Disco Duro

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FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTCNICA ENGENHARIA INFORMTICA SISTEMAS OPERATIVOS E PROGRAMAO CONCORRENTE

O DISCO DURO

Discente: ABDUL, Momade Marcos H. JNIOR, Felimone Amone MBAUA, Judio RITSURE, Jos Julai

Docentes: Dr Ticongolo, Incio

Maputo Abril 2012

ndice 1. 2. Introduo ............................................................................................................................................. 3 Objectivo ............................................................................................................................................... 3 2.1. 2.2. 3. Objectivo Geral ............................................................................................................................. 3 Objectivos Especficos ................................................................................................................... 3

O Disco Duro ......................................................................................................................................... 4 3.1. Historial e Evoluo do Disco Duro ............................................................................................... 4

3.2. Definio ............................................................................................................................................ 5 3.2. a) b) c) d) e) f) 4. Constituio do Disco duro ........................................................................................................... 6 Placa Lgica ...................................................................................................................................... 6 Pratos................................................................................................................................................. 7 Motor................................................................................................................................................. 7 Cabea ............................................................................................................................................... 7 Brao ................................................................................................................................................. 8 Actuador............................................................................................................................................ 8 Funcionamento dos discos ................................................................................................................... 8 4.1 Geometria de discos .......................................................................................................................... 9 a) b) c) Trilhas ............................................................................................................................................... 9 Sector ................................................................................................................................................ 9 Cilindros............................................................................................................................................ 9

4.2. Gravao e leitura de dados ........................................................................................................... 10 5. 6. 7. 8. 9. Recuperao de dados........................................................................................................................ 10 Capacidade real de armazenamento .................................................................................................. 10 Aumento de capacidade e desempenho de Discos Duro ................................................................... 11 Sector de boot .................................................................................................................................... 11 Formatao dos discos ....................................................................................................................... 12 9.1. 9.2. Formatao Fsica ....................................................................................................................... 12 Formatao Lgica...................................................................................................................... 13

10. Sistema de Arquivos ........................................................................................................................... 13 10.1. 10.2. Definio ................................................................................................................................. 13 Tipos de Sistema de Arquivos ................................................................................................ 131

10.2.1.

Sistemas de Arquivos do Windows..................................................................................... 14

10.2.1.1.1. Funcionamento ...................................................................................................................... 14 10.2.1.2. Sistema de Arquivos NTFS (New Technology File System) .................................................. 15 10.2.1.2.1. Vantagens .......................................................................................................................... 16 10.2.1.2.2. Desvantagens .................................................................................................................... 16 10.2.2. Sistemas de Arquivos do Linux .................................................................................................. 17 11. Parties................................................................................................................................................ 17 11.1. Tipos de parties .......................................................................................................................... 17 11.1.1. Partio DOS MBR................................................................................................................ 18 12.2. Vantagens de Particionar um Disco ............................................................................................... 18 11. Cuidados a ter com o Disco Duro ....................................................................................................... 18 11.1 Desfragmentaao ................................................................................................................................ 19 11.2 . Procurar Erros .......................................................................................................................... 23

12. Disco Duro Vs Outros dispositivos de armazenamento...................................................................... 23 13. Disco Duro IDE vs sATA ...................................................................................................................... 24 14. Concluso ........................................................................................................................................... 25 15. Bibliografia ......................................................................................................................................... 26

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1. IntroduoAo longo dos anos a tecnologia tem sido um dos maiores e favoritos aliados do homem. Com a tecnologia possvel realizar o impossvel. A evoluo do Hardware do computador, desde s ideologias antigas em que estes eram mais enormes em termos de tamanho e consequentemente mais lentos em termos de velocidade e logo com pouco desempenho, aos dias actuais em que j se tem disponveis Computadores Pessoais (PCs) portteis e de componentes com tamanhos minimizados, um deles o Disco Duro, este tem desempenhado um papel muito importante como componente de armazenamento de informao do Computador. O presente trabalho aborda assuntos ligados ao Disco Duro, seu funcionamento, tipos de Discos Duro, caractersticas e impacto destes com outros dispositivos de armazenamento disponveis no mercado financeiro.

2. ObjectivoOs objectivos do presente trabalho esto divididos em dois:

2.1.

Objectivo Geral

Este trabalho tem como objectivo geral estudar o disco duro.

2.2.

Objectivos Especficos

Estudar cada componente do disco duro Estudar o funcionamento do disco duro

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3. O Disco Duro3.1. Historial e Evoluo do Disco Duro

Um dos primeiros Disco Duro (tambem conhecido como HDD do ingles hard drive disk ou HD de hard drive)que se tem notcia o IBM 305 Ramac, disponibilizado no ano 1956 e que era capaz de armazenar at 5 MB de dados e possua dimenses enormes: 14 x 8 polegadas. Seu preo tambm no era convidativo: US$ 30 mil.

Fig 1: HD IBM 305 Ramac - 1956 Mas devido necessidade de armazenamento de maiores quantidades de informao e consequentemente a evoluo dos Sistemas Operativos (mais sofisticados) que exigiam mais recursos, e estes que seriam por exemplo: a maneira como os arquivos so armazenados, o tempo de acesso a estes, definies de segurana ao aced-los, capacidade de armazenamento e outros. Alm disso a evoluo do disco acompanhou a evoluo de outros componentes Hardware do Computador. Uma das primeiras caractersticas que pode facilmente verificar o tamanho fsico do Disco Duro. Como o da imagem acima tinha dimenses enormes, os actuais so muito bem reduzidos e so mais potentes.

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N

a tabela abaixo apresenta-se a lista de alguns Discos Duros, empresas que os fabricou, seu

ano de lanamento, a capacidade de armazenamento e velocidade:

NOME

EMPRESA

CAPACIDADE

ANO

VELOCIDADE/TEMP O DE ACESSO

RAMAC WINCHESTER3340(30/30) ST 506 IDE

IBM IBM SEAGATE QUANTUM

5MB 30MB 5MB 10.5MB

1957 1973 1980 1985

8.800 bit/s 30 000s

* 1967 foi lancada a primeira Disket(Flopy) *1994-DMA,modo2 com 16,6 MB/s *1997-ultra ATA/33 com 33,3MB/s (velocidade de leitura) *1999-ultra ATA/66 com 66,6MB/s (velocidade de leitura) * de 1979 e 1981 utilizavam atecnoligia de cabeca de filme fino

3.2. DefinioDisco duro ( disco rgido, HD, wincheter) o componente do computador onde so armazenados os dados. O disco duro uma memria no voltil, ou seja, as informaes no so perdidas quando o computador desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de dados em massa.

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3.2.

Constituio do Disco duro

Para que se possa compreender o funcionamento bsico dos discos duros, precisa-se conhecer seus principais componentes. Os to mencionados discos, na verdade, ficam guardados dentro de uma espcie de "caixa de metal". Essas caixas so seladas para evitar a entrada de material externo, pois at uma partcula de poeira pode danificar os discos, j que estes so bastante sensveis.

Fig1. Vista de baixo e de cima dum Disco Duro

a) Placa Lgica A parte inferior do Disco Duro contm uma placa com chips. Trata-se da placa lgica, um item muito importante para o funcionamento da unidade. A placa lgica contm chips responsveis por diversas tarefas. O mais comum conhecido como controlador, pois gerencia uma srie de itens do HD, como a movimentao dos discos e das cabeas de leitura/gravao (mostradas adiante), o envio e recebimento de dados entre os discos e o computador, e at rotinas de segurana. Outro dispositivo comum placa lgica um pequeno chip de memria conhecido como buffer (ou cache). Cabe a ele a tarefa de armazenar pequenas quantidades de dados durante a6

comunicao com o computador. Como este chip consegue lidar com os dados de maneira mais rpida que os discos rgidos, ele agilizam o processo de transferncia de informaes. No mercado, actualmente, mais comum encontrar discos rgidos que possuem buffer com capacidade entre 2 MB e 64 MB. A parte interna dos Discos Duro (isto , o interior da "caixinha") mais interessante. A imagem abaixo mostra um HD aberto. Note que h indicativos que descrevem os componentes mais importantes. Estes so detalhados logo abaixo da imagem:

Fig.3 Constituio do disco duro

b) PratosOs pratos so os discos onde os dados so armazenados. Eles so feitos, geralmente, de alumnio (ou de um tipo de cristal) recoberto por um material magntico e por uma camada de material protector. Quanto mais trabalhado for o material magntico (ou seja, quanto mais denso), maior a capacidade de armazenamento do disco.

c) Motor O motor do disco duro faz com que o conjunto dos discos gire a uma velocidade elevadssima.

d) Cabea Os Discos Duro contam com um dispositivo chamado cabea de leitura e gravao. Trata-se de7

um item (que est localizado na ponta de um dispositivo denominado brao), de tamanho bastante reduzido que contm uma bobina que utiliza impulsos magnticos para manipular as molculas da superfcie do disco e assim gravar dados. H uma cabea para cada lado dos discos.

e) Brao O brao tem a funo de posicionar as cabeas sob a superfcie dos pratos. Olhando por cima, tem-se a impresso de que a cabea de leitura e gravao toca nos discos, mas isso no ocorre. Na verdade, a distncia entre ambos extremamente pequena. A "comunicao" ocorre por impulsos magnticos.

f)

Actuador

Tambm chamado de voice coil, o actuador o responsvel por mover o brao acima da superfcie dos pratos e assim permitir que as cabeas faam o seu trabalho. Para que a movimentao ocorra, o actuador contm em seu interior uma bobina que "induzida" por ims. O simples facto de a cabea de leitura e gravao encostar na superfcie de um prato suficiente para causar danos a ambos.

4. Funcionamento dos discosA leitura no disco duro feita alta velocidade da surge a necessidade de utilizao de discos totalmente planos. Porque qualquer variao na superfcie do disco pode ser fatal para o funcionamento do componente. Os HDs mais comuns so capazes de alcanar entre 5600 a 7200 rotaes por minuto, embora existam modelos que chegam at os 10000 rotaes por minuto. A maioria dos discos duros disponveis no mercado utiliza mltiplos discos de gravao e leitura, o que permite aumentar a capacidade do dispositivo. Embora existam excepes regra, o mais comum que cada HD possua quatro discos em sua composio.

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4.1 Geometria de discos

Fig.3. Ilustrao de geometria de disco

Para a "ordenao" dos dados no HD, utilizado um esquema conhecido como "geometria dos discos". Nele, o disco "dividido" em cilindros, trilhas e sectores:

a) Trilhas As trilhas so crculos que comeam no centro do disco e vo at a sua borda, como se estivessem um dentro do outro. Estas trilhas so numeradas da borda para o centro, isto , a trilha que fica mais prxima da extremidade do disco denominada trilha 0, a trilha que vem em seguida chamada trilha 1 e assim por diante, at chegar trilha mais prxima do centro.

b) Sector Cada trilha dividida em trechos regulares chamados de sector. Cada sector possui uma determinada capacidade de armazenamento (geralmente, 512 bytes).

c) Cilindros Em outras palavras, cilindro a posio das cabeas sobre as mesmas trilhas de seus respectivos discos.

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4.2. Gravao e leitura de dados Todo o processo de gravao e leitura dos dados de um disco duro feito com a utilizao de cabeas de leitura electromagnticas, presas a um brao mvel que permite o acesso a toda a superfcie do disco duro. A movimentao do brao do disco rgido feita atravs de dois poderosos ms de neodmio, localizados em cada um de seus lados. A passagem de correntes eltricas de diferentes intensidades faz com que a potncia de cada m seja alterada, o que ocasiona a movimentao dos braos e, consequentemente, das cabeas de leitura. A gravao e a leitura dos dados so feitas atravs de minsculos eletroms presentes nas cabeas de leitura do disco rgido. Compostos de uma bobina de fios que envolvem um ncleo de ferro, esses ms so extremamente precisos, o que permite a gravao de trilhas medindo centsimos de milmetros.

5. Recuperao de dadosDados perdidos so sem dvida um dos problemas mais temidos por parte dos usurios e pode significar um grande pesadelo. Conseguir recuperar estes dados acaba sendo uma tarefa de grande responsabilidade e dificuldade. A primeira tentativa de recuperao por parte do usurio ou tcnico pode ocorrer atravs de aplicativos especiais tais como Disk Edit, Tiramisu, Lost & Found para esta funo.

6. Capacidade real de armazenamentoNo raro uma pessoa comprar um HD e constactar que o dispositivo tem alguns gigabytes a menos do que anunciado. Ser que o vendedor enganou o cliente? Ser que a formatao foi feita de maneira errada? Ser que o HD est com algum problema? Na verdade, no. O que acontece que os HDs consideram 1 gigabyte com sendo igual a 1000 megabytes, assim10

como consideram 1 megabyte com sendo igual a 1000 kilobytes, e assim por diante. Os sistemas operacionais, por sua vez, consideram 1 gigabyte como sendo igual a 1024 megabytes, e assim se segue. Por conta desta diferena, um HD de 80 GB, por exemplo, vai ter, na verdade, 74,53 GB de capacidade no sistema operacional. Um HD de 200 GB vai ter, por sua vez, 186,26 GB.

7. Aumento de capacidade e desempenho de Discos DuroExistem trs maneiras diferentes para que isso seja possvel: Aumentar a dimenso dos discos duros;

Aumentar suas dimenses uma ideia que ainda pode representar perda de desempenho. Multiplicar o nmero de Platters (travessas) disponveis;

Representa um custo maior ao consumidor final. Investir em um melhor aproveitamento da densidade do disco duro.

Este processo mostrou ser mais eficiente para aumentar o espao disponvel ou seja, em vez de investir em maior espao fsico, os desenvolvedores investem em mtodos de gravar cada vez mais dados utilizando o mesmo espao anterior. Isso acontece porque, quanto maior o dimetro do disco, maiores as chances de que apresente problemas ao girar em altas velocidades. Alm disso, as cabeas de leitura demoram mais tempo para chegar ao local necessrio. Dessa forma, quanto maior o disco, menor a velocidade de leitura e gravao apresentada.

8. Sector de bootQuando o computador ligado, o POST (Power-on Self Test), um pequeno programa gravado em um chip de memria ROM na placa-me, que tem a funo de dar a partida, tentar inicializar o sistema operacional. Independentemente de qual sistema de arquivos se esteja usando, o primeiro sector do disco duro ser reservado para armazenar informaes sobre a localizao do sistema operacional, que permitem ao BIOS "ach-lo" e iniciar seu carregamento.

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No sector de boot registado onde o sistema operativo est instalado, com qual sistema de arquivos o disco foi formatado e quais arquivos devem ser lidos para inicializar o computador. O sector de boot tambm conhecido como "trilha MBR", "trilha 0' etc. Como dito, no disco duro existe um sector chamado Trilha 0, e nele est gravado o (MBR) (Master Boot Record), que significa "Registo de Inicializao Mestre", um estilo de formatao, onde so encontradas informaes sobre como est dividido o disco (no sentido lgico)e sobre a identificao de cada tabela de partio do disco, que dar o boot. O MBR lido pelo BIOS, que interpreta a informao e em seguida ocorre o chamado "bootstrap", l as informaes de como funciona o sistema de arquivos e efectua o carregamento do sistema operacional. O MBR e a ID da tabela de partio ocupam apenas um sector de uma trilha, o restante dos sectores desta trilha no so ocupados, permanecendo vazios, servindo como rea de proteco do MBR. nesta mesma rea que alguns vrus (Vrus de Boot) se alojam.

9. Formatao dos discosPara que os dados possam ser copiados para o HD, este precisa ser previamente formatado. Formatar o HD significa criar uma estrutura lgica que define como e onde os dados devem ser gravados, e que permite que os dados sejam rapidamente encontrados e acedidos pelos aplicativos.

Existem dois tipos de formatao: formatao fsica e formatao lgica.

9.1.

Formatao Fsica

A formatao fsica feita na fbrica no fim do processo de fabricao, que consiste em dividir o disco virgem em trilhas, sectores, cilindros e isola os bad blocks (danos no HD). Estas marcaes funcionam como as faixas de uma estrada, permitindo cabea de leitura saber em que parte do disco est, e onde ela deve gravar dados. A formatao fsica feita apenas uma vez, e no pode ser desfeita ou refeita atravs de software.

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9.2.

Formatao Lgica

Porm, para que este disco possa ser reconhecido e utilizado pelo Sistema Operativo, necessria uma nova formatao lgica. Ao contrrio da formatao fsica, a formatao lgica no altera a estrutura fsica do disco duro, e pode ser desfeita e refeita quantas vezes for preciso, atravs do comando Format do DOS, por exemplo. O processo de formatao quase automtico; basta executar o programa formatador que fornecido junto com o Sistema Operativo.

10.

Sistema de Arquivos

Para que seja possvel visualizar as informaes ou arquivos disponveis no disco ou outros dispositivos de memria necessria uma unidade lgica que efectue essa tarefa e este designase Sistema de Arquivos.

10.1.

Definio

O Sistema de Arquivos um mtodo ou uma estrutura de dados que o Sistema Operativo usa para administrar os arquivos em um disco ou uma partio, ou seja, a forma pela qual os arquivos esto armazenados no disco.

Pode-se dizer que o Sistema de Arquivos a parte do Sistema Operativo que fica mais visvel para o usurio do computador.

10.2.

Tipos de Sistema de Arquivos

Uma vez que para seja possvel que o Sistema Operativo consiga administrar os arquivos disponveis em um disco ou uma partio, bvio que necessita dum Sistema de Arquivos, ento necessrio tipificar os diferentes Sistemas de Arquivos, suas caractersticas, vantagens e saber qual Sistema Operativo os suporta. Diferentes Sistemas Operativos usam meios diferentes de administrar os seus arquivos.

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Geralmente estes apresentam diferentes tipos de Sistemas de Arquivos por eles suportados. Para tal abordemos dois grandes Sistemas Operativos e seus tipos de Sistemas de Arquivos: Sistemas Operativos Windows e Sistemas Operativos Linux.

10.2.1. Sistemas de Arquivos do Windows Existem para este Sistema Operativo dois (2) Sistemas de Arquivos: FAT (File Allocation Table ou Tabela de Alocao de Arquivos) e NTFS (New Technology File System). O FAT surgiu em 1977 para funcionar com a primeira verso do DOS (Disk Operating System). Mas ao longo dos anos este Sistema de Arquivos tambm teve suas trs verses para responder s necessidades de outros Sistemas Operativos Windows.

10.2.1.1. FAT e suas verses FAT12 (12b, usado por disquetes), FAT16 (para Sistemas Operativos de 16b ou 32b) e FAT32 (s para Sistema Operativo de 32b). O sistema FAT considerado como relativamente simples, e por isso um formato popular para discos diversos. Alm disso, suportado virtualmente por todos os Sistemas Operativos existentes para Computadores Pessoais (PC), e assim, usado frequentemente para compartilhar dados entre diversos Sistemas Operativos instalados num computador (um

ambiente multiboot ou multiarranque). tambm usado em cartes de memria de estado slido (discos flash ou pendrives) e em outros dispositivos semelhantes.

10.2.1.1.1. Funcionamento A tabela de alocao de arquivos (FAT) uma estrutura de dados que o Windows cria aps a formatao fsica de uma unidade. Esta tabela guarda informaes sobre a localizao de cada arquivo dentro da unidade fsica para que elas possam ser salvas, recuperadas, alteradas ou

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apagadas posteriormente. Elas so armazenadas em blocos dispostos em diferentes posies do disco, justificando a necessidade de uma tabela que aponte para cada um destes blocos.

10.2.1.1.2. Inconvenientes do FAT Quando os arquivos so apagados e/ou novos arquivos so escritos no suporte, as suas partes tendem a dispersar-se, fragmentando-se por todo o espao disponvel, tornando a leitura e a escrita um processo lento. A diferena entre FAT16 e FAT32 que FAT32 suporta nomes de arquivos longos (at 256 caracteres), enquanto o FAT16 suporta apenas nomes de arquivos curtos (at 8 caracteres + extenso). Caso seja excedido o valor de caracteres, os caracteres excedidos (do nome do arquivo) desaparecero e no lugar deles aparecer ~1 ou ~2 (se j existir um outro arquivo com os 8 primeiros caracteres iguais).

10.2.1.1.3. Problemas do FAT Ao longo dos anos com desenvolvimento de Sistemas Operativos mais sofisticados, notou-se que o FAT no respondia correctamente administrao correcta e eficaz dos arquivos nestes Sistemas Operativos, sendo dos diversos problemas que este apresenta, nomeados os seguintes: Segurana Uma vez que neste os arquivos podem ser lidos ou escritos por qualquer utilizador (e no apenas por utilizadores autorizados, como no EXT2, EXT3 ou NTFS), o nvel de segurana baixo. Suporte at 2GB de tamanho do disco.

10.2.1.2. Sistema de Arquivos NTFS (New Technology File System) O NTFS (New Technology File System) o sistema de arquivos padro para o Windows NT e seus derivados (2000, XP, Vista, 7, Server -- 2003 e 2008). O NTFS foi desenvolvido quando a Microsoft decidiu criar o Windows NT: como este deveria ser um Sistema Operativo mais15

completo e confivel, o FAT no servia como Sistema de Arquivos adequado por causa de suas limitaes e falta de recursos (Segurana, espao para alocar).

10.2.1.2.1. Vantagens

Aceita volumes de at 2 TB; O tamanho do arquivo limitado apenas pelo tamanho do volume; Aceita nomes de volumes de at 32 caracteres; Oferece suporte a compactao, criptografia e indexao; Oferece suporte a clusters de 512 bytes; possvel inserir imagem de Sistema em um volume NTFS; um sistema de arquivos muito mais seguro que o FAT; Permite polticas de segurana e gerenciamento; Volumes NTFS so menos vulnerveis a fragmentos; Melhor desempenho, em geral; Volumes NTFS podem se recuperar de um erro mais facilmente

10.2.1.2.2. Desvantagens

Se usado em um media removvel, ela pode se corromper mais facilmente; No possvel optimizar para remoo rpida; Apenas verses a partir do NT 3.1 reconhecem volumes Pode ser necessrios drivers extra para acesso a plataformas no-Windows; mais lento que o FAT32, pois pelas diversas directivas de segurana tanto de acesso quanto de leitura e gravao tornam a partio mais lenta que FAT32 que no possui nenhuma directiva de segurana ou confidencialidade adequado.

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10.2.2. Sistemas de Arquivos do Linux Directrio raiz (root); Directrio/dev; Directrio/etc; Sistemas de Arquivos/ var; Sistemas de Arquivos/ usr; Sistemas de Arquivos/ proc; Sistemas de Arquivos ext3;

Os Sistemas de Arquivos Linux so criados em parties, de forma que seja possvel armazenar programas e dados em formato de arquivos e directrios (pastas). O Linux, assim como outros Sistemas Operativos baseados em Unix usam um Sistema de Arquivos que possuem uma hierarquia, composta por arquivos e directrios, que podem conter que podem conter outros arquivos e directrios. Sem um Sistema de arquivos, nenhum procedimento de acesso ao disco exequvel.

11. PartiesUma partio uma diviso (lgica) do espao de um disco duro. Cada partio pode conter um sistema de arquivos diferente. Consequentemente, vrios sistemas operativos podem ser instalados na mesma unidade de disco.

11.1. Tipos de parties Existem diferentes modelos de particionamento, sendo o tipo DOS o mais conhecido, usado nos computadores PC.

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11.1.1. Partio DOS MBR O particionamento do tipo DOS comummente encontrado num computador PC domstico. Localiza-se no primeiro sector do disco, que chamado MBR (Master Boot Record). Caracteriza-se por permitir at quatro parties, ditas primrias. Caso seja necessrio um nmero maior, pode-se usar uma partio primria como estendida.

12.2. Vantagens de Particionar um Disco Existem vrias vantagens de se criar mais de uma partio no Disco Duro, especialmente quando se tem apenas um, que o caso mais comum. Destas esto abaixo nomeadas as seguintes: Melhor Organizao dos dados; Torna-se mais clara a formatao do Disco para a reinstalao do Sistema Operativo, sem risco de perda de dados do Sistema e outros, podendo estes serem encontrados noutra partio por meio de Backups; Tornam um Disco sensivelmente mais rpido, pois este no tem que percorrer todo Disco a busca de determinada informao.

11. Cuidados a ter com o Disco DuroOs cuidados a ter com os dicos rigidos de modo a terem um tempo de vida maior e garantirem o funcionamento eficente do sistema dividem-se em duas vertentes: uma no que o cuidado a ter com o dispositivo fisico como: - Nao movimentar bruscamente o disco ou o gabinete onde o mesmo se encontra; - No movimentar o disco em funcionamento, se necessario faze lo com extrema cautela, pois se a cabea encostar o prato em funcionamento os danos sero graves, tanto na cabea assim como no prato. Outros cuidados so do ponto de vosta lgico, qu a desfragmentao e escaneamento de erros no disco.

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11.1 DesfragmentaaoEm princpio, todos os arquivos so gravados, um aps o outro, no disco rgido. O arquivo cortado em pedaos pequenos e armazenado em pequenas fraes do disco (clusters). Ao alterar um arquivo (atualizar, mover ou apagar), voc ter duas possibilidades: ou o tamanho diminui ou ele aumento. Se diminuiu e, como existe um outro arquivo logo a seguir, um lugar se libera entre os dois. Porm, este espao no , obrigatoriamente ocupado por um outro arquivo, no caso deste ltimo ser muito grande para o espao disponvel, logo os arquivos sero espalhados em vrios pedaos, por todo do disco rgido. Portanto, o tempo de acesso aos arquivos vai aumentar! como se os livros de vrias colees fossem espalhados em uma biblioteca: demoraria muito tempo para encontrar o exemplar que procura. A desfragmentao cosnsiste em arrumar todas as partes de um arquivo de forma contnua, e tambem arrumar os espaos vazios de forma continua evitando assim que um outro arquivo seja gravado de maneira descontinua. Passos para desfragmentar disco no sistema operativo Windows 7. A fragmentao ocorre quando arquivos do disco so constantemente modificados (so actualizados e gravados novamente no disco), fazendo com que eles sejam armazenados em fragmentos isso faz com que a leitura e gravao dos mesmos arquivos seja lenta, como se estivessem em um nico fragmento. Exemplo: Supondo que temos em algum local do disco duro os seguintes arquivos: A= arq1.doc, B= arq2.jpg, C= arq3.xls, D= arq4.xls, E= arq5.ppt. Na figura abaixo temos os arquivos indicados acima num fragmento organizados da seguinte maneira:A B C D E

I.

Supondo que se actualiza A e D (arq1.doc e arq4.xls) e sem apagar os arquivos do estado anterior, teramos o fragmento anterior com arquivos organizados da seguinte maneira:A B C D E A1 D1

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II.A

Apagamos C (arq3.xls) e vejamos o novo fragmento:B D E A1 D1

III.A

Modificamos A procedendo como o explicado no ponto I, teremos:B A2 D E A1 D1

IV.A

Actualizar D e B, procedendo como o explicado em I, teremos:B A2 D E A1 D1 B1 D2

V.

Actualizar A, procedendo como o explicado em I, teremos:

A

B

A2

D

E

A1 D1 B1 D2 A3

VI.A

Apagar B1, teremos:B A2 D E A1 D1 D2 A3

VII.A

Actualizar E, procedendo como o explicado em I, teremos:B A2 D E A1 D1 E1 D2 A3

Concluso: Imagine este processo para 1000 arquivos no disco!

Note que para que o disco rgido passe a ler os arquivos A e D, ele ter de ler todos os seus fragmentos, ou seja, 7 fragmentos (4 de A e 3 de D). Caso o disco estivesse desfragmentado teramos o seguinte fragmento:A B D E

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1 selecionar o disco a ser desfragmentado(o disco de sistema que o mais susceptvel a fragmentao).

Fig 4. Explorer Windows 7 2- com o boto direito do mouse clique no disco a ser desfragmentado e selecione properties

Fig 5 . propriedades21

3 - clique na aba tools

Fig 6 . aba tools 4- clique em desfragment now

Fig 7 . menu de desfragmentao.

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5 selecionar o disco clicar em analyze disk e depois de analizado se necessrio clique em Defragment disk.

11.2 . Procurar ErrosDe modo a proteger os dados e garantir um tempo de vida maior do Disco Duro periodicamente deve-se fazer um scan de erros no disco, este scan tem como objectivo identificar sectores ou clusters danificados e repara-los ou identifica-los como danificados assim o Sistema Operativo no ir escrever ou ler ficheiros l localizados, visto que quando o sistema tenta ler ou escrever dados num sector que esteja danificado os resultados pode ser uma simples mensagem de erro, ou at mesmo um BSOD(blue screen of death). Existem softwares especficos para fazerem este scan, mas alguns Sistemas operativos como o windows j tras consigo um integrado, o scandisk, que pode ser acessado apartir das aba de propriedades do disco. Para escanear o disco usando Windows 7 seguem-se os passos 1, 2 e 3 e clica-se em check now.

12. Disco Duro Vs Outros dispositivos de armazenamentoCom o desenvolvimento tecnolgico, o mundo da informtica evoluiu o bastante. Antes eram Discos de grande tamanho, hoje em nossas mos possvel portar dispositivos de tamanho muito reduzido e consequentemente de peso que quase no se faz sentir. Em torno de todos esses dispositivos surge uma pergunta, se esses dispositivos conseguem executar funes do HD, ser que necessitamos ainda do HD? Realmente possvel ter o Sistema Operativo num Flash, HD Externo e outros dispositivos de armazenamento. Num ponto falou-se de Sistemas de ficheiros - o NTFS, por exemplo ele pode ser definido para dispositivos de armazenamento portteis, assim como no HD. Este comum num HD (Externo), mas no num Flash porque havia maior risco de corromp-lo ou danific-lo e um sistema de ficheiro apropriado, mais evoludo para trabalhar juntamente com os actuais Sistemas Operativos Windows. Ento para o caso no precisaramos destes para este caso.23

Num HD possvel e fcil definir restries de acesso informao visto que seus sistemas de arquivos o permitem.

13.

Disco Duro IDE vs sATA

SATA( serial ATA) e IDE, so tipos de conexo de dispoitivos como Disco Duro e drives pticos. O SATA o mais recente por isso tem muitas vantagens sobre o IDE, que so: Velocidade o SATA permite uma transferncia de dados muito maior em relao ao IDE, visto que o mais rpido dos IDEs chega apenas a 133 MB/s, enquantoque os dispositivos SATA, SATA II, SATA III chegam respectivamente a 150MB/s 300MB/s e 600MB/s. Porm a limitao de velocidade do disco pode impedir que se alcancem tais velocidades. Jumpers dispositivos IDE tem jumpers para diferenciar mltiplos dispositivos conectados ao mesmo cabo, como o SATA possui um e nico cabo por dispositivo, os jumers se torno desnecessrios. Cabos - os cabos de SATA possuem 7 pinos contra 40 dos IDEs tornando eles muitos menores e melhorando a refrigerao do gabinete(no caso de desktops).

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14. Concluso Na compra de acessrios para computadores o Disco Duro um dos mais importantes meios de armazenamento de informao. Na escolha do Disco este tem que ser compatvel com a motherboard. H certos cuidados a ter com o disco como por exemplo desfragmenta-lo e procurar erros periodicamente . O crescente aumento de capacidade dos discos tem vindo a tornar os discos um dispositivos indispensveis, tanto que agora j podemos levar o nosso pequeno HD no bolso.

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15. BibliografiaPOZZER, Csar Tadeu, Introduo a Informtica - USFM, Janeiro 2006 Master Boot Record, http://www.pcs.usp.br/~jkinoshi/bs/b040504.html, 12/03/2012 BIOS - Basic Input/Output System, http://pt.wikipedia.org/wiki/BIOS, 13/03/2012 Cincias de Computao, http:// www.tecnociencia.cbj.net, 13/03/2012 Disco Rgido, http://pt.wikipedia.org/wiki/Disco_r%C3%ADgido, 12/03/2012

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