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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL N°: 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro Publicação: quinta-feira, 28 de novembro SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Praça dos Três Poderes Brasília - DF CEP: 70175-900 Telefone: (61) 3217-3000 www.stf.jus.br Ministro Dias Toffoli Presidente Ministro Luiz Fux Vice-Presidente Eduardo Silva Toledo Diretor-Geral ©2019 PRESIDÊNCIA PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.869 (1) ORIGEM : 201600010026010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ PROCED. : PIAUÍ REGISTRADO : MINISTRO PRESIDENTE RECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍ PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ RECDO.(A/S) :SINDICATO DOS AUDITORES FISCAIS DA FAZENDA ESTADUAL DO EST. DO PIAUI ADV.(A/S) : NATHALIE CANCELA CRONEMBERGER CAMPELO (9191-A/MA, 2953/PI) ADV.(A/S) : CAIO CARDOSO BASTIANI (10150/PI) DESPACHO Este Supremo Tribunal submeteu as questões trazidas no presente processo à sistemática da repercussão geral (Recurso Extraordinário n. 606.199, Tema n. 439): repercussão geral reconhecida e mérito julgado. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para observância dos procedimentos previstos nos incs. I e II do art. 1.030 do Código de Processo Civil (al. c do inc. V do art. 13 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 20 de novembro de 2019. Ministro Dias Toffoli Presidente Documento assinado digitalmente RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.235.186 (2) ORIGEM : 00627842820158160014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ PROCED. : PARANÁ REGISTRADO : MINISTRO PRESIDENTE RECTE.(S) : ANDRESSA MARY FREIRE MARQUES ADV.(A/S) : SHARON CRISTINE FERREIRA DE SOUZA (67370/PR) RECDO.(A/S) : HC PROINVEST INTELIGENCIA IMOBILIARIA LTDA ADV.(A/S) : MARCOS LEATE (14815/PR) RECDO.(A/S) : JOICY DE OLIVEIRA E SILVA ADV.(A/S) : MARCOS VINICIUS ROSIN (16924/PR) DESPACHO Este Supremo Tribunal submeteu as questões trazidas neste processo à sistemática da repercussão geral (Recurso Extraordinário com Agravo n. 748.371, Tema n. 660): ausência de repercussão geral. Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para observância dos procedimentos previstos na al. a do inc. I do art. 1.030 do Código de Processo Civil (al. c do inc. V do art. 13 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 20 de novembro de 2019. Ministro Dias Toffoli Presidente Documento assinado digitalmente RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.244.247 (3) ORIGEM : 00014458020088190030 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROCED. : RIO DE JANEIRO REGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTE RECTE.(S) : AMIG ASSOCIACAO DOS MUNICIPIOS MINERADORES DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) :PEDRO IVO SILVA MELLO (149067/RJ) RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE MANGARATIBA ADV.(A/S) : CELSO GONCALVES SARDINHA (86160/RJ) RECDO.(A/S) : MINERAÇÕES BRASILEIRAS REUNIDAS S A - MBR ADV.(A/S) : LUIZ ANDRE NUNES DE OLIVEIRA (46413/RJ, 215208/ SP) DECISÃO Examinados os autos, verificam-se óbices jurídicos intransponíveis ao processamento deste recurso: o caso é de ausência de ofensa constitucional direta e de incidência da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal. Pelo exposto, nego seguimento ao presente recurso (al. c do inc. V do art. 13 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Havendo prévia fixação de honorários advocatícios pelas instâncias de origem, seu valor monetário será majorado em 10% (dez por cento) em desfavor da parte recorrente, nos termos do art. 85, § 11, do Código de Processo Civil, observados os limites dos §§ 2º e 3º do referido artigo e a eventual concessão de justiça gratuita. Publique-se. Brasília, 21 de novembro de 2019. Ministro DIAS TOFFOLI Presidente Documento assinado digitalmente PLENÁRIO Decisões Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade (PUBLICAÇÃO DETERMINADA PELA LEI Nº 9.868, DE 10.11.1999) JULGAMENTOS AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.044 (4) ORIGEM : ADI - 50688 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIA REQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO - CNC ADV.(A/S) :LUIZ ALBERTO PEREIRA DA SILVA FILHO (27639/RS) INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou improcedente a ação direta de inconstitucionalidade, nos termos do voto da Relatora, vencido o Ministro Marco Aurélio. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.156 (5) ORIGEM : ADI - 143963 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : MATO GROSSO RELATOR :MIN. GILMAR MENDES Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

N°: 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro Publicação: quinta-feira, 28 de novembro

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Praça dos Três PoderesBrasília - DF

CEP: 70175-900Telefone: (61) 3217-3000

www.stf.jus.br

Ministro Dias ToffoliPresidente

Ministro Luiz FuxVice-Presidente

Eduardo Silva ToledoDiretor-Geral

©2019

PRESIDÊNCIA

PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.869 (1)ORIGEM : 201600010026010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PIAUÍPROCED. : PIAUÍREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍRECDO.(A/S) : SINDICATO DOS AUDITORES FISCAIS DA FAZENDA

ESTADUAL DO EST. DO PIAUIADV.(A/S) : NATHALIE CANCELA CRONEMBERGER CAMPELO

(9191-A/MA, 2953/PI)ADV.(A/S) : CAIO CARDOSO BASTIANI (10150/PI)

DESPACHOEste Supremo Tribunal submeteu as questões trazidas no presente

processo à sistemática da repercussão geral (Recurso Extraordinário n. 606.199, Tema n. 439): repercussão geral reconhecida e mérito julgado.

Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal de origem para observância dos procedimentos previstos nos incs. I e II do art. 1.030 do Código de Processo Civil (al. c do inc. V do art. 13 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 20 de novembro de 2019.

Ministro Dias ToffoliPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.235.186 (2)ORIGEM : 00627842820158160014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO PARANÁPROCED. : PARANÁREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : ANDRESSA MARY FREIRE MARQUESADV.(A/S) : SHARON CRISTINE FERREIRA DE SOUZA (67370/PR)RECDO.(A/S) : HC PROINVEST INTELIGENCIA IMOBILIARIA LTDAADV.(A/S) : MARCOS LEATE (14815/PR)RECDO.(A/S) : JOICY DE OLIVEIRA E SILVAADV.(A/S) : MARCOS VINICIUS ROSIN (16924/PR)

DESPACHO Este Supremo Tribunal submeteu as questões trazidas neste

processo à sistemática da repercussão geral (Recurso Extraordinário com

Agravo n. 748.371, Tema n. 660): ausência de repercussão geral.Pelo exposto, determino a devolução destes autos ao Tribunal de

origem para observância dos procedimentos previstos na al. a do inc. I do art. 1.030 do Código de Processo Civil (al. c do inc. V do art. 13 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Publique-se.Brasília, 20 de novembro de 2019.

Ministro Dias ToffoliPresidente

Documento assinado digitalmente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.244.247 (3)ORIGEM : 00014458020088190030 - SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIROREGISTRADO :MINISTRO PRESIDENTERECTE.(S) : AMIG ASSOCIACAO DOS MUNICIPIOS MINERADORES

DE MINAS GERAISADV.(A/S) : PEDRO IVO SILVA MELLO (149067/RJ)RECDO.(A/S) : MUNICIPIO DE MANGARATIBAADV.(A/S) : CELSO GONCALVES SARDINHA (86160/RJ)RECDO.(A/S) : MINERAÇÕES BRASILEIRAS REUNIDAS S A - MBRADV.(A/S) : LUIZ ANDRE NUNES DE OLIVEIRA (46413/RJ, 215208/

SP)

DECISÃOExaminados os autos, verificam-se óbices jurídicos intransponíveis ao

processamento deste recurso: o caso é de ausência de ofensa constitucional direta e de incidência da Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal.

Pelo exposto, nego seguimento ao presente recurso (al. c do inc. V do art. 13 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

Havendo prévia fixação de honorários advocatícios pelas instâncias de origem, seu valor monetário será majorado em 10% (dez por cento) em desfavor da parte recorrente, nos termos do art. 85, § 11, do Código de Processo Civil, observados os limites dos §§ 2º e 3º do referido artigo e a eventual concessão de justiça gratuita.

Publique-se.Brasília, 21 de novembro de 2019.

Ministro DIAS TOFFOLIPresidente

Documento assinado digitalmente

PLENÁRIO

Decisões

Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade

(PUBLICAÇÃO DETERMINADA PELA LEI Nº 9.868, DE 10.11.1999)

JULGAMENTOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.044 (4)ORIGEM : ADI - 50688 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO - CNCADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO PEREIRA DA SILVA FILHO (27639/RS)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou improcedente a ação direta de inconstitucionalidade, nos termos do voto da Relatora, vencido o Ministro Marco Aurélio. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.156 (5)ORIGEM : ADI - 143963 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 2

REQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO SISTEMA FINANCEIRO - CONSIF

ADV.(A/S) : MARCELO LOPES DA SILVA (82795/RJ)ADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS DANTAS RIBEIRO (7064/DF)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSOINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO

GROSSO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº 8.914, de 27 de junho de 2008, do Estado do Mato Grosso, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.396 (6)ORIGEM : ADI - 4396 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RONDÔNIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MEMBROS DOS TRIBUNAIS DE

CONTAS DO BRASIL - ATRICONADV.(A/S) : WLADIMIR SERGIO REALE (3803-D/RJ, 003803D/RJ)INTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

RONDÔNIAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou parcialmente prejudicada a ação direta quanto aos arts. 1º, 2º e 3º da Lei Complementar rondoniense nº 534/2009 e, na outra parte, julgou procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade dos arts. 1º e 2º da Emenda nº 67/2009 à Constituição de Rondônia, nos termos do voto da Relatora. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.445 (7)ORIGEM : ADI - 4445 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : UNIÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE

AUTOGESTÃO EM SAÚDE - UNIDASADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ TORO DA SILVA (76996/SP) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade dos arts. 1º e 2º, caput, da Lei nº. 9.394/2010 do Estado do Espírito Santo, nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Marco Aurélio e Rosa Weber. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.250 (8)ORIGEM : ADI - 5250 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: Após o voto da Ministra Cármen Lúcia (Relatora), que julgava procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº. 10.309, de 8.12.2014, do Estado do Espírito Santo, pediu vista dos autos o Ministro Alexandre de Moraes. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.290 (9)ORIGEM : ADI - 5290 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade do inc. IV do art. 11 da Constituição do Estado de Goiás, com a alteração da Emenda Constitucional nº 46, de 9.9.2010, nos termos do voto da Relatora. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.455 (10)ORIGEM : ADI - 5455 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOASADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOASADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : ABRASF - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS

SECRETARIAS DE FINANÇAS DAS CAPITAISADV.(A/S) : RICARDO ALMEIDA RIBEIRO DA SILVA (81438/RJ)AM. CURIAE. : BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACENPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASIL

Decisão: O Tribunal, por maioria, conheceu da ação direta e julgou procedente o pedido formulado para declarar a inconstitucionalidade da Lei Complementar nº 42/2015 do Estado de Alagoas, com eficácia ex nunc, a partir da data do presente julgamento, nos termos do voto do Relator, vencidos parcialmente os Ministros Edson Fachin, Dias Toffoli (Presidente) e Marco Aurélio, que divergiam apenas quanto à modulação dos efeitos da decisão. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.490 (11)ORIGEM : ADI - 5490 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MEMBROS DO

MINISTÉRIO PÚBLICO - CONAMP E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA (12500/DF) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, conheceu da ação direta de inconstitucionalidade proposta apenas pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público - CONAMP e, no mérito, julgou improcedente o pedido, nos termos do voto da Relatora. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.542 (12)ORIGEM : ADI - 5542 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DO

MINISTÉRIO PÚBLICO - ANSEMPADV.(A/S) : ALOÍSIO ZIMMER JÚNIOR (42306/RS) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : FERNANDO GUIMARÃES FERREIRA (27541/RS) E

OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou improcedente a ação direta de inconstitucionalidade, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.838 (13)ORIGEM : 5838 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : CONFEDERACAO NACIONAL DO COMERCIO DE

BENS, SERVICOS E TURISMO - CNCADV.(A/S) : FERNANDO CESAR THIAGO DE MELLO (063608/RJ)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALINTDO.(A/S) : CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente o pedido formulado na ação direta, confirmando os termos da medida liminar anteriormente deferida, para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº. 5.694, de 2 de agosto de 2016, do Distrito Federal, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.908 (14)ORIGEM : 5908 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIAINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 3

RONDÔNIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : ASSOCIACAO NACIONAL DOS PROCURADORES DOS

ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL - ANAPEADV.(A/S) : CEZAR BRITTO (32147/DF) E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES DO ESTADO DE

RONDÔNIA - APERADV.(A/S) : TARCISIO VIEIRA DE CARVALHO NETO (11498/DF) E

OUTRO(A/S)

Decisão: Após os votos dos Ministros Alexandre de Moraes (Relator), Dias Toffoli (Presidente), Edson Fachin, Marco Aurélio, Luiz Fux, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, que conheciam parcialmente da ação direta e, nessa parte, confirmavam a medida cautelar, para julgar procedente o pedido e declarar a inconstitucionalidade do art. 174, caput e § 1º, da LC nº 620/2011, com a redação dada pela LC nº 767/2014 do Estado de Rondônia, pediu vista dos autos a Ministra Cármen Lúcia. Plenário, Sessão Virtual de 13.9.2019 a 19.9.2019.

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, conheceu parcialmente da ação direta e, nessa parte, confirmou a medida cautelar para julgar procedente o pedido e declarar a inconstitucionalidade do art. 174, caput e § 1º, da LC nº 620/2011, com a redação dada pela LC nº 767/2014 do Estado de Rondônia, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

ACÓRDÃOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.696 (15)ORIGEM : 5696 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS

GERAISADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade da Emenda Constitucional 44/2000 do Estado de Minas Gerais, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 18.10.2019 a 24.10.2019.

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO E URBANÍSTICO. FEDERALISMO E RESPEITO ÀS REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIA. EMENDA 44/2000 À CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. DISPENSA DE EXIGÊNCIA DE ALVARÁ OU LICENCIAMENTO PARA O FUNCIONAMENTOS DE TEMPLOS RELIGIOSOS. PROIBIÇÃO DE LIMITAÇÕES DE CARÁTER GEOGRÁFICO À INSTALAÇÃO DE TEMPLOS. COMPETÊNCIA CONCORRENTE PARA LEGISLAR SOBRE POLÍTICA URBANA, ORDENAMENTO E OCUPAÇÃO DO SOLO. LEI FEDERAL 10.257/2001 E DIRETRIZES GERAIS DA POLÍTICA URBANA. ATRIBUIÇÃO DOS PODERES PÚBLICOS MUNICIPAIS. AUTONOMIA MUNICIPAL. PODER DE POLÍCIA E RESERVA DE ADMINISTRAÇÃO. PROCEDÊNCIA DA AÇÃO DIRETA.

1. As regras de distribuição de competências legislativas são alicerces do federalismo e consagram a fórmula de divisão de centros de poder em um Estado de Direito. Princípio da predominância do interesse.

2. A Constituição Federal de 1988, presumindo de forma absoluta para algumas matérias a presença do princípio da predominância do interesse, estabeleceu, a priori, diversas competências para cada um dos entes federativos, União, Estados-Membros, Distrito Federal e Municípios, e, a partir dessas opções, pode ora acentuar maior centralização de poder, principalmente na própria União (CF, art. 22), ora permitir uma maior descentralização nos Estados-Membros e nos Municípios (CF, arts. 24 e 30, inciso I).

3. A Constituição, em matéria de Direito Urbanístico, embora prevista a competência material da União para a edição de diretrizes para o desenvolvimento urbano (art. 21, XX, da CF) e regras gerais sobre direito urbanístico (art. 24, I, c/c § 1º, da CF), conferiu protagonismo aos Municípios na concepção e execução dessas políticas públicas (art. 30, I e VIII, c/c art. 182, da CF), como previsto na Lei Federal 10.257/2001, ao atribuir aos Poderes Públicos municipais a edição dos planos diretores, como instrumentos de política urbana.

4. A norma impugnada, constante da Constituição Estadual, pretendeu restringir o alcance de instrumentos de ordenamento urbano a cargo dos Municípios, desequilibrando a divisão de competências estabelecida no texto constitucional em prejuízo da autonomia municipal e em contrariedade ao regramento geral editado pela União

5. O verificação de requisitos para a concessão de alvarás e licenciamentos insere-se no Poder de Polícia, cujo exercício é atividade administrativa de competência do Poder Executivo e, portanto, submetida à reserva de administração (art. 2º, c/c art. 61, § 1º, II, e art. 84, II e VI, “a”, da CF).

6. Ação Direta julgada procedente.

SECRETARIA JUDICIÁRIA

MARCELO PEREIRA DE SOUZA JÚNIOR SECRETÁRIO SUBSTITUTO

Decisões

Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental

(PUBLICAÇÃO DETERMINADA PELA LEI Nº 9.882, DE 03.12.1999)

JULGAMENTOS

ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 362

(16)

ORIGEM : ADPF - 362 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAREQTE.(S) : MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA

BAHIAADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO

ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : GRACILIANO BOMFIMAM. CURIAE. : SINDICATO DOS SERVIDORES DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DA BAHIA - SINDALBAAM. CURIAE. : SINDICATO DOS SERVIDORES DOS TRIBUNAIS DE

CONTAS DO ESTADO E DOS MUNICÍPIOS DA BAHIA - SINDICONTAS

ADV.(A/S) : FERNANDO CESAR DE SOUZA CUNHA (40645/BA, 31546/DF)

AM. CURIAE. : SINDICATO DOS SERVIDORES DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA BAHIA - SINTCE.BA

AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA BAHIA - ASTEB

ADV.(A/S) : WESLEY RICARDO BENTO DA SILVA (DF018566/)

Decisão: Após os votos dos Ministros Alexandre de Moraes (Relator), Edson Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli (Presidente) e Marco Aurélio, que confirmavam a medida cautelar, conheciam parcialmente da arguição de descumprimento de preceito fundamental e, nessa parte, julgavam procedente o pedido para desconstituir decisões judiciais e extinguir os processos em tramitação no âmbito do Tribunal de Justiça baiano que, fundados no Ofício 265/91, tenham por objeto a extensão do percentual de 102% de reajuste a servidores da Assembleia Legislativa local contemplados com índice menor, ou ainda a sua extensão a servidores do Tribunal de Contas do Estado e dos Municípios da Bahia, ficando ressalvados, em qualquer caso, os processos nos quais as decisões já tenham sido atingidas pelo trânsito em julgado, pediu vista dos autos o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

SECRETARIA JUDICIÁRIAMARCELO PEREIRA DE SOUZA JÚNIOR

SECRETÁRIO SUBSTITUTO

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 128/2019 - Elaborada nos termos do art. 935 do Código de Processo Civil e do art. 83 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, para julgamento do(s) processo(s) abaixo relacionado(s):

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.114 (17)ORIGEM : ADI - 102377 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS -

AMBADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO)INTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SERGIPEINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SERGIPEAM. CURIAE. : BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACENPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASILAM. CURIAE. : ABRASF - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS

SECRETARIAS DE FINANÇAS DAS CAPITAISADV.(A/S) : RICARDO ALMEIDA RIBEIRO DA SILVA (81438/RJ)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICO

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Agentes PolíticosMagistratura

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.029 (18)ORIGEM : ADI - 5029 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO

GROSSOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROCURADORES DOS

ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL - ANAPEADV.(A/S) : CEZAR BRITTO (32147/DF) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOControle de ConstitucionalidadeEfeitos da Declaração de Inconstitucionalidade

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.080 (19)ORIGEM : ADI - 5080 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS FURTADO COÊLHO (002525/PI) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULAM. CURIAE. : BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACENPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASILAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS SECRETARIAS DE

FINANÇAS DAS CAPITAIS BRASILEIRAS - ABRASFADV.(A/S) : RICARDO ALMEIDA RIBEIRO DA SILVA (81438/RJ)

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.117 (20)ORIGEM : ADI - 5117 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

DE CONTAS - AMPCONADV.(A/S) : LUIS MAXIMILIANO LEAL TELESCA MOTA (14848/DF)INTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.409 (21)ORIGEM : ADI - 5409 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. EDSON FACHINREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACENPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASILAM. CURIAE. : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : OSWALDO PINHEIRO RIBEIRO JUNIOR (16275/DF) E

OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS SECRETARIAS DE

FINANÇAS DAS CAPITAIS - ABRASFADV.(A/S) : RICARDO ALMEIDA RIBEIRO DA SILVA (81438/RJ)

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.454 (22)ORIGEM : ADI - 5454 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DO

MINISTÉRIO PÚBLICO - ANSEMPADV.(A/S) : MÁRCIO AUGUSTO RIBEIRO CAVALCANTE (0012359/

CE) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosAto NormativoResolução

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.456 (23)ORIGEM : ADI - 5456 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS SECRETARIAS DE

FINANÇAS DAS CAPITAIS BRASILEIRAS - ABRASFADV.(A/S) : RICARDO ALMEIDA RIBEIRO DA SILVA (81438/RJ)AM. CURIAE. : BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACENPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASIL

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.476 (24)ORIGEM : ADI - 5476 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. EDSON FACHINREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO

NORTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTEINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO NORTEPROC.(A/S)(ES) : WASHINGTON ALVES DE FONTESAM. CURIAE. : BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACENPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASILAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS SECRETARIAS DE

FIANÇAS DAS CAPITAIS BRASILEIRAS - ABRASFADV.(A/S) : RICARDO ALMEIDA RIBEIRO DA SILVA (81438/RJ)

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.747 (25)ORIGEM : 5747 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO

PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : BANCO CENTRAL DO BRASILPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASILAM. CURIAE. : ASSOCIACAO DOS ADVOGADOS DE SAO PAULOADV.(A/S) : RUY PEREIRA CAMILO JUNIOR (111471/SP) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOControle de Constitucionalidade

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.991

(26)

ORIGEM : 5991 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : PROCURADORA-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAM. CURIAE. : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁAM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTADORES

FERROVIÁRIOS - ANTFADV.(A/S) : BETO FERREIRA MARTINS VASCONCELOS

(172687/SP) E OUTRO(A/S)

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AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA E INDÚSTRIA DE BASE - ABDIB

ADV.(A/S) : MARICÍ GIANNICO (149850/SP)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA

FERROVIÁRIA - ABIFERADV.(A/S) : FELIPE DE PAULA (237080/SP) E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO AGRONEGÓCIO -

ABAGADV.(A/S) : GLAUCIA MARA COELHO (173018/SP) E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELIANE CRISTINA CARVALHO (163004/SP)AM. CURIAE. : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAM. CURIAE. : FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO

PAULO - FIESPADV.(A/S) : ALEXANDRE RAMOS (188415/SP)ADV.(A/S) : CAIO CESAR BRAGA RUOTOLO (140212/SP)AM. CURIAE. : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE - CNTADV.(A/S) : MARIA HELENA ORTIZ BRAGAGLIA MARQUES (60017/

DF, 209098/RJ, 157042/SP)ADV.(A/S) : FELIPE NEIVA VOLPINI (SP299292/)ADV.(A/S) : HALISSON ADRIANO COSTA (26638/DF)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA

FERROVIÁRIA - APMFADV.(A/S) : GUSTAVO PEREIRA DEFINA (168557/SP)AM. CURIAE. : FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE

MINAS GERAIS - FIEMGADV.(A/S) : HENRIQUE ANDRADE RODRIGUES (MG144014/) E

OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : FRENTE NACIONAL PELA VOLTA DAS 8 FERROVIAS -

FERROFRENTEADV.(A/S) : BRUNO CESAR DESCHAMPS MEIRINHO (48641/PR)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOControle de Constitucionalidade

SEGUNDO AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.580 (27)ORIGEM : ARE - 661720 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : OI S.A.ADV.(A/S) : FLÁVIO HENRIQUE UNES PEREIRA (0031442/DF) E

OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO DO TRABALHORescisão do Contrato de TrabalhoDespedida / Dispensa Imotivada

AG.REG. NA AÇÃO RESCISÓRIA 2.580 (28)ORIGEM : ARE - 661720 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS DEMITIDOS DA TELEPAR E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ALEXANDRE SIMÕES LINDOSO (12067/DF) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : OI S.A.ADV.(A/S) : FLÁVIO HENRIQUE UNES PEREIRA (0031442/DF) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO DO TRABALHORescisão do Contrato de TrabalhoDespedida / Dispensa Imotivada

AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 868.272 (29)ORIGEM : 200134000304071 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 1ª REGIAOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : PAULO CESAR GONTIJOADV.(A/S) : PAULO CESAR GONTIJO (00179/DF)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMeio AmbienteRevogação/Anulação de multa ambiental

AG.REG. NA ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 164

(30)

ORIGEM : ADPF - 15150 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRAADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS DELGADO LOPES (36601/SP)AGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CÍVEL DA

COMARCA DE ITAPETININGAAGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA QUINTA VARA CÍVEL DA

COMARCA DE SOROCABAAGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CÍVEL DA

COMARCA DE PELOTASAGDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CÍVEL DA

COMARCA DE TAQUARAAGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DE

SÃO PAULOAGDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOGarantias Constitucionais

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.231.105

(31)

ORIGEM : 01089369620128260100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CLARO S.A.ADV.(A/S) : RICARDO JORGE VELLOSO (163471/SP)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOADV.(A/S) : MAIRA NARDO TEIXEIRA DE CAMPOS (274343/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICODívida Ativa não-tributáriaMultas e demais Sanções

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.215

(32)

ORIGEM : 01156296820108190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MONICA REGINA SPARGOLI DA SILVAAGTE.(S) : LOURDES DOS SANTOS CARDOSO GONÇALVESADV.(A/S) : MANOEL MESSIAS PEIXINHO (074759/RJ)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROAGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CENTRO ESTADUAL DE ESTATÍSTICAS,

PESQUISAS E FORMAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS DO RIO DE JANEIRO - CEPERJ

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / Edital

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.049

(33)

ORIGEM : 00002414420174013805 - TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MARCILIA DE SOUZA BAIAOADV.(A/S) : LUIZ ROBERTO NETO (155223/MG)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em Espécie

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Aposentadoria por Idade (Art. 48/51)

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.237.562

(34)

ORIGEM : AREsp - 962901 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TODESCHINI S/A - INDÚSTRIA E COMÉRCIO E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEANDRO JOSE CAON (52820/RS, 348300/SP)AGDO.(A/S) : TRANSPORTES DALLE LTDA - MEADV.(A/S) : ALINI PEGORARO (57144/RS)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosTransporte de Coisas

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.239.123

(35)

ORIGEM : PROC - 00014489420135150006 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : USINA MARINGA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA.ADV.(A/S) : JOSE FRANCISCO BARBALHO (79940/SP)ADV.(A/S) : DOUGLAS ALEXANDRE DRESSANO FIORELLI

(196437/SP)ADV.(A/S) : CRISTIAN ROBERT MARGIOTTI (159616/SP)AGDO.(A/S) : JOSE FELIPE CARDOZO FILHOADV.(A/S) : FABRICIO VACARO DE OLIVEIRA (163909/SP)ADV.(A/S) : SIMONE MARIA ROMANO DE OLIVEIRA (157298/SP)ADV.(A/S) : EDER FABIO QUINTINO (272637/SP)

Matéria:DIREITO DO TRABALHO

AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.131.227

(36)

ORIGEM : RMS - 34145 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : TEODILA TYBURSKI DA SILVAADV.(A/S) : LEONTAMAR VALVERDE PEREIRA (18793/PR)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilProcesso Administrativo Disciplinar ou SindicânciaDemissão ou Exoneração

AG.REG. NOS EMB.INFR. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.106.069

(37)

ORIGEM : 00004985820098050231 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ANA ELIZABETE VIEIRA SANTOSADV.(A/S) : MAURICIO BAPTISTA LINS (18411/BA) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

BAHIA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da Pena

AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 6.687 (38)ORIGEM : 00021194920171000000 - SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ALEXANDRE BALLAIADV.(A/S) : ALEXANDRE BALLAI (189163/SP)AGDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICO

AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 6.953 (39)ORIGEM : 6953 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : PAULO RICARDO DE ALMEIDAADV.(A/S) : MICHEL DA SILVA ALVES (248900/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilAposentadoriaEspecial

AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 7.072 (40)ORIGEM : 7072 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : JORGE LUIZ DUTRA DA SILVAADV.(A/S) : GILVAN DUTRA QUEVEDO (96947/RS) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilAposentadoriaEspecial

AG.REG. NA PETIÇÃO 8.321 (41)ORIGEM : 8321 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE (P-SOL)ADV.(A/S) : ANDRE BRANDAO HENRIQUES MAIMONI (29498/DF,

7040/O/MT) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : JAIR MESSIAS BOLSONAROADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PENALCrimes contra a HonraDifamação

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 34.130 (42)ORIGEM : 34130 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : COMPANHIA CATARINENSE DE AGUAS E

SANEAMENTO CASANADV.(A/S) : BRUNO ANGELI BONEMER (31266/SC)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CACADORADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAÇADORAGDO.(A/S) : BRK AMBIENTAL - CACADOR S.A.ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOJurisdição e CompetênciaCompetência

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 35.048 (43)ORIGEM : 35048 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : CECILIO CARVALHO BASSO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : TATIANA BASSO PARREIRA (38154/GO)AGDO.(A/S) : BRUNO ROGERIO DE ARAUJOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : DOMINGOS SENA LOPES FILHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : LUZIANO MARTINS DE ARAUJOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Matéria:DIREITO ELEITORALEleiçõesCandidatosRegistro de CandidaturaRegistro de Candidatura - DRAP Partido/Coligação

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 35.667 (44)ORIGEM : 35667 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : RENATO RODRIGUES SILVAAGTE.(S) : FELIPE BASSO PARREIRAAGTE.(S) : WYLBERTY ATAIDES DE SOUSAADV.(A/S) : TATIANA BASSO PARREIRA (38154/GO)AGDO.(A/S) : BRUNO ROGERIO DE ARAUJOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : DOMINGOS SENA LOPES FILHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : LUZIANO MARTINS DE ARAUJOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO ELEITORAL E PROCESSO ELEITORALMandatoCassação de mandato

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.070 (45)ORIGEM : 37070 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : WANDA KELLY DE FATIMA PEREIRA DA LUZADV.(A/S) : DAVI ANGELO LEITE DA SILVA (36499/PE)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CARUARUADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARUARUINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

PERNAMBUCOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional de Tempo de ServiçoBase de Cálculo

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.271 (46)ORIGEM : 37271 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : EDILZA MARIA DE MELOADV.(A/S) : DAVI ANGELO LEITE DA SILVA (36499/PE)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CARUARUADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SEGUNDA TURMA DA PRIMEIRA CÂMARA REGIONAL

DE CARUARUADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional de Tempo de ServiçoBase de Cálculo

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.275 (47)ORIGEM : 37275 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : ANDREA PAULA GONCALVES DA CUNHAADV.(A/S) : DAVI ANGELO LEITE DA SILVA (36499/PE)EMBDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CARUARUADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARUARUINTDO.(A/S) : SEGUNDA TURMA DA PRIMEIRA CÂMARA REGIONAL

DE CARUARU DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:

DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO

Servidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional de Tempo de ServiçoBase de Cálculo

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.279 (48)ORIGEM : 37279 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : GILDA MARIA SILVA MERGULHAOADV.(A/S) : DAVI ANGELO LEITE DA SILVA (36499/PE)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CARUARUADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARUARUINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

PERNAMBUCOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional por Tempo de Serviço

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.280 (49)ORIGEM : 37280 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : PATRICIA RODRIGUES DA SILVA SANTOSADV.(A/S) : DAVI ANGELO LEITE DA SILVA (36499/PE)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CARUARUADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARUARUINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

PERNAMBUCOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional por Tempo de Serviço

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.330 (50)ORIGEM : 37330 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : PETALAROSA BEZERRA DA SILVAADV.(A/S) : DAVI ANGELO LEITE DA SILVA (36499/PE)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CARUARUADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CARUARUINTDO.(A/S) : SEGUNDA TURMA RECURSAL DA CÂMARA

REGIONAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional por Tempo de Serviço

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.349 (51)ORIGEM : 37349 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : FFE CONSTRUCOES, INCORPORACOES E

PARTICIPACOES LTDA. E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDREI BRIGANO CANALES (221812/SP)AGDO.(A/S) : NARA BEATRIZ RINALDO MUNIZADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : VALDINEI APARECIDO MUNIZADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TURMA DE UNIFORMIZAÇÃO DO SISTEMA DOS

JUIZADOS ESPECIAIS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORPráticas Abusivas

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.557 (52)ORIGEM : 37557 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : MARLON GEROLINADV.(A/S) : MARLON GEROLIN (250791/SP)AGDO.(A/S) : NÃO INDICADO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 956.737 (53)ORIGEM : PROC - 20130516819000100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : SINDICATO DA INDUSTRIA DA EXTRACAO DE

CARVAO DO ESTADO DE SANTA CATARINAADV.(A/S) : ALEXANDRE DOS SANTOS PEREIRA VECCHIO

(28112-A/CE, 25042/ES, 21085/GO, 143210/MG, 19901-A/PA, 52328/PR, 181868/RJ, 50435A/RS, 12049/SC, 333286/SP, 4759-A/TO)

ADV.(A/S) : WERNER GRAU NETO (120564/SP)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CRICIÚMAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOControle de Constitucionalidade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.241.109 (54)ORIGEM : 00613312220168190000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : SERGIO ANTONIO FERRARI FILHO (085984/RJ,

75864A/RS, 365336/SP)AGDO.(A/S) : PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIROAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOControle de Constitucionalidade

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.241.310 (55)ORIGEM : 200485000004465 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL

DA 5ª REGIAOPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : ANTONIO DA FONSECA DOREAAGTE.(S) : JOAO BATISTA ANDRADE DORIAADV.(A/S) : PAULO CESAR MAIA PORTO (25562-A/PB, 12726/PE)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : HELIO MECENASADV.(A/S) : GLOVER RUBIO DOS SANTOS CASTRO (3705/SE)ADV.(A/S) : ROBERTO BALDO CUNHA (46B/SE)ADV.(A/S) : RODRIGO CASTELLI (661A/SE, 152431/SP)ADV.(A/S) : JAQUELINE MECENA (77B/SE)INTDO.(A/S) : JOSE ROBSON MECENAADV.(A/S) : MARIO CESAR VASCONCELOS FREIRE DE

CARVALHO (2725/SE)ADV.(A/S) : ROBERTO BALDO CUNHA (46B/SE)ADV.(A/S) : JAQUELINE MECENA (77B/SE)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalProvas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.220.728

(56)

ORIGEM : 70056374267 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTE

AGTE.(S) : MIGUEL OLIVEIRA FIGUEIROADV.(A/S) : TIAGO GOULART VARGAS (89640/RS)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilProcesso Administrativo Disciplinar ou Sindicância

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.221.727

(57)

ORIGEM : 10145110258269 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUIZ DE

FORAADV.(A/S) : WEDERSON ADVINCULA SIQUEIRA (54245/DF,

102533/MG)ADV.(A/S) : MARCOS EZEQUIEL DE MOURA LIMA (136164/MG)ADV.(A/S) : MATEUS DE MOURA LIMA GOMES (105880/MG)ADV.(A/S) : LORENA RIBEIRO DE CARVALHO SOUSA (168242/MG)AGDO.(A/S) : HELIO LOURENCO DA SILVAADV.(A/S) : IGOR TEIXEIRA BRAGA (115222/MG)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e Benefícios

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.223.633

(58)

ORIGEM : PROC - 50011073620104047100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BERTILA HEISLER E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (18970/BA,

05939/DF, 385604/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições Previdenciárias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.224.334

(59)

ORIGEM : 00906249820128152001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA

PROCED. : PARAÍBARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAAGDO.(A/S) : AUGUSTO FELIPE DA SILVAADV.(A/S) : ROSEANE DE ALMEIDA COSTA (11885/PB)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / EditalClassificação e/ou Preterição

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.226.105

(60)

ORIGEM : 10014822920158260587 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : VICTOR CIVITAADV.(A/S) : LOURIVAL JOSE DOS SANTOS (33507/SP)ADV.(A/S) : ANDRE MARSIGLIA DE OLIVEIRA SANTOS

(331724/SP)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

SEBASTIÃO

Matéria:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosITBI - Imposto de Transmissão Intervivos de Bens Móveis e Imóveis

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.226.147

(61)

ORIGEM : 10105150165675001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICIPIO DE GOVERNADOR VALADARESADV.(A/S) : PATRICIA HENRIQUES RIBEIRO (65610/MG)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE MUNICÍPIO DE

GOVERNADOR VALADARESAGDO.(A/S) : NUSMARINA DE ANDRADE LEITEADV.(A/S) : NATHALIA COSTA VAL VIEIRA (146397/MG)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioPromoção / Ascensão

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.227.694

(62)

ORIGEM : 00720559020178160014 - TJPR - 4ª TURMA RECURSAL

PROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICIPIO DE LONDRINAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINAAGDO.(A/S) : MARCUS BRUM BAERADV.(A/S) : CAMILLA ASSUNCAO DOMENE (85489/PR)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.228.181

(63)

ORIGEM : 00116296120128070007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MARIA DE FATIMA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (3600/AC,

9395A/AL, A598/AM, 1551-A/AP, 24290/BA, 16599-A/CE, 25136/DF, 15111/ES, 27024/GO, 9348-A/MA, 107878/MG, 13043-A/MS, 11065/A/MT, 15201-A/PA, 128341-A/PB, 00922/PE, 8202/PI, 30916/PR, 136118/RJ, 725-A/RN, 4875/RO, 372-A/RR, 80025A/RS, 23729/SC, 484A/SE, 128341/SP, 4.923-A/TO)

AGDO.(A/S) : JEAN MARIE FLEXORADV.(A/S) : ROSANGELA NESPOLI MARTINEZ (211143/SP)AGDO.(A/S) : JESSE PEREIRA ALVESADV.(A/S) : ROBERTO AUGUSTO MARTINS DO NASCIMENTO

(31245/DF, 211950/RJ)

Matéria:REGISTROS PÚBLICOSRegistro de Imóveis

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.228.544

(64)

ORIGEM : PROC - 00074319220168259010 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE

PROCED. : SERGIPERELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPEAGDO.(A/S) : JOAO FELIX DOS REISADV.(A/S) : IGOR DEDA GONCALVES (4648/SE)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosGratificação de Incentivo

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.228.787

(65)

ORIGEM : 00005285720104036113 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : PAULO SERGIO PIRESADV.(A/S) : LAVINIA RUAS BATISTA (157790/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMeio AmbienteÁrea de Preservação Permanente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.229.103

(66)

ORIGEM : PROC - 00309332920138250001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE

PROCED. : SERGIPERELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS NO ESTADO DE SERGIPE - SEEB/SE

ADV.(A/S) : THIAGO D AVILA MELO FERNANDES (22861/DF, 155B/SE)

AGDO.(A/S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL - CAPEF

ADV.(A/S) : BRUNO HENRIQUE DE AZEVEDO POTTES (18490/BA, 381A/SE)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHORecursoCabimento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.229.173

(67)

ORIGEM : 01184153320158130145 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUIZ DE

FORAADV.(A/S) : WEDERSON ADVINCULA SIQUEIRA (54245/DF,

102533/MG)ADV.(A/S) : MATHEUS PRATES DE OLIVEIRA (141238/MG)AGDO.(A/S) : COSME FABIANO PONCIANO CRUZADV.(A/S) : TANCREDO VIEIRA DA CUNHA (123598/MG)ADV.(A/S) : MARCIA CAMPOS LADEIRA FALCETTI (95920/MG)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional de Serviço Noturno

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.229.627

(68)

ORIGEM : 10156340320168260602 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : FUNSERV - FUNDAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL

DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE SOROCABA

ADV.(A/S) : AIRLENE DE SOUZA ELIAS (326972/SP)AGDO.(A/S) : JOSE RUBIO JUNIORADV.(A/S) : DANIEL HENRIQUE MOTA DA COSTA (238982/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilReajustes de Remuneração, Proventos ou Pensão

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.230.545

(69)

ORIGEM : 07310911420158020001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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ESTADO DE ALAGOASPROCED. : ALAGOASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : JOSE JAIME ROCHA BISPOADV.(A/S) : CLAUDIO PAULINO DOS SANTOS (13123/AL)AGDO.(A/S) : ESTADO DE ALAGOASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOAS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilReajustes de Remuneração, Proventos ou PensãoÍndice da URV Lei 8.880/1994

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.231.523

(70)

ORIGEM : 70079942967 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : LEONEL BERNI MACHADOADV.(A/S) : RENATO SERGIO PINHEIRO MAYER (35643/RS)AGDO.(A/S) : MARIA GLADIS SILVEIRA TEIXEIRAADV.(A/S) : CHARLES LUIS BARBOSA (38498/RS)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOPartes e ProcuradoresAssistência Judiciária Gratuita

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.231.833

(71)

ORIGEM : PROC - 10022024820155020511 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPEVIADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE ITAPEVIAGDO.(A/S) : SILVANA RODRIGUES DOS SANTOSADV.(A/S) : ERMELINDO NARDELI NETO (274046/SP)

Matéria:DIREITO DO TRABALHO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.231.959

(72)

ORIGEM : 21712833320188260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULOADV.(A/S) : SERGIO BARBOSA JUNIOR (202025/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICODomínio PúblicoBens PúblicosUtilização de bens públicos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.232.861

(73)

ORIGEM : PROC - 02250008020045020039 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : PEDRO LUIZ TIZIOTTI (35038/DF)AGDO.(A/S) : JEFERSON CALABREZADV.(A/S) : MARCIA DE JESUS CASIMIRO (92825/SP)AGDO.(A/S) : ARAES AGROPASTORIL LTDAADV.(A/S) : SONIA REGINA MARQUES BARREIRO (09072/DF,

17103/GO)AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE VIACAO AEREA SAO PAULO S.A. -

VASPADV.(A/S) : IVAN CLEMENTINO (181810/RJ, 66509/SP)AGDO.(A/S) : AGROPECUARIA VALE DO ARAGUAIA LTDA

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOJurisdição e CompetênciaCompetênciaCompetência da Justiça do Trabalho

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.232.922

(74)

ORIGEM : 00049007820148260602 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : INSTITUTO DE CIDADANIA E POLITICAS PUBLICASADV.(A/S) : ADALBERTO DA SILVA DE JESUS (116686/SP)ADV.(A/S) : VICENTE FIUZA FILHO (103106/SP)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE SOROCABAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

SOROCABAADV.(A/S) : MAURICIO JORGE DE FREITAS (92984/SP)ADV.(A/S) : VILTON LUIS DA SILVA BARBOZA (129515/SP)ADV.(A/S) : DOUGLAS DOMINGOS DE MORAES (185885/SP)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOFormação, Suspensão e Extinção do ProcessoExtinção do Processo Sem Resolução de MéritoLegitimidade para a CausaAusência de Legitimidade para propositura de Ação Civil Pública

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.232.952

(75)

ORIGEM : 50303739220154047100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ANGELO JOSE ZVEIBRUCKERADV.(A/S) : LINEU ISMAEL SOUZA DE QUADROS (44796/RS)AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA

DE TRANSPORTES - DNITPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICODomínio PúblicoBens PúblicosUtilização de bens públicos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.233.497

(76)

ORIGEM : 00251496520074036100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : WALTRAUT IRENE PLEBST GUIDAADV.(A/S) : FABIO ROSAS (02311/A/DF, 164552/RJ, 78954A/RS,

131524/SP)ADV.(A/S) : VINICIUS JUCA ALVES (43102/DF, 185031/RJ, 92655A/

RS, 206993/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIRPF/Imposto de Renda de Pessoa FísicaIncidência sobre Participação nos Lucros

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.233.505

(77)

ORIGEM : 10000180061632001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICIPIO DE IPATINGAADV.(A/S) : DANIEL DE MAGALHAES PIMENTA (98643/MG)ADV.(A/S) : ANA CAROLINA SOUZA LEITE (43638/BA, 101856/MG,

18554-A/MS, 13652/PI, 185722/RJ)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE IPATINGAAGDO.(A/S) : MEIRE LUCIA ASSIS DIAS FIRMOADV.(A/S) : JOSE GERALDO DE OLIVEIRA (77995/MG)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilAposentadoria

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.233.772

(78)

ORIGEM : PROC - 00008389320135150114 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : IDB-TECH DO BRASIL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSE GERALDO DE OLIVEIRA FILHO (285067/SP)ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS NUNES DA SILVA (157951/SP)AGDO.(A/S) : MAURILHO PEREIRA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : CELIO ROBERTO GOMES DOS SANTOS (277029/SP)AGDO.(A/S) : ORION SISTEMAS E AUTOMACAO INDUSTRIAL,

IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDAADV.(A/S) : RENATA CAMPOS PINTO DE SIQUEIRA (127809/SP)AGDO.(A/S) : BAST PARTICIPACOES LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO DO TRABALHOResponsabilidade Solidária / SubsidiáriaGrupo Econômico

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.233.980

(79)

ORIGEM : 00029529220198219000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ANGELA ANDRADE NEVESADV.(A/S) : RENATA DIAS DOS SANTOS NEVES (86623/RS)AGDO.(A/S) : DEBORA CRISTIANE DUTRA GONCALVES MATTEADV.(A/S) : VERA TERESINHA MACHADO RODRIGUES

(29.532/RS)

Matéria:DIREITO CIVILResponsabilidade CivilIndenização por Dano MaterialAcidente de Trânsito

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.103

(80)

ORIGEM : 10185276220168260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CELIA MONSORES DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FERNANDO FABIANI CAPANO (203901/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.182

(81)

ORIGEM : 91015129220088260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CLUBE DE CAMPO, CAÇA E PESCA DO GUARAÚ DE

PERUÍBEADV.(A/S) : SILVESTRE DE LIMA NETO (29234/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : ROMANO GUERRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LENI DIAS DA SILVA (77189/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOIntervenção do Estado na PropriedadeDesapropriação

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.418

(82)

ORIGEM : 200751100012958 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICIPIO DE NOVA IGUACUPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NOVA

IGUAÇUAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOOrçamentoRepasse de Verbas Públicas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.496

(83)

ORIGEM : 07005931520168020060 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS

PROCED. : ALAGOASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : EDNA BARBOSA DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CLAUDIO PAULINO DOS SANTOS (13123/AL)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE FEIRA GRANDEADV.(A/S) : FLAVIO AUGUSTO BRANDAO CESAR (12516/AL)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FEIRA

GRANDE

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilReajustes de Remuneração, Proventos ou PensãoÍndice da URV Lei 8.880/1994

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.499

(84)

ORIGEM : 07112015520168020001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS

PROCED. : ALAGOASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ANA MARIA RODRIGUES DE CARVALHO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : CLAUDIO PAULINO DOS SANTOS (13123/AL)ADV.(A/S) : CARLOS REZENDE JUNIOR (14488A/AL, 9059/O/MT)AGDO.(A/S) : ESTADO DE ALAGOASAGDO.(A/S) : AL PREVIDENCIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE ALAGOASADV.(A/S) : NADJA MARIA BARBOSA (7169B/AL)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMilitarReajuste de Remuneração, Soldo, Proventos ou PensãoÍndice da URV Lei 8.880/1994

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.722

(85)

ORIGEM : 06030727920186190000 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ELITUSALEM GOMES DE FREITASADV.(A/S) : RAPHAEL MONTENEGRO HIRSCHFELD (130864/RJ)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO ELEITORALEleiçõesCandidatosRegistro de CandidaturaRegistro de Candidatura - RRC - Candidato

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.770

(86)

ORIGEM : 20140111832855 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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RELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ASSOCIACAO DOS PROFISSIONAIS DOS CORREIOS

EM BRASILIA - ADCAP BRASILIAADV.(A/S) : ADEMAR CYPRIANO BARBOSA (23151/DF)ADV.(A/S) : ARTHUR DE OLIVEIRA CALACA COSTA (59680/DF)AGDO.(A/S) : POSTALIS - INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL

DOS CORREIOS E TELÉGRAFOS - SOB INTERVENÇÃO FEDERAL

ADV.(A/S) : CRISTIANE DE CASTRO FONSECA DA CUNHA (45861/DF, 162606/RJ, 423376/SP)

INTDO.(A/S) : INSTITUTO DE DEFESA DO CONSUMIDOR DO DISTRITO FEDERAL - PROCON-DF

ADV.(A/S) : TATIANA BARBOSA DUARTE (14459/DF)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosPrevidência privada

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.865

(87)

ORIGEM : 02623428320118260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : ITAOCA S/A ADMINISTRACAO DE BENS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOAO PAULO GUIMARAES DA SILVEIRA (146177/SP)ADV.(A/S) : FLAVIO JOSE DE SOUZA BRANDO (32964/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOIntervenção do Estado na PropriedadeDesapropriação Indireta

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.235.191

(88)

ORIGEM : 10270845720178260100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : JOAO FIGUEIRAAGTE.(S) : JOAO PEREIRA MOURAOADV.(A/S) : KARINA PENNA NEVES (151065/MG, 181720/RJ,

38672/SC, 235026/SP)AGDO.(A/S) : ECONOMUS INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIALADV.(A/S) : RICARDO RICCI PASSARELLI (336363/SP)AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO DE PAULA (113434/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosPrevidência privada

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.235.215

(89)

ORIGEM : 10055883120168260318 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : DANIEL DOS SANTOSADV.(A/S) : DANIEL DOS SANTOS (297741/SP)AGDO.(A/S) : FABIO OLIVEIRA PINHEIROADV.(A/S) : CINTHIA LOISE JACOB DENZIN (156925/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosMandato

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.235.349

(90)

ORIGEM : 20100805669 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : COMERCIO E TRANSPORTES TONICO LTDA - MEAGTE.(S) : ANTONIO CARLOS ALVES DE OLIVEIRA

AGTE.(S) : SERGIO RUBENS DE OLIVEIRAAGTE.(S) : BEATRIZ APARECIDA CHERUBINIRECTE.(S) : GENI MARLI BIRCK DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SANDRO SCHAUFFERT PORTELA GONCALVES

(02212/A/DF, 31238/PR, 8903/SC)AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : SEVERINO DO RAMO CHAVES DE LIMA (8301/PB)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosContratos Bancários

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.235.651

(91)

ORIGEM : 07177667820188070016 - TJDFT - 2ª TURMA RECURSAL

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : KLEBER ALVES DOS SANTOSADV.(A/S) : DIEGO BATISTA SILVA (39528/DF)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMilitarSistema Remuneratório e BenefíciosReserva Remunerada

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.108

(92)

ORIGEM : 10515408620158260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : LUBA 4 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDAADV.(A/S) : RONALDO RAYES (31087/ES, 118043/MG, 21563-A/MS,

43630/PE, 147949/RJ, 48588/SC, 114521/SP)ADV.(A/S) : JOAO PAULO FOGACA DE ALMEIDA FAGUNDES

(38679/DF, 31088/ES, 117824/MG, 21599-A/MS, 147991/RJ, 49845/SC, 154384/SP)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.122

(93)

ORIGEM : PROC - 50759676620144047100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : PEDRO HENRIQUE RAAB BLOS REPRESENTADO

POR MARISTELA RAABADV.(A/S) : MARIA ANGÉLICA ORSI (0024590A/)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIODisposições Diversas Relativas às PrestaçõesPerda da qualidade de segurado

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.199

(94)

ORIGEM : 10145140594675001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JUIZ DE

FORAADV.(A/S) : WEDERSON ADVINCULA SIQUEIRA (MG102533/)ADV.(A/S) : MARCOS EZEQUIEL DE MOURA LIMA (136164/MG)ADV.(A/S) : MATEUS DE MOURA LIMA GOMES (MG105880/)ADV.(A/S) : LORENA RIBEIRO DE CARVALHO SOUSA (168242/MG)AGDO.(A/S) : RITA DE CASSIA FERNANDES

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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ADV.(A/S) : ROGERIO FABIO DE ALMEIDA (113542/MG)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional de Horas Extras

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.504

(95)

ORIGEM : 00408445320018190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : GUILLERMO ZANARTU PHILIPPSADV.(A/S) : JEFFERSON RAMOS RIBEIRO (79978/RJ, 341173/SP)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOTaxasMunicipais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.527

(96)

ORIGEM : 10716304220138260100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CENTRO TRASMONTANO DE SAO PAULOADV.(A/S) : ROSEMEIRI DE FATIMA SANTOS (141750/SP)AGDO.(A/S) : ELIZABETHE TRIANA NEGRI DE CARVALHOADV.(A/S) : ALEXANDRE FARDIN (129268/SP)

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORContratos de ConsumoPlanos de Saúde

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.539

(97)

ORIGEM : 00118145520178030001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ

PROCED. : AMAPÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁAGDO.(A/S) : ULISSES GOMES GUIMARAES NETOADV.(A/S) : ANDRE COELHO MIRANDA (2400/AP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional de Insalubridade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.545

(98)

ORIGEM : 08017357920144058500 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : SERGIPERELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : REINALDO SANTOS OLIVEIRAADV.(A/S) : THIAGO D AVILA MELO FERNANDES (22861/DF, 155B/

SE)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioAnistia Administrativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.585

(99)

ORIGEM : 00040672020174020000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRO

RELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : WMS TRANSPORTES EIRELI - EPP E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RENATA PASSOS BERFORD GUARANA

VASCONCELLOS (36465/DF, 44218/PE, 112211/RJ, 55920-A/SC, 363923/SP)

AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOProcedimentos FiscaisLiberação de Veículo Apreendido

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.656

(100)

ORIGEM : 00019834620174020000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : PRESTOMED SERVIÇOS MEDICOS LTDA EPPADV.(A/S) : RENATA PASSOS BERFORD GUARANA

VASCONCELLOS (36465/DF, 44218/PE, 112211/RJ, 55920-A/SC, 363923/SP)

ADV.(A/S) : MARCOS SILVERIO DE CARVALHO (138122/RJ)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições Previdenciárias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.713

(101)

ORIGEM : PROC - 201701010448 - TJSE - TURMA RECURSAL ÚNICA

PROCED. : SERGIPERELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : WHINTNEY FERNANDES DE SOUZAADV.(A/S) : MIGUEL EDUARDO BRITTO ARAGAO (1991/SE)ADV.(A/S) : EDEM AUGUSTO PIMENTEL FERREIRA (3206/SE)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SERGIPE

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioAcumulação de Cargos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.783

(102)

ORIGEM : 10449689120168260114 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : APARECIDO DE TOLEDOAGTE.(S) : MARCIROSE SANTORO DE TOLEDOADV.(A/S) : MARIA LUCIA BRESSANE CRUZ (67768/SP)AGDO.(A/S) : ROBERTO BUENOAGDO.(A/S) : APARECIDA DE LOURDES BALDASSARIS BUENOADV.(A/S) : ROBERTO BUENO (34970/SP)

Matéria:DIREITO CIVILCoisasPosse

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.858

(103)

ORIGEM : 02306688320088260100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TUNG CHEN CHUEADV.(A/S) : ROBERTO KIDA PECORIELLO (160636/SP)AGDO.(A/S) : TEC SHOPPING FEIRAS DE NEGOCIOS LTDA - ME E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PRISCYLLA GHIRINGHELLI SANT ANNA FURLAN

(242906/SP)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosLocação de Imóvel

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.914

(104)

ORIGEM : 00060480820084036100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BRASIL ISHAMU YOSHIZATOADV.(A/S) : CLAUDIO ROBERTO VIEIRA (186323/SP)ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS SANTOS DE JESUS (179500/SP)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MARCOS VINICIO JORGE DE FREITAS (75284/SP)

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORContratos de ConsumoBancários

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.237.042

(105)

ORIGEM : 53170279120168090051 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MARIZA MOURA DO NASCIMENTOADV.(A/S) : SANDRO DE ABREU SANTOS (39136/DF, 28253/GO)AGDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / EditalClassificação e/ou Preterição

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.237.219

(106)

ORIGEM : 01184902720078120001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : PETROBRAS DISTRIBUIDORA S AADV.(A/S) : THIAGO AUGUSTO CAMPOS TIROLLI (7730/AM)ADV.(A/S) : CARLOS ANZOATEGUI NETO (11673-B/MS)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.237.278

(107)

ORIGEM : 00388741220118260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BANCO PAN S.A.ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO ANTONIO SILVA BICHARA (21445/DF,

10503/ES, 139419/MG, 112310/RJ, 303020/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPVA - Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.237.363

(108)

ORIGEM : 00664830820158090051 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TIM CELULAR S.A.ADV.(A/S) : ARNOLDO DE FREITAS JUNIOR (161403/SP)AGDO.(A/S) : AGENCIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - AMMAADV.(A/S) : MELISSA BRAGA MASCARENHAS (37464/GO)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GOIÂNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosInfração AdministrativaMultas e demais Sanções

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.237.454

(109)

ORIGEM : 200761000300970 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : JORGE GETULIO VEIGA FILHOAGTE.(S) : FRANCISCO ALVES SILVAADV.(A/S) : RENATO FARIA BRITO (9299/MS)AGDO.(A/S) : BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACENADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASILAGDO.(A/S) : COMISSAO DE VALORES MOBILIARIOSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Material

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.237.564

(110)

ORIGEM : RMS - 57360 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BIANCA ZANATTAADV.(A/S) : ARTHUR TELLES NEBIAS (33994/PE, 397576/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilProcesso Administrativo Disciplinar ou Sindicância

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.237.672

(111)

ORIGEM : 07679489120078152001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA

PROCED. : PARAÍBARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MINAS -

COTEMINASADV.(A/S) : GIL MARTINS DE OLIVEIRA JUNIOR (70294/MG, 70294-

A/PB)ADV.(A/S) : ZENON DE CARVALHO (10734/MG)ADV.(A/S) : SÉRGIO RUBENS SALEMA DE ALMEIDA CAMPOS

(073200/MG)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE JOÃO

PESSOA

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosISS/ Imposto sobre Serviços

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.237.738

(112)

ORIGEM : 00101205120164020000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : RENDAO SURPRESA ARMARINHO E PAPELARIA LTDA

- EPPADV.(A/S) : MARCOS SILVERIO DE CARVALHO (138122/RJ)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / ExecuçãoPenhora / Depósito/ Avaliação

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.237.859

(113)

ORIGEM : 10039204220188260322 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SONARA ELOIZA FERREIRA TORRESADV.(A/S) : ADRIANA MONTEIRO ALIOTE (156544/SP)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE LINSADV.(A/S) : JAQUELINE GARCIA (142762/SP)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LINS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilAposentadoria

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.237.888

(114)

ORIGEM : 00079404220098260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : WALTER DE ARAUJOADV.(A/S) : ELIEZER PEREIRA MARTINS (168735/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilProcesso Administrativo Disciplinar ou SindicânciaDemissão ou Exoneração

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.238.009

(115)

ORIGEM : 00213965520108260625 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ROSANA DAMETTO DE FARIAADV.(A/S) : MARIA ISABEL DE FARIAS (64000/SP)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE DE TAUBATEADV.(A/S) : LUIZ ARTHUR DE MOURA (115249/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioExoneração

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.238.164

(116)

ORIGEM : 01578757320144025101 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - SINTUFRJ E OUTRO(A/S)

ADV.(A/S) : MAURO ALBANO PIMENTA (75005/RJ)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosRevisão Geral Anual (Mora do Executivo - inciso X, art. 37, CF 1988)

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.238.173

(117)

ORIGEM : 00056633920174020000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTE

AGTE.(S) : CENTRO EDUCACIONAL NOVA PIAM LTDAADV.(A/S) : RENATA PASSOS BERFORD GUARANA

VASCONCELLOS (36465/DF, 44218/PE, 112211/RJ, 55920-A/SC, 363923/SP)

AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.238.260

(118)

ORIGEM : 10007478620178260114 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ELAINE DURAES DE SOUZAAGTE.(S) : ROBERTO JOSE CESARADV.(A/S) : ROBERTO JOSE CESAR (165504/SP)AGDO.(A/S) : GKF INDUSTRIA, COMERCIO, IMPORTACAO E

EXPORTACAO DE CONDUTORES ELETRICOS LTDAADV.(A/S) : MARIANA GASPARINI RODRIGUES (268989/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosMandato

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.238.527

(119)

ORIGEM : 70080724388 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CLAUDIO FONSECA SOARESADV.(A/S) : JULIANO DE NARDO MAFFAZIOLI (108293/RS)RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito TributárioBase de CálculoExclusão - ICMS

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.238.689

(120)

ORIGEM : PROC - 00006361220145030019 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TRANSIMAO - TRANSPORTES URBANOS E TURISMO

LTDAADV.(A/S) : DANIEL MAXIMO LIMA (108727/MG)AGDO.(A/S) : CARLOS LEITE PEREIRAADV.(A/S) : KLEBER ANTONIO COSTA (59491/MG)

Matéria:DIREITO DO TRABALHO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.238.711

(121)

ORIGEM : PROC - 00014577820115010018 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : V.M.RAMOS & CIA LTDAADV.(A/S) : GABRIELLE NOGUEIRA LEAL (164087/RJ)AGDO.(A/S) : MARIO LUIZ NASCIMENTO DA SILVAADV.(A/S) : MARCIO DA SILVA PORTO (166855/MG, 086636/RJ)

Matéria:DIREITO DO TRABALHO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.239.385

(122)

ORIGEM : AREsp - 1452258 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : L. LIE NAGIMA SERVICOS ADMINISTRATIVOS EIRELI -

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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EPPADV.(A/S) : RICARDO XIMENES (53626/PR, 43298/SC)AGDO.(A/S) : ITAÚ UNIBANCO S/AADV.(A/S) : MARCOS CALDAS MARTINS CHAGAS (47104/BA,

35879/DF, 18353/ES, 47958/GO, 56526/MG, 14620-A/MS, 01930/PE, 77458/PR, 164734/RJ, 83640A/RS, 42978/SC, 303021/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de Títulos de CréditoCédula de Crédito Bancário

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.239.453

(123)

ORIGEM : 10150840620168260344 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : AMANDA LOPES DA SILVAADV.(A/S) : LUIZ ROBERTO NOGUEIRA PINTO (112821/SP)AGDO.(A/S) : ANDRE LUIS PIGONIADV.(A/S) : MANOEL MANZANO JUNIOR (108296/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de Títulos de CréditoCheque

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.239.604

(124)

ORIGEM : 6073120135070036 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : CEARÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CEZAR CACAU COMÉRCIO DE GLP LTDAADV.(A/S) : PAULO ROBERTO UCHOA DO AMARAL (6778/CE)AGDO.(A/S) : FRANCISCO JEFFERSON VASCONCELOS DE SAADV.(A/S) : JOSE LUCIO DE SOUSA (9095/CE)

Matéria:DIREITO DO TRABALHOResponsabilidade Civil do EmpregadorIndenização por Dano Material

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.239.739

(125)

ORIGEM : 00004947820158160142 - TJPR - 2ª TURMA RECURSAL

PROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ANTONIO CARLOS BORIOAGTE.(S) : PHELIPE TRANSPORTES EIRELI - EPPADV.(A/S) : DENIS SALVATORE CURCURUTO DA SILVA

(206668/SP)AGDO.(A/S) : OSVALDO DE FREITAS BANISKIADV.(A/S) : MARIO PIETROSKI JUNIOR (22673/PR)

Matéria:DIREITO CIVILResponsabilidade CivilIndenização por Dano MaterialAcidente de Trânsito

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.239.786

(126)

ORIGEM : 00030455620188260236 - TJSP - COLÉGIO RECURSAL - 13ª CJ - ARARAQUARA

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MILTON BOVOLIMADV.(A/S) : ALEX MARTINS (389820/SP)AGDO.(A/S) : MARIANA DE MORAISADV.(A/S) : JOCIELE MARIA DA COSTA (379986/SP)

Matéria:DIREITO CIVIL

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.239.796

(127)

ORIGEM : 218101720145040030 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TRANSPORTES COLETIVOS TREVO S/AADV.(A/S) : JIMMY BARIANI KOCH (69258/PR, 50783/RS,

25809/SC)AGDO.(A/S) : WALKIR RODRIGUES DA SILVAADV.(A/S) : FULVIO FERNANDES FURTADO (41172/RS, 41532/SC,

435364/SP)

Matéria:DIREITO DO TRABALHO

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.239.927

(128)

ORIGEM : 00134159620164020000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : OFICINA DAS TINTAS COMERCIO LTDA.ADV.(A/S) : MARCOS SILVERIO DE CARVALHO (138122/RJ)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.031

(129)

ORIGEM : 10065362120188260053 - TJSP - 1º COLÉGIO RECURSAL - CENTRAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MARIA SANTINA MORALADV.(A/S) : LUCIANO TADEU TELLES (162637/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPVA - Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.485

(130)

ORIGEM : 70077117646 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : JORGE ALENCASTRO DE OLIVEIRA JUNIORADV.(A/S) : JOSE ANTONIO KRAUSE DE ALMEIDA GOMES (3596/

RS)AGDO.(A/S) : ALFREDO MARTINS DE AGUIARADV.(A/S) : ALFREDO MARTINS DE AGUIAR (14383/RS)AGDO.(A/S) : JM - ADMINISTRACOES DE CONDOMINIOS LTDA - MEADV.(A/S) : FRANKLIN AMARAL RAMOS (8145/RS)

Matéria:DIREITO CIVILResponsabilidade CivilIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.564

(131)

ORIGEM : 10089450920148260344 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MARGARIDA L. G. L. MARQUES - EPP E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIZ ROBERTO NOGUEIRA PINTO (112821/SP)AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL SAADV.(A/S) : EDUARDO JANZON AVALLONE NOGUEIRA

(123199/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosContratos Bancários

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.585

(132)

ORIGEM : 10431701420148260002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SEGUNDO HERNANDES SANCHESADV.(A/S) : FABIO AYRES DOS SANTOS (160383/SP)AGDO.(A/S) : MAURICIO BAILLY DE SA PEIXOTOADV.(A/S) : MAURICIO MALUF BARELLA (180609/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de Títulos de CréditoNota Promissória

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.847

(133)

ORIGEM : 00391818120128260068 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : J. A. RIBEIRO COMERCIO DE EMBREAGENS LTDA -

EPPADV.(A/S) : ADILSON TORRES DA SILVA (180674/SP)AGDO.(A/S) : NOTRE DAME INTERMEDICA SAUDE S.A.ADV.(A/S) : DANILO LACERDA DE SOUZA FERREIRA (53477/DF,

170600/RJ, 272633/SP)ADV.(A/S) : EDUARDO MONTENEGRO DOTTA (3327/AC, 13224-A/

PA, 155456/SP)

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORContratos de ConsumoPlanos de Saúde

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.992

(134)

ORIGEM : AREsp - 1396604 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ALBERTINO ILDEU DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GRIMOALDO ROBERTO DE RESENDE (01424/A/DF,

40304/MG)AGDO.(A/S) : WILLEM JACOBUS DROOGADV.(A/S) : ELCY MENDES BORGES (26790/DF, 29559/GO)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHORecursoPreparo / Deserção

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.241.005

(135)

ORIGEM : 00015192220174020000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : RAMONA - SERVICOS DE FERRO LTDA - EPPADV.(A/S) : MARCOS SILVERIO DE CARVALHO (138122/RJ)ADV.(A/S) : RENATA PASSOS BERFORD GUARANA

VASCONCELLOS (36465/DF, 44218/PE, 112211/RJ, 55920-A/SC, 363923/SP)

AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.241.006

(136)

ORIGEM : 00005362320174020000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TRANSPORTES AGULHAS NEGRAS MUDANÇAS E

CARGAS LTDAADV.(A/S) : RENATA PASSOS BERFORD GUARANA

VASCONCELLOS (36465/DF, 44218/PE, 112211/RJ, 55920-A/SC, 363923/SP)

ADV.(A/S) : MARCOS SILVERIO DE CARVALHO (138122/RJ)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.241.088

(137)

ORIGEM : AREsp - 1438335 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUD COMERCIO E DESENVOLVIMENTO DE

PRODUTOS EM COURO EIRELIADV.(A/S) : JOSUE ANTONIO DE MORAES (28448/RS)AGDO.(A/S) : MERCOFOILS COMERCIO EIRELI - EPPADV.(A/S) : BENHUR DE MATOS FERREIRA (29423/RS)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de Títulos de CréditoDuplicata

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.241.125

(138)

ORIGEM : 10118998020158260477 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ALEXADRE DE CARVALHO GARCIAADV.(A/S) : MARCELO RODRIGUES HORTA FERREIRA

(215855/SP)ADV.(A/S) : CARLOS FAUAZE (43188DF/DF)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioReintegração

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.241.247

(139)

ORIGEM : AREsp - 1398163 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CAPITAL FACTORING LTDA - MEAGTE.(S) : OOZE LEATHER COMERCIO E REPRESENTACOES

DE COURO LTDA - MEADV.(A/S) : JOSUE ANTONIO DE MORAES (28448/RS)AGDO.(A/S) : ARTECOLA INDÚSTRIAS QUÍMICAS LTDA.ADV.(A/S) : ADRIANO KALFELZ MARTINS (31720/RS, 360015/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de Títulos de CréditoDuplicata

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.241.291

(140)

ORIGEM : 10015571620168260302 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : M.R.D.ADV.(A/S) : JOSE ROBERTO DE ALMEIDA PRADO FERRAZ COSTA

(128184/SP)AGDO.(A/S) : L.H.G.ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO DE ARRUDA BRANDAO

(282048/SP)

Matéria:DIREITO CIVILFamíliaRelações de ParentescoInvestigação de Paternidade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.241.631

(141)

ORIGEM : 20845757720188260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 18

RELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : DANIELE BRAGA FELIX E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ROBERTO JOSE CESAR (165504/SP)AGDO.(A/S) : ARMANDO BANDIERA FILHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NELSON GARCIA MEIRELLES (167941/MG, 140440/SP)

Matéria:DIREITO CIVILEmpresasEspécies de Sociedades

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.241.836

(142)

ORIGEM : 1179962017 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO

PROCED. : MATO GROSSORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESPÓLIO DE JOÃO TEIXEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MILTON JORGE DA SILVA (7628/MS)ADV.(A/S) : ANA PAULA SOUZA SANTOS (22070/O/MT)AGDO.(A/S) : ARI BIGATONADV.(A/S) : ANTONIO MARCOS LOPES (15837/O/MT)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesInadimplemento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.241.871

(143)

ORIGEM : 10023930720178260123 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MANOEL TEIXEIRA VAZADV.(A/S) : RAFAEL FERREIRA RODRIGUES DELL ANHOL

(373094/SP)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CAPAO BONITOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAPÃO

BONITO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICODomínio PúblicoBens Públicos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.241.884

(144)

ORIGEM : AREsp - 1447233 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ANDREA CHIRICO PEDRO BOMADV.(A/S) : ROBERTO TSUKASA OTSUKA (364310/SP)AGDO.(A/S) : TRANSERP - EMPRESA DE TRANSITO E

TRANSPORTE URBANO DE RIBEIRAO PRETO S/AADV.(A/S) : RICARDO QUEIROZ LIPORASSI (183638/SP)ADV.(A/S) : FERNANDO CESAR CEARA JULIANI (229451/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosInfração AdministrativaMultas e demais Sanções

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.242.236

(145)

ORIGEM : 1099293120188217000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SACE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS E

TERMOPLÁSTICOS LTDAAGTE.(S) : LAERCIO SCHUCKADV.(A/S) : JOSUE ANTONIO DE MORAES (28448/RS)AGDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL -

BANRISULADV.(A/S) : GUSTAVO DAL BOSCO (4181/AC, 12186A/AL,

A1036/AM, 2639-A/AP, 42435/BA, 29982-A/CE, 22103/ES, 13648-A/MA, 151617/MG, 18245-A/MS, 18673/A/MT, 20604-A/PA, 19832-A/PB, 01772/PE, 11580/PI, 58222/PR, 186953/RJ, 1054-A/RN, 6480/RO, 460-A/RR, 54023/RS, 29899/SC, 843A/SE, 348297/SP, 6265-

A/TO)ADV.(A/S) : PATRICIA FREYER (12185A/AL, 52672/DF, 22233/ES,

39895/GO, 151805/MG, 43617/PE, 58223/PR, 188468/RJ, 62325/RS, 30517/SC, 348302/SP)

ADV.(A/S) : DAL BOSCO ADVOGADOS OAB/RS 1.405

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosContratos Bancários

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.242.245

(146)

ORIGEM : 17962020125030059 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MOBI TRANSPORTE URBANO LTDAADV.(A/S) : POLLYANNA MAFRA MATIAS KAIZER (97904/MG)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO DO TRABALHO

EMB.DECL. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 484 (147)ORIGEM : ADI - 7243 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : VALERIA CORTES CHAVES FRANCA (18737/PR)PROC.(A/S)(ES) : FLÁVIO LUÍS COUTINHO SLIVINSKI (29018/PR)EMBDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOControle de ConstitucionalidadeProcesso Legislativo

SEGUNDOS EMB.DECL. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.239

(148)

ORIGEM : ADI - 71496 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS QUILOMBOS UNIDOS DO BARRO

PRETO E INDAIÁEMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DE MORADORES QUILOMBOLAS DE

SANTANA - QUILOMBO DE SANTANAEMBTE.(S) : COORDENAÇÃO DAS COMUNIDADES NEGRAS

RURAIS QUILOMBOLAS DE MATO GROSSO DO SULADV.(A/S) : FERNANDO GALLARDO VIEIRA PRIOSTE (247350/SP)

E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : DEMOCRATASADV.(A/S) : FABRÍCIO MEDEIROS (27581/DF) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : INSTITUTO PRO BONOAM. CURIAE. : CONECTAS DIREITOS HUMANOSAM. CURIAE. : SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIREITO PÚBLICO -

SBDPADV.(A/S) : ELOISA MACHADO DE ALMEIDA (201790/SP) E

OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : CENTRO PELO DIREITO À MORADIA CONTRA

DESPEJOS - COHEREAM. CURIAE. : CENTRO DE JUSTIÇA GLOBALAM. CURIAE. : INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL - ISAAM. CURIAE. : INSTITUTO DE ESTUDOS, FORMAÇÃO E

ASSESSORIA EM POLÍTICAS SOCIAIS - POLISAM. CURIAE. : TERRA DE DIREITOSADV.(A/S) : ANDRESSA CALDAS (27530/PR) E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA

AGRICULTURA DO ESTADO DO PARÁ - FETAGRI-PARÁ

ADV.(A/S) : GIROLAMO DOMENICO TRECCANI (6172/PA)AM. CURIAE. : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁAM. CURIAE. : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAM. CURIAE. : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA E

PECUÁRIA DO BRASIL - CNA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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ADV.(A/S) : ILMAR NASCIMENTO GALVÃO (19153/DF)AM. CURIAE. : CONFEDERACAO NACIONAL DA INDUSTRIAADV.(A/S) : CASSIO AUGUSTO MUNIZ BORGES (20016/DF,

091152/RJ) E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL -

BRACELPAADV.(A/S) : GASTAO ALVES DE TOLEDO (0082034/SP) E

OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : SOCIEDADE RURAL BRASILEIRAADV.(A/S) : RICARDO DE AQUINO SALLES (183476/SP) E

OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : CENTRO DE ASSESSORIA JURÍDICA POPULAR

MARIANA CRIOLAAM. CURIAE. : KOINONIA PRESENÇA ECUMÊNICA E SERVIÇOADV.(A/S) : FRANCINE DAMASCENO PINHEIRO (117373/RJ) E

OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA - INCRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)AM. CURIAE. : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAM. CURIAE. : CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL -

CNBBADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (3801/AC,

7566A/AL, A671/AM, 2215-A/AP, 17769/BA, 20015/DF, 12289/ES, 30476/GO, 8882-A/MA, 93271/MG, 15384-A/MS, 15103/A/MT, 15410-A/PA, 20283-A/PB, 808-A/PE, 5725/PI, 55288/PR, 020283/RJ, 517-A/RN, 5015/RO, 415-A/RR, 56888A/RS, 30029/SC, 392A/SE, 169709/SP, 5425/TO)

ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTRO(A/S)

AM. CURIAE. : INSTITUTO DE ADVOCACIA RACIAL E AMBIENTAL - IARA

ADV.(A/S) : HUMBERTO ADAMI SANTOS JÚNIOR (000830/RJ)AM. CURIAE. : CLUBE PALMARES DE VOLTA REDONDA - CPVRADV.(A/S) : HUMBERTO ADAMI SANTOS JÚNIOR (830/RJ)

Matéria:REGISTROS PÚBLICOSRegistro de Imóveis

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.191.992

(149)

ORIGEM : 50053394320144047200 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : JOAO VICENTE VAZ E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HÉLIO BARRETO DOS SANTOS FILHO (36606/DF,

7487/SC)EMBDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : RAFAEL SGANZERLA DURAND (10132A/AL, A737/AM,

1873-A/AP, 26552/BA, 24217-A/CE, 27474/DF, 15112/ES, 28610/GO, 10348-A/MA, 131512/MG, 14924-A/MS, 12208/A/MT, 16637-A/PA, 211648-A/PB, 1301-A/PE, 8204/PI, 42761/PR, 144852/RJ, 856-A/RN, 4872/RO, 387-A/RR, 80026A/RS, 30932/SC, 642A/SE, 211648/SP, 4925/TO)

EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICODívida Pública MobiliáriaTítulos da Dívida Pública

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.219.694

(150)

ORIGEM : 0317170169880 - TURMA RECURSAL DE JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : WELERSON CHRISTIE CAETANOADV.(A/S) : WELERSON CHRISTIE CAETANO (98018/MG)EMBDO.(A/S) : OI MÓVEL S/A - EM RECUPERAÇÃO JUDICIALADV.(A/S) : LAURO JOSE BRACARENSE FILHO (28883/ES, 69508/

MG)ADV.(A/S) : IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO (27444/ES, 69461/MG)

Matéria:DIREITO DO CONSUMIDORResponsabilidade do Fornecedor

Indenização por Dano Moral

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.175.585

(151)

ORIGEM : 10084691720158260576 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : A. V. S. FIGUEIREDO - OTICA - ME E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NAMI PEDRO NETO (80137/SP)EMBDO.(A/S) : BANCO BRADESCO SAADV.(A/S) : JOSE EDUARDO CARMINATTI (73573/SP)ADV.(A/S) : GLAUCIO HENRIQUE TADEU CAPELLO (206793/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesTransmissãoAssunção de Dívida

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.196.738

(152)

ORIGEM : 00758835420138060001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ

PROCED. : CEARÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ANTONIO IGOR SOUZA VITALADV.(A/S) : ANA LETICIA LEITE DA SILVA BEZERRA (22998/CE)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

CEARÁ

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidadeAusência de Fundamentação

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.215.762

(153)

ORIGEM : 00001062819838160004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ALICE CELESKI OLINQUIEVITZ GAGLIETTI E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELIUD JOSE BORGES JUNIOR (26634/PR)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁ

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaPrecatório

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.216.073

(154)

ORIGEM : 00008236520144036142 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORCA E LUZADV.(A/S) : JOAO CARLOS ZANON (31277/DF, 163266/SP)ADV.(A/S) : DIEGO HERRERA ALVES DE MORAES (22002/DF,

295549/SP)ADV.(A/S) : MUNDIE ADVOGADOS (0AB/SP 3.143)EMBDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CAFELANDIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CAFELÂNDIAINTDO.(A/S) : AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA - ANEELPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOIntervenção no Domínio EconômicoAgências/órgãos de regulação

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.217.968

(155)

ORIGEM : 00031918620118260125 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 20

EMBTE.(S) : VICENTE SAMPAIO DE ALMEIDA PRADO JÚNIORADV.(A/S) : RENATO TOLEDO DE ALMEIDA PRADO (118705/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosImprobidade Administrativa

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.217.969

(156)

ORIGEM : 201351010125090 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : LUCIANA RODRIGUES DE MORAESADV.(A/S) : LEONARDO DA SILVA OLIVEIRA (148792/RJ)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioAcumulação de Cargos

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.218.651

(157)

ORIGEM : 10000180704975002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MUNICIPIO DE GOVERNADOR VALADARESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

GOVERNADOR VALADARESADV.(A/S) : PATRICIA HENRIQUES RIBEIRO (65610/MG)ADV.(A/S) : VIRGINIA AFONSO DE OLIVEIRA MORAIS DA ROCHA

(58964/DF, 96187/MG)EMBDO.(A/S) : ANA CLAUDIA BRETAS DE VASCONCELOS SOARESADV.(A/S) : ROGERIO GERALDO NALON DE ANDRADE

(75658/MG)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioEnquadramento

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.220.210

(158)

ORIGEM : 01323502120164025101 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : JACQUELINE FERREIRA DA SILVA PINTOADV.(A/S) : LEONARDO DA SILVA OLIVEIRA (148792/RJ)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioAcumulação de Cargos

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.221.553

(159)

ORIGEM : 08028920420178120110 - TJMS - 3ª TURMA RECURSAL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : NELI DE JESUS ALVES DE SOUZA LEFEVREADV.(A/S) : MONIQUE DE PAULA BORGES (6737/MS)EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPO

GRANDE

Matéria:

DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.221.561

(160)

ORIGEM : EAREsp - 1060779 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : DENISE MARIA GONCALVESADV.(A/S) : BENEDITO GONCALVES (82664/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosImprobidade Administrativa

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.221.568

(161)

ORIGEM : 08030947820178120110 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MARCOS ALBERTO CONFORTEADV.(A/S) : MONIQUE DE PAULA BORGES (6737/MS)EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CAMPO

GRANDE

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.221.978

(162)

ORIGEM : PROC - 50000179120184047203 - TRF4 - SC - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : EVA ARTEMIS KLOTZADV.(A/S) : GISELE LEMOS KRAVCHYCHYN (18200/SC, 356A/SE)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em EspécieAposentadoria por Idade (Art. 48/51)Rural (Art. 48/51)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.223.128

(163)

ORIGEM : PROC - 00009692820165100009 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : GESTOR SERVICOS EMPRESARIAIS LTDA.ADV.(A/S) : CELITA OLIVEIRA SOUSA (03174/DF)ADV.(A/S) : LIRIAN SOUSA SOARES CAVALHERO (12099/DF)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO DO TRABALHO

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.224.012

(164)

ORIGEM : 52192630820168090051 - TJGO - 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : JOSE AMERICO MARTINS DE FREITASADV.(A/S) : SANDRO DE ABREU SANTOS (39136/DF, 28253/GO)EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE GOIÂNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICO

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 21

Servidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional de Horas Extras

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.224.405

(165)

ORIGEM : 00212104420148180001 - TJPI - 2ª TURMA RECURSALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍEMBDO.(A/S) : PAULO BARBOSA MATOSADV.(A/S) : EMANUELA MOREIRA SOUSA (9452/PI)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAbono de Permanência

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.224.523

(166)

ORIGEM : 01047108820144020000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : STONE ART INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ARTEFATOS

DECORATIVOS LTDA - MEADV.(A/S) : MARCOS SILVERIO DE CARVALHO (138122/RJ)ADV.(A/S) : RENATA PASSOS BERFORD GUARANA

VASCONCELLOS (36465/DF, 44218/PE, 112211/RJ, 55920-A/SC, 363923/SP)

EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.224.615

(167)

ORIGEM : 00010449120054025107 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : LABORATORIOS MEDICOS DR ELIEL FIGUEIREDO

LTDAADV.(A/S) : RENATA PASSOS BERFORD GUARANA

VASCONCELLOS (36465/DF, 44218/PE, 112211/RJ, 55920-A/SC, 363923/SP)

ADV.(A/S) : MARCOS SILVERIO DE CARVALHO (138122/RJ)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaEfeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.225.755

(168)

ORIGEM : 00159337520024036126 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MOACIR ANSELMOADV.(A/S) : MOACIR ANSELMO (50678/SP)ADV.(A/S) : JUSSARA LEITE DA ROCHA (98081/SP)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Material

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.225.759

(169)

ORIGEM : 01084748220144020000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : POUSADA PETIT VILLAGE LTDA - MEADV.(A/S) : MARCOS SILVERIO DE CARVALHO (138122/RJ)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / ExecuçãoFato Superveniente ao Término do Prazo para Impugnação

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.226.004

(170)

ORIGEM : 70071422034 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : DIEGO ESPINDOLA DE AVILAADV.(A/S) : JOAO JOAQUIM MARTINELLI (5578/AC, 4609-A/AP,

64225/BA, 01805/A/DF, 31218/ES, 58806A/GO, 1796A/MG, 15429-A/MS, 27764/A/MT, 28342-A/PA, 01723/PE, 25430/PR, 139475/RJ, 1489 - A/RN, 10665/RO, 45.071A/RS, 3210/SC, 1211A/SE, 175215/SP)

EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DA VENDA DA LATAADV.(A/S) : JUAREZ MACHADO DE FARIAS (42009/RS)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosImprobidade Administrativa

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.226.916

(171)

ORIGEM : 00026986420128260452 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : FERNANDO STIVAL HINTZEADV.(A/S) : JOSE ANTONIO GOMES IGNACIO JUNIOR (119663/SP)EMBDO.(A/S) : FLÁVIO CURYADV.(A/S) : SERGIO HENRIQUE ASSAF GUERRA (109193/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosLocação de Imóvel

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.227.118

(172)

ORIGEM : PROC - 00011022720155050015 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : BAHIARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : SANDRO SOUZA DOREAADV.(A/S) : FABRICIO TRINDADE DE SOUSA (17407/DF, 21414-

A/PA, 313423/SP)EMBDO.(A/S) : ITS TELECOMUNICACOES LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RICARDO ALVES DA CRUZ (24129/ES, 157146/MG,

031047/RJ, 96512A/RS, 355057/SP)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOAtos ProcessuaisNulidade

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.227.491

(173)

ORIGEM : AREsp - 1449003 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : SEBASTIANA PELEGRINI DA SILVA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : EDUARDO KUTIANSKI FRANCO (35374/PR)EMBDO.(A/S) : LOTEADORA ASSAI S/S LTDAADV.(A/S) : CARLOS RAFAEL MENEGAZO (24679/A/MT, 48017/PR,

396152/SP)

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Matéria:DIREITO CIVILCoisasPosse

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.227.587

(174)

ORIGEM : EAREsp - 1061340 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : CONSTRUTORA PALADINO LTDA - MEADV.(A/S) : ARNALDO FERREIRA (07291/PR)ADV.(A/S) : MARCOS MONTENEGRO DE OLIVEIRA (14339/PR)EMBDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : LEANDRO DA SILVA SOARES (14499/DF)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de Contratos

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.227.670

(175)

ORIGEM : 00000662620164020000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : UNICA ADMINISTRACAO E CORRETAGEM DE

SEGUROS LTDA - MEADV.(A/S) : RENATA PASSOS BERFORD GUARANA

VASCONCELLOS (36465/DF, 44218/PE, 112211/RJ, 55920-A/SC, 363923/SP)

ADV.(A/S) : MARCOS SILVERIO DE CARVALHO (138122/RJ)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.228.155

(176)

ORIGEM : 01033023120128260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : OSVALDO COPPIO SOBRINHO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MATEUS FOGACA DE ARAUJO (223145/SP)ADV.(A/S) : RODRIGO NASCIMENTO SCHERRER (223549/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Ambiental

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.228.211

(177)

ORIGEM : 04402722820158090160 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MUNICIPIO DE NOVO GAMAADV.(A/S) : WASHINGTON SANTOS SOUZA (37782/GO)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NOVO

GAMAEMBDO.(A/S) : MARCIA DA SILVA DOMINGOSADV.(A/S) : ROBSON DA PENHA ALVES (34647/DF, 34886/GO)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAgentes PolíticosGovernadorRemuneração

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.206.512

(178)

ORIGEM : 00256012420094025101 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DOS CORRETORES DE

IMOVEIS 1 REGIAOADV.(A/S) : LEONARDO MACHADO SOBRINHO (066594/RJ)EMBDO.(A/S) : LUIZ EDUARDO ALVESADV.(A/S) : JOSE JULIO MACEDO DE QUEIROZ (095297/RJ)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOEntidades Administrativas / Administração PúblicaConselhos Regionais de Fiscalização Profissional e AfinsQuestões Funcionais

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 869.136

(179)

ORIGEM : APCRIM - 20070111171475 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : BRUNO ANTONIO LISBOA CORDEIROADV.(A/S) : MOZART COSTA BALDEZ FILHO (0025401/DF)ADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE BURJACK VIEIRA (40220/DF)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

Matéria:DIREITO PENALParte GeralTipicidade

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.183.395

(180)

ORIGEM : PROC - 00015212620125020083 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DA EMPRESA

BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS E SIMILARES DE SÃO PAULO, REGIÃO DA GRANDE SÃO PAULO E ZONA POSTAL DE SOROCABA - SINTEC/SP

ADV.(A/S) : ALEXANDRE SIMOES LINDOSO (28485/BA, 12067/DF)ADV.(A/S) : SOLANGE SAMPAIO CLEMENTE FRANCA (16957/DF)ADV.(A/S) : RICARDO ULLMANN DICK (0084145/RS)EMBDO.(A/S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELÉGRAFOS - ECTADV.(A/S) : JOHN CORDEIRO DA SILVA JUNIOR (17279/DF)ADV.(A/S) : LUCIANA SANTOS DE OLIVEIRA (17426/DF)

Matéria:DIREITO DO TRABALHOContrato Individual de TrabalhoEnquadramento / Classificação

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.193.229

(181)

ORIGEM : 30021403420138260637 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : E.M.R.ADV.(A/S) : VICTOR HUGO ANUVALE RODRIGUES (331639/SP)ADV.(A/S) : RICARDO AMADO SCHELL RIBAS SILVEIRA ALVES

(417196/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalProvas

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.198.087

(182)

ORIGEM : 05925478420068130153 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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RELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : PEDRO MARQUES MOTTAADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO REIS DE AZEVEDO COUTINHO

(14129/BA)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO PENALParte GeralExcludentesLegítima Defesa

EMB.DIV. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.158.572

(183)

ORIGEM : PROC - 00047742320115120004 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : EDUARDO ALVES DE OLIVEIRA PINTO (18353/DF)ADV.(A/S) : LEANDRO DA SILVA SOARES (14499/DF)EMBDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : ESTEFANIA FERREIRA DE SOUZA DE VIVEIROS

(DF011694/)EMBDO.(A/S) : VILMA CIRA ZIMANN GISLONADV.(A/S) : PAULO FERRAREZE FILHO (201366/RJ, 29996/SC)

Matéria:DIREITO DO TRABALHOAposentadoria e PensãoComplementação de Aposentadoria / Pensão

EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.222.293

(184)

ORIGEM : PROC - 01445009620105170007 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : MEIRE APARECIDA DE AMORIM (19673/DF)EMBDO.(A/S) : MAURO JOSE FERNANDES GONCALVES LEITEADV.(A/S) : ERYKA FARIAS DE NEGRI (18966/BA, 13372/DF)INTDO.(A/S) : FUNDACAO DOS ECONOMIARIOS FEDERAIS

FUNCEFADV.(A/S) : CRISTIANO DE FREITAS FERNANDES (36795/BA,

13455/DF, 213112/RJ)ADV.(A/S) : DINO ARAUJO DE ANDRADE (36799/BA, 20182/DF)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosPrevidência privada

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.235.340 (185)ORIGEM : RHC - 111960 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINARECDO.(A/S) : J.F.S.ADV.(A/S) : ALEXANDRE SANTOS CORREIA DE AMORIM

(11253/SC)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALExecução PenalExecução Penal Provisória - Cabimento

Brasília, 26 de novembro de 2019.Carmen Lilian Oliveira de Souza

Assessora-Chefe do Plenário

SESSÃO VIRTUAL

Ata da 38ª (trigésima oitava) sessão virtual do Plenário do Supremo Tribunal Federal, realizada no período de 8 a 19 de novembro de 2019.

Composição: Ministros Dias Toffoli (Presidente), Celso de Mello, Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Luiz

Fux, Rosa Weber, Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes.Assessora-Chefe do Plenário, Carmen Lilian Oliveira de Souza.

JULGAMENTOS

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.044 (186)ORIGEM : ADI - 50688 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO - CNCADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO PEREIRA DA SILVA FILHO (27639/RS)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou improcedente a ação direta de inconstitucionalidade, nos termos do voto da Relatora, vencido o Ministro Marco Aurélio. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.156 (187)ORIGEM : ADI - 143963 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO SISTEMA

FINANCEIRO - CONSIFADV.(A/S) : MARCELO LOPES DA SILVA (82795/RJ)ADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS DANTAS RIBEIRO (7064/DF)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSOINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO

GROSSO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº 8.914, de 27 de junho de 2008, do Estado do Mato Grosso, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.396 (188)ORIGEM : ADI - 4396 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RONDÔNIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MEMBROS DOS TRIBUNAIS DE

CONTAS DO BRASIL - ATRICONADV.(A/S) : WLADIMIR SERGIO REALE (3803-D/RJ, 003803D/RJ)INTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

RONDÔNIAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou parcialmente prejudicada a ação direta quanto aos arts. 1º, 2º e 3º da Lei Complementar rondoniense nº 534/2009 e, na outra parte, julgou procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade dos arts. 1º e 2º da Emenda nº 67/2009 à Constituição de Rondônia, nos termos do voto da Relatora. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.445 (189)ORIGEM : ADI - 4445 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : UNIÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE

AUTOGESTÃO EM SAÚDE - UNIDASADV.(A/S) : JOSÉ LUIZ TORO DA SILVA (76996/SP) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTO

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade dos arts. 1º e 2º, caput, da Lei nº. 9.394/2010 do Estado do Espírito Santo, nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Marco Aurélio e Rosa Weber. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.250 (190)ORIGEM : ADI - 5250 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: Após o voto da Ministra Cármen Lúcia (Relatora), que julgava procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº. 10.309, de 8.12.2014, do Estado do Espírito Santo, pediu vista dos autos o Ministro Alexandre de Moraes. Plenário,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.290 (191)ORIGEM : ADI - 5290 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade do inc. IV do art. 11 da Constituição do Estado de Goiás, com a alteração da Emenda Constitucional nº 46, de 9.9.2010, nos termos do voto da Relatora. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.455 (192)ORIGEM : ADI - 5455 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOASADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE ALAGOASADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : ABRASF - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS

SECRETARIAS DE FINANÇAS DAS CAPITAISADV.(A/S) : RICARDO ALMEIDA RIBEIRO DA SILVA (81438/RJ)AM. CURIAE. : BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACENPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASIL

Decisão: O Tribunal, por maioria, conheceu da ação direta e julgou procedente o pedido formulado para declarar a inconstitucionalidade da Lei Complementar nº 42/2015 do Estado de Alagoas, com eficácia ex nunc, a partir da data do presente julgamento, nos termos do voto do Relator, vencidos parcialmente os Ministros Edson Fachin, Dias Toffoli (Presidente) e Marco Aurélio, que divergiam apenas quanto à modulação dos efeitos da decisão. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.490 (193)ORIGEM : ADI - 5490 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MEMBROS DO

MINISTÉRIO PÚBLICO - CONAMP E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA (12500/DF) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, conheceu da ação direta de inconstitucionalidade proposta apenas pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público - CONAMP e, no mérito, julgou improcedente o pedido, nos termos do voto da Relatora. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.542 (194)ORIGEM : ADI - 5542 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES DO

MINISTÉRIO PÚBLICO - ANSEMPADV.(A/S) : ALOÍSIO ZIMMER JÚNIOR (42306/RS) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : FERNANDO GUIMARÃES FERREIRA (27541/RS) E

OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou improcedente a ação direta de inconstitucionalidade, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.838 (195)ORIGEM : 5838 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : CONFEDERACAO NACIONAL DO COMERCIO DE

BENS, SERVICOS E TURISMO - CNC

ADV.(A/S) : FERNANDO CESAR THIAGO DE MELLO (063608/RJ)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALINTDO.(A/S) : CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, julgou procedente o pedido formulado na ação direta, confirmando os termos da medida liminar anteriormente deferida, para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº. 5.694, de 2 de agosto de 2016, do Distrito Federal, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.908 (196)ORIGEM : 5908 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIAINTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

RONDÔNIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : ASSOCIACAO NACIONAL DOS PROCURADORES DOS

ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL - ANAPEADV.(A/S) : CEZAR BRITTO (32147/DF) E OUTRO(A/S)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES DO ESTADO DE

RONDÔNIA - APERADV.(A/S) : TARCISIO VIEIRA DE CARVALHO NETO (11498/DF) E

OUTRO(A/S)

Decisão: Após os votos dos Ministros Alexandre de Moraes (Relator), Dias Toffoli (Presidente), Edson Fachin, Marco Aurélio, Luiz Fux, Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski, que conheciam parcialmente da ação direta e, nessa parte, confirmavam a medida cautelar, para julgar procedente o pedido e declarar a inconstitucionalidade do art. 174, caput e § 1º, da LC nº 620/2011, com a redação dada pela LC nº 767/2014 do Estado de Rondônia, pediu vista dos autos a Ministra Cármen Lúcia. Plenário, Sessão Virtual de 13.9.2019 a 19.9.2019.

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, conheceu parcialmente da ação direta e, nessa parte, confirmou a medida cautelar para julgar procedente o pedido e declarar a inconstitucionalidade do art. 174, caput e § 1º, da LC nº 620/2011, com a redação dada pela LC nº 767/2014 do Estado de Rondônia, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 847.118

(197)

ORIGEM : AMS - 200951010204867 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ELISANE MELO PENNAADV.(A/S) : FERDINANDO RIBEIRO NOBRE (00132295/RJ)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.225

(198)

ORIGEM : AC - 70000627901 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : DR EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO E RECEPTAÇÃO DE

TV LTDAADV.(A/S) : RENÉ BERGMANN ÁVILA (24587A/RS)AM. CURIAE. : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo interno, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.116.451

(199)

ORIGEM : 10023039420158260405 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JAIME DE ALMEIDA PINAADV.(A/S) : JOSE ELISEU (112752/SP)ADV.(A/S) : JAIME DE ALMEIDA PINA (153746/SP)AGDO.(A/S) : SÃO PAULO PREVIDÊNCIA - SPPREVPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.206.100

(200)

ORIGEM : 20070710003786 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : S.D.B.ADV.(A/S) : VALDINEI CORDEIRO COIMBRA (44023/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NOS EMB.INFR. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.225.956

(201)

ORIGEM : AREsp - 1361527 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : LUCAS PETRONI CAIADO FLEURYADV.(A/S) : DELVINO FERRAZ DE OLIVEIRA (5753/GO)ADV.(A/S) : ELINE PETRONI CAIADO FLEURY (20657/GO)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

GOIÁS

Decisão: O Tribunal, por maioria, negou provimento ao agravo interno, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.227.073

(202)

ORIGEM : 01177440820128150000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA

PROCED. : PARAÍBARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA PARAÍBAAGDO.(A/S) : CENTRAL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDAADV.(A/S) : IRAE LUCENA DE ANDRADE LIRA (19375/PB)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa de 1% (um por cento) do valor atualizado da causa (art. 1.021, § 4º, do CPC), nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). O Ministro Marco Aurélio acompanhou o Relator com ressalvas. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.229.157

(203)

ORIGEM : 10017029020158260372 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ELIANE DE CASSIA PEREIRAADV.(A/S) : RENATO NOGUEIRA GARRIGOS VINHAES

(104163/SP)AGDO.(A/S) : JOAO GILBERTO PRADOAGDO.(A/S) : TAISA SECHINI PRADOADV.(A/S) : ADELMO COELHO (322608/SP)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NA SUSPENSÃO DE LIMINAR 1.223 (204)ORIGEM : 1223 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MINISTRO PRESIDENTE

AGTE.(S) : JOSIBELIANO CHAGAS FARIASADV.(A/S) : ERNO SORVOS (7276/MA) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

MARANHÃO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 5.276 (205)ORIGEM : 5276 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DO PIAUIADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : TERESINHA MARIA DE JESUS PORTELA LEAL LOPES

E OUTROSADV.(A/S) : FABIO RENATO BOMFIM VELOSO (3129/PI) E

OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NA SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 791 (206)ORIGEM : SL - 50142351020154040000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CRICIÚMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMAAGDO.(A/S) : SOCIEDADE LITERARIA E CARITATIVA SANTO

AGOSTINHOADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE DE ASSIS GOES (6903/SC)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NA SUSPENSÃO DE TUTELA PROVISÓRIA 135 (207)ORIGEM : 135 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICIPIO DE ARAUCARIAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ARAUCÁRIAAGDO.(A/S) : VIACAO TINDIQUERA LTDAADV.(A/S) : GILVAN ANTONIO DAL PONT (15275/PR)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 362

(208)

ORIGEM : ADPF - 362 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAREQTE.(S) : MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA

BAHIAADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO

ESTADO DA BAHIAPROC.(A/S)(ES) : GRACILIANO BOMFIMAM. CURIAE. : SINDICATO DOS SERVIDORES DA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA DO ESTADO DA BAHIA - SINDALBAAM. CURIAE. : SINDICATO DOS SERVIDORES DOS TRIBUNAIS DE

CONTAS DO ESTADO E DOS MUNICÍPIOS DA BAHIA - SINDICONTAS

ADV.(A/S) : FERNANDO CESAR DE SOUZA CUNHA (40645/BA, 31546/DF)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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AM. CURIAE. : SINDICATO DOS SERVIDORES DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA BAHIA - SINTCE.BA

AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA BAHIA - ASTEB

ADV.(A/S) : WESLEY RICARDO BENTO DA SILVA (DF018566/)

Decisão: Após os votos dos Ministros Alexandre de Moraes (Relator), Edson Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli (Presidente) e Marco Aurélio, que confirmavam a medida cautelar, conheciam parcialmente da arguição de descumprimento de preceito fundamental e, nessa parte, julgavam procedente o pedido para desconstituir decisões judiciais e extinguir os processos em tramitação no âmbito do Tribunal de Justiça baiano que, fundados no Ofício 265/91, tenham por objeto a extensão do percentual de 102% de reajuste a servidores da Assembleia Legislativa local contemplados com índice menor, ou ainda a sua extensão a servidores do Tribunal de Contas do Estado e dos Municípios da Bahia, ficando ressalvados, em qualquer caso, os processos nos quais as decisões já tenham sido atingidas pelo trânsito em julgado, pediu vista dos autos o Ministro Ricardo Lewandowski. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.080.746

(209)

ORIGEM : EREsp - 1396623 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : HELENA CAROLINA NARDI COMUNELLO E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : RENATA BARBOZA COMUNELLO (50441/RS) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO

EXTREMO SULADV.(A/S) : LEANDRO LEAL GHEZZI (44424/RS)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.218.140

(210)

ORIGEM : 00062266720164020000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : POLISPRAY IMPERMEABILIZACAO LTDA - MEADV.(A/S) : RENATA PASSOS BERFORD GUARANA

VASCONCELLOS (36465/DF, 44218/PE, 112211/RJ, 55920-A/SC, 363923/SP)

ADV.(A/S) : MARCOS SILVERIO DE CARVALHO (138122/RJ)EMBDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

EMB.DECL. NO AG.REG. NA SUSPENSÃO DE LIMINAR 866 (211)ORIGEM : SL - 00024681720154020000 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 2ª REGIÃOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, com imposição de multa de 1% (um por cento) do valor corrigido da causa (art. 1.026, § 2º, do Código de Processo Civil), nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

EMB.DECL. NO TERCEIRO AG.REG. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 5.158

(212)

ORIGEM : SS - 5158 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA DO

ESTADO DE SANTA CATARINA/ADEPOL/SCADV.(A/S) : LUIZ MAGNO PINTO BASTOS JUNIOR E OUTRO(S)

(SC017935/)

EMBDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA - IPREV

PROC.(A/S)(ES) : JEAN CARLO ROVARIS (16293/SC) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAINTDO.(A/S) : SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DE SANTA

CATARINA - SINPOLADV.(A/S) : GRACE SANTOS DA SILVA MARTINS (014101/SC)INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES CIVIS DA

SEGURANÇA PÚBLICA DE SANTA CATARINA - ASSESP/SC

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : GRACIELA BEATRIZ SCHIMIDTADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ISAÍAS CORDEIROADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, acolheu os embargos de declaração para prestar esclarecimento, sem efeitos infrigentes, nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

EMB.DECL. NO AG.REG. NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 5.224 (213)ORIGEM : 5224 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : AMAPÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁEMBDO.(A/S) : LEANDRO VIEIRA LEITEADV.(A/S) : JOSE CALANDRINI SIDONIO JUNIOR (1705/AP)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.101.000

(214)

ORIGEM : 00017749020108170220 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : ALLAN DE GOIS SILVAADV.(A/S) : PEDRO MELCHIOR DE MELO BARROS (60472/DF,

21802/PE)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

PERNAMBUCO

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 35.576

(215)

ORIGEM : 35576 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : RAUL WOSNIAK E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSE EDUARDO ALBUQUERQUE OLIVEIRA

(168044/SP)EMBDO.(A/S) : RELATOR DO RMS Nº 34.657 DO SUPREMO

TRIBUNAL FEDERALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, não conheceu dos embargos de declaração, com elevação da multa anteriormente aplicada (art. 1.026, § 3°, do CPC), nos termos do voto do Relator. Impedido o Ministro Roberto Barroso. Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.194.004

(216)

ORIGEM : 00003572620068060131 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ

PROCED. : CEARÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEEMBTE.(S) : MÁRCIO SILVA DE SOUSAADV.(A/S) : EMANUELA MARIA LEITE BEZERRA CAMPELO (15499/

CE) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

CEARÁ

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Decisão: O Tribunal, por unanimidade, não conheceu dos embargos de declaração e determinou a certificação do trânsito em julgado e a baixa imediata dos autos à origem, independentemente da publicação da decisão, nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 597.906

(217)

ORIGEM : RESP - 665207 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)EMBDO.(A/S) : ARNS DE OLIVEIRA, ANDREAZZA LIMA & POLAK

ADVOGADOS ASSOCIADOSADV.(A/S) : MARCELO FERNANDES POLAK (19243/PR)ADV.(A/S) : DANIELA RODRIGUES TEIXEIRA (0013121/DF)ADV.(A/S) : GABRIELA MARCONDES LABOISSIERE CAMARGOS

(31156/DF)

Decisão: Após o voto do Ministro Gilmar Mendes (Relator), que acolhia os embargos de divergência para reformar o acórdão recorrido e reafirmar a tese de que foi revogada, pelo art. 56 da Lei nº 9.430/1996, a isenção concedida às sociedades civis de profissão regulamentada anteriormente prevista no art. 6º, II, da Lei Complementar nº 70/1991, no que foi acompanhado pelos Ministros Rosa Weber, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski (Presidente), e o voto do Ministro Marco Aurélio, que não conhecia dos embargos, o julgamento foi sobrestado por falta de quorum. Impedidos os Ministros Roberto Barroso e Luiz Fux. Ausentes, justificadamente, os Ministros Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Teori Zavascki. Falou, pela União, a Dra. Cláudia Aparecida de Sousa Trindade, Procuradora da Fazenda Nacional. Plenário, 26.11.2014.

Decisão: O Tribunal, por maioria, acolheu os embargos de divergência para reformar o acórdão recorrido e, desde logo, dar provimento ao recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio, que não conhecia dos embargos. Impedidos os Ministros Luiz Fux e Roberto Barroso. Plenário, Sessão Virtual de 08.11.2019 a 19.11.2019.

Processos com Decisões Idênticas:RELATOR: MINISTRO PRESIDENTE

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.229.827

(218)

ORIGEM : 525720165020065 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TV OMEGA LTDA.ADV.(A/S) : FERNANDO TEIXEIRA ABDALA (24797/DF, 367882/SP)AGDO.(A/S) : GILSON ALVES DE BARROSADV.(A/S) : JOSE EDUARDO SOARES LOBATO (59103/SP)INTDO.(A/S) : TV MANCHETE LTDAADV.(A/S) : MARIO UNTI JUNIOR (20327/SP)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa de 1% (um por cento) do valor atualizado da causa (art. 1.021, § 4º, do CPC), nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.222.255

(219)

ORIGEM : PROC - 00032546220125030030 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : PAVOTEC - PAVIMENTACAO E TERRAPLENAGEM

LTDAADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS CAPOBIANCO DOS SANTOS

(14310/ES, 91046/MG, 8583/PI, 256630/SP)ADV.(A/S) : GUSTAVO SOARES DA SILVEIRA GIORDANO

(76733/MG, 8577/PI)AGDO.(A/S) : LUCIANO NOBERTO DE SOUZAADV.(A/S) : FELIPE MAURICIO SALIBA DE SOUZA (108211/MG)AGDO.(A/S) : CONSTRUTORA EPURA LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: Idêntica à de nº 218

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.232.864

(220)

ORIGEM : 4240004520015090662 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : PARANÁ

RELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : TANIA REGINA ROTTA BONFIM TELLESADV.(A/S) : MAXIMILIANO NAGL GARCEZ (39587/BA, 36445-A/CE,

27889/DF, 16841-A/MA, 20792/PR, 209230/RJ, 355466/SP, 6009-A/TO)

AGDO.(A/S) : OI S.A.ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL (00513/DF,

197854/MG)

Decisão: Idêntica à de nº 218

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.233.073

(221)

ORIGEM : 202005220055020008 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : ALUIZO MARINHO DOS SANTOSADV.(A/S) : MARCIA DE JESUS CASIMIRO (92825/SP)

Decisão: Idêntica à de nº 218

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.990

(222)

ORIGEM : 23045820155080208 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : AMAPÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁAGDO.(A/S) : ELIAS DE OLIVEIRA VASCONCELOSADV.(A/S) : ISRAEL GONCALVES DA GRACA (1856/AP)ADV.(A/S) : ELMES RODRIGUES DE MORAIS JUNIOR (2613/AP)AGDO.(A/S) : UNIDADE DESCENTRALIZADA DE EXECUCAO DA

EDUCACAO - UDEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: Idêntica à de nº 218

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.235.018

(223)

ORIGEM : 189009820015020039 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : LEONARDO MOTA SPALAADV.(A/S) : MARCIA DE JESUS CASIMIRO (92825/SP)AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE VIACAO AEREA SAO PAULO S.A. -

VASPADV.(A/S) : IVAN CLEMENTINO (181810/RJ, 66509/SP)AGDO.(A/S) : TRANSPORTADORA WADEL LTDAADV.(A/S) : SONIA REGINA MARQUES BARREIRO (09072/DF,

17103/GO)AGDO.(A/S) : AGROPECUARIA VALE DO ARAGUAIA LTDAAGDO.(A/S) : ARAES AGROPASTORIL LTDAAGDO.(A/S) : BRAMIND BRASIL MINERACAO INDUSTRIA E

COMERCIO LTDAAGDO.(A/S) : BRATA - BRASILIA TRANSPORTE E MANUTENCAO

AERONAUTICA S/AAGDO.(A/S) : BRATUR BRASILIA TURISMO LTDAAGDO.(A/S) : CONDOR TRANSPORTES URBANOS LTDAAGDO.(A/S) : EXPRESSO BRASILIA LTDAAGDO.(A/S) : HOTEL NACIONAL S/AAGDO.(A/S) : LOCAVEL LOCADORA DE VEICULOS BRASILIA LTDAAGDO.(A/S) : LOTAXI TRANSPORTES URBANOS LTDAAGDO.(A/S) : POLIFABRICA FORMULARIOS E UNIFORMES LTDA -

MEAGDO.(A/S) : VIPLAN VIACAO PLANALTO LIMITADAAGDO.(A/S) : VOE CANHEDO S/AAGDO.(A/S) : WAGNER CANHEDO AZEVEDO FILHOAGDO.(A/S) : WAGNER CANHEDO AZEVEDOAGDO.(A/S) : RODOLFO CANHEDO AZEVEDOAGDO.(A/S) : EGLAIR TADEU JULIANIAGDO.(A/S) : JOSE FERNANDO MARTINS RIBEIROAGDO.(A/S) : CESAR ANTONIO CANHEDO AZEVEDOAGDO.(A/S) : IZAURA VALERIO AZEVEDOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: Idêntica à de nº 218

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AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.217.470

(224)

ORIGEM : 90736156220178130024 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : SILENE APARECIDA FRANCISCOADV.(A/S) : BRUNO BATISTA AGUIAR (120997/MG)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa de 1% (um por cento) do valor atualizado da causa (art. 1.021, § 4º, do CPC), nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.222.540

(225)

ORIGEM : 01655359520158130105 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MUNICIPIO DE GOVERNADOR VALADARESADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

GOVERNADOR VALADARESAGDO.(A/S) : LUCIA GETULIO ALVESADV.(A/S) : MARCOS HENRIQUE NUNES (156020/MG)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.224.783

(226)

ORIGEM : 00048549120138160056 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁAGDO.(A/S) : VAGNER MARCOS VIOLAADV.(A/S) : ALEXANDRE HAULY CAMARGO (20163/PR)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.226.024

(227)

ORIGEM : 00396015920178030001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ

PROCED. : AMAPÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DO AMAPÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAPÁAGDO.(A/S) : NOEME PAES DA COSTAADV.(A/S) : WILKER DE JESUS LIRA (1711/AP)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.227.479

(228)

ORIGEM : 00066679220118260009 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : EDEGAR CARREIRA BERNARDINOAGTE.(S) : MARCIA REGINA CASANOVA BERNARDINOADV.(A/S) : PAULA CASANOVA RIBEIRO (295442/SP)ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO MAFFEI DARDIS (246461/SP)AGDO.(A/S) : VIRGINIA CONCEICAO CAMPOSADV.(A/S) : FERNANDO FERNANDES COSTA (81752/SP)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.229.032

(229)

ORIGEM : 201300010071347 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ

PROCED. : PIAUÍRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO

ESTADO DO PIAUI - IAPEPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍAGDO.(A/S) : MARIA LAURA DE CARVALHOADV.(A/S) : KAMILA JORGE RODRIGUES DA COSTA (008882/PI)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.229.033

(230)

ORIGEM : 00604432220078170001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE

PERNAMBUCOAGDO.(A/S) : MARIA BENIGNA SILVA DE SANTANA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : SOLANGE DE MORAES VIEIRA (09076/PE)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.230.568

(231)

ORIGEM : 201800000031314 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : BEATRIZ HELENA NETOADV.(A/S) : LEANDRO MATTOS DE CERQUEIRA (124487/RJ)AGDO.(A/S) : SERVICO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE

DADOS (SERPRO)ADV.(A/S) : FELIPE PORTO PADILHA (33624/PE)ADV.(A/S) : ROBERTA SANGENETTO FERNANDES (19926/ES,

133600/RJ)INTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.230.573

(232)

ORIGEM : 02044836219984036104 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DO LITORAL SANTISTA

AELIS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : HUMBERTO CORDELLA NETTO (256724/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.230.734

(233)

ORIGEM : PROC - 50012433720134047000 - TRF4 - PR - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : PARANÁRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : AIGLON MARCONADV.(A/S) : CHRISTIAN DA SILVEIRA (60066/PR, 12317/SC)ADV.(A/S) : EDILCE MARIA DE LIMA MARTINS (22597/PR)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPRADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.231.509

(234)

ORIGEM : 00024466220094025110 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : VENTURA ADVOGADOS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEONARDO BARRETO VENTURA (104085/RJ)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.231.638

(235)

ORIGEM : 08000323520179260020 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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AGTE.(S) : CICERO RODRIGUES DE SALESADV.(A/S) : JOAO CARLOS CAMPANINI (258168/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : ALEXANDRE ULISSES BATISTAADV.(A/S) : JOAO CARLOS CAMPANINI (258168/SP)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.232.047

(236)

ORIGEM : 10018816520148260014 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : LIGIA VEIGA RIBEIRO BARRAADV.(A/S) : PAULO EDISON MARTINS (70442/SP)AGDO.(A/S) : BONNIE BLUE ACESSORIOS E MODA PRAIA LTDA -

MEADV.(A/S) : WAGNER PEREIRA PRAZERES (208305/SP)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.232.856

(237)

ORIGEM : 20228344120158260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : JOSE AUGUSTO NUNESADV.(A/S) : OTAVIO YUJI ABE DINIZ (285454/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.233.240

(238)

ORIGEM : 22440579520178260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : LUCIANO AUGUSTO DE PADUA FLEURY FILHOADV.(A/S) : JOAO AUGUSTO DE PADUA FLEURY NETO (93264/SP)AGDO.(A/S) : OSCAR 585 DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO SPE

LTDA.ADV.(A/S) : ADRIANA DE MENDONCA BALZANO (143463/SP)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.125

(239)

ORIGEM : 01765054620148130702 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : COMPANHIA ENERGETICA DE MINAS GERAIS-CEMIGADV.(A/S) : MARIA FERNANDA PIRES DE CARVALHO PEREIRA

(58679/MG)AGDO.(A/S) : DENIS SIQUEIRA DE MORAISADV.(A/S) : ADIR CLAUDIO CAMPOS (69425B/MG)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.801

(240)

ORIGEM : 00067635220004010000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : DILMAR SARAIVA BELCHIORADV.(A/S) : DILMAR SARAIVA BELCHIOR (22720-A/CE, 69952/RS,

46024/SC)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.235.346

(241)

ORIGEM : 21332694820168260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : GUARACY MOREIRA FILHOADV.(A/S) : PAULO HAMILTON SIQUEIRA JUNIOR (36775/DF,

130623/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.235.731

(242)

ORIGEM : 00383367220138190209 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : POSTO SERVICENTRO CARNEIRO LTDAADV.(A/S) : LEANDRO MATTOS DE CERQUEIRA (124487/RJ)AGDO.(A/S) : GAFISA SPE-36 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS

LTDA.ADV.(A/S) : ANGELA CRISTINA SANTA ROSSA SCHETTINO

(67703/RJ)ADV.(A/S) : PEDRO SANTA ROSSA SCHETTINO (173874/RJ)

Decisão: Idêntica à de nº 224

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.230.201

(243)

ORIGEM : 06009718620188010070 - TJAC - 2ª TURMA RECURSAL - RIO BRANCO

PROCED. : ACRERELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : MARIA ELIZABETE BENICIO DA SILVAADV.(A/S) : ANDRE AUGUSTO ROCHA NERI DO NASCIMENTO

(3138/AC)AGDO.(A/S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRE

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, não conheceu do agravo regimental, com imposição de multa de 1% (um por cento) do valor atualizado da causa (art. 1.021, § 4º, do CPC), nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.232.224

(244)

ORIGEM : 06005136920188010070 - TJAC - 2ª TURMA RECURSAL - RIO BRANCO

PROCED. : ACRERELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : CARMEM VERONICA PADILHA MELOADV.(A/S) : ANDRE AUGUSTO ROCHA NERI DO NASCIMENTO

(3138/AC)AGDO.(A/S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRE

Decisão: Idêntica à de nº 243

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.232.776

(245)

ORIGEM : 00896049820198217000 - TJRS - 2ª TURMA RECURSAL DA FAZENDA PÚBLICA

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : EDGAR POZZAADV.(A/S) : AILOR CARLOS BRANDELLI (61971/RS)AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO -

DETRAN/RSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: Idêntica à de nº 243

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.233.368

(246)

ORIGEM : 03383597720168217000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : ASSOCIACAO CRISTA DE MOCOS DO RIO GRANDE

DO SULADV.(A/S) : GUSTAVO THOME KREUTZ (44124/RS)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE GRAMADOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GRAMADO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Decisão: Idêntica à de nº 243

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.234.822

(247)

ORIGEM : 201600000115550 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : RECOMEÇO CONVERTEDORA DE GÁS LTDAADV.(A/S) : RENATA PASSOS BERFORD GUARANA

VASCONCELLOS (36465/DF, 44218/PE, 112211/RJ, 55920-A/SC, 363923/SP)

AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Decisão: Idêntica à de nº 243

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.237.207

(248)

ORIGEM : 00075935820184020000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MINISTRO PRESIDENTEAGTE.(S) : PRONEXT LUMINOSOS LTDA.ADV.(A/S) : RENATA PASSOS BERFORD GUARANA

VASCONCELLOS (36465/DF, 44218/PE, 112211/RJ, 55920-A/SC, 363923/SP)

ADV.(A/S) : MARCOS SILVERIO DE CARVALHO (138122/RJ)AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Decisão: Idêntica à de nº 243

Brasília, 20 de novembro de 2019.Carmen Lilian Oliveira de SouzaAssessora-Chefe do Plenário

ACÓRDÃOS

Centésima Octogésima Primeira Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE 11 (249)ORIGEM : ADC - 139143 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALAM. CURIAE. : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : SINDICATO NACIONAL DOS PROCURADORES DA

FAZENDA NACIONALADV.(A/S) : PEDRO HENRIQUE ALVES DA COSTA FILHO

(23086/DF)AM. CURIAE. : ANDES - SINDICATO NACIONAL DOS DOCENTES DAS

INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIORADV.(A/S) : MAURO DE AZEVEDO MENEZES (19241A/DF) E

OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por maioria, conheceu da ação para julgá-la procedente, declarando a constitucionalidade do art. 4º da MP 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, confirmando a medida cautelar anteriormente deferida pelo Plenário desta Corte, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Não participou deste julgamento, por motivo de licença médica, o Ministro Celso de Mello. Plenário, Sessão Virtual de 16.8.2019 a 22.8.2019.

Ação Declaratória de Constitucionalidade. 2. Art. 4º da Medida Provisória 2.180/2001. 3. Ampliação do prazo para interpor embargos à execução. Nova redação dada aos arts. 730 do CPC/73 e 884 da CLT. 4. Medida cautelar deferida. Precedente: ADI 2.418, Rel. Min. Teori Zavascki. 5. Ação julgada procedente para declarar a constitucionalidade do art. 4º da MP 2.180/2001, confirmando a medida cautelar anteriormente deferida pelo Plenário.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 282 (250)ORIGEM : ADI - 9488 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSOADV.(A/S) : MAYR GODOY (10900/SP)INTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO

GROSSO

PROC.(A/S)(ES) : ANDERSON FLÁVIO DE GODOI (5010/MT)

Decisão: Após os votos dos Ministros Alexandre de Moraes (Relator) e Edson Fachin, que julgavam a ação nos seguintes termos: i) não conhecia da ação em relação aos artigos 10, X; 41, § 2º; 45, XV; 111, § 1º; 114; e 302, § 2º, da Constituição Estadual e ao artigo 4º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; ii) julgava prejudicada a ação no que concerne à análise dos artigos 39; 65; 67, II; 77, I, II, III, IV e V; 83, I a VI, e parágrafo único; 84; 110, parágrafo único; 111, caput e § 2º; 112, II e VI; 113, II; 116; 117; 121; 122; 123; 147, §§ 3º e 4º; 160, parágrafo único; 162, § 8º; 185; 246, caput e parágrafo único; 354, caput e § 1º, da Constituição do Estado de Mato Grosso e dos artigos 7º e 32 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Estadual; iii) julgava procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade da expressão "e dos municípios" constante do artigo 10, XVI, e do artigo 11; da expressão "e do país por qualquer tempo" do artigo 26, III, e do artigo 64, § 1º; da expressão "através de quaisquer de seus membros ou Comissões" do artigo 26, VIII; da expressão "e o Procurador-Geral da Defensoria Pública" do artigo 26, XVII e XXIII; da expressão "e do Procurador-Geral da Defensoria Pública" do artigo 26, XXII; arts. 26, XXIX, alínea "d"; 26, XXVII; 47, III; 64, § 2º; 66, VIII; 76, parágrafo único; 79, I, III, IV e V; 113, III, IV e V; 129, § 6º; e 134, parágrafo único; da expressão "e dos municípios" do artigo 135; artigo 139, § 3º, I e II; da expressão "sendo aprovados por maioria absoluta dos seus membros" do artigo 164; artigo 165, § 3º; da expressão "e funcionamento do Judiciário" do artigo 177, II; arts. 182, parágrafo único; 186; 190, parágrafo único; 203, §§ 1º, 2º e 3º; 207; 208, parágrafo único; 222, parágrafo único; 237, III e IV; 240, parágrafo único; 243; 245, na expressão “e os municípios”; arts. 267; 305, § 2º; 325; 329; e 332 da Carta Estadual; e dos artigos 2º, caput e parágrafo único; 22; 35; 38; 39, parágrafo único; e 40, parágrafo único, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; iv) julgava improcedente a ação para declarar a constitucionalidade da expressão "Procurador-Geral de Justiça" do artigo 26, XXIII; arts. 26, XXX; e 27, II, III, IV e V; da expressão "aos ocupantes dos cargos enumerados nos incisos do artigo anterior" do artigo 28; da expressão "o Procurador-Geral da Defensoria-Pública" do artigo 55; artigo 78; da expressão "à Procuradoria-Geral do Estado e à Defensoria Pública" do artigo 99, § 3º; arts. 110, caput; 124, IV e V; 136; 198, § 3º; e 205; da expressão "a partir do dia quinze de fevereiro" do artigo 209; arts. 211 e 212 da Constituição do Estado de Mato Grosso; v) julgava procedente para conferir interpretação conforme à Constituição das expressões "após aprovação pela Assembleia Legislativa", em relação aos "titulares dos cargos indicados no inciso XIX, do art. 26 desta Constituição", previstas no inciso VII do artigo 66 da Constituição Estadual de Mato Grosso, de forma a legitimar o ato de nomeação dos interventores dos municípios, sem a necessidade de prévia aprovação da mencionada Casa Legislativa, pediu vista dos autos o Ministro Gilmar Mendes. Plenário, Sessão Virtual de 06.09.2019 a 12.09.2019.

Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator: i) não conheceu da ação em relação aos artigos 10, X; 41, § 2º; 45, XV; 111, § 1º; 114; e 302, § 2º, da Constituição Estadual de Mato Grosso e ao artigo 4º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias Estadual; ii) julgou prejudicada a ação no que concerne à análise dos artigos 39; 65; 67, II; 77, I, II, III, IV e V; 83, I a VI, e parágrafo único; 84; 110, parágrafo único; 111, caput e § 2º; 112, II e VI; 113, II; 116; 117; 121; 122; 123; 147, §§ 3º e 4º; 160, parágrafo único; 162, § 8º; 185; 246, caput e parágrafo único; 354, caput e § 1º, da Constituição do Estado de Mato Grosso e dos artigos 7º e 32 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Estadual; iii) julgou procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade da expressão "e dos municípios" constante do artigo 10, XVI, e do artigo 11; da expressão "e do país por qualquer tempo" do artigo 26, III, e do artigo 64, § 1º; da expressão "através de quaisquer de seus membros ou Comissões" do artigo 26, VIII; da expressão "e o Procurador-Geral da Defensoria Pública" do artigo 26, XVII e XXIII; da expressão "e do Procurador-Geral da Defensoria Pública" do artigo 26, XXII; arts. 26, XXIX, alínea "d"; 26, XXVII; 47, III; 64, § 2º; 66, VIII; 76, parágrafo único; 79, I, III, IV e V; 113, III, IV e V; 129, § 6º; e 134, parágrafo único; da expressão "e dos municípios" do artigo 135; artigo 139, § 3º, I e II; da expressão "sendo aprovados por maioria absoluta dos seus membros" do artigo 164; artigo 165, § 3º; da expressão "e funcionamento do Judiciário" do artigo 177, II; arts. 182, parágrafo único; 186; 190, parágrafo único; 203, §§ 1º, 2º e 3º; 207; 208, parágrafo único; 222, parágrafo único; 237, III e IV; 240, parágrafo único; 243; 245, na expressão “e os municípios”; arts. 267; 305, § 2º; 325; 329; e 332 da Carta Estadual; e dos artigos 2º, caput e parágrafo único; 22; 35; 38; 39, parágrafo único; e 40, parágrafo único, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; iv) julgou improcedente a ação para declarar a constitucionalidade dos arts. 26, XXX; e 27, II, III, IV e V; da expressão "aos ocupantes dos cargos enumerados nos incisos do artigo anterior" do artigo 28; da expressão "o Procurador-Geral da Defensoria-Pública" do artigo 55; artigo 78; da expressão "à Procuradoria-Geral do Estado e à Defensoria Pública" do artigo 99, § 3º; arts. 110, caput; 124, IV e V; 136; 198, § 3º; e 205; da expressão "a partir do dia quinze de fevereiro" do artigo 209; arts. 211 e 212 da Constituição do Estado de Mato Grosso; v) julgou procedente para conferir interpretação conforme à Constituição das expressões "após aprovação pela Assembleia Legislativa", em relação aos "titulares dos cargos indicados no inciso XIX, do art. 26 desta Constituição", previstas no inciso VII do artigo 66 da Constituição Estadual de Mato Grosso, de forma a legitimar o ato de nomeação dos interventores dos municípios,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 31

sem a necessidade de prévia aprovação da mencionada Casa Legislativa. Por fim, por maioria, julgou improcedente a ação para declarar a constitucionalidade da expressão “Procurador-Geral de Justiça” do art. 26, XXIII, da Constituição do Estado de Mato Grosso, nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Gilmar Mendes e Roberto Barroso. Plenário, Sessão Virtual de 25.10.2019 a 04.11.2019.

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. IMPUTAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE 77 ARTIGOS DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO MATO GROSSO. AMPLITUDE DO OBJETO A JUSTIFICAR A EXPOSIÇÃO DA FUNDAMENTAÇÃO EM CAPÍTULOS.

IMPUGNAÇÕES A DISPOSITIVOS DA CARTA CONSTITUCIONAL ESTADUAL QUE SE ENCONTRAM PREJUDICADAS. DISPOSITIVOS IMPUGNADOS NÃO APRECIADOS NO MÉRITO, EM RAZÃO DA INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL. MANUTENÇÃO DOS FUNDAMENTOS PROFERIDOS NO JULGAMENTO DA MEDIDA CAUTELAR. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO COM A DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE ALGUNS ARTIGOS. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO COM A DECLARAÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE DE OUTROS ARTIGOS. INTERPRETAÇÃO CONFORME À CONSTITUIÇÃO DO ART. 66, VII, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE PARCIALMENTE CONHECIDA E, NA PARTE CONHECIDA, PARCIALMENTE PROVIDA.

1. Está prejudicada a Ação Direta de Inconstitucionalidade, por perda superveniente de objeto e de interesse de agir do Autor, quando sobrevém a revogação da norma questionada. Prejudicialidade da Ação Direta de Inconstitucionalidade em relação aos artigos 77, I a V; 83, I a VI, e parágrafo único; 84; 116; 117; 162, § 8º; 185; 246, caput e parágrafo único, em face da alteração realizada pelas Emendas Constitucionais Estaduais 7/1993; 10/1995; 24/2004; 33/2005; 35/2005.

2. Está prejudicada a Ação de Controle de Constitucionalidade quando o dispositivo impugnado já tiver sido objeto de pronunciamento pelo SUPREMO sobre sua constitucionalidade. Prejudicialidade da Ação Direta de Inconstitucionalidade em relação aos arts. 39; 67, II; 110, parágrafo único; 111 e seu § 2º; 112, II e VI, e 113, II (ADI 291/MT, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, DJe de 10/9/2010); arts. 121; 122 e 123 (ADI 98/MT, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ 31/10/1997); art. 147, §§ 3º e 4º (ADI 176/MT, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, DJ 9/10/1992); art. 65 (ADI 253/MT, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de 17/6/2015); e art. 354, caput e § 1º (ADI 550/MT, Rel. Min. ILMAR GALVÃO, DJ de 18/10/2002).

3. Está prejudicada a Ação Direta de Inconstitucionalidade quando exaurida a eficácia das previsões enfrentadas, considerando que a análise, nesses casos, acarreta o exame das situações fáticas ocorridas durante sua vigência. Prejudicialidade da Ação Direta de Inconstitucionalidade em relação aos artigos 7º e 32 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

4. A alteração substancial havida em dispositivos constitucionais invocados como parâmetro de constitucionalidade em controle abstrato tem o condão de induzir à prejudicialidade das demandas. Prejudicialidade da Ação Direta de Inconstitucionalidade em relação ao parágrafo único do artigo 160 da Constituição Estadual.

5. Pedido articulado em termos meramente genéricos desatende pressuposto para desenvolvimento adequado do processo. Inicial inepta. Esta CORTE inadmite, para fins de questionamento da higidez constitucional de norma, que a impugnação se apresente de forma abstrata. Precedentes. Não conhecimento da Ação Direta de Inconstitucionalidade em relação ao artigo 10, X; artigo 41, § 2°; artigo 45, XV; artigo 111, § 1º; artigo 114; e artigo 302, § 2º , da Constituição Estadual e o artigo 4º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

6. Declaração de INCONSTITUCIONALIDADE da expressão “e dos municípios” constante no artigo 10, XVI, e no artigo 11; da expressão e “do país por qualquer tempo” no artigo 26, III, e no artigo 64, § 1º; da expressão “através de quaisquer de seus membros ou Comissões” no artigo 26, VIII; artigo 26, XIX, “d”; da expressão “e o Procurador-Geral da Defensoria Pública” no artigo 26, XVII e XXIII; da expressão “e do Procurador-Geral da Defensoria Pública” no artigo 26, XXII; artigo 26, XXVII; artigo 47, III; artigo 64, § 2º; artigo 66, VIII; artigo 76, parágrafo único; artigo 79, I, III, IV e V; artigo 113, II, IV e V; artigo 129, § 6º; artigo 134, parágrafo único; da expressão “e dos municípios” no artigo 135; artigo 139, § 3º, I e II; da expressão “sendo aprovados por maioria absoluta dos seus membros“ no artigo 164; artigo 165, § 3º; da expressão “e funcionamento do Judiciário” no artigo 177, II; artigo 182, parágrafo único; artigo 186; artigo 190, parágrafo único; artigo 203, §§ 1º, 2º e 3º; artigo 207; artigo 208, parágrafo único; artigo 222, parágrafo único; artigo 237, III e IV; artigo 240, parágrafo único; artigo 243; artigo 245, na expressão “e os municípios”; artigo 267; artigo 305, § 2º; artigo 325; artigo 329; artigo 332, da Carta Estadual, e dos artigos 2º, caput e parágrafo único; artigo 22; artigo 35; artigo 38; artigo 39, parágrafo único; e artigo 40, parágrafo único, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

7. Declaração de CONSTITUCIONALIDADE da expressão “Procurador-Geral de Justiça” no artigo 26, XXIII; artigo 26, XXX; artigo 27, II, III, IV e V; da expressão “aos ocupantes dos cargos enumerados nos incisos do artigo anterior” no artigo 28; da expressão “o Procurador-Geral da Defensoria-Pública” no artigo 55; artigo 78; da expressão “à Procuradoria-Geral do Estado e à Defensoria Pública” no artigo 99, § 3º; artigo 110, caput; artigo 124, IV e V; artigo 136; artigo 198, § 3º; artigo 205; da expressão “a

partir do dia quinze de fevereiro” no artigo 209; artigo 211; e artigo 212 da Constituição Estadual.

8. Interpretação conforme à Constituição das expressões “após aprovação pela Assembleia Legislativa”, em relação aos ”titulares dos cargos indicados no inciso XIX, do art. 26 desta Constituição”, previstas no inciso VII do artigo 66 da Constituição Estadual do Mato Grosso, de forma a legitimar o ato de nomeação dos interventores dos municípios, sem a necessidade de prévia aprovação da mencionada Casa Legislativa.

9. Ação Direta de Inconstitucionalidade parcialmente conhecida e, na parte conhecida, julgada parcialmente procedente.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.401 (251)ORIGEM : ADI - 4401 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : TELCOMP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS

PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES COMPETITIVAS

ADV.(A/S) : LUIZ ALBERTO BETTIOL (6157/DF) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

Decisão: O Tribunal, por maioria, confirmando a medida cautelar anteriormente deferida pelo Plenário, julgou procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade dos artigos 1º a 4º da Lei Estadual nº 18.721, de 13 de janeiro de 2010, do Estado de Minas Gerais, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Alexandre de Moraes. Os Ministros Edson Fachin e Dias Toffoli (Presidente) acompanharam o Relator com ressalvas. Não participou deste julgamento, por motivo de licença médica, o Ministro Celso de Mello. Plenário, Sessão Virtual de 23.8.2019 a 29.8.2019.

Ação direta de inconstitucionalidade. 2. Lei 18.721/2010 do Estado de Minas Gerais, que dispõe sobre o fornecimento de informações por concessionária de telefonia fixa e móvel para fins de segurança pública. 3. Competência privativa da União para legislar sobre telecomunicações. Violação ao art. 22, inciso IV, da Constituição. Precedentes. 4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente, confirmando os termos da medida cautelar anteriormente deferida, para declarar a inconstitucionalidade da Lei 18.721/2010, do Estado de Minas Gerais.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.539 (252)ORIGEM : ADI - 4539 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONASINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO

AMAZONAS

Decisão: O Tribunal, por maioria, conheceu da ação direta e julgou procedente o pedido formulado para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº 3.074, de 31 de julho de 2006, do Estado do Amazonas, nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Edson Fachin e Marco Aurélio. Plenário, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ação direta de inconstitucionalidade. 2. Lei 3.074/2006 do Amazonas. Proibição de cobrança por pontos adicionais de TV a cabo. 3. Serviço público de telecomunicações de titularidade da União, à qual compete legislar sobre a matéria. Precedentes. 4. A competência suplementar dos Estados federados para legislar sobre direito do consumidor não alcança a disciplina da relação jurídica entre concessionários e usuários de serviços públicos. Precedentes. 5. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.174 (253)ORIGEM : ADI - 5174 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS

DISTRIBUIDORAS DE GÁS CANALIZADO - ADEGÁSADV.(A/S) : LUIZ CARLOS ZVEITER (71132/RJ) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : ABCON - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS

CONCESSIONÁRIAS PRIVADAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO

ADV.(A/S) : MARIA BEATRIZ CAPOCCHI PENETTA (140724/SP) E OUTRO(A/S)

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº 3.762, de 7 de janeiro de 2002, do Estado do Rio de Janeiro, nos termos do voto do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 32

Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Plenário, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ação direta de inconstitucionalidade. 2. Lei 3.762, de 7 de janeiro de 2002, do Estado do Rio de Janeiro, que proíbe a inscrição de usuário de serviços públicos em cadastro de devedores. 3. Competência privativa da União para legislar sobre normas gerais de proteção ao consumidor. Violação ao art. 24, V e § 1º, da Constituição. 4. Precedente da ADI 3.623, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Sessão Virtual de 4.10.2019 a 10.10.2019. 5. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade da Lei 3.762/2002, do Estado do Rio de Janeiro.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.348 (254)ORIGEM : ADI - 5348 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : CSPB - CONFEDERAÇÃO DOS SERVIDORES

PÚBLICOS DO BRASILADV.(A/S) : RALFFER JOSE PINTO BARBOSA (0033311/DF)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : CONFEDERACAO DOS TRABALHADORES NO

SERVICO PUBLICO FEDERAL - CONDSEFAM. CURIAE. : SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES FEDERAIS

DA EDUCAÇÃO BÁSICA, PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - SINASEFE

AM. CURIAE. : SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES DAS AGENCIAS NACIONAIS DE REGULACAO - SINAGENCIAS

ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS WAGNER (1235-A/AP, 17183/DF, 56304/GO, 47516/PE, 18061/PR, 125216/RJ, 10184/RO, 18097/RS, 15111/SC)

AM. CURIAE. : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁ

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou procedente o pedido formulado na ação direta para declarar a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997, alterado pela Lei nº 11.960/2009, na parte em que se estabelece a aplicação dos índices da caderneta de poupança como critério de atualização monetária nas condenações da Fazenda Pública, nos termos do voto da Relatora, vencido o Ministro Gilmar Mendes. Plenário, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 1º-F DA LEI N. 9.494/1997, ALTERADO PELA LEI N. 11.960/2009. ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DA CADERNETA DE POUPANÇA COMO CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA EM CONDENAÇÕES DA FAZENDA PÚBLICA. INCONSTITUCIONALIDADE.

1. Este Supremo Tribunal declarou inconstitucional o índice de remuneração da caderneta de poupança como critério de correção monetária em condenações judiciais da Fazenda Pública ao decidir o Recurso Extraordinário n. 870.947, com repercussão geral (Tema 810).

2. Assentou-se que a norma do art. 1º-F da Lei n. 9.494/1997, pela qual se estabelece a aplicação dos índices oficiais de remuneração da caderneta de poupança para atualização monetária nas condenações da Fazenda Pública, configura restrição desproporcional ao direito fundamental de propriedade.

3. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.830 (255)ORIGEM : 5830 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : ASSOCIACAO NACIONAL DAS OPERADORAS

CELULARES - ACELREQTE.(S) : ABRAFIX - ASSOCIACAO BRASILEIRA DE

CONCESSIONARIAS DE SERVICO TELEFONICO FIXO COMUTADO

ADV.(A/S) : CAPUTO, BASTOS E SERRA ADVOGADOS (1713-2010/DF)

ADV.(A/S) : ADEMIR COELHO ARAUJO (0018463/DF) E OUTRO(A/S)

INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: O Tribunal, por maioria, conheceu da ação direta e julgou procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº 16.291/2017 do Estado do Ceará, nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Alexandre de Moraes e Marco Aurélio. O Ministro Edson Fachin acompanhou o Relator com ressalvas. Não participou deste julgamento, por motivo de licença médica, o Ministro Celso de Mello. Plenário, Sessão Virtual de 23.8.2019 a 29.8.2019.

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. DIREITO CONSTITUCIONAL. LEI 16.291/2017 DO ESTADO DO CEARÁ. INSTITUIÇÃO DE OBRIGAÇÃO PARA AS OPERADORAS DE TELEFONIA FIXA E MÓVEL DE DISPONIBILIZAREM EXTRATO DETALHADO DE CONTA DAS CHAMADAS TELEFÔNICAS E SERVIÇOS UTILIZADOS NA MODALIDADE DE PLANO PRÉ-PAGO, TAL QUAL É FEITO NOS PLANOS PÓS-PAGOS, SOB PENA DE MULTA. INCONSTITUCIONALIDADE. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO PARA DISCIPLINAR E PRESTAR OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TELECOMUNICAÇÕES (ARTIGOS 21, XI, E 22, IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL). AFASTAMENTO DA COMPETÊNCIA CONCORRENTE DO ESTADO-MEMBRO PARA LEGISLAR SOBRE CONSUMO (ARTIGO 24, V E VIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL). USUÁRIO DE SERVIÇOS PÚBLICOS CUJO REGIME JURÍDICO É DISTINTO DAQUELE DO CONSUMIDOR (ARTIGO 175, PARÁGRAFO ÚNICO, II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL). AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE CONHECIDA E JULGADO PROCEDENTE O PEDIDO.

1. O consumidor e o usuário de serviços públicos ostentam regimes jurídicos diversos. Enquanto o primeiro se subsume ao disposto no Código de Defesa do Consumidor, este último observa a lógica da solidariedade social (artigo 3º, I, da Constituição Federal) e encontra sede específica na cláusula “direitos dos usuários”, prevista no artigo 175, parágrafo único, II, da Constituição Federal. Precedentes: ADI 3.847, rel. min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe de 9/3/2012; ADI 3.343, redator do acórdão min. Luiz Fux, Plenário, DJe de 22/11/2011; ADI 3.322, rel. min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe de 29/3/2011.

2. A Lei 16.291/2017 do Estado do Ceará, ao instituir a obrigação de as operadoras de telefonia fixa e móvel disponibilizarem, em seus sítios eletrônicos, extrato detalhado de conta das chamadas telefônicas e serviços utilizados na modalidade de recarga de créditos por pagamento antecipado (plano pré-pago), tal qual é feito nos planos pós-pagos, sob pena de multa, invadiu a competência legislativa e administrativa da União para a disciplina e a prestação dos serviços públicos de telecomunicações (artigos 21, XI, e 22, IV, da Constituição Federal).

3. A competência privativa da União para a disciplina e a prestação dos serviços públicos de telecomunicações (artigos 21, XI, e 22, IV) impede os Estados-Membros de editar normas aplicáveis aos prestadores de serviços de telecomunicações.

4. A competência concorrente dos Estados-Membros para dispor sobre direito do consumidor (artigo 24, V e VIII, da Constituição Federal) não pode conduzir à frustração da teleologia das normas que estabelecem as competências legislativa e administrativa privativas da União em matéria de telecomunicações. Precedentes: ADI 5.253, rel. min. Dias Toffoli, Plenário, DJe de 1º/8/2017; ADI 4.861, rel. min. Gilmar Mendes, Plenário, DJe de 1º/8/2017; ADI 4.477, rel. min. Rosa Weber, Plenário, DJe de 31/5/2017; ADI 2.615, rel. min. Eros Grau, redator do acórdão min. Gilmar Mendes, DJe de 18/5/2015; ADI 4.478, rel. min. Ayres Britto, redator do acórdão min. Luiz Fux, DJe de 29/11/2011.

5. Ação direta CONHECIDA e julgado PROCEDENTE o pedido, para declarar a inconstitucionalidade da Lei 16.291/2017 do Estado do Ceará.

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.121

(256)

ORIGEM : 6121 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREQTE.(S) : PARTIDO DOS TRABALHADORESADV.(A/S) : EUGENIO JOSE GUILHERME DE ARAGAO (04935/DF,

30746/ES, 428274/SP) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : MOVIMENTO NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOSADV.(A/S) : CARLOS NICODEMOS OLIVEIRA SILVA (075208/RJ)AM. CURIAE. : ASSOCIACAO BRASILEIRA DE GAYS, LESBICAS E

TRANSGENEROSADV.(A/S) : JOSE SOUSA DE LIMA (58166/DF)ADV.(A/S) : JULIANA GOMES MIRANDA (22184/DF)AM. CURIAE. : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAM. CURIAE. : SECRETARIA EXECUTIVA DO COMITE NACIONAL DO

MOVIMENTO DE COMBATE A CORRUPCAO ELEITORAL

ADV.(A/S) : MELILLO DINIS DO NASCIMENTO (13096/DF)

Decisão: Após o voto do Ministro Marco Aurélio (Relator), que deferia parcialmente a medida cautelar para, suspendendo a eficácia do § 2º do artigo 1º do Decreto nº 9.759/2019, na redação dada pelo Decreto nº 9.812/2019, afastar, até o exame definitivo desta ação direta de inconstitucionalidade, a possibilidade de ter-se a extinção, por ato unilateralmente editado pelo Chefe do Executivo, de colegiado cuja existência encontre menção em lei em sentido formal, ainda que ausente expressa referência “sobre a competência ou a composição”, e, por arrastamento, suspender a eficácia de atos normativos posteriores a promoverem, na forma do artigo 9º do Decreto nº 9.759/2019, a extinção dos órgãos, o julgamento foi suspenso. Falaram: pelo requerente, o

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Dr. Eugênio José Guilherme de Aragão; pelo amicus curiae Movimento Nacional dos Direitos Humanos, o Dr. Carlos Nicodemos Oliveira Silva; pelo amicus curiae Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros, o Dr. José Sousa de Lima; pelo amicus curiae Defensoria Pública da União, o Dr. Gustavo Zortéa da Silva, Defensor Público Federal; pela Advocacia-Geral da União, o Ministro André Luizde Almeida Mendonça, Advogado-Geral da União; e, pela Procuradoria-Geral da Repúbica, o Dr. Luciano Mariz Maia, Vice-Procurador-Geral da República. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello. Presidência do Ministro Dias Toffoli. Plenário, 12.06.2019.

Decisão: Após os votos dos Ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux, que acompanhavam o Ministro Marco Aurélio (Relator) para deferir parcialmente a cautelar; e dos votos dos Ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Celso de Mello, que concediam integralmente a cautelar, pediu vista dos autos o Ministro Dias Toffoli (Presidente). Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Ministro Gilmar Mendes. Plenário, 12.06.2019.

Decisão: O Tribunal, por maioria, deferiu parcialmente a medida cautelar para, suspendendo a eficácia do § 2º do artigo 1º do Decreto nº 9.759/2019, na redação dada pelo Decreto nº 9.812/2019, afastar, até o exame definitivo desta ação direta de inconstitucionalidade, a possibilidade de ter-se a extinção, por ato unilateralmente editado pelo Chefe do Executivo, de colegiado cuja existência encontre menção em lei em sentido formal, ainda que ausente expressa referência "sobre a competência ou a composição", e, por arrastamento, suspendeu a eficácia de atos normativos posteriores a promoverem, na forma do artigo 9º do Decreto nº 9.759/2019, a extinção dos órgãos, nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Celso de Mello, que concediam integralmente a cautelar. Presidência do Ministro Dias Toffoli. Plenário, 13.06.2019.

PROCESSO OBJETIVO – CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE – LIMINAR – DEFERIMENTO PARCIAL. Surgindo a plausibilidade jurídica parcial da pretensão e o risco de manter-se com plena eficácia o quadro normativo atacado, impõe-se o deferimento de medida acauteladora, suspendendo-o.

COMPETÊNCIA NORMATIVA – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – ÓRGÃOS COLEGIADOS – PREVISÃO LEGAL – EXTINÇÃO – CHANCELA PARLAMENTAR. Considerado o princípio da separação dos poderes, conflita com a Constituição Federal a extinção, por ato unilateralmente editado pelo Chefe do Executivo, de órgãos colegiados que, contando com menção em lei em sentido formal, viabilizem a participação popular na condução das políticas públicas – mesmo quando ausente expressa “indicação de suas competências ou dos membros que o compõem”.

AG.REG. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.711 (257)ORIGEM : ADI - 4711 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVESPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BENTO

GONÇALVES

Decisão: O Tribunal, por maioria, não conheceu do agravo interno, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Plenário, Sessão Virtual de 25.10.2019 a 4.11.2019.

Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. INADMISSÃO DE AMICUS CURIAE. DECISÃO IRRECORRÍVEL DO RELATOR. PRECEDENTE DA CORTE. AGRAVO NÃO CONHECIDO.

1. É irrecorrível a decisão do Relator que indefere o pedido de ingresso na condição de amicus curiae. Precedente: RE 602.584-AgR, Rel. Min. Marco Aurélio, Red. P/ acórdão Min. Luiz Fux, j. em 17.10.2018.

2. Agravo interno não conhecido (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).

SEGUNDO AG.REG. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.681

(258)

ORIGEM : 5681 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : LUIZ CARLOS DE SOUZAADV.(A/S) : GENILDA BRANDÃO DE SOUZA (199007/RJ)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Plenário, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. REQUERIMENTO DE INGRESSO COMO AMICUS CURIAE. INDEFERIMENTO: FALTA DE REPRESENTATIVIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.178.601

(259)

ORIGEM : 10024142537489002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CLAUDIO DE MORAIS BELLARDINIAGTE.(S) : GIOVANNI DOUGLAS DA SILVA SOUZAADV.(A/S) : GERALDO AUGUSTO NAVES BERNARDES

MAGALHAES (112439/MG)ADV.(A/S) : HERMES VILCHEZ GUERRERO (49378/MG)ADV.(A/S) : TATIANA MARIA BADARO BAPTISTA (144708/MG)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REITERAÇÃO DA TESE DO RECURSO INADMITIDO. SUBSISTÊNCIA DA DECISÃO AGRAVADA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE FÁTICA ENTRE A QUESTÃO JULGADA E O ACÓRDÃO PARADIGMA. INEXISTÊNCIA DE DIVERGÊNCIA INTERPRETATIVA ENTRE OS ACÓRDÃOS CONFRONTADOS. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - As razões do agravo regimental são inaptas para desconstituir os fundamentos da decisão agravada, que, por isso, se mantêm hígidos.

II - É necessário que haja identidade entre a questão julgada e a decidida pelo acórdão paradigma, sendo incabível o recurso quando presentes distinções fáticas entre as situações, como no caso em tela.

III – A utilização adequada dos embargos de divergência impõe ao recorrente o dever de demonstrar, de maneira objetiva e analítica, o dissídio interpretativo alegado, sob pena de inadmissão do recurso.

IV - Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.197.452

(260)

ORIGEM : 00126570720084036100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : UBS BRASIL CORRETORA DE CAMBIO, TITULOS E

VALORES MOBILIARIOS S.A.ADV.(A/S) : GABRIELA SILVA DE LEMOS (52224/DF, 211711/RJ,

208452/SP)ADV.(A/S) : PAULO CAMARGO TEDESCO (51970/DF, 79463/PR,

207177/RJ, 234916/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo interno, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: AGRAVO INTERNO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AUSÊNCIA DE COTEJO ANALÍTICO E DE SIMILITUDE ENTRE OS CASOS CONFRONTADOS. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA.

1. Os embargos de divergência não comportam conhecimento, pois não foi demonstrada a divergência jurisprudencial na forma preconizada pelo art. 331 do RISTF.

2. Não se procedeu ao cotejo analítico com os acórdãos apontados como divergentes, fazendo-se a necessária menção às "circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados".

3. Agravo Interno a que se nega provimento.

AG.REG. NOS EMB.DIV. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.185.361

(261)

ORIGEM : 00026180720108260344 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : DOMINGOS ALCALDEAGTE.(S) : JOAO ANTONIO GARCIA DE ALMEIDAADV.(A/S) : CRISTIANO DE SOUZA MAZETO (148760/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, negou provimento ao agravo, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA – MATÉRIA PENAL – ACÓRDÃO EMBARGADO QUE NÃO APRECIA O MÉRITO DA QUESTÃO SUSCITADA NO APELO EXTREMO – DESCUMPRIMENTO, PELA PARTE EMBARGANTE, DO DEVER PROCESSUAL DE PROCEDER AO

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CONFRONTO ANALÍTICO DETERMINADO NO ART. 331 DO RISTF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – COMPETÊNCIA NORMATIVA PRIMÁRIA (CF/69, ART. 119, § 3º, “c”) – POSSIBILIDADE CONSTITUCIONAL, SOB A ÉGIDE DA CARTA FEDERAL DE 1969, DE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DISPOR, EM SEDE REGIMENTAL, SOBRE NORMAS DE DIREITO PROCESSUAL – RECEPÇÃO, PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988, DE TAIS PRECEITOS REGIMENTAIS COM FORÇA E EFICÁCIA DE LEI (RTJ 147/1010 – RTJ 151/278) – PLENA LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL DO ART. 331 DO RISTF – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– A inadmissibilidade dos embargos de divergência evidencia-se quando o acórdão impugnado sequer aprecia o mérito da questão suscitada no recurso extraordinário.

– A parte embargante, sob pena de recusa liminar de processamento dos embargos de divergência – ou de não conhecimento destes, quando já admitidos – deve demonstrar, de maneira objetiva, mediante análise comparativa entre o acórdão paradigma e a decisão embargada, a existência do alegado dissídio jurisprudencial, impondo-se-lhe reproduzir, na petição recursal, para efeito de caracterização do conflito interpretativo, os trechos que configurariam a divergência indicada, mencionando, ainda, as circunstâncias que identificariam ou que tornariam assemelhados os casos em confronto. Precedentes.

– O Supremo Tribunal Federal, sob a égide da Carta Política de 1969 (art. 119, § 3º, “c”), dispunha de competência normativa primária para, em sede meramente regimental, formular normas de direito processual concernentes ao processo e ao julgamento dos feitos de sua competência originária ou recursal. Com a superveniência da Constituição de 1988, operou-se a recepção de tais preceitos regimentais, que passaram a ostentar força e eficácia de norma legal (RTJ 147/1010 – RTJ 151/278), revestindo-se, por isso mesmo, de plena legitimidade constitucional a exigência de pertinente confronto analítico entre os acórdãos postos em cotejo (RISTF, art. 331).

AG.REG. NO MANDADO DE INJUNÇÃO 6.961 (262)ORIGEM : 6961 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. EDSON FACHIN

AGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : DILEIA BUENO DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANIEL HENRIQUE MOTA DA COSTA (238982/SP)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CÂMARA DOS DEPUTADOSPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : SENADO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: Após o voto do Ministro Alexandre de Moraes, Relator, que negava provimento ao agravo regimental; do voto do Ministro Marco Aurélio, que entendia pela suspensão do processo e, se vencido nesse ponto, acompanhava o Relator; e do voto do Ministro Edson Fachin, que dava provimento ao agravo regimental para indeferir o pedido do mandado de injunção, pediu vista dos autos o Ministro Luiz Fux. Plenário, Sessão Virtual de 9.11.2018 a 16.11.2018.

Decisão: O Tribunal, por maioria, deu provimento ao agravo regimental para indeferir o mandado de injunção, nos termos do voto do Ministro Edson Fachin, Redator para o acórdão, vencidos os Ministros Alexandre de Moraes (Relator), Marco Aurélio e Celso de Mello. Plenário, Sessão Virtual de 13.9.2019 a 19.9.2019.

Direito Previdenciário. Agravo interno em mandado de injunção. Guarda municipal. Alegada atividade de risco. Aposentadoria especial. 1. Somente se verifica omissão inconstitucional, diante da expressão ‘atividades de risco’ contida no art. 40, § 4º, II, da Constituição da República, nos casos em que a periculosidade é inequivocamente inerente ao ofício. 2. A exposição eventual a situações de risco a que podem estar sujeitos os guardas municipais e outras diversas categorias não garante direito subjetivo constitucional à aposentadoria especial. 3. A percepção de gratificações ou adicionais de periculosidade, assim como o porte de arma de fogo, não são suficientes para reconhecer o direito à aposentadoria especial, em razão da autonomia entre o vínculo funcional e o previdenciário. 4. Agravo provido para denegação da ordem.

EMB.DECL. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.720

(263)

ORIGEM : 5720 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESEMBTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : CLAUDIO PACHECO PRATES LAMACHIA (22356/RS) E

OUTRO(A/S)EMBTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DA BAHIAEMBDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração opostos pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e pelo Governador do Estado da Bahia, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS. LEI ESTADUAL 12.373/2011, COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 14.025/2018 DO ESTADO DA BAHIA. CUSTAS JUDICIAIS. INOCORRÊNCIA DOS VÍCIOS APONTADOS. MODULAÇÃO DE EFEITOS EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE EXCEPCIONALIDADE. EMBARGOS REJEITADOS.

1. O acórdão embargado enfrentou e decidiu, de maneira integral e com fundamentação suficiente, toda a controvérsia veiculada na inicial, reafirmando a jurisprudência reiterada do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

2. Embargos de declaração não se prestam a veicular inconformismo com a decisão tomada, nem permitem que as partes impugnem a justiça do que foi decidido, pois tais objetivos são alheios às hipóteses de cabimento típicas do recurso (art. 1.022 do CPC/2015).

3. A jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL admite o conhecimento de embargos declaratórios para a modulação da eficácia das decisões proferidas em controle concentrado de constitucionalidade, desde que comprovada suficientemente hipótese de singular excepcionalidade (ADI 3.601 ED, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, DJe de 15/12/2010).

4. Ausência, no caso, de razões de segurança jurídica e interesse social (art. 27 da Lei 9.868/1999) a justificar a excepcional modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade.

5. Embargos de Declaração rejeitados.

EMB.DECL. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.774

(264)

ORIGEM : 5774 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESEMBTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISEMBDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS

GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

DO ESTADO DE MINAS GERAISINTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE CLÍNICAS DE TRÂNSITO DO

ESTADO DE MINAS GERAIS - ACTRANSADV.(A/S) : DANIEL GUIMARÃES MEDRADO DE CASTRO (130922/

MG)INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS DAS CLÍNICAS DE

PSICOLOGIA E MEDICINA DO TRÂNSITO DE MINAS GERAIS - APSIMT

ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO ROCHA OLIVEIRA ROCHOLI (72002/MG) E OUTRO(A/S)

Decisão: (ED) O Tribunal, por unanimidade, não conheceu dos embargos de declaração opostos pela Associação de Clínicas de Trânsito do Estado de Minas Gerais - ACTRANS e pela Associação Mineira dos Estampadores de Placas Veiculares - AFAPEMG e rejeitou os embargos de declaração opostos pelo Governador do Estado de Minas Gerais, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE RECURSAL DE AMICUS CURIAE. PRECEDENTES. NÃO CONHECIMENTO. INTERVENÇÃO DE TERCEIRO (ASSISTÊNCIA). INVIABILIDADE. LEI 20.805/2013 DO ESTADO DE MINAS GERAIS. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS DE FUNDAMENTAÇÃO NO ACÓRDÃO EMBARGADO. EMBARGOS REJEITADOS.

1. A jurisprudência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL consolidou-se no sentido de que amicus curiae não possui legitimidade para interpor recursos em sede de controle abstrato de constitucionalidade. Precedentes.

2. O art. 7º da Lei 9.868/1999 e o art. 169, § 2º do RISTF afastam expressamente a incidência, no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade, da intervenção assistencial de terceiro concretamente interessado.

3. O acórdão embargado enfrentou e decidiu, de maneira integral e com fundamentação suficiente, toda a controvérsia veiculada na inicial, que questionava a validade da Lei 20.805/2013 do Estado de minas Gerais em confronto com competência legislativa da União para legislar sobre trânsito e transporte (art. 22, XI, da CF).

4. Embargos de declaração não se prestam a veicular inconformismo com a decisão tomada, nem permitem que as partes impugnem a justiça do que foi decidido, pois tais objetivos são alheios às hipóteses de cabimento típicas do recurso (art. 1.022 do CPC/2015).

5. Embargos de declaração da Associação Mineira dos Estampadores

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de Placas Veiculares – AFAPEMG e da Associação de Clínicas de Trânsito do Estado de Minas Gerais – ACTRANS não conhecidos. Embargos de Declaração do Governador do Estado de Minas Gerais rejeitados.

SEGUNDOS EMB.DECL. NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.938

(265)

ORIGEM : 5938 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESEMBTE.(S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : CONFEDERACAO NACIONAL DOS TRABALHADORES

METALURGICOSADV.(A/S) : CARLOS GONCALVES JUNIOR (173287/MG,

149994/RJ, 183311/SP) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE - SINDEESS

ADV.(A/S) : ELLEN MARA FERRAZ HAZAN (41048/MG) E OUTRO(A/S)

AM. CURIAE. : CENTRAL DOS SINDICATOS BRASILEIROS - CSBADV.(A/S) : JACQUELINE AMARILIO DE SOUSA (35446/DF)AM. CURIAE. : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - CNSADV.(A/S) : MARCOS VINICIUS BARROS OTTONI (DF016785/)AM. CURIAE. : CENTRAL UNICA DOS TRABALHADORES-CUTADV.(A/S) : JOSE EYMARD LOGUERCIO (DF001441/)

Decisão: (ED-Segundos) O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. REFORMA TRABALHISTA. GARANTIA CONTRA A EXPOSIÇÃO DE GESTANTES E LACTANTES A ATIVIDADES INSALUBRES. ALEGAÇÃO DE OBSCURIDADE. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS DE FUNDAMENTAÇÃO NO ACÓRDÃO EMBARGADO. DESPROVIMENTO.

1. O acórdão embargado enfrentou e decidiu, de maneira integral e com fundamentação suficiente, toda a controvérsia veiculada na inicial, que questionava a validade de dispositivos da Lei 13.467/2017 em confronto com preceitos relativos à proteção da maternidade e da criança, contra exposição de gestantes e lactantes a atividades insalubres.

2. Embargos de declaração não se prestam a veicular inconformismo com a decisão tomada, nem permitem que as partes impugnem a justiça do que foi decidido, pois tais objetivos são alheios às hipóteses de cabimento típicas do recurso (art. 1.022 do CPC/2015).

3. Embargos de Declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO AG.REG. NA REVISÃO CRIMINAL 5.484

(266)

ORIGEM : 5484 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : LEONARDO LICIO DO COUTOADV.(A/S) : LEONARDO LICIO DO COUTO (31091/DF)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO REGIMENTAL EM REVISÃO CRIMINAL. PROCESSO PENAL. PRESSUPOSTOS DE EMBARGABILIDADE. AUSÊNCIA. REJEIÇÃO.

1. Os embargos de declaração não constituem meio hábil para a reforma do julgado, sendo cabíveis somente quando houver no acórdão ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão, nos termos do art. 619 do Código de Processo Penal.

2. Ausentes tais vícios, não é possível o reexame do acórdão impugnado para simples rediscussão do decidido.

3. Embargos de declaração rejeitados.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 590.871 (267)ORIGEM : RR - 11704800390004000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINRECTE.(S) : FUNDAÇÃO DE ATENDIMENTO SÓCIO-EDUCATIVO

DO RIO GRANDE DO SUL - FASEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULRECDO.(A/S) : MARIA DE BELÉM RODRIGUES LOBOADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS (18970/BA,

05939/DF, 385604/SP) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: O Tribunal, por maioria, apreciando o Tema 137 da repercussão geral, deu provimento ao recurso extraordinário para que a Justiça do Trabalho, reconhecida a tempestividade dos embargos à execução opostos pela Fazenda Pública no prazo que lhe foi facultado pelo art. 1º-B da Lei nº 9.494/1997, julgue como entender de direito, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Foi fixada a seguinte tese: “É compatível com a Constituição da República de 1988 a ampliação para 30 (trinta) dias do prazo de oposição de embargos à execução pela Fazenda Pública”. Plenário, Sessão Virtual de 01.11.2019 a 08.11.2019.

EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AMPLIAÇÃO DO PRAZO PARA A FAZENDA PÚBLICA OPOR EMBARGOS À EXECUÇÃO. CONSTITUCIONALIDADE. ART. 1º-B DA LEI 9.494/1997. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO PARA AFASTAR A INTEMPESTIVIDADE DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO OPOSTOS PERANTE A JUSTIÇA DO TRABALHO.

1. O estabelecimento de tratamento processual especial para a Fazenda Pública, fixando-se prazo de 30 dias para opor embargos à execução, não restringe de forma desproporcional os direitos fundamentais das partes adversas, mas, sim, busca dar máxima efetividade ao princípio de proteção ao interesse público. (Precedentes: ADI 2.418, Relator Ministro Teori Zavascki, DJe 09.06.2016; ADC 11, Relator Ministro Gilmar Mendes, Plenário, J. 23.08.2019)

2. É compatível com a Constituição da República de 1988 a ampliação para 30 (trinta) dias do prazo de oposição de embargos à execução pela Fazenda Pública.

3. Recurso extraordinário provido para que a Justiça do Trabalho, reconhecida a tempestividade dos embargos à execução opostos pela Fazenda Pública no prazo que lhe foi facultado pelo art. 1º-B da Lei 9.494/1997, julgue como entender de direito.

Brasília, 26 de novembro de 2019.Fabiano de Azevedo Moreira

Coordenador de Processamento Final

PRIMEIRA TURMA

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 171/2019 - Elaborada nos termos do art. 935 do Código de Processo Civil e do art. 83 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, para julgamento dos processos abaixo relacionados:

AG.REG. NO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 25.872 (268)ORIGEM : PROC - 00910048020148260050 - JUIZ DE DIREITOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : JUNG YUN CHOADV.(A/S) : MARCO AURELIO PINTO FLORENCIO FILHO (255871/

SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 960.453

(269)

ORIGEM : PROC - 10024102049194007 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : BANCO HONDA S/A.ADV.(A/S) : GUSTAVO BARROSO TAPARELLI (43583/PE,

199535/RJ, 234419/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPVA - Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 167.507 (270)ORIGEM : 167507 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ODAYR ROBERTOAGTE.(S) : MARIA DE LOURDES SILVA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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ADV.(A/S) : THIAGO DO NASCIMENTO DAMACENO (146825/MG)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da PenaRegime inicial

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.946 (271)ORIGEM : 176946 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MANOEL JOSÉ DE SOUZA FILHOADV.(A/S) : LEANDRO LOURENCO DE CAMARGO (213736/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 537.224 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão PreventivaRevogação

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.981 (272)ORIGEM : 176981 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : VALDECI FRANCISCO COSTAADV.(A/S) : DANIEL PERPETUO MACEDO (378601/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 537.471 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalTrancamento

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 177.284 (273)ORIGEM : 177284 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ANDRÉ MARTINS BARBOSAADV.(A/S) : THIAGO FERREIRA DE ARAUJO E SILVA (224803/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 538.728 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidade

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 177.602 (274)ORIGEM : 177602 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : I.F.S.ADV.(A/S) : I.F.S.AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da PenaRegime inicial

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 177.654 (275)ORIGEM : 177654 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : CARLOS ALBERTO DE AZEVEDOADV.(A/S) : MARCO ANTONIO DE CARVALHO SANTOS (93671/SP)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da Pena

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 177.662 (276)ORIGEM : 177662 - PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : MICHEL WELBER GARCIA TEIXEIRA

ADV.(A/S) : REGINALDO BARBÃO (177364/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 521.618 DO TRIBUNAL

SUPERIOR DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALLiberdade Provisória

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 178.086 (277)ORIGEM : 178086 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : EVELISE DA PENHA PIERIADV.(A/S) : SANTA VERNIER (101984/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 514.791 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da Pena

SEGUNDO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 12.798 (278)RELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : EDUARDO GALVÃO DE ANDRÉA FERREIRAADV.(A/S) : SERGIO DE ANDREA FERREIRA (279890/SP)AGDO.(A/S) : BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACENPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO BANCO CENTRAL DO

BRASILINTDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 26.655 (279)ORIGEM : 00100765520135010461 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : NUCLEBRAS EQUIPAMENTOS PESADOS S A NUCLEPADV.(A/S) : MARISTELA AGUIAR DE SOUZA (159515/RJ)AGDO.(A/S) : ELIVALDO ANTUNES DE SÁADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : INFORNOVA AMBIENTAL LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOAtos ProcessuaisNulidadeNulidade - Não Observância da Reserva de Plenário

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 31.648 (280)ORIGEM : 31648 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : EDNEI EUSTAQUIO LIMA ALMEIDAADV.(A/S) : HELENO LAMOUNIER CHAVES (87604/MG)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHORecursoCabimento

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 33.025 (281)ORIGEM : 33025 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : CELG DISTRIBUICAO S.A. - CELG DADV.(A/S) : EDMAR ANTONIO ALVES FILHO (31312/GO) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : GLEISON LUIZ FERREIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ÓRGÃO ESPECIAL DO TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO DO TRABALHOResponsabilidade Solidária / Subsidiária

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Tomador de Serviços / Terceirização

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 33.136 (282)ORIGEM : 33136 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : LUIZ CARLOS VIDAL BARROSOADV.(A/S) : CARLO HUBERTH CASTRO CUEVA E LUCHIONE

(47698/RJ) E OUTRO(A/S)

Matéria:DIREITO PENALCrimes Praticados por Funcionários Públicos Contra a Administração

em GeralCorrupção passiva

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 34.164 (283)ORIGEM : 34164 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : TOCANTINSRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : HELDER LOPES ANANIASPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO

TOCANTINSAGDO.(A/S) : NÃO INDICADO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão Domiciliar / Especial

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 34.173 (284)ORIGEM : 34173 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : CEMIG DISTRIBUICAO S.AADV.(A/S) : AMANDA VILARINO ESPINDOLA SCHWANKE (106751/

MG, 321740/SP)AGDO.(A/S) : KELLEN MAURA RODRIGUESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : AEC CENTRO DE CONTATOS S/AADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3 REGIAOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOAtos ProcessuaisNulidadeNulidade - Não Observância da Reserva de Plenário

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 34.890 (285)ORIGEM : 34890 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : JOELISE ROCHA PEREIRAADV.(A/S) : DELMAR JANUARIO PEDRO (77269/PR)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁINTDO.(A/S) : QUARTA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS

ESPECIAIS DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / EditalClassificação e/ou Preterição

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 35.019 (286)ORIGEM : 35019 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MANHEIM BRASIL MOBILIDADE AUTOMOTIVA S.A.ADV.(A/S) : WILLIAM ZAKEVICIUS ALVES (322607/SP)ADV.(A/S) : RAPHAEL VIEIRA DA COSTA (383807/SP)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA TURMA RECURSAL DO JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOJurisdição e CompetênciaCompetência

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 35.145 (287)ORIGEM : 35145 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ASSOCIACAO COLATINENSE DE FARMACIAADV.(A/S) : ANDRE STOCCO LAURETH (16353/ES)AGDO.(A/S) : ARPOADOR COMERCIO DE MEDICAMENTOS LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : COORDENADORA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE COLATINA

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA

MUNICIPAL, JECRIM E JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA DE COLATINA

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOFormação, Suspensão e Extinção do ProcessoSuspensão do Processo

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 35.148 (288)ORIGEM : 35148 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : FRANCISCO MATEUS DA SILVA NUNESAGTE.(S) : FRANCISCO BRENO SALES DOS SANTOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : NÃO INDICADO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidadeCerceamento de Defesa

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 35.149 (289)ORIGEM : 35149 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : COMPANHIA LITHOGRAPHICA YPIRANGA - EM

LIQUIDACAO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RENATA LEITE SANTOS (94771/SP)AGDO.(A/S) : REINALDO APARECIDO DOS SANTOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO DO TRABALHORemuneração, Verbas Indenizatórias e Benefícios

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 36.436 (290)ORIGEM : 36436 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : PAULO MOURA BALTHAZAR DE SOUSAADV.(A/S) : SILVIO DE SUL SOUZA (140780/RJ)AGDO.(A/S) : NÃO INDICADO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALLiberdade Provisória

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 36.880 (291)ORIGEM : 36880 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : FABIO APARECIDO BARBOSA DE SOUZAADV.(A/S) : ALEXSANDRA ROSA DA SILVA LOPES (21209/MS) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : NÃO INDICADO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção Penal

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 36.969 (292)ORIGEM : 36969 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MARIANE ROVARIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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ADV.(A/S) : GLAUBER HENRIQUE VALVERDE PEREIRA RIBEIRO (53088/DF)

AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTICA DO DISTRITO FEDERAL E

DOS TERRITÓRIOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / EditalAnulação e Correção de Provas / Questões

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.597 (293)ORIGEM : 37597 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : SANTO DONIZETI DE PAULAADV.(A/S) : SANTO DONIZETI DE PAULA (368507/SP)AGDO.(A/S) : NÃO INDICADO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidadeCerceamento de Defesa

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.838 (294)ORIGEM : 37838 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : FACULDADE DE MEDICINA DE SAO JOSE DO RIO

PRETOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS DE MATTOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : RELATOR DO AIRR Nº 192300-86.2006.5.15.0017 DO

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHORecursoCabimento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 899.753 (295)ORIGEM : AC - 10024120213871003 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE MINAS GERAISPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : BANCO PANAMERICANO S AADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO ANTONIO SILVA BICHARA (139419/MG)

E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOObrigação TributáriaResponsabilidade tributária

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.088.081 (296)ORIGEM : 00164783720158270000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO TOCANTINSPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DO TOCANTINSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINSAGDO.(A/S) : PIPES EMPREENDIMENTOS LTDAADV.(A/S) : JOAO GUILHERME NESS BRAGA (14681-A/MA, 29520/

RS, 6834-A/TO)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.149.026 (297)ORIGEM : 04881421920148190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : SINDICATO CARIOCA DOS FISCAIS DE RENDAS -

SINCAFADV.(A/S) : JORGE CELSO FLEMING DE ALMEIDA FILHO (164736/

RJ, 342500/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosTeto Salarial

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.149.026 (298)ORIGEM : 04881421920148190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE

JANEIROAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROAGDO.(A/S) : SINDICATO CARIOCA DOS FISCAIS DE RENDAS -

SINCAFADV.(A/S) : JORGE CELSO FLEMING DE ALMEIDA FILHO (164736/

RJ, 342500/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosTeto Salarial

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.201.418 (299)ORIGEM : 50156545920164047201 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : WPA PARTICIPACOES E SERVICOS S.A.ADV.(A/S) : JOAO JOAQUIM MARTINELLI (5578/AC, 4609-A/AP,

64225/BA, 01805/A/DF, 31218/ES, 58806A/GO, 1796A/MG, 15429-A/MS, 27764/A/MT, 28342-A/PA, 01723/PE, 25430/PR, 139475/RJ, 1489 - A/RN, 10665/RO, 45.071A/RS, 3210/SC, 1211A/SE, 175215/SP)

AGDO.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisPIS

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.219.416 (300)ORIGEM : 0700097592017801000150000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DO ACREPROCED. : ACRERELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACREAGDO.(A/S) : JOSE ILDO LIMA GOMESADV.(A/S) : ALISON COSTA PEREIRA (3154/AC)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIRPF/Imposto de Renda de Pessoa Física

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.233.247 (301)ORIGEM : 10011001420158260562 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : COMPANHIA AUXILIAR DE ARMAZENS GERAIS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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ADV.(A/S) : JOAO DACIO DE SOUZA PEREIRA ROLIM (01941/A/DF, 17670/ES, 19415-A/MA, 822A/MG, 14530-A/MS, 51049/PE, 25467/PR, 2056-A/RJ, 15076/SC, 76921/SP)

ADV.(A/S) : ALESSANDRO MENDES CARDOSO (19057/DF, 30058/ES, 46660/GO, 76714/MG, 51030/PE, 52114/PR, 157850/RJ, 100389A/RS, 289076/SP)

AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE SANTOSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOFormação, Suspensão e Extinção do ProcessoExtinção do Processo Sem Resolução de MéritoAusência de Pressupostos de Constituição e Desenvolvimento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.242.533 (302)ORIGEM : 00108952820134036181 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MINISTERIO PUBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : WILSON RAMOS DA SILVA FILHOADV.(A/S) : SANTIAGO ANDRE SCHUNCK (235199/SP)

Matéria:DIREITO PENAL

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 930.732

(303)

ORIGEM : PROC - 10079110595265006 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : BANCO PAN S.A.ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO ANTÔNIO SILVA BICHARA (21445/DF,

10503/ES, 139419/MG, 112310/RJ, 303020/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 978.156

(304)

ORIGEM : PROC - 3273505620108090051 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : GOVESA GOIANIA VEICULOS SA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : DANILO SKAF ELIAS TEIXEIRA (17827/GO)AGDO.(A/S) : CELG DISTRIBUICAO S.A. - CELG DADV.(A/S) : FABIANO DOS REIS TAINO (21179/GO)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisCofins

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.023.043

(305)

ORIGEM : 700066699828 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO

GRANDE DO SUL - IPERGSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : GILSE MARIA FERNANDES SOARESADV.(A/S) : DAISSON SILVA PORTANOVA (9057-A/MA, 01343/PE,

119774/RJ, 25037/RS, 30898/SC, 186927/SP)ADV.(A/S) : ANDRIZE LEITE CALDEIRA (37695/RS)ADV.(A/S) : DECIO SCARAVAGLIONI (22910/RS)ADV.(A/S) : ROBERTA ARABIANE SIQUEIRA (49958/RS)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaPrecatórioFracionamento

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.107.805

(306)

ORIGEM : AREsp - 176496 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MAX PRECISION INDUSTRIA METALURGICA LIMITADAADV.(A/S) : MIGUEL CALMON MARATA (116451/SP)ADV.(A/S) : CARLA MARIA MELLO LIMA MARATA (112107/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito TributárioExtinção do Crédito TributárioCompensação

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.182.464

(307)

ORIGEM : 00110554320058080011 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOAGDO.(A/S) : LIGRAMAR LIBERDADE GRANITOS E MARMORES

LTDAADV.(A/S) : ADILSON LOPES DA SILVEIRA (13521/ES, 097474/RJ)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIMPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosISS/ Imposto sobre Serviços

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.191.364

(308)

ORIGEM : 00215999520108260405 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : B2W COMPANHIA DIGITALADV.(A/S) : JOSE PAULO DE CASTRO EMSENHUBER (01531/A/DF,

181969/RJ, 72400/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.207.699

(309)

ORIGEM : 2016011103227795 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : VICTORIA CONSTRUCOES E INCORPORACOES LTDAADV.(A/S) : PATRICIA JUNQUEIRA SANTIAGO (23592/DF)ADV.(A/S) : BRUNO SOUZA VIEIRA (46272/DF)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosIPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.210.089

(310)

ORIGEM : 1001278942014826027150000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : MUNICIPIO DE ITAPEVIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ITAPEVIAGDO.(A/S) : ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE

SAO PAULO S.A.ADV.(A/S) : LUIZ ROBERTO PEROBA BARBOSA (21360/DF, 21659/

ES, 129738/RJ, 130824/SP)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosFiscalização

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.210.089

(311)

ORIGEM : 1001278942014826027150000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE

SAO PAULO S.A.ADV.(A/S) : LUIZ ROBERTO PEROBA BARBOSA (21360/DF, 21659/

ES, 129738/RJ, 130824/SP)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE ITAPEVIPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ITAPEVI

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosFiscalização

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.218.159

(312)

ORIGEM : 07119089420178070018 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : BELEZA.COM COMERCIO DE PRODUTOS DE BELEZA

E SERVICOS DE CABELEIREIROS S.A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JULIO CESAR GOULART LANES (9340A/AL, 22398/BA,

21994-A/CE, 29745/DF, 17664/ES, 30401/GO, 119130/MG, 13449-A/MS, 13329/A/MT, 46648-A/PB, 01088/PE, 43861/PR, 156273/RJ, 712-A/RN, 4365/RO, 46648/RS, 24166/SC, 519A/SE, 285224/SP)

ADV.(A/S) : CAROLINA CARDOSO GUIMARAES LISBOA (24511/DF, 68208/MG, 401810/SP)

ADV.(A/S) : CARLOS BASTIDE HORBACH (19058/DF, 41823/RS)ADV.(A/S) : FABIO VIANA FERREIRA (44084/DF)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.220.662

(313)

ORIGEM : 10916309320178130000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAISAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MONTE ALEGRE DE MINASADV.(A/S) : RODRIGO RIBEIRO PEREIRA (30835/DF, 25882/GO,

83032/MG)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MONTE

ALEGRE DE MINAS

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.225.879

(314)

ORIGEM : 71007576754 - TJRS - 3ª TURMA RECURSAL DA FAZENDA PÚBLICA

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ISRAEL SANTOS MORAESADV.(A/S) : SCHIRLEI FILGUEIRAS DE OLIVEIRA (72879/RS)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CACHOEIRINHAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CACHOEIRINHA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional de Periculosidade

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.226.285

(315)

ORIGEM : 08083324120164058000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : ALAGOASRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO CALVOAGDO.(A/S) : MONTEIRO E MONTEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS

S/CADV.(A/S) : BRUNO ROMERO PEDROSA MONTEIRO (3726A/AL,

840A/BA, 16012-A/CE, 20013/DF, 97276/MG, 11338-A/PB, 11338/PE, 18838/PI, 002483/RJ, 66120A/RS, 00311A/SE, 161899/SP)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaPrecatório

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.229.112

(316)

ORIGEM : 201800729991 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE

PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE NOSSA SENHORA APARECIDAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE NOSSA

SENHORA APARECIDAADV.(A/S) : JAIRO HENRIQUE CORDEIRO DE MENEZES (3131/SE)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SERGIPEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SERGIPE

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / ExecuçãoObrigação de Fazer / Não Fazer

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.230.994

(317)

ORIGEM : 10222826020178260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : INDEX LABEL - INDUSTRIA GRAFICA LTDA.ADV.(A/S) : FELIPE SIMONETTO APOLLONIO (206494/SP)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.231.938

(318)

ORIGEM : 10602511220178260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUSADV.(A/S) : ADRIANA GUIMARAES GUERRA (176560/SP)ADV.(A/S) : PAULO DIEGO CORDEIRO DE OLIVEIRA (286705/SP)ADV.(A/S) : VANESSA CIRINO XAVIER (416193/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.235.147

(319)

ORIGEM : 10100692220178260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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RELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : FELICIO VIGORITO & FILHOS LTDAAGTE.(S) : VIG VEICULOS LTDAAGTE.(S) : KIN VEICULOS LTDAADV.(A/S) : JOSE ANTONIO BALIEIRO LIMA (103745/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.238.982

(320)

ORIGEM : EAREsp - 1320032 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : JOSÉ LEOPOLDO TELESFOROADV.(A/S) : RAIMUNDO ROCHA DE SOUSA JUNIOR (6662/CE)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

CEARÁ

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidadeAusência de Fundamentação

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.303

(321)

ORIGEM : 20140810006040 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : W.S.C.ADV.(A/S) : ASDRUBAL NASCIMENTO LIMA NETO (31401/DF)ADV.(A/S) : MARIANA LOPES DE SOUZA (53729/DF)ADV.(A/S) : ARTUR ALEXANDRE GADÊ NEGÓCIO OLIVEIRA

(15016/DF)ADV.(A/S) : BENEDITO DIAS DOS SANTOS (08343/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

Matéria:DIREITO PENALFato Atípico

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.241.682

(322)

ORIGEM : REsp - 1804625 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RONDÔNIARELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : IVONETE DARSIAADV.(A/S) : GUSTAVO ADOLFO ANEZ MENACHO (4296/RO)ADV.(A/S) : JOAO DIEGO RAPHAEL CURSINO BOMFIM (3669/RO)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

RONDÔNIAINTDO.(A/S) : VLADIMIR NASCIMENTO SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE

RONDÔNIA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidadeAusência de Fundamentação

AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 34.113

(323)

ORIGEM : MS - 14217 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : JESUS FERREIRA DE SANTANAADV.(A/S) : ALESSANDRA DAMIAN CAVALCANTI (17717/DF) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 35.637

(324)

ORIGEM : 35637 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ESCRITORIO DE ADVOCACIA YOR QUEIROZ JUNIORADV.(A/S) : MICHEL AARAO FILHO (95605/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO CIVILEmpresasRecuperação judicial e Falência

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 166.960

(325)

ORIGEM : 166960 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : HUGO ALEXANDRE GABRICHADV.(A/S) : FLAVIA AQUINO DOS SANTOS (8887/ES)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalExcesso de prazo para instrução / julgamento

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 176.031

(326)

ORIGEM : 176031 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : ADIRLENE DE FATIMA VIEIRAADV.(A/S) : MAURO EVANDO GUIMARAES (204341/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO PENALCrimes contra o PatrimônioRoubo Majorado

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 177.516

(327)

ORIGEM : 177516 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : RICARDO SILVA SALLESADV.(A/S) : ISAIAS MENDES (251815/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão PreventivaRevogação

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 25.155

(328)

ORIGEM : PROC - 00109923020145150117 - TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : MUNICIPIO DE SAO JOAQUIM DA BARRAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

JOAQUIM DA BARRAEMBDO.(A/S) : NEUSA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOPROC.(A/S)(ES) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosPiso Salarial

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO (329)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 42

31.260ORIGEM : 31260 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : PAULO HENRIQUE AUGUSTO GONCALVESADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO MENEGON (94096/SP)EMBDO.(A/S) : GRAZIELA MARIA BARBIERIADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE SANTOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO CIVILFatos JurídicosPrescrição e Decadência

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.089.464

(330)

ORIGEM : REsp - 50239347520144047205 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : ASSOCIACAO NACIONAL DOS CONTRIBUINTES DE

TRIBUTOSADV.(A/S) : GERMANO CESAR DE OLIVEIRA CARDOSO

(60955/BA, 28493/DF, 19841-A/MA, 177119/MG, 26269-A/PB, 44204/PE, 95496/PR, 211489/RJ, 97500A/RS, 397584/SP)

EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisPIS - Importação

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.054.595

(331)

ORIGEM : 20271538620148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : DEBONY USINAGEM DE PRECISAO LTDAADV.(A/S) : MIGUEL CALMON MARATA (116451/SP)ADV.(A/S) : CARLA MARIA MELLO LIMA MARATA (112107/SP)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOCrédito Tributário

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.186.781

(332)

ORIGEM : PROC - 50014071420184047101 - TRF4 - RS - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)EMBDO.(A/S) : IRACEMA MAGLIONE MARTINEZADV.(A/S) : BIANIR FERREIRA TEIXEIRA (30.312/RS)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições PrevidenciáriasServidores Ativos

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.173.218

(333)

ORIGEM : 00000294120108180093 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ

PROCED. : PIAUÍRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍEMBDO.(A/S) : ROBERTO RORRAS DOS SANTOS MOURAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍ

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioPosse e Exercício

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.181.917

(334)

ORIGEM : 00114721920108160004 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : ESTADO DO PARANAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARANÁEMBDO.(A/S) : RITA MARQUES PINTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JONAS BORGES (30534/PR, 47370/SC)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosPlano de Classificação de Cargos

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.198.761

(335)

ORIGEM : 5441919432014 - TJGO - 2ª TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS

PROCED. : GOIÁSRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : VIVIANE NARCISO MARQUES CÂNDIDO DOS ANJOSADV.(A/S) : SANDRO DE ABREU SANTOS (39136/DF, 28253/GO)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSEMBDO.(A/S) : UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIASADV.(A/S) : KARLOS MATIAS OLIVEIRA (29080/GO)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / EditalEscolaridade

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.199.941

(336)

ORIGEM : 1197674 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : JOSE RIBAMAR GOMES PASSOSADV.(A/S) : LEANDRO RODRIGUES MENDONCA (135392/RJ)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da Pena

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.203.727

(337)

ORIGEM : 00179654720148100001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO

PROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOEMBTE.(S) : ESTADO DO MARANHAOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃOEMBDO.(A/S) : JULIMAR DA SILVAADV.(A/S) : ANDREA KARLA SAMPAIO COELHO (9127/MA)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosDescontos Indevidos

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.209.002

(338)

ORIGEM : 10072940920168260008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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RELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : OLIRIA SANTOS DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARCELO NUNES DA CRUZ (192147/SP)EMBDO.(A/S) : SAMBAIBA TRANSPORTES URBANOS LTDA.ADV.(A/S) : DJACI ALVES FALCAO NETO (23523/DF, 1177-A/PE,

304789/SP)ADV.(A/S) : MARCOS ANTONIO FALCAO DE MORAES (311247/SP)

Matéria:DIREITO CIVILResponsabilidade CivilIndenização por Dano MaterialAcidente de Trânsito

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.220.866

(339)

ORIGEM : REsp - 1658576 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARAÍBARELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : JOSE ROBERTO BARROS DE OLIVEIRAADV.(A/S) : JOSEDEO SARAIVA DE SOUZA (10376/PB)ADV.(A/S) : ALESSANDRA RAMALHO ROCHA (19638/PB)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA PARAÍBAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

PARAÍBA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidadeCerceamento de Defesa

EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 37.807 (340)ORIGEM : 37807 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : NICOLINO LEMONACHE NETTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : NICOLINO LEMONACHE NETTO (12306/SP)EMBDO.(A/S) : ESPÓLIO DE LUIZ BATTILORO JÚNIORADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE

TABOÃO DA SERRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / ExecuçãoPenhora / Depósito/ Avaliação

HABEAS CORPUS 148.517 (341)ORIGEM : 971313 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : RUBIVAN MARIS GUIA ALVES DA COSTAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALCrimes Previstos na Legislação ExtravaganteCrimes de Tráfico Ilícito e Uso Indevido de DrogasTráfico de Drogas e Condutas Afins

HABEAS CORPUS 165.363 (342)ORIGEM : 165363 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : NILSON VIANA DA SILVAIMPTE.(S) : VIVIAN ANDRADE CAMPOS (313165/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALLiberdade Provisória

HABEAS CORPUS 167.410 (343)ORIGEM : 167410 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARCIO FERNANDES BARBOSAIMPTE.(S) : EDBERTO RODRIGO AFONSO SMITH JUNIOR

(3828/RN, 1189A/SE)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 461.522 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidade

HABEAS CORPUS 167.710 (344)ORIGEM : 167710 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : DIEGO AMARO CÂNDIDO SANTOSIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da Pena

HABEAS CORPUS 168.524 (345)ORIGEM : 168524 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JUCYELE SAMARA CARDOSO SILVAIMPTE.(S) : PAULO PEREIRA MACHADO (53285/GO)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 494.411 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão PreventivaRevogação

HABEAS CORPUS 169.121 (346)ORIGEM : 169121 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : WILLIAM CARDOSO DA SILVAIMPTE.(S) : MAURO ATUI NETO (266971/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 497.620 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da PenaRegime inicial

HABEAS CORPUS 170.161 (347)ORIGEM : 170161 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ANTONIO LUIS LEITEIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da Pena

HABEAS CORPUS 172.309 (348)ORIGEM : 172309 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ALEYDIANE GIL SANTOSIMPTE.(S) : FABIANO SARAIVA (146542/MG)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 509.149 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão Domiciliar / Especial

HABEAS CORPUS 172.536 (349)ORIGEM : 172536 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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PACTE.(S) : ELCIO YAMAGUTIIMPTE.(S) : JOAO AFONSO GASPARY SILVEIRA (14097/DF,

92618A/RS)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO ARESP Nº 1.424.325 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da PenaRegime inicial

HABEAS CORPUS 173.029 (350)ORIGEM : 173029 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : R.W.S.V.IMPTE.(S) : TATIANO CRISTIAN PAPA (394579/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 514.111 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTEMedidas Sócio-educativasInternação Provisória

HABEAS CORPUS 175.473 (351)ORIGEM : 175473 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JOHNNY MARTINS GABRIELIMPTE.(S) : ANTONIO MILHIM DAVID (28259/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 526.870 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALLiberdade Provisória

HABEAS CORPUS 176.376 (352)ORIGEM : 176376 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JULIANO CARVALHO DO AMARALIMPTE.(S) : FABIO ROGERIO DONADON COSTA (338153/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 536.170 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da PenaRegime inicial

HABEAS CORPUS 177.050 (353)ORIGEM : 177050 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ANDERSON FERNANDO DA SILVA PEREIRAIMPTE.(S) : VICTOR HUGO ANUVALE RODRIGUES (331639/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão PreventivaRevogação

HABEAS CORPUS 177.149 (354)ORIGEM : 177149 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : AMANDA BATISTA DA SILVAIMPTE.(S) : ANTONIO DONATO (45278/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da Pena

HABEAS CORPUS 177.296 (355)ORIGEM : 177296 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SERGIPE

RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MAURICIO CESAR DA SILVA SOARESIMPTE.(S) : ALBERTO HORA MENDONCA FILHO (11464/SE) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALLiberdade Provisória

HABEAS CORPUS 177.692 (356)ORIGEM : 177692 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ERICO LUIS BARROSO MARTINSIMPTE.(S) : TIAGO LEARDINI BELLUCCI (333564/SP) E OUTRO(A/

S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1.813.398 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALCrimes Previstos na Legislação ExtravaganteCrimes de Tráfico Ilícito e Uso Indevido de DrogasTráfico de Drogas e Condutas Afins

HABEAS CORPUS 177.752 (357)ORIGEM : 177752 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : FILIPE SANTOSIMPTE.(S) : BRUNO LEANDRO SANTIAGO GRILO (376558/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO ARESP Nº 1.570.315 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da Pena

HABEAS CORPUS 177.905 (358)ORIGEM : 177905 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : KAUE DE OLIVEIRA MENONIMPTE.(S) : SANTIAGO ANDRE SCHUNCK (235199/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 539.050 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão PreventivaRevogação

HABEAS CORPUS 177.955 (359)ORIGEM : 177955 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ANTONIO JOSÉ JUNIOR BOAIS LINDOSOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 541.181 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALLiberdade Provisória

Brasília, 26 de novembro de 2019.João Paulo Oliveira Barros

Secretário da Primeira Turma

ACÓRDÃOS

Centésima Octogésima Primeira Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 171.140 (360)ORIGEM : 171140 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : FABIO CARDOSO DA SILVA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 45

ADV.(A/S) : ARUNAN PINHEIRO LIMA (17476/GO, 14968-A/MS) E OUTRO(A/S)

AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Primeira Turma, Sessão Virtual de 25.10.2019 a 4.11.2019.

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. EXCESSO DE PRAZO. INEXISTÊNCIA. PRECEDENTES.

1. O habeas corpus não pode ser utilizado em substituição ao agravo regimental cabível na origem. Inadequação da via eleita. Precedentes.

2.A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que o excesso de prazo da instrução criminal não resulta de simples operação aritmética, impondo-se considerar a complexidade do processo, atos procrastinatórios da defesa e número de réus envolvidos, fatores que, analisados em conjunto ou separadamente, indicam ser, ou não, razoável o prazo para o encerramento. Precedentes.

3.Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 171.249 (361)ORIGEM : 171249 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : MARCOS DA SILVA ANDRADEPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

Decisão: A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Primeira Turma, Sessão Virtual de 25.10.2019 a 4.11.2019.

EMENTA: PROCESSUAL PENAL MILITAR. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA.

1.O tema da dupla punição pelo mesmo fato não foi submetido a exame do Superior Tribunal Militar. De modo que o imediato conhecimento dessa matéria por esta Corte acarretaria indevida supressão de instância. Precedentes.

2.Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 171.537 (362)ORIGEM : 171537 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : ADRIANO SANTOS RIOSADV.(A/S) : ANDRE LUIZ PLACCO (225584/SP)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Primeira Turma, Sessão Virtual de 25.10.2019 a 4.11.2019.

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA DA PENA. REGIME INICIAL. SUBSTITUIÇÃO DA REPRIMENDA. ABSOLVIÇÃO.

1.A orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a dosimetria da pena é questão relativa ao mérito da ação penal, estando necessariamente vinculada ao conjunto fático e probatório, não sendo possível às instâncias extraordinárias a análise de dados fáticos da causa para redimensionar a pena finalmente aplicada. Nesse sentido, a discussão a respeito da dosimetria da pena cinge-se ao controle da legalidade dos critérios utilizados, restringindo-se, portanto, ao exame da “motivação [formalmente idônea] de mérito e à congruência lógico-jurídica entre os motivos declarados e a conclusão” (HC 69.419, Rel. Min. Sepúlveda Pertence).

2.A fixação da pena-base acima do mínimo legal foi justificada com apoio em dados empíricos da causa, notadamente na presença de circunstância judicial desfavorável, consistente na grande quantidade de drogas apreendidas (29kg de cocaína). Dessa forma, não se verifica ilegalidade flagrante que justifique o acolhimento da pretensão.

3. As instâncias ordinárias afastaram a incidência da causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006 com base em elementos concretos dos autos que evidenciariam que o paciente integra organização criminosa. A modificação dessa conclusão exigiria, igualmente, o revolvimento do conjunto fático-probatório, incabível em habeas corpus.

4. Imposta pena privativa de liberdade superior a oito anos, afiguram-se corretas a adoção do regime fechado para início de cumprimento da pena e a negativa de sua substituição por penas restritivas de direitos.

5.As instâncias ordinárias reconheceram a associação do paciente para a prática de tráfico de drogas com base em dados fáticos da causa. De modo que não é possível, nesta via, reexaminar o material probatório da ação penal para, eventualmente, concluir-se em sentido diverso. Precedentes.

6.Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 174.789 (363)ORIGEM : 174789 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

PROCED. : PARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSOAGTE.(S) : FÁBIO DE CARVALHO RODRIGUESADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO PARÁAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por maioria, não conheceu do agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Marco Aurélio. Primeira Turma, Sessão Virtual de 25.10.2019 a 4.11.2019.

EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. SÚMULA 691/STF.

1.A parte recorrente não impugnou, especificamente, todos os fundamentos da decisão agravada, o que impossibilita o conhecimento do recurso, na linha da pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).

2.O STF firmou orientação no sentido da inadmissibilidade de habeas corpus contra decisão denegatória de provimento cautelar (Súmula 691/STF).

3.Constitui ônus do impetrante instruir a petição do habeas corpus com as peças necessárias ao exame da pretensão nela deduzida (HC 95.434, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; HC 116.523, Rel. Min. Dias Toffoli; HC 100.994, Relª. Minª. Ellen Gracie; HC 94.219, Rel. Min. Ricardo Lewandowski).

4.A periculosidade do agente, evidenciada pelo modus operandi, constitui fundamentação idônea para a decretação da custódia preventiva (HC 137.234, Rel. Min. Teori Zavascki; HC 136.298, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; HC 136.935-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli). Ausência de teratologia, ilegalidade flagrante ou abuso de poder que justifique a concessão da ordem de ofício.

5.Agravo regimental não conhecido.

HABEAS CORPUS 144.268 (364)ORIGEM : 76864 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARCELO BENTO VIDILEIMPTE.(S) : ALVARO MEDINA LOUZADA (181302/RJ)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 12.11.2019.

HABEAS CORPUS – INSTÂNCIA – SUPRESSÃO. Revelando o habeas corpus parte única – o paciente, personificado pelo impetrante –, o instituto da supressão de instância há de ser tomado, no que visa beneficiá-la, com as cautelas próprias.

HABEAS CORPUS – PREJUÍZO PARCIAL. Fica prejudicado o habeas corpus, no que voltado ao afastamento da prisão preventiva, uma vez ocorrido o trânsito em julgado da decisão condenatória.

DENÚNCIA – RECEBIMENTO – FUNDAMENTAÇÃO. A referência, no ato de recebimento da denúncia, ao atendimento ao figurino instrumental, implica fundamentação razoável.

HABEAS CORPUS 144.997 (365)ORIGEM : 466013 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : EDEN DE ASSIS JUNIORIMPTE.(S) : CICERO FERNANDO LINS (11792/PE)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos do voto do Ministro Marco Aurélio, Relator, que presidiu o julgamento. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Ministro Luiz Fux. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Primeira Turma, 12.11.2019.

PENA – CAUSA DE DIMINUIÇÃO – TRÁFICO DE ENTORPECENTES – PERCENTAGEM. Descabe confundir injustiça na apenação com ilegalidade.

PENA – CUMPRIMENTO – REGIME. O regime de cumprimento é definido ante o patamar alusivo à condenação e as circunstâncias judiciais – artigo 33, parágrafos 2º e 3º, do Código Penal.

HABEAS CORPUS 147.097 (366)ORIGEM : 411777 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : VANDERLEI APARECIDO DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 411.777 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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do voto do Ministro Marco Aurélio, Relator, que presidiu o julgamento. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Ministro Luiz Fux. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Primeira Turma, 12.11.2019.

HABEAS CORPUS – ATO INDIVIDUAL – ADEQUAÇÃO. O habeas corpus é adequado em se tratando de impugnação a ato de colegiado ou individual.

HABEAS CORPUS – ATO INDIVIDUAL – COLEGIADO – CRIVO – PREJUÍZO – INEXISTÊNCIA. A superveniência do julgamento do mérito do habeas corpus, pelo colegiado, no Tribunal de Justiça, indeferida a ordem, não prejudica a impetração.

PENA – REGIME DE CUMPRIMENTO – PROGRESSÃO – EXAME CRIMINOLÓGICO. Para efeito de progressão de regime, considerada a prática de crime hediondo ou equiparado, poderá ser determinada a realização de exame criminológico, sem prejuízo da avaliação dos pressupostos objetivos e subjetivos, com o fim de analisar se o condenado apresenta condições suficientes a progredir no regime de cumprimento da pena – verbete vinculante nº 26 da Súmula do Supremo.

HABEAS CORPUS 151.644 (367)ORIGEM : 371421 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. ALEXANDRE DE MORAES

PACTE.(S) : CICERO BEZERRA DA SILVAIMPTE.(S) : GUILHERME MARTINS MALUF (5280/SE) E OUTRO(A/

S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Ministro Marco Aurélio, Relator, que deferia a ordem, pediu vista dos autos o Ministro Alexandre de Moraes. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 19.3.2019.

Decisão: A Turma, por maioria, não conheceu da impetração e revogou a liminar anteriormente deferida, nos termos do voto do Ministro Alexandre de Moraes, Redator para o acórdão, vencido o Ministro Marco Aurélio, Relator. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 12.11.2019.

EMENTA: HABEAS CORPUS CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR. RECORRIBILIDADE. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE. PRECEDENTES.

1. Incidência de óbice ao conhecimento da ordem impetrada neste Supremo Tribunal Federal, uma vez que se impugna decisão monocrática de Ministro do Superior de Tribunal de Justiça (HC 151.344-AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 21/3/2018; HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 3/9/2014; HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 16/5/2014; HC 138.687-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, DJe de 1º/3/2017; HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 17/10/2013; HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 22/10/2013; HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014; HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 29/4/2014; HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 9/10/2014; RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 18/4/2013; RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 8/8/2013).

2. O exaurimento da instância recorrida é, como regra, pressuposto para ensejar a competência do Supremo Tribunal Federal, conforme vem sendo reiteradamente proclamado por esta Corte (HC 129.142, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Rel. p/ Acórdão Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 10/8/2017; RHC 111.935, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 30/9/2013; HC 97.009, Rel. p/ Acórdão: Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, DJe de 4/4/2014; HC 118.189, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014).

3. Inexistência de teratologia ou caso excepcional que caracterizem flagrante constrangimento ilegal.

4. Habeas corpus não conhecido.

HABEAS CORPUS 160.701 (368)ORIGEM : 160701 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. LUIZ FUX

PACTE.(S) : LEONARDO JORGE DA SILVAIMPTE.(S) : EDELCIO SMARGIASSI (154574/MG) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Ministro Marco Aurélio, Relator, e do Ministro Alexandre de Moraes, que deferiam a ordem; e dos votos dos Ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber, que a indeferiam, pediu vista dos autos o Ministro Luiz Fux, Presidente. Primeira Turma, 28.5.2019.

Decisão: A Turma, por maioria, denegou a ordem e revogou a cautelar anteriormente concedida, nos termos do voto do Ministro Luiz Fux,

Presidente e Redator para o acórdão, vencidos os Ministros Marco Aurélio, Relator, e Alexandre de Moraes. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Primeira Turma, 12.11.2019.

EMENTA: HABEAS CORPUS. CRIME DE FURTO QUALIFICADO. ARTIGO 155, § 4º, IV, DO CÓDIGO PENAL. PRETENSÃO DE REVOGAÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR. REITERAÇÃO DELITIVA. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE NA VIA ELEITA.

1. A custódia preventiva para garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal justifica-se ante a gravidade in concrecto do crime, máxime diante da possibilidade concreta de reiteração delitiva. Precedentes: HC 145.562-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 21/5/2018; e HC 129.168, Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 16/12/2015.

2. In casu: i) o paciente teve a prisão preventiva decretada em razão da suposta

prática do crime de furto qualificado, tipificado no artigo 155, § 4º, IV, do Código Penal, por ter subtraído exemplares raros de livros da biblioteca da ESALQ-USP.

ii) o juízo de primeiro grau apontou que o acusado se revela contumaz na prática delitiva. Comprova-se isso pela condenação recentemente suportada nos autos 3030531-16.2013.8.26.0114, da 4.ª Vara Criminal de Campinas/SP, onde foi recentemente condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade de 03 (três) anos de reclusão, em regime aberto, substituída por duas restritivas de direito, consistentes em prestação de serviços à comunidade e limitação de fins de semana, pelo mesmo prazo da pena privativa de liberdade e de forma a ser definida pelo Juízo das Execuções, como incurso no artigo 288, parágrafo único, do Código Penal, tendo o Tribunal de origem, registrado, ainda, que em outra oportunidade o paciente teria subtraído o quadro enterro, do pintor Cândido Portinari, do museu da cidade de Olinda, Pernambuco .

iii) o Superior Tribunal de Justiça, ao apreciar a pretensão defensiva, assentou que a custódia cautelar foi decretada para o resguardo da ordem pública, em razão da reiteração delitiva do acusado, bem como que as peculiaridades do caso são indicativas da necessidade do encarceramento .

3. O habeas corpus é ação inadequada para a valoração e exame minucioso do acervo fático-probatório engendrado nos autos.

4. DENEGO A ORDEM, ficando revogada a medida cautelar anteriormente deferida.

HABEAS CORPUS 161.968 (369)ORIGEM : 161968 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JAILTON DE JESUS SOUZAIMPTE.(S) : LUIZ GUSTAVO VICENTE PENNA (201063/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos do voto do Ministro Marco Aurélio, Relator, que presidiu o julgamento. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Ministro Luiz Fux. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Primeira Turma, 12.11.2019.

PENA — PRIVATIVA DE LIBERDADE — SUBSTITUIÇÃO. A substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos faz-se consideradas as circunstâncias judiciais — artigo 44, inciso III, do Código Penal.

HABEAS CORPUS 166.895 (370)ORIGEM : 166895 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. ALEXANDRE DE MORAES

PACTE.(S) : DIRLEI MONTEIROIMPTE.(S) : RODRIGO SOARES DE CARVALHO (213431/RJ,

245891/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 474.178 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por maioria, não conheceu da impetração e revogou a medida liminar anteriormente deferida, nos termos do voto do Ministro Alexandre de Moraes, Redator para o acórdão, vencido o Ministro Marco Aurélio, Relator. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 20.8.2019.

EMENTA: HABEAS CORPUS CONTRA INDEFERIMENTO MONOCRÁTICO DE PEDIDO DE LIMINAR. APLICAÇÃO DA SÚMULA 691/STF. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE.

1. Não cabe ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão proferida por relator que indefere o pedido de liminar em habeas corpus requerido a tribunal superior, sob pena de indevida supressão de instância (Súmula 691).

2. Inexistência de teratologia ou caso excepcional que caracterizem

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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flagrante constrangimento ilegal. 3. Habeas corpus não conhecido.

HABEAS CORPUS 167.375 (371)ORIGEM : 167375 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : CAETANO AUGUSTO COSTABILE DA SILVA GUEDESIMPTE.(S) : RONALDO ORTIZ SALEMA (193475/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 479.779 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos do voto do Ministro Marco Aurélio, Relator, que presidiu o julgamento. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Ministro Luiz Fux. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Primeira Turma, 12.11.2019.

PENA – REGIME DE CUMPRIMENTO – DISCIPLINA. Ante o disposto no artigo 33, § 2º, alínea “c”, do Código Penal, em se tratando de condenado reincidente, ainda que a sanção tenha sido estabelecida em menos de 4 anos, mostra-se viável o afastamento do regime de cumprimento aberto.

PENA – LIBERDADE – SUBSTITUIÇÃO. A contumácia delitiva afasta a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos – artigo 44, § 3º, do Código Penal.

HABEAS CORPUS 167.746 (372)ORIGEM : 167746 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. ALEXANDRE DE MORAES

PACTE.(S) : ASSIEL FERNANDES SILVAIMPTE.(S) : AULLEON FERNANDES MARTINS SILVA (44270/PE) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAINTDO.(A/S) : PEDRO FELIPE SOARES VERASADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS NOBRE PESSÔA (0012530/PE)INTDO.(A/S) : KAREN DANIELWSKI PEREIRAADV.(A/S) : AMARO RODRIGUES DE ARAÚJO (36534/PE)INTDO.(A/S) : ALEXANDRE JOSE GOMES DA SILVAADV.(A/S) : AULLEON FERNANDES MARTINS SILVA (44270/PE)ADV.(A/S) : ALDENIR FERNANDES SILVA (39873/PE)INTDO.(A/S) : VANESSA ADRIANE D. PEREIRAADV.(A/S) : AMARO RODRIGUES DE ARAÚJO (36534/PE)

Decisão: A Turma, por maioria, não conheceu da impetração e revogou a medida liminar anteriormente deferida, nos termos do voto do Ministro Alexandre de Moraes, Redator para o acórdão, vencido o Ministro Marco Aurélio, Relator, que presidiu o julgamento. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 20.8.2019.

EMENTA: HABEAS CORPUS CONTRA INDEFERIMENTO MONOCRÁTICO DE PEDIDO DE LIMINAR. APLICAÇÃO DA SÚMULA 691/STF. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE.

1. Não cabe ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão proferida por relator que indefere o pedido de liminar em habeas corpus requerido a tribunal superior, sob pena de indevida supressão de instância (Súmula 691).

2. Inexistência de teratologia ou caso excepcional que caracterizem flagrante constrangimento ilegal.

3. Habeas corpus não conhecido.

HABEAS CORPUS 167.983 (373)ORIGEM : 167983 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. ALEXANDRE DE MORAES

PACTE.(S) : JEFFER ALAN DOS SANTOS DIASIMPTE.(S) : OSVALDO CASSIMIRO DOS SANTOS FILHO

(59838/PR)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 493.020 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por maioria, não conheceu da impetração e revogou a medida liminar anteriormente deferida, nos termos do voto do Ministro Alexandre de Moraes, Redator para o acórdão, vencido o Ministro Marco Aurélio, Relator, que presidiu o julgamento. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 20.8.2019.

EMENTA: HABEAS CORPUS CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR. RECORRIBILIDADE. SUPRESSÃO

DE INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE. PRECEDENTES. 1. Incidência de óbice ao conhecimento da ordem impetrada neste

Supremo Tribunal Federal, uma vez que se impugna decisão monocrática de Ministro do Superior de Tribunal de Justiça (HC 151.344-AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 21/3/2018; HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 3/9/2014; HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 16/5/2014; HC 138.687-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, DJe de 1º/3/2017; HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 17/10/2013; HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 22/10/2013; HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014; HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 29/4/2014; HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 9/10/2014; RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 18/4/2013; RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 8/8/2013).

2. O exaurimento da instância recorrida é, como regra, pressuposto para ensejar a competência do Supremo Tribunal Federal, conforme vem sendo reiteradamente proclamado por esta Corte (HC 129.142, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Rel. p/ Acórdão Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 10/8/2017; RHC 111.935, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 30/9/2013; HC 97.009, Rel. p/ Acórdão: Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, DJe de 4/4/2014; HC 118.189, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014).

3. Inexistência de teratologia ou caso excepcional que caracterizem flagrante constrangimento ilegal.

4. Habeas corpus não conhecido.

HABEAS CORPUS 168.830 (374)ORIGEM : 168830 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : EDILEUSA SILVA BARRETOIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 492.392 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos do voto do Ministro Marco Aurélio, Relator, que presidiu o julgamento. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Ministro Luiz Fux. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Primeira Turma, 12.11.2019.

HABEAS CORPUS – ATO INDIVIDUAL – ADEQUAÇÃO. O habeas corpus é adequado em se tratando de impugnação a ato de colegiado ou individual.

FURTO – OBJETO – PEQUENO VALOR – INSIGINIFICÂNCIA – IMPROPRIEDADE. O princípio da insignificância não se coaduna com a previsão do § 2º do artigo 155 do Código Penal, a revelar que, sendo primário o réu e de pequeno valor a coisa furtada, o juiz poderá substituir a pena de reclusão por detenção, diminuí-la de 1/3 a 2/3 ou somente aplicar multa.

HABEAS CORPUS 169.350 (375)ORIGEM : 169350 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. ALEXANDRE DE MORAES

PACTE.(S) : VINÍCIUS GONÇALVES SOARESPACTE.(S) : PEDRO HENRIQUE PIRES BUENOIMPTE.(S) : VINICIUS ADRIANO CASSAMASIMO RAMOS

(356869/SP)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por maioria, não conheceu da impetração e revogou a medida liminar anteriormente deferida, nos termos do voto do Ministro Alexandre de Moraes, Redator para o acórdão, vencido o Ministro Marco Aurélio, Relator. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 20.8.2019.

EMENTA: HABEAS CORPUS CONTRA INDEFERIMENTO MONOCRÁTICO DE PEDIDO DE LIMINAR. APLICAÇÃO DA SÚMULA 691/STF. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE.

1. Não cabe ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão proferida por relator que indefere o pedido de liminar em habeas corpus requerido a tribunal superior, sob pena de indevida supressão de instância (Súmula 691).

2. Inexistência de teratologia ou caso excepcional que caracterizem flagrante constrangimento ilegal.

3. Habeas corpus não conhecido.

HABEAS CORPUS 169.462 (376)ORIGEM : 169462 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 48

PROCED. : PIAUÍRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : AMADEU BATISTA DE CARVALHO NETOIMPTE.(S) : GLEUTON ARAUJO PORTELA (11777/CE, 6828/PI) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 477.321 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 12.11.2019.

HABEAS CORPUS – ATO INDIVIDUAL – ADEQUAÇÃO. O habeas corpus é adequado em se tratando de impugnação a ato de colegiado ou individual.

PRISÃO PREVENTIVA – MEDIDA CAUTELAR – DESCUMPRIMENTO – VIABILIDADE. Ante o descumprimento de medida cautelar diversa, tem-se sinalizada a periculosidade, sendo viável a custódia provisória.

HABEAS CORPUS 169.846 (377)ORIGEM : 169846 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : CLAUDIO CUSTODIOIMPTE.(S) : DANIEL LEON BIALSKI (125000/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 12.11.2019.

HABEAS CORPUS – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – ÓBICE – INEXISTÊNCIA. Impróprio é ter a possibilidade de o ato ser atacado mediante recurso extraordinário como a revelar inadequada a impetração.

CARTA ROGATÓRIA – EXPEDIÇÃO – PRONUNCIAMENTO – RECONSIDERAÇÃO – PRECLUSÃO – AUSÊNCIA. A expedição de carta rogatória submete-se à prévia demonstração da imprescindibilidade da diligência – artigo 222-A do Código de Processo Penal –, inexistindo ilegalidade em decisão mediante a qual Órgão judicante, ante desnecessidade do ato, reconsidera manifestação anterior no sentido de autorizar a medida, não havendo falar em eficácia preclusiva do pronunciamento.

PENA – CAUSA DE AUMENTO – DESCAMINHO – TRANSPORTE AÉREO – DISCIPLINA. O artigo 334, § 3º, do Código Penal – redação anterior à Lei nº 13.008/2014 –, ao versar o aumento da sanção nos casos de descaminho praticado em transporte aéreo, não distingue os casos de voos clandestinos ou regulares.

HABEAS CORPUS 171.654 (378)ORIGEM : 171654 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : THAMIR SOARES JUNIORIMPTE.(S) : MARCOS ROBERTO AZEVEDO (269917/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 12.11.2019.

PENA – CAUSA DE DIMINUIÇÃO – TRÁFICO DE ENTORPECENTES – INADEQUAÇÃO. Ante a dedicação do paciente a atividades criminosas, surge inadequada a observância da causa de diminuição de pena prevista no artigo 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006.

PENA – REGIME DE CUMPRIMENTO – DISCIPLINA. O regime de cumprimento da pena é definido a partir do patamar referente à condenação e das circunstâncias judiciais – artigo 33, parágrafos 2º e 3º, do Código Penal.

HABEAS CORPUS 172.090 (379)ORIGEM : 172090 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : APARECIDO DE JESUS DAL OLIOIMPTE.(S) : CLESIO MEDEIROS JUNIOR (316100/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 512.900 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 12.11.2019.

HABEAS CORPUS – ATO INDIVIDUAL – ADEQUAÇÃO. O habeas corpus é adequado em se tratando de impugnação a ato de colegiado ou individual.

PRISÃO DOMICILIAR – ARTIGO 117 DA LEI Nº 7.210/1984 – EXCEPCIONALIDADE – AUSÊNCIA. O cumprimento da pena em regime domiciliar constitui providência excepcional, a exigir o enquadramento da

situação do paciente nos casos previstos no artigo 117 da Lei nº 7.210/1984.

HABEAS CORPUS 172.690 (380)ORIGEM : 172690 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : GRACE DE ANDRADE SILVAIMPTE.(S) : ANDREA VALDEVITE (189417/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 12.11.2019.

HABEAS CORPUS – INSTÂNCIA – SUPRESSÃO. Revelando o habeas corpus parte única – o paciente, personificado pelo impetrante –, o instituto da supressão de instância há de ser tomado, no que visa beneficiá-la, com as cautelas próprias.

PENA – CAUSA DE DIMINUIÇÃO – TRÁFICO DE DROGAS – INADEQUAÇÃO. Ante a dedicação do paciente a atividades criminosas, surge inadequada a observância da causa de diminuição de pena prevista no artigo 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006.

PRISÃO DOMICILIAR – INADEQUAÇÃO. O cumprimento de sanção em regime domiciliar pressupõe situação excepcional – artigo 117 da Lei nº 7.210/1984.

HABEAS CORPUS 173.382 (381)ORIGEM : 173382 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : PAULO ALEXANDRO PEREIRAIMPTE.(S) : RUBENS TEIXEIRA (350210/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 518.868 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, indeferiu a ordem, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 12.11.2019.

HABEAS CORPUS – ATO INDIVIDUAL – ADEQUAÇÃO. O habeas corpus é adequado em se tratando de impugnação a ato de colegiado ou individual.

HABEAS CORPUS – INSTÂNCIA – SUPRESSÃO. Revelando o habeas corpus parte única – o paciente, personificado pelo impetrante –, o instituto da supressão de instância há de ser tomado, no que visa beneficiá-la, com as cautelas próprias.

ABSOLVIÇÃO – MATERIALIDADE E AUTORIA – COMPROVAÇÃO. Ante a materialidade e comprovada a autoria, é inadequada a absolvição.

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 154.629 (382)ORIGEM : 154629 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : JADSON GONCALVES RIBEIROPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso ordinário em habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Ministro Luís Roberto Barroso. Presidência do Ministro Luiz Fux. Primeira Turma, 12.11.2019.

PENA — DOSIMETRIA. A dosimetria da sanção resolve-se, de regra, no campo do justo ou injusto. Difícil é o pronunciamento judicial que encerre ilegalidade.

PENA – CAUSA DE DIMINUIÇÃO – TRÁFICO DE ENTORPECENTES – INADEQUAÇÃO. Ante a dedicação do recorrente a atividades criminosas, surge inadequada a observância da causa de diminuição de pena prevista no artigo 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006.

Brasília, 26 de novembro de 2019.Fabiano de Azevedo Moreira

Coordenador de Processamento Final

SEGUNDA TURMA

PAUTA DE JULGAMENTOS

PAUTA Nº 108 - Elaborada nos termos do art. 935 do Código de Processo Civil, contendo os seguintes processos:

AG.REG. NO AG.REG. NO HABEAS CORPUS 161.822 (383)ORIGEM : 161822 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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PROCED. : MARANHÃORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MAXIMO MOURA LIMAADV.(A/S) : MANOEL PEDRO PAES DA COSTA (003499/PA)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALExecução PenalExecução Penal Provisória - Cabimento

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.102.079

(384)

ORIGEM : 913554604 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SALIM YARED FILHOADV.(A/S) : HERMANN SCHAICH IV (35114/PR)AGDO.(A/S) : CESAR AUGUSTO BUENO KOTVISKIADV.(A/S) : RICARDO AUGUSTO MENEZES YOSHIDA (35276/PR)

Matéria:DIREITO CIVILCoisasPosseEsbulho / Turbação / Ameaça

AG.REG. NOS EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 37.318 (385)ORIGEM : 37318 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : RUMO S.A.ADV.(A/S) : DANIEL HENRIQUE VIARO (333922/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE SANTOSADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaEfeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.184.795

(386)

ORIGEM : 1269003620085050017 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : BAHIARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FUNDACAO DOS ECONOMIARIOS FEDERAIS

FUNCEFADV.(A/S) : ESTEFANIA FERREIRA DE SOUZA DE VIVEIROS

(11694/DF, 785-A/RN, 414489/SP)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : FELIPE DE VASCONCELOS SOARES MONTENEGRO

MATTOS (23409/DF)ADV.(A/S) : MEIRE APARECIDA DE AMORIM (19673/DF)AGDO.(A/S) : JOSE LUIZ SILVA OLIVEIRAADV.(A/S) : DANIEL BRITTO DOS SANTOS (13073/BA, 21968-A/CE)

Matéria:DIREITO DO TRABALHOAposentadoria e PensãoComplementação de Aposentadoria / Pensão

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 140.218 (387)ORIGEM : 376882 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ALFEU MOZAQUATROADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORON (40063/DF, 65371/SP) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da Pena

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 171.539 (388)ORIGEM : 171539 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHIN

AGTE.(S) : ADILSON APARECIDO AMÂNCIOADV.(A/S) : ANDRE LUIZ PLACCO (225584/SP)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALCrimes Previstos na Legislação ExtravaganteCrimes de Tráfico Ilícito e Uso Indevido de DrogasTráfico de Drogas e Condutas Afins

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.240 (389)ORIGEM : 175240 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ADALBERTO WAGNER GUIMARAES DE SOUZAADV.(A/S) : ROGERIO FERNANDO TAFFARELLO (58602/DF,

218675/RJ, 242506/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalTrancamento

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.566 (390)ORIGEM : 176566 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ANDERSON NUNESADV.(A/S) : RODRIGO TORRES (51761/RS)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALLiberdade Provisória

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 177.736 (391)ORIGEM : 177736 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : RAFAEL COELHO BARBOSAADV.(A/S) : WILLIAN RICARDO SOUZA SILVA (310641/SP)ADV.(A/S) : ITAMAR GERALDO SILVEIRA FILHO (11839/DF)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 465.186 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão PreventivaRevogação

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 178.127 (392)ORIGEM : 178127 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FABIANO DOS ANJOS VIEIRAADV.(A/S) : RONALDO FERREIRA MARINHO (18225-B/PA)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 543.618 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão PreventivaRevogação

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 178.364 (393)ORIGEM : 178364 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : WELLINGTON CAMPOS DE AZEVEDOADV.(A/S) : PAULO SERGIO SEVERIANO (184460/SP)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da PenaRegime inicial

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 35.309 (394)ORIGEM : 03098120115 - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHIN

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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AGTE.(S) : RUI FRANCO BRANDAOADV.(A/S) : DEANA DA CONCEICAO (13317/DF)AGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilAposentadoria

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 36.623 (395)ORIGEM : 36623 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : FERNANDA ALITTA MOREIRA DA COSTAAGTE.(S) : ROBERTO PORTELA MILDNERADV.(A/S) : FABIO MEDINA OSORIO (29786/DF, 160107/RJ, 64975/

RS, 290720/SP)AGDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAgentes PolíticosMinistério PúblicoProcesso Disciplinar / Sindicância

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 32.390 (396)ORIGEM : 32390 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : DM CONSTRUTORA DE OBRAS LTDAADV.(A/S) : FERNANDO CARLOS LUZ MOREIRA (102385/SP)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE MARINGAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE MARINGÁINTDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO SUPERVISOR DA CENTRAL DE

PRECATÓRIOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaPrecatório

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 33.173 (397)ORIGEM : 33173 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MINERACAO SERRA GRANDE S AADV.(A/S) : PATRICIA MIRANDA CENTENO AMARAL (54917/DF,

24190/GO)AGDO.(A/S) : LESSER AMARAL DE LIMAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO DO TRABALHODuração do TrabalhoHoras Extras

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 35.238 (398)ORIGEM : 35238 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : AFONSO DOMINGOS SAMPAIOADV.(A/S) : LEONARDO ROBERTO OLIVEIRA DE VASCONCELOS

(18185/CE, 57212/DF) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : NÃO INDICADOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE NOVA OLINDA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAgentes PolíticosPrefeitoAfastamento do Cargo

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 36.299 (399)ORIGEM : 36299 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : TROPFRUIT NORDESTE S/AADV.(A/S) : ADOLPHO BERGAMINI (239953/SP)ADV.(A/S) : DANIEL BIAGINI BRAZAO BARTKEVICIUS (346152/SP)AGDO.(A/S) : DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM

ARACAJÚADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOObrigação TributáriaResponsabilidade tributária

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 36.649 (400)ORIGEM : 36649 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES

TERRESTRES - ANTTADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : COMÉRCIO DE BEBIDAS SEDE ZERO DA CENTRAL

LTDA-MEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.192 (401)ORIGEM : 37192 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDENCIA DO MUNICIPIO DE

BIRIGUI-BIRIGUIPREVADV.(A/S) : ALEXANDRE MARANGON PINCERATO (186512/SP)AGDO.(A/S) : ANA CLARA JACONADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilAposentadoriaEspecial

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.400 (402)ORIGEM : 37400 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : FELIPE LEANDRO FERREIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : NÃO INDICADO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALPrisão Preventiva

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.657 (403)ORIGEM : 37657 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : CAREN DA CRUZ MOREIRAADV.(A/S) : MAURO ORTEGA (99911/SP)AGDO.(A/S) : NÃO INDICADOINTDO.(A/S) : PRESIDENTE DO COLÉGIO RECURSAL CÍVEL E

CRIMINAL DA 45ª CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE MOGI DAS CRUZES

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHORecursoCabimento

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 927.341 (404)ORIGEM : PROC - 201361050001706 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE JAGUARIÚNAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

JAGUARIÚNAAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO DO TRABALHOContrato Individual de TrabalhoAlteração Contratual ou das Condições de Trabalho

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.064.365 (405)ORIGEM : SP - 21713731220168260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BARBOSAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BARBOSAADV.(A/S) : LUIZ MARCOS BONINI (143111/SP)AGDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : CÂMARA MUNICIPAL DE BARBOSAADV.(A/S) : MARCELO LIMA DE PAULA (114530/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos Administrativos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.130.588 (406)ORIGEM : RMS - 49896 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : LÚCIO WEBER DE ABREUADV.(A/S) : LÚCIO WEBER DE ABREU (96983/RS)INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOConcurso Público / Edital

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.132.651 (407)ORIGEM : PROC - 50710105120164047100 - TRF4 - RS - 1ª

TURMA RECURSALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : OSMAR GOULART DE LIMAADV.(A/S) : CLAUDIA FREIBERG (A732/AM, 17669/ES, 14233-A/MS,

15813/A/MT, 18628-A/PA, 82752/PR, 55832/RS, 302716/SP)

AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIORMI - Renda Mensal Inicial, Reajustes e Revisões Específicas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.142.092 (408)ORIGEM : REsp - 200061000412972 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 3ª REGIAOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : CARGILL AGRICOLA S A E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARIANE COSTA GUIMARÃES (DF029766/)ADV.(A/S) : PEDRO LUCIANO MARREY JUNIOR (18308/BA, 01138/

A/DF, 148285/RJ, 23087/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuições

Contribuições PrevidenciáriasContribuição sobre a folha de salários

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.151.957 (409)ORIGEM : 00014097420148190047 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : COMPANHIA ESTADUAL DE AGUAS E ESGOTOS

CEDAEADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (3600/AC,

9395A/AL, A598/AM, 1551-A/AP, 24290/BA, 16599-A/CE, 25136/DF, 15111/ES, 27024/GO, 9348-A/MA, 107878/MG, 13043-A/MS, 11065/A/MT, 15201-A/PA, 128341-A/PB, 00922/PE, 8202/PI, 30916/PR, 136118/RJ, 725-A/RN, 4875/RO, 372-A/RR, 80025A/RS, 23729/SC, 484A/SE, 128341/SP, 4.923-A/TO)

AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE RIO CLAROADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE RIO CLARO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos Administrativos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.159.353 (410)ORIGEM : REsp - 1435512012 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO MATO GROSSOPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : FRANCISCO DAS CHAGAS ABRANTESADV.(A/S) : ULISSES RABANEDA DOS SANTOS (8948/O/MT)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE SORRISOADV.(A/S) : FLAVIO HENRIQUE DE FREITAS (015741/MT)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SORRISOAGDO.(A/S) : SORRISO CAMARA MUNICIPALADV.(A/S) : ELIS KAREM CERUTTI (17085/O/MT)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAgentes PolíticosParlamentaresRecondução

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.165.876 (411)ORIGEM : 22345192720168260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : JOSE DO CARMO PECCI E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WILSON LUIS DE SOUSA FOZ (19449/SP)ADV.(A/S) : MARCELO MAZOTTI (256540/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosAdicional por Tempo de Serviço

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.179.947 (412)ORIGEM : 21406897020178260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : JAIR LOPES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOSE GUILHERME ROLIM ROSA (39210/PR,

110681/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilReajustes de Remuneração, Proventos ou Pensão

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.183.419 (413)ORIGEM : PROC - 50143204420174047107 - TRIBUNAL

REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : RIO GRANDE DO SUL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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RELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)AGDO.(A/S) : MADEM SA INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS E

EMBALAGENSADV.(A/S) : LEANDRO JOSE CAON (52820/RS, 348300/SP)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIORegimes Especiais de Tributação

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.198.646 (414)ORIGEM : PROC - 00007058320115090665 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : LEANDRO DA SILVA SOARES (14499/DF)AGDO.(A/S) : MARCIA REGINA JATZKIW DA SILVEIRAADV.(A/S) : ANTONIO AUGUSTO GRELLERT (19188-A/PB,

38282/PR, 38164-A/SC, 304731/SP)ADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE BEREHULKA (35664/PR, 37333/SC,

304735/SP)ADV.(A/S) : EMERSON CORAZZA DA CRUZ (19349-A/PB,

41655/PR, 304732/SP)INTDO.(A/S) : FUNDACAO DOS ECONOMIARIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : ESTEFANIA FERREIRA DE SOUZA DE VIVEIROS

(11694/DF, 785-A/RN, 414489/SP)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosPrevidência privada

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.200.609 (415)ORIGEM : 05218572720164058013 - TURMA NACIONAL DE

UNIFORMIZAÇÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E

TELEGRAFOSADV.(A/S) : HERBERT MILHOMENS DE VASCONCELOS

(29585/DF)AGDO.(A/S) : ANTONIO JOAO FREIRESPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOResponsabilidade da AdministraçãoIndenização por Dano Moral

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.210.595 (416)ORIGEM : 00130195820058060001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO CEARÁPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : RAIMUNDO PEIXOTO DE OLIVEIRAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMilitarReajuste de Remuneração, Soldo, Proventos ou Pensão

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.219.727 (417)ORIGEM : PROC - 00002544220115040004 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : EDUARDO ALVES DE OLIVEIRA PINTO (18353/DF)ADV.(A/S) : LEANDRO DA SILVA SOARES (DF014499/)AGDO.(A/S) : FUNDACAO DOS ECONOMIARIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : DINO ARAUJO DE ANDRADE (36799/BA, 20182/DF)AGDO.(A/S) : CARMEN REGINA DOS SANTOS

ADV.(A/S) : REGIS ELENO FONTANA (A654/AM, 29199/DF, 58441/PR, 27389/RS, 25014/SC, 266450/SP)

ADV.(A/S) : TATIANI DE OLIVEIRA PACHECO CARVALHO (59011/RS)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosPrevidência privada

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.220.565 (418)ORIGEM : 1941620115030160 - TRIBUNAL SUPERIOR DO

TRABALHOPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : LEANDRO DA SILVA SOARES (14499/DF)AGDO.(A/S) : FUNDACAO DOS ECONOMIARIOS FEDERAIS

FUNCEFADV.(A/S) : ESTEFÂNIA VIVEIROS (011694/DF)ADV.(A/S) : DINO ARAUJO DE ANDRADE (36799/BA, 20182/DF)AGDO.(A/S) : CARLOS ROBERTO DE CASTROADV.(A/S) : CELSO FERRAREZE (23625/BA, 41447-A/CE,

35383/DF, 19229/ES, 106623/MG, 01284/PE, 37514/PR, 138778/RJ, 16521/RS, 20861/SC, 481A/SE, 219041/SP)

ADV.(A/S) : LIDIOMAR RODRIGUES DE FREITAS (106532/MG, 36536/PR, 134139/RJ, 54517A/RS, 11044/SC)

ADV.(A/S) : GILBERTO RODRIGUES DE FREITAS (23626/BA, 41446-A/CE, 35393/DF, 19228/ES, 106454/MG, 01287/PE, 37515/PR, 138807/RJ, 35972/RS, 20788/SC, 482A/SE, 191191/SP)

Matéria:DIREITO DO TRABALHOAposentadoria e PensãoComplementação de Aposentadoria / Pensão

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.221.864 (419)ORIGEM : 00001209720148190050 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO DE JANEIROPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROAGDO.(A/S) : EDITH COBUCI AMUMADV.(A/S) : ZULMAR DE OLIVEIRA PIMENTEL (122895/RJ)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilReajustes de Remuneração, Proventos ou PensãoÍndice da URV Lei 8.880/1994Índice de 11,98%

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.221.955 (420)ORIGEM : 10004261420178260094 - TJSP - COLÉGIO RECURSAL

- 39ª CJ - BATATAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : JOSE AUGUSTO GONCALVESADV.(A/S) : JOSE AUGUSTO GONCALVES (318992/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOContratos Administrativos

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.223.637 (421)ORIGEM : PROC - 00004735820115030109 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : FUNDACAO DOS ECONOMIARIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : ESTEFÂNIA VIVEIROS (011694/DF)ADV.(A/S) : DINO ARAUJO DE ANDRADE (36799/BA, 20182/DF)AGDO.(A/S) : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADV.(A/S) : OSIVAL DANTAS BARRETO (15431/DF)AGDO.(A/S) : ANA LUCIA RIBEIRO D'AGUIAR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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ADV.(A/S) : GERALDO MAGELA DA SILVA FREIRE (37002/DF, 15748/MG)

ADV.(A/S) : MIGUEL MORAIS NETO (97550/MG)

Matéria:DIREITO CIVILObrigaçõesEspécies de ContratosPrevidência privada

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.227.678 (422)ORIGEM : 10191240520168260482 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CONCESSIONARIA AUTO RAPOSO TAVARES S.A.ADV.(A/S) : ADILSON ELIAS DE OLIVEIRA SARTORELLO (16949-A/

MS, 82848/PR, 220196/RJ, 160824/SP)ADV.(A/S) : DIRCEU CARREIRA JUNIOR (16951-A/MS, 218679/RJ,

209866/SP)AGDO.(A/S) : EDER FERNANDES OLIVERADV.(A/S) : CARLOS DONIZETI SOTOCORNO (171556/SP)

Matéria:DIREITO CIVILResponsabilidade CivilIndenização por Dano MaterialAcidente de Trânsito

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 863.563

(423)

ORIGEM : AC - 200834000370103 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIAO

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO AMAZONENSE DE MUNICÍPIOS - AAMADV.(A/S) : GERMANO CÉSAR DE OLIVEIRA CARDOSO

(28493/DF) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOGarantias Constitucionais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.092.210

(424)

ORIGEM : AREsp - 10000110834009005 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SINDICATO DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DE 2ª

INSTÂNCIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS - SINJUS/MG

ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF, 165498/MG, 170271/RJ, 49862A/RS, 421811/SP)

AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioDireito de Greve

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.155.935

(425)

ORIGEM : 2016011082847 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MARIVALDO ALVES DA SILVAADV.(A/S) : MARCOS ANDRE ALVES DOS SANTOS (29931/DF)AGDO.(A/S) : DETRAN - DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO

DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOSistema Nacional de TrânsitoCNH - Carteira Nacional de Habilitação

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.162.505

(426)

ORIGEM : AREsp - 200951010020343 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : FRANCISCO NUNES ROSAADV.(A/S) : MARA POSE VAZQUEZ (78247/RJ)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilAposentadoria

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.165.852

(427)

ORIGEM : 21011543720178260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : RUTH ESTER SILVA PEIXOTO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MESSIAS TADEU DE OLIVEIRA BENTO FALLEIROS

(250793/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaPrecatório

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.166.624

(428)

ORIGEM : 10079140717384002 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ESAB INDUSTRIA E COMERCIO LTDAADV.(A/S) : ANDRÊS DIAS DE ABREU (87433/MG)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE CONTAGEMPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

CONTAGEMADV.(A/S) : ARMÊNIO GONÇALVES FANTINI JÚNIOR (102362/MG)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosISS/ Imposto sobre Serviços

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.168.970

(429)

ORIGEM : PROC - 50422591820158090051 - TJGO - 1ª TURMA RECURSAL DA 1ª REGIÃO - GOIÂNIA

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : MARIA ALDENORA DOS SANTOS QUEIROZADV.(A/S) : CARLOS MARCIO RISSI MACEDO (22703/GO, 8252-A/

TO)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOJurisdição e Competência

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.170.556

(430)

ORIGEM : 200061030028177 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FREUDENBERG NAO-TECIDOS LTDA.ADV.(A/S) : ILIDIO BENITES DE OLIVEIRA ALVES (001619-A/RJ,

78507/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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ContribuiçõesContribuições Sociais

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.179.482

(431)

ORIGEM : PROC - 00019722820145090005 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM

ESTABELECIMENTOS BANCARIOS E FINANCIARIOS DE CURITIBA E REGIAO

ADV.(A/S) : JOSE EYMARD LOGUERCIO (01441/A/DF, 52504A/GO, 103250/SP)

AGDO.(A/S) : BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

ADV.(A/S) : RODRIGO SEIZO TAKANO (162343/SP)

Matéria:DIREITO DO TRABALHODuração do TrabalhoRepouso Semanal Remunerado e Feriado

TERCEIRO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.180.148

(432)

ORIGEM : EAREsp - 200761000203630 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : G2C GLOBOSAT COMERCIALIZACAO DE

CONTEUDOS S.AADV.(A/S) : ARIANE COSTA GUIMARAES (29766/DF, 226490/RJ,

430298/SP)ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES (20389/DF,

27461-A/PB, 176780/RJ, 146961/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)INTDO.(A/S) : NET BRASIL S/AADV.(A/S) : GLAUCIA MARIA LAULETTA FRASCINO (18287/BA,

01449/A/DF, 161891/RJ, 113570/SP)ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONCALVES ALVES (20389/DF,

27461-A/PB, 176780/RJ, 146961/SP)INTDO.(A/S) : INSTITUTO PARA DESENVOLVIMENTO DO VAREJO

("IDV")ADV.(A/S) : CRISTIANE ROMANO FARHAT FERRAZ (29323/BA,

01503/A/DF, 103868/MG, 223511/RJ, 123771/SP)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisSeguro Acidentes do Trabalho

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.190.875

(433)

ORIGEM : 50739960520168090051 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : GBC NAUTICA EIRELIADV.(A/S) : FABRIZIO CALDEIRA LANDIM (20073/GO)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.191.208

(434)

ORIGEM : 00297923720054036100 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECCAO DE

SAO PAULOADV.(A/S) : SEBASTIAO BOTTO DE BARROS TOJAL (66905/SP)ADV.(A/S) : MARCELO AUGUSTO PUZONE GONCALVES (272153/

SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOOrçamentoRepasse de Verbas Públicas

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.197.827

(435)

ORIGEM : 10152862120148260451 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : GISLAENE PLACA LOPES (137781/SP)AGDO.(A/S) : IAMARA CRISTINA LUSTOSAADV.(A/S) : FERNANDA SPOTO ANGELI VELOSO (204509/SP)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilTempo de ServiçoAverbação / Contagem de Tempo Especial

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.198.179

(436)

ORIGEM : 20390337520148260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO

ESTADO DE SÃO PAULO - DER/SPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : CAMILA KUHL PINTARELLI (299036/SP)AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOÃO BATISTA DE MELLO PEIXOTO

NETOADV.(A/S) : PAULO VALLE NOGUEIRA (7988/SP)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / Execução de SentençaPrecatórioLiquidação Parcelada

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.199.015

(437)

ORIGEM : 50030404920124047205 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAGDO.(A/S) : ANTONIO BERNARDINO RODENADV.(A/S) : IVAN HOLTRUP (11304/SC)ADV.(A/S) : OLIMPIO DOGNINI (11301/SC)ADV.(A/S) : JOYCE ROSA EIGEN FACCHINI (23699/SC)INTDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOMeio Ambiente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.201.056

(438)

ORIGEM : PROC - 00332852120035120001 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/AADV.(A/S) : GIOVANNI SIMAO DA SILVA (19401/DF)ADV.(A/S) : MOISES VOGT (30215/RS)AGDO.(A/S) : RAUL ESPINDOLA NETOADV.(A/S) : RENATO RIBEIRO DE OLIVEIRA (40672/DF, 51060/PE)

Matéria:DIREITO DO TRABALHORescisão do Contrato de TrabalhoPlano de Demissão Voluntária

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.213.413

(439)

ORIGEM : PROC - 50047089420174047200 - TRF4 - SC - 1ª TURMA RECURSAL

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : JOSE MIROSKIADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO KREMER (15734/SC)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosIsonomia/Equivalência Salarial

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.213.482

(440)

ORIGEM : 70073046286 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : GUERRA S/A IMPLEMENTOS RODOVIARIOS E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : GABRIEL BARCELLA TOSS (87926/RS)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de Mercadorias

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.214.104

(441)

ORIGEM : 200261000244531 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.AADV.(A/S) : PAULO CAMARGO TEDESCO (51970/DF, 79463/PR,

207177/RJ, 234916/SP)ADV.(A/S) : GABRIELA SILVA DE LEMOS (52224/DF, 211711/RJ,

208452/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisContribuição Social sobre o Lucro Líquido

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.215.154

(442)

ORIGEM : 00088171020114025001 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : LUIZ ANTONIO DE SOUZA BASILIOADV.(A/S) : JERIZE TERCIANO DE ALMEIDA (6739/ES)AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilSistema Remuneratório e BenefíciosGratificação Incorporada / Quintos e Décimos / VPNI

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.216.018

(443)

ORIGEM : 20100123282 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.ADV.(A/S) : GABRIELA VITIELLO WINK (43951/DF, 69275/PR,

185723/RJ, 54018/RS, 43296/SC, 347666/SP)ADV.(A/S) : ISABELA BRAGA POMPILIO (14234/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOLiquidação / Cumprimento / ExecuçãoObrigação de Fazer / Não Fazer

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.218.203

(444)

ORIGEM : 00013776120124025151 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : OLAVO BENTES DAVIDADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF, 165498/MG,

170271/RJ, 49862A/RS, 421811/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioPromoção / Ascensão

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.218.248

(445)

ORIGEM : 10051793120188260077 - TJSP - COLÉGIO RECURSAL - 36ª CJ - ARAÇATUBA

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE

BIRIGUI - BIRIGUIPREVADV.(A/S) : ALEXANDRE MARANGON PINCERATO (186512/SP)AGDO.(A/S) : DANIELE CORREIA SANCHESADV.(A/S) : ERIKA APOLINARIO (145753/SP)ADV.(A/S) : FRANCO GUSTAVO PILAN MERANCA (167611/SP)

Matéria:DIREITO CIVILFatos JurídicosAto / Negócio JurídicoDefeito, nulidade ou anulação

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.220.461

(446)

ORIGEM : 50537175320114047000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : PARANA BANCO S/AADV.(A/S) : FLAVIO ZANETTI DE OLIVEIRA (194379/MG, 19116/PR,

374666/SP)ADV.(A/S) : JOSÉ MACHADO DE OLIVEIRA (5366/PR)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisSeguro Acidentes do Trabalho

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.223.047

(447)

ORIGEM : 10040147620188260358 - TJSP - COLÉGIO RECURSAL - 16ª CJ - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : BRENO CESAR DE MORAES BELTRANADV.(A/S) : LUCAS MORENO PROGIANTE (300411/SP)ADV.(A/S) : LUCIANO ALEXANDRO GREGORIO (262694/SP)AGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO

ESTADO DE SAO PAULOAGDO.(A/S) : DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE SÃO

PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOSistema Nacional de Trânsito

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.236.688

(448)

ORIGEM : PROC - 50117998920184047205 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)AGDO.(A/S) : MUELLER ELETRODOMESTICOS LTDAADV.(A/S) : GRAZIELLE SEGER PFAU (15860/SC)ADV.(A/S) : MARCELO SEGER (22851/SC)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições SociaisCofins

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.238.241

(449)

ORIGEM : 10382160089167001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : CLEBER MEZZETTE VIEIRAADV.(A/S) : NEGIS MONTEIRO RODARTE (70374/MG)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISINTDO.(A/S) : EDUARDO AUGUSTO GUIMARAES SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalProvasProva Ilícita

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.238.579

(450)

ORIGEM : 10415161020158260114 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ALEXANDRE GOMES NOGUEIRAADV.(A/S) : JOSE HENRIQUE FARAH (239641/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilAposentadoria

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 167.907

(451)

ORIGEM : 167907 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : EDER ANDRADE CUNHAADV.(A/S) : LUCAS CARVALHO DA SILVA (295230/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALExecução Penal

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 168.716

(452)

ORIGEM : 168716 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : GLAUCO ROGERIO VASQUESADV.(A/S) : JOSE SILVEIRA MAIA (183694/SP)

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO PENALCrimes contra o PatrimônioRoubo Majorado

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 170.050

(453)

ORIGEM : 170050 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : R.R.R.ADV.(A/S) : NORIVAL CARDOSO DE OLIVEIRA (045990/SP) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO PENALCrimes contra os CostumesEstupro de vulnerável

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 177.177

(454)

ORIGEM : 177177 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : J.B.M.N.ADV.(A/S) : ROBERTO DELMANTO JUNIOR (118848/SP) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENAL

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 26.562

(455)

ORIGEM : 1386008420065210000 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES FEDERAIS EM

PREVIDENCIA, SAUDE E TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE

ADV.(A/S) : GUSTAVO LIMA BRAGA (11627/DF)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOFormação, Suspensão e Extinção do Processo

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.048.315

(456)

ORIGEM : Rcl - 6008 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : MOACIR FERREIRA RAMOSADV.(A/S) : JONAS MODESTO DA CRUZ (13743/DF, 112044/MG)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAgentes Políticos

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.186.464

(457)

ORIGEM : 3447575100 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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EMBTE.(S) : CIELO S.A.ADV.(A/S) : DANIEL LACASA MAYA (24675/DF, 178133/RJ,

163223/SP)ADV.(A/S) : DIOGO FERNANDES CAMPOS DE MORAIS

(330704/SP)ADV.(A/S) : JULIO MARIA DE OLIVEIRA (32767/DF, 177779/RJ,

120807/SP)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOImpostosICMS/ Imposto sobre Circulação de MercadoriasICMS/Importação

EMB.DECL. NO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 33.551 (458)ORIGEM : 33551 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : CLARA VIANNA MEIRELLESADV.(A/S) : ALEXANDRE DE CARVALHO BAPTISTA (82311/RJ)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOGarantias ConstitucionaisAnistia Política

EMB.DECL. NO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 34.966 (459)ORIGEM : 34966 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : EDUARDO COSENTINO DA CUNHAADV.(A/S) : PEDRO IVO RODRIGUES VELLOSO CORDEIRO

(23944/DF) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : NÃO INDICADO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção Penal

EMB.DECL. NO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 35.009 (460)ORIGEM : 35009 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : EDUARDO COSENTINO DA CUNHAADV.(A/S) : TICIANO FIGUEIREDO DE OLIVEIRA (23870/DF) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : NÃO INDICADO

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalProvas

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.065.092

(461)

ORIGEM : PROC - 50100942720164047108 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)EMBDO.(A/S) : SANREMO S/AADV.(A/S) : JOAO JOAQUIM MARTINELLI (DF01805A/)

Matéria:DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHOAtos ProcessuaisNulidadeNulidade - Não Observância da Reserva de Plenário

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.109.834

(462)

ORIGEM : REsp - 50028378220154047011 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDES

EMBTE.(S) : SERGIO JUNIOR RIZZATOADV.(A/S) : SERGIO JUNIOR RIZZATO (53783/PR)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosLicençasRegistro / Porte de arma de fogo

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.126.240

(463)

ORIGEM : 00213860620088190001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : SOLANGE JOAQUIM DE LIMA DOS SANTOSADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF)ADV.(A/S) : JORGE ALVARO DA SILVA BRAGA JUNIOR (072994/RJ)EMBDO.(A/S) : FUNDO UNICO DE PREVIDENCIA SOCIAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO

Matéria:DIREITO PREVIDENCIÁRIOBenefícios em EspéciePensão por Morte (Art. 74/9)

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 806.216

(464)

ORIGEM : REsp - 1200020 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : MARCELO ANDRÉADV.(A/S) : JOSÉ WELLINGTON MEDEIROS DE ARAÚJO

(6130/DF) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : FAUSTA MARIA DE MELOINTDO.(A/S) : DIVINO ALBERTO GONÇALVES

Matéria:DIREITO PENALParte GeralAplicação da PenaRegime inicial

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.026.625

(465)

ORIGEM : 00234509820104030000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : EQUIPAMENTOS VANGUARDA LTDA - EPPADV.(A/S) : ANDREA ARONI FREGOLENTE (246614/SP)ADV.(A/S) : SIMONE RODRIGUES COSTA BARRETO (179027/SP)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIODívida Ativa

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.099.157

(466)

ORIGEM : AREsp - 00278712520004013400 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : MINASGAS DISTRIBUIDORA DE GÁS COMBUSTÍVEL

LTDAADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO FONTOURA DOS SANTOS

JACINTO (11099/DF)EMBDO.(A/S) : AGENCIA NACIONAL DO PETROLEO, GAS NATURAL E

BIOCOMBUSTIVEISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Atos AdministrativosInfração AdministrativaMultas e demais Sanções

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.128.874

(467)

ORIGEM : PROC - 56001654020148090051 - 1ª TURMA JULGADORA MISTA DE GOIÂNIA

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : RAFAEL JOSE MIGUEL LOPES SOUSAADV.(A/S) : SANDRO DE ABREU SANTOS (39136/DF, 28253/GO)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilRegime EstatutárioNomeação

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.160.511

(468)

ORIGEM : 00132595420044025101 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : CONFEDERACAO BRASILEIRA DE FUTEBOLADV.(A/S) : RAFAEL MAGALHAES FERREIRA (138762/RJ, 66869A/

RS, 400829/SP)ADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (3600/AC,

9395A/AL, A598/AM, 1551-A/AP, 24290/BA, 16599-A/CE, 25136/DF, 15111/ES, 27024/GO, 9348-A/MA, 107878/MG, 13043-A/MS, 11065/A/MT, 15201-A/PA, 128341-A/PB, 00922/PE, 8202/PI, 30916/PR, 136118/RJ, 725-A/RN, 4875/RO, 372-A/RR, 80025A/RS, 23729/SC, 484A/SE, 128341/SP, 4.923-A/TO)

EMBDO.(A/S) : SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE)

ADV.(A/S) : KARINE BLAMIRES KOMKA TEIXEIRA (29592/DF)ADV.(A/S) : GABRIEL NOGUEIRA PORTELLA NUNES PINTO

BRAVO (136546/RJ)ADV.(A/S) : PAULO RICARDO BRINCKMANN OLIVEIRA (19415/DF)EMBDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Matéria:DIREITO TRIBUTÁRIOContribuiçõesContribuições CorporativasContribuições para o SEBRAE, SESC, SENAC, SENAI e outros

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.196.497

(469)

ORIGEM : 00112558220118260223 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIARIO SAADV.(A/S) : MARCELO DE OLIVEIRA FAUSTO FIGUEIREDO

SANTOS (69842/SP)ADV.(A/S) : JOAO PAULO PESSOA (273340/SP)ADV.(A/S) : RENATA DE FREITAS BADDINI (182601/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOEMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServiçosConcessão / Permissão / AutorizaçãoTransporte Aquaviário

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.215.645

(470)

ORIGEM : 50014908020164047204 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : FELIPE COSTA BARATO

ADV.(A/S) : DIEGO VIOLA MARTY (58379/PR, 54288/RS)ADV.(A/S) : JOAO PEDRO MOSCOSO PETEK (0081560/RS)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidadeCerceamento de Defesa

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.218.631

(471)

ORIGEM : 00074671120148120008 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : JOAO BATISTA DE SAADV.(A/S) : MANOEL CUNHA LACERDA (1099/MS)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSO DO SUL

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidade

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.220.322

(472)

ORIGEM : 20046105155885 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : A.B.EMBTE.(S) : L.B.ADV.(A/S) : CHRISTIANE KLEIN FEDUMENTI (15522/SC)ADV.(A/S) : REGIANE DA SILVA (29538/SC)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Matéria:DIREITO PENALParte GeralExtinção da Punibilidade

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO HABEAS CORPUS 168.426

(473)

ORIGEM : 168426 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : LAZARO WALTER DE FARIA FILHOADV.(A/S) : LUCIANA SILVA ARAUJO (34075/GO)EMBDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Matéria:DIREITO PROCESSUAL PENALAção PenalNulidade

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.196.155

(474)

ORIGEM : 201700184211 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : LEONARDO SILVEIRA DE CASTRO PIRESADV.(A/S) : JULIO FIRMINO DA ROCHA FILHO (96648/MG)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOAtos AdministrativosImprobidade Administrativa

EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 37.404 (475)ORIGEM : 37404 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : MUNICIPIO DE SAO JOAQUIM DA BARRA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICIPIO DE SAO JOAQUIM DA BARRA E OUTRO(A/S)

EMBDO.(A/S) : SINDICATO DOS SERVIDORES PUBL MUNIC S JOAQUIM DA BARRA

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Matéria:DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO

PÚBLICOServidor Público CivilReajustes de Remuneração, Proventos ou Pensão

Brasília, 26 de novembro de 2019Ravena Siqueira

Secretária

SESSÃO ORDINÁRIA

Ata da 33ª (trigésima terceira) Sessão Ordinária da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, realizada em 19 de novembro de 2019.

Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presentes à sessão os Senhores Ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Edson Fachin.

Subprocurador-Geral da República, Dr. Juliano Baiocchi Villa-Verde de Carvalho.

Secretária, Dra. Ravena Siqueira.Abriu-se a sessão às catorze horas, sendo lida e aprovada a ata da

sessão anterior.COMUNICAÇÃOA SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA (PRESIDENTE) - Senhores

Ministros, Senhor Subprocurador-Geral da República, informo a todos que estão presentes, nesta sala de sessões, estudantes da Faculdade Sul-Americana, de Goiânia.

Sejam todos muito bem-vindos. Nós nos sentimos muito honrados com a presença de todos os Senhores. Espero que seja de bom proveito esta sessão.

Muito obrigada pela presença!

JULGAMENTOS

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 168.220 (476)ORIGEM : 168220 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : WILSON CAMPOS DE ALMEIDA NETOADV.(A/S) : CELIO AVELINO DE ANDRADE (02726/PE)ADV.(A/S) : PEDRO AVELINO DE ANDRADE (30849/PE)ADV.(A/S) : LEONARDO QUERCIA BARROS (A1291/AM, 29180/PE)ADV.(A/S) : CAMILA ANDRADE DOS SANTOS (0033341/PE)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após a leitura do relatório e a realização da sustentação oral, foi suspenso o julgamento que terá continuidade com a tomada dos votos na próxima sessão. Falou, pelo agravante, a Dra. Camila Andrade dos Santos. Ausente, justificadamente, o Ministro Ricardo Lewandowski. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 12.11.2019.

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 19.11.2019.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 987.680

(477)

ORIGEM : 00856969720138260050 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : F.J.B.PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 19.11.2019.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 998.973

(478)

ORIGEM : 10701100405300001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : MINAS GERAIS

RELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : M.F.J.ADV.(A/S) : EDER FERREIRA (102947/MG)ADV.(A/S) : WIDSON ROGERIO SILVA DANTAS (102773/MG)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 19.11.2019.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.151.612

(479)

ORIGEM : 00247040420134030000 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : ESTADO DO PARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PARÁADV.(A/S) : CAIO DE AZEVEDO TRINDADE (009780/PA)ADV.(A/S) : RICARDO NASSER SEFER (014800/PA)AGDO.(A/S) : AGROPECUARIA SANTA BARBARA XINGUARA S.A.ADV.(A/S) : CLAUDIO MAURO HENRIQUE DAOLIO (18141/DF,

199119/MG, 161739/RJ, 172723/SP)

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Ministro Gilmar Mendes. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 19.11.2019.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.166.867

(480)

ORIGEM : 106610620145030142 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : FCA FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.ADV.(A/S) : JOSE EDUARDO DUARTE SAAD (165709/MG,

36634/SP)AGDO.(A/S) : OLIVEIRA DE SOUZA JUNIORADV.(A/S) : MAGNONES ARAUJO BORGES (110395/MG)

Decisão: A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator, vencidos os Ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 19.11.2019.

EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 163.814 (481)ORIGEM : 163814 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : JOAO JORGE DE ANDRADE FERREIRAADV.(A/S) : FLAVIO HENRIQUE UNES PEREIRA (31442/DF, 83471/

MG) E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : JOAQUIM HERCULANO RODRIGUES (17809/MG)EMBDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 452.478 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Ministro Relator, que concedia parcialmente a ordem, pediu vista antecipada a Ministra Cármen Lúcia. Aguardam os demais. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. 2ª Turma, 4.12.2018.

Decisão: A Turma, por maioria, concedeu de ofício a ordem de habeas corpus para declarar a ilegalidade de execução provisória da pena e, assim, revogar a prisão decretada por tal fundamento, se inexistente outro motivo para a segregação do paciente e se ausentes fundamentos concretos de prisão preventiva, nos termos do art. 312 do CPP e em conformidade com a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, nos termos do voto do Relator, vencido, em parte, o Ministro Edson Fachin. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 19.11.2019.

INQUÉRITO 4.215 (482)ORIGEM : INQ - 3984 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINVEST.(A/S) : JOSÉ RENAN VASCONCELOS CALHEIROSADV.(A/S) : LUIS HENRIQUE ALVES SOBREIRA MACHADO

(0028512/DF)ADV.(A/S) : LEONARDO RAMOS GONCALVES (0028428/DF)ADV.(A/S) : BARBARA BARBOSA DE FIGUEIREDO (47765/DF)

Decisão: Após a apresentação do relatório pelo Ministro Relator e a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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realização das sustentações orais, foi suspenso o julgamento que será retomado no início da próxima sessão. Falaram: o Dr. Juliano Baiocchi Villa-Verde de Carvalho, Subprocurador-Geral da República, pelo Ministério Público Federal; e o Dr. Luis Henrique Alves Sobreira Machado, pelo Denunciado. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 19.11.2019.

PETIÇÃO 7.308 (483)ORIGEM : 7308 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESREQTE.(S) : FERNANDO ARAUJO FILHOADV.(A/S) : RODRIGO LUIZ DUARTE MEDEIROS (6996/AL)REQDO.(A/S) : JOSE CICERO SOARES DE ALMEIDAADV.(A/S) : FABRICIO DA FONSECA FERREIRA (53327/DF)

Decisão: A Turma, por maioria, superou a preliminar relativa à competência do Supremo Tribunal Federal, vencida a Ministra Cármen Lúcia e, por votação unânime, rejeitou a queixa-crime, nos termos do voto do Relator. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 19.11.2019.

Brasília, 19 de novembro de 2019RAVENA SIQUEIRA

Secretária

ACÓRDÃOS

Centésima Octogésima Primeira Ata de Publicação de Acórdãos, realizada nos termos do art. 95 do RISTF.

AG.REG. NO AG.REG. NO HABEAS CORPUS 155.245 (484)ORIGEM : 155245 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO MILITARPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA JUSTIÇA MILITARAGDO.(A/S) : BRAIAN KUMMEL DA SILVAADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu do recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR – ILEGITIMIDADE PARA ATUAR, EM SEDE PROCESSUAL, PERANTE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – PRINCÍPIO DA UNIDADE INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO (CF, ART. 127, § 1º) – PARECER DA PROCURADORIA- -GERAL DA REPÚBLICA PELA AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE RECURSAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR – RECURSO NÃO CONHECIDO.

– O Ministério Público Militar não dispõe de legitimidade para atuar, em sede processual, perante o Supremo Tribunal Federal, eis que a representação institucional do Ministério Público da União, nas causas instauradas na Suprema Corte, inclui-se na esfera de atribuições do Procurador-Geral da República, que é, por definição constitucional (CF, art. 128, § 1º), o Chefe do Ministério Público da União, em cujo âmbito acha-se estruturado o Ministério Público Militar. Precedentes.

AG.REG. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.214.476

(485)

ORIGEM : 10534862520178260053 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : SÃO PAULO PREVIDÊNCIA - SPPREVPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : IDEVALDO FERREIRA FORTEADV.(A/S) : WESLY IMASATO GIMENEZ (334034/SP)

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu do agravo regimental e aplicou multa de 5% (cinco por cento) sobre o valor atualizado da causa (art. 1.021, § 4°, do CPC), nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AGRAVO REGIMENTAL INTERPOSTO CONTRA ACÓRDÃO DE TURMA. RECURSO MANIFESTAMENTE INCABÍVEL. AGRAVO NÃO CONHECIDO, COM APLICAÇÃO DE MULTA.

I - É manifestamente incabível a interposição de agravo regimental para impugnar acórdão proferido por qualquer dos órgãos colegiados do Supremo Tribunal Federal (Turma ou Plenário).

II - Agravo regimental não conhecido, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4°, do CPC.

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO (486)

COM AGRAVO 1.152.510ORIGEM : AREsp - 70073197659 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULAGDO.(A/S) : ELVES LUCIANO FERREIRA DE PAULAADV.(A/S) : DENISE DE CASSIA BAIOTO EBBESEN (91627/RS)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. TEMA 339 DA REPERCUSSÃO GERAL. SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. PARCELAMENTO DE REMUNERAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. ART. 35, CAPUT E PARÁGRAFO ÚNICO, DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. CONSTITUCIONALIDADE. ADI 657/RS. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Os Ministros deste Tribunal, no julgamento do AI 791.292-QO-RG/PE (Tema 339), de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, reconheceram a repercussão geral e reafirmaram a jurisprudência desta Corte na linha de que a exigência do art. 93,IX, da Constituição, não impõe que a decisão seja exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador indique de forma clara as razões de seu convencimento, tal como ocorreu.

II – O acórdão recorrido harmoniza-se com o que decidido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 657/RS, de relatoria do Ministro Neri da Silveira. Naquela assentada, esta Suprema Corte declarou a constitucionalidade do art. 35 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul e, consequentemente, a impossibilidade do pagamento da remuneração dos servidores públicos daquele Estado a destempo, pois não está entregue à discrição da Administração o momento de fazê-lo.

III- Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.230.158

(487)

ORIGEM : 00229604820128130112 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ANTONIO DE PADUA VILELA DE FARIAADV.(A/S) : WALLEY IZAIAS DA SILVA (95982/MG)ADV.(A/S) : PAULO JOSE DE MIRANDA RABELO (116454/MG)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Agravo regimental nos embargos de declaração no recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Penal e Processual Penal. 3. Furto qualificado. Art. 155, §4º, incisos I e IV, do Código Penal. 4. Ofensa indireta e reflexa à Constituição Federal. 5. Necessidade de revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos. Óbice da Súmula 279/STF. 6. Tema 660 da sistemática de repercussão geral. 7. Precedentes. 8. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 148.766 (488)ORIGEM : 1658449 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : JONATHAN SOUZA GOMESADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – O POSTULADO DA INSIGNIFICÂNCIA E A FUNÇÃO DO DIREITO PENAL: “DE MINIMIS, NON CURAT PRAETOR” – RELAÇÕES DESSA CAUSA SUPRALEGAL DE EXCLUSÃO DA TIPICIDADE PENAL EM SUA DIMENSÃO MATERIAL COM OS PRINCÍPIOS DA FRAGMENTARIEDADE E DA INTERVENÇÃO MÍNIMA DO ESTADO EM MATÉRIA PENAL – NECESSIDADE DE CONCRETA IDENTIFICAÇÃO, EM CADA SITUAÇÃO OCORRENTE, DOS VETORES QUE LEGITIMAM O RECONHECIMENTO DO FATO INSIGNIFICANTE (HC 84.412/SP, REL. MIN. CELSO DE MELLO, v.g.) – DOUTRINA – PRECEDENTES – FURTO QUALIFICADO – INOCORRÊNCIA, NO CASO, DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA – JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 61

FEDERAL CONSOLIDADA QUANTO À MATÉRIA VERSADA NA IMPETRAÇÃO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA – PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PELO NÃO PROVIMENTO DESTA ESPÉCIE RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 152.001 (489)ORIGEM : 1062014 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. GILMAR MENDES

AGTE.(S) : MARIO ISAAC FERNANDEZ OJOPIPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Ministro Relator, que negava provimento ao agravo regimental, seguido do voto do Ministro Gilmar Mendes, que dava provimento ao recurso e do pronunciamento do Ministro Edson Fachin, que negava provimento, mas concedia a ordem de ofício, pediu vista a Ministra Cármen Lúcia. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello. Presidência do Ministro Ricardo Lewandowski. 2ª Turma, 19.2.2019.

Decisão: A Turma, por empate na votação, concedeu a ordem de habeas corpus para restabelecer a sentença de primeiro grau, com a concessão do redutor previsto no art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006, nos termos da dosimetria realizada no juízo de origem, nos termos do voto do Ministro Gilmar Mendes, redator para o acórdão, vencidos os Ministros Ricardo Lewandowski (Relator) e Cármen Lúcia. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 29.10.2019.

Penal e Processual Penal. 2. Tráfico de drogas e aplicação do redutor previsto no art. 33, §4º da Lei 11.343/2006.

3. A habitualidade e o pertencimento a organizações criminosas deverão ser comprovados, não valendo a simples presunção, de modo que o acusado tem direito à redução se ausente prova nesse sentido.

4. A quantidade e natureza da droga são circunstâncias que, apesar de configurarem elementos determinantes na modulação da causa de diminuição de pena, por si sós, não são aptas a comprovar o envolvimento com o crime organizado ou a dedicação à atividade criminosa. Precedente: RHC 138.715, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 9.6.2017.

5. Ordem de habeas corpus concedida para restabelecer a sentença de primeiro grau.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 154.076 (490)ORIGEM : 154076 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : L.A.P.S.ADV.(A/S) : PIERPAOLO CRUZ BOTTINI (25350/DF, 163657/SP) E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FELIPE TOBIAS COSTA DE ALMEIDA (59082/DF)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Após o voto do Ministro Relator, que negava provimento ao agravo regimental, pediu vista o Ministro Ricardo Lewandowski. Falou, pelo agravante, o Dr. Pierpaolo Cruz Bottini. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 3.9.2019.

Decisão: A Turma, por votação unânime, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 29.10.2019.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL.PENAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. 1. INEXISTÊNCIA DE ARGUMENTAÇÃO APTA A INFIRMAR A DECISÃO MONOCRÁTICA. PRINCÍPIO DO COLEGIADO. 2. REEXAME DE REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DE AGRAVO PROVIDO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE RECURSO ADEQUADO PARA IMPUGNAR O AGRAVO PROVIDO. PRECLUSÃO DA MATÉRIA. 3. COISA JULGADA. NÃO OCORRÊNCIA. TEMPESTIVIDADE DO AGRAVO DE INSTRUMENTO MANEJADO PELO ASSISTENTE DA ACUSAÇÃO. SÚMULA 210 E 448 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. O agravante não trouxe fundamentação apta a infirmar a decisão monocrática.

2. Não compete ao Supremo Tribunal Federal rever os pressupostos de admissibilidade do recurso especial e de seus incidentes. Precedentes.

3. “PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO PARA DETERMINAR SUA CONVERSÃO EM RECURSO ESPECIAL. REEXAME DA SUA TEMPESTIVIDADE QUANDO DO JULGAMENTO DO PRÓPRIO RECURSO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE. PRECLUSÃO. 1. Não cabe, quando do julgamento do recurso especial, reexaminar de ofício a tempestividade do agravo de instrumento anteriormente provido (e, portanto, implícita ou explicitamente conhecido) para determinar o processamento do recurso especial. Não tendo sido interposto o recurso

pertinente dessa decisão, resta preclusa a matéria (CPC, art. 473). Assim, o juízo de admissibilidade, nesse momento, é apenas do próprio recurso especial. Precedente da Corte Especial: EREsp 171499 / RS, Min. Fontes de Alencar, DJ 19.02.2001. 2. Embargos de divergência a que se dá provimento(STJ - EREsp: 218863 BA 2007/0270334-8, Relator: Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, Data de Julgamento: 27/11/2008, CE - CORTE ESPECIAL, Data de Publicação: DJe 05/02/2009)”

4. A inércia do órgão ministerial faz nascer para o assistente da acusação o direito de atuar na ação penal, inclusive para interpor recursos excepcionais ( Súmula 210 do STF).

5. O prazo para o assistente da acusação interpor recurso, supletivamente, começa a correr do encerramento, in albis, do prazo ministerial (Súmula 448 do STF).

6. Agravo regimental desprovido.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 157.014 (491)ORIGEM : 157014 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SERGIPERELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

AGTE.(S) : MARCIO DELVA DE JESUS MOTAADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por empate na votação, deu provimento ao agravo regimental e concedeu o habeas corpus para restabelecer a decisão do primeiro grau de jurisdição, nos termos do voto do Ministro Ricardo Lewandowski, redator para o acórdão, no que foi acompanhado pelo Ministro Gilmar Mendes, vencidos a Ministra Cármen Lúcia (Relatora) e o Ministro Edson Fachin. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Ministro Celso de Mello. Falou, pelo agravante, o Dr. Gustavo de Almeida Ribeiro, Defensor Público Federal. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 17.9.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. PENAL. AGRAVANTE CONDENADO EM RECURSO ESPECIAL NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PRÁTICA DO CRIME PREVISTO NO ART. 183 DA LEI 9.472/1997. ABSOLVIÇÃO EM PRIMEIRO E SEGUNDO GRAUS DE JURISDIÇÃO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA EM RAZÃO DO MÍNIMO POTENCIAL OFENSIVO DA CONDUTA. RESTABELECIMENTO DA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO. HABEAS CORPUS CONCEDIDO.

I – Agravante condenado no Superior Tribunal de Justiça pela prática do delito tipificado no art. 183, caput, da Lei 9.472/1997 (desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação), por considerar que a conduta de disponibilizar o acesso à internet a terceiros sem a autorização da Anatel configura crime formal e de perigo abstrato.

II – A questão de saber se esse serviço de internet é ou não uma atividade de telecomunicações ou simples serviço de valor adicionado, embora relevante, não é decisiva. Isso porque, ainda que se considere uma atividade de telecomunicações e que tenha sido exercida de forma clandestina, é necessário examinar se trata-se de atividade de menor potencial ofensivo ou não.

III – Na específica situação dos autos, a jurisdição ordinária, que está vis-à-vis com o réu e diante de todo o contexto probatório, concluiu pela aplicação do princípio da insignificância, em razão do mínimo potencial ofensivo da conduta, sendo indevida, portanto, a invocação pura e simples da gravidade em abstrato do delito.

IV – Agravo regimental a que se dá provimento para conceder a ordem de habeas corpus, com o restabelecimento da sentença absolutória de primeiro grau de jurisdição.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 163.212 (492)ORIGEM : 163212 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. EDSON FACHIN

AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : EVERALDO VICENTE SERRAADV.(A/S) : DUVAL MACRINA (117063/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 469.339 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por maioria, deu provimento ao agravo regimental para denegar a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Ministro Edson Fachin, Redator para o acórdão, vencidos os Ministros Gilmar Mendes (Relator) e Ricardo Lewandowski. Segunda Turma, Sessão Virtual de 18.10.2019 a 24.10.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. CONDENAÇÃO. REGIME MAIS GRAVOSO. ART. 42 DA LEI 11.343/2006. QUANTIDADE E NATUREZA DO ENTORPECENTE APREENDIDO. PREPONDERÂNCIA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. AGRAVO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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REGIMENTAL PROVIDO. 1. Ainda que favoráveis as circunstâncias judiciais previstas no art. 59

do Código Penal, é compatível com as Súmulas n. 718 e 719 desta Suprema Corte o decisum que, à luz do disposto no art. 42 da lei especial aplicável ao caso concreto, impõe o regime inicial fechado para cumprimento de pena, fixada em patamar superior a 4 e inferior a 8 anos, pelo crime de tráfico de drogas, em observância à elevada quantidade do entorpecente apreendido, à sua natureza, à sua forma de acondicionamento e às demais circunstâncias em que o crime foi cometido. Precedentes.

2. Em se tratando de tráfico de drogas, “Não se pode perder de perspectiva, sob tal aspecto, o que se contém no art. 42 da Lei nº 11.343/2006, que manda observar, na determinação do regime inicial de cumprimento da pena, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância” (HC 150774/SP, Relator(a) Min. CELSO DE MELLO, DJe 05.09.2018).

3. Agravo regimental provido, para denegar a ordem de habeas corpus.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 168.610 (493)ORIGEM : 168610 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : DARCY DA SILVA VERAADV.(A/S) : MARIA CLAUDIA DE SEIXAS (4465-A/AP, 56786A/GO,

88552/SP)ADV.(A/S) : TADEU TEIXEIRA THEODORO (273007/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 492.848 NO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – SUSTENTAÇÃO ORAL EM SEDE DE AGRAVO INTERNO – EXPRESSA VEDAÇÃO REGIMENTAL (RISTF, ART. 131, § 2º) – PRECEDENTES DA COLENDA SEGUNDA TURMA DESTA CORTE NO SENTIDO DA ADMISSIBILIDADE DESSE PEDIDO, EMBORA EM CARÁTER EXCEPCIONAL – INSUFICIÊNCIA, PORÉM, DAS RAZÕES APONTADAS PELA PARTE ORA AGRAVANTE, EIS QUE A DECISÃO RECORRIDA REFLETE, COM INTEGRAL FIDELIDADE, A JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SOBRE O MÉRITO DA CONTROVÉRSIA – INDEFERIMENTO DO PLEITO – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL EM EXAME – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O “WRIT” EM CASOS COMO ESTE – PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PELO NÃO PROVIMENTO DESTA ESPÉCIE RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– É incognoscível o remédio constitucional de “habeas corpus”, quando impetrado, originariamente, perante o Supremo Tribunal Federal, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União, pois a admissibilidade desse “writ” supõe a existência de julgamento colegiado emanado de qualquer das Cortes Superiores. Precedentes. Ressalva da posição pessoal do Relator desta causa.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 170.351 (494)ORIGEM : 170351 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ALEX SANDRO DE PAULA MACEDOADV.(A/S) : JUVENAL EVARISTO CORREIA JUNIOR (229554/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 491.827 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL EM EXAME – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O “WRIT” EM CASOS COMO ESTE – PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PELO NÃO PROVIMENTO DESTA ESPÉCIE RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– É incognoscível o remédio constitucional de “habeas corpus”, quando impetrado, originariamente, perante o Supremo Tribunal Federal, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União, pois a admissibilidade desse “writ” supõe a existência de julgamento colegiado emanado de qualquer das Cortes Superiores.

Precedentes. Ressalva da posição pessoal do Relator desta causa.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.139 (495)ORIGEM : 175139 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ADRIANO RODRIGO CAMILLOADV.(A/S) : ARNALDO CAMILLO JUNIORAGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 525.167 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. NEGATIVA DE SEGUIMENTO. SÚMULA 691/STF. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

I – Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de writ impetrado contra decisão de relator que, em habeas corpus requerido a Tribunal Superior, indefere a liminar.

II – A relativização do entendimento sumulado só é admitida por este Tribunal em casos de flagrante ilegalidade ou abuso de poder, o que não se verifica na espécie. Precedentes.

III – Agravo regimental ao qual se nega provimento.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.537 (496)ORIGEM : 175537 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CARLOS EDUARDO DA COSTAADV.(A/S) : JORGE BERNARDO DA COSTA PACHECO (210420/RJ)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 470.930 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL EM EXAME – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O “WRIT” EM CASOS COMO ESTE – PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PELO NÃO PROVIMENTO DESTA ESPÉCIE RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– É incognoscível o remédio constitucional de “habeas corpus”, quando impetrado, originariamente, perante o Supremo Tribunal Federal, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União, pois a admissibilidade desse “writ” supõe a existência de julgamento colegiado emanado de qualquer das Cortes Superiores. Precedentes. Ressalva da posição pessoal do Relator desta causa.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.542 (497)ORIGEM : 175542 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : SEGUNDO LUÍS SILVA MORENOADV.(A/S) : EMANUELA MARIA LEITE BEZERRA CAMPELO (15499/

CE)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 511.707 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONSOLIDADA QUANTO À MATÉRIA VERSADA NA IMPETRAÇÃO – POSSIBILIDADE, EM TAL HIPÓTESE, DE O RELATOR DA CAUSA DECIDIR, MONOCRATICAMENTE, A CONTROVÉRSIA JURÍDICA – COMPETÊNCIA MONOCRÁTICA DELEGADA PELO ORDENAMENTO POSITIVO BRASILEIRO (RISTF, ART. 192, “CAPUT”, NA REDAÇÃO DADA PELA ER Nº 30/2009) – PRISÃO PREVENTIVA – ALEGADO EXCESSO DE PRAZO NA CONCLUSÃO DO PROCEDIMENTO PENAL – CAUSA PENAL COMPLEXA – EXISTÊNCIA DE LITISCONSÓRCIO PASSIVO MULTITUDINÁRIO – INOCORRÊNCIA DE EXCESSO IRRAZOÁVEL – PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PELO NÃO PROVIMENTO DESTA ESPÉCIE RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– A complexidade da causa penal e o caráter multitudinário do litisconsórcio penal passivo podem justificar eventual retardamento na conclusão do processo penal condenatório, desde que a demora – motivada

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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por circunstâncias e peculiaridades do litígio e desvinculada de qualquer inércia ou morosidade do aparelho judiciário – mostre-se compatível com padrões de estrita razoabilidade. Precedentes.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.794 (498)ORIGEM : 175794 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : RUAN CARLOS RIBEIRO ROSAADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO RIBEIRO ROSA (31873/ES)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 517.558 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL EM EXAME – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O “WRIT” EM CASOS COMO ESTE – PRETENDIDO RECONHECIMENTO DO EXCESSO DE PRAZO NO JULGAMENTO DO HC 517.558/ES – TEMPO DE DURAÇÃO DO LITÍGIO EM CAUSA EM CONFORMIDADE COM OS PADRÕES DE ESTRITA RAZOABILIDADE – PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PELO NÃO PROVIMENTO DESTA ESPÉCIE RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.874 (499)ORIGEM : 175874 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : SILVANO HENRIQUE CALDEIRA PEREIRAADV.(A/S) : LINCOLN DEL BIANCO DE MENEZES CARVALHO

(235857/SP)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTE. IDONEIDADE DOS FUNDAMENTOS DA PRISÃO PREVENTIVA. PERICULOSIDADE DO AGRAVANTE EVIDENCIADA PELO MODUS OPERANDI E PELO RISCO DE REITERAÇÃO DELITIVA. PRECEDENTES DESTE SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

1. Pelas circunstâncias do ato praticado e pelos fundamentos apresentados nas instâncias antecedentes, mantidos pela autoridade apontada coatora, não há comprovação de ilegalidade ou teratologia na prisão decretada. A constrição da liberdade do agravante harmoniza-se com a jurisprudência deste Supremo Tribunal de a periculosidade do agente, evidenciada pelo modus operandi e pelo risco de reiteração delitiva, ser motivo idôneo para a custódia cautelar.

2. Agravo regimental ao qual se nega provimento.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.122 (500)ORIGEM : 176122 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : IVONETE ALAIDE ALVESADV.(A/S) : ADRIANO GUIMARAES GIANNELLI (234307/SP) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. DECISÃO AGRAVADA EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE QUE ORIENTA A MATÉRIA SOB EXAME. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - A decisão ora atacada não merece reforma ou qualquer correção, pois os seus fundamentos harmonizam-se estritamente com a jurisprudência desta Suprema Corte que orienta a matéria em questão. A análise do writ foi exauriente, respeitados os estreitos limites dessa via mandamental, como se pode verificar no documento eletrônico correspondente.

II - O presente recurso mostra-se inviável, pois contém apenas a reiteração dos argumentos de defesa anteriormente expostos, sem, no entanto, revelar quaisquer elementos capazes de afastar as razões decisórias por mim proferidas.

III - Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.157 (501)ORIGEM : 176157 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : GILDO SEBASTIAO DOS SANTOSADV.(A/S) : VINICIUS ALEXANDRE VIEIRA DE AMORIM (28120/ES)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 532.429 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL EM EXAME – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O “WRIT” EM CASOS COMO ESTE – PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PELO NÃO PROVIMENTO DESTA ESPÉCIE RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– É incognoscível o remédio constitucional de “habeas corpus”, quando impetrado, originariamente, perante o Supremo Tribunal Federal, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União, pois a admissibilidade desse “writ” supõe a existência de julgamento colegiado emanado de qualquer das Cortes Superiores. Precedentes. Ressalva da posição pessoal do Relator desta causa.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.475 (502)ORIGEM : 176475 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : RAIMUNDO DOS SANTOS ALVESADV.(A/S) : JACQUELINE MARIA MALCHER MARTINS (014965/PA)AGDO.(A/S) : RELATOR DO RHC Nº 117.265 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL EM EXAME – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O “WRIT” EM CASOS COMO ESTE – PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PELO NÃO PROVIMENTO DESTA ESPÉCIE RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– É incognoscível o remédio constitucional de “habeas corpus”, quando impetrado, originariamente, perante o Supremo Tribunal Federal, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União, pois a admissibilidade desse “writ” supõe a existência de julgamento colegiado emanado de qualquer das Cortes Superiores. Precedentes. Ressalva da posição pessoal do Relator desta causa.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.572 (503)ORIGEM : 176572 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : VALDECIR ROGERIO AVILAADV.(A/S) : JOSE MAURICIO CAMARGO (292417/SP)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. INCIDÊNCIA DA CAUSA ESPECIAL DE REDUÇÃO DE PENA PREVISTA NO § 4º DO ART. 33 DA LEI 11.343/2006. INVIABILIDADE. DEDICAÇÃO DO PACIENTE AO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. INOCORRÊNCIA DE BIS IN IDEM. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

I – A jurisprudência desta Suprema Corte é firme no sentido de que é inadequado, na via do habeas corpus, reexaminar fatos e provas no tocante à participação do paciente em organização criminosa ou à valoração da quantidade da droga apreendida, quando utilizados como fundamento para afastar ou dosar, aquém do patamar máximo, a causa de diminuição da pena pelo delito de tráfico previsto no art. 33, § 4°, da Lei de Drogas.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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II – Não houve dupla valoração de uma mesma circunstância judicial, na primeira e na terceira fases da dosimetria da pena, como se alega, mormente porque, para fixação da pena-base, utilizou-se a quantidade de drogas apreendida (quase uma tonelada de maconha, distribuída em 1192 tabletes e 501 trouxinhas, além de 97 porções de cocaína) e, para demonstrar a dedicação do paciente ao tráfico ilícito de drogas, apontou-se a apreensão de diversos acessórios relacionados ao delito em questão, tais como uma balança, máquina seladora, rolos de plástico filme, sacos plásticos e, ainda, uma arma de fogo municiada.

III – O agravante apenas reitera os argumentos anteriormente expostos na inicial do habeas corpus, sem, contudo, aduzir novos elementos capazes de afastar as razões expendidas na decisão agravada.

IV – Agravo ao qual se nega provimento.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.586 (504)ORIGEM : 176586 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CARLOS ROBERTO ALMEIDA DO AMARALADV.(A/S) : FABIO PEREIRA BUENO (226485/RJ, 323538/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 536.639 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. DECISÃO AGRAVADA EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE QUE ORIENTA A MATÉRIA SOB EXAME. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - A decisão ora atacada não merece reforma ou qualquer correção, pois os seus fundamentos harmonizam-se estritamente com a jurisprudência desta Suprema Corte que orienta a matéria em questão.

II - O presente recurso mostra-se inviável, pois contém apenas a reiteração dos argumentos de defesa anteriormente expostos, sem, no entanto, revelar quaisquer elementos capazes de afastar as razões decisórias por mim proferidas.

III - Agravo a que se nega provimento.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.599 (505)ORIGEM : 176599 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : VALTER FEBA DE BRITOADV.(A/S) : FABIO ROGERIO DONADON COSTA (338153/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 536.526 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL EM EXAME – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O “WRIT” EM CASOS COMO ESTE – PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PELO NÃO PROVIMENTO DESTA ESPÉCIE RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– É incognoscível o remédio constitucional de “habeas corpus”, quando impetrado, originariamente, perante o Supremo Tribunal Federal, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União, pois a admissibilidade desse “writ” supõe a existência de julgamento colegiado emanado de qualquer das Cortes Superiores. Precedentes. Ressalva da posição pessoal do Relator desta causa.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.828 (506)ORIGEM : 176828 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MARCOS VINICIOS OLIVEIRA PACAGNELLAADV.(A/S) : DAVI PEREIRA REMEDIO (289517/SP)AGDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. PENAL. INCIDÊNCIA DA CAUSA ESPECIAL DE REDUÇÃO DE PENA PREVISTA NO § 4º DO ART. 33 DA LEI 11.343/2006. INVIABILIDADE. DEDICAÇÃO DO

PACIENTE AO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. UTILIZAÇÃO DO WRIT COMO SUCEDÂNEO DE REVISÃO CRIMINAL. INVIBILIDADE NO CASO. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

I – A jurisprudência desta Suprema Corte é firme no sentido de que é inadequado, na via do habeas corpus, reexaminar fatos e provas no tocante à dedicação do paciente ao tráfico de drogas quando utilizada como fundamento para afastar a causa de diminuição da pena pelo delito de tráfico previsto no art. 33, § 4°, da Lei de Drogas.

II – A condenação do agravante transitou em julgado, com baixa da ação penal à origem. Esta Suprema Corte admite impetração de habeas corpus como sucedâneo de revisão criminal apenas nas hipóteses excepcionais de manifesta ilegalidade ou teratologia, o que não ocorre na espécie. Precedentes.

III – O agravante apenas reitera os argumentos anteriormente expostos na inicial do habeas corpus, sem, contudo, aduzir novos elementos capazes de afastar as razões expendidas na decisão agravada.

IV – Agravo ao qual se nega provimento.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.835 (507)ORIGEM : 176835 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : RICARDO PEREIRA LIMAADV.(A/S) : DAVI GEBARA NETO (249618/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 519.601 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. DECISÃO AGRAVADA EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE QUE ORIENTA A MATÉRIA SOB EXAME. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - A decisão ora atacada não merece reforma ou qualquer correção, pois os seus fundamentos harmonizam-se estritamente com a jurisprudência desta Suprema Corte que orienta a matéria em questão.

II - O presente recurso mostra-se inviável, pois contém apenas a reiteração dos argumentos de defesa anteriormente expostos, sem, no entanto, revelar quaisquer elementos capazes de afastar as razões decisórias por mim proferidas.

III - Agravo a que se nega provimento.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.885 (508)ORIGEM : 176885 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : LUCIANO FERNANDO DE OLIVEIRA FERNANDESADV.(A/S) : ALEXSANDER SANTANA DE CASTRO (431802/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 515.641 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. DECISÃO AGRAVADA EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE QUE ORIENTA A MATÉRIA SOB EXAME. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - A decisão ora atacada não merece reforma ou qualquer correção, pois os seus fundamentos harmonizam-se estritamente com a jurisprudência desta Suprema Corte que orienta a matéria em questão.

II - O presente recurso mostra-se inviável, pois contém apenas a reiteração dos argumentos de defesa anteriormente expostos, sem, no entanto, revelar quaisquer elementos capazes de afastar as razões decisórias por mim proferidas.

III - Agravo a que se nega provimento.

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.975 (509)ORIGEM : 176975 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : DOUGLAS REINALDO SILVA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ALEXSANDER SANTANA DE CASTRO (431802/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 535.269 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

E M E N T A: “HABEAS CORPUS” – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL EM EXAME – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – “HABEAS CORPUS” NÃO CONHECIDO – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O “WRIT” EM CASOS COMO ESTE – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– É incognoscível o remédio constitucional de “habeas corpus”, quando impetrado, originariamente, perante o Supremo Tribunal Federal, contra decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União, pois a admissibilidade desse “writ” supõe a existência de julgamento colegiado emanado de qualquer das Cortes Superiores. Precedentes. Ressalva da posição pessoal do Relator desta causa.

AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 36.525 (510)ORIGEM : 36525 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ANTONIO EURIPEDES PAULINOADV.(A/S) : ARISTON DE AQUINO ALVES (11415/DF)AGDO.(A/S) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: MANDADO DE SEGURANÇA IMPETRADO CONTRA DECISÃO EMANADA DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – APLICABILIDADE DO ART. 21, VI, DA LOMAN – RECEPÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988 – MANDADO DE SEGURANÇA NÃO CONHECIDO – PARECER DA PROCURADORIA- -GERAL DA REPÚBLICA PELO NÃO PROVIMENTO DESTA ESPÉCIE RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

– O Supremo Tribunal Federal não dispõe de competência originária para processar e julgar mandado de segurança impetrado contra ato emanado de Tribunal Superior da União (o STJ, no caso). Súmula 624/STF. Precedentes.

– A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal – que já proclamou a plena recepção do art. 21, VI, da LOMAN pela Constituição de 1988 (RTJ 133/633) – tem enfatizado assistir aos próprios Tribunais competência para, em sede originária, processar e julgar os mandados de segurança impetrados contra seus atos ou omissões. Precedentes.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 23.480 (511)ORIGEM : ADI - 21515672520158260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : DIRETORIO ESTADUAL PARTIDO REPUBLICANO DA

ORDEM SOCIAL - PROSADV.(A/S) : FÁTIMA CRISTINA PIRES MIRANDA (109889/SP)ADV.(A/S) : WILTON LUIS DA SILVA GOMES (220788/SP)ADV.(A/S) : CRISTIANO VILELA DE PINHO (221594/SP)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE LIMEIRAADV.(A/S) : RIVANILDO PEREIRA DINIZ (328914/SP)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Agravo regimental em reclamação. 2. Direito Administrativo. 3. Alegação de descumprimento das decisões das ADIs 1.628, 1.879, 2.220, 1.663, 2.130, 3.013 e 2.187, bem como a Súmula Vinculante 46. 4. Ausência de similitude fática e de estrita aderência entre o conteúdo do ato reclamado e o objeto das decisões-paradigmas. 5. Impossibilidade de utilização da reclamação como sucedâneo recursal. 6. Argumentos incapazes de infirmar a decisão agravada. 7. Negado provimento ao agravo regimental.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 32.373 (512)ORIGEM : 32373 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : JULIO CESAR SOUSA RAMOSADV.(A/S) : JULIO CESAR SOUSA RAMOS (067686/RJ)AGDO.(A/S) : NÃO INDICADO

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, determinando a certificação do trânsito em julgado, com o

imediato arquivamento dos autos, e ciência ao Juízo da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro (0047637-12.1999.4.02.5101), nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Agravo regimental na reclamação. 2. Penal e Processo Penal. 3. Recurso extraordinário interposto após o trânsito em julgado do acórdão no Superior Tribunal de Justiça e a baixa dos autos ao Tribunal Regional Federal. Não conhecido. 4. Agravo que visou a destrancá-lo não conhecido. Alegação de usurpação de competência. Inocorrência. Particularidade que recomenda a legitimidade da decisão reclamada. 5. Agravo improvido.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 34.749 (513)ORIGEM : 34749 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FL BRASIL HOLDING, LOGISTICA E TRANSPORTE

LTDA.ADV.(A/S) : GUTEMBERG DE LIMA PINHEIRO PAULO (343521/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. REITERAÇÃO DO PEDIDO INICIAL. SUBSISTÊNCIA DA DECISÃO AGRAVADA. NÃO ATACOU DE FORMA ESPECÍFICA OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. SÚMULA 287/STF. INEXISTÊNCIA DE ATO QUE TENHA MACULADO A AUTORIDADE DESTA CORTE. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. APLICAÇÃO DE MULTA.

I - As razões do agravo regimental são inaptas para desconstituir os fundamentos da decisão agravada, que, por isso, se mantêm hígidos.

II - Quando o agravante não observa o comando disposto no §1° do art. 1.021 do Código de Processo Civil de 2015, aplica-se o entendimento disciplinado na Súmula 287/STF.

III - Não houve nenhum ato de cunho decisório em desfavor da agravante, tampouco provimento final que possa macular a autoridade da decisão desta Corte. Inexiste, pois, ato ou decisão judicial que possa ensejar a propositura da reclamação ou a violação de decisão deste Tribunal.

IV - Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4°, do CPC.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 35.162 (514)ORIGEM : 35162 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MECANICA ALCEU LTDA - MEADV.(A/S) : MARCO ANTONIO LUCAS (11190/SC)AGDO.(A/S) : NÃO INDICADOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. ICMS. NOTIFICAÇÃO PRÉVIA. INTEMPESTIVIDADE DA DEFESA ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE DISCUSSÃO DO MÉRITO. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PARA FRENTE. INEXISTÊNCIA DE ADERÊNCIA ESTRITA AOS PARADIGMAS INDICADOS. IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA RECLAMAÇÃO COMO SUCEDÂNEO RECURSAL. DILAÇÃO PROBATÓRIA. INVIABILIDADE. FUNDAMENTO SUFICIENTE DA DECISÃO AGRAVADA. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO. INCIDÊNCIA DO ART. 317, § 1°, DO RISTF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - É imprescindível a demonstração da estrita aderência entre a decisão reclamada e os acórdãos apontados como paradigmas.

II - A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo recursal.III - O exame das alegações da reclamante não dispensa a dilação

probatória, procedimento inviável em sede de reclamação.IV - A agravante não refutou o fundamento relativo à

imprescindibilidade da dilação probatória, o que atrai a incidência do art. 317, § 1°, do RISTF. Precedentes.

V - Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4°, do CPC.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 36.289 (515)ORIGEM : 36289 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PIAUÍRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : AIRTON DA COSTA ALENCAR

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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AGTE.(S) : BONIFACIO JOSE DE MOURA FILHOAGTE.(S) : HERMES CASTELO BRANCO FILHOAGTE.(S) : JOAO DE SOUSA COIMBRAAGTE.(S) : JOSE ALGACYR NUNES SOARESAGTE.(S) : LUCAS BITTENCOURT DA SILVAAGTE.(S) : FRANCISCO DE ASSIS DE SOUSA ALMEIDAAGTE.(S) : BEN TEN DE SOARES E MARTINSAGTE.(S) : MARIA VALDELÚCIA SILVEIRA BORGESADV.(A/S) : DANIEL MOURA MARINHO (5825/PI)AGDO.(A/S) : ESTADO DO PIAUÍ E OUTRO(A/S)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍINTDO.(A/S) : RELATOR DO MS Nº 0701601- 61.2019.8.18.0000 DO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. MANUTENÇÃO DA REMUNERAÇÃO DOS AGRAVANTES PELO TRIBUNAL DE ORIGEM EM MANDADO DE SEGURANÇA: DESRESPEITO À DECISÃO PROFERIDA NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 1.071.373. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 36.455 (516)ORIGEM : 36455 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : EFICAZ ENERGIA E SERVICOS LTDAADV.(A/S) : ANTONIO CLETO GOMES (8092A/AL, A1350/AM, 5864/

CE, 37845/DF, 19619-A/MA, 00684/PE, 16014/PI, 213328/RJ, 383461/SP)

AGDO.(A/S) : PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIAOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. ART. 988, § 5°, I, DO CPC. SÚMULA 734/STF. NÃO CABIMENTO DA RECLAMAÇÃO. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – A reclamação é incabível quando combate acórdão transitado em julgado, nos termos do art. 988, § 5°, I, do CPC e da Súmula 734/STF, porquanto, nessa hipótese, ela estaria sendo manejada como sucedâneo de ação rescisória.

II – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 36.489 (517)ORIGEM : 36489 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ADRIANA DE AGUIAR SIMOES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LUIS FILIPE MARQUES PORTO SA PINTO (10569/ES)AGDO.(A/S) : SECRETÁRIO DE ESTADO DE CONTROLE E

TRANSPARÊNCIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOAGDO.(A/S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ESPÍRITO

SANTOINTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DO ESPIRITO

SANTOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Agravo regimental em reclamação. 2. Direito Administrativo. 3. Legalidade de atos administrativos. 4. Alegação de ofensa à Súmula Vinculante n. 10. Não caracterização. 5. Inexistência de declaração de inconstitucionalidade da norma com apoio em fundamentos extraídos da Constituição Federal. 6. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 7. Agravo regimental não provido.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 36.736 (518)ORIGEM : 00286466720191000000 - SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : JOAO ANTONIO CUNHA ALVIM GOMESADV.(A/S) : JOAO ANTONIO CUNHA ALVIM GOMES (40941/MG)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS

GERAIS

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. PARADIGMA. SÚMULA SEM EFEITO VINCULANTE. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. INCIDÊNCIA DO ART. 317, § 1°, DO RISTF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – A ausência de individualização do ato reclamado não permite a verificação da estrita aderência entre a decisão reclamada e o paradigma.

II – A Súmula 20 do STF não tem efeito vinculante, não cabendo a sua invocação como paradigma na reclamação constitucional.

III – A agravante não refutou os fundamentos da decisão agravada, o que atrai a incidência do art. 317, § 1°, do RISTF. Precedentes.

IV – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 36.759 (519)ORIGEM : 36759 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : M.M. & PRIMO COMERCIO E REPRESENTACOES

EIRELIADV.(A/S) : TOSHINOBU TASOKO (314181/SP)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 1ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO

JUDICIÁRIA DE JUNDIAÍADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Agravo regimental em reclamação. 2. Direito Tributário. 3. Penhora “on line”. Sanção Política. Ausência de similitude: inexistência de identidade material entre os fundamentos do ato reclamado e o que foi decidido na ADI 173./DF. 4. Não cabimento da reclamação. 5. Inexistência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.160.175 (520)ORIGEM : 91538542720148240000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SANTA CATARINAPROCED. : SANTA CATARINARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINAAGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE BOMBINHASAGDO.(A/S) : PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BOMBINHASADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

BOMBINHASAGDO.(A/S) : CÂMARA DE VEREADORES DE BOMBINHAS - SCADV.(A/S) : ADALBERTO MANOEL VIEIRA (9133/SC)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO. CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. TAXA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL – TPA: CONSTITUCIONALIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.164.038 (521)ORIGEM : PROC - 00859004820115170007 - TRIBUNAL

SUPERIOR DO TRABALHOPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CAIXA ECONOMICA FEDERALADV.(A/S) : MEIRE APARECIDA DE AMORIM (19673/DF)ADV.(A/S) : LEANDRO DA SILVA SOARES (14499/DF)AGDO.(A/S) : OS MESMOSAGDO.(A/S) : CELESTE SILVA MACHADOADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO BELLINI (8384/ES)INTDO.(A/S) : FUNDACAO DOS ECONOMIARIOS FEDERAIS -

FUNCEFADV.(A/S) : ESTEFÂNIA VIVEIROS (011694/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PREVIDÊNCIA PRIVADA. MIGRAÇÃO PARA NOVO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 67

PLANO DE BENEFÍCIOS. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. INCLUSÃO DO COMPLEMENTO TEMPORÁRIO VARIÁVEL DE AJUSTE DE MERCADO – CTVA. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS E DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 454 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Conforme as Súmulas 279/STF e 454/STF, é inviável, em recurso extraordinário, o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos e de cláusulas contratuais.

II – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica a revisão da interpretação de normas infraconstitucionais que fundamentam o acórdão recorrido, dado que apenas ofensa direta à Constituição Federal enseja a interposição do apelo extremo.

III – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.167.098 (522)ORIGEM : 00162340920138260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOAGDO.(A/S) : ANTONIO ROMEO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : RUBENS FERREIRA (58774/SP)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXPEDIÇÃO DE PRECATÓRIO COMPLEMENTAR. SALDO EM ABERTO. DEPÓSITO INSUFICIENTE. POSSIBILIDADE. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - A expedição de comunicado ao órgão competente para complemento de saldo em aberto por depósito insuficiente do valor da condenação, não viola a sistemática dos precatórios. Precedentes.

II - Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.171.030 (523)ORIGEM : REsp - 50125715820134047001 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 4ª REGIÃOPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : IVO VICENTINIADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO CORREA CRESPI (36647/PR)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE LONDRINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE LONDRINAAGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)AGDO.(A/S) : AERO CLUBE DE LONDRINAAGDO.(A/S) : GVR - ADMINISTRACAO E LOCACAO DE BENS S/S

LTDA - EPPAGDO.(A/S) : CESAR CREMONEZAGDO.(A/S) : GISELLE ZANINELLI OLIVEIRA CREMONEZAGDO.(A/S) : CARLOS PICCHI JUNIORAGDO.(A/S) : ARIANE SANTAELLA CASTOLDI PICCHIADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 25.10.2019 a 4.11.2019.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INTERPOSIÇÃO EM 8.3.2019. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO.

1. Nos termos da orientação firmada nesta Corte, cabe à parte recorrente demonstrar fundamentadamente a existência de repercussão geral da matéria constitucional em debate no recurso extraordinário, mediante o desenvolvimento de argumentação que, de maneira explícita e clara, revele o ponto em que a matéria veiculada no recurso transcende os limites subjetivos do caso concreto do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico.

2. Revela-se deficiente a fundamentação da existência de repercussão geral de recurso extraordinário que se restringe a alegar de forma genérica que a questão em debate tem repercussão geral.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.173.908 (524)ORIGEM : 08025617820134058100 - TRIBUNAL REGIONAL

FEDERAL DA 5ª REGIAOPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : UNIÃO

ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL (00000/DF)

AGDO.(A/S) : AGRICOLA FAMOSA LTDAADV.(A/S) : FERNANDA GONCALVES DINIZ FROTA (23215/CE)ADV.(A/S) : SILVIA PAULA ALENCAR DINIZ (9620/CE)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO – CONTROVÉRSIAS SUSCITADAS NO ARE 745.901-RG/PR E NO ARE 748.371-RG/MT – MATÉRIAS A CUJO RESPEITO NÃO SE RECONHECEU A EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO – CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE – TRANSGRESSÃO AO ART. 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – INEXISTÊNCIA – APELO EXTREMO DEDUZIDO TAMBÉM COM FUNDAMENTO EM SUPOSTA OFENSA AO ART. 97 DA CONSTITUIÇÃO – ACÓRDÃO QUE NÃO DECLAROU A INCONSTITUCIONALIDADE DE QUALQUER ATO ESTATAL – INVIABILIDADE – SUCUMBÊNCIA RECURSAL (CPC, ART. 85, § 11) – NÃO DECRETAÇÃO, NO CASO, ANTE A AUSÊNCIA DE CONDENAÇÃO EM VERBA HONORÁRIA NA ORIGEM – AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.182.113 (525)ORIGEM : 07126518120158070016 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALAGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS LIMA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : AGTON DIAS SANTOS (12896/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DE FUNDAMENTOS SUFICIENTES DA DECISÃO AGRAVADA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283/STF. INOBSERVÂNCIA DO ART. 1.021, § 1°, DO CPC. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – É deficiente a fundamentação do agravo regimental cujas razões não atacam todos os fundamentos da decisão agravada. Incidência da Súmula 283/STF.

II – Consoante o art. 1.021, § 1°, do Código de Processo Civil, o agravante deverá impugnar especificadamente os fundamentos da decisão agravada.

III – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.224.312 (526)ORIGEM : 20040515920198260000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE SÃO PAULOPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAAGTE.(S) : PREFEITO DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO

CAMPOAGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SÃO

BERNARDO DO CAMPOAGDO.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto da Relatora. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI MUNICIPAL. PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL. VÍCIO FORMAL NO PROCESSO LEGISLATIVO. LEI MUNICIPAL N. 6.550/2017. OFENSA À CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO LOCAL: SÚMULA N. 280 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ALEGAÇÃO DE CONTRARIEDADE AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO, DA AMPLA DEFESA, DO DEVIDO PROCESSO LEGAL E DOS LIMITES DA COISA JULGADA: AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL (TEMA 660). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.235.274 (527)ORIGEM : 175428 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : LUIZ ANTONIO BRUNIERA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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ADV.(A/S) : SERGIO SALGADO IVAHY BADARO (124529/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : WALFRISIA APARECIDA GALVÃOADV.(A/S) : JEFFERSON ANTONIO GALVAO (107732/SP)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL. REITERAÇÃO DA TESE DO RECURSO INADMITIDO. SUBSISTÊNCIA DA DECISÃO AGRAVADA. TRIBUNAL DO JÚRI. TENTATIVA DE HOMICÍDIO. CERCEAMENTO DE DEFESA. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. DECISÃO CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS E DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. OFENSA REFLEXA. SÚMULA 279/STF. APLICAÇÃO DO TEMA 339 DA REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - As razões do agravo regimental são inaptas para desconstituir os fundamentos da decisão agravada, que, por isso, se mantêm hígidos.

II - A orientação desta Suprema Corte é a de que para o reconhecimento de eventual nulidade, ainda que absoluta, faz-se necessária a demonstração do efetivo prejuízo. Incidência da Súmula 523/STF.

III – Para dissentir do acórdão impugnado e verificar a procedência dos argumentos consignados no apelo extremo, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório dos autos – o que é vedado pela Súmula 279/STF – e das normas infraconstitucionais pertinentes ao caso, sendo certo que eventual ofensa à Constituição seria apenas indireta.

IV - No julgamento do AI 791.292-QO-RG/PE (Tema 339), relatado pelo Ministro Gilmar Mendes, reconheceu-se a repercussão geral e reafirmou-se a orientação no sentido de que a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador indique, de forma clara, as razões de seu convencimento.

V - Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.043.753

(528)

ORIGEM : 04331591820158090000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁSAGDO.(A/S) : MOEMA GONCALVES DE OLIVEIRAADV.(A/S) : MOEMA GONCALVES DE OLIVEIRA (22723/GO)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – DIREITO LOCAL – SÚMULA 280/STF – REEXAME DE FATOS E PROVAS – IMPOSSIBILIDADE – SÚMULA 279/STF – PRECEDENTES – SUCUMBÊNCIA RECURSAL (CPC, ART. 85, § 11) – NÃO DECRETAÇÃO, NO CASO, ANTE A INADMISSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO EM VERBA HONORÁRIA, POR TRATAR-SE DE PROCESSO DE MANDADO DE SEGURANÇA (SÚMULA 512/STF E LEI Nº 12.016/2009, ART. 25) – AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.069.584

(529)

ORIGEM : 10037873120148260066 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : THIAGO LIMA MARCELINOADV.(A/S) : THIAGO LIMA MARCELINO (343898/SP)AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. SERVIÇO MILITAR VOLUNTÁRIO. AUSÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO OU DE OBRIGAÇÃO DE NATUREZA TRABALHISTA. LEI 10.029/2000. CONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA ADI 4.173/DF. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Esta Corte, ao apreciar a ADI 4.173/DF, de relatoria do Ministro Alexandre de Moraes, julgou constitucional o dispositivo da Lei 10.029/2000 que autoriza o serviço militar voluntário sem o reconhecimento de vínculo ou obrigação de natureza trabalhista.

II – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.104.982

(530)

ORIGEM : 95030585988 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ - CPFLADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS GUIDONI FILHO (146997/SP)ADV.(A/S) : ANDRÉ RICARDO LEMES DA SILVA (156817/SP)ADV.(A/S) : EDIMARA IANSEN WIECZOREK (39092/DF, 208817/RJ,

193216/SP)ADV.(A/S) : ADELMO DA SILVA EMERENCIANO (19009/BA,

01908/A/DF, 30168/ES, 1693A/MG, 51029/PE, 69169/PR, 002462-A/RJ, 80583A/RS, 41467/SC, 91916/SP)

AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE AREIOPOLIS E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : WILSON LUIS DE SOUSA FOZ (19449/SP)PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

AREIÓPOLISINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. IMPOSTO ÚNICO SOBRE ENERGIA ELÉTRICA (IUEE). PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS. QUOTAS PARTES DOS MUNICÍPIOS. RECEBIMENTO EM DINHEIRO E NÃO EM AÇÕES. CONCESSIONÁRIA. DECRETOS-LEIS NS. 1.497/1976 E 1.805/1980. ILEGITIMIDADE PASSIVA. NECESSIDADE DE REEXAME DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. SÚMULAS 279 E 280/STF. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA.

I – O Tribunal de origem, ao julgar o caso, baseou sua decisão na interpretação dos Decretos-Leis 1.497/1976 e 1.805/1980, bem como na análise de legislação infraconstitucional referente à legitimidade passiva.

II - Para divergir dessa decisão seria necessária a reanálise da legislação local, além do reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado pelas Súmulas 279 e 280 desta Corte.

III - Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.123.226

(531)

ORIGEM : 00352057220108070001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALAGDO.(A/S) : APARECIDA MARIA DA SILVAADV.(A/S) : NELCY FREITAS RIBEIRO (11919/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PROCESSO CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO DE SENTENÇA. INVIABILIDADE DE DESCONSTITUIÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL TRANSITADO EM JULGADO, CUJA MATÉRIA É OBJETO DE AÇÃO RESCISÓRIA EM TRÂMITE. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA.

I – Conforme assentado no julgamento do AI 791.292-QO-RG (Tema 339 da repercussão geral), de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, o art. 93, IX, da Lei Maior exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão.

II - É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica a revisão da interpretação de normas infraconstitucionais que fundamentam o acórdão recorrido, dado que apenas ofensa direta à Constituição Federal enseja a interposição do apelo extremo.

III – Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4°, do CPC.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.126.958

(532)

ORIGEM : AREsp - 50105397020154047208 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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AGTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)AGDO.(A/S) : ARADEFE INDUSTRIA E COMERCIO DE MALHAS

LTDAADV.(A/S) : CELSO ALMEIDA DA SILVA (5952/O/MT, 23796/SC)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. REITERAÇÃO DA TESE DO RECURSO INADMITIDO. SUBSISTÊNCIA DA DECISÃO AGRAVADA. TRIBUTÁRIO. TAXA DE UTILIZAÇÃO DO SISCOMEX. PORTARIA MF 257/2011. MAJORAÇÃO. INCONSITUCIONALIDADE. ATUALIZAÇÃO DOS VALORES EM PERCENTUAL NÃO SUPERIOR AOS ÍNDICES OFICIAIS DE CORREÇÃO MONETÁRIA. POSSIBILIDADE. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - As razões do agravo regimental são inaptas para desconstituir os fundamentos da decisão agravada, que, por isso, se mantêm hígidos.

II - A majoração da taxa de utilização do Sistema Integrado de Comércio Exterior SISCOMEX, efetuada pela Portaria MF 257/2011, é inconstitucional, porquanto a delegação contida no art. 3°, § 2°, da Lei 9.716/1998 não trouxe critérios compatíveis com o Princípio da Legalidade.

III - No entanto, é possível a atualização dos valores da taxa pra utilização do SISCOMEX em percentual não superior aos índices oficiais de correção monetária. Precedentes.

IV- Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.129.376

(533)

ORIGEM : AREsp - 00056877720178040000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS

PROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ALDEMIR AMARAL MONTENEGROADV.(A/S) : JOSE ELDAIR DE SOUZA MARTINS (1822/AM)AGDO.(A/S) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASINTDO.(A/S) : AMAZONPREVADV.(A/S) : FABIO MARTINS RIBEIRO (A449/AM, 19295/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. TEMA 24 DA REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Conforme o entendimento firmado no julgamento do RE 563.708/MG, deve-se compatibilizar a aplicação imediata da art. 37, XIV, da Constituição, na redação dada pela Emenda Constitucional 19/98, e a ausência de direito adquirido a regime jurídico, com a garantia à irredutibilidade nominal de vencimentos.

II – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.134.429

(534)

ORIGEM : 00082049420084036317 - TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MARLENE APARECIDA SILVERIOADV.(A/S) : WILSON MIGUEL (99858/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DEVER DE IMPUGNAR OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO DO TRIBUNAL DE ORIGEM QUE INADMITE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INOBSERVÂNCIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287/STF. MAJORAÇÃO DE HONORÁRIOS. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA.

I – É deficiente a fundamentação do agravo cujas razões não atacam especificadamente todos os fundamentos da decisão do Tribunal de origem que não admite o recurso extraordinário. Incidência da Súmula 287/STF.

II – Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4°, do CPC.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.138.457

(535)

ORIGEM : AREsp - 39567544 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

ESTADO DE GOIÁSPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIAADV.(A/S) : DEAULAS HENRIQUE MOREIRA CAETANO DA COSTA

(22020/GO)ADV.(A/S) : CARLA REGINA SILVA MARQUES (27811/GO)AGDO.(A/S) : ESTAÇÃO GOIÂNIA EMPREENDIMENTOS E EVENTOS

LTDAADV.(A/S) : JOSE ANTONIO CORDEIRO MEDEIROS (11049/GO)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. LEI MUNICIPAL. VEDAÇÃO À COBRANÇA DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS DESTINADOS À RESERVA TÉCNICA. DIREITO DE PROPRIEDADE. COMPETÊNCIA DA UNIÃO PARA LEGISLAR. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – O acórdão recorrido está em consonância com o entendimento desta Corte, no sentido de que é a regulação de preço de estacionamento é matéria de direito civil, inserindo-se na competência privativa da União para legislar (CF/88, art. 22, I).

II – Tendo o plenário desta Corte já se manifestado sobre o mérito da questão, não há falar em violação à cláusula de reserva de plenário (ARE 1.138.457/MG, Rel. Min. Edson Fachin, julgado sob a sistemática da Repercussão Geral - Tema 856).

III – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.150.491

(536)

ORIGEM : 08640236020158130000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : MUNICIPIO DE BELO HORIZONTEPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE BELO

HORIZONTEAGDO.(A/S) : SAULO CONVERSO LARAAGDO.(A/S) : JOSE MARCIO DA ROSA LOPESAGDO.(A/S) : MARCIO COUTINHO DE MOURAAGDO.(A/S) : JOAO ANTONIO FERNANDESADV.(A/S) : CARLOS VICTOR MUZZI FILHO (59966/MG)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental e majorou em 10% (dez por cento) o valor da verba honorária fixada anteriormente, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Agravo regimental em recurso extraordinário com agravo. 2. Direito Administrativo. 3. Gratificação por êxito judicial (GEJ). 4. Impossibilidade de vinculação ao tema 153 da sistemática de repercussão geral, por restringir a controvérsia do caso concreto à natureza da gratificação em tela (caráter genérico ou propter laborem). 5. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 6. Agravo regimental a que se nega provimento. Majoração em 10% do valor da verba honorária fixada anteriormente.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.154.346

(537)

ORIGEM : 12023902 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FABIO FIORIADV.(A/S) : ADRIANO SERGIO NUNES BRETAS (38524/PR)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

PARANÁ

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL COM AGRAVO. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA. APLICAÇÃO DO TEMA 660 DA REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. SÚMULA 523/STF. REAPRECIAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 279/STF. REITERAÇÃO DA TESE DO RECURSO INADMITIDO. SUBSISTÊNCIA DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - As razões do agravo regimental são inaptas para desconstituir os fundamentos da decisão agravada, que, por isso, se mantêm hígidos.

II - O Supremo Tribunal Federal já definiu que a violação dos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal, quando implicarem em exame de legislação infraconstitucional, é matéria sem repercussão geral (Tema 660 - ARE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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748.371-RG).III – A orientação desta Suprema Corte é a de que, para o

reconhecimento de eventual nulidade, ainda que absoluta, faz-se necessária a demonstração do efetivo prejuízo. Incidência da Súmula 523/STF.

IV – Para chegar-se à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, relativamente à ausência de prejuízo, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Óbice da Súmula 279/STF.

V - Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.154.353

(538)

ORIGEM : AREsp - 00036346120024025102 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : FEDERACAO DOS PESCADORES DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROADV.(A/S) : CAROLINA PEDERNEIRAS LOPES (131899/RJ)AGDO.(A/S) : INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS

RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMAAGDO.(A/S) : AGENCIA NACIONAL DO PETROLEO, GAS NATURAL E

BIOCOMBUSTIVEISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)INTDO.(A/S) : VERITAS DO BRASIL LTDA.ADV.(A/S) : ANDREA DE MENEZES CARRASCO (103385/RJ,

349129/SP)ADV.(A/S) : ROBERTA DE MAGALHAES FONTELES CABRAL

(133459/RJ, 349164/SP)ADV.(A/S) : JULIANA LEITE DE ARAUJO (154042/RJ)INTDO.(A/S) : CGG DO BRASIL PARTICIPACOES LTDAADV.(A/S) : GILBERTO DE CASTRO GARCIA REDONDO

(020449/RJ)ADV.(A/S) : BRUNO GARCIA REDONDO (135300/RJ)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO E AMBIENTAL. PESQUISA GEOFÍSICA E GEOLÓGICA. LICENCIAMENTO. NECESSIDADE DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica a revisão da interpretação de normas infraconstitucionais que fundamentam o acórdão recorrido, dado que apenas ofensa direta à Constituição Federal enseja a interposição do apelo extremo.

II – Conforme a Súmula 279/STF, é inviável, em recurso extraordinário, o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos.

III – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.156.652

(539)

ORIGEM : 20130111604218 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ANA MARIA STAMILLO ALIMENTI E SOUZA PINTOADV.(A/S) : ULISSES RIEDEL DE RESENDE (968/DF)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERALADV.(A/S) : ALYSSON SOUSA MOURAO (18977/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSO ADMINISTRATIVO. ACUMULAÇÃO DE CARGOS. CÁLCULO DE REMUNERAÇÃO COM BASE EM 40 HORAS. REVISÃO. ALEGADA OFENSA AOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, DIREITO À AMPLA DEFESA E AO CONTRADITÓRIO. NECESSIDADE DE REEXAME DOS FATOS E DAS PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. IMPRESCINDÍVEL A REANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL PERTINENTE. ÓBICE DA SÚMULA 280 DESTA CORTE. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - O Tribunal a quo decidiu a controvérsia com fundamento no conjunto fático-probatório dos autos e na legislação infraconstitucional pertinente.

II - Assim, eventual divergência em relação ao entendimento adotado pelo Juízo de origem demandaria o reexame dos fatos e das provas constantes dos autos, além da reinterpretação da legislação infraconstitucional local. Inviabilidade da análise do RE pelo óbice das

Súmulas 279 e 280 desta Corte. III - As razões do agravo não se mostram aptas a infirmar os

fundamentos que lastrearam a decisão agravada. IV - Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.156.815

(540)

ORIGEM : 70064368988 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : COMPANHIA ZAFFARI COMÉRCIO E INDÚSTRIAADV.(A/S) : DARCIO VIEIRA MARQUES (3806/RS)ADV.(A/S) : ALVARO BRIZOLA MARQUES (75462/RS, 405140/SP)ADV.(A/S) : RAFAEL BRIZOLA MARQUES (76787/RS, 50278-A/SC)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TEMAS 339 E 660 DA REPERCUSSÃO GERAL. ICMS. CREDITAMENTO. LEI COMPLEMENTAR 87/1996. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Aplicação do entendimento firmado na apreciação de recursos nos quais houve o reconhecimento da existência e da ausência de repercussão geral (Tema 339 - AI 791.292 QO-RG/PE; Tema 660 - ARE 748.371-RG/MT).

II – O Tribunal de origem entendeu que materiais destinados à construção, reforma ou ampliação do estabelecimento são alheios à atividade empresarial da recorrente e, por isso, o creditamento seria vedado pelo art. 20, § 1º, da Lei Complementar 87/1996. O reexame dessa conclusão evidentemente demanda a interpretação de legislação infraconstitucional, o que é vedado em recurso extraordinário.

III - Tanto a possibilidade quanto a impossibilidade de creditamento do ICMS pago na aquisição de bens destinados ao consumo ou ao ativo fixo do contribuinte do imposto não violam o princípio da não cumulatividade. Por isso, a possibilidade, ou não, de creditamento nessas hipóteses dependerá da opção do legislador, veiculada através de legislação infraconstitucional, e da interpretação dada a essa legislação pelo Superior Tribunal de Justiça, por meio do julgamento de recursos especiais.

IV – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.161.100

(541)

ORIGEM : AREsp - 00389944220068260405 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : SENDAS DISTRIBUIDORA S/AADV.(A/S) : TOMAZ DE OLIVEIRA TAVARES DE LYRA (121680/RJ,

311210/SP)ADV.(A/S) : JOSE LUIZ (66255/SP)ADV.(A/S) : CELSO WEIDNER NUNES (126993/RJ, 91780/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LEI DE ZONEAMENTO DO MUNICÍPIO DE OSASCO – SUPOSTA PRÁTICA DE COMÉRCIO EM LOCAL NÃO PERMITIDO. REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA. NECESSIDADE DE REEXAME DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS E DE PROVAS. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 280 E 279/STF. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA.

I – A recorrente, apesar de afirmar a existência de repercussão geral no recurso extraordinário, não demonstrou as razões pelas quais entende que a questão constitucional aqui versada seria relevante, sob o ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, e ultrapassaria os interesses subjetivos da causa. A mera alegação de existência do requisito, desprovida de fundamentação adequada que demonstre seu efetivo preenchimento, não satisfaz a exigência prevista no art. 1.035, § 2°, do CPC e no art. 327, § 1°, do RISTF.

II – Inviável o recurso extraordinário quando sua apreciação demanda reexame, por esta Corte, da legislação infraconstitucional local aplicável à espécie e reexame do contexto fático-probatório. Incidência das Súmula 279 e 280/STF.

III- Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação de multa.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.161.110

(542)

ORIGEM : AREsp - 01578639120118060001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ

PROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁAGDO.(A/S) : SEBASTIAO DEDES SALES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PAULO TELES DA SILVA (4945/CE)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. INEXIGIBILIDADE DE TÍTULO. ART. 741 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INDENIZAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO. LEIS 11.167/1986 E 11.346/1987 DO ESTADO DO CEARÁ. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 280/STF. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica a revisão da interpretação de normas infraconstitucionais que fundamentam o acórdão recorrido, dado que apenas ofensa direta à Constituição Federal enseja a interposição do apelo extremo.

II – Conforme as Súmulas 279/STF e 280/STF, é inviável, em recurso extraordinário, o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos e de normas locais.

III – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.172.898

(543)

ORIGEM : 02886431320188217000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CLAUDIOMAR BARREIRA DA SILVAADV.(A/S) : LUIS ALBERTO ELY BERGAMASCHI (63371/RS)ADV.(A/S) : PAULA CRISTINA ELY BERGAMASCHI BERND (70837/

RS)AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. FRACIONAMENTO. PRECATÓRIO COMPLEMENTAR. IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE ERRO MATERIAL. NECESSIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA.

I – A Constituição Federal veda o fracionamento da execução e a expedição de precatórios complementares ou suplementares de valores já pagos pela Fazenda Pública, salvo nas hipóteses de erro material, inexatidão aritmética ou substituição de índices aplicáveis ao caso.

II – Para dissentir do acórdão impugnado e verificar a procedência dos argumentos consignados no apelo extremo, seria necessário o reexame de fatos e provas, o que é vedado pela Súmula 279/STF.

III – Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação de multa (art. 1.021, § 4°, do CPC).

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.176.559

(544)

ORIGEM : 0000987692008190054 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : CLAUDIO HELENO DOS SANTOS LACERDAADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA SILVA NETO (58804/DF, 071111/RJ)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.

INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356/STF. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. APLICAÇÃO DO TEMA 660 DA REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. SÚMULA 523/STF. REAPRECIAÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 279/STF. REITERAÇÃO DA TESE DO RECURSO INADMITIDO. SUBSISTÊNCIA DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - As razões do agravo regimental são inaptas para desconstituir os fundamentos da decisão agravada, que, por isso, se mantêm hígidos.

II – É inviável o recurso extraordinário cuja questão constitucional nele arguida não tiver sido prequestionada. Incidência das Súmulas 282 e 356/STF.

III - Para dissentir do acórdão impugnado e verificar a procedência dos argumentos consignados no apelo extremo, seria necessário o reexame das normas infraconstitucionais pertinentes ao caso, sendo certo que eventual ofensa à Constituição seria apenas indireta.

IV - O Supremo Tribunal Federal já definiu que a violação dos princípios do contraditório, da ampla defesa, dos limites da coisa julgada e do devido processo legal, quando implicarem em exame de legislação infraconstitucional, é matéria sem repercussão geral (Tema 660 - ARE 748.371-RG).

V – A orientação desta Suprema Corte é a de que para o reconhecimento de eventual nulidade, ainda que absoluta, faz-se necessária a demonstração do efetivo prejuízo. Incidência da Súmula 523/STF.

VI – Para chegar-se à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, relativamente à ausência de prejuízo, seria necessário o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos. Óbice da Súmula 279/STF.

VII - Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.179.708

(545)

ORIGEM : 08009450720168120026 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

PROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : DORCAS ALVES DOS SANTOSPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE BATAGUASSUADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

BATAGUASSUADV.(A/S) : JEAN NEVES MENDONCA (14720/MS)ADV.(A/S) : LARISSA MARIANA DE ALMEIDA FAVINHA (18031/MS)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. VAGA DESTINADA À PESSOA COM DEFICIÊNCIA. ARREDONDAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Esta Corte possui entendimento firmado no sentido de que a reserva de vagas para portadores de deficiência deve, ater-se aos limites da lei,na medida da viabilidade das vagas oferecidas, não sendo possível, assim, seu arredondamento no caso de majoração das porcentagens mínima e máxima previstas. Precedentes.

II – Agravo regimental a que se nega provimento.

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.189.774

(546)

ORIGEM : 1633633 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : WELLINGTON SIMÃO DE FARIAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL COM AGRAVO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. PENDÊNCIA DE PAGAMENTO DA PENA DE MULTA APLICADA CUMULATIVAMENTE COM A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. NECESSIDADE DE REAPRECIAÇÃO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - Para chegar-se à conclusão contrária à adotada pelo acórdão

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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recorrido, seria necessária a reinterpretação da legislação infraconstitucional aplicável ao caso, sendo certo que a ofensa à Constituição seria apenas indireta, o que inviabiliza o recurso extraordinário.

II - Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.189.880

(547)

ORIGEM : 00167516720118240023 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SANTA

CATARINAAGDO.(A/S) : FELIPE WERNER SCHNEIDERADV.(A/S) : RAFAEL PETRELLI (30547/SC)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. EXAME PSICOTÉCNICO. PERÍCIA JUDICIAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DE UM DOS FUNDAMENTOS SUFICIENTES DO ACÓRDÃO RECORRIDO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 283 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS E DE CLÁUSULAS DE EDITAL. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279/STF E 454/STF. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EXAME DA LEGALIDADE DE ATO ADMINISTRATIVO PELO PODER JUDICIÁRIO. POSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – É deficiente a fundamentação do recurso extraordinário cujas razões não atacam todos os fundamentos suficientes do acórdão recorrido. Incidência da Súmula 283/STF.

II – Conforme as Súmulas 279/STF e 454/STF, é inviável, em recurso extraordinário, o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos e de cláusulas de edital.

III – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica a revisão da interpretação de normas infraconstitucionais que fundamentam o acórdão recorrido, dado que apenas ofensa direta à Constituição Federal enseja a interposição do apelo extremo.

IV – Consoante a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o exame pelo Poder Judiciário do ato administrativo tido por ilegal ou abusivo não viola o princípio da separação dos poderes.

V – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.193.882

(548)

ORIGEM : 01001119620188269043 - TJSP - COLÉGIO RECURSAL - 36ª CJ - ARAÇATUBA

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : WALTER BENASSI DE BRITTOADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO VASQUES JUNIOR (176159/SP)AGDO.(A/S) : WILSON DE ALMEIDA SOBRINHOADV.(A/S) : JEAN CARLOS DE SOUSA (224769/SP)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa (art. 1.021, § 4º, do CPC), nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 25.10.2019 a 4.11.2019.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INTERPOSIÇÃO EM 21.9.2019. EXECUÇÃO. PENHORA PARCIAL DE SALÁRIO. POSSIBILIDADE. DECISÃO QUE SE DEU À LUZ DE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.

1. A jurisprudência do STF é pacífica no sentido de que a discussão acerca da possibilidade de penhora parcial de salário demanda a análise da legislação infraconstitucional aplicável, de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria indireta ou reflexa.

2. Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação de multa, nos termos do art. 1.021, §4º, do CPC.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.200.741

(549)

ORIGEM : AREsp - 1241242 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ALEX ROSA DOS SANTOSADV.(A/S) : RODRIGO TORRES (51761/RS)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : MARCOS JOSE RODRIGUESADV.(A/S) : PEDRO SURREAUX DE OLIVEIRA (22195/RS)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao primeiro agravo regimental (documento eletrônico 24) e não conheceu do segundo recurso interposto (documento eletrônico 26), nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL COM AGRAVO. INTERPOSIÇÃO DE DOIS REGIMENTAIS PELA MESMA PARTE. PRECLUSÃO CONSUMATIVA QUANTO AO SEGUNDO RECURSO. PRIMEIRO REGIMENTAL ANALISADO. REITERAÇÃO DA TESE DO RECURSO INADMITIDO. SUBSISTÊNCIA DA DECISÃO AGRAVADA. APLICAÇÃO DO REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO PREVISTO NO ART. 1.042 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. NÃO CABIMENTO. PRECEDENTES. DEVER DE IMPUGNAR OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO DO TRIBUNAL DE ORIGEM QUE INADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INOBSERVÂNCIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287/STF. NEGADO PROVIMENTO AO PRIMEIRO AGRAVO REGIMENTAL E NÃO CONHECIMENTO DO SEGUNDO RECURSO INTERPOSTO.

I – Interposição de dois agravos regimentais pela mesma parte. Impossibilidade de conhecimento do segundo recurso apresentado, em virtude da ocorrência do fenômeno processual da preclusão consumativa. Precedentes.

II – O Código de Processo Civil, na linha da jurisprudência firmada por esta Corte, afastou o cabimento de agravo para o Supremo Tribunal Federal contra a decisão do Tribunal de origem que aplica a sistemática da repercussão geral. Precedentes.

III – É deficiente a fundamentação do agravo cujas razões não atacam especificadamente os fundamentos da decisão do Tribunal de origem que não admite o recurso extraordinário. Incidência da Súmula 287/STF.

IV – Negado provimento ao primeiro agravo regimental e não conhecimento do segundo recurso interposto.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.214.326

(550)

ORIGEM : 00043708820118260114 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MAURICIO ADRIANO RODRIGUES NUNESADV.(A/S) : ELISANGELA MARQUES FERREIRA (292741/SP)AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. INTERPOSIÇÃO, EM PETIÇÃO ÚNICA, DE AGRAVOS CONTRA DECISÕES QUE INADMITIRAM RECURSO ESPECIAL E RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INOBSERVÂNCIA DO ART. 1.042, § 6°, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AUSÊNCIA DE REGULARIDADE FORMAL. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA.

I – Na hipótese de inadmissão dos recursos especial e extraordinário, o agravante deverá interpor um agravo para cada recurso não admitido (art. 1.042, § 6°, do CPC).

II – Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4°, do CPC.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.220.371

(551)

ORIGEM : 70047523469 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ALBERTO FERNANDES DA SILVAADV.(A/S) : NEY FAYET DE SOUZA JUNIOR (25581/RS, 21739/SC,

412465/SP)ADV.(A/S) : TIAGO LIMA GAVIAO (67956/RS)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO – MATÉRIA PENAL – ALEGADA VIOLAÇÃO A PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO –

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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TRANSGRESSÃO AO ART. 93, IX, DA CARTA MAGNA – INOCORRÊNCIA – AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.220.464

(552)

ORIGEM : 2897557420138090000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

PROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ANTONIO CARLOS DE SOUZA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ELIANE OLIVEIRA DE PLATON AZEVEDO (7772/GO)ADV.(A/S) : HEGLER JOSÉ HORTA BARBOSA (00001723/DF)AGDO.(A/S) : ESTADO DE GOIÁSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. DECADÊNCIA. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NECESSIDADE DE REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise implica a revisão da interpretação de normas infraconstitucionais que fundamentam o acórdão recorrido, dado que apenas ofensa direta à Constituição Federal enseja a interposição do apelo extremo.

II – Conforme a Súmula 279/STF, é inviável, em recurso extraordinário, o reexame do conjunto fático-probatório constante dos autos.

III – O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o AI 751.478-RG/SP (Tema 248), da relatoria do Ministro Dias Toffoli, rejeitou a repercussão geral da controvérsia referente ao preenchimento de pressupostos de admissibilidade de ação rescisória.

IV – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.221.247

(553)

ORIGEM : 00017658420168260506 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : GUILHERME VINICIUS DALL AGNOLADV.(A/S) : JOAO AUGUSTO DA PALMA (32428/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu do recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO – AGRAVO INTERNO – AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DO ÚNICO FUNDAMENTO EM QUE SE ASSENTOU O ATO DECISÓRIO RECORRIDO – INCOGNOSCIBILIDADE – AGRAVO INTERNO NÃO CONHECIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.221.527

(554)

ORIGEM : 13531720135200009 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : BANCO BRADESCO S.A.ADV.(A/S) : MOZART VICTOR RUSSOMANO NETO (29340/DF,

47576/GO, 162844/MG)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa (art. 1.021, § 4º, do CPC), nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 25.10.2019 a 4.11.2019.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INTERPOSIÇÃO EM 8.3.2019. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO.

1. Nos termos da orientação firmada nesta Corte, cabe à parte recorrente demonstrar fundamentadamente a existência de repercussão geral da matéria constitucional em debate no recurso extraordinário, mediante o desenvolvimento de argumentação que, de maneira explícita e clara, revele o ponto em que a matéria veiculada no recurso transcende os limites subjetivos do caso concreto do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico.

2. Revela-se deficiente a fundamentação da existência de repercussão geral de recurso extraordinário que se restringe a alegar de forma genérica que a questão em debate tem repercussão geral.

3. Agravo regimental a que se nega provimento, com previsão de aplicação da multa prevista no art. 1.021, §4º, CPC.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.222.799

(555)

ORIGEM : 15004086920178260567 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : YOHAN FARIA CARPINEAGTE.(S) : CARLOS VITOR EUSEBIOADV.(A/S) : VINICIUS MARTINS ANTUNES DE SOUZA (390850/SP)

E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO – MATÉRIA PENAL – DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO AO APELO EXTREMO – INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA AS RAZÕES DESSE ATO DECISÓRIO – AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.230.956

(556)

ORIGEM : 16886167 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : AURORA RIBEIRO DE MELLOADV.(A/S) : FELIPE AUGUSTO BASILIO (223060/SP)AGDO.(A/S) : SOCIEDADE EVANGELICA BENEFICENTE DE

CURITIBAADV.(A/S) : CRISTIANO SOUZA PRATES (67982/PR)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com majoração dos honorários advocatícios fixados anteriormente, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO DE COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE ORIGEM. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL: TEMA 181. MAJORAÇÃO DE HONORÁRIOS. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – Ausente o interesse recursal, é inviável o recurso extraordinário.II – É inadmissível o recurso extraordinário quando sua análise

implica a revisão da interpretação de normas infraconstitucionais que fundamentam o acórdão recorrido, dado que apenas ofensa direta à Constituição Federal enseja a interposição do apelo extremo.

III – O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE 598.365-RG/MG (Tema 181), da relatoria do Ministro Ayres Britto, rejeitou a repercussão geral da questão referente ao preenchimento dos pressupostos de admissibilidade de recursos da competência de outros Tribunais.

IV – Majorada a verba honorária fixada anteriormente, nos termos do art. 85, § 11, do CPC.

V – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.231.572

(557)

ORIGEM : 10007819220168260115 - TJSP - COLÉGIO RECURSAL - 05ª CJ - JUNDIAÍ

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : EDENILSON REGEN DE ARAUJOADV.(A/S) : HELIO ROSSI JUNIOR (318983/SP)ADV.(A/S) : MURILO CESAR ROSSI (424639/SP)AGDO.(A/S) : NOTRE DAME INTERMEDICA SAUDE S.A.ADV.(A/S) : YOON HWAN YOO (216796/SP)AGDO.(A/S) : THYSSENKRUPP METALURGICA CAMPO LIMPO LTDAADV.(A/S) : LUCIANA VALERIA BAGGIO BARRETTO MATTAR

(100962/SP)

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, com aplicação de multa, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSO CIVIL. NÃO CABIMENTO DE AGRAVO CONTRA DECISÃO DO JUÍZO DE ORIGEM NA QUAL SE APLICA A SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. ART. 1.042, CAPUT, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO, COM APLICAÇÃO DE MULTA.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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I – Conforme o art. 1.042, caput, do CPC, não cabe agravo contra decisão fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral.

II – Agravo regimental a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4°, do CPC.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.232.679

(558)

ORIGEM : 00190432620158070001 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : EDUARDO FERRI PAIXAOADV.(A/S) : ALEXANDRE VIEIRA DE QUEIROZ (18976/DF, 57584A/

GO, 19555-A/MA, 433932/SP)ADV.(A/S) : PRISCILLA DE AQUINO (44625/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL COM AGRAVO. HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTS. 5°, XXXV; e 93, IX, DA CF. APLICAÇÃO DO TEMA 339 DA REPERCUSSÃO GERAL. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - As razões do agravo regimental são inaptas para desconstituir os fundamentos da decisão agravada, que, por isso, se mantêm hígidos.

II - No julgamento do AI 791.292-QO-RG/PE (Tema 339), relatado pelo Ministro Gilmar Mendes, reconheceu-se a repercussão geral e reafirmou-se a orientação no sentido de que a exigência do art. 93, IX, da Constituição, não impõe seja a decisão exaustivamente fundamentada. O que se busca é que o julgador indique, de forma clara, as razões de seu convencimento.

III – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.233.981

(559)

ORIGEM : 20130710300594 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

PROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MARCO ANTONIO BARIONADV.(A/S) : ANTONIO ANGELO DA SILVA NETO (37125/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITÓRIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL COM AGRAVO. REITERAÇÃO DA TESE DO RECURSO INADMITIDO. SUBSISTÊNCIA DA DECISÃO AGRAVADA. APLICAÇÃO DO REGIME DA REPERCUSSÃO GERAL PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO PREVISTO NO ART. 1.042 DO CPC. NÃO CABIMENTO. PRECEDENTES. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 282/STF. ALEGAÇÃO TARDIA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - As razões do agravo regimental são inaptas para desconstituir os fundamentos da decisão agravada, que, por isso, se mantêm hígidos.

II – O Código de Processo Civil, na linha da jurisprudência firmada por esta Corte, afastou o cabimento de agravo para o Supremo Tribunal Federal contra a decisão do Tribunal de origem que aplica a sistemática da repercussão geral. Precedentes.

III - É inviável o recurso extraordinário cuja questão constitucional nele arguida não tiver sido prequestionada. Incidência da Súmula 282/STF. Além disso, a tardia alegação de ofensa ao Texto Magno, apenas deduzida em embargos de declaração, não supre o prequestionamento.

IV - Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 32.600

(560)

ORIGEM : MS - 19243 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : PABLO BOURBOM SOARES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CIBELLE MACEDO BRAGA NEGREIROS (0040687/DF)

E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO. DENÚNCIA DE SUPOSTO NEPOTISMO. PRESERVAÇÃO DA IDENTIDADE DO DENUNCIANTE. PREJUÍZO AO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. AUSÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

1. A Lei de Acesso à Informação restringe a divulgação de informação pessoal relativa à intimidade, vida privada, honra e imagem, cuja divulgação somente se justifica nas hipóteses dos parágrafos 3º ou 4º do art. 31 da Lei 12.527/2011.

2. A ausência de identificação do denunciante não prejudicou o efetivo exercício do contraditório e da ampla defesa, porquanto foi assegurado acesso aos documentos e fatos descritos na denúncia.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 162.246

(561)

ORIGEM : 162246 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : ADRIANO MARIANO SCOPELADV.(A/S) : MARCELO LEAL DE LIMA OLIVEIRA (21932/DF, 19847/

PR)ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO RUAS BARCELLOS DO MONTE

(41950/DF)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: RECURSO ORDINÁRIO EM “HABEAS CORPUS” – ALEGAÇÃO DE “REFORMATIO IN PEJUS” NO JULGAMENTO DO “HABEAS CORPUS” IMPETRADO PERANTE O E. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – INOCORRÊNCIA DE AGRAVAMENTO DO “STATUS POENALIS” DO RECORRENTE – PENA-BASE ESTABELECIDA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL – ALEGADA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA NA OPERAÇÃO DE DOSIMETRIA DA SANÇÃO PENAL – RECONHECIMENTO, PELO MAGISTRADO SENTENCIANTE, DA EXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS AO CONDENADO – PLEITO QUE OBJETIVA A PURA E SIMPLES REDUÇÃO DA PENA IMPOSTA AO RECORRENTE – NECESSÁRIO REEXAME DOS ELEMENTOS DE CONVICÇÃO QUE LEVARAM O JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU A FIXAR O “QUANTUM” PENAL – INVIABILIDADE NA VIA SUMARÍSSIMA DO “HABEAS CORPUS” – PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PELO NÃO PROVIMENTO DESTA ESPÉCIE RECURSAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 172.202

(562)

ORIGEM : 172202 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : EDUARDO DIAS LUIZADV.(A/S) : JULIANO RODRIGO PAGANIN (265431/SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM RECUSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - O presente recurso mostra-se inviável, pois contém apenas a reiteração dos argumentos de defesa anteriormente expostos, sem, no entanto, revelar quaisquer elementos capazes de afastar as razões decisórias por mim proferidas.

II - Agravo a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 172.854

(563)

ORIGEM : 172854 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ROBERVAL ELIAS GOMESADV.(A/S) : EUSTAQUIO ANTONIO NOGUEIRA PEREIRA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 75

(80221/MG) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAISPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MINAS GERAISAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. TRÁFICO DE DROGAS. RECONHECIMENTO DA CONDIÇÃO DE USUÁRIO. NECESSIDADE DO REEXAME NO WRIT DE FATOS E PROVAS. INVIABILIDADE. AUSÊNCIA DE CONTRARIEDADE AO PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO ENTRE A ACUSAÇÃO E A SENTENÇA. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. PRECLUSÃO. EFETIVO PREJUÍZO NÃO DEMONSTRADO PELA DEFESA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – O agravante apenas reitera os argumentos anteriormente expostos na inicial do habeas corpus, sem, contudo, aduzir novos elementos capazes de afastar as razões expendidas na decisão agravada.

II – A orientação jurisprudencial desta Suprema Corte é no sentido de ser inadequada a via do habeas corpus para reexaminar fatos e provas no tocante ao reconhecimento da condição de usuário de drogas e não de traficante. Precedentes.

III – O juiz criminal, no caso, não excedeu dos limites da imputação dada pelo Ministério Público, não havendo falar em contrariedade ao princípio da correlação entre a acusação e a sentença.

IV – O entendimento do Supremo Tribunal Federal é o de que, para o reconhecimento de eventual nulidade, ainda que absoluta, faz-se necessária a demonstração do prejuízo. Nesse sentido, o Tribunal tem reafirmado que essa demonstração, a teor do art. 563 do CPP, é essencial à alegação de nulidade, seja ela relativa ou absoluta, eis que […] o âmbito normativo do dogma fundamental da disciplina das nulidades pas de nullité sans grief compreende as nulidades absolutas (HC 85.155/SP, Rel. Min. Ellen Gracie).

V – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 174.404

(564)

ORIGEM : 174404 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : HERMINIO MENDONCAADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

MATO GROSSO DO SULAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso de agravo, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

E M E N T A: RECURSO ORDINÁRIO EM “HABEAS CORPUS” – PRETENDIDA APLICAÇÃO DA CAUSA ESPECIAL DE REDUÇÃO DE PENA PREVISTA NO § 4º DO ART. 33 DA LEI DE DROGAS (LEI Nº 11.343/2006) – SITUAÇÃO DE ILIQUIDEZ QUANTO AOS FATOS SUBJACENTES À ACUSAÇÃO PENAL – CONTROVÉRSIA QUE IMPLICA EXAME APROFUNDADO DE FATOS E CONFRONTO ANALÍTICO DE MATÉRIA ESSENCIALMENTE PROBATÓRIA – INADMISSIBILIDADE NA VIA SUMARÍSSIMA DO “HABEAS CORPUS” – PLEITOS SUCESSIVOS – INVIABILIDADE DE SUA APRECIAÇÃO, ANTE A IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO PRINCIPAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 174.592

(565)

ORIGEM : 174592 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ANELIO JOAO KOHNLEINPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA

CATARINAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SANTA CATARINA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM

HABEAS CORPUS. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. ESTELIONATO. CONDENAÇÃO A PENA INFERIOR A 4 ANOS. REINCIDÊNCIA. PEDIDO DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. ART. 44, § 3°, DO CP. BENEFÍCIO DENEGADO DE FORMA FUNDAMENTADA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I – O agravante apenas reitera os argumentos anteriormente expostos na inicial do habeas corpus, sem, contudo, aduzir novos elementos capazes de afastar as razões expendidas na decisão agravada.

II – A reincidência, por si só, não impede a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, nos termos do art. 44, § 3°, do Código Penal – CP.

III – A denegação do benefício a réu que não seja reincidente específico deve ser devidamente fundamentada.

IV – No caso, as instâncias anteriores, motivadamente, consignaram não ser a substituição da pena a medida mais adequada à hipótese.

V – Agravo regimental a que se nega provimento.

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 176.036

(566)

ORIGEM : 176036 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : GELSON GOMESADV.(A/S) : DANIEL LEON BIALSKI (125000/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. DECISÃO AGRAVADA EM HARMONIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE QUE ORIENTA A MATÉRIA SOB EXAME. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - A decisão ora atacada não merece reforma ou qualquer correção, pois os seus fundamentos harmonizam-se estritamente com a jurisprudência desta Suprema Corte que orienta a matéria em questão. A análise do writ foi exauriente, respeitados os estreitos limites dessa via mandamental, como se pode verificar no documento eletrônico correspondente.

II - O presente recurso mostra-se inviável, pois contém apenas a reiteração dos argumentos de defesa anteriormente expostos, sem, no entanto, revelar quaisquer elementos capazes de afastar as razões decisórias por mim proferidas.

III - Agravo regimental a que se nega provimento.

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.193.884

(567)

ORIGEM : 00270257520068260196 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : EDNA MARIA CAMPANHOLADV.(A/S) : DENILSON PEREIRA AFONSO DE CARVALHO (205939/

SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : JOSE SERGIO SARAIVAADV.(A/S) : JOSE SERGIO SARAIVA (94907/SP)

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU ERRO MATERIAL. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

EMB.DECL. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.211.246

(568)

ORIGEM : 00014419220118190012 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : REGINALDO TELLES ADAMEADV.(A/S) : REGINALDO TELLES ADAME (106726/RJ)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu dos embargos de declaração, com determinação da certificação do trânsito em julgado do acórdão embargado e da imediata baixa dos autos à origem, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL COM AGRAVO. ALEGAÇÃO GENÉRICA DE EXISTÊNCIA DE VÍCIOS. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA. CARÁTER PROTELATÓRIO DO RECURSO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO CONHECIDOS. DETERMINAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO DO TRÂNSITO EM JULGADO DO ACÓRDÃO EMBARGADO. BAIXA IMEDIATA.

I – Os embargos de declaração apenas são cabíveis, nos termos dos arts. 619 do Código de Processo Penal – CPP e 337 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal – RISTF, quando na decisão recorrida estiver presente omissão, contradição, obscuridade ou ambiguidade.

II – É pressuposto de conhecimento dos embargos a indicação de um dos vícios legalmente previstos e a fundamentação no sentido de demonstrar sua existência no acórdão embargado.

III – Embargos de declaração não conhecidos, com a determinação da certificação do trânsito em julgado do acórdão embargado e da imediata baixa dos autos à origem.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO HABEAS CORPUS 170.784 (569)ORIGEM : 170784 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : ALEXANDRE ALVES MOROADV.(A/S) : HEITOR RODRIGUES DE SOUZA LEAO (130672/MG)EMBDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, acolheu, em parte, os embargos de declaração apenas para sanar a omissão apontada, mantendo, contudo, a denegação da ordem, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. ALEGAÇÃO DE NÃO INCIDÊNCIA DO ART. 317, § 1°, RISTF. AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS DO ART. 619 DO CPP. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. OMISSÃO QUANTO AO PEDIDO DE DESTAQUE. EMBARGOS PARCIALMENTE ACOLHIDOS, SEM MODIFICAÇÃO DO ACÓRDÃO EMBARGADO.

I – Ausência dos pressupostos do art. 619 do Código de Processo Penal quanto à alegada impugnação dos fundamentos da decisão agravada.

II – O embargante busca tão somente a rediscussão da matéria, mas os embargos de declaração não constituem meio processual adequado para a reforma do decisum.

III – Embargos de declaração parcialmente acolhidos apenas para sanar a omissão apontada quanto ao pedido de destaque, mantida, contudo, a denegação da ordem.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO HABEAS CORPUS 173.241 (570)ORIGEM : 499315 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : MARIA DE JESUS DINIZ NOGUEIRAADV.(A/S) : CASSIO FELIPE GOES PACHECO (17410/CE,

59057/DF) E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : LEONARDO ROBERTO OLIVEIRA DE VASCONCELOS

(18185/CE, 57212/DF)EMBDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU ERRO MATERIAL. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

I - Ausência dos pressupostos do art. 619, do Código de Processo Civil.

II - O embargante busca tão somente a rediscussão da matéria, porém os embargos de declaração não constituem meio processual adequado para a reforma do decisum, não sendo possível atribuir-lhes efeitos infringentes, salvo em situações excepcionais, o que não ocorre no caso em questão.

III - Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO HABEAS CORPUS 174.085 (571)ORIGEM : 174085 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : BAHIARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : MARCELO SOARES OLIVEIRAADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DA BAHIAEMBDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU DÚVIDA. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

I – Ausência de pressupostos para a oposição de embargos de declaração. Inexistência omissão, obscuridade, contradição ou dúvida apontadas.

II – A embargante busca tão somente a rediscussão da matéria, mas os embargos de declaração não constituem meio processual adequado para a reforma do decisum.

III – Embargos declaratórios rejeitados.

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.166.921

(572)

ORIGEM : PROC - 00100736220155030142 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : FCA - FIAT CHRYSLER AUTOMOVEIS BRASIL LTDA.ADV.(A/S) : JOSE EDUARDO DUARTE SAAD (165709/MG,

36634/SP)EMBDO.(A/S) : GIOVANNI SANTANA RAMOSADV.(A/S) : JOSE LUCIANO FERREIRA (30628/MG)

Decisão: A Turma, por maioria, rejeitou os embargos de declaração, e aplicou multa de 2% (dois por cento) sobre o valor atualizado da causa (art. 1.026, § 2º, do CPC), nos termos do voto do Relator, vencido o Ministro Gilmar Mendes. Segunda Turma, Sessão Virtual de 25.10.2019 a 4.11.2019.

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TURNO ININTERRUPTO E JORNADA EXCEDENTE. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 279 E 454 DO STF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE ERRO MATERIAL, OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE.

1. Para se chegar a conclusão diversa daquela a que chegou o Tribunal de origem, seria necessário o reexame das provas dos autos, das cláusulas do acordo coletivo e da legislação infraconstitucional pertinente. Incidência das Súmulas 279 e 454 do STF.

2. Os embargos de declaração não constituem meio hábil para reforma do julgado, sendo cabíveis somente quando houver no acórdão omissão, contradição, obscuridade ou erro material.

3. Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.183.702

(573)

ORIGEM : 200861810001184 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIAO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : OCTAVIO CESAR RAMOSADV.(A/S) : ANTONIO SERGIO ALTIERI DE MORAES PITOMBO

(18137/DF, 145326/MG, 161740/RJ, 124516/SP)ADV.(A/S) : BEATRIZ DE OLIVEIRA FERRARO (285552/SP)ADV.(A/S) : CAIO FERRARIS (389518/SP) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : RUBENS MAURICIO BOLORINOADV.(A/S) : GUILHERME PEREIRA GONZALEZ RUIZ MARTINS

(246697/SP)ADV.(A/S) : DANIEL LEON BIALSKI (125000/SP)INTDO.(A/S) : ORLIN NIKOLOV IORDANOVPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Embargos de declaração no agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Penal e Processual Penal. 3. Tráfico internacional de drogas. Associação ao tráfico internacional. Arts. 33, caput; 35 e 40, inciso I, da Lei 11.343/2006. Operação Sófia. 4. Ausência de omissão no acórdão embargado. 5. Embargos declaratórios nos quais se busca rediscutir tema já decidido, almejando-se obter excepcionais efeitos infringentes. Inviabilidade. Precedentes. 6. Embargos de declaração rejeitados.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.194.015

(574)

ORIGEM : 00081596020108260428 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : FRANK BARBOSA CARNEIRO JUNIORADV.(A/S) : RENATA RAMOS RODRIGUES (124074/SP)ADV.(A/S) : FABIO ROBERTO DE ALMEIDA TAVARES (147386/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – MATÉRIA PENAL – INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE, OMISSÃO OU AMBIGUIDADE – PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA – CARÁTER INFRINGENTE – INADMISSIBILIDADE NO CASO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO SE REVESTEM, ORDINARIAMENTE, DE CARÁTER INFRINGENTE

– Não se revelam cabíveis os embargos de declaração quando a parte recorrente – a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão, contradição ou ambiguidade (CPP, art. 619, e RISTF, art. 337) – vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.197.268

(575)

ORIGEM : 00093648920148260071 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : DAIANE CESARIO MARTINSADV.(A/S) : JOSE CARLOS CAPOSSI JUNIOR (318658/SP)EMBDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU ERRO MATERIAL. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.201.667

(576)

ORIGEM : AREsp - 1339397 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : KLEBER DE ALMEIDA GOMES SMITKAADV.(A/S) : DAVI PEREIRA REMEDIO (289517/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOINTDO.(A/S) : EDSON APARECIDO CARDOSO ALVESADV.(A/S) : TIAGO LEARDINI BELLUCCI (333564/SP)INTDO.(A/S) : CRISTIANO DE ALMEIDA REISINTDO.(A/S) : JOSENILDO PEREIRAADV.(A/S) : MARIA ANGELICA DE MELLO (44217/PE, 221870/SP)ADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO DAMICO (258655/SP)

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: EMBARGOS DECLARATÓRIOS NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL COM AGRAVO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS A SEREM SANADOS. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DECLARATÓRIOS REJEITADOS.

I – Os embargos de declaração apenas são cabíveis, nos termos dos arts. 619 do Código de Processo Penal – CPP e 337 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal – RISTF, quando na decisão recorrida estiver presente omissão, contradição, obscuridade ou ambiguidade.

II – O embargante busca tão somente a rediscussão da matéria, porém os embargos de declaração não constituem meio processual adequado para a reforma do decisum, não sendo possível atribuir-lhes efeitos infringentes, salvo em situações excepcionais, o que não ocorre no caso em

questão.III – Embargos de declaração rejeitados.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.207.355

(577)

ORIGEM : REsp - 1593230 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : FRANCISCO FABIO PARENTE SARAIVAADV.(A/S) : RAFAEL JUREMA DE ASSIS CORREA (30482/PE)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – MATÉRIA PENAL – INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE, OMISSÃO OU AMBIGUIDADE – PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA – CARÁTER INFRINGENTE – INADMISSIBILIDADE NO CASO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO SE REVESTEM, ORDINARIAMENTE, DE CARÁTER INFRINGENTE

– Não se revelam cabíveis os embargos de declaração quando a parte recorrente – a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão, contradição ou ambiguidade (CPP, art. 619, e RISTF, art. 337) – vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.211.649

(578)

ORIGEM : 70075025726 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOEMBTE.(S) : MAURICIO MAX BADERMANNADV.(A/S) : CRISTIANO GESSINGER PAUL (45945/RS)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

E M E N T A: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – MATÉRIA PENAL – INOCORRÊNCIA DE CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE, OMISSÃO OU AMBIGUIDADE – PRETENDIDO REEXAME DA CAUSA – CARÁTER INFRINGENTE – INADMISSIBILIDADE NO CASO – EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO SE REVESTEM, ORDINARIAMENTE, DE CARÁTER INFRINGENTE

– Não se revelam cabíveis os embargos de declaração quando a parte recorrente – a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão, contradição ou ambiguidade (CPP, art. 619, e RISTF, art. 337) – vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa. Precedentes.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.212.348

(579)

ORIGEM : 200900010050183 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ

PROCED. : PIAUÍRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : ESTADO DO PIAUÍPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO PIAUÍEMBDO.(A/S) : JOSE FRANCISCO DE ABREU NETO E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : MARTIM FEITOSA CAMELO (001836/PI)

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto da Relatora. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU ERRO MATERIAL. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.212.986

(580)

ORIGEM : AREsp - 1347791 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 78

EMBTE.(S) : ORLANDO RODRIGUES CIDESADV.(A/S) : JOAO BATISTA DE LIMA RESENDE (136890/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu dos embargos de declaração, com determinação da certificação do trânsito em julgado do acórdão embargado e da imediata baixa dos autos à origem, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO CRIMINAL COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DA HIPÓTESE DE CABIMENTO E DE FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA QUANTO AO QUE DECIDIDO NO ACÓRDÃO EMBARGADO. CARÁTER PROTELATÓRIO DO RECURSO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO CONHECIDOS. DETERMINAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO DO TRÂNSITO EM JULGADO DO ACÓRDÃO EMBARGADO. BAIXA IMEDIATA.

I – Os embargos de declaração apenas são cabíveis, nos termos dos arts. 619 do Código de Processo Penal – CPP e 337 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal – RISTF, quando na decisão recorrida estiver presente omissão, contradição, obscuridade ou ambiguidade.

II – É pressuposto de conhecimento dos embargos a indicação de um dos vícios legalmente previstos e a fundamentação no sentido de demonstrar sua existência no acórdão embargado.

III – Embargos de declaração não conhecidos, com a determinação da certificação do trânsito em julgado do acórdão embargado e da imediata baixa dos autos à origem.

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 171.672

(581)

ORIGEM : 171672 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : JUNIOR SILVEIRA PATRAOADV.(A/S) : ADRIANO PROCOPIO DE SOUZA (188301/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULOEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU DÚVIDA. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

I – Ausência de pressupostos para a oposição de embargos de declaração. Inexistência omissão, obscuridade, contradição ou dúvida apontadas.

II – O embargante busca tão somente a rediscussão da matéria, mas os embargos de declaração não constituem meio processual adequado para a reforma do decisum.

III – Embargos declaratórios rejeitados.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 930.745

(582)

ORIGEM : AC - 70044494433 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE DE

EMPREENDIMENTOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL - EMATER

EMBTE.(S) : ASSOCIACAO SULINA DE CREDITO E ASSISTENCIA RURAL ASCAR

ADV.(A/S) : RODRIGO DALCIN RODRIGUES (46049/RS)EMBDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

Decisão: A Turma, por unanimidade, acolheu os embargos de declaração para prestar esclarecimentos, subsistindo hígidos os fundamentos do acórdão embargado, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO

EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO E DE OBSCURIDADE. AUSÊNCIA. MATÉRIA NÃO ARGUIDA EM MOMENTO PRÓPRIO. INOVAÇÃO RECURSAL. EMBARGOS ACOLHIDOS PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS, SEM MODIFICAÇÃO DO ACÓRDÃO EMBARGADO.

I – O acórdão embargado não padece de obscuridade ou omissão quanto aos temas versados no recurso extraordinário.

II - Os embargos de declaração não se destinam à reapreciação de matéria discutida nos autos ou ao inconformismo da parte que não teve sua tese acolhida. A obscuridade, contradição e omissão a que se refere a lei processual não abrange os inconformismos da parte que não teve sua tese acolhida, mas os fundamentos da decisão embargada.

III - Não se admite inovação argumentativa em sede de embargos de declaração. Precedentes.

IV – Embargos de declaração acolhidos para prestar esclarecimentos, sem modificação do acórdão embargado.

EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.140.795

(583)

ORIGEM : HC - 401079 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESEMBTE.(S) : MARLON GEROLINADV.(A/S) : ROGERIO LUIS ADOLFO CURY (5004/AC, 34252/DF,

186605/SP)ADV.(A/S) : DANIELA MARINHO SCABBIA CURY (238821/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAEMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu dos embargos de declaração e determinou a certificação do trânsito em julgado e consequente baixa imediata dos autos, independentemente da publicação deste acórdão, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Embargos de declaração nos embargos de declaração no agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. 2. Constitucional e Processual Penal. 3. Cabimento do recurso ordinário em habes corpus. Art. 102, inciso II, alínea “a”, da Constituição Federal. 4. Fungibilidade recursal, no caso, incabível. Precedentes. 5. Acórdão embargado suficientemente motivado. 6. Manifesto intuito procrastinatório. 7. Embargos de declaração não conhecidos. Certificação do trânsito em julgado. Baixa imediata dos autos, independentemente da publicação do acórdão.

EMB.DECL. NO HABEAS CORPUS 173.025 (584)ORIGEM : 173025 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : MARIA CECILIA LYSANDRO DE ALBERNAZ GOMESADV.(A/S) : VANILDO JOSE DA COSTA JUNIOR (106780/RJ) E

OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 0600342-89.2019.6.00.0000 DO

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Decisão: A Turma, por unanimidade, converteu os embargos de declaração em agravo regimental e negou-lhe provimento, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019.

Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM HABEAS CORPUS. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - Ainda que “[...] o recorrente [embargante] tenha denominado o presente recurso de ‘embargos de declaração’, pela análise de sua fundamentação, deduz-se, de forma clara e inequívoca, que objetiva reformar a decisão que negou seguimento ao habeas corpus, e não sanar qualquer ambiguidade, omissão, obscuridade ou contradição (art. 619 do CPP). Evidenciando-se, portanto, a finalidade do recurso de reformar a decisão em referência, recebo-o como agravo regimental” (HC 134.222-ED/DF pelo Plenário desta Suprema Corte).

II - O presente recurso mostra-se inviável, pois contém apenas a reiteração dos argumentos de defesa anteriormente expostos, sem, no entanto, revelar quaisquer elementos capazes de afastar as razões decisórias por mim proferidas.

III - Agravo a que se nega provimento.

EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 37.115 (585)ORIGEM : 37115 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIEMBTE.(S) : ANTHONY WILLIAM GAROTINHO MATHEUS DE

OLIVEIRA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 79

ADV.(A/S) : RAIZA MOREIRA DELATE (215758/RJ)ADV.(A/S) : THIAGO SOARES DE GODOY (151618/RJ)ADV.(A/S) : VANILDO JOSE DA COSTA JUNIOR (106780/RJ)EMBDO.(A/S) : NÃO INDICADOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Decisão: A Turma, por unanimidade, converteu os embargos de declaração em agravo regimental e negou-lhe provimento, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 8.11.2019 a 19.11.2019.

Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECLAMAÇÃO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

I - Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, na linha da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, uma vez que opostos contra decisão monocrática.

II - O presente recurso mostra-se inviável, pois contém apenas a reiteração dos argumentos de defesa anteriormente expostos, sem, no entanto, revelar quaisquer elementos capazes de afastar as razões decisórias por mim proferidas.

III - Agravo a que se nega provimento.

EXTRADIÇÃO 1.590 (586)ORIGEM : 1590 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICAEXTDO.(A/S) : MARC ANTHONY FISICAROADV.(A/S) : DANIEL MOURAD MAJZOUB (209481/SP)

Decisão: A Turma, por votação unânime, deferiu o pedido de extradição e, quanto à alegação da defesa de que o extraditando necessita de tratamento odontológico, determinou: a) oficie-se, com máxima urgência, à Polícia Federal para que, no prazo de 5 dias, informe sobre a condição de saúde bucal do extraditando e, caso detectado algum problema, as providências adotadas; e b) intime-se a defesa do extraditando para que, no prazo de 5 dias, junte aos autos documentos comprobatórios de suas alegações, nos termos do voto da Relatora. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello. Falou o Dr. Daniel Mourad Majzoub, pelo extraditando. Presidência da Ministra Cármen Lúcia. 2ª Turma, 29.10.2019.

EMENTA: EXTRADIÇÃO INSTRUTÓRIA. PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA PELA JUSTIÇA NORTE-AMERICANA. TRATADO ESPECÍFICO: REQUISITOS FORMAIS ATENDIDOS. CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. PREVISÃO NO TRATADO. DUPLA TIPICIDADE. INOCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO. EXTRADIÇÃO DEFERIDA.

1. O pedido formulado pelos Estados Unidos da América atende aos pressupostos necessários ao deferimento, nos termos da Lei n. 13.445/2017 e do Tratado de Extradição específico, inexistindo irregularidades formais.

2. O Estado Requerente dispõe de competência jurisdicional para processar e julgar os crimes imputados ao extraditando.

3. O crime de tráfico de drogas está previsto como hipótese de extradição no Tratado. Preenchido o requisito da dupla tipicidade. Inexistência de prescrição no Brasil ou nos Estados Unidos.

4. Não cabe a este Supremo Tribunal Federal analisar o mérito da acusação e as provas que lhe correspondem, uma vez que vigora no Brasil o princípio da contenciosidade limitada.

5. Manutenção da prisão preventiva do extraditando.6. Extradição deferida.

Brasília, 26 de novembro de 2019.Fabiano de Azevedo Moreira

Coordenador de Processamento Final

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Decisões e Despachos dos Relatores

PROCESSOS ORIGINÁRIOS

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 2.992 (587)ORIGEM : 2992 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULRÉU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. INDENIZAÇÃO POR MANUTENÇÃO

DE PRESOS CONDENADOS POR CRIMES TRANSNACIONAIS E FEDERAIS EM PRESÍDIOS ESTADUAIS. CONFLITO FEDERATIVO QUE TRANSPASSA MERA QUESTÃO PATRIMONIAL. INEXISTÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR. PRESÍDIOS FEDERAIS QUE OPERAM TÃO SOMENTE COMO PENITENCIÁRIAS DE SEGURANÇA MÁXIMA. LEI 11.671/2008. AUSÊNCIA DE CORRELAÇÃO ENTRE O JUÍZO DE PROCESSAMENTO DO CRIME E A ESFERA DE CUMPRIMENTO DA PENA. PRECEDENTE. REPASSES DO FUNPEN QUE OBSERVA DEMANDAS LOCAIS. LEI COMPLEMENTAR 79/1994. PEDIDOS JULGADOS IMPROCEDENTES.

DECISÃO: Trata-se de pleito formulado pelo Estado do Mato Grosso do Sul em que se pleiteia o ressarcimento pela União das despesas incorridas pelo requerente com os presos condenados por crimes transnacionais. De acordo com a narrativa da inicial, o Mato Grosso do Sul possui despesas extras com seu serviço penitenciário, em virtude da fronteira com países vizinhos, quais sejam o Estado Plurinacional da Bolívia e a República do Paraguai.

Destaca, em suma, que “essa atuação estadual na detenção dos responsáveis por atividades criminosas ligadas ao tráfico transnacional de armas, munições e de drogas que seriam distribuídas em todo o território nacional – evitando-se todos os malefícios daí decorrentes – gera eficácia prática às exigências sociais da segurança pública e do devido processo legal. Contudo, os acusados da prática de tais crimes são, por fim, processados e julgados no Estado autor por aqui se afigurar o distrito da culpa. Tal situação resulta em que o Estado do Mato Grosso do Sul tenha que suportar sozinho o ônus da prisão desses agentes, seja ela provisória, seja ela decorrente de sentença penal transitada em julgado”.

Ademais, fundamentou o dever de ressarcimento pela União no “art. 85 da Lei Federal nº 5.010/1966, que organiza a Justiça Federal de primeira instância (...) A condição imposta pelo referido artigo para que os Estados-membros recebam os presos condenados pela Justiça Comum Federal consubstancia-se na frase ‘enquanto a União não possuir estabelecimentos penais’”.

Em sede de contestação, a União, por sua vez, afirmou que “os estabelecimentos penais federais são considerados de segurança máxima, de forma que somente serão nele custodiados os presos, federais ou estaduais, condenados ou provisórios, entendidos como de alta periculosidade a critério do juízo competente, mediante requerimento de determinadas autoridades (...) Regulamentando a aludida Lei nº 11.671/08, o Decreto nº 6.877/09, em seu art. 3º, enumera uma série de características necessárias para que haja a inclusão ou transferência de preso do sistema prisional estadual para o sistema penitenciário federal”.

Acrescentou, ainda, que “a União tem auxiliado o Estado-autor, não só com a transferência considerável de volume de recursos em obras realizas em estabelecimentos penais, por meio de convênios e contratos de repasse, como também com investimento em diversas ações relacionadas à polícia penitenciária, conforme destacado pelo Departamento Penitenciário Nacional nas Informações nº 30/2017/COGAB/DIRPP/DEPEN (Doc. 02), nº 37/2017/CGGIR/DEPEN/DIRPP/DEPEN (Doc. 03) e nº 36/2017/CGMO/DIRPP/DEPEN (Doc. 04)”.

Na sequência, sobreveio decisão monocrática de saneamento que entendeu pelo indeferimento da preliminar de incompetência desta Corte, bem como declarou que a matéria controvertida dispensa a dilação probatória, intimando as partes à apresentação de razões finais.

É o relatório. DECIDO.O debate cinge-se à controvérsia quanto ao dever pela União de

indenizar o Estado-membro que incorrer em despesas carcerárias com presos acusados de crimes federais, ou ainda, transnacionais. Conflitam-se, portanto, interpretações conferidas ao sistema legal inaugurado pela Lei 5.010/1966, cujo art. 85 previu, in verbis:

“Art. 85. Enquanto a União não possuir estabelecimentos penais, a custódia de presos à disposição da Justiça Federal e o cumprimento de penas por ela impostas far-se-ão nos dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios”

O requerente sustenta que se trata de norma transitória e que a criação posterior de estabelecimentos penais deveria retirar o ônus do sistema penitenciário estadual de receber os presos condenados pela Justiça Federal. Já a União defende que a norma não era clara e a disposição da superveniente Lei nº 11.671/2011 especificou aqueles que devem ser encaminhados para presídio federal, excepcionando a hipóteses de presos considerados de segurança máxima, conforme previsão do art. 10, da referida lei, e corroborado pelo art. 3º, do Decreto nº 6.877/09.

Deve-se, pois, tomar as questões fáticas invocadas pelas partes na fase postulatória, considerando que não houve instrução probatória, e analisar a questão de direito sob o prisma da interpretação sistemática.

Em primeiro lugar, verifica-se que, consoante informação da União em sua defesa, há vultosos repasses do Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) ao Estado requerente para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais estaduais. Em verdade, a Lei Complementar nº 79/1994, que criou e regulamentou o FUNPEN, estabeleceu como dever da União o repasse de verbas aos Estados e Municípios, a fim de concretizar os objetivos previstos em seu art. 3º, dentre os quais se destaca, justamente, a “construção, reforma, ampliação e aprimoramento de estabelecimentos penais”, garantindo-se no art. 3º, § 5º, que ao menos 30% dos recursos do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 80

Fundo serão aplicados para atender a esse objetivo.Ademais, mostra-se imprescindível destacar o art. 3º, § 7º, da Lei

Complementar 79/1994, que estipula regras para o repasse da verba aos Estados, conforme se lê, in verbis:

“§ 7º. Os repasses serão partilhados conforme as seguintes regras:I - 90% (noventa por cento) dos recursos serão destina-dos aos

fundos penitenciários dos Estados e do Distrito Federal, desta forma:a) 30% (trinta por cento) distribuídos conforme as regras do Fundo de

Participação dos Estados;b) 30% (trinta por cento) distribuídos proporcionalmente à respectiva

população carcerária; ec) 30% (trinta por cento) distribuídos de forma igualitária”Destarte, afigura-se razoável a distribuição de recursos entre os

Estados, na medida em que garante igualdade em certa medida ao conferir porcentagem distribuída equitativamente, bem como determina distribuição de outro percentual em proporção à demanda de cada um, aferida conforme o número de presos de cada Estado.

Aumentar a porcentagem conferida pela União ao Estado do Mato Grosso do Sul no caso em questão, importaria desequilibrar a harmonia dos repasses do FUNPEN, para além de sacrificar recursos de outros Estados que possuam demanda eventualmente maior, haja vista que os problemas da superpopulação carcerária e da precariedade dos presídios não são exclusivos do Estado requerente. A despeito da situação relatada na inicial, infelizmente não é inédita a imagem de celas apinhadas de indivíduos encarcerados no cenário nacional, de forma que o desequilíbrio do orçamento destinado ao sistema penitenciário tem o potencial de gerar consequências drásticas à segurança da população carcerária e ao interesse público.

Em segundo lugar, ressalta-se que a interpretação sistemática do ordenamento brasileiro rechaça qualquer dever de indenização da União aos Estados decorrente da manutenção de presos condenados pela Justiça Federal em presídios estaduais. O posicionamento desta Corte é inequívoco quanto à possibilidade do cumprimento em presídios estaduais das penas impostas pela Justiça Federal. Veja-se o que restou decidido pela Primeira Turma, quando do julgamento do RE 815.546 AgR, de minha relatoria:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. SENTENÇA CONDENATÓRIA PROFERIDA PELA JUSTIÇA FEDERAL. PENA CUMPRIDA EM PRESÍDIO ESTADUAL. EXECUÇÃO DA PENA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. PRECEDENTES. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. 1. A Justiça Estadual é competente para apreciar as demandas da execução penal de condenados pela Justiça Federal, quando o réu cumpre pena em presídio estadual. Precedentes: RE 145.318, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 14/10/1994, RE 246.977, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 25/06/2001, e RE 375.608, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 03/04/2003. 2. In casu o acórdão extraordinariamente recorrido assentou: “PENAL. PROCESSUAL PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. RÉU SENTENCIADO POR JUIZ FEDERAL. EXECUÇÃO PENAL PROVISÓRIA E INCIDENTES. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. SÚMULA Nº 192 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. APLICAÇÃO. 1- São questões de ordem prática, que definem que a execução da pena fique a cargo dos juízes estaduais, no escopo de evitarem-se decisões conflitantes, em prejuízo do executado e da própria sociedade. 2- Portanto, a execução penal e, consequentemente, os pedidos a ela relativos devem estar afetos ao Juízo das Execuções Penais estadual, mesmo tendo sido o preso condenado pelo Juízo Federal, a teor da Súmula 192 do Superior Tribunal de Justiça. 3- Agravo improvido” 3. Agravo regimental DESPROVIDO” (Re 815.546 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 03.09.2014)

Como exposto, cumpre-se em presídio estadual a pena imposta pela Justiça Federal, uma vez que a função dos presídios federais se restringe à reclusão de presos considerados de segurança máxima, conforme destacado na Lei nº 11.671/2008, em caráter excepcional. Portanto, a situação que se observa no Estado do Mato Grosso do Sul é a regra verificada em todo o território nacional, ratificada por disposição legal.

Cumpre, no entanto, dissertar sobre a interpretação do art. 85, da Lei nº 5.010/1966, tendo em vista o cerne da discussão nestes autos. Destaque-se, nesse sentido, o esclarecedor parecer do Subprocurador-Geral da República Haroldo Ferraz da Nóbrega no RE 145.318, mencionado pelo Min. Carlos Velloso em decisão que julgou o RE 246.977, publicada em 21.08.2001:

“A solução da questão impõe se remonte à antiga Lei 5.010/66, que organizou a Justiça Federal de 1ª instância, a qual, em seu artigo 85, deixou implícita a previsão de criação de estabelecimentos penais da União dispondo, como solução transitória, que: ‘Enquanto a União não possui estabelecimentos penais, a custódia de presos à disposição da Justiça Federal e o cumprimento das penas por ela impostas far-se-ão nos dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.’ Decorridos 27 anos da mesma lei, até hoje não foi criado um Presídio Federal sequer, e o transitório se tornou permanente. Outro dado relevante a se ponderar é que temos agora um verdadeiro Código Penitenciário (Lei 7.210/84) elaborado de acordo com recomendações mínimas da ONU. De acordo com os parâmetros da Lei 7.210/84, a execução penal é hoje um vasto complexo que envolve inclusive Conselhos Comunitários locais e patronatos públicos ou privados de assistência aos albergados e aos egressos (arts. 78 e 80 da Lei 7.210/84).

Ora, sem o Presídio Federal, não teria sentido, seria uma inútil duplicação de esforços e dispêndios o estabelecimento de uma estrutura penitenciária federal de execução penal paralela à já existente estrutura penitenciária estadual de execução penal”

Nesse sentido, o que se verificou foi a transformação de uma norma temporária em perene, haja vista a mora em criar presídios federais. Em seguida, a Lei 11.671/08 veio a disciplinar sobre o que se entende por presídio federal, dissociando sua imagem dos crimes de competência da Justiça Federal e preservando a interpretação que passou a ter o art. 85, da Lei 5.010/66. Não se pode, pois, impor uma interpretação, segundo a qual os presos “federais” deveriam ser encaminhados a presídios federais e, enquanto ocupam vagas nos presídios estaduais, a União deve indenizar os Estados-membros.

Por fim, deve-se fazer um sutil destaque sobre a questão da fronteira do Estado do Mato Grosso do Sul. O Estado alega que o fato de fazer fronteira com dois outros países aumenta consideravelmente suas despesas em função da reclusão de presos condenados por crimes transnacionais, como tráfico internacional de drogas. O argumento não merece prosperar. A uma, porque já se demonstrou a inexistência do dever de indenizar. A duas, porque o repasse de verbas do FUNPEN já considera a desigualdade entre os Estados para repasse de verbas e assume como fator de verificação o numerário da população carcerária em cada Estado-membro. Parece ser esse o critério mais eficaz, haja vista que avalia a verdadeira demanda de cada um. Fornecer mais recursos a Estados que, embora possuam população carcerária menor, fazem fronteira com outros países, geraria disparidades irrazoáveis, a saber eventual investimento diminuto em Estados que possuem grande população carcerária, mas não fazem fronteira internacional.

Ex positis, declaro o processo extinto com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para julgar improcedentes os pedidos formulados na petição inicial, haja vista a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal de que as penas de crimes federais são cumpridas, em regra, em prisões estaduais, não havendo que se falar em dever de a União indenizar o Estado.

Por conseguinte, condeno o Estado aos honorários advocatícios no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), nos termos do art. 85, § 8º, do CPC/15.

Publique-se. Int..Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 3.039 (588)ORIGEM : 3039 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO ACREPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO ACRERÉU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. INDENIZAÇÃO POR MANUTENÇÃO DE PRESOS CONDENADOS POR CRIMES TRANSNACIONAIS E FEDERAIS EM PRESÍDIOS ESTADUAIS. CONFLITO FEDERATIVO QUE TRANSPASSA MERA QUESTÃO PATRIMONIAL. INEXISTÊNCIA DE DEVER DE INDENIZAR. PRESÍDIOS FEDERAIS QUE OPERAM TÃO SOMENTE COMO PENITENCIÁRIAS DE SEGURANÇA MÁXIMA. LEI 11.671/2008. AUSÊNCIA DE CORRELAÇÃO ENTRE O JUÍZO DE PROCESSAMENTO DO CRIME E A ESFERA DE CUMPRIMENTO DA PENA. PRECEDENTE. REPASSES DO FUNPEN QUE OBSERVA DEMANDAS LOCAIS. LEI COMPLEMENTAR 79/1994. PEDIDOS JULGADOS IMPROCEDENTES.

DECISÃO: Trata-se de pleito formulado pelo Estado do Acre em que se pleiteia o ressarcimento pela União das despesas incorridas pelo requerente com os presos condenados por crimes transnacionais. De acordo com a narrativa da inicial, o Acre possui despesas extras com seu serviço penitenciário, em virtude da fronteira com países vizinhos, quais sejam o Estado Plurinacional da Bolívia e a República do Peru.

Destaca, em suma, que “essa atuação estadual na detenção dos responsáveis por atividades criminosas ligadas ao tráfico transnacional de armas, munições e de drogas que seriam distribuídas em todo o território nacional, evitando-se todos os malefícios daí decorrentes – gera eficácia prática às exigências sociais da segurança pública e do devido processo legal. Contudo, os acusados da prática de tais crimes são, por fim, processados e julgados no Estado autor por aqui se afigurar o distrito da culpa. Tal situação resulta em que o Estado do Acre tenha que suportar sozinho o ônus da prisão desses agentes, seja ela provisória, seja ela decorrente de sentença penal transitada em julgado”.

Ademais, fundamentou o dever de ressarcimento pela União no “art. 85 da Lei Federal nº 5.010/1966, que organiza a Justiça Federal de primeira instância (...) A condição imposta pelo referido artigo para que os Estados-membros recebam os presos condenados pela Justiça Comum Federal consubstancia-se na frase ‘enquanto a União não possuir estabelecimentos penais’”.

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Em sede de contestação, a União, por sua vez, afirmou que “a ausência de regra clara e expressa produziu o estado de permanência das atribuições então existentes, de generalização da custódia de pessoas privadas de liberdade, independentemente do grau de jurisdição, como atribuição primordial das administrações penitenciárias estaduais. Somente com a edição da Lei nº 11.671, de 11 de maio de 2008, foi criado o denominado Sistema Penitenciário Federal e as especificações contidas no Regulamento Penitenciário Federal (pelo Decreto nº 6.049, de 27 de fevereiro de 2007), podendo-se, assim, falar em estabelecimentos penitenciários federais, com finalidades específicas e razões também delimitadas de existência”.

Acrescentou, ainda, que “a União tem auxiliado o Estado-autor, não só com a transferência considerável de volume de recursos em obras realizas em estabelecimentos penais, por meio de convênios e contratos de repasse, como também com investimento em diversas ações relacionadas à polícia penitenciária, conforme destacado pelo Departamento Penitenciário Nacional nas Informações nº INFORMAÇÃO Nº 401/2017/COENA/CGMO/DIRPP/DEPEN”.

Na sequência, sobreveio decisão monocrática de saneamento que entendeu pelo indeferimento da preliminar de incompetência desta Corte, bem como declarou que a matéria controvertida dispensa a dilação probatória, intimando as partes à apresentação de razões finais.

É o relatório. DECIDO.O debate cinge-se à controvérsia quanto ao dever pela União de

indenizar o Estado-membro que incorrer em despesas carcerárias com presos acusados de crimes federais, ou ainda, transnacionais. Conflitam-se, portanto, interpretações conferidas ao sistema legal inaugurado pela Lei 5.010/1966, cujo art. 85 previu, in verbis:

“Art. 85. Enquanto a União não possuir estabelecimentos penais, a custódia de presos à disposição da Justiça Federal e o cumprimento de penas por ela impostas far-se-ão nos dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios”

O requerente sustenta que se trata de norma transitória e que a criação posterior de estabelecimentos penais deveria retirar o ônus do sistema penitenciário estadual de receber os presos condenados pela Justiça Federal. Já a União defende que a norma não era clara e a disposição da superveniente Lei nº 11.671/2011 especificou aqueles que devem ser encaminhados para presídio federal, excepcionando a hipóteses de presos considerados de segurança máxima, conforme previsão do art. 10, da referida lei, e corroborado pelo art. 3º, do Decreto nº 6.877/09.

Deve-se, pois, tomar as questões fáticas invocadas pelas partes na fase postulatória, considerando que não houve instrução probatória, e analisar a questão de direito sob o prisma da interpretação sistemática.

Em primeiro lugar, verifica-se que, consoante informação da União em sua defesa, há vultosos repasses do Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) ao Estado requerente para construção, ampliação e reforma de estabelecimentos penais estaduais. Em verdade, a Lei Complementar nº 79/1994, que criou e regulamentou o FUNPEN, estabeleceu como dever da União o repasse de verbas aos Estados e Municípios, a fim de concretizar os objetivos previstos em seu art. 3º, dentre os quais se destaca, justamente, a “construção, reforma, ampliação e aprimoramento de estabelecimentos penais”, garantindo-se no art. 3º, § 5º, que ao menos 30% dos recursos do Fundo serão aplicados para atender a esse objetivo.

Ademais, mostra-se imprescindível destacar o art. 3º, § 7º, da Lei Complementar 79/1994, que estipula regras para o repasse da verba aos Estados, conforme se lê, in verbis:

“§ 7º. Os repasses serão partilhados conforme as seguintes regras:I - 90% (noventa por cento) dos recursos serão destina-dos aos

fundos penitenciários dos Estados e do Distrito Federal, desta forma:a) 30% (trinta por cento) distribuídos conforme as regras do Fundo de

Participação dos Estados;b) 30% (trinta por cento) distribuídos proporcionalmente à respectiva

população carcerária; ec) 30% (trinta por cento) distribuídos de forma igualitária”Destarte, afigura-se razoável a distribuição de recursos entre os

Estados, na medida em que garante igualdade em certa medida ao conferir porcentagem distribuída igualitariamente, bem como determina distribuição de outro percentual proporcionalmente à demanda de cada um, aferida conforme o número de presos de cada Estado.

Aumentar a porcentagem conferida pela União ao Estado do Acre no caso em questão, importaria desequilibrar a harmonia dos repasses do FUNPEN, para além de sacrificar recursos de outros Estados que possuam demanda eventualmente maior, haja vista que os problemas da superpopulação carcerária e da precariedade dos presídios não são exclusivos do Estado requerente. A despeito da situação relatada na inicial, infelizmente não é inédita a imagem de celas apinhadas de indivíduos encarcerados no cenário nacional, de forma que o desequilíbrio do orçamento destinado ao sistema penitenciário tem o potencial de gerar consequências drásticas à segurança da população carcerária e ao interesse público.

Em segundo lugar, ressalta-se que a interpretação sistemática do ordenamento brasileiro rechaça qualquer dever de indenização da União aos Estados decorrente da manutenção de presos condenados pela Justiça Federal em presídios estaduais. O posicionamento desta Corte é inequívoco quanto à possibilidade do cumprimento em presídios estaduais das penas

impostas pela Justiça Federal. Veja-se o que restou decidido pela Primeira Turma, quando do julgamento do RE 815.546 AgR, de minha relatoria:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. SENTENÇA CONDENATÓRIA PROFERIDA PELA JUSTIÇA FEDERAL. PENA CUMPRIDA EM PRESÍDIO ESTADUAL. EXECUÇÃO DA PENA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. PRECEDENTES. REPERCUSSÃO GERAL NÃO EXAMINADA EM FACE DE OUTROS FUNDAMENTOS QUE OBSTAM A ADMISSÃO DO APELO EXTREMO. 1. A Justiça Estadual é competente para apreciar as demandas da execução penal de condenados pela Justiça Federal, quando o réu cumpre pena em presídio estadual. Precedentes: RE 145.318, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 14/10/1994, RE 246.977, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 25/06/2001, e RE 375.608, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 03/04/2003. 2. In casu o acórdão extraordinariamente recorrido assentou: “PENAL. PROCESSUAL PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. RÉU SENTENCIADO POR JUIZ FEDERAL. EXECUÇÃO PENAL PROVISÓRIA E INCIDENTES. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. SÚMULA Nº 192 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. APLICAÇÃO. 1- São questões de ordem prática, que definem que a execução da pena fique a cargo dos juízes estaduais, no escopo de evitarem-se decisões conflitantes, em prejuízo do executado e da própria sociedade. 2- Portanto, a execução penal e, consequentemente, os pedidos a ela relativos devem estar afetos ao Juízo das Execuções Penais estadual, mesmo tendo sido o preso condenado pelo Juízo Federal, a teor da Súmula 192 do Superior Tribunal de Justiça. 3- Agravo improvido. ” 3. Agravo regimental DESPROVIDO” (Re 815.546 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 03.09.2014)

Como exposto, cumpre-se em presídio estadual a pena imposta pela Justiça Federal, uma vez que a função dos presídios federais se restringe à reclusão de presos considerados de segurança máxima, conforme destacado na Lei nº 11.671/2008, em caráter excepcional. Portanto, a situação que se observa no Estado do Acre é a regra verificada em todo o território nacional, ratificada por disposição legal.

Cumpre, no entanto, dissertar sobre a interpretação do art. 85, da Lei nº 5.010/1966, tendo em vista o cerne da discussão nestes autos. Destaque-se, nesse sentido, o esclarecedor parecer do Subprocurador-Geral da República Haroldo Ferraz da Nóbrega no RE 145.318, mencionado pelo Min. Carlos Velloso em decisão que julgou o RE 246.977, publicada em 21.08.2001:

“A solução da questão impõe se remonte à antiga Lei 5.010/66, que organizou a Justiça Federal de 1ª instância, a qual, em seu artigo 85, deixou implícita a previsão de criação de estabelecimentos penais da União dispondo, como solução transitória, que: ‘Enquanto a União não possui estabelecimentos penais, a custódia de presos à disposição da Justiça Federal e o cumprimento das penas por ela impostas far-se-ão nos dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.’ Decorridos 27 anos da mesma lei, até hoje não foi criado um Presídio Federal sequer, e o transitório se tornou permanente. Outro dado relevante a se ponderar é que temos agora um verdadeiro Código Penitenciário (Lei 7.210/84) elaborado de acordo com recomendações mínimas da ONU. De acordo com os parâmetros da Lei 7.210/84, a execução penal é hoje um vasto complexo que envolve inclusive Conselhos Comunitários locais e patronatos públicos ou privados de assistência aos albergados e aos egressos (arts. 78 e 80 da Lei 7.210/84). Ora, sem o Presídio Federal, não teria sentido, seria uma inútil duplicação de esforços e dispêndios o estabelecimento de uma estrutura penitenciária federal de execução penal paralela à já existente estrutura penitenciária estadual de execução penal”

Nesse sentido, o que se verificou foi a transformação de uma norma temporária em perene, haja vista a mora em criar presídios federais. Em seguida, a Lei 11.671/08 veio a disciplinar sobre o que se entende por presídio federal, dissociando sua imagem dos crimes de competência da Justiça Federal e preservando a interpretação que passou a ter o art. 85, da Lei 5.010/66. Não se pode, pois, impor uma interpretação, segundo a qual os presos “federais” deveriam ser encaminhados a presídios federais e, enquanto ocupam vagas nos presídios estaduais, a União deve indenizar os Estados-membros.

Por fim, deve-se fazer um sutil destaque sobre a questão da fronteira do Estado do Acre. O Estado alega que o fato de fazer fronteira com dois outros países aumenta consideravelmente suas despesas em função da reclusão de presos condenados por crimes transnacionais, como tráfico internacional de drogas. O argumento não merece prosperar. A uma, porque já se demonstrou a inexistência do dever de indenizar. A duas, porque o repasse de verbas do FUNPEN já considera a desigualdade entre os Estados para repasse de verbas e assume como fator de verificação o numerário da população carcerária em cada Estado-membro. Parece ser esse o critério mais eficaz, haja vista que avalia a verdadeira demanda de cada um. Fornecer mais recursos a Estados que, embora possuam população carcerária menor, fazem fronteira com outros países, geraria disparidades irrazoáveis, a saber eventual investimento diminuto em Estados que possuem grande população carcerária, mas não fazem fronteira internacional.

Ex positis, declaro o processo extinto com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para julgar improcedentes os pedidos formulados na petição inicial, haja vista a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal de que as penas de crimes federais são cumpridas, em regra, em prisões estaduais, não havendo que se

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falar em dever de a União indenizar o Estado.Por conseguinte, condeno o Estado aos honorários advocatícios

no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), nos termos do art. 85, § 8º, do CPC/15.

Publique-se. Int..Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 3.274 (589)ORIGEM : 3274 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DE RORAIMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RORAIMARÉU(É)(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHOAÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA – RAZÕES FINAIS.1. Abro às partes o prazo sucessivo de quinze dias para

apresentarem razões finais. Após, colham o parecer do Procurador-Geral da República.

2. Publiquem.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.496 (590)ORIGEM : ADI - 4496 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATORA :MIN. ROSA WEBERREQTE.(S) : CSPB - CONFEDERAÇÃO DOS SERVIDORES

PÚBLICOS DO BRASILADV.(A/S) : PAULO LOPO SARAIVA (0642/RN) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁAM. CURIAE. : SINDICATO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DO CEARÁ -

SINDOJUS-CEADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF) E OUTRO(A/S)

DESPACHO1. Considerando que as manifestações da Advocacia-Geral da União

e da Procuradoria-Geral da República noticiam a existência de alterações na lei estadual impugnada, solicitem-se informações atualizadas acerca da vigência e do teor da Lei 14.786/2010 à Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.

2. Após, voltem-me os autos conclusos.À Secretaria Judiciária para as providências cabíveis.Publique-se.Brasília, 21 de novembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.834 (591)ORIGEM : ADI - 4834 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIROADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. TRIBUTÁRIO. LEI

N. 4.174/2003 DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. ICMS. CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS. LEI COMPLEMENTAR N. 160/2017. CONVÊNIO CONFAZ N. 190, DE 15.12.2017. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. PRECEDENTES. AÇÃO DIRETA PREJUDICADA.

Relatório 1. Ação direta de inconstitucionalidade, com requerimento de medida

cautelar, ajuizada em 13.8.2012, pelo Governador de São Paulo, objetivando a declaração de inconstitucionalidade de normas da Lei n. 4.174/2003 do Estado do Rio de Janeiro pela qual se “dispõe sobre a concessão de incentivos fiscais às empresas que vierem a expandir ou implantar suas atividades na área de influência do Porto de Sepetiba” (fl. 2, e-doc. 1).

Eis o teor das normas impugnadas: “Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder incentivos

fiscais, por tempo determinado, às empresas que vierem a investir em projetos de implantação ou expansão de suas atividades na área de influência do Porto de Sepetiba, que impliquem em investimento fixo, igual ou superior a

500.000 (quinhentas mil) UFIR {s - RJ e que não estejam associados à descontinuação de outras atividades da mesma empresa ou grupo econômico localizado no território fluminense.

§ 1º - Para efeitos desta lei, considera- se como área de influência do Porto de Sepetiba os Municípios de Itaguaí, Japeri, Paracambi, Queimados, Seropédica e os Distritos Industriais de Campo Grande e Santa Cruz, do município do Rio de Janeiro.

§ 2º - Consideram-se como integrantes de um mesmo grupo econômico todas as empresas controladoras, controladas, coligadas e vinculadas, ou aquelas e cujos sócios ou acionistas tenham mandato para gestão comercial entre essas empresas.

§ 3º - Não poderão pleitear os benefícios desta Lei empresas consideradas inadimplentes perante o fisco municipal, estadual ou federal ou que tenham como administradores ou controladores pessoa física ou jurídica nas mesmas condições.

Art. 2º - Poderão ser concedidos os incentivos fiscais a seguir relacionados:

I - redução de até 100% (cem por cento) da base de cálculo do Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicações - ICMS;

II - concessão de crédito presumido de até 100% (cem por cento) do ICMS;

III - diferimento do ICMS, ou de outro tributo que venha a substituí-lo, desde que de competência estadual, conforme a seguir:

a) o imposto incidente sobre as importações de máquinas, equipamentos,

peças, partes e componentes destinados aos projetos beneficiados por esta Lei será recolhido no momento de sua alienação ou eventual saída;

b) o imposto relativo ao diferencial de alíquota devido sobre a aquisição de máquinas, equipamentos, peças, componentes e materiais destinados aos projetos beneficiados por esta lei será recolhido no momento de sua alienação ou eventual saída;

c) nas aquisições internas de máquinas, equipamentos, peças, partes, componentes e materiais destinados a integrar o ativo fixo das empresas beneficiadas pelo incentivo desta Lei, o imposto será de responsabilidade do estabelecimento adquirente da mercadoria, na qualidade de contribuinte substituto, e recolhido no momento da alienação ou saída dos respectivos bens;

d) nas importações e nas entradas provenientes do Estado do Rio de Janeiro, de matérias-primas e demais insumos (material secundário, de embalagem e intermediário), para o momento em que ocorrer a saída dos produtos industrializados com a utilização das referidas matérias-primas e insumos, hipótese em que será devido, tão somente, o ICMS incidente sobre essas operações de saída, não sendo exigido o pagamento do imposto diferido, nem permitido o aproveitamento de qualquer crédito relativo às operações de entrada referidas nesta alínea.

§ 1º - No que tange às importações, os incentivos fiscais previstos nas alíneas “a” e “d” do inciso III do “caput” deste artigo somente poderão ser concedidos às empresas que realizarem suas operações de importação e desembaraço alfandegário através dos portos e aeroportos localizados no território fluminense.

§ 2º - Os incentivos fiscais previstos no “caput” deste artigo deverão vigorar por tempo sugerido pela Comissão de Avaliação, a que se refere o art. 3.º desta Lei.

Art. 3º - Fica criada uma Comissão de Avaliação constituída pelos representantes dos seguintes órgãos e entidades:

I - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo – SEDET;

II - Secretaria de Estado de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo – SEINPE;

III - Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Pesca e Desenvolvimento do Interior – SEAAPI;

IV - Secretaria de Estado de Planejamento, Controle e Gestão –SEPCG;

V - Secretaria de Estado da Receita – SER;VI - Secretaria de Estado de Finanças - SEF;VII - Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de

Janeiro - CODIN;VIII - Companhia Docas do Rio de Janeiro.* IX – Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro –

FECOMÉRCIO-RJ.* Inciso incluído pela Lei nº 4516/2005”.2. O autor sustenta afronta à al. g do inc. XII do § 2º do art. 155 da

Constituição da República afirmando que teriam sido concedidos benefícios fiscais de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS sem prévio convênio entre Estados e Distrito Federal, conforme exigido pela Lei Complementar n. 24/1975.

3. Em 12.9.2017, o Ministro Dias Toffoli, então Relator, adotou o rito do art. 12 da Lei n. 9.868/1999 (e-doc. 3).

Prestadas as informações requisitadas, sobreveio, em 18.9.2017, despacho proferido pelo Relator, Ministro Dias Toffoli, considerado o advento da Lei Complementar n. 160/17, pela qual, nos termos do inc. II do art. 1º, possibilita-se aos Estados e ao Distrito Federal, nos termos nela prescritos e

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por convênio, deliberar sobre: “i) a remissão dos créditos tributários, constituídos ou não, decorrentes das isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais instituídos em desacordo com o disposto na alínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal por legislação estadual publicada até a data de início de produção de efeitos desta Lei Complementar (art. 1º, inciso I); e ii) a reinstituição das isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais referidos no inciso I deste artigo que ainda se encontrem em vigor”.

Determinou-se a suspensão do processo para que “o requerente e os interessados, tão logo saibam, prestar informação à Corte sobre a aprovação de convênio editado com base no art. 1º da LC n. 160/17 que se refira aos benefícios fiscais relativos ao ICMS impugnados na presente ação direta” (e-doc. 22).

Esgotado o prazo de suspensão do feito, não houve manifestação do autor e dos interessados.

4. Em 12.8.2019, proferi despacho pelo qual, intimados o requerente e os interessados, fosse informado “se os incentivos fiscais concedidos com base na legislação estadual questionada estariam, ou não, submetidos aos efeitos da Lei Complementar n. 160/2017 e ao Convênio Confaz n. 190/2017, manifestando-se, ainda, sobre a eventual perda de objeto da presente ação direta” (e-doc. 25).

5. Instados a se manifestar, o Governador de São Paulo, autor da presente ação direta, asseverou que “o requerente não tem conhecimento da submissão das normas impugnadas na presente ação direta à LC 160/17 e ao Convênio CONFAZ 190/17. Tais informações devem ser prestadas pelos interessados, mormente porque, para que aos benefícios fiscais concedidos sejam aplicados os efeitos previstos nas referidas normas, são necessárias providências específicas a serem adotadas no âmbito administrativo do próprio Estado interessado (e.g.: aquela prevista no art. 3º, I, da LC 160/17). Dessa forma, pugna o requerente para que, após os interessados prestaram as informações, seja-lhe reaberto prazo para sobre elas se manifestar. Por outro lado, o requerente entende que eventual reconhecimento de perda do objeto da presente ADI em razão do advento e aplicação da LC 160/17 deve aguardar o julgamento da ADI 5.902/DF, na qual se resolverá a questão da constitucionalidade da referida LC 160/17” (e-doc. 33).

6. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro assinalou a perda do objeto da presente ação direta ao argumento de que, “com a entrada em vigor da Lei Complementar n. 160/2017 e a posterior celebração do Convênio CONFAZ n. 190/2017, permitiu-se a ratificação de incentivos fiscais concedidos anteriormente. No âmbito do Estado do Rio de Janeiro, tal ratificação deu-se mediante: (i) a edição do decreto estadual n. 46.409, de 30 de agosto de 2018, publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 31 de agosto de 2018 e republicado, com retificações, em 05 de setembro de 2018 e 28 de dezembro de 2018; (ii) a entrada em vigor da Lei estadual n. 8.481, de 26 de julho de 2019, publicada em 29 de julho de 2019, a qual ratificou o Decreto estadual n. 46.409/2018” (e-doc. 37).

7. O Advogado-Geral da União manifestou, de igual forma, pela perda do objeto da presente ação direta, em parecer cuja ementa se transcreve:

“Tributário. Dispositivos da Lei nº 4.174/2003, do Estado do Rio de Janeiro, que versam sobre a concessão de benefícios fiscais de ICMS. Alegação de inconstitucionalidade por descumprimento do artigo 155, § 2º, inciso XII, alínea ‘g’, da Constituição, que concretiza outros princípios constitucionais de não discriminação, previstos no artigo 152 e 170, inciso IV. Superveniência da Lei Complementar federal nº 160/2017, que autoriza a remissão de créditos tributários decorrentes de benefícios fiscais instituídos em desacordo com dispositivo constitucional, bem como a reinstituição destes, desde que cumpridos determinados condicionamentos, os quais, até o momento, foram atendidos pelo Estado do Rio de Janeiro. Manifestação pelo prejuízo da ação direta” (e-doc. 43).

8. A Procuradoria-Geral da República opinou pelo sobrestamento da ação até o julgamento de mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.902:

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. TRIBUTÁRIO. LEI 4.174/2003 DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. CONCESSÃO DE BENEFÍCIO FISCAL DE ICMS. AUSÊNCIA DE PRÉVIA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIO. CONFORMAÇÃO NACIONAL DE TRIBUTO ESTADUAL. ART. 155-§2º-XII-G DA CONSTITUIÇÃO. APROVAÇÃO POSTERIOR DA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL 160/2017 E DO CONVÊNIO CONFAZ 190/2017. EVENTUAL PERDA DE OBJETO DEPENDE DO JULGAMENTO DE AÇÃO DIRETA DEINCONSTITUCIONALIDADE QUE QUESTIONA A VALIDADE DESSES ÚLTIMOS DIPLOMAS NORMATIVOS.

1. A ação discute a constitucionalidade de dispositivos da Lei 4.174/2003, do Estado do Rio de Janeiro, que teriam concedido benefício de ICMS sem realização de convênio no âmbito do CONFAZ.

2. Nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.902/DF, o Governador do Estado do Amazonas questiona a constitucionalidade de parte das normas contidas na Lei Complementar 160/2017 e no Convênio CONFAZ 190/2017. Tais dispositivos estabeleceram formas de deliberação, requisitos e condições para que os Estados e o Distrito Federal possam remitir débitos e reinstituir benefícios e incentivos de ICMS.

3. Eventual perda de objeto da presente ação, por força da superveniência da Lei Complementar 160/2017 e do Convênio do CONFAZ 190/2017, depende da decisão do Supremo Tribunal Federal quanto à constitucionalidade dessas normas. A extinção precoce da ação pode levar à

insegurança jurídica, de maneira que deve ser sobrestado o trâmite desta ação direta até o julgamento da ADI 5.902/DF” (e-doc. 46).

9. O Governador do Rio de Janeiro requereu a perda do objeto da ação direta com a seguinte argumentação: “o alegado vício de que supostamente se ressentia a Lei n. 4.174/2003, se existente, restou sanado (i) pelo advento do Convênio ICMS n. 190/17 e da Portaria SSER n. 148/2018, (ii) pelo cumprimento do disposto no inciso segundo da cláusula segunda do referido convênio (efetivação de registro e depósito da documentação comprobatória do ato concessivo do benefício fiscal junto à Secretaria Executiva do CONFAZ), (iii) pela ratificação do benefício concedido, por meio do Decreto estadual n. 46.409/18e (iv) pela Lei n. 8.481/2019, de sorte que o presente feito perdeu seu objeto” (e-doc. 47).

Examinados os elementos havidos no processo, DECIDO. 10. A presente ação direta de inconstitucionalidade está prejudicada.11. Na Lei Complementar n. 160, de 7.8.2017, autorizou-se a

celebração de convênio entre os Estados e o Distrito Federal cujo objeto seja “a remissão dos créditos tributários, constituídos ou não, decorrentes das isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais instituídos em desacordo com o disposto na alínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal por legislação estadual”, desde que a legislação estadual tenha sido publicada até a data de início de produção de efeitos dessa Lei Complementar.

Nos termos autorizados pela Lei Complementar n. 160/2017, aquele convênio poderá deliberar também sobre “a reinstituição das isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais (...) que ainda se encontrem em vigor”.

A autorização legislativa prevista na Lei Complementar n. 160/2017 resultou na celebração do Convênio no espaço do Conselho Nacional de Política Fazendária n. 190/2017 e o Despacho SE/Confaz n. 96/2018, este último definindo o formato de entrega de informações e documentação comprobatória referente à remissão de créditos tributários e sobre as correspondentes reinstituições de benefícios fiscais.

12. Os benefícios fiscais instituídos por atos normativos impugnados na presente ação direta foram incluídos no Convênio Confaz n. 190/2017, celebrado com fundamento na Lei Complementar n. 160/2017, para fins de convalidação, conforme demonstrado pelo Estado do Rio de Janeiro (e-docs. 48-52).

Os benefícios fiscais discutidos na presente ação direta passaram a contar com outro fundamento de validade, situação que importa alteração substancial do quadro normativo cuja constitucionalidade é discutida na presente ação.

13. É reiterada a jurisprudência deste Supremo Tribunal quanto ao prejuízo de ações de controle abstrato por perda superveniente do objeto, nas quais ocorra revogação do ato impugnado ou sua alteração substancial. Confiram-se, por exemplo, os seguintes julgados:

ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. EXTRADIÇÃO. OBJETOS DE CONTROLE. REVOGAÇÃO EXPRESSA E IMPLÍCITA. PERDA DE OBJETO. 1. A alteração substancial dos atos normativos alvo de controle em sede objetiva conduz, em regra, à extinção da ação por perda de objeto. 2. Hipótese em que as normas que prescreviam a obrigatoriedade de prisão para fins de extradição, previstas no art. 84 da Lei n. 6.815/80 e no art. 208, RISTF, foram, respectivamente, expressa e implicitamente, revogadas pela Lei n. 13.445/17, que, em seu art. 86, passou a admitir, em tese, a imposição de prisão domiciliar ou concessão de liberdade, inclusive com possibilidade de adoção de medidas cautelares diversas da prisão. 3. Ação julgada prejudicada (ADPF n. 425, Relator o Ministro Edson Fachin, Plenário, DJe 29.10.2018).

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. OBJETO DA AÇÃO. REVOGAÇÃO SUPERVENIENTE DA LEI ARGUIDA DE INCONSTITUCIONAL. PREJUDICIALIDADE DA AÇÃO. CONTROVÉRSIA. OBJETO DA AÇÃO DIRETA prevista no art. 102, I, a e 103 da Constituição Federal, e a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo em tese, logo o interesse de agir só existe se a lei estiver em vigor. REVOGAÇÃO DA LEI ARGUIDA DE INCONSTITUCIONAL. Prejudicialidade da ação por perda do objeto. A revogação ulterior da lei questionada realiza, em si, a função jurídica constitucional reservada a ação direta de expungir do sistema jurídico a norma inquinada de inconstitucionalidade. EFEITOS concretos da lei revogada, durante sua vigência. Matéria que, por não constituir objeto da ação direta, deve ser remetida as vias ordinárias. A declaração em tese de lei que não mais existe transformaria a ação direta, em instrumento processual de proteção de situações jurídicas pessoais e concretas. Ação direta que, tendo por objeto a Lei 9.048/89 do Estado do Paraná, revogada no curso da ação, se julga prejudicada (ADI n. 709/PR, Relator o Ministro Paulo Brossard, Plenário, DJe 24.6.1994).

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. RESOLUÇÃO N. 15, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2006, DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. REVOGAÇÃO PELA RESOLUÇÃO N. 17, DE 2 DE ABRIL DE 2007, DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. 1. Perda de objeto da presente ação e do interesse de agir do Autor. Precedentes. 2. Ação direta de inconstitucionalidade julgada prejudicada pela perda superveniente de objeto, e cassada, em consequência, a liminar deferida (ADI n. 3.831/DF, de minha relatoria, Plenário, DJe 24.8.2007).

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - QUESTÃO DE ORDEM - IMPUGNAÇÃO A MEDIDA PROVISÓRIA QUE SE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 84

CONVERTEU EM LEI - LEI DE CONVERSÃO POSTERIORMENTE REVOGADA POR OUTRO DIPLOMA LEGISLATIVO - PREJUDICIALIDADE DA AÇÃO DIRETA. - A revogação superveniente do ato estatal impugnado faz instaurar situação de prejudicialidade que provoca a extinção anômala do processo de fiscalização abstrata de constitucionalidade, eis que a ab-rogação do diploma normativo questionado opera, quanto a este, a sua exclusão do sistema de direito positivo, causando, desse modo, a perda ulterior de objeto da própria ação direta, independentemente da ocorrência, ou não, de efeitos residuais concretos. Precedentes (ADI n. 1.445-QO/DF, Relator o Ministro Celso de Mello, Plenário, DJe 29.4.2005).

Em situações análogas à dos autos, este Supremo Tribunal reconheceu, por decisão monocrática, a prejudicialidade das ações diretas de inconstitucionalidade. Confiram-se, por exemplo: ADI n. 4.836, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe 17.10.2019; ADI n. 5.226, Relator o Ministro Alexandre de Moraes, DJe 29.4.2019; ADI n. 4.534, Relator o Ministro Alexandre de Moares, DJe 25.4.2019; ADI n. 5.151, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe 24.9.2019.

14. A pendência da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.902, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, na qual discutida a validade constitucional da Lei Complementar n. 160/2017, não impõe o sobrestamento da presente ação direta, considerada a prevalência da presunção de constitucionalidade do ato do legislador infraconstitucional.

15. Com fundamento na jurisprudência deste Supremo Tribunal e no exaurimento da eficácia das normas impugnadas, é de se concluir pelo prejuízo da presente ação por perda superveniente do objeto.

16. Pelo exposto, julgo prejudicada a presente ação direta de inconstitucionalidade, extinguindo o processo sem resolução do mérito, nos termos do inc. IX do art. 21 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e no inc. VI do art. 485 do Código de Processo Civil.

Publique-se. Brasília, 18 de novembro de 2019.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.837 (592)ORIGEM : ADI - 4837 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : BAHIARELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOINTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA BAHIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAM. CURIAE. : FEDERACAO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DA

BAHIAADV.(A/S) : SILVANA FERNANDES SOUZA SAPUCAIA (11665/BA)

DESPACHO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N. 7.025/1997 E

DECRETO N. 6.734/1997, DA BAHIA. ICMS. BENEFÍCIOS FISCAIS. LEI COMPLEMENTAR N. 160/2017. CONVÊNIO CONFAZ N. 190, DE 15.12.2017. PROVIDÊNCIAS PROCESSUAIS.

Relatório 1. Ação direta de inconstitucionalidade, com requerimento de medida

cautelar, ajuizada em 13.8.2012, pelo Governador de São Paulo, objetivando a declaração de inconstitucionalidade do art. 1º, art. 1º-A da Lei n. 7.025, de 24.1.1997, da Bahia, art. 1º, art. 1º-A, art. 1º-B, art. 1º-C, art. 1º-D, incs. X e XIX do art. 2º, art. 5º, art. 5º-A, art. 5º-B, art. 5º-C, inc. I e parágrafos do art. 5º-D, do Decreto n. 6.734, de 9.9.1997, da Bahia, pelos quais teriam sido concedidos créditos presumidos e diferimento no recolhimento do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços – ICMS a contribuintes do imposto, em contrariedade à al. g do inc. XII do § 2º do art. 155 da Constituição da República.

2. Em 14.9.2017, o Ministro Dias Toffoli, então Relator, proferiu despacho de sobrestamento do feito:

“Verifico que, recentemente, foi publicada a LC nº 160/17, possibilitando aos Estados e ao Distrito Federal, nos termos nela prescritos e mediante convênio, deliberar sobre: i) a remissão dos créditos tributários, constituídos ou não, decorrentes das isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais instituídos em desacordo com o disposto na alínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal por legislação estadual publicada até a data de início de produção de efeitos desta Lei Complementar (art. 1º, inciso I); e ii) a reinstituição das isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais referidos no inciso I deste artigo que ainda se encontrem em vigor (art. 1º, inciso II). Noto, ademais, que o art. 8º da LC nº 160/17 dispõe que tal convênio deve ser aprovado pelo CONFAZ no prazo de 180 dias, a contar da data de publicação dessa lei complementar, sob pena de perderem eficácia as disposições contidas nos seus arts. 1º a 6º. Ante o exposto, determino a suspensão do processo, em princípio, até o término do aludido prazo de 180 dias. Devem o requerente e os interessados, tão logo saibam, prestar informação à Corte sobre aprovação de convênio editado com base no art. 1º da LC nº 160/17 que se refira aos benefícios fiscais relativos ao ICMS impugnados na presente

ação direta (e-doc. 30)”. Esgotado o prazo de suspensão do feito, não houve manifestação do

autor e dos interessados. 3. Em 15.12.2017, foi editado o Convênio ICMS n. 190/2017, pelo

qual se dispõe, “nos termos autorizados na Lei Complementar nº 160, de 7 de agosto de 2017, sobre a remissão de créditos tributários, constituídos ou não, decorrentes das isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais instituídos em desacordo com o disposto na alínea g do inciso XII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal, bem como sobre as correspondentes reinstituições”.

4. Em hipóteses semelhante à da presente ação direta, os Ministros deste Supremo Tribunal têm determinado a manifestação da parte autora e dos interessados sobre eventual perda do objeto das respectivas ações diretas de inconstitucionalidade. Confira-se: ADI n. 4.534/GO, Relator o Ministro Alexandre de Moraes, DJe 2.10.2018; ADI n. 4.589/DF, Relatora a Ministra Rosa Weber, DJe 1.2.2019; ADI n. 4.836/MS, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe 17.6.2019; ADI n. 4.994/RJ, Relator o Ministro Edson Fachin, DJe 25.10.2018; ADI n. 5.210/BA, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe 30.3.2019; ADI n. 4.635, Relator o Ministro Celso de Mello, DJe 15.5.2019.

5. Pelo exposto, manifestem-se a Advocacia-Geral da União, a Procuradoria-Geral da República, a parte autora e os interessados (Governador da Bahia e a Assembleia Legislativa da Bahia) para, no prazo comum de quinze dias, informarem se os incentivos fiscais concedidos com base na legislação estadual questionada estariam, ou não, submetidos aos efeitos da Lei Complementar n. 160/2017 e ao Convênio Confaz n. 190/2017, manifestando-se, ainda, sobre a eventual perda de objeto da presente ação direta.

Publique-se. Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.236

(593)

ORIGEM : 6236 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROSADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS FURTADO COELHO (18958/DF,

167075/MG, 2525/PI)AM. CURIAE. : ASSOCIACAO NACIONAL DOS MAGISTRADOS DA

JUSTICA DO TRABALHOADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO)AM. CURIAE. : PLURIS - INSTITUTO DE DIREITO PARTIDARIO E

POLITICOADV.(A/S) : SIDNEY SA DAS NEVES (19033/BA, 33683/DF)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA ADVOCACIA CRIMINAL -

ANACRIMADV.(A/S) : BRUNO ESPINEIRA LEMOS (12770/BA, 17918/DF)AM. CURIAE. : EDUCAÇÃO E CIDADANIA DE AFRODESCENDENTES

E CARENTES - EDUCAFROADV.(A/S) : IRAPUA SANTANA DO NASCIMENTO DA SILVA

(341538/SP)

DECISÃO: Cuida-se de pedido formulado pelo Senhor Toshinobu Tasoko, Advogado, que pretende ingressar, na presente causa, na condição de “amicus curiae”.

Não vejo, contudo, como deferir esse pleito, pois, tratando-se de processo objetivo de controle normativo abstrato, que possui regras próprias sobre a questão ora em exame (Lei nº 9.868/99, art. 7º, § 2º), torna-se inviável, por isso mesmo, o ingresso de pessoas físicas, diferentemente do que sucede com os processos de perfil subjetivo, em cujo âmbito incide, plenamente, a norma inscrita no art. 138 do Código de Processo Civil.

Como se sabe, terceiros não dispõem, ordinariamente, em nosso sistema de direito positivo, de legitimidade para intervir no processo de fiscalização normativa abstrata (RDA 155/155 – RDA 157/266 – ADI 575-AgR/PI, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

A razão de ser dessa orientação – adverte o magistério da doutrina (OSWALDO LUIZ PALU, “Controle de Constitucionalidade”, p. 192/193, item n. 9.9.1, 2ª ed., 2001, RT; ZENO VELOSO, “Controle Jurisdicional de Constitucionalidade”, p. 89, item n. 109, 3ª ed./2ª tir., 2003, Cejup; ALEXANDRE DE MORAES, “Direito Constitucional”, p. 755/756, item n. 9.2, 27ª ed., 2011, Atlas, v.g.) – repousa na circunstância de o processo de fiscalização normativa abstrata qualificar-se como processo de caráter objetivo (RTJ 113/22 – RTJ 131/1001 – RTJ 136/467), em cujo âmbito – é

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 85

importante enfatizar – não se discutem interesses ou direitos individuais nem se examinam situações concretas (RTJ 164/506-507, v.g.).

É certo, no entanto, que essa compreensão do tema veio a ser abrandada pela jurisprudência constitucional desta Suprema Corte, que permite o ingresso de terceiros, na condição de “amicus curiae”, em processo de controle abstrato de constitucionalidade, inclusive em sede de arguição de descumprimento de preceito fundamental (GILMAR FERREIRA MENDES, “Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental”, p. 206/216, itens ns. 2.2 e ss., 2ª ed., 2011, IDP/Saraiva), como as entidades associativas dotadas de representatividade adequada.

Sabemos que entidades associativas que possuem representatividade adequada podem ingressar, formalmente, em sede de controle normativo abstrato, na condição de terceiros interessados, para efeito de participação e manifestação sobre a controvérsia constitucional suscitada por quem dispõe de legitimidade ativa para o ajuizamento de referida ação constitucional.

Tal como registrei em decisões anteriores (ADI 2.130-MC/SC, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), a intervenção do “amicus curiae”, para legitimar-se, deve apoiar-se em razões que tornem desejável e útil a sua atuação processual na causa, em ordem a proporcionar meios que viabilizem uma apropriada resolução do litígio constitucional.

É por tal motivo (falta de representatividade adequada) que a jurisprudência desta Corte Suprema tem negado a pessoas físicas ou naturais a possibilidade de intervirem, na condição de “amicus curiae”, em sede de controle normativo abstrato (ADI 3.695/DF, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – ADI 4.264/PE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – ADI 4.545/PR, Rel. Min. ROSA WEBER – ADI 4.874/DF, Rel. Min. ROSA WEBER – ADI 4.925/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – ADI 5.730/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

Cumpre reafirmar, neste ponto, que o sistema de controle normativo abstrato de constitucionalidade não permite que, em seu âmbito, discutam-se situações individuais ou se examinem interesses concretos.

Cabe ter presente, por oportuno, que o processo de fiscalização concentrada de constitucionalidade – por revestir-se de caráter objetivo – destina-se a viabilizar “o julgamento não de uma relação jurídica concreta, mas de validade de lei em tese (...)” (RTJ 95/999, Rel. Min. MOREIRA ALVES – grifei).

Vê-se, desse modo, que a qualificação do controle normativo abstrato de constitucionalidade como processo objetivo – vocacionado, consoante precedentemente enfatizado, à proteção “in abstracto” da ordem constitucional – impede, por isso mesmo, a apreciação de qualquer pleito que vise a resguardar interesses de expressão concreta e de caráter individual.

Isso significa, portanto, que, em face da natureza objetiva de que se reveste o processo de fiscalização concentrada de constitucionalidade, nele não se discutem situações individuais (RTJ 170/801-802, Rel. Min. CELSO DE MELLO), eis que inadmissível proceder à “defesa de direito subjetivo” (Min. CÉLIO BORJA, “in” ADI 647/DF – RTJ 140/36- 42 ) em sede de controle normativo abstrato:

“CONTROLE ABSTRATO DE CONSTITUCIONALIDADE – PROCESSO DE CARÁTER OBJETIVO – IMPOSSIBILIDADE DE DISCUSSÃO DE SITUAÇÕES INDIVIDUAIS E CONCRETAS.

– O controle normativo de constitucionalidade qualifica-se como típico processo de caráter objetivo, vocacionado exclusivamente à defesa, em tese, da harmonia do sistema constitucional. A instauração desse processo objetivo tem por função instrumental viabilizar o julgamento da validade abstrata do ato estatal em face da Constituição da República. O exame de relações jurídicas concretas e individuais constitui matéria juridicamente estranha ao domínio do processo de controle concentrado de constitucionalidade.

A tutela jurisdicional de situações individuais, uma vez suscitada a controvérsia de índole constitucional, há de ser obtida na via do controle difuso de constitucionalidade, que, supondo a existência de um caso concreto, revela-se acessível a qualquer pessoa que disponha de interesse e legitimidade (CPC, art. 3º).”

(RTJ 164/506-509, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Por tais razões, e considerando, sobretudo, que já admiti, na

condição de “amicus curiae”, na presente relação processual, o E. Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, indefiro o pedido formulado pelo ora requerente (Petição nº 61679/2019).

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.236

(594)

ORIGEM : 6236 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROSADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA

PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS FURTADO COELHO (18958/DF,

167075/MG, 2525/PI)AM. CURIAE. : ASSOCIACAO NACIONAL DOS MAGISTRADOS DA

JUSTICA DO TRABALHOADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO)AM. CURIAE. : PLURIS - INSTITUTO DE DIREITO PARTIDARIO E

POLITICOADV.(A/S) : SIDNEY SA DAS NEVES (19033/BA, 33683/DF)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA ADVOCACIA CRIMINAL -

ANACRIMADV.(A/S) : BRUNO ESPINEIRA LEMOS (12770/BA, 17918/DF)AM. CURIAE. : EDUCAÇÃO E CIDADANIA DE AFRODESCENDENTES

E CARENTES - EDUCAFROADV.(A/S) : IRAPUA SANTANA DO NASCIMENTO DA SILVA

(341538/SP)

DESPACHO: Requisitem-se prévias informações aos órgãos de que emanaram os preceitos normativos ora impugnados nesta sede de controle abstrato (Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados e Presidente do Senado Federal), “que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias” (Lei nº 9.868/99, art. 10, “caput”).

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.236

(595)

ORIGEM : 6236 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROSADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS FURTADO COELHO (18958/DF,

167075/MG, 2525/PI)AM. CURIAE. : ASSOCIACAO NACIONAL DOS MAGISTRADOS DA

JUSTICA DO TRABALHOADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO)AM. CURIAE. : PLURIS - INSTITUTO DE DIREITO PARTIDARIO E

POLITICOADV.(A/S) : SIDNEY SA DAS NEVES (19033/BA, 33683/DF)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA ADVOCACIA CRIMINAL -

ANACRIMADV.(A/S) : BRUNO ESPINEIRA LEMOS (12770/BA, 17918/DF)AM. CURIAE. : EDUCAÇÃO E CIDADANIA DE AFRODESCENDENTES

E CARENTES - EDUCAFROADV.(A/S) : IRAPUA SANTANA DO NASCIMENTO DA SILVA

(341538/SP)

DECISÃO: Admito, na condição de “amicus curiae”, o Instituto de Direito Partidário e Político – PLURIS, eis que se acham atendidas, na espécie, as condições que justificam a intervenção de tal entidade neste processo de controle normativo abstrato. Proceda-se, desse modo, às anotações pertinentes.

Em consequência da admissão do Instituto de Direito Partidário e Político – PLURIS como “amicus curiae”, assino-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, para que produza, nestes autos, as respectivas razões.

2. Assinalo, por necessário, em face de precedentes firmados por esta Suprema Corte, que o “amicus curiae”, uma vez formalmente admitido no processo de fiscalização normativa abstrata, tem o direito de proceder à sustentação oral de suas razões, observado, no que couber, o § 3º do art. 131 do RISTF, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 15/2004.

Ressalto, ainda, por oportuno, a significativa importância da intervenção formal do “amicus curiae” nos processos objetivos de controle concentrado de constitucionalidade, como tem sido reconhecido pela própria jurisprudência desta Suprema Corte:

“’AMICUS CURIAE’ – (…) – PLURALIZAÇÃO DO DEBATE CONSTITUCIONAL E A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA DAS DECISÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL – DOUTRINA – PRECEDENTES – (…) – DISCUSSÃO SOBRE A (DESEJÁVEL) AMPLIAÇÃO DOS PODERES PROCESSUAIS DO ‘AMICUS CURIAE’ – NECESSIDADE DE VALORIZAR-

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 86

SE, SOB PERSPECTIVA EMINENTEMENTE PLURALÍSTICA, O SENTIDO DEMOCRÁTICO E LEGITIMADOR DA PARTICIPAÇÃO FORMAL DO ‘AMICUS CURIAE’ NOS PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO NORMATIVA ABSTRATA.”

(ADPF 187/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.236

(596)

ORIGEM : 6236 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROSADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS FURTADO COELHO (18958/DF,

167075/MG, 2525/PI)AM. CURIAE. : ASSOCIACAO NACIONAL DOS MAGISTRADOS DA

JUSTICA DO TRABALHOADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO)AM. CURIAE. : PLURIS - INSTITUTO DE DIREITO PARTIDARIO E

POLITICOADV.(A/S) : SIDNEY SA DAS NEVES (19033/BA, 33683/DF)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA ADVOCACIA CRIMINAL -

ANACRIMADV.(A/S) : BRUNO ESPINEIRA LEMOS (12770/BA, 17918/DF)AM. CURIAE. : EDUCAÇÃO E CIDADANIA DE AFRODESCENDENTES

E CARENTES - EDUCAFROADV.(A/S) : IRAPUA SANTANA DO NASCIMENTO DA SILVA

(341538/SP)

DECISÃO: Admito, na condição de “amicus curiae”, a Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes – EDUCAFRO, eis que se acham atendidas, na espécie, as condições que justificam a intervenção de tal entidade neste processo de controle normativo abstrato. Proceda-se, desse modo, às anotações pertinentes.

Em consequência da admissão da Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes – EDUCAFRO como “amicus curiae”, assino-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, para que produza, nestes autos, as respectivas razões.

2. Assinalo, por necessário, em face de precedentes firmados por esta Suprema Corte, que o “amicus curiae”, uma vez formalmente admitido no processo de fiscalização normativa abstrata, tem o direito de proceder à sustentação oral de suas razões, observado, no que couber, o § 3º do art. 131 do RISTF, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 15/2004.

Ressalto, ainda, por oportuno, a significativa importância da intervenção formal do “amicus curiae” nos processos objetivos de controle concentrado de constitucionalidade, como tem sido reconhecido pela própria jurisprudência desta Suprema Corte:

“’AMICUS CURIAE’ – (…) – PLURALIZAÇÃO DO DEBATE CONSTITUCIONAL E A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA DAS DECISÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL – DOUTRINA – PRECEDENTES – (…) – DISCUSSÃO SOBRE A (DESEJÁVEL) AMPLIAÇÃO DOS PODERES PROCESSUAIS DO ‘AMICUS CURIAE’ – NECESSIDADE DE VALORIZAR-SE, SOB PERSPECTIVA EMINENTEMENTE PLURALÍSTICA, O SENTIDO DEMOCRÁTICO E LEGITIMADOR DA PARTICIPAÇÃO FORMAL DO ‘AMICUS CURIAE’ NOS PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO NORMATIVA ABSTRATA.”

(ADPF 187/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.236

(597)

ORIGEM : 6236 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROSADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

INTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS FURTADO COELHO (18958/DF,

167075/MG, 2525/PI)AM. CURIAE. : ASSOCIACAO NACIONAL DOS MAGISTRADOS DA

JUSTICA DO TRABALHOADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO)AM. CURIAE. : PLURIS - INSTITUTO DE DIREITO PARTIDARIO E

POLITICOADV.(A/S) : SIDNEY SA DAS NEVES (19033/BA, 33683/DF)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA ADVOCACIA CRIMINAL -

ANACRIMADV.(A/S) : BRUNO ESPINEIRA LEMOS (12770/BA, 17918/DF)AM. CURIAE. : EDUCAÇÃO E CIDADANIA DE AFRODESCENDENTES

E CARENTES - EDUCAFROADV.(A/S) : IRAPUA SANTANA DO NASCIMENTO DA SILVA

(341538/SP)

DECISÃO: Admito, na condição de “amicus curiae”, a Associação Nacional da Advocacia Criminal – ANACRIM, eis que se acham atendidas, na espécie, as condições que justificam a intervenção de tal entidade neste processo de controle normativo abstrato. Proceda-se, desse modo, às anotações pertinentes.

2. Assinalo, por necessário, em face de precedentes firmados por esta Suprema Corte, que o “amicus curiae”, uma vez formalmente admitido no processo de fiscalização normativa abstrata, tem o direito de proceder à sustentação oral de suas razões, observado, no que couber, o § 3º do art. 131 do RISTF, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 15/2004.

Ressalto, ainda, por oportuno, a significativa importância da intervenção formal do “amicus curiae” nos processos objetivos de controle concentrado de constitucionalidade, como tem sido reconhecido pela própria jurisprudência desta Suprema Corte:

“’AMICUS CURIAE’ – (…) – PLURALIZAÇÃO DO DEBATE CONSTITUCIONAL E A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA DAS DECISÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL – DOUTRINA – PRECEDENTES – (…) – DISCUSSÃO SOBRE A (DESEJÁVEL) AMPLIAÇÃO DOS PODERES PROCESSUAIS DO ‘AMICUS CURIAE’ – NECESSIDADE DE VALORIZAR-SE, SOB PERSPECTIVA EMINENTEMENTE PLURALÍSTICA, O SENTIDO DEMOCRÁTICO E LEGITIMADOR DA PARTICIPAÇÃO FORMAL DO ‘AMICUS CURIAE’ NOS PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO NORMATIVA ABSTRATA.”

(ADPF 187/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.236

(598)

ORIGEM : 6236 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROSADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS FURTADO COELHO (18958/DF,

167075/MG, 2525/PI)AM. CURIAE. : ASSOCIACAO NACIONAL DOS MAGISTRADOS DA

JUSTICA DO TRABALHOADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO)AM. CURIAE. : PLURIS - INSTITUTO DE DIREITO PARTIDARIO E

POLITICOADV.(A/S) : SIDNEY SA DAS NEVES (19033/BA, 33683/DF)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA ADVOCACIA CRIMINAL -

ANACRIMADV.(A/S) : BRUNO ESPINEIRA LEMOS (12770/BA, 17918/DF)AM. CURIAE. : EDUCAÇÃO E CIDADANIA DE AFRODESCENDENTES

E CARENTES - EDUCAFROADV.(A/S) : IRAPUA SANTANA DO NASCIMENTO DA SILVA

(341538/SP)

DECISÃO: Admito, na condição de “amicus curiae”, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – CFOAB, eis que se acham atendidas, na espécie, as condições que justificam a intervenção de tal entidade neste processo de controle normativo abstrato. Proceda-se, desse

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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modo, às anotações pertinentes.2. Assinalo, por necessário, em face de precedentes firmados por

esta Suprema Corte, que o “amicus curiae”, uma vez formalmente admitido no processo de fiscalização normativa abstrata, tem o direito de proceder à sustentação oral de suas razões, observado, no que couber, o § 3º do art. 131 do RISTF, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 15/2004.

Ressalto, ainda, por oportuno, a significativa importância da intervenção formal do “amicus curiae” nos processos objetivos de controle concentrado de constitucionalidade, como tem sido reconhecido pela própria jurisprudência desta Suprema Corte:

“’AMICUS CURIAE’ – (…) – PLURALIZAÇÃO DO DEBATE CONSTITUCIONAL E A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA DAS DECISÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL – DOUTRINA – PRECEDENTES – (…) – DISCUSSÃO SOBRE A (DESEJÁVEL) AMPLIAÇÃO DOS PODERES PROCESSUAIS DO ‘AMICUS CURIAE’ – NECESSIDADE DE VALORIZAR-SE, SOB PERSPECTIVA EMINENTEMENTE PLURALÍSTICA, O SENTIDO DEMOCRÁTICO E LEGITIMADOR DA PARTICIPAÇÃO FORMAL DO ‘AMICUS CURIAE’ NOS PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO NORMATIVA ABSTRATA.”

(ADPF 187/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.236

(599)

ORIGEM : 6236 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROSADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOAM. CURIAE. : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : MARCUS VINICIUS FURTADO COELHO (18958/DF,

167075/MG, 2525/PI)AM. CURIAE. : ASSOCIACAO NACIONAL DOS MAGISTRADOS DA

JUSTICA DO TRABALHOADV.(A/S) : ALBERTO PAVIE RIBEIRO (07077/DF, 53357/GO)AM. CURIAE. : PLURIS - INSTITUTO DE DIREITO PARTIDARIO E

POLITICOADV.(A/S) : SIDNEY SA DAS NEVES (19033/BA, 33683/DF)AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA ADVOCACIA CRIMINAL -

ANACRIMADV.(A/S) : BRUNO ESPINEIRA LEMOS (12770/BA, 17918/DF)AM. CURIAE. : EDUCAÇÃO E CIDADANIA DE AFRODESCENDENTES

E CARENTES - EDUCAFROADV.(A/S) : IRAPUA SANTANA DO NASCIMENTO DA SILVA

(341538/SP)

DECISÃO: Admito, na condição de “amicus curiae”, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – ANAMATRA, eis que se acham atendidas, na espécie, as condições que justificam a intervenção de tal entidade neste processo de controle normativo abstrato. Proceda-se, desse modo, às anotações pertinentes.

2. Assinalo, por necessário, em face de precedentes firmados por esta Suprema Corte, que o “amicus curiae”, uma vez formalmente admitido no processo de fiscalização normativa abstrata, tem o direito de proceder à sustentação oral de suas razões, observado, no que couber, o § 3º do art. 131 do RISTF, na redação conferida pela Emenda Regimental nº 15/2004.

Ressalto, ainda, por oportuno, a significativa importância da intervenção formal do “amicus curiae” nos processos objetivos de controle concentrado de constitucionalidade, como tem sido reconhecido pela própria jurisprudência desta Suprema Corte:

“’AMICUS CURIAE’ – (…) – PLURALIZAÇÃO DO DEBATE CONSTITUCIONAL E A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA DAS DECISÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL – DOUTRINA – PRECEDENTES – (…) – DISCUSSÃO SOBRE A (DESEJÁVEL) AMPLIAÇÃO DOS PODERES PROCESSUAIS DO ‘AMICUS CURIAE’ – NECESSIDADE DE VALORIZAR-SE, SOB PERSPECTIVA EMINENTEMENTE PLURALÍSTICA, O SENTIDO DEMOCRÁTICO E LEGITIMADOR DA PARTICIPAÇÃO FORMAL DO ‘AMICUS CURIAE’ NOS PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO NORMATIVA ABSTRATA.”

(ADPF 187/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLO

Relator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.238

(600)

ORIGEM : 6238 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ASSOCIACAO NACIONAL DOS MEMBROS DO

MINISTERIO PUBLICO - CONAMP E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA (12500/DF,

1352A/MG)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Requisitem-se prévias informações aos órgãos de que emanaram os preceitos normativos ora impugnados nesta sede de controle abstrato (Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados e Presidente do Senado Federal), “que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias” (Lei nº 9.868/99, art. 10, “caput”).

2. Os presentes autos deverão ser apensados, para efeito de julgamento conjunto, aos da ADI 6.236/DF, de que sou Relator.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.238

(601)

ORIGEM : 6238 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ASSOCIACAO NACIONAL DOS MEMBROS DO

MINISTERIO PUBLICO - CONAMP E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA (12500/DF,

1352A/MG)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: A Associação Nacional da Advocacia Criminal – ANACRIM já foi por mim admitida, na condição de “amicus curiae”, nos autos da ADI 6.236/DF, de que sou Relator, circunstância que torna prejudicado este segundo pedido de ingresso na relação processual, notadamente porque estes autos serão apensados aos da referida ADI 6.236/DF para efeito de julgamento conjunto.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.239

(602)

ORIGEM : 6239 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ASSOCIACAO DOS JUIZES FEDERAIS DO BRASILADV.(A/S) : GRACE MARIA FERNANDES MENDONCA (09469/DF)ADV.(A/S) : SUZANA MARIA FERNANDES MENDONCA (52729/DF)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de medida liminar, ajuizada pela Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE, com o objetivo de questionar a validade jurídico- -constitucional do art. 9º, “caput” e parágrafo único, e respectivos incisos I, II e III, do art. 10, do art. 20, “caput” e parágrafo único, do art. 25, “caput” e parágrafo único, do art. 36 e do art. 43, todos da Lei nº 13.869/2019, que “dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade”.

Sustenta-se, em síntese, que os preceitos normativos ora questionados objetivam “punir o mero exercício da função jurisdicional, cujas bases estão profundamente estabelecidas na Constituição da República e na Lei Complementar nº 95, de modo a submeter o magistrado – ator responsável por assegurar ao cidadão a prestação jurisdicional efetiva e o próprio acesso à justiça – ao exercício de uma atividade que passa a ser permeada pelo risco de criminalização advindo do conteúdo inserto na lei ora impugnada” (grifei).

Presente esse contexto, impõe-se analisar, desde logo, questão preliminar pertinente à legitimidade ativa “ad causam” da autora.

Sob tal perspectiva, é importante ressaltar que, no julgamento

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 88

conjunto da ADI 3.308/DF, da ADI 3.363/DF, da ADI 3.998/DF, da ADI 4.802/DF e da ADI 4.803/DF, das quais é Relator o eminente Ministro GILMAR MENDES, todas elas ajuizadas pela Associação dos Juízes Federais do Brasil, esboça-se tendência no sentido de reconhecer à AJUFE legitimidade ativa “ad causam” para fazer instaurar, perante esta Corte Suprema, o concernente processo de controle normativo abstrato, sendo digno de registro que, em referido julgamento (suspenso em virtude de pedido de destaque formulado pelo eminente Ministro RICARDO LEWANDOWSKI), sete (07) Juízes deste Tribunal (Ministros GILMAR MENDES, Relator, EDSON FACHIN, ALEXANDRE DE MORAES, MARCO AURÉLIO, DIAS TOFFOLI, ROSA WEBER e LUIZ FUX) já se pronunciaram nesse mesmo sentido, acompanhando, portanto, o Relator da causa, que reconhece à AJUFE qualidade para agir em sede de fiscalização concentrada de constitucionalidade.

Tal circunstância, por relevante, permite-me admitir o processamento da presente ação direta, deixando de aplicar, em consequência, ao caso ora em análise, os precedentes desta Corte a propósito da ausência de legitimidade ativa “ad causam” de entidades de classe que, embora de âmbito nacional, constituem instituições representativas de mera fração ou de simples parcela de categoria funcional mais abrangente (RTJ 128/481, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – RTJ 135/853, Rel. Min. SYDNEY SANCHES – RTJ 144/702, Rel. Min. MOREIRA ALVES – RTJ 146/421, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – RTJ 150/715, Rel. Min. ILMAR GALVÃO – RTJ 150/719, Rel. Min. MOREIRA ALVES – RTJ 155/416, Rel. Min. ILMAR GALVÃO – RTJ 156/26, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – ADI 2.082-MC/ES, Rel. Min. CELSO DE MELLO – ADI 2.437-MC/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – ADI 3.962-AgR/DF, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, v.g.):

“Ação direta de inconstitucionalidade. Pedido de liminar. Legitimação ativa.

Falta de legitimação para propor ação direta, porquanto os Auditores Fiscais do Tesouro Nacional não constituem uma classe, mas apenas pequena parcela de servidores públicos que integram uma das diversas carreiras existentes no Poder Executivo. (…).

Ação direta de inconstitucionalidade não conhecida, ficando, assim, prejudicado o pedido de liminar.”

(RTJ 138/81, Rel. Min. MOREIRA ALVES – grifei) “(…) Representação institucional de mera fração de determinada

categoria funcional. Descaracterização da autora como entidade de classe. Não conhecimento da ação direta.

.......................................................................................................A circunstância de uma instituição ser integrada por servidores

públicos que constituem mera fração de determinada categoria funcional desqualifica-a, por isso mesmo, como entidade de classe para efeito de instauração do controle normativo abstrato. Precedentes.”

(RTJ 147/401, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“(…) esta Corte, em casos análogos, tem entendido que há

entidade de classe quando a associação abarca uma categoria profissional ou econômica no seu todo, e não quando apenas abrange, ainda que tenha âmbito nacional, uma fração de uma dessas categorias.

.......................................................................................................Ação direta de inconstitucionalidade não conhecida, ficando

prejudicado o pedido de liminar.”(ADI 1.486-MC/DF, Rel. Min. MOREIRA ALVES – grifei)2. Feitas essas considerações, requisitem-se prévias informações

aos órgãos de que emanaram os preceitos normativos ora impugnados nesta sede de controle abstrato (Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados e Presidente do Senado Federal), “que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias” (Lei nº 9.868/99, art. 10, “caput”).

3. Os presentes autos deverão ser apensados, para efeito de julgamento conjunto, aos da ADI 6.236/DF, de que sou Relator.

Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.239

(603)

ORIGEM : 6239 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOREQTE.(S) : ASSOCIACAO DOS JUIZES FEDERAIS DO BRASILADV.(A/S) : GRACE MARIA FERNANDES MENDONCA (09469/DF)ADV.(A/S) : SUZANA MARIA FERNANDES MENDONCA (52729/DF)INTDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: A Associação Nacional da Advocacia Criminal – ANACRIM já foi por mim admitida, na condição de “amicus curiae”, nos autos da ADI 6.236/DF, de que sou Relator, circunstância que torna prejudicado este terceiro pedido de ingresso na relação processual, notadamente porque estes autos serão apensados aos da referida ADI

6.236/DF para efeito de julgamento conjunto.Publique-se.Brasília, 12 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.263 (604)ORIGEM : 6263 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESREQTE.(S) : CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS

DO BRASIL - CFOABADV.(A/S) : FELIPE DE SANTA CRUZ OLIVEIRA SCALETSKY

(38672/DF, 095573/RJ) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO DO

SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SULINTDO.(A/S) : ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MATO

GROSSO DO SULADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO: Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade, com pedido de medida cautelar, proposta pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil em face da Lei Complementar 201/2015, com a redação conferida pelas Leis Complementares 249/2018 e 267/2019, do Estado do Mato Grosso do Sul, que “dispõe sobre a utilização de depósitos judiciais e administrativos em dinheiro, tributários e não tributários, realizados em processos vinculados ao Poder Judiciário”, possibilitando a transferência desses recursos para o Tesouro do Poder Executivo estadual.

O Requerente sustenta a inconstitucionalidade formal da norma, por violação da competência privativa da União para legislar sobre direito processual e sobre normas gerais em matéria financeira (art. 22, I, c/c arts. 192 e 165, § 9º, da CF). Do ponto de vista material, alega que a possibilidade de transferência de recursos privados para a disponibilidade do Poder Público implicaria a instituição de empréstimo compulsório, em desacordo com o art. 148 da CF, e indevida “apropriação forçada e compulsória de recursos”, em desrespeito ao direito à propriedade.

Requereu a concessão de medida cautelar para que se determine a suspensão da eficácia da norma impugnada, tanto em sua versão original quanto na redação conferida pelas Leis Complementares 249/2018 e 267/2019.

Diante da relevância da matéria constitucional suscitada e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, mostra-se adequada a adoção do rito do art. 12 da Lei 9.868/1999, pelo que determino:

a) solicitem-se as informações, a serem prestadas pelo Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso do Sul e pelo Governador daquele Estado, no prazo de 10 (dez) dias; e

b) em seguida, remetam-se os autos ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de 5 (cinco) dias, para a devida manifestação.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro ALEXANDRE DE MORAESRelator

Documento assinado digitalmente

AÇÃO RESCISÓRIA 2.636 (605)ORIGEM : 1311 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINREVISOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAUTOR(A/S)(ES) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORÉU(É)(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO

FEDERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINTRAJUD/SP

ADV.(A/S) : RUDI MEIRA CASSEL (22256/DF, 165498/MG, 170271/RJ, 49862A/RS)

DECISÃO: Trata-se de ação rescisória com pedido de tutela antecipada proposta pela União em face do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Estado de São Paulo – SINTRAJUD/SP, com vistas a rescindir acórdão proferido nos autos do MI nº 1.311, Rel. Ministro Celso de Mello, cujo trânsito em julgado se deu em 12.02.2016 (eDOC 02, p. 312). Reproduzo a ementa:

“MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO – LEGITIMIDADE DA UTILIZAÇÃO, POR ENTIDADES DE CLASSE E/OU ORGANISMOS SINDICAIS, DE REFERIDA AÇÃO CONSTITUCIONAL – DOUTRINA – PRECEDENTES (RTJ 166/751-752, v.g.) – PRETENDIDA NULIDADE PROCESSUAL POR AUDÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – INOCORRÊNCIA – INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO EM OUTRAS DEMANDAS INJUNCIONAIS EM QUE, SUSCITADA CONTROVÉRSIA IDÊNTICA À DISCUTIDA NESTE PROCESSO, VEIO O

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 89

“PARQUET” A OPINAR, FUNDAMENTADAMENTE, SOBRE A QUESTÃO PERTINENTE AO ALCANCE DO ART. 40, § 4º DA CONSTITUIÇÃO – PRECEDENTES – PRELIMINAR REJEITADA – SERVIDOR PÚBLICO – DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO À APOSENTADORIA ESPECIAL (CF, ART. 40, § 4º) – INJUSTA FRUSTRAÇÃO DESSE DIREITO EM DECORRÊNCIA DE INCONSTITUCIONAL, PROLONGADA E LESIVA OMISSÃO IMPUTÁVEL A ÓRGÃOS ESTATAIS DA UNIÃO FEDERAL – CORRELAÇÃO ENTRE A IMPOSIÇÃO CONSTITUCIONAL DE LEGISLAR E O RECONHECIMENTO DO DIREITO SUBJETIVO À LEGISLAÇÃO – DESCUMPRIMENTO DE IMPOSIÇÃO CONSTITUCIONAL LEGIFERANTE E DESVALORIZAÇÃO FUNCIONAL DA CONSTITUIÇÃO ESCRITA – A INÉRCIA DO PODER PÚBLICO COMO ELEMENTO REVELADOR DO DESRESPEITO ESTATAL AO DEVER DE LEGISLAR IMPOSTO PELA CONSTITUIÇÃO – OMISSÕES NORMATIVAS INCONSTITUCIONAIS: UMA PRÁTICA GOVERNAMENTAL QUE SÓ FAZ REVELAR O DESPREZO DAS INSTITUIÇÕES OFICIAIS PELA AUTORIDADE SUPREMA DA LEI FUNDAMENTAL DO ESTADO – A COLMATAÇÃO JURISDICIONAL DE OMISSÕES INCONSTITUCIONAIS: UM GESTO DE FIDELIDADE, POR PARTE DO PODER JUDICIÁRIO, À SUPREMACIA HIERÁRQUICO-NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA – A VOCAÇÃO PROTETIVA DO MANDADO DE INJUNÇÃO – LEGITIMIDADE DOS PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO NORMATIVA (ENTRE ELES, O RECURSO À ANALOGIA) COMO FORMA DE SUPLEMENTAÇÃO DA “INERTIA AGENDI VEL DELIBERANDI” – PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO” (eDOC 02, p. 237).

No acórdão rescindendo, cuidou-se de agravo regimental interposto pela União contra decisão que concedeu parcialmente ordem injuncional, reconhecendo estado de mora legislativa no intuito de estender o entendimento aplicado por esta Corte no MI nº 721 à controvérsia em tela no MI nº 1.311.

Na ação rescisória, ajuizada com fundamento no art. 966, V, do Código de Processo Civil de 2015, aponta-se violação literal a dispositivos da Constituição Federal.

Alega a parte autora que “ao fazer incidir ao caso dos autos o entendimento acerca da aposentadoria por atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física”, o Supremo Tribunal Federal teria afrontado o art. 40, § 4º, II, da Constituição Federal (eDOC 01).

Aduz que o referido agravo foi interposto no intuito de ver reconhecida a distinção entre a discussão trazida pela ordem injuncional da qual trata a presente ação – referente à aposentadoria especial de servidores que realizam atividade de risco – e os precedentes a ela aplicados, que dizem respeito à aposentadoria especial garantida a servidores que exercem atividades insalubres (esta regulamentada pelo art. 40, § 4º, III, da CRFB).

Destaca que, “no referido leading case, esse STF determinara, para assegurar a aposentadoria especial dos servidores que exercem atividade insalubre, a aplicação supletiva da legislação relativa ao Regime Geral de Previdência Social (Lei nº 8.213/91), reputando moroso o legislador em dar concreção a um direito previsto originariamente na Constituição (…). Sem embargo, não é este o mesmo histórico da aposentadoria precoce por atividade de risco, que só teve amparo constitucional a partir da EC 47 de 05.06.2005 (…).” (eDOC 01, p. 6).

Aponta as distinções entre o precedente aplicado e o caso dos autos, dentre as quais: a) “a mora verificada in casu não é de todo relevante”, b) a natureza das atividades realizadas pelos impetrantes de cada ordem injuncional é díspar e c) “a Lei 8.213/91 não se presta a autorizar aposentadorias especiais por risco – que é, inclusive, inexistente no RGPS“ (eDOC 01, p. 6-7).

Argui pela necessidade de aplicação do entendimento firmado nos MIs nºs 833/DF e 844/DF ao caso em tela. Colhe-se da referida jurisprudência:

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO. OFICIAIS DE JUSTIÇA. ALEGADA ATIVIDADE DE RISCO. APOSENTADORIA ESPECIAL. ORDEM DENEGADA. 1. Diante do caráter aberto da expressão atividades de risco (art. 40, § 4º, II, da Constituição) e da relativa liberdade de conformação do legislador, somente há omissão inconstitucional quando a periculosidade seja inequivocamente inerente ao ofício. 2. A eventual exposição a situações de risco – a que podem estar sujeitos os Oficiais de Justiça e, de resto, diversas categorias de servidores públicos – não garante direito subjetivo constitucional à aposentadoria especial. 3. A percepção de gratificações ou adicionais de periculosidade, assim como o porte de arma de fogo, não são, por si sós, suficientes para reconhecer o direito à aposentadoria especial, em razão da autonomia entre o vínculo funcional e o previdenciário. 4. Voto pela denegação da ordem, sem prejuízo da possibilidade, em tese, de futura lei contemplar a pretensão da categoria. (MI 833, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 11/06/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-195 DIVULG 29-09-2015 PUBLIC 30-09-2015).

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO. OFICIAIS DE JUSTIÇA E SERVIDORES DO JUDICIÁRIO E DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO COM ATRIBUIÇÕES RELACIONADAS À SEGURANÇA. ALEGADA ATIVIDADE DE RISCO. APOSENTADORIA ESPECIAL. ORDEM DENEGADA. 1. Diante do caráter aberto da expressão

atividades de risco (art. 40, § 4º, II, da Constituição) e da relativa liberdade de conformação do legislador, somente há omissão inconstitucional quando a periculosidade seja inequivocamente inerente ao ofício. 2. A eventual exposição a situações de risco – a que podem estar sujeitos os servidores ora substituídos e, de resto, diversas outras categorias – não garante direito subjetivo constitucional à aposentadoria especial. 3. A percepção de gratificações ou adicionais de periculosidade, assim como o porte de arma de fogo, não são, por si sós, suficientes para reconhecer o direito à aposentadoria especial, em razão da autonomia entre o vínculo funcional e o previdenciário. 4. Voto pela denegação da ordem, sem prejuízo da possibilidade, em tese, de futura lei contemplar a pretensão das categorias representadas pela impetrante. (MI 844, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 11/06/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-195 DIVULG 29-09-2015 PUBLIC 30-09-2015).

Defende, por fim, a inaplicabilidade ao caso do óbice da Súmula nº 343 do STF, pois, em seu entender, “essa Suprema Corte, à época da prolação da decisão rescindenda, já possuía entendimento pacífico quanto à improcedência de impetrações manejadas por servidores públicos ou entidades de classe quanto ao direito à aposentadoria especial por atividades de risco” (eDOC 01, p. 12)

Requer, alegando receio de dano irreparável, antecipação dos efeitos da tutela requerida, “a fim de que sejam suspensos todos e quaisquer atos que permitam a análise de pedidos de aposentadoria especial por atividade de risco com base na decisão rescindenda” (eDOC 01, p. 16).

Por fim, requer a rescisão dos acórdãos prolatados em sede de mandado de injunção, “para que, a teor do art. 968, I, do CPC, nova decisão seja proferida por essa Suprema Corte, julgando-se improcedente a pretensão originalmente deduzida” (eDOC 01, p. 16).

Intimada, a parte ré apresentou contestação, arguindo, preliminarmente, a inviabilidade da ação ante a incidência do óbice contido na Súmula nº 343/STF, de forma que o acórdão impugnado na presente ação rescisória foi proferido em consonância com o entendimento predominante da Corte Constitucional sobre a questão, sendo que eventual mudança de entendimento jurisprudencial posterior não justifica o manejo (eDOC 11, p. 3).

No mérito, defende ter sido acertada a decisão que se busca impugnar, porquanto não haveria divergência entre o entendimento predominante na Corte e o aplicado no decisum rescindendo acerca da aplicação dos critérios previstos no art. 57 da Lei 8.213/90 para viabilização da análise dos pedidos de aposentadoria especial por atividade de risco, aos servidores que desempenham funções de segurança. Aduz, ainda, serem inaplicáveis ao caso as teses firmadas nos Mandados de Injunção nºs 833 e 844, vez que inexiste óbice à extensão do benefício da aposentadoria especial prevista no artigo 40, § 4º, II, da CF/88, aos Inspetores e Agentes de Segurança substituídos (eDOC 11, pp. 4-5).

No que diz respeito aos Inspetores e Agentes de Segurança, afirma serem atividades de risco as exercidas por estes, citando trechos de legislação infraconstitucional que admitiriam tal compreensão, bem como de acórdãos deste Tribunal que dariam respaldo ao referido conceito.

Ademais, suscita a ocorrência de fato novo, qual seja a recente conceituação da função de segurança prestada por servidores públicos do Poder Judiciário e do Ministério Público como atividade de risco no Projeto de Lei Complementar nº 330/2006 e nos projetos a este apensados, ainda pendente de apreciação pelo Legislativo.

Ao fim, pugna pelo indeferimento da tutela antecipada e pela improcedência dos pedidos delineados pela União na inicial (eDOC 11).

É, em síntese, o relatório.Reconheço a tempestividade da ação, pois o acórdão cuja rescisão

se busca transitou em julgado em 12.02.2016 e a ação rescisória foi proposta em 19.12.2017, dentro do prazo previsto no art. 975, do CPC/15.

Considero, ainda, a União como parte legítima para a propositura da ação, porquanto se enquadra na condição de terceiro juridicamente interessado, já que a decisão rescindenda afeta diretamente o erário do ente, ao se reconhecer o direito de servidor à obtenção de aposentadoria especial.

Quanto ao mérito, a legislação processual dispõe ser cabível ação rescisória nas seguintes hipóteses:

“Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;

II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;

III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;

IV - ofender a coisa julgada;V - violar manifestamente norma jurídica;VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em

processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova

nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;

VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.§ 1º Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato

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inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado.

§ 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

I - nova propositura da demanda; ouII - admissibilidade do recurso correspondente.§ 3º A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da

decisão.§ 4º Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por

outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei.

§ 5º Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V do caput deste artigo, contra decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento de casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento.

§ 6º Quando a ação rescisória fundar-se na hipótese do § 5º deste artigo, caberá ao autor, sob pena de inépcia, demonstrar, fundamentadamente, tratar-se de situação particularizada por hipótese fática distinta ou de questão jurídica não examinada, a impor outra solução jurídica.”

No caso que se apresenta a julgamento, a União, parte autora, fundamenta sua pretensão no inciso V do art. 966 supra transcrito.

Diz que a violação a norma jurídica se encontra na equiparação feita entre o exercício de atividade insalubre e o de atividade de risco – para fins de concessão de aposentadoria especial – ao aplicar ao caso em tela o entendimento firmado no MI nº 721 (rel. Min. Celso de Mello), ferindo o disposto no art. 40, § 4º, II, do Texto Constitucional.

Sem razão a parte Autora.Conforme o entendimento vergastado no decisum que se busca

rescindir, vem sendo reafirmada nesta Corte a orientação jurisprudencial no sentido de garantir “aos servidores públicos que se enquadrem nas hipóteses previstas nos incisos I, II e III do § 4º do art. 40 da Constituição (pessoa portadora de deficiência, exercício de atividades de risco ou execução de trabalhos em ambientes insalubres), o direito à aposentadoria especial” (grifei).

Impende destacar, neste ínterim, os julgados a seguir: MI 758/DF, Rel. Min. Marco Aurélio; MI 796/DF, Rel. Min. Ayres Britto; MI 809/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia; MI 824/DF, Rel. Min. Eros Grau; MI 834/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; MI 874/DF, Rel. Min. Celso de Mello; MI 912/DF, Rel. Min. Cezar Peluso; MI 970/DF, Rel. Min. Ellen Gracie; MI 1.001/DF, Rel. Min. Celso de Mello; MI 1.059/DF, Rel. Min. Celso de Mello; MI 1.967-AgR/DF, Rel. Min. Celso de Mello; dentre outros.

Há de se reconhecer, nesse sentido, a impossibilidade de acatar as teses aduzidas pela parte autora no sentido da violação frontal ao disposto no art. 40, § 4º, inciso II, da CRFB, em razão do teor da Súmula 343/STF, porquanto não se vislumbra discordância entre a decisão rescindenda e a firme jurisprudência desta Corte – a qual estabelece a constitucionalidade do entendimento assentado. Neste sentido:

“EMENTA Agravo regimental em ação rescisória. Entendimento adotado na ação originária em consonância com a jurisprudência da Corte à época, a qual, inclusive, prevalece até a presente data. Aplicação da Súmula nº 343/STF. Decisão rescindenda. Reconhecimento da mora legislativa quanto à regulamentação do art. 40, § 4º, da Constituição Federal e determinação de aplicação analógica do art. 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91 enquanto existir lacuna normativa. Inexistência de violação literal de dispositivo da Constituição. Julgado rescindendo que assegura apenas a apreciação, pela autoridade administrativa competente, dos pleitos de aposentadoria especial da categoria, nos termos do art. 57, da Lei nº 8.213/91. Inexistência de garantia do direito propriamente dito à aposentadoria especial. Consonância com a Súmula Vinculante nº 33. Agravo regimental não provido. 1. A decisão que se pretende rescindir não diverge da orientação jurisprudencial estabelecida no Supremo Tribunal Federal à época da prolação do decisum rescindendo – e prevalente até a presente data – no sentido de se reconhecer a mora legislativa quanto à regulamentação do art. 40, § 4º, da Constituição, bem como se determinar a aplicação analógica do art. 57, § 1º, da Lei nº 8.213/91 enquanto existir lacuna normativa, a fim de garantir o direito à aposentadoria especial em razão da insalubridade ou da periculosidade de atividades exercidas pelo servidores públicos. 2. Não há que se falar, portanto, em violação literal a dispositivo da Constituição Federal, tampouco em alteração do entendimento aplicado por esta Corte quando da prolação da decisão rescindenda. Cabível a negativa de seguimento à ação rescisória por incidência do óbice contido na Súmula nº 343/STF. 3. Nos autos do MI nº 833/STF, esta Corte manifestou-se no sentido de que, diante do caráter aberto da expressão atividades de risco (art. 40, § 4º, II, da Constituição) e da relativa liberdade de conformação do legislador, somente há omissão inconstitucional quando a periculosidade seja inequivocamente inerente ao ofício. Conclusão que, todavia, não impede a apreciação do direito à aposentadoria especial a tais servidores públicos, se atendidos por eles os requisitos do art. 40, § 4º, inciso III, da CF/88, adotando-se, para tanto, na avaliação administrativa, os requisitos do art. 57, da Lei nº 8.213/91, eleito por esta Corte como regra de simetria aos trabalhadores da rede privada. Entendimento cristalizado na Súmula Vinculante nº 33. 4. O julgado rescindendo, aplicando tal

entendimento, tão somente assegurou a apreciação, pela autoridade administrativa competente, dos pleitos de aposentadoria especial da categoria, aplicando-se, no que couber, o art. 57, da Lei nº 8.213/91, sem, contudo, lhes garantir o direito propriamente dito, o que, inclusive, refoge ao âmbito de decisão do mandado de injunção. 5. Agravo regimental não provido.” (AR 2512 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Tribunal Pleno, DJe 29.09.2017).

Por outro lado, não merece acolhida a arguição feita pela aplicação do entendimento firmado nos MIs nº 833 (Rel. Min. Cármen Lúcia) e 844 (Rel. Min. Ricardo Lewandowski) no sentido de reconhecer a inviabilidade de concessão de aposentadoria especial para servidores públicos em exercício de atividade de risco. O consignado nos referidos autos restringiu-se a constatar o “caráter aberto da expressão ‘atividades de risco’ (art. 40, § 4º, II, da Constituição)” e a “relativa liberdade de conformação do legislador”, no que se reconhece a omissão constitucional apenas “quando a periculosidade seja inequivocamente inerente ao ofício”.

Entretanto, solidificou-se a jurisprudência deste Supremo Tribunal de forma a permitir que seja apreciado o direito à aposentadoria especial de servidores públicos em atividade de risco caso cumpram o rol de requisitos previstos tanto no art. 40, § 4º, inciso III, da CRFB, quanto na Lei 8.213/91 – em consonância com o que restou assentado no decisum rescindendo, cujas escorreitas razões se alongam na evidente necessidade de colmatação de omissão inconstitucional lesiva por parte desta Corte, suprindo tais lacunas normativas enquanto persistirem.

Contudo, em razão da impossibilidade de indicação de critérios fáticos para concessão do direito à aposentadoria em sede injuncional, determinou-se no julgado rescindendo a apreciação dos pedidos concretos por parte das autoridades competentes, solução adotada em inúmeros precedentes, dentre os quais: MI 1.312/DF, Rel. Min. Celso de Mello; MI 1.316/DF, Rel. Min. Ellen Gracie; MI 1.451/DF, Rel. Min. Ellen Gracie; MI 3.718/DF, Rel. Min. Marco Aurélio; MI 1.277/DF, Rel. Min. Ellen Gracie.

Cabe esclarecer, ainda, que as teses firmadas na AR 2.513, de relatoria do Min. Gilmar Mendes, destinam-se à categoria de servidores oficiais de justiça, a qual não se confunde com a de agentes de segurança do Poder Judiciário de que tratam os presentes autos, requerendo orientação jurisprudencial distinta, conforme o entendimento do próprio Ministro Relator na supra referida ação rescisória:

“Esta Corte, no julgamento dos MIs 833/DF e 844/DF, julgando especificamente a situação de suposta omissão em relação à atividade de risco desenvolvida por oficiais de justiça, asseverou que, diante do caráter aberto da expressão “atividades de risco” (art. 40, § 4º, II, da Constituição) e da relativa liberdade de conformação do legislador, somente há omissão inconstitucional nos casos em que a periculosidade é inequivocamente inerente ao ofício.

Nesse mesmo julgado, ficou consignado que a eventual exposição a situações de risco – a que podem estar sujeitos os Oficiais de Justiça e, de resto, diversas categorias de servidores públicos – não garante direito subjetivo constitucional à aposentadoria especial.

(...)Ademais, é importante ressaltar que, ao contrário do alegado pelo

Ministério Público Federal, a questão posta nos autos é diferente do que decidido na AR 2.512, pois naquele caso, tratava-se de uma outra categoria de servidores públicos (agentes de segurança do Poder Judiciário), os quais estão submetidos a outras peculiaridades no dever de ofício.” (grifei)

Ante o exposto, julgo improcedente a presente ação rescisória.Publique-se. Intime-se.Brasília, 29 de outubro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

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AÇÃO RESCISÓRIA 2.680 (606)ORIGEM : 995230 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. LUIZ FUXREVISORA :MIN. ROSA WEBERAUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO AMAZONASPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO AMAZONASRÉU(É)(S) : DANIELLE FIGUEIREDO RODRIGUES DOS SANTOS E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADRIANA CARLA SOUZA CROMWELL (3030/AM)

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. PEDIDO DE DESISTÊNCIA FORMULADO PELO AUTOR. CONSENTIMENTO DOS RÉUS. POSSIBILIDADE DE HOMOLOGAÇÃO DO PEDIDO. ART. 485, VIII E § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.

DECISÃO: Trata-se de pedido de desistência formulado pelo Estado do Amazonas em virtude de nova situação fática posta nos autos, decorrente de decisão proferida pelo Tribunal de Justiça local que reconheceu que: “impõe-se concluir pela validade da Lei Estadual nº 3.431/2009 e, consequentemente, pela inexistência de situação excepcional que permita a não convocação e nomeação dos candidatos aprovados dentro do número de vagas do certame

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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em análise”.Salienta o requerente ”que no campo administrativo, há interesse da

atual administração do Estado em compor os interesses dos aprovados no referido certame (Edital 001/2009 -CBAM) e o interesse social premente que diz com o atendimento da população em área sensível como a da saúde”.

Em 25/11/2019, através da Petição STF 74.055/2019, antecipando-se a qualquer intimação formal, os réus manifestaram seu consentimento com o pedido de desistência formulado pelo Estado do Amazonas “pugnando seja homologado o pleito por essa Douta Relatoria (RISTF, art. 21, VIII), para que surta seus jurídicos e legais efeitos”.

É o relatório. Decido.Ao tratar das hipóteses em que cabe ao juiz extinguir o processo sem

resolução de mérito, o art. 485 do Código de Processo Civil de 2015 assim dispõe em seu inciso VIII:

“Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:VIII - homologar a desistência da ação; ”Em limitação ao dispositivo, o § 4º do mesmo art. 485 do CPC dispõe

que “Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação”.

In casu, conforme informado no relatório, antes mesmo de qualquer intimação formal os réus peticionaram nos autos, manifestando que consentem com o pedido de desistência formulado pelo Estado do Amazonas, pugnando, desde logo, por sua homologação.

Cumpridas, portanto, as formalidades legais exigidas pelo diploma processual, revela-se cabível a homologação do pedido.

Ex positis, nos termos do art. 485, VIII e § 4º, do CPC, homologo a desistência e extingo o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, VIII, do CPC/2015.

Publique-se. Int..Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NOS EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 36.739 (607)ORIGEM : 36739 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : DENILSON JOSE DOS SANTOSADV.(A/S) : ADELARDO DE ALMEIDA CUNHA (149479/MG)AGDO.(A/S) : HENY TEIXEIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Vistos etc.Referente à Petição/STF nº 73.891/2019. Denilson Jose dos Santos requer a retirada do agravo interno

interposto neste processo da sessão virtual agendada, por considerar que “impossibilitará facultativos e relevantes debates orais“.

Decido.Verifico incluído o feito na pauta de julgamento da Primeira Turma

deste Supremo Tribunal, publicada em 21.11.2019 (julgamento virtual).O art. 1º da Resolução STF nº 642/2019 faculta ao Relator submeter

processos ao julgamento em ambiente eletrônico, por meio de sessões virtuais, nas Turmas ou no Plenário desta Suprema Corte.

Prevê, ainda, em seu art. 4º, II, a possibilidade de as partes, respeitado o prazo de 48h (quarenta e oito horas) do início da sessão, apresentarem requerimento de destaque nos processos pautados para julgamento em sessão virtual, submetido ao exame do relator.

Nada colhe a petição.O deferimento do pedido de destaque visa a dar conhecimento mais

detalhado aos demais Ministros acerca da matéria versada no processo.Com a adoção da sistemática virtual de julgamento, a decisão

recorrida, o voto do Relator e as demais peças processuais ficam à disposição de todos os Ministros para consulta, no próprio ambiente virtual, o que propicia ampla análise do processo.

O deferimento do pedido de destaque, portanto, justifica-se quando presente alguma excepcionalidade que aconselhe o julgamento presencial em classe de ação que comporte sustentação oral, nos termos do RI/STF, hipótese que não se configura na espécie, em conformidade ainda a decisão agravada com a jurisprudência deste Supremo Tribunal.

Ante o exposto, ausente excepcionalidade justificadora do julgamento presencial, indefiro o pedido.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NA EXTENSÃO NO HABEAS CORPUS 152.728 (608)ORIGEM : 356913 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTERIO PUBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITORIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSAGDO.(A/S) : SONIA MARIA DE ANDRADE SANTOSADV.(A/S) : RONALDO BARBOSA DE OLIVEIRA FILHO (35721/DF)INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que a ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 135.951 (609)ORIGEM : PROC - 25804 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS SANTIAGO PAPAADV.(A/S) : RAFAEL DE ALENCAR ARARIPE CARNEIRO

(DF025120/)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DA MEDIDA CAUTELAR Nº 25.804 DO

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

SEGUNDO AG.REG. NO HABEAS CORPUS 137.494 (610)ORIGEM : RCL - 32648 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : CARLOS PEREIRA XAVIERADV.(A/S) : JASON BARBOSA DE FARIA (00001476/DF) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DA RCL 32.648 DO SUPERIOR TRIBUNAL

DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 141.726 (611)ORIGEM : 367712 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : JONATAN ALESSANDRO DA SILVAADV.(A/S) : ANDERSON SEGURA DELPINO (336048/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 92

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 142.017 (612)ORIGEM : 72346 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS SANTIAGO PAPAADV.(A/S) : JOE DA CRUZ BARBOSA (35682/DF)ADV.(A/S) : BRUNO RODRIGUES (2042A/DF)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 142.216 (613)ORIGEM : 356 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : MARCO ANTÔNIO ORTOLANADV.(A/S) : ANA MARIA GOFFI FLAQUER SCARTEZZINI

(21709/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA Nº

356 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 145.953 (614)ORIGEM : 365846 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : MARCELO MATTOS DE VASCONCELLOS CRUZADV.(A/S) : THIAGO NAGIB DIAS BARBOSA (196574/RJ)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.

Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

SEGUNDO AG.REG. NO HABEAS CORPUS 151.430 (615)ORIGEM : 620058 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : A.B.D.G.B.ADV.(A/S) : BRUNO RODRIGUES (02042/A/DF, 084559/RJ) E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ADMAR GONZAGA NETO (10937/DF) E OUTRO(A/S)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que a parte recorrida respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 152.728 (616)ORIGEM : 356913 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTERIO PUBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITORIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : SAMI KUPERCHMITADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORON (40063/DF, 65371/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Trata-se de pedido de destaque feito pela defesa de Sami Kuperchmit, cujo teor é o seguinte:

“O impetrante ALBERTO ZACHARIAS TORON, nos autos do writ acima identificado, em que figura como paciente SAMI KUPERCHMIT, respeitosamente vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 4º, II, da Resolução nº 587/2016 deste eg. STF, requerer destaque do julgamento do Agravo Regimental interposto pelo MPDFT (peça nº 116), pautado para a sessão virtual que terá início no próximo dia 29 (pauta nº 105), a fim de que seja julgado fora do ambiente eletrônico, permitindo, assim, que o Impetrante acompanhe pessoal e presencialmente a sessão de julgamento” (documento eletrônico 130).

A Emenda Regimental 52/STF, de 14/6/2019, acrescentou o art. 21-B ao Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal para ampliar as hipóteses de julgamento por meio eletrônico. O referido dispositivo possui a seguinte redação:

“Art. 21-B O Relator poderá liberar para julgamento listas de processos em ambiente presencial ou eletrônico.

Parágrafo único. A critério do Relator, poderão ser submetidos a julgamento em ambiente eletrônico, observadas as respectivas competências das Turmas ou do Plenário, os seguintes processos:

I - agravos internos, regimentais e embargos de declaração;II - medidas cautelares em ações de controle concentrado;III - referendum de medidas cautelares e de tutelas provisórias;IV - recursos extraordinários e agravos, inclusive com repercussão

geral reconhecida, cuja matéria discutida tenha jurisprudência dominante no âmbito do STF;

V - demais classes processuais cuja matéria discutida tenha jurisprudência dominante no âmbito do STF”.

Conforme se verifica, o ambiente virtual de julgamento acolhe, além dos agravos internos, regimentais e embargos de declaração, as classes processuais cuja matéria discutida tenha jurisprudência dominante no âmbito do STF. É o que se dá na espécie.

O Plenário desta Suprema Corte declarou a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF e a decisão agravada pelo Parquet vai ao encontro dessa nova orientação jurisprudencial.

Assim, por tratar-se de questão com complexidade dirimida pelo Plenário, não há motivo para julgamento presencial deste agravo regimental.

Isso posto, indefiro o pedido.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 93

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 152.728 (617)ORIGEM : 356913 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTERIO PUBLICO DO DISTRITO FEDERAL E

TERRITORIOSPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO

FEDERAL E TERRITÓRIOSAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : SAMI KUPERCHMITADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORON (40063/DF, 65371/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 152.741 (618)ORIGEM : 432801 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : RICARDO AUGUSTO DA COSTA MACHADOADV.(A/S) : CAMILO LELIS FELIPE CURY (104122/MG)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 152.919 (619)ORIGEM : 434347 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : ALÉCIO JOSÉ DE CARVALHOADV.(A/S) : NICOLAU ACHCAR SANTOS JUNIOR (91986/MG) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 152.928 (620)

ORIGEM : 432374 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : THIAGO PEREIRA DE CASTROADV.(A/S) : ADRIANO DIOGENES ZANARDO MATIAS (207786/SP)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 153.468 (621)ORIGEM : 433785 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : ADRIANA PIRES FORTUNATOADV.(A/S) : HEBERT CARDOSO (288258/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 433.785 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 153.501 (622)ORIGEM : 437022 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : L.F.C.ADV.(A/S) : HELIO RODRIGO XAVIER DA SILVA (294363/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 437.022 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 153.831 (623)ORIGEM : 435110 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : BRUNO AUDI DE SOUZAADV.(A/S) : HERMES VILCHEZ GUERRERO (49378/MG) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 435.110 DO SUPERIOR TRIBUNAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 94

DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 154.160 (624)ORIGEM : 154160 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTERIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : JACIRA LEMOS BARROZOADV.(A/S) : RITA DE CASSIA PINHO DANTAS (075029/RJ)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 154.339 (625)ORIGEM : 154339 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTERIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇAAGDO.(A/S) : LEONICE TABORDAAGDO.(A/S) : EDGAR CONCEPCION CHAMORROADV.(A/S) : ADRIANA APARECIDA DA SILVA (30707/PR)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 154.432 (626)ORIGEM : 154432 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : DIRCEU ROSA ABIB JUNIORIMPTE.(S) : DAVID DE CASTRO (360170/SP)ADV.(A/S) : ROBSON NEVES FIEL DOS SANTOS (08019/DF)ADV.(A/S) : CESAR LARA PEIXOTO (DF023512/)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.

Brasília, 25 de novembro de 2019.Ministro Ricardo Lewandowski

Relator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 155.303 (627)ORIGEM : 155303 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : IVAN SILVERIO DE SOUZAIMPTE.(S) : RAFAEL DOS SANTOS PATRICIO (357420/SP)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 155.777 (628)ORIGEM : 155777 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : ELIANE DA SILVA NAZARIOADV.(A/S) : HEBER MACHADO MENEZES (25574/SC)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 156.579 (629)ORIGEM : 156579 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARAÍBARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : JOATAN FREIRE DE SANTANAADV.(A/S) : OZAEL DA COSTA FERNANDES (52212/DF, 5510/PB) E

OUTRO(A/S)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 156.622 (630)ORIGEM : 156622 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : ATAIR JOÃO CARRINHENAADV.(A/S) : RAFAEL CORDOVA DE CARVALHO (14071/SC)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 156.816 (631)ORIGEM : 156816 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : PAULO SÉRGIO FERREIRA MOTAADV.(A/S) : BRUNO RODRIGUES (02042/A/DF, 084559/RJ)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 447.678 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 157.132 (632)ORIGEM : 157132 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICAPROC.(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALAGDO.(A/S) : ANGELO CESAR MIOTTIAGDO.(A/S) : SANDRO DA SILVA MIOTTIADV.(A/S) : DANIEL GERBER (47827/DF, 39879/RS) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 92.636 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 157.203 (633)ORIGEM : 157203 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : SABRINA TOME ANDREAZZAADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO NUNES FILHO (249166/SP)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 157.554 (634)ORIGEM : 157554 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL FEDERAL (00000/DF)AGDO.(A/S) : ELSON RAIMUNDO ARAÚJOADV.(A/S) : FABRICIO LEONARDO RODRIGUES (158907/MG)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 157.984 (635)ORIGEM : 157984 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : JOSE ROBERTO DAVID DE AZEVEDOADV.(A/S) : FERNANDO SANTANA ROCHA (3124/BA)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 92.737 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 157.985 (636)ORIGEM : 157985 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : ROGÉRIO SALOMÃOADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA (128788/SP)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 159.484 (637)ORIGEM : 159484 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : ALEXANDRO MARIS DE BARROSADV.(A/S) : DINAEL DE SOUZA MACHADO JUNIOR (391021/SP)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 455.401 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 161.128 (638)ORIGEM : 161128 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : F.G.ADV.(A/S) : RODRIGO TORRES (51761/RS)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 417.670 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 161.911 (639)ORIGEM : 161911 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : RAFAEL DOS SANTOS RODRIGUESADV.(A/S) : HUGO VINICIUS ALVES PEREIRA (59633/PR)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 409.512 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 161.937 (640)ORIGEM : 161937 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : AGUSTINHO CAGLIONI NETOIMPTE.(S) : AGUSTINHO CAGLIONI NETOCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.

Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 162.485 (641)ORIGEM : 162485 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : RODRIGO MALDONADO GUIMARÃES BRITOADV.(A/S) : THIAGO SENNA LEONIDAS GOMES (34269/DF) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO ARESP Nº 1.306.770 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 163.013 (642)ORIGEM : 163013 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : RODRIGUES MENDESAGDO.(A/S) : SÉRGIO AURÉLIO PIZZETTIADV.(A/S) : JOEL ANTONIO CASAGRANDE (25904/SC)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 163.906 (643)ORIGEM : 163906 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : ALEXANDRE ALVES MOROADV.(A/S) : HEITOR RODRIGUES DE SOUZA LEAO (130672/MG)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 164.279 (644)ORIGEM : 164279 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : DOUGLAS MOISES QUINTILIANOADV.(A/S) : FRANCISCO ROGERIO DEL CORSI CAMPOS

(29649/MG) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 164.619 (645)ORIGEM : 164619 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : A.F.L.ADV.(A/S) : MATEUS AGOSTINHO (228714/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 431.968 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 164.684 (646)ORIGEM : 164684 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE REPÚBLICAAGDO.(A/S) : N.R.B.ADV.(A/S) : FLAVIO SERGIO VAZ PRADO (201155/SP)INTDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 466.138 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

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Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 164.696 (647)ORIGEM : 164696 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : KELLENSON AYRES KELLINHO FIGUEIREDO DE

SOUZAAGDO.(A/S) : LINDA MARA DA SILVAAGDO.(A/S) : THIAGO VIRGILIO TEIXEIRA DE SOUZAADV.(A/S) : CARLOS FERNANDO DOS SANTOS AZEREDO

(150472/RJ) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 164.709 (648)ORIGEM : 164709 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : A.C.S.ADV.(A/S) : FELIPE ANDRE LARANJO (139764/MG) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 475.774 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 164.809 (649)ORIGEM : 164809 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : ADRIANO DO ESPIRITO SANTOADV.(A/S) : FELIPE RODRIGUES ALVES (216814/SP) E OUTRO(A/

S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 477.459 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

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Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 164.883 (650)ORIGEM : 164883 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : ELIANE RANGEL MACHADOAGTE.(S) : ELANE RANGEL MACHADOADV.(A/S) : JUAREZ DA SILVA REZENDE (112738/RJ) E OUTRO(A/

S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 474.712 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 165.374 (651)ORIGEM : 165374 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : OZEIAS AZEREDO MARTINSAGDO.(A/S) : MIGUEL RIBEIRO MACHADOAGDO.(A/S) : ANA ALICE RIBEIRO LOPES ALVARENGAAGDO.(A/S) : GISELLE KOCH SOARESADV.(A/S) : THIAGO SOARES DE GODOY (151618/RJ)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC N.º 0601913- 32.2018.6.00.0000 DO

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 165.506 (652)ORIGEM : 165506 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : RICARDO ESCORIZZA DOS SANTOSADV.(A/S) : RICARDO FERREIRA DIAS (177832/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 465.007 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 166.856 (653)ORIGEM : 166856 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : RODRIGO FERREIRA CINTRA SILVEIRAADV.(A/S) : SERGIO VALLETTA BELFORT (197959/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 478.610 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 167.823 (654)ORIGEM : 167823 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : GABRIEL SCARCELLI BARBOSAADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO RODRIGUES GREENHALGH

(38555/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 491.651 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

SEGUNDO AG.REG. NO HABEAS CORPUS 169.411 (655)ORIGEM : 169411 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : CARLOS EDUARDO FRANCAADV.(A/S) : EDUARDO DE VILHENA TOLEDO (11830/DF) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAINTDO.(A/S) : LUIZ CARLOS SANTIAGO PAPAADV.(A/S) : RICARDO HENRIQUE ARAUJO PINHEIRO (22800/DF,

13308/PI)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 169.438 (656)ORIGEM : 169438 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : MARCOS AURELIO DA SILVA OLIVEIRAADV.(A/S) : EMERSON BUENO (289716/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 169.564 (657)ORIGEM : 00198577920191000000 - SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 99

PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : BENEDITO SOARES PEREIRAADV.(A/S) : PAULO NAPOLEAO GONCALVES QUEZADO (3183/CE)

E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 486.922 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 169.828 (658)ORIGEM : 169828 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : IVAN RODRIGUES CAMARGO DA SILVAADV.(A/S) : LUIZ GONZAGA LISBOA ROLIM (60530/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 500.464 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 170.155 (659)ORIGEM : 170155 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : AMARILDO PEREIRAADV.(A/S) : CARLOS LEONARDO PEREIRA SEGURADO (58425/DF,

25558/GO)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 170.292 (660)ORIGEM : 170292 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : DENIS DOS SANTOSADV.(A/S) : RONALDO CAMILO (26216/PR) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 503.144 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no

julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 170.360 (661)ORIGEM : 170360 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : ALESANDRA FERREIRA DA SILVA DE OLIVEIRAADV.(A/S) : ADRIANA APARECIDA DA SILVA (30707/PR)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 483.162 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 170.382 (662)ORIGEM : 170382 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : THIAGO JOSÉ ALVES MOREIRAADV.(A/S) : ANDRE LUIS CERINO DA FONSECA (225178/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 457.728 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 170.459 (663)ORIGEM : 170459 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : LIVERTINO BATISTA DA SILVAADV.(A/S) : PAULO FERNANDO CHADU RIBEIRO BORGES (22447/

GO)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO ARESP Nº 446.040 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 100

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Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 170.520 (664)ORIGEM : 170520 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : VALDIR AURÉLIO HONLECHNER JACQUES SOARESADV.(A/S) : FERNANDO DA SILVA CARDOSO (106664/RS)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 505.007 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 171.067 (665)ORIGEM : 171067 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : CLAUDIO MAURICIO BARROSO DE BRITOADV.(A/S) : JOSE PETAN TOLEDO PIZZA (15750/A/MT, 2553/TO) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 502.966 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 171.075 (666)ORIGEM : 171075 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : CARLOS ALBERTO SILVAADV.(A/S) : RAFAEL LAURO GAIOTTE DE OLIVEIRA (50069/GO,

308710/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 496.961 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 171.706 (667)ORIGEM : 171706 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : ODAIR JOSÉ DE SIQUEIRAADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE MINAS

GERAISCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 500.040 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 171.769 (668)ORIGEM : 171769 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ACRERELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : MICHEL SAMPAIO COUTINHOADV.(A/S) : ITALO FARIAS BRAGA (35020/CE) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 171.902 (669)ORIGEM : 171902 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : LUCAS ANDRADE LEALADV.(A/S) : OSVALDO JOSÉ DUNCKE (34143/SC)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 476.300 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 171.937 (670)ORIGEM : 171937 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : MARCOS PAULO DE OLIVEIRA SAAGDO.(A/S) : FABIO RODRIGUES COUTINHOADV.(A/S) : JOSE ARMANDO DA COSTA JUNIOR (11069-B/CE) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 101

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 172.285 (671)ORIGEM : 172285 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : SERGIO ARAGAO QUIXADA FELICIOADV.(A/S) : FRANCISCO ERNANDO UCHOA LIMA SOBRINHO

(10054/CE) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 172.289 (672)ORIGEM : 172289 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : ÉVERTON DE OLIVEIRA BARBOSAADV.(A/S) : PAULO CESAR BARBOSA PIMENTEL (9165/CE)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 173.023 (673)ORIGEM : 173023 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : GESSICA DE FATIMA OLIVEIRA SANTOSADV.(A/S) : FLAVIO ALMEIDA BONAFE FERREIRA (300311/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 517.249 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.

Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 174.640 (674)ORIGEM : 174640 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : FERNANDO CARLOS OLIVEIRA FEITOSAADV.(A/S) : UBALDO MACHADO FEITOSA (29547/CE)INTDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 174.795 (675)ORIGEM : 174795 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : CARLOS RODRIGUES FEITOSAADV.(A/S) : WALDIR XAVIER DE LIMA FILHO (10400/CE) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 174.901 (676)ORIGEM : 174901 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : CARLOS RODRIGUES FEITOSAADV.(A/S) : WALDIR XAVIER DE LIMA FILHO (10400/CE)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.092 (677)ORIGEM : 175092 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 102

AGDO.(A/S) : RODRIGO DONIZETI DA SILVA SANTOSADV.(A/S) : MARCELO DANIEL AUGUSTO (233652/SP)INTDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.140 (678)ORIGEM : 175140 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : THIAGO CERQUEIRA FERRUGEM NASCIMENTO

ALVESADV.(A/S) : LUIZ FELIPE CARVALHO ALVARENGA (211257/RJ) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 0600473-64.2019.6.00.0000 DO

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.822 (679)ORIGEM : 175822 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : JOSÉ MAURÍLIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : PAULO NAPOLEAO GONCALVES QUEZADO (3183/CE)

E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 521.691 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 175.850 (680)ORIGEM : 532717 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : WANESSA DA SILVA ARAUJO KOROLLAGDO.(A/S) : TAIZE CRISTINA BERNARDO DE MIRANDAADV.(A/S) : RONIVAN PICHARKI (33672/SC)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 532.717 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do

Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.158 (681)ORIGEM : 176158 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : JOSE ALVES DE CARVALHO NETOADV.(A/S) : WASLEY CESAR DE VASCONCELOS (52052/DF,

121939/MG)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 534.230 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇAINTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.348 (682)ORIGEM : 176348 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : THOMAS GUIMARAES DE SOUZAADV.(A/S) : HENRIQUE SANTOS CERQUEIRA (138841/RJ)INTDO.(A/S) : RELATOR DO HC Nº 514.707 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.675 (683)ORIGEM : 176675 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RORAIMARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : H.M.F.M.ADV.(A/S) : TICIANO FIGUEIREDO DE OLIVEIRA (23870/DF) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : RELATOR DA AP Nª 327 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 176.905 (684)ORIGEM : 176905 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : J.C.C.ADV.(A/S) : ALBERTO ZACHARIAS TORON (40063/DF, 65371/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 536.303 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇAINTDO.(A/S) : GREGÓRIO WANDERLEY CERVEIRAINTDO.(A/S) : JOÃO THOMAZ PEREIRA JÚNIORADV.(A/S) : DANILO CAMPAGNOLLO BUENO (248080/SP)INTDO.(A/S) : RICARDO CHIMIRRI CÂNDIAADV.(A/S) : RALPH TORTIMA STETTINGER FILHO (126739/SP)ADV.(A/S) : MAYARA CRISTINA BONESSO DE BIASI (0317563/SP)INTDO.(A/S) : ROSELY NASSIM JORGE SANTOSADV.(A/S) : EDUARDO PIZARRO CARNELOS (78154/SP)ADV.(A/S) : ROBERTO SOARES GARCIA (125605/SP)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO HABEAS CORPUS 177.673 (685)ORIGEM : 177673 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR GERAL DA REPUBLICAAGDO.(A/S) : LUIZ ALEXANDRE BERNARDI SANTANAADV.(A/S) : PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA (299976/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 541.561 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 35.766 (686)ORIGEM : 35766 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERAGTE.(S) : PROSEGUR BRASIL S/A - TRANSPORTADORA DE VAL

E SEGURANCAADV.(A/S) : ANA CAROLINA REMIGIO DE OLIVEIRA (86844/MG,

335855/SP, 9324-A/TO)ADV.(A/S) : LUCIO SERGIO DE LAS CASAS JUNIOR (14396/ES,

108176/MG)AGDO.(A/S) : LUCIA APARECIDA VILACA ALVESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : BANCO ABN AMRO REAL S/AADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO1. A Secretaria desta Suprema Corte certifica que o Aviso de

Recebimento referente ao ato de intimação de Lucia Aparecida Vilaça Alves foi devolvido pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ECT com a anotação de "não existe o nº" (E-doc 27).

2. Informe a agravante o endereço da parte agravada, no prazo de dez dias, a fim de dar cumprimento ao exigido no art. 1.021, § 2º, do CPC de 2015. Após, voltem conclusos.

3. Retifique a Secretaria Judiciária a autuação, dela excluindo o BANCO ABN AMRO REAL S/A S.A. como parte beneficiária da reclamação, haja vista que a empresa, à semelhança da ora reclamante, restou sucumbente no processo de origem, não havendo que se lhe atribuir, por essa razão, a qualidade de parte beneficiária da decisão objeto de impugnação nesta sede.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 36.390 (687)ORIGEM : 36390 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CELG DISTRIBUICAO S.A. - CELG DADV.(A/S) : EDMAR ANTONIO ALVES FILHO (31312/GO)AGDO.(A/S) : GEAN OLIVEIRA MAIAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Observo que, embora regularmente intimada, a ora agravante não atendeu à determinação constante do despacho por mim proferido em 28/10/2019, pois não indicou, para efeito de intimação (CPC, art. 1.021, § 2º), o novo endereço da parte beneficiária do ato impugnado, consoante atesta a certidão exarada pela Secretaria Judiciária em 19/11/2019, limitando-se a apresentar, por meio da petição protocolada eletronicamente nesta Corte sob o nº 71.454/2019, o mesmo endereço anteriormente apontado na petição inicial desta reclamação, circunstância essa que inviabiliza a realização do ato de intimação.

Sendo assim, e considerando a indispensabilidade da diligência determinada, não atendida pela parte reclamante, ora agravante, julgo extinto este processo (CPC, art. 321, parágrafo único), restando prejudicado, em consequência, o exame do recurso de agravo por ela interposto.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.237 (688)ORIGEM : 37237 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDENCIA DOS SERVIDORES

PUBLICOS DO MUNICIPIO DE DUQUE DE CAXIAS - IPMDC

ADV.(A/S) : CRISTINA DE MELLO RAMOS (147488/RJ)ADV.(A/S) : DENISE DAS CHAGAS SILVA (117321/RJ)ADV.(A/S) : SERGIO HANDREY MARTINS CLEMENTE (125370/RJ)ADV.(A/S) : VIVIANE SANTOS CARVALHO (158795/RJ)AGDO.(A/S) : JORGE ANTÔNIO PEREIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO: Intime-se a parte beneficiária da decisão impugnada nesta sede reclamatória (Jorge Antônio Pereira), para, querendo, manifestar-se sobre o agravo interno deduzido nos presentes autos (CPC, art. 1.021, § 2º), dando-se ciência, ainda, aos Advogados por ela constituídos nos autos do Processo nº 0012703- -96.2014.5.01.0202.

A intimação em referência deverá ser feita por via postal, dela constando cópias da decisão agravada, da petição recursal e do presente despacho.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 37.531 (689)ORIGEM : 37531 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBER

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

Page 104: DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - stf.jus.br

STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 104

AGTE.(S) : CEMIG DISTRIBUICAO S.AADV.(A/S) : AMANDA VILARINO ESPINDOLA SCHWANKE (106751/

MG, 321740/SP) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS

DA CONSTRUCAO E DO MOBILIARIO DA CIDADE DE PATOS DE MINAS - MG - SITICOM

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSAGDO.(A/S) : ASOLAR ENERGY S/AADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHOVistos, etc.1. Intime-se a parte agravada para manifestar-se sobre o recurso no

prazo legal (art. 1.021, § 2º, do CPC de 2015), observado, se o caso, o prazo em dobro (arts. 180, 183, 186 e 229 do CPC de 2015).

2. Decorrido o prazo legal, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos.

À Secretaria Judiciária.Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 144.293

(690)

ORIGEM : 379582 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : GEORGE TEIXEIRA GOMES SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO (00000/DF)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 147.376

(691)

ORIGEM : HC - 364773 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : GUILHERME D ELEOTERIO DIASADV.(A/S) : JULIANO JOAQUIM CAMBRAIA CAPRONI (86261/MG)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 149.404

(692)

ORIGEM : HC - 413572 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : ALCINDO LIMA DE CASTRO JUNIORADV.(A/S) : TIAGO SOUSA ROCHA (344131/SP)ADV.(A/S) : PIERPAOLO CRUZ BOTTINI (25350/DF, 163657/SP)

ADV.(A/S) : MARCIO MARTAGAO GESTEIRA PALMA (21878/DF, 110382/RJ)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 154.189

(693)

ORIGEM : 396788 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : ALEX SANDRO SILVA DOS REISADV.(A/S) : ALESSANDRA APARECIDA DESTEFANI (183794/SP)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 156.992

(694)

ORIGEM : 156992 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RONDÔNIARELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : H.B.A.ADV.(A/S) : JOELSON COSTA DIAS (10441/DF, 157690/MG) E

OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

RONDÔNIA

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 163.223

(695)

ORIGEM : 163223 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO DE JANEIROAGDO.(A/S) : C.S.ADV.(A/S) : RANIERI MAZZILLI NETO (71619/RJ) E OUTRO(A/S)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 105

54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 176.034

(696)

ORIGEM : 176034 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : LUIZ FERNANDO MEDEIROS DE OLIVEIRAADV.(A/S) : GABRIEL HUBERMAN TYLES (310842/SP) E OUTRO(A/

S)

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que o ora paciente respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 176.740

(697)

ORIGEM : 176740 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JOSE FRANCISCO RAMOSADV.(A/S) : ALDA REGINA ABREU DA SILVA VELHO (133030/RJ,

62040/SP)ADV.(A/S) : GUSTAVO EID BIANCHI PRATES (002521-A/RJ, 119245/

SP)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: O impetrante, por meio da petição 73.324/2019, formulou pedido de desistência do writ nos seguintes termos:

“José Francisco Ramos, por seus advogados infra-assinados, vem, perante Vossa Excelência, nos autos do presente recurso em habeas corpus, requerer, tendo em vista a r. decisão do R. Juízo Federal da 12ª Vara de Curitiba (processo nº 5008604- 95.2019.4.04.7000/PR), em anexo, onde se determinou o recolhimento do mandado segregativo então expedido, a desistência deste procedimento, por absoluta perda de objeto”.

Ex positis, homologo a desistência, com fundamento no artigo 21, VIII, do RISTF.

Publique-se. Int..Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA 36.164 (698)ORIGEM : 36164 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : HILDA MARIA FERNANDES DA SILVAADV.(A/S) : JOSE ANTONIO AZEVEDO DE ARAUJO (129521/RJ)INTDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHODefiro o pedido formulado pela União e concedo o prazo de 10 (dez)

dias para manifestação nos autos.Intime-se.Publique-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NO SEGUNDO AG.REG. NA RECLAMAÇÃO 32.919 (699)ORIGEM : 32919 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. CÁRMEN LÚCIAEMBTE.(S) : JAIME COSTA FERREIRA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FELIPE NERI DRESCH DA SILVEIRA (02194/A/DF,

33779/RS)EMBDO.(A/S) : MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO ,

DESENVOLVIMENTO E GESTÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOEMBDO.(A/S) : MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHORECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. ALEGADO

DESCUMPRIMENTO DE DECISÃO PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NESTA RECLAMAÇÃO: PROVIDÊNCIAS PROCESSUAIS.

Relatório1. Em 24.5.2019, julguei procedente a reclamação ajuizada por Jaime

Costa Ferreira e Maria Cristina Moreira contra alegada omissão do Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e do Ministro do Trabalho e Emprego em cumprirem as seguintes decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal no Recurso em Mandado de Segurança n. 23.538 e na Reclamação n. 1.992

“para determinar o imediato cumprimento da decisão proferida naquele Recurso em Mandado de Segurança (proc n. 23.538) no prazo máximo de sessenta dias, com a nomeação dos reclamantes no cargo público de auditor fiscal do trabalho, prejudicado o agravo regimental interposto contra o indeferimento da medida liminar, devendo ser a autoridade tida como coatora ser urgentemente intimada para execução do julgado” (fl. 23, doc. 35).

Contra essa decisão Jaime Costa Ferreira e Maria Cristina Moreira opuseram embargos de declaração (doc. 38) e a União interpôs agravo regimental (doc. 41).

Na Sessão Virtual de 6.9.2019 a 12.9.2019, a Segunda Turma deste Supremo Tribunal julgou improcedente o agravo regimental interposto pela União e converteu os embargos de declaração opostos por Jaime Costa Ferreira e Maria Cristina Moreira em agravo regimental e a ele negou provimento, ao seguinte fundamento:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. DESCUMPRIMENTO DA DECISÃO PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA N. 23.538: DETERMINAÇÃO DE NOMEAÇÃO DOS RECLAMANTES NO PRAZO DE 60 DIAS NO CARGO DE AUDITORFISCAL DO TRABALHO, NA CLASSE INICIAL, COM EFEITOS FINANCEIROS E FUNCIONAIS A PARTIR DA DATA EM QUE ENTRAREM EM EXERCÍCIO. PRECEDENTE. AGRAVOS REGIMENTAIS AOS QUAIS SE NEGA PROVIMENTO” (doc. 44).

Contra essa decisão Jaime Costa Ferreira e Maria Cristina Moreira opuseram novos embargos de declaração (doc. 45), rejeitados pela Segunda Turma deste Supremo Tribunal:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU ERRO MATERIAL. IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS” (doc. 49).

2. Em 19.11.2019, Jaime Costa Ferreira e Maria Cristina Moreira requerem “seja a autoridade reclamada intimada a comprovar o efetivo cumprimento da decisão proferida no Mandado de Segurança n. 23.538, nos mesmos moldes definidos no acórdão do Cumprimento de Sentença na Reclamação n. 1.728, Relator o Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 8.9.2017 (caso análogo), devendo ser adotadas todas as medidas administrativas necessárias para a nomeação e posse dos reclamantes no cargo de Auditor-Fiscal do Trabalho, Classe A, Padrão V, para o Estado de Goiás, em vista da aprovação no Concurso Público regionalizado regido pelo Edital nº 1/94, cuja relação de aprovados se encontra no Peça nº 4 (Prova de usurpação de competência), página 23, com efeitos financeiros e funcionais a partir da data em que entrarem em exercício” (doc. 50).

3. No julgamento dos segundos embargos de declaração opostos por Jaime Costa Ferreira e Maria Cristina Moreira na presente reclamação, a Segunda Turma deste Supremo Tribunal assentou “não cabe[r] ao Supremo Tribunal Federal, na estreita via da reclamação, determinar o enquadramento funcional dos embargados ao que teria sido feito na Reclamação n. 1.728-CumpSent-ED, pois na espécie em exame a decisão descumprida foi aquela proferida no Recurso Mandado de Segurança n. 23.538 [e que] não há nas decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal (RMS n. 23.538 e nesta reclamação) a localidade onde deveria a autoridade reclamada empossar os embargantes” (fl. 5, doc. 49).

4. Pelo exposto, determino a intimação do Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego ou do titular da pasta para comprovar, no prazo máximo de cinco dias, o cumprimento da decisão proferida nesta

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reclamação. Publique-se. Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora

EMB.DECL. NA MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 36.703

(700)

ORIGEM : 36703 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINEMBTE.(S) : JOSE AUGUSTO MONTEIRO ESTEVESADV.(A/S) : DEANA DA CONCEICAO (13317/DF)EMBDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Cuida-se de embargos declaratórios opostos pelo Impetrante em face de decisão monocrática em que deferi o pedido de liminar.

In casu, a vantagem individual de remuneração titularizada pelo Impetrante foi identificada como irregular, de forma que restou suprimida quando da prolação do Acórdão nº 3.732/2019 – TCU/Primeira Câmara, em que se apreciou pedido de reexame proposto em face ao Acórdão nº 6.350/2018 – TCU/Primeira Câmara.

Pugna, portanto, em sede liminar, pela suspensão de determinados dispositivos de ambos os acórdãos da Corte de Contas, estes intrinsecamente ligados à supressão da vantagem remuneratória, conforme aduzido na inicial. São estes:

“ACÓRDÃO Nº 6350/2018 – TCU – 1ª Câmara(...)9.2. determinar ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

que:9.2.1. adote as medidas cabíveis a fim de repor ao erário os valores

indevidamente recebidos pelos interessados a título de vantagem relativa ao art. 9º da Lei 8.460/1992 após 25/2/2014, por terem sido pagos em desacordo com o provimento obtido nos autos do Mandado de Segurança 18381.85.2014.4.01.3400;

(...)9.2.3. na hipótese de os interessados optarem por retornar à

atividade, promova a imediata exclusão da vantagem relativa ao art. 9º da Lei 8.460/1992, caso ainda não o tenha feito;”

“ACÓRDÃO Nº 3732/2019 – TCU – 1ª Câmara(...)9.1. conhecer dos presentes pedidos de reexame para, no mérito,

negar a eles provimento;”Havendo a decisão embargada disposto no sentido de suspender os

efeitos dos acórdãos no todo – e não apenas nos itens apontados pelo Impetrante –, imperioso acolher a tese vergastada nos aclaratórios, assegurando que não se extrapole os limites estipulados pela parte autora quando da impetração do mandamus.

Ante o exposto, com fundamento no art. 1.024, § 2º, do CPC, acolho os embargos de declaração para dar-lhes provimento nos termos do requerido pelo ora embargante, alterando o disposto na decisão liminar para suspender, em relação ao Impetrante, os efeitos dos subitens 9.2.1 e 9.2.3 do Acórdão nº 6.350/2018 – TCU/Primeira Câmara, e do item 9.1 do Acórdão nº 3.732/2019 – TCU/Primeira Câmara apenas no que concerne aos supra destacados subitens do primeiro.

Dê-se ciência à Advocacia-Geral da União para que, querendo, ingresse no feito (art. 7º, II, da Lei n. 12.016/09).

Após, ouça-se o Ministério Público (art. 12 da Lei n. 12.016/09). Publique-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 27.018 (701)ORIGEM : 05117245320164058100 - TURMA RECURSAL DOS

JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAISPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : RAFAELA QUEIROZ DE SA E BENEVIDESADV.(A/S) : LUCAS ALENCAR DE BRITO (26517/CE)EMBDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : TERCEIRA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS

ESPECIAIS FEDERAIS DO CEARÁADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃOEMBARGOS DECLARATÓRIOS – DECISÃO ATACADA – VÍCIO –

AUSÊNCIA – DESPROVIMENTO.1. O assessor Vinícius Machado Calixto assim retratou o caso

concreto:A União assevera haver a Terceira Turma Recursal dos Juizados

Especiais Federais do Ceará, no processo nº 0511724-53.2016.4.05.8100, olvidado o teor do verbete vinculante nº 37 da Súmula do Supremo, ao determinar o pagamento de ajuda de custo à magistrada Rafaela Queiroz de Sá Benevides, sob o fundamento da simetria constitucional entre membros do Judiciário e do Ministério Público Federal.

Vossa Excelência assentou, em 18 de dezembro de 2019, procedente o pedido para cassar o acórdão impugnado.

Rafaela Queiroz de Sá e Benevides, em declaratórios, alega omissão considerada a inobservância da repercussão geral reconhecida no recurso extraordinário nº 1.059.466, relator o ministro Alexandre de Moraes. Ao sustentar identidade entre os casos, assinala que, na ocasião, por meio do denominado Plenário Virtual, o Tribunal deixou de reafirmar a jurisprudência, a indicar possível mudança de entendimento.

A União, em contrarrazões, aponta o acerto do ato atacado, salientando não haver decisão de mérito no precedente evocado pela embargante.

2. Atendeu-se aos pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por profissional de advocacia constituído, foi protocolada no prazo legal.

Inexiste omissão no pronunciamento impugnado. Descabe articular com o reconhecimento da repercussão geral no extraordinário de nº 1.059.466, relator o ministro Alexandre de Moraes, relativo à possibilidade de concessão, a magistrado, fundamentada na isonomia com os membros do Ministério Público, de licença-prêmio ou de indenização ante a não fruição do benefício, ausente similitude com o caso, a versar a possibilidade de percepção de ajuda de custo decorrente da posse no cargo.

3. Conheço dos embargos de declaração e os desprovejo.4. Publiquem.Brasília, 20 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 27.221 (702)ORIGEM : 10145446220148260564 - TURMA RECURSAL DE

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAISPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : ALMIR FERREIRA DE MELLOADV.(A/S) : JAIRO PEREIRA DA SILVA (328579/SP) E OUTRO(A/S)EMBDO.(A/S) : OI MOVEL S.A.ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : SEGUNDA TURMA CÍVEL DO COLÉGIO RECURSAL DE

SÃO BERNARDO DO CAMPOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃOEMBARGOS DECLARATÓRIOS – DECISÃO ATACADA – VÍCIO –

AUSÊNCIA – DESPROVIMENTO.1. O assessor Vinícius Machado Calixto assim retratou o caso:Almir Ferreira de Mello assevera haver a Segunda Turma Cível do

Colégio Recursal de São Bernardo do Campo/SP, no processo nº 0014544-62.2014.8.26.0564, usurpado a competência do Supremo, ao deixar de remeter-lhe o agravo voltado contra a decisão que implicou a negativa de seguimento ao extraordinário por si formalizado.

Segundo narra, o recurso não foi conhecido na origem. Sustenta caber a este Tribunal a apreciação de agravo voltado ao destrancamento do recurso, nos termos do artigo 1.042 do Código de Processo Civil.

Vossa Excelência negou seguimento à reclamação, ante os seguintes fundamentos:

[…]2. É inadequado o manuseio da reclamação quando já operada a

preclusão maior na origem – no caso, em 30 de maio último. Observem o artigo 988, § 5º, inciso I, do Código de Processo Civil, bem assim o verbete nº 734 da Súmula deste Tribunal, com o seguinte teor:

Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal.

[…]O reclamante, em declaratórios, alega erro material na decisão

embargada quanto ao reconhecimento do trânsito em julgado na origem. Afirma que o protocolo da reclamação no Superior Tribunal de Justiça configura equívoco passível de ser sanado. Alude ao princípio da instrumentalidade das formas e ao direito de acesso à Justiça. Ressalta a ausência de má-fé e de intuito procrastinatório como fundamentos para que a reclamação seja conhecida.

A embargada não apresentou contrarrazões.2. Atendeu-se aos pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita

por advogado devidamente credenciado, foi protocolada no prazo legal.Inexiste o apontado erro material. A formalização de reclamação em

órgão jurisdicional diverso não evita a ocorrência da preclusão maior, reconhecida no processo originário.

Conforme previsto na parte final do artigo 988, § 5º, inciso I, do Código de Processo Civil e no verbete nº 734 da Súmula do Supremo, é inadmissível o manuseio da via afunilada excepcional após o trânsito em julgado da decisão reclamada.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

Page 107: DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - stf.jus.br

STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 107

3. Conheço dos embargos e os desprovejo.4. Publiquem.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NA RECLAMAÇÃO 34.690 (703)ORIGEM : 34690 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : TOCANTINSRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : BANCO DA AMAZONIA SAADV.(A/S) : WELLINGTON MARQUES DA FONSECA (009329/PA)EMBDO.(A/S) : SINDICATO DOS ENGENHEIROS, ARQUITETOS E

GEÓLOGOS DO ESTADO DO TOCANTINS - SEAGETOADV.(A/S) : LANA RUBIA BARREIRA DE OLIVEIRA (4041/TO)INTDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 1º VARA DO TRABALHO DE

PALMASADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃOEMBARGOS DECLARATÓRIOS – DECISÃO ATACADA – VÍCIO –

AUSÊNCIA – DESPROVIMENTO.1. O assessor Vinícius Machado Calixto assim retratou o caso:Banco da Amazônia assevera haver o Juízo da Primeira Vara do

Trabalho de Palmas/TO, no processo nº 0000033- 23.2014.5.10.0801, inobservado o teor do verbete vinculante nº 4 da Súmula do Supremo.

Segundo narra, o Sindicato dos Engenheiros, Arquitetos e Geólogos do Estado do Tocantins – Seageto ajuizou contra si ação civil pública visando a adequação, em relação a profissionais da engenharia, da tabela do Plano de Cargos e Salários – PCS dos empregados tendo em vista o piso estabelecido na Lei nº 4.950-a/1966. Ressalta o acolhimento do pedido de pagamento das diferenças pretendidas, considerada a prescrição, devendo constar do referido plano, como salário básico, seis salários mínimos vigentes. Interposto recurso ordinário, foi desprovido. Sobreveio recurso de revista, inadmitido. O entendimento foi mantido em sede de agravo de instrumento, com subsequente trânsito em julgado.

Vossa Excelência negou seguimento à reclamação, ante os seguintes fundamentos:

[…]2. Analisando as peças do caso, verifica-se a prolação de sentença,

coberta pela eficácia maior, de cuja parte dispositiva consta a procedência dos seguintes pedidos:

[…]- diferença salarial entre o salário base e o piso dos engenheiros,

previsto na Lei 4.950-A/66, de 06 salários mínimos vigentes, do período imprescrito, bem como os salários vincendos, com reflexos em férias, 13º salário, adicional por tempo de serviço e adicional de função, FGTS, este a ser depositado na conta vinculada dos trabalhadores, e sobre todas as parcelas apuradas sobre o salário básico do engenheiro.

- alteração do Plano de Cargos e Salários, para constar o salário básico(SB) do engenheiro como 06 salários mínimos vigentes.

[...]Tendo em vista o adjetivo “vigentes”, a imposição de modificação do

plano de cargos, para dele constar o salário básico de engenheiro no patamar de seis salários mínimos, está consignada em pronunciamento coberto pela coisa julgada. Embora direcionada a irresignação contra ato formalizado na fase executiva, há reprodução, nessa parte, de determinação lançada na sentença. Considerado o previsto no artigo 988, § 5º, inciso I, do Código de Processo Civil e o verbete nº 734 da Súmula do Supremo, mostra-se inadequado, a esta altura, na via excepcional da reclamação , impugnar decisão sobre a qual repousa eficácia maior.

Conforme, até mesmo, admitido na inicial, apesar de inviável a utilização do salário mínimo como fator de indexação de vantagem de servidor público ou empregado, a controvérsia diz respeito à observância, em primeiro lugar, do título executivo formado.

[…] O reclamante, em declaratórios, aponta contradição uma vez que não

busca questionar a sentença de mérito do processo de origem, transitada em julgado, mas sim a decisão proferida quando da fase de execução. Evoca jurisprudência do Supremo no sentido do reconhecimento do pronunciamento judicial em sede de execução como ato reclamado.

O embargado, em contrarrazões, alude à ausência de vício e o acerto da decisão. Postula a condenação do embargante à multa prevista no artigo 1.026, § 2º, do Código de Processo Civil, considerado o caráter protelatório do apelo, bem assim a condenação em custas e honorários advocatícios.

2. Atendeu-se aos pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por advogado devidamente credenciado, foi protocolada no prazo legal.

Reafirmo o assentado anteriormente. Embora dirigida a irresignação contra ato formalizado na fase executiva, há reprodução, nessa parte, de determinação exposta na sentença. Conforme o previsto no artigo 988, § 5º, inciso I, do Código de Processo Civil e no verbete nº 734 da Súmula do Supremo, mostra-se inadequado, a esta altura, na via excepcional da reclamação, impugnar decisão sobre a qual repousa eficácia maior.

O embargante desenvolve narrativa destoante do propósito de sanar obscuridade, contradição ou omissão no ato impugnado. Em última análise, pretende seja a matéria reexaminada, providência inviável na estreita via dos declaratórios.

3. Conheço dos declaratórios e os desprovejo.4. Publiquem.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 37.881 (704)ORIGEM : 37881 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXEMBTE.(S) : UMOE BIOENERGY S.A.ADV.(A/S) : GUSTAVO DI SERIO DIAS (286158/SP)EMBDO.(A/S) : THIAGO APARECIDO ALVESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE

PRESIDENTE PRUDENTEADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA TUTELA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO. DIREITO DO TRABALHO. VALIDADE DE NORMA COLETIVA DE TRABALHO. SUSPENSÃO DE TODOS OS PROCESSOS PENDENTES QUE VERSEM SOBRE O TEMA. ALEGAÇÃO DE AFRONTA À DECISÃO PROFERIDA NO AGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.121.633 – TEMA 1.046 DA REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS LEGITIMADORES DA TUTELA CAUTELAR. INDEFERIMENTO DA MEDIDA LIMINAR. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU ERRO MATERIAL. INEXISTÊNCIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DESPROVIDOS.

DECISÃO: Trata-se de embargos de declaração opostos por Umoe Bioenergy S/A em face de decisão de minha lavra que porta a seguinte ementa, in verbis:

“RECLAMAÇÃO. DIREITO DO TRABALHO. VALIDADE DE NORMA COLETIVA DE TRABALHO. SUSPENSÃO DE TODOS OS PROCESSOS PENDENTES QUE VERSEM SOBRE O TEMA. ALEGAÇÃO DE AFRONTA À DECISÃO PROFERIDA NO AGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.121.633. TEMA 1.046 DA REPERCUSSÃO GERAL. DECISÃO RECLAMADA QUE PARECE SE ENCONTRAR EM HARMONIA COM O PARADIGMA QUE SE REPUTA VIOLADO. AUSÊNCIA DE FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA. MEDIDA LIMINAR INDEFERIDA. CITAÇÃO DO BENEFICIÁRIO.”

A embargante alega que a decisão ora embargada incorreu em omissão ou erro material ao assentar que “o processo ainda se encontra em fase pré-instrutória”, na medida em que, ao que argumenta, “o processo encontra-se em fase de instrução com regular andamento, no lastro que se vê do teor da decisão reclamada, que determinou a realização de provas perícias, inclusive estando na iminência de ocorrer a perícia agendada, nos autos de origem, para 28/11/2019”.

Sustenta, ainda, que o decisum embargado omitiu-se na análise da ausência de isonomia entre os litigantes “na medida em que apenas o Juízo da 1ª instância de Presidente Prudente/SP não acolhe de imediato a ordem deste Pretório Excelso”, o que cria, no seu modo de ver, “uma situação em que o Poder Judiciário, representado pelo Juízo Reclamado, lance-se em postura notadamente “anti-isonômica”.

Requer, ao final, o conhecimento dos embargos e, “uma vez provido, sendo este o entendimento, lhe seja atribuído o efeito infringente, deferindo-se a liminar pleiteada, e dando seguimento regular à Reclamação em tela”.

É o relatório. DECIDO.Não merece acolhida a pretensão da embargante.Ab initio, pontuo que os embargos de declaração devem ser

decididos monocraticamente quando opostos contra decisão unipessoal proferida em tribunal, nos termos do artigo 1.024, § 2º, do CPC/2015, in litteris:

“Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi-los-á monocraticamente”.

Pois bem, os embargos de declaração somente são cabíveis quando houver, em decisão judicial, obscuridade, contradição, omissão ou erro erro material, consoante disposto pelo artigo 1.022 do CPC/2015.

In casu, a decisão hostilizada assentou, de forma clara, inequívoca e suficiente, a carência dos requisitos legitimadores da concessão da tutela provisória de urgência, não havendo, por conseguinte, que se falar em ocorrência de omissão na decisão embargada. Nesse sentido, consta da decisão ora embargada, in verbis:

“In casu, contudo, tendo sido o Juízo reclamado informado a respeito da ordem de suspensão contida naqueles autos, tal como demonstrado pela parte reclamante, o pedido de suspensão foi indeferido apenas por razões de organização processual, haja vista que nem todos os pedidos deduzidos nos autos dizem respeito à matéria discutida no Tema 1.046 e que o processo ainda se encontra em fase pré instrutória. Com efeito, constou do decisum reclamado, verbis:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 108

“A reclamada requer o sobrestamento do feito, haja vista o pedido de horas "in itinere", pelas razões expostas na contestação, o que foi indeferido, haja vista a necessidade de instrução prévia de outros pedidos, como aqueles concernentes ao adicional de periculosidade e às indenizações por doença ocupacional, de forma que não faz sentido a suspensão do processo desde já, sendo certo que antes da realização da audiência de instrução a questão poderá ser reapreciada. Protestos da reclamada.” (Grifei)

Destarte, entendo, ao menos nesse juízo prévio, que tendo o Juízo reclamado salientado que, “antes da realização da audiência de instrução a questão poderá ser reapreciada”, parece evidente que sua atuação ocorreu dentro dos limites da decisão proferida por esta Corte, pelo que não há que se falar em ofensa à autoridade da decisão proferida no ARE 1.121.633.

Ex positis, INDEFIRO o pedido de MEDIDA LIMINAR, por entender não caracterizados o fumus boni iuris e o periculum in mora, requisitos sem os quais não se admite sua concessão.”

Assentou, ademais, a ausência de teratologia na decisão reclamada quanto ao que decidido na medida cautelar proferida no ARE 1.121.633, porquanto os fundamentos do decisum reclamado mostraram-se em harmonia com os limites da ordem de suspensão contida no bojo do processo paradigma, salientando que “o pedido de suspensão foi indeferido apenas por razões de organização processual, haja vista que nem todos os pedidos deduzidos nos autos dizem respeito à matéria discutida no Tema 1.046 e que o processo ainda se encontra em fase pré instrutória”.

Com efeito, a alegação da embargante de que o processo encontra-se em fase de instrução com regular andamento não tem o condão de modificar os fundamentos da decisão embargada. É que, enquanto perdurar a fase instrutória e não sobrevier audiência de instrução, não se mostra razoável, consoante as razões já apresentados pela decisão reclamada, o sobrestamento do feito. Destarte, o próprio Juízo reclamado salientou que “antes da realização da audiência de instrução a questão poderá ser reapreciada”.

Ora, resulta patente a pretensão exclusiva da recorrente de indevida utilização dos embargos para a rediscussão da matéria decidida, tanto é assim que repisa diversos argumentos já trazidos na petição inicial do pleito reclamatório.

Destarte, releva notar que esta Suprema Corte firmou jurisprudência no sentido de que não se apresentam cabíveis embargos de declaração quando, a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição, vêm a ser opostos com o inadmissível objetivo de infringir o julgado, em ordem a viabilizar um indevido reexame da causa. Nesse sentido:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU ERRO MATERIAL. REEXAME DA CAUSA. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

I – Ausência dos pressupostos do art. 1.022 do Código de Processo Civil.

II – Os embargos de declaração não constituem meio processual adequado para a reforma do julgado, não sendo possível atribuir-lhes efeitos infringentes, salvo em situações excepcionais, o que não ocorre no caso em questão.

III – Embargos de declaração rejeitados.” (ARE 1.142.044 AgR-ED, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 06/11/2018)

“Embargos de declaração. Inquérito. Inexistência de omissão no aresto impugnado. Pretendida rediscussão da causa. Inadmissibilidade. Embargos rejeitados.

1. Nenhuma das hipóteses autorizadoras da oposição do recurso declaratório (RISTF, art. 337) está configurada no caso dos autos, já que o acórdão embargado abordou, de forma fundamentada, todos os pontos colocados em debate, nos limites necessários ao deslinde da controvérsia.

2. A pretensão do embargante é provocar a rediscussão da causa, fim para o qual não se prestam os embargos, na linha de precedentes.

3. Embargos de declaração rejeitados.” (Inq 4.259-ED, Rel. Min. Dias Toffoli, Segunda Turma, DJe de 10/08/2018)

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO COM RESULTADO MORTE. ARTIGO 159, § 3º, DO CÓDIGO PENAL. INEXISTÊNCIA DE OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU OMISSÃO. AUSÊNCIA DE VÍCIO APTO A ENSEJAR QUALQUER DAS HIPÓTESES DE CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PRETENSÃO DE REDISCUTIR MATÉRIA JÁ DECIDIDA. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DECLARATÓRIOS DESPROVIDOS.

1. Os embargos de declaração são cabíveis quando houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade, contradição ou omissão. Inexistentes quaisquer desses vícios, não se pode falar em cabimento do recurso de embargos de declaração.

2. In casu, o paciente foi condenado à pena de 27 (vinte e sete) anos de reclusão, em sentença com trânsito em julgado, pela prática do crime previsto no artigo 159, § 3º, do Código Penal.

3. A pretensão de rediscutir toda matéria de fundo constante da impetração é inviável na via estreita dos embargos declaratórios.

4. Embargos declaratórios desprovidos.” (HC 150.842-ED, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 11/04/2018)

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. EFEITOS INFRINGENTES. IMPOSSIBILIDADE. TESES DEFENSIVAS SATISFATORIAMENTE EXAMINADAS POR ESTA CORTE. RECURSO COM CARÁTER PROTELATÓRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO CONHECIDOS. MULTA APLICADA. DETERMINAÇÃO DE BAIXA IMEDIATA DOS AUTOS.

I – Ausência dos pressupostos do art. 1.022, do Código de Processo Civil.

II – Verifica-se que o embargante busca tão somente a rediscussão da matéria, e os embargos de declaração não constituem meio processual adequado para a reforma do decisum, não sendo possível atribuir-lhes efeitos infringentes, salvo em situações excepcionais, o que não ocorre no caso em questão.

III – Evidencia-se o caráter protelatório do recurso. A parte recorrente objetiva postergar a entrega definitiva da prestação jurisdicional.

IV – Embargos de declaração não conhecidos, com aplicação de multa (art. 1.026, § 2°, do CPC) e determinação de baixa imediata dos autos à origem, independentemente da publicação deste acórdão.” (RE 562.207 AgR-ED-EDv-AgR-ED, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno, DJe de 11/06/2018)

Ex positis, DESPROVEJO os embargos de declaração, com fundamento nos artigos 1.022 e 1.024, § 2º, do Código de Processo Civil.

Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 167.213 (705)ORIGEM : 167213 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : LUCIANO ESPINDOLA DA SILVAIMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO ESPINDOLA BINO (17696/MS)COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 487.638/MS DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇAINTDO.(A/S) : ADMILSON CRISTALDO BARBOSAADV.(A/S) : IVAN GIBIM LACERDA (5951/MS)INTDO.(A/S) : LINDOMAR ESPINDOLA DA SILVAADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO ESPINDOLA BINO (17696/MS)INTDO.(A/S) : ALISSON JOSÉ CARVALHO DE ALMEIDAADV.(A/S) : FELIPE CAZUO AZUMA (11327 - A/MS, 34938/PR)INTDO.(A/S) : KELSON AUGUSTO BRITO UJACOVADV.(A/S) : CAMILA CORREA ANTUNES PEREIRA (18491/MS)INTDO.(A/S) : MAIRA APARECIDA TORRES MARTINSADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO ESPINDOLA BINO (17696/MS)INTDO.(A/S) : LUIZ CARLOS RODRIGUES CARNEIROADV.(A/S) : IVAN GIBIM LACERDA (5951/MS)INTDO.(A/S) : MARCELO DE SOUZA LOPESADV.(A/S) : DIEGO MARCOS GONCALVES (17357/MS)INTDO.(A/S) : APARECIDO CRISTIANO FIALHOADV.(A/S) : DIEGO MARCOS GONCALVES (17357/MS)

DECISÃOHABEAS CORPUS – APRECIAÇÃO – ADIAMENTO –

INDEFERIMENTO.1. O assessor Caio Salles prestou as seguintes informações:Por meio da petição/STF nº 73.956/2019, subscrita por advogados

credenciados, Luciano Espindola da Silva busca seja adiado o exame do processo, marcado para hoje, na Primeira Turma. Aponta estar o habeas corpus nº 501.594, do Superior Tribunal de Justiça, impetrado em favor do paciente, pendente de julgamento de mérito. Diz que a ausência do julgamento final da impetração pelo Superior implicará a inadmissão, pela Primeira Turma, deste habeas, uma vez ter sido formalizado contra decisão individual.

Requer a retirada de pauta deste processo, determinando-se ao Superior Tribunal de Justiça que proceda ao exame do habeas nº 501.594.

Vossa Excelência, em 11 de abril de 2019, implementou a medida acauteladora, afastando a prisão preventiva do paciente.

Consulta ao sítio do Supremo revelou haver sido o processo, em 12 de novembro de 2019, incluído em pauta de julgamento, publicada no Diário da Justiça do dia 19 seguinte.

2. O pedido de adiamento não está acompanhado de justificativa relevante. Descabe cogitar de afastamento da atuação do Supremo considerada a tramitação de habeas corpus em outra instância judicial. A par disso, é inadequado articular, partindo da capacidade intuitiva, com eventual resultado de julgamento, pelo Colegiado, a implicar revogação da liminar implementada. Surge, como consequência do pleito, a projeção no tempo da medida acauteladora afastando a prisão preventiva.

3. Indefiro o pedido formulado.4. Publiquem.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 109

Brasília, 26 de novembro de 2019.Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

HABEAS CORPUS 169.450 (706)ORIGEM : 169450 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SERGIPERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOREDATOR DO ACÓRDÃO

: MIN. ALEXANDRE DE MORAES

PACTE.(S) : DAVID WYNNE MESSIASIMPTE.(S) : EDBERTO RODRIGO AFONSO SMITH JUNIOR

(3828/RN, 1189A/SE)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 497.431 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇAINTDO.(A/S) : ATILA SIDNEI SANTOS FRANCOADV.(A/S) : DIEGO MACIEL DOS SANTOS (7997/SE)ADV.(A/S) : JOSEFHE PEREIRA BARRETO (8765/SE)

DECISÃOHABEAS CORPUS – APRECIAÇÃO – ADIAMENTO –

INDEFERIMENTO. 1. O assessor Rafael Ferreira de Souza prestou as seguintes

informações:Por meio das petições/STF nº 73.924/2019, 73.935/2019 e

74.104/2019, Josefhe Pereira Barreto, advogado de corréu requerente de extensão dos efeitos da liminar implementada nesta impetração, busca seja adiado o exame do processo, marcado para hoje, na Primeira Turma. Afirma estar impossibilitado de comparecer à Sessão em virtude de encontra-se acometido de síndrome do pânico, xerostomia e crises de ansiedade. Junta declaração manuscrita por profissional de psicologia, datada de 25 de novembro último, indicando o afastamento das funções por 5 dias.

Em 11 de abril de 2019, Vossa Excelência implementou medida acauteladora para afastar a prisão preventiva do paciente, considerado o excesso de prazo da custódia.

Consulta ao sítio do Supremo revelou a inclusão do processo, em 26 de agosto último, na pauta de julgamentos, publicada no dia 28 seguinte. No dia 21 de outubro de 2019, houve designação da Sessão de julgamento para 26 de novembro seguinte.

2. O pedido foi formalizado por advogado de corréu, requerente de extensão da liminar implementada. Inexiste justificativa a levar ao adiamento.

3. Indefiro o que postulado.4. Publiquem.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

HABEAS CORPUS 170.957 (707)ORIGEM : 170957 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : PAULO ROBERTO FERREIRA LINOIMPTE.(S) : ANTONIO CARDOSO DA SILVA NETO (26094/DF,

167678/RJ)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 505.654 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇAINTDO.(A/S) : JULIO CESAR GUIMARAES SOBREIRAADV.(A/S) : NELIO ROBERTO SEIDL MACHADO (34251/DF, 23532/

RJ, 218516/SP) E OUTRO(A/S)INTDO.(A/S) : JAIME GARCIA DIASADV.(A/S) : ANTONIO CARDOSO DA SILVA NETO (26094/DF,

167678/RJ)ADV.(A/S) : ADRIANO DE SOUZA PEREIRA NEVES (33867/DF)

DECISÃOHABEAS CORPUS – DESISTÊNCIA – HOMOLOGAÇÃO –

INADEQUAÇÃO.1. O assessor Gustavo Mascarenhas Lacerda Pedrina prestou as

seguintes informações:O impetrante buscou, no campo precário e efêmero, fosse

assegurado ao paciente o direito de ausentar-se do território nacional, no período de 29 de março a 27 de agosto de 2019, para viajar a Portugal e aos Estados Unidos da América. No mérito, postulou o reconhecimento do direito de ir e vir do paciente, com a restituição definitiva do passaporte.

Por meio da petição/STF nº 69.061/2019, afirma o desinteresse na sequência do processo.

Vossa Excelência, em 13 de agosto de 2019, acolheu pedido de extensão dos efeitos da medida acauteladora em favor de Júlio César Guimarães Sobreira. No dia 5 de setembro seguinte, estendeu os efeitos da liminar a Jaime Garcia Dias.

2. Observem os contornos da impetração. Júlio César Guimarães Sobreira e Jaime Garcia Dias, ao verem-se beneficiados pela extensão dos efeitos da medida acauteladora, tornaram-se parte neste processo. Constata-se a impossibilidade de homologar o pedido de desistência, cujos efeitos

revelariam dano irreparável ao requerente.3. Deem sequência à impetração.4. Publiquem.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 171.091 (708)ORIGEM : 00222740520191000000 - SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : MARCELO DA SILVA FORTESIMPTE.(S) : JOAO BATISTA PIPPI TABORDA (23168-A/MS,

55026/RS)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOHOMICÍDIO – TRÂNSITO – ACIDENTE – PRINCÍPIO DA

ESPECIALIDADE – INOBSERVÂNCIA.PROCESSO-CRIME – SUSPENSÃO – RELEVÂNCIA

DEMONSTRADA.HABEAS CORPUS – LIMINAR – DEFERIMENTO.1. O assessor Edvaldo Ramos Nobre Filho prestou as seguintes

informações:O Juízo da Primeira Vara da Comarca de Palmeira das Missões/RS,

no processo nº 0007106-11.2011.8.21.0020, ante denúncia mediante a qual imputado ao paciente o cometimento do delito de homicídio simples, desclassificou a conduta para a infração prevista no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro.

A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, ao dar provimento a recurso em sentido estrito formalizado pelo Ministério Público, pronunciou o paciente. Ressaltou haver o paciente conduzido automóvel alcoolizado, em velocidade acima do permitido e em condições climáticas adversas. Assentou caber ao Júri decidir acerca do elemento volitivo da conduta, no que não demonstrado, de maneira cabal, tratar-se de ato culposo. Protocolados embargos infringentes, foram desprovidos. Recurso especial teve a sequência indeferida.

No Superior Tribunal de Justiça, o Relator não conheceu do agravo em recurso especial nº 1.119.574. A Sexta Turma desproveu agravo interno. Embargos declaratórios não obtiveram êxito. Recurso extraordinário foi inadmitido e novo agravo interno foi desprovido. O título condenatório alcançou a preclusão maior em 24 de abril de 2019.

O impetrante afirma inexistir dolo de matar. Reporta-se a depoimentos de testemunhas, a demonstrarem que o paciente não estava sob efeito de álcool. Conforme assevera, laudo pericial indicou que a velocidade do automóvel era de 77 km/h, pouco acima da permitida na via – 60 km/h.

Requer, no campo precário e efêmero, a suspensão do processo-crime. No mérito, busca o restabelecimento da sentença desclassificatória.

Consulta ao sítio do Tribunal de Justiça, realizada em 20 de novembro de 2019, revelou não designada a data do júri.

A fase é de apreciação da medida acauteladora.2. A menos que se coloque em segundo plano a organicidade do

Direito, não se pode, ante o critério da especialidade e os pressupostos do dolo eventual, transmudar infração penal alusiva a trânsito em crime doloso contra a vida.

Destaco a repetição de situações concretas, nas quais, considerado sinistro com resultado morte, observada a condução de veículo, concluiu-se ocorrido homicídio, potencializando-se a figura do dolo eventual, apesar do risco de o próprio condutor do veículo vir a sofrer lesão. Não é novo o debate travado na doutrina e nos Tribunais acerca do tema, especialmente em decorrência da dificuldade da prova do elemento volitivo homicida dos condutores de veículos automotores, mesmo quando envolvido o excesso de velocidade ou os efeitos nocivos do álcool.

O cerne da questão está circunscrito ao discernimento jurídico considerados os institutos penais do dolo eventual e da culpa consciente, quando aplicados aos delitos de trânsito. A distinção entre eles encontra-se na vontade do agente, no querer existente no ato. Somente haverá dolo eventual se for afirmativa a resposta a esta indagação: o condutor do veículo agiria do mesmo modo se tivesse ciência do resultado danoso? Não basta, para o reconhecimento de crime doloso, a previsibilidade do resultado danoso, exigindo-se que o agente assuma o risco de produzi-lo – artigo 18 do Código Penal. É necessário demonstrar a indiferença quanto à provável consequência.

É cômodo ao Estado-juiz eximir-se de enfrentar o tema, sob a óptica de não usurpar a competência constitucional do Júri. A matéria mostra-se exclusivamente jurídica, e não fática, cumprindo ao Poder Judiciário a palavra final, e não aos jurados, leigos em Direito, sujeitos a inseguranças e incertezas, dando margem a discrepâncias judiciais, isto é, que situações rigorosamente idênticas sejam tratadas diferentemente, em detrimento da isonomia. Não por outra razão, o procedimento é bifásico, reservada a primeira etapa ao controle técnico da imputação.

Atentem para a impossibilidade de, ante a quadra vivenciada, com inúmeros desastres automobilísticos resultando em morte, vir-se a desprezar

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 110

o artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro para, observada a sanção imposta, assentar configurado crime doloso contra a vida, no que a regência revela apenação mais grave.

Ofende-se a Lei nº 9.503/1997, a qual contemplou, expressamente, a embriaguez e o excesso de velocidade como causas excludentes dos institutos despenalizadores no delito de lesão corporal culposa de trânsito, prevendo tratar-se de circunstâncias caracterizadoras da elementar subjetiva culpa, em vez do dolo. Com efeito, preceitua o artigo 291, § 1º, que se aplica “aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver: I – sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência; II – participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente; III – transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora)”, reconhecendo o legislador serem elementos indicativos de culpa, e não de dolo.

3. Defiro a liminar, para suspender, até a decisão final deste habeas corpus, o processo-crime nº 0007106-11.2011.8.21.0020, da Primeira Vara da Comarca de Palmeira das Missões/RS.

4. Colham o parecer da Procuradoria-Geral da República.5. Publiquem.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 172.329 (709)ORIGEM : 172329 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ESPÍRITO SANTORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ALDINEI MACHADO DE ASSISIMPTE.(S) : ICARO DA SILVA LANCELOTTI (31562/ES)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1.655.529 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: À PGR, para que se manifeste sobre o caso.Publique-se e intimem-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 173.240 (710)ORIGEM : 173240 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : CARLOS ALBERTO FERREIRA DE ALMEIDA JUNIORIMPTE.(S) : CARLOS ALBERTO FERREIRA DE ALMEIDA JUNIORADV.(A/S) : ERIC DE SA TROTTE (178660/RJ)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOLEGÍTIMA DEFESA – RECONHECIMENTO – RELEVÂNCIA NÃO

DEMONSTRADA.PRISÃO PREVENTIVA – FUNDAMENTOS – INSUBSISTÊNCIA.HABEAS CORPUS – LIMINAR – DEFERIMENTO.1. O assessor Caio Salles assim retratou o caso:O Juízo da Segunda Vara Criminal da Comarca de Cabo Frio/RJ, no

processo nº 0024853-45.2017.8.19.0011, converteu em preventiva a prisão temporária do paciente, efetuada no dia 11 de novembro de 2017, ante o suposto cometimento, por duas vezes, da infração prevista no artigo 121, § 2º, incisos I e IV (homicídio qualificado por motivo torpe e emprego de recurso a dificultar a defesa do ofendido), do Código Penal. Salientou os contornos do delito, no que teria decorrido de discussão com uma das vítimas em virtude de estar falando em tom de voz elevado. Apontou ter sido o outro ofendido executado por tentar apaziguar o confronto. Concluiu necessária a custódia visando a instrução, presente a possibilidade de intimidação das testemunhas, e a aplicação da lei penal, afirmando que o paciente, após os fatos, permaneceu em local incerto e não sabido.

Pronunciou-o em 14 de junho de 2018. Sublinhou demonstrados a materialidade e os indícios de autoria, ante registro de ocorrência; depoimentos de testemunhas prestados em Juízo, corroborando os da fase pré-processual; e declaração do acusado, no que reconheceu ter realizado os disparos de arma de fogo. Apontou inexistir comprovação a viabilizar o reconhecimento da causa excludente de ilicitude – legítima defesa –, destacando tratar-se de matéria a ser submetida ao Júri. Ressaltou que, embora divergentes entre si, as declarações das testemunhas não confirmaram a versão apresentada pelo paciente. Negou o direito de recorrer em liberdade, ressaltando a indispensabilidade da manutenção da custódia para resguardar a ordem pública, a instrução e a aplicação da lei penal, tendo em vista a propensão à agressividade, a existência de notícia da prática de outros delitos e a preservação de campo própio ao depoimento das testemunhas perante o Plenário do Júri.

Chegou-se ao Superior Tribunal de Justiça com o recurso em habeas

corpus nº 487.724/RJ, inadmitido pelo Relator. A Quinta Turma desproveu agravo interno.

O paciente-impetrante sustenta ter agido em legítima defesa, uma vez que, segundo realça, atuou para repelir injusta agressão das vítimas, as quais o ameaçaram com garrafas de cerveja e faca. Frisa que, para cessar a injusta agressão, subtraiu de um dos ofendidos arma de fogo, tendo desferido, na sequência, três disparos. Afirma inobservado o artigo 155 do Código de Processo Penal, dizendo estar a pronúncia lastreada em elementos de convicção colhidos na fase pré-processual. Sublinha insubsistentes as provas do inquérito, porquanto a autoridade policial deixou de proceder à acareação de testemunhas. Aponta não atendidos os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal. Destaca condições subjetivas favoráveis – primariedade, residência fixa e atividade lícita, de guarda civil municipal.

Requer, no campo precário e efêmero, o afastamento da custódia provisória. No mérito, busca a confirmação da providência.

Consulta ao sítio do Tribunal de Justiça, em 18 de novembro de 2019, revelou haver a Quarta Câmara Criminal desprovido recurso em sentido estrito. Especial e extraordinário foram inadmitidos. Agravos visando a sequência não foram conhecidos. O processo-crime está na fase de preparação para julgamento no Plenário do Júri.

A etapa é de apreciação da medida acauteladora.2. A definição da excludente de ilicitude – legítima defesa –

pressupõe dilação probatória, mostrando-se adequado seja a controvérsia esclarecida na instrução processual, e analisada pelo Tribunal do Júri, juiz natural do processo-crime.

O Juízo, na pronúncia, afirmou demonstrados a materialidade e os indícios de autoria, aludindo a depoimentos de testemunhas, prestados sob o crivo do contraditório e na fase pré-processual, bem assim à declaração do acusado, no sentido de haver efetuado os disparos de arma de fogo. Destacou que, embora presente divergência nos depoimentos das testemunhas presenciais, a versão não foi comprovada.

A inexistência, durante o inquérito, de acareação de testemunhas não implica a nulidade. A providência foi realizada em Juízo, não surgindo relevante o alegado pelo paciente.

A análise da decisão mediante a qual determinada a preventiva demonstra haver sido considerada a imputação. Inexiste a prisão automática tendo em vista o delito supostamente cometido, levando à inversão da ordem do processo-crime, que direciona, ante o princípio constitucional da não culpabilidade, a apurar para, selada a culpa, prender, em verdadeira execução da pena. A materialidade da infração e os indícios de autoria são, por si sós, elementos neutros, insuficientes a respaldarem o argumento alusivo à preservação da ordem pública. Esta fica vinculada à observância da legislação em vigor, devendo a custódia cautelar basear-se no artigo 312 do Código de Processo Penal. O Juízo reportou-se somente aos contornos do delito, deixando de assinalar dado concreto a demonstrar a indispensabilidade da medida para garantir a ordem pública. Destacou a existência de registros da prática de crimes, não mencionando o trânsito em julgado do título condenatório anterior. No que concerne à garantia da instrução, referiu-se ao temor de testemunhas, sem mencionar qualquer conduta do paciente voltada a interferir na produção da prova. Partiu da capacidade intuitiva, olvidando que a presunção seria de postura digna, tendo em conta estar o paciente submetido aos holofotes da Justiça. A problemática atinente à fuga tem solução no artigo 366 do Código de Processo Penal. Ainda que, citado por edital, o acusado não constitua defesa técnica, as consequências são a suspensão do processo e do prazo prescricional. Tem-se a insubsistência das premissas lançadas.

A superveniência de sentença de pronúncia não afasta a natureza preventiva da custódia. O artigo 283, cabeça, do Código de Processo Penal, ao versar os títulos prisionais provisórios, contempla o flagrante, a temporária e a preventiva, revelando que as prisões decorrentes de pronúncia e de sentença penal condenatória recorrível integram a última.

3. Defiro a liminar. Expeçam alvará de soltura a ser cumprido com as cautelas próprias: caso o paciente não esteja custodiado por motivo diverso da prisão preventiva formalizada no processo nº 0024853-45.2017.8.19.0011, da Segunda Vara Criminal da Comarca de Cabo Frio/RJ. Advirtam-no da necessidade de permanecer com a residência indicada ao Juízo, atendendo aos chamamentos judiciais, de informar possível transferência e de adotar a postura que se aguarda do cidadão integrado à sociedade.

4. Colham o parecer da Procuradoria-Geral da República.5. Publiquem.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 173.878 (711)ORIGEM : 173878 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : AMAZONASRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : WILDER CHUQUIZUTA VELAYARSEIMPTE.(S) : IGOR PINHEIRO COUTINHO (25242/CE) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão, proferido no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado (HC

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 111

493.810/AM – eDOC 4): PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO

INTERNACIONAL DE ARMAS E ASSOCIAÇÃO E TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. CONDENAÇÃO À PENA DE 24 ANOS E 4 MESES DE RECLUSÃO. EXCESSO DE PRAZO PARA JULGAMENTO DA APELAÇÃO. INOCORRÊNCIA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CARACTERIZADO. ORDEM DENEGADA. 1. A lei processual não estabelece um prazo para o julgamento do recurso de apelação criminal, que deve ser analisado à luz do princípio da razoabilidade, a fim de se verificar a ocorrência ou não de constrangimento ilegal. Sabe-se que eventual atraso no andamento do feito, por si só, não caracteriza excesso de prazo. 2. No caso, os autos foram distribuídos ao relator em 8/6/2017, e, embora haja uma delonga para sua inclusão em pauta, não há falar em desídia por parte do Poder Judiciário ou em demora injustificada no andamento do feito, de modo a causar constrangimento ilegal passível de correção. 3. "É cediço que eventual excesso de prazo no julgamento da apelação deve ser aferido em face da quantidade de pena imposta na sentença condenatória" (HC 407.415/CE, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 19/03/2019, DJe 28/03/2019). 4. Ordem denegada, com recomendação de celeridade ao Tribunal de origem para apreciação do recurso de apelação.

Sustenta-se que: a) o paciente foi preso preventivamente em 20.11.2015; b) transcorridos mais de dois anos e quatro meses da prolação da sentença condenatória, a apelação ainda não foi apreciada pelo TRF da 1ª Região; c) o processo está concluso ao Relator desde 14.06.2017; d) a prisão cautelar do paciente assume caráter ilegal de antecipação de pena ante o excesso de prazo no julgamento da apelação.

À vista dos argumentos acima, pugna, liminarmente, pela imediata soltura do paciente. No mérito, pede a concessão da ordem a fim de que o paciente aguarde o julgamento do recurso apelatório em liberdade.

Em 29.08.2019, a liminar foi indeferida.A autoridade coatora prestou as seguintes informações.A Procuradoria-Geral da República opinou pela denegação da ordem,

arguindo que a complexidade do feito justifica o elastecimento da marcha processual (eDOC 12).

Em 03.10.2019, o impetrante solicitou prioridade na tramitação do feito, repisando os argumentos da inicial (eDOC 13).

É o relatório. Decido.1. No caso dos autos, a apontada ilegalidade não pode ser aferida

de pronto.Com relação ao excesso de prazo, anoto que “a jurisprudência do

Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a demora para conclusão da instrução criminal, como circunstância apta a ensejar constrangimento ilegal, somente se dá em hipóteses excepcionais, nas quais a mora seja decorrência de (a) evidente desídia do órgão judicial; (b) exclusiva atuação da parte acusadora; ou (c) situação incompatível com o princípio da razoável duração do processo, previsto no art. 5º, LXXVIII, da CF/88” (HC 128833, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 08/09/2015, grifei).

No mesmo tom, “o prazo para a conclusão da instrução criminal não tem as características de fatalidade e de improrrogabilidade, fazendo-se imprescindível raciocinar com o juízo de razoabilidade para se definir se houve ou não excesso, não se limitando o exame à mera soma aritmética dos prazos processuais (Precedentes do STF e do STJ). Dessa forma, o constrangimento ilegal por excesso de prazo só pode ser reconhecido quando houver demora injustificada (Precedentes)” (HC 103385, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 08/02/2011, grifei).

Nessa linha, é cediço que inexiste extensão aritmeticamente precisa da duração razoável da marcha processual, incumbindo averiguar as particularidades do caso concreto.

No caso concreto, a autoridade coatora informou (eDOC 9/10):(…)Cuida-se de apelação criminal n. 0002453-44.2016.4.01.3200/AM,

interposta por Wilder Chuquizuta Velayarse, contra sentença (anexa) que o condenou a 24 (vinte e quatro) anos, 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de reclusão, e a 2.381 (dois mil trezentos e oitenta e um) dias-multa, pela prática dos crimes dos arts. 33 e 35, com a causa de aumento do art. 40, I, todos da Lei 11.343/06, e do art. 18, com a causa de aumento do art. 19, da Lei n. 10.826/03.

A apelação foi distribuída à relatoria do Desembargador Federal Olindo Menezes em 07/06/2017, e se insere num cenário fático de 24 (vinte e quatro) condenações e respectivas apelações, oriundas da Seção Judiciária do Amazonas, todas da relatoria e relacionadas com a (suposta) organização criminosa de nome Família do Norte – FDN, que atua nos Presídios daquele Estado, e que estão sendo estudadas em conjunto, para evitar decisões desencontradas em fatos em grande parte semelhantes, devendo muito em breve ser encaminhadas ao Revisor, para inclusão em pauta, inclusive a de que trata a presente representação.

Embora os condenados façam jus aos julgamentos em prazo razoável, e ainda que isso não sirva de justificativa (senão de uma possível explicação), registro que este Gabinete tem atualmente um imenso acervo em tramitação, com mais de 4.400 processos (dos quais 2.758 apelações criminais), e que cresce diuturnamente, mas vem empreendendo sempre, a despeito do reduzido número de servidores, um trabalho intenso de triagem e

organização, para otimização das rotinas de trabalho e, também, para cumprimento das metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça.

O julgamento dos processos, aí incluídos os criminais, é definido pela ordem de antiguidade no gabinete, observada a prioridade para as classes de feitos com réus presos (138 no momento) – presente caso – e com prescrição próxima. Com a brevidade, repito, tudo será feito para que a apelação em causa seja encaminhada ao revisor, com vistas ao julgamento.

Apesar do trabalho do Gabinete, dentro das preferências legais – numerosos habeas corpus, processos de idosos, réus presos, agravos de instrumento e medidas cautelares urgentes -, infelizmente não se faz possível cuidar de todos os processos com a habilidade de tempo que seria o ideal.

(...)”Colho do parecer da PGR as seguintes informações (eDOC 12):Consta dos autos que Wilder Chuqizuta Velayarse, ora paciente,

foi condenado em primeira instância pela prática dos crimes previstos nos arts. 33, caput, e 35, caput, ambos da Lei 11.343/06, e art. 18 da Lei 10.826/03, em concurso material, à pena total de 24 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão, em regime inicial fechado, mais 2.381 dias-multa, mantida a prisão preventiva (sentença às fls. 20/40)

O Superior Tribunal de Justiça denegou a ordem no habeas corpus n. 493.810/AM por não ter visualizado desídia do Poder Judiciário no julgamento do recurso de apelação (fls. 55/59).

Conforme informações prestadas pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região (fls. 70/71) a apelação criminal nº 0002453-44.2016.4.01.3200/AM foi distribuída ao Relator em 07/06/2017 e “se insere num cenário fático de 24 (vinte e quatro) condenações e respectivas apelações, oriundas da Seção Judiciária do Amazonas, todas da relatoria e relacionadas com a (suposta) organização criminosa de nome Família do Norte – FDN, que atua nos Presídios daquele Estado, e que estão sendo estudadas em conjunto, para evitar decisões desencontradas em fatos em grande parte semelhantes, devendo muito em breve ser encaminhadas ao Revisor, para inclusão em pauta, inclusive a de que trata a presente representação” (fl. 70).

Pois bem, a análise relativa à alegação de excesso de prazo deve levar em consideração aspectos próprios do processo criminal em questão, não se limitando a avaliar apenas o período transcorrido desde que efetivada a prisão do paciente1 .

In casu o TRF1 informou que o processo faz parte de outras vinte e quatro apelações conexas, integrando contexto com inúmeros réus, o que exige múltiplas diligências do Poder Judiciário para os atos processuais, circunstâncias que permitem o elastecimento do prazo para conclusão do feito conforme pacífica jurisprudência dessa Corte Suprema. Nesse sentido

(…)Outros fatores a serem considerados a esse respeito como a

elevada pena aplicada ao paciente (24 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão) e o fato do paciente integrar organização criminosa autodenominada “Família do Norte – FDN”, que como reconhecido na sentença especializou-se no tráfico interno e internacional de drogas e armas de calibres diversos, que também praticavam “lavagem de capitais, homicídios, lesões corporais, evasão de divisas e outras sortes de delitos” (fl. 21)

(...) Da situação fática evidenciada não depreendo, por ora, excesso de

prazo que beire à teratologia, passível de concessão por meio da estreita via do habeas corpus. O transcurso do tempo, embora destoe do ideal, revela-se razoável e proporcional às intercorrências do processo e às suas peculiaridades.

O paciente foi condenado pela prática dos delitos dos arts. 33 e 35, com a causa de aumento do art. 40, I, todos da Lei 11.343/06, e do art. 18, com a causa de aumento do art. 19, da Lei n. 10.826/03, à pena definitiva de 24 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão. A análise de sua apelação implicará o exame concomitante de vinte e quatro recursos de apelação.

Como se sabe, a pluralidade de réus, com defensores distintos, e a natureza dos delitos que lhes são imputados podem implicar maior delonga no andamento da ação penal e dos processos incidentais, tendo em vista a complexidade do feito.

Nesse sentido:Agravo regimental em habeas corpus. 2. Tráfico de drogas (arts. 33,

caput, e 35, ambos da Lei 11.343/2006). 3. Revogação da prisão preventiva ante a configuração de excesso de prazo para julgamento do recurso de apelação. Réu preso preventivamente desde outubro de 2016. 4. Impossibilidade. A complexidade da ação penal – que envolve vinte e nove réus, além de organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas – foi devidamente justificada pelo STJ e pelas instâncias precedentes. 5. Súmula 691/STF. Não houve apreciação do mérito pelo Superior Tribunal de Justiça quando da impetração do habeas corpus. 6. Agravo regimental desprovido. (HC 175017 AgR, Relator Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe 29.10.2019)

Habeas corpus. Processual Penal. Associação para o tráfico internacional de drogas (art. 35 c/c art. 40, inciso I, da Lei nº 11.343/06). Prisão preventiva. Intimação da Defensoria para a sessão de julgamento do recurso ordinário perante o Superior Tribunal de Justiça. Não ocorrência. Feito que independe de pauta para ser julgado (art. 91, I, do RISTJ). Ausência de manifestação expressa sobre o interesse de realizar sustentação. Alegado

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cerceamento de defesa não caracterizado. Precedentes. Excesso de prazo na formação da culpa. Inexistência. Complexidade do feito demonstrada. Precedentes. Ordem denegada. 1. Consoante entendimento da Corte, não havendo pedido de sustentação oral da Defensoria Pública, a falta de intimação para a sessão de julgamento não suprime o direito da defesa do recorrente de comparecer para efetivar essa sustentação (RHC nº 116.173/RS, Segunda Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 10/9/13). 2. A situação retratada nos autos não encerra situação de constrangimento ilegal por excesso de prazo na formação da culpa, tendo em conta a complexidade do feito, evidenciada pelo pluralidade de réus, vale dizer, 12 (doze) nacionais e estrangeiros, com defensores distintos. 3. É pacífica a jurisprudência da Corte no sentido de que “a duração razoável do processo deve ser aferida à luz da complexidade dos fatos e do procedimento, bem como a pluralidade de réus e testemunha” (HC nº126.356/SC-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Luiz Fux, DJe de 25/8/16). 4. Ordem denegada. (HC 134.904/SP, Relator Dias Toffoli, Segunda Turma, DJe 05.10.2016)

Ademais, observo que a autoridade coatora informou que em breve os autos serão encaminhados ao Revisor, para inclusão em pauta, tudo a indicar que o deslinde do feito se aproxima.

Não obstante, recomenda-se ao TRF da 1ª Região que, dentro do possível, imprima maior celeridade no julgamento da referida apelação.

2. Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Oficie-se ao Relator da apelação 0002453-44.2016.4.01.3200/AM, que tramita no TRF1, com cópia do inteiro teor desta decisão.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 175.083 (712)ORIGEM : 175083 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : CHARLES RIBEIRO DA SILVAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 527.723 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão monocrática que, emanada de eminente Ministro do E. Superior Tribunal de Justiça em sede de outra ação de “habeas corpus” (HC 527.723/SP), indeferiu, liminarmente, o “writ” lá ajuizado.

Sustenta-se, em síntese, nesta sede processual, que o paciente está sofrendo injusto constrangimento em razão da valoração negativa, como maus antecedentes, de condenações definitivas anteriores, mesmo após o transcurso do período extintivo de 05 (cinco) anos a que alude o art. 64, I, do Código Penal.

Sendo esse o quadro, passo a apreciar a admissibilidade do presente “writ”. E, ao fazê-lo, devo observar que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram orientação no sentido da incognoscibilidade desse remédio constitucional, quando ajuizado, como no caso em análise, em face de decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União (HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

I – (…) verifica-se que a decisão impugnada foi proferida monocraticamente. Desse modo, o pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal, o qual pressupõe seja a coação praticada por Tribunal Superior.

…...................................................................................................III – ‘Writ’ não conhecido.”(HC 118.212/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Tenho respeitosamente dissentido, em caráter pessoal, dessa

diretriz jurisprudencial, por nela vislumbrar grave restrição ao exercício do remédio constitucional do “habeas corpus”.

Não obstante a minha posição pessoal, venho observando, em recentes julgamentos, essa orientação restritiva, hoje consolidada na jurisprudência da Corte, em atenção ao princípio da colegialidade, motivo pelo qual impor-se-á o não conhecimento desta ação.

Assinalo, no entanto, que, mesmo em impetrações deduzidas

contra decisões monocráticas de Ministros de outros Tribunais Superiores da União, a colenda Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, ainda que não conhecendo do “writ” constitucional, tem concedido, “ex officio”, a ordem de “habeas corpus”, quando se evidencie patente a situação caracterizadora de injusto gravame ao “status libertatis” do paciente (HC 118.560/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, v.g.).

Passo, desse modo, a analisar a matéria veiculada na presente impetração. E, ao fazê-lo, verifico a ocorrência, na espécie, da situação aludida pelo art. 64, I, do Código Penal, que consagra a impropriamente denominada “prescrição da reincidência”.

Com efeito, decorrido o período de 05 (cinco) anos referido na norma legal em questão, não há como reconhecer nem como admitir que continuem a subsistir, residualmente, contra o réu os efeitos negativos resultantes de condenações anteriores. Em face disso, mostrar-se-á ilegal qualquer valoração desfavorável, em relação ao acusado, que repercuta, de modo gravoso, na operação de dosimetria penal, tal como sucedeu no caso ora em exame.

É por essa razão que a colenda Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal tem advertido que, “Decorridos mais de 5 anos desde a extinção da pena da condenação anterior (CP, art. 64, I), não é possível alargar a interpretação de modo a permitir o reconhecimento dos maus antecedentes” (HC 110.191/RJ, Rel. Min. GILMAR MENDES – grifei). No mesmo sentido: HC 125.586/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 126.315/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 130.500/RJ, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 133.077/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 138.802/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 157.548-MC/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.:

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. CONDENAÇÃO TRANSITADA EM JULGADO HÁ MAIS DE CINCO ANOS. IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO PARA CARACTERIZAÇÃO DE MAUS ANTECEDENTES. ORDEM CONCEDIDA.

1. Condenação transitada em julgado há mais de cinco anos utilizada nas instâncias antecedentes para consideração da circunstância judicial dos antecedentes como desfavorável e majoração da pena-base. Impossibilidade. Precedentes.

2. Ordem concedida.”(HC 131.720/RJ, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – grifei)Cabe registrar, por oportuno, que essa mesma orientação tem sido

observada pela colenda Primeira Turma desta Suprema Corte (RHC 118.977/MS, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“‘Habeas corpus’. Tráfico de entorpecentes. Dosimetria. Fixação da pena-base acima do mínimo legal em decorrência de maus antecedentes. Condenações extintas há mais de cinco anos. Pretensão à aplicação do disposto no inciso I do art . 64 do Código Penal. Admissibilidade. Precedente. ‘Writ’ extinto. Ordem concedida de ofício.

1. Impetração dirigida contra decisão singular não submetida ao crivo do colegiado competente por intermédio de agravo regimental, o que configura o não exaurimento da instância antecedente, impossibilitando o conhecimento do ‘writ’. Precedentes.

2. Quando o paciente não pode ser considerado reincidente, diante do transcurso de lapso temporal superior a cinco anos, conforme previsto no art. 64, I, do Código Penal, a existência de condenações anteriores não caracteriza maus antecedentes. Precedentes.

3. ‘Writ’ extinto. Ordem concedida de ofício.”(HC 119.200/PR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – grifei)Cumpre ressaltar, ainda, que eminentes doutrinadores perfilham

igual entendimento (AMILTON BUENO DE CARVALHO e SALO DE CARVALHO, “Aplicação da Pena e Garantismo”, p. 52, 3ª ed., 2004, Lumen Juris; CELSO DELMANTO, ROBERTO DELMANTO, ROBERTO DELMANTO JÚNIOR e FÁBIO M. DE ALMEIDA DELMANTO, “Código Penal Comentado”, p. 274, 8ª ed., 2010, Saraiva; CEZAR ROBERTO BITENCOURT, “Código Penal Comentado”, p. 297, item n. 11, 8ª ed., 2014, Saraiva; JOSÉ ANTONIO PAGANELLA BOSCHI, “Das Penas e seus Critérios de Aplicação”, p. 168, 6ª ed., 2000, Livraria do Advogado; LEONARDO MASSUD, “Da Pena e sua Fixação”, p. 157/159, 2009, DPJ; JUAREZ CIRINO DOS SANTOS, “Direito Penal – Parte Geral”, p. 521, item n. 1.1, “b”, 4ª ed., 2010, Conceito Editorial), valendo destacar, por extremamente relevante, a lição de PAULO QUEIROZ (“Direito Penal – Parte Geral”, p. 342/343, 4ª ed., 2008, Lumen Juris):

“Como vimos, autores há que entendem que, retomando a condição de primário, em razão do decurso do prazo de cinco [anos] sem praticar novo delito, poder-se-á, não obstante, usar tal condenação como maus antecedentes. Também aqui, no entanto, há clara ofensa ao princípio da legalidade, pois, se, com o decurso do prazo, cessa a reincidência, principal forma de maus antecedentes, ela não pode ser aproveitada para outros fins, frustrando a finalidade da lei, até porque o acessório (maus antecedentes) deve seguir a sorte do principal (a reincidência). Mais: os maus antecedentes acabariam assumindo caráter perpétuo.” (grifei)

Sendo assim, e pelas razões expostas, não conheço desta impetração, mas concedo, de ofício, a ordem de “habeas corpus”, apenas para determinar que o Juízo de Direito da Vara de Execuções Criminais competente proceda a novo cálculo da pena do ora paciente, sem considerar, para tanto, como maus antecedentes, condenações penais anteriores já atingidas pelo decurso do quinquênio a que se refere o art. 64, inciso I, do Código Penal, restando prejudicado, em consequência, o exame

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 113

do pedido de medida liminar.Comunique-se, com urgência, transmitindo-se cópia desta

decisão ao E. Superior Tribunal de Justiça (HC 527.723/SP), ao E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Apelação nº 0003273-41.2017.8.26.0050) e ao Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal do Foro Central Criminal Barra Funda da comarca de São Paulo/SP (Processo-crime nº 0003273-41.2017.8.26.0050).

Arquivem-se estes autos.Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 175.857 (713)ORIGEM : 175857 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO NORTERELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : JONAS DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : WILKER MEIRA MATOSO FREIRE (5000/RN)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHOHABEAS CORPUS – PROCURADORIA- GERAL DA REPÚBLICA –

PARECER.1. Colham o parecer da Procuradoria-Geral da República.2. Publiquem.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 176.066 (714)ORIGEM : 176066 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESPACTE.(S) : JEANNY FORTUNATO VELASCOIMPTE.(S) : MICHELLE FELIX BARCELLOS DE ALVARENGA

(177721/RJ)COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOTrazem os autos Embargos Infringentes opostos contra acórdão

proferido pela Primeira Turma, assim ementado: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE

AFRONTA AO PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. IMPROCEDÊNCIA. IMPETRAÇÃO VOLTADA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR. IMPOSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE. PRECEDENTES.

1. Não há violação ao princípio da colegialidade quando o relator, utilizando-se da faculdade conferida pelo art. 21, § 1º do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, nega seguimento a pedido manifestamente inadmissível, improcedente ou contrário à jurisprudência dominante ou a Súmula do Tribunal.

2. Incidência de óbice ao conhecimento da ordem impetrada neste Supremo Tribunal Federal, uma vez que se impugna decisão monocrática de Ministro do Superior de Tribunal de Justiça (HC 151.344-AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 21/3/2018; HC 122.718, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 3/9/2014; HC 121.684-AgR, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 16/5/2014; HC 138.687-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, DJe de 1º/3/2017; HC 116.875, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 17/10/2013; HC 117.346, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 22/10/2013; HC 117.798, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014; HC 119.821, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 29/4/2014 ; HC 122.381-AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 27/8/2014; RHC 114.961, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 8/8/2013).

3. O exaurimento da instância recorrida é, como regra, pressuposto para ensejar a competência do Supremo Tribunal Federal, conforme vem sendo reiteradamente proclamado por esta Corte (HC 129.142, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Rel. p/ Acórdão Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 10/8/2017; RHC 111.935, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 30/9/2013; HC 97.009, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Rel. p/ Acórdão Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, DJe de 4/4/2014; HC 117.798, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014 ).

4. Inexistência de teratologia ou caso excepcional caracterizadores de flagrante constrangimento ilegal.

5. Agravo Regimental a que se nega provimento. Neste recurso, a defesa insiste no pedido de prisão domiciliar, ao

argumento de que a paciente é genitora de 03(TRES) FILHAS MENORES, que atualmente possuem 07, 04 e 02 anos de idade, que dependente exclusivamente dos cuidados dela, conforme documentos.

É o relatório. Decido. Nos termos do art. 333 do Regimento Interno do SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL, cabem embargos infringentes à decisão não unânime

do Plenário ou da Turma: I - que julgar procedente a ação penal; II - que julgar improcedente a revisão criminal; III - que julgar a ação rescisória; IV - que julgar a representação de inconstitucionalidade; e V - que, em recurso criminal ordinário, for desfavorável ao acusado.

Por não haver previsão legal, é pacífica a jurisprudência desta CORTE no sentido de que os Embargos Infringentes opostos contra julgado de Turma ou de Plenário em Habeas Corpus mostram-se manifestamente incabíveis: HC 128999 AgR-EI-AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Tribunal Pleno, DJe de 16/12/2016; HC 88247 AgR-AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, DJ de 20/11/2009; HC 108.261-EI-AgR/RS, Rel. Min. DIAS TOFOLLI, Plenário, DJe 13.4.2012.

Diante do exposto, nos termos do art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, NÃO CONHEÇO DO RECURSO.

Publique-se.Arquive-se. Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro ALEXANDRE DE MORAESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 176.507 (715)ORIGEM : 176507 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : J.A.V.IMPTE.(S) : DIANA DE MELO REAL (210886/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão, proferido no

âmbito do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado (HC 514.491/SP - eDOC 25):

PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO. INADEQUAÇÃO. ESTUPRO DE VULNERÁVEL E EXPLORAÇÃO SEXUAL. PRISÃO PREVENTIVA. GRAVIDADE CONCRETA DA CONDUTA DELITUOSA. AMEAÇA À VÍTIMA E À SUA FAMÍLIA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CARACTERIZADO. ORDEM NÃO CONHECIDA. 1. Esta Corte e o Supremo Tribunal Federal pacificaram orientação no sentido de que não cabe habeas corpus substitutivo de revisão criminal e de recurso legalmente previsto para a hipótese, impondo-se o não conhecimento da impetração, salvo quando constatada a existência de flagrante ilegalidade no ato judicial impugnado a justificar a concessão da ordem, de ofício. 2. Havendo prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria, a prisão preventiva, nos termos do art. 312 do Código de Processo Penal, poderá ser decretada para garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal. 3. A prisão preventiva está adequadamente motivada para garantia da ordem pública diante da necessidade de salvaguardar a integridade física da vítima e de sua família, que vem recebendo ameaças do paciente. 4. Ordem não conhecida.

Narra o impetrante que: a) o paciente teve a prisão preventiva decretada por ocasião da sentença condenatória, fundada na gravidade da conduta delituosa e na ameça à família da vítima; b) a defesa impetrou habeas corpus para buscar a revogação da prisão preventiva, porém, a ordem foi denegada; c) a decisão não possui fundamentação idônea, salientando que o paciente permaneceu solto até a prolação da sentença.

À vista dos argumentos acima, pugna pela revogação da prisão preventiva.

Em decisão datada de 8.10.2019, indeferi a liminar.O juízo de origem prestou informações em 21.10.2019.A PGR manifestou-se pela denegação da ordem.É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus: O sistema de recursos e meios de impugnação previsto na

Constituição Federal, enquanto regra de distribuição de competências, tem uma razão de ser. Até então, acompanhando entendimento fixado na Primeira Turma, sustentei que não há como se admitir habeas corpus impetrado em substituição a instrumento recursal constitucionalmente previsto, como é o recurso ordinário. Nesse sentido:

“A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento no sentido da inadmissibilidade do uso da ação de habeas corpus em substituição ao recurso ordinário previsto na Constituição Federal.” (HC 128.617 AgR, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 04.08.2015, grifei).

Contudo, a Segunda Turma desta Corte uniformizou posicionamento para admitir writ substitutivo de recurso ordinário constitucional. Nessa esteira:

“A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal admite a impetração de habeas corpus em substituição ao recurso ordinário constitucional (art. 102, II, a, da Constituição Federal).” (HC 122.268, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 24.03.2015, grifei).

Outrossim, o Tribunal Pleno, por maioria, assentou a admissibilidade de impetração originária substitutiva de recurso ordinário constitucional no âmbito desta Suprema Corte (HC 152.752, de minha relatoria, julgado em 04.04.2018).

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Sendo assim, ressalvado posicionamento pessoal sobre a matéria, em observância ao princípio da colegialidade, admito o habeas corpus.

2. No caso dos autos, a apontada ilegalidade não pode ser aferida de pronto.

No que tange à prisão preventiva imposta ao paciente, o TJSP manifestou-se nos seguintes termos (eDOC 24):

“[...] Além disso, conforme ficou consignado pelo Magistrado singular, na r.

sentença proferida, “(...) em relato emocionado, a vítima descreveu como sua família sofre ameaças em virtude da notícia do crime. Logo, inegável que a liberdade do acusado está a colocar em risco a ordem pública.” (fls. 113).

Como se vê, ainda que as ameaças estejam partindo dos filhos do paciente, ou mesmo a pedido deste, são elas apenas um elemento a mais a reforçar a necessidade da custódia cautelar do paciente.

Com efeito, o crime de estupro é crime gravíssimo - hediondo como já dito o que, por si só, enseja cautela redobrada a respeito da recolocação do paciente em liberdade, já que este tipo de crime traz temor e intranquilidade ao meio social, devendo quem o pratica ser excluído do benefício de responder ao processo em liberdade, justificando a prisão cautelar, pois, ser indispensável à garantia da ordem pública.

Ademais, a custódia do paciente também é necessária para preservar a integridade física e moral da vítima, já que o paciente pode vir, ele próprio, a ameaçá-la ou coagi-la, ou mesmo cometer novamente o mesmo delito, vitimando outra(s) mulher(es), causando grande desassossego à sociedade e provocando a sensação de impunidade.

Outrossim, de se observar que já havendo condenação em primeiro grau da ora paciente, maior certeza existe quanto à sua responsabilidade penal pelos crimes ora imputados, sendo a custódia cautelar necessária, também, para a garantida da aplicação da lei penal, diante do latente risco de fuga, mormente ao se observar o quantum de pena aplicado (mais de 41 anos de reclusão, em regime inicial fechado). De se ressaltar, inclusive, que, em pesquisa ao Sistema Intinfo, ainda não há notícia de cumprimento do mandado de prisão expedido em desfavor do paciente, embora tenha aquele sido expedido já em 28/03/2019, como consignado pelo Magistrado singular.

[…] Com efeito, temos que a decretação da prisão preventiva, com o

consequente indeferimento do apelo em liberdade, encontrou respaldo na gravidade dos fatos, não afrontando o princípio de presunção de inocência, mas, pelo contrário, visando, sim, à garantia da ordem pública. Ora, se o MM. Juízo de primeiro grau está autorizado, no curso do processo, a decretar a prisão preventiva dos acusados, maior razão lhe assiste quando, sobrevindo condenação pelos fatos imputados, constata o preenchimento de seus requisitos legais.

[…]“Com efeito, a decisão atacada calcou-se de forma satisfatória na

garantia da ordem pública, forte na gravidade da conduta imputada ao paciente, acautelado por suposto crime de estupro contra menor, cuja prática estendeu-se por cerca de 7 (sete) anos. A medida lastreia-se também na proteção da integridade física e moral da vítima, vez que “sua família sofre ameaças em virtude da notícia do crime” (eDOC 21, p. 10).

Pontuo que o habeas corpus, a fim de alcançar o prestígio e envergadura que lhe foram conferidos constitucionalmente, consubstancia via afunilada, célere e eminentemente documental. Nessa ótica, não se presta ao reexame das premissas fático-probatórias que lastreiam a decisão vergastada.

Registro, ademais, que, nas hipóteses envolvendo crimes praticados com especial violência ou grave ameaça a pessoa, “o ônus argumentativo em relação à periculosidade concreta do agente é menor”. (HC 121.208, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Rel. p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 19.05.2015).

Isso porque, embora a tipicidade não importe, por si só, prisão preventiva, é certo que o delito supostamente praticado interfere no juízo de aferição do cabimento da custódia, forte no art. 282 do CPP.

Com efeito, é firme a jurisprudência da Corte que reconhece a gravidade concreta da conduta como fundamento razoável da custódia processual, tendo em vista que figura como circunstância apta a indicar a periculosidade do agente e, nessa medida, segundo um juízo prospectivo de risco de reiteração delituosa, pode recomendar a medida gravosa a fim de acautelar a ordem pública. A esse respeito, não há teratologia no decreto preventivo.

Logo, conforme acima demonstrado, restou devidamente justificada a indispensabilidade da segregação preventiva, e, por consequência, a insuficiência da imposição de medidas cautelares alternativas, razão pela qual não é o caso de concessão da ordem.

3. Posto isso, com fulcro no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Intime-se. Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 176.801 (716)

ORIGEM : 176801 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : VINICIUS NEVES FRANCISCOIMPTE.(S) : MAURO ATUI NETO (266971/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 537.841 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOHABEAS CORPUS – DESISTÊNCIA – HOMOLOGAÇÃO.1. Por meio da petição/STF nº 73.743/2019, o impetrante diz não

mais haver interesse na sequência deste processo, requerendo a desistência.2. Ante o quadro, homologo o pedido para que produza os efeitos

legais.3. Publiquem.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 176.967 (717)ORIGEM : 176967 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : PEDRO RODRIGO PEREIRA DOS SANTOSIMPTE.(S) : ANTONIO ANACLETO (28603/SC) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 523.169 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOAUTUAÇÃO – ERRONIA.LIMINAR IMPLEMENTADA – EXTENSÃO – IDENTIDADE DE FATO

– DEFERIMENTO. 1. O assessor Edvaldo Ramos Nobre Filho prestou as seguintes

informações:Vossa Excelência, em 29 de abril de 2019, no habeas corpus nº

169.915, afastou a custódia do paciente Davi Tavares Garcia da Rocha, considerado o excesso de prazo. Pedro Rodrigo Pereira dos Santos, por meio da petição/STF nº 62.883/2019, subscrita por advogados regularmente habilitados, postula a extensão da medida acauteladora. Alega estar em situação jurídica idêntica à do paciente.

A prisão preventiva do requerente, ocorrida em 7 de setembro de 2018, e a do corréu Davi Tavares Garcia da Rocha foram determinadas, no mesmo ato, pelo Juízo da Unidade de Apuração de Crimes Praticados por Organizações Criminosas da Comarca de Florianópolis/SC, no processo nº 0007967-91.2017.8.24.0023, ante o suposto cometimento das infrações previstas nos artigos 35 (associação para o tráfico) da Lei nº 11.343/2006, 2º (integrar organização criminosa) da Lei nº 12.850/2013, 14 e 16 (porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e de uso restrito) da Lei nº 10.826/2003 .

2. Tem-se pedido de extensão dos efeitos da liminar deferida no habeas de nº 169.915. Surge inadequada a autuação como impetração autônoma.

Quando do implemento da medida de urgência, assentei: [...]2. O Juízo, ao determinar a prisão preventiva, destacou a existência

de interceptações telefônicas nas quais indicada a participação do paciente em grupo criminoso voltado ao tráfico de entorpecentes e ligado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC). O quadro indica estar em jogo a preservação da ordem pública. Sem prejuízo do princípio constitucional da não culpabilidade, a medida mostrou-se viável, ante a periculosidade, ao menos sinalizada. A inversão da ordem do processo-crime – apurar para, selada a culpa, em verdadeira execução da pena, prender – foi justificada, atendendo-se ao figurino legal.

O paciente está preso, sem culpa formada desde 16 de março de 2018, ou seja, há 1 ano, 1 mês e 13 dias. Surge o excesso de prazo, considerada a prisão preventiva e o estágio do processo-crime, porquanto sequer proferida sentença. Privar da liberdade, por tempo desproporcional, pessoa cuja responsabilidade penal não veio a ser declarada em definitivo viola o princípio da não culpabilidade. Concluir pela manutenção da medida é autorizar a transmutação do pronunciamento por meio do qual implementada, em execução antecipada da sanção, olvidando-se garantia constitucional.

[...]A decisão mediante a qual revogada a preventiva do corréu, no

habeas de nº 169.915, não está fundada em motivo de natureza exclusivamente pessoal. Levando em conta a data de cumprimento do mandado de prisão do requerente – 7 de setembro de 2018 –, a custódia provisória do requerente perdura há 1 ano, 2 meses e 13 dias, período a configurar o excesso de prazo. Caracterizada a identidade de situações processuais, cabe implementar, nos termos do artigo 580 do Código de Processo Penal, a extensão postulada.

3. Ante o quadro:3.1 Deem baixa neste processo, juntando-se a petição e os

documentos ao habeas corpus nº 169.915.3.2 Defiro a extensão. Expeçam alvará de soltura a ser cumprido com

as cautelas próprias: caso o requerente não esteja custodiado por motivo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 115

diverso da prisão preventiva retratada no processo nº 0007967-91.2017.8.24.0023, da Unidade de Apuração de Crimes Praticados por organizações Criminosas da Comarca de Florianópolis/SC. Advirtam-no da necessidade de permanecer com a residência indicada ao Juízo, atendendo aos chamamentos judiciais, de informar eventual transferência e de adotar a postura que se aguarda do cidadão integrado à sociedade.

4. Colham o parecer da Procuradoria-Geral da República.5. Publiquem.Brasília, 20 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 177.290 (718)ORIGEM : 177290 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : DIOGO GIL BARROSOIMPTE.(S) : SERGIO SOARES BATISTA (225878/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Registro, preliminarmente, por relevante, que se mostra regimentalmente viável, no Supremo Tribunal Federal, o julgamento imediato, monocrático ou colegiado, da ação de “habeas corpus”, independentemente de parecer do Ministério Público, sempre que a controvérsia versar matéria objeto de jurisprudência prevalecente no âmbito desta Suprema Corte, valendo assinalar, quanto ao aspecto ora ressaltado, que este Tribunal, em decisões colegiadas (HC 103.955/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 107.200/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), reafirmou a possibilidade processual do julgamento do próprio mérito da ação de “habeas corpus” sem prévia manifestação da douta Procuradoria-Geral da República, desde que observados os requisitos estabelecidos no art. 192 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 30/2009:

“POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO IMEDIATO DA AÇÃO DE ‘HABEAS CORPUS’

– Mostra-se regimentalmente viável, no Supremo Tribunal Federal, o julgamento imediato, monocrático ou colegiado, da ação de ‘habeas corpus’, independentemente de parecer do Ministério Público, sempre que a controvérsia versar matéria objeto de jurisprudência prevalecente no âmbito desta Suprema Corte. Emenda Regimental nº 30/2009. Aplicabilidade, ao caso, dessa orientação.”

(HC 109.544-MC/BA, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Tendo em vista essa delegação regimental de competência ao

Relator da causa, impõe-se reconhecer que a presente controvérsia ajusta-se à jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em exame, o que possibilita seja proferida decisão monocrática sobre o litígio em questão.

Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“PROCESSO PENAL. ‘HABEAS CORPUS’. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. GRAVIDADE CONCRETA. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS. RELEVÂNCIA. MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS. DESPROPORCIONALIDADE. EXCESSO DE PRAZO. NÃO OCORRÊNCIA. COMPLEXIDADE DO FEITO. 17 CORRÉUS. PATRONOS DISTINTOS. CARTAS PRECATÓRIAS.

1. A validade da segregação cautelar está condicionada à observância, em decisão devidamente fundamentada, aos requisitos insertos no art. 312 do Código de Processo Penal, revelando-se indispensável a demonstração de em que consiste o ‘periculum libertatis’.

2. No caso, a prisão preventiva está justificada, pois a decisão que a impôs fez referência ao fato de o paciente integrar associação voltada para o tráfico ilícito de entorpecentes, – qual seja, o Primeiro Comando da Capital – PCC –, sendo proprietário de ‘biqueiras’ em duas cidades do interior do Estado de São Paulo. Assim, a prisão se faz necessária para garantir a ordem pública, evitando o prosseguimento das atividades criminosas desenvolvidas.

3. Conforme magistério jurisprudencial do Pretório Excelso, ‘a necessidade de se interromper ou diminuir a atuação de integrantes de organização criminosa enquadra-se no conceito de garantia da ordem pública, constituindo fundamentação cautelar idônea e suficiente para a prisão preventiva’ (STF, Primeira Turma, HC n. 95.024/SP, relatora Ministra Cármen Lúcia, DJe 20/2/2009).

4. A aferição do excesso de prazo reclama a observância da garantia da duração razoável do processo, prevista no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal. Tal verificação, contudo, não se realiza de forma puramente matemática. Reclama, ao contrário, um juízo de razoabilidade, no qual devem ser sopesados não só o tempo da prisão provisória mas também as peculiaridades da causa, sua complexidade, bem como quaisquer fatores que possam influir na tramitação da ação penal.

5. No caso em exame, o paciente encontra-se custodiado desde 29/1/2018. Entretanto, o feito vem tendo regular andamento, e o pequeno atraso para o seu término justifica-se em razão de serem 17 corréus com patronos distintos, além da necessidade de expedição de cartas precatórias para a realização de alguns atos processuais.

6. Ordem denegada.”(HC 482.537/SP, Rel. Min. ANTONIO SALDANHA PALHEIRO – grifei)Busca-se, na presente sede processual, a concessão da ordem,

para que seja revogada a prisão preventiva decretada em desfavor do paciente, em razão do alegado excesso de prazo na formação da culpa e, também, da suposta ausência de fundamentação para a custódia cautelar.

Pleiteia-se, subsidiariamente, “a transferência do paciente para unidade prisional do regime semiaberto”.

Sendo esse o contexto, passo a apreciar o pleito em causa. E, ao fazê-lo, entendo não procederem as alegações da parte impetrante, pois os fundamentos que dão suporte ao acórdão ora impugnado ajustam-se, com integral fidelidade, à orientação jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou a propósito das matérias em análise.

Todos sabemos que a privação cautelar da liberdade individual é sempre qualificada pela nota da excepcionalidade. Não obstante o seu caráter extraordinário, a prisão cautelar pode efetivar-se, desde que o ato judicial formalizador de sua decretação tenha fundamentação substancial, apoiando-se em elementos concretos e reais que se ajustem aos requisitos abstratos – juridicamente definidos em sede legal – autorizadores da utilização dessa modalidade de tutela cautelar penal (RTJ 134/798, Red. p/ o acórdão Min. CELSO DE MELLO, v.g.).

É por essa razão que o Supremo Tribunal Federal, em pronunciamentos sobre a matéria (RTJ 64/77, Rel. Min. LUIZ GALLOTTI, v.g.), tem acentuado, na linha de autorizado magistério doutrinário (JULIO FABBRINI MIRABETE, “Código de Processo Penal Interpretado”, p. 688, 7ª ed., 2000, Atlas; PAULO LÚCIO NOGUEIRA, “Curso Completo de Processo Penal”, p. 250, item n. 3, 9ª ed., 1995, Saraiva; VICENTE GRECO FILHO, “Manual de Processo Penal”, p. 274/278, 4ª ed., 1997, Saraiva), que, uma vez comprovada a materialidade dos fatos delituosos e constatada a existência de meros indícios de autoria – e desde que concretamente ocorrente qualquer das situações referidas no art. 312 do Código de Processo Penal –, torna-se legítima, presentes razões de necessidade, a decretação, pelo Poder Judiciário, dessa especial modalidade de prisão cautelar.

É inquestionável, portanto, que a antecipação cautelar da prisão – qualquer que seja a modalidade autorizada pelo ordenamento positivo (prisão em flagrante, prisão temporária, prisão preventiva, prisão decorrente da decisão de pronúncia e prisão resultante de sentença penal condenatória recorrível) – não se revela incompatível com o princípio constitucional da presunção de inocência (RTJ 133/280 – RTJ 138/216 – RTJ 142/855 – RTJ 142/878 – RTJ 148/429 – HC 68.726/DF, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA, v.g.).

O exame da decisão que impôs a prisão preventiva ao ora paciente evidencia, como bem salientou o acórdão ora impugnado, que tal ato sustenta-se em razões de necessidade, confirmadas, no caso, pela existência de base empírica idônea.

Registre-se, por relevante, que o Supremo Tribunal Federal tem entendido, em precedentes de ambas as Turmas (HC 94.330/SP, Rel. Min. AYRES BRITTO – HC 98.754/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE – HC 104.862/SC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 109.436/ES, Rel. Min. AYRES BRITTO – HC 110.848/SC, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.409/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – HC 134.396/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – HC 140.733/MG, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 142.795-AgR/SP, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES – RHC 106.697/PE, Rel. Min. ROSA WEBER, v.g.), que se reveste de fundamentação idônea a prisão cautelar decretada contra acusados/réus cujo comportamento revele, concretamente, sua periculosidade, evidenciada pelo “modus operandi” da realização da prática delituosa e/ou pela real possibilidade de reiteração delitiva:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM ‘HABEAS CORPUS’. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÃO. PRISÃO PREVENTIVA. REITERAÇÃO DELITIVA. AUSÊNCIA DE TERATOLOGIA, ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER.

…...................................................................................................2. A orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal é no

sentido de que a periculosidade do agente, evidenciada pelo ‘modus operandi’, e a probabilidade concreta de reiteração na prática criminosa constituem fundamentação idônea para a decretação da custódia cautelar. Hipótese em que o paciente ostenta duas condenações anteriores pelo mesmo delito e ainda responde a uma outra ação penal por crime diverso.

3. Agravo regimental desprovido.”(HC 137.131-AgR/RS, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – grifei)“’HABEAS CORPUS’. PROCESSUAL PENAL. ‘WRIT’ SUBSTITUTO

DE RECURSO ORDINÁRIO: ADMISSIBILIDADE. SÃO MOTIVOS IDÔNEOS PARA A MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR A PERICULOSIDADE DO AGENTE, EVIDENCIADA PELO ‘MODUS OPERANDI’, E O RISCO CONCRETO DE REITERAÇÃO CRIMINOSA. ORDEM DENEGADA.

I – Embora o presente ‘writ’ tenha sido impetrado em substituição a recurso ordinário, esta Segunda Turma não opõe óbice ao seu conhecimento.

II – A periculosidade do agente, evidenciada pelo ‘modus operandi’, e o risco concreto de reiteração criminosa são motivos idôneos para a manutenção da custódia cautelar.

III – Ordem denegada.”(HC 140.512/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 116

“’HABEAS CORPUS’ SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. ADMISSIBILIDADE. PRECEDENTES DA SEGUNDA TURMA. TENTATIVA DE HOMICÍDIO. PRISÃO PREVENTIVA. ‘MODUS OPERANDI’. EXTENSO ROL DE REGISTROS CRIMINAIS NÃO TRANSITADOS EM JULGADO. PERICULOSIDADE DO AGENTE E RISCO DE REITERAÇÃO CRIMINOSA. FUGA DO DISTRITO DA CULPA. RISCO À APLICAÇÃO DA LEI PENAL. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. ORDEM DENEGADA.

1. A Segunda Turma desta Suprema Corte admite a impetração de ‘habeas corpus’ em substituição ao recurso ordinário constitucional. Precedentes.

2. O especial modo de execução do crime, mediante disparos de arma de fogo em via pública que teriam resultado na paraplegia da vítima, a desvelar a gravidade concreta da infração, legitimam a prisão processual. Na mesma linha, o registro de anotações penais em desfavor do paciente, ainda que despidos de trânsito em julgado, podem, em tese, reforçar a periculosidade do agente e o risco de reiteração delituosa.

3. A fuga do agente do distrito da culpa, que, segundo o Juiz da causa, teria permanecido evadido por cerca de 10 anos, é circunstância apta a sinalizar fundado risco à aplicação da lei penal.

4. Ordem denegada.”(HC 141.152/CE, Rel. Min. EDSON FACHIN – grifei)Vê-se, pois, que esta Corte Suprema tem considerado legítimas as

decisões que, apoiadas no “modus operandi” do comportamento delituoso e/ou na possibilidade concreta de reiteração criminosa, decretam a prisão cautelar, tal como ocorreu na espécie ora em julgamento.

Em uma palavra: “(...) Mostra-se idôneo o decreto de prisão preventiva quando assentado na garantia da ordem pública, ante a periculosidade do agente, evidenciada não só pela gravidade ‘in concreto’ do delito, em razão de seu ‘modus operandi’, mas também pelo risco real da reiteração delitiva (…)” (HC 141.170-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – grifei).

Em suma: tenho para mim que os fundamentos subjacentes à decisão que decretou a prisão preventiva do ora paciente ajustam-se aos estritos critérios que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal consagrou nessa matéria:

“(…) a prisão preventiva deve ser convincentemente motivada (…). A fundamentação deve ser substancial, com base em fatos concretos, e não mero ato formal.”

(RTJ 73/411, Rel. Min. ALIOMAR BALEEIRO – grifei)No que concerne ao alegado excesso de prazo na custódia cautelar

do paciente, melhor sorte não assiste à parte impetrante. Com efeito, o Supremo Tribunal Federal, em situações

assemelhadas à descrita nesta impetração, tem entendido que a existência de litisconsórcio passivo multitudinário e a complexidade da causa penal, como sucede na espécie, podem justificar eventual retardamento na solução jurisdicional do litígio.

Cumpre ter presente, neste ponto, por necessário, que a alegação de excesso de prazo – considerado o contexto da causa penal em análise – não encontra apoio no magistério jurisprudencial desta Suprema Corte, que tem reconhecido caracterizar-se “ausência de constrangimento ilegal, quando tal excesso deriva das circunstâncias e da complexidade do processo, não sendo eventual retardamento fruto de inércia e desídia do Poder Judiciário” (HC 81.957/MA, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO PARA A FORMAÇÃO DA CULPA. COMPLEXIDADE DO FEITO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA DE DESÍDIA NA TRAMITAÇÃO DA AÇÃO PENAL. SUPERVENIÊNCIA DA SENTENÇA DE PRONÚNCIA.

1. Não caracterizada a desídia na tramitação da ação penal em primeira instância.

2. Adoção de medidas possíveis para a prolação da sentença com a observância do direito de defesa do Paciente, considerada a complexidade em concreto do trâmite da ação. Não há falar em excesso de prazo para a formação da culpa.

3. O Supremo Tribunal Federal assentou que a alegação de excesso de prazo da instrução criminal fica superada pela superveniência da sentença de pronúncia. Precedentes.

4. Ordem denegada.”(HC 108.010/PE, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – grifei)“’HABEAS CORPUS’. PENAL. PROCESSUAL PENAL. PRISÃO

PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO. VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO. NÃO CARACTERIZAÇÃO. COMPLEXIDADE DA AÇÃO PENAL. ATUAÇÃO DA DEFESA. INEXISTÊNCIA DE INÉRCIA OU DESÍDIA DO PODER JUDICIÁRIO. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA DE PRONÚNCIA. ORDEM DENEGADA.

I – A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que não procede a alegação de excesso de prazo quando a complexidade do feito, as peculiaridades da causa ou a defesa contribuem para eventual dilação do prazo. Precedentes.

II – Ficaram comprovadas a complexidade da ação penal e a tomada de providências necessárias ao célere andamento do feito. A dilação dos prazos processuais não pode ser imputada ao juízo que preside o andamento do feito, mas às peculiaridades do caso, bem como à atuação da defesa.

III – A jurisprudência desta Corte é no sentido de que a alegação de excesso de prazo da instrução criminal fica superada pelo advento da sentença de pronúncia. Precedentes.

IV – ‘Habeas corpus’ denegado.”(HC 114.758/PE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)“‘HABEAS CORPUS’. PENAL. PROCESSUAL PENAL. PRISÃO

PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO. NÃO CARACTERIZAÇÃO. COMPLEXIDADE DA AÇÃO PENAL. INEXISTÊNCIA DE INÉRCIA OU DESÍDIA DO PODER JUDICIÁRIO. RÉU ACUSADO DE AMEAÇAR TESTEMUNHA. NECESSIDADE DA CUSTÓDIA. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM DENEGADA.

I – O prazo para julgamento da ação penal mostra-se dilatado em decorrência da complexidade do caso, uma vez que o réu e mais quatro corréus foram denunciados pela prática do crime de homicídio qualificado em concurso material com o de ocultação de cadáver.

II – A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que não procede a alegação de excesso de prazo quando a complexidade do feito, as peculiaridades da causa ou a defesa contribuem para eventual dilação do prazo. Precedentes.

.......................................................................................................IV – Ordem denegada.”(HC 115.873/RS, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Impende ressaltar, por relevante, que essa mesma orientação

vem de ser reafirmada pela colenda Segunda Turma desta Suprema Corte em julgamentos que restaram consubstanciados em acórdãos assim ementados:

“Agravo regimental em ‘habeas corpus’. 2. Direito processual penal. 3. Homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver (art. 121, § 2º, incisos I, III e IV, e 211, ‘caput’, c/c art. 29, ‘caput’, todos do Código Penal). 4. Prisão preventiva. Necessidade de garantia da ordem pública. 5. Gravidade demonstrada pelo ‘modus operandi’. Periculosidade concreta do acusado. Fundamentação idônea que recomenda a medida constritiva. 6. Excesso de prazo no encerramento da instrução criminal. Ausência de constrangimento ilegal. Complexidade do caso: dois réus, defensores diversos, dois fatos delituosos, vinte e três testemunhas arroladas na denúncia, dez pela defesa do paciente e expedição de diversas cartas precatórias para inquirição. 7. Agravo regimental a que se nega provimento.”

(HC 138.987-AgR/RS, Rel. Min. GILMAR MENDES – grifei)“ALEGADO EXCESSO DE PRAZO NA CONCLUSÃO DO

PROCEDIMENTO PENAL – CAUSA PENAL COMPLEXA E LITISCONSÓRCIO PASSIVO MULTITUDINÁRIO – INOCORRÊNCIA DE EXCESSO IRRAZOÁVEL

– A complexidade da causa penal e o caráter multitudinário do litisconsórcio penal passivo podem justificar eventual retardamento na conclusão do processo penal condenatório, desde que a demora – motivada por circunstâncias e peculiaridades do litígio e desvinculada de qualquer inércia ou morosidade do aparelho judiciário – mostre-se compatível com padrões de estrita razoabilidade. Precedentes.”

(HC 144.080-AgR/PE, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Esse entendimento, na realidade, nada mais reflete senão a própria

orientação resultante de diretriz jurisprudencial que esta Corte Suprema firmou na matéria, notadamente em situações como a ora exposta nesta impetração, em que a complexidade dos fatos torna justificável eventual retardamento na conclusão do procedimento penal, desde que a demora registrada observe padrões de estrita razoabilidade (RTJ 93/1021 – RTJ 110/573 – RTJ 123/545 – RTJ 124/1087 – RTJ 128/652 – RTJ 128/681 – RTJ 129/746 – RTJ 135/554 – RTJ 136/604 – RTJ 178/276 – RTJ 196/306 – HC 81.905/PE, Rel. Min. ELLEN GRACIE – HC 85.611/DF, Rel. Min. ELLEN GRACIE – HC 85.679/PE, Rel. Min. AYRES BRITTO – HC 85.733/PB, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – HC 86.103/RS, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – HC 86.329/PA, Rel. Min. AYRES BRITTO – HC 89.168/RO, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 90.085/AM, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – HC 101.447/CE, Rel. Min. GILMAR MENDES, v.g.):

“‘HABEAS CORPUS’ – PRISÃO PREVENTIVA – NECESSIDADE COMPROVADA DE SUA DECRETAÇÃO – DECISÃO FUNDAMENTADA – MOTIVAÇÃO IDÔNEA QUE ENCONTRA APOIO EM FATOS CONCRETOS – POSSÍVEL INTEGRANTE DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA – LEGALIDADE DA DECISÃO QUE DECRETOU A PRISÃO CAUTELAR – ALEGADO EXCESSO DE PRAZO NA CUSTÓDIA PROCESSUAL – CAUSA PENAL COMPLEXA – EXISTÊNCIA DE VÁRIOS LITISCONSORTES PENAIS PASSIVOS – INOCORRÊNCIA DE EXCESSO IRRAZOÁVEL – PEDIDO INDEFERIDO.

.......................................................................................................ALEGADO EXCESSO DE PRAZO NA CUSTÓDIA CAUTELAR DO

PACIENTE. CAUSA PENAL COMPLEXA. EXCESSO DE PRAZO NÃO CARACTERIZADO.

– O Supremo Tribunal Federal reconhece que a complexidade da causa penal, de um lado, e o número de litisconsortes penais passivos, de outro, podem justificar eventual retardamento na conclusão do procedimento penal ou na solução jurisdicional do litígio, desde que a demora registrada seja compatível com padrões de estrita razoabilidade. Precedentes.”

(HC 97.378/SE, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Finalmente, no que se refere à pretendida “transferência para o

regime semiaberto”, observo que a decisão ora questionada sequer

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examinou os fundamentos em que se apoia, quanto a esse específico aspecto, esta impetração.

Inexiste, portanto, coincidência temática entre as razões invocadas nesta ação de “habeas corpus” em face dessa situação jurídico-processual que venho de referir e aquelas que dão apoio à decisão objeto de impugnação na presente sede processual.

Essa circunstância (ocorrência de incoincidência temática) faz incidir, na espécie, em relação a este “writ” constitucional, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que assim se tem pronunciado nos casos em que os fundamentos apresentados pelo impetrante não guardam pertinência com aqueles que dão suporte à decisão impugnada (RTJ 182/243-244, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – HC 73.390/RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – HC 81.115/SP, Rel. Min. ILMAR GALVÃO, v.g.):

“IMPETRAÇÃO DE ‘HABEAS CORPUS’ COM APOIO EM FUNDAMENTO NÃO EXAMINADO PELO TRIBUNAL APONTADO COMO COATOR: HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO ‘WRIT’ CONSTITUCIONAL.

– Revela-se insuscetível de conhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal, o remédio constitucional do ‘habeas corpus’, quando impetrado com suporte em fundamento que não foi apreciado pelo Tribunal apontado como coator.

Se se revelasse lícito ao impetrante agir ‘per saltum’, registrar-se-ia indevida supressão de instância, com evidente subversão de princípios básicos de ordem processual. Precedentes.”

(RTJ 192/233-234, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“Em ‘habeas corpus’ substitutivo de recurso ordinário, a

inconformidade deve ser com o acórdão proferido pelo STJ, e não contra o julgado do Tribunal de Justiça.

O STF só é competente para julgar ‘habeas corpus’ contra decisões provenientes de Tribunais Superiores.

Os temas objeto do ‘habeas corpus’ devem ter sido examinados pelo STJ.

.......................................................................................................Caso contrário, caracterizaria supressão de instância.‘Habeas Corpus’ não conhecido.”(HC 79.551/SP, Rel. Min. NELSON JOBIM – grifei)Disso tudo resulta que, no tocante à alegação da parte impetrante

ora sob análise, as razões que lhe dão suporte, para serem conhecidas pelo Supremo Tribunal Federal em sede de “habeas corpus”, precisam constituir objeto de prévio exame por parte do E. Superior Tribunal de Justiça, sob pena de configurar-se, como precedentemente já acentuado, inadmissível supressão de instância, consoante tem advertido o magistério jurisprudencial desta Suprema Corte:

“EXECUÇÃO PENAL. ‘HABEAS CORPUS’. PROGRESSÃO DE REGIME. CUMPRIMENTO DE UM SEXTO DA PENA. QUESTÃO NÃO APRECIADA PELO TRIBUNAL ‘A QUO’. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIAS. PRECEDENTES. ‘WRIT’ NÃO CONHECIDO.

1. A presente impetração visa ao reconhecimento do direito do paciente em progredir de regime prisional em razão do cumprimento de um sexto da pena.

2. A questão suscitada pelo impetrante no presente ‘habeas corpus’ não foi sequer apreciada pelo Superior Tribunal de Justiça, já que não tinha sido submetida anteriormente ao crivo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

3. Desse modo, o conhecimento da matéria, neste momento, pelo Supremo Tribunal Federal acarretaria inadmissível supressão de instâncias.

4. A jurisprudência dessa Suprema Corte é firme no sentido de que ‘não se conhece de ‘habeas corpus’ cujas questões não foram apreciadas pela decisão contra a qual é impetrado’ (HC 93.904/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe 094).

5. ‘Writ’ não conhecido.”(HC 97.761/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Sendo assim, e em face das razões expostas, conheço, em parte,

do pedido de “habeas corpus” e, nessa parte, indefiro-o, restando prejudicado, em consequência, o exame da medida liminar requerida.

Arquivem-se os presentes autos.Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 177.591 (719)ORIGEM : 177591 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : ANTONIO CARLOS LOVATOIMPTE.(S) : WALTER BARBOSA BITTAR (20774/PR) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Solicitem-se informações, com urgência, ao Juízo da 3ª Vara Criminal de Londrina-PR, ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná e ao Superior Tribunal de Justiça.

Depois, abra-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República.Publique-se.

Brasília, 25 de novembro de 2019.Ministro GILMAR MENDES

RelatorDocumento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 177.721 (720)ORIGEM : 177721 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : ALEXANDRE BARBOSA DOS SANTOSIMPTE.(S) : ANDRE LUIZ ALVES DE SOUSA (217461/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Registro, preliminarmente, por relevante, que se mostra regimentalmente viável, no Supremo Tribunal Federal, o julgamento imediato, monocrático ou colegiado, da ação de “habeas corpus”, independentemente de parecer do Ministério Público, sempre que a controvérsia versar matéria objeto de jurisprudência prevalecente no âmbito desta Suprema Corte, valendo assinalar, quanto ao aspecto ora ressaltado, que este Tribunal, em decisões colegiadas (HC 103.955/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 107.200/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), reafirmou a possibilidade processual do julgamento do próprio mérito da ação de “habeas corpus” sem prévia manifestação da douta Procuradoria-Geral da República, desde que observados os requisitos estabelecidos no art. 192 do RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 30/2009:

“POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO IMEDIATO DA AÇÃO DE ‘HABEAS CORPUS’

– Mostra-se regimentalmente viável, no Supremo Tribunal Federal, o julgamento imediato, monocrático ou colegiado, da ação de ‘habeas corpus’, independentemente de parecer do Ministério Público, sempre que a controvérsia versar matéria objeto de jurisprudência prevalecente no âmbito desta Suprema Corte. Emenda Regimental nº 30/2009. Aplicabilidade, ao caso, dessa orientação.”

(HC 109.544-MC/BA, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Tendo em vista essa delegação regimental de competência ao

Relator da causa, impõe-se reconhecer que a presente controvérsia ajusta-se à jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal firmou na matéria em exame, o que possibilita seja proferida decisão monocrática sobre o litígio em questão.

Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“PENAL. ‘HABEAS CORPUS’ SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO. POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO E POSSE DE EXPLOSIVO. DOSIMETRIA. MAUS ANTECEDENTES. CONDENAÇÃO TRANSITADA EM JULGADO ATINGIDA PELO PRAZO DEPURADOR DE CINCO ANOS. MOTIVAÇÃO IDÔNEA PARA INCREMENTO DA PENA-BASE. REGIME PRISIONAL SEMIABERTO. MAUS ANTECEDENTES. PENA INFERIOR A 4 ANOS. INEXISTÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. SUBSTITUIÇÃO DA PENA CORPORAL POR RESTRITIVA DE DIREITOS. INCABÍVEL. INTELIGÊNCIA DO ART. 44, III, DO CÓDIGO PENAL. FLAGRANTE ILEGALIDADE NÃO EVIDENCIADA. ‘WRIT’ NÃO CONHECIDO.

1. Esta Corte e o Supremo Tribunal Federal pacificaram orientação no sentido de que não cabe ‘habeas corpus’ substitutivo do recurso legalmente previsto para a hipótese, impondo-se o não conhecimento da impetração, salvo quando constatada a existência de flagrante ilegalidade no ato judicial impugnado.

2. A individualização da pena é submetida aos elementos de convicção judiciais acerca das circunstâncias do crime, cabendo às Cortes Superiores apenas o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios empregados, a fim de evitar eventuais arbitrariedades. Assim, salvo flagrante ilegalidade, o reexame das circunstâncias judiciais e os critérios concretos de individualização da pena mostram-se inadequados à estreita via do ‘habeas corpus’, por exigirem revolvimento probatório.

3. Nos termos da jurisprudência desta Corte, condenações anteriores ao prazo depurador de 5 anos, malgrado não possam ser valoradas na segunda fase da dosimetria como reincidência, constituem motivação idônea para a exasperação da pena-base a título de maus antecedentes. Precedentes.

4. Em pese tenha sido imposta reprimenda inferior a 4 anos, tratando-se de réu com circunstância judicial do art. 59 do Código Penal desfavoravelmente valorada, não há falar em fixação do regime prisional aberto, por não restarem preenchidos os requisitos do art. 33, § 2º, ‘c’, c/c § 3º, do Estatuto Repressor.

5. O art. 44, III, do Código Penal estabelece que será admitida a conversão da pena corporal por restritiva de direitos se ‘a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente’. No caso em análise, o fato de as instâncias ordinárias terem reconhecido como desfavoráveis os maus antecedentes do réu torna inadmissível a concessão do benefício, sem que possa inferir ‘bis in idem’ ou arbitrariedade em tal conclusão.

6. ‘Writ’ não conhecido.”

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 118

(HC 532.617/SP, Rel. Min. RIBEIRO DANTAS – grifei)Busca-se, nesta sede processual, “a anulação de todas as provas

colhidas durante a prisão em flagrante, por violação do princípio contido no artigo 5º, XI, da Constituição Federal e § 1º do artigo 240 do CPP”.

Pleiteiam-se, subsidiariamente, (a) o afastamento da valoração negativa, pelas instâncias inferiores, como maus antecedentes, de condenações definitivas anteriores, após o transcurso do período extintivo de 05 (cinco) anos a que alude o art. 64, I, do Código Penal, (b) o ingresso do ora paciente em regime prisional menos gravoso (aberto) e, ainda, (c) a substituição da pena privativa de liberdade por sanções restritivas de direitos.

Sendo esse o contexto, entendo assistir razão, em parte, ao ora impetrante.

Observo, desde logo, no tocante à alegada nulidade “do processo desde o início”, que a decisão ora impugnada sequer examinou os fundamentos em que se apoia, quanto a esse específico aspecto, esta impetração.

Inexiste, portanto, coincidência temática entre as razões invocadas nesta ação de “habeas corpus” em face dessa situação jurídico-processual que venho de referir e aquelas que dão apoio à decisão objeto de impugnação na presente sede processual.

Essa circunstância (ocorrência de incoincidência temática) faz incidir, na espécie, em relação a este “writ” constitucional, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que assim se tem pronunciado nos casos em que os fundamentos apresentados pelo impetrante não guardam pertinência com aqueles que dão suporte à decisão impugnada (RTJ 182/243-244, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – HC 73.390/RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – HC 81.115/SP, Rel. Min. ILMAR GALVÃO, v.g.):

“IMPETRAÇÃO DE ‘HABEAS CORPUS’ COM APOIO EM FUNDAMENTO NÃO EXAMINADO PELO TRIBUNAL APONTADO COMO COATOR: HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO ‘WRIT’ CONSTITUCIONAL.

– Revela-se insuscetível de conhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal, o remédio constitucional do ‘habeas corpus’, quando impetrado com suporte em fundamento que não foi apreciado pelo Tribunal apontado como coator.

Se se revelasse lícito ao impetrante agir ‘per saltum’, registrar-se-ia indevida supressão de instância, com evidente subversão de princípios básicos de ordem processual. Precedentes.”

(RTJ 192/233-234, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“Em ‘habeas corpus’ substitutivo de recurso ordinário, a

inconformidade deve ser com o acórdão proferido pelo STJ, e não contra o julgado do Tribunal de Justiça.

O STF só é competente para julgar ‘habeas corpus’ contra decisões provenientes de Tribunais Superiores.

Os temas objeto do ‘habeas corpus’ devem ter sido examinados pelo STJ.

.......................................................................................................Caso contrário, caracterizaria supressão de instância.‘Habeas Corpus’ não conhecido.”(HC 79.551/SP, Rel. Min. NELSON JOBIM – grifei)Disso tudo resulta que, quanto às alegações da parte impetrante

ora sob análise, para serem conhecidas pelo Supremo Tribunal Federal em sede de “habeas corpus”, precisavam constituir objeto de prévio exame por parte do E. Superior Tribunal de Justiça, sob pena de configurar-se, como precedentemente já acentuado, inadmissível supressão de instância, consoante tem advertido o magistério jurisprudencial desta Suprema Corte:

“EXECUÇÃO PENAL. ‘HABEAS CORPUS’. PROGRESSÃO DE REGIME. CUMPRIMENTO DE UM SEXTO DA PENA. QUESTÃO NÃO APRECIADA PELO TRIBUNAL ‘A QUO’. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIAS. PRECEDENTES. ‘WRIT’ NÃO CONHECIDO.

1. A presente impetração visa ao reconhecimento do direito do paciente em progredir de regime prisional em razão do cumprimento de um sexto da pena.

2. A questão suscitada pelo impetrante no presente ‘habeas corpus’ não foi sequer apreciada pelo Superior Tribunal de Justiça, já que não tinha sido submetida anteriormente ao crivo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

3. Desse modo, o conhecimento da matéria, neste momento, pelo Supremo Tribunal Federal acarretaria inadmissível supressão de instâncias.

4. A jurisprudência dessa Suprema Corte é firme no sentido de que ‘não se conhece de ‘habeas corpus’ cujas questões não foram apreciadas pela decisão contra a qual é impetrado’ (HC 93 . 904/RS , Rel. Min. Cezar Peluso, DJe 094).

5. ‘Writ’ não conhecido.”(HC 97.761/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)De outro lado, no que concerne ao alegado constrangimento ilegal

em razão da valoração negativa, como maus antecedentes, de condenações extintas há mais de 05 (cinco) anos, verifico a ocorrência, na espécie, da situação aludida pelo art. 64, I, do Código Penal, que consagra a impropriamente denominada “prescrição da reincidência”.

Com efeito, decorrido o período de 05 (cinco) anos referido na norma legal em questão, não há como reconhecer nem como admitir que continuem

a subsistir, residualmente, contra o réu os efeitos negativos resultantes de condenações anteriores. Em face disso, mostrar-se-á ilegal qualquer valoração desfavorável, em relação ao acusado, que repercuta, de modo gravoso, na operação de dosimetria penal, tal como sucedeu no caso ora em exame.

É por essa razão que a colenda Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal tem advertido que, “Decorridos mais de 5 anos desde a extinção da pena da condenação anterior (CP, art. 64, I), não é possível alargar a interpretação de modo a permitir o reconhecimento dos maus antecedentes” (HC 110.191/RJ, Rel. Min. GILMAR MENDES – grifei). No mesmo sentido: HC 125.586/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 126.315/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 130.500/RJ, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 133.077/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 138.802/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 157.548-MC/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.:

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. CONDENAÇÃO TRANSITADA EM JULGADO HÁ MAIS DE CINCO ANOS. IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO PARA CARACTERIZAÇÃO DE MAUS ANTECEDENTES. ORDEM CONCEDIDA.

1. Condenação transitada em julgado há mais de cinco anos utilizada nas instâncias antecedentes para consideração da circunstância judicial dos antecedentes como desfavorável e majoração da pena-base. Impossibilidade. Precedentes.

2. Ordem concedida.”(HC 131.720/RJ, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – grifei)Cabe registrar, por oportuno, que essa mesma orientação tem sido

observada pela colenda Primeira Turma desta Suprema Corte (RHC 118.977/MS, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“‘Habeas corpus’. Tráfico de entorpecentes. Dosimetria. Fixação da pena-base acima do mínimo legal em decorrência de maus antecedentes. Condenações extintas há mais de cinco anos. Pretensão à aplicação do disposto no inciso I do art. 64 do Código Penal. Admissibilidade. Precedente. ‘Writ’ extinto. Ordem concedida de ofício.

1. Impetração dirigida contra decisão singular não submetida ao crivo do colegiado competente por intermédio de agravo regimental, o que configura o não exaurimento da instância antecedente, impossibilitando o conhecimento do ‘writ’. Precedentes.

2. Quando o paciente não pode ser considerado reincidente, diante do transcurso de lapso temporal superior a cinco anos, conforme previsto no art. 64, I, do Código Penal, a existência de condenações anteriores não caracteriza maus antecedentes. Precedentes.

3. ‘Writ’ extinto. Ordem concedida de ofício.”(HC 119.200/PR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – grifei)Ressalte-se, ainda, que eminentes doutrinadores perfilham igual

entendimento (AMILTON BUENO DE CARVALHO e SALO DE CARVALHO, “Aplicação da Pena e Garantismo”, p. 52, 3ª ed., 2004, Lumen Juris; CELSO DELMANTO, ROBERTO DELMANTO, ROBERTO DELMANTO JÚNIOR e FÁBIO M. DE ALMEIDA DELMANTO, “Código Penal Comentado”, p. 274, 8ª ed., 2010, Saraiva; CEZAR ROBERTO BITENCOURT, “Código Penal Comentado”, p. 297, item n. 11, 8ª ed., 2014, Saraiva; JOSÉ ANTONIO PAGANELLA BOSCHI, “Das Penas e seus Critérios de Aplicação”, p. 168, 6ª ed., 2000, Livraria do Advogado; LEONARDO MASSUD, “Da Pena e sua Fixação”, p. 157/159, 2009, DPJ; JUAREZ CIRINO DOS SANTOS, “Direito Penal – Parte Geral”, p. 521, item n. 1.1, “b”, 4ª ed., 2010, Conceito Editorial), valendo destacar, por extremamente relevante, a lição de PAULO QUEIROZ (“Direito Penal – Parte Geral”, p. 342/343, 4ª ed., 2008, Lumen Juris):

“Como vimos, autores há que entendem que, retomando a condição de primário, em razão do decurso do prazo de cinco [anos] sem praticar novo delito, poder-se-á, não obstante, usar tal condenação como maus antecedentes. Também aqui, no entanto, há clara ofensa ao princípio da legalidade, pois, se, com o decurso do prazo, cessa a reincidência, principal forma de maus antecedentes, ela não pode ser aproveitada para outros fins, frustrando a finalidade da lei, até porque o acessório (maus antecedentes) deve seguir a sorte do principal (a reincidência). Mais: os maus antecedentes acabariam assumindo caráter perpétuo.” (grifei)

Constata-se, finalmente, pela análise do acórdão emanado do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que simplesmente não há, nele, qualquer motivação idônea justificadora da concreta necessidade de o ora paciente iniciar o cumprimento da pena em regime semiaberto.

Na verdade, a decisão em questão, ao estabelecer o regime de cumprimento da pena mais gravoso, limitou-se a fazê-lo, tão somente, com fundamento em condenação definitiva anterior, mesmo após decorrido o período de 05 (cinco) anos referido no art. 64, I, do Código Penal.

Cumpre considerar que o Supremo Tribunal Federal tem entendido que o fato de o sentenciado haver sofrido condenação a pena igual ou inferior a 04 (quatro) anos de reclusão não lhe confere, só por si, o direito público subjetivo à obtenção de regime prisional menos gravoso (RTJ 148/490-491, Rel. Min. SYDNEY SANCHES, v.g.).

É que o preceito inscrito no art. 33, § 2º, “c”, do Código Penal não obriga o magistrado sentenciante, mesmo tratando-se de réu primário e sujeito a pena não superior a quatro anos de prisão, a fixar, desde logo, o regime penal aberto.

Como se sabe, a norma legal em questão permite ao juiz impor ao

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sentenciado regime penal mais severo, desde que o faça, no entanto, em decisão suficientemente motivada (RTJ 141/545 – RTJ 151/212, v.g.). Assim, a opção pelo regime menos gravoso constitui mera faculdade legal reconhecida ao magistrado, consoante salientado pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

“(…) O direito positivo brasileiro permite ao juiz impor ao sentenciado regime penal mais severo, desde que o faça em decisão suficientemente motivada (…).”

(RTJ 154/103, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“O cumprimento em regime mais brando (…) não é decorrência

automática da duração da pena, mas simples faculdade do juiz, que pode e deve evitá-lo, quando não satisfeitos os pressupostos estabelecidos no ‘caput’ do art. 59 do Código Penal.”

(HC 66.950/RO, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI – grifei)Convém enfatizar, por necessário, que o Poder Judiciário – em

face do que prescreve o art. 33, § 3º, do Código Penal – deve justificar, de modo adequado e satisfatório, a imposição do regime inicial semiaberto, quando cabível, em tese, como no caso, a aplicação de regime penal menos gravoso.

Cabe realçar, neste ponto, por oportuno, que, em sessão realizada em 24/09/2003, o Plenário desta Corte aprovou os Enunciados nº 718 e nº 719 da Súmula de sua jurisprudência predominante, que assim dispõem, respectivamente:

“A opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime não constitui motivação idônea para a imposição de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada.” (grifei)

“A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir exige motivação idônea.” (grifei)

No caso, contudo, como precedentemente se registrou, não houve, no acórdão proferido pelo E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, motivação apta a justificar a adoção do regime inicial semiaberto para cumprimento da pena pelo ora paciente.

Pertinente, em suma, em situações como a de que ora se cuida, a advertência feita pelo magistério jurisprudencial desta Suprema Corte:

“’HABEAS CORPUS’. REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA. SÚMULA Nº 718 DO STF (‘A OPINIÃO DO JULGADOR SOBRE A GRAVIDADE EM ABSTRATO DO CRIME NÃO CONSTITUI MOTIVAÇÃO IDÔNEA PARA A IMPOSIÇÃO DE REGIME MAIS SEVERO DO QUE O PERMITIDO SEGUNDO A PENA APLICADA’). SÚMULA Nº 719 DO STF (‘A IMPOSIÇÃO DO REGIME DE CUMPRIMENTO MAIS SEVERO DO QUE A PENA APLICADA PERMITIR EXIGE MOTIVAÇÃO IDÔNEA’).

Fixada a pena em seu mínimo legal, inferior a 8 (oito) anos, não sendo caso de reincidência, e reconhecidos, tanto pela sentença como pelo acórdão do Tribunal estadual, os bons antecedentes e a primariedade do réu, não há falar em adoção do regime inicial fechado para o cumprimento da pena sob o argumento de que a referida modalidade de crime vem causando grande comoção social, restando, assim, evidente a ofensa ao art. 33, § 2º, ‘b’, e § 3º, c/c art. 59 do Código Penal. Incidência das Súmulas 718 e 719 do STF.

Ordem concedida.”(HC 83.605/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)“– Revela-se inadmissível, na hipótese de condenação a pena não

superior a 08 (oito) anos de reclusão, impor ao sentenciado, em caráter inicial, o regime penal fechado, com base, unicamente, na gravidade objetiva do delito cometido, especialmente se se tratar de réu que ostente bons antecedentes e que seja comprovadamente primário.

– O discurso judicial que se apoia, exclusivamente, no reconhecimento da gravidade objetiva do crime – e que se cinge, para efeito de exacerbação punitiva, a tópicos sentenciais meramente retóricos, eivados de pura generalidade, destituídos de qualquer fundamentação substancial e reveladores de linguagem típica dos partidários do ‘direito penal simbólico’ ou, até mesmo, do ‘direito penal do inimigo’ – culmina por infringir os princípios liberais consagrados pela ordem democrática na qual se estrutura o Estado de Direito, expondo, com esse comportamento (em tudo colidente com os parâmetros delineados na Súmula 719/STF), uma visão autoritária e nulificadora do regime das liberdades públicas em nosso País. Precedentes.”

(HC 85.531/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“‘Habeas corpus’. 2. Tráfico ilícito de entorpecentes. Paciente

condenado à pena de um ano e oito meses de reclusão. Regime inicial fechado. 3. Pedido de fixação de regime aberto para início do cumprimento da pena. Possibilidade. Paciente que cumpre os requisitos previstos no art. 33, § 2º, ‘c’, do Código Penal. 4. A jurisprudência do STF consolidou o entendimento segundo o qual a hediondez ou a gravidade abstrata do delito não obriga, por si só, o regime prisional mais gravoso, pois o juízo, em atenção aos princípios constitucionais da individualização da pena e da obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais, deve motivar o regime imposto observando a singularidade do caso concreto. Aplicação das Súmulas 718 e 719. 5. Substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. Possibilidade. Precedente do Plenário (HC nº 97.256/RS). 6. Necessidade de análise dos requisitos dispostos no art. 44 do CP. 7. Superação da Súmula 691. Manifesto constrangimento ilegal. 8. Ordem concedida de ofício para fixar o regime aberto de início do cumprimento da pena e determinar a substituição da pena privativa de

liberdade por duas restritivas de direitos, a serem estabelecidas pelo Juízo das Execuções Criminais.”

(HC 133.028/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – grifei)“’Habeas corpus’. Penal. Roubo (CP, art. 157, § 1º). Condenação.

Pena de 4 (quatro) anos e 8 (oito) meses de reclusão em regime fechado. Impetração dirigida contra decisão monocrática do Relator da causa no Superior Tribunal de Justiça. Decisão não submetida ao crivo do colegiado. Ausência de interposição de agravo interno. Não exaurimento da instância antecedente. Precedentes. Não conhecimento do ‘writ’. Ilegalidade flagrante configurada. Pena-base majorada em decorrência de maus antecedentes. Impossibilidade. Condenações extintas há mais de 5 (cinco) anos. Incidência do disposto no inciso I do art. 64 do Código Penal. Fixação da pena-base no mínimo legal. Ausência de circunstâncias judiciais desfavoráveis. Fixação do regime prisional aberto (CP, art. 33, § 2º, alínea ‘a’). Ordem concedida de ofício.

…...................................................................................................3. O regime fechado foi alicerçado i) na presença de

circunstância judicial desfavorável ao paciente, vale dizer, os maus antecedentes, afastados por conta da incidência do art. 64, inciso I, do Código Penal, e ii) na opinião do julgador a respeito da gravidade em abstrato do delito. Logo, ele não mais se sustenta, pois, segundo a pacífica jurisprudência da Corte, afigura-se inadmissível, por contrastar com as Súmulas nºs 718 e 719 do Supremo Tribunal Federal, a fixação do regime inicial mais gravoso com base na mera opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime. Precedentes.

4. ‘Writ’ extinto. 5. Ordem concedida de ofício para se fixar a pena-base do paciente

no mínimo legal, bem como para estabelecer o regime inicial aberto, nos termos do art. 33, § 2º, alínea ‘a’, do Código Penal.”

(HC 137.173/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – grifei)“RECURSO ORDINÁRIO EM ‘HABEAS CORPUS’. TRÁFICO DE

DROGAS. DOSIMETRIA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS. PENA-BASE FIXADA NO MÍNIMO LEGAL. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA MAIS GRAVOSO. INADEQUAÇÃO. RECURSO ORDINÁRIO PROVIDO.

…...................................................................................................2. A determinação do regime inicial de cumprimento da pena

deve levar em conta dois fatores: (a) o ‘quantum’ da reprimenda imposta (CP, art. 33, § 2º); e (b) as condições pessoais do condenado estabelecidas na primeira etapa da dosimetria (CP, art. 59 c/c art. 33, § 3º).

3. Inviável regime inicial prisional mais gravoso que o ‘quantum’ da pena aplicada com base na gravidade em abstrato do delito, mormente quando presentes todas circunstâncias judiciais favoráveis. Súmulas 718 e 719 do Supremo Tribunal Federal.

4. Recurso ordinário provido para a imposição do regime inicial de cumprimento de pena semiaberto.”

(RHC 128.094/SC, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – grifei)Em suma: tenho para mim que os fundamentos subjacentes à

decisão ora impugnada divergem dos estritos critérios que a jurisprudência desta Suprema Corte firmou nas matérias em exame.

Sendo assim, e em face das razões expostas, conheço, em parte, da presente impetração e, na parte conhecida, defiro o pedido de “habeas corpus”, para determinar ao E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Apelação Criminal nº 0000498-91.2017.8.26.0587) que, mantida a condenação penal questionada na presente sede processual, proceda a nova individualização da pena do ora paciente, excluindo a caracterização, como maus antecedentes, de condenações penais anteriores já atingidas pelo decurso do quinquênio referido pelo art. 64, inciso I, do CP, devendo, ainda, promover a análise dos requisitos necessários ao ingresso do paciente em questão em regime penal menos gravoso, observando, para tanto, o art. 33, § 3º, do Código Penal e os Enunciados nº 718 e nº 719 da Súmula da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, bem assim examinar se mencionado paciente preenche, ou não, os pressupostos subjetivos e objetivos autorizadores de eventual conversão, em penas restritivas de direitos, da pena privativa de liberdade que lhe foi imposta, restando prejudicada, em consequência, a apreciação do pedido de medida liminar.

Comunique-se, com urgência, encaminhando-se cópia da presente decisão ao E. Superior Tribunal de Justiça (HC 532.617/SP), ao E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Apelação Criminal nº 0000498- -91.2017.8.26.0587) e ao Juízo de Direito da Vara Criminal da comarca de São Sebastião/SP (Processo-crime nº 0000498-91.2017.8.26.0587).

Arquivem-se estes autos.Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 178.011 (721)ORIGEM : 178011 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : EDGAR BATISTA DA SILVAIMPTE.(S) : DJALMA FREGNANI JUNIOR (169098/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 120

DECISÃOPRISÃO PREVENTIVA – FUNDAMENTOS – SUBSISTÊNCIA.HABEAS CORPUS – LIMINAR – INDEFERIMENTO. 1. O assessor Caio Salles prestou as seguintes informações:O Juízo da Vara Única da Comarca de Cajuru/SP, no processo nº

1500167-37.2019.8.26.0111, converteu em preventiva a prisão em flagrante do paciente, ocorrida no dia 2 de abril de 2019, e de outra pessoa, ante a prática da infração prevista no artigo 33, cabeça (tráfico de drogas), da Lei nº 11.343/2006. Concluiu indispensável a custódia para garantir a ordem pública, considerada a quantidade e a natureza dos entorpecentes apreendidos – 1 pedra de crack (3,2 gramas), 7 porções de maconha (14,8 gramas) e 13 de cocaína(3,2 gramas). Ressaltou a imposição anterior de medida socioeducativa de internação, decorrente do cometimento de ato infracional análogo ao tráfico de drogas.

Chegou-se ao Superior Tribunal de Justiça com o habeas corpus nº 521.106/SP. A Quinta Turma inadmitiu-o.

O impetrante afirma estar desprovida de fundamentação a decisão por meio da qual determinada a prisão provisória. Aponta não significativa a quantidade de substância encontrada. Diz inadequada a alusão à prática anterior de ato infracional. Ressalta as condições pessoais favoráveis do paciente – 18 anos de idade, primariedade e residência fixa. Sustenta ter havido flagrante forjado, uma vez que, segundo sustenta, não houve encontro de drogas com o paciente, não sendo verídica a versão apresentada pelos policiais que realizaram o flagrante.

Requer, no campo precário e efêmero, o afastamento da preventiva, com expedição de alvará de soltura. No mérito, busca a confirmação da providência.

Consulta ao sítio do Tribunal de Justiça, realizada em 11 de novembro de 2019, revelou haver sido o paciente denunciado pela prática do delito versado no artigo 33, cabeça (tráfico de drogas), da Lei nº 11.343/2006. Na peça, acusatória, narrou-se que policiais militares, realizando patrulhamento em local conhecido como ponto de tráfico, verificarem ter o denunciado entregando algo a terceira pessoa. Efetuada abordagem, encontraram substâncias entorpecentes na posse do paciente e no interior de relógio medidor de água, bem assim, na residência do denunciado, agenda com anotações de contabilidade alusiva à venda de drogas. A denúncia foi recebida pelo Juízo, considerada a comprovação da materialidade e autoria, ante depoimentos prestados na fase pré-processual. O processo-crime está na fase de apresentação de alegações finais.

A etapa é de exame da medida de urgência.2. Mostra-se inviável assentar haver ocorrido flagrante forjado,

considerada a ausência de comprovação acerca da suposta criação, pelos policiais, de situação de flagrância do paciente. Os depoimentos dos policiais, os quais narraram haverem sido as drogas encontradas com o paciente e em relógio medidor de água, bem assim a apreensão, na residência do acusado, de anotações referentes à contabilidade do tráfico desautorizam, neste momento, a conclusão pela falta de veracidade dos fatos.

A prisão em flagrante e a gradação do tráfico de drogas, considerada a natureza e a quantidade de entorpecentes apreendidos – 1 pedra de crack (3,2 gramas), 7 porções de maconha (14,8 gramas) e 13 pinos de cocaína(3,2 gramas) –, indicam estar em jogo a preservação da ordem pública. Sem prejuízo do princípio constitucional da não culpabilidade, a custódia mostrou-se viável, ante a periculosidade, ao menos sinalizada. A inversão da ordem do processo-crime – no que direciona a apurar para, selada a culpa, em verdadeira execução de pena, prender – foi justificada, atendendo-se ao figurino legal.

3. Indefiro a liminar.4. Colham o parecer da Procuradoria-Geral da República.5. Publiquem.Brasília, 19 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 178.031 (722)ORIGEM : 178031 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : ALEX JOSE DOS SANTOSIMPTE.(S) : MURILO FRANCA PALIM (364265/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 528.376 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOPENA – CAUSA DE DIMINUIÇÃO – ARTIGO 33, § 4º, DA LEI Nº

11.343/2006 – ATIVIDADES CRIMINOSAS – DEDICAÇÃO.PENA – EXECUÇÃO PROVISÓRIA – PRINCÍPIO

CONSTITUCIONAL DA NÃO CULPABILIDADE. HABEAS CORPUS – LIMINAR – DEFERIMENTO. 1. O assessor Gustavo Mascarenhas Lacerda Pedrina prestou as

seguintes informações:A Décima Câmara de Direito Criminal do Tribunal local, no processo

nº 0035260-55.2011.8.26.0196, deu provimento a apelação interposta pelo Ministério Público para condenar o paciente a 10 anos de reclusão, no regime

inicial de cumprimento fechado, e ao pagamento de 1.000 dias-multa, ante a prática do delito previsto no artigo 33, cabeça (tráfico de drogas), da Lei nº 11.343/2006. Destacou a natureza e a quantidade de entorpecente apreendido – 2 quilos de crack, 3 gramas de maconha e 1 grama de cocaína. Ressaltou o teor de interceptações telefônicas, a indicarem envolvimento na facção criminosa conhecida por PCC. Justificou o aumento na pena-base, destacando o disposto no artigo 42 da Lei de regência. Afastou a incidência da causa de diminuição de pena do artigo 33, § 4º, da Lei de Drogas, dizendo que as circunstâncias da prisão evidenciavam o envolvimento em grupo criminoso. Determinou a expedição de mandado de prisão, aludindo ao decidido pelo Supremo, no habeas corpus nº 126.292.

Chegou-se ao Superior Tribunal de Justiça com a impetração de nº 528.376/SP. O Relator inadmitiu-a. De ofício, readequou a sanção para 7 anos e 6 meses de reclusão, no regime fechado.

O impetrante sustenta viável o reconhecimento da causa de diminuição versada no mencionado § 4º. Diz inadequada a execução precoce da pena. Sublinha haver o paciente permanecido em liberdade durante a instrução.

Requer, no campo precário e efêmero, a revogação da custódia preventiva, com expedição de alvará de soltura. Busca, alfim, a confirmação da providência e a aplicação, na fração máxima de 2/3, da citada causa de diminuição.

Não foi possível obter o andamento do processo-crime, uma vez sob sigilo.

A etapa é de exame da medida de urgência.2. Atentem para os fundamentos lançados pelo Tribunal de Justiça,

no julgamento da apelação interposta pelo Ministério Público, ao afastar a causa de diminuição de pena prevista no artigo 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006. Assentou a dedicação do paciente a atividades ilícitas, tendo em vista as circunstâncias da apreensão de 2 quilos de crack, a partir de monitoramento telefônico autorizado judicialmente, que permitiu identificar envolvimento em grupo criminoso. Frisou serem os contornos do delito incompatíveis com o benefício. Não há, no ponto, ilegalidade a ser reconhecida.

Não se pode potencializar o decidido, pelo Pleno, no habeas corpus nº 126.292, por maioria, em 17 de fevereiro de 2016. Precipitar a execução da sanção importa antecipação de culpa, por serem indissociáveis. Conforme dispõe o inciso LVII do artigo 5º da Constituição Federal, “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, ou seja, a culpa surge após alcançada a preclusão maior. Não cabe inverter a ordem natural do processo-crime – apurar para, selada a culpa, prender, em verdadeira execução da sanção.

O Tribunal, ao apreciar a referida impetração, não pôs em xeque a constitucionalidade nem colocou peias à norma contida na cabeça do artigo 283 do Código de Processo Penal, segundo a qual “ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou preventiva”. Custódia provisória concebe-se cautelarmente, associada ao flagrante, à temporária ou à preventiva, e não a título de sanção antecipada. A redação do preceito remete à Lei nº 12.403, de 4 de maio de 2011, revelando ter sido essa a opção do legislador. Ante o forte patrulhamento vivenciado nos dias de hoje, fique esclarecido que, nas ações declaratórias de constitucionalidade nº 43 e 44, nas quais questionado o mencionado dispositivo, o Pleno deixou de implementar liminar.

A execução antecipada pressupõe garantia do Juízo ou a viabilidade de retorno, alterado o título executivo, ao estado de coisas anterior, o que não ocorre em relação à prisão. É impossível devolver a liberdade perdida ao cidadão.

O fato de o Tribunal, no denominado Plenário Virtual, atropelando os processos objetivos acima referidos, sem declarar, porque não podia fazê-lo em tal campo, a inconstitucionalidade do artigo 283 do aludido Código, e, com isso, confirmando que os tempos são estranhos, haver, em agravo que não chegou a ser provido pelo relator, ministro Teori Zavascki – agravo em recurso extraordinário nº 964.246, formalizado, por sinal, pelo paciente do habeas corpus nº 126.292 –, a um só tempo, reconhecido a repercussão geral e “confirmado a jurisprudência”, assentada em processo único – no citado habeas corpus –, não é obstáculo ao acesso ao Judiciário para afastar lesão a direito, revelado, no caso, em outra cláusula pétrea segundo a qual “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” – incisos XXXV e LVII do artigo 5º da Carta da República.

Ao tomar posse neste Tribunal, há 29 anos, jurei cumprir a Constituição Federal, observar as leis do País, e não a me curvar a pronunciamento que, diga-se, não tem efeito vinculante. De qualquer forma, está-se no Supremo, última trincheira da Cidadania, se é que continua sendo. O julgamento virtual, a discrepar do que ocorre em Colegiado, no verdadeiro Plenário, o foi por 6 votos a 4, e o seria, presumo, por 6 votos a 5, houvesse votado a ministra Rosa Weber, fato a revelar encontrar-se o Tribunal dividido. A minoria reafirmou a óptica anterior – eu próprio e os ministros Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Tempos estranhos os vivenciados nesta sofrida República! Que cada qual faça a sua parte, com desassombro, com pureza d’alma, segundo ciência e consciência possuídas, presente a busca da segurança jurídica. Esta pressupõe a supremacia não de maioria eventual – conforme a composição do Tribunal –, mas da Constituição

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 121

Federal, que a todos, indistintamente, submete, inclusive o Supremo, seu guarda maior. Em época de crise, impõe-se observar princípios, impõe-se a resistência democrática, a resistência republicana.

Mais do que isso, o Pleno, em 7 de novembro de 2019, ao concluir o julgamento das ações declaratórias de constitucionalidade nº 43, 44 e 54, assentou a harmonia do artigo 283 do Código de Processo Penal com a Constituição Federal, concluindo inviável a possibilidade da execução precoce da pena.

3. Defiro a liminar, para afastar, até o exame do mérito da impetração, a execução provisória da pena. Comuniquem ao Juízo que se abstenha de expedir o mandado de prisão, ou, se já ocorrido o fenômeno, expeçam alvará de soltura a ser implementado com as cautelas próprias: caso o paciente não esteja custodiado por motivo diverso do retratado no processo nº 0035260-55.2011.8.26.0196, da Terceira Vara Criminal da Comarca de Franca/SP, considerada a execução açodada, precoce e temporã da pena. Advirtam-no da necessidade de permanecer com a residência indicada ao Juízo, atendendo aos chamamentos judiciais, de informar possível transferência e de adotar a postura que se aguarda do cidadão integrado à sociedade.

4. Colham o parecer da Procuradoria-Geral da República.5. Publiquem.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 178.104 (723)ORIGEM : 178104 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : DANIEL DA SILVA E SILVAIMPTE.(S) : OSMAR RAFAEL DE LIMA FREIRE (21837/PA)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RHC Nº 116.349 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO PRISÃO PREVENTIVA – FUNDAMENTOS – SUBSISTÊNCIA. HABEAS CORPUS – LIMINAR – INDEFERIMENTO. 1. O assessor Rafael Ferreira de Souza assim retratou o caso: O Juízo da Vara Única da Justiça Militar de Belém/PA, no processo nº

0003245-10.2018.8.14.0200, converteu em preventivas as prisões em flagrante do paciente e de outra pessoa, ocorridas em 19 de abril de 2018, ante o suposto cometimento do delito previsto no artigo 244, cabeça (extorsão mediante sequestro), do Código Penal Militar. Destacou a materialidade e os indícios de autoria. Frisou tratar-se de crime grave, praticado por policiais militares, dizendo violado o dever funcional de observar a lei. Realçou utilizada a estrutura do Estado para auferir vantagens econômicas indevidas. Ressaltou o possível temor de testemunhas em prestar depoimentos. Concluiu indispensável a custódia para garantir a ordem pública, a instrução criminal e a manutenção de normas e princípios de hierarquia e disciplina militares.

Em 4 de setembro seguinte, o Conselho de Justiça Permanente de Belém/PA condenou o paciente a 17 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicial fechado de cumprimento, considerado o cometimento do mencionado delito. Indeferiu o direito de recorrer em liberdade, assentando permanecerem os motivos ensejadores da custódia bem assim haver risco à hierarquia e disciplina militares. Destacou os contornos do crime, no que utilizadas armas de fogo e feitas ameaça e violência contra as vítimas.

No Superior Tribunal de Justiça, o Relator desproveu o recurso em habeas corpus nº 116.349/PA.

O impetrante sustenta a insubsistência do ato por meio do qual negado o direito de recorrer solto. Aponta ausentes os requisitos dos artigos 254 e 255 do Código de Processo Penal Militar. Frisa terem sido proferidos, no julgamento pelo Colegiado, 2 votos no sentido da absolvição do paciente, bem assim do reconhecimento do direito de recorrer livre. Salienta inexistir contemporaneidade entre os fatos apurados, ocorridos em 19 de abril de 2018, e a negativa de soltura, em 4 de setembro seguinte, por ocasião da prolação da sentença. Sublinha as condições pessoais favoráveis do paciente – primariedade, bons antecedentes, endereço fixo e pai de sete filhos menores.

Requer, no campo precário e efêmero, o afastamento da preventiva, reconhecendo-se o direito de aguardar livre o julgamento do recurso de apelação. No mérito, busca a confirmação da providência.

Apelação formalizada pela defesa encontra-se pendente de análise. A fase é de exame da medida de urgência. 2. A prisão em flagrante, considerado o cometimento de delito de

extorsão mediante sequestro, praticado por policiais militares, no que utilizada a estrutura do Estado para auferir vantagens econômicas espúrias, indica estar em jogo a preservação da ordem pública. Na sentença, ao indeferir o direito de recorrer livre, o Conselho de Justiça Permanente de Belém/PA assentou permanecerem os motivos ensejadores da prisão, realçando a utilização de armas de fogo e realizadas ameaça e violência contra as vítimas. Destacou o risco à hierarquia e disciplina militares. Sem prejuízo do princípio constitucional da não culpabilidade, a custódia mostrou-se viável, levando em conta a periculosidade, ao menos sinalizada. Daí ter-se como fundamentada a

decisão atacada. A inversão da ordem do processo-crime – no que direciona a apurar para, selada a culpa, em verdadeira execução da pena, prender – foi justificada, atendendo-se ao figurino legal.

Quanto à alegação de ausência de contemporaneidade da continuidade da prisão, notem que a custódia, mantida na sentença, foi implementada ante o flagrante, revelando-se configurada a atualidade da medida com o contexto fático a respaldá-la.

3. Indefiro a liminar. 4. Colham o parecer da Procuradoria-Geral da República. 5. Publiquem. Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

HABEAS CORPUS 178.196 (724)ORIGEM : 178196 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : LUCAS HENRIQUE RODRIGUES PINTOIMPTE.(S) : PAULO SERGIO SEVERIANO (184460/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 542.878 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Vistos etc.Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por

Paulo Sergio Severiano em favor de Lucas Henrique Rodrigues Pinto, contra decisão monocrática da lavra do Ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu a liminar no HC 542.878/SP.

No curso da execução penal, o magistrado de primeiro grau, em razão da unificação das penas de 1 ano e 7 meses – PEC 0000885-81.2018.8.26.0196 – e de 3 anos de reclusão – PEC 0003827-52.2019.8.26.0196 –, fixou o regime prisional semiaberto e converteu as penas restritivas de direito em penas privativas de liberdade, com expedição do respectivo mandado prisional.

Extraio do ato dito coator: “(…).A concessão de liminar em habeas corpus constitui medida

excepcional, uma vez que somente pode ser deferida quando demonstrada, de modo claro e indiscutível, ilegalidade no ato judicial impugnado.

Na espécie, sem qualquer adiantamento do mérito da demanda, não vislumbro, ao menos neste instante, a presença de pressuposto autorizativo da concessão da tutela de urgência pretendida.

Ademais, não é recomendável o deferimento de liminar que se confunde com o mérito da pretensão formulada no habeas corpus (HC 306.389/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, DJe de 14/10/2014; HC 306.666/SP, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, DJe de 13/1/2014)

Assim, indefiro o pedido de liminar”.No presente writ, o Impetrante pugna, preliminarmente, pelo

afastamento da Súmula 691/STF. Alega, em síntese, ausência de justa causa para unificação das penas com a substituição das penas restritivas de direitos por penas privativas de liberdade e a fixação de regime mais gravoso. Sustenta afronta aos dispositivos previstos nos art. 44, §§ 4º e 5º, do Código Penal c/c art. 181 da Lei de Execução Penal. Requer, em medida liminar e no mérito, que ‘seja suspensa a r. Decisão de fls. 125/126 até julgamento definitivo do presente remédio heroico, inclusive, com recomendação de início do cumprimento da pena alternativa, com expedição do contramandado de prisão’.

É o relatório. Decido. À falta de pronunciamento final do colegiado do Superior Tribunal de

Justiça, a pretensão esbarra na Súmula nº 691/STF: Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.

A compreensão expressa em tal verbete sumular tem sido abrandada em julgados desta Corte em hipóteses excepcionais, de flagrante ilegalidade ou abuso de poder na denegação da tutela de eficácia imediata. Nesse sentido, v.g, as seguintes decisões colegiadas: HC 154.149-AgR/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, 2ª Turma, DJe 28.5.2019; HC 155.878-AgR/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, DJe 10.4.2019; HC 169.068-AgR/PI, Rel. Min. Alexandre de Moraes, 1ª Turma, DJe 08.5.2019; e HC 153.411/SP, Rel. p/ acórdão Min. Roberto Barroso, 1ª Turma, DJe 26.4.2019.

Ao exame dos autos, não detecto a ocorrência de situação autorizadora do afastamento do mencionado verbete, pois, de acordo com o ato dito coator, ‘Na espécie, sem qualquer adiantamento do mérito da demanda, não vislumbro ao menos neste instante, a presença de pressuposto autorizativo da concessão da tutela de urgência pretendida’.

À míngua de pronunciamento judicial conclusivo pela Corte Superior quanto à matéria trazida nestes autos, inviável a análise do writ pelo Supremo Tribunal Federal, sob pena de indevida supressão de instância. Cito, nessa linha, precedentes: HC 134.957-AgR/MG, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe 24.02.2017; RHC 136.311/RJ, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 2ª Turma, DJe 21.02.2017; RHC 133.974/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, 2ª Turma, DJe 03.3.2017;

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e HC 136.452-ED/DF, de minha relatoria, 1ª Turma, DJe 10.02.2017. Ante o exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus (art.

21, § 1º, do RISTF). Publique-se. Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministra Rosa Weber Relatora

HABEAS CORPUS 178.200 (725)ORIGEM : 178200 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : MARIA DE LOURDES FERREIRA DA ROCHAIMPTE.(S) : ANTONIO CARLOS TAVARES MOREIRA (380776/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 526.434 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que denegou o HC 526.434/SP (eDOC 12).

Busca-se, em suma, a suspensão da execução provisória da pena até julgamento final da ação penal.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus:Inicialmente, destaco que esta Corte tem posição firme pela

impossibilidade de admissão de habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do art. 102, I, i, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue em tal condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior. Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, i, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea i), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental (HC 114.557 AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 12.08.2014, grifei).”

Não se inaugura a competência deste Supremo nas hipóteses em que não esgotada a jurisdição antecedente, visto que tal proceder acarretaria indevida supressão de instância, dado o cabimento de agravo regimental. Precedentes:

“É inadmissível o habeas corpus que se volta contra decisão monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça não submetida ao crivo do colegiado por intermédio do agravo interno, por falta de exaurimento da instância antecedente.” (HC 141.316 AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 05.05.2017, grifei)

“1. […] O exaurimento da jurisdição e o atendimento ao princípio da colegialidade, pelo tribunal prolator, se dá justamente mediante o recurso de agravo interno, previsto em lei, que não pode simplesmente ser substituído por outra ação de habeas corpus, de competência de outro tribunal. 2. A se admitir essa possibilidade estar-se-á atribuindo ao impetrante a faculdade de eleger, segundo conveniências próprias, qual tribunal irá exercer o juízo de revisão da decisão monocrática: se o STJ, juízo natural indicado pelo art. 39 da Lei 8.038/1990, ou o STF, por via de habeas corpus substitutivo. O recurso interno para o órgão colegiado é medida indispensável não só para dar adequada atenção ao princípio do juiz natural, como para exaurir a instância recorrida, pressuposto para inaugurar a competência do STF. (HC 130.719 AgR, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 03.11.2015, grifei)

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que ataca decisão monocrática que concedeu parcialmente a ordem, sem ter manejado irresignação regimental.

2.Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da Corte, a concessão da ordem de ofício configura providência a ser tomada tão somente em casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção

de quaisquer provas ou colheita de informações, o que, no caso concreto, não se verifica.

Com efeito, consigno que se trata de pretensão deduzida que se imbrica com o que vem de decidir o STF, por maioria, pela declaração de constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal em ações de controle concentrado na relatoria do Eminente Ministro MARCO AURÉLIO. Prevalente foi o voto no sentido de que a norma declarada constitucional obsta o início da execução da pena tão logo esgotadas as instâncias ordinárias, ou seja, não é possível, no entendimento agora majoritário, o principiar da execução criminal ao confirmar-se condenação em segundo grau mesmo sem expressa atribuição de efeito suspensivo ao recurso cabível.

Tendo vingado a posição do eminente Relator, o Tribunal, por maioria, julgou, nos termos do voto de S. Excelência, “procedentes os pedidos formulados nas ações declaratórias de nº 43, 44 e 54 para assentar a constitucionalidade do artigo 283 do Código de Processo Penal”, constando do voto do i. Relator que, “como consequência, determino a suspensão de execução provisória de pena cuja decisão a encerrá-la ainda não haja transitado em julgado, bem assim a libertação daqueles que tenham sido presos, ante exame de apelação, reservando-se o recolhimento aos casos verdadeiramente enquadráveis no artigo 312 do mencionado diploma processual.”

Pode o juiz, em cada situação específica, constatar que se trata ou não de “casos verdadeiramente enquadráveis no artigo 312 do mencionado diploma processual”. O artigo 311 do Código de Processo Penal permite seja decretada prisão preventiva, de ofício, na hipótese. Como também consta do voto condutor daquele julgamento, diante da “impossibilidade de prender-se indivíduo antes do trânsito em julgado do pronunciamento”, emerge “situação na qual cabe ao magistrado, cautelarmente, impor, com os cuidados de estilo, a preventiva ou outras medidas descritas na norma processual.” Refere-se o voto cuja conclusão granjeou maioria a magistrado.

Cabe, assim, ao magistrado (juiz ou juízo) competente no curso de ação penal o cumprimento das deliberações exaradas pela Suprema Corte no julgamento das ADCs 43, 44 e 54.

3. Ante o exposto, não conheço da pretensão como requerida.Oficie-se o relator do recurso da instância originária, com

urgência e pelo meio mais expedito.Publique-se. Intime-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.203 (726)ORIGEM : 178203 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : DIEGO DO NASCIMENTOIMPTE.(S) : CARLOS ADAUTO VIRMOND VIEIRA (6544/SC) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 516.969 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇACOATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Decisão:

Considerando que o julgamento não foi iniciado, homologo a desistência formulada pelo impetrante (eDOC 28), nos termos do art. 21, VIII, do RISTF, e julgo extinto o feito.

Publique-se. Intime-se. Após, arquivem-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Edson FachinRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 178.231 (727)ORIGEM : 543462 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : TYAGO GREGORY DA SILVA SOUSAIMPTE.(S) : FRANCISCO CARLOS PEREIRA DA SILVA JUNIOR

(9425/MA)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 543.462 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOPENA – EXECUÇÃO PROVISÓRIA – PRINCÍPIO

CONSTITUCIONAL DA NÃO CULPABILIDADE.HABEAS CORPUS – LIMINAR – DEFERIMENTO.1. O assessor Gustavo Mascarenhas Lacerda Pedrina prestou as

seguintes informações:O Juízo da Quarta Vara do Tribunal do Júri da Comarca de São Luís/

MA, no processo nº 24482-69.2008.8.10.0001, condenou o paciente a 15

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 123

anos, 7 meses e 15 dias de reclusão, em regime inicial de cumprimento fechado, ante a prática da infração prevista no artigo 121, § 2º, inciso I (homicídio qualificado por motivo torpe), do Código Penal. Concluiu necessária a custódia, reportando-se ao artigo 1º, inciso I, da Lei nº 8.072/1990. Determinou a execução provisória da pena. O mandado de prisão foi cumprido em 14 de outubro de 2019.

Chegou-se ao Superior Tribunal de Justiça com o habeas de nº 543.462/MA, indeferido liminarmente pelo Relator.

O impetrante sustenta haver constrangimento ilegal, tendo em vista determinação do cumprimento antecipado da sanção. Ressalta que o paciente, em liberdade, compareceu a todos os atos processuais.

Requer, no campo precário e efêmero, a expedição de alvará de soltura. No mérito, postula a confirmação da providência.

Consulta ao sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, realizada em 21 de novembro de 2019, revelou a interposição de apelação pela defesa.

A fase é de apreciação da medida de urgência.2. Não se pode potencializar o decidido, pelo Pleno, no habeas

corpus nº 126.292, por maioria, em 17 de fevereiro de 2016. Precipitar a execução da sanção importa antecipação de culpa, por serem indissociáveis. Conforme dispõe o inciso LVII do artigo 5º da Constituição Federal, “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, ou seja, a culpa surge após alcançada a preclusão maior. Não cabe inverter a ordem natural do processo-crime – apurar para, selada a culpa, prender, em verdadeira execução da sanção.

O Tribunal, ao apreciar a referida impetração, não pôs em xeque a constitucionalidade nem colocou peias à norma contida na cabeça do artigo 283 do Código de Processo Penal, segundo a qual “ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou preventiva”. Custódia provisória concebe-se cautelarmente, associada ao flagrante, à temporária ou à preventiva, e não a título de sanção antecipada. A redação do preceito remete à Lei nº 12.403, de 4 de maio de 2011, revelando ter sido essa a opção do legislador. Ante o forte patrulhamento vivenciado nos dias de hoje, fique esclarecido que, nas ações declaratórias de constitucionalidade nº 43 e 44, nas quais questionado o mencionado dispositivo, o Pleno deixou de implementar liminar.

A execução antecipada pressupõe garantia do Juízo ou a viabilidade de retorno, alterado o título executivo, ao estado de coisas anterior, o que não ocorre em relação à prisão. É impossível devolver a liberdade perdida ao cidadão.

O fato de o Tribunal, no denominado Plenário Virtual, atropelando os processos objetivos acima referidos, sem declarar, porque não podia fazê-lo em tal campo, a inconstitucionalidade do artigo 283 do aludido Código, e, com isso, confirmando que os tempos são estranhos, haver, em agravo que não chegou a ser provido pelo relator, ministro Teori Zavascki – agravo em recurso extraordinário nº 964.246, formalizado, por sinal, pelo paciente do habeas corpus nº 126.292 –, a um só tempo, reconhecido a repercussão geral e “confirmado a jurisprudência”, assentada em processo único – no citado habeas corpus –, não é obstáculo ao acesso ao Judiciário para afastar lesão a direito, revelado, no caso, em outra cláusula pétrea segundo a qual “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” – incisos XXXV e LVII do artigo 5º da Carta da República.

Ao tomar posse neste Tribunal, há 29 anos, jurei cumprir a Constituição Federal, observar as leis do País, e não a me curvar a pronunciamento que, diga-se, não tem efeito vinculante. De qualquer forma, está-se no Supremo, última trincheira da Cidadania, se é que continua sendo. O julgamento virtual, a discrepar do que ocorre em Colegiado, no verdadeiro Plenário, o foi por 6 votos a 4, e o seria, presumo, por 6 votos a 5, houvesse votado a ministra Rosa Weber, fato a revelar encontrar-se o Tribunal dividido. A minoria reafirmou a óptica anterior – eu próprio e os ministros Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Tempos estranhos os vivenciados nesta sofrida República! Que cada qual faça a sua parte, com desassombro, com pureza d’alma, segundo ciência e consciência possuídas, presente a busca da segurança jurídica. Esta pressupõe a supremacia não de maioria eventual – conforme a composição do Tribunal –, mas da Constituição Federal, que a todos, indistintamente, submete, inclusive o Supremo, seu guarda maior. Em época de crise, impõe-se observar princípios, impõe-se a resistência democrática, a resistência republicana.

Mais do que isso, o Pleno, em 7 de novembro de 2019, ao concluir o julgamento das ações declaratórias de constitucionalidade nº 43, 44 e 54, assentou a harmonia do artigo 283 do Código de Processo Penal com a Constituição Federal, concluindo inviável a possibilidade da execução precoce da pena.

3. Defiro a liminar, para afastar, até o exame do mérito da impetração, a execução provisória da sanção. Recolham o mandado de prisão, ou, se cumprido, expeçam alvará de soltura a ser implementado com as cautelas próprias: caso o paciente não esteja custodiado por motivo diverso do retratado no processo nº 24482-69.2008.8.10.0001, da Quarta Vara do Tribunal do Júri da Comarca de São Luís/MA. Advirtam-no da necessidade de permanecer com a residência indicada ao Juízo, atendendo aos chamamentos judiciais, de informar eventual transferência e de adotar a postura que se aguarda do cidadão integrado à sociedade.

4. Colham o parecer da Procuradoria-Geral da República.5. Publiquem.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 178.269 (728)ORIGEM : 178269 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ERVITON LUIZ DE SOUZAIMPTE.(S) : ANA PAULA NERY DO PRADO (351048/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 510.759 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO : Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática, proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC 510.759/SP, denegou o writ (eDOC 11).

Busca-se, em síntese, a concessão do benefício de progressão de regime no cumprimento da pena de 19 (dezenove) anos, 7 (sete) meses e 26 (vinte e seis) dias de reclusão a que foi condenado.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus:Inicialmente, destaco que esta Corte tem posição firme pela

impossibilidade de admissão de habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do art. 102, I, i, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue em tal condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior. Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, i, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea i), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental (HC 114.557 AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 12.08.2014, grifei).”

Não se inaugura a competência deste Supremo nas hipóteses em que não esgotada a jurisdição antecedente, visto que tal proceder acarretaria indevida supressão de instância, dado o cabimento de agravo regimental. Precedentes:

“É inadmissível o habeas corpus que se volta contra decisão monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça não submetida ao crivo do colegiado por intermédio do agravo interno, por falta de exaurimento da instância antecedente.” (HC 141.316 AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 05.05.2017, grifei)

“1. […] O exaurimento da jurisdição e o atendimento ao princípio da colegialidade, pelo tribunal prolator, se dá justamente mediante o recurso de agravo interno, previsto em lei, que não pode simplesmente ser substituído por outra ação de habeas corpus, de competência de outro tribunal. 2. A se admitir essa possibilidade estar-se-á atribuindo ao impetrante a faculdade de eleger, segundo conveniências próprias, qual tribunal irá exercer o juízo de revisão da decisão monocrática: se o STJ, juízo natural indicado pelo art. 39 da Lei 8.038/1990, ou o STF, por via de habeas corpus substitutivo. O recurso interno para o órgão colegiado é medida indispensável não só para dar adequada atenção ao princípio do juiz natural, como para exaurir a instância recorrida, pressuposto para inaugurar a competência do STF. (HC 130.719 AgR, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 03.11.2015, grifei)

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que ataca decisão monocrática que não conheceu da impetração, sem ter manejado irresignação regimental.

2. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da Corte, a concessão da ordem de ofício configura providência a ser tomada tão somente em casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações, o que, no caso concreto, não se verifica.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 124

Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, não é o caso de concessão da ordem de ofício.

3. Diante do exposto, com fulcro no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 178.281 (729)ORIGEM : 178281 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOPACTE.(S) : VALTER LIMA NASCIMENTOIMPTE.(S) : JONAS SOUSA DE MELO (322171/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOPRISÃO PREVENTIVA – FUNDAMENTOS – SUBSISTÊNCIA. PRISÃO DOMICILIAR – INADEQUAÇÃO. HABEAS CORPUS – LIMINAR – INDEFERIMENTO.1. O assessor Edvaldo Ramos Nobre Filho prestou as seguintes

informações:O Juízo da Décima Primeira Vara Criminal da Comarca de São Paulo/

SP, no processo nº 0053222-39.2014.8.26.0050, condenou o paciente e mais três pessoas a 20 anos e 5 meses de reclusão, em regime fechado, e ao pagamento de 3.079 dias-multa, ante a prática das infrações previstas nos artigos 33, cabeça (tráfico de drogas), e 35 (associação para o tráfico) da Lei nº 11.343/2006. Determinou a prisão preventiva do paciente, efetivada em 2 de outubro de 2017, para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal. Destacou a quantidade de substância apreendida – 401,55 quilos de pasta base de cocaína –, a participação em grupo criminoso e a possibilidade de reiteração delitiva.

Chegou-se ao Superior Tribunal de Justiça com o habeas corpus nº 415.340/SP, o qual teve a ordem indeferida pela Sexta Turma.

Na impetração de nº 156.813, Vossa Excelência estendeu ao paciente liminar implementada em favor de corréu, levando em conta o excesso de prazo da custódia. A Primeira Turma julgou-a prejudicada considerado o exame de apelação. Tornou insubsistentes a medida acauteladora e a extensão deferidas.

Os impetrantes apontam constrangimento ilegal, considerado o restabelecimento da preventiva. Conforme asseveram, tornada sem efeito a extensão, o paciente voltou a ser preso. Dizem ser portador de doenças graves, a demonstrar adequada a custódia domiciliar.

Requerem, no campo precário e efêmero, a revogação da prisão e, sucessivamente, a substituição por domiciliar. Buscam, alfim, a confirmação da providência.

Vossa Excelência, no habeas de nº 148.815, também voltado ao afastamento da custódia, não acolheu pedido de liminar formulado em favor do paciente, afirmando subsistentes os fundamentos da preventiva. Pedido de desistência foi homologado a seguir.

Consulta ao sítio do Tribunal de Justiça revelou estarem pendentes de análise embargos infringentes protocolados.

A etapa é de apreciação da medida de urgência. 2. Considerado o exame de mérito do habeas de nº 156.813, a

extensão deferida em favor do paciente foi tornada sem efeito, encontrando-se custodiado em virtude do restabelecimento da preventiva determinada na sentença. Reporto-me ao assentado ao não implementar liminar no habeas corpus nº 148.815/SP:

[…] 2. A gradação do tráfico de entorpecentes, considerada a quantidade

de droga apreendida – 401,55 quilos de pasta base de cocaína –, revela estar em jogo a preservação da ordem pública. Sem prejuízo do princípio da não culpabilidade, a medida se impunha, ante a periculosidade do agente, ao menos sinalizada. Daí ter-se como razoável e conveniente o pronunciamento atacado. A inversão da ordem do processo-crime – no que direciona a apurar para, selada a culpa, em verdadeira execução da pena, prender – foi justificada, atendendo-se ao figurino legal.

[…] Com relação ao pedido sucessivo, relativo à prisão domiciliar, tendo

em vista o estado de saúde do paciente, não há notícia de estar o tratamento inviabilizado ou o atendimento impossibilitado de vir a ser realizado de forma adequada no local da custódia.

3. Indefiro a liminar. 4.Colham o parecer da Procuradoria-Geral da República.

5. Publiquem.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

HABEAS CORPUS 178.303 (730)

ORIGEM : 178303 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : RAFAEL GAMA DE ALMEIDAIMPTE.(S) : MARCELO JOSE CRUZ (147989/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 538.803 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente a impetração (eDOC 05).

Narra o impetrante que: a) o paciente foi condenado pela prática do delito previsto no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006, à pena de 05 (cinco) anos de reclusão, em regime semiaberto; b) o Juiz da Vara de Execuções converteu a prisão preventiva em domiciliar; b) em sede de apelação, o tribunal de origem deu provimento ao recurso do MP para afastar o § 4º, reconhecer a agravante do art. 40, V, da Lei de Drogas e redimensionar a pena para 06 (seis) anos, 09 (nove) meses e 20 (vinte) dias de reclusão, em regime inicial fechado, determinando, ainda, o início da execução da pena; c) foram interpostos os recursos especial e extraordinário, os quais aguardam a análise da admissibilidade; d) recentemente, o STF firmou entendimento no sentido de que o início da execução da pena somente se dará após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.

À vista do exposto, pugna pela permanência do paciente em prisão domiciliar até o esgotamento dos recurso defensivos.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus:Inicialmente, destaco que esta Corte tem posição firme pela

impossibilidade de admissão de habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do art. 102, I, i, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue em tal condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior. Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, i, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea i), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental (HC 114.557 AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 12.08.2014, grifei).”

Não se inaugura a competência deste Supremo nas hipóteses em que não esgotada a jurisdição antecedente, visto que tal proceder acarretaria indevida supressão de instância, dado o cabimento de agravo regimental. Precedentes:

“É inadmissível o habeas corpus que se volta contra decisão monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça não submetida ao crivo do colegiado por intermédio do agravo interno, por falta de exaurimento da instância antecedente.” (HC 141.316 AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 05.05.2017, grifei)

“1. […] O exaurimento da jurisdição e o atendimento ao princípio da colegialidade, pelo tribunal prolator, se dá justamente mediante o recurso de agravo interno, previsto em lei, que não pode simplesmente ser substituído por outra ação de habeas corpus, de competência de outro tribunal. 2. A se admitir essa possibilidade estar-se-á atribuindo ao impetrante a faculdade de eleger, segundo conveniências próprias, qual tribunal irá exercer o juízo de revisão da decisão monocrática: se o STJ, juízo natural indicado pelo art. 39 da Lei 8.038/1990, ou o STF, por via de habeas corpus substitutivo. O recurso interno para o órgão colegiado é medida indispensável não só para dar adequada atenção ao princípio do juiz natural, como para exaurir a instância recorrida, pressuposto para inaugurar a competência do STF. (HC 130.719 AgR, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 03.11.2015, grifei)

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que ataca decisão monocrática que indeferiu liminarmente a impetração, sem ter manejado irresignação regimental.

2.Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 125

Corte, a concessão da ordem de ofício configura providência a ser tomada tão somente em casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações, o que, no caso concreto, não se verifica.

Com efeito, consigno que se trata de pretensão deduzida que se imbrica com o que vem de decidir o STF, por maioria, pela declaração de constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal em ações de controle concentrado na relatoria do Eminente Ministro MARCO AURÉLIO. Prevalente foi o voto no sentido de que a norma declarada constitucional obsta o início da execução da pena tão logo esgotadas as instâncias ordinárias, ou seja, não é possível, no entendimento agora majoritário, o principiar da execução criminal ao confirmar-se condenação em segundo grau mesmo sem expressa atribuição de efeito suspensivo ao recurso cabível.

Tendo vingado a posição do eminente Relator, o Tribunal, por maioria, julgou, nos termos do voto de S. Excelência, “procedentes os pedidos formulados nas ações declaratórias de nº 43, 44 e 54 para assentar a constitucionalidade do artigo 283 do Código de Processo Penal”, constando do voto do i. Relator que, “como consequência, determino a suspensão de execução provisória de pena cuja decisão a encerrá-la ainda não haja transitado em julgado, bem assim a libertação daqueles que tenham sido presos, ante exame de apelação, reservando-se o recolhimento aos casos verdadeiramente enquadráveis no artigo 312 do mencionado diploma processual.”

Pode o juiz, em cada situação específica, constatar que se trata ou não de “casos verdadeiramente enquadráveis no artigo 312 do mencionado diploma processual”. O artigo 311 do Código de Processo Penal permite seja decretada prisão preventiva, de ofício, na hipótese. Como também consta do voto condutor daquele julgamento, diante da “impossibilidade de prender-se indivíduo antes do trânsito em julgado do pronunciamento”, emerge “situação na qual cabe ao magistrado, cautelarmente, impor, com os cuidados de estilo, a preventiva ou outras medidas descritas na norma processual.” Refere-se o voto cuja conclusão granjeou maioria a magistrado.

Cabe, assim, ao magistrado (juiz ou juízo) competente no curso de ação penal o cumprimento das deliberações exaradas pela Suprema Corte no julgamento das ADCs 43, 44 e 54.

3. Ante o exposto, não conheço da pretensão como requerida.Oficie-se ao relator do recurso da instância originária, com

urgência e pelo meio mais expedito.Publique-se. Intime-se. Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.305 (731)ORIGEM : 178305 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : LUCIANO TEIXEIRA DA SILVAIMPTE.(S) : MELISSA MAYRA DE PAULA SANCHEZ CURI

(272170/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 538.145 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO : Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática, proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC 538.145/SP, indeferiu liminarmente a impetração (eDOC 10).

Busca-se, em síntese, a revogação da prisão preventiva por excesso de prazo na formação da culpa, decretada no âmbito de ação penal em que se apura a suposta prática dos crimes de tráfico de drogas e de porte de armas de fogo de uso permitido e de uso restrito.

É o relatório. Decido.1. Esta Corte tem posição firme pela impossibilidade de admissão de

habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do art. 102, I, “i”, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue nessa condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior . Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, “i”, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do

colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental” (HC 114.557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12.08.2014, grifei).

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

2. Não bastasse, a exigência de motivação estabelecida pelo art. 93, IX, CF, deve ser compreendida à luz do cenário processual em que o ato se insere. Vale mencionar, por exemplo, a evidente distinção da motivação exigida entre medidas embrionárias, que se contentam com juízo sumário, e o édito condenatório, que desafia a presença de arcabouço robusto para fins de desconstituição do estado de inocência presumido.

Cumpre assinalar que o deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar, desde logo, manifesto constrangimento ilegal.

Ou seja, no contexto do habeas corpus, a concessão da tutela de urgência é exceção e, nesse particular, seu indeferimento deve ser motivado de acordo com essa condição.

Sendo assim, o ônus argumentativo para afastar o pleito liminar é extremamente reduzido. Calha reiterar que, em tais hipóteses, não há pronunciamento de mérito da autoridade apontada como coatora, de modo que se mostra recomendável aguardar a manifestação conclusiva do Juízo natural.

Além disso, de acordo com a tradicional jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não é admissível a superposição de habeas corpus contra decisões denegatórias de liminar (HC’s 79.238/RS e 79.776/RS, Rel. Min. Moreira Alves, DJU de 06.08.1999 e de 03.03.2000, respectivamente; HC 79.748/RS, Rel. Min. Celso de Mello, DJU de 23.06.2000; HC 79.775/AP, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJU de 17.03.2000).

Sendo assim, a decisão do STJ, ao aplicar a Súmula 691/STF, não merece reproche.

3. Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, com fulcro no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.307 (732)ORIGEM : 178307 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : PAULO CEZAR NUNESIMPTE.(S) : CRISTIANE EPPLE (73904/RS)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Vistos etc. Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por

Cristiane Epple em favor de Paulo Cesar Nunes, contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça, que negou provimento ao agravo regimental no HC 532.251/RS.

O paciente foi condenado à pena de 04 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, pela prática do crime de associação para o tráfico de drogas (art. 35 da Lei 11.343/2006).

Em sede de apelação, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul deu parcial provimento ao recurso ministerial, para redimensionar a pena para 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão, em regime inicial fechado.

A questão, então, foi submetida à apreciação do Superior Tribunal de Justiça, que, via decisão monocrática da lavra do Ministro Joel Ilan Paciornik, não conheceu do HC 532.251/RS. Ato contínuo, a Corte Superior não conheceu do agravo regimental manejado pela Defesa.

No presente writ, a Impetrante alega inidônea a fundamentação do título condenatório quanto à exasperação da pena na primeira fase e à fixação de regime mais gravoso. Requer, em medida liminar e no mérito, redimensionamento da pena.

É o relatório.Decido.Extraio do ato dito coator:“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE

DROGAS. DOSIMETRIA. MAJORAÇÃO DA PENA-BASE. FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA NÃO INFIRMADOS. SÚMULA N. 182 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ. RECURSO NÃO CONHECIDO.

1. O agravante limitou a reiterar as teses já expendidas, não logrando

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 126

êxito em rebater os fundamentos da decisão agravada. Incidência da Súmula n. 182 do Superior Tribunal de Justiça – STJ.

2. Agravo regimental não conhecido”.Ressalto que, para fins de apreciação do pedido de liminar, é

necessário avaliar se o ato dito coator teve o condão de caracterizar patente constrangimento ilegal.

Ao exame dos autos, verifico que a decisão exarada pela Corte Superior se encontra fundamentada, apontando as razões de seu convencimento para rechaçar a tese defensiva.

Em análise de cognição sumária, não detecto a presença dos pressupostos autorizadores da concessão da medida liminar com o imediato redimensionamento da pena.

Ante o exposto, indefiro o pedido de liminar.Colha-se a manifestação do Ministério Público Federal.Publique-se.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

HABEAS CORPUS 178.324 (733)ORIGEM : 178324 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : OLIVIO NETO ANDRADEIMPTE.(S) : YURI HENRIQUE VALSANI (409489/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 545.149 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Vistos etc.Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Yuri

Henrique Valsani em favor de Olivio Neto Andrade, contra decisão monocrática da lavra do Ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente o HC 545.149/SP.

O paciente foi condenado à pena de 9 (nove) anos, 5 (cinco) meses e 14 (quatorze) dias de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática dos crimes de roubo majorado, na forma tentada, e de extorsão (art. 157, § 2º, II e V, c/c art. 14, II, e art. 158, § 1º, ambos, do Código Penal).

Irresignada, a Defesa impetrou habeas corpus perante o Tribunal de Justiça de São Paulo, que denegou a ordem.

A questão, então, foi submetida à apreciação do Superior Tribunal de Justiça, que, via decisão monocrática da lavra do Ministro Rogerio Schietti Cruz, indeferiu liminarmente o HC 545.149/SP.

No presente writ, o Impetrante sustenta inidônea a fundamentação da sentença condenatória quanto à manutenção da prisão preventiva do paciente. Argumenta a existência de circunstâncias favoráveis, como primariedade, bons antecedentes e ocupação lícita. Requer, em medida liminar e no mérito, o direito de o paciente recorrer em liberdade até o trânsito em julgado da sentença condenatória.

É o relatório.Decido.Extraio do ato dito coator:“OLIVIO NETO ANDRADE alega sofrer coação ilegal em seu direito a

locomoção, em face de acórdão prolatado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Da análise dos autos, observo que este mandamus foi deficientemente instruído, pois o impetrante olvidou de colacionar cópia da sentença condenatória, o que impossibilita a compreensão do caso e, por conseguinte, o exame da apontada coação ilegal.

Ação constitucional de natureza mandamental, o habeas corpus tem como escopo precípuo afastar eventual ameaça ao direito de ir e vir e, dada sua natureza urgente, exige prova pré-constituída das alegações. Não se admite, portanto, dilação probatória.

É cogente ao impetrante – sobretudo quando se tratar de advogado constituído – apresentar elementos documentais suficientes para se permitir aferir a suscitada existência de constrangimento ilegal no ato atacado na impetração.

À vista do exposto, com fundamento no art. 210 do RISTJ, indefiro liminarmente o habeas corpus.”

Registro a existência de óbice ao conhecimento do presente habeas corpus, uma vez não esgotada a jurisdição do Superior Tribunal de Justiça. O ato impugnado é mera decisão monocrática e não o resultado de julgamento colegiado. Deveria a Defesa, pretendendo a reforma da decisão monocrática, ter manejado agravo regimental para que a questão fosse apreciada pelo órgão colegiado (HC 122.275-AgR/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, 2ª Turma, DJe 01.7.2014).

Por outro lado, na esteira do ato dito coator, a instrução deficiente dos autos impediu o cotejo entre as alegações do Impetrante e os fundamentos do ato hostilizado. Com efeito, a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal orienta no sentido do não conhecimento de habeas corpus quando não devidamente instruído o feito (HC 151.059-ED/GO, de minha relatoria, 1ª Turma, DJe 17.5.2018; HC 138.443-ED/PB, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 2ª Turma, DJe 11.4.2017; e HC 130.240-AgR/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, 1ª Turma, DJe 16.12.2015).

Anoto, por fim, que a matéria trazida nestes autos não foi objeto de

apreciação na decisão hostilizada, a inviabilizar a análise do writ pelo Supremo Tribunal Federal, sob pena de indevida supressão de instância. Cito, nessa linha, precedentes: HC 134.957-AgR/MG, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe 24.02.2017; RHC 136.311/RJ, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 2ª Turma, DJe 21.02.2017; RHC 133.974/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, 2ª Turma, DJe 03.3.2017; e HC 136.452-ED/DF, de minha relatoria, 1ª Turma, DJe 10.02.2017.

Ante o exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus (art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se. Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministra Rosa Weber Relatora

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 178.412 (734)ORIGEM : 178412 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : D.C.S.IMPTE.(S) : EMERSON THADEU VITA FERREIRA (28410/GO)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão proferido no

âmbito do Superior Tribunal de Justiça (HC 515.806/GO), assim ementado (eDOC 3, p. 4):

PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA. EXCESSO DE PRAZO NO JULGAMENTO DA APELAÇÃO. RECURSO COM REGULAR ANDAMENTO. ORDEM DENEGADA.

1. A aferição do excesso de prazo reclama a observância da garantia da duração razoável do processo, prevista no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal. Tal verificação, contudo, não se realiza de forma puramente matemática. Reclama, ao contrário, um juízo de razoabilidade, no qual devem ser sopesados não só o tempo da prisão provisória mas também as peculiaridades da causa, sua complexidade, bem como quaisquer fatores que possam influir na tramitação do processo.

2. No caso em exame, a apelação foi distribuída para o Desembargador relator em 28/2/2018 e, após diversas e constantes movimentações processuais, está conclusa para relatório e voto desde 10/7/2019.

3. Não há que se falar em excesso de prazo, pois o processo vem tendo regular andamento na Corte de origem, sinalizando, inclusive, para o julgamento do recurso de apelação, que afasta, por ora, a ocorrência de excesso de prazo.

4. Ademais, esta Corte tem reiterada jurisprudência de que a análise do excesso de prazo para o julgamento da apelação deve levar em consideração o quantum de pena aplicada na sentença condenatória (precedentes).

5. Na presente hipótese, o paciente foi condenado a uma pena total de 23 anos. Dessarte, malgrado um pequeno atraso, ainda se reputa dentro dos limites da razoabilidade, portanto, o prazo de 17 meses desde o aviamento do recurso de apelação até a presente data.

6. Ordem denegada Busca-se, liminarmente, a revogação da prisão preventiva do

paciente, ante o reconhecimento de excesso de prazo no julgamento de recurso de apelação pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

É o relatório. Decido.Cumpre assinalar, por relevante, que o deferimento da medida

liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela outorgado aos juízes e tribunais, somente se justifica em face de situações que se ajustem aos seus específicos pressupostos: a existência de plausibilidade jurídica (fumus boni juris), de um lado; e a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora), de outro. Sem que concorram esses dois requisitos, essenciais e cumulativos, não se legitima a concessão da medida liminar.

Num juízo de cognição sumária, próprio desta fase processual, não depreendo ilegalidade flagrante na decisão atacada a justificar a concessão da liminar.

Outrossim, o deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar manifesto constrangimento ilegal, o que, nesta sede de cognição, não se confirmou.

Sendo assim, prima facie, não verifico ilegalidade evidente, razão pela qual indefiro a liminar.

Solicitem-se informações ao Desembargador Relator da apelação 0012433-51.2017.4.01.3500, que tramita o TRF da 1ª Região, a fim de que se manifeste acerca do contido na inicial e informe sobre o histórico do andamento processual, inclusive com indicação de elementos que evidenciem eventual complexidade da causa, a contribuição da defesa para o alongar da marcha processual e se há previsão para o deslinde da ação penal.

Após, abra-se vista à PGR. Publique-se. Intime-se. Brasília, 25 de novembro de 2019.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 127

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.445 (735)ORIGEM : 178445 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : TIAGO ROBERTO PEREIRA DOS SANTOSIMPTE.(S) : JAN RENATO BRAZ GOUVEA (310452/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 478.854 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Vistos etc.Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Jan

Renato Braz Gouvêa em favor de Tiago Roberto Pereira dos Santos, contra decisão monocrática da lavra do Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça, que não conheceu do HC 478.854/SP.

O paciente foi condenado à pena de 06 (seis) anos de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do crime de tráfico de drogas tipificado no art. 33 da Lei 11.343/2006.

Em sede de apelação, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou provimento ao recurso defensivo.

A questão, então, foi submetida à apreciação do Superior Tribunal de Justiça, que, via decisão monocrática da lavra do Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, não conheceu do HC 478.854/SP.

No presente writ, o Impetrante alega, em síntese, a possibilidade de aplicação da causa de diminuição da pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, na fração máxima, com repercussão no regime prisional menos gravoso e na substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos. Argumenta a existência de circunstâncias favoráveis, como primariedade, bons antecedentes e que o paciente não se dedica à prática de atividades ilícitas. Requer, em medida liminar e no mérito, o redimensionamento da pena.

É o relatório. Decido. Extraio do ato dito coator: “(…)De início, o presente habeas corpus não comporta conhecimento,

pois impetrado em substituição a recurso próprio. Entretanto, nada impede que, de ofício, seja constatada a existência de ilegalidade que importe em ofensa à liberdade de locomoção do paciente.

Conforme relatado, busca o impetrante, em suma, a aplicação da minorante pelo tráfico privilegiado, a alteração do regime prisional do paciente e a substituição da reprimenda.

I. Não incidência da causa de redução prevista no art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006

Preliminarmente, cabe observar que, nos termos do art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006, os condenados pelo crime de tráfico de drogas terão a pena reduzida, de um sexto a dois terços, quando forem reconhecidamente primários, possuírem bons antecedentes e não se dedicarem a atividades criminosas ou integrarem organização criminosa Sob essas balizas, ao julgar o recurso de apelação, o relator do voto condutor do acórdão consignou que (e-STJ fls. 53/55, destaquei):

(…)Como visto pela leitura do trecho acima, verifico que não foram

atendidas as diretrizes previstas para o reconhecimento do privilégio, uma vez que as instâncias de origem destacaram expressamente que a quantidade e a variedade de entorpecentes apreendidos – 3 quilogramas de maconha e 25 gramas de cocaína –, aliados à apreensão de petrechos para a mercancia, tais como liquidificador, frasco de vidro, pote plástico, peneira com resquícios de drogas, além de eppendorffs, utilizados para a preparação e divisão dos entorpecentes,demonstraram que ele não se tratava de traficante ocasional, razão pela qual denegaram a aplicação da referida benesse (e-STJ fl. 54).

Desconstituir tal assertiva demandaria, necessariamente, a imersão vertical na moldura fática e probatória delineada nos autos, inviável na via estreita do habeas corpus.

Nesse sentido:(…)Nesse contexto, não identifico nenhuma ilegalidade a ser sanada

nesse ponto.III. Regime de cumprimento da pena e substituiçãoPreliminarmente, cumpre ressaltar que, na identificação do modo

inicial de cumprimento de pena, necessário à prevenção e à reparação da infração penal, o magistrado deve expor motivadamente sua escolha, atento às diretrizes do art. 33 do Código Penal, e, na hipótese de condenação por crime de tráfico de drogas, ao disposto no art. 42 da Lei n. 11.343/2006, segundo o qual serão consideradas com preponderância a natureza e a quantidade de substância entorpecente, a personalidade e a conduta social do agente sobre as demais circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal.

Na espécie, o regime mais gravoso está justificado na gravidade concreta do delito, evidenciada pela maior reprovabilidade da conduta do paciente, ante a variedade e expressiva quantidade de drogas apreendidas –

3kg de maconha e 25g de cocaína –, o que está em harmonia com a jurisprudência dessa Corte Superior. A propósito:

(…)Nesse contexto, inexiste ilegalidade a ser sanada também nesseponto.Mantido inalterado o quantum da pena, é vedada a substituição da

pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, por expressa determinação legal, nos moldes do art. 44, I, do Código Penal.

Assim, as pretensões formuladas pelo impetrante encontram óbice na jurisprudência pacificada dessa Corte Superior, e na legislação penal, sendo manifestamente improcedentes.

Ante o exposto, com fulcro no art. 34, XX, do RISTJ, não conheço do habeas corpus”.

Ressalto que, para fins de apreciação do pedido de liminar, é necessário avaliar se o ato dito coator teve o condão de caracterizar patente constrangimento ilegal.

Ao exame dos autos, verifico que o acórdão exarado pela Corte Superior se encontra fundamentado, apontando as razões de seu convencimento para rechaçar a tese defensiva.

Em análise de cognição sumária, não detecto a presença dos pressupostos autorizadores da concessão da medida liminar com o imediato redimensionamento da pena.

Ante o exposto, indefiro a liminar. Colha-se a manifestação do Ministério Público Federal. Publique-se. Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministra Rosa Weber Relatora

HABEAS CORPUS 178.466 (736)ORIGEM : 178466 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : RAFAEL DE MOURAPACTE.(S) : ELIANA AIRES DE MIRANDA LIMAPACTE.(S) : DANIEL GONCALVES PEREIRAPACTE.(S) : CHARLES JORGE ARRUDA DE OLIVEIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA

Decisão: Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado (AgRg no Agravo em Recurso Especial 1.534.855/MS - eDOC 27):

PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. OPERAÇÃO LIQUIDAÇÃO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DO FUNDAMENTO DA DECISÃO QUE NÃO ADMITIU O RECURSO ESPECIAL. A ausência de impugnação aos fundamentos da decisão que não admitiu o recurso especial impõe o não conhecimento do agravo em recurso especial. Agravo regimental desprovido.

Requer, em suma, “seja concedida a ordem de habeas corpus para invalidar os acórdãos combatidos prolatados pelo Superior Tribunal de Justiça e assegurar aos Pacientes RAFAEL DE MOURA, ELIANA AIRES DE MIRANDA LIMA, ANTONIO ELVERSON DA COSTA DE SOUZA, DANIEL GONÇALVES PEREIRA e CHARLES JORGE ARRUDA DE OLIVEIRA o julgamento dos Recursos Especiais propostos nos autos do Agravo em Recurso Especial nº 1.534.855 – MS”.

É o relatório. Decido.1. No caso dos autos, a apontada ilegalidade não pode ser aferida

de pronto.A jurisprudência desta Corte é firme no sentido do não cabimento de

habeas corpus destinado ao reexame dos pressupostos de admissibilidade de recurso interposto no Superior Tribunal de Justiça. Nesse sentido:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECUSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA PELO STF. INADMISSÃO DE RECURSO PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. INAPLICABILIDADE. 1. A orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que não cabe habeas corpus para reexaminar os pressupostos de admissibilidade de recurso interposto perante Tribunal Superior (vg. HC 111.324, de que fui Redator para o acórdão; HC 109.156, Rel. Min. Dias Toffoli; HC 115.357-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli). 2. […]” (RHC 138.371 AgR, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 07.11.2017, grifei)

“Habeas corpus. Penal. Tráfico de drogas praticado nas imediações de estabelecimento prisional (art. 33 c/c o art. 40, inciso III, da Lei nº 11.343/06). Insurgência contra os pressupostos de admissibilidade do recurso interposto perante o Superior Tribunal de Justiça. Inadmissibilidade de discussão na via do habeas corpus. Precedentes. Afastamento da causa de aumento de pena do art. 40, inciso III, da Lei de drogas. Impossibilidade. Constatação de comercialização de drogas nas imediações de estabelecimento prisional. Motivo hábil que autoriza a incidência da causa de aumento da pena. Irrelevância de o agente infrator visar os frequentadores

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daquele local. Precedentes. Ordem denegada. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal está sedimentada na impossibilidade do uso do habeas corpus para se reexaminarem os pressupostos de admissibilidade de recurso interposto no Superior Tribunal de Justiça. Precedentes. 2. […]” (HC 138.944, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 21.03.2017, grifei)

2. Posto isso, com fulcro no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.492 (737)ORIGEM : 178492 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : MARCO AURELIO DA SILVA CANALIMPTE.(S) : FERNANDO TEIXEIRA MARTINS (201641/RJ)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 542.721 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática, proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC 542.721/RJ, indeferiu liminarmente a impetração (eDOC 10).

Busca-se, em suma, a concessão da ordem para revogar ou relaxar a prisão preventiva imposta ao paciente.

É o relatório. Decido.1. Esta Corte tem posição firme pela impossibilidade de admissão de

habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do art. 102, I, “i”, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue nessa condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior . Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, “i”, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental” (HC 114.557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12.08.2014, grifei).

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

2. Não bastasse, a exigência de motivação estabelecida pelo art. 93, IX, CF, deve ser compreendida à luz do cenário processual em que o ato se insere. Vale mencionar, por exemplo, a evidente distinção da motivação exigida entre medidas embrionárias, que se contentam com juízo sumário, e o édito condenatório, que desafia a presença de arcabouço robusto para fins de desconstituição do estado de inocência presumido.

Cumpre assinalar que o deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar, desde logo, manifesto constrangimento ilegal.

Ou seja, no contexto do habeas corpus, a concessão da tutela de urgência é exceção, e, nesse particular, seu indeferimento deve ser motivado de acordo com essa condição.

Sendo assim, o ônus argumentativo para afastar o pleito liminar é extremamente reduzido. Calha reiterar que, em tais hipóteses, não há pronunciamento de mérito da autoridade apontada como coatora, de modo que se mostra recomendável aguardar a manifestação conclusiva do Juízo natural.

Além disso, de acordo com a tradicional jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não é admissível a superposição de habeas corpus contra decisões denegatórias de liminar (HCs 79.238/RS e 79.776/RS, Rel. Min.

Moreira Alves, DJU de 06.08.1999 e de 03.03.2000, respectivamente; HC 79.748/RS, Rel. Min. Celso de Mello, DJU de 23.06.2000; HC 79.775/AP, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJU de 17.03.2000).

Sendo assim, a decisão do STJ, ao aplicar a Súmula 691/STF, não merece reproche.

3. Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, com fulcro na Súmula 691/STF e no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.526 (738)ORIGEM : 178526 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESPACTE.(S) : WADER MARTINS PEDROSO FILHOIMPTE.(S) : THIAGO DE CASTRO MARTINS (48459/DF)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO ARESP Nº 1.517.129 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOTrata-se de Habeas Corpus impetrado contra decisão do Ministro

Presidente do Superior Tribunal de Justiça, proferida no julgamento do Agravo em Recurso Especial 1.517.129/DF.

Consta dos autos que o paciente foi condenado à pena de 7 meses de detenção, em regime aberto, pela prática do crime de lesão corporal praticada em âmbito doméstico (art. 129, § 9º, do Código Penal c/c art. 5º, III, da Lei 11.343/2006).

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios deu parcial provimento ao apelo defensivo para reduzir a pena ao patamar de 3 meses e 15 dias de detenção (Doc. 4 – fls. 38-61).

Contra o referido acórdão, a defesa interpôs Recurso Especial, inadmitido pelo Tribunal de origem (Doc. 4 – fls. 90-93), e Agravo em Recurso Especial no Superior Tribunal de Justiça, não conhecido pelo Ministro Relator, em decisão assim fundamentada (Doc. 4 – fls. 128-129):

Mediante análise dos autos, verifica-se que a decisão agravada inadmitiu o recurso especial, considerando: irregularidade formal.

Entretanto, a parte agravante deixou de impugnar especificamente o referido fundamento.

Como é cediço, não se conhece do agravo em recurso especial que não tenha impugnado especificamente todos os fundamentos da decisão recorrida.

Nesta ação, a Defesa alega, em síntese, que, quando há dúvida acerca de o agente ter agido em legítima defesa, uma vez que pode-se precisar que a vítima iniciou as agressões, bem como as versões apresentadas pela ofendida mostram-se confusas, incoerentes com a versão de seu próprio genitor, impõe-se a absolvição do acusado, em respeito a excludente de ilicitude da legítima defesa e o princípio do in dubio pro reo. Sustenta, ainda, que a pena-base foi fixada acima do mínimo legal sem fundamentação idônea e que deveria incidir a atenuante da confissão espontânea.

Requer-se, assim, a concessão da ordem, para: (a) o reconhecimento da excludente de ilicitude da legítima defesa, em caso de mantida a condenação; (b) a redução da reprimenda ao mínimo legal, visto ter sido utilizada fundamentação inidônea, caso mantido o aumento, que este seja aplicado na fração de 1/8; e (c) o reconhecimento da confissão espontânea e a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito.

É o relatório. Decido.No presente caso, incide óbice ao conhecimento da ordem impetrada

neste SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, uma vez que se impugna decisão monocrática de Ministro do Superior Tribunal de Justiça (HC 151.344-AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 21/3/2018; HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 3/9/2014; HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 16/5/2014; HC 138.687-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, DJe de 1º/3/2017; HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 17/10/2013; HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 22/10/2013; HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014; HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 29/4/2014; HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 9/10/2014; RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 18/4/2013; RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 8/8/2013).

De fato, o exaurimento da instância recorrida é, como regra, pressuposto para ensejar a competência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, conforme vem sendo reiteradamente proclamado por esta CORTE (HC 129.142, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Rel. p/ Acórdão Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 10/8/2017; RHC 111.935, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 30/9/2013; HC 97.009, Rel. p/ Acórdão: Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, DJe de 4/4/2014; HC 118.189, Rel.

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 129

Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014). Como bem apontado pelo Ministro LUIZ FUX, com base em diversos

outros precedentes desta Primeira Turma, em regra, a flexibilização dessa norma implicaria afastamento do texto da Constituição, pois a competência deste Supremo Tribunal, sendo matéria de direito estrito, não pode ser interpretada de forma ampliada para alcançar autoridades, no caso, membros de Tribunais Superiores, cujos atos não estão submetidos à apreciação do Supremo Tribunal Federal (HC 139.262, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 23/3/2017).

Esta Primeira Turma vem autorizando, somente em circunstâncias específicas, o exame de Habeas Corpus quando não encerrada a análise na instância competente, óbice superável apenas em hipótese de teratologia (HC 138.414/RJ, Primeira Turma, DJe de 20/4/2017) ou em casos excepcionais (HC 137.078/SP, Primeira Turma, DJe de 24/4/2017), conforme destacou a Ministra ROSA WEBER.

No particular, entretanto, não se apresentam as hipóteses de teratologia ou excepcionalidade.

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, INDEFIRO A ORDEM DE HABEAS CORPUS.

Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro ALEXANDRE DE MORAESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.538 (739)ORIGEM : 178538 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ALEXANDRE SANTOS DA SILVAIMPTE.(S) : EVERTON SILVA SANTOS (354038/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 544.414 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO : Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática, proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que, no HC 544.414/SP, denegou o writ (eDOC 5).

Busca-se, em síntese, a concessão do benefício de progressão de regime no cumprimento de pena.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus:Inicialmente, destaco que esta Corte tem posição firme pela

impossibilidade de admissão de habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do art. 102, I, i, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue em tal condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior. Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, i, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea i), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental (HC 114.557 AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 12.08.2014, grifei).”

Não se inaugura a competência deste Supremo nas hipóteses em que não esgotada a jurisdição antecedente, visto que tal proceder acarretaria indevida supressão de instância, dado o cabimento de agravo regimental. Precedentes:

“É inadmissível o habeas corpus que se volta contra decisão monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça não submetida ao crivo do colegiado por intermédio do agravo interno, por falta de exaurimento da instância antecedente.” (HC 141.316 AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 05.05.2017, grifei)

“1. […] O exaurimento da jurisdição e o atendimento ao princípio da colegialidade, pelo tribunal prolator, se dá justamente mediante o recurso de agravo interno, previsto em lei, que não pode simplesmente ser substituído por outra ação de habeas corpus, de competência de outro tribunal. 2. A se admitir essa possibilidade estar-se-á atribuindo ao impetrante a faculdade de eleger, segundo conveniências próprias, qual tribunal irá exercer o juízo de revisão da decisão monocrática: se o STJ, juízo

natural indicado pelo art. 39 da Lei 8.038/1990, ou o STF, por via de habeas corpus substitutivo. O recurso interno para o órgão colegiado é medida indispensável não só para dar adequada atenção ao princípio do juiz natural, como para exaurir a instância recorrida, pressuposto para inaugurar a competência do STF. (HC 130.719 AgR, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 03.11.2015, grifei)

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que ataca decisão monocrática que não conheceu da impetração, sem ter manejado irresignação regimental.

2. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da Corte, a concessão da ordem de ofício configura providência a ser tomada tão somente em casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações, o que, no caso concreto, não se verifica.

Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, não é o caso de concessão da ordem de ofício.

3. Diante do exposto, com fulcro no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.541 (740)ORIGEM : 178541 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSORELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESPACTE.(S) : DIOGO PEREIRA DA SILVAIMPTE.(S) : ARMANDO MARTINS DA SILVA NETO (17974/O/MT)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 537.722 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOTrata-se de Habeas Corpus, com pedido de medida liminar, impetrado

contra decisão proferida pelo Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente o HC 537.722/MT.

Consta dos autos que o paciente foi preso preventivamente em razão da suposta prática do crime de homicídio qualificado (art. 121, § 2º, I e IV, do Código Penal).

Eis, em síntese, o teor do decreto prisional (Doc. 4 – fls. 9/13):Trata-se de REPRESENTAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA E

QUEBRA DE SIGILO TELEFÔNICO postulado pela Autoridade Policial de Confresa/MT, em desfavor de Diogo Pereira da Silva, já qualificados nos autos, pelo cometimento, em tese, do crime de homicídio qualificado e corrupção de menores.

Consta nos autos, em síntese, que, no dia 01/11/2017, na Rua do Detran, antigo Lixão de Confresa, registrou-se a ocorrência de um homicídio, sendo localizado o corpo da vítima, Carlos Cardoso Figueiredo Ribeiro, sendo encontrado neste local com perfurações de arma branca.

Informações anônimas declinam a participação de um veículo de cor vermelha na condução da vítima até o local dos fatos e o relatório policial descreve que esse veículo foi conduzido pelo suspeito Diogo Pereira da Silva, o qual estava em companhia dos menores Yuri, Sebastião e um quarto ocupante, que não foi identificado.

Durante as investigações policiais, restou apurado que a motivação do crime foi devido ao menor Yuri e Carlos terem furtado uma motocicleta e o proprietário ter descoberto, sendo que Carlinhos teria delatado Yuri e recuperado a motocicleta nas proximidades do lixão.

Os indícios da autoria foram atribuídos ao representado e aos menores (Yuri e Sebastião), visto que este último, Sebastião Junior Silva Martins, vulgo "Tiãozinho" confessou o delito, narrando detalhes e esclarecendo que ceifaram a vida de Carlos, pois ele teria furtado uma motocicleta e lhe acusado juntamente com Diogo de Tal, Carlos Henrique, vulgo "Pift" e Yuri Azevedo, de terem praticado o furto.

Além disso, consta nos autos o depoimento do menor Carlos Henrique, vulgo “Pifti”, que também confirma o ocorrido, esclarecendo que testemunhou quando ceifaram a vida de Carlinhos.

Extrai-se, ainda, que o suspeito Diogo Pereira da Silva foi interrogado sobre os fatos, negando a autoria do delito, ocasião em que foi apreendido o seu aparelho celular, conforme termo de exibição e apreensão de fl. 44.

Por isso, além da representação da prisão preventiva, a autoridade policial pugnou seja deferida a quebra de sigilo telefônico do seu aparelho celular.

Instado a se manifestar, o representante ministerial opinou pelo deferimento eu pedido.

É o relatório.Decido.1- DA REPRESENTAÇÃO PELA PRISÃO PREVENTIVA:

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 130

Nos termos do art. 312 do CPP, o fumus comissi de icti esta caracterizado em virtude da presença de indícios de autoria e provas da materialidade, conforme se extrai do boletim de ocorrência, exame de necropsia, mapa topográfico e fotos, certidão de óbito, relatório de investigação n. 65/2017, laudo de exame pericial em local de encontro de cadáver e depoimentos do menor Sebastião que executou o delito, em tese, na companhia do representado, o qual relata que:

"(...) Que o declarante deu uma gravata no Carlinhos, momento este que os demais (Diogo, Carlos Henrique e Yuri) começaram a bater no Carlinhos; Que Carlinhos caiu no c ao, momen o em que luri desferiu duas facadas nas costas e outra no pescoço da vítima; Que imediatamente o interrogado pegou a faca e desferiu uma facada nas costas da vítima; Que Diogo de "Tal" tentou quebrar a perna de Carlinhos, mesmo após ter levado todas aquelas facadas; Que momento depois saíram, deixando Carlinhos ainda com vida (...)"Que segundo o interrogado, eles (Interrogado, Diogo, Carlos Henrique e Yuri) mataram vulgo "Carlinhos" no dia 30/10/2017, entre 20:30 às 21:00; Que no dia seguinte, por volta das 16:00, o interrogado retornou ao local de bicicleta para conferir se realmente Carlinhos estava morto. (…) - fl. 20.

Na mesma toada, em seu depoimento extrajudicial, o menor Carlos Henrique Silva Oliveira, confirmou o relato:

"(...) Que então foram para a antiga pista de motocross; Que ao chegar na pista de motocross, Yure e vulgo "Tiãozinho" começara a esfaquear Carlinhos, e o proprietário do veículo o qual não sabe dizer o nome , começou a a desferir chutes e socos na cabeça de Carlinhos; Que depois dos fatos todos entraram no veículo e saíram do local. (...) Que segundo o Declarante vulgo "Carlinhos" havia furtado a motocicleta do proprietário do carro vermelho, fato que motivou sua morte; (...)”

Em relação ao periculum libertatis, verifica-se que está alicerçado na garantia da ordem pública, na medida em que o representado supostamente ceifou a vida da vítima de forma que não lhe proporcionou direito de defesa (a vítima foi atingida por golpes de faca, bem como chutes e socos por mais de duas pessoas), causando-lhe as lesões permanentes, descritas no Laudo de Exame de Corpo de Delito: "(...) Foram encontrados, no total, nove lesões perfuroincisas (causadas por arma branca), sendo três delas na região lateral direita do pescoço, com potencial de fatalidade inquestionável pelas estruturas localizadas nesta área. As outras seis lesões de arma branca foram localizadas na parte de traz do tórax e na região lombar alta (localização dos rins). Causando sangramento copioso e uma rápida morte por choque hipovolêmico. (...)". Em sua conclusão consta: "Diante dos dados colhidos durante a necropsia e dos resultados, conclui-se que a morte de Carlos Cardoso Figueiredo Ribeiro ocorreu por choque hipovolêmico, devido a hemorragia aguda, secundário a instrumento perfurocortante", o que demonstra a gravidade concreta da conduta praticada e, consequentemente, a periculosidade real.

Além disso, o representado responde nesta comarca a outros procedimentos criminais, bem como atos infracionais enquanto era menor, a saber: 44964, 60051, 107649, 117361, conforme consulta ao Sistema Apolo.

Dessa maneira, além da gravidade concreta do crime imputado, constata-se a reiteração criminosa/delitiva do representado apta a justificar a medida extrema.

Por fim, observa-se o preenchimento da hipótese de admissibilidade prevista no art. 313, inciso I do CPP (“crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima supeiror a 4 anos”).

[…]ANTE O EXPOSTO, preenchidos os requisitos legais e em

consonância com o parecer ministerial, DEFIRO o pedido de prisão preventiva do representado DIOGO PEREIRA DA SILVA.

Buscando a liberdade, a defesa impetrou Habeas Corpus no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, que indeferiu o pedido de liminar (Doc. 4 – fls. 16-21). Na sequência, impetrou novo writ, desta vez dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, indeferido liminarmente pelo Ministro relator, com fundamento na Súmula 691/STF.

Nesta ação, o impetrante reitera a ausência dos requisitos para a manutenção da prisão preventiva. Alega, em suma, que: (a) Os fatos são irrefutavelmente antigos [em 01/11/2017] e não autorizam prisão preventiva [decretada em 03 de setembro de 2019] sob pena de esvaziamento da presunção de não culpabilidade; (b) Trata-se de inquérito policial no qual ainda não consta cópia integral do caderno investigativo e, embora distribuído em 19/06/2019, ainda não houve o oferecimento de denúncia; (c) a Autoridade Policial de Confresa-MT representou pela quebra de sigilo de dados de aparelho celular no qual apreendeu sem qualquer tipo de ordem judicial de ou qualquer indício de se tratar de objeto de origem ilícita; e (d) Quando o delegado representou pela prisão preventiva e pela quebra do sigilo ele mesmo provou dentro do inquérito que já havia quebrado o sigilo sem ordem judicial, conforme demonstra o laudo pericial de fl. 71-73-V, em 10 de agosto de 2018.

Requer a defesa, assim, a concessão da ordem, para revogar a prisão preventiva, ainda que mediante a imposição de medidas cautelares diversas, ou substituir a prisão preventiva por domiciliar, porque o paciente é imprescindível aos cuidados de sua esposa, grávida de 03 meses, e à filha do casal, que tem apenas 02 anos de idade (artigo 318, CPP).

É o relatório. Decido. No presente caso, incide óbice ao conhecimento da ordem impetrada

neste SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, uma vez que se impugna decisão monocrática de Ministro do Superior Tribunal de Justiça, determinando a extinção do Habeas Corpus ajuizado naquela Corte (HC 151.344-AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 21/3/2018; HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 3/9/2014; HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 16/5/2014; HC 138.687-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, DJe de 1º/3/2017; HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 17/10/2013; HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 22/10/2013; HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014; HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 29/4/2014; HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 9/10/2014; RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 18/4/2013; RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 8/8/2013).

De fato, o exaurimento da instância recorrida é, como regra, pressuposto para ensejar a competência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, conforme vem sendo reiteradamente proclamado por esta CORTE (HC 129.142, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Rel. p/ Acórdão Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 10/8/2017; RHC 111.935, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 30/9/2013; HC 97.009, Rel. p/ Acórdão: Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, DJe de 4/4/2014; HC 118.189, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014).

Como bem apontado pelo Ministro LUIZ FUX, com base em diversos outros precedentes desta Primeira Turma, em regra, a flexibilização dessa norma implicaria afastamento do texto da Constituição, pois a competência deste SUPREMO TRIBUNAL, sendo matéria de direito estrito, não pode ser interpretada de forma ampliada para alcançar autoridades, no caso, membros de Tribunais Superiores, cujos atos não estão submetidos à apreciação do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (HC 139.262, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 23/3/2017).

Esta Primeira Turma vem autorizando, somente em circunstâncias específicas, o exame de Habeas Corpus quando não encerrada a análise na instância competente, óbice superável apenas em hipótese de teratologia (HC 138.414/RJ, Primeira Turma, DJe de 20/4/2017) ou em casos excepcionais (HC 137.078/SP, Primeira Turma, DJe de 24/4/2017), como bem destacado pela Ministra ROSA WEBER.

No particular, entretanto, não se apresentam as hipóteses de teratologia ou excepcionalidade.

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, INDEFIRO A ORDEM DE HABEAS CORPUS.

Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro ALEXANDRE DE MORAESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.580 (741)ORIGEM : 178580 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESPACTE.(S) : RONNIE ALEXANDRE JONGSMAIMPTE.(S) : PAULO MADEIRA (16756/PR) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : VICE-PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

DECISÃOTrata-se de Habeas Corpus, com pedido de medida liminar, impetrado

contra decisão da Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, do Superior Tribunal de Justiça, proferida no julgamento do ARE no RE nos EDcl no AgRg no Agravo em Recurso Especial 1.471.358/PR.

Narra a petição inicial que o paciente foi condenado à pena de 3 meses de detenção, em regime inicial aberto, pela prática do crime de lesão corporal.

A condenação foi mantida pelo Tribunal estadual.Contra o referido acórdão, a defesa interpôs Recurso Especial,

inadmitido pela Corte de origem, e Agravo em Recurso Especial no Superior Tribunal de Justiça, não conhecido pelo Ministro Relator, em decisão mantida pelo colegiado, conforme ementa obtida no sítio do STJ:

PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. LESÃO CORPORAL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO QUE INADMITIU O RECURSO ESPECIAL. DECISÃO MONOCRÁTICA MANTIDA.

I - O agravante deixou de infirmar, de maneira adequada e suficiente, todas as razões apresentadas pelo Tribunal de origem para negar trânsito ao recurso especial, especificamente não enfrentou de maneira adequada a incidência da Súmula n. 284/STF.

II - A ausência de impugnação dos fundamentos empregados pela Corte de origem para impedir o trânsito do apelo nobre impede, como ressaltado no decisum recorrido, o conhecimento do agravo, cujo único propósito é demonstrar a inaplicabilidade dos motivos indicados na decisão de inadmissibilidade do recurso por meio de impugnação específica de cada um deles, o que não ocorreu na presente hipótese.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 131

Agravo regimental desprovido. Contra o referido julgado ainda foram opostos Embargos de

Declaração, rejeitados, e Recurso Extraordinário, que teve seguimento negado pela Ministra Vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça.

Ainda inconformada, a defesa interpôs Agravo, não conhecido por ser intempestivo.

Nesta ação, a Defesa alega, em síntese, que houve evidente equívoco desta Vice-Presidência do STJ em reconhecer a ocorrência do trânsito em julgado, tendo como parâmetro o prazo de 05 (cinco) dias do agravo interno constante do art. 39 da Lei 8.038/1990, quando, em verdade, o prazo a ser considerado é o de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 1.042, do Código de Processo Civil.

Requer, assim, a concessão da ordem, reconhecendo-se a tempestividade do Agravo em Recurso Extraordinário interposto.

É o relatório. Decido.No presente caso, incide óbice ao conhecimento da ordem impetrada

neste SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, uma vez que se impugna decisão monocrática de Ministro do Superior Tribunal de Justiça (HC 151.344-AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 21/3/2018; HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 3/9/2014; HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 16/5/2014; HC 138.687-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, DJe de 1º/3/2017; HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 17/10/2013; HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 22/10/2013; HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014; HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 29/4/2014; HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 9/10/2014; RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 18/4/2013; RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 8/8/2013).

De fato, o exaurimento da instância recorrida é, como regra, pressuposto para ensejar a competência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, conforme vem sendo reiteradamente proclamado por esta CORTE (HC 129.142, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Rel. p/ Acórdão Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 10/8/2017; RHC 111.935, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 30/9/2013; HC 97.009, Rel. p/ Acórdão: Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, DJe de 4/4/2014; HC 118.189, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014).

Como bem apontado pelo Ministro LUIZ FUX, com base em diversos outros precedentes desta Primeira Turma, em regra, a flexibilização dessa norma implicaria afastamento do texto da Constituição, pois a competência deste Supremo Tribunal, sendo matéria de direito estrito, não pode ser interpretada de forma ampliada para alcançar autoridades, no caso, membros de Tribunais Superiores, cujos atos não estão submetidos à apreciação do Supremo Tribunal Federal (HC 139.262, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 23/3/2017).

Esta Primeira Turma vem autorizando, somente em circunstâncias específicas, o exame de Habeas Corpus quando não encerrada a análise na instância competente, óbice superável apenas em hipótese de teratologia (HC 138.414/RJ, Primeira Turma, DJe de 20/4/2017) ou em casos excepcionais (HC 137.078/SP, Primeira Turma, DJe de 24/4/2017), conforme destacou a Ministra ROSA WEBER.

No particular, entretanto, não se apresentam as hipóteses de teratologia ou excepcionalidade.

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, INDEFIRO A ORDEM DE HABEAS CORPUS.

Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro ALEXANDRE DE MORAESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.603 (742)ORIGEM : 178603 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : WINYCIUS FERREIRA VASCONCELOSIMPTE.(S) : RAFAEL LINO DA FONSECA (121465/MG)IMPTE.(S) : PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA SILVA (129977/MG)IMPTE.(S) : MATHIAS WALDER LOBATO (174079/MG)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 545.562 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Vistos etc.Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por

Rafael Lino da Fonseca e outros em favor de Winycius Ferreira Vasconcelos, contra decisão monocrática da lavra do Ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça, que não conheceu do HC 545.562/MG.

O paciente foi condenado pela prática do crime de homicídio qualificado (art. 121, § 2º, II e IV, do Código Penal).

Inconformada, a Defesa impetrou habeas corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, que indeferiu a liminar.

A questão, então, foi submetida à apreciação do Superior Tribunal de Justiça, que, via decisão monocrática da lavra do Ministro Ribeiro Dantas, não

conheceu do HC 545.562/MG.No presente writ, os Impetrantes pugnam pelo afastamento da

Súmula 691/STF. Alegam inidônea a fundamentação do decreto prisional, porquanto lastreada na gravidade abstrata do delito. Sustentam falta de contemporaneidade da prisão preventiva. Argumentam a existência de circunstâncias favoráveis, como primariedade, bons antecedentes, ocupação lícita e residência fixa. Requerem, em medida liminar e no mérito, a liberdade provisória em favor do paciente, com a expedição do competente alvará de soltura, e, sucessivamente, a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

É o relatório. Decido. Extraio do ato dito coator: “(...).Esta Corte possui entendimento pacificado no sentido de que não

cabe habeas corpus contra decisão que indefere pedido liminar, salvo em casos de flagrante ilegalidade ou teratologia da decisão impugnada (Súmula 691/STF).

Sobre o tema, os seguintes precedentes:(…)No caso dos autos, não verifico a ocorrência de flagrante ilegalidade

na decisão impugnada, de modo a justificar o processamento da presente ordem.

Ante o exposto, não conheço do habeas corpus”.Como se observa, o Superior Tribunal de Justiça alicerçou-se no

entendimento sumulado por esta Suprema Corte para não conhecer da impetração. Aduziu que o writ se voltava contra decisão monocrática proferida por Relator do Tribunal de Justiça, o qual houvera indeferido liminar em habeas corpus impetrado naquela Corte Estadual.

Ao indeferir o pedido liminar, o Tribunal de Justiça não vislumbrou presentes requisitos a justificarem a imediata soltura do Paciente, reservando a definição da matéria ao pronunciamento do colegiado.

Da decisão singular, a Defesa manejou habeas corpus originário no Superior Tribunal de Justiça e, ante a negativa de seguimento, impetrou novo writ, desta feita no Supremo Tribunal Federal. Constato, pois, não ter sido esgotada a jurisdição da Corte Superior, na medida em que o ato impugnado é decisão monocrática extintiva do writ, e não o resultado de julgamento colegiado.

Cumpriria à Defesa, pretendendo a reforma da decisão monocrática, ter aviado agravo regimental para que a questão fosse apreciada pelo órgão colegiado do STJ (HC 122.275-AgR/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, 2ª Turma, DJe 01.7.2014).

Logo, dar trânsito ao writ significaria duplicar a tramitação da ação constitucional, sub judice no âmbito da Corte Estadual; apreciá-lo no mérito implicaria suprimir instâncias de julgamento, em inobservância às regras do devido processo legal e do juiz natural.

Ante o exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus (art. 21, § 1º, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministra Rosa Weber Relatora

HABEAS CORPUS 178.606 (743)ORIGEM : 178606 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : CALEBE REBOUÇAS MARCONDES VERÍSSIMOIMPTE.(S) : VINICIUS ADRIANO CASSAMASIMO RAMOS

(356869/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 543.525 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL E PENAL. CRIME DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ARTIGO 33 DA LEI Nº 11.343/06. AUSÊNCIA DE JULGAMENTO COLEGIADO. REDISCUSSÃO DE CRITÉRIOS DE DOSIMETRIA DA PENA. FIXAÇÃO DE REGIME PRISIONAL MAIS GRAVOSO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIAS. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE NA VIA ELEITA.

- Seguimento negado, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF. Prejudicado o exame do pedido liminar.

- Ciência ao Ministério Público Federal.DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado

contra decisão do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente o habeas corpus lá impetrado, HC nº 543.525.

Consta dos autos que o paciente foi condenado à pena de 05 (cinco) anos de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do crime previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/06, sendo mantida a prisão preventiva anteriormente decretada.

Contra esse decisum, a defesa interpôs recurso de apelação, o qual se encontra pendente de julgamento.

Foi impetrado habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça, o qual foi indeferido liminarmente.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 132

Sobreveio a impetração deste mandamus, no qual a defesa aponta, em síntese, a ocorrência de constrangimento ilegal consubstanciado na dosimetria da pena e na fixação do regime inicial fechado.

Aduz que “ante a pouca quantidade de droga, deve ser prevalecido o entendimento do tráfico privilegiado, merecendo o agente ser agraciado com a privilegiadora, devendo a pena permanecer em 2 anos e 08 meses, ou 3 anos e meio, no regime inicial aberto”.

Argumenta que a sentença condenatória “se encontra completamente infundamentada, de fraco teor, anêmica, ou seja, insuficiente para fixar inicialmente o regime fechado em face do acusado”.

A defesa alega que “os tribunais superiores vêm a fixar, como regime inicial de pena, o mais brando, em caso o réu seja primário, não ostenta antecedentes, etc” (sic).

Sustenta a “abusividade da decisão que não fundamentou a aplicação de tal regime inicial, sendo completamente precária e ilegal, pois é completamente genérica, não mencionando nada nela a fim de colocar no regime mais gravoso, pois o código penal prevê que somente pode ser colocado no regime fechado, quando a pena alcança mais que 08 anos” (sic).

Ao final, formula pedido nos seguintes termos, in verbis:“Diante do exposto, requer primeiramente, ao final, seja reconhecido

o tráfico privilegiado, diminuindo-se a pena no grau máximo, ficando em 01 ano e 08 meses no regime inicial aberto. Subsidiariamente, requer-se seja ao paciente reconhecida a aplicação da fixação inicial do regime semiaberto, cabível ao caso em análise, pois a pena é compatível com tal regime, pena aplicada em somente 05 anos.

No mais, requer-se seja concedida a ordem, a fim de confirmar o direito do paciente em cumprir sua pena inicialmente em regime aberto, confirmando-se a liminar, impugnando desde já a complementação/inovação do M.M. Desembargador Relator, pois é vedado tal complementação em nossa jurisprudência dos Tribunais Superiores”.

É o relatório, DECIDO.Ab initio, verifico, em consulta ao sítio eletrônico da Corte Superior, a

ausência julgamento colegiado acerca do mérito da questão levada a seu conhecimento. Nesse contexto, assento que não restou exaurida a jurisdição no âmbito daquela Corte, conforme exigido pelo artigo 102, inciso II, alínea a, da Constituição Federal, in verbis:

“Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

II – julgar, em recurso ordinário:a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o

mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão” (grifei).

O constituinte fez clara opção pelo princípio da colegialidade ao franquear a competência desta Corte para apreciação de habeas corpus – consoante disposto na alínea a do inciso II do artigo 102, da CRFB, – quando decididos em única instância pelos Tribunais Superiores. E não há de se estabelecer a possibilidade de flexibilização dessa regra constitucional de competência, pois, sendo matéria de direito estrito, não pode ser interpretada de forma ampliada para alcançar autoridades – no caso, membros de Tribunais Superiores – cujos atos não estão submetidos à apreciação do Supremo Tribunal Federal. Daí porque, em situação similar, a Primeira Turma desta Corte, por ocasião do julgamento do Recurso Ordinário em Habeas Corpus nº 108.877/RS, relatora Ministra Cármen Lúcia, deixou expresso que “não se conhece de recurso ordinário em habeas corpus contra decisão monocrática proferida no Superior Tribunal de Justiça”. No mesmo sentido, RHC 117.267/SP, relator Ministro Dias Toffoli e o acórdão proferido no julgamento do RHC 111.639/DF, relator Ministro Dias Toffoli, cuja ementa possui o seguinte teor:

“Recurso ordinário em habeas corpus. Penal. Roubo circunstanciado pelo emprego de arma. Aplicação do aumento de pena previsto no inciso I do § 2º do art. 157 do Código Penal. Decisão monocrática do relator do habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça a ele negando seguimento. Não cabimento do recurso ordinário. Precedentes. Recurso não conhecido. Ofensa ao princípio da colegialidade. Concessão de ordem de habeas corpus de ofício. Precedentes. 1. Segundo o entendimento da Corte ‘não se conhece de recurso ordinário em habeas corpus contra decisão monocrática proferida no Superior Tribunal de Justiça’ (RHC nº 108.877/SP, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 19/10/11). 2. Recurso não conhecido(...)” (grifei).

A Constituição Federal restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior, considerando o princípio da colegialidade. Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição.

Demais disso, inexiste situação que autorize a concessão da ordem ante a ausência de flagrante ilegalidade ou abuso de poder na decisão atacada. Por oportuno, transcrevo a fundamentação da decisão do Superior Tribunal de Justiça, naquilo que interessa, in verbis:

“Conforme se extrai da confusa peça inicial, (e-STJ, fl.4), o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ainda não realizou o julgamento da apelação interposta pela defesa do paciente.

De acordo com o art. 105, I, "c", da Constituição Federal, o Superior Tribunal de Justiça não possui competência para processar e julgar habeas corpus impetrado contra ato de juiz de Primeiro Grau. Nesse sentido: AgRg no

HC 268.759/PA, Rel. Ministro CAMPOS MARQUES (Desembargador convocado do TJ/PR), QUINTA TURMA, julgado em 18/06/2013, DJe 24/06/2013; EDcl no HC 230.583/MG, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 16/09/2014, DJe 01/10/2014.

Diante do exposto, indefiro liminarmente o habeas corpus, nos termos do art. 210 do RISTJ”.

Destarte, verifico que a fundamentação da decisão da Corte a quo reside na inviabilidade da atuação do Superior Tribunal de Justiça, porquanto o exame da matéria certamente acarretaria a indevida supressão de instância.

Nesse contexto, impende consignar que o conhecimento desta impetração sem que a instância precedente tenha examinado o mérito do habeas corpus lá impetrado consubstancia, de igual forma, indevida supressão de instância e, por conseguinte, violação das regras constitucionais definidoras da competência dos Tribunais Superiores, valendo conferir os seguintes precedentes desta Corte:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE CONCUSSÃO. ARTIGO 316 DO CÓDIGO PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. INADMISSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA JULGAR HABEAS CORPUS: CRFB/88, ART. 102, I, D E I. HIPÓTESE QUE NÃO SE AMOLDA AO ROL TAXATIVO DE COMPETÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE. POSSIBILIDADE DE CONSTRIÇÃO DA LIBERDADE ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO DO PROCESSO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIAS. AUSÊNCIA DE EXAME DE AGRAVO REGIMENTAL NO TRIBUNAL A QUO. ÓBICE AO CONHECIMENTO DO WRIT NESTA CORTE. INOBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. INEXISTÊCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. A supressão de instância impede o conhecimento de Habeas Corpus impetrado per saltum, porquanto ausente o exame de mérito perante a Corte Superior. (Precedentes: HC nº 100.595, Segunda Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, DJe de 9/3/2011, HC nº 100.616, Segunda Turma, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe de 14/3/2011, HC nº 103.835, Primeira Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 8/2/2011, HC 98.616, Primeira Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DkJe de 22/02/2011). 2. In casu, o paciente foi condenado à pena de 4 (quatro) anos, 3 (três) meses e 10 (dez) dias de reclusão, em regime inicial semiaberto, bem como ao pagamento 39 (trinta e nove) dias multa pela prática do crime de concussão, tipificado no artigo 316 do Código Penal. 3. O habeas corpus é inadmissível como substitutivo do recurso cabível, sendo certa ainda a ausência de julgamento do agravo regimental interposto da decisão do Tribunal a quo que indeferiu liminarmente o writ ali impetrado. 4. A competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer e julgar habeas corpus está definida, exaustivamente, no artigo 102, inciso I, alíneas d e i, da Constituição da República, sendo certo que o paciente não está arrolado em qualquer das hipóteses sujeitas à jurisdição desta Corte. 5. Agravo regimental desprovido.” (HC 137.917-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 19/12/2016).

“PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO EM SUBSTITUIÇÃO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. POSSIBILIDADE. MÉRITO DO WRIT NÃO EXAMINADO PELO TRIBUNAL A QUO. APRECIAÇÃO PELO STF. INADMISSIBILIDADE. INVIABILIDADE DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ILEGALIDADE FLAGRANTE. INEXISTÊNCIA. ORDEM DENEGADA. I – Conforme entendimento da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal não configura óbice ao conhecimento do writ o fato de a sua impetração ser manejada em substituição a recurso extraordinário. II – A inexistência de manifestação do STJ sobre o mérito da impetração impede o exame da matéria por esta Corte, sob pena de incorrer-se em indevida supressão de instância, com evidente extravasamento dos limites de competência descritos no art. 102 da Constituição Federal. III – Rebater os fundamentos do acórdão combatido exigiria o exame aprofundado de provas, impossível em sede de habeas corpus, visto tratar-se de instrumento destinado à proteção de direito líquido e certo, demonstrável de imediato, que não admite dilação probatória. IV – Dada a relevância da questão de fundo, entendo que sequer é o caso de concessão ex officio da ordem, uma vez que se aplica ao caso a jurisprudência da Suprema Corte no sentido de que “a oitiva prévia disposta no art. 118, § 2° da Lei de Execução Penal somente é indispensável na hipótese de regressão definitiva” (RHC 116467/SP, Rel. Min. Teori Zavascki). V – Habeas corpus denegado.” (HC 135.949, Segunda Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 24/10/2016).

Ademais, cabe referir que o exame das questões de fato suscitadas pela defesa, além de não ter sido realizado pela Corte a quo, demandaria uma indevida incursão na moldura fática delineada nos autos. Desta sorte, impende consignar, ainda, que o habeas corpus é ação inadequada para a valoração e exame minucioso do acervo fático probatório engendrado nos autos. Destarte, não se revela cognoscível a insurgência que não se amolda à estreita via eleita. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INADMISSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA JULGAR HABEAS CORPUS: CRFB/88, ART. 102, I, D E I. HIPÓTESE QUE NÃO SE AMOLDA AO ROL TAXATIVO DE COMPETÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE NA VIA ELEITA. INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO CARACTERIZADA. CUSTÓDIA PREVENTIVA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 133

DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. ELEMENTOS CONCRETOS A JUSTIFICAR A MEDIDA. ALEGADO EXCESSO DE PRAZO. INOCORRÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.” (HC nº 130.439, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 12/05/2016).

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao writ, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF. Prejudicado o exame do pedido de liminar.

Dê-se ciência ao Ministério Público Federal.Publique-se. Int..Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.611 (744)ORIGEM : 178611 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : MARIANE SANTOS FERREIRAIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO DE SÃO

PAULOCOATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 536.760 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente a impetração (eDOC 13).

Busca-se, em suma, a expedição de contramandado de prisão ou alvará de soltura em favor da paciente.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus:Inicialmente, destaco que esta Corte tem posição firme pela

impossibilidade de admissão de habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do art. 102, I, i, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue em tal condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior. Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, i, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea i), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental (HC 114.557 AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 12.08.2014, grifei).”

Não se inaugura a competência deste Supremo nas hipóteses em que não esgotada a jurisdição antecedente, visto que tal proceder acarretaria indevida supressão de instância, dado o cabimento de agravo regimental. Precedentes:

“É inadmissível o habeas corpus que se volta contra decisão monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça não submetida ao crivo do colegiado por intermédio do agravo interno, por falta de exaurimento da instância antecedente.” (HC 141.316 AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 05.05.2017, grifei)

“1. […] O exaurimento da jurisdição e o atendimento ao princípio da colegialidade, pelo tribunal prolator, se dá justamente mediante o recurso de agravo interno, previsto em lei, que não pode simplesmente ser substituído por outra ação de habeas corpus, de competência de outro tribunal. 2. A se admitir essa possibilidade estar-se-á atribuindo ao impetrante a faculdade de eleger, segundo conveniências próprias, qual tribunal irá exercer o juízo de revisão da decisão monocrática: se o STJ, juízo natural indicado pelo art. 39 da Lei 8.038/1990, ou o STF, por via de habeas corpus substitutivo. O recurso interno para o órgão colegiado é medida indispensável não só para dar adequada atenção ao princípio do juiz natural, como para exaurir a instância recorrida, pressuposto para inaugurar a competência do STF. (HC 130.719 AgR, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 03.11.2015, grifei)

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que ataca decisão monocrática que indeferiu liminarmente a

impetração.2.Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no

caso concreto:Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da

Corte, a concessão da ordem de ofício configura providência a ser tomada tão somente em casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações, o que, no caso concreto, não se verifica.

Com efeito, consigno que se trata de pretensão deduzida que se imbrica com o que vem de decidir o STF, por maioria, pela declaração de constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal em ações de controle concentrado na relatoria do Eminente Ministro MARCO AURÉLIO. Prevalente foi o voto no sentido de que a norma declarada constitucional obsta o início da execução da pena tão logo esgotadas as instâncias ordinárias, ou seja, não é possível, no entendimento agora majoritário, o principiar da execução criminal ao confirmar-se condenação em segundo grau mesmo sem expressa atribuição de efeito suspensivo ao recurso cabível.

Tendo vingado a posição do eminente Relator, o Tribunal, por maioria, julgou, nos termos do voto de S. Excelência, “procedentes os pedidos formulados nas ações declaratórias de nº 43, 44 e 54 para assentar a constitucionalidade do artigo 283 do Código de Processo Penal”, constando do voto do i. Relator que, “como consequência, determino a suspensão de execução provisória de pena cuja decisão a encerrá-la ainda não haja transitado em julgado, bem assim a libertação daqueles que tenham sido presos, ante exame de apelação, reservando-se o recolhimento aos casos verdadeiramente enquadráveis no artigo 312 do mencionado diploma processual.”

Pode o juiz, em cada situação específica, constatar que se trata ou não de “casos verdadeiramente enquadráveis no artigo 312 do mencionado diploma processual”. O artigo 311 do Código de Processo Penal permite seja decretada prisão preventiva, de ofício, na hipótese. Como também consta do voto condutor daquele julgamento, diante da “impossibilidade de prender-se indivíduo antes do trânsito em julgado do pronunciamento”, emerge “situação na qual cabe ao magistrado, cautelarmente, impor, com os cuidados de estilo, a preventiva ou outras medidas descritas na norma processual.” Refere-se o voto cuja conclusão granjeou maioria a magistrado.

Cabe, assim, ao magistrado (juiz ou juízo) competente no curso de ação penal o cumprimento das deliberações exaradas pela Suprema Corte no julgamento das ADCs 43, 44 e 54.

3. Ante o exposto, não conheço da pretensão como requerida.Oficie-se o relator do recurso da instância originária, com

urgência e pelo meio mais expedito.Publique-se. Intime-se. Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.618 (745)ORIGEM : 178618 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATORA :MIN. ROSA WEBERPACTE.(S) : CLEOMAR LEITE DA SILVAIMPTE.(S) : GUILHERME GIBERTONI ANSELMO (239075/SP) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Vistos etc.Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por

Guilherme Gilbertoni Anselmo e outros em favor de Cleomar Leite da Silva, contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça, que negou provimento ao agravo regimental no HC 542.027/SP.

O Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Taquaritinga/SP condenou o paciente à pena de 05 (cinco) anos, 04 (quatro) meses e 24 (vinte e quatro) dias de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do crime de tráfico de drogas, tipificado no art. 12, c/c art. 18, i, ambos da Lei 6.368/76.

Após o trânsito em julgado do título condenatório, a Defesa manejou pedido de revisão criminal junto ao Tribunal de Justiça, que indeferiu a medida liminar.

A questão, então, foi submetida à apreciação do Superior Tribunal de Justiça, que, via decisão monocrática da lavra Ministro Leopoldo de Arruda Raposo (Desembargador convocado do TJ/PE), indeferiu liminarmente o HC 542.027/SP. Ato contínuo, a Corte Superior negou provimento ao agravo regimental interposto pela Defesa.

No presente writ, os Impetrantes pugnam pelo afastamento da Súmula 691/STF. Sustentam a retroatividade da lei penal mais benéfica. Apontam que ‘o crime supostamente praticado pelo paciente, constante na denúncia ministerial, na pior das hipóteses, se enquadra no artigo 33, parágrafo 3º, ou, quiçá, no artigo 33, parágrafo 2º, da Lei 11.343/2006, mas jamais ao crime previsto no ar. 12 da Lei 6.368/76’. Requerem, em medida liminar, o direito de o paciente aguardar em liberdade o julgamento de mérito deste habeas. No mérito, pleiteiam o redimensionamento da pena.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 134

É o relatório.Decido. Extraio do ato dito coator: “AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE

ENTORPECENTES. DOSIMETRIA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. AGRAVO DESPROVIDO.

I - A parte que se considerar agravada por decisão de relator, à exceção do indeferimento de liminar em procedimento de habeas corpus e recurso ordinário em habeas corpus, poderá requerer, dentro de cinco dias, a apresentação do feito em mesa relativo à matéria penal em geral, para que a Corte Especial, a Seção ou a Turma sobre ela se pronuncie, confirmando-a ou reformando-a.

II - A insurgência acerca da dosimetria não foi objeto de apreciação pela Corte local, na medida em que o pedido de revisão criminal ainda não foi julgado. Nesse compasso, considerando que o Tribunal de origem não se pronunciou sobre os temas constante na inicial, esta Corte Superior fica impedida de se debruçar sobre a matéria, sob pena de incorrer em indevida supressão de instância. Agravo regimental desprovido”.

Consoante o Superior Tribunal de Justiça, ‘A insurgência acerca da dosimetria não foi objeto de apreciação pela Corte local, na medida em que o pedido de revisão criminal ainda não foi julgado. Nesse compasso, considerando que o Tribunal de origem não se pronunciou sobre os temas constante na inicial, esta Corte Superior fica impedida de se debruçar sobre a matéria, sob pena de incorrer em indevida supressão de instância’.

Nesse contexto, ressalto que à míngua de pronunciamento judicial conclusivo pela Corte Superior quanto à matéria trazida nestes autos, inviável a análise do writ pelo Supremo Tribunal Federal, sob pena de indevida supressão de instância. Cito, nessa linha, precedentes: HC 134.957-AgR/MG, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJe 24.02.2017; RHC 136.311/RJ, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 2ª Turma, DJe 21.02.2017; RHC 133.974/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, 2ª Turma, DJe 03.3.2017; e HC 136.452-ED/DF, de minha relatoria, 1ª Turma, DJe 10.02.2017.

Ante o exposto, nego seguimento ao presente habeas corpus (art. 21, § 1º, RISTF).

Publique-se.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

HABEAS CORPUS 178.643 (746)ORIGEM : 178643 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : FABIO HENRIQUE NASCIMENTOIMPTE.(S) : CRISTIANO DE FREITAS FERNANDES (36795/BA,

13455/DF, 213112/RJ) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO RESP Nº 1.789.973 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus” impetrado contra decisão monocrática emanada de eminente Ministro do E. Superior Tribunal de Justiça (REsp 1.789.973-PET/SC).

Sendo esse o quadro, passo a apreciar a admissibilidade do presente “writ”. E, ao fazê-lo, devo considerar que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram orientação no sentido da incognoscibilidade desse remédio constitucional, quando ajuizado, como no caso em análise, em face de decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União (HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

I – (…) verifica-se que a decisão impugnada foi proferida monocraticamente. Desse modo, o pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal, o qual pressupõe seja a coação praticada por Tribunal Superior.

…...................................................................................................III – ‘Writ’ não conhecido.”(HC 118.212/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Esta Suprema Corte, como se vê dos precedentes acima referidos,

compreende que a cognoscibilidade da ação de “habeas corpus” supõe, em contexto idêntico ao de que ora se cuida, a existência de decisão colegiada da Corte Superior apontada como coatora, situação inocorrente na espécie.

Embora respeitosamente dissentindo dessa diretriz jurisprudencial, por entender possível a impetração de “habeas corpus” contra decisão monocrática de Ministro de Tribunal Superior da União, devo aplicar,

observado o princípio da colegialidade, essa orientação restritiva que se consolidou em torno da utilização do remédio constitucional em questão, motivo pelo qual, em atenção à posição dominante na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não conheço da presente ação de “habeas corpus”.

Arquivem-se estes autos.Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 178.645 (747)ORIGEM : 178645 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : O.H.L.C.IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSO PENAL. CRIME DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ARTIGO 33 DA LEI 11.343/06. REDISCUSSÃO DOS CRITÉRIOS DE DOSIMETRIA DA PENA.FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA PELAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. DISCRICIONARIEDADE MOTIVADA DO JUÍZO. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE NA VIA ELEITA.

- Seguimento negado, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF.- Ciência ao Ministério Público Federal.DECISÃO: Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão do

Superior Tribunal de Justiça nos autos do Recurso especial nº 1.778.533, in verbis:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. MINORANTE DO TRÁFICO. FIXADO NA ORIGEM A FRAÇÃO DE 1/6. MULA. PROPORCIONALIDADE. ALTERAÇÃO DO PATAMAR. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.

1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que a condição de mula do tráfico, por si só, não afasta a incidência do art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06, exigindo-se outros elementos que denotem o efetivo envolvimento do agente com o crime de tráfico de entorpecentes, podendo, contudo, autorizar a aplicação da minorante em 1/6.

2. A reversão do julgado, para fins de alterar a fração redutora, demandaria o revolvimento do conjunto fático-probatório, inadmissível a teor da Súmula 7/STJ.

3. Agravo regimental improvido”.Colhe-se dos autos que o paciente foi condenado à pena de 03 (três)

anos, 02 (dois) meses e 15 (quinze) dias de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do crime previsto no artigo 33, c/c artigo 40, I, da Lei 11.343/06.

Em sede de apelação, o Tribunal de origem deu parcial provimento ao recurso defensivo, redimensionando a pena para 02 (dois) anos, 05 (cinco) meses e 05 (cinco) dias de reclusão, em regime inicial aberto. A pena foi substituída por duas restritivas de direitos.

Contra esse decisum, foi interposto recurso especial, o qual foi desprovido pelo Superior Tribunal de Justiça.

Irresignada, a defesa interpôs agravo regimental, cujo provimento foi negado, nos termos da ementa supratranscrita.

Ato contínuo, foram opostos embargos declaratórios, os quais foram acolhidas sem efeito modificativo, em decisão assim ementada:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. OMISSÃO. OCORRÊNCIA. DELAÇÃO PREMIADA. FRAÇÃO. REVISÃO. NÃO CABIMENTO. SÚMULA 7/STJ. EMBARGOS ACOLHIDOS SEM EFEITOS MODIFICATIVOS.

1. Se as instâncias ordinárias, com base no conjunto fático-probatório, concluíram pela incidência da minorante da colaboração premiada no patamar de 1/2, não cabe, nesta via, rever o referido entendimento, tendo em vista o óbice da Súmula 7/STJ.

2. A redução de pena decorrente da delação depende da real eficácia das informações para a desarticulação da organização criminosa e identificação dos envolvidos.

3. A jurisprudência desta Corte admite, em caráter excepcional, o reexame da aplicação das penas nas hipóteses de manifesta violação dos critérios dos arts. 59 e 68 do Código Penal, sob o aspecto da ilegalidade, nos casos de falta ou evidente deficiência de fundamentação ou ainda de erro de técnica, inexistentes no caso.

4. Embargos de declaração acolhidos, sem efeitos modificativos”.Neste habeas corpus, a defesa alega, em síntese, a existência de

constrangimento ilegal consubstanciado na dosimetria da pena.Aduz que “por mais que o paciente esteja enquadrado em todos os

requisitos exigidos pela Lei, a Sexta Turma do STJ, confirmando decisão do TRF da 3ª Região, decidiu aplicar apenas 1/6 de redução da pena, alegando que a condução de ‘mula’, por si só, já ‘constitui fundamento idôneo à fixação da causa de diminuição do § 4º do art. 33 da Lei de Drogas na fração de 1/6’”.

Argumenta que “a condição de ‘mula’ do tráfico, por si só, não é fundamento apto a fixar a causa de diminuição no patamar mínimo”.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 135

Sustenta a defesa que “negar a aplicação da causa de diminuição prevista na Lei de drogas pelo simples e único fato do paciente ter agido como ‘mula’ do tráfico se enquadra em evidente bis in idem”.

Afirma que “o pleito não se enquadra em reexame de acervo fático-probatório, pois nem precisa se analisar provas para reconhecer que o elemento da fundamentação apresentada pela Sexta Turma é inidônea”.

Pontua, também, que “o juízo de piso reconheceu que a colaboração premiada do paciente foi determinante para identificação de todos os integrantes da organização criminosa, entretanto, não aplicou a minorante no patamar máximo, sob a única alegação de que não foi possível a prisão de todos os envolvidos”.

Advoga ser “ilógico exigir que para a fixação da benesse legal no patamar máximo todos os integrantes da organização criminosa (já devidamente identificados pelo paciente) sejam presos, pois seria literalmente transferir o dever do Estado ao agente colaborador”.

Defende, ainda, que “não cabe ao magistrado inovar o ordenamento jurídico e criar uma regra própria, pois o artigo legal só exige a identificação dos coautores e partícipes, não se referindo em momento algum à efetiva prisão”.

Ao final, formula pedido nos seguintes termos, in verbis:“Ex positis, restando evidentemente demonstrado o constrangimento

ilegal imposto ao paciente, vem requerer a Vossa Excelência, a presente ORDEM DE HABEAS CORPUS, para:

1. a concessão da ordem de habeas corpus, reconhecendo-se a ilegalidade do acórdão prolatado pelo STJ, concedendo a aplicação das causas de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º e art. 41, ambos da Lei 11.343/2006, em patamar máximo;

2. Sejam requisitadas as informações de estilo, caso V. Ex.ª entenda necessário;

3. Requer, a INTIMAÇÃO PESSOAL do Defensor Público-Geral Federal de todos os atos processuais, inclusive da DATA DO JULGAMENTO, solicitando desde já a inclusão do presente writ em mesa de julgamento;

4. Sejam observadas as prerrogativas legais da Defensoria Pública da União, contados em dobro todos os prazos, na forma do inciso I do art. 44 da Lei Complementar nº 80/1994 c/c o art. 5º, § 5º da Lei 1.060/50.

5. Postula, ainda pela concessão dos benefícios da justiça gratuita”.É o relatório, DECIDO.In casu, inexiste excepcionalidade que permita a concessão da ordem

de ofício ante a ausência de teratologia na decisão atacada, flagrante ilegalidade ou abuso de poder. Por oportuno, transcrevo a fundamentação da decisão do Superior Tribunal de Justiça, naquilo que interessa, in verbis:

“(...)De acordo com a jurisprudência desta Corte, a circunstância do

agente ter realizado o tráfico de drogas na condição da chamada "mula", embora não sirva, por si só, de alicerce para negar a minorante do tráfico, constitui fundamento idôneo à fixação da causa de diminuição do § 4º do art. 33 da Lei de Drogas na fração de 1/6, não havendo, pois, ilegalidade na decisão recorrida. A propósito:

(…)Ademais, a reversão do julgado, para fins de alterar a fração

redutora, demandaria o revolvimento do conjunto fático-probatório, inadmissível a teor da Súmula 7/STJ. A esse respeito:

(...)”.Ainda, no que tange à minorante da colaboração premiada, o

Superior Tribunal de Justiça assentou, em decisão de embargos declaratórios:“Passo à apreciação da tese de violação do art. 41 da Lei 11.343/06,

ao argumento de que não fora devidamente motivada a não aplicação da minorante da colaboração premiada na fração máxima de 2/3 (fl. 447).

Sobre o ponto, ao negar provimento ao recurso especial, asseverei (fl. 438):

Do mesmo modo, não merece prosperar o pleito de incidência da causa de diminuição do art. 41 da Lei 11.343/2006, no grau máximo.

Observa-se que o juízo monocrático aplicou a fração de 1/2 decorrente do reconhecimento da delação premiada fundamentadamente, em face das informações prestadas pelo recorrente no sentido de que a colaboração de Oliver foi determinante para identificação de outros integrantes do grupo, não obstante não tenha sido possível a prisão de todos eles, razão pela qual tenho que a pena deve ser reduzida de metade (fl. 220). O Tribunal de origem manteve a incidência da minorante do art. 41, uma vez que ausente recurso ministerial.

Assim, para se modificar o percentual aplicado do benefício da delação premiada, na forma pretendida pelo recorrente, seria necessário a reexame do conteúdo cognitivo, inviável nesta via recursal, a teor da Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça. A propósito:

Se as instâncias ordinárias, com base no conjunto fático-probatório, concluíram pela incidência da minorante da colaboração premiada no patamar de 1/2, não cabe, nesta via, rever o referido entendimento, tendo em vista o óbice da Súmula 7/STJ. Nesse sentido:

(…)Ademais, A redução de pena decorrente das informações prestadas a

título de delação depende da sua real eficácia para a desarticulação da organização criminosa e identificação dos envolvidos nessa associação (HC 242.107/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 01/10/2015, DJe 26/10/2015.).

Vale destacar que não serve o recurso especial, via de regra, à revisão da dosimetria das penas estabelecidas pelas instâncias ordinárias. Contudo, a jurisprudência desta Corte admite, em caráter excepcional, o reexame da aplicação das penas nas hipóteses de manifesta violação dos critérios dos arts. 59 e 68 do Código Penal, sob o aspecto da ilegalidade, nos casos de falta ou evidente deficiência de fundamentação ou ainda de erro de técnica, o que não ocorreu no caso”.

Por conseguinte, como se depreende da fundamentação da decisão do juízo a quo, a dosimetria da pena foi realizada com base em fatos e elementos existentes no caso in concreto. Assim, a divergência do entendimento firmado pelas Cortes anteriores demandaria indevida incursão na moldura fática delineada nos autos, inadmitida na via estreita do habeas corpus.

Com efeito, os critérios subjetivos considerados pelos órgãos inferiores para a fixação do quantum a ser aplicado para as causas de diminuição e exasperação da pena não são passíveis de aferição na via estreita do habeas corpus, por demandar minucioso exame fático e probatório inerente a meio processual diverso. Nesse sentido, verbis:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CRIME DE HOMICÍDIO QUALIFICADO-PRIVILEGIADO. ARTIGO 121, § 1° E § 2°, II E IV, DO CÓDIGO PENAL. REDISCUSSÃO DE CRITÉRIOS DE DOSIMETRIA DA PENA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA PELAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE NA VIA ELEITA. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. INEXISTÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. FIXAÇÃO DA PENA-BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. POSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. A dosimetria da pena, bem como os critérios subjetivos considerados pelos órgãos inferiores para a sua realização, não são passíveis de aferição na via estreita do habeas corpus, por demandar minucioso exame fático e probatório inerente a meio processual diverso. Precedentes: HC nº 114.650, Primeira Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 14/08/2013, RHC nº 115.213, Primeira Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 26/06/2013, RHC nº 114.965, Primeira Turma, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 27/06/2013, HC nº 116.531, Primeira Turma, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 11.06.13, e RHC nº 100.837-AgR, Primeira Turma, Rel. Min Roberto Barroso, DJe de 03/12/2014. 2. As circunstâncias judiciais elencadas no artigo 59 do Código Penal, quando desfavoráveis, autorizam a fixação da pena-base em patamar acima do mínimo legal, desde que fundamentada a exasperação. 3. In casu, a pena-base não foi majorada em razão de o paciente ter matado a vítima, porquanto a fundamentação do juízo a quo na primeira fase da dosimetria mostrou-se idônea, máxime em razão da adequada fundamentação no que diz respeito a cada uma das circunstâncias judiciais apontadas para o aumento da reprimenda. 4. A competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer e julgar habeas corpus está definida, exaustivamente, no artigo 102, inciso I, alíneas “d” e “i”, da Constituição da República, sendo certo que o paciente não está arrolado em qualquer das hipóteses sujeitas à jurisdição desta Corte. 5. Agravo regimental desprovido”. (HC 122.688-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 10/06/2016)

“Habeas corpus. Penal. Condenação pelo delito de tráfico de drogas. Dosimetria. Incidência da causa especial de pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei de Drogas. Não incidência. Paciente integrante de organização criminosa, conforme reconhecido pelas instâncias de mérito. Impropriedade do habeas corpus para se revolver o contexto fático-probatório. Precedentes. Pretendida fixação do regime inicial aberto (CPP, art. 33, § 2º), bem como a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. Impossibilidade. Vedação às benesses calcada na natureza e na quantidade da droga apreendida. Fundamentos idôneos a impedir a substituição e a fixação de regime menos gravoso. Precedentes. Ordem denegada. 1. A negativa de aplicação da causa de diminuição de pena do art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06 por aquele Tribunal Regional Federal não está lastreada em presunções, ilações ou conjecturas. Pelo contrário, apresentou ele elementos concretos que apontam que a paciente se dedicava à atividade criminosa, ficando demonstrado que ela teria realizado outra viagem ao Brasil com idêntico propósito (transporte de drogas). Logo, qualquer conclusão em sentido contrário por parte da Suprema Corte demandaria o revolvimento de fatos e provas intimamente ligados ao mérito da ação penal. 2. É firme a jurisprudência da Corte no sentido de que o habeas corpus não constitui meio idôneo para se revolver o contexto fático-probatório ou glosar os elementos de prova que tenham amparado a conclusão da instância ordinária. 3. O entendimento do Superior Tribunal de Justiça a respeito da fixação do regime inicial fechado para o cumprimento de pena e da impossibilidade de substituição da pena privativa de liberdade não afronta a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, preconizada no sentido de ser “possível que o juiz fixe o regime inicial fechado e afaste a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos com base na quantidade e na natureza do entorpecente apreendido” (HC nº 125.077MS-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Roberto Barroso, DJe de 4/3/15). 4. Ordem denegada”. (HC 128.754, Segunda Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 11/05/2016)

A propósito, o Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que “a dosimetria da pena, bem como os critérios subjetivos considerados pelos órgãos inferiores para a sua realização, não são passíveis de aferição na via estreita do habeas corpus, por demandar minucioso exame

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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fático e probatório inerente a meio processual diverso” (HC 114.650, Primeira Turma, rel. min. Luiz Fux, DJe de 14/8/2013). No mesmo sentido, o seguinte julgado:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. CONDENAÇÃO TRANSITADA EM JULGADO. dosimetria DA PENA. 1. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal consolidou entendimento no sentido da inadmissibilidade do uso da ação de habeas corpus em substituição ao recurso ordinário previsto na Constituição Federal (HC 109.956, Rel. Min. Marco Aurélio; e HC 104.045, Rel.ª Min.ª Rosa Weber). 2. O Supremo Tribunal Federal não admite a utilização do habeas corpus em substituição à ação de revisão criminal (RHC119.605-AgR, Rel. da minha relatoria; HC 111.412-AgR, Rel. Min. Luiz Fux; RHC 114.890, Rel. Min. Dias Toffoli; HC 116.827-MC, Rel. Min. Teori Zavascki; RHC 116.204, Rel.ª Min.ª Cármen Lúcia; e RHC 115.983, Rel. Min. Ricardo Lewandowski). 3. A dosimetria da pena é questão relativa ao mérito da ação penal, estando necessariamente vinculada ao conjunto fático probatório, não sendo possível, em habeas corpus, a análise de dados fáticos da causa para redimensionar a pena finalmente aplicada. Assim, a discussão a respeito da dosimetria da pena cinge-se ao controle da legalidade dos critérios utilizados, restringindo-se, portanto, ao exame da motivação [formalmente idônea] de mérito e à congruência lógico-jurídica entre os motivos declarados e a conclusão (HC 69.419, Rel. Min. Sepúlveda pertence). 4. A orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que, Se instâncias ordinárias concluíram que o ora agravante se dedicava à atividade criminosa para negar a incidência da causa especial de redução de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei de Drogas, para se chegar a conclusão diversa, necessário seria o reexame de fatos e provas, o qual o habeas corpus não comporta. Não há que se falar em bis in idem, pois, embora haja simples referência à quantidade de droga apreendida, ela não foi um fator preponderante na negativa de aplicação da causa especial de redução de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06, já que se entendeu, em razão das circunstâncias em que foi praticado o delito, que o agravante se dedicava à atividade criminosa, o que, por si só, obsta a incidência do redutor de pena pretendido (HC 136.177-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli). 5. Agravo regimental a que se nega provimento”. (HC 141.167-AgR, Primeira Turma, rel. min. Roberto Barroso, DJe de 16/6/2017).

Destarte, cabe referir que o exame das questões de fato suscitadas pela defesa demanda uma indevida incursão na moldura fática delineada nos autos. Desta sorte, impende consignar, ainda, que o habeas corpus é ação inadequada para a valoração e exame minucioso do acervo fático probatório engendrado nos autos. Destarte, não se revela cognoscível a insurgência que não se amolda à estreita via eleita. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INADMISSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA JULGAR HABEAS CORPUS: CRFB/88, ART. 102, I, D E I. HIPÓTESE QUE NÃO SE AMOLDA AO ROL TAXATIVO DE COMPETÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE NA VIA ELEITA. INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO CARACTERIZADA. CUSTÓDIA PREVENTIVA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. ELEMENTOS CONCRETOS A JUSTIFICAR A MEDIDA. ALEGADO EXCESSO DE PRAZO. INOCORRÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO”. (HC 130.439, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 12/05/2016).

Outrossim, há que se reconhecer que a dosimetria da pena é matéria sujeita a certa discricionariedade judicial, sujeita à revisão apenas em casos de flagrante teratologia, ilegalidade ou abuso de poder. Nesse sentido o HC 132.475, de relatoria da Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 23/08/2016:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. REITERAÇÃO DE IMPETRAÇÃO ANTERIOR. TRÁFICO DE DROGAS. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. DOSIMETRIA. FIXAÇÃO DA PENA-BASE. AFASTAMENTO DA MINORANTE DO ARTIGO 33, § 4º, DA LEI 11.343/2006. 1. Contra a denegação de habeas corpus por Tribunal Superior prevê a Constituição Federal remédio jurídico expresso, o recurso ordinário. Diante da dicção do art. 102, II, a, da Constituição da República, a impetração de novo habeas corpus em caráter substitutivo escamoteia o instituto recursal próprio, em manifesta burla ao preceito constitucional. 2. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal no sentido de que “não se conhece de habeas corpus em que se reitera a pretensão veiculada em writ anteriormente impetrado” (HC 112.645/TO, Rel. Min. Ayres Britto, 2ª Turma, DJe 08.6.2012). 3. A dosimetria da pena é matéria sujeita a certa discricionariedade judicial. O Código Penal não estabelece rígidos esquemas matemáticos ou regras absolutamente objetivas para a fixação da pena. Pertinente à dosimetria da pena, encontra-se a aplicação da causa de diminuição da pena objeto do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006. 4. Na hipótese, adequada a exasperação da pena-base acima do mínimo legal dada 'a expressiva quantidade de droga apreendida – 57 kg de maconha'. 5. A tese defensiva de aplicação da minorante do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/06, afastada pelas instâncias anteriores dada a constatação de o paciente integrar organização criminosa e/ou dedicar-se à atividades delitivas, demandaria o reexame e a valoração de fatos e provas, para o que não se presta a via eleita. 6. Agravo regimental

conhecido e não provido”.Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao writ, com fundamento no artigo

21, § 1º, do RISTF. Dê-se ciência ao Ministério Público Federal.Publique-se. Int..Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.648 (748)ORIGEM : 178648 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : REDENIR CARLOS LINOIMPTE.(S) : REGINALDO FERNANDES COELHO (42226/GO) E

OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSO PENAL. CRIME DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ARTIGO 33 DA LEI 11.343/06. PLEITO DE FIXAÇÃO DE REGIME PRISIONAL MAIS BRANDO. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA PELAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. INEXISTÊNCIA DE ABUSO DE PODER OU FLAGRANTE ILEGALIDADE. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE NA VIA ELEITA. IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO HABEAS CORPUS COMO SUCEDÂNEO DE REVISÃO CRIMINAL.

- Seguimento negado, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF. Prejudicado o exame do pedido liminar.

- Ciência ao Ministério Público Federal.DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado

contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça que negou provimento ao agravo regimental no agravo em recurso especial lá interposto, AREsp 1.335.760, assim ementado:

“PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA DO § 4º DO ART. 33 DA LEI N. 11.343/2006. REQUISITOS NÃO PREENCHIDOS. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE CRIMINOSA. QUANTIDADE DA DROGA APREENDIDA. CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. Esta Corte tem decidido que a quantidade e natureza da droga apreendida, aliados às circunstâncias em que cometido o tráfico, podem evidenciar a dedicação a atividades criminosas, como ocorre no caso destes autos.

2. Agravo regimental desprovido”.Colhe-se dos autos que o paciente foi condenado à pena de 01 (um)

ano e 08 (oito) meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática do crime previsto no artigo 33, § 4º, da Lei 11.343/06.A pena imposta foi substituída por duas restritivas de direitos.

Irresignada, a defesa interpôs recurso perante o Tribunal de origem, que negou provimento ao apelo, contudo, declarou, de ofício, a extinção da punibilidade ante a prescrição da pretensão punitiva.

Contra esse decisum, o Ministério Público interpôs recurso especial, cujo seguimento foi negado na origem.

Em sede de agravo em recurso especial, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso para redimensionar a pena para 04 (quatro) anos e 02 (dois) meses de reclusão, afastando a substituição da pena privativa de liberdade e a prescrição da pretensão punitiva.

Ato contínuo, foi interposto agravo regimental, o qual restou desprovido, nos termos da ementa supratranscrita.

Sobreveio o presente habeas corpus, no qual a defesa alega, em síntese, a existência de constrangimento ilegal consubstanciado na fixação do regime inicial fechado.

Aduz que “o regime inicial de cumprimento de pena ora fixado não obedeceu ao patamar exigido na norma penal brasileira”.

Destaca que “o Paciente é primário, possui bons antecedentes até a Sentença Condenatória, tem família constituída, residência fixa”.

Argumenta que a sentença condenatória “veio desprovida de fundamentação quanto ao regime inicial de cumprimento de pena ser fechado. O MM. Juiz a quo parece ter aplicado ao caso o art. 2º, § 1º da Lei nº 8.072/1990, com a redação dada pela Lei nº 11.464/2007. Tal dispositivo prevê que a pena privativa de liberdade nos casos de crimes hediondos e a eles assemelhados deve ser cumprida em regime inicialmente fechado. Ocorre que, o Supremo Tribunal Federal declarou incidentalmente a inconstitucionalidade do dispositivo ora guerreado, quando concedeu a ordem pleiteada no julgamento do HC nº 111.840”.

Prossegue a defesa sustentando que “dada à inconstitucionalidade acima mencionada, a fixação do regime inicial para o cumprimento da pena imposta ao paciente deve ser feita com base nas normas gerais estabelecidas no Código Penal”.

Defende que “tendo sido consideradas favoráveis às circunstâncias judiciais do art. 59 do CP, não há razão a justificar o estabelecimento do regime fechado”.

Afirma que “o simples fato de o paciente ter sido condenado pelo

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 137

cometimento de tráfico de drogas não enseja o estabelecimento do regime fechado pela gravidade em abstrato do delito”.

Ao final, formula pedido nos seguintes termos, in verbis:“Diante todo o exposto, e ainda de acordo com a respectiva

documentação que comprova os fatos alegados em favor do Paciente, requer:1) A concessão da medida liminar para restabelecer a liberdade,

mesmo que parcial ao Paciente – adequação do regime semiaberto;2) Sejam colhidas as informações da autoridade coatora,

consubstanciada no relator do Agravo em Recurso Especial nº 1335760/GO do Superior Tribunal de Justiça, e ouvida a Procuradoria-Geral da República

3) O conhecimento e concessão da ordem de Habeas Corpus para reconhecer a inconstitucionalidade da obrigatoriedade do regime fechado, bem como inadequado o regime de cumprimento de pena fixado na Sentença e confirmado no Acórdão do Agravo em Recurso Especial nº 1335760/GO do Superior Tribunal de Justiça que manteve o regime de cumprimento de pena fechado, ao revés do semiaberto pelo quantitativo de pena, conforme dispõe os art. 33, § 2º e 3º, bem como do art. 59, todos do Código Penal Brasileiro, bem como as súmulas 718 e 719 desta Corte, e seus lídimos entendimentos jurisprudenciais elencados acima;

4) Que seja concedida a presente Ordem de Habeas Corpus em favor de REDENIR CARLOS LINO, ratificando-se a liminar, para que o Paciente possa, conforme determina a Lei aplicada ao caso concreto, dar cumprimento à sua reprimenda no regime semiaberto”.

É o relatório, DECIDO.Ab initio, no que tange ao pleito de fixação de regime inicial

semiaberto, verifico que a matéria encontra-se coberta pela preclusão, porquanto não foi arguida pela defesa em agravo regimental. Com efeito, consoante fundamentação do Tribunal a quo em sede de agravo regimental, verifica-se que não houve pronunciamento colegiado acerca da questão, in verbis:

“O agravante não trouxe nenhum argumento apto a ensejar a reforma do juízo monocrático.

In casu, a orientação do Tribunal de origem, no sentido da presente hipótese não se tratar de dedicação a atividades criminosas, ao argumento de que a quantidade do entorpecente não se mostra irrisória, destoa da jurisprudência deste Tribunal Superior.

Conforme consignado no decisum agravado, esta Corte tem decidido que a quantidade e natureza da droga apreendida, aliados às circunstâncias em que cometido o tráfico, podem evidenciar a dedicação a atividades criminosas, como ocorre no caso destes autos. Ademais, a quantidade da droga não se mostra irrisória, pois foram apreendidos 750g de maconha.

Nesse sentido:(…)Reitero que a pretensão recursal não encontra óbice no enunciado da

Súmula n. 7 desta Corte, porquanto cuida-se a hipótese de revaloração do conjunto fático-probatório dos autos. A propósito, mutatis mutandis:

(…)Ante o exposto, voto pelo desprovimento do agravo regimental”.Noutro giro, vale ressaltar que esta corte sufraga o entendimento no

sentido da possibilidade de fixação de regime inicial de cumprimento da pena mais gravoso, mercê da existência de circunstâncias judiciais negativas. Nessa linha, in verbis:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. REGIME PRISIONAL MAIS GRAVOSO. POSSIBILIDADE. PENA-BASE FIXADA ACIMA DO MÍNIMO LEGAL. PRESENÇA DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS NEGATIVAS (ART. 59 DO CP). INTELIGÊNCIA DO ART. 33, § 3º, DO CÓDIGO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.I – À luz do que dispõe o § 3º do art. 33 do Código Penal, a imposição de pena-base acima do mínimo legal justifica a aplicação de regime prisional mais gravoso do que permitiria a sanção aplicada. É nesse sentido a orientação firmada pelas duas Turmas desta Suprema Corte (HC 145.000 AgR/SP, de relatoria do Ministro Alexandre de Moraes; HC 147.408 AgR/SP, de relatoria do Ministro Luiz Fux; HC 153.641 AgR/SP, de relatoria do Ministro Dias Toffoli; entre outros).II – Agravo a que se nega provimento”. (RHC 164.871 AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 18/03/2019)

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. INDIVIDUALIZAÇÃO E DOSIMETRIA DA PENA. ADEQUAÇÃO DE REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.1. A dosimetria da pena está ligada ao mérito da ação penal, ao juízo que é realizado pelo magistrado sentenciante após a análise do acervo probatório amealhado ao longo da instrução criminal. Daí ser inviável, na seara do Habeas Corpus, reavaliar os elementos de convicção, a fim de se redimensionar a sanção. O que está autorizado, segundo reiterada jurisprudência desta CORTE, é apenas o controle da legalidade dos critérios invocados, com a correção de eventuais arbitrariedades. Precedentes.2. As particularidades do caso concreto, invocadas para qualificar as circunstâncias judiciais, constituem fundamentação idônea para a exasperação da pena, notadamente no que diz respeito à culpabilidade do agente, pois “a quebra do dever legal de representar fielmente os anseios da população e de quem se esperaria uma conduta compatível com as funções por ele exercidas, ligadas, entre outros aspectos, ao controle e à repressão de atos contrários à administração e ao patrimônio públicos, distancia-se, em termos de culpabilidade, da regra geral

de moralidade e probidade administrativa imposta a todos os funcionários públicos, cujo conceito está inserido no art. 327 do Código Penal, não se confunde com a qualidade funcional ativa exigida pelo tipo penal previsto no art. 312 do Código Penal” (RHC 125.478-AgR, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 27/2/2015).3. A fixação do regime inicial de cumprimento da pena não está atrelada, de modo absoluto, ao quantum da sanção corporal aplicada, devendo-se considerar as especiais circunstâncias do caso concreto. Assim, desde que o faça em decisão motivada, o magistrado sentenciante está autorizado a impor ao condenado regime mais gravoso do que o recomendado nas alíneas do § 2º do art. 33 do Código Penal.4. Para divergir do aresto impugnado, notadamente acerca da dosimetria da pena e da adequação do regime fixado para cumprimento da reprimenda, seria indispensável o reexame dos fatos e provas carreados aos autos, providência incompatível com esta via processual.5. Embargos de Declaração recebidos como Agravo Regimental, ao qual se nega provimento”. (HC 149.439 ED, Primeira Turma, Rel. Min. Alexandre de Moraes, DJe de 28/11/2018)

Na hipótese sub examine, ao julgar o agravo em recurso especial interposto pelo Ministério Público, o Superior Tribunal de Justiça concluiu pela manutenção do regime inicial fechado “ante a quantidade de droga apreendida”.

Destarte, impende considerar que, na hipótese sub examine, não se olvidou do enunciado nº 719 da Súmula do Supremo Tribunal Federal, o qual assim dispõe:

“A imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir exige motivação idônea”.

Outrossim, cabe referir que o exame das questões de fato suscitadas pela defesa demanda uma indevida incursão na moldura fática delineada nos autos. Desta sorte, impende consignar, ainda, que o habeas corpus é ação inadequada para a valoração e exame minucioso do acervo fático probatório engendrado nos autos. Destarte, não se revela cognoscível a insurgência que não se amolda à estreita via eleita. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INADMISSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA JULGAR HABEAS CORPUS: CRFB/88, ART. 102, I, D E I. HIPÓTESE QUE NÃO SE AMOLDA AO ROL TAXATIVO DE COMPETÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE NA VIA ELEITA. INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO CARACTERIZADA. CUSTÓDIA PREVENTIVA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. ELEMENTOS CONCRETOS A JUSTIFICAR A MEDIDA. ALEGADO EXCESSO DE PRAZO. INOCORRÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO”. (HC 130.439, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 12/05/2016)

Por fim, diante do trânsito em julgado da decisão impugnada em 22/05/2019, cumpre ressaltar que não cabe a rediscussão da matéria perante essa Corte e nesta via processual, porquanto o habeas corpus não é sucedâneo de recurso ou revisão criminal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. COMPETÊNCIA PRECÍPUA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. WRIT SUCEDÂNEO DE RECURSO OU REVISÃO CRIMINAL. INVIABILIDADE. 1. Compete constitucionalmente ao Superior Tribunal de Justiça o julgamento do recurso especial, cabendo-lhe, enquanto órgão ad quem, o segundo, e definitivo, juízo de admissibilidade positivo ou negativo quanto a tal recurso de fundamentação vinculada. Salvo hipóteses de flagrante ilegalidade ou abuso de poder, inadmissível o reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso especial pelo Supremo Tribunal Federal. Precedentes. 2. Inadmissível a utilização do habeas corpus como sucedâneo de recurso ou revisão criminal. Precedentes. 3. Agravo regimental conhecido e não provido”. (HC 133.648-AgR, Primeira Turma, rel. min. Rosa Weber, DJe de 7/6/2016)

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL. VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL. TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO PROFERIDA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. IMPETRAÇÃO DE HABEAS CORPUS NESTE SUPREMO TRIBUNAL APÓS TRANSCURSO DO PRAZO RECURSAL: IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE HABEAS CORPUS COMO SUCEDÂNEO DE REVISÃO CRIMINAL. DEFICIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DO HABEAS CORPUS. PRECEDENTES. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Trânsito em julgado do acórdão objeto da impetração no Superior Tribunal de Justiça. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de não ser viável a utilização de habeas corpus como sucedâneo de revisão criminal. 2. Não estando o pedido de habeas corpus instruído, esta deficiência compromete a sua viabilidade, impedindo que sequer se verifique a caracterização, ou não, do constrangimento ilegal. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento”. (HC 132.103, Segunda Turma, rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 15/3/2016)

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao writ, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF. Prejudicado o exame do pedido liminar.

Dê-se ciência ao Ministério Público Federal.Publique-se. Int..Brasília, 26 de novembro de 2019.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 138

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.650 (749)ORIGEM : 178650 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : MARIA ALCIRIS CABRAL JARAIMPTE.(S) : ADIB ABDOUNI (262082/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 542.874 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida, no âmbito do STJ no HC 542.874/SP, em julgamento de embargos de declaração (eDOC 9).

Busca-se, em síntese, a conversão da prisão preventiva em domiciliar em razão de a paciente ser lactante, mãe de criança de um ano e sete meses de idade.

É o relatório. Decido.1. Esta Corte tem posição firme pela impossibilidade de admissão de

habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do art. 102, I, “i”, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue nessa condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior . Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, “i”, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea “i”), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental” (HC 114.557 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12.08.2014, grifei).

Nessa perspectiva, tem-se reconhecido o descabimento de habeas corpus dirigido ao combate de decisão monocrática de indeferimento de liminar proferida no âmbito do STJ. Tal entendimento pode ser extraído a partir da leitura da Súmula 691/STF:

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, indefere a liminar.”

2. Não bastasse, a exigência de motivação estabelecida pelo art. 93, IX, CF, deve ser compreendida à luz do cenário processual em que o ato se insere. Vale mencionar, por exemplo, a evidente distinção da motivação exigida entre medidas embrionárias, que se contentam com juízo sumário, e o édito condenatório, que desafia a presença de arcabouço robusto para fins de desconstituição do estado de inocência presumido.

Cumpre assinalar que o deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar, desde logo, manifesto constrangimento ilegal.

Ou seja, no contexto do habeas corpus, a concessão da tutela de urgência é exceção, e, nesse particular, seu indeferimento deve ser motivado de acordo com essa condição.

Sendo assim, o ônus argumentativo para afastar o pleito liminar é extremamente reduzido. Calha reiterar que, em tais hipóteses, não há pronunciamento de mérito da autoridade apontada como coatora, de modo que se mostra recomendável aguardar a manifestação conclusiva do Juízo natural.

Finalmente, observo que a decisão proferida por este Tribunal no Habeas Corpus coletivo 143.641 não foi ignorada na origem. De maneira expressa, consignou-se que as peculiaridades do caso concreto impedem a aplicação da orientação fixada no referido precedente à espécie.

3. Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, com fulcro na Súmula 691/STF e no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.656 (750)ORIGEM : 178656 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : ROBERT PAIVA DOS SANTOSIMPTE.(S) : PAULO MARZOLA NETO (82554/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra acórdão, proferido no

âmbito do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado (eDOC 2, p. 115):AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE

RECURSO PRÓPRIO. ROUBO MAJORADO. REGIME PRISIONAL. MATÉRIA ALEGADA QUASE 4 ANOS APÓS O JULGAMENTO DA APELAÇÃO. CONDENAÇÃO TRANSITADA EM JULGADO. INÉRCIA DA DEFESA. TESE NÃO SUSCITADA NO MOMENTO CORRETO. PRECLUSÃO. AGRAVO IMPROVIDO. 1. Verifica-se, na espécie, preclusão da matéria, em virtude de ter transcorrido aproximadamente 4 anos, entre a impetração do mandamus e a sessão de julgamento da apelação em que teria ocorrido a suposta ilegalidade. Com efeito, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça – STJ, em respeito à segurança jurídica e a lealdade processual, tem se orientado no sentido de que mesmo as nulidades denominadas absolutas também devem ser arguidas em momento oportuno, sujeitando-se à preclusão temporal. 2. Agravo regimental improvido.

Narra o impetrante que: a) o paciente foi condenado pela prática do delito previsto no art. 157, §2º, I e II, do CP, à pena de 05 (cinco) anos e 06 (seis) meses de reclusão, em regime fechado; b) o TJSP desproveu o apelo defensivo; c) na sequência, o Tribunal inadmitiu o recurso especial; d) a condenação transitou em julgado para a defesa em 14.10.2016; e) o pleito defensivo não diz respeito à nulidade processual, mas à imposição de regime ilegal, fixado em contrariedade ao art. 33, §2º, “b”, e §3º, do CP; f) considerando as circunstâncias judiciais, todas favoráveis, não é possível a fixação de regime inicial mais gravoso que o previsto em lei.

À vista do exposto, pugna-se pela concessão da ordem a fim de que seja estabelecido o regime inicial semiaberto.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus: A Corte compreende que, ordinariamente, o habeas corpus não se

presta a rescindir provimento condenatório acobertado pelo manto da coisa julgada, daí a impossibilidade de figurar como sucedâneo de revisão criminal. Acerca do tema:

“O Supremo Tribunal Federal não admite a utilização do habeas corpus em substituição à ação de revisão criminal.” (HC 128693 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 04/08/2015, grifei)

“O habeas corpus não pode ser utilizado como sucedâneo de revisão criminal.” (HC 123430, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 14/10/2014, grifei)

“(...) habeas corpus não pode ser utilizado, em regra, como sucedâneo de revisão criminal, a menos que haja manifesta ilegalidade ou abuso no ato praticado pelo tribunal superior.” (HC 86367, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 30/09/2008, grifei)

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que funciona como sucedâneo de revisão criminal.

2. Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da Corte, a concessão da ordem de ofício configura providência a ser tomada tão somente em casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações, o que, no caso concreto, não se verifica.

Destarte, como não se trata de decisão manifestamente contrária à jurisprudência do STF ou de flagrante hipótese de constrangimento ilegal, não é o caso de concessão da ordem de ofício.

3. Diante do exposto, com fulcro no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao habeas corpus.

Publique-se. Intime-se. Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 178.666 (751)ORIGEM : 178666 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : GILMAR DOS SANTOSIMPTE.(S) : ROSIMEIRE DA SILVA MEIRA (26835/SC)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 546.744 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 139

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão monocrática que, emanada de eminente Ministro do E. Superior Tribunal de Justiça em sede de outra ação de “habeas corpus” ainda em curso (HC 546.744/SC), indeferiu pleito cautelar que lhe havia sido requerido em favor do ora paciente.

Sendo esse o quadro, passo a apreciar a admissibilidade do presente “writ”. E, ao fazê-lo, devo considerar que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram orientação no sentido da incognoscibilidade desse remédio constitucional, quando ajuizado, como no caso em análise, em face de decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União (HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

I – (…) verifica-se que a decisão impugnada foi proferida monocraticamente. Desse modo, o pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal, o qual pressupõe seja a coação praticada por Tribunal Superior.

…...................................................................................................III – ‘Writ’ não conhecido.”(HC 118.212/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Esta Suprema Corte, como se vê dos precedentes acima referidos,

compreende que a cognoscibilidade da ação de “habeas corpus” supõe, em contexto idêntico ao de que ora se cuida, a existência de decisão colegiada da Corte Superior apontada como coatora, situação inocorrente na espécie.

Embora respeitosamente dissentindo dessa diretriz jurisprudencial, por entender possível a impetração de “habeas corpus” contra decisão monocrática de Ministro de Tribunal Superior da União, devo aplicar, observado o princípio da colegialidade, essa orientação restritiva que se consolidou em torno da utilização do remédio constitucional em questão, motivo pelo qual, em atenção à posição dominante na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se estes autos.Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 178.675 (752)ORIGEM : 00335771620191000000 - SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : JOSÉ MATIAS PEREIRA DA SILVA JUNIORIMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALCOATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃO: Trata-se de habeas corpus com pedido de medida liminar, impetrado pela Defensoria Pública da União, em favor de José Matias Pereira da Silva Junior, contra acórdão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que negou provimento ao AgRg no AREsp 1.436.019/ES.

Consta dos autos que o paciente foi denunciado pela suposta prática do delito descrito no art. 34, parágrafo único, I, da Lei 9.605/1998 (pesca proibida de espécies protegidas). (eDOC 1, p. 3-6) Posteriormente, o Ministério Público Federal veio aos autos expor que não ratificava a proposta de suspensão condicional do processo anteriormente formulada, haja vista a identificação de que o ora paciente, à época, possuía condenação de primeiro grau pelo crime de ameaça. (eDOC 1, p. 83-84)

O Juízo da 1ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Espírito Santo rejeitou a denúncia por entender que “a conduta descrita na denúncia não se subsume perfeitamente ao tipo penal previsto no inciso I do parágrafo único do art. 34 da Lei n° 9.605/1998, porquanto o art. 36 deste diploma normativo exclui do conceito de ‘pesca’ a captura destes animais.” Consignou ainda que o fato descrito na exordial acusatória também não se adequava ao tipo penal previsto no art. 29, caput, da Lei 9.605/1998 por não ser afirmado que o acusado teria praticado a conduta “sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”, como consta da redação. Neste sentido, entendeu que a conduta descrita é atípica por não se amoldar em nenhum dos tipos penais, além de asseverar que, como motivo adicional de rejeição da denúncia por inépcia, o MPF não informou a data da prática da conduta imputada, o que incorreria em prejuízo do direito de defesa. (eDOC 2, p. 93-94)

O Parquet, então, interpôs recurso em sentido estrito sustentando que: i) segundo jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a ausência de indicação da data dos fatos na denúncia é considerada mera irregularidade que não enseja declaração de inépcia; ii) os fatos narrados na peça acusatória seriam suficientes para enquadrar o acusado senão no delito do art. 34, parágrafo único, I, por certo no art. 29, caput, ambos a Lei 9.605/1998. Nestes termos, pedia o provimento do recurso para determinar o recebimento da denúncia. (eDOC 2, p. 98-104)

A Segunda Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, por unanimidade, decidiu pelo desprovimento do recurso nos termos do acórdão assim ementado:

“PENAL. PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. DENÚNCIA. NARRATIVA INSUFICIENTE DOS FATOS. INÉPCIA.

1. Deve ser rejeitada, por inépcia, a teor do art. 395,1, do CPP, a exordial acusatória que não descreve de forma suficiente os fatos imputados ao denunciado, de sorte a permitir o exercício do seu direito de defesa, como, na hipótese, em que a denúncia, além de narrar conduta incompatível com o tipo penal em que incurso o réu, sequer indica a data do fato que lhe é imputado.

2.Recurso em sentido estrito desprovido.” (eDOC 3, p. 43)Opostos embargos de declaração, a mesma Segunda Turma

Especializada rejeitou-os no seguinte modo:“PENAL. PROCESSO PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM

RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO NO JULGADO. ART. 619 DO CPP. VÍCIOS NÃO DETECTADOS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E DESPROVIDOS.

1. O acórdão embargado consignou que deve ser rejeitada, por inépcia, a teor do art. 395, I , do CPP, a exordial acusatória que não descreve de forma suficiente os fatos imputados ao denunciado, de sorte a permitir o exercício do seu direito de defesa, como, na hipótese, em que a denúncia, além de narrar conduta incompatível com o tipo penal em que incurso o réu, sequer indica a data do fato que lhe é imputado.

2. Embargos de declaração conhecidos e desprovidos.” (eDOC 4, p. 8)

Daí o manejo de recurso especial pelo Ministério Público Federal visando demonstrar, na linha oposta do que decidiu o TRF-2, que: i) não seria possível falar em inépcia por ausência de data do fato na exordial quando ocorre prisão em flagrante do acusado e, mesmo que assim fosse, tal questão seria mera irregularidade que não obstaria o recebimento a denúncia; ii) não era juridicamente possível ao acusado obter autorização ou permissão para a captura de tartarugas marinhas, de modo que o ponto era prescindível na redação da peça. Pleiteava, com isso, a reforma do acórdão para determinar o recebimento da denúncia e dar prosseguimento ao feito. (eDOC 4, p. 14-33 e eDOC 5, p. 1)

O recurso especial foi inadmitido pelo Vice-Presidente do TRF-2 por óbice da Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça, cujo enunciado dispõe: “A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.” (eDOC 5, p. 19-20)

Interposto agravo de instrumento da decisão, sustentando, em síntese, a desnecessidade de reexame do material probatório, o Ministro Relator, com fundamento na Súmula 568 do STJ, deu provimento ao recurso especial para receber a peça acusatória em relação ao delito descrito no art. 34, parágrafo único, I, da Lei 9.605/1998, e determinar o prosseguimento do feito pelo Juízo ordinário. (eDOC 5, p. 26-37 e eDOC 6, p. 1-13 e 43-46)

Diante da decisão, a Defensoria Pública da União interpôs agravo regimental, firmando-se na rejeição da denúncia pelas instâncias precedentes, para repisar a incerteza relativa à data do fato e da inépcia da denúncia e, enfim, pedir a reforma da decisão monocrática. (eDOC 6, p. 53-58)

O agravo regimental foi desprovido, por unanimidade, pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça com os fundamentos fixados no acórdão que transcrevo:

“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSO PENAL E PENAL. REVALORAÇÃO DE PROVA. NÃO INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ. RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. INDÍCIOS MÍNIMOS E SUFICIENTES DE AUTORIA DELITIVA. PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO SOCIETATE. CRIME AMBIENTAL. AUTUAÇÃO EM FLAGRANTE. PESCA ILEGAL DE ANIMAL AMEAÇADO DE EXTINÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. In casu, o reconhecimento das condições para o exercício da ação penal prescinde de exame aprofundado de fatos e provas, sendo suficiente a revaloração dos dados delineados no acórdão recorrido, o que afasta a incidência da Súmula n. 7 do STJ.

2. Segundo a jurisprudência sedimentada nesta Corte Superior, a propositura da ação penal exige tão somente a presença de indícios mínimos e suficientes de autoria. A certeza será comprovada ou afastada durante a instrução probatória, prevalecendo, na fase de oferecimento da denúncia o princípio do in dubio pro societate (HC 387.956/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 5/4/2018, DJe 10/4/2018).

3. Na espécie, a exordial acusatória preenche os requisitos exigidos pelo art. 41 do Código de Processo Penal – CPP, porquanto descreve a conduta atribuída ao agravado de flagrante pesca ilegal de animal ameaçado de extinção, mediante a colocação de rede de espera na Praia da Ponta da Fruta em Vila Velha/ES. O autor foi autuado em flagrante delito (data certa) e constou a comprovação da materialidade delitiva pela apreensão de 2

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tartarugas mortas e 2 outras na rede de espera (animal ameaçado de extinção).

4. Agravo regimental desprovido.” (eDOC 6, p. 63)Nesta Corte, a DPU impetra habeas corpus sustentando que, quando

da decisão que determinou o recebimento da denúncia, o STJ procedeu à análise de matéria de fato em via de recurso especial, o que seria expressamente vedado pela Súmula 7 daquele Tribunal Superior e também, por extensão, pela Súmula 279 deste STF. (eDOC 1)

Requer, liminarmente, a concessão da ordem para manter a rejeição da denúncia. No mérito, a confirmação da determinação de rejeição da peça acusatória e cassação do acórdão do STJ. Adicionalmente, requer: i) intimação pessoal pessoal do Defensor Público Geral Federal e contagem de prazos em dobro para a DPU; ii) reconhecimento da assistência judiciária gratuita.

É o relatório.Passo a decidir.Preliminarmente, é necessário reconhecer que o art. 44, I, da Lei

Complementar 80/1994 garante à Defensoria Pública da União as prerrogativas de intimação pessoal e contagem em dobro de todos os atos prazos processuais. Isso se dá porque a DPU, assim como as defensorias estaduais, desempenham funções de altíssima relevância na proteção dos direitos e garantias fundamentais. Não é à toa, portanto, que a mesma prerrogativa se estende à Defensoria Pública do Distrito Federal e Territórios e às Defensorias Públicas dos Estados, como observa da redação dos art. 89, I, e art. 128, I, ambos da Lei Complementar 80/1994.

Igualmente, o §5º do art. 4º da Lei acima comentada esclarece as funções institucionais da Defensoria Pública ao apontar que a assistência jurídica integral e gratuita custeada ou fornecida pelo Estado será por ela exercida. É verdade que, em se tratando de habeas corpus, cuja gratuidade está prevista no art. 5º, LXXVII, da Constituição Federal de 1988, é desnecessário falar em assistência judiciária gratuita, porém, considerando a indicação da DPU de que o paciente é pessoa necessitada e a constatação de que seu registro civil até 2013 apontava situação de desemprego, julgo prudente sublinhar o reconhecimento do direito à assistência judiciária gratuita no presente caso.

Feitas essas considerações iniciais, passo à análise dos argumentos trazidos à baila pela defesa.

Como apontado, a DPU sustenta que houve reapreciação da matéria fática em sede de recurso especial, fato este que violaria a função precípua das Cortes Especiais, qual seja: analisar matéria de direito e não de fato.

Ocorre que, contrariamente ao sustentado, não houve reexame fático-probatório, mas mera revaloração do que foi trazido. Senão, vejamos o que asseverou o Ministro Joel Ilan Paciornik, relator, na decisão que dá provimento ao REsp:

“Na espécie, a exordial acusatória preenche os requisitos exigidos pelo art. 41 do CPP, porquanto descreve a conduta atribuída ao agravado de flagrante pesca ilegal de animal ameaçado de extinção, mediante a colocação de rede de espera na Praia da Ponta da Fruta em Vila Velha/ES.

Nota-se que o autor foi autuado em flagrante delito (data certa) e constou a comprovação da materialidade delitiva pela apreensão de 02 (duas) tartarugas mortas e 02 (duas) outras na rede de espera (animal ameaçado de extinção).” (eDOC 6, p. 45)

O entendimento do Juízo ordinário era o de que a ausência de indicação da data no texto da exordial ensejaria prejuízo ao direito de defesa, mas tal fundamento não encontra respaldo na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. No ponto, vejamos o julgado:

“Habeas corpus. Processual penal. Crime contra o meio ambiente. Impedir ou dificultar a regeneração natural da vegetação (art. 48 da Lei nº 9.605/98). Pedido de trancamento da ação penal. Alegações de inépcia da denúncia, atipicidade do fato e falta de justa causa. Não ocorrência. Ordem denegada. 1. É firme a jurisprudência consagrada por esta Corte no sentido de que a concessão de habeas corpus com a finalidade de trancamento de ação penal em curso só é possível em situações excepcionais, quando estiverem comprovadas, de plano, a atipicidade da conduta, causa extintiva da punibilidade ou ausência de indícios de autoria, o que não se vislumbra neste writ. Precedentes. 2. A denúncia, embora não expondo data precisa em que se teria consumado a infração ambiental, que é de cunho permanente, foi capaz de situá-la em período certo e determinado, com a possibilidade de estabelecer-se, para fins de aferição de alegada causa extintiva da punibilidade do agente, como último marco consumativo, data em que pericialmente atestada a permanência da infração. Prescrição não verificada. 3. Preenchidos os requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal, a análise das demais questões postas na impetração, para seu correto equacionamento, demanda regular dilação probatória, escapando, portanto, da possibilidade de análise mais aprofundada dos fatos, máxime quando se considera o viés estreito do writ constitucional. Constrangimento ilegal inexistente. 4. Ordem denegada.” (HC 107.412/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 23.5.2012)

Em linha semelhante, o precedente:“HABEAS CORPUS. DENÚNCIA. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DA

DATA DOS FATOS. INÉPCIA. INOCORRÊNCIA. PREJUÍZO PARA A CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA. PRECEDENTES. ORDEM DENEGADA. 1. A denúncia descreveu o fato imputado com todas as suas circunstâncias, amparada em documentos e em depoimentos

testemunhais, tal como determinam os artigos 41 e 43 do Código de Processo Penal. 2. O acusado compreende perfeitamente todos os termos da acusação, tanto é que exerceu seu direito de autodefesa por ocasião do interrogatório. 3. Caso o Ministério Público venha a tomar conhecimento da data do fato, deverá aditar a denúncia, não importando qualquer prejuízo para a ampla defesa. 4. A ausência de indicação da data dos fatos não prejudica a contagem do prazo prescricional, que, no caso, terá por marco inicial o primeiro dia do ano em que a conduta teria sido praticada. Interpretação com base no princípio do favor rei. 5. Ordem denegada.” (HC 92.875/SP, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 19.12.2008)

No mesmo sentido, também, os julgados de relevo: HC 92.695/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJe 13.6.2008; RHC 48.452/MT, Rel. Min. Amaral Santos, Primeira Turma, DJ 19.2.1971.

No que diz respeito à tipicidade da conduta, é preciso dizer que o Ministério Público Federal vem alertando o Poder Judiciário acerca da existência do auto de prisão em flagrante desde as razões do recurso em sentido estrito. (eDOC 2, p. 101-02)

Além disso, considero correto o entendimento do STJ de que a denúncia narra os fatos de forma suficiente para permitir um juízo lógico-formal de subsunção ao tipo penal indicado.

Ante o exposto, com base no art. 192, caput, do RISTF, denego a ordem.

Publique-se. Int..Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.683 (753)ORIGEM : 178683 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : IDVALDO CORDEIRO ROCHA JUNIORIMPTE.(S) : FABIO ROGERIO DONADON COSTA (338153/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 531.077 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE ESTELIONATO CONTRA IDOSO NA FORMA TENTADA. ARTIGO 171, § 4º, C/C ARTIGO 14, II, DO CÓDIGO PENAL. AUSÊNCIA DE JULGAMENTO COLEGIADO. REDISCUSSÃO DE CRITÉRIOS DE DOSIMETRIA DA PENA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. TEMA NÃO DEBATIDO NAS INSTÂNCIAS PRECEDENTES. PRETENSÃO DE REVOGAÇÃO DA SEGREGAÇÃO CAUTELAR. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO HABEAS CORPUS COMO SUCEDÂNEO DE RECURSO OU REVISÃO CRIMINAL.

- Seguimento negado, com esteio no artigo 21, § 1º, do RISTF. Prejudicado o exame da medida liminar.

- Ciência ao Ministério Público Federal.DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, impetrado contra decisão

monocrática do Superior Tribunal de Justiça no habeas corpus 531.077. Colhe-se dos autos que o paciente foi condenado à pena de 3 (três)

anos, 7 (sete) meses e 16 (dezesseis) dias de reclusão, em regime inicial fechado, bem como ao pagamento de 34 (trinta e quatro) dias-multa em razão da prática do crime tipificado no artigo 171, § 4º, c/c artigo 14, III, do Código Penal, tendo sido determinada, ainda, sua prisão preventiva.

Inconformada, a defesa impetrou writ perante o Tribunal de origem, não tendo, contudo, logrado êxito.

Ato contínuo, manejou-se nova impetração perante o Superior Tribunal de Justiça, a qual foi indeferida liminarmente.

Neste mandamus, sustenta, em síntese, a ocorrência de constrangimento ilegal na constrição da liberdade do paciente e na pena fixada, no excesso de prazo.

Aduz que o paciente “sequer teve uma participação efetiva comprovada, foi denunciado, preso, segundo a denúncia, por esta do lado de fora da agência bancaria, acompanhando o desfecho”.

Pondera, também, que “no presente caso, não houve a devida compatibilização. É certo que a fixação do regime inicial de cumprimento da pena não está atrelada, de modo absoluto, ao quantum da sanção corporal aplicada, devendo-se considerar as especiais circunstâncias do caso concreto. Assim, a imposição ao condenado de regime mais gravoso do que o recomendado nas alíneas do § 2º do art. 33 do Código Penal deve ser adequadamente fundamentada”e conclui que “como a pena definitiva é inferior a 4 anos de reclusão, embora o réu seja reincidente, a imposição do regime intermediário – semiaberto – se mostra adequado e suficiente para a repressão e prevenção do crime. Esse entendimento, aliás, encontra amparo na Súmula 269 do próprio STJ”.

Sustenta que “o paciente se encontra enclausurado em regime fechado, seja pela condenação (execução provisória da pena) seja pela prisão cautelar”, bem como que “a eventual manutenção da prisão preventiva em regime semiaberto, além de carecer de amparo legal, desvirtua o instituto da prisão preventiva, que, como se sabe, pressupõe cerceamento pleno do direito de locomoção”.

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Ao final, formula pedido nos seguintes termos:“Ante o exposto requer-se:a) O conhecimento do presente writ, concedendo a medida liminar

pretendida, com o propósito de que, no presente caso, seja substituída a pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, alternativamente, seja fixado o regime inicial semiaberto, requer ainda subsidiariamente a concessão do direito de recorrer em liberdade até decisão final de mérito.

b) No mérito, requer-se a confirmação da medida liminar deferida, com a concessão definitiva da ordem, a fim de que, no presente caso, seja substituída a pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, alternativamente, seja fixado o regime inicial semiaberto, requer ainda subsidiariamente a concessão do direito de recorrer em liberdade.

Caso o eminente Relator, não entenda pelo não conhecido do mandamus, diante a flagrante ilegalidade requer seja concedida a ordem ex officio.”

É o relatório, DECIDO.Ab initio, verifico, em consulta ao sítio eletrônico da Corte Superior, a

ausência julgamento colegiado acerca do mérito da questão levada a seu conhecimento. Nesse contexto, assento que não restou exaurida a jurisdição no âmbito daquela Corte, conforme exigido pelo artigo 102, inciso II, alínea a, da Constituição Federal, in verbis:

“Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

II – julgar, em recurso ordinário:a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o

mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão” (grifei).

O constituinte fez clara opção pelo princípio da colegialidade ao franquear a competência desta Corte para apreciação de habeas corpus – consoante disposto na alínea a do inciso II do artigo 102, da CRFB, – quando decididos em única instância pelos Tribunais Superiores. E não há de se estabelecer a possibilidade de flexibilização dessa regra constitucional de competência, pois, sendo matéria de direito estrito, não pode ser interpretada de forma ampliada para alcançar autoridades – no caso, membros de Tribunais Superiores – cujos atos não estão submetidos à apreciação do Supremo Tribunal Federal. Daí porque, em situação similar, a Primeira Turma desta Corte, por ocasião do julgamento do Recurso Ordinário em Habeas Corpus nº 108.877/RS, relatora Ministra Cármen Lúcia, deixou expresso que “não se conhece de recurso ordinário em habeas corpus contra decisão monocrática proferida no Superior Tribunal de Justiça”. No mesmo sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR. RECORRIBILIDADE. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE. PRECEDENTES. 1. Incidência de óbice ao conhecimento da ordem impetrada neste Supremo Tribunal Federal, uma vez que se impugna decisão monocrática de Ministro do Superior de Tribunal de Justiça (HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER; HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI; Ag. Reg. no habeas Corpus 138.687, Segunda Turma, j. 13.12.2016, Rel. Min. CELSO DE MELLO; HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA; HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA; HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI; HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI; HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES; HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI; RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA; RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI). 2 . O exaurimento da instância recorrida é, como regra, pressuposto para ensejar a competência do Supremo Tribunal Federal, conforme vem sendo reiteradamente proclamado por esta Corte (RHC 111.935, Primeira Turma, j. 10.9.2013, rel. Min. LUIZ FUX; HC 97.009, Tribunal Pleno, j. 25.4.2013, rel. p/ Acórdão Min. TEORI ZAVASCKI; HC 118.189, j. 19.11.2013, Segunda Turma, rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI). 3. Inexistência de teratologia ou caso excepcional que caracterizem flagrante constrangimento ilegal. 4 . Agravo regimental a que se nega provimento.” (HC 165.659-AgR, Primeira Turma, rel. min. Alexandre de Moraes, DJe de 26/02/2019)

“AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. INVIABILIDADE DO WRIT IMPETRADO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - O agravante apenas reitera os argumentos anteriormente expostos na inicial do habeas corpus, sem, contudo, aduzir novos elementos capazes de afastar as razões expendidas na decisão agravada. II - A orientação firmada pela Segunda Turma, quando do julgamento do HC 119.115/MG, de minha relatoria, é no sentido de que a não interposição de agravo regimental no Superior Tribunal de Justiça e, portanto, a ausência da análise da decisão monocrática pelo colegiado, impede o conhecimento do habeas corpus por esta Suprema Corte, pois, do contrário, permitiria ao jurisdicionado a escolha do Tribunal para conhecer e julgar a sua causa, o que configuraria evidente abuso do direito de recorrer. III – Agravo regimental a que se nega provimento.” (HC 151.473-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 31/08/2018)

A Constituição Federal restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior, considerando o princípio da colegialidade. Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria

atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição.Demais disso, inexiste situação que permita a concessão da ordem

de ofício ante a ausência de teratologia na decisão atacada, flagrante ilegalidade ou abuso de poder. Por oportuno, transcrevo a fundamentação da decisão do Superior Tribunal de Justiça, naquilo que interessa, in verbis :

“Busca a impetração a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, a alteração do regime inicial e a concessão do direito ao recurso em liberdade, na condenação a 3 anos, 7 meses e 16 dias de reclusão, em regime inicial fechado, e ao pagamento de 34 dias-multa, pela prática do crime de estelionato contra idoso tentado.

Inicialmente, tem-se que o acórdão tido como ato coator não analisou a pretensão de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, portanto o conhecimento originário da questão por este Superior Tribunal configuraria indevida supressão de instância.

(…)Também não comporta conhecimento a pretensão de alteração do

regime inicial, pois a [...] jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça já se firmou no entendimento de que se mostra prematura a revisão da dosimetria da pena e do regime prisional, na via do habeas corpus, quando pendente apreciação de apelação interposta concomitantemente ao writ, recurso próprio à análise das aludidas alegações, sob pena de supressão de instância (AgRg no HC n. 463.067/PA, Ministro Nefi Cordeiro, Sexta Turma, DJe 22/8/2019).

Por fim, quanto ao recurso em liberdade, tem-se que a negativa foi fundamentada, na sentença, nos seguintes termos (fl. 249 – grifo nosso):

Considerando-se que os acusados Rogério e Idvaldo permaneceram presos durante o procedimento penal e, considerando ainda que o acusado Francisco Vitorino se encontra foragido, em lugar incerto e não sabido, não poderão recorrer em liberdade, notadamente diante da condenação ora externada, que faz sugerir a necessidade da manutenção da segregação cautelar como forma de garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal. Faço acrescentar que os réus Rogério e Idvaldo ostentam a condição de reincidente criminal (fl. 249).

O impetrante não juntou à inicial da presente impetração cópia do decreto preventivo.

Assim, inexiste constrangimento ilegal na negativa ao recurso em liberdade, pois [...] o Juiz, nos termos do art. 387, § 2°, do CPP, manteve a prisão preventiva na sentença, para garantir a ordem pública, ante a periculosidade do paciente, evidenciada pela reiteração delitiva, uma vez que é reincidente (RHC n. 101.887/SP, Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, DJe 11/3/2019). E mais: RHC n. 105.517/RO, Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, DJe 19/12/2018.

Ademais, melhor sorte não atende à impetração, quanto ao alegado excesso de prazo para a formação da culpa.

Confira-se a fundamentação do acórdão hostilizado, neste ponto (fl. 259 – grifo nosso):

O paciente Idvaldo encontra-se preso desde 07 de fevereiro de 2019, destarte, há pouco mais de seis meses e a instrução processual já foi concluída, sendo proferida sentença que o condenou à pena de três anos, sete meses e dezesseis dias de reclusão em regime fechado.

O tempo processual relatado não decorreu de desídia do magistrado condutor do feito e, tendo sido proferida a sentença condenatória, não ocorrendo demora injustificada no processamento de eventual recurso a ser interposto pelo paciente o que inocorre no caso, este Tribunal passará a ser a autoridade coatora no tocante a eventual excesso de prazo.

Portanto, tendo sido o processo conduzido sem desídia e já proferia em prazo razoável a sentença ausente, ademais, notícia de qualquer mora no processamento de irresignações recursais a hipótese é de denegação da ordem.

Então, uma vez que prolatada sentença condenatória, fica superada a alegação de excesso de prazo para formação da culpa, nos termos da jurisprudência sumulada desta Corte: encerrada a instrução criminal, fica superada a alegação de constrangimento por excesso de prazo (Enunciado n. 52 da Súmula do STJ, Terceira Seção, DJ 24/9/1992).

Conclui-se, então, que a impetração não evidenciou o alegado constrangimento, pois não ficou demonstrada ilegalidade no acórdão ora hostilizado.”

Deveras, no que tange à pretensão de rediscussão de critérios de dosimetria da pena, verifico que a fundamentação da decisão da Corte a quo reside na inviabilidade da atuação do Superior Tribunal de Justiça, porquanto “o acórdão tido como ato coator não analisou a pretensão de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos” bem como que “não comporta conhecimento a pretensão de alteração do regime inicial, pois a [...] jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça já se firmou no entendimento de que se mostra prematura a revisão da dosimetria da pena e do regime prisional, na via do habeas corpus, quando pendente apreciação de apelação interposta concomitantemente ao writ, recurso próprio à análise das aludidas alegações, sob pena de supressão de instância” .

Nesse contexto, impende consignar que o conhecimento deste ponto da impetração sem que a instância precedente tenha examinado o mérito do habeas corpus lá impetrado consubstancia, de igual forma, indevida supressão de instância e, por conseguinte, violação das regras constitucionais definidoras da competência dos Tribunais Superiores, valendo conferir os seguintes precedentes desta Corte:

“RECURSO ORDINÁRIO EM “HABEAS CORPUS” – DECISÃO

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 142

EMANADA DO E. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA QUE JULGOU PREJUDICADO O “WRIT” LÁ IMPETRADO – INTERPOSIÇÃO DE RECURSO ORDINÁRIO COM APOIO EM FUNDAMENTO NÃO EXAMINADO PELO ÓRGÃO JUDICIÁRIO APONTADO COMO COATOR: HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO RECURSO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. – Revela-se insuscetível de conhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal, o recurso ordinário em “habeas corpus”, quando interposto com suporte em fundamento que não foi apreciado pelo Tribunal apontado como coator, conforme devidamente assentado pela decisão agravada. Precedentes. Se se revelasse lícito ao recorrente agir “per saltum”, registrar-se-ia indevida supressão de instância, com evidente subversão de princípios básicos de ordem processual. Precedentes.” (RHC 158.855-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Celso de Mello, DJe de 27/11/2018)

“AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA O JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS CONTRA DECISÃO DE CORTE SUPERIOR. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INVIABILIDADE DO WRIT. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – O pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do Supremo Tribunal Federal, descritos no art. 102 da Constituição Federal, que pressupõem seja a coação praticada por Tribunal Superior. II – Agravo regimental a que se nega provimento.” (HC 161.764-AgR, Segunda Turma, rel. min. Ricardo Lewandowski, DJe de 28/02/2019)

Ademais, em relação à prisão preventiva, cabível se mostra o entendimento de que a custódia cautelar para assegurar a aplicação da lei penal e garantir a ordem pública justifica-se ante a gravidade concreta do crime. A propósito, a prisão preventiva que tem como fundamento a possibilidade reiteração delitiva encontra amparo na jurisprudência desta Corte. Cumpre destacar que o fato de o paciente ostentar condições pessoais favoráveis não lhe garante o direito de liberdade. Nesse sentido, verbis:

“HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA (CPP, ART. 312). CONDIÇÕES SUBJETIVAS. IRRELEVÂNCIA NO CASO. 1. Os fundamentos utilizados revelam-se idôneos para manter a segregação cautelar do paciente, na linha de precedentes desta Corte. É que a decisão aponta de maneira concreta a necessidade de (a) garantir a ordem pública, considerada a possibilidade de reiteração criminosa; (b) assegurar a aplicação da lei penal, dado o fundado receio de fuga; e (c) por conveniência da instrução criminal, ante a existência de indícios de que, em liberdade, o acusado interfira na colheita de provas. 2. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a primariedade, a residência fixa e a ocupação lícita não possuem o condão de impedir a prisão cautelar, quando presentes os requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal, como ocorre no caso. 3. Habeas corpus denegado.” (HC 124.535, Segunda Turma, rel. min. Teori Zavascki, DJe de 19/12/2014)

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. TRÁFICO DE DROGAS. FAVORECIMENTO REAL. AUSÊNCIA DE TERATOLOGIA, ILEGALIDADE FLAGRANTE OU ABUSO DE PODER. 1. A orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a gravidade em concreto do crime e a fundada probabilidade de reiteração criminosa justificam a decretação da prisão cautelar. Precedentes. 2. Hipótese de paciente denunciado pelos crimes de tráfico de drogas e favorecimento real, sendo que o decreto prisional deixou consignado o “maior risco à ordem pública, na medida em que o acusado, valendo-se de sua condição de agente penitenciário, estaria introduzindo entorpecentes em estabelecimento prisional”. Ausência de teratologia, ilegalidade flagrante ou abuso de poder que justifique a concessão da ordem de ofício. 3. Agravo regimental desprovido.” (HC 170.393-AgR, Primeira Turma, rel. min. Roberto Barroso, DJe de 06/08/2019)

Outrossim, cumpre destacar a ausência de vulneração ao artigo 93, IX, da Constituição Federal. O referido dispositivo resta incólume quando o Tribunal prolator da decisão impugnada, embora sucintamente, pronuncia-se de forma clara e suficiente sobre a questão posta nos autos, máxime quando o magistrado não está obrigado a rebater, um a um, os argumentos trazidos pela parte, quando já tiver fundamentado sua decisão de maneira suficiente e fornecido a prestação jurisdicional nos limites da lide proposta. Nesse sentido, aliás, é a jurisprudência desta Corte, como se infere dos seguintes julgados:

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Alegada violação do art. 93, IX, da CF/88. Não ocorrência. Ausência de impugnação de todos os fundamentos da decisão agravada. Súmula nº 287/STF. 1. O art. 93, IX, da Constituição Federal não determina que o órgão judicante se manifeste sobre todos os argumentos de defesa apresentados, mas, sim, que ele explicite as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento. 2. A jurisprudência de ambas as Turmas deste Tribunal é no sentido de que se deve negar provimento ao agravo quando, como no caso, não são impugnados todos os fundamentos da decisão agravada. Incidência da Súmula nº 287 da Corte. 3. Agravo regimental não provido” (AI 783.503-AgR, rel. min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe 16/9/2014).

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. 1. ALEGADA CONTRARIEDADE AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: INOCORRÊNCIA. FUNDAMENTAÇÃO ADEQUADA AINDA QUE NÃO ANALISADOS TODOS OS ARGUMENTOS DA PARTE. PRECEDENTES. 2.

MILITAR. PROVENTOS DO GRAU HIERARQUICAMENTE SUPERIOR. ANÁLISE PRÉVIA DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. 3. RECURSO INCABÍVEL PELAS ALINEAS C E D DO INC. III DO ART. 102 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DAS CIRCUNSTÂNCIAS NECESSÁRIAS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (RE 724.151-AgR, rel. min. Cármen Lúcia, Segunda Turma, DJe 28/10/2013).

Outrossim, eventual exame da pretensão defensiva demandaria uma indevida incursão na moldura fática delineada nos autos. Desta sorte, impende consignar, ainda, que o habeas corpus é ação inadequada para a valoração e exame minucioso do acervo fático probatório engendrado nos autos. Destarte, não se revela cognoscível a insurgência que não se amolda à estreita via eleita. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INADMISSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA JULGAR HABEAS CORPUS: CRFB/88, ART. 102, I, D E I. HIPÓTESE QUE NÃO SE AMOLDA AO ROL TAXATIVO DE COMPETÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE NA VIA ELEITA. INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO CARACTERIZADA. CUSTÓDIA PREVENTIVA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. ELEMENTOS CONCRETOS A JUSTIFICAR A MEDIDA. ALEGADO EXCESSO DE PRAZO. INOCORRÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.” (HC 130.439, rel. min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 12/05/2016)

Cumpre destacar, ainda, que não cabe a rediscussão da matéria perante essa Corte e nesta via processual, porquanto o habeas corpus não é sucedâneo de recurso ou revisão criminal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. COMPETÊNCIA PRECÍPUA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. WRIT SUCEDÂNEO DE RECURSO OU REVISÃO CRIMINAL. INVIABILIDADE. 1. Compete constitucionalmente ao Superior Tribunal de Justiça o julgamento do recurso especial, cabendo-lhe, enquanto órgão ad quem, o segundo, e definitivo, juízo de admissibilidade positivo ou negativo quanto a tal recurso de fundamentação vinculada. Salvo hipóteses de flagrante ilegalidade ou abuso de poder, inadmissível o reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso especial pelo Supremo Tribunal Federal. Precedentes. 2. Inadmissível a utilização do habeas corpus como sucedâneo de recurso ou revisão criminal. Precedentes. 3. Agravo regimental conhecido e não provido.” (HC 133.648-AgR, Primeira Turma, rel. min. Rosa Weber, DJe de 7/6/2016)

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL. VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL. TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO PROFERIDA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. IMPETRAÇÃO DE HABEAS CORPUS NESTE SUPREMO TRIBUNAL APÓS TRANSCURSO DO PRAZO RECURSAL: IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE HABEAS CORPUS COMO SUCEDÂNEO DE REVISÃO CRIMINAL. DEFICIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DO HABEAS CORPUS. PRECEDENTES. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Trânsito em julgado do acórdão objeto da impetração no Superior Tribunal de Justiça. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de não ser viável a utilização de habeas corpus como sucedâneo de revisão criminal. 2. Não estando o pedido de habeas corpus instruído, esta deficiência compromete a sua viabilidade, impedindo que sequer se verifique a caracterização, ou não, do constrangimento ilegal. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (HC 132.103, Segunda Turma, rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 15/3/2016)

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao habeas corpus, com esteio no artigo 21, § 1º, do RISTF. Prejudicado o exame da medida liminar.

Dê-se ciência ao Ministério Público Federal.Publique-se. Int..Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.720 (754)ORIGEM : 178720 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : JOSÉ CARLOS DE QUEIROZ ELIASIMPTE.(S) : JOAO CARLOS EMILIO DA ROCHA MATTOS

(370255/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DESPACHO: Em 25/11/2019, foi distribuído à minha relatoria o presente feito.

Na petição do habeas corpus, a defesa requer a distribuição por prevenção ao ARE 1.026.682, que tramitou neste pretório excelso sob a relatoria do Eminente Min. Dias Toffoli.

Diante disso, SUBMETO os presentes autos à PRESIDÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE, para que examine a ocorrência de prevenção e,

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 143

por conseguinte, a necessidade de redistribuição deste processo. Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.724 (755)ORIGEM : 178724 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : LUIS CARLOS ZAMBUZIIMPTE.(S) : ARIANE DA CRUZ (354451/SP) E OUTRO(A/S)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 517.361 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL E PENAL. CRIME DE FURTO QUALIFICADO. ARTIGO 155, § 4º, II E IV, DO CÓDIGO PENAL. REDISCUSSÃO DE CRITÉRIOS DE DOSIMETRIA DA PENA. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO ENGENDRADO NOS AUTOS. MAUS ANTECEDENTES. POSSIBILIDADE DE FIXAÇÃO DE REGIME MENOS BRANDO. PRETENSÃO DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. TEMA NÃO DEBATIDO NAS INSTÂNCIAS PRECEDENTES IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO HABEAS CORPUS COMO SUCEDÂNEO DE RECURSO OU REVISÃO CRIMINAL.

- Seguimento negado, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF. Prejudicado o exame do pedido liminar.

- Ciência ao Ministério Público Federal.DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado

contra decisão do Superior Tribunal de Justiça habeas corpus nº 517.361.Consta dos autos que o paciente foi sentenciado à pena de e 1 (um)

ano e 2 (dois) meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, e 11 (onze) dias-multa, pela prática do delito previsto no artigo 288 do Código Penal, e de 2 (dois) anos e 4 (quatro) meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, além de 10 (dez) dias-multa, pela prática do crime tipificado no artigo 155, § 4º, II e IV, do Código Penal.

Em sede recursal, o Tribunal de origem declarou extinta a punibilidade do paciente e do corréu pelo delito de associação criminosa e, quanto ao delito de furto qualificado, negou provimento ao apelo.

Ato contínuo, foi manejado habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça, o qual não foi conhecido.

Sobreveio a impetração deste mandamus, no qual a defesa aponta, em síntese, a ocorrência de constrangimento ilegal consubstanciado na pena fixada ao paciente.

Aduz, em relação à pretensão de substituição da pena que “não há que se falar em supressão de instância, pois conforme demonstrado, a matéria foi apresentada pela defesa técnica e analisada pelo E. Tribunal Bandeirante, sendo que o não conhecimento do Habeas Corpus pelo Exmo. Ministro do STJ, fez permanecer a eminente coação à liberdade do paciente”.

Salienta, ainda, que “a r. sentença condenatória e o v. acórdão de segundo grau, impuseram regime inicial semiaberto, trazendo como único (e inidôneo) fundamento outros envolvimentos na esfera criminal e o prejuízo efetivamente causado, o que foi mantido pelo Exmo. Ministro do STJ ao não conhecer do Habeas Corpus impetrado, ferindo, nesse teor, as súmulas 718 e 719 do Supremo Tribunal Federal”.

Alega que “em decorrência do quantum da pena imposta ao paciente, qual seja, 02 anos e 10 meses, a aplicação de regime diferente do aberto fere diretamente aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade”.

Ao final, formula pedido nos seguintes termos, in verbis:“Ante o exposto, considerando que já foi expedida ordem para

expedição de guia de recolhimento definitiva nos autos do processo nº 0015649- 21.2000.8.26.0320, e a flagrante ofensa a princípios constitucionais já demonstrados neste writ, requer-se, em caráter liminar, a expedição de contra mandado de prisão, a fim de cessar a coação a liberdade do paciente.

Após analisado o pedido liminar e solicitadas as informações à autoridade coatora, requer, por meio do presente remédio constitucional, seja fixado o regime inicial aberto para cumprimento da pena imposta ao paciente, bem como, uma vez reconhecido o regime mais brando, seja a pena privativa de liberdade substituída por restritiva de direitos, por ser medida da mais lídima justiça!”

É o relatório, DECIDO.Ab initio, verifico, em consulta ao sítio eletrônico da Corte Superior, a

ausência julgamento colegiado acerca do mérito da questão levada a seu conhecimento. Nesse contexto, assento que não restou exaurida a jurisdição no âmbito daquela Corte, conforme exigido pelo artigo 102, inciso II, alínea a, da Constituição Federal, in verbis:

“Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

II – julgar, em recurso ordinário:a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o

mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão” (grifei).

O constituinte fez clara opção pelo princípio da colegialidade ao franquear a competência desta Corte para apreciação de habeas corpus –

consoante disposto na alínea a do inciso II do artigo 102, da CRFB, – quando decididos em única instância pelos Tribunais Superiores. E não há de se estabelecer a possibilidade de flexibilização dessa regra constitucional de competência, pois, sendo matéria de direito estrito, não pode ser interpretada de forma ampliada para alcançar autoridades – no caso, membros de Tribunais Superiores – cujos atos não estão submetidos à apreciação do Supremo Tribunal Federal. Daí porque, em situação similar, a Primeira Turma desta Corte, por ocasião do julgamento do Recurso Ordinário em Habeas Corpus nº 108.877/RS, relatora Ministra Cármen Lúcia, deixou expresso que “não se conhece de recurso ordinário em habeas corpus contra decisão monocrática proferida no Superior Tribunal de Justiça”. No mesmo sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR. RECORRIBILIDADE. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE. PRECEDENTES. 1. Incidência de óbice ao conhecimento da ordem impetrada neste Supremo Tribunal Federal, uma vez que se impugna decisão monocrática de Ministro do Superior de Tribunal de Justiça (HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER; HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI; Ag. Reg. no habeas Corpus 138.687, Segunda Turma, j. 13.12.2016, Rel. Min. CELSO DE MELLO; HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA; HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA; HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI; HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI; HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES; HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI; RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA; RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI). 2 . O exaurimento da instância recorrida é, como regra, pressuposto para ensejar a competência do Supremo Tribunal Federal, conforme vem sendo reiteradamente proclamado por esta Corte (RHC 111.935, Primeira Turma, j. 10.9.2013, rel. Min. LUIZ FUX; HC 97.009, Tribunal Pleno, j. 25.4.2013, rel. p/ Acórdão Min. TEORI ZAVASCKI; HC 118.189, j. 19.11.2013, Segunda Turma, rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI). 3. Inexistência de teratologia ou caso excepcional que caracterizem flagrante constrangimento ilegal. 4 . Agravo regimental a que se nega provimento.” (HC 165.659-AgR, Primeira Turma, rel. min. Alexandre de Moraes, DJe de 26/02/2019)

“AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NA INICIAL QUE NÃO INFIRMAM OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. INVIABILIDADE DO WRIT IMPETRADO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - O agravante apenas reitera os argumentos anteriormente expostos na inicial do habeas corpus, sem, contudo, aduzir novos elementos capazes de afastar as razões expendidas na decisão agravada. II - A orientação firmada pela Segunda Turma, quando do julgamento do HC 119.115/MG, de minha relatoria, é no sentido de que a não interposição de agravo regimental no Superior Tribunal de Justiça e, portanto, a ausência da análise da decisão monocrática pelo colegiado, impede o conhecimento do habeas corpus por esta Suprema Corte, pois, do contrário, permitiria ao jurisdicionado a escolha do Tribunal para conhecer e julgar a sua causa, o que configuraria evidente abuso do direito de recorrer. III – Agravo regimental a que se nega provimento.” (HC 151.473-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 31/08/2018)

A Constituição Federal restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior, considerando o princípio da colegialidade. Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição.

Demais disso, inexiste situação que autorize a concessão da ordem, ante a ausência de flagrante ilegalidade ou abuso de poder na decisão atacada. Por oportuno, transcrevo a fundamentação da decisão do Superior Tribunal de Justiça, naquilo que interessa, in verbis :

“Inicialmente, o Superior Tribunal de Justiça, seguindo o entendimento firmado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, como forma de racionalizar o emprego do habeas corpus e prestigiar o sistema recursal, não admite a sua impetração em substituição ao recurso próprio.

Cumpre analisar, contudo, em cada caso, a existência de ameaça ou coação à liberdade de locomoção do paciente, em razão de manifesta ilegalidade, abuso de poder ou teratologia na decisão impugnada, a ensejar a concessão da ordem de ofício. Nesse sentido, a título de exemplo, confiram-se os seguintes precedentes: STF, HC n. 113890, Relatora Ministra ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 3/12/2013, publicado em 28/2/2014; STJ, HC n. 287.417/MS, Relator Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Quarta Turma, julgado em 20/3/2014, DJe 10/4/2014 e STJ, HC n. 283.802/SP, Relatora Ministra LAURITA VAZ, Quinta Turma, julgado em 26/8/2014, DJe 4/9/2014.

Na espécie, embora a impetrante não tenha adotado a via processual adequada, para que não haja prejuízo à defesa do paciente, passo à análise da pretensão formulada na inicial, a fim de verificar a existência de eventual constrangimento ilegal.

Busca-se, na presente oportunidade, o reconhecimento de constrangimento ilegal decorrente da imposição do regime semiaberto e da não substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

Com efeito, a jurisprudência deste Superior Tribunal firmou-se no sentido de que é necessária, para a fixação de regime mais gravoso, a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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apresentação de motivação concreta, fundada nas circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal ou na reincidência.

Foi elaborado, então, o enunciado n. 440 da Súmula deste Tribunal, segundo o qual fixada a pena-base no mínimo legal, é vedado o estabelecimento de regime prisional mais gravoso do que o cabível em razão da sanção imposta, com base apenas na gravidade abstrata do delito.

No caso dos autos, tanto o juízo singular quanto o Tribunal a quo mantiveram a pena-base acima do mínimo legal (e-STJ fls. 51/52 e 92), ante a existência de circunstância judicial negativa, o que justifica o regime inicial mais gravoso, nos termos do art. 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal.

Por fim, quanto ao pedido de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, pela análise do acórdão impugnado, extrai-se que a Corte a quo não se pronunciou acerca do referido tema, uma vez que a defesa só trouxe a matéria na presente impetração.

Diante disso, este Tribunal fica impedido de manifestar-se diretamente acerca do referido ponto, sob pena de incorrer em indevida supressão de instância.

Ante todo o exposto, com base no art. 34, inciso XX, do RISTJ, não conheço do habeas corpus.”

Com efeito, o Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que “a dosimetria da pena, bem como os critérios subjetivos considerados pelos órgãos inferiores para a sua realização, não são passíveis de aferição na via estreita do habeas corpus, por demandar minucioso exame fático e probatório inerente a meio processual diverso” (HC 114.650, Primeira Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 14/8/2013). No mesmo sentido, os seguintes julgados:

“RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ROUBO TRIPLAMENTE CIRCUNSTANCIADO. DOSIMETRIA DA PENA. FRAÇÃO SUPERIOR AO MÍNIMO LEGAL. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA MAIS GRAVOSO. POSSIBILIDADE. MOTIVAÇÃO IDÔNEA. 1. A dosimetria da pena submete-se a certa discricionariedade judicial. O Código Penal não estabelece rígidos esquemas matemáticos ou regras absolutamente objetivas para a fixação da pena. Cabe às instâncias ordinárias, mais próximas dos fatos e das provas, fixar as penas. Às Cortes Superiores, no exame da dosimetria das penas em grau recursal, compete o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios empregados, bem como a correção de eventuais discrepâncias, se gritantes ou arbitrárias, nas frações de aumento ou diminuição adotadas pelas instâncias anteriores. 2. Pertinente à dosimetria da pena, encontra-se a aplicação das causas de aumento do art. 157, § 2º, incisos I, II e V, do Código Penal. Justificada a fixação da majorante além do mínimo legal em razão das circunstâncias concretas do fato e não apenas no número de majorantes. 3. A fixação do regime inicial de cumprimento da pena não está condicionada somente ao quantum da reprimenda, mas também ao exame das circunstâncias judiciais. Não se verifica constrangimento ilegal no regime fechado estabelecido quando há motivação idônea, fundamentada na gravidade concreta da conduta. Precedentes 4. Recurso ordinário em habeas corpus a que se nega provimento” - Sem grifos no original. (RHC 114.965, Primeira Turma, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 27/6/2013)

“HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA DA PENA. EXASPERAÇÃO DA PENA-BASE. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DO ART. 33, § 4º, DA LEI 11.343/06. CAUSA DE AUMENTO DE PENA DOS INCISOS II e III DO ART. 40 DA LEI 11.343/06. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA. SUBSTITUIÇÃO DA PENA. CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS. 1. A dosimetria da pena é matéria sujeita a certa discricionariedade judicial. O Código Penal não estabelece rígidos esquemas matemáticos ou regras absolutamente objetivas para a fixação da pena. Cabe às instâncias ordinárias, mais próximas dos fatos e das provas, fixar as penas. Às Cortes Superiores, no exame da dosimetria das penas em grau recursal, compete o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios empregados, bem como a correção de eventuais discrepâncias, se gritantes ou arbitrárias, nas frações de aumento ou diminuição adotadas pelas instâncias anteriores. 2. Pertinente à dosimetria da pena, encontra-se a aplicação da causa de diminuição da pena objeto do §4º do art. 33 da Lei 11.343/2006. Cabe às instâncias anteriores decidir sobre a aplicação ou não do benefício e, se aplicável, a fração pertinente, não se mostrando hábil o habeas corpus para revisão, salvo se presente manifesta ilegalidade ou arbitrariedade. 3. O quantum da pena aplicada não enseja possibilidade de imposição de regime inicial mais brando que o fechado, nem tampouco a substituição da pena privativa por restritiva de direitos, à luz dos requisitos legais gerais dos arts. 33, § 2º, a, e 44, ambos do Código Penal. 4. Habeas corpus denegado” - Sem grifos no original. (HC 116.531, Primeira Turma, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 11/6/2013)

Ainda, deve ser salientada a necessidade de se reconhecer que a dosimetria da pena é matéria sujeita a certa discricionariedade judicial motivada, sujeita à revisão apenas em casos de flagrante teratologia, ilegalidade ou abuso de poder. Nesse sentido o HC 132.475, de relatoria da Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 23/8/2016:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. REITERAÇÃO DE IMPETRAÇÃO ANTERIOR. TRÁFICO DE DROGAS. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. DOSIMETRIA. FIXAÇÃO DA PENA-BASE. AFASTAMENTO DA MINORANTE DO ARTIGO 33, § 4º, DA LEI 11.343/2006.

1. Contra a denegação de habeas corpus por Tribunal Superior prevê a Constituição Federal remédio jurídico expresso, o recurso ordinário. Diante da dicção do art. 102, II, a, da Constituição da República, a impetração de novo habeas corpus em caráter substitutivo escamoteia o instituto recursal próprio, em manifesta burla ao preceito constitucional. 2. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal no sentido de que “não se conhece de habeas corpus em que se reitera a pretensão veiculada em writ anteriormente impetrado” (HC 112.645/TO, Rel. Min. Ayres Britto, 2ª Turma, DJe 08.6.2012). 3. A dosimetria da pena é matéria sujeita a certa discricionariedade judicial. O Código Penal não estabelece rígidos esquemas matemáticos ou regras absolutamente objetivas para a fixação da pena. Pertinente à dosimetria da pena, encontra-se a aplicação da causa de diminuição da pena objeto do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006. 4. Na hipótese, adequada a exasperação da pena-base acima do mínimo legal dada 'a expressiva quantidade de droga apreendida – 57 kg de maconha'. 5. A tese defensiva de aplicação da minorante do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/06, afastada pelas instâncias anteriores dada a constatação de o paciente integrar organização criminosa e/ou dedicar-se à atividades delitivas, demandaria o reexame e a valoração de fatos e provas, para o que não se presta a via eleita. 6. Agravo regimental conhecido e não provido”.

Demais disso, o Superior Tribunal de Justiça consignou que “tanto o juízo singular quanto o Tribunal a quo mantiveram a pena-base acima do mínimo legal (e-STJ fls. 51/52 e 92), ante a existência de circunstância judicial negativa, o que justifica o regime inicial mais gravoso, nos termos do art. 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal".

Neste contexto, ressoa inequívoca a valoração negativa de circunstâncias judiciais estatuídas no artigo 59 do Código Penal pelas instâncias ordinárias. Deveras, o decisum objurgado não diverge da orientação sufragada por este Supremo Tribunal Federal no sentido da possibilidade de fixação de regime inicial de cumprimento da pena mais gravoso diante da presença de circunstância judicial negativa. Nessa linha, in verbis:

“PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. CRIMES DE PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO, LESÃO CORPORAL E AMEAÇA. CONDENAÇÃO TRANSITADA EM JULGADO. REGIME INICIAL. SUBSTITUIÇÃO DA PENA. 1. Inexistindo pronunciamento colegiado do Superior Tribunal de Justiça, não compete ao Supremo Tribunal Federal examinar a questão de direito discutida na impetração. 2. Inexiste violação ao princípio da colegialidade na utilização, pelo Ministro relator, da faculdade prevista no art. 21, § 1º, do RI/STF para negar seguimento ao habeas corpus. 3. A orientação jurisprudencial deste Tribunal é no sentido de que o “habeas corpus não se revela instrumento idôneo para impugnar decreto condenatório transitado em julgado” (HC 118.292-AgR, Rel. Min. Luiz Fux). 4. Hipótese em que não ficou demonstrada nenhuma teratologia, ilegalidade flagrante ou abuso de poder, tendo em vista que o regime prisional mais severo e a vedação da substituição da pena foram justificados pelas instâncias de origem com apoio nas circunstâncias judiciais desfavoráveis. 5. Agravo regimental a que se nega provimento”. (HC 154.417-AgR, Primeira Turma, rel. min. Roberto Barroso, DJe de 21/5/2018)

“DIREITO PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. LESÃO CORPORAL GRAVE. DOSIMETRIA. REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE ILEGALIDADE OU ARBITRARIEDADE. 1. A dosimetria da pena é matéria sujeita a certa discricionariedade judicial. O Código Penal não estabelece rígidos esquemas matemáticos ou regras absolutamente objetivas para a fixação da pena. Cabe às instâncias ordinárias, mais próximas dos fatos e das provas, fixar as penas. Às Cortes Superiores, no exame da dosimetria das penas em grau recursal, compete apenas o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios empregados, bem como a correção de eventuais discrepâncias gritantes e arbitrárias nas frações de aumento ou diminuição adotadas pelas instâncias anteriores. 2. Para fixar a pena necessária e suficiente para a prevenção e repressão do crime, deve o juiz considerar todos os elementos constantes dos autos. Na espécie, os elementos concretos do crime autorizam a exasperação da reprimenda. 3. A fixação do regime inicial de cumprimento da pena não está condicionada somente ao quantum da reprimenda, mas também ao exame das circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal, conforme remissão do art. 33, §3º, do mesmo diploma legal. Precedentes 4. Recurso desprovido”. (RHC 113.437, Primeira Turma, rel. min. Rosa Weber, DJe de 6/9/2012)

Outrossim, cabe referir que o referido decisum não diverge da orientação sufragada por este Supremo Tribunal Federal no sentido da possibilidade de fixação de regime inicial de cumprimento da pena mais gravoso diante gravidade concreta da conduta. Nessa linha, in verbis:

“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. INDIVIDUALIZAÇÃO E DOSIMETRIA DA PENA. ADEQUAÇÃO DE REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. A dosimetria da pena está ligada ao mérito da ação penal, ao juízo que é realizado pelo magistrado sentenciante após a análise do acervo probatório amealhado ao longo da instrução criminal. Daí ser inviável, na seara do Habeas Corpus, reavaliar os elementos de convicção, a fim de se redimensionar a sanção. O que está autorizado, segundo reiterada jurisprudência desta CORTE, é apenas o controle da legalidade dos critérios invocados, com a correção de eventuais arbitrariedades. Precedentes. 2. As particularidades do caso

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 145

concreto, invocadas para qualificar as circunstâncias judiciais, constituem fundamentação idônea para a exasperação da pena, notadamente no que diz respeito à culpabilidade do agente, pois “a quebra do dever legal de representar fielmente os anseios da população e de quem se esperaria uma conduta compatível com as funções por ele exercidas, ligadas, entre outros aspectos, ao controle e à repressão de atos contrários à administração e ao patrimônio públicos, distancia-se, em termos de culpabilidade, da regra geral de moralidade e probidade administrativa imposta a todos os funcionários públicos, cujo conceito está inserido no art. 327 do Código Penal, não se confunde com a qualidade funcional ativa exigida pelo tipo penal previsto no art. 312 do Código Penal” (RHC 125.478-AgR, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 27/2/2015). 3. A fixação do regime inicial de cumprimento da pena não está atrelada, de modo absoluto, ao quantum da sanção corporal aplicada, devendo-se considerar as especiais circunstâncias do caso concreto. Assim, desde que o faça em decisão motivada, o magistrado sentenciante está autorizado a impor ao condenado regime mais gravoso do que o recomendado nas alíneas do § 2º do art. 33 do Código Penal. 4. Para divergir do aresto impugnado, notadamente acerca da dosimetria da pena e da adequação do regime fixado para cumprimento da reprimenda, seria indispensável o reexame dos fatos e provas carreados aos autos, providência incompatível com esta via processual. 5. Embargos de Declaração recebidos como Agravo Regimental, ao qual se nega provimento.” (HC 149.439-ED, Primeira Turma, Rel. Min. Alexandre de Moraes, DJe de 28/11/2018)

““HABEAS CORPUS” – IMPETRAÇÃO DEDUZIDA CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DE TRIBUNAL SUPERIOR DA UNIÃO – HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL – DIRETRIZ JURISPRUDENCIAL FIRMADA POR AMBAS AS TURMAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – RESSALVA DA POSIÇÃO PESSOAL DO RELATOR DESTA CAUSA, QUE ENTENDE CABÍVEL O “WRIT” EM CASOS COMO ESTE – ALEGADA OCORRÊNCIA DE NULIDADE NA AÇÃO PENAL – SITUAÇÃO DE ILIQUIDEZ QUANTO AOS FATOS SUBJACENTES À ACUSAÇÃO PENAL – CONTROVÉRSIA QUE IMPLICA EXAME APROFUNDADO DE FATOS E CONFRONTO ANALÍTICO DE MATÉRIA ESSENCIALMENTE PROBATÓRIA – INVIABILIDADE NA VIA SUMARÍSSIMA DO “HABEAS CORPUS” – PRECEDENTES – PACIENTE CONDENADO A PENA RECLUSIVA INFERIOR A 08 (OITO) ANOS – ESTIPULAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE PENA EM REGIME INICIAL FECHADO – POSSIBILIDADE – NECESSIDADE, CONTUDO, DE TAL FIXAÇÃO INICIAL RESULTAR DE DECISÃO ADEQUADAMENTE FUNDAMENTADA (SÚMULA 719/STF) – PRETENDIDO INGRESSO EM REGIME INICIAL MAIS BRANDO – INVIABILIDADE DE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EXAMINANDO PRESSUPOSTOS DE ÍNDOLE SUBJETIVA, DETERMINAR, NO ÂMBITO ESTREITO DO “HABEAS CORPUS”, O IMEDIATO CUMPRIMENTO DA PENA DO SENTENCIADO EM REGIME MENOS GRAVOSO – PARECER DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PELO NÃO PROVIMENTO DO AGRAVO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.” (HC 155.037-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Celso de Mello, DJe de 10/8/2018)

No que concerne à pretensão de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, inexistiu manifestação da Corte a quo, porquanto o Tribunal de origem “não se pronunciou acerca do referido tema, uma vez que a defesa só trouxe a matéria na presente impetração”.

Nesse contexto, impende consignar que o conhecimento deste ponto da impetração sem que a instância precedente tenha examinado esse aspecto do mérito do habeas corpus lá impetrado consubstancia, de igual forma, indevida supressão de instância e, por conseguinte, violação das regras constitucionais definidoras da competência dos Tribunais Superiores, valendo conferir os seguintes precedentes desta Corte:

“RECURSO ORDINÁRIO EM “HABEAS CORPUS” – DECISÃO EMANADA DO E. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA QUE JULGOU PREJUDICADO O “WRIT” LÁ IMPETRADO – INTERPOSIÇÃO DE RECURSO ORDINÁRIO COM APOIO EM FUNDAMENTO NÃO EXAMINADO PELO ÓRGÃO JUDICIÁRIO APONTADO COMO COATOR: HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO RECURSO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. – Revela-se insuscetível de conhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal, o recurso ordinário em “habeas corpus”, quando interposto com suporte em fundamento que não foi apreciado pelo Tribunal apontado como coator, conforme devidamente assentado pela decisão agravada. Precedentes. Se se revelasse lícito ao recorrente agir “per saltum”, registrar-se-ia indevida supressão de instância, com evidente subversão de princípios básicos de ordem processual. Precedentes.” (RHC 158.855-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Celso de Mello, DJe de 27/11/2018)

“AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA O JULGAMENTO DE HABEAS CORPUS CONTRA DECISÃO DE CORTE SUPERIOR. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. INVIABILIDADE DO WRIT. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – O pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do Supremo Tribunal Federal, descritos no art. 102 da Constituição Federal, que pressupõem seja a coação praticada por Tribunal Superior. II – Agravo regimental a que se nega provimento.” (HC 161.764-AgR, Segunda Turma, rel. min. Ricardo Lewandowski, DJe de 28/02/2019)

Impende consignar, ainda, que não cabe a rediscussão da matéria perante essa Corte e nesta via processual, porquanto o habeas corpus não é sucedâneo de recurso ou revisão criminal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. COMPETÊNCIA PRECÍPUA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. WRIT SUCEDÂNEO DE RECURSO OU REVISÃO CRIMINAL. INVIABILIDADE. 1. Compete constitucionalmente ao Superior Tribunal de Justiça o julgamento do recurso especial, cabendo-lhe, enquanto órgão ad quem, o segundo, e definitivo, juízo de admissibilidade positivo ou negativo quanto a tal recurso de fundamentação vinculada. Salvo hipóteses de flagrante ilegalidade ou abuso de poder, inadmissível o reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso especial pelo Supremo Tribunal Federal. Precedentes. 2. Inadmissível a utilização do habeas corpus como sucedâneo de recurso ou revisão criminal. Precedentes. 3. Agravo regimental conhecido e não provido.” (HC 133.648-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 7/6/2016)

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL. VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL. TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO PROFERIDA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. IMPETRAÇÃO DE HABEAS CORPUS NESTE SUPREMO TRIBUNAL APÓS TRANSCURSO DO PRAZO RECURSAL: IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE HABEAS CORPUS COMO SUCEDÂNEO DE REVISÃO CRIMINAL. DEFICIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DO HABEAS CORPUS. PRECEDENTES. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Trânsito em julgado do acórdão objeto da impetração no Superior Tribunal de Justiça. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de não ser viável a utilização de habeas corpus como sucedâneo de revisão criminal. 2. Não estando o pedido de habeas corpus instruído, esta deficiência compromete a sua viabilidade, impedindo que sequer se verifique a caracterização, ou não, do constrangimento ilegal. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (HC 132.103, Segunda Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 15/3/2016)

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao writ, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF. Prejudicado o exame do pedido de liminar.

Dê-se ciência ao Ministério Público Federal.Publique-se. Int..Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.727 (756)ORIGEM : 178727 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXPACTE.(S) : FRANCISCO NEUSIVAN PINHEIRO DOS SANTOSPACTE.(S) : FRANCISCO JOEDIVAN PINHEIRO DOS SANTOSIMPTE.(S) : RICARDO RODRIGUES MARTINS (243063/SP)COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL E PENAL. CRIMES DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E DE ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. ARTIGOS 33 E 35 DA LEI 11.343/06. ALEGADO EXCESSO DE PRAZO. NECESSIDADE DE SE AFERIR A DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO À LUZ DAS ESPECIFICIDADES DO CASO CONCRETO REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE NA VIA ELEITA. IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO HABEAS CORPUS COMO SUCEDÂNEO DE RECURSO OU REVISÃO CRIMINAL.

- Seguimento negado, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF. Prejudicado o exame do pedido liminar.

- Ciência ao Ministério Público Federal.Decisão: Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar,

impetrado contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça, que denegou a ordem no habeas corpus lá impetrado, HC 528.009, nos termos da seguinte ementa:

“HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS. EXCESSO DE PRAZO PARA A FORMAÇÃO DA CULPA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. ORDEM DENEGADA.

1. Os prazos indicados para o fim da persecução criminal servem apenas como parâmetro geral, pois variam conforme as peculiaridades de cada processo, razão pela qual a jurisprudência uníssona os tem mitigado, à luz do Princípio da Razoabilidade.

2. Somente se cogita da existência de constrangimento ilegal quando o excesso de prazo for motivado pelo descaso injustificado do juízo, o que não se verifica na hipótese, sobretudo porque se trata de processo com peculiaridades, já que apresenta pluralidade de acusados e necessidade de expedição de diversas cartas precatórias. Ademais, os Pacientes estão presos há pouco mais de 1 (um) ano e o Magistrado informou que apenas aguarda ‘o retorno da deprecata para posterior designação de audiência para os interrogatórios dos pacientes e do corréu’ – último ato da instrução penal –, o que revela a proximidade do proferimento da sentença.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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3. Ordem denegada, com recomendação de urgência na conclusão da ação penal que tramita em desfavor dos Pacientes”.

Colhe-se dos autos que os pacientes tiveram a prisão preventiva decretada em razão da suposta prática dos crimes previstos nos artigos 33 e 35 da Lei 11.343/06.

Em habeas corpus impetrado perante o Tribunal de origem, a ordem foi denegada.

Contra esse decisum, foi manejado novo habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça, que também denegou o writ, nos termos da ementa supratranscrita.

No presente mandamus, a defesa sustenta, em síntese, a existência de constrangimento ilegal consubstanciado no excesso de prazo para formação da culpa.

Afirma que “os pacientes encontram-se presos há mais de oito meses”, destacando que “o código de processo penal em seu artigo 412 assevera que o procedimento será concluído no prazo máximo de 90 (noventa) dias”.

Entende a defesa que “ao final dos 90 dias, toda pessoa tem direito a uma sentença, o que no caso concreto não ocorreu, não havendo qualquer justificativa para este excesso”.

Aduz que “a prisão preventiva necessita da demonstração em concreto do periculum libertatis do acusado para que se mostre legal e adequada. A gravidade abstrata do crime imputado, ainda que qualificado de hediondo, (ou qualquer outro nome que queiram dar), a reprovabilidade do fato, ou o consequente clamor público não constituem motivos idôneos por si só, à prisão preventiva”.

Alega que “os réus estão sendo punidos e mantido presos por um processo que não houve condenação, e posicionamento das nossas cortes mudou, pois não serve a prisão preventiva à punição sem processo, porque terminaria pondo em sacrifício desmedido o principio constitucional da presunção de inocência” (sic).

Ao final, formula pedido nos seguintes termos:“Por tudo exposto requer seja concedida a liminar e depois

concedendo a ordem de Habeas Corpus, ora pleiteada, uma vez que caracterizado o constrangimento ilegal pelo excesso de prazo, requerendo por fim a expedição dos competente alvarás de soltura”.

É o relatório, DECIDO.In casu, inexiste situação que permita a concessão da ordem de

ofício ante a ausência de teratologia na decisão atacada, flagrante ilegalidade ou abuso de poder. Por oportuno, transcrevo a fundamentação da decisão do Superior Tribunal de Justiça, naquilo que interessa, in verbis:

“No caso, a Corte de origem, quanto ao alegado excesso de prazo, consignou que (fls. 46-47; sem grifos no original):

‘Conforme se extrai das cuidadosas informações prestadas pela autoridade impetrada, cristalina é a inexistência de excesso de prazo que possa ser atribuída ao MM. Juízo 'a quo'. Senão vejamos:

'Em 06 de setembro de 2018, foram presos em flagrante delito Francisco Neusivan Pinheiro dos Santos e Francisco Joedivan Pinheiro dos Santos, ora pacientes, pela prática, em tese, dos delitos previstos nos artigos 33, c.c. 40, III todos da Lei nº 11.343/2006.

No dia seguinte, foi realizada audiência de custódia no plantão judiciário, oportunidade em que o Juízo da Comarca de Casa Branca homologou o auto de prisão em flagrante e converteu a prisão dos investigados em preventiva.

Na ocasião todo o contexto fático e jurídico do caso concreto foi examinado minuciosamente (...)

Devidamente notificados, os pacientes apresentaram defesa prévia através de defensor constituído (fls. 160/165).

A denúncia foi recebida com fundamento no artigo 56 da Lei nº 11.343/06, oportunidade em que foi designada audiência de instrução, debates e julgamento para o dia 23/05/2019 (fls. 228/230).

Os laudos periciais foram acostados ao feito (fls. 259/353).A audiência foi redesignada para o dia 06 de junho de 2019 (fl. 354).

Realizada a audiência, foram ouvidas duas testemunhas e, ao final, assim deliberou o MM. Juiz (fls. 387/388): 'Depreque-se a oitiva da testemunha Capitão Osmar para a Comarca de Casa Branca na condição de testemunha referida. Com a devolução das deprecatas, tornem os autos conclusos para designação de audiência para o interrogatório dos acusados. Saem os presentes devidamente intimados.

No que tange ao pedido de incidente de insanidade mental do acusado Danilo, aguarde-se a audiência do interrogatório.'

Ora, não se configura o excesso de prazo hábil a ensejar a liberdade dos réus quando, notadamente conforme as informações prestadas pelo MM. Juízo a quo, os autos seguiram o trâmite normal.

Além disso, conforme se depreende das informações prestadas, trata-se de processo envolvendo fatos complexos, haja vista a pluralidade de réus e a necessidade de expedição de diversas cartas precatórias. Desse modo, é forçoso concluir que não há qualquer desídia do juízo.’

Como se percebe, eventual demora no julgamento não pode ser imputada à autoridade apontada como coatora, sobretudo porque se trata de processo com peculiaridades, já que apresenta pluralidade de acusados e necessidade de expedição de diversas cartas precatórias. Ademais, os Pacientes estão presos há pouco mais de 1 (um) ano e o Magistrado informou que apenas aguarda "o retorno da deprecata para posterior designação de

audiência para os interrogatórios dos pacientes e do corréu" – último ato da instrução penal –, o que revela a proximidade do proferimento da sentença.

Além disso, como se sabe, os prazos indicados para o fim da persecução criminal servem apenas como parâmetro geral, pois variam conforme as peculiaridades de cada processo, razão pela qual a jurisprudência uníssona os tem mitigado, à luz do Princípio da Razoabilidade.

Nesse sentido:(…)Ante o exposto, DENEGO a ordem de habeas corpus, com

recomendação de urgência na conclusão da ação penal que tramita em desfavor dos Pacientes”.

Como se depreende da fundamentação da decisão do juízo a quo, o presente caso “se trata de processo com peculiaridades, já que apresenta pluralidade de acusados e necessidade de expedição de diversas cartas precatórias”.

Deveras, cabe referir que não pode a razoável duração do processo ser aferida de modo dissociado das especificidades da hipótese sub examine. Nesse sentido, in verbis:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. HOMICÍDIO. PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. EXCESSO DE PRAZO NÃO CONFIGURADO. 1. Contra a denegação de habeas corpus por Tribunal Superior prevê a Constituição Federal remédio jurídico expresso, o recurso ordinário. Diante da dicção do art. 102, II, a, da Constituição da República, a impetração de novo habeas corpus em caráter substitutivo escamoteia o instituto recursal próprio, em manifesta burla ao preceito constitucional. 2. Prisão preventiva decretada forte na garantia da ordem pública, presentes as circunstâncias concretas reveladas nos autos. Precedentes. 3. A razoável duração do processo não pode ser considerada de maneira isolada e descontextualizada das peculiaridades do caso concreto. 4. Agravo regimental conhecido e não provido.” (HC 125.144-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Rosa Weber. DJe de 28/06/2016).

“Agravo regimental em habeas corpus. Matéria criminal. Writ denegado monocraticamente na forma do art. 192 do RISTF. Demora no julgamento de impetração perante o STJ não reconhecida. Conhecimento do agravo regimental. Agravo não provido. 1. Segundo o art. 192 do Regimento Interno da Corte, “quando a matéria for objeto de jurisprudência consolidada do Tribunal, o Relator poderá desde logo denegar ou conceder a ordem, ainda que de ofício, à vista da documentação da petição inicial ou do teor das informações”. 2. Está sedimentado, em ambas as Turmas da Suprema Corte, que a demora no julgamento do writ impetrado ao Superior Tribunal de Justiça, por si só, não pode ser interpretada como negativa de prestação jurisdicional, não se ajustando ao presente caso as situações fáticas excepcionais. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (HC 132.610-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 06/06/2016).

Nesse contexto, impende consignar que a jurisprudência desta Corte é no sentido de que a complexidade dos fatos e do procedimento permite seja ultrapassado o prazo legal. Nesse sentido, trago à guisa de exemplo, os seguintes julgados:

“RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL. ALEGAÇÃO DE DEMORA INJUSTIFICADA PARA O JULGAMENTO DE APELAÇÃO CRIMINAL. COMPLEXIDADE DO FEITO. INEXISTÊNCIA DE DESÍDIA JUDICIAL. RECURSO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Não se há cogitar de desídia judicial na tramitação do recurso de apelação da defesa no Tribunal Regional Federal da Terceira Região. O acórdão recorrido harmoniza-se com a jurisprudência deste Supremo Tribunal no sentido de não ser procedente a alegação de excesso de prazo quando a complexidade justifica a tramitação mais alongada do processo. 2. Recurso ao qual se nega provimento.” (RHC nº 132.322, Segunda Turma Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 07/04/2016).

“Habeas corpus. 2. Formação de quadrilha, receptação e estelionato. 3. Pedido de liberdade provisória. 4. Demonstrada a necessidade da segregação provisória para garantia da ordem pública e aplicação da lei penal, tendo em vista a comprovação da periculosidade do acusado, líder de organização criminosa. Alta probabilidade de que, em liberdade até o trânsito em julgado da ação penal, dê prosseguimento às atividades ilícitas. Precedentes. 5. Alegação de excesso de prazo na formação da culpa. Não ocorrência. Complexidade do feito (pluralidade de réus, defensores e testemunhas). Processo concluso aguardando sentença. 6. Ausência de constrangimento ilegal. Ordem denegada.” (HC nº 131.055, Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 08/03/2016).

“HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. NÃO CONHECIMENTO. OPERAÇÃO POLICIAL. TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. PRORROGAÇÕES SUCESSIVAS. CABIMENTO. COMPLEXIDADE DA INVESTIGAÇÃO. DEFERIMENTO DE MEDIDA INVESTIGATIVA. POSTERIOR DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA. VALIDADE. JUÍZO APARENTE. INOVAÇÃO ARGUMENTATIVA. IMPOSSIBILIDADE DE EXAME. RISCO DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. 1. Não se admite habeas corpus substitutivo de recurso ordinário constitucional, sob pena de desvirtuamento das regras e prazos processuais, peremptoriamente previstos em lei. 2. É possível a prorrogação do prazo de autorização para interceptação telefônica, ainda que sucessivamente, especialmente quando, em razão do número de

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 147

fatos e investigados, o caso seja dotado de complexidade que demande uma investigação diferenciada, profícua e contínua. 3. Segundo a teoria do juízo aparente, não há nulidade na medida investigativa deferida por magistrado que, posteriormente, vem a declinar da competência por motivo superveniente e desconhecido à época da autorização judicial. 4. Caracteriza-se indevida supressão de instância o enfrentamento de argumento não analisado pela instância a quo. 5. Habeas corpus não conhecido, revogando-se a liminar anteriormente deferida.” (HC nº 120.027, Primeira Turma, Rel. Min. Edson Fachin, DJe de 24/11/2015).

Demais disso, eventual exame da pretensão defensiva demandaria uma indevida incursão na moldura fática delineada nos autos. Desta sorte, impende consignar, ainda, que o habeas corpus é ação inadequada para a valoração e exame minucioso do acervo fático probatório engendrado nos autos. Destarte, não se revela cognoscível a insurgência que não se amolda à estreita via eleita. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INADMISSIBILIDADE. COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA JULGAR HABEAS CORPUS: CRFB/88, ART. 102, I, D E I. HIPÓTESE QUE NÃO SE AMOLDA AO ROL TAXATIVO DE COMPETÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE. REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INADMISSIBILIDADE NA VIA ELEITA. INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO CARACTERIZADA. CUSTÓDIA PREVENTIVA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. ELEMENTOS CONCRETOS A JUSTIFICAR A MEDIDA. ALEGADO EXCESSO DE PRAZO. INOCORRÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO”. (HC 130.439, rel. min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 12/5/2016)

De outro lado, cumpre ressaltar, diante do trânsito em julgado da decisão impugnada em 30/10/2019, que não cabe a rediscussão da matéria perante essa Corte e nesta via processual, porquanto o habeas corpus não é sucedâneo de recurso ou revisão criminal. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. COMPETÊNCIA PRECÍPUA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. WRIT SUCEDÂNEO DE RECURSO OU REVISÃO CRIMINAL. INVIABILIDADE. 1. Compete constitucionalmente ao Superior Tribunal de Justiça o julgamento do recurso especial, cabendo-lhe, enquanto órgão ad quem, o segundo, e definitivo, juízo de admissibilidade positivo ou negativo quanto a tal recurso de fundamentação vinculada. Salvo hipóteses de flagrante ilegalidade ou abuso de poder, inadmissível o reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso especial pelo Supremo Tribunal Federal. Precedentes. 2. Inadmissível a utilização do habeas corpus como sucedâneo de recurso ou revisão criminal. Precedentes. 3. Agravo regimental conhecido e não provido”. (HC 133.648-AgR, Primeira Turma, rel. min. Rosa Weber, DJe de 7/6/2016)

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL. VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL. TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO PROFERIDA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. IMPETRAÇÃO DE HABEAS CORPUS NESTE SUPREMO TRIBUNAL APÓS TRANSCURSO DO PRAZO RECURSAL: IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE HABEAS CORPUS COMO SUCEDÂNEO DE REVISÃO CRIMINAL. DEFICIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DO HABEAS CORPUS. PRECEDENTES. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Trânsito em julgado do acórdão objeto da impetração no Superior Tribunal de Justiça. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de não ser viável a utilização de habeas corpus como sucedâneo de revisão criminal. 2. Não estando o pedido de habeas corpus instruído, esta deficiência compromete a sua viabilidade, impedindo que sequer se verifique a caracterização, ou não, do constrangimento ilegal. 3. Agravo regimental ao qual se nega provimento”. (HC 132.103, Segunda Turma, rel. min. Cármen Lúcia, DJe de 15/3/2016)

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao habeas corpus, com fundamento no artigo 21, § 1º, do RISTF. Prejudicado o exame da medida liminar.

Dê-se ciência ao Ministério Público Federal.Publique-se. Int..Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

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HABEAS CORPUS 178.731 (757)ORIGEM : 178731 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESPACTE.(S) : CELESTE LISBOAIMPTE.(S) : CHARLES LUIZ PAIM (63562/RS)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 481.600 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOTrata-se de Habeas Corpus, com pedido de medida liminar, impetrado

contra decisão proferida pelo Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente o HC 481.600/RS.

Consta dos autos que o paciente, pronunciado pelo crime previsto no art. 121, § 2º, I e IV, c/c art. 14, II, ambos do Código Penal, foi condenado ao cumprimento de pena de 11 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial fechado (Processo 001/2.09.0109273-9 – Doc. 7 – fls. 42-43).

Interposto recurso de Apelação defensivo, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul a ele negou provimento.

Sobreveio impetração direcionada ao Superior Tribunal de Justiça, cujo pedido foi liminarmente indeferido pelo Ministro relator (Doc. 4).

Nesta ação, a defesa alega, em síntese, que: (a) o acórdão recorrido, quando julga a apelação interposta, quanto à dosimetria limita-se a concordar com a fundamentação do julgado singular, assim, deixando de aplicar o art. 93, IX, da CF/88, posto que não expressa as razões pelas quais entende que deva ser mantido os argumentos da sentença (Doc. 1 – fls. 3-4); (b) nada há de extraordinário capaz de tornar a culpabilidade negativa ao ponto de afastar a pena do mínimo legal tão excessivamente (Doc. 1 – fl. 6); (c) o resultado do crime não transcendeu à normal previsão do tipo penal, a ofendida sobreviveu sem maiores sequelas, conforme afirmado pela própria vítima em seu depoimento prestado em plenário do júri (Doc. 1 – fl. 7); (d) a magistrada na sentença aumentou a pena em dois anos pelas agravantes do art. 61, inciso II do CP, motivo surpresa (alínea “c”) e violência contra mulher (alínea “f”), sem ter justificado o quantum, não apresentou sequer um motivo que demonstrasse a necessidade do aumento (Doc. 1 – fls. 9-10); (e) a magistrada sentenciante não levou em conta a confissão espontânea do réu, afirmada em plenário (Doc. 1 – fl. 10); (f) trata-se de tentativa branca, devendo ser aplicado o redutor máximo de 2/3 (Doc. 1 – fl. 11).

Requer-se, liminarmente, a redução do quantum do apenamento imposto ao paciente. No mérito, pugna pela confirmação da providência.

É o relatório. Decido. No presente caso, incide óbice ao conhecimento da ordem impetrada

neste SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, uma vez que se impugna decisão monocrática de Ministro do Superior Tribunal de Justiça, determinando a extinção do Habeas Corpus ajuizado naquela Corte (HC 151.344-AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 21/3/2018; HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 3/9/2014; HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 16/5/2014; HC 138.687-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, DJe de 1º/3/2017; HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 17/10/2013; HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 22/10/2013; HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014; HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 29/4/2014; HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 9/10/2014; RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, DJe de 18/4/2013; RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, DJe de 8/8/2013).

De fato, o exaurimento da instância recorrida é, como regra, pressuposto para ensejar a competência do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, conforme vem sendo reiteradamente proclamado por esta CORTE (HC 129.142, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Rel. p/ Acórdão Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 10/8/2017; RHC 111.935, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 30/9/2013; HC 97.009, Rel. p/ Acórdão: Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, DJe de 4/4/2014; HC 118.189, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, DJe de 24/4/2014).

Como bem apontado pelo Ministro LUIZ FUX, com base em diversos outros precedentes desta Primeira Turma, em regra, a flexibilização dessa norma implicaria afastamento do texto da Constituição, pois a competência deste SUPREMO TRIBUNAL, sendo matéria de direito estrito, não pode ser interpretada de forma ampliada para alcançar autoridades, no caso, membros de Tribunais Superiores, cujos atos não estão submetidos à apreciação do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (HC 139.262, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 23/3/2017).

Esta Primeira Turma vem autorizando, somente em circunstâncias específicas, o exame de habeas corpus quando não encerrada a análise na instância competente, óbice superável apenas em hipótese de teratologia (HC 138.414/RJ, Primeira Turma, DJe de 20/4/2017) ou em casos excepcionais (HC 137.078/SP, Primeira Turma, DJe de 24/4/2017), como bem destacado pela Ministra ROSA WEBER.

No particular, entretanto, não se apresentam as hipóteses de teratologia ou excepcionalidade.

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, INDEFIRO a ordem de HABEAS CORPUS.

Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro ALEXANDRE DE MORAESRelator

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MEDIDA CAUTELAR NO HABEAS CORPUS 178.733 (758)ORIGEM : 178733 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOPACTE.(S) : CAIO HENRIQUE CLAUDINO FREITASIMPTE.(S) : GLAUBER BEZ (261538/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 546.571 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 148

DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão monocrática que, emanada de eminente Ministro do E. Superior Tribunal de Justiça em sede de outra ação de “habeas corpus” (HC 546.571/SP), indeferiu, liminarmente, o “writ” lá ajuizado.

Sendo esse o quadro, passo a apreciar a admissibilidade do presente “writ”. E, ao fazê-lo, devo considerar que ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal firmaram orientação no sentido da incognoscibilidade desse remédio constitucional, quando ajuizado, como no caso em análise, em face de decisão monocrática proferida por Ministro de Tribunal Superior da União (HC 116.875/AC, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.346/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 117.798/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 118.189/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – HC 119.821/TO, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 121.684-AgR/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – HC 122.381-AgR/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – HC 122.718/SP, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 114.737/RN, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RHC 114.961/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“’HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO ESPECIAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA.

I – (…) verifica-se que a decisão impugnada foi proferida monocraticamente. Desse modo, o pleito não pode ser conhecido, sob pena de indevida supressão de instância e de extravasamento dos limites de competência do STF descritos no art. 102 da Constituição Federal, o qual pressupõe seja a coação praticada por Tribunal Superior.

…...................................................................................................III – ‘Writ’ não conhecido.”(HC 118.212/MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)Esta Suprema Corte, como se vê dos precedentes acima referidos,

compreende que a cognoscibilidade da ação de “habeas corpus” supõe, em contexto idêntico ao de que ora se cuida, a existência de decisão colegiada da Corte Superior apontada como coatora, situação inocorrente na espécie.

Embora respeitosamente dissentindo dessa diretriz jurisprudencial, por entender possível a impetração de “habeas corpus” contra decisão monocrática de Ministro de Tribunal Superior da União, devo aplicar, observado o princípio da colegialidade, essa orientação restritiva que se consolidou em torno da utilização do remédio constitucional em questão, motivo pelo qual, em atenção à posição dominante na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não conheço da presente ação de “habeas corpus”, restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se estes autos.Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

HABEAS CORPUS 178.744 (759)ORIGEM : 178744 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESPACTE.(S) : WELLINGTON DOS SANTOS SOUZAIMPTE.(S) : ANDERSON DOS SANTOS DOMINGUES (221336/SP)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 546.622 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão: Trata-se de habeas corpus com pedido de medida liminar, impetrado por Anderson dos Santos Domingues, em favor de Wellington dos Santos Souza, contra decisão monocrática proferida por Ministro Relator do STJ, nos autos do HC 546.622/SP.

Colho o relatório da decisão impugnada: “Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado em favor

de WELLINGTON DOS SANTOS SOUZA, apontando-se como autoridade coatora o Tribunal de Justiça de São Paulo, que denegou o writ de origem (fl. 166):

Habeas Corpus - Tráfico de drogas (artigo 33, caput, da Lei n° 11.343/2006) - Insurgêneia contra decisão que converteu em preventiva a prisão em flagrante ocorrida no dia 25/09/2019 - Pedido de revogação da constrição cautelar - Descabimento - Decisão devidamente fundamentada na gravidade concreta do delito (equiparado a hediondo) - Expressiva quantidade de droga aprendida [624kg (seiscentos e vinte e quatro quilos) de "cocaína"] - Necessária manutenção da prisão preventiva para garantia da ordem pública, bem como para conveniência da instrução criminal e aplicação da lei penal - Constrangimento ilegal não configurado -ORDEM DENEGADA.

O paciente responde pela prática do crime previsto no art. 33 da Lei 11.343/2006.

O impetrante busca a revogação da prisão preventiva, sustentando que não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, sendo possível a aplicação de medidas alternativas.

Nesse sentido, requer a concessão da ordem para a revogação da prisão preventiva ou imposição de cautelares diversas.

É o relatório.

DECIDO. ” (eDOC 2, p. 175)No STJ, a liminar foi indeferida.Nesta Corte, o impetrante sustenta que não há motivos justos para a

prisão preventiva do paciente.É o relatório.Decido.De início, verifico que o pedido se esbarra na Súmula 691 desta

Corte, razão por que dele não posso conhecer.É bem verdade que o rigor na aplicação da Súmula 691/STF tem sido

abrandado por julgados desta Corte em hipóteses excepcionais em que: a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente contrária à jurisprudência do STF (cf. as decisões colegiadas: HC 84.014/MG, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 25.6.2004; HC 85.185/SP, Pleno, por maioria, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 1º.9.2006; e HC 88.229/SE, Rel. Min. Marco Aurélio, Red. para o acórdão, Min. Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, maioria, DJ 23.2.2007; e as seguintes decisões monocráticas: HC 85.826/SP (MC), de minha relatoria, DJ 3.5.2005; e HC 86.213/ES (MC), Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 1º.8.2005).

Na hipótese dos autos, não vislumbro constrangimento ilegal manifesto a autorizar o afastamento da incidência da referida Súmula.

Na espécie, em 24.9.2019, o paciente foi preso em flagrante por infração ao artigo 33 da Lei de Drogas, porquanto transportava 624 kg (seiscentos e vinte e quatro quilos) de cocaína. (eDOC 2, p. 64)

Na audiência de custódia, converteu-se em preventiva a prisão em flagrante nos seguintes termos:

Trata-se de cópia de auto de prisão em flagrante de WELLINGTON DOS SANTOS SOUZA indiciado pela prática de ilícito capitulado no art. 33 da Lei 11.343/06, em razão de fatos ocorridos no dia 24 de setembro de 2.019, nas circunstâncias de tempo e lugar indicadas no boletim de ocorrência e notas de culpa. No âmbito da ciência do flagrante, nos termos do disposto no art. 310 do CPP (com a nova redação da Lei 12.403/11), passo a decidir. II. O flagrante está formalmente em ordem, ressaltando-se a juntada do laudo de constatação provisória da droga. Assim, existindo também indícios de autoria (vide teor do depoimento das testemunhas) e não sendo caso de relaxamento, isto é, tratando-se de ilícito previsto na Lei de Tóxicos e atenta as circunstâncias referidas no próprio flagrante (houve a apreensão de grande quantidade de entorpecente – 624 kg de cocaína), acrescento também que não é caso de concessão de liberdade provisória. De fato, ninguém desconhece os graves problemas sociais que vem sendo provocados pelo comércio ilícito de entorpecentes. A par disso, a tipificação dada pela D. Autoridade Policial está fundamentada e, como se sabe, o art. 44 da Lei de Tóxicos e o art. 323, inciso II, do CPP, sequer permite a concessão da liberdade provisória, com ou sem fiança para a hipótese dos autos. Nestes termos e destacando que os informes colhidos indicam o envolvimento do indiciado com organização criminosa, vê-se que sua prisão é indispensável – no mínimo - para a manutenção da ordem pública e conveniência da instrução. No caso, as medidas cautelares previstas na Lei n. 12.403/11 não são suficientes para sua contenção. As referências trazidas pela Defesa não alteram a conclusão acima. No caso, segundo palavras do indiciado: ´pegou o veículo em Praia Grande e iria entregá-lo no RJ - interrogatório´. A par disso, a dinâmica dos fatos (a Kombi com a droga estava sendo transportada por um guincho) bem indica o claro propósito que o agente teve de dificultar a ação policial, tudo a revelar a periculosidade e a conveniência da prisão cautelar. Ademais, como é sabido, primariedade e domicílio certo não representam óbice à decretação da prisão preventiva quando identificados os requisitos legais da cautela – HC 377420/SP. Neste momento, são as ponderações do Ministério Público que devem prevalecer. Nestes termos, com fundamento no art. 310, inciso II, do Código de Processo Penal (nova redação), CONVERTO a prisão em flagrante em PRISÃO PREVENTIVA e, pois, de imediato determino a expedição de mandado de prisão. (eDOC 2, p. 60-61)

Da leitura do excerto acima, não se observa a presença de causa autorizadora da superação da súmula 691, porquanto o decreto prisional está devidamente fundamentado, sobretudo no modus operandi do delito e na elevada quantidade de tão valorizado psicotrópico (624 kg de cocaína).

A esse respeito, esta Corte tem considerado legítimos os decretos prisionais consubstanciados no modus operandi do delito ou na possibilidade concreta de reiteração delitiva. Precedente: HC 141.170-AgR/SP, Rel. Min. Dias Toffoli.

Nesse contexto, entendo, também, que as medidas cautelares alternativas diversas da prisão, previstas na Lei 12.403/2011, não se mostram suficientes a acautelar o meio social.

Ante o exposto, nego seguimento ao habeas corpus. (art. 21, § 1º, RISTF)

Publique-se. Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.754 (760)ORIGEM : 178754 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 149

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESPACTE.(S) : MARCELA SILVA ARAÚJOIMPTE.(S) : RAFAEL FERNANDES PEREIRA (150767/MG)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 541.813 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DECISÃOTrata-se de Habeas Corpus, com pedido de medida liminar, impetrado

contra decisão proferida pelo Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu provimento cautelar formulado no 541.813/ MG.

Consta dos autos que, em 14/10/2019, foi decretada a prisão preventiva da paciente pela suposta prática das condutas descritas nos arts. 33, caput, e 35, ambos da Lei 11.343/2006 (Doc. 2 – fls. 107-110).

Irresignada, a defesa impetrou writ junto ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, que indeferiu o pedido de medida liminar (Doc. 2 – fls. 113-114 – Processo 1.0000.19.137954-4/000).

Promoveu a defesa nova impetração, desta vez dirigida ao Superior Tribunal de Justiça, liminarmente indeferida ante a incidência do óbice da Súmula 691 do STF (Doc. 2 – fls. 117-120).

Sobreveio o julgamento de mérito pelo TJMG, em acórdão assim ementado (Doc. 2 – fl. 143):

HABEAS CORPUS TRÁFICO DE DROGAS ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA REVOGAÇÃO IMPOSSIBILIDADE DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA PRESENÇA DOS REQUISITOS INSCRITOS NOS ARTS. 312 E 313 DO CPP GRAVIDADE CONCRETA GARANTIA À ORDEM PÚBLICA REITERAÇÃO DELITIVA DESPROPORCIONALIDADE DO ACAUTELAMENTO TESE AFEITA AO MERITUM CAUSAE CARACTERÍSTICAS PESSOAIS ABONADORAS QUE, POR SI SÓS, NÃO AUTORIZAM A REVOGAÇÃO DA CONSTRIÇÃO ORDEM DENEGADA.

Em seguida, o Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ reconsiderou a decisão pela qual o writ foi denegado e decidiu pelo indeferimento da medida acauteladora (Doc. 2 – fls. 154-456), nos termos seguintes:

Consoante registrei na decisão impugnada, o Juízo singular, ao converter a prisão em flagrante – pela suposta prática dos delitos de tráfico de drogas e de associação para o tráfico – em preventiva, entendeu necessária a medida, pelos seguintes fundamentos (fls. 106-107, grifei):

Pelo serviço de inteligência da Policia Militar formam feitas diversas filmagens onde se evidencia, em princípio, a associação criminosa estabelecida pelos investigados, já que através delas resta possível visualizar que a investigada Marcela Silva Araújo se encarregava de permanecer em vigília na sacada de uma janela e, quando chamada por usuários de drogas acionava o investigado Marcos Roberto Finezi, que descia a escada do imóvel e na sua porta de entrada realizava a rápida venda das porções de drogas.

O somatório dos indícios que instruíram a presente representação são fartos quanto a que os investigados vêm aparentemente empreendendo o comércio de drogas em grande escala, sendo que o serviço de inteligência da Polícia

Militar registrou que apenas no período compreendido entre as 18h28min e 22h58min do dia 06/09/2019, nada menos cinquenta e quatro pessoas acessaram a porta da frente do imóvel residencial dos investigados, em visível contexto de negociações de drogas.

[...]Lado outro, há prova da materialidade pelos laudos preliminares

de positividade das drogas apreendidas quando das abordagens feitas a usuários (folhas 65/68).

[...]As condutas dos investigados, dada a sua dilação temporal e frente

ao número elevadíssimo de usuários potencialmente atendidos pelas vendas de drogas, importa indispensabilidade das respectivas prisões preventivas para a garantia da ordem pública, evitando-se que ocorra a continuidade da exposição da coletividade aos danos da mercancia de drogas:

Especificamente sobre a paciente, o Juiz de primeiro grau mencionou, ainda, que "mesmo não se verificando a prévia existência de trânsito em julgado de condenação criminal em relação à investigada Marcela Silva Araújo, figura a mesma como ré em ação penal pelo crime de extorsão" (fl. 108).

Assim, reitero que o Juiz de primeiro grau indicou elementos que evidenciam, à primeira vista, a gravidade concreta dos delitos em tese cometidos, notadamente pela suposta traficância em grande escala realizada pela paciente, evidenciado pelo atendimento de cinquenta e quatro pessoas em um período de três horas e meia, "em visível contexto de negociações de drogas" (fl. 107).

Diante de tais considerações, mostra-se adequado, ao menos neste juízo de cognição sumária, manter a custódia preventiva da paciente e, portanto, desaconselhada se torna a imposição de quaisquer das medidas cautelares alternativas à prisão.

À vista do exposto, reconsidero tanto a decisão de fls. 115-118, para determinar o prosseguimento do feito. No entanto, indefiro a liminar.

Nesta ação, a defesa sustenta, em suma, que: (a) a prisão provisória

da Paciente é mais gravosa que uma possível sentença, uma vez que faz jus ao benefício do artigo 33, §4º da Lei 11.343/06, podendo a pena chegar até mesmo a um ano e oito meses, em regime aberto, podendo ser ainda aplicado o artigo 44 do Código Penal, convertendo a pena de reclusão da liberdade em restritiva de direitos (Doc. 1 – fl. 9); (b) a decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva não analisou se o caso é de aplicação das medidas cautelares diversas da prisão, previstas no art. 319 do CPP, o que, por via oblíqua, ofende o princípio da proporcionalidade (Doc. 1 – fl. 11); (c) a pena, caso exista, seria apenas de associação (art. 35, Lei 11.343/06), assim, a pena mínima cominada é de três anos, não podendo ser aplicado o artigo 313, I, do CPP (Doc. 1 – fl. 14); (d) a ordem pública, a gravidade do delito e o desassossego social por ele provocado não são argumentos idôneos para a decretação da custódia cautelar com fundamento na garantia da ordem pública (Doc. 1 – fl. 17).

Requer, assim, a concessão da ordem, para que seja revogado o decreto prisional, com ou sem imposição de medidas cautelares diversas.

É o relatório. Decido. Nos termos da Súmula 691/STF, não cabe ao SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL conhecer de Habeas Corpus voltado contra decisão proferida por relator que indefere o pedido de liminar em impetração requerida a tribunal superior, sob pena de indevida supressão de instância. O rigor na aplicação desse enunciado tem sido abrandado por julgados desta CORTE somente em caso de manifesto constrangimento ilegal, prontamente identificável (HC 138.946, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Rel. p/ Acórdão Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 25/4/2018; HC 128.740, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Rel. p/ Acórdão Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, DJe de 24/10/2016; HC 138.945-AgR, Rel. Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, DJe de 7/3/2017).

Na espécie, entretanto, não se constata a presença de flagrante ilegalidade apta a justificar a intervenção antecipada da SUPREMA CORTE.

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, INDEFIRO A ORDEM DE HABEAS CORPUS.

Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro ALEXANDRE DE MORAESRelator

Documento assinado digitalmente

HABEAS CORPUS 178.768 (761)ORIGEM : 178768 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. EDSON FACHINPACTE.(S) : RODRIGO DE SOUZA JUSTINOIMPTE.(S) : OSVALDO JOSÉ DUNCKE (34143/SC)COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 545.831 DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Decisão:Trata-se de habeas corpus impetrado contra decisão monocrática,

proferida no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, que indeferiu liminarmente o HC 545.831/SC (eDOC 6).

Busca-se, em suma, a suspensão da execução provisória da pena até julgamento final da ação penal.

É o relatório. Decido.1. Cabimento do habeas corpus:Inicialmente, destaco que esta Corte tem posição firme pela

impossibilidade de admissão de habeas corpus impetrado contra decisão proferida por membro de Tribunal Superior, visto que, a teor do art. 102, I, i, da Constituição da República, sob o prisma da autoridade coatora, a competência originária do Supremo Tribunal Federal somente se perfectibiliza na hipótese em que Tribunal Superior, por meio de órgão colegiado, atue em tal condição. Nessa linha, cito o seguinte precedente:

“É certo que a previsão constitucional do habeas corpus no artigo 5º, LXVIII, tem como escopo a proteção da liberdade. Contudo, não se há de vislumbrar antinomia na Constituição Federal, que restringiu a competência desta Corte às hipóteses nas quais o ato imputado tenha sido proferido por Tribunal Superior. Entender de outro modo, para alcançar os atos praticados por membros de Tribunais Superiores, seria atribuir à Corte competência que não lhe foi outorgada pela Constituição. Assim, a pretexto de dar efetividade ao que se contém no inciso LXVIII do artigo 5º da mesma Carta, ter-se-ia, ao fim e ao cabo, o descumprimento do que previsto no artigo 102, I, i, da Constituição como regra de competência, estabelecendo antinomia entre normas constitucionais.

Ademais, com respaldo no disposto no artigo 34, inciso XVIII, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, pode o relator negar seguimento a pedido improcedente e incabível, fazendo-o como porta-voz do colegiado. Entretanto, há de ser observado que a competência do Supremo Tribunal Federal apenas exsurge se coator for o Tribunal Superior (CF, artigo 102, inciso I, alínea i), e não a autoridade que subscreveu o ato impugnado. Assim, impunha-se a interposição de agravo regimental (HC 114.557 AgR, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 12.08.2014, grifei).”

Não se inaugura a competência deste Supremo nas hipóteses em que não esgotada a jurisdição antecedente, visto que tal proceder acarretaria

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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indevida supressão de instância, dado o cabimento de agravo regimental. Precedentes:

“É inadmissível o habeas corpus que se volta contra decisão monocrática do relator da causa no Superior Tribunal de Justiça não submetida ao crivo do colegiado por intermédio do agravo interno, por falta de exaurimento da instância antecedente.” (HC 141.316 AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 05.05.2017, grifei)

“1. […] O exaurimento da jurisdição e o atendimento ao princípio da colegialidade, pelo tribunal prolator, se dá justamente mediante o recurso de agravo interno, previsto em lei, que não pode simplesmente ser substituído por outra ação de habeas corpus, de competência de outro tribunal. 2. A se admitir essa possibilidade estar-se-á atribuindo ao impetrante a faculdade de eleger, segundo conveniências próprias, qual tribunal irá exercer o juízo de revisão da decisão monocrática: se o STJ, juízo natural indicado pelo art. 39 da Lei 8.038/1990, ou o STF, por via de habeas corpus substitutivo. O recurso interno para o órgão colegiado é medida indispensável não só para dar adequada atenção ao princípio do juiz natural, como para exaurir a instância recorrida, pressuposto para inaugurar a competência do STF. (HC 130.719 AgR, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 03.11.2015, grifei)

No caso concreto, por contrariar frontalmente a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o habeas corpus não merece conhecimento, na medida em que ataca decisão monocrática que concedeu parcialmente a ordem, sem ter manejado irresignação regimental.

2.Análise da possibilidade de concessão da ordem de ofício no caso concreto:

Devido ao caráter excepcional da superação da jurisprudência da Corte, a concessão da ordem de ofício configura providência a ser tomada tão somente em casos absolutamente aberrantes e teratológicos, em que a ilegalidade deve ser cognoscível de plano, sem a necessidade de produção de quaisquer provas ou colheita de informações, o que, no caso concreto, não se verifica.

Com efeito, consigno que se trata de pretensão deduzida que se imbrica com o que vem de decidir o STF, por maioria, pela declaração de constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal em ações de controle concentrado na relatoria do Eminente Ministro MARCO AURÉLIO. Prevalente foi o voto no sentido de que a norma declarada constitucional obsta o início da execução da pena tão logo esgotadas as instâncias ordinárias, ou seja, não é possível, no entendimento agora majoritário, o principiar da execução criminal ao confirmar-se condenação em segundo grau mesmo sem expressa atribuição de efeito suspensivo ao recurso cabível.

Tendo vingado a posição do eminente Relator, o Tribunal, por maioria, julgou, nos termos do voto de S. Excelência, “procedentes os pedidos formulados nas ações declaratórias de nº 43, 44 e 54 para assentar a constitucionalidade do artigo 283 do Código de Processo Penal”, constando do voto do i. Relator que, “como consequência, determino a suspensão de execução provisória de pena cuja decisão a encerrá-la ainda não haja transitado em julgado, bem assim a libertação daqueles que tenham sido presos, ante exame de apelação, reservando-se o recolhimento aos casos verdadeiramente enquadráveis no artigo 312 do mencionado diploma processual.”

Pode o juiz, em cada situação específica, constatar que se trata ou não de “casos verdadeiramente enquadráveis no artigo 312 do mencionado diploma processual”. O artigo 311 do Código de Processo Penal permite seja decretada prisão preventiva, de ofício, na hipótese. Como também consta do voto condutor daquele julgamento, diante da “impossibilidade de prender-se indivíduo antes do trânsito em julgado do pronunciamento”, emerge “situação na qual cabe ao magistrado, cautelarmente, impor, com os cuidados de estilo, a preventiva ou outras medidas descritas na norma processual.” Refere-se o voto cuja conclusão granjeou maioria a magistrado.

Cabe, assim, ao magistrado (juiz ou juízo) competente no curso de ação penal o cumprimento das deliberações exaradas pela Suprema Corte no julgamento das ADCs 43, 44 e 54.

3. Ante o exposto, não conheço da pretensão como requerida.Oficie-se o relator do recurso da instância originária, com

urgência e pelo meio mais expedito.Publique-se. Intime-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro Edson Fachin Relator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE INJUNÇÃO 7.165 (762)ORIGEM : 7165 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERIMPTE.(S) : CELIO CACILDO DE ANDRADEADV.(A/S) : JOAO EVANDIR KLIPPEL (101709/RS)IMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO, APOSENTADORIA ESPECIAL DE SEGURADO DO RGPS.

DIREITO CUJO EXERCÍCIO ESTÁ DISCIPLINADO NOS ARTS. 57 E 58 DA LEI Nº 8.213/1991. CRÍTICA AO CONTEÚDO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS QUE NÃO SE AJUSTA AO ESCOPO DO REMÉDIO PROCESSUAL. PRECEDENTES DESTA CORTE. NEGATIVA DE SEGUIMENTO, COM AMPARO NO ART. 21, § 1º, DO RISTF.

Vistos etc.1. Célio Cacildo de Andrade impetra mandado de injunção contra

lacuna regulamentadora imputada ao Congresso Nacional.2. O impetrante noticia que trabalha como motorista de ônibus. Alega

tratar-se de profissão penosa, muito embora não seja assim qualificada pela legislação de regência. Nesse contexto, argumenta que, por força de omissão legiferante da autoridade impetrada, está obstado o exercício de seu direito à aposentadoria especial.

3. Com amparo em tais fundamentos, requer a concessão da ordem, para que seja colmatada a sustentada lacuna regulamentadora de seu direito à aposentadoria especial.

4. Foram prestadas informações.5. Dispensada a remessa dos autos ao Ministério Público, com base

no art. 52, parágrafo único, do RISTF.É o relatório. Decido.1. O mandado de injunção tem como pressuposto a existência de

omissão legislativa que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXXI, da Magna Carta).

2. Na espécie, o impetrante busca a modificação de normas de aposentadoria especial do RGPS, em especial as veiculadas nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213/1991, sem demonstrar a presença de direito subjetivo constitucionalmente assegurado cujo exercício esteja sendo inviabilizado por omissão legislativa.

3. A apontar para o descabimento de mandado de injunção individual, em situações como a presente, em que não demonstrada a presença de direito subjetivo constitucionalmente assegurado, cujo exercício esteja sendo impedido por omissão regulamentadora, mas, sim, insatisfação com a disciplina infraconstitucional existente, destaco os seguintes precedentes:

“Agravo regimental em mandado de injunção. 2. Direito de participação popular em procedimento de sabatina de candidato a ministro do Supremo Tribunal Federal. Ausência de dever constitucional de legislar sobre a matéria. 3. Natureza mandamental do remédio constitucional. Pressuposta omissão legislativa que inviabilize a fruição de direitos e liberdades constitucionalmente assegurados e de prerrogativas relativas à nacionalidade, soberania e cidadania. Inocorrência. 4. Existência de ato normativo infraconstitucional regulamentador da pretensão. Inadequação do instrumento à veiculação de insatisfação com o conteúdo da norma. 5. Descabimento do mandado de injunção. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.” (MI 6681 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 07/04/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-091 DIVULG 03-05-2017 PUBLIC 04-05-2017)

“EMENTA Agravo regimental no mandado de injunção. Policial militar do Estado de Pernambuco. Existência de disciplinamento normativo regulamentador de aposentadoria especial. Agravo regimental ao qual se nega provimento. 1. O mandado de injunção possui natureza mandamental e volta-se à colmatagem de lacuna legislativa capaz de inviabilizar o gozo de direitos e liberdades constitucionalmente assegurados, bem assim de prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXXI, CF/1988). 2. Havendo norma incidente sobre a situação concreta do impetrante, num ou noutro sentido, que ampare o exercício do direito à aposentadoria especial, em plano obviamente diferenciado dos servidores públicos em geral, submetidos às previsões do art. 40 da Constituição Federal e demais regras de transição, carece de interesse a impetração, uma vez ausente qualquer omissão a ser sanada. 3. A mera insatisfação ou injustiça com o conteúdo normativo não autoriza o manuseio do instrumento, havendo de ser resolvida a discrepância entre os interesses da categoria e a realidade jurídica abstrata no plano estritamente legislativo. Precedentes. 4. Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (MI 6464 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 07/10/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-224 DIVULG 10-11-2015 PUBLIC 11-11-2015)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. MANDADO DE INJUNÇÃO: EXISTÊNCIA DA NORMA INFRACONSTITUCIONAL: NÃO-CABIMENTO DA INJUNÇÃO. C.F., art. 5º, LXXI. I.- A norma regulamentadora, infraconstitucional, existe. Todavia, o impetrante a considera insatisfatória. Caso de não-cabimento do mandado de injunção. II.- Negativa de seguimento ao pedido. Agravo não provido.” (MI 600 AgR, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 26/03/2003, DJ 09-05-2003 PP-00045 EMENT VOL-02109-01 PP-00129)

4. A rechaçar pretensões análogas às deduzidas nesta impetração, reporto-me, ainda, às decisões unipessoais proferidas nos seguintes processos: MI 7042, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 04.10.2019; MI 7167, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 16.8.2019; e MI 7168, Rel. Min. Alexandre de Moraes, DJe de 06.8.2019.

5. Ante o exposto, com amparo no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao presente mandado de injunção.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministra Rosa Weber

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 151

Relatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 7.169 (763)ORIGEM : 7169 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATORA :MIN. ROSA WEBERIMPTE.(S) : JORGE ROBERTO DA SILVAADV.(A/S) : JOAO EVANDIR KLIPPEL (101709/RS)IMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOINTDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO, APOSENTADORIA ESPECIAL DE SEGURADO DO RGPS. DIREITO CUJO EXERCÍCIO ESTÁ DISCIPLINADO NOS ARTS. 57 E 58 DA LEI Nº 8.213/1991. CRÍTICA AO CONTEÚDO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS QUE NÃO SE AJUSTA AO ESCOPO DO REMÉDIO PROCESSUAL. PRECEDENTES DESTA CORTE. NEGATIVA DE SEGUIMENTO, COM AMPARO NO ART. 21, § 1º, DO RISTF.

Vistos etc.1. Jorge Roberto da Silva impetra mandado de injunção contra lacuna

regulamentadora imputada ao Congresso Nacional.2. O impetrante noticia que trabalha como motorista de ônibus. Alega

tratar-se de profissão penosa, muito embora não seja assim qualificada pela legislação de regência. Nesse contexto, argumenta que, por força de omissão legiferante da autoridade impetrada, está obstado o exercício de seu direito à aposentadoria especial.

3. Com amparo em tais fundamentos, requer a concessão da ordem, para que seja colmatada a sustentada lacuna regulamentadora de seu direito à aposentadoria especial.

4. Foram prestadas informações.5. O Ministério Público opina pelo não conhecimento do mandado de

injunção. É o relatório. Decido.1. O mandado de injunção tem como pressuposto a existência de

omissão legislativa que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXXI, da Magna Carta).

2. Na espécie, o impetrante busca a modificação de normas de aposentadoria especial do RGPS, em especial as veiculadas nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213/1991, sem demonstrar a presença de direito subjetivo constitucionalmente assegurado cujo exercício esteja sendo inviabilizado por omissão legislativa.

3. Nesse rumo, tendo em vista que a jurisprudência desta Suprema Corte chancela o uso da técnica da motivação per relationem, adoto, como razões de decidir, os fundamentos constantes do parecer por meio do qual o Ministério Público opinou pelo não conhecimento deste mandado de injunção:

“A norma do art. 201, § 1º, da Constituição Federal estabelece as hipóteses de aposentadoria especial para os empregados regidos por vínculo celetista, que se restringem aos casos de exercício profissional sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e de deficiência.

A despeito do quanto expendido pelo impetrante, é relevante destacar que a alegada omissão legislativa não existe. Isso porque, na forma da jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal, a matéria já se encontra devidamente regulamentada pela Lei 8.213/1991, por meio dos artigos 57 e 58, que, nos seguintes termos, disciplinam a aposentadoria especial:

(…)Por outro lado, a concessão da ordem injuncional demanda, para

além da demonstração da omissão legislativa, a comprovação da inviabilidade atual e concreta de fruição do direito, faculdade ou prerrogativa constitucional pelo impetrante.

Nesse rumo, verifica-se pela documentação juntada, sobretudo a comunicação da Previdência Social sobre o pedido de aposentadoria por tempo de contribuição, que não foi reconhecido o direito ao benefício por não haver o impetrante atingido sequer o tempo contributivo mínimo exigido constitucionalmente, motivo pelo qual foi indeferido o pleito.”

4. Ainda a apontar para o descabimento de mandado de injunção individual, em situações como a presente, em que não demonstrada a presença de direito subjetivo constitucionalmente assegurado, cujo exercício esteja sendo impedido por omissão regulamentadora, mas, sim, insatisfação com a disciplina infraconstitucional existente, destaco os seguintes precedentes:

“Agravo regimental em mandado de injunção. 2. Direito de participação popular em procedimento de sabatina de candidato a ministro do Supremo Tribunal Federal. Ausência de dever constitucional de legislar sobre a matéria. 3. Natureza mandamental do remédio constitucional. Pressuposta omissão legislativa que inviabilize a fruição de direitos e liberdades constitucionalmente assegurados e de prerrogativas relativas à nacionalidade, soberania e cidadania. Inocorrência. 4. Existência de ato normativo infraconstitucional regulamentador da pretensão. Inadequação do instrumento à veiculação de insatisfação com o conteúdo da norma. 5. Descabimento do mandado de injunção. 6. Agravo regimental a que se nega provimento.” (MI 6681 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal

Pleno, julgado em 07/04/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-091 DIVULG 03-05-2017 PUBLIC 04-05-2017)

“EMENTA Agravo regimental no mandado de injunção. Policial militar do Estado de Pernambuco. Existência de disciplinamento normativo regulamentador de aposentadoria especial. Agravo regimental ao qual se nega provimento. 1. O mandado de injunção possui natureza mandamental e volta-se à colmatagem de lacuna legislativa capaz de inviabilizar o gozo de direitos e liberdades constitucionalmente assegurados, bem assim de prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXXI, CF/1988). 2. Havendo norma incidente sobre a situação concreta do impetrante, num ou noutro sentido, que ampare o exercício do direito à aposentadoria especial, em plano obviamente diferenciado dos servidores públicos em geral, submetidos às previsões do art. 40 da Constituição Federal e demais regras de transição, carece de interesse a impetração, uma vez ausente qualquer omissão a ser sanada. 3. A mera insatisfação ou injustiça com o conteúdo normativo não autoriza o manuseio do instrumento, havendo de ser resolvida a discrepância entre os interesses da categoria e a realidade jurídica abstrata no plano estritamente legislativo. Precedentes. 4. Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (MI 6464 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 07/10/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-224 DIVULG 10-11-2015 PUBLIC 11-11-2015)

“EMENTA: CONSTITUCIONAL. MANDADO DE INJUNÇÃO: EXISTÊNCIA DA NORMA INFRACONSTITUCIONAL: NÃO-CABIMENTO DA INJUNÇÃO. C.F., art. 5º, LXXI. I.- A norma regulamentadora, infraconstitucional, existe. Todavia, o impetrante a considera insatisfatória. Caso de não-cabimento do mandado de injunção. II.- Negativa de seguimento ao pedido. Agravo não provido.” (MI 600 AgR, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 26/03/2003, DJ 09-05-2003 PP-00045 EMENT VOL-02109-01 PP-00129)

5. A rechaçar pretensões análogas às deduzidas nesta impetração, reporto-me, ainda, às decisões unipessoais proferidas nos seguintes processos: MI 7042, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 04.10.2019; MI 7167, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 16.8.2019; e MI 7168, Rel. Min. Alexandre de Moraes, DJe de 06.8.2019.

6. Ante o exposto, com amparo no art. 21, §1º, do RISTF, nego seguimento ao presente mandado de injunção.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 7.256 (764)ORIGEM : 7256 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERIMPTE.(S) : AILTON SILVEIRA DE LIMAADV.(A/S) : JOAO EVANDIR KLIPPEL (101709/RS)IMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DE SEGURADO DO RGPS. DIREITO CUJO EXERCÍCIO ESTÁ DISCIPLINADO NOS ARTS. 57 E 58 DA LEI Nº 8.213/1991. CRÍTICA AO CONTEÚDO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS QUE NÃO SE AJUSTA AO ESCOPO DO REMÉDIO PROCESSUAL. PRECEDENTES DESTA CORTE. NEGATIVA DE SEGUIMENTO, COM AMPARO NO ART. 21, § 1º, DO RISTF.

Vistos etc.1. Ailton Silveira de Lima impetra mandado de injunção contra lacuna

regulamentadora imputada ao Congresso Nacional.2. O impetrante noticia que trabalha como cobrador de ônibus. Alega

que a mencionada profissão é penosa, muito embora não seja assim qualificada pela legislação de regência. Nesse contexto, argumenta que, por força de omissão legiferante da autoridade impetrada, está obstado o exercício de seu direito à aposentadoria especial, no âmbito do Regime Geral de Previdência Social.

3. Com amparo em tais fundamentos, requer a concessão da ordem, para que seja colmatada a sustentada lacuna regulamentadora de seu direito à aposentadoria especial.

4. Dispensada a remessa dos autos ao Ministério Público, com base no art. 52, parágrafo único, do RISTF.

É o relatório.Decido.1. O mandado de injunção tem como pressuposto a existência de

omissão legislativa que inviabilize o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXXI, da Magna Carta).

2. Na espécie, o impetrante busca a modificação de normas de aposentadoria especial do RGPS, em especial as veiculadas nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213/1991, sem demonstrar a presença de direito subjetivo constitucionalmente assegurado cujo exercício esteja sendo inviabilizado por omissão legislativa.

3. A apontar para o descabimento de mandado de injunção individual, em situações como a presente, em que não demonstrada a presença de direito subjetivo constitucionalmente assegurado, cujo exercício esteja sendo impedido por omissão regulamentadora, mas, sim, insatisfação com a

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 152

disciplina infraconstitucional existente, destaco os seguintes precedentes:Agravo regimental em mandado de injunção. 2. Direito de

participação popular em procedimento de sabatina de candidato a ministro do Supremo Tribunal Federal. Ausência de dever constitucional de legislar sobre a matéria. 3. Natureza mandamental do remédio constitucional. Pressuposta omissão legislativa que inviabilize a fruição de direitos e liberdades constitucionalmente assegurados e de prerrogativas relativas à nacionalidade, soberania e cidadania. Inocorrência. 4. Existência de ato normativo infraconstitucional regulamentador da pretensão. Inadequação do instrumento à veiculação de insatisfação com o conteúdo da norma. 5. Descabimento do mandado de injunção. 6. Agravo regimental a que se nega provimento. (MI 6681 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 07/04/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-091 DIVULG 03-05-2017 PUBLIC 04-05-2017)

EMENTA Agravo regimental no mandado de injunção. Policial militar do Estado de Pernambuco. Existência de disciplinamento normativo regulamentador de aposentadoria especial. Agravo regimental ao qual se nega provimento. 1. O mandado de injunção possui natureza mandamental e volta-se à colmatagem de lacuna legislativa capaz de inviabilizar o gozo de direitos e liberdades constitucionalmente assegurados, bem assim de prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXXI, CF/1988). 2. Havendo norma incidente sobre a situação concreta do impetrante, num ou noutro sentido, que ampare o exercício do direito à aposentadoria especial, em plano obviamente diferenciado dos servidores públicos em geral, submetidos às previsões do art. 40 da Constituição Federal e demais regras de transição, carece de interesse a impetração, uma vez ausente qualquer omissão a ser sanada. 3. A mera insatisfação ou injustiça com o conteúdo normativo não autoriza o manuseio do instrumento, havendo de ser resolvida a discrepância entre os interesses da categoria e a realidade jurídica abstrata no plano estritamente legislativo. Precedentes. 4. Agravo regimental ao qual se nega provimento. (MI 6464 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 07/10/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-224 DIVULG 10-11-2015 PUBLIC 11-11-2015)

EMENTA: CONSTITUCIONAL. MANDADO DE INJUNÇÃO: EXISTÊNCIA DA NORMA INFRACONSTITUCIONAL: NÃO-CABIMENTO DA INJUNÇÃO. C.F., art. 5º, LXXI. I.- A norma regulamentadora, infraconstitucional, existe. Todavia, o impetrante a considera insatisfatória. Caso de não-cabimento do mandado de injunção. II.- Negativa de seguimento ao pedido. Agravo não provido. (MI 600 AgR, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 26/03/2003, DJ 09-05-2003 PP-00045 EMENT VOL-02109-01 PP-00129)

4. A rechaçar pretensões análogas às deduzidas nesta impetração, reporto-me, ainda, às decisões unipessoais proferidas nos seguintes processos: MI 7042, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 04.10.2019; MI 7167, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 16.8.2019; e MI 7168, Rel. Min. Alexandre de Moraes, DJe de 06.8.2019.

5. Ante o exposto, com amparo no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao presente mandado de injunção.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 7.257 (765)ORIGEM : 7257 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBERIMPTE.(S) : AUDALIO JOSE DA SILVAADV.(A/S) : JOAO EVANDIR KLIPPEL (101709/RS)IMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE INJUNÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL DE SEGURADO DO RGPS. DIREITO CUJO EXERCÍCIO ESTÁ DISCIPLINADO NOS ARTS. 57 E 58 DA LEI Nº 8.213/1991. CRÍTICA AO CONTEÚDO DE NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS QUE NÃO SE AJUSTA AO ESCOPO DO REMÉDIO PROCESSUAL. PRECEDENTES DESTA CORTE. NEGATIVA DE SEGUIMENTO, COM AMPARO NO ART. 21, § 1º, DO RISTF.

Vistos etc.1. Audalio José da Silva impetra mandado de injunção contra lacuna

regulamentadora imputada ao Congresso Nacional.2. O impetrante noticia que trabalha como motorista de caminhão e,

por vezes, de ônibus. Argumenta que a mencionada profissão é penosa, embora não seja assim qualificada pela legislação de regência. Nesse contexto, sustenta que, por força de omissão legiferante da autoridade impetrada, está obstado o exercício de seu direito à aposentadoria especial, no âmbito do RGPS.

3. Com amparo em tais fundamentos, requer a concessão da ordem, para que seja colmatada a sustentada lacuna regulamentadora de seu direito à aposentadoria especial.

4. Dispensada a remessa dos autos ao Ministério Público, com base no art. 52, parágrafo único, do RISTF.

É o relatório.Decido.1. O mandado de injunção tem como pressuposto a existência de

omissão legislativa que inviabilize o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXXI, da Magna Carta).

2. Na espécie, o impetrante busca a modificação de normas de aposentadoria especial do RGPS, em especial as veiculadas no arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213/1991, sem demonstrar a presença de direito subjetivo constitucionalmente assegurado cujo exercício esteja sendo inviabilizado por omissão legislativa.

3. A apontar para o descabimento de mandado de injunção individual, em situações como a presente, em que não demonstrada a presença de direito subjetivo constitucionalmente assegurado, cujo exercício esteja sendo impedido por omissão regulamentadora, mas, sim, insatisfação com a disciplina infraconstitucional existente, destaco os seguintes precedentes:

Agravo regimental em mandado de injunção. 2. Direito de participação popular em procedimento de sabatina de candidato a ministro do Supremo Tribunal Federal. Ausência de dever constitucional de legislar sobre a matéria. 3. Natureza mandamental do remédio constitucional. Pressuposta omissão legislativa que inviabilize a fruição de direitos e liberdades constitucionalmente assegurados e de prerrogativas relativas à nacionalidade, soberania e cidadania. Inocorrência. 4. Existência de ato normativo infraconstitucional regulamentador da pretensão. Inadequação do instrumento à veiculação de insatisfação com o conteúdo da norma. 5. Descabimento do mandado de injunção. 6. Agravo regimental a que se nega provimento. (MI 6681 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 07/04/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-091 DIVULG 03-05-2017 PUBLIC 04-05-2017)

EMENTA Agravo regimental no mandado de injunção. Policial militar do Estado de Pernambuco. Existência de disciplinamento normativo regulamentador de aposentadoria especial. Agravo regimental ao qual se nega provimento. 1. O mandado de injunção possui natureza mandamental e volta-se à colmatagem de lacuna legislativa capaz de inviabilizar o gozo de direitos e liberdades constitucionalmente assegurados, bem assim de prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXXI, CF/1988). 2. Havendo norma incidente sobre a situação concreta do impetrante, num ou noutro sentido, que ampare o exercício do direito à aposentadoria especial, em plano obviamente diferenciado dos servidores públicos em geral, submetidos às previsões do art. 40 da Constituição Federal e demais regras de transição, carece de interesse a impetração, uma vez ausente qualquer omissão a ser sanada. 3. A mera insatisfação ou injustiça com o conteúdo normativo não autoriza o manuseio do instrumento, havendo de ser resolvida a discrepância entre os interesses da categoria e a realidade jurídica abstrata no plano estritamente legislativo. Precedentes. 4. Agravo regimental ao qual se nega provimento. (MI 6464 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 07/10/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-224 DIVULG 10-11-2015 PUBLIC 11-11-2015)

EMENTA: CONSTITUCIONAL. MANDADO DE INJUNÇÃO: EXISTÊNCIA DA NORMA INFRACONSTITUCIONAL: NÃO-CABIMENTO DA INJUNÇÃO. C.F., art. 5º, LXXI. I.- A norma regulamentadora, infraconstitucional, existe. Todavia, o impetrante a considera insatisfatória. Caso de não-cabimento do mandado de injunção. II.- Negativa de seguimento ao pedido. Agravo não provido. (MI 600 AgR, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 26/03/2003, DJ 09-05-2003 PP-00045 EMENT VOL-02109-01 PP-00129)

4. A rechaçar pretensões análogas às deduzidas nesta impetração, reporto-me, ainda, às decisões unipessoais proferidas nos seguintes processos: MI 7042, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe de 04.10.2019; MI 7167, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 16.8.2019; e MI 7168, Rel. Min. Alexandre de Moraes, DJe de 06.8.2019.

5. Ante o exposto, com amparo no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento ao presente mandado de injunção.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

MANDADO DE INJUNÇÃO 7.261 (766)ORIGEM : 7261 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : SILVIO JOVAINE DA SILVAADV.(A/S) : JOAO EVANDIR KLIPPEL (101709/RS)IMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção impetrado por Silvio Jovaine da Silva, com o objetivo de viabilizar o direito dos motoristas de ônibus e caminhões à aposentadoria especial.

Sustenta que o caráter penoso das atividades indicadas pode ser extraído do art. 7º, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido.O mandado de injunção pressupõe uma omissão legislativa que

inviabilize o exercício de direitos e liberdade constitucionalmente assegurados, bem como das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXII, CF).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 153

Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: MI 6.070, de relatoria da Ministra Rosa Weber, Tribunal Pleno DJe 22.05.14; MI-AgR 2.123, redator para acórdão Ministro Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe 01.08.2013 e; MI-AgR 375, de relatoria do Ministro Carlos Velloso, Tribunal Pleno, DJ 15.05.1992.

In casu, verifica-se que a via eleita pelo Impetrante não se mostra adequada a albergar o pleito referente ao alegado direito dos motoristas de ônibus e caminhões à aposentadoria especial.

De fato, os requisitos para a impetração do mandado de injunção são estritos, e consistem, de acordo com o ensinamento doutrinário:

“a) falta de norma regulamentadora de uma previsão constitucional, portanto, descumprimento, pela via da omissão do poder público, de dever constitucional de prestação jurídico-normativa, abrangida mesmo a inconstitucionalidade parcial por omissão; b)que tal omissão impeça o exercício de direito e garantias constitucionais, de tal sorte que, de acordo com entendimento prevalente, o mandado de injunção pressupõe a existência de nexo de causalidade entre a omissão normativa do poder público e a inviabilidade do exercício do direito ; c) por via de consequência, caberá mandado de injunção apenas em relação a normas constitucionais de eficácia limitada stricto sensu, que, portanto, mesmo não sendo destituídas por completo de eficácia e aplicabilidade, exijam, como condição de possibilidade formal, provimentos normativos do poder público que venham a assegurar os principais efeitos; d) deve tratar-se de direito e garantia constitucional que atendam aos requisitos do art. 5º, LXXI, CF (...)”

(SARLET, Ingo Wolfgang; STRECK, Lênio Luiz. Art. 5º, LXXI. In: CANOTILHO, J. J. Gomes; et alli. Comentários à Constituição do Brasil. 2.ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 515)

Nesse sentido, é inarredável, para o exame da demanda, a demonstração da presença dos dois pressupostos constitutivos: i) existência de uma omissão legislativa relativa a um direito ou liberdade garantidos constitucionalmente; ii) a efetiva inviabilidade do gozo de direito, faculdade ou prerrogativa da parte pela ausência desta norma infraconstitucional regulamentadora.

Em que pesem os argumentos expostos pelo impetrante, não se extrai das razões ali deduzidas a obrigação jurídico-constitucional de emanar específico provimento legislativo.

Com efeito, a presente impetração revela-se inviável em virtude da ausência de demonstração de lacuna no texto da Constituição da República. Ou seja, não se visualiza o descumprimento de um dever constitucional pelo legislador na hipótese em comento.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados: MI 7170, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 09.08.2019, MI 7168, Rel. Min. Alexandre de Moraes, DJe 06.08.2019 e MI 3166, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe 06.08.2019.

Diante do exposto, por ser manifestamente incabível, nego seguimento ao mandado de injunção, nos termos do artigo 6º, caput, da Lei nº 13.300/2016

Publique-se. Intime-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

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MANDADO DE INJUNÇÃO 7.262 (767)ORIGEM : 7262 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : CARLOS RENI MONTEIRO ARAUJOADV.(A/S) : JOAO EVANDIR KLIPPEL (101709/RS)IMPDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONALPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃO: Trata-se de mandado de injunção impetrado por Carlos Reni Monteiro Araújo, com o objetivo de viabilizar o direito dos motoristas de ônibus e caminhões à aposentadoria especial.

Sustenta que o caráter penoso das atividades indicadas pode ser extraído do art. 7º, da Constituição Federal.

É o relatório. Decido.O mandado de injunção pressupõe uma omissão legislativa que

inviabilize o exercício de direitos e liberdade constitucionalmente assegurados, bem como das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXII, CF).

Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados: MI 6.070, de relatoria da Ministra Rosa Weber, Tribunal Pleno DJe 22.05.14; MI-AgR 2.123, redator para acórdão Ministro Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJe 01.08.2013 e; MI-AgR 375, de relatoria do Ministro Carlos Velloso, Tribunal Pleno, DJ 15.05.1992.

In casu, verifica-se que a via eleita pelo Impetrante não se mostra adequada a albergar o pleito referente ao alegado direito dos motoristas de ônibus e caminhões à aposentadoria especial.

De fato, os requisitos para a impetração do mandado de injunção são estritos, e consistem, de acordo com o ensinamento doutrinário:

“a) falta de norma regulamentadora de uma previsão constitucional, portanto, descumprimento, pela via da omissão do poder público, de dever constitucional de prestação jurídico-normativa, abrangida mesmo a

inconstitucionalidade parcial por omissão; b)que tal omissão impeça o exercício de direito e garantias constitucionais, de tal sorte que, de acordo com entendimento prevalente, o mandado de injunção pressupõe a existência de nexo de causalidade entre a omissão normativa do poder público e a inviabilidade do exercício do direito ; c) por via de consequência, caberá mandado de injunção apenas em relação a normas constitucionais de eficácia limitada stricto sensu, que, portanto, mesmo não sendo destituídas por completo de eficácia e aplicabilidade, exijam, como condição de possibilidade formal, provimentos normativos do poder público que venham a assegurar os principais efeitos; d) deve tratar-se de direito e garantia constitucional que atendam aos requisitos do art. 5º, LXXI, CF (...)”

(SARLET, Ingo Wolfgang; STRECK, Lênio Luiz. Art. 5º, LXXI. In: CANOTILHO, J. J. Gomes; et alli. Comentários à Constituição do Brasil. 2.ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 515)

Nesse sentido, é inarredável, para o exame da demanda, a demonstração da presença dos dois pressupostos constitutivos: i) existência de uma omissão legislativa relativa a um direito ou liberdade garantidos constitucionalmente; ii) a efetiva inviabilidade do gozo de direito, faculdade ou prerrogativa da parte pela ausência desta norma infraconstitucional regulamentadora.

Em que pesem os argumentos expostos pelo impetrante, não se extrai das razões ali deduzidas a obrigação jurídico-constitucional de emanar específico provimento legislativo.

Com efeito, a presente impetração revela-se inviável em virtude da ausência de demonstração de lacuna no texto da Constituição da República. Ou seja, não se visualiza o descumprimento de um dever constitucional pelo legislador na hipótese em comento.

Confiram-se, a propósito, os seguintes julgados: MI 7170, Rel. Min. Celso de Mello, DJe 09.08.2019, MI 7168, Rel. Min. Alexandre de Moraes, DJe 06.08.2019 e MI 3166, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe 06.08.2019.

Diante do exposto, por ser manifestamente incabível, nego seguimento ao mandado de injunção, nos termos do artigo 6º, caput, da Lei nº 13.300/2016

Publique-se. Intime-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

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MANDADO DE SEGURANÇA 33.493 (768)ORIGEM : PCA - 00006331620152000000 - CONSELHO

NACIONAL DE JUSTIÇAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : CAROLINA MARIA MELO DE MOURA GON E

OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : PEDRO RODRIGO ROCHA (0022959/DF)IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOLIT.PAS. : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHOINTERESSE – AUDIÇÃO.1. O assessor William Akerman Gomes prestou as seguintes

informações:Carolina Maria Melo de Moura, Danielle Rodrigues da Silva e William

Matheus Fogaça de Moraes impetraram mandado de segurança contra decisão por meio da qual o Conselho Nacional de Justiça indeferiu medida acauteladora requerida no procedimento de controle administrativo nº 0000633-16.2015.2.00.0000, instaurado com o objetivo de suspender a convocação para o preenchimento de Comarcas no âmbito do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Conforme assinalam, em 2014, grupo de Juízes substitutos lotados em grandes centros urbanos foi instado a optar por pequenas Comarcas do interior para novas designações, em razão de estudo efetuado pela Presidência do Tribunal a respeito das necessidades do Estado. Destacam que magistrados vieram a ser beneficiados por liminar implementada no pedido de providências nº 0005766-73.2014.2.00.0000, viabilizando-se a manutenção das respectivas lotações, em observância à garantia constitucional da inamovibilidade. Noticiam que várias Comarcas oferecidas não foram providas.

Esclarecem terem sido surpreendidos com determinação para realizarem novas escolhas.

Asseveram que o Conselho conferiu tratamento diferenciado a magistrados em igual situação, consideradas discussões sobre a garantia da inamovibilidade.

Postularam o deferimento de liminar e, ao final, de ordem a fim de obterem a extensão dos efeitos da decisão proferida no pedido de providências nº 0005766-73.2014.2.00.000, vedando-se remoção compulsória.

Vossa Excelência não implementou a tutela de urgência, assentando a falta de comprovação da violação dos dispositivos constitucionais e legais evocados ou da identidade entre as questões debatidas nos procedimentos

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 154

administrativos citados.A União ingressou no mandado de segurança e a autoridade coatora

prestou informações.O Ministério Público Federal opina pelo indeferimento da ordem.Consulta ao sítio do Conselho Nacional de Justiça revelou não haver

sido confirmada a liminar implementada no procedimento de controle administrativo nº 0005766-73.2014.2.00.0000. Por meio de pronunciamento final foi permitida a remoção e determinado ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais que convocasse os magistrados para a escolha da Comarca onde desejariam atuar, a partir de lista previamente divulgada, segundo a ordem de antiguidade.

2. Considerada a substituição da decisão liminar – cuja extensão era pretendida por meio desta impetração – por pronunciamento definitivo no pedido de providências nº 0005766-73.2014.2.00.000 de teor diverso, digam os impetrantes, de forma justificada, sobre o interesse no prosseguimento do mandado de segurança, sob pena de extinção.

3. Publiquem.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE SEGURANÇA 36.813 (769)ORIGEM : 36813 - PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICAPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOIMPTE.(S) : JANETE DA SILVA RONDONADV.(A/S) : LEDA MARIA LINS TEIXEIRA DE CARVALHO

(03640/DF)IMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DECISÃOCOMPETÊNCIA – MANDADO DE SEGURANÇA – AUTORIDADE

COATORA – DECLINAÇÃO. 1. O assessor William Akerman Gomes prestou as seguintes

informações:Janete da Silva Rondon, indicando como autoridade coatora o

Presidente do Tribunal de Contas da União, insurge-se contra a Portaria nº 198/2019, formalizada pela Secretária de Gestão de Pessoas do Tribunal de Contas da União, mediante a qual concedida pensão temporária, na proporção de 50%, a Daniella da Silva Rondon, com a correspondente redução do valor percebido pela impetrante, na condição de viúva, desde 9 de fevereiro de 1978, data do óbito do servidor Hilton Pinheiro Rondon.

Sustenta a nulidade do ato, afirmando desrespeitados o contraditório e a ampla defesa, ante a ausência de oportunidade para manifestação prévia. Diz violado o direito adquirido de receber a integralidade da pensão vitalícia.

Alega versar o artigo 5º, parágrafo único, da Lei nº 3.373/1958 situação de manutenção – e não de concessão inicial tardia – de pensão temporária em favor de filha solteira com 21 anos. Ressalta que Daniella viveu em união estável, possui filho maior – o qual exerce atividade remunerada – , não ostentando dependência econômica, razão pela qual, segundo aduz, não tem jus à pensão. Noticia que, à época do falecimento do pai, Daniella tinha 9 anos de idade e, aos 42 anos, buscou a percepção do benefício. Realça haver decaído do direito pretendido.

Postula, liminarmente, a suspensão dos efeitos da Portaria nº 198/2019 e, alfim, o deferimento da ordem para invalidar o ato, mantido o pagamento integral da pensão.

Mediante a petição/STF nº 72.719/2019, de 19 de novembro de 2019, intitulada aditamento à inicial, alude à Portaria TCU nº 3/2019, na qual o Presidente do Tribunal de Contas da União delega atribuições ao Secretário-Geral de Controle Externo para a prática de atos e autoriza a subdelegação, bem como junta documentos.

2. A competência originária deste Tribunal para examinar mandado de segurança está circunscrita aos casos em que apontados como autoridade coatora o Presidente da República, a Mesa do Senado ou da Câmara, o Procurador-Geral da República, o Tribunal de Contas da União e o próprio Supremo — artigo 102, inciso I, alínea “d”, da Constituição Federal.

Ao Tribunal não cumpre julgar originariamente impetração em face de ato formalizado por Secretário de Gestão de Pessoas do Tribunal de Contas da União.

A evocada delegação administrativa não altera o quadro. Praticado o ato no exercício de atribuição delegada, o mandado de segurança deve ser direcionado em face da autoridade delegatária, e não da delegante – verbete nº 510 da Súmula do Supremo.

A óptica foi reafirmada, a uma só voz, ante fundamentos assim resumidos:

MANDADO DE SEGURANÇA – DELEGAÇÃO ADMINISTRATIVA OUTORGADA PELO PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL – IMPETRAÇÃO MANDAMENTAL QUE IMPUGNA ATO PRATICADO PELA DIRETORA-GERAL DO SENADO FEDERAL COM FUNDAMENTO EM REFERIDA DELEGAÇÃO – AUSÊNCIA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – SÚMULA 510/STF – ROL TAXATIVO DO ART. 102, I, “ d”, DA CONSTITUIÇÃO – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO .

(Agravo regimental no mandado de segurança nº 33.017/DF, relator o

ministro Celso de Mello, Pleno, apreciado em 19 de novembro de 2019.)Cabe à Justiça Federal a análise da impetração, observado o artigo

109, inciso VIII, da Constituição Federal.3. Declino da competência.4. Com o trânsito em julgado desta decisão, remetam o processo à

Seção Judiciária do Distrito Federal.5. Publiquem.Brasília, 20 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MANDADO DE SEGURANÇA 36.817 (770)ORIGEM : 36817 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : GLAUBER DE MEDEIROS BRAGA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : ANDRE BRANDAO HENRIQUES MAIMONI (29498/DF,

7040/O/MT) E OUTRO(A/S)IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOSPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DO PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. INTERPRETAÇÃO DE DISPOSITIVOS REGIMENTAIS DA CASA LEGISLATIVA. ATO INTERNA CORPORIS, NÃO SUJEITO AO CONTROLE JUDICIAL. SEPARAÇÃO DE PODERES. MANDADO DE SEGURANÇA A QUE SE NEGA SEGUIMENTO.

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança, aparelhado com pedido de medida liminar, impetrado pelos Deputados Federais Glauber de Medeiros Braga, Marcelo Freixo, Fernanda Melchiona e Silva e David Michael dos Santos Miranda contra ato do Presidente da Câmara dos Deputados no trâmite legislativo do Projeto de Lei nº 1.645, de 2019.

A parte impetrante narra que tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 1.645 de 2019, que “Altera a Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares; a Lei nº 3.765, de 4 de maio de 1960, que dispõe sobre as pensões militares; a Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 - Lei do Serviço Militar; a Lei nº 5.821, de 10 de novembro de 1972, que dispõe sobre as promoções dos oficiais da ativa das Forças Armadas; e a Lei nº 12.705, de 8 de agosto de 2012, que dispõe sobre os requisitos para ingresso nos cursos de formação de militares de carreira do Exército; e dá outras providências”.

Aduz que o Projeto de Lei nº 1.645/2019 foi proposto em 25/4/2019 e, conforme despacho da Presidência da Câmara, foi instituída Comissão Especial, nos moldes do inciso II do art. 34 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD).

Na sequência, informa que, encerrada a tramitação conclusiva na Comissão Especial, foi aberto o prazo para a solicitação de apreciação pelo Plenário da Câmara dos Deputados, através do “recurso” previsto no inciso I, do §2º do art. 58 da Constituição Federal e §3º do art. 58 e art. 132, §2º ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Noticia que, na sessão plenária de 6 de novembro de 2019, o Plenário da Câmara dos Deputados apreciou e rejeitou o “recurso” apresentado pelo primeiro impetrante, de sorte que o PL nº 1.645 não foi enviado ao Plenário da Casa Legislativa, mas à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) para a confecção da redação final, em alegada violação ao devido processo legislativo constitucional.

Alega que “havendo requerimento de 10% dos membros da Câmara dos Deputados, um projeto de lei não pode mais ser apreciado por Comissão, devendo ser discutido e votado exclusivamente pelo Plenário”. Argumenta que o §2º do artigo 132 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD) é incompatível com a Constituição Federal, porquanto “acarreta a renúncia à competência do Plenário da Câmara”.

Desse modo, o ato apontado como coator teria violado o direito líquido e certo dos impetrantes de participar de um devido processo legislativo, tal como encartado nas normas constitucionais e regimentais, na medida em que “não é constitucional que no julgamento do recurso que restabelece a competência do Plenário do Poder Legislativo para discutir e votar projeto de lei, previsto no inciso I, do §2º do art. 58 da Constituição Federal, a Câmara decida se revoga ou não a delegação da competência excepcional às comissões”.

Por fim, a parte impetrante tece os seguintes requerimentos:“a) A concessão de medida liminar, inaudita altera pars, acima

disposta, para sustar ou suspender o trâmite do Projeto de Lei nº 1.645, de 2019, em face da inconstitucionalidade do trâmite do PL e a substanciar o direito líquido e certo dos impetrantes do devido processo legislativo;

b) Ainda liminarmente, a anulação dos atos adotados a partir da Sessão planária de 06 de novembro de 2019, relativamente ao trâmite perante a(s) comissão(ões), com a ordem de envio imediato ao Plenário da Câmara dos Deputados do PL 1645, de 2019, para apreciação e votação;

c) No mérito, seja concedida a ordem para reconhecer a violação do direito dos Autores ao Devido Processo Legislativo Constitucional, confirmando-se a medida liminar;

d) Sejam anulados todos e quaisquer dos atos adotados pela Presidência da Câmara dos Deputados, Comissões e qualquer outro órgão interno da Câmara, tomados posteriormente à interposição do

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recurso/requerimento nº 55, de 2019, do art. 132, §2º do RICD, de modo que seja restabelecido o trâmite constitucional do art. 58 da CF/88, com a apreciação do PL 1645 pelo Plenário da Câmara dos Deputados”.

É o Relatório. DECIDO.Preliminarmente, verifico a legitimidade ativa ad causam da parte

impetrante para deduzir a pretensão veiculada nesta ação mandamental. Com efeito, tratando-se de impugnação direta ao processo de

formação das leis, é imperativo que, para poder-se instaurar a judicial review de medida tão drástica, seja ela suscitada, exclusivamente, por um parlamentar no exercício do mandato.

De fato, a legitimidade circunscreve-se, apenas, àqueles que dispõem do direito público subjetivo à correta observância das cláusulas que compõem o devido processo legislativo. Nesse diapasão, extraio, por relevante, trecho da decisão proferida pelo Min. Celso de Mello nos autos do MS 24.645 MC, DJ 15/09/2003:

“(...) A “ratio” subjacente a esse entendimento jurisprudencial apoia-se na relevantíssima circunstância de que, embora extraordinária, essa intervenção jurisdicional, ainda que instaurada no próprio momento de produção das normas pelo Congresso Nacional, tem por precípua finalidade assegurar, ao parlamentar (e a este, apenas), o direito público subjetivo - que lhe é inerente - de ver elaborados, pelo Legislativo, atos estatais compatíveis com o texto constitucional garantindo-se, desse modo, àqueles que participam do processo legislativo, a certeza de prevalecimento da supremacia da Constituição, excluídos, necessariamente, no que se refere à extensão do controle judicial, os aspectos discricionários concernentes às questões políticas e aos atos “interna corporis”, que se revelam essencialmente insindicáveis RTJ 102/27 RTJ 112/598 - RTJ 112/1023 – RTJ 169/181-182)”. Titulares do poder de agir em sede jurisdicional, portanto, tratando-se de controvérsia constitucional instaurada ainda no momento formativo do projeto de lei ou da proposta de emenda à Constituição, hão de ser os próprios membros do Congresso Nacional, a quem se reconhece, como líquido e certo, o direito público subjetivo à correta observância da disciplina jurídica imposta pela Carta Política, em tema de elaboração das espécies normativas. O parlamentar, fundado na sua condição de partícipe essencial do procedimento de formação das normas estatais, dispõe, por tal razão, da prerrogativa irrecusável de impugnar, em juízo, o eventual descumprimento, pela Casa legislativa, das cláusulas constitucionais que lhe condicionam, no domínio material ou no plano formal, a atividade de positivação dos atos normativos”.

Consectariamente, reconheço a legitimidade ativa ad causam da parte impetrante para questionar o ato do Presidente da Câmara dos Deputados.

Quanto ao mérito, necessário salientar que, tratando de impugnações referentes ao procedimento de elaboração das leis, o Poder Judiciário terá competência para sindicar a constitucionalidade do ato quando o alegado desrespeito derivar diretamente das normas constitucionais ínsitas ao processo legislativo (CRFB/88, arts. 59 a 69).

Destarte, tratando-se de controle jurisdicional unicamente quanto à interpretação de normas regimentais das Casas Legislativas, não é possível que o Judiciário analise e modifique a compreensão conferida internamente às previsões regimentais, por tratar-se de ato classificado como interna corporis. Nesse ponto, oportuno demarcar que esta Suprema Corte já assentou que tais atos não estão sujeitos ao controle judicial, de sorte que sua apreciação deve restringir-se ao âmbito do Poder Legislativo. Nesse sentido, merece colação os seguintes precedentes, in verbis:

Agravo regimental em mandado de segurança. 2. Omissão da Câmara dos Deputados. Não envio de Parecer da CCJ à publicação. 3. Competência exclusiva da casa legislativa para impulso e elaboração da pauta de suas atividades internas. Ato interna corporis. Não sujeito ao controle judicial. Separação de Poderes. Precedentes. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (MS 25144 AgR, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 07/02/2018, DJe 28-02-2018);

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DO PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. FORMA DE CONVOCAÇÃO DE REUNIÃO DE COMISSÃO. INTERPRETAÇÃO DE DISPOSITIVOS REGIMENTAIS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. ATO INTERNA CORPORIS, NÃO SUJEITO AO CONTROLE JUDICIAL. NÃO CABIMENTO DO WRIT. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. O Supremo Tribunal Federal já assentou que os atos classificados como interna corporis não estão sujeitos ao controle judicial (Precedentes: MS 22.183, Redator para o acórdão Ministro Maurício Corrêa, DJ 12/12/1997; MS 26.062-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 4/4/2008; MS 24.356, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 12/9/2003) 2. In casu, restou claro que o ato praticado pelo impetrado, diante da situação fática descrita pelos impetrantes, envolveu a interpretação dos dispositivos regimentais, ficando restrita a matéria ao âmbito de discussão da Câmara dos Deputados. Dessa forma, afigura-se incabível o mandado de segurança, pois não se trata de ato sujeito ao controle jurisdicional (Precedentes: MS 28.010, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 20/5/2009, e MS 33.705 AgR, Rel. Min.Celso de Mello Dje 29/3/2016). 3. Agravo regimental a que se NEGA PROVIMENTO. (MS 31951 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 16/08/2016, DJe 31-08-2016);

EMENTA: CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA. ATOS DO PODER LEGISLATIVO: CONTROLE JUDICIAL. ATO INTERNA

CORPORIS: MATÉRIA REGIMENTAL. I. - Se a controvérsia é puramente regimental, resultante de interpretação de normas regimentais, trata-se de ato interna corporis, imune ao controle judicial, mesmo porque não há alegação de ofensa a direito subjetivo. II. - Mandado de Segurança não conhecido. (MS 24356, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 13/02/2003, DJ 12-09-2003);

EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA IMPETRADO CONTA ATO DO PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, QUE INDEFERIU, PARA FINS DE REGISTRO, CANDIDATURA AO CARGO DE 3º SECRETÁRIO DA MESA, ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO ART. 8º DO REGIMENTO DA CÂMARA E DO § 1º DO ART. 58 DA CONSTITUIÇÃO. 1. Ato do Presidente da Câmara que, tendo em vista a impossibilidade, pelo critério proporcional, defere, para fins de registro, a candidatura para o cargo de Presidente e indefere para o de membro titular da Mesa. 2. Mandado de Segurança impetrado para o fim de anular a eleição da Mesa da Câmara e validar o registro da candidatura ao cargo de 3º Secretário. 3. Decisão fundada, exclusivamente, em norma regimental referente á composição da Mesa e indicação de candidaturas para seus cargos (art. 8º). 3.1 O fundamento regimental, por ser matéria interna corporis, só pode encontrar solução no âmbito do Poder Legislativo, não ficando sujeito à apreciação do Poder Judiciário. 3.2 Inexistência de fundamento constitucional (art. 58, § 1º), caso em que a questão poderia ser submetida ao Judiciário. 4. Mandado de segurança não conhecido, por maioria de sete votos contra quatro. Cassação da liminar concedida. (MS 22183, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. MAURÍCIO CORRÊA, Tribunal Pleno, julgado em 05/04/1995, DJ 12-12-1997).

No caso sub examine, inegável que reputa-se exclusivamente como interna corporis o ato praticado pelo Presidente da Câmara dos Deputados que submeteu ao Plenário da Câmara dos Deputados a apreciação dos “recursos” interpostos por Deputados Federais com fulcro no inciso I, do § 2º do art. 58 da Constituição Federal e § 3º do art. 58 e art. 132, § 2º ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e, diante da votação plenária pela rejeição dos recursos, determinou o prosseguimento da tramitação inicialmente prevista para o Projeto de Lei nº 1.645, de 2019, que foi então enviado à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) para a confecção da redação final.

Deveras, o ato apontado como coator foi tomado com base na interpretação dos arts. 58, § 3º e 132, § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, verbis:

Regimento Interno da Câmara dos Deputados (Resolução nº 17, de 1989)

Art. 58. Encerrada a apreciação conclusiva da matéria, a proposição e respectivos pareceres serão mandados à publicação e remetidos à Mesa até a sessão subsequente, para serem anunciados na Ordem do Dia.

§ 1º Dentro de cinco sessões da publicação referida no caput, poderá ser apresentado o recurso de que trata o art. 58, § 2º, I, da Constituição Federal.

§ 2º Durante a fluência do prazo recursal, o avulso da Ordem do Dia de cada sessão deverá consignar a data final para interposição do recurso.

§ 3º O recurso, dirigido ao Presidente da Câmara e assinado por um décimo, pelo menos, dos membros da Casa, deverá indicar expressamente, dentre a matéria apreciada pelas Comissões, o que será objeto de deliberação do Plenário.

§ 4º Fluído o prazo sem interposição de recurso, ou improvido este, a matéria será enviada à redação final ou arquivada, conforme o caso.

§ 5º Aprovada a redação final pela Comissão competente, o projeto de lei torna à Mesa para ser encaminhado ao Senado Federal ou à Presidência da República, conforme o caso, no prazo de setenta e duas horas.

(...)Art. 132. Apresentada e lida perante o Plenário, a proposição será

objeto de decisão: I – do Presidente, nos casos do art. 114; II – da Mesa, nas hipóteses do art. 115; III – das Comissões, em se tratando de projeto de lei que dispensar a

competência do Plenário, nos termos do art. 24, II; IV – do Plenário, nos demais casos. § 1º Antes da deliberação do Plenário, haverá manifestação das

Comissões competentes para estudo da matéria, exceto quando se tratar de requerimento.

§ 2º Não se dispensará a competência do Plenário para discutir e votar, globalmente ou em parte, projeto de lei apreciado conclusivamente pelas Comissões se, no prazo de cinco sessões da publicação do respectivo anúncio no Diário da Câmara dos Deputados e no avulso da Ordem do Dia, houver recurso nesse sentido, de um décimo dos membros da Casa, apresentado em sessão e provido por decisão do Plenário da Câmara”. (Grifei)

Extrai-se da redação dos indigitados dispositivos que o Regimento Interno da Câmara dos Deputados predica que o recurso de que trata o art. 58, § 2º, I, da Constituição Federal deve ser “apresentado em sessão e provido por decisão do Plenário da Câmara” para que não seja dispensada a competência do Plenário para discutir e votar, globalmente ou em parte, projeto de lei apreciado conclusivamente pelas Comissões. Contrariamente às alegações articuladas pelos impetrantes, as normas regimentais não colidem

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com o disposto no inciso I, do § 2º do art. 58 da Constituição Federal, verbis: Constituição Federal de 1988“Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões

permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

§ 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento,

a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;”. (Grifei)

In casu, a Câmara dos Deputados, na sessão plenária de 6 de novembro de 2019, apreciou o “recurso” apresentado pelo primeiro impetrante com fulcro no inciso I, do § 2º do art. 58 da Constituição Federal e § 3º do art. 58 e art. 132, § 2º ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e decidiu, in verbis:

“O SR. PRESIDENTE (Rodrigo Maia. DEM - RJ) - Está encerrada a votação.

(Pausa.) Resultado da votação: SIM: 131; NÃO: 307. A MATÉRIA SEGUE A TRAMITAÇÃO INICIALMENTE PREVISTA.

(Palmas.) Ficam prejudicados os Recursos de nºs 56 e 60, de 2019” (e-Doc. 5, p. 69).

Na sequência, diante da rejeição do “recurso” por votação plenária da Casa Legislativa, o Presidente da Câmara dos Deputados determinou o prosseguimento da tramitação inicialmente prevista para o Projeto de Lei nº 1.645, de 2019, que foi posteriormente enviado à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) para a confecção da redação final.

Destarte, resta inafastável a constatação de que o procedimento apontado como violado restringe-se à interpretação dos arts. 58, § 3º e 132, § 2º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que regulam o procedimento a ser adotado na hipótese de interposição do recurso previsto no art. 58, § 2º, inc. I, da Constituição Federal.

Deveras, dessume-se que o ato praticado pelo impetrado, diante da situação fática descrita pelos impetrantes, envolveu exclusiva interpretação de dispositivos regimentais, ficando retida a matéria ao âmbito de discussão parlamentar. Nesse sentido é a lição doutrinária de Hely Lopes Meirelles, Arnoldo Wald e Gilmar Ferreira Mendes (Mandado de Segurança e Ações Constitucionais. 35º ed., São Paulo: Malheiros Editores, 2013, p. 35), ao dispor que “atos interna corporis do Legislativo são aquelas deliberações do Plenário, das Comissões ou da Mesa que entendem direta e exclusivamente com as atribuições e prerrogativas da corporação”.

Conclui-se que, in casu, a análise da juridicidade da controvérsia deve ser realizada no âmbito da própria Casa Legislativa, sob pena de ultraje à Separação de Poderes e à independência da Câmara dos Deputados para disciplinar o seu funcionamento de acordo com suas normas regimentais, mormente diante da ausência de previsão constitucional expressa sobre os temas questionados neste feito.

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao presente mandamus, nos termos do art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Prejudicado o exame do pedido de medida cautelar.

Publique-se. Int..Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

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MANDADO DE SEGURANÇA 36.818 (771)ORIGEM : 36818 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINIMPTE.(S) : SYLVIA REGINA CARDOSO ROHAN GAVIAOADV.(A/S) : ANA LUCIA VIANNA DE OLIVEIRA (154798/RJ)IMPDO.(A/S) : TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃOIMPDO.(A/S) : DIVISÃO DE CONCESSÃO E REVISÃO DE PENSÕES

DO MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO: Para que se possa analisar o mérito do presente writ, em caráter definitivo, intime-se a parte Impetrante para prestar esclarecimentos acerca da certidão de casamento juntada aos autos, visto que, apesar de haver sido instituída a pensão por morte em 21.08.1985 (eDOC 1, p. 4), consta do documento que efetivou-se o divórcio apenas em 07.10.1985 (eDOC 6).

Tem-se que os devidos esclarecimentos, acompanhados de documentação comprobatória, são imprescindíveis para a concessão do writ, uma vez que o casamento ou união estável são incompatíveis com o recebimento de pensão por parte da filha solteira maior de 21 (vinte e um anos) com fundamento no art. 5º, parágrafo único, da Lei 3.373/1958.

Fixo, para tanto, nos termos do art. 321, CPC, o prazo de 15 (quinze) dias.

Publique-se. Intime-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 36.819 (772)ORIGEM : 36819 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : REGINALDO TELLES ADAMEADV.(A/S) : REGINALDO TELLES ADAME (106726/RJ)IMPDO.(A/S) : SEGUNDA TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

MANDADO DE SEGURANÇA. ATO COATOR. ACÓRDÃO DA SEGUNDA TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. HIPÓTESE DE NÃO CABIMENTO DO WRIT. AUSÊNCIA DE EXCEPCIONALIDADE CONDUCENTE À ADMISSÃO DA AÇÃO MANDAMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança impetrado por Reginaldo Telles Adame contra ato praticado pela Segunda Turma deste Supremo Tribunal Federal, consubstanciado em acórdão proferido nos autos do Recurso Extraordinário com Agravo nº 1211246.

Narra que o acórdão proferido pela Segunda Turma desta Corte em 11/11/2019 nos autos do ARE nº 1211246, de relatoria do Min. Ricardo Lewandowski, transitou em julgado sem a devida publicação e prazo legal para possível recurso ou manifestação, o que teria violado o direito do impetrante à ampla defesa.

Ao final, pugna pela procedência do pedido para “reconhecer a flagrante ilegalidade” do ato apontado como coator.

É o relatório. DECIDO.No caso sub examine, o writ visa à cassação de acórdão proferido

pela Segunda Turma desta Corte, em sede de embargos de declaração, nos autos do Recurso Extraordinário com Agravo nº 1.211.246. A ata de julgamento ostenta o seguinte teor:

“Decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu dos embargos de declaração, com determinação da certificação do trânsito em julgado do acórdão embargado e da imediata baixa dos autos à origem, nos termos do voto do Relator. Segunda Turma, Sessão Virtual de 1.11.2019 a 8.11.2019”.

A jurisprudência deste Tribunal é invariável ao afirmar o descabimento de mandado de segurança contra atos provenientes de seus membros ou órgãos colegiados no exercício da prestação jurisdicional, porquanto impugnáveis somente pelos recursos próprios ou pela via da ação rescisória, como consectário do sistema processual, na linha dos seguintes precedentes, in verbis:

“PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA EM FACE DE ATO JURISDICIONAL DE MINISTRO, DAS TURMAS OU DO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. NÃO ADMISSIBILIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO”.

(MS 28635 AgR, Relator Min. Teori Zavascki, Tribunal Pleno, DJe de 19/8/2014).

“MANDADO DE SEGURANÇA - IMPETRAÇÃO CONTRA ATO DE CONTEÚDO JURISDICIONAL EMANADO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - INADMISSIBILIDADE - POSSIBILIDADE DE O RELATOR DA CAUSA, NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, DELA NÃO CONHECER MEDIANTE DECISÃO MONOCRÁTICA - LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL DESSE PODER PROCESSUAL DO RELATOR - INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO POSTULADO DA COLEGIALIDADE - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. DESCABIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO JURISDICIONAL EMANADO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. - Não cabe mandado de segurança contra julgamentos impregnados de conteúdo jurisdicional, não importando se monocráticos ou colegiados, proferidos no âmbito do Supremo Tribunal Federal. É que tais decisões, ainda quando emanadas de Ministro-Relator, somente serão suscetíveis de desconstituição mediante utilização dos recursos pertinentes, ou, tratando-se de pronunciamentos de mérito já transitados em julgado, mediante ajuizamento originário da pertinente ação rescisória. Precedentes. PODERES PROCESSUAIS DO MINISTRO-RELATOR E PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. - Assiste, ao Ministro-Relator, competência plena para exercer, monocraticamente, com fundamento nos poderes processuais de que dispõe, o controle de admissibilidade das ações, pedidos ou recursos dirigidos ao Supremo Tribunal Federal. Pode, em conseqüência, negar trânsito, em decisão monocrática, a ações, pedidos ou recursos, quando incabíveis, intempestivos, sem objeto ou, ainda, quando veicularem pretensão incompatível com a jurisprudência predominante na Suprema Corte. Precedentes. - O reconhecimento dessa competência monocrática, deferida ao Relator da causa, não transgride o postulado da colegialidade, pois sempre caberá, para os órgãos colegiados do Supremo Tribunal Federal (Plenário e Turmas), recurso contra as decisões singulares que venham a ser proferidas por seus Juízes”.

(MS 28.097 AgR, Relator Min. Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJe de 1/7/2011).

“MANDADO DE SEGURANÇA. Ato decisório. Impetração contra atos de Ministro do STF. Inadmissibilidade. Não conhecimento. Agravo improvido. Precedentes. Não cabe pedido de mandado de segurança ao Supremo Tribunal Federal contra suas próprias decisões jurisdicionais, inclusive as

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emanadas de qualquer de seus Ministros”. (MS 25.070 AgR, Relator Min. Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJe 8/6/2007).

“DIREITO CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ACÓRDÃO DE TURMA DO S.T.F. 1. É pacífica a jurisprudência do Plenário do Supremo Tribunal Federal, no sentido de que não cabe Mandado de Segurança contra seus acórdãos ou de qualquer de suas Turmas. 2. Além disso, no caso, o acórdão impugnado transitou em julgado, sendo, também por essa razão, inadmissível o writ (Súmula 268). 3. Seguimento negado pelo Relator. Agravo improvido. Decisão unânime do Plenário”. (MS 22.515 AgR, Relator Min. Sydney Sanches, Tribunal Pleno, DJ 4/4/1997).

“MANDADO DE SEGURANÇA. INTERPOSIÇÃO CONTRA ATO DO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE CONCEDERA MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. NEGATIVA DE SEGUIMENTO. PODER DO RELATOR. LEI N. 8038/90, ART. 38. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal orienta-se no sentido da inadmissibilidade de mandado de segurança contra ato jurisdicional da Corte. A tese dos impetrantes da suposta incompetência do relator para denegar seguimento a mandado de segurança, encontra firme repudio neste Tribunal. A Lei 8038/90, art. 38, confere-lhe poderes processuais para, na direção e condução do processo, assim agir. Agravo regimental improvido”. (MS 21.734 AgR, Rel. Min. Ilmar Galvão, Tribunal Pleno, DJ 15/10/1993).

“MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSUAL. DIREITO ELEITORAL. REGRA DA ANTERIORIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ATO OMISSIVO PRATICADO POR MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ALEGADA AUSÊNCIA DE APRECIAÇÃO DE QUESTÃO DE ORDEM. PRETENSÃO DE JUÍZO DE RETRATAÇÃO. DESCABIMENTO DE IMPETRAÇÃO CONTRA ATO JURISDICIONAL PRATICADO POR MEMBRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES DA CORTE. PETIÇÃO INICIAL INDEFERIDA.

1. Inadmissível o mandado de segurança é quando impetrado contra atos provenientes de órgãos colegiados ou de membros individuais, no exercício da prestação jurisdicional, desta Suprema Corte, porquanto, como consectário do sistema processual, impugnáveis somente pelos recursos próprios ou pela via da ação rescisória (MS 27216 AgR, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 18/09/2008; MS 25070 AgR, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 28/03/2007; e MS 26049 AgR, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Tribunal Pleno, julgado em 06/06/2007).

2. In casu, trata-se de mandado de segurança cujo pedido é voltado contra ato omissivo praticado por Ministro desta Suprema Corte, que, supostamente, teria praticado ilegalidade ao não analisar, até o momento, questão de ordem suscitada pelo impetrante em sede de recurso extraordinário, através da qual pretende a retratação de decisão colegiada já proferida no recurso por ele interposto, ao fundamento de que se faria necessária a adaptação do caso à tese posteriormente firmada pelo Pleno, sob o regime da repercussão geral, acerca da regra da anterioridade eleitoral no que pertine à aplicação temporal das disposições da cognominada Lei da Ficha Limpa (Recurso Extraordinário nº 633.703, Rel. Min. Gilmar Mendes).

3. Impetração que não supera o juízo de admissibilidade, porquanto manifestamente incabível o writ para atacar atos praticados por Ministro desta Suprema Corte.

4. Petição inicial indeferida”.(MS 30.599 MC, Rel. Min. Luiz Fux, decisão monocrática, DJe de

16/08/2011).Com efeito, é inequívoco que no decisum hostilizado não há qualquer

excepcionalidade flagrante que justifique a admissão de mandado de segurança contra ato de Ministro do Supremo Tribunal Federal e seus órgãos colegiados.

Ex positis, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, I, do Novo Código de Processo Civil, c/c art. 10 da Lei 12.016/2009, restando prejudicada a análise do pedido de medida liminar.

Publique-se. Intimem-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MANDADO DE SEGURANÇA 36.825 (773)ORIGEM : 36825 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXIMPTE.(S) : EDYJAYME EDUARDO FURTADOADV.(A/S) : VINICIUS CARNEIRO MONTEIRO PAIVA (14445/MS)IMPDO.(A/S) : SECRETARIA JUDICIÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERALADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

MANDADO DE SEGURANÇA. ATO DA SECRETARIA JUDICIÁRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INCOMPETÊNCIA. ART. 102, I, d , DA CF. WRIT A QUE SE NEGA SEGUIMENTO.

DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança, com pedido de medida liminar, impetrado por Edyjayme Eduardo Furtado, contra ato Secretaria Judiciária do Supremo Tribunal Federal, que teria expedido “certidão de

trânsito em julgado de forma prematura”. Aduz o impetrante que tentou protocolar eletronicamente recurso em

face de acórdão prolatado nos autos do Recurso Extraordinário com Agravo nº 1.196.487. Ocorre que “o v. acórdão foi publicado no dia 28/10/2019, no entanto surpreendentemente no dia 07/10/2019 foi certificado o transito e julgado, ou seja 05 (cinco) dias úteis da publicação do acórdão. (...) Na realidade o prazo para o trânsito em julgado do acórdão dar-se-á no dia de 21/11/2019. Pois esse é o dia do prazo final de 15 dias úteis para interposição de recurso”.

Ao final, tece os seguintes requerimentos: “a) seja determinada, liminarmente, a suspensão dos efeitos da

certificação do trânsito em julgado do acórdão quando se sabe que a certidão da Seção de Agravos, de 07 de novembro de 2.019, na qual se baseou está, comprovadamente, equivocada, conforme acima restou bem demonstrado;

(...)d) seja, ao final, concedida a segurança, em definitivo, confirmando-

se a liminar, caso deferida, para declarar a nulidade da certificação de trânsito em julgado que impediu manejo recursal, dentro do prazo de 15 dia úteis, isto porque, comprovadamente, a certidão da Seção de Agravos, de 07 de novembro de 2.019, foi expedida de erroneamente, e consequentemente devolução do prazo recursal de 15 dias úteis para interposição de recurso, tudo em conformidade com as razões acima expendidas, por ser medida de direito e de inteira justiça”.

É o relatório. DECIDO. O art. 102, I, d, da Constituição da República é bastante claro ao

limitar a competência do Supremo Tribunal Federal ao julgamento de mandados de segurança “contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal”.

Evidente, assim, a incompetência desta Corte para a apreciação de mandamus impetrado contra a Secretaria Judiciária do Supremo Tribunal Federal, que agiu com supedâneo na competência que lhe foi atribuída pelo art. 355, § 1º, do Regimento Interno do STF, in verbis:

“Art. 355. À Secretaria do Tribunal incumbe a execução dos serviços administrativos e judiciários, e será dirigida pelo Diretor-Geral, com habilitação universitária em Direito, Administração, Economia ou Ciências Contábeis, nomeado, em Comissão, pelo Presidente, nos termos da lei e depois de sua indicação, por este, ter sido aprovada pela maioria absoluta do Tribunal, em votação secreta. Enquanto não for aprovada a indicação do novo Diretor-Geral, permanecerá no cargo o anterior, salvo se exonerado a pedido ou em virtude de falta funcional que o incompatibilize com essa permanência.

§ 1º A organização da Secretaria do Tribunal, a competência de seus vários órgãos e as atribuições dos secretários, chefes e servidores serão fixadas em ato próprio, pelo Tribunal”.

Embora a autoridade apontada como coatora pertença a esta Corte, o ato que lhe é imputado não pode ser considerado como ato do próprio Supremo Tribunal Federal, mas de autoridade que agiu no limite de suas atribuições, estabelecidas pelo Regimento Interno e pelo Regulamento da Secretaria, o que, quando muito, suscitaria a incidência da Súmula 510 do STF, assim redigida:

“Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial”.

Ex positis, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, I, do Novo Código de Processo Civil, c/c art. 10 da Lei 12.016/2009, restando prejudicada a análise do pedido de medida liminar.

Publique-se. Intimem-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA PETIÇÃO 8.599 (774)ORIGEM : 8599 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : DELTAN MARTINAZZO DALLAGNOLADV.(A/S) : BRUNA CABRAL VILELA (43447/DF) E OUTRO(A/S)REQDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

DESPACHO: Trata-se de ação originária proposta por Deltan Martinazzo Dallagnol em face da União Federal, em que se questiona a validade de decisão proferida por Conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público, que revogou o deferimento para oitiva de testemunha no âmbito de processo administrativo disciplinar em curso perante aquele órgão.

Haja vista a notícia de que já houve o julgamento do PAD/CNMP 1.00898/2018-99, falece o interesse do autor na apreciação da tutela provisória de urgência pleiteada.

Cite-se a União Federal, para apresentação de contestação, no prazo legal.

Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUX

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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RelatorDocumento assinado digitalmente

PRISÃO PREVENTIVA PARA EXTRADIÇÃO 929 (775)ORIGEM : 929 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXREQTE.(S) : GOVERNO DA CORÉIA DO SULEXTDO.(A/S) : CHANG KI PARKADV.(A/S) : ELIANE SOUSA BORGES (28603/CE, 61894/DF)

DECISÃO: O Escritório Central Nacional da Interpol no Brasil, com fundamento no artigo 84, § 2º, da Lei nº 13.445/2017, representou pela prisão cautelar para fins de extradição do nacional sul-coreano CHANG KI PARK, para que responda a processo penal em razão da suposta prática do crime de fraudes financeiras (estelionato).

Narra a representação, verbis (fls. 4):“Segundo as autoridades sul-coreanas, no dia 29.06.2005, em

Incheon, Coreia do Sul, CHANG KI PARK enganou a vítima HAE YONG KIM (46 anos), informando-lhe que havia assinado um contrato de janelas e vidros em Seul no valor de 1,7 bilhão KRW (won sul-coreanos) e que precisaria de algum investimento para pagar custos e materiais, prometendo pagar, por um empréstimo de 60.000.000 KRW, o montante de de 50.000.000 KRW a mais depois de finalizado o projeto de construção. O foragido se apropriou de 7.000.000 KRW da vítima que acreditou nele. Já no 1º.07.2005, CHANG KI PARK usou a mesma estratégia e conseguiu da vítima a quantia de 52.400.000 KRW, auferindo vantagem ilícita no valor de 59.400.000 KRW.

Consta na Difusão Vermelha A-9067/8-2019 que: a) CHANG KI PARK é procurado pela Coreia do Sul para responder a processa criminal por fraude; b) contra o foragido há mandado de prisão expedido no dia 31.01.2017, pela Corte do Distrito de Incheon, Coreia do Sul, identificado pelo nº 2017-1368, assinado por IEE KI HONG; e c) a Coreia do sul dá garantias de que a extradição será solicitada após a prisão do foragido, em conformidade com as leis nacionais ou tratados bilaterais ou multilaterais aplicáveis.”

A Procuradoria-Geral da República, instada a se manifestar, posicionou-se favoravelmente ao deferimento do pedido de prisão preventiva formulado pela INTERPOL.

É o relatório. DECIDO.O art. 84, §2°, da Lei nº 13.445/2017 disciplina a legitimidade da

INTERPOL para representar pela prisão cautelar para fins de extradição, verbis:

“Art. 84. Em caso de urgência, o Estado interessado na extradição poderá, previamente ou conjuntamente com a formalização do pedido extradicional, requerer, por via diplomática ou por meio de autoridade central do Poder Executivo, prisão cautelar com o objetivo de assegurar a executoriedade da medida de extradição que, após exame da presença dos pressupostos formais de admissibilidade exigidos nesta Lei ou em tratado, deverá representar à autoridade judicial competente, ouvido previamente o Ministério Público Federal.

[...]§ 2o O pedido de prisão cautelar poderá ser transmitido à autoridade

competente para extradição no Brasil por meio de canal estabelecido com o ponto focal da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) no País, devidamente instruído com a documentação comprobatória da existência de ordem de prisão proferida por Estado estrangeiro, e, em caso de ausência de tratado, com a promessa de reciprocidade recebida por via diplomática”.

In casu, consta dos autos informação a respeito de mandado de prisão expedido por autoridade judicial argentina, com a autenticidade prevista no § 4º do artigo 87 da Lei n. 13.445/2017, litteris: “O encaminhamento do pedido de extradição ao órgão competente do Poder Executivo confere autenticidade aos documentos”. Ademais, a documentação anexa, relativa à Difusão Vermelha A-9067/8-2019 contra o representado, incluída pelo Escritório Nacional da Interpol na Coreia do Sul, contém todas as informações relativas ao mandado de prisão originário, expedido pela Corte do Distrito de Incheon (nº 2017-1368) bem como ao interesse daquele país em solicitar a extradição na forma legal.

Dessa forma, o pedido preenche os requisitos formais aludidos nos dispositivos supracitados. Os fatos imputados ao requerido encontram-se suficientemente descritos, com indicação de data, local, circunstâncias, bem como dos dispositivos legais pertinentes, havendo, ademais, informações de que o extraditando encontra-se no Estado do Ceará, tendo em vista que já registro de auto de prisão em flagrante lavrado em desfavor do procurado por furto de energia, tendo sido concedida sua liberdade mediante pagamento de fiança.

Por fim, não se encontram, aparentemente, presentes quaisquer das hipóteses obstativas do artigo 82 da Lei nº 13.445/2017.

Ex positis, determino a prisão cautelar para fins de extradição do nacional sul-coreano CHANG KI PARK.

Expeça-se mandado de prisão.Uma vez cumprido o mandado de prisão, esta Corte deverá ser

imediatamente comunicada. Igualmente, deverá a República da Coreia ser cientificada do ato, para os fins do que disposto no art. 84, §3º, da Lei n.

13.445/2017. Cumprida a decisão, publique-se.Brasília, 20 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 31.846 (776)ORIGEM : 31846 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : AEC CENTRO DE CONTATOS S/AADV.(A/S) : JOAO LUIZ JUNTOLLI (69339/MG, 20550-A/PB, 419935/

SP) E OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : LUCIANA FARIA CAMPOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHOPROCESSO – SANEAMENTO.1. A Secretaria Judiciária certificou que a correspondência remetida à

interessada Luciana Faria Campos, na pessoa do advogado Adriano Mariano Alves da Costa, com endereço na Rua Tupinambás, nº 360, Sala 903, Belo Horizonte/MG, CEP 30120-070, foi devolvida com a anotação “mudou-se”.

2. A reclamante deve informar o local onde possa ser encontrada, para ciência desta reclamação.

3. Publiquem.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 33.122 (777)ORIGEM : 33122 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : GOIÁSRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : NATANAEL CAETANO DO NASCIMENTOADV.(A/S) : TATIANA BASSO PARREIRA (38154/GO)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE GOIÁSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : ROBERTA SOARES DE BRITOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : ARISTOTELES DE LACERDA NETOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : RAFAEL DE ALMEIDA BARROSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, na qual se sustenta que o ato judicial ora questionado – emanado do E. Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiás (Processo nº 0600019- -06.2017.6.09.0000) – teria desrespeitado “(...) a tese jurídica das decisões vinculantes das ADIs 1817, 1082, 4307, 1063, ADO 22 EMB. DECL e do RE 730.462 de repercussão geral reconhecida do STF já transitadas em julgado, bem como da Súmula Vinculante 10 do STF (...)”.

Sustenta-se, em síntese, que o órgão judiciário reclamado, ao analisar o pleito formulado pelo ora reclamante perante aquela Egrégia Corte Regional eleitoral, “(...) extinguiu o processo e a ação sem resolução do mérito, sem apreciar, enfrentar ou refutar as provas plenas produzidas que atestam em absoluto a nulidade insanável, e que o processo de registro da coligação admitiu provas obtidas por meios ilícitos, o que é inadmissível ao teor do mérito do art. 5º, LVI, § 1º, da CF/88” (grifei).

Sendo esse o contexto, passo a apreciar a situação exposta nesta ação reclamatória. E, ao fazê-lo, observo que o exame dos fundamentos subjacentes à presente causa leva-me a reconhecer a inexistência, na espécie, de situação caracterizadora de desrespeito à autoridade dos julgamentos e da súmula vinculante invocados como parâmetros de controle, eis que a decisão reclamada limitou-se a confirmar a decisão monocrática impugnada que havia julgado extinto, sem resolução de mérito, por razões de índole meramente processual, o pedido formulado pela parte ora reclamante.

O conteúdo estritamente processual que qualifica a decisão reclamada assume relevo na apreciação, por esta Suprema Corte, da própria viabilidade do instrumento da reclamação, considerada a conduta que a parte reclamante atribui ao E. Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiás.

Com efeito, o ato judicial ora impugnado não consubstancia julgamento de mérito, o que – observado o contexto delineado nos presentes autos – inviabiliza o próprio conhecimento desta reclamação.

A análise da decisão ora questionada evidencia que o órgão judiciário reclamado, em referido julgamento, sequer apreciou o “meritum causae”, limitando-se, na realidade, à confirmação, em sede de embargos de declaração, do acórdão que manteve o julgamento monocrático que extinguiu, sem resolução de mérito, a “ação declaratória de nulidade” ajuizada pelo ora reclamante:

“AGRAVO REGIMENTAL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 159

DE ATO JURÍDICO – COMISSÃO PROVISÓRIA DO PARTIDO POLÍTICO – CONSTITUIÇÃO – INOBSERVÂNCIA DAS REGRAS ESTATUTÁRIAS – MATÉRIA RELATIVA A REGISTRO DE CANDIDATURA – DRAP TRANSITADO EM JULGADO – EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO – AGRAVO DESPROVIDO.

1. ‘O vício na constituição de diretório de partido político deve ser alegado na fase do registro dos candidatos, porque não constitui matéria constitucional e sujeita-se à preclusão’ (Ac. nº 4.422, de 9.12.2003, rel . Min. Fernando Neves.)

2. Transitado em julgado o DRAP – Demonstrativo de Regularidade dos Atos Partidários – da Coligação, é inviável o revolvimento da matéria que deveria ter sido objeto de impugnação na fase do registro de candidatura.

3. Agravo desprovido.”(Pet 0600019-06.2017.6.09.0000/GO, Rel. Juiz LUCIANO MTANIOS

HANNA – grifei)Não há, portanto, como imputar ao E. Tribunal Regional Eleitoral do

Estado de Goiás, considerado o teor da decisão impugnada, qualquer gesto de insubmissão aos paradigmas de confronto ora invocados, pois – insista-se – aquele órgão judiciário, ao proferir o ato reclamado, não apreciou, para o fim de julgamento da causa, o mérito do pedido deduzido pela parte reclamante.

Essa circunstância que venho de enfatizar torna inteiramente aplicável à espécie a jurisprudência desta Suprema Corte que, firmada na análise de questões idênticas à que ora se examina (Rcl 2.311-AgR/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE – Rcl 4.843/AL, Rel. Min. CEZAR PELUSO, v.g.), já deixou assentado não ser cabível o instrumento da reclamação se a decisão que se alega desrespeitada não julgou o mérito da controvérsia, limitando-se, ao contrário, como ocorreu no presente caso, à simples verificação dos requisitos formais de conhecimento da ação:

“PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. SUCEDÂNEO DE RECURSO OU AÇÃO CABÍVEL. DECISÃO DO TRIBUNAL QUE NÃO APRECIOU O MÉRITO DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE. VIA PROCESSUAL INADEQUADA.

1. A Reclamação não pode servir como sucedâneo de recursos ou ações cabíveis e eventualmente não utilizadas. Precedente [AgR-RCL n. 1.852, Relator o Ministro MAURÍCIO CORRÊA, DJ 08.02.2002].

2. O uso da reclamação é inviável quando o Tribunal não se pronunciou sobre o mérito da causa, hipótese em que não há identidade ou similitude de objeto entre o ato impugnado e a decisão tida por desrespeitada. Precedente [RCL n. 3.768, Relator o Ministro CELSO DE MELLO, DJ 20.10.2005].

3. Agravo regimental a que se nega provimento.”(Rcl 3.960-AgR/RJ, Rel. Min. EROS GRAU – grifei)Cumpre referir, ainda, que, para efeito de adequada utilização do

instrumento constitucional da reclamação, faz-se necessária a existência de relação de identidade (ou, pelo menos, de similitude) entre a situação alegadamente configuradora de desrespeito à autoridade de decisão ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e o conteúdo do ato decisório invocado como paradigma.

Tal asserção é feita em face da própria jurisprudência desta Suprema Corte, eis que, como se sabe, a admissibilidade da reclamação, na hipótese de alegado desrespeito à autoridade de decisão ou de súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal, supõe, entre outros requisitos, a existência de identidade material entre o ato de que se reclama e o paradigma invocado pela parte reclamante (Rcl 2.899/SP, Rel. Min. AYRES BRITTO – Rcl 2.974/RN, Rel. Min. AYRES BRITTO – Rcl 3.293/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – Rcl 3.463/SP, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – Rcl 4.072/PB, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 4.551-AgR/SP, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, v.g.).

Como vem sendo ressaltado, analisada a questão em face do contexto ora exposto, não há relação de identidade (ou de similitude) material entre, de um lado, as decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal e a Súmula Vinculante nº 10 – invocadas como paradigmas de confronto – e, de outro, a conduta ora imputada ao E. Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiáis, que consubstancia simples juízo de incognoscibilidade de determinado recurso, estranho, portanto, ao próprio mérito do litígio.

Impende destacar, finalmente, um outro aspecto que, assinalado em sucessivas decisões desta Corte, afasta a possibilidade jurídico-processual de emprego da reclamação, notadamente naqueles casos em que a parte reclamante busca a revisão de certo ato decisório, por entendê-lo incompatível com a jurisprudência do Supremo Tribunal. Refiro-me ao fato de que, considerada a ausência, na espécie, dos pressupostos legitimadores do ajuizamento da reclamação, este remédio constitucional não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto desta Suprema Corte.

A reclamação, como se sabe, reveste-se de múltiplas funções, tal como revelado por precedentes desta Corte (RTJ 134/1033, v.g.) e definido pelo novo Código de Processo Civil (art. 988), as quais, em síntese, compreendem (a) a preservação da competência global do Supremo Tribunal Federal, (b) a restauração da autoridade das decisões proferidas por esta Corte Suprema e (c) a garantia de observância da jurisprudência vinculante

deste Tribunal Supremo (tanto a decorrente de enunciado sumular vinculante quanto a resultante dos julgamentos da Corte em sede de controle normativo abstrato), além de atuar como expressivo meio vocacionado a fazer prevalecer os acórdãos deste Tribunal proferidos em incidentes de assunção de competência.

Isso significa, portanto, que a reclamação não se qualifica como sucedâneo recursal, nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, nem traduz meio de uniformização de jurisprudência, eis que tais finalidades revelam-se estranhas à destinação subjacente à instituição dessa medida processual, consoante adverte a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. RECLAMAÇÃO: NÃO É SUCEDÂNEO DE RECURSO OU DE AÇÃO RESCISÓRIA.

I. – A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de recurso ou de ação rescisória.

II. – Reclamação não conhecida.”(RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, Pleno – grifei)“Não cabe reclamação destinada a invalidar decisão de outro

Tribunal, que haja porventura divergido da jurisprudência do Supremo Tribunal, firmada no julgamento de causa diferente, mesmo em se tratando de controvérsias de porte constitucional.

Também não é a reclamação instrumento idôneo de uniformização de jurisprudência, tampouco sucedâneo de recurso ou rescisória, não utilizados tempestivamente pelas partes.”

(Rcl 724-AgR/ES, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI, Pleno – grifei)“O despacho acoimado de ofender a autoridade da decisão do

Supremo Tribunal Federal negou seguimento, por razões processuais suficientes, ao recurso ordinário interposto contra acórdão em mandado de segurança. Por esse fundamento não é cabível reclamação, eis que a decisão da Corte Maior não cuida da matéria.

.......................................................................................................A reclamação não pode servir de sucedâneo de recursos e ações

cabíveis, como decidiu esse Plenário nas Rcl Ag.Rg. 1852, relator Maurício Corrêa, e Rcl Ag.Rg. 724, rel. Min. Octavio Gallotti. (…).”

(Rcl 1.591/RN, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Pleno – grifei)“AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. AFRONTA À DECISÃO

PROFERIDA NA ADI 1662-SP. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE OU SIMILITUDE DE OBJETOS ENTRE O ATO IMPUGNADO E A EXEGESE DADA PELO TRIBUNAL.

.......................................................................................................A questão da responsabilidade do Estado pelas dívidas da instituição

financeira estatal revela tema afeto ao processo de execução que tramita na Justiça do Trabalho, não guardando pertinência com o objeto da presente ação. A reclamação não pode servir de sucedâneo de outros recursos ou ações cabíveis.”

(Rcl 1.852-AgR/RN, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, Pleno – grifei)“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECLAMAÇÃO.

CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS NOVOS. RECLAMAÇÃO UTILIZADA COMO SUCEDÂNEO RECURSAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

.......................................................................................................3. O instituto da Reclamação não se presta para substituir recurso

específico que a legislação tenha posto à disposição do jurisdicionado irresignado com a decisão judicial proferida pelo juízo ‘a quo’.

.......................................................................................................5. Agravo regimental não provido.”(Rcl 5.465-ED/ES, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Pleno – grifei)“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. A RECLAMAÇÃO

NÃO É SUCEDÂNEO DE RECURSO PRÓPRIO. RECURSO IMPROVIDO.I – A reclamação constitucional não pode ser utilizada como

sucedâneo de recurso próprio para conferir eficácia à jurisdição invocada nos autos da decisão de mérito.

.......................................................................................................III – Reclamação improcedente.IV – Agravo regimental improvido.”(Rcl 5.684-AgR/PE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Pleno –

grifei)“– O remédio constitucional da reclamação não pode ser utilizado

como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. (…).”

(Rcl 6.534-AgR/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Sendo assim, e em face das razões expostas, nego seguimento à

presente reclamação (CPC, art. 932, VIII, c/c o RISTF, art. 21, § 1º), restando prejudicada, em consequência, a apreciação do pedido de medida liminar.

Arquivem-se estes autos.Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 33.989 (778)ORIGEM : 33989 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 160

PROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : CEMIG DISTRIBUICAO S.AADV.(A/S) : AMANDA VILARINO ESPINDOLA SCHWANKE (106751/

MG, 321740/SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : VORNEI PEREIRA DA SILVAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. BUSCA POR INFORMAÇÕES DO BENEFICIÁRIO NECESSÁRIAS À CONCRETIZAÇÃO DE SUA CITAÇÃO. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES ACESSÍVEIS AO PODER JUDICIÁRIO. DEFERIMENTO PARCIAL DO PEDIDO.

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pela CEMIG Distribuição S/A contra acórdão proferido pela 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região nos autos do Processo 0001099-12.2013.5.03.0011, por suposta ofensa à Súmula Vinculante 10 e à autoridade da decisão proferida por esta Corte na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 324.

Em 18/09/19, diante da informação de que os Correios envidaram três tentativas malsucedidas para a citação do beneficiário Vornei Pereira da Silva (Doc. 20), determinei a intimação da reclamante para que informasse o endereço correto da parte beneficiária, tendo sido informado o mesmo endereço já constante dos autos.

Em 19/11/2019, em face de certidão informando que a advogada constituída pela parte no processo de origem, Dr. Luzia Francisca Gonçalves Ferreira, OAB/MG 58.998, mudou-se do endereço apontado como seu domicílio (Doc. 23), determinei novamente a intimação da reclamante para que, no prazo de 10 (dez) dias, informasse o endereço correto da parte beneficiária ou de sua advogada constituída.

Por intermédio da Petição STF 73.487/2019, a reclamante informa o mesmo endereço já constante dos autos, discorre que desconhece outro endereço e requer “sejam oficiados órgãos públicos e concessionárias de serviços públicos para que informem os endereços constantes de seus cadastros, conforme o art. 256, § 3º, do Código de Processo Civil”.

É o relatório. DECIDO.Ab initio, esclareço que é obrigação da reclamante informar o

endereço correto da parte beneficiária, a fim de que sua citação possa ser concretizada, na forma do artigo 989, inciso III, do Código de Processo Civil, com vistas à perfectibilização dos corolários do contraditório e da ampla defesa.

Quanto às buscas pleiteadas pela reclamante, assevere-se que uma pesquisa ampla e irrestrita em órgãos públicos e concessionárias de serviços públicos poderá influir na localização de dados privados para além do endereço e eventuais ativos financeiros de devedores, objetivo diverso do aqui requerido, motivo pelo qual a busca, nesses sistemas específicos, não deve ser acolhida.

Contudo, quanto aos demais sistemas de busca colocados à disposição do Poder Judiciário, os quais não implicam na exposição irrestrita das partes procuradas, legítima se mostra a requisição da CEMIG.

Ex positis, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido formulado pela reclamante na Petição nº STF 73.487/2019, para que a busca pelo endereço atualizado do beneficiário, Vornei Pereira da Silva, realize-se junto aos sistemas Infojud, WEBSERVICE e SIEL.

Publique-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 34.652 (779)ORIGEM : 34652 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : AEC CENTRO DE CONTATOS S/AADV.(A/S) : JOAO LUIZ JUNTOLLI (69339/MG, 20550-A/PB, 419935/

SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : VERINES DA PAIXAO SILVAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL

DESPACHO1. Em 18.9.2019, deferi o pedido de citação por edital de Verines da

Paixão Silva, tendo em vista o esgotamento das diligências para localizar o endereço da parte beneficiária da reclamação.

2. Em 25.11.2019, a Secretaria Judiciária do Supremo Tribunal Federal certificou não ter havido manifestação quanto ao despacho de 29.8.2019.

3. Intime-se a Defensoria Pública da União para assistir Verines da Paixão Silva no presente feito (art. 72, II e parágrafo único, do CPC/15).

Publique-se.

Brasília, 25 de novembro de 2019.Ministra Rosa Weber

Relatora

RECLAMAÇÃO 35.873 (780)ORIGEM : 35873 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : MUNICIPIO DE VARGEM GRANDE PAULISTAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE VARGEM

GRANDE PAULISTARECLDO.(A/S) : RELATOR DO AI Nº 2123422-17.2019.8.26.0000 DO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : SOELI APARECIDA VALERIO RAMOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : DANILO SILVEIRA RAMOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

Trata-se de reclamação com pedido de medida liminar ajuizada pelo Município de Vargem Grande Paulista, em face do Relator do AI 212322-17.2019.8.26.0000 do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, cuja decisão teria afrontado a autoridade do Supremo Tribunal Federal e desrespeitado a eficácia da Súmula Vinculante 13 .

Em 16/7/2019, foi deferida a liminar requerida para suspender os efeitos da decisão que deferiu a tutela liminar da ACP 1000933-70.2019.8.26.0654, bem como da decisão que a confirmou nos autos do AI 2123422-17.2019.8.26.0000 e foram solicitadas informações ao Tribunal paulista.

A Secretaria Judiciária certifica que não foram recebidas as informações solicitadas ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por meio do Ofício 13654/2019.

Reitere-se o pedido de informações ao Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

Após, ouça-se o Procurador-Geral da República.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

RECLAMAÇÃO 35.929 (781)ORIGEM : 35929 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PIAUÍRELATORA :MIN. ROSA WEBERRECLTE.(S) : MUNICIPIO DE PEDRO LAURENTINOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE PEDRO

LAURENTINORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 22ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : ISANHA DE MOURA SAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL. ALEGADA AFRONTA À AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA NA ADI 3.395-MC/DF. AUSÊNCIA DE ADERÊNCIA ESTRITA.

Vistos etc.1. Trata-se de reclamação constitucional, com pedido de medida

liminar, ajuizada por Município de Pedro Laurentino, com fulcro no art. 102, I, “l” da Constituição Federal, bem como no art. 156 e seguintes do RISTF, em face de decisão proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, nos autos do Processo nº 0000433-25.2018.5.22.0102, mediante a qual rejeitada a arguição de incompetência absoluta da Justiça do Trabalho para o processamento e julgamento da demanda.

2. O reclamante sustenta ofensa à autoridade do julgamento da ADI 3.395-MC/DF, ao argumento de que declarada a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar demanda que trata de relação jurídico-administrativa decorrente de contratação temporária de ex-servidor público municipal.

3. Requer seja concedida medida liminar para suspender o curso do processo até julgamento do mérito da presente reclamação. Pede, por fim, seja declarada a incompetência da Justiça do Trabalho para o processamento do feito e determinada a remessa dos autos à Justiça Comum.

4. Deixo de determinar a intimação da autoridade reclamada para prestar informações, na medida em que os documentos juntados no processo são suficientes para análise do feito, bem como do Procurador-Geral da República, em razão do caráter reiterado da matéria versada nesta demanda.

É o relatório. Decido.1. A reclamação prevista nos arts. 102, I, “l” e 103-A, § 3º, ambos da

Constituição Federal, é cabível nos casos de usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal, descumprimento de autoridade de decisão proferida por esta Corte com efeito vinculante ou desobediência à súmula vinculante.

2. Após a redação conferida pela EC 45/2004 ao art. 114, I, da Carta da República, ao julgamento da medida cautelar, na ADI 3.395, o Pleno desta

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 161

Casa foi chamado a balizar os contornos do alcance da competência da Justiça do Trabalho, em decisão assim ementada:

“EMENTA: INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação. Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da República não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária” (ADI 3.395-MC, Pleno, rel. Min. Cezar Peluso, DJ 10.11.2006).

3. Extraio do relatório da ADI 3.395 a síntese da problemática examinada naquela oportunidade:

“Em primeiro lugar, sustenta a autora padecer a norma de inconstitucionalidade formal. A proposta de emenda, aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados (nº 96/1992), conferiu-lhe a seguinte redação:

‘Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de

direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios’.

O Senado Federal aprovou-lhe o texto, também em dois turnos, com o seguinte acréscimo: “exceto os servidores ocupantes de cargos criados por lei, de provimento efetivo ou em comissão, incluídas as autarquias e fundações públicas dos referidos entes da federação” (PEC 29/2000).

À norma promulgada, no entanto, suprimiu-se o trecho acrescentado pelo Senado, resultando a redação final idêntica àquela aprovada na Câmara dos Deputados.

Diante desse quadro, afirma a AJUFE ter sido violado o disposto no art. 60, § 2º, da Constituição Federal, uma vez que o texto promulgado não foi efetivamente aprovado pelas duas Casas legislativas (fls. 16 e ss.).

Em caráter subsidiário, a autora alega a necessidade de se conferir ao art. 114, inc. I, interpretação conforme à Constituição da República, para que se excluam do seu âmbito material de abrangência os conflitos que envolvam ‘servidores ocupantes de cargos criados por lei, de provimento efetivo ou em comissão, incluídas as autarquias e fundações públicas dos entes da federação’ e o Poder Público”.

4. A inconstitucionalidade formal resultou afastada, por maioria, e, também por votação majoritária, concluiu esta Corte pela necessidade de referendar a liminar concedida pelo Min. Nelson Jobin - durante o período de férias -, nos termos do voto do Ministro Relator, Cezar Peluso, verbis:

“A necessidade de se definir a interpretação do art. 114, inc. I, acrescido pela Emenda Constitucional nº 45/2004, conforme à Constituição da República, é consistente.

O Supremo Tribunal Federal já decidiu, no julgamento da ADI nº 492 (Rel. Min. Carlos Velloso, DJ de 12.03.93), ser inconstitucional a inclusão, no âmbito de competência da Justiça do Trabalho, das causas que envolvam o Poder Público e seus servidores estatutários. A razão é porque entendeu alheio ao conceito de “relação de trabalho” o vínculo jurídico de natureza estatutária, vigente entre servidores públicos e a Administração.

(...)A decisão foi que a Constituição da República não autoriza conferir à

expressão relação de trabalho alcance capaz de abranger o liame de natureza estatutária que vincula o Poder Público e seus servidores. Daí ter-se afirmado a incompetência da Justiça do Trabalho para julgar litígios entre ambos.

Ora, ao atribuir à Justiça do Trabalho competência para apreciar ‘as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios’, o art. 114, inc. I, da Constituição não incluiu, em seu âmbito material de validade, as relações de natureza jurídico-administrativa dos servidores públicos.

Logo, é pertinente a interpretação conforme à Constituição, emprestada pela decisão liminar, diante do caráter polissêmico da norma.

E, à sua luz, perde força o argumento de inconstitucionalidade formal. A redação dada pelo Senado Federal à norma e suprimida à promulgação em nada alteraria o âmbito semântico do texto definitivo. Afinal, apenas tornaria expressa, naquela regra de competência, a exceção relativa aos servidores públicos estatutários, que o art. 114, inc. I, já contém implicitamente, ao referir-se só a “ações oriundas da relação de trabalho”, com a qual não se confunde a relação jurídico-administrativa (ADI nº 492, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ de 12.03.93)”.

5. Nesse contexto decisório, tendo a liminar sido referendada nos termos do voto do Relator, há afronta à decisão proferida na ADI 3.395-MC quando reconhecida a competência da Justiça do Trabalho em feitos nos quais caracterizada relação de natureza estatutária mantida entre os servidores e a Administração Pública, vale dizer, decorrentes da investidura do servidor em cargos criados por lei, efetivos ou em comissão ou, segundo alguns julgados desta Casa - entendimento do qual não compartilho -, nas hipóteses do art. 37, IX, da Constituição Federal e de complementação de aposentadoria proposta por ex-empregados da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) ou suas subsidiárias, o que em absoluto é o caso dos autos.

6. Eis o teor da decisão ora impugnada, proferida em julgamento de reclamação trabalhista, na fração de interesse (grifei):

“EMENTA: ENTE PÚBLICO. CONTRATO NULO. COMPETÊNCIA DA

JUSTIÇA DO TRABALHO. Empregado admitido sem concurso não se enquadra no regime estatutário aplicável aos servidores contratados validamente pelo ente público, razão pela qual persiste a competência da Justiça obreira para apreciar a lide, diante da natureza trabalhista do vínculo irregular estabelecido entre as partes.

[...] SERVIDOR PÚBLICO. ADMISSÃO SEM CONCURSO. NÃO INSERÇÃO EM REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO BIENAL. NÃO CONFIGURAÇÃO. Na jurisprudência do TST, materializada pela Súmula nº 382 do TST, havendo conversão do regime jurídico, essa situação equipara-se à hipótese de extinção contratual, atraindo a incidência da prescrição bienal. No caso, conforme tópico em que se tratou da competência, não foi reconhecida a inserção do reclamante em regime jurídico-administrativo, ante a ausência do requisito da prévia aprovação em concurso público. Nesse contexto, inaplicável a Súmula nº 382 do TST, não havendo que se falar em prescrição bienal. Ademais, o termino do contrato de trabalhado ocorreu em 10/2016 tendo sido a ação ajuizada em maio de 2018, não tendo que se falar em prescrição bienal também quanto a esse fato.

CONTRATO NULO. EFEITOS. A contratação de servidor sem a prévia aprovação em concurso público (inciso II do art. 37 da CF) acarreta a nulidade contratual, sendo devidas ao trabalhador as parcelas previstas na Súmula 363 do TST.

PRELIMINARES INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO É incontroverso que a parte reclamante iniciou a prestação de serviços em março/2005, sem a prévia aprovação em concurso público para a função de AUXILIAR DE PROFESSORA, sendo demitido sem justa causa em outubro/2016. Nesse contexto, conforme julgados do Supremo Tribunal Federal, entendo que a Justiça do Trabalho não detém competência para apreciar a presente demanda. Todavia, a fim de prestigiar a segurança jurídica, adoto a jurisprudência dominante neste TRT no sentido de que a natureza do vínculo havido entre as partes é empregatícia, vez que não restou demonstrada a admissão da parte recorrida em cargo público, criado por lei e mediante aprovação prévia em concurso ou a sua contratação em regime especial temporário, motivada por necessidade urgente do reclamado, tampouco nomeação da parte autora para exercício de cargo em comissão. Portanto, o objeto da reclamação trabalhista advém de contrato nulo pactuado sem o necessário concurso público (exigência do artigo 37, II, da Constituição Federal de 1988), fato impeditivo da inclusão da reclamante na categoria dos estatutários do ente público. Não estando a parte reclamante incluída no rol dos participantes de regime próprio, o regime jurídico ao qual está submetida é necessariamente o da CLT. De consequência, a parte reclamante não pode ser considerada estatutária, pois a inserção nesse regime exige a prévia aprovação em concurso público, conforme já decidiu o E. STF, no julgamento da ADI-1150/RS, de acordo com a ementa a seguir transcrita: [...]

Assim, conclui-se que a presente hipótese não se amolda ao teor das decisões do E. STF proferidas na ADIN nº 3395-6, na ADIN nº 2135, no Recurso Extraordinário nº 573202 e na Rcl 5.361. Dessa forma, não é possível se operacionalizar a transmudação do regime geral para o estatutário sem a observância do requisito da prévia aprovação em concurso público. Diante disso, a Justiça do Trabalho é a competente para apreciar o presente feito na sua integralidade. Rejeita-se, portanto, a preliminar em comento”.

7. Da análise do ato decisório impugnado, verifico fixada a competência da Justiça do Trabalho para o processamento da demanda, ao fundamento de que o caso dos autos não se enquadra em nenhuma das modalidades de contratação administrativa (investidura por concurso público, cargo em comissão ou contratação temporária). Consignou o Juízo de origem a falta de ingresso por concurso público, nomeação para cargo em comissão ou prova de celebração de contrato temporário.

8. Não há, dessa forma, identidade material entre o paradigma invocado e a decisão reclamada, o que inviabiliza a reclamação, manifesto o seu descabimento.

9. Colho, nessa linha de argumentação jurídica, precedente da 2ª Turma:

“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. ADI-MC 3395. PLEITO FUNDADO EM DIREITOS ASSEGURADOS PELA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. 1. É improcedente a reclamação quando o ato reclamado não contraria a decisão proferida na ADI-MC 3395. 2. A apuração da competência material para o julgamento da demanda não pode depender de instrução probatória, devendo ser verificada no momento da propositura da ação, em observância ao disposto no artigo 43 do Código de Processo Civil de 2015. 3. Agravo regimental, interposto em 23.06.2016, a que se nega provimento”. (Rcl 23.634 AgR/MA, Rel. Min. Edson Fachin, 2ª Turma, DJe 19.5.2017).

10. Nesse contexto, forte no art. 21, § 1º, do RISTF, nego seguimento à presente reclamação.

Publique-se. Brasília, 30 de setembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECLAMAÇÃO 36.414 (782)ORIGEM : 36414 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 162

PROCED. : PERNAMBUCORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : EFICAZ ENERGIA E SERVICOS LTDAADV.(A/S) : ANTONIO CLETO GOMES (8092A/AL, A1350/AM, 5864/

CE, 37845/DF, 19619-A/MA, 00684/PE, 16014/PI, 213328/RJ, 383461/SP)

RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 6ª REGIAOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : LEANDRO LOURENCO DE SANTANA SILVAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃORECLAMAÇÃO – INADEQUAÇÃO – SEGUIMENTO – NEGATIVA.1. O assessor Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes

informações:Eficaz Energia e Serviços Ltda. assevera haver o Plenário do Tribunal

Regional do Trabalho da 6ª Região, na ação rescisória nº 0000217-89.2019.5.06.0000, olvidado o decidido na arguição de descumprimento de preceito fundamental nº 324 e, sob ângulo da repercussão geral, no recurso extraordinário nº 958.252.

Segundo narra, ex-empregado ajuizou ação – nº 0000961-04.2017.5.06.0211 – contra si e Companhia Energética de Pernambuco, esta na posição de tomadora dos serviços, visando, ante suposta ilicitude da terceirização verificada, a formação de vínculo diretamente com a concessionária e a observância das respectivas normas coletivas. Realça a parcial procedência do pedido, sendo declarada irregular a intermediação de mão de obra, mantida a óptica em sede de recurso ordinário. Interposto recurso de revista, foi inadmitido. Agravo de instrumento não obteve êxito, sobrevindo o trânsito em julgado. Destaca a formalização de rescisória, na qual postulada, em caráter liminar, o afastamento da execução. Não acolhido pedido, diz do insucesso de agravo interno a seguir formalizado.

Aponta contrariedade ao entendimento adotado na arguição de descumprimento de preceito fundamental nº 324 e no recurso extraordinário nº 958.252. Sustenta haver o Pleno declarado lícita a terceirização de toda atividade, meio ou fim, assentando não configurada relação de emprego entre a contratante e o empregado da prestadora dos serviços. Eis a tese fixada no mencionado extraordinário:

É licita a terceirização ou qualquer outra forma de divisão do trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto social das empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa contratante.

Assinala alcançada a coisa julgada, no processo de conhecimento, em momento posterior ao da decisão proferida no aludido processo objetivo. Evoca os artigos 102, § 2º, da Constituição Federal e 927, inciso I, do Código de Processo Civil.

Requer, no campo precário e efêmero, a suspensão do acórdão impugnado e do curso da execução. Busca, alfim, a confirmação da providência e a cassação do ato reclamado.

Por meio da petição/STF nº 52.019/2019, a reclamante anexou cópia do ato atacado.

2. Relativamente ao proclamado no recurso extraordinário nº 958.252, a análise da parte final do artigo 988, § 5º, inciso II, do Código de Processo Civil revela que o cabimento da reclamação, buscando ver assentada erronia no tocante à sistemática da repercussão maior, está condicionado ao esgotamento das instâncias ordinárias, o que somente ocorre quando apreciado agravo interposto em face de eventual inadmissão de extraordinário. O requisito não foi atendido, porquanto direcionada a irresignação contra pronunciamento do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região em agravo interno formalizado ante indeferimento de tutela provisória em ação rescisória.

O Pleno, ao declarar procedente o pedido veiculado na arguição de descumprimento de preceito fundamental nº 324, firmou tese no sentido da licitude da a terceirização de toda e qualquer atividade, meio ou fim, não se configurando relação de emprego entre a contratante e empregado da contratada. A leitura do acórdão questionado evidencia não estar em jogo o tema de fundo, concernente à intermediação de mão de obra. No referido pronunciamento, o Tribunal reclamado limitou-se a assentar não preenchidos os pressupostos para o implemento de tutela provisória na rescisória. Confiram a ementa confeccionada:

AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO RESCISÓRIA. PEDIDO DE SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DA DECISÃO RESCINDENDA. PROBABILIDADE DO DIREITO NÃO EVIDENCIADA. A agravante persegue a reforma da decisão que indeferiu a concessão de tutela provisória, a qual foi requerida com o intuito de suspender a execução da sentença proferida nos autos da reclamação trabalhista de origem, em face de suposta violação aos arts. 97, 102, §2º, e 175, da CF/88, aos arts. 489, §1º, e 927, I, do CPC, e ao art. 25, §1º, da lei n.º 8.987/95. Sucede que, em sede de análise perfunctória, constatou-se que a agravante não se desvencilhou do encargo probatório de evidenciar a probabilidade do direito perseguido, pelo que não preenchidos os requisitos necessários à concessão da tutela provisória requestada. Inteligência do art. 969, do CPC, e da Súmula 405, do C. TST. Agravo regimental improvido.

(Ação rescisória nº 0000217-89.2019.5.06.0000, Plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, relatora a juíza convocada Martha Cristina

do Nascimento Cantalice, acórdão publicado em 3 de julho de 2019.)Surge ausente a identidade material entre o ato atacado e o decidido

no mencionado processo objetivo.3. Nego seguimento à reclamação.4. Publiquem.Brasília, 19 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 36.828 (783)ORIGEM : 36828 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : JESSICA GERMANO FERNANDESADV.(A/S) : FABIO ANDRADE ALMEIDA (120595/RJ)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIROADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : NÃO INDICADO

DECISÃORECLAMAÇÃO – INADEQUAÇÃO – SEGUIMENTO – NEGATIVA.1. O assessor Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes

informações:Jéssica Germano Fernandes assevera haver o Tribunal de Justiça do

Estado do Rio de Janeiro, no processo nº 0037956-84.2019.8.19.0000, inobservado o decidido no habeas corpus nº 143.641/SP, relator o ministro Ricardo Lewandowski.

Diz encontrar-se presa desde 13 de junho de 2019. Menciona ser mãe de menor, atualmente com 6 anos de idade. Sublinha o indeferimento do pedido de implemento de custódia domiciliar, surgindo o alegado descompasso.

Sustenta olvidado o assentado no mencionado habeas corpus, frisando que o Supremo, ao examiná-lo, deferiu a ordem, de natureza coletiva, para substituir a prisão preventiva por domiciliar, sem prejuízo de determinação de medida cautelar versada no artigo 319 do Código de Processo Penal, relativamente a todas as mulheres custodiadas gestantes, puérperas ou mães de crianças ou de deficientes, enquanto perdurar essa condição, ficando excepcionados os casos de infrações praticadas por meio de violência ou grave ameaça contra os descendentes.

Requer, no campo precário e efêmero, seja colocada em prisão domiciliar. Busca a confirmação da providência.

2. Apesar da apontada natureza coletiva do habeas de nº 143.641/SP, não há falar em atribuição de eficácia vinculante a ato surgido no âmbito de processo subjetivo. A leitura do acórdão confeccionado, publicado em 9 de outubro de 2018, esclarece, considerado o voto proferido pelo relator, ministro Ricardo Lewandowski, o alcance da óptica adotada, a revelar inadequada reclamação voltada a arguir o descumprimento do determinado na impetração.

3. Nego seguimento à reclamação.4. Publiquem. Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 37.042 (784)ORIGEM : 37042 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : ALAGOASRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : MUNICIPIO DE GIRAU DO PONCIANOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GIRAU DO

PONCIANORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIAOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : ANA ARCELINA DOS SANTOSADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido liminar, proposta pelo Município de Girau do Ponciano, em face de decisão proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região, nos autos do Processo 0003188-66.2017.5.19.0061.

Na petição inicial, a parte reclamante alega que a decisão reclamada ofende a autoridade desta Corte, consubstanciada na ADI 3.395, em razão da incompetência absoluta da Justiça do Trabalho no caso, tendo em vista o disposto no art. 114 da CF/88.

Sustenta que a jurisprudência desse Supremo Tribunal Federal entende que o julgamento de ações propostas por servidores contratados pela Administração Pública sem concurso, por excepcional interesse público, tal como ao caso em questão, é da competência da justiça comum. (eDOC 1, p. 5)

Requer assim a concessão de liminar para suspender os efeitos da decisão reclamada. No mérito, pugna pela procedência da presente reclamação, a fim de que seja cassado o ato reclamado.

Deferi a liminar para determinar a suspensão do feito na origem até a

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 163

decisão final da presente reclamação. (eDOC 12)Citada, a beneficiária Ana Arcelina dos Santos deixou de apresentar

contestação, consoante certidão de eDOC 17.É o relatório.Dispensei a remessa dos autos à Procuradoria-Geral da República,

por entender que o processo versa questão já consolidada na jurisprudência (RISTF, art. 52, parágrafo único).

Decido.A reclamação, tal como prevista no art. 102, I, “l”, da Constituição e

regulada nos artigos 988 a 993 do Código de Processo Civil e 156 a 162 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, tem cabimento para preservar a competência do tribunal ou garantir a autoridade das suas decisões, bem como contra ato administrativo ou decisão judicial que contrarie súmula vinculante (CF/88, art. 103-A, § 3º).

No caso, indica-se como paradigma de confronto a ADI 3.395/DF-MC, cuja ementa transcrevo:

“INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação.

Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária”. (ADI 3.395/DF-MC, Rel. Min. Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJ 10.11.2006).

Com efeito, ressalto que o entendimento desta Corte, após o julgamento da ADI 3.395, é que compete à Justiça Comum o julgamento de causas instauradas entre o Poder Público e servidor a ele vinculado por relação jurídico-administrativa, não cabendo à Justiça trabalhista sequer discutir a legalidade da relação administrativa.

Cito a propósito decisão proferida pelo Plenário, no julgamento da Rcl-AgR 7.426, de minha relatoria, DJe 10.10.2012, cuja ementa transcrevo:

“Agravo regimental em reclamação. 2. Servidor regido por vínculo de natureza jurídico-administrativa. 3. Incompetência da Justiça do Trabalho, conforme acórdão desta Corte no julgamento da ADI n. 3.395. 4. Ausência de fundamento novo no recurso que seja apto a ilidir a decisão agravada 5. Agravo regimental a que se nega provimento”.

No mesmo sentido, confira-se a Rcl-AgR n. 7.157, Tribunal Pleno, de relatoria do Ministro Dias Toffoli, DJe 19.3.2010, cujo acórdão está assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO. ADI nº 3.395/DF-MC. AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS SUSCEPTÍVEIS DE MODIFICAR A DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. É competente a Justiça comum para processar e julgar ações para dirimir conflitos entre o Poder Público e seus agentes, independentemente da existência de vício na origem desse vínculo, dada a prevalência de sua natureza jurídico-administrativa. 2. Prorrogação do prazo de vigência do contrato temporário não altera a natureza jurídica de cunho administrativo que se estabelece originalmente. 3. Agravo regimental não provido”.

Destaco ainda o julgamento da Rcl-AgR 8.909, Rel. Min. Marco Aurélio, Redator para acórdão Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe 21.8.2017. Naquela oportunidade, o Ministro Dias Toffoli, acompanhando a divergência instaurada pela Ministra Cármen Lúcia, bem resumiu o entendimento desta Corte acerca da competência da justiça comum a partir do julgamento da ADI-MC 3.395, assentando:

“a) Compete à Justiça comum pronunciar-se sobre a existência, a validade e a eficácia das relações entre servidores e o poder público fundadas em vínculo jurídico-administrativo.

b) A Justiça comum é competente para o exame de litígios baseados em contratação temporária para exercício de função pública instituída por lei local em vigência antes ou depois da CF/88, não atraindo a competência da Justiça do Trabalho a alegação de desvirtuamento do vínculo.

c) A existência de pedidos fundados na CLT ou no FGTS não descaracteriza a competência da Justiça comum.

d) É competência da Justiça comum conhecer de dissídios envolvendo o exercício de cargos em comissão”.

A esse propósito, confira-se a ementa do referido julgado:“AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL.

RELAÇÃO JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. CAUSA DE PEDIR RELACIONADA A RELAÇÃO JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. DESCUMPRIMENTO DA DECISÃO PROFERIDA NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395: PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO”. (Rcl-AgR 8.909, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Redator para acórdão Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe 21.8.2017)

Dessa forma, conclui-se que compete apenas à Justiça comum pronunciar-se sobre a validade e a eficácia das relações entre servidores e o Poder Público, fundadas em vínculo jurídico administrativo, ainda que contratados sem a observância do concurso público após a Constituição Federal de 1988.

Na hipótese, observo que o Juízo reclamado entendeu que a competência para julgar o presente feito seria da Justiça do Trabalho. Eis a

ementa dessa decisão:“RECURSO ORDINÁRIO. CONTRATO DE TRABALHO COM ENTE

PÚBLICO. AUSÊNCIA DE CONCURSO. COMPETÊNCIA MATERIAL. O reclamante foi contratado pelo ente público sem prévia submissão a concurso público, de maneira que o contrato firmado entre as partes é considerado nulo, por afronta ao art. 37, II, da Constituição Federal, hipótese que fixa, diante da causa de pedir, a competência desta Justiça Especializada para apreciar e julgar o feito. Apelo desprovido.” (conforme consulta ao site do TRT-19)

Nesses termos, entendo que o Tribunal reclamado, ao consignar a competência da Justiça Trabalhista para julgar o Processo 0003188-66.2017.5.19.0061, violou a decisão desta Corte proferida na ADI 3.395, sobretudo em razão do alcance dado a essa decisão no julgamento da Reclamação 4.872, de relatoria do Min. Marco Aurélio, Redator para acórdão Min. Menezes Direito, Tribunal Pleno, DJ 7.11.2008, que assentou a competência da Justiça Comum para analisar a ocorrência de desvirtuamento da contratação temporária para o exercício da função pública, cuja ementa transcrevo:

“Constitucional. Reclamação. Ação civil pública. Servidores públicos. Regime temporário. Justiça do Trabalho. Incompetência. 1. No julgamento da ADI nº 3.395/DF-MC, este Supremo Tribunal suspendeu toda e qualquer interpretação do inciso I do artigo 114 da Constituição Federal (na redação da EC nº 45/04) que inserisse, na competência da Justiça do Trabalho, a apreciação de causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo. 2. As contratações temporárias para suprir os serviços públicos estão no âmbito de relação jurídico-administrativa, sendo competente para dirimir os conflitos a Justiça comum e não a Justiça especializada. 3. reclamação julgada procedente”.

Dessarte, é claro o desajuste entre a decisão emanada do Juízo reclamado e a autoridade da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal na ADI-MC 3.395, uma vez que a Justiça Laboral é incompetente para dirimir controvérsias entre entes políticos e os servidores a eles vinculados por relação jurídico-administrativa, como ocorre no presente caso.

Sobre o tema, confiram-se, a propósito, os seguintes precedentes:“Administrativo e Processual Civil. Dissídio entre servidor temporário

e o poder público. ADI nº 3.395/DF-MC. Competência da Justiça comum. Reclamação julgada procedente. 1. Compete à Justiça comum pronunciar-se sobre a existência, a validade e a eficácia das relações entre servidores e o poder público fundadas em vínculo jurídico-administrativo temporário. 2. Não descaracteriza a competência da Justiça comum o fato de se requererem verbas rescisórias, FGTS e outros encargos de natureza símile, dada a prevalência da questão de fundo, a qual diz respeito à própria natureza da relação jurídico-administrativa, ainda que desvirtuada ou submetida a vícios de origem. 3. Agravo regimental provido e reclamação julgada procedente para se anularem os atos decisórios proferidos pela Justiça do Trabalho e se determinar o envio dos autos de referência à Justiça comum”. (Rcl 4351 MC-AgR, rel. Min. Dias Toffoli, Tribunal Pleno, DJe 13.4.2016)

“Agravo regimental na reclamação. Administrativo e Processual Civil. Dissídio entre servidor e o poder público. ADI nº 3.395/DF-MC. Cabimento da reclamação. Incompetência da Justiça do Trabalho. 1. Por atribuição constitucional, presta-se a reclamação para preservar a competência do STF e garantir a autoridade das decisões deste Tribunal (art. 102, inciso I, alínea l, CF/88), bem como para resguardar a correta aplicação das súmulas vinculantes (art. 103-A, § 3º, CF/88). Não se reveste de caráter primário ou se transforma em sucedâneo recursal quando é utilizada para confrontar decisões de juízos e tribunais que afrontam o conteúdo do acórdão do STF na ADI nº 3.395/DF-MC. 2. Compete à Justiça comum pronunciar-se sobre a existência, a validade e a eficácia das relações entre servidores e o poder público fundadas em vínculo jurídico-administrativo. O problema relativo à publicação da lei local que institui o regime jurídico único dos servidores públicos ultrapassa os limites objetivos da espécie sob exame. 3. Não descaracteriza a competência da Justiça comum, em tais dissídios, o fato de se requererem verbas rescisórias, FGTS e outros encargos de natureza símile, dada a prevalência da questão de fundo, que diz respeito à própria natureza da relação jurídico-administrativa, ainda que desvirtuada ou submetida a vícios de origem. 4. Agravo regimental não provido”. (Rcl 7857 AgR, rel. Min. Dias Toffoli, Tribunal Pleno, DJe 1º.3.2013)

Ante o exposto, confirmo a liminar anteriormente deferida e julgo procedente a presente reclamação para reconhecer a incompetência da Justiça do Trabalho para julgamento do feito com a remessa imediata do Processo 0003188-66.2017.5.19.0061 para a justiça comum.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 37.382 (785)ORIGEM : 37382 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : ESTADO DO MARANHAOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 164

RECLDO.(A/S) : RELATOR DO AIRR Nº 16757-04.2017.5.16.0002 DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : MARCELE JANIRA SILVA E SILVAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃORECLAMAÇÃO – INADEQUAÇÃO – SEGUIMENTO – NEGATIVA.1. O assessor Vinicius de Andrade Prado assim retratou o caso:O Estado do Maranhão afirma haver o Tribunal Superior do Trabalho,

no processo nº 0016757-04.2017.5.16.0002, desrespeitado o decidido na ação declaratória de constitucionalidade nº 16/DF e, sob o ângulo da repercussão geral, no recurso extraordinário nº 760.931.

Segundo narra, no curso de ação trabalhista contra si ajuizada, interpôs agravo de instrumento em recurso de revista. Menciona assentada, pelo Tribunal reclamado, a ausência de transcendência da questão atinente à responsabilidade da Administração por créditos devidos a empregado de empresa prestadora de serviços, considerada a terceirização de mão de obra.

Sustenta inadequado impedir o processamento de recurso, ante a falta de transcendência do tema, quando em jogo discussão em relação à qual o Supremo tenha adotado tese sob a sistemática da repercussão maior ou no âmbito dos processos objetivos. Assevera independer de prequestionamento matéria dirimida pelo Tribunal, com entendimento fixado. Evoca jurisprudência.

Requer seja cassado o ato impugnado e determinada a realização do juízo de admissibilidade do recurso de revista.

Por meio da petição/STF nº 66.092/2019, o reclamante promoveu a juntada de reprodução dos acórdãos da ação declaratória de constitucionalidade nº 16/DF e do recurso extraordinário nº 760.931.

2. No tocante à alegada violação do proclamado no recurso extraordinário nº 760.931, a análise da parte final do artigo 988, § 5º, inciso II, do Código de Processo Civil revela estar o cabimento da reclamação, objetivando ver reconhecida erronia quanto ao regime da repercussão geral, condicionado ao esgotamento das instâncias ordinárias, o que somente ocorre quando examinado agravo interposto em face de inadmissão de extraordinário. O requisito não foi atendido, uma vez direcionada a irresignação contra ato mediante o qual apreciado agravo de instrumento em recurso de revista.

Da leitura da decisão verifica-se que, a par da apontada ausência de transcendência do tema, o insucesso do agravo de instrumento em recurso de revista decorreu de vício formal, consistente na falta de destaque da parte do acórdão do Regional a evidenciar o prequestionamento. Confiram o seguinte trecho do pronunciamento atacado:

[...]Havendo expressa exigência legal de indicação do trecho do julgado

que demonstre o enfrentamento da matéria pelo Tribunal Regional, evidenciando o prequestionamento, a ausência desse pressuposto intrínseco torna insuscetível de veiculação o recurso de revista.

Com efeito, não há como se concluir pela violação de eventual dispositivo legal ou constitucional apontado no apelo – ou aferir a existência de dissenso jurisprudencial – se não houver qualquer manifestação sobre a matéria impugnada, cuja indicação, repita-se, constitui ônus da parte, nos termos do art. 896, §1º-A, I, da mencionada Lei 13.015/2014.

[...]Não há a identidade material entre o acórdão questionado e o alusivo

à ação declaratória de constitucionalidade nº 16. No ato impugnado, inexiste discussão quanto ao tema relativo à imposição, ao ente público, de responsabilidade subsidiária por verbas trabalhistas em virtude do inadimplemento de empresa prestadora de serviços, considerada a terceirização.

Atentem para a excepcionalidade da medida. É inadequado utilizá-la como sucedâneo recursal.

3. Nego seguimento à reclamação.4. Publiquem.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 37.439 (786)ORIGEM : 37439 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : EMPRESA PUBLICA DE TRANSPORTE E

CIRCULACAO S/AADV.(A/S) : MARCIO DE ANDRADES SAMURIO (36583/RS)RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 4ª VARA DO TRABALHO DE

PORTO ALEGREADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : LAIRTON DA FONTOURA PEREIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃORECLAMAÇÃO – INADEQUAÇÃO – SEGUIMENTO – NEGATIVA.1. O assessor Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes

informações:Empresa Pública de Transporte e Circulação S.A. – EPTC assevera

haver o Juízo da Quarta Vara do Trabalho de Porto Alegre/RS, no processo nº 0020068-69.2013.5.04.0004, olvidado o decidido nas arguições de descumprimento de preceito fundamental nº 387 e 437, na ação direta de inconstitucionalidade nº 1.642 e, sob o ângulo da repercussão geral, no recurso extraordinário nº 599.628 – Tema nº 253 –, bem assim nos extraordinários de nº 220.906, 852.302, 592.004, 230.051, 627.242, 1.092.308, na ação cautelar nº 669 e na reclamação nº 32.217.

Segundo narra, no curso de execução trabalhista promovida contra si, o Juízo reclamado assentou impertinente a observância das prerrogativas da Fazenda Pública, especialmente o regime de precatórios, determinando a comprovação do pagamento ou a oferta de garantia no prazo de 48 horas, sob pena de multa e prosseguimento do processo. Sustenta desrespeitado o entendimento adotado pelo Supremo nos paradigmas, no que declarada a aplicabilidade, às pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração indireta, prestadoras de serviço público essencial, de natureza não concorrencial e sem intuito de lucro, de normas relativas à Fazenda Pública, concernentes ao adimplemento de dívidas e à impenhorabilidade de bens.

Ressalta ser empresa pública, fornecedora de serviço indispensável, conforme previsto na Lei local nº 8.133/1998, a envolver a fiscalização de trânsito e transporte no âmbito do Município de Porto Alegre, atuando em regime de monopólio e sem finalidade lucrativa. Afirma adequado o regime de pagamento por meio de precatório, sendo inviável o bloqueio de bens próprios. Evoca jurisprudência.

Sob o ângulo do risco, refere-se ao prejuízo decorrente da diminuição de investimentos na consecução dos objetivos institucionais, além da ausência de recursos para custeio de salários, pensões e remuneração de fornecedores.

Requer, no campo precário e efêmero, a suspensão do curso do processo originário e a revogação de qualquer medida constritiva adotada, com a liberação de montantes eventualmente bloqueados. Pretende a cassação do pronunciamento atacado.

2. Em relação ao proclamado no recurso extraordinário nº 599.628 – Tema nº 253 –, a análise da parte final do artigo 988, § 5º, inciso II, do Código de Processo Civil revela que o cabimento da reclamação, objetivando ver assentada erronia quanto à sistemática da repercussão geral, está condicionado ao esgotamento das instâncias ordinárias.

No tocante aos acórdãos dos extraordinários de nº 220.906, 852.302, 592.004, 230.051, 627.242 e 1.092.308, da ação cautelar nº 669 e da reclamação nº 32.217, a reclamante não participou das relações subjetivas formadas nos processos. De natureza excepcional, a medida não se presta à uniformização da jurisprudência.

Quanto à ação direta de inconstitucionalidade nº 1.642, apreciou-se, na sessão do Pleno de 3 de abril de 2008, a validade do artigo 62, inciso XXIII, alínea “d”, da Constituição do Estado de Minas Gerais, sem nenhuma pertinência com a controvérsia versada na origem, alusiva a ente da Administração indireta do Município de Porto Alegre.

Relativamente à alegada ofensa à liminar deferida pela relatora, ministra Rosa Weber, na arguição de descumprimento de preceito fundamental nº 437, e ao acórdão da arguição de nº 387, relator o ministro Gilmar Mendes, não há ligação com a questão debatida na origem. No primeiro pronunciamento, cuidou-se de situação surgida no âmbito do Estado do Ceará, a envolver decisões proferidas pela Justiça do Trabalho da 7ª Região a respeito da Empresa de Assistência Técnica e Extensão do Ceará – EMATERCE. No segundo, analisou-se discussão concernente a atos praticados pela Justiça do Trabalho da 22ª Região, situada no Estado do Piauí, atinentes a verbas devidas a empregados da Empresa de Gestão de Recursos do Estado do Piauí S.A. – EMGERPI.

Em síntese, no que tange à apontada contrariedade aos pronunciamentos decorrentes dos processos objetivos, a reclamação envolve a transcendência dos motivos determinantes dos atos formalizados, e não o desrespeito aos dispositivos deles constantes. Reiterados são os casos julgados pelo Tribunal no sentido de não se admitir, como base para pedido formulado em reclamação, o efeito transcendente.

Atentem para a organicidade e a instrumentalidade do Direito. O manuseio da reclamação é excepcional, sendo inadequado utilizá-la como sucedâneo recursal.

3. Nego seguimento à reclamação.4. Publiquem.Brasília, 21 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 37.661 (787)ORIGEM : 37661 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : JULIANA FIALHO SOARES GOESADV.(A/S) : JACKSON VICENTE SILVA (345012/SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : MUNICIPIO DE GUARULHOS

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 165

ADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS

DECISÃORECLAMAÇÃO – INADEQUAÇÃO – SEGUIMENTO – NEGATIVA.1. O assessor Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes

informações:Juliana Fialho Soares Goes afirma haver a Sexta Câmara de Direito

Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no processo nº 1008120-95.2018.8.26.0224, olvidado o teor do verbete vinculante nº 44 da Súmula do Supremo.

Segundo narra, participou de concurso público para provimento do cargo de professora de educação básica. Diz da reprovação no certame uma vez não considerada apta na fase de exame psicológico. Aponta a formalização de demanda voltada à declaração de nulidade do ato administrativo. Informa o acolhimento do pedido em primeira instância, entendimento reformado pelo Tribunal reclamado, surgindo o alegado descompasso.

Sustenta contrariedade ao paradigma, asseverando que inexiste, na lei municipal por meio da qual instituído o cargo, previsão de submissão a exame psicotécnico. Cita jurisprudência.

Pretende, no campo precário e efêmero, a suspensão do acórdão questionado. Busca a cassação do ato atacado.

2. A leitura da decisão reclamada revela haver o Tribunal de Justiça dirimido a controvérsia concernente à legalidade da exigência do exame psicotécnico a partir do previsto no artigo 22, inciso V, da Lei local nº 11.429/1968, atinente ao Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Guarulhos. Confiram o seguinte trecho do pronunciamento impugnado:

[...]A despeito do que sustenta a autora, há previsão legal de exame

psicológico nos concursos públicos municipais de Guarulhos, conforme artigo 22, V, LM 1.429/68 (Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Guarulhos):

Art. 22. Só poderá ser empossado em cargo público quem satisfazer os seguintes requisitos: (...) V for julgado apto em exame de sanidade física e mental;

Assim, não há que se falar em violação ao que dispõe a Súmula Vinculante 44 e o art. 37, inciso II, da Constituição Federal.

[...]Ante o respaldo em lei em sentido formal e material, proveniente do

Poder Legislativo, não se constata afronta ao paradigma evocado. Atentem para a excepcionalidade da reclamação. Pressupõe sempre a usurpação da competência do Supremo ou o desrespeito a decisões que tenha formalizado. Descabe utilizá-la como sucedâneo recursal.

3. Nego seguimento à reclamação.4. Publiquem.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 37.749 (788)ORIGEM : 37749 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : JUVENAL ALVES DOS SANTOSADV.(A/S) : PEDRO ANTONIO PADOVEZI (131921/SP)RECLDO.(A/S) : PRIMEIRA TURMA CÍVEL DO COLÉGIO RECURSAL DE

SÃO JOSÉ DO RIO PRETOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : MUNICIPIO DE UNIAO PAULISTAADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE UNIÃO

PAULISTA

DECISÃORECLAMAÇÃO – INADEQUAÇÃO – SEGUIMENTO – NEGATIVA.1. O assessor Vinicius de Andrade Prado prestou as seguintes

informações:Juvenal Alves dos Santos insurge-se contra ato praticado pela

Primeira Turma Cível do Colégio Recursal da Comarca de São José do Rio Preto no processo nº 1000562-33.2018.8.26.0334.

O Juízo reclamado, nas informações, noticia a certificação do trânsito em julgado, na origem, em 24 de outubro de 2019.

Esta medida foi formalizada no dia 29 seguinte.2. Descabe o manuseio da reclamação quando já transitada em

julgado a decisão impugnada. Observem o previsto no artigo 988, § 5º, inciso I, do Código de Processo Civil e o verbete nº 734 da Súmula deste Tribunal, com o seguinte teor:

Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal.

3. Nego seguimento à reclamação.4. Publiquem.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIO

Relator

RECLAMAÇÃO 37.914 (789)ORIGEM : 37914 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESRECLTE.(S) : PETROBRAS DISTRIBUIDORA S AADV.(A/S) : RAFAEL DE OLIVEIRA BAZZO (235119/SP) E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSRECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 6ª VARA DO TRABALHO DE

RIBEIRÃO PRETOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : MARCELO GARCIA MOREIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃOTrata-se de Reclamação ajuizada contra decisão proferida pelo

Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, nos autos do Mandado de Segurança processo 0008344-64.2019.5.15.0000, que teria desrespeitado a medida cautelar deferida na Petição 7.755, de minha relatoria ao deferir a liminar para dar prosseguimento à Reclamação Trabalhista processo 0010152- 39.2018.5.15.0130.

Na inicial, a parte autora sustenta, em síntese, que: (a) o autor daquela ação, Sr. Marcelo Garcia Moreira, impetrou Mandado de Segunrança perante o Eg. TRT da 15ª Região, sendo proferida liminar para dar seguimento à Reclamação Trabalhista Original, em primeira instância, liminar esta que afronta o quanto determinado pelo STF na PET 7755. (fl. 2); (b) A liminar deferida no presente Mandado de Segurança se fundamenta sob a justificativa de que o Autor da Reclamação Trabalhista, teria renunciado à qualquer pedido que envolva o complemento da RMNR. No entanto, o adicional de RMNR, conforme já exaustivamente demostrado na defesa da Reclamação Trabalhista, cuja cópia integral segue anexa, já engloba os valores pleiteados pelo Impetrante a título de adicional de periculosidade. Ou seja, a RMNR é tese de defesa da Petrobrás, para rebater os pedidos de adicional de periculosidade. (fl. 3); e (c) sendo reconhecida no Supremo que a RMNR já engloba o pagamento do adicional de periculosidade, ou seja, que o adicional de periculosidade já é remunerado através da RMNR, todos os pedidos das ações trabalhistas que versam sobre periculosidade serão julgados IMPROCEDENTES. Ou seja, o que está sendo julgado perante o STF tem total repercussão sobre todos os processos trabalhistas nos quais é pleiteado o adicional de periculosidade, incluindo-se os pedidos formulados na RT0010152-39.2018.5.15.0130. Conforme informado, o Autor da RT-0010152- 39.2018.5.15.0130 peticionou naqueles nos autos, renunciando a um pedido que ele não faz em sua petição inicial, portanto não tem qualquer efeito prático. Frise-se a RMNR é TESE DE DEFESA DA PETROBRÁS E NÃO UM PEDIDO DO IMPETRANTE/RECLAMANTE. (fls. 3/4);

Requer a concessão de medida liminar, a ser confirmada ao final, para cassar a decisão reclamada, determinando-se a imediata suspensão do processo nos autos do Mandado de Segurança, bem como em primeiro grau, nos termos da decisão proferida na PET 7755 MC.

É o relatório. Decido.A respeito do cabimento da Reclamação para o SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL, dispõem os arts. 102, I, “l”, e 103-A, caput e § 3º, ambos da Constituição Federal:

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

I - processar e julgar, originariamente: l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da

autoridade de suas decisões;Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por

provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

Veja-se também o art. 988, I, II e III, do Código de Processo Civil de 2015:

Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para:

I - preservar a competência do tribunal; II - garantir a autoridade das decisões do tribunal; III - garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de

decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;

O parâmetro de confronto invocado é o decidido na Petição 7.755 MC, de minha relatoria.

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 166

Em decisão publicada no dia 27/7/2018, o Min. DIAS TOFFOLI, em razão do recesso desta CORTE, concedeu a tutela provisória para “obstar os efeitos do julgamento proferido pelo TST, nos autos dos IRRs nºs 21900-13.2011.5.21.0012 e 118-26.2011.5.11.0012, bem como para manter suspensos, nos Tribunais e Juízos em que se encontrarem, as ações individuais e coletivas que discutem essa matéria, qualquer que seja a fase de sua tramitação, até final deliberação desta Suprema Corte acerca do tema, ou ulterior deliberação, em sentido contrário, do Ministro relator”.

Tal determinação foi confirmada por mim, em decisão publicada em 13/8/2019, nos seguintes termos:

Pois bem: por sua exatidão, a decisão do eminente Ministro Vice-Presidente merece ser confirmada .

De um lado, as razões do requerente indicam a presença de fundamentos constitucionais relevantes na decisão tomada pelo Egrégio Tribunal Superior do Trabalho. Assim, mostra-se robusta a suposição de que o futuro recurso extraordinário comportará conhecimento.

De outro lado, a determinação para que o julgado produza efeitos antes mesmo de sua publicação pode precipitar situação de fato de difícil reparação para a requerente. Conforme amplamente noticiado, a questão controvertida reproduz-se em milhares de ações, o que dá contornos bilionários aos valores em disputa. Eventual decisão do SUPREMO favorável à parte demandada na causa principal pode se mostrar ineficaz, caso se tolere a aplicação prematura do precedente do TST nas múltiplas demandas.

Pelo exposto, RATIFICO A DECISÃO PUBLICADA em 6/8/2018, estendendo-a inclusive às ações rescisórias em curso sobre a matéria, as quais devem permanecer suspensas nos Tribunais em que se encontrem.

Na presente hipótese, assiste razão à reclamante. Observo que a controvérsia dos autos gira em torno do direito aos índices de reajustamento dos salários dos funcionários da Petrobras concedidos através de Acordos Coletivos de Trabalho, tema diretamente relacionado ao objeto da PET 7.755 MC, por envolver o denominado RMNR (Remuneração Mínima por Nível e Regime).

Posteriormente ao decidido na PET 7.755 MC, e a despeito da determinação de suspensão todos os processos que versem sobre essa matéria, a autoridade reclamada, em inconteste afronta a esta decisão, negou seguimento ao recurso interposto, pelo qual se pretendia o sobrestamento do processo, conforme a determinação de suspensão nacional proferida na Medida Cautelar na Petição 7.755.

Cumpre ressaltar, por oportuno, que o recurso interposto pelo ora reclamante tem por objeto a reforma de decisão do TRT da 15º Região, que deferiu a liminar para dar prosseguimento à ação de primeiro grau que discutia o tema RMNR - Remuneração Mínima de Nível e Registro, em acórdão assim ementado (doc. 8, fls. 59/61) :

A primeira decisão suspendendo a reclamação trabalhista foi proferida na audiência de 12/03/2019, após encerrada a instrução processual

(…)Na sequência, o autor apresentou sua "renúncia com relação a

qualquer pedido que envolva o complemento da RMNR" (Id b723c5b - Pág. 14).

Diante da não anuência da reclamada (Id b723c5b - Pág. 17), o primeiro grau manteve a suspensão do feito

(...)Com a devida vênia, a renúncia é ato privativo do autor, o qual pode

ser exercido a qualquer tempo ou grau de jurisdição, independente da parte contrária, e enseja a extinção do feito com resolução do mérito, conforme art. 487, III, 'c', do CPC.

Portanto, constato, numa análise não exauriente, que a suspensão do feito com base do julgado do STF (atinente à RMNR) não se justifica mais e impõe prejuízos de ordem processual ao impetrante.

Dessa forma, renovadas as vênias, concluo que a r. decisão ora hostilizada ofende direito líquido e certo do impetrante ao devido processo legal e à duração razoável do processo.

Considerando a fumaça do bom direito (renúncia do autor em relação aos reflexos do adicional de periculosidade pretendido na parcela RMNR, art. 487, III, 'c', do CPC), bem como o perigo da demora (frustrado o direito à razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação, art. 5º, LXXVIII, da CF), concedo a liminar postulada, para o fim de determinar o prosseguimento do feito consistente na reclamação trabalhista nº 0010152-39.2018.5.15.0130, como o juízo entender de direito.

Nessas circunstâncias, apesar do autor da ação trabalhista ter renunciado ao pedido que envolve a controvérsia da matéria da RMNR, tal fato não interfere no sobrestamento do feito, uma vez que a Petrobrás não anuiu com a desistência do pedido com relação à RMNR.

Com efeito, em que a matéria em discussão é alcançada pelo objeto do paradigma de controle indicado, acrescido ao fato de o Tribunal reclamado ter deferido a liminar para dar prosseguimento ao processo 0010152- 39.2018.5.15.0130, há manifesta ofensa ao decidido na PET 7.755, de minha relatoria.

No mesmo sentido, cumpre destacar o recentíssimo julgado da colenda Primeira Turma desta SUPREMA CORTE, assim ementado:

CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO. ALEGADA VIOLAÇÃO À TUTELA PROVISÓRIA CONCEDIDA NA PET 7755. DETERMINAÇÃO DE SUSPENSÃO DE AÇÕES INDIVIDUAIS E COLETIVAS QUE VERSEM SOBRE O TEMA EM QUESTÃO.

ACÓRDÃO PROFERIDO PELO TRIBUNAL RECLAMADO APÓS A DECISÃO CAUTELAR NA PET 7755. MANIFESTA OFENSA AO QUE DECIDIDO POR ESTA SUPREMA CORTE NA PET 7755. RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE. ALEGAÇÕES INSUFICIENTES PARA ALTERAR A DECISÃO AGRAVADA. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. O Ministro Presidente desta SUPREMA CORTE concedeu a tutela provisória na PET 7755, para “obstar os efeitos do julgamento proferido pelo TST, nos autos dos IRRs 21900-13.2011.5.21.0012 e 118-26.2011.5.11.0012, bem como para manter suspensos, nos Tribunais e Juízos em que se encontrarem, as ações individuais e coletivas que discutem essa matéria, qualquer que seja a fase de sua tramitação, até final deliberação desta Suprema Corte acerca do tema, ou ulterior deliberação, em sentido contrário, do Ministro relator”. Tal determinação foi por mim ratificada, por meio de decisão publicada em 13/8/2019.

2. O Tribunal reclamado, posteriormente ao decidido na PET 7.755 MC, e a despeito da determinação de suspensão todos os processos que versem sobre essa matéria, proferiu acórdão em inconteste afronta a esse julgado.

3. Nessas circunstâncias, em que a matéria em discussão é alcançada pelo objeto do paradigma de controle indicado, acrescido ao fato de o Tribunal reclamado ter procedido, em data ulterior, ao julgamento de apelação cível versando sobre o tema, há manifesta ofensa ao decidido na Pet. 7.755.

4. Recurso de agravo a que se nega provimento (Rcl 33.812 AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, DJe de 29/5/2019).

Registro, ainda, nessa mesma linha, as seguintes decisões monocráticas proferidas por eminentes Ministros deste TRIBUNAL: Rcl 31.591, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe de 4/9/2018; Rcl 34.310, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, DJe de 24/4/2019; e Rcl 34.708, Rel. Min. EDSON FACHIN, DJe de 21/5/2019; e Rcl 35.287, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, DJe de 17/6/2019.

Diante do exposto, com base no art. 161, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, JULGO PROCEDENTE o pedido, de forma que seja cassado o ato reclamado e DETERMINO, por consequência, a suspensão do andamento do Processo 0010152- 39.2018.5.15.0130, até posterior pronunciamento na PET 7.755.

Por fim, nos termos do art. 52, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, dispenso a remessa dos autos à Procuradoria-Geral da República.

Comunique-se.Publique-se.Brasília, 18 de novembro de 2019.

Ministro ALEXANDRE DE MORAESRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 37.929 (790)ORIGEM : 37929 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : PETROLEO BRASILEIRO S A PETROBRASADV.(A/S) : MARIA TEREZA TORRES FERREIRA COSTA

PASSARELLA (128565/RJ)RECLDO.(A/S) : RELATOR DO AIRR Nº 101661-20.2016.5.01.0483 DO

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : JESSE SILVA DE SOUZAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida cautelar, na qual se alega que o ato ora impugnado teria transgredido a autoridade dos julgamentos proferidos por esta Suprema Corte no exame da ADC 16/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO, bem assim na apreciação do RE 760.931/DF, Red. p/ o acórdão Min. LUIZ FUX.

Sustenta-se, em síntese, nesta sede processual, que o órgão judiciário reclamado, no julgamento objeto da presente reclamação, teria reconhecido a responsabilidade subsidiária da empresa governamental contratante pelas obrigações trabalhistas subjacentes ao contrato celebrado nos termos da Lei nº 8.666/93, sem que houvesse sido demonstrada, no entanto, a existência de comportamento culposo atribuível a esse mesmo ente público, o que representaria ofensa à decisão proferida por esta Corte no julgamento da ADC 16/DF e do RE 760.931/DF.

Sendo esse o contexto, cabe verificar se se revela admissível, ou não, no caso em análise, a utilização do instrumento constitucional da reclamação.

Entendo que não, pois, em consulta aos registros processuais mantidos pelo E. Tribunal Superior do Trabalho em sua página oficial na “Internet”, constatei que a decisão ora impugnada, proferida nos autos do Processo nº 0101661-20.2016.5.01.0483, transitou em julgado em momento anterior ao do ajuizamento desta ação reclamatória.

Como se sabe, a ocorrência do fenômeno da “res judicata” assume indiscutível relevo de ordem formal no exame dos pressupostos de constituição e desenvolvimento da relação processual decorrente da instauração da via reclamatória.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 167

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, embora reconhecendo cabível a reclamação contra decisões judiciais, tem ressaltado revelar-se necessário, para esse específico efeito, que o ato decisório impugnado ainda não haja transitado em julgado (Rcl 2.347/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 3.505/ES, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), eis que a situação de plena recorribilidade qualifica-se, em tal contexto, como exigência inafastável e necessária à própria admissibilidade da via reclamatória (RTJ 132/620, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – RTJ 142/385, Rel. Min. MOREIRA ALVES, v.g.):

“A EXISTÊNCIA DE COISA JULGADA IMPEDE A UTILIZAÇÃO DA VIA RECLAMATÓRIA

– Não cabe reclamação quando a decisão por ela impugnada já transitou em julgado, eis que esse meio de preservação da competência e de garantia da autoridade decisória dos pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal – embora revestido de natureza constitucional (CF, art. 102, I, ‘l’) – não se qualifica como sucedâneo processual da ação rescisória.

– A inocorrência do trânsito em julgado da decisão impugnada em sede reclamatória constitui pressuposto negativo de admissibilidade da própria reclamação, eis que este instrumento processual – consideradas as notas que o caracterizam – não pode ser utilizado contra ato judicial que se tornou irrecorrível. Precedentes.”

(RTJ 181/925, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Vê-se, portanto, considerada a diretriz jurisprudencial prevalecente

nesta Corte, que “A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de recurso ou de ação rescisória” (RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – grifei).

Cumpre destacar, ainda, por necessário, que esse mesmo entendimento encontra-se consubstanciado no enunciado constante da Súmula 734/STF: “Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal” (grifei).

Impõe-se observar, finalmente, que o Código de Processo Civil positivou, formalmente, em seu texto (art. 988, § 5º, inciso I, na redação dada pela Lei nº 13.256/2016), referida orientação sumular. Eis o teor da nova regra legal:

“Art. 988. (…)…...................................................................................................§ 5º É inadmissível a reclamação: I – proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada;”

(grifei)Mesmo se fosse possível superar tal óbice, entendo que, ainda

assim, não assistiria razão à parte ora reclamante, quando alega violação ao que decidido no exame dos paradigmas por ela invocados nesta sede processual.

Como se sabe, esta Suprema Corte, ao apreciar a ADC 16/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO, julgou-a procedente, para confirmar a constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, em julgamento que se acha assim ementado:

“RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. Subsidiária. Contrato com a administração pública. Inadimplência negocial do outro contraente. Transferência consequente e automática dos seus encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, resultantes da execução do contrato, à administração. Impossibilidade jurídica. Consequência proibida pelo art. 71, § 1º, da Lei federal nº 8.666/93. Constitucionalidade reconhecida dessa norma. Ação direta de constitucionalidade julgada, nesse sentido, procedente. Voto vencido. É constitucional a norma inscrita no art. 71, § 1º, da Lei federal nº 8.666, de 26 de junho de 1993, com a redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995.”

(ADC 16/DF, Rel. Min. CEZAR PELUSO – grifei) É oportuno ressaltar, no ponto, que, em referido julgamento, não

obstante o Plenário do Supremo Tribunal Federal tenha confirmado a plena validade constitucional do § 1º do art. 71 da Lei nº 8.666/93 – por entender juridicamente incompatível com a Constituição a transferência automática, em detrimento da Administração Pública, dos encargos trabalhistas, fiscais, comerciais e previdenciários resultantes da execução do contrato na hipótese de inadimplência da empresa contratada –, enfatizou-se que essa declaração de constitucionalidade não impediria, em cada situação ocorrente, o reconhecimento de eventual culpa “in omittendo”, “in eligendo” ou “in vigilando” do Poder Público.

Essa visão em torno do tema tem sido observada – é importante destacar – por Ministros de ambas as Turmas desta Suprema Corte (Rcl 8.475/PE, Rel. Min. AYRES BRITTO – Rcl 11.917/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – Rcl 12.089-AgR/RJ, Rel. Min. LUIZ FUX – Rcl 12.310-AgR/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – Rcl 12.388/SC, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – Rcl 12.434/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – Rcl 12.595/SP, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA – Rcl 12.828/PE, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 12.944/DF, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 13.272-MC/MG, Rel. Min. ROSA WEBER – Rcl 13.425/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – Rcl 13.841/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 14.658/SP, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – Rcl 15.052/RO, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – Rcl 19.017/GO, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – Rcl 19.297/GO, Rel. Min. ROBERTO BARROSO, v.g.), em julgamentos nos quais se tem reconhecido possível a atribuição de responsabilidade subsidiária ao ente público na hipótese excepcional de restar demonstrada a ocorrência de comportamento culposo da Administração Pública.

Vale referir, bem por isso, ante a pertinência de seu conteúdo, fragmento da decisão que o eminente Ministro JOAQUIM BARBOSA proferiu no âmbito da Rcl 12.925/SP, de que foi Relator:

“(…) ao declarar a constitucionalidade do referido § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993, a Corte consignou que se, na análise do caso concreto, ficar configurada a culpa da Administração em fiscalizar a execução do contrato firmado com a empresa contratada, estará presente sua responsabilidade subsidiária pelos débitos trabalhistas não adimplidos. Em outras palavras, vedou-se, apenas, a transferência automática ou a responsabilidade objetiva da Administração Pública por essas obrigações.

No presente caso, a autoridade reclamada, embora de forma sucinta, a partir do conjunto probatório presente nos autos da reclamação trabalhista, analisou a conduta do ora reclamante e entendeu configurada a sua culpa ‘in vigilando’.

…...................................................................................................Como o controle da regularidade da execução dos contratos

firmados com a administração deve ser feito por dever de ofício, é densa a fundamentação do acórdão-reclamado ao atribuir ao Estado o dever de provar não ter agido com tolerância ou desídia incompatíveis com o respeito ao erário.

Se bem ou mal decidiu a autoridade reclamada ao reconhecer a responsabilidade por culpa imputável à reclamante, a reclamação constitucional não é o meio adequado para substituir os recursos e as medidas ordinária e extraordinariamente disponíveis para correção do alegado erro.

Ante o exposto, julgo improcedente esta reclamação (art. 38 da Lei 8.038/1990 e art. 161, par. ún., do RISTF).” (grifei)

Cumpre assinalar, por necessário, que o dever jurídico das empresas governamentais contratantes de bem proceder na seleção e na fiscalização da idoneidade das empresas que lhes prestam serviços abrange não apenas o controle prévio à contratação – consistente em exigir das empresas licitantes a apresentação dos documentos aptos a demonstrarem a habilitação jurídica, a qualificação técnica, a situação econômico-financeira, a regularidade fiscal e o cumprimento do disposto no inciso XXXIII do artigo 7º da Constituição Federal (Lei nº 8.666/93, art. 27) –, mas compreende, também, o controle concomitante à execução contratual, viabilizador, entre outras medidas, da vigilância efetiva e da adequada fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas em relação aos empregados vinculados ao contrato celebrado (Lei nº 8.666/93, art. 67), sob pena de enriquecimento indevido do Poder Público e de injusto empobrecimento do trabalhador, situação essa que não pode ser coonestada pelo Poder Judiciário.

Esse entendimento – é sempre pertinente salientar – encontra apoio em expressivo magistério doutrinário (LÍVIA DEPRÁ CAMARGO SULZBACH, “A Responsabilidade Subsidiária da Administração Pública na Terceirização de Serviços – Princípio da supremacia do interesse público x dignidade da pessoa humana? – Repercussões do julgamento da ADC n. 16 pelo STF na Súmula n. 331 do TST”, “in” Revista LTr, vol. 76/2012, p. 719/739; ROBERTO NOBREGA DE ALMEIDA FILHO, “Terceirização na Administração Pública e Suas Consequências no Âmbito da Justiça do Trabalho”, “in” Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, nº 40/2012, p. 187/196; PLÍNIO ANTÔNIO PÚBLIO ALBREGARD, “Responsabilidade Subsidiária da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional”, “in” Revista do TRT da 2ª Região, nº 07/2012, p. 67/73; IVANI CONTINI BRAMANTE, “A Aparente Derrota da Súmula 331/TST e a Responsabilidade do Poder Público na Terceirização”, “in” Repertório de Jurisprudência IOB, nº 24/2011, vol. II/721-767; BRUNO SANTOS CUNHA, “Fiscalização de Contratos Administrativos de Terceirização de Mão de Obra: Uma Nova Exegese e Reforço de Incidência”, “in” Revista do TST, nº 01/2011, vol. 77/131-138; EDITE HUPSEL, “Controle de Execução dos Contratos Administrativos pela Administração Pública”, “in” Revista Zênite de Licitações e Contratos – ILC, nº 163/2007, p. 872/878, v.g.).

Registre-se, também, nessa mesma linha de orientação, em face de sua precisa abordagem, a lição de HELDER SANTOS AMORIM, MÁRCIO TÚLIO VIANA e GABRIELA NEVES DELGADO (“Terceirização – Aspectos Gerais: Última Decisão do STF e a Súmula 331 do TST – Novos Enfoques”, “in” Revista do TST, nº 01/2011, vol. 77/76-83):

“A interpretação do § 1º do art. 71 da Lei nº 8.666/93 desafia sua leitura conjunta e contextualizada com vários outros dispositivos legais que imputam à Administração Pública, de forma correlata e proporcional, o dever de fiscalizar eficientemente a execução dos seus contratos de terceirização, por imperativo de legalidade e moralidade pública (Constituição, art. 37, ‘caput’), inclusive em relação ao adimplemento dos direitos dos trabalhadores terceirizados, tendo em vista que se trata de direitos fundamentais (Constituição, art. 7º) cuja promoção e fiscalização incumbe aprioristicamente ao Estado, como razão essencial de sua existência.

Daí porque a fiscalização do fiel cumprimento dos direitos dos trabalhadores terceirizados constitui elemento intrínseco à fiscalização do contrato de prestação de serviços, tal como decorre expressamente de dispositivos da Lei de Licitações e das normas que a regulamentam no nível federal, em observância aos preceitos constitucionais que consagram a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 168

iniciativa como fundamento da República (CF, art. 1º, III e IV), que instituem como objetivo da República construir uma sociedade livre, justa e solidária (art. 3º, I), que fundamentalizam os direitos essenciais dos trabalhadores (art. 7º), que fundam a ordem econômica na valorização do trabalho humano (art. 170) e que alicerçam a ordem social no primado do trabalho (art. 193).

No plano infraconstitucional, o dever da Administração Pública de fiscalizar o cumprimento de direitos dos trabalhadores terceirizados decorre primeiramente de dispositivos da Lei de Licitações, mas o padrão fiscalizatório, que diz respeito à extensão e profundidade deste dever de fiscalizar, encontra-se emoldurado na integração deste diploma legal com preceitos da Instrução Normativa (IN) nº 02/08, alterados pela Instrução Normativa (IN) nº 03/09, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), que regulamentam a matéria no âmbito da Administração Pública Federal.

…...................................................................................................E estando assim evidentes os extensos limites do dever

constitucional e legal da Administração de fiscalizar o cumprimento dos direitos dos trabalhadores terceirizados, disso decorre naturalmente que a inobservância deste dever de fiscalização implica a responsabilidade da Administração pelo inadimplemento dos direitos que deveriam ser fiscalizados.

Esta responsabilidade não se esgota com a demonstração de uma simples verificação superficial da formalização dos vínculos de emprego, pois o padrão fiscalizatório acima retratado exige o envolvimento direto e diário da Administração com a rotina das práticas trabalhistas da empresa contratada.

A Administração só se desincumbe deste seu dever quando demonstra a promoção eficaz de todos os procedimentos legais de controle, além daqueles que, embora não previstos expressamente na lei, sejam indispensáveis à eficiência da fiscalização na obtenção dos seus resultados, em respeito ao princípio da eficiência administrativa que rege a Administração Pública (Constituição, art. 37).

…...................................................................................................Lado outro, a ausência de fiscalização ou a fiscalização insuficiente,

descomprometida com a efetividade dos direitos fiscalizados, implica inadimplência do ente público contratante para com o seu dever de tutela, dever decorrente da sua própria condição de Administração Pública.” (grifei)

Impende acentuar, por relevante, que essa diretriz tem sido observada pela jurisprudência dos Tribunais, notadamente por aquela emanada do E. Tribunal Superior do Trabalho (AIRR 0546040- -57.2006.5.07.0032, Rel. Min. GUILHERME AUGUSTO CAPUTO BASTOS – AIRR 0132100-60.2008.5.04.0402, Rel. Min. ALOYSIO CORRÊA DA VEIGA – AIRR 0185800-69.2008.5.15.0102, Rel. Min. CLÁUDIO BRANDÃO – AIRR 0002042-50.2010.5.18.0000, Rel. Min. ROSA WEBER – AIRR 0014726-94.2010.5.04.0000, Rel. Min. MARIA DE ASSIS CALSING – AIRR 0026100-84.2011.5.21.0005, Rel. Min. JOSÉ ROBERTO FREIRE PIMENTA – AIRR 0143500-76.2012.5.21.0008, Rel. Min. WALMIR OLIVEIRA DA COSTA – RR 0193600-61.2009.5.09.0594, Rel. Min. MAURICIO GODINHO DELGADO, v.g.):

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA – ENTIDADES ESTATAIS – RESPONSABILIDADE EM CASO DE CULPA ‘IN VIGILANDO’ NO QUE TANGE AO CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA POR PARTE DA EMPRESA TERCEIRIZANTE CONTRATADA – COMPATIBILIDADE COM O ART. 71 DA LEI DE LICITAÇÕES – INCIDÊNCIA DOS ARTS. 159 DO CCB/1916, 186 E 927, ‘CAPUT’, DO CCB/2002. A mera inadimplência da empresa terceirizante quanto às verbas trabalhistas e previdenciárias devidas ao trabalhador terceirizado não transfere a responsabilidade por tais verbas para a entidade estatal tomadora de serviços, a teor do disposto no art. 71 da Lei 8.666/93 (Lei de Licitações), cuja constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal na ADC nº 16-DF. Entretanto, a inadimplência da obrigação fiscalizatória da entidade estatal tomadora de serviços no tocante ao preciso cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias da empresa prestadora de serviços gera sua responsabilidade subsidiária, em face de sua culpa ‘in vigilando’, a teor da regra responsabilizatória incidente sobre qualquer pessoa física ou jurídica que, por ato ou omissão culposos, cause prejuízos a alguém (art. 186, Código Civil). Evidenciando-se essa culpa ‘in vigilando’ nos autos, incide a responsabilidade subjetiva prevista no art. 159 do CCB/1916, arts. 186 e 927, ‘caput’, do CCB/2002, observados os respectivos períodos de vigência. Agravo de instrumento desprovido.”

(AIRR 0157240-94.2007.5.16.0015, Rel. Min. MAURICIO GODINHO DELGADO – grifei)

O exame da decisão reclamada, tendo em vista os fatos nela concretamente observados, revela que se reconheceu, no ponto, a responsabilidade subsidiária da parte reclamante em virtude de circunstância configuradora de culpa do Poder Público, não importando se “in vigilando”, “in eligendo” ou “in omittendo”.

Não vislumbro, desse modo, a ocorrência do alegado desrespeito à autoridade da decisão que esta Corte proferiu, com eficácia vinculante, no julgamento da ADC 16/DF.

Cabe ter presente, ainda, que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, após reconhecer a existência de repercussão geral da questão

constitucional (controvérsia idêntica à versada na presente causa), julgou o RE 760.931/DF, Red. p/ o acórdão Min. LUIZ FUX, nele fixando tese assim consubstanciada:

“O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93.” (grifei)

Cumpre rememorar, por oportuno, neste ponto, que, em referido julgamento (RE 760.931/DF), o eminente Ministro LUIZ FUX, analisando a questão relativa à possibilidade jurídica do reexame da matéria fático- -probatória soberanamente apreciada pelo órgão judiciário de que emanou o ato impugnado e concernente ao reconhecimento da existência, ou não, de culpa (“in eligendo”, “in omittendo” ou “in vigilando”) instauradora da responsabilidade civil da empresa governamental ou da entidade pública tomadora do serviço terceirizado, afirmou revelar-se inviável a indagação em torno de matéria de fato ou a discussão quanto à ocorrência e comprovação de comportamento culposo da pessoa pública (política ou autárquica) ou da empresa estatal interessada.

Também a eminente Ministra CÁRMEN LÚCIA, no julgamento plenário em questão, ao manifestar-se sobre esse específico aspecto da controvérsia, assim se pronunciou: “o Ministro Teori dizia aqui e em várias dessas reclamações: o que tiver de ser provado não é matéria mesmo do Supremo – não podemos revolver provas” (grifei).

Não foi por outro motivo que a colenda Segunda Turma desta Suprema Corte, após o julgamento plenário do RE 760.931/DF, ao examinar recursos de agravo que versavam matéria idêntica à ora debatida nesta sede processual (Rcl 23.152-AgR/MG, Rcl 24.708-AgR/PR e Rcl 24.794- -AgR/PE, todas da relatoria do eminente Ministro EDSON FACHIN), negou-lhes provimento, mantendo, em consequência, decisões impregnadas do mesmo conteúdo ora veiculado na presente decisão:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. ADC 16. SÚMULA VINCULANTE 10. ART . 71, § 1º, DA LEI 8.666/93. TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

1. É improcedente o pedido de reclamação quando o ato reclamado não contraria a decisão proferida na ADC 16, nem a súmula vinculante 10 do STF.

2. Não é cabível o manejo de reclamação para se obter o reexame do conjunto fático-probatório dos autos.

3. Agravo regimental, interposto em 14.04.2016, a que se nega provimento.”

(Rcl 23.152-AgR/MG, Rel. Min. EDSON FACHIN – grifei)Fundamental, pois, é que tenha havido, como sucede na espécie, o

reconhecimento, por parte das instâncias ordinárias (cujo pronunciamento é soberano em matéria fático-probatória), da ocorrência de situação configuradora da responsabilidade subjetiva da entidade de direito público, que tanto pode resultar de culpa “in eligendo” quanto de culpa “in vigilando” ou “in omittendo”.

Na verdade, revela-se inviável qualquer análise do quadro fático- -probatório concernente ao processo trabalhista instaurado contra a entidade ora reclamante, que sustenta, em sua defesa, a ausência de demonstração, no âmbito da Justiça do Trabalho, do comportamento culposo que lhe foi atribuído.

O instrumento processual da reclamação, por isso mesmo, não constitui a via processual adequada para análise do pleito fundado na alegação de que seriam insuficientes os elementos reveladores da culpa da empresa governamental tomadora de serviços relativamente ao seu dever de fiscalizar o cumprimento, pela empresa prestadora de serviços, das obrigações trabalhistas decorrentes das relações de trabalho subjacentes ao contrato celebrado nos termos da Lei nº 8.666/93.

Na realidade, o que a parte reclamante busca, em sede processualmente inadequada, é o reexame, por esta Suprema Corte, do substrato probatório sobre o qual se apoiou a decisão ora questionada, cuja fundamentação assenta-se no reconhecimento – com apoio em provas produzidas nos autos – da conduta culposa atribuída à empresa estatal contratante.

O Supremo Tribunal Federal, por esse motivo, defrontando-se com idêntica pretensão reclamatória, tem advertido, em sucessivos pronunciamentos (Rcl 14.732-AgR/DF, Rel. Min. LUIZ FUX – Rcl 14.932- -AgR/PR, Rel. Min. LUIZ FUX – Rcl 15.995-AgR/BA, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – Rcl 16.784-AgR/SC, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – Rcl 17.618-AgR/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 19.281-AgR/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO – Rcl 23.901-AgR/RS, Rel. Min. EDSON FACHIN – Rcl 24.592-AgR/RS, Rel. Min. EDSON FACHIN, v.g.), não se mostrar cabível a utilização do instrumento constitucional da reclamação, quando objetivar, tal como ocorre neste caso, a reavaliação de dados fático-probatórios subjacentes ao ato decisório de que se reclama:

“AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ARTIGO 71, § 1º, DA LEI 8.666/93. CONSTITUCIONALIDADE. ADC 16. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. DEVER DE FISCALIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE DA UNIÃO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. A Administração tem o dever de fiscalizar o fiel cumprimento do contrato pelas empresas prestadoras de serviço, também no que diz respeito às obrigações trabalhistas referentes aos empregados vinculados ao

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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contrato celebrado, sob pena de atuar com culpa ‘in eligendo’ ou ‘in vigilando’.2. A aplicação do artigo 71, § 1º, da Lei n. 8.666/93, declarado

constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADC 16, não exime a entidade da Administração Pública do dever de observar os princípios constitucionais a ela referentes, entre os quais os da legalidade e da moralidade administrativa.

3. A decisão que reconhece a responsabilidade do ente público com fulcro no contexto fático-probatório carreado aos autos não pode ser alterada pelo manejo da reclamação constitucional. Precedentes: Rcl 11985-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 21/02/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-050 DIVULG 14-03-2013 PUBLIC 15-03-2013.

4. Agravo regimental a que se nega provimento.”(Rcl 15.413-AgR/DF, Rel. Min. LUIZ FUX – grifei)“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. PODER PÚBLICO.

TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. 1. Decisão agravada que afirmou a inexistência de violação à autoridade da decisão proferida na ADC 16 ou à Súmula Vinculante 10. 2. Afirmada a responsabilidade subsidiária da Administração por débitos trabalhistas de suas contratadas, quando reconhecida a omissão da contratante na fiscalização da execução do contrato (culpa ‘in eligendo’ ou ‘in vigilando’). 3. Em sede de reclamação, é inviável reexaminar o material fático-probatório dos autos, a fim de rever a caracterização da omissão do Poder Público. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.”

(Rcl 16.937-AgR/BA, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – grifei)A análise do pleito em questão evidencia que o órgão judiciário cuja

decisão é impugnada nesta via reclamatória, longe de incidir em transgressão ao julgamento do RE 760.931/DF, procedeu, na realidade, ao reconhecimento da responsabilidade subsidiária da Administração Pública, para, em função da apreciação dos diversos elementos de prova produzidos no processo trabalhista, concluir pela ocorrência de comportamento culposo por parte da empresa governamental contratante.

Cumpre destacar, por necessário, um outro aspecto que, assinalado em sucessivas decisões desta Corte, afasta a possibilidade jurídico- -processual de emprego da reclamação, notadamente naqueles casos em que a parte reclamante busca a revisão de certo ato decisório, por entendê-lo incompatível com a jurisprudência do Supremo Tribunal. Refiro-me ao fato de que, considerada a ausência, no caso, dos pressupostos legitimadores do ajuizamento da reclamação, este remédio constitucional não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto desta Suprema Corte.

A reclamação, como se sabe, reveste-se de múltiplas funções, tal como revelado por precedentes desta Corte (RTJ 134/1033, v.g.) e definido pelo novo Código de Processo Civil (art. 988), as quais, em síntese, compreendem (a) a preservação da competência global do Supremo Tribunal Federal, (b) a restauração da autoridade das decisões proferidas por esta Corte Suprema e (c) a garantia de observância da jurisprudência vinculante deste Tribunal Supremo (tanto a decorrente de enunciado sumular vinculante quanto a resultante dos julgamentos da Corte em sede de controle normativo abstrato), além de atuar como expressivo meio vocacionado a fazer prevalecer os acórdãos deste Tribunal proferidos em incidentes de assunção de competência.

Isso significa, portanto, que a reclamação não se qualifica como sucedâneo recursal, nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, nem traduz meio de uniformização de jurisprudência, eis que tais finalidades revelam-se estranhas à destinação subjacente à instituição dessa medida processual, consoante adverte a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

“CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. RECLAMAÇÃO: NÃO É SUCEDÂNEO DE RECURSO OU DE AÇÃO RESCISÓRIA.

I. – A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de recurso ou de ação rescisória.

II. – Reclamação não conhecida.”(RTJ 168/718, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, Pleno – grifei)“Não cabe reclamação destinada a invalidar decisão de outro

Tribunal, que haja porventura divergido da jurisprudência do Supremo Tribunal, firmada no julgamento de causa diferente, mesmo em se tratando de controvérsias de porte constitucional.

Também não é a reclamação instrumento idôneo de uniformização de jurisprudência, tampouco sucedâneo de recurso ou rescisória, não utilizados tempestivamente pelas partes.”

(Rcl 724-AgR/ES, Rel. Min. OCTAVIO GALLOTTI, Pleno – grifei) “O despacho acoimado de ofender a autoridade da decisão do

Supremo Tribunal Federal negou seguimento, por razões processuais suficientes, ao recurso ordinário interposto contra acórdão em mandado de segurança. Por esse fundamento não é cabível reclamação, eis que a decisão da Corte Maior não cuida da matéria.

.......................................................................................................A reclamação não pode servir de sucedâneo de recursos e ações

cabíveis, como decidiu esse Plenário nas Rcl Ag.Rg. 1852, relator Maurício Corrêa, e Rcl Ag.Rg. 724, rel. Min. Octavio Gallotti. (…).”

(Rcl 1.591/RN, Rel. Min. ELLEN GRACIE, Pleno – grifei) “AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. AFRONTA À DECISÃO

PROFERIDA NA ADI 1662-SP. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE OU SIMILITUDE DE OBJETOS ENTRE O ATO IMPUGNADO E A EXEGESE DADA PELO TRIBUNAL.

.......................................................................................................A questão da responsabilidade do Estado pelas dívidas da instituição

financeira estatal revela tema afeto ao processo de execução que tramita na Justiça do Trabalho, não guardando pertinência com o objeto da presente ação. A reclamação não pode servir de sucedâneo de outros recursos ou ações cabíveis.”

(Rcl 1.852-AgR/RN, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, Pleno – grifei) “EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECLAMAÇÃO.

CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS NOVOS. RECLAMAÇÃO UTILIZADA COMO SUCEDÂNEO RECURSAL. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 93, INC. IX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

.......................................................................................................3. O instituto da Reclamação não se presta para substituir recurso

específico que a legislação tenha posto à disposição do jurisdicionado irresignado com a decisão judicial proferida pelo juízo ‘a quo’.

.......................................................................................................5. Agravo regimental não provido.”(Rcl 5.465-ED/ES, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Pleno – grifei)“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. A RECLAMAÇÃO

NÃO É SUCEDÂNEO DE RECURSO PRÓPRIO. RECURSO IMPROVIDO.I – A reclamação constitucional não pode ser utilizada como

sucedâneo de recurso próprio para conferir eficácia à jurisdição invocada nos autos da decisão de mérito.

.......................................................................................................III – Reclamação improcedente.IV – Agravo regimental improvido.”(Rcl 5.684-AgR/PE, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Pleno –

grifei) “(…) – O remédio constitucional da reclamação não pode ser

utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. (…).”

(Rcl 6.534-AgR/MA, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno)Sendo assim, em face das razões expostas, e qualquer que seja a

perspectiva sob a qual se examine o pleito em causa, nego seguimento à presente reclamação (CPC, art. 932, VIII, c/c o RISTF, art. 21, § 1º), restando prejudicado, em consequência, o exame do pedido de medida liminar.

Arquivem-se estes autos.Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 37.939 (791)ORIGEM : 37939 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARÁRELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : LAERCIO COSTA DE MELOADV.(A/S) : ORLANDO BARATA MILEO JUNIOR (408-A/AP,

7039/PA)RECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE

SANTARÉM NOVOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM

NOVOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : MUNICIPIO DE SANTAREM NOVO - PAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM

NOVO (21181/PA)

DESPACHO:1.Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, em que se impugna

o afastamento cautelar de Prefeito Municipal no âmbito de procedimento para apuração de infração político-administrativa (Decreto Legislativo nº 03/2019 da Mesa da Câmara Municipal de Santarém Novo e sentença no mandado de segurança nº 0003043-29.2019.8.14.0093).

2.O Município de Santarém Novo já se manifestou nos autos, por meio do seu Procurador (doc. 15).

3.No presente caso, previamente à análise do pedido liminar, reputo necessárias as informações do (i) Juízo da Vara Única da Comarca de Santarém Novo; e da (ii) Presidência da Câmara Municipal de Santarém Novo.

4.À Secretaria, para requisição, com urgência, das informações aos órgãos acima elencados.

Publique-se. Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECLAMAÇÃO 37.956 (792)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 170

ORIGEM : 37956 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : FFE CONSTRUCOES, INCORPORACOES E

PARTICIPACOES LTDA.ADV.(A/S) : ANDREI BRIGANO CANALES (221812/SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : MARCELO DA SILVAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO:1. Trata-se de reclamação ajuizada em face de decisão do Órgão

Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo – TJSP, nos autos nº 0022337-22.2019.8.26.0000. No processo originário, não foi conhecida reclamação em face de decisão da Turma de Uniformização dos Juizados Especiais, pois se pretendia o reexame de julgado que aplicou entendimento do Superior Tribunal de Justiça, fixado pelo sistema de recursos repetitivos.

2.Na presente reclamação, a autora alega desrespeito à decisão por mim proferida no Conflito de Competência 8.106, sob a assertiva de que no julgado paradigma teria sido afirmada a competência do órgão ora reclamado para a solução da demanda de origem.

3.É o relatório. Decido.4.A ausência de juntada de procuração da reclamante outorgada a

seu representante judicial, bem como dos documentos de constituição da reclamante, para identificação dos representantes da pessoa jurídica, ensejaria a abertura de prazo para emenda da inicial, nos termos dos arts. 319, 320 e 321 do CPC. Não obstante, da narrativa constante da inicial e da decisão reclamada, já é possível afirmar-se a inviabilidade dessa reclamação. Assim, em observância ao princípio da celeridade processual, desde logo aprecio o pedido.

5.Estando o feito suficientemente instruído, dispenso as informações, bem como o parecer ministerial, diante do caráter reiterado da matéria (art. 52, parágrafo único, do RI/STF). Deixo, ademais, de determinar a citação da parte beneficiária da decisão reclamada, em face da manifesta inviabilidade do presente pedido.

6.Não assiste razão à parte reclamante. Com efeito, a reclamação dirigida a esta Corte só é cabível quando se tratar de usurpação de sua competência ou de ofensa à autoridade de suas decisões (art. 102, I, l, da Constituição). No segundo caso, exige-se que o pronunciamento tenha sido proferido em processo subjetivo no qual o reclamante figurou como parte, ou que tenha efeito vinculante (art. 988, II a IV, e §5º, II, do CPC/2015).

7.Embora a reclamante tenha efetivamente figurado como parte suscitante do CC 8.106, a decisão reclamada não viola a autoridade da decisão proferida naquele feito. Na ocasião, não conheci do conflito de competência, conforme ementa abaixo:

Conflito de competência. Superior Tribunal de Justiça. Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Impossibilidade.

1.Onde haja hierarquia constitucional, não há conflito de jurisdição possível. Precedentes.

2.Conflito de competência não conhecido.8.Determinei, ademais, a remessa do feito ao Órgão Especial do

TJSP, para dar continuidade ao processo originário. Em cumprimento àquela decisão, o TJSP analisou a reclamação originária deduzida pela ora reclamante e declinou razões para a impossibilidade de seu conhecimento (doc. 3 e doc. 4, p. 22-32).

9.A situação dos autos indica que houve o cumprimento da decisão proferida no CC 8.106, visto que o TJSP julgou a reclamação lá deduzida. Não se extrai da decisão por mim proferida qualquer determinação para que o TJSP julgasse aquela reclamação no mérito, como sustenta a reclamante. Assim, não há a necessária relação de aderência estrita entre a decisão reclamada e o paradigma, tornando inviável o prosseguimento da reclamação.

10.Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento à reclamação.

11.Sem honorários, pois não houve contraditório efetivo. Em caso de interposição de recurso, deve a parte trazer as peças indicadas no item 4 desta decisão, sob pena de não conhecimento.

Publique-se.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

RECLAMAÇÃO 37.986 (793)ORIGEM : 37986 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESRECLTE.(S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : SERGIO ATILIO THOM ZAGOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO

Trata-se de Reclamação, com pedido de medida liminar, proposta contra decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que teria aplicado equivocadamente a tese firmada por esta CORTE no julgamento do RE 632.853 RG (Rel. Min. GILMAR MENDES).

Na inicial, a parte autora sustenta, em síntese, que: (a) Trata-se, na origem, de ação ordinária, com pedido de tutela provisória de urgência, proposta por Sergio Atílio Thom Zago em face da União, com o objetivo de anular questões constantes da prova objetiva do 29º Concurso Público para provimento de cargos de Procurador da República, instituído pelo Edital PGF/MPF nº 14/2016 (fl. 2); (b) foi proferida sentença pelo Juízo da 2ª Vara Federal de Maringá/PR, o qual julgou procedente a ação "para determinar que a parte ré atribua ao autor (inscrição PR 29-1610-00001/26), definitivamente, a pontuação das questões 92 e 98 da primeira fase do 29º Concurso para Procurador da República" (fl. 2); (c) Em face da sentença, a União interpôs apelação. Em 29/05/2019, a Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, acolhendo a fundamentação exposta na sentença, por unanimidade, negou provimento à apelação (fl. 3); (d) contra essa decisão, interpôs recurso extraordinário que foi inadmitido, bem como o recurso de agravo interno; e (e) ao assim agir, o Juízo reclamado aplicou equivocadamente o decidido no RE 632.853 RG, uma vez que a 4ª Turma do TRT 4 exorbitou de sua competência ao adentrar no próprio mérito das questões impugnadas pelo candidato do 29º Concurso Público para provimento de cargos de Procurador da República, anulando-as, assim como ao contestar a interpretação dada pela banca examinadora ao enunciado dos quesitos, o que revela seu descompasso com a premissa delimitada por essa Suprema Corte (fl. 9). Requer a concessão de medida liminar para suspender os efeitos do processo e, ao final, a procedência do pedido para que seja cassado o ato reclamado e determinado que outro seja proferido em seu lugar, com a observância do que foi decidido por esta Corte no julgamento do RE 632.853-RG/CE (fl. 17).

É o Relatório. Decido.A respeito do cabimento da reclamação para o Supremo Tribunal

Federal, dispõem os arts. 102, I, l e 103-A, caput e § 3º, ambos da Constituição Federal:

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

I - processar e julgar, originariamente:l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da

autoridade de suas decisões;Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por

provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

Veja-se também o art. 988, I, II e III, do Código de Processo Civil de 2015:

Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para:

I - preservar a competência do tribunal; II - garantir a autoridade das decisões do tribunal; III - garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de

decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;

Na presente hipótese, a reclamação é manifestamente incabível. Antes da entrada em vigor do Código de Processo Civil de 2015, o

SUPREMO tinha posição rígida no sentido da inviabilidade da reclamação para trazer a discussão sobre a má aplicação da sistemática da repercussão geral para a CORTE. Por todos, o seguinte precedente:

RECLAMAÇÃO DECISÃO QUE NEGA TRÂNSITO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO PORQUE NÃO RECONHECIDA A EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL NELE SUSCITADA ALEGADA USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE INOCORRÊNCIA INADMISSIBILIDADE DO USO DA RECLAMAÇÃO COMO INSTRUMENTO DESTINADO A QUESTIONAR A APLICAÇÃO, PELO TRIBUNAL DE ORIGEM, DO SISTEMA DE REPERCUSSÃO GERAL PRECEDENTES FIRMADOS PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (RCL 7.547/SP, REL. MIN. ELLEN GRACIE; RCL 7.569/SP, REL. MIN. ELLEN GRACIE; AI 760.358-QO/SE, REL. MIN. GILMAR MENDES) INCOGNOSCIBILIDADE DA RECLAMAÇÃO RECONHECIDA PELA DECISÃO AGRAVADA LEGITIMIDADE CONSEQUENTE EXTINÇÃO ANÔMALA DO PROCESSO DE RECLAMAÇÃO RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO (Rcl 11.217-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, DJe de 18/2/2014).

O CPC/2015 concedeu um restritíssimo espaço para discussão da aplicação da sistemática da Repercussão Geral, pelo Juízo de origem, no âmbito da Reclamação para os Tribunais Superiores. Somente caberá Reclamação (a) para se assegurar a observância de acórdão formado no julgamento do mérito de recurso extraordinário com repercussão geral

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 171

reconhecida ou de RE ou recurso especial repetitivo e (b) desde que esgotadas todas as instâncias ordinárias, a saber, o percurso de todo o íter recursal cabível antes do acesso à SUPREMA CORTE (Rcl 24.686-ED-AgR, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, DJe de 11/4/2017).

É o que se extrai da leitura a contrario sensu do art. 988, § 5º, II: Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério

Público para: I a IV omissis. § 5 º É inadmissível a reclamação: I omissis II proposta para garantir a observância de acórdão de recurso

extraordinário com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias.

Pois bem: ressalte-se, em rigor, que a CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ao estabelecer a competência desta SUPREMA CORTE, em rol taxativo, não prevê a utilização da via reclamatória para apreciar a correção da aplicação da sistemática de Repercussão Geral, de maneira que incumbe exclusivamente ao tribunal de origem aplicar tal decisão ao caso concreto, pondera o eminente Ministro LUIZ FUX (Rcl 26.633/SP, DJe de 23/5/2017).

Assim, esta CORTE, excepcionalmente, conhece e julga reclamações postulando a observância de acórdão de Recurso Extraordinário com repercussão geral reconhecida somente após esgotadas as instâncias ordinárias nos restritos casos em que se depara com decisão teratogênica, vício judicial que autoriza a utilização e admissão deste instrumento processual para fins de cassação do ato reclamado, observando-se, consequentemente, os seus estritos limites cognitivos (Rcl 21.445/RS. Rel. Min. ROBERTO BARROSO, DJe de 10/5/2017).

Consoante bem observado pela Min. CÁRMEN LÚCIA, desrespeita-se a autoridade da decisão do SUPREMO quando configurada erronia na aplicação do entendimento, a evidenciar teratologia da decisão reclamada (Rcl 24.911/DF, DJe de 31/8/2016).

Cite-se, também, o entendimento do Min. GILMAR MENDES, no sentido de que, quando se intenta garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida, a reclamatória proposta no STF deve estar arregimentada de dois inseparáveis pressupostos: o esgotamento da instância de origem, com a interposição de agravo interno da decisão monocrática que sobrestá o processo, inadmite liminarmente o recurso da competência do STF ou julga-o prejudicado; e a plausibilidade na tese de erronia na aplicação do entendimento do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL firmado na repercussão geral pelo Juízo a quo , a indicar teratologia da decisão reclamada. (Rcl 26.093/PI, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe de 6/2/2017).

É preciso registrar a observação do Min. DIAS TOFFOLI sobre a excepcionalidade do cabimento da Reclamação para fins de questionamento da aplicação do precedente, sendo dever da parte reclamante demonstrar a existência de razões fundamentadas em teratologia na aplicação da norma de interpretação extraída do precedente do STF com força obrigatória ao caso concreto (Rcl. 26.780-MC/SP, DJe de 5/6/2017).

Na presente hipótese, o acórdão impugnado negou provimento ao agravo interno interposto contra a decisão, que inadmitiu o Recurso Extraordinário, por entender que a decisão agravada alinha-se à tese fixada por esta CORTE, no julgamento do RE 632853 - Tema 485, no sentido de que, “é permitido ao Judiciário, excepcionalmente, o juízo de compatibilidade do conteúdo das questões do concurso com o previsto no edital do certame, quando da ocorrência de ilegalidade ou de inconstitucionalidade”, uma vez que, no julgamento da APELAÇÃO CÍVEL Nº 5009621-94.2018.4.04.7003/PR, enfatizou-se que a Comissão de Concurso e a Banca Examinadora descumpriram, flagrantemente, a Resolução nº 14/2006 do Conselho Nacional do Ministério Público (doc. 12 – Resolução 14 CNMP), bem como a Resolução nº 169/2016 do Conselho Superior do Ministério Público Federal (doc. 12, fl. 4).

Dessa maneira, cotejando o decisum reclamado com o leading case apontado, não se constata, respeitado o âmbito cognitivo deste instrumental, teratologia no ato judicial que se alega afrontar o precedente deste TRIBUNAL.

A postulação não passa de simples pedido de revisão do entendimento aplicado na origem, o que confirma a inviabilidade desta ação. Esta CORTE já teve a oportunidade de afirmar que a reclamação tem escopo bastante específico, não se prestando ao papel de simples substituto de recursos de natureza ordinária ou extraordinária (Rcl 6.880-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Plenário, DJe de 22/2/2013).

Diante do exposto, com base no art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, NEGO SEGUIMENTO À RECLAMAÇÃO.

Por fim, nos termos do art. 52, parágrafo único, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, dispenso a remessa dos autos à Procuradoria-Geral da República.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro ALEXANDRE DE MORAESRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 38.000 (794)

ORIGEM : 38000 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : AEC CENTRO DE CONTATOS S/AADV.(A/S) : JOAO LUIZ JUNTOLLI (69339/MG, 20550-A/PB, 419935/

SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : GENI NOVAES DAS NEVESADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DESPACHO: Cite-se a parte beneficiária da decisão ora impugnada (Geni Novaes das Neves), para, querendo, contestar a presente reclamação no prazo de 15 (quinze) dias (CPC, art. 989, III), dando-se ciência, ainda, aos Advogados por ela constituídos nos autos do Processo nº 0010866-03.2015.5.03.0012.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 38.011 (795)ORIGEM : 38011 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. ROBERTO BARROSORECLTE.(S) : CARLOS NEY VITORIOADV.(A/S) : REGINALDO RAMOS DA SILVA (110906/RJ) E

OUTRO(A/S)RECLDO.(A/S) : RELATOR DO AIRR Nº 100313-29.2017.5.01.0063 DO

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSINTDO.(A/S) : NÃO INDICADO

DECISÃO:1.Trata-se de reclamação ajuizada contra ato do Tribunal Superior do

Trabalho, alegando violação à autoridade da decisão do Supremo Tribunal Federal proferida na Rcl 35.816 MC, Rel. Min. Cármen Lúcia.

2.A reclamação dirigida a esta Corte só é cabível quando se tratar de usurpação de sua competência ou de ofensa à autoridade de suas decisões (art. 102, I, l, da Constituição). No segundo caso, exige-se que o pronunciamento tenha sido proferido em processo subjetivo no qual o reclamante figurou como parte, ou então que tenha efeito vinculante (art. 988, II a IV, e §5º, II).

3.Portanto, a alegação de ofensa a precedente sem força vinculante ou ao direito objetivo não dá ensejo à propositura de reclamação, conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal nas Rcl 4.381 AgR, Rel. Min. Celso de Mello, e Rcl 5.391 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli. No mesmo sentido, veja-se a Rcl 23.051 AgR, sob a minha relatoria:

AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. DESCABIMENTO DA VIA. ALEGAÇÃO DE OFENSA A DIREITO OBJETIVO E A PRECEDENTE SEM FORÇA VINCULANTE. PRECLUSÃO DA DISCUSSÃO SOBRE A QUESTÃO IMPUGNADA NAS INSTÂNCIAS INFERIORES.

1. A reclamação dirigida a esta Corte só é cabível quando sustenta usurpação de sua competência, ofensa à autoridade de suas decisões ou contrariedade a Súmula Vinculante (CRFB/1988, arts, 102, I, l, e 103-A, § 3º). No segundo e no terceiro casos, exige-se que o pronunciamento tenha efeito vinculante ou, ao menos, que tenha sido proferido em processo subjetivo no qual o reclamante figurou como parte.

2. A alegação de ofensa ao direito objetivo ou a enunciado de Súmula sem força vinculante não dá ensejo à propositura de reclamação.

3. Não cabe reclamação para o exame da tese de fundo quando o que se pretende, na verdade, é viabilizar um recurso não interposto.

4. Agravo regimental desprovido.4.Assim, considerando que a parte reclamante invoca como

paradigma uma decisão monocrática na Rcl 35.816, que não consubstancia precedente com eficácia vinculante, é manifesto o descabimento desta via.

5.Diante do exposto, com fundamento no art. 21, § 1º, do RI/STF, nego seguimento à reclamação.

6.Defiro o pedido de gratuidade de justiça. Sem honorários, pois não houve contraditório efetivo.

Publique-se.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro LUÍS ROBERTO BARROSORelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 38.035 (796)ORIGEM : 38035 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MARANHÃORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : ESTADO DO MARANHAOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃORECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : ANTONIO FRANCISCO COUTINHO PEREIRA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 172

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : KLEBER LOPES DE ALMEIDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : MARCUS VINICIUS LEAO DA SILVAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : LUCIANA IBIAPINA PEREIRAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : JARDEL DOS SANTOS PENHAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : RUBENS DANIEL NUNES SANTANAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : LUCIANA COSTA E SILVAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de reclamação constitucional com pedido liminar, proposta pelo Estado do Maranhão, em face de decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, nos autos do Processo 0005183-89.2012.8.10.0029.

Na petição inicial, alega-se, em síntese, que a decisão reclamada ofendeu a autoridade desta Corte, consubstanciada na Súmula Vinculante 37, ao conceder reajuste salarial a servidor com base no princípio da isonomia.

Assevera que o acórdão recorrido determinou o pagamento do percentual de 21,7% no vencimento dos servidores, com fundamento no princípio da isonomia, embasando seu entendimento na tese de que a lei concessiva do aumento tratou de revisão geral. (eDOC 1, p. 5)

Diante disso, aduz que a Lei Estadual nº 8.369/2006, concedeu reajustes diferenciados a diversas categorias de servidores públicos (…). A lei utiliza expressamente o termo reajuste, em momento algum o legislador utilizou ou tentou transparecer que estaria revisando os salários, entretanto o acórdão proferido pela Quinta Câmara Cível, utilizou maliciosamente o termo revisão geral para fundamentar a aplicação do princípio da isonomia. (eDOC 1, p. 7-8)

Requer assim a concessão de liminar para suspender os efeitos da decisão reclamada e, ao final, a cassação do ato reclamado.

É o relatório.Passo à análise do pedido liminar.A reclamação, tal como prevista no art. 102, I, l, da Constituição e

regulada nos artigos 988 a 993 do Código de Processo Civil e 156 a 162 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, tem cabimento para preservar a competência do Tribunal ou garantir a autoridade das suas decisões, bem como contra ato administrativo ou decisão judicial que contrarie súmula vinculante (CF/88, art. 103-A, § 3º).

A decisão deste Tribunal com efeito vinculante que, segundo o reclamante, teria sido descumprida é a Súmula Vinculante 37, cuja redação é a seguinte: “Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia”.

Sobre o tema, saliento que, desde a Primeira Constituição Republicana de 1891, já existia determinação de que a competência para reajustar os vencimentos dos servidores públicos é do Poder Legislativo, mediante edição de lei.

Em consulta à jurisprudência desta Corte, observa-se que, desde a época em que vigia a Constituição de 1946, o STF já havia consolidado entendimento no sentido de que não compete ao Poder Judiciário reajustar os vencimentos dos servidores públicos com fundamento no princípio da isonomia, sendo necessária a edição de lei para tal finalidade.

A esse propósito, cito trecho do voto proferido pelo Min. Ribeiro da Costa, no RE 47.340, Pleno, DJ 26.10.1961, que bem elucidou a questão:

“Tem-se por evidente a distorção do princípio da isonomia em que se fundou o acórdão recorrido para justificar a assemelhação de vencimentos concedida pela Lei n. 4, de 1959, art. 1º, contrariando, assim, conceituação jurisprudencial incontendível, no sentido de que o Poder Judiciário não pode usurpar funções legislativas, corrigindo e substituindo, determinações legais. Sem dúvida, não cabe ao Poder Judiciário, transcendendo a área de sua atividade específica, atingir a dos demais Poderes, de que é instrumento de controle, vedando-se-lhe, pois, tomar-lhes o lugar ou substituir-lhes a iniciativa, para corrigir, ampliar ou eliminar dispositivos legais expressos, criar novos cargos ou aumentar vencimentos.”

Atualmente, a Constituição de 1988, em seu artigo 37, X, trata a questão com mais rigor, uma vez que exige lei específica para a revisão da remuneração de servidores públicos. Retomo o texto do referido artigo:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;” (grifo nosso)

A propósito, destaco que a revisão geral apenas recompõe a expressão econômica da remuneração. Para a sua implementação é necessária lei específica em que conste, além do índice a ser adotado, a época do ano na qual a revisão deve ocorrer. Pela obviedade, pressupõe que seja expressamente conferida a todos, sem distinção de índices. Assim, qualquer lei que não abranja a totalidade dos agentes públicos ou preveja

distinção de índices, ainda que de forma indireta, não se trata de revisão geral e anual.

Pois bem. O Plenário do STF, em virtude da remansosa jurisprudência sobre o tema, aprovou, em 13.12.1963, a edição da Súmula 339, com o seguinte teor: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia.

Reforço que, em 28.8.2014, o teor da Súmula 339 ganhou maior relevância com o julgamento do mérito do RE-RG 592.317, de minha relatoria, ocasião na qual, reconhecendo a repercussão da matéria, o Plenário reafirmou o entendimento de que não compete ao Poder Judiciário conceder aumento a servidor público com base no princípio da isonomia, sob pena de usurpação das atribuições do Legislativo. Confira-se a ementa desse julgado:

“Recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida. Administrativo. Servidor Público. Extensão de gratificação com fundamento no princípio da Isonomia. Vedação. Enunciado 339 da Súmula desta Corte. Recurso extraordinário provido.”

Como demonstrado, há muito já havia preocupação com a exigência de reserva legal relacionada à remuneração dos servidores. Corroborando a inquietação desta Corte com a matéria, em 16.10.2014, o Tribunal Pleno acolheu a Proposta de Súmula Vinculante n. 88, de minha autoria, convertendo a Súmula 339 na Súmula Vinculante n. 37.

Na oportunidade, o Presidente da Corte, Min. Ricardo Lewandowski, bem resumiu a problemática ao assentar que a vedação ao reajuste de vencimentos de servidores públicos, a título de isonomia salarial, por meio de decisões judiciais é entendimento há muito consolidado por este Plenário em verbete não vinculante, que vem sendo aplicado, segundo informa a Secretaria de Documentação, em inúmeros julgados do Pleno e das Turmas desta Casa.

No caso em apreço, verifico que o Tribunal reclamado decidiu no sentido de que o reajuste concedido pelo reclamante a seus servidores, por meio de lei estadual, revestiu-se do caráter de revisão geral anual e promoveu ganho real diferenciado entre os servidores do estado.

Por oportuno, colho trecho da decisão monocrática proferida pelo Desembargador Relator da Apelação 0005183-89.2012.8.10.0029, integralmente mantida pelo Tribunal reclamado:

“O núcleo da questão é saber se os ora Apelados na qualidade de Servidores Público Estadual do Tribunal de Justiça do Maranhão, fazem jus ao percentual de 21,7 % (vinte e um virgula sete por cento) na sua remuneração, abrangendo parcelas vencidas desde 30 à, março de 2006 e vincendas até a data da efetiva implantação, tendo em vista o reajuste geral concedido em índice diferenciado aos servidores do Grupo Ocupacional Atividades de Nível Superior, do Grupo Atividades Artísticas e Culturais — Atividades Profissionais e do Grupo Atividades Metrológicas, através da Lei Estadual n° 8.369/2006, que dispõe sobre o reajuste da remuneração dos servidores públicos estaduais civis e militares e dá outras providências, publicada no Diário Oficial n° 63, de 30 de março de 2006.

Destarte, a controvérsia gira em torno da natureza jurídica da Lei Estadual n28.369/2006, a qual estabeleceu tal modificação nas remunerações dos servidores públicos estaduais, dentre os quais se inclui os Apelante, que não foram beneficiado com o referido reajuste.

Neste contexto, entendo que assiste razão aos Apelados e que o pedido não afronta o princípio da separação de poderes, como alegado pelo Apelado, uma vez que não se estaria impondo ao Poder Executivo determinado reajuste, mas, sim, pleiteando a correção de distorções causadas pela lei geral de revisão anual, que teria prejudicado determinada categoria indevidamente excluída do seu alcance, em violação ao art. 37, inciso X, da CF/1988.

Restando mais do que evidenciado que a Lei Estadual em questão, possui natureza de revisão geral anual, ao passo que, ao estabelecer reajustes diferenciados entre os segmentos do funcionalismo público estadual, afronta o princípio da isonomia. Isto porque nos art. 1° e 2° da referida lei houve aplicação de índice de reajuste diferenciado para os servidores de nível superior dos três poderes do Estado do Maranhão.

Desse modo, a lei em questão, violou a disposição estabelecida no inciso X do art. 37 da Magna Carta prevê expressamente, ao tratar da revisão geral anual, o reajuste à totalidade dos funcionários públicos, sempre na mesma data, e sem distinção,de índios, in verbis:

(…)Assim sendo, não se aplica no presente caso o enunciado da Súmula

n.° 339 do STF, que dispõe ‘Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia’.

Ademais, esse tema já se encontra pacificado, por esta razão na Sessão Plenária do dia 22 de maio de 2013, esta Corte julgou prejudicado o Pedido de Uniformização de Jurisprudência da presente matéria, in verbis

(…)Desse modo, continua prevalecendo o entendimento jurisprudencial

majoritário, que já vinha sendo adotado por este relator, de que na verdade a lei Estadual n° 8.369/2006 de 9 de maio de 2006, trata-se de revisão geral anual de vencimentos, portanto deve ser estendida a todos os servidores públicos do Estado do Maranhão, sob pena de afronta a Constituição Federal.” (eDOC 3, p. 192-195)

Da leitura do trecho transcrito, observa-se que, apesar de tentar

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efetuar uma distinção no caso concreto, a decisão está nitidamente respaldada no princípio da isonomia e na suposta violação do art. 37, X, da CR/88, para deferir pedido de diferenças salariais - com intenção de igualar os índices - sem nenhuma autorização da legislação estadual.

Cumpre realçar que as alterações do quadro de carreira e dos valores pagos a cada servidor estadual deve ficar adstrito ao prudente arbítrio da legislação correspondente, verificada a conveniência e a oportunidade que caracterizam a apresentação do projeto de lei pelo Poder Executivo (art. 37, X- observada a iniciativa privativa em cada caso).

Dessa forma, num primeiro juízo, entendo que o acórdão viola a Súmula Vinculante 37. Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados:

“CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. CONCESSÃO DO PERCENTUAL DE 13,23% A SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL (LEIS 10.697/2003 E 10.698/2003) POR DECISÃO JUDICIAL. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. VIOLAÇÃO À SÚMULA VINCULANTE 37. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO”. (Rcl 25461 AgR, rel. p/ Acórdão: Min. Alexandre de Moraes, Primeira Turma, DJe 19.12.2017)

“Reclamação. 2. Direito Administrativo. 3. Servidores públicos. 4. Incorporação da vantagem referente aos 13,23%. Lei 10.698/2003. 5. Ações que visam à defesa do texto constitucional. O julgador não está limitado aos fundamentos jurídicos indicados pelas partes. Causa petendi aberta. 6. Órgão fracionário afastou a aplicação do dispositivo legal sem observância do art. 97 da CF (reserva de plenário). Interpretação conforme a Constituição configura claro juízo de controle de constitucionalidade. Violação à Súmula Vinculante n. 10. 7. É vedado ao Poder Judiciário conceder reajuste com base no princípio da isonomia. Ofensa à Súmula Vinculante 37. 8. Reclamação julgada procedente”. (Rcl 14872, de minha relatoria, DJe 29.6.2016)

Cito também as seguintes decisões monocráticas: Rcl-MC 34.902, Rel. Min. Celso de Mello DJe 30.5.2019; e Rcl 33.862, Rel. Min. Alexandre de Moraes, DJe 1º.4.2019.

Feitas essas considerações, verifico que estão presentes periculum in mora e fumus boni iuris a justificar o deferimento do pleito de urgência.

Ante o exposto, defiro o pedido de liminar para suspender os efeitos da decisão reclamada.

Solicitem-se informações à autoridade reclamada. (art. 989, I, NCPC)Cite-se a parte interessada (art. 989, III, NCPC).Intime-se, se necessário, o reclamante para que forneça o endereço

da parte beneficiária do ato impugnado nesta sede reclamatória, sob pena de extinção do feito (arts. 319, II; 321; e 989, III, do CPC).

Dispenso a remessa dos autos à Procuradoria-Geral da República, por entender que o processo versa questão já consolidada na jurisprudência (RISTF, art. 52, parágrafo único).

Publique-se. Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro GILMAR MENDESRelator

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RECLAMAÇÃO 38.042 (797)ORIGEM : 38042 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : MUNICIPIO DE ITUADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE ITURECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : NÃO INDICADO

RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. ABANDONO DE CARGO. INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. PENA DE DEMISSÃO. ALEGAÇÃO DE INOBSERVÂNCIA DA SÚMULA 20 DO STF. AUSÊNCIA DE EFEITOS VINCULANTES. INVIABILIDADE DA RECLAMAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ENUNCIADOS DAS SÚMULAS VINCULANTES 5 E 37. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE JURÍDICA E DE ESTRITA ADERÊNCIA ENTRE A DECISÃO RECLAMADA E OS PARADIGMAS QUE SE ALEGAM VIOLADOS. INADMISSIBILIDADE DA VIA ELEITA. RECLAMAÇÃO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO.

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Município de Estância Turística de Itu contra decisão proferida pela 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo nos autos do Processo 1009586-69.2017.8.26.0286, por suposta afronta aos enunciados das Súmulas Vinculantes 5 e 37, bem como da Súmula 20 do STF.

Eis a ementa da decisão ora reclamada, in verbis:“Apelação Cível. Direito Administrativo. Servidor público municipal

Auxiliar de Monitoria - Abandono de cargo - Procedimento administrativo instaurado para apuração da falta funcional Pena de demissão aplicada - Inviabilidade Conduta tipificada no art. 186, da L 1175/10, que consiste na ausência injustificada por mais de 30 dias consecutivos - Trintídio interrompido com uma falta justificada Impossibilidade de enquadramento do fato ao comando legal invocado - Sentença reformada. Dá-se provimento ao recurso interposto.”

Narra o reclamante que foi demandado, na origem, em ação movida por ex-servidora de seu quadro de pessoal, objetivando a declaração de nulidade de processo administrativo que acarretou sua demissão, a fim de que fosse reintegrada no cargo, percebendo os vencimentos atrasados devidamente corrigidos e acrescidos de juros moratórios.

Relata que a sentença julgou improcedentes os pedidos autorais. Contudo, em sede de apelação, o Tribunal reformou o decisum de primeiro grau, julgando procedente a ação, “anulando a pena de demissão aplicada e determinando a reintegração da servidora aos quadros da municipalidade, com percepção integral das verbas que teria direito(vencimentos), par e passo dos atrasados, com incidência de juros de mora,da propositura da ação, na forma do disposto no artigo 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09”.

Alega que a decisão proferida pela Corte paulista desafia a autoridade da Súmula 20 do STF, bem como das Súmulas Vinculantes 5 e 37.

Sustenta que ao determinar a reintegração da servidora aos quadros da municipalidade, com percepção integral das verbas que teria direito, a decisão reclamada acarreta “aumento da verba rescisória recebida pela recorrida e a criação de vencimentos utópicos que não a assistem”.

Requer, liminarmente, “seja deferida a liminar supra, suspendendo desde já os efeitos do decisum atacado, pois presentes os institutos da fumaça do bom direito e do perigo da demora” e, no mérito, pugna pela procedência do pedido para determinar a cassação da decisão ora impugnada, de modo a preservar a autoridade dos enunciados sumulares alegadamente violados.

É o relatório. DECIDO.Ab initio, consigno que a reclamação, por expressa determinação

constitucional, destina-se a preservar a competência desta Suprema Corte e garantir a autoridade de suas decisões, ex vi do artigo 102, inciso I, alínea l, além de salvaguardar o estrito cumprimento das súmulas vinculantes, nos termos do artigo 103-A, § 3º, da Constituição da República, incluído pela EC 45/2004.

A matéria também veio disciplinada pelo novo Código de Processo Civil, que, no artigo 988, prevê as hipóteses de seu cabimento, in verbis:

“Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para:

I - preservar a competência do tribunal;II - garantir a autoridade das decisões do tribunal;III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de

decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;

IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência.

§ 1º A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir.

§ 2º A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal.

§ 3º Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.

§ 4º As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a aplicação indevida da tese jurídica e sua não aplicação aos casos que a ela correspondam.

§ 5º É inadmissível a reclamação: I – proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada; II – proposta para garantir a observância de acórdão de recurso

extraordinário com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias.

§ 6º A inadmissibilidade ou o julgamento do recurso interposto contra a decisão proferida pelo órgão reclamado não prejudica a reclamação.”

Superadas tais premissas, antes de examinar se, de fato, há contrariedade entre o decisum ora impugnado e os paradigmas apontados como violados, quais sejam, a Súmula 20 do STF e as Súmulas Vinculantes 5 e 37, é preciso esclarecer o alcance dos aludidos paradigmas para, em seguida, efetuar, se for o caso, a aderência pretendida pelo reclamante.

Sob essa ótica, quanto à alegação de ofensa à Súmula 20 do STF, pontuo que a jurisprudência da Suprema Corte reconhece incabível a via reclamatória fundada em desrespeito a súmula desprovida de efeitos vinculantes.

Imperioso destacar que o aludido paradigma consubstancia entendimento reiterado desta Suprema Corte acerca de determinado tema. No entanto, esse enunciado, para adquirir força vinculante – e, portanto, ser admitido como paradigma apto a instaurar a competência originária do STF na presente via -, deve ser aprovado em observância à regra inscrita no caput do art. 103-A da CF/88, o que não é o caso da Súmula 20. A corroborar tal assertiva cito os seguintes precedentes:

“Agravo regimental na reclamação. Súmulas nºs 70/STF e 391/STF. Ausência de efeitos vinculantes aptos a ensejar a instauração da competência originária do STF em sede reclamatória. Súmula Vinculante nº 3. Ausência de aderência estrita entre o ato reclamado e o paradigma da Corte. Reclamação utilizada como sucedâneo recursal. Agravo regimental não provido. 1. A inobservância de súmula do Supremo Tribunal Federal

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desprovida de efeitos vinculantes não autoriza o ajuizamento da reclamação. 2. O conteúdo da Súmula Vinculante nº 3 alcança tão somente atos praticados no âmbito do Tribunal de Contas da União. 3. A aderência estrita do objeto do ato reclamado ao conteúdo das decisões paradigmas é requisito de admissibilidade da reclamação constitucional. 4. A reclamação não pode ser utilizada como sucedâneo de recurso ou de ações judiciais em geral. 5. Agravo regimental não provido.” (Rcl. 26.126/MG-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 14/8/2017, grifei)

“AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. MANDADO DE SEGURANÇA. EFEITOS DA DECISÃO. ALEGAÇÃO DE AFRONTA À SÚMULA 271 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Não cabe reclamação fundamentada na afronta a súmula do Supremo Tribunal Federal sem efeito vinculante. Precedentes.” (Rcl 6.531, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, DJe de 20/11/2009, grifei)

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. REGIME DA LEI 8.038/90. CASSAÇÃO DE PREFEITO MUNICIPAL. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE ESTRITA ENTRE O OBJETO E O PARADIGMA. INAPLICABILIDADE DA TRANSCENDÊNCIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES. 1. A eficácia vinculante dos acórdão proferidos em processos de controle concentrado de constitucionalidade abrange apenas a norma objeto da ação. Inaplicabilidade da transcendência dos motivos determinantes. Precedentes. 2. Não cabe reclamação por eventual afronta a direito objetivo, a jurisprudência ou a Súmula desprovida de efeitos vinculantes, o que deve ser objeto de ação judicial própria. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (Rcl. 19.384/DF-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe de 22/6/2016)

No caso sub examine, ainda que ultrapassada a questão sobre a inadmissibilidade da via reclamatória à luz da Súmula 20 do STF, melhor sorte não assiste ao reclamante quanto à alegação de ofensa aos enunciados das Súmulas Vinculantes 5 e 37, que dispõem, respectivamente:

“A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.”

“Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.”

Com efeito, constou da decisão ora reclamada, in litteris: “Trata-se de ação proposta por ex-servidora pública municipal

objetivando sua reintegração nos quadros da municipalidade, vez que, segundo sustenta, o processo administrativo padece de irregularidades que o tornam nulo.

Como sabido é, a portaria que inaugura o processo administrativo disciplinar deve conter os fatos que serão objetos de apuração e a imputação que é dirigida ao servidor, a fim de que ele possa exercer seu direito ao contraditório e à ampla defesa.

[...]Na hipótese, não se vislumbra nenhum vício na Portaria nº

987/2013, ao revés, vez que ela contém a identificação da servidora, a falta funcional cometida (abandono de cargo, decorrente da ausência injustificada por mais de 30 dias consecutivos nos meses de maio de junho de 2013), a indicação dos dispositivos legais infringidos (artigo 186, da Lei nº 1.175/2010) e a penalidade passível de imposição (demissão - artigo 180, inciso III, da referida norma).

D'outro bordo, no que atine à subsunção do fato à norma, o entendimento é diverso.

O Procedimento Administrativo nº 10.222/2013 foi outrora instaurado em razão de suposto abandono de cargo, vez que a autora “faltou por mais de 30 (trinta) dias consecutivos ao serviço”, conforme consta das “folhas-ponto da servidora relativa aos meses de maio de junho de 2013”.

Entrementes, consoante se observa das folhas-ponto que instruíram o processo administrativo (fl. 40/41), o trintídio de ausências injustificadas consecutivas da servidora foi interrompido em 15 de maio com uma ausência justificada, de modo que, dentro do período objeto de análise na esfera administrativa (maio e junho de 2013), não se verifica a ocorrência de 30 faltas injustificadas consecutivas, inibindo, portanto, a demissão da autora com arrimo no artigo 186 da Lei nº 1.175/2010.

Por tais razões, se conclui do provimento do recurso interposto, a fim de julgar procedente o pedido, anulando a pena de demissão aplicada e determinando a reintegração da servidora aos quadros da municipalidade, com percepção integral das verbas que teria direito (vencimentos), par e passo dos atrasados, com incidência de juros de mora, da propositura da ação, na forma do disposto no artigo 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, e correção monetária, da demissão, valendo anotar, por oportuno, que o critério para atualização monetária das parcelas pretéritas deverá observar o que decidido for pelo Pretório Excelso, vez que em 24 de setembro próximo passado o Ministro Luiz Fux concedeu efeito suspensivo nos embargos de declaração do Tema nº 810, invertendo-se, por fim, a sucumbência assinada na origem.” (Grifei)

In casu, constata-se que embora a autora da ação na origem tenha sustentado a nulidade decorrente de vícios formais no processo administrativo que ensejou sua demissão, o que, diametralmente, poderia ser levado em consideração para se analisar uma suposta violação à Súmula Vinculante 5, o acórdão reclamado não partiu dessas premissas para dar provimento à apelação. Diferente disso, adentrando no mérito da controvérsia discutida no

PAD, entendeu que a pena de demissão não poderia ter sido aplicada à autora, haja vista que o trintídio de ausências injustificadas consecutivas da servidora foi interrompido por uma ausência justificada, de modo que, dentro do período objeto de análise na esfera administrativa, não se verificou a ocorrência de 30 faltas injustificadas consecutivas, inibindo, portanto, a demissão com arrimo no artigo 186 da Lei 1.175/2010.

Com efeito, o decisum reclamado, ao assentar a necessidade de ocorrência de 30 faltas consecutivas injustificadas para que o ora reclamante pudesse impor à sua servidora a pena de demissão, em nada ofende o paradigma em questão, haja vista que em momento algum faz alusão à falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar, tendo, apenas e tão somente, reputado inválida a pena de demissão aplicada em virtude das faltas consecutivas da servidora ter sido interrompida por uma ausência justificada.

Demais disso, quanto a alegada ofensa à Súmula Vinculante 37, pela leitura da decisão ora reclamada verifica-se que, no caso dos autos, não se está a tratar de reajuste no vencimento de servidor público, mas do pagamento dos vencimentos atrasados a que teria direito a autora, acrescidos de juros de mora e correção monetária. Dessa forma, não se confunde com o aumento remuneratório coibido pela súmula invocada. Daí a ausência da estrita aderência entre a decisão impugnada e o paradigma sumular apontado, fator imprescindível para o conhecimento do pleito reclamatório.

Esclareço, por oportuno, que a Súmula Vinculante 37 foi editada após reiterados precedentes que assentaram a impossibilidade de se estender vantagem remuneratória a servidor estatutário com fundamento no princípio da isonomia.

Desse modo, o decisum reclamado, ao determinar a reintegração da servidora aos quadros da municipalidade e o pagamento dos vencimentos a que faz jus com incidência de juros e correção monetária, em nada ofende o verbete sumular em questão, haja vista que, diferente do que afirma o reclamante, não aumentou o vencimento da servidora.

Deveras, não se verifica similitude jurídica entre o que decidido nos presentes autos e o entendimento desta Corte firmado nos paradigmas que se alegam violados.

Destarte, constata-se que inexiste aderência estrita entre os enunciados sumulares tidos por violados e o ato ora reclamado, o que evidencia a ausência de atendimento dos requisitos constitucionais para a utilização da via reclamatória. A jurisprudência desta Corte é uníssona neste sentido, conforme extrai-se dos seguintes precedentes:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. DIREITO ADMINISTRATIVO. APLICAÇÃO DO ARTIGO 37, XI, CF, PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ, À REMUNERAÇÃO DOS SEUS SERVIDORES. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO À LIMINAR CONCEDIDA NA ADI 3.854. ADERÊNCIA ESTRITA ENTRE O ATO RECLAMADO E O PARADIGMA APONTADO.

1. Inexiste a indispensável pertinência estrita entre o ato reclamado e o parâmetro de controle, sendo incabível o manejo de reclamação no presente caso. Precedentes.

2. O Supremo Tribunal Federal já julgou, sob a sistemática da repercussão geral, pela autoaplicabilidade do inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal (RE-RG 609.381, de relatoria do Ministro Teori Zavascki).

3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (Rcl 25.156-AgR, Rel. Min. Edson Fachin, Segunda Turma, DJe de 16/03/2017, grifei)

“Agravo regimental na reclamação. ARE nº 811.792/SP. Natureza jurídica administrativa do Conselho de Justificação da Justiça Militar. Violação da garantia do duplo grau de jurisdição. Incompetência de magistrados da Justiça especializada oriundos da carreira militar no julgamento de ações judiciais que tenham por objeto sanção disciplinar aplicada administrativamente. Artigo 125, §§ 4º e 5º, da CF/88. Ausência de aderência estrita entre o ato reclamado e o paradigma da Corte. Agravo regimental não provido.

1. A decisão que afasta o óbice processual referente à existência de coisa julgada material para o conhecimento de ação judicial, reconhecendo o caráter administrativo das decisões do Conselho de Justificação da Justiça Militar, não possui aderência estrita com o debate sobre questões referentes à competência jurisdicional de 1ª e 2ª instância da Justiça Militar e à garantia constitucional do duplo grau de jurisdição, tampouco ao impedimento de membro da Justiça Militar estadual oriundo da carreira militar para julgar ação judicial.

2. A aderência estrita do objeto do ato reclamado ao conteúdo das decisões paradigmas é requisito de admissibilidade da reclamação constitucional.

3. A reclamação não pode se confundir com sucedâneo recursal, nem se prestar para o reexame do mérito da demanda originária.

4. Agravo regimental não provido.” (Rcl 20.939-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Segunda Turma, DJe de 21/02/2017, grifei)

“[...] Os atos questionados em qualquer reclamação - nos casos em que se sustenta desrespeito à autoridade de decisão do Supremo Tribunal Federal - hão de se ajustar, com exatidão e pertinência, aos julgamentos desta Suprema Corte invocados como paradigmas de confronto, em ordem a permitir, pela análise comparativa, a verificação da conformidade, ou não, da deliberação estatal impugnada em relação ao parâmetro de controle emanado deste Tribunal. [...] - O remédio

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constitucional da reclamação não pode ser utilizado como um (inadmissível) atalho processual destinado a permitir, por razões de caráter meramente pragmático, a submissão imediata do litígio ao exame direto do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. - A reclamação, constitucionalmente vocacionada a cumprir a dupla função a que alude o art. 102, I, ‘l’, da Carta Política (RTJ 134/1033) - embora cabível, em tese, quando se tratar de decisão revestida de efeito vinculante (como sucede com os julgamentos proferidos em sede de argüição de descumprimento de preceito fundamental, de ação direta de inconstitucionalidade ou de ação declaratória de constitucionalidade) -, não se qualifica como sucedâneo recursal nem configura instrumento viabilizador do reexame do conteúdo do ato reclamado, além de não constituir meio de revisão da jurisprudência eleitoral, eis que tal finalidade revela-se estranha à destinação constitucional subjacente à instituição dessa medida processual. Precedentes.” (Rcl 6.534-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJe de 17/10/2008, grifei)

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO à presente reclamação, nos termos do inciso VIII do artigo 932 do Código de Processo Civil, combinado com o parágrafo único do artigo 161 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, ficando prejudicado o pedido de tutela de urgência.

Publique-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

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RECLAMAÇÃO 38.063 (798)ORIGEM : 38063 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : MICHEL AARAO FILHOADV.(A/S) : MICHEL AARAO FILHO (95605/SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : MASSA FALIDA DE CALÇADOS FOREVER LTDAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO. JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DE ORIGEM DE AGRAVO INTERNO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO EXTRAORDINÁRIO. OCORRÊNCIA DE PRÉVIO EXAURIMENTO DAS VIAS RECURSAIS. PRECEDENTES. PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO. HOMOLOGAÇÃO DOS CÁLCULOS. INCIDÊNCIA DE JUROS DE MORA. APLICAÇÃO PELO TRIBUNAL A QUO DA SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. QUESTÃO DE ORDEM NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 791.292 – TEMA 339. SEMELHANÇA ENTRE O PRECEDENTE INVOCADO PELO TRIBUNAL A QUO E O CASO CONCRETO. AUSÊNCIA DE TERATOLOGIA NA DECISÃO ORA RECLAMADA. RECLAMAÇÃO QUE SE JULGA LIMINARMENTE IMPROCEDENTE.

DECISÃO: Trata-se de reclamação ajuizada por Michel Aarão Filho contra decisão proferida pela Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul nos autos do Processo 70058719873, por suposta violação à autoridade da decisão proferida por esta Corte na Questão de Ordem no AI 791.292, Tema 339 da repercussão geral.

Extrai-se da decisão ora reclamada, in verbis:“AGRAVO INTERNO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NEGATIVA

DE SEGUIMENTO. POSSIBILIDADE. AI 791.292 – TEMA 339 E ARE 748.371 – TEMA 660 DO STF.

Estando a decisão de admissibilidade de acordo com o entendimento manifestado pelo STF, em julgamento realizado sob o rito da Repercussão Geral, deve ser mantida a decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário. Inteligência do artigo 1.030, I, b, do Novo Código de Processo Civil.

AGRAVO INTERNO DESPROVIDO COM APLICAÇÃO DE MULTA.”Narra o reclamante que se trata, na origem, de execução de título

judicial promovida por Massa Falida de Calçados Forever Ltda em face do Escritório de Advocacia Yor Queiroz Júnior.

Narra o reclamante que o escritório de advocacia, do qual é sócio, prestou serviços profissionais à empresa Calçados Forever Ltda e, sem êxito na tentativa de localizá-la, reteve valores relativos à medida judicial vitoriosa que promoveu.

Relata que, assim que foi comunicado da mudança de estado de sua constituinte, efetuou o repasse dos valores recebidos à Massa Falida, que requereu a inclusão dos juros de mora desde cada recebimento, o que foi deferido pelo juízo reclamado.

Aduz ser “incabível qualquer encargo sobre os montantes repassados, haja vista inexistir mora, e sequer culpa sua nos atrasos, já que tentou localizar oportunamente a empresa, enviando comprovadamente telegrama, sem sucesso”.

Sustenta que, “ainda que tivesse efetuado depósito judicial dos valores recebidos, estes não renderiam juros, por força do que dispõe a Lei nº 9.289/96”.

Inconformado, interpôs recurso extraordinário, o qual teve seu seguimento negado e ensejou a interposição de agravo em recurso

extraordinário, que foi autuado nesta Suprema Corte sob o número ARE 1.037.106. A Presidência desta Corte, por sua vez, determinou a devolução dos autos ao Tribunal de origem para a aplicação dos Temas 339 e 660 da repercussão geral.

Ao realizar novo juízo de admissibilidade do recurso extraordinário, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul entendeu que o acórdão estaria em consonância com o entendimento firmado por esta Corte no AI 791.292-QO, Tema 339 da repercussão geral, e que no julgamento do ARE 748.371, Tema 660 da repercussão geral, o Supremo Tribunal Federal negou a existência de repercussão geral da matéria relativa à ofensa aos princípios da ampla defesa, do contraditório (artigo 5º, LV) e do devido processo legal (artigo 5º, LIV), quando debatidos sob a ótica infraconstitucional.

Interposto agravo interno contra tal decisão, o Tribunal posicionou-se pela manutenção da decisão de inadmissão do apelo extremo.

Sustenta o reclamante que, ao assim proceder, o juízo reclamado teria violado a autoridade da decisão proferida por esta Corte na Questão de Ordem no AI 791.292, Tema 339 da repercussão geral.

Requer, liminarmente, a suspensão do processo principal até o julgamento final desta reclamação. No mérito, pugna pela procedência da ação, “para o fim de ser cassada e corrigida a decisão exorbitante proferida pelo E. Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul nos autos do Processo nº 70081952160 (processo principal 70058719873 e incidentes), de modo que seja preservada e assegurada a autoridade desse C. Supremo Tribunal Federal e aplicado o entendimento refletido no acórdão proferido no julgamento do AI 791297 QO-RG — Tema 339”.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, pontuo que a reclamação, por expressa determinação

constitucional, destina-se a preservar a competência desta Suprema Corte e garantir a autoridade de suas decisões, ex vi do artigo 102, inciso I, alínea l, além de salvaguardar o estrito cumprimento das súmulas vinculantes, nos termos do artigo 103-A, § 3º, da Constituição da República, incluído pela EC 45/2004.

A matéria também veio disciplinada pelo novo Código de Processo Civil, que, no artigo 988, prevê as hipóteses de seu cabimento, in verbis:

“Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para:

I - preservar a competência do tribunal;II - garantir a autoridade das decisões do tribunal;III - garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de

decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;

IV - garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência.

§ 1º A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir.

§ 2º A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal.

§ 3º Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.

§ 4º As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a aplicação indevida da tese jurídica e sua não aplicação aos casos que a ela correspondam.

§ 5º É inadmissível a reclamação:I - proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada;II - proposta para garantir a observância de acórdão de recurso

extraordinário com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias.

§ 6º A inadmissibilidade ou o julgamento do recurso interposto contra a decisão proferida pelo órgão reclamado não prejudica a reclamação.”

Embora tenha sistematizado a disciplina jurídica da reclamação e ampliado em alguma medida seu âmbito de aplicação, o novo diploma processual não alterou a natureza eminentemente excepcional dessa ação. De fato, a excepcionalidade no manejo da reclamação é depreendida a todo tempo da redação do novo CPC, seja quando ele limita sua incidência às hipóteses listadas, numerus clausus, no artigo 988, seja quando condiciona seu cabimento ao prévio esgotamento das instâncias ordinárias.

Desta sorte, o exercício regular e funcional do direito de demandar pela via processual da reclamação pressupõe: i) a impossibilidade de se proceder a um elastério hermenêutico da competência desta Corte, por estar definida pela Constituição Federal em rol numerus clausus; ii) a impossibilidade de utilização per saltum da reclamação, suprimindo graus de jurisdição ou outros instrumentos processuais adequados; iii) a observância da estrita aderência da controvérsia contida no ato reclamado ao conteúdo dos acórdãos desta Suprema Corte apontados como paradigma; iv) a inexistência de trânsito em julgado do ato jurisdicional reclamado; v) o não revolvimento da moldura fática delineada nos autos em que proferida a decisão objurgada, devendo a reclamação se ater à prova documental (artigo 988, § 2º, do CPC), sob pena de se instaurar nova instrução processual, paralela à da demanda de origem.

Essa singularidade da reclamação, que a torna residual e restrita, apenas, à ausência de outros instrumentos jurídicos aptos a gerar o mesmo

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resultado almejado, decorre de pelo menos dois motivos distintos.Em primeiro lugar, a reclamação é excepcional para que não venha a

subverter a toda a lógica do encadeamento processual.Sendo o Direito um sistema, sua interpretação há que considerar a

totalidade do ordenamento e não apenas normas isoladas. Como bem explicitado pelo Min. Eros Grau, “não se interpreta o direito em tiras, aos pedaços. A interpretação de qualquer texto de direito impõe ao intérprete, sempre, em qualquer circunstância, o caminhar pelo percurso que se projeta a partir dele do texto até a Constituição. Um texto de direito isolado, destacado, desprendido do sistema jurídico, não expressa significado algum” (GRAU, Eros Roberto. Ensaio e discurso sobre a interpretação/aplicação do Direito. São Paulo: Malheiros, 2002, p. 34).

Sob essa ótica, a interpretação quanto ao cabimento da reclamação não pode se desvincular da leitura da integralidade do CPC e, em especial, dos artigos 966, § 5º, e 1.030 desse diploma.

Em razão disso, impossível interpretar-se a regra contida no artigo 988, § 5º, inciso II, como autorizativa de que o STF reexamine toda e qualquer decisão que aplique tese firmada segundo a sistemática da repercussão geral, desde que esgotadas as vias ordinárias de impugnação. Tal leitura do dispositivo não se coaduna com o iter processual consagrado pelo novo CPC, pois esvaziaria sobremodo tanto as hipóteses de cabimento de ação rescisória fundada em distinguishing contida no artigo 966, § 5º, quanto a própria utilidade do juízo de admissibilidade do recurso extraordinário realizado pelo tribunal a quo.

Não pode ser essa, pois, a exegese mais adequada da norma em tela, face ao sistema no qual se insere. Úteis, nesse sentido, as lições de Juarez Freitas, para quem “a interpretação sistemática deve ser concebida como uma operação que consiste em atribuir, topicamente, a melhor significação, dentre várias possíveis, aos princípios, às normas estritas (ou regras) e aos valores jurídicos, hierarquizando-os num todo aberto, fixando-lhes o alcance e superando as antinomias em sentido amplo, tendo em vista bem solucionar os casos sob apreciação” (FREITAS, Juarez. A interpretação sistemática do Direito. São Paulo: Malheiros, 2010, p. 276).

Sob este prisma, o instituto da repercussão geral, introduzido no ordenamento jurídico pela Emenda Constitucional 45/2004 (artigo 102, § 3º, da Constituição da República), resultou em cisão na competência funcional quanto ao julgamento do recurso extraordinário, nos seguintes moldes: (i) a matéria de direito constitucional dotada de repercussão geral é julgada pelo STF; (ii) o restante da matéria de fato ou de direito é apreciada pelo tribunal de origem.

Nesse novo sistema de repartição de competências, uma vez decidida a matéria em sede de repercussão geral, cabe, em regra, ao tribunal de origem aplicar tal entendimento ao caso concreto, a fim de evitar o desnecessário processamento do recurso extraordinário perante o Supremo Tribunal Federal.

Ao realizar essa atividade, o tribunal de origem deverá efetuar o cotejo entre os fatos provados nos autos e a norma jurídica haurida da decisão oriunda da Corte Suprema – tese firmada sob o regime da repercussão geral, quando for cabível, ou apontar a distinção, quando não constatar essa correlação (distinguishing).

Impende consignar o dever das instâncias julgadoras superiores de prestigiarem o sistema jurisdicional estabelecido pelo Poder Constituinte, de modo que deve ser preservada a atuação dos demais órgãos do Poder Judiciário que, de igual forma, ostentam competências de envergadura constitucional, sob pena de se estimular a propositura de reclamações constitucionais manifestamente inadmissíveis. Aliás, essa competência que se estabelece entre os diversos graus de jurisdição pelos quais deve tramitar um processo é de caráter funcional, fazendo-se presente a advertência de Chiovenda de que a competência funcional é sempre absoluta e improrrogável, e isto constitui a sua característica e importância prática dessa categoria (CHIOVENDA, Giuseppe. Instituições de direito processual civil. Campinas: Bookseller, 4ª Edição, 2009, tradução de Paolo Capitano, p. 718).

Em segundo lugar, a exegese do artigo 988, § 5º, inciso II, tampouco pode passar ao largo de considerações de cunho consequencialista, ou seja, da avaliação dos possíveis resultados pro futuro decorrentes da interpretação maximalista do cabimento da reclamação constitucional.

A consideração quanto aos possíveis efeitos sistêmicos negativos da aplicação ampliativa da norma em exame, de fato, corrobora a conclusão de que não se pode alargar indevidamente o âmbito de incidência do mencionado dispositivo.

Além de enfraquecer a lógica processual consagrada pelo legislador no novo CPC, essa interpretação demasiadamente ampliativa conflitaria com a missão institucional do STF, ao viabilizar a propositura de um sem-número de novas ações que, potencialmente, obstaculizariam própria atuação da Corte. Ao invés de simplificar e otimizar o iter processual, o novo Código, interpretado dessa forma, acabaria por criar ainda mais percalços para as partes, em detrimento do desempenho, pelo STF, de seus misteres enquanto Corte Constitucional.

Trata-se de preocupação já externada pelo Ministro Edson Fachin no bojo da Reclamação 24.262, DJe de 1º/02/2017, in verbis:

“De início consigno que a Reclamação se caracteriza como uma demanda de fundamentação vinculada, vale dizer, cabível somente quando se fizer presente alguma das hipóteses para ela estritamente previstas. Partindo de construção jurisprudencial a instrumento com expresso assento

constitucional, trata-se de ação vocacionada, precipuamente, a duas diferentes finalidades.

De um lado, visa a Reclamação à (i) tutela da autoridade das decisões proferidas por esta Corte e das súmulas vinculantes por ela editadas. De outro, à (ii) proteção do importante rol de competências atribuídas ao Supremo Tribunal Federal. É o que se vê nos artigos 102, I, l, e 103-A, § 3º, da Constituição da República.

[...]Nada obstante, a previsão de cabimento da reclamação pela novel

legislação processual não significa o afastar da relevante função a ser desempenhada pelas instâncias ordinárias no respeito à cultura dos precedentes, permitindo um acesso per saltum à Corte Suprema.

[...]Não por outra razão, Marinoni, Arenhart e Mitidiero esclarecem que:

(...) não faz sentido introduzir e propor filtros recursais para o conhecimento do recurso extraordinário e do recurso especial com a finalidade de que essas cortes trabalhem menos para que trabalhem melhor, de um lado, se, de outro, outorga-se à reclamação amplo espectro de abrangência, porque aí certamente o número de reclamações provavelmente suplantará o número de recursos, obrigando esses tribunais a conviverem com uma carga de trabalho incompatível com suas funções constitucionais. Em um sistema ideal, portanto, os precedentes constitucionais (…) devem ser naturalmente respeitados por todo o sistema de Administração da Justiça Civil. Contudo, enquanto essa cultura de precedentes não é assimilada entre nós, é necessário prever mecanismos que garantam a sua eficácia. (MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo Civil - Volume 2: Tutela dos Direitos Mediante Procedimento Comum. 2ª Edição. São Paulo: RT, 2016, p. 635-636; grifei).”

Por esses motivos, a norma contida no artigo 988, § 5º, inciso II, do Código de Processo Civil merece interpretação restritiva quanto ao cabimento da reclamação para hipóteses em que se discute aplicação de tese em repercussão geral reconhecida. Imperioso o balizamento claro quanto ao seu conteúdo.

Por conseguinte, a jurisprudência desta Corte tem se encarregado de traçar critérios para o cabimento da reclamação constitucional. São eles, em suma: (i) o prévio esgotamento dos meios recursais; e (ii) a demonstração da teratologia da decisão reclamada.

Nesse sentido, à guisa de exemplo, foram os seguintes acórdãos:“Na sistemática da repercussão geral, há decisão do STF que

enuncia norma de interpretação com caráter obrigatório, por força de lei, em casos idênticos, competindo ao órgão de origem proceder à adequação da ratio decidendi do STF aos novos casos.

É excepcional, portanto, o cabimento da reclamação constitucional para questionar a aplicação da sistemática da repercussão geral pela Corte de origem, sendo ônus do reclamante demonstrar i) o esgotamento dos meios recursais para questionamento da aplicação da sistemática da repercussão geral na instância de origem e ii) a existência de razões fundamentadas em teratologia na aplicação da norma de interpretação extraída do precedente do STF com força obrigatória ao caso concreto, encargos esses não cumpridos pelo reclamante, ora agravante.” (Reclamação 21.730-ED-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Segunda Turma, DJe de 15/03/2017, grifei)

“Agravo regimental na reclamação. Negativa de seguimento de recurso extraordinário pelo tribunal de origem com fundamento na sistemática da repercussão geral. Reclamação constitucional. Sucedâneo recursal. Ação manifestamente infundada. Multa por litigância de má-fé. Agravo regimental não provido.

1. Ausente a demonstração de teratologia da decisão da Corte de origem em que se aplica entendimento do STF firmado de acordo com a sistemática da repercussão geral, bem como improcedentes as razões para a superação dos precedentes obrigatórios.

2. Não subsiste o agravo regimental quando inexiste ataque específico aos fundamentos do pronunciamento monocrático tido por merecedor de reforma (art. 317, § 1º, RISTF), o que justifica a incidência da multa do § 4º do art. 1.021 do CPC.

3. Agravo regimental não provido, com aplicação de multa.” (Reclamação 28.283-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Segunda Turma, DJe de 17/11/2017, grifei)

“AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO. APLICAÇÃO DE TESE FIRMADA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SOB O RITO DA REPERCUSSÃO GERAL. DECISÃO TERATOLÓGICA NÃO CONSTATADA. PRECEDENTES.

1. As instâncias de origem detêm competência para debruçar-se sobre as causas individualmente consideradas a fim de aplicar as orientações desta CORTE, firmadas em sede de repercussão geral, conforme leitura integrada do art. 1.030, I e II, e § 2º, do CPC/2015.

2. O emissor do ato reclamado fez a correta leitura dos autos para os fins de incidência da tese jurídica extraída do precedente, de maneira que não se antevê situação decisória teratogênica, já que o teor da matéria decidida por esta CORTE guarda estrita pertinência com o ato reclamado.

3. Agravo interno a que se NEGA PROVIMENTO.” (Reclamação 28.338-AgR, Rel. Min. Alexandre de Moraes, Primeira Turma, DJe de 14/11/2017, grifei)

“DIREITO PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL. AGRAVO

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 177

REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. REPERCUSSÃO GERAL. PRECLUSÃO DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE TERATOLOGIA DA DECISÃO RECLAMADA. DESCABIMENTO DA VIA PARA ALEGAÇÃO DE AFRONTA A DIREITO OBJETIVO.

1. Não cabe recurso extraordinário contra decisão do STJ em recurso especial para alegar questão nascida no segundo grau.

2. Ausência de teratologia da decisão que negou trâmite a recurso extraordinário com base no tema 339 da repercussão geral.

3. Não cabe reclamação por afronta a direito objetivo.4. Agravo regimental a que se nega provimento.” (Reclamação

23.923-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 09/11/2016, grifei)

Em relação ao primeiro dos critérios acima delineados, o Supremo Tribunal Federal já sedimentou o entendimento segundo o qual o esgotamento das vias de impugnação a que se refere o artigo 988, § 5º, inciso II, do Código de Processo Civil deve ser lido de modo a englobar o percurso de todo o iter recursal cabível antes do acesso à Suprema Corte. Trata-se, justamente, de uma forma de prestigiar e resguardar as competências dos Tribunais a quo. Nesse sentido, confiram-se os seguintes julgados:

“PROCESSUAL CIVIL. RECLAMAÇÃO PROPOSTA PARA GARANTIR A OBSERVÂNCIA DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. CPC/2015, ART. 988, § 5º, II. INTERPRETAÇÃO TELEOLÓGICA.

1. Em se tratando de reclamação para o STF, a interpretação do art. 988, § 5º, II, do CPC/2015 deve ser fundamentalmente teleológica, e não estritamente literal. O esgotamento da instância ordinária, em tais casos, significa o percurso de todo o iter recursal cabível antes do acesso à Suprema Corte. Ou seja, se a decisão reclamada ainda comportar reforma por via de recurso a algum tribunal, inclusive a tribunal superior, não se permitirá acesso à Suprema Corte por via de reclamação.

2. Agravo regimental não provido.” (Reclamação 24.686-ED-AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe de 11/04/2017, grifei)

“AGRAVO REGIMENTAL NA RECLAMAÇÃO. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. ANULAÇÃO DE QUESTÕES. PRETENSÃO DE OBSERVÂNCIA DE PRECEDENTE FIRMADO EM SEDE DE REPERCUSSÃO GERAL. RE 632.853 (TEMA 485). INADMISSIBILIDADE DA VIA ELEITA. AUSÊNCIA DE ESGOTAMENTO DAS VIAS ORDINÁRIAS. UTILIZAÇÃO DA RECLAMAÇÃO COMO SUCEDÂNEO DE RECURSO OU OUTRAS AÇÕES CABÍVEIS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. A reclamação, por expressa determinação constitucional, destina-se a preservar a competência desta Suprema Corte e garantir a autoridade de suas decisões, ex vi do artigo 102, I, l, da CF além de salvaguardar o estrito cumprimento dos enunciados da Súmula Vinculante, nos termos do artigo 103-A, § 3º, da Constituição, incluído pela EC n. 45/2004. Neste particular, a jurisprudência desta Suprema Corte estabeleceu diversas condicionantes para a utilização da via reclamatória, de sorte a evitar o uso promíscuo do referido instrumento processual.

2. A reclamação é impassível de ser manejada como sucedâneo de recurso ou ação rescisória, bem como é inadmissível a sua utilização em substituição a outras ações cabíveis. Incidência do princípio da não-reclamação contra o recorrível ou da irreclamabilidade contra a decisão de que ainda cabe recurso (PONTES DE MIRANDA, Francisco Cavalcanti. Comentários ao Código de Processo Civil. Tomo V, Arts. 444-475. Rio de Janeiro: Forense, 2ª Edição, p. 390 e 394).

3. O ajuizamento de reclamação contra decisão da qual cabe recurso contraria o sistema jurídico-processual e revela-se disfuncional, caracterizando hipótese de abuso do direito de ação. Necessidade das instâncias julgadoras superiores de prestigiarem o sistema jurisdicional estabelecido pelo Poder Constituinte, de modo a preservar a atuação dos demais órgãos do Poder Judiciário que, de igual forma, ostentam competências de envergadura constitucional.

4. O exaurimento da jurisdição ordinária antes do manejo da reclamação constitucional de competência do Supremo Tribunal Federal deve ser observado, sob pena de se estimular a propositura per saltum da via eleita. Precedentes: Rcl 25.596-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 1/8/2017; e Rcl 18.020-AgR, Rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe de 18/4/2016.

5. In casu, não foram esgotadas as instâncias ordinárias. A presente reclamação foi ajuizada na pendência do julgamento do agravo em recurso especial interposto pela reclamante na demanda originária, claramente suprimindo instâncias recursais estabelecidas pelo sistema normativo processual e subvertendo, dessa forma, a destinação constitucional do instituto da reclamação, que não deve, portanto, ser admitida na hipótese em tela.

6. O Supremo Tribunal Federal deixa claro que o prévio exaurimento das instâncias ordinárias apenas se concretiza após o julgamento do agravo interno interposto contra decisão da Corte de origem que nega seguimento a recurso extraordinário.

7. Agravo regimental desprovido.” (Reclamação 27.843-AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 27/09/2018, grifei)

No presente caso, houve o prévio esgotamento das instâncias ordinárias, na medida em que o Tribunal de origem já julgou o agravo interno interposto pelo ora reclamante contra a decisão que negou seguimento, com

fundamento nos Temas 339 e 660 da Repercussão Geral, ao seu recurso extraordinário.

No que toca ao segundo critério, referente à demonstração da teratologia da decisão reclamada, cuida-se, decerto, de requisito indispensável para resguardar a vocação da reclamação constitucional como via de preservação das competências deste Tribunal. O objetivo da reclamação não deve ser a revisão do mérito e o reexame de provas. Não se afere, por intermédio dessa via processual, o acerto ou desacerto da decisão, mas tão somente se assegura que a competência do STF não seja usurpada por vias transversas, como o seria mediante aplicação totalmente descabida das teses firmadas em sede de repercussão geral.

Portanto, há que se exigir da parte reclamante o rigor na demonstração inequívoca da inaplicabilidade da tese ao caso concreto. Não bastam meras alegações genéricas quanto à inadequação da tese aplicada pelo Tribunal a quo ao caso concreto. É imprescindível que a parte reclamante realize o devido, e claro, cotejamento entre o precedente aplicado e o caso concreto, destacando e comprovando de plano os elementos fáticos e jurídicos que afastam a tese paradigmática do caso concreto (distinguishing) ou a superveniência de fatos e normas que tornem necessária a sua superação (overruling). É esse o conteúdo da teratologia que não pode subsistir no mundo jurídico: ou a aplicação categoricamente indevida do precedente ao caso, ou a clara necessidade de superação daquele por fatos supervenientes, tudo devidamente demonstrado pela parte reclamante em sua inicial.

Por cuidar-se o caso ora em análise de reclamação proposta para aferir a adequação de tese firmada em repercussão geral ao caso concreto, igualmente deve ficar evidente, da narrativa da parte reclamante, as circunstâncias de fato e de direito que afastam o caso concreto do precedente aplicado e mais, tais circunstâncias devem ser significativas o suficiente para ensejar a inaplicabilidade do precedente à espécie. Tal cotejo analítico entre paradigma e caso concreto consiste em pressuposto lógico para o cabimento da via reclamatória nessas hipóteses.

Diante desse cenário, imperioso procedermos à aferição do necessário distinguishing entre o caso dos autos e o que discutido na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento 791.292, Tema 339 da Repercussão Geral.

Com efeito, in casu, nota-se, a partir da leitura dos autos, irresignação do reclamante relativa à decisão que negou seguimento ao seu recurso extraordinário, por entender que a decisão recorrida estava em harmonia com o que decidido no Tema 339 da Repercussão Geral. O apelo extremo inadmitido foi interposto, por suposta violação aos artigos 5º, LIV e LV, e 93, IX, da Constituição Federal, contra decisão que determinou a incidência de juros sobre o valor devido pelo reclamante.

Na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento 791.292, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tema 339 da Repercussão Geral, fixou-se a seguinte tese, in verbis:

“O art. 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas.”

Diante desse cenário, observa-se que a controvérsia relativa à suposta violação ao artigo 93, IX, da Constituição Federal, alegada no recurso extraordinário, guarda similitude com aquela que foi objeto do AI 731.292, Tema 339 da Repercussão Geral.

Verifica-se, ainda, que, diferente do que afirmado pelo reclamante, o conteúdo da decisão ora reclamada não destoa daquilo que ficou decidido no recurso paradigma, sobretudo no que diz respeito à necessidade de fundamentação das decisões, pois relativamente à alegada violação ao artigo 93, IX, da Constituição Federal, o Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que a decisão judicial tem que ser fundamentada, ainda que sucintamente, sendo prescindível que o decisum se funde na tese suscitada pela parte. No mesmo sentido:

“CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO. ALEGADA VIOLAÇÃO DE PRECEDENTE DESTA SUPREMA CORTE. INEXISTÊNCIA. DECISÃO RECLAMADA EM CONFORMIDADE COM O PARADIGMA DE CONFRONTO APONTADO. AUSÊNCIA DE TERATOLOGIA. RECURSO DE AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

1. O tribunal de origem decidiu o caso de fundo atento às diretrizes estabelecidas por esta CORTE no AI 791292 (Tema 339), ao afirmar que o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, sob a sistemática da repercussão geral, exigiu que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, como é o caso dos autos, conquanto contrários os fundamentos aos interesses do recorrente, ainda que sucintamente, sem determinar o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão.

2. A postulação não passa de simples pedido de revisão do entendimento aplicado na origem, o que confirma a inviabilidade desta ação reclamatória. 3. Recurso de agravo a que se nega provimento.” (Rcl 36.841-AgR, Rel. Min. Alexandre de Moraes, Primeira Turma, DJe de 30/10/2019)

Destarte, verifica-se que o Tribunal a quo decidiu a controvérsia consoante o entendimento previamente fixado nesta Suprema Corte sobre o tema, em pleno respeito aos pilares hierárquicos da jurisdição.

Logo, evidencia-se a ausência de teratologia na decisão ora impugnada a viabilizar o progresso desta via reclamatória.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 178

O cotejo analítico entre o paradigma e o caso concreto consiste em pressuposto lógico para o cabimento da via reclamatória nessas hipóteses, de sorte que a ausência de demonstração cabal de conflito entre eles representa óbice intransponível ao seguimento da reclamação.

Ex positis, JULGO LIMINARMENTE IMPROCEDENTE esta reclamação, nos termos do artigo 332, inciso III, do Código de Processo Civil, combinado com o parágrafo único do artigo 161 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 38.073 (799)ORIGEM : 38073 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECLTE.(S) : CLARO S.A.ADV.(A/S) : LUIZ VIRGILIO PIMENTA PENTEADO MANENTE

(02324/A/DF, 199746/MG, 180676/RJ, 90404A/RS, 104160/SP)

ADV.(A/S) : PATRICIA HELENA MARTA MARTINS (38880/DF, 176827/RJ, 90820A/RS, 164253/SP) E OUTRO(A/S)

RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : FUNDAÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO

CONSUMIDOR - PROCON/SPPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESPACHO: Cite-se a parte beneficiária da decisão ora impugnada (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON/SP), para, querendo, contestar a presente reclamação no prazo de 30 (trinta) dias (CPC, art. 989, III, c/c o art. 183).

Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECLAMAÇÃO 38.076 (800)ORIGEM : 38076 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : CEARÁRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIRECLTE.(S) : LÓGICA ENGENHARIA ADMNISTRAÇÃO E

ASSESSORIA S/C LTDA E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : FERNANDO ANTONIO BEZERRA FREIRE (20581/CE)RECLDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : ESTADO DO CEARÁPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO CEARÁ

Trata-se de reclamação ajuizada pela Lógica Engenharia Administração e Assessoria S/C Ltda. e outros, contra decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ, no Recurso Especial 1.591.722/CE, que teria usurpado a competência deste Supremo Tribunal Federal para conhecer e julgar agravo interposto contra decisão que inadmitiu recurso extraordinário.

Aduzem os reclamantes que:“O ora recorrente interpôs Recurso Especial com fundamento no

artigo 105, inciso III, alínea ‘a’ e ‘c’, da Constituição Federal, alegando violação, no que interessa, ao artigo 1º do Decreto nº 20.910/32 e 535, II, todos do Código de Processo Civil.

O eg. TJCE negou seguimento ao Recurso Especial interposto por entender que as razões recursais se insurgiriam contra o desacerto da decisão, sendo inevitável o revolvimento de fatos e provas, o que é vedado pelo óbice do enunciado de Súmula nº 7/STJ” (pág. 2 do documento eletrônico 1).

Sustentam que não se conformaram com a decisão do STJ e interpuseram recurso extraordinário, que teve o seu seguimento negado, então:

“A via crúcis dos autores continuou com o ajuizamento de Agravo Interno, tendo a Corte Especial do colendo Superior Tribunal de Justiça assim decidido” (pág. 4 do documento eletrônico 1).

Quanto ao Tema 339 afirmam que:“O Supremo Tribunal Federal estabeleceu, por Repercussão Geral1,

que cumpriria as exigências constitucionais de fundamentação a apresentação, no acórdão ou na sentença, das razões do convencimento do julgador, ainda que estas sejam sucintas; ainda que não se examine pormenorizadamente cada uma das alegações ou provas; ainda que sejam incorretos os fundamentos apresentados; e, ainda que apenas se faça referência a outros atos do processo, aderindo-se integralmente aos fundamentos ali apresentados -fundamentação ad relationem – (apenas esta última não abrangida pelo efeito da repercussão geral).

Observe-se a ementa do acórdão do AI 79129 Q-O, RG, Rel. Min. Gilmar Mendes, Dje 12.02.2010 que reafirmou a jurisprudência do STF quanto

à desnecessidade de se examinar pormenorizadamente todo processo, bem como reconheceu a repercussão geral da questão: […].

Como acima já registrado, a 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça conheceu do presente Agravo Interno para não conhecer do próprio Recurso Especial interposto, afirmando:

‘Não e possível conhecer da alegativa de ofensa ao art. 535 do CPC/1973 que não foi oportunamente trazida pela parte recorrente, bem como quando o apelo deixa de especificar os vícios de fundamentação contidos no aresto proferido na origem. Incidência da Súmula 284/STF.’

Ora, a questão não passa de uma verdadeira cláusula de barreira com o fim de negar a prestação jurisdicional, uma vez que a alegativa de ofensa ao art. 535 do CPC/1973 foi amplamente trazida nas Razões do Recurso Especial, conforme visto nos itens a seguir: […]

Desta feita, não há que se falar em óbice em razão do TEMA 339, uma vez que não se trata de mero exame pormenorizadamente de cada uma das alegações ou provas, mas sim da matéria mais importante do Recurso Especial” (págs. 7 e seguintes do documento eletrônico 1).

E continuam alegando quanto ao Tema 895 que a:“Ofensa ao princípio da inafastabilidade de jurisdição na hipótese em

que há óbice processual intransponível ao julgamento de mérito.[…]Nos presentes autos, com as vênias devidas, não há óbice

processual intransponível ao exame de merito, nem ofensa indireta a Constituição ou análise de matéria fática, além de ser clarividente a repercussão geral.

[…]Entretanto, realmente não é possível e nem se deve buscar junto ao

STJ decisão judicial que se remova o acervo probatório, o transformando em verdadeira terceira instância. Todavia, sendo vedado àquela corte o reexame de questões fáticas, convém enfatizar que o reexame e a revaloração da prova é matéria estritamente jurídica e que deve ser apreciada pelo Superior Tribunal de Justiça, sempre que o acórdão prolatado pelos tribunais inferiores contrariarem normas de direito probatório.

Em questão probatória, a diferença entre questão de fato e questão de direito dá origem à distinção entre reexame e revaloração da prova, para admitir esta e não aquele em sede de recurso especial, conforme entendimento em alguns acórdãos pelo Superior Tribunal de Justiça” (págs. 18 e 20 do documento eletrônico 1).

Concluem que:“Estamos diante de uma ofensa direta a Constituição. O fato de ser

uma ação bilionária em face de um dos Estados da Federação, que por lógica abalará suas finanças, não tem o condão de se negar o direito das partes de se verem julgados os seus recursos.

Ademais, não resolvido na instância nacional, com certeza se procurará as instâncias internacionais. O que se vê nestes autos é o ABSURDO DOS ABSURDOS.

O caso em tela versa sobre nulidade processual, por ausência de prestação jurisdicional, sob o pálio da necessidade reincursão nos elementos fático-probatórios da controvérsia, o que não se admite na instância extraordinária, ante os óbices da Súmula 7/STJ, quando, na verdade, seria mera revaloração jurídica da prova produzida.

[…]O princípio da inafastabilidade da jurisdição não significa que o autor

terá necessariamente razão, será vencedor da ação, mas que ele tem o direito de buscar do estado solução para sua pretensão. Como o objeto do direito subjetivo de ação é a obtenção da tutela jurisdicional do Estado, deve entender-se por concretizado no momento em que pronunciada a sentença, que pode ser em benefício do autor ou do réu.

O que os autores querem é que o Superior Tribunal de Justiça enfrente a matéria de sua competência e decida a questão infraconstitucional que as partes trouxeram à Corte e não que, simplesmente, se apegue a uma cláusula de barreira para não cumprir o seu mister” (págs. 26 e seguintes do documento eletrônico 1).

Requerem, ao final:“1) seja DECRETADA A NULIDADE DO ACÓRDÃO proferido pela 2ª

Turma do Superior Tribunal de Justiça, que em sede de Agravo Interno manteve a decisão monocrática proferida em Agravo em Recurso Especial, que negou seguimento ao Recurso Especial, em razão da suposta necessidade de reincursão nos elementos fático-probatórios da controvérsia, quando na verdade se trata de mera revalorização jurídica das provas incontestes produzidas, podendo, inclusive, fixar, em sede de repercussão geral, os elementos objetivos para diferenciação dos pontos distintivos, para que a Corte Cidadã aprecie as teses contidas no Recurso Especial, mormente o marco prescricional em caso de danos continuados praticados pela Administração Pública, reconhecendo o ferimento ao disposto ARTs. 5º, XXXV (cláusula pétrea), 93, IX e 105, III, “a”, ambos da CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA” (págs. 30-31 do documento eletrônico 1).

É o relatório necessário. Decido. A presente reclamação não merece prosperar. Inicialmente, destaco que a reclamação perante este Tribunal será

sempre cabível para: i) preservar a competência do Tribunal; ii) garantir a autoridade de suas decisões; e iii) garantir a observância de enunciado de Súmula Vinculante e de decisão desta Corte em controle concentrado de constitucionalidade, nos termos do art. 988 do Código de Processo Civil de

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 179

2015. Com efeito, nos termos do art. 1.042 do Código de Processo Civil, a

competência para o julgamento do agravo destinado a destrancar recurso extraordinário inadmitido na origem é do Supremo Tribunal Federal, ressalvada a hipótese de decisão que aplica a sistemática da repercussão geral.

No caso dos autos, observa-se que foi negado seguimento ao Recurso Extraordinário dos reclamantes, fundamentando-se em precedente de ausência de repercussão geral, em acórdão assim ementado:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ART. 93, INCISO IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. SUFICIÊNCIA DA FUNDAMENTAÇÃO. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONFORMIDADE COM O ENTENDIMENTO DA SUPREMA CORTE EM REPERCUSSÃO GERAL. TEMA 339/STF. ART. 5º, INCISO XXXV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO. ÓBICE PROCESSUAL INTRANSPONÍVEL. MATÉRIA DE NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. TEMA 895/STF. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL. PREENCHIMENTO. MATÉRIA DE NATUREZA INFRACONSTITUCIONAL. INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. TEMA 181/STF. SEGUIMENTO NEGADO” (pág. 95 do documento eletrônico 25).

Destaco do voto condutor do acórdão reclamado:“Na espécie, o acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça,

impugnado no recurso extraordinário, está de acordo com a orientação do Excelso Pretório, pois foram devidamente explicitadas razões suficientes para o colegiado negar provimento ao agravo interno no recurso especial, hipótese distinta da ausência de motivação do julgado, que caracterizaria ofensa ao princípio constitucional da obrigatoriedade da motivação das decisões judiciais” (pág. 97 do documento eletrônico 25).

Com efeito, verifico a plena regularidade do procedimento adotado pela Corte de origem, que aplicou o disposto no art. 1.030, I, a , do CPC, o qual determina a negativa de seguimento a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão geral, verbis :

“Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:

I - negar seguimento: a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o

Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado no regime de repercussão geral.”

Inexiste, portanto, usurpação da competência desta Corte. Ademais, este Supremo Tribunal Federal já se pronunciou, em mais

de uma oportunidade, pelo não cabimento da reclamação ajuizada com o específico propósito de corrigir eventuais equívocos na aplicação, pelos Tribunais, do instituto da repercussão geral.

Asseverou o Plenário, no julgamento da Rcl 7.569/SP, de relatoria da Ministra Ellen Gracie, e do AI 760.358-QO/SE, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, que a correção de possíveis desacertos deve ser realizada pelo próprio Tribunal de origem, seja em juízo de retratação, seja por decisão colegiada, já que não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria. Os acórdãos portam as seguintes ementas, respectivamente:

“RECLAMAÇÃO. SUPOSTA APLICAÇÃO INDEVIDA PELA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE ORIGEM DO INSTITUTO DA REPERCUSSÃO GERAL. DECISÃO PROFERIDA PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO JULGAMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.336-RG/RO. ALEGAÇÃO DE USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E DE AFRONTA À SÚMULA STF 727. INOCORRÊNCIA.

1. Se não houve juízo de admissibilidade do recurso extraordinário, não é cabível a interposição do agravo de instrumento previsto no art. 544 do Código de Processo Civil, razão pela qual não há que falar em afronta à Súmula STF 727.

2. O Plenário desta Corte decidiu, no julgamento da Ação Cautelar 2.177-MC-QO/PE, que a jurisdição do Supremo Tribunal Federal somente se inicia com a manutenção, pelo Tribunal de origem, de decisão contrária ao entendimento firmado no julgamento da repercussão geral, nos termos do § 4º do art. 543-B do Código de Processo Civil.

3. Fora dessa específica hipótese não há previsão legal de cabimento de recurso ou de outro remédio processual para o Supremo Tribunal Federal.

4. Inteligência dos arts. 543-B do Código de Processo Civil e 328-A do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

5. Possibilidade de a parte que considerar equivocada a aplicação da repercussão geral interpor agravo interno perante o Tribunal de origem.

6. Oportunidade de correção, no próprio âmbito do Tribunal de origem, seja em juízo de retratação, seja por decisão colegiada, do eventual equívoco.

7. Não-conhecimento da presente reclamação e cassação da liminar anteriormente deferida.

8. Determinação de envio dos autos ao Tribunal de origem para seu processamento como agravo interno.

9. Autorização concedida à Secretaria desta Suprema Corte para proceder à baixa imediata desta Reclamação.”

“Questão de Ordem. Repercussão Geral. Inadmissibilidade de agravo de instrumento ou reclamação da decisão que aplica entendimento desta Corte aos processos múltiplos. Competência do Tribunal de origem. Conversão do agravo de instrumento em agravo regimental.

1. Não é cabível agravo de instrumento da decisão do tribunal de origem que, em cumprimento do disposto no § 3º do art. 543-B, do CPC, aplica decisão de mérito do STF em questão de repercussão geral.

2. Ao decretar o prejuízo de recurso ou exercer o juízo de retratação no processo em que interposto o recurso extraordinário, o tribunal de origem não está exercendo competência do STF, mas atribuição própria, de forma que a remessa dos autos individualmente ao STF apenas se justificará, nos termos da lei, na hipótese em que houver expressa negativa de retratação.

3. A maior ou menor aplicabilidade aos processos múltiplos do quanto assentado pela Suprema Corte ao julgar o mérito das matérias com repercussão geral dependerá da abrangência da questão constitucional decidida.

4. Agravo de instrumento que se converte em agravo regimental, a ser decidido pelo tribunal de origem.”

Esse posicionamento foi posteriormente ratificado no julgamento dos seguintes feitos: Rcl 9.471-AgR/MG, Relator o Ministro Gilmar Mendes; Rcl 9.155-AgR/SP, Relator o Ministro Ayres Britto; Rcl 11.250-AgR/RS, de minha relatoria; Rcl 12.701-AgR/RJ, Relator o Ministro Celso de Mello; e Rcl 7.578-AgR/SP, Relator o Ministro Joaquim Barbosa. O dois últimos precedentes citados, firmados pelo Plenário desta Corte, possuem as seguintes ementas:

“RECLAMAÇÃO - DECISÃO QUE NEGA TRÂNSITO AO RECURSO EXTRAORDINÁRIO PORQUE NÃO RECONHECIDA A EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL NELE SUSCITADA - ALEGADA USURPAÇÃO DA COMPETÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE - INOCORRÊNCIA - INADMISSIBILIDADE DO USO DA RECLAMAÇÃO COMO INSTRUMENTO DESTINADO A QUESTIONAR A APLICAÇÃO, PELO TRIBUNAL DE ORIGEM, DO SISTEMA DE REPERCUSSÃO GERAL - PRECEDENTES FIRMADOS PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (RCL 7.547/SP, REL. MIN. ELLEN GRACIE - RCL 7.569/SP, REL. MIN. ELLEN GRACIE - AI 760.358-QO/SE, REL. MIN. GILMAR MENDES) - INCOGNOSCIBILIDADE DA RECLAMAÇÃO RECONHECIDA PELA DECISÃO AGRAVADA - LEGITIMIDADE - CONSEQÜENTE EXTINÇÃO ANÔMALA DO PROCESSO DE RECLAMAÇÃO - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO.”

“CONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL. RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL. NÃO CABIMENTO DA RECLAMAÇÃO.

Não cabe reclamação constitucional para correção da alegada aplicação equivocada de precedente que firma inexistir repercussão geral da matéria constitucional.

Precedentes. Agravo regimental conhecido, mas ao qual se nega provimento.” Referido entendimento voltou a ser proclamado pelo Plenário desta

Casa no julgamento, em 20/3/2013, da Rcl 15.165-AgR/MT, de relatoria do Ministro Teori Zavascki, ocasião em que se ratificou a orientação de que não cabe recurso ou reclamação ao STF para rever decisão do tribunal de origem que aplica a sistemática da repercussão geral, a menos que haja negativa motivada do juiz em se retratar para adotar a decisão da Suprema Corte (Informativo STF 699).

No mesmo sentido, cito os seguintes precedentes desta Corte: Rcl 21.249/SP, Relatora a Ministra Rosa Weber; Rcl 23.593/SP, Relator o Ministro Gilmar Mendes; e Rcl 23.616/ES, Relator o Ministro Luiz Fux.

Ressalto, ainda, que a jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que a reclamação não pode ser utilizada como mero sucedâneo recursal. Nesse sentido: Rcl 30.887-AgR/SP, de relatoria do Ministro Celso de Mello; Rcl 34.319-ED/MG, de relatoria do Ministro Alexandre de Moraes; Rcl 27.521-AgR/SP, de relatoria do Ministro Luiz Fux.

Por fim, deixo de condenar os reclamantes ao pagamento de honorários porquanto ausente o contraditório.

Destaco, todavia, que em caso de eventual interposição de recurso, deverá indicar as informações necessárias à citação do beneficiário da decisão impugnada (art. 319, II, combinado com o art. 989, III, do CPC), podendo implicar em condenação ao pagamento da verba prevista no art. 85 do CPC à parte sucumbente e da multa prevista no art. 1.021, § 4°, do CPC.

Isso posto, nego seguimento a esta reclamação (art. 21, § 1°, do RISTF).

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 38.084 (801)ORIGEM : 38084 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECLTE.(S) : COMPANHIA ENERGETICA DE MINAS GERAIS-CEMIGADV.(A/S) : ALEX CAMPOS BARCELOS (42336/DF, 21671/ES,

38772/GO, 117084/MG, 184807/RJ)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

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ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : WAGNER RODRIGUES PINTOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

DECISÃO: Trata-se de reclamação constitucional com pedido de medida liminar, proposta por CEMIG Distribuição S.A., em face de acórdão proferido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, nos autos do Processo 0011243- 33.2017.5.03.0099.

Na petição inicial, o reclamante alega, em síntese, que a decisão reclamada ofendeu a autoridade desta Corte, consubstanciada na Súmula Vinculante 10, ao afastar, por órgão fracionário, a aplicação da norma do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993.

Sustenta violação ao decidido no julgamento da ADC 16 e no RE-RG 760.931/DF, pois foi condenado subsidiariamente, sem averiguação de culpa, ao pagamento de verbas trabalhistas.

Requer a concessão de liminar para suspender a decisão reclamada. No mérito, pugna pela procedência da presente reclamação, a fim de que seja cassada a referida decisão.

É o relatório. Passo à análise do pedido liminar. A reclamação, tal como prevista no art. 102, I, l, da Constituição e

regulada nos artigos 988 a 993 do Código de Processo Civil e 156 a 162 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, tem cabimento para preservar a competência do tribunal ou garantir a autoridade das suas decisões, bem como contra ato administrativo ou decisão judicial que contrarie súmula vinculante (CF/88, art. 103-A, § 3º).

O Plenário do Supremo Tribunal Federal declarou a constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, que dispõe sobre a impossibilidade jurídica de transferência de responsabilidade à Administração Pública de encargos decorrentes do não cumprimento, pelo contratado, de obrigações trabalhistas, fiscais ou comerciais, no julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade 16, Rel. Min. Cezar Peluso, Tribunal Pleno, DJe 9.9.2011.

Posteriormente a esse julgamento, o Tribunal Superior do Trabalho deu nova redação à Súmula 331 daquela Corte, para fazer constar que o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária dos entes integrantes da Administração Pública direta e indireta em determinados casos.

Com efeito, constato que o Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral dessa matéria, nos autos do RE-RG 760.931 (tema 246), que substituiu o RE-RG 603.397, Rel. Min. Rosa Weber. Eis a ementa do julgado:

“ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA POR ENCARGOS TRABALHISTAS EM FACE DO INADIMPLEMENTO DE EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO. EXAME DA CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 71, § 1º, DA LEI 8.666/1993. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL”.

Por ocasião do julgamento do mérito do citado paradigma, o Pleno desta Corte deu parcial provimento ao recurso da União e confirmou o entendimento adotado na ADC 16, no sentido de proibir a responsabilização automática da Administração Pública, só cabendo condenação se houver prova inequívoca de sua conduta omissiva ou comissiva na fiscalização dos contratos.

No presente caso, verifico que a autoridade reclamada não empreendeu análise da espécie fática, tratando o caso apenas em abstrato, como mais um episódio da recorrente controvérsia gerada pelo inadimplemento de obrigações trabalhistas pelos contratados da Administração Pública. Nesse sentido, extrai-se o seguinte trecho do acórdão reclamado:

“A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.

E, de fato, a responsabilidade não poderia ser contratual, uma vez que entre a Administração Pública e o terceirizado não existe, em princípio, relação jurídica. Conforme posicionamento do STF, a responsabilidade da Administração Pública, nesses casos, não estará calcada no art. 37, § 6º, da Constituição, não sendo objetiva.

Todavia, as teses fixadas pelo Pretório Excelso não sacramentam a intangibilidade absoluta da Administração Pública pelo descumprimento de direitos trabalhistas dos empregados lesados, quando terceiriza serviços.

Em regra, a Administração Pública (tomadora dos serviços) não poderá ser condenada a cumprir as obrigações trabalhistas assumidas pelos prestadores de serviços. Tal diretriz, contudo, será mitigada em benefício do trabalhador prejudicado, desde que verificado, no caso concreto, o descumprimento de leis referentes ao dever de fiscalização, consectário dos postulados constitucionais da legalidade e da moralidade.

Assim, inexiste óbice à responsabilização dos entes públicos por créditos trabalhistas relacionados a serviços terceirizados, desde que presentes os pressupostos do matiz extracontratual e subjetivo da responsabilidade civil.

Nesta senda, cabe perquirir pela existência de ato ilícito ou abuso de direito, nos termos dos arts. 186 e 187 do CC, conforme se apurar em cada

caso concreto. Por certo que não há falar em culpa da recorrente na escolha da

prestadora de serviços, pois se presume que a licitação que deu origem ao contrato firmado entre os demandados seguiu os trâmites previstos nas Leis 10.520/02 e 8.666/93, tendo sido aferida, à época, a capacidade técnica e econômica da 1ª ré.

Afastada a hipótese de culpa na contratação da prestadora de serviços, necessário averiguar o cumprimento dos deveres legais durante o contrato.

Nos termos do art. 55, XIII, da Lei 8.666/1993, é cláusula obrigatória dos contratos administrativos aquela que estabelece o dever da contratada de manter, durante a execução do contrato, as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. E, dentre essas condições de habilitação, estão a regularidade fiscal e a qualificação econômico-financeira, que devem ser aferidas na forma dos art. 29 e 31 do mesmo diploma legal.

Sendo obrigação que decorre do contrato administrativo, a manutenção das condições de habilitação e qualificação deve ser fiscalizada pelo ente público contratante, conforme arts. 58, III, e 67, ambos da Lei 8.666/93. Não bastasse isso, a regularidade da prestadora de serviços perante seus empregados guarda estreita relação com a execução dos serviços contratados e deve, sim, sofrer intenso controle por parte da Administração Pública, com vistas a atender aos princípios da eficiência e da moralidade administrativas, ambos com expressa previsão constitucional.

Destaca-se que não há presunção legal da prática de atos administrativos, mas apenas da legitimidade dos atos praticados. Assim, o cumprimento do dever legal de fiscalizar a regularidade da prestadora de serviços contratada, quanto às obrigações trabalhistas, deve ser comprovado pelo ente público, porquanto constitui fato impeditivo ou extintivo da condenação postulada pelo autor (art. 333, II, do CPC/1973; art. 373, II, do CPC/2015; IN 39/2016 do TST).

(…)No presente caso, emerge dos autos que as demandadas firmaram

contrato para prestação de serviços em obras da 2ª reclamada, sendo incontroverso que o autor, contratado pela 1ª ré, sempre prestou serviços em prol da 2º ré. Evidenciou-se também nos autos a violação a normas trabalhistas por parte da 1ª ré, efetiva empregadora do autor.

Ocorre que a 2ª ré não se desincumbiu do ônus processual que lhe cabia, pois não cuidou de anexar aos autos documentos comprobatórios da regularidade no cumprimento das obrigações trabalhistas. O contexto fático revelado nos autos configura a culpa in vigilando da 2ª ré, que se descurou de fiscalizar a observância do cumprimento da legislação trabalhista por parte da 1ª ré.

Nota-se que a própria recorrente, patenteando sua conduta omissiva, admite que não havia ‘qualquer tipo de fiscalização ou controle’ de sua parte sobre os serviços oferecidos pelo reclamante. Tal afirmativa merece veemente repúdio, pois demonstra o descaso da 2ª reclamada com o cumprimento de suas obrigações legais.

Como se sabe, a Lei 8.666/93 impõe ao ente da Administração Pública o dever de fiscalizar a execução do contrato. Nesse sentido, o art. 67 da Lei:

(…)Ressalta-se, a propósito, que a despeito de o recorrente ostentar a

condição de ente integrante da Administração Pública, não há óbice para que lhe seja imposta a responsabilidade civil, nos termos dos arts. 186, 187 e 927 do CC e da Súmula 331, V, do TST, verbis:

(…)Esse entendimento está em consonância com o princípio da

valorização do trabalho humano, adotado na Constituição da República (art. 1º, IV).

Cumpre salientar, ainda, que o procedimento licitatório jamais pode ser vetor de desrespeito aos princípios elementares da responsabilidade civil, que também adstringem a Administração Pública.

Repisa-se que o fato de se tratar de terceirização lícita não exime o tomador de serviços de ser responsabilizado pelas verbas decorrentes da relação empregatícia, ainda que se trate, como no caso da 2º ré, de ente integrante da Administração Pública, desde que evidenciada sua culpa, como ocorre no presente caso.

Assinala-se, neste passo, que, na presente decisão, não declara este Órgão Julgador a inconstitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93. (...)” (eDOC 4, p. 21-25 - Grifei)

Assim, em primeiro juízo, entendo que o Tribunal reclamado reconheceu a responsabilidade da Administração Pública sem caracterização de culpa, afastando a aplicação da norma do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, cuja constitucionalidade foi reconhecida na ADC 16, e violando a autoridade da Súmula Vinculante 10.

Ante o exposto, reservando-me o direito a exame mais detido da controvérsia por ocasião do julgamento do mérito, presentes os pressupostos de periculum in mora e fumus boni iuris, defiro o pedido de liminar para determinar a suspensão do Processo 0011243- 33.2017.5.03.0099, até a decisão final da presente reclamação.

Citem-se os interessados (art. 989, III, CPC).Intime-se, se necessário, o reclamante para que forneça o endereço

da parte beneficiária do ato impugnado nesta sede reclamatória, sob pena de extinção do feito (arts. 319, II; 321; e 989, III, do CPC).

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Dispenso a remessa dos autos à Procuradoria-Geral da República, por entender que o processo já está em condições de julgamento (RISTF, art. 52, parágrafo único).

Publique-se. Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 38.085 (802)ORIGEM : 38085 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : ROBERTO HONORIO DE OLIVEIRAADV.(A/S) : PAULO FLAVIO PERRONE CARTIER (215363/SP)RECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA 9ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA

DA COMARCA DE SÃO PAULOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULOBENEF.(A/S) : INSTITUTO DE PAGAMENTOS ESPECIAIS IPESPADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. SERVENTIA DE JUSTIÇA NÃO OFICIAL. CARTEIRA DE PREVIDÊNCIA DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO. REGIME DE EXTINÇÃO. LEI ESTADUAL 10.394/1970. DIREITO ADQUIRIDO. ALEGAÇÃO DE AFRONTA À AUTORIDADE DA DECISÃO PROFERIDA POR ESTA CORTE NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.420. OCORRÊNCIA. PRECEDENTES. DEFERIMENTO DA MEDIDA LIMINAR.

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada por Roberto Honorário de Oliveira contra decisão proferida pelo Juízo da 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo nos autos do Processo 1035159-32.2017.8.26.0053, por suposta ofensa à autoridade da decisão proferida por esta Corte na Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.420.

Extrai-se da decisão ora reclamada, in verbis:“Sustenta o autor, na qualidade de escrevente, de Serventia de

Justiça Não Oficial, aposentado, possui direito adquirido ao reajuste de seu benefício previdenciário de acordo com a variação do salário mínimo, nos termos da Lei nº 10.394/70, eis que inaplicáveis ao seu caso as disposições da Lei nº 13.549/09, diante do respeito ao ato jurídico perfeito e ao direito adquirido.

Ocorre que, razão não lhe assiste. Não há dúvidas que, o E. Supremo Tribunal Federal, em sede de

controle concentrado, no julgamento da ADI 4.429, em 14.12.2011, declarou a inconstitucionalidade dos §§ 2º e 3º do artigo 2º da Lei nº 13.549/2009, no que excluem a assunção de responsabilidade pelo Estado, e conferiu interpretação conforme a Constituição ao restante da norma impugnada, proclamando que as regras não se aplicam a quem, na data da publicação da Lei, já estava em gozo de benefício ou já tinha cumprido, com base no regime instituído pela Lei nº 10.394, de 1970, os requisitos necessários à concessão.

[…]Contudo, as questões relativas à contribuição previdenciária que

ficaria mantida em 5% (cinco por cento) , bem como o reajuste baseado no salário mínimo, não foram alcançadas pela respeitável decisão, como se verifica no julgamento pelo STF da Reclamação Constitucional nº 14.967/SP, que pode ser aplicada ao caso.

"Reclamação constitucional. Juízo de não recepção pela CF/88 da forma de cálculo do reajuste do benefício previdenciário disciplinada na Lei nº 10.394/70 do Estado de São Paulo, com fundamento na SV nº 4. Percentual de contribuição incidente sobre benefício previdenciário. ADI nº 4.429/SP e ADI nº 4.291/SP. Ausência de aderência estrita entre a decisão reclamada e os paradigmas. Reclamação improcedente. Cassada a decisão liminar. 1. A decisão do STF acerca da inconstitucionalidade de dispositivos da Lei nº 13.549/09 do Estado de São Paulo (ADIs nºs 4.429/SP e 4.291/SP) não possui identidade de tema com o juízo do TJSP acerca da não recepção da Lei nº 10.6394/70 do Estado de São Paulo pela ordem constitucional vigente após a promulgação da CF/88. 2. A decisão de inconstitucionalidade nasADIs nºs 4.429/SP e 4.291/SP não alcança dispositivos da Lei nº 13.549/09 do Estado de São Paulo não impugnados nas ações, uma vez que a atuação típica do Poder Judiciário é orientada pelo princípio da inércia, segundo o qual a jurisdição somente pode ser exercida após provocação. 3. Reclamação julgada improcedente. Cassada a decisão liminar (Rcl 14967, Relatora: Min. Rosa Weber, Relator p/ Acórdão: Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, julgado em 19/05/2015, Processo Eletrônico, DJe-128 DIVULG 30-06-2015 PUBLIC 01-07-2015).

Embora previsto o reajuste do benefício com base no salário mínimo, nos termos da Lei no. 10.394/70, tal disposição está em conflito com a Súmula Vinculante nº 04, do Supremo Tribunal Federal, que proíbe a utilização do salário mínimo como fator de atualização do benefício em questão, cujos efeitos vinculam a Administração Pública e o Poder Judiciário, sendo plenamente aplicável à questão.

[…]

Sendo assim, a improcedência é medida de rigor. Diante do exposto, julgo improcedente a ação, nos termos do art. 487, I do CPC e condeno o autor ao pagamento de custas e honorários advocatícios, que fixo em 10% do valor da causa.”

Narra o reclamante, enquanto escrevente de serventia de justiça não oficial aposentado, que ajuizou, na origem, ação ordinária em desfavor do Instituto de Pagamentos Especiais de São Paulo com o objetivo de ter declarado seu direito ao reajuste de benefício previdenciário de acordo com a variação do salário mínimo, nos termos da Lei nº 10.394/70, eis que entende inaplicáveis ao seu caso as disposições da Lei nº 13.549/09, diante da necessidade de respeito ao ato jurídico perfeito e ao direito adquirido.

Relata que a sentença julgou improcedente o pedido formulado na inicial, em nítida afronta à autoridade da decisão proferida por esta Corte na ADI 4.420, cuja ratio decidendi garantiu direito adquirido “aos aposentados antes da lei 14.016/2010, que estavam em pleno gozo do benefício ou tinham cumprido com base no regime instituído pela lei estadual 10.393/70 – SP”.

Argumenta, em defesa, de sua pretensão, que a decisão reclamada fere a tese jurídica firmada no julgamento da ADI 4.420, em que assentada “a prevalência das regras da lei 10.393/70 aos aposentados que estavam de pleno gozo ou já haviam cumprido com base no regime instituído pele citada lei de acordo com a declaração de inconstitucionalidade do artigo 3º cabeça, e parágrafo 1º, da lei estadual 14.016/2010 do estado de São Paulo ao Reclamante”.

Requer, liminarmente, a suspensão da decisão impugnada “para que o Reclamante possa voltar a receber seus proventos de aposentadoria de acordo com as regras da lei 10.393/70, conforme foi decidido pelo plenário na ADI 4420/SP, e se calcular os valores da supressão dos seus vencimentos desde a constatação da violação aos seus recebimentos de aposentadoria, até que se sobrevenha decisão final de mérito nesta Reclamação”. No mérito, pugna pela procedência do pedido para cassar a decisão impugnada e “reconhecer o direito pleno do Reclamante em receber seus proventos de aposentadoria de acordo com as regras da lei estadual 10.393/70 e as diferenças acumuladas dos últimos cinco anos, a ser oportunamente apresentada em eventual cumprimento de sentença, tudo conforme foi declarado pelo plenário desse Excelso Supremo Tribunal Federal, nos autos da ADI 4420/SP”.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, pontuo que a reclamação, por expressa determinação

constitucional, destina-se a preservar a competência desta Suprema Corte e a garantir a autoridade de suas decisões, ex vi do artigo 102, inciso I, alínea l, além de salvaguardar a estrita observância de preceito constante em enunciado de Súmula Vinculante, nos termos do artigo 103-A, § 3º, ambos da Constituição Federal. A propósito, a jurisprudência desta Suprema Corte fixou diversas condições para a utilização da via reclamatória, de sorte a evitar o desvirtuamento do referido instrumento processual. Disso resulta: i) a impossibilidade de utilização per saltum da reclamação, suprimindo graus de jurisdição; ii) a impossibilidade de se proceder a um elastério hermenêutico da competência desta Corte, por estar definida em rol numerus clausus; e iii) a observância da estrita aderência da controvérsia contida no ato reclamado e o conteúdo dos acórdãos desta Suprema Corte apontados como paradigma.

Quanto ao mérito ora em análise, esclareço que no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.420, Rel. Min. Roberto Barroso, Plenário, DJe de 01/08/2017, os Ministros deste Tribunal fixaram a inconstitucionalidade do artigo 3º, caput, e § 1º, da Lei nº 14.016/2010, do Estado de São Paulo e conferiram interpretação conforme à Constituição ao restante do diploma impugnado. Na ocasião, o Plenário desta Corte assentou que a extinção da Carteira de Previdência das Serventias não Oficializadas da Justiça do Estado de São Paulo, prevista na Lei estadual 14.016/2010, deve observar o direito adquirido dos participantes que já faziam jus aos benefícios à época da edição da lei. O aludido julgado recebeu a seguinte ementa:

“Direito constitucional. Ação direta de inconstitucionalidade. Extinção da Carteira de Previdência das Serventias não Oficializadas da Justiça do Estado de São Paulo. Proteção dos direitos adquiridos. Direito à contagem recíproca do tempo de serviço.

1. A Lei nº 14.016, de 12.04.2010, do Estado de São Paulo, que declarou em regime de extinção a Carteira de Previdência das Serventias não Oficializadas da Justiça daquele Estado, não padece de inconstitucionalidade formal, visto que o constituinte conferiu aos Estados-membros competência concorrente para legislarem sobre previdência social, consoante o disposto no art. 24, XII, da Constituição Federal.

2. A extinção da Carteira de Previdência das Serventias não Oficializadas da Justiça daquele Estado, embora possível por meio da referida lei, deve, contudo, respeitar o direito adquirido dos participantes que já faziam jus aos benefícios à época da edição da lei, bem como o direito à contagem recíproca do tempo de contribuição para aposentadoria pelo Regime Geral de Previdência Social (CF, art. 201, '§9º) dos participantes que ainda não haviam implementado os requisitos para a fruição dos benefícios.

3. Ação direta de inconstitucionalidade cujo pedido se julga parcialmente procedente para: (i) declarar a inconstitucionalidade do art. 3º, caput, e § 1º, da Lei nº 14.016/2010, do Estado de São Paulo, no que excluem a assunção de responsabilidade pelo Estado; (ii) conferir interpretação conforme à Constituição ao restante do diploma impugnado, proclamando que as regras não se aplicam a quem, na data da

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publicação da lei, já estava em gozo de benefício ou tinha cumprido, com base no regime instituído pela Lei estadual nº 10.393/1970, os requisitos necessários à concessão; (iii) quanto aos que não implementaram todos os requisitos, conferir interpretação conforme para garantir-lhes a faculdade da contagem de tempo de contribuição para efeito de aposentadoria pelo Regime Geral da Previdência Social, nos termos do art. 201, § 9º, da Constituição Federal.” (grifei)

No presente caso, verifica-se que o decisum reclamado julgou improcedente a ação proposta pelo ora reclamante, utilizando como fundamento o conteúdo da decisão proferida por esta Corte na ADI 4.429, cujos dispositivos impugnados constavam da Lei 13.549/2009, entendendo que o ora reclamante, já aposentado, deveria ser submetido às regras do regime instituído pela Lei 14.016/2010. Com efeito, constou do decisum reclamado, in verbis:

“Não há dúvidas que, o E. Supremo Tribunal Federal, em sede de controle concentrado, no julgamento da ADI 4.429, em 14.12.2011, declarou a inconstitucionalidade dos §§ 2º e 3º do artigo 2º da Lei nº 13.549/2009, no que excluem a assunção de responsabilidade pelo Estado, e conferiu interpretação conforme a Constituição ao restante da norma impugnada, proclamando que as regras não se aplicam a quem, na data da publicação da Lei, já estava em gozo de benefício ou já tinha cumprido, com base no regime instituído pela Lei nº 10.394, de 1970, os requisitos necessários à concessão.

[…]Contudo, as questões relativas à contribuição previdenciária que

ficaria mantida em 5% (cinco por cento) , bem como o reajuste baseado no salário mínimo, não foram alcançadas pela respeitável decisão, como se verifica no julgamento pelo STF da Reclamação Constitucional nº 14.967/SP, que pode ser aplicada ao caso.”

Dessa forma, entendo, neste juízo provisório, que a decisão reclamada parece ter afrontado o conteúdo da decisão proferida pelo Plenário desta Corte no julgamento da ADI 4.420, no qual fixado o entendimento de que há direito adquirido ao regime previsto na Lei 10.393/1970 aos beneficiários já aposentados, ou que já reuniram os requisitos necessários para a concessão do benefício, antes da vigência da Lei estadual 14.016/2010.

Nesse sentido foi a recente decisão monocrática proferida pelo Ministro Alexandre de Moraes nos autos da Reclamação 37.636 (Dje de 05/11/2019), cuja controvérsia envolvia situação análoga à presente.

Ex positis, por entender que os argumentos da parte reclamante são plausíveis, DEFIRO o pedido de MEDIDA LIMINAR, com fundamento no inciso II do artigo 989 do Código de Processo Civil, para suspender os efeitos da decisão proferida pelo Juízo da 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo nos autos do Processo 1035159-32.2017.8.26.0053, até o julgamento final desta reclamação.

Solicitem-se informações (artigo 989, inciso I, do CPC) e comunique-se o teor desta decisão ao juízo reclamado e ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em especial no que concerne ao deferimento da medida liminar.

Citem-se os beneficiários do decisum impugnado para a apresentação de contestação (artigo 989, inciso III, do CPC).

Nos termos do artigo 52, parágrafo único, do RISTF, dispenso o parecer da Procuradoria-Geral da República, por cuidar-se de matéria de caráter reiterado.

Publique-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 38.087 (803)ORIGEM : 38087 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MINAS GERAISRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : CEMIG DISTRIBUICAO S.AADV.(A/S) : ALEX CAMPOS BARCELOS (42336/DF, 21671/ES,

38772/GO, 117084/MG, 184807/RJ)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : JOSE LINO DA SILVAADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOS

RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. TERCEIRIZAÇÃO. DÉBITOS TRABALHISTAS. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ARTIGO 71, PARÁGRAFO 1º, DA LEI 8.666/1993. ALEGAÇÃO DE AFRONTA À SÚMULA VINCULANTE 10. PRECEDENTES. DEFERIMENTO DA MEDIDA LIMINAR.

DECISÃO: Trata-se de reclamação ajuizada pela CEMIG Distribuição S/A contra acórdão proferido pela 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região nos autos da Reclamação Trabalhista 0011243-33.2017.5.03.0099, por suposta afronta à Súmula Vinculante 10, à autoridade da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da Ação Declaratória de Constitucionalidade 16, bem como no Recurso Extraordinário 760.931, Tema 246 da Repercussão Geral.

Extrai-se da sentença, mantida na integra pelo acórdão reclamado:

“O autor alegou que foi admitido pela primeira ré, mas prestava serviços em benefício da segunda ré, requerendo a responsabilização subsidiária desta.

As rés não contestam a tese de existência de um contrato de prestação de serviços entre elas, tendo a tomadora dos serviços (CEMIG) apenas afirmado que contratou mediante licitação, não se podendo falar em culpa in vigilando.

Não há dúvidas de que o autor se ativou nesta prestação de serviços, tanto que as rés não negam o fato de que a autora trabalhava em benefício da segunda ré. E, na condição detomadora dos serviços, a segunda ré responde de modo subsidiário por todas as parcelas eventualmente reconhecidas nesta decisão, aplicando-se à hipótese os itens IV e V da Súmula 331 do TST.

Tal entendimento guarda consonância com o julgamento proferido pelo STF na ADC 16, em que, não obstante tenha sido declarada a constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei 8.666/93, não foi vedada, em absoluto, a responsabilização subsidiária da Administração Pública pelo pagamento de encargos trabalhistas, desde que ela tenha sido omissa na obrigação de fiscalizar o cumprimento das normas trabalhistas pela contratada.

E a segunda ré não comprovou que fiscalizou o cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias pela primeira ré, não tendo anexado nenhum documento nesse sentido, configurando-se, assim, a culpa da segunda ré na modalidade de negligência.

A responsabilidade subsidiária aqui reconhecida alcança todas as parcelas reconhecidas nesta sentença relativas ao período alegado na inicial, salvo exceção expressa, para que não reste frustrado o princípio protetivo do Direito do Trabalho. Nesse sentido é o item VI da Súmula 331/TST.

E não há que se falar em despersonalização da primeira ré ou na prévia execução contra os sócios desta antes se chegar à segunda ré. Bastará o simples inadimplemento da primeira para ser deflagrada a execução em face da segundo ré.

[…]Acolho em parte os pedidos para condenar a primeira ré, com

responsabilidade subsidiária da segunda ré, a pagar ao autor as seguintes parcelas, a serem apuradas em liquidação de sentença:

a) Adicional de insalubridade, em grau médio, no período de 02/04/2013 a 03/11/2013, a ser apurado de acordo com o salário mínimo;

b) Reflexos do adicional de insalubridade nas parcelas aviso prévio, férias com 1/3, 13º salário, RSR e FGTS.”

Narra a parte reclamante que é demandada em processo no qual se discute a responsabilização subsidiária pelo pagamento de verbas trabalhistas, em especial adicional de insalubridade e os reflexos dele decorrentes.

Afirma que a ação em questão foi julgada parcialmente procedente, razão pela qual a parte ora reclamante interpôs recurso ordinário, que restou desprovido e, em seguida revista, o qual foi inadmitido. Contra essa decisão interpôs agravo de instrumento, ao qual o Tribunal Superior do Trabalho negou provimento.

Argumenta, nesse sentido, que o juízo ora reclamado declarou sua responsabilidade subsidiária pelo pagamento de verbas trabalhistas, na condição de tomadora de serviços, sem observar o que decidido no Recurso Extraordinário 760.931, Tema 246 da repercussão geral.

Aduz, ademais, que o entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região encontra-se em desacordo com o entendimento firmado no julgamento na ADC 16, que vedou a responsabilização automática da Administração Pública em situações como a discutida nestes autos, somente cabendo sua condenação se houver prova inequívoca de sua conduta omissiva ou comissiva na fiscalização dos contratos.

Sustenta, ainda, que a decisão questionada, ao determinar a responsabilidade subsidiária da Administração Pública pelas verbas deferidas, ainda que implicitamente, negou vigência ao artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/1993, sem que o Órgão Especial respectivo houvesse declarado a inconstitucionalidade do dispositivo de lei, descumprindo, desta forma, a Súmula Vinculante 10.

Requer, liminarmente, a suspensão da decisão impugnada e do Processo 0010963-52.2016.5.03.0049. No mérito, postula a procedência do pedido, “com a consequente cassação da decisão proferida pela 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho na Ação Trabalhista nº 0010963-52.2016.5.03.0049, que violou a Súmula Vinculante nº 10 e a decisão proferida pelo STF, no Recurso Extraordinário 760.931 que firmou a Tese nº 246 e confirmou o entendimento exarado na ADC nº 16”.

É o relatório. DECIDO. Ab initio, quanto à alegada ofensa ao teor da Súmula Vinculante 10, é

preciso esclarecer o que ela dispõe: “Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de

órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.”

Nesse contexto, ao realizar a leitura do decisum ora reclamado, verifico que parece ter havido afronta ao conteúdo da súmula vinculante em apreço, uma vez que o juízo reclamado atribuiu à reclamante responsabilidade subsidiária pelos encargos trabalhistas decorrentes da contratação de serviços por intermédio de empresa terceirizada, conquanto

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inexistente prova taxativa de culpa in vigilando, conforme se observa do seguinte excerto:

“[...]E a segunda ré não comprovou que fiscalizou o cumprimento das

obrigações trabalhistas e previdenciárias pela primeira ré, não tendo anexado nenhum documento nesse sentido, configurando-se, assim, a culpa da segunda ré na modalidade de negligência.

A responsabilidade subsidiária aqui reconhecida alcança todas as parcelas reconhecidas nesta sentença relativas ao período alegado na inicial, salvo exceção expressa, para que não reste frustrado o princípio protetivo do Direito do Trabalho. Nesse sentido é o item VI da Súmula 331/TST. ” (Grifei)

Dispõe o artigo 71, § 1º, da Lei 8.666/1993: “Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,

previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.§ 1o A inadimplência do contratado, com referência aos

encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.” (Grifei)

Dessa forma, entendo, neste juízo provisório, que o órgão fracionário afastou integralmente o comando legal que afasta a responsabilização automática da Administração Pública por encargos trabalhistas decorrentes da contratação de serviços por intermédio de empresa terceirizada, em afronta à Súmula Vinculante 10, uma vez que destituiu “a norma de qualquer carga de eficácia jurídica, esvaziando por completo a pretensão originária do legislador, seja ela qual tenha sido” (Reclamação 25.508, rel. min. Alexandre de Moraes, DJe de 22/8/2017).

Recentemente, ambas as Turmas desta Suprema Corte julgaram procedentes reclamações para cassar decisões que assentaram a responsabilidade subsidiária da Administração por débitos trabalhistas inadimplidos por empresas prestadoras de serviços contratadas (Rcl 31.631-AgR, Rel. Min. Alexandre de Moraes, Primeira Turma, DJe de 29/10/2018; e Rcl 22.384-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe de 21/06/2018).

Ex positis, por entender que os argumentos da parte reclamante são plausíveis, DEFIRO o pedido de MEDIDA LIMINAR, com fundamento no inciso II do artigo 989 do Código de Processo Civil, para suspender os efeitos do acórdão proferido pela 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região nos autos do Processo 0011243-33.2017.5.03.0099, até o julgamento final desta reclamação.

Solicitem-se informações (artigo 989, inciso I, do CPC) e comunique-se o teor desta decisão ao Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região e ao Tribunal Superior do Trabalho, em especial no que concerne ao deferimento da medida liminar.

Cite-se o beneficiário do decisum impugnado para a apresentação de contestação (artigo 989, inciso III, do CPC).

Nos termos do artigo 52, parágrafo único, do RISTF, dispenso o parecer da Procuradoria-Geral da República, por cuidar-se de matéria de caráter reiterado.

Publique-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECLAMAÇÃO 38.089 (804)ORIGEM : 38089 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : AHMAD MOHAMAD EL KHATIB ABDOUNI E OUTRO(A/

S)ADV.(A/S) : SERGIO LUIZ URSINI (109336/SP)RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 3ª REGIÃOADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : UNIÃOADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

DESPACHORECLAMAÇÃO – AUSÊNCIA DE JUNTADA DE PEÇA.1. Noto a ausência de juntada do acórdão do Supremo dito

inobservado. Providenciem os autores a citada peça, sob pena de indeferimento da inicial.

2. Publiquem.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 38.093 (805)ORIGEM : 38093 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECLTE.(S) : GUILHERMA GONCALVES VAZADV.(A/S) : JEAN SAMIR NAMMOURA (14955/MS)

RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE MATO

GROSSO DO SUL

DESPACHORECLAMAÇÃO – AUSÊNCIA DE JUNTADA DE PEÇAS.1. Noto a ausência de juntada dos acórdãos do Supremo ditos

inobservados. Providencie a autora as citadas peças, sob pena de indeferimento da inicial.

2. Publiquem.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECLAMAÇÃO 38.102 (806)ORIGEM : 38102 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. LUIZ FUXRECLTE.(S) : LEANDRO GRANATA MENDESADV.(A/S) : GUSTAVO VINICIUS ALMEIDA DE OLIVEIRA

(389620/SP)RECLDO.(A/S) : JUIZ DE DIREITO DA UNIDADE REGIONAL DE

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE EXECUÇÃO CRIMINAL EM PRESIDENTE PRUDENTE - DEECRIM 5ª RAJ

ADV.(A/S) : SEM REPRESENTAÇÃO NOS AUTOSBENEF.(A/S) : NÃO INDICADO

RECLAMAÇÃO. EXECUÇÃO PENAL. PROGRESSÃO DE REGIME. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ENUNCIADO 26 DA SÚMULA VINCULANTE. INOCORRÊNCIA. RECLAMAÇÃO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO.

DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido liminar, proposta contra ato do Juízo do Departamento Estadual de Execução Criminal da 5ª Região Administrativa Judiciária do Estado de São Paulo, sob alegada afronta ao enunciado nº 26 da Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal.

Consta dos autos que o reclamante foi condenado à pena de 4 anos de reclusão pela prática do crime previsto no art. 157 do Código Penal. Nos termos da inicial, o reclamante faz jus à progressão para o regime aberto desde 18/08/2019.

O peticionante argumenta, em síntese, que “o MM Juiz reclamado decidiu, em decisão padrão, sem qualquer análise do caso concreto, pela realização de criminológico, como condição para se aferir o pedido de progressão de regime”.

Pleiteia, em sede liminar e no mérito, a cassação da decisão Reclamada, tendo em vista a ausência de fundamentos legítimos para a determinação do exame criminológico.

É o relatório.DECIDO.Não assiste razão ao reclamante. O entendimento adotado no ato reclamado não vulnera o enunciado

26 da Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal, que estabelece, in litteris:

“Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico.”

Verifica-se que o Parquet estadual requereu a realização de exame criminológico ancorado nos seguintes fundamentos (Doc. 10):

“A pretensão do sentenciado não merece, por ora, ser acolhida.Isso porque, ainda que tenha cumprido o requisito temporal

necessário à progressão prisional, para a análise do requisito subjetivo possível é a realização de exame criminológico, mesmo porque não se mostra suficientemente incontroversa, até aqui, a completa readaptação social do sentenciado, de acordo com entendimento recentemente pacificado pelo Supremo Tribunal Federal (Súmula Vinculante 26).

Ainda que, em tese, exista expectativa de direito à progressão, as peculiaridades próprias do caso colocam-no na excepcionalidade para a realização de exame criminológico.

Com efeito, o requerente, cumpre pena pela prática de roubo majorado (crime cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa), não havendo nenhum elemento probante nos autos denotativo de que sua periculosidade sofreu atenuação necessária para que possa vivenciar um regime mais brando.

Tratando-se de delito grave, como no caso, demonstrada maior periculosidade do agente em razão do meio de execução do delito, reclama-se ainda maior rigor judicial no critério a ser considerado como subjetivo para o mérito à promoção prisional, uma vez que toda prudência é necessária para colocar-se o cidadão de volta ao convívio social.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Sobre a importância do exame criminológico: “Não há dúvidas de que nos casos de crimes violentos, contra a vida ou com grave ameaça à pessoa o exame criminológico é indispensável para averiguação do grau de periculosidade e da aptidão do reeducando ao convívio social, já que permite melhor análise de suas circunstâncias pessoais, da probabilidade de reincidência e do risco que sua reintegração traria à sociedade” (Agravo em Execução Penal nº 0059515-15.2013.8.26.0000, relator E. Des. Encinas Manfré, j. 20/06/2013).

Conforme entendimento emanado do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo: “... o sentenciado que desconta pena por delito gravíssimo, como é o caso do recorrente, deve ser mais bem avaliado, de forma a se verificar se está apto a retornar ao convívio social. Ora, ‘bom comportamento todo preso deve ter. A liberação exige mais. Falta de periculosidade e demonstração de que, em liberdade, a possibilidade de tornar a delinquir é nenhuma ou reduzida. É nisso que consiste o mérito tão discutido nos incidentes de execução’” (TJSP–Agr. em Exec. nº 1.133.438.3/7- Presidente Prudente, 5º Câmara Criminal, Rel. Des. Pinheiro Franco, j. 6.12.07), “Há que se levar em conta, ainda, que o meio social não pode e nem deve servir de Laboratório, onde se vá testar a aparente recuperação de perigosos delinquentes” (TJSP – Agr. em Exec. nº. 243.772-3/6,– Presidente Prudente, rel. Des. Jarbas Mazzoni).

Assim, diante da prognose negativa, evidente, na hipótese, que para a retomada do convívio social, premente a realização do exame criminológico, como meio de se obter uma avaliação mais aprofundada acerca do merecimento do apenado e sua aptidão para gozar de contato com a sociedade.

Diante do exposto, requeiro a realização do exame criminológico, a fim de avaliar a real e efetiva possibilidade do sentenciado vir a se adaptar ao novo regime.” - grifei

Por sua vez, do teor do ato que determinou a realização de exame criminológico consta o seguinte, verbis (Doc. 12):

“Com razão o Ministério Público. No caso dos autos, verifica-se que o sentenciado praticou crime

cometido mediante violência e grave ameaça. Desta forma, por ser o regime aberto um benefício bastante

abrangente onde não há vigilância direta do sentenciado, torna-se imprescindível a realização de exame criminológico para se aferir cumprimento do requisito subjetivo.” - grifei

Nesse contexto, verifica-se que os fundamentos empregados para a determinação do exame criminológico, acolhendo a manifestação do Parquet, mencionou dados do caso concreto.

Como se sabe, o Supremo Tribunal Federal, ao editar o enunciado 26 da Súmula Vinculante, fixou entendimento de que a alteração do artigo 112 da LEP não proibiu a realização do exame criminológico quando necessário à avaliação do sentenciado, nem ao menos vedou a sua utilização para a formação do convencimento do órgão competente para o juízo acerca do direito de progressão ao regime mais brando. Exige-se apenas que a decisão seja fundamentada. Nesse sentido, verbis:

“Agravo regimental em reclamação. 2. Direito Processual Penal. Execução Penal. 3. Livramento condicional. 4. Alegada deficiência da fundamentação quanto à realização de exame criminológico. 5. Suposta violação à Súmula Vinculante 26. 6. Não ocorrência. Decisão do juiz devidamente fundamentada. 7. Agravo regimental a que se nega provimento.” (Rcl 28.044-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 27/08/2018)

“AGRAVO REGIMENTAL. RECLAMAÇÃO. ALEGADA OFENSA À SÚMULA VINCULANTE 26. INEXISTÊNCIA NO CASO CONCRETO. DETERMINAÇÃO DE REALIZAÇÃO DE EXAME CRIMINOLÓGICO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Incidência da jurisprudência pacífica desta CORTE no sentido de que é inviável a reclamação constitucional ajuizada sob a alegação de ofensa à Súmula Vinculante 26 quando a determinação de realização do exame criminológico for adequadamente fundamentada nas peculiaridades do caso concreto. 2. Decisão impugnada que não ofende o verbete sumular referido. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (Rcl 28.775-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Alexandre de Moraes, DJe de 10/05/2018)

Destarte, ressoa inequívoca a inadmissibilidade da presente ação. Ex positis, com esteio no artigo 161, parágrafo único, do RISTF,

NEGO SEGUIMENTO à presente reclamação, restando prejudicado o pedido liminar.

Publique-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

Documento assinado digitalmente

RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 36.506 (807)ORIGEM : 36506 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. LUIZ FUXRECTE.(S) : ERICO BARBOZA ALVES E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CAMILA BARBOSA ALVES (024584/DF) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : UNIÃO

PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CABIMENTO DE RECLAMAÇÃO AJUIZADA PERANTE O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ATO REVESTIDO DE CONTEÚDO JURISDICIONAL. AUSÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE OU TERATOLOGIA. NÃO CABIMENTO. RECURSO ORDINÁRIO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO.

DECISÃO: Trata-se de recurso ordinário em mandado de segurança, com pedido de liminar, interposto por Érico Barboza Alves e Karla Rodrigues do Amaral contra acórdão proferido pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça que denegou o writ, in verbis:

“MANDADO DE SEGURANÇA. RECLAMAÇÃO. RESOLUÇÃO STJ N. 12/2009. DECISÃO MONOCRÁTICA. MINISTRO DO STJ. ÓRGÃO COLEGIADO QUE NÃO CONHECEU DO AGRAVO INTERNO. ATO JUDICIAL. TERATOLOGIA. ILEGALIDADE. ABUSO DE PODER. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. AUSÊNCIA. INICIAL INDEFERIDA.

1. Mandado de segurança impetrado contra decisão do Min. Paulo de Tarso Sanseverino que julgou procedente a Rcl 27.739/DF, ajuizada com base na Resolução STJ n. 12/2009. Agravo interno que não foi conhecido pela 2ª Seção do STJ.

2. Alegação de que a reclamação é intempestiva, porque os embargos de declaração opostos pela parte reclamante perante a Turma Recursal são extemporâneos, não havendo, dessa maneira, interrupção do prazo.

3. A impetração de mandado de segurança contra ato jurisdicional é excepcionalíssima, somente admitida nas hipóteses de teratologia ou manifesta ilegalidade.

4. Hipótese em que o processamento da Rcl 27.739/DF pelo Relator não se reveste de qualquer ilegalidade ou teratologia, pois a reclamação foi ajuizada dentro do prazo de 15 (quinze) dias previsto no art. 1º da Res. 12/2009, contado da publicação do acórdão integrativo. Se teratologia há, essa se encontra no ato da Turma Recursal que recebeu embargos de declaração alegadamente intempestivos, ato esse que deveria ter sido impugnado pela parte interessada por meio dos instrumentos processuais ordinários cabíveis.

5. Agravo interno não provido”. (e-Doc. 5, p. 78)O Mandado de Segurança foi impetrado visando a impugnar decisão

do Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, que assentou:

“RECLAMAÇÃO. RESOLUÇÃO/STJ Nº 12/2009. JUIZADOS ESPECIAIS. REQUISITOS ELENCADOS PELA EGRÉGIA SEGUNDA SEÇÃO PARA A ADMISSIBILIDADE DA RECLAMAÇÃO. COMISSÃO DE CORRETAGEM. PRAZO PRESCRICIONAL. NECESSIDADE DE REEXAME DA QUESTÃO À LUZ DA TESE FIXADA PELA SEGUNDA SEÇÃO DO STJ, SOB O RITO DOS ARTS. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015, NO JULGAMENTO DO RESP 1.551.956/SP (DE MINHA RELATORIA, DJE DE 06/09/2016). RECLAMAÇÃO PROVIDA“. (e-Doc. 3, p. 20)

Posteriormente, a indigitada decisão foi objeto de agravo interno, in verbis:

“AGRAVO INTERNO NA RECLAMAÇÃO. IRRECORRIBILIDADE DAS DECISÕES MONOCRÁTICAS. ART. 6º DA RESOLUÇÃO 12/2009. NÃO CONHECIMENTO.” (e-Doc. 4, p. 6)

Após, foram opostos embargos de declaração, cujo decisum restou consignado nos seguintes termos:

“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE QUAISQUER DOS VÍCIOS DO ART. 1022/CPC. EMBARGOS REJEITADOS.

(…)Ressalto, quanto à alegação de intempestividade da reclamação, que

a irresignação, além de não se referir a qualquer das hipóteses do art. 1.022 do CPC/2015, sequer pode ser examinada.

Ora, tendo a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal, bem ou mal, conhecido e julgado os embargos de declaração opostos (e-STJ fl. 404), caberia aos embargantes recorrerem dessa decisão, questionando a sua extemporaneidade. Não o fazendo, a matéria tornou-se preclusa, sendo inviável a sua análise nesse momento processual.” (e-Doc. 4, p. 32)

Em amparo de sua pretensão, os recorrentes afirmam, em síntese, que:

(i) os embargos de declaração anteriormente opostos à Reclamação 27.739 foram deduzidos fora do prazo legal, de forma que não houve suspensão do prazo para a interposição dos recursos subsequentes;

(ii) a Reclamação 27.739/DF é manifestamente intempestiva;(iii) a intempestividade tornou a vexata quaestio recoberta pela

proteção da coisa julgada, de forma que os recursos subsequentes ajuizados pelo adversário dos impetrantes são, também, inexistentes no plano jurídico.

Aduzem os recorrentes que a Reclamação 27.739/DF, além de ser manifestamente intempestiva, foi também processada sem a instrução da cópia de certidão de publicação do acordão reclamado, impossibilitando a aferição de sua tempestividade pelo relator.

Os recorrentes pugnam, ainda, pelo provimento do recurso ordinário a fim de cassar a decisão proferida na Reclamação supracitada, bem como declarar a “a invalidação das decisões proferidas na sequência da cadeia

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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recursal”. (e-Doc. 5, p. 126) A União deixou transcorrer in albis o prazo para apresentar

contrarrazões. (e-Doc. 5, p. 140) É o relatório. DECIDO.A irresignação não merece acolhida. Consoante entendimento assentado neste Tribunal, não se admite

mandado de segurança contra ato jurisdicional, exceto nos casos de flagrante ilegalidade ou teratologia da decisão questionada, o que não se verifica in casu.

O impetrante busca rever o mérito das decisões judiciais que não foram favoráveis a ele, de sorte que deve ser aplicado entendimento sufragado pela jurisprudência desta Corte no sentido de que, não se configurando flagrante ilegalidade ou teratologia, não cabe mandado de segurança contra ato revestido de conteúdo jurisdicional e nem como sucedâneo do recurso cabível nas outras instâncias (Súmula 267 do STF).

Adotando essa orientação, anoto os seguintes precedentes: RMS 26.769-AgR-AgR-AgR-ED-AgR, Rel. Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, DJe de 16/11/2017, MS 34.866-AgR, Rel. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJe de 8/11/2017, MS 34.471-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Segunda Turma, DJe de 22/2/2017, RMS 34.422-AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe de 15/11/2016, RMS 30.856-AgR, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe de 9/8/2016, RMS 26.191-AgR, Rel. Min. Rosa Weber, Segunda Turma, DJe de 19/11/2015, RMS 29.916-AgR, Rel. Min. Edson Fachin, Primeira Turma, DJe de 19/19/2016, estes dois últimos portando, respectivamente, as seguintes ementas:

“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ATOS JURISDICIONAIS DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AUSÊNCIA DE TERATOLOGIA. NÃO CABIMENTO DO WRIT. CONFORMIDADE DOS ATOS IMPUGNADOS COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA SUPREMA CORTE, DIANTE DO ABUSO NO EXERCÍCIO DO DIREITO DE RECORRER. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DA AMPLA DEFESA. Conforme pacífica jurisprudência desta Suprema Corte, o mandado de segurança não configura ‘via recursal’ para a reiteração da irresignação do interessado contra ato jurisdicional. Por isso, exige-se a demonstração de inequívoca teratologia, situação ausente na presente hipótese. As medidas adotadas encontram respaldo na lei processual e na jurisprudência. Agravo regimental conhecido e não provido.”

“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ACÓRDÃO PROFERIDO PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. DECISÃO DESPROVIDA DE CARÁTER TERATOLÓGICO. SUCEDÂNEO RECURSAL. DESCABIMENTO DO WRIT. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Conforme pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não cabe mandado de segurança contra ato judicial, salvo nas hipóteses de teratologia, ilegalidade ou abuso flagrante. 2. Agravo regimental, interposto em 30.06.2016, a que se nega provimento, com aplicação de multa, fixada em R$ 1.000,00 (mil reais), observado o disposto no art. 1.021, §5º, CPC.”

Conclui-se, portanto, que, não havendo qualquer hipótese de procedência da ação mandamental, o desprovimento do presente recurso ordinário é medida que se impõe.

Ex positis, NEGO SEGUIMENTO ao presente recurso ordinário em mandado de segurança, nos termos do art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Publique-se. Int.. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUX Relator

Documento assinado digitalmente

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 130.737 (808)ORIGEM : HC - 293556 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : MATO GROSSO DO SULRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : ALEXANDRE NUNEZ MORINIGOADV.(A/S) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃORECURSO EM HABEAS CORPUS – DESISTÊNCIA –

HOMOLOGAÇÃO.1. Por meio da petição/STF nº 73.922/2019, a Defensoria Pública da

União diz não mais haver interesse na sequência deste processo, requerendo a desistência.

2. Ante o quadro, homologo o pedido para que produza os efeitos legais.

3. Publiquem.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 139.317 (809)ORIGEM : HC - 359947 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINA

RELATOR :MIN. MARCO AURÉLIORECTE.(S) : CLEVERSON PAULO BARBOSAPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALRECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃORECURSO EM HABEAS CORPUS – DESISTÊNCIA –

HOMOLOGAÇÃO.1. Por meio da petição/STF nº 73.053/2019, a Defensoria Pública da

União diz não mais haver interesse na sequência deste processo, requerendo a desistência.

2. Ante o quadro, homologo o pedido para que produza os efeitos legais.

3. Publiquem.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

MEDIDA CAUTELAR NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 178.247

(810)

ORIGEM : 178247 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. CELSO DE MELLORECTE.(S) : KELVIN ENIO SANTOS DE SOUSAADV.(A/S) : MIRIAM PIOLLA (116492/SP) E OUTRO(A/S)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Registro, preliminarmente, por relevante, que se mostra regimentalmente viável, no Supremo Tribunal Federal, o julgamento imediato, monocrático ou colegiado, do recurso ordinário em “habeas corpus”, independentemente de parecer do Ministério Público, sempre que a controvérsia versar matéria objeto de jurisprudência prevalecente no âmbito desta Suprema Corte, valendo assinalar, quanto ao aspecto ora ressaltado, que este Tribunal, em decisões colegiadas (HC 103.955/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 107.200/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), reafirmou a possibilidade processual do julgamento monocrático do próprio mérito da ação de “habeas corpus” ou do recurso ordinário em “habeas corpus”, desde que observados os requisitos estabelecidos no art. 192 e no art. 312 do RISTF:

“POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO IMEDIATO DA AÇÃO DE ‘HABEAS CORPUS’

– Mostra-se regimentalmente viável, no Supremo Tribunal Federal, o julgamento imediato, monocrático ou colegiado, da ação de ‘habeas corpus’, independentemente de parecer do Ministério Público, sempre que a controvérsia versar matéria objeto de jurisprudência prevalecente no âmbito desta Suprema Corte. Emenda Regimental nº 30/2009. Aplicabilidade, ao caso, dessa orientação.”

(HC 109.544-MC/BA, Rel. Min. CELSO DE MELLO)Tendo em vista essa delegação regimental de competência ao

Relator da causa, impõe-se reconhecer que a presente controvérsia ajusta-se à jurisprudência que o Supremo Tribunal Federal consagrou na matéria em exame, o que possibilita seja proferida, desde já, decisão monocrática sobre o litígio em questão.

Trata-se de recurso ordinário em “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, interposto contra decisão que, emanada do E. Superior Tribunal de Justiça, acha-se consubstanciada em acórdão assim ementado:

“AGRAVO REGIMENTAL NO ‘HABEAS CORPUS’. INADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL NA ORIGEM. IRRESIGNAÇÃO APENAS APÓS A EXPEDIÇÃO DO MANDADO DE PRISÃO. POSSIBILIDADE DE INÍCIO DA EXECUÇÃO APÓS O ESGOTAMENTO DAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. AMEAÇA À LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO QUE NÃO DECORRE DO ATO IMPUGNADO. IMPOSSIBILIDADE DE MANEJO DO ‘HABEAS CORPUS’ PARA SUPRIR EVENTUAL OMISSÃO DA DEFESA EM FACE DA DECISÃO QUE INADMITIU O RESP. RECURSO DESPROVIDO.

1. O ‘habeas corpus’ é remédio constitucional que visa afastar ameaça ou coação à liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, nos termos do art. 5º, LXVIII, da Constituição Federal – CF, o que não ocorre no presente caso, no qual se busca ‘determinar o processamento e seguimento válido do Recurso Especial’.

2. A insurgência quanto ao não conhecimento do recurso somente teve lugar após a determinação do início da execução da pena. Ocorre que tal cerceamento legítimo à liberdade de locomoção, nos termos da jurisprudência consolidada nesta Corte Superior, é corolário do encerramento do julgamento dos recursos ordinários, não sendo atribuível a lesão à liberdade ambulatorial ao não conhecimento do Recurso Especial.

3. ‘É descabido postular a concessão da ordem de ‘habeas corpus’ de ofício, como forma de tentar burlar a inadmissão do recurso especial’ (EDcl no AgRg no AREsp 908.937/BA, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 1/9/2016, DJe 13/9/2016).

4. Agravo Regimental no ‘Habeas Corpus’ desprovido.”(HC 478.858-AgRg/SP, Rel. Min. JOEL ILAN PACIORNIK – grifei)

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 186

Busca-se, nesta sede recursal, “(...) o reconhecimento da coação ilegal da r. decisão que negou seguimento ao Recurso Especial manejado em favor do Recorrente (...)”.

Sendo esse o contexto, analiso, desde logo, a questão relativa à admissibilidade deste recurso ordinário. E, ao fazê-lo, observo que a decisão ora questionada sequer examinou os fundamentos em que se apoia esta postulação recursal.

Inexiste, portanto, coincidência temática entre os fundamentos invocados no presente recurso ordinário e aqueles que dão suporte à decisão objeto de impugnação nesta sede recursal.

A circunstância que venho de mencionar (ocorrência de incoincidência temática) faz incidir, na espécie, em relação a este recurso constitucional, a jurisprudência desta Corte, que assim se tem pronunciado nos casos em que as razões invocadas pelo impetrante da ação de “habeas corpus” não guardam pertinência com aquelas que dão suporte à decisão impugnada (RTJ 182/243-244, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE – HC 73.390/RS, Rel. Min. CARLOS VELLOSO – HC 81.115/SP, Rel. Min. ILMAR GALVÃO, v.g.):

“IMPETRAÇÃO DE ‘HABEAS CORPUS’ COM APOIO EM FUNDAMENTO NÃO EXAMINADO PELO TRIBUNAL APONTADO COMO COATOR: HIPÓTESE DE INCOGNOSCIBILIDADE DO ‘WRIT’ CONSTITUCIONAL.

– Revela-se insuscetível de conhecimento, pelo Supremo Tribunal Federal, o remédio constitucional do ‘habeas corpus’, quando impetrado com suporte em fundamento que não foi apreciado pelo Tribunal apontado como coator.

Se se revelasse lícito ao impetrante agir ‘per saltum’, registrar-se-ia indevida supressão de instância, com evidente subversão de princípios básicos de ordem processual. Precedentes.”

(RTJ 192/233-234, Rel. Min. CELSO DE MELLO)“Em ‘habeas corpus’ substitutivo de recurso ordinário, a

inconformidade deve ser com o acórdão proferido pelo STJ, e não contra o julgado do Tribunal de Justiça.

O STF só é competente para julgar ‘habeas corpus’ contra decisões provenientes de Tribunais Superiores.

Os temas objeto do ‘habeas corpus’ devem ter sido examinados pelo STJ.

.......................................................................................................Caso contrário, caracterizaria supressão de instância.‘Habeas Corpus’ não conhecido.”(HC 79.551/SP, Rel. Min. NELSON JOBIM – grifei)Disso tudo resulta que os fundamentos que dão suporte ao

presente recurso ordinário em “habeas corpus”, para serem conhecidos pelo Supremo Tribunal Federal, precisam constituir objeto de prévio exame por parte do E. Superior Tribunal de Justiça, sob pena de configurar-se, como precedentemente já acentuado, inadmissível supressão de instância, consoante tem advertido o magistério jurisprudencial desta Suprema Corte:

“EXECUÇÃO PENAL. ‘HABEAS CORPUS’. PROGRESSÃO DE REGIME. CUMPRIMENTO DE UM SEXTO DA PENA. QUESTÃO NÃO APRECIADA PELO TRIBUNAL ‘A QUO’. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIAS. PRECEDENTES. ‘WRIT’ NÃO CONHECIDO.

1. A presente impetração visa ao reconhecimento do direito do paciente em progredir de regime prisional em razão do cumprimento de um sexto da pena.

2. A questão suscitada pelo impetrante no presente ‘habeas corpus’ não foi sequer apreciada pelo Superior Tribunal de Justiça, já que não tinha sido submetida anteriormente ao crivo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

3. Desse modo, o conhecimento da matéria, neste momento, pelo Supremo Tribunal Federal acarretaria inadmissível supressão de instâncias.

4. A jurisprudência dessa Suprema Corte é firme no sentido de que ‘não se conhece de ‘habeas corpus’ cujas questões não foram apreciadas pela decisão contra a qual é impetrado’ (HC 93.904/RS, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe 094).

5. ‘Writ’ não conhecido.”(HC 97.761/RJ, Rel. Min. ELLEN GRACIE – grifei)Cumpre observar, finalmente, que a condenação criminal imposta

ao ora recorrente já transitou em julgado.Tal circunstância faz incidir, sempre que se pretender discutir

aspectos fático-probatórios concernentes à lide penal, o entendimento desta Suprema Corte segundo o qual o remédio constitucional do “habeas corpus” não se qualifica, ordinariamente, como sucedâneo da ação de revisão criminal, ainda mais se se considerar o caráter sumaríssimo de que esse “writ” reveste-se em nosso sistema processual.

Com efeito, o Supremo Tribunal Federal, em sucessivos pronunciamentos de ambas as Turmas, consagrou essa orientação, que hoje se acha consolidada em inúmeros julgados (HC 70.457/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO – HC 98.206/DF, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – HC 98.412/SP, Rel. Min. GILMAR MENDES – HC 123.182-AgR/PB, Rel. Min. EDSON FACHIN – HC 134.974/RS, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – HC 134.976-AgR/SP, Rel. Min. LUIZ FUX – RHC 116.674/RJ, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI – RHC 130.270/BA, Rel. Min. ROSA WEBER – RHC 133.200/RJ, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, v.g.):

“AGRAVO REGIMENTAL NO ‘HABEAS CORPUS’. CONSTITUCIONAL. PENAL. CRIMES DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO E SUPRESSÃO DE DOCUMENTO. TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO CONDENATÓRIA. IMPETRAÇÃO DE ‘HABEAS CORPUS’ COMO SUCEDÂNEO DE REVISÃO CRIMINAL. RECURSO ESPECIAL JULGADO PREJUDICADO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. EXAME DE SEUS PRESSUPOSTOS: IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE VÍCIOS NA PRODUÇÃO DE PROVA. NECESSIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

1. Trânsito em julgado do acórdão objeto da impetração no Superior Tribunal de Justiça. Jurisprudência deste Supremo Tribunal no sentido de não ser viável a utilização de ‘habeas corpus’ como sucedâneo de revisão criminal.

2. A pretensão de processamento do recurso especial interposto no Superior Tribunal de Justiça, com o reexame de seus pressupostos de admissibilidade, não pode ser objeto de apreciação neste Supremo Tribunal em ‘habeas corpus’: Precedentes.

3. A apreciação de alegados vícios na instrução processual e no conjunto probatório demandaria o reexame dos fatos e das provas, ao que não se presta o ‘habeas corpus’ e os recursos extraordinário e especial: Precedentes.

4. Agravo regimental ao qual se nega provimento.”(HC 122.753-AgR/SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – grifei)“AGRAVO REGIMENTAL EM ‘HABEAS CORPUS’ SUBSTITUTIVO

DE REVISÃO CRIMINAL. TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA DE PROVAS PARA CONDENAÇÃO. DESCONSTITUIÇÃO DA CONCLUSÃO DAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE REEXAME APROFUNDADO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

I – A jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal não admite o uso do ‘habeas corpus’ como sucedâneo de revisão criminal. Precedentes.

II – Ademais, a leitura atenta dos autos bem demonstra que a condenação foi embasada em prova judicialmente colhida, ficando evidente a pretensão de reexame de sentença transitada em julgado.

III – Agravo regimental a que nega provimento.”(HC 137.059-AgR/RJ, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI – grifei)“PENAL. AGRAVO REGIMENTAL EM RHC. TRÁFICO E POSSE

DE INSTRUMENTOS PARA PRODUÇÃO DE DROGAS. CONDENAÇÃO TRANSITADA EM JULGADO. PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. INOCORRÊNCIA.

1. A orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que o ‘habeas corpus’ não pode ser utilizado como sucedâneo de revisão criminal.

2. A moldura factual retratada no acórdão originalmente recorrido revela que as condutas praticadas pelo recorrente configuraram delitos autônomos, a impossibilitar o reconhecimento do princípio da consunção.

3. Agravo regimental a que se nega provimento.”(RHC 128.723-AgR/SP, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – grifei)Em suma: tenho para mim que os fundamentos subjacentes a esta

causa divergem dos critérios que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal consagrou na matéria em exame.

Sendo assim, e em face das razões expostas, não conheço do presente recurso ordinário em “habeas corpus”, restando prejudicada, em consequência, a apreciação do pedido de medida liminar.

2. Devolvam-se estes autos ao E. Superior Tribunal de Justiça.Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 178.697 (811)ORIGEM : 178697 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESRECTE.(S) : ENALDO LUIZ MARTINELLIADV.(A/S) : ELIEL OIOLI PACHECO (147337/SP)RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de recurso ordinário em habeas corpus com pedido liminar, interposto por Eliel Oioli Pacheco, em favor de Enaldo Luiz Martinelli, contra acórdão proferido pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que não conheceu do HC 524.062/SP.

Consta dos autos que o recorrente foi condenado pela prática do delito descrito no art. 129, § 9º, do Código Penal, à pena de 4 meses de detenção, a ser cumprida inicialmente em regime semiaberto, pois utilizando-se de relações domésticas, teria causado lesão corporal de natureza leve à vítima.

Irresignada, a defesa interpôs apelação criminal no TJ/SP postulando, em suma, a absolvição do acusado ante a fragilidade das provas que lastrearam a condenação. Subsidiariamente, requereu o abrandamento do

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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regime de cumprimento de pena.O recurso restou desprovido nos termos da ementa a seguir

transcrita:“LESÃO CORPORAL VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ABSOLVIÇÃO

INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA INADMISSIBILIDADE MATERIALIDADE E AUTORIA DEMONSTRADAS DECLARAÇÕES DA VÍTIMA CORROBORADAS PELA PROVA PERICIAL E DEMAIS ELEMENTOS ACOSTADOS AOS AUTOS CONDENAÇÃO MANTIDA RECURSO IMPROVIDO. LESÃO CORPORAL VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ABSOLVIÇÃO LEGÍTIMA DEFESA INADMISSIBILIDADE EXCLUDENTE DA ILICITUDE NÃO COMPROVADA MATERIALIDADE E AUTORIA SUFICIENTEMENTE DEMONSTRADAS CONDENAÇÃO MANTIDA RECURSO NÂO PROVIDO”. (eDOC 5, p. 555)

Daí a impetração de habeas corpus no STJ, o qual não foi conhecido nos termos a seguir transcrito:

“PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. INADEQUAÇÃO. LESÃO CORPORAL NO ÂMBITO DOMÉSTICO. REGIME PRISIONAL. CIRCUNSTÂNCIAS FAVORÁVEIS. RÉU REINCIDENTE. REGIME SEMIABERTO. SUBSTITUIÇÃO DA PENA. SURSIS. IMPOSSIBILIDADE. WRIT NÃO CONHECIDO.

1. Esta Corte e o Supremo Tribunal Federal pacificaram orientação no sentido de que não cabe habeas corpus substitutivo do recurso legalmente previsto para a hipótese, impondo-se o não conhecimento da impetração, salvo quando constatada a existência de flagrante ilegalidade no ato judicial impugnado.

2. De acordo com a Súmula 440/STJ, "fixada a pena-base no mínimo legal, é vedado o estabelecimento de regime prisional mais gravoso do que o cabível em razão da sanção imposta, com base apenas na gravidade abstrata do delito"; e com a Súmula 719/STF, "a imposição do regime de cumprimento mais severo do que a pena aplicada permitir exige motivação idônea".

3. Os fundamentos utilizados no decreto condenatório constituem motivação suficiente para justificar a imposição de regime prisional mais gravoso do que o indicado pela quantidade de pena imposta ao agente (art. 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal), nos termos da Súmula 440 desta Corte. Tratando-se de réu primário, cujas circunstâncias judiciais foram desfavoravelmente valoradas, e que foi condenado à pena de 4 meses de detenção, deve a reprimenda ser cumprida em regime inicial semiaberto.

4. Não faz jus o paciente à substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos e à concessão do sursis, dada a presença de circunstâncias judiciais desfavoravelmente valoradas, consoante vedação dos arts. 44, III, e 77, II, do Código Penal. Outrossim, quanto à substituição, o paciente enquadra-se no óbice do art. 44, I, do Código Penal, que impede a substituição para crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa. Ressalte-se que não prospera a tese do impetrante de que as circunstâncias devem ser majoritariamente negativas, bastando haver uma a ser valorada para obstar os benefícios penais pleiteados.

5. Habeas corpus não conhecido”. (eDOC 6, p. 617)No presente recurso ordinário o recorrente reitera os pedidos

pretéritos e enfatiza a fixação do regime aberto e, consequentemente, a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, haja vista o réu ser primário e possuir bons antecedentes.

É o relatório.Passo a decidir.As razões não comportam acolhimento.Inicialmente, cumpre consignar que cabe às instâncias ordinárias,

mais próximas dos fatos e das provas, fixar as penas. Às Cortes Superiores, no exame da dosimetria, compete o controle da legalidade e da constitucionalidade dos critérios empregados, com a correção de eventuais decisões teratológicas e arbitrárias, que violem frontalmente dispositivo constitucional.

Dessa forma, nada há a corrigir no que se refere às decisões proferidas pelas instâncias pretéritas, quanto ao regime de pena fixado ao acusado, ao passo que devidamente fundamentado.

Ademais, em 9.2.2012, o Supremo Tribunal Federal, nos autos da ADI 4.424/DF, por maioria e nos termos do voto do relator, Min. Marco Aurélio, julgou procedente, com eficácia erga omnes, a ação direta para, dando interpretação conforme aos artigos 12, inciso I, e 16, ambos da Lei 11.340/2006, assentar a natureza incondicionada da ação penal em caso de crime de lesão, pouco importando a extensão desta, praticado contra a mulher no ambiente doméstico, bem como não admitir os institutos da Lei 9.099/1995.

Na oportunidade, buscou-se a consolidação da proteção efetiva da mulher vítima de crimes em âmbito doméstico.

Naquela ocasião, restou explicitado: “que a Constituição seria dotada de princípios implícitos e explícitos,

e que caberia à Suprema Corte definir se a previsão normativa a submeter crime de lesão corporal leve praticado contra a mulher, em ambiente doméstico, ensejaria tratamento igualitário, consideradas as lesões provocadas em geral, bem como a necessidade de representação.

Salientou-se a evocação do princípio explícito da dignidade humana, bem como do art. 226, § 8º, da CF.

Frisou-se a grande repercussão do questionamento, no sentido de definir se haveria mecanismos capazes de inibir e coibir a violência no âmbito das relações familiares, no que a atuação estatal submeter-se-ia à vontade da vítima.

No mérito, evidenciou-se que os dados estatísticos no tocante à violência doméstica seriam alarmantes, visto que, na maioria dos casos em que perpetrada lesão corporal de natureza leve, a mulher acabaria por não representar ou por afastar a representação anteriormente formalizada.

A respeito, o Min. Ricardo Lewandowski advertiu que o fato ocorreria, estatisticamente, por vício de vontade da parte dela. Apontou-se que o agente, por sua vez, passaria a reiterar seu comportamento ou a agir de forma mais agressiva.

Afirmou-se que, sob o ponto de vista feminino, a ameaça e as agressões físicas surgiriam, na maioria dos casos, em ambiente doméstico. Seriam eventos decorrentes de dinâmicas privadas, o que aprofundaria o problema, já que acirraria a situação de invisibilidade social.

Registrou-se a necessidade de intervenção estatal acerca do problema, baseada na dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, III), na igualdade (CF, art. 5º, I) e na vedação a qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais (CF, art. 5º, XLI).

Reputou-se que a legislação ordinária protetiva estaria em sintonia com a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher e com a Convenção de Belém do Pará.

Sob o ângulo constitucional, ressaltou-se o dever do Estado de assegurar a assistência à família e de criar mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.

Não seria razoável ou proporcional, assim, deixar a atuação estatal a critério da vítima. A proteção à mulher esvaziar-se-ia, portanto, no que admitido que, verificada a agressão com lesão corporal leve, pudesse ela, depois de acionada a autoridade policial, recuar e retratar-se em audiência especificamente designada com essa finalidade, fazendo-o antes de recebida a denúncia.

Dessumiu-se que deixar a mulher - autora da representação - decidir sobre o início da persecução penal significaria desconsiderar a assimetria de poder decorrente de relações histórico-culturais, bem como outros fatores, tudo a contribuir para a diminuição de sua proteção e a prorrogar o quadro de violência, discriminação e ofensa à dignidade humana. Implicaria relevar os graves impactos emocionais impostos à vítima, impedindo-a de romper com o estado de submissão.

Entendeu-se não ser aplicável aos crimes glosados pela lei discutida o que disposto na Lei 9.099/95, de maneira que, em se tratando de lesões corporais, mesmo que de natureza leve ou culposa, praticadas contra a mulher em âmbito doméstico, a ação penal cabível seria pública incondicionada”. (Informativo 654/STF; Brasília, 6 a 10 de fevereiro de 2012).

Da mesma forma, em 9.2.2012, o Plenário desta Corte, durante o julgamento da ADC 19/DF, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, por unanimidade, declarou a constitucionalidade do art. 41 da Lei 11.340/2006, que dispõe sobre a inaplicabilidade da Lei 9.099/1995 aos crimes praticados com violência doméstica contra a mulher.

Na oportunidade o Tribunal Pleno entendeu que o referido art. 41 estaria em consonância com o art. 226, § 8º, do texto constitucional. Assim restou consignado:

“Se a duração da pena máxima imputada a uma dada conduta tipificada foi e é um critério utilizado pelo legislador para assim proceder, nada impede que dele extraia exceções com base em critérios outros ou que venha a definir novos critérios para empreender essa conceituação. E a escolha do legislador na elaboração de um diploma normativo não o vincula na elaboração de novas leis. No julgamento mencionado (HC- 106212), esta Corte entendeu que aprouve ao legislador da Lei Maria da Penha, no exercício de uma reavaliação do tratamento conferido aos crimes praticados com violência doméstica contra a mulher, excluí-los do conceito de infrações penais de menor potencial ofensivo, não se aplicando, assim, o critério objetivo da duração máxima da pena nestes casos porque eleito outro fator para a determinação do seu tratamento em termos de política criminal.

Afigura-se clara a intenção do legislador de conferir, a tais crimes, tratamento especializado, de atribuir nova dimensão, quanto à sua importância, a este tipo de ilícito. Procedendo a nova valoração, alterou o seu processamento de maneira abrangente. A Lei Maria da Penha não retirou dos juizados especiais, portanto, a competência para conciliar, julgar e executar nenhuma infração penal de menor potencial ofensivo.

O legislador tão-só excluiu, do conjunto das infrações penais predicadas como de menor potencial ofensivo, aquelas praticadas com violência contra a mulher, atualizando o conceito segundo a conveniência da política criminal. Não vislumbro, pois, lesão ao art. 98, I, da Carta da República”.

Deste modo, é evidente, nos termos da jurisprudência desta Corte, a impossibilidade de transação penal para casos que versem sobre violência doméstica, independente do grau da lesão à vítima.

A fim de reforçar o acima exposto, cito, ainda, as seguintes decisões monocráticas: RCL 27.293/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, DJe 22.6.2017; RCL 27.262/RJ, Rel. Min. Edson Fachin, DJe 20.6.2017; RCL 26.806/RJ, Rel. Min. Celso de Mello, decisão de 15.09.2017 e RCL 27.342/RJ, Rel. Min. Alexandre de Moraes, DJe 5.9.2017.

Ante o exposto, nego provimento ao presente recurso ordinário em habeas corpus.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro GILMAR MENDES

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RelatorDocumento assinado digitalmente

RECURSOS

AG.REG. NOS EMB.DECL. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.174.119

(812)

ORIGEM : HC - 438328 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : MARIA APARECIDA SEGATADV.(A/S) : RODRIGO MATEUS CARDOSO ALVES (99496/RS)ADV.(A/S) : NILTON MACIEL CARVALHO (40803/RS)ADV.(A/S) : NATHALIA VERNET DE BORBA CARVALHO (88996/RS)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto em face de decisão monocrática em que dei provimento a recurso extraordinário com base nestes fundamentos (eDOC 8, pp. 2-5):

Observo que o STJ concedeu a ordem para suspender a execução provisória da pena restritiva de direitos imposta à paciente, aplicando entendimento da Corte Superior firmado no julgamento dos Embargos de Divergência no REsp 1.619.087/SC, segundo o qual o atual posicionamento do STF acerca da execução provisória não se estende aos casos de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

Contudo, extrai-se que tal proceder segue na contramão do que assentado por esta Suprema Corte.

Como cediço, a decisão proferida pelo Tribunal Pleno no HC 126.292/SP, em que se reconheceu a possibilidade de execução provisória de provimento condenatório sujeito a recursos excepcionais, parte da premissa de que, nas palavras do eminente Ministro Teori Zavascki, “é no âmbito das instâncias ordinárias que se exaure a possibilidade de exame de fatos e provas e, sob esse aspecto, a própria fixação da responsabilidade criminal do acusado”.

A esse respeito, na mesma oportunidade, consignei:“Da leitura que faço dos artigos 102 e 105 da Constituição da

República, igualmente não depreendo, o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, terem sido concebidos, na estrutura recursal ali prevista, para revisar injustiças do caso concreto. O caso concreto tem, para sua escorreita solução, um Juízo monocrático e um Colegiado, este formado por pelo menos três magistrados em estágio adiantado de suas carreiras, os quais, em grau de recurso, devem reexaminar juízos equivocados e sanar injustiças.

O revolvimento da matéria fática, firmada nas instâncias ordinárias, não deve estar ao alcance das Cortes Superiores, que podem apenas dar aos fatos afirmados nos acórdãos recorridos nova definição jurídica, mas não nova versão. As instâncias ordinárias, portanto, são soberanas no que diz respeito à avaliação das provas e à definição das versões fáticas apresentadas pelas partes”.

Em razão disso, fixou-se a tese no sentido de que: “A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal”.

Referida orientação foi sufragada pelo Plenário ao apreciar medida cautelar nas ADCs 43 e 44, julgada em 05.10.2016, ocasião em que se almejava, sob a ótica do art. 283, do CPP, a desconstituição da decisão anteriormente proferida pelo Plenário.

Ademais, ressalto que o STF reafirmou sua jurisprudência, emitindo, sob a sistemática da repercussão geral, a seguinte tese:

“A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau recursal, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal.” (ARE 964.246, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 11.11.2016).

No que diz respeito especificamente à execução provisória de pena restritiva de direitos decorrente de condenação na qual já superada a segunda instância, constato que diversos são os julgados na ambiência deste STF no qual restou reconhecido que a possibilidade de execução provisória da pena não está restrita às hipóteses de penas privativas de liberdade.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. PRECEDENTES (ARE 964.246-RG, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, TEMA 925). 1. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, ao apreciar o ARE 964.246-RG/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, reconheceu a Repercussão Geral da matéria e entendeu pela possibilidade de execução da decisão penal condenatória proferida em 2ª Instância, ainda que sujeita a eventual interposição de Recurso Especial ou Recurso Extraordinário, sem que fosse possível cogitar de violação ao princípio constitucional da presunção de inocência 2. Esta CORTE não restringiu o alcance da decisão apenas aos condenados às penas privativas de liberdade não substituídas, mas sim possibilitou que todos os condenados, indistintamente, sejam aqueles condenados a penas

privativas de liberdade ou a penas restritivas de direitos, passassem a cumprir a pena após o julgamento da 2ª Instância 3. Agravo Interno a que se nega provimento.” (RE 1.161.581 AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 04.02.2019, DJe 13.02.2019)

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. POSSIBILIDADE. 1. A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em julgamento de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal (HC 126.292/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, Plenário, DJe 17.5.2016). Ressalva de entendimento desta Relatora. 2. Orientação reafirmada por este Supremo Tribunal Federal, ao indeferir as medidas cautelares requeridas nas ADC's 43 e 44, em que pretendida, ao argumento da inconstitucionalidade do art. 283 do CPP, a suspensão das execuções provisórias da condenação confirmada em 2º grau. 3. Ratificação da jurisprudência da Casa, ao julgamento do ARE 964.246-RG/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, Plenário Virtual, DJe 25.11.2016, sob a sistemática da repercussão geral, nos seguintes termos: a execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau recursal, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal. 4. O entendimento firmado não se restringiu aos réus condenados a penas privativas de liberdade, alcançando também aqueles cujas penas corporais tenham sido substituídas por restritivas de direitos. Precedentes. 5. Agravo regimental conhecido e não provido.” (HC 143.041 AgR, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 06.11.2018, DJe 16.11.2018)

Cito, em igual toada, precedentes em decisões monocráticas deste STF: RE 1.158.593, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJe 06.11.2018; RE 1.169.582, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, DJe 07.11.2018; RE 1.153.920, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 27.11.2018; RE 1.172.224, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe 06.02.2019.

Logo, à vista de tais fundamentos, entendo que a decisão do STJ, ao inviabilizar a execução provisória da pena restritiva de direitos, merece reparos, mormente porque incompatível com a jurisprudência prevalecente no âmbito desta Suprema Corte.

Ante o exposto, dou provimento ao recurso extraordinário, com fulcro no art. 21, § 2º, do RISTF, para autorizar a execução provisória da pena restritiva de direito imposta à recorrida.

Os dois embargos de declaração opostos pela defesa foram rejeitados (eDOCs 17 e 21).

Nas razões recursais (eDOC 23), alega-se, preliminarmente, que “o Recurso Extraordinário em questão não poderia ter sido provido de forma monocrática, porquanto inexistente, in casu a hipótese autorizadora do artigo 21, § 2º, do Regimento Interno do STF”, acrescentando-se não haver súmula a respeito do ponto controvertido.

Sustenta-se, ainda, que a adoção do entendimento de que a execução provisória da pena não ofende o princípio da presunção de inocência não conduz à conclusão de que “as decisões que determinarem a suspensão da execução provisória da pena estão em desacordo com a Ordem Constitucional”. Afirma, quanto ao ponto, haver decisão monocrática proferida pelo Min. Ricardo Lewandowski em sentido convergente com sua pretensão recursal.

É o relatório. Decido.Em 7 de novembro do corrente ano, o Plenário do Supremo Tribunal

Federal decidiu, por maioria, pela declaração de constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal nas ADCs 43, 44 e 54, de relatoria do Eminente Ministro Marco Aurélio.

Embora ainda não publicado o acórdão, consta do Informativo 957 deste Tribunal que o voto condutor do julgamento assim propôs a formulação da parte dispositiva do aresto:

O ministro Marco Aurélio (relator) julgou procedentes os pedidos formulados nas ações para assentar a constitucionalidade do referido dispositivo legal e, como consequência, determinou a suspensão de execução provisória de pena cuja decisão a encerrá-la ainda não tenha transitado em julgado.

Prevalente, portanto, foi o voto no sentido de que a norma declarada constitucional obsta o início da execução da pena tão logo esgotadas as instâncias ordinárias, ou seja, não é possível, no entendimento agora majoritário, o principiar da execução criminal ao confirmar-se condenação em segundo grau mesmo sem expressa atribuição de efeito suspensivo ao recurso cabível.

Diante da orientação majoritária do Supremo Tribunal Federal, com a ressalva de meu posicionamento, é de se declarar a ineficácia superveniente da decisão agravada, reformando-a.

Ante o exposto, com amparo no art. 317, § 2º, do RISTF, reconsidero a decisão agravada, declarando-lhe a ineficácia superveniente, para negar seguimento ao recurso extraordinário e, por conseguinte, determinar a suspensão da execução provisória da pena restritiva de direitos, prejudicados os dois embargos de declaração e o agravo regimental.

Publique-se. Intimem-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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Documento assinado digitalmente

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 605.972

(813)

ORIGEM : AC - 200470010088199 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOAGTE.(S) : PVC BRAZIL IND DE TUBOS E CONEXÕES LTDAADV.(A/S) : FREDERICO DE MOURA THEOPHILO (8719/PR) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : UNIÃOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

(00000/DF)

DECISÃOAGRAVO INTERNO — JUÍZO DE RETRATAÇÃO.1. Em 24 de junho de 2014, neguei seguimento ao extraordinário ante

a consonância do acórdão recorrido com o entendimento firmado no recurso extraordinário nº 562.980/SC. No agravo interno, o recorrente alega impertinência do precedente evocado. Afirma que a matéria debatida no processo não aborda venda de produtos industrializados isentos ou com alíquota zero. Insiste na existência de tributação normal e positiva, distinta do paradigma mencionado.

O agravado, em contraminuta, aponta o acerto da decisão impugnada.

2. Atendeu-se aos pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por advogado regularmente credenciado, foi protocolada no prazo legal.

3. Assiste razão ao agravante. Reconsidero a decisão atacada. Venha-me o processo para apreciação do recurso extraordinário.

4. Publiquem.Brasília, 21 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIO Relator

AG.REG. NOS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.154.001

(814)

ORIGEM : RHC - 88918 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : DALCI FILIPETTOADV.(A/S) : ALEXANDRE LANGARO (44270/DF, 18716/A/MT, 32836/

RS)ADV.(A/S) : RUBIELI SANTIN PEREIRA (100133/RS) E OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que deu

provimento ao recurso extraordinário nestes termos:Trata-se de recurso extraordinário interposto em face de acórdão do

Superior Tribunal de Justiça, assim ementado (eDOC 01, p. 133):AGRAVO REGIMENTAL. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE PENAS

RESTRITIVAS DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE.1. A orientação consolidada pelo Supremo Tribunal Federal, trilhada

por esta Corte, é no sentido de possibilitar a execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário (HC n. 126.292/SP, relator o Ministro Teori Zavascki, Tribunal Pleno, DJe 17/5/2016).

2. No entanto, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do EREsp n. 1.619.087/SC, firmou a compreensão de que, em relação às reprimendas restritivas de direitos, a execução somente poderia ocorrer quando transitada em julgado a condenação, em observância ao comando legal contido no art. 147 da Lei de Execução Penal.

3. Agravo regimental desprovido.Os embargos de declaração foram rejeitados (eDOC 01, p. 151).No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, III,

“a”, da CF, aponta-se ofensa ao art. 5º, XLVI e LVII, da CF. Busca-se, em suma, a reforma do acórdão recorrido a fim de que seja declarada a possibilidade de execução provisória da pena privativa de liberdade convertida em restritiva de direitos, após o esgotamento das instâncias ordinárias.

É o relatório. Decido. Observo que o STJ concedeu a ordem para suspender a execução

provisória das penas restritivas de direito impostas ao paciente, sob o fundamento de que o atual entendimento do STF acerca da execução provisória não se estende aos casos de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

Contudo, extrai-se que tal proceder segue na contramão do que assentado por esta Suprema Corte.

Como cediço, a decisão proferida pelo Tribunal Pleno no HC 126.292/SP, em que se reconheceu a possibilidade de execução provisória de provimento condenatório sujeito a recursos excepcionais, parte da premissa de que, nas palavras do eminente Ministro Teori Zavascki, “é no âmbito das instâncias ordinárias que se exaure a possibilidade de exame de fatos e

provas e, sob esse aspecto, a própria fixação da responsabilidade criminal do acusado”.

A esse respeito, na mesma oportunidade, consignei:“Da leitura que faço dos artigos 102 e 105 da Constituição da

República, igualmente não depreendo, o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, terem sido concebidos, na estrutura recursal ali prevista, para revisar injustiças do caso concreto. O caso concreto tem, para sua escorreita solução, um Juízo monocrático e um Colegiado, este formado por pelo menos três magistrados em estágio adiantado de suas carreiras, os quais, em grau de recurso, devem reexaminar juízos equivocados e sanar injustiças.

O revolvimento da matéria fática, firmada nas instâncias ordinárias, não deve estar ao alcance das Cortes Superiores, que podem apenas dar aos fatos afirmados nos acórdãos recorridos nova definição jurídica, mas não nova versão. As instâncias ordinárias, portanto, são soberanas no que diz respeito à avaliação das provas e à definição das versões fáticas apresentadas pelas partes”.

Em razão disso, fixou-se a tese no sentido de que: “A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal”.

Referida orientação foi sufragada pelo Plenário ao apreciar medida cautelar nas ADCs 43 e 44, julgada em 05.10.2016, ocasião em que se almejava, sob a ótica do art. 283 do CPP, a desconstituição da decisão anteriormente proferida pelo Plenário.

Ademais, ressalto que o STF reafirmou sua jurisprudência, emitindo, sob a sistemática da repercussão geral, a seguinte tese:

“A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau recursal, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal.” (ARE 964.246, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 11.11.2016).

No que diz respeito especificamente à execução provisória de pena restritiva de direitos decorrente de condenação na qual já superada a segunda instância, constato que diversos são os julgados na ambiência deste STF no qual restou reconhecido que a possibilidade de execução provisória da pena não está restrita às hipóteses de penas privativas de liberdade.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. PRECEDENTES (ARE 964.246-RG, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, TEMA 925). 1. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, ao apreciar o ARE 964.246-RG/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, reconheceu a Repercussão Geral da matéria e entendeu pela possibilidade de execução da decisão penal condenatória proferida em 2ª Instância, ainda que sujeita a eventual interposição de Recurso Especial ou Recurso Extraordinário, sem que fosse possível cogitar de violação ao princípio constitucional da presunção de inocência 2. Esta CORTE não restringiu o alcance da decisão apenas aos condenados às penas privativas de liberdade não substituídas, mas sim possibilitou que todos os condenados, indistintamente, sejam aqueles condenados a penas privativas de liberdade ou a penas restritivas de direitos, passassem a cumprir a pena após o julgamento da 2ª Instância 3. Agravo Interno a que se nega provimento.” (RE 1.161.581 AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 04.02.2019, DJe 13.02.2019)

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. POSSIBILIDADE. 1. A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em julgamento de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal (HC 126.292/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, Plenário, DJe 17.5.2016). Ressalva de entendimento desta Relatora. 2. Orientação reafirmada por este Supremo Tribunal Federal, ao indeferir as medidas cautelares requeridas nas ADC's 43 e 44, em que pretendida, ao argumento da inconstitucionalidade do art. 283 do CPP, a suspensão das execuções provisórias da condenação confirmada em 2º grau. 3. Ratificação da jurisprudência da Casa, ao julgamento do ARE 964.246-RG/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, Plenário Virtual, DJe 25.11.2016, sob a sistemática da repercussão geral, nos seguintes termos: a execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau recursal, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal. 4. O entendimento firmado não se restringiu aos réus condenados a penas privativas de liberdade, alcançando também aqueles cujas penas corporais tenham sido substituídas por restritivas de direitos. Precedentes. 5. Agravo regimental conhecido e não provido.” (HC 143.041 AgR, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 06.11.2018, DJe 16.11.2018)

Cito, em igual toada, precedentes em decisões monocráticas deste STF: RE 1.158.593, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJe 06.11.2018; RE 1.169.582, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, DJe 07.11.2018; RE 1.153.920, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 27.11.2018; RE 1.172.224, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe 06.02.2019.

Logo, à vista de tais fundamentos, entendo que a decisão do STJ, ao

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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inviabilizar a execução provisória da pena restritiva de direitos, merece reparos, mormente porque incompatível com a jurisprudência prevalecente no âmbito desta Suprema Corte.

Ante o exposto, dou provimento ao recurso extraordinário, com fulcro no art. 21, § 2º, do RISTF, para ser autorizada a execução provisória da pena restritiva de direito.

Nas razões recursais, sustenta-se, em síntese, que as teses defensivas não foram devidamente consideradas e analisadas.

Busca-se o restabelecimento do acórdão do STJ que suspendeu a execução provisória da pena restritiva de direitos imposta ao agravante.

É o relatório. Decido.Em 7 de novembro do corrente ano, o Plenário do Supremo Tribunal

Federal decidiu, por maioria, pela declaração de constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal nas ADCs 43, 44 e 54, de relatoria do Eminente Ministro Marco Aurélio.

Embora ainda não publicado o acórdão, consta do Informativo 957 deste Tribunal que o voto condutor do julgamento assim propôs a formulação da parte dispositiva do aresto:

O ministro Marco Aurélio (relator) julgou procedentes os pedidos formulados nas ações para assentar a constitucionalidade do referido dispositivo legal e, como consequência, determinou a suspensão de execução provisória de pena cuja decisão a encerrá-la ainda não tenha transitado em julgado.

Prevalente, portanto, foi o voto no sentido de que a norma declarada constitucional obsta o início da execução da pena tão logo esgotadas as instâncias ordinárias, ou seja, não é possível, no entendimento agora majoritário, o principiar da execução criminal ao confirmar-se condenação em segundo grau mesmo sem expressa atribuição de efeito suspensivo ao recurso cabível.

Diante da orientação majoritária do Supremo Tribunal Federal, com a ressalva de meu posicionamento, é de se declarar a ineficácia superveniente da decisão agravada, reformando-a.

Ante o exposto, com amparo no art. 317, § 2º, do RISTF, reconsidero a decisão agravada, declarando-lhe a ineficácia superveniente, para negar seguimento ao recurso extraordinário e, por conseguinte, determinar a suspensão da execução provisória da pena restritiva de direitos.

Publique-se. Intimem-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.146.398 (815)ORIGEM : HC - 429493 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : PARANÁRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : NORA LETICIA ANTONIOLLIADV.(A/S) : JOSE RICARDO CERQUEIRA LOPES (046626/RJ)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que deu provimento ao recurso extraordinário nestes termos:

Trata-se de recurso extraordinário interposto em face de acórdão do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado (eDOC 38, p. 946 e-STJ):

PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE.

I - A Suprema Corte, ao tempo em que vigorava o entendimento de ser possível a execução provisória da pena, como agora, não a autorizou para as penas restritivas de direito.

II - In casu, a paciente fora condenada à pena de 3 (três) anos e 6 (seis) meses de reclusão, no regime aberto, e 35 (trinta e cinco) dias-multa, no valor unitário de 2/3 (dois terços) do salário mínimo vigente em maio de 2014, tendo sido a pena corporal substituída por duas penas restritivas de direitos, consistentes em prestação de serviços à comunidade, na razão de uma hora de atividade por dia de condenação, totalizando 1.095 (mil e noventa e cinco) horas, e prestação pecuniária, no valor único de 20 (vinte) salários mínimos.

III - Habeas corpus não conhecido, todavia, com a concessão a ordem de ofício, para suspender a determinação da execução provisória das penas restritivas de direito. Precedentes.

Agravo Regimental desprovido.Não foram opostos embargos de declaração.No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, III,

“a”, da CF, aponta-se ofensa ao art. 5º, caput e LVII, da CF. Alega-se que o novo entendimento do Supremo não fez qualquer

ressalva ou distinção entre penas privativas de liberdade e restritivas de direitos.

Busca-se, em suma, a reforma do acórdão recorrido a fim de que seja declarada a possibilidade de execução provisória da pena privativa de liberdade convertida em restritiva de direitos, após o esgotamento das instâncias ordinárias.

É o relatório. Decido. Observo que o STJ concedeu a ordem para suspender a execução

provisória das penas restritivas de direito impostas ao paciente, sob o fundamento de que o atual entendimento do STF acerca da execução provisória não se estende aos casos de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

Contudo, extrai-se que tal proceder segue na contramão do que assentado por esta Suprema Corte.

Como cediço, a decisão proferida pelo Tribunal Pleno no HC 126.292/SP, em que se reconheceu a possibilidade de execução provisória de provimento condenatório sujeito a recursos excepcionais, parte da premissa de que, nas palavras do eminente Ministro Teori Zavascki, “é no âmbito das instâncias ordinárias que se exaure a possibilidade de exame de fatos e provas e, sob esse aspecto, a própria fixação da responsabilidade criminal do acusado”.

A esse respeito, na mesma oportunidade, consignei:“Da leitura que faço dos artigos 102 e 105 da Constituição da

República, igualmente não depreendo, o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, terem sido concebidos, na estrutura recursal ali prevista, para revisar injustiças do caso concreto. O caso concreto tem, para sua escorreita solução, um Juízo monocrático e um Colegiado, este formado por pelo menos três magistrados em estágio adiantado de suas carreiras, os quais, em grau de recurso, devem reexaminar juízos equivocados e sanar injustiças.

O revolvimento da matéria fática, firmada nas instâncias ordinárias, não deve estar ao alcance das Cortes Superiores, que podem apenas dar aos fatos afirmados nos acórdãos recorridos nova definição jurídica, mas não nova versão. As instâncias ordinárias, portanto, são soberanas no que diz respeito à avaliação das provas e à definição das versões fáticas apresentadas pelas partes”.

Em razão disso, fixou-se a tese no sentido de que: “A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal”.

Referida orientação foi sufragada pelo Plenário ao apreciar medida cautelar nas ADCs 43 e 44, julgada em 05.10.2016, ocasião em que se almejava, sob a ótica do art. 283 do CPP, a desconstituição da decisão anteriormente proferida pelo Plenário.

Ademais, ressalto que o STF reafirmou sua jurisprudência, emitindo, sob a sistemática da repercussão geral, a seguinte tese:

“A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau recursal, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal.” (ARE 964.246, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 11.11.2016).

No que diz respeito especificamente à execução provisória de pena restritiva de direitos decorrente de condenação na qual já superada a segunda instância, constato que diversos são os julgados na ambiência deste STF no qual restou reconhecido que a possibilidade de execução provisória da pena não está restrita às hipóteses de penas privativas de liberdade.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. PRECEDENTES (ARE 964.246-RG, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, TEMA 925). 1. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, ao apreciar o ARE 964.246-RG/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, reconheceu a Repercussão Geral da matéria e entendeu pela possibilidade de execução da decisão penal condenatória proferida em 2ª Instância, ainda que sujeita a eventual interposição de Recurso Especial ou Recurso Extraordinário, sem que fosse possível cogitar de violação ao princípio constitucional da presunção de inocência 2. Esta CORTE não restringiu o alcance da decisão apenas aos condenados às penas privativas de liberdade não substituídas, mas sim possibilitou que todos os condenados, indistintamente, sejam aqueles condenados a penas privativas de liberdade ou a penas restritivas de direitos, passassem a cumprir a pena após o julgamento da 2ª Instância 3. Agravo Interno a que se nega provimento.” (RE 1.161.581 AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 04.02.2019, DJe 13.02.2019)

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. POSSIBILIDADE. 1. A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em julgamento de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal (HC 126.292/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, Plenário, DJe 17.5.2016). Ressalva de entendimento desta Relatora. 2. Orientação reafirmada por este Supremo Tribunal Federal, ao indeferir as medidas cautelares requeridas nas ADC's 43 e 44, em que pretendida, ao argumento da inconstitucionalidade do art. 283 do CPP, a suspensão das execuções provisórias da condenação confirmada em 2º grau. 3. Ratificação da jurisprudência da Casa, ao julgamento do ARE 964.246-RG/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, Plenário Virtual, DJe 25.11.2016, sob a sistemática da repercussão geral, nos seguintes termos: a execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau recursal, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal. 4. O entendimento firmado

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 191

não se restringiu aos réus condenados a penas privativas de liberdade, alcançando também aqueles cujas penas corporais tenham sido substituídas por restritivas de direitos. Precedentes. 5. Agravo regimental conhecido e não provido.” (HC 143.041 AgR, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 06.11.2018, DJe 16.11.2018)

Cito, em igual toada, precedentes em decisões monocráticas deste STF: RE 1.158.593, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJe 06.11.2018; RE 1.169.582, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, DJe 07.11.2018; RE 1.153.920, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 27.11.2018; RE 1.172.224, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe 06.02.2019.

Logo, à vista de tais fundamentos, entendo que a decisão do STJ, ao inviabilizar a execução provisória da pena restritiva de direitos, merece reparos, mormente porque incompatível com a jurisprudência prevalecente no âmbito desta Suprema Corte.

Ante o exposto, dou provimento ao recurso extraordinário, com fulcro no art. 21, § 2º, do RISTF, para ser autorizada a execução provisória da pena restritiva de direito.

Nas razões recursais, sustenta-se, em síntese, que: a) a discussão travada no Plenário desta Suprema Corte se limitou à pena privativa de liberdade; b) inexiste orientação do Plenário do STF sobre o art. 147 da Lei de Execução Penal, o que distingue o presente caso dos demais precedentes citados na decisão monocrática; c) a questão “sub examine” não está pacificada.

Busca-se o restabelecimento do acórdão do STJ que suspendeu a execução provisória da pena restritiva de direitos imposta à agravante.

É o relatório. Decido.Em 7 de novembro do corrente ano, o Plenário do Supremo Tribunal

Federal decidiu, por maioria, pela declaração de constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal nas ADCs 43, 44 e 54, de relatoria do Eminente Ministro Marco Aurélio.

Embora ainda não publicado o acórdão, consta do Informativo 957 deste Tribunal que o voto condutor do julgamento assim propôs a formulação da parte dispositiva do aresto:

O ministro Marco Aurélio (relator) julgou procedentes os pedidos formulados nas ações para assentar a constitucionalidade do referido dispositivo legal e, como consequência, determinou a suspensão de execução provisória de pena cuja decisão a encerrá-la ainda não tenha transitado em julgado.

Prevalente, portanto, foi o voto no sentido de que a norma declarada constitucional obsta o início da execução da pena tão logo esgotadas as instâncias ordinárias, ou seja, não é possível, no entendimento agora majoritário, o principiar da execução criminal ao confirmar-se condenação em segundo grau mesmo sem expressa atribuição de efeito suspensivo ao recurso cabível.

Diante da orientação majoritária do Supremo Tribunal Federal, com a ressalva de meu posicionamento, é de se declarar a ineficácia superveniente da decisão agravada, reformando-a.

Ante o exposto, com amparo no art. 317, § 2º, do RISTF, reconsidero a decisão agravada, declarando-lhe a ineficácia superveniente, para negar seguimento ao recurso extraordinário e, por conseguinte, determinar a suspensão da execução provisória da pena restritiva de direitos.

Publique-se. Intimem-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.202.080 (816)ORIGEM : 07041871420188070000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO

DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOSPROCED. : DISTRITO FEDERALRELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : ZENAIDE PEREIRA ROCHAADV.(A/S) : GUSTAVO TRANCHO DE AZEVEDO (20189/DF)AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL

DESPACHO: Trata-se de agravo regimental interposto de decisão em que neguei provimento a recurso extraordinário, assim redigida (eDOC 7):

“Trata-se de recurso extraordinário interposto em face de acórdão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, assim ementado (eDOC 3, p. 13/14):

(...) No recurso extraordinário, com fundamento no art. 102, III, a, da

Constituição Federal, aponta-se ofensa aos arts. 39, §4º, 135, do Texto Constitucional.

Sustenta-se, em suma, a inconstitucionalidade da percepção de honorários por procuradores estaduais, pois estão submetidos ao sistema de remuneração por subsídio, nos termos do art. 39, § 4º, da Constituição. Pugna-se, por fim, pela inconstitucionalidade do art. 7º, da Lei Distrital 5.369/2014.

É o relatório. Decido. A irresignação não merece prosperar. O Tribunal a quo, ao julgar o agravo de instrumento interposto em

face de decisão relativa à penhora parcial de pensão, assim decidiu (eDOC 3, p. 17/28):

(...)Sem embargo do teor manifestado nestes autos a respeito,

abstratamente, do regime remuneratório da advocacia pública (arts. 39, § 4º, e 135, da Constituição Federal), constata-se que, no caso concreto, a Recorrente fundamenta o apelo extremo em argumentos que, a mim, demonstram inconformismo com o deslinde legal do feito, fundado em norma infraconstitucional (art. 833, §2º, do Código de Processo Civil), o que não é cabível em sede de recurso extraordinário, por demandar o reexame de legislação infraconstitucional.

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso, nos termos do art. 21, §1º, do RISTF.

Observo que a matéria é idêntica à discutida na ADI 6168, de relatoria do Min. Ricardo Lewandowski, pendente de julgamento pelo Plenário desta Corte.

Posto isto, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento definitivo da referida ação.

Publique-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.204.890 (817)ORIGEM : HC - 458501 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SANTA CATARINARELATOR :MIN. LUIZ FUXAGTE.(S) : JULIO RAMOS LUZADV.(A/S) : VITORIA DE MACEDO BUZZI (57088/DF, 43796/SC) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. PENAL E PROCESSUAL PENAL. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE ACÓRDÃO PENAL CONDENATÓRIO. NOVA ORIENTAÇÃO DO PLENÁRIO DESTA SUPREMA CORTE. PRECEDENTES: ADCs 43, 44 E 54. RECURSO DESPROVIDO.

DECISÃO: Trata-se de agravo interno interposto contra decisão de minha relatoria, assim ementada:

“RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME DE CALÚNIA MAJORADO. ARTIGO 138 C/C ARTIGO 141, II, DO CÓDIGO PENAL. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ARTIGO 5°, LVII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE ACÓRDÃO PENAL CONDENATÓRIO. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. HABEAS CORPUS 126.292. MATÉRIA COM REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. ARE 964.246. TEMA 925. RECURSO PROVIDO.” (Doc. 9)

Inconformada com essa decisão, a parte agravante interpõe o presente recurso, alegando, em síntese, que “no presente caso, verifica-se extrema plausibilidade jurídica da absolvição do ora agravante, tanto por todas as manifestações do parquet catarinense na origem que sempre pediram a improcedência da denúncia, quanto pelo fato superveniente agora informado: a manifestação favorável do MPF à absolvição, nos autos do AREsp 1421747/SC, que atualmente está concluso para julgamento no STJ”. (Doc. 11, p. 8)

À luz dos argumentos expostos e da nova orientação do Plenário desta Suprema Corte sobre a matéria ora em análise, RECONSIDERO a decisão agravada, tornando-a sem efeito e, por conseguinte, JULGO PREJUDICADO o agravo interno.

Passo ao reexame do recurso extraordinário. Trata-se de recurso extraordinário manejado com arrimo na alínea a

do permissivo constitucional, contra acórdão que assentou: “AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO

PROVISÓRIA DE PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. AUSÊNCIA DE TRÂNSITO EM JULGADO. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. No julgamento do EREsp 1.619.087/SC, a Terceira Seção deste Superior Tribunal de Justiça STJ firmou entendimento no sentido da inadmissibilidade de execução provisória de penas restritivas de direitos, em observância ao disposto no art. 147 da Lei n. 7.210/84 Lei de Execução Penal LEP, devendo, portanto, aguardar o trânsito em julgado da condenação para o início da execução penal.

Agravo regimental desprovido.” (Doc. 7, p. 47) Os embargos de declaração opostos foram rejeitados. Nas razões do apelo extremo, o recorrente sustenta preliminar de

repercussão geral e, no mérito, aponta violação ao artigo 5º, LVII, da Constituição Federal.

Argumenta, em síntese, que “[p]arece ser contraproducente, afinal, que se reconheça a possibilidade de execução imediata da pena privativa de liberdade (mais gravosa), mas se negue o início da execução da pena restritiva de direitos, um minus em relação àquela, nas mesmas circunstâncias”. (Doc. 7, p. 81)

O Tribunal a quo proferiu juízo positivo de admissibilidade do recurso.

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 192

É o relatório. DECIDO. O acórdão recorrido está em harmonia com a nova orientação

firmada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento das ADCs 43, 44 e 54, Rel. Min. Marco Aurélio, proferido na data de 7/11/2019.

Assentou-se, no referido julgamento, a constitucionalidade do artigo 283 do Código de Processo Penal (redação dada pela Lei 12.403/2011), alterando-se o entendimento até então prevalecente quanto à possibilidade de execução provisória de acórdão penal condenatório.

Destarte, entendeu-se que o referido dispositivo coaduna-se com o princípio da presunção de inocência, disposto no artigo 5º, LVII, da Constituição Federal, e impede o início da execução da pena após a condenação em segunda instância e antes do efetivo trânsito em julgado do processo.

Ressalto que esse mesmo entendimento deve ser adotado quanto às penas restritivas de direito. Deveras, o artigo 147 da Lei de Execução Penal, ao versar sobre a execução das penas restritivas de direitos, à similitude do artigo 283 do CPP, traz a expressão “trânsito em julgado”.

Outrossim, o acórdão recorrido não diverge do novo entendimento firmado pelo Plenário do STF, que deve prevalecer, a despeito de posicionamento individual em sentido diverso.

Ex positis, ressalvada posição pessoal sobre a matéria, DESPROVEJO o recurso, com fundamento no artigo 21, §1º, do RISTF.

Publique-se. Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro LUIZ FUXRelator

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AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 1.211.382 (818)ORIGEM : HC - 479443 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. EDSON FACHINAGTE.(S) : THIAGO SPINA ROMUALDOPROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERALAGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de agravo regimental interposto contra decisão que deu provimento ao recurso extraordinário nestes termos:

Trata-se de recurso extraordinário interposto em face de acórdão do Superior Tribunal de Justiça, assim ementado (eDOC 01, p. 70):

AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. ART. 147 DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL EM VIGOR. ENTENDIMENTO RATIFICADO PELA TERCEIRA SEÇÃO DESTA CORTE (AGRG NO HC 435.092/SP). AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. A Terceira Seção reafirmou o entendimento de que o art. 147 da Lei de Execuções Penais se mantém hígido e não pode deixar de ser aplicado, sob pena de violação da cláusula de reserva de plenário.

2. Desse modo, "enquanto não houver declaração expressa de inconstitucionalidade do referido comando normativo, quer pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal quer pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (CF/88, art. 97), não é possível deixar de aplicá-lo, sob pena de violação da Súmula Vinculante n. 10 do Pretório Excelso" (AgRg no AREsp 1380161/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 19/02/2019, DJe 01/03/2019).

3. Agravo regimental desprovido.Não foram opostos embargos de declaração.No recurso extraordinário, interposto com fundamento no art. 102, III,

“a”, da CF, aponta-se ofensa ao art. 5º, caput e LVII, da CF. Busca-se, em suma, a reforma do acórdão recorrido a fim de que seja declarada a possibilidade de execução provisória da pena restritiva de direitos, após o esgotamento das instâncias ordinárias.

É o relatório. Decido. Observo que o STJ concedeu a ordem para suspender a execução

provisória das penas restritivas de direito impostas ao paciente, sob o fundamento de que o atual entendimento do STF acerca da execução provisória não se estende aos casos de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

Contudo, extrai-se que tal proceder segue na contramão do que assentado por esta Suprema Corte.

Como cediço, a decisão proferida pelo Tribunal Pleno no HC 126.292/SP, em que se reconheceu a possibilidade de execução provisória de provimento condenatório sujeito a recursos excepcionais, parte da premissa de que, nas palavras do eminente Ministro Teori Zavascki, “é no âmbito das instâncias ordinárias que se exaure a possibilidade de exame de fatos e provas e, sob esse aspecto, a própria fixação da responsabilidade criminal do acusado”.

A esse respeito, na mesma oportunidade, consignei:“Da leitura que faço dos artigos 102 e 105 da Constituição da

República, igualmente não depreendo, o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, terem sido concebidos, na estrutura recursal ali prevista, para revisar injustiças do caso concreto. O caso concreto tem, para sua escorreita solução, um Juízo monocrático e um Colegiado, este formado

por pelo menos três magistrados em estágio adiantado de suas carreiras, os quais, em grau de recurso, devem reexaminar juízos equivocados e sanar injustiças.

O revolvimento da matéria fática, firmada nas instâncias ordinárias, não deve estar ao alcance das Cortes Superiores, que podem apenas dar aos fatos afirmados nos acórdãos recorridos nova definição jurídica, mas não nova versão. As instâncias ordinárias, portanto, são soberanas no que diz respeito à avaliação das provas e à definição das versões fáticas apresentadas pelas partes”.

Em razão disso, fixou-se a tese no sentido de que: “A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal”.

Referida orientação foi sufragada pelo Plenário ao apreciar medida cautelar nas ADCs 43 e 44, julgada em 05.10.2016, ocasião em que se almejava, sob a ótica do art. 283 do CPP, a desconstituição da decisão anteriormente proferida pelo Plenário.

Ademais, ressalto que o STF reafirmou sua jurisprudência, emitindo, sob a sistemática da repercussão geral, a seguinte tese:

“A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau recursal, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal.” (ARE 964.246, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 11.11.2016).

No que diz respeito especificamente à execução provisória de pena restritiva de direitos decorrente de condenação na qual já superada a segunda instância, constato que diversos são os julgados na ambiência deste STF no qual restou reconhecido que a possibilidade de execução provisória da pena não está restrita às hipóteses de penas privativas de liberdade.

Nesse sentido:“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO.

EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. PRECEDENTES (ARE 964.246-RG, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, TEMA 925). 1. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, ao apreciar o ARE 964.246-RG/SP, Rel. Min. TEORI ZAVASCKI, reconheceu a Repercussão Geral da matéria e entendeu pela possibilidade de execução da decisão penal condenatória proferida em 2ª Instância, ainda que sujeita a eventual interposição de Recurso Especial ou Recurso Extraordinário, sem que fosse possível cogitar de violação ao princípio constitucional da presunção de inocência 2. Esta CORTE não restringiu o alcance da decisão apenas aos condenados às penas privativas de liberdade não substituídas, mas sim possibilitou que todos os condenados, indistintamente, sejam aqueles condenados a penas privativas de liberdade ou a penas restritivas de direitos, passassem a cumprir a pena após o julgamento da 2ª Instância 3. Agravo Interno a que se nega provimento.” (RE 1.161.581 AgR, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 04.02.2019, DJe 13.02.2019)

“AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. POSSIBILIDADE. 1. A execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em julgamento de apelação, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal (HC 126.292/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, Plenário, DJe 17.5.2016). Ressalva de entendimento desta Relatora. 2. Orientação reafirmada por este Supremo Tribunal Federal, ao indeferir as medidas cautelares requeridas nas ADC's 43 e 44, em que pretendida, ao argumento da inconstitucionalidade do art. 283 do CPP, a suspensão das execuções provisórias da condenação confirmada em 2º grau. 3. Ratificação da jurisprudência da Casa, ao julgamento do ARE 964.246-RG/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, Plenário Virtual, DJe 25.11.2016, sob a sistemática da repercussão geral, nos seguintes termos: a execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau recursal, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário, não compromete o princípio constitucional da presunção de inocência afirmado pelo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal. 4. O entendimento firmado não se restringiu aos réus condenados a penas privativas de liberdade, alcançando também aqueles cujas penas corporais tenham sido substituídas por restritivas de direitos. Precedentes. 5. Agravo regimental conhecido e não provido.” (HC 143.041 AgR, Rel. Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 06.11.2018, DJe 16.11.2018)

Cito, em igual toada, precedentes em decisões monocráticas deste STF: RE 1.158.593, Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJe 06.11.2018; RE 1.169.582, Rel. Min. ALEXANDRE DE MORAES, DJe 07.11.2018; RE 1.153.920, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 27.11.2018; RE 1.172.224, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe 06.02.2019.

Logo, à vista de tais fundamentos, entendo que a decisão do STJ, ao inviabilizar a execução provisória da pena restritiva de direitos, merece reparos, mormente porque incompatível com a jurisprudência prevalecente no âmbito desta Suprema Corte.

Ante o exposto, dou provimento ao recurso extraordinário, com fulcro no art. 21, § 2º, do RISTF, para ser autorizada a execução provisória da pena restritiva de direitos.

Nas razões recursais, sustenta-se, em síntese, que: a) a discussão travada no Plenário desta Suprema Corte se limitou à pena privativa de

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 193

liberdade; b) inexiste orientação do Plenário do STF sobre o art. 147 da Lei de Execução Penal, o que distingue o presente caso dos demais precedentes citados na decisão monocrática; c) a alegada violação constitucional, se existente, seria reflexa.

Busca-se o restabelecimento do acórdão do STJ que suspendeu a execução provisória da pena restritiva de direitos imposta ao agravante. Subsidiariamente, pede-se a suspensão da análise do agravo até o julgamento das ADCs 43 e 44.

É o relatório. Decido.Assiste razão à parte ora agravante.Em 7 de novembro do corrente ano, o Plenário do Supremo Tribunal

Federal decidiu, por maioria, pela declaração de constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal nas ADCs 43, 44 e 54, de relatoria do Eminente Ministro Marco Aurélio.

Embora ainda não publicado o acórdão, consta do Informativo 957 deste Tribunal que o voto condutor do julgamento assim propôs a formulação da parte dispositiva do aresto:

O ministro Marco Aurélio (relator) julgou procedentes os pedidos formulados nas ações para assentar a constitucionalidade do referido dispositivo legal e, como consequência, determinou a suspensão de execução provisória de pena cuja decisão a encerrá-la ainda não tenha transitado em julgado.

Prevalente, portanto, foi o voto no sentido de que a norma declarada constitucional obsta o início da execução da pena tão logo esgotadas as instâncias ordinárias, ou seja, não é possível, no entendimento agora majoritário, o principiar da execução criminal ao confirmar-se condenação em segundo grau mesmo sem expressa atribuição de efeito suspensivo ao recurso cabível.

Diante da orientação majoritária do Supremo Tribunal Federal, com a ressalva de meu posicionamento, é de se declarar a ineficácia superveniente da decisão agravada, reformando-a.

Ante o exposto, com amparo no art. 317, § 2º, do RISTF, reconsidero a decisão agravada, declarando-lhe a ineficácia superveniente, para negar seguimento ao recurso extraordinário e, por conseguinte, determinar a suspensão da execução provisória da pena restritiva de direitos.

Publique-se. Intimem-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro EDSON FACHINRelator

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AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 658.461

(819)

ORIGEM : AC - 200900159286 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADUAL

PROCED. : RIO DE JANEIRORELATOR :MIN. CELSO DE MELLOAGTE.(S) : CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA DOS LAGOS S/AADV.(A/S) : BRUNO TOLEDO CHECCHIA (27179/DF) E

OUTRO(A/S)AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ARARUAMAPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

ARARUAMA

DECISÃO: Reconsidero a decisão por mim proferida nestes autos, ficando prejudicado, em consequência, o exame do recurso de agravo interno contra ela interposto.

Passo a examinar, desse modo, o ARE deduzido pela parte ora recorrente.

O recurso extraordinário a que se refere o presente agravo foi interposto por Concessionária da Rodovia dos Lagos S/A contra acórdão que, confirmado em sede de embargos de declaração pelo E. Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, está assim ementado (fls. 99):

“APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. ISS SOBRE SERVIÇOS DE EXPLORAÇÃO DE RODOVIA MEDIANTE PEDÁGIO, NO ANO DE 2004. SIMPLES MUDANÇA NO CÁLCULO DO IMPOSTO QUE NÃO PODE SER CONFUDIDA COM CRIAÇÃO DE TRIBUTO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE. RECURSO DESPROVIDO.”

A parte ora recorrente, ao deduzir o apelo extremo em questão, sustentou que o Tribunal “a quo” teria transgredido preceitos inscritos na Constituição da República.

Cabe registrar, desde logo, que a controvérsia jurídica objeto do recurso extraordinário já foi dirimida por ambas as Turmas do Supremo Tribunal Federal:

“Agravo regimental no recurso extraordinário. Tributário. REINTEGRA. Decreto nº 8.415/15. Princípio da anterioridade nonagesimal.

1. O entendimento da Corte vem se firmando no sentido de que não só a majoração direta de tributos atrai a aplicação da anterioridade nonagesimal, mas também a majoração indireta decorrente de revogação de benefícios fiscais.

2. Negativa de provimento ao agravo regimental. Não se aplica ao caso dos autos a majoração dos honorários prevista no art. 85, § 11, do novo Código de Processo Civil, uma vez que não houve o arbitramento de

honorários sucumbenciais pela Corte de origem (Súmula 512/STF).”(RE 1.081.041-AgR/SC, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – grifei)“DIREITO TRIBUTÁRIO. AGRAVO INTERNO EM RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. REINTEGRA. DECRETO Nº 8.415/2015. MAJORAÇÃO INDIRETA DE TRIBUTOS. ANTERIORIDADE. OBSERVÂNCIA.

1. O Plenário desta Corte firmou posicionamento no sentido de que não apenas a majoração direta de tributos atrai a eficácia da anterioridade nonagesimal, mas também a majoração indireta decorrente de revogação de benefícios fiscais (ADI 2.325/DF, Rel. Min. Marco Aurélio).

2. Nos termos do art. 85, § 11, do CPC/2015, fica majorado em 25% o valor da verba honorária fixada anteriormente, observados os limites legais do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC/2015.

3. Agravo interno a que se nega provimento, com aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015.”

(RE 1.134.239-AgR/RS, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – grifei)Vale referir, por relevante, que esse entendimento vem sendo

observado em julgamentos proferidos no âmbito desta Suprema Corte (RE 1.053.254/RS, Rel. Min. ROBERTO BARROSO – RE 1.026.463/RS, Rel. Min. ROSA WEBER – RE 1.065.092/RS, Rel. Min. CELSO DE MELLO – RE 1.131.223/RS, Rel. Min. DIAS TOFFOLI – RE 1.147.498/RS, Rel. Min. MARCO AURÉLIO – RE 1.160.814/RS, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA – RE 1.190.379/RS, Rel. Min. LUIZ FUX, v.g.).

Convém assinalar, finalmente, que o Ministério Público Federal, em pronunciamento da lavra do ilustre Subprocurador-Geral da República Dr. WAGNER DE CASTRO MATHIAS NETTO, opinou pelo provimento do apelo extremo, em parecer do qual destaco o seguinte trecho (fls. 414/415):

“Já na espécie é inconteste que a atividade da agravante consiste na ‘execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramento para adequação da capacidade e segurança no trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão em normas oficiais’. Assim como é certo que a alteração produzida pela Lei nº 116/03 em relação à Lei nº 100/99 modificou a base de cálculo do ISS devido sobre a referida atividade, que, outrora, era calculada sobre a parcela do preço correspondente à proporção direta da parcela de extensão da rodovia explorada no território do município e, agora, sobre o preço do serviço.

Portanto, no caso dos autos, procura-se definir se a alteração da base de cálculo configurou ‘criação’ ou ‘majoração’ de imposto. Em caso positivo, a Lei Complementar Municipal nº 26/04 teria que observar a anterioridade nonagesimal (art. 150, II, ‘b’, da CRFB/88).

Deflui da simples leitura comparativa das normas infralegais (art. 9º, § 5º, I, do Decreto-Lei nº 406/68 e art. 30, § 2º, da Lei Complementar 116/03), sem necessidade de avaliação do contexto fático-probatório, o incremento da onerosidade do tributo, indiciando-se a imprescindibilidade de observância do princípio da anterioridade tributária, o que confere razoabilidade à pretensão deduzida nesta sede.”

O exame da presente causa evidencia que o acórdão impugnado em sede recursal extraordinária diverge da diretriz jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou na matéria em análise.

Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, ao apreciar o presente agravo, dou provimento ao recurso extraordinário, por estar o acórdão recorrido em confronto com entendimento firmado por esta Suprema Corte (CPC, art. 932, V, “b”), em ordem a determinar que o Tribunal “a quo” observe a orientação jurisprudencial em referência e prossiga no julgamento da causa, como entender de direito.

Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro CELSO DE MELLORelator

SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.197.808

(820)

ORIGEM : 06047313120186260000 - TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. GILMAR MENDESAGTE.(S) : ELISABETH SAHÃOADV.(A/S) : MARILDA DE PAULA SILVEIRA (33954/DF, 90211/MG)INTDO.(A/S) : MARIO MAURICI DE LIMA MORAISADV.(A/S) : LUIZ PIAUHYLINO DE MELLO MONTEIRO

(001296A/DF)INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

DECISÃO: Trata-se de agravos regimentais interpostos por Elisabeth Sahão e pelo Ministério Público Eleitoral contra decisão monocrática de minha lavra que deu provimento a recurso extraordinário para afastar a declaração de inelegibilidade de Mário Maurici de Lima Morais. (eDOC 19)

Elisabeth Sahão pleiteia, inicialmente, sua admissão como assistente do Ministério Público Eleitoral e a concessão de efeito suspensivo ativo ao agravo regimental, para que permaneça no exercício do mandato até o julgamento do mérito. Requer, ao final, a reconsideração da decisão monocrática ou o provimento do presente agravo (eDOC 21).

Narra que tem seu interesse jurídico afetado pelo julgamento deste

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 194

feito, uma vez que fora eleita pelo Partido dos Trabalhadores para a Assembleia Legislativa de São Paulo e acabou por ser diplomada em 18.12.2018 ante o indeferimento do pedido de registro de candidatura de Mário Maurici de Lima Morais. Argumenta que a decisão agravada pode culminar no seu afastamento do exercício do mandato.

Indica, em síntese, que a diplomação seria o termo final para estabilização dos fatos supervenientes a serem considerados em registro de candidatura, e que alteração de entendimento jurisprudencial em matéria eleitoral deve observar o princípio da anualidade.

Entende que estariam presentes os requisitos para concessão da tutela de urgência para atribuição de efeito suspensivo ao agravo regimental.

Em seu agravo regimental, o Ministério Público Eleitoral alega nulidade absoluta por ausência de intimação para se manifestar sobre petição acostada pela parte contrária. Argumenta ainda, em síntese, que o marco temporal para a consideração de alteração fática apta a afastar a causa de inelegibilidade do candidato seria a data da diplomação. Requer a reconsideração da decisão agravada ou o provimento do agravo interno (eDOC 24).

É o breve relatório. Decido. Inicialmente, defiro o pedido de ingresso de Elisabeth Sahão como

assistente do Ministério Público Eleitoral, nos termos do art. 119 do Código de Processo Civil.

Em relação à concessão de tutela de urgência, observo que, de acordo com o previsto no parágrafo único do art. 995 do CPC, a eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.

Diante das razões apresentadas e por motivos de segurança jurídica, verifico haver perigo de dano ou risco a justificar o deferimento do pedido, especialmente em razão da informação de que Mário Maurici de Lima Morais já pleiteou sua diplomação e posse perante o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

Nesses termos, defiro o pedido de concessão da tutela de urgência para atribuição de efeito suspensivo ativo ao agravo regimental, até julgamento do seu mérito.

Comunique-se com urgência.Após, abra-se vista à parte agravada, para contrarrazões. Publique-se.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro GILMAR MENDESRelator

Documento assinado digitalmente

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.217.425

(821)

ORIGEM : 00014992120178260617 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : ELISABETH DE LIMA CABRALADV.(A/S) : MARCOS VITOR DE ANDRADE (306894/SP)INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULOPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

SÃO PAULO

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que a recorrida respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.235.997

(822)

ORIGEM : 03059103220178217000 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. ALEXANDRE DE MORAESAGTE.(S) : DONETE LUIZA SEHNEMADV.(A/S) : TATIANE CANDIDA DOS SANTOS MENEZES

(59821/RS)AGDO.(A/S) : MUNICIPIO DE SANTA CRUZ DO SULADV.(A/S) : PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE SANTA

CRUZ DO SUL

DESPACHOPor meio da Petição 74.172/2019, a parte agravada requer o

julgamento presencial do processo. Não há motivos que justifiquem o pedido de destaque. O julgamento em ambiente virtual não prejudica a discussão sobre a

matéria, prevalecendo, portanto, a faculdade regimental conferida ao relator pelo art. 317, § 5º, do RISTF, com redação da Emenda Regimental 51/2016, de submissão do agravo interno a julgamento por meio eletrônico.

Ante o exposto, indefiro o pedido.Publique-se.Brasília, 26 de novembro de 2019.

Ministro ALEXANDRE DE MORAESRelator

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AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.240.931

(823)

ORIGEM : 70078783156 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKIAGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : P.R.P.S.ADV.(A/S) : IRINEU LUIZ MARCHIORETTO (41330/RS)INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

Levando-se em consideração (i) a constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal, declarada pelo Plenário desta Suprema Corte no julgamento conjunto das Ações Diretas de Constitucionalidade 43/DF, 44/DF e 54/DF, e (ii) que a parte recorrida respondeu a todas as etapas do processo em liberdade, conforme se verifica dos documentos coligidos a estes autos, manifeste-se o Procurador-Geral da República quanto ao interesse no julgamento do agravo interposto, observados os princípios da celeridade e economia processuais.

Publique-se.Comunique-se, com urgência.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro Ricardo LewandowskiRelator

EMB.DECL. NO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.134.498

(824)

ORIGEM : AREsp - 998908 - SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇAPROCED. : SÃO PAULORELATOR :MIN. MARCO AURÉLIOEMBTE.(S) : H B EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDAADV.(A/S) : EDUARDO ROBERTO LIMA JUNIOR (135923/SP)ADV.(A/S) : ALEXANDRE MELO SOARES (31456-A/CE, 24518/DF,

51040/RS) E OUTRO(A/S)ADV.(A/S) : CARLOS ANTONIO VIEIRA FERNANDES FILHO (34472/

DF, 19508-A/MA)ADV.(A/S) : EDGAR ROBERTO DE LIMA (226803/SP)EMBDO.(A/S) : ALEXANDRA MARIA GORETTI CANTUSIOADV.(A/S) : CARLOS DE ARAUJO PIMENTEL NETO (57668/SP)

Petição/STF nº 69.454/2019DECISÃOMULTA – DEPÓSITO – LEVANTAMENTO.1. Hb Empreendimentos Imobiliários Ltda., em peça subscrita por

advogado regularmente credenciado, requer a expedição de alvará de levantamento dos valores referentes ao depósito judicial da multa aplicada no julgamento do agravo regimental, considerada a redução determinada na apreciação dos embargos declaratórios de 5% para 1% do valor da causa devidamente corrigido.

A Primeira Turma, em 23 de abril de 2019, negou provimento ao regimental e impôs à agravante a multa prevista no artigo 1.021, § 4º, do Código de Processo Civil. Seguiu-se a interposição de embargos de declaração, os quais foram acolhidos para reduzir o valor da multa.

2. Ante a decisão da Turma, presente o voto condutor do julgamento de embargos de declaração, cabe acolher o pedido de levantamento do que depositado a maior a título de multa do artigo 1.021, § 4º, do Código de Processo Civil.

3. Expeçam o alvará de levantamento.4. Publiquem.Brasília, 25 de novembro de 2019.

Ministro MARCO AURÉLIORelator

EMB.DECL. NOS EMB.DIV. NO AG.REG. NOS EMB.DECL. NO (825)

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 195

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.131.209ORIGEM : 70054936299 - TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

DO RIO GRANDE DO SULPROCED. : RIO GRANDE DO SULRELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : DION CASSIO CASTALDIADV.(A/S) : DION CASSIO CASTALDI (02029/A/DF, 1863A/MG,

48.414A/RS, 4053/SC, 19504/SP)ADV.(A/S) : DENER CAIO CASTALDI (040085/SP)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SULPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SULEMBDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE E EDUCACIONAL DE

1858ADV.(A/S) : LUCIANO ESCOBAR (50873/RS)ADV.(A/S) : VIVIANA COVATTI (48295/DF, 97628/RS)ADV.(A/S) : DECIO GIANELLI RODRIGUES MARTINS (57210/DF,

19556/RS)

Vistos etc.Trata-se de embargos de declaração opostos por Dion Cassio

Castaldi, contra decisão monocrática da minha lavra, em que neguei seguimento aos embargos de divergência opostos contra acórdão da Primeira Turma desta Suprema Corte, ante a constatação da ausência dos pressupostos de embargabilidade.

A Primeira Turma manteve decisão monocrática em que negado seguimento ao agravo em recurso extraordinário, haja vista a ausência de ressonância constitucional das matérias versadas na petição do apelo extremo.

O embargante aponta inexatidões, obscuridades, dúvidas, contradições e omissões no julgado. Afirma que não caberia a esta Relatora o exame do cabimento dos embargos de divergência. Sustenta que, “Como fica claro na exegese dos artigos 330/336 do RISTF, estes não admitem que a própria Relatora do feito, se abalance em decidir sobre o recebimento deste recurso.- Entre outras cousas, porque é muito difícil um julgador voltar atrás.- Prefere conservar sua decisão.- Isto nulifica a decisão de receber os Embargos, pelo próprio Relator do feito“. Requer sejam providos os embargos “para que:- corrigidas inexatidões, obscuridades dúvidas, contradições e omissões que apresenta a decisão embargada, se nomeie outro relator para que o novo recurso, ou decida doutra forma.- Jamais, porém a mesma Relatora”.

É o relatório.Decido.Consabido que os embargos de declaração visam ao

aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, com a sua entrega de forma completa, e ao aclaramento dos julgados, quando presentes omissão, contradição, obscuridade e/ou ambiguidade ao feitio do art. 619 do Código de Processo Penal, admitida, ainda, a correção de eventuais erros materiais.

Não há vícios a sanar.O embargante indica inexatidões, obscuridades, dúvidas,

contradições e omissões na decisão embargada ao fundamento da impossibilidade de análise do recurso pela própria Relatora.

Ao exame dos autos, todavia, não detecto omissão, inexatidão, obscuridade, dúvida ou contradição ao feitio legal, explicitadas as razões de decidir e enfrentadas as questões necessárias e suficientes ao deslinde da controvérsia.

Destaco, ao contrário do alegado nas razões dos declaratórios, que o caso ora em discussão é de típico julgamento monocrático do recurso. Isso porque, didaticamente explicitado, na decisão embargada, que o embargante não logrou demonstrar o dissenso pretoriano exigido pelos arts. 1.043, I e III, do CPC/2015, 330, 331 e 332 do RISTF, a ensejar a negativa de seguimento dos embargos de divergência, por se tratar de recurso manifestamente inadmissível, a atrair as disposições constantes no art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, verbis:

“Art. 21. São atribuições do Relator: […]§ 1º Poderá o(a) Relator(a) negar seguimento a pedido ou recurso

manifestamente inadmissível, improcedente ou contrário à jurisprudência dominante ou à súmula do Tribunal, deles não conhecer em caso de incompetência manifesta, encaminhando os autos ao órgão que repute competente, bem como cassar ou reformar, liminarmente, acórdão contrário à orientação firmada nos termos do art. 543-B do Código de Processo Civil.”

De mais a mais, consoante exaustivamente demonstrado na decisão embargada, nos termos do art. 332 do RISTF, “Não cabe embargos, se a jurisprudência do Plenário ou de ambas as Turmas estiver firmada no sentido da decisão embargada”, razão pela qual não há falar em impossibilidade desta Relatora para decidir sobre o seguimento dos embargos de divergência. Nesse sentido, colho precedentes:

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE. ARTIGOS 1.043 e 1.044 DO

CPC/2015. ARTIGOS 330 e 331 DO RISTF. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE ENTRE OS ACÓRDÃOS CONFRONTADOS. IRRESIGNAÇÃO. IMPROCEDÊNCIA. SUCESSIVA INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS CONTRÁRIOS À JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DO PRETÓRIO EXCELSO. ABUSO DO DIREITO DE RECORRER. PRECEDENTES. CARÁTER PROTELATÓRIO DO RECURSO. MULTA DO ARTIGO 1.021, § 4º, DO CPC/2015. APLICABILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. DETERMINADA A CERTIFICAÇÃO DO TRÂNSITO EM JULGADO E A BAIXA IMEDIATA DOS AUTOS, INDEPENDENTEMENTE DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO. 1. A falta de identidade das circunstâncias que assemelhem os casos confrontados enseja o não conhecimento dos embargos de divergência, por se tratar de recurso manifestamente incabível. 2. In casu, a interposição de inúmeros recursos contrários à jurisprudência, como mero expediente protelatório, desvirtua o sentido do princípio constitucional da ampla defesa e configura abuso do direito de recorrer, cabendo a aplicação da multa prevista pelo artigo 1.021, § 4º, do CPC/2015, fixada em 5% (cinco por cento) sobre o valor corrigido da causa. 3. Agravo regimental desprovido, com aplicação da multa do artigo 1.021, § 4º, do CPC/2015. Determinação de certificação de trânsito em julgado com a consequente baixa imediata dos autos, independentemente da publicação do acórdão”. (ARE 761587 AgR-ED-EDv-AgR, Relator(a): Min. Luiz Fux, Tribunal Pleno, julgado em 05.11.2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-254 DIVULG 20.11.2019 PUBLIC 21.11.2019).

“EMENTA AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. SERVIDORES INATIVOS REESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. REPOSICIONAMENTO. REGIME JURÍDICO. DIREITO ADQUIRIDO. INEXISTÊNCIA. MATÉRIA CUJA REPERCUSSÃO GERAL. RE 606.199-RG. JURISPRUDÊNCIA DE AMBAS AS TURMAS E DO PLENÁRIO FIRMADA NO SENTIDO DA DECISÃO EMBARGADA. PRECEDENTES. ART. 332 DO RISTF. NÃO CABIMENTO. PRESSUPOSTOS ESPECÍFICOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL NÃO PREENCHIDOS. ARTS. 1.043 DO CPC/2015 E 330 DO RISTF. ARESTOS INESPECÍFICOS. DISSENSO JURISPRUDENCIAL INTERNA CORPORIS NÃO DEMONSTRADO. AGRAVO MANEJADO SOB A VIGÊNCIA DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. 1. Não se conhece dos embargos de divergência quando firmada a jurisprudência de ambas as Turmas ou do Plenário no sentido da decisão embargada (art. 332 do RISTF), a evidenciar a superação da tese assentada no aresto cotejado. 2. Mostram-se inespecíficos, não evidenciando o dissenso de teses necessário a autorizar a admissibilidade dos embargos de divergência, arestos paradigmas assentados sobre premissas fáticas diversas da decisão embargada, que não versam sobre a questão debatida ou cuja tese jurídica converge no mesmo sentido da decisão embargada. 3. Agravo regimental conhecido e não provido” (ARE 922958 AgR-ED-EDv-AgR, da minha lavra, Tribunal Pleno, julgado em 05.11.2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-254 DIVULG 20.11.2019 PUBLIC 21.11.2019).

“AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. TRABALHISTA. JORNADA EM TURNOS DE REVEZAMENTO. HORAS EXTRAS. VALIDADE DE NORMA COLETIVA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE ENTRE ACÓRDÃO EMBARGADO E ACÓRDÃO PARADIGMA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (ARE 1166856 AgR-EDv-ED-AgR, Relator(a): Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgado em 05.11.2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-254 DIVULG 20.11.2019 PUBLIC 21.11.2019).

“EMENTA: AGRAVO INTERNO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AUSÊNCIA DE COTEJO ANALÍTICO E DE SIMILITUDE ENTRE OS CASOS CONFRONTADOS. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. 1. A ausência de cotejo analítico, bem como de similitude entre os casos confrontados, são obstáculos suficientes para que os embargos de divergência não sejam admitidos. 2. Agravo Interno a que se nega provimento” (RE 1216274 AgR-EDv-AgR, Relator(a): Min. Alexandre de Moraes, Tribunal Pleno, julgado em 05.11.2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-254 DIVULG 20.11.2019 PUBLIC 21.11.2019).

Não configuradas, portanto, quaisquer das hipóteses elencadas no art. 619 do CPP, evidenciando-se tão somente o inconformismo da parte com a decisão que lhe foi desfavorável, estando a decisão recorrida em consonância com a jurisprudência firmada neste Supremo Tribunal Federal.

Rejeito os embargos declaratórios.Publique-se.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.219.489

(826)

ORIGEM : PROC - 00005423720135230021 - TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

PROCED. : MATO GROSSORELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : COMPACTA COMERCIAL LTDA

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereçohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 790D-ACAF-8FCD-AF60 e senha 718A-DCF7-5A98-99D7

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STF - DJe nº 260/2019 Divulgação: quarta-feira, 27 de novembro de 2019 Publicação: quinta-feira, 28 de novembro de 2019 196

ADV.(A/S) : JOSE FABIO PANTOLFI FERRARINI (14864/O/MT)EMBDO.(A/S) : CLEITON JOSE DE MENEZESADV.(A/S) : RIVELINO LUCIO DE RESENDE (7147/O/MT)

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM DECISÃO MONOCRÁTICA. DIREITO DO TRABALHO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO MANEJADO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA. ART. 102, III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE DECISÃO DE ÚLTIMA OU ÚNICA INSTÂNCIA. SÚMULA Nº 281/STF. CONTRADIÇÃO. OBSCURIDADE. AMBIGUIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. CARÁTER MERAMENTE INFRINGENTE. EMBARGOS REJEITADOS.

1. O art. 1.022 do CPC/2015 admite embargos de declaração “contra qualquer decisão judicial”, autorizando, de forma expressa, na dicção do art. 1.024, § 2º, enfrentamento monocrático quando “opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal”.

2. Não se prestam os embargos de declaração, não obstante sua vocação democrática e sua finalidade precípua de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, para o reexame das questões de fato e de direito já apreciadas na decisão embargada.

3. Ausência de arguição de vício justificador da oposição de embargos declaratórios, nos termos do art. 1022 do CPC, a evidenciar o caráter meramente infringente da insurgência.

4. Embargos de declaração rejeitados.Vistos etc.Trata-se de embargos de declaração opostos contra decisão

monocrática da minha lavra, pela qual negado seguimento a agravo em recurso extraordinário, ao fundamento da ausência de esgotamento das instâncias ordinárias. Com fundamento no art. 1.022 do CPC/2015, assevera omisso o julgado.

O embargante aduz contraditório/obscuro o julgado “quanto à necessidade de admissibilidade e provimento do Agravo de Instrumento e do Recurso de Revista interposto pela embargante, haja vista que o embargado não desincumbiu do seu ônus de prova, referente as alegadas diferenças de horas extras, bem como em relação ao prova pericial, pela ausência do Certificado de Calibração VÁLIDO, no Laudo Pericial”. Reitera a alegação de afronta ao art. 5º, LIV e LV, da Lei Maior. Requer a concessão de efeitos infringentes para apreciar o mérito do apelo extremo.

É o relatório.Decido.Satisfeitos os pressupostos extrínsecos, passo à análise do mérito

dos aclaratórios, opostos já na vigência do Novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015).

O art. 1.022 do novel Codex estabelece o cabimento de embargos de declaração “contra qualquer decisão judicial”, permitido expressamente, consoante o art. 1.024, § 2º, desse Diploma, que sejam decididos monocraticamente quando “opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal”.

Com base nesse permissivo legal, procedo à apreciação singular destes declaratórios, independentemente do caráter infringente que ostentam.

Inexistente vício a ensejar estes embargos declaratórios.De início, realço devidamente explicitadas as razões de decidir e

enfrentadas as questões necessárias e suficientes ao deslinde da controvérsia, consideradas, nos termos do art. 489, IV, do CPC/2015, bem como da jurisprudência desta Corte, aquelas assertivas recursais capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador. Precedentes: AR 2374 AgR-ED, Tribunal Pleno, Relator Min. Teori Zavascki, DJe 15.9.2016, e ARE 919777 AgR-ED, Tribunal Pleno, Relator Min. Ricardo Lewandowski (Presidente), DJe 21.9.2016.

No que concerne à aventada contradição/obscuridade, extraio didaticamente explanada, na decisão impugnada, a inviabilidade do recurso extraordinário, nos termos da Súmula nº 281/STF: “É inadmissível o recurso extraordinário, quando couber na Justiça de origem, recurso ordinário da decisão impugnada”.

Sobrelevo não se ressentir qualquer vício, ao feitio legal, o decisum no qual se assenta, de forma inequívoca, a inviabilidade do apelo extremo, haja vista não preenchido o requisito do art. 102, III, da Constituição Federal.

A esse respeito, torno a enfatizar consolidado, nesta Corte Suprema, o entendimento segundo o qual incabível o recurso extraordinário quando não exauridos os recursos nas instâncias ordinárias. Nesse compasso, o seguinte precedente, inter plures:

“Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Não esgotamento das instâncias ordinárias. Súmula nº 281/STF. Precedentes. 1. Incide no caso a Súmula nº 281 do Supremo Tribunal Federal, pois o recurso extraordinário foi interposto contra decisão monocrática proferida por Ministro do Tribunal Superior do Trabalho. 2. Agravo regimental não provido, com imposição de multa de 1% (um por cento) do valor atualizado da causa (art. 1.021, § 4º, do CPC)” (ARE 1.193.413-AgR, Rel. Min. Dias Toffoli (Presidente), Tribunal Pleno, DJe 19.6.2019).

Gizo, por derradeiro, que não se prestam os embargos de declaração, em qualquer hipótese, não obstante a vocação democrática que lhes é pertinente e presente sua finalidade precípua de aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, para o reexame das questões de fato e de direito já apreciadas.

Por conseguinte, reputo desatendidos os pressupostos de

embargabilidade, consoante o art. 1022 do CPC.Ante o exposto, rejeito os embargos declaratórios (art. 1024, § 2º, do

CPC de 2015).Publique-se.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.243.821

(827)

ORIGEM : 200583080012502 - TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIAO

PROCED. : PERNAMBUCORELATORA :MIN. ROSA WEBEREMBTE.(S) : FRANCISCO LEANDRO SOBRINHOADV.(A/S) : JOAO ROMERIO BATISTA DE ARAUJO SILVA

(33561/PE)EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAINTDO.(A/S) : CLAUDVAN COSTA E SILVAADV.(A/S) : MARCOS TULIO ARAUJO DE ALENCAR BARRETO

(00942/PE, 112707/RJ)INTDO.(A/S) : WILTON PEREIRA DA SILVA

Vistos etc.Trata-se de embargos de declaração opostos por Francisco Leandro

Sobrinho contra decisão monocrática da minha lavra, em que neguei seguimento ao agravo em recurso extraordinário, haja vista a constatação da intempestividade da interposição do apelo extremo e do agravo manejado para assegurar seu trânsito.

O embargante aponta omissão no julgado quanto à análise do mérito do recurso extraordinário, referente à alegação de violação da Súmula Vinculante nº 24. Alega que a formalidade não pode se sobrepor ao exame do mérito.

É o relatório.Decido.Consabido que os embargos de declaração visam ao

aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, com a sua entrega de forma completa, e ao aclaramento dos julgados, quando presentes omissão, contradição, obscuridade e/ou ambiguidade ao feitio do art. 619 do Código de Processo Penal, admitida, ainda, a correção de eventuais erros materiais.

Não há vícios a sanar.O embargante indica omissão no acórdão embargado quanto ao

exame do mérito do recurso.Ao exame dos autos, todavia, não detecto omissão ao feitio legal,

explicitadas as razões de decidir e enfrentadas as questões necessárias e suficientes ao deslinde da controvérsia.

Destaco, por oportuno, acerca do ponto tido por omisso, expressamente registrada a inviabilidade do exame do mérito do recurso ante a intempestividade da sua interposição, uma vez que protocolado após o decurso do prazo recursal. Na esteira da jurisprudência desta Suprema Corte, consoante já registrado, a falta de atendimento dos pressupostos extrínsecos ou intrínsecos importa o não conhecimento da matéria pelo órgão julgador. Nesse sentido:

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL PENAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO. FORMA DE CONTAGEM. ART. 798 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, COMBINADO COM O ART. 1.003, § 5°, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RECURSO INTERPOSTO FORA DO PRAZO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - É intempestivo o recurso extraordinário protocolado fora do prazo previsto no art. 1.003, § 5°, do Código de Processo Civil, combinado com o art. 798 do Código de Processo Penal. II - Ausência de argumentos e de provas capazes de afastar a intempestividade. III - Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 1096138 AgR Relator(a) Min. Ricardo Lewandowski Segunda Turma DJe-250 DIVULG 12.11.2019 PUBLIC 18.11.2019).

“DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. AGRAVO INTERNO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. INTEMPESTIVIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. É intempestivo o agravo interno criminal interposto fora do prazo de cinco dias, fixado pelo art. 317 do RI/STF c/c o art. 39 da Lei 8.038/1990. 2. Agravo interno não conhecido” (ARE 1218120 AgR Relator(a) Min. Roberto Barroso, Primeira Turma, Dje-236 DIVULG 29.10.2019 PUBLIC 30.10.2019).

Não configuradas, portanto, quaisquer das hipóteses elencadas no art. 619 do CPP, evidenciando-se tão somente o inconformismo da parte com a decisão que lhe foi desfavorável, estando a decisão recorrida em consonância com a jurisprudência firmada neste Supremo Tribunal Federal.

Rejeito os embargos declaratórios.Publique-se.Brasília, 22 de novembro de 2019.

Ministra Rosa WeberRelatora

RECURSO EXTRAORDINÁRIO 603.136 (828)

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