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Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2011 Disciplina de Mestrado: Geografias das Relações Internacionais Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras Available at: hps://works.bepress.com/eloi/236/

Disciplina de Mestrado: Geografias das Relações Internacionais

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Disciplina de Mestrado: Geografias das Relações InternacionaisFrom the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras
Winter January 1, 2011
Disciplina de Mestrado: Geografias das Relações Internacionais Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras
Available at: https://works.bepress.com/eloi/236/
Slides das Aulas Slides das Aulas
Prof. Dr. Elói Martins Senhoras
[email protected]
http://works.bepress.com/eloi
Programa do CursoPrograma do Curso Geografia das RelaGeografia das Relaçções Internacionaisões Internacionais
Carga Horária: 60 horas, 4 créditos
Semestre: 2º Semestre de 2011
Professor responsável: Elói Martins Senhoras
Horário e local das aulas: 5as feiras, das 18 às 22hs. NAPRI
Horário de atendimento estudantil: 5as feiras, das 12 às 13hs (Realizar prévio agendamento em sala de aula com o professor ou via e-mail: [email protected]).
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Programa do CursoPrograma do Curso Geografia das RelaGeografia das Relaçções Internacionaisões Internacionais
Ementa: Campo da geografia das relações internacionais. Geografia política. Geoeconomia. Geocultura. Espaços internacionais. Atores internacionais. Temas geoestratégicos. Geopolítica da AmazôniaEspaços internacionais. Atores internacionais. Temas geoestratégicos. Geopolítica da Amazônia
Objetivos: Oferecer aos alunos instrumentos teóricos e subsídios geográficos que lhes possibilitem compreender e analisar o espaço internacional, bem como desenvolver o raciocínio lógico sobre a dinâmica das relações internacionais.
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Programa do CursoPrograma do Curso Geografia das relaGeografia das relaçções internacionaisões internacionais
Conteúdo Programático
1 – Introdução ao campo da geografia das relações internacionais1 – Introdução ao campo da geografia das relações internacionais
2 – Escalas de estudo geográfico internacionalista 2.1 - Escala regional 2.2 - Escala multilateral
3 – Atores de estudo geográfico 3.1 - Estados 3.2 - Organizações institucionais 3.3 - Empresas
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Programa do CursoPrograma do Curso Geografia das relaGeografia das relaçções internacionaisões internacionais
Conteúdo Programático
4 – Atores internacionais4 – Atores internacionais 4.1 – Estados 4.2 – Empresas 4.3 – Organizações internacionais
5 – Metalinguagens geográficas 5.1 – Paradigma liberal 5.2 – Paradigma nacional-realista 5.3 – Paradigma crítico
6 – Temas internacionais geoestratégicos
Programa do CursoPrograma do Curso Geografia das relaGeografia das relaçções internacionaisões internacionais
Atividades de ensino-aprendizagem: Professor: Aulas expositivas (120 minutos). Alunos: Seminários (120 minutos).
Recursos: Quadro-negro, datashow e disponibilização de slides e materiais complementares no site http://works.bepress.com/eloi
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Programa do CursoPrograma do Curso Geografia das relaGeografia das relaçções internacionaisões internacionais
Avaliação e/ou Fixação do Conteúdo:
Dentro da sala de aula: Apresentação de seminário e atividades de brainstorming realizadas toda aula.
Fora da sala de aula: Clippings de notícias sobre a geografia das relações internacionais + 2 resenhas científicas + artigo científico sobre tema internacional (apresentado em sala de aula).
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Programa do CursoPrograma do Curso Geografia das relaGeografia das relaçções internacionaisões internacionais
Peso das Avaliações:
3 - Seminário 4 - Clippings semanais
40% 20% 20% 20%
** Escala das Notas: 0 a 10. Toda avaliação abaixo de 7 é considerada Insuficiente (“I”) e deverá ser refeita e entregue na aula seguinte.
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Programa do CursoPrograma do Curso Geografia das relaGeografia das relaçções internacionaisões internacionais
Bibliografia obrigatória: (AULAS) BECKER, B. K. Amazônia:Geopolítica na virada do III milênio. Rio de Janeiro: Garamond Universitária, 2004. CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. COSTA, W. M. Geografia política e geopolítica. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1992. DURAND, M. “Geografia e relações internacionais: globalização, territórios e redes na perspectiva da escola geográfica francesa”. Caderno CRH, vol. 19, n. 48, 2006. HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multi-territorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. HARVEY, D. El nuevo imperialismo. Madrid: Akal, 2004. RAFFESTEIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Editora Ática,1993. SANTOS, M. A Naturaza do Espaço. Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1999. SENHORAS, E. M.; VITTE, C. C. S. “Por uma geografia das Relações Internacionais”. Anales del XI Encuentro de Geógrafos de América Latina. Bogotá: UNAL, 2007. TAYLOR, P. J.; FLINT, C. Geografia Política: Economia-Mundo, Estado-nación y localidad. Madrid: Trama, 2002.
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Programa do CursoPrograma do Curso Geografia das relaGeografia das relaçções internacionaisões internacionais
Bibliografia obrigatória: (SEMINÁRIOS)
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Cronograma de aulas: 13 aulas presenciais + 3 aulas com atividades não presenciais
AGOSTO 25
OUTUBRO 06 / 13
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AULA 4.1 Geoeconomia internacional
no período da Globalização
2 - MULTILATERALISMO
Qual a Importância do Multilateralismo? - Reduz os custos de transação e de guerra internacional. Maior eficiência econômica e política por meio da cooperação.
- Melhora o balanço de poder sem recorrer às políticas unilaterais de cada país. Maneja por meio de instituições multilaterais problemas de coordenação e colaboração.
Número de países
1950s
Por que existem acordos regionais em um mundo cada vez mais multilateral? - Muitos temas de interesse nacional não avançam ou emperram nos fóruns multilaterais.
- Existe uma dificuldade de coordenação e fechamento de agenda em fóruns multilaterais com mais de 150 países com formações e interesses nacionais diferenciados.
Esquema Tridimensional de Evolução do Multilaterali smo nos Últimos 50 Anos1) Houve aumento significativo da adesão de países membros nas instituições multilaterais. Ex: ONU, OMC.
2) Houve aumento da liberalização comercial e financeira nos países, disseminando a economia de mercado, e portanto o capitalismo enquanto padrão de acumulação internacional. Ex: GATT, BIS
3) Houve um número pequeno de temas que avançaram nas diversas rodadas multilaterais de negociação devido as diferenças assimétricas entre países pobres e ricos. Ex: GATT.OMC
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2 - MULTILATERALISMO
- Promover a estabilidade cambial;
- Promover o crescimento econômico, com altos níveis e emprego;
- Fornecer ajuda econômica temporária aos países com ajustes em seu balanço de pagamentos.
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2 - MULTILATERALISMO
=> Banco Mundial
- Outorga assistência financeira com diversos fins: - planos de desenvolvimento, - assistência social, - realização de obras de infra-estrutura, - desenvolvimento de mercados de capital, etc.
- O Grupo Banco Mundial é formado por 6 instituições financeiras. As mais destacadas são:
- BIRD (Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento) - AID (Associação Internacional para o Desenvolvimento).
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2 - MULTILATERALISMO
=> GATT
- General Agreement on Tariffs and Trade (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio)
- Objetivo de promover uma série de medidas para a progressiva liberação do comércio.
- Princípios do GATT - Não-discriminação (que inclui a cláusula da nação mais favorecida); - Trato nacional; - Transparência no acesso aos mercados externos; - Princípio de consulta.
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=> ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO (OMC)*
- Estabelecida em 1995, após a 8ª Rodada de Negociações Multilaterais do GATT.
2 - MULTILATERALISMO
- Estabelecida em 1995, após a 8ª Rodada de Negociações Multilaterais do GATT.
- A Rodada Uruguai do GATT iniciou-se em 1986 e foi concluída em 1993. Estabeleceu 28 acordos e foi substituída pela OMC.
- A OMC possui 146 membros, com processos de adesão em exame (URSS).
- Objetivo central: promover o livre comércio e regular o sistema mundial de comércio por meio de princípios, acordos, regras, normas, políticas e procedimentos.
- Propõe um sistema de regras dedicadas a concorrências abertas, justas e não distorcidas do sistema mundial de comércio.
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Multilateralismo do comMultilateralismo do coméércio rcio internacional:internacional:internacional:internacional:
Do GATT Do GATT àà OMCOMC
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Estruturas de regulação das relações econômicas int ernacionais
O Sistema Monetário Internacional (SMI) O SMI no período de vigência do Padrão Ouro (1870 – 1914) O SMI no período entre guerras (1914-1945) O SMI no período entre guerras (1914-1945) O SMI no pós II Guerra Mundial: Sistema de Bretton Woods (1945-1973) O SMI desde 1973 até hoje (globalização financeira)
O Regime de Comércio internacional GATT OMC
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Estruturas de regulação das relações econômicas int ernacionais
O Sistema Monetário Internacional (SMI) O SMI no período de vigência do Padrão Ouro (1870 – 1914) O SMI no período entre guerras (1914-1945) O SMI no período entre guerras (1914-1945) O SMI no pós II Guerra Mundial: Sistema de Bretton Woods (1945-1973) O SMI desde 1973 até hoje (globalização financeira)
O Regime de Comércio internacional GATT OMC
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Estruturas de regulação das relações econômicas int ernacionais
O Sistema Monetário Internacional (SMI) O SMI no período de vigência do Padrão Ouro (1870 – 1914) O SMI no período entre guerras (1914-1945) O SMI no período entre guerras (1914-1945) O SMI no pós II Guerra Mundial: Sistema de Bretton Woods (1945-1973) O SMI desde 1973 até hoje (globalização financeira)
O Regime de Comércio internacional GATT OMC
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ComércioComércio


ComércioComércio


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Geografia das Relações InternacionaisGeografia das Relações Internacionais Prof. Dr. Elói Martins SenhorasProf. Dr. Elói Martins Senhoras
Até à I Guerra Mundial (1914) - período de políticas econômicas voltadas para o liberalismo económico
I Guerra Mundial - início de uma fase de predomínio das políticas proteccionistas
ComércioComércio


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Até à I Guerra Mundial (1914) - período de políticas econômicas voltadas para o liberalismo económico
I Guerra Mundial - início de uma fase de predomínio das políticas proteccionistas
Grande Depressão (1929) - crise no sector financeiro que
ComércioComércio
Antecedentes da Formação de um Regime de Comércio I nternacional


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Até à I Guerra Mundial (1914) - período de políticas econômicas voltadas para o liberalismo económico
I Guerra Mundial - início de uma fase de predomínio das políticas proteccionistas
Grande Depressão (1929) - crise no sector financeiro que
ComércioComércio
Antecedentes da Formação de um Regime de Comércio I nternacional

Perto do final da II Guerra Mundial (1944) - as principais potências quiseram garantir condições para que o futuro se desenvolvesse num contexto em que não existissem entraves aos fluxos comerciais.
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Até à I Guerra Mundial (1914) - período de políticas econômicas voltadas para o liberalismo económico
I Guerra Mundial - início de uma fase de predomínio das políticas proteccionistas
Grande Depressão (1929) - crise no sector financeiro que
ComércioComércio
Antecedentes da Formação de um Regime de Comércio I nternacional

Perto do final da II Guerra Mundial (1944) - as principais potências quiseram garantir condições para que o futuro se desenvolvesse num contexto em que não existissem entraves aos fluxos comerciais.
Bretton Woods - 44 países decidem criar uma instituição que assegurasse essa meta – Organização Internacional do Comércio (OIC)
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A OIC teria como funções: Diminuir os obstáculos ao livre comércio Arbitrar disputas entre países sobre comércio internacional
Objecções levantadas pelos EUA ⇒⇒⇒⇒ Não concretização da OIC OIC
Antecedentes da Formação de um Regime de Comércio I nternacional
concretização da OIC
No processo de preparação da OIC – 1947 - os países assinaram um acordo temporário para vigorar até que os estatutos da OIC fossem aprovados - o Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras (GATT)
O fracasso da intenção de criação da OIC ⇒⇒⇒⇒ GATT se manteve e assumiu o papel central na regulação do comércio internacional
OIC
GATT √
Países Membros do GATT/OMC (1948-2003)
Fonte: OMC, World Trade Report, 2005.
A OMC separa os membros em 3 grupos em função do nível de desenvolvimento:
países desenvolvidos; países em desenvolvimento; países pouco desenvolvidos.
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A OMC tem procurado estabelecer princípios e procedimentos para os países pouco desenvolvidos
Angola Bangladesh
Madagascar Malawi Maldivas Mali
países pouco desenvolvidos
Para tal recorre à definição da ONU: Países pouco desenvolvidos.
Atualmente existem 50 países na lista da ONU (32 são membros da OMC).
Rep. África Central Chad Rep.
Democrática Congo Djibouti Gambia Guiné
Guiné Bissau Haiti
Sérra Leoa Solomon Islands Tanzania Togo Uganda Zambia
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GATT GATT –– General Agreement of Trade and TariffsGeneral Agreement of Trade and TariffsGATT GATT –– General Agreement of Trade and TariffsGeneral Agreement of Trade and Tariffs
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GATT GATT –– General Agreement of Trade and TariffsGeneral Agreement of Trade and Tariffs Pressupostos
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Abolição imediata de todos os obstáculos ao comércio internacional .
Excepções: Direitos aduaneiros. Possibilidade de restrições quantitativas por parte de países menos desenvolvidos
GATT GATT –– General Agreement of Trade and TariffsGeneral Agreement of Trade and Tariffs Pressupostos
desenvolvidos Possibilidade atribuição de subsídios à exportação Possibilidade de estabelecimento de acordos regionais de comércio
Abolição de práticas discriminatórias no comércio internacional.
Membros aceitariam respeitar a cláusula da nação mais favorecida Excepção: os acordos regionais de comércio, produtos alimentares,
têxteis e vestuário
Criação de um Secretariado que promovesse rondas negociais para redução dos direitos aduaneiros
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Rodadas de Negociação do GATTRodadas de Negociação do GATT
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Rodadas de Negociação do GATTRodadas de Negociação do GATT
=> Rodadas As reuniões do GATT, também chamadas de rodadas, ocorriam de As reuniões do GATT, também chamadas de rodadas, ocorriam de tempos em tempos e costumavam a durar anos. Estas rodadas tinham como objetivo principal o estabelecimento de acordos comerciais em nível mundial.
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Nome da Rodada Aspectos discutidos
Genebra 1947 Tarifas
Rodadas de Negociação do GATTRodadas de Negociação do GATT
Torquay, Reino Unido 1951 Tarifas
Genebra 1956 Tarifas
Kennedy Round, Genebra 1964-67 Tarifas e medidas Anti-dumping
Tokyo 1973-79 Tarifas, barreiras não tarifárias, salvaguardas
Uruguai 1986-94
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GATT: GATT: Número de Países Envolvidos em Cada Rodada de Negoc iaçãoNúmero de Países Envolvidos em Cada Rodada de Negoc iação
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GenebraGenebra
AnnecyAnnecy
AnnecyAnnecy
TorquayTorquay
GenebraGenebra Negociações bilaterais cujos resultados eram
depois generalizados aos restantes participantes Negociações produto a produto
AnnecyAnnecy
AnnecyAnnecy Discussão da integração de novos membros
TorquayTorquay Negociações ⇒ redução de 25% dos direitos
aduaneiros
GenebraGenebra Negociações bilaterais cujos resultados eram
depois generalizados aos restantes participantes Negociações produto a produto
AnnecyAnnecy
AnnecyAnnecy Discussão da integração de novos membros
TorquayTorquay Negociações ⇒ redução de 25% dos direitos
aduaneiros
Década de 50 foi marcada pelo: •Esgotamento das possibilidades de liberalização oferecidas pelas negociações bilaterais •Integração das economias européias - constituição da CEE •Desconfiança dos EUA face ao novo bloco regional (CEE)
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Kennedy Kennedy 1964196419641964 ---- 1967196719671967
Tokio Tokio 1973197319731973
Kennedy Kennedy Negociações entram numa nova fase → reforço da
intenção dos EUA e CEE de redução das barreiras ⇒ Resultado: redução das barreiras aduaneiras de 50%
Registou-se o primeiro alargamento dos temas discutidos nas rondas → Estabelecimento de:
Código anti-dumping
1964196419641964 ---- 1967196719671967
países em desenvolvimento
Código do valor aduaneiro, subvenções, normalização, relativo a licenças de importação, mercados públicos.
1973197319731973
80
100
120 Índice Pré-Genebra Tarifas = 100
Efeitos das Rodadas de Negociação nas Efeitos das Rodadas de Negociação nas Barreiras Tarifárias dos EUA (1947Barreiras Tarifárias dos EUA (1947--1985)1985)
0
20
40
60
80
GATT: Redução das Barreiras AduaneirasGATT: Redução das Barreiras Aduaneiras
- Resultado: GATT teve um papel fundamental na expansão dos fluxos comerciais
- Atuação do GATT: Diminuição das barreiras ao comércio Criação de regras e códigos para regular o comércio internacional
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GATT: Redução das Barreiras AduaneirasGATT: Redução das Barreiras Aduaneiras
- Resultado: GATT teve um papel fundamental na expansão dos fluxos comerciais
- Atuação do GATT: Diminuição das barreiras ao comércio Criação de regras e códigos para regular o comércio internacional
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Os artigos do GATT assentam em 5 pilares fundamentais:
Não Discriminação
Concorrência Leal
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Definição: Definição: privilégios que um país conceda a um produto de outro país tornam-se automaticamente aplicáveis a produtos similares de qualquer outra parte
Objetivos:Objetivos:
Objetivos:Objetivos: Tornar as trocas livres e não discriminatórias
Garantir a cada país a possibilidade de adquirir os bens nas condições mais vantajosas possíveis
Permitir a evolução no sentido da teoria das vantagens comparativas Estender a países menos desenvolvidos e de menor dimensão
vantagens que à partida existiriam só para os mais poderosos
David Ricardo
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Definição: Definição: privilégios que um país conceda a um produto de outro país tornam-se automaticamente aplicáveis a produtos similares de qualquer outra parte
Objetivos:Objetivos:
Objetivos:Objetivos: Tornar as trocas livres e não discriminatórias
Garantir a cada país a possibilidade de adquirir os bens nas condições mais vantajosas possíveis
Permitir a evolução no sentido da teoria das vantagens comparativas Estender a países menos desenvolvidos e de menor dimensão
vantagens que à partida existiriam só para os mais poderosos
David Ricardo
Excepções:Excepções: Zonas de comércio livre e uniões aduaneiras Países em desenvolvimento Setores de atividade excluídos do regime geral: têxtil e agricultura
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DefiniçãoDefinição: Os produtos importados devem receber o mesmo tratamento fiscal dos nacionais
Objetivo:Objetivo: permitir que todos os produtos concorrem em condições de igualdade
GATT: Principais fundamentosGATT: Principais fundamentos Tratamento Nacional das ImportaçõesTratamento Nacional das Importações
de igualdade
DefiniçãoDefinição: Os produtos importados devem receber o mesmo tratamento fiscal dos nacionais
Objetivo:Objetivo: permitir que todos os produtos concorrem em condições de igualdade
princípios fundamentais do GATT os países menos desenvolvidos
GATT – reconhecia que países menos desenvolvidos têm necessidades específicas ⇒ atribui-lhes um estatuto especial: Podem manter alguns bloqueios ao comércio Países desenvolvidos concedem tratamento diferente a alguns
produtos dos menos desenvolvidos Nas negociações com estes países o princípio da reciprocidade não se
aplica
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O GATT permitepermite que os países possam impor as medidas necessárias à: Proteção da moralidade, da saúde de pessoas e animais, do ambiente, ... Proteção de direitos de propriedade intelectual (patentes, marcas, ...) Proteção de tesouros nacionais de valor artístico e histórico Proteção de matérias-primas fundamentais para a indústria
GATT: Principais fundamentosGATT: Principais fundamentos Cláusula de SalvaguardaCláusula de Salvaguarda
Proteção de matérias-primas fundamentais para a indústria Proteção dos interesses essenciais de segurança Proteção face a situações imprevistas nomeadamente no que se refere à
concorrência introduzida pelos produtos estrangeiros. Resolução de situações de prejuízo grave
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O GATT permitepermite que os países possam impor as medidas necessárias à: Proteção da moralidade, da saúde de pessoas e animais, do ambiente, ... Proteção de direitos de propriedade intelectual (patentes, marcas, ...) Proteção de tesouros nacionais de valor artístico e histórico Proteção de matérias-primas fundamentais para a indústria
GATT: Principais fundamentosGATT: Principais fundamentos Cláusula de SalvaguardaCláusula de Salvaguarda
Proteção de matérias-primas fundamentais para a indústria Proteção dos interesses essenciais de segurança Proteção face a situações imprevistas nomeadamente no que se refere à
concorrência introduzida pelos produtos estrangeiros. Resolução de situações de prejuízo grave
Esta cláusula é criticada porque não especificaEsta cláusula é criticada porque não especifica : - o que se entende por prejuízo grave - o momento de abandono destas medidas - mecanismos de compensação para os países lesados com as medidas
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Os países aplicam restrições quantitativas para
Importação Exportação
- para garantir o abastecimento do mercado
GATT: Principais fundamentosGATT: Principais fundamentos Proibição de Restrições QuantitativasProibição de Restrições Quantitativas
concorrência externa
As excepções
Importação Exportação
−Desenvolvimento econômico −Desorganização de mercados
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Nas primeiras rondas:Nas primeiras rondas: o GATTGATT conseguiu a eliminação quase total das barreiras quantitativas Mantinham-se apenas restrições residuais para certos produtos.
Mas não abordava o problema das barreiras qualitativasMas não abordava o problema das barreiras qualitativas
GATT: Barreiras QualitativasGATT: Barreiras Qualitativas
ResultadoResultado: Os países foram compensando os avanços na redução das barreiras
quantitativas através do aumento das barreiras qualitativas.

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Subvenções
O que são barreiras O que são barreiras qualitativas?qualitativas?
“Toda e qualquer medida pública que introduza uma distorção nas trocas comerciais” (Juillard, Flory, 1991)
GATT: Barreiras QualitativasGATT: Barreiras Qualitativas
Marcas de origem Embalagens e etiquetas
Normas e regulamentos
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Vários princípios foram definidos de modo demasiado geral
Fraca capacidade de antecipação do recurso que os países fizeram: Das barreiras qualitativas Das salvaguardas
GATT: CríticasGATT: Críticas
As primeiras negociações foram marcadas por ideias mercantilistas (exportações=objetivo, importações=custo) Lento ajustamento à evolução ocorrida no comércio internacional
Nunca efetuou estudos precisos sobre as consequências do alargamento do sistema a mais países
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As críticas e limitações do GATTAs críticas e limitações do GATT ⇓
Na Rodada do Uruguai (1986 – 1994) – os signatários do GATT decidem criar a Organização Mundial do Comércio (OMC)
GATT: Das Críticas à Formação da OMCGATT: Das Críticas à Formação da OMC
Mundial do Comércio (OMC) ↓
1994 – Tratado de Marraquexe
CRIAÇÃO DA OMCCRIAÇÃO DA OMCCRIAÇÃO DA OMCCRIAÇÃO DA OMC
Uma nova forma de abordarUma nova forma de abordar as questões relativas ao as questões relativas ao comércio internacionalcomércio internacional
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Organização Mundial do Comércio (OMC)
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Países membros
=> Surgimento :
- A OMC surgiu com as atribuições de gerenciar os acordos multilaterais e plurilaterais de comércio sobre serviços, bens e direitos de propriedade intelectual comercial, além de servir de fórum para a resolução das diferenças comerciais e para as negociações sobre novas questões. - Ficou estabelecido, também, que a OMC supervisionaria as políticas comerciais dos países e trabalharia junto ao Banco Mundial e ao FMI (Fundo Monetário Internacional) na adoção de políticas econômicas em nível mundial.
OMCOMC
=> Objetivos e funções : - Regulamentar e fiscalizar o comércio mundial; - Resolver conflitos comerciais entre os países membros; - Gerenciar acordos comerciais tendo como parâmetro a globalização da economia; - Criar situações e momentos (rodadas) para que sejam firmados acordos comerciais internacionais; - Supervisionar o cumprimento de acordos comerciais entre os países membros.
=> Problemas :
- Mediar as questões relacionadas ao protecionismo e aos subsídios dos países ricos em relação aos seus produtos.
- Muitos manifestantes anti-globalização acusam a OMC de ser o órgão regulamentador dos acordos comerciais, como a ALCA e o NAFTA, que prejudicam o comércio mundial com suas questões de livre comércio e trânsito de capitais.
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OMCOMC
=> Princípios :
- O princípio fundamental é o da não discriminação com base na cláusula de nação mais favorecida : as partes contratantes do acordo ou da organização são obrigadas a mais favorecida : as partes contratantes do acordo ou da organização são obrigadas a conceder a todos os membros um tratamento não menos favorável do que aquele dado a qualquer membro.
- Portanto, há a proibição de tratamento preferencial e restrições diferenciadas sobre um parceiro específico. - A violação deste principio é possível em uma área de livre comércio, de união aduaneira e mercado comum.
- O segundo princípio é o da transparência , obtida com um processo de tarifação.
- O terceiro princípio é o da reciprocidade : espera-se que os membros da organização façam concessões em troca de benefícios obtidos dos outros parceiros.
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OMCOMC
=> Três funções básicas :
a-) fornecer um foro para negociações multilaterais entre seus membros (comércio a-) fornecer um foro para negociações multilaterais entre seus membros (comércio internacional de bens, serviços e questões de propriedade intelectual relacionadas ao comércio;
b-) facilitar a implementação dos acordos entre seus membros pelo secretariado permanente em Genebra;
c-) foro para resolução de conflitos. Há um conjunto de princípios, normas e procedimentos.
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A estrutura da OMCA estrutura da OMC
Conferência Ministerial Conselho Geral
Autoridade suprema da OMC
Integra representantes de todos os membros (1 país = 1 voto)
Reúne de dois em dois anos
Reúne de dois modos: - Como órgão de resolução de
conflitos
- Como órgão de exame de Funções :
Interpreta os acordos Revisão das disposições dos acordos Decidir sobre a entrada de novos membros
- Como órgão de exame de políticas comerciais
A OMC integra ainda vários comités para a gestão do s acordos
Comitê do orçamento
Comitê das mercadorias
Comitê dos serviços
Conselho TRIPS
Estrutura Resumida da OMCEstrutura Resumida da OMC
Órgão de Exame das Políticas Comerciais Analisa as decisões tomadas pelos governos em matéria de políticas comerciais; assegura
transparência
Controla o cumprimento das recomendações; autoriza medidas de
retorsão comercial
Conselho de Serviços GATS Supervisiona os acordos de comércio
de serviços
de mercadorias
OMCOMC
=> Mecanismo de tomada de decisão :
- Cada membro tem um voto. Mudanças envolvendo os princípios gerais exigem unanimidade e votos no conselho de ministros.unanimidade e votos no conselho de ministros.
- Questões de interpretação dos artigos da OMC e perdão quanto ao cumprimento das obrigações exigem ¾ dos votos totais.
- Emendas nos artigos exigem maioria de 2/3 dos votos.
- A OMC herdou do GATT o mecanismo de tomada de decisão no consenso. Não significa unanimidade e sim ausência de oposição explicita de qualquer membro. Tal prática agiliza o processo decisório, mas reforça tendências conservadoras.
- O “consenso” também reforça a influência dos membros mais fortes, já que não tem maiores restrições quando se manifestam de forma explícita contra qualquer decisão.
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Reformas nas regras do GATT 1947
Discutir
Agricultura
Investimentos Propriedade intelectual
Reforço da disciplina multilateralReforço da disciplina multilateral Clarificando aspectos nos quais o texto do GATT fosse demasiado geral → Objetivo: impedir que esses pontos pudessem ser usados como disfarce de medidas proteccionistas
Aperfeiçoamento de regras sobre salvaguardas, subvenções, dumping, ..
OMC: MetasOMC: Metas
Melhoria de acesso aos mercadosMelhoria de acesso aos mercados Redução de barreiras quantitativas e qualitativas Liberalização progressiva dos setores excluídos do GATT 1947 -
agricultura, têxteis e vestuário
Extensão do campo de aplicaçãoExtensão do campo de aplicação Estabelecimento de regras de regulação do comércio de serviços, direitos
de propriedade intelectual e investimento.
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Tarifas Aduaneiras Médias por Categoria de Produto (%)Tarifas Aduaneiras Médias por Categoria de Produto (%)
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GATT GATS (para serviços) TRIPS (para propriedade
Intelectual) TRIMS (para investimentos) Agricultura
Acordos Multilaterais na OMCAcordos Multilaterais na OMC
Agricultura Têxteis e Confecções Medidas Sanitárias e Fitossanitárias Barreiras Técnicas ao Comércio Inspeção Pré-Embarque Regras de Origem Licença de Importação Subsídios e Medidas
Compensatórias Salvaguardas Solução de Controvérsias Revisão de Políticas Comerciais.
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GATT GATS (para serviços) TRIPS (para propriedade
Intelectual) TRIMS (para investimentos) Agricultura
Acordos Multilaterais na OMCAcordos Multilaterais na OMC
Agricultura Têxteis e Confecções Medidas Sanitárias e Fitossanitárias Barreiras Técnicas ao Comércio Inspeção Pré-Embarque Regras de Origem Licença de Importação Subsídios e Medidas
Compensatórias Salvaguardas Solução de Controvérsias Revisão de Políticas Comerciais.
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GATT GATS (para serviços) TRIPS (para propriedade
Intelectual) TRIMS (para investimentos) Agricultura
Acordos Multilaterais na OMCAcordos Multilaterais na OMC
Acordos de Regulamentação em
Áreas de entrave Agricultura Têxteis e Confecções Medidas Sanitárias e Fitossanitárias Barreiras Técnicas ao Comércio Inspeção Pré-Embarque Regras de Origem Licença de Importação Subsídios e Medidas
Compensatórias Salvaguardas Solução de Controvérsias Revisão de Políticas Comerciais.
Áreas de entrave
Temas de defesa comercial
Temas Agendas de negociação na OMC
Agricultura
Aprofundamento da liberalização tarifária e não tarifária.
Eliminação de subsídios à produção e à exportação.
Disciplinas mais rigorosas quanto ao uso de medidas sanitárias e fitosanitárias.
Pleno cumprimento dos acordos da Rodada Uruguai, inclusive do Acordo de Têxteis e
Acesso a mercados de bens industriais
Pleno cumprimento dos acordos da Rodada Uruguai, inclusive do Acordo de Têxteis e Vestuário.
Eliminação de barreiras não tarifárias e de “picos tarifários” afetando as exportações brasileiras.
Aumento da transparência da estrutura tarifária dos países desenvolvidos.
Reforço das regras para uso de antidumping.
Investimentos Promoção e proteção ampla dos investimentos, de TRIMs, no que se refere às políticas nacionais aplicáveis a investimentos.
Compras governamentais
Acordo de transparência dos regimes nacionais e compromisso de liberalização gradual, no nível federal.
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Temas Agendas de negociação na OMC
Agricultura
Aprofundamento da liberalização tarifária e não tarifária.
Eliminação de subsídios à produção e à exportação.
Disciplinas mais rigorosas quanto ao uso de medidas sanitárias e fitosanitárias.
Pleno cumprimento dos acordos da Rodada Uruguai, inclusive do Acordo de Têxteis e
Acesso a mercados de bens industriais
Pleno cumprimento dos acordos da Rodada Uruguai, inclusive do Acordo de Têxteis e Vestuário.
Eliminação de barreiras não tarifárias e de “picos tarifários” afetando as exportações brasileiras.
Aumento da transparência da estrutura tarifária dos países desenvolvidos.
Reforço das regras para uso de antidumping.
Investimentos Promoção e proteção ampla dos investimentos, de TRIMs, no que se refere às políticas nacionais aplicáveis a investimentos.
Compras governamentais
Acordo de transparência dos regimes nacionais e compromisso de liberalização gradual, no nível federal.
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Temas Agendas de negociação na OMC
Agricultura
Aprofundamento da liberalização tarifária e não tarifária.
Eliminação de subsídios à produção e à exportação.
Disciplinas mais rigorosas quanto ao uso de medidas sanitárias e fitosanitárias.
Pleno cumprimento dos acordos da Rodada Uruguai, inclusive do Acordo de Têxteis e
Acesso a mercados de bens industriais
Pleno cumprimento dos acordos da Rodada Uruguai, inclusive do Acordo de Têxteis e Vestuário.
Eliminação de barreiras não tarifárias e de “picos tarifários” afetando as exportações brasileiras.
Aumento da transparência da estrutura tarifária dos países desenvolvidos.
Reforço das regras para uso de antidumping.
Investimentos Promoção e proteção ampla dos investimentos, de TRIMs, no que se refere às políticas nacionais aplicáveis a investimentos.
Compras governamentais
Acordo de transparência dos regimes nacionais e compromisso de liberalização gradual, no nível federal.
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Agricultura
Aprofundamento da liberalização tarifária e não tarifária.
Eliminação de subsídios à produção e à exportação.
Disciplinas mais rigorosas quanto ao uso de medidas sanitárias e fitosanitárias.
Pleno cumprimento dos acordos da Rodada Uruguai, inclusive do Acordo de Têxteis e
Acesso a mercados de bens industriais
Pleno cumprimento dos acordos da Rodada Uruguai, inclusive do Acordo de Têxteis e Vestuário.
Eliminação de barreiras não tarifárias e de “picos tarifários” afetando as exportações brasileiras.
Aumento da transparência da estrutura tarifária dos países desenvolvidos.
Reforço das regras para uso de antidumping.
Investimentos Promoção e proteção ampla dos investimentos, de TRIMs, no que se refere às políticas nacionais aplicáveis a investimentos.
Compras governamentais
Acordo de transparência dos regimes nacionais e compromisso de liberalização gradual, no nível federal.
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Temas Agendas de negociação na OMC
Agricultura
Aprofundamento da liberalização tarifária e não tarifária.
Eliminação de subsídios à produção e à exportação.
Disciplinas mais rigorosas quanto ao uso de medidas sanitárias e fitosanitárias.
Pleno cumprimento dos acordos da Rodada Uruguai, inclusive do Acordo de Têxteis e
Acesso a mercados de bens industriais
Pleno cumprimento dos acordos da Rodada Uruguai, inclusive do Acordo de Têxteis e Vestuário.
Eliminação de barreiras não tarifárias e de “picos tarifários” afetando as exportações brasileiras.
Aumento da transparência da estrutura tarifária dos países desenvolvidos.
Reforço das regras para uso de antidumping.
Investimentos Promoção e proteção ampla dos investimentos, de TRIMs, no que se refere às políticas nacionais aplicáveis a investimentos.
Compras governamentais
Acordo de transparência dos regimes nacionais e compromisso de liberalização gradual, no nível federal.
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Temas Agendas de negociação na OMC
Agricultura
Aprofundamento da liberalização tarifária e não tarifária.
Eliminação de subsídios à produção e à exportação.
Disciplinas mais rigorosas quanto ao uso de medidas sanitárias e fitosanitárias.
Pleno cumprimento dos acordos da Rodada Uruguai, inclusive do Acordo de Têxteis e
Acesso a mercados de bens industriais
Pleno cumprimento dos acordos da Rodada Uruguai, inclusive do Acordo de Têxteis e Vestuário.
Eliminação de barreiras não tarifárias e de “picos tarifários” afetando as exportações brasileiras.
Aumento da transparência da estrutura tarifária dos países desenvolvidos.
Reforço das regras para uso de antidumping.
Investimentos Promoção e proteção ampla dos investimentos, de TRIMs, no que se refere às políticas nacionais aplicáveis a investimentos.
Compras governamentais
Acordo de transparência dos regimes nacionais e compromisso de liberalização gradual, no nível federal.
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Temas Agendas de negociação na OMC
Serviços
Liberalização do regime de investimentos, para favorecer a competição nos diferentes segmentos e reduzir custos da indústria.
Melhoria das condições de acesso aos mercados de exportação de serviços brasileiros.
Política de Concorrência
Introdução formal do tema na agenda de negociações, articulado à discussão dos investimentos e dos temas de defesa comercial.
Meio ambiente
Negociação de regras multilaterais que bloqueiem o uso de medidas comerciais para enforce decisões relativas ao meio ambiente e previnam a difusão de ações unilaterais (ecolabels, etc)
Normas técnicas Reforço das disciplinas visando restringir o uso protecionista deste instrumento.
Comércio eletrônico
Negociação de regras multilaterais visando à facilitação de negócios.
Avaliação dos impactos do comércio eletrônico sobre os acordos da Rodada Uruguai..
Formato das negociações
Rodada abrangente multitemática.
Temas Agendas de negociação na OMC
Serviços
Liberalização do regime de investimentos, para favorecer a competição nos diferentes segmentos e reduzir custos da indústria.
Melhoria das condições de acesso aos mercados de exportação de serviços brasileiros.
Política de Concorrência
Introdução formal do tema na agenda de negociações, articulado à discussão dos investimentos e dos temas de defesa comercial.
Meio ambiente
Negociação de regras multilaterais que bloqueiem o uso de medidas comerciais para enforce decisões relativas ao meio ambiente e previnam a difusão de ações unilaterais (ecolabels, etc)
Normas técnicas Reforço das disciplinas visando restringir o uso protecionista deste instrumento.
Comércio eletrônico
Negociação de regras multilaterais visando à facilitação de negócios.
Avaliação dos impactos do comércio eletrônico sobre os acordos da Rodada Uruguai..
Formato das negociações
Rodada abrangente multitemática.
Temas Agendas de negociação na OMC
Serviços
Liberalização do regime de investimentos, para favorecer a competição nos diferentes segmentos e reduzir custos da indústria.
Melhoria das condições de acesso aos mercados de exportação de serviços brasileiros.
Política de Concorrência
Introdução formal do tema na agenda de negociações, articulado à discussão dos investimentos e dos temas de defesa comercial.
Meio ambiente
Negociação de regras multilaterais que bloqueiem o uso de medidas comerciais para enforce decisões relativas ao meio ambiente e previnam a difusão de ações unilaterais (ecolabels, etc)
Normas técnicas Reforço das disciplinas visando restringir o uso protecionista deste instrumento.
Comércio eletrônico
Negociação de regras multilaterais visando à facilitação de negócios.
Avaliação dos impactos do comércio eletrônico sobre os acordos da Rodada Uruguai..
Formato das negociações
Rodada abrangente multitemática.
Temas Agendas de negociação na OMC
Serviços
Liberalização do regime de investimentos, para favorecer a competição nos diferentes segmentos e reduzir custos da indústria.
Melhoria das condições de acesso aos mercados de exportação de serviços brasileiros.
Política de Concorrência
Introdução formal do tema na agenda de negociações, articulado à discussão dos investimentos e dos temas de defesa comercial.
Meio ambiente
Negociação de regras multilaterais que bloqueiem o uso de medidas comerciais para enforce decisões relativas ao meio ambiente e previnam a difusão de ações unilaterais (ecolabels, etc)
Normas técnicas Reforço das disciplinas visando restringir o uso protecionista deste instrumento.
Comércio eletrônico
Negociação de regras multilaterais visando à facilitação de negócios.
Avaliação dos impactos do comércio eletrônico sobre os acordos da Rodada Uruguai..
Formato das negociações
Rodada abrangente multitemática.
Temas Agendas de negociação na OMC
Serviços
Liberalização do regime de investimentos, para favorecer a competição nos diferentes segmentos e reduzir custos da indústria.
Melhoria das condições de acesso aos mercados de exportação de serviços brasileiros.
Política de Concorrência
Introdução formal do tema na agenda de negociações, articulado à discussão dos investimentos e dos temas de defesa comercial.
Meio ambiente
Negociação de regras multilaterais que bloqueiem o uso de medidas comerciais para enforce decisões relativas ao meio ambiente e previnam a difusão de ações unilaterais (ecolabels, etc)
Normas técnicas Reforço das disciplinas visando restringir o uso protecionista deste instrumento.
Comércio eletrônico
Negociação de regras multilaterais visando à facilitação de negócios.
Avaliação dos impactos do comércio eletrônico sobre os acordos da Rodada Uruguai..
Formato das negociações
Rodada abrangente multitemática.
Temas Agendas de negociação na OMC
Serviços
Liberalização do regime de investimentos, para favorecer a competição nos diferentes segmentos e reduzir custos da indústria.
Melhoria das condições de acesso aos mercados de exportação de serviços brasileiros.
Política de Concorrência
Introdução formal do tema na agenda de negociações, articulado à discussão dos investimentos e dos temas de defesa comercial.
Meio ambiente
Negociação de regras multilaterais que bloqueiem o uso de medidas comerciais para enforce decisões relativas ao meio ambiente e previnam a difusão de ações unilaterais (ecolabels, etc)
Normas técnicas Reforço das disciplinas visando restringir o uso protecionista deste instrumento.
Comércio eletrônico
Negociação de regras multilaterais visando à facilitação de negócios.
Avaliação dos impactos do comércio eletrônico sobre os acordos da Rodada Uruguai..
Formato das negociações
Rodada abrangente multitemática.
OMCOMC
=> Formas de pressão utilizadas na prática pela OMC :
- Na prática, o poder da OMC vem da legitimação do uso de práticas retaliatórias pelos - Na prática, o poder da OMC vem da legitimação do uso de práticas retaliatórias pelos membros prejudicados contra aqueles que violaram os termos dos acordos (após avaliação do órgão de solução de conflitos).
- Os países afetados têm autorização da OMC para suspender concessões do mesmo setor no acordo em questão. Se não for possível, em outro setor do mesmo acordo ou em outro setor de outro acordo.
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OMCOMC
=> Principais acusadores e acusados na OMC :
- A grande maioria dos processos foi aberta pelos EUA e UE. Cerca de 70% dos conflitos envolviam os EUA e a UE (lado da acusação). Os EUA respondiam pela conflitos envolviam os EUA e a UE (lado da acusação). Os EUA respondiam pela metade dos processos como acusador. Em 40% dos casos os EUA e a UE respondiam como acusados. Notar que a UE responde por 40% do comércio mundial e os EUA por 12%.
- Tais números indicam que os EUA e a UE têm usado a OMC mais intensamente do que outros países ou grupos de paises para defender seus interesses.
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O setor agrícola é um setor geo-estratégico Relacionado com questões de segurança – fundamental para garantir a
auto-suficiência alimentar Relacionado com questões de ajuda internacional ao desenvolvimento
Entraves ao Comércio AgrícolaEntraves ao Comércio Agrícola
Relacionado com questões de ajuda internacional ao desenvolvimento Assume uma forte expressão no emprego e nas receitas de exportação
A relevância das exportações de produtos agrícolas: Para diversos países são a principal fonte de receita de exportações Para 55 países – representam 25% exportações de mercadorias Para 32 países - representam + de 50% das exportações de
mercadorias
Manufaturas
Produtos minerais
Produtos agrícolas
57,8 62,9
72,9 76,9
53,2 60,0
70,0
80,0
90,0 Taxas de crescimento do comércio internacional por tipo de produto
53,2
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
Agricultural products Mining products ManufacturesProdutos agrícolas Produtos minerais Manufaturas
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57,8 62,9
72,9 76,9
53,2 60,0
70,0
80,0
90,0 Taxas de crescimento do comércio internacional por tipo de produto
53,2
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
Agricultural products Mining products ManufacturesProdutos agrícolas Produtos minerais Manufaturas
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Agronegócio e Comércio Exterior BrasileiroAgronegócio e Comércio Exterior Brasileiro
41 % das 27 % do PIB38 % 41 % das exportações
27 % do PIB
37 % dos empregos
41 % das exportações
• Responsável estrutural pelos Saldos comerciais.
• 30-40% das exportações brasileiras.
14,735
11,409
9,000
12,000
em milhões de dólares
-
Participação dos produtos exportados pelo Agronegóc io Brasileiro (2009)
Milho 2.1%
1.7% Algodão 1.1%Álcool
Fumo 4.2%
Não- Alimentícios
Alimentícios 76,5%
Alimentícios 23,5%
Fatores estruturais que afetam as
exportações agroindustriais brasileirasexportações agroindustriais brasileiras
• Infra-estrutura e logística.
• Negociações comerciais: acesso a mercados e subsídios*.
• Grupos de Negociação na OMC*.
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Barreiras não-tarifárias: sanitárias, técnicas e ambientais
Fatores estruturais que afetam as
exportações agroindustriais brasileiras
Barreiras não-tarifárias: sanitárias, técnicas e ambientais
Evolução do protecionismo agrícola
exportações agroindustriais brasileiras
Fatores estruturais que afetam as
exportações agroindustriais brasileiras
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Fatores estruturais que afetam as
exportações agroindustriais brasileiras
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Fatores estruturais que afetam as
exportações agroindustriais brasileiras
Gastos com Subsídios às Exportações
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Fatores estruturais que afetam as
exportações agroindustriais brasileiras
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Fatores estruturais que afetam as
exportações agroindustriais brasileiras
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Entraves ao Comércio de Têxteis e VestuáriosEntraves ao Comércio de Têxteis e Vestuários
Produtos do sector têxtil e vestuário encontram-se protegidos do regime da cláusula da nação mais favorecida
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=> Problema do Protecionismo: - São indústrias trabalho intensivas ⇒ países menos desenvolvidos têm mão-de-obra
barata ⇒ produzem estes bens com custos muito mais reduzidos que os outros
Entraves ao Comércio de Têxteis e VestuáriosEntraves ao Comércio de Têxteis e Vestuários
Produtos do sector têxtil e vestuário encontram-se protegidos do regime da cláusula da nação mais favorecida

- A eliminação das barreiras ao comércio destes bens ⇒ falência de empresas domésticas, desemprego e revoltas sociais
nos mais desenvolvidos
- A liberalização do setor têxtil requer um grande esforço dos países mais desenvolvidos no apoio às indústrias e trabalhadores lesados pela abertura dos mercados à concorrência externa.
O Acordo sobre Multifibras (1994) previu a aplicaçã o aos têxteis e vestuário das mesmas regras dos outros produtos industriais a té 1/1/2005.
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=> Problema do Protecionismo: - São indústrias trabalho intensivas ⇒ países menos desenvolvidos têm mão-de-obra
barata ⇒ produzem estes bens com custos muito mais reduzidos que os outros
Entraves ao Comércio de Têxteis e VestuáriosEntraves ao Comércio de Têxteis e Vestuários
Produtos do sector têxtil e vestuário encontram-se protegidos do regime da cláusula da nação mais favorecida

- A eliminação das barreiras ao comércio destes bens ⇒ falência de empresas domésticas, desemprego e revoltas sociais
nos mais desenvolvidos
- A liberalização do setor têxtil requer um grande esforço dos países mais desenvolvidos no apoio às indústrias e trabalhadores lesados pela abertura dos mercados à concorrência externa.
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OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal
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OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal ServiçosServiços
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O comércio de serviços integra:O comércio de serviços integra: Transportes marítimos Outros transportes Bancos e seguros Viagens Telecomunicações Corretagem
OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal Serviços: GATSServiços: GATS
Telecomunicações Corretagem Serviços especializados e técnicos Gestão
Como se realiza o comércio de serviços?Como se realiza o comércio de serviços? O comércio de serviços faz-se de 3 formas:
Prestação de serviços destinada a um consumidor de outro país O prestador de serviços desloca-se para o estrangeiro Por presença física de pessoas de um membro no território de outro
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O comércio de serviços integra:O comércio de serviços integra: Transportes marítimos Outros transportes Bancos e seguros Viagens Telecomunicações Corretagem
OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal Serviços: GATSServiços: GATS
Telecomunicações Corretagem Serviços especializados e técnicos Gestão
Como se realiza o comércio de serviços?Como se realiza o comércio de serviços? O comércio de serviços faz-se de 3 formas:
Prestação de serviços destinada a um consumidor de outro país O prestador de serviços desloca-se para o estrangeiro Por presença física de pessoas de um membro no território de outro
GATS prevê a liberalização dos serviços. Em particular os serviços financeiros e bancários foram liberalizados em Março de 1999, entre 102 países.
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=> => Detalhamento dos Serviços previstos no GATS (12 itens): Detalhamento dos Serviços previstos no GATS (12 ite ns):
• serviços fornecidos às empresas (inclusive os serviços profissionais e os de informática), • serviços de comunicação, •serviços de construção e os de engenharia vinculados a eles,
OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal Serviços: GATSServiços: GATS
•serviços de construção e os de engenharia vinculados a eles, •serviços de distribuição, •serviços de educação, •serviços vinculados ao meio ambiente, •serviços financeiros (seguros e serviços bancários), •serviços de saúde e serviços sociais, •serviços de turismos e viagens, •serviços de recreação, culturais e esportivos, •serviços de transporte e, • outros serviços mesmo não incluídos expressamente na lista.
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OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal Serviços: GATSServiços: GATS
Sobre o comércio de serviços foram acordados 4 prin cípios:
Tratamento da nação mais favorecida Os prestadores de serviços de todos os países estrangeiros devem ser tratados de Os prestadores de serviços de todos os países estrangeiros devem ser tratados de
igual modo.
Transparência Todas as medidas que afectam o comércio de serviços devem ser claramente
publicadas.
Tratamento Nacional Os prestadores de serviços nacionais e estrangeiros devem receber igual tratamento.
Reconhecimento mútuo Os membros devem reconhecer a formação e a experiência adquirida noutros países
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OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal Serviços: GATSServiços: GATS
Sobre o comércio de serviços foram acordados 4 prin cípios:
Tratamento da nação mais favorecida Os prestadores de serviços de todos os países estrangeiros devem ser tratados de Os prestadores de serviços de todos os países estrangeiros devem ser tratados de
igual modo.
Transparência Todas as medidas que afectam o comércio de serviços devem ser claramente
publicadas.
Tratamento Nacional Os prestadores de serviços nacionais e estrangeiros devem receber igual tratamento.
Reconhecimento mútuo Os membros devem reconhecer a formação e a experiência adquirida noutros países
Os resultados do GATS: redução das barreiras ao comércio de serviços e das barreiras ao IDE.
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OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal Propriedade IntelectualPropriedade Intelectual
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OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal OMC: Novas Áreas de Regulação no Comércio Internaci onal Propriedade Intelectual: TRIPSPropriedade Intelectual: TRIPS
Os direitos de propriedade intelectual abrangem: Direitos de autor Marcas Desenhos e modelos industriais Patentes Protecção de informações não divulgadas Configuração de circuitos integrados
Objetivos: Proteger os direitos dos possuidores de ideias inovadoras Contribuir para: Incentivar a investigação científica Facilitar a transferência de tecnologia
O comércio internacional de direitos de propriedade deve respeitar: Tratamento da nação mais favorecida Princípio do tratamento nacional
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Rodada Doha Rodada Doha -- OMCOMCRodada Doha Rodada Doha -- OMCOMC
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* Informações da Rodada de Doha :
- A OMC coordena a Rodada de Doha, que teve início em 2001 e ainda não terminou.
- Codenome: “Rodada do Desenvolvimento”
* Objetivo principal :
- Diminuição das barreiras comerciais e do protecionismo comercial no mundo, focando o livre comércio para as nações em processo de desenvolvimento econômico.
- Participam 149 países
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As condições especiais para os países pouco desenvo lvidos: Prazos mais dilatados para implementarem os acordos Novos esquemas para permitir a expansão dos seus fluxos comerciais
Ajuda técnica adicional para aplicarem as regras dos acordos da OMC
Compromissos iniciais na Rodada com o combate à pob reza
Rodada Doha Rodada Doha -- OMCOMC
Ajuda técnica adicional para aplicarem as regras dos acordos da OMC
Países desenvolvidos comprometeram-se com: Novos esforços de redução dos entraves ao comércio de produtos alimentares,
têxteis e vestuário Redução da:
Concessão de subsídios e subvenções Práticas dumping
Reforço da disciplina de resolução de conflitos Permite que os países independentemente da sua dimensão possam reclamar da
atuação de outro país
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A melhoria do acesso aos mercados dos produtos têxteis, vestuário e alimentares Países mais desenvolvidos manifestaram disponibilidade para fazerem concessões
neste domínio
Aprofundamento do TRIPS e do GATS
Mais acordos no âmbito da relação comércio internacional / meio ambiente
Desenvolvimento dos instrumentos de concessão de apoio aos menos desenvolvidos
3/4 dos pontos da agenda prendem-se com os países menos desenvolvidos
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1. Acesso a mercado Dificuldades de obter concessões agrícolas que efet ivamente ampliem as exportações brasileiras
Rodada Doha Rodada Doha -- OMCOMC
- Pequena redução do subsídios e tarifas de produtos agrícolas
- Lista elevada de exceções
- Reduções das tarifas consolidadas - Efeitos efetivos para o setor automotivo - Tarifa consolidada = tarifa aplicada
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OMC: Desafios OMC: Desafios
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Alargamento do número de membros Número atual de membros: 146 países Cria problemas nas negociações devido:
Elevado número de participantes Diversidade de interesses
Necessidade de aumentar a transparência sobre as suas operações
OMC: Desafios OMC: Desafios
Promover um combate eficaz às barreiras qualitativas.
Responder adequadamente às necessidades dos países menos desenvolvidos
Garantir que o regionalismo não bloqueie as negociações multilaterias Espaço comercial das trocas comerciais está cada vez mais estruturado em função
de grandes blocos regionais
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OMC: Problemas OMC: Problemas
OMCOMC
- Há três tipos de problemas:
a) implementação de acordos já estabelecidos. Fazer cumprir os v