4

Click here to load reader

DISCIPLINA: ROMANTISMO E REVOLUÇÃO - · PDF fileno Brasil. Para isso, será efetuada a leitura de historiadores, teóricos e críticos do Romantismo, ... LIMA, Luiz C. “Os destinos

  • Upload
    trinhtu

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DISCIPLINA: ROMANTISMO E REVOLUÇÃO - · PDF fileno Brasil. Para isso, será efetuada a leitura de historiadores, teóricos e críticos do Romantismo, ... LIMA, Luiz C. “Os destinos

DISCIPLINA: ROMANTISMO E REVOLUÇÃO

NÚMERO DE CRÉDITOS: 08 créditos

CARGA HORÁRIA: 120 horas/aula

DOCENTE RESPONSÁVEL: Dra. Maria Lídia Lichtscheidl Maretti

EMENTA

A disciplina pretende promover uma reflexão acerca das circunstâncias históricas e

histórico-literárias nas quais se constituiu e se consolidou o ideário romântico no

século XIX, bem como acerca das formas de assimilação e adaptação dessas idéias

no Brasil. Para isso, será efetuada a leitura de historiadores, teóricos e críticos do

Romantismo, de maneira a privilegiar alguns temas e dilemas caros ao movimento,

com o objetivo último de estabelecer confrontos entre produções românticas

francesas e brasileiras.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- As utopias românticas;

- Os “modelos” franceses;

- A gênese da literatura nacional e romântica;

- A natureza e a paisagem romântica;

- O romance-folhetim e as revistas literárias;

- Romantismo e história literária;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, Letizia Zini. “Teoria da narrativa: o romance como epopéia burguesa. In:

______ (org.). Estudos de literatura e lingüística. São Paulo: Arte & Ciência; Assis:

Curso de pós-graduação em Letras-UNESP, 1998, p. 179-220.

AZEVEDO, Silvia M. “De Revista Popular a Jornal das Famílias: a imprensa carioca

do século XIX a serviço dos ‘interesses da família brasileira’.” Anais do 2º Congresso

da ABRALIC: Literatura e memória cultural. Volume III. Belo Horizonte, 1991, pp. 25-

35.

BOSI, Alfredo. “Por um historicismo renovado: reflexo e reflexão em História

Literária”. In: ______. Literatura e Resistência. São Paulo: Companhia das Letras,

2002, p. 7-53.

BROCA, Brito. “Aluísio Azevedo e o Romance-Folhetim”. Teatro das Letras.

Campinas: Ed. da UNICAMP, 1993, p. 163-176.

Page 2: DISCIPLINA: ROMANTISMO E REVOLUÇÃO - · PDF fileno Brasil. Para isso, será efetuada a leitura de historiadores, teóricos e críticos do Romantismo, ... LIMA, Luiz C. “Os destinos

2

CANDIDO, Antonio. “Da vingança”. Tese e antítese: ensaios. 3 ed. São Paulo: Ed.

Nacional, 1978, pp. 1-28.

COCO, Pina Maria Arnoldi. “O triunfo do bastardo: uma leitura dos folhetins

cariocas do século XIX”. Anais do 2º Congresso da ABRALIC. Volume III. Belo

Horizonte, 1991, pp. 19-24.

HALLEWELL, Laurence. “Os romances e o folhetim”. O livro no Brasil (sua

história).(trad. de Maria da Penha Villalobos e Lólio L. de Oliveira). São Paulo: T. A.

Queiroz/EDUSP, 1985, pp. 139-42.

LIMA, Luiz C. “Os destinos da subjetividade: história e natureza no romantismo.” O

controle do imaginário: razão e imaginação no Ocidente. São Paulo: Brasiliense,

1984, p. 72-113.

LOBO, Luíza (trad., seleção e notas). Teorias poéticas do Romantismo. Porto Alegre:

Mercado Aberto, 1987. (“Novas Perspectivas”, nº 20)

LÖWY, Michel – “Marxismo e romantismo revolucionário”. Romantismo e

messianismo: ensaios sobre Lukacs e Benjamin (tradução de Myrian V. Baptista e

Magdalena P. Baptista). São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1990, pp. 11-34.

LÖWY, Michel e SAYRE, Robert – “O que é romantismo? Uma tentativa de

redefinição.” Revolta e melancolia: o romantismo na contramão da modernidade

(tradução de Guilherme J. de F. Teixeira). Petrópolis: Vozes, 1995, pp. 9-89.

MEYER, Marlise. “9. O romance-folhetim atravessa os mares”. Folhetim: uma

história. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 279-318.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. “Stendhal e a era da suspeita”, “Balzac e a narrativa

eufêmica”, “Balzac e as flores da escrivaninha”, “A educação escritural ou o outro

Flaubert”. Flores da escrivaninha: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1990,

p. 21-83.

PINASSI, Maria Orlanda. “Introdução”. Três devotos, uma fé, nenhum milagre. São

Paulo: Ed. da UNESP, 1998.

RIBEIRO, José Alcides. “O romance-folhetim francês e seu padrão narrativo”.

Imprensa e ficção no século XIX. São Paulo: Ed. da UNESP, 1996, pp. 25-50.

RICHARD, Paule - Ut naturae pictura poesis: le paysage dans la description littéraire

au début du XIXe siècle. Revue des sciences humaines, LXXX, 209, janvier-mars

1988, 125-42.

ROUANET, Maria Helena – “2. O Mundo de realidades que se bifurcam”.

Eternamente em berço esplêndido: a fundação de uma literatura nacional. São Paulo:

Siciliano, 1991.

SALIBA, Elias T. As utopias românticas. São Paulo: Brasiliense, 1991.

Page 3: DISCIPLINA: ROMANTISMO E REVOLUÇÃO - · PDF fileno Brasil. Para isso, será efetuada a leitura de historiadores, teóricos e críticos do Romantismo, ... LIMA, Luiz C. “Os destinos

3

SANTIAGO, Silviano – “O entre-lugar do discurso latino-americano”. Uma literatura

nos trópicos. São Paulo: Perspectiva, 1978, pp. 11-28.

SCHWARZ, Roberto. “Cuidado com as ideologias alienígenas”. O pai de família e

outros estudos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978, pp. 115-22.

______. “I. As idéias fora do lugar” e “II. A importação do romance e suas

contradições em Alencar”. Ao vencedor as batatas. São Paulo: Duas Cidades, 1977,

p. 13-60.

______. “Nacional por subtração”. Que horas são?: ensaios. São Paulo: Companhia

da Letras, 1987, pp. 29-48.

SERRA, Tânia Rebelo C. “Introdução crítica”. Antologia do romance-folhetim

brasileiro (1839-1870). Brasília: Ed. da UNB, 1997.

SUBIRATS, Eduardo. “Paisagens da solidão”. Paisagens da solidão. (trad. de Denise

G. Bottmann). São Paulo: Duas Cidades, 1986.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMORA, Antonio Sores - O Romantismo (1833-1838/1878-1881). São Paulo:

Cultrix, 1967.

ANDRADE, Mário de. “Castro Alves”, “Memórias de um sargento de milícias” e “Amor

e medo”. Aspectos da literatura brasileira. 5 ed. São Paulo: Martins, 1974, pp. 109-

39 e 197-229.

BOSI, Alfredo – “Um mito sacrificial: o indianismo de Alencar” e “Sob o signo de

Cam”. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, pp. 176-93

e 246-72.

BROCA, Brito. Ensaios da mão canhestra. São Paulo: Pólis, 1981.

______. Horas de leitura. Rio de Janeiro: MEC/INL, 1957.

______. Letras francesas. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura, 1969.

______. Românticos, pré-românticos, ultra-românticos: vida literária e romantismo

brasileiro. São Paulo: Pólis; Brasília: INL, 1979.

______. Teatro das letras. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1993.

CALVINO, Italo – “O conhecimento atomizado em Stendhal”, “Guia à Chatreuse

para uso dos novos leitores” e “A cidade-romance em Balzac”. Por que ler os

clássicos (trad. de Nilson Moulin). São Paulo: Companhia das Letras, 1993, pp.

125-52.

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. (volume

2) 5 ed. São Paulo: EDUSP; Belo Horizonte: Itatiaia, 1975.

Page 4: DISCIPLINA: ROMANTISMO E REVOLUÇÃO - · PDF fileno Brasil. Para isso, será efetuada a leitura de historiadores, teóricos e críticos do Romantismo, ... LIMA, Luiz C. “Os destinos

4

CÉSAR, Guilhermino (org.) - Historiadores e críticos do Romantismo. Rio de Janeiro:

Livros Técnicos e Científicos; São Paulo, EDUSP, 1978.

CHARCOSSET, Jean-Pierre - Paysage grandeur nature. Revue des sciences

humaines, LXXX, 209, janvier-mars 1988, 49-67.

GRAMSCI, Antonio. “III – Literatura Popular”. Literatura e vida nacional. (trad. de

Carlos N. Coutinho) 2 ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1978, pp. 103- 38.

GUINSBURG, Jacó (org.) - O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978.

RICHARD, Paule - Ut naturae pictura poesis: le paysage dans la description littéraire

au début du XIXe siècle. Revue des sciences humaines, LXXX, 209, janvier-mars

1988, 125-42.

SÜSSEKIND, Flora – “A literatura oitocentista”. Papéis colados (ensaios). Rio de

Janeiro: Editora da UFRJ, 1993, pp. 93-179.

SÜSSEKIND, Flora –“Figurações do narrador”. O Brasil não é longe daqui: o

narrador, a viagem. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, pp. 156-276.

THOMPSON, Patrice - Le paysage comme fiction. Revue des sciences humaines,

LXXX, 209, janvier-mars 1988, 9-37.

VOLOBUEF, Karin. Frestas e arestas: a prosa de ficção do Romantismo na

Alemanha e no Brasil. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.