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DISCUSSÃO DE CASO: Andréa Gimenez Pós-graduanda em Doenças Pulmonares Intersticiais – UNIFESP - SP

DISCUSSÃO DE CASO:

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DISCUSSÃO DE CASO:. Andréa Gimenez Pós-graduanda em Doenças Pulmonares Intersticiais – UNIFESP - SP. IDENTIFICAÇÃO: Masculino,negro,59 anos,pedreiro,natural de Itu-SP. QP: Dispneia aos esforços e tosse seca há 4 anos. HPMA: - PowerPoint PPT Presentation

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DISCUSSÃO DE CASO:

Andréa Gimenez Pós-graduanda em Doenças Pulmonares Intersticiais – UNIFESP - SP

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IDENTIFICAÇÃO: Masculino,negro,59 anos,pedreiro,natural de Itu-SP.

QP:Dispneia aos esforços e tosse seca há 4 anos.

HPMA:

o Refere há 4 anos tosse seca e dispneia aos esforços, progressiva (mahler 6).

o Perda ponderal de 6 Kg no último ano.

o Negava febre, hemoptise e sintomas de vias aéreas superiores.

o Encaminhado ao pneumologista por alteração radiológica.

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Antecedentes pessoais:

o Arritmia há 8 anos (amiodarona 200mg/dia e Propafenona 100 mg/dia)o Nega pneumopatia préviao Nega sintomas e sinais de colagenoseo Nega DRGEo Nega exposição a pássaroso Refere exposição atual a mofo.

História ocupacional:

o Exposição prévia a sílica(perfuração de rochas) durante 26 anos. Cessada exposição em junho de 2012.

Hábitos e vícios:o Nega tabagismo,etilismo e uso de drogas.

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Exame físico:

o Peso= 70 Kg Altura=1,63 cm

o Bom estado geral, anictérico,acianótico,afebril, Corado, hidratado

o ACV: BRNF A 2T S/sopro Fc: 56 bpm PA:110/70 mmHg

o AR: MV + diminuído em bases S/RA FR: 20 ipm SpO2 98%

o Abdome:flácido, fígado palpável a 3 cm do RCD.

o Linfonodo palpável,fixo, de 3 cm em fossa supra-clavicular D.

o Baqueteamento digital.

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PFP (01/06/12)

CVF: 2,66L(67%) → 2,66L(67%)

VEF1: 2,19L(68%) → 2,20L(68%)

VEF1/CVF: 0,82(102%) → 0,83

AVALIAÇÃO FUNCIONAL

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EXAMES COMPLEMENTARES

12/07/12o Hb: 14,7 g/dlo Ht; 42,6 %o Leucócitos: 4590 /ulo Plaquetas: 238.000/ulo G: 103 m/dl o Na: 141 mEq/Lo K:4,3 mEq/L o Cai: 1,17 o U:24 mg/dlo Cr:1,16 mg/dlo TGO:60 U/L o TGP: 80 U/Lo Fosf alcalina: 71 U/Lo Ca urinario: 181 mg/24 hs

Gasometria arterial:

o PH 7,40

o PaO2 71,5 mmHg

o PaCO2 39,2 mmHg

o SaO2 94,5%

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ECG (21.05.12): Ritmo sinusal. Fc 70 bpm. Discretaalteração de repolarização ventricular em parede lateral.

ECOCARDIOGRAMA (21.05.12): o Fe 69% câmaras cardíacas de dimensões normais.o Desempenho sistólico de VE preservado com alteração de relaxamento. o Refluxos mitral e tricúspide mínimos.

Holter de 24 hs(04.06.12): 45 ESSV isoladas, 4 ESSV emsalvas, 3 TSPV não sustentada e atividade ectópicaventricular polimórfica isolada.

EXAMES COMPLEMENTARES

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TCAR TORÁX

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BAAR (-)Fungos (-)Polarização (-)

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DIAGNÓSTICO FINAL: SARCOIDOSE

FIBROCAVITÁRIA

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Lesões cavitárias pulmonares na ausência de comorbidades;

Prevalência: Rx toráx: 0,6-8,3% TCAR Toráx: 2,8%

Lesões cavitárias: curso variável. Complicações: Hemoptise, PnTx e Aspergiloma. Qualquer estágio radiológico.

Ausência de parâmetros clinicos,radiológicos ou laboratoriais:preditores da evolução.

Hours,S. et al.Medicine-2008

SARCOIDOSE CAVITÁRIA PULMONAR

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Mecânismo de ação:

Necrose isquêmica > extrusão de material hialino dos granulomas conglomerados;

Vasculite>estágio precoce da doença; Angeíte granulomatosa.

Diagnóstico diferencial:

Infecção: bacteriana, fúngica e micobactérias; Granulomatose com poliangeíte; Granulomatose sarcoíde necrosante.

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Lesões cavitárias na Sarcoidose: Raras; Exclusão de outras causas (cultura BAAR e fungos); Sarcoidose ativa e severa; Evolução imprevisível; Complicações; Frequentemente associadas a manifestações extra-

torácicas; Diagnóstico diferencial com doenças granulomatosas

com angeíte: Sarcoidose granulomatosa necrosante e

Granulomatose com poliangeíte.

CONCLUSÃO

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Sarcoidose cavitária Granulomatose sarcoíde necrosante

Prevalência 2,2% Desconhecida

Diagnóstico Clinico-RadiológicoExcluídas outras causas de cavitação

Histopatológico

Sexo Sem predileção Mais freqüente em mulheres

Sintomas Tosse e dispnéia 40% ausentesTosse e dispnéia minimas

Apresentação Doença ativa e severa Leve

Doença extra-pulmonar

Frequente Pouco frequenteUveíte e lesão cutânea: raras

TCAR toráx Micronódulos /vidro fosco Infiltrado alveolar/nódulo único ou múltiplosCavitação rara:14%

ECA sérica ↑ 60% dos casos NL

Prognóstico Variável Bom

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Iniciado prednisona 40mg/dia em 22/11/12. Em 03/13 paciente relatava discreta melhora dos sintomasrespiratórios.

EVOLUÇÃO CLINICA E FUNCIONAL

01/06/12

CVF 2,66L(67%) VEF 2,19L(68%) VEF1/CVF 0,82(102%)

20/12/12

CVF 3,10L(78%) VEF1 2,42L(76%) VEF1/CVF 0,78(97%) CPT 3,92L(68%) VR 0,83L(44%) sRaw 3,31 DLCo 12(43%)

14/03/13

2,85L(71%) 2,19L(68%) 0,77(96%) 4,40L(76%) 1,49Ç(78%) 5,59 11,4(40%)

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RNM miocárdica(18.01.13): o Fe 70% DC 3,4 L/min o Indice cardiaco 1,9 ml/min/mo Aumento discreto de parede de VD.o Indice Vol diastólico final de VD 50,9 ml/mo Focos de realce tardio no miocárdio ventricular

esquerdo.

Oftalmologia(30.11.12): o Ausência de alterações sugestivas de sarcoidose na íris e

coróide.

EXAMES COMPLEMENTARES

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EVOLUÇÃO RADIOLÓGICA

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OBRIGADA