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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO sexta-feira, 14 de junho de 2013 nº 451 - ano III DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 10 Administração Pública Municipal Pág. 12 CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 21 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 21 >>Relações e Relatórios Pág. 21 >>Avisos Pág. 23 >>Extratos Pág. 23 >>Deliberações Superiores Pág. 23 SESSÕES >>Atas Pág. 27 >>Pautas Pág. 43 LICITAÇÕES >>Avisos de Licitação Pág. 44 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. JOSÉ GOMES DE MELO PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício Administração Pública Estadual Poder Executivo DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO: 0908/2007-TCER ASSUNTO: Aposentadoria INTERESSADO: Palmiro Roberto ORIGEM: Secretaria de Estado de Administração RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra DECISÃO N.: 076/2013/GCWCSC Vistos etc., Trata-se da análise de legalidade do ato concessório da aposentadoria compulsória com proventos proporcionais, ao ex-servidor Palmiro Roberto, no cargo de motorista da Secretaria de Estado da Educação –SEDUC. 02. O ato concessório fora concebido em 17 de julho de 2006, por meio do Decreto publicado em 17/07/2006, no Diário Oficial do Estado n. 0541/2006 (fl. 72), a pedido do ex-servidor, conforme Requerimento de 19/11/2002 (fl. 03). 03. Da análise dos autos, a Unidade Técnica confeccionou Relatório de fls. 80/82v, concluindo pela retificação da fundamentação legal do ato concessório e sugeriu outras recomendações. Senão vejamos: 6. Conclusão: Diante do exposto, em face das irregularidades observadas na análise do presente processo, sugerimos ao Eminente Conselheiro Relator, que determine a Senhora Secretária de Estado da Administração (SEAD) sob pena de tornar-se sujeita às sanções previstas no art. 55, IV da Lei Complementar nº 154/96, a adoção das seguintes providências: a) retifique a fundamentação legal do Ato Concessório do Senhor PALMIRO ROBERTO, passando a constar os seguintes dispositivos legais: artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41/03 c/c art. 2º, da EC nº 47/05; b) encaminhe a esta Corte de Contas cópia do Ato Concessório, bem como do comprovante de publicação em jornal oficial das retificações pugnadas; c) remeta nova planilha, demonstrando que os proventos estão sendo calculados em sua integralidade, nos moldes estabelecidos no art. 26, VI da IN nº 13/TCER-2004 (anexo TC -32) e ficha financeira atualizada. 7. Recomendações: Por último, impende registrar que o parágrafo único do art. 2º da Resolução nº 037/TCER-2006 prevê que nos casos de apresentação incompleta da documentação exigida, a Divisão de Expediente comunicará ao interessado para que no prazo de 15 (quinze) dias providencie a devida complementação, sob pena de devolução à origem e cancelamento do

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - TCE-RO · paridade, pelo preenchimento dos requisitos legais para sua aposentação, quais sejam: art. 6º, da EC 41/03 c/c art. 2º, da EC nº 47/05,

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente,

utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO sexta-feira, 14 de junho de 2013 nº 451 - ano IIIDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

>>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 10

Administração Pública Municipal Pág. 12

CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 21

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 21

>>Relações e Relatórios Pág. 21

>>Avisos Pág. 23

>>Extratos Pág. 23

>>Deliberações Superiores Pág. 23

SESSÕES >>Atas Pág. 27

>>Pautas Pág. 43

LICITAÇÕES >>Avisos de Licitação Pág. 44

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. JOSÉ GOMES DE MELO PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO: 0908/2007-TCER ASSUNTO: Aposentadoria INTERESSADO: Palmiro Roberto ORIGEM: Secretaria de Estado de Administração RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO N.: 076/2013/GCWCSC

Vistos etc.,

Trata-se da análise de legalidade do ato concessório da aposentadoria compulsória com proventos proporcionais, ao ex-servidor Palmiro Roberto, no cargo de motorista da Secretaria de Estado da Educação –SEDUC.

02. O ato concessório fora concebido em 17 de julho de 2006, por meio do Decreto publicado em 17/07/2006, no Diário Oficial do Estado n. 0541/2006 (fl. 72), a pedido do ex-servidor, conforme Requerimento de 19/11/2002 (fl. 03).

03. Da análise dos autos, a Unidade Técnica confeccionou Relatório de fls. 80/82v, concluindo pela retificação da fundamentação legal do ato concessório e sugeriu outras recomendações. Senão vejamos:

6. Conclusão:

Diante do exposto, em face das irregularidades observadas na análise do presente processo, sugerimos ao Eminente Conselheiro Relator, que determine a Senhora Secretária de Estado da Administração (SEAD) sob pena de tornar-se sujeita às sanções previstas no art. 55, IV da Lei Complementar nº 154/96, a adoção das seguintes providências:

a) retifique a fundamentação legal do Ato Concessório do Senhor PALMIRO ROBERTO, passando a constar os seguintes dispositivos legais: artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41/03 c/c art. 2º, da EC nº 47/05;

b) encaminhe a esta Corte de Contas cópia do Ato Concessório, bem como do comprovante de publicação em jornal oficial das retificações pugnadas;

c) remeta nova planilha, demonstrando que os proventos estão sendo calculados em sua integralidade, nos moldes estabelecidos no art. 26, VI da IN nº 13/TCER-2004 (anexo TC -32) e ficha financeira atualizada.

7. Recomendações:

Por último, impende registrar que o parágrafo único do art. 2º da Resolução nº 037/TCER-2006 prevê que nos casos de apresentação incompleta da documentação exigida, a Divisão de Expediente comunicará ao interessado para que no prazo de 15 (quinze) dias providencie a devida complementação, sob pena de devolução à origem e cancelamento do

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protocolo, procedimento que não vem sendo efetivado em sua plenitude na Corte e que, certamente, evitaria a realização diligências posteriores pelo DECAP, tornando mais ágil a tramitação dos processos, motivo pelo qual se sugere que o Eminente Conselheiro-Relator alerte o Jurisdicionado que a reincidência de remessa de processos incompletos ensejará a aplicação do dispositivo acima narrado.

04. Com base no Provimento Ministerial n. 01/2011, considerado o valor do benefício em apreço – o qual não perfaz o patamar de 02 (dois) salários mínimos -, não houve prévia submissão dos presentes ao crivo do Ministério Público de Contas.

05. Enviado os autos ao Gabinete deste Relator, fora proferida Decisão Monocrática n. 063/2012/GCWCSC, determinando a retificação do ato concessório e o seu encaminhamento a esta Corte de Contas (fls. 85/86v), in verbis:

Diante disso, comungando in totum com os termos do Relatório Técnico, converto o feito em diligência, para:

I – Determinar ao Secretário de Estado de Administração que, sob pena de aplicação da multa prevista no art. 55, IV, da Lei Complementar n. 154/1996, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da notificação pessoal, adote as seguintes providências:

a) retifique o ato concessório de aposentadoria (Decreto de 17/07/2006), publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n. 0571, de 07/08/2006, que beneficiou o Senhor Palmiro Roberto, inscrita no CPF/MF sob o n. 180.316.506-59, fazendo nele constar o seguinte: art. 6º da Emenda Constitucional n. 41/2003, combinado com o art. 2º da Emenda Constitucional n. 47/2005;

b) encaminhe a esta Corte cópia do ato concessório, cópia da publicação em órgão de imprensa oficial, planilha de proventos e ficha financeira calculados nos moldes do art. 26, VI da IN n. 13/TCER-2004 – anexo TC-32, todos atualizados de acordo com a nova fundamentação legal utilizada;

06. A SEAD em cumprimento às determinações deste Tribunal, protocolou o Ofício n. 1041/GAB/SEAD, de 13/03/2013 (fl. 098), encaminhando Decreto de 05 de fevereiro de 2013, que retificou o teor do ato concessório de aposentadoria (fl. 99), publicado no Diário Oficial do Estado n. 2167, de 4.3.2013 (fl. 100), bem como informou a impossibilidade de elaboração da planilha de proventos em virtude do óbito do ex-servidor, ocorrido em 19.4.2007 (fl. 101).

07. O Corpo Técnico, em sua última análise, às fls. 106/107, concluiu pela legalidade do ato concessório sub examine.

08. Nos termos do Provimento n. 001/2011 - MPC, de 16/03/2011, e artigo 80, II, da Lei n. 154/96, visando conferir maior celeridade a este tipo de feito, os presentes autos não foram levados à manifestação do Parquet de Contas, razão pela qual a oitiva ministerial será colhida, oralmente, em sessão pertinente.

É, em detalhada síntese, o relatório.

DECIDO

09. Foi possível verificar alhures que, de fato, a inativação fora concedida com fundamento no art. 40, §1º, II, da Constituição Federal, e não nos termos do art. 6º da Emenda Constitucional n. 41/2003, combinado com o art. 2º da Emenda Constitucional n. 47/2005, a qual o ex-servidor fazia jus.

10. Registro, que a controvérsia acerca da fundamentação legal concernente a aposentação do ex-servidor, fora superada em virtude da retificação realizada pela Secretaria de Estado de Administração (fl. 99), entretanto, remanscem nos autos que, Administração Estadual não encaminhou a planilha de proventos e ficha financeira atualizada determinada por este Relator em virtude do falecimento do ex-servidor.

11. Em análise percuciente dos autos, nota-se que o interessado faz jus à aposentadoria por tempo de contribuição e idade, com integralidade e com paridade, pelo preenchimento dos requisitos legais para sua aposentação, quais sejam: art. 6º, da EC 41/03 c/c art. 2º, da EC nº 47/05, pois o comput do Tempo de Serviço líquido do ex-servidor, é de 12.926 (doze mil, novecentos e vinte e seis) dias, conforme certidão de Tempo de Serviço (fl. 64), o que corresponde a 35 (trinta e cinco) anos, 05 (cinco) meses e um dia de serviços prestados, preenchendo assim, os requisitos legais da aposentação com base nos últimos vencimentos, ou seja, com paridade e extensão de vantagens.

12. Quanto ao não envio da planilha de proventos e ficha financeira atualizada por parte da Administração Estadual em virtude da morte do ex-servidor, entendo que tais impropriedades devem ser consideradas, visto que as irregularidades ut supra, possui o condão de impossibilitar o registro do ato, sendo assim, é de crucial importância o saneamento dos ilícitos administrativos sobejados.

13. Com efeito, dada à falta da planilha de proventos e da ficha financeira calculada nos moldes do art. 26, VI, da IN n. 13/TCER-2004 – anexo TC-32, e considerando que até o presente momento da marcha processual o Sr. Walter Silvano Gonçalves Oliveira, Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, não fora chamados aos autos para manifestação sobre as impropriedades apontadas, há de se notificá-lo, em obediência ao princípio do contraditório e da ampla defesa, insculpidos no art. 5º, LV, da Carta Fundamental, que é corolário lógico que assegura aos litigantes em processos judicias e administrativo, o exercício do contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a eles inerentes.

14. Deste modo, antes de manifestar-me quanto ao mérito, impõe-se determinar a notificação do Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, Sr. Walter Silvano Gonçalves Oliveira, bem como, o Secretário de Estado de Administração, Sr. Rui Vieira de Sousa, ou quem os substituam na forma da lei, para manifestarem-se acerca da ausência da planilha de proventos e da ficha financeira calculada nos moldes do art. 26, VI, da IN n. 13/TCER-2004 – anexo TC-32, constantes no bojo do Relatório Técnico (fls. 80/82v), para, após, decidir.

15. Isto posto, por entender como impositiva a feitura, pela Administração, da apresentação de justificativas ou documentos tendentes a corrigir ou justificar as impropriedades apontadas pela Unidade Técnica-, converto o feito em diligência, para:

I – DETERMINAR ao Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, Sr. Walter Silvano Gonçalves Oliveira, o Secretário de Estado de Administração, Sr. Rui Vieira de Sousa que, sob pena de aplicação da multa prevista no art. 55, IV, da Lei Complementar n. 154/1996, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da notificação pessoal, que:

a) APRESENTEM justificativas ou documentos esclarecedores acerca das irregularidades remanescentes, consistente na ausência da planilha de proventos e da ficha financeira calculada nos moldes do art. 26, VI, da IN n. 13/TCER-2004 – anexo TC-32;

b) ENCAMINHEM nova planilha e ficha financeira atualizada.

II – DÊ-SE CIÊNCIA desta Decisão aos jurisdicionados relacionados no item I, bem como aos beneficiários do ex-servidor Palmiro Roberto, inscrito no CPF n. 180.316.506-59, que exercia o Cargo de Motorista, Referência “12” – SEDUC-RO, enviando-lhes cópia do Relatório Técnico e Cota ministerial, informando-lhes que esta Decisão esta disponível, em seu inteiro teor, no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

III – AO DEPARTAMENTO da 2ª Câmara para adoção das providências regimentalmente preestabelecidas, visando o cumprimento do que fora determinado no item I desta decisão;

IV – SOBRESTE-SE os autos no Departamento da 2ª Câmara para o acompanhamento do vertente decisum.

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Após, retornem os autos para apreciação.

Sirva-se o presente como mandado.

Porto Velho, 13 de junho de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE

PROCESSO No: 1924/2013 – TCER (Apensos: 366/13; 341/13; 5191/12; 5354/12; 4389/12; 4310/12; 3749/12; 3445/12; 3053/12; 2403/12; 2019/12; 0943/12; 3017/12) INTERESSADO: Fundo Estadual de Sanidade Animal - FESA ASSUNTO: Prestação de Contas – exercício 2012 RESPONSÁVEL: Marcelo Henrique de Lima Borges – Presidente CPF: 350.953.002-06 Benedito Antônio Alves – Secretário de Estado de Finanças - CPF: 360.857.239-20 RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva EMENTA: Constitucional. Financeiro. Prestação de Contas Anual. Fundo Estadual de Sanidade Animal – FESA. Exercício de 2012. Irregularidades Formais. Necessidade de oitiva dos agentes responsabilizados em cumprimento ao art. 5º, LV da Constituição Federal. Constatadas irregularidades na prestação de contas, devem os agentes responsabilizados serem chamados aos autos para, querendo, apresentarem suas alegações de defesa em observância aos princípios do contraditório e ampla defesa.

Decisão em Definição de Responsabilidade 023/2013/GCESS

Vistos,

Versam os presentes autos sobre as contas do Fundo Estadual de Sanidade Animal - FESA, relativas ao exercício de 2012, de responsabilidade de Marcelo Henrique de Lima Borges, na qualidade de Presidente.

Em análise exordial das peças contábeis, o corpo técnico concluiu pela existência de irregularidades e identificou os responsáveis, arrolando-os em seu relatório de fls. 83/95.

É o sucinto relatório.

Decido.

Da análise da documentação acostada aos autos, verifica-se a existência de irregularidades praticadas pelos agentes identificados na peça instrumental de fls. 83/95.

Entretanto, antes de proceder à definição de responsabilidade dos agentes envolvidos, necessário sanear os presentes autos. Vejamos:

Extrai-se dos autos que o FESA não executou nenhuma despesa no exercício em comento.

O Corpo instrutivo posicionou-se nos autos que a ausência de despesas, não atenta contra o princípio da eficiência, por entender que o Fundo não poderia alterar a vinculação dos recursos nem tampouco autorizar aplicação em finalidade distinta daquelas estabelecidas na Lei Complementar 536/2009.

Dispõe o art. 1º, incisos I e II da Lei 536/2009 (Lei que cria o FESA) que os recursos serão destinados à: (i) indenização pelo abate sanitário; bem

como apoio à certificação e rastreabilidade bovina e bubalina em propriedades com até um módulo fiscal, verbis:

“Art. 1º ....

§1º: Os recursos oriundos do FESA-RO, serão destinados nas ações referentes à:

I – indenização pelo abate sanitário, sacrifício de animais atingidos por doenças erradicadas e outras infecto-contagiosas contempladas em Programas Sanitários do Estado ou em Convênios com a União, bem como destruição de produtos e subprodutos de origem animal, para suplementar ações relativas à vigilância em saúde animal e situações de risco alimentar por vazio sanitário, equivalentes em até 50% (cinquenta por cento) do soldo das dotações orçamentárias do fundo; e

II – apoio a certificação e rastreabilidade bovina e bubalina em propriedades com até 1 (um) módulo fiscal – 60 (sessenta) hectares, equivalente em até 50% (cinquenta por cento) do saldo das dotações orçamentárias do fundo

Entretanto, impende mencionar que a Emenda Constitucional 19/98 acrescentou ao artigo 37 da CF o princípio da eficiência, no qual determina que a Administração Pública direta e indireta e seus agentes atuem diretamente na persecução do interesse público.

Deve, portanto, neste sentido, o Fundo Estadual de Sanidade Animal – FESA, envidar todos os esforços no combate/prevenção das doenças animais, de forma a dar cumprimento ao princípio, concretizando, assim, o resultado na melhor aplicação dos recursos públicos destinados àquele Fundo.

Desta feita, não obstante o posicionamento do corpo instrutivo, deve o Presidente ser instado a se manifestar, pela ineficiência na gestão do Fundo.

Saneado os autos, e, objetivando o cumprimento do disposto no inciso LV do art. 5º da Carta Fundamental, que assegura aos litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, determino à Secretaria de Processamento e Julgamento - Departamento da 1ª Câmara, com fulcro nos artigos 11 e 12, incisos I e III da Lei Complementar 154/96, que promova a audiência dos agentes abaixo relacionados, a fim de que, no prazo legal (15 dias), querendo, apresentem alegações de defesa, juntando documentos que entendam necessários para elidir as irregularidades a eles imputadas:

1) Marcelo Henrique de Lima Borges, na qualidade de Presidente do FESA, por:

a) infringência do art. 49, da Lei Complementar 154/96, c/c o art. 8º da Lei Complementar 098/93, ante a ausência do “expresso e indelegável pronunciamento da autoridade superior sobre os relatórios e pareceres do controle interno”;

b) infringência ao art. 37, caput da Constituição Federal (princípio da eficiência) por não aplicar os recursos disponíveis na execução de suas funções (combate, prevenção e erradicação de doenças infecto contagiosas contempladas em programas sanitários do Estado ou em Convênios com a União);

2) Marcelo Henrique de Lima Borges solidariamente com Benedito Antônio Alves, na qualidade de Presidente do FESA e Secretário de Estado de Finanças, respectivamente, por:

a) infringência ao art. 1º, § 1º, incisos I e II, da Lei Complementar 536/2009, por destinar recursos do FESA para finalidades distintas das previstas legalmente, no valor de R$2.900.000,00 , conforme relatado no item “6”, fls. 86/88;

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b) infringência ao art. 1º da Lei Estadual 2.839/2012 c/c art. 1º do Decreto 17.142/2012, em razão da transferência de 69,74% do valor arrecadado pelo FESA, no exercício, à Conta Única do Tesouro do Estado, quando o permissivo legal é no máximo de 50% da receita arrecadada no exercício corrente, implicando uma transferência excedente no valor de R$820.833,27 , conforme relatado no item “6”, fls. 86/88.

Deve ainda, a Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento da 1ª Câmara, oficiar o Presidente do FESA, para que atenda as recomendações elencadas no item “13”, fls. 94-v/95.

Registre-se, por necessário, que a exemplo das infringências relacionadas no parecer ministerial, e bem assim das relacionadas ao longo da presente decisão em definição de responsabilidade, não são elas taxativas, isto porque a defesa deve se ater, obrigatoriamente, aos fatos, e não à tipificação legal, propriamente dita.

Apresentada ou não a defesa pelos interessados, remeta-se os autos à análise do Corpo Técnico, o que, após, dê-se vista ao Ministério Público de Contas para sua manifestação, retornando o processo concluso.

Alerte os responsáveis que, nos termos do art. 319 do CPC c/c § 3º do art. 12 da LCE nº 154/96 c/c § 5º do art. 19 do RITCERO, o seu não comparecimento reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados nesta decisão.

Em observância ao princípio da celeridade processual, autorizo, desde já, a obtenção, pelos interessados, de cópia reprográfica do processo, bem como carga dos autos para tal finalidade, aos advogados devidamente constituídos por procuração.

Por ser comum o prazo a todos os interessados, os autos deverão permanecer na Secretaria de Processamento e Julgamento.

P.R.I.C. Para tanto, expeça-se o necessário.

Porto Velho, 14 de junho de 2013.

Edílson de Sousa Silva Conselheiro Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 2260/TCER-2013 INTERESSADAS: Superintendência Estadual de Licitações e Secretaria Estadual de Saúde ASSUNTO: Pregão Eletrônico nº. 287/2013 – contratação de empresa especializada na prestação de serviços de nutrição e alimentação hospitalar de forma contínua para atender as necessidades do CEMETRON, HBAP, HICD, HEPSJP-II, HRE, HRB, HRC conforme padronização dos serviços de nutrição de cada unidade hospitalar (com dietas normais e modificadas), por um período de 12 (doze) meses. RESPONSÁVEIS: Márcio Rogério Gabriel (Superintendente da Supel), Silvia Caetano Rodrigues (Pregoeira) e Williames Pimentel de Oliveira (Secretário de Saúde) RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

DECISÃO Nº 85/2013/GCPCN

ATÓRIO Ementa: Edital de Pregão Eletrônico para licitar a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de nutrição e alimentação hospitalar de forma contínua para atender as necessidades da Sesau, conforme padronização dos serviços de nutrição de cada unidade hospitalar. Irregularidades detectadas pelo Corpo Técnico. Ausência de planilhas que expressem a com- posição unitária de todos os custos envolvidos. Representação sobre possíveis irregularidades na licitação. Análise conjunta do processo do edital e da Representação.

Determinações de correções que impõem a reabertura de prazo para apresentação de propostas.

Apreciam-se, ainda em sede de cognição sumária, os autos do Pregão Eletrônico nº. 287/2013, instruídos somente com o Relatório Técnico preliminar, e Representação apresentada pela empresa Fayslen & Medeiros Ltda sobre possíveis irregularidades no referido procedimento licitatório.

Por se tratarem de matérias imbricadas, apesar de comporem feitos diversos – um relativo à análise ordinária da legalidade da licitação e outro reservado somente ao processamento da Representação – far-se-á análise conjunta de ambos os autos, enfrentando à exaustão inicialmente o conteúdo do Relatório Técnico (processo nº. 2260/2013) e, após, o teor da Representação.

Em análise preambular, o Corpo Técnico apontou, resumidamente, as seguintes irregularidades neste Edital, as quais, a seu ver, obstariam o prosseguimento do certame:

a) Elaboração confusa do primeiro lote, que é composto pelo Hospital de Base (HBAP) e pelo Hospital Infantil (HICD), porém foi subdividido em “lote I” e “lote IA”;

b) Erro formal quando da identificação do valor que será descontado a título de aluguel da cozinha das unidades – o valor correspondente ao Hospital de Cacoal está atribuído ao Hospital Regional de Buritis e o deste está como se se referisse ao primeiro (valores trocados);

c) Não disponibilização do aviso de licitação em jornal de grande circulação.

Ao fim, recomendou a suspensão do certame e chamamento aos autos dos responsáveis para apresentar justificativas (Relatório Técnico de fls. 906/916-v).

Os autos aportaram neste Gabinete menos de quarenta e oito horas antes da sessão pública de julgamento das propostas, razão por que não se encaminhou, até o momento, o feito ao Ministério Público de Contas.

Relativamente às irregularidades identificadas pelo Corpo Técnico, após ligeiro compulsar dos autos, tenho-as por procedentes e bastantes para ensejar a necessidade de correções no edital.

A Unidade Instrutiva bem abordou a confusão feita na descrição do lote número 2 (composto pelas unidades do Hospital de Base e do Hospital Infantil). Primeiro, o Edital cria divisões ambíguas desse lote, chamando uma de “lote I” (HBAP) e outra de “lote I A” (HICD), quando essas duas unidades compõem, na verdade, UM ÚNICO LOTE, o de número 1. Outra confusão está na forma com que o Edital orienta o preenchimento das propostas de preços, dando a entender que, para o lote I, deverão ser somados os custos do lote I aos do lote I A.

Esse tratamento não faz o menor sentido. Esse primeiro lote é um único complexo de serviços de caráter indivisível, pois o prédio que abriga as unidades atendidas (HB e Hospital Infantil) possui uma única cozinha. Assim, não há que se falar em custos de uma unidade e custos de outra, porque a mesma equipe de profissionais será contratada para fornecer os quantitativos de refeição somados.

Para a futura contratada, os “clientes” serão conjuntamente as duas unidades como se fossem uma só – não há que se segregar os custos das refeições de uma e os custos das refeições de outra. Assim, sua planilha de preços deverá levar em conta a mão se obra e os insumos necessários para fornecer, para o lote I, os quantitativos de refeições somados de ambas as unidades integrantes dessa parcela do objeto.

Caso contrário, estará a administração pagando pela mesma equipe duas vezes.

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Outro aspecto merecedor de correção diz respeito às próprias planilhas de decomposição de todos os custos unitários dos serviços, que deveria ter sido elaborada PREVIAMENTE pela Sesau e não consta da documentação encaminhada a esta Corte.

Pelo que se nota do folhear dos autos os preços de referência foram estabelecidos tão somente por meio de cotações de preços das refeições unitárias e a planilha de preços de cada lote deverá ser elaborada e apresentada pela vencedora de cada parcela do objeto.

Consoante parece ter percebido a própria Sesau (uma vez que previu a necessidade de apresentação de planilhas de preços pelas vencedoras), trata-se de prestação de serviços continuados com o emprego de mão de obra em regime de dedicação exclusiva ao futuro contrato celebrado.

Portanto, conforme já determinado por este Relator em outros procedimentos licitatórios de interesse da Sesau (tais como: licitação para serviços de limpeza hospitalar, para coleta de resíduos sólidos de saúde e para manutenção preventiva e corretiva de máquinas médico-odontológicas), se presente o regime de dedicação exclusiva de mão de obra dos trabalhadores, o órgão licitante deve cumprir com rigor o que dispõe o art. 7º, § 2º, II, e fazer integrar o Edital o orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os custos unitários dos serviços licitados.

Mesmo já tendo tomado conhecimento da imprescindibilidade dessas planilhas para o julgamento de certame envolvendo serviços com as características aqui mencionadas, a Secretaria de Saúde tornou a se omitir.

Quanto à ausência de publicidade do aviso da licitação em jornal de circulação local, percebida pelo Corpo Técnico, penso que esta Corte já tem sedimentado o entendimento de que o cumprimento do princípio legal da publicidade se dá mais eficientemente com a divulgação da licitação pela internet – como no sítio oficial do órgão e no site de compras em que se processa o pregão eletrônico. Inúmeras são as vozes que consideram esse aspecto uma atualização automática e imanente ao espírito próprio da Lei, que, à época, não poderia prever todos os recursos de informação disponíveis nos tempos hodiernos. Todavia, considerando que haverá necessidade de alterações no edital bastantes para obrigar a reabertura de prazo para apresentação de propostas, determinar-se-á, ao final, providências visando à ampliação da publicidade do certame.

Passa-se à análise pontual de todas as questões noticiadas a este Relator pela Representação interposta pela empresa Fayslen & Medeiros Ltda. De início, registro que esse documento foi protocolado às 12h e 53 min do dia 12/06/13 na Divisão de Expediente desta Corte e somente aportou oficialmente neste Gabinete hoje. Entretanto, ante a urgência do caso, um dos procuradores da empresa entregou cópia dos documentos nesta Relatoria no final do expediente de ontem, a partir de quando se dedicou à sua análise.

A representante aduz que várias são as máculas neste procedimento licitatório, as quais, segundo seu entendimento, mostram-se suficientes para obstar sua consumação. As questões podem ser resumidas tal como abaixo se explicita:

a) Exigência de apresentação de cópia dos contratos ou notas fiscais juntamente com os atestados de capacidade técnica a que se referem;

b) Comprovação de experiência anterior relativas a contratos já concluídos ou em curso há no mínimo um ano.

c) Exigência de atestados de capacidade técnica que contemplem todos os serviços do objeto.

d) Exigência de obediência à “padronização dos serviços” sem que haja no edital o correspondente manual da padronização.

e) Omissão no edital de exigência de Certidão de Registro de Quitação no Conselho Regional de Nutrição a ser apresentada pela empresa licitante e pelo profissional responsável técnico.

f) Omissão no edital em exigir comprovação do vínculo empregatício entre a empresa licitante e seu responsável técnico;

g) Exigência no edital de relação nominal da equipe técnica e de produção a ser futuramente disponibilizada na contratação;

h) Previsão de fornecimento de água potável e filtros nas Unidades Hospitalares pela futura contratada.

i) Previsão de fornecimento de equipo e sondas mesmo depois de expurgadas as dietas enterais deste objeto.

j) Ausência de previsão de atendimento a determinadas unidades de saúde que poderiam ser incluídas neste objeto – Assistência Médico Intensiva e Hospital de Câncer de Rondônia.

k) Reminiscência de somente três itens das mamadas neste objeto quando o próprio TCE determinou a exclusão das dietas enterais desta licitação, todavia, o registro de preços para esses itens sequer foi iniciado.

l) Não convocação da empresa contratada emergencialmente (a própria representante) para cotação de preços durante a fase de planejamento desta licitação.

Ao fim, requereu a concessão e tutela inibitória para que seja determinada a suspensão do certame e, no mérito, que seja considerada procedente sua Representação.

Avança-se à discussão tópica dos pontos em discussão.

a) Exigência de apresentação de cópia dos contratos ou notas fiscais juntamente com os atestados de capacidade técnica a que se referem

Para fins de qualificação técnica, o edital exige que as licitantes apresentem atestados, emitidos por pessoa jurídica de direito público ou privado, que registrem a execução anterior de todos os serviços ora licitados com compatibilidade de características, quantidades e prazos (subitem 13.4.2.1). Adiante, prescreve que, para atestados emitidos por empresas privadas, a documentação deve vir acompanhada de cópia do contrato ou da nota fiscal a que se refere. A mesma regra deverá ser observada para contratos da licitante que ainda não tenham se ultimado, casos em que, adicionalmente, essas contratações em curso serão aceitas somente se já estiver sendo executada a no mínimo um ano.

Quanto à exigência de apresentação de cópia dos contratos ou notas fiscais, considero tal exigência de grande valia para a administração e de nenhum custo ou restrição às concorrentes. Para respaldar essa conclusão, alguns argumentos merecem protagonizar esta decisão.

Os atestados de capacidade técnica devem se referir a avenças anteriormente celebradas pela empresa licitante para a execução de determinada atividade compatível com as características da contratação pretendida pela administração licitante. O atestado é, portanto, documento adicional que deve providenciar a interessada. A intenção de que se reveste essa exigência legal não é simplesmente obrigar a mera execução de serviços anteriores (o que poderia ser feito somente com a apresentação do contrato e das notas fiscais), mas de comprovar que a avença foi efetivamente executada a contento – daí a exigência de emissão de atestado pelo contratante dos serviços comprovando a boa execução contratual.

Fácil perceber que a exigência de atestados, incontestavelmente albergada pela lei, é condição mais rigorosa do que a mera apresentação dos contratos a que se referem os atestados. Nem é necessário reafirmar que nenhum atestado poderia ser expedido sem o respaldo de instrumento de relação contratual entre as partes envolvidas – daí a ausência de restrição,

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pois, se há necessariamente o instrumento contratual, a licitante convocada a apresentá-lo não sofrerá nenhum prejuízo ou ônus.

É no mínimo estranho sustentar que as licitantes que se sagrarem vencedoras da disputa serão prejudicadas se obrigadas a encaminhar cópia dos contratos já firmados – que comprovam sua experiência – como condição para se habilitar e executar o futuro contrato.

Além disso, a própria Lei de Licitações admite a realização de diligências para apurar qualquer situação ou a veracidade de qualquer documento ofertado pelos licitantes. Ou seja, a cópia desses contratos poderiam ser exigidas ou buscadas quando de eventuais diligências para verificar a fidedignidade das informações atestadas e, nesse caso, não poderia a licitante vencedora, depois de pessoalmente instada, negar-se a oferecer não só o contrato, como qualquer outra informação ou documento solicitado (desde que possível de ser exibido e se destine a dar veracidade ao Atestado).

Pertinente perscrutar: que distinção há em exigir cópia do contrato pretérito no momento da habilitação (cumprindo condição já sabida por todos os participantes) ou exigi-la em fase de diligências (mas ainda na fase habilitatória)? Em verdade, a própria realização de diligências pode vir a ser usada como oportunidade perigosa para exercício abusivo da discricionariedade, pois o Pregoeiro pode exigir ou deixar de exigir documentos complementares dependendo da empresa que se sagre vencedora (já que a Lei lhe facultou realizar diligências que ele julgue pertinente). Também poderia causar surpresa à licitante vencedora que terá de apresentar documento que poderia levar algumas horas ou dias para ser viabilizado (por exemplo, cópia de contrato que se encontra arquivado em outro estabelecimento da empresa), correndo o risco de ser desclassificada por não atender em tempo hábil a exigência que não consta do edital mas que o Pregoeiro “resolveu” realizar.

Ao contrário, em sendo de conhecimento amplo tal exigência (pois presente no instrumento convocatório), não há espaço para privilégios, preterições ou arbitrariedades por parte do agente condutor do certame.

Não há dúvidas de que a exigência de cópias dos contratos anteriores que dão suporte aos Atestados de capacidade técnica não é restritiva ao caráter competitivo do certame nem mesmo excede a competência do órgão licitante, em vez disso, minimiza os risco de a administração ser vítima de verdadeira “comercialização de atestados” instalada hoje no país.

Há mais. A Lei de Licitações permite a comprovação de capacidade técnica por meio de atestados emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes. No entanto, muitos serviços não estão sujeitos à fiscalização ou regulamentação por nenhum Conselho de Classe. É assente pela doutrina mais especializada que as previsões legais destinadas à aferição técnica das licitantes são aplicadas com mais facilidade aos serviços de engenharia e obras. Daí porque a Lei considera, como procedimento bastante para assegurar a fidedignidade dos atestados, a mera exigência de que eles estejam registrados em entidades profissionais (no caso de obras, o CREA).

Com efeito, o papel dos Conselhos de Classe nesses casos é fundamental e de essencial utilidade para garantir segurança às informações relativas à qualificação técnica das licitantes – pois os procedimentos adotados por esses Conselhos para apurar a real execução dos serviços, bem como sua adequação às normas técnicas, são rígidos e confiabilíssimos – ao menos essa é uma das razões de sua existência.

A apuração de veracidade dos Atestados também, obviamente, pode ser empreendida pela administração. Portanto, a exigência de apresentação dos contratos se insere nessa possibilidade (quase obrigação) de assegurar fidedignidade à documentação de qualificação técnica.

Nesse sentido, pontuo que essa exigência deve ser estendida a todos os Atestados apresentados – mesmo aqueles expedidos por pessoa de direito público, uma vez que sobre eles também se admite a realização de diligências para resguardar sua confiabilidade e compatibilidade com a experiência anterior mínima da qual se exige comprovação.

Por fim, cabe orientar à administração que deverá ser admitido qualquer documento que confirme as informações prestadas no Atestado de Capacidade Técnica, como contratos, carta-contratos, notas de empenho, notas fiscais, ordens de serviço ou outros instrumentos hígidos que confirmem as informações prestadas nos Atestados a serem enviados.

b) Comprovação de experiência anterior relativas a contratos já concluídos ou em curso há no mínimo um ano

Como dito, o edital prevê que serão aceitos Atestados emitidos sobre contratações que ainda se encontram em vigor, desde que transcorrido no mínino um ano de execução.

Essa condição não faz o menor sentido. Imagine-se que determinada empresa executou todos os serviços deste objeto, em quantidade idêntica ao que ora se licita, mas em seis meses. Essa interessa seria alijada da disputa. Mas outra que já esteja executando os mesmos serviços há doze meses e tenha fornecido somente 50% do quantitativo desta licitação atenderá o edital. Esforço nenhum é necessário para ver que a primeira empresa desse exemplo é muito mais capacitada, em tese, do que a segunda empresa – pois executou o dobro do quantitativo na metade do tempo.

Essa condição indica compreensão às avessas do que se pretende aferir nas exigências de qualificação técnica.

O que poderia a administração ter exigido, contrariamente do que fez, seria prazo máximo de execução do quantitativo mínimo que se exige como experiência anterior, a fim de comprovar a capacidade da licitante para fornecer determinadas refeições em determinado prazo.

A exigência de que o contrato em vigor já conte com pelo menos um ano é absolutamente desconectada com o objetivo a ser alcançado pela qualificação técnica, além de excessivamente restritiva. Por essa razão, essa condição deve ser extirpada do edital.

Para os contratos em curso, o que interessa é o efetivo quantitativo de refeições já fornecidas. Isso é o elemento assegurador da experiência da empresa.

Adicionalmente, deve ser corrigida por completo a redação do subitem 13.4.2.1.4, de forma a consignar exigência de que a licitante comprove ter executado os quantitativos mínimos ali referidos no prazo máximo de um ano, admitindo-se a soma de contratos concomitantes ou não, desde que todo o serviço prestado tenha se dado no prazo de doze meses.

c) Exigência de atestados de capacidade técnica que contemplem todos os serviços do objeto.

Quanto a esse aspecto, não há muito a porfiar. Trata-se de questão sedimentada na doutrina e jurisprudência. A capacidade técnica a ser comprovada na licitação deve dizer respeito às parcelas mais relevantes do objeto e não de todas as parcelas que o compõem. Portanto, deve a Sesau identificar componente da futura contratação de maior complexidade e relevância (se almoço ou jantar, por exemplo) e somente sobre ele exigir experiência anterior.

Exigir que a empresa detenha capacidade comprovada para a execução de TODAS as parcelas do objeto é regra que não encontra abrigo na lei e não se presta a aferir melhor a qualificação técnica das interessadas – pois, quem detém experiência vasta com refeições somente para o almoço, provavelmente também estará qualificada para fornecer desjejum e jantar.

d) Exigência de obediência à “padronização dos serviços” sem que haja no edital o correspondente manual da padronização.

Aduz a Representante que, embora o preâmbulo do edital declare que a alimentação hospitalar deva ser realizada em observância à padronização de cada unidade hospitalar, esse modelo de padronização não consta dos documentos que compõem o instrumento convocatório.

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Da mera leitura do preâmbulo do edital é possível supor que cada unidade hospitalar tem regras próprias sobre como as refeições deverão ser elaboradas e entregues. Também não há dúvida de que essas regras influenciarão na própria execução do contrato e, finalmente, nos custos a serem suportados pela contratada.

Assim, imprescindível que essas normas de preparação das refeições em cada unidade sejam parte do edital regulador da licitação, sob pena de sérios transtornos na fase de gestão contratual.

e) Omissão no edital de exigência de Certidão de Registro de Quitação no Conselho Regional de Nutrição a ser apresentada pela empresa licitante e pelo profissional responsável técnico; e

f) Omissão no edital em exigir comprovação do vínculo empregatício entre a empresa licitante e seu responsável técnico;

Sustenta a Representante que o edital se limitou a exigir que as “interessadas deverão estar rigorosamente registradas junto ao Conselho Regional de Nutrição, comprovando através de documento emitido pelo órgão competente” (subitem 13.4.2.3).

Segundo sua avaliação, o edital teria sido omisso ao não esclarecer se se trata de exigência a ser cumprida na fase habilitatória ou na fase contratual e ao não prever se a exigência de inscrição alcança somente a empresa, somente o responsável técnico ou ambos.

Arremata defendendo que, no seu sentir, o edital deveria exigir a apresentação de “Certidão de Registro e Quitação no Conselho Regional de Nutrição” aos licitantes e aos respectivos responsáveis técnicos, como também exigir comprovação de vínculo empregatício entre o profissional indicado como responsável técnico e a empresa interessada.

A pretensão da Representante de ver modificado o edital nesse aspecto não encontra acolhida na lei e ofende claramente a jurisprudência desta Corte. Vejamos.

Inicialmente, tenho que o edital não comporta dúvidas de que a comprovação de inscrição no Conselho de Nutrição deve ser dar no momento da habilitação (pois se trata de alínea localizada no capítulo do edital reservado à qualificação técnica). E também não há dificuldade para compreender que se refere à inscrição da pessoa jurídica interessada e não do responsável técnico da empresa, cuja qualificação técnica está sujeita ao que dispõe o item 13.4.2.2.1 – que também exige inscrição em conselho de classe, mas não a limita ao Conselho de Nutrição, pois a formação deste profissional é que direcionará em qual conselho o profissional deverá estar inscrito.

Até aqui, corretíssimas as prescrições editalícias.

Quanto à exigência de comprovação de REGULARIDADE junto ao conselho de classe, a doutrina e a jurisprudência são uníssonas sobre seu absoluto abuso. O que a lei permite exigir é a inscrição no conselho respectivo e não a comprovação de quitação para com as anuidades ou outras obrigações impostas pelo órgão de classe.

E relativamente à comprovação de vínculo empregatício entre o responsável técnico e a empresa licitante, irrepreensível a previsão editalícia que exige somente declaração formal de que será empregado no futuro contrato determinado profissional (com indicação nominal) que reúne determinada qualificação.

Nenhum respaldo legal há para exigir a comprovação de vínculo empregatício entre o profissional e a empresa, conforme já se manifestou esta Corte em várias oportunidades.

g) Exigência no edital de relação nominal da equipe técnica e de produção a ser futuramente disponibilizada na contratação;

O subitem 13.4.2.2 do edital exige que as licitantes apresentem relação nominal da equipe técnica e operacional que será empregada no contrato.

Essa regra se mostra flagrantemente ilegal, pois obriga que a empresa licitante já haja recrutado pessoal para cumprir obrigações contratuais que sequer se consumaram.

Portanto, essa previsão deve ser integralmente retirada do edital ou ter sua oportunidade de exigência modificada para o momento de assinatura do contrato – já como obrigação pré-contratual.

h) Previsão de fornecimento de água potável e filtros nas Unidades Hospitalares pela futura contratada.

Alega a Representante que o edital prevê que a futura contratada deverá fornecer água potável e filtros a unidade hospitalar onde executa o contrato. Sustenta que não foi estabelecida a forma de remuneração desses itens e que a contratada não pode ser obrigada a arcar, a suas expensas, custo de proporções incertas.

Correta a insurgência da Representante. Não há previsão da forma de remuneração dessa parcela e seus custos podem impactar com relevância a execução do contrato pela contratante.

Ou se exclui essa obrigação, ou se prevê forma específica para sua remuneração.

i) Previsão de fornecimento de equipo e sondas mesmo depois de expurgadas as dietas enterais deste objeto.

Essa redação certamente remanesce dos documentos preparatórios do pregão anterior, no qual estavam previstas as dietas enterais. Basta que a administração exclua tal previsão.

j) Ausência de previsão de atendimento a determinadas unidades de saúde que poderiam ser incluídas neste objeto – Assistência Médico Intensiva e Hospital de Câncer de Rondônia.

Apesar de esse questionamento em nada obstar o prosseguimento deste procedimento licitatório, pertinente que a Sesau se manifeste sobre a forma de atendimento dessas unidades, já que não previstas nesta licitação.

k) Reminiscência de somente três itens das mamadas neste objeto quando o próprio TCE determinou a exclusão das dietas enterais desta licitação, todavia, o registro de preços para esses itens sequer foi iniciado.

Aparentemente, trata-se de item não relativo às dietas enterais, porém, cabe justificativa para a inclusão dessa inclusão.

l) Não convocação da empresa contratada emergencialmente (a própria representante) para cotação de preços durante a fase de planejamento desta licitação.

Embora essa questão não tenha o condão de macular todos os atos já praticados nesta licitação, deve-se determinar que seja utilizado como parâmetro máximo de preços os valores já contratados pela administração emergencialmente.

Discutidas todas as matérias que podem repercutir na legalidade desta licitação e considerando que os responsáveis já suspenderam a realização da sessão pública de julgamento das propostas, determino o que segue:

1. Que a Supel, por meio da Pregoeira constituída no processo licitatório: publique esclarecimento com a informação de que o primeiro lote do objeto é uno e indissolúvel, excluindo a subdivisão em dois “sublotes”, e que, mesmo sendo composto por duas unidades hospitalares, demandará uma única tarefa da contratada a ser realizada em um único local: fornecer o quantitativo de refeições correspondente à soma da demanda do Hospital

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de Base e do Hospital Infantil. Além disso, informar também, que a planilha de preços para este lote deverá considerar um único quantitativo de mão de obra e insumos bastante para atender às quantidades de refeições solicitadas (obtidas pela soma das demandas das duas unidades hospitalares situadas no mesmo prédio), tal como se se tratasse de um único demandante – ou seja, não há que se falar em soma dos custos dos hospitais, mas em mensuração dos custos para a consecução de uma única tarefa.

2. Que a Supel, por meio da Pregoeira: retifique o erro material havido na menção dos valores a serem descontados a título de aluguéis para os Hospitais de Cacoal e de Buritis, pois se verificou a permuta entre os valores dessas unidades. Assim, deve ser divulgado novo valor para o Hospital de Cacoal (lote VI - R$ 3.130,28); e para o Hospital de Buritis (lote III - R$ 274,72) .

3. Que a Sesau, por meio de seu Administrador e sua Nutricionista que subscrevem o Termo de Referência: elabore orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os custos unitários dos serviços licitados, em cumprimento ao art. 7º, § 2º, II, da Lei nº. 8.666/93, cuja conclusão deve se dar até o dia previsto para julgamento final das propostas do certame.

4. Que a Supel, por meio da Pregoeira constituída no processo licitatório: somente proceda ao julgamento final das propostas e à adjudicação dos lotes após a confecção e apresentação das planilhas de preços pela Sesau (conforme alínea “c” desta decisão) e se valha desse documento para avaliar a adequabilidade das propostas vencedoras.

5. Que a Sesau retifique o Termo de Referência quanto ao que segue:

a. Preveja que todas as licitantes deverão apresentar seus atestados de capacidade técnica acompanhados de documentos que confirmem as informações prestadas na declaração (como contratos, carta-contratos, notas de empenho, notas fiscais, ordens de serviço ou outros instrumentos hígidos), mesmo em relação aos atestados emitidos por pessoa jurídica de direito público.

b. Exclua a restrição de que os atestados de capacidade técnica relativos a contratações em curso somente serão aceitos caso os contratos já conte com no mínimo um ano de vigência;

c. Retificação do subitem 13.4.2.1.3 do edital, para que passe a estabelecer quais são as parcelas mais relevante e complexa do objeto e sobre as quais se exigirá comprovação de experiência anterior;

d. Retificação do item 13.4.2.1.4 a fim de exigir que a empresa comprove ter executado o quantitativo mínimo ali referido (que deverá levar em conta somente as parcelas mais relevantes) no prazo máximo de doze meses, permitindo a soma de contratos concomitantes ou não para atingir a quantidade exigida;

e. Fazer constar do Termo de Referência os documentos de padronização dos serviços de cada unidade hospitalar;

f. Excluir do subitem 13.4.2.2 a exigência de relação nominal de todos os funcionários da empresa como condição de habilitação, podendo adiar essa exigência para o dia de celebração do contrato, fazendo referência no Termo de Referência que se trata de obrigação pré-contratual.

g. Excluir a obrigação de fornecimento de água potável e filtro nas unidades pela contratada ou prever objetivamente a forma de remuneração dessa tarefa;

h. Excluir a previsão de fornecimento de equipo e sondas e de qualquer outro item, insumo, obrigação relativos às diretas enterais, salvo se houver justificativa para tanto.

6. Que a Supel promova as competentes alterações editalícias que se farão necessárias por ocasião das modificações do Termo de Referência

promovidas pela Sesau em atendimento ao item anterior, após o que deverá ser remarcada a data de abertura da licitação como dispõe o artigo 21, § 4º, da Lei n. 8.666/93, informando a reabertura da licitação a esta Corte no dia em que ocorrer a publicação do aviso do certame, remetendo cópia do edital e seus anexos para exame. Quando da divulgação do certame, deve a Supel empreender todos os esforços e se valer de todos os meios para assegurar a mais ampla publicidade à concorrência.

7. Que a Sesau e a Supel utilizem como parâmetro máximo de preços desta licitação os preços praticados nos contratos emergenciais em vigor, salvo justificativa que permita seu afastamento.

8. Que a Sesau justifique a ausência de previsão de atendimento a determinadas unidades de saúde que poderiam ser incluídas neste objeto – Assistência Médico Intensiva.

O cumprimento das providências acima descritas deverá ser comprovado a esta Corte quando do cumprimento ao item 6 pela Supel, alertando-se a Sesau para que proceda às correções em menor tempo possível, a fim de que as contratações emergenciais não se protraiam por lapso além do estritamente necessário.

Se, por ocasião da manifestação do Ministério Público de Contas, sobrevier a necessidade de novas correções ou providências, os responsáveis serão prontamente instados a fazê-lo.

Porto Velho, 13 de junho de 2013

PAULO CURI NETO Conselheiro Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

EXTRATO PROCESSO No: 01282/2013/TCE-RO INTERESSADO: Secretaria de Estado da Educação – SEDUC/RO ASSUNTO: Análise de Edital de Licitação: Pregão, na forma eletrônica, n.° 062/2013/SUPEL/RO – Processo Administrativo nº 01.1601.04724-00/2012/SEDUC/RO RESPONSÁVEIS: ISABEL DE FÁTIMA LUZ – Secretária de Estado da SEDUC/RO MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL – Superintendente da SUPEL/RO FABÍOLA RAMOS DA SILVA – Pregoeira da SUPEL/RO RELATOR: Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA

ADMINISTRATIVO. FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. Análise prévia de legalidade do edital de Pregão, na forma eletrônica, nº 062/2013/SUPEL/RO, promovido pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações – SUPEL/RO. Aquisição de equipamentos como: computador, impressora, projetor multimídia, roteador, scanner, switch, tela para projeção e nobreak para atender as necessidades das Escolas da Rede Pública Estadual de Ensino contempladas no Projeto Guaporé de Educação em Tempo Integral. Irregularidades encontradas. Emissão de Tutela Antecipada de Caráter Inibitório. Determinação para suspender o certame licitatório, até posterior autorização da Relatoria. Justificativas apresentadas. Irregularidades remanescentes. Determinação para manter suspenso o certame até elisão total das irregularidades e autorização da Relatoria.

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 089/2013/GCJGM

Assim, por todo exposto, e considerando que ainda remanescem providências a serem adotadas por parte da SUPEL, atinentes ao saneamento do edital de Pregão Eletrônico nº 062/2013/SUPEL/RO, conforme detectado nas derradeiras apreciações da Área Instrutiva (fls. 259/261) e do Ministério Público de Contas, Parecer nº 206/2013-GPSUMM (fls. 265/266v), DECIDO:

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I - Determinar ao Superintendente e a Pregoeira da SUPEL/RO, Senhor Márcio Rogério Gabriel e Senhora Fabíola Ramos da Silva, que MANTENHA SUSPENSO, até posterior autorização desta Relatoria, o certame levado a efeito por meio do Pregão Eletrônico nº 062/2013/SUPEL/RO (Processo Administrativo nº 01.1601.04724-00/2012/SEDUC/RO), sob pena de aplicação da multa inserta no inciso IV, art. 55 da Lei Complementar nº 154/1996 c/c art. Inciso IV, art. 103 do RITCE/RO, sem prejuízo de outras cominações legais;

II – Determinar aos agentes nominados no item anterior para que apresentem justificativas e/ou promovam medidas saneadoras acerca das irregularidades identificadas por este Tribunal e reconhecidas pela Secretaria de Estado da Educação (fls. 236/246), no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento desta Decisão, sob pena de ensejar na aplicação da penalidade esculpida no art. 55, IV, da Lei Complementar nº 154/1996;

III – Determinar que sirva como mandado esta Decisão, visando dar agilidade ao feito, em obediência ao princípio da celeridade processual, expresso no inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Republicana, a qual deve ser enviada aos responsáveis pela SUPEL/RO, acompanhada de cópias do Relatório Técnico (fls. 259/261), Parecer Ministerial nº 0206/2013-GPSUMM (fls. 265/266v) e Documentação enviada pela SEDUC às fls. 236/246;

IV – Determinar à Assistência de Gabinete do Relator promover a publicação desta Decisão e após o feito enviar os autos ao Departamento da 1ª Câmara para providências de sua competência;

V - Apresentadas as justificativas que tratam o item II desta decisão, encaminhem-se os autos à Secretaria Geral de Controle Externo para análise da Unidade Técnica respectiva, a qual deverá emitir relatório conclusivo e, posteriormente, remeter o caderno processual ao Ministério Público de Contas.

Porto Velho, 12 de junho de 2013.

Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

EXTRATO PROCESSO No: 2463/2013/TCER UNIDADE GERENCIADORA: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES - SUPEL/RO UNIDADES: 1. Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RO; 2. Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia – IDARON; 3. Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Rondônia – FHEMERON; 4. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – SEDAM/RO; 5. Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia - AGEVISA; 6. Secretaria de Estado do Planejamento – SEPLAN/RO; 7. Controladoria Geral do Estado de Rondônia – CGE; 8. Secretaria de Estado da Educação – SEDUC/RO; 9. Secretaria de Estado do Esporte, da Cultura e do Lazer – SECEL; 10. Secretaria de Estado das Finanças – SEFIN; 11. Departamento de Estradas e Rodagem – DER/RO; 12. Secretaria de Estado da Administração – SEAD; 13. Secretaria de Segurança e Defesa da Cidadania - SESDEC; 14. Secretaria de Estado da Assistência Social - SEAS; 15. Secretaria de Estado da Justiça - SEJUS. ASSUNTO: Edital de Pregão Eletrônico n°. 316/2013/ SUPEL/RO - proc. adm. nº 1108/0041/2013. Análise exordial. RESPONSÁVEIS: MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL e a Sra. SILVIA CAETANO RODRIGUES, respectivamente Superintendente e Pregoeira da Superintendência Estadual de Licitações - SUPEL – RO RELATOR: Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA

ADMINISTRATIVO. FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. ANÁLISE PRÉVIA DE LEGALIDADE DO EDITAL DE PREGÃO, NA FORMA ELETRÔNICA, Nº 316/2013/SUPEL/RO, PROMOVIDO PELA SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES – SUPEL/RO. FORMAÇÃO DE REGISTRO DE PREÇO PARA AQUISIÇÃO

DE PÓ DE CAFÉ E AÇÚCAR PARA ATENDER A NECESSIDADE DOS SERVIDORES E USUÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL. ACHADOS DE IRREGULARIDADE. SUSPENSÃO CAUTELAR DO PROCEDIMENTO. INQUINAÇÃO DOS GESTORES PARA APRESENTAR JUSTIFICATIVAS SOB AS PENALIDADES LEGAIS.

DECISÃO MONOCRÁTICA nº 092/2013/GCJGM

Assim, por medida cautelar, acolho parcialmente os entendimentos da Unidade Técnica e do Ministério Público junto a Corte de Contas, e amparado no art. 108-A do Regimento Interno, prolato a presente DECISÃO MONOCRÁTICA:

I. Determinar ao Senhor MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL e a Sra. SILVIA CAETANO RODRIGUES, respectivamente Superintendente e Pregoeira da Superintendência Estadual de Licitações - SUPEL – RO, que SUSPENDAM, até posterior autorização deste Relator, o certame levado a efeito por meio do Edital de Licitação na modalidade Pregão, forma eletrônica, n° 316/2013/SUPEL/RO (Processo Administrativo nº 01.001108.00/0041/2013), sob pena de aplicação da multa inserta no inciso IV, art. 55 da Lei Complementar nº 154/1996 c/c art. Inciso IV, art. 103 do RITCE/RO, sem prejuízo de outras cominações legais;

II. Determinar aos gestores apontados no item I desta Decisão que no prazo de até 15 (quinze) dias corridos, a contar da ciência desta Decisão, apresentem suas razões de justificativas quanto às irregularidades discriminadas a seguir, sob pena de não o fazendo, incorrer na aplicação da penalidade do artigo 55, inciso IV da Lei Complementar nº 154/96:

Descumprimento ao caput do art. 37 da Constituição Federal (princípio da eficiência) c/c os arts. 3º, I e III, da Lei 10.520/2002 c/c art. 15, § 7º, II, da Lei 8.666/1993 por não terem sido demonstradas suficientemente a adequação e a motivação da despesa, haja vista:

a) Não inclusão, sem justificativa cabível, de algumas Unidades Governamentais como participantes do Registro de Preços, nos moldes do quadro demonstrativo abaixo:

CASA CIVIL Casa Civil SEAGRI Secretaria de Estado da Agricultura SEDES Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e

Social SEPAZ Secretaria de Estada de Promoção da Paz SESAU Secretaria de Estado da Saúde SETUR Superintendência Estadual de Turismo SIBRA Superintendência Estadual de Integração de Rondônia

em Brasília SUPEL Superintendência Estadual de Compras e Licitações FAZER Fundação de Assistência Social do Estado de

Rondônia CAGERO Armazéns Gerais do Estado de Rondônia CMR Companhia de Mineração do Estado de Rondônia RONGÁS Companhia de Gás do Estado de Rondônia CAERD Companhia de Águas e Esgotos do Estado de

Rondônia CEMETRON Centro de Medicina Tropical de Rondônia CEPRORD Centro de Processamentos de Dados do Estado de

Rondônia CFE Corregedoria Fiscal do Estado CORPO DE BOMBEIROS

Corpo de Bombeiros do Estado de Rondônia

DEOSP Departamento de Obras e Serviços Públicos do Estado de Rondônia

DPE Defensoria Pública do Estado de Rondônia EMATER Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural HOSPITAL DE BASE

Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro do Estado de Rondônia

IPEM Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Rondônia IPERON Instituto de Previdência do Estado de Rondônia JOÃO PAULO II

Hospital Estadual e Pronto Socorro João Paulo II

JUCER Junta Comercial do Estado de Rondônia POLÍCIA Polícia Civil do Estado de Rondônia

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CIVIL POLÍCIA MILITAR

Polícia Militar do Estado de Rondônia

SOPH Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia

SUGESPE Superintendência de Gestão de Suprimentos, Logística e Gastos Públicos Essenciais

b) Não comprovação de que foram utilizados critérios técnicos sólidos para estimação dos quantitativos a serem registrados;

c) Previsão de aquisição de 2.404 kg de açúcar para a SECEL e nenhum quantitativo de pó de café;

d) Inexistência de proporção lógica entre os itens “açúcar” e “pó de café”, que varia de 1,18kg x 1kg até 19,52kg x 1kg;

e) Não foi consignado nos autos o porquê de oferecer opções de embalagens de pó de café de 250g e 500 g. A situação deverá ser justificada, haja vista que as embalagens de 500 g são mais econômicas, em matéria de preços, do que as de 250g;

III – Visando dar celeridade ao feito, em obediência ao princípio da celeridade processual, expresso no inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Republicana, determino que esta Decisão sirva como mandado e que a assistência do gabinete providencie a notificação dos responsáveis indicados no item “I” desta decisão aos quais devem ser encaminhados a cópia do Relatório Técnico (fls. 136/142) e do Parecer nº 0225/2013 (fls. 146/148v).

IV – Determinar à Assistência de Gabinete do Relator promover a publicação desta Decisão.

V – Sobrestar os presentes autos no Departamento da 1ª Câmara para providências e acompanhamento do cumprimento desta Decisão.

Porto Velho, 14 de Junho de 2013.

Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA Relator

Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO No: 2741/2013 - TCER INTERESSADO: Antônio Francisco dos Santos ASSUNTO: Análise do Edital do Pregão Eletrônico n. 011/2013/DETRAN/RO UNIDADE: Departamento Estadual de Trânsito DETRAN/RO RESPONSÁVEIS: Airton Pedro Gurgacz – CPF 335.316.849-49 Antônio Francisco dos Santos - Pregoeiro RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva

EMENTA: Pregão eletrônico. Contratação de empresa especializada que utilize tecnologia da informação da administração e controle (autogestão), via Internet, meio magnético ou micro processado, para prestação, de forma contínua, de serviço de gerenciamento relativo à aquisição de combustíveis (gasolina comum, álcool, óleo diesel comum e S-50) e manutenção preventiva e corretiva incluindo o fornecimento de peças originais ou genuínas recomendadas pelo fabricante, componentes, acessórios e outros materiais de uso automotivo, por meio de rede de estabelecimentos credenciados, para atender aos veículos oficiais, máquinas e equipamentos do Departamento Estadual de Transito do Estado de Rondônia – DETRAN-RO. Suspensão cautelar.

Decisão n. 144/2013/GCESS

Vistos.

Trata-se o processo da análise da legalidade do Edital de Pregão Eletrônico n. 011/2013/DETRAN/RO, do tipo menor preço por lote, com valor estimado em R$ 1.618.303,60 , cuja abertura está prevista para o dia 13/06/2013, promovido pelo Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Rondônia, cujo objeto encontra-se assim definido :

Contratação de empresa especializada que utilize tecnologia da informação na administração e controle (autogestão), via INTERNET, meio de cartão magnético ou micro processado, para prestação, de forma contínua, de serviço de gerenciamento relativo à aquisição de combustíveis (gasolina comum, álcool, óleo diesel comum e S-50) e manutenção preventiva e corretiva, incluindo o fornecimento de peças originais ou genuínas recomendadas pelo fabricante, componentes, acessórios e outros materiais de uso automotivo, por meio de redes de estabelecimentos credenciados, para atender os veículos oficiais, máquinas e equipamentos do Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Rondônia – DETRAN-RO.

O Controle Externo desta Corte de Contas, ao analisar a legalidade do Edital e documentos anexos, manifestou-se pela suspensão do certame, apontando as seguintes irregularidades: 1)previsão de utilização de cartões autorizativos de abastecimento de combustíveis e de serviços de manutenção e veículos, sem qualquer veiculação nem à placa do veículo oficial nem ao condutor do mesmo; 2) cláusula permissiva de reajuste em taxa de administração; 3) necessidade de modificação/esclarecimento por parte da Entidade a respeito da confusa ressalva feita à não aceitação de taxa de administração zero; 4) não previsão de aceitação de garantia contratual de caução de títulos da dívida pública, uma das opções de modalidade prevista expressamente no art. 56 da Lei n. 8.666/93 (fls. 44/47).

De início, é de se registrar que em razão da data fixada para o início do certame e a abertura dos envelopes - 13/06/2013, às 10h00min (horário de Brasília/ DF) - dispensa-se a prévia oitiva do douto Ministério Público de Contas, o qual, contudo, terá vistas dos autos na forma regimental oportunamente.

Posto isso, em cognição sumária, decido.

Os autos versam sobre análise de Edital de Licitação na modalidade Pregão Eletrônico n. 011/2013/DETRAN/RO, do tipo menor preço por lote, objetivando a contratação de empresa de serviço que atenda as necessidades do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia no que diz respeito à gestão de frota de veículos oficiais, máquinas, equipamentos, abrangendo o abastecimento, manutenção preventiva e corretiva com fornecimento de peças e acessórios.

Sabe-se que a concessão de liminar decorre do poder de cautela, e para que seja deferida exige-se a verossimilhança das alegações e o risco da demora que o provimento jurisdicional poderá causar se concedido ao final.

Com relação ao primeiro requisito, entendo perfeitamente demonstrado, conforme se depreende dos fundamentos trazidos pelo Corpo Técnico na manifestação de fls. 44/47.

Em referência ao periculum in mora, este também se mostra presente, pois, a deflagração de certame que apresenta indícios de irregularidades, pode ocasionar dano à administração pública decorrente da contratação.

Explico:

Ao analisar a conformidade do Edital com os diplomas legais aplicáveis à espécie, o Corpo Técnico deste Tribunal destacou algumas irregularidades, das quais menciono:

i) Previsão de utilização de cartões autorizativos de abastecimento de combustíveis e de serviços de manutenção e veículos, sem qualquer veiculação nem à placa do veículo oficial nem ao condutor do mesmo;

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A manifestação do Corpo Técnico chama a atenção para cláusulas do Edital que faz expressa menção à utilização irrestrita dos cartões autorizativos de abastecimento de combustíveis e de serviços de manutenção de veículo, consoante se transcreve:

Cláusula 2.3.1.1: Os serviços de abastecimento deverão prever a utilização de software, cartões magnéticos ou micro processados e equipamentos necessários para a autorização e realização de abastecimento com gasolina, álcool, óleo diesel e S-50 em rede de postos de combustíveis credenciadas pela Contratada, conforme segue:

(...)

c) veículos de outras unidades administrativas à disposição ou a serviço do DETRAN-RO.

Cláusula 18.4 São obrigações da Contratada:

(...)

c) Fornecer 30 (trinta) cartões não vinculados para serem utilizados de acordo com as necessidades da Autarquia, ficando sob a responsabilidade do Gestor do Contrato devidamente designado pela Contratante, a fim de viabilizar o abastecimento e/ou manutenção de veículos oficiais que se encontrarem em transito no estado de Rondônia.

Da mesma forma, o Termo de Referência estabelece previsão quanto ao fornecimento e utilização de cartão magnético ou micro processado, para prestação, de forma contínua, de serviço de gerenciamento relativo à aquisição de combustíveis (gasolina comum, álcool, óleo dieses comum e S-50), sem contudo, estabelecer limitações, senão vejamos:

2.4.1 Justifica-se a eventual possibilidade de o DETRAN-RO abastecer veículos oficiais oriundos de outras unidades a serviço ou a disposição da Autarquia, em operações especiais de acordo com o calendário de atividades externas de fiscalização em conjunto com a Polícia Militar e Secretaria Municipal de Transito, além das atividades relacionadas à educação do trânsito, que envolvem todos os municípios do Estado.

15.4 São obrigações da Contratada:

(...)

c) Fornecer 30 (trinta) cartões não vinculados para serem utilizados de acordo com as necessidades da Autarquia, ficando sob a responsabilidade do Gestor do Contrato devidamente designado pela Contratante, a fim de viabilizar o abastecimento e/ou manutenção de veículos oficiais que se encontrarem em trânsito no estado de Rondônia.

a. A critério da Contratante, e de acordo com a necessidade, poderão ser solicitados à Contratada novos cartões não vinculados, não recaindo sobre essa solicitação qualquer ônus para a Contratante.

Ainda que em cognição prefacial entendo que a previsão das cláusulas acima destacadas, uma vez materializadas, podem acarretar na utilização indiscriminada dos cartões magnéticos por pessoas ou em situações estranhas ao interesse da Administração Pública. O mesmo raciocínio se estende quanto à manutenção de veículos que não façam parte da frota do DETRAN-RO.

Neste caso, por certo haveria dispêndio de dinheiro público sem vinculação ao interesse que lhe deve permear, configurando, pois, afronta ao princípio da moralidade administrativa, previsto no artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil.

ii) Não previsão de aceitação de garantia contratual de caução de títulos da dívida pública, uma das opções de modalidade prevista expressamente no art. 56 da Lei n. 8.666/93.

O artigo 56 da Lei de Licitações dispõe a respeito da prestação da garantia contratual pelo contratado, de modo a possibilitar que a Administração Pública valha-se desse expediente para se acautelar de eventuais prejuízos em decorrência do descumprimento do contrato.

Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

§ Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

I – Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos conforme definido pelo Ministério da Fazenda;

II – seguro-garantia;

III – fiança bancária.

Se por um lado a garantia contratual representa um plus favorável à Administração Pública, por outro lado, representa um ônus para a parte que assume o compromisso em prestá-la, haja vista que a depender da garantia ofertada deverá, de pronto, disponibilizar do recurso.

Assim é que, uma vez feita a opção pela exigência da garantia, esta deverá estar prevista expressamente no edital, e, uma vez expressa, incumbe ao particular, optar dentre aquelas que melhor lhe aprouver – por óbvio, submetendo-se à chancela da administração pública.

Analisando o teor do instrumento convocatório, verifico que a cláusula 22.1 traz a seguinte previsão:

22.1 Para segurança do CONTRATANTE quanto ao cumprimento das obrigações contratuais, a CONTRATADA deverá optar, no montante de 5% (cinco por cento) do valor total do Contrato, por uma das seguintes modalidades de garantia:

I – Caução em dinheiro;

II – Seguro garantia;

III – Fiança bancária.

Resta claro que o Edital não contemplou o rol estabelecido pela Lei Geral de Licitações. Dessa forma, entendo que ao restringir a lista de garantias trazida pela lei, está o administrador público, limitando a possibilidade de opções de escolha dos interessados na participação do certame e, consequentemente, a participação no processo licitatório.

Ao agir assim, a Administração Pública está incorrendo em ofensa ao princípio da igualdade previsto no art. 37, inciso XXI, do Texto Constitucional, bem como ao artigo 3° da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993.

As irregularidades apontadas até aqui são suficientes para formar meu convencimento quanto à necessidade da concessão da tutela de urgência, sem, entretanto, perder de vista que há outras irregularidades apontadas pelo Corpo Técnico, mas que deixo para me manifestar em tempo oportuno.

Diante de tais razões, de acordo com o poder geral de cautela, presentes os requisitos legais, deve ser deferida a tutela de urgência a fim de determinar a suspensão da Licitação.

12 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 451 ano III sexta-feira, 14 de junho de 2013

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Sobre o poder geral de cautela, no âmbito dos Tribunais de Contas, o colendo Supremo Tribunal Federal, ao julgar o MS nº 26517/DF, relatado pelo culto Ministro Celso de Melo, ementou:

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. PODER GERAL DE CAUTELA. LEGITIMIDADE. DOUTRINA DOS PODERES IMPLÍCITOS. PRECEDENTE (STF). CONSEQÜENTE POSSIBILIDADE DE O TRIBUNAL DE CONTAS EXPEDIR PROVIMENTOS CAUTELARES, MESMO SEM AUDIÊNCIA DA PARTE CONTRÁRIA, DESDE QUE MEDIANTE DECISÃO FUNDAMENTADA. DELIBERAÇÃO DO TCU, QUE, AO DEFERIR A MEDIDA CAUTELAR, JUSTIFICOU, EXTENSAMENTE, A OUTORGA DESSE PROVIMENTO DE URGÊNCIA. PREOCUPAÇÃO DA CORTE DE CONTAS EM ATENDER, COM TAL CONDUTA, A EXIGÊNCIA CONSTITUCIONAL PERTINENTE À NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES ESTATAIS. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO EM CUJO ÂMBITO TERIAM SIDO OBSERVADAS AS GARANTIAS INERENTES À CLÁUSULA CONSTITUCIONAL DO “DUE PROCESS OF LAW”. DELIBERAÇÃO FINAL DO TCU QUE SE LIMITOU A DETERMINAR, AO DIRETOR-PRESIDENTE DA CODEBA (SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA), A INVALIDAÇÃO DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO E DO CONTRATO CELEBRADO COM A EMPRESA A QUEM SE ADJUDICOU O OBJETO DA LICITAÇÃO. INTELIGÊNCIA DA NORMA INSCRITA NO ART. 71, INCISO IX, DA CONSTITUIÇÃO. APARENTE OBSERVÂNCIA, PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, NO CASO EM EXAME, DO PRECEDENTE QUE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL FIRMOU A RESPEITO DO SENTIDO E DO ALCANCE DESSE PRECEITO CONSTITUCIONAL (MS 23.550/DF, REL. P/ ACÓRDÃO O MIN. SEPÚLVEDA PERTENCE). INVIABILIDADE DA CONCESSÃO, NO CASO, DA MEDIDA LIMINAR PRETENDIDA, EIS QUE NÃO ATENDIDOS, CUMULATIVAMENTE, OS PRESSUPOSTOS LEGITIMADORES DE SEU DEFERIMENTO. MEDIDA CAUTELAR INDEFERIDA.

Ainda da Colenda Corte Superior, transcrevo:

PROCEDIMENTO LICITATÓRIO. IMPUGNAÇÃO. COMPETÊNCIA DO TCU. CAUTELARES. CONTRADITÓRIO. AUSÊNCIA DE INSTRUÇÃO. 1- Os participantes de licitação têm direito à fiel observância do procedimento estabelecido na lei e podem impugná-lo administrativa ou judicialmente. Preliminar de ilegitimidade ativa rejeitada. 2- Inexistência de direito líquido e certo. O Tribunal de Contas da União tem competência para fiscalizar procedimentos de licitação, determinar suspensão cautelar (artigos 4º e 113, § 1º e 2º da Lei nº 8.666/93), examinar editais de licitação publicados e, nos termos do art. 276 do seu Regimento Interno, possui legitimidade para a expedição de medidas cautelares para prevenir lesão ao erário e garantir a efetividade de suas decisões). 3- A decisão encontra-se fundamentada nos documentos acostados aos autos da Representação e na legislação aplicável. 4- Violação ao contraditório e falta de instrução não caracterizadas. Denegada a ordem. (MS 24510, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 19/11/2003, DJ 19-03-2004 PP-00018 EMENT VOL-02144-02 PP-00491 RTJ VOL-00191-03 PP-00956)

Assim, ante a constatação de irregularidades na licitação, Pregão Eletrônico n.º 011/2013/DETRAN/RO, fato que pode causar violação ao princípio da moralidade e da igualdade - arts. 37, caput, da Constituição Federal e 3° da Lei 8.666/1993 -, deve ser deferida a tutela de urgência consistente na concessão de provimento acautelatório requerido pelo Corpo Técnico, para suspender o certame.

Em face do exposto, sobretudo com fundamento no art. 71, inc. IX, da CF, art. 108-A, do RITCE-RO, DEFIRO o requerimento do Corpo Técnico para:

I - Suspender, sine die, o certame levado a efeito por meio do edital de Pregão Eletrônico n.º 011/2013/DETRAN/RO, relativo ao processo administrativo n. 2471/2013, com sessão de abertura marcada para o dia 13.06.2013.

II - Determino ao Diretor-Geral do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN, Airton Pedro Gurgacz, ou, na sua ausência, quem lhe faça as vezes, o Pregoeiro Antônio Francisco dos Santos, que se abstenham de praticar qualquer ato relacionado ao certame até ulterior deliberação, nos termos do art. 108-A do RITCE/RO, sob pena de, em caso de descumprimento, sujeitarem-se às sanções previstas no art. 55, IV, da LC

n. 154/96 c/c art. 103, IV, do RITCE/RO, sem prejuízo de outras cominações legais.

III – Determino ainda que a autoridade intimada comprove nos autos no prazo de 5 (cinco) dias o cumprimento da presente decisão, sob pena de multa.

Cientifique-se o Diretor-Geral do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN, Airton Pedro Gurgacz, ou, na sua ausência, quem lhe faça as vezes, e o Pregoeiro Antônio Francisco dos Santos, do teor desta, ficando, para tanto, desde já autorizado a utilização dos meios eletrônicos.

Após, a fim de otimizar a tramitação processual e impor maior celeridade na entrega da prestação jurisdicional, dê-se vistas dos autos ao Ministério Público de Contas para manifestação na forma regimental.

Com o parecer Ministerial, retornem os autos conclusos para que sejam dirimidas outras providências necessárias para o deslinde do feito, principalmente quanto à instalação do contraditório e da ampla defesa dos agentes responsáveis.

Tal providência visa, a par de impor maior celeridade, conferir maior segurança jurídica aos jurisdicionados de modo a lhes oportunizar que se manifestem, conjunta e conclusivamente, acerca das manifestações da Unidade Técnica e do Ministério Público de Contas.

Publique-se e cumpra-se, expedindo o necessário.

Porto Velho, 13 de junho de 2013.

Conselheiro Edílson de Sousa Silva Relator

Administração Pública Municipal

Município de Alta Floresta do Oeste

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE

PROCESSO N.: 1704/2013 ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício de 2012. INTERESSADA: Prefeitura Municipal de Alta Floresta do Oeste-RO RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra RESPONSÁVEIS: Daniel Deina – Prefeito Municipal de 01/01 a 31/12/2012; Valdoir Gomes Ferreira – Prefeito Municipal a partir de 01/01/2013; Maria Cristina Paulucci Ursulino - Contadora.

DESPACHO N.: 030/2013/GCWCSC

DESPACHO DE DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE N. 030/2013/GCWCSC

I – DA ANÁLISE PRELIMINAR DOS AUTOS

Cuidam os presentes autos da Prestação de Contas do Município de Alta Floresta do Oeste – RO, referente ao exercício de 2012, remetida a esta Corte em 27/03/2013, tempestivamente, portanto.

02. O Corpo Técnico analisou a documentação que compõe o feito, ocasião em que apontou a presença de supostas irregularidades com potencial teor ofensivo à lei de regência.

03. Sendo assim, trago à colação os ilícitos administrativos em tese imputados aos responsáveis. São eles:

13 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 451 ano III sexta-feira, 14 de junho de 2013

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12.1 – IMPROPRIEDADES

DE RESPONSABILIDADE DO Sr. DANIEL DEINA, CPF nº. 836.510.399-00 – PREFEITO MUNICIPAL DE 01/01 ATÉ 31/12/2012:

12.1.1 – Infringência ao artigo 53 da Constituição Estadual c/c artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCERO-2006, pela remessa intempestiva via SIGAP dos balancetes relativos aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, setembro e outubro de 2012.

12.1.2 – Infringência à alínea "b" do inciso V do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, pela intempestividade no envio do relatório do controle interno da Prefeitura Municipal de Alta Floresta do Oeste relativo ao 1º quadrimestre de 2012.

12.1.3 – Afronta aos Princípios da Legalidade e da Eficiência preconizados no caput do artigo 37 da Constituição Federal c/c a Lei Municipal nº 1.069 de 16/12/2011 (LOA), por ter ultrapassado o limite permitido na LOA para a abertura de créditos adicionais; conforme relato no item 3.4.1.

12.1.4 – Infringência ao disposto no art. 167, II, da Constituição Federal c/c artigo 43 da Lei Federal 4.320/64, pela abertura de créditos adicionais utilizando de recursos fictícios de excesso de arrecadação no montante de R$ 23.266,99 (vinte e três mil, duzentos e sessenta e seis reais e noventa e nove centavos), através dos decretos 8398 e 8404 ambos de 2012; conforme relato no item 3.4.1.

12.1.5 – Infringência ao artigo 1º, § 1º da Lei Complementar nº. 101/00, pelo déficit financeiro evidenciado no exercício de 2012 - da Prefeitura Municipal de Alta Floresta do Oeste - no montante de R$ 1.612.156,47 (um milhão, seiscentos e doze mil, cento e cinquenta e seis reais e quarenta e sete centavos), conforme relato no item 6.2; além do déficit financeiro de R$ 714.828,01 (setecentos e quatorze mil, oitocentos e vinte e oito reais e um centavo), item 6.2.

12.1.6 – Descumprimento do disposto no artigo 42, parágrafo único, da Lei de Responsabilidade Fiscal, por ter realizado obrigações de despesa sem a existência do respectivo lastro financeiro para sua cobertura, no final do exercício de 2012, conforme relato no item 8.1.

12.1.7 – Infringência ao artigo 21, Parágrafo Único da LRF, pela realização de admissões/nomeações/contratações de pessoal ocorridas no período de 05/07 a 31/12/2012 pelo Poder Executivo de Alta Floresta do Oeste, conforme relato no item 8.2.1.

12.1.8 – Descumprimento do disposto no inciso V, do artigo 73, da Lei Federal nº 9.504/97, pela realização de admissões/nomeações/contratações de pessoal ocorridas no período de 07/07/2012 a 01/01/2013pelo Poder Executivo de Alta Floresta do Oeste, conforme relato no item 8.2.2.

13.1.9 – Descumprimento ao disposto no artigo 38, inciso IV, alínea “b” da Lei Complementar nº 101/2000, haja vista que não foi possível constatar se houve ou não contratação de Operações de Crédito por Antecipação da Receita – ARO, destinadas a atender insuficiência de caixa no exercício de 2012. (Item 8.4).

12.1.10 – Infringência ao artigo 49 c/c inciso I do art. 47 da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e art. 6º da IN nº 07/TCERO-2002, por não haver elaborado o expresso e indelegável pronunciamento da autoridade superior sobre os relatórios e pareceres do controle interno relativos às contas anuais.

DE RESPONSABILIDADE DO Sr. VALDOIR GOMES FERREIRA, CPF nº. 169.941.401-72 – PREFEITO MUNICIPAL, A PARTIR DO DIA 01/01/2013:

12.1.11 – Infringência ao Princípio da Publicidade, estabelecido no artigo 37 "caput" da Constituição Federal c/c inciso VI, alínea "d", do artigo 11, da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, haja vista que os documentos

juntados às folhas 087/089 não atendem ao exigido na legislação pertinente.

12.1.12 – Infringência ao artigo 13 da Constituição Estadual c/c inciso VI, alínea "e", do artigo 11, da Instrução Normativa n.º 013/TCERO-2004, pela ausência da prova de publicação em Diário Oficial da relação nominal dos servidores ativos e inativos ao final do exercício de 2012.

12.1.13 – Infringência à alínea "g" do inciso VI, do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, haja vista que apesar de conter relação de estoques no CD às folhas 418, esse demonstrativo não condiz com o Anexo TC 13 – Inventário do estoque em almoxarifado estabelecido pela IN 013/TCERO-2004.

12.1.14 – Infringência à alínea "h" do inciso VI, do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, haja vista que apesar de conter relação de bens móveis no CD às folhas 418, esse demonstrativo não condiz com o Anexo TC 15 – inventário físico-financeiro dos bens móveis estabelecido pela IN 013/TCERO-2004.

12.1.15 – Infringência à alínea "i" do inciso VI, do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, haja vista que apesar de conter relação de bens imóveis no CD às folhas 418, esse demonstrativo não condiz com o Anexo TC 16 – inventário físico-financeiro dos bens imóveis estabelecido pela IN 013/TCERO-2004.

12.1.16 – Infringência à alínea "o" do inciso VI, do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, haja vista que apesar de conter relação de contribuintes inscritos na dívida ativa no CD às folhas 418, o somatório dos valores não concilia com o saldo da conta Dívida Ativa demonstrada no Balanço Patrimonial, às fls. 070.

12.1.17 – Infringência ao inciso VI, do artigo 13 da Instrução Normativa nº 022/TCERO-2007, por deixar de encaminhar junto a esta prestação de contas cópia do ato de designação dos responsáveis pela movimentação financeira da Educação.

12.1.18 – Infringência ao §3º do artigo 14 da Instrução Normativa nº 022/TCERO-2007, por deixar de encaminhar junto a esta prestação de contas cópia do parecer do conselho de acompanhamento e controle social responsável pelo FUNDEB.

12.1.19 – Infringência ao artigo 49 c/c inciso I do art. 47 da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e art. 6º da IN nº 07/TCERO-2002, pela ausência do expresso e indelegável pronunciamento da autoridade superior sobre os relatórios e pareceres do controle interno relativos às contas anuais.

12.1.20 – Infringência à alínea "b" do inciso V do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, pela intempestividade no envio do relatório do controle interno da Prefeitura Municipal de Alta Floresta do Oeste relativo ao 3º quadrimestre de 2012.

13.1.21 – Infringência artigo 39 da Lei Complementar 154/96, por não ter encaminhado a declaração informando se houve ou não contratação de Operações de Crédito por Antecipação da Receita – ARO, destinadas a atender insuficiência de caixa no exercício de 2012, impossibilitando, dessa forma, a verificação do cumprimento ao disposto no artigo 38, inciso IV, alínea “b” da Lei Complementar nº 101/2000. (Item 8.4).

DE RESPONSABILIDADE DO Sr. DANIEL DEINA, CPF nº. 836.510.399-00 – PREFEITO MUNICIPAL DE 01/01 ATÉ 31/12/2012 SOLIDARIAMENTE COM A Sra. MARIA CRISTINA PAULUCCI URSULINO, CRC-RO 001509/O-1 CPF 490.907.043-53 – CONTABILISTA:

12.1.22 – Infringência aos artigos 85, 90, 91 e 102 da Lei Federal nº 4.320/64, pelo registro errôneo do valor da despesa autorizada no Balanço. (Item 6.1)

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12.1.23 – Infringência aos artigos 85, 103 e 105 da Lei Federal nº 4.320/64 c/c a alínea "m" do inciso VI, do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, diante da dissonância entre os valores apresentados referentes à conta Ativo Financeiro Realizável. (Item 6.2 a)

12.1.24 – Infringência aos artigos 85, 94, 95, 96 e 105 da Lei Federal nº 4.320/64, e também às alíneas “h”, “i” e “n”, do inciso VI, do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, pelos seguintes motivos:

a) pela divergência dos saldos apresentados nos demonstrativos que registram a conta Bens Móveis. (Item 6.3 a);

b) pela divergência dos saldos apresentados nos demonstrativos que registram a conta Bens Imóveis. (Item 6.3 b).

12.1.25 – Infringência aos artigos 85, 94, 95, 96 e 105 da Lei Federal nº 4.320/64, e também à alínea “g”, do inciso VI, do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/TCERO-2004, pela dissonância dos valores apresentados relativos aos estoques de almoxarifado. (Item 6.3 f).

12.2 – PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS:

12.2.1 – A Municipalidade deverá encaminhar cópia da lei autorizativa para fins de comprovação do cumprimento do disposto no § 2º do artigo 105 da Lei Federal nº 4.320/64, referente à alienação de Bens Móveis no montante de R$ 142.642,50 (cento e quarenta e dois mil, seiscentos e quarenta e dois reais e cinqüenta centavos). Item 6.3 “a”.

12.2.2 – A Municipalidade deverá esclarecer porque o valor da Depreciação dos Bens Móveis não está demonstrado no Balanço Patrimonial (como conta redutora dos Bens Móveis). De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público editado pela STN, o ativo imobilizado é reconhecido com base no valor de aquisição, produção ou construção menos a depreciação acumulada e as perdas por imparidade. Item 6.3 “a”.

12.3 – RECOMENDAÇÕES:

12.3.1 – Recomenda-se ao Gestor Municipal que programe medidas administrativas e judiciais para a cobrança da Dívida Ativa.

12.3.2 – Recomenda-se que seja dada maior ênfase ao planejamento das ações para que o orçamento aprovado não seja objeto de sucessivas modificações quando da execução; conforme relato no item 3.4.1 deste relatório.

04. Com isso, faz-se necessário analisar os autos no estado em que se encontram.

II – DOS FUNDAMENTOS INDICIÁRIOS DA PROVA PRELIMINAR

II.I – Preliminarmente

05. Como é de ciência, os atos administrativos que importem em obrigação de fazer ou não fazer, devem, obrigatoriamente, vir relacionados com o agente competente, a finalidade pública, a forma prescrita em lei, o motivo da prática do ato, e por fim, o seu objeto, consistente no serviço público que deve ser prestado pelo Estado, sempre em benefício da coletividade.

06. Observe-se assim, que, in casu, a Unidade Técnica desta Corte de Contas possui competência, como órgão integrante de sua estrutura, por seus agentes, para exercer a análise técnica, como controle externo dos atos praticados pela Administração Pública; a finalidade da análise preliminar é a boa gestão dos recursos públicos, com ênfase à eficiência e economicidade da despesa, bem como a forma de apreciação é a escrita para oportunizar o contraditório, o motivo da análise preliminar advém de determinação legal, que consiste no envio do procedimento como Fato da Administração; e, por fim, o objeto da análise, se perfaz no controle externo

fiscalizatório contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Unidade Estatal.

07. Destarte, tenho que os requisitos legais de admissibilidade procedimental restaram preenchidos, razão pela qual legitima-se o seu processamento, na forma da lei.

II.II – Das irregularidades meritórias

08. De início, faço consignar, que a presente fase processual serve tão somente à exposição, em sede preliminar, dos ilícitos administrativos apontados pela Unidade Técnica, o que só poderá ser enfrentado por este Tribunal após a abertura de contraditório e amplitude defensiva aos jurisdicionados.

09. Assim, se poderá apreciar a materialidade dos atos praticados, além dos indícios de autoria/responsabilidade do agente público ou particular delegatário de serviço público, como sujeito do processo.

10. Observo que as irregularidades administrativas identificadas no Relatório Técnico — e descritas na legislação específica como irregularidades administrativas — poderão acarretar, caso persistam, a responsabilização dos agentes relacionados na Peça Técnica, a ser concretizada por sanção pecuniária, individual ou solidária.

11. Há que se registrar, entretanto, que os processos no âmbito das Cortes de Contas, à luz do ordenamento jurídico brasileiro, possuem natureza administrativa especial, e, por esta condição, submetem-se ao disposto na cláusula insculpida no art. 5º, LV, da Constituição Federal vigente, como direito fundamental da pessoa humana acusada.

12. Assim, haja vista que a imputação formulada por intermédio da Unidade Técnica possui viés acusatório, há que se facultar o prazo da lei, cuja comunicação deverá ser levada a efeito, via expedição de mandado de citação e/ou audiência, conforme o caso, para que os jurisdicionados apresentem razões de justificativas ou as teses defensivas que entendam de direito, podendo, inclusive, juntar documentos, na forma do regramento legal, tudo em atenção ao devido processo legal, norma de cogência constitucional.

13. Por tudo isso, DETERMINO ao Departamento do Pleno desta Corte, que promova a AUDIÊNCIA dos jurisdicionados qualificados no bojo do presente Despacho de Definição de Responsabilidade e no Relatório Técnico Preliminar, Senhores Daniel Deina, Ex-Prefeito Municipal de 01/01 a 31/12/2012 (CPF nº 836.510.399-00) e Valdoir Gomes, Prefeito Municipal a partir de 01/01/2013 (CPF nº 169.941.401-72) e Senhora Maria Cristina Paulucci Ursulino, Contadora (CPF nº 490.907.043-53), para, querendo, exerçam o direito de se defenderem das impropriedades descritas no item 12.1 do Relatório Técnico, no que lhes couber individual e/ou solidariamente, nos seguintes termos:

I – OFEREÇAM justificativas por escrito, no prazo de 15 (quinze dias), contados na forma do art. 97 do Regimento Interno do TCE-RO, instruindo-as, caso queiram, com documentos, ocasião em podem alegar o que entenderem de direito, nos termos da legislação processual.

II – ALERTE os responsáveis, devendo o Departamento registrar em relevo no referido Mandado que, em caso de não apresentação de justificativa, ou de oferecimento intempestivo, como ônus processual, reputar-se-ão como verdadeiras as irregularidades indiciárias a si imputadas, com decretação de revelia, com fundamento no art. 12, § 3º, da LC 154/96, c./c art. 19, § 5º, do RITC-RO, e art. 319 do Código de Processo Civil, do que poderá resultar no julgamento irregular das contas prestadas, com a aplicação de multa por ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, com espeque no art. 55, II, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o disposto no art. 103 do RITC-RO.

III – ANEXE ao Mandado de Audiência, o presente Despacho de Definição de Responsabilidade, bem como o Relatório Técnico, para facultar aos jurisdicionados o contraditório e o pleno exercício de defesa.

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14. Apresentadas as razões de justificativas, no prazo facultado, remeta-se o feito à Unidade Técnica, para análise conclusiva dos autos, devendo o Corpo Instrutivo cotejar as imputações preliminares, com as razões defensivas apresentadas pelo jurisdicionado, com parâmetro na norma legal.

15. Decorrido o prazo para defesa sem a apresentação das razões de justificativa, seja certificada nos autos tal circunstância, vindo-me conclusos para deliberação.

16. Adote-se o Departamento, as medidas consectárias, na forma regimental, para atendimento do que ora resta determinado.

Porto Velho/RO, 13 de junho de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Município de Alta Floresta do Oeste

DECISÃO MONOCRÁTICA

Referente Ofício n. 055/SL/2012 Protocolo n. 13212/2012 Destinatário: Câmara Municipal de Alta Floresta D’Oeste/RO

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 082/2013/GCWCSC

Trata-se de pleito formulado, sob o título de Consulta, pelo Excelentíssimo Vereador Edmar Boldt, à época, Presidente da Câmara Municipal de Alta Floresta D’Oeste/RO, aportada neste Gabinete por meio do Protocolo n. 13212/2012, solicitando análise do Projeto de Lei municipal n. 0048/2012, de autoria do Executivo municipal, para esta Corte se pronuncie acerca de sua legalidade.

2. Para tal, junta cópia do Projeto de Lei n. 0048/2012 que tem como ementa: “Ratifica Protocolo de Intenções que adequa o CIMCERO à Lei Federal n. 11.107, de 6 de abril de 2005 e ao Decreto 6.017, de 8 de janeiro de 2007. Autoriza a participação do Município de Alta Floresta D’Oeste no CIMCERO – Consórcio Intermunicipal da Região Centro Leste de Rondônia, através de assinatura de Contrato de Programa e Contratos de Rateio, para gestão associada, aderindo total ou parcialmente aos Programas de Gestão Associada disponibilizados pela entidade, e dá outras providências”.

3. A documentação em comento foi protocolada nesta Corte em 07.11.2012 e encaminhada ao Gabinete do Conselheiro Edilson de Sousa Silva para apreciação do despacho exarado pela SGCE, no qual, em conformidade com o despacho do Secretario Executivo, Sr. Francisco Barbosa Rodrigues, datado de 05.06.2013, resta consignado que não está dentro das atribuições desta Corte prestar assessoria da forma solicitada pela Câmara de Alta Floresta D’Oeste.

4. Constatando que embora seja o atual Relator das Contas do Município em comento, o Conselheiro Edilson de Sousa Silva, encaminha toda a documentação anexa para este Gabinete, por reportarem-se ao exercício de 2012, à época, de competência deste Relator.

5. Pois Bem.

6. Não obstante ser atribuição desta Corte orientar seus jurisdicionados a despeito de dúvidas que, em tese, possam ser suscitadas quando da aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes à matéria de sua competência, conforme preconizado no inciso XIX do art. 3º do Regimento Interno desta Corte, há que se registrar, que, in casu, não merece prosperar a Consulta solicitada, por desatenção ao disposto no art. 85, da mesma legislação retro referida, confira-se:

Art. 85 RI/TCE/RO - O Tribunal não conhecerá de consulta que não atenda aos requisitos do artigo anterior ou que verse sobre caso concreto, devendo o processo ser arquivado após comunicação ao consulente.

(grifos nosso)

7. Tenho que o eventual pronunciamento do TCE em apreciação da norma, quando da formulação de consulta, consiste apenas na interpretação da norma centrada a parâmetros constitucionais, assim, a mesma análise voltada para casos e situações concretas de qualquer de seus jurisdicionados, usurpa as atribuições desta Corte por ser este órgão fiscalizador e julgador das contas daqueles que formulam Consulta Técnica.

8. Categoricamente, esta Corte pode examinar a constitucionalidade das leis e atos normativos, e até declará-los inconstitucionais, com a finalidade de afastá-los da aplicação a um caso concreto. No entanto, só poderá proceder a esse exame na via incidental e com efeitos restritos às partes, relativas aos processos submetidos a sua apreciação, e em matérias de sua competência, primado pelo caráter informativo e orientador a todos os órgãos jurisdicionados, nunca com vias a dirimir qualquer situação concreta instalada no âmbito destes.

9. Assim, não conheço da Consulta formulada pelo Presidente da Câmara Municipal de Alta Floresta D’Oeste, por ser a peça consultiva carente dos elementos legais autorizadores da atuação deste Tribunal, conforme acima fundamentado, e DETERMINO à Assistência de Gabinete:

I. Oficie-se, ao Presidente da Câmara Municipal de Alta Floresta do D’Oeste/RO, atualmente, Emerson Sais Machado, do inteiro teor do Despacho, ora exarado.

II. Publique-se, na forma regimental;

III. Arquive-se, a documentação anexa, neste Gabinete, por não haver nenhuma outra medida a ser adotada.

Cumpra-se.

Porto Velho, 12 de junho de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Município de Alto Paraíso

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE

PROCESSO No: 1596/2013 – TCER (Apensos 3354/2011; 2819/2012; 1888/2012; 1889/2012) INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Alto Paraíso ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício de 2012 RESPONSÁVEIS: Romeu Reolon – ex-Prefeito CPF: 577.325.589-87 Jeniffer Priscila Zacharias – Controladora CPF: 809.576.092-72 Edson Hippólito – Técnico Contábil CPF: 395.959.351-15 - CRC/RO 4002/O-7 RELATOR: Edílson de Sousa Silva

EMENTA: Constitucional. Financeiro. Prestação de Contas Anual. Prefeitura Municipal de Alto Paraíso. Exercício de 2012. Irregularidades Formais. Necessidade de oitiva dos agentes responsabilizados em cumprimento ao art. 5º, LV da Constituição Federal.

Constatadas irregularidades na prestação de contas, devem os agentes responsabilizados serem chamados aos autos para, querendo,

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apresentarem suas alegações de defesa em observância aos princípios do contraditório e ampla defesa.

Decisão em Definição de Responsabilidade 22/2013

Vistos etc,

Tratam os presentes autos da análise da prestação de contas da Prefeitura Municipal de Alto Paraíso, referente ao exercício de 2012, de responsabilidade de Romeu Reolon, na qualidade de Prefeito Municipal.

Em análise exordial das peças contábeis e certificado de auditoria, o corpo técnico concluiu pela existência de irregularidades e identificou os responsáveis que arrola em seu relatório técnico, fls. 1228/1258.

Eis, portanto, a resenha dos fatos.

Decido.

Após detida análise das peças contábeis contemplo a existência de irregularidades praticadas pelos agentes identificados na peça instrumental de fls. 1228/1258.

Ressalto por oportuno que, não obstante o corpo instrutivo não tenha pugnado pela oitiva da Controladora Geral, Jeniffer Priscila Zacharias, no que concerne ao aumento da despesa com pessoal nos 180 dias antes do término do mandado e não atingimento da meta do resultado primário, imperiosa sua oitiva vez que, caso reste confirmada as irregularidades e sua omissão/negligência no dever de fiscalizar, poderá ser penalizada com fulcro no §1º do art. 74 da Constituição Federal.

Assim, objetivando o cumprimento do disposto no inciso LV do art. 5º da Carta Fundamental, que assegura aos litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, necessário se faz a oitiva dos agentes cuja imputação lhes é atribuída pelo Corpo Técnico desta Corte.

Pelo exposto, determino à Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento do Pleno, com fulcro nos artigos 11 e 12, incisos I e III da Lei Complementar 154/96, que promova a audiência do ex-Prefeito, Romeu Reolon; da Controladora Geral, Jeniffer Priscila Zacharias; e, do Técnico Contábil, Edson Hippólito, a fim de que, no prazo legal (15 dias), querendo, apresentem alegações de defesa, juntando documentos que entendam necessários para sanar as irregularidades a eles imputadas, alertando-os, todavia, que a defesa deve ser encaminhada à Secretaria Regional de Controle Externo de Ariquemes.

1) Romeu Reolon, na qualidade de ex-Prefeito Municipal, por:

a) infringência ao art. 11, inciso VI, alínea “a” da IN 013/TCERO-2004, por enviar o relatório das atividades desenvolvidas, sem evidenciar o exame comparativo dos últimos três (03) exercícios, em termos qualitativos e quantitativos, das ações planejadas no PPA, LDO e LOA, bem como das ações efetivamente realizadas, com especial enfoque sobre os programas voltados às áreas de educação, saúde, segurança e obras públicas;

b) infringência ao art. 53 da Constituição Estadual c/c art. 11, inciso III, da IN 013/TCERO-2004, ante a remessa intempestiva dos balancetes mensais referentes aos meses de janeiro e novembro do exercício de 2012;

c) infringência ao arts. 13 e 14, inciso I IN 022/TCERO-2007, ante a remessa intempestiva dos demonstrativos gerenciais da educação da MDE e FUNDEB (Anexos I ao X) referentes aos meses de janeiro, março, maio, junho, julho, agosto, outubro e novembro do exercício de 2012;

d) infringência ao art. 22, inciso I da IN 022/TCERO-2007, ante a remessa intempestiva dos demonstrativos de aplicação de recursos com ações e serviços públicos de saúde (anexos XII ao XV), referentes aos meses de

janeiro, março, maio, junho, julho, agosto, outubro e novembro do exercício de 2012;

e) infringência ao art. 22, inciso II, alínea “a” IN 22/TCERO-2007, ante a ausência do ato de designação ou indicação dos responsáveis pela movimentação das contas do Fundo Municipal de Saúde;

f) infringência ao art. 22, inciso II, alínea “c” IN 22/TCE-RO-2007, ante a ausência do Anexo XVI referente às despesas inscritas em restos a pagar com recursos vinculados às ações e serviços públicos de saúde;

g) infringência aos arts. 52, 54 e 55 § 2º da LRF c/c art. 3º da IN 018/2006-TCE-RO, ante a remessa e publicação intempestiva do RGF e RREO, referente ao 6º bimestre do exercício de 2012, respectivamente (item 2 da conclusão do Processo 3855/2012 relativo à gestão fiscal);

h) infringência aos arts. 13 e 11, e parágrafo único, da LRF, c/c o art. 8º, II da IN 018/TCE-RO/2006, ante a ausência do relatório anual especificando (a) as medidas de combate à evasão e à sonegação de tributos de competência municipal, (b) a quantidade e valores das ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa e (c) a evolução do montante de créditos passíveis de cobrança administrativa (item 3 da conclusão do Processo 3855/2012 relativo à gestão fiscal, fls. 128/131).

2) Romeu Reolon solidariamente com Jeniffer Priscila Zacharias, na qualidade de ex-Prefeito e Controladora, respectivamente, por:

a) infringência ao art. 4º, inciso I da Lei Municipal 1065/2011 (LOA/2011), ante a abertura de créditos adicionais suplementares por anulação de dotação, em percentual acima do limite máximo fixado no dispositivo legal;

b) infringência ao art. 165, § 8º, da Constituição da República, c/c art. 7º, inciso I, da Lei Federal 4.320/64, ante a abertura de créditos adicionais especiais utilizando como base legal a LOA ao invés de lei específica;

c) infringência ao art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar 101/2000, em razão do aumento de despesa com pessoal nos 180 dias antes do término do mandato, elevando os gastos de 50,93% para 52,61% da RCL;

d) infringência ao art. 9º da LRF c/c o item II da Decisão 267/2012 , ante a não adoção de medidas concernentes à limitação de empenho e movimentação financeira, após verificar que a meta de resultado primário fixado no 3º bimestre não foi atingida, comprometendo, assim, o resultado da meta ao final do 6º bimestre (item 1 e 5 da conclusão do Processo 3855/2012 relativo à gestão fiscal – fls.131).;

3) Romeu Reolon solidariamente com Edson Hippólito, na qualidade de ex-Prefeito e Técnico Contábil, respectivamente, por:

a) infringência aos arts. 85 e 89 da Lei Federal n° 4320/64, em razão das seguintes ocorrências:

a.1) divergência entre o saldo da conta bens móveis para o exercício seguinte apurado na análise técnica e os valores consignados no balanço patrimonial (anexo 14 da Lei Federal 4.320/64); no demonstrativo sintético das contas componentes do ativo permanente (Anexo TC 23); no balancete de verificação consolidado do mês de dezembro de 2012 (consulta via sistema SIGAP); e no inventário físico-financeiro dos bens móveis (apresentado em Arquivo PDF – CD);

a.2) divergência entre o saldo da conta bens imóveis para o exercício seguinte, apurado na análise técnica, e os valores consignados no balanço patrimonial (anexo 14 da Lei Federal 4.320/64); no demonstrativo sintético das contas componentes do ativo permanente (anexo TC 23); no balancete de verificação consolidado do mês de dezembro de 2012 (consulta via sistema SIGAP); e no NÃO inventário físico-financeiro dos bens imóveis (apresentado em Arquivo PDF – CD);

4) Jeniffer Priscila Zacharias, na qualidade de Controladora Geral, pela infringência aos arts. 37, caput (princípios da legalidade e eficiência), 70 e

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74, todos da Constituição Federal, por emitir relatório e certificado de auditoria pugnando pela regularidade das contas, sem evidenciar em seu relatório as irregularidades relativa ao aumento da despesa com pessoal nos últimos 180 dias antes do término do mandado e não atingimento da meta do resultado primário; bem como não proceder a avaliação da gestão sob os aspectos da eficiência, eficácia e economicidade no emprego dos recursos públicos, com base nas diretrizes e metas estabelecidas nos instrumentos de planejamento PPA, LDO e LOA.

Deve também, a Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento do Pleno, oficiar ao atual Chefe do Poder executivo que envide esforços visando atender as recomendações contidas no item “14” do relatório técnico.

Apresentada ou não a defesa, proceda-se nova análise, de modo a apreciar todo o acervo probatório carreado aos autos, indicando o nexo de causalidade entre os resultados tidos por irregulares e a ação omissiva e/ou comissiva dos agentes imputados no corpo desta decisão, bem como daqueles que, por dever legal, a despeito das impropriedades evidenciadas, manifestaram-se (ou omitiram-se) pela legalidade dos atos elencados.

Com a manifestação do corpo técnico, dê-se vista ao Ministério Público de Contas, retornando-o concluso.

Alerte os responsáveis que, nos termos do art. 319 do CPC c/c § 3º do art. 12 da LCE 154/96 c/c § 5º do art. 19 do RITCERO, o seu não comparecimento, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados no Relatório Técnico juntado às fls. 446/472.

Em observância ao princípio da celeridade processual, autorizo, desde já, a obtenção, pelos interessados, de cópia reprográfica do processo, bem como carga dos autos para tal finalidade, aos advogados devidamente constituídos por procuração.

Por ser comum o prazo a todos os interessados, os autos deverão permanecer na Secretaria Regional de Controle Externo de Ariquemes, vez que a defesa deverá ser apresentada naquela Regional.

P.R.I.C. Para tanto, expeça-se o necessário.

Porto Velho-RO, 13 de junho de 2013.

Edílson de Sousa Silva Conselheiro Relator

Município de Governador Jorge Teixeira

DECISÃO MONOCRÁTICA

EXTRATO PROCESSO No: 2159/2013/TCE-RO INTERESSADO: PREFEITURA MUNICIPAL DE GOVERNADOR JORGE TEIXEIRA. ASSUNTO: Exame da Legalidade do Edital de Processo Seletivo Simplificado nº. 003/2013 RESPONSÁVEIS: MARIA APARECIDA TORQUATO SIMON – Prefeita Municipal e RAIMUNDO PEREIRA RAMOS – Secretário Municipal de Saúde RELATOR: Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA

ADMINISTRATIVO. FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. ANÁLISE DE LEGALIDADE DE EDITAL DE PROCESSO SIMPLIFICADO Nº 003/2013 DA PREFEITURA MUNICIPAL DE GOVERNADOR JORGE TEIXEIRA – CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS PARA ATENDER AS CARÊNCIAS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. ACHADOS DE IRREGULARIDADE. SUSPENSÃO CAUTELAR DO PROCEDIMENTO.

INQUINAÇÃO DOS GESTORES PARA APRESENTAR JUSTIFICATIVAS SOB AS PENALIDADES LEGAIS.

DECISÃO MONOCRÁTICA nº 090/2013/GCJGM

Neste sentido, percebo presentes os pressupostos da fumaça do bom direito e do perigo da demora, motivo pelo qual concedo a medida cautelar pretendida pela Área Técnica.

Ante o exposto, convergindo entendimento com o Corpo Instrutivo, com arrimo no inciso LV do artigo 5º da Constituição da República e amparado no art. 108-A do Regimento Interno, prolato a seguinte DECISÃO MONOCRÁTICA:

I. Determinar a Senhora MARIA APARECIDA TORQUATO SIMON – Prefeita Municipal e RAIMUNDO PEREIRA RAMOS – Secretário Municipal de Saúde do Município de Governador Jorge Teixeira, que SUSPENDAM, até posterior autorização deste Relator, o certame levado a efeito por meio do Edital de Processo Seletivo Simplificado nº. 003/2013 sob pena de aplicação da multa inserta no inciso IV, art. 55 da Lei Complementar nº 154/1996 c/c art. Inciso IV, art. 103 do RITCE/RO, sem prejuízo de outras cominações legais;

II. Determinar aos gestores apontados no item I desta Decisão que no prazo de até 15 (quinze) dias corridos, a contar da ciência desta Decisão, apresentem suas razões de justificativas quanto às irregularidades discriminadas a seguir, sob pena de não o fazendo, incorrer na aplicação da penalidade do artigo 55, inciso IV da Lei Complementar nº 154/96:

Infringência ao Art. 19, inciso II, alínea “a” da IN n° 13/TCER-2004, pelo não encaminhamento a essa Corte, de cópia da lei abstrata e genérica que autorizou as contratações, regulamentando a Constituição Federal, art. 37, inciso IX;

Infringência art. 37, IX da Constituição Federal, por não restar comprovada nos autos, a necessidade temporária de excepcional interesse público que motivou a abertura do presente certame;

Infringência ao art. 19, caput, da IN 13/TCER-2004, pela ausência de cópia de publicação da errata do edital em Imprensa Oficial e jornal de grande circulação;

III – Visando dar celeridade ao feito, em obediência ao princípio da celeridade processual, expresso no inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Republicana, determino que a assistência do gabinete providencie a notificação dos responsáveis indicados no item “I” desta decisão aos quais também deve ser enviada cópia do relatório técnico (fls.34/39)

IV – Determinar à Assistência de Gabinete do Relator promover a publicação desta Decisão.

V – Sobrestar os presentes autos no Departamento da 1ª Câmara para providências e acompanhamento do cumprimento desta Decisão.

Porto Velho, 13 de Junho de 2013.

Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA Relator

Município de Pimenta Bueno DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO: 2118/2013 INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno ASSUNTO: Exame da Legalidade do Edital de Teste Seletivo Simplificado nº 001/2013.

18 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 451 ano III sexta-feira, 14 de junho de 2013

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RESPONSÁVEIS: Jean Henrique Gerolomo Mendonça – Prefeito Municipal CPF nº 603.371.842-91 Sylvio Carlos de Paula – Secretário Municipal de Saúde CPF nº 799.632.691-68 RELATOR: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

EXTRATO DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 64/2013-GCFCS

EMENTA: Análise da Legalidade de Ato. Edital de Processo Seletivo Simplificado. Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno. Determinações de Correções e Adequações.

Versam os presentes autos acerca da análise da legalidade do Edital de Processo Seletivo Simplificado nº 001/2013, de interesse da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno, objetivando a seleção para provimento de cargos dos níveis fundamental, médio, médio técnico e superior, encaminhado a esta e. Corte de Contas por meio do Ofício nº. 311/GP/PMPB/2013, de 10.5.2012, onde se detectou impropriedades carecedoras de correções.

4. Embora já tenha ocorrido a aplicação das provas e a divulgação do resultado final em 07.06.13 , com homologação do Teste Seletivo , deverá a Municipalidade promover a retificação do edital, por meio de errata, com vistas a adequar à carga horária do cargo de Médico Gineco Obstetra para 24 (vinte quatro) horas semanais (“c” do item I, às fls. 59-r), procedendo, ainda, a devida publicação do ato nos veículos de comunicação. Devendo, ainda, obrigatoriamente, se abster de contratar os aprovados ao cargo de Médico PSF, 20 (vinte) horas semanais (“a” do item II, às fls. 60), tendo em vista inexistir previsão legal no âmbito do Município para a referida carga horária, sob pena de sanção na forma do IV, art. 55, IV, da LC nº 154-1996.

5. Dessa forma, considerando que os erros apontados no presente Edital possuem repercussão vindoura, podendo resultar no julgamento pela ilegalidade, se não corrigidos, DECIDO:

I - DETERMINAR ao Chefe do Executivo Municipal de Pimenta Bueno, Senhor Jean Henrique Gerolomo Mendonça, solidariamente ao Senhor Sylvio Carlos de Paula, a adoção das seguintes medidas, que deverão ser comprovadas a esta Corte de Contas no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, sob pena de aplicação da multa prevista no artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96, a saber:

a) Apresentar a esta Corte as razões de defesa acerca das impropriedades apontadas pela Unidade Técnica às fls. 55-60, em anexo;

b) Abster de contratar os aprovados no Teste Seletivo Simplificado para o cargo de Médico PSF 20 (vinte) horas, em razão da inexistência de previsão desse cargo (com essa carga horária) na legislação municipal que trata da matéria;

c) Retificar, por meio de errata, os itens do Edital de Concurso Público nº 001/2013 que tratam da carga horária a ser laborada ao cargo de Médico Gineco Obstetra, em especial, a redação do Anexo II, alterando para 24 (vinte e quatro) horas semanais, bem como proceder à publicação nos veículos de comunicação;

II – Alertar aos interessados que o não atendimento aos termos do mandado implicará em revelia, para todos os efeitos, dando-se prosseguimento ao feito (art. 12, § 3º, da LC nº. 154/96 c/c art. 19, §5 RI-TCE/RO), sem prejuízo de sanções pertinentes.

III - Determinar ao Assistente de Gabinete que providencie a publicação desta Decisão Monocrática, seguido da ciência aos interessados do teor desta Decisão e do Relatório Técnico de fls. 55/60.

IV – SIRVA A PRESENTE DECISÃO MONOCRÁTICA COMO MANDADO.

Cumpra-se, expedindo o necessário.

Porto Velho, 13 de junho de 2013.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

Município de Porto Velho

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO No: 2440/2010 UNIDADE: Prefeitura Municipal de Porto Velho ASSUNTO: Tomada de Contas Especial – possíveis irregularidades na execução do serviço de limpeza urbana na cidade de Porto Velho – em cumprimento a Decisão n. 317/10 – Pleno proferida em 9/12/2010 INTERESSADO: Ministério Público de Contas RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva

DECISÃO N° 145/2013/CGESS

Vistos.

Tratam-se os autos de processo de tomada de contas especial originário da Decisão n. 317/2010 – Pleno (fls. 22036/22038), o qual se encontra devidamente julgado por esta egrégia Corte de Contas.

Os autos encontram-se sobrestados e aguardam a intimação do Acórdão n. 123/2012, de todos os responsáveis para que, querendo, exerçam o duplo grau de jurisdição.

Ocorre que, pelos fatos noticiados na certidão emitida pelo Chefe da Seção de Coordenação e Julgamento do Pleno à fl. 28.812, o responsável Carlos Alberto Soccol encontra-se em lugar incerto, ou seja, pelas informações repassadas por sua cônjuge, o mesmo encontra-se trabalhando no garimpo de Itaituba, no Estado do Pará e dificilmente comunica-se com a família.

No mesmo sentido, verifica-se que, em consulta ao SAP – Sistema de Automação Processual, nos autos da ação civil pública n. 0012050-52.2012.8.22.0001 - a qual tem por objeto apurar os fatos analisados nos presentes autos – o responsável Carlos Alberto Soccol não foi localizado e o Oficial de Justiça certificou nos termos que este egrégio Tribunal tomou conhecimento.

O fato do responsável Carlos Alberto Soccol não ter sido encontrado para ser intimado pessoalmente do Acórdão n. 123/2012 demanda a utilização de outros meios de comunicação dos atos processuais, sob pena de ofensa ao princípio do contraditório e da ampla defesa.

Não obstante, a certidão de fl. 28.814 atesta que o responsável Erasmo Carlos dos Santos também não foi localizado para ser intimado, encontrando-se em lugar incerto e não sabido.

A intimação por edital encontra amparo no Regimento Interno deste Tribunal de Contas, no art. 30, que assim estabelece:

Art. 30. A citação e a notificação, inclusive aquelas previstas respectivamente no art. 19, incisos II e III, e no art. 33 deste Regimento Interno, far-se-ão: (NR)

I – pelo correio, por carta registrada, com aviso de recebimento que comprove a entrega no endereço do destinatário, ou em casos especiais, por via eletrônica ou por fac-símile; (NR)

II – por mandado, mediante a ciência do responsável ou do interessado, quando assim determinar o Tribunal Pleno, quaisquer das Câmaras ou o Relator; e (NR)

19 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 451 ano III sexta-feira, 14 de junho de 2013

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III – por edital, por meio de publicação no Diário Oficial eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – DO e TCE-RO, quando seu destinatário não for localizado. (NR)

...

Art. 30-C. Far-se-á a citação por edital: (AC)

I - quando desconhecido ou incerto o responsável ou interessado; (AC)

II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar; e (AC)

III - nos casos expressos em lei.” (AC)

Assim é que, a comunicação processual da publicação do Acórdão, por meio de edital, decorre da sua não localização, ou mesmo, nos termos do Regimento Interno e as regras do processual civil, da sua incerteza ou inacessibilidade, que pode ser física, jurídica ou social (art. 231 do CPC).

No caso dos autos, os responsáveis Carlos Alberto Soccol e Erasmo Carlos dos Santos estão devidamente identificados, porém, o primeiro encontra-se em lugar incerto e o segundo em lugar incerto e não sabido, conforme se extrai do conteúdo das certidões de fls. 28.812 e 28.814, respectivamente, exarada com base nas informações prestadas pelo Ilustre Oficial de Diligência desta Corte.

Não desconheço que, ao que parece pelas informações coletadas nas diligências, o responsável Carlos Alberto Soccol possui domicílio à Rua Henrique Soro, 5938, Bairro Aponiã – local onde reside sua família – mas atualmente encontra-se com residência no Estado do Pará, na cidade de Itaituba, o que, a meu ver impede a intimação por hora certa.

Com relação ao responsável Erasmo Carlos dos Santos, percebe-se que as informações foram obtidas por pessoas que preferiram não identificar-se, o que leva à conclusão de que o responsável pretende escusar-se dos deveres legais, pois sequer deixou qualquer resquício do seu atual domicílio.

Nesse contexto, a situação dos autos, adequa-se à possibilidade de intimação por edital, que se subsome perfeitamente à modalidade ficta.

Desta forma, mesmo que por mera ficção legal, para que não se alegue nulidade, é fundamental que o ato de comunicação da existência do Acórdão n. 123/2012 e da possibilidade de apresentar recurso, seja formalizado nos autos na forma regimental e legal.

Por estas razões, determino o retorno dos autos à Secretaria do Pleno para que, com urgência, proceda ao necessário para intimação por edital dos responsáveis Carlos Alberto Soccol e Erasmo Carlos dos Santos, na forma do inciso II, do art. 30-C, do RITCERO e arts. 231-233 do CPC.

Porto Velho, 13 de junho de 2013.

Conselheiro Edílson de Sousa Silva Relator

Município de Vilhena DECISÃO MONOCRÁTICA Processo: 1.427/2013 Unidade: Poder Executivo do Município de Vilhena Assunto: Representação Representante: Ministério Público de Contas Responsáveis: José Luiz Rover e outros Relator: Conselheiro Paulo Curi Neto

Decisão nº: 87/2013-GCPCN

Foram submetidos à apreciação e deliberação desta Relatoria requerimentos subscritos por Emerson Santos Cioffi e Everson Abymael Francisco, os quais solicitaram prorrogação de prazo para apresentação das razões de justificativa (Protocolos nos. 6244 e 6688/2013), nos autos do Processo nº. 1.427/2013.

2. Alegaram que foi solicitada à Secretaria Regional de Vilhena vista e, posteriormente, cópia dos autos, porém não teriam obtido resposta. Relatam, ainda, que teriam constituído procurador, o qual, todavia, fora “impedido de se dirigir ao setor onde fica sobrestado (sic) os processos quando foi obrigado a protocolar a procuração e orientado a esperar a resposta”.

3. Ressaltou que, somente após pagar a “taxa”, obteve cópia dos autos no dia 23 de maio de 2013.

4. Por fim, requer que sejam-lhes prestadas “informações sobre quantas representações, entre 2011 e 2013, o Ministério Público de Contas havia registrado com o mesmo objeto”, por considerá-las “essenciais para o pleno exercício do contraditório e da ampla defesa”. Reclama que tais informações já haviam sido solicitadas mediante o Ofício nº. 40/CPLMO/2013.

5. É o sucinto relatório.

6. Especificamente sobre o pedido de informações sobre o “número” de representações oferecidas pelo Parquet de Contas, em resposta ao Ofício nº. 40/CPLMO/2013, subscrito por Emerson Santos Cioffi, esta Relatoria já expediu, em 28 de maio de 2013, o Ofício nº. 213/GCPCN-2013, encaminhando ao requerente as informações solicitadas. A comunicação foi endereçada ao domicílio profissional do agente público e recebida no dia 4 de junho, segundo consta do Aviso de Recebimento. Portanto, não assiste razão ao protesto do jurisdicionado quanto ao suposto cerceamento de informações.

7. A alegação do suposto cerceamento de defesa mostra-se meramente protelatória. Os requerentes, depois de notificados em meados de abril para cumprimento das tutelas de urgência consubstanciada na Decisão nº. 49/2013/GCPCN (Ofício nos. 142, 143 e 144/GCPCN-2013), solicitaram “prorrogação para apresentação de justificativas pelo prazo de 30 (trinta) dias”.

8. Nessa oportunidade, esta Relatoria indeferiu o pedido porque não havia ainda sido expedidos os mandados de audiência. Por tal motivo, não havendo prazo processual em curso – e tampouco preclusão –, considerou-se prejudicado o pedido de dilação. Mas, já salientou-se que, de qualquer modo, não existiria “previsão legal para a prorrogação do referido prazo, o qual é estabelecido taxativamente pela norma processual (artigo 40, II, da Lei Complementar nº 154, de 1996, combinado com o artigo 62, III, do Regimento Interno)” (vide Decisão nº 58/2013-GCPCN).

9. Em seguida, o Senhor Emerson Santos Cioffi (Controlador de Licitações) e o Senhor Everson Abymael Francisco (Pregoeiro) foram regularmente citados pela Secretaria de Julgamento e Processamento, pela expedição dos Mandados de Audiência nos. 115 e 116/TCERO/2013/SPJ-DP, recebidos, respectivamente, em 9 e 10 de maio próximo.

10. Portanto, examinando a tramitação processual, reputa-se regularmente aperfeiçoado o contraditório.

11. O pedido de vista formulado pelo Senhor Emerson Santos Cioffi, endereçado à Secretaria Regional de Controle Externo de Vilhena (Ofício nº 41/CPLMO/2013, de 13 de maio), ignorou o disposto no artigo 1º da Resolução nº. 114/2013/TCE-RO, segundo o qual a consulta aos autos “ocorrerá onde o processo estiver”, ou seja, no Departamento do Pleno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, conforme foram previamente informados nos mandados de audiência.

20 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 451 ano III sexta-feira, 14 de junho de 2013

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12. Além do mais, o Senhor Emerson Santos Cioffi não apresentou, sequer, indícios de prova de que o procurador por ele constituído foi impedido de obter vista do processo, pois, consta do Sistema de Protocolo apenas uma “solicitação de cópia” subscrita pelo mandatário.

13. Portanto, não se vislumbra, até o momento, a violação ao direito de vista dos autos originais pelos agentes fiscalizados, em qualquer momento. De qualquer modo, acaso o requerente possua interesse, poderá comunicar à Corregedoria do Tribunal de Contas eventual falta disciplinar cometida por servidores deste Tribunal, para que ela adote as providências cabíveis.

14. Vale ressaltar, ainda, que o próprio Senhor Emerson Santos Cioffi declara que obteve cópia dos autos em 23 de maio de 2013, após pagar “taxa”, razão pela qual não há se falar em restrição ao direito de acesso aos documentos encartados nos autos. Não há indicativos, igualmente, de protelação na disponibilização da cópia, pois, regimentalmente, o pedido deve estar instruído com a prova do recolhimento de custas processuais (artigo 12 da Resolução nº. 114/2013/TCE-RO, combinado com o artigo 86 do Regimento Interno).

15. Já o primeiro pedido de cópia integral, formulado à Secretaria Regional de Controle Externo de Vilhena (Ofício nº. 42/CPLMO/2013, de 16 de maio), também não poderia ser atendido por aquela unidade administrativa, pois tampouco os autos lá se encontravam. De qualquer modo, a Secretaria Regional encaminhou a solicitação ao Departamento do Pleno, unidade na qual os autos encontravam-se sobrestados, razão pela qual não se pode censurar a conduta praticada no interesse da parte.

16. Especificamente quanto ao requerimento subscrito pelo Senhor Everson Abymael Francisco, deve ser registrado que os pedidos de vista e cópia, o pedido de informações e a procuração foram assinados exclusivamente em nome do Senhor Emerson Santos Cioffi, motivo pelo qual, devido à aparente inércia processual do Senhor Everson Abymael Francisco, não se mostra admissível que reclame de suposta violação à ampla defesa, postulação essa que se mostra, por evidente, protelatória.

17. Além de não existir previsão legal para a prorrogação do prazo legal para a apresentação de razões de justificativa, como já consignado na Decisão nº 58/2013-GCPCN, importa registrar que, antes mesmo de expedida a citação dos agentes fiscalizados, foi-lhes dada em abril deste exercício ciência acerca da instauração do processo, razão pela qual, pelo transcurso de quase 2 (dois) meses, se reputa ter havido tempo mais do que suficiente para a elaboração de defesa e produção de provas.

18. Pelos motivos expostos, o pedido de dilação de prazo deve ser indeferido, tal qual o foi o requerimento idêntico formulado pelo litisconsorte Senhor José Luiz Rover (Chefe do Poder Executivo de Vilhena), consoante comunicado pelo Ofício nº. 199/GABCPCN/2013, de 23 de maio. Os agentes jurisdicionados já estão devidamente cientes, conforme consta expressamente dos mandados citatórios, que a não apresentação de razões de justificativa não impede o regular prosseguimento do processo à sua revelia.

19. Em face do exposto, decide-se:

I) Indeferir os pedidos de prorrogação do prazo para apresentação de razões de justificativa acerca das supostas irregularidades objeto dos Mandados de Audiência nos. 115 e 116/TCERO/2013/SPJ-DP;

II) Intimar os Senhores Emerson Santos Cioffi e Everson Abymael Francisco para que tomem ciência desta decisão, encaminhando-lhes cópia por fac-símile ou outro meio expedito, bem como para cientificar o Senhor Emerson Santos Cioffi de que as informações por ele solicitadas já foram encaminhadas pelo Ofício nº. 213/GCPCN-2013 ao seu domicílio profissional;

III) Juntar aos autos os requerimentos dos Senhores Emerson Santos Cioffi e Everson Abymael Francisco (Protocolos nos. 6244 e 6688/2013); e

IV) Publicar a presente decisão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte.

É como decido.

GCPCN, 12 de junho de 2013.

Paulo Curi Neto Conselheiro Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROTOCOLO No: 06943/2013 – TCER INTERESSADO: Hellen da Costa Viana (CPF nº 841.114.887-49) ASSUNTO: Pedido de Reexame interposto contra a Decisão nº 125/2012 – Pleno, que converteu o Processo nº 0502/2012 em Tomada de Contas Especial RELATOR: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva

EXTRATO DA DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 65/GCFCS/2013

Ementa: Representação. Conversão em Tomada de Contas Especial. Acúmulo ilegal de cargos públicos. Pedido de Reexame interposto contra Decisão que Converteu Representação em Tomada de Contas Especial. Falta de previsão legal e regimental.

Cuida-se de documentação protocolada nesta Corte de Contas a título de “Pedido de Reexame”, visando desafiar a Decisão nº 125/2012 – Pleno, que converteu os autos nº 0502/2012 em Tomada de Contas Especial.

2. Ocorre que tal decisão possui natureza eminentemente preliminar e não desafia a interposição de Recurso, por manifesta inexistência de previsão legal e regimental nesse sentido. Na verdade, a oposição recursal é cabível nas decisões definitivas proferidas pela Corte de Contas em processos de Tomada ou Prestação de Contas (artigo 31 da Lei Complementar nº 154/96) e nos feitos relativos à Fiscalização de Atos e Contratos ou Atos Sujeitos a Registro (artigo 45 da LC 154/96).

3. Posto isso, amparado nos artigos 10, §1º, e 11 da Lei Complementar 154/96, profiro a seguinte Decisão:

a) Determinar ao Departamento do Pleno que promova a juntada, aos autos nº 502/2012, da documentação em anexo, apresentada equivocadamente a título de “Pedido de Reexame” pela Senhora Hellen da Costa Viana, por meio de seu procurador legal, tendo em vista que a decisão que converteu o feito em Tomada de Contas Especial não admite a interposição de Recurso, por manifesta falta de previsão legal e regimental, uma vez que a ampla defesa e o contraditório serão concedidos em momento oportuno, nos próprios autos, a partir da emissão do Despacho de Definição de Responsabilidade;

b) Determinar à Secretaria Geral de Controle Externo, que quando da análise das justificativas de defesa, leve em consideração os argumentos protocolados equivocadamente a título de “Pedido de Reexame” pela Responsável, (Protocolo nº 06943/13) a fim de prestigiar os princípios da ampla defesa e do contraditório, bem como fomentar a busca da verdade real a partir do arcabouço probatório existente nos autos;

c) Determinar ao Departamento do Pleno que, após medidas de praxe, dê conhecimento à interessada do teor da presente Decisão Monocrática.

Publique-se. Cumpra-se. Porto Velho, 13 de junho de 2013. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

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Conselho Superior de Administração TCE-RO

Atos do Conselho

RESOLUÇÃO DO CONSELHO

RESOLUÇÃO N. 126/2013/TCE-RO

Altera o “caput” do art. 96 do Regimento Interno.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo art. 3º da Lei Complementar Estadual nº 154, de 26 de julho de 1996, c/c o art. 4º do Regimento Interno desta Corte de Contas;

CONSIDERANDO a necessidade de compatibilizar as normas do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia;

RESOLVE:

Art. 1º. O “caput” do art. 96 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 96. De decisão definitiva em processo de tomada ou prestação de contas caberá recurso de revisão ao Plenário, sem efeito suspensivo, interposto uma só vez e por escrito pelo responsável, seus sucessores, ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal, dentro do prazo de cinco anos, contados na forma prevista no § 2º, do art. 97, deste Regimento, e fundar-se-á:”

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Porto Velho, 27 de maio de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente Este texto não substitui o publicado no DOE de 7.7.1997

Atos da Presidência

Portarias Portaria n. 805, de 7 de junho de 2013.

Homologa Estágio Probatório de servidora.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 66, inciso III da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Processo n. 2305/2009, resolve:

Art. 1º HOMOLOGAR, nos termos do artigo 28 da Lei Complementar n. 68/92 c/c a Resolução Administrativa n. 002/TCER-95, a aprovação no Estágio Probatório da servidora nomeada para cargo de provimento efetivo em virtude de aprovação em concurso público, regido pelo Edital de Concurso Público n. 01/2007, publicado no DOE n. 726, de 30.3.2007, abaixo indicada:

Cad. Nome Exercício Cargo

423 SANTA SPAGNOL 13.7.2009 Auditor de Controle Externo

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Portaria n. 806, de 7 de junho de 2013.

Declara a Estabilidade de servidora no Serviço Público.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 66, inciso III da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Processo n. 0856/2010, resolve:

Art. 1º DECLARAR, nos termos do art. 41 da Constituição Federal c/c o disposto na Portaria n. 1290, de 6.10.2009, publicada no DOE n. 1345, de 9.10.2009, a Estabilidade no Serviço Público da servidora nomeada para cargo de provimento efetivo em virtude de aprovação em concurso público, regido pelo Edital de Concurso Público n. 01/2007, publicado no DOE n. 726, de 30.3.2007, conforme abaixo indicada:

Cad. Nome Exercício Cargo Data do efeito

423 SANTA SPAGNOL 13.7.2009 Auditor de Controle Externo

13.7.2012

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Relações e Relatórios

RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

REPUBLICAÇÃO O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia republica o anexo I do Relatório de Gestão Fiscal, referente ao 1º quadrimestre do exercício de 2013, em virtude da atualização da Receita Corrente Líquida - RCL, conforme publicado no portal da transparência do Governo do Estado de Rondônia.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA

RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

DEMONSTRATIVO DA DESPESA COM PESSOAL

ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

Maio / 2012 a Abril / 2013

22 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 451 ano III sexta-feira, 14 de junho de 2013

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RGF - ANEXO I ( LRF, art. 55, inciso I, alínea "a" ) R$ 1,00

DESPESA COM PESSOAL

DESPESAS EXECUTADAS

Maio /2012 a Abril / 2013

LIQUIDADAS INSCRITAS EM

RESTOS A

PAGAR NÃO

PROCESSADOS

(a) (b)

DESPESA BRUTA COM PESSOAL ( I )

70.589.050,03

Pessoal Ativo

59.609.521,80

Pessoal Inativo e Pensionistas

10.979.528,23 Outras Despesas de Pessoal decorrentes de contratos de terceirização (§ 1º do art. 18 da LRF )

DESPESAS NÃO COMPUTADAS ( § 1º do art. 19 da LRF) ( II )

( - ) Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão Voluntária

534.391,64

( - ) Decorrentes de Decisão Judicial

265.034,14

( - ) Despesas de Exercícios Anteriores

6.932.409,20

( - ) Inativos e Pensionistas com Recursos Vinculados

10.979.528,23

( - ) IRRF Pessoal ativo ( Parecer 056 / 2002 / TCE-RO )

6.309.313,59 ( - ) Verbas indenizatorias (Substituição, abono permanencia,férias indenizadas, licença premio)

2.635.375,72

DESPESA LÍQUIDADA COM PESSOAL (III) = (I - II)

42.932.997,51

DESPESA TOTAL COM PESSOAL - DTP ( IV) = ( III a + III b ) 42.932.997,51

APURAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE LIMITE LEGAL VALOR

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL ( V ) 4.564.270.632,23

% DA DESPESA TOTAL COM PESSOAL - DTP sobre a RCL ( VI ) = ( IV / V ) * 100 0,94

LIMITE MÁXIMO (incisos I, II e III, do art. 20 da LRF) 1,04% 47.468.414,58

LIMITE PRUDENCIAL (parágrafo único do art. 22 da LRF ) 0,99% 45.186.279,26

Fonte: Balancete de Maio / 2012 a Abril / 2013 - TCE-RO (Siafem) Nota : Durante o exercício, somente as despesas liquidadas são consideradas executadas. No encerramento do exercício, as despesas não liquidadas inscritas em restos a pagar não processados são também consideradas executadas. Dessa forma, para maior transparência, as despesas executadas

estão segregadas em : a) Despesas liquidadas, consideradas aquelas em que houve a entrega do material ou serviço, nos termos do art. 63 da Lei 4.320/64;

b) Despesas empenhadas mas não liquidadas, inscritas em Restos a Pagar não processados, consideradas liquidadas no encerramento do exercício, por força inciso II do art. 35 da Lei 4.320/64. Obs : Parecer 056 / 2002 e 107 / 2001 / TCE-RO e Decisão do Conselho Superior de Administração.

RCL provisória - Portal da transparência do Governo do Estado de Rondônia, R$ 4.764.877.945,64 (-) R$ 5.034.822,63 (transferência para os municípios a regularizar) = RCL 4.759.843.123,01 (-) R$ 195.572.490,78 referente IRRF na fonte conf. Parecer 056/TCE/RO (=) RCL FINAL R$ 4.564.270.632,23

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

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LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário Geral de Administração e Planejamento IVALDO FERREIRA VIANA Controlador Interno - CAAD / TCE-RO

Avisos

TERMO DE RATIFICAÇÃO DE DESPESA

TERMO DE RATIFICAÇÃO DE DESPESA Nº12/2013/SELICON (Art. 26, caput, da Lei nº 8.666/93)

O Secretário-Geral de Administração e Planejamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em cumprimento ao disposto no art. 26, caput, da Lei nº 8.666/93, em face dos poderes conferidos pela Portaria nº 976, de 14 de junho de 2012, RATIFICA o procedimento de contratação direta via inexigibilidade de licitação, com base no Art. 25, caput da Lei Geral de Licitações e Contratos, formalizado nos autos do Processo Administrativo nº 1577/2013/TCE-RO com a Revista ZÊNITE INFORMAÇÃO E CONSULTORIA S.A., tendo por objeto a contratação das assinaturas dos periódicos: WEB Regime de pessoal, WEB Licitações e Contratos e Lei Anotada.com, no valor total de R$ 5.990,40 (cinco mil novecentos e noventa reais e quarenta centavos).

Porto Velho, 11 de junho de 2013.

JUSCELINO VIEIRA Secretário-Geral de Administração e Planejamento/TCE-RO em Substituição

Extratos

EXTRATO DE CONTRATO

EXTRATO DO CONTRATO Nº 16/TCE-RO/2013

CONTRATANTES – O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA E A EMPRESA ZÊNITE INFORMAÇÃO E CONSULTORIA S.A.

DO OBJETO – Contratação das assinaturas dos periódicos: WEB Regime de Pessoal, WEB Licitações e Contratos e Lei Anotada.com.

DA VIGÊNCIA – O presente contrato terá vigência de 12 (doze) meses contados a partir da assinatura do Contrato.

DO VALOR – Estimado de R$ 5.990,40 (cinco mil novecentos e noventa reais e quarenta centavos).

DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA – As despesas decorrentes do Contrato correrão por conta da Classificação Funcional Programática 01.122.1265.2981.0000, Elemento Despesa 449052, Nota de Empenho no 01141/2013.

DO PROCESSO – Nº 1577/2013.

DO FORO – Comarca de Porto Velho-RO.

ASSINAM – Senhor LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA, Secretário-Geral de Administração e Planejamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia e a Senhora HILDA VICTORIA DERNYS CARRASCO CHIARETTO, Representante Legal da empresa ZÊNITE – Informação e Consultoria S.A.

Porto Velho, 22 de maio de 2013.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

EXTRATO DE TERMO ADITIVO

EXTRATO DO PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 39/TCE-RO-2012

ADITANTES – O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA E A EMPRESA AGASUS TERCEIRIZAÇÕES LTDA - ME.

DA ALTERAÇÃO – Alteração das Cláusulas Terceira e Quarta, ratificando as demais Cláusulas originalmente pactuadas.

DO VALOR – Adiciona-se ao contrato a importância de R$ 41.098,32 (quarenta e um mil noventa e oito reais e trinta e dois centavos), referente à repactuação dos preços, a partir do 1º.1.2013, perfazendo o valor global do contrato em R$ 480.967,20 (quatrocentos e oitenta mil novecentos e sessenta e sete reais e vinte centavos), sendo pago mensalmente em parcelas iguais no valor de R$ 40.080,60 (quarenta mil, oitenta reais e sessenta centavos).

DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA – As despesas correrão por conta da seguinte programação: 01.122.1265.2981.0000, Elemento de Despesa 3390.37 e Nota de Empenho nº 01166/2013.

DO PROCESSO – Nº 3982/2012.

DO FORO – Comarca de Porto Velho-RO.

ASSINAM – Senhor LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA, Secretário-Geral de Administração e Planejamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia e a AMANDA ARIAGILA CARVALHO DA SILVA, representante legal da empresa AGASUS TERCEIRIZAÇÕES LTDA - ME.

Porto Velho, 4 de junho de 2013.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento/TCE-RO

Deliberações Superiores DECISÃO PROCESSO No: 0199/13 - TCE-RO INTERESSADO: Marcos Alves Gomes ASSUNTO: Concessão da verba instituída pela Lei Complementar n. 692/12 Decisão n. 060/13/GP

ADMINISTRATIVO. INCORPORAÇÃO. VERBA. DISTORÇÕES REMUNERATÓRIAS. REQUISITOS. ATENDIMENTO. CONCESSÃO. AUTORIZAÇÃO. 1. A Lei Complementar n. 692/12 tem como escopo corrigir distorções remuneratórias existentes na carreira de auditoria, inspeção e controle, decorrentes de decisões judiciais que asseguram à parcela dos seus integrantes a incorporação de benefícios originados da

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forma de cálculo da gratificação de produtividade e da transição do regime da LC n. 154/96 para a LC n. 307/04. 2. Atendidos os requisitos legais, é de conceder a incorporação. 3. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pelo Auditor de Controle Externo Marcos Alves Gomes, objetivando a incorporação da verba instituída pelo art. 2º da Lei Complementar n. 692/12 .

2. Instruído o processo pela Secretaria de Gestão de Pessoas , os autos foram encaminhados para parecer jurídico.

3. A ASSEJUR, por sua vez, posicionou-se no sentido de que a pretensão do servidor não carece de pronunciamento jurídico, e que já houve manifestação acerca da aplicabilidade da Lei Complementar n. 692/12 nos autos registrados sob o n. 110/2013 .

É o relatório.

4. Compulsando os presentes autos, verifica-se não haver óbice para atendimento do pleito.

5. De fato, o art. 1º da Lei Complementar n. 692/12 explica que o escopo da norma é corrigir distorções remuneratórias existentes na carreira de auditoria, inspeção e controle, decorrentes de decisões judiciais que asseguram à parcela dos seus integrantes a incorporação de benefícios originados da forma de cálculo da gratificação de produtividade e da transição do regime da Lei Complementar n. 154/96 para a Lei Complementar n. 307/04.

6. Nesta esteira, o art. 2º, § 3º, I e II, elenca requisitos a serem preenchidos para a concessão do benefício.

7. Assim, para os agentes públicos que não ingressaram com ação judicial, basta a comprovação da renúncia da faculdade de postular o reconhecimento do direito à obtenção dessa verba com efeito retroativo.

8. Já os agentes públicos que são partes nos processos lá elencados, mas que até a publicação da lei ainda não haviam sido contemplados com decisão assecuratória da incorporação, devem comprovar a desistência do pedido judicial e a renúncia da faculdade de postular o reconhecimento do direito à obtenção dessa verba com efeito retroativo.

9. No caso em testilha, o servidor encartou aos autos documento noticiando a renúncia de que trata o art. 2º, § 3º, I da LC n. 692/12.

10. Finalmente, impende mencionar que, nos termos do art. 2º, I e § 1º, da mesma Lei, o valor a ser incorporado pelos requerentes é de R$ 2.100,00, no percentual de 25% a partir de outubro de 2012 e 75% a partir de maio de 2013.

11. Todavia, nos termos do art. 3º, a efetivação da incorporação da verba somente ocorrerá se os levantamentos e ensaios realizados pelo Tribunal de Contas revelarem, com base na receita arrecadada e na perspectiva futura de arrecadação, que no exercício em questão e nos dois subsequentes não será violado o limite jurisprudencial da despesa com pessoal do Tribunal de Contas de 0,99% da Receita Corrente Líquida Estadual.

12. Desta feita, comprovado o atendimento dos requisitos legais, determino o encaminhamento dos autos à Secretaria-Geral de Administração e Planejamento para adoção das seguintes providências:

I – Conceda-se a verba elencada no art. 2º, I da Lei Complementar n. 692/12 ao Auditor de Controle Externo Marcos Alves Gomes, obedecendo-se ao prescrito no § 1º do mesmo artigo, ou seja, no percentual de 25% a

partir de outubro de 2012 e 75% a partir de maio de 2013, desde que observado o prescrito no art. 3º;

II – Dê-se ciência ao interessado.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 12 de junho de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

DECISÃO PROCESSO No: 2082/13 - TCE-RO INTERESSADOS: Luiz Gomes da Silva Filho e Ivaldo Ferreira Viana ASSUNTO: Concessão da verba instituída pela Lei Complementar n. 692/12

Decisão n. 062/13/GP

ADMINISTRATIVO. INCORPORAÇÃO. VERBA. DISTORÇÕES REMUNERATÓRIAS. REQUISITOS. ATENDIMENTO. CONCESSÃO. AUTORIZAÇÃO. 1. A Lei Complementar n. 692/12 tem como escopo corrigir distorções remuneratórias existentes na carreira de auditoria, inspeção e controle, decorrentes de decisões judiciais que asseguram à parcela dos seus integrantes a incorporação de benefícios originados da forma de cálculo da gratificação de produtividade e da transição do regime da LC n. 154/96 para a LC n. 307/04. 2. Atendidos os requisitos legais, é de conceder a incorporação. 3. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pelos Auditores de Controle Externo Luiz Gomes da Silva Filho e Ivaldo Ferreira Viana, objetivando a incorporação da verba instituída pelo art. 2º da Lei Complementar n. 692/12.

2. Encaminhado o processo à Assessoria Jurídica, esta se manifestou por meio do Parecer n. 284/ASSEJUR-2013, nos seguintes termos:

Assim, nos termos da fundamentação supra e demais informações que constam nos autos, concluímos que os pedidos formulados nestes autos poderão ser regularmente processados, com base nas disposições da LCE n. 692/2012.

É o relatório.

3. Compulsando os presentes autos, verifica-se não haver óbice para atendimento do pleito.

4. De fato, o art. 1º da Lei Complementar n. 692/12 explica que o escopo da norma é corrigir distorções remuneratórias existentes na carreira de auditoria, inspeção e controle, decorrentes de decisões judiciais que asseguram à parcela dos seus integrantes a incorporação de benefícios originados da forma de cálculo da gratificação de produtividade e da transição do regime da Lei Complementar n. 154/96 para a Lei Complementar n. 307/04.

5. O art. 2º, § 3º, I e II, por sua vez, elenca requisitos a serem preenchidos para a concessão do benefício.

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6. Assim, para os agentes públicos que não ingressaram com ação judicial, basta a comprovação da renúncia da faculdade de postular o reconhecimento do direito à obtenção dessa verba com efeito retroativo.

7. Já os agentes públicos que são partes nos processos lá elencados, mas que até a publicação da lei ainda não haviam sido contemplados com decisão assecuratória da incorporação, devem comprovar a desistência do pedido judicial e a renúncia da faculdade de postular o reconhecimento do direito à obtenção dessa verba com efeito retroativo.

8. No caso em testilha, com fulcro no art. 2º, § 3º, II da LC n. 692/12, os servidores, partes no processo n. 0251158-12.2009.8.22.0001, encartaram aos autos documento noticiando a desistência do pedido judicial de incorporação da verba, eis que até o advento da norma mencionada ainda não haviam obtido decisão judicial assecuratória da incorporação.

9. Finalmente, impende mencionar que, nos termos do art. 2º, I e § 1º, da mesma Lei, o valor a ser incorporado pelos requerentes é de R$ 2.100,00, no percentual de 25% a partir de outubro de 2012 e 75% a partir de maio de 2013.

10. Todavia, nos termos do art. 3º, a efetivação da incorporação da verba somente ocorrerá se os levantamentos e ensaios realizados pelo Tribunal de Contas revelarem, com base na receita arrecadada e na perspectiva futura de arrecadação, que no exercício em questão e nos dois subsequentes não será violado o limite jurisprudencial da despesa com pessoal do Tribunal de Contas de 0,99% da Receita Corrente Líquida Estadual.

11. Desta feita, alicerçado no Parecer n. 284/ASSEJUR-2013 e, comprovado o atendimento dos requisitos legais, determino o encaminhamento dos autos à Secretaria-Geral de Administração e Planejamento para adoção das seguintes providências:

I – Conceda-se a verba elencada no art. 2º, I da Lei Complementar n. 692/12 aos Auditores de Controle Externo Luiz Gomes da Silva Filho e Ivaldo Ferreira Viana, obedecendo-se ao prescrito no § 1º do mesmo artigo, ou seja, no percentual de 25% a partir de outubro de 2012 e 75% a partir de maio de 2013, desde que observado o prescrito no art. 3º;

II – Dê-se ciência aos interessados.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 12 de junho de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

DECISÃO PROCESSO No: 5433/12 - TCE-RO INTERESSADO: Tribunal de Contas de Rondônia ASSUNTO: Conversão de licença-prêmio em pecúnia Decisão n. 064/13/GP

ADMINISTRATIVO. LICENÇA-PRÊMIO. INDEFERIMENTO. INTERESSE PÚBLICO. CONVERSÃO EM PECÚNIA. DIREITO POTESTATIVO. ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DA ADMINISTRAÇÃO. DIGINIDADE DA PESSOA HUMANA. DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA. AUTORIZAÇÃO. 1. O art. 123 da LC 68/92 garante ao servidor público, após cada quinquênio ininterrupto de serviço, três meses de licença, a título de prêmio. 2. Com base no Parecer Prévio n. 75/08 desta Corte de Contas e no art. 25, parágrafo único da LC 307/04, a Decisão n. 34/12 – CSA autorizou a conversão pelo Presidente de licença-

prêmio não gozada por necessidade do serviço. 3. Indeferida a fruição em razão do interesse público, surge o direito potestativo do servidor de ser indenizado, sob pena de enriquecimento sem causa da Administração. 4. A aludida conversão alicerça-se, igualmente, no delicado estado de saúde da servidora, garantindo-lhe a dignidade assegurada constitucionalmente. 5. Se atestada a disponibilidade orçamentária e financeira, é de se converter os períodos de licenças-prêmio não gozadas. 6. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Cuida-se de requerimento formulado pela servidora Ivete Maria Bonato Moresco, cadastro nº 135, ocupante do cargo de Auxiliar de Controle Externo, objetivando a conversão em pecúnia dos períodos de Licença-Prêmio por Assiduidade não gozados, referente aos quinquênios 1994/1999, 1999/2004 e 2004/2009.

2. Para tanto, alega estar sob rigoroso tratamento médico para prevenção e recuperação de um acidente vascular cerebral, o que tem gerado exorbitantes despesas .

3. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas , foram remetidos à Assessoria Jurídica do Gabinete da Presidência, que se manifestou por meio do Parecer n. 22/2013-ASSEJUR nos seguintes termos :

(...)

I. Concessão de licença prêmio (4º quinquênio), relativo à 11.5.2004 a 10.5.2009.

(...)

Ante a tais considerações opino pelo deferimento de mais um período de Licença Prêmio por Assiduidade para a servidora IVETE MARIA BONATO MORESCO, vez que atendidos os requisitos da lei, relativo ao período de 11.5.2004 A 10.5.2009 (4º qüinqüênio), que perfaz os 05 (cinco) anos necessário para concessão da licença que poderá ser anotado em sua ficha funcional para gozo em data a ser marcada perante a SEGESP.

(...)

II - Conversão em pecúnia das licenças prêmios referentes ao 3º e 4º qüinqüênios.

(...)

Muito embora o pedido da requerente seja plausível, temos que o requisito fundamental para autorizar a conversão de licença prêmio em pecúnia é a imperiosa necessidade do serviço do servidor público, ou seja, este precisa estar na unidade administrativa para o desempenho de suas funções.

Assim, o conjunto de informações angariados nestes autos revela incongruência com os ditames condicionadores da conversão em pecúnia da licença prêmio, ensejando, pois, o indeferimento da pretensão.

III. Conclusão.

Nos termos da fundamentação supra, conclui-se que a pretensão poderá ser parcialmente acolhida, para se reconhecer o direito ao 4º período de licença prêmio (item I) indeferindo-se a conversão pleiteada do 3º e 4º período (item II).

É o parecer.

É o que se tinha a relatar.

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4. A licença-prêmio, nas lições de José Cretella Júnior, é “instituto por meio do qual o Estado faculta ao funcionário público a interrupção do serviço durante período determinado, pela ocorrência de motivos relevantes, assinados em lei” . Assim, a lei pode “conceder ao servidor público uma licença-prêmio, em razão de sua assiduidade, garantindo-lhe um período de descanso remunerado, sem prejuízo de direitos, como se estivesse em pleno exercício”.

5. Neste sentido, o art. 123 da Lei Complementar nº 68/92, preceitua que o servidor, após cada quinquênio ininterrupto de efetivo serviço prestado ao Estado de Rondônia, será merecedor de 3 meses de licença, a título de prêmio por assiduidade com remuneração integral do cargo e função que exercia.

6. Desta feita, requerido o benefício pelo servidor, a autoridade fará juízo de conveniência e oportunidade sobre a concessão e, caso haja negativa da Administração ao gozo desse direito, é dever do Poder Público o pagamento em pecúnia. Ainda que a motivação para a negativa seja o interesse público, este não poderá obstar o direito do servidor, que deverá receber os valores correspondentes à remuneração total do cargo, referente ao período.

7. Inclusive, nesta esteira, há o Parecer Prévio nº 75/08, exarado pelo Pleno desta Corte de Contas:

(...)

I - Sob o fundamento específico do § 2º, do artigo 123 da Lei Complementar nº 68/92, é vedada à Administração Estadual promover conversão de licença-prêmio em pecúnia, quando não gozada por necessidade de serviço, em razão da medida liminar expedida pelo Supremo Tribunal Federal na ADI-1197-1/600, que suspendeu os efeitos deste dispositivo;

II - A medida liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal pela via da ADI-1197-1/600 não prejudica a possibilidade de conversão de licença-prêmio em pecúnia quando não gozada por necessidade de serviço, tanto na atividade quanto na passagem para a inatividade, ante seu caráter indenizatório, porquanto independe de expressa previsão legal pois se fundamenta no princípio que veda o enriquecimento ilícito, bem assim na responsabilidade objetiva do Estado no sentido de não impor lesão a ninguém, conforme previsto no artigo 37, § 6° da Constituição Federal;

III – A concessão do benefício a que alude o item II é de caráter discricionário, devendo, contudo, ser balizada pelos critérios de imperiosa necessidade dos serviços, interesse, oportunidade, conveniência e disponibilidade de recursos para cobertura da correspondente despesa.

(...)

8. Não bastasse, o art. 25, parágrafo único da Lei Complementar n. 307/2004, autoriza o Presidente da Corte de Contas, após anuência do Conselho Superior de Administração, a conversão em pecúnia de férias e licenças prêmios não gozadas, dos servidores e Membros do Tribunal de Contas e do Ministério Público de Contas, desde que haja disponibilidade orçamentária e financeira.

9. Nesta esteira, a Decisão n. 34/12 - CSA autorizou o Presidente a converter em pecúnia as férias não gozadas de seus servidores e Membros do Tribunal de Contas do Estado e dos Procuradores do Ministério Público de Contas, observada a disponibilidade orçamentária e financeira .

10. Diante do permissivo, a servidora, afastada do trabalho em razão de grave enfermidade desde 12.06.2012, pleiteou o pagamento do benefício referente aos quinquênios 1994/1999, 1999/2004 e 2004/2009.

11. Assim, com relação aos quinquênios 1994/1999 e 1999/2004, compulsando a Informação nº 008/2013/Segesp, vê-se que ela requereu, nos autos n. 3998/08, a fruição dos seis meses do benefício a partir de fevereiro de 2009. Entretanto, a solicitação da servidora “fora indeferida por

necessidade de serviço”, sendo posteriormente convertidos em pecúnia 90 dias , ainda lhe restando 90 dias de licença adquiridos.

12. Neste ponto, impende mencionar que, de fato, assiste razão à Assessoria Jurídica ao afirmar que não há como converter licença prêmio em pecúnia em razão da impossibilidade de fruição por necessidade da prestação do serviço quando o servidor se encontrar afastado de suas funções, ainda que por determinação médica.

13. Todavia, a negativa da Administração não ocorreu durante o afastamento por motivos de saúde. Tal assertiva da ASSEJUR resta superada após a informação da Segesp, na qual depreende-se que a chefia imediata indeferiu o gozo à época do pedido, por necessidade do serviço.

14. Na oportunidade acima, ao adimplir os requisitos necessários à aquisição da licença-prêmio, inegável o surgimento do direito potestativo do servidor, que é prerrogativa jurídica de impor a outrem, unilateralmente, a sujeição de seu exercício. É o poder jurídico pertencente ao titular ativo da relação jurídica de, por um ato de livre vontade, produzir efeito jurídico inevitável na esfera alheia, qual seja, a indenização pela não fruição do benefício por necessidade da própria Administração .

15. Não bastasse, a conversão pleiteada alicerça-se na responsabilidade objetiva do Estado, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, bem como no Princípio da Vedação ao Enriquecimento Sem Causa da Administração.

16. Segundo lecionou Hely Lopes Meirelles, “o § 6º do art. 37 da CF seguiu a linha traçada nas Constituições anteriores, e, abandonando a privatísitica ‘teoria subjetiva da culpa’, orientou-se pela doutrina do Direito Público e manteve a responsabilidade civil objetiva da Administração, sob a modalidade de risco administrativo”. Isso significa dizer que para a responsabilização e conseqüente ressarcimento basta a ocorrência do dano causado por ato lesivo e injusto, prescindindo da análise acerca da existência dos elementos subjetivos - culpa ou dolo - no ato do agente público.

17. Já o enriquecimento sem causa, nas lições de Celso Antônio Bandeira de Mello, “é o incremento do patrimônio de alguém em detrimento do patrimônio de outrem, sem que, para supeditar tal evento, exista uma causa juridicamente idônea. É perfeitamente assente que sua proscrição constitui-se em princípio geral do direito”.

18. Vê-se, portanto, que a servidora, ao ter vetada a fruição da licença-prêmio pela Administração, teve seu direito cerceado, fazendo surgir a necessidade de reparação. Some-se, ainda, que o não pagamento, de fato, incidiria no enriquecimento sem causa do ente, as expensas do funcionário. Decidiu-se:

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. SERVIDOR PÚBLICO: LICENÇA PRÊMIO: SUA NÃO FRUIÇÃO: PAGAMENTO EM PECÚNIA. SÚMULA 283. STF. I. - O acórdão invocou, para decidir a causa, o art. 77, XVII, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, disposição que o Supremo Tribunal declarou inconstitucional. O acórdão do Tribunal a quo, entretanto, assenta-se, também, em outro fundamento suficiente: não usufruída a licença prêmio, deve o Estado compensá-la, a fim de que não haja enriquecimento sem causa. Incidência da Súmula 283. STF. II. - Agravo provido, RE não conhecido.

(STF – RE 241415 AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, T1, j. em 29.10.2002, DJ 06.02.2004, PP 00035)

(...)

3. A conversão em pecúnia das licenças-prêmios não gozadas, em razão do interesse público, independe de previsão legal, uma vez que esse direito, como acima apresentado, está calcado na responsabilidade objetiva do Estado, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, e não no art. 159 do Código Civil, que prevê a responsabilidade subjetiva.

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(...)

(STJ – RMS 19.395/MA, Rel. Min. Laurita Vaz, T5, j. Em 02.03.10, DJe 29.03.10)

19. Ademais, o Superior Tribunal de Justiça fixou o entendimento de que o prazo para o servidor reclamar indenização referente a licença-prêmio não gozada começa a contar somente no momento em que ele se aposenta. Nesta esteira:

É cabível a conversão em pecúnia de licença-prêmio não desfrutada, mas adquirida antes da passagem do servidor público para a inatividade, isso em razão do princípio da vedação do enriquecimento ilícito. Contudo, o termo inicial da contagem do prazo prescricional qüinqüenal para requerimento da conversão é a data da aposentadoria, independentemente de o direito ser requerido pelo próprio servidor ou seus beneficiários. (STJ – AgRg no RMS 27.796, Rel. Min. Napoleão N. Maia Fº., T5, j. em 03.02.09, Info. 382)

20. Todavia, embora assegurado o direito da servidora de receber em pecúnia as licenças não fruídas, é a peculiaridade de sua situação de saúde que se torna determinante para o pagamento integral do valor devido.

21. Segundo a documentação acostada aos autos, a servidora foi acometida de um acidente vascular cerebral – AVC, e atualmente se submete a tratamento rigoroso para recuperação das sequelas e prevenção de novas ocorrências. Dentre as medidas médicas adotadas, está a intervenção cirúrgica para introdução e acomodação de válvula intracraniana, a ingestão permanente de medicamentos e a submissão a avaliações clínicas a cada 20 dias.

22. Deste modo, é de se trazer à lume um dos princípios informadores do Estado brasileiro elencado na Constituição de 1988, qual seja, a Dignidade da Pessoa Humana, cujo valor supremo deve ser entendido como o absoluto respeito aos seus direitos fundamentais, assegurando-se condições dignas de existência para todos. A palavra “dignidade”, portanto, deve ser compreendida em sua concepção espiritual, intelectual, moral e social. Sobre o art. 1º, III da CF, decidiu o Supremo Tribunal Federal:

A dignidade da pessoa humana é princípio central do sistema jurídico, sendo significativo vetor interpretativo, verdadeiro valor-fonte que conforme e inspira todo o ordenamento constitucional vigente em nosso país e que traduz, de modo expressivo, um dos fundamentos em que se assenta, entre nós, a ordem republicana e democrática consagrada pelo sistema de direito constitucional positivo. (STF – HC nº 85988-PA – Rel. Min. Celso de Melo – Decisão Monocrática – J. em 07.06.05 – DJU 10.06.05)

23. Neste sentido, Dirley da Cunha Júnior assinala que “a dignidade da pessoa humana assume relevo como valor supremo de toda a sociedade para o qual se reconduzem todos os direitos fundamentais da pessoa humana”.

24. Mais adiante, o mesmo autor, citando Ingo Wolfgang Sarlet, ensina que a dignidade da pessoa humana objetiva “garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e co-responsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos”.

25. Vê-se que, assim, mais do que satisfazer um direito, o pagamento integral dos valores pleiteados pela servidora evita ferir-lhe o bem maior juridicamente protegido pela Carta Magna, um dos pilares do aludido Estado Democrático de Direito, promovendo o seu bem-estar e o de sua família em momento tão delicado.

26. Por outro lado, com relação ao período 2004/2009, não há como acolher a pretensão da requerente, pois, de acordo com a Secretaria de Gestão de Pessoas, “não consta nos assentamentos funcionais da servidora processo pertinente ao referido quinquênio de Licença-Prêmio por Assiduidade”.

27. Depreende-se, portanto, que não houve qualquer manifestação anterior da requerente no sentido de fruir do benefício. Inclusive, o respectivo pedido da servidora, contido na inicial dos presentes autos, embora reconhecido legítimo pela ASSEJUR, foi autuado em separado, sob o n. 431/13.

28. Não havendo, deste modo, negativa de fruição pela Administração, não há dever de indenização.

29. Desta feita, quanto ao recebimento em pecúnia das licenças-prêmio não gozadas relativas aos quinquênios 1994/1999 e 1999/2004, ao não obter êxito no pleito para fruição em 2009 por interesse da Administração e, considerando seu delicado estado de saúde, constata-se o direito da servidora de ser indenizada, não restando, portanto, qualquer óbice ao pagamento, desde que haja disponibilidade orçamentária e financeira.

30. Diante do exposto, determino que o Chefe de Gabinete desta Presidência encaminhe os autos à Secretaria-Geral de Administração e Planejamento para adoção das seguintes providências:

I – Converta-se em pecúnia três meses de licença-prêmio relativos ao quinquênio 1999/2004 a que tem direito a servidora Ivete Maria Bonato Moresco, conforme planilha de cálculos de fls. 22, desde que atestada a disponibilidade orçamentária e financeira;

II – Dê-se ciência à interessada.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 12 de junho de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Sessões

Atas

ATA DO PLENO

ATA DA 16ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, REALIZADA NO DIA 9 DE AGOSTO 2012

Aos nove dias do mês de agosto de dois mil e doze, às nove horas e 51 minutos, reuniu-se o Plenário do Tribunal de Contas, sob a Presidência do Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, secretariado por JÚLIA AMARAL DE AGUIAR NYBERG, Secretária do Pleno. Presentes os Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA. Presente, ainda, a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Observado o quórum, o Presidente declarou aberta a Sessão, submetendo à discussão e, em seguida, à votação a Ata da Sessão anterior, a qual foi aprovada na íntegra. EXPEDIENTE NOS TERMOS DO ARTIGO 136 DO REGIMENTO INTERNO – O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, comunicou ao Plenário o recebimento do Memorando nº 117/GCPCN, do Conselheiro PAULO CURI NETO que requer sua participação, nos dias 15, 16 e 17 de agosto de 2012, no Encontro Nacional sobre as Atividades de Inteligência de Controle Externo, na cidade de Brasília/DF. Comunicou, ainda, o recebimento do Aviso nº 89-Seses-TCU-1ª Câmara, subscrito pelo Ministro Walton Alencar Rodrigues, Presidente da 1ª Câmara do Tribunal de Contas da União, o qual encaminha cópia do Acórdão nº 4052/2012-TCU-1ª

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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Câmara, acompanhado do relatório e voto proferido nos autos do Processo nº TC 031.428/2011-8, que tratam de levantamento de auditoria realizado pela Secex/RO, na Secretaria de Saúde do Estado de Rondônia para verificação dos controles realizados pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS – Denasus, na gestão dos recursos do Sistema Único de Saúde. Ressaltou que o documento original já foi encaminhado ao gabinete do Conselheiro Relator da Secretaria de Estado da Saúde referente ao exercício de 2010. Após a sessão, a Secretaria do Pleno ficará responsável por disponibilizar o documento no site do TCE/RO (http://www.tce.ro.gov.br/decisaoTCU.aspx), bastando selecionar o Acórdão mencionado e baixá-lo. DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS – Foram distribuídos, eletronicamente, 45 (quarenta e cinco) processos, bem como a redistribuição de 66 (sessenta e seis) processos que versam sobre Atos de Pessoal aos Auditores, de acordo com o artigo 239, parágrafo único, "a", da Resolução nº 88/TCE/RO-2012: PROCESSO Nº 3548/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Joventino Willians; PROCESSO Nº 3559/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: José da Silva Castro; PROCESSO Nº 3571/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Marilene Matter; PROCESSO Nº 3650/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Samuel Rodrigues; PROCESSO Nº 3657/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria Milaide do Nascimento; PROCESSO Nº 3703/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Neide Divana Frassate Rebelato; PROCESSO Nº 3543/2012 – Assunto: Pensão - Interessada: Nelda Teresinha Rodrigues; PROCESSO Nº 3575/2012 – Assunto: Pensão - Interessada: Luzia Souza Damacena; PROCESSO Nº 3549/2012 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Mauro Palu; PROCESSO Nº 3643/2012 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Abraão Xavier Barbosa; PROCESSO Nº 3644/2012 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: José Maria Morais de Souza, distribuídos ao Auditor DAVI DANTAS DA SILVA. PROCESSO Nº 3553/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Raimunda Concebida do Couto; PROCESSO Nº 3556/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Marta Aparecida Martins; PROCESSO Nº 3579/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria da Conceição Medeiros Teixeira; PROCESSO Nº 3651/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Manoel Rodrigues dos Santos; PROCESSO Nº 3656/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria Helena Nogueira; PROCESSO Nº 3707/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria Natividade Lara Thiago; PROCESSO Nº 3573/2012 – Assunto: Pensão - Interessado: Alessandre Danny Parron Ruiz; PROCESSO Nº 3577/2012 – Assunto: Pensão - Interessada: Maria José Pereira do Nascimento; PROCESSO Nº 3652/2012 – Assunto: Pensão - Interessada: Edna Vieira Pereira Paiva; PROCESSO Nº 3641/2012 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Sebastião de Miranda; PROCESSO Nº 3642/2012 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessada: Cristiane Maria Alves, distribuídos ao Auditor OMAR PIRES DIAS. PROCESSO Nº 3547/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Mirian Marlene Dantas Cajueiro; PROCESSO Nº 3554/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Petronilia Nogueira dos Santos; PROCESSO Nº 3580/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Sidney Mendonça Queiroz; PROCESSO Nº 3655/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria Carmen Decarli; PROCESSO Nº 3708/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria da Conceição Gomes Vieira; PROCESSO Nº 3709/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria de Lourdes Lopes de Almeida; PROCESSO Nº 3546/2012 – Assunto: Pensão - Interessada: Rafael da Silva Santos; PROCESSO Nº 3578/2012 – Assunto: Pensão - Interessada: Lorena Catrine Teixeira de Lima; PROCESSO Nº 3654/2012 – Assunto: Pensão - Interessado: Aderbal Munis de Souza; PROCESSO Nº 3640/2012 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Arildo Pontes Moreira; PROCESSO Nº 3646/2012 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Valdecir Lima de Souza, distribuídos ao Auditor FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA. PROCESSO Nº 3.350/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Alice Yochico Hachiya Santos; PROCESSO Nº 3558/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria Neuma Cruz Macedo; PROCESSO Nº 3561/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Eulina da Costa Viana Batista; PROCESSO Nº 3702/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Senir Pereira Sacramento; PROCESSO Nº 3710/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Marlene Aguiar do Nascimento; PROCESSO Nº 3711/2012 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Iracema Toledo de Oliveira; PROCESSO Nº 3544/2012 – Assunto: Pensão - Interessado: Noé Alves da Silva; PROCESSO Nº 3545/2012 – Assunto: Pensão - Interessado: Thiago Barros da Silva; PROCESSO Nº 3653/2012 – Assunto: Pensão - Interessada: Dionizia Reis da Silva; PROCESSO Nº 2370/2.006 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Francisco Palmeira de Alburquerque; PROCESSO Nº 3645/2012 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Wilson Gomes da Silva Junior; PROCESSO Nº 3647/2012 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Adevanil Frez, distribuídos ao Auditor ERIVAN

OLIVEIRA DA SILVA. Processos redistribuídos: PROCESSO Nº 2.545/2007 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Maria de Fátima Silva Borges; PROCESSO Nº 3182/2008 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Oswaldo Paschoal; PROCESSO Nº 2337/2010 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Manoel dos Santos; PROCESSO Nº 4234/2010 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Hugo Costa Pessoa; PROCESSO Nº 999/2011 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Hilda Soares Maciel; PROCESSO Nº 143/2009 – Assunto: Pensão - Interessada: Lilia da Silva Santos; PROCESSO Nº 2009/2009 – Assunto: Pensão - Interessada: Almerinda Pereira da Silva; PROCESSO Nº 586/2010 – Assunto: Pensão - Interessado: João Carlos Batista dos Santos; PROCESSO Nº 1.598/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Carlos Eduardo Lima Viana e outros; PROCESSO Nº 2567/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Jiliana de Souza Costa Soares; PROCESSO Nº 3409/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Caio Custodio Silva e outros; PROCESSO Nº 3514/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Claudiceia Felix da Silva Faustino e outro; PROCESSO Nº 3519/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão – Interessado: Cristiano de Souza Cruz e outros; PROCESSO Nº 3524/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Antony Yuri Bayerl Silvano; PROCESSO Nº 3586/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Maria Aparecida Celestino e outros. PROCESSO Nº 3606/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Gilmar Silva dos Santos e outros, distribuídos ao Auditor DAVI DANTAS DA SILVA. PROCESSO Nº 2547/2007 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Benedito Marcos Castorino; PROCESSO Nº 2863/2011 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Gemanir Domingas Ariotti; PROCESSO Nº 1239/2008 – Assunto: Pensão - Interessado: Antenor Rocco; PROCESSO Nº 2405/2008 – Assunto: Pensão - Interessado: Valfrido Alexandre Silva; PROCESSO Nº 3.808/2008 – Assunto: Pensão - Interessada: Maria Antônio Alves do Amaral; PROCESSO Nº 604/2010 – Assunto: Pensão - Interessado: Paulo Pereira da Silva; PROCESSO Nº 217/2009 - Interessados: Analise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Domingos Pedro da Silva; PROCESSO Nº 3274/2010 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Patrícia Freitas Faria e outros; PROCESSO Nº 3428/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Juliano Cesar dos Santos e outros; PROCESSO Nº 3516/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Célia Gonçalves da Silva e outros; PROCESSO Nº 3522/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Julio Cesar Barros de Oliveira; PROCESSO Nº 3526/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Maiko Enrique Barbery de Milán; PROCESSO Nº 3588/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Riberson Paiva de Assis e outros, distribuídos ao Auditor OMAR PIRES DIAS. PROCESSO Nº 2937/2.006 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Aldecir Oliveira de Albuquerque; PROCESSO Nº 2548/2007 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Ana Julia Nascimento Castorino, PROCESSO Nº 1407/2008 – Assunto: Pensão - Interessada: Nenzilda Gadelha de Castro; PROCESSO Nº 28/2011 – Assunto: Pensão - Interessado: José Pereira Neto; PROCESSO Nº 4.223/2009 – Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Agenor Francisco de Carvalho; PROCESSO Nº 692/2008 – Assunto: Analise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessados: Iluziane Ribeiro da Silva e outro; PROCESSO Nº 3470/2008 – Assunto: Analise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessados: Andréia da Silva Pinheiro e outros; PROCESSO Nº 2331/2011 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado Luiz Carlos Scussel e outros; PROCESSO Nº 1725/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Alexsandro Batista Rech; PROCESSO Nº 2533/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Viviane dos Santos Brito; PROCESSO Nº 3310/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Katia Regina Moreira Botelho e outros; PROCESSO Nº 3518/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Daniela Fraga Neves; PROCESSO Nº 3523/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Gislaine de Araújo; PROCESSO Nº 3528/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Alailto Sposito de Souza e outros; PROCESSO Nº 3605/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Job Kaluzny e outros, distribuídos ao Auditor FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA. PROCESSO Nº 2546/2007 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: Jose Francisco de Freitas; PROCESSO Nº 3694/2008 – Assunto: Aposentadoria - Interessada: Mirtes Furtado Vieira; PROCESSO Nº 3252/2010 – Assunto: Aposentadoria - Interessado: José Mariano Leite Brasil; PROCESSO Nº 2367/2008 – Assunto: Pensão - Interessada: Glaura Lopes Torres;

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PROCESSO Nº 144/2009 – Assunto: Pensão - Interessado: José Dorvandi Marques dos Santos; PROCESSO Nº 115/2009 – Assunto: Pensão - Interessada: Joana Ferreira Gomes; PROCESSO Nº 600/2010 – Assunto: Pensão - Interessada: Eunice de Souza Brito; PROCESSO Nº 2.180/2011 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Daniel Carlos Oliveira e outros; PROCESSO Nº 2769/2011 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Glediane da Silva e outros; PROCESSO Nº 1694/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Valquiria Teixeira Alves Oliveira e outros; PROCESSO Nº 3416/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Edilaine Silva de Andrade e outros; PROCESSO Nº 3515/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Vanessa Peixoto Almeida e outros; PROCESSO Nº 3520/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessado: Vanderlâ Paulo de Andrade e Outros; PROCESSO Nº 3525/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Veronica de Oliveira Alves e outros; PROCESSO Nº 3587/2012 – Assunto: Análise da Legalidade do Ato de Admissão - Interessada: Marivalda Vitorino Cunha e outros, distribuídos ao Auditor ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA. Foi feita a distribuição de processos que tratam de Recursos, ficando excluído o Relator originário dos processos a serem distribuídos: PROCESSOS Nº 3271 e 3565/2012 (Processo de Origem nº 1291/2011) - Recorrentes: Glademar Zyger, Alessandra Aparecida da Silva e Erivelto Santos de Holanda - Assunto: Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 38/2012-2ª CÂMARA - Relator Originário: Conselheiro PAULO CURI NETO, distribuídos ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO. COMUNICAÇÕES, POR RELATOR, DE DECISÕES PRELIMINARES, NOS TERMOS DO ARTIGO 20, COMBINADO COM O ARTIGO 126, IV, DO REGIMENTO INTERNO – O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO definiu responsabilidades nos seguintes processos: PROCESSO Nº 1141/2012 - Responsável: Luiz Gomes Furtado e Josiane Tereza Moreno Yasaka - Assunto: Prestação de Contas de 2011 – Interessado: Prefeitura Municipal de Nova União; PROCESSO Nº 1218/2012 - Responsável: Jorge Alberto Elarrat Canto, Júlio Olivar Benedito, Neila Pires Myrria, Suely Alves Aragão, Isabel de Fátima Luz, Etel de Souza Junior e Almir Brasil de Souza - Assunto: Prestação de Contas de 2011 - Interessado: Secretaria de Estado da Educação; PROCESSO Nº 3713/2005 - Responsável: César Licório e Agenor Fernandes de Souza - Assunto: Tomada de Contas Especial - Interessado: SEDUC; PROCESSO Nº 4086/2010 - Responsável: Juscelis Freitas de Sousa e Mirlene Cruz da Silva - Assunto: Tomada de Contas Especial - Interessado: Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer. E proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos: PROCESSO Nº 1444/2012 - Responsável: Edney Gonçalves Ferreira - Assunto: Parcelamento de Multa - Interessado: Companhia de Desenvolvimento Urbano e Rural de Rondônia; PROCESSO Nº 1445/2012 - Responsável: Pedro Augusto Gomes Tavares - Assunto: Parcelamento de Multa - Interessado: Companhia de Desenvolvimento Urbano e Rural de Rondônia; PROCESSO Nº 0998/2012 - Responsável: Márcio Rogério Gabriel - Assunto: Pregão n ° 100/2012/SUPEL/RO - Interessada: Superintendência Estadual de Compras e Licitações – SUPEL; PROCESSO Nº 0595/2007 - Responsável: Defensoria Pública do Estado de Rondônia - Assunto: Aposentadoria por Invalidez - Interessado: Lucia Maria Neves G. Gallo; PROCESSO Nº 1288/2000 - Responsável: Roberto Baptista de Oliveira e Maísa Giffoni de Oliveira – Diretores - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 1999 - Interessado: Instituto de Previdência de Ariquemes; PROCESSO Nº 3099/2012 - Responsável: Nanci Maria Rodrigues Silva – Secretária/SEDAM - Marcia Rogério Gabriel – SUPEL – Assunto: Pregão Eletrônico n.° 189/SUPEL/2012 - Interessado: SUPEL E SEDAM; PROCESSO Nº 1163/2012 - Responsável: José Ribeiro da Silva Filho – Prefeito - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Interessado: Prefeitura de Presidente Médici; PROCESSO Nº 1164/2012 - Responsável: José de Abreu Bianco – Prefeito - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2012 - Interessado: Prefeitura de Ji-Paraná; PROCESSO Nº 0906/2002 - Responsável: Governo do Estado de Rondônia - Assunto: Aposentadoria - Interessado: Marilene Bilhim Pereira; PROCESSO Nº 3755/2007 - Responsável: Governo do Estado de Rondônia - Assunto: Aposentadoria - Interessado: Maria Luci Antônio Fontolan; PROCESSO Nº 0655/2007 - Responsável: Prefeitura de Porto Velho - Assunto: Aposentadoria - Interessado: Manoel Teixeira Filho; PROCESSO Nº 2578/2012 - Responsável: Vitorino Cherque – Prefeito - Assunto: Pregão Presencial nº 021/2012 - Interessado: Prefeitura de Mirante da Serra; PROCESSO: 2573/2007 - Responsável: Secretaria de Estado da Administração – SEAD - Assunto: Aposentadoria - Interessado: Emília Carvalho Garcia Testa; PROCESSO Nº 5419/2005 - Responsável: Prefeitura de Jaru - Assunto: Aposentadoria - Interessado: Marlucia Muniz Souza; PROCESSO Nº 3471/2012 - Responsável: Márcio Rogério Gabriel - Assunto: Pregão n ° 412/2012/SUPEL/RO - Interessado: Superintendência Estadual de

Compras e Licitações – SUPEL; PROCESSO Nº 0744/2008 - Responsável: Secretaria do Estado da Administração- SEAD - Assunto: Aposentadoria - Interessado: Benedito Carneiro; PROCESSO Nº 3093/2012 - Responsável: Márcio Rogério Gabriel - Assunto: Pregão n ° 293/2012/SUPEL/RO - Interessado: Superintendência Estadual de Compras e Licitações – SUPEL; PROCESSO Nº 2847/2012 - Responsável: José de Abreu Bianco - Assunto: Pregão Presencial nº 030/CPL/PMJP/2012 - Interessado: Prefeitura de Ji-Paraná; PROCESSO Nº 626/2012 - Responsável: Márcio Rogério Gabriel e Júlio Olivar Benedito - Assunto: Pregão Eletrônico n ° 448/2012 - Interessado: Superintendência Estadual de Compras e Licitações – SUPEL. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA definiu responsabilidades nos seguintes processos: PROCESSO Nº 1815/2011 - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011 - Interessado: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia – IPERON - Responsável: Walter Silvano Gonçalves Oliveira – Presidente do Iperon – exercício 2011; PROCESSO Nº 1197/2012 - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011 - Interessado: Prefeitura Municipal de São Felipe do Oeste - Responsável: Jose Luiz Vieira – Prefeito Municipal, Lauri Pedro Rockenbach – Contador; PROCESSO Nº 1118/2012 - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011.- Interessado: Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste - Responsável: Célio Renato da Silveira – Prefeito Municipal; PROCESSO Nº 1914/2012 - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011 - Interessado: Fundo Previdenciário Financeiro – FUNPRERO - Responsável: Walter Silvano Gonçalves Oliveira – Presidente do Iperon – exercício 2011; PROCESSO Nº 1435/2010 - Assunto nº: Prestação de Contas – exercício 2009 - Interessado: Câmara Municipal de Castanheiras - Responsável: Luciano Mendes Fialho – Vereador Presidente; PROCESSO Nº 1909/2012 - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011 - Interessado: Fundo Estadual de Assistência Social – FEAS - Responsável: Cláudia Lucena Aires – Secretária da SEAS; PROCESSO Nº 1326/2009 - Assunto: Auditoria convertida em Tomada de Contas Especial em cumprimento a Decisão nº 130/12/Pleno - Interessado: Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia - Responsável: José Carlos de Oliveira – Presidente da Assembleia Legislativa – ALE; PROCESSO Nº 1815/2012 - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011.- Interessado: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON - Responsável: Walter Silvano Gonçalves Oliveira – Presidente – exercício 2011; PROCESSO Nº 1523/2012 - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011.- Interessado: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura/RO - Responsável: Sebastião Dias Ferraz – Prefeito Municipal. E proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos: PROCESSO Nº 0908/2012 - Interessado: Prefeitura Municipal de Ministro Andreazza/RO - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício 2012 (RREO 1º E 2º BIMESTRES; RGF 1º QUADRIMESTRE) - Responsável: Neuri Carlos Persch – Prefeito Municipal; PROCESSO Nº 3478/2012 - Unidade: Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste/RO - Asunto: Pregão Eletrônico nº 036/2012/SRP – Registro de Preços para aquisição de material penso, raio x, laboratório e odontológico - Responsável: Célio Renato da Silveira – Prefeito, Zenilda Renier Von Rondon – Pregoeira; PROCESSO Nº 3472/2011 - Interessada: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura/RO - Assunto: Acompanhar atos de gestão do processo administrativo nº 1869/2011 que trata de Concorrência Pública Nº 001/2011 - Responsáveis: Sebastião Dias Ferraz – Prefeito Municipal; PROCESSO Nº 3493/2012 - Responsável: Superintendência Estadual de Compras e Licitações – SUPEL - Assunto: Pregão Eletrônico nº 421/2012/SUPEL/RO – SRP - Interessado: Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes – DER; PROCESSO Nº 3063/2012 - Unidade: Prefeitura Municipal de Alvorada do Oeste - Assunto: Parcelamento de Débito (Referente ao Processo nº 0451/2010 – Acórdão nº 14/2012 - Pleno) - Interessado: João Domiciano - Secretário Municipal de Saúde de Alvorada do Oeste. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA definiu responsabilidade nos seguintes processos: 1 – DDR 66/2012 - PROCESSO Nº 1212/2012 (Apensos 0433/2011, 0432/2011, 0431/2011, 3245/2010) - Interessado: Prefeitura Municipal de Cujubim - Assunto: Prestação de Contas – exercício de 2011 - Responsáveis: Ernan Santana Amorim – Prefeito - CPF: 670.803.752-15, Sônia Aparecida Alexandre – Controladora Geral do Município - CPF: 611.505.502-44, João Siqueira – Contador - CPF: 389.399.242-15; 2 – Decisão 67/2012 - PROCESSO Nº 1842/2012 (Apensos 3113/2010, 0440/2011, 0441/2011, 442/2010) - Interessado: Prefeitura Municipal de Rio Crespo - Assunto: Prestação de Contas – exercício de 2011 - Responsáveis: Geraldo Nicodemus Sanvido Junior – Prefeito - CPF: 633.396.179-53, Darci Aparecido Vieira – Contador - CRC/RO: 3269//O-2, Manoel Saraiva Mendes – Controlador Interno. E proferiu decisões monocráticas nos seguintes documentos e processos: 01 – Decisão 203/2012 - PROTOCOLO Nº 08379/2012 - Unidade : Prefeitura Municipal de Buritis - Interessado: Vando Sérgio J. Moreira – Secretário Municipal de Planejamento - Assunto: Ofício n. 261/SEMP/2012, encaminhando cópia

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do Contrato de Financiamento celebrado com a Caixa Econômica Federal, destinado à execução de obras e serviços; 02 – Decisão 204/2012 - PROCESSO Nº 3490/2011 - PROCESSO Nº 08611/2012 - Interessado: Companhia de Mineração de Rondônia S/A – CMR - Assunto: Edital de Processo Simplificado nº001/2011; 03 – Decisão 206/2012 - PROCESSO Nº 3131/2008 - Interessado: Sonia Maria de Oliveira Telles - CPF 587.288.802-34 - Assunto: Aposentadoria estadual - Origem: Governo do Estado; 04 – Decisão 207/2012 - PROCESSO Nº 3806/2008 - Interessado: Auri Norberto Trentini - Assunto: Pensão Estadual; 05 – Decisão 208/2012 - PROCESSO Nº 1914/2008 - Interessado: Marta Astrogilda Silva Stein dos Santos - CPF 140.566.071-68 - Assunto: Aposentadoria estadual - Origem: Governo do Estado; 06 – Decisão 209/2012 - PROCESSO Nº 3992/2007 - Interessada: Maria José de Arruda Souza - CPF 048.228.202-97 - Assunto: Aposentadoria municipal - Origem: Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM; 07 – Decisão 210/2012 - PROCESSO Nº 3841/2008 - Interessado: Rosa de Fátima Januário Cavalcante - CPF 383.393.901-04 – Assunto: Aposentadoria estadual - Origem: Governo do Estado; 08 – Decisão 211/2012 - PROCESSO Nº 1479/2008 - Interessado: Irene Arnold - CPF 325.905.632-72 - Assunto: Aposentadoria estadual - Origem: Governo do Estado; 09 – Decisão 212/2012 - PROTOCOLO Nº 08400/2012 - Interessado: Ministério Público Estadual – Promotora de Justiça Priscila Matzenbacher Tibes Machado - Assunto: Análise das contratações de empresas para locação de softwares para gerenciamento dos serviços de saúde do município de Cujubim; 10 – Decisão 213/2012 - PROTOCOLO Nº 07553/2012 - Interessado: Independence Auditoria Ltda. - Assunto: Denúncia de irregularidade no pregão eletrônico n. 301/2012-SUPEL/RO, que trata da contratação de empresa de auditoria para a Companhia de Mineração de Rondônia; 11 – Decisão 214/2012 - PROCESSO Nº 03414/2012 - Interessada: Companhia de Mineração de Rondônia – Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico n. 378/2012, aquisição de escavadeira e caminhões - Responsáveis: Moisés de Almeida Góes - Diretor Presidente – CMR - Márcio Rogério Gabriel - Superintendente SUPEL/RO, Daiana Líbia Oliveira Vieira – Pregoeira; 12 – Decisão 215/2012 - PROTOCOLO: 07993/2012 - Interessada: Prefeitura Municipal de Alto Paraíso - Assunto: Fiscalização de atos – Possíveis irregularidades na Tomada de Preços nº 008/CPL/2012; 13 – Decisão 216/2012 - PROCESSO Nº 2087/2010 - Interessado: Departamento Estadual de Trânsito - Assunto: Tomada de Contas Especial – Proc. 5886/2009 com a finalidade de identificar os responsáveis e quantificar os danos relativos a acidente de trânsito envolvendo veículo do DETRAN; 14 – Decisão 217/2012 - PROCESSO Nº 3130/2012 - Interessada: Prefeitura Municipal de Guajará-Mirim - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico n. 20/2012, registro de preços para eventual e futura aquisição de medicamentos para atender as necessidades da Secretaria Municipal de Saúde – Proc. n. 783/2012 - Responsáveis: Atalíbio José Pegorini – Prefeito Municipal, Denise Marques de Azevedo – Secretária Municipal de Saúde, Elizângela Serafim de Lima – Pregoeira; 15 – Decisão 218/2012 - PROTOCOLO: 9161/2012 - Interessada: Sociedade de Portos e Hidrovia de Rondônia - Assunto: Representação – Pregão Presencial nº 005/2012/CPL/SOPH/RO – aquisição de motos e quadriciclo - Responsáveis: Ricardo de Sá Vieira – Diretor Presidente, Maurício Ferreira da Silva – Pregoeiro; 16 – Decisão 219/2012 - PROCESSO Nº 1474/2008 - Interessada: Marieta Moreira dos Santos - CPF 203.582.452-49 - Assunto: Aposentadoria estadual – Origem: Governo do Estado; 17 – Decisão 223/2012 – PROTOCOLO Nº 9162/2012 - Interessado: Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia - Assunto: Tomada de Preços nº003/2012. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA definiu responsabilidade nos seguintes processos: PROCESSO N° 1188/2012 (Apensos os Processos nºs 1861/11 – Aplicação de Recursos na Saúde; 3165/10 – Projeção da Receita; 1867/11 – Relatório de Controle Interno e 1866/11 - Aplicação de Recursos da Educação) - Interessado: Prefeitura Municipal de Candeias do Jamari - Assunto: Prestação de Contas do Exercício de 2011 - Responsável: Osvaldo Sousa – Prefeito Municipal - CPF: 190.797.962-04; PROCESSO Nº 1915/12 – e apensos - Interessado: Fundo Penitenciário - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2011 - Responsáveis: Fernando Antônio de Souza – Secretário de Estado da Justiça, Elizete Gonçalves de Lima – Presidente do Fundo, João Rodrigues da Silva – Diretor de Contabilidade; PROCESSO Nº 1904/12 – e Apensos- Interessado: Fundo Estadual de Direitos da Criança e Adolescente - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2011 - Responsáveis: Mirian Spreáfico – Presidente – Período janeiro a maio/2011, Macela Alves Lopes – Presidente - Período maio a julho/2011, Maria Elilde Menezes dos Santos – Presidente Período julho a dezembro, Vilmar Vacari – Contador. E proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos: PROCESSO Nº 3235/05 - Interessado: Ten Cel PM RE Carlos Alberto Caieiro - CPF: 382.397.526-91 - Origem: Polícia Militar do Estado de Rondônia - Assunto: Reserva Remunerada; PROCESSO Nº 0266/12 - Interessada: Maria Rejane Sampaio dos Santos/Procuradoria

Geral do Estado/RO - Unidade: Secretaria de Estado das Finanças - Assunto: Representação – Possíveis ilegalidades na contratação de Serviços advocatícios; PROCESSO Nº 3783/07 - Interessado: Geraldo Bragança - CPF: 168.963.276-34 - Origem: Secretaria de Estado da Administração - Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 0786/03 - Interessada: Rubi Targino Braga - CPF: 01.311.883-15 - Origem: Instituto de previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON - Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 2736/07 - Interessado: Edson Ferreira dos Santos - CPF: 487.030.608-53 - Origem: Secretaria de Estado da Administração - Assunto: Aposentadoria; PROCESSO Nº 1800/12 - Interessada: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental - Assunto: Tomada de Contas Especial – para apurar irregularidades na execução de despesas decorrentes do Contrato n° 174/PGE-08, que trata de prestação de Serviços de reprografia; PROCESSO Nº 3503/12 - Interessada: Coordenadoria Geral de Apoio à Governadoria - Assunto: Edital de Pregão Eletrônico n° 402/2012/SUPEL – Contratação de empresa especializada em serviços de publicidade - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL, Izaura Taufmann Ferreira – Pregoeira da SUPEL; PROCESSO Nº 3575/12 - Interessado: Fundo Especial do Corpo de Bombeiro Militar – Assunto: Edital de Pregão Eletrônico n° 366/2012/SUPEL – Registro de Preços para futura e eventual aquisição de Material de consumo e permanente - Responsáveis: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL, Daiana Líbia Oliveira Vieira – Pregoeira da SUPEL; PROCESSO Nº 2173/11 - Interessada: Câmara Municipal de Itapuã do Oeste - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2011 - Responsável: Juraci Marques da Silva – Vereador Presidente; PROCESSO Nº 2177/11 - Interessada: Câmara Municipal de Candeias do Jamari - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2011 - Responsável: Benjamim Pereira Soares Júnior – Vereador Presidente. O Conselheiro PAULO CURI NETO proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos: 1 - Decisão nº 119/2012 - PROCESSO Nº 4164/2011 - Interessadas: Secretaria de Estado da Saúde – SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – Assunto: Pregão Eletrônico nº 430/2012/SUPEL - Responsáveis: Gilvan Ramos de Almeida - Secretário de Estado da Saúde, Márcio Rogério Gabriel – Superintendente Estadual de Licitações, Jeferson Fernando F. Erpen – Pregoeiro da SUPEL; 2 - Decisão nº 120/2012 - PROCESSO Nº 260/2012 - Interessado: Secretaria de Estado da Saúde - Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos - Responsáveis: Gilvan Ramos de Almeida – Secretário de Estado; 3 - Decisão nº 121/2012 - PROCESSO Nº 1911/2012 - Interessada: Alaíde Gonzaga da Costa Branco – Assunto: Aposentadoria - Órgão de Origem: Secretaria de Estado da Administração; 4 - Decisão nº 122/2012 – PROCESSO Nº 3377/2012 - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde - Assunto: Edital de Licitação - Pregão Eletrônico nº 330/2012/SIGMA/SUPEL/RO - Responsável: Gilvan Ramos de Almeida - Secretário de Estado da Saúde; 5 - Decisão nº 123/2012 - PROCESSO Nº 2/2012 - Interessada: Secretaria de Estado da Saúde - Assunto: Pregão Eletrônico nº 463/SUPEL - Responsável: Gilvan Ramos de Almeida - Secretário de Estado da Saúde; 6 - Decisão nº 124/2012 - PROCESSO Nº 2156/2012 - Interessada: Prefeitura Municipal de Colorado do Oeste - Assunto: Representação; 7 - Decisão nº 125/2012 - PROCESSO Nº 1205/2012 - Interessada: Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2011 - Responsável: José Hermínio Coelho – Presidente; O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA definiu responsabilidade nos seguintes processos: PROCESSO Nº 3.255/2000 – Unidade: Departamento Estadual de Trânsito - Assunto: Contrato - Interessado: Departamento Estadual de Trânsito; PROCESSO Nº 1600/2011 – Unidade: Fundo Municipal de Saúde de Pimenteiras do Oeste - Assunto: Prestação de Contas Exercício de 2010 - Interessado: José Roberto Horn – Prefeito; PROCESSO Nº 3030/2011 – Unidade: Prefeitura Municipal de São Francisco do Guaporé - Assunto: Inspeção Especial - 1º semestre - Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia; PROCESSO Nº 2543/2010 – Unidade: Secretaria de Estado Segurança Defesa e Cidadania - Assunto: Edital de Licitação - Interessado: Evilásio Silva Sena Junior; PROCESSO Nº 2474/2011 – Unidade: Prefeitura Municipal de Vilhena - Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos - Interessado: Valdete Bezerra Leite de Souza. Proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos: PROCESSO Nº 1027/2007 - Origem: Secretaria de Estado da Administração - Assunto: Aposentadoria - Interessado: Laura Caldeira de Almeida; PROCESSO Nº 1400/2008 - Origem: IPERON – Assunto: Pensão Estadual - Interessado: Maria de Fátima Chaves; PROCESSO Nº 3879/2011 - Origem: Prefeitura Municipal de Novo Horizonte do Oeste - Assunto: Edital n. 001/2011 - Interessado: Nadelson de Carvalho; PROCESSO Nº 0899/2007 - Origem: Secretaria de Estado da Administração - Assunto: Aposentadoria Estadual - Interessada: Nivalda Angélica da Cruz; PROCESSO Nº 2735/2007 - Origem: IPERON - Assunto: Aposentadoria Estadual por Invalidez (proventos integrais) - Interessado: Domingos Francisco Gomes; PROCESSO Nº 1649/2008 -

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Unidade: Instituto de Previdência de Vilhena - Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos - Interessado: Ronaldo Davi Alevato; PROCESSO Nº 1806/2007 - Unidade: Secretaria de Estado da Administração - Assunto: Aposentadoria proporcional - Interessado: Aida da Silva Nascimento; PROCESSO Nº 1252/2012 - Unidade: Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé - Assunto: Edital de Licitação - PREGÃO PRESENCIAL Nº 054/2012 - Interessado: Ângelo Fenali; PROCESSO Nº 1619/2012 - Unidade: Secretaria de Estado de Justiça - Assunto: Representação - Supostas irregularidades ref. ao pregão eletr. 491/2011/SUPEL - Interessado: L&L Indústria e Comércio Alimentos Ltda.; PROCESSO Nº 1618/2012 - Unidade: Superintendência Estadual de Licitações - Assunto: Representação - Supostas irregularidades no ed. de pregão eletr. 491/2011/CEL/SUPEL/RO - Interessada: Adília Nogueira Pelegrino – ME; PROCESSO Nº 3624/2005 - Unidade: Polícia Militar do Estado de Rondônia - Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Antônio José Barbosa; PROCESSO Nº 2557/2007 - Origem: Secretaria de Estado da Administração - Assunto: Aposentadoria - Interessado: Elza Gonçalino de Lima; PROCESSO Nº 3268/2007 - Unidade: Instituto de Previdência do Estado de Rondônia – IPERON - Assunto: Aposentadoria - Interessado: Neuza Felix Quintão; PROCESSO Nº 1455/2004 - Responsável: Elenir Aparecida de Oliveira Reis - Assunto: Arquivamento - Interessado: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Machadinho do Oeste-RO; PROCESSO Nº 3116/2008 - Unidade: Secretaria de Estado de Administração - Assunto: Aposentadoria - Interessado: Dagmar de Aguiar; PROCESSO Nº 4018/2007 - Unidade: Secretaria de Estado de Administração - Assunto: Aposentadoria - Interessado: Maria Saraiva Neres; PROCESSO Nº 3272/2005 - Unidade: Polícia Militar do Estado de Rondônia - Assunto: Reserva Remunerada - Interessado: Neiva Maria Casagrande; PROCESSO Nº 1399/2008 - Unidade: IPERON - Assunto: Pensão - Interessado: Carmen Glória Roncatto; PROCESSO Nº 3774/2007 - Unidade: Izaura Viol Pires Soares - Assunto: Aposentadoria Estadual - Interessado: IPERON; PROCESSO Nº 3772/2007 - Unidade: Secretaria de Estado de Administração – Assunto: Aposentadoria – Estadual - Interessada: Apolônia Fuch Junkes; PROCESSO Nº 3768/2007 - Origem: Secretaria de Estado de Administração – Assunto: Aposentadoria Estadual - Interessado: Zélia Galveia de Souza; PROCESSO Nº 2994/2012 - Unidade: Secretaria de Estado de Justiça – SEJUS/RO - Assunto: Representação – Com pedido de Tutela Inibitória, por Supostas Irregularidades na Supel - Interessado: Fayslen e Medeiros LTDA. EPP; PROCESSO Nº 1830/2011 - Unidade: Secretaria de Estado da Administração - Assunto: Aposentadoria Estadual por Invalidez - Interessado: Ivanilda Jacobowski; PROCESSO Nº 2014/1999 – Origem: IPERON - Assunto: Pensão Estadual - Interessado: Nivaldo Parente da Silva; PROCESSO Nº 3117/2008 - Unidade: Secretaria de Estado da Administração - Assunto: Aposentadoria Estadual - Interessado: Edilson Gomes de Oliveira; PROCESSO Nº 2069/2012 - Unidade: Secretaria de Estado da Justiça – Superintendência Estadual de Licitações - Assunto: Edital de Licitação - Interessado: Senhor Zaqueu Vieira Ramos Secretário Adjunto de Estado de Justiça/RO; PROCESSO Nº 500/2012 - Unidade: Prefeitura Municipal de Costa Marques/RO - Assunto: Edital de Licitação - Interessado: Jacqueline Ferreira Góis; PROCESSO Nº 2151/2012 - Unidade: Prefeitura Municipal de Porto Velho - Assunto: Edital de Licitação - Interessado: Israel Xavier Batista. Proferiu despachos circunstanciados nos seguintes processos: PROCESSO Nº 067/2012 - Origem: Prefeitura Municipal de Porto Velho - Assunto: Edital de Licitação - Interessado: Joelcimar Sampaio da Silva – Secretário de Administração; PROCESSO Nº 0589/2011 - Origem: Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé - Assunto: Edital de Licitação – Comunicado de irregularidade Contratação de Empresa para Regularização de Transporte Escolar - Interessado: Ângelo Fenali – Prefeito Municipal - João Batista da Silva; PROCESSO Nº 2057/2011 - Origem: Prefeitura Municipal de Alto Paraíso - Assunto: Representação - Interessado: Ministério Público do Estado de Rondônia; PROCESSO Nº 4818/98 - Responsável: Prefeitura Municipal de Porto Velho/RO - Assunto: Aposentadoria - Interessado: Rosalinda de Moraes Monteiro; PROCESSO Nº 4352/2006 - Unidade Jurisdicionada: Assembleia Legislativa Estado de Rondônia - Assunto: Inspeção Especial - Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia; PROCESSO Nº 3820/2010 - Unidade Jurisdicionada: Prefeitura Municipal de Alto Paraíso - Assunto: Romeu Reolon - Interessado: Auditoria; PROCESSO Nº 0198/2012 - Unidade Jurisdicionada: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia - Assunto: Airton Mendes Veras - Interessado: Recurso de Reconsideração; PROCESSO Nº 768/1994 - Origem: Iperon - Assunto: Pensão - Interessado: Jurandir Ferreira da Silva e outros; PROCESSO Nº 3271/2005 - Origem: Polícia Militar do Estado de Rondônia - Assunto: Transferência para Reserva Remunerada - Interessado: Nilo Cirilo da Silva; PROCESSO Nº 2745/2011 - Unidade Jurisdicionada: Prefeitura Municipal de Vilhena - Governo do Estado de Rondônia - Assunto: Tomada de Contas Especial - Interessado: Comarca

de Vilhena; PROCESSO Nº 4414/2005- Unidade Jurisdicionada: Prefeitura Municipal de Monte Negro - Assunto: Projeto de Lei do PPA - Interessado: Prefeitura Municipal de Monte Negro; PROCESSO Nº 2325/2011 - Unidade Jurisdicionada: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - Assunto: Termo de Cooperação - Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia; PROCESSO Nº 2957/2008 - Unidade Jurisdicionada: Departamento Estadual de Trânsito - Assunto: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - Interessado: Tomada de Contas Especial. JULGAMENTO E APRECIAÇÃO DE PROCESSOS NOS TERMOS DO ARTIGO 170 DO REGIMENTO INTERNO – Em Face da presença do Senhor Antônio Isac Nunes Cavalcante – Procurador do Estado, O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, fez a inversão da pauta e concedeu a palavra ao Conselheiro PAULO CURI NETO para relatar o PROCESSO Nº 2163/2011 - INTERESSADO: GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: RELATÓRIOS RESUMIDOS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA (REFERENTES AOS 1º, 2º, 3º, 4º, 5º E 6º BIMESTRES) E DE GESTÃO FISCAL (CORRESPONDENTES AOS 1º, 2º E 3º QUADRIMESTRES DE 2011) - RESPONSÁVEL: CONFÚCIO AIRES MOURA – GOVERNADOR. Voto: “I – Considerar a Gestão Fiscal do Poder Executivo do Estado de Rondônia, do exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Confúcio Aires Moura, Governador, consentânea com os pressupostos de responsabilidade fiscal dispostos na Lei Complementar nº 101/2000; II – Dar ciência do teor desta Decisão ao interessado, informando-lhe que o Voto em seu inteiro teor, está disponível no sítio deste Tribunal ; e III – Encaminhar os autos à Diretoria Controle VI - Contas do Governador - para apensar ao processo de Prestação de Contas do Estado de Rondônia, do exercício de 2011, para apreciação consolidada.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com o voto do Relator. Submetido à discussão, o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUSA se manifestou nos seguintes termos: "Quero parabenizar o Conselheiro PAULO CURI NETO pela lucidez com que ele, em poucas folhas, trouxe a notícia da finança do Estado. Realmente, a gestão é brilhante, esperamos que tenha sido praticada com a economia necessária e a eficiência devida, conforme texto constitucional. Os números em si denotam uma conta governamental extremamente equilibrada, a despeito do aumento do conceito de dívida líquida de R$ 43.000.000,00 (quarenta e três milhões de reais), que nada altera. O Estado tem uma margem de endividamento enorme que deve usar para investimento, a alavancagem financeira se faz com dinheiro de terceiros, o que o Governo do Estado usa pouco. Quero parabenizar o Governo do Estado pela gestão favorável à Lei de Responsabilidade Fiscal, pela demonstração sobeja, e também alertá-lo para o processo de mitigação que venho alertando há tempos, com relação à crise. O Governo tem previsão de crise e de situação ruim, nesse sentido o ambiente é favorável a piorar. O Governo do Estado deve implementar ações para que essa queda seja minimizada." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. Em face da presença do Controlador Interno do Município de Buritis, Rafael Reis, o Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA para relatar o PROCESSO Nº 1098/2010 (APENSOS PROCESSOS Nº 1.800/2009, 1.809/2009, 1.791/2099, 1773/2009 e 1823/2009) - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE BURITIS - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2009 - RESPONSÁVEL: ELSON DE SOUZA MONTES - CPF Nº 162.128.512-04 - PREFEITO MUNICIPAL. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Por uma questão de ordem inicial, peço vênia à Procuradora para relatar esse procedimento, mesmo porque no próprio relato falo a respeito da manifestação ainda parcial do Ministério Público. Comuniquei à Procuradora que faria o relato, se houvesse interesse do Parquet no encaminhamento das contas. Nesse sentido, pergunto à Senhora Procuradora se posso dar continuidade, antes de iniciar e apresentar os dados, mesmo porque já havia uma manifestação." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Alerto que o Regimento Interno desta Corte diz que há a obrigatoriedade da oitiva ministerial, não havendo, há nulidade nos autos." A Procuradora Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Na verdade, o Ministério Público de Contas (MPC) já se debruçou no exame dessas contas, o que faltou, à época, foi somente opinar conclusivamente e não o fez, no momento em que esteve de posse dos autos, justamente em razão desses processos de auditoria, cujo encaminhamento nos revela, hoje, a desnecessidade de sobrestamento dessa prestação de contas. Cabe, agora, ao órgão ministerial tecer o seu juízo opinativo em termo de conclusão realmente do seu parecer que já se encontra acostado aos

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autos. Portanto, faço neste momento, opinando que seja emitido parecer prévio favorável à aprovação das contas com ressalvas." Voto: “I - Emitir Parecer Prévio favorável à aprovação com ressalvas das Contas da Prefeitura Municipal de Buritis, referente ao exercício financeiro de 2009, de responsabilidade do Senhor ELSON DE SOUZA MONTES – Prefeito Municipal, na forma e nos termos do Parecer Prévio, consoante dispõe a Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e a Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos Convênios e Contratos firmados pelo Executivo em 2009, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado; II - Determinar ao Prefeito de Buritis, Senhor ELSON DE SOUZA MONTES, que adote medidas para a reavaliação e correção no exercício seguinte da impropriedade relativa a: a) Infringência ao disposto nos artigos 85 e 103 da Lei Federal nº 4.320/64, combinado com o artigo 11, inciso VI, alínea “f”, da Instrução Normativa nº 13/2004/TCE-RO, pela divergência verificada entre o saldo dos Restos a Pagar de 2009, registrado no Balanço Financeiro e a Relação Analítica dos Restos a Pagar dos Anexos 10.A e 10.B. III - Determinar ao Prefeito de Buritis Senhor ELSON DE SOUZA MONTES, a adoção das medidas a seguir elencadas: a) determinar ao setor de contabilidade especial atenção no preenchimento de documentos e anexos encaminhados a esta Corte de Contas, promovendo rigorosa conciliação dos dados antes de alimentar os Sistemas SIGAP e LRF-NET; b) determinar ao setor competente que ao elaborar o Demonstrativo da Dívida Flutuante e os Anexos 10.A e 10.B – Relação dos Restos a Pagar, sejam observados o estabelecido na Lei de Finanças Públicas, atentando para sua correta elaboração; c) procurar elaborar o planejamento orçamentário do Município com base nos efetivos recebimentos e aplicações dos recursos; d) Promover a cobrança de juros, multas e correções monetárias acerca dos valores inscritos em Dívida Ativa; e) promover a transferência de saldos das contas componentes do Ativo Financeiro Realizável para o grupo do Ativo Permanente, subconta Créditos Diversos; f) determinar ao setor competente o preenchimento adequado do formulário LFR-Net, sob pena de incorrer em violação às normas legais, o que permite o julgamento irregular das contas de gestão relativo aos próximos exercícios; g) proceder ao cancelamento dos empenhos das despesas que não cumpriram os requisitos para serem inscritas em restos a pagar não processados; h) adotar a prática de cancelar os restos a pagar não processados de exercícios anteriores ou, quando atendidos os pressupostos legais para o seu não cancelamento, esclarecer devidamente a situação em notas explicativas às demonstrações contábeis; i) adotar providências com vistas à correção e prevenção das deficiências de natureza contábil constantes da conclusão do Relatório do Corpo Técnico; e j) promover o fortalecimento do sistema de controle interno, objetivando prevenir falhas da mesma natureza das que foram constatadas na conclusão do Relatório Técnico. IV - Determinar à Secretaria Geral das Sessões que extraia cópia dos autos para o arquivo desta Corte e encaminhe o original à Câmara Municipal de Buritis, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. Havendo PROSSEGUIMENTO DE VOTAÇÃO SUSPENSA NA SESSÃO ANTERIOR, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 152 E 154, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO, o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Se Vossa Excelência me permite, antes de começar o relato do Processo nº 3878/2011, gostaria de fazer uma requisição por extrema necessidade, já que o Pleno é o verdadeiro guardião dos interesses públicos do Estado e dos Municípios sob nossa jurisdição. Nesse sentido, gostaria de trazer para conhecimento do Pleno e requisição a Vossa Excelência uma circunstância processual havida no Município de Rolim de Moura. Trata-se do Processo nº 3472/2011 - Edital de Concorrência Pública nº 01/2011 - Contratação de empresa para prestação de serviço de coleta, transporte e tratamento de resíduo sólido. Os resíduos e a questão da água são, recorrentemente, processos de dificultoso deslinde. Estive com a Procuradora-Geral e com o Conselheiro PAULO CURI NETO em busca de auxílio para melhor harmonia jurídica, no sentido de adoção de uma série de atos. Reporto-me ao Processo que trata da análise do Edital de Licitação - Concorrência Pública nº 001/2011 (Processo Administrativo nº 1869/2011), do tipo menor preço, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Rolim de Moura para contratação de empresa especializada para a Execução dos Serviços de Coleta, Transporte e Tratamento dos Resíduos Sólidos Domiciliares e Comerciais, incluindo Implantação e Operação do Aterro Sanitário no Município de Rolim de Moura num valor estimado de R$14.842.785,99. Informo a Vossa Excelência que o referido procedimento licitatório foi objeto de medida cautelar por parte deste Conselheiro que, como Relator dos autos, em 9.11.2011, por meio da Decisão Monocrática nº 66/2011/GCVCS/TCE-RO, determinou que fossem suspensos todos os atos decorrentes do citado procedimento licitatório, eis que eivados de

irregularidades que impediam a continuidade do mesmo. Ocorre Senhor Presidente, que em dezembro do mesmo ano, o Prefeito Municipal, em descumprimento à determinação deste Relator, deu continuidade ao certame, homologando-o, contratando-o e executando-o, destaca-se, que tal continuidade somente chegou ao conhecimento desta Relatoria em 09.7.2012, por provocação do Ministério Público Estadual, momento em que requeri daquele Executivo Municipal toda documentação atinente ao procedimento licitatório desde a notificação desta e. Corte de Contas para suspensão do Edital até a fase atual em que se encontrava. Neste sentido, após detida análise dos autos dentro de toda documentação que o compõem, inclusive da documentação encaminhada na forma requerida por este Relator, detectei que além de uma série de irregularidades que não foram sanadas quando da oferta ao contraditório, a inexistência de previsão de medição, coleta e deposição do lixo em face do próprio Edital, o que requer além de outras medidas cautelares a serem adotadas por este Relator, a deflagração de procedimento de auditoria in loco por parte deste Tribunal. Assim, em face do exposto, venho requerer de Vossa Excelência que determine a realização, em caráter de urgência, Auditoria Especial junto à execução do Contrato celebrado entre a Prefeitura de Rolim de Moura e a Empresa vencedora do certame, objeto da Concorrência Pública nº 001/2011. Senhor Presidente, é o que requeiro de Vossa Excelência." O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, se manifestou nos seguintes termos: "Vossa Excelência já havia me comunicado sobre o processo e me pedido uma inspeção do Tribunal referente a esse contrato, providenciaremos para que seja o mais rápido possível colocada em prática, já conversei com o Secretário-Geral de Controle Externo, vamos ter que trabalhar mais uma vez com a parca quantidade de técnicos que temos na Corte. Daremos prosseguimento a essa questão." Ato contínuo concedeu a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA que relatou o PROCESSO Nº 3878/2011 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1435/2009) - RECORRENTE: WALTER GONÇALVES LARA– EX-VEREADOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ESPIGÃO DO OESTE - EXERCÍCIO 2008 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 045/2011 – 1ª CÂMARA, PROFERIDO NO PROCESSO Nº 1435/2009. Voto: “I - Conhecer do Recurso de Reconsideração, impetrado pelo Senhor Walter Gonçalves Lara - Ex-Vereador Presidente da Câmara Municipal de Espigão do Oeste – Exercício de 2008, por preencher os requisitos de admissibilidade, com fundamento no artigo 31, parágrafo único da Lei Complementar nº 154/96 combinado com o artigo 97, alínea “a” e incisos do Regimento Interno desta Corte, para, no mérito, CONCEDER-LHE PARCIAL PROVIMENTO, reformando o Acórdão nº 45/2011 – 1ª Câmara, de forma a excluir o débito e a multa previstos nos itens II e III, bem como dar-lhes nova redação com o seguinte teor: a) Julgar regular com ressalva a Prestação de Contas da Câmara Municipal de Espigão do Oeste, exercício de 2008, de responsabilidade do Senhor Walter Gonçalves Lara, na qualidade de Vereador Presidente, com fundamento no artigo 16, inciso II, da Lei Complementar n° 154/96, em virtude de infringência ao artigo 29, inciso VI, alínea “b”, da Constituição Federal, pelo pagamento/recebimento de seus subsídios acima do limite constitucional de 30% (trinta por cento); e b) Determinar aos responsáveis pelo Controle Interno da Câmara Legislativa que, ao se manifestarem nas futuras Prestações de Contas, promovam suas análises observando o disposto no artigo 74 da Constituição Federal, combinado com os artigos 76 a 80 da Lei Federal nº 4.320/64, sob pena de sofrer as sanções previstas no artigo 55 e incisos da Lei Complementar nº 154/96. II - Estender os efeitos deste provimento recursal, nos termos do artigo 509, parágrafo único, do Código de Processo Civel, aos Senhores Luiz Antônio da Silva, José Aluízio Lara, Joadir Schultz, Dermeval Severino Milke, Amilton Alves de Souza, Severino Schultz, Nelson da Silva Pereira, José Nildo de Araújo, Genésio Mateus e Antônio José Pereira Nascimento; III - Determinar o arquivamento dos Recursos de Reconsideração nº 4106/2011, 3171/2011, 3327/2011, 3608/2011 e 3651/2011, em virtude da extensão de efeitos prevista no item anterior, anexando cópias deste Acórdão aos referidos recursos; IV -Determinar ao Senhor Décio Barbosa Lagares - Vereador Presidente da Câmara Municipal de Espigão do Oeste - que observe o disposto no artigo 29, inciso VI, alínea “b”, da Constituição Federal e no Parecer Prévio nº 009/2010, evitando incorrer na infringência apontada na letra “a”, do item I deste Acórdão, sob pena de incorrer nas disposições e penalidades previstas no artigo 55 e incisos da Lei Complementar nº 154/96; V - Dar ciência deste Acórdão aos interessados; e VI - Arquivar os autos, juntamente com o Processo nº 1435/2009, após serem cumpridas as formalidades legais e administrativas necessárias.” Submetido à discussão, o Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "É importante ter presente que o Tribunal de Contas, ao acompanhar a posição do Relator (acho que é o caso, já adianto), não está firmando um precedente no sentido de que o Presidente do Poder Legislativo Municipal pode receber além do limite estabelecido pela

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Constituição Federal, no que diz respeito à relação com o subsídio do Deputado Estadual. Nesse caso, tal qual ocorreu numa prestação de contas da Câmara de Ouro Preto, houve uma particularidade interessante. O Tribunal vinha fiscalizando todos os limites dos três primeiros exercícios, mas não o limite do subsídio do Vereador em relação ao do Deputado Estadual, isso porque não tinha informação do quantum do subsídio do Deputado Estadual. No último exercício, passou a ter essa informação e passou a fazer esse exame e quando o fez, em várias Câmaras, o Tribunal constatou que havia uma inconstitucionalidade, um pagamento além do limite. Isso ocorreu num momento em que o Presidente da Câmara e o ordenador de despesa já tinham uma expectativa mais do que legítima, tendo em vista que as contas anteriores foram todas aprovadas sem essa ressalva e ele só deu continuidade ao que já vinha fazendo, de ter o reconhecimento da constitucionalidade, da legitimidade daqueles pagamentos. Uma mudança de posicionamento, em função de uma omissão da Corte relativamente à fiscalização daqueles três primeiros exercícios, implica numa guinada de entendimento, ocasionando surpresa ao gestor. Parece-me que isso descaracteriza por completo qualquer ausência de boa-fé. Estamos aqui diante de uma situação de boa-fé, estaríamos rompendo uma expectativa mais que legítima do gestor de manter um posicionamento que a Corte já vinha adotando. A minha sugestão é que o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA traga mais elementos daquele voto, porque nós discorremos longamente sobre isso, naquela ocasião, na Câmara. Divergimos tanto do corpo técnico quanto do MPC, na manifestação escrita, mas quando expusemos as razões o próprio Procurador, que tem assento na 2ª Câmara, se curvou a esse entendimento e acompanhou a posição. Foi uma posição unânime da 2ª Câmara, com o acompanhamento do MPC e lastreada em valores igualmente constitucionais tanto quanto esse do limite. Quero parabenizar o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA pelo encaminhamento e pela forma como fundamentou, disse-me que vai robustecer a fundamentação desse voto, penso que é o caso de julgar regulares essas contas." O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, se manifestou nos seguintes termos: "O comentário de Vossa Excelência é importante para caracterizar que realmente o caso que está sendo analisado é um caso concreto, especificamente, nesse caso em si, para que não leve alguém a interpretar que o Tribunal estaria de alguma forma flexibilizando essa condição." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Corroboro com o pensamento do Conselheiro PAULO CURI NETO e do Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, com esse cuidado de que não se estar a derrogar e a fazer tábula rasa da Constituição e do entendimento já firmado na Corte no Parecer Prévio. Parece-me que o Relator acolheu a sugestão do Conselheiro PAULO CURI NETO de trazer esses elementos mais às claras no voto, de modo que depois não esteja sendo invocado desavisadamente como precedente da Corte. Na verdade, o Conselheiro PAULO CURI NETO, com toda sua inteligência e perspicácia e gentileza digna do Instituto Rio Branco, é um diplomata por excelência, até disse que esse Parecer Prévio deve ser creditado à conta de Vossa Excelência. Fizemos uma interpretação por questão de justiça e alargamos a interpretação constitucional que vinha sendo dada por esta Corte, mudou-se o paradigma e o Conselheiro PAULO CURI NETO foi contra, foi voto vencido naquele Parecer Prévio. Eu dizia que há uma diferença entre exercer a função eminentemente política, legislativa, da função administrativa, por isso me convenci e aos demais pares, com exceção do Conselheiro PAULO CURI NETO. Continuo convencido da tese e tenho apenas uma preocupação com o encaminhamento desse voto, me parece que o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA deixará o voto mais claro, para evitar que amanhã desavisados venham pleitear isso como se fosse jurisprudência pacífica." O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Não estou rediscutindo aquela tese. Para rememorar, não fiquei vencido sozinho, o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO acompanhou o entendimento que defendemos." Registrada a ausência, momentânea do Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO. Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 1253/2008 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1435/2009 – APENSOS Nº 1324 E 2194/08; 3171, 3327, 3608, 3651, 3878 E 4106/2011 - RECORRENTE: FRANCISCO LEUDO BURITI DE SOUZA - ASSUNTO: RECURSO AO PLENÁRIO AO ACÓRDÃO Nº 45/2011-1ª CÂMARA. Preliminar apresentada pelo Revisor quanto à tempestividade e ao cabimento do recurso. O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Gostaria de tecer alguns comentários, mas não tenho segurança se posso, haja vista que o advogado das partes fez sustentação oral na primeira oportunidade que o

processo foi relatado. Embora essas questões não estivessem no primeiro voto apresentado pelo Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA." O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "O MPC pode atuar, mas a parte estando aqui tem que facultá-la a mesma oportunidade, não estando não usa essa possibilidade. Não haveria problema do MPC se pronunciar." O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, se manifestou nos seguintes termos: "Sobre essa preliminar, não houve manifestação do MPC. O MPC pode se manifestar acerca dela e se a parte estivesse presente teria a oportunidade de se manifestar." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Até porque, realmente, no voto apresentado, na ocasião, pelo Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, não se debatiam essas duas preliminares. Sendo assim, quero rapidamente fazer o registro. Primeiramente, entende o MPC que, no caso concreto, não se reveste o recurso do requisito da tempestividade, porque ele foi interposto contra uma decisão que não havia sido conhecida em seu mérito, que havia tido também seu conhecimento negado em razão da intempestividade. Ao acolher a tese da tempestividade seria imprimir a todo e qualquer recurso trazido pelo jurisdicionado, não obstante à intempestividade, até mesmo o trânsito em julgado das decisões, o caráter de conhecimento em razão de que se ele constantemente interpuser um recurso atrás do outro ele sempre terá uma via recursal a ser utilizada, a não ser que o Tribunal de Contas realmente se debruce mais aprofundadamente sobre a questão dos requisitos de admissibilidade daquela peça recursal. Nesse caso, o que defende o MPC é que a decisão que ele combate, a última decisão prolatada, que é objeto desse recurso, não teve um efeito de substituir a decisão anterior, porque o seu mérito não foi examinado. Isso significa que o prazo do recurso deve ser contado da cientificação da decisão anterior e não da última, cujo conhecimento foi obstado em razão da intempestividade. Essa é a primeira preliminar. A segunda, o MPC entende também que não é caso dos autos, haja vista a não ocorrência das hipóteses legais que autorizam o manejo dessa peça recursal. Em nossa opinião, não há divergência entre as decisões paradigmas trazidas pelo recorrente, porque cada decisão mencionada na peça recursal se refere, exatamente, à mesma resolução que regulamentou o subsídio dos Vereadores, entretanto sob a vigência de normas constitucionais distintas, de maneira que os casos concretos apreciados jamais poderiam ser tratados como iguais, já que estavam sob vigência de normas constitucionais diferenciadas. Por isso então entendemos que não se tratam de decisões que possam ser consideradas paradigmas e assim sendo não há que se falar em divergência de entendimento da Corte, porque não são absolutamente referentes aos mesmos casos concretos. Por último, ainda em sede de preliminar, acaso ultrapassadas essas duas, o MPC entende que seria o caso, dada a natureza da matéria invocada pelo recorrente, de se conhecer a peça como mero exercício do direito de petição." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Na nossa relatoria original do recurso ao plenário, adotamos a tese do Ministério Público porque enxergávamos a intempestividade do recurso ao plenário, em face do acórdão relativo ao recurso de reconsideração havido em função da irregularidade no processo de 1997, prolatado através do Acórdão nº 198/99, ou seja, sobre o 38/2004, que o apreciava, prolatado em 26.8.2004. Por isso, abraçamos a tese do MPC, que quatro anos depois, em 24.3.2008, foi impetrado então o presente recurso, intempestivo. Por amor ao direito, como disse bem a nobre Procuradora, avançamos, mesmo não conhecendo, mas pela clareza com que o MPC deliberou entendimento jurídico relativamente às duas regras constitucionais vigentes naquele período, uma até o ano de 1997 e outra de 1998 até 2000, não tivemos maior entendimento para não acatar aquele parecer ministerial pelas razões expostas em nosso relato. Entretanto, como bem apresenta a douta Procuradora, o direito de recorrência de ser ouvido em alguma injustiça perpetrada ou havida pelas instituições, deve ser dada a ele oportunidade. E nisso o Relator suscita na nossa apreciação, por isso acompanho, ainda que considere intempestivo o recurso, o direito de petição como um elemento de observação constitucional necessário." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Dada a complexidade da matéria, que nos debruçamos para fazer o estudo, em que pese já descortinada de forma muito cristalina pelo Relator originário, as incursões ministeriais sempre cabíveis, quando se trouxe que não se adentrou na questão meritória, há vários entendimentos nesse sentido, penso que, em busca da realização da justiça no caso concreto, de se fazer justiça no caso concreto, se busca fazendo com equidade, para evitar maiores problemas e discussões jurídicas acerca do tema. Penso ser possível, de modo residual, valer-se o resignado, como assim se valeu, do direito de petição, inclusive já agora propugnado de uma forma bastante inteligente e sábia pela representante do Parquet de Contas, porque, tenho para mim, ser na essência que se ventila matéria de ordem pública que

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tem seus efeitos expansivos, confere efeitos expansivos do recurso, a resolução de que se cogita e que foi apreciada no acórdão paradigma. Por isso, esse mesmo entendimento poderia irradiar os seus efeitos e assim nós fazemos, quando adentramos na questão de mérito, inclusive conferindo a norma constitucional vigente que retroaja por ser mais benéfica. Creio que isso só poderá ser feito apreciando a partir do direito de petição, abraçamos essa tese." O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO se manifestou nos seguintes termos: "O Relator revisor demonstrou tão bem a tempestividade que me convenceu, mas o objetivo maior é atender na essência, então o direito de petição atende também aos objetivos." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Já temos o nosso relatório nos autos pela intempestividade, entretanto, culminamos por entender que o direito de petição como elemento de esclarecimento maior de justiça, como caminha o Relator e o próprio Parquet pela intempestividade na forma abraçada." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Acompanho o entendimento do MPC, como também o esposado pelo Relator originário pela intempestividade, entendo que a matéria é questão de ordem pública em função da contradição, entendo que poderemos adentrar no pedido de direito de petição." O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Rejeito a tempestividade. Há que se ter cuidado extremo com o manejo desse instrumento. É importante registrar bem a hipótese para não haver uma enxurrada de direito de petição com circunstâncias incabíveis. Quando analisamos por primeiro essa questão no plenário, fui o Relator desse assunto, tivemos o cuidado de deixar claro que a via é muito estreita, é importante registrar que se trata de uma situação excepcionalíssima." A Procuradora Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "A despeito do comentário formulado por Vossa Excelência, estava me debruçando sobre o voto, na parte da fundamentação, que realmente traz as razões pelas quais o Tribunal deveria conhecer esse pedido como direito de petição. Embora o Conselheiro Relator tenha arguido, nós até sabemos disso, porque foi objeto de manifestação pelo advogado da parte, que haveria uma nulidade absoluta para justificar esse direito de petição. Na verdade, nos itens XVI, XVII e XVIII, falta, talvez, aperfeiçoar, se permite essa sugestão, a fundamentação, exatamente, fulcrada na existência ou na probabilidade da existência de uma nulidade absoluta, mas talvez não esteja bem caracterizada essa preocupação do Conselheiro PAULO CURI NETO, que agora há pouco, antes de iniciar essa votação, conversávamos a respeito. Não pode o Tribunal deixar de clarificar exatamente quais são as hipóteses de cabimento desse direito de petição, até para que ele não seja corriqueiro e recebido de uma maneira inadequada sob o aspecto de contemplar apenas o enfrentamento de situações que constituiriam em nulidade absoluta daquele processo." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "No caso, temos questão de matéria de ordem pública. Temos o acórdão que é hostilizado, nem sei o acórdão utilizado em sede daquela resolução que tem como paradigma, não foi sindicada por esse Tribunal, não foi declarada a inconstitucionalidade?" A Procuradora Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "Mas é exatamente esse o ponto que não está se tratando nesses itens. Creio que é uma questão de aperfeiçoamento." O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Em relação ao direito de petição, que foi discutido no voto que elaboramos, ficou um voto imenso, a maior parte do voto se dá ao trabalho de discorrer sobre o direito de petição, exatamente, para estabelecer as suas limitações. Como é referência, é importante que sempre se averigue aquele voto que foi aprovado por unanimidade para se decidir se tem cabimento ou não, porque alargar essa via é perigosíssimo." Submetida à votação, o Plenário, por maioria de votos, vencidos os Conselheiros WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e JOSÉ GOMES DE MELO rejeitou a preliminar quanto ao conhecimento do recurso apresentada pelo Revisor. Submetida à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, acolheu a preliminar quanto ao direito de petição apresentada pelo Relator. Voto: “I - Conhecer do Direito de Petição interposto pelo recorrente, ex-vereador do Município de Ji-Paraná, por ficar configurada a divergência análoga entre o Acórdão nº 198/99-Pleno e os paradigmas: Acórdão nº 038/2004-Pleno, Autos nº 3538/03, Acórdão nº 079/2009 – Pleno, Autos nº 2277/2008 e Acórdão nº 12/2009 – 1ª Câmara, Processo nº 1260/01, por demonstrar que esta Corte aplicou os efeitos das Resoluções nº 098/96 e 103/97, em apreço, no julgamento da contas relativas aos exercícios de 98, 99 e 2000, exatamente porque não tinha declarado a inconstitucionalidade das referidas normas no momento da análise originária das presentes contas, o que se afiguraria incoerência não aplicá-las ao exercício de 1997, sendo tal hipótese passível de impugnação mediante Direito de Petição, para afastar a ilegalidade apontada nos autos nº 1.212/98; II - No mérito, dar integral

provimento ao Direito de Petição, visto que plenamente foi comprovado o dissenso pretoriano, consubstanciado na divergência provada entre o Acórdão nº 198/99 – Processo nº 1212/98, exercício de 1997 e os paradigmas: Acórdão nº 038/2004-Pleno, Autos nº 3538/2003, Autos 2277/2008 – Acórdão nº 079/2009-Pleno e Acórdão nº 12/2009-1ª Câmara, Processo nº 1260/2001, respectivamente, nos exercícios de 1998, 1999 e 2000, por ser juridicamente possível a aplicação dos efeitos da Emenda Constitucional nº 19/98 às Resoluções nº 098/96 e 103/97 emanadas da Câmara de Vereadores de Ji-Paraná, por similitude de objeto, mormente porque esta Corte já compatibilizou os efeitos da Emenda Constitucional nº 19/98 com as mencionadas normas infralegais no julgamento das contas referentes aos exercícios de 1998, 1999 e 2000; além da demonstração da boa-fé objetiva dos recorrentes há, ainda, que se uniformizar a jurisprudência desta Corte, dando-se prevalência ao princípio da segurança jurídica, como estabilização exegética de normas de tal jaez, aos gestores de bens públicos; por consectário lógico, julgar regulares as contas da Câmara Municipal de Ji-Paraná, exercício de 1997, e conceder, por conseguinte, quitação às referidas contas, tornando sem efeitos os débitos imputados aos ex-vereadores recorrentes, para quaisquer fins, pela reprovação impugnada nos autos, o que faço com fundamento no artigo 17 da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 23, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte; III - Dar ciência aos recorrentes do inteiro teor deste Acórdão, para surtir seus legais e jurídicos efeitos; IV - Reproduzir este Acórdão nos Autos nº 1253/08 e 1324/2008, bem como certificar, pela Secretaria das Sessões, o seu inteiro teor nos Autos nº 1212/98; e V - Publicar na forma regimental.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "A respeito do aspecto principal a ser examinado pelo Colegiado, que é justamente a questão da declaração que deveria ter constado da decisão prolatada pelo Tribunal de Contas, na época, de que estava a negar a executoriedade daquele ato normativo da Câmara que regulava a legislatura e os subsídios dos Vereadores, para o exercício de 1997, da Câmara de Ji-Paraná. Penso, em primeiro momento, que não obstante à tese trazida, os argumentos jurídicos que foram esposados pelo digno Conselheiro revisor, nesse caso cuidamos de examinar o primeiro ano da legislatura daquela Câmara Municipal, foi o primeiro ano de aplicação daquela resolução tida, isso é incontroverso, como inconstitucional. Eu me pergunto: tivesse ou não o Tribunal de Contas negado expressamente a executoriedade a esse diploma legislativo teria feito alguma diferença no exame da regularidade das despesas advindas do pagamento da remuneração dos Vereadores naquele exercício? Porque no caso essas contas foram examinadas muito tempo depois de realizadas essas despesas. Teria então essa negativa de executoriedade tido o condão de prevenir o ilícito? Infelizmente, não. Ainda que tivesse o Tribunal de Contas, de maneira expressa, negado a executoriedade, ainda assim as despesas tidas como inconstitucionais já tinham acontecido. Creio que o fato de ter havido pagamentos em contradição ao texto constitucional, não é a atuação do Tribunal, para negar a executoriedade ou não a esse diploma, que fará diferença no sentido da regularidade ou não da despesa, exatamente porque não pôde o Tribunal de Contas, não teve a possibilidade de exterminar do mundo jurídico aquele diploma legal. Então ele já estava aplicado, o fato de ter negado a executoriedade, ou não, não teria o condão de prevenir esse ilícito. Segundo, também entendo que a ausência de previsão expressa, nesse sentido, na decisão rechaçada, também não é motivo suficiente para que a administração entendesse a respeito da inconstitucionalidade que havia sido examinada no caso concreto. A falta de expressa previsão, em minha opinião, não passa de um lapso formal da Corte de Contas, porque examinando o conteúdo, os fundamentos da decisão rechaçada, bem se vê e de maneira muito clara que o Tribunal de Contas examinou a constitucionalidade do diploma e foi negada a vigência dessa norma exatamente sob o prisma da inconstitucionalidade que nela existia. O que não fez a Corte de Contas, foi apenas na parte dispositiva da decisão e do voto fazer a expressa menção de que naquele momento, a partir daquele momento, a Corte de Contas expressamente negava a executoriedade àquele diploma legal, o que serviria para prevenir ilícitos e inconstitucionalidades futuras, ou seja, a partir do exercício de 1998, porque de 1997 todas as despesas já praticadas não teriam a condição de retornar a um estado de legalidade pela simples declaração do Tribunal de Contas, o que deve ter acontecido provavelmente, não tenho aqui a decisão, mas certamente o Tribunal só examina contas de um exercício no outro exercício, no mínimo elas foram apreciadas no exercício de 1999. Teria alguma pertinência essa discussão. De maneira que, nesse caso concreto, essa tese abarcaria ou sustentaria, talvez, a legitimidade das despesas praticadas após a oportunidade que o Tribunal de Contas teve de examinar e de declarar ou não, de negar ou não, a executoriedade daquele ato normativo, isso não se aplica ou não se

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aproveita para o exercício de 1997 que é esse que se está a examinar no presente momento. Entendo que a negativa de executoriedade, quando o Tribunal a faz, é justamente para evitar a continuidade da utilização da norma no mundo jurídico. A Administração, a partir de uma negativa expressa do Tribunal de Contas, tem a vedação de continuidade, de utilização e de cumprimento daquela norma que foi considerada inconstitucional, de maneira que ainda que tivesse havido, volto a dizer, só seria aproveitada para os outros exercícios financeiros, o que não é o caso de se adentrar muito no mérito disso, mas só para registro não seria também adequado falar nessa impossibilidade de utilização da norma nos outros exercícios, porque estávamos também diante de uma mudança constitucional e aí teríamos que enfrentar um outro tipo de discussão que não essa. O ponto realmente desse processo é: serviria ou acolheria a pretensão dos recorrentes, o fato de o Tribunal ter negado ou não a executoriedade naquele momento? Em minha opinião, isso é irrelevante juridicamente. E não foi por isso, por não ter feito o Tribunal essa declaração expressa que assim agiram os recorrentes e que assim agiu a própria Câmara e o próprio gestor quando efetuou os pagamentos indevidos. Penso que esse é o aspecto mais importante, eu me resumo a tecer comentários a respeito disso, até porque essa foi a tese também trazida pelo advogado em sede de sustentação oral e a tese também que não teria sido ouvido o órgão ministerial, até porque não havia ainda tido a oportunidade de debruçar sobre ela, porque ela só foi trazida em sede de sustentação oral. Portanto, fica o registro aqui em plenário, em ata, sobre a posição ministerial a respeito dessa tese ventilada pelos recorrentes e acolhida pelo Conselheiro revisor." Submetido à discussão, o Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Esse processo tem me inquietado consideravelmente. Quando houve sustentação oral, estava na Presidência e aludi a um aspecto que foi aventado nos memoriais que recebi que diz respeito exatamente a isto: o fato do Tribunal não ter declarado, incidentalmente, a inconstitucionalidade. Fiquei a me perguntar se é suficiente para nulidade daquela decisão condenatória. O processo veio e voltou várias vezes em várias sessões e confesso que essa dúvida remanesceu, mas agora penso que tenho o encaminhamento sobre esse tema. Não é uma situação simples, aliás, eu tenderia a subscrever tudo o que a Dr.ª ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA disse. Penso que em decorrência do fato do Tribunal de Contas não, explicitamente, negar a executoriedade ou realizar o controle incidental de inconstitucionalidade, isso não é, a priori, razão bastante para o reconhecimento da nulidade da decisão, isso não gera nulidade. Até porque, se o Tribunal glosou, evidentemente, devem estar expostas na fundamentação do voto as razões dessa glosa, muito provavelmente porque vislumbrou e detectou uma incompatibilidade da norma com a Constituição. A despeito disso, aí Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, se Vossa Excelência se convencer desse ponto, e é importante, é possível que tenham várias decisões lá atrás que o Tribunal tenha incorrido nesse descuido, temo que possamos abrir uma brecha para uma nulificação dessas decisões. Se Vossa Excelência compreender e acompanhar, penso que, talvez, nesse ponto, o voto comporte algum aperfeiçoamento. Mas há um ponto que me leva a acompanhar o encaminhamento da relatoria e divergir do Ministério Público de Contas. Se estivéssemos diante da seguinte situação, se a norma estivesse consentânea com a Constituição, se estivéssemos diante de uma situação em que a norma foi aprovada no momento que a Constituição não exigia a anterioridade da legislatura e posteriormente passa a exigir, haveria uma inconstitucionalização superveniente. A norma era constitucional e passa a ser inconstitucional. No caso, porém, a norma nasce inconstitucional. Entretanto, por força da Emenda Constitucional nº 19/98, se constitucionaliza, como se isso fosse possível, tanto que o Tribunal glosou e, posteriormente, o mesmo Tribunal de Contas, em relação à mesma norma, aproveita essa norma para reformar uma decisão condenatória e julgar regulares as contas. Todos sabemos que se uma norma é inconstitucional ela não pode ser constitucionalizada posteriormente, não há constitucionalidade superveniente, ela seria nula, se eu simplesmente não admitir a aplicação dessa norma, nesse momento, se for mantida essa decisão pela irregularidade e pela glosa, me parece que estaríamos a incorrer numa contradição em relação à mesma norma. Parece-me que faltaria coerência ao Tribunal de Contas, porque se já disse que é válida, por força da Emenda Constitucional nº 19/98, é porque estava entendendo, implicitamente, que antes, também, era válida, caso contrário haveria uma grave falha da Corte, por admitir a constitucionalização superveniente. A situação não é simples, não sei se estou sendo claro o suficiente para explicitar meu raciocínio, ele é um tanto diferente do que consta do voto de Vossa Excelência. Eu me apego a questão da coerência da decisão relativamente a um ponto comum a todas essas decisões, que é essa norma. Quando relatamos naquele caso do direito de petição, uma coisa que nos inquietou foi exatamente a incoerência da decisão do Tribunal de Contas em relação ao mesmo processo e em relação a mesma situação. O

que ocorreu? O Tribunal apreciou um recurso e deu provimento, mas não estendeu os efeitos desse recurso para pessoas que estavam no mesmo processo em uma situação similar. Nesse caso, a coerência tem relação com a seguinte situação: se o Tribunal de Contas, num segundo momento, entende válida a norma, é porque ela nunca foi inválida, porque se ela foi inválida em algum momento o Tribunal de Contas não poderia ter dito que era válida, estaríamos a admitir uma constitucionalização superveniente, fenômeno que não existe no ordenamento jurídico brasileiro. Lastreado nesse aspecto, nessa ideia de manutenção da coerência da decisão relativamente a um ponto comum que existe entre elas, é que eu dou provimento a esse direito de petição." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Li o relatório e vi o brilhante trabalho do Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA. É realmente bem tratado, lúcido, bem delineado, uma peça de publicação da Corte. Não sou baliza para matéria da área jurídica, mas confesso que não tive nenhuma dificuldade, apesar do período abarcado, das regras tratadas serem bastante diversas, o Relator foi brilhante. Entretanto, havia me manifestado na cena do Parquet e da mesma forma brilhante é minha admiração pela interpretação da Procuradora ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, me sinto bastante confortável quando o Pleno decide ainda que negativamente, para mim é um aprendizado em busca do interesse público protegido nessa corte. A Procuradora é extremamente lúcida e na fala moderna dela, ainda que não tenha percebido que estava lá ela afirma que a negativa de executoriedade de norma inconstitucional é de uma composição obrigatória, alegar, a posteriori, é uma falência. Entretanto, o eminente Conselheiro regressivamente demonstra que o alcance positivo favorável ao requerente é fundado em regra autorizatória que teve vigência no tempo, alcançando o instituto semelhante ao processo de represtinação, uma regra que nasceu morta, não teve vigência, todo mundo se silenciou, o Tribunal não se calou, ela parece que adquiriu validade pelo silêncio nos exercícios posteriores, o que induz a validade dela no tempo. Fico bastante preocupado, já tinha me manifestado no voto anterior, vou manter minha posição no sentido de negar a executoriedade dessa regra, ainda que o Tribunal não tenha se manifestado, mesmo porque essa obrigatoriedade de manifestação não retira a inconstitucionalidade quando for apreciado pelo Tribunal. Esse meu pensamento é pequeno em relação ao direito, pequeno em relação a toda regra de hermenêutica, de interpretação feita pelo eminente revisor, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, é um trabalho que eu preciso alcançar, faço bastante esforço, fico feliz de ter essa qualidade de observação na Corte presentemente. Mas pela minha manifestação eu teria que negar a executoriedade dessa norma no exercício de 1997, por esse sentido, como vencemos a questão do não conhecimento, adentrando ao mérito, vou negar provimento à petição, para ser lúcido e coerente, encantado com o trabalho de Vossa Excelência, o que me abre uma preocupação muito grande para estudos jurídicos porque o avanço é enorme na prestação da Corte." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Apenas para aderir. Penso que o olhar do Conselheiro PAULO CURI NETO atende plenamente a nossa proposição, à medida que precisamos trabalhar na fundamentação, enquanto esse direito de petição acaba reproduzindo a parte dispositiva, a saída é a mesma que trazemos aqui, apenas, por óbvio, o cuidado que Vossa Excelência está tendo de estreitar, dado a questão do caso concreto que se traz à apreciação. Vossa Excelência se preocupa, e a essa preocupação vou aderir de estreitar essa já estreita passagem, de se valer do direito de petição, aqui o fizemos, foi exatamente porque se trata de uma questão muito sui generis, descortinada a pouco por Vossa Excelência, razão porque da nossa adesão ao que Vossa Excelência esposou. Vossa excelência, como lhe é peculiar, teve a percuciência e a sabedoria de irradiar mais luzes, mas o desfecho é o mesmo, não vejo absolutamente nenhum impedimento para acolher a sugestão trazida por Vossa Excelência, uma vez que aperfeiçoa e acaba por estreitando cada vez mais, para que não fique vulgarizado e sirva de salvo conduto." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Vou acompanhar o voto revisor, levando em consideração que há uma contradição de normas, e a matéria é tão complexa, que mesmo trazendo para esta Corte ainda fica algumas questões a serem entendidas. Agora, já imaginou a situação de quem está numa Câmara de Vereadores, o que eles passaram para decidir, como está a cabeça dos Vereadores nesse conflito de normas, uma hora valia, outra hora não valia. Temos que ter o bom senso nesses casos difíceis, de pelo menos uniformizar as decisões, sob pena de alguém mentalmente adoecer nas suas avaliações. O Conselheiro PAULO CURI NETO, como sempre, deixou claro o ponto que é a contradição das normas, por isso que vou acompanhar o voto revisor." Submetido à discussão e, em seguida, à votação, O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA arguiu suspeição nos termos do artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil; o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE

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SOUZA, manteve o voto anteriormente proferido; os demais Conselheiros acompanharam o Revisor. Assim, o Plenário, por maioria de votos, vencido o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, decidiu nos termos do voto do Revisor, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA. PROCESSO Nº 1324/2008 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1435/2009 – APENSOS Nº 1253 E 2194/08; 3171, 3327, 3608, 3651, 3878 E 4106/2011 - RECORRENTE: SILAS ROSALINO DE QUEIROZ - ASSUNTO: RECURSO AO PLENÁRIO AO ACÓRDÃO Nº 45/2011-1ª CÂMARA. Voto: “I - Conhecer do Direito de Petição interposto pelo recorrente, ex-vereador do Município de Ji-Paraná, por ficar configurada a divergência análoga entre o Acórdão nº 198/99-Pleno e os paradigmas: Acórdão nº 038/2004-Pleno, Autos nº 3538/03, Acórdão nº 079/2009 – Pleno, Autos nº 2277/2008 e Acórdão nº 12/2009 – 1ª Câmara, Processo nº 1260/01, por demonstrar que esta Corte aplicou os efeitos das Resoluções nº 098/96 e 103/97, em apreço, no julgamento da contas relativas aos exercícios de 98, 99 e 2000, exatamente porque não tinha declarado a inconstitucionalidade das referidas normas no momento da análise originária das presentes contas, o que se afiguraria incoerência não aplicá-las ao exercício de 1997, sendo tal hipótese passível de impugnação mediante Direito de Petição, para afastar a ilegalidade apontada nos autos nº 1.212/98; II - No mérito, dar integral provimento ao Direito de Petição, visto que plenamente foi comprovado o dissenso pretoriano, consubstanciado na divergência provada entre o Acórdão nº 198/99 – Processo nº 1212/98, exercício de 1997 e os paradigmas: Acórdão nº 038/2004-Pleno, Autos nº 3538/2003, Autos 2277/2008 – Acórdão nº 079/2009-Pleno e Acórdão nº 12/2009-1ª Câmara, Processo nº 1260/2001, respectivamente, nos exercícios de 1998, 1999 e 2000, por ser juridicamente possível a aplicação dos efeitos da Emenda Constitucional nº 19/98 às Resoluções nº 098/96 e 103/97 emanadas da Câmara de Vereadores de Ji-Paraná, por similitude de objeto, mormente porque esta Corte já compatibilizou os efeitos da Emenda Constitucional nº 19/98 com as mencionadas normas infralegais no julgamento das contas referentes aos exercícios de 1998, 1999 e 2000; além da demonstração da boa-fé objetiva dos recorrentes há, ainda, que se uniformizar a jurisprudência desta Corte, dando-se prevalência ao princípio da segurança jurídica, como estabilização exegética de normas de tal jaez, aos gestores de bens públicos; por consectário lógico, julgar regulares as contas da Câmara Municipal de Ji-Paraná, exercício de 1997, e conceder, por conseguinte, quitação às referidas contas, tornando sem efeitos os débitos imputados aos ex-vereadores recorrentes, para quaisquer fins, pela reprovação impugnada nos autos, o que faço com fundamento no artigo 17 da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 23, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte; III - Dar ciência aos recorrentes do inteiro teor deste Acórdão, para surtir seus legais e jurídicos efeitos; IV - Reproduzir este Acórdão nos Autos nº 1253/08 e 1324/2008, bem como certificar, pela Secretaria das Sessões, o seu inteiro teor nos Autos nº 1212/98; e V - Publicar na forma regimental.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA arguiu suspeição nos termos do artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil; o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, manteve o voto anteriormente proferido; os demais Conselheiros acompanharam o Revisor. Assim, o Plenário, por maioria de votos, vencido o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, decidiu nos termos do voto do Revisor, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA. JULGAMENTO E APRECIAÇÃO DE PROCESSOS NOS TERMOS DO ARTIGO 170 DO REGIMENTO INTERNO – O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 2621/2010 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 3406/2008) - INTERESSADA: HELENA GUEDES DA SILVA MARTINS - CPF Nº 238.042.892-15 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 49/2010-2ª CÂMARA. Voto: “I - Não Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pela Senhora Helena Guedes da Silva Martins em face de sua intempestividade, nos termos dos artigos 31, parágrafo único, da Lei Complementar nº 154/96 e 91 do Regimento Interno desta Corte de Contas; II – Estender à recorrente os efeitos do relatório e voto proferidos no Processo nº 2744/2010, sobre Recurso de Reconsideração interposto pela Senhora Sueli Alves Aragão, Ex-Prefeita do Município de Cacoal, por tratar-se de litisconsórcio unitário; III - Dar ciência à interessada do teor desta Decisão; e IV - Arquivar os autos após os trâmites regimentais.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3360/2010 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 3406/2008) - INTERESSADO: MOISÉS VIEIRA FERNANDES - CPF Nº 551.204.829-53 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 49/2010-2ª CÂMARA. Voto: “I - Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Moisés Vieira Fernandes, Ex-Secretário Municipal da Indústria, Comércio e Turismo da Prefeitura de Cacoal, como Pedido de Reexame, por preencher os requisitos de admissibilidade preconizados na Lei Complementar nº 154/1996 e

Regimento Interno desta Corte de Contas; II – No mérito, dar provimento ao Recurso, estendendo ao recorrente os termos do relatório e voto proferidos no Processo nº 2744/2010, sobre Recurso de Reconsideração interposto pela Senhora Sueli Alves Aragão, Ex-Prefeita do Município de Cacoal, por tratar-se de litisconsórcio unitário; III - Dar ciência ao interessado do teor desta Decisão; e IV - Arquivar os autos após os trâmites regimentais.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2609/2010 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 3406/2008) - INTERESSADO: LUIZ CLÁUDIO SOARES AZAMBUJA - CPF Nº 340.213.700-30 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 49/2010-2ª CÂMARA. Voto: “I - Não Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Luiz Cláudio Soares Azambuja, em face de sua intempestividade, nos termos dos artigos 31, parágrafo único, da Lei Complementar nº 154/96 e 91 do Regimento Interno desta Corte de Contas; II – Estender ao recorrente os efeitos do relatório e voto proferidos no Processo nº 2744/2010, sobre Recurso de Reconsideração interposto pela Senhora Sueli Alves Aragão, Ex-Prefeita do Município de Cacoal, por tratar-se de litisconsórcio unitário; III - Dar ciência ao interessado do teor desta Decisão; e IV - Arquivar os autos após os trâmites regimentais.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2744/2010 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 3406/2008) - INTERESSADA: SUELI ALVES ARAGÃO - CPF Nº 172.474.899-87 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 49/2010-2ª CÂMARA. Voto: “I - Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pela senhora Sueli Alves Aragão, Ex-Prefeita do Município de Cacoal, por preencher os requisitos de admissibilidade, preconizados na Lei Complementar Nº 154/96 e Regimento Interno desta Corte de Contas; II - No mérito, dar provimento integral ao Recurso, revogando-se in totum os termos do Acórdão Nº 49/2010 – 2ª Câmara, tendo em vista que as justificativas e fundamentações abordadas no presente Recurso se mostraram suficientes para elidir as irregularidades apontadas, estendendo os efeitos da Decisão aos seguintes Servidores da Prefeitura Municipal de Cacoal: Moisés Vieira Fernandes, Ex-Secretário Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (processo nº. 3360/2010); Cláudia Borges Rodrigues Lauterte, Ex-Controladora Geral da Prefeitura (processo nº. 2580/2010); Luiz Cláudio Soares Azambuja, Ex-Secretário Municipal de Saúde (processo nº. 2609/2010) e Helena Guedes da Silva Martins, Ex-Secretária Municipal de Cacoal (processo nº. 2621/2010), nos termos do artigo 509 do Código de Processo Civil; juntando-se cópia do presente relatório e voto aos respectivos processos de Recurso de Reconsideração; III - Em atenção ao princípio do contraditório e da ampla defesa, determinar a Secretaria Geral de Controle Externo que, em procedimento distinto, promova as diligências necessárias no sentido de apurar possível acumulação ilegal de cargos públicos, por parte do Senhor Estanislau Pitwak Júnior, à época dos fatos, na condição de profissional de saúde, em desacordo com os preceitos constitucionais, para aferição de responsabilidades e quantificação de dano ao erário; IV - Dar conhecimento aos interessados do teor da Decisão decorrente do presente voto e, após os trâmites regimentais, arquivar os autos.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Gostaria de ratificar o posicionamento ministerial e chamar a atenção dos nobres julgadores em relação a uma das irregularidades consubstanciadas nos autos que justificaram, inclusive, a penalidade de multa a então gestora, que se referem à prática reiterada de burla do procedimento licitatório, isso aconteceu em relação a 90 processos. Em 90 processos, a gestora utilizou a modalidade convite em prejuízo à modalidade tomada de processos, o que é considerado falha gravíssima, porque na verdade isso se constitui burla ao devido procedimento licitatório. Assim, O MPC entende que a multa aplicada no seu mínimo legal nem faria jus a essas irregularidades gravíssimas constatadas, de modo que imaginar a extinção dessa pena de multa para o órgão ministerial, isso é inviável, dadas as irregularidades graves constatadas. Em relação à questão da acumulação de cargos, de todas as situações examinadas à luz do novo posicionamento da Corte de Contas, restou pendente e não justificada a acumulação de um médico de nome Estanislau Pitwak Júnior, ele acumulou três cargos públicos com a jornada de trabalho superior a 120 horas de trabalho. Isso por si só confirma a decisão do Tribunal de Contas em considerar esse ato ilegítimo, inclusive com os consectários daí decorrentes. Em sede de recurso, a gestora trouxe o argumento de que, na verdade, esse profissional teria ingressado no serviço público da administração de Cacoal em data de 14.1.2008, ao passo que ele teria assumido um desses três cargos na Prefeitura de Primavera de Rondônia, em 14.4.2008. A gestora sustenta que, na verdade, enquanto esteve essa pessoa prestando serviços no Município de

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Cacoal, ainda não se encontrava em uma situação de irregularidade e que isso só teria acontecido com a posse no cargo junto ao Município de Primavera de Rondônia. Entretanto, em que pese o argumento, plausível seria ele se houvesse prova nos autos a respeito desse acontecimento e desses fatos que teriam, talvez, o condão de isentar a gestora do Município de Cacoal da responsabilidade por essa contratação e permanência indevida desse profissional da área de saúde, em patamares de jornada de trabalho absolutamente incompatíveis. Sobre isso a Corte de Contas já se posicionou. Entendo que deveria ela ter trazido aos autos a devida comprovação de suas assertivas, só dessa maneira teria o recurso condição de ser provido nesse aspecto, porque a despeito desse argumento, ao contrário disso, no processo existem outros elementos que fundamentam e fundamentaram a prolação da decisão nos moldes já realizados pela Corte de Contas. Quisesse a gestora modificação desse entendimento, por óbvio, regra básica do direito, deveria ela ter feito prova de suas assertivas, de suas alegações. De modo que, também, em relação a essa falha, não obstante a exclusão de várias situações, exatamente em razão do novo posicionamento do Tribunal, em minha opinião remanesce ainda não justificada e, portanto, merece a penalidade ser mantida também em razão da permanência desse profissional nos patamares como já mencionado aqui, em relação, não só, à quantidade de cargos, mas principalmente em relação à jornada de trabalho que provavelmente não foi cumprida, isso é o que se dessume da lógica jurídica e fática dessa situação. Assim, Presidente, termino a minha consideração em relação a esse processo, pugnando que seja mantida a decisão nos termos em que se encontra, dada a gravidade das falhas verificadas. O entendimento ministerial é que a única coisa que deve ser mudada nessa decisão, e isso engloba todos esses processos relatados, é referente ao suprimento de fundos, apenas esse. O item que deverá ser excluído da decisão atinente a suprimento de fundo é o I.2 e consequentemente o item IX que se refere ao cumprimento desse item." Submetido à discussão, o Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO se manifestou nos seguintes termos: "Considero demasiado punir um prefeito pela contratação de um servidor que exercia outros cargos em outra Prefeitura. No caso em pauta, a Prefeita esclareceu que ela tomou conhecimento desse fato com decisão do Tribunal e apurou que no momento em ele estava sendo nomeado na Prefeitura de Cacoal, não tinha essa acumulação de três cargos. Isso ocorreu meses depois na Prefeitura de Primavera de Rondônia e por isso que ela tomou conhecimento desse fato. A observação que foi demasiadamente o número de convites burlando o processo licitatório também não procede no campo prático, porque todos esses processo foram para atendimento na área de saúde. A área de saúde tem um caráter emergencial e sempre exige um procedimento para tratamento em outro estado. Quando a Prefeitura nega ou retarda o processo recebe uma decisão judicial mandando cumprimento imediato. Essas foram as falhas da Prefeita e eu acolhi as justificativas da ordenadora de despesa e dei provimento ao recurso." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Parece que esse processo estabelece uma conexão com os demais recursos. Permito-me não concordar, incluindo o MPC, ainda que a Procuradora seja percuciente, sempre muito lúcida, seja uma baliza, um esteio jurídico da minha apreciação permanentemente. Não posso concordar com a letra b, Excelentíssima Procuradora, a exclusão do item I.3, mesmo porque a eficácia do Parecer nº 01/2011, ainda que o Senhor Estanislau não fosse o objeto de carga horária excedente e muito ao permitido a nele, a observação de compatibilidade de horário e cargo deveria ter sido feita, portanto é uma questão de comprovação. Nesse sentido, não sou pela exclusão do item 1.3, sou pela permanência. Sobre a exclusão do item IX do acórdão, realmente, houve ressarcimento, está comprovado nos autos, de R$ 85,00, nesse sentido pela permanência do acórdão." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Processo 2744, Ouvi atentamente o relato de Sua Excelência o Relator, entendo como ele que deve ser dado provimento para excluir a responsabilidade com relação à utilização do uso indevido de verba pública na rubrica de suprimento de fundos. De fato ficou evidenciado uma justa causa para excluir, entretanto já peço vênia ao Relator para dele divergir com relação à questão da ausência de licitação nos procedimentos. O MPC trouxe números que corroboram ainda mais o meu convencimento no voto que li do Relator e nos elementos que constam no relatório técnico e no parecer ministerial e na defesa apresentada. Convenço-me de que medidas urgentes foram tomadas para atender as situações urgentes em caso de pacientes que necessitavam de tratamento médico fora do domicílio. Ocorre que essa discussão só demonstra que quem enfrenta primeiro esses problemas é o prefeito, e depois chega às autoridades estaduais e, por via de consequência, às autoridades federais. Ocorre que o Município poderia se valer do registro de preço e não lhe autoriza em razão disso um caso ou outro, esporadicamente, ainda não tinha licitado, não tinha preparado o processo de aquisição que, demonstrado, poderia justificar o atendimento de um

caso, mas de 60 ou de 90 casos, fazer uma cotação e comprar. Penso que não foi a boa solução encontrada no caso dos autos. O caso concreto evidencia que a administração afastou a regra da licitação, quando poderia licitar, até porque licitar contratação de passagem aérea, como faz o Tribunal e qualquer outro órgão estatal, não implica na obrigação de adquirir o bilhete de passagem. O caso realmente evidencia isso, a causa foi nobre, mas lamentavelmente não houve o cuidado devido com relação a essa contratação por meio de licitação, como determina a Constituição. Por essa razão e pelos fundamentos postos no parecer ministerial, o qual acolho como fundamento de decidir, peço vênia ao Relator para dele divergir, conhecendo do recurso de reconsideração interposto, por ser próprio e tempestivo, para no mérito dar-lhe provimento parcial, excluindo a responsabilidade dos itens I, II e IX, consectário lógico do Acórdão guerreado e mantendo o acórdão nos seus demais termos, em razão da ausência de procedimento licitatório." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Quando discuto essa matéria de passagens de plantões, fico me questionando o distanciamento que existe entre a teoria e prática. O Brasil está mudando e essa mudança faz com que as pessoas que demandam do poder público saibam os seus direitos e deveres. Quando os prefeitos licitam passagens, existe pressão de todos os lados de alguém querendo ser beneficiado com tais passagens, seja para interesse público ou não. Vejo constantemente decisões judiciais obrigando prefeitos a comprarem passagens para tirar o doente constantemente, com medicamento acontece o mesmo. Embora esteja se estreitando muito, o que é correto, até para aquele que exige do administrador possa entender que essas questões têm que ser meramente para interesse público, mas na prática vemos outra coisa. Ontem ouvi o discurso do Senador Mauro Couto que está tramitando um processo no Congresso para não ter que fazer licitação para aquisição de medicamento, desvirtuando a própria Lei nº 866. Vejam as contradições que chegamos em função das dificuldades. Fico perplexo ainda mais, porque se o prefeito está aqui, com referência à verificação de horário, e está trabalhando na minha prefeitura, a pessoa não trouxe nenhum documento demonstrando que estava trabalhando e lá na frente fez um contrato com outro Município, fica difícil. A única coisa a meu ver que o ordenador de despesa teria que ter feito era trazer para dentro do processo as datas da contratação. Lembro de um caso em Presidente Médici, em que o prefeito contratou um advogado, o expediente da Prefeitura era de 7 as 13 horas, o advogado fez um contrato, tinha uma gratificação no Poder Judiciário para resolução de pequenas causas. Como o prefeito vai adivinhar que paralelamente trabalhava em outro local. O pior é que o prefeito deu declaração de que ele trabalhava e mesmo assim foi punido. Estou trazendo um processo hoje que é interessante, um direito de petição no Processo nº 3207, Conselheiro PAULO CURI NETO, em que Vossa Excelência no acórdão de 2004, teve que se curvar a um entendimento de que naquele acórdão não era necessário comprovar a prestação de serviço, Vossa Excelência se curvou porque não tinha outra maneira. Já estou trazendo outro que tenho que me curvar, porque as decisões dos litisconsórcio simples tiveram que comprovar a prestação de serviço. Por outro lado, não se pode corriqueiramente se fazer dispensa de licitação. Em função de minha coerência que terei que ter no Processo nº 292, que é um direito de petição que estou exigindo a comprovação de serviço, por isso eu peço vênia ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO para acompanhar a divergência." Submetido à votação, o Plenário, por maioria de votos, decidiu nos termos do voto substitutivo apresentado pelo Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, nos seguintes termos: “I – Preliminarmente, aplicar o princípio da fungibilidade e conhecer dos Pedidos de Reexame interpostos tempestivamente recorrentes Sueli Alves Aragão (Processo nº 2744/10); Luiz Cláudio Soares Azambuja (Processo nº 2609/10); Cláudia Borges Rodrigues Lauterte (Processo nº 2580/10); Helena Guedes da Silva Martins (Processo nº 2621/10); e Moisés Vieira Fernandes (Processo nº 3360/10); II – No mérito, dar provimento ao recurso de Moisés Vieira Fernandes, excluindo a imputação de responsabilidade e a multa contida nos itens II e V, do Acórdão nº 49/2010-2ª Câmara, e negar provimento aos recursos de Sueli Alves Aragão, Luiz Cláudio Soares Azambuja, Cláudia Borges Rodrigues Lauterte e Helena Guedes da Silva Martins, mantendo-se inalterado, quanto a estes, o Acórdão impugnado, que por conseguinte passa a ter a seguinte redação: “I – Declarar a ilegalidade dos atos apontados na Auditoria realizada na Prefeitura Municipal de Cacoal, no período de janeiro a setembro de 2008, em específico: 1) Descumprimento às regras estabelecidas no artigo 37, XXI, da Constituição Federal, combinado com os artigos 2º, 23, II, “b”, da Lei Federal de nº 8.666/93, pela realização de despesas sem o devido procedimento licitatório; e 2) Descumprimento às regras estabelecidas no artigo 37, XVI, da Constituição Federal, combinado com o Parecer Prévio nº 21/2005/TCE-RO, letra “d”, pela contratação de profissionais da área de saúde com carga horária superior à permitida. II – Multar, com fulcro no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, no valor de R$ 1.250,00 (mil,

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duzentos e cinquenta reais), Sueli Alves Aragão, Prefeita Municipal, no período auditado, pelas irregularidades apontadas no item I deste Acórdão; III – Multar, com fulcro no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, no valor de R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), Silvino Gomes de Silva Neto, CPF nº 386.049.224-15, Presidente da Comissão Permanente de Licitação, no período auditado, por descumprimento às regras estabelecidas no artigo 37, XXI, da Constituição Federal, combinado com os artigos 2º, 23, II, “b”, da Lei Federal nº 8.666/93, pela realização de despesa sem o devido procedimento licitatório; IV – Multar, com fulcro no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, no valor de R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), individualmente, Luiz Cláudio Soares Azambuja, CPF Nº 340.213.700-30, Secretário Municipal de Saúde, e Helena Guedes da Silva Martins, CPF nº 238.042.892-15, Secretária Municipal de Administração, no período auditado, pelo descumprimento às regras estabelecidas no artigo 37, XVI, da Constituição Federal, combinado com o Parecer Prévio nº 21/2005/TCE-RO, letra “d”, por permitirem a contratação de profissionais da área de saúde com carga horária superior à permitida; V - Multar, com fulcro no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, no valor de R$ 1.250,00 (mil e duzentos e cinquenta reais), Cláudia Borges Rodrigues, CPF nº 659.083.762-72, Controladora-Geral do Município, no período auditado, em razão da omissão ante o descumprimento às regras estabelecidas no artigo 37, XXI, da Constituição Federal, combinado com os artigos 2º, 23, II, “b”, da Lei Federal nº 8.666/93, pela realização de despesas sem o devido procedimento licitatório e por descumprimento às regras estabelecidas no artigo 37, XVI, da Constituição Federal, combinado com o Parecer Prévio nº 21/2005/TCE-RO, letra ”d”, pela contratação de profissionais da área de saúde com carga horária superior à permitida; VI – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da notificação deste Acórdão, para que os responsáveis arrolados nos itens II, III, IV e V, recolham o valor das multas que lhes foram imputadas aos cofres do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, devidamente atualizado na forma do artigo 56 da Lei complementar nº 154/96, e comprovem o recolhimento neste Tribunal, nos termos do artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96; VII – Determinar que, depois de transitado em julgado o presente Acórdão, sem o recolhimento das multas impostas nos itens II, III, IV e V Acórdão, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do artigo 27, II, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte; VIII – Determinar ao atual Gestor Municipal a adoção, com a máxima urgência, de medidas necessárias à regularização da situação dos servidores que estão acumulando cargos sem a compatibilidade de horário, no prazo de 60 (sessenta dias), mediante a apresentação de comprovação perante esta Corte de Contas, sob pena de responsabilidade solidária; IX – Determinar ao atual Gestor Municipal a adoção de medidas com vistas a evitar a reincidência dos atos irregulares apontados na Auditoria realizada na Prefeitura Municipal de Cacoal, no período de janeiro a setembro de 2008; X – Encaminhar cópia dos autos ao Ministério Público Estadual, conforme preconiza o artigo 102 da Lei Federal nº 8.666/93, para conhecimento e adoção de medidas de sua alçada; XI – Dar conhecimento deste Acórdão aos interessados; XII – Sobrestar os autos na Secretaria das Sessões para o acompanhamento do feito.” III – Dar ciência deste Acórdão aos recorrentes e ao atual Prefeito do Município de Cacoal; e IV – Cumpridas a formalidade de praxe, arquivar os autos.” PROCESSO Nº 2580/2010 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 3406/2008) - INTERESSADA: CLÁUDIA BORGES RODRIGUES LAUTERTE - CPF Nº 659.083.702-72 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 49/2010-2ª CÂMARA. Voto: “I – Conhecer do Recurso interposto pela Senhora Cláudia Borges Rodrigues Lauterte, Ex-Controladora-Geral da Prefeitura de Cacoal, como Pedido de Reexame, por preencher os requisitos de admissibilidade preconizados na Lei Complementar Nº 154/96 e Regimento Interno desta Corte de Contas; II – No mérito, dar provimento ao Recurso nos termos do relatório e voto proferido no Processo Nº 2744/2010, por tratar-se de litisconsórcio unitário; III – Dar conhecimento a interessada da Decisão decorrente do presente voto; IV – Arquivar os autos, após os trâmites regimentais”. Submetido à votação, o Plenário, por maioria de votos, decidiu nos termos do voto substitutivo apresentado pelo Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, nos seguintes termos: “I – Preliminarmente, aplicar o princípio da fungibilidade e conhecer dos Pedidos de Reexame interpostos tempestivamente recorrentes Sueli Alves Aragão (Processo nº 2744/10); Luiz Cláudio Soares Azambuja (Processo nº 2609/10); Cláudia Borges Rodrigues Lauterte (Processo nº 2580/10); Helena Guedes da Silva Martins (Processo nº 2621/10); e Moisés Vieira Fernandes (Processo nº 3360/10); II – No mérito, dar provimento ao recurso de Moisés Vieira Fernandes, excluindo a imputação de responsabilidade e a multa contida nos itens II e V, do Acórdão nº 49/2010-2ª Câmara, e negar provimento aos recursos de Sueli Alves Aragão, Luiz Cláudio Soares Azambuja, Cláudia Borges Rodrigues Lauterte e Helena Guedes da Silva Martins, mantendo-

se inalterado, quanto a estes, o Acórdão impugnado, que por conseguinte passa a ter a seguinte redação: “I – Declarar a ilegalidade dos atos apontados na Auditoria realizada na Prefeitura Municipal de Cacoal, no período de janeiro a setembro de 2008, em específico: 1) Descumprimento às regras estabelecidas no artigo 37, XXI, da Constituição Federal, combinado com os artigos 2º, 23, II, “b”, da Lei Federal de nº 8.666/93, pela realização de despesas sem o devido procedimento licitatório; e 2) Descumprimento às regras estabelecidas no artigo 37, XVI, da Constituição Federal, combinado com o Parecer Prévio nº 21/2005/TCE-RO, letra “d”, pela contratação de profissionais da área de saúde com carga horária superior à permitida. II – Multar, com fulcro no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, no valor de R$ 1.250,00 (mil, duzentos e cinquenta reais), Sueli Alves Aragão, Prefeita Municipal, no período auditado, pelas irregularidades apontadas no item I deste Acórdão; III – Multar, com fulcro no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, no valor de R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), Silvino Gomes de Silva Neto, CPF nº 386.049.224-15, Presidente da Comissão Permanente de Licitação, no período auditado, por descumprimento às regras estabelecidas no artigo 37, XXI, da Constituição Federal, combinado com os artigos 2º, 23, II, “b”, da Lei Federal nº 8.666/93, pela realização de despesa sem o devido procedimento licitatório; IV – Multar, com fulcro no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, no valor de R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), individualmente, Luiz Cláudio Soares Azambuja, CPF Nº 340.213.700-30, Secretário Municipal de Saúde, e Helena Guedes da Silva Martins, CPF nº 238.042.892-15, Secretária Municipal de Administração, no período auditado, pelo descumprimento às regras estabelecidas no artigo 37, XVI, da Constituição Federal, combinado com o Parecer Prévio nº 21/2005/TCE-RO, letra “d”, por permitirem a contratação de profissionais da área de saúde com carga horária superior à permitida; V - Multar, com fulcro no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, no valor de R$ 1.250,00 (mil e duzentos e cinquenta reais), Cláudia Borges Rodrigues, CPF nº 659.083.762-72, Controladora-Geral do Município, no período auditado, em razão da omissão ante o descumprimento às regras estabelecidas no artigo 37, XXI, da Constituição Federal, combinado com os artigos 2º, 23, II, “b”, da Lei Federal nº 8.666/93, pela realização de despesas sem o devido procedimento licitatório e por descumprimento às regras estabelecidas no artigo 37, XVI, da Constituição Federal, combinado com o Parecer Prévio nº 21/2005/TCE-RO, letra ”d”, pela contratação de profissionais da área de saúde com carga horária superior à permitida; VI – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da notificação deste Acórdão, para que os responsáveis arrolados nos itens II, III, IV e V, recolham o valor das multas que lhes foram imputadas aos cofres do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, devidamente atualizado na forma do artigo 56 da Lei complementar nº 154/96, e comprovem o recolhimento neste Tribunal, nos termos do artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96; VII – Determinar que, depois de transitado em julgado o presente Acórdão, sem o recolhimento das multas impostas nos itens II, III, IV e V Acórdão, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do artigo 27, II, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte; VIII – Determinar ao atual Gestor Municipal a adoção, com a máxima urgência, de medidas necessárias à regularização da situação dos servidores que estão acumulando cargos sem a compatibilidade de horário, no prazo de 60 (sessenta dias), mediante a apresentação de comprovação perante esta Corte de Contas, sob pena de responsabilidade solidária; IX – Determinar ao atual Gestor Municipal a adoção de medidas com vistas a evitar a reincidência dos atos irregulares apontados na Auditoria realizada na Prefeitura Municipal de Cacoal, no período de janeiro a setembro de 2008; X – Encaminhar cópia dos autos ao Ministério Público Estadual, conforme preconiza o artigo 102 da Lei Federal nº 8.666/93, para conhecimento e adoção de medidas de sua alçada; XI – Dar conhecimento deste Acórdão aos interessados; XII – Sobrestar os autos na Secretaria das Sessões para o acompanhamento do feito.” III – Dar ciência deste Acórdão aos recorrentes e ao atual Prefeito do Município de Cacoal; e IV – Cumpridas a formalidade de praxe, arquivar os autos.” PROCESSO Nº 3961/2011 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1608/2008) - INTERESSADO: ELVIS PLESLEY SILVA MORAES - CPF Nº 629 269 502 – 68 - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 80/2011-1ª CÂMARA - UNIDADE: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE VALE DO ANARI. Voto: “I – Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Elvis Plesley Silva Moraes, Ex-Superintendente do Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipal de Vale do Anari, contra o Acórdão nº 80/2011 – 1ª Câmara, por preencher os requisitos de admissibilidade preconizados nos artigos 31, I e 32 da Lei Complementar nº 154/96 e artigos 89, I, e 93 do Regimento Interno desta Corte de Contas; II – Dar provimento parcial ao Recurso, para suprimir a multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), imposta ao recorrente,

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revogando, por consequência os incisos II, III, IV e VIII do Acórdão demandado, tendo em vista que o recorrente comprovou não haver concorrido para as irregularidades que lastrearam a penalidade, mantendo-se, na íntegra, os demais itens do Acórdão; III – Dar conhecimento ao interessado do teor deste Acórdão; e IV – Arquivar os autos, após os trâmites regimentais.” Submetido à discussão, o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: “Em relação ao Processo nº 3961, o Senhor Elvis Plesley teve acesso às contas de 2007 ainda no curso de 2007, portanto responsável pelos apontamentos originais, nesse sentido com relação a todos processos, pelo provimento parcial. Com relação ao processo 3744, exclusão do item IX do acórdão original, no mais mantendo o acórdão. Quanto ao processo 396, pelo conhecimento e negativa de provimento, em face de que é realmente o responsável, pois em 15 de maio de 2007 já tinha assumido com superintendente." O Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO se manifestou nos seguintes termos: "O Acórdão nº 80/2011 que multa o Senhor Elvis Plesley Silva Moraes em R$ 2.000,00 (dois mil reais), por descumprimento de decisão desde Tribunal, caracterizada no Acórdão nº 41/2006. Em 2006, o Senhor Elvis Plesley não pertencia a essa instituição, só entrou em maio de 2007, esse é o cerne do problema: o motivo da multa. Por isso dei provimento ao recurso." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: “Com relação a esse processo, recurso que guerreia uma decisão nossa, tenho que me curvar ao entendimento do Relator e com ele dar provimento ao recurso neste caso." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 1040/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1512/2001) - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO À DECISÃO Nº 380/2012–PLENO E AO PARECER PRÉVIO Nº 52/2011 - RECORRENTE: CHARLES LUIS PINHEIRO GOMES. Voto: “I – Não conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo recorrente, por não atender os requisitos de admissibilidade; e II - Dar conhecimento desta Decisão ao recorrente, bem como ao Ministério Público de Contas, arquivando-se os autos em seguida.” Submetido discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3635/2011 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 3951/2008) - RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS - ASSUNTO: PEDIDO DE REEXAME À DECISÃO Nº 316/2011–1ª CÂMARA. Voto: “I – Não conhecer do Pedido de Reexame interposto pelo Parquet de Contas por não atender os requisitos de admissibilidade; e II - Dar conhecimento desta Decisão ao Ministério Público de Contas, arquivando-se os autos em seguida.” Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA solicitou vistas, que foi deferido do PROCESSO Nº 2934/2007 - Interessado: Alex Testoni - Assunto: Denúncia – Possíveis irregularidades em Convênio firmado entre a Seapes e a Emater - (questão de ordem processual relevante). O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Vou adiantar meu voto nesse processo. Já cansei de me posicionar sobre essa questão, desde que era Procurador, tenho pareceres emitidos há mais dez anos sobre isso. Sempre defendi que a Emater é uma entidade da administração indireta, só que acho, Conselheiro Relator, e acompanho com essa ressalva, que o Tribunal, com uma exceção em uma consulta e em outro momento, recentemente entendeu de forma contrária. Já que Vossa Excelência propõe uma mudança de entendimento, que se exija a prestação de contas doravante, não podemos exigir prestação de contas de 2008, não teria sentido isso. Vossa Excelência está propugnando isso, mas tem decisão posterior que Vossa Excelência acolheu e eu fiquei em sessão sozinho defendendo essa tese, que seja doravante. Antecipo meu voto, porque além de ter refletido imensamente sobre esse assunto e ter essa posição que é convergente com a de Vossa Excelência, muito possivelmente, quando esse processo voltar do pedido de vista estarei na Presidência, já que o Presidente estará em férias." O Conselheiro PAULO CURI NETO antecipou voto acompanhando o Relator. O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Conselheiro PAULO CURI NETO, Vossa Excelência andou bem. É coerente o seu pensamento, em que pese ter sido vencido anteriormente enquanto opinativo ministerial e enquanto Conselheiro." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA retirou de pauta os seguintes processos: PROCESSO Nº 2183/2002 - Interessada: Ana Maria Limeira Nascimento - CPF nº 335.958.363-91 - Assunto: Aposentadoria Municipal - Origem: Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho e PROCESSO Nº 3066/2012 - Interessada: Câmara Municipal de Cujubim - Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos – Percebimento indevido de diárias pelos vereadores e servidores no período de janeiro a agosto de 2011 - Responsáveis: Vereador Gamaliel Antônio da Silva – Presidente – Período de Janeiro a Março 2011 – CPF nº 237.523.512-68. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos

seguintes termos: "Antes de iniciar o relato dos processos, gostaria de informar a Vossa Excelência que encaminhei um memorando informativo relativo às economias propiciadas pela atuação da Corte em relação à operacionalidade implementada no Departamento de Estradas de Rodagens (DER), pelo Dr. Lúcio Mosquini. Parabenizo a administração e a Corte de Contas, através de seu Departamento de Engenharia e da Secretaria-Geral de Controle Externo, que a despeito de recursos humanos parcos propicia num relatório o acompanhamento de 216 (duzentos e dezesseis) processos só no DER, do qual sou Relator, apreciações prévias de editais no montante de R$ 274.000.000,00 (duzentos e setenta e quatro milhões de reais), dos quais foram homologados R$ 168.000.000,00 (cento e sessenta e oito milhões de reais), com uma economia de 105.000.000,00 (cento e cinco milhões de reais). Esse relatório gerencial, planilha de acompanhamento da eficiência da contratação elaborada pelo DER, penso que merece divulgação da Corte, não apenas para enaltecimento do Governo do Estado, no seu processo de contratação, como eficiência da Corte na fiscalização, essa parceria do nosso controle com a execução foi muito proveitosa." Ato contínuo relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 2646/2008 (PROCESSO DE ORIGEM 1529/1996) - RECORRENTE: FERNANDES SALAME - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 25/2008- PLENO. Voto: “I - Conhecer do Recurso de Reconsideração por atender aos requisitos legais de admissibilidade para no mérito DAR-LHE PROVIMENTO, isentando o Recorrente, Senhor Fernandes Salame, das responsabilidades a ele imputadas, com fundamento nos princípios constitucionais da razoabilidade, da razoável duração do processo e da segurança das relações jurídicas, por não restar caracterizado nos autos que houve medição sobre serviços não executados no valor de R$174.385,09 (cento e setenta e quatro mil, trezentos e oitenta e cinco reais e nove centavos), anulando os itens II e IV do Acórdão nº 25/2008 – PLENO; II - Alterar a redação do item I do Acórdão nº 25/2008 – PLENO, que passará a contar com a seguinte redação: I – Julgar regular a Tomada de Contas Especial do Convênio nº 004/PGE/96, de interesse do Governo do Estado de Rondônia, Secretaria de Estado Planejamento e Coordenação Geral do Município de Nova Brasilândia do Oeste, com fulcro no artigo 16, I, da Lei Complementar 154/96; III - Estender em virtude do litisconsórcio existente, os efeitos deste Acórdão ao Sr. Juarez Martins de Oliveira – Ex-Prefeito do Município de Nova Brasilândia; IV - Manter inalterados os demais termos do Acórdão nº 25/2008 – PLENO, pelos seus próprios fundamentos; V - Dar ciência ao interessado do inteiro teor deste Acórdão; VI - Encaminhar cópia deste Acórdão ao Ministério Público Estadual – MPE e ao Governador do Estado de Rondônia; e VII - Arquivar os autos, após cumpridas as formalidades legais e administrativas necessárias.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2876/2011 - INTERESSADA: CÂMARA MUNICIPAL DE ESPIGÃO DO OESTE - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO - POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NO USO DE BEM PÚBLICO - VEÍCULO DA CÂMARA MUNICIPAL DE ESPIGÃO DO OESTE - RESPONSÁVEL: VEREADOR DÉCIO BARBOSA LAGARES - PRESIDENTE. Voto: “I - Conhecer da representação formulada pelos Vereadores da Câmara Municipal de Espigão do Oeste, senhores Darci José Kichener, José Aluízio Lara, Sebastião Justino Borges e Cleane Rodrigues Ricardo, por preencher os requisitos de admissibilidade descritos no artigo 50 da Lei Complementar nº 154/96 no artigo 79 e seguintes do Regimento Interno desta Corte, para, no mérito, considerá-la parcialmente procedente, tendo em vista a ausência de comprovação dos fatos denunciados, à exceção do desenvolvimento, pelo Senhor Fernando Ivo Ribeiro, de função diversa (motorista) da qual foi nomeado (Chefe de Gabinete da Presidência); II - Recomendar ao atual e ao futuro Presidente da Câmara Municipal de Espigão do Oeste que, caso não seja conveniente e oportuno abrir concurso público para a nomeação de outro motorista, visando suprir as ausências legais da atual profissional, deflagre processo seletivo para a contratação, por prazo determinado, de servidor temporário devidamente habilitado para a função, conforme artigo 37, IX, da Constituição Federal; III - Alertar o atual e o futuro Presidente da Câmara Municipal de Espigão do Oeste que a designação de servidor para exercer função diversa da qual foi nomeado, em violação ao artigo 37, caput e incisos II e V da Constituição Federal, ensejará a aplicação de sanção por parte desta Corte de Contas, nos termos do artigo 55 e incisos da Lei Complementar nº 154/96; IV - Dar ciência deste Acórdão ao Vereador Presidente da Câmara Municipal de Espigão do Oeste, senhor Décio Barbosa Lagares, bem como aos Vereadores referidos no item I deste Acórdão; e V - Arquivar os autos, após cumpridas as formalidades legais e administrativas necessárias.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA retirou de pauta os seguintes processos: PROCESSO Nº 0982/2010 - Interessado: Ministério

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Público do Estado de Rondônia – Promotoria de Justiça de Alvorada do Oeste - Assunto: Representação – Possíveis ilegalidades no acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a tarifa de água no Município de Alvorada do Oeste - Responsáveis: Laerte Gomes – Prefeito Municipal e Carlos Miguel de Araújo – Diretor do SAAE e PROCESSO Nº 3821/2010 – Interessada: Prefeitura Municipal de Costa Marques - Assunto: Auditoria – Período de janeiro a setembro de 2010 – Convertido em Tomada de Contas Especial – Decisão nº 55/2011 - Responsável: Jacqueline Ferreira Góis – Prefeita Municipal. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 572/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 2299/2011) - RECORRENTE: LÚCIO ANTÔNIO MOSQUINI - CPF Nº 286.499.232–91 - ASSUNTO: PEDIDO DE REEXAME AO ACÓRDÃO Nº 145/2011 – PLENO. Voto: “I – Conhecer do presente Pedido de Reexame interposto pelo Senhor Lúcio Antônio Mosquini, Diretor-Geral do Departamento de Estradas de Rodagem e Transporte de Rondônia, visto ser tempestivo e atender aos requisitos de admissibilidade insertos no Regimento Interno e na Lei Orgânica desta Corte, para, no mérito, negar-lhe provimento, mantendo-se inalterados os termos do Acórdão nº 145/2011 - Pleno; II – Dar conhecimento ao Recorrente acerca do teor desta Decisão; III – Determinar à Divisão de Documentação e Protocolo que promova a retificação do interessado na capa do processo e no sistema de protocolo, substituindo o nome “Ubiratan Bernardino Gomes” por “Lúcio Antônio Mosquini”; e IV – Determinar o arquivamento dos autos, após as providências de praxe.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3364/2012 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE MACHADINHO DO OESTE - INTERESSADO: EDSON CASARÃO DA SILVA – SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE E SANEAMENTO - ASSUNTO: CONSULTA – CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE QUE NÃO PASSARAM EM CONCURSO PÚBLICO REALIZADO PELO MUNICÍPIO. Voto: “I – Não Conhecer da presente Consulta por não atender os requisitos regimentais de admissibilidade dispostos no § 1º do art. 84 e no art. 85 da Resolução Administrativa nº 005/1996 – Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia; II – Dar ciência desta Decisão ao Prefeito do Município de Machadinho do Oeste, encaminhando cópia do relatório que fundamenta o presente voto, bem como dos Pareceres Prévios nº 52/03, 108/04 e 37/09/Pleno; III – Determinar à Secretaria das Sessões que, depois de cumpridas as formalidades legais e administrativas, sejam os autos arquivados.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2182/2012 - INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO PARA APURAÇÃO DE POSSÍVEL IRREGULARIDADE NA ABERTURA DE CHAMAMENTO PÚBLICO E NA CELEBRAÇÃO DE TERMO DE PARCERIA ENTRE ESTADO DE RONDÔNIA E OSCIP - UNIDADE: SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA, DEFESA E CIDADANIA - RESPONSÁVEIS: MARCELO NASCIMENTO BESSA - SECRETÁRIO DE ESTADO - CPF Nº 688.038.423-49. Voto: “I – Arquivar os autos, sem exame de mérito, em face da revogação, devidamente comprovada nos autos, do Edital de Chamamento Público nº 001/2012 e do Termo de Parceria nº 001/2012, este celebrado entre a Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania – SESDEC e a instituição privada qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP, denominada Programas Sociais da Amazônia – PROSAM, tendo por objeto a execução de Projeto de Melhoria da Plataforma de Atendimento 190 – Emergência, captura de imagens e monitoramento das câmeras de vigilância; II – Alertar o Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania, Senhor Marcelo Nascimento Bessa, que adote medidas visando prevenir as irregularidades evidenciadas no relatório técnico no momento da realização de novos procedimentos de mesma natureza; e III – Dar ciência aos interessados e, em especial, aos membros do Ministério Público de Contas, na qualidade de parte autora da Representação, sobre o teor desta Decisão.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2187/2009 - UNIDADE: MSMG – PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ - INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO. PAGAMENTO DE GRATIFICAÇÃO EM NOME DE TERCEIRA PESSOA, SEM O EXERCÍCIO DE QUALQUER FUNÇÃO - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ. Voto: “I – Conhecer, em preliminar, da Representação apresentada pelo Ministério Público Estadual, por preencher os requisitos de admissibilidade estabelecidos no artigo 50, caput, da Lei Complementar nº 154/96, bem como nos artigos 79 e 80 do Regimento Interno desta Corte; II – Julgá-la, parcialmente, procedente quanto ao mérito, tendo em vista a comprovação do pagamento indevido da importância líquida de R$ 109,13 (cento e nove reais e treze centavos) à Senhora Celita Maria

Ribeiro, em março de 2004, sem que houvesse vínculo funcional com o Município de São Miguel do Guaporé; III – Deixar de imputar dano e aplicar as multas previstas nos artigos 92, 54 e 55 da Lei Complementar nº 154/96, nos termos da fundamentação constante do Relatório, haja vista o diminuto valor do único débito apurado; IV – Determinar ao atual Prefeito do Município de São Miguel do Guaporé que adote medidas de aperfeiçoamento dos controles administrativos, com o fito de evitar a reincidência da impropriedade apontada no item I deste Acórdão; e V - Determinar à Secretaria do Pleno que, após dar conhecimento deste Acórdão aos interessados e adotadas as medidas de praxe, sejam os presentes autos arquivados.” Submetido à discussão, O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Quero chamar a atenção para todos nós Relatores, o que não é crítica ao trabalho do Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, muito pelo contrário. Chamo a atenção ao princípio da economicidade, já destacado pelo Relator, observemos pois o Processo nº 904/2011, em que o valor envolvido no processo é de R$ 2.300,00, se procedente, foi realizado inspeção, o custo da inspeção saiu mais caro que eventual condenação. No processo seguinte, se eu somar o custo, o valor supostamente para ressarcir o erário seria de aproximadamente R$ 5.000,00 (cinco mil reais), tem um aqui de R$ 109,13 (cento e nove reais e treze centavos), que também foi feito inspeção. Com relação a esse processo, R$ 109,13, a instrução processual demonstra que não houve dolo e não há certeza de que isso é irregular. A minha sugestão é de conhecer da representação, mas no mérito julgá-la improcedente, por ter restado evidenciado a falta de elementos a comprovar que o pagamento à servidora foi realizado sem a contraprestação ou então, se for para julgar parcialmente procedente, que se aplique o disposto no artigo 92 da Lei nº 154, porque se julgar em razão do artigo 109 e deixar de aplicar dano e multa em razão do 54 e 55, aqui é pena. Penso que nesse caso, para justificar a não aplicação, a dúvida está socorrendo a funcionária, os elementos dos autos não trazem essa certeza. A minha sugestão ao Relator, a julgá-la parcialmente procedente, deve ser aplicado o artigo 92 da Lei nº 154, e se for improcedente, em razão dos elementos que já falei." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "O valor de R$109,13 (cento e nove reais e treze centavos) foi pago, inclusive foi comprovado mediante transferência bancária pela Senhora Celita Maria Ribeiro. O que ficou demonstrado foi o mês de março, pode ter havido um lapso, realmente foi para conta da Senhora Celita Maria Ribeiro, isso aconteceu. Fica difícil, como é que não houve a procedência?" O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUSA se manifestou nos seguintes termos: "Não há comprovação no relatório de que ela não prestou o trabalho, existe a dúvida. Por isso o Relator caminha bem quando julga parcialmente procedente, sem que houvesse vínculo funcional, não tem a inexistência de contraprestação." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Se não vai executar, aplica o artigo 92 em todas." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2719/2009 - UNIDADE: CÂMARA MUNICIPAL DE VILHENA - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO SOBRE POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA CONCESSÃO DE DIÁRIAS NA CÂMARA MUNICIPAL DE VILHENA - EXERCÍCIO DE 2009 - RESPONSAVEL: VEREADOR CARMOZINO ALVES MOREIRA – PRESIDENTE. Voto: “I – Determinar à Divisão de Documentação e Protocolo, consoante entendimento já firmando nesta Corte, que corrija a autuação do processo, substituindo o termo “Denúncia” por “Representação”; II - Conhecer da representação, visto preencher os requisitos de admissibilidade insertos na Lei Orgânica e Regimento Interno desta Corte, para no mérito, considerá-la, parcialmente procedente, em face do descumprimento ao artigo 7º, incisos II e III, da Resolução nº 003/2009, em razão da ausência, nos processos de concessões de diárias, de bilhetes de passagens e de justificativas quanto ao tipo de transporte utilizado; III – Determinar ao atual gestor da Câmara Municipal de Vilhena a adoção de providências voltadas a garantir o cumprimento das exigências contidas no instrumento que regulamenta a concessão de diárias no âmbito daquele Legislativo; IV - Determinar ao atual gestor da Câmara Municipal de Vilhena que as concessões de diárias devem ser precedidas de planejamento adequado, no qual demonstre a real necessidade do deslocamento do agente político, visando o atendimento ao interesse público; V - Dar ciência deste Acórdão aos interessados; e VI - Determinar a Secretaria das Sessões que, depois de adotadas as medidas de praxe, sejam os autos arquivados.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 0904/2011 - UNIDADE: DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO - INTERESSADO: PESSOA FÍSICA – JORGE GUSTAVO NEVES FERREIRA - ASSUNTO: DENÚNCIA. OCORRÊNCIA DE POSSÍVEL DESVIO DE FUNÇÃO DO SERVIDOR NARZEU TAVARES COUTINHO FILHO. Voto: “I – Conhecer da Denúncia formulada pelo Senhor Jorge

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Gustavo Neves Ferreira, por preencher os requisitos de admissibilidade estabelecidos no artigo 50, caput, da Lei Complementar nº 154/96, bem como nos artigos 79 e 80 do Regimento Interno desta Corte; II – No mérito, julgar procedente a Denúncia, ante a comprovação da ocorrência de “desvio de função” pelo ex-servidor do Departamento Estadual de Trânsito, Narzeu Tavares Coutinho Filho, nos meses de abril e maio de 2010, reconhecendo, contudo, a inexistência de dano a ser reparado, visto o ex-servidor haver desempenhado as atribuições que lhe foram determinadas, tendo recebido remuneração adequada às atividades desenvolvidas; III – Recomendar ao atual Diretor Geral do Departamento Estadual de Trânsito que promova a reavaliação da estrutura organizacional da autarquia, de modo que, a teor do comando constitucional, não sejam burladas as regras de investidura no cargo ou emprego público (artigo 37, II, da Constituição Federal); as funções de confiança sejam exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo (primeira parte do artigo 37, V, da Constituição Federal); e os cargos em comissão, tanto os declarados em lei como os de livre nomeação e exoneração (artigo 37, II, da Constituição Federal), quanto aqueles a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei (artigo 37, V, da Constituição Federal), sejam destinados apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento (Emenda Constitucional nº 19/98); IV – Recomendar ao atual Diretor Geral do Departamento Estadual de Trânsito, que discipline no Regimento Interno da autarquia quais as hipóteses de emergência e transitoriedade que autorizam a substituição ou o desempenho pelo servidor de atribuições não correlatas à função ou ao cargo para o qual foi nomeado ou contratado; V – Dar conhecimento do teor deste Acórdão aos interessados; e VI – Arquivar os autos depois de cumpridos os trâmites legais.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1675/2012 - UNIDADE: COORDENADORIA GERAL DE APOIO À GOVERNADORIA - INTERESSADO: RUBENS GOMES FERREIRA - ASSUNTO: DENÚNCIA. Voto: “I – Conhecer da Denúncia apresentada pelo Senhor Rubens Gomes Ferreira por preencher os requisitos de admissibilidade estabelecidos no artigo 50, caput, da Lei Complementar nº 154/96, bem como nos artigos nº 79 e 80 do Regimento Interno desta Corte; para no mérito julgá-la improcedente, ante a não comprovação da existência das ilegalidades alegadas; II – Dar conhecimento do teor deste Acórdão aos interessados; e III – Arquivar os autos, depois de cumpridos os trâmites legais.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 0292/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 3207/1996) - UNIDADE: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE RONDÔNIA – IPERON - INTERESSADOS: AMÍLCAR DA SILVA LOPES - CPF Nº 297.056.227-87, LEONÍDIA FERREIRA DA SILVA LOPES - CPF Nº 314.425.607-20 - ASSUNTO: PETIÇÃO. PEDIDOS DE NULIDADE DE ACÓRDÃO, PRESCRIÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO E DE RECONHECIMENTO DO EFEITO EXPANSIVO SUBJETIVO DE RECURSOS INTERPOSTOS POR LITISCONSORTES PARA O FIM DE ISENÇÃO DOS DÉBITOS IMPUTADOS NO ACÓRDÃO Nº 382/1999-PLENO. Voto: “I – Conhecer da Petição inominada quanto às preliminares de nulidade do Acórdão nº 382/1999-Pleno (Processo nº 3.207/1996) e de prescrição da pretensão executiva do título, bem como quanto à questão de mérito relativa ao reconhecimento do efeito expansivo subjetivo do Acórdão nº 128/2009-Pleno, prolatado no Processo de Recurso de Revisão nº 3.744/2002, por preencher os requisitos e parâmetros objetivos e subjetivos firmados em jurisprudência da Corte para, em preliminar: a) acolher a preliminar de nulidade absoluta por violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal – ausência de citação, de forma a desconstituir os itens II, III e VI do Acórdão nº 382/1999-Pleno, proferido no Processo nº 3.207/1996, mantendo-se a conversão do processo em Tomada de Contas Especial estabelecida em seu item I; e b) considerar prejudicada a preliminar de prescrição da pretensão executiva do título, em razão da perda do objeto e, por consequência, do interesse processual, nos termos do artigo 267, VI, do Código de Processo Civil, combinado com o artigo 286-A do Regimento Interno. II – No mérito, julgar improcedente o pedido de reconhecimento de efeito expansivo subjetivo do Acórdão nº 128/2009-Pleno, prolatado no Recurso de Revisão, objeto do Processo nº 3.744/2002, uma vez que o recurso interposto foi provido a partir do reexame de fatos e das provas produzidas, portanto, com fundamento em circunstâncias pessoais do recorrente; III - Determinar o retorno dos autos ao gabinete do Conselheiro Relator para nova Definição de Responsabilidade, nos termos dispostos no artigo 12 da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 19 do Regimento desta Corte dos Peticionários Amilcar da Silva Lopes e Leonídia Ferreira da Silva Lopes, bem como dos Senhores Edson Janella, Fátima Sankari, José Odair Ferrari, Lérida Maria dos Santos Vieira, Mário Ricardo Dias Molero e Nestor Ângelo D´Andrea Mendes. e IV - Dar ciência deste Acórdão aos

interessados.” Submetido à discussão, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "A sugestão é tratar da forma do dispositivo, o voto está perfeito, como também está perfeito o dispositivo, para que na jurisprudência fique bem claro. Quero apenas trabalhar a questão da forma para não deixar dúvidas no jurisdicionado." O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Quem fez um trabalho muito bem detalhado foi o Dr. José Carlos. No Processo nº 3208, quando o Conselheiro PAULO CURI NETO fez o seu judicioso trabalho, teve que se quedar a uma posição de 2004, que não era necessário a comprovação da prestação de serviço. Já no meu caso, exigi, até por coerência que terão que comprovar a prestação de serviço. Aqui, mudamos de posição, Conselheiro PAULO CURI NETO, Vossa Excelência foi altamente moderado e estou sendo altamente criterioso. Acolho as sugestões do Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA." O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Quero registrar o excelente voto do Conselheiro Relator nesse processo, voto digno de elogios. Quero dizer que naquele voto que, de alguma forma, inspirou esse, tivemos que nos posicionar para manter a coerência processual, para evitar duas decisões contraditórias do mesmo processo, por dar provimento à petição formulada. Mas longe de concordar com aquela tese. Felizmente nesse caso o Tribunal andou melhor e o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA deu o encaminhamento correto. Parabenizo Vossa Excelência pelo encaminhamento que deu, pelo adequado manejo do direito de petição, com todas as balizas que foram colocadas na decisão." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Perfilando os elogios trazidos pelo Conselheiro PAULO CURI NETO ao Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, acompanho em todos os processos, notadamente nesse processo que trouxe a tona o direito de petição com as balizas que lhe dão fundamentação." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Quando li esse relatório, anotei a necessidade de externar a Vossa Excelência de parabenizá-lo, ainda que eu tenha sido vencido pela antecipação do Conselheiro PAULO CURI NETO, que com muito mais consciência jurídica nos dá a baliza verdadeira do que enxergava em seu trabalho." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro PAULO CURI NETO relatou o PROCESSO Nº 2228/2012 - REPRESENTANTE: GIERONLINE GESTÃO DE NEGÓCIOS LTDA. - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – SUPOSTAS IRREGULARIDADES NO EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL Nº 016/2012 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE CEREJEIRAS. Voto: “I – Extinguir a Representação, sem resolução de mérito, pois prejudicada a apreciação da legalidade do Edital de Licitação nº 016/2012, na modalidade Pregão Presencial, deflagrado pelo Município de Cerejeiras, com o escopo de contratar empresa para a “prestação de serviços destinados à modernização da administração municipal (software) para atender as Escolas Municipais e a Secretaria Municipal de Educação e Desporto – SEMED”, em decorrência da perda do objeto, em face da anulação do procedimento promovida pela própria unidade representada; II – Advertir ao Município que eventual procedimento licitatório futuro para o atendimento deste objeto deverá encontrar-se escoimado de todos os vícios detectados no certame, sob pena de responsabilização dos agentes públicos envolvidos no procedimento, nos termos do artigo 55, VII, da Lei Complementar Estadual nº. 154/96; III – Comunicar ao Município e à representante o conteúdo desta Decisão, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal; e IV – Arquivar os autos, após os trâmites legais.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 802/2011 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO ALEGRE DOS PARECIS - ASSUNTO: GESTÃO FISCAL – EXERCÍCIO DE 2011 - RESPONSÁVEL: DIRCEU ALEXANDRE DA SILVA - PREFEITO MUNICIPAL. Voto: “I - Considerar que a Gestão Fiscal do Poder Executivo de Alto Alegre dos Parecis, referente ao exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Dirceu Alexandre Silva, Prefeito Municipal, e a partir do seu falecimento, em 24/02/2012, do Senhor Obadias Braz Odorico, atende aos pressupostos de Responsabilidade Fiscal dispostos na Lei Complementar nº 101/2000; II – Determinar ao atual gestor que promova o cumprimento dos itens elencados a seguir: a) Requerer do setor de contabilidade especial atenção no preenchimento de documentos e anexos encaminhados a esta Tribunal, promovendo rigorosa conciliação dos dados, antes de alimentar o Sistema LRF-NET, para que tais dados sejam coincidentes com as informações contidas nos demonstrativos fiscais impressos e informados nos demais sistemas oficiais, tais como: Ministério da Educação (Sistema Siope), Ministério da Saúde (Sistema Siops) e Secretaria do Tesouro Nacional (Sistema de Coleta de Dados Contábeis de Estados e Municípios - SISTN); b) Adotar

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mecanismos técnicos mais eficazes, quando elaborar as Metas dos Resultados Primário e Nominal, visando evitar a ocorrência de inconsistência dos valores previstos com os executados, utilizando para tanto das normas técnicas prescritas pela Secretaria do Tesouro Nacional, em cumprimento ao princípio do planejamento, disposto no artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar nº 101/00; c) Atentar ao realizar inscrição contábil, em restos a pagar não processados, para que sejam inscritas somente as despesas cujas obrigações contratuais encontram-se com a parcela ainda no prazo de execução ou que, apesar de cumpridas, ainda não tenham recebido o aceite da Administração, segundo as novas regras estabelecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público; d) Atentar aos prazos legalmente estabelecidos para remessa dos relatórios fiscais a este Tribunal, em observância ao disposto no artigo. 3º da Instrução Normativa nº 18/06-TCE-RO; e e) Elaborar os relatórios e os anexos referentes aos demonstrativos descritos nos §§ 1º, 2º e §3º, do artigo. 4º e nos artigos 48, 52, 53 e 55, observando os modelos e orientações definidos no Manual de Demonstrativos Fiscais - 4º edição, aprovado pela Portaria STN nº 407/2011, de 20/6/2011, válido para o exercício de 2012. III – Emitir alerta, nos termos do disposto no artigo 59, §1º, inciso II da Lei Complementar nº 101/2000, atentando-se ao fato de que o percentual de 50,13% equivale a 92,83% do limite de 54%, portanto, acima do limite de alerta (90%) do limite legal nas despesas com pessoal. IV - Dar ciência do inteiro teor desta Decisão ao atual Prefeito do Município, Senhor Obadias Braz Odorico; e V – Determinar à Secretaria das Sessões que proceda o apensamento dos presentes autos ao Processo nº 1150/2012 que trata das contas da Prefeitura Municipal de Alto Alegre dos Parecis, exercício de 2011.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que convergiu com o voto do Relator. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 0601/2012 (PROCESSO DE ORIGEM N. 1947/2012) - RECORRENTE: WALDISON DIAS PINHEIRO - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 148/2011-PLENO. Voto: “I – Na forma, conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Waldison Dias Pinheiro, porque cabível e tempestivo; II – No mérito, porém, negar provimento ao mesmo, nos termos do parecer ministerial, sobretudo pelo não preenchimento dos requisitos legais para a dispensa da licitação, mantendo, assim, incólume o Acórdão nº 148-2011-Pleno, do Processo nº 2466/2007, relatado pelo eminente Conselheiro Valdivino Crispim de Souza; III – Intime-se e IV – Publique-se”. Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o EDÍLSON DE SOUSA SILVA arguiu suspeição, nos termos do artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil e o Conselheiro PAULO CURI NETO arguiu impedimento, nos termos do artigo 134, II do Código de Processo Civil; os demais Conselheiros acompanharam o Relator na íntegra. Assim, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3664/2011 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1857/2006) - RECORRENTE: AUGUSTINHO PASTORE - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 47/2011-2ª CÂMARA. Voto: “I — Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Ex-Secretário de Estado do Desenvolvimento Ambiental, Augustinho Pastore, por ser próprio e tempestivo para, no mérito, negar-lhe provimento, por não terem as razões trazidas a lume o condão de reformar a decisão recorrida, mantendo-se inalterados os termos do Acórdão nº 47/11 – 2ª Câmara; II — Dê-se ciência; e III — Arquive-se.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3714/2011 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1857/2006) - RECORRENTE: CLETHO MUNIZ DE BRITO - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 47/2011 2ª CÂMARA. Voto: “Voto: “I — Conhecer do Recurso de Reconsideração por ser próprio e tempestivo para, no mérito, dar-lhe provimento, alterando os itens II e IX do Acórdão nº 47/2011-2ª Câmara, excluir a responsabilidade do Recorrente Cletho Muniz de Brito, ante a ausência de nexo de causalidade entre a sua conduta e o ilícito consistente na contratação direta sem licitação; II – Manter inalterados os demais termos do Acórdão nº 47/2011-2ª Câmara; III — Dar ciência deste Acórdão ao recorrente; e IV – Arquivar os autos” Submetido à discussão, o Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Quero registrar minha divergência em relação a esse processo, recurso do Senhor Cletho Muniz, eu que relatei essa decisão, não vejo nenhum problema em reconhecer alguma falha nossa, como já fiz em outras passagens, mas esse não me parece o caso, com todo respeito, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA. Quero registrar minha divergência com o MPC e com Vossa Excelência. Quando ele foi instado para se defender dessa irregularidade, ele reconheceu que praticou a irregularidade. Promoveu uma confissão ficta. Em matéria de Processo Civil, confissão ficta é

suficiente, não estamos falando de Direito Penal, confissão ficta sequer pode ser relativizada, de modo que diante desse fato, penso que é caso de negar provimento ao recurso." Submetido à votação, o Plenário, por maioria de votos, vencido o Conselheiro PAULO CURI NETO, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2313/2012 - ORIGEM: PREFEITURA MUNICIPAL DE COSTA MARQUES - INTERESSADA: MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO. Voto: “I - Arquivar os autos, sem julgamento do mérito, ante a perda do objeto, uma vez que o Edital de Licitação nº 04/SUPEL/RO-2012, instaurado pela Comissão Permanente de Licitações da Prefeitura Municipal de Costa Marques e pela Prefeita do Município de Costa Marques foi revogado pelos responsáveis antes de sua deflagração; II – Determinar aos responsáveis, Senhor Altair Ortis, Presidente da Comissão Permanente de Licitação, e a Senhora Jacqueline Ferreira Góis, Prefeita Municipal de Costa Marques, que doravante, no momento da instauração de novo certame com o mesmo objeto, observem as impugnações ora levantadas, de modo a prevenir eventual nulidade do ato e o consequente dano ao erário, em especial ao que dispõe a Lei Federal nº 12.527/2011 em seu artigos 7º, VI e 8º; III - Dar conhecimento do teor desta Decisão aos interessados e ao Ministério Público de Contas; IV – Encaminhar, subsequente, à Secretaria das Sessões, para adoção das providências de estilo; e V – Publicar na forma regimental.” Submetido à discussão e, em seguida, à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3309/2011 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ - ASSUNTO: PROJEÇÃO DE RECEITA – EXERCÍCIO DE 2012 - RESPONSÁVEL: ANGELO FENALI – PREFEITO MUNICIPAL. Voto: “I – Considerar inviável a Projeção de Receita do exercício de 2012, em R$ 35.100.000,00 (trinta e cinco milhões e cem mil reais), nos termos do Relatório Técnico e com fundamento no Anexo I da Instrução Normativa nº 001/99; II – Emitir alerta ao Prefeito de São Miguel do Guaporé, Senhor Angelo Fenali, no sentido de que: a) a subestimação da receita poderá prejudicar a execução orçamentária ocasionado o desiquilíbrio fiscal, bem como contribuir para a reprovação das contas municipais; b) as suplementações orçamentárias por excesso de arrecadação, prevista no artigo 43, parágrafo 1º, inciso II, da Lei Federal nº 4.320/64, deverão ser precedidas da existência de recursos disponíveis, apurados mediante a comparação da receita efetivamente realizada com a estimada no decorrer do exercício; e c) as receitas projetadas, tendo por objetivo arrecadações vinculadas (convênios e outros ajustes semelhantes), não podem ser objeto de suplementações por anulação de dotação orçamentária fora do objeto dos mesmos, nos termos do artigo 43, parágrafo 1º, inciso II, da Lei Federal nº 4.320/64. III – Encaminhar cópia do Parecer de Inviabilidade de Arrecadação de Receitas à Prefeitura e à Câmara de São Miguel do Guaporé, nos termos do artigo 5º da Instrução Normativa nº 001/99; IV – Sobrestar os autos na Secretaria Geral de Controle Externo para acompanhamento da realização das receitas e posterior apensamento às respectivas contas anuais, nos termos do artigo 8° da Instrução Normativa nº 001/99; V – Dar ciência ao Prefeito de São Miguel do Guaporé desta decisão; VI – Fazer publicar.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, se manifestou nos seguintes termos: "O controle externo já está atento para que as projeções de receita para exercício de 2013 sejam instruídas com a maior brevidade possível, a tempo de subsidiarmos os legislativos municipais e estadual com essas informações." O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "Presidente, por que não definimos aqui a possibilidade de apreciarmos monocraticamente esses processos de análise de receita? Nunca houve divergência, temos um posicionamento mais do que consolidado, não há risco de posições divergentes. Se queremos orientar a Administração que façamos com velocidade." O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "Precisaríamos alterar a resolução." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "A Presidência instaura o procedimento para verificar e alterar, se for o caso, porque temos que dar eficácia ao artigo 5º, que diz que a prestação jurisdicional tem que ser em tempo razoável." Ato contínuo concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA que convergiu com o voto do Relator. O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA tem razão. No artigo 8º da instrução diz que o processo mencionado no artigo anterior, após decisão do plenário, será sobrestado na Secretaria-Geral para apensamento. Penso que a Presidência pode apresentar proposta de alteração." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA retirou de pauta o PROCESSO Nº 0801/2011 – Interessada: Prefeitura Municipal de Alvorada do Oeste - Assunto: Gestão Fiscal – Exercício de 2011 - Responsável: Laerte Gomes – Prefeito Municipal. COMUNICAÇÕES DIVERSAS - Facultada a palavra e como

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dela ninguém fez uso, o Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas e 43 minutos e, para constar, eu, JÚLIA AMARAL DE AGUIAR NYBERG, Secretária do Pleno, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Conselheiros e Procuradora presentes.

Sala das Sessões, 9 de agosto de 2012.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente JOSÉ GOMES DE MELO Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro PAULO CURI NETO Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

Pautas

PAUTA 1ª CÂMARA

Pauta elaborada nos termos do art. 170 do Regimento Interno, relativa aos processos abaixo relacionados, bem como àqueles adiados de pautas já publicadas, que serão julgados/apreciados em Sessão Ordinária, que se realizará no Plenário desta Corte (localizado na Av. Presidente Dutra, 4229, Bairro Olaria - térreo), em 25 de junho de 2013, às 9 horas. Na hipótese da sessão ser interrompida por razão de qualquer ordem, os processos remanescentes de pauta poderão ser apreciados em sessão que se reiniciará no primeiro dia útil imediato, independentemente de publicação de nova pauta.

Obs.: Para a sustentação oral, conforme previsto no art. 87 “caput” do Regimento Interno desta Corte, as partes ou os procuradores devidamente credenciados deverão requerê-la, previamente, ao Presidente da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia até o início da Sessão.

1-Processo n. 2966/2008 - Aposentadoria Interessado: José de Arimatheia Lelles - CPF n. 284.174.886-34 Assunto: Aposentadoria Origem: Governo do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA 2-Processo n. 0716/2011- Aposentadoria Interessado: Pedro Palmeira - CPF n. 078.802.942-87 Assunto: Aposentadoria Origem: Instituto de Previdência Municipal de Vilhena Relator: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA 3-Processo n. 1681/2010 - Prestação de Contas Interessado: Instituto de Previdência Municipal de Vilhena Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 2009 Responsável: Carlos Roberto Rodrigues Dias – CPF n. 227.332.486-34 – Presidente do Instituto Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 4-Processo n. 1557/2008 (Apenso Processo n° 1932/2007) - Prestação de Contas

Interessada: Câmara Municipal de Chupinguaia Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 2007 Responsável: Antônio Francisco Bertozzi – CPF n. 141.690.022-53 – Vereador Presidente Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 5- Processo n. 2247/2013 – (Apenso Processo n° 1932/2007) - Edital de Licitação Interessada: Prefeitura Municipal de Espigão do Oeste Assunto: Edital de Licitação na modalidade Pregão Presencial n. 038/SRP/2013 Responsáveis: Célio Renato da Silveira – CPF n. 130.634.721-15 - Prefeito Municipal Zenilda Renier Von Rondon – CPF n. 378.654.551-00 – Pregoeira Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 6 - Processo n. 0884/2007 - Aposentadoria Interessada: Maria Acenir dos Santos – CPF n. 207.615.389-68 Assunto: Aposentadoria Origem: Secretaria de Estado da Administração Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 7 - Processo n. 0901/2007 - Aposentadoria Interessada: Maria Iris da Encarnação Lima – CPF n. 028.297.462-87 Assunto: Aposentadoria Origem: Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 8 - Processo n. 2635/2007 - Aposentadoria Interessado: Milton Alonso Soares – CPF n. 121.233.668-20 Assunto: Aposentadoria Origem: Secretaria de Estado da Administração Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 9 - Processo n. 0092/1995 - Pensão Interessado: Osvaldo Piana Filho – CPF n. 027.143.532-15 Assunto: Pensão Origem: Secretaria de Estado da Administração Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 10 - Processo n. 0423/2008 - Pensão Interessado: Ismael Barreto Neves - CPF n. 184.667.881-15 Assunto: Pensão Origem: Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 11 - Processo n. 2209/2011 - Pensão Interessado: Francisco Barbosa – CPF n. 286.184.752-20 Assunto: Pensão Origem: Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 12 - Processo n. 3233/2005 - Reserva Remunerada Interessado: 2º SGT PM RE 03031-6 Maria Aparecida de Miranda - CPF nº 600.923.949-49 Assunto: Reserva Remunerada Origem: Polícia Militar do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 13 - Processo n. 3626/2012 – Edital de Licitação Interessada: Secretaria de Estado da Educação Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 448/2012 - Aquisição de equipamentos de informática Responsáveis: Isabel de Fátima Luz – Secretária Estadual da Educação e Márcio Rogério Gabriel - Superintendente da Supel Relator: Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA, em substituição ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO 14 - Processo n. 5407/2012 – Edital de Licitação Interessada: Secretaria de Estado da Educação Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 827/2012 – contratação de instituição de ensino especializada para ministrar cursos de língua estrangeira - Ji-Paraná Responsáveis: Isabel de Fátima Luz – Secretária Estadual da Educação e Márcio Rogério Gabriel - Superintendente da Supel

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Relator: Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA, em substituição ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO 15 - Processo n. 008/2013 - Edital de Licitação Interessada: Secretaria de Estado da Educação Assunto: Edital de Pregão Eletrônico n°. 911/2012/SUPEL - Contratação de empresa especializada para o fornecimento de uniformes escolares Responsáveis: Isabel de Fátima Luz – Secretária Estadual da Educação e Márcio Rogério Gabriel - Superintendente Relator: Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA, em substituição ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO 16 - Processo n. 0467/2011 – Gestão Fiscal Interessada: Câmara Municipal de Urupá Assunto: Relatório de Gestão Fiscal – Exercício de 2011 Responsável: Antônio Lázaro de Freitas - Presidente Relator: Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA, em substituição ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO 17 - Processo n. 0759/2007 – Aposentadoria Interessada: Marlúcia Gonçalves Pinto Assunto: Aposentadoria Responsável: Secretaria de Estado da Administração Relator: Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA, em substituição ao Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO Porto Velho, 13 de junho de 2013. Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA Presidente da 1ª Câmara em Exercício

Licitações

Avisos de Licitação ABERTURA DE LICITAÇÃO AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 31/2013/TCE-RO

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por intermédio de seu Pregoeiro, designado pela Portaria nº 1.332/2012/TCE-RO, em atendimento ao solicitado pelo Secretário-Geral de Administração e Planejamento, Processo 2104/2013/TCE-RO, e autorizado pelo Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente, torna pública a abertura do certame licitatório na modalidade Pregão, em sua forma eletrônica, tipo menor preço por grupo, realizado por meio da internet, no site: www.comprasnet.gov.br, local onde se encontra disponível o Edital para download gratuito. O certame será regido pelas disposições da Lei Federal 10.520/02, do Decreto Federal 5.450/05, da Lei Complementar 123/06, das Resoluções Administrativas 13/2003-TCRO e 32/2006-TCER, da Lei Estadual 2.414/11, da Lei Federal 8.666/93 e demais legislações pertinentes, segundo as condições e especificações estabelecidas no Edital e seus anexos, visando formalização de contrato administrativo para execução indireta pelo regime de empreitada por preço global, tendo como unidade interessada a Assessoria de Segurança Institucional do TCE-RO. A abertura da sessão pública será no dia 28/06/2013, horário: 10 horas (horário de Brasília-DF). OBJETO: contratação de empresa para prestação de serviços de segurança e vigilância armada, mediante a dedicação exclusiva de mão-de-obra, com pessoal treinado e qualificado, devidamente uniformizado, com crachá de identificação e materiais sob sua inteira responsabilidade, em postos localizados na sede do TCE-RO e residência de Autoridades em Porto velho e nas sedes das Secretarias Regionais de Controle Externo de Vilhena, Cacoal, Ariquemes e Ji-paraná, com jornada de trabalho 12x36, 07 (sete) dias por semana, sendo 09 (nove) postos diurnos e 10 (dez) postos noturnos, conforme especificações técnicas e condições minuciosamente descritas nos Anexos do Edital, pelo período inicial de 12 meses. O valor estimado da pretensa contratação é de R$ 1.785.784,56 (um milhão, setecentos e oitenta e cinco mil, setecentos e oitenta e quatro reais e cinquenta e seis centavos).

Porto Velho - RO, 14 de junho de 2013. MÁRLON LOURENÇO BRÍGIDO Pregoeiro/TCE-RO