na escola ao trauma da pedo-

filia, do tráfico de crianças à prostituição infantil. São práticas que nos envergonham como cidadãos, nos condenam como povo e nos apequenam como nação, porque, mais do que aviltar o presente, comprometem o futuro do Brasil.

A resposta a tudo isso não deve ser, pois, a pro-teção exagerada, a complacência da lei, a omissão dos pais, a cumplicidade da escola, mas exatamente o contrário: a observância da justiça, o rigor paterno e materno, a colaboração dos profissionais de ensino, neste que é um dos maiores e mais complexos desafios que nos propomos vencer: educar os filhos, formá-los como homens e mulheres de bem, profissionais vito-riosos, cidadãos e cidadãs preparados para o papel que lhes cumpre exercer no mundo.

A tarefa é muito mais árdua do que prazerosa, pois a cada grama de amor e de afeição correspon-de um quilo de responsabilidade e de firmeza. “Quem ama, educa!”, como nos adverte o título de uma das obras do médico psiquiatra e escritor Içami Tiba. É o que nos compete fazer, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sob pena de, daqui a pouco, precisarmos mesmo de uma nova Lei da Palmada: não para que os pais não batam nos filhos, mas para que alguns filhos não batam nos pais.

Um dos frutos dessa perda de valores é a aca-nhada participação dos jovens no cotidiano do País, nos movimentos sociais, nas instituições comunitárias, no território da política, quando, todos sabemos, é da maior relevância o que podem dar ao Brasil e ao povo brasileiro. Não por acaso, têm eles a ideia de que po-lítica é atividade comprometedora, ocupação menor para homens pequenos, meio cuja tônica é a corrup-ção, o arrivismo, o ganho pessoal e a conquista do poder em causa própria.

Assim, inconscientemente, justificam a si mes-mos o desinteresse que revelam por partidos e cam-panhas, como eleitores e como possíveis eleitos, na disputa de mandatos. Esquecem-se de que “política é esperança”, como declarou certa vez o ex-Presidente Juscelino Kubitschek. E quem melhor representa a esperança, perguntamos nós, do que a juventude? São esses milhões de brasileiras e de brasileiros que poderão protagonizar a mudança, revigorar nossos partidos, dar sangue novo à ação política, na luta pelo progresso econômico e pelo desenvolvimento social.

Neste País desigual, em que milhões têm fome de pão, de justiça e de cidadania, tiveram eles o pri-vilégio de estudar e de aprender, de compor uma eli-te de que poucos fazem parte: os que têm acesso à instrução e ao conhecimento, quando a gigantesca maioria nasce condenada à doença, à ignorância, ao desemprego e à miséria.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07491

“Sobre toda propriedade pesa uma hipoteca so-cial” – disse o Papa João Paulo II. Reconheçamos o peso de tal hipoteca não apenas sobre a propriedade, mas também sobre a cultura e o saber. Desse senti-mento deve provir a responsabilidade, o gesto soli-dário para com o outro, a atitude fraterna para com o semelhante. Assim, os jovens estudam e aprendem não só para a realização de um projeto pessoal, mas, sobretudo, para construírem um mundo melhor, mais digno, mais decente e mais justo. Esse, o grande desa-fio a enfrentar e a vencer, como seres humanos, como profissionais e como cidadãs e cidadãos brasileiros.

Um dos mais edificantes exemplos a seguir por nossa juventude é o das mulheres, cuja ascensão social marcou a segunda metade do século XX na história do Brasil. Até então limitadas aos papéis de esposa e de mãe, enfrentaram discriminações e preconceitos para que pudessem também realizar-se como pesso-as livres, como cidadãs plenas, como profissionais de respeito nos setores mais diversos da atividade hu-mana. Conquistas que se devem não à benevolência do poder ou à generosidade dos homens, mas a elas próprias, pela coragem e pela firmeza com que desa-fiaram séculos de domínio e de opressão.

Entre os campos em que hoje se destaca a pre-sença feminina inclui-se a política, desde que, em 1932, garantiu-se à mulher o direito de votar e de ser votada. Um ano depois, entre os 254 Deputados à Assembleia Constituinte, as brasileiras orgulhavam-se de ter uma representante, embora única: a médica paulista Car-lota Pereira de Queiroz.

No Brasil de hoje, quando as mulheres são 51% dos 191 milhões de habitantes, ilustram o Congres-so Nacional 46 Deputadas Federais e 10 Senadoras da República, o que corresponde a ínfimos 8,9% na Câmara dos Deputados e 12,3% no Senado Federal. Muito poucas, como se vê, às quais se somam cole-gas nas Assembleias Legislativas dos Estados e nas Câmaras dos Municípios. São as bravas defensoras da igualdade social e profissional a que as mulheres têm direito, em nome da dignidade, da justiça e da ci-dadania, que constituem gigantesco débito histórico, a ser pago com o respeito e com o reconhecimento a que fazem jus.

Somos governados, pela primeira vez, por uma mulher, a Presidente Dilma Rousseff. As Ministras de Estado chegam a uma dezena; duas mulheres encon-tram-se no governo de Unidades da Federação e duas no Supremo Tribunal Federal, prova de que evoluímos como cidadãos, como eleitores e como sociedade livre, justa e democrática.

Se algo já se fez, muito resta por fazer, em espe-cial quanto à violência doméstica, ao assédio moral e

sexual, à diferença de salários para o mesmo serviço. Louve-se, a propósito, a Lei nº 11.340, de 2006, que recebeu o nome de Maria da Penha, brava cearense que soube transformar a tragédia pessoal em bandei-ra de luta, pelos milhões de mulheres que sofrem em silêncio a dor da ameaça, do medo e da agressão, frutos do desrespeito, do sentimento preconceituoso e do machismo que já não se podem tolerar entre nós.

Certa vez, disse a escritora francesa Simone de Beauvoir: “A gente não nasce mulher, torna-se mulher”. Ou seja, não advém o ser feminino da carga genéti-ca ou de um padrão anatômico, mas da consciência social, da ação política, da coragem de dizer “não!” à injustiça e ao erro, em nome de uma sociedade mais digna, mais equânime e mais honrosa para todos, inde-pendentemente da origem, do sexo, da cor, da crença religiosa, do lado político e da condição econômica.

Essa, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a força com que acredito na juventude, na mulher, no País que somos e na grande Nação que viremos a ser, liberta para sempre das cadeias seculares que forçam ao subdesenvolvimento, à pobreza e à injustiça social.

Concluo com a profissão de fé – e a declaração de amor ao Brasil – do luminoso intelectual que foi o etnólogo e pensador Darcy Ribeiro, em uma bela pá-gina do livro que, significativamente, intitulou O povo brasileiro: “Estamos nos construindo na luta para flo-rescer amanhã como uma nova civilização, mestiça e tropical, orgulhosa de si mesma. Mais alegre, porque mais sofrida. Melhor, porque incorpora em si mais hu-manidade. Mais generosa, porque aberta à convivên-cia de todas as raças e todas as culturas, e porque assentada na mais bela e luminosa província da Terra.”

O SR. LINCOLN PORTELA – Sr. Presidente, Deputado Ronaldo Caiado...

O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Caiado) – Con-cedo a palavra a V.Exa., como Líder, Deputado Lin-coln Portela.

O SR. LINCOLN PORTELA – Não pela Lideran-ça, mas apenas 1 minuto.

O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Caiado) – Tem V.Exa. a palavra. A concessão que a Deputada Bene-dita da Silva lhe faz é por 1 minuto.

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Deputada Benedita, sempre gentil.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, surgiu uma notícia hoje. Alguns veículos de imprensa começaram a falar que nós não teríamos, no Partido da Repúbli-ca, a reunião das 18 horas. Teremos, sim. A Bancada dos Deputados Federais do Partido da República se reunirá hoje, às 18 horas, para tratarmos de assuntos pertinentes a votações nesta Casa, como a Lei Geral

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07492 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

da Copa, o Código Florestal e a renegociação das dí-vidas dos Estados. Só no meu Estado, são 60 bilhões de reais com juros de 7%. Essa dívida é impagável.

E também conversaremos sobre nosso posicio-namento em relação ao Governo Federal.

Então, está mantida nossa reunião às 18 horas.Era o que tinha a dizer.Obrigado, Deputada Benedita da Silva. Obriga-

do, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Ronaldo Caiado) – Passo

a palavra à Deputada Benedita da Silva, do PT do Rio de Janeiro, pelo tempo de 5 minutos.

A SRA. BENEDITA DA SILVA (PT – RJ. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, outro tema que entendo como relevan-te que esta Casa precisa votar é a Lei Geral da Copa.

A Copa veio para o Brasil por conta de um ciclo de crescimento de importância da imagem do País e do investimento em grandes eventos esportivos, como os jogos pan-americanos.

O esporte alcança a dimensão lúdica do torce-dor, da alegria e da competição saudável, e promove a amizade entre os povos. Além disso, é também um motor da economia, cria empregos, gera impostos, es-timula a hotelaria, os serviços, o comércio e promove a estrutura turística.

A Copa pode não ser a solução de soluções para os desafios brasileiros, mas é um bom ponto de partida para melhorar a nossa infraestrutura, avançar na pro-fissionalização e na qualificação de nossos trabalha-dores, acelerar nosso crescimento e criar no exterior uma imagem positiva do País, que decerto vai atrair novos investimentos.

A Lei Geral da Copa é instrumento que esta-belece regras para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações, em 2013, no País. É fundamental para o País avançar e cumprir os compromissos. Não é tarefa de governo apenas, mas uma responsabilidade de toda a sociedade, empresá-rios e atletas. Precisamos sair dessa Copa tratando o esporte como deve ser tratado, como fonte de econo-mia, investimento e oportunidade.

Em 2011, cerca de 200 estudantes de 11 Estados se reuniram no Encontro de Adolescentes pelo Direito ao Esporte Seguro e Inclusivo, promovido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF. Em seu manifesto à época, dizia que esse legado iria “garan-tir o direito à pratica esportiva para todas as crianças, adolescentes e jovens”. Esse é um importante exem-plo de que a sociedade já está se mobilizando para garantir um legado social para esse importante evento.

Precisamos aproveitar o clima gerado pela re-alização dos eventos mundiais para que possibilitem

a participação e a inclusão social, considerando as diversidades étnicas e culturais e a garantia de con-tinuidade das ações implementadas em função dos megaeventos, e que toda a nossa população receba esse legado como um presente para futuras gerações.

Por isso, aprovar a Lei da Copa é dar um im-portante passo na construção desse legado social e econômico. É o Brasil cumprindo seus compromissos e ganhando cada vez mais o respeito da comunidade internacional.

O meu Estado do Rio de Janeiro, que estará se-diando vários eventos, já está se preparando. Esse é o grande momento de não apenas fazermos inclusões na área social ou darmos oportunidade de emprego, mas de colocarmos os nossos talentos em investi-mentos que nós tivemos durante todo esse tempo nas nossas comunidades, preparando as nossas me-ninas, os nossos meninos. Quando o futebol feminino está em baixa, nós precisamos cada vez mais nos importarmos com essa situação e darmos condições para que esses eventos tragam, sim, benefícios para a nossa comunidade.

Recentemente, conversando com o Ministro do Esporte, eu pude ver que ele tem essa vontade e esse desejo de que essa Lei seja votada e que nós possa-mos alavancar, cada vez mais, essas ações que ora estamos fazendo em nossa comunidade.

Vamos olhar o lado bom da Lei Geral da Copa!Muito obrigada.

Durante o discurso da Sra. Benedita da Silva, o Sr. Ronaldo Caiado, § 2° do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Zequinha Ma-rinho, § 2° do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Do-mingos Dutra.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT – MA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, servidores desta Casa e todos aqueles que nos acompanham pela Internet e pela TV Câmara, como Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, eu encaminhei dois ofícios de grande in-teresse para a população do meu Estado sofrido do Maranhão.

O primeiro ofício foi encaminhado à Diretoria da INFRAERO. Infelizmente, Deputado João Ananias, São Luís é a única Capital do mundo que não tem um aeroporto. Tem uma tapera. O aeroporto está cheio de tendas. No Maranhão, não temos aeroporto, temos “aerotenda”.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07493

Há mais de ano, o aeroporto principal, Marechal Cunha Machado, apresentou problemas. A INFRAE-RO está nos enrolando com a reforma. Já prometeu várias vezes a sua conclusão, e nós vivemos nessa humilhação. Quando chega um turista, motivado pelas propagandas das nossas riquezas naturais, fica escan-dalizado. Nós maranhenses, que usamos diariamente o aeroporto, somos privados do mínimo de conforto. Agora, no inverno, a situação piora porque os aviões ficam no pátio, e temos que pegar um ônibus para nos deslocarmos até a “aerotenda”.

O sistema aéreo do Maranhão é o pior do Brasil. Em Barreirinhas, o aeroporto que deveria servir para unir a Rota das Emoções – Maranhão, Parnaíba e par-te do Ceará – está inacabado. Em Imperatriz, quando São Pedro dá um espirro, e chuvisca, o avião não pou-sa. Tem que ir para Belém, voltar para São Luís ou vir para Brasília, porque um simples espirro de São Pedro impede o pouso de aeronaves.

O outro ofício eu enderecei ao Ministério dos Transportes. Nós vivemos numa ilha e só temos um acesso para o continente: a BR-135. Há mais de ano uma peleja dificulta a obra de duplicação de 39 qui-lômetros daquela rodovia. O Estado não tem plane-jamento. De um lado, há uma adutora; do outro lado, duas linhas de ferro e uma torre da ELETRONORTE. Ou seja, todos os dias morrem maranhenses e não maranhenses que querem chegar a São Luís. Já são mais de 300 mortos em menos de 1 ano e meio na BR-135. E o Ministério dos Transportes não ata nem desata. Fica nos enrolando.

Pedi uma audiência, como Presidente da Comis-são de Direitos Humanos e Minorias, para mobilizarmos a bancada e as Comissões de interesse, a fim de que o Maranhão saia desta situação vergonhosa.

Eu encerro manifestando a minha estranheza com um fato. O “Sr. José Saddam Mubarak”, que já foi Presidente da República, que já disputou todos os cargos no Brasil – só não disputou o cargo de Papa porque o Vaticano não é no Brasil –, é o homem que se senta ao lado de todos os Presidentes da Repú-blica. Em todas as solenidades, o Sr. José “Saddam” Sarney está do lado da Presidenta Dilma Rousseff. De duas, uma: ou ele só usa a sua influência para pe-dir cargos, para pedir espaço de poder e esquece os interesses do povo do Maranhão, ou então ele já não tem influência alguma.

É impossível que o Presidente do Congresso Na-cional e ex-Presidente da República Sr. José Sarney “Mubarak”, que se casou com todos os Presidentes que se sentaram naquela cadeira do Palácio do Pla-nalto, independentemente da cor da bandeira ou da

camisa – vermelha, azul, preta, rosa, rosa choque –, esteja do lado de todo e qualquer Presidente.

E o Maranhão continua ostentando os piores in-dicadores sociais.

Portanto, apelo para a Presidente Dilma Rous-seff, já que quase 100% da bancada do Maranhão vota com o Governo, no sentido de que determine à INFRAERO que conclua de uma vez por todas as obras no Aeroporto Cunha Machado e que, pelo amor de Deus, mande fazer a duplicação da BR-135, diante da quantidade de mortes, acidentes fatais e vítimas com lesões permanentes, por causa de uma esmola de duplicação de 39 quilômetros.

Sr. Presidente, eu fui a Sergipe e fiquei, ao mesmo tempo, com vergonha e desejo. De Sergipe a Alagoas, a rodovia está duplicada; de João Pessoa a Recife, são 97 quilômetros duplicados; de João Pessoa a Natal, a rodovia está duplicada. O Maranhão não faz parte do Brasil? Nós queremos incorporar o Maranhão ao mapa do Brasil.

Chega de humilhação! O nosso Estado é o que mais exporta mão de obra escrava para outros Esta-dos; é o Estado que mais importa urubu do Piauí; é o Estado que tem quatro Senadores. Mas não há defesa nenhuma em prol do Maranhão.

Portanto, fica este apelo para que a Presidente Dilma tenha compaixão do Maranhão e mande a IN-FRAERO terminar com essa agonia, ou seja, concluir as obras do aeroporto. Mande, pelo amor de Deus, dupli-carem os 39 quilômetros da BR-153, para não vermos mais brasileiros enlutados, vítimas dessa BR infeliz.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – An-

tes de conceder a palavra ao Deputado João Ananias, do PCdoB do Ceará, concedo 1 minuto à Deputada Sueli Vidigal.

A SRA. SUELI VIDIGAL (PDT – ES. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Muito obrigada, Sr. Presidente.

Registro que a Administração do Prefeito Sér-gio Vidigal, de Serra, Município do Espírito Santo que represento, entregou ontem a Policlínica de Planalto Serrano, graças a uma emenda de nossa autoria.

Solicito que fique registrado esse fato nos Anais desta Casa, ao tempo em que parabenizo a Adminis-tração do Prefeito Sérgio Vidigal. As maiores políticas sociais estão sendo implantadas inicialmente no Mu-nicípio da Serra.

Saúdo os três líderes comunitários do Municí-pio, que ficaram muito felizes com o evento: Saulo, do Bloco A, Maria Célia, do Bloco B, e Abílio, do Bloco C.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

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07494 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-cedo a palavra pela ordem ao Deputado João Ananias.

O SR. JOÃO ANANIAS (Bloco/PCdoB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho hoje à tribuna desta Casa para destacar, com muita honra, o transcurso dos 90 anos do PCdoB – o meu partido, fundado em 25 de março de 1922. O PCdoB completará, no próximo dia 25, 90 anos de lutas, enfrentando grandes adversidades – fo-ram grandes as adversidades ao longo da sua história e da história brasileira –, mas tendo sempre uma po-sição de coerência, marcada pela sua ideologia, pela luta por uma sociedade diferente, mais fraterna, mais justa, mais igualitária, tal qual a sociedade socialista.

Isso fica claro, Deputado Amauri Teixeira, quan-do observarmos que, de 1922 a 1985, em 63 anos, o PCdoB ficou apenas 2 anos e 4 meses na legalidade. Nos outros 60 e tantos anos, foi proscrito pela intole-rância e pelo autoritarismo dos detentores do poder, que, ao longo da história, não admitiam as ideias e as propostas diferentes.

Por isso, nós militantes do PCdoB entendemos que é preciso comemorar a passagem desses 90 anos porque, ao longo desse tempo, muitos pagaram com a vida, alguns pagaram com a tortura, outros pagaram com o desterro ou com a própria vida, muitas vezes com morte violenta.

O PCdoB – é claro, continua com as mesmas ideias. Nós temos nesta Casa uma bancada aguerrida com 15 Deputados, mas 15 Deputados que defendem intransigentemente o Brasil de hoje – não o Brasil de ontem, o Brasil do passado, o Brasil sombrio, o Brasil de poucos, o Brasil das profundas desigualdades regio-nais, que começaram a ser corrigidas com o Governo do Presidente Lula, a quem nos aliamos no primeiro momento, já em 1989.

Eu quero destacar, Sr. Presidente, dentre as nos-sas lutas, a luta da Guerrilha do Araguaia. Aproveito para fazer uma saudação ao Ministério Público Federal do Pará, por ter ajuizado a primeira ação criminal da história do Brasil contra um desses agentes da ditadu-ra, o tal Coronel Sebastião Rodrigues, o Coronel Curió. Os bravos Procuradores Tiago Rabelo, André Raupp e Ivan Claudio Marx o denunciaram pelos crimes de sequestro e ocultação de cadáver de cinco integrantes do PCdoB que lutaram na região de Xambioá: Maria Célia Corrêa (Rosinha), Hélio Luiz Navarro (Edinho), Daniel Ribeiro Callado (Doca), Antônio de Pádua Cos-ta (Piauí) e Telma Regina Corrêa (Lia). Até hoje, não se sabe onde seus corpos foram sepultados, e suas famílias continuam a cobrar providências do Governo.

Por isso, foi instalada a Comissão da Verdade, da qual esperamos muito.

Nós queremos dizer que a atitude desses Pro-curadores põe definitivamente em discussão o fato de que não se pode jogar este assunto debaixo do tapete, quando há atos criminosos, inclusive oculta-ção de cadáveres. Está posto no nosso Código Penal que esse crime não foi resolvido. Esse crime não pode entrar para a história da anistia porque os cadáveres foram ocultados. Até hoje, há corpos em lugares des-conhecidos, fato que alimenta a tese defendida pelos Procuradores de crime continuado, previsto no Códi-go Penal. Esse é o argumento fundamental utilizado pelos Procuradores.

Portanto, na condição de militante, reafirmo o meu orgulho de fazer parte desse partido, pelo qual fui De-putado Estadual e Secretário de Saúde no Estado do Ceará e sou Deputado Federal. Em todos os lugares onde estivemos sempre defendemos o ideal de cons-trução de um Brasil diferente, de um Brasil mais justo, de um Brasil onde as populações menos favorecidas pudessem sonhar com dias melhores.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Muito

bem, Deputado João Ananias.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não po-deria deixar de destacar os 90 anos do meu partido, o PCdoB. Fundado em 25 de março de 1922, construiu nas imensas adversidades sua trajetória de lutas em defesa dos trabalhadores brasileiros. Em 63 anos, en-tre 1922 e 1985, ficou apenas 2 anos e 4 meses na legalidade, tendo sua militância aguerrida, perseguida, presa, torturada, desterrada ou morta pelos detento-res do poder econômico e político em nosso País. De-monstração inequívoca da intolerância característica dos períodos autoritários no nosso País.

Apesar de tudo, o PCdoB não desistiu das ideias. A transformação da Sociedade Capitalista para o So-cialismo é a razão da nossa militância, que se espelha em Luís Carlos Prestes, o nosso Senador Constituinte de 1946.

Veio a ditadura de 1964 e com ela mais perse-guição. A Guerrilha do Araguaia foi a única alternativa de resistência à brutalidade imposta aos que pensa-vam diferente. Foram torturados, presos, e muitos dos nossos guerrilheiros combatentes foram mortos, sem que, em alguns casos, suas famílias tenham até hoje informações sobre o local onde seus corpos foram sepultados pelos agentes da ditadura.

Aproveito para louvar a atitude do Ministério Pú-blico Federal do Pará, que ajuizou a primeira ação cri-minal da história, contra um desses agentes, o coronel

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07495

Sebastião Rodrigues, o Curió. Os bravos Procuradores Tiago Rabelo, André Raupp e Ivan Claudio Marx o de-nunciaram pelos crimes de sequestro e ocultação de cadáveres de cinco integrantes do PCdoB que lutaram na região de Xambioá; Maria Célia Correia (Rosinha), Hélio Luiz Navarro (Edinho), Daniel Ribeiro Callado (Doca), Antônio de Pádua Costa (o Piauí) e Telma Regina Corrêa (Lia).

As investigações iniciadas em 2009 apontam Curió como responsável direto ou indireto pela prisão e morte dos guerrilheiros, cujos corpos até hoje estão em lugares desconhecidos, fato que alimenta a tese de crime continuado, previsto no Código Penal e utili-zada acertadamente pelos Procuradores citados ante-riormente, que parabenizo pelo robusto sentimento de justiça que se encerra nesta ação patrocinada por eles.

Ao concluir minha fala, reafirmo, na condição de militante do PCdoB – meu orgulho de fazer parte desse quase centenário Partido, grande instrumento à disposição das causas do nosso Povo, sem jamais perder de vista o nosso destino, pelo qual lutamos e continuaremos a perseguir de forma determinada, que é o Socialismo.

Era só, Sr. Presidente. Peço-lhe que autorize a publicação deste pronunciamento pelos meios de co-municação desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – An-tes de dar prosseguimento à sessão, esta Mesa dá conhecimento ao Plenário do seguinte

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do inciso II e § 1° do art. 34 do Regi-mento Interno, esta Presidência decide constituir Co-missão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei n°1.572, de 2011, do Sr. Vicente Candido, que “Institui o Código Comercial”, e

ResolveI – designar para compô-Ia, na forma indicada

pelas Lideranças, os Deputados constantes da relação anexa; II – convocar os membros ora designados para a reunião de instalação e eleição, a realizar-se no dia 21 de março, quarta-feira, às 14h30min, no Plenário 12 do Anexo II.

Brasília, 19 de março de 2012. – Marco Maia, Presidente da Câmara dos Deputados

COMISSÃO ESPECIAL

PROPOSIÇÃO: PROJETO DE LEI Nº 1.572, DE 2011

PT

TITULARES: SUPLENTES:Décio Lima Alessandro Molon

Gabriel GuimarãesVanderlei SiraqueVicente Candido. 3 vagas.

PMDB

TITULARES: SUPLENTES:Eduardo Cunha Genecias NoronhaEliseu Padilha João MagalhãesManoel Junior Lucio Vieira LimaPedro Novais. 1 vaga.

PSDB

TITULARES: SUPLENTES:Raimundo Gomes de MatosReinaldo Azambuja1 vaga. 3 vagas.

PP

TITULARES: SUPLENTES:2 vagas. 2 vagas.

DEM

TITULARES: SUPLENTES:Eli Correa FilhoRodrigo Maia. 2 vagas.

PR

TITULARES: SUPLENTES:Bernardo S. de Vasconcellos Jaime MartinsLaercio Oliveira. 1 vaga.

PSB

TITULARES: SUPLENTES:Antonio BalhmannSeverino Ninho. 2 vagas.

PDT

TITULARES: SUPLENTES:André Figueiredo. Ângelo Agnolin

PV/PPS

TITULARES: SUPLENTES:1 vaga. 1 vaga.

PTB

TITULARES: SUPLENTES:Paes Landim. Arnaldo Faria de Sá

PSC

TITULARES: SUPLENTES:1 vaga. 1 vaga.

PCdoB

TITULARES: SUPLENTES:1 vaga. 1 vaga.

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07496 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

PRB

TITULARES: SUPLENTES:Antonio Bulhões. 1 vaga.

PRTB

TITULARES: SUPLENTES:Aureo. 1 vaga.

PSD

TITULARES: SUPLENTES:2 vagas. 2 vagas.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Com a palavra, pela ordem, o Deputado Miriquinho Batista.

O SR. MIRIQUINHO BATISTA (PT – PA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero hoje parabenizar a Presidenta Dilma Rousseff e o Ministro Aloizio Mercadante por terem lançado o Programa Nacional de Educação no Campo, um importantíssimo programa.

O registro desse Programa é importante porque começa a ser visto aquele cidadão, aquela cidadã que nunca teve a oportunidade de estudar por falta de con-dições, de estrutura e até da própria escola.

Esse Programa não visa apenas à construção da escola, mas a formação de educadores e do próprio livro didático. É um programa que dá oportunidade de formação àquele que nunca teve condições, àquele que vive no campo.

Então, parabéns à Presidenta Dilma, parabéns ao Ministro Mercadante, por esse grande Programa lançado hoje ao povo brasileiro, principalmente ao cidadão do campo, que vive na região rural do Brasil.

Parabéns, Presidenta!

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, senhoras e senhores membros da Mesa, Sras. Deputadas, Srs. Deputados e demais presentes neste Plenário, bom dia! Bom dia aos que nos assistem pela TV ou Internet e a todos aqueles que nos escutam.

Senhoras e senhores, como já disse aqui nesta tribuna, eu sou professor e não posso deixar de regis-trar a minha participação no lançamento do Programa Nacional de Educação no Campo (PRONACAMPO), feito pela nossa Presidenta Dilma Rousseff e pelo Mi-nistro Aloizio Mercadante.

O Programa atenderá escolas rurais e quilombo-las. A realidade brasileira é que, no campo, 23,18% da população com mais de 15 anos é analfabeta e 50,95% não concluiu o ensino fundamental.

Com este Programa, mais de 3 milhões de es-tudantes receberão material didático diferenciado do

material recebido pelos estudantes da área urbana e adequado à realidade do campo, por meio do Pro-grama Nacional do Livro Didático (PNLD Campo). O Programa Nacional de Biblioteca da Escola (PNBE) atenderá professores e estudantes, ao oferecer obras de referência sobre as especificidades do campo e das comunidades remanescentes de quilombos.

O Programa Mais Educação, de apoio à educa-ção integral, oferecerá atividades de acompanhamen-to pedagógico, práticas vinculadas a agroecologia, iniciação científica, direitos humanos, cultura e arte popular, esporte, lazer, memória e história das comu-nidades tradicionais. A meta é atender 10 mil escolas com educação integral até 2014.

Paulo Freire, quando introduziu a Pedagogia da Autonomia, explicando suas razões para analisar a prática pedagógica do professor em relação à au-tonomia de ser e de saber do educando, enfatizou a necessidade de respeito ao conhecimento que o alu-no traz para a escola, visto ser ele um sujeito social e histórico, e da compreensão de que “formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desem-penho de destrezas”.

Certamente a nossa Presidenta utilizou deste conhecimento quando encomendou o PRONACAMPO ao MEC. Parabéns pela iniciativa e sua grande sensi-bilidade, Presidenta Dilma Rousseff!

Sras. e Srs. Deputados, peço que se dê publici-dade a este registro no jornal impresso, na rádio, no site da Câmara e principalmente no programa A Voz do Brasil.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-

cedo a palavra pela ordem ao Deputado Bohn Gass.O SR. BOHN GASS (PT – RS. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, o País hoje co-nheceu um novo programa na área da educação, o PRONACAMPO. Nós já tínhamos o PRONATEC, um programa de capacitação técnica para os nossos jo-vens, e hoje foi anunciado esse novo programa, pela Presidenta Dilma Rousseff, juntamente com o Minis-tro Aloizio Mercadante e com os movimentos sociais, convidados para ajudar a debater estes temas, fun-damentais para a população do campo: processo pe-dagógico, educação de jovens e adultos, capacitação dos professores, infraestrutura em escolas, inclusive disponibilizando acesso à Internet para os nossos jo-vens nas escolas do interior.

A Presidenta Dilma promoveu o lançamento, hoje, desse programa que vai dar cidadania ao homem e à mulher do campo, propiciando a sucessão da agri-cultura familiar e a permanência do jovem no campo,

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07497

com capacitação. Parabéns! Vamos nos envolver nesse esforço para levar adiante o PRONACAMPO.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – De-

putado Severino Ninho, peço a V.Exa. que aguarde um instante, pois o Deputado Antonio Bulhões pediu a palavra pela Liderança.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Antonio Bulhões, para uma Comunicação de Liderança, pelo PRB. S.Exa. dispõe de 3 minutos,

O SR. ANTONIO BULHÕES (PRB – SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, chamo a atenção para a responsa-bilidade a nós atribuída neste momento em que dis-cutimos a Lei Geral da Copa. Há muito temos alertado para o risco de realizarmos um dos maiores eventos do mundo atendendo aos interesses de grupos e de pessoas. O PRB tem-se esforçado para que a Copa do Mundo de Futebol no Brasil seja a Copa do Mun-do do Brasil e não a de determinadas empresas e de determinados indivíduos.

Mudar uma lei aprovada pelo Congresso sobe-rano, ainda que por curto intervalo de tempo, pode e deve ser visto como um perigoso precedente na his-tória do nosso Legislativo.

A proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estádios, prevista no Estatuto do Torcedor, trouxe be-nefícios inquestionáveis para a sociedade, contribuindo para diminuir a violência nos campos de futebol. Se-gundo cálculos do Ministério Público, a média anual de ocorrências policiais nos estádios caiu de 500 para menos de 100. Só em São Paulo, meu Estado, a redu-ção foi de mais de 60%.

No País, onde 90% das internações em hospitais psiquiátricos, por dependência de drogas, acontecem devido ao álcool e onde motoristas alcoolizados são responsáveis por 65% dos acidentes fatais, o consumo de bebidas alcoólicas tem, gradativamente, sido visto como uma questão de saúde pública. Afinal, o alcoo-lismo é a terceira doença que mais mata no mundo. Além disso, causa 350 doenças, físicas e psiquiátricas, e torna dependente da droga um de cada dez usuários.

Eu concluo, Sr. Presidente, com um questiona-mento: manteremos a proibição do consumo de álcool em nossos estádios, de forma a não atender à FIFA mas respeitando o povo que nos elegeu, ou cederemos e deixaremos como legado da Copa, em vez da de-monstração da capacidade de realização do povo bra-sileiro, uma desagradável sensação de ressaca moral?

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – An-tes que o Deputado Severino Ninho chegue à tribuna, concedo 1 minuto ao Deputado José Rocha.

O SR. JOSÉ ROCHA (Bloco/PR – BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro que a Comissão de Turismo e Desporto desta Casa foi convidada a participar do Fórum dos Estados não Sedes da Copa do Mundo, que está sendo realizado em Goiânia.

Nós estivemos presentes, hoje, na abertura do Fórum, representando a Comissão de Turismo e Des-porto aqui da Casa. O Fórum foi aberto pelo Governa-dor Marconi Perillo e contou com a presença do Vice--Governador; do Presidente da Federação Goiana de Futebol, André Pitta; dos representantes do Comitê Organizador Local – COL, Ronaldo, o Fenômeno, e Ricardo Trade, Diretor-Executivo de Operações; do Vice-Presidente da CBF, Weber Magalhães; dos re-presentantes dos Ministérios do Turismo e do Esporte; dos Deputados de Goiás que participam da Comissão, Deputada Magda Mofatto e Deputado Valdivino; além do Secretário Vilmar Rocha, colega Deputado, e de Alexandre Baldi, Secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Estado de Goiás.

Esse Fórum é de grande importância para que todos os Estados que não são sedes também possam compartilhar da Copa do Mundo, tendo em vista que, em 2014, a Copa do Mundo é do Brasil. Portanto, deverá ter a participação de todos os Estados da Federação.

Sr. Presidente, era esse o registro que queria fazer na tarde de hoje.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Muito bem, Deputado José Rocha!

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Com a palavra, pela ordem, o Deputado Severino Ninho.

O SR. SEVERINO NINHO (Bloco/PSB – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, povo brasileiro, ocupo a tribuna nesta tarde para manifestar o nosso apoio à Presidenta Dil-ma Rousseff por sua firme posição de enfrentar certas práticas que não são aceitáveis em uma República. O País acostumou-se com certos modos que não condi-zem com a legalidade e a moralidade pública.

Quando a Presidenta Dilma Rousseff assume, com firmeza, a condução de atitudes moralizadoras, S.Exa. nada faz além de cumprir a Constituição, que estabelece, no art. 37, que os princípios norteadores da administração pública são a moralidade, a impessoali-dade e a legalidade. Então, nós Parlamentares temos por obrigação – já que representamos o povo e temos também o dever de cumprir a Constituição, porque assim juramos no ato da posse – apoiar a Presidenta Dilma Rousseff. Não podemos permitir que S.Exa. se

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07498 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

torne refém de caprichos pessoais ou de interesse de grupos. Temos que nos unir em torno da Lei Geral da Copa e do Código Florestal, votando o que é melhor para o País. Não estamos aqui para votar o que é me-lhor para grupos econômicos ou grupos financeiros, e, sim, o que é melhor para o País. Essa é a nossa obrigação, Sr. Presidente, Srs. Deputados.

E vejo com satisfação o apoio dado à Presidenta Dilma pelo ex-Presidente Lula, que vê a mudança dos Líderes do Governo no Congresso como uma atitude normal e que não deve trazer sequela. Pelo que sei, no País, cargo vitalício só no Poder Judiciário. Não é possível que a Presidenta da República, quando en-tender necessário ao bom andamento das coisas do Governo e da República, não possa substituir um Líder do Governo no Senado.

Assim, Sras. e Srs. Deputados, a nossa presença aqui é para dizer que precisamos nos unir, que preci-samos fortalecer a nossa jovem democracia, respeitar cada vez mais as leis e não permitir que aconteça no País o que vimos anteontem no Fantástico: quadrilhas tomando conta da administração pública.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-

cedo a palavra pela ordem ao Deputado Nelson Pa-dovani.

O SR. NELSON PADOVANI (PSC – PR. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero daqui discriminar a situação dos produtores de trigo do Brasil.

Existem cerca de 150 mil produtores de trigo no País. A cultura do trigo gera aproximadamente 160 mil empregos diretos e 900 mil empregos indiretos. O pro-duto é considerado de segurança alimentar e de grande alcance social. O País produz mais de 5 milhões de toneladas de grãos por ano, numa área plantada de mais de 2 milhões de hectares. Só o Paraná produz mais de 3 milhões de toneladas. Atualmente, o Brasil importa mais de 50% do trigo que consumimos.

Sr. Presidente, está chegando para ser votada neste plenário – e quero chamar a atenção dos Parla-mentares – a Medida Provisória nº 552, de 2011, que prorroga até dezembro de 2012 a alíquota zero do PIS/PASEP e da COFINS para a importação e a venda do trigo no mercado interno.

Imaginem V.Exas. que, no meu Estado, o Paraná, o maior produtor de trigo do Brasil, nos Estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e em parte de São Paulo e Mato Grosso do Sul, hoje o trigo se transforma em ração para animais porque a entrada do trigo do Canadá, da Argentina, do Paraguai e de outros paí-ses está inviabilizando a venda dos nossos produtos.

Precisamos, sim, dar uma situação adequada ao nosso produto e não, neste momento, estender o tape-te vermelho ao trigo que vem do exterior. Não temos regulamentado o Fundo de Catástrofe, que há 5 anos foi aprovado; não temos o seguro agrícola. Os nossos produtores hoje não têm a quem vender a saca de trigo por 23 ou 24 reais, quando o custo passa de 30 reais.

Sr. Presidente, quero deixar registrada a minha indignação contra a Medida Provisória nº 552 e contra o tratamento dado aos agricultores que plantam e pro-duzem esse produto nobre, o trigo, no Brasil.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Muito

bem, Deputado Nelson Padovani.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Com

a palavra, pela ordem, o Deputado Romero Rodrigues. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

O SR. ROMERO RODRIGUES (PSDB – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, eu gostaria de registrar com ale-gria, da tribuna desta Casa, que, no último dia 18 de março, foi celebrado o aniversário de nascimento de um dos maiores homens públicos da Paraíba. Refiro-me ao poeta Ronaldo José da Cunha Lima, que foi Vereador, Deputado Estadual, Prefeito, Governador, Senador da República e Deputado Federal também por duas vezes.

Ronaldo ficou órfão de pai logo cedo e, por conta disso, teve que trabalhar muito jovem para ajudar a sua mãe, D. Nenzinha, a cuidar de sua grande família, de sua numerosa família. Ele trabalhou como vendedor de jornais, garçom, auxiliar de cartório, professor e Promotor de Justiça, cargo a que teve acesso através de concurso público.

Para concluir a minha fala, até porque elaborei pronunciamento por escrito, que, se possível, peço seja divulgado pelos meios de comunicação desta Casa, eu gostaria de desejar paz, saúde e vida longa ao poeta Ronaldo, que se recupera de um problema de saúde. Que Deus o proteja, junto com a sua digníssima famí-lia, trazendo-lhe o que falei anteriormente: muita saúde e paz. Que ele possa superar todas as dificuldades, vencer os desafios e continuar conduzindo a sua bela vida pública.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Muito obrigado, Deputado Romero.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último dia 18 de março, a Paraíba celebrou o aniversário de nascimento de um dos seus maiores homens públicos: o poeta Ronaldo José da Cunha Lima.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07499

Vereador, Deputado Estadual, Prefeito, Senador, Governador, Deputado Federal, Ronaldo teve uma carreira política brilhante e ganhou todas as eleições que disputou, ocupando quase todos os cargos eleti-vos existentes.

Órfão de pai desde cedo, começou a trabalhar para ajudar a sua mãe, D. Nenzinha, a criar a numero-sa família. Foi vendedor de jornais, garçom, auxiliar de cartório e professor. Formou-se em Ciências Jurídicas e foi Promotor de Justiça.

Dono de um carisma e de uma oratória impressio-nantes, como líder estudantil, despertou a sua paixão pela política. Começou a sua vida pública em Campina Grande, cidade que desde jovem adotou como sua, vez que nascido em Guarabira.

Eleito Vereador em 1960, foi em seguida De-putado Estadual, cargo ocupado entre 1962 e 1966, sendo reeleito e ocupando o segundo mandato entre 1966 e 1969.

Em 1969, foi eleito Prefeito de Campina Grande. Exerceu o cargo de 1º de janeiro a 13 de março da-quele ano. O regime de exceção que se estabeleceu no País cassou-lhe os direitos políticos.

Exilou-se em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde passou a viver da advocacia. É desse período a sua amizade com grandes juristas do País.

Nessa época, como profundo estudioso e co-nhecedor da obra de Augusto dos Anjos, participou e venceu o programa “O Céu é o Limite”, de perguntas e respostas, do famoso apresentador Jota Silvestre. Ficou conhecido nacionalmente. Anos mais tarde, também venceria uma nova versão do programa, res-pondendo sobre o mesmo tema, apresentada por Luiz Armando Queiroz.

Foram anos difíceis para o poeta e sua família. A ausência de sua terra e a distância de sua gente deixaram Ronaldo oprimido e triste.

Mas o chamado do povo e o início da distensão política trouxeram Ronaldo Cunha Lima novamente para Campina Grande, onde, em 1982, foi novamen-te conduzido, em memorável campanha, à Prefeitura Municipal.

Dizia ele, em gigantescos comícios: “Quero ser o Prefeito mais perfeito dos Prefeitos de Campina”. E o foi.

De 1983 a 1988, colocou Campina Grande nos trilhos do desenvolvimento. Mudou-lhe as feições urba-nísticas e a vocação econômica. Inovou, discutindo o orçamento com os moradores. Os anúncios das obras eram feitos em versos. Criou o evento que reacendeu a chama dos festejos juninos na Paraíba e no Nordeste: “O Maior São João do Mundo”, 30 dias de festa que resgataram as mais legítimas tradições do homem

nordestino. Em 2013, a festa completará 30 anos. Já é um patrimônio imaterial da cidade.

O sucesso da administração o levou a alçar voos mais altos. Depois de 50 anos, um campinense voltou a ocupar o mais alto posto de comando da Paraíba. Governou o Estado de 1991 a 1994, também deixan-do a sua marca de gestor público preocupado com o progresso, por meio do desenvolvimento sustentável. Sob Ronaldo, a Paraíba mudou para melhor.

Foi eleito Senador da República para o período 1995 a 2003, onde teve destacada atuação. Naquela Casa do Congresso, foi Relator da Proposta de Emenda Constitucional nº 39/95 (Emenda nº 9/95), que flexibili-za o monopólio do petróleo, e autor da PEC nº 54/95, que dispõe sobre o Efeito Vinculante. Foi Primeiro--Secretário da Mesa Diretora do Senado e Terceiro Secretário do Senado Federal.

Em 2002, foi eleito Deputado Federal e reelei-to em 2006. Esta Casa, onde pontificaram grandes paraibanos, também teve a honra de recebê-lo como Parlamentar e de ser brindada com seus brilhantes e envolventes pronunciamentos.

Esse é um pequeno relato da trajetória do Ro-naldo da Cunha Lima, o político, com mais de 50 anos de vida pública.

Já Ronaldo, o poeta, encanta a todos, seja em verso, seja em prosa.

Seu poema mais conhecido e aclamado é o Ha-beas Pinho, petição em poesia em que solicita ao juiz a soltura de um violão também apreendido, junto com o boêmio. O juiz despachou também em verso, deter-minando a soltura do instrumento.

São dezenas de livros publicados, entre os quais merecem destaque as seguintes obras: 50 canções de amor e um poema de espera, 1955; Livro dos tercetos – Em defesa da língua portuguesa (discurso no Sena-do Federal, 1998; 3 seis, 5 setes, 4 oitos e 3 noves – grito das águas (discurso no Senado Federal), 1999; A Seu Serviço II, 1999; A Seu Serviço III, 2000; Rotei-ro sentimental – fragmentos humanos e urbanos de Campina Grande, 2001; Breves e Leves Poemas, 2005; Velas Enfunadas, poemas à beira mar, 2010; Poesias Forenses, 2002; Sal no Rosto – Sonetos escolhidos, 2006; Poema de Sala e Quarto, 1992; Poemas amenos, amores demais, 2003; Azul itinerante, poesia policrô-mica; Versos Gramaticais, 1994; As flores na janela sem ninguém – uma história em verso e prosa, 2007.

Assim é o Ronaldo Cunha Lima que estamos homenageando pela passagem dos seus 76 anos de vida. O humanista, o político, o administrador, o legis-lador, o poeta.

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07500 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Ao longo de sua trajetória se fez acompanhar de sua Glória, esposa, e de seus filhos Cássio, que segue seus passos políticos, Savigny, Ronaldo Filho e Glauce.

Receba, poeta Ronaldo, a homenagem desta Casa e dos colegas da bancada da Paraíba, pelo que representa de honradez e probidade, porque fez da política “um sacerdócio e não um negócio”, como di-zia em seus inflamados discursos em praça pública.

Todos nós desejamos a recuperação de sua saú-de e que Deus lhe conceda vida longa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Júlio Campos. O SR. JÚLIO CAMPOS (DEM – MT. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Parla-mentares, qual é o maior perigo que corremos atual-mente, se for mantido o Código Florestal aprovado pelo Senado? Seria o atestado de óbito dos pequenos produtores e da agricultura familiar, porque, das áreas a serem preservadas no Brasil, 92% estão nas mãos dos pequenos produtores. E são áreas que eles utili-zam para a produção. Assim, com a aplicabilidade do Código como foi aprovado no Senado, todos os peque-nos produtores rurais do País ficariam com apenas 8% das terras para produção.

Indago a V.Exas. quanto vai custar para os produ-tores, para a economia e para a população a decisão que vamos tomar nestes dias, de manter a votação do Senado. Um prejuízo de aproximadamente 400 bilhões de reais para o Produto Interno Bruto do agronegócio brasileiro, segundo dados fornecidos pela EMBRAPA e pelo Ministério da Agricultura. Cinquenta milhões de hectares de áreas produtivas dos produtores rurais te-rão que ser transformados em APP.

Não é possível votar o Código Florestal como veio do Senado Federal, infligindo um prejuízo muito grande aos pequenos produtores deste País.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna defender a continuidade das atividades da agricultura familiar e dos pequenos agricultores, que estão correndo o risco iminente de serem extintas.

Ao votarmos o Código Florestal, não podemos perder de vista que o Brasil é um país que tem como um dos pilares da atividade econômica o agronegócio. Em 2011, o Produto Interno Bruto do agronegócio bra-sileiro ficou estimado em 5,73%, com total de R$942 bilhões, descontada a inflação. O setor cresceu acima da média da economia nacional, que ficou em 2,7%,

sendo que a participação do agronegócio no PIB au-mentou em 2011 cerca de 22,74%.

O meu Estado, Mato Grosso, é um dos maiores produtores de grãos do Brasil, com produção que su-pera 31 milhões de toneladas.

De acordo com a Confederação Nacional da Agricultura, o crescimento da produção agrícola e a alta dos preços em 2011 ajudaram a estimular o PIB.

É lógico que temos que optar também por fortale-cer outros setores da economia brasileira. No entanto, o agronegócio ainda é a nossa força motriz e, diante deste contexto de crise econômica europeia, foi o que nos deu “sobrevida” no ano de 2011.

O PIB do Brasil teve um crescimento ínfimo e ain-da contou com a desaceleração do setor da indústria.

Podemos afirmar, sem dúvida, que o Brasil é o “Celeiro do Mundo”, por meio da exportação de ali-mentos, a países com perda da capacidade produtiva em função de déficit de água, o que pode se traduzir naturalmente em escassez de grãos.

O mundo atualmente disputa o petróleo, o co-nhecido “diamante negro”, mas futuramente a guerra pode ser por água e, consequentemente, por alimentos.

Por isso, nobres colegas Parlamentares, convoco V.Exas. a refletirem sobre este contexto que antece-de a votação do Código Florestal, para que pensem sobre a importância de o Brasil ser visto lá fora como um país decidido sobre leis que regulamentam a sua principal prática econômica.

Precisamos de consenso e, principalmente, de consciência para continuar atraindo os olhares e o respeito de outros países, porque a nossa indecisão pode demonstrar desorganização no nosso principal setor econômico.

Peço consciência na votação do Código Florestal porque, como ele foi aprovado pelo Senado Federal, vai penalizar os pequenos agricultores do nosso País. Ou melhor: vai enterrá-los.

Segundo dados da EMBRAPA e do Ministério da Agricultura, se o texto do Senado Federal for mantido e aprovado, agricultores terão que transformar 58 milhões de hectares de áreas produtivas em reservas legais e Áreas de Preservação Permanente, o que acarretaria, a partir da implementação da recomposição, prejuízos estimados em torno de R$ 400 bilhões ao Produto In-terno Bruto do agronegócio brasileiro.

Neste contexto, os grandes produtores não teriam tantos prejuízos, mas a agricultura familiar teria vida curta, porque atualmente as pequenas propriedades que variam de zero a 5 hectares estão com déficit.

De 100% das áreas que devem ser preservadas, 92% estão nas mãos de pequenos agricultores, e são áreas que eles utilizam para produção. Desta forma,

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07501

com a aplicabilidade do Código, como foi aprovado no Senado, todos os pequenos produtores rurais do País ficariam com apenas 8% das terras que têm para a produção.

Nesse sentido, o Código, como foi aprovado no Senado, seria o mesmo que entregar a carta de fa-lência aos pequenos produtores, porque eles teriam áreas menores para produzir, teriam lucros menores e ainda teriam que pagar pela recomposição das áreas que hoje ocupam.

O Democratas luta em favor do pequeno agricul-tor, da agricultura familiar e tem preferência pelo texto que foi aprovado aqui nesta Casa, porque a Emenda 164, apresentada ao art. 62, garantiu a continuidade desses produtores nas terras, desde que elas tenham sido ocupadas até julho de 2008.

Com todo o respeito à bancada ambientalista e aos ambientalistas do País, o Brasil precisa plan-tar, produzir e viver. Este Código, com as alterações do Senado, como muitos ambientalistas defendem, é muito idealista e totalmente fora da realidade em que se encontra o nosso País.

O meu apoio à agricultura familiar e aos peque-nos produtores, estes que com certeza são os mais interessados em proteger o meio ambiente, porque é dele que extraem a subsistência.

Sem mais, Sr. Presidente, agradeço a oportu-nidade.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-cedo a palavra ao Deputado Celso Maldaner, por 1 minuto.

O SR. CELSO MALDANER (PMDB – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro nos Anais desta Casa a posse da nova Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Chapecó, eleita para o biênio 2012/2013.

Quero destacar o trabalho do ex-Presidente João Stakonski e parabenizar o novo Presidente, Maurício Zolet, e os demais membros da Diretoria que agora assumiu.

É muito importante minha terra natal, Chapecó, onde essa Diretoria se envolve muito com as bandeiras principais: melhorias na BR-282, demandas de segu-rança pública, modernização do Aeroporto municipal e construção de ferrovias ligando o Norte ao Sul do Brasil.

Então, quero parabenizar a nova Diretoria que assumiu os destinos da Associação Empresarial do Município de Chapecó.

Fico muito agradecido, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro a posse da nova Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Chapecó, eleita para o biênio 2012/2013, Diretoria qualificada, escolhida pela competência pro-fissional, que será conduzida pelo empresário Maurício Zolet. São Muitos os desafios destes empresários, que têm seus empreendimentos e dedicam seu trabalho ao promissor Município de Chapecó.

A ACIC é a maior entidade empresarial do oeste de Santa Catarina e tem participação fundamental nos interesses do Município e da região. No ano em que a entidade comemora 65 anos de fundação, a repre-sentatividade do empresariado chapecoense, aliada ao desenvolvimento de Chapecó, é prioridade. A ACIC desenvolve um importante papel, sendo o elo de co-municação entre a classe empresarial chapecoense e a classe política de Santa Catarina, envolvendo-se em demandas que priorizam o progresso da região e dando voz ativa aos anseios dos empresários e tam-bém da comunidade.

É um trabalho contínuo, que vem sendo desen-volvido pelas Diretorias da ACIC ao longo dos anos, trazendo promissores resultados para o Município e fazendo de Chapecó um dos destaques no cenário nacional. Parabenizo o ex-Presidente João Stakonski, que conduziu a ACIC nos 2 últimos anos, tendo reali-zado importantíssimo trabalho de representatividade e resultados para a classe empresarial. Bandeiras como as melhorias na BR-282, demandas de segu-rança pública, modernização do Aeroporto municipal e a construção de ferrovias estão entre as demandas da classe empresarial e da comunidade regional. A ACIC multiplica, portanto, as vozes de muitos empre-endedores, e a eles devemos dedicar nosso trabalho e nossa atenção.

Uma nova gestão teve início. No entanto, metas e objetivos que são para o bem comum e o fortalecimento da região não deixarão de ser prioridade para a ACIC.

Parabenizo a todos pela atuação, desejando à nova Diretoria sucesso no trabalho, mas parabenizo cada empreendedor e empreendedora de Chapecó, que, junto com as Diretorias da ACIC, mantém Cha-pecó como um dos Municípios mais promissores de Santa Catarina e do Brasil.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Com

a palavra, pela ordem, o Deputado Vanderlei Siraque, do PT de São Paulo, por 3 minutos.

O SR. VANDERLEI SIRAQUE (PT – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, informo que ainda estou colhendo assinaturas para a criação da Frente Parlamentar em

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07502 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil.

Esse setor vem sendo torpedeado no País pelas altas taxas de juros, pelo câmbio, pela energia cara. Esperamos que, na renovação de contratos ou abertu-ra de novas concessões, sejam barateadas as tarifas de energia no Brasil.

Para que tenham uma ideia, em Camaçari 1 mi-lhão de BTUs de gás custam em torno de 15 dólares, enquanto nos Estados Unidos custam 2,50 dólares, com tendência de queda no preço. Isso atrapalha a com-petitividade do setor químico e petroquímico no País.

Outro problema é a demagogia ecológica. Os supermercados no Estado de São Paulo têm gastado cerca de 500 milhões de reais, Deputado Miriquinho Batista, com sacolinha plástica. Vêm então o Governa-dor, o Prefeito de São Paulo e alguns Deputados que defendem os interesses dos supermercados e que-rem banir as tais sacolinhas. Só que, quando vamos ao supermercado, vemos os sucos em embalagem de plástico, os refrigerantes em embalagem PET, o leite em embalagem de plástico. Não sei o que desejam. Não se pode transformar a sacola plástica em vilã. Isso é demagogia. Isso é para atender aos interesses dos supermercados, que têm a obrigação de dar a emba-lagem aos consumidores e não ficar vendendo sacola plástica que vem da China ou de outros países. Dessa maneira, gera-se emprego lá fora, em Taiwan, na China, na França, sei lá onde, e desemprego em nosso País.

Precisamos trabalhar em favor da indústria brasi-leira, seja da primeira geração, os polos petroquímicos, seja da segunda, o setor químico, seja da terceira, as pequenas e médias empresas nacionais do setor de transformação do plástico.

Estamos colhendo assinaturas. Já atingimos o número de assinaturas necessárias, mas, quanto mais, melhor, para que possamos instalar a Frente que ga-rantirá a competitividade de toda a cadeia produtiva, para defender os interesses dos trabalhadores, dos consumidores, do Governo e dos empresários nacio-nais. Depois que a formarmos, todos os gabinetes re-ceberão o formulário de adesão à Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado João Dado, que disporá de 1 minuto na tribuna.

O SR. JOÃO DADO (PDT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, esta Casa apreciou há poucos dias o Projeto de Lei nº 1.992, que busca

criar três fundos de previdência, para os Poderes Exe-cutivo, Legislativo e Judiciário.

Levantamos questão de ordem em relação à matéria, mas o Presidente Marco Maia não a acatou, alegando que não poderia decidir em nome da Comis-são de Finanças e Tributação.

Entretanto eu gostaria de renovar a nossa pre-ocupação com esse projeto, que seguiu para o Se-nado Federal e que contempla evidente, flagrante e documentada inadequação orçamentária e financeira, contrapondo-se ao que estabelece o art. 195, § 5º, da Carta Magna.

Sr. Presidente, deixo registrada mais uma vez a preocupação deste Parlamentar, que entrou com agra-vo de instrumento no Supremo Tribunal Federal para fazer valer a Lei Maior deste País.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado André Moura, do PSC de Sergipe, que disporá de 1 minuto na tribuna.

O SR. ANDRÉ MOURA (PSC – SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro com alegria e satisfação, como membro da Comissão da Lei Geral da Copa do Mundo, a saída do Sr. Ricardo Teixeira, que ocupava vaga no Comitê Executivo da FIFA e a Presidência do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014.

Nós todos que fazemos parte da Comissão sen-timo-nos muito felizes e livres desse mal que tomava conta da CBF há muitos anos, inclusive contando com o apoio de alguns dos Presidentes de Federações de Futebol do País.

Consigno também a presença do meu queri-do amigo, Deputado Estadual João Daniel, do PT de Sergipe, líder do Movimento dos Sem Terra do nosso Estado, que nos dá a honra da sua visita no Plenário desta Casa.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os que estão acessando a Internet e redes sociais, além da-queles que sintonizam a Rádio Câmara e a TV Câmara em todo Brasil, em especial a população do Estado de Sergipe, a quem me orgulho de aqui representar, ocupo neste instante a tribuna desta Casa para falar da saída do Sr. Ricardo Teixeira da Confederação Brasileira de Futebol – CBF, após 23 anos de poder. Foi uma verda-deira ditadura, onde os Presidentes das Federações nos Estados também perpetuaram seus mandatos.

E, como boas notícias trazem frutos bons, nesta segunda-feira, 19, a imprensa nacional também anun-ciou a renúncia deste cidadão, que em nada contribuiu

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para o engrandecimento do esporte no Brasil, do Comitê Executivo da FIFA à Presidência do Comitê Organiza-dor Local da Copa do Mundo de 2014 (COL). Hoje ele não possui nenhum cargo no futebol.

Esse cidadão criou um verdadeiro império, man-sões, contratos obscuros, entre outras coisas, há muito noticiados pela imprensa brasileira e internacional. A saída de Ricardo Teixeira deixa para o sucessor, que é da mesma linhagem, inúmeros problemas a serem resolvidos, como a organização das Copa das Con-federações em 2013 e a Copa do Mundo de 2014, a busca de uma identidade para a Seleção Brasileira, restabelecer uma boa comunicação com o Governo Federal, principalmente com a Presidenta Dilma Rous-seff, conseguir o apoio das Federações, tirar herdeiros de Ricardo da CBF e a obrigação de resolver a forma como o dinheiro dos patrocínios dos atuais campeo-natos será distribuído à CBF e aos clubes.

Ao longo de duas décadas à frente da Confede-ração, Teixeira coleciona desafetos e escândalos. Na lista de seus problemas, temos o voo da muamba de 1994 e o contrato milionário de 1996, no valor de 160 milhões de dólares, que a CBF assinou com a empre-sa de material esportivo Nike – mesmo assim a enti-dade CBF passou a ter prejuízo –, além das vendas de ingresso para a Copa de 2006 e o amistoso Brasil versus Portugal, com os superfaturamentos dos gastos dessa partida, entre outros.

Desta forma, Ricardo Teixeira foi alvo de duas Co-missões Parlamentares de Inquérito (CPIs), a chamada CPI da Nike, que ocorreu na Câmara dos Deputados, e a CPI do Futebol, realizada no Senado. Ambas tiveram o auge entre 2000 e 2001, e a segunda gerou relatório com acusações de crimes cometidos pelo dirigente; porém, não foi punido.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, lembro ainda que o hoje Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, comandou a CPI na Câmara e escreveu o livro CBF--Nike com Sílvio Torres, relatando as investigações sobre os negócios de Teixeira. Entretanto, em janeiro de 2002, o Presidente da CBF obteve liminar na Jus-tiça proibindo a venda do livro.

Caros Parlamentares, são tantas irregularidades que o currículo de Ricardo Teixeira engloba ainda apro-priação indébita (teria pago a advogados particulares com recursos da CBF), sonegação de impostos, eva-são de divisas (teria forjado a compra de uma casa em Búzios, no Rio, para justificar envio ilegal de US$ 500 mil a um paraíso fiscal) e desvio de recursos.

Essas denúncias estão à beira de um evento que leva e eleva o nome do nosso País no cenário mundial. Não podemos, portanto, deixar que fatos como estes sejam apagados ou levados para debaixo do tapete,

como se nada tivesse ocorrido. A Câmara dos Deputa-dos não pode passar incólume a toda essa bandalheira.

Independente da pessoa Ricardo Teixeira, temos que abrir essa caixa de pandora e investigar, levan-do os culpados, se existirem, a pagar pelos atos que cometeram.

Peço que meu discurso seja amplamente divul-gado pelos órgãos de comunicação deste Parlamento.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Paes Landim, do PTB do Estado do Piauí.

O SR. PAES LANDIM (Bloco/PTB – PI. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) –

DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LANDIM QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Eu convoco agora o Deputado Valmir Assunção, por 1 minuto.

Em seguida, o Deputado Waldenor Pereira.O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT – BA. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero fazer um registro importante. O STF, no dia de hoje, concedeu habeas corpus ao companheiro José Rainha Júnior, que estava preso e acusado de irregularidades na luta pela reforma agrária.

Eu acho que o STF fez justiça, porque acredi-to que essa questão da reforma agrária é uma pauta importante.

José Rainha Júnior, na sua história, sempre con-tribuiu com o processo de reforma agrária. Acredito que é justamente o que ele vai fazer agora em liberdade.

Quero registrar a presença neste Plenário do De-putado Estadual de Sergipe João Daniel, militante do MST, lutador da reforma agrária e que tem contribuí-do muito para o desenvolvimento deste País, a quem saúdo, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Muito bem, Deputado Valmir.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Pela ordem, tem a palavra o Deputado Evandro Milhomen.

O SR. EVANDRO MILHOMEN (Bloco/PCdoB – AP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, só uma informação. Há 257 Parlamentares inscritos. Portanto, já está na hora de começar a Ordem do Dia, não é, Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Cor-reto; daqui a pouco.

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07504 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-voco o Deputado Waldenor Pereira, do PT da Bahia, que disporá de 1 minuto.

O SR. WALDENOR PEREIRA – Sr. Presidente, são 3 minutos. Eu estava inscrito no Grande Expediente.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Três minutos.

O SR. WALDENOR PEREIRA (PT – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, agra-deço a V.Exa. a compreensão.

Quero, com satisfação, destacar o lançamento no dia de hoje do Programa Nacional de Educação no Campo – PRONACAMPO. Trata-se de um progra-ma importante, especial, porque infelizmente no cam-po brasileiro ainda persiste o analfabetismo em 23% da população com mais de 15 anos de idade; 51% dessa população não conseguem concluir o ensino fundamental, e esse Programa vem exatamente sa-nar, superar essas dificuldades ainda vivenciadas no campo brasileiro.

Eu sou de um Estado eminentemente agrícola. A Bahia possui a maior população rural do Brasil, em termos absolutos, e aplaude a chegada do Programa PRONACAMPO, que está dividido em quatro eixos: gestão e prática pedagógica, com formação de profes-sores; educação de jovens e adultos; educação profis-sional e tecnológica; e infraestrutura física e tecnológica.

É importante, Sr. Presidente, destacar que o Programa prevê 3 milhões de livros para estudantes do campo, 10 mil escolas com educação integral até 2014, 120 mil bolsas do PRONATEC aos estudantes do campo, além da construção de 3 mil escolas, da aquisição de 8 mil ônibus e da implementação do Pro-grama Escola Digital em 20 mil escolas.

Portanto, parabenizo a Presidenta Dilma e o Mi-nistro Aloizio Mercadante pelo lançamento hoje desse extraordinário Programa, que vai beneficiar milhares de estudantes no campo. Estive presente ao evento para prestigiar o Programa, porque, no meu Estado, também se desenvolve um sistema pedagógico de al-ternância: 38 Escolas Famílias Agrícolas serão agora incluídas, com o apoio do FNDE.

Sr. Presidente, quero também registrar a presença na Casa do companheiro Gilson do PT – Vereador de Candiba e forte candidato à Prefeitura do Município. Saúdo o Vereador Gilson, bem como Valdemir e Se-bastião, enfim, todos os companheiros do Partido dos Trabalhadores no Município de Candiba.

Finalmente, saúdo mais uma vez o lançamento hoje pela Presidenta Dilma Rousseff do extraordinário Programa Nacional de Educação no Campo.

Obrigado.

O SR. AMAURI TEIXEIRA – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – O Deputado Amauri Teixeira tem a palavra por 3 minutos.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, antes que comece a contagem de meu tempo, chamo a atenção para o fato de que já atingimos o quorum e já passa-mos do horário de início da Ordem do Dia. Gostaria que a Mesa assumisse e desse início à Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Nós estamos aguardando, Deputado Amauri Teixeira.

V.Exa. dispõe de 3 minutos.O SR. AMAURI TEIXEIRA – Sr. Presidente, meu

caro Deputado Luiz Alberto, meu caro Deputado Edson Santos, neste momento a CCJ aprecia a admissibili-dade da PEC 215, de 2000. Ora, isso é um completo retrocesso, é um atropelamento da ordem jurídica, é um desrespeito à Constituição o que querem nos impor.

A Constituição garante a demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos indígenas, e é claro que o ato de demarcação de terra é um ato adminis-trativo, consequentemente, prerrogativa exclusiva do Poder Executivo. Quem pratica atos concretos, quem administra é o Poder Executivo, e essa PEC traz para o Congresso Nacional essa atribuição.

Na verdade, o que querem os ruralistas? O que querem esses senhores feudais da modernidade? Querem impedir que os indígenas e os quilombolas tenham seu direito reconhecido. É isso o que eles querem. Querem aumentar a concentração de riqueza, querem aumentar a concentração de poder.

Sr. Presidente, esta Casa não pode aceitar esse retrocesso. Nós temos que garantir um direito que está na Constituição, direito originário dos povos indígenas, dos quilombolas.

A sociedade já cometeu injustiças demais com esses povos. Ela já massacrou demais esses povos. É o momento de resgatarmos a dívida histórica que temos com os povos que têm legitimidade sobre a ter-ra. Os indígenas são os verdadeiros donos de todas as terras brasileiras. No entanto, nós os empurramos para as terras menos férteis; nós os empurramos para as terras menos produtivas.

O que querem os modernos senhores feudais? Querem o extermínio dos povos indígenas, querem o extermínio dos quilombolas. Nós não podemos aceitar isso. Essa PEC não pode ser votada, essa PEC não pode ser admitida, essa PEC não será aprovada nesta Casa. Nós não haveremos de aceitar isso.

Nós, Sr. Presidente, nós, Deputado Luiz Alber-to, impediremos a votação dessa PEC e, se possível, iremos ao Supremo Tribunal Federal questionar sua

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07505

inconstitucionalidade por ferir cláusula pétrea, ou seja, a separação dos Poderes.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Tem a palavra o Deputado Ronaldo Nogueira, por 1 minuto, para uma breve comunicação.

O SR. RONALDO NOGUEIRA (Bloco/PTB – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero cumprimentar os Municípios de Coqueiros do Sul e Almirante Tamandaré, no planalto médio do Rio Grande do Sul, que esta semana comemoram 20 anos de sua emancipação político-administrativa.

São Municípios essencialmente agrícolas e cons-tituídos de uma sociedade ordeira de trabalhadores. Temos plena certeza de que os índices de desen-volvimento humano alcançados pelos Municípios de Coqueiros do Sul e de Santo Antônio do Planalto se devem a seu povo maravilhoso: trabalhador, ordeiro e temente a Deus.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Com

a palavra, pela ordem, a Deputada Íris de Araújo, do PMDB de Goiás, por 3 minutos.

A SRA. ÍRIS DE ARAÚJO (PMDB – GO. Pela or-dem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não causam apenas indigna-ção e perplexidade as cenas gravadas pelo Fantásti-co, da Rede Globo, ao flagrar aqueles vergonhosos episódios que revelam o funcionamento de esquema para fraudar licitações na saúde pública.

O que vimos ali provoca, isto sim, uma grande revolta. Demonstra o quanto a corrupção está dissemi-nada em todos os setores e deixa claro por que a saúde no País não consegue superar desafios, mantendo-se como um cenário de dor e tristeza, com as precárias condições das unidades públicas e o tratamento de-sumano de que são vítimas os pacientes.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esse im-pério das propinas instalado nas repartições públicas da saúde brasileira é um atentado à dignidade dos doentes, que vão de hospital a hospital à espera de vagas para cirurgias – que quase nunca acontecem.

São milhares de recursos tirados do tratamento exatamente dos brasileiros mais pobres, dos que não têm como financiar planos de saúde, dos que depen-dem das estruturas públicas – sempre com superlo-tação ou falta de medicamentos.

Esse esquema de fraudes em licitações nos ser-viços públicos, por outro lado, revela o quanto a impuni-dade no País continua a funcionar como uma espécie de incentivo ao malfeito, como se fosse uma cultura, um costume, uma tradição.

Na realidade, Srs. Deputados, é uma praga.

Assim, a suspensão dos contratos com as quatro empresas flagradas na reportagem do Fantástico é apenas o primeiro passo de uma série de providências que precisam ser urgentemente tomadas.

É preciso que exista punição exemplar para os autores das diversas transgressões expostas na gra-vação. Além de licitações com cartas marcadas, o que se viu ali foram crimes como corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha e de cartel, combinações de suborno, formas de pagamento de propina e truques para driblar a fiscalização.

Sr. Presidente, creio, sinceramente, que o Con-gresso Nacional deveria se debruçar sobre a forma-tação de uma espécie de estatuto para a saúde públi-ca, definindo ações de controle e transparência para combater a corrupção, os desvios e os desperdícios de recursos do SUS.

Em âmbito geral, é preciso estabelecer pena-lidades severas para empresários que agem como autênticos corruptores a aliciar funcionários públicos para práticas criminosas.

É preciso melhor usar e aplicar a Lei de Acesso à Informação, que garante a ampla divulgação de da-dos sobre compras públicas na Internet.

Considero ainda bastante oportunas as propos-tas que visam criar uma Comissão Parlamentar Mista para reunir e avaliar todos os projetos em tramitação no Congresso Nacional capazes de oferecer alternativas positivas para melhorar a gestão na saúde.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Com

a palavra, pela ordem, o Deputado Carlos Souza.O SR. CARLOS SOUZA (PSD – AM. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, hoje pela manhã dei entrada no Protocolo da Casa a um reque-rimento para a Comissão de Minas de Energia, da qual sou membro titular, solicitando que aquela Comissão e o Tribunal de Contas da União possam, juntos, fiscali-zar o controle da ELETROBRAS Amazonas Energia, bem como promover uma auditoria naquela empresa.

Por que isso, Sr. Presidente? Essa empresa, infe-lizmente, não presta um bom serviço para Manaus, nem tampouco para o Amazonas. Em menos de 3 meses, tivemos três grandes apagões na capital. Não quero me referir aos “apaguinhos” que todos os dias aconte-cem, mas aos apagões, quando 80% de uma cidade com quase 2 milhões de habitantes ficam às escuras. Isso é um ato de alta inoperância e irresponsabilidade.

Lembro-me muito bem de que anos atrás, an-tes de se federalizarem empresas, como a Manaus Energia S.A., hoje Amazonas Energia, pedimos ao Sr. Ministro Edison Lobão que não fizesse isso porque te-

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07506 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

mos pessoas competentes no Estado para administrar aquela empresa e tomar as decisões na nossa cidade, decisões que, infelizmente, são tomadas no Escritório Central no Rio de Janeiro, distante do Amazonas. Aí está o resultado.

Estamos pagando caro por causa disso.O SR. ÁTILA LINS – Sr. Presidente, pela ordem.O SR. LUIZ ALBERTO – Sr. Presidente, pela

ordem.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – So-

licito ao Deputado Átila Lins que aguarde 1 minuto, porque, respeitando a hierarquia, vou conceder rapi-damente a palavra ao Deputado Luiz Alberto.

Tem V.Exa. a palavra.O SR. LUIZ ALBERTO (PT – BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na sessão ordinária, a Ordem do Dia se inicia às 16 horas. Nós já temos quorum.

Gostaria que V.Exa. se comunicasse com a Mesa e desse início à Ordem do Dia. Já são 17h01min e ainda não começamos a pauta do que foi convocado para as 16 horas.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Aca-bei de questionar a retaguarda da Mesa e fui informa-do de que o Presidente e os Líderes estão tentando acordo para as matérias a serem votadas hoje. Logo em seguida chegarão ao plenário, para ter início à Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Com a palavra, pela ordem, o Deputado Átila Lins.

O SR. ÁTILA LINS (PSD – AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, secundando o que disse meu colega Carlos Souza, realmente Manaus está enfrentando, mais uma vez, a situação esdrúxu-la de ser uma capital que ainda sofre o problema do apagão. Aliás, ontem já mencionei isso da tribuna da Câmara dos Deputados.

Manaus sofreu um apagão de energia no sába-do, que perdurou no domingo. Ontem, segunda-feira, muitos bairros continuaram sem luz e me parece que hoje ainda não se regularizou totalmente o forneci-mento de energia.

Por isso, entendo que é preciso uma providência imediata por parte do Ministério de Minas e Energia e da ELETROBRAS. A Amazonas Energia é a que me-nos tem culpa, porque, como disse o Deputado Car-los Souza, depende do Rio de Janeiro, que manda os recursos para que os investimentos sejam feitos no Amazonas e em Manaus. O Diretor Radyr Gomes de Oliveira, por exemplo, como o Diretor Tarcísio Estefano Rosa, são pessoas que conhecem muito a realidade do nosso Estado. Mas eles não dispõem dos instru-mentos necessários para evitar este caos na energia

elétrica de Manaus. É uma coisa que vimos sofrendo há algum tempo.

É preciso, Sr. Presidente, providências imediatas. Os prejuízos do Distrito Industrial foram imensos – não sei quantos milhões –, assim como da indústria e do comércio, pela paralisação do fornecimento de energia elétrica a Manaus.

Aqui fica meu registro e minha denúncia, pedindo providências imediatas para colocar Manaus nos eixos na questão da energia elétrica.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI – Pela or-dem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Pois não.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, vou insistir mais uma vez, porque todos os dias de votação nós temos quorum, temos matéria e não co-meçamos na hora a Ordem do Dia. Já estou ficando cansado. Diz o ditado popular que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. Quem sabe um dia esta Casa vai respeitar o Plenário. Porque é um absurdo o que está ocorrendo aqui. Nunca começa a Ordem do Dia no horário. Não é justo! É um desrespeito a estes Deputados que estão aqui. Eu não tenho culpa se as Lideranças estão reunidas ou não. Acho que a Ordem do Dia tem que começar na hora certa, desde que haja matéria e quorum.

Por isso, aqui fica, mais uma vez, meu protesto: Ordem do Dia tem que começar no horário!

Desculpe, Sr. Presidente. Sei que V.Exa. não tem culpa, não é membro da Mesa e está fazendo a gen-tileza de presidir a sessão. Mas é um absurdo! Acho um desrespeito aos Deputados que aqui estão ficarem enrolando para iniciar a Ordem do Dia, desde que haja matéria, que não é polêmica.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Depu-tado, concordo com V.Exa. Todavia temos que esperar até que o Presidente e os demais membros da Mesa, assim como todos os Líderes, venham ao plenário, para dar início à Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Pa-dre João.

O SR. PADRE JOÃO (PT – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, minha fala é para agradecer a nossa Presidenta o lançamento, hoje, do Programa Nacional de Educação do Campo – PRONACAMPO.

É uma grande conquista dos movimentos sociais ter um programa de educação, avançar numa grade curricular específica, receber recurso direto para as escolas que já vêm trabalhando com a pedagogia da

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07507

alternância e a qualificação dos professores. Há inclu-sive estrutura física adequada para o meio rural.

Nós só vamos, de fato, avançar no campo quan-do tivermos essa educação diferenciada. Então, hoje celebramos essa grande conquista, com o lançamento do PRONACAMPO.

Agradecemos ao Ministro da Educação, às Se-cretarias que se empenharam, ao Ministério do Desen-volvimento Agrário e aos demais Ministérios envolvidos nessa realização.

O campo avança, com um novo modelo de edu-cação.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – O

Deputado Arnaldo Jordy, nosso companheiro do Pará, já se encontra presente. Quero lhe facultar a palavra, uma vez que não pôde fazê-lo no Pequeno Expediente.

Estamos, como disse há pouco, aguardando nos-so Presidente, os Líderes e demais membros da Mesa para dar início à Ordem do Dia.

Antes, porém, vou conceder a palavra, por 1 mi-nuto, ao Deputado Lira Maia.

O SR. LIRA MAIA (DEM – PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Zequi-nha Marinho, V.Exa. sabe que o motivo de a Casa não iniciar a Ordem do Dia na hora é exatamente o imbró-glio do Código Florestal. O Brasil todo sabe que temos um problema em relação a ele. Estamos torcendo para que os Líderes o coloquem em pauta. Afinal de con-tas, o País precisa concluir este processo de votação.

Mas quero, desde já, e com certeza usarei da palavra na hora certa do debate, dizer que o Código Florestal, da forma como veio do Senado, não tem con-dições de ser votado, sob pena de esta Casa se tornar responsável por deixar tirar de onde estão produzindo os pequenos produtores rurais deste País. Imaginem o caboclo da beira de rio da Amazônia? Vamos autori-zar o Ministério Público mandar aquelas famílias, que residem lá há mais de 300 anos, para longe?

Vamos votar o Código Florestal, tendo o cuida-do da consolidação da APP. Do jeito que está, fica, ou seja, não se derruba mais nenhuma árvore, nem em beira de rio, nem em beira de lago, nem na Amazônia. Mas não podemos expulsar aqueles que historicamente produzem, que defendem este País com o que existe de mais nobre: a produção de alimento.

Com certeza, não estamos ainda na Ordem do Dia porque estão definindo a votação, junto com o Co-légio de Líderes. A nossa posição, do nosso partido, a minha posição pessoal é de que nesta Casa não se vote mais nada enquanto não se votar o Código Flo-restal, e corrigindo os erros que vieram do Senado.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Muito bem, Deputado Lira Maia.

Hoje tive a oportunidade de participar do Gran-de Expediente. Tentamos mostrar aqui, com todas as letras, as condições de vida dos nossos ribeirinhos, porque não temos para onde levá-los.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Com a palavra, pela ordem, o Deputado Arnaldo Jordy, do PP do Pará.

O SR. ARNALDO JORDY (Bloco/PPS – PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, De-putado Zequinha.

Como disse o Deputado Lira Maia, estamos com este imbróglio do Código Florestal, porque, parece--me, a Presidenta Dilma não abre mão de conduzir o processo, ou não gostaria que fosse alterado o texto do Senado, que eu acho que tem problemas. Enfim, é um debate que está Casa vai ter que enfrentar. Não sei se hoje, mas nós vamos ter que enfrentar.

A outra questão que está sendo objeto de dis-cussão no Colégio de Líderes, anunciada pelo Presi-dente Marco Maia, é a votação da Lei Geral da Copa. A opinião pública em geral, Deputado Zequinha Ma-rinho, está atônita, e nós mesmos, Deputados, com a perplexidade na posição do Governo. Uma hora é o Líder do Governo, Deputado Arlindo Chinaglia, mi-litante da área da saúde, que é autor de projetos que propõem a proibição do consumo de bebidas alcóoli-cas nos estádios. Aliás, essa foi uma luta de 25 anos da sociedade brasileira. O Centro Brasileiro de Infor-mações sobre Drogas Psicotrópicas – CEBRID tem dados revelando que tanto as lesões corporais graves como os homicídios são potencializados pelo consumo de álcool. As agressões nos estádios, mesmo sem o consumo de bebida alcóolica, já são trágicas. As cenas estão registradas na memória de todo brasileiro. Nos estádios, muitas vezes, as agressões entre torcidas organizadas são injustificadas.

Fiquei satisfeito, e acho que muita gente também, com o anúncio do Governo, na semana passada, de que iria recuar nessa posição, de que não iria insistir na quebra de soberania, no retrocesso do nosso orde-namento jurídico. Conquistamos, repito, a duras penas, a proibição do consumo de álcool nos estádios.

E não fica bem, quer do ponto de vista dos indica-dores de saúde pública, quer sob a ótica da soberania e das conquistas civilizatórias que a sociedade brasileira teve, principalmente no combate e no enfrentamento da violência, o nosso País se curvar diante da impo-sição de uma multinacional, que vem aqui explorar o futebol brasileiro nesse grande evento, que é a Copa do Mundo. Não se pode subverter o ordenamento ju-rídico da Nação com uma imposição dessas.

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07508 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Eu espero que nós possamos continuar a merecer essa reflexão, que tem sido feita na base do Governo. O Brasil não pode se curvar a essa exigência, o que vai trazer prejuízos, inevitavelmente, à sociedade, à saúde pública, aumentando os indicadores de violên-cia. Este é o apelo que nós fazemos.

Esperamos votar hoje a Lei Geral da Copa, evi-dentemente, sem que tenhamos de sucumbir a essa exigência imprópria da FIFA, ou seja, a venda de be-bidas alcoólicas nos estádios onde serão realizados jogos da Copa do Mundo.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Muito bem, Deputado Arnaldo Jordy.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Com palavra, por 3 minutos também, o Deputado Mendonça Filho, do Democratas do Pernambuco. Em seguida, o Deputado Nazareno Fonteles, do PT do Piauí.

O SR. MENDONÇA FILHO (DEM – PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, eu quero deixar registrado aqui no plenário da Câmara dos Deputados um fato que ganhou destaque na imprensa nacional. Refiro-me à decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre o uso da Internet pelos políticos, ao considerar propaganda eleitoral, por exemplo, o uso das chamadas redes so-ciais. Qualquer comunicação no Facebook, no Twitter, pode ser interpretada como propaganda eleitoral fora de época.

Para mim, a decisão do Tribunal Superior Eleito-ral é totalmente equivocada, confronta-se com o texto constitucional brasileiro. A Constituição brasileira é clara, assegura, como qualquer democracia do mun-do, o princípio da liberdade de expressão. O Twitter e o Facebook são um espaço de comunicação social que se dá a partir da vontade de pessoas.

Como disse a Ministra Cármen Lúcia, no seu voto, é como se num bate-papo entre pessoas, numa mesa de bar, pudesse ter a analogia. Ocorre que, em vez desse bate-papo ocorrer em uma mesa de bar, ocorre na chamada Rede Mundial de Computadores, a Internet. Aliás, a Internet, cada vez mais, está pre-sente na vida das pessoas e das nossas famílias, no cotidiano dos homens públicos e dos cidadãos comuns.

Lamento essa decisão do TSE. Por causa dessa decisão apresentei projeto de lei, no dia de hoje, nesta Casa, propondo tornar território livre de comunicação o mundo da Internet. O projeto de lei vai começar a tra-mitar nesta Casa legislativa. Eu pretendo solicitar aos meus pares e às Lideranças urgência para a votação desse projeto de lei.

A interferência promovida, de forma indevida, pelo Tribunal Superior Eleitoral, põe em confronto a

Constituição brasileira, os princípios democráticos, a lógica de uma sociedade moderna.

Por certo, alguns Ministros que votaram nesta direção não conhecem o que é o Facebook, o Orkut, o Twitter. Imaginam que se trata de um meio de co-municação comum, como a televisão, rádio ou jornal. Não, este mundo não pode ser censurado. Alguém nos Estados Unidos, na Rússia, em qualquer país da Euro-pa, pode, por exemplo, manifestar-se sobre a política do Brasil, e não há como censurar essa manifestação.

Então, eu faço um apelo a esta Casa no sentido de votarmos este projeto de lei, que restabelece como território livre de comunicação o mundo da Internet.

Peço a aprovação desse projeto de lei, cuja tra-mitação se inicia nesta Casa legislativa no dia de hoje.

“Não” à censura!O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Mui-

to bem.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas.

O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Presidente.

Eu quero me somar à preocupação do Deputado Mendonça Filho. Com todo respeito ao Tribunal Supe-rior Eleitoral, nós é que deveríamos fazer a legislação, como bem disse aqui o Deputado Mendonça Filho. O Twitter é como um telegrama, é como um telefone. Não tem sentido proibir a sua utilização nesse período.

Quando eu estava no Senado, junto com o Se-nador Marco Maciel, fui Relator de matéria que trata-va da questão da eleição. Nós deixamos claro que, no período eleitoral, pode-se usar livremente a Internet. Se você pode usar a Internet livremente no período da eleição, como não pode usar antes?

Quer dizer, ficou uma interpretação que me pa-rece também equivocada. O resultado foi 4 a 3, o que demonstra que a questão foi polêmica. Mas o momento de acertar é agora. O Congresso Nacional deve fazer a legislação, deixar claro que nesse tipo de mídia social o Parlamentar pode mostrar o seu trabalho, sem que isso seja caracterizado como propaganda antecipada, como é o caso de outdoor. Sim, o outdoor tem a figu-ra da pessoa, é um pouco diferente, você está na via pública, ou no próprio jornal.

Parece-me que nós temos um caminho a percor-rer, que é o de definirmos uma legislação que escla-reça, de uma vez por todas, a utilização do Twitter e outras mídias semelhantes.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Muito bem, Deputado Eduardo, Azeredo!

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07509

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-cedo a palavra ao Deputado Nazareno Fonteles, por 3 minutos.

O SR. NAZARENO FONTELES (PT – PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, caros colegas, eu quero aproveitar este momento para infor-mar sobre a nossa participação ontem, em São Luís do Maranhão, no lançamento da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional da Assembleia Legislativa do Maranhão, coordenada pela Deputada Francisca Primo, mostrando compromisso com um Es-tado que tem um grande potencial para a produção de alimentos, incentivando a agricultura familiar.

Com certeza essa Frente Parlamentar, que se irmana com a nossa aqui no Congresso Nacional em prol do direito humano à alimentação e à segurança alimentar, vai avançar, lá no Maranhão.

No evento estiveram presentes várias autorida-des, lideranças da CONAB, da EMBRAPA, de Secre-tarias dos Municípios de São Luís, do Estado. O pró-prio Vice-Governador Washington esteve presente e pronunciou-se.

Por ser Presidente da Frente de Segurança Ali-mentar e Nutricional do Congresso Nacional, fui con-vidado para proferir uma palestra, o que fiz exibindo slides e mostrando dados, nossas preocupações, os avanços que temos obtido aqui. As políticas públicas implementadas pelo Governo Federal nos últimos 9 anos, em prol da segurança alimentar e nutricional, têm sido referência no mundo.

Eu participo também da coordenação da Frente Parlamentar de Combate à Fome na América Latina e Caribe, frente essa que ajudei a fundar em 2009. Na verdade, hoje já existem em 11 países na América La-tina frentes parlamentares de combate à fome inspira-das nessa nossa frente, que foi a primeira do mundo.

Vou agora estar, se Deus quiser, em Buenos Ai-res, no final de semana e começo da próxima semana, participando de uma reunião da FAO, que vai congregar todos os países da América Latina e Caribe. Teremos a presença de José Graziano, que vai coordenar essa reunião. E na Argentina haverá também uma reunião da Frente, mostrando como esse movimento está di-namizando-se e crescendo no nosso Continente.

Finalmente, digo que todo mês a Frente da Amé-rica Latina utiliza o Skype. Na semana passada nós reunimo-nos, coordenamos e planejamos a pauta que seguiremos em Buenos Aires. Espero relatar os fatos logo que chegar desse evento.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Muito

obrigado, Deputado Nazareno Fonteles.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-cedo a palavra, por 3 minutos, ao Deputado Átila Lins, do PSD do Amazonas.

O SR. ÁTILA LINS (PSD – AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a crise econômica mundial já começa a provocar estragos na economia do Estado do Amazonas. O de-semprego mais que triplicou nos dois primeiros meses deste ano, janeiro e fevereiro, em relação ao mesmo período de 2011. Foram 16 mil pessoas que deram entrada ao seguro-desemprego, três vezes mais do que no ano passado, quando 5 mil pessoas solicitaram o mesmo benefício, conforme dados divulgados pelo Sistema Nacional de Emprego e Renda no Amazonas.

A indústria foi responsável por 75% das demissões ocasionadas principalmente pela queda da produção. A tendência é que aumente, em muito, o número das demissões nos próximos meses.

O sinal vermelho foi dado no Estado do Amazonas. A expectativa agora é em relação aos rumos que serão dados pela Presidente Dilma Rousseff para enfrentar o tsunami que ameaça abater a economia nacional.

Ao mesmo tempo em que damos uma notícia ne-gativa, temos o prazer de registrar que, até o final de abril próximo, será lançado o edital do processo licita-tório para escolher a empresa que vai construir o Porto do Polo Industrial de Manaus. Trata-se de reivindicação antiga das indústrias que reclamam um porto público em Manaus próximo do parque fabril. Ele vai desafo-gar o grande volume de mercadorias que transita nos dois portos em funcionamento na cidade.

O custo da obra está orçado em R$400 milhões e ocupará uma área de 376 mil metros quadrados, com capacidade para armazenar 500 mil contêineres.

A estimativa é de que 600 empregos deverão ser gerados durante a construção do porto, que vai empregar 250 funcionários quando entrar em funcio-namento em 2014.

Antes de encerrar, Sr. Presidente, quero fazer um apelo ao Governador do meu Estado, Omar Aziz, no sentido de que determine à Secretaria de Infraes-trutura que proceda a uma reforma no aeroporto do Município de Carauari.

Em Carauari, há uma forte ação de trabalhadores que vão para o Porto de Urucu. Como o aeroporto não tem condições de receber os aviões da PETROBRAS que operam em Urucu, esses trabalhadores voltam para Carauari de barco, de lanchas voadeiras, que são aquelas lanchas rápidas. Muitos que trabalham 15 dias em Urucu são impedidos de voltar para casa para rever suas famílias em Carauari por causa da precariedade do aeroporto, que precisa ser reformado.

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07510 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Portanto, solicito ao Governador Omar Aziz que determine providências a fim de que o Aeroporto de Carauari seja reformado, permitindo que os aviões fretados pela PETROBRAS possam fazer o transporte de seus trabalhadores de Carauari para Urucu e de Urucu para Carauari.

Esse apelo eu o recebi de uma pessoa de Ca-rauari, Sr. Antônio Bernardo da Silva, que mora naquela cidade, mas é também um apelo que recebo reiterada-mente do ex-Prefeito Bruno de Litaiff e dos Vereado-res que reclamam por uma ação mais eficaz para tirar aquele Município do isolamento em que se encontra.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Paulo Feijó, do PR do Rio de Janeiro, por 3 minutos. Em seguida vamos ouvir a Deputada Luiza Erundina, do PSB de São Paulo.

O SR. PAULO FEIJÓ (Bloco/PR – RJ. Pela ordem. sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ontem à noite participei de uma reunião preparatória do Partido da República – PR para as eleições de 2012 no Município de São Fidélis, que contou com a presença do nosso pré-candidato a Prefeito Davi Loureiro.

O Presidente Regional do PR – o Deputado An-thony Garotinho, pediu que eu o ajudasse na prepa-ração das candidaturas na região noroeste do Estado do Rio de Janeiro, e de pronto eu aceitei, porque na verdade, ao longo dos meus quatro mandatos na Câ-mara dos Deputados, sempre procurei pautar minha atuação parlamentar na representação das regiões norte e noroeste; acredito então que conheço alguma coisa da política daquela região.

Considero o Município de São Fidélis uma das minhas principais bases. Cheguei a obter lá numa eleição cerca de 60% dos votos válidos. Davi Lourei-ro já foi Prefeito daquela cidade algumas vezes e tem muito serviços prestados. Garotinho foi Governador do Estado, Rosinha foi Governadora, e ambos mar-caram seus Governos com feitos significativos para São Fidélis, guardados na memória daquele povo até hoje; então, acho que a candidatura de Davi Loureiro é extremamente viável.

Fizeram-se presentes na reunião de ontem vários candidatos daquela região. Onde o PR tem candidato com viabilidade eleitoral vamos acreditar na eleição; onde o PR não tem candidato com viabilidade vamos investir nas candidaturas de oposição ao Governo Sér-gio Cabral. Por isso, a perspectiva de que o PR con-seguirá eleger um número significativo de Prefeitos e Vereadores é muito grande. O Governador Garotinho está confiante no bom desempenho do nosso partido, já visando às eleições de 2014.

Vejo ali o Deputado Zoinho, do PR – candidato a Prefeito de Volta Redonda, importante Município ao sul do Estado. A candidatura de Zoinho é totalmente viável nesse importante Município do sul fluminense.

Portanto, estamos trabalhando, preparando-nos para as eleições, e acredito que darei conta da res-ponsabilidade que recebi do Deputado Garotinho, na coordenação no nosso Estado.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Com a palavra a Deputada Luiza Erundina, do PSB do Estado de São Paulo. S.Exa. disporá de 3 minutos na tribuna.

A SRA. LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB – SP. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, co-legas Parlamentares, telespectadores que nos assis-tem, quero registrar que será realizado um seminário internacional, promovido pela Presidência da Câmara dos Deputados, por intermédio da Secretaria de Comu-nicação, e pela Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação, para debate da regulação da comunicação pública.

Estamos em um contexto de expectativa de apre-sentação pelo Governo de um novo marco regulatório das comunicações sociais no País, e o setor público, mais do que qualquer outro segmento do sistema bra-sileiro de comunicações, ressente-se da falta de uma legislação atualizada, moderna e compatível com as transformações tecnológicas que vêm atingindo esse setor no âmbito nacional e em todas as sociedades do mundo, com a convergência tecnológica e todos os avanços da tecnologia e da ciência no campo das comunicações na era digital.

A comunicação pública tem ficado à mercê de uma legislação ultrapassada, da falta de uma política consistente e competente para esse setor. Isso cria dificuldades para as emissoras de rádio e tevê dos Poderes Públicos, assim como para as emissoras uni-versitárias, educativas, culturais, que não conseguem acompanhar os avanços que o setor privado vem incor-porando na sua atuação. E isso, evidentemente, deve-se em grande parte ao fato de não haver uma legislação moderna, atualizada e adequada aos novos tempos para o setor público de comunicações. A democratiza-ção desses meios e a garantia do direito de acesso à informação plena e da comunicação como direito hu-mano fundamental evidentemente ficam prejudicadas, comprometidas, por falta de regulação adequada, de critérios de outorga e de controle público e de parti-cipação da sociedade nos conteúdos programáticos, na gestão desses meios de comunicação de massa.

Enfim, esse seminário trará especialistas do País e de países como Argentina, México e todos aqueles outros países que já avançaram nessa área e têm muito a contribuir para que o setor público das comunicações

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07511

no Brasil esteja funcionando ao nível da importância do papel que ele representa hoje no mundo. Esse segmento, lamentavelmente, ressente-se exatamente do atraso, do conservadorismo, da legislação desatu-alizada e insuficiente para disputar em igualdade de condições e de qualidade com o segmento privado das comunicações no Brasil.

Sr. Presidente, convido todos os meus colegas Parlamentares para comparecerem amanhã, a partir das 8h30min, ao Auditório Nereu Ramos, para a aber-tura desse seminário. Obrigada.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Mui-to bem, Deputada Luiza, sempre muito inteligente e brilhante nas suas intervenções.

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-vido para assomar à tribuna o Deputado Zezéu Ribeiro, por 3 minutos.

O SR. ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Deputado Valdenor, da bancada da Bahia, está sendo hoje discutido em Salvador o Plano Aero-viário do Estado da Bahia. A Bahia dispõe de 79 ae-ródromos ou aeroportos, e nós estamos qualificando 34 desses aeroportos ou aeródromos numa rede que terá inclusive sistema de visão noturna, e atenderá a todo território baiano, num raio de até 120 quilômetros. Então, em distâncias de até 120 quilômetros teremos campos de pouso sinalizados, com iluminação e ca-pacidade de transporte de pessoas, particularmente em situações de emergência, o que vai contribuir para o desenvolvimento do próprio Estado.

Hoje, com o avanço da medicina e da educação, é preciso haver atendimento técnico célere. Por outro lado, o crescimento do País exige a presença de em-preendedores em rincões de difícil acesso. Nesses casos, tem-se de pagar um avião para fazer esses transportes específicos em Estados grandes como o nosso, Sr. Presidente. V.Exa., que é do Pará, sabe das dificuldades em situações como essas. E para fazer essa transformação contamos hoje com a presença, nesse debate, do Diretor da Infraestrutura da ANAC, Rubens Vieira, que é natural do Município de Conde-úba, Bahia.

Desses 79 aeródromos estaduais, nós vamos equipar 34. Temos mais um aeródromo, cujo reequi-pamento é responsabilidade das Forças Armadas de Canavieiras, e três aeroportos da esfera federal, o de Salvador, o de Paulo Afonso e o de Ilhéus. Os de Sal-vador e de Paulo Afonso estão em pleno funcionamen-to; o de Salvador sofrerá melhoramentos agora para a Copa, e o de Paulo Afonso já está com uma linha funcionando regularmente, mas queremos ampliá-lo,

porque atende a uma grande região, não só Bahia mas também Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

Quando Secretário de Planejamento trabalhei na elaboração desse plano, e vê-lo agora materializado é uma honra para mim.

Era o registro que tinha a fazer. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Muito

bem, Deputado Zezéu. V.Exa., que esteve quase 13 meses no Executivo, volta à Casa agora com as for-ças renovadas.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, durante todo o dia de hoje está sendo apresentado no auditó-rio da Secretaria Estadual da Agricultura, em Salvador, o Plano de Desenvolvimento Aeroportuário da Bahia. A atividade é promovida pela Secretaria Estadual de Infraestrutura, e é considerada pela Agência Nacional de Ação Civil – ANAC um marco nacional, por buscar dotar a Bahia de uma rede de aeroportos e aeródro-mos em melhor condição, considerando que, dos 79 aeródromos ali existentes, 34 deles serão iluminados, para dar condições de visibilidade para voos noturnos, em um raio de 120 quilômetros. E, além desses, nossa rede aeroportuária compreende ainda três aeroportos federais, os de Salvador, Ilhéus e Paulo Afonso, e um das Forças Armadas.

O Governo do Estado informou que pretende in-vestir, por meio de parcerias público-privadas, cerca de R$ 150 milhões para tirar esse plano do papel, sendo de 60% a participação do Estado, cabendo os demais 40% à iniciativa privada. O investimento é necessário para dotar a economia baiana da competitividade e da agilidade que seu crescimento já vem demandando há alguns anos.

O primeiro passo desse plano será a divulgação, dentro de 60 dias, da licitação do novo aeroporto de Vi-tória da Conquista, um dos Municípios mais dinâmicos do Brasil, governado pelo Partido dos Trabalhadores há 15 anos. Com o novo equipamento, que deve começar a operar dentro de 3 anos, Conquista poderá receber aeronaves do tipo 737 e Airbus 320.

Também estão previstas ainda neste semestre as licitações para a construção dos aeroportos de Feira de Santana e Senhor do Bonfim e a ampliação das pis-tas dos aeroportos de Barreiras e Teixeira de Freitas.

Aqui, é mister destacar a importância que terá o novo aeroporto de Feira de Santana, localizado es-trategicamente numa região com cerca de 1 milhão de habitantes e uma base econômica diversificada. O aeroporto, que leva o nome do Senador João Durval, será o Viracopos da Bahia, o coração da rede aero-

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07512 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

portuária do nosso Estado, distribuindo passageiros, cargas e serviços para todas as regiões. E Feira tem ainda o privilégio de estar a 80 quilômetros do Porto de Aratu e a 108 quilômetros da Capital, Salvador.

Outra boa notícia, Sr. Presidente, é a de que par-te dos recursos do fundo estratégico da aviação civil, cerca de R$ 24,5 bilhões, oriundos da concessão dos aeroportos de Viracopos, Guarulhos e Brasília, serão destinados ao financiamento de redes aeroportuárias regionais como a que a Bahia começa a estruturar.

Por último, quero destacar a presença do Diretor de Infraestrutura da ANAC, Rubens Vieira, à atividade realizada hoje em Salvador. É uma honra para a Bahia ver esse seu filho de Condeúba desempenhando uma tarefa tão importante para a aviação civil do Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Duarte Nogueira, do PSDB de São Paulo, por 3 minutos.

O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, colegas de plenário, quem leu os jornais nos últimos dias surpreendeu-se com uma notícia alarmante: o Brasil foi o país que menos cres-ceu na América do Sul no ano passado. Nosso Pro-duto Interno Bruto aumentou em apenas 2,7%, bem menos do que a média de crescimento da economia na América Latina, que foi de 4,3%, e da Argentina, por exemplo, que cresceu quase 9%.

Desde 2006, portanto há 5 anos, indo para 6 anos, o resultado da soma de todas as riquezas não era tão ruim. E estamos em último por uma combinação de fatores: alta taxa de juros, carga tributária elevada e baixos investimentos.

É nesse cenário que eu quero chamar a atenção para um movimento que a cada dia ganha mais força no Brasil: a luta contra a desindustrialização. Esse nome, complicado até para se pronunciar, também tem um significado muito complicado para o País: a perda de competitividade das indústrias brasileiras. E sem com-petitividade muitas indústrias construídas com trabalho duro correm o risco de extinção.

Os fatores que fazem desaparecer a competiti-vidade das nossas indústrias são bem listados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equi-pamentos – ABIMAQ. O modelo econômico privilegia o investimento especulativo, e não o produtivo, enquanto escancara as portas do Brasil para a entrada de bens industrializados importados. E a entidade alertou o Go-verno inúmeras vezes quanto a isso. Chegou a fazer uma lista de cerca de 800 produtos que sofrem com a concorrência estrangeira. A maioria desses produ-tos chega da China custando cinco vezes menos do

que o mesmo item fabricado aqui. Não há indústria, portanto, que resista. Isso sem falar na consequência mais grave dessa disparidade: o desemprego. Só no setor de máquinas e equipamentos existem hoje 770 mil desempregados.

Nossa dependência da exportação de matérias--primas também só cresce. Em 2011, apenas seis itens foram responsáveis por 47% das exportações brasileiras. Ou seja, metade do valor exportado no ano passado ficou nas mãos de meia dúzia de produ-tos: minério de ferro, petróleo bruto, complexo de soja, carne, açúcar e café. Só para ter ideia de quanto essa dependência cresceu, em 2006 a participação desses produtos não chegava a 30%.

Isso é perigoso, porque justamente a China, que é a maior compradora das matérias-primas brasileiras, anunciou um ritmo menor este ano. O país tem uma meta de crescimento de 7,5% ao ano. A meta anterior era de 8%. E se a China comprar menos do Brasil, o preço das commodities vai sofrer as consequências.

É neste ambiente de descaso que a sociedade começa a se mobilizar para pressionar o Governo por mudanças. Na defesa do emprego e contra a desin-dustrialização estão juntas forças como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, as centrais sindicais dos trabalhadores e os movimentos estudantis. O primeiro grande ato já tem data marcada para acontecer: dia 4 de abril, no estacionamento da Assembleia Legislativa de São Paulo. Cem mil pesso-as são esperadas.

Aqui na Câmara também vamos mobilizar-nos. O Congresso não pode ficar de fora dessa luta, ainda mais depois de revelados os dados que mostram que a participação da indústria no Produto Interno Bruto recuou aos níveis de 1956. Naquela época o Presidente Juscelino Kubitschek lançava o Plano de Metas, que prometia fazer o País avançar 50 anos em 5.

Não há mais como o Governo negar que a nos-sa indústria está enfraquecida. Agora só a pressão, feita pela sociedade nas ruas de cada canto do País, e o trabalho sério dos Parlamentares aqui em Brasília serão capazes de forçar o anúncio de medidas para proteger o mercado interno.

Sras. e Srs. Parlamentares, esse é um assunto da mais alta relevância. A desindustrialização brasileira leva ao desemprego, ao aumento das importações, e portanto ao déficit crônico, cada vez maior, da nossa balança comercial.

Era o que tinha a dizer.A SRA. JÔ MORAES – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07513

O SR. PRESIDENTE (Zequinha Marinho) – Tem V.Exa. a palavra por 3 minutos. Em seguida vamos ouvir o Deputado Amauri Teixeira.

A SRA. JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, caros Deputados, queridas Deputadas, a CPMI de Combate à Violência Contra a Mulher acaba de realizar sua quarta reunião e sua primeira audiência pública, em que a Secre-tária Nacional de Coordenação ao Combate à Violência da Secretaria de Políticas para as Mulheres apresentou um diagnóstico. E qual foi a nossa preocupação maior? No balanço do serviço 180, constatamos o elevado cres-cimento das denúncias apresentadas. E a Secretária relatou-nos outro dado muito preocupante: o crescimento do grau de crueldade dos crimes contra a mulher.

O aumento do número de denúncias de violência contra a mulher soma-se a outros dados preocupantes. Por exemplo, em 60% dos casos os filhos assistem à violência contra a mãe. Imaginem o que isso significa, em termos de repercussão na formação desse jovem, do futuro adolescente que presencia com esse grau de frequência atos de violência contra uma mulher. Eis outro dado que também nos preocupa: quase 60% das mulheres que sofrem violência doméstica não depen-dem economicamente do marido. Por isso, temos de nos preparar para enfrentar essa realidade de crescimento da violência e sobretudo da crueldade contra a mulher.

Registrou-se em 12 de fevereiro, no interior da Paraíba, um acontecimento inusitado: um rapaz deu de presente de aniversário ao seu irmão seis estupros por encomenda. Consumado o fato, uma das jovens – todos os que estava lá eram amigos entre si – tirou o capuz do rapaz e reconheceu-o; por isso, foi morta. Uma segunda jovem ouviu o nome dos criminosos, e também foi morta. Das seis vítimas, duas mulheres foram assassinadas violentamente.

Portanto, essa constatação do crescimento da crueldade deve alertar-nos, a fim de que a sociedade se empenhe na recuperação de valores maiores, de respeito, de solidariedade, da fraternidade, de que a família é o berço, é a base de construção.

Alerto esta Casa para essa questão, Sr. Presi-dente.

Durante o discurso da Sra. Jô Moraes, o Sr. Zequinha Marinho, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário.

O SR. AMAURI TEIXEIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra por 3 minutos.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Deputado Ino-cêncio Oliveira, hoje a Presidenta Dilma lançou o PRO-NACAMPO, que pretende requalificar a juventude rural e fixá-la no campo, oferecendo ensino de qualidade ao trabalhador rural, principalmente o jovem trabalhador.

Estamos ameaçados de não haver sucessão na agricultura familiar. O jovem está saindo do campo.

A Presidenta Dilma, num projeto do Ministro Ha-ddad adotado pelo Ministro Aloizio Mercadante, está lançando esse programa que, acreditamos, vai revo-lucionar o campo.

Mas eu quero registrar, Sr. Presidente, a mobiliza-ção coordenada hoje pela CONTAG e pelos trabalhado-res rurais. Milhares de trabalhadores assalariados estive-ram aqui, e estão ainda aqui no plenário, questionando o modelo das relações de trabalho existente no Brasil.

Um dos objetivos da mobilização, Sr. Presidente, é questionar o modelo de desenvolvimento agrícola predominante no Brasil, integralmente baseado no latifúndio, na mecanização desordenada, no uso in-tensivo de agrotóxicos e em sementes geneticamente modificadas, um modelo que não se tem pautado pela geração de empregos de qualidade.

Mesmo tendo gerado no ano passado R$ 192 bilhões para o Produto Interno Bruto, a agricultura brasileira mantém na sua base níveis alarmantes de relações de trabalho sem registro em carteira. São cerca de 3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras rurais na informalidade, sem qualquer proteção social.

Precisamos mudar essa realidade o quanto an-tes, dando aos trabalhadores do campo as garantias que os trabalhadores formais da cidade já possuem.

Eu lembro que a Constituição de 1988, Sr. Presi-dente, consagra no art. 7º o direito dos trabalhadores urbanos e rurais, quebrando todas as diferenças, do ponto de vista de direitos constitucionais, entre assala-riados urbanos e rurais. Sabemos que a realidade não é essa. Os urbanos têm carteira assinada. Os urbanos têm FGTS, hora extra e adicional noturno. Os urbanos têm adicional de periculosidade. Os rurais não têm nada disso, Sr. Presidente. Continuam a viver como semies-cravos, e latifundiários que degradam o meio ambiente continuam explorando esses trabalhadores rurais.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero fazer uma saudação aos nossos trabalhadores do cam-po. Hoje, Brasília será palco da maior mobilização já realizada por assalariados rurais no Brasil. Coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agri-

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07514 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

cultura – CONTAG, pelas Federações de Trabalhadores na Agricultura e pelos Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de todo o País, a I Mobilização Nacional dos Assalariados Rurais vai reunir cerca de 5 mil trabalhadores rurais, em atos que acontecerão na Esplanada dos Ministérios ao longo do dia.

É necessário revermos o modelo atual das rela-ções de trabalho no setor rural. Um dos objetivos da mobilização é questionar o modelo de desenvolvimento agrícola predominante no Brasil, integralmente baseado no latifúndio, na mecanização desordenada, no uso de agrotóxicos e sementes geneticamente modificadas, um modelo que não se tem pautado pela geração de emprego de qualidade.

Mesmo tendo gerado R$ 192,6 bilhões para o Produto Interno Bruto – PIB, a agricultura brasileira mantém em sua base níveis alarmantes de relações de trabalho sem registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social. São cerca de 3 milhões de traba-lhadores e trabalhadoras rurais na informalidade, sem qualquer proteção social do Estado. Precisamos mu-dar essa realidade o quanto antes, garantindo aos que trabalham no campo garantias que os trabalhadores formais da cidade já possuem há décadas.

De acordo com a CONTAG, a grande maioria dos trabalhadores e trabalhadoras rurais estão na informali-dade, sem proteção social, e os empregadores sequer respeitam as normas técnicas de segurança que preser-vam a vida e a saúde do trabalhador e da trabalhadora, o que se traduz em condições de trabalho degradantes, muitas vezes análogas ao trabalho escravo.

São 5 milhões de trabalhadores e trabalhadoras rurais assalariados, que em sua maioria se encontram na informalidade, sem acesso aos direitos trabalhistas e sociais básicos.

Aproveito a oportunidade para divulgar as co-branças da CONTAG para mudar essa situação: uma política nacional para os assalariados e assalariadas rurais que tenha como foco o combate à informalidade, a geração de emprego e renda, a educação e a re-qualificação, levando à plena cidadania do trabalhador; melhora da qualidade de vida e de trabalho no campo; PIS para todos os trabalhadores e trabalhadoras ru-rais; garantia de seguro-desemprego nos contratos de prazo determinado; combate à informalidade no meio rural; aprovação da PEC nº 438/01, que expropria as terras dos que exploram trabalho escravo; agilidade na concessão dos registros sindicais; jornada de 40 ho-ras semanais; qualificação para 400 mil assalariados e assalariadas rurais; simplificação dos procedimentos de formalização dos contratos de curta duração (Lei nº 11.718/08); programa de habitação para os assala-riados e assalariadas rurais; limitação do trabalho em

atividades rurais extenuantes e desgastantes; fim da pulverização aérea com agrotóxicos; e proibição ime-diata de nove princípios ativos.

Muito obrigado.O SR. CLÁUDIO PUTY – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. CLÁUDIO PUTY (PT – PA. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, hoje a bancada do PT esteve em reunião com o Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, presentes os Deputados As-sis Carvalho, Pedro Eugênio e Ricardo Berzoini, para apresentar um conjunto de três medidas, no sentido de propor ao Governo que avance na reforma tributária para a construção de um País mais justo.

Queremos uma reforma tributária de caráter pro-gressivo. Apresentamos hoje ao Secretário-Executivo um projeto para finalmente regulamentarmos o impos-to sobre grandes fortunas, já existente sob a forma de imposto solidariedade na França e na Argentina e proposto pelo Presidente Barack Obama.

Apresentamos também uma proposta de desonera-ção, ou seja, diminuição dos impostos sobre os itens da cesta básica, inclusive mostrando uma definição desses itens, no que se refere particularmente aos impostos federais, que é a nossa atribuição: IPI, PIS e COFINS.

Finalmente, o terceiro projeto, este um pouquinho mais complexo, constitui-se de três itens. O primeiro é: voltarmos a tributar juros sobre capital próprio, instru-mento esse hoje basicamente utilizado 50% por ban-cos e grandes instituições financeiras, e os outros 50% por grandes empresas brasileiras, que não precisam do instrumento de juros sobre capital próprio, porque têm tanto liquidez e fluxo de caixa como acesso a li-nhas de crédito que fazem com que os instrumentos sobre juros de capital próprio e sua isenção tributária, que têm caráter regressivo, sejam desnecessários para os fins que foram criados lá atrás, quando a correção monetária foi extinta no início do Plano Real.

Outras duas medidas referem-se à tributação de investidores estrangeiros quando compram títulos da dívida brasileira e à tributação da distribuição de divi-dendos, itens sem dúvida polêmicos.

Ficou acertado que o Ministro da Fazenda virá visitar-nos na Câmara, para se reunir com a bancada do PT e discutir outros passos, no sentido de uma re-forma tributária progressiva.

Acho que a bancada do PT deu hoje uma de-monstração de que este Parlamento pode ter núcleos de formulação política, controversos ou não.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07515

Afirmamos o nosso protagonismo no sentido de propor para o Brasil mudanças estruturais, que é aquilo que nos move, que dá sentido a estarmos aqui.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Assis Carvalho.

O SR. ASSIS CARVALHO (PT – PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na semana passada estivemos, em missão parlamentar, com uma comitiva brasileira, em Cambridge, nos Estados Unidos, na Universidade de Harvard, e enquanto estávamos lá representando este Parlamento houve mudanças aqui.

Quero aproveitar para saudar, para abraçar, para desejar boa sorte ao nosso querido novo Líder Arlindo Chinaglia. Que S.Exa. faça um grande trabalho nessa sua nova missão. Da mesma forma, quero abraçar meu querido amigo Cândido Vaccarezza, que deixou o car-go, externando-lhe nosso carinho e nossa admiração.

Sr. Presidente, como dizia, estivemos, entre os dias 10 e 16 de março, num seminário na Universidade de Harvard, onde discutimos o Programa de Liderança Executiva em Desenvolvimento da Primeira Infância.

A neurociência vem mostrando os elevados pre-juízos que os países, as cidades, os Estados e prin-cipalmente a sociedade como um todo têm, pelo não investimento na primeira infância. Para esse ponto gostaríamos de chamar a atenção, abraçando o nosso querido Deputado Osmar Terra, que liderou a comitiva.

Na Frente da Primeira Infância, vamos trabalhar, juntamente com outros 11 Parlamentares que estiveram lá conosco, para que possamos desenvolver algum pro-jeto, algum marco regulatório de proteção às crianças do nosso País e dos nossos Estados, de forma especial das Regiões mais pobres. Sou do Estado do Piauí, e lá hoje perdemos 24 crianças de cada mil que nascem, muitas vezes por falta de acompanhamento médico, de estrutura no interior do nosso Estado. Então, faze-mos este registro, e oportunamente apresentaremos o relatório dessa nossa viagem.

Quero registrar também, Sr. Presidente, que fize-mos uma grande reunião da bancada federal, Senado-res e Deputados do Estado do Piauí, com o Governo do Estado, quando discutimos as prioridades do nos-so Estado, com ênfase especial para alguns temas, e nesse sentido quero destacar uma iniciativa nossa, a PEC nº 71/11.

Reunimo-nos também na Fazenda com o nosso Secretário Nelson Barbosa, como já muito bem co-mentado pelo Deputado Cláudio Puty, e adicionamos mais o tema de que trata essa PEC de nossa iniciativa, porque o comércio eletrônico está trazendo elevados prejuízos para o Estado do Piauí. Pelos dados do Go-

vernador Wilson Martins, perdemos com o comércio eletrônico em torno de R$ 150 milhões em 2011.

É preciso urgentemente fazer a regulamentação desse setor, e acreditamos, Sr. Presidente, que possa-mos sensibilizar o Parlamento para essa causa, porque Estados como o Piauí e vários outros do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste estão perdendo recursos sig-nificativos por conta da falta de uma regulamentação para a questão do comércio eletrônico, com elevados prejuízos. Nós que somos do Estado do Piauí não po-demos concordar que essa situação continue.

Por último, Sr. Presidente, discutimos na Fazenda um projeto de nossa iniciativa, o PL nº 3.334/12, que trata do FGTS, para que o trabalhador demitido pos-sa em 1 ano receber o seu FGTS independentemente da situação em que esteja, porque na situação atual sabemos muito bem que termina prejudicado o traba-lhador, que fica no mercado informal por conta disso.

Por fim, Sr. Presidente, quero dar as boas-vin-das ao nosso grande Deputado e ex-Ministro do MDA Afonso Florence, que retoma as atividades conosco, um grande parceiro e um grande amigo nesta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Paulo Maluf. Em seguida, Deputada Elcione Barbalho.

O SR. PAULO MALUF (PP – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Deputado Inocêncio Oliveira, Sras. e Srs. Parlamentares, o jornal O Estado de S.Paulo, que tem um dos mais reputa-dos cadernos de economia do País, publica hoje em manchete que de cada cinco produtos que o brasileiro consome um é estrangeiro.

O grande Deputado de São José dos Campos Emanuel Fernandes, que é formado pela melhor escola de engenharia do País, o ITA, e vive em uma cidade industrial, sabe muito bem o que representa a compra por brasileiros de mercadorias importadas, muitas de-las pirateadas: representa geração de emprego lá fora, e não para o trabalhador brasileiro.

Pois bem, culpa-se muito o empresário brasileiro de, muitas vezes por falta de tecnologia, não ter compe-titividade. É a maior mentira que se pode dizer a respeito da competência do trabalhador e do industrial brasilei-ro, porque o industrial brasileiro hoje é penalizado pela taxa de câmbio mais valorizada do mundo, que é a do real; o industrial brasileiro é taxado com a maior taxa de juros do mundo, de 6%, 7% reais, enquanto prati-camente no mundo inteiro é de 1% ao ano, ou abaixo de 1% ao ano. Além disso, o brasileiro é taxado com a maior carga fiscal do mundo, de 37% do PIB.

Ora, o jornal O Estado de S.Paulo analisa muito bem todas essas variáveis, como a maior taxa de câmbio do mundo, a mais valorizada, e a mais alta taxa fiscal

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07516 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

do mundo. E meus amigos, com a maior taxa de juros do mundo, é evidente que o Governo está favorecendo a importação de produtos que vêm de outros países. E cada vez que compramos um produto que vem de ou-tro país estamos praticando um crime de lesa-pátria, porque estamos gerando emprego lá fora, e não aqui.

Eu faço um apelo ao Sr. Ministro da Fazenda, um homem muito sensível, que inclusive está estudando agora a desoneração de diversas indústrias, no sentido de que não permita que o Brasil perca o seu parque industrial por causa desses fatores a que me referi: cambial, fiscal e de juros.

Meus cumprimentos a esse grande Deputado do grande Município industrializado que é São José dos Campos.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, com muita satisfação, à ilustre Deputada Elcione Barbalho, do PMDB do Pará. S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.

A SRA. ELCIONE BARBALHO (PMDB – PA. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, de olhos abertos para a diversidade, podemos considerar que hoje é um dia de muita alegria para esta Casa, porque cerca de 15 mil pessoas fazem parte do corpo docente e discente desta instituição, entre servidores efetivos, ocupantes de cargo de natureza especial e Secretários Parlamen-tares, que fazem parte do corpo funcional da Câmara. Desse total, 7 mil são mulheres, o que equivale a 48%.

Com o objetivo de promover a igualdade de opor-tunidades e de tratamento entre homens e mulheres é que nós aceitamos o desafio, através da Procuradoria da Mulher, junto com a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, para implantar o Programa Pró-Equi-dade de Gênero e Raça na Câmara dos Deputados.

Hoje, nós iniciamos essa grande jornada, e te-mos certeza de que teremos êxito no tratamento e na igualdade, respeitando acima de tudo as adversidades que encontramos nesta Casa.

Muito obrigada, e meu abraço a todos. Se Deus quiser, esse grande Programa de Pró-Equidade de Gênero e Raça será uma realidade, o início de uma grande caminhada para todos os servidores que labu-tam diariamente nesta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Afonso Florence.

O SR. AFONSO FLORENCE (PT – BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, meu pronunciamento vai no sentido de enfatizar a importância das medidas em curso e em ela-boração no Governo Federal para minimizar o impacto

da seca nos produtores rurais e agricultores familiares de todo o Brasil, em particular do semiárido nordestino.

O Governo brasileiro, nos últimos 9 anos, aper-feiçoou bastante seus instrumentos de seguro das sa-fras agrícolas, de proteção dos agricultores familiares com políticas de preço mínimo, crédito subsidiado e assistência técnica.

Entretanto, o Nordeste brasileiro passa neste mo-mento por uma das suas mais duras secas. E os agricul-tores familiares, assentados de reforma agrária, preci-sam de medidas emergenciais que possam garantir não apenas as suas condições de vida, mas como também uma renda mínima necessária à sua sobrevivência.

É verdade que nos últimos anos instrumentos como o Garantia-Safra, o PRONAF B, as compras públicas do PNAE e do PAA contribuíram para garan-tir essa renda mínima. Entretanto, o Estado Brasileiro precisa, neste momento de prolongamento da estia-gem, em que esses instrumentos não estão suprindo as demandas necessárias para garantir a renda, a produção e a qualidade de vida dos agricultores, de editar instrumento legal, que pode ser uma medida provisória, ações de incremento do Bolsa-Família, de horas de água para dessedentação animal, porque o nordestino está passando por um período muito difícil.

Por isso, sugiro à Presidenta Dilma edição de me-dida provisória pela qual as famílias mais pobres pos-sam ser atendidas com o incremento do Bolsa-Família na zona rural, e possam ser também flexibilizados os mecanismos de crédito e de seguro do Garantia-Safra, para se assegurar a renda mínima para o agricultor. Dessa forma, o Estado brasileiro vai atender à neces-sidade de que os mais pobres tenham renda mínima através da produção e inclusão produtiva.

Peço a solidariedade do Governo e do Congresso brasileiro aos agricultores, aos sertanejos e sertanejas que enfrentam esse período de estiagem prolongada.

Nesse sentido, eu solicito a divulgação deste pro-nunciamento nos meios de comunicação da Casa, em particular no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Dr. Aluizio.O SR. DR. ALUIZIO (Bloco/PV – RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Exmo. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desde novembro do ano que se findou, vimos convivendo com a situação do derramamento de óleo na Bacia de Campos, do evento Chevron. Viemos falando que o derramamento não havia sido estancado, e que derramava, derramava...

Esta semana tive uma reunião em Macaé, extrema-mente interessante, com a Colônia de Pescadores, onde um dos pescadores me disse o seguinte: “Dr. Aluizio, o

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07517

mar da Bacia de Campos está sucateado”. E nos pare-ce claro que esse evento do derramamento, em meio a todas as coisas que têm acontecido em segurança, no mar, não só no mar ambiental, mas no mar, matando ho-mens – como no acidente da plataforma – faz com que esta Casa, de forma premente, inicie a CPI da Chevron.

Portanto, Exmo. Sr. Presidente, que esta Casa se pronuncie para a sociedade, a fim de buscar, junto ao Estado, um plano de contingenciamento; e que pos-samos trazer à superfície tudo que está envolvendo a indústria de petróleo e que coloca em risco o nosso mar e os trabalhadores da indústria de petróleo.

Obrigado, Excelência.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Mauro Benevides.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas promoverá, no próximo dia 12 de Abril, a soleni-dade de entrega do Prêmio Mérito Lojista Brasil, no Cen-tro de Eventos e Convenções Brasil 21, aqui em Brasília.

Do meu Estado virá uma Delegação de empre-sários do setor, coordenada pelos líderes Honório Pi-nheiro e Freitas Cordeiro, sempre devotados à causa do desenvolvimento comercial do nosso Estado.

Quanto a mim, convidado para o magno aconte-cimento, reiterei a minha admiração por uma categoria empresarial que há lutado, infatigavelmente, pela ex-pansão das atividades do importante setor.

Portanto, Sr. Presidente, é este o meu pronun-ciamento. Espero que V.Exa. o acolha como se tivesse sido lido na íntegra.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Confe-deração Nacional dos Dirigentes Lojistas promoverá no próximo dia 12 de Abril, a solenidade de entrega do Prêmio Mérito Lojista Brasil, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, a exemplo do que ocorreu, em idêntico período, também aqui, nesta cidade que se tornou Patrimônio Cultural da Humanidade.

Do meu Estado virá uma delegação de empre-sários do setor, coordenada pelos líderes Honório Pi-nheiro e Freitas Cordeiro, sempre devotados à causa do desenvolvimento comercial do nosso Estado.

Quanto a mim, convidado para o magno aconte-cimento, reiterei a minha admiração por uma categoria empresarial que há lutado, infatigavelmente, pela ex-pansão das atividades do importante setor.

No ano anterior, aliás, fiz-me presente ao impor-tante evento, quando o Presidente da CNDL, Roque

Pellizzaro Junior, fez abalizado pronunciamento sobre a conjuntura econômico-financeira do País, no contexto da crise mundial, concentrada, mais especificamente na Europa, com reflexos na desvalorização do euro, já alcançando várias nações.

Registro, nesta tribuna, a referenciada solenidade, que reunirá, no Distrito Federal, figuras preeminentes da categoria em todo o País, num reencontro que re-vitalizará o comércio lojista brasileiro, dando-lhe redo-brado prestigio junto à coletividade Pátria.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba. S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, leio um comuni-cado à Nação sobre a PEC nº 215, de 2000. Hoje nós conseguimos derrubar a sessão, e ela não foi votada.

Eis a nota:

“Está pronta para ser votada na Comis-são de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados uma proposta de alteração da Constituição – PEC n° 215, de 2000. Ela pretende retirar a autonomia e com-petência da União na demarcação de terras indígenas, na criação de unidades de conser-vação e no reconhecimento de áreas remanes-centes de quilombolas, para estabelecer que o Congresso Nacional deva autorizar previa-mente todas essas ações exclusivamente de gestão pública, próprias do Poder Executivo – porque a demarcação é um ato declaratório e é o Executivo que faz isso.

Num cenário mais otimista, se essa propos-ta for aprovada dificilmente serão criadas novas áreas de proteção, pois levarão anos e anos para serem analisadas previamente pelo Congresso Nacional, como querem seus defensores.

Essa PEC representa um imenso re-trocesso na luta dos povos indígenas e dos quilombolas pelo reconhecimento dos seus direitos históricos à terra e à cidadania, além também de haver problemas com relação às áreas de proteção ambiental.

A mudança proposta elimina a possibi-lidade de presença mais incisiva, objetiva e eficiente do Executivo. E é exatamente isso que querem seus defensores, porque assim a União ficará impedida de atuar imediata-mente na solução dos graves e históricos pro-blemas relacionados à questão. Isto pode ser bom para determinados segmentos, mas trará enormes prejuízos para os povos indígenas e quilombolas, e para a sociedade em geral, que

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07518 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

ficará desprovida de áreas social e ambiental protegidas.

Na perspectiva de um modelo de desen-volvimento depredador e privatista, interesses econômicos avançam sobre as terras indígenas e quilombolas, na contramão de conquistas populares de nosso recente período democrá-tico. Aprovada, a PEC nº 215 será um enorme retrocesso para a democracia brasileira, um ataque direto à Constituição e um crime contra os povos indígenas, quilombolas e populações tradicionais, historicamente massacrados, es-cravizados e vilipendiados.

Finalmente, cumpre observar que, apesar de parecer favorável do seu Relator, Deputado Osmar Seraglio (PMDB-PR), essa medida é in-constitucional. Ela fere cláusulas pétreas da nossa Carta Magna, como o art. 2°, por interferir na in-dependência e harmonia entre os Três Poderes, condicionando a validade dos atos do Presidente da República à vontade dos membros do Con-gresso Nacional. Também violenta os incisos I e III, § 4°, do art. 60, que vedam a deliberação sobre a emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado e a separação dos Poderes.”

Esta nota, Sr. Presidente, é assinada pela Co-missão de Direitos Humanos e Minorias, pela Frente Parlamentar Ambientalista, pela Frente Parlamentar de Apoio aos Povos Indígenas, pela Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilom-bolas, pelo Conselho Indigenista Missionário – CIMI, pela Coordenação Nacional de Articulação de Comu-nidades Negras Rurais Quilombolas e pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Padre João, do PT de Minas Gerais. S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.

O SR. PADRE JOÃO (PT – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero desta tribu-na reiterar nosso agradecimento à Presidenta Dilma Rousseff e a toda a equipe do Ministério da Educação pelo lançamento do PRONACAMPO.

Há que se socializar esse projeto porque ele re-presenta, de fato, uma grande conquista dos movimen-tos sociais e da Frente Parlamentar pela Educação do Campo, que participou, ao longo do ano passado, da sua construção e formatação, possibilitando seu lan-çamento no dia de hoje, que fica marcado na história do Brasil, quando o Governo enxerga a realidade em que vive o campo, crianças, jovens, homens e mulhe-res, pensando, da educação infantil ao ensino supe-

rior, na formação técnica, na qualificação profissional e, sobretudo, na formação dos professores do campo. Trata-se de um programa que elabora não apenas li-vros didáticos, mas também financiamentos.

O grande avanço e a grande novidade desse programa é enxergar os modelos que já temos no Bra-sil, a pedagogia de alternância, as Escolas Famílias Agrícolas, as experiências que algumas entidades e movimentos sociais vêm garantindo para a juventude, mas como iniciativa local e financiamentos específicos das entidades, bem como doações e a boa vontade das famílias dos alunos.

A pedagogia de alternância é um sucesso, mas a grande dificuldade que ela enfrenta, Deputado Pedro Uczai, é o financiamento. Quando a Presidenta manda para esta Casa uma medida provisória para garantir o mesmo valor do FUNDEB, que, repassado às Prefeitu-ras e aos Estados, seja ele repassado também a cada aluno de Escola Família Agrícola, nós já avançamos bastante para tirar essas escolas, que são modelo, de certa miséria. Trata-se, portanto, de um grande avanço.

Outro avanço que o programa prevê, que estará também no projeto de lei, consiste em criminalizar. Caso uma escola seja fechada sem se consultar a comunida-de e o MEC, poderá ser considerado crime fechar uma escola na zona rural. Nós temos que superar a política do transporte do campo para a cidade. O transporte permitido e tolerado é o transporte intracampo, mas prevalecendo a escola rural com qualidade: com água, energia elétrica e até hospedagem para os jovens.

Durante o discurso do Sr. Padre João, o Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a pa-lavra ao Deputado Átila Lins. S.Exa. dispõe de 1 minuto.

O SR. ÁTILA LINS (PSD – AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de regis-trar, com muita satisfação, a decisão monocrática do Ministro Gilson Dipp, do Tribunal Superior Eleitoral, fazendo retornar ao comando da Prefeitura Municipal de Manacapuru o Prefeito Angelus Figueira.

O Prefeito foi afastado do comando da Prefeitura por liminar do Presidente Ricardo Lewandowski no dia 30 de dezembro. Agora, com a decisão do relator do processo, fazendo com que fosse revogada a liminar e prevalecendo, portanto, a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, que cassou o mandato do ex--Prefeito Edson Bessa, a Justiça repôs a verdade dos fatos e fez voltar ao comando da Prefeitura de Mana-capuru, para alegria de todos os que vivem naquela

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07519

cidade, o Prefeito Angelus Figueira, que já está no comando, trabalhando em benefício do povo.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Deputado Newton Lima, do PT de São Paulo. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. NEWTON LIMA (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero cum-primentar todos os colegas Parlamentares e fazer coro às palavras do meu colega Deputado Padre João, com relação ao extraordinário programa que a Presidenta Dilma Rousseff e o Ministro Aloizio Mercadante lan-çaram na manhã de hoje. É certamente, na história da República, o maior programa de educação no campo.

Quem teve o privilégio, como eu, de ser Prefei-to de São Carlos, Município com 1.140 quilômetros quadrados, conhece o esforço de uma prefeitura para colocar todas as crianças da zona rural dentro da sala de aula. É por isso que o PRONACAMPO, com todas as medidas de infraestrutura, bem como pedagógicas, possibilitará aos nossos alunos do campo, por decisão do Governo Federal, livros específicos, que levem em conta a sua cultura e a sua realidade.

Portanto, quero enaltecer, como educador e Pre-sidente da Comissão Permanente de Educação e Cultura desta Casa, o Governo da Presidenta Dilma pela iniciativa.

Também como educador, sinto-me muito feliz em poder registrar nesta Casa o que aconteceu na cidade de São Carlos, meu Município, na minha universidade. Ontem foi lançada a pedra fundamental da construção do edifício principal do Instituto Federal de São Paulo de Educação Técnica e Tecnológica. Trata-se de uma experiência inédita no Brasil: um instituto federal que está sendo construído dentro do campus de uma universidade federal.

Quando Prefeito, Sr. Presidente, dei início, com o então Reitor Oswaldo Barba, hoje Prefeito de São Carlos, a essa ideia. O Presidente Lula a adotou, o Ministro Fernando Haddad a colocou em prática, o Reitor da Universidade Federal de São Carlos, Targi-no de Araújo Filho, e o Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Arnaldo Augusto Borges, criaram as condições necessárias, e hoje já temos 500 estudantes dentro da UFSCar, que, na verdade, são estudantes do Instituto Federal de São Paulo.

Eu estou muito feliz porque dois dos cursos – um na área de informática, outro na área de técnico e tecnólogo de manutenção de aeronaves – já estão fazendo de São Carlos a única cidade brasileira com uma cadeia educacional na área da Aeronáutica: o curso do SENAI de Técnico de Manutenção de Aero-naves, uma demanda da TAM e da EMBRAER; o cur-so de Tecnólogo, que começou este ano no Instituto

Federal, dentro da UFSCar; e o curso de Engenharia Aeronáutica, da Universidade de São Paulo, nossa cidade. Temos, portanto, todos os níveis.

Como educador, fico muito feliz, porque isso vai fortalecer a indústria brasileira.

Aproveito para convidar todos os Parlamentares para, na próxima terça-feira, às 15 horas, no Salão Negro, instalarmos a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional.

Por fim, Sr. Presidente Luiz Couto, lembro que é defendendo a educação, a ciência, a tecnologia e a inovação que daremos competitividade à nossa indús-tria, para fazer o enfrentamento, que hoje todos lamen-tamos, da queda do papel do PIB industrial brasileiro.

Reitero o convite a todos os colegas para, juntos, criarmos a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional, na próxima terça-feira 27, no Salão Negro, com a presença das centrais sindicais e das entidades patronais da indústria brasileira.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Deputado

Newton Lima, quero parabenizá-lo não somente por essa ação, mas também pela experiência que V.Exa. implementou na questão dos adolescentes em conflito com a lei, uma experiência de sucesso que os recupera e os ressocializa, pois utiliza dos mecanismos corretos para fazer com que os adolescentes em conflito com a lei não mais cometam infrações.

Parabéns, Deputado Newton Lima!O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a palavra

o Deputado Vanderlei Macris, do PSDB de São Paulo.O SR. VANDERLEI MACRIS (PSDB – SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, entregamos às 14h30min o relató-rio final da Comissão Especial estudou as causas e consequências do consumo abusivo de álcool entre os cidadãos brasileiros.

Na condição de Relator da Comissão, Sr. Presiden-te, entreguei hoje uma compilação de informações – que estão inseridas nas 365 páginas do relatório –, que se con-substancia num verdadeiro banco de dados, o mais inte-ressante, importante e completo do País, sobre as causas e consequências do excesso do uso de álcool no Brasil.

São alarmantes os dados, Sr. Presidente, as informações que nós recebemos ao longo desses 8 meses de trabalho. Fizemos mais de 30 audiências públicas com médicos, especialistas, universidades, ONGs, governos, em todas as esferas. Fizemos audi-ências públicas nos Estados do Mato Grosso do Sul e Ceará. Fizemos um trabalho em São Paulo, ouvindo especialistas em todas essas áreas. Aqui no Congresso Nacional, quantas audiências públicas, quantos dados, estatísticas, informações... Todos esses dados estão

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compilados na proposta final que apresentei como Relator da Comissão Especial.

Quero dizer, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que aqui temos um grupo de propostas – que será vota-do na próxima terça-feira – de legislação, de sugestões para entes federados, para o Governo Federal, para o Ministério da Saúde, para o Ministério das Cidades, para o Ministério dos Transportes, mostrando a necessidade de implementação de algumas ações, para minimizar-mos o problema do alcoolismo no nosso País.

O excesso do uso de álcool é uma das maiores e mais problemáticas causas de desastres e mortes no trânsito. O excesso de álcool é um dos problemas mais sérios dentro de casa, dentro do lar; gera violência contra idosos, contra crianças, contra adolescentes. Precisamos começar a tomar consciência disso. Tal qual o tabaco, o fumo, temos que discutir detalhadamente esse proble-ma e as consequências do excesso do uso de álcool.

Essa Comissão Especial, meu caro Presidente, foi muito importante. Apesar de não ter tido nenhuma visi-bilidade, fizemos um trabalho sério. Levantamos dados, informações, e hoje está aqui uma importante proposta para o nosso País, uma contribuição para que esse debate possa manter-se de forma permanente. Nós tivemos um avanço extraordinário quando tomamos consciência dos malefícios do tabaco, do fumo, do cigarro. Agora chegou a hora da bebida alcóolica. Este Parlamento não pode deixar de debruçar-se sobre os detalhes dessa ques-tão, a fim de que os Governos possam começar a tomar consciência dos malefícios do excesso do uso de álcool.

Nós precisamos, Sr. Presidente, que este Parla-mento continue contribuindo com esse debate. É um debate que agora permeia a Copa do Mundo, porque temos posição contrária à venda de bebida alcóolica nos estádios. Esse será um péssimo exemplo que o País dará, será um retrocesso nesse debate que co-meçamos a partir de agora.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Srs. Deputados.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pala-

vra o Deputado Alfredo Sirkis, do PV do Rio de Janeiro. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. ALFREDO SIRKIS (Bloco/PV – RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Deputa-dos, volto a esta tribuna para falar do derramamento de petróleo provocado pela empresa Chevron. Novamente, as manchetes dos jornais brasileiros e internacionais se enchem de informações dando conta desse episó-dio, inclusive do risco de acontecer no nosso litoral do Rio de Janeiro um acidente da magnitude daquele que aconteceu no Golfo do México.

Não se trata de um vazamento em tubulações, de um vazamento em equipamentos. Foi detectada a existência de um vazamento no próprio solo suba-

quático, provocado por irresponsabilidade, imperícia dessa empresa.

Até agora não existe uma avaliação clara sobre até onde esse acidente pode chegar, qual a magnitude que esse vazamento pode provocar. E, na pior das hipóte-ses – e nós sabemos que isso pode acontecer –, pode-remos estar diante de um vazamento dramático, como aquele que aconteceu nos Estados Unidos há 2 anos.

Em primeiro lugar, esse acidente chama-nos a atenção para a completa irresponsabilidade dessa em-presa. Por outro lado, para o despreparo da fiscalização por parte da Agência Nacional de Petróleo e demais autoridades, que deveriam prevenir para não reme-diar. Finalmente, conduz-nos a uma dupla discussão.

Fica claro, por um lado, que a questão dos royal-ties não é nenhuma benesse; ficam claros os riscos que sofremos no Estado do Rio de Janeiro com essa exploração de petróleo na nossa costa. Por outro lado, fica claro também a faca de dois gumes que é o pré--sal, com a necessidade que temos de realizar grandes investimentos, não apenas em segurança e em conten-ção das emissões de gases de efeito estufa provocados por essa exploração, como também a necessidade de se utilizar uma grande parte dos recursos do pré-sal em investimentos nas energias limpas, para que o pré--sal, de fato, represente uma fase de transição entre a série industrial de combustíveis fósseis, que vivemos, e uma nova era de combustíveis limpos e renováveis.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pa-lavra, pela ordem, o Deputado Miriquinho Batista, do PT do Pará. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. MIRIQUINHO BATISTA (PT – PA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar que apresentei, na Co-missão da Amazônia, Integração Nacional e de Desen-volvimento Regional, requerimento para realização de seminário para se debater a elaboração, a implantação e a operação do Plano Nacional de Gerenciamento Cos-teiro e do Plano de Ação Federal para a Zona Costeira nos Estados costeiros que integram a Amazônia Legal. O requerimento foi aprovado. O plano é fundamental, importante para aqueles que moram na região costeira.

O Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, instituído pela Lei nº 7.661, de 1988, e regulamentado pelo Decreto nº 5.300, de 2004, expressa o compro-misso do Governo brasileiro com o desenvolvimento sustentável de sua zona costeira. Tem como objetivo planejar e gerenciar, de forma integrada, descentrali-zada e participativa, as atividades socioeconômicas na zona costeira, garantindo a utilização sustentável, por meio de medidas de controle, proteção, preservação e recuperação dos recursos naturais e dos ecossistemas.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07521

Sr. Presidente, estamos combinando uma data para realizar esse grande seminário, que, temos certe-za, virá ao encontro dos interesses daquelas famílias, daqueles cidadãos que sustentam a família e moram no litoral brasileiro, principalmente no litoral de Estados que integram a Amazônia Legal.

Convidamos não só a sociedade civil, mas os órgãos do Governo para debater e implementar impor-tante política de gerenciamento costeiro para o povo da Amazônia Legal e para o povo de todo o Brasil.

Faço, então, esse importante registro.Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, senhora e senhores membros da Mesa, Sras. Deputadas, Srs. Deputados e demais pre-sentes neste plenário, bom dia. Bom dia aos que nos assistem pela TV ou por meio da Internet e a todos aqueles que nos escutam.

Quero registrar que hoje, na reunião da Comis-são da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvol-vimento Regional, reiterei o pedido para a realização de seminário para se debater sobre a elaboração, a implantação e a operação do Plano Nacional de Ge-renciamento Costeiro – PNGC e do Plano de Ação Federal para a Zona Costeira —PAF-ZC nos Estados costeiros que integram a Amazônia Legal. O requeri-mento foi aprovado. Vamos nos reunir com os órgãos envolvidos com a implantação do plano e do projeto Orla para definir a data desse seminário.

É importante destacar que o Brasil está perto de sediar importantes eventos mundiais, e o momento pro-pício é agora! Faço minhas estas palavras de Geraldo Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Implantar o gerenciamento costeiro na Amazônia Legal e no Estado do Piauí é de grande importância para o desenvolvimento da região. Imaginem só a quantidade de empregos que podemos gerar! O patrimônio natu-ral contido na zona costeira do Brasil tem grande valor ambiental, apresenta recursos altamente valiosos, do ponto de vista tanto ecológico quanto socioeconômico.

O Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, instituído pela Lei nº 7.661, de 1988 e regulamentado pelo Decreto nº 5.300, de 2004, expressa o compro-misso do Governo brasileiro com o desenvolvimento sustentável de sua zona costeira. Tem como objetivo planejar e gerenciar, de forma integrada, descentrali-zada e participativa, as atividades socioeconômicas na zona costeira, garantindo sua utilização sustentável, por meio de medidas de controle, proteção, preservação e recuperação dos recursos naturais e dos ecossistemas.

O PNGC não substitui o manejo setorial de recur-sos, mas busca assegurar em seu processo que todas as atividades funcionem harmoniosamente, a partir do estabelecimento de diretrizes comuns e articulações sis-temáticas entre as políticas setoriais. Contempla, entre outros, os seguintes aspectos: urbanização; ocupação e uso do solo, do subsolo e das águas; parcelamento e remembramento do solo; sistema viário e de transporte; sistema de produção, transmissão e distribuição de ener-gia; habitação e saneamento básico; turismo, recreação e lazer; patrimônio natural, histórico, étnico, cultural e pai-sagístico. Há cerca de 400 Municípios que sofrem influ-ência direta dos fenômenos ocorrentes na zona costeira.

Os Estados do Amapá, Pará e Maranhão apre-sentam mais de 80% dos Municípios costeiros com densidades inferiores a 50 habitantes por quilômetro quadrado (MMA 2009). No conjunto dos Estados há um número significativo de emancipações municipais ocor-rido nas últimas 2 décadas. Muitos desses novos Muni-cípios apresentaram taxas de crescimento demográfico superiores a 3% ao ano, indicando a polarização que passam a exercer nos fluxos migratórios intrarregionais.

O processo de urbanização da zona costeira nas últimas décadas não foi acompanhado por uma equiva-lente oferta de serviços básicos, o que faz com que a maioria dos Municípios, desde as grandes concentrações metropolitanas até os centros urbanos de menor porte, não disponham de sistemas eficientes de esgotamento sanitário e coleta de resíduos. Assim, a parcela da popu-lação que está exposta ao risco social seria a integrada por aqueles que apresentam renda menor que três salá-rios mínimos, cujas condições de habitabilidade são ex-pressas no acesso aos serviços básicos, tais como água tratada e saneamento (esgotamento de resíduos e coleta de lixo). No entanto, numa visão de longo prazo, podem atingir as condições de emprego, renda e capacitação técnica da população local, elementos fundamentais ao pleno desenvolvimento humano sustentável.

Na Região Norte, cerca de 30% da população costeira está exposta ao risco social, totalmente caren-te de políticas públicas nas áreas de meio ambiente, saúde e saneamento urbano.

Como o Governo de nossa Presidenta Dilma Rous-seff tem como meta acabar com a miséria e a fome, precisamos fazer acontecer o Plano Nacional de Geren-ciamento Costeiro. Daí por que peço aos meus pares apoio para a realização de tão importante seminário.

O Seminário GERCO – Região Norte, que será promovido pela Comissão da Amazônia, vai abordar a situação atual da elaboração, implantação e operação do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e do Pla-no de Ação Federal para a Zona Costeira. Pretende-se, com base nesse diagnóstico, intervir positivamente, no

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07522 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

sentido de suprir as lacunas que forem apontadas no seminário, por meio de indicações legislativas e reforço orçamentário, visando melhor desempenho dos vários setores governamentais no que concerne ao PNGC e ao PAF-ZC na Região Amazônica.

Sr. Presidente, peço que este pronunciamento seja divulgado pelos órgãos de comunicação da Câ-mara dos Deputados e principalmente no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem a palavra

o Deputado Rogério Marinho, do PSDB do Rio Grande do Norte. S.Exa. dispõe de até 3 minutos.

O SR. ROGÉRIO MARINHO (PSDB – RNº Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero inicialmente saudar nosso companheiro Deputado Claudio Cajado, que vai partir em breve para uma importante missão, representan-do esta Casa no Panamá, e certamente trará grandes dividendos para o Congresso Nacional

Mas eu quero falar hoje a respeito de um as-sunto que nos toca de forma muito particular. Estive há pouco, na Comissão Especial do Plano Nacional de Educação, assistindo a um debate extremamente enriquecedor, a respeito do financiamento público da educação brasileira e da necessidade que temos de discutir com a área da Fazenda e do planejamento, a área econômica do Governo, a implementação gradual de um aumento do percentual que deve ser investido na educação pública brasileira.

Nós temos uma oportunidade ímpar de fazer o que para todos nós é um consenso na retórica, no discurso, na plataforma política, ou seja, a revolução da qualida-de da educação no nosso País. É importante ressaltar que este é o momento, já que está em discussão o nosso Plano Nacional de Educação, de estabelecermos os 10% do PIB e definirmos como País, como Nação, qual é a nossa estratégia. Se queremos ser um País desenvolvido, se queremos ser um País que oferece oportunidades para a maioria dos cidadãos e cidadãs, precisamos melhorar o financiamento da educação, bem como estabelecer a responsabilização de gestores para que os recursos não se escoem pela vala da corrupção.

Eu quero citar, para conhecimento dos senhores, apenas um dado que, para mim, é extremamente im-portante e mostra a fragilidade da educação no País, mesmo diante da propaganda ufanista que, infelizmen-te, hoje está nas televisões, nas rádios e nos jornais: de acordo com o próprio MEC – dados do INEP, Prova Brasil –, no Piauí, para exemplificar, apenas 15,7% dos alunos da quarta série do ensino fundamental conse-guem alcançar um nível adequado em matemática; na oitava série, 6,4%; no final do ensino médio, apenas

1,3% dos estudantes demonstram proficiência em ma-temática. Ou seja, nossa educação está falida!

O País precisa preocupar-se com o seu futuro, melhorando o financiamento e a gestão da educação.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Com a pala-

vra o Deputado Pedro Uczai, do PT de Santa Catarina. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. PEDRO UCZAI (PT – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a provocação do Deputado do PSDB so-bre a educação brasileira é interessante, até porque vou falar sobre esse tema.

O Programa Nacional de Educação no Campo – PRONACAMPO, lançado hoje pelo Governo Fede-ral, mostra que a educação é uma prioridade deste Governo, como o foi do Governo do Presidente Lula. Estamos transformando o País e dando a milhares de jovens a oportunidade de acesso à escola, a universi-dades e a escolas técnicas federais.

Parabéns, Presidenta Dilma, por ver no campo uma das prioridades educacionais, para manter nos-sas crianças e jovens no espaço rural.

Em segundo lugar, quero falar sobre a educação nos últimos 8 anos. Temos problemas, dificuldades, mas é impossível não reconhecer os avanços do Governo Federal na implantação de universidades federais e es-colas técnicas federais e na ampliação dos recursos de financiamento relativamente ao FUNDEB, a educação infantil, creches, transporte escolar, Programa Caminho da Escola, etc. Teríamos que comparar com o que foi o Governo dos tucanos na área educacional. Nem há comparação, porque o Governo Lula, em toda a his-tória da República, foi o que mais criou universidades.

Na condição de Relator da matéria, queremos resolver o problema histórico das nossas universida-des comunitárias. Elas são públicas, comunitárias, não distribuem lucro, patrimônio. Por isso, queremos ace-lerar a tramitação no âmbito desta Casa da matéria, que agora se encontra na Comissão de Finanças e Tributação, cuja relatoria é do nobre colega Deputado Cláudio Puty. Queremos vê-la aprovada na Comissão, para resolver o problema histórico das nossas univer-sidades, do ensino superior em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e em outros Estados. Elas devem ter caráter público, comunitário, com cada vez mais qua-lidade, investindo em ciência e tecnologia.

Buscamos mobilizar todos os setores do ensino superior brasileiro, de modo particular o das universida-des comunitárias, para que possamos ver contempla-da, no âmbito da Câmara dos Deputados, essa grande contribuição. Queremos não só resolver o problema do passivo, das dívidas históricas dessas instituições,

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07523

mas também visualizar o futuro, o horizonte, para que essas universidades de caráter comunitário, de caráter público, possam continuar contribuindo para o desen-volvimento do nosso ensino superior.

A SRA. CARMEN ZANOTTO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem V.Exa. a palavra, por 1 minuto.

A SRA. CARMEN ZANOTTO (Bloco/PPS – SC. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, quero pedir que seja dado como lido e divulgado nos veículos de comunicação da Casa pronunciamento em que manifesto a nossa posição acerca da venda de bebidas alcoólicas durante os jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

Tivemos hoje reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre a violência contra a mulher. E mais uma vez reafirmo, Sras. e Srs. Deputados: tudo indica, todos os estudos nos mostram que abrir essa exceção para a venda de bebidas alcoólicas durante os jogos da Copa será um grande equívoco desta Casa.

Acredito que vamos conseguir manter a proibi-ção do comércio de bebidas alcoólicas, como está previsto no Estatuto do Torcedor, durante os jogos da Copa do Mundo.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Líderes pre-sentes na Casa, venho novamente a esta tribuna para tratar de um tema da mais elevada importância, que é a questão da liberação da venda e do consumo de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Trata-se de um ataque frontal à nossa legislação, uma afronta aos trabalhos dedicados ao tema e aos estudos aprofundados que culminaram na criação do Estatuto do Torcedor, lei que representou um grande avanço e que foi diretamente responsável pela redução da violência em nossos estádios.

De acordo com o Ministério Público, desde o início da vigência do Estatuto, houve diminuição sig-nificativa de ocorrências policiais relacionadas a inci-dentes violentos nos estádios. Quero repetir aqui as palavras do Presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas – ABED sobre a possível liberação das bebidas durante a Copa: “Não se trata apenas de submissão, mas também de uma séria ameaça à saúde pública”.

E por que isso, Sr. Presidente? Porque, após a entrada em vigência do Estatuto do Torcedor, a média anual de ocorrências policiais nos estádios caiu de

500 para menos de 100. Só em São Paulo, a redução foi de mais de 60%, de acordo com dados publicados pela ABED. São números que representam uma gran-de conquista para o País. Mas o que acontece hoje é que tais conquistas da sociedade brasileira estão em risco, por causa de interesses comerciais particulares.

Apelo para os colegas desta Casa no sentido de que façamos uma profunda reflexão, representantes do povo que somos. Não podemos submeter nossa legislação e nossa soberania aos interesses da enti-dade organizadora da Copa do Mundo. Vejam que não estamos falando em proibir a publicidade dos patroci-nadores do evento, que continuarão estampando suas marcas nos estádios. Estamos falando da suspensão de uma lei de fundamental importância e que contém também um simbolismo muito forte para a formação de nossas crianças e jovens. Esporte é sinônimo de saú-de, de qualidade de vida. Bebidas alcoólicas não o são.

Segundo o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o Brasil precisa resistir ao pedido de exceção relacionado à venda de bebidas durante a competição. O Ministro também já apresentou dados que apontam o crescimento do consumo excessivo de bebidas alcoólicas entre os jovens e as mulheres. Ele declarou que o uso abusivo de álcool é o grande vilão da saúde brasileira.

Para finalizar, Sr. Presidente, quero novamente fa-zer um apelo a todos os colegas, seja do Governo, seja da Oposição. A liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa será um precedente perigo-so. Não apenas por representar a submissão do Estado brasileiro aos interesses comerciais da FIFA, mas prin-cipalmente porque, se aprovada, fará com que o Brasil retroceda anos nos avanços conseguidos na prevenção e conscientização sobre os males causados pelo álcool.

Os interesses da FIFA não podem sobrepujar os da sociedade brasileira. E o nosso trabalho, nesta Casa, como Deputados Federais, é justamente este: legislar e trabalhar pelo bem-estar da nossa popula-ção. Incondicionalmente.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Para uma

Comunicação de Liderança, pelo PMN – 5 minutos por semana –, concedo a palavra ao Deputado Dr. Carlos Alberto.

O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN – RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados – não vou usar os 5 minutos –, que-ro apenas registrar que ontem a Operação Lei Seca completou 3 anos de funcionamento.

É uma política pública que deu eficácia à Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008, que foi deflagrada no Estado do Rio de Janeiro pelo Governador Sérgio

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07524 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Cabral, que teve a minha formulação e a minha coor-denação geral a partir do dia 19 de março de 2009.

Ontem nós completamos 3 anos ininterruptos de ação, ou seja, 1.095 dias com os nossos duzentos integrantes de sete equipes salvando vidas nas ma-drugadas do Rio de Janeiro.

Tenho a satisfação de dizer que a Operação Lei Seca já está em 13 Estados da Federação Brasileira, ajudando a salvar vidas dos acidentes de trânsito, so-bretudo em função dos graus de alcoolemia.

Neste momento, queria parabenizar os duzentos integrantes, o Secretário de Estado Wilson Carlos, que apoiou a iniciativa, o Governador Sérgio Cabral e, em especial, os 30 cadeirantes que vão a bares, restau-rantes, casas de show fazer um trabalho de sensibili-zação, conscientização e educação.

Parabéns à Operação Lei Seca, que completou 3 anos de funcionamento!

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – A Deputada

Rose de Freitas comunica que ainda não está no plená-rio porque está em uma reunião discutindo a questão da distribuição dos royalties do petróleo.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, para uma Comunicação de Liderança, pela Minoria. S.Exa. dispõe de até 6 minutos.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, o escândalo do mensalão encontra-se à espera de julgamento no Supremo Tribunal Federal, onde tramita um processo apresentado pelo Minis-tério Público, com base em documentos produzidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito Mista dos Correios.

O fato gerador desse escândalo lembra os acon-tecimentos que o Brasil vivencia desde domingo pas-sado, dia 18, com a reportagem do Fantástico que revelou atividades ilícitas de representantes de empre-sas fornecedoras de produtos e serviços a um hospital público do Rio de Janeiro.

Naquela época, imagens de vídeo mostraram o funcionário dos Correios e Telégrafos, Maurício Ma-rinho, recebendo uma propina de 3 mil reais em seu escritório de trabalho.

Só para lembrar, constam do processo 40 réus, implicados em diversas condutas criminosas, tais como formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, cor-rupção passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta de instituição financeira.

Segundo a denúncia, a quadrilha era comandada pelo réu, ex-Deputado José Dirceu, e estava estrutura-da em três grupos que atuavam de forma coordenada:

o núcleo político-partidário, o núcleo publicitário-ope-racional e o núcleo financeiro.

Na denúncia do Ministério Público a finalidade e o modus operandi do esquema criminoso conhecido como Mensalão é sintetizado no seguinte trecho – reproduzido aqui integralmente –, que faz parte do relatório do Mi-nistro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal:

“Todos os graves delitos que serão impu-tados aos denunciados ao longo da presente peça têm início com a vitória eleitoral de 2002 do Partido dos Trabalhadores no plano nacional e tiveram por objetivo principal, no que concer-ne ao núcleo integrado por José Dirceu, De-lúbio Soares, Sílvio Pereira e José Genoíno, garantir a continuidade do projeto de poder do PT – mediante a compra de suporte político de outros partidos políticos e do financiamen-to futuro e pretérito (pagamento de dívidas), das suas próprias campanhas eleitorais. (...)

Nesse ponto, e com objetivo unicamente patrimonial, o até então obscuro empresário Marcos Valério se aproxima do núcleo central da organização criminosa para oferecer os préstimos de sua própria quadrilha em troca de vantagens patrimoniais no Governo Fede-ral.” (pág. 6 do relatório).

Sete anos se passaram desde a divulgação do vídeo, mas o escândalo do mensalão não para de apresentar novidades. Ontem, uma grande novidade: o jornal O Estado de S. Paulo, de segunda-feira, in-forma que o PT “quitou uma milionária dívida que tinha contraído no Banco Rural, uma das instituições finan-ceiras envolvidas no escândalo de compra de apoio político de Parlamentares no Governo Lula”.

Informa a reportagem que “o partido não informou ao Tribunal se os demais empréstimos tomados no Rural e no BMG, outro banco envolvido no esquema, foram pagos. Nas alegações finais enviadas ao STF, o atual Procurador--Geral da República, Roberto Gurgel, disse que os falsos empréstimos totalizaram R$75 milhões – nessa conta es-tão incluídos recursos tomados pelas empresas de Marcos Valério, apontado como o operador do mensalão”.

O que significa essa quitação de empréstimos a essa altura dos acontecimentos? Ou melhor, o que pretende o PT com a inserção dessa informação ao Supremo? São perguntas que precisam ser respon-didas de forma institucional. É indispensável que as instituições acreditadas nas áreas financeira, contábil e jurídica se pronunciem.

Nessa fase, próxima ao julgamento do processo pelo Plenário do Supremo – julgamento esse que não pode e não deve atrasar por nenhum momento –, uma

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07525

suposta prova deve ser obrigatória e exaustivamente analisada em sua autenticidade. Mas esse argumen-to, esse pretexto, pode ser utilizado para atrasar o julgamento.

Segundo apurou a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, à época, os empréstimos foram inter-postos como um álibi, uma encenação para encobrir as operações de desvio de dinheiro público por meio de contratos de publicidade nem sempre reais. Hou-ve casos de contratos para os quais as empresas do publicitário Marcos Valério não conseguiram apresen-tar comprovações dos serviços previstos, apesar dos pagamentos feitos.

Ao final de 7 anos, muita coisa pode acontecer. É absolutamente indispensável que essa quitação de empréstimos, de falsos empréstimos, segundo o Pro-curador-Geral da República, Roberto Gurgel, sejam cabalmente esclarecidos, sob pena de se aceitar risco de mácula no processo que já se arrasta por tempo demasiado, sem ter ainda oferecido a condenação dos culpados que a sociedade espera e merece.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame, o Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Marco Maia, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – De acordo com o entendimento do Colégio de Líderes, nós não vamos votar nenhuma medida provisória no dia de hoje.

Eu não vou iniciar a Ordem do Dia. Vou cancelar a Ordem do Dia. Ela está cancelada, de ofício.

Vou encerrar esta sessão e convocar sessão extraordinária, na qual trataremos de dois projetos: o Projeto de Lei nº 5.279-A, de 2009, que trata das elei-ções do MERCOSUL, e o Projeto de Lei nº 301-A, de 2007, que trata dos crimes penais.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a palavra, pela ordem, o Deputado Stepan Nercessian.

O SR. STEPAN NERCESSIAN (Bloco/PPS – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, quero só fazer o registro do falecimento do nosso querido cantor Jorge Goulart, que foi enterrado hoje. Faleceu aos 86 anos de idade.

Jorge Goulart, um cantor extraordinário, casado com nossa Nora Ney, foi a primeira voz a cantar A Voz do Morro, de Zé Keti, e sucessos como A Cabeleira do Zezé, no carnaval. Foi uma pessoa que marcou várias gerações, e hoje faleceu.

Eu queria fazer esse registro na Câmara hoje, Deputado.

Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Obrigado.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS À MESA PARA PUBLICAÇÃO

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR – PE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ter moradia digna, num bairro es-truturado, com ruas asfaltadas, saneamento básico, energia elétrica e tudo o mais é o sonho de milhões de brasileiros e também um direito que integra o conceito de cidadania. Desde que o Brasil apostou no Programa Minha Casa, Minha Vida, esse sonho vem sendo aos poucos realizado para milhares de famílias.

No ano passado, foram disponibilizados mais de 75 bilhões de reais para aquisição, reforma ou constru-ção de moradias. Esse dinheiro foi liberado por meio do sistema de financiamento habitacional e represen-ta 39% a mais se comparado ao que foi ofertado em 2010. Os empréstimos foram tomados por cerca de 472 mil famílias em todo o País. E até 2014 estão previs-tos mais 176 bilhões para financiamento habitacional.

Já o Programa Minha Casa, Minha Vida contra-tou, até dezembro do ano passado, quase 1 milhão e meio de moradias e concluiu cerca de 720 mil casas, nas suas duas etapas. Até 2014, serão investidos 72 bilhões no Minha Casa, Minha Vida.

Além das residências, as obras de infraestrutura seguem a todo vapor, principalmente em áreas de risco. Em 2011 foram concluídas 215 obras de saneamento e outras 13 obras de drenagem nessas áreas, totalizando quase 110 milhões em investimentos. Esses investimen-tos integram a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, mais conhecido como PAC 2.

Há um esforço contínuo, Sras. e Srs. Parlamen-tares, para universalizar o saneamento, desafogar o trânsito nas principais capitais do País e evitar a re-petição de tragédias provocadas por desastres natu-rais em áreas de risco. Moradores de assentamentos precários em 393 Municípios terão os bairros em que moram modificados por projetos de urbanização que somam 9 bilhões de reais.

Como se vê, o Brasil acordou para o fato de que, sem infraestrutura, o verdadeiro crescimento do País fica impossibilitado. Como também fica inviável a me-lhoria da qualidade de vida da população.

E por falar em qualidade de vida, o PAC 2 já re-servou 6 bilhões e meio de reais para obras de sane-amento em 1.621 Municípios. O PAC 2 também desti-nou 1 bilhão para obras de contenção de encostas. Em 2011 foram reservados 608 milhões para prevenção de deslizamentos. Todo o valor foi contratado e será aplicado em 122 empreendimentos, beneficiando 66 Municípios em cinco Estados.

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07526 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Qualidade de vida significa também meios de transporte de alto nível. A Capital do meu Estado, Pernambuco, está entre as grandes cidades que es-tão recebendo investimentos vultosos para melhorar o transporte público. Recife e sua Região Metropolitana, ao lado de Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Porto Alegre e Fortaleza, contam, juntas, com 11 bilhões para implantarem modernos sistemas de metrôs.

É seguindo nesse caminho, meus caros colegas, que o Brasil vai realmente ser um país desenvolvido.

Muito obrigado.O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA (PT – SP. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, solicito a transcrição, nos Anais da Câmara dos Deputados, do artigo Saúde não tem preço, veiculado pelo sítio de notícias Brasil 247.

Peço ainda, Sr. Presidente, que sejam também inseridos nos Anais da Casa os seguintes artigos pu-blicados no jornal Brasil Econômico: Os pilares que sustentam o Programa Brasil Maior e Royalties – to-dos devem ceder.

ARTIGOS A QUE SE REFERE O ORADOR

Saúde não tem preçoPublicado em 21/09/2011A Câmara dos Deputados conclui nesta quarta-

-feira (21) a votação do projeto que regulamenta os gastos com saúde (PLP 306/08). Em junho de 2008, um impasse interrompeu a apreciação da matéria – não havia acordo para criação de uma nova fonte de recursos para o setor. O impasse foi superado – o go-verno desistiu de criar a Contribuição Social para a Saúde (CSS) –, mas o problema permaneceu. Todo o dinheiro investido pela União, estados e municípios não é suficiente para oferecer saúde pública de quali-dade para toda população brasileira.

Até 1988, apenas trabalhadores com carteira assinada tinham direito ao serviço público de saúde; naquele ano, a Constituição determinou o acesso uni-versal e igualitário à saúde, ampliando a cobertura do Estado de 30 milhões para 195 milhões de pessoas. Como 80% da população dependem totalmente da rede pública, é grande a pressão pelos serviços.

Estimativas de 2007 mostram que a União é responsável por 47% do gastos; os estados, 26%; e os municípios, 27%. O mínimo que cada um precisa investir está previsto na Emenda Constitucional 29. A União cumpre integralmente o dispositivo que prevê o crescimento ano a ano dos gastos em saúde baseado no aumento do PIB. Neste ano, serão investidos R$ 71,5 bilhões, 16% mais do que em 2010. A esmagado-ra maioria dos municípios (93,5%) cumpre o preceito

constitucional de aplicar 15% de suas receitas (grande parte aplica 20% ou mais e alguns chegam a 30%).

Mas alguns estados não conseguem cumprir o mínimo estabelecido por esse preceito (12% da arreca-dação). Quatro reconhecem que não estão aplicando o percentual mínimo, mas pelo menos outros 14 estados incluem no orçamento da saúde despesas com o pa-gamento de planos médicos privados para servidores públicos, saneamento, alimentação e assistência so-cial, dentre outras não consideradas como gastos de saúde. Estima-se que os estados deixaram de aplicar R$ 16 bilhões entre 2004 e 2008.

É essa distorção que a regulamentação da Emen-da 29 tenta resolver. Vai obrigar os estados a gastarem mais, mas não vai resolver o problema do financiamento. Os gastos com saúde no Brasil em relação ao PIB (9%) estão na média do que é gasto em países desenvolvidos e é o dobro que os seus parceiros do Brics. Mas para atingir o gasto per capita dos países desenvolvidos com sistemas universais seriam necessários R$ 679 bi – atu-almente somados gastos públicos e privados chegamos a R$ 270 bilhões. Essa diferença não será resolvida com uma fórmula mágica e nem solução de curto prazo.

O governo federal está empenhado em buscar soluções para o financiamento da saúde. Mesmo com a extinção da CPMF, em 2007, a União continuou ga-rantindo recursos crescentes para o setor. No último ano do governo Fernando Henrique, a saúde recebeu R$ 13 bilhões de recursos do Tesouro e R$ 10,9 bi da CPMF. No último ano do governo Lula, foram R$ 61,7 bi totalmente financiados com recursos do Tesouro.

Além do esforço para alocar mais recursos, o go-verno federal tem se empenhado em conseguir mais eficiência nos gastos. Uma das estratégias é fortale-cer a atenção primária através do programa Saúde da Família. Com uma ação preventiva é possível solucio-nar 80% dos problemas de saúde e, assim, desafogar o atendimento de urgência e reduzir as internações.

Outro programa que ajuda a reduzir a pressão pelos serviços é o da Farmácia Popular que distribui gratuitamente medicamentos para programas estra-tégicos, como diabetes, hipertensão e Aids; e vende a preços subsidiados (90% menor) uma lista de 2 mil medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos. Convênios com laboratórios oficiais ga-rantem a oferta desses medicamentos a custos mais baixos para o Ministério da Saúde.

O governo se empenha também em coibir que o setor privado repasse ao SUS pelos procedimentos feitos em clientes dos planos de saúde na rede con-veniada e garantir que os procedimentos hospitalares efetuados na rede pública sejam ressarcidos pelos planos de saúde rapidamente aos cofres públicos.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07527

Para aperfeiçoar a gestão dos recursos, o governo está investindo ainda na realização de um cadastramento domiciliar de base nacional. O Cartão Nacional de Saúde é um instrumento que possibilita a vinculação dos proce-dimentos executados no âmbito do SUS ao usuário, ao profissional que os realizou e também à unidade de saúde.

Para o governo, saúde não é gasto, é investimento. Além de ser um direito de todos, a saúde contribui para o desenvolvimento econômico do País ao gerar empregos e renda. Representa, englobando as atividades industriais e os serviços, entre 7% e 8% do PIB. O setor de saúde movimenta a cada ano no Brasil R$ 160 bilhões, respon-dendo por 10 milhões de empregos. Mas o impacto indi-reto no PIB é incomensurável, já que protege e mantém ativa a principal riqueza de um país: o seu povo.

* Cândido Vaccarezza é deputado federal (PT – SP) e líder do governo na Câmara

Os pilares que sustentam o Programa Brasil Maior

Publicado em 21/09/2011Brasil enfrenta os efeitos da crise internacional

crescendo e distribuindo renda. É o mesmo receituário que o governo adotou na crise de 2008 com grande sucesso. A diferença agora é que não estamos enfren-tando uma crise de crédito, mas de estagnação dos países mais industrializados. Como desdobramento da quebradeira de três anos atrás, os países mais ri-cos enfrentam o aumento do desemprego e falta de mercado para colocar seus produtos manufaturados.

Mais do que nunca, o Brasil precisa proteger sua indústria de um comércio internacional cada vez mais agressivo.

Esse é o escopo do programa Brasil Maior. A nova política industrial prevê um conjunto de medidas de estímulo ao investimento e à inovação, apoio ao comércio exterior, defesa da indústria e fortalecimento do mercado interno.

Em outra frente, o governo federal atua na me-lhoria do perfil das contas públicas. A presidente Dilma Rousseff está decidida a criar mecanismos para con-trolar a evolução dos gastos com o custeio da máquina.

Nesse sentido devemos aprovar ainda este ano a criação do fundo de pensão dos funcionários públicos. Isso ajudará, no futuro, a reduzir a dívida da previdên-cia dos servidores, que hoje é bancada pelo Tesouro.

A pressão nas contas passa pela desindexação da dívida pública, reduzindo o estoque pré-fixado pela taxa básica de juros (Selic).

A redução em meio ponto percentual na taxa Se-lic, anunciada pelo Banco Central, reflete indicadores macroeconômicos muito positivos – reservas cambiais de mais de US$ 350 bilhões, depósitos compulsórios

superiores a R$ 400 bilhões, recordes de arrecadação e superávit fiscal, cuja meta para o ano já foi atingida.

O quadro é favorecido pela decisão do governo de economizar uma parcela maior de suas receitas para pagar os juros da dívida pública, elevando para R$ 127,90 bilhões a meta do superávit primário, au-mento de R$ 10 bilhões.

As pressões inflacionárias que surgiram neste ano devido ao grande ritmo de crescimento econômico em 2010, como a demanda aquecida, já diminuíram consideravelmente diante das medidas monetárias adotadas, chamadas “macroprudenciais”. Entre elas a que limitou e encareceu os empréstimos de longo prazo para a compra de bens de consumo duráveis.

O cenário econômico internacional é muito pre-ocupante e certamente afetará a atividade econômica mundial durante muito tempo. Mas o Brasil, graças à es-tabilidade consolidada nos últimos anos, continua sen-do a melhor opção para os investidores internacionais.

Segundo um estudo divulgado recentemente pela consultoria Financial Dynamics, o país é o preferido entre os Brics – que incluem China, a Índia e a Rússia – por investidores americanos no mercado acionário. Cerca de 60% dos gestores americanos apontam o Brasil como principal destino de seus investimentos. A China está em segundo lugar, com 27%.

Outra prova cabal de que é possível conciliar responsabilidade fiscal e monetária com distribuição de renda e justiça social é o fato de que, no próximo ano, o salário mínimo atingirá o valor de R$ 619,21.

O aumento, de 13,5%, é maior que o projetado pelo governo quando do envio da Lei de Diretrizes Or-çamentárias (LDO) para 2012 ao Congresso, em abril.

A crise não vai interromper esse processo de mu-dança, mas exigirá do governo e da sociedade atenção e ousadia para transformar a turbulência em oportuni-dades. Afinal, o país que construímos nos últimos anos, mais desenvolvido e justo, e que seguimos construindo, é a prova de que a esperança venceu o medo.

* Cândido Vaccarezza é deputado federal (PT – SP) e líder do governo na Câmara

Royalties – todos devem cederPublicado em 04/10/2011As descobertas dos campos de petróleo na ca-

mada do pré-sal colocaram o Brasil no seleto clube dos grandes produtores mundiais de hidrocarbonetos e abriram a possibilidade de uma mudança substancial no nosso nível de desenvolvimento. Essa nova pers-pectiva acendeu esperanças, mas também precipitou uma discussão que há muito constava da agenda polí-tica: uma divisão mais justa do resultado dessa imensa riqueza que é de todos brasileiros.

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07528 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Existe uma evidente concentração da renda petro-lífera. Do valor distribuído a título de royalties e partici-pação especial para os estados em 2009, 84,7% foram para o Rio de Janeiro. No mesmo período, as prefeitu-ras no Estado do Rio de Janeiro ficaram com 75,2% dos recursos destinados ao conjunto dos Municípios.

O governo federal reconhece que uma nova pac-tuação não pode resultar em perdas nas receitas dos estados confrontantes e negocia um acordo pelo qual fica preservada a média da arrecadação dos últimos cinco anos – para o Rio de Janeiro, R$ 8,5 bilhões; e para Espírito Santo, R$ 900 milhões.

O aumento na arrecadação dos estados e municí-pios não confrontantes virá do aumento da produção do petróleo, que deverá triplicar nos próximos 10 anos. Para assegurar um aumento imediato na renda desses, a União cedeu 1/3 da sua parte nas receitas da exploração de pe-tróleo (R$ 1,8 bilhão). O governo oferece reduzir em 4% (de 50% para 46%) sua parte nas participações especiais e 10% (de 30% para 20%) sua parcela dos royalties.

Pela proposta, antes da divisão de toda receita dos royalties do petróleo, será retirada a parte da União e também a média das receitas do Rio e do Espírito Santo. A repartição do que sobrar será feita igualmente para todos os estados e municípios, usando os critérios dos fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM), que considera a população e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Metade vai para os estados e metade para os municípios.

Na prática, como os estados produtores também recebem parte deste último bolo, eles ficariam com R$ 11,8 bilhões ao todo.

A produção de petróleo no Brasil deve saltar de 2,4 milhões de barris/dia para mais de 7 milhões de barris/dia. A receita de royalties e participações espe-ciais saltará de R$ 26 bilhões/ano para algo em torno de R$ 100 bilhões em 2020. Isso sem falar nos futuros poços de petróleo da área do pré-sal.

O acordo relativo às áreas já licitadas tem que sair até o dia 5 de outubro, data marcada para a vo-tação do veto pelo Congresso Nacional. A tendência é de derrubada do veto, mas isso seria um problema para país. Não resolverá o impasse, porque levaria o assunto para o Judiciário. A decisão representa uma despesa de R$ 12 bilhões que a União não poderá admitir em tempos de crise internacional. Ganhando na Justiça, não caberia à União compensar os estados produtores que ficariam no prejuízo. Se todos cederem, todos vão ganhar. A solução é o acordo.

* Cândido Vaccarezza é Deputado federal pelo PT de SP, é líder do governo na Câmara

O SR. MENDONÇA PRADO (DEM – SE. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs.

Deputados, durante meu mandato como Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado defendi arduamente a valorização dos profissionais de segurança. Não me esqueci, con-tudo, de temas também relevantes como a interseção entre segurança e educação. Assim sendo, desejo que este discurso seja registrado nos Anais desta Casa, para que possa em qualquer eventualidade ser lido e rememorado por qualquer cidadão.

O escrito tem como titulo: Educai as crianças e não precisarás punir os homens.

Em razão da minha presença na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, tenho sido destinatário de vários convites para proferir palestras nos mais diver-sos Estados brasileiros sobre questões concernentes a esse importante órgão do Poder Legislativo. Ao aten-der a esses honrosos chamados, cumpro o dever de prestar contas à sociedade do mandato eletivo que me fora outorgado pelos ilustres concidadãos.

As plateias, em sua grande maioria, são compos-tas por trabalhadores de segurança pública, gestores, re-presentantes da indústria armamentista e entidades não governamentais que operam no combate ao crime ou em defesa dos direitos humanos. As universidades que sempre promovem esses eventos convidam, obviamente, estudan-tes, mestres e operadores do Direito. Em 2011, também falei para representantes do governo chinês interessados em conhecer o nosso trabalho. Portanto, tenho, ao longo da minha atividade legislativa, procurado aproximar o Par-lamento da sociedade com o intuito de manter um diálogo permanente, ouvindo críticas e sugestões.

Diante dessa política bem-sucedida de discorrer sobre assuntos complexos, porém de grande relevância para a população, integrantes do magistério resolveram instar este Deputado a falar para eles sobre seguran-ça e as relações desse tema com o setor educacional. Confesso-lhes que fiquei surpreso, apesar da compre-ensão que tenho da imprescindibilidade da educação para a prevenção dos atos violentos. Foi necessário alterar as apresentações, compilar dados e mudar a linguagem para me tornar claro perante a nova plateia. Algo me dizia que o desafio poderia indicar os pontos de interseção entre as duas áreas.

Logo, a célebre frase de Pitágoras: “Educai as crianças e não precisarás punir os homens” (VI a.C.) veio à mente. Com essa lembrança, foi dada a largada para uma série de pesquisas e conversas capazes de propiciar as condições para efetivamente corresponder às expectativas daqueles que acreditaram em mim para essa tarefa. Decidi, então, fazer uma exposição sobre o fenômeno mundial que atinge 1 milhão de crianças diariamente no planeta, o bullying. Assim, falei sobre as

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07529

consequências de determinados comportamentos na formação da personalidade dos cidadãos, dos sintomas demonstrados pelas vítimas, e como agir diante da situ-ação. Foi impactante para muitos constatar que atitudes que presenciam no dia a dia dos estabelecimentos de ensino têm tanta repercussão para a vida em sociedade e tamanha influência para o aumento da violência no País.

Não olvidei de censurar os pais irresponsáveis que aprovam os atos inconvenientes dos seus filhos, ou que não os orientam para evitar procedimentos reprováveis no convívio com os seus colegas. Disse--lhes da importância de exigir dos gestores públicos a realização de cursos de capacitação para melhor lidarem com essa problemática. Foi tudo muito novo e muito velho ao mesmo tempo. É como se tivéssemos a solução e fôssemos impotentes.

Sras. e Srs. Deputados, em determinado instan-te, fiz alusão ao jovem que desferiu tiros contra vá-rios estudantes em uma escola em Realengo no Rio de Janeiro. Aquela chacina, cuja repercussão todos acompanharam pelos veículos de comunicação, teve como ponto de partida, indubitavelmente, a forma de convívio entre o autor e os seus contemporâneos ainda no período em que estudavam naquele conceituado colégio. Os relatos apresentados por professores e ex-alunos da época demonstram, nitidamente, que a prática do bullying influenciou o cometimento do crime anos após. Nesse momento, os presentes franziram os cenhos como se me indagassem: “Isso pode aconte-cer na escola em que eu trabalho?” E a resposta foi a seguinte: “Pode acontecer em qualquer lugar em que a prática do bullying for consentida”.

Em seguida, referi-me ao cyberbullying ou bullying virtual, que diz respeito aos atos praticados na era da tecnologia através das redes sociais, do e--mail e de outras ferramentas da Internet. Observei que o potencial desses métodos é mais intenso em função da velocidade com que as informações e imagens mal-dosas se disseminam. Contei que há grande dificulda-de para desvendar a autoria em razão do anonimato.

Os resultados foram extraordinários. As pessoas ficaram satisfeitas e interessadas pelo tema. Estou con-vencido de que o Governo não faz absolutamente nada no setor de educação para aperfeiçoar os métodos de formação de cidadãos verdadeiramente conscientes. Como se não bastasse à falta de valorização profissional, a ausência de condições dignas de trabalho constata--se também uma cegueira governamental que implica distorções na construção de uma sociedade harmônica. A frase de Pitágoras é um recado para o Brasil: “Educai as crianças e não precisarás punir os homens”.

Assim concluo.Muito obrigado.

O SR. SANDES JÚNIOR (PP – GO. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, a Presidenta Dilma Rousseff disse em seu programa semanal Café com a Presidenta que mais de 30 mil escolas, em todo o País, vão ter aula em tem-po integral ainda neste ano de 2012. Segundo ela, o Programa Mais Educação, que oferece atividades em tempo integral aos estudantes do 1º ao 9º ano, deve beneficiar 5 milhões de estudantes em todo o Brasil, inclusive em escolas situadas em zonas rurais.

O Programa Mais Educação é responsável por uma grande transformação que já estamos fazendo em 15 mil escolas do ensino fundamental de todo o País. Hoje, mais de 2 milhões e 800 mil estudantes do 1º ao 9º ano já ficam na escola o dia todo. Eles participam de atividades orientadas, que vão desde o acompanhamento das tarefas escolares até a prática de esportes, aulas de arte e informática.

Em seu programa radiofônico semanal, a Presi-denta Dilma Rousseff ressaltou que a meta de 30 mil escolas com ensino fundamental em tempo integral era esperada para 2014 e que o novo número defini-do para seu último ano de governo passou a ser 70 mil escolas integradas ao Programa Mais Educação.

Na educação em tempo integral, as crianças fi-cam na escola no mínimo 7 horas por dia. Lá recebem um lanche pela manhã, almoçam, e depois, à tarde, fazem novo lanche. Isto ajuda muito no aprendizado, pois pesquisas já demonstraram que aluno mal alimen-tado acaba perdendo rendimento escolar.

Mas se garantimos uma boa alimentação, outra coisa também importante está, diríamos, no cardápio da escola. Falo das aulas de reforço em Matemática, Português, Ciências, da possibilidade de práticas es-portivas e ainda de aulas de arte e até de informática.

O Ministério da Educação está com inscrições abertas até o próximo dia 30 para novas adesões de Prefeituras ao Mais Educação. Ao todo, o Governo Federal deverá investir 1 bilhão e meio de reais este ano no programa. Têm prioridade escolas onde estu-dam beneficiários do Bolsa Família e também as que tiveram baixa avaliação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o IDEB.

Como defensor da escola de tempo integral, acre-dito que as atividades complementares podem contri-buir muito para melhorar a qualidade da educação das nossas crianças. É uma maneira de buscarmos supe-rar desigualdades, de permitir que todas as crianças tenham uma boa educação e acesso a atividades que serão muito importantes para o seu futuro.

Por tudo isso quero parabenizar a Presidenta Dilma Rousseff, pela continuidade dos avanços na educação pública brasileira, que já foram muito du-

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07530 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

rante os dois mandatos do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da silva.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.A SRA. IRACEMA PORTELLA (PP – PI. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apresentei, no ano passado, um projeto de lei que julgo ser de grande importância para o de-senvolvimento do nosso País. Trata-se do PL 1.435, de 2011, que dispõe sobre os fundamentos e a política do agroturismo ou turismo rural e dá outras providências.

Essa proposição encontra-se atualmente na Co-missão de Turismo e Desporto (CTD). É uma matéria de interesse nacional e que fará a diferença no trato das questões que envolvem o turismo rural no Brasil.

Faço um apelo, portanto, a esta Casa para que priorize a tramitação do referido projeto de lei.

O turismo é um setor com imensa capacidade de gerar emprego e renda. E o Brasil precisa, cada vez mais, criar mecanismos capazes de estimular essa atividade, em todas as suas vertentes, entre elas o agroturismo.

Com a perspectiva dos megaeventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, é fundamental ampliar os investimentos na área do turis-mo e melhorar a infraestrutura de toda a rede turística, desde os grandes empreendimentos até os menores.

E, num país como o nosso, com tamanha diversi-dade cultural e artística e com tantas riquezas naturais, é imperioso adotar políticas públicas que desenvolvam ainda mais o setor.

Não há dúvidas de que o agroturismo é uma das faces mais inovadoras do turismo. Em vários países do mundo, essa atividade é amplamente incentivada pelo poder público justamente pelo seu alto poder de gerar emprego e renda, sobretudo para os pequenos empreendedores.

Temos que caminhar nessa mesma direção, co-locando em prática políticas públicas e leis capazes de incrementar o agroturismo em todos os recantos deste imenso e maravilhoso País.

O turismo rural valoriza as atividades agropecu-árias e o patrimônio cultural e natural do campo, com reflexos positivos para o produtor rural, para a comuni-dade, para os habitantes das cidades e para a natureza.

O agroturismo ou turismo rural, quando devidamente planejado e orientado, permite a diversificação da renda, a geração de empregos, a preservação do patrimônio cultural e natural, o desenvolvimento do espírito de par-cerias, a melhoria da formação educacional do homem do campo e a melhoria da qualidade de vida local.

Em todo o País, os empreendimentos de agrotu-rismo têm experimentado significativa expansão e cria-do alternativas para o aproveitamento econômico da

propriedade, ao mesmo tempo em que proporcionam uma nova modalidade de lazer, bastante saudável, à população dos centros urbanos.

O ecoturismo é um dos segmentos mais fortes da indústria turística atual. Sua expansão reflete a valori-zação do conceito de desenvolvimento sustentável, que preconiza o crescimento econômico sem a destruição do patrimônio natural cultural e étnico.

Por isso, consideramos oportuno e conveniente o incentivo ao agroturismo ou turismo rural no Brasil.

Nossa proposta assegura às empresas que inves-tirem nessa área o mesmo regime tributário, trabalhista e previdenciário que se aplica às empresas agropecuárias tradicionais, resguardando-lhes o direito de opção, quando possível, pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidas pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o SIMPLES Nacional.

Esta é mais uma forma de incentivar os empre-endimentos nesse setor.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigada.O SR. ANTONIO BULHÕES (PRB – SP. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero aproveitar esta oportunidade para registrar o transcurso do Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, comemorado em 21 de março.

Essa data é particularmente importante para nós, porque trata de assunto que nos diz respeito mui-to diretamente. Afinal de contas, o Brasil é um País multirracial, que tem, entre os desafios deste século, a construção de uma nova identidade, baseada nes-sa realidade indiscutível e livre dos preconceitos que forjaram uma visão deturpada do que é ser brasileiro.

Na verdade, podemos encarar o racismo de duas maneiras: aceitando-o como fato consumado, ou acre-ditando que se trata de erro que pode ser corrigido.

A segunda alternativa é certamente a opção dos brasileiros. Digo isso porque reunimos todas as con-dições para olhar com esperança e otimismo para o futuro. Somos um País jovem, naturalmente positivo e hospitaleiro. Estamos abertos para o novo e somos majoritariamente cristãos.

À medida que amadurecemos, podemos cons-truir um país que assuma sua identidade multirracial e faça disso a grande força para encontrar o caminho da prosperidade e do equilíbrio social.

E o principal recurso de que dispomos para dis-solver o preconceito racial é a educação. Educação doméstica, nas escolas e nos meios de comunicação.

Se ensinarmos a nossas crianças o caminho da tolerância e do respeito pelas pessoas, elas cresce-rão sem a mácula da discriminação racial em seus corações.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07531

Esse é o caminho que devemos trilhar, pois, ao final, teremos construído uma sociedade muito mais harmônica e solidária, na qual a cor da pele não será vista como fator determinante de qualquer prejulga-mento, mas sim como uma diferença qualquer, como tantas que enriquecem a convivência humana e os relacionamentos sociais.

A luta contra a discriminação racial será sempre travada em duas frentes: uma imediata, das leis que punam palavras e ações que denigram qualquer pes-soa em função de sua aparência; e outra de prazo mais longo, através da qual semearemos uma nova cultura, uma nova forma de ser dos brasileiros.

Há grande espaço para avançarmos. E estamos avançando. Há resistência, equívocos, reações, dificul-dades naturais em todo processo. Mas o sentimento predominante é de esperança.

Todos nós, comprometidos com a luta contra a discriminação racial, devemos marcar posição contra o preconceito. Denunciá-lo, reafirmar que se trata de algo inaceitável, puni-lo com leis firmes e objetivas.

O povo brasileiro simplesmente não precisa car-regar para o futuro esse fardo indecente. É algo que nos joga para baixo, limita nossa caminhada, nos fra-giliza e nos envergonha.

O sonho de um Brasil sem discriminação racial é um sonho possível. E nada nos impedirá de torná--lo realidade.

Obrigado.O SR. LEONARDO QUINTÃO (PMDB – MG. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a economia brasileira inicia o ano de 2012 num cenário especialmente crítico, que exigirá das autoridades encarregadas da política econômica do Governo Federal muito talento, competência e, tam-bém, uma boa dose de sorte.

A conjuntura econômica mundial enfrenta uma jornada de crises, manifestas de diferentes formas. Os Estados Unidos ainda se debatem com o desemprego causado pela crise bancária de 2009. As nações euro-peias mais desenvolvidas estão com suas economias quase estagnadas, com taxas de desemprego eleva-das e falta de credibilidade de suas políticas fiscais. As economias emergentes mais dinâmicas projetam taxas de crescimento mais modestas para este ano e o próximo, principalmente em decorrência do enfra-quecimento do comércio internacional.

O Brasil certamente não restará imune aos efei-tos dessa crise, uma vez que a redução da demanda e do crédito externos impactarão negativamente os negócios internos. O próprio Banco Central do Brasil, na Ata da Reunião do COPOM de janeiro deste ano, assinala que a economia mundial continua a enfrentar

período de incerteza acima do usual, com deteriora-ção nas perspectivas para a atividade, e que taxas de desemprego elevadas por longo período, aliadas às necessidades de ajustes fiscais, bem como ao limitado espaço para ações de política monetária e à incerteza política, têm contribuído para redução nas projeções de crescimento das economias maduras, ou mesmo de seu crescimento potencial, indicando ciclo econô-mico mais amplo e volátil.

O COPOM considera que a transmissão dos de-senvolvimentos externos para a economia brasileira se materializará, entre outros fatores, pela redução da cor-rente de comércio, moderação do fluxo de investimen-tos, condições de crédito mais restritivas e ainda pela piora no sentimento de consumidores e de empresários.

Certamente essa conjuntura internacional trará um grande impacto negativo na demanda interna do País, com reflexos na redução do crescimento e na contenção dos preços internos.

Configura-se, portanto, um cenário adverso ao crescimento econômico e à demanda durante o ano de 2012, combinado com a expectativa de redução das pressões inflacionárias.

Se, como expressam os chineses, crise e oportuni-dade são diferentes aspectos de uma mesma situação, vimos enfatizar, ante tantos aspectos desfavoráveis, que é chegada a hora de o Governo empenhar-se com mais afinco pela redução da taxa básica de juros da econo-mia brasileira. De fato, somos os campeões mundiais dos juros altos, designação que nos destaca mas não nos honra e que já não se justifica diante das conquistas alcançadas pelo País tanto na qualidade de sua política monetária quanto de sua administração fiscal.

Dados publicados pela Revista Exame de outu-bro de 2011, que têm como fonte a Cruzeiro do Sul Corretora, dão conta de que a taxa de juros real do Brasil – país que liderava, e ainda lidera, o ranking – era de 5,5%, seguido pela Hungria, com 2,3%; Chile, com 1,9%; Indonésia e México, respectivamente com 1,8% e 1,3%. Além da liderança do ranking, ressalta a constatação de que, para o Brasil desfazer-se des-se troféu negativo, terá que reduzir a taxa de juros em 4 pontos percentuais. A matéria informa também que entre os 40 países listados, apenas os 13 primeiros tinham taxas de juros positivas; os demais, em con-sequência da crise internacional, praticavam taxas negativas, e a média situava-se em -0,8%.

A pergunta que faço é: por que o Brasil precisa pagar uma taxa de juros tão alta? Acho que prêmio de risco não pode ser, pois prêmio de risco, por definição, é o diferencial que se cobra quando é grande a proba-bilidade de inadimplência do devedor, mas o Brasil tem sido exemplar no cumprimento de seus compromissos.

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07532 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Acabamos de fixar um superávit primário de 97 bilhões de reais somente para o pagamento de juros neste ano e, só em janeiro, o superávit primário alcançou quase 21 bilhões de reais. Manter diferencial de juros para atrair capitais externos e financiar nosso desenvolvimento tam-bém não é justificável. A entrada de capitais, inclusive sob a forma de investimento estrangeiro direto, já se tornou um problema para a política cambial e para competitivida-de de nossa indústria, ante a indesejável apreciação do real. O Ministro Mantega vive à procura de mecanismos eficazes para refrear a entrada de capitais externos. A Presidenta Dilma denunciou recentemente um tsunami monetário promovido pelos países desenvolvidos, que, para sair da crise, despejam 4,7 trilhões de dólares no mercado, ampliando de forma perversa os problemas de administração cambial dos países emergentes.

Então por que manter um diferencial tão grande de taxa de juros reais em relação ao restante do mundo, quando todos nós sabemos os custos de manter tal situ-ação? Taxas de juros elevadas atraem capitais externos especulativos, o que desvaloriza o real e tira a compe-titividade de nossa indústria, eleva as importações e os gastos de brasileiros no exterior, diminui o emprego e pro-voca desequilíbrios danosos na balança de pagamentos.

Além do mais, o custo de oportunidade dos gas-tos com juros é enorme. Quantas escolas, hospitais e obras de infraestrutura poderiam ser realizadas com o que se paga hoje de juros? Cálculos informam que cada ponto percentual de redução na taxa de juros bá-sica – a SELIC – implica uma redução de 11 bilhões de reais na despesa com juros do Governo Federal.

É por todas essas questões que venho apoiar to-das as ações do Banco Central do Brasil que tenham por objetivo reduzir a taxa de juros, esclarecendo já que não se trata de pressão política para alcançar crescimento econômico à custa de aumento da infla-ção, como já se acusa o Governo, e especialmente o Presidente do Banco Central. Queremos, entretanto, contrabalançar as opiniões que já se levantam con-trariamente à redução da SELIC, acusando o Banco Central de ter abandonado ou afrouxado o controle de preços, não mais se comprometendo com a meta de inflação. A mesma situação aconteceu no segundo semestre de 2011, quando o Banco Central reduziu a SELIC em agosto e outubro para 12% e 11,5% res-pectivamente. Vozes ligadas ao mercado financeiro, grande beneficiário de taxas de juros elevadas, fizeram iguais acusações e, no final das contas, os números vieram confirmar que a economia brasileira estava em desaceleração no terceiro trimestre e que a redução bancada pelo Banco Central foi não apenas adequada como evitou que o crescimento brasileiro fosse ainda mais medíocre em 2011.

Por oportuno, quero consignar meu apoio ao Presidente, Dr. Alexandre Tombini, e aos Diretores do Banco Central do Brasil, pelo esforço que vêm fazendo com vista à redução da taxa de juros básica do País, pois tenho certeza de que assim estarão servindo, da melhor maneira, aos interesses do povo brasileiro.

O Banco Central, em reunião do COPOM reali-zada na quarta-feira passada, reduziu novamente a taxa de juros básica, dessa vez de 10,50% para 9,75%, medida que apoiamos e aplaudimos pelas razões que já apontamos neste discurso.

Entretanto, não só a taxa básica de juros deve merecer nossa preocupação. Os juros do crédito às empresas e ao consumidor são até mais absurdos, se comparados com os praticados no exterior, situação que, também, retira competitividade da economia brasileira e dificulta o acesso dos brasileiros aos bens de consumo. Assim, tomamos conhecimento, com grande esperança e expectativa, em matéria publicada em O Globo, de 1º de março, de que, por determinação da Presidenta Dilma, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica prepa-ram um plano para forçar a queda da taxa de juros ao consumidor e baratear o crédito no País. O objetivo, segundo a matéria, é formar pacotes de crédito, com taxas reduzidas, para públicos específicos. Espera-se que mesmo produtos mais caros, como cheque especial e crédito rotativo no cartão, sejam reduzidos à taxa de 2% ao mês. Hoje, a taxa é de 8,47% ao mês. Há planos para redução dos custos do financiamento habitacional, pela Caixa Econômica Federal, e dos investimentos pro-dutivos de micro e pequenas empresas, empréstimos a funcionários públicos e pessoas de baixa renda.

O plano deverá forçar a queda do spread ban-cário entre os bancos oficiais e levar o setor privado a seguir na mesma linha. Para evitar queda nos lucros e o desenquadramento dos bancos pelas regras pruden-ciais vigentes, pretende-se alargar a base de clientes e capitalizar as instituições oficiais, providência na qual o Governo já se empenha. O objetivo será emprestar mais e alavancar o crescimento do País.

Louvo e apoio essas medidas, pois tenha plena certeza de que as absurdas taxas de juros hoje prati-cadas são um dos maiores obstáculos ao desenvolvi-mento econômico e social do País.

Muito obrigado.O SR. PADRE TON (PT – RO. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, cerca de 15 mil trabalhadores da Construtora Odebrech, do canteiro de obras da Usina Jirau, em Porto Velho, Estado de Rondônia, encontram-se em greve há uma semana.

Os operários reivindicam aumento de 30% nos vencimentos básicos, 5 dias de folga a cada 70 dias

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07533

trabalhados, para visita às famílias que, na maioria dos casos, residem em outros Estados, e extensão dos planos de saúde aos familiares dos trabalhadores.

Alguns dizem que os trabalhadores estão pedindo muito, mas é preciso entender que estamos em outra época, em que a noção de direito dos trabalhadores é mais ampla que nos anos 60 e 70, período em que tam-bém tivemos grandes obras de infraestrutura no País.

Não se admite mais que os trabalhadores sejam tratados em regime de semiescravidão, como meros peões do trecho, que não tinham responsabilidade com suas famílias, que viviam de obra em obra sem qualquer preocupação com o futuro.

Os trabalhadores em greve, do complexo do Ma-deira, almejam o mínimo de dignidade para si e para suas famílias, perfeitamente condizente com o momento em que estamos vivendo no País.

É um absurdo que empreendimentos do porte das Usinas do Madeira, com investimento de mais de 20 bilhões de reais, com a importância que têm para o desenvolvimento do País, não tratem os trabalhadores com o mínimo de respeito.

Em um ato que beira a covardia, a Justiça do Trabalho de Rondônia, em tempo recorde, declarou a greve abusiva e arbitrou uma multa diária de 200 mil reais a ser paga pelo Sindicato caso os trabalhadores mantenham a paralisação.

Apesar disso, uma reunião que estava prevista para ser realizada hoje para tratar exatamente da data base de todos os trabalhadores do complexo foi frus-trada pela ausência das empresas.

Espero que os empresários sejam mais flexíveis, que tenham a exata noção da gravidade do problema e evitem a deflagração de novas greves, o que poderia atrasar ainda mais o complexo do Madeira como um todo.

Portanto, quero pedir ao Ministro-Chefe da Casa Civil, Gilberto Carvalho, à Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, responsável pelas obras do PAC 2, que acompanhem de perto essas negociações, prin-cipalmente, para evitar que eventuais impasses entre trabalhadores e empresários descambem para a vio-lência, como ocorreu no ano passado.

Não basta enviar força policial, é preciso acom-panhar com olhar dos direitos das pessoas envolvidas no processo, sobretudo do lado mais fraco, que são os trabalhadores.

Era o que tinha a dizer, muito obrigado.O SR. WALTER FELDMAN (PSDB – SP. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a questão das drogas diz respeito a toda a socie-dade, não apenas a este ou àquele segmento, e precisa ser abordada com um conjunto de ações coerentes e bem planejadas, envolvendo o poder público e a população.

É o que está procurando fazer o Estado de São Paulo, por meio de um trabalho amparado em conhecimento científico, abertura para o diálogo e aproveitamento de experiências bem-sucedidas em outros países.

Quando ocorre em caráter privado, o abuso de drogas destrói indivíduos e famílias, mas geralmente é seu uso em espaços públicos que mais incomoda uma comunidade. As grandes cidades não estão imunes a isso, e em São Paulo, a maior do País, formou-se na região central a chamada Cracolândia, atraindo gran-de número de usuários de crack e outras substâncias.

Há 3 anos, a Prefeitura da Capital e o Governo do Estado atuam em conjunto ali, sem alarde, mas com ações concretas. Nesse período, sem prejuízo de intervenções policiais, quando necessárias, foram criadas 400 vagas para internação de dependentes químicos, 6 tendas para acolhimento diurno de até 2 mil pessoas e 10 mil vagas em abrigos noturnos, além de um sistema de abordagem por cerca de 400 agentes do Projeto Atenção Urbana e do Programa Saúde da Família.

Para fortalecer a ação do Estado na prevenção e enfrentamento das drogas, o Governador Geraldo Alckmin decidiu criar na Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, em junho do ano passado, a Coordenação de Políticas sobre Drogas – COED. Esse organismo, já em pleno funcionamento, tem à frente um profissional experiente e respeitado, o médico Luiz Alberto Chaves de Oliveira, conhecido como Dr. Laco, que, desde 1985, desenvolve projetos sobre abuso de drogas, promoção de saúde e qualidade de vida junto a diversas entidades e órgãos de Governo.

A COED elaborou um plano de atuação, com 11 itens, que abrange aspectos importantes, como a fiscalização da venda de bebida alcoólica a crianças e adolescentes, o estímulo à colaboração dos Muni-cípios, o apoio ao Programa Estadual de Prevenção ao Uso de Álcool e Crack, entre outros.

Especificamente em relação à Cracolândia, a Coordenadoria defende um trabalho constante para reduzi-la e, se possível, extingui-la, respeitando a liber-dade dos usuários, mas assegurando o uso do espaço público para toda a população. Isso exige uma atuação integrada dos órgãos relacionados à segurança pública, reordenamento urbano, saúde, reinserção social, cultura e esportes, tanto do próprio Estado como do Municí-pio, e com a participação também da sociedade civil.

A par de diversas iniciativas para propiciar aos usu-ários o combate à dependência, são sugeridas medidas para melhorar o espaço urbano, como limpeza pública constante e intensa, fechamento de estabelecimentos comerciais irregulares, incremento de ações diretas con-tra o tráfico de drogas, continuidade do reordenamento

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07534 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

urbano e ocupação contínua e ordenada dos espaços públicos com atividades sociais, culturais e esportivas, o que tende a reduzir a presença de usuários de drogas.

Outra faceta do problema levantada pela COED é a necessidade de, em caráter preventivo, dar especial atenção ao consumo de álcool, principalmente entre os jovens. Pesquisas mostram que o álcool é a droga que causa mais danos a terceiros e que, em geral, constitui a porta de entrada para as outras.

Não se pode pretender que um trabalho como esse apresente resultados imediatos e definitivos, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados; importa assinalar, porém, que tudo está sendo feito de forma organizada e permanente. A disseminação do uso de drogas não é um fenômeno da Cidade ou do Estado de São Paulo; preo-cupa o mundo todo e tentar partidarizá-lo, como alguns às vezes querem fazer, demonstra apenas escassez de boas propostas e total falta de respeito à população.

São Paulo está enfrentando o problema com in-teligência e ações consistentes, e o tempo comprovará que vem trilhando o caminho certo.

Muito obrigado.

VI – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – COMPA-

RECEM MAIS OS SRS.:Partido Bloco

RORAIMA

Berinho Bantim PSDB Edio Lopes PMDB Francisco Araújo PSD Jhonatan de Jesus PRB Total de Roraima 4

AMAPÁ

Davi Alcolumbre DEM Evandro Milhomen PCdoB PsbPtbPcdobJanete Capiberibe PSB PsbPtbPcdobLuiz Carlos PSDB Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá 5

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PvPpsAsdrubal Bentes PMDB Beto Faro PT Cláudio Puty PT Dudimar Paxiúba PSDB Elcione Barbalho PMDB Giovanni Queiroz PDT Josué Bengtson PTB PsbPtbPcdob

Lira Maia DEM Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Wandenkolk Gonçalves PSDB Wladimir Costa PMDB Zé Geraldo PT Zenaldo Coutinho PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará 16

AMAZONAS

Átila Lins PSD Carlos Souza PSD Francisco Praciano PT Henrique Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPauderney Avelino DEM Rebecca Garcia PP Silas Câmara PSD Total de Amazonas 7

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marinha Raupp PMDB Mauro Nazif PSB PsbPtbPcdobNatan Donadon PMDB Nilton Capixaba PTB PsbPtbPcdobPadre Ton PT Total de Rondônia 6

ACRE

Gladson Cameli PP Henrique Afonso PV PvPpsMarcio Bittar PSDB Perpétua Almeida PCdoB PsbPtbPcdobSibá Machado PT Taumaturgo Lima PT Total de Acre 6

TOCANTINS

César Halum PSD Eduardo Gomes PSDB Júnior Coimbra PMDB Laurez Moreira PSB PsbPtbPcdobLázaro Botelho PP Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins 6

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Cleber Verde PRB Costa Ferreira PSC Domingos Dutra PT Edivaldo Holanda Junior PTC PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbFrancisco Escórcio PMDB Hélio Santos PSD

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07535

Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNice Lobão PSD Pedro Novais PMDB Professor Setimo PMDB Sarney Filho PV PvPpsSimplício Araújo PPS PvPpsWaldir Maranhão PP Zé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão 15

CEARÁ

André Figueiredo PDT Antonio Balhmann PSB PsbPtbPcdobAriosto Holanda PSB PsbPtbPcdobArnon Bezerra PTB PsbPtbPcdobArtur Bruno PT Chico Lopes PCdoB PsbPtbPcdobDanilo Forte PMDB Domingos Neto PSB PsbPtbPcdobEdson Silva PSB PsbPtbPcdobEudes Xavier PT Gorete Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Ananias PCdoB PsbPtbPcdobJosé Guimarães PT José Linhares PP Manoel Salviano PSD Mário Feitoza PMDB Mauro Benevides PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Ceará 19

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Hugo Napoleão PSD Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar PSD Marllos Sampaio PMDB Nazareno Fonteles PT Paes Landim PTB PsbPtbPcdobTotal de Piauí 8

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PSD Fátima Bezerra PT João Maia PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Wagner PV PvPpsRogério Marinho PSDB Sandra Rosado PSB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do Norte 6

PARAÍBA

Armando Abílio PTB PsbPtbPcdobBenjamin Maranhão PMDB

Damião Feliciano PDT Efraim Filho DEM Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB Romero Rodrigues PSDB Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Paraíba 9

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAugusto Coutinho DEM Carlos Eduardo Cadoca PSC Eduardo da Fonte PP Fernando Coelho Filho PSB PsbPtbPcdobGonzaga Patriota PSB PsbPtbPcdobInocêncio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Paulo Lima PT Jorge Corte Real PTB PsbPtbPcdobJosé Augusto Maia PTB PsbPtbPcdobJosé Chaves PTB PsbPtbPcdobMendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB PsbPtbPcdobPaulo Rubem Santiago PDT Pedro Eugênio PT Raul Henry PMDB Severino Ninho PSB PsbPtbPcdobSilvio Costa PTB PsbPtbPcdobVilalba PRB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 20

ALAGOAS

Celia Rocha PTB PsbPtbPcdobMaurício Quintella Lessa PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRenan Filho PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRui Palmeira PSDB Total de Alagoas 5

SERGIPE

Almeida Lima PPS PvPpsAndre Moura PSC Mendonça Prado DEM Valadares Filho PSB PsbPtbPcdobTotal de Sergipe 4

BAHIA

Acelino Popó PRB Afonso Florence PT Alice Portugal PCdoB PsbPtbPcdobAmauri Teixeira PT Antonio Brito PTB PsbPtbPcdobAntonio Carlos Magalhães Neto DEM Claudio Cajado DEM

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07536 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Daniel Almeida PCdoB PsbPtbPcdobFábio Souto DEM Felix Mendonça Júnior PDT Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Carlos Bacelar PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Leão PP José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosias Gomes PT Jutahy Junior PSDB Lucio Vieira Lima PMDB Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Márcio Marinho PRB Marcos Medrado PDT Roberto Britto PP Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia 25

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAntônio Andrade PMDB Antônio Roberto PV PvPpsAracely de Paula PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbBonifácio de Andrada PSDB Carlaile Pedrosa PSDB Diego Andrade PSD Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEduardo Azeredo PSDB Eduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PvPpsGabriel Guimarães PT George Hilton PRB Geraldo Thadeu PSD Gilmar Machado PT Jairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB PsbPtbPcdobJoão Bittar DEM João Magalhães PMDB José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJúlio Delgado PSB PsbPtbPcdobLael Varella DEM Leonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMárcio Reinaldo Moreira PP Marcos Montes PSD Marcus Pestana PSDB Mauro Lopes PMDB Miguel Corrêa PT Newton Cardoso PMDB

Odair Cunha PT Padre João PT Paulo Abi-Ackel PSDB Renzo Braz PP Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB Toninho Pinheiro PP Vitor Penido DEM Walter Tosta PSD Weliton Prado PT Total de Minas Gerais 42

ESPÍRITO SANTO

Audifax PSB PsbPtbPcdobCesar Colnago PSDB Dr. Jorge Silva PDT Iriny Lopes PT Lauriete PSC Lelo Coimbra PMDB Manato PDT Paulo Foletto PSB PsbPtbPcdobSueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo 9

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Alessandro Molon PT Alexandre Santos PMDB Alfredo Sirkis PV PvPpsAndreia Zito PSDB Anthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbArolde de Oliveira PSD Benedita da Silva PT Brizola Neto PDT Chico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT Deley PSC Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDr. Aluizio PV PvPpsDr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PSD Edson Ezequiel PMDB Edson Santos PT Eduardo Cunha PMDB Felipe Bornier PSD Fernando Jordão PMDB Francisco Floriano PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbGlauber Braga PSB PsbPtbPcdobHugo Leal PSC Jair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB PsbPtbPcdobJean Wyllys PSOL Leonardo Picciani PMDB Liliam Sá PSD

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07537

Luiz Sérgio PT Marcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Neilton Mulim PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNelson Bornier PMDB Otavio Leite PSDB Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRodrigo Maia DEM Romário PSB PsbPtbPcdobSimão Sessim PP Stepan Nercessian PPS PvPpsVitor Paulo PRB Walney Rocha PTB PsbPtbPcdobWashington Reis PMDB Zoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio de Janeiro 44

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPtbPcdobAlberto Mourão PSDB Alexandre Leite DEM Aline Corrêa PP Antonio Bulhões PRB Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB PsbPtbPcdobArnaldo Jardim PPS PvPpsBruna Furlan PSDB Cândido Vaccarezza PT Carlinhos Almeida PT Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Delegado Protógenes PCdoB PsbPtbPcdobDevanir Ribeiro PT Dr. Ubiali PSB PsbPtbPcdobDuarte Nogueira PSDB Edinho Araújo PMDB Eleuses Paiva PSD Eli Correa Filho DEM Emanuel Fernandes PSDB Gabriel Chalita PMDB Guilherme Mussi PSD Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSD Jilmar Tatto PT João Dado PDT João Paulo Cunha PT Jonas Donizette PSB PsbPtbPcdobJorge Tadeu Mudalen DEM José De Filippi PT Junji Abe PSD Keiko Ota PSB PsbPtbPcdobLuiz Fernando Machado PSDB

Luiza Erundina PSB PsbPtbPcdobMara Gabrilli PSDB Milton Monti PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMissionário José Olimpio PP Nelson Marquezelli PTB PsbPtbPcdobNewton Lima PT Otoniel Lima PRB Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Maluf PP Paulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Penna PV PvPpsRicardo Berzoini PT Ricardo Izar PSD Roberto de Lucena PV PvPpsRoberto Freire PPS PvPpsSalvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbValdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVanderlei Macris PSDB Vanderlei Siraque PT Vaz de Lima PSDB Vicente Candido PT Vicentinho PT Walter Feldman PSDB William Dib PSDB Total de São Paulo 62

MATO GROSSO

Cabo Juliano Rabelo PSB PsbPtbPcdobCarlos Bezerra PMDB Eliene Lima PSD Homero Pereira PSD Júlio Campos DEM Nilson Leitão PSDB Wellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Mato Grosso 7

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PvPpsErika Kokay PT Izalci PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJaqueline Roriz PMN Luiz Pitiman PMDB Policarpo PT Reguffe PDT Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Distrito Federal 8

GOIÁS

Armando Vergílio PSD Carlos Alberto Leréia PSDB Flávia Morais PDT Heuler Cruvinel PSD

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07538 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Jovair Arantes PTB PsbPtbPcdobLeandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB PsbPtbPcdobPedro Chaves PMDB Ronaldo Caiado DEM Sandes Júnior PP Sandro Mabel PMDB Total de Goiás 13

MATO GROSSO DO SUL

Fabio Trad PMDB Geraldo Resende PMDB Giroto PMDB Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Reinaldo Azambuja PSDB Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul 7

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alex Canziani PTB PsbPtbPcdobAndré Vargas PT André Zacharow PMDB Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Edmar Arruda PSC Eduardo Sciarra PSD Giacobo PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbHermes Parcianello PMDB João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB PsbPtbPcdobLuiz Carlos Setim DEM Luiz Nishimori PSDB Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Odílio Balbinotti PMDB Osmar Serraglio PMDB Ratinho Junior PSC Reinhold Stephanes PSD Rosane Ferreira PV PvPpsRubens Bueno PPS PvPpsSandro Alex PPS PvPpsTakayama PSC Zeca Dirceu PT Total de Paraná 27

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB

Décio Lima PT Edinho Bez PMDB Esperidião Amin PP Jorge Boeira PSD Jorginho Mello PSDB Luci Choinacki PT Marco Tebaldi PSDB Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini PSD Pedro Uczai PT Rogério Peninha Mendonça PMDB Ronaldo Benedet PMDB Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina 15

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Assis Melo PCdoB PsbPtbPcdobBohn Gass PT Danrlei De Deus Hinterholz PSD Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT Jeronimo Goergen PP José Otávio Germano PP José Stédile PSB PsbPtbPcdobLuis Carlos Heinze PP Marco Maia PT Marcon PT Nelson Marchezan Junior PSDB Osmar Terra PMDB Paulo Ferreira PT Paulo Pimenta PT Ronaldo Nogueira PTB PsbPtbPcdobVieira da Cunha PDT Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul 22

Deixam de comparecer os srs.:

Partido Bloco

RORAIMA

Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Cesar Quartiero DEM Raul Lima PSD Teresa Surita PMDB Total de Roraima 4

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Fátima Pelaes PMDB Vinicius Gurgel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Amapá 3

Page 107: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07539

PARÁ

José Priante PMDB Total de Pará 1

AMAZONAS

Sabino Castelo Branco PTB PsbPtbPcdobTotal de Amazonas 1

RONDÔNIA

Marcos Rogério PDT Moreira Mendes PSD Total de Rondônia 2

ACRE

Antônia Lúcia PSC Flaviano Melo PMDB Total de Acre 2

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT Irajá Abreu PSD Total de Tocantins 2

MARANHÃO

Alberto Filho PMDB Davi Alves Silva Júnior PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPinto Itamaraty PSDB Total de Maranhão 3

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB Genecias Noronha PMDB José Airton PT Total de Ceará 3

PIAUÍ

Marcelo Castro PMDB Osmar Júnior PCdoB PsbPtbPcdobTotal de Piauí 2

RIO GRANDE DO NORTE

Felipe Maia DEM Henrique Eduardo Alves PMDB Total de Rio Grande do Norte 2

PARAÍBA

Hugo Motta PMDB Ruy Carneiro PSDB Wilson Filho PMDB Total de Paraíba 3

PERNAMBUCO

Bruno Araújo PSDB Fernando Ferro PT

Luciana Santos PCdoB PsbPtbPcdobRoberto Teixeira PP Sergio Guerra PSDB Total de Pernambuco 5

ALAGOAS

Arthur Lira PP Givaldo Carimbão PSB PsbPtbPcdobJoão Lyra PSD Joaquim Beltrão PMDB Total de Alagoas 4

SERGIPE

Heleno Silva PRB Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMárcio Macêdo PT Rogério Carvalho PT Total de Sergipe 4

BAHIA

Antonio Imbassahy PSDB Arthur Oliveira Maia PMDB Edson Pimenta PSD Erivelton Santana PSC Fernando Torres PSD Geraldo Simões PT José Carlos Araújo PSD José Nunes PSD Mário Negromonte PP Maurício Trindade PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNelson Pellegrino PT Oziel Oliveira PDT Paulo Magalhães PSD Sérgio Brito PSD Total de Bahia 14

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PSD Dimas Fabiano PP Domingos Sávio PSDB Eros Biondini PTB PsbPtbPcdobJaime Martins PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuis Tibé PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuiz Fernando Faria PP Mário de Oliveira PSC Paulo Piau PMDB Reginaldo Lopes PT Zé Silva PDT Total de Minas Gerais 11

ESPÍRITO SANTO

Rose de Freitas PMDB Total de Espírito Santo 1

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07540 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

RIO DE JANEIRO

Aureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbFilipe Pereira PSC Total de Rio de Janeiro 2

SÃO PAULO

Beto Mansur PP Dimas Ramalho PPS PvPpsGuilherme Campos PSD José Mentor PT Marcelo Aguiar PSD Pastor Marco Feliciano PSC Ricardo Tripoli PSDB Roberto Santiago PSD Total de São Paulo 8

MATO GROSSO

Pedro Henry PP Total de Mato Grosso 1

GOIÁS

Marina Santanna PT Roberto Balestra PP Rubens Otoni PT Valdivino de Oliveira PSDB Total de Goiás 4

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Total de Mato Grosso do Sul 1

PARANÁ

Alfredo Kaefer PSDB Angelo Vanhoni PT Fernando Francischini PSDB Total de Paraná 3

SANTA CATARINA

João Pizzolatti PP Total de Santa Catarina 1

RIO GRANDE DO SUL

Alexandre Roso PSB PsbPtbPcdobEnio Bacci PDT Fernando Marroni PT Luiz Noé PSB PsbPtbPcdobManuela D`ávila PCdoB PsbPtbPcdobOnyx Lorenzoni DEM Renato Molling PP Ronaldo Zulke PT Sérgio Moraes PTB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do Sul 9

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerro a sessão, convocando para hoje, terça-feira, dia 20 de março, às 18h48min, sessão extraordinária da Câmara dos Deputados, com a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA (Art. 155 do Regimento Interno)

Discussão

1 PROJETO DE LEI N° 5.279-A, DE 2009

(Do Sr. Carlos Zarattini)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 5.279-A, de 2009, que estabelece normas para as eleições, em 3 de outubro de 2010, de parlamentares do Mercosul; tendo pareceres: da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela apro-vação, com substitutivo (Relator: Dep. Dr. Rosinha); da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pela constituciona-lidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do Substitu-tivo da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, com Subemenda (Rela-tor: Dep. Jutahy Junior). Pendente de pare-cer da Comissão de Finanças e Tributação.

ORDINÁRIA

Discussão

2 PROJETO DE LEI Nº 301-A, DE 2007

(Do Sr. Dr. Rosinha)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 301-A, de 2007, que define condu-tas que constituem crimes de violação do direito internacional humanitário, estabelece normas para a cooperação judiciária com o Tribunal Penal Internacional e dá outras pro-vidências; tendo pareceres: da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, pela aprovação (Relator: Dep. Pedro Wilson); da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacio-nal, pela aprovação, com emendas (Relator: Dep. Claudio Cajado); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania cons-titucionalidade, pela juridicidade, técnica le-gislativa e, no mérito, pela aprovação deste,

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07541

do de nº 4.038/08, apensado, e das Emendas da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, com substitutivo (Relator: Dep. Antonio Carlos Biscaia).

Tendo apensado (1) o PL 4.038/08.

(Encerra-se a sessão às 18 horas e 47 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-PUTADO PAES LANDIM NO PERÍODO DES-TINADO A COMUNICAÇÕES PARLAMENTA-RES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 027, REALIZADA EM 5 DE MARÇO DE 2012 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. PAES LANDIM (Bloco/PTB – PI e como Líder.) – Sr. Presidente, o competente ambientalista André Pessoa, dublê de jornalista e grande fotógrafo de menção internacional, no Diário do Povo, de Teresina, no meu Estado, do dia 3 de março, elaborou reporta-gem dizendo que a Sra. Niède Guidon vai pedir ajuda financeira ao Governo da Presidente Dilma para manter as atividades do Parque Nacional Serra da Capivara, que é administrado pela Fundação Museu do Homem Americano. O parque é Patrimônio Cultural da Huma-nidade e a fundação tem feito pesquisas arqueológicas da maior importância científica de repercussão interna-cional. Niède Guidon veio da Escola de Altos Estudos Sociais e Políticos da França. A UNESCO a colocou à disposição do Governo do Brasil para essa grande mis-são ecológica de preservação do Parque Nacional da Serra da Capivara. E, sobretudo, através das pesquisas arqueológicas por ela desenvolvidas, descobriu-se que ali passaram os primeiros homens pré-colombianos nos sertões de São Raimundo Nonato, no Piauí; de Brejo e João Costa, que foi um povoado de São João do Piauí.

Falar sobre Niède é desnecessário, sua dimensão cultural transcende o Brasil. A Fundação Museu do Ho-mem Americano vem sofrendo dificuldades financeiras imensas, até porque o Ministério do Meio Ambiente, há mais de um ano, não repassa um tostão sequer para a fundação. A Ministra Izabella Teixeira tem ficado dis-tante dos problemas do parque, embora tenha provo-cado grande entusiasmo quando de sua nomeação, porque ela vem do semiárido do Ceará e, com certeza, conhece o drama do semiárido e sabe da importância de se proteger a Caatinga. O Ceará é um Estado que tem uma degradação ambiental fantástica e deveria servir de exemplo à Ministra Izabella Teixeira, a fim de que protegesse o Parque Nacional Serra da Capivara.

Sr. Presidente, justiça se faça. O Ministro José Sarney Filho, último grande Ministro realmente interes-sado no Parque Nacional da Serra da Capivara, visitou

o Museu do Homem Americano e ajudou muito os tra-balhos da Profa. Niède Guidon. Por intermédio do De-putado Sarney Filho, Presidente da Frente Parlamentar Ambientalista da Câmara, estamos fazendo um apelo para que S.Exa. interceda junto à Casa Civil, a fim de obter, juntamente com a bancada piauiense, Senado-res, Parlamentares interessados na política ambiental, uma audiência com a Sra. Presidenta Dilma Rousseff.

Niède, que dedicou toda uma vida ao estudo e à pesquisa científica, foi primeira aluna da USP e professora da França desde o final dos anos 70; dedicou-se de corpo e alma à Serra da Capivara, à pesquisa arqueológica, à Fundação Museu do Homem Americano; merece, aos 79 anos de idade, a maior atenção de todos os homens públicos, sobretudo dos ambientalistas, dado a sua dedi-cação exclusiva ao parque, visto que trabalha das 4 horas da manhã até a noite, com sacrifício da própria saúde.

O bioma da Caatinga, exclusividade do Brasil, é o mais bem cuidado do Brasil graças ao esforço pes-soal da Profa. Niède Guidon, da Profa. Anne-Marie Pessis e de outras professoras que compõem a equipe da Fundação Museu do Homem Americano, que vem vivendo praticamente – insuficiente até para o custeio das atividades da Fundação – graças ao apoio rece-bido há algum tempo da PETROBRAS.

Sr. Presidente, um assunto muito importante para o Parque Nacional da Serra da Capivara, para desen-volver o turismo ecológico, é exatamente a conclusão do Aeroporto Internacional de São Raimundo Nonato. Os recursos foram todos liberados na gestão do Pre-sidente Lula, mas resta ainda uma parte, 8 bilhões de reais, o que resulta numa emenda orçamentária, de minha autoria, para sua conclusão.

Nesse sentido, apelo ao Governo Federal pela li-beração desses recursos, a fim de que o aeroporto pos-sa ser concluído e, aí sim, possamos, depois, através de uma parceria público-privada, quem sabe, negociar com o Governo do Estado do Piauí, cuidar da sua ges-tão. Concluído o aeroporto, teremos condições de dar autossuficiência ao parque, através do manancial de tu-ristas, dos milhares e milhares, até centenas de milhares de turistas que, com certeza, acorrerão a São Raimundo Nonato para conhecer as pesquisas, o Museu do Homem Americano, da FUMDHAM, museu este que muito me or-gulho por ter sido construído, em grande parte, em razão de emendas orçamentárias de minha autoria. Turistas do mundo inteiro, da Europa e dos Estados Unidos querem conhecer o museu, querem conhecer os trabalhos de pesquisa e o próprio Parque Nacional Serra da Capivara.

Portanto, Sr. Presidente, é com essa perspectiva que eu espero que a Profa. Niède Guidon não desista da sua luta em favor do Parque Nacional Serra da Ca-pivara, das suas pesquisas, da manutenção, da beleza

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07542 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

do Museu do Homem Americano, o mais belo do sertão nordestino, um dos mais belos do Brasil, exatamente graças a essa sua paixão, a esse seu casamento com a natureza, com o bioma da Caatinga.

E mais, Sr. Presidente, esse aeroporto internacio-nal vai servir não somente a São Raimundo Nonato, por causa do seu Parque Nacional Serra da Capivara, mas também ao Parque Nacional da Serra das Confusões – distante 80 quilômetros de São Raimundo Nonato –, um dos maiores parques arqueológicos do Brasil. Lá tem não só a caatinga, mas também o cerrado e até vestígios da Mata Atlântica, esta reconhecida em trabalho do IBGE, embora contestada, de uma manei-ra muito estranha, pela Secretaria do Meio Ambiente, com certeza, pensando em proteger interesses outros que não verdadeiramente ecológicos do nosso Estado.

Quero aqui também, Sr. Presidente, ressaltar o apoio que vem sendo dado à Profa. Niède Guidon, tendo em vista as limitações, o orçamento limitado do Estado, pelo Dr. Wilson Martins, Governador do Piauí, interessado na conclusão do Aeroporto Internacional em São Raimundo Nonato. Com muita grandeza, disse-me certo dia que a única pessoa do Estado que ele permite criticar o seu Governo é exatamente a Profa. Niède Guidon pelos re-levantíssimos serviços que tem prestado ao Piauí.

Eu tenho certeza de que o Dr. Wilson Martins, sa-bendo da dificuldade por que passa neste momento o Parque Nacional da Serra da Capivara, terá interesse também em contribuir para que a Profa. Niède Guidon seja recebida pela Presidenta Dilma Rousseff, a fim de levar-lhe os problemas relacionados à manutenção do Parque Nacional da Serra da Capivara.

Sr. Presidente, eram essas as considerações que desejava fazer nesta tarde, parabenizando mais uma vez o grande repórter, acima de tudo o fotógrafo nato, que é André Pessoa, por essa reportagem, que desperta mais uma vez a nossa presença na Câmara dos Deputados para falar sobre o Parque Nacional da Serra da Capivara.

Aproveito a oportunidade para parabenizar o Pre-sidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, José Ayrton dos Santos Junior, pelo trabalho que vem fazendo junto à classe médica do Estado, ao Conselho de Medicina do Estado e a vários intelectuais do Estado em defesa do Parque Nacional da Serra da Capivara. S.Exa. fez reunião nesse sentido em Teresina, e está pegando a lista de adesão de piauienses de todos os níveis sociais ligados à cultura e ao meio ambiente para dar apoio à Dra. Niède Guidon nessa sua luta sofrida, mas incansável em favor do Parque Nacional da Serra da Capivara, na Fundação Museu do Homem Americano, sobretudo nas pesquisas arqueológicas desenvolvidas em mais de 500 sítios arqueológicos.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Deputado Paes Landim, quero parabenizá-lo pelo seu pronunciamento. V.Exa. tem não apenas amor pelo Parque Nacional da Serra da Capivara, quando sempre diz que é funda-mental, inclusive para a ecologia, para o meio ambiente, como também associa à Serra das Confusões, mas não esquecendo da sua bela Parnaíba de que sempre trata.

Parabéns por este amor, por esta paixão que V.Exa. tem por aquele Estado, pelas coisas daquele Estado, principalmente pela Serra da Capivara e tam-bém pela bela Parnaíba, que tive oportunidade de vi-sitar. De fato, V.Exa. tem toda razão.

O SR. PAES LANDIM – Sr. Presidente, Deputado Luiz Couto, nestes meus 26 anos de mandato nesta Casa, V.Exa. foi uma das grandes figuras que conheci.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obri-

gado, Deputado Paes Landim.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-PUTADO PAES LANDIM NO PERÍODO DES-TINADO A COMUNICAÇÕES PARLAMENTA-RES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 034, REALIZADA EM 8 DE MARÇO DE 2012 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. PAES LANDIM (Bloco/PTB – PI.) – Sra. Pre-sidenta, primeiramente, minhas congratulações a essa brava combatente Janete Capiberibe, que representa o perfil da mulher guerreira, ao ensejo do Dia da Mulher.

Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, quero me reportar à visita que fiz, há poucos dias, ao Desembar-gador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal de Brasília, sergipano diplomado no Estado de São Paulo que depois fez mestrado em Pernambuco. Um apaixona-do pelas teses ecológicas e professor da Universidade Católica. Um apaixonado estudioso do Direito.

Fiquei impressionado, Sr. Presidente, com as dificuldades que um desembargador federal tem, so-bretudo quando estudioso, ao cumprir os seus come-timentos jurisdicionais num Tribunal que tem jurisdição sobre 14 Estados – seis milhões e tantos mil quilôme-tros quadrados do território brasileiro.

Veja bem: entre março de 2010 e dezembro de 2011 – ainda têm que ser registrados 2 meses de férias relativos a 2010 e 2011 –, o Desembargador Souza Prudente julgou 9.480 processos e proferiu 11.309 de-cisões, totalizando, portanto, 20.800 processos anali-sados em menos de 2 anos.

Pois bem, o seu gabinete é “encharcado” de pro-cessos – a sua sala, a sua mesa. Recebeu de um de-sembargador recém-aposentado mais de 15 mil proces-sos, o que evidencia, realmente, o estrangulamento dos

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07543

trabalhos do Tribunal, que está a merecer, por parte do Poder Judiciário e desta Casa, reflexão a respeito da necessidade do aumento do número de desembarga-dores federais ou da criação de um ou dois tribunais.

O certo é que o Tribunal, que além de açambarcar 14 Estados envolve ações contra a União, por estar na Capital Federal, merece o seu aumento de quadro ou uma redistribuição das suas funções a outro tribunal a ser criado no País: ou em Minas Gerais – sobretu-do Minas, que é a parte maior do Tribunal – ou um na Região Norte, em Manaus, por exemplo, para poder desafogar e dar racionalidade e agilidade ao proces-so judicial do Tribunal Regional Federal, em Brasília.

A respeito disso, Sra. Presidenta, o Desembar-gador Souza Prudente, num artigo publicado no Cor-reio Braziliense, naquela coluna semanal, às segun-das-feiras, sobre Direito, sob o título Direito & Justiça, no dia 20 de fevereiro, faz uma análise rápida do perfil constitucional do juiz republicano no projeto do Código de Processo Civil, de cuja Comissão que o está apre-ciando, aliás, tenho a honra de participar, nesta Casa.

Vou apenas aqui destacar duas expressões do Desembargador Souza Prudente, do acima de tudo professor. Primeiro, ele cita aqui o grande jurista da República que foi João Barbalho. João Barbalho foi Constituinte. Chegou a ser Ministro da República, in-clusive terminou a sua carreira como Ministro do Su-premo Tribunal Federal. Um grande pernambucano.

E têm, talvez, ele e Rui Barbosa, os dois melhores trabalhos sobre a Constituição fundadora da República, a de 1891. E ele, com essa característica, participou ativamente dos trabalhos da Constituinte. Se Rui foi o grande formulador das ideias principais que nortearam a Constituição de 1891, João Barbalho, também como um estudioso do Direito Constitucional, foi um dos que mais trabalharam para a consolidação do sistema fe-derativo republicano e sobretudo da projeção do Poder Judiciário na Constituição republicana do nosso País.

De João Barbalho, aliás, Souza Prudente trans-creve a Exposição de Motivos de Campos Sales, Mi-nistro da Justiça do Governo fundador da República quando da criação da Justiça Federal:

“A magistratura que agora se instala no País, graças ao regime republicano, não é um instrumento cego ou mero intérprete na exe-cução dos atos do Poder Legislativo. Antes de aplicar a lei, cabe-lhe o direito de exame, po-dendo dar-lhe ou recusar-lhe sanção, se ela lhe parecer conforme a lei orgânica... Aí está posta a profunda diversidade de índole que existe entre o Poder Judiciário, tal como se achava instituído no regime decaído, e aquele que agora se inaugura, calcado sobre os mol-

des democráticos do sistema federal. De poder subordinado, qual era, transforma-se em poder soberano, apto, na elevada esfera de sua au-toridade, para interpor a benéfica influência do seu critério decisivo, a fim de manter o equilí-brio, a regularidade e a própria independência dos outros poderes, assegurando ao mesmo tempo o livre exercício dos direitos do cidadão.”

Recentemente, no contexto contemporâneo, ele cita o Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, do STJ, que foi Presidente da Escola Nacional da Magistratura, um grande apaixonado pela reforma do processo civil em nosso País.

Assim escreveu Sálvio de Figueiredo Teixeira:

“O Estado Democrático de Direito não se contenta mais com uma ação passiva. O Judici-ário não mais é visto como mero Poder equidis-tante, mas como efetivo participante dos destinos da Nação e responsável pelo bem comum. Os direitos fundamentais sociais, ao contrário dos direitos fundamentais clássicos, exigem a atu-ação do Estado, proibindo-lhe a omissão. Essa nova postura repudia as normas constitucionais como meros preceitos programáticos, vendo-as sempre dotadas de eficácia em temas como dignidade humana, redução das desigualdades sociais, erradicação da miséria e da marginaliza-ção, valorização do trabalho e da livre iniciativa, defesa do meio ambiente e construção de uma sociedade mais livre, justa e solidária.”

O Desembargador Souza Prudente enfatizou, por-tanto, duas teses de épocas diferentes, que convergem para o mesmo espírito: o Poder Judiciário efetivamente a serviço dos interesses da Nação, o Poder soberano. Essa foi a reflexão do grande João Barbalho, um dos que participaram da elaboração da carta fundadora da República e seu grande intérprete, no seu livro Comentá-rios à Constituição Brasileira de 1891, e, recentemente, nosso ex-Ministro do STJ, Sálvio de Figueiredo Teixeira.

Nesse contexto, portanto, o Ministro Souza Pru-dente apoia as teses que se encontram acostadas no projeto do Código de Processo Civil Brasileiro, que se encontra nesta Casa em discussão e que, em breve, com certeza, será colocado à disposição deste Plená-rio para sua apreciação definitiva.

Quero congratular-me com o Ministro Souza Pru-dente e, ao mesmo tempo, dizer que temos que en-contrar um mecanismo racional, para que os trabalhos do Tribunal Regional Federal, em Brasília, possam atender, com celeridade, os interesses da sociedade e de grande parte da Nação, que lá depositam as suas esperanças jurisdicionais.

Muito obrigado, Sra. Presidenta.

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07544 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Às 18 horas e 48 minutos comparecem à casa os srs.:

Marco MaiaRose de FreitasEduardo da FonteEduardo GomesJorge Tadeu MudalenInocêncio OliveiraJúlio DelgadoGeraldo ResendeManatoCarlos Eduardo CadocaPartido Bloco

RORAIMA

Berinho Bantim PSDB Edio Lopes PMDB Francisco Araújo PSD Jhonatan de Jesus PRB Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Roraima 5

AMAPÁ

Davi Alcolumbre DEM Evandro Milhomen PCdoB PsbPtbPcdobJanete Capiberibe PSB PsbPtbPcdobLuiz Carlos PSDB Sebastião Bala Rocha PDT Vinicius Gurgel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Amapá 6

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PvPpsAsdrubal Bentes PMDB Beto Faro PT Cláudio Puty PT Dudimar Paxiúba PSDB Elcione Barbalho PMDB Giovanni Queiroz PDT Josué Bengtson PTB PsbPtbPcdobLira Maia DEM Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Wandenkolk Gonçalves PSDB

Wladimir Costa PMDB Zé Geraldo PT Zenaldo Coutinho PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará 16

AMAZONAS

Átila Lins PSD Carlos Souza PSD Francisco Praciano PT Henrique Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPauderney Avelino DEM Rebecca Garcia PP Silas Câmara PSD Total de Amazonas 7

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marcos Rogério PDT Marinha Raupp PMDB Mauro Nazif PSB PsbPtbPcdobMoreira Mendes PSD Natan Donadon PMDB Nilton Capixaba PTB PsbPtbPcdobPadre Ton PT Total de Rondônia 8

ACRE

Gladson Cameli PP Henrique Afonso PV PvPpsMarcio Bittar PSDB Perpétua Almeida PCdoB PsbPtbPcdobSibá Machado PT Taumaturgo Lima PT Total de Acre 6

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT César Halum PSD Júnior Coimbra PMDB Laurez Moreira PSB PsbPtbPcdobLázaro Botelho PP Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins 6

Ata da 49ª Sessão, Extraordinária, Noturna, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em

20 de março de 2012Presidência dos Srs.: Marco Maia, Presidente, Rose de Freitas,

1ª Vice-Presidente, Inocêncio Oliveira, 3º Secretário

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07545

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Cleber Verde PRB Costa Ferreira PSC Domingos Dutra PT Edivaldo Holanda Junior PTC PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbFrancisco Escórcio PMDB Hélio Santos PSD Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNice Lobão PSD Pedro Novais PMDB Professor Setimo PMDB Sarney Filho PV PvPpsSimplício Araújo PPS PvPpsWaldir Maranhão PP Zé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão 15

CEARÁ

André Figueiredo PDT Antonio Balhmann PSB PsbPtbPcdobAriosto Holanda PSB PsbPtbPcdobArnon Bezerra PTB PsbPtbPcdobArtur Bruno PT Chico Lopes PCdoB PsbPtbPcdobDanilo Forte PMDB Domingos Neto PSB PsbPtbPcdobEdson Silva PSB PsbPtbPcdobEudes Xavier PT Gorete Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Ananias PCdoB PsbPtbPcdobJosé Guimarães PT José Linhares PP Manoel Salviano PSD Mário Feitoza PMDB Mauro Benevides PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Ceará 19

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Hugo Napoleão PSD Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar PSD Marcelo Castro PMDB Marllos Sampaio PMDB Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB PsbPtbPcdobPaes Landim PTB PsbPtbPcdobTotal de Piauí 10

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PSD Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Henrique Eduardo Alves PMDB João Maia PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Wagner PV PvPpsRogério Marinho PSDB Sandra Rosado PSB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do Norte 8

PARAÍBA

Armando Abílio PTB PsbPtbPcdobBenjamin Maranhão PMDB Damião Feliciano PDT Efraim Filho DEM Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB Romero Rodrigues PSDB Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Paraíba 9

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAugusto Coutinho DEM Bruno Araújo PSDB Fernando Coelho Filho PSB PsbPtbPcdobFernando Ferro PT Gonzaga Patriota PSB PsbPtbPcdobJoão Paulo Lima PT Jorge Corte Real PTB PsbPtbPcdobJosé Augusto Maia PTB PsbPtbPcdobJosé Chaves PTB PsbPtbPcdobLuciana Santos PCdoB PsbPtbPcdobMendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB PsbPtbPcdobPaulo Rubem Santiago PDT Pedro Eugênio PT Raul Henry PMDB Severino Ninho PSB PsbPtbPcdobSilvio Costa PTB PsbPtbPcdobVilalba PRB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 20

ALAGOAS

Celia Rocha PTB PsbPtbPcdobMaurício Quintella Lessa PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRenan Filho PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRui Palmeira PSDB Total de Alagoas 5

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07546 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

SERGIPE

Almeida Lima PPS PvPpsAndre Moura PSC Márcio Macêdo PT Mendonça Prado DEM Valadares Filho PSB PsbPtbPcdobTotal de Sergipe 5

BAHIA

Acelino Popó PRB Afonso Florence PT Alice Portugal PCdoB PsbPtbPcdobAmauri Teixeira PT Antonio Brito PTB PsbPtbPcdobAntonio Carlos Magalhães Neto DEM Claudio Cajado DEM Daniel Almeida PCdoB PsbPtbPcdobFábio Souto DEM Felix Mendonça Júnior PDT Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Carlos Bacelar PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Leão PP José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosias Gomes PT Jutahy Junior PSDB Lucio Vieira Lima PMDB Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Márcio Marinho PRB Marcos Medrado PDT Roberto Britto PP Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia 25

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAntônio Andrade PMDB Antônio Roberto PV PvPpsAracely de Paula PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbBonifácio de Andrada PSDB Carlaile Pedrosa PSDB Diego Andrade PSD Dimas Fabiano PP Domingos Sávio PSDB Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEduardo Azeredo PSDB Eduardo Barbosa PSDB Eros Biondini PTB PsbPtbPcdobFábio Ramalho PV PvPps

Gabriel Guimarães PT George Hilton PRB Geraldo Thadeu PSD Gilmar Machado PT Jairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB PsbPtbPcdobJoão Bittar DEM João Magalhães PMDB José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLael Varella DEM Leonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuis Tibé PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMárcio Reinaldo Moreira PP Marcos Montes PSD Marcus Pestana PSDB Mauro Lopes PMDB Miguel Corrêa PT Newton Cardoso PMDB Odair Cunha PT Padre João PT Paulo Abi-Ackel PSDB Paulo Piau PMDB Renzo Braz PP Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB Toninho Pinheiro PP Vitor Penido DEM Walter Tosta PSD Weliton Prado PT Total de Minas Gerais 46

ESPÍRITO SANTO

Audifax PSB PsbPtbPcdobCesar Colnago PSDB Dr. Jorge Silva PDT Iriny Lopes PT Lauriete PSC Lelo Coimbra PMDB Paulo Foletto PSB PsbPtbPcdobSueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo 8

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Alessandro Molon PT Alexandre Santos PMDB Alfredo Sirkis PV PvPpsAndreia Zito PSDB Anthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbArolde de Oliveira PSD Aureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtb

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07547

Benedita da Silva PT Brizola Neto PDT Chico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT Deley PSC Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDr. Aluizio PV PvPpsDr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PSD Edson Ezequiel PMDB Edson Santos PT Eduardo Cunha PMDB Felipe Bornier PSD Fernando Jordão PMDB Francisco Floriano PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbGlauber Braga PSB PsbPtbPcdobHugo Leal PSC Jair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB PsbPtbPcdobJean Wyllys PSOL Leonardo Picciani PMDB Liliam Sá PSD Luiz Sérgio PT Marcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Neilton Mulim PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNelson Bornier PMDB Otavio Leite PSDB Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRodrigo Maia DEM Romário PSB PsbPtbPcdobSimão Sessim PP Stepan Nercessian PPS PvPpsVitor Paulo PRB Walney Rocha PTB PsbPtbPcdobWashington Reis PMDB Zoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio de Janeiro 45

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPtbPcdobAlberto Mourão PSDB Alexandre Leite DEM Aline Corrêa PP Antonio Bulhões PRB Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB PsbPtbPcdobArnaldo Jardim PPS PvPpsBruna Furlan PSDB Cândido Vaccarezza PT Carlinhos Almeida PT Carlos Sampaio PSDB

Carlos Zarattini PT Delegado Protógenes PCdoB PsbPtbPcdobDevanir Ribeiro PT Dr. Ubiali PSB PsbPtbPcdobDuarte Nogueira PSDB Edinho Araújo PMDB Eleuses Paiva PSD Eli Correa Filho DEM Emanuel Fernandes PSDB Gabriel Chalita PMDB Guilherme Mussi PSD Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSD Jilmar Tatto PT João Dado PDT João Paulo Cunha PT Jonas Donizette PSB PsbPtbPcdobJosé De Filippi PT José Mentor PT Junji Abe PSD Keiko Ota PSB PsbPtbPcdobLuiz Fernando Machado PSDB Luiza Erundina PSB PsbPtbPcdobMara Gabrilli PSDB Milton Monti PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMissionário José Olimpio PP Nelson Marquezelli PTB PsbPtbPcdobNewton Lima PT Otoniel Lima PRB Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Maluf PP Paulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Penna PV PvPpsRicardo Berzoini PT Ricardo Izar PSD Roberto de Lucena PV PvPpsRoberto Freire PPS PvPpsSalvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbValdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVanderlei Macris PSDB Vanderlei Siraque PT Vaz de Lima PSDB Vicente Candido PT Vicentinho PT Walter Feldman PSDB William Dib PSDB Total de São Paulo 62

MATO GROSSO

Cabo Juliano Rabelo PSB PsbPtbPcdob

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07548 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Carlos Bezerra PMDB Eliene Lima PSD Homero Pereira PSD Júlio Campos DEM Nilson Leitão PSDB Wellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Mato Grosso 7

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PvPpsErika Kokay PT Izalci PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJaqueline Roriz PMN Luiz Pitiman PMDB Policarpo PT Reguffe PDT Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Distrito Federal 8

GOIÁS

Armando Vergílio PSD Carlos Alberto Leréia PSDB Flávia Morais PDT Heuler Cruvinel PSD Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Jovair Arantes PTB PsbPtbPcdobLeandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB PsbPtbPcdobPedro Chaves PMDB Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Sandro Mabel PMDB Total de Goiás 14

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Fabio Trad PMDB Giroto PMDB Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Reinaldo Azambuja PSDB Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul 7

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alex Canziani PTB PsbPtbPcdobAndré Vargas PT André Zacharow PMDB Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dilceu Sperafico PP

Dr. Rosinha PT Edmar Arruda PSC Eduardo Sciarra PSD Giacobo PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbHermes Parcianello PMDB João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB PsbPtbPcdobLuiz Carlos Setim DEM Luiz Nishimori PSDB Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Odílio Balbinotti PMDB Osmar Serraglio PMDB Ratinho Junior PSC Reinhold Stephanes PSD Rosane Ferreira PV PvPpsRubens Bueno PPS PvPpsSandro Alex PPS PvPpsTakayama PSC Zeca Dirceu PT Total de Paraná 27

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Edinho Bez PMDB Esperidião Amin PP Jorge Boeira PSD Jorginho Mello PSDB Luci Choinacki PT Marco Tebaldi PSDB Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini PSD Pedro Uczai PT Rogério Peninha Mendonça PMDB Ronaldo Benedet PMDB Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina 15

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Assis Melo PCdoB PsbPtbPcdobBohn Gass PT Danrlei De Deus Hinterholz PSD Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT Jeronimo Goergen PP José Otávio Germano PP José Stédile PSB PsbPtbPcdob

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07549

Luis Carlos Heinze PP Manuela D`ávila PCdoB PsbPtbPcdobMarcon PT Nelson Marchezan Junior PSDB Osmar Terra PMDB Paulo Ferreira PT Paulo Pimenta PT Ronaldo Nogueira PTB PsbPtbPcdobVieira da Cunha PDT Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul 22

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A lista de

presença registra na Casa o comparecimento de 441 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATAO SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Fica dis-

pensada a leitura da ata da sessão anterior.

III – EXPEDIENTE (Não há expediente a ser publicado)

IV – ORDEM DO DIA

Presentes os seguintes srs. deputados:

Partido Bloco

RORAIMA

Berinho Bantim PSDB Edio Lopes PMDB Francisco Araújo PSD Jhonatan de Jesus PRB Total de Roraima 4

AMAPÁ

Davi Alcolumbre DEM Evandro Milhomen PCdoB PsbPtbPcdobJanete Capiberibe PSB PsbPtbPcdobLuiz Carlos PSDB Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá 5

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PvPpsAsdrubal Bentes PMDB Beto Faro PT Cláudio Puty PT Dudimar Paxiúba PSDB Elcione Barbalho PMDB

Giovanni Queiroz PDT Josué Bengtson PTB PsbPtbPcdobLira Maia DEM Lúcio Vale PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMiriquinho Batista PT Wandenkolk Gonçalves PSDB Wladimir Costa PMDB Zé Geraldo PT Zenaldo Coutinho PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará 16

AMAZONAS

Átila Lins PSD Carlos Souza PSD Francisco Praciano PT Henrique Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPauderney Avelino DEM Rebecca Garcia PP Silas Câmara PSD Total de Amazonas 7

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marinha Raupp PMDB Mauro Nazif PSB PsbPtbPcdobNatan Donadon PMDB Nilton Capixaba PTB PsbPtbPcdobPadre Ton PT Total de Rondônia 6

ACRE

Gladson Cameli PP Henrique Afonso PV PvPpsMarcio Bittar PSDB Perpétua Almeida PCdoB PsbPtbPcdobSibá Machado PT Taumaturgo Lima PT Total de Acre 6

TOCANTINS

César Halum PSD Eduardo Gomes PSDB Júnior Coimbra PMDB Laurez Moreira PSB PsbPtbPcdobLázaro Botelho PP Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins 6

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Cleber Verde PRB Costa Ferreira PSC Domingos Dutra PT

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07550 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Edivaldo Holanda Junior PTC PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbFrancisco Escórcio PMDB Hélio Santos PSD Lourival Mendes PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNice Lobão PSD Pedro Novais PMDB Professor Setimo PMDB Sarney Filho PV PvPpsSimplício Araújo PPS PvPpsWaldir Maranhão PP Zé Vieira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão 15

CEARÁ

André Figueiredo PDT Antonio Balhmann PSB PsbPtbPcdobAriosto Holanda PSB PsbPtbPcdobArnon Bezerra PTB PsbPtbPcdobArtur Bruno PT Chico Lopes PCdoB PsbPtbPcdobDanilo Forte PMDB Domingos Neto PSB PsbPtbPcdobEdson Silva PSB PsbPtbPcdobEudes Xavier PT Gorete Pereira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Ananias PCdoB PsbPtbPcdobJosé Guimarães PT José Linhares PP Manoel Salviano PSD Mário Feitoza PMDB Mauro Benevides PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Ceará 19

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Hugo Napoleão PSD Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar PSD Marllos Sampaio PMDB Nazareno Fonteles PT Paes Landim PTB PsbPtbPcdobTotal de Piauí 8

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PSD Fátima Bezerra PT João Maia PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Wagner PV PvPpsRogério Marinho PSDB Sandra Rosado PSB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do Norte 6

PARAÍBA

Armando Abílio PTB PsbPtbPcdobBenjamin Maranhão PMDB Damião Feliciano PDT Efraim Filho DEM Leonardo Gadelha PSC Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB Romero Rodrigues PSDB Wellington Roberto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Paraíba 9

PERNAMBUCO

Anderson Ferreira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAugusto Coutinho DEM Carlos Eduardo Cadoca PSC Eduardo da Fonte PP Fernando Coelho Filho PSB PsbPtbPcdobGonzaga Patriota PSB PsbPtbPcdobInocêncio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Paulo Lima PT Jorge Corte Real PTB PsbPtbPcdobJosé Augusto Maia PTB PsbPtbPcdobJosé Chaves PTB PsbPtbPcdobMendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB PsbPtbPcdobPaulo Rubem Santiago PDT Pedro Eugênio PT Raul Henry PMDB Severino Ninho PSB PsbPtbPcdobSilvio Costa PTB PsbPtbPcdobVilalba PRB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 20

ALAGOAS

Celia Rocha PTB PsbPtbPcdobMaurício Quintella Lessa PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRenan Filho PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRui Palmeira PSDB Total de Alagoas 5

SERGIPE

Almeida Lima PPS PvPpsAndre Moura PSC Mendonça Prado DEM Valadares Filho PSB PsbPtbPcdobTotal de Sergipe 4

BAHIA

Acelino Popó PRB Afonso Florence PT

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07551

Alice Portugal PCdoB PsbPtbPcdobAmauri Teixeira PT Antonio Brito PTB PsbPtbPcdobAntonio Carlos Magalhães Neto DEM Claudio Cajado DEM Daniel Almeida PCdoB PsbPtbPcdobFábio Souto DEM Felix Mendonça Júnior PDT Jânio Natal PRP PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Carlos Bacelar PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJoão Leão PP José Rocha PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJosias Gomes PT Jutahy Junior PSDB Lucio Vieira Lima PMDB Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Márcio Marinho PRB Marcos Medrado PDT Roberto Britto PP Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia 25

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbAntônio Andrade PMDB Antônio Roberto PV PvPpsAracely de Paula PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbBernardo Santana de Vasconcellos PR PrPtdobPr-pPhsPtcPslPrtbBonifácio de Andrada PSDB Carlaile Pedrosa PSDB Diego Andrade PSD Dr. Grilo PSL PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbEduardo Azeredo PSDB Eduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PvPpsGabriel Guimarães PT George Hilton PRB Geraldo Thadeu PSD Gilmar Machado PT Jairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB PsbPtbPcdobJoão Bittar DEM João Magalhães PMDB José Humberto PHS PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJúlio Delgado PSB PsbPtbPcdobLael Varella DEM Leonardo Monteiro PT Leonardo Quintão PMDB Lincoln Portela PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtb

Márcio Reinaldo Moreira PP Marcos Montes PSD Marcus Pestana PSDB Mauro Lopes PMDB Miguel Corrêa PT Newton Cardoso PMDB Odair Cunha PT Padre João PT Paulo Abi-Ackel PSDB Renzo Braz PP Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB Toninho Pinheiro PP Vitor Penido DEM Walter Tosta PSD Weliton Prado PT Total de Minas Gerais 42

ESPÍRITO SANTO

Audifax PSB PsbPtbPcdobCesar Colnago PSDB Dr. Jorge Silva PDT Iriny Lopes PT Lauriete PSC Lelo Coimbra PMDB Manato PDT Paulo Foletto PSB PsbPtbPcdobSueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo 9

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Alessandro Molon PT Alexandre Santos PMDB Alfredo Sirkis PV PvPpsAndreia Zito PSDB Anthony Garotinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbArolde de Oliveira PSD Benedita da Silva PT Brizola Neto PDT Chico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT Deley PSC Dr. Adilson Soares PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbDr. Aluizio PV PvPpsDr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PSD Edson Ezequiel PMDB Edson Santos PT Eduardo Cunha PMDB Felipe Bornier PSD Fernando Jordão PMDB Francisco Floriano PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtb

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07552 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Glauber Braga PSB PsbPtbPcdobHugo Leal PSC Jair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB PsbPtbPcdobJean Wyllys PSOL Leonardo Picciani PMDB Liliam Sá PSD Luiz Sérgio PT Marcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Neilton Mulim PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbNelson Bornier PMDB Otavio Leite PSDB Paulo Feijó PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbRodrigo Maia DEM Romário PSB PsbPtbPcdobSimão Sessim PP Stepan Nercessian PPS PvPpsVitor Paulo PRB Walney Rocha PTB PsbPtbPcdobWashington Reis PMDB Zoinho PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Rio de Janeiro 44

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPtbPcdobAlberto Mourão PSDB Alexandre Leite DEM Aline Corrêa PP Antonio Bulhões PRB Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB PsbPtbPcdobArnaldo Jardim PPS PvPpsBruna Furlan PSDB Cândido Vaccarezza PT Carlinhos Almeida PT Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT Delegado Protógenes PCdoB PsbPtbPcdobDevanir Ribeiro PT Dr. Ubiali PSB PsbPtbPcdobDuarte Nogueira PSDB Edinho Araújo PMDB Eleuses Paiva PSD Eli Correa Filho DEM Emanuel Fernandes PSDB Gabriel Chalita PMDB Guilherme Mussi PSD Ivan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSD Jilmar Tatto PT João Dado PDT

João Paulo Cunha PT Jonas Donizette PSB PsbPtbPcdobJorge Tadeu Mudalen DEM José De Filippi PT Junji Abe PSD Keiko Ota PSB PsbPtbPcdobLuiz Fernando Machado PSDB Luiza Erundina PSB PsbPtbPcdobMara Gabrilli PSDB Milton Monti PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMissionário José Olimpio PP Nelson Marquezelli PTB PsbPtbPcdobNewton Lima PT Otoniel Lima PRB Paulo Freire PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Maluf PP Paulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Penna PV PvPpsRicardo Berzoini PT Ricardo Izar PSD Roberto de Lucena PV PvPpsRoberto Freire PPS PvPpsSalvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbValdemar Costa Neto PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbVanderlei Siraque PT Vaz de Lima PSDB Vicente Candido PT Vicentinho PT Walter Feldman PSDB William Dib PSDB Total de São Paulo 60

MATO GROSSO

Cabo Juliano Rabelo PSB PsbPtbPcdobCarlos Bezerra PMDB Eliene Lima PSD Homero Pereira PSD Júlio Campos DEM Nilson Leitão PSDB Wellington Fagundes PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Mato Grosso 7

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PvPpsErika Kokay PT Izalci PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbJaqueline Roriz PMN Luiz Pitiman PMDB Policarpo PT Reguffe PDT Ronaldo Fonseca PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Distrito Federal 8

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07553

GOIÁS

Armando Vergílio PSD Carlos Alberto Leréia PSDB Flávia Morais PDT Heuler Cruvinel PSD Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Jovair Arantes PTB PsbPtbPcdobLeandro Vilela PMDB Magda Mofatto PTB PsbPtbPcdobPedro Chaves PMDB Ronaldo Caiado DEM Sandes Júnior PP Sandro Mabel PMDB Total de Goiás 13

MATO GROSSO DO SUL

Fabio Trad PMDB Geraldo Resende PMDB Giroto PMDB Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Reinaldo Azambuja PSDB Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul 7

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Alex Canziani PTB PsbPtbPcdobAndré Vargas PT André Zacharow PMDB Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Edmar Arruda PSC Eduardo Sciarra PSD Giacobo PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbHermes Parcianello PMDB João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB PsbPtbPcdobLuiz Carlos Setim DEM Luiz Nishimori PSDB Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Odílio Balbinotti PMDB Osmar Serraglio PMDB Ratinho Junior PSC Reinhold Stephanes PSD Rosane Ferreira PV PvPpsRubens Bueno PPS PvPpsSandro Alex PPS PvPpsTakayama PSC

Zeca Dirceu PT Total de Paraná 27

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Edinho Bez PMDB Esperidião Amin PP Jorge Boeira PSD Jorginho Mello PSDB Luci Choinacki PT Marco Tebaldi PSDB Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini PSD Pedro Uczai PT Rogério Peninha Mendonça PMDB Ronaldo Benedet PMDB Valdir Colatto PMDB Total de Santa Catarina 15

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Assis Melo PCdoB PsbPtbPcdobBohn Gass PT Danrlei De Deus Hinterholz PSD Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT Jeronimo Goergen PP José Otávio Germano PP José Stédile PSB PsbPtbPcdobMarco Maia PT Marcon PT Nelson Marchezan Junior PSDB Osmar Terra PMDB Paulo Ferreira PT Paulo Pimenta PT Ronaldo Nogueira PTB PsbPtbPcdobVieira da Cunha PDT Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul 21

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A lista de presença registra o comparecimento de 414 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Passa-se à Ordem do Dia.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O item 1

da pauta é o PL...Pois não, Deputado.O SR. IVAN VALENTE (PSOL – SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, agradeço a

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07554 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

V.Exa. pela atenção na homenagem que queremos fazer neste momento ao grande brasileiro, o maior geógrafo deste País, o lutador social e ecologista Aziz Ab’Saber, um dos maiores representantes da intelectualidade brasileira, morto na sexta-feira, aos 87 anos de idade.

Dono de uma das maiores obras sobre a geogra-fia e a ecologia no nosso País, professor emérito da Universidade de São Paulo, Presidente de Honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e, com muito orgulho, apoiador do mandato deste Depu-tado, desde Deputado Estadual até a Deputado Fede-ral e a Prefeito de São Paulo. Militamos juntos no PT e agora, no PSOL – ele deu uma grande contribuição a todas as formulações partidárias.

Em especial, quero dizer que o Prof. Aziz Ab’Saber, ao que parece por premonição, no dia anterior ao do seu falecimento concluiu seu último livro e entregou o conjunto consolidado de sua obra à SPBC, que publicará o último livro da Coleção Leituras Indispensáveis, obra de Aziz.

Nos últimos tempos, Aziz se tornou um baluar-te da luta contra a mudança do Código Florestal. Ele pregava um Código de Biodiversidades. Participou, sob todos os aspectos, da vida social e humana. Além de conhecedor cada palmo do País, tinha um cuida-do especial com a área social, com a área ambiental, com os povos da floresta, com o ser humano, com as populações ribeirinhas e os excluídos.

Por isso, desta tribuna, Sr. Presidente, presto esta homenagem a Aziz Ab’Saber, o companheiro Aziz Ab’Saber, um dos maiores humanistas, que es-tará sempre presente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Adeus a Aziz Ab’Saber, companheiro de trin-cheiras

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muita tristeza que venho à tribuna, no dia de hoje, re-gistrar nesta Casa esta enorme perda para o nosso País: a partida do mestre e companheiro Aziz Ab’Saber, que nos deixou na última sexta-feira, em São Paulo. Um dos maiores geógrafos de nossa história e, sem dúvida, um dos grandes pensadores humanistas do nosso tempo, Aziz deixa ao País um legado social e ambiental incomparável, construído em seus 87 anos, ao longo dos quais ele trabalhou sem parar.

Na noite de sexta-feira, no Salão Nobre da Fa-culdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, da qual Aziz era professor emérito e onde seu corpo foi velado, todos nós nos emocionamos ao saber que o eterno professor havia produzido até seus últi-mos minutos. Na véspera de sua morte, ele entregou o último capítulo do terceiro volume do livro “Leituras

indispensáveis”. O livro, que será publicado pela Socie-dade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), da qual ele era presidente de honra, homenageia os primeiros geógrafos no interior do Brasil, como José Veríssimo da Costa Pereira e Carlos Miguel, e as pri-meiras expedições do Marechal Rondon.

Também na véspera de sua morte, como quem sabe que a hora está próxima e planeja a partida, Aziz Ab’Saber visitou a sede da SBPC – aonde ia com fre-quência – e entregou à Secretaria da entidade sua obra consolidada, de 1946 a 2010, em um DVD. Queria que o material chegasse aos amigos e colegas da univer-sidade e ao maior número de pessoas.

Mais do continuar sua produção científica – premia-da inúmeras vezes por organizações como a UNESCO e o Ministério da Ciência e Tecnologia –, Aziz Ab’Saber não deixou de lutar. Tive a honra de ser seu companheiro em diversas dessas trincheiras, sendo a mais recente a do combate às mudanças no Código Florestal brasileiro. Aziz foi categórico e preciso em todos os momentos, ao afirmar o enorme retrocesso ambiental para o país que representarão as alterações propostas no Código.

Para ele, um dos grandes erros das mudanças defendidas pela bancada ruralista é não considerar o zoneamento físico e ecológico do Brasil. Aziz clamava por um Código de Biodiversidades, que contemplasse a preservação das espécies animais e vegetais em todos os biomas do território nacional. Em uma publi-cação da FAPESP, escreveu:

“Em face do gigantismo do território e da situação real em que se encontram os seus ma-crobiomas – Amazônia Brasileira, Brasil Tropical Atlântico, Cerrados do Brasil Central, Planalto das Araucárias e Pradarias Mistas do Brasil Subtropical – e de seus numerosos minibio-mas, faixas de transição e relictos de ecossiste-mas, qualquer tentativa de mudança no Código Florestal tem que ser conduzida por pessoas competentes e bioeticamente sensíveis. Por muitas razões, se houvesse um movimento para aprimorar o atual Código Florestal, teria que envolver o sentido mais amplo de um Código de Biodiversidades, levando em conta o com-plexo mosaico vegetacional de nosso território.”

E continuou:

“Enquanto o mundo inteiro trabalha para a diminuição radical de emissão de CO2, o pro-jeto de reforma proposto na Câmara Federal, de revisão do Código Florestal, defende um processo que significará uma onda de des-matamento e emissões incontroláveis de gás

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07555

carbônico, fato observado por muitos críticos em diversos trabalhos e entrevistas.”

Sua preocupação com a preservação e o equilíbrio ambiental era histórica. Foi o Professor Aziz Ab’Saber que sugeriu, por exemplo, o tombamento da Serra do Mar. E por isso hoje ainda temos uma parte da Mata Atlântica preservada.

Mas, ao contrário de muitos, sabia que a questão ambiental está diretamente relacionada à ocupação do espaço urbano. Em 2008, quando me candidatei a Prefeito de São Paulo pelo PSOL e tive a honra de receber o apoio público do Professor Ab’Saber, recebi dele sugestões importantíssimas, às quais os gestores das grandes metrópoles devem voltar sua atenção.

Lembro-me dele falando do construtivismo exa-gerado de São Paulo, que fez com que a maior parte do espaço público da cidade tenha virado mercadoria, submetida ao jogo especulativo, para ele, “daqueles que acumularam recursos através de um sistema econômi-co anti-humano e corrupto”. Na sábia leitura de Aziz, “essas pessoas vão sempre trabalhar pela continuida-de de um social dividido e extremamente desumano. Tem que haver menos demagogia e mais seleção de projeto a serviço de todos e não só de alguns”.

E este era outro lado essencial de Aziz Ab’Saber, que o tornava inigualável: sua atenção, sua preocupa-ção com o ser humano, com os povos da floresta, as populações ribeirinhas, os excluídos. Foi dele também a ideia das Caravanas da Cidadania, que percorreram o País mostrando àquele que depois se elegeria Pre-sidente da República a realidade e a diversidade do nosso povo.

Tamanho cuidado e competência em reunir dois lados tão importantes da dimensão humana – o social e o ambiental – encantavam seus alunos – não foi à toa que o salão nobre da FFLCH estava lotado de jovens na sexta-feira – e fizeram de Aziz uma figura única.

Assim, ao lado de sua riquíssima contribuição científica, seus estudos e teorias fundamentais para o conhecimento dos aspectos naturais e dos impactos ambientais no Brasil, nas áreas de Ecologia, Biologia Evolutiva, Fitogeografia, Geologia, Arqueologia e Ge-ografia, Aziz Ab’Saber ajudou a formar seres huma-nos melhores. Coerente, firme, íntegro e engajado, ele continuará sempre sendo para nós referência e exemplo de vida.

Que seu conhecimento e seu compromisso de vida continuem alcançando e transformando as futuras gerações por muitos e muitos anos.

Aziz Ab’Saber presente!O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Passa-se

à apreciação da matéria sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

Item 1.

PROJETO DE LEI N° 5.279-A, DE 2009 (Do Sr. Carlos Zarattini)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 5.279-A, de 2009, que estabelece normas para as eleições, em 3 de outubro de 2010, de parlamentares do Mercosul; tendo pareceres: da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela apro-vação, com substitutivo (Relator: Dep. Dr. Rosinha); da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pela constituciona-lidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do Substitu-tivo da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, com Subemenda (Rela-tor: Dep. Jutahy Junior). Pendente de pare-cer da Comissão de Finanças e Tributação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há reque-rimento do PR sobre a mesa.

“Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos ter-

mos do art. 117, inciso VI, do RICD, a retirada de pauta do item n° 1, (PL 5.279-A/2009) cons-tante da Ordem do Dia da presente Sessão.”

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Maurício Quintela Lessa, Vice-líder do Bloco Par-lamentar PR – PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar a favor do requerimento, tem a palavra o Deputado Maurício Quintella Lessa.

O SR. DR. ROSINHA – Sr. Presidente, quero falar contra o requerimento.

O SR. MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (Bloco/PR – AL. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PR foi hoje surpreendido com esta matéria na pauta.

Aqui representando o Líder do PR – digo que não há a menor condição de o PR votar esta matéria, por ela não ter sido acordada. Por isso, o PR apresenta o requerimento de retirada de pauta da matéria, que poderá, obviamente, depois de reunião ou de acordo, voltar à pauta na semana que vem. Hoje, contudo, o PR não está pronto para votar esta específica matéria.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar contra o requerimento, concedo a palavra ao Deputa-do Dr. Rosinha.

O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este projeto de lei de autoria do Deputado Carlos Zaratti-ni, de 2007, estabelece as regras para as eleições do

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07556 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Parlamento do MERCOSUL. Essas regras devem estar definidas para as eleições de 2014.

Portanto, colocamos o projeto em debate e pedi-mos a sua aprovação aos Srs. Parlamentares porque ele foi debatido pela Representação Brasileira no Par-lamento do MERCOSUL, por todos os seus membros.

O projeto é de 2007, e nós estamos em 2011. Eu fiquei com a Relatoria deste projeto por 2 anos e meio a 3 anos para ouvir todas as forças. E, tendo vindo ele ao plenário, chamo a atenção do Líder do PR para o fato de que se trata de uma única eleição, em 2014, que será um teste, uma experiência. Caso essa expe-riência não funcione, não dê certo, esta Casa, o Con-gresso Nacional, terá a possibilidade de rever as regras.

Argumentando quanto ao mérito, o problema está na definição por lista. O Brasil vai eleger 74 Parlamenta-res. É impossível fazer isso pelo atual modelo, porque 13 Estados brasileiros terão um único representante. Pelo atual modelo de eleição, será mais difícil para um candi-dato se eleger Parlamentar do MERCOSUL do que se eleger Governador. Se, para Governador, há um candida-to por partido, para Parlamentar do MERCOSUL haverá mais de um por partido, o que significa concorrer por uma única vaga. Esse debate foi feito à exaustão. E, em fun-ção disso, definiu-se, entre todos os partidos, pela lista.

Assim, peço ao PR que votemos o projeto, uma vez que necessitamos dele até para que o tribunal ela-bore o projeto de lei e para que ele vá para o Senado, para receber o voto dos Senadores também. Portanto, nós teremos a oportunidade de debater neste plenário agora e também depois, caso volte do Senado.

Eis o meu pedido aos Líderes de todos os par-tidos e aos Srs. Parlamentares: que nós votemos o projeto na noite de hoje.

Obrigado.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB –

SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Presidente Marco Maia, quero cumprimentar V.Exa. O Senado terminou de votar, agora, em dois turnos, a PEC nº 270. Foi V.Exa. que viabilizou a votação da PEC 270, no final do ano passado e neste ano, antes do carna-val, em segundo turno.

É uma notícia positiva, que começou aqui na Câ-mara. E o Senado vai convidar V.Exa. para promulgar a PEC 270, que garante a aposentadoria por invalidez com integralidade e paridade.

Parabéns, Presidente Marco Maia.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em vota-

ção o requerimento. O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Aqueles

que forem favoráveis ao requerimento permaneçam como se acham. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (Bloco/

PR – AL.) – Verificação, Sr. Presidente.O SR. MENDONÇA FILHO (DEM – PE.) – Veri-

ficação conjunta, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Então, va-

mos à orientação.O SR. MENDONÇA FILHO (DEM – PE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O Democratas está em obstrução, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PT?

O SR. SIBÁ MACHADO (PT – AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PT orienta o voto “não” a este requerimento, Sr. Presidente. Insistimos em que o Relator e o autor da matéria têm inteira razão: pre-cisamos solucionar esse problema.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A Presidên-cia solicita aos Srs. Deputados que tomem os seus luga-res, a fim de ter início a votação pelo sistema eletrônico.

Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visor de cada posto.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Os partidos

podem orientar as suas bancadas.O SR. MENDONÇA FILHO (DEM – PE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O Democratas se encontra em obstrução, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pelo Bloco PTB/PSB/PCdoB – nós orientamos “não”. Queremos votar o mérito desta matéria.

O SR. MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (Bloco/PR – AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PR está em obstrução também.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSOL entende que as regras para as eleições do MERCO-SUL são importantes. O MERCOSUL, que tem de ser um órgão não apenas econômico, mas também polí-tico e cultural – sobretudo neste mundo em que blo-cos regionais vão se afirmando, mundo que tenta não ser mais hegemonizado por um modelo, já que não é mais bipolar –, tem a sua importância e o seu relevo.

Portanto, entendemos que, para a Câmara dos Deputados, votar esta matéria é importante. Todas as outras discussões – da Lei Geral da Copa, que julgamos desnecessária, inclusive, e da polêmica do Código Florestal – não têm urgência. Esta matéria é tranquila, é simples. Creio que deve e merece ser vo-tada por este Plenário.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07557

O voto do PSOL – portanto, é “não” ao reque-rimento de retirada de pauta, pela afirmação de um MERCOSUL que contemple...

(O microfone é desligado.)

O SR. AFONSO HAMM (PP – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Progressista gostaria de orientar.

Nós sabemos da importância desta eleição em 2014, do acordo estabelecido em 2007 e da ampliação da Representação do Brasil, com 74 Parlamentares, e entendemos que se faz necessária a votação, para que possamos avançar na nossa pauta de discussão.

Portanto, nós somos contrários ao requerimento de retirada de pauta.

O SR. CESAR COLNAGO – Sr. Presidente, pelo PSDB.

O SR. RUBENS BUENO – Sr. Presidente, pelo Bloco.O SR. DR. PAULO CÉSAR (PSD – RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PSD – Sr. Presidente, entende a importância de votarmos este projeto, sobre a regulamentação das eleições dos representantes do Parlamento do MERCOSUL, que se darão em 2014. Então, o PSD é contrário à retirada de pauta.

Oriento o voto “não” e convoco os Parlamentares do PSD a virem ao plenário votar.

O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco PV/PPS vota “não”.

Queremos votar este projeto que estabelece re-gras para as eleições do Parlamento do MERCOSUL e que tem um bom relatório, apresentado pelo Deputado Carlos Zarattini e complementado pelo Deputado Dr. Rosinha. Por isso, nós achamos que deve ser votado.

Aliás, o Brasil está atrasado há muito tempo, já que este projeto previa esse regulamento para as eleições de 2010. Devemos votar esta proposta, Sr. Presidente.

O SR. CESAR COLNAGO (PSDB – ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB orienta pela obstrução. Entendendo que nós estamos ainda analisando alguns aspectos, vamos ficar em obstrução.

O SR. ACELINO POPÓ (PRB – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PRB orien-ta o voto “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PMDB? (Pausa.)

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Passo a palavra ao Deputado Chico Alencar, para falar pela Liderança do PSOL.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, servidores, todos os que acompa-

nham esta sessão, D. Helder Câmara dizia que é muito diferente falar da morte e ver um morto.

Eu me lembrei dessa figura tão importante da his-tória brasileira, que juntava mística e revolução, espiri-tualidade e política, a partir de cenas de propinas explí-citas veiculadas no domingo à noite, e ontem também, filmadas, gravadas, numa reportagem de jornalismo in-vestigativo que o Fantástico, da TV Globo, exibiu, bem como o Jornal Nacional, da mesma emissora, com a colaboração imprescindível de um gestor público, o Dire-tor do Instituto de Pediatria do Hospital Universitário da minha querida Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Todo mundo diz que fraude em licitação, que cor-rupção de gestor que vai autorizar aquelas compras é lugar-comum, algo que existe há 500 anos no Brasil. Essa afirmação da banalização da propina acaba por ser um aval da propina. Mas, na verdade, com aquela inteireza, com aquela amplitude, com aquela documentação, essa corrupção jamais foi flagrada. Ela está ali evidenciada.

Sinceramente, nesse caso não há Governo e Oposição, não há disputa política natural saudável pelo Poder. Há uma base comum. Propina em licitação, in-clusive de empreiteiras, não só dessas empresas de aluguel de ambulâncias, de alimentação industrial, de serviços gerais, propina é algo que todo mundo repudia.

A partir desses fatos contundentes, a Polícia Fe-deral está agindo. O Ministério Público já investigava algumas dessas empresas – todas elas, aliás – citadas na reportagem, com forte base no Estado do Rio de Janeiro. A Justiça toma as suas providências. As Cor-regedorias dos Executivos também agem. Governos, no caso do Rio de Janeiro, do Estado e do Município, rompem contratos. A Controladoria-Geral da União tam-bém está em cima. E o Legislativo não pode se calar.

É evidente que uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista, de Deputados e Senadores, de todos os partidos, tem que investigar, não a corrupção em si, mas o que esse esquema, esse cartel, essa gran-de mesa da “ética” – entre aspas – do mercado, como uma das corruptoras, agindo em nome do seu patrão, da sua empresa disse e produz de deletério no Brasil. É claro que o crime é tanto mais grave quanto se in-cidir na área da saúde. Mata crianças, mata pessoas qualquer recurso público subtraído da saúde.

Então, assim como hoje, graças à iniciativa do Deputado Delegado Protógenes, demos entrada aqui a requerimento de criação da CPI sobre a Operação Monte Carlo, que também envolve, com contravenção, com procedimentos espúrios, a esfera política – e é um exemplo. O tumor parece mais localizado no Estado de Goiás, e o povo goiano não tem culpa, mas é evidente que essas relações perniciosas existem no Brasil inteiro. E é dever desta Câmara dos Deputados investigar isso.

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07558 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Comissão Parlamentar de Inquérito, ao contrário do que se diz, não é instrumento da Oposição, é ins-trumento, como o nome diz, de investigação. É uma prerrogativa da qual não podemos abrir mão.

Então, quero convidar, conclamar, convocar to-dos os colegas, sem exceção, a assinarem o requeri-mento de criação de CPI para investigar as fraudes e propinas nas licitações de órgãos públicos, com essa documentação, fato concretíssimo revelado.

(O microfone é desligado.)

O SR. CHICO ALENCAR – Para concluir, Pre-sidente.

O Deputado Amauri Teixeira e eu não somos do mesmo partido. Ele tem uma posição firme de defesa do Governo. É evidente que o Governo Federal não coonesta propina em licitação, acordo entre empresas, ação ampla, geral e irrestrita dos corruptores. No Bra-sil falamos muito dos corruptos, mas não há corrupto, inclusive agente público, que não seja alimentado pelo corruptor. Demanda e procura – são elos que, na ver-dade, apodrecem a República brasileira.

A Câmara e o Senado têm a obrigação de fazer uma CPI serena, sem nenhuma preocupação eleitoral, e que ela até se estenda depois das eleições, para inclusive aprimo-rarmos os mecanismos de controle das licitações públicas.

Portanto, peço a todos os Líderes que liderem esta iniciativa. O texto está sendo ultimado. Nós vamos fazer esta CPI para que este Poder da União, que é o Legislativo, não fique num silêncio que pode significar também cumplicidade com algo tão abominável e que leva para os lares brasileiros esta ideia: “Ah! No Brasil é sempre assim, sempre se rouba”. Isso alimenta até a bandidagem miúda, pé de chinelo: “Se lá em cima eles fazem isso, se os doutores, os empresários mo-vimentam 1,7 milhão de reais,” – que foi o montante daquelas compras acertadas, segundo a reportagem do Fantástico – “nós também vamos fazer”.

Vamos enfrentar isso com a grandeza que o Par-lamento tem, de maneira suprapartidária.

(O microfone é desligado.)

O SR. CHICO ALENCAR – CPI dos corruptores, das licitações fraudulentas e das propinas de imediato na Câmara e no Senado.

Obrigado, Presidente Marco Maia.O SR. MIRO TEIXEIRA – Presidente Marco Maia,

V.Exa. poderia me dar uma explicação?O SR. EDMAR ARRUDA – Presidente, o PSC

entra em...O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado

Toninho Pinheiro, por favor.O SR. TONINHO PINHEIRO (PP – MG. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Presidente Marco Maia,

quero aproveitar a oportunidade para cumprimentar todos os colegas e dizer como está funcionando a la-droagem nos Ministérios em Brasília.

O Ministro, quando vai liberar 5 milhões de re-ais para um Prefeito pobre do Brasil, pede o projeto. A Prefeitura não dá conta de fazer o projeto. Aí vem uma empresa, dá o projeto de presente para o Prefei-to e depois rouba a licitação. E a obra sai mais cara.

Nós temos que mostrar que a corrupção existe, temos que mostrar como ela está acontecendo.

Qual é a nossa proposta para acabar com o la-drão, em Brasília, que está roubando o dinheiro públi-co, que até a Rede Globo está mostrando sem parar, prestando um grande trabalho para nós?

Nós temos que mostrar o seguinte. O Ministério tem que mandar dinheiro para o Prefeito. O Prefeito faz a licitação do projeto. Depois licita a obra, que terá de ser feita, sob pena de punição. E fica obrigado a mandar um documento para todas as associações co-munitárias, para todos os órgãos públicos do Municí-pio. É muito mais fácil os órgãos públicos do Município fiscalizarem a Prefeitura do que apenas um Ministério fiscalizar 5 mil e tantos Municípios.

Por isso há essa ladroagem sem fim. A Presidenta Dilma Rousseff quer honestidade, mas as empresas estão controlando as licitações e roubando o dinheiro público no Brasil.

Meu muito obrigado por esta oportunidade.O SR. EDMAR ARRUDA (PSC – PR. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC entra em obstrução.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME – Sr. Presidente, na sequência eu me inscrevo para falar pela Liderança da Minoria.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB – RNº Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, ficou faltando fazermos o encaminhamento do voto “não” do PMDB.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo

a palavra ao Deputado Jilmar Tatto, para uma Comu-nicação de Liderança, pelo PT.

O SR. JILMAR TATTO (PT – SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres Srs. Deputados e Sras. Deputadas, esta é uma matéria inovadora, inovadora porque pela primeira vez nós temos a possibilidade de fazer um experimento, um teste relacionado a um debate fundamental para nós brasileiros, que tem a ver com o processo eleitoral.

O que se está propondo nesta matéria, neste protocolo, é a introdução da lista preordenada no fi-nanciamento público de campanha.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07559

Na verdade, a constituição do PARLASUL é um processo que está em andamento, é uma bicicleta que está começando a andar e que não pode parar. Nós estamos exatamente na fase de constituição de um Parlamento dos países-membros do MERCOSUL.

Apenas um país do MERCOSUL, o Paraguai, tem eleição direta para seus representantes no PAR-LASUL. Mas há projeto de lei nesta Casa que propõe que a eleição dos representantes no PARLASUL seja direta. Esta é a condição, ou melhor, condição não, é o objetivo final do PARLASUL: que os Parlamentares escolhidos para compor o PARLASUL sejam eleitos diretamente pelo povo, pelo povo de todos os países que compõem o MERCOSUL, assim como acontece na Europa, onde a eleição é direta. Nós também que-remos fazer essa eleição direta aqui no Brasil.

No Brasil, os 37 Parlamentares que fazem parte do PARLASUL representam o nosso Congresso Na-cional. É evidente que nós não fomos eleitos direta-mente para exercer essa representação. Nós fomos eleitos – Deputados e Senadores – para representar o povo do nosso País. Como o Brasil ainda não tem uma legislação apropriada, nós temos que fazê-la o mais rápido possível, deixando claro que o PARLASUL não é composto apenas de Parlamentares que repre-sentam tão-somente os seus Estados.

Na verdade, o Deputado ou Senador eleito para o PARLASUL é um Parlamentar de país pertencente ao MERCOSUL. E esse Parlamentar não representa só o povo brasileiro – é o povo brasileiro que vota –, ele tem a representação de todos os países do MERCOSUL e a obrigação de fazer uma legislação para esses países, uma legislação que ajude na integração, do ponto de vista econômico, dos países da América Latina.

Já existem iniciativas para evitarmos barreiras comerciais, para evitarmos burocracias desnecessá-rias. Tanto é verdade, que hoje, para se visitar qual-quer país da América Latina, não há necessidade de passaporte, basta o registro geral. Mas isso é apenas uma pequena demonstração.

Nas relações comerciais, é importante criarmos uma zona de livre comércio na América Latina – esse é o objetivo –, assim como existe na Europa. Assim como o Parlamento europeu se organiza e tem a sua dinâmica econômica, nós também queremos ter uma dinâmica econômica na América Latina, para que, com a circulação de produtos, a integração comercial, a soma de todos os países, possamos competir com países da América do Norte, como os Estados Unidos, com paí-ses da Europa, da Ásia. É disso que trata o PARLASUL.

Nós temos que fazer a integração econômica, mas também a integração do ponto de vista político, o que é mais fácil para o Brasil, pelo seu tamanho, pela sua

pujança, pela sua importância no mundo, não só na América Latina. Nós temos a obrigação de manter a paz regional, a obrigação de manter a harmonia entre os países da América Latina. Precisamos ser o carro--chefe, no sentido de fazer com que essa integração política aconteça na sua plenitude. Às vezes os confli-tos regionais são pequenos, mas, se não houver uma relação de amizade e de cooperação, eles podem fugir do controle, do que seja razoável do ponto de vista da convivência humana, ou da convivência entre os países.

Mas há um terceiro elemento nessa cooperação, que é a integração cultural: um povo latino, mas com culturas diferentes; nações diferentes expressando a sua cultura, produzindo cultura e ao mesmo tempo res-peitando sua cultura e criando experiências cada vez mais latinas. No Brasil temos a língua portuguesa, mas a maioria dos outros países é de língua espanhola. E temos também línguas indígenas, como o guarani, no Paraguai, que é oficial tanto quanto o espanhol.

Essa integração cultural é necessária. Onde se discute isso? Qual é a principal arena de discussão dessa integração econômica, política, cultural, espor-tiva? Justamente um Parlamento sem as amarras do protocolo institucional, sem as amarras dos protocolos de Estado, sem as amarras daquilo que é convenção entre países cujos representantes de Estados têm di-ficuldade de exercer o livre pensamento. É o PARLA-SUL que permite isso, o único Parlamento da América Latina. É essa a construção que temos de fazer.

No dia de hoje precisamos aprovar esse protocolo, um protocolo baseado principalmente em experiências do Parlamento Europeu, que vem se construindo há mui-to anos. Estamos engatinhando, e nada mais importante, nada mais necessário que fazermos uma experiência e, além do principal, que é termos os representantes do PAR-LASUL eleitos pelo povo brasileiro e pelo povo dos países que compõem o PARLASUL, nós fazermos no dia a dia a construção desse Parlamento, onde o debate possa fluir da maneira mais adequada possível, com transparência.

Daí a importância de votarmos hoje esse proto-colo, que tem como elemento principal a lista preor-denada. O povo brasileiro vai votar em quem o partido indicar para representante do PARLASUL, no financia-mento público de campanha... Porque é quase uma eleição majoritária. Na verdade, uma eleição para o Parlamento, uma eleição em que o povo brasileiro vai escolher seus 37 Deputados, e esses Deputados te-rão que representar toda a nação latina do MERCO-SUL, de que hoje o Paraguai faz parte, a Argentina faz parte, o Brasil faz parte. Nós queremos que os outros países da América Latina passem a fazer parte desse organismo, que está sendo construído entre Estados, entre países. O Parlamento brasileiro pode dar uma

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07560 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

contribuição muito forte no sentido de ajudar na inte-gração latino-americana.

Pela construção do PARLASUL, pela constituição do PARLASUL, para que ele tenha de fato poder e re-presentatividade, vamos votar esse protocolo.

O SR. RATINHO JUNIOR (PSC – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu gostaria de pedir a V.Exa. que mudasse o voto do PSC para “não”, por gentileza.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Bruno Araújo, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, todo o Brasil assistiu à grave matéria exibida pelo Fantástico no último domingo. E aqui já ouvimos o Deputado Chico Alencar.

Nós assistimos naquela matéria a algo que todos compreendem como endêmico, crônico, um absoluto processo de perdas e desvios de recursos públicos ain-da mais grave do que em qualquer outra área, porque atinge diretamente a saúde e a vida dos brasileiros.

Acho que, antes de qualquer coisa, cabe este registro, sobretudo em nome do PSDB.

Nós queremos cumprimentar o Diretor daquela unidade hospitalar pela coragem de permitir, no uso de suas atribuições, que fosse feita uma reportagem com aquela configuração, para mostrar ao Brasil, para mostrar a todos o que de fato impera, de forma crônica e endêmica, neste País.

Por isso a CPI hoje proposta, com fato determi-nado e específico, para investigar os processos de licitação nos órgãos de saúde e empresas privadas que aliciam, com a anuência de agentes públicos, e tiram recursos que deveriam cuidar da saúde e da vida dos brasileiros.

Estamos encaminhando o pedido de CPI não como proposta de partido, não como uma proposta de viés político, mas na certeza de que aquela maté-ria a que assistimos, que não fazia enfrentamento ao Governo, juntou o País num sentimento de indignação àquilo a que assistimos.

Estamos fazendo um chamamento público a todos os partidos, para que, de forma responsável, possamos identificar, através de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, quais são as saídas que temos para, num processo de licitação, fecharmos as portas para o que vimos no domingo.

Nós assistimos ao relato criminoso de como se lesa o patrimônio público. Nós assistimos ao relato criminoso de como se combina para que editais se-jam retirados em repartições públicas. Para que retirar editais em repartições públicas, se se pode baixá-los

na Internet – todo e qualquer brasileiro habilitado – e, sem o conhecimento do gestor, saber quais são as empresas que vão participar da licitação, para que não haja esse nível de combinação?

Estamos fazendo um chamamento ao Brasil, para que possamos investigar a fundo a questão. Po-lícia Federal e Ministério Público podem, sim, cumprir o seu papel. Cumpriram no dia seguinte. Mas nós não queremos a investigação pontual. Queremos uma ra-diografia clara de quanto o Brasil perde com tamanhas irregularidades e de quais são os caminhos que a CPI pode apontar para mudanças expressivas e objetivas que o Congresso Nacional pode promover na legislação.

Queremos apoiar o Presidente Marco Maia, que sinalizou que quer pautar projetos que avancem no sentido também de penalizar ainda mais os corrupto-res. Queremos apoiar todas as medidas que se façam necessárias para ajudar a construir um novo modelo, onde o sistema de fiscalização ainda seja mais eficiente.

É inimaginável que o Congresso Nacional, após ouvir aquilo tudo, e tendo materiais como os produzidos naquela matéria, fique sentado dizendo que os órgãos de fiscalização vão cumprir o seu papel. Como, se a própria CGU identifica milhares de procedimentos que não se concluem?

Portanto é imperativo, é fundamental que nós avancemos na criação dessa CPI, com uma posição conjunta e suprapartidária, que atenda aos interesses do povo brasileiro.

Um segundo assunto, senhoras e senhores. Hoje, na nossa reunião de Líderes, vimos que aqui não es-tamos votando a Lei Geral da Copa. Dissemos com clareza que o PSDB vê importância na Lei Geral da Copa, mas separada e destacada a nossa não concor-dância com essa situação absurda de cairmos perante a FIFA e permitirmos a venda de bebidas alcoólicas nos estádios.

Queremos, sim, na confiança de que o Presidente Marco Maia irá assumir sob o seu aval, num exercício com o próprio Governo, a apresentação de uma data para entregarmos ao País um novo Código Florestal. Temos a certeza de que vamos dar, em pé de igualdade, a mesma importância que atribuímos ao entregar uma sinalização, um protocolo de compromisso internacio-nal para uma Copa que vai acontecer daqui a 2 anos.

Sr. Presidente, peço apenas mais 1 minuto, para concluir.

Espero que nós possamos, sob a Presidência desta Casa, chegar a uma posição uniforme, e a im-portância que tem a Lei Geral da Copa, por apresentar ao mundo compromissos assumidos para daqui a 2 anos e meio, seja a mesma importância dos compro-missos assumidos com todo o Congresso Nacional,

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07561

com o povo brasileiro, com o produtor que gera divisas e com as preocupações que temos com o meio am-biente. Política não se faz não decidindo, política não se faz colocando para baixo do tapete as mudanças que é preciso fazer na legislação.

Portanto esperamos que amanhã, sob a Presi-dência do Deputado Marco Maia, possamos ter uma data para a votação do Código Florestal e avançar nas demais matérias importantes para o País.

E vamos à CPI, à CPI responsável, pelo bem do Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Está en-cerrada a votação.

VOTARAM

SIM: 6NÃO: 283; ABSTENÇÕES: 4. TOTAL: 293 VOTOS.

REJEITADO O REQUERIMENTO.

LISTAGEM DE VOTAÇÃOProposição: PL Nº 5279/2009 – REQUERIMENTO DE RETIRADA DE PAUTA – Nominal Eletrônica Início da votação: 20-3-2012 18:57Encerramento da votação: 20-3-2012 19:28Presidiu a Votação: Marco Maia

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07569

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07570 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

CENIN – Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação

O SR. ALESSANDRO MOLON (PT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei conforme a orientação do partido, na última votação.

O SR. ROBERTO DE LUCENA (Bloco/PV – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido, na última votação.

O SR. ANDRÉ MOURA (PSC – SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei confor-me a orientação do partido, o PSC.

O SR. BERINHO BANTIM (PSDB – RR. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o PSDB.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para oferecer parecer ao projeto, pela Comissão de Finanças e Tri-butação, concedo a palavra ao Deputado Cláudio Puty.

O SR. CLÁUDIO PUTY (PT – PA. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vi-vemos um momento histórico hoje no Parlamento, na medida em que estamos estabelecendo regras para a eleição dos representantes brasileiros no Parlamento do MERCOSUL – PARLASUL.

Venho aqui proferir parecer pela Comissão de Fi-nanças e Tributação e chamar a atenção, inclusive da-

queles que estão nos assistindo em casa, para alguns aspectos importantes daquilo que estamos aprovando.

As regras estabelecidas no projeto de lei do De-putado Carlos Zarattini, com substitutivo do Deputado Dr. Rosinha, assim como na complementação de voto da Comissão de Constituição e Justiça, apontam al-guns princípios muito interessantes a serem seguidos pelo Parlamento brasileiro nas suas eleições diretas. E não só nas eleições diretas. São alguns princípios da reforma política que queremos ver acontecer no País, como a votação em lista preordenada. Na lista preordenada, teremos a alternância de sexo e repre-sentação das cinco regiões do Brasil.

Portanto, Sr. Presidente, pronuncio-me pela apro-vação do substitutivo da Comissão de Relações Ex-teriores e de Defesa Nacional, pela aprovação da su-bemenda da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, assim como pela sua adequação financeira e orçamentária, haja vista que aqui os Parlamentares serão eleitos em 2014, não havendo, portanto, ne-cessidade de previsão orçamentária do ano corrente.

É o parecer.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-

gado, Deputado.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07571

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Declaro aberta a discussão.

Para falar a favor, tem a palavra o Deputado De-legado Protógenes.

O SR. DELEGADO PROTÓGENES (Bloco/PCdoB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, realmente, hoje é um dia histórico pela aprovação desse projeto importantíssimo do MER-COSUL, que leva a importância do Brasil no cenário internacional e, principalmente, no cenário internacio-nal democrático da América Latina.

Srs. Deputados, em prol da democracia, além de reafirmarmos a importância do PARLASUL; além de rea-firmarmos a integração de Parlamentares brasileiros com Parlamentares de outros países da América do Sul para produzir o conhecimento democrático e a tradição de Jus-tiça e democracia que o Brasil tem e que este Parlamento tem, em sua história de luta, em sua história de glória, e, principalmente, no reconhecimento da importância do Estado para o desenvolvimento da pessoa humana, nós apresentamos hoje, também, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o requerimento de abertura da Comissão Par-lamentar de Inquérito para investigar, de forma isenta e republicana, nesta Câmara dos Deputados, o esquema de Carlinhos Cachoeira, do possível envolvimento do Parlamento brasileiro com atividades criminosas.

Este é o Parlamento que nós queremos no PARLA-SUL: para reafirmar o compromisso ético com a democra-cia, reafirmar esse compromisso com o povo brasileiro e com os eleitores brasileiros. Reafirmar que, na Câmara dos Deputados, os 513 Deputados não têm compromissos com o crime organizado, não aceitam o financiamento de dinheiro ilícito, não somos aqui tratados como integrantes de quadrilha ou de organização criminosa.

Destaco também a importância deste Parlamen-to, dos trabalhos dos Deputados, mesmo aqueles que não tiveram tempo de assinar, mas que se considerem contemplados pela responsabilidade democrática que tem este Parlamento em dar resposta à altura do que a sociedade merece com relação à constituição com urgência, a priorização com urgência da constituição dessa Comissão Parlamentar de Inquérito para investi-gar esse esquema envolvendo o Sr. Carlos Cachoeira.

Por isso, é importante a integração da Câmara dos Deputados com o parlamento sul-americano na integração do PARLASUL, nessas questões nacionais e internacionais. Unidos é que nós vamos integrar as demandas sociais que ainda existem no nosso País.

Muito obrigado.O SR. ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o par-tido, na votação anterior.

O SR. CÉSAR HALUM (PSD – TO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei confor-me orientação do partido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Não há ora-dores para falar contrariamente à matéria. Então, nós vamos ouvir mais dois oradores inscritos para falar a favor: o Deputado Amauri Teixeira, e depois Deputado Ronaldo Caiado.

O SR. VILALBA (PRB – PE. Pela ordem. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao Deputado Amauri Teixeira, para falar a favor.

O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o art. 4º da Constituição de-termina que é objetivo da República Federativa do Brasil a integração dos povos latino-americanos na área econô-mica, integração econômica, política e social. O desejo da Constituição é a integração dos povos que historicamente se identificam conosco, uma integração mais ampla, não só da América do Sul, mas da América Latina.

Ao votar este projeto, nós estamos cumprindo parcialmente o desejo da Constituição. Essa integração fortalece e cristaliza a liderança do País no continente. Nós não podemos ficar atrás do Paraguai, que já votou eleições diretas, já escolheu os seus representantes. Cabe ao Brasil consolidar a sua posição de liderança.

Por isso, Sr. Presidente, é necessário votarmos hoje o projeto e aprová-lo, a fim de que o Brasil, mais uma vez, firme a sua posição de liderança no conti-nente e lidere essa integração tão necessária para formar um bloco e se contrapor aos demais blocos existentes no mundo.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao último orador inscrito, Deputado Ronaldo Caiado, para falar a favor.

O SR. RONALDO CAIADO (DEM – GO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, este projeto que está sendo votado hoje é de importância ímpar, porque, por várias vezes, nós já tentamos alterar o sistema eleitoral brasileiro e nun-ca conseguimos aqui apoiamento para fazermos uma mudança substantiva nesse sistema.

Existem receios de alguns, outros concordam com o atual sistema, outros realmente têm total desconhecimento da matéria. Enfim, existe sempre uma situação que faz com que a Câmara adie a reforma do sistema eleitoral.

Qual é a grande vantagem? Esse projeto vai des-mistificar, vai mostrar que, para se escolher os mem-bros que vão representar o Brasil no MERCOSUL, essa eleição se dará por lista preordenada dos parti-dos, com financiamento público e exclusivo, com uma distribuição no orçamento, com rubrica própria numa parcela do fundo partidário e com tempo de televisão

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07572 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

bem definido, de acordo com o tamanho do partido na eleição de 2010.

Agora, nós vamos fazer a nossa eleição, aquela elei-ção sofrida, aquela eleição em que a máquina de governos prevalece, em que o poder financeiro inviabiliza muitas candidaturas. E nós vamos ver os candidatos pelo MER-COSUL fazendo campanha pelos seus partidos, sem ter que se preocupar com a arrecadação financeira, sem ter que se envolver com quem quer que seja para fazer doa-ção, podendo chegar de maneira independente, tranquila, representando o MERCOSUL, para promover os grandes debates que o Brasil precisa levar para aquela Casa.

É algo que, sem dúvida alguma, vai mostrar a mui-tos que são contrários que, se Deus quiser, não aprovan-do em 2014 a mudança do sistema eleitoral brasileiro, nós poderemos, com o exemplo desta matéria hoje – se Deus quiser, aprovada –, fazer com que em 2016 ou em 2018 já tenhamos nova regra, ou seja, idêntica a esta que nós estamos aprovando na data de hoje.

Eu parabenizo o Deputado Dr. Rosinha pelo tra-balho que fez, como tantos outros que compõem essa Comissão, numa luta que vem de longa data, Sr. Presi-dente, desde a nossa Comissão Especial da Reforma Política, que, infelizmente, se arrasta sem uma resolu-ção. Meus cumprimentos.

O voto pessoal será favorável ao projeto, com as emendas que já solicitei… (O micro-fone é desligado.)

O SR. ADEMIR CAMILO (PSD – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Votei com o partido, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Declaro encerrada a discussão.

O SR. ANTÔNIO ROBERTO (Bloco/PV – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei conforme o partido.

A SRA. JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, se eu estivesse aqui, teria votado...

O SR. TONINHO PINHEIRO (PP – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Votei conforme orien-tação do partido, Sr. Presidente.

O SR. NATAN DONADON (PMDB – RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Votei de acordo com o partido.

A SRA. IRACEMA PORTELLA (PP – PI. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Votei com o parti-do, Sr. Presidente.

O SR. SABINO CASTELO BRANCO (Bloco/PTB – AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vo-tei com o partido.

O SR. JÚLIO CESAR (PSD – PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o PSD.

O SR. WOLNEY QUEIROZ (PDT – PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Votei com o partido, na votação anterior.

O SR. FERNANDO COELHO FILHO (Bloco/PSB – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vo-tei com o PSB.

O SR. NATAN DONADON (PMDB – RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Votei de acordo com o partido.

O SR. CHICO D’ANGELO (PT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Votei com o partido.

O SR. PAULO PIAU (PMDB – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Votei com o partido.

O SR. OZIEL OLIVEIRA (PDT – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido, o PDT.

O SR. ABELARDO CAMARINHA (Bloco/PSB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, votei com o partido.

A SRA. JÔ MORAES (Bloco/PCdoB – MG. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Se eu estivesse aqui, teria votado com o partido.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu es-tava participando de uma delegação de visita à Pro-víncia de Urucu. Por isso, fui impossibilitado de votar presencialmente, mas justifico o voto com a bancada do partido, na última votação nominal.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Muito obri-gado, Deputado.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Declaro encerrada a discussão.

O projeto foi emendado.HÁ SOBRE A MESA A SEGUINTE EMENDA SUBSTITUTINA GLOBAL DEPLENÁ-

RIO Nº 1

PROJETO DE LEI Nº 5.279, DE 2009 (Do. Sr. Carlos Zarattini)

EMENDA SUBSTITUTIVA GLOBAL Nº 1

Estabelece normas para as eleições, em 2010, dos Parlamentares do Parlamento do Mercosul.

Dê-se ao Projeto de Lei nº 5.279, de 2009, a se-guinte redação:

“O Congresso Nacional decreta:Art. 1° Esta lei regulamenta as eleições a

serem realizadas em 3 de outubro de 2010, no Brasil, para o cargo de Parlamentar do Mercosul.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07573

§ 1° As eleições para Parlamentar do Mercosul serão realizadas simultaneamen-te com as eleições para Presidente e Vice--Presidente da República, Governador e Vice--Governador de Estado e do Distrito Federal, Senadores, Deputado Federal, Deputado Es-tadual e Deputado Distrital.

§ 2° Serão eleitos 37 (trinta e sete) Par-lamentares do Mercosul no Brasil.

Art. 2° O voto será direto, secreto, uni-versal e obrigatório.

Art. 3° Os Parlamentares do Mercosul serão eleitos pelo sistema proporcional.

Parágrafo único. A circunscrição será o País.

Art. 4° As normas para a formação de coligações e para a escolha e substituição dos candidatos serão estabelecidas no estatuto do partido, observadas as disposições legais.

§ 1° Em caso de omissão do estatuto, caberá ao órgão de decisão nacional do parti-do estabelecer as normas a que se refere este artigo, publicando-as no Diário Oficial da União até 180 (cento e oitenta) dias antes das eleições.

§ 2° Os candidatos a Parlamentar do Mer-cosul serão escolhidos em convenção nacional.

§ 3° É facultado aos partidos políticos ce-lebrar livremente coligações para as eleições de Parlamentares do Mercosul.

Art. 5° As candidaturas para Parlamentar do Mercosul serão registradas por partidos po-líticos que até um ano antes do pleito tenham registrado seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral, ou por coligações cujos partidos inte-grantes atendam o mesmo requisito, e tenham, até a data da convenção, órgão de direção constituído na circunscrição, de acordo com o respectivo estatuto, conforme o disposto em lei.

§ 1° As candidaturas serão registradas no Tribunal Superior Eleitoral.

§ 2° Cada partido ou coligação poderá registrar candidatos até 150% (cento e cin-quenta por cento) do número de assentos do Parlamento do Mercosul a preencher.

§ 3° As candidaturas de cada partido ou coligação obedecerão às seguintes regras:

I – o número de candidatos com domicílio eleitoral nas regiões Norte, Nordeste, Centro--Oeste, Sudeste e Sul será proporcional aos lugares que o conjunto de estados que compõe a região o ocupa na Câmara dos Deputados;

II – o mínimo de trinta por cento e o má-ximo de setenta por cento das candidaturas será ocupado por candidatos de cada sexo.

§ 4° A candidatura ao cargo de Parlamen-tar do Mercosul é incompatível com a candida-tura ao desempenho de outro mandato eletivo no Poder Legislativo ou no Poder Executivo.

Art. 6° O eleitor votará no candidato digi-tando o número de identificação definido pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Parágrafo único. A urna eletrônica exibi-rá para o eleitor o painel referente à eleição de Parlamentar do Mercosul após os painéis referentes às demais eleições proporcionais realizadas no mesmo dia e antes dos painéis referentes às eleições majoritárias.

Art. 7° O número de candidatos eleito por cada partido ou coligação decorrerá da aplicação do seguinte:

I – determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de assentos a preencher no Parlamento do Mercosul, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, e equivalente a um, se superior;

II – determina-se para cada partido ou coligação o quociente partidário dividindo-se o número de votos válidos dados para o mes-mo partido ou coligação, desprezada a fração pelo quociente eleitoral;

III – estarão eleitos tantos candidatos re-gistrados por um partido ou coligação quantos o respectivo quociente partidário indicar;

IV – os assentos não preenchidos com a aplicação dos quocientes partidários serão distribuídos da seguinte forma:

a) dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada partido ou coligação pelo núme-ro de assentos por ele ou ela já obtido mais um, cabendo ao partido ou coligação que apresentar a maior média um dos assentos a preencher;

b) repetir-se-á a operação para a distri-buição de cada um dos assentos restantes.

§ 1° Os partidos ou coligações que não tiverem obtido quociente eleitoral poderão con-correr à distribuição dos assentos não preenchi-dos com a aplicação dos quocientes partidários.

§ 2° O preenchimento dos lugares com que cada partido ou coligação for contemplado far-se-á segundo a ordem de votação recebida pelos seus candidatos.

§ 3° Considerar-se-ão suplentes os candi-datos mais votados sob a mesma legenda e não eleitos efetivos das listas dos respectivos partidos.

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07574 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Art. 8° As emissoras de rádio e televisão e os canais de televisão por assinatura sob a responsabilidade das Casas Legislativas nos três níveis da Federação reservarão, nos 45 (quarenta e cinco) dias anteriores à antevés-pera das eleições de 2010, horário destinado à divulgação, em rede, da propaganda eleitoral gratuita para Parlamentar do Mercosul.

§ 1° A propaganda será feita de segunda--feira a sábado:

I – no rádio, das 7h50m (sete horas e cinquenta minutos) às 7h55 (sete horas e cin-quenta e cinco minutos) e das 12h50 (doze horas e cinquenta minutos) às 12h55 (doze horas e cinqüenta e cinco minutos);

II – na televisão, das 13h50 (treze horas e cinquenta minutos) às 13h55 (treze horas e cinquenta e cinco minutos) e das 21h20 (vinte e uma horas e vinte minutos) às 21h25 (vinte e uma horas e vinte e cinco minutos).

§ 2° Os veículos de comunicação men-cionados no caput reservarão, ainda, nos 45 (quarenta e cinco) dias anteriores à antevés-pera das eleições de 2010, 10 (dez) minutos diários para a propaganda eleitoral gratuita das listas de candidatos a Parlamentar do Mercosul, a serem usados com inserções de até 30 (trinta) segundos, que serão assinadas obrigatoriamente pelo partido ou coligação.

§ 3° A divisão do horário de propaganda eleitoral gratuita entre os partidos e coligações obedecerá aos critérios utilizados nas eleições de Deputados Federais.

Art. 9° Nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao período destinado ao horário de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, o Tribunal Superior Eleitoral disporá de 10 (dez) minutos diários nos veículos de comunicação mencionados no art. 8º, a serem usados com inserções de até 60 (sessenta) segundos, para divulgar o pleito para Parla-mentar do Mercosul e informar os eleitores a respeito de sua natureza e características.

Art. 10. As campanhas eleitorais serão realizadas sob a condução e responsabilidade dos órgãos de direção nacional dos partidos ou das coligações.

Art. 11. No que não colidir com as de-terminações desta lei, aplicam-se às eleições para Parlamentar do Mercosul as normas des-tinadas a regulamentar as eleições para De-putado Federal.

Art. 12. Os Parlamentares do Mercosul terão as mesmas prerrogativas e deveres dos Deputados Federais, inclusive no tocante a vencimentos.

Art. 13. O Tribunal Superior Eleitoral ex-pedirá, até 30 de março de 2010, resolução para o fiel cumprimento desta lei.

Art. 14. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.”

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Lincoln Portela, Líder do Bloco Parlamentar PR – PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL – Henrique Eduardo Alves, Líder do PMDB – Luciana Santo, Líder do Blo-co Parlamentar PSB – PCdoB – Mário Negro Monte, PP/BA – Jovair Arantes, Líder do PTB – Flavio Dino, Vice-Líder do Bloco Parlamentar PSB – PCdoB – PRB – Vinícius Carvalho, PTdoB/RJ – Dagoberto, Vice--Líder do PDT – Roberto Santiago, Vice-Líder do PV

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para ofere-cer parecer às emendas de Plenário, pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, concedo a palavra ao Deputado Dr. Rosinha. (Pausa.)

Peço aos Srs. Relatores que sejam breves em seus relatórios em relação à emenda. Basta apenas dizer se aprovam ou rejeitam a emenda.

O SR. RONALDO CAIADO (DEM – GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, solicitei ao nobre Relator algumas alterações, e ele as acolheu. Sem dúvida alguma, ele incluirá no texto apresentado. É exatamente trazer para o projeto de lei a legislação existente hoje, a Lei 9.096. Citar a legislação existente.

É um simples complemento, é um cuidado a mais que teve a anuência do nobre Relator para inclusão do texto no projeto de lei, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Com a pa-lavra o Deputado Dr. Rosinha.

O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu só peço ao Deputado Ronaldo Caiado que encaminhe por escrito, porque pela leitura que eu fiz da proposta apresentada pelo Deputado há concordância.

Eu só peço esse favor: que chegue por escrito até...O SR. RONALDO CAIADO (DEM – GO. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Eu gostaria, nobre Relator, se V.Exa. me concedesse a palavra, de fazer a leitura, porque também fica gravado:

“Art. 8º ................................................... ..............................................................§ 3º – A Divisão do horário de propaganda

eleitoral gratuita entre os partidos obedecerá à representação de cada partido na Câmara dos Deputados, resultante da eleição de 2010.”

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07575

E também no art. 10, § 3º:

‘‘Art. 10. ................................................§ 3º – O Tribunal Superior Eleitoral, dentro

de 5 dias a contar da data do depósito a que se refere o § 2º, fará a distribuição dos recursos res-pectivos aos órgãos de direção nacional dos par-tidos, obedecendo aos mesmos critérios usados para distribuição dos recursos do fundo partidário previstos no art. 41-A da Lei nº 9.096, de 1995.”

É isso, Sr. Presidente, que solicitei ao nobre Re-lator para inclusão no projeto de lei de sua autoria.

O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Para emitir pare-cer. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Deputado Ronaldo Caiado, fui informado pela assessoria da Mesa que não foi dado entrada na Mesa. Por questão técnica, o Relator não tem como acolhê-la, uma vez não deu entrada na Mesa, como exige o Regimento Interno.

Analisando a emenda substitutiva global do ple-nário, já na súmula, ela estabelece normas para as eleições em 2010, dos Parlamentos do MERCOSUL. Eu me ative a ler, e o art. 1º diz:

‘‘Art. 1º Esta Lei regulamenta as elei-ções a serem realizadas em 3 de outubro de 2010, no Brasil, para o cargo de Parlamentar do Mercosul.”

Quer dizer, não há como acatar a emenda de Ple-nário, uma vez que tanto a súmula como o art. 1º fazem referência às eleições de outubro de 2010. Portanto, já passou. Nós estamos debatendo as eleições de 2014.

Portanto, meu parecer é contrário à emenda de Plenário.

O SR. LEANDRO VILELA (PMDB – GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior votei com o PMDB.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para ofere-cer parecer às emendas de Plenário, pela Comissão de Finanças e Tributação, concedo a palavra ao De-putado Cláudio Puty.

O SR. CLÁUDIO PUTY (PT – PA. Para emitir pare-cer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a emenda de Plenário apresentada tem divergências de conteúdo em relação ao substitutivo apresentado na Comissão de Defesa e Relações Exteriores. Basicamente, ela é contra o voto em lista, contra o financiamento público e altera a alternância de gênero, ao que eu, particularmen-te, sou contrário, mas no que se refere especificamente à adequação orçamentária financeira não há impacto.

Portanto, o meu parecer é pela adequação or-çamentária e financeira dessa emenda de Plenário.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para ofere-cer parecer às emendas de Plenário, pela Comissão de

Constituição e Justiça e Cidadania, concedo a palavra ao Deputado Jutahy Junior.

O SR. JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a Comissão de Justiça e de Cidadania já se pronunciou. Esse texto veio da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e de outras Comissões já pra-ticamente acordado entre todas as forças políticas.

Então, a emenda modificativa é uma emenda que não contribui e, por isso, temos o nosso parecer contrário.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Passa-se à votação. (Pausa)

Há requerimento de adiamento de votação por duas sessões, assinado pelo PR e pelo PSD.

O SR. MAURÍCIO QUINTELLA LESSA – Pelo PP também, Sr. Presidente.

REQUERIMENTO A QUE SE REFERE O SR. PRESIDENTE

“Senhor Presidente:Requeiro a V. Ex.ª, nos termos do Art.

193 e Art. 117, X, do Regimento Interno, adia-mento da votação do PL 5.279/09, constante da Ordem do Dia, por 2 Sessões.”

Sala das Sessões, – Geraldo Thadeu, Vice-Líder do PSD – Maurício Quintella Lessa, Vice-Líder do Bloco Parlamentar PR – PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar a favor, Deputado Geraldo Thadeu.

O SR. GERALDO THADEU (PSD – MG. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, participei do Parlamento do MERCOSUL durante 3 anos e, realmente, é necessário que o Brasil defina os seus representantes através de uma bancada do MERCOSUL. O Paraguai já tem, outros países já en-caminharam e o Brasil ainda não tem a sua represen-tação eleita pelo povo brasileiro.

Sr. Presidente, aqui nós temos uma redação final que ainda deixa algumas dúvidas. Eu quero parabenizar o Deputado Dr. Rosinha pelo trabalho exaustivo e dedica-do, o Deputado Eduardo Azeredo também. Mas eu gos-taria de dizer que ainda tenho algumas dúvidas. Até eu poderia dizer que há preocupação sobre a concentração em algum Estado ou outro, em alguma região ou outra, prejudicando, assim, a divisão democrática que gosta-ríamos que fosse a representatividade no MERCOSUL.

Então, eu justifico dessa maneira, solicitando o adiamento dessa votação para que possamos, através da reunião dos próprios Líderes, fazer uma discussão.

Queremos votar, queremos definir, mas acho que ainda precisa de uma discussão um pouco maior e, com o adiamento, nós teremos a oportunidade.

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07576 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para falar contra, Deputado Dr. Rosinha.

O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Sem revisão do orador.) – Nós orientamos “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – “Não”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação.O SR. EDUARDO CUNHA – Queremos encami-

nhar, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para en-

caminhar, como vota o PT? (Pausa.) O PT vota “não”.Como vota o PMDB?O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB vai votar favoravelmente ao adiamento da votação, tendo em vista que o projeto precisa ter um aprimoramento, já que ele fala em lista pré-ordenada e financiamento público, temas polêmicos que remetem à discussão de reforma política. Nós estávamos favoráveis à emenda substitutiva global, mas já há falha de data; então, o PMDB vai querer efetivamente que se adie essa vota-ção para que possamos chegar a um texto de consenso.

Não temos nada contra a matéria, mas o texto que tem a preferência de votação não tem a concor-dância do PMDB.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o Bloco/PSB? (Pausa.)

Como vota o PSDB?O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB – MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o assunto já foi discutido nas diversas Comissões. Eu acredito que ele está maduro.

O PSDB vota “não”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PSD? O SR. GERALDO THADEU (PSD – MG. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSD vota pelo adiamento, “sim”, como há pouco eu regis-trei, para que nós possamos tirar essas dúvidas. Que-remos votar, queremos a constituição do Parlamento, mas queremos tirar essas dúvidas que ainda existem.

Então, o PSD vota “sim”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PR?O SR. MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (Bloco/PR

– AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, pelos motivos já alegados aqui, o PR entende a importância de regulamentar a eleição do MERCOSUL, mas há um problema muito grave: nós fomos surpre-endidos com essas regras que estão determinando, já para a eleição do MERCOSUL, lista preordenada e financiamento público de campanha. Isso, sem dúvida alguma, é um prelúdio para a reforma política, é a se-mentinha ali, é o jabuti na árvore. Portanto, nós vamos

votar “sim”, para o adiamento da discussão, para que os partidos possam ajustar essas questões que estão deixando todo o mundo em dúvida.

Por isso, nós votamos “sim”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PP?O SR. ARTHUR LIRA (PP – AL. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PP também vota “sim”, pelo adiamento da matéria, por tudo que envol-ve o nosso partido, as questões programáticas. Nosso partido tem posições muito firmadas com relação à re-forma política, dentre elas a questão do voto majoritário. Nós queremos que os mais votados continuem sendo os verdadeiros representantes da população brasileira.

Não concordamos, por enquanto, com o ordena-mento de lista, e somos favoráveis ao adiamento para que possamos fazer essa discussão o mais brevemente possível, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o Democratas?

O SR. MENDONÇA FILHO (DEM – PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, em primeiro lugar eu gostaria de ressaltar a importância da matéria. No nosso partido não há um consenso. Não foi feita uma discussão com relação ao teor do relatório apresentado, muito embora esteja denso e consistente. Como há uma divisão com relação à matéria na nossa bancada, nós resolvemos tomar a posição de liberar a bancada. Cada um vai votar de acordo com a sua consciência.

Então, o Democratas libera a bancada.O SR. VITOR PAULO (PRB – RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o meu partido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PDT?

O SR. ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT também concorda com o mérito. Precisamos discutir um pouco mais essa matéria, e não temos consenso ainda sobre como serão as normas.

Então, votamos em favor do adiamento da votação.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o Bloco PV/PPS?O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco PV/PPS vota “não”. Nós queremos votar essa matéria. Já estamos discutindo isso há cerca de 5 anos, e é de fundamental importância, até porque outros países, como Argentina e Paraguai, já decidiram por lei e já elegeram seus representantes do MERCOSUL, e nós ainda não chegamos aqui a uma conclusão. Por isso, nós deve-mos votar essa matéria sem adiamento, Sr. Presidente.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07577

Votamos “não” ao requerimento.O SR. RONALDO NOGUEIRA (Bloco/PTB – RS.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco PTB/PSB/PCdoB vota “sim”, em razão de que a matéria fere princípios constitucionais, de cláusula pétrea da Constituição.

Então, o Bloco vota “sim”, Sr. Presidente.O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTB – PE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSC?

O SR. EDMAR ARRUDA (PSC – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC entende que a matéria é fundamental, que nós precisamos aprová--la, mas entendemos que o texto carece de uma discussão melhor. Existem alguns pontos que nós queremos discutir.

Portanto, o PSC vota “sim”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PRB?O SR. GEORGE HILTON (PRB – MG. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PRB vai recomendar o voto “não”, porque nós temos discu-tido esse tema das eleições do PARLASUL há muitos anos, e a melhor forma de nós evoluirmos é abrir a discussão, iniciar a discussão do projeto.

Portanto, a orientação é o voto “não”.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PSOL?O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a ousadia é necessária. O argumento aqui para o adiamento da vo-tação é rigorosamente conservador, como se a instância do MERCOSUL fosse da enorme tradição brasileira, o voto nominal, pessoal. Não! É uma experiência interes-sante, nova. Ninguém vai lá representando a si mesmo, ou a sua própria história, por mais meritória que seja. Vai representar um projeto, uma visão de partido para um bloco regional; daí o voto partidário em lista preor-denada e o financiamento exclusivamente público, para não haver abuso do poder econômico, tão recorrente. É uma medida que, aliás, muitos países do mundo e da América Latina já adotam no seu sistema interno.

Vamos participar dessa integração latino-ameri-cana também com esse sistema político. Nosso voto é pela votação imediata, já estamos atrasados. “Não” ao adiamento da votação.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O PMN – como vota?

O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – “Não”, Presidente.

O SR. DR. ROSINHA – Sr. Presidente, uma ques-tão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não, Deputado.

O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu estava verificando o painel e conversei com alguns Líderes partidários – não com todos, porque não deu tempo; foi muito rápido –, e achamos melhor fazer um acor-do e incluir a matéria na pauta da próxima terça-feira.

Eu me coloco à disposição de todos os partidos e Líderes para que nós possamos fazer o debate sobre o texto e o mérito. Não é minha a proposta, e sim resultante de uma conversa com vários Líderes aqui, no sentido que a matéria entre na pauta na próxima terça-feira.

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB – RNº Pela ordem. Sem revisão do orador.) – De acordo, Sr. Presidente.

O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós já iniciamos a votação...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Nós vamos votar aqui.

O SR. ESPERIDIÃO AMIN – ...mas eu acho muito prudente a posição do Deputado Dr. Rosinha. Trata-se legitimamente de um diagnóstico pós-votação. Muito sensato.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O PT muda a sua orientação? É isso?

O SR. DR. ROSINHA (PT – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Muda, muda para poder adiar para terça-feira.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação o requerimento.

“Senhor Presidente:Requeiro a V. Ex.ª, nos termos do Art.

193 e Art. 117, X, do Regimento Interno, adia-mento da votação do PL 5.279/09, constante da Ordem do Dia, por 2 Sessões.”

Sala das Sessões, – Geraldo Tadeu, Vice-Líder do PSD – Maurício Quintella Lessa, Vice-Líder do Bloco Parlamentar PR – PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – As Sras. e os Srs. Parlamentares que forem favoráveis ao reque-rimento permaneçam como se encontram. (Pausa.)

O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES – Os fa-voráveis ao adiamento...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Ao adiamento.O SR. HENRIQUE EDUARDO ALVES – ...per-

manecem como estão.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – APROVA-

DO O REQUERIMENTO, COM ADIAMENTO POR DUAS SESSÕES.

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07578 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

O SR. ESPERIDIÃO AMIN – Contra o voto de Chico Alencar.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Contra, é claro. Eu não mudo de opinião em 15 minutos, não. Não sou a Rá-dio Bandeirantes, em que em 15 minutos tudo pode mudar. E o PT está muito mutante.

Já o Governo não mudou. Parabéns!O SR. BRIZOLA NETO (PDT – RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero justi-ficar meu voto. Votei com o PDT na votação anterior. Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Item 2 da pauta: Projeto de Lei nº 301-A, de 2007, do Sr. Dr. Rosinha.

PROJETO DE LEI Nº 301-A, DE 2007 (Do Sr. Dr. Rosinha)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 301-A, de 2007, que define con-dutas que constituem crimes de violação do direito internacional humanitário, esta-belece normas para a cooperação judiciá-ria com o Tribunal Penal Internacional e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, pela aprovação (Relator: Dep. Pedro Wil-son); da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela aprovação, com emendas (Relator: Dep. Claudio Cajado); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania constitucionalidade, pela ju-ridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do de nº 4.038/08, apensado, e das Emendas da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, com substitutivo (Relator: Dep. Antonio Carlos Biscaia).

Tendo apensado (1) o PL 4.038/08.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Há sobre

a mesa requerimento de urgência para votação des-se projeto.

Então, em votação o requerimento de urgência.

REQUERIMENTO DE URGÊNCIA Nº 4.692, DE 2012

“Senhor Presidente,Requeremos, nos termos do artigo 155,

do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, urgência para apreciação do Projeto de Lei n° 301/2007, que define condutas que constituem crimes de violação do direito in-ternacional humanitário, estabelece normas

para a cooperação judiciária com o Tribunal Penal Internacional e dá outras providências. “

Sala das Sessões, – Jilmar Tatto, Líder do PT; Henrique Eduardo Alves, Líder do PMDB; André Figueiredo, Líder do PDT; Luciana Santos, Líder do Bloco Parlamentar PSB – PCdoB.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós somos contrários a esse requerimento, o que obriga à votação nominal.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Vamos fa-zer votação nominal, então, Deputado. Então, queiram orientar os partidos.

O SR. NELSON BORNIER (PMDB – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME – Sr. Presidente, nós gostaríamos de falar contra a esse requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – V.Exa. terá tempo agora para falar contra.

O SR. NILTON CAPIXABA (Bloco/PTB – RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. CARLOS MAGNO (PP – RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido, o PP. (Pausa.)

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME – Sr. Presidente, o tempo já está aberto, por favor?

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V.Exa. a palavra para encaminhar a votação.

O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nestes meus seis mandatos de Deputado Federal diversas vezes, não muitas, mas diversas vezes eu fui o único Deputado a levantar algumas questões para propiciar o debate, para que esta Casa saiba o que está votando, saiba as implicações de cada voto. Durante todos estes anos em que estive aqui, nestes seis mandatos, o que mais me revolta sempre são as ocasiões em que se vota sem saber o que se está votando. Isso é um absurdo, porque nós recebemos o mandato para votar de acordo com a nossa consciência. O mandato não é imperativo, nós não temos de registrar em cartório aquilo que nós pro-metemos em campanha, podemos votar do jeito que quisermos, mas é bom sabermos o que estamos votando.

Hoje nós estamos aqui, nesse projeto de lei, vo-tando tipificações de crimes na área penal. Ao mesmo tempo, nós temos lá no Senado uma Comissão estu-dando exatamente a atualização do Código Penal, e estudando para diminuir penas, para aumentar penas, para tipificar novos tipos de crimes, em função da evo-

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07579

lução da sociedade. Paralelamente, nós aqui estamos votando a tipificação de crimes.

Crimes de guerra? Muito bem. Qual é a justificativa dada para votar? É a de que se não houver essa tipifi-cação as pessoas serão julgadas pelo Tribunal Penal In-ternacional, que nós já aprovamos, já ratificamos. Não é verdade! Se não houver a tipificação aqui do crime, essas pessoas não serão julgadas por esse tribunal. Esse Tribu-nal Internacional julgará essas pessoas – exatamente o contrário – se nós aprovarmos a tipificação desses crimes e não houver o julgamento. Se houver uma lassidão, um afrouxamento, uma omissão dos nossos tribunais, sub-sidiariamente o Tribunal Internacional poderá julgá-las.

Por isso, nós precisamos saber aquilo que es-tamos fazendo, analisar com calma. Hoje, se formos votar, nem Relator há! O Relator terá de ser escolhido agora, escolhido ad hoc. Para isso, nós temos emendas. Nem sabemos que análise será feita dessas emendas. O Relator vai receber as emendas na hora e dizer se são boas ou não em segundos, sem analisá-las em profundidade. Isso não tem o menor cabimento!

É um desrespeito a esta Casa fazê-la ficar de joelhos perante um assunto tão sério, tão sério que poderá ser discutido, assim como o projeto anterior, na próxima semana, com tempo para analisarmos cada emenda, as implicações daquilo que estamos votan-do. Por isso, encaminhamos o voto contrário a esse requerimento de urgência.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para orien-

tar, como vota o PT?O SR. SIBÁ MACHADO (PT – AC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PT vota “sim”, Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota

o PMDB?O SR. EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PMDB vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSB?

O SR. GLAUBER BRAGA (Bloco/PSB – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco vai votar “sim”, favoravelmente à matéria, com a preocu-pação, é claro, de que nós possamos fazer a discussão desse tema na Câmara dos Deputados, mas de que além disso o Tribunal Penal Internacional – TPI não seja única e exclusivamente um instrumento em que países subdesenvolvidos, países do ainda chamado Terceiro Mundo, tenham um julgamento rigoroso dos seus agen-tes, como deve ser, e o Tribunal Penal Internacional não seja usado para fazer os mesmos julgamentos quando nós estivermos tratando das nações desenvolvidas, das nações poderosas do Planeta Terra.

Mas, pelo entendimento de que essa matéria já está para ser discutida há bastante tempo pela Câma-ra dos Deputados e tem de ser analisada pelos Parla-mentares, o Bloco recomenda o voto “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PSDB? (Pausa.)

PSD – como vota?O SR. HUGO NAPOLEÃO (PSD – PI. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, tendo em vista estar o PL na Casa desde 2007 e em con-sonância com o Estatuto de Roma e a Convenção de Viena, o PSD vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PR? (Pausa.)

Como vota o PP?O SR. AFONSO HAMM (PP – RS. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – O Partido Progressista vota “sim”, porque se trata de uma questão internacional e necessária.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o Democratas?

O SR. MENDONÇA FILHO (DEM – PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero chamar a atenção do Plenário porque este Parlamento já avalizou e respaldou o posicionamento do Brasil com relação à criação do Tribunal Penal Internacional. Não há dúvida com relação a esse item, a essa matéria. Agora, internalizar a aplicação da legislação interna-cional à realidade do Brasil é simplesmente um voto de desconfiança com relação às instituições brasileiras, ao Supremo Tribunal Federal, ao Judiciário do Brasil.

Vai-se oferecer ao Tribunal Penal Internacional um poder para além daquilo que se tem atualmente. E é abso-lutamente inaceitável que se vote em regime de urgência uma matéria que trará repercussões políticas e jurídicas sérias para a realidade institucional do nosso País.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o Democratas? (Pausa.) O Democratas vota “não”.

Como vota o PDT?O SR. ANDRÉ FIGUEIREDO (PDT – CE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – O PDT vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o PV/PPS?

O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Blo-co vota “sim”, indicando que o Estatuto de Roma existe desde 1998. O Brasil ratificou esse Estatuto em 2002 e até hoje ainda não votou um projeto, que é exatamente para adaptar o País às condições do Estatuto de Roma.

Queremos aqui render homenagem ao ex-Depu-tado Orlando Fantazzini, que militou no nosso partido e que foi o autor do primeiro projeto de lei sobre esse tema.

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07580 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PSC – como vota?

O SR. EDMAR ARRUDA (PSC – PR. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PSC vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PRB – como vota?

O SR. ANTONIO BULHÕES (PRB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PRB vota “sim”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PSOL – como vota?

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL – RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSOL entende que os tribunais internacionais sempre somam para a caminhada da humanidade no sentido da justiça, da paz e do controle de processos tantas vezes violen-tos e fascistas que acontecem e são recorrentes. Nós já demoramos em avançar nesse aspecto. Nosso voto é pela urgência dessa matéria e pelo voto favorável.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PMN – como vota?

O SR. DR. CARLOS ALBERTO (PMN – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – “Sim”, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Minoria? (Pausa.)

PSDB – como vota?O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PSDB – Sr. Presi-dente, orienta “não”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Como vota o Governo? (Pausa.)

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Em votação.

REQUERIMENTO DE URGÊNCIA Nº 4.692, DE 2012

“Senhor Presidente,Requeremos, nos termos do artigo 155,

do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, urgência para apreciação do Projeto de Lei n° 301/2007, que define condutas que constituem crimes de violação do direito in-ternacional humanitário, estabelece normas para a cooperação judiciária com o Tribunal Penal Internacional e dá outras providências. “

Sala das Sessões, – Jilmar Tatto, Líder do PT; Henrique Eduardo Alves, Líder do PMDB; André Figueiredo, Líder do PDT; Luciana Santos, Líder do Bloco Parlamentar PSB – PCdoB.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A Presidên-cia solicita a todos os Srs. e Sras. Parlamentares que tomem os seus lugares, a fim de ter início a votação pelo sistema eletrônico.

Está iniciada a votação.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Chamo o

Deputado Mendes Thame. O SR. EDIVALDO HOLANDA JUNIOR (Bloco/

PTC-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco do PR vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – PR vota “sim”.Está aberta a votação.O SR. MENDONÇA FILHO (DEM – PE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O Democratas fica em obstrução até atingirmos o quorum, Sr. Presidente.

O SR. BRUNO ARAÚJO (PSDB – PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PSDB está em obs-trução, Sr. Presidente.

O Sr. Marco Maia, Presidente, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário.

O SR. AFONSO HAMM (PP – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio, eu gostaria de aproveitar este momento de intervalo de votação para dar o meu discurso como lido e solicitar que ele seja divulgado pelos meios de comunicação, inclusive no programa A Voz do Brasil.

Hoje, tive oportunidade de participar de reunião, no Ministério da Agricultura, com o Ministro Mendes Ribeiro Filho e sua equipe, o Secretário de Política Agrícola, Caio Rocha, a equipe da CONAB e do próprio Ministério. Foi apresentado um plano muito importan-te para os produtores de arroz. Muito embora o preço mínimo seja de R$ 25,80, na safra passada, por não terem mecanismos de comercialização no momento adequado, houve um prejuízo e os rizicultores vende-ram o seu arroz a R$18,00 o saco de 50 quilos.

Agora, o Ministério tomou providências imediatas. Estabeleceu mecanismos de comercialização, AGF, Siste-ma de Comercialização PEP/PEPRO. Esses mecanismos vão redundar em mais de R$ 700 milhões e na aquisição de mais de 2 milhões de toneladas. Isso, feito na hora certa, significa manutenção de preço mínimo e renda ao agricultor, no caso, os nossos produtores de arroz.

Portanto, quero cumprimentar Governo pela ini-ciativa de implementar essa atividade, que é pleito do setor, em que nós nos somamos como Deputado Fe-deral, representando esse segmento.

Muito obrigado, Presidente Inocêncio Oliveira.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero aproveitar a passagem do Dia da Agricultura, come-morado a cada 20 de março, para dizer algumas pa-lavras sobre essa que é a atividade econômica mais importante no Brasil.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07581

Nosso País nasceu vocacionado para a agricultura. A terra, a água e o sol em abundância são dádivas que nós recebemos da natureza e que criam a possibilidade de produzir alimentos. Neste mês, no dia 22, também comemoramos o Dia Mundial da Água, que em 2012 tem como tema de reflexão a importância da conser-vação dos recursos hídricos e da segurança alimentar, apresentado pelas Organizações das Nações Unidades.

Todas as Regiões do País podem ser trabalhadas, de acordo com suas peculiaridades climáticas, a fim de permitir o florescimento da agricultura. No Brasil, temos presenciado grande aumento de produtividade, o que tem permitido aumento significativo da renda gerada no campo.

Esses resultados positivos se traduzem em be-nefícios aos produtores, mas também em vantagens comparativas para o País, cujo crescimento se apoia, em grande parte, na riqueza criada por quem cultiva a terra. Sem essa riqueza, o Brasil não poderia sustentar o crescimento econômico recente, pois faltariam divi-sas para as trocas internacionais, matéria-prima para a indústria e alimento para a população trabalhadora.

Em 2011, colhemos safra recorde de 159 milhões de toneladas de grãos, em área cultivada de aproximadamen-te 50 milhões de hectares. Os dados do Produto Interno Bruto, no ano passado, confirmam a importância da renda gerada no campo. O crescimento modesto do PIB (2,7%) só não foi pior porque a agropecuária cresceu 3,9%, contra 2,7%, no setor de serviços, e 1,6%, na indústria.

Ao mencionar esses números e aproveitando a importante data, comunico que nesta terça-feira o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, apresentou aos representantes do setor as medidas de apoio à comercialização do arroz para safra 2011/2012. O anúncio é de R$ 737 milhões, que irão contemplar a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) para o cereal. Os recursos serão aplicados na venda de 2 milhões de toneladas com o objetivo de garantir o preço mínimo do produto pago ao agricultor. No Rio Grande do Sul, maior pro-dutor do cereal no País, o preço médio da saca de 50 quilos de arroz no mercado é R$ 24,50, enquanto o preço mínimo estabelecido pelo Governo é R$ 25,80.

O MAPA utilizará como instrumentos a Aquisição do Governo Federal (AGF), o Prêmio de Equalização de Preços ao Produtor (PEPRO), os Contratos de Op-ção de Venda e o Prêmio de Escoamento do Produto (PEP). A operacionalização será efetivada pela Com-panhia Nacional de Abastecimento (CONAB).

O Leilão PEP/PEPRO destinará para comercializa-ção 1 milhão de toneladas de arroz, distribuídos de abril a julho, totalizando-se R$ 120 milhões. Para os Contratos de Opção serão mais de 700 mil toneladas nos meses de abril, maio e junho, com R$ 406 milhões, e para Aquisição

do Governo Federal (AGF) será de 320 mil toneladas, de abril a julho, com o total de R$ 211 milhões.

Apesar de os recursos do programa serem infe-riores aos aplicados em 2011, o montante atende o pleito dos produtores que estão em pleno momento de colheita. Na safra passada, o preço de mercado do ar-roz chegou a R$18,00 a saca, o que levou o Governo a desembolsar R$ 983 milhões para apoio à comer-cialização de 2,98 milhões de toneladas do produto.

Agora, esperamos agilidade na execução do plano que refletirá na continuidade da produção e resultará em um fôlego bem no momento da colheita. O apoio é importante, mas é preciso resolver o problema da demora entre os lançamentos das medidas e a chega-da do benefício aos produtores. Esse foi o grande erro nos últimos tempos. Precisamos de que essa execução ocorra em tempo real. Essa é a angústia do produtor.

Neste momento em que o Brasil assume posição de destaque no cenário internacional, é preciso que todos nós tenhamos consciência do que está em jogo a definição do modelo de desenvolvimento que queremos para o País. As escolhas que fizermos terão grande impacto na trajetória atual e também na herança que deixaremos para as gerações futuras.

Um exemplo é a discussão nesta casa do Código Florestal (PL 1876/99), que tem como Relator o Depu-tado Paulo Piau (PMDB – MG). Essa matéria precisa da nossa aprovação com urgência, com o propósito de oportunizar aos produtores a segurança jurídica.

O principal ponto de divergência ainda é o trata-mento das áreas consolidadas – áreas produtivas em locais que deveriam ser de preservação ambiental. Temos que garantir a segurança jurídica ao produtor rural, para que ele não perca a área de produção sob pena de comprometer a produtividade.

Portanto, quero reforçar a importância de comemo-rarmos o Dia da Agricultura e salientar que, na medida em que realizamos nossa vocação para o trabalho com a terra, construímos um País mais forte e soberano, capaz de en-frentar os desafios na área social, política e educacional.

Era o que eu tinha a mencionar.Peço a divulgação deste pronunciamento em A

Voz do Brasil e na Rádio Câmara.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Es-peridião Amin.

O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de fazer uma manifestação, pela Liderança. Quero deixar claro que, para não divergir, eu peço que a posição do nosso partido seja a de liberação do PP. O partido está liberado, até porque eu não posso concordar em aceitar a importação de penas ou de sanções, se preferirem.

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07582 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Muito obrigado. Já foi colocado.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Deputado Sibá Machado. S.Exa. dispõe de 2 minutos.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT – AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, venho à tribuna nesta noite, em primeiro lugar, para fazer mi-nha homenagem ao grande geógrafo brasileiro Aziz Ab’Saber, que ajudou a construir toda a Geografia Fí-sica do Brasil, ao lado de outros grandes pensadores dessa área do conhecimento em nosso País.

Eu, também filho dessa área, geógrafo formado pela Universidade Federal do Acre, em nome da As-sociação Brasileira de Geógrafos venho externar da tribuna desta Casa a nossa mais alta estima e admi-ração por esse grande pensador.

Em segundo lugar, Sr. Presidente, informo que estivemos hoje na CNI para tratar da Zona de Proces-samento de Exportação. O mundo já tem mais ou me-nos 3 mil experiências como essa em vários países. No Brasil, temos autorizadas 23, das quais temos, de certa forma, apenas 5 em acelerada capacidade de instalação. E, dessas 5, a do Acre, meu Estado, é a que está, com segurança, mais bem estruturada. Fico muito feliz por isso.

Quero parabenizar e saudar o Governo do Estado do Acre, que está a um passo da conclusão definitiva da Zona de Processamento de Exportação em nosso Estado, necessária ao desenvolvimento regional. Ela re-presenta a possibilidade de interiorização de indústrias no nosso País e, com certeza, a oportunidade para a qualificação profissional e inovação e, principalmente, para a distribuição de oportunidades.

Ficam aqui, portanto, meus parabéns ao Ministro Pimentel, ao Governador Tião Viana e a toda a equipe que está consolidando a Zona de Processamento de Exportação do Estado do Acre.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Claudio Cajado.O SR. CLAUDIO CAJADO (DEM – BA. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é lamentável, depois de tantas re-gras, normatizações e CPIs, em vez de aumentarmos a fiscalização diante da legislação que implantamos no País, ainda assistirmos a pessoas, de forma de-bochada, cometendo corrupção, praticando crimes e lesando o patrimônio público.

Lamentavelmente, recursos estão sendo des-viados para beneficiar empresários e servidores cor-ruptos, em detrimento da população, principalmente a mais carente. No caso divulgado amplamente pela

mídia nacional, a população tem sido vítima de recur-sos drenados para a corrupção, que deveriam estar sendo usados na saúde.

O que acontece, Sr. Presidente? Nós esperáva-mos que o Governo Federal, já que o caso envolve recursos federais, tivesse uma atuação muito mais dura, muito mais exigente, em prol da moralidade, e não apenas as notas que estão saindo na imprensa.

O fato aconteceu no Rio de Janeiro. O Governo do Estado suspendeu imediatamente os contratos; a Prefeitura também o fez. Mas nós queremos uma po-sição mais dura do Governo do Brasil, do Governo Fe-deral. Nós não podemos continuar presenciando que processos de crimes praticados no passado e ainda em tramitação nos tribunais no nosso País sirvam de exemplo à impunidade. Aliás, o grande mal neste País é a sensação de impunidade. Crimes são praticados, e nós não vemos pessoas serem presas ou pagarem pelos delitos que cometeram. Cria-se, porém, esse sistema que estamos vendo.

Por isso, quero neste momento exigir uma postu-ra proativa do Governo Federal, para que este prota-gonize uma atuação exemplar, tomando medidas que venham a debelar comportamento dessa natureza. Divulgar notas é muito simples, é muito pouco. O que nós queremos é uma ação efetiva e exemplar, para não revivermos no Brasil momentos como os dos sangues-sugas e dos vampiros, passado terrível, negro, feio, a que o País assistiu.

Pelo que estou vendo, o Governo continua lenien-te, em vez de adotar uma postura mais dura e eficaz no combate à corrupção. Que esse exemplo sirva de lição para que o Governo opere de forma mais eficaz.

Durante o discurso do Sr. Claudio Cajado, o Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pela Sra. Rose de Freitas, 1ª Vice-Presidente.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Con-cedo a palavra ao Deputado Jair Bolsonaro.

O SR. JAIR BOLSONARO (PP – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, peço 1 minu-to para me manifestar sobre o que está sendo votado.

Os políticos, quando cessam a possibilidade de negociação, nos mandam à guerra, enviam os milita-res à guerra. Todos sabem que guerra não tem regra; mas, depois, nos colocam num tribunal.

É um absurdo o que está acontecendo, Sra. Pre-sidente. E eu lamento, porque tenho recorrido a vários partidos para entrar com uma Ação Direta de Inconsti-tucionalidade em face de dois dispositivos da Comissão da Verdade, coisa que nenhum partido, nem mesmo de oposição, está apoiando. Lamento, porque são dois

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dispositivos cristalinos, à vista de qualquer elemento integrante do Judiciário.

Não cabe à Comissão o poder de realizar diligên-cia. Nem o Ministério Público pode realizar diligência sem ordem judicial. Por outro lado, dizem que temos o dever de colaborar. Ora, por que José Dirceu não colabora com o Mensalão? Por que Genoíno não co-labora com os dólares na cueca? Por que Greenhalgh não colabora com o sequestro, a tortura e a execução de Celso Daniel? É lamentável o que esta Casa está negando aos militares.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Con-cedo a palavra ao Deputado Delegado Protógenes.

O SR. DELEGADO PROTÓGENES (Bloco/PCdoB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, amanhã vamos inau-gurar a exposição referente aos 90 anos de luta do nosso Partido Comunista do Brasil, partido que con-tribuiu para a liberdade e para a democracia no Brasil.

Convido todos os colegas Deputados a partici-parem dessa exposição. Além dela, haverá uma ses-são solene no Senado Federal no dia 26, às 17 horas.

Chamo a atenção para a liberdade no Brasil. Há um caso escabroso nesta República. A República bra-sileira está ameaçada. Um nacional, alguém de nós, brasileiro, advogado, nascido no Estado de São Paulo, o Dr. Adib Abdouni, por ter nacionalidade libanesa, sua mulher, também por ter nacionalidade libanesa, e seu filho, por também ter descendência libanesa, foram impedidos de viajar aos Estados Unidos.

O detalhe é que foram retirados da área de em-barque do Aeroporto de Guarulhos às 2 horas da madrugada, Srs. Deputados, no dia 16 de fevereiro, e foram levados à execração pública em território brasi-leiro, pelos Estados Unidos, pelas autoridades ameri-canas. Eu acredito que o tratamento de reciprocidade americana ainda vige nos tratados internacionais, no caso de quererem vincular essa família de brasileiros, de origem libanesa, a atividades criminosas, a ativi-dades terroristas.

Eis o que fizeram: além de tratarem com humi-lhação essa família, Sras. e Srs. Deputados, cancela-ram o visto que está aqui. É importante que eu traga – peço a paciência da Presidência da Mesa – estes fatos neste meu pronunciamento.

Isso aqui é uma leviandade! Isso é uma afronta ao Direito Internacional: cancelar os vistos, que iriam viger até o ano de 2014, do Dr. Adib Abdouni, da Sra. Rana, que é dentista, e do seu filho, Ammer Abdouni, uma criança de 6 anos, tratada como terrorista. Ora, como uma criança de 6 anos se digna a ser terrorista? Que tratamento desumano é esse? Que humilhação! Que infâmia! O único pecado do Dr. Adib e da família

Abdouni é serem muçulmanos, é o de ele ser advoga-do de comunidade islâmica.

Isso não podemos admitir em território pátrio. Que fizessem essa extradição, que fizessem essa suposta deportação em território americano, não em solo bra-sileiro. Porque isso é um desrespeito à Constituição.

O SR. IZALCI (Bloco/PR – DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Deputada Rose, pela ordem, só para orientação.

O PR reuniu sua bancada, que pede para subs-tituir o “sim” por “obstrução”.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com a palavra o Deputado Ronaldo Caiado, do DEM de Goiás.

O SR. RONALDO CAIADO (DEM – GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, estamos votando um projeto sobre o qual o Líder da Minoria disse aqui que muitos não têm conhecimento da matéria, daquilo que está sendo votado hoje.

O Brasil já é signatário do Tratado de Roma. Isso foi ratificado depois. A Constituição é bem clara ao dizer quais são os crimes, principalmente crimes de guerra, sobre o que, sem dúvida alguma, cabem a esse Tribu-nal Penal Internacional tomar as devidas providências.

Agora, é lógico que esse projeto tem o objetivo de tentar criar uma situação ou definir novos crimes, como no art. 18: “crime contra a humanidade por deportação ou deslocamento forçado.” Eu garanto que os colegas não têm conhecimento disto: “deslocamento forçado”.

Amanhã, no cumprimento de uma decisão judi-cial, o cidadão vai alegar que a ordem foi indevida, que ele estava num lugar já reconhecido como seu. Esse deslocamento de uma invasão será então condição para que aquele que determinou, como aquele que executou, seja então incriminado e, ao mesmo tempo, levado a um tribunal penal internacional.

Ora, vejam bem, nós não temos que trazer o Tri-bunal Penal Internacional aqui para dentro; nós temos a nossa legislação. O Tribunal tem toda a autonomia para poder solicitar todas as provas ou tudo aquilo que ele desejar, porque o Brasil já é signatário do Tratado de Roma. A Constituição é clara.

Então, Sra. Presidente, isso aqui tem mais um cunho para, amanhã, poder ser usado para constranger, con-testar decisões judiciais, aqueles que executam e cum-prem ordens, como são os governantes, em detrimento da vontade de A ou de B. Está claro. Está lógico aqui.

O que nós pedimos nesta hora é que, em primeiro lugar, não faz sentido um requerimento de urgência para que esta matéria seja votada de imediato, sem que seja discutida na reunião de Líderes, sem que as bancadas pos-

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sam analisar antecipadamente todo esse texto. Temos de trazer aqui uma decisão de cada partido para chegarmos a um texto que, pelo menos, seja possível de ser aprovado.

Se há poucos minutos aqui o Plenário não admitiu uma matéria que já vem sendo discutida há mais de 10 anos na Casa, a lista preordenada com financiamento público, pergunto aos senhores: e quanto à criação e tipificação de tantos crimes que aqui estão?

Porque ninguém tem conhecimento de como se dará isso.

Sra. Presidente, acho que não é dessa manei-ra que nós vamos avançar no Parlamento, trazendo matérias aqui sem uma análise profunda dos nossos Parlamentares.

Esta é a nossa posição.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Aviso

ao Plenário que nós vamos encerrar a votação.O SR. LUIS CARLOS HEINZE (PP – RS. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o Deputado Luis Carlos Heinze, na votação anterior, vo-tou com o Partido Progressista.

O SR. NEWTON LIMA – Sra. Presidenta, pela ordem. Só quero fazer um convite.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não, Deputado Newton Lima, faça seu convite.

O SR. NEWTON LIMA (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Quero fazer um convite a todas os Parlamentares: na próxima terça-feira, dia 27, às 15 ho-ras, no Salão Nobre, vamos lançar a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional. O evento contará com a presença de lideranças dos trabalhadores e dos em-presários da indústria brasileira. A Frente é para que pos-samos fortalecer a indústria nacional e fazer eco aqui no Congresso Nacional contra o tsunami das importações.

Queremos convidar a todos, porque trata-se de uma causa de um partido único: o partido da indústria nacional!

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com a palavra o Deputado Arthur Oliveira Maia.

O SR. ARTHUR OLIVEIRA MAIA (PMDB – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, uma breve comunicação.

É para registrar que, numa pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – FIRJAN, o Prefeito José Dias, do Município de Jaborandi, do Estado da Bahia, com cerca de 400 Municípios, foi es-colhido como o gestor que melhor aplica os recursos públicos em toda a Bahia.

Como o Deputado mais votado naquele próspe-ro Município, um dos Municípios mais produtivos do Brasil, que mais produzem soja e algodão, eu quero aqui render a minha homenagem e parabenizar esse grande gestor do nosso Estado.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com a palavra o Deputado Arolde de Oliveira.

O SR. AROLDE DE OLIVEIRA (PSD – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, co-legas Parlamentares, ontem o Senado Federal tomou uma decisão muito importante ao criar um grupo de trabalho, com 14 especialistas, para estudar a questão de uma revisão do pacto federativo. Um pacto federa-tivo em que não apenas Estados como também todos os Municípios são entes federados está dentro do bojo de uma reforma política, a verdadeira reforma política – não essas reformas eleitorais que só interessam aos políticos que estão com mandatos, mas uma reforma política de interesse da Nação.

É louvável, portanto, essa iniciativa.A propósito, a Federação das Indústrias do Es-

tado do Rio de Janeiro promoveu e publicou um es-tudo em que dá conta da situação de penúria em que vivem 83% dos Municípios brasileiros, que estão sem condições de sobreviver.

Essa constatação, baseada nas declarações e nas contas municipais, vai além: mostra como é grande a in-justiça entre as Regiões do Brasil. Desses Municípios, dos 500 mais bem geridos fiscalmente, 80% estão nas Regiões Sul e Sudeste; apenas 4,8% no Nordeste. Das 500 cidades em pior situação, encontramos 74% no Nor-deste do Brasil, e apenas 15% nas Regiões Sul e Sudeste.

Então, pelo estudo as diferenças regionais que existem dentro do nosso País ficam evidenciadas, sem sombra de dúvida.

Portanto, o pacto federativo tem que ser revisto. Essa iniciativa do Senado Federal é louvável por isso. A Câmara deverá apoiá-la e seguir o mesmo rumo, no meu entendimento.

Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Vou

encerrar a votação.

RESULTADO

SIM: 307;NÃO: 18; ABSTENÇÕES 4.TOTAL: 329APROVADA A URGÊNCIA.

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

Proposição: PL Nº 301/2007 – REQUERIMENTO DE URGÊNCIA – Nominal Eletrônica Início da votação: 20-3-2012 20:07Encerramento da votação: 20-3-2012 20:30Presidiram a Votação: Marco Maia – Inocêncio Oli-veira – Rose de Freitas.

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CENIN – Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação

O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTB – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Está aprovada a urgência do Projeto de Lei nº 301-A.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Se cada um for bem breve, será possível ouvir...

O SR. RONALDO BENEDET (PMDB – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, re-gistro o aniversário de 63 anos de emancipação política do Município de Turvo, sul do Estado de Santa Catari-na, capital nacional da mecanização agrícola. É um dos Municípios que mais produz arroz por hectare no Brasil.

Parabenizo o Município de Turvo, sul de Santa Catarina.

Muito obrigado.O SR. MENDONÇA FILHO (DEM – PE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, há matéria sobre a mesa? Ainda se vai votar algo? Há algo a se apreciar ainda, requerimento?

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Nós vamos votar o Projeto de Lei nº 301-A, mas, em relação a ele, ainda há alguns requerimentos em que se pede a retirada de pauta, dois requerimentos, e um de adiamento.

O SR. MENDONÇA FILHO – Vamos votar o de retirada de pauta?

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Eu te-nho que seguir a ordem em que foram apresentados à Mesa, para votar.

O SR. ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, quero rapidamente saudar e parabenizar a Presidente Dilma pelo lança-mento do Programa Nacional de Educação no Cam-po – PRONACAMPO, que aconteceu hoje no Palácio.

Tenho certeza de que algumas regiões do Brasil se beneficiarão mais com esse programa, como a Região Nordeste e o Norte do Brasil, principalmente o Estado do Pará, onde ainda existem centenas e centenas de jovens que não podem estudar, que não têm transporte escolar, que não têm água nas escolas, que não têm energia. Esse programa vem exatamente atender a essa demanda, não levada em conta pelos Governos passa-dos, inclusive considerando a pedagogia da alternância.

O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, hoje o PSB esteve reunido com a Ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, buscando um equilíbrio para o Códi-go Florestal, quanto à produção e também quanto à conservação do meio ambiente. Ela se mostrou muito aberta à discussão, e nós temos esperança de votar o Código Florestal ainda nos próximos dias, atendendo

aos dois segmentos, tanto o do meio ambiente quanto o dos produtores rurais.

Era isso, Sra. Presidente.Muito obrigado.O SR. BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presiden-te, na votação anterior, votei de acordo com a orien-tação o PMDB.

O SR. OSMAR TERRA – Sra. Presidente, peço a palavra pela ordem.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. OSMAR TERRA (PMDB – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, eu queria comunicar que nos reunimos, o grupo da Corrente Afirmação Democrática do PMDB e o grupo dos De-putados novos, e entendemos que é crucial para nós votar o Código Florestal, não separar a votação do Código Florestal da Lei Geral da Copa. Enquanto não ficar claramente definido isso, vamos trabalhar dentro do PMDB para ficarmos em obstrução até que seja garantido prioridade para o Código Florestal. Depois discutiremos a Lei Geral da Copa.

Então, estamos trabalhando junto aos companhei-ros do PMDB para garantir prioridade para a votação do Código Florestal, principalmente da Emenda nº 164 ou de conteúdo igual ao da Emenda nº 164, que garante as áreas aos nossos agricultores que hoje vivem delas.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Item 2.

PROJETO DE LEI Nº 301-A, DE 2007 (Do Sr. Dr. Rosinha)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 301-A, de 2007, que define con-dutas que constituem crimes de violação do direito internacional humanitário, esta-belece normas para a cooperação judiciá-ria com o Tribunal Penal Internacional e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, pela aprovação (Relator: Dep. Pedro Wil-son); da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela aprovação, com emendas (Relator: Dep. Claudio Cajado); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania constitucionalidade, pela ju-ridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do de nº 4.038/08, apensado, e das Emendas da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, com substitutivo (Relator: Dep. Antonio Carlos Biscaia).

Tendo apensado (1) o PL 4.038/08.

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07596 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Há sobre a mesa requerimento em que se solicita a re-tirada de pauta desta proposição. Foi assinado pelo Líder do PSDB.

“Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos termos

do inciso VI do art. 117, combinado com item 1, alínea a, inciso 1, do art. 101 do Regimento Interno, a retirada de pauta da proposição PL 301-A/2007, constante da Ordem do Dia da presente sessão.”

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – César Colnago, Vice-Líder do PSDB

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Para falar a favor, tem a palavra o Deputado Cesar Colna-go. (Pausa.)

O SR. DOMINGOS SÁVIO – Sra. Presidente.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois

não, Deputado.O SR. DOMINGOS SÁVIO (PSDB – MG. Sem

revisão do orador.) – Sra. Presidente, pela Liderança do PSDB – fui eu que subscrevi o requerimento. Estou escalado pelo partido para fazer o encaminhamento.

De antemão, esclareço a V.Exa. e aos demais pares que o PSDB – no caso deste encaminhamen-to, já contatou as demais Lideranças, inclusive a do Governo, e verificou que estamos tendo um consenso sobre essa retirada.

É bom que se diga que o PSDB – quanto ao mé-rito, quanto à importância de se criar um tribunal inter-nacional, tem posicionamento favorável, mas entende que esta matéria, da forma como está apresentada – o Líder Caiado, inclusive, foi extremamente feliz nas suas observações –, é extremamente temerária.

Nós não podemos, de maneira alguma, tratar um assunto dessa importância sem uma discussão mais aprofundada, sem a segurança de que, ao votarmos a criação de um tribunal internacional, não estejamos ensejando, por meio da tipificação de novos crimes, qualquer tipo de perseguição ou qualquer tipo de situa-ção que possa ferir princípios fundamentais do Direito, que possa colocar em risco alguns aspectos funda-mentais até mesmo da própria Constituição.

Portanto, o PSDB entende que é fundamental que nos debrucemos mais sobre o tema, que o estudemos melhor, que cheguemos ao entendimento, portanto, sobre a natureza e o teor da matéria e, aí sim, parta-mos para a votação.

Neste instante, nosso encaminhamento é pela retirada de pauta. Queremos crer que é também o sentimento do próprio Governo e de outros partidos que tenham a mesma compreensão que temos: é im-

portante que possamos criar um tribunal que garanta o julgamento, numa esfera internacional, de determina-dos crimes, mas que o façamos com o devido cuidado.

É bom que se lembre, inclusive, que alguns pa-íses democráticos – os próprios Estados Unidos, a Índia –, alguns, em condições muito similares às do Brasil, nem sequer subscreveram o tratado que cria esse tribunal internacional.

É matéria sobre a qual não deve haver precipi-tação, sob pena de, em vez de colocarmos o Brasil na vanguarda, estaremos representando risco para valores essenciais da democracia brasileira e para o respeito aos direitos individuais e aos direitos coletivos, de todos os cidadãos.

Sra. Presidenta, essa é a posição do PSDB – que pede, portanto, a retirada de pauta do Projeto de Lei nº 301, de 2007.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Eu gos-taria de saber dos outros Líderes se estão de acordo com a posição do PSDB a respeito da retirada de pauta.

Aqueles que estiverem, por favor...O SR. ESPERIDIÃO AMIN – Sra. Presidenta,

somos a favor. Já assinamos...O SR. BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presiden-ta, a bancada do PMDB concorda com a retirada de pauta, diante da complexidade da matéria a ser vota-da. É necessário fazer uma análise de muitos pontos, já que o projeto é muito amplo.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – O PMDB concorda.

O SR. ESPERIDIÃO AMIN – Sra. Presidenta...A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois

não, Deputado.O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PP é a favor, Sra. Presi-denta. Eu quero justificar apenas.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – A favor da retirada de pauta?

O SR. ESPERIDIÃO AMIN – A favor da retirada, por razões elementares. O último texto que estamos apreciando é de abril de 2009. Eu assumi no ano pas-sado, e nunca vi esse texto na Comissão de Justiça. E a tipificação dos crimes e as penas aqui previstas discrepam em relação ao Código Penal brasileiro.

Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não.Consulto o PT.O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – O PT concorda, Sra. Presidenta. Foi acordado, foi negociado. O PT concorda também com o adiamento.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07597

O SR. GLAUBER BRAGA – Sra. Presidenta, de-sejo falar pelo Bloco PSB.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não.O SR. GLAUBER BRAGA (Bloco/PSB – RJ. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, sabemos que já existe um acordo firmado para que a matéria não seja votada hoje e tenhamos a oportu-nidade de discuti-la por mais alguns dias. Mas quero repetir aquilo que foi dito no momento da orientação do requerimento de urgência.

Que nos debrucemos sobre o Tribunal Penal Internacional, sobre as regras às quais o Brasil terá oportunidade de se adaptar, para que esse seja um instrumento também para o nosso País, e não de sub-missão relativamente aos chamados países desenvol-vidos. Tem de ser compatível com uma nova ordem internacional, que seja multipolar, em que os países do chamado antigo Terceiro Mundo não sejam única e exclusivamente punidos – é claro que, naqueles ca-sos em que for necessário, isso deve ser feito –, em que as nações desenvolvidas, os países considerados poderosos no planeta como um todo possam estar submetidos a regras. Que o Brasil possa adaptar-se a elas, exatamente no sentido de um mundo multipolar.

O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, se eu aqui estivesse, teria votado com o partido.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não.O SR. BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presiden-te Rose, registro que votei com a bancada do PMDB na votação anterior.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não.O SR. POLICARPO (PT – DF. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sra. Presidenta, se eu estivesse aqui, teria votado com o meu partido.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Con-sulto o PSD. (Pausa.)

Consulto o DEM.O SR. MENDONÇA FILHO – Sra. Presidenta, o

Democratas...O SR. FRANCISCO ARAÚJO (PSD – RR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, o PSD é favorável à retirada de pauta do projeto.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Re-tirado de pauta.

O SR. MENDONÇA FILHO (DEM – PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O Democratas, Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Parlamentares, manifesta-se favorável à retirada de pauta, pois considera o proje-to complexo. A redação, como posta, não atende aos interesses nacionais; pelo contrário, subordina as ins-

tituições judiciais do Brasil à Corte Internacional, ao Tribunal Penal Internacional de forma inadequada.

Se tratarmos, por exemplo, de crimes de guer-ra, não temos dúvida de que há perfeita adequação, mas, na amplitude e na forma como foi apresentado o relatório, um projeto cuja última versão data de 2009 não pode ser votado, Sra. Presidente. Temos que agir com sensatez, com equilíbrio e com respeito à nossa Constituição.

Os países desenvolvidos não aplicam o que se está tentando impor ao Legislativo brasileiro. Temos que ter um comportamento compatível com a atualidade.

O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, eu peço a palavra, por favor, para citar exemplo do que mencionei.

O art. 89 do projeto que vamos apreciar fala sobre corrupção passiva, assunto que está na moda – nesta semana, muito especialmente. A pena aqui prevista para corrupção passiva é de 2 a 5 anos. Pelo Código Penal brasileiro, art. 317, a pena é de 2 a 12 anos.

A propósito, não estamos contentes com o que está acontecendo em matéria de punição dos respon-sáveis por atos de corrupção, ativa ou passiva.

Portanto, é preciso fazer um reexame do que nos interessa, do que é prioritário. Além de tudo o que temos importado, não devemos importar isto aqui também.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Con-sulto o PDT. (Pausa.)

Consulto o PV. (Pausa.)O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – “Sim”, Sra. Presidente.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Con-

sulto o PSC. (Pausa.)Consulto o PRB. (Pausa.)Consulto o PSOL. (Pausa.)Consulto o PMNº (Pausa.)Consulto a Liderança do Governo. (Pausa.)O SR. MIRO TEIXEIRA (PDT – RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – “Sim” ao adiamento, Sra. Presidenta.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – O PDT concorda.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Fica então retirado, de ofício, o projeto.

Está encerrada a Ordem do Dia, porque não há outro projeto em pauta.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Conce-do a palavra ao nobre Deputado Afonso Hamm. (Pausa.)

Ouviram todos? Está encerrada a Ordem do Dia, porque não há outro projeto em pauta.

O SR. RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Pre-

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07598 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

sidente, informo inicialmente que, na votação anterior, votei com o partido.

Solicito a V.Exa. que receba pronunciamento em que faço homenagem ao nosso estimado Deputado e ex-Senador Mauro Benevides, por toda a sua história política e por sua contribuição a este País, em mais de 57 anos de atividade parlamentar.

Destacamos que o Deputado Mauro Benevides recebeu, no dia 16 de março, o Título de Cidadania Sobralense. Aniversariante no dia de amanhã, o nosso Senador Mauro Benevides iniciou sua atividade polí-tica em Fortaleza, como Vereador. Posteriormente, foi Deputado Estadual. Entre 1991 e 1993, foi Presidente do Congresso Nacional. É um grande Parlamentar, que todos nós conhecemos.

Por meio deste pronunciamento, saúdo o aniver-sariante de amanhã, o Deputado Mauro Benevides, que recebeu o título de cidadão do Município de Sobral.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Todos nós o conhecemos e o admiramos.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, por toda a sua história política e contribuição dada ao País nesses 57 anos de atividade parlamentar, é que destacamos hoje, desta tribuna, mais um título recebido por este nosso conterrâneo, o Deputado Mauro Benevides, que nesta quarta-feira aniversaria. Em solenidade bastante prestigiada na noite do último dia 16 de março, no Ple-nário 5 de Julho, na Câmara Municipal de Sobral, esse ilustre integrante da bancada cearense recebeu o Título de Cidadania Sobralense, que a partir de agora passa a integrar sua vasta e respeitada coleção de outorgas.

Na solenidade, presidida pelo Presidente daquele Legislativo, o Vereador João Alberto Adeodato Júnior, foi condecorado também José Anastácio de Lima, Luís Gastão Bittencourt da Silva, Francisco Cavalcan-te Alcântara, Frederico Sobral Figueiredo, Reinaldo Chaves da Silva, José Juarez Souza e Domingos de Barros Melo Neto. Esse importante momento para os homenageados foi aplaudido por diversas autoridades locais, com a lista de presença puxada pelo Prefeito da cidade, Clodoveu Arruda. Em sua fala, o Deputado Federal Mauro Benevides relembrou fatos da história política do Ceará e do Brasil.

Orador assíduo desta tribuna, o homenagea-do, o Deputado Mauro Benevides, é conhecido nesta Casa e por todos que acompanham o dia a dia da po-lítica brasileira, pelos temas pertinentes abordados, a exemplo do nosso Produto Interno Bruto – PIB, da reforma política, da tramitação das medidas provisó-rias, da redução da taxa SELIC, da aplicação da Lei

da Ficha Limpa, do desenvolvimento do Nordeste, da transposição de águas do Rio São Francisco e até da Campanha da Fraternidade de 2012. Esta última, com enfoque na saúde pública, será, inclusive, tema da sessão solene que acontece no próximo dia 27, aqui, na Câmara dos Deputados, em decorrência de requerimento de nossa autoria.

Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, falar desse conterrâneo não é fácil, dadas as suas inúmeras virtudes e atuação das mais respeitadas. Advogado, professor, jornalista e, neste momento, no exercício de mais um mandato de Deputado Federal, Mauro Bene-vides registra em seu currículo passagem pela Câmara Municipal de Fortaleza, Assembleia Legislativa do Ce-ará e Senado Federal. Durante o exercício da atividade parlamentar, esse nobre Deputado que representa o Ceará chegou a presidir o Congresso Nacional (1991-1993), participou de várias missões oficiais no exterior e presidiu importantes Comissões em todas as Casas legislativas por que passou.

Pelas razões mencionadas – é impossível citar todas –, gostaríamos de destacar o homem público sério e correto que integra a nossa bancada cearense, o qual acaba de receber mais uma homenagem, desta feita da Câmara Municipal de Sobral.

Deputado Mauro Benevides, os nossos sinceros parabéns em dose dupla: pela homenagem recebida da Câmara Municipal de Sobral e pelo transcurso de mais 1 ano de vida.

Era o que tínhamos a dizer.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com

a palavra, pela ordem, o Deputado Rubens Bueno.O SR. RUBENS BUENO (Bloco/PPS – PR. Pela

ordem Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, o Deputado Stepan Nercessian, à tarde, fez referência à morte do estimado cantor brasileiro Jorge Goulart. Mas, em nome do PPS e da bancada, vou ler rapida-mente um texto que trata dessa figura tão importante para a vida brasileira, o qual não pode ficar no esque-cimento, como aqueles grandes artistas que morrem no abandono.

Passo a ler o texto:

“Morreu neste sábado, dia 17, no Rio de Janeiro, o cantor Jorge Goulart, voz de suces-so nos anos 50 e 60. Goulart tinha 86 anos e estava internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. A causa da morte, segundo o hospital, foi insuficiência respiratória.

Foi Goulart quem lançou uma das mais emblemáticas marchinhas de carnaval, ‘Cabe-leira do Zezé’. Além desse, colecionou outros tantos sucessos, como a também marchinha ‘Não faz marola’ e o clássico ‘A voz do morro’.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07599

De acordo com informações do site ‘Di-cionário da MPB’, de Ricardo Cravo Albin, Goulart lançou seu primeiro LP em 1945. Em 1952, o cantor ganhou o título de Rei do Rádio.

O cantor foi casado com a companhei-ra de profissão Nora Ney, conhecida como a rainha da fossa. Juntos, eles fizeram diversas gravações e shows.

Em 1983, Jorge teve um câncer na gar-ganta, o que fez com que ele ficasse impedi-do de cantar.

Sua última aparição na TV foi em 2010, no programa ‘História Sexual da MPB’, coman-dado pelo jornalista e pesquisador musical Rodrigo Faour, no Canal Brasil. Àquela altura, muita gente pensava que o cantor nem fosse vivo ainda, o que mostra como o Brasil trata mal seus ídolos do passado.

Era militante do Partido Comunista Bra-sileiro na base da Rádio Nacional, onde mili-taram Mário Lago, Dias Gomes.”

Além de grande cantor, foi um grande militante. Perseguido durante a ditadura, pagou um preço alto por exercer essa militância e lutar pelo Brasil.

Fica registrada então, em nome da bancada e do PPS – essa homenagem a Jorge Goulart.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com a palavra, pela ordem, o Deputado Domingos Dutra.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT – MA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, quero abordar dois temas. Em primeiro lugar, registro que se encontra no plenário o Prefeito do Município de Lagoa Grande, do PT do Maranhão, o Dr. Jorge, um Prefeito jovem, médico, que faz uma administração exitosa, embora sem apoio do Governo do Estado.

O Dr. Jorge passou hoje o dia em Brasília em bus-ca de benefícios para o Município de Lagoa Grande. Posso afirmar que a sua visita, que a sua maratona de diálogos hoje com o Governo Federal obteve bastante êxito. Com certeza, Lagoa Grande receberá benefícios do Governo Federal.

Segundo, quero comunicar aos Deputados Federais dos Estados de Rondônia e do Pará que, na quinta-feira, a Comissão de Direitos Humanos estará em Rondônia para verificar a situação dos atingidos pela Hidrelétrica de Jirau, bem como o conflito trabalhista instalado na-quela importante hidrelétrica. Eu e o Deputado Padre Ton estaremos em Rondônia para ajudar nas mediações a fim de solucionar os problemas trabalhistas e, sobretu-do, encontrar opções para os atingidos por barragens.

Na sexta-feira, eu e o Deputado Zé Geraldo, que está aqui, na minha frente, estaremos em Belém, também para discutir a problemática dos atingidos por

barragens. No Estado de S.Exa. há a questão de Tu-curuí, a questão de Belo Monte, que está em aberto. Vamos ali ouvir a comunidade para encontrar opções que compatibilizem o desenvolvimento brasileiro e a produção de energia, mas com atendimento das co-munidades atingidas.

Portanto, desta tribuna, convidamos as bancadas dos Estados de Rondônia e do Pará, os Deputados Es-taduais e as entidades de direitos humanos para que nos acompanhem nessas duas diligências.

Muito obrigado.O SR. MARCELO CASTRO (PMDB – PI. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, na votação anterior, votei de acordo com a orientação do meu partido.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com a palavra, pela ordem, o Deputado Severino Ninho.

O SR. SEVERINO NINHO (Bloco/PSB – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Casa foi sensata ao retirar de pauta esses dois projetos que o Presidente Marco Maia trou-xe para a Ordem do Dia desta reunião extraordinária.

Aparentemente, há uma confusão aqui, mas, quando se chega ao debate e alguém desperta para o tema, vê-se que há sensatez. Realmente não era pos-sível votar esses dois projetos de lei, um que define as eleições para o PARLASUL, inclusive estabelecendo lista fechada, o que já seria uma minirreforma política, e outro que trata dos crimes contra a humanidade, con-tra a vida, e dos crimes de guerra que serão julgados pelo Tribunal Internacional.

Então, eu quero parabenizar a Casa pela sensatez de ter retirado de pauta esses dois projetos, permitindo maior aprofundamento do debate.

Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Edinho Bez.O SR. EDINHO BEZ (PMDB – SC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, eu gostaria apenas de registrar que estudo realizado pela FIRJAN revela que 70,5% dos Municípios catarinenses apre-sentam bom desempenho administrativo.

A avaliação leva em conta cinco indicadores: a arrecadação de recursos próprios, a capacidade de investir, o peso dos gastos de pessoal, a eficiência na administração do dinheiro e o custo da dívida de longo prazo.

A grande maioria dos Municípios do Estado de Santa Catarina – como eu disse, 70,5% deles – apre-senta gestão fiscal excelente ou boa.

Minha cara Presidente, solicito que seja dada ampla divulgação ao meu pronunciamento.

Muito obrigado.

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07600 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com prazer atenderei V.Exa.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na quali-dade de Deputado Federal, representante do Estado de Santa Catarina, tomo a palavra para falar sobre um estudo realizado recentemente pela Federação das In-dústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN, criado para avaliar a eficiência das Prefeituras catarinenses na gestão do dinheiro dos contribuintes.

A avaliação leva em conta cinco indicadores: a arrecadação de recursos próprios, a capacidade de investir, o peso dos gastos de pessoal, a eficiência na administração do dinheiro e o custo da dívida de longo prazo.

A grande maioria dos Municípios do Estado de Santa Catarina (70,5%) apresenta uma gestão fiscal excelente ou boa. O Estado colocou 69 Municípios (23,7%) entre os 500 maiores resultados do País, pro-porção superada apenas pelo Rio Grande do Sul. Os dados são do Índice FIRJAN de Gestão Fiscal – IFGF, criado pelo Sistema FIRJAN para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos Municípios brasileiros.

O levantamento mostra que 93 das 100 cidades com pior desempenho nas finanças estão no Norte e no Nordeste. Na ponta de cima, Sul e Sudeste abri-gam 81 das 100 cidades com o melhor desempenho.

Em Santa Catarina, foram avaliados 205 Municí-pios do Estado com gestão fiscal excelente ou boa – a segunda maior proporção entre os Estados brasileiros.

O que levou para o alto os Municípios catarinen-ses foi o baixo comprometimento com pagamento de salários, a eficiente administração de recursos (sem deixar pagamentos para o ano seguinte) e o grau de investimentos.

A capacidade de gerar recursos próprios, in-dependentemente do repasse de verbas federais ou estaduais, colocou, por exemplo, Balneário Camboriú na liderança de gestão em Santa Catarina e em 11º no ranking brasileiro.

Encerro dizendo que esse estudo é de grande importância para os Municípios catarinenses, servindo de base de trabalho para os Prefeitos e também como forma de enaltecer a boa gestão pública de Prefeituras que apresentam bom desempenho.

Este pronunciamento tem como objetivo divulgar e levar ao conhecimento dos Prefeitos Municipais, não só de Santa Catarina, mas de todo o Brasil, que é pos-sível fazer uma boa gestão pública.

Era o que tinha a dizer.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Con-cedo a palavra ao Deputado Chico Alencar. (Pausa.)

Concedo a palavra ao Deputado Dr. Carlos Al-berto, do PMN do Rio de Janeiro. (Pausa.)

Concedo a palavra ao Deputado Padre Ton. (Pausa.)Concedo a palavra ao Deputado Marcus Pesta-

na. (Pausa.)Concedo a palavra ao Deputado Ivan Valente.

(Pausa.)Concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado

Zé Geraldo.O SR. ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Depu-tados, quero, mais uma vez, parabenizar a Presidenta Dilma e o Ministro Aloizio Mercadante pelo lançamen-to do PRONACAMPO, o programa de âmbito nacional para promover a educação no campo brasileiro, que por tanto tempo ficou esquecido, nos Governos pas-esquecido, nos Governos pas-sados, e que ainda é esquecido por muitos governa-dores e prefeitos.

Os dados apresentados hoje são estarrecedores para o Brasil, que se considera um país desenvolvido, que é desenvolvido. Somos a sexta economia do mun-do, mas centenas e centenas de escolas no interior do País não têm água, não têm energia. Em muitas escolas o ensino é multisseriado: a professora ensina a alunos de duas ou três séries na mesma escola. Há falta de incentivo.

É verdade que os Municípios não podem fazer tudo sozinhos, por isso o Programa é importante: ele vai aumentar o número de ônibus escolares, vai cons-truir mais escolas, vai cuidar mais da merenda.

O Programa também responde à preocupação que há com o fechamento de muitas escolas no interior. O Ministro da Educação chegou à conclusão de que há escola sendo fechada que não poderia ser fechada, e agora está chamando prefeitos e governadores para discussão antes que possam fechar outra escola. Nem sempre fechar uma escola significa ajudar a educação.

Vale ressaltar que o PRONACAMPO prevê a pe-dagogia da alternância, segundo a qual o aluno alterna uma semana na escola e duas na propriedade, onde recebe a visita de monitores. Isso melhora o ensino, pois poupa o aluno de gastar, todos os dias, de 2 a 3 horas, seja de canoa, seja de barco, seja de carro, para ir à escola. A pedagogia da alternância ganha com o PRONACAMPO, que terá o olhar da Presiden-ta Dilma Rousseff.

Parabéns à Presidente Dilma, parabéns ao Minis-tro da Educação, parabéns a todos os educadores que querem revolucionar a educação no campo brasileiro.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT – RNº Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Sra. Presidenta, De-

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07601

putada Rose de Freitas, quero apenas comunicar que, na votação anterior, segui a orientação do meu partido.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Pois não, Deputada. Está registrado.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com a palavra, pela ordem, o Deputado Walter Feldman.

O SR. WALTER FELDMAN (PSDB – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente Rose de Freitas, em tempos e em Ordem do Dia internacio-nalistas, como foi hoje, quero manifestar minha apre-ensão, angústia e tristeza pelo acontecido na cidade de Toulouse, na França, onde quatro judeus foram as-sassinados em uma escola judaica – um ato terrorista.

Eu conversei hoje com o Deputado Raul Jung-mann no sentido de desarquivarmos seu projeto de uma legislação brasileira em relação ao terrorismo. É um momento grave, dramático. As eleições francesas foram interrompidas, o Presidente Sarkozy e outros candidatos se deslocaram para Toulouse para mani-festar solidariedade aos familiares dos atingidos e a toda a comunidade judaica.

O ocorrido é uma forte manifestação que preocu-pa a Europa e deve preocupar todo o planeta.

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHA-DOS À MESA PARA PUBLICAÇÃO

O SR. CARLOS MAGNO (PP – RO. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, é com um sentimento de muita gratidão que venho à tribuna nesta data para render meus sinceros agradecimentos ao Hospital do Câncer de Barretos, que comemora 50 anos de uma existência de sucesso.

O Hospital de Câncer da Fundação Pio XII, o Hospital de Câncer de Barretos atende pacientes oriun-dos dos 27 Estados brasileiros, realizando em média 3.500 atendimentos por dia. E o mais importante é que 100% dos pacientes não pagam absolutamente nada.

Sr. Presidente, nobres pares, quem já teve um caso de câncer em sua família sabe o que é o sofri-mento e o quanto é caro o tratamento.

Muitos e muitos foram os pacientes oriundos do meu querido Estado de Rondônia que receberam um tratamento de qualidade. Hoje temos a alegria de po-der contar com a oportunidade de ter em Porto Velho, capital do Estado e Ji-Paraná, o segundo maior Muni-cípio, um braço dessa importante obra, uma unidade de atendimento do Hospital de Câncer da Fundação Pio XII, Hospital do Câncer de Barretos.

Em nome de todos os rondonienses quero pa-rabenizar e agradecer cada um dos funcionários, co-laboradores, voluntários, que com excelência, e prin-cipalmente com muito amor, fazem de um momento

triste e doloroso um momento de esperança e resgate à energia de viver.

Dirijo-me em especial à família Prata, na pessoa do Dr. Henrique Duarte Prata, Diretor-Geral, a quem dispenso meus sinceros agradecimentos por tudo que tem feito por nosso País e por todos os brasileiros que batem à porta do Hospital de Câncer de Barretos.

Uma administração exemplar, um trabalho in-cansável, uma luta na busca de parceiros, de apoio, de auxílio, de recursos, e que com muita humildade é realizado com excelência.

Um exemplo de homem, um exemplo de ser hu-mano, digno, verdadeiro, que abdicou de sua vida em amor ao próximo.

Parabéns Dr. Henrique Prata, o senhor é um or-gulho para nós brasileiros.

O câncer, como muitos sabem, é uma doença que não acomete, e diga-se vorazmente, apenas o paciente, mas toda a família e amigos; o tratamento é doloroso; o sofrimento é intenso; é uma luta a ser vencida com uma batalha a cada dia.

Esse desgaste físico e psicológico, sofrido por todos que têm a doença ou com o paciente convivem, é amenizado de sobremaneira por toda a equipe do Hospital de Câncer de Barretos, desde o atendente até os médicos, pois atendem com gestos solidários, humanos, de carinho, amor, com alegria, mostrando e dando a todos esperança de vida.

Com uma estrutura física grandiosa, com equi-pamentos e aparelhos de última geração, com profis-sionais altamente capacitados, com muito respeito e a dignidade com que são tratados os pacientes e a família, a forma acolhedora, fazem do Hospital de Câncer de Barretos uma referência internacional no tratamento e na assistência aos pacientes com câncer.

Sinto-me orgulhoso em poder participar desta linda e merecida homenagem pelos 50 anos de exce-lência do Hospital de Câncer de Barretos. Cinquenta anos de dedicação e respeito.

Parabéns, e muita força e coragem por essa causa nobre e contínua. Tenho certeza de que será continu-ada com a excelência até hoje dispensada.

Obrigado.O SR. LEONARDO MONTEIRO (PT – MG. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, servidores e Servidoras da Casa e dos Gabinetes Parlamentares, ouvintes da Rádio Câmara, telespectadores da TV Câmara, entre os dias 14 e 16 deste mês de março, trabalhadores e trabalhadoras em educação de todo o Brasil paralisaram suas atividades, realizando uma greve nacional, para exigir o cumpri-mento da Lei Federal nº 11.738/08, que estabelece o piso salarial do magistério em todo o País.

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07602 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

O movimento, promovido pela CNTE, a Confe-deração Nacional dos Trabalhadores em Educação, envolveu as redes estaduais e municipais de ensino, para cobrar os compromissos assumidos pelos Gover-nadores e Prefeitos com a categoria.

Em Belo Horizonte, cerca de 2 mil trabalhadores e trabalhadoras em educação reuniram-se no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e decidiram protocolar junto ao Ministério Público Federal uma representação para cobrar do Governo do Estado o cumprimento da Lei nº 11.738/08, garantindo aos profissionais o piso salarial definido pelo Ministério da Educação, de R$1.451,00, para s jornada de 40 horas semanais.

A paralisação das atividades é importante, Sr. Presidente, para mostrar aos estudantes, aos pais e à comunidade em geral que a realidade da educação em Minas Gerais é muito diferente do que prega a pu-blicidade oficial do Governo do Estado, liderado pelo Governador Antonio Anastasia, do PSDB. Para compor o subsídio e alegar que paga o piso, o Governo estadual utiliza a remuneração global, mas o Supremo Tribunal Federal já decidiu que o piso salarial é o vencimento básico inicial da carreira.

Veja bem, Sr. Presidente, o que diz a ementa do acórdão do julgamento da Ação Direta de Inconstitu-cionalidade – ADIn nº 4.167: “É constitucional a norma geral que fixou o piso dos professores do ensino médio com base no vencimento, e não na remuneração global”.

Vale lembrar, Sr. Presidente, que a remuneração em forma de subsídio foi rejeitada por 153 mil trabalha-dores em educação mineiros, e ainda assim foi imposta pelo Governo de Minas Gerais, com a aprovação da Lei Estadual nº 19.837/11, lei essa que congela a carreira dos educadores até dezembro de 2015, retira direitos e prevê reajuste de apenas 5% em 2012, enquanto o reajuste previsto do piso salarial é de 21,96%.

Em 2011, os trabalhadores e trabalhadoras da rede estadual de educação realizaram a maior greve de sua história, com duração de 112 dias, reivindicando o cumprimento da Lei Federal nº 11.738/08. Ao final da greve, o Governo de Minas Gerais assinou um acor-do com a categoria, comprometendo-se a negociar e a dialogar com os educadores, mas fez exatamente o contrário, ao encaminhar para a Assembleia Legislati-va de Minas Gerais o projeto de lei que estabeleceu o subsídio – eu repito: forma de remuneração rejeitada por 153 mil trabalhadores e trabalhadoras em educa-ção do Estado – e que, como se não bastasse, retira direitos adquiridos pela categoria.

Portanto, Sr. Presidente, como membro titular da Comissão Especial que trata do PL nº 7420/06, que “dispõe sobre a qualidade da educação básica e a res-

ponsabilidade dos gestores públicos na sua promoção”, eu quero manifestar minha solidariedade aos trabalha-dores e trabalhadoras em educação de todo o País.

No Estado pelo qual fui eleito, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais – Sind-UTE/MG estima que a paralisação da última se-mana contou com a participação de 35% das escolas em todo o Estado. Somente em Belo Horizonte, das 225 escolas estaduais, 97, ou 44%, não aderiram à gre-ve nacional. Participaram da paralisação 128 escolas, ou seja, 56% do total de estabelecimentos de ensino na Capital. No interior, mais 34 Municípios participam da greve nacional, entre eles Governador Valadares, Ipatinga, Contagem, Betim e Juiz de Fora.

Além de Minas Gerais, de acordo com a Confe-deração Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, outros 16 Estados não pagam o piso salarial de R$1.451,00. Em alguns Estados, como Pernambuco, mais de 85% das escolas pararam. Em muitos Muni-cípios Brasil afora a adesão foi quase total, como foi o caso de Curitiba, onde 95% dos educadores saíram às ruas para protestar.

Portanto, quero aproveitar a oportunidade para parabenizar todos aqueles que em todo o Brasil, es-pecialmente em Minas Gerais, tiveram a coragem de ir às ruas e defender os direitos de educadores e educadoras, e lutar por uma educação pública de qua-lidade, com valorização dos profissionais, e ao mes-mo tempo capaz de formar cidadãos pensantes, com consciência crítica, protagonistas das transformações em suas vidas.

Muito obrigado.O SR. CARLOS BRANDÃO (PSDB – MA. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com bastante perplexidade que repercuto na tribuna a notícia divulgada esta semana com destaque pelos veículos de comunicação no Ma-ranhão. Pela terceira vez seguida, o prazo para a con-clusão das obras do Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís, foi ampliado. Desta vez para o final do mês de maio, não havendo uma data concreta para a entrega da obra.

Em comunicado anterior, enviado até mesmo ao Ministro do Turismo, Gastão Vieira, a INFRAERO in-formava que a obra terminaria dia 31 de março, data na qual o saguão principal do aeroporto – interditado desde o dia 19 de março do ano passado – seria libe-rado para o desembarque.

Também destaco com muita preocupação aos nobres colegas presentes que o valor total da obra já passou de R$ 10 milhões para R$ 12 milhões. São por esses e outros motivos que se avaliou a necessidade e urgência de um acompanhamento mais rigoroso no

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07603

andamento desta obra por parte do Governo Federal, do Governo do Estado e até mesmo do Tribunal de Contas da União no Maranhão.

É inaceitável que os passageiros maranhenses tenham que continuar a enfrentar o desconforto e o improviso nos locais de embarque, sem qualquer pre-visão para o fim dessa obra.

Destaco ainda que no ano passado, durante o mês de maio, realizei uma visita técnica no local para avaliar as condições e propostas do planejamento para a reforma do local. Na ocasião, foram verificadas uma série de problemas estruturais que seriam reparados. Entretanto, a Superintendência Regional da INFRAE-RO garantia que não haveria atrasos. Infelizmente, os compromissos assumidos quanto ao prazo não foram mantidos.

Portanto, finalizo minhas palavras reafirmando meu compromisso de acompanhar todo o desdobra-mento dessa obra, que já dura mais de um ano.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. AUGUSTO CARVALHO (Bloco/PPS – DF.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em 10 anos, o Imposto de Renda cobrado sobre os salários dos trabalhadores cresceu de cerca de 27 bilhões para 91 bilhões.

São dados de estarrecer. No mesmo período, a inflação atingiu 70,6%. Pois feita a correção do primeiro desses valores, ainda vamos encontrar que o aumento daquela taxação passou dos 100%.

Sei que os eternos defensores do governo – de qualquer governo, aliás – irão alegar que foram cria-dos, no período, milhões de novos empregos. E, para reforçar este argumento, a esmagadora maioria das categorias profissionais tem obtido, aqui e ali, aumen-to real de salários, ou seja, ganhos acima da inflação.

Tudo é possível dizer, mesmo que não valha a pena. Dentro dos limites já citados, nasceram no Brasil mais de 30 milhões de pessoas. E, diga-se o que se quiser dizer, não foram criados empregos que cheguem pelo menos à metade desse resultado populacional.

Mas nem preciso ir muito adiante. Quase que no mesmo prazo – aqui, de 2002 a 2010 –, diz o IPEA que a participação dos rendimentos do trabalho na renda nacional subiram de apenas 42,4% para míse-ros 43,4%. São uns pobres dois e pouco por cento. E pobres, miseráveis mesmos, diante daqueles mais de 100% de aumento real representados pela cobrança do Imposto de Renda sobre salários.

Ainda se quer falar em renda. Mas de onde vêm esses rendimentos? Claro, da aplicação de dinheiro acaso disponível. E salário, desnecessário dizer, não resulta dessa aplicação. O trabalho, ninguém desco-

nhece, é um fator de produção. Mas essa produção, pagos os salários – que hoje pouco representam dian-te da renda do País –, essa produção, repito, rende lucros, muitos lucros, mas não para o trabalhador e, sim, para o patronato. O trabalhador continua sujeito a um mínimo pouco acima de 600 reais, quando, para cumprir sem sobras o que dispõe a Constituição, já deveria ser superior a 2 mil reais.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.A SRA. SANDRA ROSADO (Bloco/PSB – RNº

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desde 1964, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza a Campanha da Fraternidade com o intuito de despertar a solidarieda-de não só dos fiéis da Igreja Católica, mas de todos os brasileiros, para que se construam estratégias de resolução de problemas concretos que afligem nossa sociedade.

Realizada durante a Quaresma, a Campanha pauta-se pelas exigências do Evangelho, de “educar para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor” e de “renovar a consciência da responsabilida-de de todos pela ação da Igreja Católica na evange-lização e na promoção humana, tendo em vista uma sociedade justa e solidária”.

Para 2012, o tema Fraternidade e Saúde Pública e o lema Que a saúde se difunda sobre a terra pauta-rão os debates e as ações. A escolha não poderia ser mais oportuna. Por isso parabenizo a CNBB e manifes-to minha convicção de que, realizada a Campanha da Fraternidade 2012, teremos alcançado outro patamar na difícil empreitada de equacionar as graves questões que afetam a saúde pública no Brasil.

É fato que nosso País tem o maior sistema de saúde pública do mundo e que cerca de 140 milhões de brasileiros têm a rede pública como único ou prin-cipal fornecedor de serviços de saúde. Mas, de modo geral, o brasileiro desconhece essa realidade, não valoriza esse patrimônio e considera que a responsa-bilidade por sua preservação e manutenção é dever exclusivo do Estado.

Criado em 1988, o SUS tem-se fortalecido ano após ano, e diversos estudos apontam aspectos ex-tremamente positivos como: redução significativa da mortalidade causada por doenças como mal de Cha-gas, esquistossomose, diarreia infantil, cólera e AIDS; sensível melhora no que tange ao controle de doenças infecciosas; campanhas de vacinação bem sucedidas, que alçaram o Brasil ao posto de referência mundial nesse aspecto; e estratégias de controle e tratamento da AIDS, consideradas modelares em âmbito inter-nacional. Com relação a acesso a medicamentos, há

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07604 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

progressos significativos, seja pelo advento dos gené-ricos, seja pela oferta subsidiada ou gratuita.

Mas esses resultados ainda são ofuscados pelos gravíssimos problemas enfrentados pela população. Pesquisa recente do IBOPE indica que 61% da popu-lação brasileira consideram péssimo ou ruim o serviço público de saúde no Brasil. Entre esses problemas, que desafiam Estado e sociedade civil, destacam-se: falta de controle da dengue e da leishmaniose; mortalidade materno-infantil, abortos ilegais e hipermedicalização do parto; aumento acelerado de obesidade, diabetes e doenças psiquiátricas, bem como alta prevalência da hipertensão e de alguns cânceres; uso excessivo do álcool; homicídios e acidentes de trânsito ainda em níveis epidêmicos; violência doméstica com prevalência alta; ferimentos e mortes por crimes ou acidentes; falta de medicamentos e de equipamentos; filas para aten-dimento; falta de profissionais (inclusive de médicos); prédios mal conservados; e hospitais superlotados.

Resolver essas questões demanda obviamente sensível ampliação dos gastos com a saúde, investi-mentos em infraestrutura, em qualificação e contra-tação de pessoal, além de maior rigor no controle de propagandas de alimentos infantis, tabaco, açúcar e outros produtos prejudiciais. É preciso, também, apri-morar os sistemas de gestão, melhorar a administra-ção e aumentar a fiscalização, para evitar os desvios e a corrupção, que muitas vezes impedem que os recursos cheguem ao destino. Mas essa não é tarefa só do Estado.

Cada brasileiro e cada brasileira precisa ter cons-ciência de que a saúde pública é patrimônio de todos nós. Investir nesse patrimônio, cuidar dele, é dever do Estado. Mas é também de cada indivíduo a tarefa de conhecer, cuidar, fiscalizar, exigir, porque desvalorizar o SUS é uma forma perversa de impedir que exista – para todos – a saúde pública de qualidade de que a Nação tanto necessita!

É preciso que as ações do poder público sejam executadas com o envolvimento responsável de todos os trabalhadores de saúde, universidades, instituições de pesquisa e formação, setor privado e, principalmente, de todos os usuários do sistema. Só com a participa-ção ativa de todos esses atores será possível garantir saúde à população brasileira.

É exatamente nesse sentido que a Campanha da Fraternidade 2012 pode trazer uma contribuição inestimável, Sr. Presidente!

A CNBB pretende, por intermédio de ações coor-denadas em todo o território nacional, promover uma ampla reflexão “sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção dos

enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde”. Para cumprir com esse propósito, foram es-tabelecidos vários objetivos específicos, dentre eles: mostrar dados sobre a realidade da saúde no Brasil; promover o debate sobre a realidade da saúde pública e a conscientização sobre a importância da defesa do SUS e do financiamento da saúde pública; e qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e para exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência.

Não tenho dúvida, nobres colegas, de que, cum-pridos esses objetivos, estaremos muito mais próximos de equacionar as questões que mais impedem que to-dos e todas tenham uma saúde pública de qualidade em nosso País.

Parabéns à CNBB e aos movimentos e pastorais da Igreja Católica pelo oportuno tema da Campanha da Fraternidade 2012!

Muito obrigada.A SRA. ALINE CORRÊA (PP – SP. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, subo a esta tribuna hoje para enfatizar que vários programas do Governo brasileiro estão tornando--se referência em todo o mundo, e dessa forma contri-buindo para a melhora da autoestima do nosso povo.

Concordo com a nossa Presidenta Dilma Rous-seff quando ela diz que a autoestima dos brasileiros já está melhorando muito porque as pessoas percebem a evolução do País, e que antigamente boa parte dos países progredia, enquanto o Brasil marcava passo. Agora é diferente! Estamos crescendo, apesar da cri-se vivida pelos países desenvolvidos.

A melhora da autoestima dos brasileiros passa pelo aumento da presença nos fóruns internacionais e pelo êxito dos programas de governo, que já servem de inspiração e modelo para outros países. Estive re-centemente na delegação brasileira que debateu, na ONU, políticas públicas para pôr fim a todas as formas de discriminação contra a mulher. Em Genebra, na Suíça, na sede europeia da Organização das Nações Unidas, conversei com pessoas de várias partes do planeta. E posso assegurar que a imagem do Brasil no exterior é muito favorável.

Diversos países estão com os olhos voltados para o Brasil, para conhecer nossas soluções na agricultura, na produção de biocombustíveis e na eletrificação rural. E quero fazer, nobres Pares, uma menção especial ao Programa Luz para Todos, escolhido pela ONU como referência para a elaboração de um plano para levar energia às populações mais pobres de todos os países até 2030. O Luz para Todos, que atendeu até janeiro 2,9 milhões de famílias, vem despertando a atenção de

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07605

países da África, Ásia e América Latina, interessados em universalizar o acesso à energia elétrica.

É o Brasil mostrando e literalmente iluminando o caminho da inclusão. Nosso País já assinou acordos de cooperação para transferir a experiência do Luz para Todos para quatro países: Peru, Colômbia, Guatemala e Moçambique. Estão sendo negociados acordos com outros 14 países: África do Sul, Angola, Argentina, Bolívia, Burkina Faso, Camarões, China, Costa Rica, Cuba, Índia, Nicarágua, Nigéria, Quênia e Zâmbia. Esse acordo consiste em explicar a estruturação financeira do programa, sua complexidade técnica, a gestão e a forma de priorizar os atendimentos.

O Luz para Todos tem provocado o desenvol-vimento no interior porque a população passa a ter acesso à eletricidade, que traz conforto e tecnologias de produção. Com energia, os agricultores passam a comprar equipamentos como trituradores de alimentos, sistema de irrigação, entre outros, gerando trabalho e renda. Os benefícios também chegam às grandes cidades, às fábricas, que podem aumentar as suas jornadas de trabalho para produção dos bens que as famílias da zona rural agora podem adquirir.

E ainda há mais: de acordo com o Ministério de Minas e Energia, 4,8% do total de famílias beneficiadas foram residir no meio rural após a chegada da energia elétrica. Isso significa dizer, Sras. e Srs. Deputados, que, em um universo de 2,9 milhões de atendimentos, 139,6 mil famílias voltaram para o campo. Uma notícia merecedora de registro.

Era o que tinha a destacar e enaltecer. Obriga-da a todos.

O SR. ANDRÉ ZACHAROW (PMDB – PR. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, temos a satisfação de comunicar que, por indicação da Liderança do PMDB – estamos assumindo a vaga de membro titular da Comissão de Agricultura desta Casa.

Trata-se de uma grande honra, mas também de uma grande responsabilidade, diante da importância e dos desafios que a agricultura brasileira representa em nosso País.

A nossa afinidade com o tema é natural, pois a nossa origem familiar é do interior do Paraná, Estado responsável por um quarto da produção de grãos do País. Tanto que já integrávamos a Frente Parlamentar em Defesa da Agricultura e, em nossa atuação política, sempre apoiamos e defendemos propostas e projetos que garantissem melhores condições de trabalho e de vida para os produtores rurais e suas famílias.

Defender e proteger o produtor rural significa, na prática, defender o progresso e, ao mesmo tem-po, a distribuição de renda e a redução das desigual-

dades, já que a agricultura é responsável por grande parte da produção de riquezas em nosso País. Não por acaso, o agronegócio tem sido um dos principais sustentáculos dos índices de crescimento econômico e da balança comercial brasileira, mesmo em tempos de crise mundial.

Segundo relatório da Organização Mundial do Comércio referente a 2010, apesar de 80% da pro-dução de grãos estar em áreas temperadas, o Brasil ocupa o primeiro lugar do ranking mundial de expor-tação de produtos como açúcar, café, suco de laranja, tabaco e álcool; e o segundo lugar no que se refere a soja e milho.

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio fechou 2011 com alta de 5,73%, de acordo com a Con-federação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Esse é o segundo ano consecutivo de bons resultados, já que em 2010 o crescimento foi 7,36%.

Apesar do resultado positivo no acumulado de 2011, o PIB do agronegócio recuou em novembro e em dezembro, na comparação com os mesmos meses de 2010, influenciado pela crise externa.

Em 2011, o resultado do agronegócio foi influen-ciado pelo crescimento da produção agrícola e pela alta de preços, fatores que impactaram positivamente o crescimento do PIB.

O resultado do PIB do setor agropecuário foi fa-vorecido pela safra de grãos e fibras, com produção recorde de 162,8 milhões de toneladas em 2011, e pela alta dos preços dos produtos agrícolas, movimento ve-rificado especialmente no primeiro semestre do ano.

A alta dos insumos implicou pressão sobre a margem de lucro dos produtos rurais e já começa a preocupar os produtores.

Em relação à pauta desta Casa, é fundamental que possamos votar o mais brevemente possível o novo Código Florestal brasileiro, para garantir segu-rança jurídica à atividade agropecuária no País. É preciso compatibilizar a proteção ao meio ambiente com o equilíbrio econômico e financeiro, para garantir a sustentabilidade da produção agrícola.

Não podemos, em nome de uma visão muitas vezes influenciada por interesses externos, inviabilizar a atividade agropecuária, especialmente em relação aos pequenos produtores.

Da nossa parte, estaremos ao lado dos produ-tores rurais na luta para que a legislação garanta as condições necessárias para que eles possam conti-nuar produzindo alimentos e riqueza e contribuindo de forma inestimável para o desenvolvimento do País.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a di-vulgação do meu pronunciamento no programa A Voz do Brasil.

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07606 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

O SR. RONALDO BENEDET (PMDB – SC. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna parabenizar o Município de Turvo, interior de Santa Catarina, pelos 63 anos de emancipação política.

A colonização de Turvo teve início com os imi-grantes italianos Marcos Rovaris e Martinho Guizzo, que conseguiram do Governo do Estado grandes ex-tensões de terras devolutas, como pagamento de seus serviços na abertura de estradas para o Estado.

O primeiro obteve suas terras entre Jundiá e Amola-Faca, cabendo ao segundo as que ficavam entre os Rios Amola-Faca e Pinheirinho.

Em 1912, Ângelo Rovaris comprou de seu primo, Marcos Rovaris, um terreno no baixo Rio Turvo, onde desmatou e fez as primeiras plantações.

Em sociedade com seu primo, Ângelo montou um engenho de farinha e uma serraria, com o que conse-guiram atrair colonos para a vizinhança.

Um dos primeiros a chegar foi Antônio Bez Batti, vindo de Urussanga em 1913, Lá iniciou a derrubada da mata nos terrenos onde hoje se situa a sede muni-cipal. Abriu então uma estrada; posteriormente, foram erguidas a primeira venda e a capela, que foi a primeira construção de tábuas de madeira serrada.

Ali funcionava nos dias de semana a escola, até que um prédio foi construído para a mesma, sendo a primeira professora, Virginia Cechinel.

Em 1930, Turvo foi elevado a categoria de Distrito de Araranguá, pela Lei nº 1709, e teve como primei-ro intendente o Sr. Liberato Simon. Em 31 de março de 1938, através da Lei Estadual nº 86, foi elevada à categoria de Vila. O Município de Turvo foi criado em fins de 1948, nomeado prefeito provisório Osni Pau-lino da Silva.

A 20 de março de 1949 foi instalado o Município, e coube a Abele Bez Batti, filho de um dos fundadores, ser o primeiro prefeito eleito pelo povo.

Apenas 6 anos após a criação do Município, em 10 de dezembro de 1954, Turvo passou a ser a segunda Comarca do Vale de Araranguá. O primeiro Juiz da Comarca foi Thereza Grisólia Tang, e o primeiro Procurador da Justiça, Erwim Rubi Peressoni Teixeira.

Os moradores de Turvo são chamados de turven-ses, sendo a maioria de origem italiana e que conserva as tradições de seus antepassados. A municipalidade é conhecida também como Capital Brasileira da Me-canização Agrícola e como terceiro maior produtor de arroz de Santa Catarina.

A todos os turvenses os nossos parabéns, de-sejando-lhes muita paz, saúde e felicidades. Meu ca-loroso abraço!

Era o que tinha a dizer.

V – ENCERRAMENTOA SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – COM-

PARECEM MAIS OS SRS.:Partido Bloco

RORAIMA

Luciano Castro PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Cesar Quartiero DEM Total de Roraima 2

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Fátima Pelaes PMDB Vinicius Gurgel PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Amapá 3

AMAZONAS

Sabino Castelo Branco PTB PsbPtbPcdobTotal de Amazonas 1

RONDÔNIA

Moreira Mendes PSD Total de Rondônia 1

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT Total de Tocantins 1

MARANHÃO

Pinto Itamaraty PSDB Total de Maranhão 1

CEARÁ

Genecias Noronha PMDB Total de Ceará 1

PIAUÍ

Marcelo Castro PMDB Osmar Júnior PCdoB PsbPtbPcdobTotal de Piauí 2

RIO GRANDE DO NORTE

Felipe Maia DEM Henrique Eduardo Alves PMDB Total de Rio Grande do Norte 2

PARAÍBA

Ruy Carneiro PSDB Total de Paraíba 1

PERNAMBUCO

Bruno Araújo PSDB

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07607

Fernando Ferro PT Luciana Santos PCdoB PsbPtbPcdobRoberto Teixeira PP Total de Pernambuco 4

ALAGOAS

Arthur Lira PP Givaldo Carimbão PSB PsbPtbPcdobJoaquim Beltrão PMDB Total de Alagoas 3

BAHIA

Antonio Imbassahy PSDB Arthur Oliveira Maia PMDB Edson Pimenta PSD Erivelton Santana PSC Fernando Torres PSD Geraldo Simões PT José Carlos Araújo PSD José Nunes PSD Mário Negromonte PP Maurício Trindade PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbOziel Oliveira PDT Paulo Magalhães PSD Sérgio Brito PSD Total de Bahia 13

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PSD Dimas Fabiano PP Domingos Sávio PSDB Eros Biondini PTB PsbPtbPcdobJaime Martins PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbLuis Tibé PTdoB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbPaulo Piau PMDB Reginaldo Lopes PT Total de Minas Gerais 8

ESPÍRITO SANTO

Rose de Freitas PMDB Total de Espírito Santo 1

RIO DE JANEIRO

Aureo PRTB PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbFilipe Pereira PSC Total de Rio de Janeiro 2

SÃO PAULO

Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Guilherme Campos PSD José Mentor PT Roberto Santiago PSD Vanderlei Macris PSDB Total de São Paulo 5

MATO GROSSO

Pedro Henry PP Total de Mato Grosso 1

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Total de Mato Grosso do Sul 1

PARANÁ

Alfredo Kaefer PSDB Angelo Vanhoni PT Fernando Francischini PSDB Total de Paraná 3

SANTA CATARINA

João Pizzolatti PP Total de Santa Catarina 1

RIO GRANDE DO SUL

Enio Bacci PDT Luis Carlos Heinze PP Manuela D`ávila PCdoB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do Sul 3

Deixam de comparecer os srs.:

Partido Bloco

RORAIMA

Raul Lima PSD Teresa Surita PMDB Total de Roraima 2

PARÁ

José Priante PMDB Total de Pará 1

RONDÔNIA

Marcos Rogério PDT Total de Rondônia 1

ACRE

Antônia Lúcia PSC Flaviano Melo PMDB Total de Acre 2

TOCANTINS

Irajá Abreu PSD Total de Tocantins 1

MARANHÃO

Alberto Filho PMDB Davi Alves Silva Júnior PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbTotal de Maranhão 2

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07608 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB José Airton PT Total de Ceará 2

PARAÍBA

Hugo Motta PMDB Wilson Filho PMDB Total de Paraíba 2

PERNAMBUCO

Sergio Guerra PSDB Total de Pernambuco 1

ALAGOAS

João Lyra PSD Total de Alagoas 1

SERGIPE

Heleno Silva PRB Laercio Oliveira PR PrPtdobPrpPhsPtcPslPrtbMárcio Macêdo PT Rogério Carvalho PT Total de Sergipe 4

BAHIA

Nelson Pellegrino PT Total de Bahia 1

MINAS GERAIS

Luiz Fernando Faria PP Mário de Oliveira PSC Zé Silva PDT Total de Minas Gerais 3

SÃO PAULO

Beto Mansur PP Dimas Ramalho PPS PvPpsMarcelo Aguiar PSD Pastor Marco Feliciano PSC Ricardo Tripoli PSDB Total de São Paulo 5

GOIÁS

Marina Santanna PT Roberto Balestra PP Rubens Otoni PT Valdivino de Oliveira PSDB Total de Goiás 4

RIO GRANDE DO SUL

Alexandre Roso PSB PsbPtbPcdobFernando Marroni PT Luiz Noé PSB PsbPtbPcdob

Onyx Lorenzoni DEM Renato Molling PP Ronaldo Zulke PT Sérgio Moraes PTB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do Sul 7

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – En-cerro a sessão, designando para amanhã, quarta-feira, dia 21 de março, às 14 horas, a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA (Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 549, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 549, de 2011, que reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PA-SEP, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, da Contri-buição para o PIS/PASEP – Importação e da COFINS – Importação incidentes sobre a importação e a receita de venda no mer-cado interno dos produtos que menciona. Pendente de parecer da Comissão Mista. As emendas de nºs 1 e 36 foram retiradas pelo autor.

COMISSÃO MISTA: 1º-12-2011PRAZO NA CÂMARA: 15-12-2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

12-2-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 26-4-2012

2 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 551, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 551, de 2011, que altera dispo-sitivos das Leis nº 7.920, de 12 de dezembro de 1989, nº 9.825, de 23 de agosto de 1999, nº 8.399, de 7 de janeiro de 1992, nº 6.009, de 26 de dezembro de 1973, nº 5.862, de 12 de dezembro de 1972, nº 12.462, de 5 de agosto de 2011; e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 4, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 e 30 foram indeferidas liminarmente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Re-

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07609

solução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).

COMISSÃO MISTA: 6-12-2011PRAZO NA CÂMARA: 20-12-2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

17-2-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 1º-5-2012

3 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 552, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 552, de 2011, que altera o art. 4º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, e os arts. 1º e 8º da Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 78, 79, 107, e 110 a 126 foram indeferidas liminarmente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Re-solução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).

COMISSÃO MISTA: 14-12-2011PRAZO NA CÂMARA: 7-2-2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

25-2-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 9-5-2012

4 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 553, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 553, de 2011, que abre crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Defesa e da Integração Nacional, no valor global de R$ 533.581.700,00, para os fins que es-pecifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

COMISSÃO MISTA: 14-2-2012PRAZO NA CÂMARA: 28-2-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

17-3-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 30-5-2012

5 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 554, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 554, de 2011, que altera a

Lei nº 11.110, de 25 de abril de 2005, para autorizar a União a conceder subvenção econômica, sob a forma de equalização de parte dos custos a que estão sujeitas as instituições financeiras para contrata-ção e acompanhamento de operações de microcrédito produtivo orientado e autori-za a concessão de subvenção econômica, sob a modalidade de equalização de taxa de juros, nas operações de financiamento para a estocagem de álcool combustível, e altera a Lei nº 10.453, de 13 de maio de 2002. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 2, 14, 17 a 33, 41, 43, 45 a 47, 49 e 50, foram indeferidas liminarmente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados (Questão de Ordem nº 478/2009). As emendas de nºs 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40 e 48 foram retiradas pelo autor.

COMISSÃO MISTA: 15-2-2012PRAZO NA CÂMARA: 29-2-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

18-3-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 31-5-2012

6 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 555, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 555, de 2011, que altera a Lei nº 12.337, de 12 de novembro de 2010, para autorizar a prorrogação de contratos por tempo determinado firmados com fun-damento na alínea “h” do inciso VI do caput art. 2º da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, autoriza a prorrogação do prazo de vigência do contrato de gestão firmado entre a União e a Associação de comunica-ção Educativa Roquette Pinto – ACERP, e dá outras providências. Pendente de pare-cer da Comissão Mista. A emenda nº 3 foi retirada pelo autor.

COMISSÃO MISTA: 15-2-2012PRAZO NA CÂMARA: 29-2-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

18-3-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 31-5-2012

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07610 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

7 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 556, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 556, de 2011, que altera a Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, relativa à contribuição do Plano de Seguridade do Servidor Público, prorroga a vigência do Regime Tributário para Incentivo à Moder-nização e à Ampliação da Estrutura Portu-ária, de que trata a Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 22, 29 a 31, 34 a 37 e 39 a 41, foram indeferidas liminarmente por ver-sarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009). A Emenda nº 20, foi retirada pelo autor.

COMISSÃO MISTA: 15-2-2012PRAZO NA CÂMARA: 29-2-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

18-3-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 31-5-2012

8 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 557, DE 2011

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 557, de 2011, que institui o Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera para Prevenção da Mortalidade Materna, autoriza a União a conceder benefício fi-nanceiro, altera a Lei nº 8.080, de 19 de se-tembro de 1990, e a Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Pendente de parecer da Comissão Mista.

COMISSÃO MISTA: 15-2-2012PRAZO NA CÂMARA: 29-2-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

18-3-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 31-5-2012

9 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 558, DE 2012

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 558, de 2012, que dispõe sobre

alterações nos limites dos Parques Nacio-nais da Amazônia, dos Campos Amazônicos e Mapinguari, das Florestas Nacionais de Itaituba I, Itaituba II e do Crepori e da Área de Proteção Ambiental do Tapajós, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 48, 49, 51 e 52, foram indeferidas liminarmente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).

COMISSÃO MISTA: 15-2-2012PRAZO NA CÂMARA: 29-2-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

18-3-2012 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 31-5-2012

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

EMENDAS

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICDPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).

Nº 111/12 (José Mentor) – Modifica os arts. 24, 26, 32, 212 e 213 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para instituir a Comissão de Consolida-ção das Leis.DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 26/3/2012

II. RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07611

PROJETO DE LEI

Nº 6836/2010 (Fábio Faria) – Insere parágrafo no art. 11 da Lei nº 11.180, de 23 de setembro de 2005, para estender aos estudantes do Programa Universidade para Todos – PROUNI, os benefícios do Programa de Inclusão Digital, instituído pela Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22/3/2012

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE MARÇO DE 2012

Dia 21, 4ª-feira

15:00 ELCIONE BARBALHO (PMDB – PA)15:25 PENNA (PV – SP)

Dia 22, 5ª-feira

15:00 MARA GABRILLI (PSDB – SP)15:25 PAULO FOLETTO (PSB – ES)

Dia 23, 6ª-feira

10:00 ARACELY DE PAULA (PR – MG)10:25 VICENTINHO (PT – SP)10:50 DELEY (PSC – RJ)11:15 BETO MANSUR (PP – SP)11:40 JOSÉ DE FILIPPI (PT – SP)

Dia 26, 2ª-feira

15:00 MANOEL SALVIANO (PSD – CE)15:25 LAURIETE (PSC – ES)15:50 FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR (PDT – BA)16:15 SEVERINO NINHO (PSB – PE)16:40 LUCIANO CASTRO (PR – RR)

Dia 27, 3ª-feira

15:00 ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA (PMDB – SC)15:25 MANATO (PDT – ES)

Dia 28, 4ª-feira

15:00 EDIVALDO HOLANDA JUNIOR (PTC – MA)15:25 GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE)

Dia 29, 5ª-feira

15:00 RICARDO BERZOINI (PT – SP)15:25 JEFFERSON CAMPOS (PSD – SP)

Dia 30, 6ª-feira

10:00 WILSON FILHO (PMDB – PB)10:25 RENATO MOLLING (PP – RS)10:50 BENJAMIN MARANHÃO (PMDB – PB)11:15 PAULO MAGALHÃES (PSD – BA)11:40 ALBERTO MOURÃO (PSDB – SP)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO DESTINADA A ACOMPANHAR, AVALIAR E PROPOR MEDIDAS SOBRE A

PRODUÇÃO DE LEITE NO MERCADO NACIONAL INCLUINDO: A FIXAÇÃO DE PREÇO JUSTO PARA OS PRODUTORES; O COMBATE AOS CARTÉIS NA PRODUÇÃO DOS INSUMOS

LÁCTEOS; O ESTABELECIMENTO DE MECANISMOS DE PROTEÇÃO DO MERCADO IN-

TERNO DE IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS SUBSIDIADOS; E A REDEFINIÇÃO DA CARGA

TRIBUTÁRIA SOBRE LEITE IN NATURA.

LOCAL: Sala da Presidência da Comissão – T38 HORÁRIO: 09h

A – Reunião Deliberativa:

Continuidade ao Plano de Trabalho

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 06 HORÁRIO: 09h30min

A – Reunião de Eleição:

Eleição do 3º Vice-Presidente

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 06 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 164/12 Do Sr. Marcon – que “requeiro seja submetida à discussão e deliberação pelos membros desta Comissão, a proposta, abai-xo, de Nota de Apoio aos sojicultores brasileiros. Requeiro, ainda, o encaminhamento da Nota para conhecimento dos senhores Ministros do STJ e para as entidades patronais e de trabalhadores rurais, de âmbito nacional”.

REQUERIMENTO Nº 165/12 Do Sr. Moreira Mendes – que “requer audiência pública para tratar da Instrução Normativa nº 1, de 9 de janeiro de 2012, da Fundação Nacional do Índio, que trata da participação da FUNAI no licenciamento ambiental de empreendimentos que afetem terras e povos indígenas”.

REQUERIMENTO Nº 166/12 Do Sr. Moreira Mendes – que “requer audiência pública para tratar da Instrução Normativa nº 2, de 2 de fevereiro de 2012, da Funda-

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07612 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

ção Nacional do Índio, que trata das indenizações por benfeitorias implantadas em terras indígenas”.

REQUERIMENTO Nº 167/12 Do Sr. Zé Silva – (REQ 1/2012) – que “requer, nos termos regimentais, que seja realizada audiência pública com finalidade de discutir o PROAGRO e o PGPAF”.

REQUERIMENTO Nº 168/12 Do Sr. Duarte Noguei-ra – que “ Requer seja realizado encontro desta Co-missão, no município de Ribeirão Preto, durante a Agrishow 2012”.

REQUERIMENTO Nº 169/12 Do Sr. Alfredo Kaefer – que “requer providência junto ao BANCO DO BRASIL, solicitando para a reedição do programa Mobilização do Agronegócio”.

REQUERIMENTO Nº 170/12 Do Sr. Nilson Leitão – que “solicita realização de Audiência Pública para debater sugestão do estabelecimento de APPs – Áreas de Preservação Ambiental, com objetivo de preservar a água de rios, nascentes e encostas de grande recarga em todos os países que participa-rem da Conferência Rio +20, a ser realizada no Rio de Janeiro, em junho de 2012, com os convidados que especifica”.

REQUERIMENTO Nº 171/12 Do Sr. Luiz Nishimori – que “ Requeiro nos termos regimentais que a Comis-são de Agricultura, Pecuário Abastecimento e Desen-volvimento Rural, se reúnam com os seus membros em Reunião ordinária na Cidade de Maringá entre os dias 10 e 20 de maio de 2012”.

REQUERIMENTO Nº 172/12 Do Sr. Nelson Marque-zelli – que “requeiro a Vossa Excelência, nos termos regimentais, que, ouvido o plenário, se digne a ado-tar as providências necessárias ao convite do Sr. Al-demir Bendine, Presidente do Banco do Brasil, para prestar esclarecimentos a esta Comissão sobre a investigação referente à prática de venda casada de seguro a produtores de maneira atrelada ao crédito rural, conforme noticiado no jornal Valor, em 15 de março de 2012”.

REQUERIMENTO Nº 173/12 Do Sr. Giovanni Queiroz – que “requer que seja convidado, para em audiência pública a ser realizada pela CAPADR, o Presidente do IBAMA, Dr. Curt Trennepohl, para prestar esclare-cimentos sobre desmandos do Órgão, no país e es-pecialmente no Sul do Estado do Pará”.

REQUERIMENTO Nº 174/12 Do Sr. Heleno Silva – que “requer a realização de audiência pública para debater o problema relacionado ao endividamento rural na Área de Abrangência de Atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 1.260/11 – do Sr. Cleber Ver-de – que “dispõe sobre critérios para a concessão de certificação e autorização para as embarcações pes-queiras que operam na captura de lagostas em todo o território nacional”. RELATOR: Deputado BOHN GASS. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Heleno Silva, em 30/11/2011. Adiada a discussão do PL nº 1.260/2011, por (duas) sessões, a requerimento de Deputado, em 19/10/2011.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 2.289/07 – do Sr. Beto Faro – que “regulamenta o art. 190 da Constituição Federal, altera o art. 1º da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, e dá outras providências”. (Apensados: PL 2376/2007, PL 3483/2008 e PL 4240/2008) RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA. PARECER: pela aprovação deste, da Emenda 3/2011 da CAPADR, da Emenda 4/2011 da CAPADR, do PL 3483/2008, e do PL 4240/2008, apensados, com subs-titutivo, pela rejeição da Emenda 1/2010 da CAPADR, da Emenda 2/2011 da CAPADR, e do PL 2376/2007, apensado, e pela aprovação parcial da Emenda 5/2011 da CAPADR.

PROJETO DE LEI Nº 6.690/09 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 456/2008) – que “acrescenta o art. 38-A à Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e o art. 51-A à Lei nº 8.213, de mesma data, com o ob-jetivo de dispor sobre o parcelamento de débitos e a concessão de aposentadoria por idade para os pes-cadores prejudicados pela redução da piscosidade”. (Apensado: PL 1091/2011) RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO. PARECER: pela rejeição deste e do PL 1091/2011, apensado. Vista ao Deputado Heleno Silva, em 30/11/2011. Adiada a discussão do PL 6.690/09, por 02 (duas ses-sões) a requerimento de Deputado, em 19/10/2011.

PROJETO DE LEI Nº 1.220/11 – do Senado Federal – Gleisi Hoffmann – (PLS 85/2011) – que “altera a Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, que “dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC, sobre as transferências de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por de-sastre, e sobre o Fundo Especial para Calamidades

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07613

Públicas, e dá outras providências”, para socorrer agri-cultores familiares atingidos por desastres naturais”. RELATOR: Deputado JESUS RODRIGUES. PARECER: pela aprovação.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 273/07 – do Sr. Ciro Pedrosa – que “dispõe sobre o incentivo ao sistema orgânico de produção agropecuária, ao financiamento de pro-jetos de conversão a este sistema e à certificação de produtos orgânicos, alterando a Lei nº 10.831, de 23 de dezembro 2003”. (Apensados: PL 1694/2007 e PL 3827/2008) RELATOR: Deputado AFONSO HAMM. PARECER: pela aprovação deste e do PL 3827/2008, apensado, com substitutivo, e pela rejeição do PL 1694/2007, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 2.471/07 – do Sr. Paulo Piau – que “cria Sistema de Indenização a Produtores Rurais cujas Propriedades sejam Passíveis da Desapropriação para fins de Ocupação por Quilombolas, para Popula-ções Indígenas, Reservas Extrativistas ou por outros Segmentos Sociais”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Jesus Rodrigues, em 14/09/2011.

O Deputado Jesus Rodrigues apresentou voto em se-parado em 21/09/2011.

PROJETO DE LEI Nº 5.631/09 – do Sr. Valdir Colatto – que “define a Política de Regularização, Incentivo de Produção e Comercialização de Energia Limpa pelas Cooperativas Brasileiras”. RELATOR: Deputado DILCEU SPERAFICO. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Onyx Lorenzoni, em 23/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 5.751/09 – do Sr. Beto Faro – que “altera a Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991 e dá outras providências” RELATOR: Deputado JOSUÉ BENGTSONº PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 7.938/10 – do Sr. Homero Pereira – que “cria o Fundo de Apoio às Culturas Agropecuá-rias e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM. PARECER: pela rejeição deste e da Emenda 1/2011 da CAPADR.

PROJETO DE LEI Nº 472/11 – do Sr. Inocêncio Oli-veira – que “dispõe sobre a implantação de sistemas de aquecimento e de geração de energia elétrica, com base em energia solar, em empreendimentos financia-dos pelo Sistema Nacional de Crédito Rural”.

RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 755/11 – do Sr. Hugo Leal – que “proíbe as instituições financeiras de condicionar a concessão de financiamentos no âmbito do crédito rural à contratação, pelo mutuário, de qualquer moda-lidade de seguro ou à prestação de qualquer forma de reciprocidade”. RELATOR: Deputado ZÉ SILVA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 820/11 – do Sr. Alceu Moreira – que “remite dívidas; institui medidas de estímulo à liquidação ou regularização de dívidas originárias de operações de crédito, tendo como beneficiários aqui-cultores, pescadores, colônias de pesca, associações ou cooperativas de pesca ou aquicultura; e dá outras providências”. (Apensado: PL 1090/2011) RELATOR: Deputado LEANDRO VILELA. PARECER: pela aprovação deste e pela rejeição do PL 1090/2011, apensado. Vista ao Deputado Francisco Araújo, em 14/09/2011. Adiada a discussão do PL 820/2011, por 02 (duas ses-sões) a requerimento de Deputado, em 19/10/2011.

PROJETO DE LEI Nº 939/11 – da Sra. Luci Choina-cki – que “altera dispositivos da Lei nº 8.315, de 23 de dezembro de 1991 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Jesus Rodrigues, em 14-12-2011.

PROJETO DE LEI Nº 2.182/11 – do Sr. Homero Pereira – que “altera a Lei nº 9.972, de 2000, que institui a classificação de produtos vegetais, subpro-dutos e resíduos de valor econômico, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 2.331/11 – do Sr. Waldenor Pe-reira – que “altera a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institu-tos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSUÉ BENGTSONº PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.478/11 – do Sr. Alceu Morei-ra – que “dispõe sobre o planejamento de ações de política agrícola”. RELATOR: Deputado ZÉ SILVA. PARECER: pela aprovação, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 2.497/11 – do Sr. Zé Silva – que “dispõe, no que se refere às unidades consumidoras

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07614 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

de energia elétrica da classe rural, sobre prazo de restabelecimento do fornecimento e acerca da repa-ração de prejuízos causados por falha do sistema de distribuição”. RELATOR: Deputado CARLOS MAGNO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.588/11 – do Sr. Marcon – que “dispõe sobre a aquisição, por órgãos e entidades da administração pública federal, de gêneros alimentícios produzidos por agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, mediante alteração do art. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de junho de 2006” RELATOR: Deputado CARLOS MAGNO. PARECER: pela aprovação.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 104/09 – do Sr. Valdir Colatto – que “propõe que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural adote as medidas necessárias para que seja realizado ato de fiscalização e controle dos procedimentos administrativos e eventuais exces-sos e omissões por parte do Instituto Nacional de Co-lonização e Reforma Agrária – INCRA, nas relações contratuais com o Instituto de Orientação Comunitária e Assistência Rural – Inocar e outras entidades não governamentais que estejam envolvidas nos processos de georreferenciamento de imóveis rurais, fomento da agricultura em assentamentos rurais e outras ativida-des correlatas”. RELATOR: Deputado JAIRO ATAÍDE. RELATÓRIO FINAL: que conclui pela apresentação de INDICAÇÕES aos Ministérios do Desenvolvimen-to Agrário; do Planejamento, Orçamento e Gestão; da Justiça; e à Controladoria-Geral da União. Vista ao Deputado Jesus Rodrigues, em 14-12-2011.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 126/10 – do Sr. Abelardo Lupion – que “propõe que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural adote as medidas necessárias para que seja realizado ato de fiscalização e controle dos procedimentos de liberação de importação de Leite e derivados por parte dos Ministérios do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”. RELATOR: Deputado VITOR PENIDO. RELATÓRIO FINAL: pelo arquivamento.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.580/11 – do Sr. Márcio Macêdo – que “dá nova redação à Lei nº 11.284, de 2 de março de 2006, para garantir a contratação e a manutenção no emprego de mulheres nas empresas que exploram concessões florestais”. RELATOR: Deputado JOSIAS GOMES. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.693/11 – do Sr. Pepe Vargas – que “dispõe sobre a legalização, produção e comer-cialização do produto Vinho Colonial”. (Apensado: PL 3183/2012) RELATOR: Deputado ALCEU MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.947/11 – do Sr. Domingos Du-tra – que “dispõe sobre a anistia de dívidas oriundas de operações de crédito rural do PRONAF e de dívi-das provenientes de operações de Crédito Fundiário contratadas nos estados atingidos por enchentes no período de 2009 a 2011”. RELATOR: Deputado NILSON LEITÃO.

PROJETO DE LEI Nº 3.154/12 – do Sr. Paulo Teixeira e outros – que “dispõe sobre a redução das alíquotas incidentes sobre os produtos alimentares que com-põem a Cesta Básica Nacional, relativamente à Con-tribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP, à Contribuição para Financiamento da Segu-ridade Social – COFINS, e ao Imposto sobre Produtos Industrializados-IPI, altera a Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, e dispõe sobre a Cesta Básica Nacional, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado REINALDO AZAMBUJA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.067/11 – do Senado Federal – Ana Amélia – (PLS 40/2011) – que “altera o art. 9º da Lei nº 8.019, de 11 de abril de 1990, e o art. 2º da Lei nº 8.352, de 28 de dezembro de 1991, para autorizar o acesso de instituições financeiras oficiais, agências de desenvolvimento oficiais, bancos de desenvolvimento oficiais, bancos cooperativos e confederações e centrais de cooperativas de crédito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para fins de concessão

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07615

de crédito rural”. (Apensado: PL 7142/2002 (Apensa-dos: PL 7161/2002, PL 7145/2002, PL 941/2003, PL 4882/2005, PL 7518/2006 e PL 7645/2006)) RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO.

PROJETO DE LEI Nº 5.956/09 – do Sr. Ricardo Tripoli – que “proíbe o abate de chinchila (Chincilla lanigera) para comércio de sua pele, no território nacional”. RELATOR: Deputado LUIS CARLOS HEINZE.

PROJETO DE LEI Nº 2.827/11 – do Sr. Alceu Moreira – que “altera o art. 12 da Lei nº 9.393, de 20 de dezem-bro de 1996, autorizando o parcelamento do Imposto Territorial Rural – ITR em até 06 (seis) cotas”. RELATOR: Deputado CELSO MALDANER.

PROJETO DE LEI Nº 2.884/11 – do Sr. Dimas Fabia-no – que “obriga a prévia autorização para a utilização de alojamento ou moradia destinada a trabalhadores rurais e dá outras providencias”. RELATOR: Deputado ABELARDO LUPIONº

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.780/11 – do Senado Federal– Serys Slhessarenko – (PLS 511/2009) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Ex-portação (ZPE) no Município de Sorriso, no Estado de Mato Grosso”. RELATOR: Deputado CABO JULIANO RABELO.

PROJETO DE LEI Nº 3.084/12 – do Senado Federal – João Tenório – (PLS 189/2010) – que “altera a Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, para definir fonte de recursos para o Fundo Especial para Calamidades Públicas (Funcap), e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GLAUBER BRAGA.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 13 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 106/12 Do Sr. Francisco Floriano – que “requer a realização de Audiência Pública para

discutir a qualidade dos serviços de telecomunicações prestados pela operadora NEXTEL”.

REQUERIMENTO Nº 107/12 Do Sr. Sibá Machado – (PL 5534/2009) – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir o PL nº 5534/09, que veda a trans-missão de lutas marciais pelas emissoras de televisão na forma que especifica e dá outras providências””.

REQUERIMENTO Nº 108/12 Do Sr. Ruy Carneiro – que “requer a extensão, por 180 dias, dos trabalhos da Subcomissão Especial destinada a acompanhar as ações do Plano Nacional de Banda Larga – PNBL”.

REQUERIMENTO Nº 109/12 Da Sra. Luiza Erundina – que “requer a realização de Audiência Pública para discutir a classificação indicativa de diversões públicas e de programas de rádio e televisão”.

REQUERIMENTO Nº 110/12 Da Sra. Luiza Erundina – que “requer a realização de Audiência Pública para debater a parceria da TV Cultura, mantida pela Funda-ção Padre Anchieta – Centro Paulista de Rádio e TV Educativas -, com empresas privadas para a produção e veiculação de conteúdo”.

REQUERIMENTO Nº 111/12 Dos Srs. Manoel Junior e Sandro Alex – que “requer a extensão dos trabalhos da Subcomissão Especial de Rádio Digital por 180 dias”.

REQUERIMENTO Nº 112/12 Do Sr. Eduardo Azeredo – que “solicita complementação de informações ao Se-nhor Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, sobre o cumprimento, pela indústria automobilística dos prazos de implantação do percentual da produção de veículos com o equipamento suplementar de segurança passi-va – Air Bag, conforme determina a Lei 11.910 de 18 de março de 2009, regulamentada pela Resolução nº 311, de 03 de abril de 2009, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN”.

REQUERIMENTO Nº 113/12 Do Sr. Duarte Nogueira – que “solicita que sejam convidados o Sr. Presidente da Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, o Diretor Executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel e Pessoal – SindiTe-lebrasil, o Presidente da Associação dos Engenheiros de Telecomunicações – AET, o Procurador Regional da República dos Direitos do Cidadão na Paraíba, e a Advogada do Programa e Orientação e Proteção ao Consumidor do Estado de São Paulo -PROCON/SP, para em Reunião de Audiência Pública em conjunto com a Comissão de Defesa do Consumidor, prestarem esclarecimentos e discutir a deficiência na prestação de serviços e o não cumprimento das normas do Sis-tema de Atendimento ao Consumidor “.

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07616 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

REQUERIMENTO Nº 114/12 Da Sra. Luciana Santos – que “requer a prorrogação do prazo de funcionamento da Subcomissão Especial para Analisar Formas de Financia-mento de Mídia Alternativa por prazo mínimo de 180 dias”.

REQUERIMENTO Nº 115/12 Do Sr. Ruy Carneiro – que “requer a realização de Audiência Pública nesta Comis-são de Ciência e Tecnologia, para discutir a relevância tecnológica, econômica e estratégica da computação em nuvem (também conhecida por Cloud Computing) para a competitividade nacional”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 6.361/09 – do Senado Federal – Demóstenes Torres – (PLS 171/2007) – que “altera o art. 4º da Lei nº 4.898, de 9 e dezembro e 1965, que regula o direito e Representação e o processo e Res-ponsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade, para incluir as alíneas “j”, “k”, “I” e “m””. (Apensado: PL 2856/1997 (Apensados: PL 40/1999, PL 1072/1999, PL 3067/1997, PL 3349/1997 e PL 3577/1997)) RELATOR: Deputado SILAS CÂMARA. PARECER: pela aprovação do PL 2856/1997, do PL 3067/1997, do PL 3349/1997, do PL 3577/1997, do PL 40/1999 e do PL 1072/1999, apensados, com Substi-tutivo, e pela rejeição do PL 6.361/09.Vista ao Deputado Júlio Campos, em 01/06/2011. O Deputado Júlio Campos apresentou voto em sepa-rado em 08/06/2011. Adiada a discussão a requerimento do Deputado Miro Teixeira, em 10/08/2011.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 691/07 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 351/2004) – que “altera a Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, que institui o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações para determinar a aplicação de recursos em educação e em ciência e tecnologia”. RELATOR: Deputado RATINHO JUNIOR. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 757/03 – do Sr. José Carlos Martinez – que “proíbe as prestadoras dos serviços móvel celular e móvel pessoal de utilizarem o serviço de mensagem para a veiculação de propaganda comercial”. (Apensa-dos: PL 2766/2003, PL 6593/2006, PL 3159/2008 e PL 2387/2003 (Apensados: PL 2404/2003, PL 866/2007, PL

3095/2008 e PL 3996/2008 (Apensados: PL 4414/2008, PL 4517/2008, PL 4954/2009 e PL 4996/2009))) RELATOR: Deputado PAULO ABI-ACKEL. PARECER: pela aprovação deste, do PL 2387/2003, do PL 2766/2003, do PL 6593/2006, do PL 3159/2008, do PL 2404/2003, do PL 866/2007, do PL 3095/2008, do PL 3996/2008, do PL 4414/2008, do PL 4517/2008, do PL 4954/2009, e do PL 4996/2009, apensados, na forma do substitutivo da Comissão de Defesa do Con-sumidor, com subemenda. Vista ao Deputado Newton Lima, em 14-12-2011.

PROJETO DE LEI Nº 960/03 – do Sr. Rogério Teófilo – que “revoga o parágrafo único do art. 13 do Decreto--Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967”. (Apensado: PL 991/2003) RELATOR: Deputado GILMAR MACHADO. PARECER: Parecer às emendas apresentadas ao Substitutivo do Relator , Dep. Gilmar Machado (PT – MG), pela aprovação deste, do PL 991/2003, apensa-do, das emendas nºs 1/2011 e 2/2011 apresentadas ao substitutivo, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 768/11 – do Sr. Lincoln Portela – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção aos direitos do consumidor e dá outras providências, para facilitar a localização de anunciante de bens e serviços”. RELATOR: Deputado SANDES JÚNIOR. PARECER: pela aprovação, com emenda. Vista ao Deputado Sandro Alex, em 14-12-2011.

PROJETO DE LEI Nº 870/11 – do Sr. Giovani Cherini – que “dispõe acerca da veiculação de informes oficiais de alerta à população sobre riscos causados por fe-nômenos meteorológicos”. (Apensado: PL 1229/2011) RELATOR: Deputado SANDRO ALEX. PARECER: pela rejeição deste, e pela aprovação do PL 1229/2011, apensado. Vista ao Deputado Miro Teixeira, em 14/03/2012.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.812/11 – do Sr. Edson Pimenta – que “veda a exibição de imagens que atentem con-tra a dignidade da pessoa humana em programas do tipo reality show”. RELATOR: Deputado RUY CARNEIRO.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07617

PROJETO DE LEI Nº 2.955/11 – do Sr. Zequinha Ma-rinho – que “estabelece prazo para o início de opera-ção de serviço de radiodifusão após a concessão da outorga”. RELATOR: Deputado PAULO ABI-ACKEL.

PROJETO DE LEI Nº 3.021/11 – do Sr. Rubens Bue-no – que “acrescenta o inciso III ao art. 30 da Lei nº 11.196, de 2005, que “Institui o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Ser-viços de Tecnologia da Informação – REPES, o Re-gime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras – RECAP e o Programa de Inclusão Digital; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica.”” RELATOR: Deputado SANDRO ALEX.

PROJETO DE LEI Nº 3.070/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “proíbe a exposição da imagem de crian-ças e adolescentes doentes pelos veículos de comu-nicação social”. RELATOR: Deputado RUY CARNEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.078/11 – do Poder Exe-cutivo – (AV 955/2011) – que “altera o Decreto nº 2.784, de 18 de junho de 1913, para restabelecer os fusos horários do Estado do Acre e do Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado MARCELO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.140/12 – do Sr. Romero Rodri-gues – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, estabelecendo sanções para as prestadoras do Serviço Móvel Pessoal em caso de cobrança indevida ou suspensão injustificada do serviço”. RELATOR: Deputado ANTONIO IMBASSAHY.

PROJETO DE LEI Nº 3.216/12 – do Sr. Romero Ro-drigues – que “altera a Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, obrigando as operadoras de telefonia celular a encaminharem gratuitamente as mensagens curtas de texto de seus assinantes destinadas aos serviços públicos de emergência da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros”. RELATOR: Deputado MIRO TEIXEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.279/12 – do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre o uso de criptografia em peticio-namento eletrônico”. RELATOR: Deputado CARLINHOS ALMEIDA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 01 HORÁRIO: 10h

A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 5.749/09 – do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre as medidas necessárias à concre-tização do direito de voto do adolescente internado”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.597/11 – SUPERIOR TRIBU-NAL DE JUSTIÇA – que “dispõe sobre a criação de estrutura permanente para as Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais e cria os respectivos car-gos de Juízes Federais”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação.

Vista conjunta aos Deputados Delegado Protógenes, Dr. Grilo, Esperidião Amin, Rebecca Garcia, Roberto Freire e Sandro Alex, em 14-12-2011.

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 573/06 – da Sra. Professora Raquel Teixeira e outros – que “altera os arts. 40 § 5º e 201 § 8º da Constituição Fe-deral, para dispor sobre os requisitos da aposentadoria dos profissionais de educação básica”. (Apensados: PEC 14/2007, PEC 266/2008, PEC 309/2008 e PEC 529/2010) RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIANO. PARECER: pela admissibilidade desta, da PEC 14/2007, da PEC 266/2008, da PEC 309/2008 e da PEC 529/2010, apensadas.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 334/09 – do Sr. Gilmar Machado – que “dá nova redação ao § 5º do art. 40, e § 8º do art. 201 da Constituição Fe-deral, para incluir o vigilante no requisito de redução do tempo de contribuição para fins de aposentadoria”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 345/09 – do Sr. Valadares Filho – que “altera o art. 40 da Constituição Federal, para determinar que servidores aposentados por invalidez permanente decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, perceberão proventos correspondentes à totalidade da remuneração ou do subsídio percebidos no momento da aposentação”. RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIANO. PARECER: pela admissibilidade.

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07618 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511/10 – do Sr. Alfredo Kaefer – que “altera a Constituição Federal, estabelecendo limite máximo para a carga tributária nacional”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela admissibilidade. Vista conjunta aos Deputados Luiz Couto e Mendonça Filho, em 14-12-2011.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 16/11 – do Sr. Reinaldo Azambuja – que “acrescenta § 5º ao art. 159 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS. PARECER: pela admissibilidade.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 2.765/08 – do Sr. Angelo Vanhoni – que “dispõe sobre a relação de Instituições do Poder Público e suas Associações de Amigos”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Vista ao Deputado João Campos, em 25/10/2011.

PROJETO DE LEI Nº 402/11 – da Sra. Nilda Gondim – que “proíbe a utilização de cerol ou produto industriali-zado nacional ou importado semelhante que possa ser aplicado nos fios ou linhas utilizados para manusear os brinquedos conhecidos como “pipas ou papagaios””. RELATOR: Deputado DANILO FORTE. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, nos termos do Substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

PROJETO DE LEI Nº 1.821/11 – da Sra. Sandra Ro-sado – que “acrescenta inciso ao art. 4º do Decreto-lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967, que “dispõe sobre a responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 4.219/01 – do Senado Federal – Ramez Tebet – (PLS 170/2000) – que “altera dispositivo da Lei nº 7.116, de 29 de agosto de 1983, para tornar gratuita a emissão de carteira de identidade no caso que menciona”. (Apensado: PL 1414/2011) RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com emenda, e do PL 1414/2011, apensado. Vista conjunta aos Deputados Eduardo Cunha e Mar-cos Rogério, em 14-12-2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.222/06 – do Senado Federal – Demostenes Torres – (PLS 140/2005) – que “altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, Có-digo de Processo Penal, para disciplinar a reparação de dano decorrente da prática de infração penal”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste e do Substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Vista conjunta aos Deputados Delegado Protógenes, Marcos Rogério e Vieira da Cunha, em 14-12-2011.

PROJETO DE LEI Nº 1.568/07 – do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 99/2003) – que “dispõe sobre requisitos para a concessão, por instituições públicas, de financiamento, crédito e benefícios similares”. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, da Emenda da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público e da Subemenda apresentada na Comissão de Finanças e Tributação; e pela injuridicidade do Substi-tutivo da Comissão de Finanças e Tributação.

PROJETO DE LEI Nº 4.402/08 – do Senado Federal – Demóstenes Torres – (PLS 38/2008) – que “altera o § 2º do art. 244-A da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para declarar, como efeito da condenação, a perda de valores e bens utilizados na prática ou exploração de prostituição de criança ou adolescente”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

PROJETO DE LEI Nº 5.337/09 – do Senado Federal – Jayme Campos – (PLS 249/2007) – que “institui o Prêmio Frei Galvão do Mérito Social e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado EDSON SILVA. PARECER: pela inconstitucionalidade e injuridicidade.

PROJETO DE LEI Nº 6.530/09 – do Senado Federal – Francisco Dorneles – (PLS 411/2009) – que “altera as Leis nºs 4.502, de 30 de novembro de 1964, 9.779, de 19 de janeiro de 1999, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 11.116, de 18 de maio de 2005, e 11.457, de 16 de março de

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07619

2007, para estender o direito a crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribui-ção para o Financiamento da Seguridade Social e da Contribuição para o PIS/Pasep à aquisição dos bens que especifica, para prever a incidência da taxa Selic sobre valores objeto de ressarcimento e para permitir que a pessoa jurídica exportadora compense créditos dessas contribuições com a Contribuição para a Se-guridade Social a seu cargo”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 1.875/11 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pes-soal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 2.282/96 – LIMA NETTO – que “altera a redação do art. 88, inciso I, da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, que “altera a legislação tri-butária federal e dá outras providências””. (Apensados: PL 2550/1996 e PL 2361/1996) RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela injuridicidade deste, do Substitutivo da Comissão de Finanças e Tributação, do PL 2361/1996 e do PL 2550/1996, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 1.263/03 – do Sr. Leonardo Mon-teiro – que “acrescenta alínea ao § 3º do art. 18 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, alterado pela Lei nº 9.874, de 23 de novembro de 1999”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Educação e Cultura, com subemenda.

PROJETO DE LEI Nº 2.285/03 – do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a organização de brigadas de in-cêndio voluntárias”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 4.228/04 – do Sr. Lincoln Porte-la – que “dispõe sobre as diretrizes gerais da política pública para promoção da cultura de paz e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RONALDO FONSECA.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas. Vista ao Deputado Pedro Uczai, em 14-12-2011.

PROJETO DE LEI Nº 4.448/04 – da Sra. Marinha Raupp – que “dá nova redação aos arts. 71, 72 e 124 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para permitir a concessão de salário-maternidade à segurada de-sempregada”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.307/05 – do Sr. Eduardo Sciar-ra – que “determina que a Administração Tributária Federal comunique ao sujeito passivo a ocorrência de pagamento indevido de tributo”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 47/07 – do Sr. Lincoln Portela – que “”Introduz alínea “d “ no art. 1º da Lei nº 91, de 28 de agosto de 1935””. (Apensado: PL 652/2007) RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA. PARECER: pela inconstitucionalidade deste e do PL 652/2007, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 1.922/07 – do Sr. Cleber Verde – que “acrescenta parágrafo ao art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado DR. GRILO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, nos termos do Substitutivo da Co-missão de Seguridade Social e Família.

PROJETO DE LEI Nº 2.590/07 – do Sr. Guilherme Campos – que “cria o extrato tributário do contribuin-te pessoa física ou jurídica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 3.210/08 – da Sra. Rebecca Gar-cia – que “acrescenta os §§ 5º e 6º ao art. 15 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, vedando a exigên-cia de comparecimento do idoso enfermo aos órgãos públicos e assegurando-lhe o atendimento domiciliar para obtenção de laudo de saúde”. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 3.545/08 – do Sr. Eduardo Cunha – que “cria o programa de incentivo ao atendimento voluntário para alunos com deficiência no aprendiza-do escolar”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

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07620 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, nos termos das Emendas da Comissão de Educação e Cultura.

PROJETO DE LEI Nº 3.598/08 – do Sr. Davi Alcolumbre – que “acrescenta o inciso VII, ao Art. 81, do Estatuto da Criança e do Adolescente”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 3.797/08 – do Sr. Valdir Colatto – que “altera a Lei Geral de Telecomunicações, para estabelecer a possibilidade de utilização das redes de telefonia móvel para localização de pessoas de-saparecidas”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 4.057/08 – do Sr. Leonardo Vilela – que “altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que institui o Estatuto do Idoso, para dispor sobre a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e desembarque nos veículos de transporte coletivo e sobre a prioridade nesse desembarque”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, com emenda, e da Emenda da Comissão da Viação e Transportes.

PROJETO DE LEI Nº 5.169/09 – do Sr. Reginaldo Lo-pes – que “institui o Dia Nacional da Liberdade”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 5.290/09 – do Sr. Antônio Roberto – que “institui o Dia Nacional dos Direitos Fundamen-tais da Pessoa com Transtornos Mentais”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 5.436/09 – do Sr. Henrique Edu-ardo Alves – que “revoga o art. 10 da Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de 1997, que veda o recebimento de aposentoria ou pensão por intermédio de conta cor-rente conjunta”. RELATOR: Deputado DR. GRILO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 5.634/09 – do Sr. Henrique Afon-so – que “institui o “Dia dos Irmãos” a ser comemorado anualmente, no segundo domingo do mês de julho”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 6.428/09 – do Sr. Eduardo Barbo-sa – que “institui o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e dispõe sobre sua comemoração”. RELATOR: Deputado GABRIEL GUIMARÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 7.130/10 – do Sr. Raimundo Gomes de Matos – que “institui a Semana de Deba-tes sobre Crianças e Adolescentes Desaparecidos”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, nos termos do Substitutivo da Co-missão de Educação e Cultura.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.245/06 – do Sr. Leonardo Mon-teiro – que “altera os arts. 50 e 77 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências”. (Apensados: PL 3704/2008 (Apensado: PL 963/2011), PL 4131/2008, PL 4136/2008 (Apensado: PL 6324/2009), PL 4676/2009 e PL 7306/2010) RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 2.933/11 – do Sr. Romero Ro-drigues – que “altera a redação do art. 405 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.148/12 – do Sr. Dr. Jorge Sil-va – que “altera o art. 26 da Lei nº 9.492, de 10 de se-tembro de 1997, e acresce inciso ao art. 3º da Lei nº 10.169, de 29 de dezembro de 2000”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.148/05 – do Sr. Vander Loubet – que “torna obrigatória a presença de profissionais salva-vidas em todos os estabelecimentos que explo-rem balneários ou outros locais aquáticos abertos ao uso do público”. RELATOR: Deputado ALCEU MOREIRA.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07621

PROJETO DE LEI Nº 1.025/11 – do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “dispõe sobre o exercício da profissão de Físico e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 1.623/11 – do Sr. Miriquinho Ba-tista – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de divul-gação do prazo de validade dos produtos ou serviços colocados em promoção”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 1.923/11 – do Sr. João Bittar – que “denomina-se “Aeroporto de São Paulo/Congonhas – Deputado Freitas Nobre” o aeroporto da cidade de São Paulo, capital do Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado PAULO TEIXEIRA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.755/11 – do Sr. Ronaldo Bene-det – que “inclui dispositivos na Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994; altera dispositivo da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985; altera dispositivo da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990; e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GABRIEL GUIMARÃES.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.718/00 – do Sr. Alceu Collares – (PL 481/1999) – que “isenta pessoas idosas e reco-nhecidamente pobres de pagamento para retirada de segunda via de documentos roubados ou furtados”. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-03-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.294/08 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “acrescenta parágrafo ao art. 1.632 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil e ao art. 3° da Lei nº 10.741, de 1ª de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso, de modo a estabelecer a indeniza-ção por dano moral em razão do abandono afetivo”. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES.

PROJETO DE LEI Nº 4.500/08 – do Sr. Carlos Be-zerra – que “veda a busca e apreensão de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, no período e condições que especifica”. (Apensado: PL 4620/2009) RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.797/01 – do Senado Federal – Geraldo Candido – (PLS 284/2001) – que “dispõe sobre a instalação de telefones públicos para pessoas portadoras de deficiência auditiva e da fala e usuários de cadeiras de rodas”. (Apensado: PL 4347/2001) RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES.

PROJETO DE LEI Nº 4.510/08 – do Sr. Reginaldo Lo-pes – que “denomina “Viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida” o novo viaduto localizado no Km 592 da BR-040 entre os municípios de Ouro Preto e Itabirito, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.767/11 – do Sr. Eli Correa Filho – que “dispõe sobre a pesagem de produto pré-medido”. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 08 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 94/12 Do Sr. José Chaves – que “requer, em comemoração ao Dia Internacional do Consumidor, a realização de reunião de audiência pública para apresentação das propostas de atualiza-ção do Código de Defesa do Consumidor, elaboradas pela comissão de juristas criada pelo Presidente do Senado Federal, Senador José Sarney”.

REQUERIMENTO Nº 95/12 Do Sr. Carlos Sampaio – que “requer seja realizada audiência pública com re-presentante da empresa aérea Avianca para prestar esclarecimentos referentes a notícias de eventual de-sembarque de passageiros, minutos antes da decola-gem, do voo 6225, com saída do aeroporto de Salvador, Estado da Bahia, e a Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, com escala em Brasília, Distrito Federal, para acomodação do Senhor Jaques Wagner, Governador da Bahia, e comitiva”.

REQUERIMENTO Nº 96/12 Do Sr. Carlos Sampaio – que “requer sejam solicitadas da empresa aérea Avianca informações referentes a notícias de even-tual desembarque de passageiros, minutos antes da decolagem, do voo 6225, com saída do aeroporto de

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07622 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Salvador, Estado da Bahia, e a Belo Horizonte, Esta-do de Minas Gerais, com escala em Brasília, Distrito Federal, para acomodação do Senhor Jaques Wagner, Governador da Bahia, e comitiva”.

REQUERIMENTO Nº 97/12 Do Sr. Chico Lopes – que “requer a realização de Seminário da Comissão de Defesa do Consumidor para debater os anteprojetos que atualizam o Código de Defesa do Consumidor”.

REQUERIMENTO Nº 98/12 Do Sr. Carlos Sampaio – que “solicita que sejam convidados o Sr. Presidente da Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, o Diretor Executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel e Pessoal – SindiTe-lebrasil, o Presidente da Associação dos Engenheiros de Telecomunicações – AET, o Procurador Regional da República dos Direitos do Cidadão na Paraíba, e a Advogada do Programa e Orientação e Proteção ao Consumidor do Estado de São Paulo – PROCON/SP, para em Reunião de Audiência Pública em conjunto com a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, prestarem esclarecimentos e dis-cutir a deficiência na prestação de serviços e o não cumprimento das normas do Sistema de Atendimento ao Consumidor “.

REQUERIMENTO Nº 99/12 Do Sr. Dimas Ramalho – que “requer a realização de Audiência Pública para esclarecimento a respeito da qualidade das próteses de silicone utilizadas no Brasil”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 10/11 – dos Srs. Eduardo da Fonte e Weliton Prado – que “para sustar os efeitos normativos do ato da Diretoria da ANEEL, que negou o direito dos consumidores bra-sileiros de serem ressarcidos do erro da metodologia de cálculo que elevou ilegalmente as tarifas de ener-gia elétrica, e obrigar as concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica a restituir o que receberam indevidamente dos consumidores, no período de 2002 a 2009”. (Apensado: PDC 13/2011) RELATOR: Deputado CHICO LOPES. PARECER: pela aprovação deste e pela rejeição do PDC 13/2011, apensado. Vista ao Deputado José Carlos Araújo, em 23/11/2011.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 6.523/09 – do Sr. João Dado – que “obriga os fornecedores de bens e serviços a

fixar data e turno para a entrega dos produtos ou re-alização dos serviços aos consumidores, e dá outras providências”. (Apensados: PL 464/2011, PL 521/2011 e PL 700/2011) RELATOR: Deputado FELIPE MAIA. PARECER: pela aprovação deste, do PL 464/2011, do PL 521/2011, e do PL 700/2011, apensados, com substitutivo, e pela rejeição da Emenda nº 1 da CDC apresentada ao Substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.762/11 – do Sr. Reguffe – que “acrescenta o § 2º ao art. 31 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para obrigar os fornecedores de veí-culos automotores a informar, nos manuais dos veículos a serem comercializados no Brasil, os valores acerca do consumo médio de combustível de cada veículo”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 2.096/11 – do Sr. Luis Tibé – que “acrescenta artigo à Lei nº 10.962, de 11 de outubro de 1994, que “Dispõe sobre a oferta e as formas de afixação de preços de produtos e serviços para o con-sumidor””. RELATOR: Deputado DR. CARLOS ALBERTO. PARECER: pela aprovação.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.234/09 – do Sr. Maurício Trinda-de – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de devolução do valor referente à matrícula em caso de desistência do curso de ensino superior pelo aluno”. RELATOR: Deputado SILVIO COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 6.448/09 – do Sr. Sarney Filho – que “acresce dispositivo na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, dispondo sobre a rotulagem de produtos alimentares”. RELATOR: Deputado RICARDO IZAR.

PROJETO DE LEI Nº 1.937/11 – do Sr. Jefferson Cam-pos – que “dispõe sobre campanha permanente de di-vulgação da Tarifa Social de Energia Elétrica e outras providências”. RELATORA: Deputada IRACEMA PORTELLA.

PROJETO DE LEI Nº 2.509/11 – do Sr. Carlos Roberto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de os fornece-dores de produtos e serviços exibirem nas telas das

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07623

caixas registradoras, voltadas para o consumidor, a descrição e respectivos preços dos itens adquiridos”. RELATOR: Deputado WELITON PRADO.

PROJETO DE LEI Nº 2.887/11 – do Sr. Dimas Fabiano – que “proíbe a inserção, pelas empresas de telefonia móvel, durante as ligações efetuadas por clientes, de mensagem de voz com cobrança por conta não paga e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO TEIXEIRA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-03-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.150/11 – da Sra. Nilda Gon-dim – que “dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IOF”. RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 05 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 54/12 Do Sr. Ronaldo Zulke – que “requer a criação de uma subcomissão especial, no âmbito da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, destinada a acompanhar, estu-dar e propor políticas públicas para promover e ampliar a participação do setor produtivo nacional na cadeia de exploração e refino do petróleo, especialmente na camada do pré-sal”.

REQUERIMENTO Nº 60/12 Do Sr. Guilherme Campos – que “requer seja realizada Sessão de Audiência Pú-blica conjunta para discutir a atuação do segmento de cartão de crédito no país, sua concentração e custos, com os Presidentes da VISANET, REDECARD e CADE, com representante do Banco Central e Jornalista da Folha de São Paulo”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 6.689/09 – do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS 303/2008) – que “dispõe sobre a instalação e o funcionamento do Banco de Desen-volvimento do Centro-Oeste (BDCO), criado pelo §

11 do art. 34 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALDIVINO DE OLIVEIRA. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Renato Molling, em 07/12/2011.

O Deputado Ronaldo Zulke apresentou voto em sepa-rado em 20-12-2011.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 90/11 – do Sr. Zeca Dirceu – que “autoriza o Poder Executivo a divulgar, diariamente, os dados relativos a operações de importação e de exportação”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA. PARECER: pela rejeição.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 2.045/11 – do Sr. Penna – que “dispõe sobre a coleta e a destinação ambientalmente adequada de resíduos tecnológicos”. RELATOR: Deputado MANDETTA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 900/11 – da Sra. Nilda Gondim – que “acrescenta § 3º ao art. 12 da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, para estabelecer valores mí-nimos para bolsas de estágio”. RELATOR: Deputado MIGUEL CORRÊA. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Ronaldo Zulke, em 30/11/2011.

O Deputado Romero Rodrigues apresentou voto em separado em 08/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 806/11 – do Sr. Márcio Macêdo – que “dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Substituição e Suprimento de Fontes de Energia para Estabelecimentos Alimentares e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 2.468/11 – do Sr. Carlos Bezerra – que “altera o art. 980-A da Lei nº 10.406, 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), inserido pela Lei nº 12.441, de 11 de julho de 2011, que instituiu a empresa individual de responsabilidade limitada”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.637/07 – do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas correlatas, cujo objeto seja

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07624 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

a divulgação e a promoção de alimentos com quan-tidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional”. (Apensados: PL 3793/2008 (Apensado: PL 7174/2010 (Apensado: PL 7648/2010)), PL 4462/2008, PL 7304/2010, PL 7644/2010 e PL 7667/2010) RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA. PARECER: pela aprovação deste e pela rejeição do PL 3.793/2008, do PL 4.462/2008, do PL 7.304/2010, do PL 7.644/2010, do PL 7.667/2010, do PL 7.174/2010 e do PL 7.648/2010, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 3.530/08 – do Sr. Mendonça Pra-do – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de tampa especial de segurança, pelos fabricantes, em embalagens de produtos químicos, de limpeza e de remédios”. RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA. PARECER: pela rejeição deste, da Emenda 1/2008 apresentada na Comissão de Defesa do Consumi-dor, da Emenda 1/2011 apresentada na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, e do Substitutivo apresentado na Comissão de Defesa do Consumidor.

PROJETO DE LEI Nº 176/11 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “classifica o resíduo proveniente da atividade de mineração e industrialização do amianto ou asbesto e dos produtos que o contenham, inclusive como contaminante, como sendo Classe I ou “Resíduo industrial perigoso” para fins de sua destinação final”. RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 2.016/11 – do Sr. Nelson Bornier – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de farmácias e drogarias a disponibilizarem gratuitamente balanças em seus estabelecimentos”. RELATOR: Deputado ANTONIO BALHMANNº PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 2.071/11 – do Sr. Nelson Bor-nier – que “dispõe sobre exame audiométrico para os operadores de Telemarketing”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 6.975/06 – do Sr. Nelson Pelle-grino – que “dispõe sobre a formação compulsória de provisão, pelas empresas prestadoras de serviços, para o pagamento de obrigações trabalhistas”. RELATOR: Deputado LUIS TIBÉ. PARECER: pela aprovação deste.

PROJETO DE LEI Nº 353/11 – do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre as atividades dos caixas de supermer-cado”. (Apensado: PL 2139/2011)

RELATOR: Deputado LUIS TIBÉ. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 2139/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 683/11 – do Sr. Weliton Prado – que “estabelece condições para o comércio varejista e da outras providências”. RELATOR: Deputado ÂNGELO AGNOLINº PARECER: pela aprovação na forma do substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.493/11 – do Sr. Mauro Mariani – que “altera a redação do art. 338 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para obrigar os importadores e fabricantes de bicicletas a fornecer, no ato da comercialização do veículo, manual contendo normas de circulação, penalidades, direção defensiva, primeiros socorros e Anexos do Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado LUIS TIBÉ. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.678/11 – do Sr. Inocêncio Oli-veira – que “modifica o Art. 79 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971”. RELATOR: Deputado ÂNGELO AGNOLINº PARECER: pela aprovação com emenda nº 1.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.908/11 – do Sr. Luciano Cas-tro – que “torna o aparelho de ar alveolar (etilômetro) equipamento obrigatório de todos os estabelecimentos comerciais que sirvam bebidas alcoólicas no País, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

PROJETO DE LEI Nº 3.234/12 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre o Sistema de Franquia empresarial (franchising), revoga a Lei 8.955, de 15 de dezembro de 1994, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 16 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 63/12 Do Sr. Domingos Neto – que “requer a extinção das Subcomissões Permanentes e

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07625

Especiais da Comissão de Desenvolvimento Urbano, criadas na sessão legislativa anterior”.

REQUERIMENTO Nº 57/12 Do Sr. Domingos Neto – que “requer seja convidado o Excelentíssimo Senhor Aguinal-do Velloso Borges Ribeiro, Ministro de Estado das Cida-des, para expor sobre os programas do seu Ministério”.

REQUERIMENTO Nº 59/12 Do Sr. Arnaldo Jardim – que “requer a criação, no âmbito desta Comissão, de uma Subcomissão Especial para discutir e propor as políticas públicas necessárias para a implementação de um modelo de Construção Sustentável no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 60/12 Do Sr. Roberto Britto – que “requer a criação de Subcomissão Especial para acompanhar as obras do PAC – Plano de Aceleração do Crescimento do Governo Federal”.

REQUERIMENTO Nº 61/12 Do Sr. Domingos Neto – que “requer sejam convidados o Ministro Valmir Cam-pelo, do TCU, e um representante do Ministério das Cidades para exporem sobre a situação das obras de mobilidade urbana para a Copa”.

REQUERIMENTO Nº 62/12 Do Sr. Valadares Filho – que “requer a criação de Subcomissão Especial destinada a acompanhar o andamento das obras de construção e adequação da infraestrutura de Mobilidade Urbana para Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 e o respectivo legado que a realização desses eventos deixará para as cidades-sede”.

REQUERIMENTO Nº 64/12 Do Sr. Adrian – que “re-quer a criação da Subcomissão Especial para acom-panhamento da regulamentação da Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos”.

REQUERIMENTO Nº 65/12 Do Sr. Domingos Neto – que “requer a realização, no ano de 2012, da XIII Con-ferência das Cidades e do VIII Concurso Selo Cidade Cidadã, tendo a mobilidade urbana como tema central”.

REQUERIMENTO Nº 66/12 Do Sr. Domingos Neto – que “requer a realização de Seminários sobre mobili-dade urbana em até dez cidades brasileiras”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 6.466/09 – do Senado Federal – Antônio Carlos Valadares – (PLS 504/2007) – que “altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, com o objetivo de incentivar a economia no consumo de água”. RELATOR: Deputado GENECIAS NORONHA. PARECER: pela aprovação.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 5.252/09 – do Sr. Leonardo Quintão – que “limita a fixação de cota de rateio em despesas de condomínio”. RELATOR: Deputado JOÃO ARRUDA. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Roberto Britto, em 14/03/2012.

PROJETO DE LEI Nº 619/11 – do Sr. Giovani Cherini – que “dispõe sobre a implantação de agrovilas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ADRIANº PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 781/11 – do Sr. Geraldo Resende – que “dispõe sobre a cobrança de taxa pelo corte de árvore com o fim de financiar a arborização urbana”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Roberto Britto, em 09/11/2011.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.093/12 – do Sr. Dimas Fa-biano – que “determina a obrigatoriedade por parte das Construtoras, de instalação de grades ou re-des de proteção nas janelas, sacadas e mezaninos em edifícios construídos em todo o País, de acordo com a conviniência ou não do proprietário e que os equipamentos de proteção sejam certificados pelo IMETRO”. RELATOR: Deputado ARNALDO JARDIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.178/12 – do Sr. Edson Pimenta – que “estabelece os requisitos de segurança, higiene, conforto operacional e infraestrutura a serem atendidos pelos terminais rodoviários de passageiros, nos termos que menciona, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.188/12 – do Sr. Rogério Car-valho – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), que “regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabele-ce diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências”, para instituir e regular o direito à pai-sagem urbana”. RELATOR: Deputado HEULER CRUVINEL.

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07626 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

PROJETO DE LEI Nº 3.250/12 – do Senado Federal – Lindbergh Farias – (PLS 27/2011) – que “altera a Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, para assegurar aos Municípios a faculdade de direcionar integral-mente as ações do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) ao atendimento de famílias residen-tes em áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas”. RELATOR: Deputado VALADARES FILHO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.017/11 – do Sr. Nelson Bor-nier – que “dispõe sobre a instalação de itens de se-gurança nas escadas, rampas e ressaltos nos locais que especifica”. RELATOR: Deputado WILLIAM DIB.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 09 HORÁRIO: 14h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 36/12 Dos Srs. Rosinha da Ade-fal e Luiza Erundina – que “requerem a realização de audiência pública, com a presença do Ministro das Comunicações, para apresentação das medidas efe-tivamente adotadas para o cumprimento da Portaria nº 188, de 24/05/2010, que “dispõe sobre o oferecimento de serviços de audiodescrição pelas empresas explora-doras de serviços de radiodifusão de sons e imagens, e de retransmissão televisiva”.

REQUERIMENTO Nº 37/12 Da Sra. Rosinha da Adefal e outros – que “requerem a realização de audiência pública, com a presença da Ministra dos Direitos Hu-manos e do Ministro das Comunicações, para discu-tir sobre o direito à comunicação, a informações e o universo da surdez, bem como sobre as soluções em acessibilidade necessárias à plena inclusão social da pessoa com deficiência auditiva usuária da Língua Portuguesa”.

REQUERIMENTO Nº 38/12 Dos Srs. Jean Wyllys e Erika Kokay – que “requerem a realização do IX Se-minário LGBT, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, em conjunto com as Comissões de Educa-ção e Cultura e Legislação Participativa, para debater e dialogar com a sociedade civil organizada e o Go-verno Federal sobre a infância LGBT”.

REQUERIMENTO Nº 39/12 Da Sra. Luiza Erundina – que “requer a realização de Audiência Pública para debater no âmbito da Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça, as realidades vivenciadas por atores que estiveram envolvidos na Guerrilha do Araguaia e que, de uma forma ou de outra, foram atingidos por ações que violaram seus Direitos Humanos”.

REQUERIMENTO Nº 40/12 Da Sra. Luiza Erundina – que “requer a realização de audiência pública no âmbito da Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça para a exibição e debate do filme Perdão, Mister Fiel, com a participação do diretor, Jorge Oli-veira; e de depoimento do ex-agente Marival Chaves, testemunha de fatos relacionados ao operário Manuel Fiel Filho”.

REQUERIMENTO Nº 41/12 Da Sra. Luiza Erundina – que “requer a realização, no âmbito da Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça, de audiência pública para debater com representantes da sociedade civil iniciativas comuns e perspectivas do trabalho em prol do estabelecimento da verdade histórica sobre as graves violações de direitos humanos cometidas por agentes do Estado entre 1946 e 1988”.

REQUERIMENTO Nº 42/12 Do Sr. Domingos Dutra e outros – que “requerem a realização de audiência pública, em conjunto com a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, para debater os conflitos sociais, econômicos e cul-turais nas unidades de conservação ambiental e as soluções possíveis”.

REQUERIMENTO Nº 43/12 Do Sr. Domingos Dutra e outros – que “requerem a realização de audiência públi-ca, em conjunto com a Comissão de Minas e Energia, para debater as questões sociais, ambientais e econô-micas na produção de energia no Brasil e o processo de renovação das concessões”.

REQUERIMENTO Nº 44/12 Do Sr. Domingos Dutra – que “requer a realização de audiência pública para debater os entraves e soluções para as questões ét-nico-raciais no Brasil, em especial dos negros, índios e ciganos”.

REQUERIMENTO Nº 45/12 Do Sr. Domingos Dutra – que “requer a realização de audiência pública para discutir os obstáculos e soluções para o avanço da reforma agrária e o combate à violência e à impuni-dade no campo”.

REQUERIMENTO Nº 46/12 Dos Srs. Domingos Dutra e Erika Kokay – que “requerem a realização de audiência pública, em conjunto com a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, para discutir propostas de humanização do sistema prisional volta-

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07627

das para os(as) presidiários(as) nas áreas de trabalho, educação e assistência social”.

REQUERIMENTO Nº 47/12 Dos Srs. Domingos Dutra e Francisco Praciano – que “requerem a realização do seminário “A corrupção como obstáculo para a cons-trução e conquista da cidadania no Brasil”

REQUERIMENTO Nº 48/12 Do Sr. Domingos Dutra – que “requerem a realização de audiência pública, em conjunto com a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, para discutir a política nacional de segurança pública”.

REQUERIMENTO Nº 49/12 Do Sr. Antonio Carlos Men-des Thame – que “requer a convocação da Sra. Maria do Rosário Nunes, Ministra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, para prestar informações a esta Comissão sobre a garan-tia dos direitos humanos dos moradores e usuários de drogas que habitam a região chamada “Cracolândia” do DF, localizada em Taguatinga, cidade satélite do Distrito Federal”.

REQUERIMENTO Nº 50/12 Do Sr. Domingos Dutra – que “requer a aprovação, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, de moção de apoio às PECs 98 e 100/2011, que preten-dem conferir autonomia funcional e administrativa à Defensoria Pública da União e à Defensoria Pública do Distrito Federal”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 760/11 – do Sr. Padre Ton – que “inclui o inciso IV no art. 58 da Lei nº 6.001 de 19 de dezembro de 1973, que institui o Estatuto do Índio”. RELATORA: Deputada ERIKA KOKAY. PARECER: pela aprovação.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 734/11 – do Sr. Marcelo Aguiar e outros – que “autoriza o Poder Público a criar o Pro-grama “Viver de bem” – Sem Estigma e Preconceito no Brasil”. RELATORA: Deputada ROSINHA DA ADEFAL. PARECER: pela aprovação, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 1.518/11 – da Sra. Janete Rocha Pietá – que “dispõe sobre o percentual mínimo de re-cursos destinados a educação indígena e quilombola”. RELATORA: Deputada ROSINHA DA ADEFAL. PARECER: pela aprovação.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 10 HORÁRIO: 09h30min

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 131/12 Do Sr. Stepan Nerces-sian – que “requer que seja convidado o Ministro de Estado da Educação para, em audiência pública nes-ta Comissão, prestar informações sobre o Programa ProInfância”.

REQUERIMENTO Nº 132/12 Do Sr. Paulo Rubem San-tiago – que “requer a realização de Audiência Pública para apresentação de dados pela CGU, resultado da fiscalização e acompanhamento da execução de re-cursos do FUNDEB”.

REQUERIMENTO Nº 134/12 Do Sr. Jorginho Mello – que “requer a realização de seminário no âmbito da Comissão de Educação e Cultura, para promover o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico – PRONATEC”.

REQUERIMENTO Nº 135/12 Do Sr. Luiz Noé – que “requer a realização de Audiência Pública para debater as dificuldades enfrentadas por Estados e Municípios na implementação do Piso Nacional dos Professores, Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008”.

REQUERIMENTO Nº 136/12 Do Sr. Jean Wyllys – que “requer a realização do 9º Seminário LGBT no Congresso Nacional por esta Comissão de Educação e Cultura, para debater e dialogar com a sociedade civil organizada e o Governo Federal sobre a infân-cia LGBT”.

REQUERIMENTO Nº 138/12 Do Sr. Henrique Afonso – que “requer a realização de Audiência Pública para discussão da segurança nas escolas públicas de edu-cação básica”.

REQUERIMENTO Nº 139/12 Do Sr. Henrique Afonso – que “requer a realização de uma Audiência Públi-ca, em conjunto com a Comissão de da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regio-nal, Comissão de Ciência, Tecnologia e Informáti-ca, para discutir Educação, Ciência e Tecnologia na Amazônia”.

REQUERIMENTO Nº 141/12 Da Sra. Fátima Bezerra e do Sr. Artur Bruno – que “requer a realização pela Comissão de Educação e Cultura, com o apoio da Frente Parlamentar Mista do Livro e da Leitura, de audiência pública destinada a divulgar e debater os resultados da terceira edição da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro,

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07628 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

que tem por objetivo avaliar o comportamento do lei-tor do brasileiro”.

REQUERIMENTO Nº 142/12 Da Sra. Fátima Bezerra – que “requer a realização pela Comissão de Edu-cação e Cultura, com apoio da Frente Parlamentar Nacional em Defesa do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério Público, de audiência públi-ca sobre a implementação em todo o País da Lei nº 11.738, de 16/7/2008, que estabelece o piso salarial do magistério público”.

REQUERIMENTO Nº 143/12 Da Sra. Jandira Fegha-li – que “requer a realização de audiência pública na Comissão de Educação e Cultura para debater a Rio + 20”.

REQUERIMENTO Nº 144/12 Da Sra. Jandira Fegha-li – que “requer a realização de audiência pública na Comissão de Educação e Cultura sobre direitos autorais”.

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA LOCAL: Anexo II, Plenário 10 HORÁRIO: 10h

A – Audiência Pública:

Pauta: Comparecimento de Ministra de EstadoConvidada: Ana de Hollanda, Ministra de Estado da Cultura.

Tema: Diretrizes do Ministério da Cultura para 2012.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 22/03/2012)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.368/11 – do Sr. Osmar Júnior – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educa-ção nacional, para tratar da disponibilidade de infra-estrutura desportiva nos estabelecimentos de ensino públicos e privados”. RELATOR: Deputado ARTUR BRUNO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-03-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.032/10 – do Senado Federal – Roberto Saturnino – (PLS 337/2006) – que “altera os §§ 2º e 6º do art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da educação nacional, para instituir, como conteúdo obrigatório no ensino de Artes, a música, as artes plásticas e as ar-tes cênicas”. (Apensado: PL 4/2011) RELATOR: Deputado RAUL HENRY.

PROJETO DE LEI Nº 2.257/11 – do Sr. Edmar Arruda – que “dispõe sobre o adiamento de feriados”. RELATORA: Deputada PROFESSORA DORINHA SE-ABRA REZENDE.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 04 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 84/11 Do Sr. Alexandre Leite – (PL 531/2011) – que “solicita informações ao Ministro da Fazenda sobre o impacto orçamentário-financeiro do Projeto de Lei nº 531 de 2011 de autoria do Sena-do Federal”.

REQUERIMENTO Nº 85/11 Do Sr. Júlio Cesar – (PL 7358/2010) – que “solicita ao Senhor Presidente do Conselho Nacional de Justiça informações relativas ao impacto orçamentário e financeiro decorrente da aprovação do Projeto de Lei nº 7.358, de 2010, que cria condições especiais de trabalho e aposentadoria a taquígrafos, e do Substitutivo aprovado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público”. Não Deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 14/03/2012

REQUERIMENTO Nº 86/11 Do Sr. Júlio Cesar – (PL 7358/2010) – que “solicita ao Senhor Presidente da Câ-mara dos Deputados informações relativas ao impacto orçamentário e financeiro decorrente da aprovação do Projeto de Lei nº 7.358, de 2010, que cria condições especiais de trabalho e aposentadoria a taquígrafos, e do Substitutivo aprovado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público”. Não Deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 14/03/2012

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07629

REQUERIMENTO Nº 87/11 Do Sr. Júlio Cesar – (PL 7358/2010) – que “solicita ao Senhor Ministro de Estado da Previdência Social informações relativas ao impacto orçamentário e financeiro decorrente da aprovação do Projeto de Lei nº 7.358, de 2010, que cria condições especiais de trabalho e aposentadoria a taquígrafos, e do Substitutivo aprovado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público”.

Não Deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 14/03/2012

REQUERIMENTO Nº 88/11 Do Sr. Júlio Cesar – (PL 7358/2010) – que “solicita ao Senhor Presidente do Senado Federal informações relativas ao impacto or-çamentário e financeiro decorrente da aprovação do Projeto de Lei nº 7.358, de 2010, que cria condições especiais de trabalho e aposentadoria a taquígrafos, e do Substitutivo aprovado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público”.

Não Deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 14/03/2012

REQUERIMENTO Nº 92/12 Do Sr. Júnior Coimbra – (PL 1201/2011) – que “requer seja encaminhado pedido de informações ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda relativas à renúncia de receita decorrente do Projeto de Lei n° 1201, de 2011”.

Não Deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 14/03/2012

REQUERIMENTO Nº 93/12 Do Sr. Vaz de Lima – que “requer seja realizada audiência pública com a presença das pessoas abaixo indicadas para prestarem escla-recimentos sobre a aquisição, pela Caixa Econômica Federal, do Banco Panamericano”.

REQUERIMENTO Nº 94/12 Do Sr. Vaz de Lima – que “requer seja realizada audiência pública com a pre-sença do Senhor Presidente do Banco do Brasil para prestar esclarecimentos a cerca de fatos noticiados pela imprensa que revelam práticas que colocam sob risco a gestão de importantes instituições nacionais”.

REQUERIMENTO Nº 96/12 Do Sr. Guilherme Campos – que “requer seja realizada Sessão de Audiência Pú-blica conjunta para discutir a atuação do segmento de cartão de crédito no país, sua concentração e custos, com os Presidentes da VISANET, REDECARD e CADE, com representante do Banco Central e Jornalista da Folha de São Paulo”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 574/10 – do Sr. Gonzaga Patriota – que “dá nova redação ao pa-

rágrafo único do art. 1º da Lei Complementar nº 113, de 19 de setembro de 2001”. RELATOR: Deputado AUDIFAX. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação.

Não Deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 14/03/2012

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 38/11 – do Sr. Onofre Santo Agostini – que “dispõe sobre condições para a liquidação de créditos de precatórios a serem pagos pelas Fazendas Públicas dos Estados, Distrito Federal e Municípios”. RELATOR: Deputado LUCIO VIEIRA LIMA. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação.

Retirado de pauta em virtude da aprovação de reque-rimento do Deputado Rui Costa, em 19/10/2011

Retirado de pauta em virtude da aprovação de reque-rimentos dos Deputados Rui Costa, Rui Palmeira e Pauderney Avelino, em 09/11/2011

Retirado de pauta em virtude da aprovação de reque-rimentos dos Deputados Rui Costa, Vaz de Lima e Rui Palmeira, em 23/11/2011

Retirado de pauta por acordo dos Srs. Líderes, em 26/10/2011

Não deliberado em virtude do encerramento da reunião por falta de quórum, em 30/11/2011

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 574/07 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 298/2003) – que “dispõe sobre a assistência gratuita aos filhos e dependentes dos tra-balhadores urbanos e rurais, desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade, em creches e pré-escolas”. RELATOR: Deputado JAIRO ATAÍDE. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi-nanceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 574/07 e da Emenda nº 01/07 apresentada na CFT.

Não Deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 14/03/2012

PROJETO DE LEI Nº 5.652/09 – do Senado Federal – Alvaro Dias – (PLS 369/2003) – que “dispõe sobre títulos da dívida dos agronegócios e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

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07630 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela rejeição.

Não Deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 14/03/2012

PROJETO DE LEI Nº 7.421/10 – do Senado Federal – Expedito Júnior – (PLS 46/2008) – que “estabelece a obrigatoriedade da neutralização das emissões de gases de efeito estufa decorrentes da realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014”. RELATORA: Deputada CARMEN ZANOTTO. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Não deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 30/11/2011 e 14/03/2012

PROJETO DE LEI Nº 3.230/08 – do Senado Federal – Francisco Dornelles – (PLS 9/2007) – que “acrescenta §§ 1º e 2º ao art. 45 do Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, para vedar a propositura de ação judi-cial, pela União, contra decisão administrativa definitiva em favor do contribuinte”. (Apensado: PL 1701/2007) RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 3.230/08 e do PL nº 1.701/07, apensado, e, no mérito, pela rejei-ção do PL nº 3.230/08 e do PL nº 1.701/07, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 7.979/10 – do Poder Executivo – que “altera o Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, que dispõe sobre desapropriações por utili-dade pública”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação, com Substitutivo.

Retirado de pauta em virtude da aprovação de reque-rimento do Deputado Rodrigo Maia, em 23/11/2011

Não deliberado em virtude do encerramento da reunião por falta de quórum, em 30/11/2011

PROJETO DE LEI Nº 2.134/11 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos efetivos, cargos de direção e funções gratificadas no âmbito do Minis-

tério da Educação, destinados às Instituições Federais de Ensino, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY. PARECER: pela compatibilidade e adequação financei-ra e orçamentária do Projeto, das Emendas nºs 01/11, 04/11 e 08/11 apresentadas na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público; pela não implica-ção da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamen-to quanto à adequação financeira e orçamentária das Emendas nºs 01/11, 02/11, 03/11 e 04/11 apresentadas na Comissão de Educação e Cultura, da Emenda de Relator nº 04/11 da CEC e das Emendas nºs 02/11, 03/11, 05/11, 06/11 e 07/11 apresentadas na CTASP; e pela incompatibilidade e inadequação financeira e or-çamentária das Emendas de Relator nºs 01/11, 02/11, 03/11 e 05/11 da CEC.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 623/03 – do Sr. Maurício Quintella Lessa – que “acrescenta art. à Lei nº 10.636, de 30 de dezembro, de 2002, que dispõe sobre a aplicação dos recursos originários da Contribuição de Interven-ção do Domínio Econômico – Cide”. (Apensados: PL 1434/2003 e PL 6120/2009) RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação finan-ceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 623/03, dos PL’s nºs 1.434/03 e 6.120/09, apensados, do Substitutivo da Comissão de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável e da emenda ao Substitutivo da CMADS.

Não Deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 14/03/2012

PROJETO DE LEI Nº 175/07 – do Sr. Nelson Pellegrino – que “altera a Lei nº 8.080, de 1990, a fim de inserir capítulo sobre “Atenção à Saúde dos Dependentes de Drogas””. RELATOR: Deputado JOÃO DADO. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família.

Não deliberado em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 30/11/2011 e 14/03/2012

PROJETO DE LEI Nº 5.752/05 – do Sr. Nelson Bornier – que “concede isenção de pagamento de pedágio para os veículos táxi”. (Apensado: PL 7272/2006) RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07631

nanceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 5.752/05 e pela inadequação financeira e orçamentária do PL nº 7.272/06, apensado, e, no mérito, pela rejeição do PL nº 5.752/05.

PROJETO DE LEI Nº 4.774/09 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “altera a Lei nº 8.981 de 20 de janeiro de 1995, que altera a legislação tributária federal e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária do Projeto de Lei nº 4.774/09 e das Emendas nºs 1 e 2/09 da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio e, no mérito, pela rejeição do PL nº 4.774/09 e das Emendas nºs 1 e 2/09 da CDEIC.

PROJETO DE LEI Nº 5.527/09 – do Sr. Geraldo Resen-de – que “dispõe sobre a criação de Zona de Proces-samento de Exportação (ZPE) de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO. PARECER: pela inadequação financeira e orçamentária do Projeto e do Substitutivo da Comissão de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio.

PROJETO DE LEI Nº 7.191/10 – do Sr. Dr. Ubiali – que “regula o exercício da atividade de condução de veículos de emergência”. (Apensados: PL 7895/2010 e PL 611/2011) RELATOR: Deputado ALEXANDRE LEITE. PARECER: pela adequação financeira e orçamentá-ria do Projeto de Lei nº 7.191/10, do PL nº 611/11, apensado, e do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, com emenda, e pela inadequação financeira e orçamentária do PL nº 7.895/10, apensado.

Retirado de pauta por acordo dos Srs. Líderes, em 24/08/2011, 31/08/2011 e 26/10/2011

Não deliberado, em virtude do encerramento da reu-nião por falta de quórum, em 17/08/2011, 23/11/2011, 14/09/2011, 28/09/2011 e 30/11/2011 Vista ao Deputado Rui Costa, em 09/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.639/10 – da Sra. Maria do Ro-sário e outros – que “dispõe sobre a definição, qua-lificação, prerrogativas e finalidades das Instituições Comunitárias de Educação Superior – ICES, disciplina o Termo de Parceria e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação

financeira e orçamentária do Projeto, da emenda da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Pú-blico e da emenda da Comissão de Educação e Cultura.

PROJETO DE LEI Nº 1.482/11 – do Sr. Benjamin Maranhão – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Litoral Norte do Estado da Paraíba, constituído pelos municípios de Cabedelo e Lucena”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO. PARECER: pela inadequação financeira e orçamentária.

PROJETO DE LEI Nº 1.537/11 – do Sr. José Augusto Maia – que “dispõe sobre a criação de Zona de Pro-cessamento de Exportação (ZPE) no Município de Santa Cruz do Capibaribe, no Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO. PARECER: pela inadequação financeira e orçamentária.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 22/03/2012)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 2.867/11 – do Sr. João Arruda – que “concede isenção dos impostos e tributos federais às Prefeituras Municipais de Municípios até 50.000 ha-bitantes na aquisição de combustíveis e lubrificantes”. RELATOR: Deputado EDIVALDO HOLANDA JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.080/11 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 254/2008) – que “altera o art. 12 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para permitir que o desconto da contribuição patronal do imposto de renda das pessoas físicas seja feito em dobro se o empregado doméstico houver frequenta-do instituição de ensino”. (Apensado: PL 6045/2009 (Apensado: PL 3039/2011)) RELATOR: Deputado OTONIEL LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 3.091/12 – do Sr. Nelson Mar-chezan Junior – que “reabre o prazo às pessoas jurídi-cas para o fornecimento de informações objetivando a consolidação de débitos para o parcelamento de que trata a Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009”. (Apen-sado: PL 3100/2012) RELATOR: Deputado JÚNIOR COIMBRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.135/12 – do Sr. Sandro Mabel – que “dá nova redação ao caput do art. 52 do Decreto--Lei nº 37/66, para dispor sobre a fixação do limite má-ximo de valor para o despacho aduaneiro simplificado”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

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07632 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

PROJETO DE LEI Nº 3.169/12 – do Sr. Onyx Loren-zoni – que “dá nova redação aos artigos 19 e 20 da lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, ampliando o prazo para apresentação de relatório pelas instituições financeiras administradoras dos fundos constitucionais de financiamento e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 2.873/11 – do Sr. Berinho Bantim – que “acrescenta o art. 289-A à Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que “dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado MANATO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-03-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 1.097/07 – do Senado Federal – Paulo Octávio – (PLS 364/2003) – que “altera o art. 4º da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, que regulamenta o art. 159, inciso I, alínea “c”, da Cons-tituição Federal, institui o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, o Fundo Constitucio-nal do Nordeste – FNE e o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO e dá outras providências”. RELATOR: Deputado POLICARPO.

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 09 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 279/12 Do Sr. Fernando Fran-cischini – que “requer que sejam convidados a com-parecer a esta comissão, em reunião de Audiência Pública, os convidados que abaixo sugere para deba-ter irregularidades nas obras da Refinaria Presidente Getúlio Vargas – REPAR”.

REQUERIMENTO Nº 284/12 Do Sr. Vanderlei Macris – que “requer que seja realizada audiência pública com a presença do Sr. Sepúlveda Pertence, Presidente da Comissão de Ética Pública, para prestar esclareci-mentos a respeito do funcionamento e atribuições da referida Comissão”

REQUERIMENTO Nº 285/12 Do Sr. Vaz de Lima – que “requer a realização de audiência pública com o Mi-nistro da Fazenda para debater a política econômica do Governo Federal e os reflexos da crise financeira internacional”.

REQUERIMENTO Nº 286/12 Do Sr. Fernando Francis-chini – que “requer seja reinstalada a Subcomissão Es-pecial de Acompanhamento, Fiscalização Orçamentária e Financeira dos recursos públicos federais destinados à Segurança Pública e ao Sistema Penitenciário, no Âmbito Federal, Estadual, Municipal e Distrital”.

REQUERIMENTO Nº 287/12 Do Sr. Fernando Francis-chini – que “requer o convite à Secretária da Secretaria de Patrimônio da União, Sra. Paula Maria Motta Lara, para prestar esclarecimentos sobre a cessão de lotes da União ao Superior Tribunal Militar (STM), por meio da Secretaria do Planejamento da União (SPU), des-respeitando anterior cessão da mesma área à Câmara dos Deputados”.

REQUERIMENTO Nº 288/12 Dos Srs. Carlos Magno e João Magalhães – que “requer informações ao Tribunal de Contas da União, acerca das providências tomadas, no que se refere ao Processo TC-019.436/2009-3, bem como, seja investigado contratos e aditivos, assinados pela Petrobrás S.A., com o grupo Schahin, no âmbito da obra do gasoduto de Caraguatatuba”.

REQUERIMENTO Nº 289/12 Do Sr. Fernando Francis-chini – que “requer que seja convidado o Sr. DIRCEU BRÁS APARECIDO BARBANO, Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, para elucidar fatos relativos aos fundamentos do Ofí-cio nº 182/2012/GADIP/ANVISA”.

REQUERIMENTO Nº 290/12 Do Sr. Filipe Pereira – que “requer a criação de Subcomissão Especial para Acompanhamento, Fiscalização e Controle dos Recur-sos Públicos Federais destinados à Saúde no Brasil”.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 03 HORÁRIO: 14h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 23/11 Do Sr. Jânio Natal – (PL 1954/2011) – que “requer a realização de Audiência

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07633

Pública para instituir o dia 22 de julho como Dia Na-cional da Paz e da Conciliação”.

REQUERIMENTO Nº 24/12 Do Sr. Anthony Garotinho – que “requer a constituição de Subcomissão Especial desta Comissão de Legislação Participativa destinada a estudar e propor alterações no Regimento Interno da Câmara dos Deputados”.

B – Sugestões:

SUGESTÃO Nº 137/09 – do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul – que “sugere Projeto de Lei para incluir parágrafo único no art. 3º da Lei nº 8.742, de 7 de de-zembro de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDIVALDO HOLANDA JUNIOR. PARECER: pela rejeição.

SUGESTÃO Nº 244/10 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere a realização de reunião de audiência pública para discutir o tema: ‘Critérios Di-ferenciadores por Sexo na Previdência Privada e nos Seguros são Constitucionais? E o Direito de Partilha em Caso de Divórcio? Pensão por Morte apenas para Filhas Solteiras é Constitucional?””. RELATOR: Deputado EDIVALDO HOLANDA JUNIOR. PARECER: pela aprovação, na forma do requerimento que apresenta.

SUGESTÃO Nº 28/11 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei para acrescentar o Art. 299-A ao Decreto-Lei nº Nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, visando coibir o uso de declarações falsas para obter gratuidade em proces-sos judiciais ou em benefícios sociais” RELATOR: Deputado EDIVALDO HOLANDA JUNIOR. PARECER: pela rejeição.

SUGESTÃO Nº 31/11 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei para acrescentar os Arts. 682-A e 682-B à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), criando a figura da ‘procuração post mortem’” RELATOR: Deputado EDIVALDO HOLANDA JUNIOR. PARECER: pela aprovação, na forma do Projeto de Lei que apresenta.

SUGESTÃO Nº 225/10 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que acres-centa o art. 1565-A e 1565-B ao Novo Código Civil”. RELATOR: Deputado JÂNIO NATAL. PARECER: pela aprovação, na forma do projeto de lei que apresenta. Vista ao Deputado Dr. Grilo, em 31/08/2011.

O Deputado Dr. Grilo apresentou voto em separado em 04/10/2011.

SUGESTÃO Nº 216/10 – do Conselho de Defesa So-cial de Estrela do Sul – que “sugere projeto de lei que acrescenta o art. 310 – A ao Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado GLAUBER BRAGA. PARECER: pela aprovação, na forma do Projeto de Lei que apresenta.

SUGESTÃO Nº 241/10 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere a realização de reu-nião de audiência pública para discutir o tema: ‘Novas Modalidades de Seguro em benefício do Consumidor’”. RELATOR: Deputado FERNANDO FERRO. PARECER: pela aprovação.

SUGESTÃO Nº 249/10 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere a realização de reu-nião de audiência pública para discutir o tema: ‘Novas Agências Reguladoras nas Áreas do SUS, Prisional, Direitos da Infância, Social e Outras’”. RELATOR: Deputado FERNANDO FERRO. PARECER: pela rejeição.

SUGESTÃO Nº 29/11 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere Projeto de Lei para aperfeiçoar a Lei nº 7.210/84, Lei de Execução Penal, assegurando a ampla defesa e dá outras providências” RELATOR: Deputado DR. GRILO. PARECER: pela rejeição.

SUGESTÃO Nº 39/11 – do INSTITUTO DOMÉSTICA LEGAL – que “sugere Projeto de Lei para dispor sobre a construção e manutenção de banheiros públicos”. RELATOR: Deputado DR. GRILO. PARECER: pela rejeição.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 02 HORÁRIO: 09h30min

A – Reunião de Eleição:

Eleição dos Vice-Presidentes

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 02 HORÁRIO: 10h30min

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 113/12 Do Sr. Sarney Filho – que “requer a realização de Audiência Pública para debater a definição e criação de novos modelos eficazes de prevenção, contingência e atendimento aos acidentes, voltados, especificamente, para a Exploração e Pro-dução de Petróleo, oriundo da Camada do Pré-sal”.

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07634 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

REQUERIMENTO Nº 114/12 Do Sr. Sarney Filho – que “requer a ratificação de subcomissão Especial para acompanhar a Conferência Rio + 20”.

REQUERIMENTO Nº 115/12 Do Sr. Homero Pereira – que “solicita realização de Audiência Pública para de-bater sugestão do estabelecimento de APPs – Áreas de Preservação Ambiental, com objetivo de preservar a água de rios, nascentes e encostas de grande recarga em todos os países que participarem da Conferência Rio +20, a ser realizada no Rio de Janeiro, em junho de 2012, com os convidados que especifica”.

REQUERIMENTO Nº 116/12 Do Sr. Sarney Filho – que “requer a realização de Audiência Pública para deba-ter acerca do Pacto das Águas firmado no VI Forum Mundial da Agua”

REQUERIMENTO Nº 117/12 Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “requer seja realizada Reunião de Audiência Pública para debater as causas, conse-quências e providências adotadas relacionadas aos derramamentos de petróleo no campo de Frade, da Chevron, na Bacia de Campos”.

REQUERIMENTO Nº 118/12 Da Sra. Rebecca Garcia – que “solicita apoio da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para realização do “IV Fórum das Águas de Manaus””

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 73/07 – dos Srs. Antonio Carlos Mendes Thame e Luiz Carlos Hauly – que “propõe uma Reformulação Tributária Ecológica, a fim de regulamentar o artigo 146-A, da Constituição Federal, instituir os princípios da essencialidade e do diferencial tributário pela sustentabilidade ambiental e oneração das emissões de gases de efeito estufa, e criar a taxação sobre o carbono (“carbon tax”), na forma de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômi-co, para a sustentabilidade ambiental e a mitigação do aquecimento global”. RELATOR: Deputado BERNARDO SANTANA DE VAS-CONCELLOS. PARECER: pela rejeição deste.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.765/10 – da Sra. Ana Arraes – que “autoriza, nos termos do § 3º do art. 231 da Constituição Federal , o aproveitamento dos recursos hídricos, situados na terra indígena loca-lizada no município de Águas Belas– PE , no Estado de Pernambuco, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO.

PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.766/10 – da Sra. Ana Arraes – que “autoriza, nos termos do § 3º do art. 231 da Constituição Federal , o aproveitamento dos recursos hídricos, situados na terra indígena loca-lizada no município de PESQUEIRA– PE, no Estado de Pernambuco, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 7.915/10 – do Sr. Cleber Ver-de – que “dispõe sobre a criminalização de condutas envolvendo recursos hídricos, através de inclusão de tipos penais na Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela rejeição. Vista conjunta aos Deputados Márcio Macêdo e Ricar-do Tripoli, em 08/06/2011.

O Deputado Márcio Macêdo apresentou voto em se-parado em 14/06/2011.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 2.447/07 – do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS 70/2007) – que “institui a Política Nacional de Combate e Prevenção à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca e dá outras providên-cias”. (Apensado: PL 328/2007) RELATOR: Deputado PENNA. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 328/2007, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.364/09 – do Sr. Sarney Filho – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da adoção de medidas ecologicamente sustentáveis nas obras de infra-estrutura necessárias à realização das Olimpí-adas de 2016”. RELATOR: Deputado PENNA. PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda 1/2010 da CTD.

PROJETO DE LEI Nº 6.543/09 – do Senado Federal – Sibá Machado – (PLS 15/2008) – que “altera a Lei nº 8.723, de 28 de outubro de 1993, que dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos au-tomotores e dá outras providências, para tornar obri-gatória a divulgação da composição e da quantidade de poluentes emitidos pelos veículos comercializados no País”. (Apensado: PL 3533/2008 (Apensados: PL 5063/2009 e PL 5890/2009)) RELATOR: Deputado PENNA.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07635

PARECER: pela aprovação do PL 6543/2009, e pela rejeição do PL 5063/2009, do PL 5890/2009, e do PL 3533/2008, apensados.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 4.464/04 – do Sr. Deley – que “estabelece medidas para o controle de avifauna nas imediações de aeródromos”. RELATOR: Deputado GIVALDO CARIMBÃO. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Ricardo Tripoli, em 07/12/2011.

PROJETO DE LEI Nº 1.253/07 – do Sr. Antônio Ro-berto – que “estabelece a Política de Conservação da Biodiversidade Aquática e dá outras providências”. RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA. PARECER: pela aprovação deste, e do Substitutivo da Comissão de Minas e Energia, com subemendas.

PROJETO DE LEI Nº 1.409/07 – do Sr. Beto Faro – que “altera o art. 1º da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Penna, em 28/09/2011. O Deputado Penna apresentou voto em separado em 17/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 2.418/07 – do Sr. Homero Pereira – que “dispõe sobre a substituição, em todo o território nacional, de carvão mineral e de combustíveis deriva-dos de petróleo por biodiesel na geração de energia em centrais termelétricas, e dá outras providências”. (Apensado: PL 1888/2011) RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 1888/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 2.441/07 – do Sr. Celso Maldaner – que “altera a Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vege-tação nativa do Bioma Mata Atlântica e dá outras provi-dências”. (Apensados: PL 2751/2008 e PL 2995/2008) RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU. PARECER: pela aprovação deste, do PL 2751/2008, e do PL 2995/2008, apensados, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Bernardo Santana de Vasconcellos e Leonardo Monteiro, em 28/09/2011.

Os Deputados Bernardo Santana de Vasconcellos e Leonardo Monteiro apresentaram votos em separado.

PROJETO DE LEI Nº 3.056/08 – do Sr. Angelo Va-nhoni – que “institui as unidades de preservação do patrimônio cultural brasileiro”. RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU. PARECER: pela rejeição deste.

PROJETO DE LEI Nº 3.582/08 – da Sra. Rebecca Garcia – que “institui a Política de Educação para o Consumo Sustentável”. RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU. PARECER: pela aprovação deste.

PROJETO DE LEI Nº 4.006/08 – do Sr. Max Rosenmann – que “altera a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 (Código Florestal), no que diz respeito à área de preser-vação permanente e à reserva legal”. (Apensados: PL 4519/2008 e PL 5823/2009 (Apensado: PL 7183/2010)) RELATOR: Deputado BERNARDO SANTANA DE VAS-CONCELLOS. PARECER: pela rejeição deste, das Emendas apresen-tadas na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abasteci-mento e Desenvolvimento Rural nºs 1, 2, 3, 4/2008 e dos PL’s 4519/2008, 5823/2009, 7183/2010, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 4.823/09 – do Sr. João Herrmann – que “dispõe sobre parâmetros para a frota automoti-va nacional, políticas para seu desenvolvimento e dá outras providências”. (Apensado: PL 4928/2009 (Apen-sados: PL 5885/2009 e PL 7127/2010)) RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela rejeição deste, e pela aprovação, dos PLs 4928/2009, 5885/2009, e 7127/2010, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.477/09 – do Sr. Beto Faro – que “altera o art. 2º da Lei nº 4.132, de 10 de setembro de 1962, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 7.006/10 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “proíbe o trânsito nas águas territoriais e nos portos brasileiros de embarcação que utilizem com-bustível com mais de mil partes por milhão de enxofre”. RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 62/11 – do Sr. Otavio Leite – que “estabelece a afetação específica do imóvel da União a que faz referência, para o exclusivo fim de implantação de aterro sanitário de interesse metropolitano, em aten-ção ao disposto no Art. 225 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 132/11 – do Sr. Weliton Prado – que “altera a Lei nº 9.503, de 1997, para estabelecer como diretriz na pavimentação de vias públicas o em-prego de massa asfáltica produzida com borracha de pneus inservíveis”. (Apensado: PL 1680/2011) RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 1680/2011, apensado.

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07636 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

PROJETO DE LEI Nº 282/11 – do Sr. Thiago Peixoto – que “dispõe sobre a suspensão e cassação da efi-cácia da inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda – CNPJ/MF de estabelecimentos que distribuam, adquiram, comer-cializem, transportem ou estoquem madeiras extraí-das ilegalmente das florestas brasileiras e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO FERRO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 689/11 – do Sr. Weliton Prado – que “acrescenta inciso ao art. 13 da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 886/11 – do Sr. Alfredo Sirkis – que “dispõe sobre o trânsito por propriedades privadas para o acesso a sítios naturais públicos”. RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 1.034/11 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 7.661, de 16 de maio de 1988, que ins-titui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 1.058/11 – do Sr. Dr. Ubiali – que “dispõe sobre a guarda dos animais de estimação nos casos de dissolução litigiosa da sociedade e do vínculo conjugal entre seus possuidores, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.253/11 – do Sr. Marcelo Matos – que “cria o Fundo de Apoio a Programas de Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos e Hospitalares Ur-banos – Funalixo”. RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela aprovação, com emendas. Vista conjunta aos Deputados Leonardo Monteiro e Sarney Filho, em 23/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 1.400/11 – do Sr. Otavio Leite – que “estabelece prazo de cinco anos a partir da publi-cação desta lei para a substituição da comercialização e produção de pilhas e baterias não recarregáveis por produtos similares recarregáveis”. RELATOR: Deputado PENNA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.928/11 – do Sr. Adrian – que “altera a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, esta-

belecendo condições para a incineração de resíduos sólidos”. RELATOR: Deputado GIOVANI CHERINI. PARECER: pela rejeição.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 14 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 95/12 Do Sr. Dr. Aluizio – que “requer a realização de Audiência Pública, com a pre-sença do Presidente da FIRJAN, do Deputado Luiz Alberto PT/BA e do Secretário de Fazenda de Macaé--RJ, para discutir os efeitos do PLC nº 437/2008, de autoria do Deputado Luiz Alberto PT/BA”.

REQUERIMENTO Nº 98/12 Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer a realização de Mesa Redonda, no Estado do Pará, com a presença de representantes da Rede Energia – CELPA, da Aneel, da Eletrobrás, do Minis-tério Público Federal no Pará, do Ministério Público do Estado do Pará, da Ordem dos Advogados do Brasil e do Procon/PA, para discutir a respeito do pedido de recuperação judicial da CELPA e da possibilidade de prejuízos na prestação do serviço de energia elétrica oferecido pela concessionária”.

REQUERIMENTO Nº 99/12 Do Sr. Fernando Torres – que “requer a realização de Audiência Pública para tratar do novo acidente ambiental ocorrido no Campo de Frade, no litoral do estado do Rio de Janeiro”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 5.230/09 – do Poder Executi-vo – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, que “dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas – ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências”, cria cargos em comissão do Grupo-Di-reção e Assessoramento Superiores – DAS, Funções Comissionadas no Banco Central do Brasil e altera o Anexo IV da Lei nº 9.650, de 27 de maio 1998, que “dispõe sobre o Plano de Carreira dos servidores do Banco Central do Brasil e dá outras providências”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO ABI-ACKEL. PARECER: pela incompetência da Comissão de Minas e Energia para apreciar o Projeto e as Emendas de nºs

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07637

1, 15, 16, 17, 18, 25 e 35, apresentadas originalmente ao Projeto de Lei nº 3.960/2008, e pela prejudicialidade da primeira parte do art. 3º, que pretende acrescentar dispositivos ao art. 4º da Lei nº 9.984/2000.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 7.525/10 – da Sra. Elcione Bar-balho – que “dispõe sobre a constituição de reserva para fazer frente a eventuais danos ambientais e só-cio-econômico causados por vazamento de petróleo ou de gás natural decorrente de acidente ou falha de operação em equipamentos para exploração e produ-ção de hidrocarbonetos”. RELATOR: Deputado ADRIANº PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Bernardo Santana de Vasconcellos e Gabriel Guimarães, em 28/09/2011.

O Deputado Bernardo Santana de Vasconcellos apre-sentou voto em separado em 26/10/2011.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.077/11 – do Senado Federal – Delcídio do Amaral – (PLS 351/2011) – que “dispõe sobre o regime de trabalho dos empregados nas ativi-dades de operação e manutenção e em outras neces-sárias ao funcionamento das usinas nucleoelétricas”. RELATOR: Deputado VANDER LOUBET.

PROJETO DE LEI Nº 3.173/12 – do Sr. César Halum e outros – que “dispõe sobre a extinção da Reserva Global de Reversão e da Conta de Desenvolvimento Energético”. RELATOR: Deputado RONALDO NOGUEIRA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.029/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “dispõe sobre o uso de biodiesel em veícu-los de passeio e veículos de carga de pequeno porte, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DIMAS FABIANO.

PROJETO DE LEI Nº 3.048/11 – do Sr. Dr. Aluizio – que “prevê medidas para estimular a geração de energia de pequeno porte e de fontes alternativas”. RELATOR: Deputado PADRE JOÃO.

PROJETO DE LEI Nº 3.147/12 – do Sr. Weliton Prado – que “reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, da CIDE– Contribui-ção de Intervenção do Domínio Econômico, da Con-tribuição para o PIS/PASEP – Importação e da CO-FINS – Importação incidentes sobre a importação e a receita de venda no mercado interno do álcool para fins carburantes”. RELATOR: Deputado FERNANDO FERRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.172/12 – do Sr. César Halum e outros – que “dispõe sobre o regime de cálculo das contribuições sociais PIS/PASEP E COFINS relativas às receitas decorrentes de prestação de serviços de energia elétrica”. RELATOR: Deputado FERNANDO TORRES.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 03 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 106/12 Do Sr. Dimas Ramalho – para que esta Comissão realize Audiência Pública conjunta com a Comissão de Direitos Humanos e Mi-norias, com a presença dos Excelentíssimos Senhores EDUARDO CARDOSO, Ministro de Estado da Justiça; CELSO AMORIM, Ministro de Estado da Defesa; e MA-RIA DO ROSÁRIO, Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a fim de de-baterem a situação dos imigrantes haitianos no Brasil.

REQUERIMENTO Nº 108/12 Do Sr. Jair Bolsonaro – para que seja convocado o Excelentíssimo Senhor CELSO AMORIM, Ministro de Estado da Defesa, para, em audiência pública, prestar esclarecimentos a res-peito de suas reiteradas manifestações, em diversos órgãos de mídia, sobre aplicação de punições a mili-tares inativos por externarem pensamento e conceito ideológico.

REQUERIMENTO Nº 109/12 Da Sra. Benedita da Sil-va – para que seja realizada Audiência Pública nesta Comissão, com representante do Ministério das Re-lações Exteriores, sobre a situação dos imigrantes haitianos no Brasil.

REQUERIMENTO Nº 110/12 Do Sr. Alfredo Sirkis – para que seja realizada Audiência Pública, no âmbito da Subcomissão Rio+20 da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), em conjun-to com a Subcomissão Rio+20 da Comissão de Meio

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07638 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (MADS), no dia 28 de março, com os Excelentíssimos Senhores ANTONIO PATRIOTA, Ministro de Estado das Relações Exteriores, e IZABELLA TEIXEIRA, Ministra de Esta-do do Meio Ambiente, ou seus representantes, para debaterem a contribuição brasileira para o documento chamada “zero draft” (rascunho zero), e o atual estágio das negociações entre países.

REQUERIMENTO Nº 111/12 Da Sra. Perpétua Almeida – para que sejam arquivados requerimentos remanes-centes do ano de 2011, que foram apresentados na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.

REQUERIMENTO Nº 112/12 Da Sra. Perpétua Almeida – para que seja realizado Seminário de Comércio Exte-rior, no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, para, com entidades empresariais e com interessados, debater e buscar soluções para implementar o comércio exterior.

REQUERIMENTO Nº 113/12 Da Sra. Perpétua Almei-da – para que seja realizado Seminário de Defesa, no âmbito da Defesa da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, para, juntamente com a Fren-te Parlamentar de Defesa, debater e contribuir com a Estratégia de Defesa do Brasil.

REQUERIMENTO Nº 114/12 Da Sra. Perpétua Almei-da – que requer autorização para realizar Seminários com o objetivo de discutir temas relacionados às fron-teiras brasileiras.

REQUERIMENTO Nº 115/12 Da Sra. Perpétua Almeida – requer autorização para realizar Seminário de Polí-tica Externa Brasileira, promovido pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, a fim de debater assuntos internacionais de interesse do Brasil.

REQUERIMENTO Nº 116/12 Da Sra. Jaqueline Roriz – para que sejam convidados os Senhores IZAURA MARIA SOARES MIRANDA, do Departamento de Es-trangeiros do Ministério da Justiça; ANTONIO EVALDO SALES, Superintendente da Infraero; e WASHINGTON SANTANA DA SILVA, Superintendente de Segurança Aeroportuária da Infraero, para, em audiência pública, apresentarem as ações que serão adotadas referentes à recepção de estrangeiros no país na Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016.

REQUERIMENTO Nº 117/12 Da Sra. Perpétua Almei-da – para que sejam convidados os Excelentíssimos Senhores CELSO AMORIM, Ministro de Estado da Defesa, e ANTONIO PATRIOTA, Ministro de Estado das Relações Exteriores, para, em Audiência Pública, apresentarem o planejamento desses ministérios para o ano de 2012.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 2.843/11 – do Poder Executivo – que “altera a Lei nº 11.279, de 9 de fevereiro de 2006, que dispõe sobre o ensino na Marinha, no que se refere aos requisitos para ingresso nas carreiras da Marinha”. RELATOR: Deputado HUGO NAPOLEÃO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.844/11 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre os requisitos para ingresso nos cur-sos de formação de militares de carreira do Exército”. RELATOR: Deputado HUGO NAPOLEÃO. PARECER: pela aprovação, com emendas.

REUNIÃO

LOCAL: Anexo II, Plenário 03 HORÁRIO: 11h

A – Outro Evento:

Reunião para tratar da Rio +20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.

Convidado

– Sr. Laudemar Gonçalves de Aguiar, Secretário Exe-cutivo do Comitê Nacional da Conferência Rio +20.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.321/08 – do Sr. Afonso Hamm – que “altera a Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979, criando condições de incentivo para o desenvolvimento da Faixa de Fronteira da região sul”. RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 6 HORÁRIO: 14h

A – Reunião de Eleição:

Eleição do Primeiro e do Segundo-Vice-Presidentes.

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 6 HORÁRIO: 14h30

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07639

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 111/11 Do Sr. Fernando Fran-cischini – que “requer seja realizado Seminário em Curitiba – PR para discutir os impactos negativos na Segurança Pública, Combate ao Crime Organizado nas fronteiras e outras áreas afetadas por razão da não aprovação da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 544 de 2002, que ‘cria os Tribunais Regionais Federais da 6ª, 7ª, 8ª e 9ª Regiões’”.

REQUERIMENTO Nº 116/12 Do Sr. Givaldo Carim-bão e outros – que “requer a criação de Subcomissão Permanente para discutir o agravamento do problema das drogas no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 117/12 Do Sr. Fernando Francis-chini e outros – que “requer seja reinstalada a Subco-missão Permanente para a Investigação de Denúncias e Acompanhamento de Operações Policiais sobre Crime Organizado, Tráfico de Drogas e Armas, Contrabando, Crimes em Fronteiras, Pirataria, Corrupção, Lavagem de Dinheiro, Violência Rural e Urbana”.

REQUERIMENTO Nº 118/12 Do Sr. Alessandro Mo-lon e outros – que “requer a criação de Subcomissão Especial de Controle de Armas e Munições”.

REQUERIMENTO Nº 120/12 Do Sr. Stepan Nerces-sian – que “requer a realização de Audiência Pública com o Sr. José Eduardo Cardozo, Ministro da Justiça, bem como o Sr. Luiz Eduardo Soares, ex-Secretário Nacional de Segurança Pública, para debater acerca da diminuição dos recursos a serem utilizados na cons-trução das UPPs – unidades pacificadoras”.

REQUERIMENTO Nº 121/12 Do Sr. Pinto Itamaraty – (PL 84/99) – que “requer a realização de Audiên-cia Pública nesta Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, para discutir o Projeto de Lei 84/99 que ‘dispõe sobre os crimes cometidos na área de informática, suas penalidades e dá outras providências’”.

REQUERIMENTO Nº 122/12 Do Sr. Efraim Filho – que “requer a ratificação por este Plenário da indicação para representar a CSPCCO na XXXIII Reunião Ordi-nária do Conselho de Segurança Pública do Nordeste – CONSENE, a realizar-se nos dias 22 e 23 do mês em curso em São Luís/MA.”

REQUERIMENTO Nº 123/12 Do Sr. Efraim Filho – que “requer a realização de audiência pública para discus-são dos problemas relacionados aos furtos de caixas eletrônicos e de terminais de autoatendimento de ins-tituições financeiras no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 124/12 Do Sr. José Augusto Maia e outros – que “requer a reinstalação da Subcomissão Permanente para Estudar Políticas, Orçamento e Fi-nanciamento da Segurança Pública”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 1.341/07 – do Senado Federal – Demóstenes Torres – (PLS 139/07) – que “altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Có-digo de Processo Penal, para dar novo tratamento ao instituto da fiança no processo penal e dá outras pro-vidências”. (Apensado: PL 3.027/08) RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO. PARECER: pela aprovação deste e pela rejeição do PL 3.027/08, apensado.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 345/11 – do Sr. Hugo Leal – que “altera dispositivo da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências, para aplicação do Estatuto às pessoas entre 18 (dezoito) e 26 (vinte e seis) anos de idade”. RELATORA: Deputada DALVA FIGUEIREDO. PARECER: pela rejeição. Vista conjunta aos Deputados Arnaldo Faria de Sá e Delegado Waldir, em 8/6/11.

PROJETO DE LEI Nº 1.069/11 – do Sr. Ricardo Izar – que “altera os arts. 41, 66 e 68 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Pe-nal, e acrescenta o art. 319-B ao Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, a fim de assegurar a concessão dos benefícios da progressão de regime, da detração, da remição e do livramento condicional, e a imediata colocação em liberdade do preso que haja cumprido integralmente a pena”. RELATOR: Deputado DELEGADO PROTÓGENES. PARECER: pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados Francisco Araújo e Van-derlei Siraque, em 14/3/12.

PROJETO DE LEI Nº 1.547/11 – do Sr. Geraldo Resen-de – que “acresce parágrafo ao art. 155 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal” (Apensado: PL 1.559/11) RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY. PARECER: pela aprovação deste e do PL 1.559/11, apensado, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Alexandre Leite e Na-zareno Fonteles, em 14/3/12.

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07640 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

PROJETO DE LEI Nº 1.594/11 – da Sra. Rose de Freitas – que “dispõe sobre a custódia de presos nas unidades das Polícias Federal e Civis dos Estados e do Distrito Federal”. RELATOR: Deputado WILLIAM DIB. PARECER: pela aprovação, com emenda.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 1.785/11 – do Senado Federal – Gim Argello – (PLS 228/10) – que “acrescenta inciso IX ao art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para incluir entre as incumbências dos estabelecimen-tos de ensino a promoção de ambiente escolar seguro e a adoção de estratégias de prevenção e combate ao bullying”. (Apensados: PL 7.457/10 (Apensados: PL 283/11 (Apensados: PL 350/11 e PL 1.841/11), PL 908/11, PL 1.226/11, PL 1.633/11 (Apensado: PL 2.108/11), PL 1.765/11, PL 2.048/11 e PL 3.036/11) e PL 3.153/12) RELATOR: Deputado WILLIAM DIB. PARECER: pela aprovação deste e dos PLs nºs 283/11, 908/11, 1.226/11, 1.633/11, 1.765/11, 2.048/11, 3.036/11, 350/11, 1.841/11, 2.108/11, 7.457/10 e 3.153/12, apensados, com substitutivo. Vista ao Deputado Alessandro Molon, em 14/12/11.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 6.726/10 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre o acesso de autoridades às informações relativas à localização de aparelhos de telefonia celular”. (Apensado: PL 1.180/11) RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição do PL 1.180/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 6.908/10 – do Sr. Ratinho Ju-nior – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003, que dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor”. RELATOR: Deputado MARLLOS SAMPAIO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Alessandro Molon e Delegado Protógenes, em 21/9/11.

PROJETO DE LEI Nº 701/11 – do Sr. Valadares Fi-lho – que “altera a Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, que institui o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), e dá outras providências, para dispor

sobre a participação de representantes da sociedade nos conselhos de segurança pública”. RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 750/11 – do Sr. William Dib – que “altera o inciso III e o parágrafo 8º do art. 4º da Lei 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que ‘dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências’”. RELATOR: Deputado EDIO LOPES. PARECER: pela rejeição. Vista conjunta aos Deputados Delegado Protógenes e Fernando Francischini, em 15/6/11.

O Deputado William Dib apresentou voto em separa-do em 5/7/11.

PROJETO DE LEI Nº 1.028/11 – do Sr. João Campos – que “altera a redação dos artigos 60, 69, 73 e 74, da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, possi-bilitando a composição preliminar dos danos oriundos de conflitos decorrentes dos crimes de menor potencial ofensivo pelos delegados de polícia”. RELATOR: Deputado FERNANDO FRANCISCHINI. PARECER: Pela aprovação do PL 1.028/11, na forma do substitutivo, e pela rejeição da Emenda ao Substi-tutivo apresentada na CSPCCO.

PROJETO DE LEI Nº 1.360/11 – do Sr. Rodrigo de Cas-tro – que “altera as Leis nº 9.613, de 03 de março de 1998; nº 11.343, de 23 de agosto de 2006; e nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, para ampliar as fontes de recursos e itens de cobertura do Fundo Nacional de Segurança Pública; e destacar, aos municípios, parte dos recursos para aplicação direta em projetos locais de segurança pública”. (Apensado: PL 1.557/11) RELATOR: Deputado STEPAN NERCESSIANº PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição do PL 1.557/11, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 1.819/11 – do Sr. Pauderney Avelino – que “estabelece condições para cumprimento de pena privativa de liberdade em hospitais-presídios”. RELATOR: Deputado WILLIAM DIB. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.889/11 – do Sr. Washington Reis – que “altera dispositivos do Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, para dispor sobre a apreensão, arrecadação e desti-nação de bens do acusado”. (Apensado: PL 1.904/11) RELATOR: Deputado MARLLOS SAMPAIO. PARECER: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL 1.904/11, apensado.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07641

AVISOS

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 22/03/2012)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.291/11 – do Sr. Gean Lourei-ro – que “regula a investigação criminal conduzida por Oficiais de Polícia Militar e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WILLIAM DIB.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.785/11 – do Poder Executivo – que “altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, para assegurar a convivência da criança e do adolescente com os pais privados de liberdade”. RELATOR: Deputado MARLLOS SAMPAIO.

PROJETO DE LEI Nº 2.834/11 – do Sr. Manoel Junior – que “estabelece prioridade para atendimento, com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, de projetos de prevenção à criminalidade que articulem as comunidades com os órgãos de segurança pública”. RELATOR: Deputado DR. CARLOS ALBERTO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DES-TA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.309/10 – do Sr. Silas Câmara – que “dispõe sobre o direito de acesso gratuito dos órgãos de segurança ao rádio e à televisão, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 07 HORÁRIO: 09h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 154/12 Do Sr. Eduardo Barbosa – que “requer a realização de Seminário para debater o marco legal do terceiro setor e o Projeto de Lei n° 3877, de 2004”.

REQUERIMENTO Nº 159/12 Da Sra. Carmen Zanotto – que “requer a realização de audiência pública para tratar de assuntos referentes Tabela de Procedimentos do Sistema Único de Saúde referente aos procedimen-tos de média complexidade.””

REQUERIMENTO Nº 169/12 Da Sra. Jandira Fegha-li – que “requer seja realizado Simpósio Nacional de Saúde”.

REQUERIMENTO Nº 170/12 Da Sra. Jandira Feghali – que “requer seja realizado Seminário sobre o Com-plexo Industrial em Saúde”.

REQUERIMENTO Nº 180/12 Do Sr. Chico D’Angelo – que “solicita seja realizada Audiência Pública para discutir a isenção de ICMS para os preservativos”.

REQUERIMENTO Nº 183/12 Do Sr. Amauri Teixeira – que “requer a realização de audiência para a efeti-vidade da Resolução 259/2011 da Agência Nacional de Saúde Suplementar que dispõe sobre a garantia de atendimento dos beneficiários de plano privado de assistência à saúde”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 2.574/07 – da Comissão de Legislação Participativa – (SUG 24/2007) – que “cria Centros de Saúde nos estabelecimentos prisionais com mais de 100 presos e prevê atendimento em ambula-tório na própria unidade prisional por profissionais de saúde nas prisões com até 100 detentos”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.114/08 – do Senado Federal – Papaléo Paes – (PLS 123/2004) – que “dispõe so-bre a utilização de inseticidas em atividades de saúde pública”. RELATOR: Deputado PADRE JOÃO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 5.613/09 – da Comissão de Le-gislação Participativa – (SUG 81/2007) – que “altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil Brasileiro”. RELATOR: Deputado LAEL VARELLA. PARECER: pela rejeição.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 1.836/07 – do Senado Federal – Cícero Lucena – (PLS 28/2007) – que “altera o § 1º do art. 19-I da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990,

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07642 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

incluído pela Lei nº 10.424, de 15 de abril de 2002, para acrescentar ao Sistema Único de Saúde – SUS o fornecimento de medicamentos de uso continuado não sujeitos a controle especial, entre outros, necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio”. (Apensados: PL 3054/2008 e PL 960/2011) RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI. PARECER: pela rejeição deste, do PL 3054/2008, e do PL 960/2011, apensados. Vista ao Deputado Walter Tosta, em 19/10/2011.

O Deputado Walter Tosta apresentou voto em separa-do em 26/10/2011.

PROJETO DE LEI Nº 3.451/08 – do Poder Executivo – que “acrescenta os §§ 5º, 6º e 7º ao art. 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO. PARECER: pela aprovação deste, na forma do Subs-titutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

PROJETO DE LEI Nº 4.101/08 – do Senado Federal – Geraldo Mesquita Júnior – (PLS 17/2005) – que “altera o art. 13 da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para condicionar o repasse de recursos da União a Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito do programa Bolsa Família, à divulgação, por esses entes, de informações dos beneficiários na rede mundial de computadores (Internet)”. (Apensado: PL 1022/2011) RELATOR: Deputado DR. ROSINHA. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 1022/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 5.313/09 – do Senado Federal – Expedito Júnior – que “altera a Lei nº 9.506, de 30 de ou-tubro de 1997, para impedir a aposentadoria, pelo Plano de Seguridade Social dos Congressistas, de parlamentar que tenha perdido o mandato de acordo com o art. 55 da Constituição Federal por ato ou omissão ilícitos relacio-nados a recursos públicos”. (Apensado: PL 1215/2011) RELATOR: Deputado LAEL VARELLA. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 1215/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 5.896/09 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a licença à gestante e à adotante, as medi-das de proteção à maternidade para militares grávidas e a licença-paternidade, no âmbito das Forças Armadas”. RELATORA: Deputada ERIKA KOKAY. PARECER: pela aprovação, com emendas.

PROJETO DE LEI Nº 6.610/09 – do Senado Federal – Alvaro Dias – (PLS 620/2007) – que “dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico em Prótese Den-tária, determina outras providências e revoga a Lei nº 6.710, de 5 de novembro de 1979”.

RELATOR: Deputado DR. JORGE SILVA. PARECER: pela aprovação deste.

PROJETO DE LEI Nº 6.707/09 – do Senado Federal – Garibaldi Alves Filho – (PLS 447/2009) – que “concede anistia das contribuições devidas e não recolhidas à Seguridade Social, a cargo do empregador doméstico”. RELATORA: Deputada SUELI VIDIGAL. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.751/10 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 46/2006) – que “acrescenta pa-rágrafo único ao art. 17 da Lei nº 8.069, de 13 de ju-lho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para instituir medidas assecuratórias da integridade da criança e do adolescente”. RELATORA: Deputada SUELI VIDIGAL. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.766/10 – do Senado Federal – Romero Jucá – (PLS 330/2009) – que “dispõe sobre a doação de bens apreendidos pelos órgãos públicos federais aos Conselhos Tutelares e Conselhos Muni-cipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente”. RELATORA: Deputada TERESA SURITA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.812/10 – do Senado Federal – Expedito Júnior – (PLS 49/2008) – que “altera o inciso II do § 2º do art. 77 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para estender o direito à pensão por morte aos filhos e dependentes até os 24 anos de idade, quando estudantes, e dá outras providências”. (Apensados: PL 2483/2007 e PL 366/2011) RELATOR: Deputado JHONATAN DE JESUS. PARECER: pela aprovação deste e do PL 366/2011, apensado, com substitutivo e pela rejeição do PL 2483/2007

PROJETO DE LEI Nº 6.813/10 – do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 454/2003) – que “dispõe sobre a jornada, condições de trabalho e piso salarial dos técnicos e auxiliares de enfermagem e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROGÉRIO CARVALHO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 7.797/10 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 293/2009) – que “altera o art. 151 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”, para incluir o lúpus e a epilepsia entre as doenças cujos portadores são dispensados de cumprir prazo de carência para usufruir dos benefí-cios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez”. RELATORA: Deputada ROSINHA DA ADEFAL.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07643

PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.216/11 – do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS 427/2007) – que “altera a Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, para dispor sobre a se-gurança e higiene do trabalho rural”. RELATOR: Deputado PADRE JOÃO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.013/11 – do Poder Executivo – que “transforma cargos vagos da Carreira da Previ-dência, da Saúde e do Trabalho, no âmbito da Funda-ção Nacional de Saúde – FUNASA”. RELATOR: Deputado DANILO FORTE. PARECER: pela aprovação.

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA LOCAL: Anexo II, Plenário 07 HORÁRIO: 10h

A – Audiência Pública:

REUNIÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

(A convite da Presidência da Comissão)

Tema:

“Debater assuntos pertinentes ao Ministério da Saúde”

Convidado:

HELVÉCIO MIRANDA MAGALHÃES JÚNIOR

Secretário de Atenção à Saúde representando o Senhor Ministro de Estado da Saúde, ALEXANDRE PADILHA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 22/03/2012)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.567/11 – do Senado Federal – Rodrigo Rollemberg – (PLS 72/2011) – que “altera o § 2º do art. 18 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para ampliar os beneficios previdenciários devi-dos ao aposentado que retomar ao trabalho”. (Apen-sados: PL 5668/2009 (Apensados: PL 5693/2009, PL 6552/2009 (Apensado: PL 6951/2010), PL 7369/2010 e PL 1168/2011) e PL 2675/2011 (Apensado: PL 2687/2011)) RELATOR: Deputado ANDRÉ ZACHAROW.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.476/06 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre as prescrições médicas e odonto-lógicas, em garantia do princípio da transparência e do direito do consumidor de medicamentos à informação”. (Apensado: PL 4365/2008) RELATOR: Deputado MARCUS PESTANA.

PROJETO DE LEI Nº 7.670/06 – do Sr. Chico Alen-car – que “dispõe sobre a veiculação gratuita de infor-mação educativa sobre o câncer pelas emissoras de rádio e televisão”. RELATOR: Deputado VITOR PAULO.

PROJETO DE LEI Nº 2.439/11 – do Sr. Gean Lourei-ro – que “altera o art. 2º da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que institui o Programa Universidade para Todos – PROUNI, regula a atuação de entidades beneficentes de assistência social no ensino superior; altera a Lei nº 10.891, de 9 de julho de 2004, e dá ou-tras providências”. RELATORA: Deputada ROSINHA DA ADEFAL.

PROJETO DE LEI Nº 2.449/11 – do Sr. Anthony Ga-rotinho – que “permite o recebimento conjunto dos be-nefícios previdenciário ou assistencial e de bolsa ou auxílio financeiro recebido pelas pessoas com defici-ência que exerçam atividades de ensino ou pesquisa voltadas à melhoria da qualidade de vida desse seg-mento populacional”. RELATORA: Deputada ROSINHA DA ADEFAL.

PROJETO DE LEI Nº 2.523/11 – do Sr. Valadares Filho – que “altera a Lei nº 11.692, de 10 de junho de 2008, para dispor sobre a criação do Projovem Artista e do Projovem Atleta”. RELATORA: Deputada ROSINHA DA ADEFAL.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.597/10 – da Sra. Marinha Raupp – que “dispõe sobre a extensão do benefí-cio previdenciário de Aposentadoria Rural por Idade (ARI), às cônjuges e companheiras dos trabalhadores rurais, descritos no art. 11, inciso VII, da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991 e adiciona a alínea “d” ao re-ferido artigo”. RELATOR: Deputado PADRE JOÃO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-03-12

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07644 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 174/11 – do Sr. Weliton Prado – que “institui o Plano Nacional de Abastecimento de Hortigranjeiros – PLANHORT, fixa normas gerais para os entrepostos públicos de abastecimento alimentar, altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PADRE JOÃO.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 12 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 103/12 Da Sra. Andreia Zito – que “requer a convocação da Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão para, em audiên-cia pública nesta Comissão, tratar sobre o impacto e as consequências para toda a administração pública federal do contingenciamento contido na Portaria nº 39/2011”.

REQUERIMENTO Nº 104/12 Da Sra. Andreia Zito – que “requer a realização de audiência pública nesta Comissão para debater o impacto e as consequências para toda a administração pública federal do contin-genciamento contido na Portaria nº 39/2011, da Se-nhora Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão”.

REQUERIMENTO Nº 105/12 Do Sr. Laercio Oliveira – que “solicita a realização de audiência pública para discutir a geração de emprego durante a Copa do Mundo de 2014”.

REQUERIMENTO Nº 106/12 Do Sr. Laercio Oliveira – que “solicita a realização de reunião para discutir o andamento e os resultados do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego – PRO-NATEC”.

REQUERIMENTO Nº 107/12 Do Sr. Vicentinho – que “requer a realização de audiência publica para debater sobre a indústria e os trabalhadores”.

REQUERIMENTO Nº 108/12 Do Sr. Assis Melo – que “requer a realização de Seminário na Comissão de Tra-balho, de Administração e Serviço Público – CTASP, a fim de discutir o desenvolvimento econômico e a valo-rização do trabalho”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 15/11 – do Sr. Felipe Bornier – que “estabelece normas para coo-peração entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, com relação à responsabilidade na gestão pública da educação escolar brasileira” RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA. PARECER: pela aprovação.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 5.746/05 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 19/2003) – que “altera o art. 198 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que dispõe sobre o peso máximo que um trabalhador pode remover individualmente”. (Apensados: PL 6130/2005 e PL 296/2007) RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. PARECER: pela aprovação deste e pela rejeição do PLs nºs 6.130/05 e 296/07, apensados. Vista conjunta aos Deputados André Figueiredo, Au-gusto Coutinho e Laercio Oliveira, em 14-12-2011.

PROJETO DE LEI Nº 876/07 – do Senado Federal – Aloizio Mercadante – (PLS 295/2004) – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para dispor sobre reserva de vagas para pessoas com deficiência nos programas de qualificação profissional financiados com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 6.685/09 – do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PLS 315/2007) – que “altera a Conso-lidação das Leis do Trabalho (CLT), para dispor sobre a proteção do trabalho do idoso”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO. PARECER: pela aprovação deste, nos termos do pa-recer adotado pela CSSF, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 488/11 – do Senado Federal – Neuto De Conto – (PLS 580/2007) – que “altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a manutenção da condição de segurado especial, e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado POLICARPO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.354/11 – do Sr. Daniel Almeida – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07645

do Extremo Sul da Bahia – UFESB, no Estado da Bahia e dá outras providências”. (Apensado: PL 2207/2011) RELATOR: Deputado EUDES XAVIER. PARECER: pela rejeição deste e pela aprovação do PL nº 2.207/11, apensado.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 119/10 – do Sr. Jovair Arantes – que “propõe que a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Pú-blico realize ato de fiscalização sobre a gestão dos contratos de concessões de áreas públicas em aero-portos brasileiros pela Infraero, durante o período de 2006 a 2010”. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

RELATÓRIO PRÉVIO: pela implementação.

PROJETO DE LEI Nº 7.531/06 – do Sr. Henrique Afon-so – que “dispõe sobre o exercício da atividade de Parteira Tradicional”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 914/07 – do Sr. João Bittar – que “dispõe sobre as provas de títulos dos concursos para acesso a cargos e empregos públicos”. (Apensados: PL 1306/2007 e PL 4950/2009) RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO. PARECER: pela rejeição deste, do PL 1306/2007, e do PL 4950/2009, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 1.439/07 – do Sr. Dilceu Spera-fico – que “altera a Lei nº 4.886, de 9 de dezembro de 1965, que “Regula as atividades dos representantes comerciais autônomos”, estabelecer prazo prescricio-nal e alterar o valor da indenização por rompimento contratual”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Sandro Mabel (PR – GO), pela aprovação deste, na forma do substitutivo e pela rejeição das Emendas ao Substitutivo .

PROJETO DE LEI Nº 3.796/08 – da Sra. Rebecca Gar-cia – que “institui o selo de qualidade nas relações de trabalho no cultivo e na indústria canavieira”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 4.457/08 – do Sr. Paulo Abi-Ackel – que “altera a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, permitindo a movimentação do saldo da conta vincula-da do FGTS para a aquisição de terras na zona rural”. RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

Vista conjunta aos Deputados Assis Melo e Roberto Santiago, em 31/08/2011. O Deputado Assis Melo apresentou voto em separado em 13/09/2011.

PROJETO DE LEI Nº 4.475/08 – do Sr. Cândido Vac-carezza – que “concede horário especial ao trabalha-dor estudante”. RELATOR: Deputado ASSIS MELO. PARECER: Parecer Reformulado, Dep. Assis Melo (PCdoB – RS), pela aprovação deste e da emenda adotada pela CEC, com substitutivo. Vista ao Deputado Sandro Mabel, em 03/08/2011.

O Deputado Augusto Coutinho apresentou voto em separado em 31/08/2011.

PROJETO DE LEI Nº 5.052/09 – do Sr. Arnaldo Fa-ria de Sá – que “dispõe sobre a opção da suspensão temporária dos benefícios previdenciários das pessoas com deficiências, na forma que específica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado NELSON PELLEGRINO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.211/09 – do Sr. João Dado – que “altera o art. 67 da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, que “Dispõe sobre a política energética nacio-nal, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providên-cias”, para determinar a sujeição da PETROBRÁS às normas licitatórias comuns”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Andreia Zito e Eudes Xavier, em 14/03/2012.

PROJETO DE LEI Nº 6.279/09 – do Sr. Carlos Zarattini – que “autoriza o Poder Executivo criar o Instituto Su-perior de Energia e Inovação Tecnológica, na Região Metropolitana da Baixada Santista, no Estado de São Paulo, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.314/09 – do Sr. Fábio Faria – que “dispõe sobre o exercício da profissão de bugreiro”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.431/09 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “inclui § 10 ao art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, dispondo sobre o não afasta-mento da incidência dos §§ 6º e 8º do mesmo artigo em caso de morte do empregado”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

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07646 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.558/09 – do Sr. Ciro Nogueira – que “dispõe sobre o exercício das profissões de maitre e garçom”. (Apensados: PL 6646/2009 e PL 564/2011) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela aprovação deste e dos PLs nºs 6.646/09 e 564/11, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 7.204/10 – do Sr. Ricardo Ber-zoini e outros – que “acrescenta § 6º ao art. 22 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a não exigência de Comunicação de Acidente de Traba-lho – CAT na concessão de benefício de auxílio-doença decorrente de acidente de trabalho”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. PARECER: pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados Assis Melo e Luciano Castro, em 01/06/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.339/10 – do Sr. Fábio Faria – que “altera a Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008, “que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo”, para incluir a formação e a capacitação de profissionais do turismo como uma das atividades passíveis de financiamento e apoio com recursos do Fundo Geral de Turismo – FUNGETUR”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 84/11 – do Sr. Weliton Prado – que “altera a Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007, incluindo os profissionais que trabalhem com socioedu-cação de adolescentes como beneficiários do Projeto Bolsa-Formação”. (Apensado: PL 1392/2011) RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 1392/2011, apensado, na forma do substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 120/11 – do Sr. Assis Melo – que “acrescenta artigo à Consolidação das Leis do Traba-lho, para dispor sobre a garantia no emprego durante e após as férias”. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA. PARECER: pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados Eudes Xavier e Laercio Oliveira, em 28/09/2011. Os Deputados Augusto Coutinho e Laercio Oliveira apresentaram votos em separado.

PROJETO DE LEI Nº 281/11 – do Sr. Thiago Peixoto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de indicação da situação de adimplência do usuário nas faturas emiti-das por empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, nas condições que menciona”. RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Assis Melo, em 09/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 364/11 – do Sr. William Dib – que “altera o Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 668/11 – do Sr. Policarpo – que “regulamenta o exercício da profissão do Auxiliar de Farmácias e Drogarias” RELATOR: Deputado MAURO NAZIF. PARECER: pela aprovação, com emendas. Vista ao Deputado Laercio Oliveira, em 07/12/2011. O Deputado Laercio Oliveira apresentou voto em se-parado em 13/12/2011.

PROJETO DE LEI Nº 816/11 – do Sr. Rubens Bueno – que “dispõe sobre a regulamentação de novas profissões” RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Augusto Coutinho, em 30/11/2011.

PROJETO DE LEI Nº 893/11 – do Sr. Lourival Mendes – que “altera o art. 20 parágrafo único e acrescenta o art.20-A, da Lei nº 8.429, 02 de junho de 1992”. RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado André Figueiredo, em 14-12-2011.

PROJETO DE LEI Nº 1.211/11 – do Sr. Ronaldo No-gueira – que “dispõe sobre a profissão de detetive particular, cria o Conselho Federal de Detetives do Brasil e os Conselhos Regionais de Detetives e dá providências correlatas”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.391/11 – do Sr. Penna – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício profis-sional de Designer, e dá providências”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.079/11 – do Sr. Maurício Quin-tella Lessa – que “regulamenta o exercício da atividade de gastrólogo e autoriza a criação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Gastronomia”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.214/11 – do Sr. Valtenir Pereira – que “dispõe sobre o processamento de recursos no âmbito da Justiça do Trabalho e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO. PARECER: pela aprovação deste, com emendas, e pela rejeição das Emendas 1/2011 e 2/2011 da CTASP.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07647

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 22/03/2012)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.720/10 – do Sr. Vicentinho – que “modifica o Estatuto da Igualdade Racial para incluir o quesito cor/raça em instrumentos de coleta de dados referentes a trabalho e emprego e para dispor sobre a realização de pesquisa censitária que verifique o percentual de trabalhadores negros no setor público”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 27-03-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.014/09 – do Sr. Dr. Talmir – que “altera o art. 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para incluir portadores do vírus HIV entre os benefici-ários da reserva de vaga para reabilitados e pessoas com deficiência habilitadas”. (Apensado: PL 7561/2010) RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.976/11 – da Sra. Erika Kokay – que “acrescenta inciso ao art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho para permitir ao empregado au-sentar-se do trabalho por dois dias para a realização de exames preventivos de saúde”. RELATOR: Deputado ASSIS MELO.

PROJETO DE LEI Nº 2.522/11 – do Sr. Marllos Sam-paio – que “altera a Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, que “dispõe sobre a autorização para des-conto de prestações em folha de pagamentos, e dá outras providências”, para restringir a contratação de operações de empréstimo, financiamento e arrenda-mento mercantil mediante o desconto em folha das respectivas prestações”. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.657/11 – do Sr. Severino Ni-nho – que “acrescenta parágrafo ao art. 57 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”, a fim de determinar às empresas concessionárias de serviço público o depósito prévio em juízo do valor da multa cominada na hipótese de impugnação judicial de sanção administrativa”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 2.685/11 – do Sr. Romero Ro-drigues – que “acrescenta o art. 20-A à Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o es-tágio de estudantes, para prever a manutenção de programa da União para financiamento de bolsas de estágio não obrigatório para estudantes de edu-cação superior pertencentes a famílias economica-mente carentes”.

PROJETO DE LEI Nº 3.129/12 – do Sr. Mandetta – que “acrescenta inciso X ao art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho, a fim de permitir falta ao serviço do empregado para participar de trabalhos comunitários”. RELATOR: Deputado JORGE CORTE REAL. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.948/11 – do Sr. Domingos Du-tra – que “altera a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, a Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.856/11 – do Sr. Jânio Natal – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e a Consolidação das Leis do Trabalho para dispor sobre o percentual mínimo de contratação de mulheres pe-las empresas que exploram a atividade de construção civil nas situações especificadas”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 371/11 – da Sra. Manuela D’ávila – que “prevê punição e mecanismos de fiscalização contra a desigualdade salarial entre homens e mulhe-res”. (Apensado: PL 1123/2011) RELATOR: Deputado ASSIS MELO.

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07648 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA LOCAL: Anexo II, Plenário 05 HORÁRIO: 14h

A – Audiência Pública:

Tema:

“Expor os resultados da fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas da União nas obras da Copa do Mundo.”Atendendo ao Requerimento nº 143/2012, do Sr. De-putado José Rocha.

Convidado:

Exmo. Sr. Valmir Campelo Bezerra, Ministro do Tribunal de Contas da União.

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 05 HORÁRIO: 14h30min

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 151/12 Do Sr. Otavio Leite – que “requer a realização de Audiência Pública com a pre-sença do Excelentíssimo Senhor Secretário de Políticas Econômicas do Ministério da Fazenda Senhor Márcio Holland de Brito para debater o Turismo Receptivo como atividade econômica exportadora”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.788/10 – do Senado Federal – Aloizio Mercadante – (PLS 503/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a realizar a Olimpíada Brasileira do Esporte (OBE)”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. PARECER: pela rejeição.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 4.614/09 – do Sr. Otavio Leite – que “altera o § 1º do art. 56 da Lei nº 9.615 de 1998, para assegurar, ao Comitê Olímpico Brasileiro, ao Co-mitê Paraolímpico Brasileiro e aos Clubes Desportivos Brasileiros Formadores de Atletas Olímpicos a destina-ção dos recursos financeiros resultantes do percentual de que trata o inciso VI de seu caput”. (Apensados: PL 5818/2009, PL 1709/2011 e PL 1682/2011) RELATOR: Deputado JOSÉ AIRTONº

PARECER: pela rejeição deste, pela aprovação do PL 5818/2009, apensado, pelo desmembramento do PL 1682/2011, apensado, e pela prejudicialidade do PL 1709/2011, apensado. O Deputado Silvio Torres apresentou voto em separa-do em 17/06/2009.

PROJETO DE LEI Nº 2.028/11 – do Sr. Augusto Cou-tinho – que “altera a Lei nº 11.438, de 29 de dezem-bro de 2006, que dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLAILE PEDROSA. PARECER: pela aprovação, com emenda.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 22/03/2012)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.867/04 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “dispõe sobre a constituição de Con-domínios Hoteleiros”. (Apensados: PL 4420/2008 e PL 4943/2009) RELATOR: Deputado VALADARES FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.402/09 – do Sr. Marcelo Tei-xeira – que “dispõe sobre a destinação de parcela da Tarifa de Embarque Internacional e do ATAERO cor-respondente”. RELATOR: Deputado JOSÉ AIRTONº

PROJETO DE LEI Nº 2.686/11 – do Sr. Luis Tibé – que “dispõe sobre a garantia aos estudantes, idosos com mais de sessenta e cinco anos e aposentados, do pa-gamento de meia entrada nos espetáculos esportivos da Copa das Confederações em 2013, da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016”. RELATORA: Deputada LUCI CHOINACKI.

PROJETO DE LEI Nº 2.993/11 – do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “dá nova redação aos arts. 84 e 85 da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, que “Institui normas gerais sobre desportos””. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

REUNIÃO ORDINÁRIA LOCAL: Anexo II, Plenário 11 HORÁRIO: 10h

A – Requerimento:

REQUERIMENTO Nº 109/12 Do Sr. Gonzaga Patriota – que “requer a realização de seminário sob os aus-pícios deste Colegiado para discutir questão referen-te ao Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil, em parceria, pela décima primeira vez, com a Associação

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07649

Nacional do Transporte de Cargas & Logística – NTC e a Federação Interestadual das Empresas de Transpor-te de Cargas – FENATAC, a ser realizado no primeiro semestre de 2012”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.401/10 – do Sr. Hugo Leal – que “susta a Resolução nº 335, de 24 de novembro de 2009, do Conselho Nacional de Trânsito/Contran”. RELATOR: Deputado GIROTO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 440/11 – do Sr. Edmar Arruda – que “susta os efeitos da Resolução nº 363, de 28 de outubro de 2010, que “dispõe sobre padronização dos procedimentos administrativos na la-vratura de auto de infração, na expedição de notificação de autuação e de notificação de penalidade de multa e de advertência, por infração de responsabilidade de proprietário e de condutor de veículo e da identificação de condutor infrator, e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.541-B/10 – do Senado Fede-ral – Marconi Perillo – (PLS 159/2008) – que “autoriza a União a celebrar convênio com o Estado de Goiás, com vistas à implantação do Sistema Metropolitano de Transporte de Passageiros de Goiânia – GO”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.660/11 – do Senado Federal – Clésio Andrade – (PLS 39/2011) – que “acrescenta art. 22-C à Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fazer incidir sobre a receita bruta proveniente do faturamento a contribuição patronal destinada à Seguridade Social e a contribuição para custeio do seguro de acidente do trabalho e das aposentadorias especiais devidas pelas empresas do setor de transporte público urbano e metropolitano de passageiros”. RELATOR: Deputado DIEGO ANDRADE. PARECER: pela aprovação.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 87/09 – do Sr. Jaime Martins – que “propõe que a Co-missão de Viação e Transportes da Câmara dos De-

putados execute fiscalização contábil, financeira, orça-mentária e patrimonial na Petrobras, especificamente quanto aos preços praticados para os combustíveis no mercado interno brasileiro”. RELATOR: Deputado LUIZ ARGÔLO.

RELATÓRIO PRÉVIO: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 6.971/06 – do Sr. Maurício Quin-tella Lessa – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997, que Institui o Código de Trânsito Brasileiro, para garantir livre estacionamento e para-da aos veículos de Oficiais de Justiça em diligência”. (Apensado: PL 3335/2012) RELATOR: Deputado ARNALDO JARDIM. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 79/11 – do Sr. Paulo Tadeu – que “cria o Programa Nacional de Passe Livre Estudantil e da outras providênicas”. RELATOR: Deputado WASHINGTON REIS. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 105/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para tratar da participação da iniciativa privada em projetos de sinalização de trânsito”. RELATOR: Deputado GERALDO SIMÕES. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 131-A/11 – do Sr. Antonio Bu-lhões – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997– Código de Trânsito Brasileiro, para aumentar o rigor das penalidades relacionadas ao uso indevido de vagas de estacionamento destinadas a idosos e portadores de deficiência física, bem como os locais sujeitos à fiscalização”. (Apensado: PL 460/2011) RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS. PARECER: pela rejeição deste e pela aprovação do PL 460/2011, apensado, com emendas.

PROJETO DE LEI Nº 196/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a instalação de placas informativas orientando os usuários das rodovias federais, estadu-ais e municipais a denunciar os motoristas com sinal de embriaguez”. RELATOR: Deputado GIROTO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Hugo Leal, em 07/12/2011.

PROJETO DE LEI Nº 209/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, para dispor sobre a renovação da frota de veículos das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transportes de valores”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES. PARECER: pela rejeição.

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07650 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

PROJETO DE LEI Nº 647/11 – do Sr. Fernando Coe-lho Filho – que “altera a redação do inciso VII do art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir a câmera de marcha a ré como equipamento obrigatório dos veículos automotores” RELATOR: Deputado WASHINGTON REIS. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.043/11 – do Sr. Dr. Ubiali – que “acrescenta o § 5º ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB”. RELATOR: Deputado WASHINGTON REIS. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 1.341/11 – do Sr. Valdemar Costa Neto – que “o inciso VI do art. 252 e o art. 267 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, Código de Trânsito Brasileiro, passa a vigorar com a seguinte redação”. RELATOR: Deputado LOURIVAL MENDES. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Hugo Leal, em 28/09/2011.

O Deputado Hugo Leal apresentou voto em separado em 28/09/2011.

PROJETO DE LEI Nº 1.560/11 – do Sr. Jesus Ro-drigues – que “acrescenta art. 280-A à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Jose Stédile, em 05/10/2011.

PROJETO DE LEI Nº 1.774/11 – do Sr. Onofre Santo Agostini – que “proíbe a cobrança de pedágio em ro-dovias que estejam com as obras inacabadas”. RELATOR: Deputado ZÉ SILVA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.128/11 – do Sr. Alberto Mourão – que “revoga o § 9º do art. 14 da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, que institui o Regime Tributá-rio para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária – REPORTO”. RELATOR: Deputado RONALDO BENEDET. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.152/11 – do Sr. Nelson Bornier – que “torna obrigatória a instalação de visor digital de velocidade nos ônibus interestaduais e dá outras pro-vidências”. (Apensado: PL 2559/2011) RELATOR: Deputado NEWTON CARDOSO. PARECER: pela rejeição deste e do PL 2.559/2011, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 2.160/11 – do Sr. Reinaldo Azam-buja – que “altera a redação do art. 1º da Lei nº 5.616, de 14 de outubro de 1970”. RELATOR: Deputado WELLINGTON FAGUNDES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.245/11 – da Sra. Sandra Ro-sado – que “acrescenta o Inciso VI e o parágrafo 2º ao art. 2º da Lei nº 9.034, de 3 de maio de 1995, renume-rando-se o atual parágrafo único para parágrafo 1º”. RELATOR: Deputado JOSÉ CHAVES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.369/11 – do Sr. Guilherme Mussi e outros – que “altera dispositivos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, para dispor sobre a placa de identificação dos veículos particulares dos Deputados Federais e Senadores da República”. RELATOR: Deputado NEWTON CARDOSO. PARECER: pela aprovação.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.150/12 – do Sr. Vitor Penido – que “denomina “Rodovia Deputado Hugo Aguiar” a rodovia BR-352, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado NEWTON CARDOSO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-03-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.247/11 – do Sr. Nelson Bor-nier – que “dispõe sobre o direito de defesa oral na contestação de multas por infração de trânsito e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDINHO ARAÚJO.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E APRESENTAR PROPOSTAS EM

RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 07 HORÁRIO: 14h30min

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07651

A – Reunião Deliberativa:

Continuação da discussão do Relatório.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI

Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE “INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL”

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 12 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião de Instalação e Eleição:

Instalação da Comissão e eleição do Presidente e dos Vice-Presidentes.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI

Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE “DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDI-CAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 26-03-12

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.826/10 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS ZARATTINI.

GRUPO DE TRABALHO PARA “ANALISAR A QUESTÃO DA DÍVIDA DOS

ESTADOS COM A UNIÃO.”

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 16 HORÁRIO: 15h

A – Reunião Deliberativa: – Definição do Roteiro de Trabalhos do Grupo.

III – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMA-NENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 20/03/2012:

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio: PROJETO DE LEI Nº 3.259/2012

Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público: PROJETO DE LEI Nº 5.709/2009 PROJETO DE LEI Nº 7.359/2010 PROJETO DE LEI Nº 3.253/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.263/2012 PROJETO DE LEI Nº 3.269/2012

Comissão de Turismo e Desporto: PROJETO DE LEI Nº 3.280/2012

(Encerra-se a sessão às 20 horas e 56 minutos.)

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 150, DE 2012

(Do Sr. Toninho Pinheiro)

Altera a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, para elevar o limite das despesas com pessoal dos Estados e do Distrito Federal com a melhoria da remu-neração dos professores.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei Complementar aumenta o limite

das despesas com pessoal dos Estados e do Distrito Federal, para possibilitar a melhoria da remuneração de seus professores.

Art. 2º O art. 19 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo:

‘‘Art. 19. ................................................. ..............................................................§ 3º O limite fixado no inciso II do caput

pode ser elevado a 70% (setenta por cento), desde que essa diferença se refira exclusiva-mente à melhoria permanente da remuneração dos professores de 1º e 2º graus das redes estadual e distrital.’’

Art. 3º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir do primeiro ano letivo subsequente.

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07652 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Justificação

Todos sabemos que um dos maiores desafios à sustentabilidade do processo de crescimento econô-mico e desenvolvimento social e político de nosso País é a melhoria da qualidade da educação, com a forma-ção de profissionais capazes de enfrentar a competi-ção científica e tecnológica que marca os dias atuais e delineia o futuro da civilização.

Apesar dos esforços mais recentemente realiza-dos, o Brasil ainda está distante dos padrões de ensi-no do mundo desenvolvido e dos países emergentes, sejam quais forem os indicadores utilizados.

Por outro lado, ainda que se tenha logrado aprovar um piso nacional para os docentes, várias unidades da Federação continuam praticando níveis irrisórios de remuneração, sob sofríveis condições de trabalho.

Dada a atual distribuição dos encargos entre as diversas esferas da Administração, incumbe aos Esta-dos, precipuamente, o ensino de 2º grau, sem prejuízo do apoio aos respectivos Municípios na manutenção e desenvolvimento do ensino de 1º grau.

Por todas estas razões, é – mais do que razoável – oportuno e necessário flexibilizar os limites das des-pesas de pessoal dos Estados (e do Distrito Federal), assegurando-lhes um acréscimo de dez pontos percen-tuais em relação à receita corrente líquida, desde que essa diferença se destine exclusivamente à melhoria da remuneração de seus professores.

Neste sentido, solicito e espero o apoio dos ilus-tres Pares com vistas ao aperfeiçoamento e à apro-vação da matéria.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Toninho Pinheiro.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 151, DE 2012

(Do Sr. Jilmar Tatto)

Acrescentem-se o inciso XVI ao § 5º – B e o § 22 – D do art. 18, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que Insti-tui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; tendo pareceres: da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, para acrescentar outras atividades às já passíveis de opção pelo Sim-ples Nacional.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º – Acrescentem-se o inciso XVI do § 5º – B

e o § 22 – D do art. 18, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, passando a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 18. ................................................

§ 5º – B ................................................ ..............................................................XVI – Pessoas jurídicas constituídas para

prestar serviços médicos e de saúde, prestados por psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocu-pacionais, fonoaudiólogos dentistas, serviços de próteses ortopédicas e dentárias, clínicas médicas de qualquer especialidade, e clínicas odontológicas de qualquer especialidade; ob-servado o disposto no § 22 – D deste artigo.

..............................................................§ 22 – D A atividade constante do inciso

XVI do § 5º-B deste artigo recolherá o ISS em valor fixo, na forma da legislação municipal.’’

Art. 2º – Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Aumentar a abrangência da Lei Complementar nº 123/2006, para a inclusão de outras categorias é fun-damental para o desenvolvimento econômico do País. Nesse sentido, as empresas que atuam no ramo de prestação de serviços médicos e de saúde, prestados por psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacio-nais, fonoaudiólogos dentistas, serviços de próteses ortopédicas e dentárias, clínicas médicas de qualquer especialidade, e clínicas odontológicas de qualquer especialidade precisam de alternativas, quanto ao seu enquadramento nas questões tributárias, já que essas empresas na sua maior parte são compostas de pro-fissionais empresários que tentam sobreviver apesar da alta carga tributária.

Com relação aos médicos e dentistas, eles são obrigados pelas empresas operadoras de planos priva-dos de assistência à saúde, e estabelecimentos clas-sificados como hospitais a constituírem uma pessoa jurídica para que estas não tenham que pagar encar-gos trabalhistas e previdenciários. As empresas nem aceitam que os profissionais médicos e dentistas sejam autônomos pois teriam que arcar com encargos Pre-videnciários de 20% sobre os honorários que pagam. Esta situação faz com que os profissionais de saúde envolvam cônjuges, filhos, ou colegas para constituí-rem empresas para satisfazerem as exigências legais, e acabam em inúmeras vezes dependendo de favores de seus colegas para participarem da empresa a ser constituída.

Além de tudo isso, a carga de tributos que recai sobre as empresas que atuam no ramo de prestação de serviços médicos e de saúde é altíssima, equiparada a das grandes empresas. Já que precisam arcar com o PIS, a COFINS, o Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e a contribuição para a Previdência Social.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07653

Ainda assim estas empresas são potenciais gera-doras de empregos, mesmo que em número reduzido, praticamente a totalidade de empresas desta categoria emprega pelo menos uma pessoa para atuar como se-cretária ou auxiliar, o que pode aumentar e até mesmo acabar com a informalidade pela redução na alta tributação e encargos trabalhistas substituindo-os pelo recolhimento do SIMPLES Nacional, e continuarmos com os objetivos do Brasil m ser bem sucedido na geração de empregos.

Apenas excluir estas atividades pelo argumento que são atividades de natureza técnicas, científicas e intelectuais não são argumentos para diferenciá-las quanto a opção de tributação, uma vez que outras ati-vidades que se caracterizam por natureza técnica e intelectual, também já foram agraciadas com a inclu-são na possibilidade de optar pelo sistema Simples Nacional de recolhimento de impostos.

Portanto, entendemos que a distinção deva ser feita apenas pelo faturamento ou receita bruta e não somente pela atividade profissional exercida.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado JILMAR TATTO

PROJETO DE LEI Nº 3.474, DE 2012 (Do Sr. Onofre Santo Agostini)

Altera o §4º do art. 12 da Lei nº 8.212 de 24 de junho de 1991, que dispõe sobre a organização da seguridade social, institui o Plano de Custeio, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:

‘‘Art. 12. ................................................ ..............................................................§4º Ao segurado aposentado, por idade

ou por tempo de serviço, pelo Regime Geral de Previdência Social que voltar a exercer ativida-de abrangida por este Regime, fica isento das contribuições deduzidas de seu salário para fins de custeio da Seguridade Social.

.................................................... ’’(NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor no ano subsequen-te de sua aprovação.

Justificação

O presente projeto de lei propõe o fim das contri-buições pagas pelos aposentados que voltam ao traba-lho, ou continuam trabalhando após a aposentadoria.

Essa é a atual situação. O trabalhador que contri-bui uma vida toda, quando volta ao mercado de trabalho não deveria ver sua remuneração sofrendo descontos previdenciários, pois, jamais será beneficiado em de-corrência dessas contribuições.

Ao decidir sobre contribuição social sobre pro-ventos de aposentadoria de servidores públicos, o Su-premo Tribunal Federal declarou, no Acórdão da Ação Direita de Inconstitucionalidade (ADI) nº 2010, que:

....O REGIME CONTRIBUTIVO É, POR ESSÊNCIA, UM REGIME DE CARÁTER EMI-NENTEMENTE RETRIBUTIVO. A QUESTÃO DO EQUILÍBRIO ATUARIAL (CF, ART. 195, § 5º). CONTRIBUIÇÃO DE SEGURIDADE SO-CIAL SOBRE PENSÕES E PROVENTOS: AUSÊNCIA DE CAUSA SUFICIENTE. – Sem causa suficiente, não se justifica a instituição (ou a majoração) da contribuição de segurida-de social, pois, no regime de previdência de caráter contributivo, deve haver, necessaria-mente, correlação entre custo e benefício. A existência de estrita vinculação causal entre contribuição e benefício põe em evidência a correção da fórmula segundo a qual não pode haver contribuição sem benefício, nem bene-fício sem contribuição. (...)

Ressalte-se que, a aprovação desta lei não signi-fica, tecnicamente, renúncia de receita, pois tem como objetivo cessar a cobrança inconstitucional de uma contribuição. Não se pode falar em renúncia de receita, o que está sendo cobrado não deveria sê-lo. O Erário não pode renunciar o que não lhe pertence por direito.

Postos os parâmetros axiológicos norteadores da presente proposição, submeto-a apreciação dos nobres pares rogando pela sua aprovação.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Onofre Santo Agostini, PSD/SC

PROJETO DE LEI Nº 3.475, DE 2012 (Do Sr. Mendonça Filho)

Altera a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta o seguinte:Art. 1º O art. 36-A da Lei nº. 9.504/97 passa a

vigorar com o seguinte parágrafo único:

“Art. 36-A .............................................. ..............................................................Parágrafo único. Nos termos desta Lei, é

livre a utilização da internet para, a qualquer tempo, expor plataformas e projetos políticos, bem como manifestar preferência por partidos políticos, coligações, pré-candidatos ou candi-datos, sendo vedado o anonimato.”

Art. 2º Acrescente-se o seguinte art. 36-B na Lei nº. 9.504/97:

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07654 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

“Art. 36-B. É vedada, ainda que gratuita-mente, a veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sítios oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pú-blica direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Parágrafo único. A violação do disposto neste artigo sujeita o responsável pela divul-gação da propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais)”.

Art. 3° Acrescentem-se os seguintes artigos 37-C e 37-D na Lei nº 9.504/97:

“Art. 37-C. São vedadas às pessoas re-lacionadas no art. 24 a utilização, doação ou cessão de cadastro eletrônico de seus clientes, em favor de candidatos, partidos ou coligações.

§ 1º É proibida a venda de cadastro de endereços eletrônicos.

§ 2º A violação do disposto neste artigo su-jeita o responsável pela divulgação da propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

Art. 37-D. Sem prejuízo das demais san-ções legais cabíveis, será punido, com multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), quem realizar propaganda eleitoral na internet, atribuindo indevidamente sua autoria a terceiro, inclusive a candidato, partido ou coligação”.

Art. 4º O parágrafo único do art. 41 da Lei nº 9.504/97 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 41. ................................................ ..............................................................§ 2º O poder de polícia se restringe às

providências necessárias para inibir práticas ilegais, vedada a censura prévia sobre o teor dos programas a serem exibidos na televisão ou no rádio.(NR)”

Art. 5º Revogam-se os artigos 57-A, 57-B, 57-C, 57-D, 57-E, 57-F, 57-G, 57– H e 57– I e as demais disposições em contrário.

Justificação

Este projeto tem por finalidade adequar a legisla-ção eleitoral à realidade dos fatos, pois, como sabido, não se mostra razoavelmente factível pretender contro-lar as manifestações, sejam elas de filiados a partidos políticos ou não, na rede mundial de computadores.

Com efeito, como bem explicitado pelo ex-Presi-dente do Tribunal Superior Eleitoral e atual Presidente do Supremo Tribunal Federal, Min. Ayres Britto1,

“(...) A internet parece, por definição, o espaço da interdição do poder normativo do Estado. É muito difícil conceber uma minu-dente regulação do uso da internet porque o Estado, em rigor, não tem como controlar esse uso da internet, ainda que desviante, ainda que abusivo. A não ser em casos extremos, em casos que são emblemáticos, mas o fato é que a internet se apresenta como esse es-paço arredio à regulamentação estatal pela sua própria natureza”.

É exatamente nessa linha que caminha o projeto de lei que ora apresentamos. Isso porque, de acordo com a proposição em tela, conquanto não seja vedada a utilização da internet para, a qualquer tempo, expor plataformas e projetos políticos, bem como para a ma-nifestar a preferência por partidos políticos, coligações, pré-candidatos ou candidato, o certo é que, com o fito de evitar abusos, é assegurado o direito de resposta diante de alguma afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica.

Em palavras outras, pretende-se com o presente projeto dar à internet tratamento normativo condizen-te com o que foi dado pela própria sociedade e, além disso, instituir mecanismos a serem aplicados tão-so-mente para coibir eventuais abusos cometidos quando da manifestação de alguma preferência política e/ou partidária ou por alguma plataforma ou projeto políticos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Mendonça Filho, Democratas/PE

PROJETO DE LEI Nº 3.476, DE 2012 (Do Sr. Nilson Leitão)

Dispõe sobre a forma de pagamento do auxílio financeiro da União aos Estados e Municípios que abrigarão sedes e subse-des dos jogos da Copa das Confederações e Copa do Mundo de Futebol no Brasil em 2013 e 2014. Respeitando a Lei de Respon-sabilidade Fiscal, isenta os municípios de baixo IDH, bem como a capacidade de en-dividamento e a previsão de investimentos dos estados e municípios em saúde, edu-cação e segurança pública, previstos sobre a respectiva jurisdição.

1 Disponível em http://revistavisaojuridica.uol.com.br/ad-vogados-leis-jurisprudencia/43/artigo158647-1.asp, acessado em 18 de março de 2012.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07655

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei dispõe sobre as medidas comple-

mentares de apoio financeiro da União aos Estados e Municípios relativas à Copa do Mundo FIFA de 2014 e aos eventos relacionados, que serão realizados no Brasil em 2013 e 2014.

Art. 2º A União prestará auxílio financeiro nos exercícios de 2012, 2013 e 2014 aos Estados e Muni-cípios nos locais oficiais que abrigarão eventos asso-ciados direta ou indiretamente à realização Copa do Mundo FIFA de 2014.

Parágrafo único. Para fins do disposto no caput compreende-se como locais oficiais de competição os estádios, centros de treinamento, centros de mí-dia, centros de credenciamento, áreas de estaciona-mento, áreas para a transmissão de partidas, áreas oficialmente designadas para outras atividades de lazer localizadas ou não nas cidades que irão sediar as Competições, bem como qualquer local no qual o acesso seja restrito aos portadores de credenciais emitidas pela FIFA ou de Ingressos.

Art. 3º Os valores do auxílio financeiro repassados, nos exercícios financeiros de 2012, 2013 e 2014, pela União aos Estados, Distrito Federal e Munícipios, nos termos desta Lei, serão de responsabilidade da União nos casos:

I – a previsão dos investimentos públicos de cada Estado ou Município para o período assinalado nesta Lei;

II – a capacidade financeira de cada Ente para arcar com os investimentos públicos previstos sob a respectiva jurisdição;

III – o impacto dos gastos em relação ao cumpri-mento dos limites estabelecidos pela Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (LRF);

IV – o montante das operações de crédito, tendo em vista os limites estabelecidos nas Resoluções do Senado Federal, quando estas operações forem contra-tadas pelo Ente para serem empregadas na construção dos estádios, centros de treinamento, centros de mídia, centros de credenciamento, áreas de estacionamento, áreas para a transmissão de partidas, áreas oficialmente designadas para outras atividades de lazer localizadas ou não nas cidades que irão sediar as Competições.

Art. 4º Além dos parâmetros assinalados no caput do art. 3º e observado o disposto no parágrafo único deste artigo, os repasses do auxílio financeiro da União de que trata esta Lei serão inversamente proporcio-nais ao Índice de Desenvolvimento Humano – IDH de cada Estado ou Município, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA para o ano de 2000, nos termos do regulamento.

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Os eventos públicos associados à próxima Copa do Mundo de Futebol que será realizada no Brasil exigirão da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios grandes investimentos públicos, nota-damente ligados às arenas esportivas, à infraestrutu-ra, à mobilidade urbana nas sedes e subsedes, entre tantos outros de igual relevância nas áreas de saúde, lazer e outras.

O equacionamento dos problemas afetos a tais investimentos tem importância estratégica para o su-cesso daquele importante evento esportivo de reper-cussão mundial.

Temos visto que as maiores responsabilidades institucionais quanto aos gastos públicos necessários aos investimentos para a realização da Copa do Mundo FIFA de 2014 e aos eventos relacionados, como por exemplo a Copa das Confederações, cabem aos Es-tados, ao Distrito Federal e aos Municípios, fato que deve ser considerado pelas autoridades econômicas do Governo Federal.

Nossa preocupação em relação a isto se justi-fica porque os recursos ordinários dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios já estão por demais comprometidos com outras tarefas de igual alcance social, nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, transporte urbano e outras.

Além disto, os Entes subnacionais têm que ob-servar os rígidos limites de gastos com pessoal im-postos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, os limites de endividamento e de contratação de operações de crédito impostos pelas Resoluções do Senado Fede-ral e em muitos casos estabelecidos pela União, por conta dos contratos de renegociação das dívidas dos Estados e Municípios, amparados respectivamente na Lei nº 9.496/97 e na MP nº 2.185/01.

Nosso projeto de lei tem o objetivo de criar um mecanismo transitório de transferência de recursos da União para os Estados e Municípios que abrigarão jo-gos da próxima Copa do Mundo de Futebol que será realizada no Brasil, aliviando no período correspondente as suas finanças do impacto excessivo provocado pelos investimentos aludidos sob responsabilidade direta deles.

Contamos assim com a compreensão de todos os Parlamentares a esta nossa iniciativa de lei, convic-tos de que ela está em plena sintonia com os anseios manifestados a todo tempo pelos governadores e pe-los prefeitos municipais dos Estados e Municípios que terão sob sua responsabilidade conduzir as principais ações públicas de apoio ao grande evento esportivo que será realizado no País em 2014.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Nilson Leitão.

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07656 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

PROJETO DE LEI Nº 3.477, DE 2012 (Do Sr. William Dib)

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setem-bro de 1997, que Institui o Código de Trân-sito Brasileiro.

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Esta lei altera a lei nº 9503 de 1997.Art. 2º A lei nº 9503 de 1997 passa a vigorar com

a seguinte alteração.

“Art. 23-A As Polícias Militares dos Esta-dos e do Distrito Federal, no exercício da sua competência constitucional de Polícia Osten-siva e de Preservação da Ordem Pública, in-tegram o sistema nacional de trânsito com as seguintes atribuições:

I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de procedimento de trânsito;

II – exercer, com exclusividade, a polícia ostensiva para o trânsito nas rodovias estadu-ais e vias urbanas;

IV – elaborar e encaminhar aos órgãos competentes os boletins de ocorrências rela-tivos aos acidentes de trânsito;

V – coletar e tabular os dados estatísticos de acidentes de trânsito;

VI – implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;

VII – articular-se com os demais órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito no Estado, sob a coordenação do CETRAN da respectiva unidade da Federação;

VIII – elaborar o auto de infração de trân-sito e encaminhar ao órgão com competência circunscricional sobre a via.

IX – exercer outras atribuições mediante convênio com o respectivo órgão do sistema nacional de trânsito.

Parágrafo único. As atividades de polícia ostensiva para o trânsito urbano e rodoviário estadual serão exercidas pelas Polícias Milita-res, por meio de suas frações, exigindo-se de seus integrantes formação técnica adequada.”

Art. 3º Esta lei entrará em vigor na data de sua pu-blicação, revogando-se o art. 23 da lei nº 9503 de 1997.

Justificação

Este projeto tem com fundamento o artigo edi-tado pelo então Tenente Coronel PMSC Marlon Jorge Teza, que foi fruto de estudo proveniente de monografia apresentada por esse articulista ao final do CEPGESP – CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM POLÍTICAS E

GESTÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA – da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, o qual habilita o Oficial Superior a o Posto de Coronel PM.

Assevera o ilustre oficial, hoje Coronel da reserva da gloriosa Polícia Militar de Santa Catarina, que esse estudo é fruto da sua experiência no desempenho das funções operacionais de Comandante de Unidade, dentre elas o 4º BPM, responsável pela circunscrição policial militar de toda ó Município de Florianópolis, incluindo a ilha e o continente, onde deparou cotidia-namente com problemas relacionados a atividade de trânsito.

Nessa linha de pensamento do articulista, ressal-ta-se que em qualquer parte do mundo, não há de se mencionar o assunto trânsito de uma maneira geral, sem relacioná-lo com as ações de polícia.

No Brasil, se o assunto é trânsito, não há como mencioná-lo sem lembrar-se das polícias militares, as quais estão sempre intimamente ligadas ao atendimento e ao controle daquilo que se relaciona ao trânsito prin-cipalmente urbano. Tanto é verdade tal afirmação que mesmo antes do advento do novo Código de Trânsito Brasileiro, as Polícias militares executavam pratica-mente todas as tarefas de policiamento e fiscalização do trânsito sem previsão por parte do antigo Código Brasileiro de Trânsito e seu regulamento, já revogados.

Neste sentido é cabível e necessário comentar que todas as Policias Militares possuem em seus cur-rículos dos cursos de formação, uma atenção toda es-pecial quando se trata, tanto de policiamento ostensivo de trânsito, quanto a fiscalização do trânsito. Do mes-mo modo é muito comum a estrutura organizacional das Polícias Militares, possuir determinadas Unidades especializadas em trânsito, isso já há muitos e muitos anos, ou seja, não ocorreu recentemente, pois desde o ano de 1969, onde, através do Decreto Lei Federal 667, houve a reorganização das Polícias Militares, dando--lhes uma estrutura praticamente igual entre si, estas já realizavam praticamente todas as tarefas relaciona-das ao policiamento e fiscalização do trânsito urbano.

Igualmente, em todos os manuais existentes a respeito, nas Polícias Militares, historicamente, estas instituições preocuparam-se com o policiamento, a guarda e a fiscalização do trânsito, tanto que a própria Inspetoria Geral das Polícias Militares – IGPM, a qual era encarregada de inspecionar e contribuir para que as Polícias Militares bem executassem suas missões, em seu mais conhecido manual, denominado de “MA-NUAL BÁSICO DE POLICIAMENTO OSTENSIVO” estabelece doutrina de que o “policiamento de trânsito” é um tipo de policiamento executado por instituições militares estaduais.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07657

Não obstante o que já foi discorrido sobre as fa-cetas históricas das Polícias Militares no trânsito, é ne-cessário mencionar que nos estados brasileiros sempre foi a Polícia Militar que policiou, guardou e fiscalizou o trânsito urbano, tanto que vários e vários manuais de procedimentos foram editados para utilização por parte dos policiais militares de serviço. Também é necessário constar que todos os currículos dos cursos de forma-ção, sem exceção, possuem a obrigatoriedade de que sejam ministrados assuntos inerentes ao policiamento ostensivo de trânsito.

Policiamento ostensivo de trânsito e a fisca-lização de trânsito.

Como estudado anteriormente, com suporte no parecer da Advocacia Geral da União de número 25 (GM-25), o POLICIAMENTO OSTENSIVO, inclusive de trânsito, é de exclusividade das polícias militares, até porque a própria Lei Federal número 9.503/97. e seu “anexo I” de certa forma confirma tal assertiva, para não deixar dúvida novamente cita-se o tal dispositivo:

POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO – função exercida pelas Polícias Militares com o ob-jetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes

Não restou agora qualquer dúvida de que as polí-cias militares e somente elas, são competentes para o exercício de tal atividade, até porque vem a confirmar tudo o que já foi largamente comentado a respeito .

A FISCALIZAÇÃO é definida no “anexo I” do Có-digo de Trânsito Brasileiro, da seguinte forma::

FISCALIZAÇÃO – ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na legislação de trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades exe-cutivos de trânsito e de acordo com as competências definidas neste Código

Como visto a abordagem, no tocante ao trânsito é diferente e, a princípio, não fere nenhum princípio Constitucional. Quanto a fiscalização, ainda, caso o Município não venha a integrar-se ao Sistema Nacio-nal de Trânsito, este não poderá sob qualquer pre-texto exercê-la, já que é condição ser integrante de tal sistema. Caso não faça parte do referido sistema, caberão por dedução aos órgãos executivos estadu-ais essa competência, que fatalmente delegaram as Polícias Militares e somente elas, a FISCALIZAÇÃO.

Por outro lado, em o Município sendo integrado ao Sistema Nacional de Trânsito, após satisfazer tudo aquilo que a Lei Federal 9.503/97, o município pode-rá executar a fiscalização através de agentes públicos credenciados para tal, ou ainda, caso desejar, poderá

efetuar convênio com a Polícia Militar para que esta Instituição o faça, além do Policiamento Ostensivo de trânsito, que por força do princípio Constitucional e da própria lei já o faz com exclusividade.

Para melhor entender o que foi mencionado a respeito de agentes da autoridade de trânsito, melhor parece citar a sua definição contida também no “anexo I” da lei 9.503/97, da seguinte forma:

AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO – pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela au-toridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento

Cabe comentar para esclarecer que, segundo tudo o que foi estudado até agora, é do entendimento que o servidor público civil credenciado pela autorida-de de trânsito somente poderá exercer atividades de FISCALIZAÇÃO e operação, pois o POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO, embora controversa a definição acima, somente cabe ao policial-militar, não restando qualquer dúvida á respeito.

Nos parece indissociável da expressão “policiar” a conceituação de “fiscalizar”, pois a segunda está contida na primeira, basta nos apegar a definição das expressões contidas em MICHAELIS, Moderno Dicio-nário da Língua Portuguesa, 1998:

Policiar – Fiscalizar, regular ou manter em ordem, com o auxílio da Polícia ou segundo os regulamentos ou lei policiais...

Fiscalizar – Exercer o ofício de fiscal. Examinar, verificar. Velar por, vigiar

O policiamento ostensivo de trânsito e a or-dem pública

Ambas as afirmações, o policiamento ostensivo de trânsito, ordem pública e perturbação da ordem pública, estão afetas à Polícia Militar. Para tanto se faz necessário novamente citar ambos os conceitos, o primeiro estampado no “anexo I” do Código de Trânsito Brasileiro e o segundo e o terceiro no Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, modificado pelo Decreto--Lei nº 1.406, de 24 de junho de 1975, e pelo Decreto--Lei nº 2.010, de 12 de janeiro de 1983, portanto muito recente, a saber:

POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO – função exercida pelas Polícias Militares com o ob-jetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.

“ORDEM PÚBLICA: conjunto de regras formais, que emanam do ordenamento jurídico da Nação, ten-do por escopo regular as relações sociais de todos os níveis, do interesse público, estabelecendo um clima

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07658 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

de convivência harmoniosa e pacífica, fiscalizado pelo Poder de Polícia, e constituindo uma situação ou condição que conduza ao bem comum;

“PERTURBAÇÃO DA ORDEM: abrange todos os tipos de ação, inclusive as decorrentes de calami-dade pública que, por sua natureza, origem, amplitu-de e potencial possam vir a comprometer na esfera estadual, o exercício dos poderes constituídos, o cumprimento das leis e a manutenção da ordem pública, ameaçando a população e propriedades públicas e privadas.

Como visto, o trânsito está de certa forma intima-mente relacionado a conceituação de ordem pública e perturbação da ordem pública. Para maior compre-ensão, podemos afirmar que: se nas vias públicas a circulação de veículos e de pessoas ocorre dentro das regras de circulação e portanto com a devida segurança há ordem. Contudo ocorrendo qualquer fato que venha a prejudicar ou interferir no normal “funcionamento” do trânsito estará presente a quebra da ordem, ou seja, houve a perturbação da ordem.

Compreendido tal conceituação, podemos afir-mar que a Polícia Militar, que Constitucionalmente tem como missão a Preservação da Ordem Pública, atua, e sempre atuará, no trânsito quando necessário para restabelecer a ordem pública, quando quebrada, ou para evitar que a mesma seja quebrada, através do policiamento ostensivo de trânsito.

Necessário inclusive salientar que, mesmo que o “anexo I” do novo Código de Trânsito Brasileiro, não destinasse textualmente que o policiamento ostensivo de trânsito fosse atividade exercida pela Polícia Militar, entendemos que mesmo assim, tal atividade estaria destinada, exclusivamente para tal instituição militar dos Estados.

A este respeito finalmente, para melhor entendi-mento e, para dirimir qualquer dúvida que ainda possa pairar, é necessário citar o mestre e doutor pela PUC/SP, GASPARINI, em texto publicado na internet no ano de 2000, onde afirma:

[..]. o serviço de policiamento ostensivo de trânsi-to, ramo da polícia de preservação de ordem pública, seja nas rodovias estaduais ou municipais ou nas vias urbanas, excetuando-se a competência da União, que é exercida pela Polícia Rodoviária Federal, cabe aos Estados-membros através de suas polícias militares, pois não é predominantemente local, dado destinar--se a coibir a violação da ordem jurídica, a defender a incolumidade do Estado, das pessoas e do patrimônio e a restaurar a normalidade de situações e comporta-mentos que se opõem a esses valores

É claro e evidente que o policiamento ostensivo de trânsito de certa forma é exercido ou para evitar a

quebra da ordem ocasionada por eventos que pertur-bem especificamente o trânsito ou para restabelecê-la quando quebrada.

Assim, este projeto vem consolidar a legislação de trânsito na competência constitucional das polícias militares, evitando-se interpretações que violem a or-dem constitucional e a juridicidade das leis.

Temos a certeza que os nobres pares aperfeiçoa-rão e aprovarão este projeto, modernizando a legislação de trânsito brasileira, dando segurança as pessoas.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – William Dib, Deputado Federal PSDB – SP

PROJETO DE LEI Nº 3.478, DE 2012 (Do Sr. Nelson Padovani)

Estabelece a dedução das despesas com medicamentos de uso contínuo da base de cálculo do imposto de renda das pessoas físicas.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Le estabelece a dedução das des-

pesas com medicamento de uso contínuo da base de cálculo do imposto de renda das pessoas físicas.

Art. 2º O art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezem-bro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 8º .................................................. ..............................................................II – ........................................................a) aos pagamentos efetuados, no ano-

-calendário, a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e hospitais, bem como as des-pesas com exames laboratoriais, serviços ra-diológicos, aparelhos ortopédicos, próteses ortopédicos ou dentários e medicamentos de uso contínuo;

..............................................................§2º ........................................................ ..............................................................V – no caso de despesas:a) com aparelhos ortopédicos e próteses

ortopédicas e dentárias, exige-se a comprova-ção com receituário médico e nota fiscal em nome do beneficiário;

b) com medicamentos de uso contínuo, exige-se, além do previsto na alínea ‘a’ deste inciso, laudo médico atestando a sua neces-sidade.

........................................................” (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação e produz efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário subsequente.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07659

Justificação

Segundo o Censo de 2010, a participação das pessoas com idade acima de 65 anos na população brasileira chegou a 7,4%. Outro estudo do Instituto Brasileiro de geografia e Estatística – IBGE estimou a esperança de vida ao nascer do brasileiro, 200, em 73,4 anos; para 2020, essa estimativa é de 76,1 anos; para 2030, 78,2 anos; para 2050, 81,3 anos.

Embora seja um sinal da melhoria das condições de vida no País, o envelhecimento da população traz novos desafios para as políticas públicas. Por exemplo, um dos maiores problemas que os idosos enfrentam são os gastos com medicamentos, na grande maioria das vezes, bancados pelos próprios bolsos. Mais dra-mática ainda é a situação daquelas que padecem de doenças que os submetem a tratamentos com medi-cação de uso contínuo.

Pensando principalmente na situação desse seg-mento da população, mas com proveito para todas as faixas etárias, estamos propondo a alteração da legislação do imposto de renda da pessoa física com o objetivo de permitir a dedução das despesas com medicamentos de uso contínuo, desde que a necessi-dade de sua utilização seja atestada por laudo médico.

Com isso, estaremos aprimorando a legislação tributária, adaptando-a à nova realidade da população brasileira, motivo pelo qual contamos com o apoio das Srª.s e Srº.s Deputados para o aprimoramento e apro-vação da presente iniciativa.

Peço confiante, o apoio dos meus Pares para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Nelson Padovani, Deputado Federal Paraná

PROJETO DE LEI Nº 3.479, DE 2012 (Do Sr. Augusto Coutinho)

Altera o art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para estabelecer a obrigatoriedade de instalação de medidor de combustível digital em veículos auto-motores.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setem-

bro de 1997, passa a vigorar acrescido dos seguintes dispositivos:

“Art. 105. .............................................. ..............................................................VIII – medidor digital numérico de com-

bustível, contendo no mínimo três dígitos, que indique em litros a quantidade de combustível existente no reservatório do veículo automotor.

..............................................................§ 7º O Contran deverá estabelecer as

especificações técnicas e o cronograma de implantação do medidor digital de combustível em até um ano a partir da publicação desta lei, aplicando-se o disposto no inciso VIII em um prazo máximo de quatro anos a partir da regulamentação do Contran a todos os veícu-los automotores importados e aos fabricados, montados e encarroçados no Brasil e comer-cializados no território nacional.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Notícias envolvendo problemas como cartéis, adulterações, falsificações no setor de combustíveis tornaram-se corriqueiras nas principais revistas, tele-jornais e jornais no Brasil.

O consumidor brasileiro encontra-se suscetível a inúmeras manobras utilizadas por quadrilhas que burlam a lei e a fiscalização para conseguirem obter lucro a qualquer custo, mesmo que isso implique pre-juízos ao consumidor.

O exemplo do exposto foi a reportagem exibida em pelo Programa Fantástico da Rede Globo em 08 de janeiro do corrente ano. Foram realizadas filmagens de consumidores abastecendo seus veículos em pos-tos de combustíveis em diversos pontos do território brasileiro, nas quais houve o flagrante de frentistas e gerentes acionando, por controle remoto, um disposi-tivo instalado nas bombas de combustíveis, que tinha por objetivo reduzir a quantidade de combustível que entrava no tanque do automóvel sem qualquer altera-ção no que a bomba indicava. Ou seja, o consumidor pagava por determinada quantidade de litros, mas na verdade, somente parte do combustível efetivamente havia abastecido o tanque. Ressalte-se a credibilidade desta reportagem, visto que a mesma foi auditada pela Associação Brasileira de Combate à Fraude, bem como os testes foram feitos pela empresa Falcão-Bauer, a maior do Brasil no setor de controle de qualidade, e credenciada pelo Inmetro. Além disso, a reportagem apresentou imagens dos responsáveis pela comercia-lização do dispositivo e pela manutenção das bombas adulteradas.

A reportagem corroborou o que muitos já imagi-navam. Como se não fosse suficiente a adulteração de combustível amplamente denunciada por todo territó-rio brasileiro, alguns proprietários de postos de com-bustíveis criam mecanismos para lesar o consumidor.

O uso de um medidor de combustível digital com números implica a possibilidade de o consumidor não

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07660 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

ser enganado, bem como dá ensejo à fiscalização e eventual denúncia por qualquer cidadão que se sentir lesado. Isso porque a verificação de um abastecimen-to rotineiro seria efetuada por meio de uma operação simples: a quantidade de combustível abastecido deve corresponder àquela que aparece no mostrador da bomba de combustível, e caso já exista combustível no reservatório, basta que o consumidor efetue a soma da quantidade de combustível já existente à quantidade indicada pela bomba.

O poder público deve agir de forma efetiva, fis-calizando e proporcionando todos os meios de trans-parência para que a própria sociedade possa exercer uma fiscalização sobre a qualidade e quantidade de combustível que está consumindo.

Destarte, o Estado não pode ser conivente com os atos que ludibriam a população. Ao contrário, deve tomar medidas preventivas e repressivas a fim de coibir atos contínuos que geram prejuízos ao consumidor e atentam contra a Lei.

Por fim, vale salientar que o prazo estipulado por essa proposição se faz necessário para os fabricantes e montadoras de veículos automotores adequarem-se à nova norma, evitando, assim, que este grupo seja onerado.

Ante o exposto, é de suma importância a apro-vação deste projeto, razão pela qual contamos com o apoio dos nobres pares.

Sala de Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Augusto Coutinho, DEMOCRATAS/PE

PROJETO DE LEI Nº 3.480, DE 2012 (Da Sra. Flávia Morais)

Altera a Lei nº 12.213, de 20 de janeiro de 2010, modificando as regras para a de-dução do imposto de renda das doações feitas por pesssoas físicas e jurídicas aos Fundos Nacional, Estaduais e Municipais do Idoso.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 12.213, de 20 de janeiro de 2010,

passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos:

“Art. 2º-A. Os contribuintes poderão efe-tuar doações aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso, devidamente comprovadas, sendo essas integralmente deduzidas do imposto de renda, obedecidos os seguintes limites:

I – 1% (um por cento) do imposto sobre a renda devido apurado pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real; e

II – 6% (seis por cento) do imposto so-bre a renda apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste Anual, observado o disposto no art. 22 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997.

§ 1º Observado o disposto no § 4º do art. 3º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, a dedução de que trata o inciso I do caput:

I – será considerada isoladamente, não se submetendo a limite em conjunto com ou-tras deduções do imposto; e

II – não poderá ser computada como despesa operacional na apuração do lucro real.”(NR)

“Art. 2º-B. A partir do exercício de 2013, ano-calendário de 2012, a pessoa física po-derá optar pela doação de que trata o inciso II do caput do art. 2º-A diretamente em sua Declaração de Ajuste Anual.

§ 1º A doação de que trata o caput po-derá ser deduzida até o percentual de 3% (três por cento), a partir do exercício de 2013, apli-cado sobre o imposto apurado na declaração:

§ 2º A dedução de que trata o caput: I – está sujeita ao limite de 6% (seis por

cento) do imposto sobre a renda apurado na declaração de que trata o inciso II do caput do art. 2º-A;

II – não se aplica à pessoa física que: a) utilizar o desconto simplificado; b) apresentar declaração em formulá-

rio; ou c) entregar a declaração fora do prazo; III – só se aplica às doações em espé-

cie; e IV – não exclui ou reduz outros benefícios

ou deduções em vigor. § 3º O pagamento da doação deve ser

efetuado até a data de vencimento da primeira quota ou quota única do imposto, observadas instruções específicas da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

§ 4º O não pagamento da doação no prazo estabelecido no § 3º implica a glosa definitiva desta parcela de dedução, ficando a pessoa física obrigada ao recolhimento da diferença de imposto devido apurado na De-claração de Ajuste Anual com os acréscimos legais previstos na legislação.

§ 5º A pessoa física poderá deduzir do imposto apurado na Declaração de Ajuste Anual as doações feitas, no respectivo ano--calendário, aos Fundos controlados pelos

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07661

Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso concomitantemente com a opção de que trata o caput, respeitado o limite previsto no inciso II do art. 2º-A.”

“Art. 2º-C. A doação de que trata o inciso I do art. 2º-B poderá ser deduzida:

I – do imposto devido no trimestre, para as pessoas jurídicas que apuram o imposto trimestralmente; e

II – do imposto devido mensalmente e no ajuste anual, para as pessoas jurídicas que apuram o imposto anualmente.

Parágrafo único. A doação deverá ser efetuada dentro do período a que se refere a apuração do imposto.”

“Art. 2º-D. As doações de que trata o art. 2º-A desta Lei podem ser efetuadas em espé-cie ou em bens.

Parágrafo único. As doações efetuadas em espécie devem ser depositadas em conta específica, em instituição financeira pública, vinculadas aos respectivos fundos de que tra-ta o art. 2º-A.”

“Art. 2º-E. Os órgãos responsáveis pela administração das contas dos Fundos contro-lados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso devem emitir recibo em favor do doador, assinado por pessoa competente e pelo presidente do Conselho correspondente, especificando:

I – número de ordem; II – nome, Cadastro Nacional da Pessoa

Jurídica (CNPJ) e endereço do emitente; III – nome, CNPJ ou Cadastro de Pesso-

as Físicas (CPF) do doador; IV – data da doação e valor efetivamen-

te recebido; e V – ano-calendário a que se refere a

doação. § 1º O comprovante de que trata o ca-

put deste artigo pode ser emitido anualmen-te, desde que discrimine os valores doados mês a mês.

§ 2º No caso de doação em bens, o com-provante deve conter a identificação dos bens, mediante descrição em campo próprio ou em relação anexa ao comprovante, informando também se houve avaliação, o nome, CPF ou CNPJ e endereço dos avaliadores.”

“Art. 2º-F. Na hipótese da doação em bens, o doador deverá:

I – comprovar a propriedade dos bens, mediante documentação hábil;

II – baixar os bens doados na declara-ção de bens e direitos, quando se tratar de pessoa física, e na escrituração, no caso de pessoa jurídica; e

III – considerar como valor dos bens do-ados:

a) para as pessoas físicas, o valor cons-tante da última declaração do imposto de ren-da, desde que não exceda o valor de mercado;

b) para as pessoas jurídicas, o valor con-tábil dos bens.

Parágrafo único. O preço obtido em caso de leilão não será considerado na determina-ção do valor dos bens doados, exceto se o lei-lão for determinado por autoridade judiciária.”

“Art. 2º-G. Os documentos a que se re-ferem os arts. 2º-E e 2º-F devem ser mantidos pelo contribuinte por um prazo de 5 (cinco) anos para fins de comprovação da dedução perante a Receita Federal do Brasil.”

“Art. 2º-H. Os órgãos responsáveis pela administração das contas dos Fundos contro-lados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso devem:

I – manter conta bancária específica des-tinada exclusivamente a gerir os recursos do Fundo;

II – manter controle das doações rece-bidas; e

III – informar anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil as doações re-cebidas mês a mês, identificando os seguintes dados por doador:

a) nome, CNPJ ou CPF; b) valor doado, especificando se a doa-

ção foi em espécie ou em bens.” “Art. 2º-I. Em caso de descumprimen-

to das obrigações previstas no art. 2º-H, a Secretaria da Receita Federal do Brasil dará conhecimento do fato ao Ministério Público.”

“Art. 2º-J. Os Conselhos Municipais, Es-taduais e Nacional do Idoso divulgarão ampla-mente à comunidade:

I – o calendário de suas reuniões; II – as ações prioritárias para aplicação

das políticas de atendimento ao idoso; III – os requisitos para a apresentação

de projetos a serem beneficiados com recur-sos dos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso;

IV – a relação dos projetos aprovados em cada ano-calendário e o valor dos recur-

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07662 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

sos previstos para implementação das ações, por projeto;

V – o total dos recursos recebidos e a respectiva destinação, por projeto atendido, inclusive com cadastramento na base de dados do Sistema de Informações sobre a Infância e a Adolescência; e

VI – a avaliação dos resultados dos pro-jetos beneficiados com recursos dos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Es-taduais e Nacional do Idoso.”

“Art. 2º-K. O Ministério Público determina-rá, em cada Comarca, a forma de fiscalização da aplicação dos incentivos fiscais referidos no art. 2º-A desta Lei.

Parágrafo único. O descumprimento do disposto nos arts. 2º-H e 2º-J sujeitará os in-fratores a responder por ação judicial proposta pelo Ministério Público, que poderá atuar de ofício, a requerimento ou representação de qualquer cidadão.”

“Art. 2º-L. A Secretaria de Direitos Huma-nos da Presidência da República (SDH/PR) encaminhará à Secretaria da Receita Federal do Brasil, até 31 de outubro de cada ano, ar-quivo eletrônico contendo a relação atualiza-da dos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional do Idoso, com a indicação dos respectivos números de inscrição no CNPJ e das contas bancárias es-pecíficas mantidas em instituições financeiras públicas, destinadas exclusivamente a gerir os recursos dos Fundos.”

“Art. 2º-M. A Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil expedirá as instruções neces-sárias à aplicação do disposto nos arts. 2º-A a 2º-L.” (NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Em 18 de janeiro de 2012 foi sancionada a Lei nº 12.594, a qual estabeleceu novas regras para a possibilidade de dedução, do imposto de renda devi-do pelas pessoas físicas e jurídicas, das doações aos Fundos Nacional, Estaduais e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente.

A mais significativa mudança diz respeito ao fato de que os contribuintes podem realizar doações antes do momento da entrega de suas declarações ao Fis-co, as quais são aproveitadas no próprio exercício da doação, desde que não ultrapassado o limite de três por cento do imposto. Caso tal limite seja excedido, o

saldo remanescente pode ser aproveitado na declara-ção do ano seguinte, respeitado o limite global, previsto anteriormente na legislação, da doação.

Ocorre que foi criado um descompasso na legisla-ção, na medida em que tais regras não foram previstas para os Fundos Nacional, Estaduais e Municipais do Idoso, os quais, até então, gozavam do mesmo trata-mento tributário previsto para os Fundos dos Direitos das Crianças e Adolescentes.

Assim, estamos apresentando o presente projeto de lei para corrigir tal distorção, observando que, por não se alterar o limite global de dedução do imposto de renda, o referido projeto não importa renúncia fiscal.

Temos a certeza de contar com o apoio de nos-sos nobres pares para sua aprovação.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputada Flávia Morais.

PROJETO DE LEI Nº 3.481, DE 2012 (Do Sr. Alexandre Leite)

Dispõe sobre uso de explosivos na destruição ou rompimento de obstáculo para o crime de Furto e dá outras provi-dências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Acrescente-se ao § 6º, ao art. 155. do

Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de Dezembro de 1940, o que segue:

‘‘Art. 155. ..............................................Furto qualificado.§ 6º A pena será aumentada em 2/3 e

multa, caso a subtração seja feita por destrui-ção ou rompimento proveniente de material explosivo.’’

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O presente diagrama processual, que ora apre-sento nesta botoeira de leis, aspira acrescentar pa-rágrafo sexto (§ 6º) ao art. 155 do Código Penal para estabelecer nova modalidade qualificada do crime de furto, qual seja, a executada com aplicação de mate-rial explosivo.

Estão cada vez mais curses, emboscados e fre-quentes as ocorrências da praticada de Roubo a cai-xas eletrônicos, lojas, depósitos com o uso potente e pujante de explosivos, dinamites, destruindo, aniquilan-do completamente o ambiente, facilitando o acesso ao montante monetário, bem como aos bens de interesse as praticas criminosas.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07663

Ofende não só a segurança Publica, mas tam-bém coloca em risco a abonação comum dos que ali transitam, bem como amedrontando os que residem ou mantém estabelecimentos Comercial, destruindo estes e outros bens particulares, como carros, resi-dências, etc.

Depressa, não há ruma legal tipificando o men-cionado, nem mesmo cominação penalizatória para o ilícito, portanto, não há iniciativas com o intuito de coibir tais tirocínios, fazendo com que essa prática seja crescente e imperativa, em todos os estados do Brasil, assim como comumente vemos nos noticiários periódicos.

É crível que tal fato seja decorrente da problemá-tica da precariedade legal sobre esse aspecto, o que resulta em obstáculo para a concepção da gravidade e da caracterização do delito.

Por esse motivo e dada à gravidade dessas con-dutas delituosas, dessas inovadoras praticadas crimi-nosas contra os caixas eletrônicos, de utilização de explosivos, entendemos que o Código Penal deve ser atualizado, para incluir entre os casos de aumento de pena o fato de ser o crime cometido com grande poder destrutivo e arrasadora ruína.

O objetivo a alcançar através desta conjectura é o de agravar a pena de quem pratica tal delito, visando à coibição a pratica do crime hodierno.

Com essa medida, estando certo de que, a impor-tância deste projeto de lei e os benefícios sob a ótica penal que dele advirá, por exemplo, a impossibilidade de Substituição da pena restritiva de Direito por priva-tiva de Liberdade, bem como a fidúcia de resguardo a segurança Públicas do País, serão percebidos pelos meus ilustres Pares.

Creio que esta modificação do texto legal é ne-cessária, desta forma, conto com o apoio dos mem-bros desta Casa para a aprovação do projeto de lei que impetro.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Alexandre Leite, DEM/SP

PROJETO DE LEI Nº 3.482, DE 2012 (Do Sr. Alfredo Sirkis)

Acrescenta dispositivo à Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, para obrigar à publicação do inteiro teor das li-cenças ambientais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 10 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto

de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e

aplicação, e dá outras providências, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5º:

“Art. 10. (...)(...)§ 5º As licenças ambientais devem ser pu-

blicadas em seu inteiro teor, com todas as con-dicionantes do licenciamento, assim como os termos de ajustamento de conduta assinados em razão da eventual falta dessas licenças ou do descumprimento de suas condicionantes.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Ainda antes do advento da Constituição Federal de 1988, a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e que instituiu o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), já previa como um dos inúmeros objetivos dessa Política a “(...) divulgação de dados e informa-ções ambientais (...)” (art. 4º, V).

Esse princípio da publicidade dos atos da Ad-ministração Pública dos entes federativos foi poste-riormente consignado na Lei Maior, de maneira geral, em seu art. 37 e, de maneira específica, com relação aos estudos ambientais (que integram os processos de licenciamento ambiental), no inciso IV do § 1º do art. 225, que versa sobre o meio ambiente ecologica-mente equilibrado.

A mesma previsão de transparência dos atos ad-ministrativos consta no art. 3º da Resolução Conama 237/1997, que dispõe sobre o licenciamento de empre-endimentos e atividades ambientalmente impactantes. Nos casos em que o impacto ambiental é significativo, a disponibilização ao público do relatório de impacto ambiental (Rima) e a realização de audiência pública previamente à concessão da licença ambiental, nos ter-mos do art. 11, § 2º, da Resolução Conama 001/1986, bem como da Resolução Conama 009/1987, ainda asseguram certa transparência ao processo.

Todavia, uma vez concedida a licença ambiental, a sociedade civil perde inteiramente o controle sobre as atividades ou os empreendimentos licenciados, se se encontram ambientalmente adequados e se vêm cumprindo as condicionantes estabelecidas. Mesmo nos casos de flagrante descumprimento destas, que podem até levar à assinatura de um termo de ajusta-mento de conduta (TAC) junto ao órgão ambiental ou ao Ministério Público, o público interessado não tem acesso a esses dados e, portanto, não consegue exer-cer a contento seu poder fiscalizatório.

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07664 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Esta proposição tem o objetivo, portanto, de suprir essa lacuna na legislação, mediante a introdução de um dispositivo específico na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, de forma a trazer maior transparência aos processos de licenciamento ambiental de empre-endimentos e atividades ambientalmente impactantes.

Por todas essas razões, solicito o apoio dos no-bres Pares para a rápida discussão e aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Alfredo Sirkis

PROJETO DE LEI Nº 3.483, DE 2012 (Do Sr. Miriquinho Batista)

Dispõe sobre a criação do Serviço Social de Aquicultura e Pesca (SESAP) e do Serviço Nacional de Aprendizagem de Aquicultura e Pesca (SENAP).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É conferido à Confederação Nacional dos

Pescadores (CNP), observadas as disposições des-ta lei, o encargo de criar, organizar e administrar o Serviço Social de Aquicultura e Pesca (SESAP) e o Serviço Nacional de Aprendizagem de Aquicultura e Pesca (SENAP).

Parágrafo único. As entidades referidas no ca-put têm personalidade jurídica de direito privado, sem prejuízo da fiscalização da aplicação de seus recursos pelo Tribunal de Contas da União.

Art. 2º Compete ao SESAP, atuando em estreita cooperação com os órgãos do Poder Público e com a iniciativa privada, gerenciar, desenvolver, executar, direta ou indiretamente, e apoiar programas voltados à promoção social do trabalhador em aquicultura e pes-ca, notadamente nos campos da alimentação, saúde, cultura, lazer e segurança no trabalho.

Art. 3º Compete ao SENAP, atuando em estreita cooperação com os órgãos do Poder Público e com a iniciativa privada, gerenciar, desenvolver, executar, direta ou indiretamente, e apoiar programas voltados à aprendizagem do trabalhador em aquicultura e pesca, notadamente nos campos de preparação, treinamento, aperfeiçoamento e formação profissional.

Art. 4º Caberá ao conselho de representantes da Confederação Nacional dos Pescadores (CNP) elabo-rar os regulamentos e os atos constitutivos do SESAP e do SENAP, no prazo de trinta dias contados a partir da aprovação desta lei, promovendo-lhes nos dez dias subsequentes o registro no Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

Art. 5º O SESAP e o SENAP terão em sua estru-tura organizacional os seguintes órgãos:

I – Conselho Nacional;

II – Departamento Executivo; III – Conselhos Regionais. Art. 6º Os Conselhos Nacionais do SESAP e do

SENAP terão a seguinte composição: I – o Presidente da CNP, que os presidirá; II – um representante de cada uma das federa-

ções e das entidades nacionais filiadas à CNP; III – um representante do Ministério do Trabalho

e Emprego;IV – um representante do Ministério da Previ-

dência Social; V – um representante do Ministério da Pesca e

Aquicultura;VI – um representante dos trabalhadores em

aquicultura e pesca.Parágrafo único. Caberão aos Conselhos Nacio-

nais de que trata este artigo, o planejamento geral, a função normativa e a fiscalização da administração do SESAP e do SENAP, bem como a decisão sobre a con-veniência e a oportunidade de instalação de Conselhos Regionais, aprovação de suas regras de funcionamento e a definição das respectivas áreas de atuação.

Art. 7º As rendas para manutenção do SESAP e do SENAP, a partir da aprovação desta lei, serão compostas:

I – contribuição mensal compulsória, a ser reco-lhida à Previdência Social, de 2,5% (dois e meio por cento) sobre o montante da remuneração paga a todos os empregados pelas pessoas jurídicas de direito pri-vado, ou a elas equiparadas, que exerçam atividades de aquicultura e pesca;

II – doações e legados; III – subvenções da União, Estados e Municípios; IV – multas arrecadadas por infração de disposi-

tivos, regulamentos e regimentos oriundos desta Lei; V – rendas oriundas de prestação de serviços e

da alienação ou locação de seus bens; VI – receitas operacionais; VII – rendas eventuais.§ 1º A arrecadação e a fiscalização da contribui-

ção prevista no inciso I deste artigo serão feitas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, podendo, ain-da, ser recolhida diretamente ao SESAP e ao SENAP, por meio de convênios.

§ 2º A contribuição a que se refere o inciso I deste artigo fica sujeita às mesmas condições, pra-zos, sanções e privilégios, inclusive no que se refere à cobrança judicial, aplicáveis às contribuições para a Seguridade Social.

Art. 8º As receitas do SESAP e do SENAP, dedu-zidos dez por cento a título de taxa de administração superior a cargo da CNP, serão aplicadas em bene-

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07665

fício dos trabalhadores em aquicultura e pesca, dos seus familiares e dependentes e dos seus servidores.

Art. 9º A partir da entrada em vigência desta lei: I – cessarão de pleno direito a vinculação e a

obrigatoriedade do recolhimento das contribuições das empresas de aquicultura e pesca ao Serviço Social da Indústria – SESI, ao Serviço Nacional da Aprendi-zagem Industrial – SENAI e ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR;

II – ficarão o SESI, o SENAI e o SENAR exone-rados da prestação de serviços e do atendimento aos trabalhadores em aquicultura e pesca;

III – ficarão revogadas todas as disposições le-gais, regulamentares ou de órgãos internos do SESI, do SENAI e do SENAR, relativas às empresas de aquicultura e pesca ou à prestação de serviços aos trabalhadores desta categoria, inclusive as que esta-belecem a participação de seus representantes nos órgãos deliberativos daquelas entidades.

Art. 10. A criação do SESAP e do SENAP não prejudicará a integridade do patrimônio mobiliário e imobiliário do SESI, do SENAI e do SENAR.

Art. 11. O SESAP e o SENAP poderão celebrar convênios para assegurar, transitoriamente, o atendi-mento dos trabalhadores em aquicultura e pesca em unidades do SESI, do SENAI e do SENAR, mediante ressarcimento ajustado de comum acordo entre os convenentes.

Art. 12. As contribuições compulsórias das em-presas de aquicultura e pesca até o mês de compe-tência anterior à data de vigência desta lei, e os res-pectivos acréscimos legais e penalidade pecuniárias, continuarão a constituir receitas do SESI, do SENAI e do SENAR, ainda que recolhidas posteriormente à sua data de vigência.

Art. 13. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em 20 de março de 2012. – Deputado Miriquinho Batista

PROJETO DE LEI Nº 3.484, DE 2012 (Do Sr. Marco Tebaldi)

Estabelece critérios para a Isenção dos Emolumentos Cartoriais de Registro de Imóveis e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Ficam Estabelecidos os Seguintes Crité-

rios para a Isenção dos Emolumentos Cartoriais de Registro de Imóveis e dá Outras Providências.

Art. 2º Gozarão dos benefícios desta lei os na-cionais ou estrangeiros residentes no país com renda familiar mensal de até 3 (três) salários mínimos.

Parágrafo Único – Considera-se para fins legais, todo cidadão cuja situação econômica não lhe permita pagar as custas emolumentos ao registro de imóveis, cujo o prejuízo afeta o sustento próprio ou da família.

Art. 3º Para a isenção das custas emolumentos relativos ao registro de imóveis, deverão ser observa-dos os seguintes requisitos:

I – comprovação de que o interessado integra fa-mília com renda mensal de até 3 (três) salários mínimos;

II – famílias residentes em áreas de risco ou in-salubres ou que tenham sido desabrigadas pelas in-tempéries climáticas;

III – famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar;

IV – famílias com membros com alguma defici-ência.

Art. 4º Para efeito desta Lei, entende-se por emo-lumentos Cartoriais:

I – emolumentos relativos à lavratura da escritu-ra pública de compra e venda Tabelionato de Notas;

II – emolumentos com o registro da escritura pública de compra e venda no Cartório de Registro de Imóveis;

III – emolumentos relativos às cópias da escri-tura e da certidão de matrícula constando o Registro da Escritura.

Art. 5º Os cartórios que não cumprirem o dis-posto desta lei, ficarão sujeitos à multa no valor de até 100.000,00 (cem mil reais), bem como outras sanções previstas na lei nº 8.935 de 18 de novembro de 1994.

Art. 6º Em caso de inobservância será aplicada multa, na forma do inciso II do caput do art. 32 da Lei nº 8.935, de novembro de 1994, com valor mínimo de 20% (vinte por cento) dos respectivos emolumentos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

Art. 7º A regulamentação será efetivada em 120 (cento e vinte) dias, através de decreto do Chefe do Poder Executivo.

Art. 8° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação

Justificação

A presente proposição é inspirada nas dificul-dades do cidadão após adquirir um imóvel, onde se torna necessário fazer a documentação do mesmo e que este valor é considerável, são tantas taxas que fica difícil saber a finalidade de todas. Muitos agentes financeiros inserem o valor da escritura no financia-mento, mas esteja preparado para o caso de ter que pagá-lo a vista, caso não esteja adquirindo seu imóvel através de financiamento ou mesmo se o plano que você optar não possuir este recurso.

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07666 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

O valor das despesas de transferência, escritura e registro do imóvel são pré-fixados nos respectivos cartórios e órgãos públicos. Válidas para todos os Esta-dos, a Tabela I dos Tabelionatos de Notas (que lavram as escrituras) e dos Cartórios de Registro de Imóveis são progressivas e variam de acordo com o valor total do imóvel. Para os cálculos dessas despesas, vale o que for maior: o valor venal da unidade ou seu preço de venda no mercado.

Na compra de um imóvel, o comprador terá de pagar: O Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imó-veis – Inter Vivos (ITBI – IV) à prefeitura, que seria em média correspondente a 2% do valor do imóvel; Des-pesas com a escritura, em qualquer Cartório de Notas do país (tabela progressiva de acordo com o valor do imóvel) Registro desse documento no Cartório de Re-gistro de Imóveis da comarca onde o imóvel está situado (tabela progressiva de acordo com o valor do imóvel). Nota: Tanto a Tabela I dos Tabelionatos de Notas como a Tabela II dos Ofícios de Registro de Imóveis, devem ser aplicadas nos casos em que o imóvel seja pago à vista e cuja vaga de garagem faça parte da mesma matrícula. Vaga com matrícula e IPTU à parte exigem registro em separado do imóvel.

Diante do aqui exposto, solicito o apoio dos no-bres pares para aprovação da presente proposição.

Sala das sessões, 20 de março de 2012. – Marco Antonio Tebaldi, Deputado Federal PSDB/SC

PROJETO DE LEI Nº 3.485, DE 2012 (Do Sr. Marco Tebaldi)

Dispõe sobre a instalação do siste-ma de segurança de portas giratórias com detector de metais nas casas lotéricas e agências dos correios que funcionem como correspondentes bancários.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Estabelece a responsabilidade da instala-

ção do sistema de segurança de portas giratórias com detector de metais nas casas lotéricas e agências dos correios que funcionem como correspondentes ban-cários, e dá Outras Providências.

Art. 2º Fica a Caixa Econômica Federal respon-sável pelo fornecimento e instalação do sistema de segurança de portas giratórias com detector de metais sob a forma de comodato ou outra que tenha efeito jurídico idêntico.

Art. 3º Gozarão dos benefícios desta lei toda pes-soa física ou jurídica vencedora do processo de licita-ção, ou de posse do contrato de permissão de loterias com a Caixa Econômica Federal que funcionam como correspondentes bancários.

Parágrafo Único. Ficam compreendidos na defini-ção de correspondentes bancários as casas lotéricas, farmácias, supermercados e outros estabelecimentos varejistas que ofereçam serviços bancários e de pa-gamentos.

Art. 4º É vedada a criação, ou majoração de ta-rifas de qualquer natureza para o aparelhamento dos correspondentes bancários para o atendimento do disposto nesta Lei.

Art. 5º Os correspondentes bancários que se en-quadrarem no disposto nesta lei, terão o prazo de 30 (trinta) dias para efetuarem o pedido pela instalação do sistema de segurança de portas giratórias com de-tector de metais pela instituição que firma o contrato de permissão da outorga do titulo de precário.

Art. 6º O não cumprimento dos dispostos des-ta lei sujeitará aos infratores à multa no valor de até 100.000,00 (cem mil reais) diários, bem como outras sanções previstas pelo Banco Central do Brasil.

Art. 7º A regulamentação será efetivada em 120 (cento e vinte) dias, através de decreto do Chefe do Poder Executivo.

Art. 8° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O presente Projeto de Lei tem o objetivo de mi-nimizar os problemas de segurança enfrentados pelas pessoas que se utilizam dos serviços bancários dis-poníveis nas casas lotéricas e agências dos correios. Hoje, já existem mais de 6.500 casas lotéricas espa-lhadas pelo país e há uma tendência de crescimento do mercado, visto que a possibilidade de honrar os compromissos sem precisar enfrentar filas são os prin-cipais responsáveis pelo volume de negócios das casas lotéricas. O problema em questão é que as agências se transformaram em verdadeiros postos bancários, sem a devida segurança para tanto, oferecendo servi-ços terceirizados, disponibilizando saques, depósitos, empréstimos, pagamentos de aposentados e pensio-nistas, contas de água, luz e telefone de todo o país, onde a metade é paga em casas lotérica.

Apesar de realizarem atividades bancárias, não são obrigadas a seguir as mesmas normas de seguran-ça impostas ao Banco, colocando em risco a vida dos funcionários e daqueles que se utiliza de tais serviços. Invariavelmente, o que se vê são instalações peque-nas, sem bancos de espera e falta de ar-condicionado, poucos funcionários para atender ao público, insta-lações inadequadas para receber idosos e pessoas com deficiência e sistema de segurança ineficiente, o que coloca em risco a segurança, a integridade física

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07667

e a própria vida dos trabalhadores e clientes dessas agências.

As principais Instituições Financeiras do país utilizam-se desse artifício para enxugar sua estrutura, repassando parte de suas atribuições às lotéricas, di-minuindo custos operacionais, sem estruturar devida-mente esses estabelecimentos para essa finalidade. Considerando que o sistema bancário nacional este-ja com quase todas suas agências sob a guarida de sistemas de segurança privada, há algumas vulnera-bilidades, particularmente nos pontos em que há ter-minais externos às agências, assim como nas casas lotéricas, postos de gasolina, e agências dos Correios, que hoje movimentam vultosas quantias e transações.

Esses estabelecimentos têm assumindo as fun-ções das instituições financeiras, que pela quantidade dos valores que movimentam têm se revelado forte chamariz para todo tipo de delinquente, tornando-se necessário prover, ou mesmo redobrar a segurança desses locais, inclusive pelas medidas trazidas pela proposição que ora se apresenta.

Os correspondentes bancários, avaliados em cerca de mais de130 mil segundo o Banco Central do Brasil. Os correspondentes bancários que atuam em nome dos bancos e são, tipicamente, casas lotéricas, bancos postais, farmácias, supermercados e outros estabelecimentos varejistas, que oferecem alguns serviços bancários e de pagamentos inclusive em lo-cais não atendidos pela rede bancária convencional. Segundo o Banco Central, o sistema financeiro con-ta com aproximadamente 131 instituições bancárias, totalizando cerca de 20 mil agências e 125,7 milhões de contas correntes, e 1.453 cooperativas de crédito.

Com a multiplicação dos programas assistenciais do governo, houve o fenômeno da bancarização de pequenas comunidades, facilitada pela instalação de correspondentes bancários. Segundo dados do Banco Central, o número de correspondentes bancários no país aumentou em 30% quando atingiu a marca de mais de 130 mil correspondentes no país.

O Banco Postal é uma marca utilizada por ban-co privado em parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, o qual oferta seus produtos e serviços em quase todos os municípios brasileiros, atuando os Correios como correspondentes bancários. Consta que era formada por aproximadamente 6 mil agências. As lotéricas atuam como correspondentes bancários da Caixa Econômica Federal e às vezes do Banco do Brasil, realizando saques, depósitos e pagamentos, especialmente benefícios oficiais, como aposentadorias e Bolsa-Família.

A vantagem dos bancos é o baixo custo de im-plantação e manutenção, já que, com exceção da pu-

blicidade, as despesas são de responsabilidade do correspondente, outra frente de economia dos ban-cos é em relação aos funcionários, cujos salários são bem menores quando empregados das instituições financeiras.

Quase sempre é o correspondente que contrata carro-forte e segurança. Se a instalação de uma agên-cia bancária custa algo em torno de R$ 400 mil e R$ 500 mil, um posto de atendimento no correspondente bancário sai por R$ 80 mil, ficando os gastos na casa dos R$ 20 mil. Já há bancos que subsidiam a segu-rança, como o Banco de Brasília (BRB).

O governo estimula a atividade, segundo a lógi-ca da expansão do microcrédito proporcionado pelas políticas sociais que geram as microfinanças.

Fica evidente que a intermediação financeira por meio dos correspondentes bancários é altamente vantajosa para os bancos. Enquanto isso os cidadãos ficam mais vulneráveis, dadas as inúmeras notícias de ação criminosa, principalmente nas lotéricas e, em especial, nas regiões metropolitanas. Por seu turno, os proprietários não têm como arcar com os custos da segurança, onde tanto a estrutura do empreendimen-to, que leva à geração de custos, como a estrutura de vendas, portanto a capacidade de gerar receitas, são bastante dependentes das ações e dos posicio-namentos da Caixa Econômica Federal, que são tan-tas as exigências, do formato e visual da loja, para as ações de marketing relativas aos produtos e até para a escolha dos produtos de maior ou menor aceitação popular. Todos estes aspectos influenciam a geração de resultados dos correspondentes bancários, onde o conceito de custo da casa lotérica, de forma distinta de outras atividades empresariais, o produto e o pre-ço é fixado pela Caixa Econômica Federal e o serviço segue padrão de execução estabelecido pela (CEF), se o aumento de vendas também depende em grande parte de ações da (CEF).

Os valores remuneratórios praticados hoje pela CEF correspondem a um pagamento de R$ 0,26 pelo recebimento de um tributo, onde inviabiliza os custos para instalação do sistema de segurança de porta gi-ratória com detector de metais pelos correspondentes bancários, onde deveria ser suportados pela Caixa Econômica Federal de forma de comodato.

Esses estabelecimentos constituem os alvos pre-feridos dos criminosos, colocando em risco a multidão de aposentados e idosos, que buscam a comodidade ofertada e estimulada pelo próprio governo federal.

Certos de que os ilustres Pares concordarão com a importância desta proposição para o aumento da sensação de segurança da população usuária das

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07668 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

casas lotéricas e a prevenção da atividade criminosa de que são alvos.

Diante do aqui exposto, solicito o apoio dos no-bres pares para aprovação da presente proposição.

Sala das sessões, 20 de março de 2012. – Marco Antonio Tebaldi, Deputado Federal PSDB/SC

PROJETO DE LEI Nº 3.486, DE 2012 (Do Sr. Carlaile Pedrosa)

Acrescenta dispositivo à Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003, que “Dispõe sobre o Estatuto de Defesa do Torcedor e dá outras providências”.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei define como crime utilizar disposi-

tivo portátil que emita raios laser em evento esportivo.Art. 2º O art. 41-B da Lei nº 10.671, de 15 de

maio de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação;

“Art. 41-B. .............................................§ 1º .......................................................III – utilizar, durante evento esportivo,

dispositivo portátil que emita raios laser. .................................................... (NR).”

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Dispositivos portáteis que emitem raios laser podem causar danos graves à visão. Usados tradicio-nalmente por palestrantes para apontar detalhes em projeções, tornaram-se um brinquedo popular nos úl-timos anos.

“Na potência adequada, ele não será lesivo para os olhos, mas não há controle. Não existe nem uma regulamentação da Anvisa”, diz o oftalmologista Vir-gílio Centurion, do Instituto de Moléstias Oculares. Centurion explica que o laser pode atravessar a cór-nea e o cristalino e chegar até a retina. “Se ele cair no centro da mácula (ponto junto à retina que concentra as células responsáveis pela visão em cores), o calor produzido provoca uma queimadura com reação infla-matória muito grande. O paciente pode perder a visão central”, explica.

As chamadas “canetas laser” também se tornaram artefatos comuns em campos de futebol, utilizados por torcedores para confundir jogadores, principalmente os goleiros, e os juízes. Trata-se de uma conduta que põe em risco a integridade física dos atletas e dos árbitros.

A par disso, sua utilização se presta para promo-ver tumulto e incitar a violência entre torcidas.

Impõe-se, portanto, sua tipificação penal em sede própria, qual seja, no Estatuto de Defesa do Torcedor, objetivando colocar fim a esta prática.

Conto com o apoio dos ilustres Pares para a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Carlaile Pedrosa

PROJETO DE LEI Nº 3.487, DE 2012 (Do Sr. Jerônimo Goergen)

Dispõe sobre a comercialização, a es-tocagem e o trânsito de arroz, trigo, feijão, cebola, cevada e aveia e seus derivados importados de outros países, para consu-mo e comercialização interno, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º fica proibida a comercialização, estoca-

gem e o trânsito de arroz, trigo, feijão, cebola, cevada e aveia e seus derivados importados de outros países, para consumo e comercialização interno, que não te-nham sido submetidos à análise de resíduos químicos de agrotóxico ou de princípios ativos usados, também, na industrialização dos referidos produtos.

§ 1º Compreende-se como agrotóxico o definido conforme legislação federal.

§ 2º O certificado ou laudo técnico será o docu-mento hábil para atestar a realização da inspeção de que trata o “caput”, de forma a evitar a presença de toxinas prejudiciais à saúde humana.

Art. 2º Fica obrigatória a pesagem de veículo que ingresse ou trafegue no âmbito do território Federal, transportando os produtos que se refere o art. 1º desta Lei, destinados à comercialização em estabelecimento ou ao consumidor final, em todo o território nacional.

Parágrafo único. Quando da pesagem, será obri-gatória a apresentação da documentação fiscal exigi-da, bem como do documento de que trata o § 2º do art. 1º desta Lei.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário

Justificação

O presente projeto propõe que sejam realizadas análises de resíduos químicos de produtos agrotóxicos e de fungicidas, conforme listagem abaixo, existentes no arroz e no trigo que estão entrando pelas nossas fronteiras, face tais produtos estarem sendo utilizados em larga escala nas lavouras dos países produtores, cito como exemplo a Argentina e o Uruguai:

Agribac – S 20 PM, Agri-Met 60, Agrizim Flow, Alfatak, Allegro, Bucaner, Byspyriné, Capinex 290 SC,

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07669

Capinex 50, Cibelcol, Cibencarb, Clomatec 48 CE, Clo-mazone 480, Colt, Command EC, Cyperex, Daminé 60, Exocet 35 SC, Exocet 50 PM, Flight-Control, Frutelf V, Fundazol 50, Glifotec, Halley, Herbax 4E Y Pron 48EC, Herbex, Herbidown, Hyspry Improsate, Ipetec 40 CE, Kayak, Liberty, Londax, Mist-Control, Nonit, Oncol 40 CE, hyto Zinco 144, Propagri 480 CE, Punch40 EC, Quinclotec 290 SC, Quinclotec 50 PM, Rango, Rango 480, Ritiram Carb, Surf-AC, Taspa, Tebutec 250 CS, Tiofamil 70 PM, Twister 25 C e Whip Super

Salienta-se que nossa legislação não permite o uso de tais produtos no território nacional, pois alguns princípios ativos não são liberados no Brasil, existindo outros com concentrações e diluentes, também, proi-bidos, por representarem grande risco à saúde huma-na, face à suspeita de presença de toxinas no arroz importado industrializado.

De igual forma, sabe-se que o beneficiamento não elimina as toxinas no arroz já elaborado, vez que as mesmas não são desnaturadas e as condições de longa armazenagem do arroz em casca, nos países vizinhos, não bem conhecidas, mas sabidamente pre-cárias, podem ocasionar a contaminação de fungos que dão origem às aludidas toxinas.

De outra forma, temos conhecimento que agro-químicos como os exemplificados acima, usados em lavouras de arroz em especial no Uruguai e/ou Argenti-na, não possuem registro junto aos órgãos ministeriais brasileiros. Mister salientar, que estamos sendo inun-dado de uma pré-mistura de trigo, cuja ação é destruir a cadeia tritícola do país e levar ao desemprego mi-lhares de produtores de trigo e dezenas de moinhos.

O ardil comercial é consumado com a inclusão de pequena adição de sal a farinha de trigo importa-da, resultando uma diminuição do imposto a ser pago pelos importadores.

A ABITRIGO,entidade nacional das indústrias de trigo reclama que a diferença de tributação, prin-cipalmente na Argentina, é altamente predatória aos interesses nacionais.

Enquanto o trigo em grão tem uma tributação de 20%, a chamada Pré-Mezcla ou prémistura, que nada mais é que a adição de 1% de sal no trigo, recolhe apenas 5% de tributação.

A mistura de sal é tão pequena na pré-mistura que não compromete em nada a qualidade e a finalidade de uso da farinha de trigo. Os números de 2004 por si só falam da verdadeira maquiagem fraudulenta na importação da pré-mistura de trigo. O Brasil importou 226.564 toneladas de pré-mistura contra 34.166 de fa-rinha de trigo, invertendo-se a lógica da necessidade do trigo importado no país.

Somos defensores do livre mercado, mais não podemos concordar com artificialismos tributários de outra nação, que macula, esconde, a intenção de frau-dar a nossa agricultura e os nossos moinhos.

Considerando-se que este é uma atividade que gera um grande número de empregos, acredito que seja do maior interesse impedir a sua dilapidação por uma concorrência desleal e altamente predatória.

São benefícios para poucos importadores em detrimento de milhares de Agricultores.

Contamos com os nossos pares para impedir a destruição de nossa cadeia tritícola.

Assim, face ao exposto, esta proposição objetiva a adoção de procedimentos para a proteção da saúde humana, através da realização de análises laboratoriais para aferir a presença de resíduos químicos, de produ-tos agrotóxicos, microtoxinas, fungicidas, ou de outros princípios ativos, em qualquer fase industrial dos produ-tos citados, que estão adentrando em nosso país, que possam a vir a apresentar sérios riscos à população.

Com isso, em o produto estando de acordo com as normas nacionais de proteção à saúde, não se estará inviabilizando a comercialização no âmbito do Mercosul.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Jerônimo Goergen

PROJETO DE LEI Nº 3.488, DE 2012 (Da Sra. Manuela D’ávila)

Altera a redação do art. 72 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Penal.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei altera a redação do art. 72 da Lei

nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Penal, a fim de dispor sobre a obrigatorie-dade da realização de levantamento epidemiológico anual da população carcerária brasileira.

Art. 2º O art. 72 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 72. ................................................ ..............................................................VII – realizar anualmente, mediante con-

vênio com as unidades federativas, levanta-mento epidemiológico da população carcerária.

.........................................................(NR).”

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

De acordo com o art. 71 da Lei de Execução Penal, o Departamento Penitenciário Nacional, subordinado ao Ministério da Justiça, é o órgão executivo da Políti-

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07670 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

ca Penitenciária Nacional e de apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

Dentre as suas atribuições, deve ser acrescida a de realizar anualmente, mediante convênio com as unidades federativas, levantamento epidemiológico da população carcerária.

Com efeito, a população confinada é um seg-mento exposto a certas situações que aumentam sua vulnerabilidade frente às doenças sexualmente trans-missíveis. Infecções pelo HIV, hepatites B e C e sífilis encontram no sistema prisional um ambiente favorável às suas propagações.

Assim, fazer do levantamento epidemiológico um imperativo legal será extremamente benéfico, a par de se constituir numa medida afinada com as diretrizes do Plano Nacional de Direitos Humanos.

Assim, conclamamos os ilustres Pares a endos-sarem esta proposição, convertendo-a, com rapidez, em norma jurídica.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputada Manuela D’Ávila

PROJETO DE LEI Nº 3.489, DE 2012 (Do Sr. Eduardo Azeredo)

Dispõe sobre o incentivo à criação de brigadas de voluntários municipais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei dispõe sobre o incentivo à criação

de brigadas de voluntários municipais destinadas à pre-venção e combate a incêndio e às ações de defesa civil.

Art. 2º Os Municípios poderão criar brigadas de voluntários para atuarem, complementar e subsidiaria-mente, preferencialmente na área rural, nas atividades típicas de prevenção e combate a incêndio e medidas correlatas, inclusive no apoio às ações de defesa civil.

§ 1º Para exercício de suas atividades, as brigadas de voluntários poderão colaborar ou atuar conjuntamen-te com unidades ou frações dos corpos de bombeiros militares, de outros órgãos da União e do Estado ou de congêneres de Municípios vizinhos.

§ 2º Nos casos de atuação subsidiária, tendo inte-grantes seus como primeiros agentes a atuarem diante de evento crítico, a brigada de voluntários transferirá o caso para autoridade ou agente do órgão competente que se apresente, seja de bombeiros ou de defesa civil, prestando-lhe todas as informações e o apoio neces-sário, e mantendo registro circunstanciado a respeito.

Art. 3º Para efeito desta lei são adotadas as de-finições da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como as estipuladas por organismos in-ternacionais e nacionais de defesa civil e combate a

incêndios e regularmente seguidas pelos órgãos con-gêneres e, em especial as seguintes:

I – brigada de voluntários – grupo constituído no âmbito do Município e integrado por voluntários, para a execução, complementar e subsidiária, das ativida-des de prevenção e combate a incêndios e medidas correlatas, inclusive de apoio às ações de defesa civil;

II – defesa civil – conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social;

III – medidas correlatas – as de busca, resgate, salvamento, primeiros socorros e encaminhamento para atendimento médico de urgência.

Art. 4º As brigadas de voluntários poderão atuar em Municípios limítrofes, mediante convênio ou con-sórcio.

Art. 5º Os voluntários poderão ser servidores ou funcionários, mesmo terceirizados, de um ou mais ór-gãos, entidades ou empresas, públicos ou privadas.

Art. 6º No atendimento a sinistros em que atuem, em conjunto, qualquer contingente de brigada de vo-luntários municipal e o corpo de bombeiros militar ou órgão federal ou estadual de defesa civil, a coordenação e a direção das ações caberão à corporação federal ou estadual, conforme o caso.

Parágrafo único. Nas hipóteses de atuação con-junta a brigada de voluntários municipal manterá a chefia de suas frações.

Art. 7º O exercício da atividade de brigadista vo-luntário municipal depende de aprovação em curso de formação e de reciclagem periódica, conforme dispuse-rem as normas suplementares estaduais e municipais.

Parágrafo único. A constituição, organização, treinamento e fiscalização das brigadas de voluntários municipais serão objeto de legislação específica, con-forme dispuserem as normas suplementares estaduais e municipais, cujas instruções serão ministradas por corpo de bombeiros militar, ou por empresa ou enti-dade que possua homologação junto a esse órgão.

Art. 8º O horário cumprido como brigadista volun-tário municipal será computado para todos os efeitos como carga horária, se exercido:

I – em situação real, na área do Município ou de outro Município conveniado ou consorciado;

II – nas dependências de órgão público, entidade ou empresa, ainda que a título de formação, recicla-gem ou treinamento;

III – em outro local durante o horário de trabalho, mediante liberação do empregador.

Art. 9º A atividade de brigadista voluntário mu-nicipal não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim e é

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07671

considerada serviço público relevante, estabelecen-do presunção de idoneidade moral, bem como prefe-rência, em igualdade de condições, nas licitações e concursos públicos.

Art. 10. As brigadas de voluntários municipais poderão receber, para aplicação exclusiva na execu-ção de suas atividades, além de recursos oriundos de dotações orçamentárias, também doações, legados, subsídios e subvenções públicas de qualquer esfera governamental, ou de entidades e empresas de natu-reza privada ou, ainda, de governo, empresa ou en-tidade estrangeira, ficando esses recursos sujeitos à fiscalização prevista na legislação específica.

Art. 11. É assegurado ao brigadista voluntário municipal:

I – equipamentos de proteção e uniforme espe-cial a expensas do Município; e

II – reciclagem periódica.Parágrafo único. Pode ser estipulado, em favor

dos brigadistas voluntários, seguro de vida em grupo, por iniciativa de terceiros.

Art. 12. Cabe ao corpo de bombeiros militar fixar os currículos para os cursos de formação e reciclagem e aprovar os uniformes dos brigadistas voluntários.

Parágrafo único. Os uniformes terão padrão na-cional a ser definido pelo Conselho Nacional de Co-mandantes Gerais das Polícias Militares e de Corpos de Bombeiros Militares, sendo vedada qualquer seme-lhança com os fardamentos militares.

Art. 13. Os Municípios poderão celebrar convênios com os corpos de bombeiros militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, sem prejuízo de suas autonomias, para assistência técnica aos briga-distas voluntários.

Art. 14. É vedado ao Município que disponha de brigada de voluntários, ou seja, provido por atendimen-to de unidade ou fração do corpo de bombeiros militar, a contratação de empresa ou de brigadista particular, salvo em situação na qual as forças disponíveis sejam insuficientes para a dimensão do evento.

Parágrafo único. Considera-se provido por atendi-mento do corpo de bombeiros militar o Município cujo território, inclusive da zona rural, situe-se totalmente a menos de cinquenta quilômetros da base operacional da corporação, ainda que situada em outro Município.

Art. 15. As brigadas de voluntários podem coe-xistir com unidades ou frações do corpo de bombei-ros militar, com órgãos de defesa civil da União ou do Estado e com segmentos da guarda municipal voltado para as ações de prevenção e combate a incêndio ou defesa civil.

Art. 16. As brigadas de voluntários municipais que já estiverem em funcionamento quando da publicação

desta lei, procederão à adequação de suas atividades aos preceitos nela contidos no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de terem impedido o seu funcionamento até a regularização.

§ 1º Sem prejuízo do disposto no caput, o funcio-namento fica sujeito a inspeção operacional periódica do corpo de bombeiros militar, que se aterá à verifica-ção do cumprimento desta lei.

§ 2º São garantidos às brigadas de voluntários municipais mencionadas no caput a manutenção de suas estrutura, constituição, bens e direitos, forma de funcionamento, uniformes e outras peculiaridades que não infrinjam outras normas nem estejam em desacor-do com esta lei.

Art. 17. Os casos omissos e contenciosos acerca da aplicação desta lei serão resolvidos pelo órgão res-ponsável pelos corpos de bombeiros militares no âm-bito territorial em que ocorrer a divergência suscitada.

Art. 18. Fica alterado o art. 4º, inciso I, seu § 2º, inciso III e § 3º, inciso II da Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, que instituiu o Fundo Nacional de Segurança Pública, com a seguinte redação:

“Art. 4º ..................................................I – reequipamento, treinamento e qua-

lificação das polícias civis e militares, corpos de bombeiros militares, guardas municipais e brigadas voluntárias municipais;

..............................................................§ 2º ....................................................... ..............................................................III – qualificação das polícias civis e mili-

tares, corpos de bombeiros militares, guardas municipais e brigadas voluntárias municipais;

..............................................................§ 3º ....................................................... ..............................................................II – o Município que mantenha guarda mu-

nicipal ou realize ações de policiamento comu-nitário ou possua brigada voluntária municipal ou, ainda, implante Conselho de Segurança Pública, visando à obtenção dos resultados a que se refere o § 2º deste artigo. (NR)”

Art. 19. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O § 5º do art. 144 da Constituição defere como competência dos corpos de bombeiros militares a exe-cução de atividades de defesa civil, além das atribui-ções definidas em lei.

A lei a que se refere o dispositivo constitucional é, em princípio, o Decreto-Lei nº 667, de 10 de julho de

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07672 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

1969, que reorganizou “as polícias militares e os corpos de bombeiros militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal”, recepcionada pela novel Constitui-ção. Embora a lei se aplique aos corpos de bombeiros militares, por expressa disposição do parágrafo único do art. 26, na redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.406, de 24 de junho de 1975, nada dispõe sobre as “outras atribuições” dessa instituição.

No nível federal, apenas a Lei nº 7.479, de 2 de junho de 1986, que “aprova o Estatuto dos Bombeiros--Militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal” disciplinou o tema (art. 2º), segundo o qual a destina-ção da corporação é a de “execução de serviços de perícia, prevenção e combate a incêndios; de busca e salvamento; de prestação de socorros nos casos de inundações, desabamentos, catástrofes e calamidades públicas; e de outros que se fizerem necessários à pro-teção da comunidade”. A competência foi mais bem esmiuçada no art. 2º da Lei nº 8.255, de 20 de novem-bro de 1991, que “dispõe sobre a organização básica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal”.

Verifica-se, pois, que nem a Constituição nem as leis federais que regem parcialmente o tema – já que aplicáveis apenas aos bombeiros militares do Distrito Federal – atribuem exclusividade para a execução das mencionadas competências.

Tanto é assim que houve a edição da Lei nº 11.901, em 12 de janeiro de 2009, regendo a profissão de bombeiro civil, havendo proposição em tramitação nesta Casa que a altera, em especial a denominação para “brigadista particular”.

Assim, restariam legítimas tanto as atividades exercidas pelos bombeiros militares quanto as execu-tadas pelos bombeiros civis, ou brigadistas particulares.

Mas, além dessas categorias, é uma realidade no país a existência de bombeiros municipais e de bombeiros voluntários. Os bombeiros municipais são servidores municipais voltados para a atividade bom-beril. Alguns municípios, dada a dificuldade de dispo-rem de uma guarnição do corpo de bombeiros militar do Estado, simplesmente assumem essa atividade, com o intuito de proteger o patrimônio público e o dos munícipes. Sem essa iniciativa, poderiam ficar à mercê do deslocamento de unidades de bombeiros militares, às vezes por dezenas de quilômetros, diante de even-tual sinistro, comprometendo o combate a incêndios e sujeitando-se a prejuízos incalculáveis.

Os bombeiros voluntários, por seu turno, são formados por membros da comunidade que se asso-ciam para esse fim. Igualmente, essa categoria é rea-lidade em vários rincões do Brasil, especialmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Tais corporações em nada ficam devendo a uma corporação militar em

termos de eficiência no combate ao fogo, até porque podem ser treinadas – e na maioria das vezes o são – pelos próprios corpos de bombeiros militares. Além disso, sua meritória e eficaz atuação representa con-siderável economia de recursos públicos. Geralmente são financiadas e mantidas por empresas instaladas no Município, cujos funcionários atuam como bombei-ros voluntários, ao lado de membros da comunidade.

A par dessas corporações existentes de fato, vá-rias empresas, entidades e órgãos públicos dispõem de brigadas, integradas por servidores ou funcionários que exerçam a atividade no local de trabalho, sem prejuízo de suas funções, como voluntários. Tais brigadas são devidamente capacitadas e treinadas, sendo o sistema adotado pelo Banco Central do Brasil emblemático e exemplo nacional e internacional de sucesso dessa modalidade de proteção civil.

Não é nossa pretensão regulamentar todas essas atividades, tão-somente propiciar incentivo para que os Municípios interessados criem suas brigadas de volun-tários, para fazer frente a situações emergenciais de combate a incêndios. Essa atividade é extremamente necessária. Exemplificamos com o nosso Estado de Minas Gerais, integrado por 853 Municípios, dos quais pouco mais de 40 dispõem de guarnição do corpo de bombeiros militar.

Consta que noventa por cento dos Municípios brasileiros não possuem corpo de bombeiros. No pe-ríodo da seca, essa circunstância se faz sentir de for-ma dramática, com os incêndios destruindo imensas formações vegetais nativas, além de florestas preser-vadas e mesmo lavouras. A área rural, portanto, longe dos destacamentos de bombeiros, é onde ocorrem os maiores danos, ao meio-ambiente, ao equilíbrio do bio-ma, afetando o patrimônio químico-biológico, genético e econômico do Município, do Estado, do país.

Cuidamos, portanto, de tornar facultativa a cria-ção de brigadas de voluntários municipais, para atu-ação complementar e subsidiária, preferencialmente na área rural (art. 2º). Além das atividades típicas de prevenção e combate a incêndio, incluímos o apoio às ações de defesa civil, definidas no art. 3º, inciso II. Na-turalmente todas as atividades a serem exercidas não o serão de forma atabalhoada, mas mediante a devida capacitação e sob supervisão contínua dos corpos de bombeiros militares.

A atuação dessas categorias não significa, tam-bém, competição com os corpos de bombeiros militares nem usurpação de suas atribuições. É preciso salien-tar seu caráter subsidiário e complementar da ativida-de dos corpos de bombeiros militares. Não significa, igualmente, a possibilidade da extensão de direitos eventualmente exclusivos dos bombeiros militares aos

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07673

brigadistas voluntários, além da proteção física devi-da a pessoas que atuem nessas atividades de risco.

No § 1º previmos a atuação colaborativa com outros órgãos e, no § 2º, a transferência da ação ao órgão federal ou estadual presente.

Em seguida estipulamos, no art. 3º, algumas definições para melhor compreensão da lei: “brigada de voluntários”, “defesa civil” e “medidas correlatas”.

O art. 4º prevê a atuação de brigadas de volun-tários em Municípios limítrofes, mediante convênio ou consórcio. O art. 5º concede ampla possibilidade de participação a todos os cidadãos.

Previmos a prevalência do corpo de bombeiros militar ou de outro órgão federal ou estadual nas ações conjuntas, no art. 6º, cujo parágrafo único prevê, porém, a manutenção das chefias das frações das brigadas de voluntárias nessas situações.

O art. 7º exige a formação e reciclagem perió-dica para qualquer atividade de brigadista voluntário. Nesse tocante, tanto os corpos de bombeiros militares quanto empresas ou entidades homologadas junto a eles poderão ministrar as instruções (parágrafo único). Assim, um brigadista voluntário pode ser capacitado para efetuar o primeiro combate a incêndio, tanto pe-los próprios corpos de bombeiros militares, quanto por entidades homologadas por estes.

O art. 8º estipula que o horário cumprido como brigadista voluntário será computado para todos os efeitos como carga horária, ainda que a título de for-mação, reciclagem ou treinamento, se exercido em situação real, nas dependências do órgão, entidade ou empresa ou em outro local durante o horário de trabalho, mediante liberação do empregador.

O art. 9º se nos afigura disposição essencial para estimular o sistema de brigadas voluntárias, que é a expressa previsão de não existência de vínculo em-pregatício, nem de obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim. O estímulo foi buscado, ainda, pela previsão, no mesmo dispositivo, da relevância do serviço, que estabelece presunção de idoneidade moral, bem como preferência, tanto às corporações próprias como a seus integrantes, em igualdade de condições, nas licitações e concursos públicos. Esse dispositivo visa a impedir eventuais disputas judiciais quanto à atividade voluntária e, ao mesmo tempo, estimulá-la, concedendo a seus praticantes algumas prerrogativas em relação aos demais cidadãos.

No art. 10. autorizamos o recebimento de quais-quer recursos de origem lícita pelas brigadas de volun-tários municipais, para aplicação em suas atividades, os quais ficam, evidentemente, sujeitos à fiscalização prevista na legislação específica. Há de se aceitar que as brigadas de voluntárias municipais possam receber

doações, em termos de equipamentos, mesmo dos próprios corpos de bombeiros militares, ou de em-presas, ou de organismos internacionais, enfim. Não faz sentido imaginar que as dotações orçamentárias insuficientes dos entes estatais sejam razão suficiente para que outras corporações não sejam beneficiadas. Assim, acreditamos que longe de retirar recursos dos corpos de bombeiros militares, essa circunstância possibilitará melhor redistribuição dos recursos pelas unidades de bombeiros militares, especialmente nas cidades em que haja valioso patrimônio cultural a ser preservado, por exemplo. Ora, é natural que as dotações orçamentárias preferiram os corpos de bombeiros mi-litares, tidos como “oficiais”. Então, não tem cabimento imaginar que os corpos de bombeiros militares seriam preteridos nessas dotações, em favor das brigadas de voluntários municipais. Essas seriam beneficiadas, prioritariamente, com dotações orçamentárias do Mu-nicípio e não do Estado. Não se pode é admitir que se os corpos de bombeiros militares não forem contem-plados por alguma espécie de dotação de recursos, nenhuma corporação poderá sê-lo, mediante outras fontes, como doação, legado, subvenção ou subsídio.

Em termos de direitos fica evidente que o bri-gadista voluntário não os possa ter no mesmo nível que o bombeiro militar ou o brigadista civil. São-lhes garantidos, portanto, os equipamentos de proteção (individual e respiratória, EPI e EPR) e uniforme espe-cial, a expensas do Município (art. 11.). Pode ser-lhes estendido o seguro de vida, por estipulação de tercei-ros, uma vez que a lei não pode impor tal obrigação ao Município (parágrafo único). Essa última disposição se fundamenta na circunstância de não haver vínculo empregatício, podendo, porém, empresas interessadas estipularem seguro de vida em favor dos voluntários.

O art. 12. e respectivo parágrafo único dispõem sobre a exclusividade dos corpos de bombeiros mili-tares para fixação dos currículos e dos uniformes, que terão padrão nacional a ser definido pelo Conselho Na-cional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e de Corpos de Bombeiros Militares, sendo vedada qualquer semelhança com os fardamentos militares. Tal dispositivo visa a diferenciar com precisão o órgão que protagonizará as atividades em caso de ação conjunta.

Pelo art. 13. permitimos que os Municípios cele-brem convênios com os corpos de bombeiros militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, sem prejuízo de suas autonomias, para assistência técnica aos brigadistas voluntários seus profissionais, repro-duzindo, em linhas gerais, o art. 9º da mencionada Lei nº 11.901/2009. Trata-se, portanto, de faculdade, não obrigatoriedade.

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07674 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

No art. 14. incluímos dispositivo vedando aos Municípios que disponham de brigada de voluntários ou que sejam providos por atendimento de unidade ou fração do corpo de bombeiros militar, a contratação de empresa ou brigadista particular, salvo em situa-ção na qual as forças disponíveis sejam insuficientes para a dimensão do evento. Temos que a terceirização da atividade, no caso, não atende ao serviço público, mormente se a contratação se der em caráter perma-nente, podendo o Município simplesmente aumentar o efetivo da brigada de voluntários, mediante a criação de mecanismos que incentivem a participação dos cida-dãos. Aliás, quanto a esse aspecto, deixamos a cargo das normas suplementares estabelecer. Donde a res-salva permissiva, desde que em caráter episódico. O parágrafo único define o que seja o Município provido por atendimento do corpo de bombeiros militar como aquele cujo território, inclusive da zona rural, situe-se a menos de cinquenta quilômetros da base operacional da corporação, ainda que situada em outro Município, como sói ocorrer.

No art. 15. estabelecemos que as brigadas de vo-luntários podem coexistir com guarnições dos corpos de bombeiros militares, com órgãos de defesa civil e com segmentos da guarda municipal voltados para a mesma atividade.

No art. 16. tratamos de estabelecer princípio de transição, ao garantir às brigadas de voluntários mu-nicipais existentes quando da publicação da lei, o seu pleno funcionamento, tal como se apresentam, desde que se conformem ao disposto na lei. Ressalvamos que as corporações em funcionamento terão 180 dias para se adaptarem à nova lei. Essa garantia ocorrerá, porém, sem prejuízo da realização de inspeções operacionais periódicas do corpo de bombeiros militares, o qual se aterá, contudo, aos aspectos da lei (§ 1º). Ficam ga-rantidos a manutenção de sua estrutura, constituição, bens e direitos, forma de funcionamento, uniformes e outras peculiaridades que não infrinjam outras normas nem estejam em desacordo com a lei (§ 2º).

No art. 17. propusemos que os casos omissos e contenciosos acerca da aplicação desta lei sejam re-solvidos pelos órgãos responsáveis pelos corpos de bombeiros militares no âmbito territorial em que ocorrer a divergência suscitada.

O art. 18. constitui o principal mecanismo de in-centivo para que os Municípios estabeleçam suas bri-gadas de voluntários. Por ele propusemos a alteração da Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, que ins-tituiu o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). Assim, foi alterado o art. 4º, inciso I, seu § 2º, inciso III e § 3º, inciso II, tornando passíveis de recebimento de recursos do FNSP os Municípios que criarem bri-

gadas de voluntários. Tais recursos serão repassados nas condições previstas na própria lei.

A cláusula de vigência estabelece-a como imedia-ta, o que não impede a aplicação do disposto no art. 16.

Certos de que os ilustres Pares concordarão com a importância desta proposição para o melhor aprovei-tamento do voluntariado na atividade de prevenção e combate a incêndio e de ações de defesa civil, espe-ramos contar com o seu imprescindível apoio para a aprovação do presente projeto.

Sala da Comissão, em 20 de março de 2012. – Deputado Eduardo Azeredo

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 117, DE 2012

(Do Sr. Miriquinho Batista)

Cria, no âmbito da Câmara dos Depu-tados, o Programa de Promoção da Conser-vação e Uso Racional da Água.

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1º Criar, no âmbito de suas dependências,

o Programa de Promoção da Conservação e Uso Ra-cional da Água.

Art. 2º O Programa de que trata o art. 1º tem como objetivos promover estudos e definir cronograma de obras, tendo em vista adaptar as edificações da Câmara dos Deputados para que suas instalações permitam:

I – a captação, o armazenamento e a utilização de água proveniente das chuvas e,

II – o reuso direto planejado das águas.§ 1º Entende-se por reuso direto planejado das

águas: a captação, o armazenamento e a utilização de águas servidas, que ocorre quando os efluentes, depois de tratados, são encaminhados diretamente de seu ponto de descarga até o local do reuso, não sendo descarregados no meio ambiente.

§ 2º O reuso da água dar-se-á por meio da re-ciclagem dos constituintes dos efluentes das águas servidas que deverão ser direcionadas, por meio de encanamento próprio, a reservatório destinado a abas-tecer os diversos usos, devendo ser descarregada na rede pública de coleta de esgotos somente após tal utilização.

§ 3º Depois de captada, a água das chuvas deve ser encaminhada a cisternas ou tanques, para ser uti-lizada em atividades que não requeiram o uso de água tratada, proveniente da rede pública de abastecimento.

§ 4º São os seguintes os usos e as atividades que não requerem água tratada, referidos nos pará-grafos 2º e 3º:

I – irrigação paisagística; II – combate ao fogo;

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07675

III – abastecimento das descargas de vasos sa-nitários;

IV – sistemas de ar condicionado; V – lavagem de veículos;VI – lavagem de vidros, pisos, escadarias, calça-

das, pátios, ruas e pontos de ônibus;VII – lavagem de roupa.Art. 3º O Programa de que trata o art. 1º tem

como objetivos promover estudos e definir cronogra-ma de obras, tendo em vista adaptar as edificações da Câmara dos Deputados para possuírem, em suas instalações, aparelhos e dispositivos economizadores de água, tais como:

I – bacias sanitárias de volume reduzido de descarga; II – chuveiros e lavatórios de volumes fixos de

descarga;III – instalações hidráulicas, elétricas, de gás, ou

de outra forma de aquecimento que permitam a mistu-ra de água quente e fria de forma rápida, evitando-se desperdício na espera pelo aquecimento;

IV – torneiras dotadas de arejadores e de:

a) rápido mecanismo de abertura e fe-chamento do fluxo de água; ou

b) interruptores de jato de água, após despejo suficiente para uso das atividades mais demandadas.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Este Projeto de Resolução tem como inspiração o Projeto de Lei, de autoria do ilustre Deputado Vinícius Gurgel, que “Estabelece normas gerais e critérios bá-sicos para a promoção da conservação e uso racional da água nas edificações”.

Como afirma na Justificação de seu Projeto de Lei:

“A reutilização ou reuso de água ou, ainda em outra forma de expressão, o uso de águas residuais, não é um conceito novo e tem sido praticado em todo o mundo há muitos anos. Existem relatos de sua prática na Grécia An-tiga, com a utilização de águas servidas na irrigação.

No entanto, a demanda crescente por água tem feito do reuso planejado da água um tema atual e de grande importância. Neste sentido, deve-se considerar o reuso de água como parte de uma atividade mais abrangente que é o uso racional ou eficiente dos recursos hídricos, o qual compreende também o controle de perdas e desperdícios, e a minimização do consumo de água e da produção de efluentes.

Dentro dessa ótica, as águas servidas tratadas têm um papel fundamental no plane-jamento e na gestão sustentável dos recursos hídricos, como um substituto para o uso de águas destinadas a lavagens de pisos, des-cargas de vasos sanitários, rega de jardins, até fins agrícolas e de irrigação, entre outros. Ao liberar as fontes de água de boa qualida-de para abastecimento público e outros usos prioritários, o uso de águas servidas contribui para a conservação dos recursos e acrescen-ta uma dimensão econômica ao planejamento dos recursos hídricos.

O ”reuso” reduz a demanda sobre os mananciais de água devido à substituição da água potável por uma água de qualidade infe-rior. Essa prática, atualmente muito discutida, posta em evidência e já utilizada em alguns países é baseada no conceito de substituição de mananciais. Tal substituição é possível em função da qualidade requerida para um uso específico. Dessa forma, grandes volumes de água potável podem ser poupados pelo reuso quando se utiliza água de qualidade inferior (geralmente efluentes pós-tratados) para atendimento das finalidades que podem prescindir desse recurso dentro dos padrões de potabilidade.”

A partir dessa ideia, entendemos que a Câmara dos Deputados pode e deve tomar a iniciativa de pro-mover as adaptações necessárias em suas edificações para a conservação da água, servindo de exemplo às demais instituições públicas do País.

Já fizemos isso com a compensação de emissão de carbono, por meio do plantio de árvores. Temos mais essa oportunidade para agir e mostrar ao País e ao Mundo nosso compromisso com o Meio Ambiente.

Espero contar com ao apoio dos Nobres Pares para uma rápida tramitação e aprovação deste Projeto de Resolução que, seguramente, conta também com sugestões para seu aperfeiçoamento.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Miriquinho Batista, Deputado Federal PT/PA

INDICAÇÃO Nº 2.723, DE 2012 (Do Sr. César Halum)

Sugere ao Ministro da Justiça o au-mento do efetivo da Polícia Rodoviária Fe-deral no Estado do Tocantins.

Excelentíssimo Senhor Ministro da JustiçaPreocupado com as ocorrências de violência cada

vez mais numerosas e diversificadas de que nossas

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07676 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

rodovias federais são o palco, para as quais obriga-se o controle, a fiscalização e a intervenção tempestiva de agentes dos órgãos executivos rodoviários, gosta-ria de expressar o meu entendimento de que não se deve medir esforços para garantir ao País a necessária segurança dos cidadãos e o combate à criminalidade, na circunscrição de nossa malha rodoviária.

As estradas brasileiras apresentam, hoje, um pa-norama de verdadeiro terror para o qual contribuem diversos fatores: a precariedade de seu estado de con-servação somada ao grande volume de tráfego e às infrações de trânsito, que resultam em um crescente aumento do número de acidentes, produzindo mortos e feridos; o incontrolável tráfico de drogas e de armas, os assaltos a condutores e passageiros, e os roubos de cargas, que terminam, muitas vezes, em sequestros e mortes. Há que deter esse degradante e perigoso cenário, gerador da insegurança, do medo e da falta de confiança até nas instituições, capaz de travar a marcha para o progresso socioeconômico e cultural e de ameaçar a devida condução da sociedade pelas próprias esferas governamentais. No Tocantins, Esta-do ao qual represento, nos últimos 10 anos houve a diminuição do efetivo de 150 homens para apenas 81 policiais federais. Nestes 10 anos, o trafego triplicou, passando para cerca de 10 mil carros por dia. Com tal efetivo, mais de 800 km ficam sem fiscalização.

Uma das formas de evitar essas ocorrências e seus nocivos desdobramentos é, sem dúvida, apare-lhando a Polícia Rodoviária Federal, para o cumpri-mento de missões nas estradas. Nos dias e condi-ções atuais, isso se tornou uma prioridade que todos os cidadãos estão a reclamar e que o Governo tem o dever de atender.

Em face dessas prementes exigências, vimos sugerir ao Ministério da Justiça, por meio desta Indi-cação, a criação e o preenchimento de quantas vagas forem necessárias para a composição imediata de um bem treinado efetivo da Polícia Rodoviária Federal, que atenda, suficientemente, as demandas dos transpor-tes nas rodovias, em especial no Estado do Tocantins.

Certo de que V. Exª. dispensará a necessária aten-ção ao tema aqui proposto, submetemos a presente Indicação às suas elevadas considerações.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado César Halum, PSD/TO

INDICAÇÃO Nº 2.724, DE 2012 (Do Sr. Francisco Praciano)

Sugere à Presidência do Conselho Na-cional de Justiça (CNJ) a edição de ato nor-mativo que estabeleça obrigação, a juízes e tribunais, de encaminharem semestralmen-

te, ao CNJ, relatórios sobre o andamento de processos que presidem, referentes a atos de improbidade administrativa e a crimes contra a administração pública.

Excelentíssimo Senhor Doutor Presidente do Conselho Nacional de Justiça,

Na qualidade de representante do povo brasilei-ro na Câmara dos Deputados e, ainda, de membro e coordenador da Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção, dirijo-me a Vossa Excelência para, res-peitosamente, apresentar, nos termos que seguem, a presente INDICAÇÃO.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de acordo com § 4º do art. 103-B da Constituição Federal, tem a competência para o controle da atuação administrati-va e financeira do Poder Judiciário e, de igual forma, do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.

Recentemente, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) também decidiu, nos autos da ADIN 4638, que o CNJ pode iniciar investigação contra ma-gistrados independentemente da atuação da Corre-gedoria do Tribunal respectivo, sem necessidade de fundamentar a sua decisão, reforçando a função fisca-lizadora constitucionalmente garantida ao CNJ.

A sugestão que se apresenta neste momento é a da edição, por este Conselho Nacional de Justiça, de ato normativo que estabeleça obrigação a juízes e tribunais de encaminharem semestralmente, ao CNJ, relatórios sobre o andamento de processos que presi-dem, referentes a atos de improbidade administrativa e a crimes contra a administração pública.

Como é do conhecimento de Vossa Excelência, apesar dos incansáveis trabalhos dos órgãos oficiais de controle e fiscalização dos recursos públicos finan-ceiros, expressivas parcelas desses mesmos recursos têm suas finalidades desviadas a cada ano devido à prática da corrupção no setor público.

Um Relatório publicado em março de 2010, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, estima que o custo médio da corrupção no Bra-que o custo médio da corrupção no Bra-sil, atualmente, está entre R$ 41,5 bilhões e R$ 69,1 bilhões (de acordo com dados de 2008).

Além disso, as constantes ações da polícia federal e os recentes escândalos envolvendo desvios de recur-sos públicos de alguns Ministérios demonstram, sem sombra de dúvidas, que o país ainda precisa melhorar o atual sistema de fiscalização dos recursos públicos, a fim de combater-se, com mais rigor e eficiência, os crimes contra o sistema financeiro, os desvios de re-cursos da saúde e da merenda escolar, as compras superfaturadas por parte de prefeituras, os pagamen-tos efetuados por gestores públicos sem que as obras pagas tenham sido realizadas, etc.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07677

Tanto os órgãos de comunicação quanto a maioria das entidades da sociedade civil organizada e a so-ciedade brasileira, de modo geral, atribuem, indistin-tamente, o alto nível de corrupção percebida no Brasil às deficiências existentes nos órgãos dos três Poderes da República responsáveis por combatê-la, seja por falta de destinação de recursos financeiros necessários para melhor estruturar os órgãos oficiais de fiscalização dos recursos públicos, seja por ausência de leis mais rígidas para prevenir os ataques ao erário e punir os culpados, seja pela demora no julgamento e punição das pessoas acusadas de desvio de recursos públicos.

No que tange ao Poder Judiciário, em especial, uma das mais constantes reclamações, por parte dos cidadãos brasileiros, diz respeito à demora no julga-mento dos casos que envolvem desvio de recursos públicos denunciados às Varas de Justiça ou aos Tri-bunais, fato que gera a sensação de impunidade para aqueles que se locupletam à custa do dinheiro público.

O Sr. Ministro Luiz Fux, então Presidente da Co-missão de Juristas encarregada pelo Senado Federal, em 2009, da elaboração do Anteprojeto do Código de Processo Civil, assim se manifesta em texto de sua própria lavra que antecede a Exposição de Motivos do referido Anteprojeto:

“É que; aqui e alhures não se calam as vo-zes contra a morosidade da justiça. O vaticínio tornou-se imediato: “justiça retardada é justiça denegada” e com esse estigma arrastou-se o Poder Judiciário, conduzindo o seu despres-tígio a índices alarmantes de insatisfação aos olhos do povo.”

Assim, faço a presente sugestão, com a finali-dade de conferir maior celeridade e transparência na condução dos processos instaurados para a apuração de atos que atentam contra a Administração Pública, uma vez que, semestralmente, estará o CNJ informado sobre a fase processual e sobre as providências ado-tadas em cada processo. As informações prestadas ao CNJ, conforme aqui sugerido, poderão efetivamente contribuir para que se evite a demora na conclusão dos referidos processos e o aumento do número de casos em que os autores desses atos contra o Erário permanecem impunes.

Por oportuno, informo a Vossa Excelência que a sugestão que ora apresento é objeto das seguintes Proposições Legislativas que se encontram sob apre-ciação pela Câmara dos Deputados:

(i) Proposição: PEC 192/2007Autor: Deputado Francisco Praciano (PT/AM)Ementa: Acrescenta o inciso XVI ao art. 93 da

Constituição Federal

Situação: Tendo recebido da Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), em junho de 2011, parecer pela sua admissibilidade, encontra-se aguardando a criação de Comissão Especial que, re-gimentalmente, examinará o mérito da Proposta.

(ii) Proposição: PEC 115/2007Autor: Deputado Paulo Renato Souza (falecido)Ementa da Proposição original: Cria o Tribunal

Superior da Probidade Administrativa.Ementa do Substitutivo aprovado na Comis-

são Especial: Institui, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais de Justiça, turmas e câmaras especializadas e exclusivas em matéria de probidade administrativa.

Situação: Tendo recebido parecer pela aprova-ção, em maio de 2010, na Comissão Especial que foi criada para examinar o seu mérito, a Proposta aguar-da votação pelo Plenário da Câmara dos Deputados.

Isso, Sr. Presidente, é o que tenho a sugerir a este Conselho Nacional de Justiça, certo de estar contri-buindo para o aperfeiçoamento dos serviços prestados pelo Poder Judiciário aos cidadãos brasileiros.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Francisco Praciano, Deputado Federal (PT/AM)

INDICAÇÃO Nº 2.725, DE 2012 (Da Sra. Flávia Morais)

Sugere o envio de Indicação ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Educação, que adote medidas efetivas para cobrar dos Estados e Municípios o cum-primento do piso nacional do magistério.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação:Dirigimo-nos a V. Exª para expor e reivindicar o

seguinte.Venho publicamente, por meio deste manifestar

meu apoio a Greve Nacional dos Trabalhadores/as em Educação nas escolas das redes estaduais e munici-pais. Manifestamos que as reivindicações são justas e necessárias.

A lei 11.738, de 16 de agosto de 2008, que es-tabelece o Piso Salarial Profissional Nacional para os Professores do Magistério Público da Educação Básica, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2009, é uma conquista histórica de todos (as) os(as) que lutam por melhorias da educação pública brasileira e representa importante passo na larga caminhada pela valorização dos nossos profissionais da educação.

Reivindicar o piso nacional do magistério e os 10% do PIB para a educação representa uma ação prioritária para assegurar a melhoria na educação,

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07678 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

bem como nas condições de vida e trabalho dos (as) trabalhadores (as) em educação.

Desta forma, sugerimos a Vossa Excelência que adote medidas efetivas para cobrar dos Estados e Mu-nicípios o cumprimento do piso nacional do magisté-rios e que os gestores públicos cumpram seu papel de assegurar a educação como prioridade.

Ao mesmo tempo, respeitosamente, solicitamos ao Ministério da Educação, que mantenha informada esta parlamentar, no que se refere ao encaminhamen-to da presente solicitação e eventuais atos de gestão, referentes à sua adoção.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputada Flávia Morais

INDICAÇÃO Nº 2.726, DE 2012 (Do Sr. Francisco Araújo)

Sugere ao Ministério da Educação en-caminhamento de providências para avaliar as experiências de flexibilização curricular no ensino superior decorrentes da adoção das Diretrizes Curriculares Nacionais e, se for o caso, proceder à correção de seus rumos.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação:Nesta oportunidade, venho respeitosamente tra-

zer à consideração de Vossa Excelência problemas re-lacionados à extrema variedade das grades curriculares praticadas nos milhares de cursos de graduação hoje oferecidos em nosso País, algumas delas de grande qualidade, outras, nem tanto, e outras, ainda, indignas de figurarem na coleção nacional de currículos de ní-vel superior. E dada a situação um tanto caótica que atualmente vigora neste domínio, tomamos também a liberdade de apresentar sugestão para a correção de seus rumos.

Como se sabe, a Lei n° 9.131/1995, que alterou a antiga LDB – Lei n° 4.024/61 -, dispôs, em seu art. 7º, que o novo Conselho Nacional de Educação (CNE) teria “atribuições normativas, deliberativas e de asses-soramento ao Ministro de Estado da Educação e do Desporto, de forma a assegurar a participação da so-ciedade no aperfeiçoamento da educação nacional”. Dentre estas atribuições destacava-se a de “deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Minis-tério da Educação e do Desporto, para os cursos de graduação” (art. 9º, § 2º, alínea c).

A nova LDB – Lei n° 9.394/1996 -, por sua vez, especificou as atribuições de autonomia constitucio-nalmente definidas para as universidades, entre as quais ressalta a de “criar, organizar e extinguir cursos e programas de educação superior” e a de “fixar currí-culos de cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes”. Conferiu também aos colegiados

de ensino e pesquisa universitários a responsabilidade de, entre outros, decidir “sobre a criação, a expansão, a modificação e a extinção de cursos”, e sobre “a ela-boração da programação dos cursos”.

Por sua vez, o Parecer CNE/CES nº 776/1997 definiu as orientações para a elaboração das Diretrizes Curriculares Gerais dos cursos de graduação, dentro do espírito de flexibilização curricular. Em 2001, o Pla-no Nacional de Educação também ressaltava, entre os objetivos e metas para a educação superior, o de “Estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que assegurem a necessária flexibilidade e diversidade nos programas de estudos oferecidos pelas diferentes instituições de educação superior, de forma a melhor atender às necessidades diferenciais de suas clientelas e às peculiaridades das regiões nas quais se inserem”.

Pois bem, Senhor Ministro, há mais de uma dé-cada, milhares de cursos superiores têm funcionado, no Brasil, de acordo com os princípios da flexibilidade e da abertura curricular, regulados por vasta legislação que praticamente descartou toda uma tradição basea-da na existência de currículos mínimos obrigatórios e válidos em todo o território nacional. Segundo muitos educadores e autoridades do meio educacional, estes currículos mínimos eram anacrônicos e sucumbiram com o advento das chamadas Diretrizes Curriculares Nacionais, que trouxeram para os currículos das facul-dades e universidades os novos tempos demarcados pelos conceitos de habilidades, competências, perfis, observância da diversidade, dos regionalismos e das características sociais e culturais nacionais.

Do ponto de vista quantitativo, o panorama do ensino superior também modificou-se totalmente, dos idos de 1995 para cá. Basta lembrar que em 1995, as 894 instituições de educação superior (IES) existentes – 76,5% delas, privadas – ofereciam 6.252 cursos su-periores (55,5% deles em IES privadas), que reuniam 1.759.703 matrículas (60% delas, privadas). A análise do último Censo de Educação Superior publicado pelo Inep, referente a 2010, permite constatar que em 15 anos, o nº de IES cresceu 2,5 vezes, o nº de cursos multiplicou-se por 5 e as matrículas totais quase qua-druplicaram. Ou seja, em 2010 já tínhamos quase 30 mil cursos (mais exatamente, 29.507 cursos, 69% de-les privados) em funcionamento no Brasil, oferecidos por 2.377 instituições (88% privadas), que agregavam 6.379.299 matrículas (75% delas em cursos privados).

Com base nessas estatísticas, imagine-se como a criatividade nacional vem operando nos quatro cantos do Brasil, nos mais de 30 mil cursos de graduação hoje oferecidos pelas quase três mil instituições de ensino superior públicas e privadas... Se examinarmos mais de perto os dados do Censo de 2010, verificamos que

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07679

apenas cinco cursos de graduação – Administração; Pedagogia; Direito; Ciências Contábeis; e Enfermagem – congregavam, em 2010, ¼ ou 25% do total de cursos ofertados (7.317 deles). Cursos de Direito havia 1.100 sendo ministrados em 2010... Com a “flexibilização” permitida pelas Diretrizes e sem um currículo mínimo único que oriente a organização curricular em todo o País, não é incomum que alunos de um mesmo cur-so, Direito, por exemplo, matriculados em instituições distintas, ao se formarem, tenham recebido conteúdos diferentes em sua formação. Agrava a situação o fato de que, além da considerável diferenciação curricular, há também grande diferença de qualidade dos cursos oferecidos.

Temos recebido frequentes queixas de estudan-tes, inclusive de Brasília, DF, que, por mudança de domicílio ou por razões econômicas, gostariam de se habilitar à mudança de faculdade para darem conti-nuidade ou completarem seus cursos de graduação. Mas esta situação de discrepância exagerada dos cur-rículos, principalmente nas instituições privadas, tem, na prática, impossibilitado muitas vezes a compatibi-lização curricular e o aproveitamento de créditos de disciplinas já cursadas, obrigando muitos estudantes a interromperem seus cursos superiores.

Não estamos aqui preconizando um retrocesso, uma simples volta ao passado, Senhor Ministro. De-fendemos a evolução e as mudanças que favoreçam o avanço do conhecimento, da ciência, da tecnologia e do desenvolvimento econômico e social. Mas inda-gamos se já não é tempo de avaliar, após mais de uma década de “flexibilização” dos currículos de gra-duação, se essa experiência nacional baseada nas Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação está sendo válida em todas as áreas do conhecimen-to, se tem alcançado as finalidades a que se propôs e, principalmente, se está garantindo aos nossos jovens uma formação mais sólida e adequada às exigências e desafios da contemporaneidade e de um mercado de trabalho profundamente alterado pela globalização e pelo desenvolvimento tecnológico. Temos sérias dú-vidas de que isso esteja de fato ocorrendo.

Testemunhamos hoje o curso de uma importantís-sima correção de rumos tendo lugar no ensino infantil e fundamental de nosso País. O Ministério da Educação (MEC) coordena e finalizará, este ano, a elaboração de um currículo nacional para a educação infantil e o ensino fundamental. Fundamentado também nas Diretrizes Curriculares Nacionais aprovadas pelo Con-selho Nacional de Educação (CNE), o novo currículo, entretanto, se constituirá numa base nacional comum que determinará as expectativas de aprendizagem em cada etapa do ensino e as condições necessárias para

o aluno aprender, como o tempo em sala de aula, o contato com a literatura e a quantidade de livros a se-rem lidos pelos alunos. Os Estados e Municípios po-derão, decerto, acrescentar suas especificidades ao conteúdo básico. Podemos dizer, Senhor Ministro, que finalmente, após anos e anos de repetidos resultados lastimáveis nas avaliações do SAEB e do PISA, que só reiteravam que nossas crianças e jovens não estavam lendo, escrevendo e contando adequadamente, nas séries em que isso seria de se esperar deles, o bom senso prevaleceu. Teremos outra vez, em breve, currí-culos unificados a serem ensinados nas salas de aula das redes de ensino em todo o país. Os professores saberão exatamente o que precisam e devem ensinar e os alunos poderão ter de fato o direito de aprender conteúdos importantes para alicerçarem toda a sua formação escolar ulterior.

Podemos nos perguntar em que medida essa tão grande diferenciação, esta disparidade de conteúdos, matérias, teorias, métodos e práticas hoje encontra-dos entre as grades curriculares dos mesmos cursos superiores, ou dos cursos que compõem uma mes-ma área do conhecimento, não explica, por exemplo, o retumbante fracasso da maioria dos nossos jovens advogados nos exames da OAB(Ordem dos Advoga-dos do Brasil), em todo o País? Ou do vexame exibido por mais da metade dos formandos em Medicina que se submetem anualmente aos exames do CREMESP (Conselho Regional de Medicina do estado de São Pau-lo)? Ou, ainda, dos persistentes maus resultados dos alunos de certos cursos no ENADE/SINAES(Exame Nacional de Desempenho de Estudantes/Sistema Na-cional de Avaliação da Educação Superior))?

Já não estamos em boa hora para saber se a re-alidade evoluiu na direção das esperanças expressas no Parecer 776/97 do CES/CNE, em que se dizia ser “evidente que, ao aprovar as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação, a intenção é mesmo garantir a flexibilidade, a criatividade e a responsabilidade das instituições de ensino superior ao elaborarem suas propostas curriculares, por cur-so, conforme entendimento contido na Lei 10.172, de 9/1/2001, que estabeleceu o Plano Nacional de Edu-cação – PNE, ao definir, dentre os objetivos e metas,

“(...) Estabelecer, em nível nacional, dire-trizes curriculares que assegurem a necessária flexibilidade, a criatividade e a responsabilida-de das instituições diversidade nos programas oferecidos pelas diferentes instituições de en-sino superior, de forma a melhor atender às necessidades diferenciais de suas clientelas e às peculiaridades das regiões nas quais se inserem...”?

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07680 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

É, então, movido pela busca de resposta a estas indagações que me dirijo a Vossa Excelência, sugerindo a tomada de providências junto às autoridades compe-tentes do Ministério da Educação, para que seja, em breve, realizada uma avaliação do período de vigência das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduação. Quem sabe do debate não resultará um prudente caminho do meio – nem o fechamento e o engessamento determinado pelos velhos currículos mínimos, nem a flexibilidade desmedida e incontrolada sob o patrocínio das Diretrizes?

Na certeza de podermos contar com o acolhimen-to de nosso pleito, solicitamos de Vossa Excelência o empenho para encaminhamento das providências pertinentes, no Ministério da Educação, para a con-secução dos objetivos explicitados, pelas razões que acabamos de expor.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Francisco Araújo.

INDICAÇÃO Nº 2.727, DE 2012 (Do Sr. Miriquinho Batista)

Sugere ao Ministério do Meio Ambien-te a realização de campanha de educação, conscientização e conservação do meio ambiente; uso de embalagens duradouras; descarte de embalagens plásticas e reapro-veitamento de embalagens.

Excelentíssima Senhora Ministra do Meio Am-biente:

Os mais diversos problemas de ordem ambiental estão diretamente ligados aos padrões de produção e consumo de nosso modelo econômico. Tal fato tornou a sociedade mais consciente sobre sua responsabilidade em relação ao futuro do Planeta. Um dos produtos que mais interfere no meio ambiente, especialmente após seu descarte, são as sacolas plásticas.

Devido à versatilidade de sua utilização, sua du-rabilidade e baixo custo, as sacolinhas plásticas caíram no gosto dos comerciantes e da população, tornando--se largamente distribuídas e facilmente descartáveis. Estima-se que, no Brasil, consome-se anualmente 210 mil toneladas de plástico filme, matéria-prima das sacolinhas, o que corresponde a 10% do total de lixo produzido em um ano.

O problema ambiental causado pelas sacolas plásticas é bastante grave principalmente porque 80% delas são utilizadas para armazenamento do lixo do-méstico, indo parar nos aterros sanitários e lixões. Nes-te estágio final de sua vida útil, as sacolas plásticas tornam-se grandes vilãs do meio ambiente, pois são as principais responsáveis pelo entupimento da drena-gem urbana e pela poluição de diversos cursos d’água.

A preocupação com as consequências maléficas ao meio ambiente do descarte exagerado de sacolas plásticas no Brasil tem levado diversos municípios a proibir sua distribuição no comércio, determinando sua substituição por caixas ou sacolas de papelão, por sa-colas reutilizáveis, como as de pano, ou por sacolas feitas com materiais biodegradáveis.

No entanto, tais normas municipais têm sido ve-tadas pelo poder executivo local ou têm sua constitu-cionalidade contestada em decisões judiciais contra-ditórias, pois às vezes são favoráveis à proibição das sacolas, outras vezes são contrárias. Tais polêmicas e divergências de opinião na sociedade e do setor judi-ciário geram insustentável insegurança jurídica.

Por outro lado, alguns comerciantes, especial-mente grandes redes de supermercado, têm-se an-tecipado e promovido ações que estimulam o uso de embalagens alternativas e, mesmo, realizado campa-nhas pelo fim das sacolinhas.

Nesse sentido, consideramos fundamental que o Governo interfira com a intensificação de programas voltados para a conscientização da população sobre o correto tratamento a ser dado ao lixo doméstico, como a sua separação em lixo orgânico e lixo seco, e sobre a conveniência de se utilizar sacolas biodegradáveis, sacos e caixas de papelão ou ecobags, as sacolas de pano reutilizáveis. É imprescindível a realização de campanhas de educação, voltadas para a conscienti-zação e conservação ambiental, para a utilização de embalagens duradouras e reaproveitáveis e para o correto descarte das embalagens plásticas.

Somos conhecedores da iniciativa desse Minis-tério do Meio Ambiente pelo consumo consciente de sacolas plásticas com a campanha “Saco é um saco”, lançada em 2009. Por meio dela, buscou-se reduzir o consumo, desenvolver alternativas tecnológicas e re-forçar campanhas de conscientização da população sobre o uso racional das tais sacolas.

De acordo com informações divulgadas na im-prensa, cerca de cinco bilhões de sacolas plásticas deixaram de ser consumidas em um ano e meio da campanha “Saco é um saco”, o que significa uma re-dução de 33% no uso dessas embalagens.

Assim, solicitamos o empenho do Ministério do Meio Ambiente em dar prosseguimento a campanhas como a citada e, mesmo, de ampliá-la e estendê-la às diversas mídias de disseminação da informação, como forma de educação ambiental da sociedade. Tais pro-gramas são medidas educativas importantíssimas que disseminam atitudes ecologicamente responsáveis e podem colaborar para a diminuição do uso excessivo dessas sacolas plásticas.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07681

No médio prazo, tais campanhas terão alcançado, por meio da conscientização e engajamento da popu-lação, resultados bastante eficientes na busca do uso ambientalmente consciente desse material.

Diante da extrema relevância ambiental da con-tinuidade e ampliação de programas voltados para a coibição do uso de sacolas plásticas de forma des-controlada, conforme aqui exposto, contamos com o empenho do Ministério do Meio Ambiente em apoiar iniciativas que visem à diminuição do impacto ambien-tal da distribuição e do uso indiscriminado das sacolas plásticas convencionais e ao estímulo pela busca de alternativas por parte do setor produtivo e da sociedade.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Miriquinho Batista, Deputado Federal PT/PA.

INDICAÇÃO Nº 2.728, DE 2012 (Do Sr. Miriquinho Batista)

Sugere ao Ministro do Esporte, a ins-crição, nas placas comemorativas de inau-guração dos estádios de futebol, dos nomes dos trabalhadores da construção civil que contribuíram para sua edificação ou reforma.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado do Esporte:

Uma importante questão social se refere à sepa-ração entre o trabalho e o produto do trabalho. Em uma sociedade cujos fundamentos econômicos pressupõem a venda da força do trabalho como elemento básico da produção e de geração do valor, uma ruptura se estabelece entre o trabalhador e o fruto de seu traba-lho. Como regra geral, o trabalhador não se apropria do produto de seu trabalho.

Em alguns segmentos da atividade econômica, esta separação é particularmente perceptível, É o caso da construção civil, na qual a larga maioria dos traba-lhadores contribui para edificação de prédios destina-dos à propriedade ou uso de outros, normalmente de camadas economicamente superiores.

Esta situação se reproduz na construção de gran-des obras destinadas ao público, como os estádios de futebol, ora em fase de preparação para a Copa do Mundo de 2016. Nos marcos comemorativos de sua inauguração, normalmente se encontram os nomes das autoridades gestoras, das empresas construtoras e dos engenheiros responsáveis. Nenhuma alusão, porém, se faz a todo o contingente de trabalhadores que deu materialidade aos planos e projetos arquitetônicos.

Este é o objetivo da presente Indicação, no sen-tido de sugerir ao Ministério do Esporte que, acom-panhando o andamento dessas obras monumentais, recomende às entidades mantenedoras dos estádios, novos e renovados, que inscrevam, nas placas alusi-

vas aos eventos construtivos, os nomes de todos os que contribuíram para sua realização, desde o enge-nheiro obras até o responsável pelo mais simples tra-balho manual.

Se a homenagem aqui proposta não resolve o dilema da separação entre trabalhador e fruto do tra-balho, ao menos assegura o reconhecimento público ao esforço coletivo de inúmeros brasileiros cuja par-ticipação é essencial para o bem-estar da sociedade.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Miriquinho Batista, Deputado Federal PT/PA.

INDICAÇÃO Nº 2.729, DE 2012 (Do Sr. Valadares Filho)

Sugere a Presidenta da República a inclusão do Estado de Sergipe no Rotei-ro Turístico para a Copa do Mundo 2014, divulgado pelo Ministério do Turismo em janeiro deste ano.

Excelentíssima Senhora Presidenta da República: O Estado de Sergipe, por sua localização próxima

de Salvador e de Recife, duas das cidades-sede da Copa do Mundo 2014, e por dispor de pontos turísti-cos particularmente atrativos, atende todos os requi-sitos para fazer parte do Roteiro Turístico da Copa do Mundo 2014. Tendo em vista as múltiplas vantagens – para o País, para o Estado e para os visitantes – su-giro a Vossa Excelência que solicite ao Ministério do Turismo a inclusão dos principais pontos turísticos do Estado de Sergipe no roteiro turístico oficial da Copa do Mundo 2014.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Valadares Filho, (PSB – SE).

INDICAÇÃO Nº 2.730, DE 2012 (Do Sr. Nelson Padovani)

Sugere ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sugerindo a ado-ção de medidas de proteção e estímulo à produção nacional de trigo.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:

O trigo é um produto de primeira necessidade, sendo empregado na indústria alimentícia na confecção de pães, biscoitos, massas e uma infinidade de outros produtos, além de ser comercializado diretamente ao consumidor, que o utiliza de formas diversas na culi-nária doméstica.

O Brasil sempre importou trigo, mas, a partir da década de 1970, como fruto do meritório trabalho de dedicados pesquisadores, vinculados ao extinto Insti-tuto Agronômico do Sul, do Ministério da Agricultura,

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07682 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Em-brapa, e a outras instituições públicas ou privadas, desenvolveram-se tecnologias capazes de viabilizar a produção desse cereal em terras brasileiras.

A produção nacional de trigo expandiu-se e, em me-ados da década de 1980, chegou a responder por 90,6% do consumo interno. Todavia, em razão de problemas di-versos, sobretudo da ausência de políticas consistentes de apoio, desde então a produção interna tem oscilado, fornecendo cerca de metade da quantidade consumida.

São vários os fatores que prejudicam a produ-ção nacional de trigo, porém um dos mais nefastos é a concorrência desleal do trigo importado. Este chega ao mercado com preços reduzidos, em decorrência de subsídios recebidos por agricultores de vários países exportadores; da tributação, que favorece os grãos im-portados e onera o produto nacional; e da conjuntura cambial (o Real valorizado em relação ao Dólar norte--americano favorece as importações). O pior cenário é quando as importações coincidem com o período de comercialização da safra brasileira, o que lamentavel-mente ocorre com frequência.

O agricultor brasileiro tem-se esforçado para produzir trigo em quantidade e qualidade e assim atender à deman-da dos moinhos e da indústria de alimentos. No entanto, a persistir o atual cenário desfavorável, a triticultura pode tornar-se inviável neste País, com consequências desas-trosas, sobretudo quando isso implica a total dependência de importação de uma commodity estratégica.

A adoção, pelo governo brasileiro, de políticas que privilegiem o produto nacional e de salvaguardas contra as importações prejudiciais, proporcionaria maior liquidez à comercialização do trigo nacional e garantiria renda aos produtores. Neste sentido, vimos apresentar ao Excelentíssimo Sr. Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento as seguintes sugestões:

– restringir as importações de trigo, de modo a que só se realizem quando o volume do estoque regulador desse cereal no Brasil for igual ou inferior a 10% (dez por cento) do total;

– determinar aos moinhos brasileiros que, ao adquirirem o produto, o façam na proporção de 50% (cinquenta por cento) de trigo nacional e 50% (cinquenta por cento) de trigo importado.

Esperamos contar com o decisivo apoio de Sua Excelência, o ilustre Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para o exame e, na medida do possível, para a implementação das presentes sugestões, em prol da triticultura nacional e da segurança alimentar da população brasileira.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Nelson Padovani, PSC/PR.

INDICAÇÃO Nº 2.731, DE 2012 (Do Sr. Rubens Bueno)

Sugere o envio de Indicação ao Minis-tério da Fazenda, relativo a reivindicações dos agricultores de Marechal Cândido Ron-don, município em situação de emergência, atingido pela longa estiagem que assola o Estado do Paraná.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda,Estados da Região Sul do país contabilizam os

prejuízos causados pela estiagem, em especial, o estado do Paraná. Além dos transtornos causados à população, a seca afetou a produção agrícola regional, causando prejuízos ao setor e contribuindo para o aumento dos preços dos diversos alimentos em todo o país.

No Estado do Paraná, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento estima que a estiagem comprometeu 11,5% da safra de verão, prevista em 22,13 milhões de toneladas, o que significa um prejuízo financeiro de R$ 1,52 bilhão. O Governo Federal reconheceu a Situ-ação de Emergência de 137 municípios paranaenses contemplados pela decretação Estadual de Situação de Emergência através da Portaria Ministerial de nº 35, de 25/01/12, publicada no Diário Oficial da União nº 20 de 27/01/12.

Motivados por vários anos de colheitas e boas perspectivas de crescimento do agronegócio, muitos agricultores recorreram ao crédito rural para investi-mentos em agricultura, avicultura, suinocultura, bovi-nocultura de leite e máquinas agrícolas.

A estiagem prolongada que se mantém, sobretudo no setor Oeste do Estado, impede os agricultores da re-gião de Marechal Cândido Rondon que tiveram drástica quebra na colheita de verão e dificuldades para implantar a safrinha de milho, a cumprirem seus compromissos de pagamento das parcelas de empréstimos contraídos.

Também os agricultores com colheita parcial da safra que são obrigados a pagarem o crédito de cus-teio, encontram-se sem renda para saldarem compro-missos de outras dívidas e da própria sobrevivência na agricultura.

Assim, é a presente INDICAÇÃO para sugerir a Vossa Excelência que determine os atos administrativos necessários pelos órgãos do Ministério da Fazenda ou a ele vinculados, visando ao atendimento especial das reivin-dicações dos agricultores da região de Cândido Marechal Rondon que vêm enfrentando prejuízos em suas lavouras, decorrentes da longa estiagem que afetou a produção agrí-cola estadual, causando prejuízos ao setor e contribuindo para o aumento dos preços dos alimentos em todo o país.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Rubens Bueno, PPS/PR.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07683

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.906, DE 2012

(Do Senhor Deputado Osmar Serraglio)

Solicita informações ao Senhor Minis-tro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, referentes à relação de to-dos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição

Federal, combinado com os arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, referentes à relação de todos os Mu-nicípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pa-gamento, com os respectivos valores e objetos.

Justificação

O Parlamentar signatário do presente pedido de informações foi eleito Coordenador da Bancada Para-naense e deseja ter dados precisos sobre os valores e beneficiários, que foram aquinhoados com liberações de Recursos nos últimos quatro anos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Osmar Serraglio.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.907, DE 2012

(Do Senhor Deputado Osmar Serraglio)

Solicita informações ao Senhor Mi-nistro de Estado das Cidades, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de em-penho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição

Federal, combinado com os arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado das Cidades, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, be-neficiados com Recursos desse Ministério (inclusive no FNHIS) nos anos de 2008 a 2011, especificando

cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Justificação

O Parlamentar signatário do presente pedido de informações foi eleito Coordenador da Bancada Para-naense e deseja ter dados precisos sobre os valores e beneficiários, que foram aquinhoados com liberações de Recursos nos últimos quatro anos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Osmar Serraglio.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.908, DE 2012

(Do Senhor Deputado Osmar Serraglio)

Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado da Cultura, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaen-ses, beneficiados com Recursos desse Minis-tério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamen-to, com os respectivos valores e objetos.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição

Federal, combinado com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado da Cultura, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pa-gamento, com os respectivos valores e objetos.

Justificação

O Parlamentar signatário do presente pedido de informações foi eleito Coordenador da Bancada Para-naense e deseja ter dados precisos sobre os valores e beneficiários, que foram aquinhoados com liberações de Recursos nos últimos quatro anos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Osmar Serraglio.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.909, DE 2012

(Do Senhor Deputado Osmar Serraglio)

Solicita informações ao Senhor Minis-tro de Estado do Desenvolvimento Agrário, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Page 252: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

07684 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição

Federal, combinado com os arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário, referentes à relação de todos os Municípios e Entida-des Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Justificação

O Parlamentar signatário do presente pedido de informações foi eleito Coordenador da Bancada Para-naense e deseja ter dados precisos sobre os valores e beneficiários, que foram aquinhoados com liberações de Recursos nos últimos quatro anos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Osmar Serraglio.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.910, DE 2012

(Do Senhor Deputado Osmar Serraglio)

Solicita informações ao Senhor Minis-tro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, referentes à relação de to-dos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição

Federal, combinado com os arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Mi-nistro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério (inclusive no FNAS) nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Justificação

O Parlamentar signatário do presente pedido de informações foi eleito Coordenador da Bancada Para-naense e deseja ter dados precisos sobre os valores e beneficiários, que foram aquinhoados com liberações de Recursos nos últimos quatro anos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Osmar Serraglio.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.911, DE 2012

(Do Senhor Deputado Osmar Serraglio)

Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado da Educação, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição

Federal, combinado com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado da Educação, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério (inclusive no FNDE, Instituto Federal do Paraná, UFPR e UTFP) nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Justificação

O Parlamentar signatário do presente pedido de informações foi eleito Coordenador da Bancada Para-naense e deseja ter dados precisos sobre os valores e beneficiários, que foram aquinhoados com liberações de Recursos nos últimos quatro anos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Osmar Serraglio.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.912, DE 2012

(Do Senhor Deputado Osmar Serraglio)

Solicita informações ao Senhor Ministro de Estado do Esporte, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição

Federal, combinado com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado do Esporte, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pa-gamento, com os respectivos valores e objetos.

Page 253: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07685

Justificação

O Parlamentar signatário do presente pedido de informações foi eleito Coordenador da Bancada Para-naense e deseja ter dados precisos sobre os valores e beneficiários, que foram aquinhoados com liberações de Recursos nos últimos quatro anos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Osmar Serraglio.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.913, DE 2012

(Do Senhor Deputado Osmar Serraglio)

Solicita informações ao Senhor Minis-tro de Estado da Integração Nacional, refe-rentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição

Federal, combinado com os arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado da Integração Nacional, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Parana-enses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Justificação

O Parlamentar signatário do presente pedido de informações foi eleito Coordenador da Bancada Para-naense e deseja ter dados precisos sobre os valores e beneficiários, que foram aquinhoados com liberações de Recursos nos últimos quatro anos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Osmar Serraglio.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.914, DE 2012

(Do Senhor Deputado Osmar Serraglio)

Solicita informações ao Senhor Mi-nistro de Estado da Justiça, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de em-penho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição

Federal, combinado com os arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado da Justiça, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, be-neficiados com Recursos desse Ministério (inclusive no Departamento de Polícia Rodoviária Federal) nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Justificação

O Parlamentar signatário do presente pedido de informações foi eleito Coordenador da Bancada Para-naense e deseja ter dados precisos sobre os valores e beneficiários, que foram aquinhoados com liberações de Recursos nos últimos quatro anos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Osmar Serraglio.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.915, DE 2012

(Do Senhor Deputado Osmar Serraglio)

Solicita informações ao Senhor Minis-tro de Estado da Saúde, referentes à rela-ção de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de em-penho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição

Federal, combinado com os arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado da Saúde, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, bene-ficiados com Recursos desse Ministério (inclusive no FNS e FUNASA) nos anos de 2008 a 2011, especifi-cando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Justificação

O Parlamentar signatário do presente pedido de informações foi eleito Coordenador da Bancada Para-naense e deseja ter dados precisos sobre os valores e beneficiários, que foram aquinhoados com liberações de Recursos nos últimos quatro anos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Osmar Serraglio.

Page 254: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

07686 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.916, DE 2012

(Do Senhor Deputado Osmar Serraglio)

Solicita informações ao Senhor Minis-tro de Estado dos Transportes, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de em-penho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição

Federal, combinado com os arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado dos Transportes, referentes à rela-ção de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério (inclusi-ve no DNIT) nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Justificação

O Parlamentar signatário do presente pedido de informações foi eleito Coordenador da Bancada Para-naense e deseja ter dados precisos sobre os valores e beneficiários, que foram aquinhoados com liberações de Recursos nos últimos quatro anos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Osmar Serraglio.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.917, DE 2012

(Do Senhor Deputado Osmar Serraglio)

Solicita informações ao Senhor Mi-nistro de Estado do Turismo, referentes à relação de todos os Municípios e Entidades Paranaenses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de em-penho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição

Federal, combinado com os arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Estado do Turismo, referentes à re-lação de todos os Municípios e Entidades Paranaen-ses, beneficiados com Recursos desse Ministério nos

anos de 2008 a 2011, especificando cada dotação, o ano de empenho e pagamento, com os respectivos valores e objetos.

Justificação

O Parlamentar signatário do presente pedido de informações foi eleito Coordenador da Bancada Para-naense e deseja ter dados precisos sobre os valores e beneficiários, que foram aquinhoados com liberações de Recursos nos últimos quatro anos.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Osmar Serraglio.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.918, DE 2012

(Do Sr. Severino Ninho)

Solicita Informações ao Ministro da Educação, Sr. Aloizio Mercadante, sobre as vagas nas faculdades de medicina que obtiveram conceito insatisfatório nas ava-liações do Ministério.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constitui-

ção Federal, combinado com os artigos 115, inciso I, e 116, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, solicito a Vossa Excelência seja encaminhado ao Ministro da Educação, Sr. Aloizio Mercadante, o presente PEDIDO DE INFORMAÇÃO sobre as razões que fundamentaram a decisão do Conselho Nacional da Educação a reconsiderar a decisão do Ministério da Educação, que reduziu o número de vagas nas instituições de ensino que obtiveram resultado insatisfatório nas avaliações do ENAD de 2008, especificadamente em relação aos cursos de medicina.

Deputado Severino Ninho, PSB/PE.

Justificação

A Portaria nº 344, de 09 de maio de 2008, do Ministério da Educação, instituiu a Comissão de Es-pecialistas do Ensino Médico, cumprindo-lhe:

I – Prestar consultoria técnica ao Ministro de Es-tado, Secretaria da Educação Superior e aos demais órgãos do Ministério com atribuições de coordenação, avaliação, fomento, apoio, acompanhamento e super-visão das instituições da educação superior

II – Promover, periodicamente, o diagnóstico global da situação e tendências do ensino nas diver-sas áreas e contribuir para o aperfeiçoamento dos processos de avaliação e aferição de qualidade do ensino superior.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07687

Ill – Prestar assistência, quando solicitada pela Secretaria da Educação Superior, à fiscalização das instituições de ensino superior, nos cursos vinculados à especialidade.

IV– Opinar, mediante solicitação do Ministro de Estado ou de órgãos do Ministério, em assunto de sua especialidade.

V– Promover articulação com associações profis-sionais, científicas e organismos públicos e privados, visando a fundamentação e aperfeiçoamento de pro-cessos de avaliação.

O Professor e ex-Ministro da Saúde, Adib Domin-gos Jatene, foi o indicado, pelo então Ministro Fernando Haddad, para presidir a referida Comissão, e juntamente com uma equipe de especialistas da área, com amplo conhecimento do ensino médico, debruçou-se sobre o problema crítico apurado com o Exame Nacional de desempenho de Estudantes (ENADE) de 2008, que identificou 17 (dezessete) instituições de ensino com rendimento insatisfatório nos cursos de medicina ofe-recidos no país.

De acordo com o presidente da Comissão, o exaustivo trabalho de revisão, diagnóstico e avaliação das condições de oferta de cursos de medicina pelas instituições de ensino que apresentaram rendimento deficitário, que incluiu visitas in loco e entrevistas com discentes e docentes, culminou com um relatório cir-cunstanciado, no qual foi proposta a redução signifi-cativa do número das vagas oferecidas.

O trabalho realizado com a intenção de melhorar o ensino médico, levou a Secretaria Nacional do Ensi-no Superior – SESU, a acolher a indicação, reduzindo 512 vagas em escolas médicas no país.

Entretanto, desconsiderando todo o trabalho exe-cutado ao longo de dois anos, o Conselho Nacional de Educação (CNE), sem apresentar qualquer justificativa à equipe que avaliou com a maior acuidade a situação do ensino nessas entidades, aprovou por unanimidade, no dia 13 de fevereiro de 2012, a restituição de 150 vagas em quatro cursos de medicina que haviam sido suspensos pela SESU.

Em vista do exposto, e considerando a preocu-pação deste parlamentar com a qualidade do ensino superior no país, solicito informações sobre as razões e argumentos que levaram o Conselho Nacional da Educação a desconsiderar a deliberação da Secreta-ria Nacional de Educação Superior, que depois de um estudo aprofundado, recomendou a redução de vagas em faculdades de medicina que obtiveram conceitos insatisfatórios nas avaliações do MEC.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Severino Ninho, PSB/PE.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.919, DE 2012

(Do Deputado Arnaldo Faria de Sá)

“Solicita informações ao Excelentíssi-mo Senhor Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, Dr. Paulo Roberto Pinto”

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, da Constituição Fe-

deral, e nos arts. 24, inciso V e § 2º e 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito a Vossa Excelência seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado do Trabalho, Dr. Paulo Roberto Pinto, esclare-cimentos sobre recente matéria publicada, sob título: “APLICAÇÃO NA CELPA PODE DAR PREJUÍZO AO FGTS”, bem como os motivos que levaram a essa ini-ciativa por parte do Governo Federal, sua exposição de motivos, e estudos que tenham levado a tomada de iniciativa, envolvendo a Nova Cibe, Rede Energia e a CELPA.

Justificação

De acordo com matéria publicada na mídia, de autoria da repórter Renée Pereira, sob título “Aplica-ção na Celpa pode dar prejuízo ao FGTS”, matéria essa publicada no último fim de semana, em muito nos chamou a atenção os detalhes que enriquecem o texto, chamando-nos a atenção para o resultado que surgi-rá diante de tamanha investida do Governo Federal.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Arnaldo Faria de Sá, Deputado Federal-SP

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.920, DE 2012

(Do Deputado Arnaldo Faria de Sá)

“Solicita informações ao Excelentíssi-mo Senhor Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, Dr. Paulo Roberto Pinto”

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, da Constituição

Federal, e nos arts. 24, inciso V e § 2º e 115, inciso I, do Regimento Interno, solicito a Vossa Excelência seja encaminhado ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, Dr. Paulo Roberto Pinto, através do Presidente do Conselho Curador do FGTS/Ministério de Estado do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto dos Santos Pinto, esclarecimentos so-bre recente matéria publicada, sob título: “APLICA-ÇÃO NA CELPA PODE DAR PREJUÍZO AO FGTS”, bem como os motivos que levaram a essa iniciativa por parte do Governo Federal, sua exposição de motivos, e estudos que tenham levado a tomada de iniciativa envolvendo a Nova Cibe, Rede Energia e a CELPA.

Page 256: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

07688 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Justificação

De acordo com matéria publicada na mídia, de autoria da repórter Renée Pereira, sob título “Aplica-ção na Celpa pode dar prejuízo ao FGTS”, matéria essa publicada no último fim de semana, em muito nos chamou a atenção os detalhes que enriquecem o texto, chamando-nos a atenção para o resultado que surgi-rá diante de tamanha investida do Governo Federal.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Arnaldo Faria de Sá, Deputado Federal-SP.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.921, DE 2012

(Da Senhora Manuela D’Ávila)

Solicita informações ao Exmo. Senhor Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, sobre a assistência do Estado brasileiro à família do brasileiro Roberto Laudísio, morto pela polícia australiana na cidade de Sydney.

Senhor Secretário: Com fundamento no artigo 50, § 2º, da Consti-

tuição Federal, e nos artigos 115 e 116, do Regimento Interno, solicito a Vossa Excelência seja encaminhado ao ministro das relações Exteriores o seguinte pedido de informações.

A imprensa nacional e internacional nos trouxe a informação de que o estudante brasileiro Roberto Laudísio, foi abordado pela polícia daquele país, fale-cendo em virtude dos procedimentos adotados nesta abordagem.

Em relação a este fato, solicitamos que o Minis-tério das Relações Exteriores nos forneça as seguin-tes informações:

a) O apoio disponibilizado pelo Estado brasileiro aos familiares do jovem Roberto Laudísio.

b) Se haverá acompanhamento do go-verno brasileiro nas investigações que serão realizadas para esclarecer as circunstâncias da morte do jovem brasileiro.

Justificação

Tendo em vista o grande número de estudantes brasileiros que buscam complementar sua formação no exterior, é necessário que o governo brasileiro acom-panhe e forneça apoio a estes jovens e suas famílias. É preciso também que se esclareçam as circunstân-cias que cercam este episódio, que ceifou a vida deste jovem brasileiro.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputada Manuela D’Avila, PCdoB/RS.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 1.922, DE 2012

(Do Sr. Rubens Bueno)

Requer informações ao Ministro de Estado da Fazenda sobre gastos em pro-paganda, publicidade e patrocínio do Ban-co do Brasil.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, com base no §

2º do art. 50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que, por intermédio da Mesa Diretora des-ta Casa, sejam solicitadas ao Ministro de Estado da Fazenda, Senhor Guido Mantega, as seguintes infor-mações sobre gastos em publicidade, propaganda e patrocínio nos últimos cinco anos do Banco do Brasil:

VALORES DOS GASTOS em propaganda, pu-blicidade e patrocínio realizados pelo Banco do Brasil , nos últimos cinco anos, ano a ano.

Beneficiários dos gastos em propaganda, publi-cidade e patrocínio realizados pelo Banco do Brasil , nos últimos cinco anos, ano a ano.

VALORES DOS GASTOS NA INTERNET realiza-dos pelo Banco do Brasil, bem como sua distribuição por sites e blogues, nos últimos cinco anos, ano a ano.

VALORES DOS CONTRATOS em vigor, data da contratação dos serviços e data final dos contratos.

RESPONSÁVEIS pelas autorizações desses gastos.

CRITÉRIOS ADOTADOS para avaliação dos re-sultados encontrados.

QUAIS AGÊNCIAS de publicidade são respon-sáveis pela mediação dos contratos.

QUAIS OS CRITÉRIOS de escolha dos veículos beneficiados com propaganda, publicidade e patrocínio.

Justificação

O Banco do Brasil é uma das instituições mais admiradas pelos brasileiros pelos incontáveis serviços prestados para o desenvolvimento econômico, social, cultural e esportivo de nosso país. Sabemos, também, da necessidade do Banco em divulgar a sua marca e suas ações nas diversas mídias, bem como patrocinar iniciativas que acredita serem de interesse da institui-ção e de nosso país.

No entanto, nos últimos anos surgiram denúncias de uso inadequado de recursos do Banco em publici-dade, propaganda e patrocínio. Segundo alguns espe-cialistas não está havendo a adequada transparência nesses gastos, o que tem impedido a sociedade de fiscalizar o emprego desses recursos públicos.

Page 257: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07689

Diante de nossa preocupação com o tema e de nosso dever institucional de fiscalizar a adequada aplicação dos recursos públicos é que solicitamos as informações acima especificadas, na certeza de que o presente requerimento de informações se faz neces-sário para que o Ministro da Fazenda possa esclarecer estas questões que são de evidente interesse deste Parlamento e do povo brasileiro.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Rubens Bueno, PPS/PR.

REQUERIMENTO DE INSTITUIÇÃO DE CPI Nº RCP 9, DE 2012

(Do Senhor Delegado Protógenes e outros)

Requeremos, nos termos do § 3º do art. 58 da Constituição da República, combina-do com os artigos 35 a 37, do Regimento da Câmara dos Deputados, a criação de Comis-são Parlamentar de Inquérito composta por 25 (vinte e cinco) membros e igual número de suplentes, com a finalidade de, no pra-zo de 180 (cento e oitenta) dias, investigar as práticas criminosas desvendadas pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal.

Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos termos

do § 3º do art. 58 da Constituição Federal, combinado com os artigos 35 a 37 do Regimento da Câmara dos Deputados, a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito composta por 25 (vinte e cinco) membros e igual número de suplentes, com a finalidade de, no pra-zo de 180 (cento e oitenta) dias, investigar as práticas criminosas desvendadas pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal, com suspeita de sofisticada prática de espionagem política, inclusive por interceptações e monitoramento ilegais de dados, que levou à prisão de Carlos Augusto Ramos, conhecido vulgarmente como “Carlinhos Cachoeira” e outros.

Segundo informações amplamente divulgadas na grande mídia (sítios, blogues e redes sociais), o fato é gravíssimo, o que resulta evidente, para citar um exem-plo, na matéria que transcrevemos abaixo, publicada no Correio Braziliense, do dia 07 de março do ano em curso, in verbis:

“Cachoeira é “arquivo vivo”, diz ma-gistrado

Correio Braziliense – 07/03/2012Juiz responsável pela prisão do bicheiro

e comparsas acredita que grupo tem informa-ções privilegiadas sobre o envolvimento de políticos na exploração ilegal do jogo em Goiás

Por deterem informações privilegiadas sobre políticos, o bicheiro Carlos Augusto Ra-

mos, o Carlinhos Cachoeira, e seus dois prin-cipais comparsas são considerados “arquivos vivos” e correm riscos fora de presídios federais. A quadrilha que explorava a jogatina desen-volveu uma sofisticada prática de espionagem política, inclusive com interceptações ilegais de e-mails. Quando não estavam espionando, membros da quadrilha – principalmente o líder Cachoeira – frequentavam gabinetes de impor-tantes políticos, trocavam ligações telefônicas corriqueiras e mantinham amizades decisivas no meio parlamentar.

As considerações foram feitas pelo juiz Paulo Augusto Moreira Lima, da 11ª Vara Fe-deral de Goiânia, responsável pela decisão que culminou na Operação Monte Carlo e na prisão de 35 pessoas na semana passada, incluído Cachoeira. O Correio revelou no domingo que as investigações detectaram conversas telefô-nicas entre o bicheiro e parlamentares. “Após a deflagração da operação e do turbilhão de informações e escândalos que virão à tona, eles poderão, sem qualquer exagero, ser con-siderados “arquivos vivos””, afirma o juiz Paulo Augusto na decisão judicial, em referência a Cachoeira e a outros dois acusados: Lenine Araújo de Souza, sócio do bicheiro, e Olímpio Queiroga, suposto dono de uma “franquia” da jogatina no Entorno. “Eles sabem demais, des-de informações de cunho político aos detalhes e meandros de centenas de crimes praticados. Tenho tranquilidade em dizer que estarão mais seguros numa penitenciária federal”, ressalta o magistrado. Cachoeira continua preso na penitenciária federal de Mossoró (RN).

Paulo Augusto menciona ainda a existên-cia de uma “célula responsável pela realização de sofisticada espionagem política e empre-sarial, mediante supostas interceptações te-lemáticas ilegais”. Segundo o juiz, a quadrilha tinha trânsito fácil junto a políticos, jornalistas e empresários. A “estreita amizade” de Cachoei-ra com políticos facilitou sua atuação ao longo do tempo, segundo Paulo Augusto. O grupo existe há pelo menos 17 anos. “Temos provas de que políticos abriram seus gabinetes para os criminosos, jornalistas venderam matérias e empresários apoiaram e contaram com o apoio de membros da quadrilha.”

Os advogados de Cachoeira impetraram dois habeas corpus no Tribunal Regional Fede-ral (TRF) da 1ª Região para tentar libertá-lo. Os defensores do bicheiro alegam que as ações

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07690 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

de seu cliente com jogos de azar configuram apenas contravenção, e não crime. Além de corrupção ativa e passiva, a Polícia Federal acusa Cachoeira de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e contrabando, entre ou-tros delitos.”

Justificação

Conforme noticia toda a mídia nacional, a Poli-cia Federal, cumprindo ordem judicial, na chamada “Operação Monte Carlo”, efetuou a prisão, no Estado de Goiás, de uma grande organização criminosa que operava com contravenção do “jogo de bicho”, “caça níquel”, corrupção em larga escala de autoridades ci-vis, policiais e políticos ligados direta ou indiretamente e infiltrados nos Poderes da República, constituindo uma verdadeira ameaça ao Estado Democrático de Direito, fragilizando as instituições.

Como resposta urgente, o Parlamento brasilei-ro vem a público, de forma expressa, com pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito, a fim de proteger as instituições e o povo brasileiro, reafirmando, por conseguinte, o compromisso com os princípios e as garantias estabelecidos na Constituição da República.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Delegado Protógenes, PCdoB/SP.

Requeremos, nos termos do § 3º do art. 58 da Constituição da República, combinado com os artigos 35 a 37, do Regimento da Câmara dos Deputados, a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito com-posta por 25 (vinte e cinco) membros e igual número de suplentes, com a finalidade de, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, investigar as práticas crimino-sas desvendadas pela Operação Monte Carlo da Po-lícia Federal.

NomeGabineteAssinatura

REQUERIMENTO Nº 4.678, DE 2012 (Do Sr. Francisco Praciano)

Reitera solicitação já formulada em Requerimento anterior, a fim de que seja criada Comissão Temporária para dar pa-recer à Proposta de Emenda Constitucional nº 192/2007, que “acrescenta o inciso XVI ao art. 93 da Constituição Federal”, deter-minando que juízes e tribunais encaminhem semestralmente, ao Conselho Nacional de Justiça, relatórios sobre o andamento de processos que presidem, relativos a atos de improbidade administrativa e a crimes contra a administração pública.

Senhor Presidente,Reiterando o que foi solicitado por meio do Reque-

rimento nº 2776/2011, requeiro à Vossa Excelência, nos termos do art. 34, inciso I, c/c art. 114, inciso IV, do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados, a criação de Comissão Temporária, com a máxima urgência, para análise da Proposta de Emenda Constitucional nº 192/2007, de minha autoria, que “acrescenta o inciso XVI ao art. 93 da Constituição Federal”, determinando que juízes e tribunais encaminhem semestralmente, ao Conselho Nacional de Justiça, relatórios sobre o andamento de processos que presidem, relativos a atos de improbidade administrativa e a crimes contra a administração pública.

Ressalta-se, por oportuno, que a referida PEC nº 192/2007 encontra-se entre as proposições legislativas tidas como prioritárias – para as devidas apreciação e votação pelas Casas do Congresso Nacional – tanto pela Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrup-ção quanto pelas entidades públicas e entidades da sociedade civil parceiras da Frente na luta contra a corrupção no nosso país, dentre as quais citam-se a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral -MCCE e a Contro-ladoria-Geral da União – CGU.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Francisco Praciano, Deputado Federal (PT/AM).

REQUERIMENTO Nº 4.679, DE 2012 (Do Sr. Waldemir Moka)

Requer o registro da Frente Parlamen-tar do Cooperativismo (Frencoop) perante a Mesa da Câmara dos Deputados.

Senhor Presidente:Nos termos do art. 15, incisos I e VIII, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, e do Ato da Mesa no 69, de 10 de novembro de 2005, requeiro à V. Exª o registro, perante a Mesa desta Casa, da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), entidade suprapartidária mista, de cunho associativo, sem fins lucrativos, constituída por Deputados e Senadores, nos termos da ata de fundação e constituição do estatu-to anexos, sob a responsabilidade legal do Senador Waldemir Moka.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Cordialmente,– Senador Waldemir Moka, PMDB/MS.

REQUERIMENTO Nº 4.680, DE 2012 (Deputado Raul Lima)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário, do Projeto de Lei 2960 de 2011, que fixa o Piso salarial nacional dos jornalistas.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07691

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regimen-

to Interno da Camara dos Deputados, solicito a Vossa Excelência à Inclusão na Ordem do Dia o Projeto de Lei 2960 de 2011, “que fixa o piso nacional dos jor-nalistas em R$ 3.270,00 (três mil duzentos e setenta reais) mensais, com jornada de trabalho de 30 horas semanais”. Esta solicitação se da pela relevante im-portância da matéria.

Brasília-DF, 20 de março de 2012. – Raul Lima, Deputado Federal PSD/RR.

REQUERIMENTO Nº 4.681, DE 2012 (Do Senhor Deputado Alex Canziani )

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei nº 1.834, de 2011, que “Dis-põe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Traba-lho da 9ª Região e dá outras providências”.

Senhor Presidente:Nos termos do art. 114, inciso XIV, do Regimen-

to Interno, requeiro a Vossa Excelência à inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei nº 1.834, de 2011, de autoria do Tribunal Superior do Trabalho, que “Dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região e dá ou-tras providências”.

Sala das sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Alex Canziani, PTB/PR.

REQUERIMENTO Nº 4.682, DE 2012 (Do Sr. Alex Canziani)

Requer Voto de Pesar Pela morte do Vereador Armando Marcon, de Rancho Ale-gre, Paraná

Senhor Presidente,Com fulcro no Art. 117, Inciso XVIII, e Parágra-

fo 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputa-dos, requeiro a Vossa Excelência se digne registrar nos Anais desta Casa voto de pesar pela morte do Vereador Armando Marcon, do Município de Rancho Alegre, Paraná.

É a nossa homenagem. Na certeza de apoio dos nobres pares ao presente Requerimento, submetemos à apreciação.

Justificação

O Vereador Armando Marcon tinha 64 anos e estava em seu segundo mandato de vereador do Mu-nicípio de Rancho Alegre. Era também motorista da ambulância da Prefeitura e estava voltando ao mu-

nicípio, sozinho, depois de levar alguns pacientes ao Município de Cornélio Procópio, quando colidiu contra um caminhão, não resistindo aos ferimentos.

Deixa viúva a Sra. Rosalina dos Reis Marcon, e três filhas.

Diante do exposto, apresento esta justa home-nagem ao Vereador Armando Marcon.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Alex Canziani, Deputado Federal.

REQUERIMENTO Nº 4.683, DE 2012 (Do Senhor Deputado Ronaldo Benedet)

Requer a Inclusão na Ordem do Dia da PEC Nº 153 de 2003, que “altera o Art. 132 da Constituição Federal no que tange a regulamentação da carreira de Procura-dor Municipal”.

Senhor Presidente, Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

114, inciso XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a inclusão na Ordem do Dia para votação da PEC nº 153 de 2003, que “Regulamenta a Carreira dos Procuradores Municipais”, alterando o art. 132 da Constituição Federal de 1988. A referida proposição já recebeu PARECER FAVORÁVEL na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania e na Comissão Es-pecial, encontrando-se pronta para a Pauta.

Justificação

Senhor Presidente, a matéria em questão é de relevante interesse público. Afinal, vem corrigir uma comissão constitucional, e visa fortalecer a Advocacia Pública no âmbito municipal, permitindo um adequa-do e especializado suporte jurídico para a prática dos atos da Administração local; bem como uma melhor qualificação dos profissionais responsáveis pela de-fesa institucional do Município e pela observância da ordem jurídica instituída.

Diante do exposto, solicito a inclusão de impor-tante Proposta na Pauta da Ordem do Dia. Reconheço a necessidade de votação da PEC nº 153/2003, uma vez que fortalece o próprio ente público municipal e trata de uma questão de Estado.

Portanto, conto com a sua sensibilidade.Sala das Sessões, 20 de Março de 2012. –

Deputado Ronaldo Benedet, PMDB/SC.

REQUERIMENTO Nº 4.684,DE 2012 (Do Sr. Ruy Carneiro)

Requer inclusão na Ordem do Dia do Plenário do PL nº 1.472/2007.

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07692 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regimen-

to Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência, a inclusão na Ordem do Dia, do Projeto de Lei nº 1472/2007, que “Dispõe sobre as medidas de esclarecimento ao consumidor, de que trata o § 5º do artigo 150 da Constituição Federal; altera o inciso III do art 6º e o inciso IV do art. 106 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Con-sumidor”, pelo alcance social das disposições da lei.

Sala das sessões, 20 de março de 2012. – Ruy Carneiro, Deputado Federal (PSDB – PB).

REQUERIMENTO Nº 4.685, DE 2012 (Do Sr. Ruy Carneiro)

Requer inclusão na Ordem do Dia do Plenário da PEC 443/2009.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência, a inclusão na Ordem do Dia, da Proposta de Emenda à Constituição nº 443/2009, que altera a Constituição de 1988 de modo que “o subsídio do grau ou nível máximo das carreiras da Advocacia--Geral da União, das Procuradorias dos Estados e do Distrito Federal corresponderá a noventa inteiros e vin-te e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e os subsídios dos demais integrantes das respectivas categorias da estrutura da advocacia pública serão fi-xados em lei e escalonados, não podendo a diferença entre um e outro ser superior a dez por centro ou infe-rior a cinco por cento, nem exceder a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos artigos 37, XI, e 39, § 4º”, pelo alcance social desta proposta.

Sala das sessões, 20 de março de 2012. – Ruy Carneiro, Deputado Federal (PSDB – PB).

REQUERIMENTO Nº 4.686, DE 2012 (Do Sr. Ruy Carneiro)

Requer inclusão na Ordem do Dia do Plenário da PEC 515/2010.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência, a inclusão na Ordem do Dia, da Proposta de Emenda à Constituição nº 515/2010, que “altera a redação do inciso XVIII do art. 7º da Constitui-ção Federal, para aumentar para cento e oitenta dias

a duração do período da licença à gestante”. Trata-se de matéria relevante e de interesse público.

Sala das sessões, 20 de março de 2012. – Ruy Carneiro, Deputado Federal (PSDB – PB).

REQUERIMENTO Nº 4.687, DE 2012 (Deputado Cleber Verde – PRB/MA)

Requer a retirada de tramitação do PL 1.260/2011.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Ex.ª, nos termos do art. 104 do

Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a re-tirada de tramitação do PL 1.260, de 2011, de minha autoria, que “dispõe sobre critérios para a concessão de certificação e autorização para as embarcações pesqueiras que operam na captura de lagostas em todo o território nacional”.

Brasília, 20 de março de 2012. – Deputado Cleber Verde, PRB/MA.

REQUERIMENTO Nº 4.688, DE 2012 (Deputado Cleber Verde – PRB/MA)

Requer a retirada de tramitação do PL 1.089/2011.

Senhor Presidente,Requeiro a V. Ex.ª, nos termos do art. 104 do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados, a retirada de tramitação do PL 1.089, de 2011, de minha autoria, que “altera o art. 32 da Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2008, para tornar não obrigatória a exigência da utilização do dispositivo de rastreamento por satélite para embarcações de arqueamento bruta iguais ou menores a 20, bem como de qualquer outro dispositi-vo ou procedimento que possibilite o monitoramento, da posição geográfica e da profundidade do local de pesca da embarcação”.

Brasília, 20 de março de 2012. – Deputado Cleber Verde, PRB/MA.

REQUERIMENTO N° 4.689, DE 2012 (Do Senhor Junji Abe)

Requer a instalação de Comissão Es-pecial, a fim de proferir parecer sobre o PL 5.476/2001.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 34, inciso II, do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados, venho por meio deste requerer a Vossa Excelência seja instalada Co-missão Especial destinada a proferir Parecer sobre o PL 5476/2001, que modifica a Lei nº 9.472/1997, de-terminando que a estrutura tarifária dos serviços de telefonia fixa comutada, prestado em regime público,

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07693

seja formada apenas pela remuneração das ligações efetuadas.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Junji Abe, Deputado Federal PSD/SP.

REQUERIMENTO Nº 4.690, DE 2012 (Da Deputada Jandira Feghali)

Requer inclusão na Ordem do Dia do PL 1.831/11, que dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, define jurisdição e dá outras providências.

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência a inclusão na Ordem do Dia do Pro-jeto de Lei nº 1.831/2011, que dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regio-nal do Trabalho da 1ª Região, define jurisdição e dá outras providências.

Sala de Sessões, 20 de março de 2012. – Deputada Jandira Feghali, PCdoB/RJ.

REQUERIMENTO Nº 4.691, DE 2012 (Do Deputado Antonio Balhmann)

“Requer inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555 de 2006, que dá nova redação ao § 21 do art. 40 da Constituição Federal, e dá outras providências.”

Senhor Presidente, Nos termos do art. 114, inciso XIV, do Regimen-

to Interno, requeiro a Vossa Excelência a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 555 de 2006, que dá nova redação ao § 21 do art. 40 da Constituição Federal, e dá outras providências.

Sala de Sessões, 20 de março de 2012. – Antonio Balhmann, Deputado Federal (PSB/CE).

REQUERIMENTO Nº 4.692, DE 2012

Senhor Presidente,Requeremos, nos termos do artigo 155, do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados, urgência para apreciação do Projeto de Lei nº 301/2007, que define condutas que constituem crimes de violação do direito internacional humanitário, estabelece normas para a cooperação judiciária com o Tribunal Penal In-ternacional e dá outras providências.

Sala das Sessões, 20 de março de 2012. – Deputado Jilmar Tatto, Líder do PT – Líder do PMDB – Líder do Bloco PSB/PTB – PCdoB – Líder do PSDB – Líder do PSD – Líder do Bloco PR/ PTdoB/ PRP/ PHS/

PTC/PSL – Líder do PP – Líder do DEM – Líder do PDT – Líder do Bloco PV/PPS – Líder do PSC – Líder do PRB – Líder do PSOL – Líder do PMN – Líder do PRTB – Líder do Governo – Líder da Minoria

DESPACHOS DO PRESIDENTE

Publique-se.Em: 20-3-12 – Marco Maia, Presidente.

Defiro, nos termos do art. nº 106 do RICD. Publique-se.

Em 20-3-12 – Marco Maia, Presidente.

Oficie-se à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania requerendo a descon-sideração da Consulta no 24/2011 em vista da solicitação contida no Ofício no. 4-11/GAB-522 (cópia em anexo). Publique-se.

Em 20-3-12 – Marco Maia, Presidente.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 144, DE 2012

(Do Sr. Amauri Teixeira)

Dispõe sobre a força de Lei para as decisões das Comissões Intergestores bi-partites e tripartites

(Devolva-se ao Autor, por não Conter o Número Mínimo de Assinaturas Indicado no Inciso I do Art. 60, da Constituição Federal, Combinado com o Inciso I do Art. 201, do Re-gimento Interno da Câmara dos Deputados. Oficie-se e, Após, Publique-se.)

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 114, DE 2012

(Do Sr. Lúcio Vale)

Acrescenta o inciso XXI ao Art. 32 do Regimento Interno da Câmara dos Depu-tados, para criar a Comissão Permanente de Saúde.

(Decorrido o Prazo Regimental Previsto no Artigo 216, § 1º do RICD, Encaminhe-se À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 56, DE 2011

(Do Sr. Rubens Bueno)

Propõe que a Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle – CFFC realize atos de fiscalização e controle, com o au-xílio do Tribunal de Contas da União – TCU,

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07694 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

para apurar eventuais de irregularidades na gestão da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA).

(À Comissão de Fiscalização Financeira e Controle Proposição Sujeita à Apreciação Interna Nas Comissões Regime de Tramitação: Ordinária)

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 58, DE 2011

(Do Sr. Arnaldo Jordy)

Propõe que a Comissão de Fiscali-zação Financeira e Controle – CFFC, com o auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU, realize atos de fiscalização junto à Secretaria de Logística e Tecnologia da In-formação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria (SLTI/MP), para avaliar se a existência de deficiências e falhas no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv) possibi-litam a ocorrência de fraudes na execução de convênios e repasses efetuados pela Administração Pública Federal

(À Comissão de Fiscalização Financeira e Controle Proposição Sujeita à Apreciação Interna Nas Comissões Regime de Tramitação: Ordinária)

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 59, DE 2011

(Do Sr. Rubens Bueno)

Propõe que a Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle efetue ato de fis-calização e controle, com auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU, para investigar denúncias de adulteração de parecer téc-nico pela diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, que vetava a mudança de projeto do governo de Mato Grosso, culminando no aumento de 700 milhões em relação ao valor da obra de melhoria de transporte urbano, prevista no projeto original

(À Comissão de Fiscalização Financeira e Controle Proposição Sujeita à Apreciação Interna Nas Comissões Regime de Tramitação: Ordinária)

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 60, DE 2011

(Do Sr. Moreira Mendes)

Propõe que a Comissão de Fiscaliza-ção e Controle efetue ato de fiscalização e controle, com o auxílio do Tribunal de Constas da União, a fim de que seja reali-

zada auditoria na Universidade Federal de Rondônia – UNIR.

(À Comissão de Fiscalização Financeira e Controle Proposição Sujeita à Apreciação Interna Nas Comissões Regime de Tramitação: Ordinária)

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 61, DE 2011

(Do Sr. Luis Carlos Heinze)

Propõe que a Comissão de Agricultu-ra, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi-mento Rural adote as medidas necessárias para que seja realizado ato de fiscalização e controle dos procedimentos administra-tivos e eventuais excessos e omissões por parte da Fundação Nacional do Índio – Fu-nai – no que diz respeito à demarcação de terras indígenas no País.

(À Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Pro-posição Sujeita à Apreciação Interna nas Co-missões Regime de Tramitação: Ordinária)

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 63, DE 2012

(Do Sr. Nilson Leitão)

Propõe que a Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle – com o auxílio do Tribunal de Contas da União – fiscalize e controle os atos do processo de compra do Banco Panamericano pela Caixa Eco-nômica Federal

(À Comissão de Fiscalização Financeira e Controle Proposição Sujeita à Apreciação Interna Nas Comissões Regime de Tramita-ção: Ordinária)

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 64, DE 2012

(Do Sr. Nilson Leitão)

Propõe que a Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle – com o auxílio do Tribunal de Contas da União – fiscalize e controle atos com suspeita de irregularida-des, na execução do Programa Minha Casa, Minha Vida com referência à cobrança de taxas para inscrição por ONGs, conforme denúncia apresentada pelo Programa Fan-tástico da Rede Globo, no dia 30/10/2011

(À Comissão de Fiscalização Financeira e Controle Proposição Sujeita à Apreciação Interna Nas Comissões Regime de Tramita-ção: Ordinária)

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07695

REQUERIMENTO Nº 4.084, DE 2011 (Do Sr. João Magalhães)

Requer o envio do Projeto de Lei nº 7.382, de 2010, à Presidência da Casa para que novo despacho de distribuição seja proferido, de modo a submetê-lo à apre-ciação pela Comissão de Direitos Huma-nos e Minorias

(Defiri o Requerimento nº 4.084/2011, nos Termos do Art. 141 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Revejo o Despacho Inicial Aposto ao Projeto de Lei nº 7.382/2010 Para Incluir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Publique-se. Oficie-se. [Atualização do Despacho do PL nº 7.382/2010: à CDHM e CCJC (Mérito e Art. 54, RICD) – Proposição Sujeita à Apreciação Pelo Plenário. Regime de Tramitação: Ordinário.])

REQUERIMENTO Nº 4.400, DE 2012

(Da Sra. Antônia Lúcia)

Solicita a desapensação da PEC 98/2011, da PEC nº 100/2011 e PEC nº 487/2004, que dá nova redação ao Pará-grafo 2º da Constituição Federal com vis-tas a assegurar às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal e dos Territórios as garantias asseguradas às dos Estados relativas à autonomia funcional e adminis-trativa e à iniciativa de sua proposta orça-mentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subor-dinação ao disposto no art. 99, § 2º

(Indefiro, nos Termos do Art. 142 do RICD, o Pedido de Desapensação Contido no Re-querimento nº 4400/2012, Por Entender Que a Apensação se deu de Forma Regimental. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 4.401, DE 2012

(Do Sr. Rubens Bueno)

Requer a transformação da Sessão Plenária da Câmara dos Deputados em Co-missão Geral para debater as possíveis alterações na forma de remuneração da caderneta de poupança, bem como a con-vocação do Ministro de Estado da Fazenda, GUIDO MANTEGA.

(Submeta-se ao Plenário. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 4.494, DE 2012 (Do Sr. Sérgio Barradas Carneiro)

Requer a desapensação do Projeto de Lei de Consolidação nº 4.343, de 2008, do Projeto de Lei nº 6.025/2005

(Defiri o Requerimento nº 4.494/2012. Desapense-se o Projeto de Lei nº 4.343/2008 do Projeto Lei nº 6.025/2005, nos Termos do Art. 142 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique-se. [Atualização do Des-pacho do PL 4.343/2008: Ao GTCL e à CCJC. Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário. Regime de Tramitação: Especial])

REQUERIMENTO Nº 4.514, DE 2012 (Do Sr. Pedro Uczai)

Solicita o desapensamento da PEC nº 100/2011 da PEC nº 487/2005 e da PEC nº 144/2007.

(Indefiro, nos Termos do Art. 142 do RICD, o Pedido de Desapensação Contido no Re-querimento nº 4514/2012, Por Entender Que a Apensação se deu de Forma Regimental. Publique-se. Oficie-se.)

REQUERIMENTO Nº 4.525, DE 2012 (Do Sr. Walter Feldman)

SOLICITA RETIRADA DA TRAMITAÇÃO O PLP 134_2012

(Defiro, nos Termos do Art. 104, C.C. O Art. 114, Inciso VII, Ambos do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados, a Retirada do Projeto de Lei Complementar nº 134/2012. Publique-se.)

REQUERIMENTO Nº 4.581, DE 2012 (Do Sr. Walter Feldman)

Solicita a retirada do Projeto de Lei de nº 3336 de 2012

(Defiro a Retirada do Projeto de Lei nº 3336, de 2012, nos Termos do Art. 104 C.C. O Art. 114, VII, do RICD. Publique-se.)

REQUERIMENTO Nº 4.611, DE 2012 (Do Sr. Weliton Prado)

Requer a aprovação de Moção de Re-púdio à Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamen-to Sanitário do Estado de Minas Gerais – ARSAE-MG, por ter se negado a agir como fiscalizadora dos serviços oferecidos pela estatal mineira COPASA, com o argumento

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07696 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

de que não foi acionada pelos mais de 20 mil consumidores que ficaram sem água mais de 6 dias nas cidades de Santa Luzia e Vespasiano, apesar de ter tomado conhe-cimento do caso pela imprensa mineira

(Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.)

REQUERIMENTO Nº 4.612, DE 2012

(Do Sr. Weliton Prado)

Requer a aprovação de Moção de Re-púdio ao Governo do Estado de Minas Ge-rais por insistir na política de aumento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre os com-bustíveis, como o óleo diesel e a gasolina, e por não promover uma verdadeira desonera-ção do imposto sobre o álcool combustível, deixando os consumidores mineiros sem opção barata para abastecer os veículos.

(Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.)

REQUERIMENTO Nº 4.634, DE 2012 (Do Sr. Sandes Júnior)

Solicita a retirada do Projeto de Lei nº 3318/2012

(Defiro a Retirada do Projeto de Lei nº 3318, de 2012, nos Termos do Art. 104 C.C. O Art. 114, VII, do RICD. Publique-se.)

REQUERIMENTO Nº 4.653, DE 2012 (Do Sr. José Nunes)

Votos de congratulações ao Município de QUIJINGUE, Estado da Bahia, pelos seus 50 anos de emancipação política, comemo-rado em 15 de março de 2012

(Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.)

REQUERIMENTO Nº 4.672, DE 2012 (Do Sr. Eliene Lima)

Requer Voto de Pesar pelo falecimento do Senhor Waldir Pinto de Lima

(Publique-se. Oficie-se.)

ATO DA PRESIDÊNCIA

Esta Presidência designa o Deputado Cândido Vaccarezza (PT/SP) como Coordenador do Grupo de Trabalho para analisar a questão da dívida dos Estados com a União, em aditamento ao Ato da Presidência que o criou, de 19 de março de 2012.

Brasília, 20 de março de 2012. – Marco Maia, Presidente.

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

54ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Segunda Reunião Ordinária Realizada em 13 de março de 2012

Às quatorze horas e cinquenta e seis minutos do dia treze de março de dois mil e doze, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Ricardo Berzoini – Presidente; Fabio Trad e Luiz Carlos – Vice--Presidentes; Alceu Moreira, Andre Moura, Anthony Garotinho, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Cabo Juliano Rabelo, Dr. Grilo, Edson Silva, Eduardo Cunha, Esperidião Amin, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Henrique Oliveira, Jerônimo Goergen, João Campos, Jorginho Mello, Leonardo Pic-ciani, Luiz Couto, Luiz Pitiman, Marçal Filho, Marcos Medrado, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Osmar Serraglio, Paes Landim, Pau-lo Teixeira, Roberto Freire, Ronaldo Fonseca, Sérgio Barradas Carneiro, Vicente Arruda, Vicente Candido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti e Zenaldo Coutinho – Titulares; Benjamin Maranhão, Bernardo Santana de Vasconcellos, Cida Borghetti, Dalva Figueiredo, Daniel Almeida, Décio Lima, Dr. Carlos Alberto, Edmar Arru-da, Efraim Filho, Geraldo Simões, Gonzaga Patriota, João Dado, Júnior Coimbra, Laercio Oliveira, Luiz Noé, Marcos Rogério, Moreira Mendes, Odílio Balbinot-ti, Otoniel Lima, Reinaldo Azambuja, Ricardo Tripoli, Roberto Teixeira, Sandro Alex e Silas Câmara – Su-plentes. Compareceu também o Deputado Francisco Araújo, como não-membro. Deixaram de comparecer os Deputados Alessandro Molon, Arthur Oliveira Maia, Asdrubal Bentes, Bonifácio de Andrada, Bruna Furlan, Carlos Bezerra, Danilo Forte, Delegado Protógenes, Dr. Ubiali, Eliseu Padilha, Evandro Milhomen, João Paulo Cunha, João Paulo Lima, José Mentor, Jutahy Junior, Mendonça Filho, Nelson Pellegrino, Odair Cunha, Onyx Lorenzoni, Pastor Marco Feliciano , Paulo Maluf e San-dra Rosado. O Deputado Alceu Moreira levantou Ques-tão de Ordem baseada no art. 95, combinado com o art. 57, inciso IX, ambos do Regimento Interno, sobre a apreciação da PEC 215/00, cuja votação deveria ser realizada na primeira reunião ordinária da Comissão em 2012, como primeiro item da pauta, devido a acor-do realizado na ocotgésima quarta reunião ordinária de 2011. Usaram da palavra sobre o assunto os De-

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07697

putados Vilson Covatti, Bernardo Santana de Vascon-cellos, Ricardo Trípoli, Luiz Carlos, Luiz Couto, Moreira Mendes, Marçal Filho, Maurício Quintella Lessa, Rei-naldo Azambuja, Silas Câmara e Francisco Araújo. O Presidente respondeu que estaria disposto a cumprir o acordo. Propôs que fossem suspensas as delibera-ções, sugerindo que nesta reunião fossem esclarecidos apenas os procedimentos adotados pela Comissão, e que a PEC fosse apreciada na reunião da próxima terça-feira, como primeiro item da pauta, sem inversão. O Presidente consultou o colegiado, que concordou. O Presidente submeteu à apreciação as Atas da oc-togésima oitava reunião ordinária realizada em quinze de dezembro de 2011, e da primeira reunião ordinária realizada em sete de março de 2012. O Deputado Al-ceu Moreira requereu dispensa da leitura das Atas. Em votação, as Atas foram aprovadas. EXPEDIENTE: 1 – Ato da Presidência da Casa designando para compor a Comissão, na qualidade de suplentes, os Senhores Deputados Moreira Mendes, em vaga do PSB; Liliam Sá, em vaga do PTB; Silas Câmara, em do PC do B; informando que estas vagas estão asseguradas até o final da presente sessão legislativa, conforme acordo firmado na reunião de líderes de seis de março. O Pre-sidente informou sobre os procedimentos que seriam adotados nesta sessão legislativa pela Comissão: 1) O Expediente recebido pela Comissão continuaria a ser distribuído por cópias dispensando, assim, sua leitura; 2) As inversões de pauta continuariam a ser feitas oralmente, nos primeiros 15 minutos da reunião, pelos senhores. membros, que teriam direito a solicitar apenas um pedido. As solicitações seriam votadas em bloco, não cabendo verificação de votação, uma vez que feitas oralmente. Se algum membro discordasse de algum pedido poderia solicitar que este fosse vota-do separadamente; 3) As redações finais de projetos de decreto legislativo referentes à concessão ou reno-vação de serviços de radiodifusão seriam votadas em bloco, sem a distribuição de cópias de avulsos em pa-pel, mas estando todos disponíveis na pauta eletrônica. O presidente consultaria o plenário sobre a votação. Se algum membro discordasse de qualquer um dos itens poderia solicitar sua retirada da apreciação em bloco, e o mesmo retornaria na reunião seguinte, com cópias em papel. Apenas se admitiria a discussão de redação final que tenha sido objeto de emendamento; 4) as redações finais de projetos de lei também se-riam submetidas ao plenário, da mesma forma que as redações dos projetos de rádio; 5) os pareceres aos projetos de decreto legislativo referentes a acordos in-ternacionais também seriam submetidos à apreciação em bloco. Todavia, nestes casos, o presidente faria a leitura do resumo da ementa e do parecer, e, em se-

guida os submeteria a apreciação. Do mesmo modo, caso algum membro discordasse, poderia solicitar sua retirada de pauta e o mesmo seria incluído na reunião seguinte, com distribuição de avulsos em papel; 6) os pareceres aos projetos de decreto legislativo referen-tes à concessão ou renovação de serviços de radio-difusão, também seriam submetidos à apreciação em bloco, e, do mesmo modo, caso algum membro dis-cordasse, poderia solicitar sua retirada, retornando na reunião seguinte, com cópias de avulso; 7) os pedidos de deputados com sugestões de pauta e de relatoria poderiam ser solicitados na secretaria da Comissão ou por telefone, dispensando maiores formalidades, e o Presidente os analisaria e, dentro do possível, as aten-deria. O Presidente solicitou aos senhores membros o cuidado na apresentação dos Requerimentos de Audi-ência Pública, para que estes fossem feitos de forma regimental, ou seja, fossem relativos às matérias em trâmite na Comissão ou ligados ao seu campo temáti-co. Informou sobre as subcomissões criadas, uma em funcionamento, e outra que aguardava a indicação dos membros pelos líderes ou representantes de partido, e recomendou, também, a utilização da pauta eletrônica para que se reduzissem as cópias em papel. O Pre-sidente consultou o plenário e considerou aprovados pela Comissão os procedimentos descritos. Nos termos do que foi acordado, o Senhor Presidente encerrou a reunião às quinze horas e dezenove minutos, cance-lando as reuniões marcadas para quarta e quinta-feira desta semana e convocando reunião ordinária para a próxima terça-feira, vinte de março, às quatorze horas e trinta minutos, para apreciar os itens da pauta a ser divulgada e encaminhada por meio eletrônico, cujo primeiro item será a PEC 215/00. E, para constar, eu ________________, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Ricardo Berzoini, ______________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

54ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 1ª Reunião Ordinária (Instalação e Elei-ção de Presidente e Vice-Presidentes), Realizada em 7 de março de 2012.

Às quatorze horas e cinquenta e seis minutos do dia sete de março de dois mil e doze, reuniu-se a Comissão de Desenvolvimento Urbano no plenário 16 do Anexo II da Câmara dos Deputados, convocada pelo Presidente da Câmara dos Deputados, na forma regimental, para a instalação e eleição do Presidente e dos Vice-Presidentes deste órgão técnico, em su-

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07698 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

cessão aos mandatários com períodos imediatamen-te cumpridos. Assumiu a presidência dos trabalhos o Deputado Roberto Britto. A lista de presença registrou o comparecimento dos Deputados Domingos Neto, Ed-son Pimenta, Fernando Marroni, Genecias Noronha, Iriny Lopes, Leopoldo Meyer, Marco Tebaldi, Nelson Marquezelli, Roberto Britto e Rosane Ferreira – Ti-tulares; Abelardo Camarinha, Arnaldo Jardim, Artur Bruno, João Carlos Bacelar, Jorge Corte Real, Má-rio Negromonte, Valadares Filho e Valmir Assunção – Suplentes. Compareceram também os Deputados Dr. Ubiali, Keiko Ota, Romário e Sandra Rosado. Dei-xaram de comparecer os Deputados Flaviano Melo, Heuler Cruvinel, João Pizzolatti e Joseph Bandeira. Justificaram a ausência os Deputados José de Filippi, Mauro Mariani e William Dib. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e anunciou, conforme acordo de lideranças, os nomes dos candidatos aos cargos de Presidente, Deputado Domingos Neto (PSB/CE), e de Primeiro, Segundo e Terceiro Vice-Presidentes, os Deputados Leopoldo Meyer (PSB/PR), Mauro Mariani (PMDB/SC) e Roberto Britto (PP/BA), respectivamente. A seguir o Presidente designou o Deputado Leopoldo Meyer para secretariar os trabalhos e determinou o início da votação, com a chamada nominal dos senhores mem-bros indicados. Votaram os seguintes Deputados Fer-nando Marroni, Iriny Lopes, Genecias Noronha, Mar-co Tebaldi, Roberto Britto, Domingos Neto, Leopoldo Meyer e Edson Pimenta – Titulares; Valmir Assunção, Mário Negromonte, João Carlos Bacelar, Arnaldo Jar-dim e Jorge Corte Real – Suplentes. Finda a votação e procedida a conferência das sobrecartas, foi cons-tatada a coincidência entre o número de cédulas e o de votantes – treze ao total. Realizada a apuração, o Presidente anunciou o seguinte resultado: para presi-dente, Deputado Domingos Neto, com 13 (treze) votos válidos; para Primeiro Vice-Presidente, Deputado Le-opoldo Meyer, com 13 (treze) votos válidos; para Se-gundo Vice-Presidente, Deputado Mauro Mariani, com 13 (treze) votos válidos; para Terceiro Vice-Presidente, Deputado Roberto Britto, com 13 (treze) votos válidos. Diante dos resultados apurados o Presidente declarou eleitos os Deputados: Domingos Neto (PSB/CE), para Presidente, Leopoldo Meyer (PSB/PR), para Primeiro Vice-Presidente, Mauro Mariani (PMDB/SC), para Se-gundo Vice-Presidente, e Roberto Britto, para Terceiro Vice-Presidente. Em seguida, o Deputado Roberto Britto convidou o Deputado Domingos Neto, para assumir a presidência, declarando-o empossado. O Presidente eleito, Deputado Domingos Neto, declarou empossados os Vice-Presidentes. O Presidente agradeceu o apoio recebido e informou que convidará o Ministro das Ci-

dades para expor o programa de sua Pasta para este ano. Fizeram uso da palavra os Deputados Leopoldo Meyer, Valadares Filho e Roberto Britto. ENCERRA-MENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às quinze horas e cinquenta e seis minutos, antes convocando os membros para reunião ordinária deliberativa, no próximo dia 14, às 10 horas, neste mesmo plenário. E, para constar, eu, Iracema Marques __________________________, Secretária, lavrei a presente Ata, que depois de lida e aprovada será assinada pelo Deputado Roberto Brit-to ___________________________, que presidiu os trabalhos, e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Ata da quinta Reunião Ordinária, Realizada em 27 de abril de 2011.

Às dez horas e vinte e quatro minutos do dia vin-te e sete de abril de dois mil e onze, reuniu-se a Co-missão de Educação e Cultura, no Anexo II, Plenário 10 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Fátima Bezerra – Presidente; Lelo Coimbra – Vice-Presidente; Alex Canziani, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Artur Bruno, Dr. Ubiali, Gastão Vieira, Izalci, Joaquim Beltrão, Luiz Carlos Se-tim, Luiz Noé, Nazareno Fonteles, Paulo Freire, Paulo Pimenta, Paulo Rubem Santiago, Pedro Uczai, Profes-sora Dorinha Seabra Rezende , Raul Henry, Reginal-do Lopes, Rogério Marinho, Ságuas Moraes, Stepan Nercessian, Tiririca, Waldenor Pereira e Waldir Mara-nhão – Titulares; Alessandro Molon, Angelo Vanhoni, Eduardo Barbosa, Eleuses Paiva, Eliane Rolim, Espe-ridião Amin, Ivan Valente, João Bittar, José de Filippi, José Linhares, Pastor Marco Feliciano , Renan Filho, Romário e Rosane Ferreira – Suplentes.Deixaram de comparecer os Deputados Antônio Roberto, Mara Ga-brilli, Nice Lobão, Pinto Itamaraty e Professor Setimo. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação a Ata da 5ª reunião, realizada no dia 20 de abril de 2011. Em votação, a Ata foi aprovada. ORDEM DO DIA: A – Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 28/11 – do Sr. Pedro Uczai – que “requer a reali-zação de Seminários em seis (6) Regiões do Estado de Santa Catarina para subsidiar o debate relativo ao Plano Nacional de Educação – PNE”. APROVADO. 2 – REQUERIMENTO Nº 29/11 – do Sr. Paulo Freire – que “requer a realização de Audiência Pública conjunta da Comissão de Educação e Cultura, da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e da Co-missão de Seguridade Social e Família para debater com representantes do Ministério da Educação, do

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07699

Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome para traçar Plano Estratégico e Integrado de Qualificação Social e Profissional de abrangência nacional”. APROVADO. 3 – REQUERIMENTO Nº 30/11 – dos Srs. Oziel Olivei-ra e Waldenor Pereira – que “requer, nos termos regi-mentais, que seja realizado Seminário no município de Barreiras – BA para debater o Plano Nacional de Edu-cação – PNE”. APROVADO. B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: Prioridade 4 – PROJETO DE LEI Nº 313/07 – do Sr. Maurício Trindade – que “ Altera a Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências”. (Apensados: PL 1308/2007, PL 1413/2007, PL 1686/2007 e PL 2464/2007) RELA-TORA: Deputada ALICE PORTUGAL. PARECER: pela rejeição deste, do PL 1308/2007, do PL 1413/2007, do PL 1686/2007, e do PL 2464/2007, apensados. RETI-RADO DE PAUTA A REQUERIMENTO DE DEPUTADO . C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: Prioridade 5 – PROJETO DE LEI Nº 5.905/09 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS 428/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica de Borrazópolis, vinculada à Uni-versidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR”. RELATOR: Deputado JOAQUIM BELTRÃO. PARE-CER: pela rejeição, com envio de Indicação ao Poder Executivo. NÃO DELIBERADO. 6 – PROJETO DE LEI Nº 6.514/09 – do Senado Federal – Cristóvam Buar-que – (PLS 322/2008) – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para estabelecer direito de acesso aos profissionais do magistério a cursos de formação de professores, por meio de processo se-letivo diferenciado”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI. PARECER: pela aprovação. RETIRA-DO DE PAUTA A REQUERIMENTO DO DEPUTADO ANTONIO CARLOS BIFFI. 7 – PROJETO DE LEI Nº 6.755/10 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS 414/2008) – que “altera a redação dos arts. 4º, 6º, 29, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da edu-cação nacional”, dispondo sobre a educação infantil até os 5 (cinco) anos de idade e o ensino fundamen-tal a partir dessa idade”. (Apensados: PL 1558/2007, PL 2632/2007 (Apensados: PL 4049/2008 (Apensado: PL 6843/2010), PL 4812/2009 e PL 6300/2009) e PL 7974/2010) RELATOR: Deputado JOAQUIM BELTRÃO. PARECER: pela rejeição deste, do PL 4049/2008, do PL 4812/2009, do PL 6300/2009, do PL 6843/2010, do PL 1558/2007, e do PL 2632/2007, apensados, e pela aprovação do PL 7974/2010, apensado. NÃO DE-

LIBERADO. 8 – PROJETO DE LEI Nº 7.242/10 – do Senado Federal – Efraim Morais – (PLS 240/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar campi do Ins-tituto Federal da Paraíba nos Municípios de Boqueirão – PB e Itaporanga – PB”. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES. PARECER: pela rejeição, com envio de Indicação ao Poder Executivo. NÃO DELIBERADO. 9 – PROJETO DE LEI Nº 7.801/10 – do Senado Fede-ral – Gerson Camata – (PLS 267/2008) – que “acres-centa art. 326-A à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), para reconhecer o Dia Mundial em Memória das Vítimas do Trânsito”. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA. PARECER: pela aprovação. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. TRAMITAÇÃO Ordinária 10 – PROJETO DE LEI Nº 5.485/09 – do Sr. Leonardo Quintão – que “cria crédito para permitir a compensação do valor das contribuições para projetos culturais com outros tributos quando não houver imposto de renda apura-do para efetuar a dedução de que trata o art. 26, da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI. PARECER: pela aprovação, com emenda. RETIRADO DE PAUTA A RE-QUERIMENTO DO DEPUTADO ANTONIO CARLOS BIFFI. 11 – PROJETO DE LEI Nº 6.723/10 – do Sr. Lin-coln Portela – que “dispõe sobre a criação do Jovem Cidadão para promover o Turismo Cívico em Brasília, Capital Federal, de estudantes de ensino fundamen-tal de todo o País”. RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA. PARECER: pela rejeição, com envio de Indicação ao Poder Executivo. NÃO DELIBERADO. 12 – PROJETO DE LEI Nº 7.075/10 – do Sr. Décio Lima – que “declara o município de Porto União, no Estado de Santa Catarina, Capital Nacional do Steinhaeger e do Xixo”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERADO. 13 – PROJETO DE LEI Nº 7.305/10 – do Sr. Valtenir Pe-reira – que “confere ao Município de Sorriso o título de “Capital Nacional do Agronegócio””. (Apensado: PL 7460/2010) RELATOR: Deputado GASTÃO VIEI-RA. PARECER: pela aprovação do Projeto de Lei nº 7305/2010 e pela rejeição do PL 7460/2010, apensa-do. APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. 14 – PROJETO DE LEI Nº 7.415/10 – do Sr. Gilmar Machado – que “altera o art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI. PARECER: pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição da Emenda 1/2010 da CEC. RETIRADO DE PAUTA A REQUERI-MENTO DO DEPUTADO ANTONIO CARLOS BIFFI. 15 – PROJETO DE LEI Nº 7.504/10 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 51/2010) – que “dispõe so-

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07700 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

bre a inscrição do nome do Padre Roberto Landell de Moura no Livro dos Heróis da Pátria” RELATOR: Depu-tado RAUL HENRY. PARECER: pela aprovação. NÃO DELIBERADO. ENCERRAMENTO: E, para constar, eu ______________________, Jairo Luís Brod, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pela Presidente Deputada Fátima Bezerra ______________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.xxxxxx

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

54ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Segunda Reunião Ordinária Delibera-tiva, Realizada em 14 de março de 2012

Às dez horas e quarenta e um minutos do dia quatorze de março de dois mil e doze, reuniu-se or-dinariamente a Comissão de Minas e Energia, no Plenário 14 do Anexo II da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Simão Sessim, Presidente e dos seguintes Membros: Ânge-lo Agnolin, Arnaldo Jardim, Bernardo Santana de Vasconcelos, Carlos Zarattini, Davi Alcolumbre, Davi Alves Silva Júnior, Dimas Fabiano, Dr. Aluizio, Edu-ardo Sciarra, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Fer-nando Torres, Gabriel Guimarães, Gladson Camili, Guilherme Mussi, João Carlos Bacelar, José Otávio Germano, Luiz Alberto, Luiz Fernando Faria, Luiz Fernando Machado, Marcos Montes, Padre João, Ronaldo Benedet, Vander Loubert, Walter Feldman e Wladimir Costa, Titulares; Arnaldo Jordy, Edson San-tos, Fátima Pelaes, George Hilton, João Pizzolatti, Júlio Campos, Leonardo Quintão, Luiz Argôlo, Nelson Meurer, Osmar Júnior, Paulo Feijó, Paulo Wagner, Ronaldo Nogueira, Rubens Otoni, Salvador Zimbaldi, Vanderlei Siraque, Vitor Penido, Weliton Prado e Zoi-nho, Suplentes. Deixaram de comparecer os Senho-res Deputados Marcos Rogério e Paulo Abi-ackel. ABERTURA: Alcançado o número regimental, o Se-nhor Presidente declarou aberta a reunião e subme-teu à apreciação as Atas das Reuniões Ordinária Deliberativa e Ordinária de Instalação e Eleição, re-alizadas em sete de dezembro de dois mil e onze e sete de março do corrente, respectivamente. O De-putado Arnaldo Jardim requereu a dispensa da leitu-ra das atas. Em votação, o requerimento foi aprovado por unanimidade. Não houve discussão das atas. Em votação, ambas foram aprovadas por unanimidade. EXPEDIENTE: O Senhor Presidente comunicou que o Ministro do Tribunal de Contas da União, Senhor José Múcio, comparecerá a esta Comissão para tra-tar do tema “Sustentabilidade do Crescimento” no próximo dia vinte de março do corrente, terça-feira,

às dez horas, na sala da Presidência desta Comissão, tendo solicitado o comparecimento dos Senhores Membros deste Órgão Técnico. Comunicou também que o Tribunal de Contas da União encaminhou a esta Comissão cópia do Acórdão nº 3.137/2011, que trata da auditoria de natureza operacional destinada a ava-liar a sistemática de habilitação, concessão e inves-timentos relizados pelas empresas beneficiárias do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvi-mento da Infraestrtura (REIDI). O Senhor Presidente lembrou aos deputados que desejassem consultar o material que estes poderiam fazê-lo na Secretaria da Comissão. Em seguida, o Senhor Presidente comu-nicou que em treze de março de dois mil e doze efe-tuou as seguintes designações de relatorias: Depu-tado Guilherme Mussi – Projeto de Lei nº 1.609/2007; Deputado Luiz Fernando Faria – Projeto de Lei nº 2.538/2007; Deputado Dr. Aluizio – Projeto de Lei nº 7.418/2010; Deputado Gladson Cameli – Projeto de Decreto Legislativo nº 522/2011; Deputado Fernando Jordão – Projeto de Decreto Legislativo nº 524/2011; Deputado Paulo Feijó – Projeto de Lei nº 979/2011; Deputado Gabriel Guimarães – Projeto de Lei nº 2.352/2011; Deputado Walter Feldman – Projeto de Lei nº 2.943/2011; Deputado Dimas Fabiano – Proje-to de Lei nº 3.029/2011; Deputado Padre João – Pro-jeto de Lei nº 3.048/2011; Deputado Fernando Ferro – Projeto de Lei nº 3.147/2012; Deputado Fernando Torres – Projeto de Lei nº 3.172/2012 e Deputado Ângelo Agnolim – Projeto de Lei nº 3.208/2012. O Senhor Presidente avisou que no forte propósito de dar celeridade e eficiência aos trabalhos deste Cole-giado, após análise, observou que restou sem apro-vação oito requerimentos apresentados na Sessão Legislativa anterior, que, embaçados pelo decurso de tempo, revelaram manifesta perda de oportunidade de seus objetos. Além disso, alguns dos autores des-ses requerimentos deixaram de integrar a Comissão de Minas e Energia, o que importaria necessária pre-judicialidade das respectivas proposições. Assim, o Senhor Presidente, com o objetivo de conferir aos trabalhos realizados por esta Comissão maior obje-tividade deliberativa, submeteu à consideração dos nobres pares a decisão da Presidência no sentido de determinar o arquivamento dos oito requerimentos, que não lograram a sua execução por evidente perda de oportunidade. O Senhor Presidente ressaltou que os deputados que considerassem pertinentes o ob-jeto dos requerimentos de sua autoria que viessem a ser arquivados, além da possibilidade de desarqui-vá-los, teriam a faculdade de reapresentá-los a qual-quer tempo, se assim se dispusessem. O Senhor Presidente lembrou aos membros da Comissão que,

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07701

sempre que desejassem propor algum requerimento, sentissem-se livres para comunicarem-se com a pre-sidência, de maneira que juntos possam alcançar o consenso imprescindível à formulação de uma pauta de votações coerente com a proposta da Comissão. Em votação, o pedido de arquivamento dos oito re-querimentos foi aprovado por unanimidade. ORDEM DO DIA; A – ELEIÇÃO DOS VICE-PRESIDENTES. O Senhor Presidente, comunicou que conforme o art. 7º do Regimento Interno da Casa, a eleição dos vice--presidentes far-se-ia por escrutínio secreto, exigida maioria absoluta de votos, em primeiro escrutínio, e maioria simples, em segundo escrutínio, presente a maioria absoluta de membros do Colegiado. Em se-guida, pediu a compreensão dos senhores deputados, para que permanecessem em plenário até o término da reunião. O Senhor Presidente, antes do início do processo de votação, informou que recebeu e consi-derou registradas, em face de acordo de lideranças partidárias, as seguintes indicações, que seriam sub-metidas a voto dos membros desta Comissão, em chapa única, disponível na cabine de votação: para 1º Vice-Presidente – Deputado Dimas Fabiano (PP/MG); para Segundo Vice-Presidente – Deputado João Carlos Bacelar (PR/BA) e para Terceiro Vice-Presi-dente – Deputado Sandes Júnior (PP/GO). Na sequ-ência, o Senhor Presidente alertou que havia cédula em branco, para a hipótese de o votante optar por essa alternativa e que a chamada será nominal, por partido ou bloco partidário. Comunicou também que à medida em que fossem sendo chamados, os se-nhores deputados, depois que assinassem a folha de votação, deveriam, de posse da sobrecarta, dirigir-se ao local da votação, selecionar sua cédula e colocá--la no envelope, que seria depositado na urna. Logo após, o Senhor Presidente informou que os senhores membros suplentes somente seriam chamados em caso de ausência dos titulares dos respectivos parti-dos ou blocos parlamentares, observada a ordem das assinaturas na lista de presença. Na sequência, o Senhor Presidente convidou o nobre Deputado José Otávio Germano para auxiliar os trabalhos, na quali-dade de Secretário, e proceder à chamada nominal dos votantes. Encerrada a votação, o Senhor Presi-dente convidou o Senhor Secretário para proceder à escrutinação. Tendo sido verificada a coincidência entre o número de votantes e o de sobrecartas: vinte e sete. Votaram os seguintes deputados: Ângelo Ag-nolin, Arnaldo Jardim, Bernardo Santana de Vascon-cellos, Carlos Zarattini, Davi Alcolumbre, Davi Alves Silva Júnior, Dimas Fabiano, Dr. Aluizio, Eduardo Sciarra, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Fernando Torres, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, João Carlos

Bacelar, Luiz Fernando Faria, Luiz Fernando Macha-do, José Otávio Germano, Marcos Montes, Ronaldo Benedet, Sandes Júnior, Simão Sessim, Vander Lou-bert, Walter Feldman e Wladimir Costa, Titulares; Fá-tima Pelaes, Vanderlei Siraque e Vitor Penido, Su-plentes. Em seguida, passou-se à apuração dos votos. Encerrada a apuração, o Senhor Presidente proclamou o resultado: vinte e seis votos favoráveis ao candida-to ao cargo de Primeiro Vice-Presidente, vinte e seis votos ao candidato ao cargo de Segundo Vice-Presi-dente vinte e seis votos ao candidato ao cargo de Terceiro Vice-Presidente. Houve um voto considerado nulo, tendo em vista a inexistência de cédula dentro da sobrecarta. Em seguida, o Senhor Presidente de-clarou eleitos: para o cargo de Primeiro Vice-Presi-dente, o Deputado Dimas Fabiano (PP/MG); para o cargo de Segundo Vice-Presidente, o Deputado João Carlos Bacelar (PR/BA) e para o cargo de Terceiro Vice-Presidente, o Deputado Sandes Júnior (PP/GO). Logo após, o Senhor Presidente convidou os depu-tados eleitos para que assumissem, respectivamente, a Primeira, a Segunda e a Terceira Vice-Presidências da Comissão de Minas e Energia. Dando prossegui-mento, o Senhor Presidente declarou empossados os Vice-Presidentes. Usaram da palavra os deputados empossados: Dimas Fabiano e João Carlos Bacelar. B – REQUERIMENTOS: 1 – REQUERIMENTO Nº 92/2012 – Do Sr. Arnaldo Jardim – que “requer a re-alização de Audiência Pública, com a presença da Sra. Maria das Graças Silva Foster – Presidente da Petrobras, para apresentação de propostas relativas ao futuro da empresa”. Concedida a palavra ao autor do requerimento, este apresentou os motivos de sua proposição. Em discussão, todos os deputados pre-sentes subscreveram o requerimento, tendo se ma-nifestado os deputados: Luiz Fernando Machado, Luiz Alberto, Luiz Algôlo, Walter Feldman, Marcos Montes, Fernando Torres e José Otávio Germano. Em votação, o requerimento foi aprovado por unanimidade. 2 – REQUERIMENTO Nº 93/2012 – Do Sr. Arnaldo Jardim – que “requer a realização de Audiência Pública, com a presença da Sra. Gleisi Hoffmann, Ministra-Chefe da Casa Civil; Sr. Márcio Zimmermann, Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia; do Sr. Nelson Barbosa, Secretário Executivo do Ministério da Fazenda; Sr. José Goldemberg, físico especializa-do em energia; Sr. Sérgio Luiz Leite, Presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Quími-cas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo – (FE-QUIMFAR); Sr. Ismael Perina Júnior, Presidente da Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (ORPLANA) e Sr. Marcos Sawaya Jank, Presidente da União da Indústria da Cana-de-

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07702 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

-açúcar (UNICA), para tratar da adoção de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do etanol bra-sileiro”. A proposição foi retirada de pauta por meio de requerimento do autor, aprovado por unanimidade pelo Colegiado. Antes de deliberar sobre os demais itens da pauta o Senhor Presidente determinou que fosse distribuído um pronunciamento de sua autoria, pelo qual submeteu aos nobres pares proposta de diretrizes para os trabalhos da Comissão na presen-te Sessão Legislativa, especialmente sobre a reali-zação de audiências públicas O Deputado Arnaldo Jardim pediu a palavra para apresentar sugestão de se fazer um acordo com todos os membros para se-lecionar matérias a serem discutidas em seis audiên-cias públicas durante este ano. O Deputado Walter Feldman propôs, não só a programação dos trabalhos, mas um planejamento estratégico, uma agenda de longo prazo para os trabalhos da Comissão. O Senhor Presidente, então, ficou de marcar uma reunião na sala da Presidência para tratar da agenda de traba-lhos da Comissão. Em seguida, a requerimento do Deputado Luiz Fernando Machado, foi aprovada a inversão de pauta, nos termos do art. 50 § 1º do Re-gimento Interno da Casa, para deliberação em segui-da do item 8 da pauta desta Reunião Deliberativa. C – PROPOSIÇÕES SUJEITAS À APRECIAÇÃO CON-CLUSIVA PELAS COMISSÕES: TRAMITAÇÃO Ordi-nária: 3 – PROJETO DE LEI Nº 855/11 – do Sr. Car-los Bezerra – que “altera a Lei nº 9.985, de 2000, que “regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências”, no que diz respeito à proteção dos sí-tios espeleológicos do território nacional”. Relator: Deputado Luiz Argôlo. Parecer: pela aprovação. Con-cedida a palavra ao relator, este pediu a retirada de pauta da proposição, para aperfeiçoamento de seu parecer. Em votação, o requerimento de retirada de pauta, este foi aprovado, por unanimidade. Prioridade: 4 – PROJETO DE LEI Nº 1.110/03 – do Senado Fe-deral – que “acrescenta parágrafo ao art. 9º da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências, para vedar a co-brança, por concessionário ou permissionário de ser-viços públicos, de tarifa relativa a serviço não-pres-tado efetivamente”. (apensados: PL 2.515/2003, PL 3.807/2004, PL 4.269/2004, PL 5.521/2005, PL 6.724/2006 e PL 3.366/2008). Relator: Deputado Ber-nardo Santana de Vasconcellos. Parecer: pela apro-vação deste, do PL 3.366/2008, do PL 2.515/2003, do PL 3.807/2004, do PL 4.269/2004, do PL 5.521/2005,

e do PL 6.724/2006, apensados, com Substitutivo. Concedida a palavra ao relator, este apresentou o seu parecer. Em discussão o parecer, manifestaram--se os Deputados Arnaldo Jardim e Walter Feldman. O Deputado Luiz Fernando Machado requereu a re-tirada da proposição da pauta. Em votação, o reque-rimento foi aprovado por unanimidade. 5 – PROJETO DE LEI Nº 5.230/09 – do Poder Executivo – que “acres-centa dispositivos à Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, que “dispõe sobre a criação da Agência Nacio-nal de Águas (ANA), entidade federal de implemen-tação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamen-to de Recursos Hídricos, e dá outras providências”, cria cargos em comissão do Grupo-Direção e Asses-soramento Superiores (DAS), funções comissionadas no Banco Central do Brasil e altera o anexo IV da Lei nº 9.650, de 27 de maio 1998, que “dispõe sobre o Plano de Carreira dos servidores do Banco Central do Brasil e dá outras providências”. Relator: Deputa-do Paulo Abi-ackel. Parecer: pela incompetência da Comissão de Minas e Energia para apreciar o Proje-to e as Emendas de nºs 1, 15, 16, 17, 18, 25 e 35, apresentadas originalmente ao Projeto de Lei nº 3.960/2008, e pela prejudicialidade da primeira parte do art. 3º, que pretende acrescentar dispositivos ao art. 4º da Lei nº 9.984/2000. Não deliberado, em razão da ausência do relator. Em seguida, o Senhor Presi-dente solicitou que o Deputado Dimas Fabiano assu-misse a Presidência, em atendimento ao disposto nos arts. 40 e 43, do Regimento Interno da Câmara, em razão de ser este Presidente o relator da proposição a ser apreciada, em seguida. 6 – PROJETO DE LEI Nº 5.989/09 – do Sr. Nelson Meurer – que “altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 11.959, de 29 de ju-nho de 2009, dispondo sobre a aquicultura de espé-cies autóctones, alóctones ou exóticas e sobre a obrigatoriedade de os proprietários ou concessioná-rios de represas procederem à respectiva recompo-sição ambiental”. Relator: Deputado Simão Sessim. Parecer: pela aprovação deste, com emendas. Con-cedida a palavra ao Deputado Simão Sessim, este proferiu o seu parecer, ao tempo em que apresentou uma complementação de voto a fim de que fosse substituído o trecho “originalmente encontrada nas” pelo genitivo “das” do texto da Emenda nº 2 do Rela-tor, acatando-se a sugestão apresentada pelo Depu-tado Fernando Ferro. Em discussão, manifestaram-se o autor, Deputado Nelson Meurer e os Deputados Arnaldo Jardim e Fernando Ferro. Em votação, o pa-recer foi aprovado contra os votos dos Deputados Arnaldo Jardim, Bernardo Santana de Vasconcelos, Davi Alcolumbre e Luiz Fernando Machado. 7 – PRO-

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07703

JETO DE LEI Nº 6.327/09 – do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre a isenção do pagamento da Taxa Anual por Hectare (TAH) pelas cooperativas de ga-rimpeiros em operação no país”. Relator: Deputado Wladimir Costa. Parecer: pela aprovação. A proposi-ção foi retirada de pauta por meio de requerimento do relator, aprovado pelo plenário. 8 – PROJETO DE LEI Nº 7.525/10 – da Sra. Elcione Barbalho – que “dispõe sobre a constituição de reserva para fazer frente a eventuais danos ambientais e sócio-econô-mico causados por vazamento de petróleo ou de gás natural decorrente de acidente ou falha de operação em equipamentos para exploração e produção de hidrocarbonetos”. Relator: Deputado Adrian. Parecer: pela aprovação, com Substitutivo. A proposição foi retirada de pauta por meio de requerimento do De-putado Davi Alcolumbre, aprovado pelo Plenário. EN-CERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Se-nhor Presidente encerrou os trabalhos às doze horas e quarenta e oito minutos, antes convocando a Co-missão para a Reunião Ordinária Deliberativa a ser realizada na próxima quarta-feira, dia vinte e um de março. E, para constar, eu, __________________ Damaci Pires de Miranda, Secretária, lavrei a presen-te ata, que, depois de aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. ____________________ Deputado Simão Sessim, Presidente.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

54ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 2ª Reunião Ordinária Realizada em 14 de março de 2012.

Às nove horas e quarenta e oito minutos do dia quatorze de março de dois mil e doze, reuniu-se a Co-missão de Seguridade Social e Família, no Anexo II, Plenário 07 da Câmara dos Deputados, com a presen-ça dos Senhores Deputados Mandetta – Presidente; Fábio Souto, Lael Varella e Antonio Brito – Vice-Presi-dentes; Alexandre Roso, Amauri Teixeira, Benedita da Silva, Chico D’Ângelo, Cida Borghetti, Dr. Jorge Silva, Eleuses Paiva, Geraldo Resende, Marcus Pestana, Maurício Trindade, Nazareno Fonteles, Rogério Car-valho, Rosinha da Adefal, Saraiva Felipe, Simplício Araújo, Sueli Vidigal e William Dib – Titulares; André Zacharow, Arnaldo Faria de Sá, Bruna Furlan, Dr. Alui-zio, Dr. Rosinha, Elcione Barbalho, Erika Kokay, Irace-ma Portella, Íris de Araújo, Jô Moraes, João Campos, Luiz Carlos Setim, Manato, Padre João, Pastor Marco Feliciano, Paulo Rubem Santiago, Roberto Britto, Ro-berto de Lucena, Ronaldo Caiado e Walney Rocha –

Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Carmen Zanotto, Celia Rocha, Darcísio Perondi, Dr. Paulo César, Eduardo Barbosa, Henrique Fontana, Jandira Feghali, Jhonatan de Jesus, João Ananias, José Linhares, Keiko Ota, Neilton Mulim, Osmar Terra, Teresa Surita e Walter Tosta. Justificaram a ausência os Deputados Eduardo Barbosa, Jandira Feghali, Kei-ko Ota e Rosane Ferreira. ABERTURA: Havendo nú-mero regimental, o Senhor Presidente Deputado Man-detta declarou abertos os trabalhos e colocou à apre-ciação a Ata da primeira reunião, realizada no dia sete de março de dois mil e doze. Em votação, a Ata foi aprovada. EXPEDIENTE: O Presidente Deputado Man-detta leu a Resolução nº 12/2012 da Presidência da Câmara dos Deputados e destacou que a Comissão poderá ter o acréscimo de até três novos membros e, neste caso, o quórum seria aumentado em dois depu-tados, passando de dezessete para dezenove mem-bros. Em seguida comunicou aos pares as audiências com a Ministra Teresa Campelo, do Ministério de De-senvolvimento Social e Combate à Fome, às quatorze horas e trinta minutos do dia vinte de março de dois mil e doze e a audiência com o Ministro Garibaldi Al-ves, Ministro da Previdência Social, às dezessete ho-ras do dia vinte e um de março de dois mil e doze; convidando-os a participarem da reunião para conhe-cerem as propostas e diretrizes dos respectivos minis-térios. Comunicou também que a audiência com o Ministro Alexandre Padilha, do Ministério da Saúde, foi transferida do dia de hoje, para a próxima quarta--feira, dia vinte e um de março de dois mil e doze, às dez horas. O Presidente explicou que a presente pau-ta estava esvaziada de projetos em virtude da audiên-cia agendada, e cancelada na segunda-feira, pois a Assessoria do Ministro informou que este estaria em Pernambuco no dia de hoje. O Deputado Mandetta destacou ainda que na pauta da próxima semana, no-vamente, constarão poucos projetos pautados para que os deputados possam participar da audiência com o Ministro Padilha. Ato contíguo, o Presidente Depu-tado Mandetta comunicou a reunião com um repre-sentante da Campanha da Fraternidade de dois mil e doze, cujo tema é Saúde, no dia de hoje, às dezesseis horas e trinta minutos, na sala da Presidência desta Comissão, convidando os deputados a participarem da reunião. Por fim o Deputado Mandeta leu o relatório de procedimentos a serem adotados para os trabalhos da Comissão, recebido pelos deputados, destacando que as reuniões ordinárias acontecerão às quartas--feiras, às nove horas, neste mesmo plenário e que as reuniões de audiência pública acontecerão às catorze horas e trinta minutos, nas terças-feiras e às nove ho-ras e trinta minutos, nas quintas-feiras. Explicitou que

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07704 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

os requerimentos de audiências públicas serão votados em bloco, exceto se o Deputado solicitar a votação em separado, e os requerimentos de seminários e subco-missões serão votados normalmente. Lembrou que as audiências públicas deverão ter no máximo quatro convidados, os seminários devem explicitar a duração e a cidade onde serão realizados e as subcomissões, dentro do possível, não devem repetir o tema das sub-comissões constituídas em dois mil e onze. Dando prosseguimento aos trabalhos, o Senhor Presidente passou à apreciação da pauta: ORDEM DO DIA: 1 – REQUERIMENTO Nº 151/12 – do Sr. Saraiva Felipe – que “requer a realização de audiência pública para discutir a saúde baseada em evidências e a Judiciali-zação da Saúde”. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 2 – REQUERIMENTO Nº 152/12 – do Sr. Saraiva Felipe – que “requer a realização de audiência pública para discutir as formas de câncer e seus tratamentos”. A Deputada Cida Borghetti subs-creveu o requerimento. EM VOTAÇÃO, O REQUERI-MENTO FOI APROVADO. 3 – REQUERIMENTO Nº 153/12 – do Sr. Eleuses Paiva – que “requer a realiza-ção de Audiência Pública para debater a situação das brasileiras com próteses mamárias de silicone, das marcas PIP (francesa) e Rofil (holandesa)”. Os Depu-tados Alexandre Roso e Cida Borghetti subscreveram o requerimento. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 4 – REQUERIMENTO Nº 155/12 – dos Srs. Eduardo Barbosa e Rosinha da Adefal – que “requer a realização de Seminário para debater as realizações do Governo Federal no âmbito do Plano Viver Sem Limites”. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMEN-TO FOI APROVADO. 5 – REQUERIMENTO Nº 156/12 – do Sr. João Campos – (PL 7495/2006) – que “solici-ta a realização de Audiência Pública com o objetivo de debater questões relacionadas à regulamentação da Emenda Constitucional 63, que trata da criação do Piso Salarial Nacional e as diretrizes do Plano de Car-reira dos profissionais Agentes Comunitários de Saú-de e Agentes de Combate às Endemias, com a pre-sença do Senhor Deputado Federal Benjamin Maranhão – Presidente da Comissão Especial Destinada a Pro-ferir Parecer ao Projeto de Lei nº 7495 de 2006, Senhor Deputado Federal Domingos Dutra – Relator na Co-missão Especial Destinada a Proferir Parecer ao Pro-jeto de Lei nº 7495 de 2006, Sra. Ruth Brilhante – Pre-sidente da Confederação Nacional dos Agentes Co-munitários de Saúde– Dra. Elane Alves de Almeida – Assessora Jurídica da CONACS”. Os Deputados Eleu-ses Paiva, Geraldo Resende, Amauri Teixeira, Rogério Carvalho, Roberto de Lucena, Arnaldo Faria de Sá, Benedita da Silva, Simplício Araújo, Willian Dib, Paulo Rubem Santiago e Pastor Marco Feliciano subscreve-

ram o requerimento. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMEN-TO FOI APROVADO. 6 – REQUERIMENTO Nº 158/12 – do Sr. Antonio Brito – que “requer a realização de Audiência Pública, destinada a dar visibilidade à tuber-culose como problema de saúde pública no Brasil”. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 7 – REQUERIMENTO Nº 160/12 – do Sr. Amauri Teixei-ra – que “requer a realização de audiência para deba-ter a estratégia do Programa Saúde em Movimento para ofertar serviços especializados em que há escas-sez de mão de obra”. EM VOTAÇÃO, O REQUERI-MENTO FOI APROVADO. 8 – REQUERIMENTO Nº 161/12 – do Sr. Amauri Teixeira – que “requer a reali-zação de audiência para debater a importância da aprovação PEC 555/2006”. EM VOTAÇÃO, O REQUE-RIMENTO FOI APROVADO. 9 – REQUERIMENTO Nº 162/12 – do Sr. Amauri Teixeira – que “requer a reali-zação de reunião de Audiência Pública da Comissão de Seguridade Social e Família, para debater o mo-mento político econômico e social e o fim do Fator Previdenciário”. Os Deputados Arnaldo Faria de Sá e Roberto de Lucena subscreveram o requerimento. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 10 – REQUERIMENTO Nº 163/12 – do Sr. Amauri Teixei-ra – que “requer a realização de audiência para deba-ter os impactos do amianto na saúde dos trabalhado-res e consumidores”. O Deputado Dr. Aluízio subscre-veu o requerimento. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMEN-TO FOI APROVADO. 11 – REQUERIMENTO Nº 164/12 – do Sr. Roberto de Lucena – que “requer a realização de Audiência Pública, para debater a grave situação da contaminação por chumbo na cidade de Santo Amaro da Purificação no Estado da Bahia”. O Depu-tado Amauri Teixeira subscreveu o requerimento. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 12 – REQUERIMENTO Nº 165/12 – do Sr. Roberto de Lucena – que “requer a realização de Audiência Pú-blica para discussão do tema envelhecimento saudá-vel”. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APRO-VADO. 13 – REQUERIMENTO Nº 166/12 – do Sr. Roberto de Lucena – que “requer a realização de au-diência pública para debater a discriminação contra pessoas com obesidade no Brasil”. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 14 – REQUERI-MENTO Nº 167/12 – do Sr. Roberto de Lucena – que “requer realização de Audiência Pública para discussão do Projeto de Decreto Legislativo 234/2011 que visa sustar a aplicação do Parágrafo Único do Artigo 3º e Artigo 4º da Resolução do Conselho Federal de Psi-cologia nº 1 de 23 de março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a questão da orientação sexual”. O Deputado Pastor Marco Feliciano subscreveu o requerimento. EM VO-

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07705

TAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 15 – REQUERIMENTO Nº 168/12 – do Sr. Roberto de Lu-cena – que “requer realização de Audiência Pública para discutir os benefícios e malefícios do uso da ma-conha (cannabis sativa) para saúde”. Os Deputados Eleuses Paiva e Paulo Rubem Santiago subscreveram o requerimento. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 16 – REQUERIMENTO Nº 171/12 – do Sr. Amauri Teixeira – que “requer a realização de audiência para debater a Campanha da Fraternidade 2012 que traz o tema “Que a saúde se difunda sobre a terra””. Os Deputados Eleuses Paiva, Roberto de Lucena, Geraldo Resende, Dr. Aluízio, Arnaldo Faria de Sá, Rogério Carvalho, Antônio Brito e Chico D’Ângelo subscreveram o requerimento. EM VOTAÇÃO, O RE-QUERIMENTO FOI APROVADO. 17 – REQUERIMEN-TO Nº 173/12 – do Sr. Alexandre Roso – que “solicita a realização de reunião de Audiência Pública, com os convidados que abaixo especifica, para debater a im-portância da instituição da “Semana de Mobilização Nacional contra a Obesidade Infantil””. O Deputado Paulo Rubem Santiago subscreveu o requerimento. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 18 – REQUERIMENTO Nº 174/12 – da Sra. Rosinha da Adefal – que “requer a realização de audiência pú-blica, com a presença da Exma. Sra. Ministra dos Di-reitos Humanos e do Exmo. Sr. Ministro das Comuni-cações para discutir sobre o direito à comunicação, à informação, e o universo da surdez, bem como sobre as soluções em acessibilidade necessárias à plena inclusão social da pessoa com deficiência auditiva usuárias da Língua Portuguesa”. O Deputado Arnaldo Faria de Sá subscreveu o requerimento. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO COM ALTERA-ÇÃO: incluir intérprete de libras para o evento. 19 – REQUERIMENTO Nº 175/12 – da Sra. Rosinha da Adefal – que “requer a realização de Audiência Públi-ca para discutir a questão da real necessidade de in-terdição total das pessoas com deficiência intelectual e paralisia cerebral severa”. O Deputado Madetta subs-creveu o requerimento. EM VOTAÇÃO, O REQUERI-MENTO FOI APROVADO. 20 – REQUERIMENTO Nº 176/12 – da Sra. Rosinha da Adefal – que “requer a realização de Audiência Pública da Comissão de Se-guridade Social e Família, com a presença do Ministro da Saúde – Alexandre Padilha, do Membro do Conse-lho de Diretrizes e Gestão do Conselho Brasileiro de Oftalmologia – Dr. Paulo Augusto de Arruda Mello, do Presidente da União Nacional dos Serviços Oftalmo-lógicos Credenciados ao SUS e Presidente da Funda-ção Saulo Freire – Dr. Saulo Freire de Araújo e com o Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pes-soa Portadora de Deficiência (CONADE) e da Organi-

zação Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) – Dr. Moi-sés Bauer, para debater a Portaria nº 288/2008 da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) que previa um protocolo para o diagnóstico, tratamento e acompa-nhamento do paciente portador de glaucoma”. Os De-putados Alexadre Roso, Paulo Rubem Santiago e Eleuses Paiva subscreveram o requerimento. EM VO-TAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO COM ALTERAÇÃO. 21 – REQUERIMENTO Nº 177/12 – do Sr. Rogério Carvalho – que “requer a realização de audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família para debater o tema da responsabilidade sanitária”. Os Deputados Amauri Teixeira e Saraiva Felipe subscreveram o requerimento. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 22 – REQUE-RIMENTO Nº 178/12 – do Sr. Rogério Carvalho – que “requer a realização de audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família para debater o enfren-tamento às emergências e calamidades por parte do Poder Púbico”. Os Deputados Amauri Teixeira, Simplí-cio Araújo e Eleuses Paiva subscreveram o requeri-mento. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APRO-VADO. 23 – REQUERIMENTO Nº 179/12 – da Sra. Erika Kokay – que “solicita a realização de audiência pública conjunta, entre a Comissão de Seguridade Social e Família e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias para debater a saúde da população carcerá-ria no Brasil”. Os Deputados Paulo Rubem Santiado e Benedita da Silva subscreveram o requerimento. EM VOTAÇÃO, O REQUERIMENTO FOI APROVADO. 24 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 492/11 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 295/2011) – que “aprova o texto do Acordo de Previdência Social e seu Protocolo Adicio-nal entre a República Federativa do Brasil e a Repú-blica Federal da Alemanha, assinado em Berlim, em 3 de dezembro de 2009”. RELATOR: Deputado JOÃO ANANIAS. PARECER: pela aprovação. EM VOTAÇÃO, APROVADO POR UNANIMIDADE O PARECER. EN-CERRAMENTO: Às onze horas e vinte minutos, o Se-nhor Presidente Deputado Mandetta encerrou os tra-balhos da Comissão antes convocando os membros da Comissão para Reunião Ordinária, a realizar-se na próxima quarta-feira, dia vinte e um de março, às nove horas, neste mesmo Plenário, para discutir os itens da pauta. O inteiro teor desta reunião foi gravado passan-do o arquivo de áudio a integrar o respectivo acervo documental, para degravação mediante solicitação. E, para constar, eu ______________________, Lin Isra-el Costa dos Santos, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Mandetta ______________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

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07706 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 46ª Reunião Extraordinária de Audiên-cia Pública Realizada em 7 de dezembro de 2011.

Às quatorze horas e cinquenta minutos do dia sete de dezembro de dois mil e onze, reuniu-se a Co-missão de Turismo e Desporto, no Anexo II, Plenário 5 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Jonas Donizette – Presidente; Romário, Valadares Filho e Renan Filho – Vice-Pre-sidentes; Acelino Popó, Afonso Hamm, André Figuei-redo, Benjamin Maranhão, Carlaile Pedrosa, Carlos Eduardo Cadoca, Domingos Neto, Jô Moraes, José Airton, Luci Choinacki, Nelson Meurer, Otavio Leite e Rubens Bueno – Titulares; Andre Moura, Arnon Bezerra, Chico D’Angelo, Edinho Bez, Fábio Souto, José Rocha, Manato, Professora Dorinha Seabra Rezende, Roberto Britto, Rui Palmeira, Ruy Carneiro e Vicente Candido – Suplentes; Alfredo Kaefer, Dr. Ubiali, Renato Molling, Roberto Teixeira e Salvador Zimbaldi – Não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Danrlei de Deus Hinterholz e Fábio Faria. ABERTURA: O senhor Presidente, Deputa-do Jonas Donizette, declarou abertos os trabalhos, certificou os presentes acerca dos procedimentos regimentais e informou que a Audiência Pública destina-se a “Apresentar os planos para o Ministé-rio do Esporte”, em atendimento ao artigo 229, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. O Presidente compôs a Mesa com o convidado, o Exce-lentíssimo Senhor, Ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Concluída a apresentação, o Presidente passou a palavra ao convidado, Ministro Aldo Rebelo, que fez uma apresentação sobre a história do papel do Esta-do em relação ao esporte no País e sobre os planos do Ministério do Esporte. Em seguida, fizeram uso da palavra os Senhores Deputados Luci Choinacki, Rubens Bueno, Rui Palmeira, Domingos Neto, Vala-dares Filho, Jô Moraes, Otavio Leite, Acelino Popó, Benjamin Maranhão, Professora Dorinha Seabra Rezende, Afonso Hamm, José Rocha, Renan Filho e Anthony Garotinho. O presidente registrou a pre-sença do ex-atleta de futebol Afonsinho. As questões apresentadas pelos parlamentares foram respondidas pelo convidado. A reunião foi encerrada às dezessete horas e cinquenta e três minutos. E, para constar, eu ______________________, James Lewis Gorman Júnior, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Jonas Donizette ______________________, e pu-blicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 47ª Reunião Ordinária, Realizada em 14 de dezembro de 2011

Às quatorze horas e quarenta e dois minutos do dia quatorze de dezembro de dois mil e onze, a Comissão de Turismo e Desporto reuniu-se no Ane-xo II, Plenário 5 da Câmara dos Deputados, com a presença dos senhores deputados Jonas Donizette – presidente; Romário, Valadares Filho – vice-presi-dentes; Acelino Popó, Afonso Hamm, André Figuei-redo, Benjamin Maranhão, Carlaile Pedrosa, Carlos Eduardo Cadoca, Fábio Faria, Jô Moraes, José Air-ton, Luci Choinacki, Otavio Leite e Rubens Bueno – titulares; Andre Moura, Arnon Bezerra, Edinho Bez, Fábio Souto, Jefferson Campos, José Rocha, Manato, Professora Dorinha Seabra Rezende, Rui Palmeira e Ruy Carneiro – suplentes. Deixaram de comparecer os deputados Domingos Neto, Nelson Meurer, Renan Filho e Danrlei de Deus Hinterholz, tendo este último sua ausência justificada por estar representando a Comissão de Turismo e Desporto na 1ª Conferência Estadual do Turismo do Rio Grande do Sul, em Por-to Alegre. ABERTURA: Havendo número regimental de deputados presentes, o senhor presidente Jonas Donizette declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a ata da 46ª reunião extraordinária de audiência pública, realizada em 7 de dezembro de 2011. A deputada Jô Moraes solicitou dispensa de leitura da ata. Colocada em votação, a dispensa foi aprovada. Posta em votação, a ata foi aprovada. EXPEDIENTE: O presidente notificou o recebimen-to de convite da Secretaria de Estado do Turismo do Estado do Rio Grande do Sul para participar da 1ª Conferência Estadual do Turismo do Rio Grande do Sul, nos dias 14 e 15 de dezembro e informou que designara o deputado Danrlei para representar a Co-missão de Turismo e Desporto naquele evento, jus-tificando, assim, sua ausência à Reunião da Comis-são. Comunicou também a justificativa de ausência do deputado Afonso Hamm à Reunião do dia 23 de novembro passado. O presidente citou o convite do vice-governador de Minas Gerais, juntamente com o secretário de turismo daquele estado, a esta Comis-são, para participar da cerimônia de lançamento do Portal do Turismo de Minas Gerais, em Belo Horizonte, no dia 15 do mês corrente. ORDEM DO DIA. A – Re-querimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 135/11 – do Sr. Renan Filho – que “requer que sejam convidados o presidente do Conselho Nacional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e os presidentes

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07707

dos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) das 12 cidades-sede da Copa do Mundo para debater a qualidade das obras da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014”. Após entendimento prévio do presidente com o autor, o requerimento foi retirado de pauta de ofício. B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclu-siva pelas Comissões: Prioridade – 2 – PROJETO DE LEI Nº 7.511/10 – do Senado Federal – Marisa Serra-no – (PLS 515/2009) – que “autoriza o Poder Execu-tivo a instituir o Programa Universitário de Apoio ao Esporte”. RELATOR: Deputado JONAS DONIZETTE. PARECER: pela aprovação. Relator: Deputado Jonas Donizette. Parecer: pela aprovação, com emenda. Para defender o parecer ao Projeto de Lei nº 7.511/10, o presidente passou a presidência dos trabalhos ao de-putado Rubens Bueno. Após apresentação do relató-rio pelo deputado Jonas Donizette, nenhum deputado fez uso da palavra. Posto em votação, o relatório foi aprovado. A presidência dos trabalhos foi restituída ao deputado Jonas Donizette. 3 – PROJETO DE LEI Nº 7.788/10 – do Senado Federal – Aloizio Mercadante – (PLS 503/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a realizar a Olimpíada Brasileira do Esporte (OBE)”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. PARE-CER: pela rejeição. Ausente o relator, o projeto de lei foi retirado de pauta de ofício. TRAMITAÇÃO Or-dinária: 4 – PROJETO DE LEI Nº 4.614/09 – do Sr. Otavio Leite – que “altera o § 1º do art. 56 da Lei nº 9.615 de 1998, para assegurar ao Comitê Olímpico Brasileiro, ao Comitê Paraolímpico Brasileiro e aos Clubes Desportivos Brasileiros Formadores de Atle-tas Olímpicos a destinação dos recursos financeiros resultantes do percentual de que trata o inciso VI de seu caput”. (Apensados: PL 5818/2009, PL 1709/2011 e PL 1682/2011). RELATOR: Deputado JOSÉ AIRTONº PARECER: pela rejeição deste, pela aprovação do PL 5818/2009, apensado, pelo desmembramento do PL 1682/2011, apensado, e pela prejudicialidade do PL 1709/2011, apensado. Ausente o relator, o projeto de lei foi retirado de pauta de ofício. 5 – PROJETO DE LEI Nº 1.794/11 – do Sr. Danilo Forte – que “in-clui no Calendário Turístico Nacional a ‘Caminhada com Maria’, realizada no dia 15 de agosto de cada ano, do Santuário de Nossa Senhora da Assunção, na Barra do Ceará, até a Catedral Metropolitana de Fortaleza”. RELATOR: Deputado DOMINGOS NETO. PARECER: pela aprovação. Ausente o relator, o pre-sidente solicitou ao deputado Andre Figueiredo que fizesse a leitura do parecer. Lido o relatório, não houve discussão. Posto em votação, o parecer foi aprovado. 6 – PROJETO DE LEI Nº 2.129/11 – do Sr. Vaz de Lima – que “altera a Lei nº 9.615, de 24 de março de

1998, para coibir o bullying no esporte”. RELATOR: Deputado OTAVIO LEITE. PARECER: pela aprovação. Ausente o relator, o presidente solicitou ao deputado Rui Palmeira que fizesse a leitura do parecer. Lido o relatório, não houve discussão. Posto em votação, o parecer foi aprovado. A Encerramento – Antes do encerramento, ficou acordada a data de 13 de feve-reiro de 2012 para a realização, em Foz do Iguaçu, da última etapa do Fórum Legislativo, que anuncia-rá as cidades e os respectivos centros de treina-mento que receberão as seleções participantes da Copa do Mundo 2014. Também usaram da palavra para agradecimentos e rápido balanço dos trabalhos da Comissão no ano de 2011 os seguintes deputa-dos: Rubens Bueno, Otavio Leite, Andre Figueiredo, Jô Moraes, Luci Choinacki, Andre Moura, Carlaile Pedrosa e Rui Palmeira. Às quinze horas e quinze minutos a Reunião foi encerrada. Para constar, eu ___________________________, James Lewis Gor-man Júnior, lavrei a presente ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo presidente, deputado Jonas Donizette ___________________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 48ª Reunião Extraordinária de Audiên-cia Pública Realizada em 14 de dezembro de 2011.

Às quinze horas e dezessete minutos do dia quatorze de dezembro de dois mil e onze, reuniu-se a Comissão de Turismo e Desporto no Anexo II, Plenário 14, da Câmara dos Deputados, com a presença dos senhores deputados Jonas Donizette – presidente; Valadares Filho e Romário – vice-presidentes; Aceli-no Popó, Afonso Hamm, André Figueiredo, Benjamin Maranhão, Carlaile Pedrosa, Carlos Eduardo Cadoca, Fábio Faria, Jô Moraes, José Airton, Luci Choinacki, Otavio Leite e Rubens Bueno – Titulares; Andre Mou-ra, Arnon Bezerra, Edinho Bez, Fábio Souto, Jefferson Campos, José Rocha, Manato, Professora Dorinha Se-abra Rezende, Rui Palmeira e Ruy Carneiro – Suplen-tes. Deixaram de comparecer os deputados Domingos Neto, Nelson Meurer, Renan Filho e Danrlei de Deus Hinterholz, que justificou sua ausência. ABERTURA: O senhor presidente, deputado Jonas Donizette, de-clarou abertos os trabalhos, certificou os presentes acerca dos procedimentos regimentais e informou que a Audiência Pública destina-se a “Debater a participa-ção das mulheres no esporte”, em atendimento aos Requerimentos nº 87/2011 e 88/2011, das deputadas Luci Choinacki e Jô Moraes, e aos Requerimentos nº 94/2011 e 123/2011, da deputada Luci Choinacki. O

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07708 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

presidente compôs a Mesa com as seguintes convi-dadas: Aída dos Santos – atleta olímpica do atletismo (Jogos Olímpicos de Tóquio/1964); Jaqueline Silva – atleta olímpica do vôlei de praia (Jogos Olímpicos de Atlanta/1996); Leila Barros – atleta olímpica do volei-bol (Jogos Olímpicos de Atlanta/1996 e Sydney/2000); Amanda Miranda – atleta de futebol do Clube Atlético Mineiro; Kátia Rubio – professora da Universidade de São Paulo; Cássia Damiani – Diretora do Depar-tamento de Planejamento e Gestão Estratégica do Ministério do Esporte; Clélia Mara – coordenadora geral de redes públicas da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação. Valendo-se da na-tureza temática desta audiência pública, o presidente Jonas Donizette convidou a deputada Luci Choinacki para assumir a presidência da Mesa. Após ceder a palavra ao deputado Romário, a presidente passou a palavra às convidadas para fazerem suas explana-ções. Falaram na seguinte ordem: Cássia Damiani, Kátia Rubio, Clélia Mara e Aída dos Santos. Neste momento, a presidência dos trabalhos foi assumida pela deputada Jô Moraes. Falaram ainda as atletas Jaqueline Silva, Leila Barros e Amanda Miranda. Após a fala das convidadas, usaram da palavra os deputa-dos Carlaile Pedrosa, Afonso Hamm, Jonas Donizette e Valadares Filho. A deputada Jô Moraes retornou a presidência da Reunião à deputada Luci Choinacki, e, em seguida, o deputado Rubens Bueno usou da palavra. Às dezessete horas e cinquenta e três mi-nutos, nada mais havendo a tratar, a presidente Luci Choinacki declarou encerrada a Reunião. Para constar, eu ______________________, James Lewis Gorman Júnior, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pela presidenta, deputada Luci Choinacki ______________________, e publi-cada no Diário da Câmara dos Deputados.

DESIGNAÇÕES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

54ª LEGISLATURA – 2ª SESSÃO LEGISLATIVA

DESIGNAÇÕES DE RELATORES

Faço, nesta data, as seguintes designações de relatoria:

Ao Deputado Nelson Padovani:PROJETO DE LEI Nº 3.236/2012 – Do Sr. Zé

Silva – que “Dá nova redação ao § 1º do art. 26 da Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008, que institui medidas de estímulo à liquidação ou regularização de dívidas originárias de operações de crédito rural e de crédito fundiário e dá outras providências.”.

PROJETO DE LEI Nº 3.237/2012 – Do Sr. Zé Silva – que “Dá nova redação ao § 2º do art. 26 da Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008, que institui medidas de estímulo à liquidação ou regularização de dívidas originárias de operações de crédito rural e de crédito fundiário e dá outras providências.”.

Ao Deputado Jairo Ataíde:PROJETO DE LEI Nº 3.083/2012 – do Senado

Federal – Antonio Carlos Valadares – que “Altera a Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, para considerar como efetivamente utilizada a área dos imóveis rurais que estejam comprovadamente situados em área de ocorrência de calamidade pública da qual resulte frustra-ção de safras ou destruição de pastagens, para efeitos de Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).”.

Ao Deputado Lira Maia:PROJETO DE LEI Nº 2.727/2011 – Do Sr. Lelo

Coimbra – que “Cria o Programa Nacional de Minera-lização dos Solos e dá outras providências.”.

Ao Deputado Paulo Cesar Quartiero:PROJETO DE LEI Nº 2.354/2011 – Do Sr. Ro-

berto de Lucena – que “Altera inciso III do art. 2º da Lei nº 10.779 de 25 de novembro de 2003 que dis-põe sobre a concessão do benefício de seguro de-semprego, durante o período de defeso, ao pesca-dor profissional que exerce a atividade pesqueira de forma artesanal.”.

Ao Deputado Wandenkolk Gonçalves:PROJETO DE LEI Nº 1.587/2011 – Do Sr. Zé Sil-

va – que “Altera o inciso I do art. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006.”.

Ao Deputado Josias Gomes:PROJETO DE LEI Nº 5/2011 – Do Sr. Weliton

Prado – que “Dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Produção de Biocombustíveis por Coo-perativas (PNBC) e dá outras providências.”.

Ao Deputado Nilson Leitão:PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº

543/2012 – Do Sr. Giovanni Queiroz – que “Susta os efeitos do Decreto nº 6.961, de 17 de setembro de 2009.”.

Ao Deputado Pedro Chaves:PROJETO DE LEI Nº 5.077/2009 – do Sr. Silvio

Torres – que “Dispõe sobre o empregador rural e dá outras providências.”.

E avoco a relatoria da seguinte proposição:PROJETO DE LEI Nº 2.602/2011 – Do Sr. Nilson

Leitão – que “Altera as Leis nºs 12.188, de 11 de janei-ro de 2010; 8.171 de 17 de janeiro de 1991; 8.629, de 25 de fevereiro de 1993 e 4.504, de 30 de novembro de 1964 e dá outras providências.”.

Sala da Comissão, 20 de março de 2012. – Deputado Raimundo Gomes de Matos, Presidente.

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07709

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado Augusto CoutinhoPROJETO DE LEI Nº 2.607/2007 – do Sr. Pepe

Vargas – que “faculta ao segurado, nos contratos de seguros de automóveis, a escolha do prestador de serviços de reparos do veículo sinistrado”.

Ao Deputado Dr. Carlos AlbertoPROJETO DE LEI Nº 5.805/2009 – do Sr. Bispo

Gê Tenuta – que “acrescenta parágrafo ao art. 43 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. (Apensados: PL 6391/2009, PL 6573/2009 (Apensado: PL 2621/2011) e PL 7149/2010)

Ao Deputado Eros BiondiniPROJETO DE LEI Nº 6.590/2006 – do Sr. Paulo

Pimenta – que “modifica a Lei nº 8.977, de 6 de janeiro de 1995, proibindo a cobrança de assinatura por pon-tos adicionais instalados no domicílio do assinante de serviço de TV a cabo”. (Apensados: PL 7160/2006, PL 631/2007, PL 2175/2007, PL 2342/2007 (Apensados: PL 6950/2010 e PL 3131/2012) e PL 3313/2012)

Ao Deputado Felipe MaiaPROJETO DE LEI Nº 4.245/2008 – do Sr. Filipe

Pereira – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor”. (Apen-sados: PL 5039/2009, PL 6593/2009, PL 200/2011 (Apensados: PL 1167/2011 e PL 1109/2011 (Apensa-do: PL 1175/2011)) e PL 2684/2011)

Ao Deputado Wolney QueirozPROJETO DE LEI Nº 3.498/2008 – do Poder

Executivo – que “dispõe sobre medidas de fortale-cimento do Sistema Nacional de Seguros Privados, Previdência Complementar Aberta e Capitalização, e dá outras providências”.

Sala da Comissão, 20 de março de 2012. – Deputado José Chaves, Presidente.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, as seguintes designações de relatoria:

Ao Deputado Aelton FreitasPROJETO DE LEI Nº 4.542/08 – do Sr. Vitor Pe-

nido – que “autoriza a criação de Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, no município de Co-rinto, no Estado de Minas Gerais”.

PROJETO DE LEI Nº 145/11 – do Sr. Weliton Prado – que “isenta do IPI os produtos destinados à construção, ampliação, reforma, manutenção e con-

servação de instalações, máquinas, veículos e equipa-mentos necessários ao ensino e à pesquisa; estabelece alíquota zero nas contribuições para o PIS/PASEP e COFINS sobre a importação e aquisição desses pro-dutos por instituições de ensino e pesquisa”. (Apen-sado: PL 3047/2011)

Ao Deputado Alexandre LeitePROJETO DE LEI Nº 3.688/08 – do Sr. Mendon-

ça Prado – que “dispõe sobre a isenção do Imposto de Renda para o transportador individual de passageiro na categoria de aluguel”.

Ao Deputado Antônio AndradePROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 114/11

– do Senado Federal – José Pimentel – (PLS 225/2011) – que “altera dispositivos da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de fi-nanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências”.

Ao Deputado Assis CarvalhoPROJETO DE LEI Nº 3.982/08 – da Sra. Elcione

Barbalho – que “determina que o contrato de arrenda-mento mercantil seja descaracterizado quando ocorrer pagamento antecipado do valor residual garantido”.

PROJETO DE LEI Nº 2.143/11 – do Senado Fe-deral – Raimundo Colombo – (PLS 493/2008) – que “altera o Decreto-Lei nº 5.844, de 23 de setembro de 1943, para tomar obrigatória a comunicação, ao con-tribuinte, da retenção da declaração de imposto de renda por parâmetros e critérios de revisão em massa e para facultar a sua retificação”.

Ao Deputado Celso MaldanerPROJETO DE LEI Nº 992/07 – do Sr. Luis Car-

los Heinze – que “altera a redação do art. 3º da Lei nº 10.200, de 14 de fevereiro de 2001, que “acresce e altera dispositivo da Lei nº 8.929, de 22 de agosto de 1994, que institui a Cédula de Produto Rural, e dá outras providências””.

Ao Deputado Cláudio PutyPROJETO DE LEI Nº 3.268/12 – do Senado Fe-

deral– Flexa Ribeiro – (PLS 492/2007) – que “altera o art. 26 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, para incluir as contribuições previdenciárias no procedimento de compensação de iniciativa do contribuinte, previsto no art. 74 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996”. (Apensado: PL 4583/2009 (Apensado: PL 5906/2009))

Ao Deputado Edivaldo Holanda JuniorPROJETO DE LEI Nº 2.867/11 – do Sr. João Arruda

– que “concede isenção dos impostos e tributos federais às Prefeituras Municipais de Municípios até 50.000 ha-bitantes na aquisição de combustíveis e lubrificantes”.

Ao Deputado Eduardo CunhaPROJETO DE LEI Nº 5.038/05 – do Sr. Nelson

Bornier – que “concede isenção de pagamento de pe-

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07710 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

dágio para os veículos ciclomotores, motos, motocicle-tas, motonetas e triciclos”. (Apensados: PL 6753/2006 e PL 1023/2007)

Ao Deputado Guilherme CamposPROJETO DE LEI Nº 3.838/08 – do Sr. Valdir

Colatto – que “estabelece prazo mínimo de noventa dias para as pessoas físicas e jurídicas, intimadas por omissão ou atraso na entrega das declarações de rendimentos, regularizarem sua situação, sem agrava-mento da penalidade”.

PROJETO DE LEI Nº 6.354/09 – do Senado Fe-deral – César Borges – (PLS 334/2006) – que “revoga o inciso I do § 3º do art. 74 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, para permitir que o saldo a res-tituir apurado na Declaração de Ajuste Anual do Im-posto de Renda da Pessoa Física possa ser objeto de compensação com débitos tributários do contribuinte”. (Apensados: PL 6500/2006 (Apensado: PL 7319/2006) e PL 7466/2010)

Ao Deputado João DadoPROJETO DE LEI Nº 784/11 – do Sr. João Arru-

da – que “acrescenta o § 3º ao art. 3º da Lei nº 12.340, de 1º de Dezembro de 2010”.

Ao Deputado João MagalhãesPROJETO DE LEI Nº 6.214/09 – do Sr. Marçal

Filho – que “estabelece a responsabilidade objetiva das instituições financeiras por danos sofridos pelos usuários de seus serviços”. (Apensado: PL 2574/2011)

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 214/11 – do Sr. Ricardo Berzoini – que “susta a apli-cação dos artigos 1º a 21, dos incisos I e II do artigo 22, e do inciso II do art. 23 da Resolução nº 3.954, 24 de fevereiro de 2011, do Conselho Monetário Nacio-nal (CMN)”.

PROJETO DE LEI Nº 3.135/12 – do Sr. Sandro Mabel – que “dá nova redação ao caput do art. 52 do Decreto-Lei nº 37/66, para dispor sobre a fixação do limite máximo de valor para o despacho aduaneiro simplificado”.

Ao Deputado José GuimarãesPROJETO DE LEI Nº 6.342/09 – dos Srs. Paulo

Teixeira e Zezéu Ribeiro – que “institui no âmbito do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, o Serviço de Moradia Social para famílias de baixa renda”.

Ao Deputado José HumbertoPROJETO DE LEI Nº 2.671/07 – do Senado Fe-

deral – Kátia Abreu – (PLS 233/2007) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Turismo do Araguaia, no Estado do Tocantins”.

Ao Deputado José PriantePROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 120/11

– do Sr. Anthony Garotinho – que “acrescenta a Seção

IV ao Capítulo IV da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, a fim de limitar as despesas governamentais com publicidade e propaganda”.

Ao Deputado Júnior CoimbraPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 576/10

– do Sr. Carlos Bezerra – que “altera a redação do art. 11, I, “d”, da Lei Complementar nº 87, de 13 de setem-bro de 1996, esclarecendo que a competência para instituição do ICMS na importação do exterior incum-be ao Estado onde se localiza o domicílio ou o esta-belecimento do destinatário da mercadoria ou bem”.

PROJETO DE LEI Nº 3.091/12 – do Sr. Nelson Marchezan Junior – que “reabre o prazo às pessoas jurídicas para o fornecimento de informações objeti-vando a consolidação de débitos para o parcelamento de que trata a Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009”. (Apensado: PL 3100/2012)

Ao Deputado Lucio Vieira LimaPROJETO DE LEI Nº 1.202/11 – da Sra. Bruna

Furlan – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o Cadastro Nacional Positivo de Condutores de Veículos Automotores, e estabelece desconto no valor do Imposto sobre Produtos Indus-trializados – IPI – na aquisição de automóveis pelos condutores incluídos nesse cadastro”.

PROJETO DE LEI Nº 2.114/11 – do Sr. Rodri-go Maia – que “dispõe sobre a isenção de impostos e contribuições na importação de equipamentos e ma-teriais para uso exclusivo no exercício da profissão de fotógrafo e cinegrafista”.

Ao Deputado ManatoPROJETO DE LEI Nº 2.873/11 – do Sr. Berinho

Bantim – que “acrescenta o art. 289-A à Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que “dispõe sobre os re-gistros públicos, e dá outras providências””.

Ao Deputado Manoel JuniorPROJETO DE LEI Nº 2.872/08 – do Sr. Carlos

Zarattini – que “altera dispositivos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasi-leiro e dá outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 3.169/12 – do Sr. Onyx Lo-renzoni – que “dá nova redação aos artigos 19 e 20 da lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, ampliando o prazo para apresentação de relatório pelas instituições financeiras administradoras dos fundos constitucionais de financiamento e dá outras providências”.

Ao Deputado Mário FeitozaPROJETO DE LEI Nº 5.395/05 – do Sr. Antonio

Carlos Mendes Thame – que “altera a Lei nº 8.989, de 1995, modificada pelas Leis nº 9.317, de 1996, nº 10.182,

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07711

de 2001, nº 10.690, de 2003, com a redação dada pela Lei nº 10.754, de 2003, que dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI na aqui-sição de automóveis para utilização no transporte autô-nomo de passageiros, bem como por pessoas portado-ras de deficiência física, nas condições que especifica”.

Ao Deputado Osmar JúniorPROJETO DE LEI Nº 1.718/11 – do Sr. Luiz

Argôlo – que “dispõe sobre a isenção do Imposto de Importação incidente sobre memórias em estado só-lido (SSD)”.

PROJETO DE LEI Nº 3.061/11 – da Comissão de Seguridade Social e Família – que “proíbe a trans-ferência voluntária de recursos federais para Estados e Municípios que apresentem falhas no processo de notificação de doenças”.

Ao Deputado Otoniel LimaPROJETO DE LEI Nº 3.080/11 – do Senado Fe-

deral – Cristovam Buarque – (PLS 254/2008) – que “altera o art. 12 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para permitir que o desconto da contribui-ção patronal do imposto de renda das pessoas físicas seja feito em dobro se o empregado doméstico hou-ver frequentado instituição de ensino”. (Apensado: PL 6045/2009 (Apensado: PL 3039/2011))

Ao Deputado Pauderney AvelinoPROJETO DE LEI Nº 7.256/06 – do Sr. José Li-

nhares – que “acrescenta artigo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a sinalização das passa-gens de nível”.

Ao Deputado Zeca DirceuPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 132/12

– do Sr. Rogério Carvalho – que “altera a Lei Comple-mentar nº 116, de 31 de julho de 2003, que “dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras providências”, para instituir a retenção e recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza nos contratos firmados pela Administração Pública”.

Sala da Comissão, 20 de março de 2012. – Deputado Antônio Andrade, Presidente.

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a seguinte designação de re-latoria:

Ao Deputado Daniel AlmeidaPROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Nº 11/2011 – Do Sr. Carlos Brandão – que “Com fulcro

no art. 100, § 1º, combinado com os art. 60, inciso II, e art. 61 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, proponho a Vossa Excelência que, ouvido o Plenário desta Comissão, se digne adotar as medidas neces-sárias para que, com auxílio do Tribunal de Contas da União, realize ato de fiscalização objetivando avaliar a regularização da gestão e execução do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem)”.

Sala da Comissão, 20 de março de 2012. – Edmar Arruda, Presidente.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a(s) seguinte(s) designação(ões) de relatoria:

Ao Deputado André ZacharowPROJETO DE LEI Nº 2.567/11 – do Senado

Federal – Rodrigo Rollemberg – (PLS 72/2011) – que “altera o § 2º do art. 18 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para ampliar os beneficios previden-ciários devidos ao aposentado que retomar ao tra-balho”. (Apensados: PL 5668/2009 (Apensados: PL 5693/2009, PL 6552/2009 (Apensado: PL 6951/2010), PL 7369/2010 e PL 1168/2011) e PL 2675/2011 (Apen-sado: PL 2687/2011))

Sala da Comissão, 20 de março de 2012. – Mandetta, Presidente.

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 2.941-C, DE 2008 (Do Senado Federal)

PLS Nº 490/2003 OFÍCIO Nº 158/2008 – SF

Dispõe sobre a difusão por órgãos públicos dos direitos fundamentais e dos direitos humanos, especialmente os que tra-tam de mulheres, crianças e adolescentes; tendo pareceres da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, pela aprovação (rela-tora: DEP. SUELI VIDIGAL); da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprova-ção, com emendas (relatora: DEP. JANDIRA FEGHALI); e da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela apro-vação deste e das emendas adotadas pela Comissão de Seguridade Social e Família (relatora: DEP. FLÁVIA MORAIS).

Despacho: Às Comissões de Direitos Humanos e Minorias; Seguridade Social e Família; Trabalho, de Administração e Serviço

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07712 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

Público; e Constituição e Justiça e de Cidada-nia (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24, II

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 2.941, de 2008, objetiva es-tabelecer que os Poderes Constituídos devem difun-dir os direitos fundamentais e humanos estatuídos na Constituição Federal e demais normativos aplicáveis, em especial aqueles relativos às mulheres, crianças e adolescentes.

Para tanto, os órgãos públicos federais deverão fazer constar nos contracheques mensais de seus servidores e na publicidade de seus atos, programas, obras, serviços e campanhas, assim como as emis-soras públicas de rádio e televisão deverão incluir em sua programação, trechos dos instrumentos normati-vos que consagram os referidos direitos ou material alusivo a eles, observando sempre os princípios da conveniência e da oportunidade.

A proposição já obteve aprovação nas Comissões de Direitos Humanos e Minorias e de Seguridade So-cial e Família desta Casa, recebendo, nessa última, cinco emendas da relatora, sendo uma para correção de redação e as demais para inclusão, na ementa e nos diversos artigos do projeto, da prioridade de di-vulgação, junto aos direitos das mulheres, crianças e adolescentes, também dos direitos dos idosos.

Esgotado o prazo regimental de cinco sessões, aberto para apresentação de emendas ao projeto, ne-nhuma foi recebida no âmbito da Comissão de Traba-lho, de Administração e Serviço Público.

Cabe-nos agora, nesta Comissão, analisar o mé-rito da proposição com base no que dispõe o art. 32, inciso XVIII, do Regimento Interno desta Casa.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

A Constituição Federal, já em seu preâmbulo, assevera que os representantes do povo reuniram-se em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segu-rança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fundada na harmonia social.

Além disso, dispõe, em seus arts. 1º, 3º e 4º, que a República Federativa do Brasil constitui-se em Esta-do Democrático de Direito e tem como fundamentos, dentre outros, a cidadania e a dignidade da pessoa

humana, e que constituem seus objetivos fundamen-tais construir uma sociedade livre, justa e solidária, erradicar a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e promover o bem de todos, regendo-se, em suas relações internacionais, por princípios tais como a prevalência dos direitos humanos.

Toda essa instituição de princípios e direitos fundamentais, também presentes na legislação in-fraconstitucional e nos tratados internacionais recep-cionados pelo direito brasileiro, de nada adiantará se sua promoção e divulgação para os cidadãos do país, por meio de mecanismos educativos, não for assegurada de modo a conferir-lhes eficácia. O ser humano torna-se cidadão e sujeito de direito, por completo, quando detém o conhecimento de seus direitos e garantias.

Num país de dimensões continentais e desigual-dades sociais como o Brasil, em que o acesso à edu-cação não é privilégio de todos e condena uma sig-nificativa parcela da população a viver à margem da sociedade, torna-se imperioso que o Estado assuma a responsabilidade pela difusão e promoção dos direitos fundamentais e humanos a seus cidadãos.

Neste sentido, o projeto em tela tem o mérito de estabelecer, sem geração de despesas, mecanismos para a divulgação, pelos órgãos públicos, de excertos de normas que consagram os direitos fundamentais estatuídos na legislação pátria, em especial aqueles que tratam dos direitos das mulheres, das crianças e dos adolescentes, considerando sua situação de maior vulnerabilidade social, ainda presente em nos-sa cultura.

Entendemos, no entanto, que também os ido-sos devem ser alvo da ação proposta, motivo pelo qual apoiamos as emendas apresentadas pela ilustre Relatora da proposição na Comissão de Seguridade Social e Família desta Casa.

Isto posto, só nos resta votar pela APROVAÇÃO, no mérito, do Projeto de Lei nº 2.941, de 2008, bem como das cinco emendas aprovadas na Comissão de Seguridade Social e Família.

Sala da Comissão, 8 de dezembro de 2011. – Deputada Flávia Morais, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 2.941/08 e as emendas adotadas pela Comissão de Seguridade Social e Família, nos termos do parecer da relatora, Deputada Flávia Morais.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Sebastião Bala Rocha – Presidente, Flávia Morais e

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07713

Laercio Oliveira – Vice-Presidentes, Andreia Zito, Assis Melo, Augusto Coutinho, Erivelton Santana, Eudes Xa-vier, Fátima Pelaes, Gorete Pereira, João Bittar, Jorge Corte Real, Luciano Castro, Márcio Marinho, Mauro Nazif, Policarpo, Roberto Santiago, Sandro Mabel, Silvio Costa, Walney Rocha, André Figueiredo e Nel-son Pellegrino.

Sala da Comissão, 14 de março de 2012. – Deputado Sebastião Bala Rocha, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 1.047-A, DE 2011 (Do Sr. Dr. Ubiali)

Dispõe sobre compensação tributária em caso de requisição de funcionários e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Desenvolvimento Econômi-co, Indústria e Comércio, pela aprovação, com substitutivo (relator: DEP. VALDIVINO DE OLIVEIRA).

Despacho: Às Comissões de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio; Fi-nanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 1.047, de 2011, de autoria do ilustre Deputado Dr. Ubiali, pretende estabelecer compensação tributária em caso de requisição de fun-cionários e dá outras providências.

O artigo 1º busca autorizar que as pessoas jurí-dicas de direito privado, que em virtude de requisição da Justiça Eleitoral para prestação de serviços de auxílio no processo eleitoral, tenham que ceder seus trabalhadores, com ou sem vínculo efetivo, ou seus imóveis, possam abater de quaisquer tributos e con-tribuições federais o montante definido por liquidação judicial, nos termos estabelecidos nesta proposição.

O artigo 2º, bem como os seus parágrafos 1º e 2º, instituem o processo de liquidação de que trata o artigo anterior, observando os princípios processuais da celeridade, informalidade e o da eficiência.

O artigo 3º e seus parágrafos tratam dos requisitos para que a autoridade judiciária determine a abertura do processo de liquidação para a entrega do laudo, com as despesas enumeradas pelo arbitrador nomeado.

O artigo 4º, seus incisos e parágrafos estabele-cem as alternativas que a autoridade judiciária com-petente terá, no prazo de 10 dias, caso se convença

ou não dos motivos expostos pelo arbitrador, havendo inclusive, a possibilidade de recurso interposto pelo Ministério Público eleitoral caso não se convença dos motivos arbitrados, além de o rito a ser seguido pelo referido recurso.

O artigo 5º assegura que não havendo recurso ou sendo o interposto improvido, a autoridade judici-ária competente lavrará certidão na qual fará constar o laudo do arbitrador e o valor que a empresa poderá abater dos impostos e contribuições federais.

O artigo 6º prevê que o valor que constar na certidão receberá o tratamento fiscal de crédito fiscal e poderá ser usado total ou parcialmente, pelo prazo de até 5 (cinco) anos pela empresa relativamente a quaisquer tributos e contribuições federais.

O artigo 7º busca instituir, em caso de fiscaliza-ção, que o auditor fiscal poderá exigir a certidão que faz constar o laudo do arbitrador e o valor a ser aba-tido pela empresa.

O artigo 8º autoriza as pessoas jurídicas de di-reito privado que tiverem cedido seus funcionários ou imóveis para eleições realizadas nos 3 (três) anos an-teriores à data de publicação da Lei que resultar esta proposição, a requerer à autoridade judiciária compe-tente a respectiva liquidação judicial.

Por fim, o artigo 9º estabelece que a Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

De acordo com a justificativa do autor, apesar de que o chamamento da Justiça Eleitoral, muito mais do que mera obrigação seja verdadeiro dever cívico--patriótico dos cidadãos e das empresas, não se pode perder de vista que estas, ao contribuírem com seus funcionários e bens, para a formatação da vontade nacional, incorrem, por vezes, ou na maioria das ve-zes em sérios ônus financeiros, que não pode ou não deve perdurar por mais tempo.

A proposição em epígrafe tramita em regime ordinário, está sujeito à apreciação conclusiva pelas Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania, conforme o artigo 54, do Re-gimento Interno desta Casa.

Coube-nos, nesta Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio apreciar a matéria, nos termos do artigo 32, inciso VI, do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados.

Esgotado o prazo regimental, não foram apre-sentadas emendas ao Projeto.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O Presente Projeto de Lei veio à Comissão de Desenvolvimento Econômico Indústria e Comércio para

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07714 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

análise, quanto ao seu mérito no campo econômico. Após o Relatório, passo a emitir o meu voto.

O objetivo do Projeto de Lei é louvável, uma vez que cabe ao Poder Público, por meio do Judiciário, or-ganizar e realizar o processo eleitoral. Portanto, nada mais justo que indenizar o setor privado pela cessão de pessoal, material e edificações. Neste sentido, o projeto agiliza a indenização e facilita o seu arbitra-mento, pela justiça.

Pelas justificativas apresentadas pelos autores, foi invocado o artigo 5º, inciso XXV, da Constituição Federal. Esta justificativa não dá segurança ao relator no sentido de que o Projeto de Lei mereça prosperar, eis que, naquele inciso (XXV), a previsibilidade da inde-nização ocorre quanto se tratar de caso de calamidade pública, que normalmente ocorre de forma imprevista, o que nem sempre é o motivo para que o Poder Judiciá-rio possa, em eventos eleitorais, proceder a requisição de pessoal, material ou de imóvel ao setor privado, já que o processo eleitoral tem calendário pré-fixado e publicado, eliminando o risco de imprevisibilidade para se efetuar tais requisições.

Contudo, as demais justificativas, principal-mente aquela que trata do ônus financeiro que re-cai sobre as empresas que têm requisitados pela Justiça Eleitoral, pessoal, material ou bens imó-veis, cujo ônus de realização dos eventos eleitorais deve recair sobre o Poder Público, fazem com que o Projeto de Lei em análise, mereça prosperar e obter a aprovação.

Visando aperfeiçoar o Projeto de Lei, faço alte-rações em dois pontos:

No primeiro, acrescento parágrafo único ao ar-tigo 1º, para definir que empresas públicas de direito privado, organizações filantrópicas e sociais ou qual-quer pessoa jurídica que faça uso de benefícios fiscais, concedidos pela União, não façam jus aos benefícios desta Lei, porque o Poder Público, com tais benefícios fiscais, subsidia parte dos negócios destas empresas ou entidades, ajudando a garantir seu equilíbrio fiscal e financeiro, e a cessão de pessoal, bens imóveis e materiais para a realização de eventos eleitorais, deve se constituir em contra-partida daquilo que o Poder Pú-blico já beneficia o setor Privado em questão.

No segundo, acrescento parágrafo sexto, ao ar-tigo 6º, para determinar que a empresa beneficiária, tenha o prazo de 60 (sessenta) dias para encaminhar à delegacia da Receita Federal, a que esteja jurisdicio-nada, cópia da certidão definida no caput deste artigo. Tal obrigatoriedade visa permitir que o Fisco Federal possa ter controle de créditos tributários concedidos na forma do Presente Projeto de Lei.

Assim, voto pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei, na forma do SUBSTITUTIVO anexo.

É como voto e o submeto a apreciação desta Comissão.

Sala da Comissão, 11 de outubro de 2011. – Deputado Valdivino de Oliveira, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 1.047, DE 2011

Dispõe sobre compensação tributária em caso de requisição de funcionários e dá outras providências

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º As pessoas jurídicas de direito privado

que, em virtude de requisição da Justiça Eleitoral para prestação de serviços de auxílio no processo eleitoral, poderão abater de quaisquer tributos e contribuições federais o montante definido por liquidação judicial, nos termos desta Lei.

Parágrafo único. Não farão jus ao abatimento pre-visto no caput deste artigo, as empresas públicas de direito privado, as organizações filantrópicas e sociais e a pessoa jurídica que receba qualquer benefício fis-cal, concedido pela União.

Art. 2º O processo de liquidação judicial de que trata o artigo anterior será aberto, por simples despa-cho, em até 24 (vinte e quatro) horas após o término das eleições pelo juiz ou pelo presidente do tribunal requisitante do trabalhador ou dos imóveis, far-se-á por arbitramento e observará os princípios processuais da celeridade, informalidade e o da eficiência.

§ 1º O arbitramento de que trata o caput:I – far-se-á por qualquer técnico ou perito idôneo

escolhido pelo juiz ou tribunal;II – na falta de técnico ou perito, será feito por ofi-

cial de justiça ou oficial de justiça avaliador em efetivo exercício na comarca onde ocorrer a requisição, es-colhido, preferencialmente, dentre aqueles que atuem em processos de execução comum ou fiscal;

III – levará em consideração, para fixação do va-lor a ser ressarcido, todas as despesas que, razoavel-mente, fizerem parte da requisição, como:

a) os dias de trabalho perdidos pelo tra-balhador requisitado e os seus reflexos sobre a produtividade da empresa;

b) os dias de folga a que o mesmo traba-lhador tiver direito após a prestação do serviço eleitoral e os seus reflexos sobre a produtivi-dade da empresa;

c) a contratação, pela empresa, de tra-balhadores temporários e as respectivas re-percussões trabalhistas, para suprir a falta

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07715

do trabalhador após essa prestação, a que tiver direito;

d) os pagamentos de água, luz ou ou-tras tarifas administradas ou controladas pelo Poder Público que a empresa tenha que fazer em virtude da requisição;

e) as despesas efetuadas pela empresa com material de escritório e de limpeza duran-te a cessão do seu imóvel à Justiça Eleitoral;

f) os custos que a empresa tiver com a contratação de empresas terceirizadas de lim-peza ou de qualquer outra natureza, inclusive, de reparos e serviços gerais, para restauração de pequenos danos ocasionados ao imóvel em virtude da requisição;

g) quaisquer outros prejuízos e despe-sas que a empresa tiver em virtude da requisi-ção, desde que devidamente comprovados por quaisquer meios de prova em direito admitidos.

§ 2º Também serão liquidados nos mesmos au-tos todos os demais danos que não se enquadrarem na alínea “f” do parágrafo anterior, desde que devida-mente comprovados por quaisquer meios de prova em direito admitidos.

Art. 3º No despacho que determinar a abertura do processo de liquidação, a autoridade judiciária deverá, fundamentadamente, indicar o perito, o técnico ou o oficial de justiça, avaliador ou não, que deverá arbitrar as despesas, bem como fixar-lhe o prazo, não superior a 30 (trinta) dias, para entrega do laudo.

§ 1º O laudo deverá conter capítulo à parte desti-nado a explicitar a metodologia, que, quando possível, levará em consideração o valor de mercado dos vários ítens envolvidos na liquidação, dentre aqueles indica-dos no inciso III do § 1º do artigo anterior.

§ 2º Havendo justo motivo, devidamente explicita-do pelo arbitrador, a autoridade judiciária competente poderá prorrogar o prazo para entrega do laudo em até 20 (vinte) dias.

§ 3º No mesmo despacho, a autoridade judiciária deverá intimar a empresa para, em o querendo, indi-car assistente técnico que acompanhará a feitura do laudo, podendo apresentar documentos e esclarecer os fatos indicados pelo arbitrador.

Art. 4º Após a entrega do laudo, a autoridade ju-diciária competente poderá, no prazo de 10 (dez) dias:

I – caso se convença dos motivos expostos pelo arbitrador, determinar novas diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos, que serão compridas in-continenti pelo arbitrador;

II – Não havendo necessidade de novas diligên-cias, determinar o encaminhamento dos autos de liqui-

dação para o Ministério Público Eleitoral, que deverá se pronunciar no mesmo prazo.

§ 1º O Ministério Público Eleitoral, não se conven-cendo dos motivos do arbitrador, poderá exigir novas diligências, que poderão ser indeferidas pela autoridade judiciária competente por serem protelatórias ou por já estar o fato a que se referem devidamente esclarecido.

§ 2º Caberá recurso de reconsideração, com efeito suspensivo, no prazo de 3 (três) dias, contados da intimação, da decisão indeferitória de que trata o parágrafo anterior. O recurso será julgado:

a) pelo tribunal ao qual estiver vinculando o juiz, na primeira sessão administrativa que se seguir à entrega do relatório em secretaria ou, na falta desta, imediatamente após o último item da pauta da sessão ordinária do tribunal seguinte àquela entrega;

b) pelo Pleno do tribunal respectivo, nos demais casos e na primeira sessão adminis-trativa que se seguir à entrega do relatório em secretaria ou, na sua falta, imediatamente após o último item da pauta da sessão ordinária do tribunal seguinte àquela entrega.

§ 3º A empresa tem legitimidade para recorrer no mesmo prazo, ou pode, havendo recurso interposto pelo Ministério Público Eleitoral, apresentar razões aditivas.

§ 4º O tribunal dará prioridade absoluta ao julga-mento do recurso de reconsideração de que tratam os parágrafos anteriores.

§ 5º A sessão administrativa do Tribunal, ainda que pelo adiantado da hora, não se encerrará enquan-to não for julgado o recurso de reconsideração de que tratam os parágrafos anteriores. Quanto à sessão or-dinária, havendo possibilidade do tribunal encerrá-la antes do término da respectiva pauta, em virtude do adiantado da hora, o presidente chamará o recurso de reconsideração e o porá imediatamente em julgamento, não se encerrando a sessão enquanto não for julgado.

§ 6º Se, dentro de 30 (trinta) dias do recebimento do recurso, o tribunal não se pronunciar, o recurso per-derá o efeito suspensivo, prosseguindo-se nos termos dos artigos seguintes.

§ 7º No julgamento do recurso, o tribunal deter-minará as diligências necessárias para sanar os vícios reconhecidos, fixando, ao mesmo tempo, prazo para o seu cumprimento não superior àqueles fixados no art. 3º

Art. 5º Não havendo recurso ou sendo o inter-posto improvido, a autoridade judiciária competente fará lavrar, em até 5 (cinco) dias, certidão na qual fará constar o laudo do arbitrador e o valor, em moeda cor-rente, a que a empresa poderá abater dos impostos e contribuições federais.

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07716 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

§ 1º Tendo havido novas diligências, o valor a que se refere o caput compreenderá o valor final a que a empresa poderá abater.

§ 2º Também constará da certidão uma breve suma dos recursos interpostos, das decisões proferi-das e das novas diligências determinadas, bem como o valor final a que se refere o parágrafo anterior.

§ 3º A empresa receberá a certidão após apor o seu recibo nos autos do processo de liquidação.

§ 4º O juiz ordenará o arquivamento provisório dos autos pelo prazo de 5 (cinco) anos findos os quais após a publicação de editais com o prazo de 10 (dez) dias no átrio do fórum e na imprensa oficial, onde houver e nada havendo mais a prover em virtude da inexistên-cia de requerimento, determinará a sua incineração.

Art. 6º O valor constante da certidão receberá o tratamento fiscal de crédito fiscal e poderá ser usa-do total ou parcialmente, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, pela empresa relativamente a quaisquer tributos e contribuições federais.

§ 1º A empresa manterá arquivada de maneira indelével a certidão pelo mesmo prazo para eventual comprovação em caso de fiscalização da Administra-ção Tributária Federal.

§ 2º Sendo o crédito fiscal utilizado parcialmen-te, as parcelas serão devidamente contabilizadas no LALUR pelos seus valores originais e reabertas no limite dos respectivos saldos no início de cada exer-cício fiscal.

§ 3º Os saldos de que trata o parágrafo ante-rior poderão ser devidamente corrigidos, no início de cada exercício fiscal, pela variação da SELIC, ou índice que vier a substituí-la, no exercício ime-diatamente anterior.

§ 4º Fora a correção de que trata o parágrafo anterior, os créditos contabilizados não poderão so-frer qualquer outra espécie de atualização financeira.

§ 5º O crédito fiscal de que trata este artigo, em hipótese alguma, poderá ser objeto de cessão, one-rosa ou gratuita de empresa a terceiros.

§ 6º Ao receber a certidão, a empresa terá 60 (sessenta) dias para encaminhar cópia autêntica, à de-legacia da Receita Federal a que estiver jurisdicionada.

Art. 7º Em caso de fiscalização, o Auditor Fiscal poderá exigir a certidão de que trata o art. 5º ou cópia autenticada.

§ 1º Sendo entregue o original da certidão, ao final da fiscalização, o Auditor Fiscal deverá devolvê--la em até 3 (três) dias.

§ 2º O Auditor Fiscal poderá, igualmente, solicitar cópia integral do processo arquivado provisoriamente de que trata o § 4º, do art. 5º.

§ 3º Havendo aplicação de multa ao final da fis-calização, a pessoa jurídica poderá recorrer, nos ter-mos do processo administrativo fiscal, às Delegacias de Julgamento, ao Conselho de Contribuintes e à Câ-mara Superior de Recursos Fiscais do Ministério de Estado da Fazenda.

Art. 8º As pessoas jurídicas de direito privado que tiverem cedido seus funcionários ou imóveis para elei-ções realizadas nos 3 (três) anos anteriores à data de publicação desta Lei, poderão requerer à autoridade judiciária competente a respectiva liquidação judicial.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 11 de outubro de 2011. – Deputado Valdivino de Oliveira, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente, com substitutivo o Pro-jeto de Lei nº 1.047/2011, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Valdivino de Oliveira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Márcio Reinaldo Moreira – Presidente, Renato Molling – Vice-Presidente, Antonio Balhmann, João Maia, José Augusto Maia, Miguel Corrêa, Valdivino de Oliveira, Zeca Dirceu, Ângelo Agnolin, Guilherme Campos, Man-detta, Marco Tebaldi, Mário Feitoza e Simão Sessim.

Sala da Comissão, 14 de março de 2012. – Deputado Márcio Reinaldo Moreira, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.337-A, DE 2011 (Do Sr. Raul Lima)

Modifica a alínea “e” do § 2º do art. 4º da Lei nº 8.256, de 25 de novembro de 1991, que cria áreas de livre comércio nos municípios de Boa Vista e Bonfim, no Es-tado de Roraima e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimen-to Regional, pela aprovação (relator: DEP. GLADSON CAMELI).

Despacho: Às Comissões de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Re-gional; Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional

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Março de 2012 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 21 07717

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 2.337, de 2011, de autoria do Deputado Raul Lima, altera a alínea “e” do § 2º do art. 4º da Lei nº 8.256, de 25 de novembro de 1991, que cria áreas de livre comércio nos municípios de Boa Vista e Bonfim, no Estado de Roraima e dá ou-tras providências.

Segundo a proposição, será aplicado o regime de isenção fiscal aos perfumes, quando eles forem desti-nados exclusivamente ao consumo interno nas Áreas de Livre Comércio de que tratam as Leis nº 7.965, de 22 de dezembro de 1989, nº 8.210, de19 de julho de 1991, e nº 8.256, de 25 de novembro de 1991, o art. 11 da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei nº 8.857, de 08 de março de 1994.

A proposição está sujeita à apreciação conclusi-va pelas Comissões (art. 24, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados), devendo ter o seu mérito analisado nesta Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, e depois seguir para as Comissões de Desenvolvimento Eco-nômico, Indústria e Comércio; Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas à proposta.

É o relatório.

II – Voto do Relator

O projeto em pauta altera dispositivo da Lei nº 8.256, de 1991, que cria as Áreas de Livre Comércio (ALC) de Boa Vista e Bonfim, para incluir os perfumes – desde que destinados ao consumo nas ALCs – entre os produtos beneficiados com a isenção do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industria-lizados (IPI). A proposição estende este benefício a todas as ALCs já criadas, ou seja, além de Boa Vista e Bonfim, as ALCs de Tabatinga, Macapá e Santana, Guajará-Mirim, Brasileia e Cruzeiro do Sul.

As Áreas de Livre Comércio possuem regime fis-cal especial para dinamizar a economia dos municípios onde estão instaladas, principalmente o comércio local. Os produtos entram no enclave com suspensão do Im-posto de Importação e do IPI, que é transformada em isenção quando se tratar de mercadorias destinadas ao consumo interno, à industrialização em qualquer grau ou à estocagem para reexportação, entre outras finalidades.

Esse regime tributário especial possui, porém, al-gumas exceções: não são válidos para produtos como armas e munições, automóveis, bebidas alcoólicas, perfumes e cigarros. O projeto de lei em análise pre-tende retirar os perfumes desta exclusão, conferindo a estes bens a isenção do Imposto de Importação e

do IPI, no caso de eles serem destinados ao consumo interno das ALCs.

De acordo com o Autor da proposição, a inci-dência tributária para esses produtos é excessiva-mente alta e, por meio da modificação do texto da Lei nº 8.256, de 1991, pretende que se dê a eles, nas ALCs, tratamento similar ao da Zona Franca de Manaus, onde a suspensão dos impostos é transfor-mada em isenção se o bem se destinar ao consumo interno. Ele acrescenta que atualmente os artigos de perfumaria fazem parte dos produtos que são muito utilizados na higiene pessoal.

Estamos de acordo com o fato de que algumas alterações precisam ser efetuadas na legislação das ALCs, de forma a se alcançar os objetivos de sua im-plantação. Os instrumentos de estímulo ao comércio e à produção industrial para consumo local das ALCs possuem um potencial bem menos impactante dos que aqueles concedidos à Zona Franca de Manaus. Depois, o fim das barreiras não-tarifárias e a diminuição das tarifas ocorridas ainda na década de 1990, bem como a desvalorização cambial, de certa forma contribuíram para que os benefícios fiscais concedidos às ALCs re-sultassem em um impacto econômico e social abaixo do esperado nesses municípios.

Dessa forma, a modificação contida no presente projeto de lei pode, de fato, estimular o aumento do co-mércio nesses municípios localizados em áreas mais remotas, como as regiões de fronteira da Amazônia.

Votamos, assim, pela aprovação do Projeto de Lei nº 2.337, de 2011, quanto ao mérito desta Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvi-mento Regional.

Sala da Comissão, 15 de dezembro de 2011. – Deputado Gladson Cameli, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 2.337/2011, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Gladson Cameli.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Wilson Filho – Presidente, Janete Capiberibe – Vice--Presidente, Antônia Lúcia, Armando Abílio, Átila Lins, Berinho Bantim, Dudimar Paxiuba, Elcione Barbalho, Miriquinho Batista, Raul Lima, Ronaldo Caiado, Zé Geraldo, Zequinha Marinho, Arnaldo Jordy, Giovanni Queiroz, Gladson Cameli, Lúcio Vale, Marcio Bittar, Marinha Raupp e Taumaturgo Lima.

Sala da Comissão, 14 de março de 2012. – Deputado Wilson Filho, Presidente.

SEÇÃO II

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07718 Quarta-feira 21 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2012

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MESA DIRETORA

Presidente:

MARCO MAIA - PT - RS

1º Vice-Presidente:

ROSE DE FREITAS - PMDB - ES

2º Vice-Presidente:

EDUARDO DA FONTE - PP - PE

1º Secretário:

EDUARDO GOMES - PSDB - TO

2º Secretário:

JORGE TADEU MUDALEN - DEM - SP

3º Secretário:

INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE

4º Secretário:

JÚLIO DELGADO - PSB - MG

1º Suplente de Secretário:

GERALDO RESENDE - PMDB - MS

2º Suplente de Secretário:

MANATO - PDT - ES

3º Suplente de Secretário:

CARLOS EDUARDO CADOCA - PSC - PE

4º Suplente de Secretário:

SÉRGIO MORAES - PTB - RS

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Liderança do Governo

Líder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes: Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães, Odair Cunha, Waldir Maranhão, Hugo Leal e Rebecca Garcia.

Liderança da Minoria Líder: ANTONIO CARLOS MENDES THAME

Vice-Líderes: Nilson Leitão (1º Vice), Felipe Maia, Arnaldo Jordy, Antonio Imbassahy e Luiz Fernando Machado.

PT Líder: JILMAR TATTO

Vice-Líderes: Arlindo Chinaglia, Henrique Fontana, Artur Bruno, Dr. Rosinha, Janete Rocha Pietá, Pepe Vargas (Licenciado), Valmir Assunção, Assis Carvalho, Beto Faro, Carlos Zarattini, Márcio Macêdo, Pedro Eugênio, Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Waldenor Pereira, Zeca Dirceu, Assis do Couto, Chico D'angelo, Luiz Couto, Edson Santos e Bohn Gass.

PMDB Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes: Marcelo Castro (1º Vice), Teresa Surita, Antônio Andrade, Benjamin Maranhão, Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Eduardo Cunha, Genecias Noronha, Mauro Benevides, Renan Filho, Marllos Sampaio, Lucio Vieira Lima, Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Eliseu Padilha, Sandro Mabel e Arthur Oliveira Maia.

Bloco PSB, PTB, PCdoB Líder: LUCIANA SANTOS

Vice-Líderes: Sandra Rosado (1º Vice), Jovair Arantes, Glauber Braga, Laurez Moreira, Jonas Donizette, Paulo Foletto, Janete Capiberibe, Luiz Noé, Antonio Balhmann, Arnaldo Faria de Sá, Arnon Bezerra, Josué Bengtson, Antonio Brito, Alice Portugal, Jô Moraes e Evandro Milhomen.

PSDB Líder: BRUNO ARAÚJO

Vice-Líderes: Cesar Colnago (1º Vice), Domingos Sávio, Duarte Nogueira, Nelson Marchezan Junior, Otavio Leite, Vaz de Lima, Berinho Bantim, Wandenkolk Gonçalves, Luiz Nishimori, Ricardo Tripoli, Rui Palmeira e Vanderlei Macris.

PSD Líder: GUILHERME CAMPOS

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Vice-Líderes: Fábio Faria (1º Vice), Eduardo Sciarra, Geraldo Thadeu, Arolde de Oliveira, Jorge Boeira, Carlos Souza, Homero Pereira, Moreira Mendes, Danrlei de Deus Hinterholz, Armando Vergílio e Edson Pimenta.

Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB Líder: LINCOLN PORTELA

Vice-Líderes: Giacobo (1º Vice), Anthony Garotinho, João Carlos Bacelar, Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Bernardo Santana de Vasconcellos, Maurício Quintella Lessa, Wellington Roberto, Francisco Floriano, Milton Monti e Wellington Fagundes.

PP Líder: ARTHUR LIRA

Vice-Líderes: Jerônimo Goergen (1º Vice), Cida Borghetti, Luis Carlos Heinze, Sandes Júnior, Toninho Pinheiro, Renato Molling, Beto Mansur, Esperidião Amin, Paulo Maluf e Simão Sessim.

DEM Líder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes: Pauderney Avelino (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado, Mendonça Filho, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado, Rodrigo Maia, Alexandre Leite, Vitor Penido, Professora Dorinha Seabra Rezende e Mendonça Prado.

PDT Líder: ANDRÉ FIGUEIREDO

Vice-Líderes: Ângelo Agnolin (1º Vice), Wolney Queiroz, Miro Teixeira, Sueli Vidigal, Paulo Rubem Santiago, Félix Mendonça Júnior e Salvador Zimbaldi.

Bloco PV, PPS Líder: RUBENS BUENO

Vice-Líderes: Fábio Ramalho, Arnaldo Jardim, Roberto de Lucena, Antônio Roberto e Dr. Aluizio.

PSC Líder: RATINHO JUNIOR

Vice-Líderes: Zequinha Marinho (1º Vice), Edmar Arruda, Filipe Pereira e Carlos Eduardo Cadoca.

PRB Líder: ANTONIO BULHÕES

Vice-Líderes: Otoniel Lima (1º Vice), Jhonatan de Jesus e Acelino Popó.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL

Líder: CHICO ALENCAR

Vice-Líderes: Ivan Valente.

PMN Repr.: DR. CARLOS ALBERTO

Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar

PR

Líder: LINCOLN PORTELA

PSB

Líder: SANDRA ROSADO

PTB

Líder: JOVAIR ARANTES

PCdoB

Líder: LUCIANA SANTOS

PPS

Líder: RUBENS BUENO

PV

Líder: SARNEY FILHO

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PTdoB

Repr.: LOURIVAL MENDES

PSL

Repr.: DR. GRILO

PHS

Repr.: JOSÉ HUMBERTO

PRTB

Repr.: AUREO

PRP

Repr.: JÂNIO NATAL

PTC

Repr.: EDIVALDO HOLANDA JUNIOR

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Berinho Bantim - PSDB Edio Lopes - PMDB Francisco Araújo - PSD Jhonatan de Jesus - PRB Luciano Castro - PR Paulo Cesar Quartiero - DEM Raul Lima - PSD Teresa Surita - PMDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT Davi Alcolumbre - DEM Evandro Milhomen - PCdoB Fátima Pelaes - PMDB Janete Capiberibe - PSB Luiz Carlos - PSDB Sebastião Bala Rocha - PDT Vinicius Gurgel - PR

Pará

Arnaldo Jordy - PPS Asdrubal Bentes - PMDB Beto Faro - PT Cláudio Puty - PT Dudimar Paxiuba - PSDB Elcione Barbalho - PMDB Giovanni Queiroz - PDT José Priante - PMDB Josué Bengtson - PTB Lira Maia - DEM Lúcio Vale - PR Miriquinho Batista - PT Wandenkolk Gonçalves - PSDB Wladimir Costa - PMDB Zé Geraldo - PT Zenaldo Coutinho - PSDB Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PSD Carlos Souza - PSD Francisco Praciano - PT Henrique Oliveira - PR Pauderney Avelino - DEM Rebecca Garcia - PP Sabino Castelo Branco - PTB Silas Câmara - PSD

Rondônia

Carlos Magno - PP Marcos Rogério - PDT Marinha Raupp - PMDB Mauro Nazif - PSB Moreira Mendes - PSD Natan Donadon - PMDB Nilton Capixaba - PTB Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC Flaviano Melo - PMDB Gladson Cameli - PP Henrique Afonso - PV Marcio Bittar - PSDB Perpétua Almeida - PCdoB Sibá Machado - PT Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT César Halum - PSD Eduardo Gomes - PSDB Irajá Abreu - PSD Júnior Coimbra - PMDB Laurez Moreira - PSB Lázaro Botelho - PP Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Alberto Filho - PMDB Carlos Brandão - PSDB Cleber Verde - PRB Costa Ferreira - PSC Davi Alves Silva Júnior - PR Domingos Dutra - PT Edivaldo Holanda Junior - PTC Francisco Escórcio - PMDB Hélio Santos - PSD Lourival Mendes - PTdoB Nice Lobão - PSD Pedro Novais - PMDB Pinto Itamaraty - PSDB Professor Setimo - PMDB Sarney Filho - PV Simplício Araújo - PPS Waldir Maranhão - PP Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT Aníbal Gomes - PMDB Antonio Balhmann - PSB Ariosto Holanda - PSB Arnon Bezerra - PTB

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Artur Bruno - PT Chico Lopes - PCdoB Danilo Forte - PMDB Domingos Neto - PSB Edson Silva - PSB Eudes Xavier - PT Genecias Noronha - PMDB Gorete Pereira - PR João Ananias - PCdoB José Airton - PT José Guimarães - PT José Linhares - PP Manoel Salviano - PSD Mário Feitoza - PMDB Mauro Benevides - PMDB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT Hugo Napoleão - PSD Iracema Portella - PP Jesus Rodrigues - PT Júlio Cesar - PSD Marcelo Castro - PMDB Marllos Sampaio - PMDB Nazareno Fonteles - PT Osmar Júnior - PCdoB Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Fábio Faria - PSD Fátima Bezerra - PT Felipe Maia - DEM Henrique Eduardo Alves - PMDB João Maia - PR Paulo Wagner - PV Rogério Marinho - PSDB Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Armando Abílio - PTB Benjamin Maranhão - PMDB Damião Feliciano - PDT Efraim Filho - DEM Hugo Motta - PMDB Leonardo Gadelha - PSC Luiz Couto - PT Manoel Junior - PMDB Romero Rodrigues - PSDB Ruy Carneiro - PSDB Wellington Roberto - PR Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Anderson Ferreira - PR Augusto Coutinho - DEM Bruno Araújo - PSDB Carlos Eduardo Cadoca - PSC Eduardo da Fonte - PP Fernando Coelho Filho - PSB Fernando Ferro - PT Gonzaga Patriota - PSB Inocêncio Oliveira - PR João Paulo Lima - PT Jorge Corte Real - PTB José Augusto Maia - PTB José Chaves - PTB Luciana Santos - PCdoB Mendonça Filho - DEM Pastor Eurico - PSB Paulo Rubem Santiago - PDT Pedro Eugênio - PT Raul Henry - PMDB Roberto Teixeira - PP Sergio Guerra - PSDB Severino Ninho - PSB Silvio Costa - PTB Vilalba - PRB Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Arthur Lira - PP Celia Rocha - PTB Givaldo Carimbão - PSB João Lyra - PSD Joaquim Beltrão - PMDB Maurício Quintella Lessa - PR Renan Filho - PMDB Rosinha da Adefal - PTdoB Rui Palmeira - PSDB

Sergipe

Almeida Lima - PPS Andre Moura - PSC Heleno Silva - PRB Laercio Oliveira - PR Márcio Macêdo - PT Mendonça Prado - DEM Rogério Carvalho - PT Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB Afonso Florence - PT Alice Portugal - PCdoB Amauri Teixeira - PT Antonio Brito - PTB Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM Antonio Imbassahy - PSDB Arthur Oliveira Maia - PMDB Claudio Cajado - DEM

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Daniel Almeida - PCdoB Edson Pimenta - PSD Erivelton Santana - PSC Fábio Souto - DEM Félix Mendonça Júnior - PDT Fernando Torres - PSD Geraldo Simões - PT Jânio Natal - PRP João Carlos Bacelar - PR João Leão - PP José Carlos Araújo - PSD José Nunes - PSD José Rocha - PR Josias Gomes - PT Jutahy Junior - PSDB Lucio Vieira Lima - PMDB Luiz Alberto - PT Luiz Argôlo - PP Márcio Marinho - PRB Marcos Medrado - PDT Mário Negromonte - PP Maurício Trindade - PR Nelson Pellegrino - PT Oziel Oliveira - PDT Paulo Magalhães - PSD Roberto Britto - PP Sérgio Brito - PSD Valmir Assunção - PT Waldenor Pereira - PT Zezéu Ribeiro - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PSD Aelton Freitas - PR Antônio Andrade - PMDB Antônio Roberto - PV Aracely de Paula - PR Bernardo Santana de Vasconcellos - PR Bonifácio de Andrada - PSDB Carlaile Pedrosa - PSDB Diego Andrade - PSD Dimas Fabiano - PP Domingos Sávio - PSDB Dr. Grilo - PSL Eduardo Azeredo - PSDB Eduardo Barbosa - PSDB Eros Biondini - PTB Fábio Ramalho - PV Gabriel Guimarães - PT George Hilton - PRB Geraldo Thadeu - PSD Gilmar Machado - PT Jaime Martins - PR Jairo Ataíde - DEM Jô Moraes - PCdoB João Bittar - DEM João Magalhães - PMDB José Humberto - PHS Júlio Delgado - PSB Lael Varella - DEM

Leonardo Monteiro - PT Leonardo Quintão - PMDB Lincoln Portela - PR Luis Tibé - PTdoB Luiz Fernando Faria - PP Márcio Reinaldo Moreira - PP Marcos Montes - PSD Marcus Pestana - PSDB Mário de Oliveira - PSC Mauro Lopes - PMDB Miguel Corrêa - PT Newton Cardoso - PMDB Odair Cunha - PT Padre João - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Paulo Piau - PMDB Reginaldo Lopes - PT Renzo Braz - PP Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Toninho Pinheiro - PP Vitor Penido - DEM Walter Tosta - PSD Weliton Prado - PT Zé Silva - PDT

Espírito Santo

Audifax - PSB Cesar Colnago - PSDB Dr. Jorge Silva - PDT Iriny Lopes - PT Lauriete - PSC Lelo Coimbra - PMDB Manato - PDT Paulo Foletto - PSB Rose de Freitas - PMDB Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB Alessandro Molon - PT Alexandre Santos - PMDB Alfredo Sirkis - PV Andreia Zito - PSDB Anthony Garotinho - PR Arolde de Oliveira - PSD Aureo - PRTB Benedita da Silva - PT Brizola Neto - PDT Chico Alencar - PSOL Chico D'angelo - PT Deley - PSC Dr. Adilson Soares - PR Dr. Aluizio - PV Dr. Carlos Alberto - PMN Dr. Paulo César - PSD Edson Ezequiel - PMDB Edson Santos - PT

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Eduardo Cunha - PMDB Felipe Bornier - PSD Fernando Jordão - PMDB Filipe Pereira - PSC Francisco Floriano - PR Glauber Braga - PSB Hugo Leal - PSC Jair Bolsonaro - PP Jandira Feghali - PCdoB Jean Wyllys - PSOL Leonardo Picciani - PMDB Liliam Sá - PSD Luiz Sérgio - PT Marcelo Matos - PDT Miro Teixeira - PDT Neilton Mulim - PR Nelson Bornier - PMDB Otavio Leite - PSDB Paulo Feijó - PR Rodrigo Maia - DEM Romário - PSB Simão Sessim - PP Stepan Nercessian - PPS Vitor Paulo - PRB Walney Rocha - PTB Washington Reis - PMDB Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB Alberto Mourão - PSDB Alexandre Leite - DEM Aline Corrêa - PP Antonio Bulhões - PRB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Arlindo Chinaglia - PT Arnaldo Faria de Sá - PTB Arnaldo Jardim - PPS Beto Mansur - PP Bruna Furlan - PSDB Cândido Vaccarezza - PT Carlinhos Almeida - PT Carlos Sampaio - PSDB Carlos Zarattini - PT Delegado Protógenes - PCdoB Devanir Ribeiro - PT Dimas Ramalho - PPS Dr. Ubiali - PSB Duarte Nogueira - PSDB Edinho Araújo - PMDB Eleuses Paiva - PSD Eli Correa Filho - DEM Emanuel Fernandes - PSDB Gabriel Chalita - PMDB Guilherme Campos - PSD Guilherme Mussi - PSD Ivan Valente - PSOL Janete Rocha Pietá - PT Jefferson Campos - PSD Jilmar Tatto - PT

João Dado - PDT João Paulo Cunha - PT Jonas Donizette - PSB Jorge Tadeu Mudalen - DEM José de Filippi - PT José Mentor - PT Junji Abe - PSD Keiko Ota - PSB Luiz Fernando Machado - PSDB Luiza Erundina - PSB Mara Gabrilli - PSDB Marcelo Aguiar - PSD Milton Monti - PR Missionário José Olimpio - PP Nelson Marquezelli - PTB Newton Lima - PT Otoniel Lima - PRB Pastor Marco Feliciano - PSC Paulo Freire - PR Paulo Maluf - PP Paulo Pereira da Silva - PDT Paulo Teixeira - PT Penna - PV Ricardo Berzoini - PT Ricardo Izar - PSD Ricardo Tripoli - PSDB Roberto de Lucena - PV Roberto Freire - PPS Roberto Santiago - PSD Salvador Zimbaldi - PDT Tiririca - PR Valdemar Costa Neto - PR Vanderlei Macris - PSDB Vanderlei Siraque - PT Vaz de Lima - PSDB Vicente Candido - PT Vicentinho - PT Walter Feldman - PSDB William Dib - PSDB

Mato Grosso

Cabo Juliano Rabelo - PSB Carlos Bezerra - PMDB Eliene Lima - PSD Homero Pereira - PSD Júlio Campos - DEM Nilson Leitão - PSDB Pedro Henry - PP Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS Erika Kokay - PT Izalci - PR Jaqueline Roriz - PMN Luiz Pitiman - PMDB Policarpo - PT

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Reguffe - PDT Ronaldo Fonseca - PR

Goiás

Armando Vergílio - PSD Carlos Alberto Leréia - PSDB Flávia Morais - PDT Heuler Cruvinel - PSD Íris de Araújo - PMDB João Campos - PSDB Jovair Arantes - PTB Leandro Vilela - PMDB Magda Mofatto - PTB Marina Santanna - PT Pedro Chaves - PMDB Roberto Balestra - PP Ronaldo Caiado - DEM Rubens Otoni - PT Sandes Júnior - PP Sandro Mabel - PMDB Valdivino de Oliveira - PSDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT Fabio Trad - PMDB Geraldo Resende - PMDB Giroto - PMDB Mandetta - DEM Marçal Filho - PMDB Reinaldo Azambuja - PSDB Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM Alex Canziani - PTB Alfredo Kaefer - PSDB Andre Vargas - PT André Zacharow - PMDB Angelo Vanhoni - PT Assis do Couto - PT Cida Borghetti - PP Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Edmar Arruda - PSC Eduardo Sciarra - PSD Fernando Francischini - PSDB Giacobo - PR Hermes Parcianello - PMDB João Arruda - PMDB Leopoldo Meyer - PSB Luiz Carlos Setim - DEM Luiz Nishimori - PSDB Nelson Meurer - PP Nelson Padovani - PSC Odílio Balbinotti - PMDB Osmar Serraglio - PMDB Ratinho Junior - PSC

Reinhold Stephanes - PSD Rosane Ferreira - PV Rubens Bueno - PPS Sandro Alex - PPS Takayama - PSC Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT Edinho Bez - PMDB Esperidião Amin - PP João Pizzolatti - PP Jorge Boeira - PSD Jorginho Mello - PSDB Luci Choinacki - PT Marco Tebaldi - PSDB Mauro Mariani - PMDB Onofre Santo Agostini - PSD Pedro Uczai - PT Rogério Peninha Mendonça - PMDB Ronaldo Benedet - PMDB Valdir Colatto - PMDB

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP Alceu Moreira - PMDB Alexandre Roso - PSB Assis Melo - PCdoB Bohn Gass - PT Danrlei de Deus Hinterholz - PSD Darcísio Perondi - PMDB Eliseu Padilha - PMDB Enio Bacci - PDT Fernando Marroni - PT Giovani Cherini - PDT Henrique Fontana - PT Jerônimo Goergen - PP José Otávio Germano - PP Jose Stédile - PSB Luis Carlos Heinze - PP Luiz Noé - PSB Manuela D'ávila - PCdoB Marco Maia - PT Marcon - PT Nelson Marchezan Junior - PSDB Onyx Lorenzoni - DEM Osmar Terra - PMDB Paulo Ferreira - PT Paulo Pimenta - PT Renato Molling - PP Ronaldo Nogueira - PTB Ronaldo Zulke - PT Sérgio Moraes - PTB Vieira da Cunha - PDT Vilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) 1º Vice-Presidente: Nilson Leitão (PSDB) 2º Vice-Presidente: Domingos Sávio (PSDB) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Domingos Dutra

Beto Faro Luci Choinacki

Bohn Gass Paulo Pimenta

Jesus Rodrigues Pedro Uczai

Josias Gomes Vander Loubet

Marcon (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Valmir Assunção (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PMDB

Alberto Filho vaga do PMN Alceu Moreira

André Zacharow vaga do PR Antônio Andrade

Celso Maldaner Carlos Bezerra

Leandro Vilela Edinho Araújo vaga do Bloco PV, PPS

Natan Donadon Edio Lopes

Odílio Balbinotti Lelo Coimbra

Pedro Chaves Lucio Vieira Lima

Valdir Colatto

PSDB

Domingos Sávio Alfredo Kaefer vaga do PDT

Duarte Nogueira Bruno Araújo

Nilson Leitão vaga do PR Luiz Nishimori

Raimundo Gomes de Matos Rodrigo de Castro

Reinaldo Azambuja vaga do PSB Sergio Guerra

Wandenkolk Gonçalves (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Carlos Magno Afonso Hamm

Dilceu Sperafico vaga do PSDB Beto Mansur

Luis Carlos Heinze Jerônimo Goergen vaga do PSDB

Nelson Meurer vaga do PCdoB Lázaro Botelho

Roberto Balestra

DEM

Abelardo Lupion vaga do PSB Luiz Carlos Setim

Jairo Ataíde Onyx Lorenzoni

Lira Maia vaga do PSB Ronaldo Caiado

Paulo Cesar Quartiero

Vitor Penido

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Aelton Freitas

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Maurício Trindade

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PDT

Giovanni Queiroz vaga do Bloco PV, PPS Giovani Cherini

Oziel Oliveira (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Zé Silva

Bloco PV, PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PTB

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Josué Bengtson Celia Rocha

Sérgio Moraes Nelson Marquezelli

Nilton Capixaba vaga do PSB

PSC

Nelson Padovani Mário de Oliveira

PCdoB

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Heleno Silva Márcio Marinho

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Jaqueline Roriz

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Hélio Santos Danrlei de Deus Hinterholz

Homero Pereira vaga do PR Diego Andrade vaga do PT

Junji Abe Edson Pimenta vaga do Bloco PV, PPS

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS Eduardo Sciarra vaga do PSB

Heuler Cruvinel vaga do PR

Júlio Cesar vaga do PCdoB

Marcos Montes

Reinhold Stephanes vaga do PT

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34 Telefones: 3216-6403/6404/6406 FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Wilson Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Janete Capiberibe (PSB) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano Padre Ton

Miriquinho Batista Taumaturgo Lima

Zé Geraldo (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

Elcione Barbalho Alberto Filho

Flaviano Melo vaga do PR Asdrubal Bentes

Wilson Filho Edio Lopes vaga do PCdoB

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Hugo Motta

Marinha Raupp vaga do PP

PSDB

Berinho Bantim Carlos Brandão

Dudimar Paxiuba Marcio Bittar vaga do PR

Zenaldo Coutinho

PP

2 vagas Gladson Cameli

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Ronaldo Caiado vaga do PCdoB Lira Maia

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Cesar Quartiero

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Lúcio Vale

1 vaga (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe Cabo Juliano Rabelo

Glauber Braga vaga do PTB

PDT

Sebastião Bala Rocha Giovanni Queiroz

Bloco PV, PPS

Henrique Afonso Arnaldo Jordy

PTB

Armando Abílio (Dep. do PSB ocupa a vaga)

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PSC

Antônia Lúcia Costa Ferreira

Zequinha Marinho vaga do PMDB

PCdoB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Secretário(a): Edna Maria Glória Dias Teixeira Local: Anexo II, Sala 55, Ala A, Térreo Telefones: 3216-6432 FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Eduardo Azeredo (PSDB) 1º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Carlinhos Almeida (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Beto Faro

Décio Lima Biffi

Gilmar Machado Josias Gomes

Rubens Otoni Marina Santanna

Sibá Machado Newton Lima

2 vagas Paulo Teixeira

Waldenor Pereira

PMDB

Hermes Parcianello Aníbal Gomes

Manoel Junior José Priante

Marcelo Castro Marçal Filho

Rogério Peninha Mendonça Saraiva Felipe

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSDB

Antonio Imbassahy Bruno Araújo

Eduardo Azeredo Duarte Nogueira

Rodrigo de Castro Emanuel Fernandes

Romero Rodrigues vaga do PTB Paulo Abi-ackel vaga do PTdoB

Ruy Carneiro Rogério Marinho vaga do PP

Sergio Guerra

PP

Beto Mansur Esperidião Amin

Missionário José Olimpio Sandes Júnior vaga do PMDB

1 vaga Waldir Maranhão

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Júlio Campos Augusto Coutinho

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Claudio Cajado

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Eli Correa Filho

PR

Anderson Ferreira Izalci

Dr. Adilson Soares José Rocha

Francisco Floriano Milton Monti

Wellington Roberto vaga do PSD (art. 2º

do Ato da Mesa nº 27/2012)

PSB

Abelardo Camarinha vaga do PMN Edson Silva

Ariosto Holanda Jonas Donizette

Luiza Erundina (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Pastor Eurico vaga do DEM

Paulo Foletto

PDT

Miro Teixeira Oziel Oliveira

Salvador Zimbaldi (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

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Paulo Wagner Fábio Ramalho

Sandro Alex Simplício Araújo

PTB

Ronaldo Nogueira Josué Bengtson

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sabino Castelo Branco

PSC

Ratinho Junior Costa Ferreira vaga do PSB

Takayama

PCdoB

Luciana Santos Evandro Milhomen

PRB

Cleber Verde Heleno Silva

PMN

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PTdoB

(Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Arolde de Oliveira vaga do PMDB José Carlos Araújo

Eliene Lima Marcos Montes vaga do PDT

Manoel Salviano vaga do PMDB Sérgio Brito vaga do PMDB

Marcelo Aguiar (Dep. do PR ocupa a vaga)

Silas Câmara vaga do DEM

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 51 Telefones: 3216-6452 A 6458 FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente: Ricardo Berzoini (PT) 1º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT) 2º Vice-Presidente: Fabio Trad (PMDB) 3º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Dalva Figueiredo

Cândido Vaccarezza Décio Lima

João Paulo Cunha Fátima Bezerra

João Paulo Lima Gabriel Guimarães

José Mentor Geraldo Simões

Luiz Couto Iriny Lopes

Nelson Pellegrino José Guimarães

Odair Cunha Márcio Macêdo

Paulo Teixeira Miguel Corrêa

Ricardo Berzoini Nazareno Fonteles

Vicente Candido Pedro Eugênio

PMDB

Alceu Moreira Benjamin Maranhão

Arthur Oliveira Maia Francisco Escórcio

Asdrubal Bentes vaga do

PP João Magalhães

Carlos Bezerra vaga do

PSC Júnior Coimbra

Danilo Forte Mauro Lopes

Eduardo Cunha Odílio Balbinotti

Eliseu Padilha Renan Filho

Fabio Trad Sandro Mabel

Leonardo Picciani Wilson Filho

Luiz Pitiman vaga do Bloco

PV, PPS

Marçal Filho vaga do PMN

Mauro Benevides

Osmar Serraglio

PSDB

Bonifácio de Andrada Cesar Colnago

Bruna Furlan Dudimar Paxiuba

João Campos vaga do PTB Nelson Marchezan Junior

Jorginho Mello Reinaldo Azambuja

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Jutahy Junior Ricardo Tripoli

Luiz Carlos Romero Rodrigues

Zenaldo Coutinho

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

Jerônimo Goergen Dilceu Sperafico

Paulo Maluf Roberto Teixeira

Vilson Covatti Sandes Júnior

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga)

DEM

Felipe Maia Abelardo Lupion

Mendonça Filho Alexandre Leite

Mendonça Prado Efraim Filho

Onyx Lorenzoni Eli Correa Filho

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Pauderney Avelino

PR

Anthony Garotinho Bernardo Santana de Vasconcellos

Henrique Oliveira Jaime Martins

Maurício Quintella Lessa Laercio Oliveira

Ronaldo Fonseca Vinicius Gurgel

Vicente Arruda (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Cabo Juliano Rabelo Gonzaga Patriota

Dr. Ubiali Laurez Moreira

Edson Silva Luiz Noé

Sandra Rosado (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº27/2012) ocupa a vaga)

PDT

Félix Mendonça Júnior João Dado

Marcos Medrado Marcos Rogério

Vieira da Cunha Wolney Queiroz

Bloco PV, PPS

Fábio Ramalho Rosane Ferreira

Roberto Freire Sandro Alex

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Sarney Filho

PTB

Arnaldo Faria de Sá Sérgio Moraes

Paes Landim (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSC

Andre Moura vaga do DEM Edmar Arruda

Pastor Marco Feliciano Hugo Leal

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB

Delegado Protógenes Daniel Almeida

Evandro Milhomen (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Antonio Bulhões Jhonatan de Jesus vaga do PP

Otoniel Lima

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Dr. Carlos Alberto

PTdoB

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Lourival Mendes

Luis Tibé vaga do PR

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Armando Vergílio Fábio Faria

Francisco Araújo Liliam Sá vaga do PTB

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José Nunes Marcelo Aguiar

Onofre Santo Agostini Moreira Mendes vaga do PSB

Paulo Magalhães Silas Câmara vaga do PCdoB

Walter Tosta

2 vagas

Secretário(a): Rejane Salete Marques Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 19 Telefones: 3216-6494 FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: José Chaves (PTB) 1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB) 2º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT) 3º Vice-Presidente: Eli Correa Filho (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Paulo Pimenta Assis do Couto

Weliton Prado Carlinhos Almeida

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Chico D'angelo

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Wladimir Costa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Carlos Sampaio Nelson Marchezan Junior

1 vaga (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PP

Iracema Portella (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Roberto Teixeira (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

DEM

Eli Correa Filho Augusto Coutinho

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Felipe Maia

Mendonça Prado vaga do PSB

PR

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Maurício Quintella Lessa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Wellington Roberto

PSB

Severino Ninho (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Reguffe Marcelo Matos

Wolney Queiroz vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Almeida Lima Dimas Ramalho

PTB

Eros Biondini vaga do PR Silvio Costa

José Chaves

PSC

Filipe Pereira Carlos Eduardo Cadoca vaga do PCdoB

Lauriete vaga do DEM Deley

PCdoB

Chico Lopes (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 Telefones: 3216-6920 A 6922 FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP) 1º Vice-Presidente: Renato Molling (PP) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Miguel Corrêa Afonso Florence

Ronaldo Zulke Cláudio Puty

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Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

(Dep. do PRP ocupa a vaga) Edson Ezequiel

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Mário Feitoza

1 vaga Osmar Terra

PSDB

Valdivino de Oliveira Marco Tebaldi

1 vaga Otavio Leite

PP

Márcio Reinaldo Moreira Esperidião Amin vaga do PHS

Renato Molling vaga do PDT Renzo Braz

Vilson Covatti vaga do PTB

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Mandetta

PR

João Maia Wellington Fagundes

Vinicius Gurgel vaga do PHS

PSB

Antonio Balhmann (Dep. do PDT ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

(Dep. do PP ocupa a vaga) Ângelo Agnolin vaga do PSB

Damião Feliciano

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSC

1 vaga Carlos Eduardo Cadoca

PHS

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Telefones: 3216-6601 A 6609 FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Domingos Neto (PSB) 1º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB) 2º Vice-Presidente: Mauro Mariani (PMDB) 3º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Marroni Artur Bruno

Iriny Lopes José de Filippi

Paulo Ferreira Valmir Assunção

PMDB

Adrian vaga do PRTB Edinho Araújo

Flaviano Melo Paulo Piau

Genecias Noronha (Dep. do PSD ocupa a vaga)

João Arruda vaga do PSL

Mauro Mariani

PSDB

Marco Tebaldi William Dib

1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

João Pizzolatti vaga do PRP Márcio Reinaldo Moreira

Roberto Britto Mário Negromonte vaga do PSDB

Rebecca Garcia vaga do PRTB

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) João Carlos Bacelar

PSB

Domingos Neto Abelardo Camarinha

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Leopoldo Meyer vaga do PDT Valadares Filho vaga do DEM

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Arnaldo Jardim

PTB

Nelson Marquezelli Jorge Corte Real

PRTB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PRP

(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSL

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Secretário(a): Iracema Marques Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Telefones: 3216-6551/ 6554 FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Domingos Dutra (PT) 1º Vice-Presidente: Erika Kokay (PT) 2º Vice-Presidente: Padre Ton (PT) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Janete Rocha Pietá

Erika Kokay Luiz Alberto

Padre Ton Luiz Couto

PMDB

3 vagas Teresa Surita

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

2 vagas Antonio Carlos Mendes Thame

Luiz Fernando Machado

PP

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

DEM

1 vaga 1 vaga

PR

Lincoln Portela Ronaldo Fonseca

PSB

1 vaga Janete Capiberibe vaga do PMDB

Keiko Ota

Luiza Erundina vaga do PDT

Severino Ninho vaga do PP

PDT

Brizola Neto (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

1 vaga Arnaldo Jordy vaga do PTB

Roberto de Lucena

PTB

1 vaga (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSOL

Jean Wyllys Chico Alencar

PRP

1 vaga (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PTC

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 Telefones: 3216-6571 FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Presidente: Newton Lima (PT) 1º Vice-Presidente:

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2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro Molon

Biffi Angelo Vanhoni

Fátima Bezerra Gilmar Machado

Newton Lima Miriquinho Batista

Pedro Uczai vaga do PP 1 vaga

Reginaldo Lopes vaga do PMDB

Waldenor Pereira

PMDB

Gabriel Chalita Eliseu Padilha

Joaquim Beltrão Geraldo Resende

Lelo Coimbra Mauro Benevides

Professor Setimo Osmar Serraglio

Raul Henry vaga do PDT Rogério Peninha Mendonça vaga do

PP

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

PSDB

Mara Gabrilli Bonifácio de Andrada

Pinto Itamaraty Eduardo Barbosa

Rogério Marinho Jorginho Mello

PP

Waldir Maranhão Aline Corrêa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Linhares

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Luiz Carlos Setim João Bittar

Professora Dorinha Seabra Rezende Onyx Lorenzoni

1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PR

Izalci Anderson Ferreira

Paulo Freire Maurício Quintella Lessa

Tiririca (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Luiz Noé Ariosto Holanda

1 vaga Audifax vaga do PTB

Dr. Ubiali vaga do DEM

Keiko Ota vaga do PSC

Severino Ninho

PDT

Paulo Rubem Santiago Dr. Jorge Silva

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian Antônio Roberto vaga do PMDB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Henrique Afonso

Penna

PTB

Alex Canziani (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC

Costa Ferreira (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

Acelino Popó (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Secretário(a): Jairo Luís Brod Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170 Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628 FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: Antônio Andrade (PMDB) 1º Vice-Presidente: Lucio Vieira Lima (PMDB) 2º Vice-Presidente: Assis Carvalho (PT) 3º Vice-Presidente: Pauderney Avelino (DEM)

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Titulares Suplentes

PT

Afonso Florence João Paulo Cunha

Andre Vargas Policarpo

Assis Carvalho Reginaldo Lopes

Cláudio Puty Ricardo Berzoini

José Guimarães Rogério Carvalho

Pedro Eugênio Zeca Dirceu

PMDB

Antônio Andrade Celso Maldaner

João Magalhães vaga do Bloco PV, PPS Eduardo Cunha

José Priante Luiz Pitiman

Júnior Coimbra vaga do Bloco PV, PPS Manoel Junior

Lucio Vieira Lima (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Mário Feitoza

Pedro Novais

PSDB

Alfredo Kaefer Alberto Mourão vaga do PP

Rui Palmeira Marcus Pestana

Vaz de Lima Nelson Marchezan Junior

Valdivino de Oliveira

PP

Toninho Pinheiro Jerônimo Goergen

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Paulo Maluf

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Alexandre Leite Jairo Ataíde

Pauderney Avelino Luiz Carlos Setim

Rodrigo Maia Mendonça Prado

PR

Aelton Freitas João Maia

(Dep. do PTC ocupa a vaga) Luciano Castro

(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Audifax Jose Stédile

Fernando Coelho Filho Mauro Nazif

PDT

João Dado André Figueiredo

Manato 1 vaga

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Carmen Zanotto

PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC

1 vaga Andre Moura vaga do PMDB

Leonardo Gadelha

PCdoB

Osmar Júnior Delegado Protógenes

PRB

Otoniel Lima Cleber Verde

Secretário(a): Marcelle R. Campello Cavalcanti Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Telefones: 3216-6654/6655/6652 FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Edmar Arruda (PSC) 1º Vice-Presidente: Edson Santos (PT) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Devanir Ribeiro José Mentor

Edson Santos Odair Cunha

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Vanderlei Siraque Sibá Machado

PMDB

Aníbal Gomes Eduardo Cunha

Edio Lopes Marcelo Castro

Giroto (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

Hugo Motta vaga do Bloco PV, PPS

Nelson Bornier vaga do PP

PSDB

Carlos Brandão Vanderlei Macris

Fernando Francischini Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa Carlos Magno

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Luis Carlos Heinze

DEM

Antonio Carlos Magalhães Neto Davi Alcolumbre vaga do PSB

Ronaldo Caiado Mendonça Filho

Pauderney Avelino vaga do PDT

Rodrigo Maia

PR

Paulo Feijó Anthony Garotinho

Wellington Roberto Davi Alves Silva Júnior

PSB

Glauber Braga (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PDT

Marcelo Matos (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Roberto Freire

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PTC ocupa a vaga)

PSC

Edmar Arruda Filipe Pereira

PCdoB

Daniel Almeida (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Secretário(a): Regina Pereira Games Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Telefones: 3216-6671 A 6675 FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Anthony Garotinho (PR) 1º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL) 2º Vice-Presidente: Edivaldo Holanda Junior (PTC) 3º Vice-Presidente: Aureo (PRTB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Benedita da Silva

Fernando Ferro Erika Kokay

Marcon Eudes Xavier

PMDB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 3 vagas

2 vagas

PSDB

(Dep. do PSL ocupa a vaga) 2 vagas

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PP

Roberto Britto 2 vagas

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR

Anthony Garotinho (Dep. do PRP ocupa a vaga)

PSB

Glauber Braga vaga do PDT Jose Stédile vaga do PDT

Luiza Erundina Romário

PDT

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(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSC

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PCdoB

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Sônia Hypolito Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6699

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Sarney Filho (PV) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Leonardo Monteiro Fernando Ferro

Márcio Macêdo Fernando Marroni

Marina Santanna Zé Geraldo

PMDB

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Fernando Jordão vaga do PP

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Leandro Vilela

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Valdir Colatto

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Marcio Bittar Antonio Carlos Mendes Thame

Ricardo Tripoli Marco Tebaldi

PP

Rebecca Garcia (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lira Maia

PR

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Bernardo Santana de Vasconcellos vaga do PRTB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PSB

Givaldo Carimbão (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PDT

Giovani Cherini Miro Teixeira

Oziel Oliveira vaga do PR

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto vaga do PMDB Alfredo Sirkis vaga do PMDB

Arnaldo Jordy vaga do PR Arnaldo Jardim

Augusto Carvalho vaga do PSOL

Penna vaga do PMDB

Sarney Filho

PTB

1 vaga Paes Landim

PSC

Mário de Oliveira Lauriete

PSOL

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PRTB

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Telefones: 3216-6521 A 6526 FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

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Presidente: Simão Sessim (PP) 1º Vice-Presidente: Dimas Fabiano (PP) 2º Vice-Presidente: João Carlos Bacelar (PR) 3º Vice-Presidente: Sandes Júnior (PP)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Edson Santos

Fernando Ferro Ronaldo Zulke

Gabriel Guimarães Rubens Otoni

Luiz Alberto Vanderlei Siraque

Padre João Weliton Prado

Vander Loubet vaga do PSC

PMDB

Fernando Jordão Adrian

Ronaldo Benedet Arthur Oliveira Maia

Wladimir Costa Fátima Pelaes

(Dep. do PP ocupa a vaga) Leonardo Quintão

(Dep. do PP ocupa a vaga) Professor Setimo

PSDB

Luiz Fernando Machado Domingos Sávio

Paulo Abi-ackel Sergio Guerra

Walter Feldman (Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Dimas Fabiano João Pizzolatti

Gladson Cameli vaga do PMDB Luiz Argôlo

José Otávio Germano vaga do PMDB Nelson Meurer

Luiz Fernando Faria vaga do PRB

Sandes Júnior

Simão Sessim

DEM

Davi Alcolumbre Abelardo Lupion

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Júlio Campos

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Vitor Penido

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Aracely de Paula vaga

do PSDB

Davi Alves Silva Júnior Paulo Feijó

João Carlos Bacelar vaga do PSB Zoinho

PSB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Antonio Balhmann

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDT

Ângelo Agnolin Félix Mendonça

Júnior

Marcos Rogério vaga do DEM Salvador Zimbaldi vaga

do PSB

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy

Dr. Aluizio Paulo Wagner

PTB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Ronaldo Nogueira

PSC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Nelson Padovani

PCdoB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Osmar Júnior

PRB

(Dep. do PP ocupa a vaga) George Hilton

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Carlos Souza Dr. Paulo César

César Halum Paulo Magalhães

Eduardo Sciarra vaga do DEM

Fernando Torres vaga do PCdoB

Guilherme Mussi vaga do PSB

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Marcos Montes vaga do PTB

Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Telefones: 3216-6711 / 6713 FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Benedita da Silva

Dr. Rosinha Carlos Zarattini

Henrique Fontana Francisco Praciano

Janete Rocha Pietá Leonardo Monteiro

Luiz Sérgio Paulo Ferreira

Taumaturgo Lima 1 vaga

PMDB

Íris de Araújo Alexandre Santos vaga do PMN

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Elcione Barbalho vaga do PP

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Hugo Motta

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Newton Cardoso

Pedro Novais

Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame vaga do PMDB Berinho Bantim

Carlos Alberto Leréia Cesar Colnago

Emanuel Fernandes Eduardo Azeredo

Luiz Nishimori

Sergio Guerra vaga do PP

PP

Jair Bolsonaro Dimas Fabiano

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Missionário José Olimpio

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

DEM

Claudio Cajado Paulo Cesar Quartiero

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PR

Aracely de Paula Anderson Ferreira vaga do PSD (art. 2º

do Ato da Mesa nº 27/2012)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) José Rocha

Vicente Arruda

PSB

Gonzaga Patriota Abelardo Camarinha

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) 1 vaga

PDT

Damião Feliciano Sebastião Bala Rocha

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis vaga do PMDB Augusto Carvalho

Dimas Ramalho vaga do PDT

Roberto de Lucena

PTB

Arnon Bezerra Antonio Brito

Paes Landim vaga do PTdoB

PSC

Leonardo Gadelha Erivelton Santana

Takayama vaga do PMDB

PCdoB

Manuela D'ávila vaga do DEM João Ananias

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Perpétua Almeida

PMN

Jaqueline Roriz (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Átila Lins Eleuses Paiva

Geraldo Thadeu Raul Lima vaga do DEM

Hugo Napoleão vaga do PSB (Dep. do PR ocupa a vaga)

Jefferson Campos 1 vaga

Secretário(a): Ana Cristina Oliveira Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 FAX: 3216-6745

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PMDB

Fabio Trad

PSDB

Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): EUGÊNIA Kimie Suda Camacho Pestana Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso Telefones: (61) 3216-5631 FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Efraim Filho (DEM) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Marllos Sampaio (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Erika Kokay

Dalva Figueiredo José Mentor

Vanderlei Siraque Nazareno Fonteles

PMDB

Marllos Sampaio vaga do PSC Edio Lopes

Paulo Piau Fabio Trad

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Mauro Lopes

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSDB

Fernando Francischini Carlos Sampaio

João Campos Pinto Itamaraty vaga do PP

Luiz Carlos vaga do PP William Dib

PP

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Jair Bolsonaro

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Alexandre Leite vaga do PP Abelardo Lupion

Efraim Filho Onyx Lorenzoni vaga do PDT

Mendonça Prado vaga do PCdoB

PR

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PSB

Givaldo Carimbão vaga do PMDB Cabo Juliano Rabelo

Keiko Ota Pastor Eurico vaga do Bloco PV, PPS

PDT

Page 310: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

Enio Bacci (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PTB

José Augusto Maia Arnaldo Faria de Sá

PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Antônia Lúcia

PCdoB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Delegado Protógenes

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Francisco Araújo Guilherme Campos

Junji Abe Sérgio Brito

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Telefones: 3216-6761 / 6762 FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Mandetta (DEM) 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM) 2º Vice-Presidente: Lael Varella (DEM) 3º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Arlindo Chinaglia

Angelo Vanhoni Assis Carvalho

Benedita da Silva Dr. Rosinha

Chico D'angelo Erika Kokay

Nazareno Fonteles Padre João

Rogério Carvalho 1 vaga

PMDB

Darcísio Perondi André Zacharow

Geraldo Resende Danilo Forte

Osmar Terra Elcione Barbalho

Saraiva Felipe Íris de Araújo

Teresa Surita Marcelo Castro vaga do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº

27/2012)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSDB

Eduardo Barbosa Bruna Furlan

Marcus Pestana João Campos

William Dib Mara Gabrilli

PP

Cida Borghetti Iracema Portella

José Linhares Roberto Britto

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Toninho Pinheiro

DEM

Fábio Souto vaga do PSC Luiz Carlos Setim

Lael Varella Ronaldo Caiado

Mandetta (Dep. do PTB ocupa a vaga)

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Maurício Trindade Gorete Pereira

Neilton Mulim (Dep. do PHS ocupa a vaga)

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PSB

Alexandre Roso Pastor Eurico

Keiko Ota Paulo Foletto

PDT

Dr. Jorge Silva Manato

Sueli Vidigal Paulo Rubem Santiago

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Dr. Aluizio

Simplício Araújo Roberto de Lucena

Page 311: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

Rosane Ferreira vaga do PMDB

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Celia Rocha vaga do PP Walney Rocha vaga do DEM

PSC

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Jandira Feghali Jô Moraes

João Ananias vaga do DEM

PRB

Jhonatan de Jesus Vitor Paulo

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Dr. Paulo César Geraldo Thadeu

Eleuses Paiva Nice Lobão vaga do PR

Walter Tosta (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

1 vaga

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT) 1º Vice-Presidente: Flávia Morais (PDT) 2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) 3º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Amauri Teixeira

Jilmar Tatto Luiz Sérgio

Policarpo Marcon

Vicentinho Nelson Pellegrino

PMDB

Fátima Pelaes Darcísio Perondi

Sandro Mabel Leonardo Quintão

(Dep. do PR ocupa a vaga) Wladimir Costa

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito Jutahy Junior

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PP

Pedro Henry José Otávio Germano

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Luiz Fernando Faria vaga do PSDB

Roberto Balestra

DEM

Augusto Coutinho Efraim Filho

João Bittar (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira vaga do PMDB Henrique Oliveira

Laercio Oliveira (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Luciano Castro

PSB

Mauro Nazif Alexandre Roso

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga) Sandra Rosado

PDT

Flávia Morais vaga do PP André Figueiredo

Paulo Pereira da Silva Paulo Rubem Santiago vaga do PSDB

Sebastião Bala Rocha vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PTB

Jorge Corte Real vaga do Bloco PV, PPS Alex Canziani vaga do Bloco PV, PPS

Sabino Castelo Branco Jovair Arantes

Page 312: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

Silvio Costa vaga do PSDB

Walney Rocha vaga do PSDB

PSC

Erivelton Santana (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PCdoB

Assis Melo Alice Portugal vaga do PSC

Chico Lopes vaga do DEM

Daniel Almeida vaga do PMDB

(Dep. do PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012) ocupa a vaga)

PRB

Márcio Marinho Vilalba

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Ademir Camilo Armando Vergílio vaga do PCdoB

Roberto Santiago vaga do PSB Carlos Souza

Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães Local: Anexo II, Sala T 50 Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: José Rocha (PR) 1º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT)

Titulares Suplentes

PT

José Airton João Paulo Lima

Luci Choinacki Pepe Vargas (Licenciado)

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Vicente Candido

PMDB

Benjamin Maranhão vaga do PP João Arruda

Edinho Bez Joaquim Beltrão

Francisco Escórcio Marllos Sampaio

Renan Filho

PSDB

Carlaile Pedrosa Andreia Zito vaga do Bloco PV, PPS

Otavio Leite Rui Palmeira

Walter Feldman

PP

Afonso Hamm Renato Molling

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Fábio Souto

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Professora Dorinha SeabraRezende

PR

José Rocha Neilton Mulim

PSB

Jonas Donizette (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Romário vaga do DEM

Valadares Filho vaga do DEM

PDT

André Figueiredo Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTB

Magda Mofatto Arnon Bezerra

José Augusto Maia vaga do PP

PSC

Carlos Eduardo Cadoca vaga do

PT Ratinho Junior

Deley

PCdoB

Jô Moraes Assis Melo

PSD (art. 2º do Ato da Mesa nº 27/2012)

Page 313: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

Danrlei de Deus Hinterholz Jefferson Campos

Fábio Faria Marcos Montes

Secretário(a): James Lewis Gorman Júnior Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Washington Reis (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB) 2º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) 3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Geraldo Simões Andre Vargas

José de Filippi Cândido Vaccarezza

Zezéu Ribeiro Devanir Ribeiro

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Jesus Rodrigues

(Dep. do PP ocupa a vaga) José Airton

PMDB

Alexandre Santos vaga do PT Edinho Bez

Edinho Araújo vaga do Bloco PV,

PPS Flaviano Melo

Edson Ezequiel vaga do PDT Giroto

Leonardo Quintão vaga do PCdoB Mauro Mariani

Marinha Raupp vaga do PSDB Nelson Bornier vaga do PTdoB

Mauro Lopes Pedro Chaves vaga do PP

Newton Cardoso Professor Setimo vaga do PP

Washington Reis Ronaldo Benedet vaga do PSC

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PSDB

Alberto Mourão Carlos Alberto Leréia

Vanderlei Macris Nilson Leitão

(Dep. do PMDB ocupa a (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga) vaga)

PP

Lázaro Botelho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Luiz Argôlo vaga do PT (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Mário Negromonte (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Renzo Braz

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Júlio Campos

2 vagas Lael Varella

Vitor Penido

PR

Giacobo vaga do PHS Francisco Floriano

Jaime Martins Paulo Freire

Lúcio Vale vaga do PTB

Milton Monti

Wellington Fagundes vaga do

PSOL

Zoinho vaga do PMDB

PSB

Jose Stédile Gonzaga Patriota

Laurez Moreira Leopoldo Meyer

PDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Zé Silva

Bloco PV, PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim vaga do PSDB

Fábio Ramalho

PTB

(Dep. do PR ocupa a vaga) José Chaves

PSC

Hugo Leal (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB

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(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSOL

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PHS

(Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Secretário(a): Admar Pires dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Telefones: 3216-6853 A 6856 FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO

DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE "REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A

AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Jesus Rodrigues

Bohn Gass Marcon

Gabriel Guimarães Rogério Carvalho

Pedro Uczai 1 vaga

PMDB

Alceu Moreira 4 vagas

Antônio Andrade

Leandro Vilela

Valdir Colatto vaga do DEM

1 vaga

PSDB

Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer

Wandenkolk Gonçalves Domingos Sávio

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Luiz Nishimori

PP

Luis Carlos Heinze Dilceu Sperafico

Roberto Balestra Jerônimo Goergen

DEM

Abelardo Lupion 2 vagas

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto Dr. Ubiali

Laurez Moreira Luiz Noé

PDT

Zé Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Costa Ferreira Nelson Padovani

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PSL

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

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COMISSÃO ESPECIAL PARA EFETUAR ESTUDO SOBRE AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO ABUSIVO DE

ÁLCOOL ENTRE CIDADÃOS BRASILEIROS E, ESPECIALMENTE, AS RAZÕES QUE DETERMINAM O

AUMENTO EXPONENCIAL DO CONSUMO DESSA SUBSTÂNCIA NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS.

Presidente: Geraldo Resende (PMDB) 1º Vice-Presidente: Jesus Rodrigues (PT) 2º Vice-Presidente: Mandetta (DEM) 3º Vice-Presidente: Aline Corrêa (PP) Relator: Vanderlei Macris (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Jesus Rodrigues Domingos Dutra

Paulo Pimenta Henrique Fontana

Reginaldo Lopes 2 vagas

1 vaga

PMDB

Geraldo Resende Alberto Filho

Leandro Vilela Darcísio Perondi

Marllos Sampaio (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Nilda Gondim (Licenciado) 1 vaga

PSDB

Fernando Francischini Bruno Araújo

Vanderlei Macris João Campos

Vaz de Lima 1 vaga

PP

Aline Corrêa Afonso Hamm

Toninho Pinheiro José Linhares

DEM

Mandetta Efraim Filho

Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR

Paulo Freire Jaime Martins vaga do PDT

Ronaldo Fonseca Vinicius Gurgel vaga do PRTB

(Dep. do PTC ocupa a vaga)

1 vaga

PSB

Givaldo Carimbão Dr. Ubiali

Pastor Eurico Keiko Ota

PDT

Sueli Vidigal (Dep. do PR ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio Carmen Zanotto

PTB

José Augusto Maia 1 vaga

PSC

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Erivelton Santana vaga do PMDB

Pastor Marco Feliciano

PCdoB

João Ananias Chico Lopes

PRTB

Aureo (Dep. do PR ocupa a vaga)

Secretário(a): Heloísa Maria Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº

8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A

DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM

MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Chico Lopes (PCdoB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

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Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida Devanir Ribeiro

Luiz Alberto Edson Santos

Luiz Couto Erika Kokay

Policarpo Fátima Bezerra

PMDB

Fátima Pelaes Edinho Bez

Marinha Raupp Mauro Benevides

Marllos Sampaio 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Otavio Leite

Vanderlei Macris

PP

Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti Roberto Teixeira

DEM

Alexandre Leite 2 vagas

Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira 2 vagas

Zoinho

PSB

Mauro Nazif 2 vagas

Sandra Rosado

PDT

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Filipe Pereira 1 vaga

PCdoB

Chico Lopes Daniel Almeida

PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR

TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM

BRASILEIRO

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Miguel Corrêa

Newton Lima

PMDB

Teresa Surita

PSDB

Luiz Fernando Machado

Mara Gabrilli

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende

PSOL

Jean Wyllys

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Secretário(a): Hérycka Local: Prédio do CEFOR, Sala 27 Telefones: Ramal 67620

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Fernando Ferro

João Paulo Lima Luci Choinacki

José Guimarães Luiz Alberto

Ricardo Berzoini Sibá Machado

Rubens Otoni Taumaturgo Lima

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

Professor Setimo Raul Henry

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

PP

Esperidião Amin Jerônimo Goergen

José Otávio Germano Márcio Reinaldo Moreira

Paulo Maluf Roberto Balestra

Simão Sessim 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mandetta

Pauderney Avelino Mendonça Filho

Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Jaime Martins Maurício Quintella Lessa

Luciano Castro (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Vicente Arruda 1 vaga

PSB

Cabo Juliano Rabelo Pastor Eurico

Luiza Erundina Valadares Filho

Ribamar Alves (Licenciado) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Roberto Freire

Almeida Lima vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Walney Rocha Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

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Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

George Hilton Vitor Paulo

PTdoB

Lourival Mendes 1 vaga

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 405-A, DE 2009, DO SR. CLEBER VERDE, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 8º DO ART. 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

ASSEGURAR AO GARIMPEIRO E AO PEQUENO MINERADOR O DIREITO À APOSENTADORIA"

Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB) 1º Vice-Presidente: Gilmar Machado (PT) 2º Vice-Presidente: George Hilton (PRB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Marçal Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Dalva Figueiredo Domingos Dutra

Gilmar Machado Jesus Rodrigues

Miriquinho Batista Josias Gomes

Odair Cunha 1 vaga

PMDB

Edio Lopes Elcione Barbalho

Flaviano Melo Pedro Chaves

Marçal Filho 2 vagas

Sandro Mabel

PSDB

João Campos Carlos Alberto Leréia

Wandenkolk Gonçalves 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PP

Sandes Júnior Aline Corrêa

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Lázaro Botelho

DEM

Paulo Cesar Quartiero Efraim Filho

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PR

Laercio Oliveira 2 vagas

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas

Mauro Nazif

PDT

Sebastião Bala Rocha Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Roberto de Lucena Sarney Filho

PTB

Nilton Capixaba Arnaldo Faria de Sá

PSC

Antônia Lúcia Zequinha Marinho

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

George Hilton Jhonatan de Jesus

PMN

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Heloísa Maria Moulin Pedrosa Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (061) 3216- 6201 FAX: (061) 3216- 6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL

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CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"

Presidente: José Mentor (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Mauro Benevides (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Luiz Couto

Amauri Teixeira Nelson Pellegrino

Décio Lima Policarpo

José Mentor Vicente Candido

PMDB

Manoel Junior Marçal Filho

Mauro Benevides Nelson Bornier

Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça

Wilson Filho 1 vaga

PSDB

Bonifácio de Andrada Andreia Zito

Otavio Leite Romero Rodrigues

Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Roberto Balestra

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Davi Alcolumbre Mendonça Prado

Eli Correa Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Bernardo Santana de Vasconcellos

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PSB

Cabo Juliano Rabelo Mauro Nazif

Valadares Filho 1 vaga

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito

PSC

Antônia Lúcia 1 vaga

PCdoB

Jô Moraes Chico Lopes

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 445-A, DE 2009, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 22 E 48 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA TRANSFERIR DA UNIÃO PARA O DISTRITO FEDERAL AS ATRIBUIÇÕES DE ORGANIZAR E MANTER A DEFENSORIA PÚBLICA DO

DISTRITO FEDERAL"

Presidente: 1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 2º Vice-Presidente: Izalci (PR) 3º Vice-Presidente: Leandro Vilela (PMDB)

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Titulares Suplentes

PT

Artur Bruno Alessandro Molon

Erika Kokay José Mentor

Padre João 2 vagas

Policarpo

PMDB

Leandro Vilela Carlos Bezerra

Luiz Pitiman Francisco Escórcio

Pedro Chaves Geraldo Resende

Professor Setimo Leonardo Quintão

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Luiz Fernando Machado

1 vaga

PP

Sandes Júnior Márcio Reinaldo Moreira

Vilson Covatti Roberto Teixeira

DEM

Augusto Coutinho 2 vagas

João Bittar

PR

Izalci Laercio Oliveira

Ronaldo Fonseca 1 vaga

PSB

Cabo Juliano Rabelo 2 vagas

Jose Stédile

PDT

Vieira da Cunha 1 vaga

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá Nilton Capixaba

PSC

Erivelton Santana Costa Ferreira

PCdoB

Jô Moraes 1 vaga

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PRP

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 478-A, DE

2010, DO SR. CARLOS BEZERRA, QUE "REVOGA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA ESTABELECER A IGUALDADE DE

DIREITOS TRABALHISTAS ENTRE OS EMPREGADOS DOMÉSTICOS E OS DEMAIS TRABALHADORES URBANOS E

RURAIS"

Presidente: Marçal Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Benedita da Silva (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva Amauri Teixeira

Biffi Carlos Zarattini

Luci Choinacki Luiz Couto

Luiz Alberto Miriquinho Batista

PMDB

Adrian Fabio Trad

Carlos Bezerra Fátima Pelaes

Marçal Filho 2 vagas

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Nilda Gondim (Licenciado)

PSDB

João Campos Domingos Sávio

Pinto Itamaraty Nelson Marchezan Junior

Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP

Roberto Balestra Cida Borghetti

Simão Sessim Iracema Portella

DEM

Onyx Lorenzoni 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Henrique Oliveira

Maurício Trindade Laercio Oliveira

PSB

Sandra Rosado 2 vagas

1 vaga

PDT

Flávia Morais Paulo Pereira da Silva

Bloco PV, PPS

Roberto de Lucena 1 vaga

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Pastor Marco Feliciano Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Cleber Verde

PTdoB

Lourival Mendes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL"

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Décio Lima Alessandro Molon

Gabriel Guimarães 3 vagas

Vanderlei Siraque

Vicente Candido

PMDB

Eduardo Cunha Genecias Noronha

Eliseu Padilha João Magalhães

Manoel Junior Lucio Vieira Lima

Pedro Novais 1 vaga

PSDB

Raimundo Gomes de Matos 3 vagas

Reinaldo Azambuja

1 vaga

PP

2 vagas 2 vagas

DEM

Eli Correa Filho 2 vagas

Rodrigo Maia

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Jaime Martins

Laercio Oliveira 1 vaga

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PSB

Antonio Balhmann 2 vagas

Severino Ninho

PDT

André Figueiredo Ângelo Agnolin

Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

1 vaga 1 vaga

PCdoB

1 vaga 1 vaga

PRB

Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB

Aureo 1 vaga

PSD (por cessão de vagas)

2 vagas 2 vagas

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O

APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Padre Ton (PT) 1º Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT) 2º Vice-Presidente: Berinho Bantim (PSDB) 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro Amauri Teixeira

Miriquinho Batista João Paulo Lima

Padre Ton Nazareno Fonteles

Valmir Assunção Taumaturgo Lima

PMDB

Asdrubal Bentes Eduardo Cunha

Edio Lopes Marinha Raupp

Natan Donadon Valdir Colatto

Teresa Surita (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Berinho Bantim Bruno Araújo

Marcio Bittar Reinaldo Azambuja

Nilson Leitão Rodrigo de Castro

PP

Carlos Magno José Otávio Germano

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Simão Sessim

DEM

Davi Alcolumbre 2 vagas

Paulo Cesar Quartiero

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira

Luciano Castro 1 vaga

PSB

Janete Capiberibe Laurez Moreira

Mauro Nazif 1 vaga

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Penna Arnaldo Jordy

PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC

Page 323: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

Filipe Pereira Mário de Oliveira

PCdoB

Perpétua Almeida 1 vaga

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PSOL

Chico Alencar 1 vaga

Secretário(a): José Mário Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 2330, DE 2011, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE AS MEDIDAS RELATIVAS À COPA DAS CONFEDERAÇÕES FIFA DE 2013 E À COPA DO

MUNDO FIFA DE 2014, QUE SERÃO REALIZADAS NO BRASIL"

Presidente: Renan Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: Edio Lopes (PMDB) 2º Vice-Presidente: Rui Palmeira (PSDB) 3º Vice-Presidente: José Rocha (PR) Relator: Vicente Candido (PT)

Titulares Suplentes

PT

José Guimarães Artur Bruno

Vicente Candido Dr. Rosinha

Waldenor Pereira Gilmar Machado

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PMDB

Alceu Moreira Edinho Bez

Edio Lopes João Arruda

Renan Filho Leonardo Picciani

1 vaga Wilson Filho

PSDB

Carlaile Pedrosa Cesar Colnago

Otavio Leite Rogério Marinho

Rui Palmeira Romero Rodrigues

PP

Afonso Hamm Beto Mansur

Simão Sessim Renzo Braz

DEM

Fábio Souto Augusto Coutinho

Rodrigo Maia Jairo Ataíde

PR

José Rocha Lincoln Portela

Maurício Quintella Lessa (Dep. do PMN ocupa a vaga)

PSB

Jonas Donizette Jose Stédile

Romário Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Marcelo Matos

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Sarney Filho

PTB

Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

Deley Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Delegado Protógenes

PRB

Acelino Popó Otoniel Lima

PTdoB

Luis Tibé Rosinha da Adefal

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, AO PROJETO DE LEI

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Nº 8046, DE 2010, AMBOS DO SENADO FEDERAL, E OUTROS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL"

(REVOGAM A LEI Nº 5.869, DE 1973)

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT) 2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR) 3º Vice-Presidente: Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM) Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC) Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Gabriel Guimarães Francisco Praciano

José Mentor Odair Cunha

Ricardo Berzoini Padre João

1 vaga Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão

Eduardo Cunha Danilo Forte

Fabio Trad Eliseu Padilha

Marçal Filho Júnior Coimbra

Sandro Mabel vaga do PR

PSDB

Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer

Luiz Carlos Nelson Marchezan Junior

Rui Palmeira Paulo Abi-ackel

PP

Esperidião Amin Roberto Teixeira

Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM

Efraim Filho Augusto Coutinho

Felipe Maia Mendonça Filho

PR

Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho

Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Cabo Juliano Rabelo Edson Silva

Severino Ninho Gonzaga Patriota

PDT

Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS

Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC

Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB

Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PRB

Márcio Marinho Antonio Bulhões

PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6235 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB) 3º Vice-Presidente: Audifax (PSB) Relator: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Alessandro Molon

Page 325: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

Francisco Praciano Erika Kokay

Gabriel Guimarães Luiz Couto

Henrique Fontana 1 vaga

PMDB

Alberto Filho Marçal Filho

Eliseu Padilha 3 vagas

João Arruda

Osmar Serraglio

PSDB

Carlos Sampaio Cesar Colnago

Fernando Francischini João Campos

Luiz Fernando Machado 1 vaga

PP

Renato Molling Roberto Teixeira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Mendonça Filho Alexandre Leite

Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR

Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Audifax 2 vagas

Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Giovani Cherini

Paulo Rubem Santiago vaga do PR

Bloco PV, PPS

Dr. Aluizio Arnaldo Jordy

PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC

Edmar Arruda Andre Moura

PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga

PRB

Cleber Verde 1 vaga

PTC

Edivaldo Holanda Junior 1 vaga

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO

COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"

Presidente: Eduardo Sciarra (PSD) 1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) 2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Andre Vargas

Beto Faro Marcon

Biffi Pedro Uczai

Luci Choinacki Zeca Dirceu

PMDB

Giroto vaga do PR Valdir Colatto

Hermes Parcianello 3 vagas

Osmar Serraglio

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB

Alfredo Kaefer 3 vagas

Fernando Francischini

Page 326: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

Luiz Nishimori

PP

Dilceu Sperafico Cida Borghetti

Lázaro Botelho Sandes Júnior

DEM

Luiz Carlos Setim 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Giacobo 2 vagas

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB

Leopoldo Meyer 2 vagas

1 vaga

PDT

Oziel Oliveira Giovani Cherini

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Rosane Ferreira

PTB

Alex Canziani Ronaldo Nogueira

PSC

Nelson Padovani Edmar Arruda

PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga

PRB

1 vaga 1 vaga

PRTB

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Leila Machado Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA.

PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A

RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA PROMOÇÃO"

Presidente: Newton Lima (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) 3º Vice-Presidente: Jorginho Mello (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Fátima Bezerra vaga do PTC Angelo Vanhoni vaga do PMDB

João Paulo Lima Artur Bruno

Leonardo Monteiro Dalva Figueiredo

Newton Lima Fernando Ferro vaga do PR

Sibá Machado vaga do PRB Miriquinho Batista

Waldenor Pereira 1 vaga

PMDB

Gabriel Chalita Lelo Coimbra

Joaquim Beltrão Renan Filho

Raul Henry (Dep. do PT ocupa a vaga)

Teresa Surita 1 vaga

PSDB

Eduardo Barbosa Mara Gabrilli

Jorginho Mello Nelson Marchezan Junior

Rogério Marinho 1 vaga

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti

José Linhares Iracema Portella

DEM

Luiz Carlos Setim Efraim Filho

Professora Dorinha Seabra Rezende João Bittar

PR

Izalci (Dep. do PT ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga)

Page 327: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOSimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD21MAR2012.pdf · Município de Campos dos Goytacazes, Estado do ... (Bloco/PSB – RS) – Participa - ção do

PSB

Audifax 2 vagas

Dr. Ubiali

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian 1 vaga

PTB

Alex Canziani 1 vaga

PSC

Costa Ferreira Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PTC

(Dep. do PT ocupa a vaga) Edivaldo Holanda Junior

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) Relator: Domingos Dutra (PT)

Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Alessandro Molon

Josias Gomes Amauri Teixeira vaga do PMDB

Padre Ton Chico D'angelo

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Fátima Bezerra vaga do PR

Miriquinho Batista

Vicentinho

PMDB

Benjamin Maranhão Alberto Filho

Geraldo Resende André Zacharow

Osmar Terra Leandro Vilela

Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB

João Campos Andreia Zito

Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy

Romero Rodrigues Vaz de Lima

PP

Aline Corrêa José Linhares

Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM

Efraim Filho Fábio Souto

Mendonça Prado Mandetta

PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Cabo Juliano Rabelo Domingos Neto

Mauro Nazif Ribamar Alves (Licenciado)

PDT

Ângelo Agnolin vaga do PT Dr. Jorge Silva

Flávia Morais

Bloco PV, PPS

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Carmen Zanotto Rosane Ferreira

PTB

Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Alice Portugal

PRB

1 vaga 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E

CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) Relator: Teresa Surita (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Fátima Bezerra

Erika Kokay Marina Santanna

Luiz Couto 2 vagas

Reginaldo Lopes

PMDB

Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado)

Osmar Terra 3 vagas

Teresa Surita

1 vaga

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Eduardo Barbosa

Jorginho Mello

PP

Aline Corrêa Iracema Portella

Cida Borghetti Rebecca Garcia

DEM

Efraim Filho 2 vagas

Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Paulo Freire 2 vagas

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Romário Domingos Neto

Sandra Rosado Jose Stédile

PDT

Sueli Vidigal Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Antônio Roberto

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

PSC

Pastor Marco Feliciano 1 vaga

PCdoB

Alice Portugal 1 vaga

PRB

Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB

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Rosinha da Adefal 1 vaga

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Lelo Coimbra (PMDB) 1º Vice-Presidente: Teresa Surita (PMDB) 2º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB) 3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) Relator: Angelo Vanhoni (PT)

Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Alessandro Molon

Fátima Bezerra Artur Bruno

Newton Lima Biffi

1 vaga Dr. Rosinha vaga do PRB

Gilmar Machado

PMDB

Lelo Coimbra Eliseu Padilha

Professor Setimo vaga do PMN Gabriel Chalita

Raul Henry Joaquim Beltrão

Renan Filho Pedro Chaves

Teresa Surita

PSDB

Eduardo Barbosa Alfredo Kaefer

Nelson Marchezan Junior Jorginho Mello

Rogério Marinho Mara Gabrilli

PP

José Linhares Esperidião Amin

Waldir Maranhão (Dep. do PR ocupa a vaga)

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende Onyx Lorenzoni

(Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Izalci Paulo Freire

Neilton Mulim Ronaldo Fonseca vaga do PP

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Ariosto Holanda Luiz Noé

Dr. Ubiali Severino Ninho

PDT

Paulo Rubem Santiago Marcos Rogério

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Stepan Nercessian

PTB

Alex Canziani Paes Landim

PSC

Hugo Leal Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Chico Lopes

PRB

Márcio Marinho (Dep. do PT ocupa a vaga)

PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

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3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Dalva Figueiredo

João Paulo Lima Fernando Ferro

José Guimarães Luci Choinacki

Ricardo Berzoini Luiz Alberto

Rubens Otoni Sibá Machado

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Edinho Araújo Eduardo Cunha

Mauro Benevides Íris de Araújo

Newton Cardoso Marcelo Castro

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga) Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

PP

Esperidião Amin Márcio Reinaldo Moreira

José Otávio Germano Roberto Balestra

Paulo Maluf 2 vagas

Simão Sessim

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia

Efraim Filho Mendonça Filho

Pauderney Avelino (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Luciano Castro Maurício Quintella Lessa

Ronaldo Fonseca (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Vicente Arruda (Dep. do PTdoB ocupa avaga)

PSB

Cabo Juliano Rabelo Pastor Eurico

Luiza Erundina Valadares Filho

Ribamar Alves (Licenciado) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Penna

Almeida Lima vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB

Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini

Jovair Arantes Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

Vitor Paulo George Hilton

PMN

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Dr. Carlos Alberto

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

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COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes

PT

Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

PMDB

Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo

PDT

João Dado

Miro Teixeira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

PCdoB

Aldo Rebelo (Licenciado)

PRB

Cleber Verde

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

José Mentor Dalva Figueiredo

Paulo Pimenta Décio Lima

Rui Costa (Licenciado) Miriquinho Batista

Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB

Danilo Forte Alceu Moreira

Edio Lopes Fátima Pelaes

Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Licenciado)

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB

João Campos Fernando Francischini

Reinaldo Azambuja Wandenkolk Gonçalves

1 vaga William Dib

PP

Jair Bolsonaro Arthur Lira

Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM

Júlio Campos 2 vagas

1 vaga

PR

Ronaldo Fonseca (Dep. do PMN ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Cabo Juliano Rabelo Gonzaga Patriota

Givaldo Carimbão Pastor Eurico

PDT

Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS

Paulo Wagner 1 vaga

PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

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PSC

Andre Moura Antônia Lúcia

PCdoB

Delegado Protógenes Perpétua Almeida

PRB

Otoniel Lima 1 vaga

PRP

Jânio Natal 1 vaga

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)

Titulares Suplentes

PT

Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB

Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PSD)

Titulares Suplentes

PSDB

Carlos Sampaio

PSD

Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,

SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Titulares Suplentes

PMDB

Washington Reis

PR

Anthony Garotinho

PDT

Miro Teixeira

PTB

Walney Rocha

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,

ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.

Coordenador: Rodrigo Maia (DEM) Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSDB

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Otavio Leite

PR

Anthony Garotinho

DEM

Rodrigo Maia

PDT

Miro Teixeira

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Arolde de Oliveira

Liliam Sá

PSB

Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC

Filipe Pereira

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR

AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE

SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA

Coordenador: José Augusto Maia (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro

PMDB

Marllos Sampaio

PSDB

João Campos

PTB

José Augusto Maia

PCdoB

Delegado Protógenes

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR O

PROCESSO DE ESTANCAMENTO DO VAZAMENTO DE ÓLEO OCORRIDO NO CAMPO DO FRADE NA BACIA DE CAMPOS,

BEM COMO AVERIGUAR OS DANOS AMBIENTAIS E À SAÚDE DECORRENTES DO VAZAMENTO DO ÓLEO.

Coordenador: Dr. Aluizio (PV)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD

Fernando Torres

PR

Paulo Feijó

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PDT

Marcelo Matos

PCdoB

Delegado Protógenes

PV

Dr. Aluizio

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO PARA ANALISAR A QUESTÃO DA

DÍVIDA DOS ESTADOS COM A UNIÃO.

Coordenador: Cândido Vaccarezza (PT)

Titulares Suplentes

PT

Odair Cunha

PMDB

Danilo Forte

PSDB

Vaz de Lima

PSD (por cessão de vagas)

Guilherme Campos

PR

Lincoln Portela

PP

Carlos Magno

PSB

Severino Ninho

DEM

Vitor Penido

PDT

1 vaga

PTB

Jorge Corte Real

Bloco PV, PPS

Sarney Filho

PSC

Edmar Arruda

Secretário(a): Raquel

GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A

LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.

Titulares Suplentes

PT

Rubens Otoni

PMDB

Marcelo Castro

PSDB

Marcus Pestana

DEM

Ronaldo Caiado

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE

NEGOCIAÇÃO DESTINADA A VIABILIZAR A DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 2565, DE 2011, DO SENADO FEDERAL,

QUE "MODIFICA AS LEIS Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, E Nº 12.351, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2010, PARA

DETERMINAR NOVAS REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO ENTRE OS ENTES DA FEDERAÇÃO DOS ROYALTIES E DA

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DEVIDOS EM FUNÇÃO DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO, GÁS NATURAL E OUTROS HIDROCARBONETOS FLUIDOS, E PARA APRIMORAR O

MARCO REGULATÓRIO SOBRE A EXPLORAÇÃO DESSES RECURSOS NO REGIME DE PARTILHA"

Coordenador: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes

PT

Benedita da Silva

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Carlos Zarattini

Luiz Alberto

PMDB

Leonardo Picciani

Marcelo Castro

Rose de Freitas

PSDB

Marcio Bittar

PSD

Júlio Cesar

PP

Esperidião Amin

PR

Anthony Garotinho

PSC

Hugo Leal

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS

EMPRESÁRIOS.

Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Vicentinho

PSDB

Carlos Sampaio

Eduardo Gomes

PSD

Ademir Camilo

Arolde de Oliveira

Eduardo Sciarra

Guilherme Campos

Paulo Magalhães

Roberto Santiago

PSB

Júlio Delgado

PDT

Paulo Pereira da Silva

PTB

Jorge Corte Real

PCdoB

Assis Melo

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

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Secretaria Especial deEditoração e Publicações _ SEEP