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Curso: Administração | Prof. Sandro da Silva Pinto Disciplina: Simulação Empresarial | Slides Lins, SP, fevereiro de 2016 1

Disciplina: Simulação Empresarialsandro.eng.br/wp/wp-content/uploads/2014/08/Simulação-Empresarial... · Objetivo da Disciplina-Desenvolver a habilidade de simular processos cotidianos

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Curso: Administração | Prof. Sandro da Silva Pinto

Disciplina: Simulação Empresarial | Slides

Lins, SP, fevereiro de 2016

1

Objetivo da Disciplina-Desenvolver a habilidade de simular processos cotidianos na tomada de decisão;

Metodologia1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula (individual ou em grupo);

3. Exercícios/trabalhos dirigidos (individual ou em grupo);

4. Leitura/Resenha de Obras Essenciais (individual);

5. Provas Individuais.

Avaliação- 20% (Prova Global Unilins)

- 30% (Exercícios em aula + Exercícios/Trabalhos Dirigidos) - ATIVIDADES

- 50% Prova Individual – PROVA

-Bibliografia Básica (Biblioteca Unilins):KRAJEWSKI, L; RITZMAN, L; MALHOTRA, M; Administração da Produção e Operaçòes. 8a. Edição.

Pearson-Prentice Hall. São Paulo, 2008.

SILVA, E. M et all. PESQUISA OPERACIONAL: PROGRAMACAO LINEAR: SIMULACAO

Editora.: ATLAS . SAO PAULO, 1998.

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Programação das Aulas

Conteúdo Programático do Curso

1. Introdução

2. Formulação de Problemas e Análise Gráfica

3. Programação Linear

4. Método de Transporte - MODI

5. Método da Designação

6. Modelos Gerais – Teoria da Decisão

7. Teoria dos Jogos

8. Teoria das Filas

9. Simulação, Softwares e Aplicação

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F E V E R E I R O

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14 15 16 17 18 19 20 1ª e 2ª. Aula

21 22 23 24 25 26 27 3ª. e 4ª. Aula

28 29 5ª. e 6ª. Aula

M A R Ç O

dom seg ter qua qui sex sáb

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10 11 12 7ª. e 8ª. Aula

13 14 15 16 17 18 19 9ª. e 10ª. Aula

20 21 22 23 24 25 26 11ª. e 12ª. Aula

27 28 29 30 31 13ª. e 14ª. Aula

A B R I L

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3 4 5 6 7 8 9 15ª. e 16ª. Aula

10 11 12 13 14 15 16 17ª. e 18ª. Aula

17 18 19 20 21 22 23 19ª. e 20ª. Aula

24 25 26 27 28 29 30 21ª. e 22ª. Aula

M A I O

dom seg ter qua qui sex sáb

1 2 3 4 5 6 7 23ª. e 24ª. Aula

8 9 10 11 12 13 14 25ª. e 26ª. Aula

15 16 17 18 19 20 21 27ª. e 28ª. Aula

22 23 24 25 26 27 28 29ª. e 30ª. Aula

29 30 31 31ª. e 32ª. Aula

J U N H O

dom seg ter qua qui sex sáb

1 2 3 4

5 6 7 8 9 10 11 33ª. e 34ª. Aula

12 13 14 15 16 17 18 35ª. e 36ª. Aula

19 20 21 22 23 24 25 37ª. e 38ª. Aula

26 27 28 29 30 39ª. e 40ª. Aula

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Objetivo: apresentar os conceitos sobre ‘decisão’ e

processos decisórios.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

1a. Aula

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laHistórico sobre Decisão

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laHistórico sobre Decisão

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laHistórico sobre Decisão

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laHistórico sobre Decisão

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laHistórico sobre Decisão

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laHistórico sobre Decisão

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Considerações sobre Processo Decisório

“Percebemos que, particularmente, as decisões do administrador não podem

ser avaliadas por meios científicos”

Herbert Simon

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Considerações sobre Processo Decisório

“No processo decisório, sua própria mente pode ser seu pior inimigo”

John Hammond, Ralph Keeney e Howard Raiffa

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Considerações sobre Processo Decisório

“Organizações perseguem inteligência. Nessaperseguição, elas processam informação, formulamplanos e aspirações, interpretam ambientes, geramestratégias e decisões, monitoram experiências erecebem aprendizado dessas experiências e imitamas outras organizações, na medida em que elasfazem o mesmo”

James March

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Considerações sobre Processo Decisório

Tomar decisões:

• é um processo racional, mas também emocional;

• é um processo social e relativo;

• é um processo de aprendizagem;

• não é um processo prescritivo, mas contingencial.

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Considerações sobre Processo Decisório

“Uma decisão complexa é como um grande rio quetraz de seus afluentes as premissas incontáveis queconstituem ou formam um processo de decisão (...)muitos indivíduos e unidades organizacionaiscontribuem em qualquer decisão importante e aquestão da centralização ou descentralização é umproblema de arranjar este sistema complexo em umesquema eficiente”

Herbert Simon

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Modelos de Tomada de Decisões

Alguns autores, porém, propõem modelos detomada de decisões, transformando esse processoem algo prescritivo, ou seja, uma “receita de bolo”,que pode ser aplicada em toda e qualquersituação, e em qualquer organização.

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Modelo do Homem Economista(Herbert Simon)

1. O homem economista trabalha com o mundoreal com toda sua confusão e complexidade.

2. Ele considera todas as alternativas possíveis,sendo a grande maioria delas supérfluas ou depequena importância.

3. O homem economista adota um padrão ótimoda realidade, selecionando a melhor alternativaexistente.

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Modelo do Administrador(Herbert Simon)

1. O Administrador trabalha com um modelodrasticamente simplificado da realidade

2. Ele percebe que a maior parte dos fatos dessemundo real não tem grande relevância àsituação particular que ele enfrenta e que o elode ligação entre a causa e o efeito deve sersimples.

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Modelo do Administrador(Herbert Simon)

3. O Administrador adota um padrão satisfatóriodo mundo formado por determinado númerode alternativas de escolha que atendemsatisfatoriamente a seu problema e contenta-seem achar soluções satisfatórias ou adequadas.

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laDecisão nas Organizações

modelo de decisão homem administrador

Herbert Simon

Tomada

de

Decisão

quatro

conceitos

•quase resolução do

conflito;

•minimizar a incerteza;

•busca de solução em

torno de um objetivo

principal;

d) aprendizagem.

Existência de uma racionalidade limitada - modelo simplificado da realidade;

O modelo simplificado da realidade pode ser o modelo de empresa moderna (empresa degrande porte, manipulando múltiplos produtos e operando sob incerteza, em um mercadoimperfeito).

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Fatores influentes na tomada de decisão:

1. Responsabilidade - perante leis e penalidades;

2. Especialização - baseada em conhecimentos teóricos e práticos deespecialistas;

3. Coordenação - para transmitir as ordens que devem ser cumpridas ecoordenar o processo de decisão;

4. Cacife - para cobrir eventuais fracassos em algumas frentes; e,

5.Tempo - pois o tempo curto pode minimizar a incerteza, mas podeaumentar o risco de uma decisão apressada, enquanto o tempo longopode trazer novas perspectivas de decisão, mas aumenta o nível deincerteza.

Em geral, a empresa ou decisor gostaria de fazer a seguinte pergunta(denominada pergunta do tipo WHAT-IF?):"o que aconteceria se a condição fosse...?"

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Processo de Tomada de Decisão

Tipos de Pessoas que tomam decisões:

1. As que têm preferência pelo risco;2. As que são neutras ao risco;3. As que têm aversão ou evitam o risco.

Essa variação do comportamento resulta natomada de decisão conservadora, moderada oudinâmica, associada à perseguição de ganhosbaixos, médios ou elevados.

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Processo de Tomada de Decisão

Conceitos a serem adotados:

1. Raciocínio limitado

2. Quase resolução do problema

3. Minimização da incerteza

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Processo de Tomada de Decisão

Fatores que podem contribuir:

1. Responsabilidade e transparência;

2. Conhecimento especializado;

3. Coordenação entre as partes;

4. Habilidade política;

5. Administração do tempo.

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Modelo Genérico

1. Defina o problema;

2. Identifique os critérios;

3. Pondere os critérios;

4. Gere alternativas;

5. Classifique cada alternativa segundo cada critério;

6. Identifique a solução ótima.

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Modelo das Decisões Inteligentes(Hammond, Keeney e Raiffa)

1. Trabalhar com o problema certo;

2. Definir os objetivos;

3. Criar alternativas com imaginação;

4. Compreender as conseqüências;

5. Confrontar itens de negociação;

6. Esclarecer as incertezas;

7. Analisar a tolerância a riscos;

8. Examinar as decisões interligadas.

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Restrições da Racionalidade

• O modelo racional é baseado num conjunto depremissas que determinam como uam decisãodeve ser tomada, em vez de descrever como umadecisão é tomada.

• Herbert Simon sugeriu que o julgamento individualfica restringido pela sua racionalidade.

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Restrições da Racionalidade

• Os indivíduos tentam tomar decisões racionais, masfalta aos tomadores de decisões informaçõesimportantes referentes à solução do problema, aoscritérios relevantes e assim por diante.

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Restrições da Racionalidade

Problema 1

As seguintes 10 corporações foram classificadaspela revista Fortune entre as 500 maioresempresas sediadas nos EUA segundo as receitas devendas de 1999:

• Grupo A: Avis Rent a Car, TWA, Hershey Foods, Barnesand Noble, Hasbro.

• Grupo B: SBC Communications, McKesson, IngramMicro, United Technologies, Utilicorp United.

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Restrições da Racionalidade

Problema 2

O melhor aluno de uma classe de MBA escrevepoesia e é bastante tímido e de baixa estatura. Qualfoi a matéria principal do seu curso de graduação?

• A) estudos chineses

• B) psicologia

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Restrições da Racionalidade

Problema 3

Uma nova pontocom fez recentemente sua ofertapública inicial passando a ter ações negociadas embolsa. Na abertura, as ações foram vendidas a $20cada uma. A concorrente mais próxima dessa empresatornou-se uma S/A há um ano, também ao preço de$20/ação. Agora o estoque de ações dessaconcorrente está cotado em $100/ação. Quanto anova empresa valerá daqui a um ano?

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Exercício 1 – 1o. Bimestre

1. Defina “Processo Decisório”. Utilize exemplos.

2. Quais são os modelos mais utilizados na tomadade decisão? Explique-os.

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Objetivo: apresentar os conceitos sobre ‘heurísticas’

e vieses cognitivos.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

2a. Aula

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Heurísticas e Vieses Cognitivos

• Heurísticas são regras práticas desenvolvidaspelos indivíduos para reduzir as exigências deprocessamento de informações da tomada dedecisões.

• Viés Cognitivo é aplicação da heurística demaneira inadequada ao tomar uma decisão.

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Heurísticas e Vieses Cognitivos

• O problema 1 ilustra a heurística dadisponibilidade. O grupo A consiste em empresasde consumo, enquanto o grupo B é formado deempresas menos conhecidas pelosconsumidores.

• O problema 2 ilustra a heurística darepresentatividade. Tendemos a associar ascaracterísticas do indivíduo às disciplinas e não aconsiderar a provável razão entre o número dealunos que escolheram a estudos chineses e osque escolheram psicologia na graduação.

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Heurísticas e Vieses Cognitivos

• O problema 3 ilustra a heurística daancoragem. A resposta da maioria das pessoasé afetada pela informação irrelevante davalorização da outra empresa. Como seria suaresposta se o valor da concorrente fosse$10/ação?

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A Heurística da Disponibilidade

• Pessoas avaliam a freqüência, a probabilidade ouas causas prováveis de um evento pelo grau comque exemplos ou ocorrências desse eventoestiverem imediatamente “disponíveis” namemória.

• Essa estratégia pode ser útil, uma vez queeventos de maior freqüência geralmente serevelam mais rapidamente na mente.

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Heurística da Disponibilidade

• Entretanto, ela é falível, porque adisponibilidade de informações também éafetada por fatores que não estão relacionadoscom a freqüência objetiva do evento julgado.

• Esses fatores irrelevantes podem influenciar aproeminência perceptual imediata de umevento, a vividez com que é revelado ou afacilidade com que é imaginado.

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Heurística da Representatividade

• Ao fazer um julgamento sobre um indivíduo (ouobjeto ou evento), as pessoas tendem aprocurar peculiaridades que ele possa ter quecorrespondam a estereótipos formadosanteriormente.

• Em alguns casos, o uso da heurística é uma boaprimeira aproximação.

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Heurística da Representatividade

• Em outros casos, ela leva a comportamentosirracionais e moralmente repreensíveis – comoa discriminação.

• Os indivíduos tendem a confiar em talestratégia mesmo quando a informação éinsuficiente e quando existem melhoresinformações com as quais se pode fazer umjulgamento preciso.

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Heurística da Ancoragem

• Pessoas fazem avaliações partindo de umvalor inicial e ajustando-o até produzir umadecisão final.

• O valor inicial ou “âncora”, pode ser sugeridoa partir de antecedentes históricos, pelamaneira como um problema é apresentadoou por informações aleatórias.

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Heurística da Ancoragem

• Independente da base do valor inicial, osajustes feitos a partir desse valor tendem aser insuficientes.

• Valores iniciais diferentes podem produzirdecisões diferentes para o mesmoproblema.

• Problema da Acoragem: Dez QuantidadesIncertas.

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laExercício 2 – 1o. Bimestre

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1. O que é Heurística? Explique as heurísticas dadisponibilidade, representatividade e ancoragem.

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Objetivo: Iniciar os estudos sobre formulação de

problemas.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

3a. Aula

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Programação Matemática e Problemas de

Gestão

“Para entender um problema, temos que tentar ao menos

algumas soluções mais óbvias, e descobrir que elas falham:

então, redescobrimos que existe uma dificuldade - um

problema

(Karl R. Popper).”

PROBLEMA DIFICULDADEREALIZAÇÃO DE

UM DESEJO

IMPEDE

SOLUÇÃO

PROBLEMA

CAPACIDADEMODELOS

REPRESENTATIVOS

CRIAR

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laTipos de Problemas

* Decidíveis

* Não Decidíveis

Tipos de Problemas Decidíveis:

** Decisão

** Localização

** Otimização

Conceito de Modelo

Os modelos são representações simplificadas da realidade

que preservam, para determinadas situações e enfoques, uma

equivalência adequada.

O Modelo Sistêmico

Sistemas são unidades conceituais ou físicas, compostas de

partes interrelacionadas, interatuantes e interdependentes.

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Classificação

osEsquemátic

Lógicos

sMatemático

Abstratos

sGeométrico

Físicos Concretos

Modelos

Outras classificações existentes:

Icônicos Descritivos Físicos

Simbólicos Procedimentais Analógicos

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A Dimensão da Complexidade

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la Modelagem

Definição do Problema

Formulação e Construção

do Modelo Inicial

Validação do Modelo

Reformulação do Modelo

Aplicação do Modelo

Simulação do Modelo

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la Teorias de Decisão

Teoria de Utilidade

Teoria de Probabilidade

Pesquisa Operacional

Elementos na Tomada de Decisão

Decisor

Objetivo

Escala de Valor

Soluções ou Estratégias

Estados da Natureza ou Ambiente

Resultados ou Conseqüências

Situações na Tomada de Decisão

Risco

Certeza

Conflito

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la Fluxo da Análise Quantitativa

Formulação do

problemaExecução das

Análises

Implementação e

Utilização

Formulação do

problemaConstrução do

Modelo

Hiatos de Tradução

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Modelo de Otimização

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Programação Matemática

Programação Linear

Programação Não-Linear

Programação Inteira

Vantagens:

Melhorias Mensuráveis

Automatização de Processos

Análises Operacionais

Identificação de Gargalos

Determinação de Valores

Projetos e Reengenharia

* Os modelos quantitativos não tomam as decisões, mas as

tornam muito mais claras e fáceis.

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laPesquisa Operacional

Origens

Antes da Segunda Guerra:

- FREDERICK TAYLOR: formato e tamanho ótimo de uma pá para minas de carvão (1885).

- A. K. ERLANG: modelos matemáticos para determinação de tempo de espera (1917).

- THOMAS EDISON: rotas para serem seguidas pelos navios para enganar submarinos (Primeira

Guerra) inimigos.

- FREDERICK LANCHESTER: modelos matemáticos para estratégias militares (1916).

- HORACE LEVINSON: modelos para estudo de mercado (déc. de 30).

Durante a Segunda Guerra Mundial:

- Problemas de detecção de navios e submarinos pelo radar;

- Relação entre o peso de bombas e os sinistros;

- Ações aéreas anti-submarinas;

- Dimensionamento ótimo dos comboios;

- Lançamento aéreo de minas;

- Manobras de navios para evitar kamikazes;

- Precisão dos bombardeios;

Após a Segunda Guerra:

- Programação da produção;

- Controle de estoques;

- Programação de vendas;

- Problemas de Transportes;

- Manutenção e substituição de equipamentos;

- Estudos de mercado;

- Planejamento de atividades quaisquer;

- Investimentos;55

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Técnicas de Pesquisa Operacional

- Programação Linear propriamente dita.

- Problemas de Distribuição.

- Problemas de Transporte.

- Programação Inteira.

- Programação Dinâmica.

- Programação Quadrática, Geométrica.

- Problemas de Estoques.

- Teoria da Filas.

- Teoria dos Jogos.

- Teoria dos Grafos.

- Teoria da Decisão.

- Simulação.

- Processos Estocásticos.

- Confiabilidade.

- Seqüenciamento.

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Exemplo de Aplicação:

Utilização Racional de MateriaisSuponhamos que se tenha, no intuito de obter 360 unidades da peça A e 1800

unidades da peça B, proposto as variantes de corte I a V (figura abaixo) do

laminado disponível 4x12.

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la

É fácil constatar que, para cada uma destas variantes de corte de uma placa de

laminado, o número de peças e o volume de refugo (em unidades de área) se

darão pelo quadro:

PEÇA I II III IV V

"A" 4 3 1 0 2

"B" 0 4 9 12 7

REFUGO 12 5 3 0 2

VARIANTES DE CORTE

Se x1, x2, x3, x4 e x5 (que correspondem ao número de variantes de corte)

denotarem o número de placas de laminado cortadas de acordo com as

variantes I, II, III, IV e V, respectivamente, as condições do problema fornecerão

as restrições:

4x1 + 3x2 + x3 + 2x5 = 360

4x2 + 9x3 + 12x4 + 7x5 = 1800

[1]

[2]

58

Ca

pít

ulo

2: F

orm

ula

ção

de

Pro

ble

ma

se

An

ális

eG

ráfi

ca–

3a

. Au

la

É lógico que xi será o número de chapas cortadas para cada alternativa, que

obedece a uma matriz de corte.

O melhor plano de corte é o que minimiza o refugo total que, de acordo com o

quadro das alternativas de corte, podemos montar a função objetivo:

Zmín = 12x1 + 5x2 + 3x3 + 2x5[3]

Com as restrições [1], [2] e a função objetivo [3], podemos resolver o problema

usando o chamado método SIMPLEX. Usando o método Simplex, a solução deste

problema de programação linear é:

x1 = 0

x2 = 0

x3 = 0

x4 = 45

x5 = 180

Zmín =

360

(solução)

59

Ca

pít

ulo

2: F

orm

ula

ção

de

Pro

ble

ma

se

An

ális

eG

ráfi

ca–

3a

. Au

la

Sites que oferecem serviço de cálculo do sistema simples:

1. Finite Mathematics Utility:

http://www.zweigmedia.com/RealWorld/simplex.html

2. MathsTools:

http://www.mathstools.com/section/main/Simplex_On_Line#.VOor7vnF-T8

3. PHPSimplex: http://www.phpsimplex.com/simplex/simplex.htm?l=pt

60

Ca

pít

ulo

2: F

orm

ula

ção

de

Pro

ble

ma

se

An

ális

eG

ráfi

ca–

3a

. Au

la

1. Quais são os elementos de uma tomada de decisão?2. Defina o que é um “problema”.3. O que é Pesquisa Operacional?4. Quais técnicas são utilizadas?

61

Exercício 3 – 1o. Bimestre

Ca

pít

ulo

2: F

orm

ulaç

ãod

e Pr

obl

emas

e A

lise

Grá

fica

62

Objetivo: Iniciar os estudos sobre a análise gráfica

na resolução de problemas.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

4a. Aula

Ca

pít

ulo

2: F

orm

ula

ção

de

Pro

ble

ma

se

An

ális

eG

ráfi

ca–

4a

. Au

la

Certa empresa fabrica 2 produtos P1 e P2. O lucro por unidade

de P1 é de 100 u.m. e o lucro unitário de P2 é de 150 u.m. A

empresa necessita de 2 horas para fabricar uma unidade de P 1

e 3 horas para fabricar uma unidade de P2. O tempo mensal

disponível para essas atividades é de 120 horas. As demandas

esperadas para os dois produtos levaram a empresa a decidir

que os montantes produzidos de P1 e P2 não devem

ultrapassar 40 unidades de P1 e 30 unidades de P2 por mês.

- Construa e Resolva o modelo do sistema de produção mensal

com o objetivo de maximizar o lucro da empresa.

Formulação de Problemas

63

Ca

pít

ulo

2: F

orm

ula

ção

de

Pro

ble

ma

se

An

ális

eG

ráfi

ca–

4a

. Au

la

64

Resolução:

Precisamos, primeiramente, determinar as variáveis de decisão:

x1: Quantidade a produzir de P1;

x2: Quantidade a produzir de P2;

Vamos agora montar uma tabela que facilite a visualização do problema

em questão, separando-o em dimensões, nas colunas, e itens a serem

produzidos nas linhas. A última linha corresponderá ao que chamaremos,

por enquanto, de LIMITE.

Tabela 1: Dimensionamento da questão

Restrições Função

Objetivo

Demanda/mês Horas/unid. Lucro/Unidade

Empresa P1 (x1) 40 2 100

P2 (x2) 30 3 150

Limite * 120

Formulação de Problemas

Ca

pít

ulo

2: F

orm

ula

ção

de

Pro

ble

ma

se

An

ális

eG

ráfi

ca–

4a

. Au

la

A tabela 1 separa dimensionalmente os valores informados até então no

exercício. Percebam que foram identificadas três dimensões: a demanda

por mês esperada de cada produto (P1 e P2); a quantidade de horas

para se fazer cada produto; e o lucro unitário auferido por unidade

produzida.

A última linha da tabela simboliza um certo LIMITE por dimensão

utilizada. Nem sempre uma dimensão terá limites, mas quando tiver,

deverá ser informado o valor respectivo.

Precisamos montar um sistema de equações em que necessariamente

apareçam uma função objetivo (maximizar ou minimizar algo) e as

restriçoes do problema em questão.

De acordo com a tabela 1, vamos equacionar o problema observando

então a função objetivo e as restrições impostas ao problema. A função

objetivo, no caso maximizar o lucro por unidade produzida, e a restrição

colocada em relação à quantidade de horas/unidade produzida, são

imediatas,ou seja:

65

Formulação de Problemas

Ca

pít

ulo

2: F

orm

ula

ção

de

Pro

ble

ma

se

An

ális

eG

ráfi

ca–

4a

. Au

la

Função Objetivo - Lucro: 100x1 + 150x2

Restrição1: 2x1 + 3x2 120 (restrição da dimensão

horas/unidade)

Este símbolo simboliza que a função objetivo é de máximo.

Contudo, a outra restrição colocada (dimensão demada/mês) não possui

limites impostos na última linha. Deveremos neste caso considerar que se

as demandas esperadas são as mencionadas, portanto as restrições

serão: x1 40 e x2 30.

Restrição2: x1 40 (restrição da dimensão demada/mês).

Restrição3: x2 30 (restrição da dimensão demanda/mês).

E finalmente não podemos esquecer que não existem quantidades

negativas a serem produzidas. Desta forma, basta apenas

condicionarmos que x1 0 e x2 0.

66

Formulação de Problemas

Ca

pít

ulo

2: F

orm

ula

ção

de

Pro

ble

ma

se

An

ális

eG

ráfi

ca–

4a

. Au

la

Modelo Final:

Função Objetivo - Lucro: 100x1 + 150x2

Restrição1: 2x1 + 3x2 120 (restrição da dimensão horas/unidade).

Restrição2: x1 40 (restrição da dimensão demada/mês).

Restrição3: x2 30 (restrição da dimensão demanda/mês).

Restrição4: x1 0 (restrição de que não pode existir produção negativa).

Restrição5: x2 0 (restrição de que não pode existir produção negativa).

67

Formulação de Problemas

Ca

pít

ulo

2: F

orm

ula

ção

de

Pro

ble

ma

se

An

ális

eG

ráfi

ca–

4a

. Au

la

Certa empresa fabrica 2 produtos P1 e P2. O lucro por unidade de P1

é de 106 u.m. e o lucro unitário de P2 é de 158 u.m. A empresa

necessita de 4 horas para fabricar uma unidade de P 1 e 6 horas para

fabricar uma unidade de P2. O tempo mensal disponível para essas

atividades é de 240 horas. As demandas esperadas para os dois

produtos levaram a empresa a decidir que os montantes produzidos

de P1 e P2 devem ultrapassar 40 unidades de P1 e 30 unidades de

P2 por mês.

- Construa o modelo do sistema de produção mensal.

68

Exercício 4 – 1o. Bimestre

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gram

ação

Line

ar

69

Objetivo: apresentar a estrutura e conceitos sobre a

programação linear na resolução de problemas.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

5a. Aula

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

Programação Linear

• Programação linear: uma técnica que é útil para alocarrecursos escassos entre demandas concorrentes.

• Função objetivo: uma expressão em modelos deprogramação linear que determina matematicamente oque está sendo maximizado (por exemplo, lucro ou valorpresente) ou minimizado (por exemplo, custo ou refugo).

• Variáveis de decisão: variáveis que representam escolhasque o tomador de decisão pode controlar.

• Restrições: limitações que restringem as escolhasadmissíveis para as variáveis de decisão.

• Região viável: uma região que representa todas ascombinações admissíveis de variáveis de decisão em ummodelo de programação linear.

70

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

• Parâmetro: um valor que o tomador de decisão nãopode controlar e que não se altera quando a solução éimplementada.

• Certeza: palavra que é usada para descrever que umfato é conhecido sem dúvidas.

• Linearidade: uma característica de modelos deprogramação linear que implica proporcionalidade eaditividade – não pode haver nenhum produto oupotência de variáveis de decisão.

• Não-negatividade: suposição de que as variáveis dedecisão devem ser positivas ou zero.

71

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

• Passo 1. Defina as variáveis de decisão.

• Passo 2. Escreva por extenso a função objetivo.

• Passo 3. Escreva por extenso as restrições.

• Problema do mix de produtos: um problema de planejamento do tipode um período, cuja solução gera quantidades de produto ótimos (ou mixde produtos) de um grupo de serviços ou produtos sujeito a restrições decapacidade de recursos e de demanda de mercado.

Formulando um problema

72

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

• A Companhia Stratton fabrica dois tipos básicos de tubo de plástico.Três recursos são cruciais para a fabricação de tubo: horas de extrusão,horas de embalagem e um aditivo especial à matéria-prima de plástico.

• Os dados seguintes representam a situação da próxima semana.

Formulando um problema – Exemplo E.1

73

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

• Normalmente as restrições de recursos têm limites superiores ouinferiores.• por exemplo, para a Companhia Stratton, o tempo de extrusão total

não deve superar as 48 horas de capacidade disponível, por issousamos o sinal ≤.

• Valores negativos para as restrições x1 e x2 não fazem sentido, por issoacrescentamos restrições de não-negatividade ao modelo:

x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0 (restrições de não-negatividade)

• Outro problema poderia ter restrições de recursos requerendo restrições>, >, = ou <.

Formulando um problema com desigualdades

74

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

• A maioria dos problemas de programação linear é resolvida com umcomputador.

• Entretanto, podem-se obter percepções sobre o significado da saídade computador, e de conceitos de programação linear em geral,analisando-se um problema de duas variáveis simples graficamente.

• Método gráfico de programação linear: um tipo de análise gráfica queenvolve os cinco passos seguintes:

• representar graficamente as restrições

• identificar a região viável

• encontrar a solução visual

• representar uma linha de função objetivo

• encontrar a solução algébrica

Análise gráfica

75

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

An

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egr

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a–

Exem

plo

E.2

76

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

• A região viável é a área no gráfico que contém as soluções que

satisfazem todas as restrições simultaneamente.

• Para encontrar a região viável, primeiro localize os pontos factíveis

para cada restrição e, em seguida, a área que satisfaz todas as

restrições.

• Geralmente, as três regras seguintes identificam os pontos

factíveis para uma dada restrição:

Análise gráfica – Exemplo E.3

77

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

An

ális

egr

áfic

a: id

ent

ific

ara

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ãovi

ável

78

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

An

ális

egr

áfic

a–

Exem

plo

E.4

79

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

• Agora queremos encontrar uma solução que otimize a função objetivo.

• Ainda que todos os pontos na região viável representem soluçõespossíveis, podemos limitar nossa busca aos pontos de quina.

• Ponto de quina: um ponto que se encontra na interseção de duas (oupossivelmente mais) linhas de restrição nos limites da região viável.

• Pontos interiores à região viável não precisam ser consideradosporque pelo menos um ponto de quina é melhor que qualquer pontointerior.

• A melhor abordagem é representar graficamente a função objetivono gráfico da região viável para alguns valores arbitrários de Z.

Análise gráfica: representando graficamente a reta da função objetivo

80

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

Pro

gram

ação

linea

r:r

ep

rese

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81

81

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

• Passo 1: Desenvolva uma equação com apenas uma incógnita.

• Comece multiplicando ambos os lados de uma equação por umaconstante de forma que o coeficiente para uma das duasvariáveis de decisão seja idêntico em ambas as equações.

• Depois, subtraia uma equação da outra e resolva a equaçãoresultante para sua única incógnita.

• Passo 2: Insira esse valor da variável de decisão em qualquer umadas duas restrições originais e resolva a outra variável de decisão.

Encontrar a solução algébrica

82

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

• Restrição associada: uma restrição que ajuda a formar o ponto de

quina ótimo; limita a capacidade de aperfeiçoar a função objetiva.

• Folga: a quantidade pela qual o lado direito é menor que o lado

esquerdo.

•Para encontrar algebricamente a folga para uma restrição ≤,

somamos uma variável de folga à restrição e a transformamos

em uma igualdade.

• Excesso: a quantidade pela qual o lado esquerdo supera o lado

direito.

•Para encontrar algebricamente a folga para uma restrição ≤,

somamos uma variável de folga à restrição e a transformamos

em uma igualdade.

Variáveis de folga e excesso

83

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

• Sensibilidade do coeficiente: medida de quanto o coeficiente da

função objetivo de uma variável de decisão deve melhorar

(aumentar para maximização ou diminuir para minimização) antes

que a solução ótima se altere e a variável de decisão se torne

algum número positivo.

• Limite de faixa de viabilidade: o intervalo ao longo do qual o

parâmetro do lado direito pode variar enquanto seu preço sombra

permanece válido.

• Faixa de otimalidade: os limites inferiores e superiores ao longo dos

quais os valores ótimos de variáveis de decisão se tornam

inalterados.

• Preço sombra: a melhoria marginal em Z (aumento para

maximização e redução para minimização) causada pelo

relaxamento da restrição em uma unidade.

Análise de sensibilidade

84

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

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Lin

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–5

a. A

ula

• Programas de computador reduzem dramaticamente a quantidade

de tempo requerida para resolver problemas de programação linear.

• Programas de uso específico podem ser desenvolvidos para

aplicações que devem ser repetidas freqüentemente.

• Esses programas simplificam a entrada de dados e geram a

função objetivo e as restrições para o problema. Além disso,

podem preparar relatórios administrativos personalizados.

• Método simplex: um procedimento algébrico iterativo para resolver

problemas de programação linear.

• A maioria dos problemas reais de programação linear é

resolvida em computadores. O procedimento de solução em

códigos de computador é alguma forma do método simplex.

Solução de computador

85

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

86

Programação Linear

Ca

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3:

Pro

gra

ma

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Lin

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–5

a. A

ula

Solução de computador – Resultado do OM Explorer para a Companha Stratton

87

Programação Linear

Ca

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3:

Pro

gra

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Lin

ear

–5

a. A

ula

• Mix de produtos: encontra o melhor mix de produtos para

fabricação, dadas restrições de capacidade e demanda.

• Carregamento: encontra as designações de remessa ótimas.

• Controle de estoque: determina a linha de produtos ótima a se

manter em estoque em um armazém.

• Seleção de fornecedores: encontra a combinação ótima de

fornecedores para minimizar a quantidade indesejada de estoques.

• Plantas ou armazéns: determina a localização ótima de uma planta

ou armazém.

• Redução de estoques: encontra o padrão de redução que minimiza

a quantidade de material de refugo.

Aplicações da programação linear

88

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

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ção

Lin

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–5

a. A

ula

• Produção: encontra o programa de produção de custo mínimo.

• Provimento de pessoal: encontra os níveis de provimento de pessoal

ótimos.

• Combinações: encontra as proporções ótimas de vários ingredientes

usados para fabricar produtos.

• Turnos: determina a designação de custo mínimo de trabalhadores

para turnos.

• Veículos: designa veículos para produtos ou clientes.

• Itinerário: encontra o itinerário ótimo de um serviço ou produto por

meio de vários processos consecutivos.

Aplicações da programação linear

89

Programação Linear

Ca

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3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

• As linhas aéreas O’Connel estão considerando serviços aéreos a

partir de seu centro de operações em Cicely, Alasca, para Rome,

Wisconsin e Seattle.

• Elas têm um terminal de embarque no Aeroporto de Cicely, que opera

12 horas por dia. Cada vôo requer 1 hora de tempo do terminal de

embarque.

• Cada vôo para Rome consome 15 horas do tempo da tripulação e

espera-se que gere um lucro de $ 2.500.

• Atender a Seattle usa 10 horas do tempo de tripulação por vôo e tem

como resultado um lucro de $ 2.000 por vôo.

• O trabalho da tripulação é limitado a 150 horas por dia.

• O mercado de atendimento a Rome é limitado a nove vôos por dia.

• Use o método gráfico de programação linear para maximizar os

lucros.

• Identifique restrições de folga e excesso, se houver.

Problema resolvido 1

90

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula Problema resolvido 1

91

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

Pro

ble

ma

reso

lvid

o1

92

Programação Linear

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–5

a. A

ula

93

Um vendedor de frutas pode transportar 800 caixas defrutas para a sua região de vendas. Ele necessitatransportar 200 caixas de laranjas a 20 u. m. de lucro porcaixa, pelo menos 100 caixas de pêssegos a 10 u. m. delucro por caixa e no máximo 200 caixas de tangerinas a 30u.m. de lucro por caixa. De que forma deverá ele carregaro caminhão para obter o lucro máximo? Construa omodelo do problema e resolva-o utilizando o métodográfico.

Exercício 5 – 1o. Bimestre

94

Objetivo: exercício de fixação sobre a programação

linear na resolução de problemas. Aplicação da

Ferramenta Solver (Excel). Laboratório de

Informática.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

6a. AulaC

ap

ítul

o3

: P

rogr

amaç

ãoLi

near

Diversas ferramentas para solução de problemas de otimização, comerciaisou acadêmicos, sejam eles lineares ou não, foram desenvolvidas.

Dentre as ferramentas acessíveis existe o ‘Solver’, que acompanha oMicrosoft Excel.

Inicialmente, devemos definir o problema na planilha do Excel. Vamosresolver o seguinte problema :

Definindo e Resolvendo um Problema

95

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

Para definir o problema na planilha, devemos definir células para representar as variáveis de

decisão e uma célula para representar o valor da função objetivo. Além disso, as restrições

também devem ser definidas. Abra um novo arquivo no Microsoft Excel e siga os seguintes

passos:

As células A2 e B2 guardarão os valores das variáveis de decisão x1 e x2, respectivamente.

Vamos agora definir a função objetivo. As equações do Excel são sempre precedidas do

sinal de igualdade (=), que indica que nesta célula será efetuada uma conta. Preencha as

células da planilha conforme indicado a seguir:

Na célula B4 será calculado automaticamente o valor da função objetivo, a partir da função

fornecida. Qualquer alteração nos valores das células B1 ou B2 fará com que o valor da

função objetivo seja recalculado.96

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

Serão definidas agora as restrições do problema: As células de restrição devemser preenchidas da seguinte forma:

97

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

Após preenchidas as células, a planilha deve estar igual àapresentada abaixo.

98

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

Para otimizar a função objetivo, vamos utilizar a ferramenta Solver.

* Na guia Dados, no grupo Análises, clique em Solver.* Na caixa "Definir célula de destino", selecione a célula da função objetivo (B4)clicando sobre ela, ou simplesmente digiteB4.* Logo abaixo, é requerido que se escolha entre três opções: Máx, paramaximizar a função objetivo, Mín, para minimizar a função objetivo, e Valor,que faz com que a função objetivo tenha determinado valor. No nosso exemplo,como queremos maximizar a função objetivo, escolheremos a opção Máx.* Na caixa "Células variáveis", devem ser inseridas as células ajustáveis, quecontêm os valores das variáveis de decisão. Deve-se inserir um nome ou umareferência para cada célula ajustável, separando as células não-adjacentes porponto-e-vírgula. As células ajustáveis devem estar relacionadas direta ouindiretamente à célula que contém o valor da função objetivo.

Podem ser especificadas até 200 células ajustáveis. Para que o Solver proponhaautomaticamente as células ajustáveis com base na célula de destino, clique emEstimar.

99

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

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3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

100

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

Para resolver o problema, clique no botão "Resolver". Se tudo estiver correto, ajanela abaixo será apresentada. Nesta janela, podemos escolher entre manter asolução encontrada pelo Solver ou restaurar os valores originais. Tambémpodemos selecionar relatórios, que contém informações sobre o processo desolução do problema.

O processo de solução pode ser interrompido pressionando-se ESC. OMicrosoft Excel recalculará a planilha com os últimos valores encontrados paraas células ajustáveis.

101

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

Após preenchidas as células, a planilha deve estar igual à apresentada abaixo.

102

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

Exercícios em Aula - Exemplo

1. Certa empresa fabrica 2 produtos P1 e P2. O lucro por unidade deP1 é de 100 u.m. e o lucro unitário de P2 é de 150 u.m. A empresanecessita de 2 horas para fabricar uma unidade de P 1 e 3 horas parafabricar uma unidade de P2. O tempo mensal disponível para essasatividades é de 120 horas. As demandas esperadas para os doisprodutos levaram a empresa a decidir que os montantes produzidos deP1 e P2 não devem ultrapassar 40 unidades de P1 e 30 unidades de P2por mês.

Construa o modelo do sistema de produção mensal com o objetivo demaximizar o lucro da empresa e resolva-o utilizando o Solver do Excel..

103

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

Restrições Função Objetivo

Demanda/mês Horas/unid. Lucro/Unidade

Empresa P1 (x1) 40 2 100

P2 (x2) 30 3 150

Limite * 120

Resolução:

Precisamos, primeiramente, determinar as variáveis de decisão:

x1: Quantidade a produzir de P1;

x2: Quantidade a produzir de P2;

Vamos agora montar uma tabela que facilite a visualização do problema em

questão, separando-o em dimensões, nas colunas, e itens a serem produzidos

nas linhas. A última linha corresponderá ao que chamaremos, por enquanto, de

LIMITE.

Tabela 2: Dimensionamento da questão

104

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

Modelo Final:

Função Objetivo - Lucro: 100x1 + 150x2

Restrição1: 2x1 + 3x2 120 (restrição da dimensão horas/unidade)

Restrição2: x1 40 (restrição da dimensão demada/mês).

Restrição3: x2 30 (restrição da dimensão demanda/mês).

Restrição4: x1 0 (restrição de que não pode existir produção negativa).

Restrição5: x2 0 (restrição de que não pode existir produção negativa).

105

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

106

106

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

Exercícios em Aula - Exemplo

2. Um empresa fabrica 2 modelos de cintos de couro. O modelo M1, demelhor qualidade, requer o dobro do tempo de fabricação em relaçãoao modelo M2. Se todos os cintos fossem do modelo M2, a empresapoderia produzir 1.000 unidades por dia. A disponibilidade de couropermite fabricar 800 cintos de ambos os modelos por dia. Os cintosempregam fivelas diferentes, cuja disponibilidade diária é de 400 paraM1 e 700 para M2. Os lucros unitários são de $ 4,00 para M1 e $ 3,00para M2. Qual o programa ótimo de produção que maximiza o lucrototal diário da empresa?

Construa o modelo do sistema descrito e resolva-o utilizando o Solverdo Excel.

107

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

Modelo Final:

Função Objetivo - Lucro: 4x1 + 3x2

Restrição1:x1 + x2 800 (restrição da dimensão disponibilidade de couro)

Restrição2:x1 400 (restrição da dimensão disponibilidade de fivelas)

Restrição3: x2 700 (restrição da dimensão disponibilidade de fivelas)

Restrição4:2x1 + 1x2 1000 (restrição da dimensão tempo de fabricação).

Restrição5:x1 0 (restrição de que não pode existir produção negativa).

Restrição6: x2 0 (restrição de que não pode existir produção negativa).

108

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

109

Ferramenta Solver (Excel)

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

Ca

pít

ulo

3:

Pro

gra

ma

ção

Lin

ear

–6

a. A

ula

110

Uma rede de televisão local tem o seguinte problema: foidescoberto que o programa “A” com 20 minutos demúsica e 1 minuto de propaganda chama a atenção de30.000 telespectadores, enquanto o programa “B”, com10 minutos de música e 1 minuto de propaganda chama aatenção de 10.000 telespectadores. No decorrer de umasemana, o patrocinador insiste no uso de no mínimo, 5minutos para sua propaganda e que não há verba paramais de 80 minutos de música. Quantas vezes por semanacada programa deve ser levado ao ar para obter o númeromáximo de te/espectadores?

Construa o modelo do sistema e resolva-o algebricamente,graficamente e utilizando o Solver (Excel).

Exercício 6 – 1o. Bimestre

Ca

pít

ulo

4:

Mét

odo

de

Tra

nspo

rte

M.O

.D.I.

111

Objetivo: aplicação da programação linear na

resolução de problemas utilizando um método

conhecido por MODI (método de transporte).

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

7a. Aula

Ca

pít

ulo

4:

Mét

odo

de

Tra

nspo

rte

M.O

.D.I.

–7

a. A

ula

Método MODI – Otimização de rotas

Existem problemas de otimização modelados através da pesquisa

operacional em que o “programação linear” pode ser simplificada.

Tal simplificação necessita da estabilidade de alguns parâmetros, como

origens e destinos “casados”.

Uma rede de depósitos de material de construção tem 4 lojas que devem ser

abastecidas com 50 m3 (loja 1), 80 m3 (loja 2), 40 m3 (loja 3) e 100 m3 (loja 4) de

areia grossa. Essa areia pode ser carregada em 3 portos P1, P2 e P3, cujas

distâncias às lojas estão no quadro a seguir (em km):

L1 L2 L3 L4

P1 30 20 24 18

P2 12 36 30 24

P3 8 15 25 20

O caminhão pode transportar 10m3 por viagem. Os portos têm areia para suprir

qualquer exatamente a demanda solicitada. Estabelecer um plano de transporte

que minimize a distância total percorrida entre os portos e as lojas e supra as

necessidades das lojas. Construa o modelo linear do problema.

112

Ca

pít

ulo

4:

Mét

odo

de

Tra

nspo

rte

M.O

.D.I.

–7

a. A

ula

Exemplo de aplicação:

Precisamos, primeiramente, determinar as variáveis de decisão:

x11: Número de viagens do Porto 1 (P1) à Loja 1 (L1);

x12: Número de viagens do Porto 1 (P1) à Loja 2 (L2);

x13: Número de viagens do Porto 1 (P1) à Loja 3 (L3);

x14: Número de viagens do Porto 1 (P1) à Loja 4 (L4);

x21: Número de viagens do Porto 2 (P2) à Loja 1 (L1);

x22: Número de viagens do Porto 2 (P2) à Loja 2 (L2);

x23: Número de viagens do Porto 2 (P2) à Loja 3 (L3);

x24: Número de viagens do Porto 2 (P2) à Loja 4 (L4);

x31: Número de viagens do Porto 3 (P3) à Loja 1 (L1);

x32: Número de viagens do Porto 3 (P3) à Loja 2 (L2);

x33: Número de viagens do Porto 3 (P3) à Loja 3 (L3);

x34: Número de viagens do Porto 3 (P3) à Loja 4 (L4);

Iremos trabalhar com doze variáveis de decisão

(x11, x12, x13, x14, x21, x22, x23, x24, x31, x32, x33 e x34).

Porto 1

Porto 2

Porto 3

Loja 1

50

Loja 4

100

Loja 2

80

Loja 3

40

113

Ca

pít

ulo

4:

Mét

odo

de

Tra

nspo

rte

M.O

.D.I.

–7

a. A

ula

Exemplo de aplicação:

Cada distância acima, por exemplo, do Porto 1 à Loja 1 (P1-L1), que será representado aqui por x11,

tem um valor. Além disso, cada Loja possui uma capacidade máxima para recebimento de areia,

conforme mostrado no esquema acima, ou seja, Loja 1 (50 m3), Loja 2 (80 m3), Loja 3 (40 m3) e loja 4

(100 m3).

Conforme mostra o esquema, deveremos impor condições que não extrapolem a capacidade

de recebimento de cada Loja. Desta maneira, podemos visualizar que se impusermos a

condição de que o número de viagens do porto 1 à Loja 1 (x11) + o número de viagens do

Porto 2 à loja 1 (x21) + o número de viagens do Porto 3 à loja 1 (x31) deverá ser igual à

capacidade de recebimento da Loja 1 (50 m3), ou seja:

Restrição1: x11 + x21 + x31 = 50

Analogamente, para as distâncias entre o Porto 1, 2 e 3 até a Loja 2 teríamos:

Restrição2: x12 + x22 + x32 = 80

Analogamente, para as distâncias entre o Porto 1, 2 e 3 até a Loja 3 teríamos:

Restrição3: x13 + x23 + x33 = 40

Analogamente, para as distâncias entre o Porto 1, 2 e 3 até a Loja 4

teríamos:

Restrição4: x14 + x24 + x34 = 100

114

Ca

pít

ulo

4:

Mét

odo

de

Tra

nspo

rte

M.O

.D.I.

–7

a. A

ula

Exemplo de aplicação:

Por outro lado deveremos considerar as distâncias envolvidas entre cada porto e loja. Assim,

conforme já definido anteriormente pelas varáveis de decisão (x11, x12, x13, x14, x21, x22, x23, x24,

x31, x32, x33 e x34), podemos associar cada trajeto com sua distância e supor que cada trajeto

multiplicado pela distância respectiva à loja, somados no total, minimize a distância total

percorrida. Da tabela abaixo (retirada do próprio exercício) temos os valores das distâncias a

serem percorridas.

L1 L2 L3 L4

P1 30 20 24 18

P2 12 36 30 24

P3 8 15 25 20

Portanto, para a função objetivo teremos:

Distância: 30x11 + 20x12 + 24x13 + 18x14 + 12x21 + 36x22 + 30x23 + 24x24 + 8x31 + 15x32 + 25x33

+ 20x34

Não podemos deixar de considerar que cada caminhão poderá transportar no máximo até 10

m3 por viagem. Desta maneira, cada variável de decisão deverá ser restrita no máximo até 10.

115

Ca

pít

ulo

4:

Mét

odo

de

Tra

nspo

rte

M.O

.D.I.

–7

a. A

ula

Exemplo de aplicação:

Restrição5: x11 10

Restrição6: x12 10

Restrição7: x13 10

Restrição8: x14 10

Restrição9: x21 10

Restrição10: x22 10

Restrição11: x23 10

Restrição12: x24 10

Restrição13: x31 10

Restrição14: x32 10

Restrição15: x33 10

Restrição16: x34 10

E finalmente não podemos esquecer que não existem quantidades negativas a serem

encontradas. Desta forma teremos:

Restrição17: x11 0

Restrição18: x12 0

Restrição19: x13 0

Restrição20: x14 0

Restrição21: x21 0

Restrição22: x22 0

Restrição23: x23 0

Restrição24: x24 0

Restrição25: x31 0

Restrição26: x32 0

Restrição27: x33 0

Restrição28: x34 0116

Ca

pít

ulo

4:

Mét

odo

de

Tra

nspo

rte

M.O

.D.I.

–7

a. A

ula

Método

100 Porto 1

Porto 2

Porto 3

Loja 1

50

Loja 4

100

Loja 2

80

Loja 3

40

90

80

Novas restrições – adaptação para a resolução

Loja 1 Loja 2 Loja 3 Loja 4 Disponibilidades

Porto 1 100

Porto 2 90

Porto 3 80

Capacidades 50 80 40 100

30

12

8

20

36

15

24

30

25

18

24

20

117

Ca

pít

ulo

4:

Mét

odo

de

Tra

nspo

rte

M.O

.D.I.

–7

a. A

ula

Resolução

Loja 1 Loja 2 Loja 3 Loja 4 Disponibilidades

Porto 1 100

Porto 2 90

Porto 3 80

Capacidades 50 80 40 100

30

12

8

20

36

15

24

30

25

18

24

20

118

50

x

x

30

0

1530 0xx

50

18100

0

0

x

x x

3040

0

5050

0

0

Solução Final:

Porto 1 – Loja 4 = 100

Porto 2 – Loja 2 = 50

Porto 2 – Loja 3 = 40

Porto 3 – Loja 1 = 50

Porto 3 – Loja 2 = 30

Custo Total = (100 x 18) + (50 x 36) + (40 x 30) (50 x 8) + (30 x 15) = 5650

Ca

pít

ulo

4:

Mét

odo

de

Tra

nspo

rte

M.O

.D.I.

–7

a. A

ula

119

Uma rede de supermercados possui 4 lojas que devem ser abastecidas com 50

(loja 1), 80 (loja 2), 40 (loja 3) e 100 (loja 4) botijões de gás, que são fornecidos

por 3 distribuidoras D1, D2 e D3, cujas distâncias às lojas estão no quadro a

seguir (em km):

L1 L2 L3 L4

D1 30 20 24 18

D2 12 36 30 24

D3 8 15 25 20

O caminhão pode transportar até 10 botijões por viagem. As distribuidoras têm as

seguintes quantidades de oferta: D1 = 80 botijões, D2 = 90 botijões e D3 = 100

botijões.

Estabelecer um plano de transporte que minimize a distância total percorrida

entre os supermercados e as distribuidoras e supra as necessidades das lojas.

Quantas viagens de caminhões serão necessárias?

Exercício 7 – 1o. Bimestre

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

igna

ção

120

Objetivo: aplicação da programação linear na

resolução de problemas utilizando o método

conhecido por designação.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

8a. Aula

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

O Problema de designação

• Suponha ‘n’ trabalhadores a distribuir por ‘n’ tarefas de forma a que

cada trabalhador execute apenas uma tarefa, e que cada tarefa seja

executada apenas por um trabalhador.

• Conhecendo os custos da realização de cada tarefa por cada

trabalhador, o problema central consiste em designar os

trabalhadores às tarefas de forma a minimizar os custos!

• O problema de designação é um problema de dimensão (n x n).

121

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula Número de Possíveis Soluções

• O Problema de designação envolve a determinação de n! possíveissoluções.

• Exemplo:

para um problema com 5 trabalhadores e 5 tarefas o númerode soluções possíveis é igual a 5 ! = 120.

para um problema com 10 trabalhadores e 10 tarefas o númerode soluções é igual a 10 ! = 3 628 800.

•Obter a solução ótima por tentativa é DIFÍCIL !

122

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

Destino

Origem1 2 … n Oferta

1

2

..

..

..

..

..

..

Procura 1 … …

cc1111 cc1212 cc1n1n

cc2121 cc2222 cc2n2n

ccm1n1 ccm2n2 ccmnnn

xx1111 xx1212xx1n1n

……

xx2121 xx2222xx2n2n

……

xxn1 xx xx……

..

..

..

..

..

..

..

..

..

n2 nn

1 1

1

1

1

Problema de designaçãoFormulação

n

123

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

Problema de designaçãoFormulação

n

ji

ijij xcC1,

n

j

ijx1

1

1,0ijx

ni ,...,2,1 ,

nj ,...,2,1 ,

Minimizar

sujeito a:

nj ,...,2,1 ,

n

i

ijx1

1

ni ,...,2,1 ,

124

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

Resolução do Problema de DesignaçãoMétodo Húngaro

• Este método consiste em adicionar ou subtrair valores de formaadequada às linhas e às colunas da matriz de custos de dimensão‘nn’ para obter um problema equivalente com ‘n’ zerosenquadrados na matriz de custos;

• Uma vez transformada a matriz de custos numa matriz com ‘n’zeros enquadrados, esses zeros correspondem à designação ótima,tomando:

xij = 1, para os zeros enquadrados da matriz de custostransformada;

xij = 0, para os restantes valores;

125

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

1 2 3 4 5

11

22

33

44

5

17.5 15 9 5.5 12

16

12

4.5

13

16.5 10.5

15.5 14.5

8

9.5

14

8.5

5

11

17.5

12

10.5

5.5

13

17.5

Resolução do problema de designaçãoMétodo Húngaro - Exemplo

• Considere que existem 5 trabalhadores que devem ser designados a5 tarefas. A matriz dos custos associados à realização de cada tarefapor cada trabalhador é a seguinte:

126

126

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

Resolução do problema de DesignaçãoMétodo Húngaro

• Início: Redução da Matriz de Custos.

• 1º. Subtrair aos elementos de cada coluna da matriz de custos o mínimo dessa coluna.

• 2º. Na matriz resultante, subtrair a cada linha o respectivo mínimo.

• Iteração:

• 1º. Desenhar o número mínimo de traços que cobrem todos os

• zeros da matriz;

• 2º. Critério de parada:o número mínimo de traços é igual a n?.

• Sim – enquadrar n zeros, um por linha e um por coluna,

a solução é ótima. FIM.

• Não – passar a 3.

• 3º. Redução da matriz de custos.

• Determinar o menor valor não riscado .

• Subtrair a todos os elementos não riscados e somar a todos os elementos duplamente riscados.

• Considerar de novo todos os zeros livres e voltar a 1 (Iteração) 127

127

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

1 2 3 4 5

1

2

3

4

5

13 7 0.5 0.5 6.5

11.5

7.5

0

8.5

8.5 2

7.5 6

0

1.5

5.5

0

0

6

12.5

7

5

0

7.5

12

1 2 3 4 5

11

2

3

4

5

17.5 15 9 5.5 12

16

12

4.5

13

16.5 10.5

15.5 14.5

8

9.5

14

8.5

5

11

17.5

12

10.5

5.5

13

17.5

1º: Subtrair o menor elemento de cada coluna de todos os elementos

dessa coluna

17.5 - 4.5 = 13

16 - 4.5 = 11.5

12 - 4.5 = 7.5

4.5 - 4.5 = 0

13 - 4.5 = 8.5

menor elemento da coluna 1

Método Húngaro. Exemplo.Início: Redução da Matriz de Custos.

128

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

11 2 2 3 3 4 4 55

11

22

33

44

55

12.5 6.5 0 0 6

11.5

7.5

0

8.5

8.5 2

7.5 6

0

1.5

5.5

0

0

6

12.5

7

5

0

7.5

12

2º: Subtrair o menor elemento de cada linha de todos os elementos dessa linha

1 2 3 4 5

1

2

3

4

5

13 7 0.5 0.5 6.5

11.5

7.5

0

8.5

8.5 2

7.5 6

0

1.5

5.5

0

0

6

12.5

7

5

0

7.5

12

Existe empate na escolha do

menor elemento da linha 1 (igual a

0.5).

Nas linhas restantes o mínimo é

zero, sendo que as linhas

restantes não vão ser alteradas

13 - 0.5 = 12.5

7 - 0.5 = 6.5

0.5 - 0.5 = 0

6.5 - 0.5 = 6

129

Método Húngaro. Exemplo.Início: Redução da Matriz de Custos.

129

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

1 2 3 4 5

11

2

33

44

55

12.5 6.5 0 0 6

11.5

7.5

0

8.5

8.5 2

7.5 6

0

1.5

5.5

0

0

6

12.5

7

5

0

7.5

12

Método Húngaro. Exemplo.Iteração: Critério de parada.

1º. Desenhar o número mínimo de traços que cobrem todos os zeros da matriz.

2º. Critério de parada: o número mínimo de traços é igual a5 (matriz ‘n x n’)? Se positivo o problema está resolvido. Nocaso acima temos 4 traços e portanto um refinamento énecessário.

130

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

Método Húngaro. Exemplo.Iteração: Redução da Matriz de Custos.

131

1 2 3 4 5

1

2

33

44

5

12.5 6.5 0 0 6

11.5

7.5

0

8.5

8.5 2

7.5 6

0

1.5

5.5

0

0

6

12.5

7

5

0

7.5

12

3

4

12.5 6.5 0 0 6

11.5

7.5

0

8.5

8.5 2

7.5 6

0

1.5

5.5

0

0

6

12.5

7

5

0

7.5

12

11.5

7.5

0

8.5

8.5 2

7.5 6

0

1.5

5.5

0

0

6

12.5

7

5

0

7.5

12

4º. Os restantes elementos não são

alterados.

2º. Subtrair 1.5 a todos os elementos

não riscados.

3º. Somar 1.5 aos elementos na

intersecção dos traços.

1 2 3 4 5

1

2

3

4

5

11 5 0 0 4.5

10

7.5

0

7

7 2

7.5 7.5

0

0

7

0

0

7.5

14

7

3.5

0

7.5

10.5

1º. min {elementos da submatriz dos

elementos não riscados } = 1.5

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

Método Húngaro. Exemplo.Iteração: Critério de parada.

132

1 2 3 4 5

1

2

3

4

5

11 5 0 0 4.5

10

7.5

0

7

7 2

7.5 7.5

0

0

7

0

0

7.5

14

7

3.5

0

7.5

10.5

1º. Desenhar o número mínimo de traços que cobrem todos os

zeros da matriz.

2º. Critério de parada: o número mínimo de traços é igual a 5?.

Sim – enquadrar 5 zeros, um por linha e um por coluna,a solução é ótima. FIM

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

Método Húngaro. ExemploSolução Ótima.

133

1 2 3 4 5

1

2

3

4

5

17.5 15 9 5.5 12

16

12

4.5

13

16.5 10.5

15.5 14.5

8

9.5

14

8.5

5

11

17.5

12

10.5

5.5

13

17.5

Matriz inicial

de custos

solução ótima é : x13 = 9 , x24 = 5, x35 = 5,5, x41 = 4,5 , x52 = 9,5

com um custo total : 9 + 5 + 5.5 + 4.5 + 9.5 = 33.5

Ca

pít

ulo

5:

Mét

odo

da

Des

ign

ação

–8

a. A

ula

134

Exercício 8 – 1o. Bimestre

Depósitos

Locais

L1 L2 L3 L4

D1 1B0 155 153 150

D2 152 15C 155 154

D3 155 154 15B 151

D4 151 156 152 15A

Quatro locais L1, L2, L3 e L4 necessitam de um equipamento, cada um.

Existem quatro equipamentos disponíveis (idênticos), D1, D2, D3 e D4. A

quilometragem entre os locais necessitados e os depósitos encontram-se

abaixo:

Determine a melhor alocação que envolva uma expedição de quilometragem

mínima.

Orientação: aonde aparecer as letras A, B e C substitua respectivamente pelo

último, penúltimo e antepenúltimo algarismo do número de sua matrícula.

Exer

cíci

os

135

Objetivo: Exercícios em Aula.

- Programação Linear, MODI e Designação.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

9a. Aula e 10a. Aula

Sem

ana

de

Pro

va–

11

a. A

ula

e 1

2a

. Au

la

Revisão para Prova

136

Sem

ana

de

Pro

va–

13

a. A

ula

e 1

4a

. Au

la

Prova 1

137

Sem

ana

de

Pro

va–

15

a. A

ula

e 1

6a

. Au

la

Correção da Prova

Entrega de Notas

138

Ca

pít

ulo

6:

Mo

delo

sG

erai

s–

Teor

iad

a D

ecis

ão

139

Objetivo: Apresentar os conceitos e estrutura de

vários modelos de tomada de decisão.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

17a. Aula

Análise do ponto de equilíbrio

• A análise do ponto de equilíbrio é usada para compararprocessos, encontrando o volume no qual dois processosdiferentes têm custos totais iguais.

• O ponto de equilíbrio é o volume no qual a receita total éigual ao custo total.

• Custos variáveis (c) são custos que variam diretamentecom o volume do produto.

• Custos fixos (F) são aqueles custos que permanecemconstantes com as mudanças no nível de produto.

140

Ca

pít

ulo

6:

Mod

elos

Ger

ais–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

17

a. A

ula

• “Q” é o volume de clientes ou unidades, “c” é o custovariável unitário, F são os custos fixos e p é a renda porunidade

• cQ é o custo variável total.

• Custo total = F + cQ

• Receita total = pQ

• O equilíbrio ocorre onde pQ = F + cQ

• (Receita total = Custo total)

Análise do ponto de equilíbrio

141

Ca

pít

ulo

6:

Mod

elos

Ger

ais–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

17

a. A

ula

• Se o volume de vendas previsto é suficiente para chegara um equilíbrio (não auferir lucro nem sofrer prejuízo)

• Quão baixo deve ser o custo por unidade para atingir oequilíbrio dados os preços atuais e as vendas previstas.

• Quão baixo deve ser o custo fixo para atingir o equilíbrio.

• Como os níveis de preços afetam o volume do ponto deequilíbrio?

A análise do ponto de equilíbrio pode mostrar…

Análise do ponto de equilíbrio

142

Ca

pít

ulo

6:

Mod

elos

Ger

ais–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

17

a. A

ula

Um hospital está avaliando a possibilidade de oferecerum novo procedimento ao custo de 200 dólares porpaciente. O custo fixo por ano seria de $100.000, com ototal de custos variáveis de $100 por paciente.

Exemplo do hospital – Exemplo A.1

Análise do ponto de equilíbrio

143

Ca

pít

ulo

6:

Mod

elos

Ger

ais–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

17

a. A

ula

• A análise do ponto de equilíbrio pode ser usada paraescolher entre dois processos ou entre um processointerno e a compra desses serviços ou matérias-primas.

• A solução é o ponto no qual os custos totais para duasalternativas são iguais.

• O volume previsto é então aplicado para se verificar qualalternativa tem o menor custo para aquele volume.

Dois processos e decisão: fazer ou comprar?

144

144

Ca

pít

ulo

6:

Mod

elos

Ger

ais–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

17

a. A

ula

Dois processos e decisão: fazer ou comprar?

145

Ca

pít

ulo

6:

Mod

elos

Ger

ais–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

17

a. A

ula

Matriz de preferências

•A matriz de preferências é uma tabela que permite ao gerenteclassificar uma alternativa de acordo com vários critérios dedesempenho;

•Os critérios podem receber pontos em qualquer escala contanto quea mesma escala seja aplicada a todas as alternativas que estão sendocomparadas.

•Cada pontuação é pesada de acordo com sua importância percebidae o total desses pesos normalmente é igual a 100.

•A pontuação total é a soma das pontuações ponderadas (peso xpontos) para todos os critérios. O gerente pode comparar os grausdas alternativas entre si ou com um limite predeterminado.

146

Ca

pít

ulo

6:

Mod

elos

Ger

ais–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

17

a. A

ula

Matriz de preferências

147

Ca

pít

ulo

6:

Mod

elos

Ger

ais–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

17

a. A

ula

Matriz de preferências

148

Ca

pít

ulo

6:

Mod

elos

Ger

ais–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

17

a. A

ula

149

Ca

pít

ulo

6:

Mod

elos

Ger

ais–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

17

a. A

ula

Exercício 1 – 2o. Bimestre

1. Para o cálculo do ponto de equilíbrio entre dois processos de atendimento num hospital obteve-

se o gráfico abaixo:

a. Qual é o ponto de equilíbrio?

b. Até que quantidade o processo 2 é mais vantajoso? Por quê?

c. A partir de qual quantidade o processo 1 é melhor? Por quê?

d. Se o custo fixo do processo 1 fosse 10% maior, o que aconteceria com o ponto de equilíbrio ?

Ca

pít

ulo

6:

Mo

delo

sG

erai

s–

Teor

iad

a D

ecis

ão

150

Objetivo: Apresentar os conceitos e estrutura de

vários modelos de tomada de decisão. Apresentar a

Teoria da Utilidade

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

18a. Aula

Teoria da Utilidade

• A Teoria da Utilidade permite através de preceitos simples quantificar

o quanto é desejável (ou indesejável) uma determinada situação que

envolva valores que não são medidos por um único atributo;

• A teoria da utilidade ajuda a modelar as preferências de um tomador

de decisão, com base na sua propensão ou atitude em relação ao

risco.

• A função utilidade descreve a sua atitude para o risco.

•A função utilidade trata da propensão do tomador de decisão e não

de sua sistemática, seus métodos e suas práticas finais que podem

ser por ele dirigidas com base no autoconhecimento.151

Ca

pít

ulo

6:

Mod

elos

Ger

ais–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

18

a. A

ula

DESEJOS ILIMITADOS E RECURSOS ESCASSOS

Recursos são todas as coisas existentes, desejos são todas as coisas

desejadas e bens são as coisas desejadas existentes.

Devemos atentar para que nem todos os nossos desejos podem ser

atendidos. Os desejos são ilimitados e os recursos que possuímos são

limitados ou escassos.

Esta escassez nos obriga a tomar decisão selecionando alternativas a

partir de oportunidades possíveis

152

Teoria da UtilidadeC

ap

ítul

o6

: M

odel

osG

era

is–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

18

a. A

ula

ALTERNATIVAS

Diferentes bens e serviços proporcionam uma utilidade ou satisfação

aos indivíduos ou consumidores e que são capazes de escolher o mais

benéfico em seu ponto de vista.

Dois critérios são estabelecidos para o processo decisório:

1) Acaso - (hábito e intuição), que existe, normalmente, quando o consumidor escolhe

coisas de pouca importância. O erro não traz grandes conseqüências para si ou para a

família;

2) Racional - é quando o comportamento segue um conjunto sistemático e consistente de

preferência. É preciso garantir que o consumidor conheça todas as alternativas disponíveis

e seja capaz de avaliar perfeitamente as conseqüências da escolha.

153

Teoria da UtilidadeC

ap

ítul

o6

: M

odel

osG

era

is–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

18

a. A

ula

TEORIA DA UTILIDADE COMO FORMA RACIONAL DE EXPLICAR AS

DECISÕES INDIVIDUAIS

A – Utilidade cardinal - consiste em estabelecer um sentido mensurável ao

consumo, ou seja, seria possível medir quantitativamente a utilidade de um bem em

relação há um outro;

B – Utilidade marginal decrescente – verifica a utilidade da última unidade

consumida de um bem, contribuindo para a utilidade total. A utilidade marginal

decresce ao aumentar a quantidade consumida;

C – Utilidade marginal ponderada – As pessoas vão utilizar a última unidade

monetária num bem ou serviço que aumente a sua utilidade;

D – Utilidade ordinal – Exige que o consumidor seja capaz de ordenar as

combinações de bens segundo uma ordem de preferências, isto é, que possua uma

hierarquização consistente, incluindo a possibilidade de declarar-se indiferente

diante de uma alternativa. São as chamadas cesta de consumo.

154

Teoria da UtilidadeC

ap

ítul

o6

: M

odel

osG

era

is–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

18

a. A

ula

Quando um problema de decisão leva em consideração mais de um objetivo, é

preciso transformar os valores de cada um desses objetivos numa mesma unidade

de medida.

Tal unidade de medida será chamada de valor utilidade, com níveis de 0 a 1.

Por exemplo, para a escolha de um imóvel, conforme tabela abaixo, ocorrem três

alternativas de compra baseadas em três objetivos distintos.

Critérios A1 A2 A3

Ganho Líquido R$ 470 mil R$ 500 mil R$ 420 mil

Distância ao centro comercial 150 m 250 m 500m

Área disponível 600 m2 400 m2 1500 m2

155

Teoria da UtilidadeC

ap

ítul

o6

: M

odel

osG

era

is–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

18

a. A

ula

Para resolver este tipo de problema precisamos criar utilidades que variam entre ‘0 e 1’ para

cada critério. Para o critério Ganho Líquido temos que:

Critérios - Ganho Líquido A1 A2 A3

Valores R$ 470 mil R$ 500 mil R$ 420 mil

Utilidade ------ 1 0

A ‘utilidade 0’ é para o valor que menos interessa de ganho líquido e a ‘utilidade 1’ é para o

maior ganho. Precisamos calcular qual seria a utilidade para o valor intermediário (entre o

maior e menor ganho):

400 420 440 460 480 500

1

x

0

Triângulo

menor

420 470 420

500

1

0

X

0

Regra de 3 simples:

X (470-420)

---- = -------------- x = 0,63

1 (500-420) 156

Teoria da UtilidadeC

ap

ítul

o6

: M

odel

osG

era

is–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

18

a. A

ula

Para o critério Distância ao Centro Comercial temos que:

Critérios – Distância Centro comercial A1 A2 A3

Valores 150 m 250 m 500m

Utilidade 1 ------ 0

A ‘utilidade 0’ é para o valor que menos interessa de distância (maior distância) e a

‘utilidade 1’ é para a menor. Precisamos calcular qual seria a utilidade para o valor

intermediário :

Triângulo

menor

250 500 150 500

1

0

X

0

Regra de 3 simples:

X (500-250)

---- = -------------- x = 0,71

1 (500-150) 157

150 250 350 450 550

1

0

Teoria da UtilidadeC

ap

ítul

o6

: M

odel

osG

era

is–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

18

a. A

ula

Para o critério Área Disponível temos que:

Critérios – Área Disponível A1 A2 A3

Valores 600 m2 400 m2 1500 m2

Utilidade ------ 0 1

A ‘utilidade 0’ é para o valor que menos interessa de área disponível e a ‘utilidade

1’ é para a maior área. Precisamos calcular qual seria a utilidade para o valor

intermediário (entre a maior e menor área):

300 600 900 1200 1500

1

x

0

Triângulo

menor

400 600 300 1500

1

0

X

0

Regra de 3 simples:

X (600-400)

---- = -------------- x = 0,18

1 (1500-400) 158

Teoria da UtilidadeC

ap

ítul

o6

: M

odel

osG

era

is–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

18

a. A

ula

Enfim podemos montar a matriz de decisão final, com os valores utilidades no lugar

dos antigos valores dos critérios relacionados.

Nesta matriz final acrescenta-se um ‘Peso’ que pondera a importância de cada

critério (conforme escolha de decisão pela pessoa). Calcula-se na sequência um

peso relativo, que é a porcentagem de cada peso pelo total deles.

O valor final calculado é uma soma ponderada de cada peso relativo com a nota

utilidade auferida a cada critério. O maior valor será a resposta. No caso acima

(0,62).

Exemplo: A1: (0,50x0,63) + (0,17x1) + (0,33x0,18) = 0,55

Critérios Peso PesoRelativo

A1 A2 A3

Ganho Líquido 3 0,50 0,63 1 0

Distância ao centro comercial

1 0,17 1 0,71 0

Área disponível 2 0,33 0,18 0 1

Total 6 1,0 0,55 0,62 0,33

159

Teoria da UtilidadeC

ap

ítul

o6

: M

odel

osG

era

is–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

18

a. A

ula

1. Haroldo está analisando três ofertas de emprego. Como cada

emprego possui vantagens e desvantagens, Haroldo gostaria de

efetuar a escolha do melhor emprego utilizando um método de

decisão. Determine a melhor decisão.

160

Exercício 2 – 2o. BimestreC

ap

ítul

o6

: M

odel

osG

era

is–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

18

a. A

ula

Condições/Emprego

Decisão I Decisão II Decisão III

Salário Mensal R$ 2.000,00 R$ 1.800,00 R$ 2.500,00

Localização 50 km 10 km 30 km

Contrato 10 anos 5 anos 3 anos

Ca

pít

ulo

6:

Mo

delo

sG

erai

s–

Teor

iad

a D

ecis

ão

161

Objetivo: Apresentar os conceitos e estrutura de

vários modelos de tomada de decisão. Teoria do

Valor Esperado.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

19a. Aula

Em alguns problemas de decisão as alternativas ou estados que compõem um

cenário ocorrem com certo nível de possibilidade ou probabilidade, sendo assim

denominado ‘risco’.

Por exemplo, numa decisão sobre investimentos em poupança, dólar ou fundos

em que há a possibilidade de se ter 3 cenários (recessão, estabilidade ou

expansão), a melhor decisão será por expectativa média do chamado Valor

Esperado:

E (x) = Retorno Médio

Retornos Associados à decisão

Cenários Possíveis Probabilidades A1 –Inv. Poup

A2 –Inv. Dólar

A3 –Inv. Fundos

Recessão 40% R$ 300 R$ 400 R$ -100

Estabilidade 40% R$ 300 R$ 300 R$ 200

Expansão 20% R$ 300 R$ 200 R$ 700

162

Teoria do Valor EsperadoC

ap

ítul

o6

: M

odel

osG

era

is–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

19

a. A

ula

O cálculo é bastante simples. Basta ponderar as probabilidades de ocorrência de

cada cenário por cada estratégia prevista (A1, A2, A3).

Exemplo:

E (x) = Retorno Médio

A1: (0,4x300)+(0,4x300)+(0,2x300) = 300

A2: (0,4x400)+(0,4x300)+(0,2x200) = 320

A3: (0,4x -100)+(0,4x200)+(0,2x700) = 180

Retornos Associados à decisão

Cenários Possíveis Probabilidades A1 –Inv. Poup

A2 –Inv. Dólar

A3 – Inv. Fundos

Recessão 40% R$ 300 R$ 400 R$ -100

Estabilidade 40% R$ 300 R$ 300 R$ 200

Expansão 20% R$ 300 R$ 200 R$ 700

300 320 180

A melhor

escolha

calculada

163

Teoria do Valor EsperadoC

ap

ítul

o6

: M

odel

osG

era

is–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

19

a. A

ula

164

Exercício 3 – 2o. BimestreC

ap

ítul

o6

: M

odel

osG

era

is–

Teor

iad

a D

ecis

ão–

19

a. A

ula

1. Uma empresa deseja criar um método de escolha para investimentos em função

dos cenários econômicos existentes (recessão, estabilidade e expansão). Para

tanto resolveu analisar, baseando-se num especialista de mercado, os retornos

associados às seguintes estratégias: A1: investir em Poupança; A2: investir em

Dólar; A3: investir em Fundos de Investimento. A matriz abaixo apresenta o

resumo da análise do especialista. Determine a melhor decisão.

Estratégia A1

Estratégia A2

Estratégia A3 Estratégia A4

Estados Possíveis da

Economia

Possibilidades a priori

Investir em poupança

Investir em dólar

Investir em fundos de

investimento

Investir em títulos da

UniãoRecessão 0,30 R$ 300,00 R$ 800,00 - R$ 100,00 R$ 450,00Estabilidade 0,20 R$ 300,00 R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 550,00Expansão 0,50 R$ 300,00 R$ 350,00 R$ 900,00 R$ 650,00

Ca

pít

ulo

6:

Mo

delo

sG

erai

s–

Teor

iad

a D

ecis

ão

165

Objetivo: Exercícios em Aula. Teoria da Utilidade e

Valor Esperado.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

20a. Aula

Ca

pít

ulo

7:

Teo

ria

do

s Jo

gos

166

Objetivo: Apresentar os conceitos da Teoria dos

Jogos.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

21a. Aula

• A teoria da decisão é uma abordagem geral da tomada dedecisões quando os resultados vinculados às alternativas muitasvezes são duvidosos.

• Um gerente toma decisões usando o processo seguinte:

1. Faz uma relação das alternativas viáveis.

2. Faz uma relação dos eventos (estados da natureza).

3. Calcula o payoff para cada alternativa em cada evento.

4. Faz uma estimativa da probabilidade de cada evento (asprobabilidades totais devem perfazer 1).

5. Seleciona a regra de decisão para avaliar as alternativas.

167

Ca

pít

ulo

7:

Teo

ria

do

s Jo

gos

–2

1a.

Au

la

Teoria dos Jogos

• Tomada de decisão com incerteza ocorre quando se é incapaz deestimar as probabilidades dos eventos.• Maximin: a melhor entre as piores. Uma abordagem

pessimista.• Maximax: a melhor entre as melhores. Uma abordagem

otimista.• Arrependimento minimax: minimizar o arrependimento

(também pessimista).• Laplace: a alternativa com o melhor payoff ponderado

usando probabilidades supostas,

• Tomada de decisão com risco ocorre quando se é capaz de estimaras probabilidades dos eventos.• Valor esperado: a alternativa com o maior payoff ponderado

usando probabilidades previstas.

Regras de decisão

168

Teoria dos Jogos

Ca

pít

ulo

7:

Teo

ria

do

s Jo

gos

–2

1a.

Au

la

Um jogo representa uma situação de competição ou conflito entredois ou mais oponentes. Estes oponentes são usualmentechamados de jogadores (um jogador pode ser um time compostode mais de uma pessoa, como num jogo de cartas de duplas -buraco por exemplo - onde apesar de haver quatro pessoas, háapenas dois jogadores). Alguns exemplos de jogos são:

• jogos de salão, como cara-e-coroa, jogo da velha, damas ou xadrez;

• competição econômica;

• conflitos militares ou guerras.

Teoria dos Jogos

169

Ca

pít

ulo

7:

Teo

ria

do

s Jo

gos

–2

1a.

Au

la

Cada jogador tem um certo número de escolhas, finito ou infinito,chamadas de estratégias. Um jogador supostamente escolhe suaestratégia sem qualquer conhecimento prévio da estratégia escolhidapelos outros jogadores. A partir das escolhas dos jogadores, o jogofornece o resultado, ou saída, definindo quanto cada jogador ganhouou perdeu. Cada jogador faz sua escolha de modo a otimizar oresultado. Os jogos são categorizados da seguinte maneira:

1. Tipos de saída

a) Determinada - as saídas são precisamente definidas, dadas asestratégias tomadas.

b) Probabilística - as probabilidades das diferentes saídas sãoconhecidas, dadas as estratégias tomadas.

c) Indeterminada - as saídas possíveis são conhecidas dadas asestratégias tomadas, mas não suas probabilidades.

170

Teoria dos Jogos

Ca

pít

ulo

7:

Teo

ria

do

s Jo

gos

–2

1a.

Au

la

2. Número de jogadores

a) Um jogador - estes jogos são chamados de jogos contra a natureza. Se aestratégia da natureza é determinada, o jogo é trivial; se a estratégia danatureza é probabilística, estes jogos são chamados de problemas de decisão; seé indeterminada, pode-se tratar o jogo como sendo de duas pessoas se foratribuída alguma perversidade à natureza.

b) Dois jogadores.

c) n jogadores (n maior que 2).

3. Natureza dos pagamentos

a) Soma zero - a soma de todos os pagamentos é zero.

b) Soma constante - a soma de todos os pagamentos é constante e diferente dezero.

c) Soma variável - não há nenhuma relação entre os pagamentos dos jogadores.

4. Natureza da informação

a) Informação perfeita - conhecimento total de todos os movimentos anteriores.

b) Informação imperfeita.

171

Teoria dos Jogos

Ca

pít

ulo

7:

Teo

ria

do

s Jo

gos

–2

1a.

Au

la

• Dois jogadores e soma zero é o tipo de jogo mais estudado pelateoria dos jogos.

• De modo simplificado, neste tipo de jogo cada um dos doisjogadores escolhe uma entre suas estratégias possíveis.

• Uma vez que ambos os jogadores tenham tomado suas decisões,elas são anunciadas e uma tabela de pagamentos (conhecidaanteriormente pelos dois jogadores) é utilizada para determinar opagamento de um jogador ao outro.

• A matriz abaixo representa o jogo. Nesta notação, a matrizrepresenta o pagamento do jogador Y para o jogador X. Se o valorfor negativo, o pagamento se dará do jogador X para o jogador Y.

Jogos de Dois Jogadores e Soma Zero

172

Teoria dos Jogos

Ca

pít

ulo

7:

Teo

ria

do

s Jo

gos

–2

1a.

Au

la

O jogador X pode escolher entre as estratégias A, B e C. O jogador Y podeescolher entre D, E, F e G. O valor da matriz representa o valor a ser pago aojogador X. Como é um jogo de duas pessoas e soma zero, um ganho do jogadorX implica uma igual perda do jogador Y. Isto significa que se o jogador Xescolher a estratégia A e o jogador Y escolher a estratégia G, o jogador Xganhará 9, ao passo que o jogador Y perderá os mesmos 9. Se o pagamento fornegativo (por exemplo –4), o jogador X ganhará -4, ou seja, perderá 4, ao passoque o jogador Y ganhará 4.

173

Jogos de Dois Jogadores e Soma Zero

Teoria dos Jogos

Ca

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ulo

7:

Teo

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do

s Jo

gos

–2

1a.

Au

la

Quando o jogador X escolhe a estratégia A, ele pode ganhar 8, 2, 9 ou 5,dependendo da estratégia escolhida pelo jogador Y. Ele pode garantir,entretanto, um ganho de pelo menos min{8, 2, 9, 5} = 2, independente daescolha do jogador Y. Da mesma maneira, se ele escolher a estratégia B, elegarante um ganho de min{6, 5, 7, 8} = 5 e se escolher a estratégia C, a piorhipótese é min{7, 3, -4, 7} = -4.Estes valores estão indicados à direita da matriz, chamados de mínimos. Se ojogador X selecionar a estratégia B, ele está maximizando seu menor ganho,dado por max{2, 5, -4} = 5. Esta seleção é denominada maximin, já quemaximiza o mínimo ganho de cada opção. O valor resultante desta estratégiaé chamado valor maximin. 174

Jogos de Dois Jogadores e Soma Zero

Teoria dos Jogos

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1a.

Au

la

O jogador Y, do outro lado, deseja minimizar suas perdas. Ele percebe que, seusar a estratégia D, não pode perder mais do que max{8, 6, 7} = 8. Para as demaisestratégias, as máximas perdas estão apresentadas na matriz, como sendo ovalor máximo de cada coluna. O jogador Y irá então escolher a alternativa queminimize sua máxima perda, que é a estratégia E, uma vez que min{8, 5, 9, 8} = 5.Esta seleção é denominada minimax, já que minimiza a máxima perda de cadaopção. O valor resultante desta estratégia é chamado valor minimax.

175

Jogos de Dois Jogadores e Soma Zero

Teoria dos Jogos

Ca

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7:

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s Jo

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–2

1a.

Au

la

Percebe-se que, para qualquer jogo de duas pessoas e soma zero, o valorminimax é sempre maior ou igual ao valor maximin. No caso de igualdade, asestratégias são chamadas estratégias ótimas e o jogo tem um ponto de sela.Este ponto é o ponto ótimo do jogo, e é igual ao valor maximin e ao valorminimax. O ponto é otimo, já que nenhum jogador mudará sua estratégia, umavez que o resultado será pior caso o outro jogador mantenha a estratégia.

Em geral, o valor do jogo deve satisfazer a inequação

176

Jogos de Dois Jogadores e Soma Zero

Teoria dos Jogos

Ca

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7:

Teo

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–2

1a.

Au

la

Na seção anterior, fo i apresentado um jogo que continha um ponto de sela.Há casos, entretanto, nos quais este ponto de sela não existe. Como exemplo,é apresentada a matriz abaixo.Este jogo não possui um ponto de sela, e a estratégia minimax-maximin não éa estratégia ótima, uma vez que os jogadores podem melhorar seusresultados selecionando uma estratégia diferente. Neste caso, o jogo éinstável.

177

Estratégias Mistas

Teoria dos Jogos

Ca

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–2

1a.

Au

la

Olhando para este jogo, percebe-se que algum tipo de troca de estratégias se faznecessária. Se X escolher entre as alternativas A e B de maneira sistemática (porexemplo, alternando entre A e B), esta troca sistemática será detectada pelojogador Y. Então Y escolherá F quando X escolher A e C quando X escolher B. Umargumento similar serve para Y.

Portanto, a variação da escolha entre as alternativas deve ter algumaaleatoriedade associada a ela. Suponhamos que o jogador X jogue uma moedapara saber se escolhe a alternativa A ou B. Chamaremos de pA a probabilidadede escolher A e de pB a probabilidade de escolher B.

Os pagamentos esperados para uma estratégia aleatória são os seguintes:178

Estratégias Mistas

Teoria dos Jogos

Ca

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–2

1a.

Au

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Ao jogar uma moeda, as probabilidades pA e pB são iguais, e valem 0,5. Neste

caso, os pagamentos esperados são:

179

Estratégias Mistas

Teoria dos Jogos

Ca

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–2

1a.

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la

Entretanto, pode-se escolher uma estratégia que defina as probabilidades demodo a otimizar o resultado. Suponhamos que o jogador X deseje maximizar omenor pagamento vindo de Y. Designando este pagamento por u, o problemapode ser modelado como:

180

Estratégias Mistas

Teoria dos Jogos

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1a.

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É conveniente rearrumar o modelo de modo a ter todas as variáveis do ladoesquerdo das equações e inequações, ou seja:

181

Estratégias Mistas

Teoria dos Jogos

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1a.

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Em contrapartida, o jogador Y deseja variar entre suas alternativas de modo a minimizar omaior pagamento ao jogador X. As probabilidades da escolha das alternativas C, D, E e Fsão, respectivamente, qC, qD, qE e qF. Designando o pagamento ao jogador X por v, oproblema pode ser modelado como:

O modelo pode ser rearrumado da mesma forma que o modelo referente ao jogador X.Desta forma, ao serem definidas as probabilidades de cada alternativa, o jogador deveselecioná-las seguindo esta probabilidade, de modo aleatório, para que sua estratégianão seja detectada pelo outro jogador.

182

Estratégias Mistas

Teoria dos Jogos

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183

Exercício 4 – 2o. BimestreC

ap

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o7

: T

eori

ad

os

Jog

os–

21

a. A

ula

1. A matriz abaixo representa um jogo de dois competidores (X e Y). Nesta

notação, a matriz representa o pagamento do jogador Y para o jogador X. Se o

valor for negativo, o pagamento se dará do jogador X para o jogador Y. O

jogador X pode escolher entre as estratégias A, B e C. O jogador Y pode

escolher entre D, E, F e G. Utilizando a teoria dos jogos, identifique se existe o

chamado ponto de cela (John Forbes Nash), existente quando ocorre a igualdade:

“Max(Min) = Min(Max)”.

Jogador y

D E F G

Joga

do

r

x A 3 2 1 5

B 4 5 7 8

C 2 3 -4 7

Ca

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Teo

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184

Objetivo: Exercícios sobre Teoria dos Jogos.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula.

22a. Aula

Ca

pítu

lo8

: Te

oria

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s Fi

las

185

Objetivo: Apresentar os conceitos e estrutura da

Teoria das Filas.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula (individual).

23a. Aula

• Fila de espera: mais “clientes” esperando por atendimento.

• População de clientes: uma entrada que gera clientes potenciais.

• Instalação de serviço: uma pessoa (ou equipe), uma máquina (ou grupo de

máquinas) ou ambos, necessários para executar o serviço para o cliente.

• Regra de prioridade: uma regra que seleciona o próximo cliente a ser

atendido pela instalação de serviço.

• Sistema de serviço: o número de filas e a disposição das instalações.

Filas de espera

186

Ca

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Teo

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23

a. A

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Modelos de filas de espera: elementos básicos

187

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23

a. A

ula

Canal: uma ou mais instalações requeridas para fornecer

um serviço dado.

Fase: um passo único ao fornecer o serviço.

Regra de prioridade: a diretriz que determina qual o

próximo cliente a ser atendido.

Arranjos de instalações de serviços

188

Ca

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Teo

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Arranjos de instalações de serviço

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a. A

ula

• A regra de prioridade determina qual o próximo cliente a ser atendido.

• A maioria dos sistemas de serviços usa a regra do primeiro a chegar,

primeiro a ser atendido (PCPA). Outras regras de prioridade incluem:

• Data de vencimento mais antiga (DVA)

• Cliente com o menor tempo de processamento esperado (TPE)

• Norma de preferência: Uma regra que permite que um cliente de

prioridade mais alta interrompa o serviço de outro cliente.

Regra de prioridade

190

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23

a. A

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A distribuição exponencial descreve a probabilidade de que o tempo deatendimento ao cliente em uma instalação específica não seja maior do queperíodos de tempo T.

Distribuição de probabilidade e tempo de atendimento

191

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23

a. A

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• Comprimento da fila: o número de clientes na fila.

• Número de clientes no sistema: inclui clientes na fila de espera e

sendo atendidos.

• Tempo de espera na fila: espera pelo início do atendimento.

• Tempo total no sistema: tempo total decorrido entre a entrada no

sistema e a saída do sistema.

• Utilização da instalação de serviço: reflete o percentual de tempo em

que os servidores estão ocupados.

Características operacionais

192

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8:

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23

a. A

ula

• O modelo mais simples de fila de espera envolve um servidor único e uma fila

única de clientes.

• Suposições:

• A população de clientes é infinita e paciente.

• Os clientes chegam de acordo com uma distribuição de Poisson, com uma

média de taxa de chegada de .

• A distribuição do atendimento é exponencial, com uma média de taxa de

atendimento de µ.

• A média de taxa de atendimento ultrapassa a média da taxa de chegada.

• Os clientes são atendidos de acordo com o princípio de primeiro a chegar,

primeiro a ser atendido.

• O comprimento da fila de espera é indefinido.

Modelo de servidor único

193

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Modelo de servidor único

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Sistema de canal único, fase única – Exemplo

195

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s Fi

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23

a. A

ula

A gerente da mercearia de Sunnyville no Exemplo C.3 deseja responder às

seguintes perguntas:

a. Que taxa de serviço seria necessária para que os clientes gastassem em

média apenas oito minutos no sistema?

b. Para essa taxa de atendimento, qual é a probabilidade de haver mais de

quatro clientes no sistema?

c. Qual a taxa de atendimento necessária para que se tenha apenas uma

chance de 10 por cento de haver mais de quatro clientes no sistema?

Analisando taxas de serviço com o modelode servidor único

196

Ca

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Teo

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23

a. A

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SOLUÇÃO

O solucionador de filas de espera do OM Explorer pode ser usado

repetidamente para responder às perguntas. Aqui mostramos apenas

como resolver o problema manualmente.

a. Usamos a equação para o tempo médio no sistema e encontramos µ.

W = 1/ µ -

8 minutos = 0,133 hora = 1/ µ - 30

0,133 µ - 0,133(30) = 1

µ = 37,52 clientes/hora

Analisando taxas de serviço com o modelode servidor único

197

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23

a. A

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b. A probabilidade de haver mais de quatro clientes no sistema é igual a 1menos a probabilidade de quatro ou menos clientes no sistema.

e

Assim,P = 1 – 0,2(1+0,8 + 0,82 + 0,83 + 0,84)= 1 – 0,672 = 0,328Portanto, há quase 33 por cento de chances de que mais do que quatro clientes

estejam no sistema.

Analisando taxas de serviço com o modelode servidor único

198

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23

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c. Usamos a mesma lógica que na parte (b), à exceção de que µ é agora uma variável dedecisão. O modo mais fácil de proceder é, primeiro, encontrar a utilização média correta e,em seguida, achar a taxa de atendimento.P = 1 – 1 – 1+ +2+ 3+4)

Ou

Analisando taxas de serviço com o modelode servidor único

199

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Teo

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23

a. A

ula

Portanto, para uma taxa de utilização de 63 por cento, a probabilidade

de haver mais de quatro clientes no sistema é de 10 por cento. Para

= 30, a média da taxa de serviço deve ser

30/µ = 0,63

µ = 47,62 clientes/hora

Analisando taxas de serviço com o modelode servidor

200

Ca

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Com o modelo de servidor múltiplo, os clientes formam uma fila única

e escolhem um dos

s servidores quando um está disponível.

O sistema de serviço tem apenas uma fase.

Há s servidores idênticos.

A distribuição de atendimento para cada um é exponencial.

A média do tempo de atendimento é 1/µ.

A taxa de atendimento (sµ) excede a taxa de chegada ().

Modelos de filas de espera: elementos básicos

201

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23

a. A

ula

O Serviço Americano de Remessas está preocupado com a quantidade de

tempo que os caminhões permanecem ociosos, esperando para ser

descarregados.

O terminal opera com quatro zonas de descarga. Cada zona requer uma equipe

de dois funcionários e cada equipe custa $30/h.

O custo estimado de um caminhão ocioso é de $50/h. Os caminhões chegam a

uma taxa média de três por hora, de acordo com uma distribuição de Poisson.

Em média, uma equipe pode descarregar um veículo de carga em uma hora,

com tempos de serviço exponenciais.

4 zonas de descarga Custos da equipe $ 30/hora

2 funcionários/equipe Custos de caminhões ociosos $ 50/hora

Taxa de chegada = 3/hora Tempo de atendimento = 1 hora

Sistemas de servidor múltiplo –Exemplo

202

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203

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Modelo de servidor múltiplo

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Modelo de servidor múltiplo

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a. A

ula

1. Defina o que é Teoria das Filas e explique os modelos existentes.

2. Aonde poderia ser aplicada a teoria das filas? Cite 4 exemplos.

206

Exercício 5 – 2o. BimestreC

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: T

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ad

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Fila

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23

a. A

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207

Objetivo: Apresentar os conceitos e estrutura da

Teoria das Filas. Lei de Little.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula (individual).

24a. Aula

• A Lei de Little relaciona o número de clientes em um sistema de fila de

espera com o tempo de espera dos clientes.

• L = W

• L é o número médio de clientes no sistema.

• é a taxa de chegada do cliente.

• W é o tempo médio gasto no sistema, incluindo o atendimento.

Lei de Little

208

Ca

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24

a. A

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• No modelo da fonte finita, as suposições do modelo de servidor único

são alteradas de modo que a população de clientes seja finita,

havendo apenas N clientes potenciais.

• Se N for maior que 30 clientes, então o modelo de servidor único com

uma população de clientes infinita é adequado.

Modelo da fonte finita

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Modelo da fonte finita

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Analisando custos de manutenção com o modelo dafonte finita – Exemplo C.6

211

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Áreas de decisão para gerência

1. Taxas de chegada

2. Números de instalações de serviço

3. Número de fases

4. Números de servidores por instalação

5. Eficiência do servidor

6. Regra de prioridade

7. Disposição da fila

212

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Áreas de decisão para gerência

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Exercícios sobre Teoria das Filas.Laboratório de Informática.

214

Exercício 6 – 2o. BimestreC

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ação

215

Objetivo: Simulação através de softwares e

aplicação.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula (individual).

25a. Aula

SIMULAÇÃO “APRENDER ATRAVÉS DA SIMULAÇÃO”

Características de um sistema de administração da produção atual:

•Alto volume de informações;

•Necessidade de diferenciar e diversificar a produção de um bem/serviço para

acompanhar as mudanças de mercado;

•As empresas procuram acompanhar essa revolução e, com isso, têm

implementado modificações importantes em seus sistemas. Mas os sistemas de

manufatura/serviços possuem ambientes possuidores de um grande número de

variáveis que afetam seu desempenho;

Histórico:

•Estudos de Von Neumann e Ulan ;

•Tais estudos tornaram-se conhecidos como análise ou técnica de Monte Carlo.

Essa técnica matemática é conhecida desde o século passado, na época em que

os cientistas trabalhavam secretamente no projeto denominado "Manhattan" em

Los Alamos, para o desenvolvimento da bomba atômica dos aliados.

Posteriormente porém, a simulação, como técnica para solução de problemas,

encontrou como campo mais fértil de aplicação, o tratamento dos problemas

eminentemente probabilísticos, cuja solução analítica é, geralmente, muito mais

árdua e difícil, senão impossível.

216

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APLICAÇÕES DA SIMULAÇÃO

•a Draw Tite Inc. pretendia transformar suas células de manufatura em uma

linha de produção contínua, mas ao simular as modificações pretendidas,

percebeu que elas não trariam resultados positivos, e evitou o gasto de U$

80.000,00 na aquisição de novas máquinas. Boblitz ( 1991);

•a empresa de consultoria denominada Northern Research and Engineering

Corp. simulou uma nova linha de produção da Torrington Co. e verificou que 4

das 77 máquinas que seriam compradas não eram necessárias, poupando-se

U$ 750.000,00. Wild & Port (1987);

•a Exxon simulou a manufatura com a mistura, a estocagem e as operações

de expedição da gasolina, e poupou U$ 1,4 milhões na sua primeira aplicação.

Graff (1986);

o setor da Decaparia da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira, em Contagem

- MG. Possuia movimentação de cargas através de cinco pontes rolantes que

eram o gargalo do sistema. Após várias simulações, percebeu-se que a

solução mais viável era a mudança de layout (Decaparia em linha) e projeto de

um mecanismo de retorno de ganchos (sem a necessidade do uso de ponte

rolante) . Com isso, aumentaria a produção e uma ponte rolante poderia ser

desativada (ou utilizada como reserva) (Gazzinelli, 1996).

217

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DEFINIÇÃO DE SIMULAÇÃO

Naylor (1971): "simulação é uma técnica numérica para realizarexperiências em um computador digital, as quais certos tipos de modeloslógicos que descrevem o comportamento de um sistema econômico ou denegócios ( ou um aspecto parcial de um deles) sobre extensos intervalos detempo".

Martinelli (1987): "a simulação é um meio de se experimentar idéias econceitos sob condições que estariam além das possibilidades de se testarna prática, devido ao custo, demora ou risco envolvidos".

Schriber (1974): "simulação implica na modelagem de um processo ousistema de tal forma que o modelo imite as respostas do sistema real numasucessão de eventos que ocorrem ao longo do tempo".

Pegden (1990): "a simulação pode ser definida como um processo demodelagem de um sistema real e a condução de experimentos com estemodelo, com o propósito de entender o comportamento do sistema".

Banks e Carson (1994): referenciam a palavra simular como uma maneira

de fingir a essência de algo sem a realidade; é a construção de um modelo

abstrato representando algum sistema real.

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LINGUAGENS DE SIMULAÇÃO

Inicialmente linguagens de programação de propósito geral: FORTRAN,

BASIC, PASCAL, etc.

Posteriormente linguagens de programação dedicadas à simulação:

GPSS, SIMAN, SLAM, SIMSCRIPT, etc. (bibliotecas formadas por

conjuntos de macro comandos das linguagens de propósito geral).

Alguns dos simuladores da geração seguinte, foram desenvolvidos

sobre a plataforma dessas linguagens. Como exemplo disso temos o

caso do ARENA, construído sobre a linguagem SIMAN.

219

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VANTAGENS DA SIMULAÇÃO

•permite replicação precisa dos experimentos, podendo-se assim, testar

alternativas diferentes para o sistema;

•fornece um controle melhor sobre as condições experimentais do que seria

possível no sistema real;

•permite simular longos períodos em um tempo reduzido;

•é, em geral, mais econômico que testar o sistema real, e evita gastos inúteis na

compra de equipamentos desnecessários;

•uma vez criado, um modelo pode ser utilizado várias vezes a fim de avaliar

projetos e propostas;

•a simulação é, geralmente, mais fácil de aplicar do que métodos analíticos;

•enquanto os modelos analíticos exigem um grande número de simplificações para

que possam ser tratados matematicamente, os modelos de simulação não

apresentam tais restrições;

•o tempo pode ser controlado (expandido ou comprimido). Reprodução dos

fenômenos de maneira lenta ou acelerada

•pode-se compreender melhor quais variáveis são as mais importantes em relação

a performance e como as mesmas interagem entre si e com os outros elementos

do sistema;

a identificação de gargalos pode ser obtida de forma facilitada, principalmente com

ajuda visual;

220

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DESVANTAGENS DA SIMULAÇÃO

•devido a sua natureza estocástica, os modelos de simulação devem ser

rodados várias vezes para poder se prever a performance do sistema;

•a simulação é muito dependente da validade do modelo desenvolvido;

•a técnica não é por si só otimizante, pois ela testa somente as alternativas

fornecidas pelo usuário;

•exige-se treinamento especial para construção de modelos;

•os resultados da simulação são, algumas vezes, de difícil interpretação e

requer do usuário, conhecimento profundo do sistema que ele programou;

a modelagem e a experimentação associadas à modelos de simulação,

consomem muitos recursos, principalmente tempo. Simplificar a modelagem

ou os experimentos na tentativa de economia, costuma gerar resultados

insatisfatórios.

ETAPAS DE UM PROJETO DE SIMULAÇÃO

Definição do Problema e Objetivos

Definição do Modelo Conceitual

Procura-se nesta etapa, responder a três perguntas:

•o que modelar ?

•como modelar ?

•como coletar os dados do sistema ?

Coleta de Dados

Codificação, Verificação e Validação do Modelo.

Projeto Experimental / Experimentação

Análise e Interpretação dos Resultados 221

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Softwares para simulação

Produto Empresa Site Repres.

ARENASystems Modeling

Corporationwww.sm.com Sim

AutoMod Autosimulations www.autosim.com Sim

Extend Imagine That www.imaginethatinc.com Não

GPSS H Wolverine Software ND* Sim

Micro Saint Micro Analysis & Design www.madboulder.com Sim

ProModel ProModel Corporation www.promodel.com Sim

SIMPLE ++ AESOP (Alemanha) www.aesop.de ND*

Simscript II.5 e MODSIM III

CACI Products Company www.caciasl.com ND*

TAYLOR IIbF&H Simulations

(Holanda)www.taylorii.com ND*

VisSim Visual Solutions www.vissim.com Sim

*ND - Não disponível

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1. Defina Simulação.

2. Quais vantagens e desvantagens podem ser descritas para umasimulação de fila num pronto atendimento de um hospital?Jutifique.

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Exercício 7 – 2o. BimestreC

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Objetivo: Simulação através de softwares e

aplicação. Simulação Monte Carlo.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula (individual).

26a. Aula

Simulação Monte Carlo

• Simulação: o ato de reproduzir o comportamento de um sistema

usando um modelo que descreve os processos do sistema.

• Compressão de tempo: a característica das simulações que permite que

obtenham estimativas de características operacionais em muito menos

tempo do que é requerido para coletar os mesmos dados operacionais

de um sistema real.

• Simulação de Monte Carlo: processo de simulação que usa números

aleatórios para gerar eventos de simulação.

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• A Specialty Steel Products Company produz artigos como máquinas

operatrizes, equipamentos, peças de automóveis e outros artigos de

especialidade, em quantidades pequenas e sob encomenda do cliente.

• A demanda é medida em horas-máquina.

• As encomendas por produtos são convertidas em horas-máquina

requeridas

• A administração está interessada na capacidade do departamento de

tornearia mecânica.

• Reúna os dados necessários para analisar o acréscimo de mais um

torno mecânico e de um torneiro.

Specialty Steel Products Co.

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Registros históricos indicam que a demanda do departamento detornearia mecânica varia de semana a semana, como se segue:

Specialty Steel Products Co.

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A produção semanal média é determinada multiplicando cada requisitode produção por sua freqüência de ocorrência.

Specialty Steel Products Co.

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• Números aleatórios agora devem ser atribuídos para representar a

probabilidade de cada evento de demanda.

• Número aleatório: Um número que tem a mesma probabilidade de ser

selecionado que qualquer outro número.

• Uma vez que as probabilidades para todos os eventos de demanda

perfazem 100 por cento, usamos números aleatórios entre (e

inclusive) 00 e 99.

• Dentro desta escala, um número aleatório na escala de 0 a 4 tem uma

chance de 5% de ser selecionado.

• Podemos usá-la para representar nossa primeira demanda semanal de

200 que tem uma probabilidade de 5%.

Specialty Steel Products Co. – Atribuiçãode números aleatórios

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Specialty Steel Products Co. – Atribuiçãode números aleatórios

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• Formular um modelo de simulação requer que se especifiquem as

relações entre as variáveis.

• Modelos de simulação consistem em variáveis de decisão, variáveis

incontroláveis e variáveis dependentes.

• Variáveis de decisão: variáveis que são controladas pelo tomador de

decisão e mudam de um período a outro quando eventos diferentes

são simulados.

• Variáveis incontroláveis são eventos aleatórios que o tomador de

decisão não pode controlar.

Specialty Steel Products Co. –Formulação de modelo

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Specialty Steel Products Co.

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Um estado estacionário ocorre quando a simulação é repetida por vezessuficientes para que os resultados médios para medidas dedesempenho permaneçam constantes.

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Exercício 8 – 2o. BimestreC

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Objetivo: Simulação Monte Carlo. Exercícios.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula (individual).

27a. Aula e 28a. Aula

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Objetivo: Simulação em Computador. Projeto de

Simulação.

Metodologia

1. Aula expositiva;

2. Exercícios em aula (individual).

29a. Aula – 40a. Aula

• A simulação para a Specialty Steel Products demonstrou o básico da

simulação.

• Entretanto, ela envolveu apenas um passo do processo, com duas

variáveis incontroláveis (requisitos de produção semanal e três

horas-máquina realmente disponíveis) e os períodos multiplicados

por 20.

• Modelos de simulação simples, com uma ou duas variáveis

incontroláveis podem ser desenvolvidos usando o gerador de números

aleatórios do Excel.

• Simulações mais sofisticadas podem se tornar demoradas e

requerer um computador.

Simulação em computador

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• Abaixo está uma distribuição de probabilidade para o número decarros vendido semanalmente na BestCAr

• O preço de venda por carroé $20.000. Projete ummodelo de simulação quedetermine a distribuição deprobabilidade e a médiadas vendas semanais.

Modelo de simulação para a revendedora de carros BestCar

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• Simquick é um pacote fácil de usar que é simplesmente uma planilha do

Excel com algumas macros.

• Aqui consideramos o processo de segurança de passageiros em um terminal

de um aeroporto de médio porte entre as 8 e as 10 horas da manhã.

• Os passageiros chegam à área de segurança em uma fila única e passam por

um dos dois postos de inspeção consistindo de um detector de metal e um

scanner de bagagem de mão.

• Depois disso, 10% são selecionados aleatoriamente para uma inspeção

adicional por uma das duas estações.

• A gerência está interessada em examinar o efeito do aumento do número

de inspeções aleatórias para 15% e 20%.

• Eles também querem pensar sobre uma terceira estação para a segunda

inspeção.

Simulação com SinQuick

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Resultados da simulação do processo de segurança de passageiros

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Prova 2

Entrega do Projeto de Simulação

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Entrega de Médias Finais

Autoavaliação do Semestre

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