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Disciplina: Avaliação de Fertilizantes e Corretivos

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Disciplina: Avaliação de

Fertilizantes e Corretivos

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Conteúdo programático:

Page 3: Disciplina: Avaliação de Fertilizantes e Corretivos

• Parte teórica:• Conceitos básicos de fertilizantes e corretivos;

• Caracterização de fertilizantes e corretivos;

• Métodos de obtenção dos fertilizantes e dos corretivos;

• Matérias-primas usadas na indústria;

• Adubos e adubação nitrogenada, fosfatada, potássica, com enxofre e com micronutrientes;

• Adubos e corretivos calco-magnesianos;

• Gessagem.

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• Parte prática:• Cálculos de formulações;

• Adubação das principais culturas;

• Cálculo da calagem e gessagem para vários tipos de solos e culturas.

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Critérios de avaliação

MF = (Prova + Seminário)/2

Trabalho individual apresentado a partir de outubro de 2014.

Apresentação em classse: enviar a apresentação uma semana antes da data da apresentação.

Prova: final do curso

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Bibliografia básica

ALCARDE, J.C. A calagem e a eficiência dos fertilizantes e produtos utilizados para a correção da acidez dos solos. Rio Claro, Asprocal, 49p. Boletim Técnico.

ALCARDE, J.C., GUIDOLIN, J.A. e LOPES, A.S. Os adubos e a eficiência das adubações . São Paulo, ANDA, 1989, 35p. (Boletim Técnico, 3).

BOARETTO, E. A., CRUZ, A. de P. e LUZ, P.H. de C. Adubo Líquido: produção e uso no Brasil. Campinas, Fundação Cargill, 19991, 100p.

EMBRAPA- Embrapa Brasileira de pesquisa agropecuária. Cerrado: uso e manejo. Simpósio sobre o Cerrado. Ed. Editerra, Brasília, 1980, 760p.

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FERNANDES, M. S. Nutrição Mineral de Plantas. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Viçosa-MG, 2006, 432p.

IPT – Instituto de Pesquisa Tecnológica, Tecnologia de produção de fertilizantes. Efraim Cebinski (Coord.) IPT/SCTDE, São Paulo, 1990, 237p.

KIEHL, E. J. Fertilizantes orgânicos. Ed. Agronômica Ceres Ltda, Piracicaba, 1985, 492p.

LOPES, A.S. e GUILHERME, L.R.G. Uso eficiente de fertilizantes: aspectos agronômicos. São Paulo ANDA, 1990, 60p.

MALAVOLTA, E. Manual de química agrícola: adubos e adubação. 3ª Ed. São Paulo, Ed. Agronômica Ceres, 1981, 595p.

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MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. Ed. Agronômica Ceres, 2006, 638p.

NOVAIS, R. F. et al. Fertilidade do Solo. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa-MG, 2007, 1017p.

RAIJ, B van et al. Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. Campinas, Instituto Agronômico, 1985, 109p (Boletim Técnico, 100)

SÁ, M.E., BUZETTI, S. Importância da adubação na qualidade dos produtos agrícolas. Editora Ícone, São Paulo, 1994, 433p.

TISDALE, S.L., NELSON, W.L., BEATON, J. D. e HAVLIN, J. L. Soil fertility and fertilizers. 5th. edition. New York, MacMillan Publishing, Inc, 1993, 634p.

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ÁREA CULTIVADA X CULTURASÁREA CULTIVADA X CULTURAS

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Área onde o Brasil não pode produzir: 463 milhões de ha*Amazônia legal*Reservas legais*Centros Urbanos*Rios, estradas

Área onde o Brasil produz:282 milhões de ha

Área onde o Brasil ainda pode produzir: 106 milhóes de ha

Área total do Brasil : 851 milhões de hectares

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Fonte: http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/sustentabilidade/icone-construindo-a-economia-verde-brasileira/

210 milhões de animais 0,8 a 1 UA/ha

USO DA TERRA NO BRASIL EM 2011

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24

13

8,44,3

3,2 2,4 2,30,8 0,7

So

ja

Milh

o

Ca

na

Fe

ijão

Arr

oz

Ca

Tri

go

La

ran

ja

Alg

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ão

Principais lavouras em milhões de ha

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Adubos - Conceitos

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MALAVOLTA

Adubo é um material incorporado ao solo, altera as propriedades físicas, químicas e biológicas desse solo, concorrendo para o aumento das colheitas.

BRASIL SOBRINHO

Adubo ou fertilizante é todo matéria que incorporado ao solo ou aplicado diretamente nas plantas, concorre para aumentar as colheitas ou melhorar a qualidade dos produtos, seja por sua ação benéfica sobre as propriedades físicas , químicas ou biológicas do solo, seja por sua ação direta sobre as plantas alimentando-se ou aumentando a sua resistência a pragas e doenças.

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LEGISLAÇÃO BRASILEIRAFertilizante é toda substancia mineral ou orgânica, natural ou sintética, fornecedora de um ou mais nutrientes das plantas.

Fertilizante simples – todo o fertilizante formado de um composto químico contendo um ou mais nutrientes primários.

Fertilizante misto ou mistura de fertilizante: o fertilizante resultante da mistura de dois ou mais fertilizantes simples.

Fertilizante complexo – fertilizante contendo dois ou mais nutrientes, resultante de processo tecnológico, em que se formam dois ou mais compostos químicos.

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Mistura de grânulos : é o fertilizante misto, produzido pela

mistura de dois ou mais elementos simples granulados.

Mistura granulada ou complexa: é o fertilizante misto mais ou

menos homogêneo, apresentando no mesmo grânulo, todos os

nutrientes citados na sua fórmula.

Fertilizantes pó: são fertilizantes simples ou misto, finamente

moído.

Corretivo: todo material capaz de quando aplicado ao solo,

corrigir-lhe uma ou mais características desfavoráveis às

plantas.

Fertilizantes orgânicos: são os fertilizantes de origem animal ou

vegetal contendo um ou mais nutriente de plantas.

Fórmula: serve para expressar em porcentagem a quantidade de

nutrientes contidas no fertilizante.

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Cada nutriente tem a sua representação:

• N –P2O5- K2O para adubo e

• CaO e MgO para os corretivos.

• Os outros elementos são expressos na forma elementar.

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A IMPORTÂNCIA DA ADUBAÇÃO NA PRODUÇÃO

DE ALIMENTOS

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Fonte: ANDA, 2012

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Fonte: ANDA, 2012

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• A adubação é o meio mais fácil, mais rápido e mais barato de se aumentar a produtividade das culturas: > 40%.

• A área mundial cultivada por grãos por habitantes tem decrescido, passando de 0,24 em 1950 para 0,12 ha/hab em 2014.

• A produção mundial de grãos passou de 600 milhões de toneladas em 1950 para 2,6 bilhões em 2014.

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• A produtividade passou de 1,1 t/ha em 1950 e ultrapassa 3 t/ha nos dias atuais.

• O consumo mundial de fertilizantes, que era de 15 milhões de toneladas em 1950, chega a 140 milhões de toneladas de N + P2O5 + K2O em 2012:

85.106 t N + 33. 106 t P2O5 + 22. 106 t K2O.

• Produção mundial de grãos – 250 kg/hab. em 1950 e hoje está em 360 kg/hab./ano.

• A população aumentou 3,6 vezes (1,5 em 1950 para +7,2 bilhões de habitantes em 2014) e a área e a produtividade juntas aumentaram 4 vezes.

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POR QUE HOUVE AUMENTO DE PRODUTIVIDADE?

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A contribuição dos adubos no aumento da produtividade das culturas é da ordem de 30% a 50%, enquanto os demais fatores de produção (variedades melhoradas, sementes selecionadas, práticas culturais, controle de pragas e doenças, etc.) conjuntamente, contribuem com os 50% a 70% restante.

Nas adubações, não se deve esquecer a “lei dos acréscimos decrescentes”, isto é, as respostas de produtividade às doses de adubo não são lineares, conforme mostra a Figura a seguir.

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Lei de Mitscherlich ou dos Incrementos Decrescentes

Mitscherlich (1930): “no princípio, a adição de um

adubo proporciona grande aumento de produção, o

qual vai diminuindo, até atingir a estabilidade,

quando a adição de adubo pode produzir toxicidade

e assim diminuir a produção”.

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Curva de resposta do algodão a nitrogênio (média de 15 ensaios), mostrando os incrementos de produção para aumentos sucessivos de 10 kg/ha na dose aplicada do nutriente (construída a partir de dados de Silva, 1971)

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Custos Fixos

Custo do Adubo

Custo Total

Maior Receita Líquida = Maior Lucro

Produtividade ou

Renda BrutaPME PM

Doses de adubo

Y = 1300 + 11,5 F – 0,05 F2

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QUESTÕES

1. Calcular as quantidades de fertilizantes necessárias para se preparar 1t da fórmula 08-18-10, dispondo-se de : S.A. (20%), S.T. (45%) e K2SO4 (50%).

2. Preparar 1t da fórmula 08-06-18, sendo ¼ do N como NO3 e o restante como NH4, dispondo-se de NaNO3 (16%), S.A. (20%), S.S. (20%) e KCl (60%).

3. Preparar 1t da mistura 15-15-06 utilizando-se de sulfato de amônio (20%), fosfato de amônio (10-50-00) e KCl (60%). Iniciar os cálculos pelo fertilizante simples que tem mais de 1 nutriente da fórmula e pelo elemento que aparece em pelo menos uma fonte.

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4. Quais as quantidades de fertilizantes necessárias para se

preparar 1 t da 02-16-08, usando-se 400 kg de torta de

algodão (05-03-02), sulfato de amônio (20%),

superfosfato triplo (45%) e KCl (60%)?

5. Qual a fórmula para se adubar a cultura da soja, seguindo

a recomendação: 12-90-60, utilizando-se 300 kg/ha e

S.A. + S.T. + KCl?

6. Qual a quantidade de fertilizante necessária para se

preparar 1 t da mistura 04-14-10, empregando-se a maior

quantidade possível da mistura 10-10-10, além de S.A.

(20%), S.S. (20%) e KCl (60%)? 10/4, 10/14, 10/10

7. Quantos kg de S.A. (20%), S.T. (45%) e KCl (60%)

existem em 1 t da fórmula 06-09-12?

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8. Qual é a fórmula que se encontra misturando-se 90 kg de uréia (45%), 270 kg de S.T. , 200 kg de K2SO4 (50%) e 440

kg de enchimento?

9. Qual a fórmula obtida com a mistura de 200 kg de uréia, 200 kg de MAP (10-50-00) e 200 kg de KCl (60%)?

10. A recomendação por pé de laranja é :

150 g de N – 50g de P2O5 – 60g de K2O / caixa de laranja

produzida. Calcular a fórmula e a quantidade necessária para se adubar um pomar de 200 pés, produzindo 5 caixas /pé, utilizando-se sulfato de amônio (20%), MAP (10-50-00) e KCl (60%).

11. Preparar, sem enchimento, 1 t da fórmula 04-10-20, usando S.A. (20%), S.S. (20%), S.T. (45%) e K2SO4 (50%).

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DINÂMICA DOS FERTILIZANTES NO SISTEMA SOLO X PLANTADINÂMICA DOS FERTILIZANTES NO SISTEMA SOLO X PLANTA

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M adubo

M sólido M solução M raiz

M lixiviação

M volatilizado

Page 34: Disciplina: Avaliação de Fertilizantes e Corretivos

M.O.+Argila

NH4+

H

Al

K

Ca

Mg

NH4+

Ca++

Mg++

H+

Al+++

OH-H+

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ADUBO

ABSORÇÃO

SOLO

CHUVA

VOLATILIZAÇÃOURÉIA(NH3)

EROSÃON-P-K

FIXAÇÃOH2PO4

-

LIXIVIAÇÃONO3

->K

FATORES DE PERDAS

Page 36: Disciplina: Avaliação de Fertilizantes e Corretivos

N - P2O5 - K2O - APROVEITAMENTO x FATOR DE EFICIÊNCIA

Nutriente Aproveitamento(%)

Fator (f)

N 50 a 60 2,0

P2O5 20 a 30 3,0 a 5,0

K2O 70 1,5

ADUBAÇÃO = (PLANTA – SOLO) X f

Page 37: Disciplina: Avaliação de Fertilizantes e Corretivos

f : Uso eficiente do fertilizante

sistema de plantio PD (aumenta M.O.)

CM

PC

Práticas conservacionistas;

Fonte e parcelamento dos nutrientes;

Uso da agricultura de precisão (GPS);

Práticas corretivas: Calagem

Gessagem

Fosfatagem

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LEI DO MÍNIMO

“A produção agrícola não pode ser maior do que o possibilitado pelo nutriente que se encontra em estado de mínimo em relação às exigências do vegetal”.

Page 39: Disciplina: Avaliação de Fertilizantes e Corretivos

Resultado da Análise de Solo

M.O. pH P resina K Ca Mg H Al S T V CaCl 2 mg/dm

3 mmolc /dm

3%

15 4,5 10 1 9 6 30 8 16 54 3012 4 6 1 6 2 31 10 9 50 18

g/dm3

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RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO PARA A CULTURA DO MILHO

• a) no sulcoEspaçamento: para a produção de grãos:

0,80 a 0,90 m entre linhas com 5 plantas por metro de linha; para silagem: 0,90 a 1,00 m entre linhas, com 5 plantas por metro de linha.

• Calagem: aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 70% e o Mg a um teor mínimo de 5 mmolc/dm3.

• Adubação mineral de plantio: Aplicar de acordo com a análise do solo e a produtividade esperada, conforme a seguinte tabela:

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(1) Improvável obter altas produtividades em solos com teores muito baixos de P.

Produti vidade

esperada

Nitro- gênio

P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/dm3

0-6 7-15 16-40 >40 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3 >3

t/ha N, kg/ha ---------P2O5, kg/ha--------- -------------K2O, kg/ha--------- 2-4 4-6 6-8 8-10 10-12

10 20 20 30 30

60 80 90 (1) (1)

40 60 70 90 100

30 40 50 60 70

20 30 30 40 40

50 50 50 50 50

40 50 50 50 50

30 40 50 50 50

0 20 30 40 50

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• Aplicar 20 kg/ha de S para metas de produtividade até 6 t/ha de grãos e 40 kg/ha de S para produtividades maiores.

• Utilizar 4 kg/ha de Zn em solos com teores de Zn (DTPA) inferiores a 0,6 mg/dm3 e 2 kg/ha de Zn quando os teores estiverem entre 0,6 e 1,2 mg/dm3.

• Os adubos devem ser aplicados no sulco de plantio, 5 cm ao lado e abaixo das sementes.

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b) Adubação de cobertura

Deve ser aplicada levando em conta a classe de resposta esperada a nitrogênio, o teor de potássio no solo e a produtividade esperada, de acordo com a seguinte tabela.

Classe de resposta a nitrogênio K+ trocável, mmolc/dm3 Produtividade esperada 1. alta 2.Média 3.Baixa 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0

t/ha N, kg/ha K2O, kg/ha 2-4 4-6 6-8

8-10 10-12

40 60

100 120 140

20 40 70 90

110

10 20 40 50 70

0 20 60 90

110

0 0 20 60 80

0 0 0 20 40

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As classes de resposta esperadas a nitrogênio têm o seguinte significado:

1. Alta resposta esperada: solos corrigidos, com muitos anos de plantio contínuo de milho ou outras culturas não leguminosa; primeiros anos de plantio direto; solos arenosos sujeitos a altas perdas por lixiviação.

  2. Média resposta esperada: solos muito ácidos, que serão

corrigidos; ou com plantio anterior esporádico de leguminosas; solo em pousio com um ano; ou uso de quantidades moderadas de adubos orgânicos.

3. Baixa resposta esperada: solo em pousio por dois ou mais

anos, ou cultivo de milho após pastagem (exceto em solos arenosos), cultivo intensivo de leguminosas ou plantio de adubos verdes antes do milho, uso constante de quantidades elevadas de adubos orgânicos.

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• Aplicar o nitrogênio ao lado das plantas, com 6-8 folhas totalmente desdobradas, em quantidades até 80 kg/ha e o restante cerca de 15-20 dias depois. Aplicar o K juntamente com a primeira cobertura de nitrogênio. Aplicações tardias desse elemento são pouco eficientes.

• Em áreas irrigadas, o N pode ser parcelado em três ou mais vezes, até o florescimento, e aplicado com água de irrigação.

• As doses de N podem ser reduzidas em condições climáticas desfavoráveis, baixo estande ou em lavouras com grande crescimento vegetativo.

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Tabela 1- Quantidade de adubo em função do espaçamento em gramas por 10 metros de sulco.

Page 47: Disciplina: Avaliação de Fertilizantes e Corretivos

Tabela 2- Tabela para calcular quilos de adubo necessários para fazer uma tonelada de mistura.

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Adubos orgânicosC Nitrato de Sódio C COMPATÍVEIS( Podem ser misturados)

C C Nitrato de Potássio L COMPATIBILIDADE LIMITADA ( Devem ser

C C C Nitrocálcio misturados pouco antes da aplicação)

C C C C Nitrato de Amônio I INCOMPATÍVEIS (Não podem ser misturados)

C C C C C Sulfato de AmônioC C C I I C Uréia Obs.:

C C C C C C C Farinha de OssosC C C C C C C C Fosfatos NaturaisC C C C C C L C C Superfosfato Simples

C C C C C C L C C C Superfosfato Triplo

C C C C C C C C C C C MAPC C C C C C C C C L L C DAPI C L I I I I I I I I I I EscóriasI C L I I I I I I I I I I C TermofosfatoC C C C C C C C C C C C C L L Cloreto de PotássioC C C C C C C C C C C C C L L C Sulfato de PotássioC C C C C C C C C C C C C I I C C Sulfato de Potássio e MagnésiioI C L I I I I I I I I I I C C L L I Cal virgem Hidratada e Calcários Calcinados

I C L I I I I I I I I I I C C L L C C Calcários

Dependendo de certas caracterís- ticas da Uréia , do Nitrato de Amô- nio e do teor de cloreto de Sódio ou Cloreto dePotássio, as mistu- ras desses produtos podem apre- sentar certo grau de incompati- bilidade.