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Arujá, 16 de Maio de 2019 Ano I - Edição Nº 17 Página 1

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Atos Oficiais

Decretos

A legislação abaixo estará disponível, na íntegra, no site oficial da Prefeitura, em Atos Municipais no endereço (www.prefeituradearuja.sp.gov.br/cti/atos). Decreto n.º 7.132 – 09/05/2019 – Dispõe sobre a abertura de crédito adicional suplementar no valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais) no orçamento do corrente exercício.


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Resolução

RESOLUÇÃO QUE DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA

RESOLUÇÃO Nº 01 de 10 de maio. 2019.

Dispõe sobre a criação da Comissão Especial Eleitoral,

encarregada de organizar o processo de escolha dos

membros do Conselho Tutelar.

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do município de Arujá, no uso

das atribuições estabelecidas na Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), Lei

Municipal nº 2.418 de 29 de junho de 2011 (que dispõe sobre o Conselho Tutelar) e no seu Regimento

Interno, RESOLVE:

Art. 1o. Constituir Comissão Especial Eleitoral, encarregada de organizar o processo de escolha dos

membros do Conselho Tutelar do município de Arujá.

Art. 2o. A Comissão Especial Eleitoral será composta pelos seguintes conselheiros1:

a) Maria da Conceição Melo Veras Galbetti, representante da Sociedade Civil;

b) Solange Camacho Rodrigues Peres, representante da Sociedade Civil;

c) Katia Regina de Moura, representante do Poder Público;

d) Airton José dos Santos, representante do Poder Publico

§ 1º. Cabe à Comissão Especial Eleitoral, pelo voto da maioria de seus membros, eleger seu

coordenador. 1 É preciso que a Comissão Especial Eleitoral tenha uma composição paritária entre representantes do governo e da

sociedade.






§ 2º. Não havendo definição por este critério, a Comissão Especial Eleitoral será coordenada pelo

Conselheiro mais antigo, dentre seus integrantes e, em caso de empate, o de maior idade.

Art. 3º. Compete à Comissão Especial Eleitoral:

I - Conduzir o processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, cumprindo o disposto no

Edital nº 3.588 de 18 de março de 2019, elaborado e aprovado pelo Conselho Municipal dos Direitos da

Criança e do Adolescente, e demais normas aplicáveis;

II - Analisar e decidir, em primeira instância administrativa, os pedidos de registro e impugnação de

candidaturas e outros incidentes ocorridos na realização do processo de escolha dos membros do

Conselho Tutelar;

III - Dar ampla publicidade à relação dos pretendentes inscritos;

IV - Receber as impugnações apresentadas contra candidatos que não atendam os requisitos

exigidos, fornecendo protocolo ao impugnante;

V - Notificar os candidatos impugnados, concedendo-lhes prazo para apresentação de defesa;

VI - Decidir, em primeira instância administrativa, acerca da impugnação das candidaturas,

podendo, se necessário, ouvir testemunhas eventualmente arroladas, determinar a juntada de

documentos e a realização de outras diligências;

VII - Realizar reunião destinada a dar conhecimento formal das regras do processo de escolha aos

candidatos considerados habilitados para o processo eleitoral, que firmarão compromisso de respeitá-las,

sob pena de imposição das sanções previstas na legislação local;

VIII - Escolher e divulgar os locais de votação e apuração dos votos;

IX - Realizar, com apoio do Poder Executivo municipal, as gestões necessárias à obtenção de

urnas e listas de eleitores, efetuando todo planejamento necessário para que sejam cumpridos os prazos

estabelecidos, inclusive pela Resolução nº 22.685/2007 do TSE;

X - Providenciar a confecção das células para votação manual, conforme modelo a ser aprovado;

XI - Adotar todas as providências necessárias para a realização do pleito, podendo, para tanto,

selecionar, preferencialmente junto aos órgãos públicos municipais, os mesários e escrutinadores, bem

como, seus respectivos suplentes, que serão previamente orientados sobre como proceder no dia do

processo de escolha, na forma da resolução regulamentadora do pleito;

XII - Solicitar, junto ao comando da Polícia Militar ou Guarda Municipal local, a designação de

efetivo para garantir a ordem e segurança dos locais do processo de escolha e apuração;

XIII - Estimular e facilitar o encaminhamento de notícias de fatos que constituam violação das

regras de campanha por parte dos candidatos ou à sua ordem;






XIV - Analisar e decidir, em primeira instância administrativa, os pedidos de impugnação e outros

incidentes ocorridos no dia da votação;

XV - Divulgar, imediatamente após a apuração, o resultado oficial da votação;

XVI - Notificar pessoalmente o Ministério Público, com a antecedência devida, de todas as etapas

do certame, dias e locais de reunião e decisões tomadas pelo colegiado;

XVII - Divulgar amplamente o pleito à população, com o auxílio do CMDCA e do Poder Executivo

local, estimulando ao máximo a participação dos eleitores;

XVIII - Resolver os casos omissos.

Art. 4º. Cabe ao Poder Executivo Municipal fornecer à Comissão Especial Eleitoral assessoria

técnica (inclusive jurídica) necessária ao regular desempenho de suas atribuições.

Art. 5º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Arujá, 10 de maio de 2019.

Maria da Conceição melo Veras Galbetti

Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente






Atos Administrativos

Editais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARUJÁ ESTADO DE SÃO PAULO EDITAL N.º 3.637 – DE 10 DE MAIO DE 2019

JOSÉ LUIZ MONTEIRO, PREFEITO MUNICIPAL DE ARUJÁ, USANDO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, e conforme consta do Processo Administrativo n.º 247.253/2016,

FAZ SABER QUE o Candidato abaixo especificado, classificado em Concurso Público, nos termos do Edital nº 01/2015, homologado através do Edital n.º 3.114, de 11 de dezembro de 2015 e convocado para o preenchimento de vaga nos termos do Edital n.° 3.606, de 12 de abril de 2019, foi considerado desclassificado por ter assinado Termo de Desistência.

EMPREGO PÚBLICO: PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA SECRETARIA SOLICITANTE: EDUCAÇÃO

CLASS. INSCRIÇÃO NOME DO CANDIDATO RG

20ª 032032-1 Raimundo de Menezes Cruz 29.177.883-5

FAZ SABER QUE fica convocada a Candidata abaixo especificada, classificada em Concurso Público, nos termos do Edital nº 01/2015, homologado através do Edital n.º 3.114, de 11 de dezembro de 2015, para comparecimento no prazo de 15 (quinze) dias corridos na Divisão de Pessoal, nas dependências da Prefeitura Municipal de Arujá, localizada na Rua José Basílio de Alvarenga, n.º 90 – Vila Flora Regina – Arujá/SP, munida de todos os documentos, a fim de manifestar-se no interesse de ser contratada. O não comparecimento dentro do prazo acima estipulado implicará na desclassificação da Candidata.

EMPREGO PÚBLICO: PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA SECRETARIA SOLICITANTE: EDUCAÇÃO

CLASS. INSCRIÇÃO NOME DO CANDIDATO RG

21ª 0321289-0 Miria Bento Souza da Silva Alves 42.372.614-6

E, para que chegue ao conhecimento de todos, foi elaborado o presente Edital, publicado no local de costume e na Imprensa local.

Prefeitura Municipal de Arujá, 10 de maio de 2019.

JOSÉ LUIZ MONTEIRO Prefeito







JOSÉ LUIZ MONTEIRO, PREFEITO MUNICIPAL DE ARUJÁ, USANDO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, e conforme consta do processo administrativo nº 281.445/2018

FAZ SABER QUE a Prefeitura Municipal de Arujá, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, autorizada pela Lei nº 1.705, de 03 de novembro de 2003, torna pública a abertura de inscrições para “Estagiários”, nas seguintes funções:

VAGAS ÁREA-CURSANDO CARGA HORÁRIA

IDADE MÍNIMA BOLSA ESTÁGIO

01 Direito – 6.º semestre 25 horas semanais

18 anos R$ 998,00

01 Arquitetura – 6.º semestre 25 horas semanais

18 anos R$ 998,00

As inscrições serão realizadas no período de 21 a 23 de maio de 2019, exclusivamente no site do CIEE via internet (www.ciee.org.br).

Após a inscrição, os candidatos inscritos deverão comparecer para entrevista nos dias 28 e 29 de maio de 2019, das 13h30 às 16h30, munidos de:

Currículo;

Comprovante de inscrição emitido pelo site do CIEE (constando o código de usuário do CIEE);

C.P.F. (cópia e original);

RG (cópia e original);

Comprovante de Residência (cópia e original);

Declaração atualizada da Faculdade

Local para a entrevista: Rua Fenacita, 500 – Bairro Jardim Fazenda Rincão – Arujá/SP.

Horário do Estágio: de segunda à sexta-feira, das 8h às 14h ou das 11h às 17h (com horário para almoço)

Os critérios para a seleção estarão baseados no desempenho na entrevista e análise dos currículos.

A convocação será publicada na imprensa e no pátio Municipal e o candidato terá 5 (cinco) dias para apresentação. O não comparecimento dentro do prazo implicará na desclassificação do candidato.

As demais condições para atendimento ao Estágio constam da Lei Federal n.º 11.788, de 25 de setembro de 2008 e Decreto Municipal n.º 7.084, de 02 de janeiro de 2019.


- JOSÉ LUIZ MONTEIRO - Prefeito


http://www.ciee.org.br/






JOSÉ LUIZ MONTEIRO, PREFEITO MUNICIPAL DE ARUJÁ, USANDO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, e conforme consta do Processo Administrativo n.º 281.443/2018,

A Prefeitura Municipal de Arujá, através da Secretaria Municipal de Educação, torna pública a DESCLASSIFICAÇÃO das estagiárias de “Pedagogia” abaixo, por não comparecimento no prazo legal.

PEDAGOGIA

CLASS. NOME Código CIEE RG

126 Luciana de Oliveira Claudino GB71232 32.130.849-9

132 Jéssica Alves Moreira 6138077 17.441.522-3

FAZ SABER QUE ficam convocados os Candidatos abaixo especificados para estágio em “Pedagogia”, conforme Edital de classificação n.º 3.569 de 21 de fevereiro de 2019, para comparecimento no prazo de 05 (cinco) dias para orientações quanto ao processo de admissão, munidos de documentos pessoais (RG e CPF), na Secretaria de Educação, Rua Melvin Jones, 97 – Centro – Arujá/SP, das 8h ás 12h. PEDAGOGIA

CLASS. NOME Código CIEE RG

142 Cristina Maia Correa CB41291 48.164.122-1

143 Dayani Aparecida dos Santos ZA38750 40.675.750-1

144 Elaine Regina Ramires da Silva PB35207 40.814.330-7

145 Fernanda Beraldo Pastori UA49595 42.827.835-8

146 Jéssica de Lima Rodrigues 8681319 37.830.883-X

147 Jéssica Fernanda dos Santos VB80854 48.130.417-4

E, para que chegue ao conhecimento de todos, foi elaborado o presente Edital, publicado no local de costume e no Diário Oficial Eletrônico.


JOSÉ LUIZ MONTEIRO Prefeito






Regulamentos

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ANEXO I

REGULAMENTO GERAL DO PROCESSO ELEITORAL PARA A ESCOLHA DOS MEMBROS DO

CONSELHO TUTELAR DO MUNICÍPIO DE ARUJÁ

CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º. Este regulamento dispõe sobre a eleição para a escolha dos membros do Conselho Tutelar

do Município de Arujá/SP.

Art. 2º. O Conselho Tutelar do Município de Arujá será composto por 5 (cinco) membros titulares,

com mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução.

Parágrafo único. O conselheiro tutelar titular que tiver exercido o cargo por período consecutivo

superior a um mandato e meio não poderá participar do processo de escolha subsequente

Art. 3º. Serão considerados eleitos como titulares do Conselho Tutelar os cinco (05) candidatos

que obtiverem o maior número de votos.

§ 1°. Serão considerados suplentes os demais candidatos participantes do pleito, por ordem de

votação, os quais substituirão os titulares nos impedimentos legais, sendo o primeiro suplente o mais

votado e assim sucessivamente.






§ 2°. Havendo empate na votação será considerado eleito o candidato mais idoso, ou casado, ou

maior número de filhos, ou com maior experiência em trabalhos com criança e adolescente.

Art. 4º. Os Conselheiros Tutelares titulares perceberão, mensalmente, uma remuneração

determinada pelo gabinete do prefeito, não tendo vínculo empregatício com a Municipalidade, por

cumprirem mandato eletivo por prazo determinado.

§ 1º. Os vencimentos dos Conselheiros serão revisados ou reajustados de acordo com o Poder

Executivo.

§ 2º. Aos membros do Conselho Tutelar, titulares e os substitutos, além do vencimento mensal,

será assegurado: gozo de férias anuais remuneradas acrescidas de 1/3; licença-maternidade; licença-

paternidade e gratificação natalina.

Art. 5º O processo de eleição para a escolha dos conselheiros tutelares será coordenado por uma

comissão especial designada pelo Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes e

fiscalizada pelo Ministério Público.

Art. 6º. Será exigido o número mínimo de 10 (dez) candidatos regularmente inscritos.

Parágrafo único. O período de inscrição de candidatos será prorrogado uma vez, pelo prazo de 30

(trinta) dias, se não ocorrer o mínimo de 10 (dez) inscritos.

Art. 7º. Se no final do prazo prorrogado de inscrições ainda não se verificar o número de 10 (dez)

inscritos, a eleição se realizará normalmente para evitar prejuízo a data unificada de escolha, abrindo-se

processo suplementar em até 30 (trinta) dias após a posse dos eleitos.

CAPÍTULO II

DO REGISTRO DOS CANDIDATOS






Art. 8º. Somente poderão concorrer para a escolha dos membros do Conselho Tutelar os

candidatos que preencherem os seguintes requisitos:

I - Reconhecida idoneidade moral;

II - Idade mínima de vinte e um (21) anos;

III – residir no Município, no mínimo, há pelo menos 2 (dois) anos, considerada a data de abertura

das inscrições;

IV - Escolaridade mínima de ensino médio completo;

V – Estar em gozo dos direitos políticos;

VI – Não ser detentor de cargo público, efetivo, em comissão ou eletivo, observadas as disposições

contidas no art. 37, XVI e XVII da Constituição Federal;

VII – experiência no trato com crianças e adolescentes.

Art. 9º. No ato da inscrição o candidato deverá apresentar os seguintes documentos, em original

com cópia simples em cartório ou por servidor público:

I – Cédula de identidade civil;

II – Certidão negativa criminal, expedidas pelo distribuidor da Distrital de Arujá;

III – comprovante de residência no Município de Arujá, através da apresentação de conta de luz,

água, telefone fixo ou mediante declaração de residência;

IV – Certificado ou diploma de comprovação da escolaridade mínima exigida (ensino médio);

V – Certidão de quitação eleitoral, expedida pelo Cartório Eleitoral da Distrital de Arujá;

VI – Declaração de que não é detentor de cargo público, efetivo, em comissão ou eletivo,

observadas as disposições contidas no art. 37, XVI e XVII da Constituição Federal;

VII – comprovação de 02 (dois) anos de experiência no trato com criança e adolescente, mediante






apresentação de documento fornecido pelo órgão ou instituição onde o candidato prestou serviço ou

mediante declaração firmada pelo próprio candidato.

VIII – Declarar disponibilidade de dedicação exclusiva, em tempo integral ao Conselho Tutelar.

IX – Participar do curso para candidato à membro do Conselho Tutelar, com frequência e

aproveitamento de 100% (cem por cento).

§ 1º Além dos documentos referidos os candidatos deverão preencher uma ficha de inscrição,

estabelecida pela Comissão Eleitoral.

§ 2º O prazo para a inscrição dos candidatos será estabelecido através de Edital.

§ 3º O local e o horário para a realização das inscrições dos candidatos a conselheiro tutelar serão

estabelecidos no Edital de abertura das inscrições.

Art. 10. Ficam impedidos de fazer parte do mesmo Conselho Tutelar: marido e mulher, ascendente

e descendente, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados durante o cunhado, tio e sobrinho, padrasto ou

madrasta e enteado, de acordo com o contido no art. 44 da Lei Municipal nº 942/2013.

§ 1º. Ultimado o processo de escolha dos Conselheiros Tutelares, se resultarem em situação de

impedimento nos termos referidos no “caput” deste artigo, terá preferência o candidato mais votado e, no

caso de empate no número de votos o mais idoso, inadmitido qualquer acordo entre os candidatos.

§ 2º. O candidato preterido em razão dos critérios estabelecidos no parágrafo anterior ficará na

suplência somente vindo a ser chamado a substituir o titular no caso de não mais persistir o impedimento.

CAPÍTULO III

DA PUBLICAÇÃO DA RELAÇÃO DOS CANDIDATOS INSCRITOS

Art. 11. Encerrado o prazo de inscrição de candidaturas a membro do Conselho Tutelar, será

publicada relação contendo o nome de todos os candidatos regularmente inscritos, para ciência pública.






Art. 12. Publicada a relação dos candidatos regularmente inscritos, qualquer pessoa da

comunidade, no prazo de 2 (dois) dias úteis, poderá impugnar a candidatura, oferecendo prova do

alegado à Comissão Eleitoral.

Art. 13. A relação dos candidatos inscritos será encaminhada ao representante do Ministério

Público para avaliação da regularidade.

Art. 14. O candidato impugnado terá o prazo de 2 (dois) dias para manifestar-se sobre a

impugnação. Igual prazo terá o candidato com negativa de registro de candidatura.

CAPÍTULO IV

DOS VOTANTES

Art. 15. Os membros do Conselho Tutelar serão eleitos pelo voto direto, secreto, universal e

facultativo dos cidadãos do Município de Arujá, regularmente inscritos como eleitores até a data marcada

para a eleição.

Parágrafo único. Somente será admitido o voto em um único candidato constante da cédula

eleitoral.

CAPÍTULO V

DA SEÇÃO ELEITORAL

Art. 16. Será instalada uma única seção eleitoral junto a Escola EMEIA I, localizada na Avenida

Amazonas, nº 290, Centro, cep. 07402-090, na sede do Município.

Art. 17. A Comissão Eleitoral indicará os mesários para atuarem junto à seção eleitoral, que poderá

recair sobre os integrantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Art. 18. A Comissão Eleitoral poderá solicitar auxílio do Tribunal Regional Eleitoral para a






fiscalização dos trabalhos no dia da eleição, ou em quaisquer fases do processo eleitoral que considere

necessária.

CAPÍTULO VI

DA FISCALIZAÇÃO

PERANTE A MESA RECEPTORA

Art. 19. Será nomeado um delegado para a mesa receptora de votos, ocorrendo à fiscalização de

acordo com o art. 132 do Código Eleitoral.

Art. 20. Não podem ser nomeados membros da mesa receptora os candidatos, seus cônjuges e

parentes, ainda que por afinidade até terceiro grau.

Art. 21. Da nomeação dos membros da mesa receptora caberá impugnação por qualquer eleitor, no

prazo de 02 (dois) dias a contar da publicação das nomeações.

Art. 22. Os candidatos, o representante do Ministério Público e os fiscais cadastrados poderão

fiscalizar a votação, bem como formular protestos e fazer impugnação, inclusive sobre a identidade do

eleitor.

Art. 23. Cada candidato poderá indicar um fiscal para a mesa, que deverá estar credenciado

perante a Comissão Eleitoral com antecedência mínima de 1 (uma) hora antes do início da votação.

Parágrafo único. O credenciamento de que trata este artigo deverá ser requerido a Comissão

Eleitoral 05 (cinco) dias antes da eleição.

CAPÍTULO VII

DA VOTAÇÃO

Art. 24. A Comissão Eleitoral estabelecerá, através de Edital, a data, horário de início e

encerramento da votação.






Art. 25. A mesa receptora manterá folha de votação, onde constará a identificação do eleitor e onde

será tomada a assinatura. Concluída a votação, a folha de votação será assinada pelos mesários,

delegado e fiscais presentes.

Art. 26. Cada eleitor deverá votar em apenas um candidato de sua escolha.

Art. 27. Serão nulos os votos quando o eleitor votar em mais de um candidato ou que contenha

rasura que impossibilite a identificação do candidato votado.

Parágrafo único. A cédula de votação conterá o nome de todos os candidatos regularmente

inscritos. A opção de escolha será exercida através de sinal posto antes do nome do candidato

constante da cédula.

CAPÍTULO VIII

DA APURAÇÃO

Art. 28. A apuração será realizada pela Comissão Eleitoral designada pelo COMDICA,

imediatamente após o encerramento da votação.

Art. 29.. A apuração poderá ser acompanhada pelos candidatos ou pelos fiscais, por estes

designados, na forma do art. 22 do presente regulamento.

CAPÍTULO IX

DO RESULTADO

Art. 30.. O resultado da eleição para escolha dos conselheiros tutelares será proclamado pela

Comissão Eleitoral, tão logo tenha sido concluída a apuração, que após homologado pelo CMDCA –

Conselho Municipal da Criança e do Adolescente desta cidade, será devidamente publicado.

Art. 31. Os 12 (doze) candidatos mais votados serão considerados eleitos, sendo que os 05 (cinco)

mais votados serão considerados membros efetivos e os demais candidatos que os seguirem por ordem






de votação, serão considerados membros suplentes.

Art. 32. O candidato que for condenado por infração às normas de propaganda eleitoral será

excluído do processo eleitoral.

Art. 33. A posse dos Conselheiros eleitos dar-se-á no dia 10 de janeiro no ano subsequente ao

processo de escolha.

CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 34. Fica assegurada a todos os candidatos regular e definitivamente inscritos, a propaganda

através de distribuição de folhetos, volantes e demais tipos de publicações impressas, bem como,

reuniões, palestras e divulgação através de rádios e jornais, desde que o candidato se responsabilize

pelas despesas, obedecido em todos os casos às disposições determinadas pela legislação eleitoral

vigente, quanto à propaganda.

Parágrafo único. Fica vedado ao candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor bem

ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes de pequeno valor, aplicando-se para o

caso as penalidades constantes no Código Eleitoral.

Art. 35. Uma vez registrado, qualquer candidato poderá requerer o cancelamento da inscrição até a

data marcada para a eleição.

Parágrafo único. Se o nome do candidato desistente já estiver incluso na cédula de votação, os

votos dados ao mesmo serão computados como nulos.

Art. 36. O sigilo do voto será assegurado mediante as seguintes providências:

I – Uso de cédula cujo modelo será aprovado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e

Adolescente;






II – Isolamento do eleitor em cabine, onde constará a relação de todos os candidatos;

III – autenticidade da cédula de votação conferida pela rubrica do mesário responsável;

IV – Uso de urna inviolável.

Art. 37. Não poderão ser mesários, delegado ou fiscais, aqueles que sejam parentes de candidatos,

por consanguinidade ou afinidade até o 3º grau, inclusive cônjuge.

Art. 38. Compete à mesa receptora de votos.

I – Receber os votos dos eleitores;

II – Decidir imediatamente todas as dificuldades que possam ocorrer durante o processo de

votação;

III – manter a ordem, podendo requisitar força policial;

IV – Autenticar as cédulas oficiais de votação.

Art. 39. A identificação do votante far-se-á pela apresentação, por parte deste, da Carteira de

Identidade Civil que deverá ser confrontada com as informações constantes da folha de votação.

Art. 40. Os casos omissos serão decididos soberanamente pelo Conselho Municipal dos Direitos da

Criança e Adolescente em conjunto com a Comissão Eleitoral, observando analogicamente, no que for

cabível, a legislação eleitoral vigente.

Art. 41. Este regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Municipal da

Criança e do adolescente de Arujá, passando a surtir seus efeitos legais a partir de sua publicação,

revogando-se as disposições em contrário.

Arujá, 10 de maio de 2019.

Presidente do CMDCA Comissão Especial Eleitoral


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