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Plano de Recuperação Semestral
1º Semestre 2017
Disciplina: PORTUGUÊS Série/Ano: 8º ANO
Professores: Ananda, Lívia, Mirelli e Nancy
Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de rever os conteúdos trabalhados durante o 1º semestre nos quais apresentou dificuldade e que servirão como pré-requisitos para os conteúdos a serem desenvolvidos no próximo semestre.
Matéria a ser estudada (conteúdo):
Apostila/ Volume:
Capítulo: Páginas: Assunto Exercícios
1 1 12 a 14 Frase, oração e período 1 ao 7
1 1 14 a16 Estrutura básica da oração: sujeito e predicado
8 e 9
1 2 30 a 36 Sujeito 4, 6, 9, 10, 11 12, 13 e 14
1 3 48 a 51 Predicação Verbal 1 ao 9
1 4 70 e 71 Complementos Verbais: OD e OI 5 e 6
1 4 71 a 73 Complementos verbais representados por pronomes oblíquos
7 a 9
2 7 32 a 41 Complemento Nominal, Adjunto Adnominal, Adjunto Adverbial, Aposto
e Vocativo
1 ao 19
Gênero de Redação: Crônica Narrativa (volume 1 – capítulo 1 – páginas 16 a 18)
Como estudar (estratégia):
O aluno deverá refazer os exercícios dados em sala e responder à lista de exercícios. Deverá, também, refazer as provas aplicadas como forma de rever o conteúdo de maneira prática e assistir às vídeo-aulas dos assuntos indicados.
Avaliação:
O conteúdo descrito acima será avaliado por meio de:
1 PROVA com 10 (dez) questões dissertativas (valor: 8,0)
1 LISTA DE EXERCÍCIOS (valor: 2,0);
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1º Semestre 2017
Como e quando entregar a lista de exercícios:
A lista de exercício deverá ser feita em folha de fichário e identificada com nome, número, série, matéria e professor.
Deverá ser entregue para a orientadora da sua unidade até o dia 07/08/17.
LISTA DE EXERCÍCIOS PARA ENTREGAR
Interpretação de textos
Leia o texto abaixo para responder às perguntas de 01 a 05:
O homem trocado Luís Fernando Veríssimo
O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma
enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
— Tudo perfeito – diz a enfermeira, sorrindo.
— Eu estava com medo desta operação…
— Por quê? Não havia risco nenhum.
— Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos…
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no
berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de
terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros
pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera
explicar o nascimento de um bebê chinês.
— E o meu nome? Outro engano.
— Seu nome não é Lírio?
— Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e…
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o
vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara,
seu nome não apareceu na lista.
— Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que
pagar mais de R$ 3 mil.
— O senhor não faz chamadas interurbanas?
— Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
— Por quê?
— Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até
tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
— O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
— Se você diz que a operação foi bem…
A enfermeira parou de sorrir.
— Apendicite? – perguntou, hesitante.
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— É. A operação era para tirar o apêndice.
— Não era para trocar de sexo?
1. Os trechos abaixo apresentam três momentos do texto. Coloque esses momentos na ordem em que eles aparecem.
a – Retorno à situação inicial e apresentação do elemento surpresa que desencadeia o humor.
b – Relato detalhado da série de enganos pelos quais passou o personagem, desde o nascimento até o momento atual.
c – Apresentação dos personagens que dialogam e da indicação do lugar onde eles estão.
2. O que deu errado em cada um destes momentos da vida do narrador?
a) No nascimento
b) No registro do nome
c) Na escola
d) No vestibular
e) No casamento
3. Os problemas vividos pelo personagem da crônica são todos improváveis, absurdos? Justifique sua resposta.
4. O personagem narra fatos desagradáveis ocorridos em sua vida, mas, em certo momento, deixamos de nos compadecer e passamos a rir dos acontecimentos. O que provoca esse efeito?
5. Que elementos o cronista utilizou para gerar humor no texto?
Leia o texto abaixo para responder às perguntas de 06 a 15:
Ousadia Fernando Sabino
1ª parte
A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:
— A sua passagem já está paga, disse o motorista.
— Paga por quem?
— Esse cavalheiro aí.
E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um
sorriso junto à calçada.
— É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.
— Mas já está paga...
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— Faça o favor de receber! – insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o
homem ouvisse: — Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando, o
senhor não está vendo? Por favor, faço questão que o senhor receba minha passagem.
O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e passou fuzilada de indignação pelo homem.
Foi seguindo pela rua sem olhar para ele.
Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.
2ª parte
Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada:
lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater aflita:
— Abre! Abre aí!
A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos
confusos, a sua aventura.
— Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!
De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão.
Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo.
— Olha ele ali! É ele, venha ver! Ainda está ali, o sem-vergonha. Mas que ousadia!
Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça.
— Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.
— Marcelo? Que Marcelo? – a moça se voltou surpreendida.
— Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.
A moça só faltou morrer de vergonha:
— É mesmo, é o Marcelo! Como é que não reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
No saguão, Marcelo torcia as mãos encabulado:
— A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia.
6. Qual é o tema desta crônica?
7. Quem são as personagens principais da crônica?
8. a) O foco narrativo é:
( ) 1ª pessoa (também é personagem)
( ) 3ª pessoa (observador – conta apenas o que observa)
( ) 3ª pessoa onisciente (sabe também o que as personagens pensam)
b) Justifique a sua resposta com um trecho da crônica.
9. a) A linguagem empregada no texto é:
( ) formal ( ) informal
b) Transcreva um trecho do texto que justifique sua resposta.
10. Identifique, no enredo da crônica, a sequência dos fatos e enumere-os:
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(1) Situação inicial
(2) Complicação ou conflito
(3) Clímax
(4) Desfecho
( ) Ao subir para seu apartamento, a moça percebe que o homem que a estava seguindo está no saguão do prédio.
( ) Surpreende-se ao saber que a passagem já foi paga por um rapaz que a espera.
( ) Uma moça, no ônibus, vai pagar a passagem.
( ) A moça só faltou morrer de vergonha, porque descobre que o homem não era suspeito e sim o noivo de sua empregada, ela não o havia reconhecido.
11. A descrição física do moço é importante para a construção do mal-entendido na história? Por quê?
12. Por quais lugares as personagens transitam ao longo da história?
13. a) Na crônica, predomina o discurso direto ou indireto?
b) Que efeito esse recurso provoca no leitor?
14. a) Justifique o título da crônica.
b) A crônica “Ousadia” critica um comportamento humano muito presente em nossa sociedade. Qual seria esse comportamento?
15. De que recursos se serviu o autor para criar o humor presente na crônica?
Gramática
Frase, Oração e Período
16. Indique quantas orações há em cada período abaixo e, em seguida, classifique-os em período simples ou composto.
a) O preço dos combustíveis continua alto.
b) Um homem subiu na mesa do bar e fez um discurso para vereador.
c) Capitu está dormindo no sofá.
d) É necessário que ela volte logo.
e) Espero que ela me telefone ainda hoje e conte a verdade de uma vez.
f) Choveu muito em Santa Catarina.
g) Enchentes costumam causar transtornos.
h) É necessário que ela volte e assuma o cargo que abandonou.
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17. Indique se as frases abaixo são verbais ou nominais:
a) Silêncio!
b) A comitiva deve desembarcar no novo aeroporto.
c) Fogo!
d) Choveu muito em São Paulo.
e) Independência ou morte!
f) Espero que o time conquiste o campeonato.
g) Que ótima ideia!
h) O que aconteceu?
Estrutura básica da oração: sujeito e predicado
18. Indique o sujeito e o predicado das frases abaixo:
a) Uma comitiva de empresários chegou ontem a São Paulo.
b) O presidente encerrou o encontro de ministros na semana passada.
c) Fabiana estava animada.
d) Tu estavas tão linda.
e) O mato crescia irregular.
f) Verduras, frutas e legumes tiveram sensível aumento de preço.
g) Aquilo nos preocupava.
h) Um olá foi murmurado com voz trêmula.
i) Aqueles simpáticos vizinhos do terceiro andar viajaram.
j) Aconteceram fatos inesperados.
k) Na semana passada, encerrou o presidente o encontro de ministros.
l) Chegou ontem a São Paulo uma comitiva de empresários.
m) Surgiram três novas testemunhas.
n) Naquela região, ocorreram fatos inexplicáveis.
Tipos de Sujeito
19. Identifique e classifique o sujeito das formas verbais destacadas:
a) João deu um livro ao neto.
b) Daniel e Felipe escrevem poesia.
c) Os alunos do 8º ano chegaram.
d) Ando um pouco preocupado.
e) No final de semana, estudamos muito.
f) Nevou ontem.
g) Faz muito calor aqui.
h) Fizeste os deveres?
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i) Roubaram meu relógio.
j) O meu livro de Português é novo.
k) Chegarão hoje meu tio e minha tia.
l) Eu e ele iremos ao cinema.
m) Estão batendo à porta.
n) Onde puseram o livro?
o) Havia muitas pessoas no baile.
p) Existiam muitas opções de sobremesa.
q) Faz dois anos já?
r) Ontem choveu muito.
s) Choveram reclamações contra aquele professor.
20. A língua portuguesa permite liberdade na colocação dos termos oracionais, desde que não se mude o conteúdo da mensagem.
A ordem: sujeito – predicado, chama-se ordem direta. A ordem: predicado (ou um de seus componentes) – sujeito, chama-se inversa.
Sendo assim, coloque as orações abaixo na ordem direta.
a) Os elogios dos colegas merece o bom aluno.
b) Deves tu cumprir esse dever?
c) Duas horas depois do combinado, apareceram o cantor e sua namorada.
21. “Quando me procurar o desencanto, eu direi, sereno e confiante, que a vida não foi de todo inútil.”
Identifique e classifique o sujeito do verbo “procurar”.
22. Identifique a alternativa que contém uma oração sem sujeito. Justifique sua resposta.
a) Ontem fez muito calor.
b) Existem muitos apartamentos à venda.
c) O dia de ontem foi muito quente.
23. Leia com atenção as orações que seguem e responda ao que se pede.
A- Amanhã cedo, continuaremos a viagem.
B- Surgiram reclamações contra o presidente.
C- Voltarás para casa.
D- Roubaram minha casa.
a) Indique as orações que apresentam sujeito desinencial ou oculto:
b) Indique a oração que apresenta sujeito indeterminado.
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c) Transcreva o núcleo do sujeito da oração B.
d) Separe o sujeito do predicado da oração B.
24. Leia com atenção o texto que segue para responder às questões propostas.
“Aí estava um padrão: nove escolas haviam sido visitadas pelo tal oferecedor de drogas em pouco mais de dois meses. Isso queria dizer que o bandido ficava mais ou menos uma semana em cada colégio. Portanto, deveria ser um só. Se houvesse mais de um, certamente poderiam atacar mais de uma escola na mesma semana.”
a) Indique e classifique o sujeito da oração “Aí estava um padrão.”
b) Na frase “Isso queria dizer que o bandido ficava mais de uma semana em cada colégio.”, indique o núcleo do sujeito da forma verbal destacada.
c) Em “...nove escolas haviam sido visitadas...” apesar da presença do verbo haver, tal oração possui sujeito. Por quê?
Verbo (Transitividade Verbal)
25. O verbo de ligação é aquele que, sendo praticamente vazio de conteúdo significativo, tem a função de ligar um sujeito a um atributo dele. Com base nessa informação, reescreva as frases que apresentam verbos de ligação.
a) Os pedestres andavam pelo calçadão.
b) Os pedestres andavam preocupados.
c) Hoje em dia, as pessoas vivem preocupadas.
d) Aqueles alunos vivem no mundo da lua.
e) Aquela moça virou freira.
f) O vento virou a canoa.
.
26. Use VI, VTD, VTI, VTDI para classificar os verbos das orações abaixo.
a) A seca castiga o Nordeste.
b) Penso muito em meu namorado.
c) Eu gosto de música popular brasileira.
d) No Natal, dei a Pedro uma bonita camisa.
e) Os carros pararam no meio da pista.
f) Entregaram-te o livro?
g) Aquilo não me convinha.
h) A noite chegou chuvosa.
i) Os índios cercaram a aldeia.
Complemento verbal: objeto direto e objeto indireto
27. Leia as frases e distribua em colunas o verbo e os complementos verbais (objeto direto e/ou objeto indireto). Em seguida, classifique o verbo quanto à transitividade. Caso o verbo não possua um dos complementos, deixe a coluna correspondente em branco. Observe o modelo:
A região Sul ofereceu boas terras aos imigrantes.
Verbo objeto direto objeto indireto Ofereceu - VTDI boas terras ao imigrantes
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Verbo Objeto direto Objeto indireto
a) Toda semana o feirante puxava conversa.
b) As crianças tiveram problemas.
c) O poeta Manuel Bandeira inventava palavras afetuosas.
d) O mesmo poeta criou o verbo “teadorar”.
e) O sogro não gostava de muita conversa.
f) Muitos professores optaram pelo livro didático mais simples.
g) Aquele administrador distribuiu dinheiro público aos seus amigos.
h) A Associação dos Amigos de Bairro ofereceu uma quermesse à vizinhança.
i) O grande poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade revela aos homens sua simplicidade.
j) A fêmea abandonou o filhote.
k) Preconceituoso, sempre duvidava das pessoas pobres.
l) Diariamente os pensionistas reclamavam da comida.
m) Ingênua, entregou a bolsa ao desconhecido.
n) Os turistas precisavam de muitos dólares.
o) O presidente, pessoalmente, noticiou o novo reajuste salarial ao público.
Complementos verbais representados por pronomes oblíquos
28. Informe a função sintática (objeto direto ou objeto indireto) dos pronomes oblíquos presentes nas frases.
a) Nós lhe telefonamos no fim de semana.
b) O professor respeitava-o bastante.
c) Perdoou-lhe sem dificuldade.
d) A plateia olhava-os com admiração.
e) Mirou-se no vidro da janela, na falta de espelho.
f) Ela o agrediu sem motivos.
g) Quis mostrar-te o quadro.
29. Substitua os termos sublinhados pelo pronome pessoal adequado. Faça as adaptações necessárias. Em seguida, dê a função sintática desse pronome.
a) É preciso desenvolver o turismo no Brasil.
b) Os chefes explicavam a situação a seus funcionários.
c) Contei ao policial apenas o que ouvi.
d) O homem do cartório explicou a situação a ele.
e) Há situações de que não gostamos, mas é preciso enfrentar essas situações.
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f) Digo isso a você com sinceridade.
g) Não posso vender o carro.
h) O diretor concedeu permissão aos alunos, mas já era tarde.
i) Não foi possível convencer o diretor.
j) O juiz considerou o réu culpado.
k) É preciso entregar a carta ao aluno.
l) É preciso entregar a carta ao aluno.
Complemento nominal e Adjunto Adnominal
30. Separe as orações em sujeito e predicado e depois destaque os adjuntos adnominais.
a) Meu pai comprou uma bela casa de praia.
b) Temos boas amigas.
c) Eu e meus velhos amigos lemos excelentes histórias de ficção.
d) Aquelas pessoas levaram um grande susto.
e) Meu amigo de infância chegou.
f) Os alunos já estudaram as lições de português.
g) Os voluntários fizeram belos enfeites de porcelana.
31. Identifique os complementos nominais das frases abaixo e dê a classe gramatical do termo a que se referem.
a) Responderam favoravelmente ao seu pedido de licença.
b) Comer cereais é benéfico à saúde.
c) Temos necessidade de sua palavra.
d) Estava submisso a todos.
e) Paralelamente a este trabalho, faremos a pesquisa.
f) Este filme é impróprio para menores de dezoito anos.
g) Dormir pouco é prejudicial à saúde.
h) As ruas continuam repletas de sujeira.
i) Eu sempre tive medo do escuro.
j) Era favorável ao divórcio.
32. Classifique sintaticamente os termos destacados em objeto indireto ou complemento nominal.
a) Precisávamos de você naquele instante.
b) O trabalho é sempre útil ao homem.
c) A empresa doou terrenos aos funcionários.
d) A obediência ao regulamento é necessária.
e) Recorremos ao diretor, naquela situação difícil.
f) A festa era uma homenagem aos atletas.
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g) Ela se referia ao amigo com desprezo.
h) O filme não agradou aos espectadores.
i) As chuvas são benéficas às plantações.
33. Indique se os termos destacados nas orações abaixo exercem a função sintática de adjunto adnominal ou de complemento nominal.
a) Eles depôs favoravelmente ao réu.
b) A resposta do aluno foi satisfatória.
c) A resposta ao aluno foi satisfatória.
d) As reclamações do técnico aos jogadores tinham fundamento.
e) A intervenção do diretor serenou os ânimos.
f) A compra do artilheiro foi comemorada pela torcida.
g) Tinham todos medo do professor.
Adjunto Adverbial
34. Indique a circunstância expressa por cada adjunto adverbial destacado:
a) Meu irmão reconquistou a namorada neste final de semana.
b) O documento não pertence a José.
c) Mariana amava muito seu namorado.
d) O diretor certamente confiava em seu trabalho.
e) A árvore caiu sobre o carro.
f) A professora é bastante calma.
g) Marcelo ofereceu flores a Amanda no dia dos namorados.
h) José Arcádio morreu serenamente.
i) Na aula passada, a professora não emprestou o livro ao aluno.
j) Moro em Fortaleza.
k) Eu estava super preocupada.
l) O escoteiro armou muito cuidadosamente sua barraca na clareira.
m) Rasgamos alguns documentos muito velhos.
n) Quebrei, no domingo passado, o cinzeiro de louça.
o) Perdemos um grande companheiro hoje.
p) Os alunos daquela sala falavam muito.
35. “Muito problema foi gerado com sua atitude.”
Explique por que, na frase acima, o termo “muito” não pode ser considerado um adjunto adverbial.
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36. Sublinhe os adjuntos adverbiais e pontue adequadamente as frases abaixo:
a) Os candidatos naquele dia receberam a imprensa.
b) Maria de repente apareceu na festa.
c) No dia de seu casamento não fui cumprimenta-lo.
d) Desejo nas próximas férias conhecer o Rio.
e) O aluno com pressa fechou a porta.
f) Espero no próximo mês comprar um vestido novo.
g) Sem pressa caminhamos.
h) Na guerra pessoas inocentes morrem.
37. Reescreva as frases abaixo acrescentando, a cada uma delas, um adjunto adverbial que expresse
a circunstância indicada entre parênteses. Fique atento ao uso da vírgula.
a) Eu e você conversaremos. (tempo)
b) Você entendeu o que estou falando. (afirmação)
c) A prova estava fácil. (intensidade)
d) Encontrei seu amigo. (lugar)
e) O jogador ganhou o prêmio. (negação)
f) José fala bem. (intensidade)
g) O professor expulsou o aluno. (lugar)
h) Ele fez o exercício. (modo)
i) A garota saiu. (modo)
j) Fui ao colégio. (companhia)
Aposto / Vocativo
38. Copie as frases e sublinhe o aposto e separando-o por meio de vírgula, travessão ou dois-pontos.
a) Quero só uma coisa a tua alegria.
b) Li Memorial de Maria Moura romance de Rachei de Queiroz.
c) O diretor não teve o apoio de sua assistente dona Marieta.
d) Comprei tudo que você me pediu lápis, canetas e réguas.
e) Fernando meu irmão se revelou um excelente arquiteto.
f) Saí com Marcelo e Carlinhos meus dois sobrinhos.
39. Leia o texto abaixo e retire o aposto.
AMAZÔNIA, a maior extensão de terra do Brasil, está se transformando na maior
reserva visual da televisão brasileira.
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In revista Manchete, nº 2074. São Paulo, Bloch Editores, 11/1/92.
40. Transcreva os vocativos das orações abaixo.
a) Meninos, não provoquem seus colegas!
b) O que é isto, professor?
c) Roberta, mantenha a cabeça no lugar!
d) O problema, Gilmar, é que você não leu o texto.
e) “Ordem, meus amigos, é a base do governo.” (Machado de Assis)
Redação – Crônica Narrativa
Ao estudarmos a crônica narrativa, percebemos que se trata de um tipo de texto que envolve uma situação cotidiana, a qual é relatada de modo curto e com poucos personagens. Assim, a crônica valoriza um fato principal, sem detalhar espaço, tempo e personagens, pois o que será destacado é uma situação, que geralmente pode gerar reflexão ou até mesmo humor.
Embora esse tipo de texto seja, em sua grande maioria, inspirado em fatos vividos pelo autor em seu cotidiano, é também possível construir um narrador personagem que viveu algo interessante. Sua tarefa, neste momento, será escrever uma crônica narrativa.
Proposta: Leia o início da crônica de Rubem Alves, denominada “Os artistas”:
“Meu pai foi homem rico em tempos antes do meu nascimento. Lembro-me só dos tempos de pobreza dos quais não tenho nem uma só memória triste. Isso deve soar estranho aos pais que pretendem dar felicidade aos seus filhos e tranquilidade a si mesmos locupletando-os [enchendo-os] com brinquedos que logo ficam velhos e são abandonados. O que dá alegria às crianças não é a multiplicidade dos brinquedos, mas a simplicidade dos desejos. Eu desejava pouco; portanto o pouco que eu tinha era muito.
Albert Camus escreveu nos Primeiros Cadernos: "Que pode um homem desejar de melhor do que a pobreza? Não disse miséria nem o trabalho sem esperança do proletário moderno. Mas não vejo o que pode desejar-se mais do que a pobreza ligada a um ócio ativo".
No meu ócio ativo, entenda-se ócio ativo como o tempo livre para fazer o que eu quisesse, sem a perturbação da presença dos adultos - eu fazia meus próprios brinquedos”.
Seu trabalho, nesta prova, será continuar a narrativa acima. Coloque-se em 1ª pessoa e pense em quais brinquedo(s) poderia(m) ser feito(s) ou que situações poderiam ocorrer. Narre essa situação de modo envolvente. Para isso, siga atentamente as instruções a seguir:
INSTRUÇÕES:
Você deverá continuar o texto de Rubem Alves, portanto, releia-o com atenção, observando a
linguagem empregada;
Procure imaginar, considerando a simplicidade que foi mencionada, que tipo de brinquedo ou
tipo de situação que poderia acontecer com você ao tentar criar seu próprio brinquedo;
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Imagine como pode acabar sua narrativa, considerando que a crônica narrativa parte de uma
situação comum do cotidiano e chega ao inusitado (inesperado);
Lembre-se de que um bom texto é um texto bem escrito e que desperte o interesse do leitor.
Seja envolvente.
Seu texto deve ter entre 20 e 30 linhas. Ao terminá-lo, passe-o a limpo – à tinta. Não se
esqueça de revisá-lo e de lhe dar um título adequado e criativo.
