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Diário Oficial Eletrônico Quarta-Feira, 9 de dezembro de 2015 - Ano 8 nº 1848 __________________________________________________________________________________________________________________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral e.e.), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCEProcuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected]. Índice COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA ................................................. 1 DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ................ 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................ 1 Poder Executivo ......................................................................... 1 Administração Direta ............................................................... 1 Fundos .................................................................................... 4 Autarquias ............................................................................... 5 Tribunal de Contas do Estado .................................................... 6 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL................................................ 8 Blumenau ................................................................................... 8 Criciúma ..................................................................................... 8 Cunhataí ..................................................................................... 8 Florianópolis ............................................................................... 9 Jaraguá do Sul ........................................................................... 9 Mirim Doce ............................................................................... 10 Nova Trento .............................................................................. 10 Paulo Lopes .............................................................................. 11 Rancho Queimado .................................................................... 12 Rio das Antas ........................................................................... 12 Três Barras ............................................................................... 12 PAUTA DAS SESSÕES ................................................................. 13 LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS ............................... 14 Comunicado da Presidência Nota da Presidência acerca das providências tomadas para correção das deliberações proferidas em processos nesta Corte de Contas publicadas no DOTC-e, referentes à Prefeitura Municipal de Navegantes, em que consta número de CPF equivocado do Sr. Roberto Carlos de Souza. O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, Exmo. Conselheiro Luiz Roberto Herbst, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo artigo 90, inciso I, da Lei Complementar n. 202/2000, e pelo artigo 271, inciso I, da Resolução n. TC-06/2001, torna público e esclarece o seguinte: As deliberações proferidas nos Processos ns. REP-09/00629142, REP-09/00469196, DEN-11/00048500, LCC-11/00394670, ELC- 13/00416103 e ELC-14/00065590, todas referentes à Prefeitura Municipal de Navegantes, publicadas, respectivamente, nos Diários Oficiais Eletrônicos do Tribunal de Contas de n. 760, de 13/06/2011 pág. 18, n. 847, de 17/10/2011 pág. 24, n. 1218, de 02/05/2013 pág. 18, n. 1269, de 17/07/2013 pág. 07, n. 1301, de 30/08/2013 pág. 11 e n. 1374, de 12/12/2013 pág. 10 e n. 1434, de 25/03/2014 pág. 14 que no qual consta o CPF n. 485.072.029-34, referente ao Sr. Roberto Carlos de Souza, Prefeito Municipal de Navegantes, passam a contemplar, corretamente, o CPF de número 573.409.359- 91. Os relatórios técnicos, pareceres e votos produzidos no âmbito deste Tribunal de Contas que se encontram no Sistema de Consulta dos Processos (Siproc) e estão disponibilizados no seu portal, relacionados aos processos supramencionados devem ser corrigidos ou estar disponibilizado no campo de consulta de cada um dos processos uma cópia da publicação da presente nota. A Corregedoria-Geral e a Secretaria Geral, com apoio da Diretoria de Informática, ficam autorizadas a adotar as medidas operacionais cabíveis visando a correção do equívoco constatado. Por fim, informa-se que a base de consulta do cadastro de pessoas físicas constante do Sistema de Consulta dos Processos deste Tribunal de Contas não dispõe mais do CPF n. 485.072.029- 34, que não pertence, até o momento, a nenhum dos administradores ou responsáveis que tiveram ou têm processos no âmbito deste Tribunal de Contas. Florianópolis, 4 de dezembro de 2015 Conselheiro Luiz Roberto Herbst Presidente Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Administração Pública Estadual Poder Executivo Administração Direta 1. Processo n.: @APE 15/00336995 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Lauro Royer 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Paulo Henrique Hemm 4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 800/2015

Diário Oficial Eletrônico · COE/SNI 800/2015 . Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1848- Quarta-Feira, 9 de dezembro de 2015 ... Decisão n.:

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  • Diário Oficial Eletrônico Quarta-Feira, 9 de dezembro de 2015 - Ano 8 – nº 1848

    __________________________________________________________________________________________________________________

    Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

    Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral e.e.), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

    Índice

    COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA ................................................. 1

    DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA ................ 1

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................ 1

    Poder Executivo ......................................................................... 1

    Administração Direta ............................................................... 1

    Fundos .................................................................................... 4

    Autarquias ............................................................................... 5

    Tribunal de Contas do Estado .................................................... 6

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ................................................ 8

    Blumenau ................................................................................... 8

    Criciúma ..................................................................................... 8

    Cunhataí ..................................................................................... 8

    Florianópolis ............................................................................... 9

    Jaraguá do Sul ........................................................................... 9

    Mirim Doce ............................................................................... 10

    Nova Trento .............................................................................. 10

    Paulo Lopes .............................................................................. 11

    Rancho Queimado .................................................................... 12

    Rio das Antas ........................................................................... 12

    Três Barras ............................................................................... 12

    PAUTA DAS SESSÕES ................................................................. 13

    LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS ............................... 14

    Comunicado da Presidência

    Nota da Presidência acerca das providências tomadas para correção das deliberações proferidas em processos nesta Corte de Contas publicadas no DOTC-e, referentes à Prefeitura Municipal de Navegantes, em que consta número de CPF equivocado do Sr. Roberto Carlos de Souza.

    O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa

    Catarina, Exmo. Conselheiro Luiz Roberto Herbst, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo artigo 90, inciso I, da Lei

    Complementar n. 202/2000, e pelo artigo 271, inciso I, da Resolução n. TC-06/2001, torna público e esclarece o seguinte:

    As deliberações proferidas nos Processos ns. REP-09/00629142,

    REP-09/00469196, DEN-11/00048500, LCC-11/00394670, ELC-13/00416103 e ELC-14/00065590, todas referentes à Prefeitura Municipal de Navegantes, publicadas, respectivamente, nos Diários Oficiais Eletrônicos do Tribunal de Contas de n. 760, de 13/06/2011 – pág. 18, n. 847, de 17/10/2011 – pág. 24, n. 1218, de 02/05/2013 – pág. 18, n. 1269, de 17/07/2013 – pág. 07, n. 1301, de 30/08/2013 – pág. 11 e n. 1374, de 12/12/2013 – pág. 10 e n. 1434, de 25/03/2014 – pág. 14 que no qual consta o CPF n. 485.072.029-34, referente ao Sr. Roberto Carlos de Souza, Prefeito Municipal de Navegantes, passam a contemplar, corretamente, o CPF de número 573.409.359-91.

    Os relatórios técnicos, pareceres e votos produzidos no âmbito

    deste Tribunal de Contas que se encontram no Sistema de Consulta dos Processos (Siproc) e estão disponibilizados no seu portal, relacionados aos processos supramencionados devem ser corrigidos ou estar disponibilizado no campo de consulta de cada um dos processos uma cópia da publicação da presente nota.

    A Corregedoria-Geral e a Secretaria Geral, com apoio da

    Diretoria de Informática, ficam autorizadas a adotar as medidas operacionais cabíveis visando a correção do equívoco constatado.

    Por fim, informa-se que a base de consulta do cadastro de

    pessoas físicas constante do Sistema de Consulta dos Processos deste Tribunal de Contas não dispõe mais do CPF n. 485.072.029-34, que não pertence, até o momento, a nenhum dos administradores ou responsáveis que tiveram ou têm processos no âmbito deste Tribunal de Contas.

    Florianópolis, 4 de dezembro de 2015

    Conselheiro Luiz Roberto Herbst

    Presidente

    Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

    Administração Pública Estadual

    Poder Executivo

    Administração Direta

    1. Processo n.: @APE 15/00336995 2. Assunto: Transferência para Reserva Remunerada de Lauro Royer 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Paulo Henrique Hemm 4. Unidade Gestora: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 800/2015

  • Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1848- Quarta-Feira, 9 de dezembro de 2015

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    O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de transferência para reserva remunerada, concedida com fundamento no artigo 22, XXI, da CF/88 c/c o artigo 4º, do Dec. Lei n 667/69 e artigo 107, da CE/89 e também com base na portaria n. 2400/GEREH/DIGA/GAB/SSP/2010 e ainda com base no inciso IV do § 1º e inciso II do artigo 50, inciso I do artigo 100, inciso I do artigo 103, e Caput do artigo 104, da Lei n. 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, do militar Lauro Royer, da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, ocupante do posto de 2º Sargento, matrícula nº 911560-9, CPF nº 430.484.129-72, consubstanciado no Ato nº 96/2015, de 28/01/2015, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão à Polícia Militar do Estado de Santa Catarina. 7. Data: 13/11/2015 SABRINA NUNES IOCKEN Relator

    EDITAL DE CITAÇÃO Nº 345/2015 Processo: TCE-15/00150700 Assunto: Supostas irregularidades no procedimento licitatório e contrato referente à obra na EEB José Rodrigues Lages, CT-00031/2008/SRD19 Interessado: Rafael Duarte Fernandes - CPF 026.883.969-78 Entidade: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional - Laguna

    Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 13, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 17, II, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno) e 37, IV, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Rafael Duarte Fernandes - CPF 026.883.969-78, com último endereço à Rua Barão do Rio Branco, 100 - Centro - CEP 88790-000 - Laguna/SC à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO087346025BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício DLC nº 15.798/2015 com a informação “Ausente Três Vezes e Não Procurado”, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação deste, apresente alegações de defesa relativas às irregularidades constantes do Relatório de Instrução DLC - 212/2015, em face de: [...] medição/pagamento por serviços não prestados no Contrato n.° CT-00031/2008/SDR19, no montante de R$ 21.695,52 (vinte e um mil, seiscentos e noventa e cinco reais e cinquenta e dois centavos), contrariando os artigos 62 e 63 da Lei Federal n.º 4.320/64, conforme demonstrando no Quadro 1 do presente Relatório (item 2.2.2 deste Relatório); irregularidade, esta, ensejadora de imputação de débito e/ou aplicação de multa prevista nos arts. 68 a 70 da Lei Complementar n. º 202/2000 [...]

    O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

    Florianópolis, 08 de dezembro de 2015

    FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHO Secretário Geral

    Processo n.º: REC 15/00554631 Unidade Gestora: Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte Recorrente: Sr. Gilmar Knaesel

    Assunto: Recurso de Reexame da decisão exarada no processo REC 13/00556975 e no processo TCE 08/00507002 Despacho n. GASNI 98/2015 Tratam os autos de Recurso de Reexame interposto pelo Sr. Gilmar Knaesel, ex-Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, em face da Decisão n. 572/2015, proferida por esta Corte de Contas nos autos do processo n. REC 13/00556975, nos seguintes termos: 6. Acórdão n.: 0572/2015 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos ao Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-08/00507002, concernente à Tomada de Contas Especial referente a irregularidades constatadas quando da auditoria de conformidade na SOL e no Sistema SEITEC, com abrangência ao exercício de 2007 e a assuntos relevantes de 2008; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em: 6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0696/2013, exarado na Sessão Ordinária de 10/07/2013, nos autos do Processo n. TCE-08/00507002, para, no mérito, dar-lhe parcial provimento para: 6.1.1. alterar o item 6.1 da deliberação recorrida, que passa a ter a seguinte redação: "6.1. Julgar irregulares, sem imputação de débito, na forma do art. 18, inciso III, alínea “b”, c/c o art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas pertinentes à presente Tomada de Contas Especial, que trata de irregularidades constatadas quando da auditoria ordinária de conformidade realizada na Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL) e no Sistema SEITEC, composto pelo FUNCULTURAL, FUNDESPORTE e FUNTURISMO, com abrangência aos mecanismos de controle orçamentário, financeiro e patrimonial das unidades gestoras, referente ao exercício de 2007 e assuntos relevantes de 2008." 6.1.2. ratificar os demais termos da deliberação recorrida. 6.2 Dar ciência deste Acórdão ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação e à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte. [...] O Recorrente insurge-se também contra o Acórdão anterior, de n. 0696/2013, exarado no processo n. TCE 08/00507002, nos seguintes termos: 6. Decisão n.: 2971/2011 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 6.1. Converter o presente processo em “Tomada de Contas Especial”, nos termos do art. 32 da Lei Complementar n. 202/2000, tendo em vista as irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório de Auditoria DCE/Insp.1 n. 185/2008. 6.2. Determinar a citação do Sr. Gilmar Knaesel – ex-Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar n. 202/2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, “b”, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno, em observância ao princípio do contraditório e da ampla defesa, apresentar alegações de defesa: 6.2.1. acerca das irregularidades abaixo relacionadas, ensejadoras de imputação de débito e/ou aplicação de multa prevista nos arts. 68 a 70 da Lei Complementar n. 202/2000: 6.2.1.1. Baixa irregular de responsabilidade ocorrida junto à Contabilidade da SOL, em face de despesas realizadas com publicidade, em 2005 e 2006, sem o devido empenhamento, na Unidade Orçamentária 2301 – SOL, no valor de R$ 1.269.492,03 (um milhão, duzentos e sessenta e nove mil, quatrocentos e noventa e dois reais e três centavos), e Unidade Orçamentária 2394 – FUNTURISMO, no valor de R$ 231.383,40 (duzentos e trinta e um mil, trezentos e oitenta e três reais e quarenta centavos), contrariando o estabelecido nos arts. 139 da Lei Complementar (estadual) n. 381/07, 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 e 14 do Decreto n. 681, de 1º/10/2007, sendo que tais despesas não podem ser reconhecidas como Despesas de Exercícios Anteriores, porquanto não atendiam ao mandamento legal, e em face de não terem sido comprovadas as suas efetivas liquidações (item 2.2.2 do Relatório DCE, com as ressalvas do Parecer MPjTC n. 1400/2001);

  • Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1848- Quarta-Feira, 9 de dezembro de 2015

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    6.2.1.2. Despesas com publicidade (elemento 33903988) realizadas sem a efetiva liquidação e sem as devidas autorizações do ordenador primário junto às Notas de Empenho ns. 384 e 398 a 403, no valor total de R$ 9.721,16 (nove mil, setecentos e vinte e um reais e dezesseis centavos), pagas por meio da Ordem Bancária n. 2007/0029016, de 10/07/2007, contrariando o disposto nos arts. 60, 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 e 136 da Lei Complementar (estadual) n. 381/07 (item 2.2.3 do Relatório DCE); 6.2.1.3. Pagamento indevido à empresa Back Serviços Especializados Ltda., realizado pela SOL, no montante de R$ 407.246,43 (quatrocentos e sete mil, duzentos e quarenta e seis reais, quarenta e três centavos), em face de reajustamentos efetuados sem o aditamento dos Contratos de Prestação de Serviços ns. 019/2003 e 020/2005, contrariando a Lei n. 8.666/93, arts. 60, 61 e 65 (item 2.2.6.2 do Relatório DCE); 6.2.1.4. Aquisições, no montante de R$ 5.755,24 (cinco mil setecentos e cinquenta e cinco reais, vinte e quatro centavos), liquidadas e pagas, relativas a bens não entregues, caracterizando ato de improbidade administrativa, contrariando o disposto nos arts. 10, I e XII, e 11, I, da Lei n. 8.429/92 e 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 (item 2.2.7 do Relatório DCE). 6.2.2. acerca das irregularidades abaixo relacionadas, ensejadoras de imputação de multas, com fundamento nos arts. 69 ou 70 da Lei Complementar n. 202/2000: 6.2.2.1. Despesas realizadas pelos Fundos que compõem o SEITEC, classificáveis como Operações Especiais, erroneamente empenhadas como projetos ou atividades, contrariando o disposto na Portaria n. 42/1999 do Ministério do Orçamento e Gestão (item 2.2.4 do Relatório DCE); 6.2.2.2. Deficiências no controle de ponto do pessoal terceirizado, contrariando o disposto nos arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 (item 2.11.3 do Relatório DCE); 6.2.2.3. Fragilidades no processamento das Prestações de Contas e Tomadas de Contas Especiais, em face de irregularidades diversas, e da ausência do relatório e certificado de auditoria nas TCEs, emitidos por Auditor Interno da Secretaria de Estado da Fazenda – SEF, contendo manifestação acerca das providências adotadas pelo órgão gestor em razão dos quesitos mencionados nos art. 9º, IX, e 10 do Decreto n. 442/2003 (item 2.3.2 do Relatório DCE); 6.2.2.4. Ausências de estrutura e atividades de Controle Interno e inoperância sobre as atividades internas, contrariando ao disposto nos arts. 74, II, da Constituição Federal, 60 a 63 da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, 6º e 11 do Decreto (estadual) n. 3.372/05 e 8º do Decreto (estadual) n. 1.178/08 (item 2.4.1 do Relatório DCE); 6.2.2.5. Receitas dos Fundos do SEITEC arrecadadas a título de “Contribuições, doações financiamentos e recursos oriundos de entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras”, contabilizadas de forma irregular, contrariando o disposto nos arts. 4º a 6º da Lei (estadual) n. 13.336/05, 9º, 11, §§1º e 4º, e 83 da Lei n. 4.320/64 e Anexo I da Portaria STN n. 340/06 (item 2.6.1 do Relatório DCE); 6.2.2.6. Ausência de fundamentação/autorização que possibilite o repasse de ICMS diretamente aos Fundos sem vinculação a projeto, contrariando os princípios da legalidade e da moralidade constantes do art. 37, caput, da Constituição Federal (item 2.8.3 do Relatório DCE); 6.2.2.7. Financiamento de despesas com recursos dos Fundos do SEITEC, não previsto na Lei Orçamentária e na própria Lei que instituiu os Fundos, no valor de R$ 50.080.922,12, em contradição ao disposto nos arts. 22 do Decreto (estadual) n. 16/07, 1º da Lei n. 13.336/05 e 5º, c/c o Anexo I, da Lei n. 13.969/07 (item 2.9.3 do Relatório DCE); 6.2.2.8. Omissão ou deficiência na atuação dos órgãos deliberativos acerca dos procedimentos envolvendo a tramitação dos projetos aprovados, contrariando a Lei (estadual) n. 13.336/05 e os Decretos (estaduais) ns. 3.115/05 e 1.291/08 (item 2.10.1 do Relatório DCE); 6.2.2.9. Irregularidades no fluxograma de tramitação dos processos, portanto, inobservando o disposto nos arts. 10, I a III e §1º, da Lei n. 13.336/05, 11, II e III, 17, I, 19, parágrafo único, e 36, §3º, do Decreto (estadual) n. 1.291/08 (item 2.10.3 do Relatório DCE); 6.2.2.10. Indícios de enriquecimento sem causa, por parte do Estado, e ausência de registros contábeis relacionados às operações orçamentária, financeira, patrimonial dos Bens Patrimoniais localizados na Recepção da SOL, conforme disposto nos arts. 876, 884 e 885 do novo Código Civil

    e 93 da Lei n. 4.320/64 (item 2.12.8 do Relatório DCE); 6.2.2.11. Recebimento, pela SOL, de bens e serviços de forma parcial e fragmentada, contrariando o disposto nos arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 (em face da ausência da liquidação da despesa), bem como o disposto na Lei Complementar n. 87/96, na Lei (estadual) n. 10.297/96 e no art. 28, Anexo 5, do RICMS, Decreto (estadual) n. 2.870/01, em face da circulação de mercadorias sem a respectiva nota fiscal (item 2.2.8 do Relatório DCE); 6.2.2.12. Contribuições aos Fundos do SEITEC sem correspondência a projetos aprovados, em detrimento ao disposto nos arts. 8º da Lei (estadual) n. 13.336/05, 32 do Decreto (estadual) n. 3.115/05 e 2º, IV, da Instrução Normativa SOL n. 02/07 (item 2.8.2 do Relatório DCE); 6.2.2.13. Projetos aprovados no âmbito do SEITEC sem a documentação legalmente exigida, em contradição ao disciplinado no art. 19, §1º, do Decreto (estadual) n. 3.115/05 (item 2.10.2 do Relatório DCE). 6.3. Assinar o prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 1º, XII, da Lei Complementar (estadual) nº 202/00, para que o atual Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Sr. César Souza Júnior, promova a instauração de Processo Administrativo de Tomada de Contas Especial, de Sindicância ou Disciplinar, conforme o caso, em face de: 6.3.1. Indícios de superfaturamento na reforma do prédio da Secretaria, totalizando R$ 41.773,46 (quarenta e um mil setecentos e setenta e três reais e quarenta e seis centavos), contrariando o disposto nos arts. 2º e 3º, c/c o inciso IV, do art. 24 da Lei n. 8.666/93 (item 2.2.5 do Relatório DCE); 6.3.2. Quantitativo de pessoal contratado diferente do que efetivamente está prestando serviço, conforme Contrato de Prestação de Serviços n. 019/2003, celebrado entre a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e a Back Serviços Especializados Ltda., em desacordo com o que estabelecem os arts. 54, 55 e 65 da Lei n. 8.666/93 e 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 (item 2.2.6.1 do Relatório DCE); 6.3.3. Irregularidades operacionais constatadas na SOL quanto ao seu funcionamento em imóvel sem o “habite-se” emitido pela Prefeitura Municipal, e em face de grande parte dos ativos recentemente adquiridos não estarem devidamente contabilizados, em desacordo com o art. 86 da Lei n. 4.320/64 ( item 2.12.14 do Relatório DCE); 6.3.4. Inconsistência na Conta Variações no Almoxarifado, no valor de R$ 302.258,15 (trezentos e dois mil, duzentos e cinquenta e oito reais e quinze centavos), contrariando o disposto nos arts. 94 a 96 da Lei n. 4.320/64 e 22 e 149 da Lei Complementar (estadual) n. 381/07 (item 2.12.12 do Relatório DCE); 6.3.5. Ausência de providências administrativas, por parte da SOL, em relação aos Boletins de Ocorrência ns. 00004-2007-10409 e 00004-2008-03480, contrariando o disposto nos arts. 10 da Lei Complementar (estadual) n. 202/00 e 10 da Lei (estadual) n.. 6.745/85 e na Lei Complementar (estadual) n. 381/00 (item 2.12.11 do Relatório DCE); 6.3.6. Termo de Fiel Depositário utilizado pela SOL sem fundamento legal, visto que tal instrumento não possuiu regulamentação específica no âmbito do Estado, ou na Administração Pública em geral, em face das mercadorias objeto do Contrato n. 009/2007, vinculado ao Edital n. 009/2007 (Pregão n. 002/2007), e conforme Nota Fiscal Fatura n. 0105684, emitida em 15/12/07, no valor de R$ 133.009,94 (cento e trinta e três mil, nove reais e noventa e quatro centavos), contrariando o disposto nos arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64 e o princípio da legalidade contido no art. 37, caput, da Constituição Federal (item 2.12.9 do Relatório DCE); 6.3.7. Realização de baixa de Prestação de Contas de Recursos concedidos junto aos sistemas de controle da SOL, referente às Notas de Empenho ns. 154, 213, 239 e 501, efetuada antes, e contrariamente, ao Parecer Técnico, sem observância dos requisitos da lei, em desacordo com o disposto nos arts. 135, 136 e 139 da Lei Complementar (estadual) n. 381/07 e 25 do Decreto (estadual) n. 307/03 ( item 2.3.1 do Relatório DCE); 6.3.8. Divergência de informações entre os números repassados pela SOL e SEF/DIAT, no montante de R$ 16.473.873,64 (dezesseis milhões, quatrocentos e setenta e três mil, oitocentos e setenta e três reais e sessenta e quatro centavos), sobre o total de arrecadação realizada pelos Fundos do SEITEC em 2007 (item 2.5.2 do Relatório DCE);

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    6.3.9. Multas de trânsito relativas a veículos da frota da SOL, ocorridas nos exercícios de 2006 a 2008, ainda pendentes de pagamentos e/ou impetrações de recursos, contrariando o disposto no Código Nacional de Trânsito e nos arts. 23 do Decreto (estadual) n. 3.421/05, 4º e 12, §1º, da Lei n. 4.320/64 e 37, §6º, da Constituição Federal (item 2.12.6.1.1 do Relatório DCE); 6.3.10. Constatação de ausência de tombamento e registro contábil de bens móveis, bem como de levantamento inventariante, contrariando o disposto nos arts. 94 da Lei n. 4.320/64, 22, I e II, e 149 da Lei Complementar (estadual) n. 381/07 e 16, XIV e XXIX a XXXI, do Decreto (estadual) n. 4.859/06 (item 2.12.13. do Relatório DCE). 6.4. Determinar à Secretaria-geral – SEG, deste Tribunal, que constitua autos apartados a partir de cópia do Relatório de Auditoria DCE/Insp.1 n. 185/2008, deste Acórdão e do Relatório e Voto do Relator, para apuração das seguinte possíveis irregularidades: 6.4.1. Contribuintes de ICMS que recolhem aos Fundos do SEITEC não possuem regime especial de recolhimento, em desacordo com a relação jurídico-tributária (FISCO – contribuinte de ICMS), infringindo o disposto no Anexo 6, arts. 1º, I, do Decreto (estadual) n. 2.870/01 e 15, II e VIII, 16, 17, VI, e 23, XI, do Decreto (estadual) n. 3.874/05 (item 2.5.3 do Relatório DCE); 6.4.2. Vinculação de receita de impostos a fundos, especificamente as receitas dos fundos do SEITEC, originárias de parcelas do ICMS devidas pelos contribuintes ao Estado, em afronta aos arts. 167, V, da Constituição Federal e 123, V, da Constituição Estadual (item 2.6.2 do Relatório DCE); 6.4.3. Receitas arrecadadas pelos fundos do SEITEC, originária de parcela do ICMS devido pelos contribuintes ao Estado, sem a devida retenção de valores por parte da Secretaria de Estado da Fazenda, no intuito de repassá-las aos municípios, aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao TCE, ao MPE e à UDESC, bem como sem aplicação mínima estabelecida pela legislação em ações de Educação e Saúde, em desacordo com o disposto nos arts. 167 da Constituição Estadual (25% da receita resultante de impostos, na manutenção e no desenvolvimento de seu sistema de ensino), 77 do ADCT da Constituição Federal, 50 do ADCT (12% no que toca à Saúde) e 124 da Constituição Estadual, e percentuais definidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO (item 2.7.1 do Relatório DCE). 6.5. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam: 6.5.1. ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação; 6.5.2. à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e ao Responsável pelo Controle Interno daquele órgão. Ao analisar os autos, a Diretoria de Recursos e Reexames (DRR) exarou o Parecer n. 641/2015, por meio do qual sugeriu a esta Relatora não conhecer do presente Recurso de Reexame por não atender aos requisitos da adequação, cabimento e singularidade, conforme previsto nos artigos 79 e 80 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000. De acordo com a DRR: Inconformado com a Decisão n° 0572/2015, proferida no Recurso de Reconsideração (REC 13/00556975), o Recorrente interpôs o presente Recurso de Reexame, com fulcro no artigo 80 da Lei Complementar nº 202/2000. No entanto, cabe destacar que a modalidade de Recurso interposta pelo Recorrente, somente é cabível em processos de fiscalização de ato e contrato e de atos sujeitos a registro, nos termos do arts. 79 e 80 da LC n° 202/2000, senão vejamos: Art. 79. De decisão proferida em processos de fiscalização de ato e contrato e de atos sujeitos a registro, cabem Recurso de Reexame e Embargos de Declaração. Art. 80. O Recurso de Reexame com efeito suspensivo, poderá ser interposto uma só vez por escrito, pelo responsável, interessado, ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de trinta dias contados a partir da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas. (Redação dada pela Lei Complementar n. 393/2007 – DOE de 01/11/07). [...] Desse modo, verifica-se que o Recurso de Reexame interposto não preenche os pressupostos de admissibilidade recursal, pois segundo o disposto no art. 77 da Lei Complementar n° 202/2000, o qual dispõe que contra decisão proferida em processo de prestação de contas e tomada de contas especial, cabem apenas Recurso de Reconsideração, com efeito suspensivo, uma só vez, e Embargos de Declaração, para corrigir obscuridade, omissão ou contradição na

    Decisão impugnada. Vejamos o que dispõe o dispositivo em comento: Art. 77. Cabe Recurso de Reconsideração contra decisão em processo de prestação e tomada de contas, com efeito suspensivo, interposto uma só vez por escrito, pelo responsável, interessado ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de trinta dias contados a partir da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas. Ademais, constata-se que o Recorrente já interpôs Recurso de Reconsideração (REC 13/00556975), o qual foi conhecido e provido em parte alterando-se, pois, parcialmente a Decisão n° 0696/2013 proferida no processo TCE 08/00507002 pelo Plenário desta Corte de Contas. Na verdade, o que se observa no presente caso é que o Recorrente está utilizando novamente a via recursal para buscar guarida a sua pretensão, na tentativa de afastar os débitos e a penalidades de multa que lhe foram impostos. Desta forma, constata-se, no caso, a interposição de dois recursos visando modificar a mesma Decisão, o que contraria claramente a regra disposta no art. 77 supracitado, eis que cada legitimado possui o direito de interpor recurso, uma única vez, contra a mesma decisão. Assim, tendo em vista que não estão presentes os requisitos da adequação, cabimento e singularidade, sugere-se o não conhecimento do Recurso interposto. O Ministério Público de Contas (Parecer n. 38.792/2015) manifestou-se também pelo não conhecimento do presente Recurso de Reexame. Analisando os autos verifico que, de fato, conforme asseveraram a DRR e o MPTC, o recurso sob exame não observou requisitos da adequação, cabimento e singularidade, razão pela qual não deve ser conhecido. Destaco que o responsável já interpôs Recurso de Reconsideração (REC 13/00556975) em face da decisão proferida no processo de Tomada de Contas Especial e que o Recurso de Reexame proposto demonstra-se inadequado para se discutir as decisões já proferidas nos processos de Tomada de Contas Especial e de Recurso. No presente caso, o recorrente busca novamente afastar as imputações de débito e as multas que lhe foram aplicadas, existindo assim mais de um recurso buscando modificar a mesma decisão. Diante do exposto, verifico que não foram preenchidos os pressupostos de admissibilidade, no que se refere à adequação, cabimento e singularidade do Recurso, indispensável ao conhecimento do presente Recurso de Reexame Declaratórios, razão pela qual manifesto-me por não conhecê-lo. Ante o exposto, fundamentada no art. 27, § 1° da Resolução n. TC 09/2002, alterado pelo art. 6° da Resolução n. TC-05/2005, DECIDO: 1. Não conhecer do Recurso de Reexame REC 15/00554631, por não atender aos requisitos da adequação, cabimento e singularidade previstos no art. 79 e 80 da Lei Complementar nº 202/2000. 2. Dar ciência da Decisão ao Sr. Gilmar Knaesel e a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte. Florianópolis, em 04 de dezembro de 2015. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

    Fundos

    EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 340/2015 Processo: TCE-10/00499747 Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada pela SEF, referente à prestação de contas de recursos repassados, através das NE ns. 1362 e 1365, ambas de 29/11/2007, no total de R$ 28.470,00, à ADAPS - Associação de Apoio Social Santos Responsável: Luiz Antonio Santos - CPF 678.019.948-68 Entidade: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL

    Pelo presente, fica NOTIFICADO, na forma do art. 37, IV da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Luiz Antonio Santos - CPF 678.019.948-

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    68, com último endereço à Rua 500, 463 - Centro - CEP 88330635 - Balneário Camboriú /SC, à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189895138BR anexado ao envelope que encaminhou o ofício TCE/SEG nº 15.773/2015, com a informação “Não Existe o Nº Indicado”, a tomar conhecimento da decisão exarada, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL ELETRONICO DO TCE de 11/09/2015, no seguinte endereço: http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2015-09-11.pdf.

    Florianópolis, 07 de dezembro de 2015

    FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHO Secretário Geral

    EDITAL DE CITAÇÃO Nº 341/2015

    Processo: PCR-14/00081790 Assunto: Referente a NE 5803, de 03/12/09, no valor de R$ 17.700,00 repassados a Ferrugem Futebol Clube para a realização do projeto Aprender e Conviver na Terceira Idade. Interessado: Luiz Bernardo - CPF 578.595.749-34 Entidade: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL

    Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 13, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 17, II, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno) e 37, IV, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o Sr. Luiz Bernardo - CPF 578.595.749-34, com último endereço à Estrada Geral da Praia da Ferrugem, 3025 - Capão - CEP 88495-000 – Garopaba/SC à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JH322714775BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício DCE Nº 7.111/2014 com a informação “Não Procurado”, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação deste, apresente alegações de defesa relativas às irregularidades constantes do Relatório de Instrução DCE nº 00130/2014, em face de: [...] 3.2.1 De responsabilidade do Sr. Luiz Bernardo e da pessoa jurídica Associação Ferrugem Futebol Clube, passível de imputação de débito de R$ 16.700,00, sem prejuízo da cominação de multa prevista no art. 68 da Lei Orgânica deste Tribunal, pelas seguintes irregularidades: 3.2.1.1 realização de despesas com finalidade diversa do projeto apresentado, agravado pela ausência de comprovação do objeto proposto e pela não apresentação dos extratos bancários e cópias dos cheques/ordens bancárias emitidas, em desacordo com o disposto no art. 9º da Lei Estadual nº 5.867/81, no art. 44, inciso V, e arts. 47, 49 e 52, inciso III da Resolução nº TC-16/94 e artigo 24, incisos III e X, do Decreto Estadual nº 307/03 (subitens 2.1 e 2.2). 3.3.1 da ausência dos extratos da conta vinculada e de cópias ou microfilmagem dos cheques e/ou ordens bancárias emitidos para o pagamento de despesas supostamente realizadas, o que se caracteriza como inobservância ao disposto nos arts. 44, inciso V e 47 da Resolução nº TC – 16/94, bem como no art. 24, incisos III e X do Decreto Estadual nº 307/03 (subitem 2.2); e 3.3.2 do atraso de 574 dias na entrega da prestação de contas, em desacordo com o artigo 8º da Lei Estadual nº 5.867/81 (subitem 2.3). [...]

    O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da

    impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

    Florianópolis, 07 de dezembro de 2015

    FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHO Secretário Geral

    EDITAL DE CITAÇÃO Nº 342/2015 Processo: PCR-14/00081790 Assunto: Referente a NE 5803, de 03/12/09, no valor de R$ 17.700,00 repassados a Ferrugem Futebol Clube para a realização do projeto Aprender e Conviver na Terceira Idade. Interessado: Ferrugem Futebol Clube - Garopaba – CNPJ 02.578.902/0001-35 Entidade: Fundo de Desenvolvimento Social - FUNDOSOCIAL

    Pelo presente, fica CITADO, na forma do art. 13, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 17, II, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno) e 37, IV, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução n. TC-06/01 (Regimento Interno), o representante legal pela entidade Ferrugem Futebol Clube - Garopaba – CNPJ 02.578.902/00-01-35, com último endereço à Estrada Geral, 1720 - Casa, Bairro Capão - CEP 88495-000 - Garopaba/SC à vista da devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JH322714789BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício DCE Nº 7.112/2014 com a informação “Não Procurado”, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação deste, apresente alegações de defesa relativas às irregularidades constantes do Relatório de Instrução DCE nº 00130/2014, em face de: [...] 3.2.1 De responsabilidade do Sr. Luiz Bernardo e da pessoa jurídica Associação Ferrugem Futebol Clube, passível de imputação de débito de R$ 16.700,00, sem prejuízo da cominação de multa prevista no art. 68 da Lei Orgânica deste Tribunal, pelas seguintes irregularidades: 3.2.1.1 realização de despesas com finalidade diversa do projeto apresentado, agravado pela ausência de comprovação do objeto proposto e pela não apresentação dos extratos bancários e cópias dos cheques/ordens bancárias emitidas, em desacordo com o disposto no art. 9º da Lei Estadual nº 5.867/81, no art. 44, inciso V, e arts. 47, 49 e 52, inciso III da Resolução nº TC-16/94 e artigo 24, incisos III e X, do Decreto Estadual nº 307/03 (subitens 2.1 e 2.2). [...]

    O não atendimento desta citação ou a não elisão da causa da

    impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o citado será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar n. 202/2000.

    Florianópolis, 07 de dezembro de 2015

    FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHO Secretário Geral

    Autarquias

    Processo nº: @PPA-13/00578782 Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Responsável: Adriano Zanotto Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Assunto: Ato de Concessão de Pensão de Erica Strutz Despacho: COE/CMG - 843/2015 Decisão Singular Tratam os autos de registro de ato de pensão em favor de Erica Struz, submetido à apreciação do Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição Federal e art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000 e art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001. O Tribunal Pleno proferiu a Decisão n. 447/2015 assinando o prazo de 30 dias para que a unidade adotasse providências com vistas à retificação dos proventos de pensão, excluindo a rubrica denominada "auxilio invalidez", em face da ausência de previsão legal para incorporação. A unidade remeteu os documentos de fls. 61/64 e 67/68, informando o falecimento da pensionista com a respectiva certidão de óbito. A DAP emitiu o Relatório n. 8393/2015, sugerindo o arquivamento do processo, tendo em vista a perda do objeto do presente processo.

    http://consulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e#edtdotce#.pdf

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    O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, no Parecer MPTC n. 38627/2015, da lavra do Exmo. Procurador Aderson Flores, acompanhou o posicionamento da DAP. É o relatório. Decido. A certidão de óbito de fls. 68 confirma o falecimento da Sra. Erica Struz, beneficiária da pensão sob exame, no dia 10.08.2014. Com efeito, confirmado pela área técnica, por meio do sistema CIASC, que a pensionista percebeu o benefício até o mês de julho de 2014, o exame do ato de pensão resta prejudicado, por perda do objeto. Ante o exposto, considerando o disposto no art. 16 da Resolução TC n. 35/2008, determino o arquivamento do processo. À Secretaria Geral para providenciar a ciência da presente Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, em 03 de dezembro de 2015. CLEBER MUNIZ GAVI Auditor Relator

    1. Processo n.: @APE 15/00008718 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Carlos Jorge Schlösser 3. Interessado: Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP Responsável: Adriano Zanotto 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 801/2015 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária especial com proventos integral, concedida com fundamento no artigo 1º da LC nº 335, de 02/03/2006, com nova redação dada pelo artigo 2º da LC nº 343, de 18/03/2006, publicada no DOE de 20/03/2006, combinado com o artigo 2º do Decreto nº 4.810 de 25/10/2006 e artigo 98 da Lei Complementar nº 412/08, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Carlos Jorge Schlösser, servidor da Secretaria de Estado da Segurança Pública, ocupante do cargo de Delegado de Polícia Entrância Final, classe III, nível 07, matrícula nº 152.114-4-01, CPF nº 251.233.279-91, consubstanciado no Ato nº 2799/IPREV/2013, de 29/10/2013, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 13/11/2015 SABRINA NUNES IOCKEN Relator 1. Processo n.: @PPA 14/00636687 2. Assunto: Ato de Pensão de Igor Mafei Caetano 3. Interessado: Polícia Militar do Estado de Santa Catarina Responsável: Adriano Zanotto 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 846/2015 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no art. 42, § 2 °, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os arts. 73 e 92, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Igor Mafei Caetano, em decorrência do óbito do militar inativo Jose Albino Caetano da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, no posto de

    Cabo, matricula nº 902434-4, CPF nº 289.910.529-91, consubstanciado no Ato nº 2766/IPREV/2014, de 10/10/2014, considerado legal por este órgão instrutivo. 6.2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada na Portaria nº 2766/IPREV, de 10/10/2014, fazendo constar a qualificação de militar inativo do posto de Cabo. 6.3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 06/11/2015 JULIO GARCIA Relator 1. Processo n.: @PPA 14/00675402 2. Assunto: Ato de Pensão de Daimar Sales Silvestre 3. Interessado: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC Responsável: Adriano Zanotto 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPESC 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: COE/SNI 806/2015 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de pensão por morte, concedida com fundamento no Art. 40, § 7 °, I, da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional n° 41/2003, c/c os Arts. 71 e 73, I, da Lei Complementar n° 412/2008, submetido à análise do Tribunal nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de Daimar Sales Silvestre, em decorrência do óbito do servidor inativo Tito Silvestre da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, no cargo de Assistente Parlamentar, matricula nº 422831-6, CPF nº 102.094.689-04, consubstanciado no Ato nº 2685/IPREV/2014, de 08/10/2014, considerado legal conforme pareceres emitidos nos autos 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. 7. Data: 13/11/2015 SABRINA NUNES IOCKEN Relator

    Tribunal de Contas do Estado Processo n.: DEN-14/00710321 Unidade Gestora: Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Responsável: Salomão Ribas Junior Interessado: Sindicato dos Auditores Fiscais de Controle Externo do TCE/SC - Sindicontas Assunto: Irregularidades concernentes à constituição da instituição educacional denominada Instituto de Pós-Graduação do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (ICON-PÓS). Decisão Singular: GAC/AMF - 1268/2015 Tratam os autos de denúncia formulada pelo Sindicato dos Auditores Fiscais de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (SINDICONTAS), com o relato de possíveis irregularidades relacionadas à constituição do Instituto de Pós-graduação do Tribunal de Contas (ICON-PÓS). No caso, após apresentar arrazoado em que sustenta, em síntese, que (i) as competências do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) decorrentes da simetria com o art. 75 da Constituição Federal (CF) não estão voltadas à criação, funcionamento e manutenção de instituição de ensino; (ii) o aperfeiçoamento técnico-profissional dos servidores do TCE/SC é atendido, com sucesso, pelo Instituto de Contas (ICON), criado pelo art. 127 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000; (iii) a Resolução n. TC-10/2014 estabelece normas e procedimentos para implantação e operacionalização do Programa de Capacitação dos Servidores do TCE, servindo de base para todas as atividades até então desenvolvidas pelo ICON; (iv) as

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    Portarias n. TC-0532/2013, n. ICON-PÓS 001/2013, 003/2013 e 004/2013 e arts. 8º a 33 do Regimento Interno do ICON-PÓS deixam claro que o novo instituto é estrutura organizacional anômala à concepção adotada às unidades técnicas e administrativas que compõem o TCE/SC; (v) o ICON-PÓS não pode ser considerado típica "Escola de Governo"; (vi) a não reformulação da estrutura existente no ICON passou a exigir a atuação de mais servidores do TCE/SC em prejuízo das competências constitucionais do controle externo, sendo prejudicial à atuação institucional qualquer espécie de desvio funcional dos servidores; (vii) não há demanda reprimida que justifique a criação de instituição educacional de pós-graduação paralela ao ICON; (viii) todos os servidores do TCE/SC que possuem certificados de pós-graduação foram relacionados, à revelia, como professores do ICON-PÓS; (ix) diante da disparidade de informações, não se pode identificar e quantificar, quais despesas serão suportadas pelo TCE/SC, mantenedor do ICON/PÓS; (x) o TCE/SC não forneceu informações solicitadas com base na Lei de Acesso à Informação, sobre o real custo para implementação do 1º curso de especialização em controle da gestão pública; (xi) o TCE/SC despenderá valores com o pagamento de servidores estranhos ao seu corpo funcional; (xii) os servidores designados para organizar e executar o curso de especialização são monetariamente retribuídos mediante a indevida concessão de gratificação pelo desempenho de atividade especial, sendo que os horários de aula irão afetar sensivelmente as atividades desempenhadas pelos auditores fiscais de controle externo, agora também docentes, em claro desvio de função; (xiii) todos os cargos públicos denominados pela Portaria n. TC 0525/2013 e já ocupados, ainda que de forma provisória, não têm previsão legal; (xiv) há indevida acumulação de cargos por servidores docentes vedada no art. 37, inciso XVI, da CF; (xv) o Regimento Interno do ICON-PÓS não foi aprovado pelo Plenário do TCE/SC nem foi publicado no Diário Oficial Eletrônico; (xvi) a previsão de cobrança de mensalidade caracteriza ofensa à gratuidade do ensino público; (xvii) a previsão de competência para o Diretor Geral do ICON-PÓS representar o instituto em juízo ou fora dele revela incongruência no Regimento Interno da Unidade; (xviii) a instituição de gratificação de desempenho de atividade especial para servidores e membros do TCE convidados a integrar o corpo docente do ICON-PÓS propicia a indevida concessão de gratificação para Conselheiros e Auditores, o denunciante apresenta pedido cautelar para suspensão imediata de todos os pagamentos e despesas referentes às atividades do ICON-PÓS e seu Diretor-Geral se abstenha de promover a realização de novo curso de especialização ou eventos educacionais semelhantes. Seguindo a tramitação regimental, os autos foram encaminhados à Diretoria de Controle da Administração Estadual deste Tribunal (DCE), a qual sugeriu, através do Relatório n. 019/2015, a realização de diligência tendo por objetivo a obtenção de informações mais precisas sobre os documentos e dados referenciados nos autos pelo denunciante (fls. 381-410). Determinada a diligência pelo Auditor Substituto Cleber Muniz Gavi, Relator à época (fl. 410v), vieram aos autos os documentos de fls. 412-696. Foram igualmente anexadas os documentos de fls. 699-776. Ato contínuo, a DCE pronunciou-se por intermédio do Relatório n. 396/2015, em que sugeriu, em conclusão, o conhecimento da denúncia, a concessão parcial da medida cautelar pleiteada com o fim de suspender a publicação de edital de concurso para a formação de novas turmas de alunos de pós-graduação e a adoção das providências necessárias objetivando a apuração dos fatos denunciados (fls. 777-805). Encaminhados os autos ao Ministério Público de Contas, por intermédio do Parecer n. MPTC/34214/2015, o Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral Aderson Flores opinou pelo conhecimento da denúncia e averiguação dos fatos nela contidos. Consignado nos autos, por determinação do Relator à época (fls. 810-811) a identificação das autoridades responsáveis pelos fatos descritos como irregulares (Informação DCE n. 224/2015 - fls. 812-816), vieram aos autos despachos de impedimento apresentadas pelo Auditor Substituto Cleber Muniz Gavi, Conselheiro Herneus de Nadal, Conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall e Conselheiro Cesar Filomeno Fontes (fls. 817-820). Atribuída a relatoria dos autos a este Conselheiro, mediante redistribuição, os mesmos vieram-me conclusos. Feito o breve relato, passo ao exame da denúncia, passando inicialmente ao exame do pedido cautelar apresentado.

    Neste caminho, impende consignar ab initio que para o deferimento de provimento de cunho acautelatório faz-se necessária a concomitância da presença de seus dois requisitos essenciais, quais sejam, fumus boni iuris e periculum in mora, sem os quais se torna inviável o deferimento da medida de urgência postulada. Sobre o tema, pela clareza da lição, passo à transcrição do seguinte ensinamento doutrinário de Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero: [...]. A particularidade da tutela cautelar está em que, para a procedência do pedido, basta o fumus boni iuris. A petição inicial da ação cautelar deve expor, de forma completa e aprofundada, a probabilidade de existência do direito ameaçado. O outro pressuposto da tutela cautelar é o receio da lesão, identificado como perigo de dano. A exposição do perigo de dano é fundamental para evidenciar não só o direito à tutela cautelar, mas também a adequação da providência solicitada para prestar a tutela de segurança. (Código de processo civil: comentado artigo por artigo. 4. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012. p. 779-778) (grifou-se) No mesmo norte, o art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal (RI) impõe a necessidade da caracterização da situação de urgência para o deferimento de medida de caráter cautelar. Transcrevo: Art. 114-A. Em caso de urgência, havendo fundada ameaça de grave lesão ao erário ou fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros, bem como para assegurar a eficácia da decisão de mérito, mediante requerimento, ou por iniciativa própria, o Relator, com ou sem a prévia manifestação do fiscalizado, interessado, ou do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, determinará, através de decisão singular, à autoridade competente a sustação do ato até decisão ulterior que revogue a medida ou até a deliberação pelo Tribunal Pleno. (grifou-se) Para o específico caso em análise, como plenamente sabido, não há qualquer edital aberto para a promoção de novo curso de pós-graduação por parte do ICON-PÓS, tampouco há notícia da realização de pagamentos, por este Tribunal, referentes às suas atividades. Desta feita, no que respeita ao pedido cautelar apresentado, ainda que perceba como substanciosa a peça que dá início à presente denúncia, tenho por prejudicado o deferimento da medida de urgência postulada, ante a ausência de cumprimento do requisito do periculum in mora. Outrossim, a superveniência da Resolução n. TC-0108/2015 que confere nova regulamentação para o Instituto de Contas do Tribunal de Santa Catarina (ICON), indica que a manutenção do ICON-PÓS, segundo a formatação originalmente proposta, restou abolida, tendo havido, por parte do ICON, a incorporação das disposições acerca dos cursos de pós-graduação. Do exposto, considerando a previsão do art. 65 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, segundo o qual a denúncia sobre matéria de competência deste Tribunal deverá referir-se a administrador sujeito à sua jurisdição, ser redigida em linguagem clara e objetiva, estar acompanhada de indício de prova e conter o nome legível e assinatura do denunciante, sua qualificação e endereço; Considerando que a manifestação da DCE inscrita no Relatório n. 396/2015, atesta o cumprimento das formalidades legais de admissibilidade, entendimento com o qual concorda este Relator, conheço da presente denúncia e determino que sejam adotadas as providências que se fizerem necessárias para a apuração dos fatos a ela relacionados. Em especial, determino à DCE que pondere, em suas análises, os reflexos da Resolução n. TC-0108/2015 sobre o mérito da presente denúncia. Por fim, repriso o indeferimento da medida cautelar pleiteada, sem prejuízo da sua revisão prevista no art. 114-A, § 5º, do RI, e determino à Secretaria Geral (SEG/DICE) que proceda à ciência da presente Decisão ao Sindicato denunciante, ao responsável, ao Conselheiro Presidente, ao Conselheiro Supervisor do ICON, ao Diretor Executivo do ICON e aos demais Conselheiros e Auditores, remetendo-lhes cópia deste ato. Outrossim, com fulcro no art. 114-A, § 1º, do RI, submeto a presente Decisão à apreciação do Plenário. Publique-se. Florianópolis, em 7 de dezembro de 2015. ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Conselheiro Relator

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    Administração Pública Municipal

    Blumenau

    1. Processo n.: @APE 14/00382138 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Salete Maria Ferri 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Blumenau Responsável: Elói Barni 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 847/2015 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - tempo de contribuição (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Salete Maria Ferri, servidora da Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Auxiliar de Enfermagem, nível E3Ia, nível J, matrícula nº 133280, CPF nº 385.364.809-63, consubstanciado no Ato nº 4246/2014, de 13/06/2014, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU. 7. Data: 06/11/2015 JULIO GARCIA Relator 1. Processo n.: @APE 14/00516355 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Lucia Roncaglio 3. Interessado: Fundação Universidade Regional de Blumenau - Furb Responsável: Elói Barni 4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/HJN 1614/2015 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Maria Lucia Roncaglio, servidora da Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB, ocupante do cargo de Técnico de Laboratório, classe R, nível 52, matrícula nº 2132, CPF nº 484.194.609-82, consubstanciado no Ato nº 4333/2014, de 18/08/2014, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU. 7. Data: 13/11/2015 HERNEUS DE NADAL Relator

    Criciúma

    1. Processo n.: @APE 14/00198205 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Melânia Lucia Milanez 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Criciúma Responsável: Márcio Búrigo

    4. Unidade Gestora: Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREV 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 848/2015 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - professor (regra de transição), concedida com fundamento no art. 6º, incisos I a IV, da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, c/c art. 40, § 5º da Constituição Federal, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Melânia Lucia Milanez, servidora da Prefeitura Municipal de Criciúma, ocupante do cargo de Professor IV, Grupo 2, Nível 92, Classe A-00, matrícula nº 50.393, CPF nº 654.635.959-68, consubstanciado no Ato nº 121/14, de 10/02/2014, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor Público de Criciúma - CRICIÚMAPREV. 7. Data: 06/11/2015 JULIO GARCIA Relator

    Cunhataí

    Processo n.: REP 11/00461458 Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Cunhataí Responsáveis: Sr. Erno Mezel e outros Assunto: Irregularidades em licitação e contratação de serviços de contabilidade. Despacho n. GASNI 97/2015 Tratam os autos de Representação, nos termos do disposto no art. 62, § 2º da Constituição Estadual e no art. 66 da Lei Complementar n. 202/2000, relatando a ocorrência de supostas irregularidades em licitação e contratação de serviços de contabilidade. Ao apreciar a matéria, o Tribunal Pleno, por meio da Decisão n. 2556/2014, decidiu na sessão ordinária de 14/07/2014: 6. Decisão n.: 2556/2014 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1°, inciso XVI, da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 6.1. Assinar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 36, §1º, alínea “b”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que a Prefeitura Municipal de Cunhataí comprove a adequação do provimento do cargo efetivo de contador - Lei Complementar (municipal) n. 008/2013 -, e, em havendo a vacância do cargo cumpra-se o item seguinte. 6.2. Assinar o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 36, §1º, alínea “b”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que a Prefeitura Municipal de Cunhataí - por meio do Chefe do Poder Executivo, promova a realização de concurso público para o provimento do cargo efetivo de contador - Lei Complementar (municipal) n. 008/2013 - de acordo com o que estabelece o art. 37, II, da Constituição Federal. 6.2.1. Determinar à Prefeitura Municipal de Cunhataí que seja comunicado a este Tribunal de Contas tão-logo seja concluída as fases do concurso público, bem como expedido o respectivo ato de nomeação. 6.3. Alertar a Prefeitura Municipal de Cunhataí, na pessoa do Chefe do Poder Executivo, que o não cumprimento das determinações retrocitadas implicará a cominação das sanções previstas no art. 70, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000. 6.4. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório de Reinstrução DLC n. 835/2012, ao Sr. Marcos Antônio Theisen - Prefeito Municipal de Cunhataí, e aos Representantes. Posteriormente, por meio dos Relatório n. 588/2014 e 424/2015, a DLC promoveu diligência à Prefeitura Municipal de Cunhataí, na pessoa do Sr. Marcos Antonio Theisen, atual Prefeito Municipal, para

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    que comprovasse a adequação do provimento do cargo efetivo de contador, nos termos da Lei Complementar Municipal n. 008/2013, e apresentasse informações e documentos em atendimento aos itens 6.1 e 6.2 da Decisão n. 2556/2014, publicada no DOTC-e n. 1528, em 15/08/2014. Em atendimento às diligências, o Sr. Marcos Antonio Theisen encaminhou os documentos e informações de fls. 375 a 380, os quais foram analisados pela Diretoria Técnica, que assim verificou: A Unidade Gestora, conforme documentos juntados às fls. 375/380, encaminhou o Edital nº 011 (fls. 376-379), que homologou o resultado final do Concurso Público nº 001/2015, realizado pela Prefeitura Municipal de Cunhataí, com o fim de preencher o cargo de provimento efetivo de contador, naquele município. Observa-se que a Decisão nº 2556/2014, determinou ao Responsável, que, no prazo de “15 (quinze) dias, a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico”, comprovasse “a adequação do provimento do cargo efetivo de contador – Lei Complementar Municipal 008/2013 “, nos termos do item 6.1. e, “em havendo a vacância do cargo”, deveria, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, promover a “realização de concurso público para o provimento do cargo efetivo de contador”, segundo item 6.2. Além disso, o subitem 6.2.1. determinou que o TCE/SC fosse comunicado “tão logo seja concluída as fases do concurso público, bem como expedido o respectivo ato de nomeação”. Assim, observa-se que o concurso foi realizado, homologado o seu resultado, de modo que o documento de fl. 380 comprova a convocação, para nomeação e posse, do candidato melhor colocado. Averígua-se, portanto, que os documentos apresentados comprovam o atendimento dos itens 6.1. e 6.2. da Decisão nº 2556/2014, de modo que, sugere-se o arquivamento dos autos. Nesse sentido, a DLC considerou que as informações e documentos encaminhados a este Tribunal demonstram o atendimento à Decisão n. 2556/2014, o acarreta o arquivamento do presente processo. Analisando os autos verifico que de fato, conforme consignou a DLC, foram encaminhados pela Prefeitura Municipal de Cunhataí documentos que comprovam a homologação do Concurso Público n. 001/2015 e a convocação para nomeação e posse do candidato melhor colocado no cargo de contador, o que demonstra o cumprimento da determinação contida na Decisão n. 2556/2014 e conduz ao arquivamento do presente processo. Diante do exposto, DECIDO: 1. Determinar, com fulcro no art. 46, inciso IV da Resolução n. TC- 09/2002, o arquivamento dos autos, em face do cumprimento da determinação contida na Decisão n. 2556/2014. 2. Dar ciência desta Decisão aos Representantes e à Prefeitura Municipal de Cunhataí. Florianópolis, 04 de dezembro de 2015. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

    Florianópolis

    1. Processo n.: @APE 13/00646028 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Edmar Fuerback 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Florianópolis Responsável: 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidore Públicos do Município de Florianópolis - IPREF 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/JCG 851/2015 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Edmar Fuerback, servidor da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Fiscal de Obras e Posturas, Classe VIII, Nível 20,

    matrícula nº 031020, CPF nº 245.241.829-34, consubstanciado no Ato nº 0015/2013, de 15/07/2013, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência de Florianópolis - IPREF. 7. Data: 06/11/2015 JULIO GARCIA Relator 1. Processo n.: @APE 14/00101813 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Mario Gumercindo Nascimento 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Florianópolis Responsável: Alex Sandro Valdir da Silva 4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidore Públicos do Município de Florianópolis - IPREF 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/HJN 1612/2015 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Mario Gumercindo Nascimento, servidor da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Assistente Nível Médio, Classe VI, nível 17, matrícula nº 083658, CPF nº 415.256.989-15, consubstanciado no Ato nº 0150/2013, de 17/12/2013, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. 7. Data: 13/11/2015 HERNEUS DE NADAL Relator

    Jaraguá do Sul

    1. Processo n.: @APE 13/00552988 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Norma Stuy 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul Responsável: Justino Pereira da Luz 4. Unidade Gestora: Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/HJN 1609/2015 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais (regra permanente), concedida com fundamento no art. 40, § 1º, inciso III, alínea “a” da Constituição Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional 41, de 19 de dezembro de 2003, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Norma Stuy, servidora da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, ocupante do cargo de Agente de Limpeza e Conservação, Classe 1, Letra "F", CPF nº 021.899.469-99, consubstanciado no Ato nº 323/2013-ISSEM, de 25/06/2013, com efeitos a partir de 01/07/2013, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM. 7. Data: 13/11/2015 HERNEUS DE NADAL Relator

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    1. Processo n.: @APE 13/00707507 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Ingrid Cardoso 3. Interessado: Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul Responsável: Justino Pereira da Luz 4. Unidade Gestora: Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM 5. Unidade Técnica: DAP 6. Decisão Singular n.: GAC/HJN 1610/2015 O Relator, fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas, e com base no art. 38, § 1º, do Regimento Interno, com a redação dada pela Resolução n. 98/2014, DECIDE 6.1. Ordenar o registro do ato de aposentadoria voluntária com proventos integrais - redução de idade (regra de transição), concedida com fundamento no art. 3º, incisos I a III da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea „b‟, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, de Ingrid Cardoso, servidora da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, ocupante do cargo de Agente Administrativo, Classe 5, Letra I, CPF nº 556.486.499-91, consubstanciado no Ato nº 465/2013-ISSEM, de 22/08/2013, com efeitos a partir de 01/09/2013, considerado legal conforme análise realizada. 6.2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Seguridade dos Servidores Municipais de Jaraguá do Sul - ISSEM. 7. Data: 13/11/2015 HERNEUS DE NADAL Relator

    Mirim Doce

    EDITAL DE AUDIÊNCIA Nº 343/2015

    Processo: REP-14/00280300 Assunto: Irregularidades nas obras de construção do Centro de Convivência dos Idosos. Responsável: Alexei Schweitzer - CPF 494.397.909-20 Entidade: Prefeitura Municipal de Mirim Doce

    De ordem do Senhor Relator, estamos efetuando a AUDIÊNCIA, com fulcro no art. 29, §1º, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 31, III, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno) e art. 37, IV, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), do Sr. Alexei Schweitzer - CPF 494.397.909-20, com último endereço à Rua Alfredo Cordeiro, 220 - Centro - CEP 89194-000 - Mirim Doce - SC, á vista de devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189884427BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício DLC nº 17.007/2015, para, no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação deste, apresentar justificativas acerca das restrições apontadas na conclusão do Relatório DLC - 445/2015, passíveis de aplicação de débito e/ou multa, em face de: [...] responsável por atestar as medições dos Contratos 49/2010 e 50/2010, nos termos do art. 29, §1o, combinado com o art. 35, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000, para apresentar justificativas acerca de pagamento por serviços no Contrato 50/2010 que, a princípio, já haviam sido executados no Contrato 49/2010, no valor de R$ 1.651,72, contrariando os arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64, irregularidade, esta, ensejadora de imputação de débito e/ou aplicação de multa com fundamento nos arts. 68 a 70 da Lei Complementar n. 202/2000[...]

    O não atendimento desta audiência ou a não elisão da causa da impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o responsável será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar nº 202/2000. Florianópolis, 07 de dezembro de 2015

    FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHO Secretário Geral

    EDITAL DE AUDIÊNCIA Nº 344/2015 Processo: REP-14/00280300 Assunto: Irregularidades nas obras de construção do Centro de Convivência dos Idosos. Responsável: Sandra Cristina Neumann - CPF 055.464.928-48 Entidade: Prefeitura Municipal de Mirim Doce

    De ordem do Senhor Relator, estamos efetuando a AUDIÊNCIA, com fulcro no art. 29, §1º, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 31, III, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno) e art. 37, IV, da Lei Complementar nº 202/2000 c/c art. 57, IV, da Resolução nº TC-06/01 (Regimento Interno), da Sra. Sandra Cristina Neumann - CPF 055.464.928-48, com último endereço à Rua Alfredo Cordeiro, 220 - centro - CEP 89194-000 - Mirim Doce /SC, á vista de devolução por parte da Empresa de Correios e Telégrafos, do Aviso de Recebimento Nº JO189884435BR, anexado respectivamente ao envelope que encaminhou o ofício DLC nº 17.009/2015, para, no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação deste, apresentar justificativas acerca das restrições apontadas na conclusão do Relatório DLC - 445/2015, passíveis de aplicação de débito e/ou multa, em face de: [...]não terem tomado as devidas providências com relação à provável existência de conluio entre as empresas participantes do Convite 01/2010, Convite 02/2010 e Convite 02/2012, devido ao fato de duas, Argeus Petris e Fabrício Petris, das três empresas participantes localizarem-se no mesmo endereço e pertencerem a pai e filho, respectivamente, contrariando o previsto no art. 3o da Lei n. 8.666/93, irregularidade, esta, ensejadora de aplicação de multa com fundamento no art. 70, II da Lei Complementar n. 202/2000 (item 2.2 deste relatório).[...]

    O não atendimento desta audiência ou a não elisão da causa da

    impugnação, no prazo ora fixado, implicará em que o responsável será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos legais, dando-se prosseguimento ao processo, nos termos do § 2º do art. 15 da Lei Complementar nº 202/2000.

    Florianópolis, 07 de dezembro de 2015

    FRANCISCO LUIZ FERREIRA FILHO Secretário Geral

    Nova Trento

    Processo n.: REP 15/00215853 Unidade Gestora: Câmara Municipal de Nova Trento Responsáveis: Srs. Airton Antônio Dalbosco, Jonatas Batista, Leonir José Maestri e Valfredes Evilásio Marchi Assunto: Supostas irregularidades nas prestações de contas de adiantamentos de despesas aos vereadores que participaram da Marcha dos Prefeitos, em 2014 Despacho n. GASNI 099/2015 Os presentes autos decorrem de expediente (Ofício n. 69/2015, de 27/04/2015) protocolado nesta Corte de Contas pelo Sr. Genésio Luiz Piazza, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Nova Trento, por meio do qual relata supostas irregularidades na prestação de contas de adiantamentos de despesas de vereadores que participaram da Marcha dos Prefeitos, ocorrida em Brasília, em maio de 2014, conforme Relatório Final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada para apuração das irregularidades. Ao examinar os autos, a Diretoria de Controle de Municípios (Relatório DMU n. 3742/2015) manifestou-se por conhecer da Representação e por determinar a adoção de providências, inclusive auditoria, inspeção ou diligências, que se fizerem necessárias junto à Câmara Municipal de Vereadores de Nova Trento, objetivando a apuração do fato apontado como irregular. O Ministério Público de Contas (Parecer n. 38420/2015) acompanhou a manifestação da DMU e ressaltou que a Representação não está acompanhada das notas fiscais supostamente adulteradas, o que corrobora com a necessidade de serem adotadas as providências sugeridas pela Diretoria Técnica, e ainda que o Ministério Público Estadual tem ciência dos fatos noticiados nos presentes autos, conforme informações prestadas pelos vereadores que firmaram o

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    relatório final da CPI de que existem diversos processos judiciais em trâmite na comarca de Nova Trento. Vindo os autos à apreciação desta Relatora, verifico inicialmente o preenchimento dos requisitos de admissibilidade previstos no artigo 65, §1º c/c o artigo 66 da LC n. 202/00, razão pela qual propugno pelo conhecimento da presente Representação e pela adoção das providências necessárias à apuração dos fatos noticiados, conforme sugeriram a DMU e o Ministério Público de Contas. Diante do exposto, considerando a manifestação da DMU e o parecer do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas quanto à admissibilidade, ambos opinando pelo conhecimento da Representação, diante das razões apresentadas e depois de analisar os autos, com fundamento no que dispõem os artigos 96 e 102 da Resolução TC-06/2001, alterados pelos artigos 4º e 5º da Resolução TC-05/2005, DECIDO: 1. CONHECER da presente Representação, por atender as prescrições contidas no art. 66 da Lei Complementar Estadual nº 202/2000 c/c o art. 100 do Regimento Interno; 2. DETERMINAR à Diretoria de Controle dos Municípios – DMU que sejam adotadas providências, inclusive auditoria, inspeção ou diligências que se fizerem necessários junto à Câmara Municipal de Vereadores de Nova Trento/SC, objetivando a apuração do fato apontado como irregular. 3. DAR CIÊNCIA desta decisão ao interessado. Florianópolis, 07 de dezembro de 2015. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

    Paulo Lopes

    Processo n.º: REC 15/00597284 Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Paulo Lopes Recorrente: Sra. Maria Bernadete Madalone Vidal Assunto: Recurso de Embargo de Declaração da decisão exarada no processo REP 14/00276451 Despacho n. GASNI 96/2015 Tratam os autos de Recurso de Embargo de Declaração interposto pela Sra. Maria Bernadete Madalone Vidal, autora da Representação autuada sob o n. REP 14/00276451, em face do Acórdão n. 0731/2015, proferido por esta Corte de Contas nos autos do referido processo, nos seguintes termos: 6. Acórdão n.: 0731/2015 VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Representação encaminhada por Maria Bernadete Madalone Vidal, Inventariante do Espólio de Osvaldo Vidal, contra a Prefeitura Municipal de Paulo Lopes, acerca de irregularidades praticadas em Concorrências e contratos decorrentes para a concessão de direitos reais de uso de bens imóveis públicos. Considerando que foi efetuada a audiência do Responsável, conforme consta na f. 446 e 447 dos presentes autos; Considerando que as justificativas e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório de Reinstrução DLC n. 047/2015; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, em: 6.1. Considerar procedente a Representação em análise e irregulares as concessões de direito real de uso de imóveis públicos firmadas pelo Município de Paulo Lopes com as empresas Segre e Sisson Indústria e Comércio de Piscinas Ltda.-ME, Rafaela Santos-EPP, Vision Show Ltda.-EPP, em face da ausência de processo licitatório. 6.2. Aplicar ao Sr. Evandro João dos Santos - Prefeito Municipal de Paulo Lopes, CPF n. 715.993.209-91, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno deste Tribunal, a multa no valor de R$ 7.103,25 (sete mil, cento e três reais e vinte e cinco centavos), em face da realização de concessão de direito real de uso de imóveis públicos às empresas Segre e Sisson Indústria e Comércio de Piscinas Ltda.-ME, Rafaela Santos-EPP e Vision Show Ltda.-EPP, junto à Área Industrial de Paulo Lopes, sem licitação, em afronta ao disposto no art. 2º c/c

    os arts. 17, §2º, e 23, §3º, da Lei n. 8.666/93, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas - DOTC-e -, para comprovar a este Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000. 6.3. Determinar ao Sr. Evandro João dos Santos - atual Prefeito Municipal de Paulo Lopes, com fulcro no inciso XII do art. 1º c/c o §3º do art. 29 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, para que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação da presente deliberação no DOTC-e, que adote providências necessárias com vistas ao cumprimento da lei, comprovando, neste prazo, o cumprimento da deliberação a esta Corte de Contas. 6.4. Dar ciência deste Acórdão ao Sr. Evandro João dos Santos - Prefeito Municipal de Paulo Lopes, à Representante e ao procurador constituído nos autos. [...] Ao analisar os autos, a Diretoria de Recursos e Reexames (DRR) exarou o Parecer n. 699/2015, por meio do qual sugeriu a esta Relatora não conhecer do presente Recurso de Embargo de Declaração por não atender ao requisito da legitimidade, conforme previsto no artigo 78 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000. De acordo com a DRR: O autor da denúncia ou da representação não figura como parte ou litigante no processo, uma vez que não age no interesse próprio, mas sim, no interesse público indisponível, e no caso do denunciante ou do representante ter a intenção de defender direito subjetivo, a competência para tal será do Poder Judiciário e não desta Corte de Contas. Dessa forma, o Tribunal de Contas na defesa da Supremacia do Interesse Público e do Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público, exclui a legitimidade da pessoa que formulou a representação ou a denúncia, pela indisponibilidade do interesse processual. Analisando os autos verifico que, de fato, conforme asseverou a DRR, o recurso sob exame não observou o requisito da legitimidade, razão pela qual não deve ser conhecido. Destaco ainda que o artigo 133, §2º da Resolução n. TC-06/2001 (Regimento Interno), que considera como interessado o autor da Representação, veda a interposição de recursos por este, em face de decisões exaradas pelo Tribunal de Contas no processo de representação por ele encaminhada: Art. 133. Em todas as etapas do processo de julgamento de contas, de apreciação de atos sujeitos a registro e de fiscalização de atos e contratos será assegurada aos responsáveis ou interessados ampla defesa. § 1º Para efeito do disposto no caput, considera-se: a) responsável aquele que figure no processo em razão da utilização, arrecadação, guarda, gerenciamento ou administração de dinheiro, bens, e valores públicos, ou pelos quais o Estado ou o Município respondam, ou que, em nome destes assuma obrigações de natureza pecuniária, ou por ter dado causa a perda, extravio, ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário; b) interessado o administrador que, sem se revestir da qualidade de responsável pelos atos objeto de julgamento ou de apreciação pelo Tribunal de Contas, deva se manifestar nos autos na condição de atual gestor. § 2º Considera-se interessado o representante, o denunciante e o consulente, sendo-lhes vedada, contudo, a interposição de recursos previstos neste Regimento contra decisões do Tribunal nos processos de representação, denúncia ou consulta por eles encaminhadas. (Grifou-se) Diante do exposto, verifico que não foram preenchidos os pressupostos de admissibilidade, no que se refere à legitimidade da Recorrente, indispensável ao conhecimento do presente Recurso de Embargos Declaratórios, razão pela qual manifesto-me por não conhecê-lo. Ante o exposto, fundamentada no art. 27, § 1° da Resolução n. TC 09/2002, alterado pelo art. 6° da Resolução n. TC-05/2005, DECIDO: 1. Não conhecer do Recurso de REC - Embargo de Declaração, interposto contra Decisão exarado nos Autos do processo n. REP-14/00276451, por não atender ao requisito da legitimidade previsto no art. 78 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000.

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    2. Dar ciência da Decisão Singular à Sra. Bernadete Madalone Vidal e à Prefeitura Municipal de Paulo Lopes. Florianópolis, em 04 de dezembro de 2015. SABRINA NUNES IOCKEN Relatora

    Rancho Queimado

    Processo nº: APE - 12/00557406 Unidade Gestora: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos de Rancho Queimado - IPRERQ Responsável: Mério César Goedert e Pedro Paulo Bunn Interessado: Prefeitura Municipal de Rancho Queimado Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Francisco Nilto Goulart Decisão Singular: GAC/HJN - 39/2015 Tratam os autos do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos integrais, fundamentado no art. 40, § 1º, inciso I, da Constituição Federal de 1988 e submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual; art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000; art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC-06, de 03 de dezembro de 2001; e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A concessão do ato de aposentadoria foi objeto de análise preliminar pela DAP, onde foram apontadas as seguintes irregularidades: a) Concessão de adicional por tempo de serviço a servidor no percentual de 24%, quando a Lei Complementar Municipal n. 001/2002, de 01/07/2002, prevê o limite máximo de 21% a título de percebimento do referido adicional; e b) Ato de aposentadoria constando o nome do cargo de prov