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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA Disciplina: PPGGG0200 Isótopos estáveis: fundamentos e aplicações com ênfase em sistemas hidrotermais Professor: Evandro L. Klein (CPRM / PPGG-UFPA) Carga horária: 45 horas 3 créditos Súmula do curso O curso enfatiza os princípios básicos da geoquímica dos isótopos estáveis, tradicionais e não tradicionais. Nas aulas iniciais são revisados o histórico e conceitos básicos, seguindo-se com os princípios científicos por trás da disciplina de geoquímica dos isótopos estáveis, com ênfase no fracionamento isotópico. Estudos de casos serão apresentados para demonstrar como essa disciplina pode ser usada em conjunto com dados geológicos e com outras técnicas para compreender processos geológicos diversos, incluindo hidrotermalismo/formação de depósitos minerais, petrologia e evolução do sistema Terra. As técnicas analíticas convencionais e modernas comumente usadas são também discutidas, assim como futuras tendências. Exercícios práticos de cálculo e interpretação geológica são enfatizados. Ao final do curso, os alunos estarão providos de uma base suficiente para a compreensão do potencial e das limitações das aplicações dos isótopos estáveis. Estrutura do curso - Histórico da geoquímica dos isótopos estáveis e revisão de conceitos básicos (isótopos, parâmetros estatísticos) - Princípios da geoquímica dos isótopos estáveis: definições, notação, padrões, abundância - Técnicas analíticas e de extração: convencionais off-line e on-line, uso do laser, análise por ICP-MS, espectrômetros - Fracionamento isotópico: em equilíbrio, cinético, efeito Rayleigh, fracionamento independente da massa - Fator de fracionamento isotópico: definição e aspectos teóricos, determinação, fatores que influenciam o fator de fracionamento - Geoquímica isotópica de O, H, C, S em sistemas hidrotermais - Isótopos não tradicionais (Z, Fe, Cu, Cr etc...) em sistemas hidrotermais - Principais reservatórios naturais com aplicação na metalogênese - Cálculo da composição isotópica de paleofluidos - Geotermometria isotópica: geotermômetros, calibração, exercícios - Isótopos estáveis e alteração hidrotermal: balanço de massa, rezões fluido/rocha - Avaliação de equilíbrio e desequilíbrio isotópico, diagramas e - Isótopos estáveis em sistemas ortomagmáticos, magmático-hidrotermais, metamórficos, bacinais, deformação - Processos metalogenéticos e isótopos estáveis (mistura de fluidos, separação de fases) - Modelamento isotópico aplicado à gênese de depósitos minerais - Isótopos estáveis e proveniência sedimentar - Aplicação conjunta de isótopos estáveis e radiogênicos - Exercícios práticos (cálculos, interpretação) - Estudos de casos - Visita ao laboratório de isótopos estáveis do Pará-Iso (equipamentos, método da diluição isotópica) - Avaliação (prova escrita e/ou seminário)

Disciplina : PPGGG0200 - Universidade Federal do Pará · Coleta e apresentação dos dados geofísicos 8. Interpretação geofísica ... laboratório serão desenvolvidas com uso

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

Disciplina: PPGGG0200 – Isótopos estáveis: fundamentos e aplicações com ênfase em sistemas

hidrotermais Professor: Evandro L. Klein (CPRM / PPGG-UFPA)

Carga horária: 45 horas – 3 créditos

Súmula do curso

O curso enfatiza os princípios básicos da geoquímica dos isótopos estáveis, tradicionais e não

tradicionais. Nas aulas iniciais são revisados o histórico e conceitos básicos, seguindo-se com os princípios

científicos por trás da disciplina de geoquímica dos isótopos estáveis, com ênfase no fracionamento isotópico.

Estudos de casos serão apresentados para demonstrar como essa disciplina pode ser usada em conjunto com

dados geológicos e com outras técnicas para compreender processos geológicos diversos, incluindo

hidrotermalismo/formação de depósitos minerais, petrologia e evolução do sistema Terra. As técnicas

analíticas convencionais e modernas comumente usadas são também discutidas, assim como futuras

tendências. Exercícios práticos de cálculo e interpretação geológica são enfatizados. Ao final do curso, os

alunos estarão providos de uma base suficiente para a compreensão do potencial e das limitações das

aplicações dos isótopos estáveis.

Estrutura do curso

- Histórico da geoquímica dos isótopos estáveis e revisão de conceitos básicos (isótopos, parâmetros

estatísticos)

- Princípios da geoquímica dos isótopos estáveis: definições, notação, padrões, abundância

- Técnicas analíticas e de extração: convencionais off-line e on-line, uso do laser, análise por ICP-MS,

espectrômetros

- Fracionamento isotópico: em equilíbrio, cinético, efeito Rayleigh, fracionamento independente da massa

- Fator de fracionamento isotópico: definição e aspectos teóricos, determinação, fatores que influenciam o

fator de fracionamento

- Geoquímica isotópica de O, H, C, S em sistemas hidrotermais

- Isótopos não tradicionais (Z, Fe, Cu, Cr etc...) em sistemas hidrotermais

- Principais reservatórios naturais com aplicação na metalogênese

- Cálculo da composição isotópica de paleofluidos

- Geotermometria isotópica: geotermômetros, calibração, exercícios

- Isótopos estáveis e alteração hidrotermal: balanço de massa, rezões fluido/rocha

- Avaliação de equilíbrio e desequilíbrio isotópico, diagramas e

- Isótopos estáveis em sistemas ortomagmáticos, magmático-hidrotermais, metamórficos, bacinais,

deformação

- Processos metalogenéticos e isótopos estáveis (mistura de fluidos, separação de fases)

- Modelamento isotópico aplicado à gênese de depósitos minerais

- Isótopos estáveis e proveniência sedimentar

- Aplicação conjunta de isótopos estáveis e radiogênicos

- Exercícios práticos (cálculos, interpretação)

- Estudos de casos

- Visita ao laboratório de isótopos estáveis do Pará-Iso (equipamentos, método da diluição isotópica)

- Avaliação (prova escrita e/ou seminário)

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PPGGG0001: GEOFÍSICA APLICADA À HIDROGEOLOGIA Carga Horária Total: 60 Créditos: 4 Professor: Prof. José Luis Gouvêa SÚMULA: Apresentar os métodos geofísicos e sua aplicação no estudo da água subterrânea, procurando discutir de que modo esses métodos podem ser usados como ferramenta de localização e delimitação de aqüíferos, bem como para estimar algumas de suas características como a porosidade e a permeabilidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução 2. Tipos de ambiente e ocorrência da água subterrânea 3. Aplicações da geofísica no estudo da água subterrânea 4. Métodos geofísicos e prospecção da água subterrânea 5. Resposta geofísica 6. Limitações da geofísica 7. Coleta e apresentação dos dados geofísicos 8. Interpretação geofísica 9. Fundamentos dos métodos geofísicos mais empregados na prospecção de água subterrânea.

Métodos elétricos e eletromagnéticos

Métodos sísmicos 10. Perfilagem geofísica de poços 11. Medidas elétricas 12. Medidas radiométricas 13. Medidas acústicas 14. Exemplos de aplicações

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PPGGG0002: GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA COSTEIRA Carga Horária Total: 75 Créditos: 4 Professor: Pedro Walfir Martins e Souza Filho

SÚMULA: Esta disciplina objetiva fornecer ao estudante uma visão geral a respeito da geomorfologia costeira, introduzindo conceitos importantes a respeito da terminologia, morfologia e classificação de ambientes costeiros. Exemplos práticos serão apresentados, assim como é previsto uma excursão de campo para a planície costeira do nordeste do Pará. No final do curso os estudantes estarão aptos a discutir de forma geral e crítica a classificação dos ambientes costeiros, os processos atuantes e sua evolução geológica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Capítulo 1: O SISTEMA COSTEIRO 1.1. Definição de geomorfologia costeira 1.2. A zona costeira 1.3. Escala temporal e espacial 1.3. Importância da zona costeira 1.4. O impacto humano na zona costeira Capítulo 2: CENÁRIO GEOLÓGICO 2.1. Perspectivas históricas 2.2. A tectônica de placas 2.3. Variações do nível do mar 2.4. Sedimentos e rochas: materiais para os ambientes costeiros Capítulo 3: PROCESSOS COSTEIROS 2.1. Ondas 2.2. Correntes 2.3. Marés 2.4. Ventos 2.5. Descarga fluvial Capítulo 4: CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS COSTEIRAS 3.1. Ambientes costeiros dominados por rios - Deltas Deltas

Sistema de Dispersão do Amazonas 3.2. Ambientes costeiros dominados por maré Estuários dominados por marés Planícies de marés

Manguezais Pântanos salinos (marsh)

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PPGGG0003: SEMINÁRIO DAS PROPOSTAS DE MESTRADO Carga Horária Total: 60 Créditos: 2 Professor: SÚMULA: Apresentação pública de resultados parciais ou finais das pesquisas realizadas no âmbito da tese. Obs.: carga horária variável.

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PPGGG0005: ELEMENTOS DE GEOLOGIA Carga Horária Total: 60 Créditos: 4 Professores: Jean Michel Lafon/José Augusto Martins Corrêa 1. SÚMULA:

Geologia como Ciência, estrutura da terra, transformações terrestres, ciclos das rochas, fundamentos de paleontologia, mineralogia e petrologia, dinâmica externa e interna do planeta. 2. OBJETIVOS Possibilitar ao aluno o estudo das geociências. Distinguir no meio ambiente os diferentes tipos de minerais, rochas e fósseis. Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de atitudes e habilidades no trabalho de campo, necessários ao início da prática profissional. 3. METODOLOGIA O curso consistirá de aulas teóricas expositivas e discursivas com uso de transparências, diapositivos, textos e exposição de vídeos. As aulas práticas de laboratório serão desenvolvidas com uso de espécies de rochas, minerais e fósseis e os trabalhos práticos de campo serão realizados para treinamento no reconhecimento e estudo do material rochoso. 4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Durante o curso serão feitas as seguintes avaliações: a) apuração da eficiência nas atividades desenvolvidas durante as aulas; b) avaliação geral de conhecimento ao final de cada tópico do programa; c) avaliação das atividades práticas; d) avaliação de seminário desenvolvido sobre temas escolhidos de acordo com o programa e interesse dos alunos. Serão considerados aprovados os alunos que obtiverem conceitos compatíveis ao mínimo de 50% (REG, art. 17, Res. 580/92) e frequência igual ou superior à 75%. Nota Conceito 0.0 4.9 INS 5.0 6.9 REG 7.0 8.5 BOM 8.5 100 EXC 5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 5.1. Origem do Universo 5.2. Estrutura da Terra e tectônica de placas

Forma, densidade, gravidade, isostasia

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PPGGG0006: ARGILOMINERAIS-ESTRUTURAS, INDENTIFICAÇÃO E OCORRÊNCIAS Carga Horária Total: 75 Créditos: 4 Professor: Werner Truckenbrodt SÚMULA: A disciplina visa familiarizar os estudantes com os principais grupos de argilominerais (estruturas, formação e distribuição) e sua identificação através de difração de raios X.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução 1.1 Definições: Argila e argilomineral 1.2 Quem estuda argilas ? 1.3 Distribuição e origem de argilominerais – visão geral 2. Estrutura e Composição de Argilominerais 2.1 Feições estruturais 2.2 Classificação 2.3 Minerais com tipo de camada 1:1 2.4 Minerais com tipo de camada 2:1 2.5 Minerais Interestratificados 2.5 Sepiolita e paligorsquita 3. Método de Difração de Raios-X Princípios Básicos 4. Identificação de Argilominerais Simples e Minerais Associados 4.1 Princípios gerais 4.2 Preparação de amostras 4.3 Identificação baseada em dados a partir de amostras orientadas 4.4 Identificação baseada em dados a partir de amostras sem orientação preferencial 4.5 Minerais argilosos 5. Identificação de Argilominerais Interestratificados 5.1 Reconhecimento de interestratificação 5.2 Determinação de tipos, proporções e ordenamentos de camadas 5.3 Illita/ Esmectita 6. Argilominerais e Intemperismo 7. Argilominerais e Ambientes Deposicionais Recentes 8. Argilominerais e Alteração Hidrotermal

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PPGGG0008: PETROLOGIA DE ARENITOS E CARBONATOS Carga Horária Total: 75 Créditos: 4 Professor: Werner Truckenbrodt SÚMULA: O curso visa fornecer informações principalmente sobre proveniência (arenitos), diagênese (arenitos, carbonatos) e ambientes deposicionais (carbonatos, na base de microfácies).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Parte I – Arenitos 1. Introdução: Componentes e classificação dos arenitos. 2. Textura: Parâmetros granolométricos, maturidade e inversão textural, origem de

areias com distribuição bimodal. 3. Proveniência dos arenitos: Composição e rocha-fonte: composição em ambientação

tectônica; composição paleoclima. 4. Diagênese: Métodos; água de formação; porosidade e permeabilidade; processos

de perda e ganho de porosidade; ambientes e sequências diagenéticas Parte II – Carbonatos

1. Introdução: Sedimentos carbonáticos – Mineralogia, componentes e classificação. 2. Ambientes marinhos recentes. Exemplos: Grande Banco das Bahamas, Golfo

Pérsico. 3. Estruturas sedimentares. 4. Diagênese: Ambientes diagenéticos e processsos; tipos de cimento e sua implicação

ambiental; tipos de porosidade; seqüências diagenéticas; dolomitização, desdolomitização e silicificação.

5. Microfácies e ambientes deposicionais: Cheklist para a análise faciológica, fatores ambientais, critérios faciológicos, modelos faciológicos.

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PPGGG0009: ANÁLISE ESTRUTURAL MESOSCÓPICA Carga Horária Total: 30

Créditos: 2 Professor: Francisco de Assis Matos de Abreu

SÚMULA: Coleta e tratamento de dados estruturais com vistas a realizar um tratamento estatístico dos mesmos com o objetivo de sequenciar temporalmente eventos de deformação. Procedimentos metodológicos para a realização da análise estrutural nas abordagens: geométrica, cinemática e dinâmica. SÚMULA: A disciplina visa fornecer informações sobre os diversos sistemas deposicionais dando ênfase ao tratamento de processos sedimentares, critérios faciológicos e modelos de fácies. São estudados exemplos brasileiros e estrangeiros. A parte prática do curso compreende o estudo de sistemas deposicionais na Bacia do Parnaíba ou Bacia de São Luís.

PROGRAMA

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PPGGG0010: GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO Carga Horária Total: 60 Créditos: 4 Professor: Maâmar El-Robrini

SÚMULA: Definição do Sistema Quaternário; Quaternário na Escala do Tempo Geológico: Revisão do novo Status, Subdivisões e limites; As mudanças paleoclimáticas e glaciações pleistocênicas: prováveis causas; Presença dos Hominídios durante o Quaternário no Mundo, Registros humanos no Brasil; Oscilações do Nível do Mar no Quaternário: causas; O Quaternário na Amazônia Brasileira: Síntese; Neotectônica; Técnicas de Estudos e Datação do Quaternário; Aspectos econômicos e Aplicações Práticas dos Estudos do Quaternário: Geologia Ambiental; Excursão curricular.

PROGRAMA 1. Introdução:

- Desenvolvimento do Estudo dos Quaternários. - O Quaternário. - “The Great Ice Period” - As Glaciações. - Teoria de Glacio-Eustatismo - Evidências Biológicas. - Aspectos de Desenvolvimento

2. Definição da Era do Quaternário - Generalidades - Particularidades do Quaternário - Duração do Quaternário/ Limite Inf. do Quaternário - Problemas do Limite Inferior do Quaternário - Piloceno

3. Evolução Humana - Oreopitecus, Ramapitecus, Australopitecus, Paleanthropes,

Neanthropicus, etc. - As Atividades Humanas

4. Glaciações Quaternárias – Origem - Introdução - As Geleiras Continentais das Idades do Gelo - As Variações Climáticas Quaternárias e suas Causas - Mudanças Climáticas de Longa Duração - Mudanças Climáticas com Períodos entre 100.000 e 10.000 anos - Mudanças de Curta Duração

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PPGGG0011: SENSORIAMENTO REMOTO E PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS Carga Horária Total: 90h Créditos: 05 Professor: Pedro Walfir Martins e Souza Filho

PROGRAMA 1. Introdução ao Sensoriamento Remoto 2. Fontes de energia e radiação eletromagnética 2.1. Natureza da radiação eletromagnética 2.2. Geração da energia eletromagnética 2.3. Intensidade da radiação eletromagnética 3. Mecanismos de interação da energia eletromagnética 3.1. Interação na atmosfera -Janelas de transmissão -Propriedades físicas da atmosfera -Espalhamento e absorção 3.2. Interação com rochas e minerais

3.3. Interação com a vegetação 3.4. Interação com á água

4. A visão humana 4.1. Poder de resolução 4.1. Visualização do brilho 4.1. A percepção da cor -Caracterização da cor 4.5. A percepção da profundidade 5. A transferência da radiação eletromagnética pela atmosfera 5.1. Radiação solar e terrestre 5.2. Balanço energético 6. Mediação da energia eletromagnética 6.1. Radiômetros e espectrômetros 7. Padrões de resposta espectral 7.1. Assinatura espectral

7.2. Banco de dados espectrais 8. O elemento básico de informação – o pixel 8.1. Características físicas 8.2. Elementos Componentes 8.3. Identificação na imagem 9. Sensoriamento Remoto no Visível e Infra-Vermelho 9.1. A região do visível e infra-vermelho no espectro eletromagnético 9.2. Fotografia aérea -A câmera fotográfica

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PPGGG0012: SISTEMAS DEPOSICIONAIS SILICICLÁSTICOS Carga Horária Total: 135 Créditos: 6 Professor: Werner Truckenbrodt SÚMULA: A disciplina visa fornecer informações sobre os diversos sistemas deposicionais dando ênfase ao tratamento de processos sedimentares, critérios faciológicos e modelos de fácies. São estudados exemplos brasileiros e estrangeiros. A parte prática do curso compreende o estudo de sistemas deposicionais na Bacia do Parnaíba ou Bacia de São Luís.

PROGRAMA 1. Controles do registro sedimentar. 1.1 Paradigmas da Geologia Sedimentar Sedimentação catastrófica X sedimentação

normal. 1.2 Fatores controladores da sedimentação. 1.2.1 Suprimento sedimentar a) Sistemas terrígenos b) Sistemas químicos e bioquímicos 1.2.2 Clima 1.2.3 Movimentos tectônicos e subsidência 1.2.4 Variação do nível do mar 1.2.5 Processos sedimentares intrísicos (autocíclicos) 1.2.5.1 Processos físicos 1.2.5.2 Atividades biogênicas 1.2.5.3 Processos químicos 1.2.5.4 Atividade vulcânica 1.3 Fácies, seqüências e modelos ambientais 1.3.1 Definições de fácies (Ambiente sedimentar, sistema deposicional, fácies sedimentar, modelo) 1.3.2 Relações entre fáceis, associações, seqüências, modelos 1.3.3 Modelos 2. Critérios para a análise faciológica 3. Sistemas deposicionais 3.1 Sistemas aluviais 3.2 Sistemas eólicos 3.3 Sistemas lacustres 3.4 Sistemas costeiros 3.5 Sistemas marinhos rasos 3.6 Sistemas marinhos profundos

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PPGGG0013 – ANÁLISE SEQUÊNCIAL DE AMBIENTES DEPOSICIONAIS Carga Horária Total: 75 Créditos: 4 Professor: Dilce de Fátima Rossetti SÚMULA: Introduzir os conceitos, princípios métodos e técnicas da estratigrafia de seqüência e sua aplicação na análise de bacias. Será dada ênfase à interpretação estratigráfica, baseada na correlação de perfis elétricos e de afloramentos.

PROGRAMA 1. Histórico. 2.Definição de seqüências 3. Interpretação Sismo-estratigráficas (noções gerais). 3.1 Parâmetros de fácies Sísmicas. 3.2 Terminações de Reflexões Sísmicas. 3.3 Mapeamento de fácies sísmicas. 4. Sistemas Deposicionais (revisão conceitual). 5. Seqüências Deposicionais (revisão conceitual) 6. Arcabouço Conceitual da Estratigrafia de Seqüências. 6.1 Trato do sistema–definição. 6.1.1 Trato de sistema de Mar Baixo. 6.1.2 Trato de sistema de Mar Alto. 6.1.3 Trato de sistema transgressivo. 6.2 Superfícies Chaves- Definição. 6.2.1 Discordância. 6.2.2 Superfície de transgressão. 6.2.3 Superfície de Ravinamento por Onda. 6.2.4 Superfície de Ravinamento por Maré. 6.2.5 Superfície de Inundação. 6.2.6 Superfície de máxima inundação marinha. 7. Tipos de Seqüência. 7.1 Seqüências deposicionais do tipo 1. 7.2 Seqüências deposicionais do tipo 2. 7.3 Seqüências compostas. 7.4 Seqüências de alta freqüência 7.4.1 Definição. 7.4.2 Reconhecimento em afloramento.

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PPGGG0014: SEMINÁRIO DE CAMPO EM GEOLOGIA SEDIMENTAR Carga Horária Total: 75 Créditos: 3 Professor: Afonso Cesar R. Nogueira SÚMULA: Treinamento de técnica de descrição de rochas sedimentares e levantamento de dados de campo visando análise paleoambiental e estratigráfica.

PROGRAMA 1. CONCEITOS

Ambiente deposicional, fácies, análise de fácies (fluxograma), associações de fácies, sucessões de fáceis e modelos de fácies.

2. ANALISE DE FÁCIES

Litologia, estruturas físicas e biologias e processos sedimentares. 3. COLETA E APRESENTAÇÃO DE DADOS DE CAMPO

Perfis gráficos, seções panorâmicas, correlação de perfis, diagramas de roseta. 4. INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS 5. FUNDAMENTOS DE ESTRATIGRAFIA DE SEQUENCIAS. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LINDHOLM, R. C. 1987. A Pratical Approach to Sedimentology. London. Ed. Allen &

Unwin, 276p.

READING, H. G. 1996. Sedimentary Environments: Processes, Fácies and

Stratigraphy. Blackwell Science. Third Edition. 688p.

TUCKER, M. E. 1988. Techniques in Sedimentology. Blackwell Scientific Publication.

393p.

TUCKER, M. E. 1993. Sedimentary Rocks in the Field. John Wiley & Sons. Second

Edition. 153p.

WALKER, R. G. JAMES, N. P. 1992. Faceis Models. Response to Sea Level

Change. Geological Association of Canadá. 454p.

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CENTRO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0015: HIDROGEOLOGIA AVANÇADA Carga Horária Total: 45 Créditos: 03 Professor: Francisco de Assis Matos de Abreu SÚMULA: A proposta do curso é dar ao aluno uma ampla visão da hidrogeologia, partindo-se dos conceitos fundamentais até a sua aplicação prática em estudos de avaliação dos recursos, obtenção dos parâmetros do aqüífero, hidráulica de poços, hidrogeoquímica e poluição de aqüíferos. A interação teórico-prática do curso proporciona uma aplicação direta do conhecimento geológico e hidrogeológico à pesquisa dos recursos hídricos e a resoluções dos problemas ambientais correlatos.

PROGRAMA: 1. Revisão de conceitos básicos Água subterrânea Aqüíferos livres e confinados (drenantes e não drenantes) Parâmetros físicos dos aqüíferos (definições, unidades e métodos de determinação). 2. Avaliação dos recursos hídricos subterrâneos Produção de poço Capacidade de aqüífero e de bacia. Potencialidades e disponibilidade Aproveitamento de água subterrânea Métodos exploratórios (geológicos e geofísicos) 3. Água subterrânea e o ciclo hidrológico Áreas de recarga e descarga Efeitos geológicos e topográficos 4. Balanço hídrico regional

Medidas de precipitação, evaporação, escoamento superficial e infiltração (indicadores químicos e isotópicos)

Interpretação quantitativa do fluxo regional Componentes recarga e descarga 5. Escoamento básico Modelo do reservatório linear Interações água superficial/subterrânea 6. Movimento da água subterrânea Lei de Darcy e lei da continuidade.

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0016: CONSTRUÇÃO E HIDRÁULICA DE POÇOS Carga Horária Total: 45 Créditos: 3 Professor: Francisco de Assis Matos de Abreu

PROGRAMA 1. Métodos de perfuração de poços 1.1 Percussão 1.2 Rotativo

Fluído de perfuração

Circulação direta

Circulação inversa 1.3 Foto-pneumático 1.4 Perfuração de poços rasos 2. Projeto de poços de tubulares 2.1 Diâmetro do poço 2.2 Profundidade do poço 2.3 Diâmetro e tipos de revestimento 2.4 Diâmetro e tipos de filtro 2.5 Pré-filtro e seleção do pré-filtro 2.6 Vazões máximas permitidas pelo filtro e furo. 3. Desenvolvimento de poço 3.1 Definição 3.2 Métodos de desenvolvimento de poços 3.3 Comparação entre os métodos 4. Testes de aqüíferos 4.1 Definições 4.2 Interpretação dos testes – métodos 4.3 Condições gerais para a aplicação dos métodos 4.4 Aquífero confinado não drenante 4.4.1 Regime transitório

Método de Theis

Método de Jacob 4.4.2 Regime permanente

Método de Thiem 4.5 Aqüífero confinado drenante 4.5.1 Regime transitório

Método de Walton

Método de Hantush 1

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PPGGG0017: GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Carga Horária Total: 45 Créditos: 3 Professor: Francisco de Assis Matos de Abreu SÚMULA: A disciplina enfoca a gestão dos recursos hídricos, tanto superficiais como subterrâneos, no âmbito da Política Nacional de Recursos Hídricos. O enquadramento dos corpos de água segundo os usos prepondentes, a outorga e a cobrança pelo uso de água são analisados de forma crítica, através de estudo de casos.

PROGRAMA 1. Introdução 2. Conceitos fundamentais e escopo 3. Características e dinâmica da água nos sistemas - atmosférico hidrográfico e

hidrogeológico. 4. Fatores fisioclimáticos e recursos hídricos 5. Funções básicas do solo/subsolo não saturado, dos rios e águas subterrâneas. 6. Panorama da água doce no Brasil. 7. Gestão de oferta e uso-doméstico, industrial e agrícola. 1. Os recursos de água doce na Agenda 21. 2. Arcabouço jurídico e institucional. 3. Apresentação de casos.

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PPGGG0018: INCLUSÕES FLUÍDAS Carga Horária Total: 45 Créditos: 3 Professor: Raimundo Netuno N. Villas SÚMULA:

A natureza, ocorrência e significação geológica das inclusões fluidas.

Tipos de inclusões e critérios de reconhecimento. Cronologia das inclusões.

Seleção e preparação de amostras para exame microscópico.

Mudanças nas inclusões após o aprisionamento. Mudanças de fase e físicas.

Análise petrográfica de inclusões fluidas.

Os tipos de platinas de aquecimento e de resfriamento.

Métodos não-destrutivos e destrutivos de análise de inclusões fluidas.

Princípios básicos da análise microtermométrica. Resfriamento e aquecimento.

Sistemas homogêneos e heterogêneos. Imiscibilidade.

Sistemas químicos. H2O-NaCl, H2O-KCl, H2O-NaCl-CaCl2, H2O-CO2, H2O-CO2-CH4, CO2-CH4-N2 e outros.

Determinação, apresentação e interpretação de dados microtermométricos. Composição. Temperatura, pressão e densidade no aprisionamento. Metaestabilidade.

Aspectos práticos da geotermometria e da geobarometria com base em dados analíticos de inclusões fluidas.

Métodos de análise química de inclusões fluidas.

Casos históricos.

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0019 - SISTEMAS TECTÔNICOS Carga Horária Total: 90 Créditos: 6 Professor: Roberto Vizeu Lima Pinheiro SÚMULA: Os regimes tectônicos e sua relação com a tectônica de placas, com ênfase nos aspectos geométricos e cinemáticos.. Análise geométrica e cinemática de áreas de dominância de estruturas extensionais, compressionais, direcionais e oblíquas.

PROGRAMA Unidade I: O modelo da Tectônica de Placas; Histórico: A deriva continental; As placas e suas estruturas internas e de bordas, movimentos relativos e absolutos; mecanismos cinemáticos; implicações geotectônicas. Unidade II: O Sistema Extensional. Introdução: Elementos geométricos associados às bordas de placas divergentes; suas associações e modelos. Geometria e cinemática das falhas normais; falhas lístricas e retas, sistemas transferentes. Modelos de adelgaçamento litosférico e desenvolvimento de bacias. Relação litosfera/manto e o processo de fusão parcial, geração de magmas. Bacias sedimentares; geometria e cinemática; tipos e modelos litosféricos. Modelos sedimentares e suas relações com o processo de instalação de bacias; relações entre estratigrafia e as estruturas que compõem a arquitetura das bacias extensionais. .Inversão tectônica: tipos, modelos cinemáticos, exemplos. Discussão de exemplos. Unidade III: Sistema de Cavalgamentos. Introdução: Elementos geométricos das principais estruturas tectônicas associadas ao sistema compressivo. (1) Falhas de Cavalgamentos: nomenclatura básica e mecânica de formação - Flats e rampas; leques imbricados; duplexes; cavalgamentos de detachment; cunhas de cavalgamentos; (2) Tear Faults; (3) Balanceamento de seções em zonas de cavalgamentos; (4) Mecanismos de desenvolvimento de cavalgamentos; deformação (strain) em zonas de cavalgamentos; (5) Colapso gravitacional; espalhamento gravitacional; mecanismo de desenvolvimento de estruturas colisionais (Modelo “Push-from-behind”); (6) Dobras: classificações geométricas de dobras; dobras em nappes; organização espacial de dobras em sistemas compressivos. Cinemática de cavalgamentos em larga escala: (1) Modelos colisionais, soerguimentos e espessamento crustal; indentação continental; cinturões de montanhas; apresentação de exemplos. Unidade IV: O Sistema Direcional. Introdução: Definições e breve revisão histórica.

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PPGGG0020: TECTÔNICA MESO-CENOZÓICA E A EVOLUÇÃO DA PAISAGEM NA PLACA SUL-AMERICANA. Carga Horária Total: 45 Créditos: 3 Professo: Maurício da Silva Borges PROGRAMA Unidade I – Apresentação das Informações sobre: Os principais regimes tectônicos dominantes no Mesozóico e Cenozóico Magmatismo Morfogênese Abertura do Oceano Atlântico e Reativação Sul-Atlantiana A Cadeia Andina, o Mar do Caribe e a Paisagem Intraplaca Unidade II – Triássico – Paleogeno 2.1) A paleogeografia do Triássico – Jurássico e o magmatismo associado. 2.2) Síntese da evolução tectono-sedimentar das bacias costeiras e o desenvolvimento do Oceano Atlântico no Cretáceo – Terciário Inferior. 2.3) Síntese da evolução tectono-sedimentar das bacias interiores e a formação das principais bacias hidrográficas e dos sistemas de relevo do Cretáceo – Terciário Inferior. 2.4) O primeiro estágio de individualização da cadeia Andina no Terciário Inferior e a inversão do fluxo da rede de drenagem para leste. 2.5) Síntese da evolução do sistema transcorrente da borda norte da placa Sul-americana e a formação do mar do Caribe. Unidade III – Neogeno – Quaternário 3.1) Síntese da neotectônica intraplaca e o desenvolvimento da paisagem no Terciário Superior (Mioceno – Plioceno). 3.2) Síntese da neotectônica intraplaca e o desenvolvimento da paisagem no Quaternário (Pleistoceno – Holoceno). 3.3) O traçado do litoral do Brasil e a neotectônica. 3.4) O segundo estágio de formação da cadeia Andina no Terciário Superior. 3.5) A fisiografia da borda norte da placa Sul-americana e as movimentações transcorrentes no Terciário Superior. Unidade IV – Síntese da Evolução da Paisagem Tectônica, sedimentação e morfogênese. Bibliografia Básica ALMEIDA, F.F.M. 1986. Distribuição regional e relações tectônicas do magmatismo pós-Paleozóico no Brasil. Rev. Bras. Geoc., 16(4):325-349. ASPDEN, J.A. & LITHERLAND, M. 1992. The geology and Mesozoic collision history of the cordillera Real, Ecuador. Tectonophysics, 205:187 – 201. AZEVEDO, R.P. 1991. Tectonic evolution of Brazilian equatorial continental margin basins. Londres, Imperial College/University of London. Tese de Doutoramento.

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PPGGG0021: NEOTECTÔNICA E GEOMORFOLOGIA APLICADA Carga Horária Total: 45 Créditos: 3 Professor: SÚMULA: Descreve e interpreta as estruturas neotectônicas e seu papel no estabelecimento dos sistemas de relevo e implante da rede de drenagem. Implicações das atividades neotectônicas na questão dos riscos geológicos e sísmicos.

PROGRAMA 1. Conceitos Básicos 1.1 Neotectônica 1.2 Morfotectônica e Morfo-estrutura 1.3 Visão dialética da esculturação da paisagem 1.4 Principais produtos estruturais e litológicos 2. Principais Sítios de Atividade Neotectônica

3. Métodos de Investigação, Datação Relativa e Técnicas Computacionais Aplicadas 3.1 Imagens de radar e satélite 3.1 Fotografias aéreas 3.2 Sismogramas e solução de mecanismo focal 3.3 Métodos de Datação 3.4 DTM,s, elaborações e interpretações

(PRÁTICA-CONSTRUÇÃO DE UM MODELO DIGITAL DE SUPERFÍCIE E SUAS IMPLICAÇÕES NEOTECTÔNICAS )

4. Os “Landforms” tectônicos primários: 4.1 O Colapso intrafalha de teto 4.2 “Landforms” extensionais

- Tipologia de escarpamento e produtos litológicos 4.3 “Landforms” transcorrentes

- Tipos strike-slip - Tipos oblíquos

4.3 “Landforms” compressivos

5. Os “Landforms” Tectônicos secundários 5.1 Cuestas, Costões, Hog-Back 5.2 Dobramentos 6. Os sistemas de relevo 6.1 Conceituação geral da tipologia de sistemas, unidades e elementos 6.2 Técnicas de cartografia morfoestrutural / morfotectônica

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PPGGG0023: BIOGEOQUÍMICA DE COSTAS TROPICAIS Carga horária Total: 60 Créditos: 4 Professor: Marcelo Cancela Lisboa Cohen SÚMULA: A disciplina aborda principalmente os ciclos do carbono, nitrogênio, fósforo e enxofre nos ecossistemas costeiros tropicais, em especial nos manguezais, assim como, as interações entre os ciclos biogeoquímicos globais e as mudanças climáticas. BIBLIOGRAFIA Livros: -Libes, S.M. 1992. An Introduction to Marine Biogeochemistry. Wiley & Sons, New

York. 733 p. Pethck, J. 1984. An Introduction to Coastal Geomorphology. John Wiley & Sons,

New York, 260 p. -Robertson, A.I. and Alongi, D.M. 1992. Tropical Mangrove Ecosystems, Coastal and

Estuarine Studies , American Geophysical Union, Washington DC, 243 pp.

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PPGGG0024: INFORMÁTICA APLICADA A GEOCIÊNCIAS Carga Horária Total: 60 Créditos: 4 Professor: Thomas Scheller Ementa: Princípios de programação em diferentes linguagens com ênfase para Visual Basic. Elaboração de programas básicos em geociências, com ênfase para tratamento de dados mineralógicos e geoquímicos. Interfaces e aquisição de dados de equipamentos analíticos, geração de arquivos e tratamento dos mesmos nos programas desenvolvidos. Conteúdo Programático

1. Estrutura lógica da programação 2. Breve tratamento da evolução das linguagens de programação 3. Aplicações típicas na área de geociências 4. Apresentação do Visual Basic como exemplo de linguagem de programação moderna:

a. Descrição dos controles principais b. Eventos c. Tipos e formatos dos variáveis d. Declarações, funções, sub-rotinas e. Usando arquivos para entrada e saída de dados (exemplos de arquivos binários

e txt) f. Gráficos g. Comunicação com o mouse h. Comunicação serial e paralela para o controle de equipamentos i. Outros controles

5. Exercícios – desenvolvimento de pequenos programas para: a. Construir gráficos (lineares, retangulares e triangulares) a partir de arquivos de

dados b. Método dos Mínimos Quadrados c. Gráficos Geoquímicos (Streckeisen, Elementos Terras Raras, R1-R2, dentre

outros) d. Cálculo normativo e. Obtenção de leituras de um multímetro digital

6. Cálculos cristalográficos a. Aplicação de vetores e matrizes para cálculos de simetria, distancia interplanar,

volume da cela unitária, distancia interatomica b. “Grau de Cristalinidade” de caulinitas – Método de Hinckley c. Cálculo dos fatores de estrutura d. Síntese de Fourier

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CENTRO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGG0025: MINERALOGIA CONCEITUAL Carga Horária Total: 45 Créditos: 03 Professor: Marcondes Lima da Costa SÚMULA: Histórico; conceitos modernos da mineralogia; importância, aplicações e interdisciplinaridade (mineralogia aplicada); análise cristalográfica de formas externas e do arranjo interno, simetria; cristaloquímica; química mineral; propriedades físicas e óticas; classificação mineral (a sistemática, não inclui a descritiva); assembléias minerais; minerais de gemas e de coleção.

PROGRAMA: 1. INTRODUÇÃO 1.1 Objetivo e escopo da mineralogia 1.2 Conceitos fundamentais 1.3 História e importância da mineralogia 2. CRISTALOGRAFIA 2.1 Introdução 2.2 Processos de cristalização 2.3 Propriedades fundamentais dos cristais Simetria Propriedades vetoriais 2.4 A estrutura interna dos minerais Evidencias da estrutura interna ordenada dos minerais Retículo cristalino, cela unitária e eixos cristalográficos Sistemas cristalinos e os 14 retículos espaciais de Bravais As 32 classes cristalinas de simetria 2.5 Notação cristalográfica através dos índices de Miller e Bravais 2.6 Introdução à morfologia dos minerais Formas não isométricas Formas isométricas 2.7 Zonas cristalinas 2.8 Cristais geminados e agregados cristalinos 2.9 Cristalografia por meio dos raios-x Difração dos rios-x pelas substâncias cristalinas Métodos de difração dos rios-x Difratograma de rios-X 3. MINERALOGIA QUÍMICA 3.1 Introdução 3.2 Ligações químicas nos minerais 3.3 Princípios de cristaloquímica Definição e objetivo da cristaloquímica

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PPGGG0026: MÉTODOS ESTATÍSTICOS APLICADOS A GEOQUÍMICA

Carga Horária Total: 90h

Créditos: 4

Professores: Candido Augusto Veloso Moura Marco Antonio Galarza Toro

SÚMULA: Estatística elementar. Medida de tendência central e de dispersão. A probabilidade estatística e distribuição. Testes estatísticos. Cálculo de anomalia e background. Mapas e diagramas geoquímicos. Regressão linear simples e múltipla. Análise fatorial. Análise de cluster. Análise de discriminância.

PROGRAMA: 1. Introdução à disciplina 2. Estatística descritiva Conceitos, representação de dados em tabelas e gráficos

Medidas da tendência central (moda, mediana, média) e de dispersão (desvio padrão e variança)

3. Teoria da probabilidade e distribuição da probabilidade Espaço amostral Teoremas da probabilidade Regra das variações, permutações e combinações 4. Distribuição da probabilidade Distribuições binomial, hipergeométrica, de Poisson. 5. Distribuição normal e derivadas Propriedades Significado da distribuição normal Distribuição X2 Distribuição t (student-t) Distribuição F 6. Estimativa de parâmetros de uma distribuição Inferência sobre a amostra desconhecida a partir da população conhecida 7. Comparação de parâmetros de distribuições através de testes estatísticos Hipótese nula e hipótese alternativa (risco tipo I e risco tipo II) Teste e valor de prova

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PPGGG0028: MÉTODOS ANALÍTICOS EM GEOQUÍMICA Carga Horária Total: 135 Créditos: 5 Professora: Vanda Porpino Lemos

PROGRAMA

1. Reagentes empregados em processos de digestão ácida e extrações seletivas. 2. Análise total de minerais e rochas. 3. Especiação de metais pesados em solos e sedimentos: extração seqüencial pelos métodos de Tessier e Keller e quantificação dos metais por espectrofotometria (UV-VIS), AAS e ICP-OES. 4. Análise química de solos e sedimentos: nutrientes em solos; concentração total do fósforo, carbono e nitrogênio; fósforo orgânico, inorgânico e disponível; fracionamento e quantificação de substâncias húmicas. 5. Caracterização físico-química de adsorventes naturais e sintéticos: avaliação de métodos analíticos aplicados nas determinações da capacidade de troca catiônica (CTC), área superficial específica total (ASETOTAL), pH no ponto zero de carga (pHZPC) e carga superficial; cálculos para determinação do coeficiente de seletividade, coeficiente de separação, energia livre e constante de equilíbrio de adsorção.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

Basset, J., Denney, R.C., Jeffrey, G.H., Mendham, J. 1981. Vogel: Análise Inorgânica Quantitativa. Ed. Guanabara Dois, S.A.: Rio de janeiro.

EPA: http:// www.epa.gov.br acessada em outubro de 2008.

Senesi, N., Miano, T.M. 1994. Humic Substances in the Global Environmental and Implications on Human Health. Elsevier Amsterdan.

Swift, R. S. 1996. In: Methods of Soil Analysis. Part 3. Chemichal methods-SSSA Book serie no 5. Soil Science Society of Agronomy, Madison.

Lã, O.R., Barra, C.M., Amaral Sobrinho, N.M., Mazur, N., Veloso, A.C.X. 2003. Avaliação dos métodos de extração seqüencial de Tessier, Keller e Muller na Determinação de Ferro Nativo em Três Tipos de Solos: Orgânico, Brunizen e Latossolo. Química Nova, V.26(3):323-330.

Silva, F.C. 1999. Manual de Análises Químicas de Solos, Plantas e Fertilizantes. 1ª edição. Embrapa, Brasília.

Soares, M.R., Alleoni, L.R.F., Casagrande, J.C. 2005. Parâmetros Termodinâmicos de Reação de Adsorção de Boro em Solos Tropicais Altamente Intemperizados. Química Nova, V.28(6):1014-1022.

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PPGGG0029: GEOQUÍMICA DOS ISÓTOPOS RADIOGÊNICOS Carga Horária Total: 60 Créditos: 3 Ministrante: Prof. Jean Michel Lafon SÙMULA: A disciplina visa fornecer aos estudantes os conhecimentos teóricos e práticos sobre a utilização dos isótopos radiogênicos nas geociências. O conteúdo teórico aborda os seguintes tópicos: Introdução a geoquímica isotópica e lembranças de geocronologia; O Sistema Solar: Evolução da Terra, da Lua e dos meteoritos; Os traçadores radiogênicos Sr, Pb, Nd e Hf, definição, referências, modelos e diagramas; A evolução do manto a partir da utilização dos isótopos de Sr, Pb e Nd; Isótopos radiogênicos e geodinâmica: evolução do manto e da crosta continental; Geoquímica dos isótopos radiogênicos aplicada à metalogenia e meio ambiente. Interpretação de dados de geoquímica isotópica e exercícios complementam o conteúdo programático. Aulas teóricas

Introdução a geoquímica Isotópica e lembranças de geocronologia, Importância da geoquímica isotópica para as geociências. (2 horas)

O Sistema Solar: Evolução da Terra, da Lua e dos meteoritos. (4 horas)

Os traçadores radiogênicos Sr, Pb, Nd e Hf, definição, referências, modelos e diagramas. (4 horas)

Isótopos radiogênicos e geotectônica: A composição e evolução do manto a partir da utilização dos isótopos radiogênicos. (6 horas)

Isótopos radiogênicos e evolução crustal: A formação e evolução da crosta continental a partir da utilização dos isótopos radiogênicos. (8 horas)

Geoquímica Isotópica Aplicada: aplicação dos isótopos radiogênicos em metalogenia, meio ambiente e caracterização de materiais (6 horas)

Aulas práticas

Exercícios: utilização dos diagramas 87Sr/86Sr = f(tempo); 143Nd/144Nd = f(tempo); Pb-Pb; 87Sr/86Sr versus 143Nd/144Nd etc. (30 horas)

Avaliação

Conhecimento geral do curso,

Interpretação de dados de geoquímica isotópica e exercícios.

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PPGGG0030: PETROGRAFIA E MINERALOGIA DE GRANITÓIDES Carga Horária Total: 60 Créditos: 4 Professor: Roberto Dall’Agnol SÚMULA: Permitir aos estudantes o aperfeiçoamento de seus conhecimentos de petrografia e mineralogia, desenvolvendo sua capacidade de reconhecimento de texturas e diferentes aspectos ligados à cristalização de rochas granitóides, passíveis de discernimento e interpretação com o uso do microscópio petrográfico. Mostrar os vínculos existentes entre as feições petrográficas e a evolução petrológica. Discutir processos petrológicos partindo da mineralogia e petrografia.

PROGRAMA

Relações entre feições petrográficas e evolução petrológica. Técnicas de análise textural; determinação da ordem de cristalização. Os minerais essenciais de rochas granitóides; quartzo e feldspatos: feições petrográficas e dados experimentais; zoneamento de feldspatos e seu significado; texturas intergranulares; intercrescimentos. Transformações tardi a pós-magmáticas e suas implicações metalogenéticas. Minerais óxidos de Fe e Ti e suscetibilidade magnética.

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PPGGG0031: GEOCRONOLOGIA E GEOLOGIA ISOTÓPICA Carga Horária Total: 75 Créditos: 4 Professor: Jean Michel Lafon SÚMULA: O objetivo do curso é fornecer uma visão geral dos conceitos e dos princípios da geocronologia absoluta. Os principais métodos de datação serão descritos assim como os domínios de aplicação (intervalos de tempo, materiais e eventos geológicos). Exemplos de aplicação simultânea das ferramentas geocronológicas para a compreensão dos processos geológicos e de sua sucessão serão também apresentados. O curso inclui os seguintes tópicos: Evolução do pensamento geocronológico, bases de geocronologia, mecanismos de desintegração radioativa e séries radioativas, diluição isotópica, espectrômetria de massa, estatística aplicada à geocronologia; cálculo de idades, Os cronômetros K-Ar, 39Ar-40Ar, Rb-Sr, U-Th-Pb, Sm-Nd, Re-Os, Lu-Hf, traços de fissão, termoluminescência, desequilíbrio radioativo, isótopos cosmogênicos: Princípios e domínios de aplicação.

PROGRAMA Aulas Teóricas: 1. Geocronologia: 1.1 Evolução do pensamento geocronológico, bases de geocronologia, séries radioativas. 1.2 Espectrômetria de massa, diluição isotópica, estatística aplicada a geocronologia 1.3 O método de datação Rb-Sr, geoquímica do Rb e Sr, idades convencionais, diagramas isocrônicos, premissas de geologia isotópica. 1.4 Os métodos de datação Potássio-Argônio e Argônio39-Argônio40, geoquímica do K e Ar, cálculo das idades e interpretações geológicas. 1.5 Os métodos de datação Urânio-Tório-Chumbo, geoquímica de U, Th e Pb, minerais utilizados, diagrama Concordia, diagrama isocrônico e diagrama Pb-Pb. 1.6 O método de datação Samário-Neodímio, diagrama isocrônico, idades modelos CHUR e DM. 1.7 Os outros métodos de datação: métodos Re-Os, Lu-Hf, traços de fissão, desequilíbrio radioativo, Carbono 14 etc. 2. Geologia Isotópica 2.1 Evolução da terra, da lua e dos meteoritos. 2.2 Os traçadores radiogênicos, definição, modelos e diagramas. 2.3 A evolução do manto. 2.4 A evolução da crosta continental Aulas Práticas: 1. Exercícios: Radioatividade, estruturas atômicas, diluição isotópica, estatística, cálculos de idades com os métodos K-Ar,Rb-Sr, U-Pb,Sm-Nd.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA PPGGG0032: MÉTODOS ESPECTROANALÍTICOS Carga Horária Total: 105h Créditos: 04 Professor: SÚMULA: Fundamentos teóricos, leis quantitativas de absorção. Fundamentos da espectrometria de absorção atômica. Instrumentação. Interferências na dosagem de elementos por EAA. Etapas da análise química de uma amostra geológica. Preparação de soluções. Tratamento de dados espectroanalíticos. Determinações calorimétricas. Regulagem de um aparelho por AA. Análise de uma amostra geológica.

PROGRAMA: l. Princípios teóricos Leis quantitativas da absorção Fundamentos de colorimetria Fundamentos de Espectrometria de Absorção Atômica (EAA) 2. Os componentes de EAA Fonte de radiação Filtro, monocromador e fenda Sistema detector e leitor. 3. Técnicas de produção de vapor atômico Atomização na chama Atomização eletrotérmica Técnica do vapor frio Técnica de geração de hidretos 4. Estudo de interferência em EAA de chama Interações químicas. Interações espectrais Absorção não específica Efeitos físicos de matriz Interferência de ionização 5. Operação e calibração de um EAA Controle do monocromador Ajuste de uma lâmpada de cátodo oco Funcionamento do aparelho Ignição e extinção da chama 6. Determinação de elementos maiores e traços

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PPGGG0033: INTEMPERISMO E INTRODUÇÃO A PEDOLOGIA Carga Horária Total: 45 Créditos: 3 Professores: Rômulo Simões Angélica/Marcondes Lima da Costa SÚMULA: Agentes do intemperismo; desenvolvimento de perfis de intemperismo e solo; os principais horizontes de solo; propriedades físicas, químicas e mineralógicas; fertilidade do solo e sua importância. A distribuição dos elementos químicos nos perfis de intemperismo e nos solos: controle mineral, da matéria orgânica, do tempo geológico; importância econômica e ambiental. Classificação dos solos.

PROGRAMA INTRODUÇÃO

Intemperismo: Definição Solos: Definição e Generalidades Pedologia: Histórico Manto Intempérico versus Solos

PRINCIPAIS FATORES RESPONSÁVEIS PELO INTEMPERISMO Rocha Matriz:

Condições de formação da rocha Composição química e mineralógica da rocha Estrutura dos minerais constituintes Superfície de reação Textura e estrutura da rocha Permeabilidade da rocha

Clima: Clima atmosférico versus clima do solo Temperatura e calor Umidade e precipitações; migração da água no manto intempérico e no

solo Classificação dos climas e suas variações no tempo e no espaço

Ação da Biota: Os organismos e o seu papel nos processos intempéricos Ação dos micro-organismos: bactérias, fungos, algas, liquens Ação das plantas: geração de microclima, efeitos físicos, efeitos químicos Ciclo geoquímico dos nutrientes Importância da matéria orgânica Ação da mesofauna Ação da macrofauna (vertebrados) Ação antrópica

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PPGGG0034: DIFRAÇÃO DE RAIOS-X APLICADA À MINERALOGIA Carga Horária Total: 75h Créditos: 03 Professor: Rômulo Simões Angélica SÚMULA: Natureza dos raios-x, Origem e produção de raios-x, espalhamento de

raios-x, difração de pó de raios-x. Determinação de valores de 2 e d. Identificação de minerais pelo método Hanawalt. Uso das tabelas ASSIM. Interpretação de difratogramas de amostras compostas. Precisão de exatidão dos valores experimentais. Padrões externos e internos. Determinação de parâmetros cristalográficos. Exemplos da relação entre dados de difração e composição química dos minerais.

PROGRAMA:

1. PROPRIEDADES DOS RAIOS-X a) Introdução à difração de raios-x b) Radiação eletromagnética c) Produção de raios-x d) O espectro de raios-x d1) Radiação contínua d2) Radiação característica e) Absorção f) Filtros g) Dispersão de raios-x 2. A ESTRUTURA CRISTALINA a) O estado cristalino da matéria b) Sistemas Cristalinos e cela unitária c) Índices de Miller d) Direções de retículo e) Fatores de Multiplicidade f) Espaçamentos Interplanares 3. DIFRAÇÃO DE RAIOS-X E IDENTIFICAÇÃO MINERAL a) Lei de Bragg b) Método do pó e identificação mineral c) Bases de dados cristalográficos (PDF) d) Corridas de algumas amostras (Identificação de fases cristalinas. O Método Hanawalt e Método Digital

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PPGGG0035: HIDROGEOQUÍMICA Carga Horária Total: 60h Créditos: 4 Professor: Waterloo Napoleão de Lima SÚMULA: Considerações gerais sobre o ciclo hidrológico, a origem e a classificação das águas naturais. Biogeoquímica e qualidade das águas naturais. Isótopos e águas naturais. Prospecção mineral hidrogeoquímica.

PROGRAMA

1. Considerações gerais sobre o ciclo hidrológico, a origem e a classificação das águas naturais.

1.1 Hidrologia superficial 1.2 Hidrologia subterrânea 2. Processos geoquímicos controladores da composição química das águas

naturais 2.1 Interações com a atmosfera 2.2 Interações com minerais e rochas 2.3 Interações bioquímicas 2.4 Fatores geológicos e geoquímicos 2.5 Breves considerações sobre a evolução geoquímica das águas nos aquíferos 3. Biogeoquímica e qualidade das águas naturais 3.1 Indicadores químicos e bioquímicos 3.2 Tratamento tecnológico das águas contaminadas 3.3 Avaliação da qualidade das águas naturais 3.4 Recursos hídricos e legislação básica 4. Caracterização hidrogeoquímica de águas naturais 4.1 Análise química – parâmetros, componentes e avaliação química de resultados

analíticos. 4.2 Classificação das águas 4.3 Apresentação gráfica de resultados analíticos 5. Tópicos especiais em hidrogeoquímica 5.1 Isótopos e águas naturais 5.2 Prospecção mineral hidrogeoquímica TRABALHOS PRÁTICOS

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PPGGG0036: PETROLOGIA DE ROCHAS DE GRANITÓIDES Carga Horária Total: 60 Créditos: 4 Professor: Roberto Dall´Agnol SÚMULA: Permitir aos estudantes o aperfeiçoamento de seus conhecimentos de petrografia e mineralogia, desenvolvendo sua capacidade de reconhecimento de texturas e diferentes aspectos ligados à cristalização de rochas granitóides, passíveis de discernimento e interpretação com o uso do microscópio petrográfico. Mostrar os vínculos existentes entre as feições petrográficas e a evolução petrológica.

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PPGGG0037: GRANITOGÊNESE DA AMAZÔNIA Carga Horária Total: 90 Créditos: 4 Professor: Roberto Dall´Agnol OBJETIVOS: Familiarizar os estudantes com os principais tipos de rochas granitóides conhecidos no Cráton Amazônico, procurando transmitir-lhes as suas principais características petrográficas e pretrológicas, além de situá-los no contexto extratigráfico, geológico e tectônico regional. Relacionar esses mesmos tipos granitóides com as séries e tipologias de granitóides conhecidas na bibliografia internacional. Destacar o potencial metalogênico de cada tipo.

PROGRAMA

1. Evolução do Cráton Amazônico. Províncias e modelos tectônicos. Cordani e Brito Neves (1982); Lima ET al. (1982); Lima ( a984, 1985); Hasui et al.(1984); Almeida (1974, 1978); Amaral (1984); Almeida ET al. (1981).

2. Visão geral da granitogênese no Cráton Amazônico. Geocronologia dos granitóides da Província Amazônia Central. Dall’Agnol ET al. (1987), Macambira ET al. (1987), Macambira ET al.(Inédito), Jorge João ET al.(1985 a,b), Wirth ET al. (1986), Tassinari ET al (1984), Montalvão ET al (1984),(1988), Gastal ET al. (1987), Santos e Reis Neto (1982), Santos (1982).

3. O embasamento regional: Complexos Xingu e Guianense. Granitóides arqueanos da Amazônia Oriental. Medeiros ET al. (1987), Docegeo (1988), ´Huhn ET al. (1988), Medeiros e Dall’ Agnol (1988), Gastal ET al.(1987), Macambira ET al(1988), Mantalvão ET al. (1988), Souza ET al(1988), Dall’Agnol ET al (1987).

4. Os granitóides de idade transamazônica: (1) Porção Norte do Escudo das Guianas; (2) Adamelito Água Branca, Granodiorito Jamanxim e correlatos. Gibbs e Olszewski (1982), Gibbs e barron (1983), De Vletter (1984, 1986), Santos (1982), Jorge João ET al. (1985ª).

5, 6 e 7. Os granitos anorogênicos da Província Amazônica Central. (1) Amazônia Oriental: as gerações de granitos, histórico e crítica; os granitos análogos aos do tipo A; os granitos a magnetita; (2) Amazona Central e Ocidental: a Província do Pitinga, granitogênese e mineralizações; as suítes El Parguaza e Surucucus; (3) Relações com o vulcanismo Uatumã.

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0038: FUNDAMENTOS DE GEOQUÍMICA AMBIENTAL Carga Horária Total: 60 Créditos: 4 Professor: José Augusto Martins Corrêa SÚMULA: A disciplina apresenta distribuição dos elementos na litosfera, hidrosfera e atmosfera, os ciclos geoquímicos naturais na litosfera, o ciclo exogênico. A degradação ambiental, ciclo de poluentes, de elementos maiores naturais e tempo de residência. Intemperismo. O fracionamento isotópico, interação atmosfera/hidrosfera, ciclo de hidrogênio e oxigênio. Os ciclos globais do carbono, fósforo, enxofre e nitrogênio e as perturbações antropogênicas. Elementos traços e contaminação ambiental, modelos de ciclos e casos históricos de perturbações antropogênicas.

PROGRAMA 1. Introdução:

Classificação Geoquímica dos Elementos. 2. Geoquímica da litosfera ( crosta continental, rochas ígneas, sedimentares e metamórficas ), atmosfera e hidrosfera. 3. Ciclos geoquímicos naturais na litosfera

O ciclo exogênico (atmosfera, hidrosfera, biosfera e litosfera). Degradação ambiental (1 lei do declínio ambiental, causas, tipos de danos

ambientais, fatores de degradação ambiental ). Ciclo dos poluentes no ambiente. Tempo de residência Gases na atmosfera e sua distribuição vertical. Águas terrestres (inventário, precipitação e latitude, espécies maiores na água do mar e em correntes, circulação estuariana, elementos trações contaminantes, agentes de transporte) Ciclos naturais dos elementos maiores, composição média das águas de

corrente e oceano, tempo de residência médio. Intemperismo (minerais primários e secundários, solubilidade, Eh-pH, elementos

essenciais à nutrição ). Perfil de solo e horizontes (estrutura e minerais ). Argilo minerais (tamanho, estrutura, camadas, propriedades, classificação) Diagênese

4. Fracionamento isotópico ( teoria )

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0039: TÉCNICAS ANALÍTICAS EM GEOCRONOLOGIA Carga Horária Total: 75 Créditos: 3 Professor: Cândido Augusto V. Moura SÚMULA: Introdução prática e teórica as técnicas analíticas empregadas em geocronologia e geoquímica isotópica. Aplicação dos métodos Rb-Sr, Sm-Nd, U-Pb em zircões, Pb-Pb (método químico e de evaporação de Pb em zircões). Serão enfocados os princípios gerais que orientam as diversas etapas analíticas e de tratamento de dados desde a coleta das amostras até a avaliação final dos resultados.

PROGRAMA 1- Introdução:

Síntese dos princípios dos métodos geocronológicos clássicos. Os materiais geológicos adequados para cada um método. O problema geológico.

2- Trabalhos de campo

Objetivos, cuidados e critérios de amostragem. Exemplo prático de coleta. 3- Preparação das Amostras

Trituração, pulverização, homogeneização e quarteamento. Técnicas de separação de minerais: batéia, líquidos pesados, elutriação, separador magnético de Frantz, placa vibratória e lupa.

4- Tratamento químico

Pesagem (sólidos e líquidos). Abertura química: rochas e minerais; Utilização de traçadores: cálculo da melhor proporção peso da amostra- peso do traçador; calibração de traçadores; cálculos de diluição isotópica. Separação química: princípios da cromatografia; cálculo das melhores condições de separação ( resina, ácidos, etc.)

5- Espectrometria de massa

Princípios da espectrometria de massa. Correção do fracionamento de massa. Preparação de filamentos (simples, triplo, em “canoa”). Tratamento estatístico dos dados, propagação dos erros. Análise de padrões, “brancos” e amostras. Avaliação dos dados analíticos.

6- Cálculo e avaliação dos resultados isotópicos Métodos isocrônicos, diagrama Concórdia, diagrama Pb-Pb e método de evaporação de Pb de zircões (MSWD, confiabilidade e precisão).

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PPGGG0040: GEOQUÍMICA DE ROCHAS ÍGNEAS E METAMÓRFICAS Carga Horária Total: 75 Créditos: 4 Professor: Cândido Augusto V. Moura SÚMULA: O curso visa fornecer a (o) estudante conhecimentos básicos para a utilização de elementos maiores, elementos menores ( principalmente), além de isótopos radioativos e estáveis, como ferramenta na interpretação petrogenética.

PROGRAMA 1. Introdução:

Elementos maiores, menores e traços

Conversões

Cálculo de formas de minerais 2. Elementos maiores e petrogênese

Classificação de rochas ígneas

Diagramas de variação

Diagramas experimentais Sistemas Q-Or-Ab-An-H2O; Ne-Lc-Or-Ab-An Sistema de três componentes com cristalização de piroxênio

3. Termodinâmica da distribuição dos elementos traços

Introdução a termodinâmica

Coeficiente de distribuição

Geotermometria e Geobarometria 4. Elementos traços e patrogênese

Modelos de fusão parcial e cristalização fracionada

Modelamento quantitativo da origem do magma 5. Elementos Terras Raras

Distribuição em minerais e rochas

Modelamento da origem e evolução do magma 6. Discriminação de ambientes tectônicos utilizando dados geoquímicos 7. Isótopos e sua aplicação na petrogênese

Isótopos radioativos como traçadores petrogenéticos

Isótopos estáveis Fracionamento isotópico – princípios e notações Isótopos estáveis e a evolução magmática

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PPGGG0041: DEPÓSITOS AURÍFEROS EM ZONAS DE CIZALHAMENTO Carga Horária Total: 30 Créditos: 02 Professor: Márcio Dias Santos SÚMULA: Principais feições geológicas e estruturais das zonas de cisalhamento e dos depósitos auríferos orogênicos quanto à morfologia, dimensão e teores dos corpos mineralizados, rochas hospedeiras, alteração hidrotermal, composição mineralógica, associações metálicas e idade das mineralizações. Controles, estilos e classificação dos depósitos auríferos orogênicos. Mecanismos de transporte e deposição do ouro. Modelos genéticos e ambiente tectônico dos depósitos orogênicos. Depósitos auríferos orogênicos arqueanos e fanerozóicos.

PROGRAMA

1. INTRODUÇÃO Classificação dos depósitos auríferos Distribuição e produção mundial de ouro 2. METAMORFISMO DINÂMICO 2.1 Natureza e conceito das zonas de cisalhamento 2.2 Mecanismos de tensão e deformação nas zonas de cisalhamento a) Forças de tensão (stress): Compressão e distensão b) Efeitos da deformação: estiramento e achatamento 2.3 Tipos de cisalhamento a) Em relação à profundidade: Cisalhamento Rúptil e Dúctil b) Em relação ao alinhamento das forças de tensão: Cisalhamento Puro e Simples 2.4 Zonas e Cinturões de Cisalhamento a) Tipos de zonas de cisalhamento b) Regimes tectônicos dos cinturões de cisalhamento c) Cinturões compressivos ou de cavalgamento d) Cinturões direcionais ou transcorrentes e) Cinturões distensivos f) Cinturões oblíquos 3. NATUREZA DOS DEPÓSITOS 3.1 Conceito e Nomenclatura dos depósitos 3.2 Morfologia Dimensões e teores dos corpos mineralizados 3.3 Rochas hospedeiras dos depósitos 4. ESTILO E CONTROLE ESTRUTURAL DAS MINERALIZAÇÕES 4.1 Estruturas regionais: Zonas de cisalhamento regionais

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PPGGG0042: DEPÓSITOS EXALATIVOS ASSOCIADOS A SEQUÊNCIAS VULCANO-SEDIMENTAR Carga Horária Total: 45 Créditos: 3 Professor:

PROGRAMA

1. Conceitos gerais. 2. Ambientes geotectônicos. 3. Distribuição e variações no tempo geológico. 4. Vulcanismo submatino: diferentes tipos e variações no tempo. 5. Atividade exalativa: origem das soluções hidrotermais; sistemas convectivos

descarga no fundo oceânico (fumarolas negras e brancas); características físicas e químicas das soluções hidrotermais; reações com a água do mar (precipitação de minerais, sedimentação e formacão de “mounds”) e com as rochas (alteração hidrotermal).

6. Depósitos proximais : generalidades; tipos de clássicos (Cu, Zn, Pb, Au/ Noranda, Chipre, Kuroko, etc); outros tipos ( W, Sn, Ni ).

7. Depósitos distais: generlidades, diferentes tipos (formações ferríferas e manganesíferas; outros exalativos de caráter distal); mineralizações associadas (Au, metais base, Hg, Sb, Ba ).

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PPGGG0044 - MICROSCOPIA DE MINÉRIOS Carga Horária Total: 45 Créditos: 3 Professor: Márcio Dias Santos SÚMULA: Microscopia de luz refletida e os minerais opacos. Propriedades óticas dos minerais opacos observadas em microscopia de luz refletida: Cor, Reflectância, Birreflectância, Pleocroísmo de reflecção, Anisotropia e Reflecção Interna. Identificação dos principais minerais (óxidos e sulfetos) em minérios metálicos. Principais texturas em minérios metálicos. Paragênese, geração mineral e seqüência cronológica de formação dos minerais em minérios metálicos. Principais assembléias minerais de minérios metálicos em ambiente magmático e hidrotermal.

PROGRAMA

1. Introdução: Aplicações, objetivos e significado da microscopia de luz refletida; 2. Métodos de investigação em microscopia de luz refletida. Preparação de

seções polidas. Fundamentos óticos. Equipamentos; 3. Determinação das propriedades do mineral no microscópio de luz refletida:

princípios universais do microscópio, substâncias opacas especiais; refletância de cor, birrefletância e pleocroísmo; anisotropia e constantes ópticas; reflexões internas; dureza (microdureza);

4. Outros métodos de pesquisa sem seções (lâminas) polidas: Microscopia Eletrônica, Microssonda Eletrônica, Estereologia e Análises de Imagens; Ataques químicos (corrosão) e reações químicas;

5. Texturas dos minerais opacos: Texturas como feições indicativas dos processos de formação dos minerais; Texturas primárias (magmáticas, de preenchimento de espaços vazios, sedimentares); Texturas secundárias (de substituição, de resfriamento, de deformação, de recristalização);

6. Paragênese mineral: Sequência temporal de formação dos minerais; Princípios de determinação paragenética (forma dos cristais e relações mútuas entre seus limites, zoneamento e bandamento mineral, feições de substituição, feições intracristalinas: exsolução e geminação).

7. Estudos de casos de depósitos minerais relacionados a diferentes ambientes geológicos: rochas máfico-ultramáficas, rochas graníticas, sequências vulcano-sedimentares, zonas de cizalhamento, depósitos epitermais.

8. Aplicações industriais: Princípios de aplicação dos minerais de minério ao beneficiamento; Partícula e tamanhos de grãos, tipos de locking, contagem de partículas e pontos, análises de imagens. Caracterização tecnológica.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0045: MINERALIZAÇÕES EM GRANITOS

Carga Horária Total: 45

Créditos: 3

Professor: Régis Munhoz Krás Borges

SÚMULA: A disciplina tem por objetivo possibilitar ao estudante a obtenção de

conhecimentos básicos na área da metalogênese associada ao magmatismo félsico,

principalmente de composição granítica. Após uma revisão de conceitos fundamentais sobre

a gênese e evolução de magmas de composição granítica, o curso enfatiza a compreensão

dos principais processos e parâmetros físico-químicos envolvidos na formação de depósitos

minerais em sistemas graníticos. A aplicação da química mineral em estudos de depósitos

de filiação magmática e hidrotermal também é uma parte importante do curso. No final,

serão estudados diversos depósitos associados a rochas graníticas em províncias minerais

importantes do Cráton Amazônico.

PROGRAMA:

1) Definição e classificação mineralógica de granitos. Classificação tectônica. As séries

e tipologias granitoides.

2) Granitos do tipo-A e das séries rapaquivíticas.

3) Estados de oxidação de granitos tipos I e S. Granitos da série da magnetita e da série

da ilmenita.

4) Origem e mecanismos de fracionamento de magmas graníticos. Mineralizações de

associação granítica: Au ( Cu Mo) e Sn W. Granitogênese associada a

depósitos do tipo IOCG.

5) Processos primários e secundários de concentração de metais em ambiente ígneo.

6) Fluidos mineralizadores: magmáticos, metamórficos, águas meteóricas e mistura de

fluidos.

7) Estudo de melt inclusions em depósitos minerais associados a rochas graníticas.

8) Paragênese de minérios. Depósitos de filiação magmática e hidrotermal.

9) O papel da H2O, F, Cl, P e B. O comportamento dos elementos metálicos (Sn, Cu, W,

Mo e Au). O comportamento do enxofre em líquidos graníticos de ambientes

oxidados e redutores.

10) Química mineral aplicada à metalogenia de granitos: a) biotita; b) micas brancas; c)

clorita; d) anfibólios. Geotermômetros e geobarômetros.

11) Origem e evolução de granitos portadores de metais raros. Formação de pegmatitos.

12) Modelos metalogenéticos.

13) Mineralizações associadas a rochas graníticas no Cráton Amazônico: Província

Aurífera do Tapajós (PA), Província Estanífera do Pitinga (AM), Província Mineral de

Carajás (PA).

Bibliografia

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0046:TÉCNICAS INSTRUMENTAIS APLICADAS À MINERALOGIA Carga Horária Total: 60h. Créditos: 04 Professores: Rômulo Simões Angélica e Thomas Scheller SÚMULA: Fundamentos teóricos e práticos da Difração de Raios-X, Análises Térmicas e Espectrometria de Infravermelho para efetuar análises mineralógicas em amostras de interesse geológico, econômico e ambiental. São discutidas as técnicas de preparo de amostras, mostrando as capacidades de cada método e o efeito dos fatores instrumentais. PROGRAMA: 1. Difração de Raios-x 1.1 Introdução à difração de raios-x O estado cristalino da matéria Os raios-x como radação eletromagnética Difração de raios-x 1.2 O método do Pó Equipamentos de difração de raios-x Preparação de amostras Identificação de fases cristalinas. 2. Análises Térmicas Princípios da análise termo-diferencial (ATD) e da termogravimetria (ATG), equipamento. Corridas de algumas amostras adequadas, mostrando as capacidades do método e o efeito dos fatores instrumentais. Confecção de um relatório. 3. Espectrometria de Infravermelho Origem do espectro de infravermelho, equipamento. Identificação de algumas amostras através do espectro de infravermelho. Métodos especiais (reflexão difusa, reflexão especular, determinação de cristalinidade). Confecção de um relatório. BIBLIOGRAFIA:

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PPGGG0047: POLUIÇÃO DE SOLOS Carga Horária Total: 45 Créditos: 3 Professor: José Augusto Corrêa SÚMULA: A disciplina Poluição de Solos visa aprofundar os principais problemas originados pela poluição de solos. Será enfocado as relações entre os poluentes e os solos, considerando as principais transformações e mudanças nas características físico-químicas e químicas. Um aspecto relevante do curso será análise de riscos e o estudo de métodos alternativos de remediação.

PROGRAMA

1. Solo como meio poroso. 2. Principais poluentes em solos 3. Interações poluentes e os principais constituintes dos solos 4. Retenção de Poluentes – fenômenos relacionados 5. Transformação e formação de metabolitos 6. Transporte de poluentes – fatores de influência 7. Análise de riscos e processos de remediação de solos contaminados

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PPGGG0049 - MICROTECTÔNICA Carga Horária Total: 90 Créditos: 4 Professor: Carlos Eduardo de Mesquita Barros

PROGRAMA

1. Apresentação do Curso: Ferramentas utilizadas na análise

microestrutural. Conceitos introdutórios. Preparação de lâminas de

amostras orientadas.

2. Mecanismos de deformação. Aspectos gerais sobre deformação

cataclástica, deformação milonítica, recristalização estática e dissolução

de pressão.

3. Milonitos. Deformação dos feldspatos, quartzo e ferromagnesianos.

Critérios cinemáticos.

4. Relações porfiroblasto-matriz. Porfiroblastos pré-tectônicos,

sintectônicos e pós-tectônicos.

5. Evolução microestrutural de corpos graníticos sintectônicos. Deformação

na presença de líquido magmático e deformação no estado sólido.

Introdução ao estudo dos mecanismos de colocação de corpos

granitóides.

6. Metamorfismo de contato. Auréolas tectono-termais.

7. Anfibólios marcadores termais, critérios texturais e químicos. Exemplos

de metamorfismo progressivo e de ganitóides sintectônicos.

8. Venulação/fraturamento hidráulico no contexto do metamorfimos de

contato.

9. Tectônica rúptil e enfraquecimento hidráulico.

Bibliografia básica

Passchier, C.W. & Trouw, R.A.J. 1996. Microtectonics. Berlin, Springer-Verlag.

289 p.

Yardley, B.W.D.; Mackenzie, W.S.; Guilford, C. 1995. Atlas of metamorphic

rocks and their textures. Longman Scientific & Technical, New York, 120 p.

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INSTTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0050: SEMINÁRIOS DAS PROPOSTAS DE MESTRADO Carga Horária Total: 60 Créditos: 2 Professor: Rômulo Simões Angélica SÚMULA: Constitui a elaboração e confecção de relatório, acompanhado de uma apresentação oral, sobre o plano de trabalho a ser desenvolvido durante a tese. Deverá constar uma clara definição do problema a ser investigado, fundamentado em levantamento bibliográfico recente, e dos métodos de investigação propostos. Um cronograma de execução, compatível com o programa, também, deverá ser apresentado. Será concedido um conceito (grau) pela comissão de avaliação do seminário (orientador e mais dois especialistas na área de conhecimento).

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PPGGG0052: MINERALOGIA AMBIENTAL Carga Horária Total: 60 Créditos: 03 Professor: Marcondes Lima da Costa SÚMULA: A mineralogia ambiental é uma das mais excitantes áreas do conhecimento científico com rápido desenvolvimento em áreas sociais e economicamente relevantes e das pesquisas em ciência moderna. Mineralogia ambiental é o estudo de minerais e fases relacionadas com o propósito de entender e estimar sua influencia na mobilização e fixação de contaminantes orgânicos e inorgânicos na superfície terrestre. Estuda sistemas considerados essenciais: aqueles sistemas com minerais que constituem os ambientes chave e os sistemas com minerais afetados pela atividade humana. A mineralogia ambiental é um novo campo, e como tal ainda não tem fronteiras estabelecidas, nem corpo de literatura estabelecido e aceito. Mesmo assim há muitos livros, monografias e periódicos que são já parte deste novo campo.

PROGRAMA 1. Introdução Natureza e campo da mineralogia ambiental Métodos analíticos, experimentais e computacionais na mineralogia ambiental. 2. Mineralogia dos sistemas ambientais-chaves Os minerais e o desenvolvimento dos solos Mineralogia dos sedimentos modernos e seu arcabouço geoquímico Controle microbiológico na mineralogia do meio ambiente Partículas de aerossóis na troposfera: aspectos mineralógicos 3. Mineralogia e Problemas ambientais específicos

Mineralogia de rejeitos de minas e estratégias para remediacão Evolução mineralógica dos rejeitos e resíduos

Aplicabilidade dos minerais para o controle enchimento de terrenos e tanqueamento Mineralogia em rejeitos nucleares de longa residência (materiais radioativos - radioatividade natural) Mineralogia e herança cultural

Minerais potencialmente danosos em poeiras (minerais fibrosos; silicatos em camadas; grupo da sílica; grupo das zeolitas; poeiras naturais). Minerais e saúde humana (dentes, ossos; artérias e tumores; juntas e tendões; pedras Kidney e pancreáticas) Biominerais e geominerais Nanopartículas vs. Nanominerais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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PPGGG0054: CURSO ESPECIAL: ISÓTOPOS ESTÁVEIS – APLICADOS À METALOGÊNESE Carga Horária Total: 30 Créditos: 02 Professor: Evandro Luiz Klein SÚMULA: O curso introduz aos alunos os princípios básicos da geoquímica dos isótopos estáveis. Nas aulas iniciais serão revisados o histórico e conceitos básicos, seguindo-se com os princípios científicos por trás da disciplina de geoquímica dos isótopos estáveis, com ênfase no fracionamento isotópico. Estudos de casos serão apresentados para demonstrar como essa disciplina pode ser usada em conjunto com dados geológicos e com outras técnicas para compreender processos geológicos diversos, incluindo hidrotermalismo/formação de depósitos minerais, petrologia, estudos paleoambientais e hidrogeológicos. As técnicas convencionais e modernas comumente usadas serão também discutidas, assim como futuras tendências. Ao final do curso, os alunos estarão providos de uma base suficiente para a compreensão do potencial e das limitações das aplicações dos isótopos estáveis.

PROGRAMA - Breve histórico da geoquímica dos isótopos estáveis e revisão de conceitos básicos (isótopos, parâmetros estatísticos) - Princípios da geoquímica dos isótopos estáveis: definições, notação, padrões, abundância - Técnicas analíticas e de extração: convencionais off-line e on-line, técnicas pontuais modernas, espectrômetros - Fracionamento isotópico: em equilíbrio, cinético, efeito Rayleigh, reações de troca isotópica, aspectos teóricos - Fator de fracionamento isotópico: definição e aspectos teóricos, determinação, fatores que influenciam o fator de fracionamento - Geotermometria isotópica: geotermômetros, calibração, exercícios - Visita ao laboratório de isótopos estáveis do Pará-Iso (?) (laboratório em reforma) - Isótopos estáveis e alteração hidrotermal: balanço de massa, rezões fluido/rocha - - Cálculo da composição isotópica de paleofluidos - Variações isotópicas em reservatórios naturais - Geoquímica isotópica O, H, C, S (e outros isótopos) em sistemas hidrotermais - Aplicações no estudo e exploração de depósitos minerais (exemplos) - Aplicações em estudos ambientais e hidrogeológicos - Outras aplicações (não geológicas) dos isótopos estáveis - Futuras tendências

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CENTRO DE GEOCIÊNCIAS

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0055 - CURSO ESPECIAL: MODELAMENTO GEOQUÍMICO QUANTITATIVO

SIMPLES APLICADO À PETROGÊNESE DE ROCHAS MAGMÁTICAS Professor: Dr. Sérgio Valente

(BSc, Geologia, UFRJ, 1985) (PhD, Geoquímica isotópica, QUB, 1997)

Carga horária: 30 horas. Créditos: 02 Público alvo: Mestrandos e doutorandos em Geologia. Pré-requisitos: Conhecimento básico de processos petrogenéticos do sistema

magmático. Material:

1 Projetor de slides.

Projetor de transparências. Máquina de calcular científica. Microcomputador com planilha de cálculo EXCEL®. Súmula: 1. Métodos analíticos e de preparação de amostras aplicados à análises geoquímicas de

rocha total e minerais. 2. Variações elementais e isotópicas no sistema magmático. 3. Modelamento quantitativo de dados geoquímicos aplicado à petrogênese magmática. Programa: 1. Os meios analíticos.

1.1. A petrografia convencional e a quantificação de assembléias fracionantes potenciais.

1.2. A preparação das amostras de rocha total e minerais. 1.3. Microssonda eletrônica. 1.4. Espectrometria de fluorescência de raios-X.

1 Os projetores devem ser considerados material essencial ao curso. Idealmente, cada aluno deveria utilizar

um microcomputador durante o curso. Na impossibilidade disso, pelo menos um microcomputador deverá estar disponível para demonstrações pelo professor do uso da planilha de cálculo EXCEL ® em modelamento geoquímico quantitativo.

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INSTTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0056: TERMOCRONOLOGIA PELO MÉTODO DOS TRAÇOS DE FISSÃO Carga horária Total: 30 Créditos: 2 Professora: Maria Lídia Medeiros Vignol Lelarde – IG/UFRGS SÚMULA: Este curso visa proporcionar ao aluno o entendimento dos princípios da termocronologia pelo método dos traços de fissão e de suas aplicações em geociências. Envolve o aprendizado dos conceitos teóricos sobre o método de datação por traços de fissão e a aplicação prática destes conceitos através do treinamento da microscopia e técnica de contagem dos traços de fissão, cálculo e interpretação das idades de traço de fissão.

PROGRAMA Parte I – Fundamentos teóricos 1. Introdução:

1.1. Fundamentos históricos 1.2. A Formação dos traços de fissão e a fissão nuclear

2. Método de datação por Traços de Fissão

2.1. Princípios da datação por Traços de Fissão 2.2. A equação da idade 2.3. Precisão das idades traços de fissão 2.4. Dados Traços de Fissão e parâmetros de calibração

2.4.1. Calibração do Fator de Geometria 2.4.2. Calibração da fluência neutrônica 2.4.3. Calibração de padrões naturais 2.4.4. Calibração zeta

3. Estabilidade dos traços de fissão 3.1. Estabilidade dos traços de fissão em condições naturais e laboratoriais

3.2. Os comprimentos de traços confinados de fissão 4. Métodos analíticos utilizados para a datação por traços de fissão

4.1. Amostragem para a datação por Traços de Fissão e Preparação das amostras 4.2. O método do detetor externo 4.3. Critérios para a determinação das densidades de traços de fissão 4.4. Calibrações de padrões geológicos 4.5. Utilização de algoritimos matemáticos para o modelamento das histórias

térmicas 4.6. Interpretação dos dados Traços de Fissão

5. Análise Traços de Fissão aplicada a problemas geológicos 6.1. Aplicação dos traços de fissão para estudos de proveniência

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0059 – MÉTODO DE RIETVELD Carga Horária Teórica: 30 hs Créditos: 02 Professor: Thomas Scheller, IG-UFPA

SÚMULA: O objetivo do curso é fornecer os princípios teóricos básicos para a realização de um refinamento de estruturas pelo Método de Rietveld utilizando dados de difração de raios-x pelo Método do Pó. Foi escolhido o programa Fullprof para realizar os exercícios de refinamento. Ele é um programa livre que pode ser baixado de vários sites da Internet. Para facilitar a interação com este programa, foi desenvolvida uma interface denominada FULL, que controla todos os recursos do Fullprof, utilizando apenas uma janela principal e uma janela para cada fase. Os seguintes recursos do Fullprof são suportados:

Refinamento e simulação de difratogramas de raios-x

Formatos dos difratogramas: .xrdml e .rd (Philips/Panalytical) , .raw (Shimadzu), .txt (uma linha de título e tabela 2Theta - intensidade)

Tratamento do fundo: Polinômio de 6 coeficientes, pontos ajustáveis, spline cúbico

Funções de perfil: Pseudo-Voigt e Thompson-Cox-Hastings

Tipos de cálculo: Rietveld e Profile fitting (LeBail)

Análise isotrópica da microestrutura

Correção da microabsorção e simulação do efeito da microabsorção

Calculo da concentração da fase amorfa usando um padrão interno

Exportação dos difratogramas medidos e calculados no formato texto

Mensagens de erro em casos de refinamento inadequado

Refinamento com autopiloto para trabalhos de rotina

PROGRAMA 1. Revisão de Princípios básicos de cristalografia e difratometria de Raios-X (Método do Pó): Lei de Bragg, Cela unitária e índices de Miller, Rede cristalina (e tipos de celas unitárias); Elementos de simetria e grupos espaciais;

2. Formalismos Matemáticos do Método de Rietveld: Multiplicidade de um sítio e fator de ocupação; Fator de estrutura, intensidade de uma reflexão e equação para simular um difratograma; Fator de Escala, Fator de Temperatura e outros parâmetros de refinamento.Contribuição do Background e funções de perfil dos picos de difração.

3. Estratégias de coleta de dados e refinamentos: Preparação de amostras, efeito de orientação preferencial; Condições instrumentais, efeito da fenda divergente, tempo de coleta e tamanho do passo.

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PPGGG0060: CURSO ESPECIAL:METALOGÊNESE DE DEPÓSITOS ASSOCIADOS AO MAGMATISMO MÁFICO-ULTRAMÁFICO Carga Horária Total: 30 Créditos: 2 Professor: Cesar F. Ferreira Filho ([email protected]) SÚMULA: Classificação, texturas, estruturas e fracionamento de corpos máfico-ultramáficos acamadados. Texturas, estruturas, vulcanologia e petrologia de komatiitos. Metalogênese de depósitos de cromita. Metalogênese de depósitos de EGP. Metalogênese de depósitos de sulfetos de Ni-Cu-Co (EGP). Introdução: Os depósitos de origem magmática associados a rochas máfico-ultramáficas constituem uma classe de depósitos de minério com avançado conhecimento petrológico. Os depósitos importantes estão restritos a determinados tipos de associações máfico-ultramáficas. A metalogênese destes depósitos está diretamente ligada à evolução magmática das rochas máficas-ultramáficas hospedeiras. A metalogênese destes depósitos pode ser considerada como petrologia aplicada aos depósitos em questão. Objetivo: O curso visa apresentar os princípios utilizados nos estudos petrológicos e metalogenéticos dos depósitos associados ao magmatismo máfico-ultramáfico, com intuito de permitir ao/a aluno/a um entendimento crítico dos trabalhos que têm sido recentemente publicados sobre o assunto. Uma das ênfases do curso é a aplicação dos conceitos metalogenéticos na avaliação da potencialidade de associações de rochas máficas e ultramáficas. Os princípios apresentados serão ilustrados com exemplos práticos. O enfoque proposto está centrado nos depósitos de sulfetos magmáticos (Ni-Cu-Co±PGE), depósitos estratiformes de PGE e depósitos de cromita estratiforme. Avaliação: A avaliação será baseada na apresentação de um seminário abordando um tema específico relacionado com a metalogênese de depósitos magmáticos. Os alunos são incentivados a propor temas de seu interesse. Metodologia: Aulas expositivas, aulas práticas e seminários.

CRONOGRAMA 1ªe 2ª semanas Apresentação do Curso. Petrologia e metalogênese de corpos máficos e ultramáficos acamadados. 3ª e 4ª semanas Depósitos de cromita associados a corpos acamadados.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0061: TÉCNICAS ISOTÓPICAS E MÉTODOS ANALÍTICOS EM ESTUDOS DE RECONSTRUÇÃO PALEOAMBIENTAL Carga Horária Total: 30 Créditos: 2 Professor: Luiz Carlos Pessenda SÚMULA: Objetiva-se apresentar técnicas isotópicas (datação por 14C e análise de isótopos estáveis do carbono do solo e das plantas) e métodos analíticos (espectrômetro de massa acoplado a acelerador – AMS) e indicadores biológicos e geoquímicos em amostras de sedimentos e turfeiras, utilizados em estudos de reconstrução paleoambiental no Quaternário tardio, enfatizando as trocas de vegetação e clima ocorridas em distintas regiões brasileiras, principalmente nos últimos 30000 anos.

PROGRAMA 1. Ocorrência natural dos isótopos do carbono e sua incorporação no

sistema terrestre. Princípios gerais. Potencialidade para estudos ambientais.

2. Pré-tratamentos de amostras de interesse agronômico, arqueológico e geológico: remoção física de contaminantes; tratamentos químicos utilizados na remoção de óleos, resinas, ácidos fúlvico e húmico de amostras orgânicas e carbonatos secundários de amostras inorgânicas.

3. Síntese de benzeno de padrões e amostras pré-tratadas: Obtenção de CO2 por meio de combustão via úmida ou seca e purificação de CO2; Obtenção de carbeto de lítio e acetileno purificado; trimerização do acetileno a benzeno; rendimentos

4. Determinação da concentração dos isótopos estáveis de carbono por espectrometria de massa; determinação da atividade de 14 C por espectrometria de cintilação líquida de baixa radiação de fundo; seleção de solutos cintiladores e frascos de contagem; otimização da janela de contagem; nível de radiação de fundo e eficiência de contagem

5. Datação por 14C natural: determinação da idade convencional de amostras orgânicas e inorgânicas; cálculos com correções relativas ao fracionamento isotópico e diluição com benzeno mineral; estatística de contagem

6. Espectrômetro de massa acoplado a acelerador na datação por 14C natural de pequenas amostras ; princípios e técnicas; preparo e coleta de amostras; interpretação dos resultados.

7. Datação por 14C em amostras de solos; técnicas de coleta; preparo físico e químico do solo total e humina; amostras fósseis(carvões) na determinação da cronologia pedogenética; análise antracológica dos carvões; comparações de idades das amostras; atividade biológica no remonte biológico.

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0062: CURSO ESPECIAL: PALEOBIOLOGIA DO PRÉ-CAMBRIANO Carga horária Total: 30 Créditos: 2 Professora: Renata Hidalgo OBJETIVOS O curso foi estruturado no intuito de: a) fornecer uma visão atualizada do conhecimento do registro fóssil no Pré-Cambriano; b) permitir ao aluno exercitar-se na pesquisa paleontológica pré-cambriana desenvolvendo um projeto de pesquisa; c) possibilitar a discussão em grupo partindo de artigos atualizados no tema. JUSTIFICATIVA Essa disciplina é básica para o entendimento do processo de origem e evolução da vida pré-Cambriana e suas implicações no Fanerozóico, sendo de importância fundamental na formação acadêmica de pós-graduandos na área da paleontologia e bioestratigrafia. Atualmente, nenhum curso de pós-graduação na UFPA conta com uma disciplina versando especificamente sobre a Paleobiologia do Pré-Cambriano. MÉTODOS

a) Aulas teóricas: exposição em datashow; b) Aulas Práticas: estudo de amostras e de lâminas delgadas e paleontológicas

em microscopia óptica; c) Exercícios, projeto de estudo e apresentação de seminários.

FORMA DE AVALIAÇÃO A avaliação será de forma continuada e constituída de exercícios, projeto de estudo e seminários. PROGRAMA

1. Introdução Apresentação do curso Histórico Objetivos Técnicas de campo, coleta, preparação, análise e aplicação Definição dos projetos de estudo

2. Escala geológica de tempo e evolução biológica Principais eventos no pré-Cambriano

3. Condições ambientais e requisitos para a origem da vida

Fotossíntese e respiração Exobiologia

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0063: CURSO ESPECIAL: PALEOECOLOGIA E BIOESTRATIGRAFIA COM ÊNFASE EM MICROFÓSSEIS Carga Horária Total: 30 Créditos: 2 Professora: Maria Inês Ramos Feijó SÚMULA: Apresentar os conceitos básicos para o entendimento da bioestratigrafia; cronoestratigrafia, litoestratigrafia, zoneamento boiestratigráfico; conceitos de paleoecologia; diversidade e distribuição de microfósseis; microfósseis e ambientes deposicionais; aspectos tafonômicos; exemplos brasileiros: bioestratigrafia e paleoecologia em sistemas lacustres e marinhos em bacias paleozóicas e na margem atlântica.

PROGRAMA Conceitos de bioestratigrafia, cronoestratigrafia, litoestratigrafia, zoneamento bioestratigrafico, conceitos de paleoecologia, diversidade e distribuição de microfósseis, microfósseis e ambientes deposicionais, aspectos tafonômicos, exemplos brasileiros: bioestratigrafia e paleoecologia em sistemas lacustres e marinhos em bacias paleozóicas e na margem atlântica.

Bibliografia Básica Mendes, J.C.(1988). Paleontologia Básica. 347p. Editora da Universidade de São Paulo. Mendes, J.C.(1984). Elementos de estratigrafia. 566p. Editora da Universidade de São Paulo. Salgado-Labouriau, M.L. (1994). História Ecológica da Terra. 291p. Editora Edgard Blucher, São Paulo. Carvalho, I. S. (2000). Paleontologia. 628p. Editora Interciência. Rio de Janeiro.

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0065: CURSO ESPECIAL:INTRODUÇÃO A LATERITIZAÇÃO E SEUS DEPÓSITOS DE NÍQUEL, FERRO E ALUMÍNIO Carga Horária Total: 30 Créditos: 02 Professor: Marcondes Lima da Costa OBJETIVOS: Aspetos históricos, conceitos, importância econômica. O perfil laterítico e seus horizontes. Distribuição geográfica. Aspectos texturais, mineralógicos, químicos e isotópicos, balanço geoquímico; agentes de alteração de lateritos e principais produtos. Métodos de datação, idade e tempo geológico. A lateritização como processo geológico de formação de depósitos minerais. Os depósitos de níquel, ferro e alumínio: natureza dos perfis, litodependência, mineralogia e química-mineral, principais exemplos clássicos e perspectivas para novos depósitos. Bibliografia de apoio inicial: Freyssinet, Ph., Butt, C.R.M., Morris, R.C. & Piantone, P. 2005, Ore-forming processes

related to lateritic weathering. Economic Geology, 100th Aniversary Volume, 681-

722.

Costa, M.L. 2008 - Introdução ao intemperismo laterítico e à lateritização. In:

PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DE DEPÓSITOS MINERAIS METÁLICOS, NÃO

METÁLICOS, ÓLEO E GÁS. Otavio Augusto Boni Licht et al (orgs.). SBGq, in

press.

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0066: CURSO ESPECIAL: CINÉTICA E TERMODINÂMICA DE ASORÇÃO Carga Horária Total : 30h Créditos: 02 Professor: Dr. Denis de Jesus Lima Guerra ([email protected])

PROGRAMA 1. Materiais lamelares 1.1. Materiais lamelares naturais e sintéticos 1.2. Química de coordenaçãoe materiais lamelares 1.3. Modificação físico-químico de materiais lamelares 1.4. Materiais lamelares e suas aplicações em catálise e adsorção 1.5. Principais reações aplicadas a processos industriais com materiais lamelares 2. Adsorção 2.1.Conceitos básicos sobre adsorção : Isotermas de adsorção e obtenção experimental 2.2.Principais modelos de adsorção: Langmuir, Sips, Freundlich, Redlich-Peterson e Toth 2.3. Modelamento matemático : Regressão linear e não linear ; influência do fator de correlação

2.4. Adsorção de metais pesados 2.5. Adsorção de actnídeos e condições experimentais expeciais 2.6. Influência do pH concentração inicial do íon e temperatura e outras

variáveis em processos de adsorção 2.7. Adsorção em betelada e em colunas de alta porosidade

3. Cinética de Adsorção 3.1. Principais modelos cinéticos de adsorção com ênfase em Languergen 3.2. Limitações dos modelos de adsorção e a utilização de regressão não linear 3.3. Isotermas para estudo cinético 3.4. Influência do pH concentração inicial do íon e temperatura e outras variáveis na cinética de adsorção 4. Termodinâmica de adsorção 4.1. Modelo de Vant’hoff

4.2. Técnicas de análises termodinâmicas 4.3. Modelos de adsorção mais utilizados para o cálculo das constantes termodinâmicas : ΔG, ΔH,ΔS 5. Calorimetria e Adsorção

5.1. O calorímetro 5.2.Calorimetria e Vant´hoff

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0067: METODOLOGIA E ANÁLISE DE MICROFÓSSEIS CALCÁRIOS

Carga Horária Total: 30 Créditos: 2 Ministrante: Profª Maria Inês Feijó Ramos SÚMULA:

Conhecimentos básicos sobre a micropaleontologia; principais grupos de microfósseis calcários: foraminíferos; ostracodes e nanofósseis calcários; microfósseis calcário-fosfáticos: conodontes; técnicas de coleta e processamento de amostras; o significado paleoecológico, paleobiológico, valor estratigráfico e aplicação em análise de bacias e pesquisa do petróleo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

OBJETIVOS:

Apresentar os conceitos básicos para a identificação dos principais grupos de microfósseis calcários e sua aplicação na paleoecologia, bioestratigrafia e correlação de bacias sedimentares bem como na indústria do petróleo; apresentar a metodologia de preparação e análise de microfósseis calcários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Brasier, M.D. 1980. Microfossils. University of Hull. 193p. London. Mendes, J.C. (1988). Paleontologia Básica. 347p. Editora da Universidade de São

Paulo. Mendes, J.C. (1984). Elementos de Estratigrafia. 566p. Editora da Universidade de

São Paulo. Carvalho, I.S. (2000). Paleontologia. 628p. Editora Interciência. Rio de Janeiro.

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0068: SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DO MESTRADO Carga Horária Total: 60 Créditos: 2 Professor: Jean Michel Lafon/Paulo Gorayeb SÚMULA: Apresentação pública de resultados parciais ou finais das pesquisas realizadas no âmbito da dissertação.

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Instituto de Geociências

Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica

PPGGG0108 - CURSO ESPECIAL: SENSORIAMENTO REMOTO COM RADAR EM APLICAÇÕES GEOAMBIENTAIS Carga Horária Total: 30h Créditos: 2 Período: 01 a 06 de agosto de 2011. Professores: Pedro Walfir Martins e Souza Filho/UFPA

Arnaldo de Queiroz da Silva (IEPA) Objetivo: Fornecer uma atualização geral sobre os fundamentos (teoria) e o potencial da utilização

de dados de radar de abertura sintética (SAR - Synthetic Aperture Radar) orbitais em aplicações

geoambientais (cartografia, geologia, agricultura, florestas, hidrologia, etc.).

Justificativa: O uso de imagens de radar em aplicações geoambientais tem se tornado frequente

com a maior disponibilidade de imagens geradas por sensores operando no espectro das micro-ondas

abordos de plataformas aéreas ou orbitais. Os sistemas de imageamento por radar permitem grande

flexibilidade na aquisição de dados por possibilitarem diferentes configurações de geometria de

iluminação de alvos. Esta característica permite obter imagens sob diferentes ângulos de incidência

e direção de visada. Há ainda possibilidade de se escolher sensores considerando características de

polarizações e frequência. Esta gama de possibilidades exige do usuário um conhecimento básico

dos fundamentos que definem a formação de imagens de radar para que seja assegurado que a

escolha das imagens atenda adequadamente as aplicações desejadas.

O curso apresentará os fundamentos básicos relacionados com a formação da imagem destacando os

parâmetros de sistema que interferem na sua formação bem como as propriedades físicas do alvo

que determinam a intensidade e o tipo de interação do sinal medido. Também serão discutidos os

tipos de distorções geométricas e radiométrica comumente observados nas imagens e os métodos

adotados para corrigi-los. O curso terá uma parte prática onde serão demostrados os procedimentos

para correção radiométrica e geométricas como pré-processamentos necessários das imagens para

sua interpretação, além de técnicas e classificação digital. Uma série de exercícios práticos de

processamento digital de imagens PALSAR/ALOS com o software Geomatica 10.3 (PCI

Geomatics) complementa a parte teórica do curso.

Conteúdo Programático

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PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUIMICA - PPPG

PPGGG0124: CURSO ESPECIAL: GEOPROCESSAMENTO: CONCEITOS E APLICAÇÕES.

Carga Horária Total: 30h Créditos: 2 Professor: Pedro Walfir Martins e Souza Filho/Francisco Ribeiro da Costa

Programa

1. Apresentando o Curso

a. Cartografia Básica

b. Sistema de Informação Geográfica

c. Sistema de Posicionamento Global - GPS

d. Softwares utilizados

2. Aquisição de Dados em Geoprocessamento

a. Pratica de aquisição de dados via internet

3. Explorando dados Vetoriais

a. Conceitos e aplicações de dados vetoriais

b. Exercício 1: Explorando seus dados.

c. Exercício 2: Trabalhando com características geográficas.

d. Exercício 3: Editando características.

e. Exercício 4: Trabalhando com elementos do mapa.

f. Pratica – Trabalhando dados adquiridos da internet

4. Editando dados Vetoriais

a. Exercício 1: Criando Shapes poligonais;

b. Exercício 2: Criando Shapes lineares;

c. Exercício 3: Criando Shapes Pontos;

d. Exercício 4: Editando Shapes;

5. Construindo um Mapa com dados Vetoriais

a. Formatando o layout do Mapa

b. Pratica

6. Explorando dados Raster

a. Conceitos e aplicações de dados raster

b. Georeferenciando dados Raster

c. Pratica – Digitalizando Folha Belém ou área de interesse

7. Projeto da área de interesse.

a. Pratica – Confeccionar mapa da área de interesse.

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Instituto de Geociências Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica

PPGGG0127 - CURSO ESPECIAL: ANÁLISE MICROSCÓPICA DE TECTONITOS Carga Horária Total: 30h Créditos: 2 Professores: Pedro Walfir Martins e Souza Filho/UFPA

Arnaldo de Queiroz da Silva (UFPA)

PRÉ-REQUISITO: Conhecimento de microscopia e petrografia

EMENTA: A disciplina é baseada no estudo dos mecanismos de deformação de rochas a partir do estudo microscópio de tectonitos. Igualmente pretende-se dar as abordar a reconstrução da história de terrenos polimetamórficos em seus aspectos deformacionais, térmicos e cinemáticos a partir da análise microscopia de rochas. Discussão sobre estruturas em magmas e sobre as estruturas de várias escalas ligadas que permitam estabelecer à relação temporal entre magmatismo e deformação.

Módulo I - Introdução. Apresentação do curso. Confecção de lâminas delgadas a partir de amostras orientadas.

Módulo II - Conceitos introdutórios. Classificação e descrição de foliações.

Módulo III - Mecanismos de deformação. Cataclase, dissolução de pressão; deformação intracristalina; maclamento;

recuperação; rotação de subgrãos; migração de limite de grão; deslizamento de limite de grão; recristalização estática;

diffusion creep.

Módulo IV - Milonitos. Deformação de feldspatos, quartzo e ferromagnesianos. Critérios cinemáticos.

Módulo V - Relações porfiroblasto-matriz. Porfiroblastos pré-tectônicos, sintectônicos, intertectônicos e pós-tectônicos.

Módulo VI - Evolução estrutural de granitos sintectônicos. Deformação na presença de líquido magmático e deformação

no estado sólido.

Módulo VII - Anfibólios: feições texturais e marcadores termais. Geotermômetros e Geobarômetros.

Módulo VIII - Venulação/fraturamento hidráulico.

Módulo IX - Deformação rúptil. Enfraquecimento hidráulico associado à tectônica rúptil.

PROFESSOR RESPONSÁVEL: Carlos Eduardo de Mesquita Barros

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Mecanismos de deformação.

Knipe R.J. 1989. Deformation mechanisms–recognition from natural tectonites. J. Structural Geology, 11(1/2):127-146.

Passchier C.W. & Trouw R.A.J. 1996. Microtectonics. Springer-Verlag, Berlin, 289p.

Schedl A. & Van der Pluijm B. 1988. A Review of Deformation Mechanisms. J. Geological Education, 36:111-121.

Milonitos

Berthé D, Choukroune P. & Jégouzo, P. 1979. Orthogneiss, mylonite and non-coaxial deformation of granites: the

example of the South Armorican Shear Zone. J. Structural Geology, 1, 31-42.

Lister, G.S. and Snoke, A.W. 1984. S-C Mylonites. J. Structural Geology 6, 617-638.

Simpson, C. & Schmid, S.M. 1983. An evaluation of to deduce the sense of movement in sheared rocks. Bulletin of the

geological Society of America 94, 1281-1288.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0138 – CURSO ESPECIAL – MATÉRIA ORGÂNICA EM REGIÕES COSTEIRAS Carga Horária Total: 30h Créditos: 2 Ministrante: Silvia Keiko Kawakami

OBJEIVOS: Esta disciplina aborda processos de transformação e dinâmica da matéria orgânica em

regiões costeiras; o papel dos compostos orgânicos dissolvidos na complexação e especiação de

metais; as principais técnicas de extração, purificação e caracterização da matéria orgânica; a

especificidade de fontes e biossíntese de compostos orgânicos em regiões costeiras; introdução à

aplicação de compostos orgânicos como biomarcadores metabólicos e paleoceanográficos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Nomenclatura e classificação de compostos orgânicos

a. Estrutura química

b. Grupos funcionais e propriedades físico-químicas

2. Dinâmica das espécies orgânicas nas zonas costeiras

a. Matéria orgânica dissolvida

b. Matéria orgânica particulada

c. Reciclagem e sedimentação

3. Processos que controlam a distribuição e a transformação da matéria orgânica em regiões

costeiras

a. Aporte terrestre e produção in situ

b. Processos físico-químicos (adsorção, dessorção e floculação) e comportamento

conservativo e não-conservativo

c. Condições redox da coluna d’água e sedimentos na preservação da matéria orgânica

4. Substâncias húmicas em regiões costeiras

a. Características químicas das substâncias húmicas terrestres e costeiras

b. Complexação organo-metálica e a especiação de metais

5. Biomarcadores em regiões costeiras

a. Definição

b. Fontes e transformações de compostos orgânicos biogênicos (polissacarídeos,

proteínas, aminoácidos, peptídeos, ligninas, esteróides, hopanos)

c. Aplicações em estudos do metabolismo costeiro e em paleoceanografia

6. Métodos para determinação de compostos orgânicos em sedimento e água

a. Amostragem, estocagem, preparo das amostras

b. Fontes de contaminação, limpeza de reagentes e vidraria

c. Tipos de extração, solventes e clean up/fracionamento de extratos

d. Pré-concentração e derivatização

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0139: CURSO ESPECIAL: SISTEMAS DEPOSICIONAIS DESÉRTICOS E COSTEIROS HÍBRIDOS: MODELOS DE FÁCIES E ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIAS Carga Horária Total: 30 Créditos: 2 Professor: docente: Giorgio Basilici, IG/UNICAMP, Campinas, SP [email protected]

PROGRAMA EMENTA Esta disciplina examina dois sistemas deposicionais frequentes no patrimônio sedimentológico brasileiro, porém poucos conhecidos e estudados: sistemas deposicionais desérticos e costeiros híbridos. Enfrenta o estudo começando pela descrição dos sistemas deposicionais atuais, dos processos deposicionais mais típicos e das estruturas sedimentares produzidas; sucessivamente mostra as principais características arquiteturais destes sistemas deposicionais e as aplicações da Estratigrafia de Sequências à evolução destas sucessões sedimentares. O objetivo é divulgar o conhecimento de modelos deposicionais que surgiram recentemente no panorama das ciências sedimentares. SISTEMAS DEPOSICIONAIS DESÉRTICOS

Os desertos: distribuição atual e condições ambientais.

Processos de erosão e transporte nos desertos. Formas deposicionais e estruturas sedimentares.

Superfícies limitantes e elementos arquiteturais.

Paleossolos em sistemas desérticos: reconhecimento, análises de campo e de laboratório, classificação. Paleossolos como proxies paleoambientais. Importância estratigráfica dos paleossolos.

Fatores de controle dos sistemas deposicionais desérticos e aplicação da Estratigrafia de Sequências: construção, acumulação e preservação.

Exemplos de antigos sistemas deposicionais brasileiros: Bacia Bauru (Cretáceo superior, SP, MS e GO), Formação Bandeirinha (Mesoproterozóico, MG), formações Piramboia e Botocatu (Triássico-Jurássico, RS).

SISTEMAS DEPOSICIONAIS COSTEIROS HÍBRIDOS

Modelos de sistemas deposicionais costeiros.

Ação de ondas e marés nos processos deposicionais.

Modelos costeiros “clássicos” dominados por ondas e marés.

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INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0145 – CURSO ESPECIAL PALEOCEANOGRAFIA

Carga Horária Total: 30 Créditos: 2 Professor responsável: Tópicos abordados: 1. Sistema climático; 2. Cronologia; 3. Métodos de amostragem de sedimentos marítimos; 4. Circulação superficial; 5. Circulação termohalina; 7. Isótopos estáveis; 8. Traçadores de variações oceanográficas passadas; 9. Os oceanos e as variações climáticas; 10. Causas dos ciclos glaciais e interglaciais; 11. Fertilização dos oceanos por ferro; 12. O ciclo global do carbono; 13. Ultimo período glacial no oceano atlântico sul. Objetivos: Apresentar ferramentas através das quais é possível efetuar uma reconstituição paleoceanográfica. Demonstrar a influencia dos oceanos nas variações climáticas globais e destas sobre os oceanos. Documentar, através da analise de sedimentos marinhos, as variações na paleocirculação e paleotemperaturas das correntes oceânicas. Bibliografia básica: Bigg, g.r. (1988) the oceans and the climate. 266p., Cambridge University Press, New York. Clark, P.U.; Webb, R.S.; Keigwin, L.D. (Eds.) (1999) Mechanisms of Global climate change. American geophysical Union, Washington. Fischer, G.e Wefer, G. (Eds.) (1999) Use of proxies in paleoceanography: Examples from the south Atlantic. Spring-Verlag, Berlin. Kennett, J.P. (1982) Marine Geology. Printice-hall,inc: Englewood Cliffs Nnj. Peixoto, J. e Oort, A . (1992) pysics of climate. 520p., New York. Seidov, D.; HAUPT, B.J.; Maslin, M.A. (Eds.)(2001) “The Oceans and rapid Climate Change: Past, present and future. AGU. Geophysical Monograph Series Volume 126, 293p. Van Loon, H. ( ed.) (1984) climates of the Oceans. World Survey of climatology, vol. 15. Watson, A.J.; Bakker, D.C.E.; Ridgwell, A.J.; Boyd, P.W. E LAE, c.s.(2000) Effect of iron supply on Southern Ocean CO2 uptake and implications for glacial atmospheric CO2. Nature, 407, 730-733. Wefer, G,; Berger, W.H.; Siedler, G. e Webb,d.j.( Eds) (1996) The South Atlantic. Springer-Verlag, Berlin. Data prevista: final de junho ou inicio de julho(a ser confirmado)

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Instituto de Geociências

Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica

PPGGG149 - CURSO ESPECIAL: SENSORIAMENTO REMOTO COM RADAR EM APLICAÇÕES GEOAMBIENTAIS Carga Horária Total: 30h Créditos: 2 Período: 01 a 06 de agosto de 2011. Professores: Pedro Walfir Martins e Souza Filho/UFPA

Arnaldo de Queiroz da Silva (IEPA) Objetivo: Fornecer uma atualização geral sobre os fundamentos (teoria) e o potencial da utilização

de dados de radar de abertura sintética (SAR - Synthetic Aperture Radar) orbitais em aplicações

geoambientais (cartografia, geologia, agricultura, florestas, hidrologia, etc.).

Justificativa: O uso de imagens de radar em aplicações geoambientais tem se tornado frequente

com a maior disponibilidade de imagens geradas por sensores operando no espectro das micro-ondas

abordos de plataformas aéreas ou orbitais. Os sistemas de imageamento por radar permitem grande

flexibilidade na aquisição de dados por possibilitarem diferentes configurações de geometria de

iluminação de alvos. Esta característica permite obter imagens sob diferentes ângulos de incidência

e direção de visada. Há ainda possibilidade de se escolher sensores considerando características de

polarizações e frequência. Esta gama de possibilidades exige do usuário um conhecimento básico

dos fundamentos que definem a formação de imagens de radar para que seja assegurado que a

escolha das imagens atenda adequadamente as aplicações desejadas.

O curso apresentará os fundamentos básicos relacionados com a formação da imagem destacando os

parâmetros de sistema que interferem na sua formação bem como as propriedades físicas do alvo

que determinam a intensidade e o tipo de interação do sinal medido. Também serão discutidos os

tipos de distorções geométricas e radiométrica comumente observados nas imagens e os métodos

adotados para corrigi-los. O curso terá uma parte prática onde serão demostrados os procedimentos

para correção radiométrica e geométricas como pré-processamentos necessários das imagens para

sua interpretação, além de técnicas e classificação digital. Uma série de exercícios práticos de

processamento digital de imagens PALSAR/ALOS com o software Geomatica 10.3 (PCI

Geomatics) complementa a parte teórica do curso.

Conteúdo Programático

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CENTRO DE GEOCIÊNCIAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0159 - ESTÁGIO DOCENTE-MESTRADO Carga Horária Total: 30 Créditos: 2 SÚMULA: A disciplina objetiva desenvolver nos alunos habilidades, conteúdos e competências visando à preparação, desenvolvimento a avaliação de atividades de ensino na graduação, além de promover experiências e procedimentos metodológicos e didáticos de interação entre pesquisa e ensino.

Estágio obrigatório aos bolsistas da CAPES que ministram aulas em curso de graduação supervisionadas por um professor.

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INSTTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0160: ESTÁGIO DOCENTE-DOUTORADO Carga Horária Total: 45 Créditos: 3 Professor: SÚMULA: A disciplina objetiva desenvolver nos alunos habilidades, conteúdos e competências visando à preparação, desenvolvimento a avaliação de atividades de ensino na graduação, além de promover experiências e procedimentos metodológicos e didáticos de interação entre pesquisa e ensino. Estágio obrigatório aos bolsistas da CAPES que ministram aulas em curso de graduação supervisionadas por um professor.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0161: MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA: TEORIA E APLICAÇÕES Carga horária total: 75 Créditos: 3 Professor: Claudio Nery Lamarão (UFPA) PLANO DA DISCIPLINA:

A disciplina abrangerá noções teóricas sobre microscopia eletrônica de varredura e aulas práticas básicas no MEV do IG da UFPA. A parte prática envolverá preparação de amostras, obtenção de imagens por elétrons secundários (ES) e retroespalhados (ERE), análises qualitativas e semiquantitativas por EDS (Energy Dispersive Spectrometry), elaboração de mapas composicionais e interpretação dos resultados. OBJETIVOS:

Fornecer bases teóricas e práticas sobre microscopia eletrônica de varredura (MEV) e suas variadas aplicações. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARTE TEÓRICA:

Definição. Breve histórico sobre MEV; MEV versus microscópio convencional; aplicações do MEV. Componentes do MEV: Sistema de vácuo, coluna do MEV, fonte de elétrons (gun), lentes eletromagnéticas, condensadores, lentes objetivas, bobinas, detector de elétrons secundários, detector de elétrons retroespalhados (backscattered), câmara de localização de amostras, porta amostras. Interações elétrons-amostra. Imagens topográficas: imagens obtidas com elétrons secundários; imagens obtidas com elétrons retroespalhados; ampliação e resolução de imagens. Mapeamento composicional (fastmap): Introdução e exemplos. Perfil composicional (X-ray linescan): Introdução e exemplos. Análise qualitativa de raios-X por EDS: o analisador e seus componentes; identificação dos picos dos elementos; identificação de fases minerais; exemplos. Análise quantitativa por EDS: introdução; fatores de correção; escolha das condições para análises quantitativas; análises de elementos leves; precisão e limites de detecção das análises; tratamento dos resultados; exemplos. Preparação de amostras: materiais que podem ou não ser analisados no MEV; montagem de grãos, fragmentos, etc; metalização; procedimentos operacionais. PARTE PRÁTICA Preparação de amostras

Metalização: o metalizador a carbono; o metalizador a ouro; o uso de Argônio; procedimentos operacionais; exemplos. Introdução ao MEV

Procedimentos operacionais básicos; obtenção de imagens; análises por EDS; mapas e perfis composicionais; exemplos.

Universidade Federal do Pará

Instituto de Geociências

Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica

PPGGG0162 – CURSO ESPECIAL - SEDIMENTO MARINHO: DA ORIGEM ATÉ AS

BACIAS Carga Horária Total: 30h Créditos: 2 Professores: Alberto G. Figueiredo Jr. (Universidade federal Fluminense, Depto. de Geologia,

Lagemar)

Este curso trata de boa parte dos tópicos normalmente abordados na Sedimentação Marinha,

mas com uma ótica de dinâmica do sedimento desde sua fonte até deposição n as bacias. Esta

proposta enquadra-se no tema tão universalmente em voga no momento que é "Source to Sink" ou

de forma abreviada "S2S".

Inicialmente será tratada a origem dos diversos tipos de sedimentos siliciclásticos e em

seguida sua jornada da fonte até seu destino final. Nas bacias serão tratadas a formação das vasas, a

precipitação dos carbonatos e minerais autigênicos.

A "viagem" dos siliciclásticos será diferenciada em ambientes tectônicos de margem passiva

e de margem ativa.

Ao longo da viagem do sedimento serão tratados os processos físicos e químicos aos quais o

sedimento estará exposto até sua deposição no mar (bacias). Uma vez depositados será tratada a

arquitetura dos depósitos.

Tópicos a serem abordados:

1- Partículas sedimentares

2- Fontes de sedimento para os oceanos

3- Agentes transportadores, formas de transporte,

4- Deposição e precipitação nas bacias

5- Agentes transformadores pós-deposicionais

6- Arquitetura dos depósitos

7- A margem continental brasileira.

Bibliografia

Nittrouer, C.A., Austin, J.A., Field, M.E., Kravitz, J.H., Syvitski, J.P.M. and Wiberg, P.L., 2007.

Continental margin sedimentation: from sediment transport to sequence stratigraphy. IAS,

Blackwell Publishing, 549p.

Boggs Jr., S. 2006. Principles of sedimentology and stratigraphy. Fourth Edition, Pearson Printice

Hall, 662p.

Pinet, P.R., Invitation to Oceanography. Fifth Edition, Jones and Bartlett Publishers, 626p.

Press, F., Siever, R., Grotzinger, J. and Jordan, T.H., 2006. Para entender a Terra, 4a Edição,

Bookman, 656p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0197: MICROPALEONTOLOGIA APLICADA Carga horária total: 60

Créditos: 3

Professorª: Dra. Maria Inês Feijó Ramos (CCTE/MPEG)

PROGRAMA DE DISCIPLINA

1 . EMENTA:

Conhecimentos básicos sobre a micropaleontologia; principais grupos de

microfósseis; microfósseis calcários: foraminíferos; ostracodes e nanofósseis; microfósseis

calcário-fosfáticos: conodontes; microfósseis silicosos: radiolários e diatomáceas e

orgânicos: quitinozoários, dinoflagelados e acritarcas; técnicas de coleta e processamento

de amostras; o significado paleoecológico, paleobiológico, valor estratigráfico e aplicação

em análise de bacias e pesquisa do petróleo.

2. OBJETIVOS:

Fazer com que o aluno identifique os principais grupos de microfósseis e

compreenda qual a aplicação dos mesmos na paleoecologia, bioestratigrafia e correlação de

bacias sedimentares bem como na indústria do petróleo.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade I – Introdução a Micropaleontologia

1 – Conceitos básicos, importância do estudo dos microfósseis e sua aplicação nas

indústrias petrolíferas

2 – Metodologia do estudo dos microfósseis

3 – Divisão dos microfósseis quanto à composição química da carapaça

4 – Métodos de datação e aplicação dos microfósseis na bioestratigrafia

5 – Análises de seqüências e correlações estratigráficas

6 – Aplicação dos microfósseis para interpretação paleoambiental

7 – Ocorrência nas bacias sedimentares brasileiras

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA

PPGGG0006: ARGILOMINERAIS-ESTRUTURAS, INDENTIFICAÇÃO E OCORRÊNCIAS Carga Horária Total: 75 Créditos: 4 Professor: Werner Truckenbrodt SÚMULA: A disciplina visa familiarizar os estudantes com os principais grupos de argilominerais (estruturas, formação e distribuição) e sua identificação através de difração de raios X.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução 1.1 Definições: Argila e argilomineral 1.2 Quem estuda argilas ? 1.3 Distribuição e origem de argilominerais – visão geral 2. Estrutura e Composição de Argilominerais 2.1 Feições estruturais 2.2 Classificação 2.3 Minerais com tipo de camada 1:1 2.4 Minerais com tipo de camada 2:1 2.5 Minerais Interestratificados 2.5 Sepiolita e paligorsquita 3. Método de Difração de Raios-X Princípios Básicos 4. Identificação de Argilominerais Simples e Minerais Associados 4.1 Princípios gerais 4.2 Preparação de amostras 4.3 Identificação baseada em dados a partir de amostras orientadas 4.4 Identificação baseada em dados a partir de amostras sem orientação preferencial 4.5 Minerais argilosos 5. Identificação de Argilominerais Interestratificados 5.1 Reconhecimento de interestratificação 5.2 Determinação de tipos, proporções e ordenamentos de camadas 5.3 Illita/ Esmectita 6. Argilominerais e Intemperismo 7. Argilominerais e Ambientes Deposicionais Recentes 8. Argilominerais e Alteração Hidrotermal 9. Argilominerais e Diagênese 9.1 Pelitos (Relação mineralogia/profundidade, reações mineralógicas). 9.2 Arenitos (Infiltração mecânica de argila, alteração e substituição de grãos,

deformação de clastos dúcteis e cimentação por argilominerais).